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Monteiro, dezembro de 2014 ANO 1 * Nº 02 [email protected] O serelepe O serelepe O serelepe Oserelepe Oserelepe SALA DE AULA É USADA PARA PRODUÇÃO E CONSUMO DE PO... : Professor era o cabeça da ação que contava com apoio da universidade DIRETORA SABIA DE TUDO : nossa equipe entrou no submundo da sala de aula e fez descobertas incríveis Renascimento: alunos reavivam o sonho e fazem bonito nas apresentações da banda GUERREIROS: Time dos professores arrasa nos jogos interclasses e dá aula de raça e persistência na grande final esporte escola saúde Instituições de ensino promovem feiras de conhecimento Conheça algumas das responsáveis pela qualidade da sua alimentação Página 7 Página 10 Página 4 MATÉRIA EXCLUSIVA Caderno 3 Página 11 Página 5 BOMBA

Jornal O Serelepe 2ª Edição (Completo)

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Monteiro, dezembro de 2014 ANO 1 * Nº 02 [email protected]

O serelepeO serelepeO serelepeO serelepeO serelepeO serelepeSALA DE AULA É USADA PARA PRODUÇÃO E CONSUMO DE PO... : Professor era o cabeça da ação que contava com apoio da universidade

DIRETORASABIA DE TUDO

: nossa equipe entrou no submundo da sala de aula e fez descobertas incríveis

Renascimento:alunos reavivam o sonho e fazem bonito nas apresentações da banda

GUERREIROS:Time dos professores arrasa

nos jogos interclasses e dá aula

de raça e persistência na grande

final

esporte escola

saúdeInstituições de ensino promovem feiras de conhecimento

Conheça algumas das responsáveis pela qualidade dasua alimentação Página 7 Página 10

Página 4

MATÉRIA EXCLUSIVA Caderno 3

Página 11 Página 5

BOMBA

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geralMonteiro, dezembro de 2014 Página 2

EVENTOSEDITORIAL

CRÔNICA

Por mais otimista que pudéssemos ser, jamais chegamos a imaginar que um jornal escolar viesse gerar tanta repercussão e ultra-passar todas as expectativas. Foi aplaudido em eventos, divulgado na Rádio Monteiro FM, onde este editor foi e n t r e v i s t a d o e p ô d e apresentar O Serelepe para um público bem maior, inclusive para vários outros professores que puderam conhecer nosso projeto. Além disso, O Serelepe recebeu o carinhoso reconhecimento da professora Márcia Lucena, Secretária de Educação da Paraíba, que nos mandou um e-mail bastante elogioso. O objetivo foi alcançado. A primeira edição foi um sucesso “de público e de crítica”. Contudo, nossa meta

agora é superar nós mesmos. C o n t i n u a r c r e s c e n d o , mul t ip l icando os nossos colaboradores – nesta edição, por exemplo, temos textos tanto de funcionários da nossa escola, como também de pessoas de outras instituições de ensino – e fazendo o máximo para que o jornal seja, sim, escolar, contudo, produzido de forma cada vez mais profissional. Finalmente, agradecemos o apoio, sempre constante, dos integrantes do PIBID de Letras da UEPB, dos funcionários, professores e alunos do IFPB, Campus Monteiro; da direção do José Leite de Souza; e, em especial, dos meus queridos alunos do 2º ano (Obrigado, criônças!). Boas festas neste final de ano para todos e uma excelente leitura. Próximo ano, teremos mais O Serelepe para vocês.

FÁGNER DE OLIVEIRA, [email protected]

Presentes de natal...

De: Prof. LitoPara: Diego

ANO 01 - NÚMERO 02 - DEZEMBRO DE 2014

O [email protected]

Editor, Revisor, Design, Diagramação, Fotos e Arte:Prof. Fágner de Oliveira Santos

ESTADO DA PARAIBASECRETARIA DE EDUCAÇÃO – 5ª GREC

E.E.E.M.I.I.E. PROFISSIONAL JOSÉ LEITE DE SOUZARua Wagner Augusto Bezerra Japyassu, 426 – Monteiro-PB

Contatos: (83) 3351-2983

Subeditoras:Ana Karina Alves

Karen EmídioSabryelle Firmino

Samira Silva

Revisor-chefe:Prof. Dr. Marcelo Medeiros (PIBID-UEPB)

Alunos Colaboradores:Ana Karina Alves, Andrei Azevedo, Fagner Henrique, Karen Emídio, Mariana Almeira, Lúcia Vanessa, Renale Gouveia, Sabryelle Torres, Samira Silva, Soniete Alves e Tamires Nogueira

Agradecimentos Especiais:

Claudio Romero, Djailma Oliveira, Maelby Muniz, Lizziane Azevedo (Revista Boca Escancarada), Maria Martins (IFPB) e José Lucas Martins

CHARGE

[email protected]

Editor concede entrevista para rádio Monteiro FM

O Serelepe é destaque no 3º Encontro do ProgramaEnsino Médio Inovador (ProEMI)

Artigo sobre o Jornal é apresentado no IV Encontro de Iniciação a Docência da UEPB (ENID)

Evento de lançamento do jornal, no auditório da Escola José Leite de Souza, em 12 de Agosto de 2014.

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ViolênciaViolência

cidadeMonteiro, dezembro de 2014 Página 3

TEMPERATURA FASES DA LUA

Crescente

Cheia Minguante

Nova28/12 (15h31)

06/12 (09h27) 14/12 (09h51)

21/12 (22h36)

Máx.Min.

Monteiro sempre foi consi-derada uma cidade pacata. Os moradores sempre viveram com calma e serenidade. Existiam casos de violência, é claro. O que não falta são histórias e “causos” dos tempo dos coronéis, donos de terras e pessoas. Contudo, não existia uma coisa que torna a violência de hoje mais terrível: a banalidade da tragédia

É difícil acreditar que a violência chegou a esse ponto em nossa cidade. Hoje podemos observar que muitos montei-renses andam com medo pelas ruas da cidade, medo de sair, medo de ficar, medo de voltar...

