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SUMRIOTabela separada por Regies Tabela separada em ordem alfabtica Acre Alagoas Amazonas Amap Bahia - Resoluo N 79 (03/11/2008) Cear (2000) Distrito Federal Esprito Santo (2000) Gois - Parecer CEE Pleno N 03 - CEE N 02 (22/02/2008) Maranho - Resoluo N 45/2009 (05/03/2009) Minas Gerais Mato Grosso Mato Grosso do Sul - Plano Estadual de Educao - Indicao N 57/2009 (06/01/2009) - Deliberao CEE N 9000 (06/01/2009) Par Pernambuco Paraba Paran - Deliberao 01/07 - Processo N 1208/03 - Processo N 994/07 Piau (2007) Rio de Janeiro - CEE N 275 (26/02/2002) - CEE N 290 (14/09/2004)

.............................................................2 .............................................................3 .............................................................5 .............................................................5 .............................................................5 .............................................................6 .............................................................15 .............................................................15 .............................................................28 .............................................................35 .............................................................37 .............................................................49 .............................................................49 .............................................................58 .............................................................66 .............................................................66 .............................................................76 .............................................................77 .............................................................85 .............................................................85 .............................................................87 ............................................................101 .............................................................117 .............................................................117 .............................................................117 .............................................................118 .............................................................118 .............................................................122 .............................................................135 .............................................................154 .............................................................159 .............................................................159 .............................................................169 .............................................................172 .............................................................174

- CEE N 310 (13/11/2007)- CEE N 314 (08/09/2009 )

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Rio Grande do Norte Rondnia Roraima Rio Grande do Sul (2007) - Resoluo 262 (03/10/2001) Santa Catarina Lei 14.963 (03/12/2009) Projeto de Lei n 118 (2004) Parecer Projeto de Lei n 118 (2004) Sergipe So Paulo CEE N41/04 CEE N 43/04 CEE N 14/01 Tocantins Regulamentao de EAD no Brasil Lei 9394 (20/12/1996) Decreto 5622 (19/12/2005) Decreto 2561 que altera o 2494 (27/04/1998) Portaria 4361 (29/12/2004) Decreto 5773 (09/05/2006) Portaria Normativa 2 (10/01/2007) Portaria 301 (07/04/1998) Decreto 2561 (27/04/1998) Portaria N 4059 (10/12/2004) Parecer 195/2007 (08/11/2007) Parecer 197/2007 (08/11/2007) Portaria N 40 (12/12/2007) Decreto 6.320 (20/12/2007) Portaria N 1050 (22/08/2008) Portaria N 10 (02/07/2009) Deciso 2010B 10 Suspenso CFBIO 151/2008 Resoluo CNE N 3 ( 15/06/2010) Portaria N 1326 (18/11/2010)

.............................................................181 .............................................................181 .............................................................181 .............................................................182 .............................................................193 .............................................................201 .............................................................206 .............................................................208 .............................................................210 .............................................................213 .............................................................214 .............................................................214 .............................................................223 .............................................................227 .............................................................237 .............................................................238 .............................................................241 .............................................................266 .............................................................276 .............................................................277 .............................................................284 .............................................................310 .............................................................314 .............................................................317 .............................................................319 .............................................................320 .............................................................326 .............................................................388 .............................................................421 .............................................................461 .............................................................464......................................................................466 .......................................................................470 .......................................................................474

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SEPARADO POR REGIES Regio Norte AC AM RO AP PA RR TO Centro-oeste MT MS DF GO Nordeste MA PI PE PB CE AL BA RN SE Sudeste MG ES RJ SP Sul Baseado nas normas do MEC X X X X Baseado nas normas do MEC X X X X Possui legislao estadual Possui legislao estadual X X X Baseado nas normas do MEC X X X X Possui legislao estadual Baseado nas normas do MEC X X X X X X X Baseado nas normas do MEC Possui legislao estadual X X Possui legislao estadual

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PR SC RS

X X X

ORDEM ALFABTICA UF AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Baseado nas normas do MEC X X X X X X Possui legislao estadual

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ACREDe acordo com a Secretaria da Educao no h uma legislao estadual. Seguem as normas do MEC.

ALAGOASDe acordo com a Secretaria da Educao no h uma legislao estadual. Seguem as normas do MEC.

AMAZONASDe acordo com a Secretaria da Educao no h uma legislao estadual. Seguem as normas do MEC.

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AMAPa) RESOLUO N 36/07-CEE/AP

E ST A B E LE C E NO RM A S P A R A A ORGANIZAO E FUNCIONAMENTO DA ED UC AO A DI ST N CI A , NO SISTEMA ESTADUAL DE EDUCAO DO ESTADO DO A M A P E A DO T A OUTRAS PROVIDNCIAS.

O Conselho Estadual de Educao do Amap, tendo em vista o disposto no art. 287 da Constituio do Estado, na Lei Federal 9.394/96 de 20 de dezembro de 1996, no Decreto Federal n 5.622, de 19 de dezembro de 2005 e na legislao nacional complementar aplicvel.

RESOLVE: a. TTULO I

DAS DISPOSIES PRELIMINARES b. Art. 1 - A educao a distncia nos termos a que se refere o art. 80 e pargrafos 1, 2, 3 e 4 e incisos I, II e III da Lei n 9.394/96, oferecida em todos os nveis e modalidades de ensino, obedece ao disposto na legislao especfica, nesta Resoluo e demais atos normativos. c. TTULO II

DA CONCEITUAO, CARACTERSTICAS E COMPETNCIA Art. 2 - A Educao a Distncia uma modalidade educacional, na qual a mediao didtico-pedaggico nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilizao de meios e tecnologias de informao e comunicao, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. 1 A Educao a Distncia organiza-se segundo metodologia, gesto e avaliao peculiares, para as quais dever estar prevista a obrigatoriedade de momentos presenciais para: avaliaes de estudantes; estgios obrigatrios, quando previstos na legislao pertinente; defesa de trabalhos de concluso de curso e atividades relacionadas a laboratrios de ensino, quando previstos no plano de curso e na legislao pertinente; visitas tcnicas; e

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aulas prticas. 2 Os momentos presenciais obrigatrios para o cumprimento dos incisos I a III, do Art.2, no podem ser inferior a 20% (vinte por cento) do total da carga horria mnima oferecida nos cursos ou programas a distncia, que devem atender a mesma durao definida para os respectivos cursos na modalidade presencial. Art. 3 - So caractersticas fundamentais que devem ser observadas em todo programa de Educao a Distncia: flexibilidade de organizao considerando tempo, espao e interatividade condizentes com as condies de aprendizagem dos alunos; organizao sistemtica dos recursos metodolgicos e tcnicas utilizadas no processo ensino-aprendizagem; interatividade, sob diferentes formas, entre os agentes do processo de ensinoaprendizagem; acompanhamento do processo ensino-aprendizagem, por meio de professores tutores; Art. 4 - A educao a distncia poder ser ofertada nos seguintes nveis e modalidades educacionais: 5. Educao Bsica, exclusivamente como metodologia, visando a complementao de aprendizagem desenvolvida no ensino presencial e/ou em situaes emergenciais; 6. Educao de Jovens e Adultos, nos termos do Art. 37 da Lei n 9.394 de 20 de dezembro de 1996; 7. Educao Profissional, para os cursos e programas tcnicos de nvel mdio e tecnolgico de nvel superior; 8. Educao Superior, abrangendo os cursos e programas de seqenciais, graduao, especializao, mestrado e doutorado. Art. 5 - A criao, organizao, oferta e desenvolvimento de cursos e programas a distncia devero obedecer ao disposto na legislao pertinente e nas regulamentaes vigentes, para os respectivos nveis e modalidades da educao nacional. 1 Os cursos e programas a distncia devero ser organizados com a mesma durao estabelecida para os respectivos cursos na modalidade presencial. 2 Os cursos e programas a distncia aceitaro transferncia e propiciaro o aproveitamento de estudos realizados pelos estudantes em cursos e programas presenciais. 3 Para proporcionar maior oportunidade de aproveitamento de estudos ser permitida a circulao de estudos de cursos e programas a distncia em outros cursos da mesma modalidade, e em cursos e programas presenciais e vice-versa, conforme a legislao em vigor. Art. 6 - Compete ao Conselho Estadual de Educao promover os atos de credenciamento de instituies de ensino pblicas ou privadas para a oferta de cursos a distncia na Educao Bsica e suas modalidades e Educao Profissional, abrangendo os cursos e programas tcnicos, de nvel mdio. Art. 7 - Compete ao Ministrio da Educao promover os atos de credenciamento de instituies para oferta de cursos e programas a distncia para educao superior.

