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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . newsletter Ano 6 - Agosto 2011 - N°28 - Publicação ABD - Associação Brasileira de Designers de Interiores Veja os relatos da jornalista especializada em design Adélia Borges. | pág 3 | Entrevista | | Organização | Confira como um bom projeto pode ser um atrativo para o cliente. | pág 7 | Associados | Você está por dentro das diversas atividades que a ABD promove? | pág 8 Design tipo exportação Mais que samba e futebol, o Brasil expande fronteiras e alcança outros patamares, graças ao talento da recente geração de designers. Descubra quem são as novas caras e seus diferenciais. (pág 4, 5 e 6) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Jornal ABD agosto

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newsletterAno 6 - Agosto 2011 - N°28 - Publicação ABD - Associação Brasileira de Designers de Interiores

Veja os relatos da jornalista especializada em design Adélia Borges. | pág 3

| Entrevista | | Organização |Confi ra como um bom projeto pode ser um atrativo para o cliente. | pág 7

| Associados |Você está por dentro das diversas atividades que a ABD promove? | pág 8

Design tipo exportaçãoMais que samba e futebol, o Brasil expande fronteiras

e alcança outros patamares, graças ao talento da recente geração de designers. Descubra quem são as novas

caras e seus diferenciais. (pág 4, 5 e 6)

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O que está na cabeça dos designers?

Com essa questão, a Momentum & Design – loja de mobiliários e acessórios – fez uma proposta a famosos profi ssionais brasileiros: customizar cabeças de cerâmica branca, representando os seus pensamentos. As peças produzidas pelos convidados serão leiloa-das e a renda, revertida para a Abracce (Associação Brasileira de Assistência ao Cidadão com Câncer e ao Especial Carente). A ex-posição fi ca disponível para visitação até dezembro no show-room da empresa, em Curitiba.

Espanha em recessão leva arquitetos para fora

Uma pesquisa realizada com 800 arquitetos espanhóis identifi cou que 75% pensam em deixar o país em busca de um emprego ou de uma posição melhor no mercado de trabalho. 20% já estão de malas prontas e o destino preferido é a Alemanha, seguida da Inglaterra. Mas as opções incluem distantes lugares como Kuala Lumpur, na Malásia. Segundo o Sindicato dos Arquitetos, autor da pesquisa, 33% dos profi ssionais estão desempregados no momento, o que confi gu-ra uma das maiores crises do segmento nos últimos tempos. Outra opção tem sido trabalhar como autônomo, o que para os padrões europeus é pouco usual, já que o modelo mais frequente é trabalhar nos grandes escritórios locais, com a garantia de um salário fi xo.

ABD MG apoia a Morar Mais

A ABD Minas fechou uma nova parceria com a Morar Mais por Me-nos. Para aproveitar o preço especial de entrada a R$25,00, os associados precisam somente apresentar a carteira atualizada. A mostra de arquitetura e decoração, que vai até dia 02 de outubro, permite ao visitante saber que é possível, com a ajuda adequada do profi ssional da área, ter uma decoração com melhor custo bene-fício e, por consequência, acessível a todos. A ABD confeccionou sacolas sustentáveis, personalizadas com a logo da associação e dos parceiros, Acabamentos Bel Lar e Varejão das Tintas, que serão distribuídas na recepção do evento.

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| Agenda ABD | | Conexão ABD |

Setembro e Outubro Encontro ABD: Arte na fi nalização da decoração01/09 – Belo Horizonte

Encontro ABD: Palestra na Loja Gumus01/09 – Rio de Janeiro

Casa Cor 201101/09 a 19/10 – Mato Grosso do Sul14/09 a 25/10 – Brasília16/08 a 01/11 – Pará 22/09 a 30/10 – Campinas29/09 a 09/11 – Bahia30/09 a 09/11 – Amazonas

