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TEDxYouth@ BRAGA: Inspira-te! SEMIBREVE, o festival que vem revolucionar o panorama cultural bracarense local Página 03 Página 16 cultura 2º casting do University Fashion´11 cativa atenção vimaranense Página 06 Acção social e execução orçamental marcam o regresso das RGA’s campus Página 04 Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 156 / ANO 6 / SÉRIE 3 TERÇA-FEIRA, 8.NOV.11 academico.rum.pt facebook.com/jornalacademico twitter.com/jornalacademico “ O balanço não pode deixar de ser positivo” Equipas universitárias participam nos primeiros TA’S desporto Página 18 Festival de tunas “Cidade Berço” regressa à cidade de Guimarães Página 05 Um ano de

Jornal ACADÉMICO 7

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jornal academico - edicao 7

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TEDxYouth@BRAGA:Inspira-te!

SEMIBREVE, o festival que vem revolucionar o panorama cultural bracarense

local

Página 03 Página 16

cultura

2º casting do University Fashion´11 cativa atenção vimaranense

Página 06

Acção social e execução orçamental marcam o regresso das RGA’s

campus

Página 04

Jornal Oficial da AAUMDIRECTOR: Vasco LeãoDISTRIBUIÇÃO GRATUITA156 / ANO 6 / SÉRIE 3TERÇA-FEIRA, 8.NOV.11

academico.rum.pt facebook.com/jornalacademicotwitter.com/jornalacademico

“ O balanço não pode

deixar de ser positivo”

Equipas universitárias participam nos primeiros TA’S

desporto

Página 18

Festival de tunas “Cidade Berço” regressa à cidade de Guimarães

Página 05

Um ano de

Definido que ficará o calendário eleitoral, a tarde de quinta-feira, em Braga, será marcada por mais uma RGA. Para além desse apontamento, irão surgir, certamente, os primeiros nomes para figurar as listas para os órgãos da Associação Académica da Universidade do Minho. Conselho Fiscal e Jurisdicional, Mesa da RGA e, claro está, Direcção, prometem ter alguns nomes que irão, até ao mês de Dezembro, esgrimir forças para obter a melhor votação.As eleições estão aí a chegar e prevêem-se tempos agitados na Universidade do Minho.Aproveito, desde já, para convidar todos a inteirarem-se do que se passa na Universidade, dos projectos e ideias que serão debatidos e, assim, serem parte activa do futuro da nossa instituição e da nossa Associação Académica.Mas, ainda antes de quinta-feira, o dia 9 ficará marcado pelo aniversário do Liftoff, celebrado no dia do empreendedor.Um projecto que nasceu há um ano e que muito tem feito em prol dos estudantes. Seja através de forma-ções, palestras, workshops, os alunos vêem neste gabinete um importante apoio para o seu futuro. Foram mais de 80 actividades, todas elas com uma presença significativa de estudantes e, todas elas, com mais- -valias associadas. É, a meu ver, um ano de sucesso e de balanço muito positivo deste gabinete que traz tanto de bom, como de importante, à universidade e às cidades de Braga e Guimarães.Até para a semana!

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SEMIBREVENão podem, nem devem per-der... Nem que seja um ou dois momentos. Uma arte que não é do conhecimento geral, mas que se mostra em Braga para meio Mundo ver. E se esse meio Mun-do já chegar para ocupar grande parte da plateia do Theatro Circo e Mosteiro de Tibães... Excelente!

Atraso na atribuição de bolsasCusta a acreditar, mas este é um cenário que já parece inevitável no início de cada ano lectivo. Custa a crer que, apesar de todos os avisos e recomendações, nada mude neste processo e o atraso se mantenha. No Minho há já al-gumas bolsas pagas, mas a situa-ção nacional continua gravíssima.

Aniversário LiftoffFoi, sem sombra para dúvidas, um grande passo aquele que a AAUM decidiu dar quando pen-sou em lançar o Gabinete do Empreendedor. Um ano passa-do é notório o excelente trabalho desenvolvido pelo mesmo e o apoio que tem dado aos alunos. Parabéns!

NO PONTOEM ALTA EM BAIXO

DA

NIEL V

IEIRA

DA

SILVA // daniel.silva@

rum.pt

FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // Terça-feira, 08 Novembro 2011 / N156 / Ano 6 / Série 3 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // REDACÇÃO: Adriana Couto, Alexandre Rocha, Ana Lopes, Ângela Coelho, Bruno Fernandes, Carlos Rebelo, Cátia Alves, Cláudia Fernandes, Daniela Mendes, Diana Sousa, Diana Teixeira, Diogo Araújo, Eduarda Fernandes, Fabiana Oliveira, fábio alves, Filipa Barros, Filipa Sousa, Goreti Pêra, Inês Mata, Joana Neves, José Lopes, José mateus pinheiro, Mariana Flor, Neuza Alpuim, Sara Pestana, Sónia Ribeiro, Sónia Silva e Vânia Barros // COLABORADORES: Elsa Moura, José Reis e Maria joão Pinto // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Daniel Vieira da Silva e Luís Costa // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: [email protected] // TIRAGEM: 2000 exemplares

REUNIÃO GERAL DE ALUNOS ORDINÁRIA

Serve a presente para CONVOCAR Reunião Geral de Alunos Ordinária para o próximo dia 10 de Novembro de 2011, pelas 15h00, no Auditório do Centro Multimédia – Instituto de Educação, Pólo de Gualtar, com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Informações;2. Aprovação da acta da RGA anterior;3. Determinação do Calendário Eleitoral das eleições

para os Órgãos da AAUM;4. Eleição da respectiva Comissão Eleitoral;5. Acção Social;6. Outros Assuntos.

Mais se informa ser a presente convocatória efectuada ao abrigo dos art.ºs 31.º e ss. dos Estatutos da AAUM.

AAUM, 2 de Novembro de 2011

O Presidente da Mesa da RGA

[email protected]

PÁGINA 03 // 08.NOV.11 // ACADÉMICO

LOCALTedxYouth@Braga: Inspira-te!

adriana couto

[email protected]

Quem diria que um evento TEDxYouth, organizado por quatro jovens de Braga, iria receber mais de 600 inscri-ções, o que deixará muitos inscritos de fora de um dos eventos que tem dado muito que falar por toda a cidade de Braga. Para aqueles que não receberam o e-mail de confirmação da inscrição, não desanimem! Poderão acompanhar as TedxTalks em directo por todo o mun-do através de Livestream no canal http://www.livestre-am.com/tedxyouthbraga.

A equipa

Laura Varanda, Ana Es-teves, Rui Neto e Cristina Mouta são os principais ros-tos por detrás do primeiro [email protected]ós um convite público para conseguirem voluntá-rios que os ajudassem na realização deste evento, a equipa ficou fixada em 15 elementos que prometem dar tudo para que este dia fi-que na memória de muitas pessoas. O ACADÉMICO esteve à conversa com eles:

Como surgiu a ideia da criação de um TedxYouth@Braga?Fomos a um TedxYouth no Porto, ficámos inspirados

para fazer um do género aqui. Braga tem muitos jo-vens e como o próximo ano será Capital Europeia da Ju-ventude, achámos que era mais apropriado.

Estão a receber um bom fe-edback por parte da popula-ção?Sim, muito bom. As inscri-ções já estão esgotadas, há já pessoas em lista de espera, só faltam menos de 15 dias e já atingimos mais de 600 inscrições.

São muitos os inscritos que não poderão estar presentes no dia do evento no Theatro Circo por falta de espaço. Como pretendem colmatar a situação?

va sempre um sítio, ou seja, acabará por ser um evento independente pelo mundo inteiro.Quais as expectativas para o evento?Muito grandes. Ainda as-sim, preferimos falar disso depois do evento… Acha-mos que vai correr muito bem. Quem não estiver lá vai ficar triste.

Acreditam que vão criar as bases necessárias para que este evento se repita em Bra-ga ao longo de muitos anos?Achamos que já estão cria-das!Aliás, as expectativas são que daqui a um ano ou dois se crie outro evento, num outro formato.

Pensámos em fazer uma parceria com um café de Braga que transmita em di-recto as nossas TedxTalks. Isso permite, ainda, deixar presente o espírito Ted ao longo de todo o dia.

Sentiram muitas dificulda-des em implementar a ideia Ted na cidade?No início tivemos algumas, porque as pessoas não co-nheciam. Por parte dos patrocinadores, não. Co-meçámos a receber muitos contactos por parte destes sponsors, que queriam aju-dar e apoiar o evento. Em relação ao público, no início foi um bocado difícil, por-que ninguém conhecia ou sabia muito bem o concei-

to Ted, mas à medida que fomos dando entrevistas e publicitando nas redes so-ciais o conceito começamos a ter um crescimento muito grande de inscrições quan-do as pessoas começaram a perceber realmente do que falavamos. Não podemos esquecer o apoio que a Uni-versidade do Minho nos deu ao nível de comunicação.

Como descreveriam um evento Tedx?Tecnologia, entretenimento e design. Em que ‘X’ quer dizer que é um evento or-ganizado de forma inde-pendente. Até achamos que está associado aos mapas de tesouro de quando éramos miúdos em que o ‘x’ marca-

Pela primeira vez, Braga vai receber um evento TED que promete deixar milhares de jovens por todo o mundo a seguir as TedxTalks que decorrem já a 19 de Novembro no Theatro Circo.

