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Jornal Oficial da AAUM DIRETOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 256 / ANO 12 / SÉRIE 6 TERÇA-FEIRA, 01.MAR.16 .15 academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico twitter.com/jornalacademico ACADÉMICO EM PDF O iPsiquiatria está de regresso para a 4ª edição Cidade Berço de regresso a Guimarães para a XII edição O JA explica: nova esperança na luta contra o cancro. Mas como? Alunos da UMinho exibem trabalhos no Fantasporto Hugo Carvalho, o novo presidente do Conselho Nacional da Juventude Página 06 Página 08 Página 14 Página 18 Páginas 08 e 09 campus campus saúde cultura entrevista A SÉTIMA ARTE ESTÁ-NOS NO SANGUE ENTERRO DA GATA PRIMEIRAS CONFIRMAÇÕES

Jornal Académico - 01 de março de 2015

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Page 1: Jornal Académico - 01 de março de 2015

Jornal Oficial da AAUMDIRETOR: Vasco Leão

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA256 / ANO 12 / SÉRIE 6

TERÇA-FEIRA, 01.MAR.16

.15

academico.rum.pt facebook.com/jornal.academico

twitter.com/jornalacademico

ACADÉMICO EM PDF

O iPsiquiatria está de regresso para a 4ª edição

Cidade Berço de regresso a Guimarãespara a XII edição

O JA explica: nova esperança na luta contrao cancro. Mas como?

Alunos da UMinhoexibem trabalhosno Fantasporto

Hugo Carvalho, o novopresidente do ConselhoNacional da Juventude

Página 06 Página 08

Página 14 Página 18

Páginas 08 e 09

campus campus

saúde cultura

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A SÉTIMA ARTE ESTÁ-NOS NO SANGUE

ENTERRO DA GATA

PRIMEIRAS CONFIRMAÇÕES

Page 2: Jornal Académico - 01 de março de 2015

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Exposição na BPBEstá patente até dia três de março a exposição ibliográfica “Vergílio Ferreira (1916-1996)” no átrio da Biblioteca Pública de Braga, uma unidade cultural da UMinho no centro de Braga. Esta mostra pretende assinalar os 100 anos do nascimento e 20 da morte do autor de “Aparição” ou “Manhã Submersa” e Pré-mio Camões 1992. Entrada livre todos os dias úteis, das 9h00--13h00 e 14h00-18h00.

“Boas práticas em Línguas”O BabeliUM - Centro de Línguas do Instituto de Letras e Ciências Humanas (ILCH) da Universida-de do Minho organiza a Jornada Boas Práticas em Línguas que se realiza no auditório do ILCH, campus de Gualtar, no dia 4 de maio.Esta Jornada visa criar um espaço de apresentação, parti-lha e discussão de experiências e de projetos considerados boas práticas no ensino-aprendiza-gem das línguas.

Winning CVA Escola de Direito da Universi-dade do Minho, com vista a col-matar as dificuldades dos alunos na elaboração do seu Curriculum Vitae, irá realizar, nos próximos dia 02 e 03 de março duas ações de formação intitul,adas: WIN-NING CV. No dia 02 de março, o Workshop visa a construção de um CV Vencedor (09h30). No dia 03 de março, irá ser tratada a construção de um CV em inglês, iniciando-se a sessão às 11h00.

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FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho // terça-feira, 01 de março de 2016 / N256 / Ano 12 / Série 6 // DIREÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Pedro Andrade // REDAÇÃO: Adriana Ribeiro, Ana Ferreira, Ana Pinheiro, Ana Rita Carvalho, Carla Gonçalves, Carla Rodrigues, Celeste Amorim, César Rodrigues, Clara Ferreira, Cláudio Pinto, Guilherme Santos, Filipa Gonçalves, Hugo Brandão, Inês Moreira, Inês Pinheiro, João Vale, Paula Faria, Paulo Caldas, Pedro Ribeiro, Raquel Marques, Rita Pereira, Rita Reis, Rute Pires, Sara Ferreira, Sara Silva. // COLABORADORES: Abel Duarte, António Ferreira, Daniel Silva, Elisabete Apresentação, Elsa Moura, Lara Antunes, Mafalda e Sérgio Xavier // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Pedro Andrade // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: [email protected] //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12nº 341802/12

SEMANALMENTE O ACADÉMICO VAI DIVULGAR OS TRABALHOS VENCEDORES.

A palavra de ordem é “autonomia”

Ainda só estamos em março mas parece-me que está escolhida a “Palavra do Ano” para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Este ano, as Universidades vão receber 705,3 milhões de euros, mais três milhões do que em 2015. Boas notícias, certo?

Ora, de acordo com o Orçamento do Estado para 2016, as instituições de ensino superior público têm mais autonomia para recrutar trabalhadores, para os quadros ou a prazo, usando “preferencialmente” as suas receitas próprias e desde que as admissões de pessoal “não impliquem um aumento do valor total das re-munerações em relação ao maior valor anual dos últimos três anos”, tendo em conta os cortes salariais em vigor nessa altura. Boas notícias, certo?

Além disso, as instituições só têm de recorrer à bolsa de trabalhadores em requalificação caso queiram contratar pessoal não docente. Fora desta regra está o recrutamento de professores e investigadores. Esta medida, diz o Governo, vem no quadro “das medidas de estímulo ao reforço da autonomia” das instituições de Ensino Superior. Boas notícias, certo? Nem por isso. Já é sabido que a dotação orçamental é “insuficiente” e mantém o “quadro de subfinanciamento”. Parece que a esperança das Universidades e Politécnicos reside no Orçamento do Estado do próximo ano. Haja otimismo!

ERRATA: Na edição anterior do Jornal Académico (JA) a autoria do artigo “uminho re-cebe mundial universitário de karaté em agosto” não pertence a Carolina Esperança,

mas sim a Bruno Teixeira

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PÁGINA 05 // 01.MAR.16 // ACADÉMICOPÁGINA 04 // 01.MAR.16 // ACADÉMICO

360ºcartaz do bloco de esquerdagera polémica

ciclismo partilhado podechegar a braga

governo apoia candidatura de

guimarães a capital verde europeia

síria volta a ser bombardeada

CAMPUS

O Bloco de Esquerda (BE) lançou, na passada quinta-feira, nas redes sociais, uma imagem de apoio à adoção de crianças por casais homossexuais, onde surge a frase “Jesus também tinha 2 pais”. Esta declaração diz repeito à aprovação do projeto-lei respetivo, do passado dia 10 de fevereiro, pelo Parlamento e pelo ex-Presidente da República, Cavaco Silva. Segundo o partido, a frase corresponde a “um velho slogan do movimento internacional pela igualdade de direitos”. As redes sociais dividem-se entre apoios e críticas negativas. Da Igreja, o porta-voz da Conferência Episcopal, Manuel Barbosa, afirmou constituir “uma afronta aos crentes”, na passada sexta-feira, ao jornal Expresso. Catarina Martins reagiu, este domingo, deixando claro ter-se tratado de “um erro”, dado que a mensagem “não foi compreendida”.

