68
Ano VI • Nº 60 • Agosto 2004 • R$ 9,00 CAPA IMPRESSA EM PAPELCARTÃO ART PREMIUM NOVO 250g/m 2 , TERMOLAMINADA PELA LAMIMAX COM FILME PROLAM ® www.embalagemmarca.com.br

Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Edição de agosto de 2004 da revista EmbalagemMarca.Visite o site oficial da revista http://www.embalagemmarca.com.br e o blog http://embalagemmarca.blogspot.comSiga-nos também no Twitter: http://twitter.com/EmbalagemMarcaEsta edição está incompleta, sem os anúncios e algumas matérias, pois foi recuperada de um arquivo muito antigo. Ainda assim é possível a maioria das reportagens.

Citation preview

Page 1: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

Ano VI • Nº 60 • Agosto 2004 • R$ 9,00CA

PA IM

PRES

SA E

M P

APEL

CAR

TÃO

AR

T PR

EMIU

M N

OVO

250

g/m

2 , TE

RM

OLA

MIN

ADA

PELA

LAM

IMAX

CO

M F

ILM

E PR

OLA

www.embalagemmarca.com.br

Page 2: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 3: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

Chutes que passam longeantadas em prosa e

verso como “maior

patrimônio das em-

presas”, as marcas – em par-

ticular as chamadas marcas

fortes – ressurgem com des-

taque no noticiário, redivivas

que estariam ao sopro do

aparente reaquecimento da

economia. Nunca tivemos

dúvidas de que marcas po-

dem ser ativos importantíssi-

mos, poderosas alavancas de

vendas, valendo às vezes

mais do que os próprios ati-

vos contábeis das empresas.

Tanto acreditamos na força

da marca que incluímos a

expressão no título desta

revista, em cuja missão edi-

torial está contida a defesa e

a valorização da importância

desse ativo, em conjugação

com o uso das embalagens.

Mas até onde vai isso?

Quanto há de divagação –

para não dizermos mistifica-

ção, malabarismo “psicoló-

gico” e jogo de búzios – em

esquemas e cenários de ava-

liação de marcas? É quase

como no futebol: chuta-se

muito, e há chutes (às vezes,

caríssimos!) em que a bola

passa longe, muito longe, da

trave. Reduzindo a questão a

grossa simplificação, há

quem diga que marcas va-

lem o que alguém estiver

disposto a pagar por elas – o

que nos leva à inevitável

lembrança de que tudo é re-

lativo.

É para discutir essa sempre

importante questão, sem ar-

riscar vereditos, que EMBA-

LAGEMMARCA volta a abor-

dar o assunto de forma siste-

mática a partir desta edição,

em reportagem de Guilher-

me Kamio. Já na matéria de

capa, de Leandro Haberli, é

mostrada a excelente oportu-

nidade de negócios que o

crescimento do setor de faça-

você-mesmo abre para o

setor de embalagens. Mas o

cardápio desta edição é bem

mais amplo. Confira.

Até setembro.

C

Quanto há dedivagação (paranão dizermosmistificação, malabarismo “psicológico” ejogo de búzios)em esquemase cenários deavaliaçãode marcas?

Wilson Palhares

Page 4: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

Entrevista:Osmar Elias ZogbiPresidente da AssociaçãoBrasileira de Celulose ePapel – Bracelpa fala sobrea responsabilidade social dosetor produtivo no país

Reportagem de capa:BricolagemApresentações mais infor-mativas e funcionais são achave de crescimento nosegmento do-it-yourself

RotulagemSinergia e cooperação naestratégia conjunta de trêsfornecedores latino-ameri-canos de auto-adesivos

6RotulagemDimensionados a aplicaçõesde embalagem, equipamen-tos laser crescem na áreade marcação

MarcasEstudo fornece teorias para a perda de força das marcas líderes

QueijoMetalgráficaPalmira completa80 anos e lançaembalagem easy open para queijo tipo reino

PrototipagemChega ao Brasil alternativacompacta para produção demodelos de embalagem

28

38

FOTO

DE

CAPA

: STU

DIO

AG

nº 60 • agosto 2004

12

Diretor de RedaçãoWilson Palhares

[email protected]

[email protected]

Flávio [email protected]

Guilherme [email protected]

Leandro Haberli [email protected]

Maria Luisa Neves

Diretor de ArteCarlos Gustavo Curado

[email protected]

Assistente de ArteJosé Hiroshi Taniguti

AdministraçãoMarcos Palhares (Diretor de Marketing)

Eunice Fruet (Diretora Financeira)

Departamento [email protected]

Karin TrojanWagner Ferreira

Circulação e AssinaturasMarcella de Freitas Monteiro

[email protected] anual: R$ 90,00

Público-AlvoEMBALAGEMMARCA é dirigida a profissionais queocupam cargos técnicos, de direção, gerênciae supervisão em empresas fornecedoras, con-vertedoras e usuárias de embalagens para ali-mentos, bebidas, cosméticos, medicamentos,materiais de limpeza e home service, bemcomo prestadores de serviços relacionadoscom a cadeia de embalagem.

Filiada ao

Esta revista foi impressa em Papelcartão Art Premium Novo 250g/m2 (capa) e papel Image Mate 90g/m2 (miolo), fabricados pela

Ripasa S/A Celulose e Papel, em harmonia com o meio ambiente.

Impressão: Congraf Tel.: (11) 5563-3466Laminação: Lamimax Tel.: (11) 3644-4128

Filme da laminação: Prolam Tel.: (11) 3611-3400

EMBALAGEMMARCA é uma publicação mensal da Bloco de Comunicação Ltda.Rua Arcílio Martins, 53 • Chácara Santo

Antonio - CEP 04718-040 • São Paulo, SPTel. (11) 5181-6533 • Fax (11) 5182-9463

Filiada à

www.embalagemmarca.com.brO conteúdo editorial de EMBALAGEMMARCA éresguardado por direitos autorais. Não é permi-tida a reprodução de matérias editoriais publi-cadas nesta revista sem autorização da Blocode Comunicação Ltda. Opiniões expressas emmatérias assinadas não refletem necessaria-mente a opinião da revista.

3 EditorialA essência da edição do mês, nas palavras do editor

22 RotulagemProdutos e tecnologias de decoração, identificação e rastreabilidade

48 TemperosNovidade em cubo movimenta segmento de condimentos

52 InternacionalDestaques e idéias de mercados estrangeiros

60 DisplayLançamentos e novidades – e seus sistemas de embalagens

54 PanoramaMovimentação na indústria de embalagens e seus lançamentos

64 Painel GráficoNovidades do setor, da criação ao acabamento de embalagens

66 AlmanaqueFatos e curiosidades do mundo das marcas e das embalagens

A capa desta edição foi impressa em Papelcartão Art Premium Novo 250g/m2, da Ripasa, termolaminada com filme Prolam® aplicado pela Lamimax.

24

42

44 SaúdeCurativos para laboratórios ganham praticidade de aplicação

36 ComplementosCompetição acirrada na área de tampas com selos de vedação

46

Page 5: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 6: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

6 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

“O setor produtivo deveassumir seu papel social”

entrevista >>> Osmar Elias Zogbi

m dos mais importantes mercados expor-tadores da economia brasileira, o setor decelulose e papel não vem se destacandoapenas pelo crescimento das remessaspara outros países. Detentora de um fatu-

ramento anual correspondente a 1,4% do PIB nacional,ou 21 bilhões de reais, a indústria brasileira de celulosee papel, que superou os Estados Unidos no posto demaior produtor mundial de celulose de fibra curta, tam-bém tem mostrado que o setor privado pode fortaleceruma área tão prioritária para o país quanto as divisas ge-radas a partir do fomento à exportação.Num exemplar esforço de voluntariado corporativo, asempresas ligadas ao mercado de celulose e papel reali-zam hoje cerca de 350 projetos sociais envolvendo des-de iniciativas de preservação e controle ambientais atéas mais diversas ações de inserção social de comunida-des carentes. Neste último ponto, ao assistir um progres-sivo número de pessoas com os serviços que o Estadodeveria prover, incluindo saúde e educação, a abnega-ção coletiva do setor vem provando que em países comoo Brasil as empresas podem assumir um papel ativo nacondução do desenvolvimento social.Para comentar a importância dessas atividades,EMBALAGEMMARCA conversou com Osmar Elias Zogbi,presidente da Associação Brasileira de Celulose e Papel– Bracelpa. Dono de vasta experiência na administraçãode entidades representativas da indústria do setor, Zog-bi, que esteve à frente da Associação Paulista de Papel eCelulose de 1983 a 1992 e hoje também preside a Ripa-sa, coordenou a edição, pela Bracelpa, da publicaçãoResponsabilidade Social das Empresas do Setor de Ce-lulose e Papel.

“Foi uma forma de incentivar outros setores produtivosa adotar políticas sociais sustentáveis, não-assistencia-listas”, ele diz. Lançada em junho último, a publicaçãodescreve os principais projetos desenvolvidos atualmen-te pelas 220 empresas que compõem o mercado brasilei-ro de celulose e papel.Além das ações na esfera social, o presidente da Bracel-pa fala a seguir sobre o esforço de modernização produ-tiva empreendido pelas indústrias de papel no Brasil nosúltimos dez anos e ainda comenta os planos de amplia-ção da participação do país no mercado global de celu-lose. “Até 2012, queremos duplicar nossas exporta-ções”, adianta Zogbi.

O que motivou o lançamento da publicação Responsa-bilidade Social do Setor de Celulose e Papel?Quando percebemos que cada vez mais empresas esta-vam desenvolvendo iniciativas na esfera social, resolve-mos fazer um levantamento dessas ações, mas aindasem o objetivo de reuni-las numa publicação. Porém, aoconstatarmos que há no setor de celulose e papel brasi-leiro nada menos do que 350 projetos sociais em anda-mento, começamos a considerar a realização desse tra-balho. Nossa idéia inicial foi mostrar a outros setoresque a iniciativa privada pode ajudar a preencher a au-sência do poder público em diversas áreas sociais. Tam-bém quisemos que a publicação servisse de incentivopara o desenvolvimento de ações sociais em outros seg-mentos da economia, além de contribuir para o aumen-to do voluntariado na sociedade em geral.

A publicação de certa forma mostra que as ações so-ciais não constituem uma novidade entre as empresas

Osmar Elias Zogbi, presidente da Bracelpa –

Associação Brasileira de Celulose e Papel, fala

sobre voluntariado corporativo, tema central de

publicação lançada pela entidade em junho último

U

Page 7: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 8: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

8 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

de celulose e papel. Como essa preocupação começou?Há muito tempo as empresas filiadas à Bracelpa têmprocurado projetos para melhorar a qualidade de vidanão só do trabalhador das áreas de celulose e papel, mastambém das comunidades situadas no entorno de suasindústrias e unidades produtivas. Uma das primeiras ini-ciativas nesse sentido foi a construção de um hospitalem São Paulo, chamado Sepaco,que surgiu para atender gratuita-mente todos os trabalhadores edependentes do setor de celulosee papel. Isso é possível, poisquando a empresa fica fora da ca-pital o Sepaco faz convênios comoutros hospitais para atender seusempregados. Eu diria que essainiciativa foi um marco ao longodas atividades sociais das empre-sas de celulose e papel, e tambémuma prova de que o setor empre-sarial pode suprir deficiências dogoverno.

Hoje as ações individuais dasempresas parecem ter ganho tan-ta importância quanto as iniciati-vas coletivas...De fato, individualmente as em-presas hoje dão suporte às comu-nidades próximas às suas unida-des, promovendo atividades es-portivas, além de apoio em ter-mos de saúde e educação. É um trabalho altamente dig-nificante, sobretudo para um setor cujas exportaçõesvêm crescendo constantemente, gerando não apenas di-visas para o país, mas também mão-de-obra qualificada,fixando o homem no campo com métodos de produçãolimpos ambientalmente.

Os investimentos anuais do setor na chamada esfera so-cial são calculados em 1,6 bilhão de dólares. Quantoisso representa no faturamento do mercado brasileiro

de papel e celulose? Há planos no sentido de expandiresse volume?Na verdade esse número inclui impostos, salários, en-cargos e programas sociais, representando 20% do fatu-ramento do setor. Sem dúvida, a única maneira de au-mentar essa contribuição é expandindo a produção. À medida que a indústria de papel e celulose crescer,

certamente os investimentos so-ciais acompanharão a evolução.

As iniciativas ambientais são umdos destaques da publicação.Gostaria que o senhor falasse so-bre a importância das ações depreservação ambiental no setorde celulose e papel.A maioria das empresas integran-tes da Bracelpa já é certificadaem termos ambientais, seja pelaISO 14000, pela Cerflor, a certifi-cação ambiental do Inmetro, oupela FSC (Forest StewardshipCouncil), que é uma entidade in-ternacional. O fato é que hojequem não provar bom manejoflorestal simplesmente não con-segue exportar. E, daqui parafrente, tampouco conseguirá co-locar seu produto no mercado in-terno. Por isso, o setor tem abso-luta consciência da responsabili-dade ambiental e ecológica sobre

suas florestas. Temos hoje 1,5 milhão de hectares plan-tados de eucalipto e pinus, e 1,5 milhão de hectares pre-servados de floresta nativa. Ou seja, 50% de nossas re-servas são preservadas. Na parte industrial, todas as em-presas têm equipamentos absolutamente no estado daarte, e trabalham dentro da legislação ambiental, que noBrasil é muito rígida. A maioria, aliás, produz abaixo dalimitação ambiental estipulada pelos órgãos de controle.São empresas muito modernas, como prova o crescentenúmero de prêmios ambientais, nacionais e internacio-

“É cada vez maior

o número de empresas

do mercado de celulose

e papel que dão suporte,

em termos de saúde

e educação, às

comunidades próximas

às suas unidades

produtivas”

entrevista >>> Osmar Elias Zogbi

Distribuição dos investimentos sociais no setor – 2003

40%

1%8%

4%13%

1%

28%

5%

Impostos

Encargossociais

Plantio deflorestas

Açõescomunitárias

Formação,desenvolvimen-to profissional,

educação eoutros

Preservação e controleambientais

Salários, prev-idência privada e participaçãonos resultados

Assistênciamédica, saúdeocupacional, alimentação e transporte

FON

TE:

BR

ACEL

PA

Page 9: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 10: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

10 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> jjuunnhhoo 22000044

nais, recebidos pelo setor. Dessa forma, não é exagerodizer que esse aspecto, ao se tornar uma exigência mer-cadológica, contribuiu para aumentar nossa competitivi-dade no exterior.

As empresas brasileiras investiram nos últimos anos emnovas tecnologias de branqueamento de celulose, numesforço destinado a erradicar ouso de produtos químicos agres-sivos ao ambiente. Como temevoluído essa tendência noBrasil?Na verdade, não se trata de umatendência. As empresas de celulo-se brasileiras já trabalham com oprocesso de branqueamento decelulose denominado ECF (Ele-mental Chlorine Free), ou seja, li-vre de cloro elementar. Trata-sedo processo de branqueamento dacelulose utilizado nos países maisadiantados, e que já está consoli-dado também no Brasil, exata-mente por ser o mais apropriadodo ponto de vista ambiental.Além disso, reciclamos 44% doconsumo nacional de papel, índi-ce superior à média mundial. Ex-portamos regularmente para maisde 100 países, e possuímos equi-pamentos que nos permitem com-petir com produtos world class.

O mês passado marcou o aniversário de dez anos de im-plementação do Plano Real. Em linhas gerais, o que osenhor diria que mudou no mercado brasileiro de celu-lose e papel nesse período?Foi um período em que o processo de globalização seacentuou em nosso setor. A forte valorização do Real porlongo período reduziu nossa vantagem competitiva fren-te aos concorrentes internacionais, obrigando, nesse novocenário, as empresas brasileiras de papel e celulose a ace-lerarem a modernização de suas estruturas para ganharcompetitividade no mercado externo. O setor investiu nosúltimos dez anos 12 bilhões de dólares, que permitiram odesenvolvimento tecnológico de processos e produtos demaior valor agregado, a melhoria ambiental e a racionali-zação das indústrias brasileiras de papel e celulose. Demodo geral, são investimentos de longo prazo de matura-ção, mas que já permitiram ao Brasil alcançar o posto demaior produtor mundial de celulose de fibra curta de mer-cado, ultrapassando os Estados Unidos.

