destAQues

PAGinA 5

sOCiedAdeJOÃO CArlOs

PAGinA 2

OPiniÃOPáSCOA! PASSAGEm!

AlEGRiA! ESPERANçA!

A viDA É mESmO um DOm DE DEuS!

JUAZEIRO DO NORTE/CE, ABRIL DE 2013 - ANO VIII - NÚMERO 40

HABEmuS PAPAm A iGreJA CAtÓliCA APOstÓliCA rOmAnA optou por um jesuíta latino-americano para suceder Pedro na condição de líder maior da instituição. E assim o cardeal argentino Jorge mario Bergoglio foi o escolhido pelo colégio para fi car a frente do Vaticano em substituição ao hoje Papa Emérito Bento xvi, com o nome de Francisco. Vaticanistas não fi caram surpresos já que há informações que no conclave que elegeu Bento xvi ele teria sido o segundo mais votado. PAGinA 4

Frei BArBOsA É CONDECORADO COm CiDADANiA JuAZEiRENSE O diA 27 de FeVereirO foi de festa para a coletividade da Paróquia de São Francisco de Assis em Juazeiro do Norte. Naquela quarta-feira, a tradicional Hora da Graça teve uma comemoração especial: a concessão por parte da Câmara Municipal do Titulo de Cidadania Juazeirense ao Frei Raimundo Barbosa Filho. A entrega coincidiu com a comemoração alusiva aos 15 anos de sua chegada para assumir a Paróquia dos Franciscanos.PAGinA 3

AdAutO ArAuJO, O vEREADOR DE tRABAlHO, FÉ E REliGiOSiDADE

de umA FAmÍliA com mais 13 irmãos, Adauto contraiu núpcias com a advogada Maria Célia Sousa Araújo e tem três fi lhos: Thiago, Taís e Tainá. Ainda pequeno trabalhou com o pai na agricultura durante pouco tempo porque faleceu quando

estava com 12 anos indo morar na sede de Juazeiro na casa

dos padrinhos Vicente Teixeira e Mirian

Carleal.PAGinA 8

FOlhetim

DE COmO OS BEAtOS

Palmeira e Manoel João

construiram o Horto

das Oliveiras e o Santo

Sepulcro de Joaseiro, a Nova

Jerusalem.PAGinA 5

A CONStRuçãO

DO HORtO

Juazeiro do Norte(CE), Abril de 20132

A morte não mais impera! Deus nos convida a ressuscitar-mos com o seu Filho, a fim de que possamos experimentar a verdadeira alegria que nos en-coraja a continuarmos nossas vidas, mesmo quando são mui-tas as dificulda-des.

Entretan-to, só consegui-remos dar conti-nuidade à nossa vida, quando a esperança for a nossa grande certeza. Jesus ressuscitou como havia dito. Agora Ele espera que nós saibamos contemplar toda a sua vida em nossa vida, ou seja, Ele quer que nós possamos sen-tir bem de perto a alegria da ressurreição.

Somos convidados a todo instante a assumir comporta-mentos da verdadeira vida que nos qualifica para alcançarmos a ressurreição. Saíamos de tudo aquilo que nos apresenta sinais

de morte e nos configu-remos no amor de Deus que é sempre sinal de vida em abundância. A tristeza que tomava conta do nosso ser, hoje

é convi-dada a transformar-se em alegria.

A cruz que carregamos co-tidianamente é agora entendi-da como sinal de salvação, nos possibi l itando

entender mais fortemente tudo o que Jesus assumiu por amor, nos libertando da morte, nos fa-zendo enxergar a nova vida. So-mos instigados a refletir sempre que Deus nos fez para a vida.

Foi assim quando Ele so-prou sobre nós o sopro de seu Espírito e assim sempre será quando Ele nos afirma incessan-temente o seu amor. A vida é dom Deus! Neste tempo de Pás-coa, Deus nos fortalece e nos

apresenta novas maneiras de continuar indo ao seu encontro, mesmo quando ainda não encontramos dentro de nós mesmos os instrumentos necessários para manifestarmos sen-timentos verdadeiros de

Páscoa, de salvação.Continuemos caminhando

na singela certeza de que Deus suaviza as dificuldades que en-frentamos e nos remete ao sen-tido real de nossa existência. Deixemo-nos inebriar pelo pro-pósito maior que a Páscoa nos oferece. Somos de Deus! Que as nossas atitudes sejam sempre as atitudes do Cristo ressuscitado! A Páscoa nos promove, a fim de que possamos atingir esta im-portante meta. Abraços de Pás-coa a todos!

Padre Aureliano GondimVigário Paroquial da Basílica San-tuário de Nossa Senhora das Dores

- Diocese de Crato

Opinião

De ante-mão, precisa es-clarecer-nos que “Reabilitação” é coisa bem diferen-te de “anistia” ou de “absolvição”. “Reabi l i tação” não significa “anistiar” Pa-dre Cícero (de que?). Nem significa “absolvê-lo” (de qual crime?). Nem significa, propriamente, fazer voltar o Padre às suas ordens sacer-dotais, sendo já “nas esferas celestes”. “Reabilitação” é dar de volta, novamente, ao Padre Cícero sua boa fama, pois foi caluniado injusta-mente. É limpar a fama de Padre Cícero “de qualquer sombra e resquício das acu-sações por ele sofridas”, conforme pediu a diocese de Crato ao Papa. O Prof. Atonio Vergote, fundador da Psicologia Religiosa, no 1º Simpósio sobre Padre Cí-cero afirmava: “Como Gali-leu e Joana d’Arc, Padre Cí-cero há de ter sua inocência e santidade ratificada aqui, entre os mortais, já que é um bem-aventurado nas esferas celestes!”