Adriana Couto

Organizadores com expectativas altas a uma semana do evento

PÁGINA 04 // 08.NOV.11 // ACADÉMICOCAMPUS

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acção social e execução orçamental marcam o regresso das RGAJosé Mateus Pinheiro

[email protected]

No passado dia 31 de Ou-tubro, Azurém foi palco de mais uma Reunião Geral de Alunos (RGA). Sendo de uma importância fun-damental a presença dos estudantes para discutir os temas mais relevantes no panorama académico actu-al, a presença de estudantes foi, ainda assim, reduzida, contando essencialmente com dirigentes da Associa-ção Académica da Univer-sidade do Minho (AAUM)

e alguns grupos de alunos. Esta pouca adesão por parte da comunidade estudantil pode-se justificar com as más condições climatéricas verificadas no dia, tal como o facto de a RGA ter sido re-alizada nas vésperas de um feriado.Ao longo da sessão foram debatidos alguns temas. Pedro Pinheiro, tesoureiro da AAUM, apresentou os resultados da execução or-çamental, tendo sido desta-cado que, embora os lucros da Recepção 11 não tives-sem sido contabilizados na execução orçamental, estes

foram elevados, conseguin-do contrariar uma tendên-cia negativa que tem vindo a “assombrar” a actividade nos anos anteriores.Outro dos assuntos aborda-dos com especial atenção nesta reunião disse res-peito à acção social escolar no ensino superior. Luís Rodrigues, presidente da AAUM, destacou o novo re-gulamento de atribuição de bolsas como injusto para os alunos, reconhecendo que este põe em causa a equi-dade na atribuição das bol-sas. Consecutivamente, foi introduzido um estudo na

RGA (levado à sessão pela AAUM) que demonstrou que os critérios do novo re-gulamento são penalizado-

res para quem mais precisa, atribuindo bolsas de estudo aos estudantes que menos precisam.

serenatas ao berço lança concurso para definir cartaz do eventoneuza alPuiM

[email protected]

A Tuna Feminina de Enge-nharia da Universidade do Minho – Tun’Obebes – pro-põe aos alunos da academia minhota e à comunidade vimaranense um concur-so de cartazes a fim de di-vulgar o VI Serenatas ao Berço – Festival de Tunas Femininas, organizado pela Tun’Obebes.Segundo a presidente da Tuna, Adelina Pereira, “a ideia do concurso surgiu

como forma de interacção entre a Tuna e a comunida-de académica e vimaranen-se, fazendo-nos chegar mais perto deste público-alvo. As-sim, de forma inovadora, os estudantes e/ou vimaranen-ses podem sentir-se mais integrados neste evento, o VI Serenatas ao Berço, bem como neste espírito acadé-mico e de convívio entre culturas universitárias”.A entrega de cartazes para avaliação do Júri deve ser feita até 4 de Dezembro, podendo-se concorrer in-dividual ou colectivamen-te. A organização espera

que “surjam muitas e boas ideias, é sinal de que os jo-vens ainda se interessam por estes grupos culturais e que gostam de fazer parte e marcar a diferença”.Os cartazes para além de terem como tema as Tu-nas femininas e a cidade de Guimarães (Capital Eu-ropeia da Cultura), devem ainda preencher requisitos específicos: deverão conter o texto habitual dos cartazes dos anos anteriores deste evento, e ainda, espaço sufi-ciente para a posterior colo-cação de patrocínios, apoios e logótipo da Tun’Obebes.

“Deste modo, novas ideias podem surgir, com outras visões diferentes daquelas que todos os anos se dedi-cam à criação do cartaz do nosso Festival, que somos nós mesmas, Tun’Obebes”, explicou Adelina Pereira.A entrega da proposta fi-nal será feita via e-mail em formato digital, juntamente com uma ficha de inscrição totalmente preenchida. Só assim poderá ser validado o cartaz a concurso. O anúncio do cartaz ven-cedor será feito na terceira semana de Dezembro de 2011. Os vencedores serão

selecionados de acordo com os seguintes critérios: ade-quação da mensagem de acordo com o objectivo; qua-lidade gráfica; clareza da mensagem; e originalidade do trabalho.A presidente da Tuna escla-rece que o prémio consistirá na impressão do cartaz ven-cedor na promoção do VI Serenatas ao Berço e “será distribuído por toda a cida-de de Guimarães e arredo-res divulgando-se a si mes-mo e ao seu criador”, sendo ainda, oferecido o bilhete para o festival e um prémio surpresa.

AAUM

CAMPUSPÁGINA 05 // 08.NOV.11 // ACADÉMICO

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José Mateus Pinheiro

[email protected]

Na passada quarta-feira, Guimarães recebeu o 2º cas-ting do University Fashion 11, cuja organização está a

cargo do Departamento de Saídas Profissionais e Em-preendorismo da Associa-ção Académica da Univer-sidade do Minho (AAUM), tendo sido o Bar Académico da cidade o local escolhido para a realização do evento.

O desfile teve início pouco depois das 1h e, Ana Mar-tins, elemento da produção, orientou os aspirantes a manequins antes da gran-de “prova”, pelo que estes receberam algumas dicas quanto à postura corporal, modo de desfilar, posição das mãos no corpo, ritmo, etc.Desta vez, o júri foi compos-to por elementos da produ-ção, um fotógrafo de moda, para além de representantes da AAUM, Rádio Univer-sitária do Minho e jornal ACADÉMICO.

university fashion 11 cativa atenção vimaranense

A candidata Taciana Gonçal-ves, aluna do segundo ano de Engenharia Biomédica, afirma que não está com muitas expectativas. “Claro que gostava de chegar à fi-nal, mas só pela experiên-cia já valeu a pena. Gostei muito do 1º casting no BA de Braga, estava muito bem organizado, diverti-me mui-to. Senti um grande à von-tade ao desfilar, sendo mais fácil do que estava à espera. Embora ao início o júri me tenha parecido um algo inti-midante, depois de começar senti-me mais confortável”, afirma a estudante.Do lado do público, Isabella Golfim, estudante de Eras-mus no curso de Ciências da Comunicação, assume que incentivou as colegas a participar. “Na verdade eu vi primeiro o cartaz e incitei as minhas colegas a participar, tendo estas ficado um pou-co envergonhadas, pelo que só uma das minhas amigas acabou por vir. Desta forma, vim aqui dar-lhe uma força, torcer por ela”, explicou. A estudante fez ainda questão de analisar os participantes: “Pelo que pude ver há meni-nas muitos bonitas como a minha amiga (risos) e acho que vai ser uma noite mui-to divertida. O University Fashion não é para mim, não tenho esse sonho de ser modelo, mas acho mui-to legal, porque eu gosto de moda, roupas bonitas, pelo que interessa-me bastante, mas não para ser modelo.”

Já Luís, concorrente e aluno de Engenharia Mecânica, salienta que o mais impor-tante “é participar, sendo uma experiência nova onde se pode conhecer novas pes-soas”. O futuro engenheiro salienta como chegou ao casting: “Os meus amigos apoiaram a minha inscri-ção, pelo que sendo isto um evento universitário, o meu interesse é participar. Estou muito satisfeito com a orga-nização, não tendo por ago-

ra nenhum defeito a apon-tar”, finaliza o jovem.Uma vez finalizado o 2º cas-ting do University Fashion, é aguardado com muita expectativa o casting final, na discoteca Sardinha Biba em Braga já no próximo dia 9 de Novembro. Por fim, a actividade culminará com o mais do que aguardado Des-file Final, que irá acontecer dia 16 de Novembro no Pavi-lhão Desportivo do Campus de Azurém, em Guimarães.

AAUM

AAUM

Mais de 30 estudantes participaram no 2º casting do University Fashion

Muito talento a desfilar na passerelle do evento

CAMPUSPÁGINA 06 // 08.NOV.11 // ACADÉMICO

objectivo: formar os novos delegados e subdelegados

rafaela Pereira

[email protected]

O departamento pedagógi-co da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) dirigiu aos delega-dos e subdelegados recém--chegados do secundário, pela primeira vez este ano

contexto do ensino superior, com uma abordagem aos documentos que têm de uti-lizar como base: o estatuto do delegado pelo qual se re-gem, o Regulamento sobre Inscrições e Passagem de Ano (RIAPA), bem como, o Regimento Jurídico das Instituições do Ensino Su-perior (RJIES).A “Formação de Delegados Zero” criou actividades mais informais, junto dos alunos, ao desenvolver o conceito de liderança, através da abor-dagem de várias dinâmicas relacionadas com as compe-tências de um líder. “Porque um delegado também é um líder”, afirma, o vice-presi-dente do departamento pe-dagógico da AAUM, Hélder Castro, que constatou uma reacção positiva dos alunos face à formação, “nomea-damente, no impacto que esta actividade teve em cada um destes estudantes”. O dirigente acrescentou ainda

que estes “pensavam que a actividade ia ser muito mais maçuda, mais fechado em documentos e discussões muito formais”. Os alunos receberam, tam-bém, informações acerca das diversas actividades de-senvolvidas na academia, como a Campanha Stop, ou informação acerca do Liftoff, gabinete do empreendedor da AAUM, não esquecen-do, a divulgação da própria AAUM, já que os delegados e subdelegados são os prin-cipais interlocutores dos es-tudantes e “constituem uma peça essencial na comunica-ção dos problemas e anseios dos alunos à AAUM”, subli-nha Hélder Castro.Na próxima semana os de-legados e subdelegados do primeiro ano estão habilita-dos a participar na Assem-bleia de Delegados, devido ao conhecimento das suas funções adquirido na “For-mação de Delegados Zero”.

