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Jornal da SBD - Nº 4 Julho / Agosto 2004

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Page 1: Jornal da SBD - Nº 4 Julho / Agosto 2004
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Julho / Agosto - 2004JSBD l Ano VIII no 4 1

DIRETORIA 2003 - 2004

PresidenteMárcio Santos Rutowitsch (RJ)

Vice-PresidenteSérgio Talarico Filho (SP)

Secretário-GeralJosé Ramon Varela Blanco (RJ)

TesoureiroCelso Tavares Sodré (RJ)

1o SecretárioSamuel Henrique Mandelbaum (SP)

2a SecretáriaLúcia Helena F. Arruda (SP)Diretora de Biblioteca

Ivonise Follador (BA)

Diretor Geral e OperacionalMarco Antônio S. Abreu Rocha

Sociedade Brasileirade Dermatologia

Afiliada à Associação Médica Brasileira

Esta é uma publicação da SociedadeBrasileira de Dermatologia, dirigida

aos seus associados e órgãos deimprensa.

Publicação bimestral - Ano VIII – nº 4 Julho / Agosto - 2004

Coordenador Médico: Jackson Machado-Pinto (MG)Jornalista responsável: Tatiana Gentil- Reg. no 2 2 . 3 7 5Redação: Tatiana Gentil e Andréa Fantoni Conselho editorial: Márcio Santos Rutowitsch (RJ),Sérgio Talarico Filho (SP), José Ramon Varela Blanco (RJ),Celso Tavares Sodré (RJ), Samuel Henrique Mandelbaum(SP), Lúcia Helena F. Arruda (SP), Ivonise Follador (BA)

Editoração eletrônica: Nazareno Nogueira de Souza e Tatiana GentilContatos Publicitários: Marco Antônio S. Abreu Rochae Tatiana Gentil

A equipe editorial do Jornal da SBD e a Sociedade Brasi-leira de Dermatologia não garantem nem endossam osp rodutos ou serviços anunciados, sendo as pro p a g a n d a sde responsabilidade única e exclusiva dos anunciantes. As matérias e textos assinados são de inteira re s p o n s a b i l i-dade de seus autore s .

Correspondência para a redação do Jornal da SBDAv. Rio Branco, 39/18º andar Rio de Janeiro – RJ - CEP: 20090-003E-mail: [email protected]

Assinatura anual: R$ 100,00Número avulso: R$ 20,00Tiragem: 5000 exemplares

S B D

2 4Calendário

Coluna da Ombudswoman

Cartas

3 4Coluna da Diretoria

Palavra do Tesoureiro

4 4Painel

5 4Força Tarefa: iniciativa mudará rumos para a Dermatologia brasileira

7 4I Curso de Cosmiatria da SBD é sucesso

9 4Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas: mais uma ação dos Departamentos da SBD

10 4XXVI Curso de Dermatologia Tropical e Meio Ambiente é reeditado com êxito no Rio

11 4Procedimentos estáticos em pautano Conselho Federal de Medicina

12 4Acervo da Biblioteca é restaurado

Edição dos Anais Brasileiros de Dermatologia em CD-ROM

Anvisa revê critérios para manipulação de medicamentos

13 459o Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia: preparativos finais

14 4Parceria com o Inca é reativada

SBD firma parceria com Amigos da Escola

Coluna Ética em Questão

15 4Serviços Credenciados

16 4Clube de Revistas

História da Dermatologia Latino-americana

17 4Departamentos

18 4Regionais

20 4Coluna Expressões da Dermatologia: Jarbas A. Porto

S u m á r i o

Prezado colega,

OCongresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia está próxi-mo e a perspectiva de ir a Natal é, sem dúvida, muito atraente.Aproveitar as maravilhas de Natal é algo que está na cabeça detodos nós. Não podemos, no entanto, deixar que os encantos

daquela cidade nos afastem de nossos objetivos principais de buscar oaprimoramento científico e aprofundar o nosso convívio social. OPrograma Científico do Congresso é daqueles que, só de olhar, dá vontadede fazer. Aproveitemos a oportunidade para refletir sobre as propostaspara os serviços credenciados e para a prova de Título de Especialista emDermatologia que a Força Tarefa iniciada no Congresso de Vitória apre-sentou e que você poderá conhecer em detalhes nessa edição do seuJornal da SBD. A discussão sobre o perfil do dermatologista que quere-mos formar é extremamente importante e oportuna. Interessa a todos osdermatologistas que precisam se unir para enfrentar os diversos desafiosque a nossa especialidade enfrenta no Brasil de hoje: a concorrênciadesleal, a realização de procedimentos dermatológicos por outros profis-sionais sem a necessária qualificação, a baixa remuneração do nosso tra-balho pelos convênios, sem contar os problemas internos da nossa SBD,como, por exemplo, a questão dos associados contribuintes, os critériospara o credenciamento de serviços, o currículo mínimo e a avaliação doresidente. A sua opinião é valiosa. Manifeste-se.

Esse número traz matérias importantes, interessantes e de leituragostosa. Divirta-se.

Jackson Machado-Pinto

E d i t o r i a lE X P E D I E N T E

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Gostaria de parabenizar a Dra.Dóris Hexsel e toda diretoria da SBDpelo brilhante curso de Cosmiatria que coorde-naram em São Paulo. Preencheu o espaço que acabe a SBD e que ultimamente estava sendopreenchido por Sociedades de valores duvidosos.

Parabéns, Doris.Dra. Sarita Martins

S B DJSBD l Ano VIII no 42

10 e 11 Sexta e sáb. Curso Teórico - Reg. RS11 Sexta Reun. Mensal-junto

com o GBM Reg. Flum.15 Quarta Reun. Mensal-CBC Reg. RJ 23 e 24 Quinta e Reuniões (Pres.Reg.,

sexta Comissões, Depart.., S. C reds. e Cons. Deliber. )

22 Quarta Comissões, Chefes de Serviços e Força Tarefa (tarde) Natal-RN

23 Quinta Comissões, Chefes de Serv.e F. Tarefa (manhã) Reun. Cons. (tarde) Natal-RN

24 Sexta Reunião do Conselho D e l i b e r. (o dia inteiro ) Natal-RN

25 a 29 Sáb. a quarta 59º Congresso da SBD Natal-RN25 Sáb. Reu. de Casos Clínicos Reg. CE

Sáb. Reun. Cient. Mensal Reg. MT29 Quarta Reunião de Casos

Clínicos ao Vivo Reg. MA30 Quinta Reunião Mensal

(Famacodermia) Reg. PI

02 Sáb. Encontro Anát.-clínico Reg. PE06 Quarta Reunião Mensal Reg. MG15 e 16 Sexta e sáb. XXIX Jornada Gaúcha

de Dermatologia Reg. RS15 Sexta 5ª Reun. Derm a t o l ó g i c a

Ordinária Reg. SP16 Sáb. Reun. Mensal - Anfit.

Argemiro de Oliveira no HUAP Reg. Flum.

Sáb. 2º Simpósio Reações Adversas as Drogas Reg. SP

Sáb. II Reunião Clín. Patol.UFPA/Sta. Casa - Reg. PA

21 a 23 Quinta à sáb. RADECO - Reun. Anual dos Dermat. do C.-Oeste Reg. Goiás

22 e 23 Sexta e sáb. Simpósio de Unhas e Cabelos Reg. SP

Sexta e sáb. Curso de CA Cutâneo Reg. Flum.27 Quarta Reun. Cient. mensal Reg. PE

Quarta Reunião Mensal CBC Reg. RJQuarta Reun. Mensal (C. Clín.) Reg. PIQuarta Reun. de C. Clín. ao Vi v o Reg. MAQuarta Reun. Mensal de Dermat.

C. Clín. - palestra Reg. AL29 Sexta Reun. Mensal C. Clín. Reg. AM

Sexta Curso de Hanseníase Reg. SPSexta Conferência: Dermat. e

Medicina Interna Reg. CESexta Conferência Reg. RN

30 Sáb. Apresent. e disc. de C. Clínicos ao vivo Reg. RN

30 Sáb. Reun. Cient.Mensal HUCAM Reg. ES

30 Sáb. Reun. de C. Clínicos Reg. CE30 Sáb. 119ª Jornada - Instituto

Lauro de Souza Lima Reg. SP30 Sáb. Reun. Cient. Mensal Reg. MT

Setembro - 2004

Outubro - 2004

No dia 24 de setembro, em Natal,será realizada a reunião do Con-selho Deliberativo, da SBD. EsteConselho é constituído pelos dele-

gados eleitos em cada regional, com pre s e n-ça pro p o rcional ao número de associadosdesta. A eleição desses delegados pre s s u p õ ecandidaturas e escolha. Por exemplo, no Rio de Janeiro, os can-didatos se inscreveram perante a regional; essa elaborou umacédula de votação que foi enviada pelo correio onde todos deverãoenviar os seus votos, sem identificação. A escolha será ratificadaem Assembléia Geral. Assim, vocês podem perc e b e r, que o delega-do regional tem o seu papel na discussão do Conselho, ele é oi n t e rmediário entre o associado e a direção nacional, ou atémesmo regional. Existe a pergunta: Como o delegado levaráminha proposta para o Conselho (nível nacional)? Como serãoencaminhados os desejos dos associados em nível regional? O seure p resentante poderá fazê-lo, na medida em que você conversecom ele sobre suas idéias e as formule POR ESCRITO.

Outra via é o encaminhamento da sua proposta dire t a m e n t epara a diretoria da SBD nacional. Isso deve ter um prazo razoá-vel, apesar de que não encontrei o dado formal do número dedias em que deveria ocorre r. Pensamos que seria válido re c e b e restas propostas ou temas para discussão no máximo até trintadias antes da data prevista para a realização do Conselho. Assim,não deixem de enviar suas valiosas colaborações. Infelizmentenão poderei estar presente, assim como vários dos colegas de ori-gem judaica, já que a dita reunião ocorrerá por ocasião de datareligiosa que a maioria de nós preserva. Um dos temas cruciaisserá o debate sobre o dermatologista que queremos e pre c i s a-mos, tema tantas vezes discutido. Foi criada a chamada ForçaTa refa para preparar uma pauta para o Conselho. Dela fazemparte os doutores Antônio Guedes, Paulo Cunha, Cacilda deSouza, Jackson Machado-Pinto, Humberto Ponzio, DélioD e l m a e s t ro, Celso Sodré, Emmanuel França, Lucia Arruda,Samuel Mandelbaum e Silvio Marques. Para eles vocês tambémpoderão entregar suas opiniões por escrito, para que enriqueçamesse fórum de discussão. Isso vai ter como conseqüência a defi-nição de sugestões para a elaboração da prova para TED.