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Art. 8 - Para atuar fora do Estado do Amap, a instituio dever solicitar credenciamento junto ao Ministrio da Educao. d. TTULO III

DA EDUCAO BSICA Art. 9 Em conformidade com o disposto no inciso I do Art. 4 desta Resoluo a oferta dos ensinos fundamental e mdio a distncia, conforme 4 do art. 32 da Lei n 9.394, de 1996, destinar-se-, queles que: I. estejam impedidos, por motivo de sade, de acompanhar ensino presencial; II. sejam pessoas com necessidades educacionais especiais e requeiram servios especializados de atendimento; III. se encontrem no exterior, por qualquer motivo; IV. vivam em localidade que no dispe de rede regular de atendimento presencial; V. sejam compulsoriamente transferidos para regies de difcil acesso, incluindo misses localizadas em regies de fronteira; ou VI. estejam em situaes de crcere. e. f. Art. 10 - Os portadores de necessidades educacionais especiais, integrados na Educao a Distncia, devero contar com servios de apoio especializado e suplementar e devidas adaptaes, visando garantir o seu acesso, incluso e a permanncia, em conformidade com a legislao pertinente. g. CAPTULO I

h.

DAS MODALIDADES SEO I DA EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS Art. 11 Os cursos e programas de Educao a Distncia na modalidade de Educao de Jovens e Adultos, sero oferecidos, nos termos do Artigo 37, da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. b) Art. 12 - A Proposta Pedaggica na modalidade de Educao de Jovens e Adultos a distncia considerar as situaes, os perfis dos estudantes, as faixas etrias e se pautar pelos princpios de eqidade, diferenas e proporcionalidade na apropriao do saber e na proposio de um modelo pedaggico prprio de modo a assegurar: I. quanto eqidade: a distribuio especfica dos componentes curriculares a fim de propiciar um patamar igualitrio de formao e restabelecer a igualdade de direitos e de oportunidades face ao direito educao; II. quanto diferena: a identificao e o reconhecimento da alteralidade prpria e inseparvel dos jovens e dos adultos em seu processo formativo, da valorizao do mrito de cada um e do desenvolvimento de seus conhecimentos e valores; III. quanto proporcionalidade : a disposio e alocao adequadas dos componentes curriculares, face s necessidades prprias da Educao de Jovens e Adultos, com espaos e tempos, nos quais as prticas pedaggicas

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assegurem aos seus estudantes identidade formativa comum aos demais participantes da escolarizao bsica. Art. 13 - Os componentes curriculares expressos na Proposta Pedaggica da instituio, no que concerne Educao de Jovens e Adultos a distncia, obedecero aos princpios, aos objetivos, s diretrizes curriculares nacionais e s orientaes prprias deste Conselho. 1. Os cursos de Educao de Jovens e Adultos, que se destinam ao Ensino Fundamental, devero obedecer em sua organizao curricular ao disposto nos artigos 26, 27, 28 e 32 da Lei n 9.394/96 e nas normas pertinentes a essa modalidade, emanadas do Conselho Estadual de Educao; 2. Os cursos de Educao de Jovens e Adultos que se destinam ao Ensino Mdio devero obedecer em sua organizao curricular ao disposto nos artigos 27, 28, 35 e 36 da Lei n 9.394/96 e nas normas pertinentes, emanadas por este Conselho Estadual de Educao. Art. 14 A durao dos cursos de Educao de Jovens e Adultos dever ser de, no mnimo 24 meses, para o Ensino Fundamental e de 18 meses para o Ensino Mdio. Art. 15 Para fins de certificao de concluso da EJA, os alunos sero avaliados atravs de exames, a serem oferecidos duas vezes ao ano, pela Secretaria de Estado da Educao. Art. 16 Os exames para efeito de certificao formal de concluso do ensino fundamental e mdio, compreendero: I No Ensino Fundamental: a) Lngua Portuguesa; b) Matemtica; c) Cincias; d) Histria; e) Geografia II No Ensino Mdio: a) Lngua Portuguesa e Literatura; b) Matemtica; c) Qumica; d) Fsica e) Biologia f) Histria; g) Geografia. h) Lngua Estrangeira Moderna. 1 - A Lngua Estrangeira Moderna, nos Exames de Ensino Fundamental, de oferta obrigatria e prestao facultativa para o aluno. 2 - No Ensino Mdio a Lngua Estrangeira Moderna obrigatria na oferta e na prestao de exame. b. a. SEO II

DA EDUCAO PROFISSIONAL

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Art. 17 - A Educao Profissional a distncia abrange os cursos e programas tcnicos, de nvel mdio e tecnolgico. Art. 18 - A Educao Profissional, tcnica de nvel mdio a distncia, ter organizao curricular prpria podendo ser desenvolvida de forma articulada com o ensino Mdio. Art. 19 O Plano de Curso dever ser elaborado em conformidade com o Decreto n 5.154/04 e a Resoluo CNE/CEB n 04/99. Art. 20 - O conhecimento adquirido na educao profissional, inclusive no trabalho, pode ser objeto de avaliao, reconhecimento e certificao para prosseguimento ou concluso de estudos pela prpria Instituio. Art. 21 O credenciamento de instituies e autorizao de cursos devero observar, alm do estabelecido nesta Resoluo, o que dispe a legislao especfica da Educao Profissional em nvel nacional e estadual. c. d. TTULO IV

DOS ATOS AUTORIZATIVOS e. CAPTULO I

DO CREDENCIAMENTO, DA RENOVAO DO CREDENCIAMENTO E DO DESCREDENCIAMENTO Art. 22 - Credenciamento o ato administrativo que habilita a instituio de ensino para atuar na modalidade de Educao a Distncia, segundo os requisitos previstos nesta Resoluo e na legislao educacional vigente. Pargrafo nico. O credenciamento da Instituio ser concomitante primeira autorizao de cursos e ter prazo de validade de at cinco anos. Art. 23 O pedido de credenciamento da instituio dever ser formalizado junto ao rgo responsvel, mediante o cumprimento dos seguintes requisitos: habilitao jurdica, regularidade fiscal e capacidade econmico-financeira; histrico institucional, quando for o caso; dados de identificao institucional e qualificao dos dirigentes do ncleo central e unidade descentralizada; projeto pedaggico para os cursos e programas que sero ofertados na modalidade a distncia; comprovao do corpo docente, tcnico e administrativo com as qualificaes exigidas na legislao em vigor e, preferencialmente, com formao para o trabalho com educao a distncia; termos de convnios e de acordos de cooperao celebrados entre instituies brasileiras e/ou estrangeiras, para a oferta de cursos e programas a distncia, quando for o caso; plano de desenvolvimento escolar, para as instituies de educao bsica e profissional, que contemple a oferta de cursos e programas a distncia; descrio detalhada dos servios de suporte e infra-estrutura adequados realizao do projeto pedaggico, relativamente a: a) bibliotecas adequadas, inclusive com acervo eletrnico remoto e acesso por meio de redes de comunicao e sistema de informao, com regime de funcionamento e atendimento adequados aos estudantes de educao a distncia;

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b) instalaes fsicas e infra - estrutura tecnolgica de suporte e atendimento aos estudantes e professores; c) laboratrios cientficos, quando for o caso; d)subsede (s) plo(s) ou ncleo(s) de educao a distncia, entendidos como unidades operativas, que podero ser organizados em conjunto com outras Instituies, para a execuo descentralizada de funes pedaggico-administrativas, quando for o caso. Art. 24 Os documentos emitidos pela instituio credenciada devero fazer referncia aos atos de autorizao e/ou reconhecimento pertinentes regulamentao de seu funcionamento. Art. 25 - As instituies credenciadas podero firmar convnios com instituies localizadas fora de seus territrios, com vistas ao oferecimento de cursos, desde que observem as seguintes disposies: I. O estabelecimento de convnios dever estar previsto no Regimento Escolar e no Projeto Pedaggico de ambas as instituies, que explicitaro seus termos; II. Cada uma das instituies dever estar devidamente credenciada em seu respectivo sistema de ensino; III. A instituio originalmente credenciada ser responsvel pela certificao. Art. 26 As instituies de Educao Bsica e Educao Profissional a distncia devero solicitar a renovao de seu credenciamento ao Conselho Estadual de Educao, em at 90 (noventa) dias antes do trmino do prazo estabelecido no ato autorizativo. Art. 27 A instituio de Ensino, credenciada para ministrar Educao a Distncia, para oferecer os seus cursos fora do mbito do Estado do Amap, devero adotar os seguintes procedimentos: 1 promover infra-estrutura adequada de atendimento e acompanhamento ao aluno, devendo efetivar comunicao ao CEE do mbito jurisdicional do local onde pretende atuar, submetendo a este suas aes educacionais, para fins de acompanhamento, avaliao, fiscalizao e, se for o caso, ao atendimento de normas complementares estaduais. 2 A Instituio de Ensino credenciada por outros Conselhos Estaduais de Educao, para oferecer cursos de Educao a Distncia, poder atuar no Estado do Amap, aps comunicao prvia a este CEE/AP, devendo submeter sua ao educacional, ao acompanhamento, avaliao e fiscalizao deste rgo. Art. 28 - O pedido de renovao de credenciamento dever ser protocolado no Conselho Estadual de Educao, observando-se o previsto no Art. 25 da presente Resoluo, acrescida das modificaes efetivadas no decorrer do funcionamento dos cursos ofertados. Art. 29 - A renovao do credenciamento resultar da constatao do desenvolvimento satisfatrio do (s) curso(s) ministrado(s) pela instituio, por ocasio da verificao in loco realizada por Comisso constituda e designada pela Presidncia do Conselho Estadual de Educao. 1 - A referida Comisso, por ocasio da verificao in loco, ter legitimidade para requerer da instituio avaliada, informaes e documentos adicionais, que se fizerem necessrios para anlise do projeto visando subsidiar relatrio circunstanciado e conclusivo sobre o pedido, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicao da Portaria de designao, no Dirio Oficial. 2 - A vigncia do ato de recredenciamento ter o prazo de cinco ( 5) anos.

