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Jornal do Sintesp - nº 203 - Ano 2008 1 TERCEIRIZAÇÃO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO FOI TEMA DE EVENTO EM SÃO PAULO PÁG. 6 Jornal do SINTESP - Ano 2008 - Nº 203 - www.sintesp.org.br - Sede - SP REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO FOI O TEMA PRINCIPAL DO 1° DE MAIO DA FORÇA SINDICAL E DAS DEMAIS CENTRAIS. REALIZADO ENCONTROS EM DIADEMA E CAMPINAS págs. 4 e 11 SINTESP PARTICIPA DE SEIS EVENTOS EM SÃO PAULO ALUSIVOS AO DIA 28 DE ABRIL SINTESP E SINTESPAR EM FRENTE AO TEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO T ERCEIRIZAÇÃO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO FOI TEMA DE EVENTO EM SÃO PAULO PÁG. 6 Nova carteirinha de associado pág. 7 DETALHES NA PÁGINA 5

Jornal do SINTESP - Ano 2008 - Nº 203 - ... · NR 4 FOI SUSPENSA, TENDO COMO PANO DE FUNDO A ... do Conselho de Classe dos Técnicos de ... portância do Conselho da Classe

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Jornal do Sintesp - nº 203 - Ano 2008 1

TERCEIRIZAÇÃO

NAS RELAÇÕES

DE TRABALHO

FOI TEMA DE

EVENTO EM SÃO

PAULOPÁG. 6

J o r n a l d o S I N T E S P - A n o 2 0 0 8 - N º 203 - w w w . s i n t e s p . o r g . b r - S e d e - S P

REDUÇÃO DA JORNADA DETRABALHO FOI O TEMA

PRINCIPAL DO 1° DE MAIODA FORÇA SINDICAL E

DAS DEMAIS CENTRAIS.

REALIZADOENCONTROS EM

DIADEMA E CAMPINASpágs. 4 e 11

SINTESP PARTICIPA DE SEIS

EVENTOS EM SÃO PAULO ALUSIVOS

AO DIA 28 DE ABRIL

SINTESP E SINTESPAR EM FRENTE AOTEATRO MUNICIPAL DE SÃO PAULO

TERCEIRIZAÇÃO

NAS RELAÇÕES

DE TRABALHO

FOI TEMA DE

EVENTO EM SÃO

PAULOPÁG. 6

Nova carteirinhade associado

pág. 7

DETALHES NA PÁGINA 5

Jornal do Sintesp - nº 203 - Ano 20082

Jornal do Sintesp - Nº 203 - Ano 2008

Publicação do Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São PauloSede: Rua 24 de Maio, 104 - 5º andar - República - Centro - CEP 01041-000 - Fone (11) 3362-1104

E-mail: [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVAArmando Henrique- Diretor PresidenteLaércio Fernandes Vicente- Diretor Vice PresidenteSebastião Ferreira da Silva - Diretor Primeiro SecretarioWagner Francisco de Paula- Diretor Segundo SecretárioMarcos Antonio de A. Ribeiro- Diretor Primeiro Tesoureiro

Rene Alves Cavalcanti- Diretor Segundo TesoureiroHeitor Domingues de Oliveira- Diretor Executivo EstadualDIRETORIA ESTADUALTitulares - Adonai Gomes Ribeiro, Eduardo Neves da Sil-va, Élcio Pires, Francisco Thomé Filho, Laerte dos San-tos, Valdete Lopes Ferreira e Olívio de Oliveira Filho.Suplentes - Helena Aparecida Arcaro Conci, Luiz CarlosLucas Prado Spinelli, Valdirio Antonio Guerra, HomeroTadeu Betti, Cosmo Palasio de Moraes Junior, JorgeGimenez Berruezo e Rogério de Jesus SantosCONSELHO FISCALTitular - Luiz de Brito Porfírio, Milton Perez e Adenias

Santos SilvaSuplente - Altair Teixeira, Valdizar Albuquerque Sil-va e Tânia Angelina dos SantosCoordenação do jornalComunicação e Marketing - Heitor Domingues deOliveiraFotos - Arquivo Sintesp, Armando,Heitor e Crispim

Jornalista ResponsávelSofia Jussara da Conceição - MTb 28.703

Editoração EletrônicaAnema Editorial (11) 4401-2622

NR 4 FOI SUSPENSA, TENDO COMO PANO DE FUNDO A

FLEXIBILIZAÇÃO DA TERCEIRIZAÇÃO DO ATUAL MODELO DE SESMT

Num momento crucial para o setor deSaúde e Segurança Ocupacional, quando tí-nhamos o sentimento de que íamos avançarcom sucesso para entregar ao DSST – De-partamento de Segurança e Saúde do Tra-balho no prazo estipulado, as propostas dealteração da NR 4 (norma que regulamentao SESMT) - conforme informamos no edito-rial do Jornal Primeiro Passo de março -, oprocesso de negociação tripartite foi suspen-so durante a reunião realizada em abril comos integrantes do GTT (Grupo de TrabalhoTripartite) da NR-4.

O principal motivo para as discussõeschegarem nesse patamar de retrocesso foi ode não termos chegado num consenso sobreum único item que vem atravancando essadiscussão da NR 4 há seis anos: o da flexibi-lização da terceirização do atual modelo deSESMT. Veja a íntegra do item divergente:Situações em que o SEST Próprio pode sersubstituído pelo Externo – Posições: Banca-da dos Empregadores – Em todas as situa-ções. Bancada do Trabalhadores – Nuncapoderá ser substituído).