cidade berço regressa à cidade de guimarãesJosé Miguel loPes

[email protected]

A cidade de Guimarães re-ceberá, nos próximos dias 11 e 12 de Novembro, o festival de tunas académicas “VIII Cidade Berço”, organizado pela Afonsina, a tuna de En-genharia da Universidade do Minho (UM).Na oitava edição do evento, irão marcar presença os gru-pos académicos Luz&Tuna (da Universidade Lusíada de

Lisboa), TUIST (a Tuna Uni-versitária do Instituto Supe-rior Técnico), bem como as Tunas da Universidade Católica de Portuguesa e a Tuna de Medicina do Porto.Já em regime extraconcur-so actuará também a Tuna Feminina de Engenharia da UM, Tun’Obebes. Para o primeiro dia está marcada a Noite de Serena-tas, que terá lugar no centro histórico da cidade de Gui-marães, a partir das 22h. Assim sendo, o festival de-

correrá no segundo dia do evento no Centro de Artes e Espetáculos São Mamede, por volta das 21h30.De acordo com um comuni-cado divulgado no website da Afonsina, o festival tem como grande finalidade, não apenas “presentear a cidade de Guimarães e os seus estudantes com um espetáculo de altíssima qua-lidade”, mas também “pro-mover a interação entre os vimaranenses e os estudan-tes universitários”.

lectivo, uma formação com o objectivo de dotá-los de ferramentas e competências fundamentais no exercício das suas funções, enquanto mediadores da turma.Chama-se “Formação de Delegados Zero” e juntou, na passada quarta-feira, cerca de 30 delegados e sub-

delegados, do primeiro ano, das licenciaturas e mestra-dos integrados.A iniciativa pretendeu au-xiliar estes estudantes que, pela primeira vez, assumem papéis académicos.A formação apostou na di-vulgação do papel do dele-gado e do subdelegado no

AAUM

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A iniciativa pretendeu auxiliar os estudantes que assumem papéis académicos

PÁGINA 07 // 08.NOV.11 // ACADÉMICO

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dia do empreendedor celebrado no aniversário do liftoffMariana flor

[email protected]

No próximo dia 9, o empre-endedorismo vai ter lugar de destaque na Universida-de do Minho. O primeiro aniversário do Liftoff, ga-binete do empreendedor da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), vai ser celebrado com a realização do dia do empreendedor.

Dia recheado de actividades

Um workshop gratuito so-bre “Empreendedorismo e Inovação”, sessões de deba-te e o lançamento do guia do empreendedor serão al-gumas das actividades que

O workshop gratuito terá lugar no campus de Gualtar, às 15 horas. O trabalho em equipa, a gestão do tempo e a criatividade e inovação são algumas das competências a desenvolver.

Presenças ilustres marcam presença no aniversário

O reitor da Universidade do Minho, António Cunha, o presidente da AAUM, Luís Rodrigues, o delegado da Região Norte do Instituto Português da juventude, Vítor Dias, o vereador da Câmara Municipal de Bra-ga, Hugo Pires e a técnica do Liftoff, Ana Rita Ribeiro, irão fazer o balanço do pri-meiro ano deste gabinete do empreendedor na Universi-dade.Numa altura em que o de-

Embalagens amigas do ambienteinês Mata

[email protected]

O Biopack é um projecto do Departamento de En-genharia de Polímeros da Universidade do Minho e destina-se à produção de embalagens de plástico eco-lógicas através de um polí-mero biodegradável.O ACADÉMICO esteve

à conversa com Ana Vera Machado, investigadora res-ponsável pela inovação, que explicou em que consiste o projeto em questão: “o Bio-pack destina-se ao desen-volvimento de uma emba-lagem biodegradável com propriedades semelhantes aos polímeros convencio-nais. O material biodegradável,

em termos de versatilidade, não estava de acordo com as características e proprieda-des que eram necessárias”, explicou.Relativamente ao processo, a investigadora acrescenta que foi introduzida “uma carga e desenvolvemos um produto com as proprieda-des de um material conven-cional.

É uma mais-valia para as embalagens porque estas têm um tempo de vida útil relativamente curto”. O ob-jectivo da ideia consiste em diminuir a quantidade de lixo do dia-a-dia e produzir um plástico amigo do am-biente.Ana Vera Machado finaliza, admitindo que os entraves do projecto são “os custos

elevados comparativamente aos plásticos convencionais. O consumo do material é maior e, por isso mesmo, é natural que o preço seja mais elevado”. Este projecto é extrema-mente importante a nível ambiental, pois ajuda a re-duzir os custos do petróleo, um bem cada vez mais es-casso.

semprego assombra a vida dos jovens, ser empreende-dor é imperativo. São essas competências que o Liftoff tem vindo a desenvolver na Universidade do Minho e é o balanço dessas actividades que será feito, neste dia.Os vencedores do Concurso

marcarão a agenda deste dia.As expectativas são elevadas confessa Ana Rita Ribeiro, técnica do Liftoff. “Só para o workshop já temos mais de 100 inscritos e o núme-ro ainda pode aumentar”, revelou.“Será o Empreendedorismo uma saída para a crise?” é o mote para o primeiro debate do dia, que será emitido em directo pela Rádio Univer-sitária do Minho. Com esta emissão pretendem fazer chegar a mensagem a um maior número de pessoas, sejam estes estudantes, ou não, da Universidade do Mi-nho. As actividades multiplicam--se pela tarde. O workshop e o lançamento do Guia do Empreendedor, são outros momentos altos.

“O Empreendedorismo está na Moda”, também terão lugar de destaque, numa ce-rimónia pública de entrega dos diplomas.Um dia para celebrar o em-preendedorismo e fazer a palavra crise ficar para se-gundo plano.

AAUM

Dia de aniversário recheado de actividades

PÁGINA 08 // 08.NOV.11 // ACADÉMICO

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UNIVERSITÁRIO“des.LIGA”... Um projecto de prevenção do cancrodaniela Mendes

[email protected]

“des.LIGA” é o projecto mais recente da Associação Académica da Universidade de Coimbra (AAC), em par-ceria com o Núcleo Regional Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro.

Esta união permitiu à AAC criar um departamento de Educação para a Saúde e Prevenção do Cancro que ficará integrado no Pelou-ro de Intervenção Cívica e ambiente da Direcção Geral da Associação Académica de Coimbra, tendo também como apoio o Instituto Uni-versitário Justiça e Paz.

O ACADÉMICO falou com Ana Teresa, coordenadora do Centro Cívico de Coim-bra, que considera este pro-jecto “relevante como forma de prevenção do cancro”. Afirma, igualmente, que “alguns estudantes das vá-rias faculdades de Coimbra desenvolveram esta acção de prevenção na Festa das La-

indeferimento de bolsas de estudo pode chegar aos 30%Bruno fernandes

[email protected]

A Universidade do Minho (UM) é a única instituição em que há resultados da análise das candidaturas a apoio escolar e são 27,25% os candidatos queviram o seu pedido recusado.No entanto, o cenário nacio-nal não é muito diferente: cerca de 30% dos candidatos poderão ver o seu pedido in-deferido.Quem o diz são os respon-sáveis dos Serviços de Acção Social.A explicação para este facto é simples: as novas regras de atribuição de bolsas de

estudo e do sistema de Ac-ção Social fazem com que muitos alunos percam o apoio.O fim do regime transitório, um regime que permitia a bolseiros de anos anterio-res e que perderam direito ao apoio social, terem uma bolsa com o valor mínimo, irá deixar cerca de 10 mil alunos de fora dos apoios sociais.No entanto, a estes, tem que se juntar os milhares de alu-nos que não cumprem os novos critérios.

Universidades sem resultados

A UM é a única universida-

de onde existem resultados das bolsas de estudo, sendo que estas começaram a ser pagas já a partir de Novem-bro.Actualmente, existem 2430 bolseiros na UM, prevendo--se um aumento para 4000 bolseiros até ao final da análise das candidaturas. Um valor que fica abaixo do dos anos anteriores: 5000 bolseiros no ano lectivo an-terior e 5700 há dois anos. Ao jornal “Público”, Carlos Silva, administrador dos SASUM, referia que o nú-mero de indeferimentos seria “o maior valor dos últi-mos anos”, sendo que, só no ano passado, cerca de 25% das candidaturas foram in-

tas, de forma a sensibilizar os outros estudantes da aca-demia, através de diagnósti-cos, e para que estes saibam de que forma hábitos como o tabagismo e as relações se-xuais com vários parceiros podem ter como consequên-cia um cancro”. Para além desta intervenção nas fes-tividades académicas, Ana

deferidas.Os resultados da UM, que servem como um “baró-metro” nacional, não serão muito diferentes daquilo que se passará noutras uni-versidades.João Carvalho, responsável pelos SAS da Universidade do Porto, referiu ao jornal “Público” que os serviços deverão “ter médias seme-lhantes nas restantes insti-tuições”.No entanto, quanto a resul-tados, ainda não foram pu-blicados no site oficial. Noutras universidades e politécnicos, públicos e pri-vados, ainda não existe ne-nhuma informação disponí-vel sobre o assunto.

Cortes em 2012 em uni-versidades e politécni-cosEntretanto, a proposta do Governo para o Orçamento do Estado para 2012 propõe um gasto para os SAS de 65 milhões de euros, havendo um corte de 5,2 milhões de euros para o orçamento dos serviços. Assim, o Politécni-co da Guarda e a Universi-dade de Coimbra são aque-les que irão sofrer o maior corte com uma redução de 778.987 e de 851.417 euros, respectivamente.A Universidade do Minho também sofre um corte no orçamento dos Serviços de Acção Social em 172.516 eu-ros.