Uma sugestão que encaminho, acompanhada por outroscolegas, é a realização da prova por módulos, alem da avalia-ção do curriculum vitae. O que quer dizer isto? A nota final doexame escrito seria dada por uma prova teórica, incluindocasos clínicos; uma de patologia e outra de micologia, rece-bendo peso seis. A avaliação do curriculum vitae receberiapeso quatro. O candidato se matricularia no que deseja fazere teria cinco anos para completar os três módulos, alem deapresentar o seu curriculum. Assim o contribuinte, e o alunoque recém terminou seu curso de especialização, podem orga-nizar os seus estudos, conforme a sua disponiblidade detempo. Acho que somente esse assunto ocupará horas dedebate no Conselho. Assim, mais uma vez proponho que oConselho ocorra duas vezes por ano, buscando-se mecanis-mos de diminuição do seu custo. Participem, ainda há tempo!

Coluna da Ombudswoman

Luna Azulay

C a r t a s a o J S B D

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Na última reunião de agos-to realizada na AssociaçãoMédica Brasileira (AMB)foram abordados assun-

tos diversos, como a Ordem dosMédicos do Brasil, a re c e r t i f i c a ç ã odo Título de Especialista e a Classi-ficação Brasileira Hierarquizada deP rocedimentos Médicos (CHBPM).Em relação à Ordem dos Médicos,foi informado que o único país ondeexiste uma entidade deste tipo éPortugal, desde os anos 30. Ficouacertado com as sociedades deespecialidade que o presidente daO rdem dos Médicos de Portugalvirá ao Brasil para conversar sobreo assunto em outubro. Foi pro p o s-to ainda que a AMB entrasse em

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contato com Ordem dos Advogadosdo país para juntas tro c a rem infor-mações, e assim AMB poderá mini-mizar pontos que porventura pos-sam gerar áreas de beligerância nof u t u ro .

Quanto à recertificação do TED,a AMB informou que manteve con-tato com países europeus paraapurar o que acontece com os espe-cialistas de lá. A Holanda é o único

país que tem uma média de 90%dos médicos com títulos recertifica-dos. Continuam sendo feitas pes-quisas e estudos para vermos qualo modelo ideal a ser implantado noBrasil.

Em relação a CBHPM, a mesmajá foi aceita pelas entidades segura-doras, mas que, no entanto, osvalores ali presentes ainda não sãodefinitivos. Num primeiro passo, aAMB procurou mostrar os itensconstantes da CBHPM, para numasegunda instância modificar osvalores que porventura necessitemser alterados. Os nossos resultadossão frutos das diversas ações e dapresença da SBD nos mais diferen-tes fóruns.

JSBD l Ano VIII no 4

Palavra do Te s o u re i r o

As notícias da SBD conti-nuam sendo boas. Com opagamento maciço dasanuidades e os recursos

provenientes de patrocínios diver-sos, estaremos, como no ano passa-do, dando início ao repasse dasanuidades às Regionais, assim queelas encaminharem o seu balançosemestral.

A Diretoria da SBD tem seempenhado em trabalhar em diver-sas instâncias políticas e represen-tativas de classe para fazer a voz daDermatologia ser ouvida do modo ena altura que deve ser, e isso temocorrido às custas de viagens e reu-niões freqüentes dos seus represen-tantes com os setores envolvidos(CFM, AMB, INCA etc.).

O trabalho da Força Tarefa deveresultar em aperfeiçoamento signi-ficativo na harmonia de funciona-mento das Comissões de Ensino( c redenciamento de Serviços), deTítulo (exame de Título de Espe-

cialista), Científica (Currículo) e dosServiços Credenciados. Acre d i-tamos que a reunião dos Chefes deServiços com as Comissões, progra-mada para o período pré-congresso,consiga produzir subsídios paraque o Conselho Deliberativo proce-da com as modificações necessáriaspara o fortalecimento interno dofuncionamento da SBD, propician-do assim maior eficiência no cum-primento das finalidades estatutá-rias da nossa Instituição quanto àpromoção do estudo, ensino e pes-quisa da Dermatologia.

A Diretoria da SBD e aComissão Organizadora do Con-

gresso Brasileiro têm mantido umaconstante colaboração para que,sem perda da qualidade, os custosdo evento sejam reduzidos embenefício do congressista. O conta-to permanente entre o Presidentedo Congresso, Dr. Arnóbio Pacheco,e o Presidente da SBD tem sido fun-damental para isto.

Infelizmente temos tambémuma má notícia. Depois de inúme-ras correspondências e propostasde facilitação na forma do paga-mento, estamos procedendo o desli-gamento de cerca de 70 associadosque se mantiveram inadimplentespor dois anos, consecutivos ou não,como estabelecido no nossoEstatuto. Sempre é bom lembrarque esses associados podem retor-nar ao quadro social da SBD, desdeque paguem os seus débitos.

Um abraço,Celso Tavares SodréTesoureiro da SBD

Márcio Rutowitsch

Celso Sodré

Coluna da Dire t o r i a

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Médicos de São Paulo (Simesp) -o rganizaram uma manifestaçãona Avenida Paulista, no dia 15 dejulho, para explicar a população aluta dos profissionais pelaimplantação da CBHPM.

O grupo se concentrou nasede da Associação MédicaBrasileira (AMB) e depois, muni-

do com faixas e cartazes, partiu empasseata para a Avenida Paulista.Lá os médicos entregaram folhetosaos pedestres e falaram sobre asreivindicações da categoria.

S B DJSBD l Ano VIII no 44

Pa i n e l

✔ Campanha Nacional dePrevenção ao Câncer de Peledisputa prêmio ABERJE

O trabalho de divulgação daCampanha Nacional de Pre v e n ç ã oao Câncer de Pele da SBD é umdos finalistas do Prêmio ABERJE,da Associação Brasileira deComunicação Empresarial, nacategoria Relacionamento com aI m p rensa, concorrendo com ase m p resas Coca-Cola e Xerox. OPrêmio ABERJE, em sua 30ª edi-ção, tem como objetivo re c o n h e-cer a excelência da comunicaçãoo rganizacional e das re l a ç õ e spúblicas no Brasil por meio doincentivo e difusão das melhor e spráticas do setor.

✔ Lipoaspiração TumescenteO presidente da SBD, Dr. Márc i o

Rutowitsch, e o chefe do Depar-tamento de Cirurgia Derm a t o l ó g i c a ,D r. Carlos Machado, estiveram re u-nidos com re p resentantes daCâmara Técnica de Cirurg i aPlástica do Conselho Federal deMedicina, em Brasília, no dia 16 dejulho. Eles abordaram a técnica deLipoaspiração Tumescente (técnicade Klein) feita pelos derm a t o l o g i s-tas. A SBD encaminhou ao CFMuma carta refazendo a consultas o b re a posição dos especialistasem relação à técnica de Klein, comuma explicação minuciosa de todoo procedimento.

✔ Qual é o seu e-mail?Uma boa forma de agilizar a

comunicação entre a SBD e seuassociado é através da Internet,com troca de mensagens eletrôni-cas (e-mails). Portanto, precisamossaber qual é o seu endereço eletrô-nico. Procure a SBD e atualize osseus dados cadastrais. Por e-mail,a Sociedade emite comunicadosobre eventos, envia o Newsletter, oclipping de notícias interessantesaos dermatologistas e o boletim daBiblioteca. Aguardamos o seu con-tato pelo telefone (21) 2253.6747ou pela página www.sbd.org.br.

✔ II Congresso Latino Americanode Fotobiologia

O II Congresso Latino Americanode Fotobiologia será realizado emCuenca, no Equador, de 26 a 28 den o v e m b ro. M a i o res inform a ç õ e spodem ser obtidas com o Dr.M a rcelo Merchan no endere ç [email protected] oucom a Dra. Tânia Cestari pelo e-mail [email protected] s . b r.

✔ Criação de 0800 para re c e b e rdenúncias de pacientes

O movimento médico pelaimplantação da CBHPM disponibili-zou o telefone 0800 887 7700 paraatendimento aos usuários de planose seguro-saúde de todo o País.Segundo a organização do movimen-to a idéia do 0800 é reunir o máximode informações possíveis para queesses problemas sejam re s o l v i d o scom urgência. Desde que foi disponi-

bilizada, até o início de agosto, aCentral re g i s t rou 3.843 chamadas.

✔ Bolsas para ResidentesA Academia Americana de

D e rmatologia (AAD) abriu vagas paracandidatos para residentes visitantes,administrado pelo Comitê de Revisãodo Fundo de Dermatologia doC o n g resso Mundial da AAD. São dezconcessões por ano para fluentes emInglês, em formação nos países emdesenvolvimento. Estão habilitadostambém profissionais com no máximodois anos do término do programa deResidência. As bolsas, no valor deUS$ 2,500 por estagiário, são paracusteio de despesas de viagem e dehospedagem. Os interessados devemenviar suas propostas. Para inform a-ções entrar em contato com a gere n t eda AAD, Debra L. Kroncke, pelo e-mail dkro n k e @ a a d . o rg ou pelo telefo-ne (847) 240-1289.

✔ As entidades médicas de SãoPaulo - Associação Paulista deMedicina (APM), Conselho Regionalde Medicina do Estado de SãoPaulo (Cremesp) e Sindicato dos

O presidente e a secretária geral do 60o C o n g resso da Sociedade Brasileira deD e rmatologia, Dr. Gerson Penna e Ana Maria Pinheiro (à esq.), estiveram na SBDcom o Dr. Celso Sodré para a assinatura do contrato com a empresa Malu Los-so Relações Públicas e Eventos, responsável pela organização do evento.

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Enquanto sociedade plural,nossa compreensão é de que seja“ D e rmatologista com conhecimen-tos e habilidades gerais pertinentesàs diferentes faces ou campos deatuação da especialidade: que domi-ne as principais e mais fre q ü e n t e se n f e rmidades dermatológicas noPaís e em sua região de trabalho;que tenha embasamento teórico eprático para avançar a níveis maisaltos de conhecimento e de habili-dades; que seja capaz de análise crí-tica e de busca da informação e damelhor evidência; que tenha com-p romissos para com a ética e ahumanização da Medicina; e que

saiba exercer a sua prática comliderança e responsabilidade social”.Ou seja, um dermatologista quetenha formação básica a maisampliada e consistente possível, quesaiba aprender com seu trabalho,que valorize o conhecimento científi-co e a prática baseada em evidên-cias sólidas. Que exerça seu papelsocial com responsabilidade e espí-rito solidário.

Como atingir estes objetivos?Quem é o re s i d e n t e / e q u i v a l e n t ecom quem iremos trabalhar? Quaissão suas expectativas e seu pre p a-ro prévio? Que cenários de ensinoutilizar? Que infraestrutura dispor?

