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Impresso Especial 9912273748/2011- DR/MG Sescon/MG CORREIOS Sindicato das Empresas de Consultoria, Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e Empresas de Serviços Contábeis no Estado de Minas Gerais IMPRESSO FECHADO QUE PODE SER ABERTO PELA ECT www.sescon-mg.com.br Setembro e outubro de 2012 - Edição XLII SESCON/MG comemora 22 anos Páginas 6 e 7 II Seminário de Gestão Jurídica e Legal da FENACON, realizado em Brasília reúne dirigentes de entidades Página 11 Entenda melhor sobre Negociação Coletiva - Limites e condições Página 9 Cheque não a ordem. Saiba por que é importante acrescentar essa ressalva. Uma garantia pouco utilizada e pouco conhecida Página 10 Programa Qualidade Necessária Contábil chega à Belo Horizonte para implantar a ISO 9001 Página 4 Alexandre Bossi Queiroz O desenvolvimento do profissional da Contabilidade Página 3 ENTREVISTA WPAPHOTO Glauciane Silva

Jornal SESCON-MG

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Jornal Bimestral da Sindicato das Empresas de Consultoria, Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e Empresas de Serviços Contábeis no Estado de Minas Gerais.

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Impresso Especial

9912273748/2011- DR/MG

Sescon/MG

CORREIOS

Sindicato das Empresas de Consultoria, Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e Empresas de Serviços Contábeis no Estado de Minas Gerais

IMPRESSO FECHADO QUE PODE SER ABERTO PELA ECT

www.sescon-mg.com.br Setembro e outubro de 2012 - Edição XLII

SESCON/MG comemora 22 anos

Páginas 6 e 7

II Seminário de Gestão Jurídica e Legal da

FENACON, realizado em Brasília reúne

dirigentes de entidades Página 11

Entenda melhor sobre Negociação Coletiva - Limites e condições

Página 9

Cheque não a ordem. Saiba por que é importante acrescentar essa ressalva. Uma garantia pouco utilizada e pouco conhecida

Página 10

Programa Qualidade Necessária

Contábil chega à Belo Horizonte

para implantar a ISO 9001

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Alexandre Bossi Queiroz

O desenvolvimento do profissional da

Contabilidade Página 3

ENTREVISTA

WPAPH

OTO

Glauciane Silva

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Cada um de nós se realiza como pessoa, através do tra-balho e por ele obtém os proventos de uma família,

consegue a estabilidade e segurança, que permite nos sen-tirmos úteis, produtivos e felizes.

Estes sentimentos nem sempre são percebido de for-ma clara e simples, levando alguns a maldizerem sua sorte, sua vida, seus amigos e seus pais.

Guardadas as proporções, cada um tem sua história, e seu comportamento é fruto da sua experiência de vida, e algumas vezes, pelas vicissitudes experimentadas, ficamos amargos e sem esperança, ignorando que o dom da vida é um presente de Deus, cujos ensinamentos nos são revela-dos nos exemplos dos vencedores que conseguiram suces-so exatamente pela força e capacidade de acreditar.

Saindo do estudo filosófico do dom da vida, podemos observar que os governos valem-se das profissões para promover o progresso e o desenvolvimento econômico.

As profissões são regulamentadas e organizadas de forma a permitir a participação de todos na oportunidade de ser feliz cada um na sua especialidade, e que somadas vão ajudar o país a obter o respeito das nações e, mais ain-da, ajudar a atingir a meta na distribuição de renda e na satisfação pessoal de todos.

Um dia desses foi veiculado em um programa da Rede TV “Saturday night live”, um comercial da Associação Brasileira de Contabilidade, que mostra o contador como uma pessoa “legal” e com comportamento duvidoso, hilá-rio, que ofende a categoria e destrói o legado de homens importantes da história como Luca Pacioli - (autor do Tra-tado das Proporções e Proporcionalidades) e Antônio Lo-pes deSá, (Cientista mineiro, falecido em 2010, autor de 183 livros). Além destes tem a equipe da USP- São Paulo que editou vários livros didáticos, adotados pelas univer-sidades do país, pela elevada qualidade de sua orientação que honra e dignifica a profissão.

Poderíamos citar outros nomes que elevaram a pro-fissão e honraram o seu nome, de forma sábia e científica, que fizeram o país conquistar o respeito das nações, ditas de primeiro mundo, pelos controles que a boa contabili-dade oferece.

Nós, empresários da contabilidade, discordamos des-sa campanha veiculada na Rede TV (São Paulo), pois essas imagens de mau gosto ignoraram a historia, a legislação que disciplina a profissão, e desonraram o maior contabi-lista de todos os tempos, São Matheus, que era o recolhe-dor de tributos, escolhido por Jesus para ser seu seguidor.

* Presidente do SeScon/ MG

Presidente: Luciano Alves de Almeida; Vice-Presidente: Sauro Henrique de Almeida; Diretor Secretário: Raul Leivas; Diretor Financeiro: Adayr Roberto de Lima; Diretor p/ Assuntos Jurídicos: Pedro Celso de Paiva; Diretor Social: Ro-naldo Geraldo de Castro; Diretor de Relação de Trabalho: Bernardino Theodoro de Silva Filho; Diretor de Eventos: Ed-mar Pereira dos Santos; Diretor de Cursos e Legislação: Heleno Souza de Aquino; Diretor de Patrimônio e Expansão: Marcelo Henrique de Almeida; Diretor p/ Assuntos Sindicais: João Batista de Almeida; Diretor p/ Assuntos Políticos: Antônio Eustaquio Rezende Machado; Membros do Conselho Fiscal: José Ribamar Aguiar Souza, Lucrécio Tavares de Siqueira e Antônio Luiz do Amaral; Membros Suplentes do Conselho Fiscal: José Maria Sodré, Mauro Gonçalves Car-doso; Diretor Suplente: Onofre Pereira de Abreu; Diretora Suplente: Débora Drumond de Guimarães Souto Dianese; Diretor Suplente: Vander Luiz Fonseca; Diretora Suplente: Guadalupe Machado Dias; Diretor Suplente: Onofre Jun-queira Junior; Diretor Suplente: Lucas Carneiro Machado; Diretor Suplente: Romualdo Eustáquio Cardoso; Diretor Suplente: Jackson Passos Junior; Diretor Suplente: Armando Antônio da Silva Mourão; Diretor Suplente: José Eustá-quio dos Santos; Diretora Suplente: Maria Heloisa de Mendonça; Assessor da Diretoria: Frederico Munaier.

Projeto Gráfico e Diagramação: Dione Dutra; Jornalista: Glauciane Silva RG 13808/MG SSPMG; Revisora: Rachel Lima; Periodicidade: Bimestral

SESCON/MG - Sindicato das Empresas de Consultoria, Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e Empresas de Serviços Contábeis no Estado de Minas Gerais - Av. Afonso Pena, 748, 24º andar – Centro – Cep: 30130-003 – Belo Horizonte/MG – Tel: (31) 3207.1700 – www.sescon-mg.com.br

Comunicação Social - Assessora de Comunicação: Glauciane Silva - Twitter: @sesconmg - Tel: (31) 3207-1704 – [email protected]

Regionais: Juiz de Fora - Marechal Deodoro, 566, sala 903, Centro, CEP: 36013-001 - Fone: (32)3217-3788; Uberlândia - R. São Paulo, 217 - B. Brasil, CEP: 38400-656 - Fone: (34)3257-3940; Pouso Alegre - R. Irmã Elizabeth de Barros Cobra - 121 - B. Nova Pouso Alegre, CEP: 37550-000 - Fone (35)3425-5540

EXPEDIENTE

LUCIANO ALVES DE

ALMEIDA *

EDITORIAL

Profissões Capacidade de Superação

Flávia Brandão

Baixar a qualidade não é uma forma de baratear a perícia

É de conhecimento público que a União Federal é grande demandante do Poder Judi-ciário, tanto que existe um ramo da Justiça, aquela denominada Federal que cuida, espe-cificamente, das causas do Estado Federativo.

O caso da Justiça Federal serve para exemplificar o que se repete nas varas das fa-zendas públicas municipais e estaduais. A si-tuação é “sui generis”, uma vez que na Justi-ça Federal os entes da administração pública federal estarão presentes na lide como par-te mas, porém, continuam como autoridade administrativa, com todo seu arcabouço de normas e legislação de regência, advindos do Direito Administrativo.