Teresa realça que “as con-ferências, com participação de médicos, irão fazer parte deste projecto, sempre com o intuito de “Educar” os es-tudantes. Segundo a mes-ma responsável, esta inicia-tiva poderá ser a curto prazo alargada a Universidades na zona Norte, nomeadamente na academia minhota.

PÁGINA 09 // 08.NOV.11 //ACADÉMICO

INQUÉRITO

De momento, Abel Sousa não pensa no empreende-dorismo, porque ainda vê o mundo de trabalho como uma realidade longínqua. Questionado sobre se é uma pessoa com espírito empreendedor, o estudante mostrou alguma incerteza quanto à pergunta, porque nunca sentiu necessidade de o fazer, nem tinha pen-sado nessa hipótese. Até então, nunca pensou ou lançou um negócio próprio e após acabar o curso não é algo que pensa fazer, ime-diatamente. No entanto, e apesar de todas as incer-tezas sobre a questão, no seu ponto de vista pode ser uma alternativa a adoptar. “Eu já vi isso na televisão, pessoas que ficaram desem-pregadas e criaram o seu próprio emprego”, explica o estudante, que acha que a crise estimula nas pesso-as a ideia da criação de um negócio próprio. A priorida-de, de momento, centra-se em terminar o curso e, após concluído, as certezas apa-recerão e ficará a saber se é ou não uma pessoa com es-pírito empreendedor.

“Não sou uma pessoa com espírito empreendedor”, afirma Rita Oliveira. Embo-ra sinta algum receio com o fim da licenciatura e com o que possa acontecer depois disso, explica que a falta de iniciativa própria relaciona--se com a sua personalida-de.A aluna não vai esperar que o emprego chegue até si, “eu vou procurar emprego, mas não quero criar uma empresa própria”, explica Rita. O facto de não ver a crise como um estímulo à criação de negócios por con-ta própria pode ser explica-do por ser uma opção que põe, totalmente, de lado.Por outro lado, quando questionada sobre a socie-dade em geral responde afirmativamente, em rela-ção ao facto do empreende-dorismo ser uma realidade para o futuro de muitas pes-soas. “Não tenho os meus planos concretos, por isso, neste momento, não sei mesmo o que pensar, nem o que fazer” declara Rita, que este ano espera ver o seu curso terminado.

“Empreendedorismo aplica--se, geralmente, a pessoas que investem em si mesmas e tentam abrir negócios por conta própria”, declara Vas-co, definindo o que é ser-se empreendedor. Se for neces-sário adoptará uma postura empreendedora e se inves-tisse num negócio seu seria uma escola de línguas ou um centro de explicações, porque “no meu curso a sa-ída mais comum é o ensino de línguas”, explica. Para o fazer não basta estalar os dedos e, por isso, sublinha a importância de estar econo-micamente bem preparado para abrir as portas de uma empresa, caso contrário se-ria complicado. No seu pon-to de vista, a crise que o país e o mundo vivem é uma ra-zão para o empreendedoris-mo ser estimulado e, “sem sombra de dúvida”, que é uma aposta para o futuro. No entanto, “a mentalidade ibérica, no geral, sempre foi de deixar andar e o em-preendedorismo talvez seja algo que tenha que entrar na cabeça das pessoas à for-ça”, comenta.

Raquel está apenas no pri-meiro ano da Universida-de, mas está muito segura quanto ao seu futuro, afir-mando que “quando acabar o curso é óbvio que não vou ficar à espera que as coisas caiam do céu. Vou à pro-cura de coisas para fazer e acho que todos deviam ser assim”. Para a estudante, a crise do país estimula só algumas pessoas a criarem negócios próprios, porque muitas já desistiram de o fazer. “Acho que deviam dar exemplos às pessoas de como apresentar as suas ideias às empresas”, comen-ta, mostrando que ficar sem fazer nada não deve ser a escolha de alguém e que, por vezes, essas pessoas ne-cessitam, simplesmente, de um empurrão. O empreen-dedorismo é, de facto, uma possibilidade para o seu futuro. Quando questiona-da sobre a criação de um negócio próprio e que tipo de negócio seria, tendo em conta o seu curso, mostra alguma indecisão. Essa in-decisão explica-se pela in-determinação sobre o que escolher na altura de seguir para mestrado.

RITA OLIVEIRA3º ANO //

EST. PORTUG. E LUSóFONOS

VASCO OSóRIO2º ANO //

LíNG. E LIT. EUROPEIAS

RAqUEL SILVA1º ANO //

BIOLOGIA APLICADA

faBiana oliveira

[email protected]

É possível resumirem-se qualidades como iniciativa, visão, coragem, firmeza, decisão, atitude e capacidade de organização numa só palavra: empreendedorismo. Actualmente, esta é uma opção que serve como alternativa à falta de oportunidades no mundo do trabalho. Ficar à espera que “as coisas caiam do céu” não consta na lista de quem tem espírito empreendedor. Há, também, quem opte por esta via devido a uma motivação genuína e inovadora.No entanto, criar o seu próprio negócio pode ser uma tarefa difícil. Assim sendo, é importante que o empreendedor saiba, por um lado, planear correctamente todos os passos da criação do seu negócio e, por outro, delinear as estratégias orientadoras do futuro da sua empresa. E tu, sentes que tens veia empreendedora?

ABEL SOUSA2ºANO //

BIOLOGIA APLICADA

sentes-te um empreendedor?

Rui Carvalho nasceu nos Açores e, segundo o próprio, veio para o continente em busca de uma gloriosa carreira no futebol. Admite que é uma metáfora mas chegou a treinar no Estrela da Amadora em criança. Era guarda-redes mas acabou por não esticar na altura e optou por agarrar-se à guitarra e a amigos que não gostavam de futebol. Uma das coisas que admite sem rodeios é precisamente o facto de ter sido com amigos, para além do pai, que aprendeu a tocar guitarra. Autodi-dacta, reconhece que ensinaram-no mal e adora dar pregos e rir para o lado com cara de cúmplice.

Curiosamente ou talvez não, os projectos pelos quais Rui Carvalho era conhecido antes de se converter em filho da mãe têm uma sonoridade bem mais eléctrica. If Lucy Fell, projecto que partilha entre outros, com Hélio Morais dos Linda Martini, e I Had Plans, conjunto que se encontra com novo álbum para este ano, são dois nomes que, embora sejam diferentes, partilham com Filho da Mãe a tensão, a apropriação do instrumento, pelo menos no que toca ao contributo de Rui Carvalho.

Rui Carvalho lança-se então a solo com um projecto de guitarra acústica bem mais ini-mista e transparente. Admite que é surpreen-dente que não o tivesse feito mais cedo mas, ao mesmo tempo, reconhece que é estranho aparecer como Filho da Mãe, pois este é um projecto mais junto à pele.

Segunda: Carlos Paredes - Em memória de uma camponesa assassinada (Na corrente, 1996)“Para mim não é só uma referência para filho da Mãe, é para tudo o que faço em termos musicais e mesmo enquanto pessoa. escolhi este tema porque tem a ver muito comigo. Para além disso é, para mim, o que define o ser português. é difícil para uma pessoa que toca guitarra instrumental não ter, mesmo lá no fundo, carlos Paredes como referência.”

Terça: Linda Martini - Elevador (Casa Ocu-pada, 2010)“escolhi os linda Martini porque tenho uma ligação pessoal com eles e estive a fazer há pouco tempo uma tournée com eles. existe um inter-câmbio entre os diversos projetos e é algo que adoro ver e torna as coisas mais interessantes: existe um pouco de if lucy fell em Paus ou em i had Plans e isso diverte-me. estamos sempre todos misturados e acho que isso dá resultados engraçados.”

Quarta: Botch - Saint Matthew Returns to the Womb (We Are the Romans, 2000)“esta é a minha banda. a primeira vez que ouvi foi através do hélio ou da cláudia (dos linda Martini) e acabaram por influenciar a minha maneira de tocar guitarra, algo que é notório em if lucy fell. gosto de quase todas as músicas deles, é uma banda de culto para muita gente. o guitarrista formou um projecto ligado à pop,

chamado Minus the Bear e admiro quem con-segue alternar entre géneros musicais.”

Quinta: Lack - Primo Levi (Be There Pulse, 2005)“os lack surgiram na minha vida depois de Botch, mas funcionam um pouco da mesma forma. fiquei impressionado com a simplici-dade das guitarras e com a emoção presente. de vez em quando existe um riff de guitarra que ouvimos e pensamos: Bolas! Podia ter sido eu a fazer isto! as letras são muito boas também, têm conotações interessantes”.

Sexta: Chico Buarque - Construção (Con-strução, 1971) “recentemente voltei a ouvir este álbum e tornou-se numa daquelas obsessões: rodou compulsi-vamente durante não sei quanto tempo, ouvi o disco quase em loop na carrinha durante a tournée europeia de i had Plans. emocionou-me de tal maneira que se não a trouxesse aqui seria estranho. a letra é fabulosa, é uma música que me enche de coisas boas quando a ouço.”