Como veêm, há questões complexase para as quais não há re s p o s t aúnica. Mas que importam na cons-trução das estratégias de ensino.Levando todos estes itens em consi-deração, respeitando os objetivosdelineados e o disposto nas re s o l u-ções da Comissão Nacional de Re-sidência Médica (CNRM) elabora-mos o que chamamos o currículomínimo e que a seguir delineamos:

1- Pré-requisito em Clínica Mé-dica (segundo o definido pela CNRMno momento atual dois anos, ideal-mente de um ano segundo consen-so emitido pelos chefes dos serviçosc redenciados em reuniões anterio-

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Em setembro de 2003, duran-te o Congresso Brasileiro deVitória-ES, reuniram-se sob

iniciativa e coordenação da Dire-toria da SBD, membros daComissão de Ensino, Comissão deTitulo de Especialista (TED),Comissão Cientifica e chefes deServiços Credenciados. Tal re u-nião, inédita, buscava iniciar dis-cussão conjunta sobre temas vitaispara a especialidade, tais como:qual o perfil do Dermatologista quequeremos formar? Para qual mer-cado? Qual o currículo mínimopara tal? Com quais pré-requisi-tos? Em serviços com quais carac-terísticas? E, como avaliar os servi-ços e seus produtos? Aquela reu-nião caracterizou-se pelo debatefranco e foi extremamente rica e,apesar de somar apenas dois perío-dos de trabalho, conseguiu deli-near tópicos essenciais para dis-cussão posterior. A idéia de ForçaTarefa (FT), a ser composta porrepresentação das comissões, dechefes de serviço e da diretoria,

criou condições para análise maisaprofundada de série de tópicos.

Desde logo percebeu-se a ne-cessidade de coletar dados e infor-mes que permitissem uma fotogra-fia atualizada dos serviços segundosua constituição, número de vagasoferecidas, se residentes ou equiva-lentes, seus currículos e sistemasde avaliação, entre outros. Infeliz-mente a base de dados disponívelna SBD se mostrou inadequada,com dados insuficientes ou atéconflitantes, o mais preocupantedeles o fato de haver discrepânciaentre o número informado de vagaspelos serviços e a inscrição a maispelos mesmos, no TED. Ques-tionários foram construídos paraatualização e busca de respostasespecíficas e enviados aos 60 servi-ços credenciados. Desnecessáriodizer que pouco mais que 50% res-ponderam. De posse dos dadospossíveis, várias reuniões prelimi-nares foram realizadas pelos mem-bros da Diretoria envolvidos na FT,até que nos dias 9 a 11 de julho do

corrente, sob coordenação do Prof.Sérgio Talarico Filho (Unifesp) reu-niram-se os re p resentantes daComissão de Título, Profs. AntonioC. Guedes (UFMG) e Paulo Cunha(FM-Jundiaí); de Ensino, Pro f a .Cacilda Souza (USP-RP); daComissão Cientifica, Délio Del-maestro (UFES) e Profs. HumbertoPonzio (Ulbra-RS) e representantesdos serviços, Profs. EmmanuelFrança (FCMB – Hospital OswaldoCruz) e Elemir Macedo (Unicamp)este por correspondência, e repre-sentantes da Diretoria, Prof. CelsoSodré (UFRJ), Profa. Lúcia Arruda(PUC-Campinas), Prof. SamuelMandelbaum (Unitau) e Prof. SilvioMarques (Unesp). O que se segue éo produto, parcial, de intensas dis-cussões e do consenso possível,mas ousamos dizer que se cami-nhou bastante e elaboram-se pro-postas que nos permitirão cons-truir um novo padrão de ensino,avaliação e regras claras e objeti-vas para credenciamento e recre-denciamento de serviços.

Que dermatologistas nós queremos formar?

Força Tarefa de discussão do ensinoda dermatologia

Autores: Silvio Alencar Marques e Sérgio Talarico Filho

JSBD l Ano VIII no 4

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S B DJSBD l Ano VIII no 46

res). 2- Especialização emD e rmatologia: Serviço Cre d e n c i a d opela SBD com duração de doisanos, com o seguinte conteúdomínimo: 2.1- Dermatologia Cirúr-gica (vamos listar o conteúdo míni-mo específico sugerido para algunstópicos a título de exemplo): 2.1.1-Básica: domínio do conhecimentoda anatomia da face. Biópsia inci-sional. Excisão e sutura simples.E l e t rofulguração. Curetagem. Crio-terapia. 2.1.2- Avançada – Área deAtuação: treinamento em nível de3º ano opcional. 2.2- Derm a t o-patologia. 2.3- Cosmiatria. 2.4-Epidemiologia Clínica: conceito eaplicação da Medicina Baseada emEvidência. Conceitos sobre estudosde incidência, prevalência, trans-versal, coorte e de caso contro l e .Leitura crítica de artigos científicos.Randomização. 2.5- Derm a t o l o g i aSanitária. 2.6- Ética e Huma-nização. 2.7- Alergia e Imunologia.2.8- Micologia: Domínio prático dacoleta e do exame micológico dire t o .Exame micológico direto das mico-ses superficiais, subcutâneas e sis-têmicas de interesse derm a t o l ó g i c o .Conhecimento teórico e prático dam a c ro e micro m o rfologia das mico-ses superficiais. Conhecimento teó-rico e prático da macro e micro

Adiscussão relativa ao credenciamento e re c re d e n c i a-mento dos serviços foi igualmente intensa e utilizou-secomo modelo a legislação existente e anteprojeto pre-

parado pelo Prof. Celso Sodré. Buscou-se normatizar e agru-par itens considerados obrigatórios, considerados absoluta-mente essenciais ao funcionamento com qualidade. A pre-missa é que a não disponibilidade ou o não cumprimento detais itens impedirá o credenciamento ou re c redenciamento deserviços. E, importantíssimo, que o desrespeito ao limite don ú m e ro de vagas definidas pela Comissão de Ensino eAssembléia Geral implicará em descredenciamento do servi-ço infrator. A FT também discutiu possíveis mudanças no sis-tema de avaliação para obtenção do TED, várias altern a t i v a sforam consideradas e elaborou-se proposta que se encontraem análise no âmbito primeiro da própria Comissão de Título,para posterior discussão no Conselho e Assembléia Geral.Em linhas gerais, entre outras modificações, buscou-se re t i-rar o caráter eliminatório das provas específicas, agrupando-as sob a forma de única prova clínica-laboratorial e dela tiran-do uma nota de corte conjunta. A FT também discutiu pro-

postas para considerar o currículo como parte do sistema deobtenção do TED, mas não se conseguiu form a t a r, ainda,uma proposta que contemple todos o requisitos legais e quenão comprometa o princípio de isonomia.

Ao finalizar queremos fazer um chamado a todosaqueles com responsabilidade relativa ao Ensino daD e rmatologia, nos seus diferentes cenários e momentos,a reservar um tempo para reflexão sobre as pro p o s t a srecém elaboradas e que igualmente reflitam sobre asnecessárias modernizações nas técnicas e instrumentospedagógicos que temos utilizado. E, deixar claro, que def o rma alguma esta FT esgotou a discussão sobre tópicosde impacto sobre o Ensino da Dermatologia, como porexemplo, a Educação Médica Continuada (EMC-D), oconteúdo científico dos Congressos e Jornadas, o papeldos Departamentos da SBD, ou seja, várias outras ins-tâncias de produção do conhecimento a merecer aten-ção e discussão aprofundadas. Fica, portanto, a chama-da para que a SBD continue a buscar a excelência nestecampo tão amplo quanto complexo. q

Serviços Credenciados

m o rfologia da esporotricose, para-coccidioidomicose e macro m o rf o l o-gia da cromoblastomicose. Conhe-cimento teórico e domínio práticodo exame direto dos micetomas(sensu lato). 2.9- Métodos Diagnós-ticos Complementares: Conheci-mento teórico e prático do uso daD e rmatoscopia. Conhecimento teó-rico sobre ultrassonografia cutâ-nea. Conhecimento teórico e práticoda fotografia digital. Introdução àTelemedicina. 2.10- Derm a t o l o g i aClinica. Elaborou-se listagem de 35grandes temas agrupando enferm i-dades por Síndrome ou agenteinfeccioso causal ou epidemiologiade transmissão, entre outras.Inovando ao incorporar, por exem-plo, tema ligado “conceitos re l a t i v o sa métodos terapêuticos em Der-matologia. Terapêuticas emerg e n-tes”. A lista completa dos temas e seprioritariamente desenvolvidas no1º ano de treinamento ou se no 2ºano, está disponível no site da SBD.2.11- Administração e Gere n-ciamento. 2.12- Biossegurança.

2- Áreas de Atuação. Segundo odisposto pelo Conselho Federal deEducação: Dermatologia Cirúrgica,Cosmiatria e Hansenologia. Asquais além de desenvolvidas du-rante o curso normal poderiam ser

oferecidas como treinamento de 3ºano opcional naqueles serviçoscom condições para tal. 4- Ava-liação. A resolução da CNRM queregulamentava a avaliação duranteo curso foi recentemente revogadae no momento não há um referen-cial oficial. Mas entendeu-se que osServiços tem que instituir: avalia-ção periódica, quadrimestral, tantodo Médico Residente como doEspecializando, utilizando-se deavaliação tipo conceito global maisuma das seguintes modalidades:p rova escrita, prova oral, pro v aprática ou combinação das mes-mas. Que as avaliações incluamcomportamento ético, re l a c i o n a-mento com a equipe de saúde ecom o paciente e interesse pela ati-vidade global da especialidade. E,que a promoção para o ano seguin-te leve em consideração a perfor-mance segundo o sistema de ava-liação adotado pelo serviço. Essessão os referenciais pensados pelaFT e que foram encaminhados àComissão de Ensino e chefias deserviço para discussão interna e,de imediato, envio de sugestõespara que se chegue à reunião doConselho e à Assembléia Geral comuma proposta já formatada e, apara discussão objetiva e madura.

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OI Curso de Cosmiatria daSBD mostra o interesse ea necessidade de os der-matologistas se unire m

para defender esta área de atuação.Em uma sociedade onde 81%

das mulheres afirmam cuidar dorosto e 62% acham que a seduçãonão está restrita aos jovens, a cos-miatria passa a ser uma das áreasfundamentais da dermatologia. Onúmero de pacientes em busca debeleza e jovialidade é cada vezmaior, e a ameaça dessa demandaser atendida por profissionais não-qualificados também. Atenta a essarealidade, a Sociedade Brasileirade Dermatologia realizou o I Cursode Cosmiatria da SBD, de 15 a 17de julho no Hospital Sírio-Libanês,em São Paulo.

- O alto nível dos trabalhos edas discussões do I Curso deCosmiatria tornou mais tênue a

linha de divisão entre acosmiatria e a dermatolo-gia clínica, que caminham juntasno atendimento aos pacientes –comentou a coordenadora do even-to, Dra. Dóris Hexsel.

Elogiado por todos os presen-tes, o curso manteve a qualidadedos eventos que vêm sendo realiza-dos pelos departamentos especiali-zados da SBD. “Esses cursos man-tém a nossa SBD como uma dassociedades médicas mais atuantese fortalecidas. Já estou me prepa-rando para o de Cabelos e Unhas”,disse a Dra. Daniela Nunes, do Riode Janeiro.