Palestra ABD: Gestão de obras e Liderança de Equipes15/09 - Rio de Janeiro

Palestra ABD: Como projetar clínicas odontológicas 20/09 - Goiânia

ExpoConstruir - Feira de Materiais e Sistemas Construtivos21/09 a 24/09 – Fortaleza

Encontro ABD: Design Divino22/09 – Salvador

Workshop ABD22/09 – Curitiba

Palestra ABD: Aproveitamento de espaços em móveis modulados/planejados 29/09 – Vitória

Roadshow 2011 - Pedrão e os Neurônios Virgens29/09 – Fortaleza04/10 – São Paulo06/10 – Ribeirão Preto

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“Chegou a hora e a vez do design no Brasil”

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De que forma você avalia o atual cenário do Design em nosso país?Nunca estivemos tão bem. Sempre tivemos talento e cria-tividade, mas recentemente amadureceram as condições econômicas, políticas e sociais para propiciar um real fl oresci-mento da atividade. O reconhecimento internacional tem sido signifi cativo nos últimos anos. Tenho me dedicado cada vez mais às palestras no exterior e sinto um interesse crescente por toda parte, em outros países da América Latina, EUA e Eu-ropa. Minha próxima palestra internacional será em Taiwan.

Qual sua opinião sobre os novos Designers?Temos uma nova geração muito talentosa. Basta estar de olhos abertos e ir às feiras e às exposições para ver isso.

Você acredita que o crescimento do merca-do nacional de Design contribui para a de-mocratização do setor?Sem dúvida. De 2000 para 2010, mais de 30 milhões de pessoas ascenderam à chamada classe C, hoje majori-tária, e cerca de 8 milhões entraram na A/B. O resultado é, e será ainda mais, a democratização do setor: o design deixando a exclusividade elitista, para se voltar também para essa demanda crescente.

Existem 182 cursos de Design no Brasil. Qual deve ser a principal preocupação ao preparar novos profi ssionais para o mercado?Dar condições aos profi ssionais de falar com os empresários entendendo a linguagem deles, e não apenas fechados em si mesmos. O design é a solução de problemas, então o profi s-sional tem que em primeiro lugar saber ouvir quem o contra-ta e quem vai usar os seus produtos ou ambientes.

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Depois da Bossa Nova e da fama dos arquitetos pela construção de Brasília, as atenções agora se voltam para o design nacional.

Onde os novos profi ssionais devem buscar referências? Como isso contribui nos projetos?O bom designer é necessariamente curioso e aberto para tudo. Tem que frequentar as exposições de artes visuais, es-petáculos de dança, ir ao cinema, observar as pessoas nas ruas e viajar. Não me refi ro apenas àquelas para visitar as fei-ras do setor, mas também às outras, em que a gente aprende ao observar outras culturas e outros modos de ver o mundo.

Como funciona o processo de curadoria de uma mostra de Design?É preciso muita pesquisa, muitos contatos, mente aberta para o que está acontecendo na área. Daí se traça um con-ceito e são selecionados os projetos sintonizados com ele. Por exemplo, em 1999, há mais de dez anos, vi como es-tavam ocorrendo projetos em que os designers reutilizavam materiais. Dessa observação nasceu a exposição “Novos Alquimistas”, no Itaú Cultural - talvez a primeira em que se falou de uma abordagem sustentável no design, e com um foco no resultado formal dessa preocupação, ou seja, a fusão entre ética e estética. Já há dois anos observei como a contemporaneidade está diluindo as fronteiras entre as disciplinas e então propus ao Museu de Arte Moderna de São Paulo a exposição “Design Brasileiro Hoje: Fronteiras”, cujos resultados são muito inspiradores.

Com a propriedade de quem entende do assunto, já que tem uma ampla atividade na divulgação do design brasileiro, Adélia Borges dá uma entrevista exclusiva à ABD, sobre os novos rumos da profi ssão. Adélia é jor-nalista, curadora especializada em design e professora de história do design na FAAP. De 2003 a 2007 dirigiu o Museu da Casa Brasileira em São Paulo. Seus artigos e livros já foram publicados em alemão, coreano, espanhol, francês, inglês, italiano e japonês.