Lembro-me do tempo que saíamos de casa sem nos preocuparmos, do tempo em que as crianças podiam brincar na rua e a única preocupação era estar em casa antes de anoitecer.

A violência tem sido constante. E ela não persegue mais apenas os moradores das ruas mais afastadas do centro. Ela agora não discrimina ninguém. Ataca a todos por igual. Cada vez mais intensa e menos chocante para as pessoas que se acostumaram a presenciar cenas como a que aconteceu há um tempo atrás, quando um do homem foi morto à pedradas próximo ao posto Amigão. Há sempre o choque inicial, ao se saber do fato, mas, no instante seguinte, as pessoas se acostumam. Falam como se não houve sido nada demais. Elas preferem fingir que não aconteceu, pois assim fica mais suportável esconder o medo que, no fundo, sentem.

A violência continua crescendo, e a pergunta que fica na mente dos cidadãos é: “Quanto está valendo uma vida hoje?”. Não sei. Só sei que não existe mais o lugar seguro e pacato que guardo na minha memória.

SAUDADE DE QUANDO A SAUDADE TINHA UMA PRAÇA

ELA NÃO PARA DE CRESCER20ºC32ºC

Conhecidas pelo clima pacífico, cidades interioranas sofrem com o aumento da violência

Por Renale Gouveia, 2º C

Monteiro continua crescendo, ficando bonita e moderna. A prefeitura tem investido na organização do trânsito, na modernização dos espaços públicos e na melhoria da qualidade de vida dos habitantes. É tudo muito válido. Mas, questiono: onde fica a preservação da memória no processo de modernização?

Não quero aqui fazer apologia ao retrocesso, a uma nostalgia dos tempos idos. É para frente que se anda, eu sei. Mas, também, é preciso cuidar para que o passado não seja esquecido, ignorado e, pior, apagado.

De vez em quando, fazendo minhas caminhadas noturnas, passo pela praça conhecida por todos como “Praça da Saudade”. E que saudade da praça da saudade de antes! Não era como esta, com um iluminação forte e cheia de traquitanas para as pessoas bulirem. Chamam de academia ao ar livre. Para mim, serão sempre esculturas feias que as pessoas (algumas também feias) usam para embelezar o corpo. Sei que muitos cidadãos, inclusive idosos e crianças, fazem bom uso e, acredite se quiser, se divertem com tudo isso. Mas, que saudade...

Saudade de quando a praça era mais silenciosa e existiam mais namorados. Existiam pessoas sentadas no bancos. Ao lado, havia o nome “saudade” escrito no chão. Existia, sim, um cheiro de saudade. Essa praça, que um dia, muitos anos atrás, foi um cemitério, volta a ser uma necrópole de lembranças esquecidas.

Por Fágner de Oliveira

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escolaMonteiro, dezembro de 2014 Página 4

dores, dão-nos alegria e nos ensinam a viver no mundo, apesar do próprio mundo. Afinal, como disse Fernando Pessoa, outros dizem que foi Ferreira Gullar, “a literatura é uma confissão de que a vida não basta”. Por isso, ela é o melhor remédio para preencher as nossas necessidades de fantasia e de desejo, melhor até mesmo do que outros pós que correm por aí em certas veias! Então, leitor amigo, cheire PÓesia, embriague-se de literatura que sua ressaca será sempre de livros e mais livros! Se seguir nosso conselho, esperamos que você (re)descubra que ler e ler poesia, literatura ainda continua a ser o maior barato e nem custa caro!

Por Marcelo Medeiros(Pibid-Letras-UEPB)

Projeto realizado com parceria do PIBID transforma alunos em ‘‘consumidores’’ de POesia

PIBID. Uma sigla, cento e dois envolvidos: dois professores, seis graduandos de Letras e noventa e quatro alunos do Estadual. Você pode perguntar: e o que fizeram? A resposta já está na ponta da língua, meu caro leitor: levamos um pouco de leitura, prosa e poesia ao José Leite de Souza. O fruto desse trabalho se fez notar, se você ainda não viu, no envolvimento dos alunos do clube Escritores do Futuro em ler, compreender e adaptar “A igreja do diabo”, de Machado de Assis. Porém, não ficamos apenas nisso: os bolsistas foram além, e os alunos do professor Fágner de Oliveira compraram a ideia. Todos eles resolveram fazer com que a c o m u n i d a d e d a e s c o l a s e transformasse em usuária de PÓ! Calma, não precisa de espanto. O nosso pó é de outra origem e de

procedência lícita! Não é o pó de Pirlimpimpim, mas é da mesma natureza: é o pó da PÓesia. Ideia na cabeça; mão na massa! Ou melhor, mãos nos livros, nos sites da internet. Porque era preciso ler muito, antes de passarmos a produzir nossos remédios poéticos que, acreditamos, podem servir para curar não os males do corpo (afinal, para esses as farmácias estão abarrotadas!), mas, sim, os males da alma. Se você, que nos lê agora, sofre de amor, uma dose de Drummond, Florbela Espanca, Abelardo Pereira dos Santos pode ajudar a aliviar a sua dor ou, o que, geralmente, acontece, intensificar ainda mais o seu sofrer. Mas nem por isso deixe de consumir nossos remédios poéticos. Você nem precisa pagar por eles, pois a biblioteca da escola contém vários exemplares à sua disposição. Passe lá e escolha. Os remédios que produzimos não matam, podem não curar, mas, com certeza, aliviam muito nossas

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escolaMonteiro, dezembro de 2014 Página 5

A Banda da escola José Leite de Souza nasceu no ano de 1974. A partir de então, teve vários maestros, viveu momentos de glória e sempre foi referência de beleza e disciplina. Contudo, após o falecimento do saudoso maestro R o n a l d o ( c o n h e c i d o c o m o “Queixinho”), que hoje dá nome à banda, esta foi amortecida. Com os constantes pedidos dos alunos, entre 2007 e 2008, com Fábio Emerson e Rodolfo Alves, alunos de confiança de Ronaldo, à frente, a banda permaneceu por mais 5 anos encantando a todos nós. Em 2013, novos ventos sopraram e o maestro Rodolfo se afas tou, dando oportunidade a outro amigo de Ronaldo, o professor Moisés Nascimento, de assumir a regência juntamente com Fábio Emerson. Em 2014, eis que surge uma nova regra: os integrantes só poderiam participar da banda se fossem alunos atuais da Escola Estadual José Leite de Souza. Com isso, nasce um novo projeto, comandado pelos Maestros Rony Wesley, Claudio José e Moisés. O renascimento da Banda Fanfarra Ronaldo Simões.