E n t re os 320 participantes, der-matologistas de outros estadostambém estiveram presentes paraassistir às aulas práticas e teóricass o b re cosmiatria geral, pre e n c h e d o-

res, peelings químicos, toxina botu-línica, celulite e estrias. Um dosdestaques foi a participação do Dr.Peter Rullan, que fez uma demons-tração ao vivo do peeling de fenolatenuado diretamente do centroc i r ú rgico do hospital. “Os elogiosque recebemos pela pro g r a m a ç ã ocientífica e a magnífica estrutura doSírio-Libanês, que permitiu a trans-missão dos procedimentos comdetalhes, nos fazem sentir muito

gratificadas pelao rganização doevento”, acre s c e n-tou a Dra. Dóris.

De acordo comela, a pro g r a m a ç ã o

A Cosmiatria levada a sério

“Foi um ambiente propício para atroca de experiência e dúvidasentre os palestrantes e os participantes. O local de realização foi excelente, o que também contribuiu para o s u c e s s odo evento. Parabéns à SBD!”

(Dra. Taciana Dal Forno, RS)

Os dermatologistas lotaram oauditório do Sírio-Libanês paraassistir a palestra do Dr. PeterRullan, abaixo com a Dra. DórisHexsel e Dr. Márcio Rutowitsch

Dr. Sérgio Talarico apresentoua aplicação ao vivo de toxinabotulínica

“Eu sabia que seria algo inovadore de grande valor científico, masconfesso que fiquei impressionadacom o resultado altamente produ-tivo do evento.”

(Dra. Rosemari Mazzuco, RS)

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defesa da classe e de carinho comos dermatologistas. Quebrandoparadigmas, a SBD mostrou que od e rmatologista é quem entende depele e deve assumir qualquer tipo

de tratamento que,por ventura, possas u rg i r. Inclusive no

campo estético – disse o Dr. AdilsonCosta, associado da SBD e gere n t emédico de um dos patro c i n a d o re sdo evento.

Ao todo, foram 57 aulas duranteos três dias do curso. A coord e n a d o-ra do módulo “P e e l i n g s q u í m i c o s ” ,Dra. Lia Castro, destacou a oportu-nidade de discutir as dificuldadesdos dermatologistas em lidar comtantos materiais novos sem estudoscientíficos. “É bom para deixar umespírito mais crítico nos jovens”,d e c l a rou. O Dr. Alexandre Filippo,que falou sobre as desordens inesté-ticas tratadas a laser, montou com aequipe deste departamento na SBDuma série de aulas sobre derm a t o s-copia, crioterapia, terapia fotodinâ-mica, epilação nas peles étnicas,lasers ablativos e não-ablativos etecnologias emergentes. “Mostra-mos que o laser ocupa um lugar deponta na dermatologia nacional”,concluiu o especialista.

“O I Curso de Cosmiatria daSBD fez com que todos os colegasreconhecessem a importância dacosmiatria e a necessidade do apri-moramento profissional ao exerceressa área.”

(Dra. Eloysa Aires, RJ)

foi muito positiva para os que pro-curavam uma atualização científica.“ Todos os palestrantes do móduloque abordou laser trouxeram novi-dades. Novos p e e l i n g s s u p e rf i c i a i sforam demonstrados. Ainda re c e b e-mos muitas dicas sobre pre e n c h e-d o res e toxina botulínica. E o módu-lo de celulite e estrias também foie n r i q u e c e d o r, pois são pro b l e m a spelos os quais nós, derm a t o l o g i s t a s ,somos muito procurados e temospouco a oferecer”, analisou.

- Foi uma demonstração de

Drª Adriana Simões, Drª Rossana Gonçalves,Drª Alena Mendes e Drª Francisca Miléo, que representaram o Pará no evento

As instalações do hospital e a organização do evento foram elogiadas por todos

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ASBD promoverá o SimpósioI n t e rnacional de Cabelos eUnhas, nos dias 22 e 23 de

o u t u b ro, no Hotel Sofitel, em SãoPaulo. Coordenado pelo chefe doDepartamento de Cabelos e Unhas,D r. Francisco Le Voci, e pelo Dr.Nilton Di Chiacchio, o evento discuti-rá alguns dos principais temas comos quais os dermatologistas se con-f rontam em suas práticas diárias.“ Tivemos o cuidado de selecionarassuntos bastante práticos e atuais.Solicitamos também aos palestran-tes que abordem suas experiênciaspessoais”, afirma Le Vo c i .

No simpósio serão destacadasas avaliações diagnósticas, clínicase laboratoriais das moléstias capila-res e ungueais, as terapêuticas clí-nicas e cirúrgicas e também algu-

dois dias. Fazem parte do corpo dep ro f e s s o res a Dra. Antonella Tosti, daItália, o Dr. Alex Ginzburg, de Israel,e o Dr.Eckart Haneke, da Alemanha.Os temas serão: Histopatologia doC o u ro Cabeludo e das Doenças dasUnhas; Alterações Capilares naInfância; Avaliação Laboratorial emPatologias Capilares e em Onico-micoses; Cirurgia das Unhas;Tratamento das Doenças das Unhas- O que há de novo?; Cirurgia doC o u ro Cabeludo; Alopecias Cica-triciais e não Cicatriciais; AlopéciaC i c a t r i c i a l - Tratamento Cirúrg i c o ;Melanoníquias e Melanoma doComplexo Ungueal e Tr a t a m e n t oC i r ú rgico das Distrofias Ungueais.

As informações podem ser obti-das pelos telefones (11) 5542-8216/5543-1141 (CLC Eventos).

Valores: Sócios da SBD: R$ 250,00 Residentes e Estagiários: R$ 200,00

Sexta (22/10) das 14h30 até 18h e das 19h30 até 22h30 - Sábado (23/10) das 8h30 até 12h e das 14h até 17h30

SEXTA13h- 14h30 inscrições14h30-14h40 abertura Marcio Rutowisch14h40-15h15 histopatologia do couro cabeludo Fernando A Almeida

moderador Nelson Proença14h40-14h50 cortes transversais x longitudinais avaliação comparativa Maria T. Nakandakari14h50-15h diagnóstico histopatológico da alopécia androgenética Gilles Landman15h- 15h10 diagnóstico histopatológico da alopécia areata Nilceo Michalany15h10-15h15 perguntas15h20-15h55 histopatologia das doenças das unhas moderador

Moderador Silvio Marques15h20-15h30 diagnóstico histopatológico de distrofias ungueais Nilceo Michalany15h30-15h40 histopatologia das doenças inflamatórias das unhas Helena Muller15h40-15h50 Aspectos Histopatológicos das melanoníquias Gilles Landman15h50-15h55 perguntas16h00-16h30 alterações capilares em crianças Antonella Tosti

moderador Evandro Rivitti16h30-16h50 visita aos stands / coffee-break16h50-17h25 avaliação laboratorial em patologias capilares

moderador Jacob Levites16h50-17h02 Avaliação hormonal na alopécia androgenética José Gilberto Vieira17h02-17h14 Tricograma Jose Marcos Pereira17h14-17h25 perguntas17h25-18h avaliação laboratorial em onicomicoses

moderador Cassio M. Vilaça17h25-17h37 avaliação crítica do exame direto e cultura de fungos Regina Scheschtman17h37-17h49 antifungigrama Ligia Ruiz17h49-18h perguntas19h30-20h35 cirurgia das unhas

moderador Carlos Machado19h30-19h45 exostoses subungueais Hamilton Stolf19h45-20h cirurgia das distrofias ungueais Eckart Haneke20h- 20h15 cirurgia dos tumores não melanomas Benjamin Golcman20h15-20h30 hipercurvatura transversa da unha Nilton Di Chiacchio20h30-20h35 perguntas20h40-21h10 tratamento das doenças das unhas-o que há de novo Antonella Tosti

moderador Sonia Maltese21h10-21h25 visita aos stands / coffee-break21h25-22h30 cirurgia do couro cabeludo

moderador Bogdana V. Kadunc21h25-21h40 transplante de cabelos em alopecia androgênica fem. Arthur Tycocinski21h40-21h55 extração de unidades foliculares com punch Alejandro Ginzburg21h55-22h10 cirurgia dos tumores do couro cabeludo Eugênio Pimentel22h10-22h25 pérolas cirúrgicas em cirurgia do couro cabeludo Francisco Le Voci22h25-22h30 perguntas

SÁBADO8h30- 9h50 alopécias cicatriciais e não cicatriciais

moderador Alice Alchorne8h30- 8h42 abordagem terapêutica da alopécia androgenética fem. João R. Antonio8h42- 8h54 alopecia androgenética masculina Marcio Ruttowisch8h54- 9h06 atualização em alopécia areata Celso Sodré9h06- 9h18 atualização terapêutica clínica das alopécias cicatriciais Jackeline Juang9h18- 9h30 efluvio telogeno Sebastião Sampaio9h30- 9h42 cosmecêuticos em cabelos Lucia Arruda9h42- 9h50 perguntas9h50- 10h20 alopécia cicatricial - tto cirúrgico Alejandro Ginzburg

moderador Mario Grimblat10h20-10h40 visita aos stands / coffee-break10h40-12h00 melanoniquias e melanomas do complexo ungueal

moderador Francisco Paschoal10h40-10h52 Melanoníquias quando observar ou intervir ? Mauro Enokihara10h52-11h04 Dermatoscopia em melanoníquias Sergio H. Hirata11h04-11h16 A técnica de "shaving" para biopsia das melanoniquias Eckart Haneke11h16-11h28 Tratamento cirurgico dos melanomas do complexo ungueal Eckart Haneke11h28-11h40 Tratamento cirurgico dos melanomas do complexo ungueal Francisco Belfort11h40-12h perguntas14h- 15h20 controvérsias 14h- 14h40 onicomicoses - tratamento

moderador Luis Carlos Cucé14h- 14h15 Tratamento Combinado Clarice Zaitz14h15-14h30 Tratamento Tópico Nilton Di Chiacchio14h30-14h40 perguntas14h40-15h20 alopecias - tratamento

moderador Luis H. Paschoal14h40-14h55 evolução da terapêutica clínica da alopécia androgenética Alexandre Sitart14h55-15h10 flutamida: estágio atual Denise Stein15h10-15h20 perguntas15h20-16h10 Relacões entre Cabelos e Unhas Eckart Haneke

moderador Mauricio Alchorne16h10-16h30 visita aos stands / coffee-break16h30-18h00 controvérsias16h30-17h10 cirurgia das unhas encravadas

moderador Francisco Le Voci16h30-16h45 matricectomia cirúrgica Ival Peres Rosa16h45-17h fenolização da matriz ungueal Nilton Di Chiacchio17h- 17h10 perguntas17h10-17h50 transplante de cabelos - preparo da área receptora

moderador Mario Cesar Pires17h10-17h25 "punch" Ival Peres Rosa17h25-17h40 lâminas e agulhas Alejandro Ginzburg17h40-17h50 perguntas

Dr. Francisco Le Voci (à esq.) e Dr. Nilton Di Chiacchio (à dir.)

