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JORNALZEN ANO 9 FEVEREIRO/2013 nº 96 R$ 1,50 www.jornalzen.com.br AUTOCONHECIMENTO BEM-ESTAR CIDADANIA CULTURA SAÚDE Silvia Lá Mon ZENTREVISTA Paulo André Admirado pela postura crítica e nível intelectual raros no futebol, jogador fala de sua contribuição a causas do bem Pág. 3 Momento de Reflexão Pág. 6 Tesouros da Vida Pág. 7 Cultura de Letras Pág. 10 Líricas Bulhufas Pág. 12 EVENTO MARCA 8º ANIVERSÁRIO DO JORNALZEN Pág. 11 Padre Haroldo Pág. 14 Viva Bem BEM NUTRIR Pág. 15 Pensamentos de CULTURA ZEN Pág. 8 Paulo Gustavo Crepaldi Amanda La Monica Diversas atividades marcaram a comemoração dos oito anos de circulação do JORNALZEN, no dia 19 de janeiro, em Campinas. Anunciantes e leitores participaram de palestras, práticas holísticas e shows durante todo o dia. Pág. 2 MONICA BUONFIGLIO Por que existe o mal? Pág. 6

Jornalzen Fevereiro 2013

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Jornal mensal referência em terapias holísticas, saúde, cultura, educação, bem-estar e qualidade de vida. Há oito anos no mercado, circula em oito cidades da região de Campinas (SP).

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Page 1: Jornalzen Fevereiro 2013

JORNALZENANO 9 FEVEREIRO/2013 nº 96 R$ 1,50 www.jornalzen.com.br

AUTOCONHECIMENTO • BEM-ESTAR • CIDADANIA • CULTURA • SAÚDE

Silvia Lá Mon

ZENTREVISTA

Paulo André

Admirado pelapostura crítica enível intelectualraros no futebol,jogador fala de

sua contribuiçãoa causas do bem

Pág. 3

Momento

de ReflexãoPág. 6

Tesouros

da VidaPág. 7

Cultura

de LetrasPág. 10

Líricas

BulhufasPág. 12

EVENTO MARCA 8º ANIVERSÁRIO DO JORNALZEN

Pág. 11

Padre Haroldo

Pág. 14

Viva Bem

BEM NUTRIRPág. 15

Pensamentos de

CULTURAZEN

Pág. 8

Paulo Gustavo Crepaldi

Amanda La Monica

Diversas atividades marcaram a comemoração dos oito anos de circulação

do JORNALZEN, no dia 19 de janeiro, em Campinas. Anunciantes e leitores

participaram de palestras, práticas holísticas e shows durante todo o dia. Pág. 2

MONICA

BUONFIGLIO

Por queexiste o mal?

Pág. 6

Page 2: Jornalzen Fevereiro 2013

JORNALZEN2 FEVEREIRO/2013

JORNALZEN

DIRETORASilvia Lá Mon

NOSSA MISSÃO: Informar para Transformar

circulação: Campinas, Indaiatuba, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Valinhos e Vinhedo

EDITORJorge Ribeiro Neto

JORNALISTARESPONSÁVELMTB 25.508

[email protected]

JORNALZEN, 8 ANOSCom presença de leitores e anunciantes, diversas

atividades marcaram o oitavo aniversário do jornal,

comemorado no dia 19 de janeiro em Campinas

TELEFONESRedação

(19) 3324-2158

Comercial / Fax(19) 3324-2159

Silvia Lá Mon, Amanda La Monica e Jorge Ribeiro Neto: palestra sobre a história do jornal

Selma Giorgetti

Paulo Gustavo Crepaldi

Monica Buonfiglio e Silvia Lá MonUma das vivências que cativou os participantes

Amanda La Monica

Público durante uma das várias palestras promovidas durante todo o dia: temas de interesse

Paulo Gustavo Crepaldi

Oficina de confecção da Bandeira da Paz: pintura

Amanda La Monica

Integrantes do grupo de paneuritmia

do Instituto Dança Viva, de HolambraPrática de rajadhiraja yoga com Mirian Fares Farah

Amanda La Monica

Amanda La Monica

Amanda La Monica Amanda La Monica

Membros do grupo musical Ungambikkula Integrantes do grupo Lamat de dança sagrada

Paulo Gustavo Crepaldi Amanda La Monica

Apresentação do grupo musical Caixeiras das Nascentes: ritual

Cláudio Ballieiro: palestra

sobre Chico Buarque

Erica SerpaErica Serpa

A cantora Lyra,

que fez o show

de encerramento

Marcos Santiago:

palestra musical

“Para onde vai

o bonde?”

AGENDAZENCOACHING 1

23/2, das 8h30 às 17h30 – workshop no IPEC -Instituto de Pesquisa e Estudo da Consciência(Rua Monte Azul, 85 - Chácara da Barra) emCampinas. Inscrições e mais informações: (19)3252-1565 ou www.ipec-transpessoal.com.br

COACHING 2

21/2, a partir das 19h – palestra “Vida em Equilí-brio”, com a treinadora comportamental JulianaPerna. Local: Rua Castro Alves, 298 - Taquaral(próximo ao balão do Kennedy), em Campinas.Inscrições e mais informações: (19) 9413-4227

PLANTAS MEDICINAIS

23/2, das 8h30 às 17h – curso “Virtude da Planta– Aspectos do uso terapêutico e do cultivo orgâ-nico”, com Eloísa Cavassani Pimentel e PedroMelillo de Magalhães, no Espaço Spiralis (RuaRei Salomão, 295 - Sousas), em Campinas.Inscrições e mais informações: (19) 3258-8241e 3258-9224 ou www.eloisapimentel.com.br

HILDEGARDA DE BINGEN

27/2, das 19h às 20h30 – grupo de estudos sobrea profetisa, artista e escritora, organizado porEloísa Cavassani Pimentel, no Espaço Spiralis(Rua Rei Salomão, 295 - Sousas), em Campinas.Inscrições e mais informações: (19) 3258-8241ou jardinsdehildegarda.blogspot.com.br

Page 3: Jornalzen Fevereiro 2013

JORNALZEN 3FEVEREIRO/2013

ZENTREVISTA Paulo André

Viciado em crack relata trajetória de recuperação a partir dedespertar espiritual até coordenar terapia para dependentes

AAAAATLETTLETTLETTLETTLETA PENSA PENSA PENSA PENSA PENSANTEANTEANTEANTEANTEFamoso pelo perfil intelectual, zagueiro do Corinthians foge à regra no mundo

do futebol e contribui com trabalho fora de campo em apoio a causas sociais

Escritor, artista plástico e... joga-dor de futebol. As duas primei-ras atividades destoam do cená-

rio de mediocridade cultural reinantena terceira, o que não exclui bem-vin-das exceções à regra. É o caso do campi-neiro Paulo André Benini. Zagueiro ti-tular do Corinthians, ele colocou seu no-me na história do time mais popular doPaís ao conquistar em dezembro, no Ja-pão, o título mundial de clubes. A con-quista coroou uma vitoriosa trajetóriadentro e fora dos campos. Paulo Andrépassou a ser respeitado como uma dasraras vozes críticas no futebol brasilei-ro, postura que se estende a outras áreas.Amante da leitura e filosofia, o atletaque iniciou carreira aos 15 anos, no hojerival São Paulo, despontou no Guaranie também jogou no Paraná antes de setransferir para o Le Mans, da França.Em 2009, veio emprestado e acaboucomprado pelo Corinthians. Dois anosdepois, Paulo André criou em Campinaso instituto que leva seu nome, a fim deoferecer projetos nas áreas de esportese cultura visando a inserção social decrianças e adolescentes. Recentemente,o jogador arrecadou 829 mil reais emum leilão beneficente de obras de artefeitas com objetos de jogadores da equi-pe campeã mundial. O valor foi desti-nado a quatro instituições assistenciais.A ideia de unir arte e futebol não é novi-dade para Paulo André. Após a conquis-ta do Campeonato Brasileiro de 2011,o zagueiro eternizou a vitória com o“Quadro dos Campeões”, pintado commarcas de bolas, mãos e pés de todo oelenco campeão. Aos 29 anos, Paulo An-dré tem participado de tarde de autó-grafos e bate-papo sobre o lançamentode seu primeiro livro, O Jogo da minha

vida – Histórias e reflexões de um atleta.Nesta entrevista exclusiva ao JOR-NALZEN, ele fala mais sobre seu apoioa projetos sociais e a realidade dos joga-dores de futebol profissional.