RUI CARVALHO

ENTREVISTAPÁGINA 11 // 08.NOV.11 // ACADÉMICO

filiPa cardoso

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O Liftoff comemora o seu pri-meiro ano de actividade. Es-tivemos à conversa com Luis Rodrigues, presidente da As-sociação Académica da Uni-versidade do Minho (AAUM) e Ana Rita Ribeiro, técnica do Gabinete do Empreende-dor - Liftoff. Numa altura em que o empreendedorismo está na “moda”, destaca-se o papel deste gabinete no apoio e implementação de projectos empreendedores dos alunos da Universidade do Minho (UM). Neste primeiro ano o balanço foi francamente po-sitivo, com mais de 80 acti-vidades realizadas onde mar-caram presença cerca de 1500 participantes.

Qual é o balanço que fazes deste primeiro ano?LR: O balanço é franca-mente positivo. Alguns dos objectivos do gabinete, aquando do seu lançamen-to, designadamente a dispo-nibilização de ferramentas para os estudantes que faci-litassem a sua integração no mercado de trabalho, facili-tassem o desenvolvimento de competências pessoais e extracurriculares e que lhe conferissem elementos diferenciadores na sua for-mação, foram plenamente alcançados. Olhando para este primeiro ano de acti-vidades e vendo as mais de 80 actividades que foram desenvolvidas e os mais de 1500 estudantes que partici-param nas várias iniciativas, desde tertúlias, workshops, seminários e cursos de for-mação, o balanço não pode deixar de ser positivo. Esta receptividade e disponibi-lidade dos estudantes para

participarem é o próprio re-conhecimento da importân-cia e da utilidade que este tipo de iniciativas tem. Foi diagnosticada uma lacuna na formação dos estudan-tes ao nível do empreende-dorismo, que até então se encontrava muito restrita aos estudantes de engenha-ria e de economia e gestão, sendo que este défice foi um dos factores que nos levou a implementar este gabine-te. Não só para desenvolver práticas empreendedoras no seio da comunidade académica, mas também para implementar, num lo-cal central do campus, um interface disponível para todos os estudantes. Desde a sensibilização dos estu-dantes, disponibilização de informação até à ideia de negócio, existe um acompa-nhamento e validação das ideias com um potencial inovador, que se materiali-zam em ideias de negócios.

Sentes que o LIFTOFF ma-terializa a aposta da AAUM no empreendedorismo?LR: Sim. O Liftoff materia-liza e personifica esta apos-ta no empreendedorismo, assim como uma aposta muito forte na inserção profissional, seja através do Gabinete de Inserção Profis-sional, seja atarvés do pró-prio LIFFTOFF. Estes dois gabinetes tem uma estrutu-ra profissional e tem recur-sos humanos encarregues do desenvolvimento desta missão. Como não poderia deixar de ser, e numa altura em que a conjuntura sócio--económica é particular-mente preocupante, em que as taxas de desemprego en-tre os jovens são dramáticas, a AAUM tem de empenhar

todos os seus esforços para estabelecer estas pontes en-tre a universidade e o mer-cado de trabalho.

O objectivo de desenvolver as competências empreen-dedoras dos alunos da Umi-nho está a ser alcançado?LR: Eu penso que sim. Bas-ta olhar para o exemplo do ano passado, ainda com o Gabinete do Emprrende-dor com poucas semanas de actividade, a AAUM, em parceria com outras quatro associações académicas e de estudantes do país, pro-moveu um concurso nacio-nal de ideias de negócio na área do empreendedorismo, designado “Atreve-te”, que teve uma receptitividade e uma abrangência demográ-fica muito grande. Foram

Um ano de Liftoff: “ O balanço não pode deixar de ser positivo”

recebidas cerca de 60 can-didaturas, das quais foram apuradas dez ideias ven-cedoras. De destacar que quatro desses dez projectos nasceram na Universidade do Minho e foram apoiados pelo Liftoff, isto é, sem dú-vida um sintoma de que a cultura empreendedora está a desenvolver-se.

De que forma é que o Gabi-nete pode apoiar promotores com uma ideia de negócio? ARR: Quem tiver uma ideia de negócio poderá contar com o apoio do Gabinete no acompanhamento, aconse-lhamento e reencaminha-mento em todo o processo da ideia ao negócio. Este apoio começa com a mar-cação de uma reunião entre mim e o/os promotor/es de

forma a perceber o ponto de situação e quais as necessi-dades existentes.Cada caso é um caso, pode o promotor ter uma ideia mui-to vaga, como pode já ter um protótipo ou a ideia em fase muito desenvolvida, daí a necessidade de se fazer um diagnóstico de caso. Para além do acompanhamen-to técnico na elaboração de um plano de negócio, que conta com o apoio especiali-zado de consultoria externa, o apoio dado pode ir mais além. Nomeadamente, re-encaminhamento para acti-vidades que possam desen-volver as competências do promotor, como ajuda para candidaturas a financia-mento, incubação, encontro de parcerias, entre outras, de forma a apoiar o alavan-

Luís Rodrigues, presidente da AAUM e Ana Rita Ribeiro, técnica do Liftoff, fazem balanço positivo de

um ano de actividade do Gabinete do empreendedor

Daniel Vieira da Silva

PÁGINA 12 // 08.NOV.11 // ACADÉMICO

As expectativas para o próximo ano do Liftoff são ainda mais elevadas

car da ideia e transformá-la em negócio.

Falando especificamente de números, quantas empresas já ajudaram?ARR: Neste primeiro ano, a estratégia passou por per-ceber as necessidades que existiam da parte dos estu-dantes. Então, o primeiro semestre foi muito focado na sensibilização para o em-preendedorismo, daí esta parte das ideias ao negócio seja ainda um apoio não muito focalizado. Quanto aos números podemos re-ferir dez planos de negócio que, até ao final do ano, estarão elaborados, sendo que dois deles já estão fi-nalizados (outros dois estão em fase de finalização e os restantes até ao final do ano estarão concluídos). Acom-panhámos, também, outros projectos que poderão levar mais algum tempo, uma vez que o nosso objectivo é trabalhar em função do promotor e tendo em conta a sua disponibilidade para acompanhar o projecto. As-sim sendo, podemos referir mais quatro projectos que já começamos a acompanhar e que só no próximo ano irão ser concretizados.

Das várias iniciativas que re-alizaram durante o ano, há alguma que mereça especial destaque?ARR: As várias iniciativas acabaram por alcançar vá-rias vertentes. Na parte da sensibilização foram reali-zados vários workshops que tiveram a participação de 15 até 120 estudantes.Apostámos também numa formação mais prática, daí termos workshops apenas para 15 pessoas, que é um número que possibilita um trabalho mais acompa-nhado. De salientar, o “En-terpreneurship day”, um evento que o Liftoff organi-zou, em colaboração com a UTEN Portugal e a Univer-sidade de Austin e do Texas dos EUA, onde o auditório encheu com mais de 150 participantes dos vários ci-clos de estudo.

No contexto sócio-econó-mico actual, de que for-ma o empreendedorismo

pode ajudar os alunos da U.Minho?ARR: Mais do que o empre-endedorismo como criação do próprio emprego, as ca-racterísticas dos empreen-dedores podem fazer a di-ferença quando se vai para o mercado de trabalho. E ser empreendedor a traba-lhar por conta de outrém é tão importante como ser empreendedor a trabalhar por conta própria. Tendo em conta o cenário actual, as pessoas começam a sen-sibilizar-se mais cedo para a valorização profissional. Um dos objectivos do gabi-nete é, também, sensibilizar os alunos do 1º ciclo para adquirirem competências diferenciadoras, no sentido de se integrarem no merca-do de trabalho.

No contexto académico, o facto do empreendedorismo fazer parte de alguns planos curriculares pode se consi-derado uma mais valia?ARR: Inicialmente, o nosso trabalho foi muito voltado para os estudantes e tam-bém para a comunidade externa. Estabeleceram-se protocolos com entidades que fossem interessantes para trabalhar com o gabi-nete e consideramos que o próximo passo a seguir é trabalhar para dentro da Universidade, ou seja, tra-balhar com núcleos de in-

vestigação, com as unidades curriculares de empreende-dorismo que já existem, no sentido de tornar o empre-endedorismo transversal a todos os cursos da Univer-sidade.

Relativamente às parcerias que o LIFTOFF mantêm, qual é a sua importância?ARR: Estas parcerias são muito importantes para dar sustentabilidade ao projec-to, porque foi sempre um objectivo estabelecer pontes com o que de bom já se pra-tica a nível do empreende-dorismo, no sentido de tra-zer dinamismo ao projecto.

Numa altura em que se fala muito de empreendedoris-mo, pode mesmo dizer-se

que está na “moda”, isso pode ser considerado uma mais valia ou um constran-gimento?ARR: Realmente o empre-endedorismo está na moda e é um tema muito aborda-do. Considero que é muito importante falar-se de em-preendedorismo e os pro-jectos que já existem podem ajudar os alunos a ter outra visão. Agora tem de se en-carar o empreendedorismo, não só na vertente de traba-lhar por conta própria, mas também tendo em conta as nossas características de de-senvolvimento pessoal, e aí acho que o empreendedo-rismo deva estar na moda.

Tendo em conta que no pró-ximo ano é marcado pela Capital Europeia da Juven-tude (CEJ) em Braga, de que forma o Liftoff pode inte-grar-se nesse projecto?ARR: Este é, sem dúvida, um projecto importante para 2012. A AAUM está já a trabalhar com a CEJ para que o empreendedorismo seja um dos vectores a des-tacar. Existem já projectos que estão a ser elaborados e que irão dar uma projecção diferente, não só à UM, mas também à cidade de Braga a nível do empreendedoris-mo.LR: A AAUM tem já hoje uma relação muito estreita com a CEJ que vai permitir

integrar vários projectos em-preendedores nesse gabine-te. Olhando para o próprio empreendedorismo e para a integração no mercado de trabalho, que são dois vecto-res essenciais para a CEJ, a AAUM estabeleceu parce-rias que vão nesse mesmo sentido. A CEJ é um projec-to de grande dimensão que marcará não só Braga, mas também todo o país e até a Europa. O Liftoff pretende ainda funcionar como uma porta entre a universidade e a sociedade.

