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Mensagem do Presidente einiciando os nossos trabalhos, após um breve re- cesso, agora já no ano de 2011, ao findar da primei- ra década do século XXI. O que certamente é um importante momento histórico para nós homens do século passado, que estamos presentes num novo século marcado por grandes desafios e grandes de- bates, tais como: genética, economia, tecnologias, controle social da internet e dos meios de comuni- cação, mobilidade hurmana, sustentabilidade, con- ceito de nação, democratização, etc. Debates estes inseridos no contexto da socieda- de global que ainda convive com realidades e extre- mos distintos, como por exemplo: riqueza e miséria, democracia e autoritarismo, liberdade de expressão e censura (vide o que ainda ocorre com o jornal O Estado de São Paulo), felicidade e tristeza (como as tragédias anunciadas do Rio de Janeiro), entre tan- tos outros. Convivemos ainda com o conflito e a transição do modelo social da era industrial para o da era do conheci- mento. O que exige dos homens, nes- ta transição, uma formação adequa- da às exigencias do seculo XXI, ten- do estes, no minimo, uma postura holistica e visão sistemica. Cientes das responsabilidades institucionais e das necessidades organicas da Ordem, para si e para com a sociedade em geral, que estamos focados na nossa missão institucional enfatizando: “...produzin- do e transmitindo idéias e ideais de modo a contribuir para o desenvolvimento da huma- nidade. Como também, é convergente o alinhamento de um dos nossos objetivos estatégicos, que está em contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil com sustentabilidade”, atrelado às METAS DO MILÊNIO – ONU. Neste atrelamento às Metas do Milênio, focamos como projeto prioritário, a ação pela educação de qualidade e agregando os viéses da cidadania e a inserção do despertar do espirito empreendedor nos nossos jovens. Contribuindo para que as novas ge- rações saiam do modelo de preparo de massas para uma mão de obra (era industrial), para desenvolver um espirito pró-ativo para as questões de inclusão social com a geração de oportunidades e renda (era do conhecimento). E porque a maçonaria (COMAB) decide envolver- se neste projeto? Porque dentre os nossos princípi- os gerais e históricos estão: prega o aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade; repudia todas as formas de exploração da pessoa humana; defende a plena liberdade de expressão do pensa- mento, como direito fundamental do ser humano, admitida a correlata responsabilidade. Neste contexto, o da Educação, há um fato de real importância neste inicio de ano, que é a abor- dagem objetiva e técnica, que o MEC visa realizar a reforma do ensino de que o Brasil necessita e que se encontra inserido no contexto do Plano Nacional de Educação 2011-2020 (PNE), aprovado pela COMAB na sua 86ª. Assembleia Geral e a ser discu- tido no âmbito do Congresso Nacional neste próxi- mo trimestre. Este plano, numa primeira análise demonstra sensatez em se alicerçar em 20 objetivos mensuráveis e verificáveis, de real importância, en- tre os quais a de alfabetizar todas as crianças sem- pre antes dos oito anos de idade. Objetivo este, que a nação já deveria ter atingido em meados do sécu- lo passado. Observando a opinião de articulistas e posições daqueles que atuam na área, para melhorarmos o contexto educacional do País, não necessariamente necessitamos de mais recursos financeiros. Há a necessidade de que as verbas destinadas à educa- ção tenham efeito sendo realmente revertidas em políticas eficientes. Muito embora o novo Plano Nacional de Educa- ção (PNE) pretenda alcançar um investimento de 7% do PIB na área, necessitamos que a sociedade arti- cule-se em fiscalizar através dos instrumentos ade- quados, a aplicação destes recursos públicos para a educação. E recomendamos o fiscalizar no ambito local de poder (municípios e estados) a aplicação destes tecursos, porque muitos desconhecem que somos uma nação em que cerca de 50% das crianças brasi- R

Jornal da COMAB

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Jornal da COMAB

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Mensagem do Presidenteeiniciando os nossos trabalhos, após um breve re-cesso, agora já no ano de 2011, ao findar da primei-ra década do século XXI. O que certamente é umimportante momento histórico para nós homens doséculo passado, que estamos presentes num novoséculo marcado por grandes desafios e grandes de-bates, tais como: genética, economia, tecnologias,controle social da internet e dos meios de comuni-cação, mobilidade hurmana, sustentabilidade, con-ceito de nação, democratização, etc.