Mas, repita-se, no âmbito da Justiça, os direitos e deveres de qualquer autoridade ad-ministrativa, que é parte em um processo, se-rão os mesmos da outra parte, mesmo sendo esta do setor privado da sociedade civil

Em outras palavras, na Justiça todas as partes têm que ter os mesmos direitos e de-veres, como reflexo da garantia constitucio-nal. Neste sentido, cresce, ainda mais, a im-portância do Perito porque ele, ao se deparar com matéria técnica que envolve o INSS, a Receita Federal, a Procuradoria Geral, entre outros, terá que produzir cálculos, planilhas e exames técnicos da questão envolvida, não lhe sendo possível, e recomendável, que se ba-seie, louve ou utilize as peças técnicas das au-toridades administrativas. Isso seria o mesmo que se render às alegações do poder público como verdadeiras, certamente num momen-to onde caberá à Justiça sentenciar o que é ou não procedente. Ressalte-se que, no momento

ATUALIDADES DO RAMO DE PERÍCIAS

Verificando sua importânciaATUALIDADES DO RAMO DE PERÍCIAS

ONOFRE JUNQUEIRA JúNIOR

continuação do número anterior

ATUALIDADES

da prestação jurisdicional, todas as partes são iguais, tem as mesmas oportunidades e o mes-mo direito de ver o provimento técnico ser ela-borado, com qualidade e independência.

O que tem sido notado é que, inadverti-damente, ocorre o oferecimento de proposta de honorários periciais pelos experts, por va-lor menor, visando satisfazer às expectativas dos juízes, advogados e das partes em ter me-nor custo da prova técnica. Entretanto, e na verdade, esta prática desafia a qualidade do trabalho pericial, porque o preço baixo ofere-cido, e a proposta de honorários decorreram do princípio que se utilizaria as peças técni-cas oferecidas pelas autoridades administra-tivas. O que, definitivamente, não pode ocor-rer porque, se a questão foi parar na justiça, é exatamente porque há dúvida quanto à apli-cação e interpretação técnica de autoridade administrativa em seguir os normativos de regência vinculados ao assunto em discussão.

A Perícia e o ContadorPode-se afirmar, sem medo de errar, que

grande parte das perícias, quer sejam judi-ciais, extrajudiciais ou arbitrais é de natureza contábil. Isto decorre do fato de que a maio-ria das ações e procedimentos envolve “apu-ração de haveres” e de “patrimônio positivo”, atribuições estas privativas dos Contadores.

Quanto mais aquecida a economia de um país, incluindo o Brasil, mais necessário são as atividades desenvolvidas pelo Contador para prover a elaboração da contabilidade das em-presas, entidades e etc. Portanto, o momento é de maior procura do que oferta de Contadores.

As empresas e o mercado de trabalho es-tão aquecidos e oferecendo boas oportunida-des de trabalho aos Contadores, inclusive, possibilitando boa remuneração. Isto enseja uma menor disponibilidade de profissionais Contadores para trabalharem no provimento técnico pericial.

contador, economista, engenheiro, Administrador de empresas, MBA/UFMG, Diretor Técnico da

ccc conSULToRIA e ASSeSSoeIRA Ltda.

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Bacharel em Ciências Contábeis e em Ad-ministração de Empresas, Alexandre Bos-

si é Vice-Presidente do CRC/MG, responsável pela área de Desenvolvimento Profissional. Consultor concursado da Assembléia Legis-lativa do Estado de Minas Gerais e professor universitário desde 1991.

Jornal Informe: Qual foi sua trajetória até as-sumir o cargo de Vice-Presidente de Desenvol-vimento Profissional do CRC MG?

Sou formado há 25 anos em Ciências Contá-beis e Administração de Empresas, e, sempre gostei de participar de associações represen-tativas. Na faculdade fui militante e mem-bro do Diretório Acadêmico dos estudantes, numa época em que vivíamos sob a ditadura militar. Posteriormente, já como servidor pú-blico, fui eleito Presidente do Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. No final dos anos 90, come-cei a participar das atividades do Conselho Regional de Contabilidade, culminando com minha eleição em 2006 como Conselheiro suplente e em 2010 como Conselheiro efe-tivo. Em 2012 assumi a Vice-Presidência de Desenvolvimento Profissional.

Jornal Informe: O que o CRC MG tem feito para promover o Desenvolvimento Profissional?

A Lei nº 12.249/10, que consolidou a lei de re-gência da profissão contábil, coloca o desenvol-vimento profissional como uma das funções dos Conselhos de Contabilidade, através dos programas de educação continuada. Além das atividades primárias do CRC que é registrar e fiscalizar a profissão, devemos também nos preocupar com a formação dos profissionais da contabilidade. O exame de suficiência é um exemplo disso.

Neste sentido, o CRC/MG promove di-versas palestras e cursos em todo o Estado, Ca-pital e Interior. Um projeto tradicional é o CRC Itinerante, que este ano tem como lema “Em-presário, Contabilista e Receita Federal: uma parceria indispensável à gestão”. Os eventos

são realizados em parceria com o SEBRAE e, a Receita Federal do Brasil, e tem como foco o aprimoramento do profissional da contabilida-de e a valorização da profissão.

A intensificação dos cursos presenciais também é um de nossos pilares, além dos cur-sos a distância oferecidos via Internet.

Jornal Informe: Os empresários reclamam da má qualificação dos profissionais que hoje saem das faculdades. Como qualificar esse pessoal?

A questão da qualificação profissional é funda-mental para o sucesso das empresas e, por que não, do país. Com a massificação do ensino su-perior, e a proliferação das universidades, faz com que, infelizmente, a qualidade dos egres-sos decaia. Mas esta é uma questão que atinge todas as profissões, e não apenas a área contábil.

Preocupado com isso, o Sistema CFC/CRCs, instituiu o Exame de Suficiência, que é uma forma de garantir uma qualificação adequada dos profissionais que entrarão no mercado de trabalho. No último exame, o índice de aprovação foi de 47% entre os ba-charéis de Ciências Contábeis. Acredito que o resultado, que não é o desejado, fará com que as faculdades busquem uma melhor qua-lidade de ensino.

A educação é a única forma do profissio-nal contábil conquistar e/ou manter seu espa-ço no mercado. Não há outra saída.

Jornal Informe: O SESCON/MG tem um pro-jeto amplo de qualificação profissional. Qual o papel da representação sindical nesse pro-cesso?

Os sindicatos, que tem sua origem nas cor-porações de ofício na Europa Medieval, e consolidaram seu papel durante a revolução industrial, tem um papel fundamental na in-tegração e na qualificação da classe que repre-senta. O SESCON/MG tem cumprido esse papel através, dos diversos cursos que oferece aos seus associados.

A própria missão do SESCON/MG, cons-

de escrituração digital no final dos anos 90? E como serão os procedimentos de registro no ano 2025?

Nos últimos anos estamos vivenciando mudanças sem precedentes. Alguns historia-dores dizem que a época atual, denominada era do conhecimento, tem equiparação com a era da revolução industrial. Alguém conse-gue viver sem computador ou internet?

Infelizmente, muitos profissionais e es-critórios de contabilidade, em razão da própria estrutura jurídico-administrativa do país, ain-da estão voltados para o mero atendimento das obrigações fiscais e trabalhistas de sua cliente-la. Poucos praticam um atendimento gerencial amplo, voltado para a consultoria empresarial. Hoje, o empresário contábil que não se prepara para o SPED, em todas as suas variações, e não informa aos seus clientes às mudanças que es-tão ocorrendo, com certeza não irá sobreviver neste mercado cada vez mais competitivo.

Jornal Informe: O Sr. tem uma atuação muito forte na área pública, em especial, no que tan-ge ao papel do contador no controle do dinhei-ro público. Qual o papel social do profissional contábil?