Simpósio Internacional de Cabelos e Unhas

mas controvérsias relacionadas àcura das doenças ungueais e capi-l a res. “Falaremos, por exemplo, arespeito das onicomicoses, os trata-mentos tópicos e o combinado commedicação tópica associada à medi-cação sistêmica. Já sobre cabelosserá abordada a técnica de pre p a roda área receptora com a utilizaçãode p u n c h s ou de lâminas e agu-lhas”, explica o coord e n a d o r.

As palestras serão realizadas em

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Doenças tropicais são vistas em curso da SBD

graves, acometidos por viroses desconhecidase, até hoje, não soubemos ao certo o que acon-teceu” - conta Talhari. O curso é ministrado porprofessores experientes, que, lidam com os pro-blemas apresentados com a finalidade de levarao conhecimento dos médicos algumas molés-tias aparentemente exóticas, pouco freqüentese não vistas nos bancos das faculdades.

D r. Talhari explica que os movimentosmigratórios da população podem levar umanova doença de uma região para outra.Portanto, é importante que os especialistasconheçam as características das doenças parafacilitar o diagnóstico. Por exemplo, a difusão dao n c o c e rcose. Caracterizada por grandes tumo-res subcutâneos, é transmitida pela picada deum inseto parecido com o mosquito borrachudo,comum entre os índios Yanomamis, atingindo

80% deles. No meio da década de 90, 40 mil garimpei-ros povoaram o Estado de Roraima, próximo às tribosdos Yanomamis. Os que saíram de lá contaminadosespalharam a moléstia para Manaus, por exemplo. Sãoconhecidos casos até em Santa Catarina. A doençap rovoca coceira intensa, ininterrupta, que pode simu-lar a escabiose, portanto vale conhecer isso. A onco-c e rcose também está presente em países da África ealguns países da América Central, como a Colômbia eo Equador. Moléstias como essas são espalhadas atra-vés dos viajantes internacionais. “Com a globalização,não podemos mais imaginar que as doenças estão limi-tadas a certas áre a s ” .

O Dr. Sinésio lembra a importância de perguntarao doente: de onde você vem e por onde você andou?Essas respostas facilitam a identificação de algunsmales. Afora, foram discutidas no XXVI Curso deDermatopatologia Tropical e Meio Ambiente as doen-ças mais comuns que preocupam a Saúde Pública do

Os doutores Abdiel Lima, Márcio Rutowitsch, Marcos Barros e Sinésio Talhari durante o evento

OCurso de Dermatopatologia Tropical e MeioAmbiente, desde o ano passado, assumiu umaampla dimensão ao incorporar os estudos dedoenças relacionadas ao meio ambiente. Nos

dias 13 e 14 de agosto, foi realizada a XXVI edição doevento. O presidente do Ibama, Dr. Marcos Barros, abriuo ciclo de palestras falando sobre a expansão de planta-ções de soja nos últimos anos, resultando na destruiçãode áreas de serrado, na Bahia, e da Floresta Amazônica.“As conseqüências desses processos podem ser impre v i-síveis e ocasionar novas doenças”, afirm o u .

O Dr. Sinésio Talhari, um dos idealizadores docurso, lembra de um caso que pode ilustrar essa tese:a expansão do vírus Ebola, na África, por conta daexploração inadequada do homem, que destruiureservatórios naturais nas regiões do Congo e Gana,onde tiveram os primeiros registros de doentes. “OEbola matou e ainda mata muitas pessoas. Já noBrasil, surgiram recentemente em Manaus doentes

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P rocedimentos Estéticosem pauta no CFM

ACâmara Técnica de Procedimentos Estéticos doConselho Federal de Medicina esteve re u n i d ano dia 15 de julho, em Brasília. Segundo o vice-

p residente da SBD, Dr. Sérgio Talarico (SP), os mem-b ros discutiram, entre outros assuntos, a dificuldadeprática de obter junto à Agência Nacional de Vi g i l â n c i aSanitária (Anvisa) informações sobre a re g u l a r i d a d edos produtos e equipamentos usados com indicaçãocosmiátrica em geral, especialmente os comerc i a l i z a-dos para técnicas de preenchimento. “Elegemos essesúltimos para um início de trabalho e ficamos encarre-gados de um levantamento pormenorizado sobre osmesmos” – conta. Participou também do encontro aespecialista da SBD Dra. Izelda Maria Carvalho Costa(DF). Para a próxima reunião, um re p resentante daAnvisa será convocado para traçar caminhos.“ Também nos encarregamos de preparar um materialque permita situar a importância da cosmiatria nosdias de hoje, sua história e sua área de atuação”, es-c l a rece Dr. Talarico. A Câmara Técnica decidiu interpe-lar o Ministério de Educação e Cultura questionandoquais as normas seguidas para que o órgão certifiqueos cursos que oferecem formação em medicina estéti-ca, afinal, o CFM não reconhece essa especialidade.

O grupo tem como função o estudo dessa área deatuação para emitir resoluções que protejam os pacien-tes. Algumas das questões mais importantes são: a pro l i-feração desenfreada de produtos e aparelhos no merc a d oque apregoam resultados fantásticos na área da estética(na maior parte das vezes sem nenhum fundamento); abanalização e vulgarização de técnicas (que devem per-manecer exclusivamente sob os cuidados do médico com-petente), e o crescente número de entidades que congre-gam colegas sob a denominação de Medicina Estética.“Cumprir essa missão é um dever que, temos certeza,re p resenta mais uma ação na defesa do associado e denossa especialidade”, afirma o vice-presidente da SBD.

Acima: participantes no salão de exposição durante o coffee break. Abaixo: no auditório assistindo às palestras.

país, entre elas, as tuberculoses e as micoses profun-das. Também foram abordadas as leishmanioses e asdoenças raras. O Dr. Vidal Haddad Jr. fez uma apre-sentação sobre os males provocados por animaisvenenosos, desde aranhas até peixes de diferentes riosbrasileiros.

A SBD tem ministrado o curso regularmente, inte-grado à Educação Médica Continuada, em quasetodos os estados do Brasil. A idéia nasceu em Manauscom os doutores René Garrido, Alcidarta Gadelha eSinésio Talhari, em 1978. A edição no Rio de Janeiroteve 208 inscritos. Segundo um dos coordenadoreslocais, Dr. Abdiel Figueira Lima, a espontaneidade dopúblico foi um ponto forte. “Demonstrou a excelênciado curso, ouvi elogios, o que é gratificante. Os ensina-mentos vistos aqui são a verdadeira base daDermatologia, com essas teorias é possível praticarmuito bem a especialidade” – finaliza.

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Oacervo da Biblioteca da SBDpassou por um pro c e s s or i g o roso de re s t a u r a ç ã o ,

conforme sugerido pela consultoriarealizada pela Fundação OswaldoCruz. De acordo com a diretora,Dra. Ivonise Follador, foi contrata-da uma empresa especializada emhigienização para cuidar de todosos periódicos. “A coleção estava

alocada de forma imprópria,oferecendo o risco de se per-der tão importante patrimô-nio”, comenta.

Durante 30 dias, os técni-cos da empresa Documentaeestiveram instalados na SBDpara recuperar e minimizar adegradação natural de livros erevistas. “É extre m a m e n t eminucioso e delicado. Cadal i v ro é limpo manualmente,folha por folha”, conta Fol-l a d o r. Também foram diag-

nosticados e tratados os agentesnocivos aos livros, como fungos.

Para preservar o acervo, outrasações foram deflagradas, como acolocação de filme de revestimen-tos nas janelas, a compra de biblio-cantos e a contratação de umaestagiária. Além disso, foram res-taurados os dois volumes doMorbis Venereis, datados de 1740,os mais antigos da coleção da ins-tituição.

AAgência Nacional de Vi g i-lância Sanitária (Anvisa) eoutras 19 entidades ligadas

à saúde e à defesa do consumidoriniciaram um trabalho para re v i s a re atualizar a lei que trata da mani-pulação de medicamentos no País.Entrarão em debate questões comoa qualidade das matérias-primas,

Acervo da Biblioteca é restaurado

Anvisa revê critérios para manipulação de medicamentosas boas práticas de manipulação eo pre p a ro em farmácias hospitala-res. Ainda será revista a lista desubstâncias com baixo índice tera-pêutico, ou seja, aquelas que têmcomo característica alta potênciacombinada com baixa dosagem.

De acordo com a entidade, ameta é estabelecer critérios para tor-

nar a manipulação de medicamen-tos mais segura e criar estratégiaspara um efetivo controle sanitário documprimento das novas regras. Ogrupo de trabalho formado pelaAnvisa terá 90 dias para apre s e n t a ra proposta do novo re g u l a m e n t opara o setor. Depois a pro p o s i ç ã osegue para Consulta Pública.

A coordenaçãomédica dos AnaisBrasileiros de Der-matologia acaba delançar em CD-ROMum suplemento darevista com 63 arti-gos científicos inéditos. A edi-toração eletrônica teve como obje-tivo diminuir o excesso de artigosaguardando a publicação e reúne,além de 40 casos clínicos, 23 tra-balhos apresentados no Fórum deResidentes dos Congressos Brasi-leiros de Dermatologia de 1999(Belo Horizonte) e 2001 (Goiânia).

O projeto do suplemento foidiscutido durante todo o ano de2003 e de 2004. A opção pela edi-toração eletrônica permitiu nãosó a reunião de um granden ú m e ro de trabalhos, mas tam-bém a inclusão de recursos debusca por título, autor epalavras-chave. Os associadosreceberão o suplemento juntocom a edição número 4 dos Anais( j u l h o / a g o s t o ) .

Casos clínicos eFórum de Residentes

em CD-ROM

Os técnicos em conservação Isaura Figueiredoe Edmir Figueiredo fazem a limpeza dos livros

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“ AComissão Org a n i-zadora, após quasetrês anos de ativida-des, concluiu pratica-

mente todo o trabalho pre p a r a t i v opara o 59° Congresso da SociedadeBrasileira de Dermatologia, com oapoio constante e incentivo da SBD”,a f i rma o presidente do Congre s s o ,D r. Arnóbio Pacheco. Farão parte doevento 35 cursos, 24 simpósios, 20fóruns, 21 Temas Especiais, 13Sessões Ti re suas Dúvidas, seisSessões Especiais, nove Conferênciase 11 Simpósios Satélites com a cola-boração e participação de expre s s i v o snomes da dermatologia brasileira ei n t e rnacional. Até agora há 2.500inscrições e a expectativa é alcançar ore c o rde de 3.000 participantes.