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1.

Art. 30 A falta de atendimento aos padres de qualidade e a ocorrncia de irregularidades de qualquer ordem sero objeto de diligncia ou sindicncia ou ainda processo administrativo que vise a sua apurao, sustando-se, de imediato, a tramitao de pleitos da instituio, podendo ser determinadas providncias corretivas a saber: I. suspenso de autorizao ou da renovao de autorizao de cursos da educao bsica ou profissional; II. interveno; III. desativao de cursos; IV. descredenciamento da instituio para a educao a distncia. Art. 31 - Do ato de descredenciamento, caber pedido de reconsiderao ao Plenrio do Conselho Estadual de Educao, a ser protocolado, no prazo de trinta dias, a contar da data de publicao do ato no Dirio Oficial do Estado. Art. 32 - A instituio descredenciada somente poder encaminhar novo processo de credenciamento decorridos 5 (cinco) anos da data de publicao do ato cessatrio. Art. 33 - Autorizao o ato administrativo que permite instituio de ensino credenciada desenvolver cursos de Educao a Distncia. Pargrafo nico. As atividades do curso somente podero ser iniciadas aps a publicao do ato autorizativo no Dirio Oficial do Estado. Art. 34 A instituio credenciada que pretenda instituir cursos e programas de Educao a Distncia para a Educao de Jovens e Adultos, Ensino Fundamental, Ensino Mdio e Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio, em consonncia com sua proposta pedaggica, deve apresentar um projeto para cada curso ou programa, observando os seguintes itens: 1 identificao; 2 elenco dos cursos j autorizados, quando for o caso, com o devido comprovante; 3 atendimento das diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Ministrio da Educao para os respectivos nveis e modalidades educacionais; 4 cpia da proposta pedaggica, do projeto educacional e da documentao referentes a cada curso previsto; 5 proposta pedaggica incluindo dados sobre o curso pretendido: objetivos, estrutura curricular, ementas, material didtico e meios instrucionais a serem utilizados, com a apresentao: a) das respectivas matrizes acompanhadas do planejamento temporal, ementrio de cada um dos componentes curriculares e competncias auferidas para a terminalidade; b) do nmero de vagas proposto (art. 13, inciso III, b do Decreto n 5.622/05); c) do sistema de avaliao das atividades presenciais obrigatrias, tais como avaliao dos estudantes, estgios curriculares, atividades em laboratrios cientficos ou ambulatoriais, bem como do sistema de controle de freqncia dos estudantes nessas atividades, quando for o caso; 6 especificao do esquema do curso indicando a sede, bem como eventuais plos ou ncleos destinados a inscrio ou matrculas, distribuio de materiais didticos e veiculao de programas, atendimento aos alunos e desenvolvimento da proposta; 7 descrio da infra-estrutura, em funo do projeto a ser desenvolvido: instalaes fsicas, destacando salas para o atendimento de alunos, laboratrios, biblioteca atualizada e informatizada, com acervo de peridicos e livros, bem

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como fitas de udio e vdeos; equipamentos especficos que sero utilizados, tais como: televiso, videocassete, audiocassete, equipamentos para vdeo e teleconferncia, de informtica, linhas telefnicas, linhas para acesso s redes de informao e para discagem gratuita e aparelhos de fax disposio de profissionais e alunos, entre outros; 8 descrio clara da poltica de suporte aos profissionais que iro atuar no atendimento aos alunos, incluindo a relao numrica entre eles, a possibilidade de acesso instituio para os residentes na mesma localidade de sede ou plos ou ncleos e formas de interao e comunicao com os demais; 9 justificava dos planos de interveno educacional que insiram no processo educativo, mesmo de forma incidental, conceitos de cidadania, voluntarismo e solidariedade; 10 identificao dos docentes e tcnicos envolvidos no curso ou projeto e dos docentes responsveis pelas disciplinas e pelo curso em geral, incluindo sua qualificao e experincia profissional, com os devidos comprovantes; 11 programa de interao e motivao entre alunos, sejam ou no residentes no municpio onde se localiza a instituio, suas bases fsicas ou convnios, quando for o caso, e visitas tcnicas, aulas prticas e estgio profissional oferecidos aos alunos. 1. Os materiais didticos e meios instrucionais, referidos no inciso V, sero apresentados na sua forma preliminar de prottipos. 2. Os projetos de cursos e programas de educao profissional tcnica de nvel mdio a distncia devero prever, em funo da natureza da habilitao, nmero adequado de horas prticas e de estgio profissional, bem como a anexao do Nmero de Identificao Cadastral NIC do Plano de Curso no Cadastro Nacional de Cursos de Educao Profissional de Nvel Tcnico CNCT do Ministrio de Educao, obtido aps a insero do Plano de Curso no endereo eletrnico do Ministrio da Educao. 2. f. CAPTULO II

DA MATRCULA, APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, AVALIAO E CERTIFICAO

Art. 35 A matrcula em cursos e programas a distncia para educao bsica de jovens e adultos poder ser feita independentemente de escolarizao anterior, obedecida a idade mnima de 15 (quinze) anos para o ingresso no Ensino Fundamental e de 18 (dezoito) anos para o Ensino Mdio, mediante avaliao do educando, que permita sua inscrio na etapa adequada, conforme as normas legais pertinentes. Art. 36 Os cursos e programas a distncia autorizados podero aceitar transferncias e fazer o aproveitamento de estudos realizados pelos estudantes em cursos e programas presenciais, da mesma forma que as certificaes totais ou parciais obtidas nos cursos e programas a distncia podero ser aceitas em outros cursos e programas a distncia e em cursos programas presenciais, conforme a legislao em vigor. Art. 37 A avaliao do aluno para fins de e/ou promoo, certificao ou diplomao, decorrente de cursos da educao bsica e profissional, realizar-se- por meio de exames presenciais, de responsabilidade de instituio credenciada, segundo procedimentos e critrios definidos no projeto pedaggico do curso ou programa autorizado. Pargrafo nico. Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais sero aferidos e reconhecidos mediante exame.

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Art. 38 - Os diplomas e certificados de cursos e programas de Educao a Distncia, quando expedidos por instituies credenciadas e registrados na forma da lei, tero validade nacional. Pargrafo nico. A expedio de diploma relativo a cursos de Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio depende da apresentao de certificado de concluso do Ensino Mdio ou equivalente. Art. 39 - A sede oficial da instituio responsvel pela expedio de histricos e certificados de concluso de curso.

1. g.

CAPTULO III

DAS DISPOSIES GERAIS

Art. 40 - Todo e qualquer processo de credenciamento , autorizao e recredenciamento para funcionamento de cursos e programas, s ser aceito pelo protocolo do Conselho Estadual de Educao, quando acompanhado da documentao completa e dentro do disposto nesta Resoluo. Art. 41 - A Instituio credenciada dever iniciar o curso autorizado no prazo de at doze meses, a partir da data da publicao do respectivo ato, ficando vedada, nesse perodo, a transferncia dos cursos e da instituio para outra Mantenedora. Pargrafo nico. Caso a implementao de cursos autorizados no ocorra no prazo definido no artigo anterior, os atos de credenciamento e autorizao de cursos sero automaticamente tornados sem efeito. Art. 42 - A instituio credenciada para oferta de educao a distncia ser avaliada para fins de recredenciamento, aps decorrido o perodo mximo de 5 (cinco) anos. Art. 43 - O Conselho Estadual de Educao buscar formas de cooperao e articulao entre Sistemas de Ensino, tanto federal como estaduais, visando a compatiblizao de aes referentes a Educao a Distncia. Art. 44 - O Conselho Estadual, obedecendo ao princpio da publicidade, divulgar, periodicamente, a relao das Instituies de Ensino por ele credenciadas, recredenciadas e descredenciadas, bem como a relao dos cursos autorizados. Art. 45 - Esta Resoluo entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio. Gabinete da Presidncia do Conselho Estadual de Educao, em Macap AP, 20 de junho de 2007.