A classe contábil exerce um papel fundamental no crescimento econômico e social do Brasil. Na área privada através do registro e contro-le da movimentação da riqueza das empresas. No entanto, na área pública, onde esse contro-le também deveria ser efetivo, ocorre uma tre-menda falta de controle e de transparência. E, lamentavelmente, o órgão que deveria exercer com retidão, essa função, de auditoria externa das contas públicas, o Tribunal de Contas, atua de maneira tímida e totalmente distante dos olhos de uma população que clama por morali-dade na gestão dos recursos públicos.

Estou convencido, que nosso país, só se-guirá adiante quando houver um controle efe-tivo dos gastos públicos. O problema não é a corrupção e sim a falta de controle. E nesse contexto, o Contador da área pública tem um papel fundamental.

ALExANDRE BOSSI QUEIROz

O Desenvolvimento do profissional da contabilidade

Vice-Presidente de Desenvolvimento Profissio-nal do cRc/MG, Alexandre Bossi Queiroz

ENTREVISTA

tante em sua carta de princípios, de “atuar na implantação de um sindicalismo de resultados, de forma a expandir seus serviços, e, promover o fortalecimento das categorias representadas de maneira responsável e sustentável”, deixa claro que o investimento na qualificação pro-fissional é fundamental, afinal, só se pode con-seguir a expansão e o fortalecimento de uma categoria, com o investimento em qualificação.

Jornal Informe: Como o Sr. vê o futuro da con-tabilidade?

É muito difícil adivinhar o futuro, mas, de uma coisa estou seguro: a contabilidade terá, cada vez mais, um papel de destaque na vida empresarial. No entanto, não da forma tra-dicional que muitos ainda veem a contabili-dade. Não há como fugir de fatores como a harmonização contábil internacional, inclusi-ve para pequenas e médias empresas, e da di-gitalização de processos e informações. Quem imaginaria a consolidação do sistema público

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Honrando compromisso, de ofe-recer, aos associados um sindi-

cato ainda mais atuante e preocupado com os interesses de seus associados, o SESCON/MG trouxe para Belo Ho-rizonte o PQNC – Programa Quali-dade Necessária Contábil, um pro-grama de certificação de qualidade, desenvolvido especificamente para o segmento contábil pela Diretiva Con-sultoria, de Santa Catarina, a partir da NBR ISO 9001, que tem como ob-jetivo principal o CTC - Comprome-timento Total com o Cliente.

O presidente do SESCON/MG, Luciano Alves Almeida, destacou a importância da parceria com a Direti-va Consultoria, para que haja sempre uma continuidade na busca de novos agentes que vão contribuir para que as empresas de Minas Gerais tenham um ritmo de trabalho que acompa-nhe a evolução ao longo do tempo com elevados padrões de qualidade.

Esse programa, com metodolo-gia única no Brasil, já foi implantado em diversas empresas e organizações contábeis. Ele é baseado no desen-volvimento das pessoas por métodos motivacionais, o que gera diversos benefícios para a empresa e para os colaboradores.

Geraldo Luiz Kalkmann, diretor da Diretiva Consultoria esclareceu que a partir do momento que se inicia um trabalho desses em parceria com a entidade, levando uma nova metodo-logia para os seus associados, as coisas vão acontecendo naturalmente, mas a implantação do programa é como uma gestação. “A mudança não acon-tece por varinha mágica, acontece por meio da conscientização das pessoas, e, em cada módulo de treinamento do PQNC é trabalhado o lado humano, a motivação, a autoestima, o relaciona-

Programa Qualidade Necessária Contábil chega à Belo Horizonte para revolucionar empresas Contábeis

mento, o desafio e assim por diante” concluiu Geraldo Kalkman.

Dentre os inúmeros objetivos do PQNC é importante destacar algu-mas de suas metas como: Melhorar o ambiente de trabalho através, de estímulo para uma mudança de há-bitos; Criar e manter bons hábitos de trabalho visando realizar todas as tarefas com segurança e entusiasmo; Desenvolver uma maior agilidade nas tarefas, promovendo a diminuição da sobrecarga de trabalho, permitindo a divisão das responsabilidades; Forta-lecer e manter a união de todos atra-vés da participação, na busca pela Qualidade Necessária; Diminuição do desperdício e do retrabalho; etc.

Dessa forma estimula-se o bom relacionamento no atendimento aos clientes internos e externos. Gera tam-bém a criação de um ambiente de tra-balho agradável, com qualidade, pro-dutividade e resultados, garantindo a satisfação de todos os envolvidos.

A diretora do SESCON/MG, Ma-ria Heloisa Mendonça, da coordena-ção do projeto em Belo Horizonte destacou: “Esse projeto é fenomenal porque hoje em dia, a empresa contá-bil mudou muito, e se ela não se ca-pacitar e não melhorar todos os pro-cessos com relação à gestão, normas internas, etc, a empresa não vai para frente. É por isso que acredito e apos-to neste processo, porque ele vai dar uma estruturada nas empresas e vai auxiliar elas caminharem para fren-te e dar um salto de qualidade, o que gera um diferencial competitivo. Mi-nas Gerais não pode ficar para trás”.

Adão Magno, que trabalha na Virtude Contabilidade, participou da abertura do PQNC e destacou que esse programa vai de encontro às

necessidades dos profissionais e das empresas contábil de Minas Gerais.” Muitas vezes quando um empregado vai embora, leva com ele o conheci-mento adquirido. A empresa precisa desse novo cenário, de ter um pro-cedimento onde todos se integram. Além de uma vantagem é também uma necessidade que esse projeto seja implantado em Minas Gerais”.

Para Márcia Athayde Matias, da Prisma Gestão Contábil Empresarial

Ltda, a classe contábil está clamando por um projeto de qualidade, e a ini-ciativa do SESCON é excelente.” Mi-nha empresa precisa implantar esse programa para se tornar mais compe-titiva e enfrentar os desafios no futuro da contabilidade”, Ressalta Márcia.

Os interessados em aderir ao projeto, devem entrar em contato com o SESCON/MG pelo telefone (31) 3207-1704 ou pelo e-mail [email protected].

Da direita para a esquerda, o presidente do SeScon/MG, Luciano Alves de Almeida, a diretora do SeScon/MG, Maria Heloisa de Mendonça e o diretor da Diretiva consultoria, Geraldo Luiz Kalkmann

ATUALIDADES

o presidente do SeScon/MG, Luciano Alves de Almeida

Participantes do lançamento do PQnc em Minas Gerais Participantes do lançamento do PQnc em Minas Gerais

Da direita para a esquerda, o diretor da Diretiva consultoria, Geraldo Luiz Kalkmann, os diretores do SeScon/MG, edmar Pereira dos Santos e Maria Heloisa de Mendonça

Fotos Glauciane Silva

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Geraldo Luiz Kalkmann diretor res-ponsável pela Diretiva Consultoria.

Possui 20 anos de experiência com tra-balhos para SENAI/SC bem como, em formação profissional, consultoria e, in-clusive, área comercial com formação em supervisão de Ensino. Atua como consultor e auditor (Formado em Au-ditoria pelo órgão DNV — Det Norske Veritas), Conferencista e Especialista na área de Gestão da Qualidade, já minis-trou palestras para mais de 12.000 pes-soas), administrador de empresas, capa-citado em TQC, Normas ISO 9000, com habilidade para gerenciar a implantação de Projetos Especiais. Autor do livro Qualidade Necessária e da Metodolo-gia CTC (Comprometimento Total com o Cliente). Autor do Projeto DEG De-senvolvimento da Excelência da Gestão e metodologia do EFAYLIS Desenvolve-mos o software de gestão dos documen-tos Tecnologia GED através do software E – Faily´s, documentos gerais versão contabilidade e versão escola.

JI: O que o motivou a desenvolver o sis-tema de gestão de qualidade necessária para as empresas de serviços contábeis?Por saber, que a classe assume perante seus clientes grandes responsabilidades e obrigações, por acreditar que a gestão deve abranger vários níveis e portes de empresas e por confiar no potencial de aceitação dos empresários, foi então que alinhando a muito estudo e experiência frente a critérios de excelência e exigên-cias normativas e considerando a grande carência do aspecto “Sistema de Gestão” é que se fundamentou o Projeto Quali-dade Necessária.