Aderir às bicicletas partilhadas pode vir a ser um novo hábito na cidade bracarense, ideia refor-çada pela Associação Braga Ciclável, que indica existirem fundos comunitários para o efeito. Designada de bike sharing, esta iniciativa consiste na utilização de bicicletas por todo o público na cidade com ou sem custos associados, questão que se encontra a ser debatida. Um dos responsáveis pela associação, Mário Meireles, indicou à RUM, tratar-se de “um desejo antigo”, explicando que “os fundos comunitários apontam para isso”. O autarca, Ricardo Rio, reitera a mesma possibilidade: “A oportunidade de criar uma valência de bicicletas partilhadas seria algo a equacionar dentro do vasto conjunto de iniciativas de promoção de mobilidade susten-tável que estamos a preparar”.

O Governo, segundo Carlos Martins, Secretário de Estado do Ambiente, revelou apoiar Gui-marães a Capital Verde Europeia em 2020. Esta demonstração de apoio vem na sequência de uma reunião com os autarcas da Comunidade Intermunicipal do Ave, dirigida por Domingos Bragança, presidente da Câmara, onde foram abordadas várias questões ambientais da região. O membro governamental referiu que acompanhará “naturalmente” com “muito interesse” a candidatura, esperando que esta se revele “um sucesso”. Domingos Bragança deixou expresso o seu agradecimento: “Agradeço a posição do Secretário de Estado por estar connosco neste caminho pela Capital Verde.”

As zonas norte e oeste da Síria, nas províncias de Aleppo e de Hama, foram surpreendidas por ataques aéreos, no passado domingo, 21 de fevereiro, um dia depois de declarado o cessar-fogo entre as forças hostis, como confirmou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos. O porta-voz do mesmo observatório avança que a origem dos ataques não foi claramente identi-ficada, acreditando-se que os aviões seriam da Síria ou da Rússia. O líder da oposição síria, de acordo com o jornal The Guardian, apontou que o último sábado “foi o primeiro dia [após o fim das hostilidades] em que as pessoas podiam, de facto, sair de casa e passear pelas ruas”. Os ataques aéreos na Síria já causaram a morte de mais de 250 mil pessoas e o desalojamento de mais de 11 milhões.

CÉSAR RODRIGUES

[email protected]

No dia em que a Escola de CIências da Universidade do Minho (ECUM) comemorou o 41º aniversário, foram evi-dentes as preocupações da direção e da própria Reitoria quanto ao futuro desta uni-dade orgânica da academia minhota.

Estelita Vaz, presidente da ECUM, aproveitou a data para agradecer à sua equipa: “Às vezes fui além daquilo que era capaz e o que me valeu foi a minha equipa: os vice-presidentes, a secretária de escola, funcionários e do-centes. Todos extremamente empenhados na resolução dos problemas. Por vezes compraram coisas com o seu próprio salário para fazer face aos gastos laboratoriais, para fazer face a este período ne-gativo”.

A presidente da ECUM expli-cou que, durante os últimos anos, a Escola sofreu cortes no financiamento (a ECUM

PEDRO RIBEIRO

[email protected]

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sofreu um corte de financia-mento de quase um milhão de euros, (passando de 2 mi-lhões de 633 mil euros arreca-dados em 2010 para 1 milhão e 645 mil em 2015) mas que, ainda assim, cresceu no nú-mero de alunos.

Na cerimónia que serviu para lembrar a data, António Cunha, reitor da Universidade

do Minho (UMinho), revelou estar preocupado com o que considera ser “falta de coesão entre os departamentos que compõem a Escola de Ciên-cias”.

Para o reitor da UMinho, “mais do que um planeamen-to estratégico, é preciso co-meçar por dar passos muito significativos para construir,

efetivamente, um espaço arti-culado de ensino e de produ-ção científica entre as várias ciências normalmente cha-madas duras que fazem par-te desta Escola”. “Esta Escola tem de ser um espaço de coe-são”, acrescentou. O reitor da UMinho lembrou, ainda, que a ECUM “tem apenas 21% de estudantes em pós-gradua-ção”, o que a coloca, numa

posição “desfavorável” face a outras unidades orgânicas da Universidade do Minho.

Ainda assim, Estelita Vaz lembrou que houve “um au-mento significativo da produ-tividade científica” na ECUM (em 2010 os artigos científi-cos aceites foram 304, contra os 772 publicados no ano de 2015).

escola de ciências celebrou 41 anos de história

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PÁGINA 07 // 01.MAR.16 // ACADÉMICOPÁGINA 06 // 01.MAR.16 // ACADÉMICO

BRUNO TEIXEIRA

[email protected]

Irá decorrer entre os dias 3, 4 e 5 de março a 4ª edição do iPsiquiatria, curso que se des-tina aos estudantes internos de 1ºano de Psiquiatria e que terá lugar na Escola de Ciên-cias da Saúde do Complexo Universitário da Gualtar, em Braga. Este curso compreen-derá três vertentes de índole formativa: comunicação e entrevista clínica, emergên-cias psiquiátricas e avaliação. Na primeira vertente, haverá sessões orientadas por um ou dois monitores onde cada aluno será colocado em situa-ções clínicas de comunicação com pacientes padronizados. Na segunda vertente decor-rerão sessões onde equipas formadas por alunos serão colocadas num cenário de emergência psiquiátrica com o qual terão de lidar adequa-damente. A terceira vertente consistirá numa avaliação final onde os alunos executa-rão um exame prático, segui-

do por um breve exame es-crito onde os mesmos terão de responder corretamente a um conjunto de perguntas de escolha múltipla. O curso será coordenado pelo profes-sor (e também formador do

respetivo curso) da Univer-sidade do Minho (UMinho) João Bessa e contará com a presença dos formadores Femi Oyebode, Diogo Guer-reiro, Ricardo Moreira, Nuno Madeira, Luís Correia, Danie-

está a chegar a quarta edição do ipsiquiatria

escola superior de enfermagem de olhos postos no futuro

la Freitas e Pedro Morgado. O mesmo curso terá o cus-to total de 60 euros para os sócios da Alumni Medicina e de 75 euros para os não--sócios. Para fins de inscri-ção ou de obtenção de mais

PAULA FARIA

[email protected]