Debates estes inseridos no contexto da socieda-de global que ainda convive com realidades e extre-mos distintos, como por exemplo: riqueza e miséria,democracia e autoritarismo, liberdade de expressãoe censura (vide o que ainda ocorre com o jornal OEstado de São Paulo), felicidade e tristeza (como astragédias anunciadas do Rio de Janeiro), entre tan-

tos outros.Convivemos ainda com o conflito

e a transição do modelo social da eraindustrial para o da era do conheci-mento. O que exige dos homens, nes-ta transição, uma formação adequa-da às exigencias do seculo XXI, ten-do estes, no minimo, uma posturaholistica e visão sistemica.

Cientes das responsabilidadesinstitucionais e das necessidadesorganicas da Ordem, para si e paracom a sociedade em geral, queestamos focados na nossa missãoinstitucional enfatizando: “...produzin-

do e transmitindo idéias e ideais de

modo a contribuir para o desenvolvimento da huma-

nidade”. Como também, é convergente o alinhamentode um dos nossos objetivos estatégicos, que estáem “contribuir para o desenvolvimento

socioeconômico do Brasil com sustentabilidade”,atrelado às METAS DO MILÊNIO – ONU.

Neste atrelamento às Metas do Milênio, focamoscomo projeto prioritário, a ação pela educação dequalidade e agregando os viéses da cidadania e ainserção do despertar do espirito empreendedor nosnossos jovens. Contribuindo para que as novas ge-rações saiam do modelo de preparo de massas para

uma mão de obra (era industrial), para desenvolverum espirito pró-ativo para as questões de inclusãosocial com a geração de oportunidades e renda (erado conhecimento).

E porque a maçonaria (COMAB) decide envolver-se neste projeto? Porque dentre os nossos princípi-os gerais e históricos estão: prega o aperfeiçoamentomoral, intelectual e social da humanidade; repudiatodas as formas de exploração da pessoa humana;defende a plena liberdade de expressão do pensa-mento, como direito fundamental do ser humano,admitida a correlata responsabilidade.

Neste contexto, o da Educação, há um fato dereal importância neste inicio de ano, que é a abor-dagem objetiva e técnica, que o MEC visa realizar areforma do ensino de que o Brasil necessita e quese encontra inserido no contexto do Plano Nacionalde Educação 2011-2020 (PNE), aprovado pelaCOMAB na sua 86ª. Assembleia Geral e a ser discu-tido no âmbito do Congresso Nacional neste próxi-mo trimestre.

Este plano, numa primeira análise demonstrasensatez em se alicerçar em 20 objetivosmensuráveis e verificáveis, de real importância, en-tre os quais a de alfabetizar todas as crianças sem-pre antes dos oito anos de idade. Objetivo este, quea nação já deveria ter atingido em meados do sécu-lo passado.

Observando a opinião de articulistas e posiçõesdaqueles que atuam na área, para melhorarmos ocontexto educacional do País, não necessariamentenecessitamos de mais recursos financeiros. Há anecessidade de que as verbas destinadas à educa-ção tenham efeito sendo realmente revertidas empolíticas eficientes.

Muito embora o novo Plano Nacional de Educa-ção (PNE) pretenda alcançar um investimento de 7%do PIB na área, necessitamos que a sociedade arti-cule-se em fiscalizar através dos instrumentos ade-quados, a aplicação destes recursos públicos paraa educação.

E recomendamos o fiscalizar no ambito local depoder (municípios e estados) a aplicação destestecursos, porque muitos desconhecem que somosuma nação em que cerca de 50% das crianças brasi-

R

Informativo da Confederação Maçônica do Brasil (fundada em 06 de abril de 1991) e sucessora do Colégio de Grão-

Mestres da Maçonaria Brasileira (fundado em 04 de agosto de 1973). Endereço: Rua dos Ilhéus nº 38 - Ed. Aplub, 1º

andar - C. Postal 30 - CEP 88010-560 - Centro - Florianópolis/SC - Fone (48) 3952-3300 - E-mail: [email protected]

- Site: www.comab.org.br - Twiter: @rubensfranz - Presidente: Ir∴ Rubens Ricardo Franz; Vice-Presidente: Ir∴ Carlos Augusto Braz Cavalcante.