Esta polarização se deu principalmenteporque, por parte patronal, ficou muito cla-ro que seus representantes só dariam conti-nuidade à discussão se houvesse a possibili-dade das empresas terceirizarem ou flexibi-lizarem o atual modelo de SESMT e a ban-cada dos trabalhadores, por sua vez, comojá vem sendo registrado no histórico dos tra-balhadores, já tinha consenso entre os repre-sentantes das Centrais Sindicais de que ofoco da mudança da NR 4 não é a flexibili-zação desse atual modelo de SESMT, até por-que este modelo atinge um número muito pe-

queno de empresas - as empresas de grandeporte, portanto, um número muito limitadode organizações. Coincidindo com esta posi-ção, no dia 04.04.08, com a presença do Mi-nistro da Previdência Luiz Marinho, Depu-tados Federais Vicentinho e Pedro Fernan-des Ribeiro- Presidente da Comissão de Tra-balho da Câmara, foi realizado um fórum naFederação do Comercio em São Paulo, ondeouve consenso entre as 6 Centrais Sindicaise aproximadamente 150 sindicalistas presen-tes no entendimento de que a terceirizaçãono Brasil tem sido sinônimo de precarizaçãodas relações de trabalho, carecendo de legis-lação para discipliná-la, o que sinaliza aposição sensata do grupo tripartite.

Para nós, essas são questões bem foca-das somente em alguns poucos setores em-presariais que defendem essa tese e, fora abancada dos trabalhadores, nós entendemosque o foco da discussão da NR 4 sempre foi econtinua sendo a ampliação desses serviçospara a pequena e média empresa de forma abuscar a universalização das ações preven-cionistas em todas as empresas.

Por isso, enfatizamos que esse é o primei-ro dos nossos princípios. O segundo princí-pio diz respeito a melhoria da qualidade dosserviços, ou seja, a qualidade passa pelo atualmodelo vigente que nós temos, o qual estárelacionado à prestação de serviço de formadesregulada e, concordamos que deve existiruma regularização desse sistema, mas quetraga dispositivos que permita a melhoria naprestação desses serviços e até para o pró-prio SESMT hoje, que tem tido um papel téc-nico e social muito relevante. Porém, sabe-mos que existe a necessidade de revisão e,

especialmente, de se criar um mecanismo decontrole sobre isso. E a partir disso, vem oterceiro princípio que, de acordo com nossaopinião, é o de criar um controle social paratudo isso que estamos discutindo. E em rela-ção ao controle social, entendemos que omesmo também deve ser feito de forma tri-partite, tanto em relação aos empregadores,quanto aos trabalhadores e o Governo. En-tão, todas essas expectativas de ambas aspartes envolvidas pede um consenso e o úni-co ponto que não houve consenso foi justa-mente a questão da flexibilização do atualmodelo de SESMT.

Quanto a retomada das discussões, ain-da não há previsão, e temos que esperar quena próxima reunião da CTPP, que é a ins-tância maior do tripartismo, seja tomada al-guma decisão em relação a isso. Na verda-de, existem três posições a tomar: uma seriaa de devolver a questão para o GTT continu-ar insistindo, num esforço concentrado pararesolver este impasse; a outra seria a CTPPtirar de pauta a discussão da NR 4; e a ter-ceira seria uma tomada de posição do Go-verno, que, inclusive, envolveria o Ministrodo Trabalho, para tomar uma decisão a res-peito do assunto.

Diante desse cenário, com todo esse im-passe, afirmamos que ainda temos um tra-balho longo pela frente e que ainda vai darmuito a falar nos próximos dias. E a nós, sócabe acompanhar de perto e aguardar, fa-zendo a nossa parte para garantir a quali-dade de vida e do meio ambiente de trabalhopara todos os trabalhadores.

Armando Henrique - Presidente

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No dia 5 de abril de 2008, na CâmaraMunicipal de Diadema, no Centro de Dia-dema, SP, foi promovido o 4º Encontro dosTécnicos de Segurança do ABCDMRP, como objetivo de levar conhecimento aos profis-sionais de Segurança do Trabalho, tornandoestes capacitados a interpretar a legislaçãovigente e ampliar seus conhecimentos nocampo da prevenção de acidentes.

A programação do evento foi compostacom as palestras de Armando Henrique,presidente do Sintesp e integrante da Co-missão Tripartite da NR-4, que apresentouo tema “Portaria Nº 17 de 01/08/07 xCNAE e a Relação com a NR-4 – Criaçãodo Conselho de Classe dos Técnicos deSegurança do Trabalho”; José OliveiraVeras Filho, técnico de Segurança do Tra-balho, especialista em Segurança em Pren-sas e Similares e consultor de Segurançado Trabalho, que abordou o tema “PPRPS”;e Laércio Fernandes, vice-presidente doSintesp, secretário do Sinduscon, integran-te da Fundacentro e integrante da CTPP daNR-18, que ministrou o tema “NR – 18 –Alterações e Interpretações sobre a elabo-ração do PCMAT e a importância da NR –18 para a Construção Civil.

Segundo a Regional SintespABCDMRP, no decorrer das apresentações,os destaques foram para as questões liga-das à NR-4 e a sua relação com o CNAE;além de mostrar como está a situação atualdo Conselho de Classe. Já a palestra sobrePPRPS - que trata do Programa de Preven-ção de Riscos em Prensas e Similares -,mostrou um estudo de caso relacionado aoRetrofit de Prensas Excêntricas. Este estu-do mostrou o processo de transformaçãode uma prensa excêntrica em hidropneu-mática feito na fábrica da Borlem, em Gua-rulhos, com excelentes resultados em ter-

REGIONAL SINTESP ABCDMRP PROMOVE

4º ENCONTRO DOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA

mos de custo/benefício para a empresa; e aquestão da NR – 18 na Construção Civil,um tema de suma importância e que deveser tratado sempre no setor.

O público-alvo do evento foi compostopor Técnicos de Segurança do Trabalho, En-genheiros de Segurança, Médicos do Traba-lho, Enfermeiros do Trabalho, estudantes,profissionais de RH, entre outros e contoucom a participação de aproximadamente 230pessoas. Ao final das apresentações foramrealizados vários debates, com a participa-ção efetiva do público, o qual fez colocaçõesimportantes e obteve respostas conclusivaspor parte dos especialistas. Desta forma, oencontro atingiu seu objetivo principal, quefoi o de proporcionar o envolvimento dosTécnicos de Segurança de Trabalho com oSindicato, reforçando a mobilização em prolda melhoria contínua das condições de tra-balho, e, principalmente, ressaltando a im-portância do Conselho da Classe.