JI: Qual a metodologia do Sistema de Gestão da Qualidade? É o processo OVCIE - Ouvir a Voz do Cliente Interno e Externo seria basica-mente toda a metodologia do Sistema de Gestão da Qualidade baseado, no Projeto Qualidade Necessária e na sua Filosofia de Comprometimento total com o clien-te. O projeto foca o atendimento dos os clientes externos, o que pensam, preci-sam e desejam para suas empresas.

JI: Quais as características do OVCIE?Caracteriza-se, por buscar, continua-mente aprimorar os processos dentro da organização para que os reflexos aos

clientes sejam positivos. Buscar o con-senso para decisões entre todos os en-volvidos, não assumir compromissos que os demais setores da empresa não consiga cumprir, e, por uma comunica-ção eficaz, alinhando sentimentos e me-tas internas para surpreender os clientes externos e vice-versa.

JI: Qual a contribuição do OVCIE no mo-mento da implantação e no processo de manutenção do selo?Fundamental, pois toda a implantação do sistema gira em torno da troca de idéias frente às expectativas e necessidades de todos, seja por meio de levantamento de necessidades de padrões, normas, e trei-namentos. Para definição e aprovação dos requisitos são realizadas reuniões em cada empresa, que irá repassar aos de-mais setores, levantar todas as hipóteses para chegar ao senso comum e aprovação dos procedimentos e rotinas de acordo com a realidade de cada organização.

JI: Qual foi a população definida como piloto para a implantação do sistema?Na cidade de Itajaí Santa Catarina, em agosto de 2000, onde participaram 15 (quinze) organizações contábeis, sendo que dentre estas participaram ainda uma de Penha e outra de Balneário Camboriú. Hoje passados já 07 (sete) anos, temos aproximadamente 547 empresas que im-plantaram esta metodologia de gestão.

JI: Quais os locais de implementação após a região Piloto? Foi se alastrando para Rio do Sul, Bal-neário Camboriú, Blumenau, Florianó-polis, Joinville, Jaraguá do Sul, Joaçaba, Curitibanos, Brusque, Caçador, Lages, São Bento do Sul, Tubarão, Criciúma, Concórdia, Campos Novos, Passo Fun-do (RS), Otacílio Costa, Rio de Janeiro (RJ), Chapecó, Gaspar sendo varias tur-mas nestas regiões.Agora o Projeto Qualidade Necessária Contábil, está sendo implantado em Minas Gerais, através da nova parceria com o SESCON/MG.

JI-Quanto tempo leva para implementar o sistema de Gestão nas Organizações Contábeis?A Versão 2012, da aula inaugural até a auditoria de recomendação a certificação com os critérios ISO 9001, para CATE-

ENTREVISTA

Geraldo Luiz KalkmannAutor do Sistema de Gestão da Qualidade necessária para as empresas de Serviços Contábeis

para ser implementada em grupos de empresas através da parceria com as en-tidades de classe.Procuramos atender de imediato as ME e EPP, independente do número de cola-boradores, porém flexibiliza a outras or-ganizações com maiores portes e abran-gências.

JI: Para a implantação do sistema existe a necessidade de a empresa ter um número mínimo de colaboradores? Não, já implantamos o sistema em em-presas que possui o contador responsá-vel mais duas pessoas para gerir os de-mais setores e obrigações.

JI: Em que consiste a manutenção do selo?Consiste, na verificação da continuação da gestão e cumprimento normativo do selo, que por tratar-se de continuidade não podemos revalidar um sistema sem ir in loco para termos a garantia de es-tar atestando, é uma responsabilidade enorme, só continua com o direito de uso e divulgação empresas que atingem uma pontuação (critério mínimo), e são aprovadas na auditoria de manutenção, onde as reprovadas recebem prazo para ajuste das não conformidades, enfim, é algo criterioso o que valida a importân-cia e seriedade do regulamento de emis-são e cancelamento do selo.

JI: Já existe algum sistema implementado no exterior? Estamos em negociações com o Peru, temos uma cliente de contabilidade que é Peruana, ela conquistou o Selo Cata-rinense da Qualidade e resolveu levar a idéia para lá.

JI: Qual a importância da conquista do selo de qualidade, para uma Organiza-ção Contábil?A importância fundamental é que pode-mos relatar toda uma reestruturação da maneira de agir, pensar, tomar decisões, rastrear informações e documentos, ga-rantindo assim a satisfação dos clientes e uma melhora no ambiente de traba-lho, onde os colaboradores atuam de forma mais tranqüila e confiante, pois lidam com ferramentas gerenciais que auxiliam no controle de suas rotinas e tarefas, realizando assim um serviço com maior qualidade e menor custo.

Diretor responsável pela Diretiva consultoria, Geraldo Luiz Kalkmann

EVENTOS

Glauciane Silva

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JI: A idade da empresa é importante para a implantação do projeto?Esta questão é pouco considerável, tan-to que hoje, temos empreendedores que nos procuram antes mesmo de abrir as portas, para garantir que já irão iniciar as atividades de maneira padronizada, organizada e focada na qualidade e sa-tisfação do cliente.

JI: Qual o porte das empresas para rece-bimento do Selo da Qualidade?O Selo de Gestão da Qualidade aplica-se a quaisquer portes de organização, para facilitar e desmistificar de que ISO 9001 só as grandes organizações podem implementar, definimos a metodologia

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Para comemorar os 22 anos, o SESCON/MG em parceria com o

Granada Iate Clube, promoveram o Primeiro Churrascão do Empresário de Serviços, no dia 31 de agosto.

A festa, que foi agregada ao tradi-cional Churrascão do Granada, que está em sua 22ª edição, apresentou uma va-riada gastronomia, regada de um gos-toso churrasco, saladas exóticas, frutas, caldos, porco no rolete, canjiquinha. Além de muito chopp, a tradicional ca-chacinha e até mesmo um gostoso café.

A festa reuniu importantes con-vidados como o presidente da FENA-CON, Valdir Pietrobon; o vice-presi-dente da Região Sudeste, Guilherme Tostes; o presidente do SESCON/SP, José Maria Chapina; o vice-presidente do SESCON/SP, Sérgio Aprobatto Ma-chado; o presidente SESCON/ES, Ja-cintho Soela Ferriguetto, o presiden-te do SESCON/SUL FLUMINENSE, Willian de Paiva; o diretor do SES-CON/ RJ, Lindberger Augusto da Luz. Toda diretoria do SESCON/MG, dentre outros empresários, contadores, e con-vidados das nossas Minas Gerais, que abrilhantaram a festa.

Mas como em festa boa não pode faltar música, tinham ritmos para to-dos os gostos. Em ambientes diferen-tes, o público pôde curtir a banda Super Som C&A, com uma variedade de esti-los musicais. Sertanejo com Cristian e Banda, e muito samba e pagode com o Grupo Curriola.

Para o presidente do SESCON/MG, Luciano Almeida, comemorar os 22 anos do sindicato, desta maneira, é apenas o começo de uma nova era de relaciona-mento com o empresário de serviços, que merece toda nossa atenção e apoio nas suas reivindicações mais justas. “Ade-rir ao evento do granada foi o caminho encontrado para homenagear os associa-dos com uma festa de alto nível. Com um evento bem planejado, capaz de satisfa-zer o quadro de convidados bastante di-versificado”, disse o presidente.

SESCON/MG comemora 22 anosem grande estilo

ATUALIDADES

Da direita para a esquerda, o assessor da Diretoria do SeScon/MG, Frederico Munaier, a ganha-dora do carro do SeScon/MG, Gislene Lara, o contador, eduardo Lara, e o superintendente do SeScon/MG, Wellington Giraldi costa.

O sorteioOs convidados do SESCON/MG

concorreram ao sorteio de dois car-ros modelo Novo Uno Vivace – ano 2012/2013. Um oferecido pelo SES-CON/MG e outro pelo Granada. Con-correram também ao sorteio de muitos outros prêmios oferecidos pelo Grana-da.

Gislene Lara entrou no salão onde seria o sorteio do carro do SESCON, olhou para o rosto de cada pessoa que estava naquele local, tentando imaginar quem seria o sortudo que sairia dali com aquele carro. O número sorteado foi anunciado pelo presidente do SESCON/MG, Luciano Alves de Almeida, “510”.