Jornalista responsável: Rogério Junkes - DRT/SC 775.

leiras da 5ª série são semianalfabetas. Emais, dos 3,5 milhões de alunos que in-gressam no ensino médio, apenas 1,8milhão se formam.

A consequência disto está em quetodos os anos nós jogamos milhões emilhões de adolescentes despreparadosno mercado de trabalho, sem qualquerperspectiva de ascensão social e econô-mica. Com isso, impedimos que o paísamenize a sua desigualdade social, re-duza a violência ou mesmo consiga sus-tentar uma taxa de crescimento maisestável.

Dito isto, fica evidente que precisamosinvestir qualitativamente na educação demodo urgente. E para os que ainda nãose convenceram, lembramos que os Esta-dos Unidos fizeram isto já em 1870, ondeem uma década, dobraram o investimen-to na educação pública e universalizaramo ensino. Sendo que em 1910, todas ascrianças tinham acesso a uma escola deperíodo semi-integral.

Outro exemplo conhecido é o daCoreia do Sul, que na década de 70, ini-ciaram uma verdadeira revolução na qua-lidade da educação pública,principlamente investindo na area de ci-

ência. Com isso, elevaram um PIB percapita abaixo do brasileiro (à época) paraum dos mais altos do mundo em menosde duas gerações.

E o Brasil? Levamos mais de 300anos para editar o primeiro livro e funda-mos nossa primeira universidade apenasno século 20, 300 anos depois da pri-meira universidade da América Latina e400 anos após a primeira universidadeda América do Norte, Harvard. Em 1950,convivíamos pacífica e confortavelmentecom taxas de 50% de analfabetos abso-lutos, enquanto a Argentina e os EUA ti-nham, respectivamente, 14% e 3% deanalfabetos. Tudo isso sem contar que,em 1900, essa taxa era de 65%, o quesignifica que levamos meio século parareduzi-la em 15 pontos percentuais!

Hoje mesmo, de cada dez criançasque entram na primeira série do ensinobásico, só três o concluem. E mais: ape-nas uma em cada dez sabe o que deve-ria saber para o terceiro ano do ensinomédio. E um quinto desses alunos tem,em matemática, nível de quarta série dofundamental.

Essa realidade é reflexo de uma situ-ação política histórica, qplicada em vari-

as regiões do País, onde grupos domi-nantes do poder político e econômico lo-cal, apropriam-se de bens e riquezas emantêm a população confinada na pobre-za. Parece não interessar democratizar emelhorar a qualidade na educação, por-que seu sucesso eleitoral depende jus-tamente do atraso, da falta de conheci-mento e de informação.

No ranking do Pisa, são estas regi-ões que apresentam as piores pontua-ções do País em leitura, Matemática eCiências. Neles, é o ensino público queprevalece, pois a população é pobre, nãotem como pagar escola privada. Neles,professores descrevem cenas dramáticasde estudantes desnutridos, carteiras que-bradas, falta de livros e cadernos, esco-las desabando, professores desprepara-dos, ausentes e mal remunerados. Ascrianças até estão na escola, mas nãoaprendem.

Mas o que podemos fazer? Primeiro,conscientizar a parcela da sociedade,formadora de opiniões e a população emgeral para o verdadeiro desastre que énossa educação pública. Em que peseos avanços dos últimos anos. Apenascom o apoio da população poderemoscobrar da classe política as medidas re-volucionárias imprescindíveis para atacarde frente o problema.

Em segundo lugar, envolvimento pes-soal. Educação pública é uma questãopor demais relevante para se deixar ape-nas na mão do Estado. Inclusive há inú-meras ONGs de excelência que contribu-em para a melhoria do quadro educacio-nal brasileiro. Participe delas. Participedas APP´s e dos Conselhos Municipaisde Educação.

Finalizando, lembro: “A ignorância desi mesmo, arrasta consigo todas as ou-tras ignorâncias, erros, os vícios, todasas desgraças; Entretanto o conhecimen-to de si mesmo atrai como séquito todasas virtudes e todos os bens” (Pitágoras).