O CArdeAl JOsePh rAtzinGer OrdenOu

Primavera de 2001. O cardeal Joseph Ratzinger, chefe da Congregação para a Doutrina da Fé [o anti-go Santo Ofício], sentado em sua cadeira estofada de espaldar alto, preparou à mão o esboço de uma carta que seria enviada em cará-ter reservado à Secretaria geral da Conferência Na-cional dos Bispos do Bra-sil, a CNBB. “O que levou o cardeal Ratzinger, hoje Papa emérito Bento XVI, a solicitar um novo estudo sobre o Padre Cícero?” Não é segredo, para ninguém, a quantidade de pedidos que chegassem continua-mente à Congregação para a Doutrina da Fé. De todos os segmentos da sociedade civil e eclesiástica brasileira, chegavam pedidos sobre o Padre Cícero. Outro dado que deve ter influenciado a carta reservada foi o cardeal saber do imenso número de romeiros e romeiras... Com toda inteligência, que Deus

lhe deu, e com toda responsabil idade, que exigia seu cargo, o então o cardeal Jo-seph Ratzinger deve ter-se inteirado do antigo processo de Padre Cícero. É uma

voluminosa correspondên-cia, vinda do Brasil, total-mente contraria ao sacer-dote brasileiro, ao longo de bem 34 anos! No arquivo do Vaticano apareceram mui-tas ausências documentais, necessárias para esclarecer o caso. E por isso o cardeal escrevia na sua carta: “Ve-nho solicitar a Vossa Exce-lência [o bispo de Crato] o parecer sobre a oportuni-dade de permitir a consulta aos documentos de Arquivo concernentes aos fatos de Juazeiro do Norte e do Pa-dre Cícero Romão Batista. A Congregação para a Dou-trina da Fé deseja saber se é oportuno ou não submeter a estudo esta documentação de arquivo a fim de chegar a um esclarecimento do caso... etc.” As proféticas palavras do Padre Cícero começaram a realizar-se: “Algum dia (...) a Sagrada Congregação do Santo Ofício e o Santo Pa-dre reverão aquela decisão, que matou a nós todos de amargura”. A ocasião mais próxima para aprofundar o caso Juazeiro foi, também, a visita de Dom Tarcísio Ber-tone, secretário de Ratzinger na Doutrina da Fé. Ao con-vite do atual bispo de Pene-do, Dom Valério Breda, foi pregar antes o Retiro Anual aos salesianos em Jaboatão, e visitou depois Juazeiro no Encerramento da Romaria das Candeias. Era o ano de 1995, festejando os 150 anos da morte de Padre Cícero. Viu e relatou. Em seguida, Ratzinger enviou sua carta a Igreja do Brasil, mandando um novo processo sobre o caso Padre Cícero.

nOtA dO editOr:

Esta é a primeira parte de uma série de artigos do padre João Carlos Perini que terá continui-dade na Página de Opi-nião da Nação Romeira. Na próxima edição: Dom Fernando, “O novo bispo de Crato Dom Fernan-do”, “A Comissão pela Reabilitação” e “A Ale-gria de um Encontro”.

Nós nos acostumarmos, os jua-zeirenses nativos ou não, a olharmos o Horto. A princípio um prolonga-mento da Serra do Araripe conhecido pelos nomes de Serrinha, Serrote do Catolé, Horto e por fim Horto das Oli-veiras.

O constante olhar para o seu alto com o pé de tambor como um grande guarda-chuva a resguardar seus mistérios, se tornava argumento para ida até lá na Semana Santa. Era a subida do Horto na sexta-feira santa quando muitos dos habitantes do lu-gar e os romeiros chegantes, subiam pela Rua do Horto parando para rezar em cada estação da via sacra, se emo-cionar ao ver o Monte Sinai e parar na Pedra do Joelho de Nossa Senhora para colocar o pé, os costados e os joe-lhos nas marcas feitas por Jesus, José e Maria quando da fuga para o Egito e em suas andanças pelo Juazeiro.

Chegando ao Horto, de imedia-to, pegar o caminho do Santo Sepulcro para rezar nas capelas construídas pe-los beatos, se ajoelhar ante o local da crucificação de Jesus, a gruta em que

foi sepultado que é também onde ele nasceu; se intrigar com os marcos do Padre Cí-cero nas pedras e escritos à mão; ver o lugar onde Nossa Senhora, ajudada pelas aves que chamamos lavandeiras, lavara os cueiros do menino Jesus e, ainda, ir a Fonte de Santa Luzia, antes conhecida como de Sant´Ana, lavar os olhos e trazer água para quando chegasse as três noites de escuro servir de relíquia para afas-tar os maus espíritos que campeariam na terra.

De volta ao Horto, orar na ca-pelinha de palha, substituta da Igre-ja do Sagrado Coração de Jesus que a Igreja não deixou construir, depois uma ida à Capela do Bom Jesus do Horto das Oliveiras, adentrar no casa-rão olhando os seus cômodos escuros, guardados por beatas ainda do tempo do Padre Cícero Romão Batista, beber água nos grandes potes, fazer uma parada especial na Sala do Coração de Jesus onde a luminária, um gran-de candeeiro nós chamava a atenção

pela quantidade de pequenas cruzes que ornavam a chama sempre acesa, depois ir para a sombra do Pé de Tambor e ouvir as histórias do Milagre de Maria de Araújo, da Guer-ra de 14 e do Sítio Encantado.

Tudo pela mão de Ma-drinha Izaura, Izaura Dantas

Vieira, romeira de Pão de Açúcar das Alagoas que aqui chegara aos anos 13 do século XX, com toda a família, in-cluindo meu pai Cícero Dantas Viei-ra.

Através do Realismo Fantásti-co venho às páginas do jornal Nação Romeira contar o Horto, através da sua Construção, Invasão e prenuncio do dia do Juízo Final. Tudo como se fazia antigamente nos jornais, cada numero um capítulo, revivendo o “folhetim”.

Juazeiro do Norte, Sítio Pedras de Fogo, março de 2013.

Obs.: Feita esta apresentação leia a primeira parte da trilogia na Página 05 do Nação Romeira

Páscoa! Passagem! Alegria! Esperança! A vida é mesmo um dom de Deus!

POR PADRE AuREliANO GONDim

Trilogia do Horto: a guisa de apresentação

Bento XVI e a reabilitação do padre Cícero - Parte I

Fundado por João BarbosaOS tExtOS ASSiNADOS SãO DE iNtEiRA RESPONSABiliDADE DE SEuS RESPECtivOS AutORES NãO REPRESENtANDO NECESSáRiA E

OBRiGAtORiAmENtE O PENSAmENtO DA EDitORiA. tirAGem: 3.000 exemPlAres

EDiçãO DE FEvEREiRO/2012Editor: Beto FernandesComercial: João Carlos menezes BarbosaColaboradores: José Carlos dos santos, João Possiano, Francisco Filho e Océlio teixeira de sousa.Projeto Gráfico e Diagramação: Claudio henrique m. Peixoto - (88) 8826.0151

REDAçãO: (88)8827-1660COmERCiAl: (88)8801-1910Rua do Cruzeiro, 942, Bairro São miguelCEP 63010-485 Juazeiro do Norte – CearáE-mail: jornalnacaoromeira@gmail.com

POR RENAtO DANtAS

POR PADRE JOãO CARlOS PERiNi

COntinuemOs caminhando na singela certeza de que Deus suaviza as dificuldades que enfrentamos e nos remete ao sentido real de nossa existência.