Adélia Borges

| Entrevista |

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Made in BrazilTraços nacionais ultrapassam fronteiras e revelam novos talentos

O design desenvolvido no Brasil se renova após um longo período de internacionalização. Os modelos criados aqui se tornam mais expressivos e se consolidam como conceito, realidade garantida por fatores como: diversidade cultural, criatividade do brasileiro, crescimento econômico e a visibilidade que o país ganhou nos últimos anos – pela popularidade do ex-presidente Lula, e por ter sido escolhido como país-sede para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Muito além de cores vivas e outras alusões tropicais ao folclore brasileiro, a cara do design feito em casa é ampla e abrange uma safra de novos profi ssionais, alavancada também pelo aprimoramento dos cursos para formação de Arquitetos e Designers de Interiores. Essa classe em ascensão segue no caminho desbravado por pioneiros, como os irmãos Campana, que com habilidade e ousadia mostraram ao mundo que o Brasil é bem mais que samba e carnaval.

Vitrine de talentos

As feiras e as mostras são verdadeiros pontos de encon-tro e de convergência para designers, fabricantes e lojistas. Nestes eventos é possível integrar experiência e revelação, além de conhecer novos trabalhos. É o caso da feira Casa Brasil, realizada no mês de agosto em Bento Gonçalves - RS, que recebeu mais de 18 mil pessoas e se consolidou como uma das mais representativas vitrines de produção nacional de móveis e acessórios para decoração.

Modelo disso é a jornalista Adélia Borges, que se espe-cializou em curadorias de design. Em seu portfólio estão eventos como a Bienal Brasileira de Design e a exposição “Design Brasileiro Hoje: Fronteiras”, realizada no Museu de

Arte Moderna, com a apresentação de diversos projetos re-alizados depois dos anos 2000.

Reconhecimento e valorização

Em 1986, quando a atividade ainda era desconhecida para muitos, o publicitário Roberto Duailibi, então à frente do Museu da Casa Brasileira, instituiu um prêmio para incentivar o design no país. Desde então, o Prêmio Design MCB, dividido em sete categorias, possibilita o olhar e questionamento sobre o design brasileiro. Centenas de estudantes e profi ssionais inscrevem seus produtos ou projetos, como mobiliário, utensílios, ilumi-nação etc. Em 2010, foram 538 concorrentes. Os premiados de 2011 serão conhecidos em 21 de setembro, e a mostra fi ca até dezembro. Além de uma premiação em dinheiro, o museu seleciona candidatos para bolsas de estudos em curso na Do-

Exposição “Claudia Moreira Salles designer”, realizada no Museu da Casa Brasileira.

| Mercado |

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“Acredito que seja uma oportunidade enriquecedora de contato com o meio acadêmico, e de avaliação do desenho brasileiro”.

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mus Academy ou na Nuova Accademia Belle Arti Milano (NABA, ambas em Milão.

Segundo Giancarlo Latorraca, Diretor Técnico do MCB, a par-ticipação no Prêmio requer organização e disciplina, e leva os participantes a se questionarem sobre o produto e o pro-cesso de criação. “Submeter um projeto a uma avaliação é, por si só, um exercício importante, pois auxilia o inscrito a ter um termômetro de sua produção, que é avaliada por um júri independente e renomado”.

Mais respeitado prêmio do segmento no país, o Oscar do design brasileiro atrai a atenção da indústria, instituições, imprensa nacional e internacional, e coloca a profi ssão em pauta ano após ano. “Num país em que a regra é a descontinuidade, é gratifi cante ver uma iniciativa pública que tem essa longevidade sem perder relevância. A comemoração dos 25 anos do Prêmio Design Museu da Casa Brasileira certamente será um ponto alto da programação da área do design este ano”, declara Adélia, que dirigiu o MCB de 2003 a 2007.