Contando com a participação de 80 integrantes e havendo ensaios quase todos os dias, a fanfarra recomeçou do zero. Enfrentou os mais diversos tipos de dificuldade, sofreu os comentários maldosos de p e s s o a s q u e a l i m e n t a v a m preconceitos e comparações com a antiga banda. Não se podia negar a qualidade da banda anterior. Era, de fato, uma das melhores da Paraíba. Contudo, o desafio e as pedras no caminho não desaminaram os grandes guerreiros que faziam parte desta jovem banda. A vontade de chegar a ser igual à banda antiga, talvez, não fosse possível logo de início, pois a outra levara anos e anos de adaptações para chegar aonde chegou. Mas a tradição seria honrada.

E foi assim que aconteceu, com todos seguindo os três mandamentos impostos pelos maestros: disciplina, alinhamento e compromisso. O novo projeto começou a ter desempenho r i g o r o s o . To d o s e s t a v a m trabalhando em equipe e unidos para resolver qualquer empecilho. O trabalho em equipe foi notado a cada dia, juntamente com o

o entusiasmo dos integrantes. A cada novo ensaio, nascia uma nova motivação.

O resultado de todo o esforço, compromisso e dedicação foi o cumprimento da promessa que fizemos para nossos corações: no dia 07 de setembro, fazer com éxito nossa primeira apresentação oficial em público. Pudemos soltar a voz e gritar a plenos pulmões: a banda do maestro Ronaldo havia renascido de fato, de papel passado e tudo, mais forte que nunca.

Ao final deste dia, todos saíram da pista com a satisfação do dever cumprido, a consciência de que todo o esforço foi correspondido com inúmeros aplausos. Após o dia 07, c o n t i n u a m o s n o s s o s e n s a i o s semanalmente, para as primeiras apresentações de bandas de fanfarras em outras cidades.

Passamos por Custódia- PE, Boa Vista- PB, Ouro Velho- PB. A última viagem do ano de 2014 foi para o primeiro encontro de Bandas Fanfarras em Zabelê- PB.

Maestro Ronaldo, fique tranquilo aí em sua nuvenzinha. Sempre honraremos a banda da escola. A nossa banda sempre será uma banda sua.

Por Fagner Henrique, 2º B

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Por Mariana Almeida, 2º A

LEITURA À PRESTAÇÃO

educação

O professor Fágner de Oliveira propôs aos seus alunos uma experiência que havia vivenciado na universidade, junto de seus colegas. A proposta era a seguinte: tínhamos que escolher um l ivro, de preferência que tivesse muitas aventuras para nos proporcionar as mais variadas emoções, e depois, de acordo com o número de alunos, dividir e distribuir os capítulos para que cada um fosse responsável por apresentar apenas um capítulo da obra.

O título escolhido foi “Tristão e Isolda”. O enredo contém uma dramática luta entre o amor e a razão, e os protagonistas passam por vários contratempos. Nos 35 capítulos que cercam essa história, de tudo acontece um pouco: mortes, t ra ições , mui tas pa ixões e decepções que vão surgindo para deixar a t rama ainda mais envolvente. Nas salas dos 2°ano A e

B, onde o episódio foi ocorrido, por ser uma atividade espontânea e de livre vontade, alguns alunos optaram por não participaram. O professor teve então que reservar com alguns alunos e também entrar no entretenimento para que a proposta prosseguisse.

Ao meu ver, tudo isso foi muito bom e produtivo. Além de não deixar ninguém cansado ou exausto demais, é uma forma de leitura muito mais prática e bastante divertida. Cada aluno buscou apresentar seu capítulo da melhor

maneira possível, interagindo sempre com todos. É bem diferente de ler um livro inteiro, sozinho e não conseguir entender o que está se passando com os personagens, dificultando assim o modo de interpretação.

Espero que no ano que vem essa forma de leitura seja repetida mais e mais vezes. Não apenas nos 2° anos, mas também no ambiente escolar em geral. E que outros professores levem isso como exemplo e pratiquem com seus alunos. Tenho certeza que eles irão adorar, como os de minha turma adoraram!

Palestras e Oficinas marcam a II Semana LiteráriaPor Andrei Azevedo, 2º A

A escola José Leite de Souza realizou sua II Semana Literária, evento que, além de proporcionar momentos de socialização de leituras e experiências literárias, promoveu algumas oficinas em diferentes áreas do conhecimento. O objetivo foi desenvolver o conhecimento do aluno e prepará-lo para as barreiras que a

nossa escola foi um verdadeiro sucesso. Além de ter sido muito importante para quem soube aproveitar. Em cada uma das oficinas – seja de Música, Informática, Literatura ou Empreendedorismo – o aprendizado só veio a acrescentar positivamente na carreira estudantil e na vida dos alunos da nossa escola.

a vida acadêmica nos proporciona. Cada aluno inscrito teve a oportunidade de participar de oficinas, mesa redonda, seminário, palestras e eventos culturais. Os organizadores do evento se comprometeram a disponibilizar certificados para os alunos que participaram das oficinas. Pode-se dizer que a II Semana Literária da

Proposta de leitura coletiva oferece aos alunos experiência literária inesquecível

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QUEM DÁ MAIS?

Com o objetivo de incentivar a troca de experiências literárias entre os alunos do José Leite de Souza, os estudantes bolsistas do PIBID de Letras da UEPB promoveram uma feira de troca e venda de livros, assim como um grande leilão literário.

O s l i v r o s q u e e s t a v a m disponíveis no evento foram conseguidos graças a um trabalho de coleta, feito pelos alunos dos 2º ano A, B, C e D, que foram estimulados por meio de uma grande gincana. Muitos alunos, além de doarem livros, também saíram pelas ruas da cidade recolhendo doações de alguns exemplares, tanto para conseguirem pontos nas provas da gincana, como também para compor a feira e o leilão literário.