Rubens Ricardo Franz

Presidente da COMAB – Confederação

Maçônica do Brasil

Grão-Mestre do COMAB – Grande

Oriente de Santa Catarina

Presidida pelo Ir∴ Rubens Ricardo

Franz, Presidente da Confederação Ma-

çônica do Brasil – COMAB e Grão-Mes-

tre do Grande Oriente de Santa Catarina

– GOSC, a COMAB realizou a sua 85ª

Assembleia Geral - Extraordinaria, nos

dias 26 e 27 de novembro de 2010, na

cidade de Macapá – AP, com a seguinte

programação:

1. Reforma estatutária: aprovado o

novo estatuto e já disponível no site

www.comab.org.br

2. Discutido e estruturado os Proje-

tos:

• “Atuar pela melhoria do Ensino Básico e

Fundamental Empreendedora com base na

Cidadania”, a cargo do GOIPE.

• “Atuar pela reforma do Pacto Federativo”,

a cargo do GORGS.

• “Atuar pela Reforma da Legislação

Ambiental brasileira”, análise da propos-

ta do GOSC.

• “Atuar pelos ajustes necessários no PNDH

85a ASSEMBLEIA GERAL - EXTRAORDINÁRIA

III. – Programa Nacional dos Direitos Hu-

manos III”, análise da proposta do GOSC.

• “Atuar pela preservação da Liberdade de

Imprensa e de Expressão de forma respon-

sável”, a cargo do GOBA

• “Atuar pela Reforma Tributária”, A Cargo

do Grande Oriente Paulista.

• “Atuar pela Reforma Política”, a cargos do

Grande Oriente do Paraná.

Foi realizada a 86ª Assem-bleiaGeral Ordinária da ConfederaçãoMaçônica do Brasil – COMAB, nosdias 11 e 12 de fevereiro de 2011,em Brasília - DF com número legalpara deliberar sobre os assuntosda respectiva pauta, sob a presi-dência do seu Presidente, Sobera-no Irmão Rubens Ricardo Franz.

A Assembleia recebeu a visitado Irmão Senador Mozarildo Caval-cante, que brindou a todos com in-formações relacionadas a demarca-ção de terras indígenas e dequilombolas, função daFUNAI, ficha limpa, etc. sen-do aplaudido por todos, re-cebendo os agradecimen-tos do Presidente Rubensem nome de todos.

O órgão máximo daCOMAB deliberou sobre osseguintes assuntos, den-tre outros, ou seja, Proje-tos:1. Plano Nacional de Edu-

cação, elaborado peloMEC e em trâmite no Congres-so Nacional (aprovado no seutodo e com o apoio da COMABe em mobilização nacional);

2. Atuar pela preservação da liber-dade de imprensa: sendoestruturada a Conferência Na-cional sobre o tema;

3. Reforma tributária: aprovado oapoio ao Movimento Brasil efi-ciente e a COMAB estáestruturando um Seminárioacerca do tema a realizar-se emSão Paulo;

4. Reforma da legislação am-biental: em análise e discussãoa proposta em aprovar-se umaampla e geral reforma na legis-lação ambiental brasileira;

5. Plano Nacional dos DireitosHumanos - PNDH III: em análi-se a proposta de aprovar-seuma ampla revisão do mesmoa partir de uma discussão am-pliada com a sociedade.

Nesta mesma Assembleia, foiaprovada a redação final do Regu-lamento Geral da COMAB; aprova-do a instituição e o Regimento In-terno da Academia Maçônica Ciên-cias, Letras e Artes da COMAB eeleita a sua Diretoria e o seu Con-selho Fiscal para o ano junho de2011 a junho de 2012, órgãos es-tes que ficaram assim constituídos:Diretoria – Presidente: CarlosAugusto Braz Cavalcante; Vice-Pre-sidente: José Simione; Tesoureiro:Jurandir Alves de Vasconcelos. Con-

selho Fiscal (efetivos): José MariaDias, Manoel Granja Filho e Osval-do Pereira Rocha e suplentes: An-tonio de Brito Filho, Geraldo Nicolaue Moisés Saldanha.

Paralelo a Assembleia, reuni-ram-se os representantes dos Gran-des Orientes para o tema Forma-ção do Maçom e com o objetivo de:contribuir para formar e aperfeiço-ar o Líder Maçom, cuja ação estra-tégica está vinculada a alinhar oprocesso de formação do nossoquadro, respeitando as peculiarida-des regionais, compartilhando infor-mações, materiais e tecnologiaaplicada.