Gislene levou um susto enorme. Quase não acreditou que o número sor-teado era o dela. Um sorriso largo ilu-minou o seu rosto, que até no momen-to da entrega não acreditava que aquele carro era dela. “Gostaria de expressar minha alegria e agradecimento pelo pre-mio recebido. Ganhar este carro repre-senta vários motivos de satisfação, mas mencionarei só dois, por resumirem os “510”. Em primeiro lugar, é uma benção de Deus ser escolhida entre muitos que mereciam também ganhar, em segundo, significa o reconhecimento, apoio, va-lorização e seriedade de uma entidade de classe com seus associados, que na festa de comemoração dos seus 22 anos de atuação, merecendo receber um pre-sente, ofereceu ao associado uma eterna lembrança de agradecimento pela parce-ria.” Gislene Lara, contadora da Empre-sa Lara Contadores Associados.

“Em meu nome e representando a toda comunidade do Granada Iate Clu-be, queremos agradecer pela grande participação do SESCON/MG no nos-so tradicional evento. Quero enfatizar que conviver com pessoas do quilate de vocês, nos fez sentir melhores e, nossa maior felicidade foi tê-los conosco na-quela noite inesquecivelmente maravi-lhosa”. José Maria Sodré, presidente do Granada Iate Clube.

Da direita para a esquerda, o presidente do Granada Iate clube, José Maria Sodré, o presidente da FenAcon, Valdir Pietrobon e o presidente do SeScon/MG, Luciano Alves Almeida

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Fotos Glauciane Silva

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1. Na interpretação de dispositivos de nature-za tributária deve, sempre, ser perquerida a constitucionalidade formal e material, fulcra-do na cláusula pétrea da Constituição Fede-ral, art. 5º, “II ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em vir-tude de lei”, c/c art. 97 e seu antônimo art. 99, normas de interpretação explicitadas nos arts. 107 a 112 do Código Tributário Nacional, lei 5172/66 complementar, por força do art. 7º do AC36/67.

2. Exige-se observar a “estrutura escalonada do direito tributário” e os princípios gerais do di-reito tributário (CTN 108 – II) e do direito pú-blico (III), com as concomitantes delimitações dos arts. 109 e 110, a doutrina e a jurisprudên-cia.

3. Em cada profissão regulamentada os concei-tos científicos e os técnicos especificam exata-mente o objeto a que se define, nos mínimos e tipificados detalhes.3.1) Na temática tributária a materialização da hipóteses de incidência e os respectivos efeitos obrigacionais tributários interagem a contabilidade e a legislação fluente (ex.: TIPI, TAB, NBH, NEB e NEBES etc. para o enqua-dramento e lançamento tributário decorrente.

3.2) Dicionários de termologia jurídica são co-nhecidos e dentro da dinâmica dos fatos eco-nômicos e sociais são incorporados novos verbetes extraídos da fenomenologia, em des-taque os dos softwares, hardware, ferramentas e suportes da revolução das telecomunicações, que podem gerar novas hipóteses de incidên-cia, com zonas grises (ex.: ICMS ou ISS; cré-ditos a apropriar nos regimes não cumulativos ICMS, IPI, COFINS e PIS; contribuinte substi-tuto; regime tributário monofásico, etc.;

3.3) “Subfaturamento não é sinônimo de “estou-ro de caixa”, nem de “passivo fictício” e vice ver-so, etc., ibidem e a descoincidência entre o rela-to pelo auditor fiscal e o artigo, parágrafo, item, inciso, alínea (CTN 142) pode cancelar o lança-mento suplementar ao homologatório!

GLOSSÁRIO CONTÁBIL4. A legislação do Imposto de Renda, consolida-

do no decreto 3000 republicado 17/06/99 e al-terações (observar o CTN 144) é a que mais exige sólidos conceitos contábeis na aplicação de seus dispositivos.

5. A Resolução CFC nº 1285/2010 incluiu na NBC-T 19.41 o apêndice “Glossário de Termos”, de utilidade para empresas de todos os portes e com acesso no sítio cfc.gov.br, ao qual convi-damos os leitores para uma reciclagem de con-ceitos essenciais no cotidiano profissional e aos demais usuários das demonstrações contábeis como autoeducação e informação.5.1) Também a NBC-TG nº 1000, que incor-porou e homologou as normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) Sítio: cfc.gov.br

5.2) Exemplo de glossário contábil: Objetivo das demonstrações contábeis: Oferecer infor-mação sobre a posição patrimonial e financei-ra, o desempenho e os fluxos de caixa da en-

tidade, que seja útil para a tomada de decisão por vasta gama de usuários que não está em posição de exigir relatórios feitos sob medida para atender suas necessidades particulares de informação.

6. LOGÍSTICA T-S-C-M - Check list das ques-tões relevantes e atuais do direito tributário, das defesas dos contribuintes, do replaneja-mento tributário/ societário/ contábil/ ma-rketing.6.1) Consulta personalizada, por segmento de atividade fim, pelos e-mails infra.

7. Republicação - Precatórios - Decreto do Esta-do de Minas Gerais nº 46.015 de 02/08/2012 Altera o Decreto nº 45.564, de 22 de março de 2011, que regulamenta o disposto na Lei nº 19.407, de 30 de dezembro de 2010, que autoriza o Estado de Minas Gerais a liqui-dar débitos de precatórios judiciais, median-te acordos diretos com seus credores. (Data: 02/08/2012 Publicação: 03/08/2012; Rep. DOE de 04/08/2012).

8. Simpósio sobre grandes questões atuais do di-reito tributário. São Paulo/SP 13 e 14 de setem-bro de 2012, com 16 renomados palestristas. atendimento@dialética.com.br

9. STJ 16/08/2012 “Consumidor final pode con-testar cobrança indevida de tributo indireto sobre energia”.9.1) Cinco novas Súmulas do STJ (nº 494 a 498) em 08/08/2012, sendo 4 de temática tri-butária. (stj.jus.br)

10. Depreciação de ativos10.1) As alterações trazidas pela lei nº 11.638, de 2007, pela qual o Brasil aderiu às regras contábeis internacionais (IFRS), as diferen-ças no cálculo da depreciação de bens do ati-vo imobilizado não terão efeitos no cálculo do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de empresa su-jeita ao Regime Tributário de Transição (RTT).O entendimento está na Solução de Consulta nº 184, de 2012 da 8ª Região Fiscal (SP)

10.2) Determina-se que devem ser considera-dos, para fins tributários, os métodos e crité-rios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Dessa maneira, o contribuinte deverá efetuar o ajuste dessas diferenças no Fcont (es-crituração eletrônica das contas patrimoniais e de resultado) e, consequentemente, proce-der ajuste específico no Livro de Apuração do Lucro Real (Lalur), coincidente da veicu-lada pela Secretaria da Receita federal por meio do Parecer nº 1, de 2012.

10.3) receita.fazenda.gov.br

Dr. Márcio Trindade Santos Advogado tributarista empresarial e penal tributário/ cont.

Prof. cátedra 14 e Ac. Min. c. cont. desde [email protected]/ clientes@marcio-

trindade.com.br - (31) 3241-3356

O tributarês e o contabilês qualificam a exegese tributária

ATUALIDADES

Política, Economia e Contabilidade:

um encontro desejável e possível

I - O Sonho da Maioridade: Plano Real uma história com final feliz e suas implicações.Um país marcado pela história de descontrole in-