Eles brilharam em 2010

Zanini de Zanine – Rio de Janeiro

Zanine foi um dos vencedores do Prêmio MCB de 2010, com o Módulo 7, uma produção para a marca Doïz. Fabricado a partir da mistura de plástico e fi bra de vidro, o módulo foi projetado para ser montado e desmontado facilmente. “Na verdade o projeto surgiu de uma necessidade própria. Estava precisando de uma peça versátil, resistente e desmontável para meu apartamento, esse foi o ponto de partida. Inspirei-me muito em jogos de montagem e empilhamento que eu tinha quando era criança”.

O jovem designer carioca é formado em Desenho Industrial na PUC-Rio e tem como referência o pai José Zanine Caldas, famoso arquiteto, escultor e moveleiro, com quem trabalhou durante 20 anos. Além disso, ele também recorda a infl uên-cia adquirida no período de estágio durante a faculdade, com o mestre Sérgio Rodrigues.

Fernando Prado – São Paulo

Formado em desenho industrial pela FAAP em 1995, o designer paulista ganhou o Prêmio MCB nos últimos 7 anos. Em 2010, o projeto vencedor foi a Linha Bauhaus 90, uma linha de lu-minárias para piso e mesa criada em homenagem aos 90 anos da Bauhaus, que possui sistema de regulagem de altura e tra-vamento de posição. Em 2005, uma luminária desenhada por ele foi imortalizada em um selo dos correios como representante da criatividade do design brasileiro.

Fernando já participou de diversas exposições como Designmay (Alemanha - 2006), Bienal de Design (França – 2004) e tam-bém ganhou importantes prêmios, entre eles o Good Design Award em Chicago – EUA, o iF Gold Award, o Designpreis Award e o Red Dot Design Award, todos na Alemanha.

“Apesar de não desenhar pensando nos prêmios, eles ajudam muito, principalmente como um aval da qualidade de um trabalho”.

Exposição “Meninas Geraes”, Museu da Casa Brasileira.

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Eliane Damasceno – Rio de Janeiro

Bacharel em Administração e especialista em Gestão de ONGs, Eliane também cursou Design de Interiores no Chelsea College of Arts ,e mestrado em Design Futures no Goldsmiths College, ambos em Londres. Como designer já atuou em projetos com comunidades artesanais no Distrito Federal e atualmente tra-balha na equipe do Designer Renato Imbroisi, com quem man-tém parceria em diversos projetos no Brasil e em Moçambique.

A oportunidade de conviver com culturas tão distintas fez a profi ssional observar a comunidade e todas suas experiências cotidianas. Segundo ela, as viagens – Eliane também percor-reu outras regiões da África e da Ásia - foram tão impactantes, que são as maiores referências do seu trabalho. No Brasil, ela destaca a diversidade de materiais e a peculiaridade da pro-fi ssão, que refl etem diretamente em todos os setores.

Thiana Santos – Recife

Formada em Artes Plásticas pela UFBA, Thiana desenvolve um trabalho manufaturado, em que as principais matérias-prima são as garrafas plásticas (PET). A profi ssional trabalha com acessórios de moda, luminárias e peças decorativas para eventos e atua também na área de instalações: par-ticipa de exposições, e assim abre novos caminhos para apresentar este tipo de projeto.

Thiana, que tem na designer Janete Costa uma contínua referência, presta consultoria para trabalhos com grupos produtivos, sempre trazendo o conceito e a prática das questões ambientais como ferramenta para o desenvolvi-mento da produção artesanal. Segundo ela, a análise do ciclo de vida, da embalagem e do transporte, a reciclagem após descarte e a matéria-prima utilizada são aspectos ecológicos que devem ser incluídos no desenvolvimento de produtos, industriais ou manufaturados.