Hoje um atleta campeão mundial de

clubes, o que o ajudou a superar as di-

ficuldades enfrentadas na carreira?

Analisando tudo que passei emmeus 15 anos de carreira, a chave épersistir, treinar, treinar e treinar. Nãohá outra forma de conseguir nossos ob-jetivos a não ser trabalhar para alcan-çá-los. Por isso, tudo que me compro-meto na vida é feito dessa forma. E foiassim que superei tantas lesões, mu-danças e as dificuldades que aparece-ram pelo caminho. Como é possível minimizar o despre-

paro profissional constatado entre a

maioria dos atletas de futebol?

O problema dos atletas está na for-mação de base. Os garotos saem de casae abandonam a família e os estudos embusca de um sonho improvável. Os quenão conseguem são mandados de voltasem nenhuma perspectiva. Os que con-seguem vão para escolas públicas massempre colocando o futebol em primei-

“Se todos insistirmos emolhar pra outro lado, porque não fazer diferente evalorizar o que faz bem?”

ro lugar. Eles também não estão prepa-rados para lidar com outras questõesque surgem, como empresários de cará-ter duvidoso, atraso de salários em clu-bes grandes e pequenos ou até a entra-da de muito dinheiro. É complicado,mas não é culpa do atleta. Ele simples-mente é um reflexo da sociedade e dafalta de estrutura nas categorias de base.

O que o levou a criar um instituto vol-

tado a medidas socioeducativas para

jovens carentes?

Desde pequeno fui ensinado pormeus pais a doar meus brinquedos eajudar como pudéssemos. Em 2011 re-solvi aproveitar a minha exposição noCorinthians e criar o Instituto PauloAndré, para tentar oferecer perspec-

tiva a crianças e adolescentes em vul-nerabilidade social. É difícil, há mui-to trabalho a ser feito, mas é aquelacoisa de que cada um tem que fazer asua parte, e eu não quis esperar meaposentar para contribuir com a cida-de em que nasci. O Brasil vive hoje uma crise ética. Co-

mo colaborar para melhorar esse

quadro?

Investir em educação, não há outrocaminho. As gerações que passaram eque refletem essa crise agora só podemreceber paliativos. Com uma educaçãodigna a todas as crianças, o reflexo viráem ética, cidadania, respeito e outrosvalores que estão esquecidos por muitagente que simplesmente desconheceoutra forma de viver a vida. Mas tenhoesperança e acredito realmente que oBrasil pode e vai evoluir. Cada um temde fazer a sua parte, por menor que seja. Adota alguma prática voltada ao auto-

conhecimento ou à espiritualidade?

Gosto muito de estudar filosofia, li-teraturas de autoconhecimento, depensamento positivo e tenho seguidoessa linha há alguns anos. Leio muitoe leio de tudo. Acredito que um bom li-vro pode trazer ensinamentos profun-dos e mantenho essa prática diária, queme faz muito bem. Como avalia a proposta editorial de

nosso jornal, voltada à difusão de ini-

ciativas ligadas ao bem?

Excelente. É triste acompanhar aquantidade de reportagens sobre tra-gédias. Acho que tem que reportar umfato, mas não ficar batendo nessa te-cla, porque não vai agregar nada praninguém. A proposta de vocês, sim,muda o foco para coisas positivas, prá-ticas que fazem bem. Inicialmente oibope pode estar mais voltado a coisasviolentas e tristes, mas se todos insis-tirmos em olhar pra outro lado, por quenão fazer diferente e valorizar o quefaz bem? Espero que o jornal de vocêscresça muito e seja replicado em ou-tras linhas editoriais. Que mensagem gostaria de deixar

aos nossos leitores?

Como estamos no início do ano ain-da, quero desejar a todos um excelente2013, com muita saúde e alegria paraos leitores e suas famílias. E para osamantes de futebol, em especial os co-rintianos, quero avisar que este anoiremos em busca de mais títulos.

Divulgação

Page 4: Jornalzen Fevereiro 2013

JORNALZEN4 FEVEREIRO/2013

PANORAMA

CONCERTO BENEFICENTE

A Santa Casa de São Paulo realizará no dia 5 de março um concerto benefi-

cente na Sala São Paulo, no Centro de São Paulo. O evento pretende angariar

recursos para o projeto Pró Ela, que tem o objetivo de reformar as enferma-

rias do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. O convite tem o valor

mínimo de 100 reais. Mais informações pelo telefone (11) 3598-4260 ou

[email protected] e www.proela.org.br .

CAMPANHA DA LBV

A Legião da Boa Vontade (LBV) iniciou em janeiro a edição 2013 de sua

campanha Criança Nota 10 — Sem Educação não há Futuro!. A iniciativa

tem por objetivo levantar recursos para as escolas e programas da instituição

voltados a crianças e adolescentes em idade escolar. Ao final da campanha

serão entregues 13.800 kits de material escolar e pedagógico. Mais informa-

ções no site www.lbv.org.br .

INGRESSOS PARA EXPOFLORA

A Expoflora, maior exposição de plantas e flores ornamentais da América

Latina, realizada anualmente em Holambra, iniciou a venda antecipada de

ingressos para a edição 2013. Os lotes, com descontos de até 56%, são des-

tinados a grupos de no mínimo 20 pessoas. Os ingressos podem ser adquiri-

dos pelos telefones (19) 3802-1499, 8114-9862, 8114-9783; ou pelo e-mail

[email protected].

PALESTRA EM AMPARO

O Centro Holístico de Saúde promove no dia 23, às 20 horas, na Galeria

Ferrari, em Amparo, a palestra gratuita “Será que falo grego?”. O terapeuta

transpessoal Flavio Verdum tratará da dinâmica energética da comunicação.

Na oportunidade serão arrecadados materiais escolares para as crianças

da Associação Assistencial de Amparo. As vagas são limitadas. Mais informa-

ções pelos telefones (19) 3388-2209 ou 9163-1133.

A força da mulherAté parece que está virando rotina eu

escrever uma coluna inspirada num

filme a que assisti, mas é isso mesmo.

Ultimamente tenho sido inspirada pe-

la sétima arte e quero aproveitar que

esta edição do JORNALZEN ainda es-

tará circulando no próximo Dia Inter-

nacional da Mulher, em 8 de março, e

falar sobre nossa força feminina.

Fui ver ao filme E agora, aonde va-

mos?, que mostra de uma maneira ao

mesmo tempo trágica e bem-humo-

rada o esforço das mulheres para ensi-

nar os homens a se comportarem me-

nos como animais instintivos, que pa-

recem ser em algumas ocasiões, e os

estimulam a manifestarem sua essên-

cia mais amorosa e alegre. E elas se

utilizam de estratégias que satisfa-

çam seus instintos animais para os

tornarem mais humanos.

Se pensarmos, sempre foi assim. As

mulheres sempre agiram mais com a

inteligência e a intuição. Na verdade,

são elas que decidem os rumos de uma

casa, de uma comunidade, de um Es-

tado, de um país e até de uma cultura,

Silvia Lá Mon

porém estrategicamente faz com que

os homens sintam que são eles que ti-

veram a ideia ou a decisão.