flacionário, e várias tentativas pela busca da estabili-dade de preços marcou a economia brasileira no perío-do de 1986 a 1992, respectivamente pelos denominados planos: Cruzado de fevereiro de 1986; Bresser de junho de 1987; Verão de Janeiro de 1989; Collor de março de 1990 e Collor II de fevereiro de 1991. A partir de então, esse desejo passou do sonho à realidade com o lan-çamento do Plano Real em 1º de julho de 1994. E foi com este espírito que em 1º de julho de 2012, a socie-dade brasileira pode comemorar a maioridade da es-tabilidade da economia brasileira, iniciada quando do lançamento do Plano Real. Depois de um período de transição que durou de outubro de 1992 a maio de 1993 o então presidente Itamar Franco que assumiu o go-verno brasileiro em substituição ao presidente Collor de Melo, afastado em um processo de impeachment, vivia o Brasil às margens das implicações por uma in-segurança econômica, e na busca de soluções de curto prazo para o processo inflacionário. Na insistência de dar resposta à sociedade, o presidente Itamar Franco, desloca o então ministro das Relações Exteriores para o Ministério da Fazenda, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com a missão de debelar a inflação que tanto penalizava a sociedade nacional, particular-mente as classes de baixa renda. Começava, neste mo-mento, a saga do Plano Real, que pode ser entendida ou resumida em três fases, a primeira que consistiu no ajuste fiscal, no período de junho de 1993 a março de 1994; a segunda que se refere à indexação plena base-ada na Unidade Real de Valor – URV, no intervalo de março a julho de 1994 e a terceira que diz respeito à reforma monetária e a criação do Real em 1º de julho de 1994. Esse momento torna-se singular para a eco-nomia nacional não só pelo resgate das funções bási-cas da moeda (meio de troca, reserva de valor e uni-dade de conta), forma clássica de resolver a questão da inflação, mas também pelo surgimento de novas perspectivas para o povo brasileiro, não só em termos de emprego, mas em um processo de incorporação de classes sociais até então excluídas do movimento de consumo e geração de riqueza, fruto de um processo inflacionário perverso que asfixiava a sociedade bra-sileira. Tais modificações, na forma de entender os instrumentos de política econômica (cambial, fiscal e monetária), foram fundamentais neste momento para a busca da estabilidade econômica, permitindo que durante o mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso (1994 a 2002) fossem criadas as condições ne-cessárias para enfrentar as crises internacionais: mexi-cana de 1994, asiática de julho de 1997, Rússia agosto de 1998, a desvalorização cambial brasileira em janeiro de 1999, e a crise da Argentina em 2000.

Guadalupe Machado Diascontadora, Vice-Reitora da

Universidade FUMec, Diretora do SeScon/MG, conselheira do cRc/

MG. [email protected]

Colaboração do Prof. Walter Alves Victorino

economista, coordenador do curso de negócios Internacionais da

FAce/FUMec.

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A negociações coletiva é o processo de autocomposição de interesses espe-

cíficos dos responsáveis sociais, em que os legítimos representantes do trabalha-dores e empregadores buscam entendi-mento para concluir contratos coletivos, convenções coletivas ou acordos coleti-vos, nos quais são fixadas condições de trabalho que têm aplicação cogente so-bre os contratos individuais, bem como condições que obrigarão os próprios sig-natários do instrumento.

A negociação coletiva de trabalho pressupõe a presença do sindicato pro-fissional, como representante legítimo da classe trabalhadora, de um lado, e o sindicato patronal (convenção cole-tiva de trabalho) ou a própria empresa (acordo coletivo de trabalho), de outro.

O intervencionismo estatal e a rigi-dez da estrutura sindical brasileira de ins-piração corporativista, facilitaram a cria-ção e sobrevivência de um sindicalismo artificial e distanciado dos trabalhadores, emperrando o amplo desenvolvimento do processo de negociação coletiva.

Apesar destes entraves jurídicos, a verdade é que a participação cada vez maior dos corpos sociais intermediários, apesar da crise econômica, vem empur-rando os atores sociais, de forma cres-cente, para o caminho da negociação, em busca de soluções criativas que ameni-zam os graves problemas da recessão e do desemprego. Os atores sociais, atu-almente, incluem com frequência cada vez maior nas pautas de negociação fór-mulas de manutenção dos empregos, em detrimento de reivindicações salariais.

O processo de negociação coletiva, quando exitoso, se concretiza em instru-mentos jurídicos denominados acordo coletivo, convenção coletiva e contrato coletivo, que são fontes formais de direi-to, cujo conteúdo têm aplicação cogente sobre os contratos de trabalho, pelo me-nos durante a vigência do instrumento.

A Constituição de 1988, inovou em relação à negociação coletiva e instituiu a possibilidade de flexibilização das re-lações de trabalho, que resultará na re-dução ou na reconfiguração autônoma, negociadas coletivamente dos direitos trabalhistas vigentes, com o escopo de preservar os empregos nos períodos de crise econômica.

A flexibilização das condições de trabalho resulta numa redução de di-reitos trabalhistas, mediante negocia-ção coletiva, com o objetivo de diminuir custos e possibilidades ao empregador transpor períodos de crise nos quais a continuidade da atividade empresarial e a manutenção de postos de trabalho com a desregulamentação do Direito do Trabalho, como fazem alguns autores,

pois simplesmente retira a proteção do Estado ao trabalhador, permitindo que a autonomia privada, individual ou co-letiva regule as condições de trabalho e os direitos e obrigações advindos da re-lação de emprego.

Com a flexibilização o constituinte teve por escopo a tutela do emprego, já que a rigidez do sistema legal vigente antes de 1988 não permitia, salvo hipó-teses restritíssimas, qualquer redução dos direitos trabalhistas na vigência do contrato de trabalho, ainda que pela via de negociação coletiva.

Essa rigidez excessiva, fundada em uma pseudo proteção ao trabalhador, na prática resultava no sacrifício do empre-go e da produção, pelo fechamento de es-tabelecimentos e/ou postos de trabalho, com prejuízo flagrante aos interesses da própria classe trabalhadora e da socieda-de em geral, que como um todo sofria os reflexos do desemprego e recessão.

O primeiro limite constitucional à negociação coletiva é o próprio art. 7º da Constituição Federal, que constituciona-liza praticamente todos os principais ins-titutos do direito do trabalho e impõe, com regra, uma legislação protetiva (ca-put, do art. 7º). A redução do terreno ne-gocial é flagrante e inconteste.

Um segundo aspecto a ser consi-derado, é que a negociação coletiva de trabalho só pode ter por objeto o ajuste de condições que incidam sobre os con-tratos de trabalho (cláusulas normati-vas), que disciplinem relações entre os sindicatos convenentes (cláusulas obri-gacionais), ou que se refiram à própria convenção ou acordo coletivo de traba-lho (duração, prorrogação, modificação, multa por descumprimento etc). Ques-tões estranhas ao contrato de trabalho e às partes envolvidas na negociação não são pertinentes.

O Ministério Público do Trabalho tem por missão institucional a defesa dos interesses da sociedade em geral, tais como, a ordem jurídica, o regime de-mocrático, os direitos e garantias indivi-duais, os direitos individuais indisponí-veis, os direitos difusos e coletivos etc.

Não deve o Ministério Público substituir-se ao sindicato, a título de exercitar uma ação a que está legitima-do, Há que se ter presente que o sin-dicato, protagonista da negociação (art. 8º, VI, CF), representa os legítimos in-teresses de seus representados, portan-to, a ação do “Parquet” deve se dar com extremo comedimento, pois a valoriza-ção da negociação coletiva é um princí-pio que deflui da Constituição Federal, quando sistematicamente interpretada.

A crise econômica, com desempre-go e subemprego tem revitalizado no

Negociação Coletiva – Limites e condiçõesBrasil a corrente da desregulamentação do direito do trabalho, como forma de solucionar o problema, sendo em alguns casos confundida com a flexibilização, introduzida pela Constituição em 1988.

A verdade é que a desregulamenta-ção e flexibilização não se confundem, são conceitos totalmente diferentes, e a solução para a crise de desemprego e subemprego, pelo menos no Brasil, não passa pela desregulamentação de seu direito do trabalho, até porque o país já pratica um dos níveis salariais mais bai-xos em todo o mundo.

A Constituição impõe outros limi-tes à negociação coletiva, tais como o princípio da relação de trabalho protegi-da por um piso de direitos previstos em lei, que reduz o campo negocial, o obje-to da negociação coletiva, voltado pra as relações de trabalho e os próprios con-venentes; as normas de ordem pública e os direitos e garantias fundamentais etc.

Quando tais limites forem extrapo-lados, com prejuízo para o interesse pú-blico, justifica-se a cautelosa e bem me-dida atuação do Ministério Público do Trabalho, visando restabelecer a ordem jurídica, sem jamais avançar sobre espa-ços reservados pela Constituição ao de-mocrático exercício do diálogo social e a prerrogativa sindical na vocalização dos anseios dos trabalhadores representados – num cenário de liberdade sindical cuja configuração, esperamos, não tarde mais.