O design brasileiro em outras faces:

Patrícia Naves – Belo Horizonte

Na concepção de objetos provocativos, Patrícia Naves, da Oiti, é sinônimo de representatividade. Formada em Arquitetura pela UFMG, é também Mestre em Design Industrial e Estraté-gico pela Aalto University of Art and Design – TaiK, em Helsinki, na Finlândia. Na temporada que passou no país, ela viu que não poderia desvencilhar as coisas: design de arquitetura e o Brasil da Escandinávia, de onde ela ainda tem referências. “O design de lá é de execução simples e otimizada. A estética enxuta é consequência dessa lógica construtiva”.

Patrícia acredita que os aspirantes a designers devem estu-dar a história das disciplinas que deram origem à profi ssão. “Ficar apenas na produção não forma base crítica. Acho mui-to importante se atualizar, mas sem conhecimento do que foi produzido pelas gerações anteriores, corre-se o risco de fi car na superfície”, completa.

“É muito difícil fugir do impacto estético que temos, e acho que abraçar isso é a melhor forma de se construir a identi-dade do design brasileiro, e fortalecê-lo”.

“São muitas as possibilidades que se abrem, desde a inova-ção do design na indústria, o aumento da competitividade do produto brasileiro, até um público consumidor emergente, que começa a entender o valor do design para o seu bem estar.”

“Além da Inovação, a sustentabilidade é um atributo funda-mental quando se pensa em Design”.

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O Projeto: a luz no fi m do túnel

Como atuar nesse cenário de mudança?

Quais as alternativas para lidar com as difi culdades? (Comece substituindo a palavra crise por difi culdade. Crise confi na, ini-be a ação. Difi culdade remete a transposição).

Fatores de Sucesso: As grandes marcas cresceram porque tem foco na sua oferta ao Cliente: fi nanciamento, garantia (orga-nização e força da marca), projetos por computador e equipes de venda e de serviço mais preparadas para atender o Cliente.

Você pode fazer o mesmo com a sua organização. Acom-panhe algumas sugestões de medidas que podem ajudar a melhorar o seu desempenho:

a) Se o Profi ssional não cobra pelo projeto é claro que o ren-dimento caiu em relação aos anos anteriores, já que certos serviços agora são especifi cados em outros fornecedores pe-los próprios profi ssionais.Então, é preciso cobrar pelo projeto.

b) A Personalização do projeto, que sempre foi a vantagem da contratação do Especifi cador precisa ser valorizada ainda

mais. Por isso, o projeto é a grande estrela da sua companhia. Acredite: faça do projeto o seu diferencial.

c) Pesquisas mostram que os Clientes gostariam de ter um pacote de serviços completo. Portanto, a execução do projeto faz muita diferença. Monte uma organização que presta ser-viço com qualidade e oferece garantia para o Cliente.

d) Porém, não se esqueça que é no projeto que todas es-sas etapas são planejadas cuidadosamente e, portanto, ganham a necessária estrutura para a sua concretização. Venda isso para o Cliente.

e) O Cliente precisa compreender que o projeto é chave para a sua satisfação futura. Mostre essa realidade para ele. Ven-da a sua capacidade de compreender o Sonho do Cliente e transportá-lo para o projeto.

f) Valorize junto ao Cliente que no projeto uma das etapas mais importantes é a escolha dos produtos e sistemas que vão materializar o Sonho do Cliente.

Os Clientes manifestam a sua insegurança na hora de escolher, de tomar decisões. É fundamental valorizar a capacidade do profi ssional em ajudá-lo a escolher.

| Organização |

Acredite: para ser bem sucedido neste mercado competitivo é preciso ter primeiro uma visão (enxergar a luz) para encon-trar o caminho (túnel) que o levará a atravessar as cordilhei-ras das difi culdades rumo às oportunidades.

