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Itapetininga Ano 03 Volume 04 JPI - JPI - JPI - JPI - JPI - Jornal Polivet Itapetininga Jornal Polivet Itapetininga Jornal Polivet Itapetininga Jornal Polivet Itapetininga Jornal Polivet Itapetininga 0304 - Julho // Agosto - 2008 DISTRIBUIÇÃO GRA DISTRIBUIÇÃO GRA DISTRIBUIÇÃO GRA DISTRIBUIÇÃO GRA DISTRIBUIÇÃO GRATUIT TUIT TUIT TUIT TUITA Edição fechada aos 08/08/2008 às 08h 08min. 12 12 12 12 12 Série O Jornal Polivet Itapetininga é mais um produto com o selo de qualidade Polivet Itapetininga SP Policlínica Cardiologia & Odontologia Veterinária. Uma empresa destinada aos clientes cujos animais fazem parte da própria família. Um jornal a serviço de nossa comunidade. Versão online em http://www http://www http://www http://www http://www .polivet-itapetininga.vet.br/jpi .polivet-itapetininga.vet.br/jpi .polivet-itapetininga.vet.br/jpi .polivet-itapetininga.vet.br/jpi .polivet-itapetininga.vet.br/jpi Rua min. Esaú Correa de Almeida Moraes, 134 - Vila Rosa Fones:(15) 3272 6992 // 3272 1991 (15) 3272 6992 // 3272 1991 (15) 3272 6992 // 3272 1991 (15) 3272 6992 // 3272 1991 (15) 3272 6992 // 3272 1991 Emergências: (15) 9773 1737 (15) 9773 1737 (15) 9773 1737 (15) 9773 1737 (15) 9773 1737 I Campanha de P I Campanha de P I Campanha de P I Campanha de P I Campanha de Programa Anual de Saúde rograma Anual de Saúde rograma Anual de Saúde rograma Anual de Saúde rograma Anual de Saúde Integral da Integral da Integral da Integral da Integral da POLIVET-Itapetininga POLIVET-Itapetininga POLIVET-Itapetininga POLIVET-Itapetininga POLIVET-Itapetininga Página 08 Aquecimento Global Aquecimento Global Aquecimento Global Aquecimento Global Aquecimento Global Se o nível do mar subir 2 metros, o perfil do Brasil muda, já que boa parte dos pampas, pantanal e Amazônia ficarão submersos. Veja o que acontece com o resto do planeta. Página 10 BSV - Bolsa de Sangue BSV - Bolsa de Sangue BSV - Bolsa de Sangue BSV - Bolsa de Sangue BSV - Bolsa de Sangue Veterinário eterinário eterinário eterinário eterinário Itapetininga exporta sangue veterinário para a capital do Estado, para o Rio de Janeiro e para o Nordeste. Página 04 Hemo Hemo Hemo Hemo Hemo- parasitose parasitose parasitose parasitose parasitose As doenças transmitidas pelo carrapato continuam fazendo estra- go; clientes choram a perda de seus amados animais, enquanto que um simples exame preventivo poderia ser a diferença entre a vida e a mor- te de seu companheiro. Páginas 06 e 07 De Olho no Olho De Olho no Olho De Olho no Olho De Olho no Olho De Olho no Olho Quando Sra. Sandra Canal estabeleceu a primeira campanha vet- oftálmica da história de Itapetininga, não poderia imaginar que tivesse pro- cura tão grande, que nossa cidade fosse tão carente de informações sobre este assunto, nem que esta campanha pudesse salvar a visão de tantos amados companheiros. Foram cataratas, glaucomas, úlceras de córnea. Até diagnóstico de hemoparasitoses e cinomose. Página 08 Homem Homem Homem Homem Homem do Campo do Campo do Campo do Campo do Campo A atuação do LACV da Polivet- Itapetininga realizando exames funda- mentais para a sobrevivência do ho- mem no campo. Página 11 Clone de Clone de Clone de Clone de Clone de Cão Cão Cão Cão Cão Nasce o primeiro clone de cão por encomenda. Página 03 Dia do Dia do Dia do Dia do Dia do Leite - Leite - Leite - Leite - Leite - Sucesso!! Sucesso!! Sucesso!! Sucesso!! Sucesso!! O evento cumpriu seu papel social: reunir produtores e fornece- dores no mesmo saguão. Página 11 Recuperação ecuperação ecuperação ecuperação ecuperação Geriátrica Geriátrica Geriátrica Geriátrica Geriátrica Ser velho e doente não são sinônimos. Veja o que uma boa equi- pe pode fazer, em termos de diag- nóstico por um animal idoso. Página 05 Economia: Economia: Economia: Economia: Economia: Vendas de máquinas agrícolas têm expansão de mais de 50% Página 11

JPI - Jornal Polivet Itapetininga · Vá lá e faça uma visitinha. e confiança formam uma famí-lia. A rotina deles era mui-to diferente da minha, mas com o tempo me acostumei

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Page 1: JPI - Jornal Polivet Itapetininga · Vá lá e faça uma visitinha. e confiança formam uma famí-lia. A rotina deles era mui-to diferente da minha, mas com o tempo me acostumei

Itapetininga Ano 03 Volume 04

JPI -JPI -JPI -JPI -JPI - Jornal Polivet ItapetiningaJornal Polivet ItapetiningaJornal Polivet ItapetiningaJornal Polivet ItapetiningaJornal Polivet Itapetininga0304 - Julho // Agosto - 2008

DISTRIBUIÇÃO GRADISTRIBUIÇÃO GRADISTRIBUIÇÃO GRADISTRIBUIÇÃO GRADISTRIBUIÇÃO GRATUITTUITTUITTUITTUITAAAAA

Edição fechada aos 08/08/2008 às 08h 08min.1212121212Série

O Jornal Polivet Itapetininga é mais um produto com o selo de qualidadePolivet Itapetininga SP Policlínica Cardiologia & Odontologia Veterinária.

Uma empresa destinada aos clientes cujos animais fazem parte da própria família.Um jornal a serviço de nossa comunidade. Versão online em http://wwwhttp://wwwhttp://wwwhttp://wwwhttp://www.polivet-itapetininga.vet.br/jpi.polivet-itapetininga.vet.br/jpi.polivet-itapetininga.vet.br/jpi.polivet-itapetininga.vet.br/jpi.polivet-itapetininga.vet.br/jpi

Rua min. Esaú Correa de Almeida Moraes, 134 - Vila Rosa Fones: (15) 3272 6992 // 3272 1991(15) 3272 6992 // 3272 1991(15) 3272 6992 // 3272 1991(15) 3272 6992 // 3272 1991(15) 3272 6992 // 3272 1991 Emergências: (15) 9773 1737(15) 9773 1737(15) 9773 1737(15) 9773 1737(15) 9773 1737

I Campanha de PI Campanha de PI Campanha de PI Campanha de PI Campanha de Programa Anual de Saúderograma Anual de Saúderograma Anual de Saúderograma Anual de Saúderograma Anual de SaúdeIntegral da Integral da Integral da Integral da Integral da POLIVET-ItapetiningaPOLIVET-ItapetiningaPOLIVET-ItapetiningaPOLIVET-ItapetiningaPOLIVET-Itapetininga Página 08

Aquecimento GlobalAquecimento GlobalAquecimento GlobalAquecimento GlobalAquecimento GlobalSe o nível do mar subir 2 metros, o perfil do Brasil muda, já que boa

parte dos pampas, pantanal e Amazônia ficarão submersos. Veja o queacontece com o resto do planeta. Página 10

BSV - Bolsa de SangueBSV - Bolsa de SangueBSV - Bolsa de SangueBSV - Bolsa de SangueBSV - Bolsa de SangueVVVVVeterinárioeterinárioeterinárioeterinárioeterinário

Itapetininga exporta sangue veterinário para a capital do Estado,para o Rio de Janeiro e para o Nordeste. Página 04

HemoHemoHemoHemoHemo-----parasitoseparasitoseparasitoseparasitoseparasitose

As doenças transmitidas pelocarrapato continuam fazendo estra-go; clientes choram a perda de seusamados animais, enquanto que umsimples exame preventivo poderiaser a diferença entre a vida e a mor-te de seu companheiro.

Páginas 06 e 07

De Olho no OlhoDe Olho no OlhoDe Olho no OlhoDe Olho no OlhoDe Olho no OlhoQuando Sra. Sandra Canal estabeleceu a primeira campanha vet-

oftálmica da história de Itapetininga, não poderia imaginar que tivesse pro-cura tão grande, que nossa cidade fosse tão carente de informações sobreeste assunto, nem que esta campanha pudesse salvar a visão de tantosamados companheiros. Foram cataratas, glaucomas, úlceras de córnea.Até diagnóstico de hemoparasitoses e cinomose. Página 08

HomemHomemHomemHomemHomemdo Campodo Campodo Campodo Campodo Campo

A atuação do LACV da Polivet-Itapetininga realizando exames funda-mentais para a sobrevivência do ho-mem no campo. Página 11

Clone deClone deClone deClone deClone deCãoCãoCãoCãoCão

Nasce o primeiro clone decão por encomenda.

Página 03

Dia doDia doDia doDia doDia doLeite -Leite -Leite -Leite -Leite -

Sucesso!!Sucesso!!Sucesso!!Sucesso!!Sucesso!!O evento cumpriu seu papel

social: reunir produtores e fornece-dores no mesmo saguão.

Página 11

RRRRRecuperaçãoecuperaçãoecuperaçãoecuperaçãoecuperaçãoGeriátricaGeriátricaGeriátricaGeriátricaGeriátrica

Ser velho e doente não sãosinônimos. Veja o que uma boa equi-pe pode fazer, em termos de diag-nóstico por um animal idoso.

Página 05

Economia:Economia:Economia:Economia:Economia: Vendas de máquinas agrícolas têm expansão de mais de50% Página 11

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Página 020304 - Julho // Agosto - 2008 JornalPolivet ItapetiningaPainel de Editoração

EditorialEditorialEditorialEditorialEditorial Órgão informativo da Órgão informativo da Órgão informativo da Órgão informativo da Órgão informativo da Polivet Itapetininga SP Policlínica Cardiologia & Odontologia VeterináriaPolivet Itapetininga SP Policlínica Cardiologia & Odontologia VeterináriaPolivet Itapetininga SP Policlínica Cardiologia & Odontologia VeterináriaPolivet Itapetininga SP Policlínica Cardiologia & Odontologia VeterináriaPolivet Itapetininga SP Policlínica Cardiologia & Odontologia Veterinária

Policlínica Veterinária: 1987Clínica de Silvestres: 1990Odontologia Veterinária: 1996Oftalmologia Cir. Catarata: 1998Cardiologia Veterinária: 1999Eletrocardiografia Vet.: 1999Geriatria Veterinária: 2000Clínica de Felinos: 2001Lab. Análises Clínicas : 2006Jornal - JPI : Jornal - JPI : Jornal - JPI : Jornal - JPI : Jornal - JPI : Julho Julho Julho Julho Julho 20062006200620062006

CNPJ – IsentoCNPJ – IsentoCNPJ – IsentoCNPJ – IsentoCNPJ – IsentoI.Municipal- I.Municipal- I.Municipal- I.Municipal- I.Municipal- 1-10.353-56.31CRMV SP nº J-05720

EditorEditorEditorEditorEditor, R, R, R, R, Redator Chefe eedator Chefe eedator Chefe eedator Chefe eedator Chefe eDiretor de DistribuiçãoDiretor de DistribuiçãoDiretor de DistribuiçãoDiretor de DistribuiçãoDiretor de DistribuiçãoIvo Hellmeister Ivo Hellmeister Ivo Hellmeister Ivo Hellmeister Ivo Hellmeister CanaCanaCanaCanaCanalCRMV SP 3967 -MV USP - 83

Jornalista ResponsávelJornalista ResponsávelJornalista ResponsávelJornalista ResponsávelJornalista Responsável - - - - -Marco Antônio V. Moreas -MTB 026 705 - JornalistaPUC - Campinas 1987

Diretora Executiva eDiretora Executiva eDiretora Executiva eDiretora Executiva eDiretora Executiva eSandra Regina B. Canal