O que o setor planeja fazer para manter e ampliar acompetitividade internacional obtida nos últimos anos?No período 2003-2012, pretendemos investir 14 bilhõesde dólares, com o objetivo de duplicar as exportações decelulose e manter o market share das exportações brasi-leiras de papel no mercado global. Esses investimentosprojetam uma produção de 14 milhões de toneladas de ce-

lulose em 2012, com exportaçõesde 7 milhões de toneladas. No anopassado produzimos 9 milhões detoneladas de celulose e exporta-mos 4,5 milhões de toneladas. Nocaso do papel, nosso plano projetapassar de um patamar de produçãode 7,8 milhões de toneladas em2003 para 13,5 milhões de tonela-das em 2012, com as exportaçõesde papel alcançando a marca de 2milhões de toneladas.

Como esses números evoluíramnos últimos dez anos?A produção brasileira de celulosecresceu de 5,4 milhões de tonela-das em 1993 para 9 milhões detoneladas em 2003, ou seja, 66%.Já a produção brasileira de papelcresceu de 5,3 milhões de tonela-das em 1993, para 7,8 em 2003,num crescimento de 47%.

Considerado um indicador de de-senvolvimento econômico e social, o consumo per capi-ta de papel tem evoluído no Brasil?Sim. Em 1990, o consumo era de 28,3 quilos por habi-tante/ano. No ano passado, registramos 38,2 quilos. Oconsumo per capita de papel não é apenas um indicadorde desenvolvimento social, mas também reflete direta-mente o nível da atividade econômica do país. De ma-neira geral, embora tenha havido uma inequívoca evolu-ção ao longo desses últimos anos, nosso consumo de pa-pel, por habitante, continua bem abaixo da média mun-dial, que foi de 51,8 quilos no ano passado. O nosso ín-dice ainda é muito distante dos observados em paísesmais desenvolvidos ou em estágio de desenvolvimentocomparável ao do Brasil. Nos EUA, por exemplo, amarca per capita/ano é de 324 quilos. Na Alemanha, 225quilos, e no México, 53 quilos. No ranking dos maioresprodutores mundiais de papel, ocupamos a 11ª posição,com 7,8 milhões de toneladas. Portanto, temos muito acrescer, o que torna os investimentos programados paraos próximos oito anos ainda mais importantes.

“Nos últimos dez anos

o setor acelerou a

modernização de

suas estruturas para

ganhar competitividade

no mercado externo.

A partir desse esforço, o

Brasil se tornou o maior

produtor de celulose de

fibra curta do mundo”

entrevista >>> Osmar Elias Zogbi

Page 11: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 12: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

reportagem de capa >>> bricolagem

Do-it-yourself adequado ao aProdutos e ferramentas de bricolagem g

STUDIO AG – ANDRE G

ODOY

ara alguns se trata de um hobby, espé-cie de passatempo criativo. Outros en-xergam na tendência mais uma alterna-tiva encontrada para driblar a falta de

dinheiro. Seja como for, em vez de recorrer a mão-de-obra especializada, cada vez mais gente semconhecimentos específicos toma para si a realiza-ção de pequenas reformas e reparos domésticos.Ao menos é o que indica o contínuo crescimentodo mercado de bricolagem, que abrange exata-mente o segmento do-it-yourself, ou faça-você-mesmo, onde também se incluem atividades comojardinagem e decoração de ambientes.

Acredita-se que as pessoas que colocam mãosà obra para empreender melhorias estéticas oufuncionais em suas próprias casas movimentamhoje no Brasil um mercado de 35 bilhões de reaisao ano. Meia década atrás, as vendas anuais dosegmento de bricolagem eram estimadas em 18 bi-lhões de reais.

Uma das explicações para o crescimento dosetor reside na expansão dos home centers, merca-do cuja liderança é disputada por redes que já che-gam a deter dezenas de unidades no país (ver qua-dro na pág. 14). Tudo indica que esse tipo de co-mércio, ao reunir os mais variados materiais e fer-ramentas de bricolagem, e funcionar basicamentecomo um supermercado, à medida que opera comauto-serviço e investe para explorar suas possibili-dades de comunicação de ponto-de-venda, encur-tou a distância entre os consumidores finais e ouniverso de produtos destinados a pequenas refor-mas e reparos domésticos.

“Nos home centers apenas 2% dos comprado-res são prestadores de serviço”, diz Jorge Vidal, di-retor da Mídiagrupo Eventos, empresa que organi-za a Bricolage – feira anual de bricolagem e faça-você-mesmo, cuja próxima edição acontece entreos dias 4 e 7 de outubro. Vidal afirma que os 98%restantes do público dos home centers são com-postos por consumidores finais – e não é precisoser um especialista para compreender que, quandobuscam produtos de bricolagem, essas pessoasapresentam diferentes necessidades em relação a

pintores, mestres de obras e paisagistas.

PPor Leandro Haberli

Page 13: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

uto-serviço anham kits e embalagens instrutivas

DIV

ULG

AÇÃO

AGRUPADOS – Itens de ancoragem da Bemfixa mais ade-quados ao auto-serviço, e fáceis de localizar nas gôndolas

Assim, outra possível explicação para o cresci-mento do setor de bricolagem se resume à adequa-ção de estratégias de comunicação. Tem ficadoclaro que, para não perder oportunidades de atua-ção, os fabricantes do mercado do-it-yourself vêmtendo de inovar a apresentação de seus produtosem pontos-de-venda. No esforço destinado a au-mentar os negócios facilitando a vida de consumi-dores que por vezes se sentem em palpos de ara-nha diante de tantas alternativas e especificaçõestécnicas, um elemento que ganha cada vez maisimportância é sem dúvida a embalagem.

“Mais do que um veículo de informações ne-cessárias à aplicação e ao uso dos produtos, asembalagens devem ser vistas pelas empresas comoum aliado para nortear o consumidor em meio aosmilhares de itens expostos nas gôndolas dos homecenters”, sentencia o diretor da feira Bricolage.

Febre dos kitsA boa notícia é que, se até pouco tempo atrás rarasempresas incluíam o planejamento de embalagensnas estratégias de aumento de vendas, hoje essapreocupação já transparece na maior faixa do mer-cado de bricolagem. Uma das provas de que o seg-mento vem realmente encarando as embalagenscomo elementos geradores de negócios é o cresci-mento da oferta de produtos agrupados em kitsque reúnem conjuntos específicos para diferentesserviços de bricolagem.

Exemplo à mão (até por ser dotado de alçaspara carregar) é a recém-lançada linha de estojosplásticos com utensílios de ancoragem e fixação

Page 14: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

14 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

da Bemfixa. Especializada em segmentoscomo o de buchas, pregos, brocas e parafusos,a marca optou por um sistema de embalagemfeito de PVC transparente, que agrupa em seusdiferentes compartimentos pequenas porçõesde cada linha de produto. “É uma maneira deajudar o consumidor a levar para casa todos ositens de que necessita para fixar qualquer coi-sa em uma parede”, resume Fábio Neves, dire-tor da Bemfixa.

Além dos estojos plásticos, quase toda a li-nha da empresa é distribuída em blisters feitosde papel cartão e laminados plásticos, que po-dem ser expostos em gancheiras, bem ao esti-lo do auto-serviço que reina nos home centers.Ademais, as cartelas têm cores específicas,numa estratégia visual que não apenas ressaltaa identidade da marca no ponto-de-venda,como facilita o consumo dos produtos nasquantidades certas, permitindo, nas palavras deNeves, “que o comprador localize nas gôndo-las mais facilmente o que precisa”.

Até itens mais ligados à parte estrutural deuma obra, e por isso teoricamente situados forado escopo do faça-você-mesmo, e sim no mer-cado de materiais de construção propriamenteditos, ensejam o desenvolvimento de soluçõesde embalagens específicas para o público pre-dominante nos home centers. É o caso do kitintegrado que a Tigre, do setor de tubos e co-nexões, lançou para a instalação de caixas

d’água. O produto contém, agrupados numaembalagem plástica flexível, todos os itensnecessários para o serviço, como adaptadorescom anel, torneira-bóia, registros de esfera euma conexão T soldável.

“Com esse tipo de kit, o consumidor tem acerteza de que está levando os produtos corre-tos, ajustáveis entre si”, diz José Luiz Brandão,gerente de marketing de sistemas da empresa.Ainda segundo o representante da Tigre, solu-ções como essa vêm sendo lançadas para faci-litar a compra pelo público feminino, que se-gundo estimativas internas já constitui maioriaentre os consumidores dos home centers. Nes-se sentido, diz a empresa, o design das embala-gens do Kit Caixa D’água foi planejado “demaneira didática”. O projeto é da agência Qua-dra Comunicação.

Lembrando o consumidorA área de tintas também é pródiga em exem-plos ilustrativos da importância do planeja-mento de embalagem para instruir os consum-idores. Em parte isso ocorre porque muitas tin-tas necessitam de produtos químicos desen-volvidos para facilitar sua diluição e aplicação,e muitas vezes o consumidor, por falta de in-formação, deixa de levar esses complementos.

Para resolver problema similar detectadona sua linha voltada a pintura de piscinas de fi-bra ou concreto, a Tintas Ypiranga criou o kitPiscina Plus, composto por três produtos – tin-ta, catalisador e diluente. “Sobretudo nos homecenters, percebemos que muitas vezes o consu-midor esquecia de levar um ou mais dos itensnecessários à pintura desse tipo de piscina”,

As maiores redes de home centers do Brasil

C&C . . . . . . . . . . . . .34 unidadesLeroy Merlin . . . . . . . .10 unidadesTelhanorte . . . . . . . . . .10 unidadesCenter Líder . . . . . . . .9 unidadesDicico . . . . . . . . . . . . .8 unidadesTend Tudo . . . . . . . . . .7 unidades

FON

TE:

BR

ICOLA

GE

FACILIDADE – KitCaixa D`Água, da Tigre:

solução para consumidores leigos

DESTAQUE – Padrãode cores para cadatipo de cartela: visibilidade noponto-de-venda

Page 15: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 16: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

16 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

afirma Eulália Ramos, gerente de produto damarca Ypiranga.

Com a criação do kit, que é vendido em la-tas com diferentes capacidades (2,8 litros deesmalte poliuretano, 800ml de catalisador e900ml de diluente), e expostas no ponto-de-venda uma ao lado da outra, ela diz que o pro-blema foi praticamente eliminado. “O empre-go das embalagens foi fundamental para aju-dar o consumidor a comprar e a aplicar os pro-dutos nas proporções corretas”, entende Ra-mos. Toda a linha, que também é indicadapara reverter desbotamentos e acúmulo de im-purezas nas paredes das piscinas, é acondicio-nada em embalagens metálicas da CompanhiaMetalgráphica Paulista – CMP.

Ainda no mercado de tintas, é possível di-zer que novas soluções de embalagens têmcontribuído para a evolução dos sistemas tin-tométricos – equipamentos instalados nospontos-de-venda de tintas imobiliárias paramisturar pigmentos às bases e formar a cor de-sejada pelo consumidor. Segundo Carlos Vi-

terbo Junior, gerente de marketing da Brasila-ta, a lata Biplus, produzida pela empresa comuma tampa dotada de um segundo sistema defechamento, formado por uma membrana plás-tica transparente, com lacre na forma de alça,recentemente fez a fabricante de tintas Suvinilempreender algumas alterações no Selfcolor,marca de seus equipamentos tintométricos.“Graças à facilidade de abertura e visualização

Sem margens para perdas

COMPLEMENTOS –Na área de tintas,kits impulsionam

a venda de diluentese solventes

…e empilháveis,da Cerviflan

Latas com aberturaampliada...

Entre os produtos deacabamento, uma cate-goria que praticamentese associou ao conceitodo faça-você-mesmo éa de texturas. Emboraalguns efeitos que po-dem ser obtidos comesse tipo de massa de-corativa exijam habilida-de apurada, há em mui-tos home centers, so-bretudo aos finais-de-semana, oferta de cur-sos gratuitos para ini-ciar leigos nas técnicasde aplicação de textu-ras. De olho nessemercado, e também node massas corridas, afabricante de embala-gens metálicas Cervi-flan desenvolveu uma li-nha sem o tradicionalanel situado no topodas latas, que normal-mente tem a função de

dar encaixe às tampas.A idéia, diz Jean Lozar-go, gerente industrialda empresa, é permitira retirada de todo oconteúdo, “sem abrirmargens a perdas parao consumidor final”. Ba-tizada de Abertura To-tal e vendida principal-mente nas versões de900ml e 3,6 litros, aslatas da Cerviflan po-dem ser vistas, entreoutros produtos, na li-nha Metalatex MassaAcrílica, da Sherwin-Willians. Outra novida-de da Cerviflan quetem tido boa recepçãono mercado de bricola-gem são as latas Neck-In, cujo fundo com diâ-metro reduzido possibi-lita empilhamento nospontos-de-venda e du-rante o transporte.

Page 17: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 18: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

zada em reparos domésticos, por exemplo, ain-da é barata no Brasil, e muitos a preferem ter-ceirizar serviços de bricolagem. “A impressãoque se tem é de que no Brasil o do-it-yourselfestá muito concentrado na classe C, que prefe-re fazer os serviços por conta própria apenaspara economizar”, acredita o gerente da Coral.

Por outro lado, o crescimento dos homecenters, que se transformaram em verdadeirostemplos do faça-você-mesmo no Brasil, nãomostra sinais de arrefecimento. “Há muito ter-reno para esse setor crescer no Brasil, princi-palmente fora do eixo Rio-São Paulo”, analisaJorge Vidal, da feira Bricolage. Grande indica-tivo dessas oportunidades é o fato de que, alémde um déficit de 6,5 milhões de moradias, aAnamaco – Associação Nacional dos Comer-ciantes de Material de Construção estima quehaja no Brasil 12 milhões de casas e aparta-mentos precisando de reforma. Imagine-seuma pequena elevação na tão ansiada e neces-sária renda média dos brasileiros para se teridéia do que pode crescer o mercado do faça-você-mesmo e as oportunidades que abririapara o setor de embalagem.

18 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

Brasilatawww.brasilata.com.br(11) 3871-8500

Bricolage – Feira Internacional de Bricolagem e Faça-Você-Mesmowww.bricolage.com.br (11) 5687-8522

Cerviflanwww.cerviflan.com.br(11) 6342-5629

Companhia MetalgráphicaPaulista - CMPwww.cmp.ind.br(11) 6099-7900

Pradawww.prada.com.br(11) 5682-1000

Quadra Comunicação www.quadra.com.br(48) 225-5656

Calcula-se que 20% das tin-tas imbobiliárias vendidasno Brasil sejam pigmenta-das nos próprios pontos-de-venda, com o uso de máqui-nas de mistura conhecidascomo sistemas tintométri-cos, ou mix machines. Paranão perder participaçãonesse segmento, a Compa-nhia Metalúrgica Prada, tra-dicional fornecedora deembalagens para o setor detintas, está investindo paradivulgar sua lata Safe Mix,que foi desenvolvida para fa-cilitar a adição de pigmento

e dificultar violações. O sis-tema é composto de tampametálica reforçada com ba-toque plástico transparenteno centro. Retirado, o aces-sório facilita o processo deadição de pigmentos nasmix machines, e a verifica-ção pelo consumidor da corobtida. De acordo com Mar-celo Dinhi, do departamentode marketing da Prada,esse sistema conjugado se“diferencia das demais op-ções oferecidas no mercadobrasileiro por possuir lacreantiviolações”.