No que foi deliberado pelaAssembleia:• Possibilitar a ampliação do co-

nhecimento aos maçons.• Repensar a prática dos maçons

no ensino da Maçonaria;• Aprimorar a prática pedagógica

dos maçons em relação a habi-lidades reflexivas, críticas e for-mulação de questões relativasà prática da Maçonaria comoum todo;

• Instigar a produção científica ea pesquisa na maçonaria,abrangendo a necessidade dedominar os instrumentos utili-zados na prática dos conteúdosmaçônicos;

• Favorecer as múltiplas formasde aquisição de conhecimento,através da interdisciplina-ridade, ou seja, integrar a prá-tica de ensino em Maçonaria

86a Assembleia Geral da COMAB

aos vários campos do saber;• Cooperar com o desenvolvimen-

to do processo teórico-metodológico em relação às no-

Conferência MaçônicaA COMAB está estru-

turando para a sua Assembleia

Geral Ordinária, que será em

junho na Paraíba, a realização

de uma reunião preparatória

para a “Conferência Maçônica

com o tema: Liberdade de Ex-

pressão”, que acontecerá no

Rio de Janeiro. Visto que a ma-

çonaria tem explícito dentre o

seus princípios gerais “Defen-

de a plena liberdade de expres-

são do pensamento, como di-

reito fundamental do ser huma-

no, admitida a corre-lata res-

ponsabilidade”.

Justificativa da Marca

1. A Inversão das palavras “Liber-

dade de Expressão” para “Ex-

pressão de Liberdade” de-

monstra como as palavras têm

grandes significados quando

se tem liberdade, podendo

transmitir pensamentos ainda

mais profundos.

2. A mensagem secundária

transmitida com a inversão

das palavras é que a conferên-

cia, em si, é uma oportunida-

de das pessoas expressarem

o seu conceito de liberdade ou

da liberdade de expressão.

3. A fonte utilizada lembra-nos o

tempo das máquinas de dati-

lografia, usadas na época da

ditadura, pelos meios de co-

municação.

4. A tarja preta representa a ideia

de censura, e a cor da fonte

ser igual a do fundo é proposi-

tal para transmitir a sensação

que as palavras estão trans-

pondo a tarja, ultrapassando

a mesma, ou seja, que nenhu-

ma censura é capaz de supe-

rar a nossa liberdade de ex-

pressão.

5. Os três pontinhos represen-

tam a participação da maço-

naria e como textualmente é

usado em abreviações, mos-

tra que há muito o que se dis-

cutir sobre o tema.

6. Graficamente a marca é sim-

ples, direta, versátil e limpa.

vas disposições das tecnologiaseducacionais quanto à constru-ção do conhecimento;

• Aplicar o conhecimentometodológico e científico naprodução dos textos científicose trabalhos apresentados emlojas maçônicas para aumentode salário; desenvolvendo ashabilidades da pesquisa e daformação maçônica;

• Oportunizar ao quadro deM∴M∴ dos Grandes OrientesIndependentes, o cumprimentoda sua missão.

O Irmão SenadorMozarildo Cavalcante(à dir. do Ir∴∴∴∴∴ RubensFranz na foto ao lado)brindou a todos osparticipantes daAssembleia cominformações sobredemarcação de terrasindígenas, função daFUNAI, ficha limpa etc.

PNDH – Plano nacional de Diretos Humanos -versão 3, em análise e discussão na Assembleia

PLANO NACIONAL DE

EDUCAÇÃOA COMAB – Confederação Maçônica do Bra-

sil tem como seu principal projeto, ações emprol da melhoria da Educação no País econsequentemente proporcionar um melhor re-sultado social à Nação.

Neste contexto, chamamos a atenção dasociedade, que está consolidado e em análise oprojeto de lei do novo Plano Nacional de Educa-ção (PNE) que irá vigorar na próxima década. Odocumento de 14 páginas estabelece 20 metasa serem alcançadas pelo país até 2020. Cadauma delas é acompanhada de estratégias paraque se atinjam os objetivos delimitados.