Este encontro faz parte de uma inicia-tiva do Sintesp que planejou a realizaçãode quatro tipos de eventos este ano, desta-cando sempre os temas que têm maior re-levância no momento. Para o próximo en-contro, que será realizado em junho, estãoprevistas palestras sobre Ergonomia, Pre-vidência Social (SAT e FAP), entre outrostemas deste segmento.

Além do presidente Armando Henrique;do vice-presidente, Laércio Fernandes e dodiretor coordenador da Regional doABCDMRP, José Oliveira Veras Filho, queministraram palestras, estiveram presentesao evento, os diretores do Sintesp: José Fer-reira do Nascimento, Luiz Carlos Crispim,Benedito Oliveira Nunes, Augusto MiguelJordani, Sebastião Ferreira, HeitorDomingues, Marcos Antonio de A. Ribei-ro, Laerte dos Santos e Eduardo Neves.

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As comemorações pelo Dia Internacional doTrabalho, em 2008, tiveram como tema principala redução da jornada de trabalho e, segundo osorganizadores reuniram mais de 1,2 milhão de tra-balhadores, na Praça Campo de Bagatelle (zonanorte de São Paulo, onde foi promovido pela For-ça Sindical.

Uma das mais importantes Central Sindical dopaís promoveu shows com a presença de diversosartistas e fez sorteios entre os participantes. Esteano a Força Sindical sorteou dez carros popularese cinco apartamentos. Entre os artistas que presti-giaram o evento, realizado na Praça Campo deBagatelle, estavam Zezé di Camargo & Luciano,Wanessa Camargo, Edson & Hudson, KLB, Tâ-nia Mara, Matheus Minas & Leandro e CecéuMuniz, entre outros.

Com o tema “Redução da Jornada de Traba-lho”, a Força Sindical ressaltou os benefícios queesta nova condição representará aos trabalhadores.O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Sil-va, o Paulinho, explicou, em entrevista publicada nosite da entidade, os benefícios da redução da jornadasem redução salarial e a importância da mobilizaçãona defesa dos interesses dos trabalhadores. Confor-me ele, foi iniciada junto com as demais centrais sin-dicais uma intensa campanha pela redução da jor-nada de trabalho sem redução de salários. “Esta-mos coletando assinaturas para um abaixo-assi-nado que visa sensibilizar e esclarecer a socieda-de e os parlamentares sobre o tema. É importante

COM O TEMA “REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO” FORÇA SINDICAL REUNIU

MAIS DE 1,2 MILHÃO DE PESSOAS NESTE 1º DE MAIO EM SÃO PAULO

ressaltar que a conquista de uma jornada menorexigirá muito empenho e luta dos trabalhadores edos sindicatos”, informou.

Entre as vantagens da redução da jornada detrabalho, em primeiro lugar, está a geração de mi-lhões de empregos. “Com mais gente trabalhan-do, há mais consumo o que faz crescer a econo-mia. Isso é muito bom para o país. Além disso, otrabalhador poderá usar o tempo livre para a fa-mília e o lazer, para estudar ou para elevar suaqualificação profissional, o que trará impactos nadiminuição dos problemas de saúde e acidentesde trabalho, resultado de jornadas exaustivas. OBrasil só tem a ganhar com a redução da jornada”,avaliou o presidente da Força Sindical.

O Sintesp também está apoiando as ações emprol da redução da jornada de trabalho e prestigiou ogrande evento em São Paulo. Para Armando Henri-que, presidente do Sintesp, já faz parte da rotina doSintesp prestigiar o 1º de Maio em São Paulo e destavez o está fazendo isso de forma participativa, comseus diretores empenhados em fazer valer a luta pelaredução da jornada de trabalho. “A redução da jor-nada do trabalho traria uma grande contribuição paraa redução dos acidentes e doenças do trabalho, poistemos evidência de que a maioria dessas ocorrênciassão atribuídas às jornadas excessivas e, por este mo-tivo, o Sintesp tem todo o interesse em apoiar estainiciativa, uma vez que esta conquista representa-rá mais qualidade de vida para todos os trabalha-dores”, disse ele.Aldo Rebelo, Armando e Eunice

Marcos e Luizinho - Trailer da saúde doSindicato dos Metalúrgicos de São Paulo

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Lideranças dos trabalhadores e represen-tantes patronais e da esfera do Governo reu-niram-se no dia 4 de abril de 2008, no au-ditório da Fecomércio – Federação do Co-mércio do Estado de São Paulo, em SãoPaulo, SP, para participar do Seminário“Terceirização no Brasil – avanços e acor-dos possíveis”. As discussões sobre a ter-ceirização nas relações de trabalho tiveramcomo base os princípios que respeitem di-reitos, dignidade e responsabilidade social.

Voltado para um público composto porlideranças sindicais e empresariais, pesqui-sadores e autoridades, o Seminário, orga-nizado pelo Gestão Sindical, contou em suaprogramação com os temas “O que esperarda Terceirização?”; “Conferência: A Tercei-rização na Contratação do Trabalho”; “Pai-nel: A Regulamentação no Trabalho Tercei-rizado - o trabalho decente, o rural e o ur-bano”; e “Conferência de encerramento: OsAspectos Previdenciários da Terceirização”.O evento contou com a participação de di-rigentes da CUT, CGBT, Força Sindical,UGT, Nova Central e CTB que debateramcom representantes do setor patronal. OMinistro da Previdência, Luiz Marinho, opresidente do IPEA, Márcio Pochmann, osdeputados federais Vicentinho (PT-SP) ePedro Fernandes Ribeiro (PTB-MA), e adiretora da OIT no Brasil, Laís Abramo,também participaram como painelistas.

Armando Henrique, presidente do Sin-tesp esteve presente ao evento e informouque desta reunião, que contou com a parti-cipação de representantes das seis centraissindicais, foi tirada uma posição unânimepor parte dessas centrais e dos mais de 150sindicalistas presentes, de que a terceiriza-ção tem significado de precarização das re-lações de trabalho. “Diante disso, qualqueriniciativa de terceirização tem que ser vistacom muito critério, então, neste sentido,este seminário trouxe uma grande contri-buição para o setor porque chegamos à con-clusão de que qualquer iniciativa de tercei-rização não pode ser feita de forma aleató-ria”, destacou ele.