No evento, todos os livros foram expostos, sendo que os que foram a leilão foram: “Guia do Mochileiro das Galáxias” (4 vols); “O código da Vinci”, “Sexos”, “Prosa Morena”, “Ciço de Luiza”, “Eita, gota!”, e “O Hobbit”.

Todos os livros leiloados estavam em ótimas condições e o dinheiro arrecadado será usado para compra de l ivros que serão trabalhados em sala de aula.

Por Tamires Nogueira, 2º B

Monteiro, dezembro de 2014 Página 7

IFPB realiza evento e promove troca de experiências pedagógicas entre instituições de ensino

A I Semana de Tecnologia e Arte – TEAR do IFPB – Campus Monteiro, realizada entre os dias 08 e 11 de dezembro, foi um evento desenvolvido para buscar uma interação entre os diversos conhecimentos do ambiente escolar e extraescolar, promovendo uma ampliação/diversificação dos saberes, além de expor as atividades do Campus para a comunidade externa.

A TEAR faz menção às palavras Tecnologia (TE) e Arte (AR). O tear é um instrumento usado para fabricação de tecido na tecelagem. É um equipamento engenhoso, cujo produto que é feito a partir de uma técnica poder ser alçado à condição de arte. Esse é, pois, o conceito do logotipo do evento.

Com uma p rogramação composta por mesas redondas, oficinas, workshops, feira de conhecimento, bazar do desapego, atrações artísticas, sarau poético, exposições de arte etc; a Semana também foi marcada por uma complexidade interdisciplinar em

que as linguagens se integraram em diferentes áreas de conhecimentos e saberes a partir das peculiaridades dos educadores, alunos, gestores e grupos participantes dos cursos e oficinas. Todo esse trabalho teve como propósito fazer emergir a singularidade de cada indivíduo em diálogos com a coletividade e a interculturalidade, tentando des-pertar nos sujeitos o sentimento de pertencimento a um grupo cultural em constante transformação, no sentido de romper a linearidade de aprendizagem, utilizando, para isso, ferramentas que se tornam imprescindíveis à Educação. A Tear configurou-se como um importante momento de aprendizado, reflexões e d i s c u s s õ e s p a r a t o d a a comunidade educacional do IFPB - Campus Monteiro, como também alunos e professores de outras instituições de ensino.

Dessa forma, a Semana Tecnológica buscou ser uma fonte geradora de redes de conhecimentos em educação, ciência e tecnologia, as quais são construídas pelas mãos e pelas ações daqueles que o tecem – os educadores e os seus alunos.

TECENDO CONHECIMENTO educação

Por Maria Martins(IFPB - Campus Monteiro)

IFPB - CAMPUS MONTEIROTear

Semana de Tecnologia e Arte

08 a 11 de dezembro de 2014

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Monteiro, dezembro de 2014 Página 8

cultura e arte

Escritores do FuturoProjeto desenvolve leitura e adaptação cinematográfica da obra de Machado de Assis

Depois das devidas apresentações, iniciamos a leitura do conto “A igreja do Diabo” e, em seguida, “O Sermão do Diabo”. E não é que o diabo do Machado agradou? Imaginamos, discutimos, lemos e RIMOS bastante. O autor “difícil de entender” não causou nenhum desentendimento. Em pouco tempo, uma ideia foi levantada: “vamos fazer um filme sobre essa história?” E todos quiseram. Mas, antes, era preciso escrever um roteiro cinematográfico. E todos fizeram.

Afinal, todo bom filme que se preze tem um bom roteiro e o nosso foi construído aos poucos, com a participação de todos. A cada semana, um pedacinho era pensado, apresentado, discutido e escrito coletivamente. Foram necessários mais de 2 meses para escrever 9 páginas. Mas páginas bem escritas, modéstia à parte. Finalizamos este ano com um roteiro pronto para ser filmado. Enquanto isso, os ensaios não param. Os personagens ganham vida na interpretação de cada integrante, com a ajuda de todos, pois todos somos um. Somos os Escritores. E com a liberdade de ler, opinar, escrever, dirigir e atuar.

O projeto “Escritores do Futuro” já existe desde o ano de 2013 na Escola José Leite de Souza. Ele nasceu a partir da inquietação e da busca por formas mais interessantes e dinâmicas de trabalhar leitura e escrita com os alunos do Ensino Médio Inovador.

O projeto, em sua nova edição, no ano de 2014, aceitou um grande desafio: trabalhar com textos de Machado de Assis, considerado por muitos estudantes como um autor difícil de ser entendido e lido em sala de aula. Mas é essa a diferença que nos favorece: o “Escritores do Futuro” NÃO É SALA DE AULA, mas, sim, encontros nos quais não existe a figura centralizadora do professor. Todos são iguais. Todos ensinam e todos aprendem. E melhor: todos leem e compartilham suas impressões e experiências de leitura.

Com o apoio do PIBID, o projeto selecionou jovens alunos que, por livre e espontânea vontade, estivessem dispostos a abdicar da única tarde de folga disponível durante a semana (na sexta-feira), para se reunir na escola para ler e debater sobre a obra de Machado de Assis.

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cultura e arteMonteiro, dezembro de 2014 Página 9Monteiro, dezembro de 2014 Página

VOCÊ JÁ LEU HOJE?

Por Sabryelle Torres, 2º A

Comentários do Facebook, frases do Twitter, mensagens trocadas via Whatsapp, posts em blogs, essas e outras redes sociais são livremente utilizadas pelos jovens atuais, como forma de lazer ou entretenimento, mas que podem ser encaradas também como uma forma de leitura. Por que não? As mensagens enviadas (e principalmente recebidas), os posts publicados, as frases lidas, damos sempre muita atenção a tudo isso, fazendo com que se torne algo corriqueiro no nosso cotidiano.