D i a g r a m a ç ã o :D i a g r a m a ç ã o :D i a g r a m a ç ã o :D i a g r a m a ç ã o :D i a g r a m a ç ã o :M a i a l ú B e r t e l l i C a n a lM a i a l ú B e r t e l l i C a n a lM a i a l ú B e r t e l l i C a n a lM a i a l ú B e r t e l l i C a n a lM a i a l ú B e r t e l l i C a n a l

Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Ivo Hellmeister CanalSandra Regina Bertrelli CanalRaoní Bertelli CanalMaialú Bertelli CanalLuara Bertelli Canal

Equipe de Revisão:Equipe de Revisão:Equipe de Revisão:Equipe de Revisão:Equipe de Revisão:Ithamar CanalIthamar CanalIthamar CanalIthamar CanalIthamar CanalEng.Civil USP/1954Janete d Almeida FerroJanete d Almeida FerroJanete d Almeida FerroJanete d Almeida FerroJanete d Almeida FerroPsicóloga Fac.SãoMarcos/1978Raoní Bertell i CanalRaoní Bertell i CanalRaoní Bertell i CanalRaoní Bertell i CanalRaoní Bertell i CanalEstudante M.V. USP

Revisora Arquivo FinalRevisora Arquivo FinalRevisora Arquivo FinalRevisora Arquivo FinalRevisora Arquivo Final:Sandra Regina B. Canal

Rua Ministro Esaú Corrêade Almeida Moraes 13418 200 590 V i l a Rosa -Itapetininga SP Fone (15)3272 1991 e 3272 6992

T i r a g e mT i r a g e mT i r a g e mT i r a g e mT i r a g e m : bi: bi: bi: bi: bim e n s a lm e n s a lm e n s a lm e n s a lm e n s a l55555 m i l e x e m p l a r e s m i l e x e m p l a r e s m i l e x e m p l a r e s m i l e x e m p l a r e s m i l e x e m p l a r e s

Circulação:Circulação:Circulação:Circulação:Circulação:Itapetininga e Regiã[email protected]

C o l u n aC o l u n aC o l u n aC o l u n aC o l u n a _____ S o c i a lS o c i a lS o c i a lS o c i a lS o c i a l

Em determinados mo-mentos de nossa vida, perce-bemos que, como se coinci-dências houvesse, vários se-tores finalizam ao mesmotempo. Como não cremos emcoincidências, entendemosque estes são momentos emque a vida resolve reciclarmais intensamente. É uma for-ma de Deus falar conosco.Deus, a vida, a natureza... oimportante é entendermos orecado.

Trata-se da evidênciado fim de uma etapa e iníciode outra.

Nosso cotidiano, mui-tas vezes, não nos deixa per-ceber que a cada respiraçãomudamos, a cada respiraçãonos modificamos, recolhemosoxigênios novos, despedimo-nos de velhos carbonos, e nãonos damos conta da mudan-ça, por muito pequena, muitolenta. Quando percebemos, avida se renovou e não senti-mos. O que houve? Perdemosalguma coisa? Sim, a percep-

ção.Por outro lado, quando

muitas coisas se encerram aomesmo tempo, aí sim, pode-mos perceber mais intensa-mente as modificações, per-cebemos então o nosso tra-balho, nossos filhos se tornamadultos e o tipo de adultos queeles se tornaram tem tudo aver com o tipo de pais que nósfomos. Este mês, a vida nosmostrou esta parada, esta lim-peza geral, o remate da etapaanterior e início do primeirodia da nova fase.

Notamos que, ao mes-mo tempo, encerramos todasas nossas parcerias de anún-cios e propagandas do JPI,por motivos diferentes, naedição anterior todos os con-tratos, ou foram concluídos,ou cancelados por perda derepresentação do anunciante.Nosso jornalista responsável,Marcos Antonio, saiu do ou-tro jornal em que trabalhava.Na policlínica, remodelamosos nossos programas de saú-de animal, trocamos integral-mente os funcionários contra-

tados; concluímos longos pe-ríodos de trabalho das esta-giárias, encerramos a parce-ria com a fábrica de ração.Raoní terminou seu curso deMedicina Veterinária, na USP,está internado no Quinzinhode Barros; Maialú vai para ointernato em Pirassununga, afazenda da Vet-USP; Luara re-solveu finalmente se empenharao máximo, aos estudos. Atépassamos um fim de semanainteiro sem internos, coisarara, ocasião para descansar.

Somos muito gratos a

todas às pessoas que nos aju-daram ontem, às benesses edificuldades do pretérito, masé muito interessante notar que“tudo” mudou junto, e como“tudo” se deu ao mesmo tem-po, este “todo” evidencioupara nós, o rumo de nosso tra-balho, um novo trabalho.

Assim é que oferecemosaos nossos amigos e leitoreseste novo JPI, esta novaPOLIVET-Itapetininga e estarenovada Família Canal.

Boa leitura a todos.Dr Canal - Editor

Despedida de ElaineQuando encontrei a

Polivet Itapetininga na Internetnão sabia que era uma clinicatão equipada. Vim para cá efiz seis meses de estágiocomo internada. A clínica esteano ganhou a liderança domercado de Itapetininga e re-gião, ou seja, o primeiro lu-gar entre as clínicas.

Aprendi muito naPolivet Itapetininga, agradeço

muito por esta equipe ter merecebido.

Aos clientes: obrigadapelo carinho e paciência quetiveram comigo. Nunca dei-xem de ser clientes da PolivetItapetininga, porque não irãoencontrar outra clínica tãoespecial e com tantatecnologia. Se você não é cli-ente ainda, não perca tempo.Vá lá e faça uma visitinha.

e confiança formam uma famí-lia.

A rotina deles era mui-to diferente da minha, mascom o tempo me acostumei.Como diz o Canal: “Quem fazo que quer, não constrói umachaminé”, precisamos fazer oque não queremos para ter oque queremos...

Vou sentir muita falta esaudade desta família, destaequipe, destes amigos.

No futuro posso estarlonge, mas o meu carinho eadmiração por esta equipenunca mais irei esquecer. Paramim esta família é minha fa-mília.

Coincidência, destino?Não. A palavra que explicatudo é “Reencontro”. Comodiz o Canal: “Não é de hojeque nós nos conhecemos”.

Canal, Sandra, Raoní,Maialú e Luara: obrigada.Vocês não sabem o quantomudaram minha vida.

Um beijão a Todos...Elaine Cristina Dias dos [email protected]

Pode terc e r t e z aque elesirão rece-ber commuito ca-rinho euma xíca-ra de Ca-pucchino.

Des-cobri queuma famí-lia nãop r e c i s aser des a n g u e .Amizade

PETs ganham Espaço no RádioDesde o último dia 17

deste mês, os apaixonadospor animais contam com maisuma opção para obter infor-mações, dicas e debater as-suntos relacionados aos bi-chos em geral e, principalmen-te, dos animais de estimação,chamados carinhosamente dePETs.

A Difusora Transa-mérica, através do programaQI, comandado pelo apresen-tador Ezequiel Marques, estáabrindo espaço para os bi-chos. O jornalista Marco An-tonio Vieira de Moraes, daequipe do Jornal Polivet-Itapetininga, faz comentários edicas sobre animais.

“A proposta é abrir umcanal de comunicação que dêuma abordagem diferenciada,com informações e dicas quepodem ser úteis não apenaspara quem tem um animal emcasa, mas para todo mundo”,afirmou o jornalista.

Marco Antonio ressal-ta que a boa receptividade que

a iniciativa teve, já faz com quemudanças sejam cogitadas.“Inicialmente, a idéia era fa-zer comentários toda quinta,mas já estamos pensando emir ao ar também às terças-fei-ras, com entrevistas e comen-tários de profissionais de di-versos segmentos ligados aosanimais, como saúde, seguran-ça, legislação, entre outros”.

Para o jornalista, a ini-ciativa é gratificante: “é umtema de que eu gosto e acre-dito que posso contribuir para

“São inúmeras as atividadesque podem ser exercidas pe-las 300 raças (mais ou menos)de cães que o homem conhe-ce”, observa o jornalista.“Dentre elas, pode perfeita-mente haver uma com o perfiladequado a você. O mais im-portante mesmo é respeitar etratar com dignidade e amoro seu cão, pois ele sem dúvidairá retribuir com dedicação eamor insuperáveis, sem hesi-tar em dar a vida pelo dono”,finalizou Marco Antonio.

esclarecer aos ouvintessobre temais atuais. Éuma maneira de que-brar tabus e inverdades,com o objetivo de me-lhorar o relacionamen-to entre o animal e odono e com a socieda-de em geral”.

Entre os temasque são regularmenteabordados no progra-ma, estão os cuidadosque a pessoa deve terao adquirir um cão.

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Página 030304 - Julho // Agosto - 2008 JornalPolivet Itapetininga

Nasce o PNasce o PNasce o PNasce o PNasce o Primeiro clone de cão sob Encomendarimeiro clone de cão sob Encomendarimeiro clone de cão sob Encomendarimeiro clone de cão sob Encomendarimeiro clone de cão sob EncomendaDe acordo à Folha de São Paulo de 06/08/2008, uma estadunidense vendeu sua casa para pagar um

clone de seu cão Pitbull.

Booger, um pitbull quemorreu de câncer nos Esta-dos Unidos, em 2006, é oprimeiro cachorro clonadopara fins comerciais, anun-ciou ontem uma empresa daCoréia do Sul.

O sucesso da emprei-tada se materializou com aentrega de cinco filhotes fei-tos com as células do finadomascote a BernannMcKinney, a antiga dona deBooger. A roteirista vai doar

dois animais para trabalhosfilantrópicos e ficará com ou-tros três em sua casa naCalifórnia.

A empresa RNL Bio,de Seul, cobra US$ 150 milpor esse tipo de serviço. Masa estadunidense pagou ape-nas um terço da quantia, US$50 mil (dólares). Como ela éa primeira cliente dos clonesde cachorro, o resto do va-lor ficará por conta da publi-cidade que terá de fazer para

pagar op r e ç o“ p r o m o -c i o n a l ” .Mesmo as-sim, paraarcar comestas des-p e s a s ,McKinneydiz ter pre-cisado ven-der a casa.

E l aafirma quesua ligação

com Booger era forte. O cãosalvou sua vida quando outrocachorro a atacou. Teve querestaurar parte de sua pernaesquerda após o acidente.

Os responsáveis pelaclonagem eram da equipe docientista Woo-suk Hwang, ex-pulso da universidade por terfalsificado um experimentode clonagem humana. A pri-meira clonagem de cão feitapelo grupo, porém, já tinhasido comprovada.

O Brasil já tem Tecnologia Comprovadaem Clonagem

A Faculdade de Medi-cina Veterinária e Zootecniada Universidade de São Pau-lo, FMVZ-USP considerada a113ª melhor universidade domundo em um ranking divul-gado por um órgão de pes-quisa do governo espanhol,já desenvolveu técnica declonagem e apresentou pro-dutos clones desde 2003.

Pesquisadores daFMVZ-USP anunciaram emmarço de 2003 o nascimen-to da bezerra Bela, gerada apartir da clonagem de célu-las de um animal adulto. Aexperiência, coordenadapelo professor da faculdade,Dr. José Antonio Visintin, ser-virá para verificar se a idadecelular dos animais clonadosde indivíduos adultos é mai-or dos originados de gesta-ção normal ou da clonagemde células fetais.

“Bela” é uma bezerrada raça nelore, nasceu emdezembro de 2003, pesando45 kg, considerado normalpara a espécie. De acordocom o professor Dr. Visintin,testes genéticos com amos-tras de sangue comprovaramque os genes de Bela são idên-ticos aos do animal doador, avaca “Nampa”, de 10 anosde idade, pertencente à Fa-zenda Panorama, de Campi-nas (SP).

As pesquisas comclonagem de bovinos daFMVZ-USP contam com oapoio da Fundação de Am-

paro à Pesquisa do Estado deSão Paulo (Fapesp), do Con-selho Nacional de Desenvol-vimento Científico eTecnológico (CNPq) e daPró-Reitoria de Pesquisa daUSP. Dr. Visintin afirma queestão sendo realizados testespara a clonagem de suínos e,no futuro poderá ser tentadaa clonagem de cães.