“Todos os membros da Comis-são Organizadora buscaram atra-vés de dedicação e de empenhoproporcionar um congresso cientí-fico atual, moderno, inovador, e,sobretudo que possa agradar aoc o n g ressista”, comenta Dr.Pacheco. Haverá ainda uma expo-sição da indústria farmacêutica emuma área climatizada de 4.600 m2,oferecendo conforto e comodidadeaos visitantes.

Para chegar ao local do evento, oc o n g ressista fará diariamente ump e rcurso de cinco a dez minutos,dos hotéis ao Centro de Convençõesde Natal, contemplando de um ladoo verde-azul do mar e do outro areserva florestal do Parque dasDunas, em um clima de descontra-ção. Do Centro de Convenções,encravado no alto das dunas, tam-bém é possível vislumbrar a belíssi-ma vista panorâmica da Praia de

Ponta Negra com o famoso e impo-nente Morro do Care c a .

A programação social e culturalserá intensa e diversificada, ofere-cendo opções de passeios turísticospelas praias do litoral do RioGrande do Norte e uma programa-ção especial para acompanhantes.O Dr. Pacheco completa: “Natal, a“Noiva do Sol”, se prepara parareceber com muito carinho e hospi-talidade a todos”.

Estande da SBDA Sociedade Brasileira de Der-

matologia lançará três novos folderselaborados pelos departamentosespecializados. Os temas são Es-c l e ro d e rmia, Uso da Radiofre q ü ê n-cia na Dermatologia e Vitiligo. Elesestarão à venda no estande da SBD.Este ano, o local terá um espaçodestinado à empresa que organiza oC o n g resso de 2005, o que facilitará oacesso a todas as informações e ins-crições para o evento que aconteceráem Brasília.

Palestrantes internacionaislD r. Alan Shalita (EUA); lD r. BruceThiers (EUA); lD r. Carlos Nousari(EUA); lD r. David Lacerda (EUA);lDra. Diane Baker (EUA); lD r. Edgardo Chouela (Ar); lD r.F e rnando Stengel l(Ar); lD r. JaimeP i q u e ro-Cassals (Venezuela); lD r.James Baker (EUA); lD r. JeanP. Ortonne (França); lDra. LeslieBaumann (EUA); lD r. Martin Mihm,J r. (EUA); lD r. Neil Prose (EUA);lD r. Ricardo Galimbert (Ar); Dr.Ronald Brancaccio (EUA); lDr.Victor Ross (EUA); lD r. Curtis Cole(EUA); lDra. Mercedes Florez (EUA).

59° Congresso da SociedadeBrasileira de Dermatologia59° Congresso da SociedadeBrasileira de Dermatologia

P ronto Eventos(84) 201.0898-tel / (84) 201.1863-faxp [email protected]

Mac Viagens e Eventos(11) 5594.8300 - telefax (21) 2544.6996 - [email protected]@macviagens.com.br

O selo de certificação da SBDserá lançado no 59º Congre s s oda SBD, em Natal. A análise dacomissão técnica da instituiçãoconcluiu que os produtos parap roteção solar da linhaHelioblock, da La Roche Posay,atende a todos os critérios esta-belecidos para obtenção do selo.Durante o evento, a La RochePosay quer divulgar em seuestande a novidade para todos osd e rmatologistas. Esse será o pri-m e i ro produto no mercado com acertificação da SBD, que já estáavaliando os pedidos de outrase m p resas interessadas em fazer omesmo com seus pro d u t o s .

Selo da SBD serálançado em Natal

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Historicamente, o exercício damedicina foi cercado de abord a g e n sdivinas, embora já com re g r a sobservadas no código de Hammu-rabi da Babilônia no século XVIIIa.C., que previam penas aos médi-cos em casos de erros, chegandoaos tempos de hoje, onde o exerc í-cio da medicina tornou-se quaseuma atividade de risco gerando dis-cussões polêmicas.

Um exemplo atual é a utiliza-ção das células-tronco em diver-sas terapias, especialmente nareconstituição de tecidos comonervos, músculos e pele. É sabi-do que as células-tronco presen-tes em embriões garantem a for-mação dos seres humanos eoutros animais, e que ao se dife-re n c i a rem originam todas asdemais células do corpo. Emboraas conquistas obtidas nestecampo científico ainda estejam emfase de testes em laboratórios, jásuscitam ardentes discussões.

Alguns setores da sociedadea c reditam que um embrião já é umser humano e argumentam que adestruição desses embriões para aretirada das células-tronco seriaum crime. Outros setores, como aAcademia Brasileira de Ciência(ABC), defendem e prevêem a curapara inúmeras doenças. O impas-se é tamanho que está sendo dis-cutido no Congresso Nacional umcapítulo sobre esse assunto noprojeto de lei sobre biosseguran-ça, que se for promulgado, impe-dirá a realização dessas pesquisascom conseqüências enormes parao desenvolvimento científico donosso país.

Hamilton Ometto Stolf *

* Membro da Comissão de Ética eDefesa Profissional da SBD

Ética em questão

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Programa em parceria com o Incaserá reativado ainda este ano

Câncer está investindo na profis-sionalização da estrutura e nareformulação do sistema de infor-mação, de forma que o banco dedados sobre as doenças na popu-lação brasileira possa ser mais pre-ciso e confiável. Para isso, a trocade informação entre os dadosrecolhidos na Campanha Nacionalde Prevenção ao Câncer de Peleserá fundamental para o Inca, quedecidiu maximizar o seu apoio aoevento da SBD.

Em breve, os voluntáriosinscritos no programa serão con-tatados pela SBD para confirmar aintenção em participar do pro j e t o ,através de aulas em escolas públi-cas. A intenção das instituições éque dentro de alguns meses os der-matologistas possam iniciar oc ronograma de atividades, que seráestabelecido de acordo com as esco-las e as secretarias de saúde comas quais o Inca já possui convênio.

ASociedade Brasileira deD e rmatologia retomou oscontatos com o Instituto

Nacional do Câncer (Inca) para odesenvolvimento de um pro j e t ounificado no combate ao câncer depele. O projeto Saber Saúde, ini-cialmente voltado para o anti-tabagismo, será utilizado comomodelo para as instituições. Hádois anos a SBD tenta concretizaressa parceria, mas devido àsmudanças ocorridas no Inca o pro-jeto ainda não havia sido lançado.No entanto, os voluntários e omaterial didático estão pro n t o spara entrar em ação.

No dia 22 de julho, o Dr. MarcioRutowitsch, presidente da SBD, e odiretor geral e operacional, MarcoAntônio Rocha, reuniram-se com od i retor geral do Inca, Dr. JoséGomes Temporão, para acertar osdetalhes do programa. SegundoTemporão, o Instituto Nacional do

Pouco antes de retomar o pro-jeto com o Inca, a SociedadeBrasileira de Derm a t o l o g i a

firmou com a TV Globo um acordopara a inserção de temas rela-cionados à especialidade no projetoAmigos da Escola. Iniciado em2000, o projeto tem como objetivocontribuir com a educação pública,fortalecendo a formação e a organi-zação de ações voluntárias quepromovam a interação entre dire-tores, professores e funcionáriosdas escolas. Para isso, a coorde-nação dos Amigos da Escola pro-duz um material de apoio que seráutilizado pelos voluntários nas 27mil escolas cadastradas no país.

A SBD pretende utilizar amesma rede de derm a t o l o g i s t a spreviamente cadastrados para par-

SBD acerta a participação no programa Amigos da Escola

ticipar do programa com o Inca nop rojeto Amigos da Escola. Elesestariam não só falando da pre-venção ao câncer de pele comotambém de outros temas relaciona-dos à criança e ao adolescente,como escabiose, acne, hanseníaseetc. Após a confirmação da SBDsobre a participação dos volun-tários também nesse pro j e t o ,haverá uma nova reunião com a TVGlobo para acertar os detalhes dolançamento.

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Julho / Agosto - 2004JSBD l Ano VIII no 4 15

Santa Casa de Misericórdiade Belo Horizonte

Aconteceu no dia 09 de julho aJornada de Dermatologia da SantaCasa de Misericórdia de BeloHorizonte. A ênfase do evento foiem Cirurgia Dermatológica: “umgrande sucesso, com lotação com-pleta do auditório”, comenta ochefe do serviço, Dr. JacksonMachado-Pinto.

UFRJA tese de doutorado em

D e rmatologia da UFRJ dos médi-cos Mônica Manela-Azulay, Tu l l i aCuzzi, Absalom Filgueira, MAP e rez, CA Mandarim de Lacerd a ,orientada pela Dra. Márcia Ramos-e-Silva, constatou que o uso davitamina C (ácido L-ascórbico)tópica a 5% produz significativoi n c remento na aparência da pelefoto-envelhecida. Caracterizando amelhora dos aspectos clínicos,aumento das fibras colágenas epelo achado de miofibro b l a s t o sapós o tratamento, a Dra. Ramos-e-Silva ressalta que existe poucai n f o rmação na literatura médicas o b re o tema.

Hospital de Clínicas de POAO serviço de dermatologia do

Hospital de Clínicas de Porto Alegrerealizou a XXI Jornada de Der-matologia, nos dia 16 e 17 de julho.“O evento acontece ininterrupta-mente há 21 anos”, conta o chefeD r. Lúcio Bakos. Participaramcomo palestrantes convidados osmédicos Esteban Saraceno e HugoCabrera, ambos vindos de BuenosAires, e a Drª Marina Odo, de SãoPaulo. “A Jornada, que integra ocalendário de eventos da SBD,apoiada pela SBD-RS, novamentecontou com um número muitoe x p ressivo de participantes”, afirmou.

Hospital de Heliópolis O Dr. Jacob Levites solicita que

todos os ex-residentes e assisten-tes do serviço de dermatologia doHospital de Heliópolis entrem em

O serviço de dermatologia doHospital Universitário Evangélico deCuritiba formou grupos de apoio, emconjunto com o serviço de psicologia,para atenuar os problemas emocio-nais dos pacientes. “Como em mui-tas áreas da medicina, a derm a t o l o-gia apresenta várias doenças crôni-cas que alteram o equilíbrio emocio-nal” – explica a Dra. Anelise Bubel,chefe do serviço. A iniciativa perm i t i umaior participação e humanizaçãodos tratamentos. Para analisar oquanto as doenças crônicas interf e-

Serviços Credenciados

rem no cotidiano, foram aplicadosquestionários sobre qualidade devida para o Grupo de Psoríase. Dose n t revistados, 70% afirmou que adoença atrapalha as suas atividadeshabituais, como a prática de espor-tes, além de causar desconforto noambiente de trabalho.

“Foi possível observar no Grupode Psoríase, por exemplo, que at roca de conhecimentos sobre osp roblemas auxiliava ao paciente naaceitação de seu próprio quadro ,contribuindo para uma melhor ade-

são terapêutica”, esclarece a re s p o n-sável pelo laboratório, Dra. DeborahAtaíde. “Quando interrogados, amaioria afirma que gosta de partici-par da atividade e ainda percebe omaior interesse da equipe médica, oque faz aumentar o vínculo e a con-fiança no serviço” - ilustra.