Claro que nada disso compensa um bom livro novo, aquele cujo lançamento nos deixa ansiosos e que, quando chega pelos correios, é como

se uma novidade batesse à nossa porta. Porém, se engana quem pensa que nós, brasileiros, lemos apenas best-sellers internacionais como os amantes do bruxo Harry ou os vampiros de Crepúsculo. A literatura alcançou horizontes mais amplos e cada vez mais estão surgindo escritores brasileiros que vêm se destacando na literatura infanto-juvenil e adulta. A exemplos de: Thalita Rebouças, que já escreveu mais de 12 títulos para adolescentes; Paula Pimenta, que ficou conhecida depois do enorme sucesso do livro “Fazendo Meu Filme”, e também a jovem escritora Bruna Vieira, que se tornou famosa na internet pelo seu blog chamado “Depois dos Quinze”. No gênero da ficção,

Augusto Cury é um brasileiro aclamado por leitores em todo o mundo. Entre seus livros, destacam-se: “O vendedor de Sonhos – O chamado”, “Armadilhas da mente” e “O futuro da humanidade”. Esses e outros títulos contam com mais de 20 milhões de exemplares vendidos somente no Brasil e publicados em mais de 60 países.

Há livros para todos os gostos e as oportunidades de leitura não faltam. Basta escolher seu estilo e se aventurar nes se mundo desconhec ido e encantador da leitura, pois, como disse certo escritor: ‘‘Um leitor vive mil vidas antes de morrer, o homem que nunca lê vive apenas uma’’. Então, pergunto-lhe novamente: você já leu hoje?

Por José Lucas Martins

SOZINHO SEM SOLIDÃO

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Vai e sai por onde entrasteLeva contigo o que nada te lucreiJá que não convives com quem ameiE vives aqui porque me separaste

Desaba pela vereda que viesteDeságua pelos olhos de quem te querAguarde em outro canto quem vierMas me desengana dessa peste

Sabote aquele que aqui te prendeAgarre aquele te leve pro lesteMe deixa em paz aqui no oesteE nunca cruze esse meio que emende

Eu prefiro ficar com o que deixasteSendo somente só e sem maisTendo a certeza de sentir pazQuando fores com quem já levaste

Concretize sua face abstrataEvapore com a saliva dos beijosDesintegre como a carne e os ensejosPode ir: a porta novamente bata!

Não volte e se misture com esse calãoMe deixe sozinho como queroNão careço aqui do teu esmeroE suma com quem te deixou, solidão!

Pra não dizer que não olhei as floresPor Fágner de Oliveira

P a r a m i n h a i n f e l i c i d a d e espiritual, ainda me aperreio por algumas besteiras. Ainda corro atrás de quem não quer nada, me estresso com atrasos e falta de compromisso e, principalmente, me aborreço quando vejo as coisas sendo tão mal feitas. Em outras palavras, muito mais do que professor, ainda sou jovem. Como jovem, de vez em quando (pra não dizer sempre), aprendo umas lições com quem é mais experiente e sabe mais que eu. Numa certa manhã de terça, pouco antes de um reunião de planejamento, as pessoas estavam correndo de um lado para o outro, todas com alguma coisa para resolver, todos aperreados, inclusive eu, que tinha cadernetas aos montes para entregar (benditas cadernetas!). Porém, no meio de tantas pessoas correndo, uma permanecia imóvel: a professora Lourdinha. Parara para observar e tirar fotos das flores do pé de jasmim que ela mesma plantara há algum tempo.

Ela na verdade estava dando-me uma aula, ensinando-me a parar, abrir os olhos e ver as pequenas coisas ao meu redor. Quantas vezes passei por aquelas flores e nunca percebi a beleza que existe nelas! Meu Deus, será que fiz a mesma coisa com alguém?

Obrigado, Dona Lourdinha, por esse “puxão de orelha” silencioso, que até agora a senhora nem sabia que tinha me dado. De vez em quando, pararei de correr e abrirei meus olhos para as belezas ao meu redor. E olhe que em pouco tempo, já descobri coisas lindas. Vocês sabiam que diariamente passeia pela escola um pequeno beija-flor muito simpático? Graças a Dona Lourdinha, eu agora sei.

Page 10: Jornal O Serelepe 2ª Edição (Completo)

saúdeMonteiro, dezembro de 2014 Página 10

RELATÓRIO ANUAL

Todo ano, o conselho Internacional de Controle de Narcóticos, órgão ligado à ONU (Organ ização das Nações Unidas), divulga um relatório sobre o consumo de drogas no mundo. Semelhantemente , também é publicado um relatório sobre o consumo de drogas no Brasil. O consumo de cocaína em nosso país cresceu e está acima da média mundial. Aqui, 1,3% da

população é consumidora ativa. Sim, é assustador. Porém, se colocarmos na balança outros tipos de “drogas”, esse número aumenta gigantescamente. E não estamos nos referindo a drogas lícitas, como álcool ou tabaco, mas, sim, aos venenos cotidianos que usamos e nem percebemos.

Uma lanche rápido e barato que comemos no lugar de uma refeição nutritiva e saudável, como as que nossas queridas merendeiras preparam para a gente; um celular que usamos para ficar horas perdendo tempo conversando no

whatsapp com nosso vizinho; um computador, que não nos oferece nada além do que resolver problemas que não existiam antes dele ser criado; a internet mal utilizada; a roupa cara e fútil que compramos sem necessidade; a festa a que vamos só para fugir de nós mesmos e nos encontrarmos sozinhos numa multidão de desconhecidos... Tudo isso são drogas, venenos que nos matam devagar.

Tão per igosas quan to a dependência química, são outras mais silenciosas. Para essas drogas, não existe, ainda, nenhum relatório anual.

não

Apesar de ter um papel fundamental na

escola, elas pouco ganham em troca de tanto

esforço e raramente são reconhecidas. Você,

caro leitor, sabe a quem nos referimos? Se

pensou em professor(a), faxineiro(a) ou

auxiliar de serviço, errou feio. Estou falando

das nossas queridas merendeiras.