Outra boa opção para mix machines

proporcionada pela Biplus, a Suvinil aposen-tou o dispositivo de furo de seus equipamentostintométricos”, diz Viterbo.

Apesar desses exemplos bem-sucedidos,alguns fabricantes de tintas reclamam da faltade opções de embalagens mais específicas parao mercado do-it-yourself. Quem faz esse tipode queixa é Mauricio Gasperini, gerente degrupo de produto da Tintas Coral. Segundo ele,a empresa enfrentou “dificuldades” para en-contrar uma embalagem adequada à linha Pint& Pronto – composta pelos produtos EsmalteBase Água e Tinta Acrílica Uma Demão, seuprimeiro lançamento específico para o seg-mento faça-você-mesmo.

Em busca de grandes volumesAinda de acordo com Gasperini, a empresaqueria vender esses produtos em recipientesretangulares horizontais com espaço para colo-car o rolo de tinta. “Em termos de facilidade deaplicação, é o tipo de embalagem mais indica-do para o segmento do-it-yourself”, conta o ge-rente da Coral, acrescentando que esse forma-to é muito comum no mercado de tintas dosEstados Unidos, onde o conceito faça-você-mesmo é “muito mais disseminado”.

Mas o gerente de produtos diz que a Coraloptou por latas com formato cilíndrico, porque“todos os fornecedores de embalagens contata-dos alegaram ser necessário grandes volumespara produzir as embalagens retangulares”.Hoje a linha Pint & Pronto pode ser encontra-da em latas de 3,6 litros e 9 litros da Brasilata,com design do Studio Maretti.

De fato o mercado brasileiro de faça-você-mesmo ainda não está definitivamente consoli-dado, como já ocorre não só nos Estados Uni-dos, mas também na Europa, e muitos motivospodem explicar isso. A mão-de-obra especiali-

PROTESTO – Linha Pint & Pronto, da Coral: dificuldadede encontrar embalagens retangulares horizontais

Page 19: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 20: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 21: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 22: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

22 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

Masipack investe em aplicadores de rótulosFocada no fornecimento de equipa-mentos de envase, a Masipack estádivulgando uma linha menos conheci-da de suas soluções. A marca tam-bém vem atuando com equipamentosde aplicação de etiquetas e rótulos,como a MXEQ, aplicadora que operaem velocidade de até 30 metros/minu-to. Segundo a empresa, a solução,que possui “extensas linhas de aces-sórios”, foi desenvolvida para permitirampla variedade de aplicações, in-cluindo caixas de papelão ondulado,frascos e potes plásticos. (11) 4178-8099www.masipack.com.br

Finalistas e um vencedoranunciadosA Labelexpo anunciou os finalistasda primeira edição do prêmio La-bel Industry Global Awards, cujosvencedores serão conhecidos du-rante um jantar de gala em Chica-go, em 13 de setembro, paralela-mente à feira Labelexpo Americas2004. Na categoria “ContinuousInnovation” (Inovação Contínua),que premia companhias que de-ram significantes contribuiçõespara o crescimento global e o de-senvolvimento da indústria de ró-tulos, as três finalistas são a AveryDennison, a Esko Graphics e aNilpeter. Na categoria “New Inno-vation” (Nova Inovação), que con-templa soluções criativas e inova-doras que estão sendo lançadaspara o desenvolvimento futuro domercado, as finalistas são a AVT,a Gidue e a HP Indigo. Por suavez, o mais prestigiado dos prê-mios, o R. Stanton Avery LifetimeAchievement Award, que reconhe-ce a contribuição de profissionaisde atuação destacada no setor derótulos, já tem dono. Ele vai nesteano para o americano Dale Bun-nell, que foi por 20 anos vice-pre-sidente de vendas e marketing dafabricante de impressoras MarkAndy. O júri do prêmio é compostopor representantes de entidadesde classe internacionais ligadas aosetor e de publicações estrangei-ras especializadas.

www.labelexpo.com

Novas regras para rotulagemO prazo para adequação às regrasde rotulagem estabelecidas pela Por-taria 157, de 19 de agosto de 2002,que dispõe sobre a indicação quanti-tativa nas embalagens de produtosde varejo, vai até 31 de dezembro. Ainformação foi passada por Maria

Manuela Mota dos Santos, do Inme-tro (Instituto Nacional de Metrologia),em palestra realizada na Abre – As-sociação Brasileira de Embalagem.Segundo ela, a Portaria 157 prevêque “quando por motivo de naturezatécnica, devidamente justificada, a in-

dicação quantitativa não puder cons-tar na vista principal, o tamanho doscaracteres deve ser, no mínimo,duas vezes superior ao estabelecidona tabela correspondente”. Mais informações pelo e-mail:

[email protected]

Prakolar moderniza parque produtivoHá 36 anos no mercado brasileiro derótulos, a Prakolar anunciou a aquisi-ção de dois novos equipamentos. Oprimeiro é uma impressora nove co-res que combina processos de flexo-grafia UV, serigrafia rotativa, vernizUV, laminação, hot stamping e corte.A segunda máquina recém-compra-da pela empresa é uma inspetora

automática computadorizada capazde detectar “defeitos de impressãomenores que 1mm”. Segundo a em-presa, que não revelou as marcasdos novos produtos, essa inspetoradispensa o uso dos “tradicionais sis-temas da inspeção visual”.(11) 6291-6033www.prakolar.com.br

Especializada em etiquetas inteli-gentes para soluções de automaçãocomercial e industrial, a Torres rece-beu em junho uma nova versão dacertificação ISO 9001, que já haviasido obtida pela empresa em 1998,em sua linha de smart labels.(11) 3346-6900www.torres.ind.br

Torres recebe novamente ISO

Logomarca alteradaA Prodesmaq fez uma pequena alte-ração em sua logomarca. Na linhafina abaixo do logotipo da empresalê-se agora “Soluções Integradas emAuto-Adesivos”, e não mais “Solu-ções em Auto-Adesivos”.(19) 3876-9300www.prodesmaq.com.br

Page 23: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 24: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

24 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

m vez de buscar o confronto, juntarenergias para ganhar em conjunto.Essa é a palavra de ordem empresa-rial ante a globalização da economia e

a crescente força das organizações transnacio-nais. Face ao avanço do modelo globalizante,empresas saudáveis e eficazes – mas sem o por-te e o poder de fogo das grandes corporaçõesmultinacionais – buscam, cada vez mais, saídascriativas para tirar proveito da situação e forta-lecer-se dentro dela. É o que vêm fazendo des-de janeiro de 2003, depois de dois anos de tra-balho em direção à sinergia, a brasileira Baum-garten, a chilena Toprint e a mexicana FlexoPrint, grandes convertedoras de rótulos auto-adesivos em seus respectivos países.

Na onda da “co-opetição”, ou “competiçãocooperativa”, mais um neologismo surgido danecessidade de crescer no mundo dos negócios,adaptado livremente do inglês “co-opetition”,as três empresas uniram-se numa joint-ventureoperacional estratégica, a Label Alliance-LatinAmerica, a fim de oferecer uma opção integra-da de produção e fornecimento em âmbito con-tinental. Segundo suas diretorias, as três parcei-ras contam “com total capacidade, tecnologia einfra-estrutura para atender toda a região lati-no-americana”. Isso lhes conferiria posiciona-mento privilegiado no atendimento de poten-ciais clientes, sobretudo os situados nos merca-dos de produtos de cuidado pessoal e de limpe-za doméstica.

“Para as empresas que têm sede nos Esta-dos Unidos e na Europa e atuam na AméricaLatina, a região em geral é vista como umaárea única, como um mercado mais ou menoscompacto, não é feita uma separação por paí-ses”, lembra Ronaldo Baumgarten, presidenteda Baumgarten Gráfica. Cada vez mais, eleconta, as licitações para encomendas são feitasem pacotes completos, isto é, para fornecimen-tos de grandes volumes, porém destinados auso em fábricas localizadas em diferentes paí-ses. A Label Alliance surgiu para atender,“com

Co-opetição latinaTrês convertedoras de auto-adesivos unem-se em aliança estratégica

EPor Wilson Palhares

BAUMGARTEN – Situa-se emBlumenau, Estado de SantaCatarina, praticamente no co-ração dos mercados consumi-dores mais fortes dos Brasil,isto é, as regiões Sul e Su-deste. Do ponto de vista dalogística, a localização daplanta industrial é estratégi-ca também para fornecerpara os demais países sóciosdo Mercosul (Argentina, Pa-raguai e Uruguai).

TOPRINT – Fica na capital chi-lena, Santiago, ponto de irra-diação para os mercados doPacto Andino (Peru, Equadore Colômbia) e, em boa parte,da Venezuela.

FLEXO PRINT – Localiza-se naCidade do México, capital dopaís e potencial ponta de lan-ça não só para atender, comojá ocorre, os países da Amé-rica Central, mas tambémpara penetrar com vantagensalfandegárias nos EstadosUnidos e no Canadá, via Alca.

Page 25: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 26: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

26 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

eficácia, preço, escala, prazos e qualidade” aesse tipo de demanda.

Na interpretação do gerente geral da aliança,Martí Macuer, engenheiro químico formadopela Universidade Adolfo Ibañez, do Chile, comlarga experiência na coordenação de negóciosna América Latina, um fator que pesará na deci-são daquele público será a possibilidade de dis-por de um interlocutor único para tratar. “Issoevita esforços adicionais, minimiza riscos e con-tribui para reduzir custos derivados da necessi-dade de entender-se com provedores de portes,culturas e tecnologias diferentes”, ele diz.

Ademais, com quatro plantas localizadas es-trategicamente, a organização está apta a garan-tir cobertura a todos os países da região, lembraMacuer. “O risco é menor quando as encomen-das não são concentradas num único fornece-dor”, ressalta por sua vez Ronaldo Baumgarten.“Na hipótese de ocorrer algum problema numaunidade da aliança, temos procedimentos parafornecer a partir de outra.”

Além de apresentar como dois de seus maisfortes argumentos essa vantagem e a infra-estru-tura tecnológica combinada das três empresas(ver o quadro), a organização brande os benefí-cios tarifários decorrentes de acordos multilate-

rais de livre comércio dos quais elas podem usu-fruir, como circulação favorecida de mercado-rias e tratamentos tarifários diferenciados.

No momento, as três empresas vêm traba-lhando para aprimorar e fortalecer a aliança, quealiás se encontra “em processo de aproximaçãocom outros players”, segundo Baumgarten. In-dependentemente disso, ainda este ano a organi-zação disporá de um Centro de Desenvolvimen-to Regional, a ser formado por funcionários dastrês empresas. A principal missão do RDC,como é chamado internamente, será incentivaro desenvolvimento de novas idéias, conceitos eprodutos, com padrões de qualidade nos moldesda ISO 9000, adequados a cada cliente.

A sede do Centro será no Brasil e permane-cerá sob o comando do gerente geral Martí Ma-cuer. Com o estabelecimento de padrões co-muns de qualidade, os clientes poderão acom-panhar o desenvolvimento de seus produtosnuma única planta, aguardando os resultados fi-nais, sempre homogêneos, em diferentes pon-tos. Segundo o presidente da Baumgarten Grá-fica, “há um incremento importante nos resulta-dos de vendas nos dois anos e meio em que aaliança funciona, e as empresas que utilizamseus serviços estão muito satisfeitas”.

BAUMGARTEN GRÁFICA –Possui quatro impressorasrotativas Nilpeter MO 3300,que combinam impressão bá-sica em offset em linha, flexo-

grafia e hot stamping. Contaainda com quatro impresso-ras Gallus, que podem combi-nar impressão letterpresscom serigrafia.

Forças complementaresO potencial de negócios da Label Alliance-Latin Americareside em boa parte no que Ronaldo Baumgarten, pre-sidente de uma das três participantes, a brasileiraBaumgarten Gráfica, descreve como “sinergia e identifi-

cação de parceiros que se entendem”, mas sem dúvidapesa muito também a similaridade de equipamentos ede tecnologia para a conversão de etiquetas auto-adesi-vas de que cada uma dispõe e que é apresentado aqui.

ETIQUETAS TOPRINT– Tem em sua plantaindustrial impresso-ras de última gera-ção UV, da Ko-Pak, oque lhe garantegrande flexibilidadeno mercado de pro-

dutos promocionais.Conta ainda comequipamentos flexo-gráficos base água,além de tecnologiade serigrafia. Comosuas parceiras, estáequipada com im-pressoras Nilpeter,que a habilitam acombinar impressãooffset com serigrafiarotativa, flexografia,hot stamping e go-frado, tudo em linha.A pré-impressão éfeita no sistema CtP(Computer to Plate),com exclusividade nomercado chileno.

FLEXO PRINT S/A – Dispõe deimpressoras flexográficas UVNilpeter de seis e oito cores.Além disso, tem i,a impressoradigital HP Indigo de última ge-ração, bem como uma Comcopara impressão flexográficabase água e UV. Com esteequipamento está apta a en-trar na seara dos rótulos-man-ga, ou sleeve (feitos de filmesde polietileno monocamada e

afixados à embalagem porpressão) e wrap-around (queenvolvem os recipientes, comocintas).

Label Alliance+56 9 [email protected]

Page 27: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 28: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

pós anos trabalhando paraque as vendas de suas li-nhas de equipamentos decodificação a laser deslan-

chassem no Brasil, as empresas queatuam no mercado de marcação de da-dos variáveis finalmente começam acolher os frutos do trabalho de intro-dução dessa tecnologia no país. Em-bora a participação dos marcadores la-ser, que chegaram por aqui no final dadécada de 90, ainda seja muito peque-na na comparação com os tradicionaissistemas a jato de tinta ou termo-trans-ferência, a impressão de informaçõescomo data de fabricação, prazo de va-lidade e número de lote a partir da tec-nologia vem sendo procurada noBrasil para as mais diferentes aplica-ções de rastreabilidade e identificaçãode embalagens.

Ao largo da desmistificação de te-mores suspeitos, como o de que os fei-xes podem afetar a qualidade de medi-camentos, alimentos e bebi-das, ou mesmo ferir os fun-cionários nas linhas de

Codificação limpaSem usar tinta, marcação de embalagens a laser ganha espaço no Brasil

Aprodução, talvez a principal explica-ção para o aumento do interesse poressa tecnologia de codificação deembalagens seja a queda de custos.

“Quando trouxemos os primeirosequipamentos para o Brasil, em 1997,eles tinham potência muito alta”, dizKleber Dreux Miranda, diretor-co-mercial da Sunnyvale, empresa quedistribui no Brasil as linhas de marca-doras a laser da marca Domino. “Nosúltimos anos, porém, houve um di-mensionamento para aplicações espe-cíficas no mercado de embalagem,num processo que diminuiu sensivel-mente o preço final das soluções.”

Nada de consumíveisAlém da alegada queda de custos, osfabricantes e distribuidores defendemque as aplicações de marcação a lasertêm a seu favor uma ampla lista devantagens operacionais. Entre os be-nefícios estariam aspectos como faci-

lidade de manutenção, garantiade limpeza nos processos in-dustriais e economia de con-sumíveis. De todos esses ar-

gumentos favoráveis ao laser,talvez o último deles seja o maispersuasivo.

Ocorre que os equipamen-tos de marcação que utilizam atecnologia de raio laser de fatonão consomem tintas, comoocorre com as codificadoras dotipo ink-jet, e nem ribbons - as

fitas utilizadas nos processos demarcação por termo-transferên-

cia. O único “consumível” é a ener-gia elétrica que alimenta a máquina,fazendo com que o raio laser “quei-me” a área sobre a qual incidiu, demodo a dar contraste com a camadainferior do material.

“É esse contraste que possibilita aleitura dos caracteres”, resume PabloBoix, gerente de área para América doSul da Markem, empresa americanaque atua no mercado de marcação alaser, e está estruturando uma subsi-diária brasileira após anos de atuaçãono país via canais de distribuição.