A maior parte dos pacientes tem afaixa etária entre 30 e 40 anos,porém crianças e idosos tambémparticipam. Os grupos formados ge-ralmente por trabalhadores rurais,donas de casa e estudantes vão aose n c o n t ros mensalmente. Depois defeitas as apresentações, eles falampor uma hora sobre suas experiên-cias, monitorados por um psicólogo ed e rmatologistas. “Os que pre c i s a mde atendimento mais próximo sãoencaminhados para os consultóriosde psicologia”, conta Dra. DeborahAtaíde. Depois de implantado o pro-jeto, o índice de pacientes faltososreduziu de 30% para 5%. “Frente àboa aceitação e melhora dos doentes,em breve estenderemos a experiênciapara portadores de vitiligo e alopeciaa reata”, encerra a Dra. Bubel.

Humanização do tratamento

Grupo de apoio reunido no Hospital Universitário Evangélico de Curitiba

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S B DJSBD l Ano VIII no 416

contato com o Centro de Estudospara atualizar os seus cadastros.“Pretendemos realizar um grandeevento para comemorar os 33 anosdo Serviço”, comenta. Os interessa-dos devem procurar a Ivani pelotelefone (011) 6168-7468.

O II Workshop do Centro deEstudos Dermatológicos do hospi-tal será no dia 30 de outubro.“Faremos demonstrações práticasdo uso da luz intensa pulsada paramanchas, epilação definitiva, reju-venescimento, microvarizes etelangiectasias”, conta Dr. Levites.No mesmo dia, haverá demonstra-ção de técnicas de preenchimento esobre toxina botulínica.

Santa Casa da Misericórdiado Rio de Janeiro

O Instituto de Derm a t o l o g i aProf. R. D. Azulay da Santa Casada Misericórdia do Rio de Janeirop romoveu o 18º Congresso daAssociação dos Ex-Alunos do Prof.Azulay (AEAPA), no dia 17 de julho.Na ocasião, foram abordados ostemas Atualização em LiquenPlano, Tu m o res do Apare l h oUngueal, Arte e Derm a t o l o g i a ,Efeitos Clínicos e Histopatológicosda Vitamina C Tópica no Foto-envelhecimento, entre outros. Par-ticiparam 318 médicos e acadêmi-cos. “Depois, eles estiveram pre-sentes no churrasco de confrater-

nização”, comenta o chefe doServiço, Dr. David Azulay.

Universidade de Taubaté O Serviço de Dermatologia da

Universidade de Taubaté, chefiadopelo Dr. Samuel Mandelbaum, terávárias atividades no segundos e m e s t re. “Vamos dividi-las emAtividades científicas e Cidadania einclusão social” - conta. Verifique aprogramação:

Atividades Científicas:28/8 - Workshop: Dermoabrasão;25/11- Workshops: 1. Criocirurgia;2. Peeling de Fenol;02/12 - Simpósio: Câncer de Pele;Atividades de Cidadania eInclusão Social:Durante o segundo semestre, osdocentes e os residentes do serviçoministrarão palestras para as pro-fessoras da rede pública de ensinode Taubaté, sobre Cuidados com apele - Proteção Solar.Entre os dias 08 e 12 de outubro,junto com o Distrito Dermatológicode São José dos Campos (SBD-RESP) será realizado o DERMA-CAMP 2004. As inscrições paraparticipação de crianças e devoluntários (monitores, enfermei-ras, residentes e dermatologistas)estão abertas, basta enviar e-mailpara [email protected] ou visitaro site www.dermacamp.hpg.com.br

SBD na História da Dermatologia Latino-americana

O Dr. Paulo Cunha escreverá o capítulo sobre a dermatologia brasilei-ra do livro "História da Dermatologia Latino-americana" a ser lançadodurante o Congresso Mundial de Dermatologia em 2007. “Honrosamentefui indicado pelo presidente e diretoria da SBD para redigir o capítulo.Optei por selecionar parte do material mais relevante contido no livroHistória da Dermatologia no Brasil, de autoria de Glauco Carneiro, doqual tive a satisfação de ter sido o idealizador e coordenador”, conta.

Para não cometer equívocos, ele pede a colaboração dos associadospara que enviem informações relevantes que não constem no livro come-morativo dos 90 anos da SBD. “Eventualmente pode ter havido omissõesinvoluntárias” – explica. Quem quiser colaborar deve enviar um texto deno máximo 20 linhas, até o dia 30 de agosto, por e-mail para [email protected].

Coluna elaboradapelo diretor doJornal da SBD, Dr. JacksonMachado-Pinto.

Clube de Revistas

Kyllonen H, Remitz A, MandelimJM, Elg P, Reitamo S. Effects of 1-year intermittent treatment withtopical Ta c rolimus monotherapy onskin collagen synthesis in patientswith atopic dermatitis. Br JD e rmatol 2004;150(6):1174-1181.

Considerando que os corticoes-teróides tópicos diminuem a sínte-se de colágeno mesmo em trata-mentos de curta duração e podeminduzir o surgimento de atrofia dapele quando aplicados por tempop rolongado e que o uso de tacro l i-mus por período curto não temqualquer efeito sobre a síntese decolágeno, o objetivo dos autores foiavaliar os efeitos do uso pro l o n g a d ode tacrolimus sobre a síntese decolágeno e sobre a espessura dapele de pacientes adultos com der-matite atópica. Também compara-ram os efeitos do tacrolimus com osda corticoterapia tópica. Foramavaliados, num ensaio clínico aber-to e prospectivo, 56 pacientes comd e rmatite atópica que foram trata-dos com tacrolimus durante 1 ano.O u t ros 36 pacientes com derm a t i t eatópica receberam corticoterapiatópica convencional e 27 indivíduossadios foram recrutados para for-mar o grupo controle. O ponto finalprimário do estudo foi a alteraçãonos níveis de procolágeno I e IIImedidos por radioimunoensaio noinício e após 12 meses. As medidasda espessura da pele por ultrasso-nografia antes e após 12 meses doinício do estudo foram pontos finaissecundários. O uso de tacro l i m u stópico durante um ano mostro u - s efortemente associado a aumento nasíntese de colágeno (P<0,001), oque foi acompanhado por um tam-bém significativo aumento naespessura da pele. Os autores con-cluem que o uso prolongado det a c rolimus não se mostrou atro f o-gênico e que pode reverter a atro f i ainduzida pela corticoterapia tópica.

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Julho / Agosto - 2004JSBD l Ano VIII no 4 17

ImagemO uso da Dermatoscopia na

avaliação do paciente cosmiátrico,bem como nas fases pré, intra epós-procedimento, foi apresentadodurante o I Curso de Cosmiatria daSBD pelo chefe do Departamentode Imagem, Dr. Guilherme OlavoO. de Almeida. Trata-se de umaconsagrada técnica, agora aplicadana Cosmiatria, que possibilita aobservação total do fotoenvelheci-mento cutâneo, a melhor acuráciano diagnóstico de patologias ines-téticas cutâneas (como melasma,lentigo, hemagioma) e, principal-mente, maior segurança nos atosestéticos.

"Os parâmetros para lasertera-pia variam muito, tanto de máqui-na para máquina, quanto parapacientes. Com o dermatoscópio épossível, logo após o disparo dolaser, avaliar critérios como erite-ma, formação de frosting, lise debarreira de epiderme/derme e des-truição ou inflamação do endotéliodo capilar", afirma. O especialistaexplica ser fundamental que oscolegas utilizem esse re c u r s o .“Como se trata de uma novidadedentro de um método bem instituí-do é importante que haja trocadessas experiências para o estabe-lecimento de parâmetros". Enviesuas dúvidas ou informações parao chefe do Departamento peloendereço eletrônico:[email protected].

Dermatologia IntegrativaO Departamento de Derm a-

tologia Integrativa realizará a oficinade práticas mente-corpo durante oC o n g resso de Natal, nos dias 27 e28 de setembro, às 8h30. “A meta éalertar os médicos para a necessida-de de serem seus próprios ´pacien-tes mais importantes´. Promover oequilíbrio físico e mental e expandircontinuamente a saúde”, afirma ochefe Dr. Roberto Azambuja. Nocurso de Psicodermatoses, ele iráexpor experiências pessoais e aindaa b o rdar diversos recursos comple-m e n t a res às terapias das doenças

que afetam a pele e o psiquismo.“Haverá, ainda, um simpósio sobreaplicações clínicas em doenças psi-cocutâneas” - finaliza.

Laser O chefe do Departamento de

Laser, Dr. Alexandre Filippo, agra-

Departamentos

ASBD, através do chefe doDepartamento de Han-seníase, Dr. Heitor de Sá

Gonçalves, é uma das fundadorasdo Grupo Brasileiro de Estudos daTalidomida. Uma iniciativa de pes-q u i s a d o res, pro f e s s o res e serviçosligados à área de todo o País. Ap roposta visa a atuar em diversasf rentes, tais como legislação, epi-demiologia, clínica e terapêutica,pesquisa básica etc. Foram pro m o-vidas duas reuniões nas cidadesde Fortaleza e do Rio de Janeiro. Opróximo encontro será em BeloHorizonte, no dia 13 de outubro .

Para abraçar tantas tarefas, adivisão de trabalho é feita de acord ocom a vocação de cada serviço. NaUniversidade de São Paulo, porexemplo, o foco está em pesquisas.Já o Centro de Dermatologia DonaLibânia atua nas pesquisas clíni-cas, terapêuticas e epidemiológicas.Na Universidade de Farm a c o l o g i ado Ceará, por exemplo, os estudossão voltados para a Talidomida emc â n c e r. “Serão pesquisas contí-nuas. Estamos na etapa de integraros trabalhos, objetivando a coope-ração para otimizar os re s u l t a d o s ” ,conta Dr. Gonçalves.

SBD participa de programa sobre Talidomida

dece o empenho de todas as pes-soas envolvidas na realização do ICurso de Cosmiatria da SBD.“Principalmente pelo brilhantismodas apresentações, o que comprovaque hoje o laser vem ocupando umlugar de ponta no cenário da der-matologia nacional”, afirma.

HanseníaseO Departamento de Hanse-

níase, chefiado pelo Dr. Heitor deSá Gonçalves, definiu como ativi-dades principais no final do seuexercício as seguintes ações: aimplementação de núcleos de pes-quisas em hanseníase nos servi-ços credenciados da SBD e odesenvolvimento do projeto detreinamento voltado para os médi-cos do Programa de Saúde daFamília, visando ações de controleda hanseníase.

Os núcleos de pesquisas terãopor finalidade conhecer a re a l i d a-de das linhas de estudos sobre amoléstia. Ainda de acordo com ele,visa a implementação de metaspara o controle da doença, pro m o-ver a cooperação entre os serviçosatuantes no segmento e, finalmen-te, estimular o ensino da hanse-níase e da dermatologia tro p i c a l .