Na seqüência, nasceuno dia 3 de agosto de 2007 oprimeiro clone ovino do país,produzido a partir de célulasomática de animal adulto, ocarneiro El Beduíno, da raçaSanta Inês, também na USP.

Já produzimos novosindivíduos a partir de célulasnormais. Resta-nos saber uti-lizar as novas técnicas para obem. Certamente estatecnologia nos ajudará a sal-var muitas vidas no futuro.(ihC)

Empresas estão dispostas a ajudar funcionários a parar de fumarEmpresas estão dispostas a ajudar funcionários a parar de fumarEmpresas estão dispostas a ajudar funcionários a parar de fumarEmpresas estão dispostas a ajudar funcionários a parar de fumarEmpresas estão dispostas a ajudar funcionários a parar de fumarA maioria dos empre-

gadores (98%) e dos funcio-nários (95%) de empresasbrasileiras considera inacei-tável fumar no ambiente detrabalho. É consenso que osfumantes desperdiçam cercade 40 minutos por dia, duran-te o expediente, fumando umamédia de meio maço de ci-garros. A boa notícia é queos empresários brasileirosestão no topo da lista quan-do o assunto é ajudar seuscolaboradores a largar o ví-cio, com índice de 87%, per-dendo somente para os indi-anos (91%).

Isso pode ser positivopara os 42% dos entrevista-dos motivados a parar de fu-mar, de acordo com a pes-quisa Global WorkplaceSurvey, encomendada pelaPfizer e conduzida pela

Harris Interactive, empresaindependente especializadaem pesquisa de mercado naárea da saúde.

O estudo contou coma participação de 4.918 pes-soas, de 14 países (Brasil,China, França, Alemanha, Ín-dia, Itália, Japão, Polônia,Coréia do Sul, Espanha, Sué-cia, Tailândia, Turquia e Rei-no Unido).

Uma das principaisconstatações é que a taxa desucesso do auxílio das empre-sas quanto à desistência dovício entre funcionários au-menta em seis vezes com oauxílio médico. Isso porqueo especialista traça um trata-mento adequado e individua-lizado a cada paciente, esta-belecendo metas e prazosreais para a cessação do ci-garro.

Tabagismo Prejudica trabalhoEnquanto somente

35% dos funcionários confe-rem ao tabagismo prejuízosfinanceiros para a organiza-ção, essa porcentagem é de63% entre os empregadores.Além disso, 44% dos empre-gados admitem que aquelesque não fumam são mais pro-dutivos, percentual este bemsuperior entre empresários:80%.

Não é à toa que umapesquisa da Catho intitulada“A contratação, a demissão ea carreira dos executivos bra-sileiros”, realizada em 2007,mostrou que uma das obje-ções mais comuns àcontratação é o fato de o pro-fissional ser fumante: 48,35%dos diretores e presidentestêm muita objeção aos quefumam, enquanto entre geren-tes e supervisores essepercentual é de 46,75%.

Porque os Profissionais FumamOs dados mostram

que 82% dos profissionaisfumam para aliviar o estresse.Um quarto deles (25%) estátentando parar de fumar e76% dos fumantes entrevis-tados já fizeram duas tentati-vas.

Apesar da força devontade ser o método prefe-rido pelos fumantes, com79% dos votos, metade de-les (51%) admite que a me-lhor forma de ajudá-los seriaoferecer assistência médica.No entanto, mais da metadeafirma que o plano de saúdenão cobre as despesas e asconsultas relacionadas ao ví-cio.

Ambas as populaçõesentrevistadas (empregado e

empregador) concordam queter um ambiente de trabalholivre do tabaco, proporcio-nar espaço para fumódromose políticas internas contra otabaco ajudam, mas não sãosuficientes para

obter sucesso na luta contrao vício. A conclusão é que asempresas necessitam sermais proativas neste sentido,desenvolvendo tanto progra-mas educacionais quanto

assistenciais.

05 de junho de 2008 às 00:01, UOL Economia

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Página 040304 - Julho // Agosto - 2008 JornalPolivet Itapetininga

Notícias Notícias Notícias Notícias Notícias Polivet ItapetiningaPolivet ItapetiningaPolivet ItapetiningaPolivet ItapetiningaPolivet ItapetiningaNovos RNovos RNovos RNovos RNovos Residentes:esidentes:esidentes:esidentes:esidentes: Ex estagiários ou novas caras?

Com a conclusão doestágio de Elaine, novas va-gas se abriram para os estu-dantes virem trabalharconosco, aprender nossa téc-nica.

Quando a POLIVET-Itapetininga recebe um estagiá-rio, oferece alojamento com-

Elaine e Joely são ex-estagiárias

pleto, incluindo as refei-ções, banho,até roupal a v a d a ,tudo por

conta da empresa. É nossaforma de ajudar o Brasil acrescer, a medicina veteriná-ria melhorar, quer no Brasil,quer no exterior.

É muito gratificantepara esta equipe perceberque as datas não ficam vagaspor muito tempo. Já estamos

com novos candidatos.Elaine Dias, de

Mirandópolis, an-tes de sua con-

clusão, pediu avaga para 2

anos deres idên-cia; JoelyVieira, de

Olinda-

PE, está avaliando as chancesde voltar para um ano de re-sidência; recentemente, rece-bemos o currículo deCristiane Benelli, uma médi-ca veterinária recém-forma-da pela Universidade Fede-ral de Pelotas -UFPEL-RS,solicitando vaga para resi-dência. Para o ano que vem,Raoní Canal receberá seu tí-tulo de médico veterinário.Dr. Raoní pretende tambémse unir à equipe desta policlí-nica.

A pergunta que semprenos fazem é referente aosporquês de vir estagiários emédicos veterinários forma-dos, de tão longe para traba-

lhar conosco.Acreditamos que as

razões desta preferência sãodevidas à diversidade de es-pecialidades desta policlíni-ca e também pela aceitaçãoque obtemos de nossos cli-e n t e s .(ihC)

Cris é daUFPel

Quito - EquadorQuito - EquadorQuito - EquadorQuito - EquadorQuito - EquadorA equipe da Polivet-

Itapetininga recebeu recente-mente mais uma solicitaçãointernacional de vaga paraestagiário. Desta vez foi oProfessor Miguel Jumbo, doEquador. O país, banhadopelo Oceano Pacífico, fica aoNorte do Peru, ao sul da Co-lômbia, e, junto com o Chile,são os únicos países da Amé-rica Latina que não fazem di-visa com o Brasil. A línguaoficial do Equador é o Espa-nhol, e será a terceira opor-tunidade desta policlínica areceber estagiários internaci-onais. Três vagas foram colo-cadas à disposição da Facul-dade de Veterinária de Qui-to, Equador.

Por molestarle suatención, tengo unosestudiantes de mi Facultadque desean realizar unapasantía en el aréa de laspequeñas especies, si esposible en su prestiojiosoHospital, podría señalarnosla factibilidad de concretareseste anhelo.

Mil gracias y esperonoticias suyas mil gracias.

Dr. Miguel A Jumbo.Profesor en el Aréa de

las pequeñas Especoies

Facultad de MedicinaVeterinaria Y Z.

[email protected]

BSV - Banco de Sangue VBSV - Banco de Sangue VBSV - Banco de Sangue VBSV - Banco de Sangue VBSV - Banco de Sangue VeterinárioeterinárioeterinárioeterinárioeterinárioSeguem os trabalhosO primeiro BSV –

Banco de Sangue Veteriná-rio - de Itapetininga foi esta-belecido pela POLIVET-Itapetininga em julho de 2007,está completando seu pri-meiro ano de vida.

A equipe da policlí-nica não poderia imaginarque seu sucesso fosse tãogrande, recebendo conta-tos, estabelecendo parceri-as com diversas clínicas ve-terinárias de vários Estados,como Piauí, Pernambuco,Rio de Janeiro e Rio Grandedo Sul. Bolsas foram prepa-

dência do material a ser utili-zado.

ProdutosProdutosProdutosProdutosProdutos São estes os produtos

hemáticos disponíveis noBSV da POLIVET-Itapetininga

Sangue TSangue TSangue TSangue TSangue Total Fotal Fotal Fotal Fotal Fres-res-res-res-res-c oc oc oc oc o

Para uso imediato emcasos de fortes hemorragias(perdas de sangue), quer in-ternas (quando o sangue ficaretido na cavidade abdomi-nal, não saindo do corpo),quer externas (quando o san-gue flui para fora do organis-mo). Em casos de ferimentospor acidentes como atrope-lamentos, pancadas, o neces-sário é sangue total, já que o

organismo do paciente per-deu sangue total.

Papa de HemáciasPapa de HemáciasPapa de HemáciasPapa de HemáciasPapa de HemáciasPor outro lado, quan-

do o paciente apresenta umaanemia intensa, quer por con-seqüência tardia de uma he-morragia, como no caso an-terior, quer por hemo-parasitoses, por exemplo, asdoenças transmitidas pelocarrapato, sua necessidade éde hemácias, não de plasma.O plasma aí somente aumen-ta o volume por unidade dehemácia, sendo prejudicialpara o caso.

Plasma congeladoPlasma congeladoPlasma congeladoPlasma congeladoPlasma congeladoestocadoestocadoestocadoestocadoestocado

O plasma é utilizadoquando o paciente apresenta

radas para envio a Campinas,São Paulo. Sucesso é a pala-vra.

ControlesControlesControlesControlesControlesUm dos motivos im-

portantes do sucesso do BSVda POLIVET-Itapetininga estáexatamente nos controles ri-gorosos. Um animal que pre-cisa de componentes do san-gue está, certamente, doen-te. Por outro lado, o sanguepode transmitir doenças, asmesmas transmitidas pelocarrapato. Imagine fazer umatransfusão de produtohemático a um doente e agra-var sua saúde com outra do-ença. Seria lastimável, poristo a importância da proce-

deficiência de albumina, querpor problemas de produção,conseqüente das deficiênciashepáticas (fígado), quer porperdas, lesões renais, comumnos idosos.

O plasma tambémpode ser utilizado como co-adjuvante da imunidade, jáque é nesta parte do sangueque encontramos as IG 0-Imunoglobulinas responsá-veis pelas defesasimunológicas.

O uso de plasma, ousoro hiperimune é bastantedifundido, existindo inclusiveempresas farmacêuticas ve-terinárias que se especializa-ram neste segmento, ofere-cendo frascos de soro

hiperimune contra o téta-no, parvovirose, cinomose.Trata-se simplesmente des-ta fração retirada de ani-mais imunizados. Lembra-mos que nossos doadoressão vacinados contracinomose, parvovirose etétano.

Plasma FrescoPlasma FrescoPlasma FrescoPlasma FrescoPlasma FrescoO plasma fresco é

utilizado da mesma formacomo o plasma congeladoestocado, responde a to-das as necessidades daque-le, acrescentando os fato-res de coagulação, impor-

tantes no tratamento de di-versas doenças, principal-mente as genéticas.

Como comprarComo comprarComo comprarComo comprarComo comprarComo se trata de pro-

duto altamente perecível, es-pecializado e delicado, dedifícil obtenção, a venda so-mente é feita sob prescriçãomédica veterinária nos volu-mes indicados na receita.Com a possibilidade de re-messa, via correio, pelo Sedex10, podemos colocar umabolsa em qualquer lugar doBrasil, em menos de 24 ho-ras. Também está disponívelaos clientes atendidos pelaequipe da POLIVET-Itapetininga.

PPPPPeriquitoeriquitoeriquitoeriquitoeriquitoVida Livre!Vida Livre!Vida Livre!Vida Livre!Vida Livre!

Um periquito nativoda espécie Brotogeris tiricafoi trazido para a equipa daPOLIVET-Itapetininga com aasa quebrada, na realidadecom o osso umero apresen-tando uma fratura total, pos-sível alvo de crianças deso-rientadas.

O pequeno animal foiinternado na policlínica paraser tratado, ficando interna-do por diversos meses, atéque, na data de 29 de julhode 2008, forte o bastante, al-çou voo livre, voltando à sualiberdade inicial, sendo re-in-tegrado à Mãe Natureza.