E para o próximo ano... Quais são as expectativas?ARR: As expectativas são as mais elevadas, tendo em conta que o ano que se avi-zinha é muito virado para a juventude, com todos esses projectos. A aprendizagem realizada este ano foi um passo importante para os próximos projectos.O gabinete é um projecto importante que necessita de apoios para funcionar. Podemos referir que existe já um primeiro mecenas, o Continente, que alavancou outros mecenas para este projecto que necessita de apoios financeiros.LR: As expectativas, depois destes primeiros números têm de ser, naturalmente, elevadas.Dentro dos parceiros que foram reunidos, como a UM, através da Reitoria, a TecMinho, a Camâra Muni-cipal de Braga, o AvePark, o SpinPark, a Edit Value, en-tre as 80 actividades, os 10 planos de negócios que fo-ram concretizados, os 1500 participantes que participa-ram nas várias actividades, o próprio primeiro mecenas que surge aqui como um re-conhecimento importante contribuiram para um ca-minho, que me parece vai no rumo certo.É um projecto embrionário, sem dúvidas, onde as expec-tativas tem de ser elevadas e o investimento ainda maior. Tem de se fazer mais, fazer melhor, tem de se continuar a apostar nesta criatividade, a confiar nos estudantes da UM, que devem estar muni-dos de uma cultura empre-endedora que vá para além deste primeiro ano.

Dan

iel Vieira da Silva

“Tem de se encarar o empreendedorismo, não só na vertente de trabalhar por

conta própria, mas também tendo em

conta as nossas características de desenvolvimento

pessoal”

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

PUB

ana clarisse aBreu

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Foram registadas em 2010, pela Associação de Defesa do Consumidor (DECO), cerca de 1306 reclamações, sendo que, em Setembro deste ano, o número do ano passado já foi ultrapassado (1314).De acordo com um estudo efectuado pelo Instituto Nacional de Estatística, en-tre 2006 e 2010 o número de pessoas a efectuar enco-mendas pela Internet dupli-cou. Lisboa é a região onde se registam mais compras pelo que, olhando para o perfil do consumidor on-line, pode-se perceber que os homens compram mais que as mulheres e são os jo-

vens entre os 25 e os 34 anos quem mais adere a estas tec-nologias.Os estudantes (18%) e os trabalhadores no activo (13%) são os grupos que mais utilizam a Internet para efectuar encomendas.A DECO começou a separar os casos de compras “tra-dicionais” das electrónicas devido ao aumento de de-núncias.No topo das queixas encon-tram-se questões ligadas ao atraso na entrega dos bens, assim como pelo facto de haver desilusão de receber algo em casa diferente do visualizado online.A jurista Ana Sofia afirma que normalmente estas si-tuações estão associadas a ruptura de stock, explican-do que “são poucos os ca-

deco recebe mais de quatro queixas por dia relativas a compras online

carla serra

[email protected]

Rede social paga para captar membrosA Chime.in, é uma rede social onde as pessoas podem conver-sar, criar comunidades à volta dos seus tópicos de conversa, partilhar fotografias e muito mais. À primeira vista, parece ser uma rede social como o Facebook ou o Twitter. Todavia a diferença entre elas é que a Chime.in fará tudo para adquirir mais utilizadores, tal como pagar aos utilizadores. Esta rede social está disposta a pagar aos

seus utilizadores pela publica-ção de conteúdos. Esta estraté-gia foi pensada e avançada por Bill Gross, CEO da UberMedia, responsável pelo projecto. Mas metade das receitas da publi-cidade adquiridas da página de um utilizador ser-lhe-ão entreg-ues, explicou o responsável do portal de notícias americano criado por Arianna Huffington e Kenneth Lerer, Huffington Post.

Apple é a marca preferida dos jovensRecentemente foi realizado um estudo com a finalidade de descobrir qual a marca que

mais cativa os jovens entre a faixa etária dos 8 aos 24 anos. A empresa de consultoria Har-ris Interactive, empresa respon-sável pelo estudo revelou que é a Apple a marca favorita dos jovens no que diz respeito aos computadores, tablets e smart-phones e que lhes “consome” a mente, especialmente quando se trata de gadgets. A pesqui-sa denominada “2010 Harris Youth EquiTrend”, que avaliou as marcas e produtos de acordo com 13 categorias como alimen-tação, media e tecnologia Out-ras marcas que se seguiram à Apple na linha da frente foram a HP, Motorola Xoom e HTC.

Acesso gratuito a 346 anos de ciência na internetA The Royal Society vai dis-ponibilizar online os 346 anos da sua revista“Philosophical Transactions”. Publicada desde 1665 fez referência a inúmeros estudos científicos, mais pre-cisamente a 60 mil investiga-ções de figuras celebres como Isaac Newton, Benjamin Frank-lin, Charles Darwin, entre mui-tos outros. Os objectivos passavam por fomentar as investigações dos cidadãos britânicos e de outras partes do mundo para que se-jam transmitidos de forma clara e verdadeira.

Lei contra Pirataria Digital pron-ta em 2012Em 2012 as leis de combate à pirataria digital estarão concluí-das, segundo o secretário de Estado e da Cultura. De acordo com Francisco José Viegas “este será um momento decisivo e, por isso, neste caso, como noutros tempos estamos a-bertos a propostas das associa-ções de sector, como editores, livreiros e Sociedade Portugue-sa de Autores para criar uma lei clara, exigente, simples e pre-cisa”. “O combate à pirataria é um combate à ilegalidade mas também pela cultura, pela eco-nomia e pelo país”.

twittadas

sos em que se trata de uma prática de querer receber di-nheiro sem ter intenção de entregar qualquer produto” e que “o direito à resolução do contrato, que dá 14 dias para suspender o acordo, é outro dos problemas, por-que nem sempre acontece de forma atempada como desejado pelo cliente”.

rita Petiz

[email protected]

Apesar de ter sido lançado em alguns países no passa-do dia 4 de Outubro, o iPho-ne 4S ainda não chegou a Portugal.O seu lançamento fica as-sim marcado para o dia 11 deste mês, pelo que já fal-tam poucos dias para quem quiser adquirir o mais re-cente aparelho da Apple.Este é então o novo smar-tphone da marca e promete ser mais potente e mais rá-pido que os anteriores. Os seus futuros compradores podem assim contar com um processador dual-core A5, câmara de 8MP e grava-

ção de vídeo 1080p HD. No que toca a valores, ainda não estão fixados, mas segundo o preço de comercialização nos outros países, onde o aparelho já foi lançado, o preço deverá manter-se inal-terado.Este iPhone estará disponí-vel nas cores preto ou bran-co e nos modelos 16GB, 32GB e 64GB. Chega assim dia 11 de Novembro de 2011, a nossa vez de ver ao vivo e a cores a mais recente criação da Apple, o iPhone 4S.Para os mais impacientes podem fazer desde já a sua pré-reserva numa loja Voda-fone, no entanto, espera-se que as outras duas princi-pais operadoras a disponibi-lizem nos próximos dias.

iPhone 4S à venda em portugal no próximo dia 11 de Novembro

DR

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO PÁGINA 15 // 08.NOV.11 // ACADÉMICO

> 9 NOVEMBRO 11

Dia do Empreendedor - Aniversário Liftoff

> 22 NOVEMBRO 11Workshop “Networking”Sede AAUMBraga

> 14 NOVEMBRO 11Workshop “Comunicação com o Mercado de Trabalho”Sede da AAUMBraga

>

O mercado de trabalho mu-dou, as exigências que se colocam aos profissionais de hoje são completamente diferentes das que se coloca-vam há 10 ou 15 anos atrás. Ou melhor, das que se colo-cavam há 1 ano atrás! Já não basta juntar um conjunto de empresas sem qualquer critério, enviar um sem número de currículos indiferenciados e esperar que o telefone toque. É pre-ciso mudar de estratégia. O mercado procura os me-lhores, por isso é preciso definires novas estratégias de comunicação para que o mercado te encontre. É importante ter sempre presente que: “Para o êxito, a atitude é tão importante como a capacidade” (Walter Scott).O profissional de hoje é aquele que se consegue dis-tinguir da maioria. Com este workshop pretende-se, assim, o desenvolvimento de um conjunto de compe-tências que te permitam estabeleceres uma comuni-cação assertiva junto daque-le que é o teu mercado de trabalho.

Workshop“Comunicação e Merca-do de Trabalho”14 de Novembro

Objectivos: No final da formação os for-mandos deverão ser capazes de:- Analisar o mercado de tra-balho;- Compreender a importân-cia de uma estratégia de co-municação eficaz na promo-ção da sua empregabilidade;- Comunicar com o mercado de trabalho de forma asser-tiva e eficaz;- Compreender a impor-tância do networking como estratégia de comunicação com o mercado de trabalho.

Conteúdos Programáticos: - Conhecimento do mercado de trabalho;- Ferramentas e estratégias de comunicação assertiva com o mercado de trabalho;- Networking como estraté-gia de comunicação com o mercado de trabalho. Este workshop decorrerá en-tre as 18h00 e as 22h00, na sede da AAUM, em Braga.Terá um custo de 20 euros para sócios e de 30 euros para não sócios.