Pelo menos 20% das metas tratam direta-mente da valorização e formação dos profissio-nais do magistério. Entre elas a garantia de quetodos os sistemas de ensino elaborem planosde carreira no prazo de dois anos, que todos osprofessores da educação básica tenham nívelsuperior e metade deles formação continuadacom pós graduação – com a previsão de licen-ças para qualificação. O PNE ainda determinaque o rendimento médio do profissional da edu-cação não seja inferior ao dos demais trabalha-dores com escolaridade equivalente.

O plano inclui metas de acesso à educaçãoinfantil, ensino médio e superior. Ele reafirma aproposta de emenda à Constituição (PEC) recen-temente aprovada que determina auniversalização da pré-escola até 2016 e acres-centa que 50% das crianças de até 3 anos de-vam ter acesso à creche até 2020, patamar quejá estava apontado no atual PNE mas não foi atin-gido. Hoje, esse atendimento é inferior a 20%.

No ensino superior, o PNE estabelece que33% dos jovens de 18 a 24 anos estejam matri-culados nesta etapa – hoje esse percentual éinferior a 15%, longe da meta de 30% que haviasido estabelecida no plano aprovado em 2001.Considerando toda a população, a taxa de ma-trícula deverá atingir 50% até 2020. No ensinotécnico a matrícula deverá ser duplicada. O pla-no também determina que se atinja a titulaçãoanual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.

Outra meta é que todas as crianças sejamalfabetizadas até os 8 anos de idade e o analfa-betismo na população com mais de 15 anoserradicado até o fim da década – essa últimatambém já estava prevista no PNE em vigor, masa taxa ainda é de 9,7%. A educação em tempointegral deverá ser oferecida em 50% das esco-las públicas e os cargos de direção ocupadosmediantes critérios técnicos e mérito. Hoje écomum que os diretores sejam indicações polí-ticas das secretarias de educação.

O Ministério da Educação (MEC) também in-cluiu no documento as metas de crescimentodo Índice de Desenvolvimento da Educação Bá-sica (Ideb), que funciona como um termômetroda qualidade da educação. Até 2021 o país de-verá atingir média 6 em uma escala de 0 a 10 –em 2009 a nota foi 4,6. O plano inclui ainda ameta de investimento de 7% do Produto InternoBruto (PIB) na área.

O projeto de lei entra na pauta do Congres-so Nacional que começará a discussão do textoa partir de fevereiro de 2011, e no qual a COMAB– Confederação Maçônica do Brasil o esta anali-sando e participará destes debates.

Sugestões acerca do tema, enviar para:[email protected]

SINTESE DA PROPOSTA

Proposta: o mesmo deve ser encaminhado,pelo Congresso Nacional, a um amplo debatecom a sociedade brasileira.

Justificativa: a ideologia que lhe serviu denorte tem a nítida intenção e objetivo específicode propor uma (sic Prof. Hermes Rodrigues Nery)“desconstrução” cultural do país, posto que ni-tidamente atropelou conceitos, valores, usos ecostumes construídos ao longo de séculos pelapluralista sociedade brasileira. Tal análise e dis-cussão ampliada pela sociedade, se impõe umavez que é certo que a alterações necessárias aserem procedidas no PNDH-3 precisarão seranalisadas cuidadosamente pela sociedade, semolvidar um amplo debate sobre todas as ques-tões propostas, inclusive através de consulta eaudiências populares.

DA LEGITIMIDADE DA VONTADE POPULAR

Segundo informações, 14 mil pessoas opi-naram no PNDH ao invés dos 190 milhões debrasileiros com direito a tal. Isso retira a legiti-midade da vontade popular, já legalmente ga-rantida pela representação política, ou seja, oCongresso Nacional;

Em suma - não recepcionou as manifesta-ções da sociedade que sequer foi regular e le-

galmente convocada para o debate de questõesdessa natureza como ocorreu, por exemplo, naproposta sobre o desarmamento.

DEMOCRACIA SE FUNDAMENTA NA LIBER-

DADE E NA LEGALIDADE.

O projeto contamina esses valores na medi-da em pretende impor o controle do Estado so-bre a sociedade, entregando a representaçãopopular não mais ao poder soberano doLegislativo, eleito pelo povo, mas nas mãos deassociações e entidades sob o pretexto da re-presentação participativa.

È evidente, portanto, que não basta apenasmudar ou suprimir este ou aquele ou ainda al-guns tópicos ou mesmo propor “ajustes” noPNDH-3, uma vez que a sociedade e os brasilei-ros, onde encontram-se inclusive os Maçons,efetivamente não se darão por satisfeitos.