A POLIVET-Itapetininga, na subidinha davila Rosa, ao lado da praçado Centenário da ImigraçãoJaponesa, interna, trata e sus-tenta os animais silvestres,um trabalho sempre volta-do ao máximo para que elespossam voltar a viver namesma liberdade em quenasceram.

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RRRRRecuperaçãoecuperaçãoecuperaçãoecuperaçãoecuperaçãoGeriátricaGeriátricaGeriátricaGeriátricaGeriátrica

A POLIVET-ItapetiningaSP Policlínica Cardiologia &Odontologia Veterinária, equipeda família Canal, estabeleceu,desde o início dos anos ’90um programa de recupera-ção do geriatra. A empresaespecializou-se no atendi-mento de um público “cujoscujoscujoscujoscujosanimais fazem parte daanimais fazem parte daanimais fazem parte daanimais fazem parte daanimais fazem parte daprópria famíliaprópria famíliaprópria famíliaprópria famíliaprópria família”, como dizo slogan da clínica.

Dentre estes, osgeriatras são um grupo cadavez mais crescente. A popu-lação pet (animais de estima-ção) vem sendo tratada commaior qualidade, com o pas-sar dos anos. Os animais járecebem rações, vacinas,vermífugos de forma maisconstante. Com isto, à seme-lhança dos humanos, passama atingir idades cada vez maisavançadas. Há algum tempo,cães com dez anos de idadeeram considerados extrema-mente idosos, já muito próxi-mos do final de vida, mas hojeanimais atingem 20 anos comrelativa freqüência, exigindoatendimento diferenciado,especial para animais comnecessidades especiais.

Por volta dos dez aquinze anos do paciente, de-vemos tomar uma decisão

forte, a de investirmos, inclu-sive financeiramente, na saú-de dos nossos pets, já que,esta idade pode ser conside-rada limite para a recupera-ção de seus desgastes, ouseja, ou passamos a olharnossos cães idosos com maiscuidado, ou os perderemosantecipadamente.

Uma paciente quemarcou esta equipe foiTequinha, em 1990, uma foxpaulistinha, já com certa ida-de e que a família tinha recur-sos e vontade de tratá-la,mas, na oportunidade, não ti-nham uma clínica preparadapara atender às necessidades.A equipe desta policlínica foi,então, até São Carlos – SP,para buscá-la. Tequinha foi oprimeiro de muitos pacientesda policlínica, internados pormais de um mês em recupe-ração. Atualmente, a empre-sa possui inclusive viatura detranslado com possibilidadede tratamento intensivo du-rante a viagem, oxigênio,fluidoterapia, monitoração,oximetria. Os tratamentos(veja detalhes abaixo) levamde um a três meses para secompletarem, a um customédio de um a três mil reais,na dependência das necessi-dades.

PPPPProtocolo de Atendimento Geriátricorotocolo de Atendimento Geriátricorotocolo de Atendimento Geriátricorotocolo de Atendimento Geriátricorotocolo de Atendimento GeriátricoI - Diagnóstico

Quando o pacientenos é entregue, iniciamos otrabalho, com o diagnóstico,que inclui exame clínicocompleto e acurado, inclu-indo as especialidades car-díaca, oftálmica e odontoló-gica; no exame clínico deve-se prestar especial atençãoaos ouvidos (otites), assimcomo também à questão dasneoplasias, de pele e glându-la mamária, tão comuns emanimais geriatras. Oultrassom, ou ecografia, é umexcelente auxiliar diagnósti-co. Exames laboratoriais,como hemograma comple-to, que aponta anemias e in-fecções (prostáticas,uterinas), teste dehemoparasitose, testes debioquímica sérica, como fun-

ções renal, hepática,digestória, diagnóstico da di-abetes, disfunções glandula-res, como o hipo ouh iperadrenocort ic i smo(síndrome de Cushing).

Muitas vezes são neces-sários tratamentos estéticos/salutares importantes, princi-palmente para animais de pêlolongo, com lesão de pele,pelame embolado.

Esta etapa inicial é mui-to importante, pois nos dáchance de estabelecer umanova rotina de vida e manejodo nosso paciente idoso. Lem-bramos aqui que o velho temgrande necessidade de umarotina rígida, para coibir pro-cessos de angústia. Este perí-odo de tempo em diagnósti-co mostrará ao nosso pacien-

te o que acontecerá depois,estabelecendo o seu novo co-tidiano. Podemos, ao estabe-lecer uma nova rotina, remo-ver velhos hábitos alimenta-res e/ou comportamentais.

Na continuação dosexames complementares érealizado, na área decardiologia, um ECG –eletrocardiograma – de re-pouso. Quando necessário,dispomos também de umholter cardíaco, de doze ouvinte e quatro horas. Com-pleta-se com um raio Xtorácico para determinaçãode silhueta cardíaca, para di-agnosticar doenças cardíacasque levam a um aumento dovolume do coração.

Na especialização deoftalmologia, são feitos basi-camente quatro exames fun-damentais: teste de

fluoresceína, para localizaçãode úlceras de córnea, teste deJones, para avaliação doducto lacrimal, teste deSchimmer, para medição daprodução de lágrimas, verifi-cação da PIO, para diagnós-tico e controle do glaucoma,exame de fundo de olho, paraverificação da saúde doscomponentes oftálmicos(cristalino, retina, vasos san-guíneos), sendo precedidopela dilatação das pupilas.

Na especialidadeodontológica, é realizadauma avaliação principalmen-te da condição periodontal,freqüentemente bastantecomprometida em animaisde idade elevada. Este diag-nóstico deve incluir a verifi-cação de bolsas gengivais,fraturas ou cáries dentais.Entre outros detalhes.

II - Tratamentos III - Preparar a ReitegraçãoA partir dos resulta-

dos da etapa anterior, sabe-mos quais as deficiências donosso paciente geriátrico, erecebemos uma bússola, nosindicando as prioridades quedevemos seguir. Trata-se dadiabetes, de lesões de pele,infecções, deficiências cardí-acas, renais, digestórias, ouseja, procedimentos nãoinvasivos, antes das indica-ções cirúrgicas de recupera-ção, ou seja, preparamos opaciente para que se fortale-ça e possa passar pelas di-versas cirurgias necessárias.

Salvo exceções deeventos que exigem interven-ção urgente, a primeira ci-rurgia indicada, ou o primei-ro procedimento que exigeanestesia para ser realizado,é o odonto-tratamento, pre-cedido de, no mínimo, algunsdias de forte e assertivaant imicrobianoterapiaprofilática, a possíveis even-tos de AVC isquêmico - aci-dentes vasculares cerebrais- causados por trombos,oriundos principalmente dainfecção periodontológica.

Após cerca de duassemanas de descanso e re-cuperação podemos passarpara a segunda etapa das ci-rurgias necessárias, incluin-do aqui, os eventos de cas-

tração profilática ou curativa,mastectomias de cadeia ougrupos mamários, inclusivecomo componente da remo-ção de neoplasias. Esta é aetapa mais delicada de todoo processo, na qual está ine-rente o maior risco e que exi-ge uma recuperação mais cui-dadosa.

Muitas vezes, principal-mente na remoção de tumo-res, não se obtém uma cica-trização por primeira inten-ção, imediata, devido à neces-sária grande remoção de te-cido. Cabe então à equipe amanutenção do paciente inter-nado até a reconstruçãotecidual de seu organismo,para que ele possa vol-tar para casanecessitan-do basica-mente deração eá g u a ,sem cu-rativos.

Por mais que nos ape-guemos aos nossos pacientes,temos consciência de quenosso convívio é de tempobastante limitado, assim, ter-minados os processos deconsertos e recuperação, de-vemos preparar novamentenosso paciente para o retor-no ao seu seio familiar. Apósuma fase aguda, em que mui-tas vezes são necessários vá-rios tipos de remédios, deve-mos restringir as prescriçõesao mínimo estritamente ne-cessário, lembrando que o“pai” da criança idosa temmuito amor, mas não neces-sariamente formação médicae quanto menor a quantidade

re-exames anuais. Nesta fase,um trimestre representa umano para a idade humana, as-sim como cuidados especiaiscom o geriatra, que incluemescovação dentária, resguar-do das intempéries (chuva,frio, excesso de calor), indi-cação de rações especiaispara esta fase de vida.

Concluímos transmitin-do aos nossos leitores quevelhice não é sinônimo de fal-ta de saúde. Esta equipe seespecializa cada vez mais emtransmitir ao paciente idosoa qualidade de vida necessá-ria para a felicidade familiar.

Sofrermos na saída, naalta, de nossos pacientes, aca-ba sendo um mal necessário.Difícil tratar um paciente comtanto carinho e zelo e nãoapegar-se a ele. Emcontrapartida, testemunhar afelicidade de uma família, pelarecuperação de seu cachor-rinho geriatra, muitas vezesmultiplicando a sua sobrevidae potencializando a sua qua-lidade de vida, é a motivaçãode nosso trabalho.

Dr. Canal – MVEstagiários permanen-

tes: Raoní Canal e Maialú Ca-nal, estudantes da Faculdadede Medicina Veterinária da

de prescrições para ser re-alizadas em casa,

mais fácil será amanutenção.

Termina-do o nosso tra-balho, ficasempre a ob-servação de

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VVVVVestibular - TROTESestibular - TROTESestibular - TROTESestibular - TROTESestibular - TROTESCasos Clínicos e Coluna Interativa - Casos Clínicos e Coluna Interativa - Casos Clínicos e Coluna Interativa - Casos Clínicos e Coluna Interativa - Casos Clínicos e Coluna Interativa - Polivet ItapetiningaPolivet ItapetiningaPolivet ItapetiningaPolivet ItapetiningaPolivet ItapetiningaMande suas dúvidas e responderemos

HemoparasitosesHemoparasitosesHemoparasitosesHemoparasitosesHemoparasitosesPor Ivo Hellmeister Canal e Raoní Bertelli Canal

As “Doenças do carra-pato” ou transmitidas peloscarrapatos estão entre as quemais matam no planeta, tãoimportantes que nosso clien-te preferencial André Vidalnos pediu para reeditarmoseste texto.

Antigamente acháva-mos que pulgas e carrapatosfaziam parte natural da vidados animais. Existem até mé-dicos veterinários que instru-em seus clientes a não banharfilhotes, mesmo quando sujosou com parasitas. Para nossaequipe isso é considerado umverdadeiro absurdo! Sabe-mos que animais carecem dehigiene tanto como os huma-nos. Vivem com humanos,dormem com eles, dividimosa mesma cama! Ectoparasitastransmitem doenças.

O LACV – Laboratóriode Análises Clínicas Veterináriasvem, há alguns anos, fazendo,dentre a rotina normal da clí-nica, exames de pesquisa dasdoenças transmitidas peloscarrapatos: hemoparasitosou parasitas do sangue. Te-mos encontrado alarmantesresultados: mais de metadedos cães são positivos. Al-guns autores acreditam queas hemoparasitoses serão asdoenças mais importantesdesta década. Este dado éalarmante, devido às elevadaspossibilidades da doença le-var o animal à morte. Entre-tanto, a boa notícia é que den-tre os pacientes corretamen-te acompanhados com osPlanos de Saúde da policlíni-ca, com base no PAPrA - Pro-grama Anual de ProfilaxiaAnimal - eles não apresentamresultados positivos. Para oscasos de falhas e atrasos deretornos, que poderiam re-sultar positivo, os examesanuais têm identificado as fa-lhas muito antes dos pacien-tes adoecerem. Hoje identifi-camos os portadores, os po-sitivos são já são tratados, deforma a que nem adoeçam.Mantemo-nos atentos.

ZoonosesZoonosesZoonosesZoonosesZoonosesEntre as doenças trans-

mitidas pelos carrapatos exis-tem Zoonoses (doenças queos animais transmitem aoshomens), muitas letais. Oagente transmissor a huma-nos é o carrapato estrela(Amblyoma spp), encontradoabundantemente nascapivaras, enquanto que noscães é o carrapato vermelho(R.sanguinius). As doençaspodem também ser transmi-

tidas por transfusão de san-gue de doadores não contro-lados.

Entre as zoonoses, exis-tem a Doença de Lyme, aFebre Maculosa...