CONCEITO – Sérgio Pinto Rodri-gues, assim define: “A negociação cole-tiva é uma forma de ajuste de interesses entre as partes, que acertam os diferen-tes entendimentos existentes, visando encontrar uma solução capaz de compor suas posições”.

A negociação coletiva é mais difun-dida nos sistemas políticos liberais, sen-do encontrada nos modelos abstencio-nistas (desregulamentados).

A negociação coletiva é um procedi-mento que visa superar as divergências e, como resultado desta, pode ocorrer a CCT – Convenção Coletiva de Trabalho ou o ACT – Acordo Coletivo de Trabalho.

FUNÇÕES – I – Jurídica: A) Nor-mativa – cria normas aplicáveis às rela-ções individuais de trabalho, às vezes para pior, como acontece nas crises eco-nômicas. Essa atuação ocorre nos espa-ços deixados pela lei. B) Obrigacional – determina obrigações e direitos para as partes. Ex.: penalidades pelos des-cumprimentos de suas cláusulas. C) Compositiva – supera os conflito, equi-librando as partes, trazendo a paz entre o capital e trabalho.

II – Política – incentiva o diálogo, a fim de que as partes resolva suas diver-gências. III – Econômica – faz a distri-

buição de riquezas. IV – Social – os tra-balhadores tem garantida a participação nas decisões da empresa.

OBRIGATORIEDADE – Na maio-ria dos casos é obrigatória. No Brasil, os sindicatos das categorias econômicas ou profissionais e as empresas, mesmo as que não tenham representação sindi-cal, quando provocados, não podem re-cusar-se à negociação coletiva (art. 616 da CLT). Contudo não há obrigação de concluir o acordo. A negociação coletiva é uma das fases necessárias para a ins-tauração do dissídio coletivo se aquela restar frustrada (§ 2º, art. 114, CF).

LEGITIMIDADE – Os sindicatos devem participar obrigatoriamente das negociações coletivas (art. 8º, VI, da CF), o que prestigia a autonomia priva-da coletiva. Não só os sindicatos devem negociar, mas também as federações ou confederações, ou ainda entidades sin-dicais registradas ou não.

VALIDADE, PRAZO E HOMOLO-GAÇÃO – O art. 7º, XXVI, da CF, reco-nhece as CCT’s e os ACT’s. O prazo de cada negociação é geralmente anual, não se exigindo homologação para a validade dos ACT”s e CCT’s, apenas arquivamen-to no Ministério do Trabalho e Emprego para que a norma entre em vigor no pra-zo de três dias (§ 1º, art.. 614, CLT).

NEGOCIAÇÃO COLETIVA é a mais ampla fonte autônoma do direito do traba-lho. No plano internacional tem merecido as maiores atenções. A OIT – Organização Internacional do Trabalho na Convenção nº 98 assegura o direito de sindicalização e de negociação coletiva. A Convenção nº 154 que versa sobre o fomento à negocia-ção coletiva, prevendo que esta deve ser possibilitada a todos os empregadores e a todas as categorias de trabalhadores. O Comitê de Liberdade Sindical considera o direito de negociar elemento essencial da liberdade sindical.. A Recomendação nº 163 da OIT esclarece que o direito de negociação deve ser amplo, assegurado a todas as organizações, em qualquer nível, compreendendo o da empresa, do esta-belecimento, da atividade, do bairro, da região, do Estado.

Dr. José Eustáquio da FonsecaAdvogado Trabalhista/Sindical, empresário

contábil, Professor de contabilidade e custos, consultor Jurídico/contábil do SeScon/MG.

[email protected]

ATUALIDADES

Saiba como em: www.amigosdobaleia.org.bramigos do baleia

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Atualmente é muito comum a uti-lização de cheques pós-datados

para o pagamento de serviços ou pro-dutos, e em caso de eventual descum-primento contratual ou vício do pro-duto, utiliza-se do procedimento de sustação de cheques a fim de evitar que aquele que se furtou ao cumpri-mento de suas obrigações, lese ainda mais o emitente dos cheques.

O que poucas pessoas sabem é que, estes cheques mesmo quando sustados podem ser repassados a ter-ceiros se não tiveram a ressalva de se-rem “não à ordem”, e se esse terceiro adquirir o cheque de boa fé, poderá em caso de inadimplemento, protes-tá-lo e cobrá-lo judicialmente em face do seu emitente. E isto é legalmente possível porque o cheque, sendo títu-lo de crédito, tem autonomia para cir-cular. Ou seja, pode ser cobrado pelo terceiro de boa fé que o recebeu.

Diante disto, não é surpresa que, após a sustação, o consumidor se es-pante com tais cobranças. Mas exis-te uma forma de se evitar isso, bas-ta emitir o cheque com a ressalva de ser não à ordem. Para inserir essa res-salva, basta o emitente escrever, após

o nome do beneficiário, a expressão “não à ordem”, ou “não-transferível”, ou “proibido o endosso”, ou outra equivalente, riscando o termo “à or-dem” que geralmente já vem grafado nos cheques.

Com isso, o beneficiário não po-derá endossar o cheque a algum ter-ceiro, e o emitente que foi prejudica-do poderá sustá-lo tranquilamente.

Com esta cláusula expressa, os cheques só podem ser transferidos com uma cessão ordinária de crédito. Na cessão de crédito o cedente, se res-ponsabiliza pela existência do crédito no momento da cessão, mas os ce-dentes anteriores não têm responsa-bilidade perante os terceiros a quem o título é posteriormente cedido. As-sim, não haverá direito regressivo contra os outros signatários do título. Dando-se a cessão, o cedente garante ao cessionário apenas a existência do crédito por ocasião da cessão, mas o cessionário não terá o direito regres-sivo contra os obrigados ou obriga-ções anteriores no título (como acon-tece no cheque “a ordem”).

Havendo alguma cobrança por parte do cessionário, o emitente pode-

rá lhe opor todas as defesas que teria para opor contra o beneficiário origi-nário (descumprimento contratual).

Assim, para maior garantia nas operações comerciais é sempre inte-ressante a emissão de cheques com a ressalva de serem não à ordem, pois em caso de descumprimento con-tratual ou algum vício do produto, o emitente do cheque tem a tranqüi-lidade de saber que, mesmo o título tendo sido transferido a terceiro, ele ainda conserva o direito de excepcio-ná-lo.

Dr. Janson Morais Valente Advogado SeScon/MG

Jurí[email protected]

Cheque não à ordem, uma garantia pouco utilizada e pouco conhecida

QUESTÕES LEGAIS

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Nos dias 19 e 20 de setembro, a FENACON (Federação Nacio-

nal das Empresas de Serviços Con-tábeis e das Empresas de Assesso-ramento, Perícias, Informações e Pesquisas), reuniu em Brasília, di-rigentes e assessores jurídicos para discutirem as principais ações e es-tratégias, judiciais e administrativas que, envolvem o cotidiano dos Sindi-catos do Sistema FENACON, e proje-tar as ações do ano de 2013 na gestão dos sindicatos em benefício do em-presário de serviços.

Os temas foram a atuação e par-ticipação da FENACON em benefí-cio do sistema; conflitos de represen-tação; criação e registro de entidades sindicais; a certificação digital; co-brança da contribuição sindical; defesa dos direitos e prerrogativas do profis-sional contábil; atuação das entidades contábeis; abusividade das multas nas obrigações acessórias; unidades jurí-dicas nas entidades representativas da categoria e negociações coletivas.

Nos dois dias, lá estiveram di-rigentes de vários SESCON’s e SESCAP’s do país e juristas revendo as ações e papéis, para os próximos

cinco anos, além de uma consolida-ção das entidades que pretendem re-criar o sindicalismo patronal com sua roupagem de sustentabilidade e mais prestação de serviços para o setor que representam.

Para Luciano Almeida, presiden-te do SESCON/MG essa reflexão é necessária para o aperfeiçoamento das entidades sindicais, sendo que o foco principal é a procura de novas

ofertas de serviços. Minas sempre es-teve presente na vanguarda das idéias e propostas.

Valdir Pietrobon, presidente da FENACON é incentivador dessa con-solidação e apóia toda nova propos-ta que possa fortalecer o sistema em torno da sua atividade-fim, a repre-sentação das categorias.