Comparando a questão da flexibilizaçãoda terceirização das relações de trabalhocom algumas das propostas da NR 4, Ar-mando Henrique atenta de que existe umsentimento no setor prevencionista de quea aprovação da terceirização teria um gran-de impacto sob o ponto de vista dos traba-lhadores, uma vez que ficou muito claro deque nesta temática o motivo que mais inte-ressa aos empregadores é justamente a fle-xibilização. Ele citou, inclusive, um docu-mento divulgado pela CNI – Confederação

TERCEIRIZAÇÃO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO

FOI TEMA DE EVENTO EM SÃO PAULOUm encontro que reuniu representantes dos empregadores, dos trabalhadores e

do Governo, trouxe a tona questões como a necessidade de regulação da terceirizaçãopara evitar a precarização das condições de trabalho.

Nacional da Indústria, no qual a entidadedefende essa posição. “Neste documentoestá bem claro que é política do setor em-presarial defender a questão da flexibiliza-ção junto a regulação das novas relações dotrabalho”, observou. Para Armando Henri-que, eles são a favor da terceirização por-que ela tem como pano de fundo algumasquestões que são de interesse exclusivamen-te empresarial e como exemplos, o presi-dente destacou como primeiro ponto o detransferir a responsabilidade; o segundorefere-se a questão de custo e o terceiro dizrespeito a fugir das obrigações trabalhistas.

“Como representantes dos trabalhadoresnão podemos aceitar esse tipo de posicio-namento, mas por outro lado, existem pon-tos neste documento que nós somos a fa-vor, como é o caso da regulação da terceiri-zação, até porque consideramos que o Go-verno tem mesmo que regular essa questãoda terceirização por ser um fator que con-vivemos no nosso dia-a-dia e, portanto, en-tendemos que trata-se de algo irreversível”,informou Armando Henrique.

REGULAÇÃO DATERCEIRIZAÇÃO É A SOLUÇÃO

Além disso, o presidente do Sintesp dei-xou claro que os representantes dos traba-lhadores não querem acabar com a terceiri-zação, mas sim regulá-la de forma que sejabom tanto para os empregadores, quantopara os trabalhadores. “A princípio quere-mos que essa questão seja regulada paraevitar distorções e prejuízos para o traba-lhador”, enfatiza ele. Outros pontos que sãodiscutíveis, na opinião dele, refere-se a pos-sibilidade de terceirizar quaisquer ativida-des da empresa. “Quanto a isso não há con-senso de nenhum sindicato, pois deixa bemexplícito que, por vontade empresarial,terceiriza-se tudo, sem distinção, e isso nãopodemos aceitar”, argumenta ele. Outraquestão de suma importância e que o se-tor empresarial defende é a responsabili-dade subs id iá r ia para as empresastomadoras de serviço pelas obrigaçõestrabalhistas de terceiros. “Isso é umaquestão muito discutível porque quandose fala em responsabilidade subsidiáriado ponto de vista penal e responsabilida-de civil é muito difícil implementar issona prática”, explica Armando Henrique,exemplificando que quando o trabalhadorsofre um acidente fatal ou que gera umprocesso que penaliza o empregador, sem-pre quem é o penalizado direto é quem em-prega e, sendo assim, o tomador de servi-

ço, neste caso, quase sempre fica à margemdessa obrigação o que, consequentemente,acaba sendo um estimulador na busca daterceirização desenfreada como a que esta-mos vivendo hoje.

Ainda, para Armando Henrique, existeum quarto ponto importante que está rela-cionado à exigência de requisitos para aconstituição de empresas prestadoras deserviço, as quais devem proporcionar mai-ores garantia tanto para o trabalhador, quan-to para o tomador de serviço nessas obriga-ções e isso só vai se resolver com a regula-ção da questão da terceirização. “Por isso,tem que ter uma lei específica, clara, quedê cobertura para esse atual cenário, poisda forma como as coisas estão acontecendohoje chegamos em tal nível que podemosafirmar que fugiu-se do controle”, avaliaele.

Armando Henrique comenta, ainda, queexistem diversos projetos de lei tramitandono Congresso Nacional, porém, os mesmoscarecem de um pacto social. “Esse foi umponto muito discutido neste seminário en-tre os presidentes dos sindicatos e o Depu-tado Paulinho, presidente da Força Sindi-cal, o qual está sendo convidado pela Câ-mara e pelo Executivo para ser ofomentador dessa busca de regulação doprojeto de lei que está em tramitação nomomento, visando, principalmente, umaconvergência entre as partes com o objeti-vo de que haja uma conclusão unânime paraque este projeto de lei resulte em uma leiespecífica sobre a questão da terceirização”,informa.

Com todo esse histórico, Armando Hen-rique afirma que a decisão de interromper adiscussão da NR 4, conforme está sendo re-latado no editorial desta edição, foi absolu-tamente certa porque caso contrário, se aNR 4 fosse aprovada antes dessa discussãoampliada e que afeta todos os trabalhado-res do Brasil, estaríamos antecipando umasituação que poderia ser irreversível futu-ramente. “Consideramos que foi muitooportuna essa suspensão, até porque existeuma série de outras questões legais que es-tão penduradas na NR 4, como o CNAE, daPortaria 1, que foi virando várias portariassucessivamente, e temos que encontrar umasolução favorável para isso também. Deantemão, não podemos correr o risco de quepor conta de alguma demanda represadasejam tomadas decisões que possam trazerretrocessos e anular o apoio social que a NR4 precisa para sua implementação, causan-do prejuízos para a classe dos trabalhado-res”, conclui Armando Henrique.

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As ações para consolidar a Convenção Coletiva da Catego-ria 2008 com conquistas efetivas para os Técnicos de Seguran-ça estão avançando positivamente. No dia 1º de maio próximocomeça a vigorar o novo termo com previsão de aumento realde 10%, além da inflação, a manutenção dos direitos adquiri-dos que foram conquistados pela categoria até o momento, en-tre outros itens.