1.

Maria Vitria da Costa Chagas Presidente do CEE/AP Decreto n 3169/06

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BAHIAFonte: http://www.sec.ba.gov.br/cee/

RESOLUO CEE N 79, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2008 Dispe sobre a oferta de Educao a Distncia (EaD) no Sistema de Ensino do Estado da Bahia. O CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAO DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuies, com base no inciso V, do art. 10 da Lei Federal n 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e, considerando o disposto no Decreto Federal n 5.622, de 19 de dezembro de 2005, no Decreto Federal n 6.303 de 12 de dezembro de 2007 e na Portaria Normativa n 2, de 10 de janeiro de 2007, RESOLVE: DAS DISPOSIES GERAIS Art.1. A Educao a Distncia (EaD) refere-se ao processo de ensino e de aprendizagem no qual professores e alunos, estando separados fisicamente no espao e ou no tempo, utilizam, na mediao didtico-pedaggica, tecnologias de informao e de comunicao tais que garantam a interlocuo entre os sujeitos do processo, em tempo real ou no. Art. 2. Para ofertar EaD, no Sistema de Ensino do Estado da Bahia, nos termos do art. 2 do Decreto n 5.622, de 19 de dezembro de 2005, as instituies de ensino e suas mantenedoras devem atender ao estabelecido na legislao de educao em vigor e ao disposto nesta Resoluo. Art. 3. A EaD caracteriza-se como modalidade educacional e organiza-se segundo metodologias, estratgias, materiais e sistema de avaliao especficos para as atividades a distncia, observadas as diretrizes fixadas na legislao pertinente e nesta Resoluo. Art. 4. Os cursos e programas ministrados a distncia so organizados em regime especial e dispensam a exigncia de freqncia obrigatria vigente para o ensino presencial, prevendo a obrigatoriedade de momentos presenciais para: I avaliao da aprendizagem do aluno; II estgios obrigatrios, quando previstos na legislao pertinente e ou na organizao curricular do curso; III apresentao de trabalhos de concluso de curso, quando previstos na legislao pertinente e ou na organizao curricular do curso; IV atividades de laboratrios e aulas prticas, quando for o caso; e V visitas tcnicas.

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Pargrafo nico. Para os momentos presenciais previstos nos incisos II e IV ser exigida a freqncia mnima de 75% (setenta e cinco por cento). Art. 5. So caractersticas fundamentais a serem observadas nos cursos e programas oferecidos a distncia: I - flexibilidade de organizao, de modo a permitir condies de tempo, espao e recursos condizentes com a natureza do curso e com o contexto e a realidade cultural dos alunos, privilegiando o dilogo e a interao; II - organizao sistemtica dos recursos metodolgicos, tcnicos e tecnolgicos utilizados na mediao do processo de ensino e de aprendizagem; III - interatividade, sob diferentes formas, entre os agentes dos processos de ensino e de aprendizagem, de modo a superar a distncia entre ambos; IV - apoio por meio do sistema de tutoria, que deve se estruturar de forma presencial e a distncia, com vistas ao acompanhamento do processo de ensino e de aprendizagem; e V - sistema de avaliao da aprendizagem e do ensino. Art. 6. Os cursos e programas a distncia so desenvolvidos por instituies credenciadas para este fim, na sua sede e em seus plos de apoio tambm devidamente credenciados. 1. Os plos de apoio atuam no desenvolvimento de atividades pedaggicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a distncia, sob gesto, coordenao e superviso da instituio de ensino credenciada que os implantou, participando de maneira integrada das atividades de EaD. 2. A instituio de ensino credenciada para oferta de EaD dever assegurar o funcionamento de cada um dos seus plos credenciados, por perodo que permita a realizao e a concluso do curso em que os alunos estiverem matriculados, obedecido o tempo mdio de integralizao previsto no projeto ou plano de curso. Art. 7. A instituio de ensino credenciada para oferta de EaD dever garantir suporte pedaggico, tcnico e tecnolgico aos alunos, aos docentes e aos tcnicos envolvidos no projeto, durante todo o desenvolvimento do curso, de forma a assegurar a qualidade e a efetividade no processo, considerados a natureza do curso e o nmero de alunos em cada curso. 1. O local de atendimento presencial aos cursos e programas a distncia deve dispor de instalaes fsicas que contemplem: I - salas de aula e laboratrios de acordo com a natureza do curso; II - laboratrios de informtica e recursos tecnolgicos, compatveis com o curso ofertado; III - sistemas, equipamentos e recursos tecnolgicos de comunicao; IV - salas de atendimento tutorial e de orientao educacional para as atividades e atendimento presencial aos alunos; V - biblioteca, salas de leitura e pesquisa; e

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VI - outros recursos e meios compatveis com os cursos pretendidos e com os respectivos quantitativos de vagas, garantindo a interao entre os alunos e os profissionais envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. 2. Para viabilizar a oferta de curso(s) a distncia, a instituio de ensino dever garantir atendimento por equipe de profissionais qualificados, com as respectivas formaes mnimas, para exercer as seguintes funes: I - coordenador de curso - profissional docente com formao superior adequada ao curso oferecido, responsvel pela gesto tcnico-pedaggica e administrativoacadmica do curso; II - coordenador de rea(s)/disciplina(s) - profissional docente com formao superior vinculada rea ou disciplina(s) que coordena, sendo o responsvel tcnico-pedaggico pelo planejamento, acompanhamento e orientao aos docentes da(s) disciplina(s) sob sua responsabilidade, em consonncia com o coordenador do curso; III - docente - profissional com formao superior especfica, compatvel com a(s) disciplina(s) na(s) qual(ais) atua e preparado para atuar em cursos e programas a distncia, acompanhando e orientando os alunos durante todo o processo de ensino e aprendizagem, tanto a distncia quanto presencial. IV - especialistas em educao a distncia e nas reas de tecnologia da informao e comunicao - profissionais que possuem formao superior especfica que lhes qualifica para o desenvolvimento e produo de material didtico e multimdias utilizadas nos processos de ensino e aprendizagem a distncia; V - tcnico em informtica - profissional com formao/qualificao compatvel para prestar atendimento aos alunos e aos docentes e dar suporte tcnico na utilizao dos recursos da informtica e multimdias; e VI - pessoal de apoio administrativo e acadmico profissional com formao de nvel mdio ou superior, responsvel pelo atendimento aos alunos e pelo registro e controle de informaes e documentos escolares. Art. 8. Os cursos e os programas a distncia devem ser projetados garantindo-se a mesma carga horria e tempo de integralizao que correspondam queles definidos nos dispositivos legais pertinentes para os respectivos cursos na modalidade presencial. Art. 9. Os projetos ou planos de cursos e programas ofertados a distncia devem: I - obedecer s diretrizes curriculares nacionais, estabelecidas pelo Ministrio da Educao para os respectivos nveis e modalidades educacionais; II - prever atendimento apropriado a alunos portadores de necessidades especiais; e III - explicitar a concepo pedaggica dos cursos e programas a distncia, com apresentao: a) da organizao curricular; b) do nmero de vagas proposto; e

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c) do sistema de avaliao do aluno, prevendo avaliaes presenciais e avaliaes a distncia. Art. 10. So competentes para credenciar instituio de ensino e autorizar o funcionamento de cursos e programas a distncia, observados os dispositivos legais vigentes: I - O Conselho Estadual de Educao da Bahia, quando se tratar de instituies particulares e instituies municipais, integrantes do Sistema de Ensino do Estado da Bahia que pretendam oferecer, nos limites territoriais do Estado da Bahia: a) educao bsica nas etapas do ensino fundamental e ensino mdio; b) educao de jovens e adultos; c) educao especial; e d) educao profissional tcnica de nvel mdio: habilitao, qualificao profissional tcnica e/ou especializao tcnica. II - A Secretaria da Educao do Estado da Bahia, quando se tratar de instituies de ensino mantidas pelo poder pblico estadual, que pretendam oferecer nos limites territoriais do Estado da Bahia: a) educao bsica: ensino fundamental e ensino mdio; b) educao de jovens e adultos; c) educao especial; e d) educao profissional tcnica de nvel mdio: habilitao, qualificao profissional tcnica e/ou especializao tcnica. III O Ministrio da Educao, quando se tratar de: a) instituies de ensino superior que desejam oferecer cursos de graduao e ps-graduao; b) instituies de ensino sediadas em outras Unidades da Federao que desejam credenciar plos de apoio no Estado da Bahia visando oferta de educao bsica, educao de jovens e adultos, educao especial, educao profissional tcnica de nvel mdio e educao superior; c) instituies de ensino sediadas no Estado da Bahia que desejam credenciar plos de apoio fora dos limites territoriais do Estado, visando oferta de educao bsica, educao de jovens e adultos, educao especial, educao profissional tcnica de nvel mdio e educao superior. DO CREDENCIAMENTO Art. 11. Credenciamento o ato administrativo que habilita a instituio de ensino para ofertar cursos e programas a distncia, com base na anlise dos requisitos quanto s suas instalaes fsicas, qualificao didtico-pedaggica, habilitao jurdica, regularidade fiscal, qualificao tcnica, tecnolgica e econmicofinanceira.

