Clonagem Animal Audiência Publica PLS 73/2007

Meirelles et al.Lab. De Morfofisiologia Molecular

GMAB - FZEA – USPSetembro de 2009

•Introdução e contextualização

33% do produto interno Bruto (PIB)

37% dos empregos

42% do total de exportação

Fonte: MAPA 2005

Agribusiness Brasileiro

Crescimento do Agribusiness Brasileiro

Exportação do Agribusiness Brasileiro

Rebanho Bovino Mundial

Abate Bovino Mundial

Exportação do Agribusiness Brasileiro

Exportação do Agribusiness Brasileiro

Demanda de Proteína de Origem Animal

Meirelles, 2004 – Genômica, Editado Por Myr, Ed. Atheneu: 995-1017

Demanda de Ocupação do Solo

Fonte relatório da ASBIA

Evolução da IA

80% de produção nacional- 1,5 milhão aplicadas em IATF.

30% de produção nacional

Fonte relatório da ASBIA

Evolução da IA

Evolução da IA

Incremento da produtividade

Biotecnologia aplicada as fêmeas

O Brasíl é o país que mais produz embriõesfertilizados in vitro (FIV) no mundo.Até 2008 50% das gestações de embriõesbovinos produzidos no mundo eram brasileiras.Atualmente 35 empresas (sem contar filiais) desenvolvem a FIV gerando mais de 1000 empregos diretos no setor.

Fecundação in vitro

Incremento da produtividade (eq kg de carcaça/há/ano 1990 à 2008)

Manejo+

Melhoramento genético

Clonagem Animal Audiência Publica PLS 73/2007

Necessidade de regulamentação

• Comentário Histórico• Comentário Aplicações3. Estado da arte no Brasil4. Problemas5. Possibilidades6. Regulamentação7. Conclusões

TransferênciaTransferência nuclearnuclear dedeccéélulas somlulas somááticas (TNCS)ticas (TNCS)

••ConsideraConsideraçções ões TTéécnicascnicas

Meirelles, 2004 – Genômica, Editado Por Myr, Ed. Atheneu: 995-1017

Técnica de Transferência de núcleo

A

B

C

D

Contribuição genética na Transferência nuclear

ContribuiContribuiçção genão genéética na tica na Transferência nuclearTransferência nuclear

Doador de núcleo Citoplasma ReceptorReceptora do embrião Ambiente

Genoma nuclearGenoma Citoplasmático

Atores Contribuição majoritária

•Histórico da Transferência de Núcleo

•Aplicações e Pesquisa em clonagem

“Dolly”

(Wilmut et al. 1997; Nature 385:810)

• Epitélio mamário• 29 emb. transferidos• 13 receptoras• 1 gestação• 1 gestação a termo• 1 clone

Células epiteliais daglândula mamária

Primeiro mamífero clonado a partir de células somáticas (1996)

(Smith and Wilmut, 1989; Biol.Reprod. 40:1027)

Clones produzidos com células da massa celular interna (1989)

•Pioneiros No Brasil•Laboratórios do Brasil

Número deanimais vivos no país:

±100

Depositado no nosso conhecimento o primeiroprocesso de patente brasileira (já que autoresbrasileiros já haviam feito isto na universidadede Montreal)Trata-se de um novo processo de preparação do núcleo da célula doadora protegido pelaUniversidade de São Paulo (USP)Autores: Flávio V. Meirelles et al.

Patentes Nacionais

Clonagem Comercial

•FZEA/USP in association with Vitrogen Pesquisa e Desenvolvimento em Biotecnologia Ltda produced the first clones for commercial purposes in Brazil

66 bezerros produzidos 66 bezerros produzidos àà partir de 19 doadorespartir de 19 doadores

Problemas

800

2000

num

ber o

f ani

mal

s

born weight (Kg)20 40 60 80

0

500

1000

1500

2000

Figura 2.Simulação Monte Carlo do peso ao nascer. Barras Brancas representam a distribuição individual do peso ao nascer de uma popilação derivada de IA com semen de um mesmo reprodutor com DEP para peso ao nascer médio. As barras hachuradas representam a distribuição dos pesos dos clones de acordo com os dados obtidos na nossa experiência (Meirelles dados não publicados). Note uma variação de 3 vezes na variabilidade dos pesos dos bezerros.