Peço desculpas às mulheres se aca-

bei de entregar nosso segredo, mas es-

tá mais do que na hora de sermos reco-

nhecidas como o principal agente de

transformação. Hoje, temos visto que

as mulheres não só estão usando sua

força mental, mas também estão per-

dendo o medo de usar sua força física.

Vemos tantas mulheres carregando

tantas coisas em suas costas – tanto

no sentido figurado quanto no literal...

Outro dia, mostrei para minha fi-

lha uma mãe que atravessava a rua

correndo, segurando duas malas, um

filho de um lado em seu colo e puxan-

do o outro pela mão. Instinto femini-

no é instinto maternal, de proteção,

de cuidado amoroso, de construção.

Por isso, merecemos um dia especial

sim, não por sermos uma minoria frá-

gil, mas para que os homens, compa-

nheiros, patrões, empregados e filhos

dessas mulheres possam ter esse mo-

mento de parar e prestar atenção.

[email protected] - cronicasdesilamon.blogspot.com

Page 5: Jornalzen Fevereiro 2013

5FEVEREIRO/2013 JORNALZEN

Noutro mo-mento, segueLiimaa:

“SegundoRupert, cadaespécie desteplaneta possuiuma memóriacoletiva oriun-da da resso-nância mórfica. ‘Se ratos aprendemum novo truque no laboratório, outrosratos, em outros locais, deveriam sercapazes de apender o mesmo truquemais rapidamente’, afirmou Rupert.”

Para finalizar, mais um pouquinho...“Quando uma descoberta científica

acontece, ou uma grande invençãoaparece, há uma tendência de, nomesmo ano ou ao mesmo tempo, vá-rios cientistas em localidades diferen-tes do planeta terem a mesma ideia.”

Portanto, o esforço evolutivo be-neficia o indivíduo isoladamente, mastambém a toda a humanidade. A par-tir de um número crítico (há estimati-vas que apontam 1%) de seres comdeterminada evolução, esse conheci-mento fica facilmente acessível aoconjunto inteiro.

Cada prática executada pode seralgo egoico em que se almeja ape-nas a transcendência pessoal, maspode-se olhar como uma oferta àhumanidade.

Evolução coletivaTenho insistido muito na importânciado grupo na evolução dos indivíduos.Quanto maior for o número de pes-soas que dominam um certo conheci-mento, mais fácil é a transmissão pa-ra o restante da comunidade.

Para reforçar esse conceito, vejaas citações do engenheiro eletrônicoe professor de física Wallace Liimaano seu livro Princípios Quânticos noCotidiano:

“Sheldrake chamou de ressonân-cia mórfica a difusão não intencionalda informação, o que difere da telepa-tia, que é intencional, associada a umacoletividade, seja humana ou não. Umcurioso exemplo da ressonância mórfi-ca acontece quando uma nova subs-tância química é sintetizada em labora-tório. Como não há precedentes na ma-neira como se dará a cristalização, ha-vendo várias possibilidades, a depen-der o tipo de molécula, quando umadas possibilidades se concretiza, asubstância segue um novo padrão decristalização e um novo campo mórficopassa a existir. Por ressonância mórfi-ca, em qualquer laboratório do mundo,o mesmo padrão de cristalização setorna o mais provável, aumentando aprobabilidade quanto mais o experi-mento for repetido. Os sistemas bioló-gicos, como as células, os tecidos, osórgãos e os organismos, formam oscampos morfogenéticos.”

Clélio BertiDiretor da Unidade Flamboyant da

Universidade de Yôga (Uni-Yôga)

Avenida José Bonifácio, 1030

Jardim Flamboyant - Campinaswww.derosecampinas.com.br

Page 6: Jornalzen Fevereiro 2013

JORNALZEN FEVEREIRO/20136

JOÃO BATISTA SCALFI

MOMENTO DE REFLEXÃO

Saúde x doençaEm todas circunstâncias somos os au-tores do direcionamento de nossas vi-das, precisamos aprender usar os re-cursos que estão dentro de nós mes-mos. Conforme pensamos a vida as-sim nos responde.

Se cultivarmos alegria com confi-ança na Divindade Suprema a nossamente equipa-se com valores moraisque nos ajudam a superar os fenôme-nos existenciais.

Por outro lado se cultivarmos pes-simismo e queixas, os impulsos men-tais produzem energias negativas quenos levam as enfermidades.

Cada dia é um novo ensejo pararenovarmos nossas atitudes, logo aolevantar, agradecer a noite que tive-mos e a bênção de uma nova etapa,de uma nova jornada, que possamosestar direcionados para o bem.

O melhor remédio é a vontade sadia,porque a imaginação doentia debilita ocorpo e debilitado leva a depressão,

que afeta tanto o corpo como a alma.Vida atribulada não significa qualidade

e sim perturbação.Conquanto a existência em torno de

quem atende enfermos possa mostrar-se doentia e turbulenta, resguarde-seemocionalmente num clima de paz e ser-vindo com alegria aos menos felizes.

Observe as reações que a sua presen-ça provoca no semelhante e pacifique aque-les com quem convive, não só pelas pala-vras, mas pela aparência, pela expressãofacial e pelas atitudes, com a simples apro-ximação funcionamos como tranquiliza-dores ou perturbadores.

Muitas doenças nascem atravésde nossas atitudes.

“Seja sincero com você e com osoutros na apreciação de sintomas quese reportem a desajustamentos orgâ-nicos, tratando de assuntos dessa na-tureza, sem alarde e sem exagero.

O maior restaurador de forças é a cons-ciência reta que asserena as emoções.

Se o leito de dor é agasalho impos-to ao seu corpo enfermo, lembre-sede que a meditação é santuário invisí-vel para o abrigo de Espírito em dificul-dade e que a prece aprofunda e subli-ma as energias da alma.

Doença é contingência natural, ine-vitável às criaturas em processo deevolução; por isso, esforce-se porabolir inquietações quanto a proble-mas de saúde física, atendendo aoequilíbrio orgânico e confiando na Von-tade Superior.” (André Luiz)

M O N I C A B U O N F I G L I O

Por que existe o mal?Vivemos em um mundo no qual o

mal parece ser gratuito e inces-sante. O soldado que sangra, a crian-ça aleijada, a mulher velha na aldeiadevastada ou o refém morto não sãoabstrações, mas pessoas que real-mente sofrem. Seu propósito é fazercom que o outro (ou um grupo de pes-soas) sinta a dor física, além de men-tal e espiritual.

Falamos do mal como algo que nosé feito; mas deve ser visto como algoque também o fazemos; nenhum denós tem uma vida isenta de mal e nãovivemos sem praticá-lo. A maldade éa insensatez; destruir e não construir,rasgar e não costurar, cortar e nãounir; é o aniquilamento, a posse quenão oferece nada em troca; é ser deli-beradamente rancoroso.

O estudo do mal mostra que histo-ricamente é uma manifestação do divi-

no, ou seja, uma parte da

divindade que será absor-

vida quando for integra-

da; será integrada quando

for plenamente reconhe-

cida e compreendida, não

com a repressão, mas com

a destruição consciente

dos elementos malignos

que reconhecemos em

nós mesmos.

Geralmente é associa-

da à personificação do

diabo e por isso parte

integral de Deus, pois nasceu Dele;

mas por que a divindade praticaria ou

o permitiria? Qualquer

tentativa de responder a

esta pergunta é uma jus-

tificação dos caminhos

de Deus para com o

mundo. Em Isaías 45-7

lê-se: “eu formo a luz e

crio as trevas; faço a paz

e crio o mal; sou o Se-

nhor que faço todas es-

tas coisas”.

O mal atinge todos os

lugares, todos os tempos

e a vida dos indivíduos;

ninguém está ausente do mal, pois é

cósmico. De acordo com Platão, ele

consiste na falta de perfeição; tenho

para mim que o mal pode ser associado

ao atalho, pois tudo que é bom é difícil.