A Escola Superior de Enfer-magem (ESE) da Universida-de do Minho (UMinho) assi-nalou o seu 104º aniversário na passada quinta-feira, dia 25 de fevereiro. Na cerimó-nia que serviu para come-morar a data, Isabel Lage, presidente da ESE, fez ques-tão de lembrar o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos (cumpriu dois mandatos seguidos e está prestes a abandonar o cargo de presidente da Escola) e disse, ainda assim, “que há muito para fazer”. O desen-volvimento científico é cada vez mais uma prioridade da Escola Superior de Enferma-gem da UMinho que tem apresentado “uma formação ajustada às necessidades”. O Ensino à distância também passou a ser uma realidade nesta unidade orgânica da UMinho, cujo corpo docente está mais próximo de se tor-nar, na totalidade, doutorado. Isabel Lage lembrou, ainda, a mudança de instalações da ESE (dos Congregados para o campus de Gualtar) como “um avanço e uma vitória”

para alunos e docentes que, dessa forma, viram melhorar as condições de estudo e de trabalho. A cerimónia con-tou com a entrega das cartas de curso, de prémios e um momento musical que con-tou com a participação dos estudantes do Departamen-to de Música da UMinho. A

ESE-UMinho é considerada uma referência no ensino da Enfermagem, tendo já sido premiada pelo Conselho Ibero-Americano em Honra da Qualidade Educativa, pela Organização das Américas para a Excelência Educativa e pelo Município de Braga. A unidade politécnica foi criada

em 1912 sob a dependência da Santa Casa da Misericór-dia de Braga, com o nome Escola de Enfermagem do Hospital de São Marcos, que mais tarde passou a Escola Superior de Enfermagem Ca-louste Gulbenkian de Braga. A sua oferta educativa inclui a licenciatura em Enfermagem

(está no top 3 nacional nas médias de acesso), além de mestrados, pós-graduações, pós-licenciaturas e cursos de curta duração. O ensino baseia-se na “elevada quali-dade, exigência, rigor” e “pro-moção do desenvolvimento científico, técnico, cultural e ético dos estudantes”.

informações acerca do curso, os interessantes deverão con-sultar o endereço eletrónico: http://www.alumnime-dicina.com/actividades/ipsiquiatria-introducao--a-psiquiatria-4a-edicao/

a aaum “complementa-te” mais uma vezINÊS [email protected]

Arrancou ontem, segunda--feira, a 4ª edição do Com-plementa-te, organizado pelo Departamento de Pós--Graduação da Associaçãpo Académica da Universidade do Minho (AAUM). Esta ati-vidade é direcionada para estudantes, ex-estudantes ou para qualquer outro interes-sado que deseje frequentar a formação que sempre quis a preços acessíveis. Esta edição conta com for-mações em Excel, Illustrator,

Higiene Segurança no Traba-lho, Língua Gestual, Marke-ting Digital, Primavera e MS Project. O Complementa-te prolonga-se até 16 de abril em horário pós-laboral e as for-mações têm lugar em Braga,

sendo que a formação de MS Project também se realiza em Guimarães. Contactada pelo Jornal Académico (JA), Marta Sá, responsável pelo depar-tamento de Pós-Graduação da AAUM, refere que nesta

edição “espera-se chegar ao maior número de alunos da UM” e conseguir “colmatar todas as falhas no que toca aos conhecimentos de alguns softwares”. São esperados cerca de 150 participantes e é

expectável “uma abordagem mais informal” de todas as formações, promovendo a “aproximação dos alunos e docentes à AAUM e a todas as ferramentas úteis para o mercado de trabalho”.

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PÁGINA 08 // 01.MAR.16 //ACADÉMICO

cidade berço de regresso a guimarãesANA MOURA

[email protected]

Nos dias 4 e 5 de março Gui-marães irá acolher, mais uma vez, o Cidade Berço, o festival de tunas académicas orga-nizado pela Afonsina, Tuna da Universidade do Minho. O festival irá realizar-se em duas noites: para o dia 4 de março está preparada uma noite mais romântica dedica-da às serenatas, no Largo da Oliveira, e no dia 5 de março, para fechar a décima segun-da edição, o espetáculo pas-sa para o Grande Auditório do Centro Cultural Vila Flor (CCVF). Com um leque alar-gado de Tunas convidadas, o festival não contará apenas com presenças locais, mas também com a presença de Tunas de outras Universida-des de diversas regiões do país que irão participar no concurso. Entre esses grupos estão a Estudantina Acadé-mica de Castelo Branco, os

CLARA SOFIA [email protected]

Está escolhido o novo presi-dente da Associação de Estu-dantes de Direito da Univer-sidade do Minho (AEDUM). Para a direção venceu a lista D, liderada por João Ferreira. O slogan da campanha, “De-fine a tua direção”, foi mote para a mensagem de vitória do novo presidente, aluno finalista da licenciatura em Direito. Ao Jornal Académico (JA), João Ferreira, que tomou posse ontem, segunda-feira, dia, 29 de fevereiro, refere os motivos que o levaram à can-didatura: “Depois de um per-curso académico de quase quatro anos e de ser incenti-vado por grande maioria dos meus colegas, senti que seria a altura de mudar o rumo da Associação”. João Ferreira ga-rantiu ao JA que assume os destinos da AEDUM apoia-do por uma equipa “compe-

Gatunos - Tuna Académica da ESEIG, Tuna de Medicina da Universidade de Coimbra e a TransmonTuna. Extra--concurso, participam no XII Cidade-Berço a Tun’Obebes - Tuna Feminina de Enge-nharia da Universidade do Minho e a Gatuna - Tuna Feminina Universitária do Minho, que “irão enriquecer este momento cultural”. Na

aedum com nova direção

intitulada “Noite do Espe-táculo” (dia 5 de março), os Jogralhos - Grupo de Jograis da Universidade do Minho, também vão marcar presen-ça para animar a plateia. A fundação da Afonsina- Tuna de Engenharia da Universi-dade do Minho, remonta a março de 1994. Desde então tem vindo a percorrer o país em inúmeros espetáculos,

desde saraus a encontros de tunas, passando por festivais, alguns deles de grande pres-tígio nacional e internacional, bem como concursos, como o que vai acontecer por terras afonsinas este ano. O grupo é também presença assídua nas festividades anuais do Enterro da Gata. A Afonsina, que conta apenas com ele-mentos masculinos, já atuou

tente, séria, representativa de todos os alunos e que se dedicará a este projeto com o sentido de responsabilidade e trabalho”. O novo presiden-te disse que espera um man-dato repleto de atividades de reestruturação da associa-ção, organização de contas e aumento do dinamismo en-tre a escola e os alunos. “Pre-

vejo um mandato com muito trabalho”, afirmou. Quanto ao futuro da AEDUM, João Ferreira explicou que “nos próximos tempos podem es-perar uma associação aberta, reivindicativa e próxima dos alunos”. “Estamos a prepa-rar eventos de promoção da Escola, de contacto com o mundo do trabalho, criação

de melhores condições para os alunos na Escola de Direi-to e novos eventos curricula-res que irão de encontro aos diferentes ciclos de estudos”, acrescentou.