Por não demandar consumíveis, osfornecedores da tecnologia afirmamque, embora custe mais caro do que asimpressoras a jato de tinta, essa cate-goria de equipamentos de codificação“se paga” ao longo do tempo. “Temosclientes que decidiram migrar para co-dificadoras a laser porque chegam agastar 800 dólares por mês em consu-míveis de ink-jets contínuas”, diz Pau-lo Afonso Ribeiro, profissional ligadoà Qualitron Tecnologia, que está assu-mindo o cargo de gerente comercialda Markem no Brasil.

Afora a economia com cartuchos efitas, a codificação a laser apresenta

CRESCIMENTO - Melhores perspectivas paraa marcação a laser estão nas cartonadas

FOTO

S:

DIV

ULG

AÇÃO

LEGÍVEIS - PET e PVC não apresentam restriçõespara codificação a laser

Page 29: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 30: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

30 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

nesses tempos de febre de piratariauma vantagem competitiva para em-presas temerosas de que seus produtossejam alvo de contrafação: as marcasdeixadas na embalagem pelos raios la-ser são indeléveis.

Caracteres permanentes“Ao contrário do que pode ocorrercom o jato de tinta, não é possível al-terar os códigos feitos a laser sem dei-xar vestígios”, afirma Ribeiro. Tal as-pecto, que em contrapartida impede ouso da tecnologia diretamente sobrerecipientes retornáveis (como garrafasde bebida, por exemplo), tem feitocom que a presença de marcações a la-ser cresça especialmente em embala-gens de fármacos, mercado no qual osprejuízos causados por marcas piratassão potencialmente maiores.

Apesar dessas vantagens, que vêmfazendo com que a tecnologia cresçaespecialmente em cartuchos cartona-dos, as máquinas de codificação a la-ser podem ser incompatíveis com

alguns tipos de material, como polieti-leno (PE). O problema geralmente seresume à baixa legibilidade dos carac-teres, obstáculo que, no caso do polie-tileno, vem sendo superado com a aju-da de pigmentos especiais. Sem alte-rar a aparência da resina, tais substân-cias permitem que a marcação a laserseja legível a partir de reação químicacausada pela incidência do raio nasuperfície plástica.

Ainda em recipientes plásticos, afalta de contraste pode ser resolvidade maneira mais simples – a partir daimpressão de uma pequena tarja cujacor seja diferente da que recobre ocorpo da embalagem. Mas codifica-ções a laser em outros materiais po-dem ser mais complicadas.

Em latas metálicas, alem de restri-ções impostas pela propriedade refle-tiva do material, há que se consideraro fato de que os dados variáveis sãonormalmente impressos no fundo dosrecipientes, onde a superfície do alu-mínio ou do aço é raramente recober-ta com tinta. Nesses casos a marcaçãoa laser pode não apresentar o contras-te necessário à legibilidade, lembraKleber de Miranda, da Sunnyvale.

Outro mercado em que a marcaçãoa laser encontra obstáculos é o deembalagens flexíveis, onde, diga-se, apresença da termo-transferência vemcrescendo mais e mais, inclusive paraimpressão de informações mais com-plexas, como ingredientes e tabelasnutricionais de alimentos. “Nem toda

a bobina de filme pode ser codificadaa laser”, observa Ribeiro, da Markem.“Mas já conseguimos desenvolverprojetos de marcação a laser emembalagens flexíveis multicamada”,ele diz, citando como exemplo ossubstratos usados nos sistemas deacondicionamento a vácuo de algu-mas marcas de café da Sara Lee.

Por sua vez, o diretor da Sunnyva-le lembra que não seria “muito lógico”fazer codificações a laser de impres-sões extensas e complexas. “Nessescasos, haveria limitação de velocida-de”, justifica ele.

No que pesem essas restrições, se-gundo estimativas dos próprios fabri-cantes, em mais de 60% dos projetosde codificação é plenamente possívelempregar marcadores a laser. Provadas possibilidades vem dos EstadosUnidos, onde o sistema está muitomais difundido do que no Brasil, e atéem garrafas de vidro descartáveis ob-serva-se esse tipo de marcação.

Seja como for, tudo indica que olaser será uma opção cada vez maisoferecida às empresas que decidireminvestir em novas linhas de marcaçãode embalagem. “Acreditamos quehoje o Brasil tenha capacidade paraconsumir mais de 300 máquinas laserpor ano”, afirma o gerente comercialda Marken. Caso tal demanda sejaplausível, sem dúvida trata-se de umsalto e tanto para um país em que atéhá pouco tempo sequer se ouvia falarnessa tecnologia de codificação.

Markem do Brasil0800-132020www.markem.com

Sunnyvale(11) 3048-0100www.sunnyvale.com.br

POTÊNCIA - Equipamentos paramarcação em vidro estão mais acessíveis

VANTAGENS - Além de economia, ausência de

tintas garante processos de marcação mais limpos

Page 31: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 32: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

32 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

Dicas sobre auto-adesivos convertedor e a indústriausuária de auto-adesivostomam enormes cuidadospara evitar roubos ou ou-

tros danos aos substratos e aos rótulosjá impressos em que investiramrespeitáveis quantias de dinheiro como objetivo de agregar valor a seusrespectivos produtos: deixam-nosarmazenados no almoxarifado repletode sistemas de alarme e variados dis-

OProvidências simples podem muitas vezes evitar perdas irreparáveis

positivos de segurança, põem gradesnos armazéns, contratam guardas,cães ferozes, o diabo.

No entanto, com freqüência, nomomento de imprimir ou usar o mate-rial, nada dá certo. As bobinas nãocorrem nas impressoras, os rótulosnão soltam facilmente da base, ou nãocolam nos recipientes em linha. Namaioria das vezes isso se deve a falhaselementares, como escolha errada do

material ou armazenamento inadequa-do. Para que tais problemas sejam evi-tados, a Avery Dennison, uma dasmaiores fornecedoras mundiais debases para conversão de rótulos auto-adesivos, elaborou um rol de dicas, oucheck list, que podem ajudar a evitarperdas e tirar o máximo proveito tantodos produtos de sua marca, Fasson,quanto dos fornecidos por outros fab-ricantes. Veja aqui.

Luz e ar – Produtos

auto-adesivos se

comportam como ele-

mento “vivo”, sendo

portanto afetados por

temperatura, luz, umi-

dade, tipo de emba-

lagem, modo de

armazenagem, manu-

seio, etc. Por isso,

precisam de luz solar

e ar. Convertidos ou

não, devem ser armazenados de

tal modo que não recebam dire-

tamente a luz do sol e correntes

de ar quente ou frio.

Temperatura e umidade – O lugar

onde os produtos auto-adesivos

serão armazenados

deve estar, se possí-

vel, sob controle de

temperatura e umi-

dade, no máximo

30ºC, no mínimo 10ºC

e até 75% UR. Isso

evita que o material

tome formas inade-

quadas, como

encanoamento,

enrugamento e

enrigecimento

Empilhamento – As embalagens

devem ser tratadas com cuidado

no momento de serem

armazenadas, pois devem ser

resguardadas de impactos,

pressões e cargas excessivas. O

empilhamento não deve ultrapas-

sar de dois estrados para as bar-

ricas e de vinte unidades para as

caixas de papelão.

Embalagem – As barricas de

fibra utilizadas para embalagem

de bobinas de auto-adesivo,

bem como as caixas de papelão

ondulado para folhas, são ideais,

pois absorvem os impactos

durante seu manuseio e trans-

porte. A embalagem inadequada

pode provocar deformações no

material, o que prejudica muito o

desempenho durante o proces-

samento.

Lembretes para antes da conversão• Tipo do substrato de aplicação

• Forma/rigidez e textura do

substrato

• Temperatura de aplicação

• Temperatura de serviço

• Há impressão variável?

• Resultado final desejado

(permanente/removível)

• Velocidade de rotulagem

Algumas noções sobre o material e cuidados no armazenamento

Page 33: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 34: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 35: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 36: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

36 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

complementos >>> fechamentos

Praticidade ampliada

epois de passar quinze anos comoúnica fabricante das tampas metáli-cas Abre-Fácil, aquelas utilizadasem copos de vidro para requeijões e

conservas e em latas de atomatados, produtoslácteos e doces, a Rojek vem enfrentando du-ras investidas concorrentes de um ano para cá.A expiração de sua exclusividade industrial so-bre esse tipo de fechamento, que ela própriainventara no fim da década de 80, atiçou osânimos de outra metalgráfica paulista, a Aro.

Querendo nacos desse mercado, que movi-mentou 332 milhões de unidades de tampasem 2002, na estatística mais recente guardadapela consultoria Datamark, a Aro lançou hácerca de um ano a Prática, uma alternativa defechamento de abertura fácil cuja mecânica defuncionamento é a mesma da criação da Ro-jek: ela também é aplicada sob o uso de alto-vácuo e aberta por meio de um furo de alívio.Detalhe singular, porém, é que seu selo plásti-co de vedação tem formato de anel, e não dedisco, como na solução pioneira. Outro dife-rencial da Prática, nas palavras de Luiz CarlosCovelo, diretor comercial da Aro, é a maior se-

Tampas de aço aplicadas por vácuo crescem aqui e no exterior

FOTO

: STU

DIO

AG

gurança que proporciona ao consumidor final,“uma vez que ela não pode ser violada semuma visível denúncia.”

A abertura de concorrência em torno dessefechamento vem causando movimentação nomercado. Covelo afirma que a Prática já con-quistou, nesse quase um ano de vida, mais de60% de participação nos requeijões em copo –segmento responsável por 26% do consumodessas tampas naquele citado escrutínio da Da-tamark. Entre os clientes que amealhou estãonomes como Danone, Nestlé, Itambé, Nilza eLulitati. Buscando ampliar seu share, a Aroestá lançando neste mês uma nova versão daPrática, de diâmetro menor (de 67mm, contraos 74mm da primogênita), e se prepara paraentrar num outro segmento importante para astampas de fácil abertura, o de atomatados.

Sensação lá foraPor sua vez, a Rojek não está imóvel vendo aconcorrência crescer num de seus principaisnegócios. Tanto é que ela está levando a cabouma estratégia de disseminar sua Abre-Fácilno mercado internacional. Nos Estados Uni-

D

Aro(11) 6462-1700 www.aro.com.br

Datamark(11) 3038-1790www.datamark.com.br

Rojek(11) 4447-7900www.rojek.com.br

CONQUISTA – Aro diz que aPrática, lançada há quase umano, já detém mais de 60%de participação em tampaspara copos de requeijões

Page 37: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

dos, licenciou sua solução para a Silgan Con-tainers, divisão de recipientes metálicos dogrupo Silgan, um dos maiores do setor deembalagens por lá. No lançamento para o mer-cado ianque, a Abre-Fácil teve seu nome alte-rado para Dot Top – alusão ao disco de veda-ção presente no centro da tampa, já que “dot”significa “ponto” numa tradução livre do in-glês. AAbre-Fácil inclusive já ganhou, a partirdos negócios com a Silgan, um importantecliente americano, a Hirzel Canning Company.“Essa indústria já está utilizando a Abre-Fácilem sua linha de molhos para pizzas com amarca Dei Fratelli”, conta Reinaldo Rojek, di-retor superintendente da Rojek.

“A Dot Top é uma das mais quentes ten-dências de conveniência em embalagens metá-licas”, assinala uma reportagem da edição demaio e junho da revista americana PackageDesign Magazine. Uma disseminação no exte-rior, contudo, não deve ser rápida, mas gra-dual. Isso porque, de acordo com Jeff DeLi-berty, gerente de marketing da Silgan, a con-versão de uma linha inteira de produtos paraacoplar a Dot Top pode demorar em torno deum ano. A boa recepção do mercado america-no é uma evidência de que, apesar de já tersido apontada diversas vezes por especialistasestrangeiros como grande inovação em emba-lagem, é a partir de agora que a Abre-Fácil temtudo para se tornar uma vedete lá fora. Outrobom sinal: através da Silgan, ela acaba de fatu-rar o prêmio “Can of the Year” (Lata do Ano)de 2004, promovido pela revista britânica TheCanmaker, um guia internacional do setor derecipientes metálicos. “Há oito anos esse even-to não premiava uma lata para produtos ali-mentícios”, comemora Rojek.

LAUREL – Dot Top, nome da Abre-Fácil nos EstadosUnidos, rendeu prêmio internacional à Rojek

DIV

ULG

AÇÃO

Page 38: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

38 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

mercado >>> marcas

Entra em cena o consuesde a implantação do Plano Real,paradigmas do marketing clássicovêm sendo questionados no Brasil.Um deles é o de que as marcas for-

tes seriam, por si sós, garantias de lucrativida-de e de prosperidade para qualquer negócio.Bastaram os avanços das marcas econômicas,nos anos 90, para essa noção fraquejar. Porum lado é descabido determinar a ruína dasmarcas líderes – afinal, Omo permanece líderde vendas de detergentes em pó, Antarctica deguaranás, Nescau de achocolatados e Hell-mann’s de maioneses, para ficar em poucosexemplos. Por outro é inegável que as marcasnão gozam, hoje, do mesmo poder de antes.

Pesquisa qualitativa em três cidades observa e teoriza as razões da queda de poder dPor Guilherme Kamio

Há dez anos, a Coca-Cola detinha mais de50% de participação em refrigerantes. Em2002, seu share caíra para 32%. Em 1995, aKellogg’s dominava 72% do mercado de ce-reais matinais. Hoje, esse índice caiu mais de25%. Nos últimos anos, marcas líderes de di-versos outros segmentos do varejo seguiramtrajetória descendente parecida, e não porcausa de investidas de concorrentes de peso,mas de indústrias de pequeno e médio porte edas marcas próprias dos supermercados. Es-ses movimentos deram origem a expressõescomo “alta das linhas de combate”, “tubaini-zação do mercado” e “ascensão das marcastalibã”, entre outras.

D

Page 39: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

midor estrategistadas marcas líderes e do crescimento das marcas populares nos últimos anos

Com o intuito de entender essa transfor-mação na relação do consumidor brasileirocom as marcas, a empresa de pesquisas demercado Ipsos Brasil coordenou um estudoqualitativo – mais apegado a traçar tendên-cias do que retirar ilações de grandes quanti-ficações – baseado nos hábitos de setenta do-nas-de-casa, divididas entre representantesdas classes sociais de A a D e residentes nascidades de São Paulo, Porto Alegre e Recife.Um pré-requisito para participar da pesquisaera o abandono de pelo menos três marcas lí-deres – ou premium, como a Ipsos preferiudenominá-las. Entre diversas ferramentas depesquisa utilizadas, elas foram entrevistadas,participaram de discussões em grupo e tive-

ram idas ao auto-serviço monitoradas. Os re-sultados foram divulgados no fim de junho.

Novo padrãoSegundo o estudo, está nascendo e se conso-lidando um novo padrão de consumo, basea-do no que se resolveu definir por “consumi-dor estrategista”. Ele é produto do cenário pa-radoxal que se fortaleceu dos anos 90 para cá,no qual a quantidade de pontos-de-venda e onúmero de itens neles expostos explodiram,mas o poder de compra da população caiudrasticamente (ver o gráfico). Para não abdi-carem do consumo de certas categorias deprodutos, o que lhes causa sensação de perdae de marginalização, as donas-de-casa cria-

Page 40: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

40 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

ram táticas para driblar o aperto dos orçamen-tos. Elas estão comparando mais os folhetosdos supermercados em busca dos menorespreços e das promoções. Outra medida detec-tada: para preservar o consumo das marcasnotórias, as donas-de-casa vêm optando porversões em embalagens e em volumes meno-res. Se esses procedimentos não forem sufi-cientes, aí sim elas partem para as marcasmais acessíveis.