O PNDH-3 é, em síntese, por seu conteúdo,um caminho aberto para asfixiar a liberdade deimprensa e religiosa, coibindo o livre exercício eacesso à Justiça, infringindo e fazendo, assim,letra morta ao princípio constitucional insculpidono Art. 5º da Carta Magna, pois, de agora emdiante, sob à égide do PNDH-3, “nem todos se-

rão iguais perante a lei”.

A necessidade em análise da reforma dalegislação ambiental brasileira, tem e é sabido éque a disciplina jurídica do meio ambiente no Brasilestá longe de concentrar opiniões unânimes. Aocontrário, as opiniões ao longo do tempo semostram altamente antagônicas, com conceitosradicais em ambos os lados. O embate entrepreservação ambiental e desenvolvimentoeconômico apresenta um campo acirrado dediscussões em que litigam os defensores dorecrudescimento e exacerbação das limitações eproibições da utilização dos recursos naturais,renováveis ou não, impondo-se cada vez maisseveras restrições à utilização absoluta dos direitosda propriedade, em contraposição aos defensoresda mitigação das limitações ambientais emhomenagem à criação e circulação da riqueza,geração de tributos e postos de trabalho.

Mesmo no plano global os debates sobre aslimitações ambientais que possam diminuir eatenuar reflexos ambientais planetários, comoalterações climáticas, aquecimento gradativo doplaneta, derretimento das calotas polares eaumento do buraco na camada de ozônio, mostra-se debate longe de concentrar opiniões unânimese consensuais.

Neste contexto, está previsto a inclusão dapauta de votações do Congresso Nacional, o Projetode Lei. 5.367/09 que institui o Código AmbientalBrasileiro.

O preâmbulo do aludido projeto ostenta aseguinte redação:

“Institui o Código Ambiental Brasileiro,estabelece a Política Nacional de Meio Ambiente,definindo os bens que pretende proteger e criandoos instrumentos para essa proteção; cria a políticageral de meio ambiente urbano; revoga o Decreto-Lei 1.413, de 14 de agosto de 1975, o Decreto4297, de 10 de julho de 2002, as Leis 6.938, de31 de agosto de 1981 e 4.771, de 15 de setembro

REFORMAda Legislação Ambiental Brasileirade 1965, o Art. 7º da Lei 9.605, de 12 de fevereirode 1998, e o Art. 22 da Lei 9985, de 18 de julho de2000.”

Emerge do preâmbulo acima transcrito que oprojeto retro citado almeja fixar um texto único, deaplicação em todo o território nacional para fixaçãode diretrizes gerais em relação à tutela jurídica domeio ambiente.

Assim, propõe a revogação dos dois textosbasilares da disciplina legal do meio ambiente noBrasil. O primeiro a ser revogado pelo novo texto é oCódigo Florestal Brasileiro, instituído pela Lei n.4.771, de 21 de setembro de 1965. O outro diplomaé a Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, que instituiua política nacional do meio ambiente e mecanismosafins.

A iniciativa está por um regramento único e geralpara todo o território nacional é histórico eextremamente oportuno. Isto porque é notória adificuldade de compreensão pelo administradodestinatário da lei ambiental de uma legislaçãoextensa, esparsa e de formulação inteiramentediferente em relação às épocas de suas publicações.Assim, na sistemática atual, colhe-se que para cadaecossistema que compõe a noção jurídica de meioambiente incide um texto de lei específico, fonte decontrovérsias, imprecisões e dificuldades nainterpretação. Apenas para exemplificar, florestas eáreas de preservação permanente, conceito dereserva legal e utilização dos recursos florestais dopaís estão disciplinados no Código Florestal de 1965a ser revogado. Já as diretrizes do licenciamentoambiental estão fixadas noutro texto, qual seja, oda Lei n. 6.938/81. A disciplina jurídica do uso dosrecursos hídricos está assentada no Código de Águaspublicado em 1934. O primeiro Código de Mineraçãoé de 1940, substituído pelo de 1967 ainda em vigor.Também de 1967 o Código de Proteção à Fauna e oCódigo de Pesca, ao passo da Lei n. 9.605, de 13de fevereiro de 1998.