Impugnação “improce-dente”

O ato eleitoral para a eleição

da nova direção da AEDUM ficou marcada pelo pedido de impugnação do ato eleitoral feito pela lista A. De acordo com o que foi apurado pelo JA, a referida lista efetuou o pedido pelo facto de os bo-letins de voto não estarem separados por órgãos e se encontrarem todos num só papel. A comissão eleitoral considerou este pedido im-procedente porque “não se verificou, por um lado, atro-pelo ao direito de voto dos es-tudantes, tendo a eleição sido bastante concorrida e com um número muito pouco significativo de votos nulos e votos em branco, e por outro, vício da vontade do eleitora-do, pois a Comissão esteve sempre presente durante o ato eleitoral e nunca testemu-nhou alguma situação que pudesse ter posto em causa o normal funcionamento do mesmo”.

em países como França ou a vizinha Espanha, sendo que foi a partir do seu quinto ano de existência que realizou o primeiro “Cidade Berço” - Festival de Tunas Académi-cas. Os bilhetes para a déci-ma segunda edição já estão à venda e podem ser adqui-ridos nos locais habituais por cinco euros (preço para os dois dias).

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PÁGINA 10 // 01.MAR.16 //ACADÉMICO

ENTREVISTAHUGO CARVALHO:

“qUEREMOS CONTINUAR A BATALHAR PELAS CAUSAS

DOS JOVENS”Hugo Carvalho preside o Conselho Nacional da Juventude desde o passado dia 03 de janeiro. Em conversa à RUM - Rádio

Universitária do Minho e ao Jornal Académico, o novo presidente desta estrutura associativa fala dos objetivos para o biénio que agora começou e quais os grandes desafios para os jovens portugueses

DANIEL SILVA

[email protected]

Já passaste pela Federa-ção Académica do Porto (FAP) e, também, pela Federação Académica de Desporto Universitário (FADU). Achas que este background pode trazer outra competência e ex-periência para esta nova fase da tua vida à frente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ)?

Acredito que sim, que possa trazer vantagens para o pró-

ximo biénio. Para começar, é preciso dizer que a primeira prioridade para os próximos dois anos é o combate ao de-semprego jovem. Queremos combater a precariedade e o trabalho temporário que, infelizmente, têm ganho ter-reno dentro do mercado de trabalho.

Como é que o CNJ pode “dar a volta” a essa situ-ação em concreto?

Sabemos que é preciso dar “essa volta”. Mas também sabemos que criar emprego

envolve diversas variáveis: empresas, investimento, em-preendedorismo, um mer-cado de trabalho próspero e inovação, por exemplo. O CNJ tem de contribuir de forma ativa para que os jo-vens possam, por exemplo, criar o seu próprio trabalho ou procurar outras soluções dignas que sustentem o seu futuro. A campanha “Traba-lho Digno Para Todos”, que já vem do mandato anterior, contém uma série de reivin-dicações que chegou a todos os partidos e que serviu para consciencializar as persona-

lidades que “comandam” os destinos do país. A Garantia Jovem, por exemplo, nos cha-mados Estágios-Emprego, tem vindo a ser afinada para chegar a mais jovens. Mas este é um trabalho contínuo e, por isso, queremos conti-nuar a estreitar relações com a Secretaria de Estado do Emprego e com o IEFP para ajudarmos à resolução do de-semprego jovem.

O CNJ está incluído em organizações distintas: no Fórum da Juventude da Europa, na Comunida-

de dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e no Espaço Ibero-Americano. Estas parcerias a nível internacional dão outra “força” ao CNJ?

É uma agenda internacio-nal “pesada” na qual temos objetivos concretos. Um de-les é garantir que, em todos estes espaços, os jovens tenham acesso aos seus di-reitos fundamentais. E que-remos trabalhar em diversos projetos, nomeadamente na mobilidade e livre transação dentro destes mesmos es-

paços. Se na Europa temos o programa Erasmus, é preciso começar a “forçar” o debate da mobilidade noutros espa-ços do mundo. São espaços de cooperação privilegiados e estamos a caminhar no sentido do debate e partilha de competências. Não basta estar representado “fora de portas”, é preciso lutar pelos desígnios que consideramos fundamentais e pelos quais trabalhamos todos os dias.

Neste mês e meio de mandato já “sentiste o pulso” às associações juvenis de Portugal. São associações dinâmicas? qual o perfil que encon-tras neste momento?

Este ano queremos, no âmbi-to das comemorações dos 40 anos da Constituição da Re-pública Portuguesa, começar a desenvolver uma série de iniciativas para comparar os perfis das organizações da ju-ventude ao longo das últimas décadas. Mas é certo que tra-balhamos com associações muito dinâmicas, sérias e dispostas a colaborar. Desde que entrei no CNJ foi muito curioso perceber a evolução extremamente positiva de muitas das associações que estão connosco, bem como da criação muito séria e res-ponsável de tantas outras.

Essas associações mais recentes estão adaptadas às necessidades dos jo-vens de hoje?

Sim, sem dúvida. Os jovens vão-se organizando para resolverem os problemas que vão surgindo. Falo, por exemplo, das organizações de juventude LGBT, de igual-dade de género, de apoio aos refugiados, etc. Temos jovens ativos e que se envolvem nos processos de decisão. Vão surgindo cada vez mais organizações com muita ca-pacidade para continuarem a crescer e a lutar pelas causas que são mais sensíveis aos jovens portugueses.

Um dos desafios para este mandato poderá ser a criação dos Conselhos Regionais da Juventude?

Apesar de ainda não terem sido criados, os Conselhos Regionais da Juventude já fa-zem parte do nosso estatuto jurídico. O CNJ quer ser uma plataforma verdadeiramente nacional de apoio aos jovens. Vamos, por isso, ao longo do ano, fazer encontros locais e regionais de auscultação. Queremos que estes encon-tros sejam feitos para darem resposta aos anseios locais e, portanto, queremos que os Conselhos Municipais de

Juventude se envolvam neste projeto para que, dessa ma-neira, os Conselhos Regio-nais de Juventude possam ser criados de forma responsá-vel. Mas para isso acontecer é preciso atrair e envolver os jovens na discussão dos mais variados temas. Acreditamos que é este o caminho certo e, por isso, também é um dos nossos objetivos para este mandato.

Braga é a capital Ibero--Americana da Juventude em 2016. qual o papel e o envolvimento do CNJ neste ano tão importante para Braga?

O CNJ é um parceiro natu-ral deste tipo de iniciativas. Braga é uma cidade histórica no domínio da juventude até porque foi palco de grandes iniciativas ligadas aos mais jo-vens. Contamos que os gran-des eventos do CNJ possam ser feitos em Braga. Falo, por exemplo, das Comemora-ções do Dia Internacional da Juventude ou dos seminários que vamos organizar, a nível internacional, da CPLP e do Fórum Europeu da Juventu-de. Queremos trazer para Braga eventos que possam dar visibilidade aos temas que preocupam os jovens.