Se você é aluno, dificilmente deve ter

pensado nas merendeiras, pois o comum é

apenas lembrar-se delas na hora de pedir que

coloquem mais molho na sua comida (na hora

do almoço) ou, em pior das hipóteses, quando a

comida sai com sabor indesejado; podendo

estar insossa, salgada etc. O pior dos casos é

quando aparece aquele fiozinho de cabelo na

comida (que geralmente é do próprio dono do

prato ou das pessoas próximas a este). Todos

lembram de crucificar não uma, mas todas as

merendeiras. Além do pouco incentivo

financeiro que fazem dessas profissionais

chefes da alimentação na escola, elas nunca

recebem a gratidão que deveriam, mesmo

quando cozinham aquele delicioso macarrão

ou quando assam o suculento bife de dar água

Funcionárias da cantina ajudam a manter uma alimentação saudável e nutritiva em nossa escola

na boca. É vergonhoso que os

alunos não reconheçam o valor das

merendeiras em suas vidas. O que

seria de uma escola sem alguém

para cozinhar os alimentos? A

resposta é clara: talvez nem

funcionasse. A merendeira não é

somente uma grande profissional, é

acima de tudo uma excelente

educadora alimentar, que pode

ajudar a orientar os alunos na

f o r m a ç ã o d e b o n s h á b i t o s

alimentares. Definitivamente, não

merecem como recompensa a coroa

do anonimato. Devem ser reco-

nhecidas, valorizadas e respeitadas.

Um sorriso e um “Muito obrigado”

já são um bom começo...

Por Karen Emídio, 2º A

ruO o

Verônica, Dona Maria e Dona Neide: excelência na cozinha

Page 11: Jornal O Serelepe 2ª Edição (Completo)

esporteMonteiro, dezembro de 2014 Página 11

BATEU NA TRAVE!

O ginásio estava pegando fogo. Porém, o mormaço da tarde ensolarada não era o responsável pelo calor. Todos estavam ansiosos pelo jogo entre o time dos alunos contra o dos professores . Esses na véspera haviam massacrado os alunos na final de vôlei e, em seguida, dado uma surra na final de handebol nos mesmo alunos espinhentos e topetudos. No placar das finais conquistadas nos jogos interclasses estava 2x0 para os “velhos buchudos”, como ouvi alguns alunos ironicamente falarem. Aquela final de futsal prometia...

Aquele ginásio já viu muito jogo emocionante. Mas, jamais testemunhara uma batalha como a que foi travada naquela memorável tarde. Um duelo entre alguns Davis barrigudos – não há como negar – e de meia idade contra vários Golias jovens, fortes, cheios de orgulho ferido. A partida parecia jogo de barra-bandeira. Lá e cá. A torcida gritava como se tivesse outra garganta de reserva. A trave ficou torta de tanto ser agredida pela bola.

Mas os professores se descuidaram... Deixaram os meninos fazerem 3x1. Foi preciso os professores Lito e Régio entrarem para poderem colocar ordem na casa. Com calma, paciência e muita habilidade, o empate foi ficando mais perto. Mas nos minutos finais do 2º tempo, o placar marcava 4x3 para os moleques. Parecia que estava perdido. Sim, parecia tanto que os jovens começaram a chacotear, fazer piada. ‘‘Deixe estar’’, pensou Lito. Nos minutos finais, vindo das profundezas do Hades, um tiro acertou a rede do goleirão deles. Gol de empate nos instantes finais. Novamente, o ginásio foi abaixo.

Um certo professor barbudo quase estoura os ouvidos do gigante Erivan, do 2º C. Aquele empate veio lavando a alma de todos os buchudos presentes. Buchudos que lutaram até o último segundo e não deram o gostinho de uma derrota em tempo normal. Aqueles alunos vão pensar duas vezes antes de se meter a besta com o professor Lito, que colocou o ginásio abaixo quando presenteou um dos estudantes com um belo chapéu. Creio que a charge do jornal fique mais fácil de ser entendida para quem não viu a cena. Pênaltis. E foi aí que ela se amostrou. A trave. Bendita trave. Tirou dos professores a merecida medalha de ouro. Não faz mal. Como disse a diretora geral Cida Gomes, nossa guru, “A derrota foi exemplar. Os professores perderam, mas perderam com honra!”. Diante dessas sábias palavras, o que dizer?

Por Mariana Almeida, 2º A

Aconteceram, entre os dias 17 e

22 de novembro, na Escola José

Leite de Souza, os tão esperados

j o g o s i n t e r c l a s s e s , q u e

movimentaram toda a escola. A cada

dia, duas ou três turmas deveriam

estar presentes, durante todo o

expediente, no ginásio da escola

para acompanhar todos os jogos e,

claro, torcer pelos times que

representavam nossa escola. Mesmo

para aqueles que gostam do esporte,

acompanhar todos os jogos do dia

(em média de 8 por turno) as vezes é

uma tarefa complicada, afinal, nem

todos os jogos são atrativos. Para

não se tornar uma coisa chata, os

professores Maelby Muniz e Fágner

de Oliveira tiveram uma ideia

bastante inusitada: elaboraram um

bolão.

Este bolão aconteceu na

quinta-feira, no dia 21/11, com os

alunos do 2°A e 2°B. Antes de o jogo

começar, os alunos anotavam os

palpites no cartão entregue a todos e

torciam pelos seus times. No fim da

rodada, os alunos que acertassem

mais resultados ganharam prêmios

de participação. O bolão dos jogos

interclasses mostrou-se uma forma

mu i to d ive r t i da de t o r ce r,

duplamente: por nosso time e por

nós mesmo. Afinal, cada um queria

ganhar um dos prêmios. Esperamos

que essa ideia seja retomada por

outros professores em outras

oportunidades, com intuito de

estimular a participação de todos.

Marcando um Bolão

Por muito pouco o time dos professores não conquista o título no futsal nos jogos interclasses

Page 12: Jornal O Serelepe 2ª Edição (Completo)

tecnologiaMonteiro, dezembro de 2014 Página

Enquanto reforma não chega, escola continua sofrendo com falta de espaço

Por Soniete Alves, 2º D

O ano de 2013 foi de grandes mudanças para o José Leite de Souza. Mesmo a escola de Ensino Integral ainda continuando engatinhando em busca do caminho certo, muitas coisas foram sendo aperfeiçoadas. As alterações não pararam. Sempre há uma novidade. Neste ano de 2014, um caso interessante ocorreu: a escola recebeu algumas televisões fornecidas pelo governo da Paraíba, com o intuito de aprimorar e facilitar o aprendizado do aluno, oferecendo novos meios para os professores executarem tarefas distintas com seus discentes.