Mais informações em:www.liftoff.aaum.pt

liftoff, gabinete do empreendedor da AAUM, apresenta...

Roy Haynes e William Parker na “passadeira vermelha” do Guimarães Jazz’ 11José reis

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Se por estes dias passear em Guimarães (e damos como prazo limite as próximas duas semanas!) e encon-trar jazz num restaurante, encontrar jazz num café, encontrar jazz na rua, asse-guramos que “não, não saiu de Portugal!”, não foi (mila-grosamente) teletransporta-do para os Estados Unidos da América (onde o jazz, dizem, está em todo o lado). Olhe para o lado e alguém lhe dirá: “seja bem-vindo, está em Guimarães”. O Gui-marães Jazz, um dos mais cotados festivais de jazz do

país, começa esta quinta-fei-ra e traz a Guimarães um sem número de “estrelas” do filão. Com Roy Haynes a abrir os dias de festa com a “Fountain of Youth Band”, um título soberbo para um

dos mais importantes bate-ristas da actualidade, com uma vitalidade invejável após 70 anos... de activida-de.

20 anos de existência

Em data de aniversário, convida-se a fina flor do melhor que opera no sector. Assim, para apagar as 20 velas do Guimarães Jazz, uma comitiva de luxo: Steve Swallow, os pianistas Ce-dar Walton e McCoy Tyner, José James e Chris Potter, o multi-instrumentista Hen-ry Threadgill e o (“dispensa apresentações”) William Pa-rker a fechar o ciclo. “Estes 20 anos de Guimarães Jazz

CULTURA

José dinis goMes

[email protected]

É já esta semana que o The-atro Circo vai receber um dos mais esperados even-tos do ano, o SEMIBREVE, um “evento de arte digital e música electrónica”, que se integra no programa da Ca-pital Europeia da Juventude em 2012. O SEMIBREVE irá acontecer a partir de dia 10 até dia 13, com o primeiro dia reservado a uma série de palestras a realizar no Mos-teiro de Tibães com artistas que irão pisar os palcos do Theatro Circo nos dias se-guintes. Para melhor se perceber o conceito do SEMIBREVE, o ACADÉMICO foi falar com Luís Fernandes, um dos res-ponsáveis pela organização. Questionado sobre como nasceu a ideia de criar este festival e com que tipos de apoios contaram, Luís Fer-nandes explicou que “na génese do festival esteve a vontade de um grupo de pessoas, que posteriormen-te veio a constituir a orga-

nização, em criar um fes-tival que se orientasse para a música electrónica mais vanguardista”, chamando a atenção de que “para além de ser uma corrente musical pouco divulgada por cá, con-segue manter muitos pon-tos de contacto com alguma da actividade académica que tem vindo a ser desen-volvida na Universidade do Minho nos últimos anos, através de entidades como o Departamento de Sistemas de Informação e o Centro de Computação Gráfica. Pareceu-nos um casamento quase perfeito de universos próximos. O facto de Braga ser Capital Europeia da Ju-ventude em 2012 ajudou a que as possibilidades de um festival deste cariz tomar forma aumentassem signi-ficativamente.”

Imprensa internacional destaca SEMIBREVE

Quanto aos obstáculos que a organização teve de lidar para pôr em prática um festival desta envergadura,

SEMIBREVE, o festival que vem revolucionar o panorama cultural bracarense

sintetizam 20 anos pas-sados numa cidade como Guimarães. Fomos acompa-nhando todas as mudanças registadas”, revela Francisca Abreu, vereadora da Cul-tura da Câmara Municipal da cidade. “A programação desta edição segue as linhas gerais da programação dos anos anteriores”, acrescen-ta José Bastos, director do Centro Cultural Vila Flor, a “base” de todo o festival.

Edição antológica

“Conseguimos superar uma das dúvidas que nos atormenta todos os anos”. E, José Bastos, satisfaz a curio-sidade: “saber se consegui-

mos manter o nível do ano anterior”. A atestar pela lista de presenças confirmadas, não há dúvidas. E para co-memorar o evento, note-se ainda, o lançamento de uma edição “antológica” dos 20 anos do festival com mate-rial recolhido “que procura traçar o perfil do festival”, reitera José Bastos. lança-mento que decorreu na pas-sada terça-feira, na FNAC Guimarães. É um festival cotado numa das cidades mais cotadas do momento. Os “números” são das “bol-sas de valores” do costume, os principais guias de turis-mo e publicações da espe-cialidade. Ir a Guimarães é, por isso, obrigatório.

DR

Luís Fernandes admitiu que “assegurar que todos os re-quisitos para a realização do festival são cumpridos é uma tarefa muito exigente, que envolve engenho e até algum sacrifício pessoal. O facto do festival versar so-bre uma corrente musical mais exploratória leva a que muitas pessoas não compre-endam a relevância de um evento com um cartaz como o SEMIBREVE e que até o ponham em causa, situa-ção que por vezes dificulta o trabalho”. O responsável acrescenta ainda que “a perspectiva passa por dar a conhecer o trabalho destes artistas não só ao nicho que habitualmente o procura, mas também a um público mais alargado, com pouco contacto com esta esfera musical. Esperamos con-seguir “educar” o público e colocar Braga no mapa. Para já temos conseguido imen-so destaque na imprensa internacional o que é um motivo de satisfação para a organização e para todas as estruturas da cidade.”

Organização aposta na qualidade do cartaz para atrair público

Luis Fernandes, sobre as expectativas que a organiza-ção tem quanto à adesão do público a um festival que se caracteriza pela integridade musical, concluiu a entre-vista afirmando “que a qua-lidade do cartaz é inequí-voca, daí ter suscitado todo esse interesse por parte das publicações mais relevan-tes da música de vanguar-da. Uma recepção similar a essa grandeza seria ver o Theatro Circo esgotar, no entanto estamos cientes que

nos dias que correm essa realidade não é fácil de con-cretizar. Esforçamo-nos por colocar os bilhetes a preços muito apelativos”. Aposta ganha, já que “a estratégia parece estar a resultar uma vez que as vendas estão a correr bem. Temos a certe-za que quem vier não sairá defraudado pois a qualidade dos artistas é elevadíssima”.Com base na qualidade dos artistas presentes é um fac-to que o SEMIBREVE deixa a todos nós altas expectati-vas para um evento que irá com toda a certeza marcar o panorama cultural braca-rense durante muitos anos.

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AGENDA CULTURALRUM BOXTOP RUM - 44 / 201104 NOVEMBRO

1. DEUS - Constant now

2. DOISMILEOITOquinta feira

3. WE TRUSTTime (better not stop )

4. FLEET FOXES - Grown ocean

5. RAPARIGA ELÉCTRICATens de sair

6. YOU CAN’T WIN, CHARLIE BROWNA while can be a long time

7. JP SIMÕES E AFONSO PAIS A marcha dos implacáveis

8. SMIX SMOX SMUXquantas vezes já

9. MURDERING TRIPPING BLUESBroken lovers

10. FOSTER THE PEOPLE Pumped up kicks

11. DEATH CAB FOR CUTIE - You are a tourist

12. M83 - Midnight city

13. BLOOD ORANGESutphin boulevard

14. DRUMS, THE - Money

15. FEISTHow come you never go there

16. BEIRUT - Santa Fé

17. LONG WAY TO ALASKA United colors of patapon

18. PZ - For sure

19. TIGUANA BIBLES Surrender

20. PJ HARVEYThe words that maketh murder

POST-IT7 > 11 Novembro

A JIGSAWthe strangest friend THE BLACK KEYS - lonely boy MY BRIGHTEST DIAMOND - high low middle

BRAGA

MÚSICA E ARTE DIGITAL10 a 13 de NovembroFestival SEMIBREVETheatro Circo e Mosteiro Tibães

TEATRO8 e 9 de NovembroÚltimo Acto – Companhia de Teatro de BragaTheatro Circo

APRESENTAÇÃO10 de NovembroA Barreira Invisível – Ciclo

Terrence MalickFnac Braga

GUIMARÃES

MÚSICA8 a 19 de NovembroGuimarães JAZZCCVF

12 de NovembroConcerto Trovante10º Aniversário -Pavilhão Multiusos

BARCELOS

MÚSICA11 de NovembroYou Can´t Win Charlie BrownSubscutaAuditório da Biblioteca Municipal de Barcelos

FAMALICÃO

TEATRO11 de NovembroOrquestra Sinfónica do PortoCasa das Artes

LEITURA EM DIA1 - As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy Vol. II Apocalipse de Filipe Melo. Ilust. Juan Cavia (Tinta da China). O fim dos tempos- Apocalipse - e o quarteto mais improvável na defesa da capital portuguesa.

2 - Magic Resort de Florencia Abbate (Deriva). A grande Literatura Argentina na escrita depurada de uma jovem autora.

3 - O Verdadeiro Poder do Vaticano de Jean-Michel Meurice (Europa-América). O papel da Igreja durante a 2ª Guerra Mundial.

4 - Vidas Surpreendentes, Mortes Insólitas na História de Portugal de Ricardo

Para ouvir de segunda a sexta

(9h30/14h30/17h45) na RUM ou em

podcast: podcast.rum.pt Um espaço

de António Ferreira e Sérgio Xavier.