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Art. 12. As instituies particulares e instituies municipais, integrantes do Sistema de Ensino do Estado da Bahia que pretendam oferecer, nos limites territoriais do Estado da Bahia, educao bsica, educao de jovens e adultos, educao especial e educao profissional tcnica de nvel mdio, na modalidade a distncia, devero solicitar o seu Credenciamento junto ao Conselho Estadual de Educao. Art. 13 A solicitao de Credenciamento de instituio de ensino para a oferta de EaD dever ocorrer concomitante solicitao de Autorizao de um curso nesta modalidade, a ser protocolada junto ao Conselho Estadual de Educao, com antecedncia mnima de 180 dias antes da data prevista para o incio do respectivo curso. Pargrafo nico. O Processo de Credenciamento dever ser instrudo com documentos da instituio mantenedora, da instituio de ensino e do curso pretendido, de acordo com o Anexo nico desta Resoluo. Art. 14. O Ato de Credenciamento ter prazo de validade de at 05 (cinco) anos, podendo ser renovado, por solicitao da instituio de ensino interessada, com antecedncia mnima de 180 dias, antes do vencimento do prazo de vigncia do referido ato. 1 Os atos referidos no caput deste artigo esto condicionados a processo de . avaliao pelo Conselho Estadual de Educao. 2 Os cursos autorizados somente podero funcionar no perodo de vigncia do . ato de Credenciamento da instituio de ensino. Art. 15. O Credenciamento de novos plos de apoio, dentro dos limites territoriais do Estado da Bahia, dever ser solicitado ao Conselho Estadual de Educao e estar condicionado a processo de avaliao do desempenho da instituio j credenciada para oferta de EaD e das condies de atendimento do(s) plo(s) a ser(em) credenciado(s), nos termos desta Resoluo. Art. 16. A instituio de ensino poder ser descredenciada, a qualquer tempo, se: I- do acompanhamento e avaliao realizada pelo Conselho Estadual de Educao, resultar comprovao de irregularidade ou descumprimento das condies originalmente estabelecidas; ou II - houver denncia de irregularidade e esta for comprovada pelo Conselho Estadual de Educao, mediante processo competente, assegurada ampla defesa. DA AUTORIZAO DE CURSOS E PROGRAMAS A DISTNCIA Art. 17. A Autorizao de funcionamento de curso o ato administrativo que permite instituio de ensino credenciada para este fim desenvolver cursos e programas a distncia. Art. 18. A solicitao de Autorizao de cursos e programas a distncia, relativos oferta de educao bsica, educao de jovens e adultos, educao especial e educao profissional tcnica de nvel mdio, dever atender legislao especfica em vigor, referente educao presencial e s normas constantes nesta Resoluo.

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Art. 19. A solicitao de Autorizao de curso a distncia dever ser protocolada no Conselho Estadual de Educao com antecedncia mnima de 180 dias antes da data prevista para o incio do respectivo curso. Art. 20. A autorizao de cursos e programas a distncia, no Sistema de Ensino do Estado da Bahia, exige a realizao de Verificao Prvia das condies para oferta dos cursos, tanto na instituio sede quanto nos seus plos de apoio. 1 A Verificao Prvia ser realizada por Comisso composta por especialistas . na rea especfica do curso e em educao a distncia, designada pelo Conselho Estadual de Educao da Bahia. 2 O Conselho Estadual de Educao dever designar a referida comisso no . prazo de 30 dias, contados a partir da data de protocolo da solicitao de Credenciamento e de Autorizao de Curso. Art. 21. O processo de Autorizao de Curso dever ser instrudo com documentos da instituio mantenedora, da instituio de ensino e do curso pretendido, de acordo com a relao constante no Anexo nico desta Resoluo. Pargrafo nico. Os documentos relativos instituio de ensino, ao curso pretendido e ao respectivo plo devero conter informaes sobre a equipe responsvel pela oferta do curso e dados que evidenciem a integrao entre a organizao curricular, as disciplinas que integram o currculo e as diferentes estratgias e metodologias que sero utilizadas para o desenvolvimento do curso a distncia, com destaque para: I profissionais responsveis pela coordenao do curso, docentes que coordenam e os que ministram as disciplinas do curso, especialistas em educao a distncia e nas reas de tecnologia da informao e comunicao, e outros profissionais, na medida em que couber a cada projeto, comprovando a titulao dos mesmos mediante cpia de documentos que atestem a qualificao; II os materiais e recursos didticos que sero utilizados para o desenvolvimento do curso a distncia: impressos, cd-roms, pginas da web e outros que atendam s diferentes lgicas de concepo, produo, linguagem, estudo e controle de tempo, descrevendo as formas e periodicidade da comunicao; III - o cronograma completo do curso, evidenciando as datas limites para a matrcula, localizao dos plos, previso de momentos presenciais planejados para o curso e estratgias a serem utilizadas, periodicidade das avaliaes presenciais, recuperao e outras atividades; IV - definio do nmero de vagas, discriminado por plo de apoio; V - especificao da proporo numrica de atendimento docente por aluno e materiais; e VI - detalhamento das prticas educativas e de estgio supervisionado, quando previsto no Projeto ou Plano de Curso. Art. 22. A instituio de ensino que solicitar autorizao de funcionamento de mais de um curso ou programa a distncia dever requerer a autorizao dos cursos pleiteados em processos distintos e igualmente instrudos. Art. 23. A Autorizao para oferta de novos cursos e a Renovao de Autorizao

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estaro condicionadas a processo de avaliao do curso oferecido pela instituio, a ser realizada pelo CEE, quando iniciado h mais de 24 meses. Art. 24. O Ato de Autorizao de curso ter prazo de validade de at 5 (cinco) anos, podendo ser renovado, a pedido da instituio interessada, com antecedncia mnima de 180 dias, antes do vencimento do prazo de vigncia do referido ato. 1 Os atos referidos no caput deste artigo esto condicionados a processo de . avaliao pelo Conselho Estadual de Educao. 2 Os cursos e programas a distncia autorizados somente podero funcionar . no perodo de vigncia do ato autorizativo. Art. 25. As atividades de cursos e programas a distncia somente podero ser iniciadas aps a publicao do Ato Autorizativo no Dirio Oficial do Estado (DOE). 1 Decorridos 180 dias do protocolo do Processo junto ao CEE, caso no tenha . sido publicado o Ato de Autorizao de Funcionamento no Dirio Oficial do Estado, a instituio de ensino poder consultar ao CEE quanto possibilidade de incio das atividades do curso. 2 A instituio de ensino dever aguardar o pronunciamento do CEE com . relao possibilidade e condies de incio do curso, sendo da exclusiva responsabilidade civil e penal dos mantenedores as perdas e danos decorrentes da inobservncia deste dispositivo. Art. 26. A instituio de ensino dever iniciar o curso autorizado no prazo de at 12 (doze) meses, a partir da data de publicao do ato de autorizao de funcionamento do respectivo curso no DOE, sendo vedada a transferncia de curso autorizado para outra instituio. Pargrafo nico. Caso a implementao de curso autorizado no ocorra no prazo definido no caput, a instituio de ensino credenciada dever solicitar ao Conselho Estadual de Educao a extenso do prazo para o incio do curso autorizado, justificando seu pleito. Art. 27. O Ato de Autorizao de curso a distncia poder ser revogado a qualquer tempo se houver comprovao de irregularidades ou descumprimento das condies originalmente estabelecidas para o curso. Art. 28. Para cada nvel e modalidade de curso a ser oferecido, a instituio de ensino interessada dever atender ao disposto na legislao especfica, alm do disposto nesta Resoluo. Art. 29. As Universidades mantidas pelo poder pblico estadual e devidamente credenciadas pela Unio para oferta de EaD tm autonomia para, em seu mbito institucional, criar, organizar, autorizar e extinguir cursos a distncia, cuja oferta se restringe ao Estado da Bahia. DO RECONHECIMENTO DE CURSO Art. 30. O Conselho Estadual de Educao proceder ao reconhecimento de cursos de graduao a distncia oferecidos por instituies de ensino superior mantidas pelo poder pblico estadual, observadas as disposies constantes na legislao em vigor.