•Efeito nucleares

Ganho genético

Performance animal

Prop

orçã

o do

s ani

mai

s

Variação nas características ligadas a produção

PopulaçãoReprodução

PopulaçãoClonada

(efeito ambiente e citoplasmático)

Adaptado de Wells, 2004 – Reproduction, 61. (Supl):131-150

150 200 250 300 350 400 450 500 5500

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Dados Reais F1 (Nelore x Angus)

Núm

ero

de a

nim

ais

Peso F1 (Nelore x Angus) aos 390 dias (kg)

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Clone de F1(Nelore x Angus)

( g)

150 200 250 300 350 400 450 500 5500

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Dados Reais F1 (Nelore x Angus)

Núm

ero

de a

nim

ais

Peso F1 (Nelore x Angus) aos 390 dias (kg)

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Clone de F1(Nelore x Angus)

( g)

150 200 250 300 350 400 450 500 5500

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Dados Reais F1 (Nelore x Angus)

Núm

ero

de a

nim

ais

Peso F1 (Nelore x Angus) aos 390 dias (kg)

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Clone de F1(Nelore x Angus)

( g)

150 200 250 300 350 400 450 500 5500

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Dados ReaisNelore

Núm

ero

de a

nim

ais

Peso Nelore aos 550 dias (kg)150 200 250 300 350 400 450 500 550

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Clone deNelore

150 200 250 300 350 400 450 500 5500

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Dados ReaisNelore

Núm

ero

de a

nim

ais

Peso Nelore aos 550 dias (kg)150 200 250 300 350 400 450 500 550

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Clone deNelore

150 200 250 300 350 400 450 500 5500

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Dados ReaisNelore

Núm

ero

de a

nim

ais

Peso Nelore aos 550 dias (kg)150 200 250 300 350 400 450 500 550

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Clone deNelore

USDA – Aprova o consumo de produtos de origem de animais clonados.Canada – Relatório favoravel a aprovaçãobaseados nos estudos do Dr. W. A. King.Nova Zelândia – Aprova consumo de animaisclonados.Argentina – Não há regulamentação.

Avaliações Extrangeiras

Animais clonados não oferecem riscos à saúde e tampouco àpecuária.A clonagem animal é uma realidade no país que vive o estadoda arte da técnologia.Há no Brasil mais de uma centena de animais clonados e milhares de descendentes principalmente por conta daimportação de sêmen de touros clonados.A clonagem animal pode ser uma ferramenta importante no futuro.A disposição para qualquer eventual consulta ou contribuição.

Conclusões

•Muito Obrigado

Pós DoutoradoAlexandre R. CaetanoYeda F. WatanabeSilvia CarambulaGisele Z. MignottiHelena J. AlvesAndrea A. F. B. V. JoséCristina Ramires Ferreira

DoutoradoRaquel Z. PuelkerPaula RipamonteSelma GrossiÉrica MarsonLuiz Gustavo FigueiredoGiovana F. K. MerigueFernando Henrique BiaseAlexandre Barreto AlmeidaSylvia CortoseziMoyses SW. MirandaFelipe Braga

MestradoSheila Merlo GarciaIsabelle E. PicadaLígia MesquitaPatrícia M. PorciúnculaFabiana BressanWeruska BiaseI. Científica/ EstagiáriosJosé B. F. Ferraz NetoMarcos Chiaratti Katia L. ScharzMariana BaccagliniMinus EsperandioRenata. C. CabralAline LuchiariFlávio Perna JuniorThiago De BemFabiana Bressan

ColaboradoresClaudia L. V. LealLawrence C. SmithPaul DeSousaJoaquim M. GarciaCesar R. EsperRaysildo B. LôboMario BinelliJ. Roberto KifouriRubens P. ArrudaAnneliese TraldiEduardo BigelM. Angélica MiglinoMaria Lúcia Z. DagliJ. Antônio VisintinJ. Buratini JuniorMayra OrtizLuiz L. CoutinhoCiro M. BarrosRalph SteinbornJ. Bento S. Feraz

TécnicosGiovana K. F. MerigueNilton P. Santos

Joanir P. ElerLia A. CoelhoAntônio A. M. MaiaAna Maria A. SpinYeda F. WatanabeAlexandre R. CaetanoAndré DayanMichele WatanabeOtávio M. OhashiFlávia VerechiaEduardo KriegerEric StraussAnibal VercesiVilceu BordignonHaris LewinWalt YamazakiFelipe PerecinPaula PapaFlávia Devechio Providelo

meirellf@usp.br