Comece olhando para os cases de sucesso. Mesmo em uma conjuntura dita de crise (nos últimos três anos os agentes do segmento de decoração declaram que estão em crise), por que algumas organizações conseguem crescer?

Grandes marcas se fortaleceram como fornecedores no seg-mento de armários planejados, estofados e mobiliário em geral, melhoraram sua rede de lojistas e conquistaram clien-tes com médio e alto poder aquisitivo.

Conclusão 1: Os Clientes não sumiram. O que mudou foi como (e o quê) compram produtos e serviços de reforma e decoração.

Conclusão 2: Arquitetos e Designers de Interiores que não cobram pelo Projeto acabam ganhando menos por Cliente, já que não podem mais oferecer serviços e produtos antes integrantes exclusivos de seu portfólio (marcenaria e tapeçaria, por exemplo).

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| Associados |

ABD Newsletter é uma publicação mensal da Associação Brasileira de Designers de Interiores para seus associados. Al. Casa Branca, 652 - cjs 71 e 72 - São Paulo - SP - Cep 01408-000 - Tel/Fax: (11) 3064-6990. Editado pela Ricardo Botelho Marketing S/C Ltda. Jornalista Responsável: Ricardo J. Botelho (Mtb 12.525). Redação: Andressa Luz. Direção de Arte: Felipe L.M. Lenzi.

Atividades ABD: ação e representatividade

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Com eventos espalhados por todas as Regionais, a ABD confi rma a preocupação com a capacitação de seus associados.A agenda de palestras e encontros ABD está cada vez mais abrangente. No último mês, por exemplo, projetos para clínicas odon-tológicas, hotéis e restaurantes, e revestimentos cerâmicos e em fórmica estiveram em pauta, reunindo muitos associados em todo Brasil. De acordo com Vinícius Trevisan (ABD-PR), participar desses eventos signifi ca obter soluções preliminares para re-solver difi culdades do cotidiano. Já Liliam Engel (ABD-GO) aposta no aprendizado constante: “Considero fundamental, conhecer sempre, na velocidade com que novas informações chegam, como por exemplo: inovações em tecnologia, material e gestão”.

Atualize seu networking

Além da oportunidade de aprimorar o aprendizado, os even-tos também servem para conhecer colegas de profi ssão, trocar experiências e montar uma boa lista de contatos. Segundo Raquel Akimi (ABD-SP), em ocasiões como essas é possível analisar melhor o mercado onde está inserida e ainda obter soluções para futuras necessidades. Para Viní-cius, o contato com outros profi ssionais do setor contribui no “desenvolvimento de técnicas e formas de condução de ativi-dades e gestão interna do escritório”.

Encontro: Arte na fi nalização da decoração01/09 – Belo Horizonte

Encontro: Palestra na Loja Gumus01/09 – Rio de Janeiro

Palestra ABD: Gestão de obras e Liderança de Equipes15/09 – Rio de Janeiro

Palestra: Como projetar clínicas odontológicas20/09 - Goiânia

Roadshow 2011 - Pedrão e os Neurônios Virgens 20/09 - Goiânia

Encontro: Design Divino22/09 – Salvador

Workshop ABD22/09 - Curitiba

Palestra ABD: Aproveitamento de espaços em móveis modulados/planejados 29/09 - Vitória

Confi ra a agenda do mês e veja qual evento mais se adéqua aos seus interesses:

Fique atento!

Todas as atividades promovidas pela entidade estão dis-poníveis na agenda do site da ABD. Marcos Rolim (ABD-BA), que acessa periodicamente a agenda, vê nas comunica-ções uma forma de se manter atualizado e informado, para não perder nenhum evento. “Através dessas atividades podemos encontrar e conhecer novos parceiros, além de saber sobre novos produtos e discutir sobre o que há de mais novo no mercado nacional e internacional, renovando assim idéias e conceitos”, completa.

Agenda

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Liliam Engel Raquel AkimiVinicius Trevisan Marcos Rolim

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