Entretanto, nossa escola não dispõe, ainda, de tantos espaços para instalar e utilizar os televisores, deve-se pensar bem em quais serão os locais apropriados para as TV's. Dos a m b i e n t e s q u e f o r a m escolhidos – o auditório, a sala de EPA e a sala do grêmio –, todos locais bastante utilizados pelos professores para a r e a l i z a ç ã o d a s a u l a s , acreditamos que houve e há alguns equívocos que foram cometidos. Acreditamos que um deles refere-se à instalação inapropriada, segundo nossa ótica, de uma das TV's na

biblioteca, uma vez que, como bem sabemos, esse espaço é reservado para os estudantes se concentrarem em atividades que são orientadas por professores, assim como realizarem leitura, estudo individual e conclusão de trabalhos escolares. Todas essas atividades necessitam do máximo de concentração possível e, dificilmente, nos concentramos em outras atividades quando há uma televisão por perto.

Colocar uma televisão nesse ambiente só irá aumentar um problema que já existe: professores que reservam a biblioteca com o propósito de realizar suas aulas, atrapalhando a concentração daqueles que estão no local concluindo suas leituras. Outro local inapropriado para a instalação de um aparelho de TV é o laboratório de informática. O ideal seria que na escola houvesse dois laboratórios de informática, um reservado apenas para os professores ministrarem suas aulas e o outro de acesso a todos os alunos, contudo essa ideia parece ainda distante de nossa realidade.

Enfim, a direção, o corpo do docente e estudantes devem buscar conversar a respeito e entrar em consenso quanto aos espaços mais adequados para esse aparelho cujo uso em sala de aula é importante tanto para o professor quanto para os alunos.

DESAFIO A SER SUPERADODESAFIO A SER SUPERADO

Fazendo um Link

Você conhece o Prezi? Trata-se de um software online para a criação de apresentações não lineares (alternativa ao Power Point, Keynote, Impress, etc).

Ele permite que você crie apresentações de alto impacto através do conceito de apresentações de zoom. O Prezi utiliza o mesmo conceito do Google Maps para reduzir e ampliar imagens e textos de uma forma cativante que causa um grande impacto na audiência.

O Prezi é relativamente simples de aprender, pois ele possui poucos comandos. Porém, uma boa metáfora é compará-lo a uma folha de papel em branco e um lápis. Saber como colocar suas ideias no papel não é tão simples. Professor, ‘‘Fi Kdi K’’.

Para mais informações, acesse h t tp : / /www.prez i .com e /ou http://www.prezi.com.br

12

ESPAÇOUM

Televisão na biblioteca: pouco espaço para muita tecnologia

Page 13: Jornal O Serelepe 2ª Edição (Completo)

variedadeLITERATURA

“Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler.” É com esta frase que inicia a história que se passa na Alemanha nazista entre os anos 1939 e 1943 - na época da segunda guerra mundial. Liesel Meminger, uma garotinha que tão pouco sabia ler e escrever, encontrou a Morte neste período por três vezes e saiu viva das três ocasiões. A história tem como narradora a Morte, que, por ter se encantado por Liesel, decidiu contar sua história. A morte mostra-se muito diferente do juízo que fazemos dela. No livro, ela busca dialogar com o leitor, mostrando que, apesar de não ser humana, tem, de certa forma, sentimentos.

Essa história encantadora serviu de inspiração para um filme lançado este ano. Infelizmente, o filme deixa muito a desejar para quem leu o livro, pois, apesar de suas duas horas de duração, “A menina que Roubava Livros” não consegue apresentar e desenvolver os seus personagens da maneira que é vista no livro, no qual muito do que é essencial em um livro não aparece no filme. Fica-se buscando no filme o mesmo envolvimento e atmosfera criados ao ler o livro. Por isso, nunca julgue um livro pelo filme.

não

se

entregue

Sonoplastia e Iluminação

CÉSAR LIMA

Cenografia

ESPEDITO LOPES

Figurino

NADYA MONTEIRO

Maquiagem

MARCELO BEZERRA

Produção Geral

MARCELO MEDEIROS

Texto de PEREIRA DOS SANTOS Adaptado por MARCELO MEDEIROS

Local: Teatro Jansen Filho

CÉSAR LIMA e MARCELO MEDEIROS

Direção

Elenco

AMANDA CAROLLINE

CLEITON MATHEUS

GILSON ALVES

GUILHERME MENDES

WAGNER PEREIRA

YGO MAGALHÃES

INGRID SOUSA

RAQUEL ESPÍNOLA

EM CARTAZ:

amenina

que roubavalivros

MARKUS ZUSAK

Por Djailma Oliveira, bibliotecária

O SOM DO CORAÇÃO (August Rush) EUA – 2007 – Direção: Kirsten Sheridan.

Louis Connelly (JONATHAN

RHYS MEYERS), guitarrista

irlandês, e Lyla Novacek (KERI

RUSSELL), jovem violoncelista, se

conhecem em uma noite mágica em

Nova York. Separados pelo destino,

desse encontro, nasce August Rush

(FREDDIE HIGHMORE), que vai

parar no orfanato. O pequeno garoto

decide sair em uma jornada musical

em busca de seus pais. No caminho,

ele recebe a ajuda de um estranho

misterioso (ROBIN WILLIAMS).

Ideal para quem busca um

filme diferente, com doses certas de

ROMANCE, DRAMA, MÚSICA.

Esse é dessas '‘pérolas’ que o cinema,

vez por outra, nos brinda e deve ser

item obrigatório na dvdteca ou blu-

rayteca de todo amante da 7ª arte.

Detalhe: o menino FREDDIE

HIGHMORE é o destaque do filme

(um dos grandes atores da nova

geração - pura emoção, fala só com o

olhar e “rouba a cena” em todos os

filmes em que participa, ofuscando os

grandes atores com quem trabalha.