“Estamos mais otimistas em 2008 em relação aos resulta-dos do ano passado, principalmente, pelo fato de que o cenárioeconômico está muito mais positivo agora. Por isso, espera-mos que o setor patronal seja coerente com este momento atu-al, facilitando as negociações para que consigamos fechar umaconvenção mais favorável aos trabalhadores do que foi nos anosanteriores”, destacou Armando Henrique, presidente do Sin-tesp.

Ele contou que já foi realizada uma reunião com a Fiesp ejá foi fechada a convenção com a Associcam, e agora está emandamento os preparativos para a próxima rodada de negocia-ções, que será na DRT, onde o Sintesp tentará mais uma nego-ciação e continuará com os trabalhos em prol da categoria.Acompanhe mais detalhes sobre as negociações e os resultadosalcançados na próxima edição do Primeiro Passo!

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Jornal do Sintesp - nº 203 - Ano 20088

Por Carol Gonçalves

Este 28 de abril tornou-se histórico paravários setores profissionais, principalmentepara o de técnico de segurança do trabalho. Adata é considerada o Dia Mundial em Memó-ria das Vítimas de Acidentes e Doenças do

Trabalho.Por isso, o

Sintesp organi-zou um debatecom o tema “Opapel do técnicode Segurança naR e i n t e g r a ç ã odas Vítimas deAcidentes doTrabalho”. O ad-vogado AdemarJosé de Oliveirafoi um dos deba-

tedores, que falou sobre a importância da rea-daptação do acidentado ao trabalho, contandocom o apoio de psicólogos, assistentes soci-ais, técnicos de segurança do trabalho e su-pervisores. “O trabalhador precisa de confi-ança”, salientou.

Outra participante do debate foi a assistentesocial Regina Célia Fagundes Acra, que abor-dou as questões que envolvem o tempo em queo trabalhador fica afastado do serviço. “O fun-cionário que está afastado fica com os vínculosfragilizados. Às vezes carrega até uma certa cul-pa”. É muito importante, de acordo com ela, quehaja um acompanhamento durante esse perío-do ausente do trabalho, inclusive junto à famí-lia, porque ao redor do problema podem ser en-contrados alcoolismo, uso de drogas, conflitosfamiliares e dificuldades financeiras, ou seja,outros problemas que estão dentro da base doacidente de trabalho. “O monitoramento e oacompanhamento antes da alta do paciente me-lhora a reintegração ao trabalho.”

Já Sebastião Ferreira da Silva, diretor doSintesp, discursou sobre as dificuldades davolta do acidentado ao trabalho. De um ladoo supervisor não quer os trabalhadores rein-tegrados, de outro, alguns acidentados não

voltam dizendo-se desprepara-dos, mas acabamexercendo ou-tras atividadesfora da empresa.“Também há di-ficuldades paraadequar as situ-

ações de trabalho às normas de segurança, etambém para a liberação de verba para me-lhorar essa situação”, acrescentou.

O médico Roberto Assad também partici-pou do debate e apontou o processo de rein-tegração como uma luta multiprofissional, naqual o técnico de segurança do trabalho é aponte, o elemento de ligação entre os traba-lhadores. “Os seres humanos são muito com-plicados. É preciso entender que só teremosforça quando nos unirmos”.

SINTESP PARTICIPA DE SEIS EVENTOS EM

SÃO PAULO ALUSIVOS AO DIA 28 DE ABRILTODOS POR UM IDEAL

O marco do Dia Mundialem Memória das Vítimas deAcidentes e Doenças do Tra-balho este ano foi a união dasseis principais centrais sindi-cais brasileiras: CGTB – Cen-tral Geral dos Trabalhadoresdo Brasil, CTB – Central dos Trabalhadorese Trabalhadoras do Brasil, CUT – CentralÚnica dos Trabalhadores, Força Sindical,NCST – Nova Central Sindical de Trabalha-dores, e UGT – União Geral dos Trabalhado-res. Sindicalistas, trabalhadores e público emgeral se concentraram na frente do Teatro Mu-nicipal, no centro de São Paulo, onde, entreum discurso e outro, uma banda animava ospresentes.

Um dos principais assuntoslevantados foi o recolhimento deassinaturas para aprovação doprojeto de redução de horário detrabalho de 44 horas para 40,sem redução do salário, conside-rado fundamental para a saúdedo trabalhador.

O Secretário de Saúde daConfederação Nacional dos Trabalhadores doRamo Financeiro da CUT (Contraf-CUT),

Plínio Pavão, falou das iniciati-vas da entidade relacionadas àdiscussão das normas regulado-ras a respeito das doenças de tra-balho. “Pela CTPP – ComissãoTripartite Paritária Permanentediscutimos as normas regula-

mentadoras do Ministério do Trabalho”, con-tou.

Segundo ele, é preciso que todos os seto-res de unam por uma política nacional de saú-de, envolvendo a Previdência Social e os Mi-nistérios do Trabalho e da Saúde.

Wagner Gomes, presidente da CTB, porsua vez, explicou que o objetivo da manifes-tação é fazer uma homenagem às vítimas deacidentes de trabalho. “Esperamos que as leis

que coíbem os acidentes sejamde fato aplicadas e que sejam co-bradas multas altas para que oempregador cumpra as regras”.Para ele, cumprir a lei já resolvegrande parte do problema, o quenão dá é para continuar com o

nível de acidentes crescendo.Já Luiz Gonçalves, presidente estadual da

NCST, acrescentou que o evento visa ampli-ar, através do Congresso Nacional, legislaçõesque protejam os trabalhadores. “A tecnologiacresce e ainda há muitos aciden-tes de trabalho”, disse, salientan-do que os acidentes de trabalhoinformais acabam ficando à mar-gem dos levantamentos, ou seja,os números reais não são divul-gados.

De fato, o secretário geral da CGTB,Alfredo de Oliveira Neto, frisou a importân-

cia de rever as leis/normas deacidentes de trabalhado para di-minuir as ocorrências. De acor-do com ele, é preciso saber qualo quadro real de acidentes detrabalho para depois resolvercomo diminuí-los.“Temos um com-panheiro, diretor

de um sindicato, que coloca nos-sas opiniões dentro de um órgãogovernamental na questão dasaúde do trabalhador”, revelou.