3hOnrAriA

Juazeiro do Norte(CE), Abril de 2013

Frei VirGÍliO disse ter a sensação de dever cumprido quanto ao empreendimento

O dia 27 de fevereiro foi de festa para a coletividade da Pa-

róquia de São Francisco de Assis em Juazeiro do Norte. Naquela quarta-feira, a tra-dicional Hora da Graça teve uma comemoração especial: a concessão por parte da Câmara Municipal do Titu-lo de Cidadania Juazeirense ao Frei Raimundo Barbosa Filho. A entrega coincidiu com a comemoração alusiva aos 15 anos de sua chegada para assumir a Paróquia dos Franciscanos.

Comentando a honra-ria Frei Barbosa afi rmou ter sido um dos momentos mais marcantes de sua vida. “A mi-nha responsabilidade agora é maior. Eu considero todo re-conhecimento por nosso tra-balho importante. Se a gente recebe um destaque deste, uma menção desta nature-za, é preciso cada vez mais ser fi el aos ensinamento de Deus e de São Francisco para corresponder a tudo aquilo

que disseram sobre minha pessoa naquela solenidade”, disse visivelmente emocio-nado. Ele declarou ainda que não conseguiu dormir após o evento, vivenciando cada momento destes 15 anos em Juazeiro do Norte estando efetivamente grato aos vere-adores e principalmente ao povo juazeirense.

Nostálgico lembrou cada degrau avançado em sua missão franciscana nesta década e meia na Terra do

Padre Cícero. “Nossa pri-meira missão foi conhecer a realidade da paróquia e da cidade já buscando formar o Conselho Pastoral Paroquial e implantar novas pastorais como as de Educação, Infân-cia Missionária, da Criança, da Pessoa Idosa, da AIDS e, por último da Sobriedade”, relembrou. No entender de Frei Barbosa em que pese seu respeito aos seus antecesso-res que também realizaram grandes trabalhos, o diferen-

cial foi compartilhar e fazer a comunidade agente partí-cipe dos movimentos da pa-róquia. “Nós chamamos os leigos para avaliar e planejar cada ação. Toda a caminha-da tem a participação com criticas e sugestões de cada uma das 20 pastorais atra-vés de seus coordenadores. Esse é o ponto forte do nosso

trabalho. Ele não é meu, é do povo. É nosso”, afi rmou.

A concessão do Títu-lo de Cidadania foi propos-ta na legislatura passada e aprovada por unanimidade no Poder Legislativo Mu-nicipal com autoria do ex-vereador Cícero Roberto Sampaio Lima. O projeto foi subscrito pelos vereadores

José Tarso Magno Teixeira da Silva, José Adauto Araú-jo Ramos (Ronnas Motos), Antonio Ferreira dos San-tos, José Nivaldo Cabral de Moura, Maria de Fátima Ferreira Torres e Francisca Delian Pinheiro Matos. O atual presidente da Câmara, Antonio Alves de Almeida, o Antonio de Lunga.

Frei Barbosa é condecorado com Cidadania Juazeirense

semAnA sAntA

Fiéis buscam a Via Sacra do Memorial Centenário no Santuário dos Franciscanos

O Memorial Cente-nário “Diamantes Francis-canos” foi idealizado com objetivo de ser uma atração a mais para os fi éis católicos juazeirenses. Mais conhecido como Via Sacra foi projeta-do pelos missionários cooperadores freis Je-sualdo de Cologno e Virgílio Sales Correia. Frei Virgílio disse ter a sensação do dever cumprido quanto a este empreendimento. “O povo de Juazeiro é católico praticante e participati-vo dos mo-v i m e n t o s da Igreja. Essa Via S a c r a f o i u m a h u -mil-

de homenagem da Ordem Franciscana, graças a deze-nas de amigos contribuido-res para festejar os 100 anos desta terra de oração e traba-

lho”, explicou.S e g u n d o

o religioso “a Via Sacra foi

recebida de forma jubi-losa e hoje é importante tanto quan-to o próprio

Santuário por-que as

pessoas têm um local a mais para refl etir sobre o amor de Jesus Cristo por todos nós, sacrifi cando a própria vida para nossa salvação”. O Na-ção Romeira apurou que a Ordem Franciscana consi-dera a Via Sacra um marco histórico para todas as gera-ções e que o projeto arqui-tetônico está misticamente ornado com artísticas esta-ções de um lado e do outro os mistérios do Rosário da Santa Mãe de Deus.

Frei Virgílio está com 91 anos e já teve uma ex-periência anterior com im-plantação de Via Sacra que aconteceu no Santuário de Sobral, na Região Norte, na década de 60. Lá a obra de

arte foi implantada estra-tegicamente posiciona-

da na parte de cima das paredes do sun-tuoso templo. “Com a divina providên-

cia conseguimos apoio de muitos fi éis amigos

e aqui em Juazeiro en-tendemos que na área ex-

terna, na conhecida “Praça

das Almas” fi cou bem loca-lizada com os paroquianos rezando semanalmente e, elementarmente, se inten-sifi cando neste período de quaresma”, avaliou.

ViA sACrA JOVem

No sábado, 16, foi re-alizada através da Forania II da Diocese de Crato, que engloba os municípios de Juazeiro do Norte, Caririaçu e Barbalha uma edição da Via Sacra Jovem. Alexsan-

dra Junniely Gomes Nunes, coordenadora, explica que o evento objetivou “rezar no período quaresmal pela vida da juventude que é alvo com tantos sinais de morte como a violência, desemprego e dro-gas”. Também esteve neste evento o frade capuchinho Cícero José que acompanha a caminhada da juventude como coordenador do Setor Juventude Diocesano de Cra-to. Na programação constou ainda o terço da misericórdia e apresentação artística.

semAnA sAntAA programação da

Semana Santa nos Fran-ciscanos foi iniciada dia 17 com caminhada penitencial a partir de acolhida na saída da comunidade Santa Clara. Para o dia 24 estão progra-madas celebrações ao longo do dia a partir de 06h00 no Santuário, Pio XII e Santa Luzia com bênção e procis-são de ramos a partir das 17h30min com saída da Co-munidade Rainha da Paz e a celebração eucarística com Coleta da Solidariedade .