O diabo é sempre o príncipe dos

males humanos. O próprio Pedro é

chamado de Satã quando tenta o Cristo

a se desviar do caminho que está deter-

minado para a cruz. Cristo chama Pe-

dro de diabo por tentar evitar sua pai-

xão e Judas por tê-la provocado. Não

é uma figura exótica ou fora de moda,

ao contrário; está bem vivo no sofri-

mento do mundo de hoje. Mesmo

quando esses males acabar haverá ou-

tros, depois outros ainda, todos eles em

uma injustificada imposição de sofri-

mento que exige de nós sua atenção,

pois o mal gosta de plateia.

A história do mal e do diabo são

sombrias e qualquer visão do mundo

que não leve em conta ou negue o hor-

ror existente do mal é ilusória.

[email protected]

Page 7: Jornalzen Fevereiro 2013

JORNALZEN 7FEVEREIRO/2013

ter uma resposta favorável aos que

buscam o controle a todo o custo.

O que se transforma em desespero,

em outras palavras, apenas serve de

estímulo ao medo, ao conformismo, ao

ajustamento medíocre às presunções

mais conservadoras, que sequestram

os princípios de dever e de necessida-

de, em favor do controle social.

O que alimenta as pessoas, de mo-

do efetivo, é o livro que está longe das

prateleiras de best sellers, a música

que está desatrelada a uma necessi-

dade qualquer do instinto, grupos que

buscam um aprofundamento consci-

encial para os processos em comum.

O país se apresenta de modo ‘con-

fortável’ e omisso, com uma negligên-

cia mais do que evidente à educação.

Todos os problemas do país circulam

na arena da educação pública, que ape-

nas preenche espaços e estatísticas.

São poucos os que sentem aver-

são em relação à situação de ‘tran-

quilidade’, em que o país insiste em

se afirmar.

Não há população apta a pensar e

resolver os dilemas sem antes uma con-

dição de infância digna, que proponha

a reflexão e a atitude de cada um.

Juliano Sanches é jornalista e palestrantecasadojulianosanches.blogspot.com

Contabilização de mortesNão faço contabilização nem arqui-

vo dos chamados mortos divulgados

em massa.

A baratização do ângulo da TV e

de outros meios, em geral, reduz-se

ao modelo de comportamento de pes-

soas que não buscam a intelectuali-

dade nem o contato com a existência

e a vida, em profundidade.

São muitos os mecanismos de su-

gestão mental que, ao se aproveita-

rem da baixa escolaridade da popu-

lação, transformam-na em um siste-

ma obediente, integrado aos coman-

dos gratuitos e rígidos

Não, não estou na frequência que

faz da morte um produto de consumo

rápido, em que se compara pessoas

como se fossem lanches congelados

em supermercados, sem qualquer

sensibilidade à vida, em cada singu-

laridade que a compõe.

Ligo em rádios virtuais de ópera,

música clássica, rock...

Ouço discografias de grupos que

acrescentam sentidos potentes aos

momentos de reflexão.

Reluto ao que chega fácil, com em-

balagem de conhecimento e que, no

fundo, esconde uma tentativa de

transformar a qualquer um em um

equipamento automático, em que

basta um estímulo grosseiro, para ob-

JULIANO SANCHES

Tesouros da Vida Coaching: sonhos, objetivose metas alcançáveisDia após dia, o que mais de-paramo-nos são pessoas queem meio ao desespero pornão conseguir progredir aban-donam seus sonhos e sujei-tam-se a minguar dentro deuma carapaça de frustraçõese culpas pelo fracasso.

Muitas vezes, ao dizer“tenho um sonho de...” noscolocamos do lado de forada cena, em estado tão con-templativo que se alguémperguntasse “o que você po-deria fazer para conquistar este so-nho?” a resposta certamente seria: “nãosei...”. Como diria o filósofo Sêneca: “Sevocê não sabe para qual porto está na-vegando, nenhum vento é favorável”.

Além de ter sonhos com objetivosconcretos, é evidente que para alcançarseja uma carreira brilhante, uma viageminesquecível, o peso ideal, a harmonianos relacionamentos familiares e profis-sionais, sucesso nos negócios, dentreoutros, é preciso termos metas bem de-finidas, o que significa termos foco eações estabelecidas de tal forma que a

Juliana Perna

Palestrante, treinadora

comportamental

e contabilista

cada dia nos coloquemos maispróximos dos nossos objeti-vos tão sonhados.

Para isso, você pode con-tar com o papel de um profis-sional coach e, juntos, estabe-lecerem uma relação de par-ceria, onde suas maiores res-postas surgirão a partir dequestionamentos efetuadosem sessões individuais ou emgrupo, que você poderá, juntoao seu “personal coach”, iden-tificar seu estado atual e seu

estado desejado, bem como as metasque lhe conduzirão ao objetivo.

Se você está interessado em disci-plinar-se em suas metas e conquistarseus objetivos, o que você fará a par-tir de agora?

* Aproveito para convidá-los para apalestra Coaching: Vida em Equilíbrio,dia 21 de fevereiro, às 19h40 (recep-ção e networking coffee a partir das19h), na Rua Castro Alves, 298 (Ta-quaral), em Campinas (próximo aoBalão do Kennedy)

Page 8: Jornalzen Fevereiro 2013

JORNALZEN FEVEREIRO/20138

CULTURAZEN

Silvia Lá Mon, diretora doJORNALZEN, foi entrevistada no

programa Teia Cultural Campinas,apresentado por Amyr Cantusio Jr.e veiculado por meio do YouTube

Amanda La Monica

AgostinhoTavolaro,

presidente daAcademia

Campinensede Letras,

com o prefeitoJonas Donizetti

em encontro queformalizou a data

de abertura doAno Acadêmico

dos Literatos,a ser realizada no

dia 25 de fevereiro

Antonio Oliveira

Amanda La Monica

Geni Fuzato Dagnoniencantou a todos

ao declamar poesiasdurante os eventoscomemorativos aooitavo aniversário

do JORNALZEN

A professoraElisa de Lima

(de azul)ministroumais uma

palestraintrodutória

para cursode meditação

transcendentalem Campinas

Silvia Lá Mon

Orlando Rosa,usuário doGrupo deAssistência aosPortadores deCâncer emCampinasrecebe doação de360 litros de leitearrecadados nacomunidadeda Paróquia SantaInês, do JardimVista Alegre

Silvia Lá Mon

Page 9: Jornalzen Fevereiro 2013

FEVEREIRO/2013 JORNALZEN 9

Recanto do Poeta

Um belo felinoAli, qual esfinge estática,na almofada um preguiçoso,em pose enigmática,porte singular pomposo.

Das pupilas quais faróiscontemplam-me fixamente,vivas opalas de sóis.pobre animal, inocente.

Que criatura majestosa!Redondo, negro e felpudo,ergue a cabeça viçosacom pelos espessos, um veludo.

Quando ele furtivamentea orelha à espreita e caminha,tal qual sombra lentamente...lá na almofada se aninha.

Dos seus pelos perfumados,oh! Maciez que me acalma...Reflexos dos meus afagos,abrandando mágoas da alma.

Confesso. Mas, não são versos.São sussurros para um gato.com movimentos dispersos.Visão encanta de fato.

Geni Fuzato Dagnoni

Requintada mão que esculpe...Esculturas de amorEsculpindo com matéria,Matéria-prima da dor.

Poeta também esculpe,Com palavras ali e lá...Professor também faz arte,Ensinando o bê-a-bá.

O segredo do sucesso,Na labuta cansativa,É fazer do dia a dia,Escultura criativa.

O Universo-Criador,Escultor de belas artesFez de pedras brutas, humanosQue no peito corações, ardem!

Reverências de gratidão,Por sermos esta obra-primaCriação do Amor Maior,Esplêndida escultura divina!

Escultor da criação

Juliana Perna

MANDALA PARA PINTAR - SANDRA SONSIN CANDELLO -

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FEVEREIRO/201310 JORNALZEN

CULTURA DE LETRASARUÂNGUA - [email protected]

Altruísmo em ponto pequeno

Ontem, eu observava os meus três“curumins tupiniquins” enquan-

to nos preparávamos para ir até oshopping onde já tinham agendadoum tempo no Magic Play e outro co-mendo as famosas “tatinhas”. Diri-giram-se ao carro da vovó, muito ani-mados e conversando entre si, pondoas novidades em dia. Banhados eperfumados, roupa limpa e passadaestavam prontos para o deleite.

Eu observava de longe, aprecian-do com gosto a interação entre eles.Ao abrirmos a porta do carro, Joãosaltou adiante e puxou o banquinhodo encosto traseiro e sentou triun-fante. Eu já sabendo que ia rolar cho-radeira, disse:

- Primeiro vai um depois troca como outro.

Tá bom que é simples assim. Nãodeu outra, Rebeca não se conformoue abriu o berreiro.

Salve, salve, para as mulheres quesabem abrir as goelas como ninguémmais. Aquele choro estridente fariaqualquer um desistir de guerrear. Lo-go apelei para uma das mães:

- Sara! Resolve esse negócio aí.Abri a porta do motorista e sentei,

preparando-me para uma longa ne-gociação entre primos. Enquanto is-so, Isaac nem se importou com o con-flito. Ao lado da janela, já exploravaa porta, achou os botões do motor dovidro e passou a subi-lo e descê-lo,avidamente. E eu avisava:

- Olha, seu vovô vai ficar bravo sesouber que você fica brincando comos botões do vidro. Cuidado com acabeça. Põe a cabeça para dentro.Oh, mocinho, obedeça a sua avó!

E logo ao lado do Isaac, Sara ex-plicava ao João:

- João, deixa sua prima sentar ai.Ela é menina. Você tá sempre que-rendo vir para Indaiatuba para po-der ficar junto com os seus priminhose agora fica brigando? Agora estáaqui com eles e fica fazendo onda?

João chorando convulsivamente,

disse, escorregando para fora doapoio de braço:

- Tá bom, Bebeca! Pode sentar nobanquinho!

Em instantes, Rebeca limpava aslágrimas sorrindo e falava:

- Obrigada, João!Ele respondia entre os soluços:- Tá bom, Bebeca!João cedendo o lugar tão dispu-

tado entre os três deu prova de sermuito altruísta. Mas, não conse-guia parar de chorar. É que gostavademais da conta de sentar no ban-quinho. Cedeu o lugar, mas não semdor. Chorava em altos brados, detanto que gosta de ir ali. Até ali euque permanecera calada só na “es-cuta”, elogiei o seu gesto:

- João, você foi muito gentil. Quebeleza de menino. A Rebeca agrade-ce, não é Rebeca?

- É João, bigada!Rebeca sentada no banquinho, in-

clinando a cabeça para ficar à alturado rosto do pequenino e esforçava umsorriso para mostrar gratidão a ele.

João aos poucos foi parando coma choradeira, mais conformado coma atenção da prima. A paz voltavaa reinar. Os meus ouvidos tambémagradeciam. Acho que até o Watson,o cachorro da família, deu ‘Graçasa Deus’ por as crianças se calarem.Ele sempre ficava confuso com agritaria. Tenho a intuição de quecães interpretam sentimentos e nãopalavras, ou gestos. Watson sempresabe quando eu digo não, mas estoupronta a deixar que entre em casapara passar o serão conosco. Dei rée tirei o carro da garagem. Lá fomosnós a caminho do shopping. Subi arua em direção à avenida. Duas es-quinas adiante, quando a atraves-samos, os primos já faziam planossobre os brinquedos onde queriamdivertir-se. E eu? Pensava na renún-cia do Joãozinho. Tão pequenino jáaprendia a fazer os outros felizes,em vez de a si próprio.

INFORME PUBLICITÁRIO

Rua Dr. José Ferreira de Camargo, 677Nova Campinas - Campinas/SP

EXCEPCIONALMENTE, A COLUNA “ANTROPOSOFIA HOJE”NÃO ESTÁ SENDO PUBLICADA NESTA EDIÇÃO

PROGRAMA DE PALESTRAS E CURSOS

13 e 23/3 – Curso “Culinária Infantil”(14h às 17h)

28/3 – Curso “Um Novo Olharsobre a Menopausa” (9h às 17h)

CURSO PARA CASAIS GESTANTES:4/4 – 1ª aula: O Pré-Natal (19h30)

11/4 – 2ª aula: O Parto (19h30)18/4 – 3ª aula: O Puerpério (19h30)

25/4 – 4ª aula: A Nova Família (19h30)

9/5 – Palestra “Limites naPrimeira Infância (19h30)

18/5 – Curso “Primeiros-Socorrosna Primeira Infância” (14h às 17h)

23/5 – Palestra “Vínculo Mãe e Filhonos primeiros 3 anos de vida” (19h30)

13/6 – Palestra “Terapia Antroposóficana Gestação, Parto e Puerpério” (19h30)

27/6 – Palestra “Sexualidade Infantil” (19h30)

CURSO PARA CASAIS GESTANTES:4/7 – 1ª aula: O Pré-Natal (19h30)

11/7 – 2ª aula: O Parto (19h30)18/7 – 3ª aula: O Puerpério (19h30)

25/7 – 4ª aula: A Nova Família (19h30)

3/10 – 1ª aula: O Pré-Natal (19h30)17/10 – 2ª aula: O Parto (19h30)

24/10 – 3ª aula: O Puerpério (19h30)31/10 – 4ª aula: A Nova Família (19h30)

FAÇA SUA INSCRIÇÃO PELOTELEFONE (19) 3259-1402

GRUPO DE GESTANTESYoga – Respiração – Relaxamento- Troca de Experiências - Saúde

Integral na Gestação e Preparaçãopara o Nascimento

*Às quintas-feiras, das 8h às 9h30*Investimento: mensalidade R$ 160,00

GRUPO DE MÃES E BEBÊSBaby-Yoga (Yoga junto ao Bebê)

- Shantala (Massagem Indiana)- Troca de Experiências

*Às quintas-feiras, das 15h30 às 17h30*Investimento: mensalidade R$ 160,00

Facilitadora: Leyla Cerasoli (psicóloga e doula)Mais informações: [email protected] ou (19) 9622-4756

DR. AYRTON DANIEL RIBEIRO FILHO - GINECOLOGISTA / OBSTETRA - CRM 69175 - TEGO 032/94

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JORNALZENFEVEREIRO/2013 11

Padre Haroldo

de para resolver problemas. Isso cau-sa admiração aos peritos das ciên-cias, das artes e da medicina.

O homem não pode atingir aDeus só com o intelecto. Ele é ajuda-do, nessa tarefa, pelo uso correto dossentidos, da intuição e do coração.Usando corretamente todas as suasfaculdades na oração, o homem, coma Graça Divina, alcança o poder ili-mitado de Deus.

Oração é um caminho para Deusque dá descanso, ensina a eliminaransiedades e tensões que provocama pressão arterial alta. Reduz o hábi-to de fumar, beber e usar tóxicos. Aju-da a relaxar durante o dia e a dormirbem à noite. Faz com que a pessoa setorne mais alerta e saiba escolher oque é mais importante na vida. Rea-firmo o valor e o poder da oração econtemplação. Sobretudo, levam apessoa a andar na Santa presençade Deus Pai, Abbá, do Cristo Cósmi-co, Jesus, e ser vitalizado no poder san-tificador do Espírito Santo.

Que Maria, que contemplava todasas coisas, seja nossa Mestra na arte eciência da oração e contemplação.

Haroldo Joseph Rahm é fundador da Insti-tuição Padre Haroldo, para pessoas com sín-drome de dependência alcoólica e quí[email protected]

Várias pessoas reclamam que nãosabem rezar. Mas, na realidade, émuito fácil.

Temos que rezar mais com o cora-ção do que com a cabeça. Acentuam-se o silêncio, a respiração, o relaxa-mento dos músculos, a pacificaçãodo nível sentimental-emocional, aconcentração e a oração com o corpo.A oração nos ensina o controle damente e o uso da imaginação.

Deus mora de uma maneira espe-cial em nosso coração, pórem, com astensões e com o corre-corre da vida,não tomamos consciência dessa pre-sença. Relaxando, nos damos contada presença de Deus Vivo dentro denós. Assim como quando abrimos ajanela num quarto escuro e vemos aluz, assim também abrindo os olhose os ouvidos do coração, encontramosDeus. Da mesma forma que quandoexpostos ao sol da manhã ficamosmais saudáveis, assim quando fica-mos em contato com Deus-Vivo temosuma vida mais salutar, de onde resul-tam atitudes corretas, reações certase feitos positivos. Sim, a oração al-cança para nós o poder de Deus e nosdá força para viver a sua vontade.

Usando a imaginação, pela vi-sualização das coisas de Deus naoração, conseguimos mais habilida-

Pensamentos de

Oração contemplativa

O ego finito e aessência imortal

da é a essên-cia imortal.

I n v e s t i rapenas no egoe nos prazerestransitórios éapostar todasas fichas na-quilo que vai embora com a morte físi-ca. Investir na essência é apostar noautoconhecimento, na cultura, no es-tudo, em aprender e exercitar valoreshumanos e em tudo aquilo que nãomorre com o corpo.

É claro, devemos e podemos “curtira vida”, satisfazermos prazeres dentrode um equilíbrio, pois faz parte da tra-jetória, mas não devemos negligenciaraquilo que é essencial, pois isso é oque nos preenche e é a única “baga-gem” que levamos para a eternidade.

Sempre quando morre uma pessoaquerida, não lembramos das roupasque ela usou, dos carros que ela teve,dos objetos que ela comprou; lembra-mos da importância e significado queessa pessoa tinha em nossas vidas,lembramos do essencial.

Acabo de receber a notícia da mortede uma pessoa muito próxima. Mor-reu nova, tinha muita estrada pela fren-te, foi fulminante!

Isso me faz refletir sobre o quantonunca estamos de fato preparadospara a morte, apesar da sua certezae o quanto de fato investimos em coi-sas que levamos além da morte.

Em nossa sociedade cultuamos de-masiadamente o corpo, a aparência,o que vestimos, o que comemos, agrife do momento, entre muitas outrascoisas que são transitórias. Diante dedesastres e mortes, tem sempre aque-le que diz: “É por isso que vou aprovei-tar a vida!”, e isso para a maioria daspessoas significa satisfazer todos osprazeres e desejos a qualquer custo,mesmo que custe a própria saúde.

Questiono sobre o que é aprovei-tar a vida. Na visão do yoga, essa vi-da é transitória e passageira. Se viver-mos apenas para satisfazermos nos-sos desejos e sentidos, estamos in-vestindo no ego, porém devemos lem-brar que este ego é finito, morre como corpo. O que permanece além da vi-

Márcio AssumpçãoProfessor de ioga e diretor

do Instituto de Yogaterapia

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FEVEREIRO/2013JORNALZEN12

MARCELO SGUASSÁBIA

Líricas Bulhufas

De que lhe vale esta mansão estiloTudor, se dorme no chão para nãogastar os lençóis? Atravessa os diase as noites contando dinheiro, e a úni-ca coisa que consegue interromper es-se passatempo vitalício é o boletimcom a movimentação da bolsa e a co-tação das commodities.

Ele ainda confia na eficácia re-dentora do óleo de fígado de baca-lhau e desconfia dos comprovantesde banco.

“Que segurança pode ter um pa-pel cuja impressão some toda commeia hora de sol ou três dias dentroda carteira? Se é para ser compro-vante e documentar a transação, oque está impresso nele não deveriasumir nunca.”

E aí ele tem toda razão. Não dámesmo pra explicar esse negócio. Masele tinha outras e impagáveis asserti-vas, que repetia em tom ranzinza.

“Há muito tempo ouvi dizer queAristóteles Onassis começou sua for-tuna catando na rua bitucas para fa-zer novos cigarros. Isso é senso deoportunidade. Isso é erguer tudo donada, revidando ao mundo e ao des-tino a pobreza de nascença.”

Come maçãs acompanhadas decoisíssima nenhuma, pois lhe disse-ram que, ao mesmo tempo em que nu-tre e faz bem à saúde, conforme émastigada a fruta já vai limpandoos dentes, o que lhe poupa gastos comescova e creme dental.

“Uma maçã todo dia, não maisque uma. A ruína de Adão me blinda-

rá e será o meu salvo-conduto para oséculo que vem. Viverei mais que to-dos e evitarei o Alzheimer contandominhas lindas notas. Contar dinhei-ro exercita a mente e é tão terapêuticoquanto fazer palavras cruzadas.”

É, e pelo menos para ele, trata-sede uma tarefa que serve para algu-ma coisa. De qualquer forma, ja-mais deixaria outra pessoa fazer issoem seu lugar.

Arranca todas as etiquetas visí-veis de suas roupas. Entende ele queessa é uma forma de propaganda dofabricante e, até onde sabe, jamaisserá remunerado pela veiculação.Então, tesoura nelas. Nem bem saemdas lojas e as roupinhas de grife vi-ram artigos genéricos.

“Ainda se a roupa saísse de graça,vá lá, tudo bem. Até toparia a permu-ta. Eles me dariam as calças, cami-sas e sapatos e eu sairia pra rua des-filando as marcas deles”.

“Caixão não tem gaveta”, paraele, é só uma frase feita – nunca umasentença. Como não tem mais nin-guém nesse mundo, ocupará sozinhoo imenso mausoléu que mandou cons-truir em meados dos anos 80. Sobraráespaço bastante para abrigar, ao la-do dos seus ossos, as notas que contae as que ainda irá contar. Enquantoisso, conforma-se em abrir mão de al-gumas delas para subornar a morte,que de vez em quando aparece comsua foice para levá-lo.

Marcelo Sguassábia é redator publicitário

A morte pede suborno

Processo de Memória Profunda(DMP) – Sem medo de ser feliz

Muitas pessoas pergun-tam como entrar na terapiaDMP (Processo de Memó-ria Profunda) sem hipnose.

Deve existir uma confi-ança no profissional queirá conduzir, sabendo queesse processo deverá sertotalmente fechado em ca-da sessão.

Nosso corpo trabalhasempre a nosso favor si-nalizando os locais que es-tão necessitando serem trabalhadosemocionalmente. Com orientaçãoprofissional, iremos nos permitir en-trar no nível alterado de consciência,visto que o bem-estar que sentiremosapós a DMP será inigualável.

Os padrões de comportamento re-petitivos das gerações das famíliastornam-se mais evidentes até nosmais jovens no mundo moderno, cri-ando conflitos insuportáveis. O gatilhoda DMP é então acionado mais rapida-mente e os resultados virão como

Marly Henriquez

Adaime

que por milagre.Pessoas que se julgam

mais difíceis de serem acio-nadas muitas vezes entramno processo quase sem per-ceber e depois ficam muitoagradecidas por nossa con-dução. São feitos exercíciosde relaxamento, permitindoque nossa alma fale de suasangústias acumuladas porvárias gerações, gerando alí-vio e evitando que passe para

nossos filhos, netos, em uma correnteinterminável de problemas.

A participação no processo é cons-ciente e permite que possamos ao fi-nal estabelecer comparações entre opassado, o presente e o futuro quevirá mais claro.

Uma metáfora que costumo usaré que entrar na DMP seria como an-dar de bicicleta. No início é natural ter-mos certa insegurança, mas ao per-ceber como é fácil entramos no auto-mático, e depois é só alegria.

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JORNALZEN 13

INDICADOR TERAPÊUTICO

FEVEREIRO/2013

A Roda da FortunaNo tarô, a Roda da Fortuna ou o Cicloda Boa e da Má Sortes nos aponta o querecebemos e o que nos é retirado. O in-teresse em representar esse movimen-to da vida pode ter surgido da constata-ção de somos atravessados por acon-tecimentos bons e ruins, que podemosperder a certeza sobre as coisas. Atéquando essa preocupação é normal?

Algumas pessoas podem estarmais conscientes quanto aos revesesda vida do que outras. Isso varia degrau e de pessoa. Podemos observar,contudo, casos especiais em que apessoa vivencia de que quase tudo éinsustentável, incerto e volátil e issoa deixa constantemente vigilante eativa no sentido de evitar desabamen-tos. Sofre muito de incertezas quantoa muitas coisas: relacionamentos, fi-nanças, vida amorosa, espiritualida-de, etc. Em razão disso, busca inces-sante e arduamente meios psicológi-cos de garantir que tudo continue bemou pelo menos igual: desconfiança,controle sobre o outro, precaução ex-cessiva. Pode usar também de meiosmágicos (amuletos, talismãs, rituais,orações, etc.), para depois chegar ao

ponto inicial:de que o sen-timento derisco aindacontinua e ne-nhum efeitoasseguradorpode ser ex-perienciado.

M u i t a svezes, o sen-timento perturbador de inquietude po-de ter como causas, vivências pes-soais muito antigas; ao ponto de nãoas conseguir reconhecer por elas fa-zerem parte de um modo de sercom o qual a pessoa ficou tão habi-tuada que nem consegue identificar.Outras vezes, essa perturbação co-meçou a menos tempo, pode sermais reconhecida mas nem por issomenos controlável, parecendo queum evento atravessador da vida “to-mou carona” em uma sensação maisantiga de desabamento que estava,até então, desativada.

Um tipo da psicanálise ajudaria mui-to. Se conhecer alguém que pode se be-neficiar dela, oriente que a busque.

Miguel Antonio

de Mello SilvaPsicólogo (CRP 06/37737-2)

CONTATO: (19) 3213-4716 / 3213-6679 ou [email protected]

INFORME PUBLICITÁRIO

Page 14: Jornalzen Fevereiro 2013

BATE-PAPO

JORNALZEN FEVEREIRO/201314

Viva [email protected]

Acho que vou ter de me render ao Facebook... Inúmeras são as razões, apesar de toda a minha resistência. E quando digo resistência não é pelo novo, pelo

desconhecido, mas por achar que não tenho nada a ver com ele, como não tivenada a ver com o Orkut.

Sou uma pessoa muito ligada no meu tempo. Acompanho as transformaçõessem nenhum drama. Inclusive, o que realmente gostaria de ter – e não o tenho porfalta de tempo – é um blog. Mas esse tal de “feicebuk”, como já escrevi uma crôni-ca há algum tempo, realmente não me atraiu.

Como disse, muitas são as razões que estão fazendo a minha rendição. Outrodia quis participar de um concurso cultural e só podia ser através do “Face”. Tam-bém quis enviar para uma pessoa uma matéria que li na internet e só poderia fa-zê-lo pelo “Face” ou Twitter. Como disse para o meu amigo Pedro Queiroz, daquia pouco não vou conseguir me comunicar com mais ninguém! E ele, além de con-cordar, me explicou mil vantagens de ter um Facebook e também como posso usá-lo com inteligência, o que infelizmente muitas pessoas não o fazem.

E para terminar o meu convencimento, a frase lapidar da Lara, de 3 anos, ne-tinha dos meus amigos Penna e Regina: “Veja minhas fotos no ‘Face’”. Até elatem “Face”??!

Confesso para vocês que tenho uma grande preocupação de como será essa ge-ração da Lara... Outro dia li na Veja que essa nova geração – os “nativos digitais”– vai passar o maior tempo de suas vidas on-line e que por isso elas não vão apren-der como olhar nos olhos de outra pessoa. Também por isso não vão aprender a in-terpretar tons de voz ou a linguagem corporal. Que estranho tudo isso... É o preçoque terão de pagar por tecnologias que sem dúvida alguma mudaram o mundo.

E como esse Facebook é inevitável, pelo menos vou ter subsídios para muitas emuitas crônicas.

Grande beijo!

FORNO

& FOGÃO

Bolo de arrozIngredientes:

1 xícara (chá) de bacon picadinho (ou presunto)½ cebola picada1 xícara (chá) de cheiro verde picado3 xícaras (chá) de arroz cozido2 colheres (sopa) de margarina3 ovos1 ½ xícara (chá) de leite1 colher (sopa) de fermento em pó100 g de queijo parmesão ralado

Modo de fazer:

Numa frigideira, frite o bacon emsua própria gordura até dourar.Acrescente a cebola e refogue.Junte o cheiro verde, desligue ofogo e reserve. Bata noliquidificador o arroz, a margarina,os ovos e o leite. Misture com orefogado reservado e o fermento.Despeje em uma forma untada eenfarinhada e polvilhe o queijoralado. Asse em forno quente por35 minutos ou até começar a dourar.

Dica: esse bolo de arroz vai bemcom uma salada de alface.

A época é de melancia. Aproveite!Não existe neste calor nada mais

gostoso e saudável do que uma sucu-

lenta e gelada fatia de melancia.

De modo geral, não gosto de fru-

tas geladas, mas a melancia é uma

coisa divina. Ela é refrescante, pouco

calórica e acredite... ajuda até no es-

tresse. Isso porque além do licopeno,

um bioflavonoide com poder antio-

xidante, a melancia é estimulante,

graças ao alto teor de vitaminas A,

C, E, K e todas do complexo B.

Aproveite, então!

Pudim rápidode laranjaIngredientes:

1 copo americano de leite1 copo americano de suco de laranja1 copo americano de açúcar3 ovos3 colheres (sopa) de maisena

Modo de fazer:

Bata todos os ingredientes noliquidificador. Passe para umapanela e leve ao fogo baixo,mexendo sempre até engrossar.Despeje numa forma caramelizadae leve à geladeira.Desenforme para servir.

Como usar oscremes contra

a celulite?Verão aí, a gente querendo usar bi-

quíni, ir à praia e piscina e eis que nos

deparamos com as terríveis celulites.

Não vou ensinar nenhum milagre

para acabar com elas, porque infeliz-

mente esse tipo de milagre não existe!

Mas se você quiser começar um trata-

mento de choque usando cremes que

ajudam a combatê-las, siga estas dicas:

• O creme deve ser passado logo que

você sai do banho, porque a temperatu-

ra da água amolece a pele favorecen-

do a ação dos princípios ativos.

• Sempre aplique-o de baixo para cima,

principalmente nas pernas, uma vez

que o movimento facilita a circulação

sanguínea, eliminando toxinas.

• O melhor horário para usar o creme é

à noite. Nesse horário o corpo está mais

inchado por causa da retenção de líqui-

dos durante o dia, melhorando a elimi-

nação. Não esqueça que os cremes anti-

celulites possuem ação drenante.

Quer aliviara tensão dodia a dia?

Coma alface!Se você é daquelas pessoas que se

irrita à toa, que por qualquer coisa já

sente que está desequilibrada, pode ser

que esteja numa fase de muita tensão

ou mesmo num grande estresse.