Os câmbios forçados, contudo, não têmfeito as consumidoras praguejarem contra acrise. Pelo contrário: a Ipsos notou que elas sesentem beneficiárias de uma guerra que a in-dústria e o varejo estão travando pela sua pre-ferência, e destacam o fato de terem sido obri-gadas a assumir uma postura muito mais ati-va como guardiãs da renda familiar. “Obser-vamos que muitas dessas consumidoras vêmpreconizando a permanência em determinadacategoria de produto em vez de só aceitar amarca de referência”, afirma Raquel Siqueira,diretora de pesquisas qualitativas da IpsosBrasil. “Para elas, ter refrigerante na despen-sa basta. Se os preços não forem muito com-pensatórios, vale descartar o líder para nãosair da categoria.”

De acordo com o estudo, é por isso quemuitas entrevistadas vêem as marcas popula-res como espécies de ajudantes, que viabiliza-ram sua continuidade do consumo de certascategorias. Paralelamente, criou-se um dis-curso de valorização dessas marcas de menorprestígio. “Ele embute uma apologia da ‘es-colha esperta’: a marca popular representauma escolha racional, de perdas mínimas emrelação às líderes. Ao mesmo tempo, ela temgerado satisfação real, pois geralmente atendeàs expectativas mínimas do consumidor emtermos de performance”, salienta o estudo.Assim, as donas-de-casa estão perdendo o re-ceio em relação às marcas alternativas. E é aíque surgem os perigos para as marcas líderes.

Inversão de valoresA Ipsos detectou que o discurso de defesa dasmarcas populares potencialmente se transfor-ma num discurso de ataque às marcas pre-mium: são marcas que não entendem a realnecessidade das pessoas, que ficaram paradasno tempo, que não se adaptaram ao novo con-texto econômico do mercado. A aura de ex-

clusivismo das marcas fortes cria um espaçopropício para que o ressentimento e a mágoadas consumidoras floresça.

Evidência desse mecanismo é que, segun-do o estudo, muitas entrevistadas se dirigiamàs marcas notórias como “marcas do pessoalmais antigo”, “marca de quem não consegueinovar”, “marca de quem é bitolado e só usa amesma coisa”. Resumo da ópera: os princi-pais trunfos das marcas líderes – seu vínculoemocional com o consumidor, seu pioneiris-mo, sua tradição – são colocados em xequepor essa alegada estagnação e imobilidade.Aliás, vale aqui um interlúdio. O estudo daIpsos também contemplou uma análise se-miótica de embalagens de marcas premium epopulares de mesmas categorias.

A conclusão a que se chegou é que asembalagens das diferentes marcas estãomuito semelhantes em todos os níveis de aná-lise utilizados pela empresa (qualitativo, sin-gular, simbólico e semântico). Daí que essassimilaridades contribuem para o consumidorinterpretar que os produtos estão em patama-res parecidos. “Só que, ao constatar a diferen-ça de preço da marca popular para a líder, oconsumidor pode ser fisgado pela racionali-dade, que se apoiará no emocional gerado poresses níveis de semelhança”, diz Raquel.

O cenário, portanto, é paradoxal. As mar-cas premium, que deveriam ser as mais ínti-mas das consumidoras, as mais vinculadas aelas no plano afetivo, estão ameaçadas pelodistanciamento emocional que elas sentem.Num tom de alerta às grandes companhias, o

Tomando-se 1997 comoparâmetro inicial, todasas classes sociaisperderam poder de compra nos últimos anos

FON

TE - IP

SOS M

AR

PLA

N

Page 41: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

devem fazer com que o consumidor sinta queelas lhe pertencem, que ela está próxima dele.Os vínculos já existentes com as consumido-ras, como o emocional, o de qualidade e o datradição, precisam ser reforçados sempre.

Ainda segundo o estudo, as marcas popu-lares podem se fortalecer capitalizando a idéiada “compra esperta”, vantajosa, da melhor re-lação entre custo e benefício. A confiança doconsumidor pode ser conquistada por meio deavais de artistas, esportistas e outros formado-res de opinião – ou, se possível, de marcas fa-mosas de outras áreas. Conclusão do estudo éque, nessa guerra, o que não falta é oportuni-dade de trabalho para ambos os tipos de mar-cas. “A dona-de-casa é multifacetada, e encar-na perfis diferentes na sua relação com os pro-dutos na gôndola”. Tudo depende de uma sé-rie fatores psicológicos, de grau. Justamentepor ser assim, ressurge de forma inevitável aquestão da aparente recuperação das marcasfortes no momento em que a economia dá si-nais de reaquecimento – tema, aliás, de umapróxima reportagem.

estudo diz que os atributos intrínsecos dasmarcas premium estão passando a dar sentidopara as populares. Elas oferecem um novopioneirismo, por serem corajosas, lutam con-tra as “gigantes opressoras”. Estão conquis-tando confiança, pela experimentação e cons-tatação de qualidade viável. E são arautos deuma nova tradição, na medida em que repre-sentam o questionamento do modelo antigode fidelidade às marcas. “A escolha racionaldas marcas populares, pelo seu preço mais emconta, começa a ser embasada por elementosemocionais potencialmente poderosos”, res-salta o estudo.

Reforços necessáriosEntretanto, vale observar que, por mais quedemonstrem ressentimento, as consumidorasnão discutem a qualidade e a excelência dasmarcas premium. Elas continuam sendo refe-renciais simbólicos em suas categorias, portoda a qualidade, tradição e história que car-regam. Permanecem como objetos de desejo.Para a Ipsos, os gestores das marcas líderes

Ipsos Brasil(11) 3079-4300www.ipsos.com.br

Page 42: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

42 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

materiais >>> aço

Uma nova bola da vezconveniência de consumo vence atradição, e quando ela é muitoforte isso pode ser mal recebido.Daí a necessidade de não se ir

com muita sede ao pote, como recomenda aexpressão popular, ou à lata, no caso do quei-jo tipo reino, popularmente conhecido comoqueijo Palmyra. Ocorre que a tradicionalíssi-ma lata esférica desse alimento, depois de –abstraia-se o trocadilho – reinar durante maisde setenta anos no mercado brasileiro semgrandes mudanças, está em vias de ganharum sistema de fechamento com aberturafácil, que dispensa abridor.

Os fãs mais conservadores do produto ede sua embalagem, entretanto, podem ficartranqüilos: a fabricante do recipiente, aMetalgráfica Palmira (com “i”), de Santos

Queijo tipo reino ganha lata esférica que dispensa abridor

A

Metalgráfica Palmira completa 80 anosAté o século 19, as remessasportuguesas de queijo holandêsdo tipo Edam para o Brasil eramfreqüentes. Queijos eram rari-dades no país: o único fabricadoaqui, só que de forma artesanal,era o Minas. O Edam era trazidopara cá nos porões dos navios,acondicionado em latas. Duranteo trajeto, ele ficava mais duro eamarelado e seu gosto mudava.Virava um outro produto. Porisso, ganhou o nome de “queijo doreino”, numa alusão ao país reme-

tente. Em 1880, o imigrante por-tuguês Carlos de Sá Fortes, umfã do alimento, trouxe mestresqueijeiros holandeses à cidademineira de Palmyra, na Zona daMata, onde se criava gadoholandês, para tentar reproduzirem solo a “cura oceânica” doqueijo do reino. Deu certo e, porisso, o produto passou a ser co-nhecido também como queijoPalmyra. Em 1930, o produtoganhou sua marca registrada:passou a ser acondicionado naindefectível cuia de aço litografa-da. O recipiente se tornou tam-bém marca registrada de suafabricante, a MetalgráficaPalmira. A empresa completará,em outubro, 80 anos.Fundada em 1924 com o nomede Companhia Gráfica Palmyra,no município de mesmo nome –alterado, em 1932, para Santos

Dumont, numa homenagem aoilustre filho – a empresa começoucom a impressão de rótulos decaixas, garrafas e cartolinas. De olho no boom da indústria de laticínios da região, adquiriu,poucos anos depois, sua primeiramáquina litográfica. Nos anossubseqüentes, investiu em tecno-logia para abrir novas linhas deprodução, aprimorar os sistemasde solda e qualificar seu pátiolitográfico. Também se mudoupara um galpão maior, na décadade 70. Nos anos 80, iniciou aprodução de latas retangulares,com volumes de 5 e 18 litros.Administrada desde 1996 pelaterceira geração da famíliaLadeira, sua fundadora, aMetalgráfica Palmira hoje produzembalagens para doces, laticínios,itens sanitários, produtos quími-cos e latas promocionais.

Page 43: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

Metalgráfica Palmira(32) 3251-3599 • www.palmira.com.br

Dumont (MG), adianta que a mudança naabertura não alterará seu formato.

Peru de leiteEsse upgrade na tradicional cuia metálicadesse produto genuinamente brasileiro (vejao quadro) já está sendo patenteado. “O novodesenho é mais prático e proporciona maiorsegurança ao consumidor”, afirma MariaTereza Ladeira Abud, diretora industrial daMetalgráfica Palmira. “Por extensão, reforçao apelo para que o produto vá à mesa naembalagem”, comenta a empresária, numaclara alusão a um costume que se solidificouno Brasil, sobretudo no Nordeste: nessaregião, o queijo tipo reino faz as vezes doperu ou do tender nas ceias de Natal, fim deano e Reis, além da Páscoa e das festas juni-nas. “As vésperas dessas festividades são asocasiões em que temos maior ocupaçãoindustrial”, confirma Maria Tereza.

O produto virou presença tão obrigatóriaàs mesas nordestinas nessas datas que as pes-soas sem condições de comprá-lo à vista for-mam consórcios para garantir sua aquisição.Nas tradições alimentares-festivas nordesti-nas, não ter o conteúdo daquela indefectívelbola vermelha reluzente (ou em outras cores,de marcas concorrentes – atualmente aMetalgráfica Palmira atende 26 laticíniosfabricantes de queijo tipo reino, incluindoalguns que exportam o produto para aEuropa) entre as iguarias festivas é o mesmoque não ter a festa. Sendo assim, fica a per-gunta, para aqueles que, com relativa fre-qüência, criticam o “obsoletismo” da cuia dequeijo palmira: vale a pena mudar?

MIX – Mais de vinte marcas de queijo reino usam a cuia

Page 44: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

44 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

saúde >>> bandagens

s dificuldades de manuseio e aplica-ção, antigo problema das bandagensanti-sépticas usadas em laboratóriosde análises clínicas e hospitais

como curativos de pacientes que fizeram coletaou transfusão de sangue, vêm sendo resolvidasno Brasil a partir de investimentos em inova-ções de embalagens.

Evidência desse movimento é o desenvolvi-mento, pela AMP Produtos Terapêuticos, deuma solução de acondicionamento para oBlood Stop, marca de curativos adesivos distri-buída a clientes como a rede de laboratóriosDelboni Auriemo, que conta com 27 unidades eatende mais de 6 000 pessoas por dia no Brasil.

No lugar de embalagens unitárias feitas depapel laminado, um quase-padrão de mercadoque, de acordo com José Américo Júnior, dire-tor da AMP, são difíceis de abrir, “principal-mente quando a enfermeira está usando luvas”,a empresa está comercializando as bandagensfixas a uma fita adesiva contínua. Com uma dasextremidades fora da embalagem (um cartuchooctagonal feito de PVC), essa fita deve ser pu-xada pelo usuário, fazendo surgir uma novabandagem à medida que a anterior foi retirada.

O sistema permite substituir os liners do-bráveis feitos de papel siliconado, que normal-mente são aplicados individualmente a essetipo de curativo. Ao garantir assepsia aos pro-dutos acondicionados, a solução, acrescentaAmérico Júnior, também é uma alternativa ao

Curativo para coleta de sangue ganha embalagem com sistema de aplicação

FOTO

S:

DIV

ULG

AÇÃO

papel cirúrgico, material de embalagem de pro-dutos terapêuticos, que precisa ser exposto a umgás esterilizante (normalmente óxido de etile-no) para garantir a higiene do produto.

Enrolada, a fita em que as bandagens são fi-xadas é acondicionada dentro da embalagem dePVC, que no caso do Blood Stop substituiu oscartuchos cartonados em que esse tipo de pro-duto é normalmente vendido. A idéia toda nas-ceu de uma confessa estratégia de benchmark,encampada pela AMP num segmento sem ne-nhuma ligação com o de bandagens hospitala-res. “Esse sistema de embalagem foi inspiradoem adesivos para reforço de orifício de papel defichário”, revela o diretor da empresa, acrescen-tando que no mercado de curativos a AMP de-tém a patente desse “modelo de utilidade”.

Quanto ao formato com oito lados docartucho plástico, uma curiosidade: elefoi escolhido para, em conjunto com opadrão de cores da marca Blood Stop,aludir às placas de trânsito que determi-nam a parada dos carros nas ruas. O de-sign e a logotipia foram concebidos pelaprópria AMP, e a embalagem é fabricadapela Indústria de Plásticos Magonel.

AMP ProdutosTerapéuticos(11) 3209-4189www.bloodstop.com.br

Impressora Camila(11) 6684-9320

Indústria de Plásticos Magonel(11) 4701-8873

Atuando também com oclusores oftálmicos - adesi-vos usados principalmente para proteger o olho con-tra luminosidade, a AMP Produtos Terapêuticos tevea idéia de lançar a linha Color-Aid, uma das marcaspioneiras no segmento de curativos étnicos, quandoparticipava de um congresso médico sobre estrabis-mo. Na ocasião, José Américo Júnior, diretor da em-presa, apresentava a linha de bandagens da AMP,quando utilizou a expressão “cor da pele” para des-crever a tonalidade de um dos produtos. Na platéia,

uma médica sul-africana subitamente questionou-o:“Cor da pele de quem?”. “Foi aí que decidimos lançaruma linha de curativos para negros”, resume Améri-co. O produto é vendido em cartu-chos de papel cartãoproduzidos pela Impres-sora Camila, com preço“20% mais barato doque a marca líder”, dizo diretor da AMP.

Curativos para todas as cores de pele

SEM COMPLICAÇÃO – ao puxar a fita adesivada,uma nova bandagem surge,evitando a operação dedescolar o papel siliconado

A

Estanque funcional

Page 45: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 46: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

46 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

equipamentos >>> protótipos

Impressora de moldes

m vez de registros em folhasde papel, uma impressoracapaz de produzir objetosque podem ser usados como

peças de teste nos mais variados seto-res da indústria, incluindo o de emba-lagens. Essa é uma das inovações domercado de prototipagem rápida, cu-jas tecnologias de elaboração de mo-delos e protótipos vêm ganhando es-paço nos departamentos de marke-ting e desenvolvimento das indús-trias usuárias e produtoras de emba-lagem, muitas vezes substituindo ostradicionais mock-ups feitos ma-nualmente a partir de materiaiscomo gesso, madeira ou resina.

Uma dessas máquinas de protó-tipo foi lançada recentemente noBrasil pela Sisgraph, empresa na-cional que distribui equipamentosda americana Stratasys, uma dasprincipais fabricantes do segmentode prototipagem rápida. Chamada de Di-mension SST (Soluble Support Techno-logy), essa espécie de impressora tridimen-sional tem na redução de medidas uma das

Solução compacta de prototipagem pode produzir modelos de embalagem

FOTO

S:

DIV

ULG

AÇÃO

principais diferenças em relação àsdemais máquinas de protótipos. “Elaé do tamanho de um fogão domésti-co, enquanto os outros equipamen-tos ocupam o espaço de duas gela-deiras”, compara Fernando LuisSchmiegelow, diretor de marketingda Sisgraph.