Para o Dr. Heitor, os Médicosda Família contratados pelos

municípios também necessitamde capacitação nessas áre a s .Desse modo, foi elaborado umprojeto que será desenvolvido emserviços que sejam voltados paraessa linha de estudos. O Centrode Dermatologia Dona Libânia, noCeará, deu início ao projeto etodos os Médicos da Família doEstado já participam. ODepartamento de Hanseníase irámediar e assessorar os treinamen-tos, possibilitando a efetivaçãodas ações mencionadas.

As metas serão divulgadas ofi-cialmente na reunião dos Chefesde Serviços Credenciados queacontecerá no mês de setembro,em Natal, por ocasião doCongresso. “O Departamento estáà disposição dos intere s s a d o spara realização do projeto e paraconhecer as experiências bemsucedidas”, conclui. O contatopode ser feito pelo e-mail:[email protected].

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S B DJSBD l Ano VIII no 418

R e g i o n a i s

BahiaAmazonas

Brasília

Alagoas

Campanha em Manaus

A Regional Manaus realizou no dia 31 de julho aCampanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele naregião. “Antecipamos o evento aqui porque vai começaro período do verão”, conta a presidente da re g i o n a l ,Dra. Lucilene Sales. Foram 276 atendimentos. Ao todo28 pessoas (10%) apresentaram a doença, sendo o tipomais freqüente o basocelular. “A maior incidência doscasos foi em homens. Em relação à cor da pele varioue n t re brancos e pardos, com predomínio em pessoas decor branca”, comenta. A coordenação da Campanhaficou a cargo do Dr. Carlos Alberto C. Rodrigues.

O presidente da SBD, Dr. Márcio Rutowitsch, acom-panhou de perto. “A Campanha teve boa divulgação eobservei um grande número de voluntários” – afirm a .Participaram do atendimento 30 médicos e 25 técnicosde nível médio. Os postos de atendimento funcionaramna Universidade do Amazonas, no Ambulatório AraújoLima, na Fundação CECOM, na Fundação Alfredo daMatta, no Centro de Saúde Amazonas Palhano e naFundação de Medicina Tro p i c a l .

Desde 1999 a SBD promove o Programa Nacionalde Controle do Câncer de Pele. A proposta é desen-volver uma cultura de prevenção contra a doença,transmitindo a população conhecimentos para evitar ocâncer de pele.

O Dr. Gilvan Alves, presidente da regional, comu-nica que enviará a todos os associados uma cópia doprimeiro estatuto. “Após dois anos de discussão, oEstatuto da Regional Distrito Federal foi aprovado emmaio pela maioria dos sócios efetivos” – conta -“Esperamos com isto, ter contribuído para a consoli-dação dessa regional”.

Nos dias 23 e 24 de julho foi realizado o "I Curso DeI m u n o d e rmatologia de Alagoas" pelo Prof. PauloMachado, da Bahia. Na foto: Dra Mônica Torres, Dr.Paulo Machado, Dr. Alberto Cardoso e Dra. Maria JoséMedeiros (Presidente da Regional).

O Estado da Bahia é um dos mais atuantes no movi-mento de implantação da Classificação Brasileira deH i e r a rquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Ap residente da regional da SBD, Dra. Jussamara Brito,tem participado de todas as assembléias gerais daComissão Estadual da CBHPM e de reuniões com re p re-sentantes de sociedades científicas a respeito do tema.Para esclarecer os associados sobre o assunto, a re g i o n a ltambém promoveu quatro encontros. “Aqui as segurado-ras Sul América e Bradesco detêm a maior parte daassistência de saúde privada. Portanto, tem sido umgrande desafio enfrenta-las. Os dermatologistas baianosapoiaram o movimento com determinação e compro m e-timento”, conta. Ela lembra que a CBHPM ainda pre c i s ade alguns ajustes no que diz respeito à especialidade.

Foi feita uma campanha de esclarecimento voltadapara a sociedade. Ainda de acordo com a médica, demodo geral, os pacientes estão sensibilizados e apóiam oscolegas. “Distribuímos cartas de esclarecimento, out-doors pelo estado e fornecemos informações nos própriosconsultórios”, conta, “Até o momento, somente houvea c o rdo com o grupo UNIDAS. Não tem sido fácil, masa c redito que com este movimento demos um passo inicialpara uma etapa nova e promissora da medicina brasilei-ra” – encerra.

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Julho / Agosto - 2004JSBD l Ano VIII no 4 19

“A regional Mato Grosso reali-zou no dia 26 de junho umareunião multidisciplinar com otema Atualização no tratamentoda Psoríase”, conta a presidenteDra. Elizabeth Batista. A ênfase foino uso da terapia biológica, princi-palmente dos anti TNF alfa.Participaram a Dra. GladysMartins, coordenadora do ambu-latório de psoríase da Universidadede Brasília, e o Dr. Nilzio AntônioSilva, professor titular deReumatologia da UniversidadeFederal de Goiás. Estiveram pre-sentes reumatologistas e clínicosgerais, além da maioria dos derma-tologistas do estado.

Mato Grosso Rio Grande do Sul

A diretoria da seção apresenta duas novidades: fez uma campanha pro m o-cional, espalhando pela cidade outdoors com frases que motivam o público acuidar da pele consultando o médico (veja a ilustração). Além disso, a equipes e c retariada pela Dra. Berenice Capra Valentini termina os preparativos paraa XXIX Jornada Gaúcha de Dermatologia, que será nos dias 15 e 16 de outu-b ro, no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

De acordo com a presidente, Dra. Miriam Peres, no encontro anteriorhouve relevante participação. “Esperamos um número ainda mais significa-tivo. Aproveito a oportunidade para convidar os colegas das demais re g i o-nais”. A médica lembra ainda que em outubro também será deflagrado o pro-cesso de eleição. A nova diretoria tomará posse já na Jornada Gaúcha.

Foi divulgado o resultado daseleições para a diretoria do biênio2005/2006 na assembléia geral daSBD-MG, que aconteceu no dia 6de agosto. A chapa ficou assim:

Maria Silvia Laborne Alves deSousa (presidente); Jackson Macha-do-Pinto (vice-presidente); AnaCláudia Soares (segunda secre t á-ria); Samuel O. Taioba Jr. (tesoure i-ro); Maria Ester M. Café (coord e n a-dora científica) e conselheiros: AnaS o a res; Andréa M. C. Ramos; MariaEster Massara Café; Antonio CarlosM. Café; Gabriel Teixeira Gontijo;Jackson Machado-Pinto; Marc e l oG. Araújo.

Minas Gerais

A Diretoria do 3º Distrito de São José dos Campos promoveu, no dia 23 dejulho, a Reunião de Casos Clínicos e a palestra “Melasma – nova abord a g e mterapêutica”, ministrada pela Dra. Maria de Lourdes Viegas. Da esq para dir:Dra. Sheila Politi Crespim, Dr. Carlos Alberto de Queiroz Carvalho, Dra. Mariade Lourdes Viegas, Dra. Elizabeth Fernandes e a Dra. Maria Lucia Ferraz.

São Paulo

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S B DJSBD l Ano VIII no 120 JSBD l Ano VIII no 420

J S B D - O senhor sempredefendeu a pesquisa científica.Como é pesquisar no Brasil?

D r. Jarbas Porto – Tem algoque é fundamental: a falta de pes-quisa durante os cursos de medi-cina. Defendo a tese de que todosos alunos de medicina na fase dociclo profissional, principalmente,deveriam fazer experiências sim-ples. E não tentar fazer descober-tas sensacionais. Ao contrário,elaborar trabalhos com conclusõesm e n o res porque o complicadotranscende a ação do meio univer-sitário. A pesquisa que não re q u e rd i n h e i ro para comprar medica-mentos, por exemplo, é de maisfácil realização.

JSBD - Como enfrentar as difi-culdades na área de pesquisas?

Dr. Jarbas Porto – Sugiro bus-car por bolsas de estudos, doaçõesdo governo, de laboratórios, de pes-soas físicas ou empresas. É neces-sário convencer as pessoas do inte-resse que a pesquisa pode repre-sentar para a sociedade. Outraidéia é direcionar o tema de estu-dos, por exemplo: como evitardoenças de pele em uma empresade curtume? Se lá tem casos dedoenças é mais provável que aspessoas tenham chance de receberpelo trabalho científico.

J S B D - Sabemos que o sr. pro-moveu a primeira campanha contrao câncer de pele na SBD. Na suaopinião, qual é a contribuição dessemovimento feito pela Sociedade?

D r. Jarbas Porto – A principalfinalidade de uma campanha como

essa deve ser a conscientização dapopulação. A campanha deve serp e rene, com mensagens educati-vas durante o ano inteiro. Alémdisso, o médico tem o dever dee s c l a recer sobre os riscos da expo-sição solar em excesso no consul-tório, para cada um dos seuspacientes, sempre .

JSBD - Por que o sr. optou porse dedicar à vida acadêmica?

D r. Jarbas Porto – Achava quetinha condições pessoais de trans-mitir conhecimento. Por que não fiza minha vida nos Estados Unidos?Fui estudar lá às custas do govern oe me achava na obrigação de trazerde volta o que aprendi em M i c h i g a n.Depois, porque queria ver as pes-soas bem, com saúde e isso memotiva muito.

E x p r e s s õ e s d a D e r m a t o l o g i a

Jarbas Anacleto Porto

P e rnambucano de Caruaru, o Dr.Jarbas Porto fez uma carreira brilhante evoltada para o campo acadêmico. É mem-b ro da Academia Nacional de Medicina,entidade que congrega os 100 pro f i s s i o n-ais mais ilustres do País, onde fre q ü e n t aas tradicionais reuniões das quintas-feiras. A sua trajetória começou em 1941,quando cursou dermatologia naFaculdade Nacional de Medicina. Em1947 iniciou a vida profissional ao passarem primeiro lugar no concurso doHospital dos Servidores do Estado do Rio deJ a n e i ro, segundo ele, “o melhor do país naqueletempo”. Lá foi chefe do Centro de Estudos, coord e-

nava as pesquisas em residência e os tra-balhos científicos: “sempre estimulandoa pesquisa”. Em 1953 foi estudar naUniversity of Michigan, onde tambémlecionou. De volta ao Brasil, foi pro f e s s o rtitular das escolas médicas de Vo l t aRedonda, Valença e Vassouras. Ministro uaulas na Universidade Estadual do Rio deJ a n e i ro a partir de 1969. “Trabalhei láaté 1991, quando fui expulso”, brinca.Desde 2000 é o diretor do departamentode medicina da Universidade Gama Filho.

Na SBD, sempre atuante, o Dr. Porto assumiu oc a rgo de presidente em 1975 e foi duas vezes pre s-idente da Regional RJ. Leia a entrevista a seguir: