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ETERN IZANDO VOCÊ .JORNAL DE PEDERNEIRASEDIÇÃO 5 PEDERNEIRAS, 01 DE dezembro DE 2011 GRÁTIS PG 1-4

JP

Nesse mês de dezembro, não poderíamos deixar a primeira página desse jornal com outra chamada, que a mais importante do ano: o Verdadeiro significado do Natal.

Muitos desconhecem os simbolismos do Natal que todo ano nos cercam e que não temos nada contra, porém atrás desse ambiente todo a mensagem principal fica ofuscada.

Sãos importantes e alegres as festividades, os presentes, o Papai Noel, a árvore de Natal – além de comemorarmos a chegada do final do ano e a entrada do novo - a movimentação financeira agrada a todos e à economia.

Mas o que incomoda é que tudo isso encobre a verdadeira inspiração da Festa – O nasci-mento de Jesus.

Assim nessa página primeira, tentaremos disseminar a mensagem primordial e também descobrir a origem dos símbolos que “encobrem” naturalmente essa mensagem.

NATAL NAS RUAS DE PEDERNEIRAS

Dezembro, final do ano, compras, presentes, reuniões, festas. Tudo parece se animar no-vamente. Luzes, enfeites, árvore de natal, Papai Noel, presentes, amigo secreto, churrasco de final de ano.

Em Pederneiras, as lojas abertas até altas horas cria a opção de passeio nas lojas, as vit-rines reluzentes, os enfeites, parece tudo nos envolvendo numa magia.

Muitos adolescentes reúnem-se na praça sentados, celulares de última geração, carros e motos nas ruas enfileiram-se em volta da praça.

O calor é complementado com sorvetes. Parece tudo se integrar. Como em toda cidade pequena a praça torna-se ponto central e é lá que vemos o Papai Noel surgir no carro.

Para as crianças o bom velhinho é o Papai Noel. Para elas quem dá os presentes é o Papai Noel, e não seu Papai. Aliás, o Papai Noel está em todos os lugares (onipresente) e sabe de todas as vontades e necessidade das crianças (onisciente).

Ele nessa época renasce do irreal e torna-se real na face de cada criança como o Senhor de todos os Desejos.

Aliás, alguém mais do que o Papai Noel em dezembro é onipresente e onisciente?

A onipresença do Papai Noel, de estar na imagem das crianças, como um bom velhinho (papai) que está em todos os lugares ao mesmo tempo, e a onisciência, de ser sabedor de to-dos os desejos, necessidades das crianças, parece se assemelhar com algo transcendental que só vimos diante de Deus e de Jesus em seus milagres.

Acho que todos os pais já passaram por isso.

Seus filhos pedem presentes repetidos, caros e muitas vezes supérfluos e você os limita, porém seu filho apela pedindo ao Papai Noel o desejado presente visto na TV, e você, pai, não sabe o que dizer, pois não quer acabar com o lado “lúdico” da criança.

Se você diz que o Papai Noel é você, você teme desmanchar a imaginação da criança, a ilusão, e se você cumpre o desejo de seu filho você teme se endividar, fazer tudo que ele quer. Então como devemos agir diante desse comércio ilusionista psicológico distante da fé em Jesus?

Lembro-me quando minha filha começou a falar, na época de Natal, ela via imagens do Papai Noel e dizia “papa, papa”, eu ficava indignado com aquilo. Pois vinha em minha mente o apelo comercial, a substituição do pai que presenteia pelo Papai Noel que dá tudo ele pode.

E a árvore de Natal, por que enfeitamos um árvore e a colocamos dentro de casa?

O que tem a ver com o Papai Noel a árvore e vice versa, e aliás, o que tem a ver o nasci-mento de Cristo o Papai Noel e a árvore de natal?

ÁRvORE DE NATAL – COmO SURgIU?

As civilizações antigas pagãs, já antes de Cristo, cerca de 3 mil antes, cultuavam as ár-vores, pois eram das árvores que originavam as madeiras para barcos, construções, papéis e derivados. E através das árvores associaram deuses. E assim ao se cultuarem as árvores estavam indiretamente cultuando aos deuses pagãos. Assim cada deus pagão apresenta um estória mitológica envolvendo determinada árvore e os povos da época comemoravam em determinados dias esse culto ao deus deles.

“Entre os egípcios, o cedro se associava a Osíris. Os gregos ligavam o loureiro a Apolo, o abeto a Átis, a azinheira a Zeus. Os germânicos colocavam presente para as crianças sob o carvalho sagrado de Odin.

Nas vésperas do solstício de inverno, os povos pagãos da região dos países bálticos cor-tavam pinheiros, levavam para seus lares e os enfeitavam de forma muito semelhante ao que faz nas atuais árvores de Natal. Essa tradição passou aos povos Germânicos. A primeira árvore de Natal foi decorada em Riga, na Letónia, em 1510

No início do século XVIII, o monge beneditino São Bonifácio tentou acabar com essa crença pagã que havia na Turíngia, para onde fora como missionário. Com um machado cortou um pinheiro sagrado que os locais adoravam no alto de um monte. Como teve insucesso na erradicação da crença, decidiu associar o formato triangular do pinheiro à Santíssima Trindade e suas folhas resistentes e perenes à eternidade de Jesus. Nascia aí a Árvore de Natal.[1].” (Wikipédia: árvore de natal)

PAPAI NOEL – COmO SURgIU?

O personagem foi inspirado em São Nicolau Taumaturgo, arcebispo de Mira na Tur-quia, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificul-dades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos. Sua transfor-mação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha.

(...) Uma história quase idêntica é atribuída no folclore grego e bizantino a Basílio de Cesareia. O Dia de São Basílio, 1 ou 1.º de janeiro, é considerado a época de troca de presentes na Grécia.

São Nicolau era retratado com trajes de bispo, com as vestes marrons, mas foi no sécula XVIII que o bom velhinho se vestiu das roupas que conhecemos e devemos isso a Coca-Cola que na época lançou a propaganda dela com a imagem do velhinho e daí por diante todos conhecem, todo ano se reforça a imagem ligada a presente, agradando tanto aos comerciantes quanto a nós que presenteamos a quem gostamos. (Wikipédia: Papai Noel)

POR qUE O DIA 25 DE DEzEmbRO, SE JESUS NãO NASCEU NESSE DIA?

Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. A Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades pagãs que os vários povos celebra-vam por altura do solstício de Inverno.

Portanto, segundo certos eruditos, o dia 25 de dezembro foi adotado para que a data coincidisse com a festividade romana dedicada ao "nascimento do deus sol invencível", que comemorava o solstício de inverno. No mundo romano, a Saturnália, festividade em honra ao deus Saturno, era comemorada de 17 a 22 de dezembro; era um período de alegria e troca de presentes. O dia 25 de dezembro era tido também como o do nascimento do misterioso deus persa Mitra, o Sol da Virtude.

Assim, em vez de proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes um novo significado, e uma linguagem cristã.

As evidências confirmam que, num esforço de converter os pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível" (Natalis Invistis Solis), e tentaram fazê-la parecer "cristã". Para certas correntes místicas como o Gnosticismo, a data é perfeitamente adequada para simbolizar o Natal, por considerarem que o sol é a morada do Cristo Cósmico. Segundo esse princípio, em tese, o Natal do hemisfério sul deveria ser celebrado em junho.

Há muito tempo se sabe que o Natal tem raízes pagãs. Por causa de sua origem não-bíblica, no século 17 essa festividade foi proibida na Inglaterra e em algumas colônias americanas. Quem ficasse em casa e não fosse trabalhar no dia de Natal era multado. Mas os velhos costumes logo voltaram, e alguns novos foram acrescentados. O Natal voltou a ser um grande feriado religioso, e ainda é em muitos países. (Wikipédia: Natal)

O qUE PODEmOS RESUmIR DE TUDO ISSO ?

Que a Igreja resolveu unificar as crenças pagãs (dos vários deuses) para o Cristianismo, e que assim uniu-se as festas de culto aos deuses pagãos das árvores com a festa da deusa Mitra (Sol), e da festa Saturnália que durava 6 dias. Tudo isso no período de dezembro, unindo com os cristãos com o nascimento de Cristo.

Assim quando presenciarmos simbolismos na festa de Natal, no aniversário, em cul-tos religiosos, mesmo em cultos protestantes já que pegaram de certa forma simbolis-mos católicos, vemos que muita coisa refere-se a tradições pagãs. A conclusão é que não podemos ser escravos de tradições simbólicas que não representam a essência do verdadei-ro Cristianismo, as Palavras de Jesus, e que o dinheiro e o capitalismo nunca poderão ofus-car sua essência. LEIA MAIS NA PÁGINA 2, “COLUNA EVANGELHO”

De onde e como surgiu a árvore de Natal? Por que se trocam presentes nesse período? De onde veio o Papai Noel e

por que ele se veste assim? Já existia carvaval em Roma antes de Cristo e era em dezembro?

Se Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro porque escolheram essa data? Existia outro “aniversário” nessa data?

NATAL - COISAS qUE vOCÊ NUNCA SOUbE