Pois saiba que a alface pode ser uma

boa solução para acabar com isso. As fo-

lhas, por exemplo, ajudam a tornar seu

organismo mais resistente às tensões

cotidianas. Já o talo possui lactucina, uma

substância que funciona como calmante.

Também a alface é rica em ácido fóli-

co, importante para evitar a depressão,

a confusão mental e o cansaço. E tudo

isso sem que você fique com medo de

engordar, uma vez que um prato de alfa-

ce tem só 13 calorias.

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JORNALZEN 15

BEM NUTRIR

FEVEREIRO/2013

Como está sua vitamina D?ARTIGO Gisela Savioli

A vitamina D está envolvida em mui- tos processos importantes do nos-

so corpo, inclusive é indispensável pa-ra fixar o cálcio nos ossos. Uma consta-tação tem me preocupado: de cada dezpacientes que vem ao consultório, oitoestão com vitamina D deficiente. E nãopense que os outros dois que estãodentro do padrão de normalidade es-tão no que eu qualificaria de “ótimo”.Em alguns laboratórios a faixa variade 30 a 100 ng/ml. Portanto, quandoo exame aponta 32 ng/ml está dentroda faixa de normalidade, porém muitopróximo do valor mínimo referência.Por isso, é preciso ficar atento.

Quando for ao médico, peça esseexame da seguinte forma: 25 hidroxi-vitamina D. Alguns convênios não co-brem esse tipo de exame, mas se nãoconseguir fazer pelo seu plano de saú-de, vale o investimento.

A vitamina D é um hormônio comimportantes funções no nosso meta-bolismo. Receptores para essa vita-mina são encontrados em quase to-dos os tecidos do nosso corpo, inclu-sive no cérebro.

Estudos recentes apontam que 2.776pontos de ligação em nosso códigogenético necessitam da vitamina D.Sua falta poder estar associada a pro-blemas no sistema imunológico, a do-

enças como esclerose múltipla e do-

enças inflamatórias intestinais. Alémde alguns tipos de depressão e 17 ti-

pos de câncer.A vitamina D também tem ação

anti-inflamatória e regula o receptorde insulina, podendo assim benefi-

ciar o controle glicêmico. Como escreviem meu livro Tudo Posso, Mas Nem

Tudo Me Convém, obesidade é reco-

nhecida como uma doença inflama-tória. Será que a falta dessa vitamina

não estaria envolvida na dificuldadedo emagrecimento?

O detalhe é que temos poucos ali-mentos com essa vitamina. Encontra-

mos um pouco no salmão, sardinha egema do ovo. Mas o importante é você

saber que sua vitamina D é fabricadana pele a partir do sol + colesterol (viu

que ele não é tão vilão assim?). Hoje

estamos todos (com razão) fugindo dosol e usando protetor solar, que impede

que nossa pele fabrique essa vitamina.Na falta de vitamina D, a suple-

mentação é indispensável, mas comovem em gotas oleosas lembre de to-

mar no almoço e no jantar, quando vo-cê ingere mais gordura.

Gisela Savioli é nutricionista clínica, escri-tora, articulista da revista Canção Nova eapresentadora do programa Mais Saúde,pela TV Canção Nova e pelas Rádios Can-

ção Nova e América 1410 AM

PONTOS DE VENDA DO JORNALZEN

CAMPINASCIDADE UNIVERSITÁRIABANCA BARÃO - Avenida 2 - Atílio Martini, 50

FLAMBOYANTBANCA DO ISMAEL - Rua Mogi Guaçu (em frente àpadaria Abelha Gulosa)

GUANABARABANCA DO DIRCEU - Rua Oliveira Cardoso, 62BANCA ITAMARATI - Rua Eng. Cândido Gomide, 287

IGUATEMILIVRARIA CULTURA (Shopping Iguatemi)

PARQUE IMPERADORBANCA CARREFOUR - Rodovia Dom Pedro I

PROENÇABANCA DO ROBERTO - Av. Princesa D’Oeste, 994

SANTA GENEBRABANCA SANTA GENEBRA Avenida Pamplona, s/nº

SOUSASAVIS RARA Rua Rei Salomão, 295BANCA RICCO PANE Avenida Antônio Carlos Couto deBarros, 871

TAQUARALBANCA DO EDUARDO - Rua Thomaz Alva Edson, 115BANCA TAQUARAL - Rua Paula Bueno, 1.260

VILA ITAPURABANCA SACRAMENTO - Rua Eng. Saturnino Brito, s/nº

VILA NOVABANCA VILA NOVA - Av. Imperatriz Leopoldina, 100

HOLAMBRAESPAÇO CULTURAL TERRA VIVA - Avenida Rota dosImigrantes, 605

JAGUARIÚNA*NATU ERVAS - Rua Cândido Bueno, 885 (Centro)

* e em todas as bancas da cidade

VINHEDO*

em todas as bancas da cidade

EMPÓRIO JF - Avenida dos Imigrantes, 575 (Jardim Itália)LIVRARIA NOBEL - Avenida Benedito Storani, 111

* e em todas as bancas da cidade

BARÃO GERALDOBANCA CENTRAL - Avenida Santa Isabel, 20BANCA DO LÉO - Avenida Romeu Tórtima, 283BARÃO ERVAS - Avenida Santa Isabel, 506ESPAÇO CAFÉ - Rua Christina Giordano Miguel, 250ESPAÇO UNGAMBIKKULA Av. Santa Isabel, 1.834IDEAL REFEIÇÕES - Rua Vital Brasil, 200NATURALMENTE - Av. Albino J. B. de Oliveira, 1.905

BOSQUEBANCA DO BOSQUE - Avenida Moraes Sales, 1.748

CAMBUÍBANCA CAMBUÍ - Rua Cel. Quirino (ao lado da padariaMassa Pura)BANCA DONA SINHÁ - Rua Cap. Francisco de PaulaBANCA MARIA MONTEIRO - Maria Monteiro, 1.201BANCA RIVIERA - Rua Coronel Silva Teles, 37BANCA SANTA CRUZ - Rua Santa Cruz, 176BUONA SALUTE - Rua General Osório, 1.761

CASTELOBANCA NAKAZONE - Avenida Andrade Neves (balão)

CENTROALMAZEN - Rua Barreto Leme, 1.259BANCA ANCHIETA - Rua Barreto Leme, 1.425BANCA CONCEIÇÃO - Rua ConceiçãoBANCA DO ALEMÃO - Rua General Osório, 986BANCA REAL DISNEY - Rua General Osório, 1.325BANCA TANNO - Avenida Francisco Glicério, 1.580CASULO ALIMENTOS - Rua Luzitana, 1.433 - loja 2

CHÁCARA DA BARRACENAPEC - Rua Mogi das Cruzes, 255

INDAIATUBACENTROBANCA RUTH - Rua Candelária, 1BRUMAT - Rua 11 de Junho, 711CINE CAFÉ - Shopping Jaraguá (Rua Humaitá, 773)

JARDIM CALIFÓRNIABANCA DO JANUBA - Praça Renato Villanova

JARDIM DOM BOSCOBANCA ANA PAULA - Avenida Conceição, 51

PARQUE BOA ESPERANÇABANCA LIBERDADE - Avenida Visc. de Indaiatuba, 352

VILA NOSSA SENHORA APARECIDAPANIFICADORA A-REAL - Rua Candelária, 1.828SAÚDE NATURAL - Rua Candelária, 1.751

VILA VITÓRIABANCA DO JAIR - Rua Humaitá esq. Av. Pres. VargasPADARIA GIANINI - Avenida Presidente Vargas, 472

VILA SUÍÇAPADARIA SUÍÇA - Rua Pedro de Toledo, 1.855

CASA DO NATURALISTA - Largo do Rosário, 131 (Centro)

VALINHOS

AMPARO

Page 16: Jornalzen Fevereiro 2013

JORNALZEN16 FEVEREIRO/2013