Além do presidente do SESCON/MG, Luciano Alves de Almeida, par-

Presidente do SESCON/MG e representantes da entidade participaram do II Seminário de Gestão Jurídica e Legal da FENACON

ticiparam também do seminário o vi-ve-presidente do SESCON/MG, Sau-ro Henrique de Almeida, o consultor jurídico do SESCON/MG, José Eustá-quio da Fonseca, o advogado do SES-CON/MG, Janson Morais Valente, o diretor para assuntos jurídicos do SESCON/MG, Pedro Celso de Paiva, e o advogado Anderson Henrique de Andrade, do escritório do SESCON/MG em Uberlândia/MG.

Da direita para a esquerda: o diretor para assuntos jurídicos do SeScon/MG, Pedro celso de Paiva, o vive-presidente do SeScon/MG, Sauro Henrique de Almeida, o presidente do SeScon/MG, Luciano Alves de Almeida, o advogado Anderson Henrique de Andrade, do escritório do SeScon/MG em Uberlândia/MG, o consultor jurídico do SeScon/MG, José eustáquio da Fonseca e o advogado do SeScon/MG, Janson Morais Valente.

SESCON/MG EM AÇÃO

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Atualização profissional

O SESCON/MG oferece a você uma equipe de Instrutores qualificados e mo-derno auditório para realização de cursos e palestras. Prepare-se para o mercado de trabalho.

Ligue (31) 3207-1700 ou acesse www.sescon-mg.com.br e tenha todas as informações sobre os cursos.

PROGRAMAÇÃO DE CURSOS SESCON/MG OUTUBRO

CURSO DIPJ, DACON, DIRF, DCTF, DCOMP – Cruzamento de Informa-çõesData: 26 de Outubro (sexta-feira)Horário: 08h30 às 17h30 (8h/aula)Instrutor: Maurício Ferraresi Investimento: R$90,00 (Associado e es-tudante) | R$ 120,00 (Não-associado)

CURSO SPED FISCALData: 31 de Outubro (quarta-feira)Horário: 08h30 às 17h30 (8h/aula)Instrutor: Cleber BettiInvestimento: R$ 90,00 (Associado e es-tudante) | R$ 120,00 (Não-associado)

NOVEMBRO

CURSO IRFS, F-CONT e E-LALURData: 07 de Novembro (quarta-feira)Horário: 08h30 às 17h30 (8h/aula)Instrutor: Maurício FerraresiInvestimento: R$90,00 (Associado e es-tudante) | R$ 120,00 (Não-associado)

CURSO CONCILIAÇÃO, CONTROLE E ANÁLISE CONTÁBILData: 20 de Novembro (terça-feira)Horário: 08h30 às 17h30 (8h/aula)Instrutor: Antônio Carlos MacielInvestimento: R$ 90,00 (Associado e estudante) | R$ 120,00 (Não-associa-do)

CURSO PLANEJAMENTO TRIBUTÁ-RIO FISCALData: 30 de Novembro (sexta-feira)Horário: 08h30 às 17h30 (8h/aula)Instrutor: Cleber BettiInvestimento: R$ 90,00 (Associado e estudante) | R$ 120,00 (Não-associado)

A sexta turma do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho unanimemente deu provimento a Re-

curso Ordinário interposto pelo SESCON/MG em face de sentença proferida em ação declaratória in-

terposta por uma empresa, para declará-lo como o legítimo representante sindical nas empresas hol-dings no Estado de Minas Gerais (Processo TRT/RO/00006-2012-019-03-00-7).

SESCON/MG é declarado pelo TRT/MG como o legítimo representante sindical

das empresas Holdings

SESCON/MG EM AÇÃO

“Prestações de Contas Eleitorais: como fazer (enfoque contábil)”

Mário da Silva Pinto acaba de lan-çar, pela Editora RTM o livro “Pres-tações de Contas Eleitorais: como fazer (enfoque contábil)”. Indicado para candidatos, partidos políticos,

contadores, técnicos analistas do Tribunal Eleitoral e cidadãos em geral, a obra faz uma análise contábil do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais da eleição de 2010, apresentando as bases para compreensão do sistema eleitoral nessas eleições.

Ao tratar da campanha, ressalta a importân-cia do candidato observar, os limites de arrecada-ção e gastos estabelecidos pelo partido, além de cuidar da regularidade da documentação: CNPJ, recibos, contas, receitas permitidas pela lei, re-gras gerais das despesas e sobre pagamento, cir-cularização e despesas autorizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. O autor mostra como se faz a conciliação contábil-financeira e a prestação de contas, os documentos que a compõem, datas e como funcionam os prazos.

O livro analisa as inconstitucionalidades, a trans-parência do processo eleitoral, comenta falhas e/ou omissões da fiscalização e, nos anexos, traz mode-los de todos os formulários necessários para uma boa campanha e sua respectiva prestação de contas.

“Esse livro realmente é uma ferramenta espe-tacular, principalmente agora no período eleitoral”,

Luciano Alves Almeida, presidente do SESCON/MG.

A obra, de 180 páginas, está à venda na FEDE-RAÇÃO DOS CONTABILISTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS, Avenida Afonso Pena, nº 867 – CONJ. 615 A 622, Edifício Acaiaca, centro de Belo Horizonte, Telefone (031) 3201-1492, das 8 às 18h, ou pode ser solicitada diretamente ao autor pelo e-mail [email protected].

“Guia de ICMS do Estado de Minas Gerais”

Possuir o “GUIA DE ICMS DO ESTADO DE MINAS GERAIS” ao alcance das mãos para as consultas diárias é, de grande uti-lidade para o profissional comprometido com o setor fiscal da empresa.

O volume de informações disponibilizadas dia-riamente pelo Fisco é por demais extensos, mesmo para aqueles que acompanham somente assuntos direcionados ao setor de atuação.

Esta obra da autora Maria da Conceição Piris, está em sua terceira edição, e tem por objetivo faci-litar a pesquisa à legislação tributaria mineira, tor-nando-a mais acessível a todos os usuários, inclusive para os que tenham menor domínio sobre as normas tributarias.

Esta obra contém um estudo detalhado do im-posto estadual mineiro (ICMS-MG), apresentado em ordem alfabética, facilita a consulta, agilizando a ve-rificação de informações.

A obra de 524 páginas está a venda através do site www.multieditoras.com.br.

O Instituto Fenacon, no intuito de padro-nizar o atendimento da Certificação Digital em todo o Brasil, trouxe ao SESCON/MG a versão quatro do Gerenciador de Documentos Eletrô-nicos de Autoridade de Registro (GED-AR V4).

O GED-AR V4, proporciona o armazena-mento da documentação inerente ao processo de validação no formato digital, dispensando a realização de cópias físicas. O processo torna-se, portanto, ainda mais sustentável.

Ressalte-se que, observada a legislação, a documentação original (termo de titularidade e eventual declaração de domicílio) permanece

arquivada pelo prazo estipulado nas resoluções desta ICP-Brasil (atualmente, de 10 anos após a expiração do certificado).

Quem apresenta e enaltece o novo sistema é a Supervisora Regional do Instituto Fenacon, Nathalia Salomão. “O Instituto Fenacon vem cada vez mais estreitando os laços entre seus postos e suas Autoridades de Registro, tornan-do possível, em uma única base de documen-tos, promover o total controle e transparência nas validações de certificados digitais de todos os sindicatos filiados ao Sistema Fenacon”, res-salta Nathália Salomão.

Supervisora regional do Instituto Fenacon traz novidades para a Certificação Digital do SESCON/MG

SESCON/MG Recomenda

A supervisora de Certificação Digital do SESCON/MG, Lívia Clemente, esclareceu que nesta visita, Nathália sugeriu melhorias nos procedimentos de segurança e do atendimen-to aos clientes, e deu informações sobre o novo sistema, o GEDAR, que tem o objetivo de fazer com que os dossiês dos clientes sejam arqui-vados de forma digital. “Hoje os mesmos são arquivados em cópias físicas de todos os docu-mentos exigidos. Este sistema tornará o arqui-vamento dos dossiês mais seguro e vai gerar economia de papel e de espaço para armazena-mento”, ressalta Lívia Clemente.