Na Sexta-feira da Pai-xão a partir de 07h00 houve Via Sacra na Praça das Al-mas com todas as pastorais. Às 15h00 haverá Celebra-ção da Paixão/ Adoração da Cruz; Procissão do Se-nhor Morto; Coleta para os lugares Santos e terço da Misericórdia. No sábado aconteceu Vigília Pascal. De segunda a quinta-feira aconteceram também con-fi ssões pela manhã e a tarde na sacristia da Igreja.

juazeirenses. Mais conhecido como Via Sacra foi projeta-do pelos missionários cooperadores freis Je-sualdo de Cologno e Virgílio Sales Correia. Frei Virgílio disse ter a sensação do dever cumprido quanto a este empreendimento. “O povo de Juazeiro é católico praticante e participati-vo dos mo-v i m e n t o s da Igreja. Essa Via S a c r a f o i u m a h u -mil-

lho”, explicou.S e g u n d o

o religioso “a Via Sacra foi

recebida de forma jubi-losa e hoje é importante tanto quan-to o próprio

Santuário por-que as

ção Romeira apurou que a Ordem Franciscana consi-dera a Via Sacra um marco histórico para todas as gera-ções e que o projeto arqui-tetônico está misticamente ornado com artísticas esta-ções de um lado e do outro os mistérios do Rosário da Santa Mãe de Deus.

91 anos e já teve uma ex-periência anterior com im-plantação de Via Sacra que aconteceu no Santuário de Sobral, na Região Norte, na década de 60. Lá a obra de

arte foi implantada estra-tegicamente posiciona-

da na parte de cima

cia conseguimos apoio de muitos fi éis amigos

e aqui em Juazeiro en-tendemos que na área ex-

terna, na conhecida “Praça

4

Habemus Papam,

Juazeiro do Norte(CE), Abril de 2013

iGreJA CAtÓliCA

Habemus Papam,

Francisco, o líder dos humildes A Igreja Católica

Apostólica Roma-na optou por um

jesuíta latino-americano para suceder Pedro na con-dição de líder maior da ins-tituição. E assim o cardeal argentino Jorge Mario Ber-goglio foi o escolhido pelo colégio para fi car a frente do Vaticano em substitui-ção ao hoje Papa Emérito Bento XVI, com o nome de Francisco. Vaticanistas não fi caram surpresos já que há informações que no conclave que elegeu Bento

XVI ele teria sido o segun-do mais votado.

O Papa Francisco está com 76 anos, é natural de Buenos Aires e fi lho de imigrantes italianos. Ber-goglio seria um técnico químico, mas após con-cluir estudos, entrou para o Seminário Villa Devoto. Em 11 de março de 1.958 ingressou no noviciado da Companhia de Jesus e foi professor de Literatura em diversos colégios enquan-to estudava teologia se or-denando sacerdote em 13

de dezembro de 1.969.Um educador nato,

dentro da Companhia de Jesus foi provincial na Ar-gentina e reitor do Colégio Máximo de São Miguel e de suas faculdades de Filosofi a e Teologia. Em 1.992 o papa João Paulo II o nomeou bispo auxiliar de Buenos Aires e arcebis-po coadjutor em 1.997. Em 99 assumindo o governo diocesano, converteu-se no primeiro jesuíta a ser primaz naquele país. Em 2001 João Paulo II o insti-

tuiu cardeal e na Santa Sé fez parte da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina.

Sua grande missão é repensar a Igreja Católica e no mínimo abrir debates para temas palpitantes. A expectativa é grande quanto ao reconhecimento da forma do catolicismo popular. Um homem espi-ritual, na escolha do nome, Francisco, deve nortear sua Igreja para as pessoas mais humildes, mais pobres a partir de uma nova evan-

gelização. Quem sabe não é o sinal de uma nova re-forma na Igreja semelhante à promovida pelo próprio Francisco um exemplo de retidão, honestidade e amor. O Papa Francisco é considerado ainda um pastor valente e de alma grande, com especial sen-sibilidade também com re-lação ao povo judaico e aos cristãos do Oriente Médio.

Sua primeiro vin-da a América do Sul deve acontecer ainda este em ju-nho quando participará da

38ª Jornada Muldial da Ju-ventude no Rio de Janeiro. O evento, o maior encontro de jovens católicos do mun-do, foi criado pelo Beato João Paulo II em 1984. A JMJ Rio 2013 reunirá mais de dois milhões de jovens.

O início do pontifi -cado de Francisco foi mar-cado por celebração no dia 19 e reuniu mais de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro. Delegações de 100 países estiveram presentes e dentre elas a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff.

Com Papa Francisco, fi éis esperam reabilitaçãodas ordens sacerdotais do padre Cícero

Uma cidade com a mística de Juazeiro do Norte tinha realmente que acompanhar atentamente o Conclave que culminou com a eleição do car-deal ar-gentino J o r g e M a r i o Bergo-glio a condi -ção de papa, adotando o nome de Francisco. Ele-mentarmente que a torci-da dos católicos juazeiren-se foi para um brasileiro, especial o Cardeal Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo.

A imensa Nação

Romeira volta suas aten-ções agora para o trabalho do Papa Francisco e como será seu comportamento em relação a um tema pal-

pitante e aguar-d a d o ansiosa-m e n t e : a rea-b i l i t a -ção das ordens s a c e r -

dotais do padre Cícero Romão Batista. Com a as-censão do primeiro papa latino americano a frente da Igreja Católica Apos-tólica Romana renasce naturalmente a esperança de que sejam revistos con-ceitos e o patriarca do nor-

deste tenha de volta sua reabilitação canônica.

Historiadores, me-morialistas, religiosos e, principalmente, os romei-ros têm a opinião de que a reabilitação signifi ca, por parte do Vaticano, uma grande justiça para com o “padim”. Francisco é o 11º Papa desde que padre Cícero perdeu autorização para celebrar.

O processo de re-abilitação ganhou força a partir do início da década de 2000, com a ida para Diocese de Crato do Bis-po Fernando Panico de-vidamente instruído para reabrir estudos sobre os “factos do Joaseiro”, a par-tir de orientação do então cardeal Josef Ratzinger,

prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, hoje Papa Emérito Ben-to XVI. Em 2006 tendo a frente Dom Fernando uma comitiva com mais de 50 pessoas esteve no Vaticano com vasta documentação mostrando a dedicação de Cícero a Igreja que foi efetivamente entregue a Ratzinger.

Sabendo da com-plexidade do processo Dom Fernando lembra que “Roma é eterna e que tudo lá é demorado”. Contudo, a escolha de um religioso do continen-te americano reacende a chama da expectativa de milhões de pessoas que já têm Cícero como santo popular. No mais sim-

ples romeiro é visível à es-perança no sentido que o catolicismo romano reco-nheça o cato-licismo popu-lar em todo o mundo, caracterizado aqui no Brasil com a vin-da de mais de dois mi-lhões de pessoas por ano para renovar votos com a excelsa padroeira, Nossa senhora das Dores, ado-rada a partir do padre Cícero e da miraculada beata Maria de Araújo.