FFuunncciioonnaalliiddaaddeeA praticidade de operação tambémé divulgada como uma vantagemem relação aos tradicionais siste-mas de prototipagem rápida, cujaspeças são normalmente obtidas apartir de módulos tridimensionaisgerados em sistema CAD (Compu-ter Aided Design). Segundo o dire-tor da Sisgraph, no caso da Di-mension SST, com dois dias detreinamento o usuário já é capazde projetar os protótipos no soft-ware de pré-processamento que

acompanha o produto. Apesar das diferenças em termos de ta-

manho e de praticidade operacional, a tec-nologia de produção das peças da impres-

Embora seja difícil encontrar noBrasil birôs de prototipagem rápida,que se tornaram comuns em paísescomo Alemanha e Estados Unidos, jáé possível terceirizar por aqui proje-tos de desenvolvimento de objetos ex-perimentais, incluindo protótipos deembalagens. Segundo Fernando Luis Schmiegelow,diretor de marketing da Sisgraph, al-gumas instituições de ensino técnicoque possuem equipamentos de proto-tipagem rápida para treinamento dealunos prestam esse tipo de serviço.

Além de contribuir para a formaçãode novos profissionais, esse modelode terceirização pode representarsensível economia, ao eliminar a ne-cessidade de aquisição de equipamen-tos e software. De acordo com oexecutivo da Sisgraph, uma máquinade prototipagem rápida custa em mé-dia 200 mil dólares. Bem mais com-pacta e atrelada ao conceito de im-pressora tridimensional, a re-cém-lançada Dimension SSTestá sendo vendida no Brasilpor 42 mil dólares

Uma alternativa à falta de birôs especializados

COMPACTAÇÃO –Dimension SST, da

Stratasys: produção deprotótipos com custo e dimensão reduzidos

E

Page 47: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

Sisgraph(11) 3889-2100www.sisgraph.com.br

sora é similar à de outros equipamentos deprototipagem rápida oferecidos pela Stra-tasys. Os modelos são obtidos a partir deum processo conhecido como FDM – abre-viação em inglês das palavras modelagempor deposição de material fundido. “Trata-se de um método em que não há reaçõesquímicas, apenas a fusão e conseqüente so-lidificação do material usado na composi-ção do protótipo”, resume Wilson Amaral,consultor técnico da Sisgraph.

MMaattéérriiaa--pprriimmaa nnoobbrreeO material mais difundido em aplicações deprototipagem rápida é o plástico ABS (siglado polímero Acrylonitrile-Butadiene-Styre-ne). Considerado um produto nobre na en-genharia de moldes, o ABS, que também éa matéria-prima dos teclados de computa-dor, permite que sejam feitos testes funcio-nais nos modelos criados.

No caso da Dimension SST, a Sisgraphtambém distribui os consumíveis do produ-to, que são semelhantes aos cartuchos de

ANÁLISE ESTRUTURAL –Protótipo (à esq.) e embalagemaprovada pela Natura

impressoras comuns, mas contêm plásticoABS. Uma das vantagens adicionais do po-límero para aplicações de prototipagem rá-pida é a resistência a temperaturas eleva-das, de modo a assegurar precisão nos tes-tes e análises dimensionais e estruturaisdas peças desenvolvidas.

STU

DIO

AG

Page 48: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

Inapel www.inapel.com.br(11) 6462-8800

Usina Escritório de Desenhowww.usinadesenho.com.br(11) 5571-6788

48 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

alimentos >>> temperos

Sabor também em cubosesmo para aqueles que evitam osserviços de delivery de comida,e tampouco se animam em levarpara casa alimentos prontos e

semiprontos vendidos em supermercados,conveniência se tornou um ingrediente im-prescindível no preparo das refeições. O quese percebe é que, frente à escassez generaliza-da de tempo, a praticidade dos produtos culi-nários já não é procurada apenas por solteirose jovens casais que gostam de se aventurar nacozinha. Mesmo donas-de-casa experientesparecem buscar essa característica quando es-colhem os ingredientes de suas receitas.

Tal comportamento ajuda a entender ocontínuo crescimento de mercados como o detemperos industrializados. Considerando so-mente os condimentos fabricados na forma depó, pasta e creme, o setor movimentou em2003 mais de 53 400 toneladas, de acordocom dados da consultoria ACNielsen. Em vo-lume, tais categorias têm crescido à média de15% ao ano, índice que os fabricantes espe-ram ampliar em 2004.

Para isso, o segmento de temperos indus-trializados tem investido não apenas em di-versificação de sabores, mas também em no-vos formatos e apresentações. É o caso daKnorr, marca global de temperos industriali-zados pertencente à gigante anglo-holandesaUnilever, que acrescentou mais um produtoao seu portfólio brasileiro, o Tok! Knorr.

Formato inovadorEm vez de sachês de tempero em pó, ou datradicional pasta apresentada na forma de ti-jolinhos, que caracteriza os conhecidoscaldos de carne, frango e legumes, esselançamento tem formato cúbico, e é feitode tempero em pó prensado.

Podendo ser usado inteiro ou esfare-lado, adicionado durante o preparo ousobre os pratos já prontos, o Tok!Knorr apresenta, segundo a empresa,graus de concentração de sabor e aro-ma superiores aos da maioria dos temperos

Unilever movimenta mercado de temperos industrializados com Tok! Knorr

industrializados do mercado. “Quando esfare-lado, o produto se transforma numa surpreen-dente quantidade de pó”, descreve AlexandreSouza, gerente da marca Knorr.

Na parte das embalagens, os cartuchoscartonados que normalmente acondicionamos caldos prontos deram lugar a flow-packsfeitas de filme plástico pela convertedora Ina-pel. Com capacidade para 40 gramas (dezunidades), os envelopes tiveram o design de-senvolvido pela agência Usina Escritório deDesenho, que também ficou a cargo da deco-ração dos papéis metalizados que envolvemindividualmente os cubinhos de 4 gramas.

Para divulgar a nova linha Knorr, a Uni-lever distribuiu a um cadastro selecionado deconsumidores um pote de vidro com tampaplástica de rosca em que os produtos podemser guardados na cozinha. Embora não estejaoferecendo essa embalagem ao consumidor,a empresa estuda a possibilidade de distribuí-la aos supermercados. Ainda segundo a Uni-lever, foram gastos 4 milhões de reais no lan-çamento nacional da linha Tok! Knorr, e aexpectativa é conquistar 3% em valor nomercado brasileiro de temperos em pó, aindano primeiro ano de vendas.

M

FOTO

S:

STU

DIO

AG

– A

ND

GOD

OY

PROMOÇÃO – Para divulgar a nova linha Knorr, que é vendida em embalagensflexíveis (abaixo), potes de vidro foram distribuídos a cadastro selecionado

PIONEIRISMO – Tok! Knorr,primeiro temperoem cubo do Brasil

Page 49: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 50: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

CONGRAF

50

Page 51: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

CONGRAF

51

Page 52: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

52 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

A Revolution Tea acaba de lançar nos Estados Unidos sua linhaWhite-T de chás gelados prontos para beber de olho nos consumi-dores que buscam bebidas mais saudáveis. Combinando chá bran-co com sabores de frutas, as bebidas não têm calorias, carboidratos,açúcares, adoçantes ou conservantes artificiais, e, segundo a fabri-cante, têm propriedades antioxidantes. Elas são acondicionadas emgarrafas de PET de 296ml, decoradas com rótulo termo-contrátil.

Hora do chá saudável A inglesa RPC Containers desenvolveu umatampa que acopla um garfo plástico para alinha Hunger Breaks de refeições prontas desua cliente Crosse & Blackwell, sediada naInglaterra. O fechamento-talher conjuga-se apotes multicamadas termoformados depolipropileno, de 350ml. A tampa e o garfosão injetados já unidos, a partir de um moldeúnico e numa só operação. O garfo então éacomodado em um espaço da tampa, e oconsumidor só tem o trabalho de destacá-lono momento de consumo da refeição. Atampa também possui pequenos orifícios deventilação para permitir a saída do vapor noaquecimento do alimento por microondas.Anteriormente, a linha Hunger Breaks eraacondicionada em latas de aço.www.rpc-containers.co.uk

Tampa-garfo...

O sistema LID, da multinacional austríacaGreiner, consiste em tampas injetadas empolipropileno com uma colher conjugada.De acordo com a empresa, o fechamentoé um atrativo para iogurtes, doces cre-mosos e sorvetes, pois facilita o consumodesses produtos fora do lar – situaçãocada vez mais comum na rotina dosmoradores de grandes cidades.www.greiner-gpi.com

...E tampa-colher

A Tetra Pak acaba de lançar paraos mercados europeu e ameri-cano a Tetra Brik Aseptic Slim de1890ml e a Tetra Brik AsepticSlim de 2000ml, as embalagens

“tamanho-família” da linha TetraBrick Aseptic. Segundo a TetraPak, elas podem ser uma boasolução para o acondicionamentode sucos, principalmente os demaior valor agregado, como osbaseados em soja ou arroz. Emoutro campo,servem ao canal defood service, como embalagemeconômica para molhos, cremese outros pré-preparados. As novas embalagens levam atampa plástica de rosca SlimCap.www.tetrapak.com

Caixonas, e não caixinhas

Page 53: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 54: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

54 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

Itap Bemis mais forte

Seguindo um programa de desinvesti-

mentos, a Alcoa vendeu seus negócios

em embalagens flexíveis no Brasil, re-

presentados pela Itaipava, para a Dixie

Toga. Não foram divulgados os valores

do negócio. A Itaipava, que emprega 200

pessoas, será incorporada pela Itap Be-

mis, divisão de embalagens flexíveis da

Dixie Toga.

Mais três

A Logoplaste vai investir cerca de R$ 60

milhões na abertura de três novas fábri-

cas de embalagens no Brasil até o fim

do ano. Presente no Brasil desde 1994, a

multinacional portuguesa tem entre

seus principais clientes locais a Nestlé,

a Reckitt-Benckiser, a Danone, a Itambé

e a Exxon-Mobil.

À frente do Siemesp

O diretor-superintendente da fabricante

de embalagens metálicas Brasilata, An-

tonio Carlos Teixeira, assumiu a presi-

dência do Sindicato da Indústria de Es-

tamparia de Metais do Estado de São

Paulo no último dia 30 de junho.

Rede ampliada

A multinacional americana Scholle, es-

pecialista na produção de embalagens

bag-in-box e que conta com uma subsi-

diária no país, inaugurou um escritório

de vendas em Weinheim, Alemanha,

para atender os mercados da Alemanha,

da Áustria e da Suíça.

Abre cria comitê da história

A Associação Brasileira de Embalagem

criou um comitê para pesquisar a histó-

ria da embalagem brasileira. Para com-

pô-lo, a entidade convidou profissionais

de toda a cadeia da embalagem, que

irão ouvir especialistas e empresas da

área. O objetivo é lançar um livro.

Prospecção

A Orsa Celulose, Papel e Embalagens

aproveitou a 1ª Conferência e Feira de

Flores, Frutas, Legumes e Verduras

(FLV), que ocorreu no início de julho em

São Paulo, para apresentar ao mercado

sua recém-lançada embalagem Orsa

Platô System, desenvolvida especial-

mente para o setor hortifrutigranjeiro.

Faz-tudo para embalar a vácuoFabricante de equipamentos paraacondicionamento de alimentos avácuo, a Selovac está lançando a LF360 inox, máquina termoformadorade embalagens com selagem a vá-cuo em linha. Construída em açoinoxidável, ela forma variados tiposde embalagens e permite selá-loscom filmes flexíveis ou chapas. Ou-tro diferencial, apontado por CornelisBorst, diretor da Selovac, é o fato deela contar com comando lógico pro-gramável (CLP) para todos os siste-mas de marcação, inclusive ink-jet,

(11) 5643-5599 • www.selovac.com.br

“Metrossexuais” puxam mercado de belezaO instituto de pesquisas de mercadoACNielsen acaba de divulgar o lan-çamento de seu estudo global “AsCategorias Mais Quentes do Mundo:Informações Sobre o Crescimentode Categorias de Higiene & Beleza”.Uma das principais constatações dotrabalho, que cruzou dados de 56subsidiárias da companhia nomundo, é que o crescente interessepor cuidados pessoais entre os ho-mens está contribuindo para o cres-cimento de categorias de Higiene &Beleza. “O fenômeno do ‘homemmetrossexual’ está definitivamentecausando impactos”, afirma Jane

Perrin, diretora executiva da ACNiel-sen Global Services e responsávelpelo estudo. Um exemplo: as ven-das de desodorantes masculinoscresceram o dobro em comparaçãoàs dos femininos (veja o quadro). Oestudo também mostra, entre outrasconstatações, que “os consumidoresidosos estão tentando atrasar o reló-gio” – ilação resultante do cresci-mento das vendas de produtos anti-sinais. Mais informações sobre o es-tudo podem ser obtidas diretamentecom a ACNielsen.

(11) 4613-7000 www.acnielsen.com.br

Desodorante

Segmento masculino

Segmento feminino

Valor das vendas 2002 US$ (milhões)

Crescimento2002-2003

Valor das vendas 2003 US$ (milhões)

649

705

719

742

11%

5%

O Instituto Mauá de Tecnologia

(IMT) está com as inscrições

abertas para cursos de pós-

graduação em Engenharia de

Processos Industriais, sendo

dois deles com ênfase em

embalagem: Engenharia de

Embalagem e Embalagem e

Meio Ambiente.Os cursos se-

rão ministrados no Campus de

São Caetano do Sul (SP) da

instituição de ensino. Como as

disciplinas são bimestrais, ha-

verá turmas começando nos

meses de agosto e outubro de

2004. Para maiores informa-

ções e matrículas, há o telefo-

ne (11) 4239-3401 e o e-mail

[email protected].

Novos cursos na Mauá

Page 55: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

Maior agilidadepara transportarA Dispensadora de Caixas de Papelãoé a novidade da Maddza para a movi-mentação de caixas de embarque. Elapermite codificar essas embalagens pormeio de etiquetadoras e impressorasink jet (impressões de código de barras,lote, validade etc.) momentos antes deseu uso na linha de produção, o que re-sulta em maior praticidade e economiacom a eliminação de estoques de cai-xas pré-codificadas. (35) 3722-4545 • www.maddza.com

Objetivo: consolidação em ensacadorasA Haver & Boecker Latinoamerica-na (HBL) está buscando consolidarsua marca Behn, divisão de máqui-nas e acessórios para o ensaca-mento de alimentos. O portfólio daBehn destaca ensacadoras pneu-

máticas, por rosca (foto), por gravi-dade e por turbina, nas versões emlinha ou rotativas. As pneumáticas,por exemplo, são consideradasideais para o ensacamento de gra-nulados e na forma de pó. Outranovidade da Behn é o sistema deselagem de sacos valvulados porultra-som, que, segundo a empre-sa, torna sacos totalmente herméti-cos, de modo que eles não soframcontaminações ou sujem o ambien-te, preocupações comuns no ma-nuseio de produtos em pó.(19) 3879-9100www.haverbrasil.com.br

Os fabricantes de embalagens plásticas flexíveis irão repassar aos clientes, atéagosto, os aumentos de matéria-prima que absorveram durante o primeiro se-mestre de 2004. A ABIEF – Associação Brasileira da Indústria de EmbalagensPlásticas Flexíveis diz que o repasse é inevitável. “Sofremos aumentos da or-dem de 37,5% no preço das resinas termoplásticas na primeira metade do anoe só conseguimos repassar cerca de 13% desse total”, comenta Rogério Mani,vice-presidente da ABIEF. Segundo ele, o setor está preocupado com os esto-ques médios de resinas que estão sendo praticados pelas petroquímicas. “Elesdeveriam girar ao redor dos 50 dias e hoje não passam de 25 dias.” Diantedesse quadro, o executivo sugere aos usuários de embalagens que planejemas compras, evitando possíveis problemas com o aquecimento da economiaaguardado para o segundo semestre. “Não queremos deixar de atender à de-manda por falta de estoque de matérias-primas ou pelo aumento de preços”,ele argumenta.(11) 3032-4092 • www.abief.com.br

Flexíveis com repasse à vista

De acordo com dados divulga-

dos pelo Sindicato da Indústria

de Resinas Sintéticas no Estado

de São Paulo (Siresp), o consu-

mo aparente de resinas aumen-

tou 11% entre os meses de ja-

neiro e junho deste ano quando

comparado ao mesmo período

de 2003. Esse índice está fa-

zendo a entidade rever a expec-

tativa quanto ao consumo de re-

sinas em 2004. “O segmento

deve superar a nossa projeção

de crescimento anterior, que era

de 7% para este ano”, aponta

José Ricardo Roriz Coelho, pre-

sidente do Siresp. “Historica-

mente o polietileno de baixa

densidade linear e o polipropile-

no apresentam desempenho

maior no segundo semestre, em

função da sazonalidade dos se-

tores que utilizam essas maté-

rias-primas”, lembra o executivo.