SintomasSintomasSintomasSintomasSintomasNo cão a doença se

apresenta em três fases: a agu-da, ou inicial, que perdura por2 a 4 semanas; aassintomática, que pode per-durar até 5 anos, sem sinto-mas ou sinais e a final, quevolta a apresentar sintomas.

Em todas as etapaspode haver uma anemia silen-ciosa e progressiva na fasedois. Alguns animais sobrevi-vem à anemia e entram na fasecrônica, com distúrbios dosangue, problemas renais,manchas arroxeadas de pele,sangramento nasal, fecal eurinário, vômitos de sangue,hemorragias do globo ocular,descolamento de retina, le-

sões purulentas da pele, con-vulsões, encefalite, meningite.Os sinais mais observadossão: febre, falta de apetite,perda de peso, debilidadegeneralizada, depressão,emagrecimento, hemorragi-as, íngua, vômitos, anemia,mas muitas vezes a doençapenetra de forma muito silen-ciosa.

Sem os examesprofiláticos, quando percebe-mos a anemia, geralmente jáé tarde para salvar o pacien-

te Exames Exames Exames Exames ExamesO diagnósti-

co é feito por exameslaboratoriais, reali-zados no LACV e,quando não mos-tram a anemia ou oshemoparasitos emlâmina coradas, po-demos observar si-nais da presença dosparasitas.

Uma vez, entra-mos na mata com umespecialista do IBAMA,

que nos mostrou marcas (fe-zes, pegadas) de um machosuçuarana, não encontramoso exemplar, mas sim sinais desua presença, mas somenteum “especialista” é capaz deencontrar estes sinais, invisí-veis aos olhos não treinados.

Sem os exames pre-ventivos, até mesmo cachor-ro de médico veterinário veio

a óbito sem que seu donopercebesse o que estava do-ente, antes que fosse tarde.

T T T T TratamentoratamentoratamentoratamentoratamentoPara os casos positivos,

um protocolo é instaurado àbase de diferentes grupos deantimicrobianos injetáveis.Os tratamentos são feitos eaplicados, tudo concluso emapenas dois dias, mas, as ob-servações e retornos sãomantidas por mais 2 ou 3meses. Se se tornar necessá-ria a aplicação de outros me-dicamentos, a equipe da po-liclínica não os cobra. Estassão opções além das do tra-tamento de 21 dias comdoxicilina, um antibiótico oralque ataca muito o estômagodo paciente. Os inconvenien-tes do tratamento convenci-onal unem não apenas os pro-blemas estomacais comotambém a longa terapia, naqual é necessária uma esperade 21 dias para que a tera-pêutica se complete.

Como explicado, mes-mo sendo imediato, nossaequipe mantém até 2 mesesde retornos de controles everificações, confirmando osucesso do tratamento e pre-venindo recidivas, seguidopor um de nossos programasde controle de saúde animal.Aos anêmicos, um tratamen-to adicional tem de ser ins-taurado, para consertar odesvio da crase sangüínea.Em todos os casos, cabe umareavaliação da qualidade doalimento recebido. Recomen-damos apenas rações de qua-lidade, com no mínimo 15%de extrato etéreo (ração para

filhotes). Rações de qualida-de e preços inferiores não têmnutrientes suficientes para se-rem prescritas por nós. Nin-guém vende produtos de realqualidade por preços baixos.Lembre-se que “O barato saicaro”, como sempre diz nos-sa amiga e cliente, Dona Neu-sa.

ControleControleControleControleControleA equipe POLIVET

Itapetininga, estudando, estabe-leceu protocolos para evitaras doenças, chama-seprofilaxia. Existe um progra-ma mantido à base de dife-rentes produtos, cada qualcom sua especialidade, mastodos mantêm os pacienteslivres dos problemas de

ectoparasitos, pulgas, carra-patos e, conseqüentemente,livres dos hemoparasitos. Ospacientes caninos e seus pro-prietários, humanos, tam-bém.

Podem, no entanto,haver falhas. Duas são as li-mitações que temos encon-trado: a primeira, naquelesclientes que não respondemde imediato aos chamados deretorno, mantendo intervalosirregulares entre um contro-le e outro, abrindo espaçospara os parasitos entrarem napropriedade, e a segunda,naqueles que não mantêm oPlano de Saúde para todos osanimais da família, principal-mente dois cães, um tratado,outro não. (ihC-Rbc)

Acima: Microfotografia de uma mólrula de Erlichia canis. Foto LACV Itapetininga.

Abaixo: Microfotografia de um exemplo deleucogafocitose, um sinal de que o hemoparasita estápresente, embora muitas vezes não seja localizado.

Foto LACV - Itapetininga

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Outra doença do carrapato: A Babsiose A Babsiose A Babsiose A Babsiose A BabsioseMaialú Bertelli Canal

Há alguns anos, eraconsiderado comum que ani-mais de companhia estivesseinfestado por ectoparasitos,como piolhos, carrapatos epulgas. Hoje, porém, sabe-seque, além de parasitar o ani-mal, estes invertebradostransmitem doenças causadaspor microorganismos, seresmicroscópicos, do filo dos

Protozoários.Um destes

protozoários é a Babésia: umparasita de eritrócitos (ouhemácias), as células verme-lhas do sangue. Todos os ani-mais domésticos são sujeitosàs babesioses.

Uma característica in-teressante da Babésia é queela se mantém presente em

todas as fases de vida doscarrapatos, seja larva, ninfaou adulto e pode, também,ser passada para os ovos deum carrapato-mãeinfectado.

Desta forma, após acontaminação de um carra-pato-fêmea, todos os seusdescendentes apresentarãoo protozoário. Nas diferen-

tes fases do carrapato elesparasitam diferentes animais,podendo, então, ser transmi-tido a mais de um hospedei-ro. O carrapato é infectado aoalimentar-se de um animalcontaminado e ingerir aBabéia, ou seja, pelo sanguedo hospedeiro. Por isso cãesnecessitam de exames perió-dicos.

A Doença:A Doença:A Doença:A Doença:A Doença:Trata-se de um para-

sita das hemácias ou as cé-lulas vermelhas do sangue.Pode desenvolver infecçãocrônica, que fica no organis-mo hospedeiro, sem apre-

sentar sintomas. Com a que-da da resistência do animalinfectado, a doença, babe-siose desenvolve-se, causan-do febre e anemia, entre ou-tros sintomas.

A gravidade da doen-ça varia com o estado de saú-

de do animal, dependendode sua idade, estado nutri-cional e presença de outrosparasitos; além de depender,também, do grau deinfestação (quantidade deprotozoários presentes) daBabésia.

Bem alimentado, umanimal saudável e razoavel-mente novo, pode responderà infecção, combatendo oparasito. Este, por outrolado, não será totalmente eli-minado sem um tratamentomedicamentoso.

O Hospedeiro:O Hospedeiro:O Hospedeiro:O Hospedeiro:O Hospedeiro:Em animais de produ-

ção, como bois e ovelhas, emque o controle de carrapatosé difícil, não é aconselháveleliminar todas as Babésias.Como a probabilidade denova contaminação é muitoalta e o fato de que o organis-mo hospedeiro apenas com-bate bem este parasito emcasos de contaminações re-centes, o ideal é manter umaquantidade baixa de Babésiasno organismo, promovendoo que se chama de imunida-de de presença. Para estecaso, deve-se prestar muitaatenção nos animais contami-nados, impedindo um aumen-to de parasitos e aparecimen-to da doença clínica.

Em cães a doença,quando não tratada, é quase

sempre fatal. Estes animaistambém combatem o parasi-ta, porém a espécie de para-sita que os infecta é muitomais agressiva. Aqueles quenunca antes foram contami-nados com Babésia podemapresentar uma versão agu-da de babesiose e, se não tra-tados, morrer em um a doisdias, após anemia profunda ecolapso. Nos que apresentama infecção crônica, a doençatambém causa “barrigad’água” e dores muscularesgraves.

Nestes animais decompanhia, o controle deectoparasitos é muito impor-tante, para impedir que elesse contaminem com esta eoutras doenças, já que ela étransmitida por carrapato. Se

um animal já teve carrapatoem alguma fase de sua vida,o ideal é fazer uma pesquisapara saber da existência des-te parasito.

Para saber se seucãozinho está doente, o mé-dico veterinário que cuida desua saúde deve fazer umexame laboratorial a partirde um “esfregaço”, o examede sangue em que se colocauma gota de sangue em umalâmina que, após corada, éobservada no microscópio amil aumentos.

Deve-se prestar aten-ção a esta doença ela podeapresentar-se de das manei-ras: visceral e periférica.

A forma visceral é amais grave, apresenta os pi-ores sintomas, mais difíceisdiagnóstico e tratamento.Esta forma é responsável, emcães, pela hipotensão e difi-culdade de coagulação no

sangue; além disto, pode apre-sentar um caso cerebral, queprovoca anoxia e lesãotecidual.

A forma periférica, poroutro lado, é de fácil identifi-cação, se o sangue examina-do for proveniente da perife-ria do animal. É mais comume responde melhor ao trata-mento, que deve,impreterivelmente, ser efetu-ado o mais rápido possível,nos dois casos, pois esta do-ença facilmente leva à morte.

Zoonose:Zoonose:Zoonose:Zoonose:Zoonose:Uma curiosidade é que,

a partir de 1957, foram en-contrados casos de babesioseem humanos, proveniente deBabésias que infectam o gado.A maioria destas pessoasapresentava deficiência naresposta do organismo a agen-tes externos e a doença, inici-almente, foi confundida commalária. (Mbc)

No esfregaço encontramos as babésias dentro dashemácias. Somente os laboratórios veterinários estão

tecnificados e habilitados para estes exames e diagnósticos.

A anemia evidente: gengivas brancas.

Ciclo BiológicoCiclo BiológicoCiclo BiológicoCiclo BiológicoCiclo Biológicodos Carrapatosdos Carrapatosdos Carrapatosdos Carrapatosdos Carrapatos

Como qualquer servivo, o carrapato surge porreprodução, não aparece es-pontaneamente do nada.

No caso, existem osovos, as larvas, as ninfas e osadultos. A diferença básicaentre adultos e larvas é queestas têm 3 pares de patas,enquanto as ninfas (menores)e os adultos (maiores) tem 4pares de patas..

As fêmeas são os car-rapatos grandes,ingurgitados de sangue doshospedeiros e de ovos, en-quanto os machos são pe-quenos, como é comum nosinvertebrados.

Ao encontrar um car-rapato em um hospedeiro,quer seja ou não um mamífe-ro, é comum que sejam loca-lizados aos pares, ou seja, umcasal.

Ali mesmo, nas costasdo hospedeiros o casal cru-za, a fêmea se ingurgita e co-loca seus ovos, que já podemestar contaminados com do-enças transmitidas pelos car-rapatos.

Os ovos eclodem e for-mam as larvas, também cha-

madas de micuim. O smicuins (ou larvas), quandoem contato com a pele dohospedeiro, causam lesões,mordendo e machucandopara que o soro sangüíneoescorra. A larva se alimentadeste soro. Neste momentoas larvas podem já estartransmitindo doenças.

Após algum tempo, aslarvas sofrem uma metamor-fose e se transformam emninfas (adultos jovens), já com4 pares de patas, que se ali-mentam também às custasdos hospedeiros, mas já su-gando o sangue e tambémtransmitindo as doenças.

Os adultos se encon-tram no hospedeiro e cru-zam. As fêmeas, cheias deovos férteis, soltam-se dohospedeiro, caem no chão edepositam seus ovos no am-biente. Estes ovos, com o ca-lor do dia e umidade, irãoeclodir, transformar-se emlarvas e seguir o ciclo.

Diferentes hábitos docarrapato exigirão diferentesprocedimentos de combate econtrole..

(ihC)

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Curiosidades, Clínica Médica e CirurgiaAnimais de companhia e Campanhas de saúdeAnimais de companhia e Campanhas de saúdeAnimais de companhia e Campanhas de saúdeAnimais de companhia e Campanhas de saúdeAnimais de companhia e Campanhas de saúde

PPPPProgramas de Saúderogramas de Saúderogramas de Saúderogramas de Saúderogramas de SaúdeUm programa empre-

sarial, um projeto que cami-nha, em certo sentido, é mui-to semelhante a um indiví-duo, existe uma fase pe-diátrica, inicial, existe umafase de adolescência e a eta-pa adulta. Neste sentido éque temos visto um impor-tante amadurecimento dosprogramas anuais de saúdeintegral da POLIVET-Itapetininga.