Falemos da tomada de

posição do CNJ sobre a crise dos refugiados na Europa. O CNJ assumiu sempre uma posição de apoio aos migrantes. É essencial passar essa mensagem positiva?

É essencial e é um tema que cabe nas questões da trans-versalidade. Não podemos deixar de falar destes novos desafios que se colocam aos jovens, como é o caso da cri-se dos refugiados. É preciso perceber, por exemplo, qual a razão que leva um jovem a ingressar em grupos terro-ristas. É preciso que sejam os jovens a discutir esta nova re-alidade: qual o enquadramen-to social e o que falhou para que isto tenha acontecido. O CNJ trabalha de forma direta com a Plataforma de Apoio Aos Refugiados e queremos garantir que os migrantes que chegam a Portugal pos-sam contar com boas pers-petivas de futuro – queremos garantir que tenham uma in-tegração sustentada a todos os níveis. Queremos derru-bar as barreiras que vão sen-do colocadas aos refugiados que vão chegando à Europa. É preciso combater o estigma de que “vêm aí terroristas disfarçados”.

O CNJ comemorou 30 anos em 2015. O que vai

ser feito para marcar a data?

Há uma imensa necessidade de fazer uma retrospetiva his-tórica do CNJ e, claro, de cele-brar os 30 anos do Conselho Nacional da Juventude. Em breve iremos avançar com algumas iniciativas para lem-brar a data.

Dizem que esta é uma das gerações mais bem pre-parada de sempre mas, também, uma das mais dececionadas de sempre. Concordas?

Essas são as frases que mais têm marcado os últimos anos, sem esquecer, é claro, a chamada “fuga de cérebros”. Depois de fortes investimen-tos para formar as camadas mais jovens da população, a tendência dos últimos anos alterou esse rumo de forma radical. Agora já dizem que é preciso reorganizar a rede de Ensino Superior, fechar cursos e Escolas. Há muitos jovens que investiram na sua formação e que não conse-guiram ingressar o mercado de trabalho. Mas acredito que esta situação pode ser altera-da, desde que seja feito um trabalho responsável nesta área. Esperemos que essas frases façam parte do passa-do daqui a uns anos.

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nova direção do gaccum quer aproximar alunos da universidadeSARA [email protected]

Aproximar o curso de Ciên-cias de Comunicação às uni-dades orgânicas da Univer-sidade do Minho (UMinho) é um dos grandes objetivos da nova direção do Grupo de Alunos de Ciências da Comu-nicação da Universidade do Minho (GACCUM). O novo presidente do núcleo de estu-dantes, Edgar Oliver, e a sua

equipa tomaram posse no passado dia 22 de fevereiro e propuseram-se a abraçar os desafios que o mandato poderá trazer. “Algo que será para trabalhar ao longo de todo o mandato é a tentativa de aproximar as instituições académicas ao nosso curso e à competência dos nossos alunos”, declara Edgar Oli-ver. O estudante de 20 anos acredita que a formação em Ciências da Comunicação, nas áreas de Jornalismo, Au-diovisual e Multimédia e Re-lações Públicas e Publicida-de, “poderia ser aproveitada nas mais variadas iniciativas académicas”. Além da apro-

ximação a outras instituições da UMinho, a nova direção pretende também “fazer com que o grupo cresça e se dis-tinga cada vez mais de ano para ano”. O atual presidente, que já fazia parte da direção anterior, explica que o GAC-CUM se tem vindo a debater com um número reduzido de sócios e que é seu objetivo combater a tendência. “Os alunos do curso adotaram uma atitude de descrença face ao GACCUM e às ativida-des realizadas pelo mesmo. Foi um problema enunciado nos últimos mandatos, mas nunca solucionado”, admite. Apesar de falar num projeto

de “continuidade” para o seu mandato, Edgar Oliver quer também “renovar”. “Quere-mos também tratar de reno-var toda a identidade visual do GACCUM, assim como a sua comunicação”, afirma. Este núcleo de alunos deverá assim apresentar, em breve, uma “mudança no logotipo e na gestão das redes sociais” e uma “renovação no próprio site”. A par de todos estes projetos, o GACCUM deverá continuar a apostar nas suas atividades, especialmente nas Jornadas da Comunicação, o ponto alto de todos os man-datos. “Quem esteve presen-te no ano passado sabe que

as Jornadas da Comunicação funcionaram muito bem, com excelentes oradores e profissionais da nossa área. A nossa prioridade é conseguir manter ou até elevar a fasquia quanto à qualidade do even-to”, explica o presidente. No ano letivo em que o curso de Ciências da Comunicação co-memora os seus 25 anos, as Jornadas realizar-se-ão nos dias 19 e 20 de abril, mas o presidente do GACCUM não adianta mais nada acerca do evento. “Estejam atentos à nossa página do Facebook e ao nosso site e todas as novi-dades serão divulgadas a seu tempo”, refere.

Universidade do MinhoBiblioteca Pública de Braga

11 a 28marçocasa dos crivos

nova terapia para o cancro: nova luz quando outras se apagam?

JOÃO BARBOSA MARTINS

[email protected]

Há palavras que auguram a má fortuna. Uma delas é o Cancro. Enfermidade maldita, casuística do erro molecular, invade os tecidos adjacentes e metastiza à distância. Mas a verdade é que surgiu recen-temente um potencial de es-perança. A notícia é digna de disseminar alento, contrarian-do o espalhar das células ma-lignas pelo corpo a que esta doença, penosamente nos habituou. Um grupo de inves-tigadores do Fred Hutchinson Cancer Research Center, em Seattle, revelou recentemen-te um achado extraordinário. Revelam esses profissionais, sequiosos de ciência, que um

estudo efetuado em pacien-tes com leucemia linfoblásti-ca aguda, seguidos durante 18 meses e cujos anteriores tratamentos haviam fracassa-do, apresentam agora taxas de resposta de 94% a uma nova terapêutica. De igual modo, enfermos com outras neoplasias hematológicas também apresentaram taxas de resposta bastante satisfa-tórias, dispostas entre 50 e 80%. Basicamente, o princí-pio deste tratamento passa pelo derradeiro desafio que se roga ao sistema imunitário. Ludibriado, geralmente, pelas vigárias células malignas, trei-na-se agora para lhe aguçar a desconfiança e detetar as mal--intencionadas e mal compor-tadas células, destruindo-as.