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1 Os processos de reconhecimento dos cursos de Ensino Superior devero ser . encaminhados ao Conselho Estadual de Educao, aps o cumprimento de 50% (cinqenta por cento) da carga horria prevista no projeto de curso. 2 Para o reconhecimento de cursos de nvel superior a distncia, oferecidos por . instituies mantidas pelo poder pblico estadual, necessria a avaliao do curso oferecido, anloga ao que se procede para os cursos presenciais. 3 A vigncia do reconhecimento dos cursos de educao superior oferecidos a . distncia por instituies mantidas pelo poder pblico estadual corresponder ao perodo de vigncia do ato de autorizao do curso, devendo ser renovado para cada novo perodo de autorizao. DA AVALIAO Art. 31. A avaliao de cursos e programas oferecidos a distncia deve ter carter processual, abrangendo avaliao das instalaes fsicas, estrutura e funcionamento administrativo, metodologias e prticas de ensino, desempenho dos alunos, eficcia dos materiais, da tecnologia e da metodologia utilizados. Art. 32. O Projeto Poltico Pedaggico, o Regimento e o Projeto ou Plano de Curso devero conter informaes a respeito das formas, significados, critrios e condies de avaliao do desempenho do aluno e do funcionamento do curso. Art. 33. A avaliao do desempenho do aluno para fins de promoo, concluso de estudos e obteno de diplomas ou certificados dar-se- no processo, mediante: I - cumprimento e qualidade de desempenho nas atividades programadas; e II - realizao de avaliaes presenciais. 1. As avaliaes citadas no inciso II sero elaboradas e aplicadas pela instituio de ensino, na sede e ou em seus plos de apoio credenciados, segundo procedimentos e critrios definidos no seu Projeto ou Plano de Curso. 2. Os resultados das avaliaes citadas no inciso II devero preponderar sobre os demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliao a distncia. DAS DISPOSIES FINAIS Art. 34. O requerimento de Credenciamento da instituio ou de Autorizao para funcionamento de cursos somente ser aceito pelo protocolo do Conselho Estadual de Educao, quando acompanhado da documentao completa, ordenada e de acordo com o disposto nesta Resoluo. Art. 35. Na educao a distncia haver controle da freqncia dos alunos quando das atividades curriculares presenciais obrigatrias. Art. 36. Os cursos a distncia podero aceitar transferncias e aproveitar estudos realizados pelos alunos em cursos presenciais, igualmente as certificaes totais ou parciais obtidas naqueles cursos podero ser aceitas entre cursos da mesma modalidade e em cursos presenciais, desde que os estudos tenham sido realizados em cursos autorizados de instituies credenciadas.

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Art. 37. Os Diplomas e os Certificados de Concluso de Cursos a distncia devero ser expedidos e registrados, quando for o caso, pela sede da Instituio de Ensino credenciada para a oferta de EaD. Art. 38. As despesas relativas ao deslocamento e hospedagem dos especialistas que integram a Comisso de Verificao Prvia correro por conta da instituio interessada, conforme critrios estabelecidos em norma prpria, emitida pelo Conselho Estadual de Educao. Art. 39. O Anexo nico referido parte integrante desta Resoluo. Art. 40. Esta Resoluo entrar em vigor a partir da data de sua publicao. Salvador 03 de novembro de 2008 Astor de Castro Pessoa Presidente CEE Aylana Alves dos Santos Gazar Barbalho Presidente da Comisso Especial

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ANEXO NICO Relao de documentos para solicitao de Credenciamento de Instituio de Ensino para oferta de Curso e Programas a Distncia Parte I Documentao da Mantenedora: 1. requerimento ao Presidente do Conselho Estadual de Educao solicitando Credenciamento da instituio, Autorizao de curso e suas respectivas renovaes; 2. qualificao profissional e comprovao de idoneidade dos dirigentes da mantenedora; 3. demonstrao de patrimnio, capacidade financeira prpria para manter a estrutura e o funcionamento do curso a distncia pretendido; 4. comprovao da experincia e qualificao profissional dos dirigentes; 5. cpia do registro comercial em caso de empresa individual; cpia de ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de sociedades comerciais e, quando for o caso, cpias dos documentos de eleio de seus administradores; cpia de ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de comprovao da eleio da diretoria; 6. prova de inscrio no Cadastro Nacional de Contribuintes (CNPJ), prova de inscrio no cadastro de contribuintes estadual e municipal, se houver, relativamente sede da mantenedora, pertinente a seu ramo de atividade; 7. prova de domiclio, prova de regularidade fiscal dos scios e da mantenedora com a Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, na forma da lei; 8. prova de regularidade relativa Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por Tempo de Servio (FGTS), dispensado quando se tratar de mantenedora iniciante, composta de scios sem participao precedente em outras pessoas jurdicas; 9. cpia do documento de identidade, documentao relativa regularidade fiscal, incluindo prova de inscrio no Cadastro de Pessoas Fsicas; 10. cpia do Alvar de Licena de Localizao e Funcionamento ou de outro documento expedido pelo poder pblico municipal, declarando a possibilidade de funcionamento de instituio de ensino no local previsto; Parte II Documentao da instituio de ensino: 1. Projeto Poltico Pedaggico da instituio de ensino, contemplando, entre outras, as seguintes informaes: dados de identificao da instituio de ensino (denominao, endereo); atos legais de funcionamento; histrico; nveis e modalidades de cursos oferecidos; fundamentos pedaggicos; indicativos metodolgicos; poltica e diretrizes para oferta de cursos a distncia e presencial (se houver); descrio da poltica de captao e atualizao permanente dos profissionais que atuam na oferta dos cursos; concepes, sistema de avaliao, outras informaes que melhor expressem o que e pretendem a instituio e o

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curso na modalidade de EaD. 2. Regimento e ou Regulamento com disposies especficas para a oferta de EaD, destacando dentre outras, as seguintes informaes: 2.1. o sistema de gesto de educao a distncia proposto pela instituio de ensino; 2.2. estrutura fsica (da sede e dos plos de apoio), apoio logstico e de pessoal; 2.3. convnios e parcerias, sistema de tutoria; 2.4. composio da equipe multidisciplinar responsvel pela oferta do curso ou programa a distncia, destacando formao e atribuies de cada profissional que integra; 2.5. organizao didtica: etapa ou modalidade do curso oferecido; formas de acesso; critrios e procedimentos para matrcula, aproveitamento de conhecimentos e experincias anteriores, avaliao (critrios, meios e modos), recuperao, segunda chamada, atendimento especial, etc.; estratgias pedaggicas, estgio supervisionado, aulas prticas, recursos, materiais didticos e plataforma de ensino; 3. Projeto ou Plano de Curso, elaborado conforme dispositivos legais pertinentes ao tipo de oferta educacional (nvel e modalidade) de acordo com esta Resoluo, destacando ainda: 3.1. quadro demonstrativo detalhando endereo, caractersticas das instalaes da sede e do plo de apoio presencial; 3.2. previso do nmero de alunos, quantitativo destes por docente e materiais; 3.3. formas e critrios de acesso ao curso; 3.4. cronograma completo de oferta e desenvolvimento do curso: divulgao, inscrio e/ou seleo, matrcula, perodo de desenvolvimento de cada mdulo ou componente curricular, prazo para cumprimento de atividades a distncia, previso dos momentos presenciais para as atividades de avaliao e para as prticas, quando pertinente, locais e datas de prova, datas limites para matrcula, recuperao e outras; 3.5. estratgias que sero adotadas para o desenvolvimento do curso; 3.6. descrio da sistemtica do estgio supervisionado e local destinado prtica, se aplicvel; 3.7. quadro, titulao e qualificao do coordenador do curso; coordenador de rea ou disciplina do curso; docentes; especialistas em educao a distncia; profissionais das reas de tecnologia da informao e comunicao; e outros profissionais, com currculos e documentos comprobatrios da qualificao, da vinculao ao curso pretendido e declarao de disponibilidade e aceitao de Contrato de Trabalho para atuar no curso/disciplina indicada; OBS.: A formao do Coordenador do Curso dever ser