A gênese dos progra-mas se deu em 2000, quan-do Dr. Canal trouxe paraItapetininga uma nova visãode atendimento pediátrico,não usual anteriormente. Em2002 estabeleceu-se o pri-meiro programa de puericul-tura veterinária, ou seja, umprotocolo de como tratarum filhote para que ele nãoadoeça. A garantia de nãoadoecer era dada pela deci-são da equipe da POLIVET-Itapetininga de não cobrarconsulta aos pacientes queentrassem no então

nominado PPPV, ou Progra-ma de Puericultura Pediátri-ca Veterinária.

Hoje a equipe da poli-clínica dispõe de 7 diferentespadrões de programas desaúde.

VACINA – Para osproprietários que queremsimplesmente aplicar as va-cinas, oferecemos como van-tagem especial um exame devolume globular, identifican-do os anêmicos.

PAPRA – ProgramaAnual de Profilaxia Animal, éo módulo que cobre a partede profilaxia, os exames ini-ciais mais vacinas, vermífugos,anti-pulga e carrapato.

O segundo padrão é oPACISA – Programa Anual deControle Integral de SaúdeAnimal, que inclui as consul-tas.

O PATraMe – Progra-ma de Tratamento Médico,cobre também as interna-ções.

O PAID – Programa de

Inclusão Diagnóstica - é oprograma que cobre os cus-tos diagnósticos, quer sejamlaboratoriais (hemogramas,perfil bioquímico), como di-agnóstico por imagem,como Ultrassom e Raio-X.

Mais completo queeste, existe o PACIR, que in-clui as despesas de cirurgiareparadoras indicadas pelaequipe da POLIVET-Itapetininga.

O TOTAL – TratoObjetivando TratamentoAnimal Livre - inclui a sus-tentação em todos os seto-res e recursos desta empre-sa.

Com a madura idadedos projetos de saúde destapoliclínica, a adesão é cadavez mais significativa, sendoque temos pacientes emprogramas de tratamentoininterruptos desde 2000.Para estes clientes constan-tes desenvolveu-se um des-conto especial de renovação.

I Campanha de Programa Anual de Saúde Integralda POLIVET-Itapetininga

Durante os mesesde agosto e setembro de2008 nossos programasestarão com um impor-tante desconto financei-ro.

Foi necessário es-tabelecer o melhor pa-drão de atendimento,nos dedicar a que os nos-sos pacientes não adoe-cessem, para que pudés-semos baratear os pro-gramas mais completos,sendo que o Patrame, oPaid, o Pacir e o Total ti-veram uma redução sig-nificativa de preços, alémde manterem os descon-tos de renovação.

Por outro lado, in-fluenciados por queridosclientes, preocupados

com seus animais e que nãodispõem de tantos recur-sos financeiros, estabele-ceu-se o PAPrA, que man-tém a profilaxia do cãozinhopor um preço realmentereduzido, centavos ao dia.

Como incrementoimportante nos programas,iniciados nesta primeiracampanha, colocamos paratodos os serviços da clínicadescontos crescentes quevão de 10% a 100%, nadependência do plano e doserviço.

Outro detalhe im-portante é que somente osclientes com programasdesta policlínica dispõemde acesso a serviços restri-tos, como banho e tosa emum setor em que certa-

mente somente adentramanimais com vacinas e li-vres de pulgas, carrapa-tos...

Para todos os pro-gramas está incluso umhemograma anual comple-to.

Além de todas estasvantagens, oferecemos atodos os nossos pacientescom programas em dia emnossa clínica, procedimen-tos exclusivos, vantagensespeciais, como nas tosas,banhos, hotel, serviços deacasala-mento, serviço detransporte, São programasúnicos, inéditos, disponí-veis apenas aos clientes daPOLIVET-Itapetininga SPPoliclínica Cardiologia &Odontologia Veterinária.

Continuamos “De Olho no Olho”Continuamos “De Olho no Olho”Continuamos “De Olho no Olho”Continuamos “De Olho no Olho”Continuamos “De Olho no Olho”

Quando Sra. SandraCanal, Diretora da Policlínicaestabeleceu as condições da“I Campanha VI Campanha VI Campanha VI Campanha VI Campanha Vet-et-et-et-et-Oftál-Oftál-Oftál-Oftál-Oftál-mica damica damica damica damica da POLIVET-POLIVET-POLIVET-POLIVET-POLIVET-ItapetiningaItapetiningaItapetiningaItapetiningaItapetininga” ” ” ” ” não poderiaimaginar que fosse ter um re-sultado tão grande, e mais, queeste programa fosse tão ne-cessário e tão procurado emnossa idade.

Foram inúmeros os cli-entes que procuraram a poli-clínica em função desta cam-panha, mais ainda os que de-clararam não saberem que emItapetininga existe oftalmolo-gista veterinário. Por mais quenos dediquemos à divulgaçãodas especialidades daPOLIVET-Itapetininga, muitosproprietários ainda não sa-bem que Dr. Canal é tambémoftalmologista há anos, tendoinclusive publicado, em 2005,uma matéria em uma revistacientífica (Nosso Clínico) so-bre a cirurgia de catarata querealiza. Não sabia ainda queRaoní Canal havia feito, esteano, o curso de OftalmologiaVeterinária, ministrado pelaFaculdade de Medicina Vete-rinária da USP. Itapetiningaconta hoje com dois oculistasveterinários, Dr. Canal e seufilho Raoní, que está se for-mando.

A grande maioria dospacientes tratados na campa-nha mostrou problemas per-feitamente tratáveis.

Dois diagnósticos deproblemas oculares encontra-dos se encaixam no grupo dosextra-oftálmicos. Isto quer di-

zer que não setrata de umproblema oftál-

mico em si, mas deuma hemoparasitose

causada por Erlichia,uma das doenças transmi-

tidas por carrapato. O outrocaso era de um paciente comcinomose. Os dois animais es-tavam sendo tratados comcolírio, sem uma solução real,

do globo ocular, CCS -Cerato-conjuntivites Secas(falta ou deficiência na pro-dução de lágrimas). Encon-tramos ainda algumas catara-tas, incluindo processos ini-ciais, que podemos tratar in-dicando colírios especiaisque retardarão o processode opacificação do cristalino.Muitos pacientes se apresen-taram com úlceras decórneas não visíveis a olho nu,mas perfeitamenteidentificáveis quando utiliza-do um corante evidenciador.Ocorre que a córnea apresen-ta três camadas, quando a ca-mada externa está prejudica-da, ulcerada, o evidenciadorse fixa na camada média, mos-trando o ponto ulcerado.

Outro diagnóstico re-alizado foi o de glaucoma.Adquirimos o aparelho paramedir a pressão ocular, otonômetro. Com a técnicacorreta, os casos deglaucoma silenciosos (semsintomas aparentes) começa-ram a se mostrar. Muitos dospacientes receberam umasimples prescrição de colírio

A Medição da pressão intreocular sendo feita em

Toddy, o Lhasa Apso de Sra.Sandra Canal.

Toddy fazendo o teste de Schirmer,meda a qualntidade de lágrima..

já que não era noolho a doença. Fo-ram salvos graçasà campanha “deolho no olho”.

Entre osproblemas oftál-micos, ou sejam,problemas com oolho propriamen-te, encontramosmuita oftalmia, in-flamações graves

para baixar a PIO – PressãoIntra-Ocular- e se mantiveramsaudáveis. A cura foi possívelporque muitos dos casos fo-ram diagnosticados no início.Nestes casos, é possível fa-zer um tratamento muitomais curto e menosdispendioso, pois pode seraplicada uma técnica maisbasal, que pode promover arecuperação total da visão e

do globo ocular.Infelizmente, alguns

dos pacientes tratados nãopuderam ser recuperados,pois, por falta de informação,os proprietários tardarammuito a trazê-los para con-sulta e a doença agravou-se.

A equipe POLIVET-Itapetininga está iniciando umlevantamento da PIO dos ani-mais de Itapetininga para umapróxima publicação científi-ca. (ihC)

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Curiosidades, Clínica Médica e CirurgiaAnimais de companhia e Campanhas de saúdeAnimais de companhia e Campanhas de saúdeAnimais de companhia e Campanhas de saúdeAnimais de companhia e Campanhas de saúdeAnimais de companhia e Campanhas de saúde

O PO PO PO PO Pet como Membro deet como Membro deet como Membro deet como Membro deet como Membro deNossa FamíliaNossa FamíliaNossa FamíliaNossa FamíliaNossa Família

O papel do pet emnossa sociedade vem so-frendo alterações graduais.Com uma cultura que so-fre crescente influênciatecnológica e com o indiví-duo cada vez mais individu-alista, o pet exerce, cadavez mais, um papel de es-cape para o ser humano,uma verdadeira terapiapara seu dono.

O indivíduo acabadescarregando seu proces-so de estresse, de angús-tia, no carinho e atençãoque dedica a seu animal de

gato, ou, até mesmo, aosentar-se à frente deum aquário e observaros peixes a nadar, oser humano passa ater mais contato comseu lado animal. Aobrincar comeles, não pre-cisamos nosportar deforma ade-quada, nospreocupar em como nosvestimos, ou se estamosutilizando a nossa educaçãoda forma mais polida. É ummomento em que pode-mos entrar em contato comnosso verdadeiro eu.

Com a crescente im-portância deles em nossasvidas, a atenção que deve-mos dar à sua saúde tam-bém deve ser diferida.Quando recebemos tantode nossos pets devemostambém retribuir à altura.Quando estes pequenos,ou grandes, indivíduos sãotão importantes para asnossas vidas, cabe-nos ga-rantir que recebam o cui-

dado e carinho que mere-cem.

Surgem no mercadonovos produtos para estesindivíduos. A POLIVET-Itapetininga SP é uma em-presa que busca diferenci-ar o atendimento de seupet. Há cerca de cinco anosvem trabalhando e desen-volvendo um sistema de

planos desaúde. A

conta com diversos planos,com diferentes abordagens,específico para cada animal,cada proprietário. Vocêpode escolher um plano,um produto, que se enqua-dra de forma mais adequa-da às suas necessidades.

Com programas decomplexidade crescente aempresa preocupa-se emfornecer a sustentação paraa saúde do animal, umabase para que este se man-tenha saudável. O propri-etário leva o animal à clíni-ca e nossa equipe incum-be-se de realizar um am-plo trabalho de profilaxia,utilizando controle de

ectoparasitos (pulgas e car-rapatos), vacinações perió-dicas, vermifugações fre-qüentes, consultas regula-res, assim como as peque-nas correções necessáriaspara que o caminho de seupet siga sempre a trilha dahigidez, da saúde.

A meta da policlínicaé que o dono tenha exclu-sivamente a obrigação defornecer água, alimento elevar o animal à clínica, ca-

bendo à em-presa todo oprocesso de

e x a m e sdiversos,

medica-

orientações demanejo.

“O clienteda POLIVET-Itapetininga não

precisa se preocu-par com datas de

vacinas, com oque aplicar, ou

como fazê-lo,

estimação. Seja ao sairpara caminhar com seucão, dar carinho ao seu

empresa

ç õ e spreven-tivas e

não precisa nem mesmolembrar de seus retornos,a policlínica entra em con-tato para lembrá-lo de tra-zer seu pet ao médico”, dizDr. Canal, diretor clínico.

O diretor da empre-sa ainda estende um con-vite para que os donos tra-gam seus animais para a po-liclínica para que juntos pos-sam escolher um plano quemelhor supra suas carênci-as. Para que possam retri-buir todos os dias o cari-nho que recebem de seuspets, a mesma atenção ealegria com que nos rece-bem ao chegarmos emcasa. (Rbc)

Estresse em SilvestresEstresse em SilvestresEstresse em SilvestresEstresse em SilvestresEstresse em SilvestresPode ser muito difícil

para os humanos imaginarque, por exemplo, um papa-gaio possa estar estressado.Ora, o louro não tem contasa pagar, não enfrenta filas nomercado, não está sujeito aum chefe, não tem preocupa-ções, no entanto, o estresseanimal pode ser muito maiscomum do que se imagina.