Este tratamento consiste na remoção de um grupo de cé-lulas componentes do sistema imunitário, chamadas linfóci-tos T, ensiná-los a reconhecer as células tumorais do pacien-te e injetá-las de volta. Uma es-pécie de convocação ao canto a um pugilista, quase tomba-do para lhe apontar qual o me-lhor ângulo e relembrar qual o infalível golpe. Diz, quem deste saber domina, que estes linfócitos aprendem bem a li-ção e, vigilantes, permanecem no corpo durante cerca de 14 anos, efetivando uma espécie

de vacina anti recidiva da do-ença. O linfócito T é, não no papel mas sim no turbilhão que urge na corrente circulató-ria, uma espécie de maestro, que com a sua inquieta batuta, pauta a ação do sistema imu-nitário de diferentes formas. Neste caso, um tipo de Linfó-cito T, após transformado, ba-talharia heroicamente a célula neoplásica como se de uma infeção se tratasse. Contudo, este tratamento detém efeitos secundários, já que dele deriva toxicidade associada à respos-ta imunitária exacerbada, com

consequências eventualmente letais. Prevê-se que ainda se-jam necessários posteriores estudos que melhor o estra-tifiquem e definam as múl-tiplas incertezas e questões. Ergue-se prontamente uma - Qual será a eficácia destes tratamentos nos tumores só-lidos como o da mama ou o do cólon? Esperemos que os próximos trechos desta saga superem o noticiado prefácio e sigam o exemplo do “Era uma vez,” para que quem des-ta patologia padece possa “vi-ver feliz para sempre”.

DR

Page 8: Jornal Académico - 01 de março de 2015

PREPARA O TEU FUTURO

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>> 29 de fevereiro a 03 de marçoSessões U.Dream

> 02 de marçoXI Jornadas de Engenharia Biomé-dica

> 16 de marçoSeminário O Capital da Juventude

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Os interessados deverão enviar as suas candidaturas para [email protected]

> 02 de abrilInteligência Emocional

ENFERMEIROS (M/F) PARA UNIDADE DE CUIDADOS CONTINU-ADOS | REPÚBLICA DA IRLANDA- Licenciatura em enfermagem; - Bom nível de Inglês falado e escrito; - Capacidade de ini-ciativa laboral e integração em nova equipa. - Contrato de trabalho de dois anos di-rectamente com a Unidade na Irlanda; - Remuneração de €12.00/hora antes do registo na Ordem Irlandesa e €19.00/hora após o registo; - 36 Horas semanais com turnos, fins-de-

semana e feriados; - 20 Dias de férias anuais; - 3 Meses de alojamento subsidiado; - Pagamento da viagem para a Irlanda; - Apoio com o paga-mento inicial para o registo no NMBI; - Apoio na formação de Inglês se necessário; - Apoio com a documentação para ini-ciar o registo. Para se candida-tar a esta oferta, deve enviar o seu CV em Inglês formato Eu-ropass acompanhado de carta de motivação referenciando no assunto ref: LLNH30-16.

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TÊXTEIS | M/F | BRA-GA E GUIMARÃES - Licenciatura em Engenharia Têxtil; - Elegível para estágio profissional (preferencial);- Com ou sem experiência profissional; - Dinamismo; - Gosto pela área comercial; - Pessoa responsável.

SOFTWARE ENGI-NEER| M/F| SWEDEN MSc / BSc Engineering degree or similar. - Knowledge of pro-gramming software, including C, C++ and GUI (graphic inter-face). - Knowledge of micro-

controllers like: ST, Microchip, Freescale, Atmel, Infineon, etc.- Knowledge of algorithm de-velopment for electronic com-ponent recognition and model-ing of their interconnections. - Knowledge with CAN, LIN or similar interfaces. - Experience from ISO 16750, IEC 61508, MISRA, Autosar and ISO 26262 or similar is valuable. - Fluency in spoken and written English. Register your CV and moti-vation letter at the company webpage: https://ka.easycruit.com/vacancy/application/1390516/87533?iso=gb

WORKSHOP: COMPETÊNCIAS PARA O FUTURO PROFISSIONAL

Se queres saber mais sobre:como perceber o teu valor acrescentado no mercado e como te podes diferenciaras competências empreendedoras e a sua mais valia no mercado de trabalho;o potencial da economia verde em termos de emprego;conhecer a plataforma do JEVE, onde podes desenvolver estes conhecimentos e competências. Então atreve-te a inscrever e a participar neste workshop interativo e dinâmico. É já no próximo dia 8 de Março 2016 no Campus de Gualtar da Universidade do Minho, das 14h30 às17h30 no CP1 - 208Mais informações/inscrições em www.jeve.pt ou [email protected]

Dezenas de alunos de vários cursos lecionados no Departamento de Produção e Sistemas da Universidade do Minho (DPS) reuniram-se para uma tempestade de ideias em torno das dificuldades de inserção no mercado de trabalho enfrentadas pelos estudantes da atu-alidade. Tal aconteceu numa iniciativa inovadora promovida pelo LIFTOFF – Gabinete do Empreendedor da AAUM inserida na Semana da Inovação organizada pelo DPS.Após a dinamização do momento de geração de ideias, destacam-se seis preocupações cen-trais patentes no pensamento dos estudantes:

- Não corresponder às expectativas das empresas sendo o domínio de uma segunda língua, a experiência e o conhecimento de softwares específicos os pontos identificados como campos a trabalhar. Os alunos gostariam de ver incluída, no plano de estudos, uma unidade curricular (UC) de desenvolvi-mento de línguas com avaliação e sentido evolutivo.

- A entrada no mercado de trabalho por encaminhamento de terceiros foi apontada como um dos problemas mais difíceis de solucionar. Os alunos recomendam que haja uma aposta, por parte dos mesmos, em darem-se a conhecer às empresas mostrando de que forma lhes podem ser úteis tendo identificado os problemas/desafios que a empresa enfrenta e de que forma podem contribuir para a sua resolução.

- A demora na aprovação dos estágios por parte do IEFP é algo que está também a preocupar os nossos estudantes. Devido à falta de conhecimento da própria estrutura e funcionamento interno da entidade os estudantes não tinham informação suficiente para propor soluções concretas.

- Os estudantes defendem que, ao contrário do desejado, não existe uma grande aposta em estágios a realizar durante o curso. Foram identificadas algu-mas formas de os alunos se aproximarem das empresas e facilitarem o processo de seleção, nomeadamente através da participação em eventos que tra-gam as empresas às universidades, ou vice-versa, da integração em projetos de investigação com os quais as empresas colaborem e através da substituição de trabalhos teóricos inseridos nas UC’s por trabalhos práticos em contexto empresarial.

- Na ótica dos estudantes que participaram na atividade de brainstorming, apesar dos grandes passos dados nesse sentido, deve ser dada prioridade a uma maior ligação entre a Universidade do Minho e o tecido empresarial. Veem como situação ideal a auscultação das empresas na elaboração do plano curricular. Argumentam que deverá também haver um maior cuidado na identificação de possíveis estágios por parte da universidade que, idealmente, se dividiram em dois momentos: um mês de estágio no início do curso de 2º ciclo que teria continuidade com a dissertação de mestrado.