Filme Nota 10! Recomendo.

CINEMA

TEATRO

Por Claudio Romero, Administrativo(www.facebook.com/claudio.romeroferreiraleite)

Monteiro, dezembro de 2014 Página 13

Page 14: Jornal O Serelepe 2ª Edição (Completo)

Caça Palavras

OVWHUSTHFA

M N O O I T AR C A F E A A P G RR W F R E D A D I R E S O R P AO W R ISSECUSS

TNTLSVE

FAOITQE

I F B L T Y Z G A O T O DGTAÇIAÇ

OIEARYA

RKBNQSG

SEIAFBEX

ATREDUEE L I C I D A D

H X U Y F D P H ON U G I Z L N E SI P E R S E R V ED Z X Z E T L C AL A M O R S E N JS P E R A N Ç A B

P

Por Lúcia Vanessa, 2º A

Palavras Cruzadas

Brazuca

E s t a d odo Nortebrasileiro

DanielaMercury(iniciais)

Capitalda

Itália

Avenida(Sigla)

Se desejaao

aniver-sariante

NotaMusical

Vogaldeovo

Linhade

cosméticos

RepreenderPlantaque dáfrutos

Primeirasletras

de Adão

RegistradorLógico(Sigla)

Exceto.(Preposição)

Linhade

cosméticos

MinasGerais(Sigla)

(?) Muniz,conhecidopor ‘‘Jack’’

Interjeiçãoque

expressador

Associaçãode grupossolidários

(Sigla)

Árvoresfalantes

Prof. de Portuguêsdo 2º Ano

Quem jogaem corridasde cavalos

Engano

Letrade duas‘‘pernas’’

10º Filme produzidopela Pixar

Primeira eúltima letra

de ‘‘Europa’’

Forma medieval detratamento

Pretéritode ‘‘Go’’(Inglês)

Consoantesde

‘‘feira’’

(?) Maia.(Cantor)

Arquiteturae Desenvol-vimento deSoftware

IgrejaUniversal do

Reino deDeus (Sigla)

SociedadeAnônima

Dalai (?)(Líder

espiritual)

Amazonas(Sigla)

Comida idealpara regime

Sinônimo dequebrar

Cilíndricoque armazenacomprimidos

Sabordo mel

Auto-retrato

Lei deRecuperaçãode Empresas

(Sigla)

PronomePessoal

Preposição

Jornal daEscola José

Leite de Souza

Formatofechado de

compactaçãode arquivos

Capital daParaíba(Sigla)

Mulher queamamenta

criançaalheia

Usado parafechar

envelopes

diversãoMonteiro, dezembro de 2014 Página 14

Jogo dos Sete Erros

Disponível em: <facebook/tirasarmandinho> e no blog <tirasbeck.blogspot.com.br>

QuadrinhosARMANDINHO

Sucesso

Felicidade

AmorEsperança

Prosperidade

Dinheiro

Paz

Saúde

Perseverança

Sorte

Palavras

Por Alexandre Beck

Piada Rápida

Diego

Por Samira Silva, 2º A

BOLAPARAAA

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1

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2 58

79

ADORAMOS

CESTAS...

ADORAMOS

SESTAS...ADORAMOS

SEXTAS!

- Mamãe, mamãe! Na escola a tia me chamou de mentiroso...- Cale a boca, que você nem vai à escola ainda, seu bosta!

Cuidado com gente mentirosa!

Page 15: Jornal O Serelepe 2ª Edição (Completo)

publicidadeMonteiro, dezembro de 2014 Página 15

O refrão da musiquinha ‘‘Jovem Ainda’’, que crescemos ouvindo a turma do chaves cantar, levanta uma questão: será que a juventude permanece conosco sempre, apesar dos longos anos de vida?

O tempo passa e a vida é uma enorme ampulheta e a cada segundo temos um grão de areia a menos no calendário da existência. Antes que todos os grãos de areia caiam, cada ser humano vive um momento de amadurecimento único chamado velhice. Para muitas pessoas, o maior problema da terceira idade vai bem além do reumatismo, das rugas e dos fios de cabelos brancos. A parte mais obscura da vida dos idosos não são as doenças, nem as mudanças físicas, mas, sim, a solidão e o desprezo sofrido, principalmente os que residem em abrigos, abandonados pela família. Foi pensado na carência de atenção dos idosos monteirenses que os professores Cláudio José, Evanice Leandro e Régio Sérgio resolveram, juntamente com os seus

alunos, visitar o CENTRO DE EXCELÊNCIA DO IDOSO, em uma tarde de lazer e descontração.O gesto concreto foi uma junção dos projetos “O Protagonismo Juvenil Numa Perspectiva Educacional”, da professora Evanice; “Percepção Musical, Canto e Coral”, do professor Cláudio; e o projeto “Amigo do Idoso”, do professor Régio Sérgio. Este último foi trabalhado todo o ano letivo, tendo como meta preparar os jovens alunos para o futuro e honrar essa ‘‘outra geração’’. F o i u m g r a n d e a t o d e solidariedade. Professores, alunos, idosos e visitantes daquele espaço participaram de um lanche coletivo, cantaram, contaram histórias e dançaram juntos. Acreditamos que, além de ser grandes transmissores de cultura e dos valores que formam um povo, todos os idosos devem ser respeitados e valorizados por sua sabedoria. Parabéns a todos os envolvidos nos projetos citados. Que outros, tão bons quanto esses, possam surgir em breve em nossa escola.

Por Samira Silva, 2º A

ANÚNCIOS

Poeta é aquele que tira de onde não teme bota onde não cabe

Se você é jovem ainda...

Apresenta

II Espetáculo de Balé

PequenaAurora,a bela adormecida

Horário: 19:30min.Local: Teatro Jansen Filho

MONTEIRO - PBIngresso: 8.00 (antecipado)

20 e 21de Dezembro de 2014

Page 16: Jornal O Serelepe 2ª Edição (Completo)

classificadosMonteiro, dezembro de 2014

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