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na rea especfica ou afim do curso, de preferncia com habilitao obtida em curso de licenciatura ou em programa de formao pedaggica; 3.8. quadro, titulao, qualificao e tipo de vnculo da equipe multidisciplinar na rea de tecnologia da informao e comunicao, responsvel pelo desenvolvimento e produo de material didtico; com currculos e documentos comprobatrios da qualificao e da vinculao ao curso pretendido e declarao de disponibilidade e aceitao de Contrato de Trabalho para atuar como tutor da disciplina indicada; 3.9. relao do Corpo Tcnico Administrativo com os respectivos comprovantes das Habilitaes do Diretor e do Secretrio Escolar; 3.10. descrio do material didtico que ser utilizado no curso (impressos, cd-roms, pginas da web e outros que atendam s diferentes lgicas de concepo, produo, linguagem, estudo e controle de tempo); 3.11. descrio detalhada dos plos de apoio; 3.12. descrio da forma de apoio logstico aos profissionais que atuam na oferta do curso: docentes, monitores e outros participantes do processo, assim como aos alunos; 3.13. descrio das formas de mediao didtico-pedaggica, das tecnologias de informao e de comunicao que sero utilizadas no curso; 3.14. descrio da forma de gesto didtico-pedaggica e administrativa; 3.15. sistema de acompanhamento, avaliao e todas as demais orientaes que sero oferecidas ao aluno durante o processo educacional; 3.16. informaes sobre a biblioteca ou centro de documentao, midiateca, videoteca, inclusive virtual, com indicaes sobre sua organizao, formas de acesso, relao do acervo disponvel, meios e recursos na rea de informtica; 3.17. relao quali-quantitativa dos laboratrios, equipamentos e materiais a serem utilizados no curso, destacando o nmero de computadores e outros aparelhos, instrumentos e ferramentas disposio do curso e as formas de acesso a este instrumental e s redes de informao especficas para o curso, se aplicvel; 3.18. Formulrio de protocolo de registro do Projeto ou Plano(s) de Curso no site do CEE. 4. Prova de ocupao legal das instalaes da sede e do(s) plo(s) de apoio: 4.1. Escritura do Imvel ou Contrato de Locao, neste caso a vigncia do contrato dever cobrir o perodo do CredenciamentoAutorizao do curso. Em qualquer dos casos, devem ser

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apresentados as plantas arquitetnicas do imvel, aprovados pelo poder pblico; 4.2. Termos, convnios ou protocolo de intenes firmados entre instituies parceiras para oferta de EaD, se for o caso; 5. Planilha de custos e/ou planejamento econmico-financeiro do processo de implantao do curso proposto, com indicao das fontes de receita e principais elementos de despesa. Parte III Orientaes para instruo de processos 1. A organizao de documentos a serem protocolados no CEE para abertura de processo dever conter Sumrio estruturado, no que se refere aos seus itens e seqncia de documentos, conforme apresentados neste Anexo nico. 2. O Acervo disponvel na Biblioteca ou Centro de Documentao, da sede e dos plos de apoio, dever ser relacionado, seguindo as normas da ABNT e utilizando o quadro sugerido abaixo. N TTULOS / REFERNCIAS Ordem N Exemplares

TOTAL Resoluo homologada pelo Excelentssimo Senhor Secretrio de Estado da Educao da Bahia em 23.11.2008 Data de Publicao no D.O.: 27.11.2008 Homologao: Homologa pelo Excelentssimo Senhor Secretrio de Estado da Educao da Bahia em 23.11.2008 Conselheiros: Comisso EspecialConselheiras: Aylana Alves Gazar Barbalho - Presidente e Relatora, Alda Muniz Pepe, Ana Helena Hiltner Almeida e Joa Henrique dos Santos Coutinho Observao: Ato aprovado na Comisso Especial 490 Sesso do Conselho Pleno em 3.11.20008

- Secretaria da Educao do Estado da Bahia - Conselho Estadual de Educao -

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CEARFonte: http://www.ipae.com.br/pub/pt/re/rbead/61/materia4.htm GOVERNO DO ESTADO DO CEAR CONSELHO DE EDUCAO DO CEAR RESOLUO N. 360/2000 Dispe sobre a utilizao dos recursos de educao a distncia, no Sistema Estadual de Ensino do Cear. O Conselho de Educao do Cear, no exerccio de suas atribuies legais, com o intuito de normatizar a utilizao dos recursos de educao de educao a distncia, no mbito do Sistema de Ensino do Cear, compatibilizando-os com os demais sistemas da Federao - apoiado no que dispem o Art. 80 da Lei Federal n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, os dispositivos contidos nos Decretos Presidenciais ns 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, e 2.561, de 27 de abril de 1998, bem como na Portaria Ministerial 301, de 1 de abril de 1998, e, ainda, em consonncia com deliberaes de outros Conselhos Estaduais de Educao do Pas, RESOLVE: Da Conceituao, Caractersticas e Funes Art. 1 - Educao a distncia forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediao de recursos didticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informao, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diferentes meios de comunicao. Art. 2 - So caractersticas fundamentais a se observar em todo programa ou curso de educao a distncia: flexibilidade de organizao, de modo a permitir condies de tempo, espao e interatividade condizentes com a situao especial dos alunos que procuram aprender sob essa modalidade; organizao sistemtica dos recursos metodolgicos e tcnicos utilizados na mediatizao do processo de ensino e aprendizagem; interatividade sob diferentes formas entre os agentes do processo da aprendizagem e os do ensino, de sorte a que se supra eventual distncia entre alunos e professores; o indispensvel apoio por meio de um sistema de tutoria, que poder se estruturar presencial, a distncia ou de forma mista, com vistas ao acompanhamento do curso ou programa; sistema de avaliao do processo de aprendizagem e ensino.

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Art. 3 - Os rgos de coordenao e as instituies integrantes do sistema Estadual de Ensino, ao se valerem dos recursos da educao a distncia, f-lo-o com as seguintes funes, tomadas de forma isolada ou combinada: de educao continuada, para a crescente oferta de programas educacionais de cobertura geogrfica e temporal mais ampla e em condies mais adequadas, destinados contnua capacitao dos diversos segmentos da populao. complementar, com o intuito de proceder melhoria qualitativa do ensino presencial, nas escolas convencionais, contribuindo, por esses recursos, para que se redimensionem os conceitos pedaggicos de tempo, espao e interatividade, sob parmetros mais atuais; reparadora, com o fim de garantir o direito ao acesso educao, em seus diferentes nveis aos que, em razo das desigualdades geogrficas, sociais ou econmicas, tenham ficado margem da escolarizao convencional; Do Credenciamento das Instituies Art. 4 - Para que as instituies ofertem programas e cursos sob a modalidade a distncia havero que obter credenciamento especfico junto ao Poder Pblico. 1 - Os atos de credenciamento das instituies vinculadas ao sistema federal de ensino bem como o das de educao profissional em nvel tecnolgico e de ensino superior do sistema estadual sero promovidos pelo Ministrio da Educao e Desporto, nos termos da delegao conferida pelo Decreto Presidencial n 2.561,de 27 de abril de 1998. 2 - Os atos de credenciamento das instituies com sede no mbito do Sistema de Ensino do Cear que desejarem ofertar programas e cursos a distncia dirigidos educao de jovens e adultos, ensino mdio e educao profissional de nvel mdio sero promovidos pelo Conselho de Educao do Cear, nos termos da delegao a ele conferida por fora do Decreto Presidencial n 2.561, de 27 de 1998. Art. 5 - A instituio interessada em obter, do Conselho de Educao do Cear, credenciamento, nos termos do 2 do artigo anterior, dever fazer acompanhar sua solicitao das seguintes exigncias mnimas: breve histrico que contemple localizao da sede, capacidade administrativa e financeira, infraestrutura fsica, denominao, situao fiscal e para-fiscal bem como os objetivos da instituio e de sua mantenedora; qualificao acadmica e experincia profissional das equipes multidisciplinares, tanto do corpo docente quanto dos especialistas nos diferentes suportes de informao e meios de comunicao de que pretende valer-se; resultados obtidos em avaliaes nacionais e estaduais, quando for o caso; experincia anterior em educao no nvel ou modalidade que se proponha a oferecer, quando for o caso;