- A resolução da carência de uma plataforma de contacto direto entre as empresas e os recém-graduados desta instituição foi também apontada como uma urgência. Os alunos ambicionam que seja criada uma plataforma semelhante ao Linkedin mas fechada aos aluno da Universidade do Minho na qual os alunos seriam motivados a inscrever-se desde o primeiro dia de aulas. A universidade seria responsável por convencer as empresas a recorrerem a esta plataforma como forma de recrutamento e o próprio IEFP deveria ser integrado como parceiros.

Já conheces a U.Dream? Trata-se da primeira empresa júnior social do país e a sua missão é simples: acompanhar e realizar o sonho de crian-ças que estão numa fase complicada de vida. Queres ser um agente de mudança? Acede ao site da U.Dream e sabe como! Depois do sucesso na cidade do Porto, a empresa está, neste momento, a preparar a expansão para a cidade de Braga de forma a garantir que consegue iniciar a ativida-de oficial no mês de Setembro, altura essa que coincidirá com o primeiro recrutamento oficial da tão esperada: UD BRAGA!Banca para iteração direta com alunos:Segunda-feira (29/02): Escola de Ciências da SaúdeTerça-feira (1/03): Instituto de Ciências SociaisQuarta-feira (2/03): Escola de Direito

Sessões de apresentação UD:Terça-feira (1/03): - Escola de Psicologia, Auditório Multimédia, 18h- Escola de Ciências da Saúde, sala 2.10, 19h30mQuarta-feira (2/03)- Escola de Economia e Gestão, Auditório, 17h30- Escola de Direito, 11h e 16hQuinta-feira (3/03)- CP2, Anfiteatro 101, 18h - Sessão oficial (com mais destaque)

Aproxima-se a 5ª edição do Seminário O Capital da Juventude.

Entre os oradores estão Blaya (Buraka Som Sistema), Nuno Freitas (Spi-rito Cupcakes & Coffee), Bruno Salgueiro (Youtuber, Duplo e Personal Trainer), João Seabra (Humorista), Miguel Almeida (Jogador de Futsal), Carlos Videira (ex-presidente da AAUM) e muitos mais.

O evento decorre a 16 de março no Campus de Gualtar e a participação é gratuita!

Mais novidades em breve em liftoff.aaum.pt.

EDP University ChallengeAs candidaturas para a 10º edição já estão abertas!O EDP University Challenge é uma iniciativa internacional da EDP para jovens universitários que acontece em Portugal, Espanha e Brasil.

Trata-se de um concurso anual com o objetivo de estimular a população universitária a aplicar os seus conhecimentos académicos no desenvolvimento de um projeto focado num tema relacionado com o Grupo EDP. OPORTUNIDADE DE APRENDIZAGEM

Os trabalhos serão avaliados por um júri independente composto por membros da EDP, consultores e elementos independentes.QUAIS SÃO OS PRÉMIOS?

Oferta de Bootcamp Spark para os 15 semi-finalistas, com Miguel Gonçalves;Possibilidade de Estágio na EDP aos elementos do grupo vencedor; Prémio Monetário para os alunos e professor

DESTINATÁRIOSO concurso é aberto a todos os estudantes universitários inscritos numa instituição de ensino superior portuguesa. Os estudantes de intercâmbio poderão participar desde que provem que, no respetivo ano letivo, estão inscritos numa instituição de ensino superior portuguesa.

Todas as informações em http://geracaoedp.edp.pt/

Se as questões relacionadas com a Empregabilidade de interessam, então contacta-nos através do email [email protected] ou por telefone 253 273 359.E não te esqueças que também estamos nos CAMPICampus de Gualtar Campus de AzurémTerças-feiras / 14h30 às 18h00 / Pirâmides Atendimento mediante solicitação (individual ou em grupo)

(Des)construir o futuro dos alunos do departamento de produção e

sistemas da Universidade do Minho

UDream Seminário O Capital da Juventude

Page 9: Jornal Académico - 01 de março de 2015

PÁGINA 16 // 01.MAR.16 // ACADÉMICORUM BOX

TOP RUM26 de fevereiro de 2016

1 - Reminder - Moderat

2 – Lazarus - David Bowie

3 - Take It There - Massive Attack & Tricky & 3D

4 - Vicious - Bed Legs

5 - Emotional Mugger / Leopard Pristestess - Ty Segall

6 – Gardenia Iggy Pop

7 – Adore - Savages

8 - Sleeping Alone - The Cactus Channel & Chet Faker

9 – Floridada - Animal Collective

BRAGA

MÚSICA Cícero04 de março – 21h30Theatro Circo

D.A.M.A.05 de março – 21h30Theatro Circo

DANÇAFlamenco FeelingBallet Flamenco de Madrid03 de março – 21h30Theatro Circo

TEATRO “O Auto dos Físicos”Escola da Noite01 e 02 de março – 15h00 e 21h30Theatro Circo

GUIMARÃES

MÚSICA Seu Jorge04 de março – 22h00Pavilhão Multiusos

FAMALICÃO

TEATRO ““Onde o Frio Se Demora” (Estreia)Texto de Ana Cristina PereiraEncenação de Luisa Pinto03 a 05 de março – 21h30Casa das Artes BARCELOS

TEATRO“O Auto dos Físicos”Escola da Noite04 março – 15h00 e 21h30Teatro Gil Vicente

PONTE DE LIMA

MÚSICATeresa Salgueiro05 de março – 22h00Teatro Diogo Bernardes

AGENDA CULTURAL

LEITURA EM DIA

10 - Birthday Card - Marcus Marr & Chet Faker

11 – The Wheel - PJ Harvey

12 - Trouble - Cage The Elephant

13 - I Exhale - Underworld

14 - I’m Not Going - Tricky

15 -Miragem - Peixe:Avião

16 - The Less I know The Better - Tame Impala

17 – Five Minutes - Her

18 - Ain’t It A Sin - Charles Bradley

19 - Bad Habits - The Last Shadow Puppets

20 – Nothing Left - Lou Doillon

29/2 – O Pirata sem Ore-lha – Jorge Almeida (ed.Chiado) ; Algarve, Verão, muito calor e uma família inglesa a banhos. Um dos filhos, Joseph, encontra uma velha espada enterrada na areia. A quem pertenceu, de que século, como apareceu próxima da costa? Uma boa estória e imaginação pictóri-cas que nos surpreendem.

1/3 – Os Navios da Noite – João de Melo (ed.D.Quixote) ; A presença da família, os traumas e dores da perda, a perseguição política pelos esbirros da ditadura. Um li-vro escrito num português admirável e esxemplar.

2/3 – A Poeira que Cai so-bre a Terra – Francisco José Viegas (ed.Porto Editora) ; Em tempo de aniversário, Jai-me Ramos chegou à Literatu-ra faz agora 25 anos, o nosso mais importante escritor de policiais, o Porto e o Norte como pano de fundo, traz – nos uma série de histórias, não são contos, onde o lado

Para ouvir de segunda a sexta (9h45/14h45/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt

Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.

mais humano do inspector da PJ sobressai. Para todos o que apreciam boas estórias.