(11) 287-2619 • www.siresp.org.br

Consumo de resinas em alta

A fabricante de embalagens

flexíveis Zaraplast irá construir três

plantas na região Sul de Minas

Gerais próximas aos municípios de

Varginha e Pouso Alegre. Os prin-

cipais produtos dessas unidades

serão filmes para sacolas plásti-

cas, filamentos sintéticos e emba-

lagens laminadas. O investimento

chega à casa dos 52 milhões de

dólares, e a empresa espera que

sejam criados 2 100 novos empre-

gos na região.

(11) 3952-3000 /

www.zaraplast.com.br

Zaraplast com mais três plantas

Page 56: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

56 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

Altec modernizada na webAltec reformulou seu sítio na internet.O objetivo, segundo Cristina Meirelesde Almeida, do marketing da empre-sa, foi torná-lo mais prático, interativoe ágil. “Agora é mais fácil visualizarcomo uma máquina flexográfica podeganhar produtividade e qualidadecom a instalação de nossos equipa-mentos”, ela diz. O novo site aindadestaca os sistemas de vídeo-inspe-ção para linhas de produção da em-presa, e tem versões em português,inglês e espanhol.www.altec.com.br

Especializada em equipamentos decontrole de processo para as áreasde conversão de plástico e papel, a

Prontos e decora-dos numa linha sóA Carlos A. Wanderley e Filhosestá trazendo da Argentina parao mercado nacional uma máqui-na form-fill-seal da Bisignanoque alia uma estação de produ-ção de copos plásticos por ter-moformagem a uma unidade dedecoração com rótulos auto-ade-sivos do tipo wrap-around. Ca-paz de produzir recipientes comvolumes de 50ml a 150ml, a má-quina possui capacidade paraproduzir até 20 000 unidadesdessas embalagens por hora.

(11) 3812-2577www.carloswanderley.com.br

Selo novo para frascos de PET e PVCA Geraldiscos, tradicional fornecedo-ra de discos e selos para a vedaçãode frascos e potes, anunciou em ju-nho uma novidade. É um novo tipode selo aplicado por indução, cujaestrutura é composta por alumínio euma camada de polexafil (polietilenoexpandido). O lançamento é espe-cialmente voltado à selagem de fras-cos de PET e de PVC. “Ele propor-ciona um acolchoamento melhorentre tampa e frasco, corrigindo pos-síveis imperfeições da boca do reci-piente”, anuncia Carla FontebassiIwaszko, consultora técnica da Ge-raldiscos. Outros destaques são suafácil abertura e sua capacidade deatender linhas de produção de alta

velocidade. O novo produto já foiadotado pela Unilever para fechar opote de PET da maionese Hell-mann’s. “Essa mesma estrutura tam-bém pode ser usada em embala-gens de outros tipos de produtos, in-clusive de linhas de cosméticos”,Carla avisa.

(11) 4133-2299 www.geraldiscos.com.br

A Abividro – Associação Técnica

Brasileira das Indústrias Automáti-

cas de Vidro e o Sebrae lançaram

em julho a campanha “Seja Um

Parceiro 100%”, para incentivar

bares e restaurantes de São Paulo

a destinarem embalagens de vidro

e de outros materiais para a reci-

clagem. Empresas credenciadas

irão coletar os recipientes nos es-

tabelecimentos, que, com menor

volume de dejetos, poderão ter

sua taxa do lixo reduzida. A Abivi-

dro e o Sebrae farão o cadastra-

mento e o controle do projeto.

Maiores informações podem ser

obtidas com a Abividro.

(11) 3255-3033

www.abividro.org.br

Parceria para reciclar mais

Nobelpack é o nome da nova divisãoda Nobelplast voltada à fabricação desacolas de papel. A empresa, uma dasmaiores fornecedoras de sacolas, en-velopes de segurança, banners, fai-xas e bobinas em materiais plásticos,investiu cerca de 3,5 milhões de reaisno novo negócio – incluindo a impor-tação, da Itália, de uma máquina au-tomática capaz de fabricar 5 milhõesde sacolas de papel por mês. “Comesse investimento pretendemos au-mentar em 10% os postos de trabalho

e duplicar nosso faturamento em trêsanos”, diz Beni Adler, diretor executivoda Nobelplast. (11) 3782-5066 • www.nobelplast.com.br

Nobelplast também com papel

Page 57: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

Anunciamos em EmbalagemMarca por termos certeza de que,como nós, os profissionais envolvidos na cadeia de embalagemvêem na revista uma fonte segura e confiável de informação. Éleitura indispensável. Ela circula pelos diferentes departamen-tos da empresa, e temas de interesse direto de nossa atividadesão “xerocados”, para formar apostilas de consulta.

Pessoalmente, leio também reportagens e artigos sobre assun-tos com os quais não tenho familiaridade, pois a revista apon-ta novos conceitos e tendências, de forma atraente e fácil deler. Ela traz informações que podem ser úteis amanhã. Por isso,como é visível na comunicação de outros anunciantes, procu-ramos criar anúncios específicos para o veículo. Com eles,mais do que apenas vender nossos produtos e reforçar a iden-tidade de nossa marca, mostramos a potenciais clientes a nos-sa especialidade: soluções integradas em tecnologia paraembalagens.

O melhor é que a revista chega de fato a quem interessa e, comojá constatamos, é efetivamente lida. Por tudo isso podemos tes-temunhar que os anúncios em EmbalagemMarca dão retorno.

Page 58: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

58 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

K 2004

www.tristarturismo.com.br(11) [email protected](11) 3258-7911

A mais importante feira de emba-lagens da Europa será realizadano centro de eventos Paris-NordVillepinte, na capital francesa,entre os dias 22 e 26 de novem-bro. O Emballage, salão que acada dois anos atrai profissionaisdo mundo inteiro, tem como umade suas principais característicasa inovação. Por isso, é fonte deinspiração para quem quer man-ter-se antenado com as tendên-cias mundiais (com sabor euro-peu) em embalagens.

(11) 3168-1868www.emballageweb.com

Emballage 2004Entre 26 e 28 de setembro acon-tece a InterBev, no OrangeCounty Convention Center, emOrlando (EUA). Trata-se de umafeira dedicada exclusivamente àindústria de bebidas, onde se es-peram lançamentos de novos pro-dutos e tecnologias.+ 1 203 840-5524www.interbev.com

InterBev 2004

Profissionais que se interessam

pelas novidades da área de rotu-

lagem não podem deixar de visitar

a Labelexpo Americas, em Chica-

go. O evento, que ocupará

180 000 metros quadrados do

Centro de Convenções Donald E.

Stephens entre 13 e 16 de setem-

bro, reunirá importantes fornece-

dores de substratos, tintas, equi-

pamentos e insumos para a in-

dústria de rótulos e acessórios de

decoração de embalagens.

A Labelexpo Americas acontece

sempre em anos pares e é, ao

lado da sua versão européia, que

ocorre em Bruxelas nos anos ím-

pares, uma das melhores oportu-

nidades para o convertedor co-

nhecer o que de mais novo existe

em termos de tecnologia disponí-

vel, bem como para monitorar as

tendências da indústria.

+ 1 847 297-4301

www.labelexpo-americas.com

LabelexpoAmericas 2004

Considerada a maiorfeira de embalagensdo mundo, a PackExpo Americas é desti-no certo de profissio-nais do mundo todo. Organizadapelo PMMI – Packaging MachineryManufacturers Institute, a associa-ção dos fabricantes de máquinasdos Estados Unidos, a feira mostra-rá o estado da arte em equipamen-tos, materiais, contêineres e compo-nentes para a indústria de embala-gem. Será no McCormick Place, emChicago, entre 7 e 11 de novembro.Como novidade em relação às edi-ções anteriores, a Pack Expo Ameri-cas terá este ano um pavilhão dedi-cado à tecnologia RFID (Radio Fre-quency Identification), a grande ve-dete do momento na área de rotula-gem.Tel.: + 1 703 243-8555www.packexpo.com

A mais tradicional feira ligada aos

mercados de plásticos e borracha

no mundo, a K acontece entre os

dias 20 e 27 de outubro, em Düs-

seldorf (Alemanha). Aquilo que co-

meçou como um pequeno evento,

em 1952, é hoje a maior feira in-

ternacional do setor, quase obri-

gatória para profissionais de toda

a cadeia produtiva do plástico e

da borracha.

Na sua 16ª edição, a K, que ocor-

re a cada três anos, deve ocupar,

segundo os organizadores, uma

área de 150 000 metros quadra-

dos e atrair cerca de 220 000 visi-

tantes de todo o mundo.

+ 49 211 45 60 01

www.k-online.de

Pack ExpoAmericas

Informações sobre pacotesde viagem para os eventosdesta página podem serobtidas com a Tristar Tu-rismo ou com a Lisboa Tu-rismo.

Pacotes para as feiras no exterior

Page 59: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

Adesivos e selantes

Expo CachaçaA 2ª Expo Cachaça – ExposiçãoInternacional da Cachaça apresen-tará as novidades tecnológicas,equipamentos, máquinas, utensí-lios e insumos do setor. Tem comoobjetivos ampliar as exportaçõesda bebida e derivados, dinamizar asua distribuição para o mercado in-terno e criar um painel de discus-sões sobre este agronegócio. Noevento, serão promovidas rodadasde negócios com compradores doBrasil e Exterior. Destina-se a pro-dutores, distribuidores, fornece-dores de produtos e serviços, as-sociações, entidades e cooperati-vas, atacadistas, supermercados,importadores e exportadores, em-presas de logísticas, entidades defomento, profissionais e técnicosdo setor, universidades, laborató-rios, indústrias de embalagens erótulos e agências de turismo. NoITM Expo, de 16 a 19/9/04.Tel.: (11) 3999-3866www.preventos.com.brwww.expocachaca.com.br

O setor de adesivos e selantesterá, de 8 a 10 de novembro próxi-mo, a possibilidade de participarde um evento técnico especial-mente direcionado, o Latincoat2004 – 2º Congresso e ExposiçãoInternacional de Tecnologia emTintas, Revestimentos, Tintas Grá-ficas, Adesivos e Selantes. Oevento, organizado pela Ávila Ag-nelo Editora, amplia e aprofundapara a área de adesivos e selanteso Ciclo de Palestras TécnicasPaint & Pintura, direcionado aosetor de tintas.O Congresso estará estruturadocom seis painéis e trinta palestras,sobre e-commerce, meio ambiente,desenvolvimento químico tecnológi-co, qualidade e produtividade, ma-térias-primas e equipamentos,entre outros. Na exposição, emárea de 4.000m2, as empresasapresentarão produtos e lançamen-tos. Os organizadores prevêemreceber cerca de 4 000 visitantes,número que consideram expressi-vo, por tratar-se de evento específi-co e totalmente direcionado. Local:ITM Expo, em São Paulo. Mais in-formações: tel. (11) 3872-1888.

FeipackEntre os dias 15 e 18 de

setembro acontece a pri-

meira edição da Feipack –

Feira Sul Brasileira de Embala-

gem. Apostando no potencial eco-

nômico da região, o evento pre-

tende reunir agentes de toda a

cadeia de embalagens, de

fornecedores de insumos a fabri-

cantes de equipamentos, passan-

do por convertedores e presta-

dores de serviços. A idéia dos

organizadores, entretanto, é

atrair profissionais de embala-

gem de todo o país. A Feipack

será realizada no Centro de Ex-

posições de Curitiba, no Paraná.

Mais informações em www.dire-triz.com.br ou (41) 335-3377.

Page 60: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

60 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

Ingleza ampliamix de produtosA Ingleza aumenta o mix da linhaBatuta com o lançamento do Lim-pa Alumínio. O produto é específi-co para clarear alumínio de quei-madores de fogão, panelas e tabu-leiros, além de tirar manchas oxi-dadas de superfícies que deixamutensílios domésticos amarelados.A embalagem é de fabricação pró-pria, produzida em polietileno dealta densidade com pigmento pra-ta. O rótulo é da Plastifica Industriale, a criação, da designer CarolinaTeixeira.

A FutureBrand foi responsável peloredesenho da linha de embalagensdos sabonetes glicerinados FrancisSavage. Anteriormente acondi-cionada em embalagens de shrinktransparente com etiqueta adesiva,

a linha vem agora em cartuchos depapel cartão duplex de 250g/m2,da Suzano, com janela de acetatoque permite visualizar os produtos.Quem os confecciona é a GráficaRomiti.

Francis Savage migra para cartuchos

Vinagre da Castelo em vidro

Frasco de perfume com toque de cristal A despeito dos percalços da econo-mia brasileira, o setor de higienepessoal, perfumaria e cosméticos

continua crescendo, atraindo empre-sas de outros segmentos. Exemplo éa fabricante de lingerie DeMillus, queatua nesse mercado com a linha DBy DeMillus, e acaba de lançar a co-lônia White Magic D. Para valorizar ofrasco de vidro de 60ml da Wheaton,o departamento de design da empre-sa optou por um fundo grossocaracterístico dos perfumes importa-dos, que dá aparência de cristal àembalagem. O cartucho de papelcartão é da gráfica ArtMaster. A vál-vula e a tampa texturizada são daEmsar e da Incom, respectivamente.

A Bunge Alimentos modernizoua embalagem da margarinaMila. O layout, desenvolvidopela Pandesign, valoriza o sa-bor milho do produto. A emba-lagem de polipropileno (PP) éproduzida pela Emplal.

Mila ressaltafigura do milhoA Castelo Alimentos está lançando em

embalagens de vidro de 380ml sua nova

linha de vinagres premium, nos sabores

maçã, vinho tinto e branco. Com a novi-

dade, a empresa espera resgatar a tradi-

ção dos vinagres de mesa vendidos em

garrafas de vidro, e ainda quer iniciar as

comemorações de seus cem anos, que

serão completados em 2005.

A garrafa é fabricada pela Owens IIli-

nois do Brasil. Os rótulos e contra-ró-

tulos de polipropileno metalizado auto-

adesivo são da Indexflex. Já a tampa e

o batoque foram fornecidos pela Altec.

O design dos rótulos é da Seragini.

Page 61: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

A Chlorophylla acaba delançar sua linha de deo-colônias para o públicojovem, a Ele e Ela. Osprodutos têm frascos ci-líndricos de vidro daWheaton, de 100ml, queacoplam tampa da Au-gros e válvula da Emsar.O posicionamento jovial

da linha é explicitado peladecoração dos frascos, feito

pela Deda, que traz a si-lhueta de um rapaz em Elee de uma moça em Ela –desenhos reproduzidos, emalto relevo, nos cartuchos,feitos pela Serzegraf. Ocartucho da versão masculi-na explora a cor preta comdetalhes amarelos; o daversão feminina, o contrá-rio, num ensejo à junçãodo casal.

Cartuchos ensejam à junção

Brinde original

Atomatado em embalagem para guardarA Predilecta está colocando no mercado o seuextrato de tomate em duas novas versões deembalagem: pote de vidro e lata de aço. As devidro são decoradas com o personagem de dese-nhos animados Bob Esponja, e fornecidas pelaNadir Figueiredo. Já as latas, equipadas com tam-pas abre-fácil com selo de vedação, são fabrica-das pela Rojek. O design é da equipe de marke-ting da Predilecta.