Na clínica médica dosanimais silvestres que vivemem cativeiro, encontramos

abundantes mostras desta si-tuação.

Os animais selvagenstêm instinto muito diferentedos cães e gatos. Antes demais nada, eles apresentamum programa biológico devida livre, na mata, e, muitodiferente de um cão ou gato,têm os outros animais comoinimigos naturais. Não pode-mos esquecer que, na vidanatural, um papagaio podeser alimento de um cão ou

gato e seu comportamen-to assim o mostra.

Quando tiramos oanimal da mata e o habitu-amos em casa, forçamossua socialização a um limi-te muitas vezes estres-sante. Uma das formas que,por exemplo, os papagai-os têm de mostrar esteestresse é pela automutila-ção, uma enfermidade mui-tas vezes de fundo psicoló-gico e que requer terapia.

AutoflagelaçãoAutoflagelaçãoAutoflagelaçãoAutoflagelaçãoAutoflagelaçãoAutoflagelação ou

automutilação é o nome quedamos ao comportamento deo animal ferir-se, ao exemplode aves se beliscarem, arran-car as próprias penas.

Trata-se de um proble-ma muito comum na clínicamédica aviária, principalmen-te dos psitacídeos (a famíliados papagaios, araras).

A ave adquire compor-tamento compulsivo e passaa destruir as penas, chegan-do a se ferir mortalmente.

Entre as causas destecomportamento incluem-seinfestações de ectoparasitos,como sarnas e piolhinhos, le-sões de pele por bactérias,fungos (micoses) ou até mes-mo infecções virais.

Muitas vezes a causa

da doença (etiologia) podesimplesmente jamais ser des-coberta ou explicada por al-guma doença além da psico-lógica, estresse.

Vários fatores levam asaves a se estressarem.

Higiene - Higiene - Higiene - Higiene - Higiene - gaiolas su-jas com acúmulo de fezespodem levar um papagaio ououtro animal qualquer, aoestresse muito mais rapida-mente que se pode avaliar. Osanimais, na mata, têm umagrande área para viver e nãose habituam à falta de higienede uma gaiola suja.

Estresse alimentarEstresse alimentarEstresse alimentarEstresse alimentarEstresse alimentar– – – – – é, juntamente com a faltade higiene, o maior motivo dedoença em animais silvestrescriados domesticamente. Umpapagaio, por exemplo, na

mata, costuma se alimen-tar de insetos, frutos, umagrande diversidade de ali-mentos. No entanto, mui-tas vezes, em cativeiro, re-cebe tão somente semen-tes de girassol, um erromedonho.

Hoje existem nomercado várias raçõespara diferentes psitacídeos,papagaios e araras,calopsitas, periquitos.Uma boa alimentação éfundamental para o bemestar das aves.

Fumante passivoFumante passivoFumante passivoFumante passivoFumante passivo- Só para não esquecermos,aves têm pavor à fumaça:floresta em chamas. Jamaisfume ao lado de seu papa-gaio.

(ihC)

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Coluna:Produção Sustentável

Sandra Regina Bertelli Canal,Diretora Executiva

Água e seu consumoÁgua e seu consumoÁgua e seu consumoÁgua e seu consumoÁgua e seu consumoO que fazer? Qual o papel do cidadão em relação ao consumo com economia?

Na agricultura: deve-seobservar o período certoquando cada planta deve re-ceber irrigação; os horáriosquando a evaporação é me-

nor, também é muito impor-tante, não se deve aplicar águaem excesso. Em nossa agri-cultura cerca de 60% daágua utilizada é desperdiçada

por não se observarem algunsquesitos simples e fáceis deserem realizados. Uma dastécnicas de racionamento deágua na agricultura é a irriga-

ção pelo gotejamento.Na indústria: podemos

economizar água reutili-zando-a. Muitas indústriaspossuem eficaz processo dereciclagem da água. Além dis-to, podemos fazer um siste-ma de captação da água dachuva. Reutilizar a água porrecirculação, ou seja, paralavagem das instalações atra-vés de água já utilizada poroutro setor é também um fa-tor de essencial de economia.

Na residência: o uso

racional da água pode ser fei-to de forma simples e eficaz.Para tanto, é preciso apenasdar o primeiro passo. Come-çar com coisas bem simples,como reutilizar a água de la-vagem de roupa para lavar osquintais. Não deixar tornei-ras e canos vazando. Regarplantas e jardins somente noperíodo da manhã ou final datarde. Lavar os carros even-tualmente. Não lavar calça-das, somente varrer. Trocaras válvulas de descargas para

caixas acopladas em vasossanitários, o efeito é o mes-mo e são muito mais econô-micas.

A conscientização eeducação do povo são funda-mentais para o bom uso denossa água. Não podemospensar somente no hoje, massim, no amanhã.

Como será o futuropara nossos descendentessem água? Você se imaginasem água no seu dia-a-dia?

Sandra Canal

Aquecimento Global -Aquecimento Global -Aquecimento Global -Aquecimento Global -Aquecimento Global - Causas naturais ou antropogênicas? Causas naturais ou antropogênicas? Causas naturais ou antropogênicas? Causas naturais ou antropogênicas? Causas naturais ou antropogênicas?Efeito Estufa

O efeito estufa é um fe-nômeno natural, importantepara manter a terra aquecidaao impedir que os raios sola-res sejam refletidos de voltapara o espaço. Sem o calor ea luz do sol, nossa realidadenão passaria de uma ilusão.Se não houvesse a coberturade gases sobre o planeta vi-veríamos na Terra do gelo.

Atualmente este fenô-meno tem aumentado espan-tosamente. A explicação maisusual é que a quantidade deseu principal gás, o Dióxidode Carbono (CO²),gradativamente vem crescen-do, por responsabilidade doshomens, e as conseqüênciasdeste efeito são drásticas.

Com o aumento destegás, os raios solares estãocada vez com mais dificulda-de para voltar ao espaço. Aenergia térmica é assim acu-mulada na atmosfera terres-tre, que é aquecida mais doque o normal. Nos últimosanos, a temperatura tem au-mentado e as previsões sãode um cenário de catástrofesambientais, se medidas ur-gentes não forem adotadas.É possível que até o fim desteséculo, a temperatura da Ter-ra suba de 1,8ºC a 4ºC, acar-retando o derretimento dascalotas polares, que aumen-tará o nível do mar e inunda-rá as cidades litorâneas. Emalgumas regiões choverámais, em outras menos, a agri-

cultura será seriamente afe-tada, a vida de muitos seráprejudicada, a sobrevivênciaameaçada.

Vemos a culpa ser co-locada na mão dos homens,somos acusados de piorar ascondições atuais que vêmameaçando a terra. A quanti-dade de gás carbônico emiti-da para aatmosferatem au-mentadodesde oc o m e ç oda revolu-ção indus-trial e am a i o rparte des-te é pro-d u z i d apela quei-ma de combustíveis fósseis,ou seja, derivados do petró-leo.

Os cientistas pensamque a redução das áreas deflorestas tropicais tem contri-buído, assim como as flores-tas antigas, para o aumentodo carbono. No entanto, flo-restas novas nos Estados Uni-dos e na Rússia contribuempara absorver o gáscarbônico e desde 1990 aquantidade de carbono ab-sorvido é maior que a quanti-dade liberada nodesflorestamento, informamos pesquisadores. Nem todoCO2 emitido para a atmosfe-

ra se acumula nela, metade éabsorvido pelos mares e flo-restas.

Por outro lado, a po-luição diminui osmicroorganismos do mar,como os plânctons, que sãoos maiores responsáveis pelaabsorção do gás carbônico eliberação de oxigênio do ar.

Assim, o homem nãoquer ver os estragos causa-dos pela industrialização, e

não querver as con-seqüênciasde pensarapenas naobtençãode lucro,quer nãopensar nofuturo.

Exis-tem infor-mações deque no pe-

ríodo do século X ao XIV foium período atipicamentequente para a Europa. Este

tico Norte. Estes dados fo-ram confirmados através deobservações geológicas na Is-lândia que comprovaram quena época não havia gelo. OsVikings tiraram proveito des-te ciclo, com os mares nórdi-cos descongelados, conquis-taram várias terras na regiãovia marítima.

Se pensarmos que osníveis de derretimento dascalotas polares dos oceanosestavam muito maiores noprincípio do primeiro milê-nio, quando não existia quei-ma de combustível fóssil, aíentão surge uma outra linhadiagnóstica, o aquecimentoglobal pode, simplesmente,ser um fato natural, que ocor-re a cada mil anos. Mesmoassim, a luta contra a polui-ção ambiental deve serenfatizada e esta guerra com-batida ao máximo.

Se esta segunda hipó-tese estiver certa, aí então, oderretimento dos pólos seráinevitável... (Lbc)

aumentona tem-peraturapode tersido o re-su l tadode umamudançana circu-lação lo-cal devi-do à alte-ração nasalinidadedo ocea-no Atlân-

SubmersoSubmersoSubmersoSubmersoSubmersoAlguns centros de estu-

do indicam que pelo derreti-mento do gelo dos pólos, o ní-vel do mar pode subir de 150 a200m. Cálculos realizados jun-to ao Engº Civil Ithamar Canalmostram até 100 metros. Nãoé difícil, sabendo-se que o PóloSul apresenta gelo em espes-sura média de 3 km, em umasuperfície de 8 milhões de km²,e que a superfície dos oceanosé de 71% da do planeta que éde 511 milhões de Km2 e o PoloNorte já degelou.

A grosso modo, pode-mos dizer que se o nível dosoceanos subir em dois metros,o Brasil terá sob as águas quasetoda a Amazônia, uma boa faixada costa Atlântica e grande par-te do Rio Grande do Sul(pampas) e o pantanal. O Esta-do de São Paulo perde uma pe-quena faixa entre as cidades deIguape e Santos, e Itapetininganão altera seu perfil geográfico.Os mapas acima mostram esteefeito.

Por outro lado, países daAmérica Latina comoVenezuela, Uruguai somemcompletamente do mapa, a par-te leste da Argentina (pampas)e o norte do Peru também de-saparecem.

Na América do Norte, osEstados Unidos perdem quasemetade de suas terras ao Leste(Atlântico). A Região da cidadede Nova Iorque e o vale doMississipe virariam mar. No

Canadá uma boa faixa ao nor-te, toda a região da Baía deHudson, fica submersa tam-bém.

Na Europa a coisa ficaainda mais complicada. Qua-se toda a antiga União Sovié-tica, mais da metade da Fran-ça, um terço da Itália, grandeparte da Grécia, a Hungria,Portugal, metade da Alema-nha, uma grande parte da Fin-lândia e da Inglaterra, os Paí-ses Baixos (Holanda), tudo fi-caria inundado pelas águas domar. O Japão viraria uma ilhotainsignificante. A África poucose alteraria, a Oceania per-deria cerca de um terço desuas terras. Tudo isso, se, ouquando, as águas do oceanosubirem duzentos metros.

Falamos aqui de espa-ço físico, de um terço do pla-neta que ficaria submerso,mas, quando imaginamos aquestão econômica, aí então,as coisas se complicam muitomais, já que quanto mais de-senvolvidos, maior o proble-ma, a África não se altera,Brasil perde a região menosdesenvolvida, a União Euro-péia e Estados Unidos naufra-gam.

O derretimento dascalotas polares é uma reali-dade de hoje. Temos de pen-sar agora, qual será o tama-nho do planeta habitável denossos filhos e netos.

(ihC)

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O Homem do CampoO Homem do CampoO Homem do CampoO Homem do CampoO Homem do Campo Dia do Leite - Sucesso !!Dia do Leite - Sucesso !!Dia do Leite - Sucesso !!Dia do Leite - Sucesso !!Dia do Leite - Sucesso !!Conforme comunicado

na edição anterior do JPI, dia05 de julho p.p. foi realizadoo Dia do Leite, no galpão co-mercial do recinto de expo-sição.

O objetivo do encon-tro era promover e fomentara produção de leite junto aosprodutores da região.

A palavra de ordemera fomentar a bovinoculturaleiteira.