Raimundo (Esfera dos Livros).Figuras da História de Portugal e as tragédias pessoais num ensaio essencial. 5 – A Estrela do Diabo de Jo Nesbø (D.quixote). Mais um excelente policial norueguês.

elisaBete aPresentaÇÃo

[email protected]

Dia 31 de Outubro foi a data escolhida para o lan-çamento de “Ceremonials”, segundo álbum de estúdio de Florence + The Machi-ne. Deste novo trabalho fa-zem parte o primeiro single “Shake It Out”, mas ainda antes a banda deu a conhe-cer “What The Water Gave Me” como forma a desper-tar atenção e deixar os fãs curiosos com o novo disco. Depois do sucesso alcança-do com o álbum de estreia “Lungs”, que vendeu mais de três milhões de exem-plares, e arrecadou o Brit

para Álbum do Ano, são grandes as expectativas em relação ao segundo, sempre na esperança que possam pelo menos igualar a quali-dade do primeiro. Florence Welch e companhia não de-siludem com o mais recente “Ceremonials”, e há mesmo alguns temas que se podem tornar verdadeiros hinos e singles de sucesso. Com a penas 25 anos, Florence We-lch volta a mostrar a sua voz devastadora e única numa sonoridade pop e estontean-te. O interesse à volta deste novo trabalho fez com que o único concerto agenda-do para o Reino Unido, em Hackney Empire, tivesse

CD RUMflorence... um regresso avassalador

esgotado em apenas um mi-nuto. Para que mais fãs pu-dessem assistir ao concerto, a banda deu a oportunidade de verem o espectáculo em casa por apenas 4,55 euros. O disco foi gravado ao longo de cinco semanas, no lendá-rio Studio 3, de Abbey Road, com a colaboração do produ-tor Paul Epworth. O álbum está disponível em duas ver-sões, uma simples compos-ta por 12 canções e outra em edição Deluxe, num disco duplo, com 20 temas, que incluem novas gravações mas também demos inédi-tas e registos acústicos de “Heartlines”, “Shake It Out” e “Breaking Down”. Para es-

cutar cinco novos temas em mais um Cd Rum da Rádio

Universitária, de 7 a 11 de Novembro.

DR

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DESPORTO

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equipas universitárias de várias instituições participam nos primeiros TA’Scarlos reBelo

[email protected]

Está de volta o desporto uni-versitário na sua vertente mais competitiva.A partir da segunda semana de Novembro iniciam-se os primeiros Torneios de Apu-ramento (TA’s) para os Cam-peonatos Nacionais Universi-

tários (CNU’s) que este ano decorrerão na Universidade do Minho (cidades de Braga e Guimarães).As honras da abertura desta época 2011/2012 nos despor-tos colectivos irão pertencer à modalidade de futsal femini-no, que nos dias 7 e 8 Novem-bro, disputará o primeiro TA da modalidade, organizada

pelo Instituto Politécnico de Leiria. Nessa semana dar-se--á, também, o primeiro TA de futebol masculino, orga-nizado pela Associação Aca-démica da Universidade de Algarve (cidade Faro).Ao longo do mês de Novem-bro ainda decorrerão os res-pectivos TA’s das seguintes modalidades:

- voleibol feminino e mascu-lino, dias 14 e 15 Novembro, em Aveiro, organizado pela Associação Académica da Universidade de Aveiro.- basquetebol feminino e masculino, dias 16 e 17 No-vembro na Covilhã organiza-da pela Associação Académi-ca da Universidade da Beira Interior Covilhã (AAUBI).

- andebol feminino e mascu-lino, dias 21 e 22, também na Covilhã e igualmente organi-zada pela AAUBI. Quanto ao futsal masculino, a primeira jornada de apura-mento ocorrerá nos dias 23 e 24 de Novembro em Vila Real, organizado pela Asso-ciação Académica da Univer-sidade Trás-os-Montes e Alto Douro. Por fim na modalidade de Rugby 7, o primeiro TA só ocorrerá no dia 5 de De-zembro, em Coimbra, com a organização a pertencer à equipa da casa, a Associação Académica de Coimbra. Todos estes TA’s ao longo da época desportiva univer-sitária são supervisionados pela Federação Académica do Desporto Universitário (FADU).A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) decidiu não partici-par nos TA’s das diversas mo-dalidades por uma questão de poupança económica visto estar já apurada para o Cam-peonato Nacional Universitá-rio na qualidade de equipa da casa, uma vez que os CNU’S se irão realizar na Universi-dade do Minho, pertencendo a organização à AAUM em conjunto com a FADU.

órgãos sociais da FADU foram eleitos para o período 2011-2013

Dicas/Nuno Gonçalves

Dicas/Nuno Gonçalves

Dicas/Nuno GonçalvesDicas/Nuno Gonçalves

Dicas/Nuno GonçalvesDicas/Nuno Gonçalves

O SEMIBREVE é o primei-ro festival português de música e arte digital. Mas parte essencial do festival é também a componente de investigação, de debate da vanguarda – ou fosse por aí que se começa, no dia 10. Antes dos concertos e ins-talações, quinta-feira, o Mosteiro de Tibães, acolhe, a partir de 21h00, palestras de alguns dos nomes mais sonantes da área: Hans Jo-achim Roedelius, Taylor Deupree, Stephan Mathieu, Vitor Joaquim e Tony Her-rington. O primeiro nome a destacar é Hans Joachim Roedelius. Fundou o Centro Cultural “Zodiak Free Arts Lab” em 196, em Berlim, e vários colectivos da área, entre os quais se destacam “Harmo-nia”, “Aquarello”, “Kluster”, “Cluster” e “Human Being”. Além disso, foi autor ou co-laborou nas bandas-sonoras de filmes de culto como “Y Tu Mama También” ou “Imagine, Imagine”, entre outras. No total, já criou mais de mil obras, entre

valsemibreve.com

música, poesia, bandas so-noras, peças radiofónicas e fotomontagens. Um dos outros grandes no-mes é Stephen Mathieu, compositor em áreas como electro-acústica e a verten-te digital da electrónica abstracta. O seu som é es-sencialmente baseado em instrumentos antigos, sons ambientalistas e meios obsoletos, os quais grava e transforma por meio de microfonia experimental, técnicas de re-edição e sof-tware de processamento, en-volvendo análise espectral e convolução.Em simultâneo, criou várias instalações au-dio para galerias e museus, fábrica de sopro de vidro, um jardim do século XVII, Berlin Mitte, uma fábrica de aço do século XIX, parques, uma composição para 30 Peugeots, sala de trono an-cestral, entre outros.Taylor Deupree é um mú-sico, designer gráfico e fo-tógrafo residente em Nova Iorque. Em 1997, fundou a 12k, uma das mais respei-tadas editoras de musica

experimental e mos últimos anos, os seus trabalhos a solo exploram uma fusão de manipulação de som digital com texturas orgânicas e melódicas, com temas como minimalismo, quietude, atmosfera, natureza e a im-perfeição.Vitor Joaquim assume-se como o grande português na área. Improvisador elec-trónico e compositor, tem uma extensa formação na-cional e internacional e uma lista de colaborações, tanto na música como na área da performance, contando, de momento, com quatro álbuns, tendo sido “Flow”, de 2006, destacado pela Wire com um dos melho-res álbuns do ano. Criou o festival EME em 2000, que dirigiu durante 10 anos e é ainda investigador e profes-sor no CITAR, Centro de In-vestigação da U. C. do Porto. Tony Herrington integrou a equipa da revista The Wire em 1992. É atualmente o editor e diretor da revista e um dos nomes mais respei-tados dos jornalismo musi-cal britânico.Os nomes de 10 integram, na sua maior parte, o cartaz

de dia 11: Hans-Joachim Ro-edelius marca presença com o último disco de Qluster, a terceira mutação musical após Cluster e Kluster, a quem se juntam a Luma.Launisch, um dos maio-res grupos de artes visu-ais austríacos. Além deles, Taylor Deupree e Stephan Mathieu, com a estreia mundial em concerto da sua colaboração de 2009, “Transcriptions”. A fechar a noite, Jon Hopkins, um multi-facetado músico e produtor, que conta com co-laborações que passam por Herbie Hancocka David Homes, terminan-do nos Coldplay.No dia 12, conta com a pre-sença de Fennesz, um vir-tuoso da experimentação de música clássica e expe-rimental, que já tocou com Ryuichi Sakamoto, Spark-lehorse e Mike Patton, entre outros, acompanhado pelo artista vídeo português Pe-dro Maia. Conta também com a presença de Blac Koyote, o outro nome de José Alberto Gomes, cujo álbum de estreia acabou de ser lançado. A noite termina em beleza com Alva Noto,

músico e artista visual, que tem vencido uma série de prémios internacionais, a título pessoal e pela editora que co-fundou e dirige, a Raster-Noton. O seu esti-lo inclui amostras de sons electrónicos de transmissão diários, de modems e tele-fones, utilizados na compo-sição base e não como com-plementos.Finalmente, o dia 13, que começa às 18h30, ao invés das 21h00 do resto do festi-val, começa com Filament, uma performance do por-tuguês Vítor Joaquim com a componente visual de Hugo Olim. Um olhar so-bre “o sentimento de estar e do saber estar”, a peça é criada toda em tempo real. Para terminar, a colabora-ção entre Murcof, o compo-sitor mexicano de música electrónica e a editora visual AntiVJ, numa performance terá uma componente visu-al caracterizada por projec-ções panorâmicas com telas semi-transparentes com ele-mentos mapeados a 3D.

Para mais informação: festi-

Uma semana de SEMIBREVE