Aos solteiros ejovens casais Após o lançamento do Toddy Light emembalagem de 400 gramas, a Pepsi-Co., detentora da marca, anunciouuma versão do achocolatado para opúblico “DINK” (double income nokids), isto é, os casais com dupla fontede renda e sem filhos. Com 27% amenos de calorias que o tradicional, oToddy Light 180 gramas vem compote e tampa de polipropileno (PP),fornecidos pela Sinimplast e Plastec,com layout da agência Narita. Predo-minantemente azul, o visual do rótulode papel ficou a cargo da Oz Design.

A Sonoco For-Plas, além de tampasplásticas, projetou e produziu umacolher dosadora diferenciada parao Nescafé, da Nestlé. A colher,produzida por injeção plástica, deum lado traz a dose certa para apreparação de cafezinho e, do ou-tro, para a preparação de cafécom leite. A colher será distribuídacomo brinde junto com a embala-gem de Nescafé, em uma açãopromocional da Nestlé nos princi-pais pontos-de-venda do Brasil.

Page 62: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

O achocolatado em pó Mágico, mar-ca da Pepsico, tem uma nova versãode 300g em embalagem flexívelstand-up pouch. Segundo AlexandreS. Moreno, gerente de marketing daPepsico, a empresa desenvolveu aembalagem para o setor no tamanhoque os consumidores solicitavam. En-tre as facilidades incorporadas naembalagem está o sistema de abertu-ra, que dispensa o uso de utensílios decorte. Depois de aberto, o produtopode ser mantido na própria embala-gem, devidamente fechado. A emba-lagem é fabricada em poliéster (PET) epolietileno (PE) pela Tecnoval, com lay-out da Narita Design.

Para limpar, não para comerOs chamados “chocólatras” podemse animar. A Naturelle acaba delançar o Gel Dental Chocolate Na-tuflora, que protege os dentes sem

prejudicá-los, uma vez que

não possui açúcar em sua compo-sição. É comercializado em bisna-gas plásticas de 90g, produzidaspela Expak, acondicionadas emcartuchos da Sky Artes Gráficas. Ovisual do produto é assinado pelaDi Vicenzo Design.

A batata pré-fita congelada de corteTradicional da McCain do Brasil ga-nha nova roupagem. O produto che-ga aos pontos-de-venda em embala-gem mais moderna, com alteraçõesno tom de vermelho, no tipo de letra ena disposição do nome. A embala-gem é produzida em polietilenos(PEBD) lineares e convencionais (a es-trutura é um bilaminado de PEBD +PEBD), fornecido pela Bolsaflex, daArgentina. O design é do Estudio Di-señart, de Buenos Aires.

Pré-fritas com nova disposição visual

Flexível paraachocolatado

Aproveitando o cresci-mento do mercadonacional de sucos, aJandaia Nordeste incre-menta sua linha de pro-dutos. A empresa estálançando um novo sucoconcentrado: o SucoJandaia Polifruti, nossabores caju, maracujá,acerola, goiaba, man-ga, uva e abacaxi. Abebida é comercializa-da em todo o Nordesteem garrafa de vidro de500ml fabricada pelaCompanhia Industrialde Vidros – CIV.

Jandaia lança suco em vidro

A Uniland Export estácolocando no mercadoa Salsita, um molho desalsa picante, tipo me-xicano. Os potes de vi-dro de 400g (Export460ml, fornecidos pelaCompanhia Industrialde Vidros – CIV) têm otamanho próximo aos

utilizados para estetipo de molho no exte-rior. A boca larga per-mite ao consumidor in-troduzir os “nachos” di-retamente na embala-gem. As tampas são fa-bricadas pela Rojek eos rótulos de papelpela Neograf.

Molho em pote de boca larga

Vinho em dose únicaA Alberto Belesso, tra-dicional produtora devinhos populares, estáapostando em umanova fatia de mercado,a do público jovem,tradicional consumidorde cerveja. A estraté-gia da empresa com olançamento da garrafade 375ml do vinho Na-

tal frisante suave, nasversões branco e tinto,é atrair o jovem paraum bebida diferente,com preço atraente. As novas garrafasdose única do vinhofrisante Natal são daSaint-Gobain Vidros,com layout da Hi De-sign/Toro.

Page 63: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

A Indústria Missiato de Bebidas, fabricante dasCachaças Jamel e Jamel Ouro, lança novasembalagens exclusivas para o mercado externo.As novas garrafas da Saint-Gobain têm o corpomais esguio, com tampas douradas da Guala eseguem a tendência da padronização das cacha-ças Made in Brazil destinadas à exportação. Ocamelo, ícone da marca, foi substituído por barrisde carvalho e pela bandeira brasileira nos rótulosda Mack Color. Disponíveis nos volumes 700ml e1litro, as novas embalagens contam com goteja-dores da JJ Plásticos.

Aerossol em linhasmais segmentadasA fabricante de tintas sprayColorgin está usando latasdo tipo aerossol fornecidaspela Companhia MetalúrgicaPrada para acondicionar trêsnovidades de seu portfóliode marcas. Uma delas é oColorgin Fosforescente, quetem pigmentos especiais adi-cionados para fazer a tintabrilhar no escuro. Outrosdois produtos recém-lança-dos são o Esmalte AntiFerrugem, spray para super-fícies metálicas, e o ColorginPlásticos, criado para materi-ais como PVC e acrílico.

Embalagem exportação

A linha de lâmpadasincadescentes daSylvania Iluminação,fabricante presenteem 30 países, estáadotando novasembalagens. Segundoa empresa, quedesenvolveu interna-mente o design doscartuchos de papelcartão com impressãoquatro cores, a atual-ização faz parte de

“alinhamento mundi-al”, e visou conferirum “conceito informa-tivo” aos produtos.“O objetivo principalé fazer o consumidorreconhecer mais facil-mente os produtos damarca”, diz EduardoLeonelo, ge-rente deprodutos da empresa,que não informa seusfornecedores deembalagem.

Cartucho de luz com conceito informativo

Page 64: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

64 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

Reciclagem certificadaA Orsa Celulose, Papel e Embala-gens recebeu o certificado degestão ambiental ISO 14001/96pela sua produção de papel reci-clado. Segundo a empresa, aconquista resulta de investimen-tos de 8 milhões de reais feitos,entre outros, na construção detanques de contenção e de umanova estação de tratamento deefluentes. Esta última permiteque mais de 95% da matéria or-gânica sejam removidos da águautilizada no processo industrial.

Disseminando calor...Em cinco semanas, a campanhade coleta de agasalho promovidapela Ripasa reuniu quase 6 000peças de vestuário, superandoem 15% a meta inicialmente pre-vista.

...e conhecimentoA empresa também está partici-pando do Projeto Salas de Leitu-ra, que consiste na instalação depequenas bibliotecas em centrosculturais, escolas e instituiçõescomunitárias de todo o país. Naação, a Ripasa pretende patroci-nar dez salas de leitura, que re-ceberão um acervo de mil livroscada.

O papel da modaNas versões de gramaturas altas,o papel vegetal Clear Plus, da Ar-joWiggins, foi usado pelo estilistaJum Nakao na confecção de rou-pas apresentadas na última SãoPaulo Fashion Week. O estilistatrabalhou com gramaturas de230 e 285g/m2. Sobre o papelforam utilizados corte a laser erelevo, criando texturas e renda-dos que agradaram os entendidosno assunto.

Não ao mau usoA Votorantim Celulose e Papel(VCP) - unidade Luiz Antônio �lançou uma campanha de uso ra-cional da água voltada a seusfuncionários. O projeto recebeu onome de VeJA e prevê o sorteiode 25 viagens para os colabora-dores que atingirem as metas deeconomia.

Especializada em papéis para im-

pressão de imagens digitais, a Sis-

tem está lançando o Photo Quality

Matte, produto desenvolvido para

oferecer secagem imediata e acaba-

mento fosco em impressões de jato

de tinta. Segundo a empresa, o lan-

çamento garante economia de até

50% de tinta em comparação com

impressões coloridas em papel sulfi-

tes. O produto é vendido em emba-

lagens com 50 folhas.

www.sistem.com.br0800 23 2213

Economia com acabamento fosco

Automatizando o chão de fábricaA Yaskawa, que atua nas áreas demecatrônica e robótica, implantou umprojeto voltado a aumentar a preci-são de registro de impressão e cortenum dos equipamentos da FrugisEmbalagens, empresa especializadana produção de embalagens de pa-pelão ondulado, com capacidadeprodutiva de 2 000 toneladas/mês.Com três cores, slotter, e acessóriospara corte e vinco rotativo, a impres-sora fexográfica Nilgraf recebeu seisservos-acionamentos das linhas Sig-ma I e II, e um controlador de movi-mento. “Além de proporcionar maior

precisão de registro na impressão ecorte, a aplicação trouxe a possibili-dade de ajustes finos com a máquinaem operação, gerando ganho detempo no set-up”, afirma o diretor in-dustrial da Frugis, João Vitor Frugis.Para José Luiz Rubinato, gerente ge-ral da Yaskawa, a Frugis é “umexemplo de como é importante auto-matizar o chão de fábrica e tornar oprocesso industrial mais produtivo”. (11) 3941-4200www.frugis.com.br(11) 5071-2552www.yaskawa.com.br

Prazo de inscrições para o PrêmioFernando Pini vai até setembroA Associação Brasileira de Tecnolo-gia Gráfica (ABTG) anunciou aabertura das inscrições para a 14ªedição do Prêmio de ExcelênciaGráfica Fernando Pini. O prazopara os interessados em participardo concurso, definido pela entidadecomo “o Oscar da indústria gráficabrasileira”, se estende até o dia 17de setembro. Entre as novidadesdesta edição, há a exigência depreenchimento de um formulárioonde todas as empresas e fornece-

dores envolvidos nos projetos fina-listas devem ser identificados. Alémdisso, na categoria Impressão Digi-tal a subdivisão impressão CTpressdeu lugar às novas impressão digi-tal e impressão híbrida. Já as cate-gorias Complexidade Técnica dafase de Pré-Impressão e Criaçãopara mídia impressa foram extin-tas. Informações sobre valores deinscrição podem ser obtidas por te-lefone ou no site da ABTG.

www.abtg.org.br � (11) 6693-9535

Page 65: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

Para amadores e usuários avançadosA Adobe aproveitou o IX CongressoNacional da PMAI (Photo MarketingAssociation International), realizadoem São Paulo no final de junho últi-mo, para apresentar o PhotoshopElements 2.0 e o Photoshop Album,softwares de tratamento de ima-gens digitais que a empresa definecomo “soluções econômicas e dequalidade para publicações na inter-net ou para o mercado de impres-são”. O pacote pode ser usado paraefetuar desde alterações simples,como ajustes de brilho e contraste,até controle de cor e de nitidez, eli-minação de riscos e texturização.“É uma solução que supre necessi-dades de tratamento digital de ima-

gens tanto de usuários amadores,como dos avançados”, definiu o ge-rente de canal e licenciamento daAdobe Brasil, Luis Maian.

www.adobe.com.br � (11) 3069-4100

Captura simultânea de imagensA Eastman Kodak Company lançou dois novos scanners compactos, que se-gundo a empresa reúnem recursos antes restritos a equipamentos de grandevolume. Além da diminuição de tamanho, a grande novidade da novalinha parece reservada ao Kodak i40. Segundo a empresa, o pro-duto pode capturar simultaneamente os dois lados dos documen-tos com uma velocidade de até 50 imagens por minuto (IPM).Já o scanner Kodak i30, que apresenta o mesmo de-sempenho para documentos coloridos ou em PB, écapaz de capturar apenas um lado dos documen-tos, com velocidade de até 25 páginas por minuto(PPM). Os preços estimados são de 1.150 dóla-res para o modelo i30, e 1.650 dólares parao modelo i40.0800-15 0000 � www.kodak.com.br

Foi aprovada pelos acionistas doGrupo Suzano a integração, em umaúnica empresa, da Companhia Suza-no de Papel e Celulose e de suacontrolada Bahia Sul. Com a mudan-ça, anunciada em julho, a empresapassa a se chamar “Suzano BahiaSul Papel e Celulose S.A”. A partir deagosto, os papéis das empresas jádevem ser combinados em uma úni-ca ação. Segundo o diretor superin-tendente da Suzano, Murilo Passos,a união constitui uma nova etapa no

processo de modernização e “cons-trução de uma empresa integrada depapel e celulose”. “Essa nova empre-sa é resultado de um processo natu-ral de evolução, iniciado em 2001,após a aquisição, pela Suzano, datotalidade das ações com direito avoto de emissão da Bahia Sul”, afir-ma o executivo. Ainda de acordocom Passos, inicialmente as rotinasoperacionais da empresa não serãoalteradas.

www.suzano.com.br � 0800-555100

Suzano e Bahia Sul unem ações

Page 66: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004

Almanaque

66 >>>>>> EmbalagemMarca >>>>>> aaggoossttoo 22000044

Parece que foi ontem

As bombas abriram o caminhoAs primeiras embalagens cartona-das para líqüidos surgiram em1906, quando o americano G. W.Maxwell inventou uma forma deacondicionar leite em cartões im-permeabilizados com uma camadade parafina. Na Europa, a primeiraempresa a investir nas embalagenscartonadas foi a alemã JagenbergWerke AG, que desenvolveu umaembalagem celulósica para geléiasdurante a Primeira Guerra. A mes-ma empresa patenteou, em 1929,uma embalagem de papel cartãoparafinado, redonda na base e qua-drada na parte superior, que rece-

beu a marca Perga. Só a partir dosanos 1950, entretanto, a Perga pas-sou a ser adotada em larga escala,pelas mãos da PKL (hoje SIGCombibloc), subsidiária da Jagen-berg Werke, graças, em parte, àSegunda Guerra. Em muitas cida-des européias, os laticínios enfren-tavam dificuldades para higienizarsuas embalagens retornáveis, peladestruição de poços e sistemas deágua. Com isso, a alternativa des-cartável encontrou um caminhopavimentado para avançar.

Hoje famosíssimo e vendido emmais de 190 países, o bitter alcoóli-co Campari guarda uma curiosida-de sobre seu nome. Em sua juven-tude, o milanês Gaspare Campariresolveu tentar ganhar a vida emTurim. Começou como garçom ebarman e, nas horas de folga, pes-quisava receitas de bebidas finas.Voltou a Milão em 1860, e fundoua Fabrica di Campari Gaspare Li-quorista, mas nessa época aindanão tinha lançado sua bebida maisfamosa. Ela só apareceria sete anosmais tarde, quando Gaspare abriuoutro negócio, o Caffè Campari. Oaperitivo foi batizado de Bitter UsoOlanda para pegar carona nos lico-res holandeses então na moda. Osclientes do café, no entanto, pe-diam a bebida sempre pelo apelido:“o bitter do Campari”. O sucessofez o nome original ser descartado.

O nome do paiprevaleceuNo momento em que se multiplicam

as soluções de fácil abertura para

latas de aço e copos de vidro, deve

haver quem lembre que menos de

vinte anos atrás destampar embala-

gens de derivados de tomate e re-

queijão era um duro exercício que

exigia o uso de instrumentos auxi-

liares. No caso de latas, era preciso

usar um abridor; no de copos, fe-

chados por sistema de recravação,

recorria-se a facas, chaves de fen-

da, garfos, objetos assim. Foi em

meados de 1988 que a mídia come-

çou a anunciar “para breve” a co-

mercialização de um sistema de fe-

chamento de copos de vidro que

deveria “seguramente marcar o iní-

cio de uma nova era”. Tratava-se da

hoje conhecidíssima tampa Abre-

Fácil, desenvolvida pela Metalgráfi-

ca Rojek em conjunto com a vidra-

ria Nadir Figueiredo. Estreou no re-

queijão em copo Chisi, da LPC (La-

ticínios Poços de Caldas), poste-

riormente absorvida pela Danone.

Page 67: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004
Page 68: Revista EmbalagemMarca 060 - Agosto 2004