3/3 – Vem à quinta – Fei-ra – Filipa Leal (ed.Assírio & Alvim) ; A autora mostra no seu último trabalho poético como uma das autoras mais inovadoras e interessantes da Moderna Poesia em Por-tugal.

4/3 – O Último Leitor – David Toscana (ed.Oficina do Livro) ; omance de que todas e todos os candidatos à escrita deverão ler, perce-ber a estrutura e, já agora, passe o exagero, copiar como processo de criação literária. Perfeito.

CD RUM

Sérgio Xavier

[email protected]

Wild Nothing - “Life of Pause”

um toque especial ao tema. Depois das incursões ao psicadelismo, piscadelas de olho aos anos 80, sem que isso desvirtue a identidade dos Wild Nothing..

No eterno retorno que cons-titui a música pop, as sonori-dades shoegaze e dream pop têm ressurgido nos últimos anos com maior ímpeto. E nessa profusão de bandas e edições discográficas não se torna fácil distinguir entre quem se limita a repetir fór-mulas ou quem, de alguma forma, tenta inovar ou criar algo de novo. Os Wild No-thing ou, para sermos mais rigorosos, Jack Tatum, encai-xam no segundo perfil. Há, desde a estreia em 2010, com ‘Gemini’ uma vontade clara em não cair na repetição e em procurar caminhos e mo-

tivos diferentes para a sua música. A faixa de abertura de ‘Life of Pause’ ilustra bem esse esforço e essa busca, com as marimbas ‘rouba-das’ a Steve Reich a darem

up com novo número recorde de estudantes estrangeiros

CÉSAR RODRIGUES

[email protected]

Durante este ano letivo (2015/206) a Universidade do Porto (UP) conta, ao todo, com mais de 2000 estudantes internacionais. “Um número recorde”, como pode ler-se no comunicado enviado às reda-ções pela instituição de Ensino Superior. Os estudantes inter-nacionais mais recentes (cer-ca de 700) foram recebidos a semana passada na reitoria da UP e juntam-se, agora, aos restantes colegas em mobili-dade que estão a desenvolver os seus estudos na Univer-sidade do Porto. Contudo, o número total de estrangeiros na U.Porto será superior a 4100 estudantes, uma vez que mais de 2100 estudantes e investigadores internacionais estão já na Universidade a re-alizar um curso completo ou

a desenvolver a sua atividade científica a tempo inteiro. No presente ano letivo, os países mais representados entre a comunidade de estudantes estrangeiros da Universida-

de do Porto são novamente o Brasil (726 estudantes), a Espanha (196), a Itália (182), a Polónia (116) e a Alemanha (96), num total de 91 naciona-lidades provenientes dos cinco

continentes do mundo. De facto, neste segundo semes-tre de 2015/16 destacam-se alguns países dos continentes africano, americano e asiático que durante este período esta-

rão bem representados entre a comunidade internacional da Universidade do Porto, como são os casos do Senegal (5 es-tudantes), México (23) e Coreia do Sul (7).

UNIVERSITÁRIO

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DR

SEU JORGE

Page 10: Jornal Académico - 01 de março de 2015

CAROLINA ESPERANÇA

[email protected]

A cidade do Porto recebe, mais uma vez, o Fantasporto para celebrar, durante 10 dias, o mundo do cinema. O Fes-tival Internacional de Cinema do Porto encontra-se na sua 36ª edição, que acontece até ao próximo dia 6 de março no Teatro Municipal Rivoli. Esta edição conta, mais uma vez, com filmes realizados por es-tudantes da Licenciatura de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho. As 13 películas irão ser exibidas na próxima quinta-feira, 3 de mar-ço, a partir das 16h45 e estão a concorrer ao “Prémio Cinema Português – Universidades e Escolas de Cinema”. Para além deste prémio, o filme “Esta Noite Vi dois Marcianos de Smoking”, da autoria de Felipe Canedo, Andrea Vale e André Moreira, candidata-se também ao Prémio de Me-lhor Filme Nacional, sendo a primeira vez que trabalhos de alunos da UMinho competem nesta categoria. Esta obra ci-nematográfica retrata a emis-

MEMES UM - Esmiuçando a Academia Boa semana caros colegas. Ainda na ressaca dos Óscares, deixo a nossa tristeza por

Tinoco não ter sido indicado ao Óscar de melhor guarda-roupa e quiçá de melhor ed-

ição de som (o homem faz barulhos mesmo únicos). Talvez tenha sido por ele não ter

conseguido viajar da Madeira ontem, teve mesmo muito azar. Em 7 voos só o dele foi

cancelado por se encontrar embriagado e partir para cima das hospedeiras.

Parabéns professora catedrática.Professores destes…longe.

Subestimam-nos tanto.

Pago propinas para mexer o café com os dedos.

são-homenagem de “Guerra dos Mundos” em 1988 pela Rádio Braga, o que provocou um sentimento de pânico em toda a população na época com o receio de ocorrer uma invasão marciana na cidade. Os 12 filmes restantes em concurso são “Fragments”, da autoria de Bruna Oliveira Dias, “Marta”, de Catarina Coelho, “Encounter”, de Sofia Leite, “Breathe Out”, de Cristi-na Leite, “My Spot”, de Sérgio Dias, “Bem me Quer”, de João

Freitas, “Born to be Late”, de Ana Berenguer, Beatriz Olivei-ra, Catarina Pinheiro, Renata Cunha e Vânia Lima, “A Cura”, de João Ribeiro, Ana Martins, Hélio Carvalho e João Quesa-do, “Sem Rumo”, de Carina Teixeira, Inês Moreira, Jorge Ferreira e Sara Ferreira, “You and I”, de Diana Reis, Joana Cravalho, Patrícia Marinho e Sandra Rodrigues, “Become” de Matilde Quintela, Eliana Pereira e Ana Gonçalves e, por fim, “The Collectors”, de Bár-

bara Araújo e Silvana Valente. Esta é a quinta vez que alunos da academia minhota concor-rem num dos maiores festivais do género a nível europeu, sen-do que todos os projetos da academia que se encontram em concurso foram acompa-nhados pelos realizadores e professores da UMinho Mar-tin Dale e Pedro Flores, que garantem que todos os proje-tos são “detentores de grande potencial”. Em 2012, foi criado o “Prémio Cinema Português”

com o intuito de melhorar a produção nacional e melhorar a acessibilidade dos jovens ao cinema e ao mundo profissio-nal nesta área. Além da UMi-nho, também a Universidade Católica do Porto, a Lusófona de Lisboa e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, as Escolas Superiores Artísti-cas do Porto e Soares dos Reis e a ESMAE – Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo e a EPI/ETIC estão neste con-curso.

alunos da uminho exibem trabalhos no fantasporto

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CULTURA

“Esta Noite Vi Dois Marcianos de Smoking”

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