Antônio Cabral, diretor de formação, es-porte, cultura e lazer da UGT, apontou que ocomércio está entre o 3º e o 4º lugar na listados setores onde mais ocorrem doenças ocu-pacionais, por isso, o Sindicato dos Comer-

ciários de São Paulo tem umdepartamento com uma estru-tura completa, com médicos dotrabalho, para fazer o diagnós-tico correto da doença e do aci-dentes; técnicos de segurançado trabalho, para fiscalizar osambientes de trabalho; e enge-nheiros, para de-tectar os proble-

mas com antecedência. “Sãoatendidos comerciários, associ-ados ou não, com relação às máscondições de trabalho, que, de-pois da triagem, podem ser encaminhadospara o INSS para efeito de benefício”.

Representando a Força Sindical, Arman-do Henrique destacou que parareduzir os acidentes de trabalhoé preciso um envolvimento mui-to forte de três segmentos: tra-balhadores, por meio dos sindi-catos; empresários, investindoem prevenção de acidentes; e go-

verno, colocando o assunto como pauta.A Força Sindical tem promovido junto aos

sindicatos da base a implementação da polí-tica de segurança de saúde no trabalho. Umdos esforços é para conscientizar e conven-cer os sindicatos filiados a atender os traba-lhadores por meio de uma secretaria de saúdee segurança do trabalho, oferecendo um tra-tamento direcionado na estrutura do sindica-to. “Além disso, temos uma política de esti-mular os sindicalistas a voltar os olhos paraesta questão e fazer sua parte no nível deação”, ressaltou Henrique.

Também esteve presente noevento o presidente do Sintespar– Sindicato dos Técnicos de Se-gurança do Trabalho do Estadodo Paraná, Adir de Souza. Elealertou para o fato de que os aci-dentes de trabalho matam 60 vezes mais doque a dengue, mas não há campanha de pre-venção. “Por que não há melhor política desegurança do trabalho?”, questionou.

Além disso, o Diesat – DepartamentoIntersindical de Estudo e Pesquisa de Saúdee dos Ambientes de Trabalho marcou presen-

Jornal do Sintesp - nº 203 - Ano 2008 9

ça representado pelo diretorPérsio Dutra. Ele explicou que aentidade realiza pesquisas refe-rentes à saúde do trabalhador,eventos e projetos voltados aosinteresses dos sindicatos. “Publi-

caremos um livro sobre saúde do trabalho”,adiantou.

Outros eventos foram realizados em todoo Brasil, mostrando a importância da data echamando a atenção das autoridades para asquestões que envolvem a saúde dos traba-lhadores. Por exemplo, a Fundacentro pro-moveu em sua sede um encontro em home-nagem às vítimas de acidentes do trabalho,contando com a presença do presidente doSintesp, Armando Henrique, que tambémparticipou, à noite, juntamente com os di-retores Marcos Antônio e Durval Espada,de palestras sobre o tema no SENAC de Pi-racicaba, SP.

A Força Sindical e a Fequimfar – Fede-ração dos Trabalhadores nas IndústriasQuímicas e Farmacêuticas do Estado de SãoPaulo, além de outros sindicatos, tambémpromoveram o Manifes-to e Ato Público em Me-mória das Ví t imas deAcidente do Trabalho,na sede da Fequimfar. Oevento foi composto porapresentações que abor-daram o tema “AçõesSindicais afirmativas em

NA PRÓXIMA EDIÇÃO VEJAENTREVISTA COMPRESIDENTES DE

SEIS CENTRAIS SINDICAIS,SOBRE A ÁREA DE

SEGURANÇA E SAÚDEDO TRABALHADOR

Saúde do Trabalhador”,com o objetivo de de-monstrar os avanços ob-t idos pelo movimentosindical em relação aotrabalho decente.

E, ainda, aconteceuna noite do dia 28 umAto Solene na Assem-bléia Legislativa do Es-tado de São Paulo, com a participação decentrais sindicais, representantes do poderpúblico, parlamentares econvidados. Laércio Fer-nandes Vicente, vice-pre-sidente do Sintesp, parti-cipou do evento. “Refor-çamos a proposta da cri-ação de um comitê per-manente represen tadopor todas as centrais, pelaPrevidência Social , osMinistérios da Saúde e doTrabalho, e pelas entidades representativasde empresários. São necessárias ações in-

tegradas”, disse.Vicente acredita que há uma

legislação muito eficiente emtermos de normas regulamenta-doras, mas é preciso conscien-tização dos empresários para ocumprimento delas.

Em relação à punição, disseque o instrumento que existe

hoje para punir quem não cum-pre a legislação é ineficaz, ospróprios auditores brasileiros en-tendem que as infrações estãomuito desatualizadas. “Os valo-res da multa são muito insignifi-cantes, não punindo e privilegi-ando o mal empresário que con-corre com aquele que cumpre asnormas em relação à prevenção

da vida do trabalhador”, apontou.Para ele, é preciso aprimorar a legisla-

ção atual com um trabalho pa-ralelo de sensibil ização daclasse empresarial em relaçãoao real valor da vida. “O tra-balho não é um castigo. A jor-nada extensiva de trabalho temcomprometido a vida do traba-lhador como um todo”, finali-zou.

Jornal do Sintesp - nº 203 - Ano 200810

SÃO PAULO SEDIOU SÉTIMA EDIÇÃODA REATECH´2008Foi realizado no dia 24 de abril passado a inaugu-

ração da Reatech 2008 – Feira Internacional de Tec-nologia em Reabilitação e Inclusão, no Pavilhão Umdo Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo,SP, considerada a maior feira de reabilitação, acessi-bilidade e inclusão da América Latina e uma das trêsmaiores do mundo.

Este ano a feira contou com cerca de 180 estandese com a participação de mais de 320 empresas expo-sitoras, que apresentaram mais de 1.500 itens volta-dos para melhorar a qualidade de vida dos visitantes.