O evento atraiu cercade 340 participantes, prove-nientes de 25 municípios doEstado de São Paulo, confor-me informações do Sindicato

Rural de Itapetininga, entida-de organizadora.

Todos os estandes dogalpão estavam ocupadoscom empresas cujas funçõessão ligadas a bovinocultura

leiteira. A POLIVET-Itapetininga não poderia deixarde participar deste primeiroevento; esteve presente comum estande do nosso labora-tório LACV – Laboratório deAnalises Clínicas Veterinária, di-vulgando todos os examesque realizamos para o setorde pecuária.

O início se deu às 8h edurante todo o dia assistimosa palestras com temas inte-ressantes para os produtorese também para os fornecedo-res de produtos e serviçosque lá se encontravam.

O evento proporcio-nou, não somente, novos co-nhecimentos em tecnologia,mas também novos contatospara todos os visitantes.Itapetininga está em primei-ro lugar no estado em produ-ção de bovinocultura leitei-ra, daí a tremenda impor-tância deste encontro.

A equipe da POLIVET-Itapetininga parabeniza a todosos organizadores, principal-mente na pessoa do médicoveterinário, Dr. Nelson Lara,mentor do encontro, pela ex-celente organização e suces-so do Dia do Leite. (Src)

E s t a n d e d o L A C V d a P O L I V E T - I t a p e t i n i n g a

A Polivet-Itapetininga,embora tenha se especializa-do em alguns setores de ele-vada tecnificação, ao exem-plo de odontologia,cardiologia, ultrassonografiae exames laboratoriais, ain-da assim optou por manterum setor de assistência aohomem do Campo, princi-palmente aos pequenos siti-antes que, muitas vezes, nãotêm condições de obter re-cursos tecnológicos.

Este é o exemplo deSr. José Teles Sobrinho, nafoto com seu neto Paulo No-gueira, e suas cabras do sítio2500, no Mato Seco.

Sr. José cria vacas ecabras, arrenda um pequenoespaço rural, e não deixa suascriações padecerem. Dequando em quando, Sr. Josétraz para a Polivet-Itapetiningafezes recentes das vacas, ca-bras para realizarmos os exa-mes parasitológicos.

O inver-no é o períodomais importantepara se des-verminar ogado, pois acontaminaçãodas pastagensestá baixa e, lim-pando o reba-nho de vermesno frio, o verãoserá muito me-nos infestadodestes parasi-tas, por outrolado, quandoaplicamos ver-mífugo no ve-

rão, mal dá tempo do remé-dio fazer efeito e os animaisjá se contaminaram novamen-te.

Da mesma forma aequipe da policlínica está seempenhando nos outros exa-mes laboratoriais de impor-tância na pecuária, como osde tuberculose, brucelose,CAE - Artrite EncefaliteCaprina, além dos examespara animais de companhia,aves e silvestres. (ihC)

Economia -Economia -Economia -Economia -Economia - VVVVVendas de máquinas agrícolas têm expansão de mais de 50%endas de máquinas agrícolas têm expansão de mais de 50%endas de máquinas agrícolas têm expansão de mais de 50%endas de máquinas agrícolas têm expansão de mais de 50%endas de máquinas agrícolas têm expansão de mais de 50%Levantamento realiza-

do por técnicos do Institutode Economia Agrícola (IEA),órgão da Secretaria de Agri-cultura do Estado de São Pau-lo, apontam um crescimentode 52,8% nas vendas de má-quinas agrícolas para o mer-cado interno, entre janeiro emaio deste ano, em relaçãoao mesmo período de 2007.

Entre os destaques dosegmento, estão ascolhedoras, com aumento demais de 116% na produçãoe de 75,3% nas exportações.Em seguida, estão os trato-res, com incremento de47.5% na produção, nos pri-meiros cinco meses do ano.

Segundo o IEA, entrejaneiro e maio deste ano fo-

ram produzidas 32.538 má-quinas, representando incre-mento de 9.535 novos equi-pamentos ofertados ao mer-cado comparativamente aototal disponibilizado no mes-mo período de 2007, quan-do foram produzidas apenas23.003 unidades. Quanto àsexportações, apesar da inten-sa valorização cambial, hou-ve importante recuperaçãonas transações com alta en-tre janeiro e maio de 33,2%.Ao término do ano, espera-se que tenham sido produzi-das mais de 70 mil máquinas,montante que será recorde nahistória do segmento. “Taldesempenho confirma a hipó-tese de que a indústria demáquinas agrícolas brasileira

alcançou patamar de

processos ca-pazes de

m a t u r i d a d etecnológica eintegração de

manter sua competitividadeinternacional mesmo sobambientes de negócios suma-mente desfavoráveis”, afirmao estudo.

LiderançaLiderançaLiderançaLiderançaLiderançaEm termos relativos, o

ramo de montagemdas colhedoras liderou essarecuperação, ao exibir varia-ção de 116,6% na quantida-de comercializada no merca-do interno entre janeiro emaio de 2008. A escalada depreços das principais

commodities, registrada nasbolsas, induziu os agriculto-res a efetuarem a aquisiçãodesses equipamentos, mesmoconsiderando os seus eleva-dos custos unitários. Entrejaneiro e maio de 2008, as1.830 colhedoras de grãoscomercializadas no mercadointerno permitem que se esti-me que esse mercado volta-rá a patamares de negóciosda ordem das 3.000 máqui-nas, montante de vendas con-siderado ideal para as dimen-sões do agronegócio brasilei-ro. Também houve forte ele-vação nas exportações decolhedoras, com crescimen-to de 75,3% frente à igualperíodo do ano anterior.

Os tratores de rodas,maior item de vendas inter-

nas em unidades de equipa-mentos, apresentaram cres-cimento de 47,5% nos cincoprimeiros meses do ano, comcomercialização de 24.940máquinas. Em 2007, o Esta-do de São Paulo absorveuaproximadamente a terçaparte das vendas realizadasno mercado interno. Consi-derando que a sazonalidadede demanda de tratores derodas concentra suas vendasno segundo semestre, possi-velmente esse mercado fecheo ano com a colocação demais de 50 mil novos trato-res. Novamente se registraimportante crescimento dasexportações com 8.876 uni-dades embarcadas no perío-do (aumento de 34,9%).(MA)

Page 12: JPI - Jornal Polivet Itapetininga · Vá lá e faça uma visitinha. e confiança formam uma famí-lia. A rotina deles era mui-to diferente da minha, mas com o tempo me acostumei

Página 120304 - Julho // Agosto - 2008 JornalPolivet Itapetininga

o que nossos clientes têm a contar

Polivet Itapetininga SP

Rua min. Esaú Correa de Almeida Moraes, 134 - Vila Rosa Fones: (15) 3272 6992 // 3272 1991 // 9773 1737

TTTTTestemunhal:estemunhal:estemunhal:estemunhal:estemunhal:Vera Lucio

Nota de EsclarecimentoNota de EsclarecimentoNota de EsclarecimentoNota de EsclarecimentoNota de EsclarecimentoEsclarecemos que os de-

poimentos publicados no JPI osão a pedido dos depoentes. Re-presentam declarações espontâ-neas. Os depoentes são sempreidentificados pelo nome e númeroda identidade, expressão de vera-

cidade.A Redação mantém os ori-

ginais destes depoimentos arqui-vados.

Sempre que estes depoi-mentos se referem a reclamaçõessobre a qualidade dos serviços pres-

tados por colegas, médicos ve-terinários, seus nomes tem sidomantidos em sigilo.

Este jornal está sempre àdisposição dos clientes para seexpressarem sobre assuntos liga-dos à Medicina Veterinária.

Policlínica Cardiologia & Odontologia VeterináriaUma empresa eco-consciênte

Consultas, vacinas, cirurgias, internações, hotel, atendimento a fazendas e zoológicos

Oftalmologia Veterinária Odontologia Veterinária LACVLACVLACVLACVLACV - Laboratório de AnálisesClínicas Veterinárias

Próximo ao colégio Abílio Fontes e à Praça do Centenário da Imigração JaponesaPróximo ao colégio Abílio Fontes e à Praça do Centenário da Imigração JaponesaPróximo ao colégio Abílio Fontes e à Praça do Centenário da Imigração JaponesaPróximo ao colégio Abílio Fontes e à Praça do Centenário da Imigração JaponesaPróximo ao colégio Abílio Fontes e à Praça do Centenário da Imigração Japonesa

*Teste de Shirmer (produção de lágrimas),*Exame de Jones (ducto lacrimal)

*Teste fluoresceína (úlceras de córnea)*Medição da PIO (Glaucoma)

*Exame de fundo de olho (higidez de componen-tes)

Dispomos de oftalmo-ecografia (ultrassom do olho)

Cinco exames principais - uma consulta

Translado Diagnóstico porImagem

Raio XUltrassom

Levando seu animal

Dispomos de ultrassom odontológico

Cardiologia VeterináriaRaio X da silhueta cardíada

Dispomos de ecocardiograma ECG -

Exames de sangue, fezes e urina,testes de anemia,

hemoparasitoses bioquímica sérica

Pecuária Animais deCompanhia

Tuberculose , Brucelose,Leptospirose

Exames de fezes (OPG eidentificação)

Programas de leite e mastiteCAE - Artrite e Encefalite

Caprina

Exames paracinomose,

leptospiroise,hemoparastoses

(doenças do carrapa-to)

Assinaturas do Assinaturas do Assinaturas do Assinaturas do Assinaturas do JPIJPIJPIJPIJPIO JPI já tem um gran-

de número de leitores fiéis,que não querem perder ne-nhuma. Alguns já comunica-ram à redação esta preocu-pação, principalmente os dascidades vizinhas.

Para atender este pú-blico, estamos fazendo a as-sinatura do JPI, e como a dis-tribuição é gratuita, os assi-nantes pagarão somente asdespesas de remessa, via cor-reio: R$15,00 por ano, a se-rem depositados no BancoItaú, Ag. 6470, cc 01176-5,ou trazidos à POLIVET-Itapetininga.

Assim, se você quiserreceber o JPI em casa, bastanos mandar seu nome e en-dereço completo e fazer opagamento da assinatura

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Pelo que estou enviando o recibo bancário no valorde R$ 15,00 anuais, referentes a uma anuidade (6 edições)para Rua Min. Esaú Corrêia de A. Moraes, 134 -Rua Min. Esaú Corrêia de A. Moraes, 134 -Rua Min. Esaú Corrêia de A. Moraes, 134 -Rua Min. Esaú Corrêia de A. Moraes, 134 -Rua Min. Esaú Corrêia de A. Moraes, 134 -Vila Rosa Itapetininga, SP - CEP 198 200 590Vila Rosa Itapetininga, SP - CEP 198 200 590Vila Rosa Itapetininga, SP - CEP 198 200 590Vila Rosa Itapetininga, SP - CEP 198 200 590Vila Rosa Itapetininga, SP - CEP 198 200 590

CEP

Minha história naPOLIVET-Itapetininga é recen-te, de abril de 2008, e tudocomeçou quando eu fui até aKatraca, e comentei que mi-nha Neném, uma CockerSpaniel, estava ficando cega.

Como resposta recebi, dasmãos do próprio JoãoKatraca, um cartazete da po-liclínica contando da campa-nha “De Olho no Olho”.

Eu não sabia que emItapetininga havia uma clíni-

ca veterinária tão completaassim, que tivesse, inclusive,atendimento de especialida-de oftalmológica. Neném es-tava cega e apática. Ela foiexaminada, fizeram váriosexames oftálmicos e comple-taram com exameslaboratoriais. O resultado foique Neném estava com a fa-mosa “doença do carrapato”,não com problemas iniciadosno olho. O diagnóstico foiperfeito. Eu não sabia quedoença do carrapato pode-ria deixar meu cachorrocego. Iniciado o tratamentoem uma semana Neném jáestava normal, chata comosempre e o mais importante,voltou a enxergar. Ela aindatem catarata, mas melhoroumuito. Fiquei impressionada.Gostei de mais do trabalhoda equipe da POLIVET-

Itapetininga, ela ficou ótima, eagora está até me amolando

para caramba.Vera Lucio e Carina de

Campos Ferreira LucioRG 43738917 SPSP