Nosso bispo disse recentemente que o Papa Bento XVI foi o que de-monstrou maior interesse pelas questões da paró-

quia de Juazeiro e que defendia mais celeridade no pro-cesso. Oremos, pois, para que o Papa Francisco seja iluminado e através de um conceito mo-derno, progressista

e justo repare o equívoco cometido há 122 anos.

Viva o Papa Emé-rito, Bento! Viva o Papa Francisco! Viva Dom Fer-nando! Viva o santo po-pular padre Cícero! Viva a Nação Romeira!

BetO FernAndes- Editor do Jornal Nação

Romeira

POR BEtO FERNANDES

sABendO dA COmPlexidAde dO PrOCessO Dom Fernando lembra que “Roma é eterna e que tudo lá é demorado”

5Juazeiro do Norte(CE), Abril de 2013

João Carlos Barbosasociedade jocacariri@yahoo.com.br

sAlÃO Sem dúvida nenhuma o salão de beleza de Cícera Ramos e sua fi lha Cláudia, é o melhor do Cariri. Por lá a sociedade se embeleza para os melhores eventos da região. Tudo de primeira linha. Vale apena conferir.

FONE/FAX (88) 3571.1993Rua Letícia Vasconcelos, 217 Parque Triangulo - Juazeiro do Norte-CE

casaraodoleo@bol.com.br

COmemOrAÇÃO O casal Adriano Fernandel e sua esposa Ana Paula, felizes por completar no último dia 11 de março, 24 anos de casados. A comemoração foi em grande estilo com direito aos melhores vinhos. Felicidades, e se preparem para as Bodas de prata ano que vem.

GrAmAdO Olhe aí Cicero Lima (Maninho), nosso eterno Padre Moura, na foto com a camisa do Icasa, vibrando com o campo do Colégio Salesiano todo gramado. Obra do atual diretor Pe. Pereira, que está fazendo um sonho antigo se tornar realidade. Com certeza acontecerá um jogo de estréia dos ex-alunos. (Foto encontro ex-alunos na casa de Pe. Moura em Recife).

CAsAl 1.000 O casal médico Carlos Verlaine e esposa Ana Thereza, especialistas em Radiologia pelo CETRIM em

João Pessoa-PB, cursos complementares em mamografi a e tomografi a computadorizada recentemente concluíram cursos de Ultrassonografi a e densitometria óssea em Ribeirao Preto . Dr. Carlos Verleine

é fi lho do nosso amigo Carlão da Nortelar.

Radiologia pelo CETRIM em

cursos de Ultrassonografi a e densitometria óssea em Ribeirao Preto . Dr. Carlos Verleine

é fi lho do nosso

iniCiAÇÃO Cinco novos membros receberam no último dia 17 as Lojas Maçônicas Evolução Nordestina Nº 86, e Deus e Humanidade Nº 14. São eles: Da esquerda para direita; Rafael Ramon, da Deus e Humanidade Nº 14 e Reginaldo Raimundo, Marcelo Moreira, Tchaikosvisky Fernandes e Carlos Barreto da Evolução Nordestina.

sÃO JOsÉ Durante os festejos do Padroeiro de Missão Velha, São José, um dos destaques sociais foi a Seresta da Amizade que chegou a sua 8ª edição. Um registro do prefeito Tardiny Pinheiro, sua esposa, a assistente social Sarah Rachel e o Pároco, padre Ivo Alves.

CAJuinA em lAtA É muito bom ter nosso refrigerante em lata. A latas estão sen-do envazadas no Leme –SP. A gran-de sacada é que ao desenvolver o concen-trado, ago-

ra podemos ser fabricada em qualquer parte do mundo. Viva a cajuína

de Juazeiro. Como diz Santana Cantador “É o melhor refrigerante

do mundo”. Na foto o empre-

sário Souza Filho. (Souzi-nha).

refrigerante em lata. A latas estão sen-do envazadas no Leme –SP. A gran-

mundo. Viva a cajuína de Juazeiro. Como diz

Santana Cantador “É o melhor refrigerante

do mundo”. Na foto o empre-

sário Souza

1º. CAntO: O horto mítico e a conversão do Beato Palmeira

O caminho é penoso. Para trás fi caram as barrancas do rio Jordão. mais acima, o fogo ainda queima as tábuas da lei de moisés que foram entregues à nação do Padre Cícero Romão Batista junto ao monte Sinai. No Horto das Oliveiras, as dores do Juazeiro e do mundo são cantadas nos lamentos dos cantochões de Dona maria dos Benditos, arranchada no lugar da outrora sombra do pé de tambor, destruído pela incompreensão dos homens, servindo de emissários da besta-fera. O casario é um misto de fortaleza e casa de oração. Em atalaia, o Bom Jesus do Horto convive em harmonia com o Sagrado Coração de Jesus. É a junção do antigo e do novo para substituir a inacabada, a igreja do Fim do mundo, que era para ser construída em honra do Divino, e nunca deixaram. Daí uma sertaneja, quando em visita ao sagrado lugar, ao contemplar as ruínas da inacabada escreveu na parede:

“Olhos crentes ou nãoParai atentai em mimA fé ergueu-me alterosaA mesma fé caprichosaLegou-me fi car assim “ (R Q.). As muralhas da Guerra Santa de 14, parecem querer

defender o Santo Sepulcro, último reduto de oração dos bea-tos e romeiros. As capelas feitas pelos beatos testemunham o alfa e ômega, começo e fi m da passagem de Jesus pela terra. As pedras dos pecados apertam os viventes para sugar-lhes o

bem e expulsar o mau. O madeiro da crucifi cação de Cristo ergue-se ainda como a esperá-lo para, mais uma vez, morrer pelos pecados do mundo. A marca do Padre Cícero, feita por ele com o dedo nas pedras, testemunha o nascimento, paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristos, em terras de Juazei-ro, a Nova Jerusalém.

mistérios do Juazeiro que são revelados aos eleitos na medida que purgam o mau e passam a servir o mundo romeiro.

tudo isso aconteceu com Palmeira.Era um mulato alto e forte. Mais forte fi cava com o cace-

te de jucá na mão, rebordando nos costados de quem por acaso se intrometesse em seu caminho. E sempre ia Palmeira, cabra macho do Cariri, quando cismava acabar mais um forrobodó nos pés da serra do Araripe.

Naquele dia quando acordou, pisou o chão com o pé es-querdo e esquecera a ejaculatória: “Chagas abertas, coração ferido, Sangue do meu Nosso Senhor Jesus Cristo entre nós e o perigo”. Nada ia dar certo. Foi uma sexta-feira ruim. mesmo assim botou na cabeça de ir ao samba no arisco do Joaseiro, p’ros lados das malvas.