Com duração entre os dias 24 e 27 de abril de2008, a Feira recebeu a visita de mais de 30 mil pesso-as interessadas em soluções e equipamentos. Alémdisso, foram realizados paralelamente os eventos: VIIREASEM – Seminário de Tecnologias de Reabilitaçãoe Inclusão; II SEMINEDI – Seminário Internacional deEducação Inclusiva; REURB – Seminário Brasileiro deAcessibilidade e Mobilidade Urbana e VII REAMED –Congresso Brasileiro de Reabilitação Ocupacional.

Estiveram presentes no primeiro dia do evento osdiretores do Sintesp Armando Henrique, Wagner dePaula, Heitor Domingues e Luiz Crispim.

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *SÃO PAULO JÁ CONTA COM POSTOVOLUNTÁRIO DE COLETA SELETIVAFoi inaugurado, no dia 8 de março de 2008, o pri-

meiro Ponto de Entrega Voluntária Monitorado (PEVM)da capital paulista. O equipamento, instalado no ClubeEscola da Lapa – Pelezão, vai receber resíduos demetal, papel, vidro e plástico, além de óleo de cozinhausado, que serão destinados à reciclagem.

O PEVM foi instalado a partir de uma parceria daPrefeitura com a Plastivida Instituto Sócio-ambientaldos Plásticos, que arcará com os custos da instalaçãodo posto da Lapa e de outros cinco que deverão serinaugurados ao longo de 2008. Para manter os seispostos, a entidade desembolsará R$ 240 mil neste ano,ou R$ 40 mil por unidade. O projeto da Prefeitura éespalhar o equipamento em toda a cidade para esti-mular a população a separar o lixo.

Para Francisco de Assis Esmeraldo, presidente daPlastivida, todos os setores produtivos devem dar asua colaboração para a multiplicação dos PEVMs. “Con-clamo todos a adotarem o projeto”, afirmou, explican-do a necessidade de promover a coleta seletiva.

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *PROJETO DA POLI/USP CONTRIBUIRÁ PARASUSTENTABILIDADE DA CONSTRUÇÃO CIVILA Escola Politécnica da Universidade de São Pau-

lo (Poli/USP) conseguiu obter do entulho de constru-ção civil dois produtos de alto valor agregado: areia e

Com o mote “Todo dia 20 é dia de mobiliza-ção”, o Sintesp está intensificando de forma pro-gressiva as ações em prol do Conselho de Classe.Neste sentido, dia 20 de abril foi realizada uma açãomais concentrada, visando aumentar o número deadeptos nesta mobilização. O objetivo é agregar,cada vez mais, participantes que possam se mani-festar através de e-mails e cartas junto aos deputa-dos e demais políticos, chamando a atenção para aimportância do Conselho de Classe e os benefíciosque a sua constituição representará para os Técni-cos de Segurança do Trabalho.

Agora no início de maio recebemos a informa-ção de que o projeto já encontra-se no Ministériodo Trabalho, em poder da assessoria do MinistroCarlos Lupi, concentrando-se a partir disso noMTE, pois a fase da Casa Civil já foi superada.Segundo Armando Henrique, presidente do Sintesp,com esta nova situação, fica evidenciada que a únicaação que deve ser tomada daqui pra frente é a açãopolítica, a qual está ligada a este Ministério.

Além disso, está sendo planejada a ida de umacaravana para Brasília dia 20 de maio próximo.“Vamos fazer um esforço concentrado para que oMinistro do Trabalho atenda pelo menos aos diri-gentes sindicais e nos dê a oportunidade de apre-sentar a nossa proposta e expressar a importânciade termos o nosso Conselho de Classe”, declarou.

Desde quando começou a mobilização, Arman-do Henrique conta que houve uma evolução pro-gressiva o que é muito significativo para que hajauma conquista positiva da classe. “No dia 20 domês de março já tivemos um impacto bastante for-te com a mobilização, e que condiz com o nossoobjetivo este ano que é o de triplicar esse volumede abordagens junto aos políticos”, informa o pre-sidente do Sintesp.

Armando Henrique observa ainda que cada vezmais a categoria tem demonstrado anseio pelo Con-selho de Classe, principalmente num momento emque os profissionais estão se sentido ameaçados comtodo esse aspecto da terceirização e precarizaçãodas relações do trabalho, existindo, inclusive, umsentimento de desamparo sobre a questão do exer-cício da profissão, uma vez que a atuação do Sindi-cato se limita as relações de conflito trabalhista esob o ponto de vista da profissão, da ética, da com-petência, isso é papel do Conselho de Classe.“Como Sindicato nós temos feito a nossa parte emrelação a esses temas também, mas está ficandocada vez mais nítido para os nossos colegas de pro-fissão a importância do Conselho de Classe e, di-ante disso, vamos trabalhar para consolidar esta con-quista”.

SINTESP INTENSIFICAMOBILIZAÇÃO EM PROL DO

CONSELHO DE CLASSE

brita para aplicações em concreto armado, com carac-terísticas superiores ao agregado reciclado, atualmen-te empregado para pavimentação. O próximo passo éa obtenção de uma areia reciclada para utilização emargamassas aplicadas em acabamentos finos, tema dodoutorado da pesquisadora Carina Ulsen, do Labora-tório de Caracterização Tecnológica da Poli.

Essa conquista, inédita no mundo, é resultado deum projeto multidisciplinar entre pesquisadores dosdepartamentos de Engenharia de Minas e Petróleo(PMI) e de Engenharia de Construção Civil (PCC) daPoli, envolvendo outras instituições de pesquisa, taiscomo o Centro de Tecnologia Mineral e a UniversidadeFederal de Alagoas. Bancado pela Finep – Financia-dora de Estudos e Projetos e pelo Cenpes – Centro dePesquisas da Petrobras, o projeto possibilitará a ex-pansão do mercado de reciclagem dos resíduos deconstrução civil e demolição no Brasil e, conseqüente-mente, contribuirá para a sustentabilidade do setor.

A próxima etapa da pesquisa será o levantamentode custos e a adaptação do projeto para implantá-loem escala comercial. “Nossa expectativa é que essapesquisa contribua para a sustentabilidade do setor deconstrução civil, de modo a diminuir a extração de bensminerais não renováveis e as áreas de deposição dosresíduos”, informa a pesquisadora.

* * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *PROGRAMA DESPOLUIR ESTÁDISPONÍVEL NA INTERNETDesde o dia 13 de fevereiro de 2008 já está dispo-

nível no site da CNT – Confederação Nacional do Trans-porte a página do Programa Despoluir - ProgramaAmbiental do Transporte. Através desta iniciativa a CNTobjetiva divulgar as atividades desenvolvidas pelas fe-derações de transporte de cargas e de passageirosparticipantes do Despoluir nos estados; difundir açõesambientais geradas pelo programa; e dar visibilidadeao tema transporte e meio ambiente, para o desenvol-vimento de projetos ambientais.

O Programa Despoluir promove o uso deenergia limpa pelas empresas de transporte, ca-minhoneiros autônomos e taxistas e estimula aadoção de normas ambientais relativas às emis-sões de poluentes por veículos. Além disso, apágina busca sensibilizar o setor e a sociedadepara os problemas ligados ao meio ambiente eoferece canais de acesso às informações sobreo assunto.

Por meio do programa, já foram enviadas uni-dades móveis de medição de poluição veicularàs federações de transporte dos 26 estados e doDistrito Federal, com os objetivos de reduzir aemissão de CO2, um dos principais causadoresdo aquecimento global, e o gasto de combustívelda frota nacional. As unidades móveis são equi-padas com opacímetros (aparelhos que analisama fumaça emitida por motores a diesel).

Mais informações sobre o Programa Despoluirpodem ser obtidas no site www.cnt.org.br/despoluir.

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Para disseminar informaçõesimportantes em prol da segurança esaúde do trabalhador, o Sintesp Re-gional Campinas realizou no dia 25de abril de 2008, o “Seminário so-bre Segurança e Saúde do Trabalha-dor de Campinas e Região”, noCeprocamp, situado no Centro deCampinas, SP, o qual contou com apresença de cerca de 250 pessoas,entre técnicos em Segurança do Tra-balho, enfermeiros do Trabalho,engenheiros de Segurança do Tra-balho, sindicalistas, interessados,entre outros.

A programação do evento foicomposta pelas apresentações deClaudia Carvalho Campos, fisio-terapeuta, técnica de Segurançado Trabalho, consultora em Er-gonomia e docente do Sintesp,que falou sobre o tema “Ergono-mia e suas Ferramentas de Aplicação”; Joa-quim Gomes Pereira, engenheiro eletricista,de produção e de Segurança do Trabalho noMinistério do Trabalho e Emprego, auditor Fiscaldo Ministério do Trabalho e Emprego, docente decursos de Engenharia de Segurança do Trabalho ecoordenador do GTT da Nova NR-10, que minis-trou palestra sobre o tema “Oportunidade de me-lhoria em Segurança Elétrica nos ambientes de tra-balho; Ademar José de Oliveira, advogado, técni-

CAMPINAS SEDIOU SEMINÁRIO SOBRE SEGURANÇA

E SAÚDE DO TRABALHADORco de Segurança do Trabalho eadministrador de empresa, queexplanou sobre o tema “NTE –Nexo Técnico Epidemiológico –Fap – Fator Acidentário de Pre-venção; e para encerrar os tra-balhos, foi apresentada a pales-tra de Armando Henrique, pre-sidente do Sintesp, sobre o tema“As discussões da nova NR-4 naComissão Tripartite”.

Segundo Carlos EduardoFranco, diretor vice-presidenteda Regional Campinas, a pro-gramação atendeu aos objeti-vos do Sintesp de levar essasinformações à todas as regi-onais da entidade. Além dis-so, houve muita interação porparte do público presente,destacando que este tipo deevento só vem a somar para que

a categoria, não só dos técnicos de segurança, mastodos os profissionais do setor prevencionista, seatualizem e troquem experiências importantes.“Foram abordados temas atualíssimos e de sumaimportância para os profissionais. A repercussãofoi excelente na região, tanto que tivemos a pre-sença da Rede Globo que gravou o seminário, fezentrevistas e noticiou o evento, ressaltando a im-portância de iniciativas como esta do Sintesp”, ava-liou ele.

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SEGURANÇA CONTRAINCÊNDIOS E EMERGÊNCIAS PARA TÉCNICOS DE SE-GURANÇA DO TRABALHO - Téc. Seg. Trabalho - DemaisInteressados - Carga horária: 240h - Ainda temos vagasCurso Introdução a Gestão Ambiental para Técnico deSegurança do Trabalho - Sócio em dia R$ 120,00 – De-mais R$ 240,00 - Téc. Seg.Trabalho - Demais InteressadosCarga horária: 12 h - 26 á 29/05/08 - Das 19 ás 22 hsCurso Técnica de Esino em Segurança e Saúde no Tra-balho Sócio em dia R$ 250,00 – Demais R$ 500,00 - Téc.Seg. Trabalho - Demais InteressadosCarga horária: 40h - 06 á 19/06/08 - Das 19 ás 22h30Curso PCMAT - Sócio em dia R$ 120,00 – Demais R$240,00 - Téc. Seg. Trabalho - Demais Interessados - Cargahorária: 12h - 23 á 16/06/08 - das 19 ás 22 hsCurso Investigação de Acidentes – Arvore de Causa -Sócio em dia R$ 120,00 – Demais R$ 240,00Téc. Seg. Trabalho - Demais Interessados - Carga horária:12h - 30/06 á 03/07/08 - das 19 ás 22 hsCurso de Ponte Rolante Instrutor - Sócio em dia R$ 170,00– Demais R$ 240,00 - Téc. Seg.Trabalho - Demais Interes-sados - Carga horária: 18 h - 21/06/08 - aula teórica das 08ás 18 hs 28/06/2008 aula pratica - das 08 ás 14 hsCursos Sujeitos alterações.EVENTOS – MÊS DE MAIO E JUNHOData Local30/05 - Seminário Sobre SST Sorocaba 05/06 - Debate Técnico no Sintesp Sede19/06 - Debate Técnico no Sintesp SedeEventos Sujeitos alterações.Inscrição: [email protected]: 11-3362-1104 R. 38

Momento da palestrado Eng° Joaquim

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