Deu-se mau Palmeira. A volante lá estava de tocaia, que nem caçador aguardando a caça. O encontro é tenso e a tropa, já arisca, é desafi ada à moda dos cangaceiros:

- vem macaco, bubônica da peste, quero envergar teu espinhaço!

A polícia encara o desafi ante e os facões rabo-de-galo cantam mais alto que o jucá. A pisa não tem tamanho. Pal-meira, mesmo afeito a luta no corpo-a-corpo, não estava no

seu dia de cantar de galo. O agouro se confi rmava. O pé es-querdo, pisante primeiro pela manhã, trouxera azar. A peia é grande. Palmeira esmorece e é levado para a cadeia e lá, jogado em uma das celas.

O badalar das doze horas da noite acorda Palmeira. todo deu corpo dói e o sangue ainda mina dos lenhos provocados pê-los rabos-de-galo. Sentado, procura entender o que tinha acon-tecido. Apenas quatro soldadinhos lhe abateram? matudando o acontecido e planejando vingança, Palmeira, como em um en-cantamento, vê uma das paredes da cela se abrir e aparecer uns degraus. Curioso se levanta, aproxima-se e sente bate-lhe na face um bafo quente. Desce alguns degraus e ouve uns lamentos como de almas penadas. Mais degraus e o calor fi cando insupor-tável e os gemidos mais altos entremeados de lamentos:

- Piedade... Eu me arrependo... Piedade... Piedade...Palmeira compreende, está no inferno. Apavorado vê as

almas pecadoras queimando nas labaredas. milhares de coisas ruins atanazam com seus grandes espetos, os corpos já dilacera-dos dos pecadores. O cheiro de enxofre é forte e, no salão, en-tra Belzebú, o maioral, acompanhado de Forrobodó, Canginha, mãe de Calô de Figo e tantos outros que fazem parte o exército da legião da maldade. Do seu trono, o Anjo Decaído grita:

- Estava te esperando Palmeira, vais fi car aqui e queimar todos os teus pecados!

A vista escurece e mais uma vez sente o esmorecimento e o tempo se apaga.

» Continua na próxima edição.

DE COmO OS BEAtOS PAlmEiRA E mANOEl JOãO CONStRuiRAm O HORtO DAS OlivEiRAS E O SANtO SEPulCRO DE JOASEiRO, A NOvA JERuSAlEm.

A construção do HortoFOLHETIM

Juazeiro do Norte(CE), Abril de 20136são miguel

Bairro ganhará Centro Pastoral em iniciativa da Paróquia de N.Sra. de lourdes

A Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes no Bairro São Miguel

está com trabalhos adian-tados na obra do Centro de Pastoral que homenageará o Monsenhor Antonio Onofre de Alencar. O Pároco, Fran-cisco Luiz, explica que o Centro será um espaço para atender todas as necessida-des da Paróquia do popu-loso bairro. “Está sendo um grande desafio, mas com o apoio de toda a comunidade estamos solidificando este projeto. O centro terá 13 sa-las, capela, refeitório, almo-xarifado, cozinha, despensa e auditório com capacidade para 300 pessoas”, garantiu o reverendo.

Padre Francisco expli-ca ainda que no São Miguel há uma grande “paróquia viva com 18 pastorais e que os integrantes se encontram de forma improvisada em casas ou prédios alugados

o que complica significati-vamente o bom andamento dos trabalhos de evangeliza-ção”. Ele é convicto quanto à importância da obra por-que ajudará, por parte da Igreja, na formação da gente acolhedora do Bairro São Miguel. “A nossa Igreja tem um olhar social em todas as paróquias e aqui no São Miguel não seria diferente. As pessoas entendem e par-ticipam de forma cristã para ajudar nesta obra religiosa e

social. Os recursos são dos paroquianos de Juazeiro nas quermesses, bingos e baza-res e está orçada em R$ 500 mil”, confirmou.

Padre Francisco Luiz disse também que para homenagear monsenhor Onofre ouviu todos os pa-roquianos e que houve unanimidade até em reco-nhecimento pelo grande tra-

balho pastoral que exerceu quando esteve à frente da Paróquia. “Nós já tínhamos tomado essa decisão de um bom tempo. Infelizmen-te perdemos o monsenhor recentemente, mas fica a lembrança de um trabalho profícuo, sério e modelo de evangelizador cristão e so-cial”, concluiu.

É grande o consterna-mento da coletividade cató-lica de Juazeiro e do Cariri com o falecimento do mon-senhor Antonio Onofre de Alencar, ocorrido dia 15 de março. Ele tinha 88 anos e morreu em função de com-plicações cardíacas. O sepul-tamento aconteceu dia 16 no Cemitério Parque das Flores.

30 sacerdotes de diversas ci-dades celebraram missa de corpo presente na Igreja de Nossa Senhora de Lourdes no Bairro São Miguel.

Monsenhor Onofre esteve à frente da Paróquia de São Miguel por 48 anos e cativou uma legião de ad-miradores com seu trabalho pastoral.

Católicos e Juazeiro de luto pela morte do Monsenhor Onofre

Ser aluno SALESIANO na atualidadeAs esCOlAs vivem um mo-mento crítico de identidade, uma vez que estão inseridas em uma sociedade na qual a informação parece ser a moeda mais valiosa. De fato, é inquestionável a riqueza de informações a que é possível se ter acesso indepen-dentemente da escola, assim como a mobilidade dessa infor-mação. Aquilo que hoje constitui última notícia, a mais recente tecnologia, o medicamento mais efetivo é rapidamente ultrapas-sado e substituído.

ViVemOs numA sOCiedA-de que tenta acompanhar de maneira cada vez mais rápida essas mudanças e transforma-ções. Como a velocidade em que se tornam as situações obsoletas é maior que a condição em acompanhá-las, inicia-se o ciclo vicioso de ansie-dade, gerando muita angústia e vazio existencial. Se focarmos a escola somente a informação como é visto em outros mode-los, perderemos o valor. O fato conhecido hoje pode significar nada amanhã.

A nOssA esCOlA, portanto, não pode estar voltada exclusi-vamente para a informação. Não é essa a sua função. Sua função,

além de suprir a necessidade da juventude atual é a formação das novas gerações para o mundo do conhecimento, aperfeiçoando a visão crítica do jovem. Por isso, a informação só terá importân-cia na escola, se for usada para alcançar o conhecimento.

COnheCer é ato cognitivo de compreender para transformar a si e o mundo em que se está esta-belecendo relações entre os diver-sos significados de uma mesma ideia ou fato. O aluno Salesiano hoje tem um assessoramento pe-dagógico que viabiliza conhecer de fato as disciplinas. O livro da

SER (Rede Salesiana de Escolas) é embasado no tripé da RAZÃO, FÉ e AMORE-VOLEZZA. Elaborado por técnicos, pedagogos e professores

altamente qualificados. Sua qualificação é comprovada nos resultados obtidos no decorrer dos tempos. Em 2012 obtivemos 92% de aprovação nos vesti-bulares nos curso vários como direito, enfermagem, medicina, administração, psicologia, biologia, fisioterapia, farmá-cia, odontologia, biomedicina, engenharia de produtos, sistema de informação, entre outros. Parabenizamos os alunos: Bruna Natacha do Nascimento e Silva,

Bruno Gambim, Davi Alencar Cabral Ribeiro, Deyse Lorrane Alves Magalhães, Francisco Cícero Mota de Sousa, Francisco Weslly de Oliveira Rodrigues, Geórgia Gualberto Clemente, Horrany Leite de Carvalho, Kallew Tavares Lacerda, Lays Mabel Palmeira Avelino, Leilane Maia Pinto de Macêdo, Luis Fe-lipe dos Santos Alves, Matheus Feitosa Leonel, Mikaelly Araújo Alves, Nathália Joanna Nunes Almeida, Rafaela Bráz de Melo, Rodrigo Gonçalves Cruz, Thais Nóbrega Queiroga Feitosa, Thais Lizandra Silva Marques, Uli de Alencar Soares Sobreira e Victor Ribeiro Gonçalves. Em 2011 a obtenção da nota máxima na redação do Enem foi do aluno Salesiano David Manhães

OutrA GrAnde contribuição no sucesso do nosso alunado é a preocupação com o desenvolvi-mento da fé no espaço educativo. Todo educador é um evangeli-zador e propagador dos ensi-namentos de JESUS CRISTO. Nosso fundador Dom Bosco é o espelho para as ações e práticas pedagógicas. Vivemos para os jovens, assim como ele,formando bons cristãos e honestos cida-dãos. Está mais que comprova-do, o ser humano pode ter todo preparo técnico, mas se não equi-librar seu emocional, não obterá êxito. Nós, temos como aliado na formação integral dos nossos alunos a religiosidade como amparo para o tão almejado equilíbrio emocional.

OutrA GrAnde contribuição no sucesso do nosso alunado é a preocupação com o desenvolvimento da fé no espaço educativo.

Juazeiro do Norte(CE), Abril de 2013 7Aniversário de nascimento

tríduo, procissão e corrida de pedestrianismo marcam 169 anos de nascimento do Padre Cícero Os juazeirenses viven-

ciaram a XXXI Sema-na Comemorativa ao

aniversário de nascimento do Padre Cícero Romão, trans-corrido no último dia 24. Me-rece destaque na programa-ção a realização do V Tríduo de Estudos sobre o Patriarca através da Paróquia de Nos-sa Senhora das Dores tendo como tema Padre Cícero, Pa-dre Ibiapina e os Beatos.

O Pároco da Basílica Santuário de Nossa Senhora das Dores, padre Joaquim Claudio, explicou que o Trí-duo, este ano, foi realizado mostrando a relação do pa-dre Cícero com as obras mis-sionárias do padre Ibiapina e com o mundo dos beatos e beatas a partir de figura da beata Maria de Araújo. “Por

esta razão o Tríduo foi tam-bém preparatório com vistas a realização do 13º Interecle-sial das CEBs – Co-munidades Eclesiais de Base -.

Nos dias 20, 21 e 23 o Círculo Ope-rário São José ficou repleto de fieis, estu-diosos e romeiros da Mãe das Dores para debater o tema cen-tral e subtemas. Den-tre os palestrantes a Irmã Annete Dumou-lin, Renato Dantas e Maria do Carmo Pagan Forti. Já entre os coordenadores dos deba-tes o padre Vileci Vidal e os professores Océlio Teixeira e José Carlos dos Santos.

Renato Dantas lem-brou que a Paróquia de

Nossa Senhora das Dores dá continuidade a um pro-jeto idealizado em 2003 pelo

Monsenhor Murilo de Sá Barreto. “A Paróquia está oportunizando agora mais um ciclo de debate para que possamos conhecer ainda mais a vida do padre Cícero resgatando fatos históricos de sua vida e boa relação que

mantinha com beatos e bea-tas”, avaliou. Na realização do Tríduo com a Paróquia

de Nossa Senhora das Dores de Juazeiro a Diocese de Crato com a Pastoral da Romaria.

Na programa-ção da semana Padre Cícero houve ainda uma série de eventos coordenados pela Pre-feitura no Memorial com palestras, exibi-ções de filmes e apre-sentações de grupos

de tradições. Outro ponto da gestão municipal foi a reali-zação de mais uma edição da Corrida Padre Cícero. Outro ponto alto da programação foi a tradicional Procissão das Flores coordenada pela Sociedade Padre Cícero.

“A PARóQuiA está oportunizando agora mais um ciclo de debate para que possamos conhecer ainda mais a vida do padre Cícero...”

Horto ganhará em breve novo oratório O Bairro Horto

ganhará muito em breve um moderno oratório que dinamizará ainda mais o trabalho pastoral que é de-senvolvido pelo padre José Venturelli, administrador do espaço religioso na Sa-grada Colina que recebe anualmente quase dois mi-lhões de fiéis da Mãe das Dores e do Padre Cícero Romão Batista.

O oratório terá 160m² de área com auditório, dire-toria, banheiros adaptados, biblioteca, e casa compacta. A entrada será efetuada a partir do portão que será aberto ao lado da escadaria de acesso ao monumento do padre Cícero. Padre Ventu-relli informa que o oratório já era uma ideia que estava sendo amadurecida e que em reunião com a comu-nidade “foi visto como um

empreendimento necessá-rio e prioritário”.

“O oratório servirá ao trabalho realizado atra-vés da Igreja do Bom Jesus do Horto no seu dia a dia e nas grandes romarias. Ser-virá também para coletivi-dade, mas o foco principal

é o de evangelização. Nas missas dos domingos, por exemplo, poderemos levar as crianças e lá com equi-pe de catequese explicar o sentido da celebração onde poderão entender porque seus pais estão assistindo a palavra”, explicou.

Para Padre Venturelli o novo espaço poderá ser-vir ainda para o trabalho de acompanhamento psicosso-cial que pretende realizar com jovens atingidos pelas drogas no bairro onde as ações de psicologia e assis-tência social das famílias te-rão o fundamental trabalho de evangelização. Os recur-sos para a obra são oriun-dos em 50% de doações e 50% da Ordem Salesiana.

Outra boa noticia do Horto é quanto à mudan-ça para melhor na acústica na Igreja do Bom Jesus. A Capela da Eucaristia, por exemplo, foi totalmente projetada agora em padrão de estúdio profissional com suas paredes que isolam qualquer tipo de eco ou de problemas que atrapalhem a qualidade sonora nas ce-lebrações.

Juazeiro do Norte(CE), Abril de 20138destaque Político

Adauto Araujo, o vereador de trabalho, fé e religiosidade

De uma família com mais 13 irmãos, Adau-to contraiu núpcias

com a advogada Maria Cé-lia Sousa Araújo e tem três fi lhos: Thiago, Taís e Tainá. Ainda pequeno trabalhou com o pai na agricultura durante pouco tempo por-que faleceu quando estava com 12 anos indo morar na sede de Juazeiro na casa dos padrinhos Vicente Teixeira e Mirian Carleal.

Ele iniciou estudos em seminário, porém não se aprofundou, mas continuou integrado aos movimentos da Igreja Católica como um dos primeiros integrantes do grupo de jovens e mem-bro do movimento TLC – Treinamento de Lideran-ça Cristã -. Com orgulho relembra ter participado do encontro da Regional Nordeste 1 no Rio Gran-de do Norte, em Sobral bem como de diversos eventos em Iguatu, na Região Centro-Sul do Estado e Recife.

Adauto Araújo trabalhou na roça ainda criança, mas teve experiên-cias profi ssionais diversas como contínuo do BANCESA, gerente d a

CEVEMA, supervisor da Crac Bom Alimentos do Nordeste para o Cariri e gerente e vendedor da JR Folheados. Na primeira vez que saiu candidato a vere-ador fi cou na primeira su-plência por apenas 12 votos. “Eu sou um camarada que não muda. Quem me conhe-ce sabe que sou deste jeito

sempre. Quando posso ajudar faço in-

dependen-te de

p e -r í -

odo e sigo uma linha como as das assistentes sociais que é a de garantir os direitos das pessoas, principalmen-te as mais pobres, as mais necessidades”, afi rmou ao caracterizar sua atuação parlamentar.

FutuRO POlÍtiCOAdauto falou sobre

informações que dão conta de sua possível candidatura a Assembléia Legislativa no próximo ano. “Todo político sempre aspira um cargo, um mandato político mais eleva-do. Eu mesmo penso assim e espero a reação do povo. Na política é preciso lem-brar o ditado popular do ‘cavalo selado’. Se chegou a sua vez, monte e aproveite que vai dar certo. Foi assim com meu primeiro manda-do e na minha reeleição”, comentou.

REliGiOSiDADE FAmiliAR

O vereador Adauto Araújo afi r-

ma que a religiosi-dade de sua família é

uma marca de sua mãe, Dona Necy, uma mulher de muita fé que quando perdeu o marido disse

que Deus a ajudaria na cria-ção e educação dos 14 fi lhos. Ele acrescenta que toda a fa-mília é católica a ponto dos sobrinhos e fi lhos realizarem vigílias como recentemente aconteceu na Igreja do Meni-no Jesus de Praga. A família de Adauto Araújo também coordenou movimento dos moradores da Betolândia que resultou na construção de uma capela consagrada a Santo Expedito.

Adauto disse que é devoto do Padre Cícero e aprendeu ainda criança com a mãe. “O padre Cícero é o símbolo maior da fé dos ho-mens e mulheres do nordeste do Brasil. Sou devoto e visto roupas de cor preta todo dia 20 acreditando em sua força e espiritualidade”, afi rmou. O Monsenhor José Alves é para Adauto um orienta-dor espiritual a quem agra-dece por ter aberto espaço quando da implantação da Renovação Carismática da Igreja Matriz, hoje Basílica Santuário de Nossa senhora das Dores.

Como mensagem pa-ra os juazeirenses através do Nação Romeira, ele disse esperar que os administrado-res se preocupem mais com a cidade para que a terra do Padre Cícero seja a metrópo-le que o fundador sonhou e o

povo espera e merece.

mONSENHOR JOSÉ AlvES

“O Adauto Araújo é uma pessoa de muito valor para mim por causa da formação religiosa que ele teve. Tanto pela origem dele, por ser fi lho de uma mãe muito boa, muito santa, Dona Necy, quanto também pelo treinamento de liderança cristã quando eu era vigário paroquial da Igreja de N. Sra. das Dores. Ele é uma pessoa de muitas amizades e de muito valor e de consciência cristã. Ele é de muita importância na vida da igreja e por seu trabalho como vereador”.

DE ORiGEm HumilDE, FilHO DO CASAl Expedito Ramos da Silva e Maria Necy Araújo Ramos, ele tem uma vida marcada pelo trabalho em atividades que vão desde a agricultura, passando por contínuo até vendedor. Devoto do Padre Cícero e de Santo Expedito, José Adauto Araújo Ramos, disse ser um vereador de trabalho, fé e religiosidade. Ele é o destaque político do Nação Romeira nesta edição de março.

dos primeiros integrantes do grupo de jovens e mem-bro do movimento TLC – Treinamento de Lideran-ça Cristã -. Com orgulho relembra ter participado do encontro da Regional Nordeste 1 no Rio Gran-de do Norte, em Sobral bem como de diversos eventos em Iguatu, na Região Centro-Sul do Estado e Recife.

Adauto Araújo trabalhou na roça ainda criança, mas teve experiên-cias profi ssionais diversas como contínuo do BANCESA, gerente d a

CEVEMA, supervisor da Crac Bom Alimentos do Nordeste para o Cariri e gerente e vendedor da JR Folheados. Na primeira vez que saiu candidato a vere-ador fi cou na primeira su-plência por apenas 12 votos. “Eu sou um camarada que não muda. Quem me conhe-ce sabe que sou deste jeito

sempre. Quando posso ajudar faço in-

dependen-te de

p e -r í -

odo e sigo uma linha como as das assistentes sociais que é a de garantir os direitos das pessoas, principalmen-te as mais pobres, as mais necessidades”, afi rmou ao caracterizar sua atuação parlamentar.

FutuRO POlÍtiCO

informações que dão conta de sua possível candidatura a Assembléia Legislativa no próximo ano. “Todo político sempre aspira um cargo, um mandato político mais eleva-do. Eu mesmo penso assim e espero a reação do povo. Na política é preciso lem-brar o ditado popular do ‘cavalo selado’. Se chegou a sua vez, monte e aproveite que vai dar certo. Foi assim com meu primeiro manda-do e na minha reeleição”, comentou.

uma marca de sua mãe, Dona Necy, uma mulher de muita fé que quando perdeu o marido disse