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informaes sobre credenciamento anterior para o ensino sob a modalidade presencial, se for o caso. Art. 6 - O ato de credenciamento fundamentar-se- em anlise procedida por Comisso Especial, formada de conselheiros e tcnicos ou de especialistas de notrio saber e experincia, que elaborar circunstanciado relatrio, que dever submeter-se apreciao da competente Cmara e, afinal, do Plenrio do Conselho de Educao do Cear. Pargrafo nico - Indeferida a solicitao de credenciamento, a instituio interessada s poder fazer nova solicitao aps o termino do prazo de um (1) ano a partir do ato de indeferimento. Art. 7 - Se compatveis, em termos de instncias competentes e na situao de cursos no adicionais, a solicitao de credenciamento da Instituio e a de autorizao ou de seus programas e cursos podero ser analisados simultaneamente, em um mesmo processo. Pargrafo nico - Programas e cursos podero ser reconhecidos de imediato, superando-se a fase da autorizao, se o Conselho de Educao do Cear der-se por convicto de que esto satisfeitas, em nvel de plenitude e excelncia, as condies exigidas no Art. 2 desta Resoluo. Da Autorizao e Reconhecimento dos Programas e Cursos Art. 8 - As instituies integrantes do Sistema Estadual de Ensino, tanto as de educao bsica quanto as de educao superior, credenciadas para o ensino a distncia, nos termos e condies do Art. 4 desta Resoluo, sujeitar-se-o s normas do Conselho de Educao do Cear, no que toca produo, controle e avaliao de seus programas e cursos, bem como autorizao de sua implementao e posterior reconhecimento (Art. 80, 3 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996). Pargrafo nico - O Conselho de Educao do Cear buscar formas de cooperao e integrao entre os sistemas de ensino, tanto o federal quanto os estaduais, visando compatibilizao de aes. Art. 9 - As solicitaes para a autorizao de programas e cursos devero ser encaminhadas ao Conselho de Educao do Cear, acompanhadas de projeto contendo, no mnimo, as seguintes informaes: estatuto ou regimento da instituio: a. organograma funcional; b. descrio das funes e formas de acesso aos cargos; c. atribuies do corpo tcnico-administrativo e da administrao escolar; d. definio do mandato dos dirigentes;

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e. qualificao mnima exigida e formas de acesso para os quadros de direo e coordenao; f. composio e atribuies dos rgos colegiados existentes; elenco dos cursos da instituio j autorizados e reconhecidos, quando for o caso; projeto pedaggico dos cursos com nfase nos recursos didticos e meios a serem adotados, atendendo s caractersticas fundamentais definidas no Art. 2 desta Resoluo. descrio da infra-estrutura em funo do projeto a ser desenvolvido, particularmente no que toca a instalaes fsicas, com destaque para as salas de atendimento aos alunos, localizadas tanto na sede como fora dela; discriminao dos servios de apoio ao trabalho docente e investigao e pesquisa, que minimamente inclui: a. a elaborao e a produo de material exigido no processo; b. a elaborao e a produo dos meios audiovisuais; c. a publicao e a distribuio do material instrucional e didtico; d. o acervo bibliogrfico e de documentao, atualizados e informatizados; e. equipamentos e meios utilizados no processo de educao a distncia, tais como aparelhos de televiso, videocassete, audiocassete, equipamentos para videoconferncia e teleconferncia, linhas telefnicas, a includas as necessrias para o acesso s redes de informao e para a comunicao entre tutores e alunos, por fax, correio eletrnico, dentre outros; f. laboratrios e oficinas. descrio clara da poltica de suporte aos docentes que iro atuar como tutores e de atendimento aos alunos, definindo-se a relao numrica entre uns e outros, a possibilidade de acesso instituio pelos alunos residentes na mesma localidade e as formas de comunicao com os ali no residentes; identificao dos docentes e tcnicos, integrantes das equipes multidisciplinares envolvidas no projeto, especificando os responsveis por cada uma das reas ou setores de estudo e pelo curso em geral, apontando-lhes a qualificao acadmica e a experincia profissional; indicao de atividades curriculares, aulas prticas e estgio profissional oferecidos aos alunos; descrio do processo seletivo para o ingresso, no caso dos cursos de graduao, e da avaliao do rendimento escolar do aluno, ao longo do processo e ao seu trmino. Pargrafo nico - Sempre que houver parceria entre instituies para a oferta de cursos a distncia, as informaes e exigncias arroladas neste artigo estender-se-o a todos os envolvidos no processo. Art. 10 - No processo de avaliao com vistas tanto ao credenciamento da instituio quanto ao reconhecimento dos programas e cursos, levar-se- em considerao o cumprimento de todos os tens apresentados quando da solicitao inicial, feita nos termos do Art. 7 desta Resoluo. Da Vida Escolar: Matrcula, Transferncias, Avaliao e Certificao

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Art. 11 - Os cursos ministrados sob a modalidade a distncia organizar-se-o com flexibilidade para admisso, horrio e durao, observando-se as diretrizes e normas nacionais e as do Conselho de Educao do Cear. Art. 12 - A matrcula nos cursos a distncia, no mbito do ensino fundamental para jovens e adultos, do mdio e da educao profissional, ser feita independentemente de escolarizao anterior mediante avaliao que defina o grau de desenvolvimento e a experincia do candidato e que permita sua inscrio na etapa adequada, de acordo com regulamentao do Conselho de Educao do Cear. 1 - Nos estgios da alfabetizao e do desenvolvimento das habilidades bsicas da linguagem e do raciocnio, os programas de educao de jovens e adultos s podero ser autorizados se discriminarem metodologias e estratgias sob a modalidade presencial compatveis com seus objetivos. 2 - Nos cursos de graduao e ps-graduao, a matrcula ser efetivada mediante comprovao dos requisitos estabelecidos na legislao que regula esses nveis de ensino. Art. 13 - Os cursos a distncia podero aceitar transferncias de alunos egressos de cursos presenciais, aproveitando-lhes os estudos realizados com xito. Pargrafo nico - Os alunos de cursos presenciais podero creditar as certificaes totais ou parciais de sua vida escolar, obtidas em cursos sob a modalidade a distncia. Art. 14 - A avaliao do rendimento escolar do aluno para fins de promoo, certificao ou diplomao, em curso a distncia, far-se- por meio de exames presenciais, sob a responsabilidade da instituio que houver sido credenciada para ministr-lo, atendendo aos critrios e procedimentos definidos no projeto aprovado pelo ato de autorizao ou reconhecimento do curso. Pargrafo nico - No processo de avaliao, levar-se- em conta o que o projeto pedaggico do curso ou programa estabelecer como competncias bsicas a serem atingidas. Art. 15 - Os certificados e diplomas de curso a distncia reconhecido pelo conselho de Educao do Cear registrados na forma da lei tero validade nacional, por fora do que dispe o Art. 5 do Decreto Federal n2.494, de 10 de fevereiro de 1998. Art. 16 - Aos certificados e diplomas de curso a distncia ministrado em cooperao com entidades estrangeiras, mesmo que sediadas no Pas, s se conferir validade quando emitidos por instituio nacional.

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Art. 17 - instituio credenciada para ministrar curso a distncia caber a guarda, em sua sede, dos documentos escolares dos alunos matriculados, mantendo-os permanentemente disposio dos rgos competentes. Art. 18 - A falta de atendimento aos padres de qualidade ou a ocorrncia de irregularidades de qualquer ordem, constatada por processo de auditoria escolar ou de denncia fundamentada e comprovada, acarretar o descredenciamento da instituio e a conseqente sustao dos eventuais atos de autorizao ou reconhecimento dos cursos. Das Disposies Gerais Art. 19 - O credenciamento das instituies bem como a autorizao e o reconhecimento de cursos que venham a oferecer cursos a distncia na rea da educao profissional pauta-se-o, alm dos dispositivos contidos nesta Resoluo, pelo que dispuser legislao especfica. Art. 20 - Podero ser credenciadas pelo Conselho de Educao do Cear instituies com o fim exclusivo de, no mbito do ensino fundamental, do mdio e da educao profissional, realizar exames finais aos quais as submetero os alunos de cursos a distncia. 1 - A instituio credenciada com o intuito previsto no caso do caput deste artigo, dever satisfazer as condies previstas no Art. 5 desta Resoluo, alm de atender s normas gerais da educao nacional, dela exigindo-se a construo e a manuteno de banco de questes, que dever ser objeto de avaliao peridica. 2 - Os exames relativos aos cursos de educao profissional sob a modalidade a distncia devero levar em conta conhecimentos prticos, avaliados em ambientes apropriados. 3 - Para a realizao dos exames a que se refere o pargrafo anterior, a instituio credenciada para aplic-los poder estabelecer parcerias, mediante convnios, acordos ou consrcios, com instituies outras especializadas na preparao de profissionais, tais como escolas tcnicas, empresas, dentre outras, onde hajam condies adequadas. Art. 21 - No ensino fundamental, a educao se far de forma presencial, cabendo educao a distncia apenas funo complementar, salvo em situaes emergenciais. Pargrafo nico - Consideram-se situaes emergenciais: a. inexistncia de rede escolar no local de residncia do aluno; b. fixao de residncia temporria do aluno para acompanhar seus pais ou responsveis no desempenho de atividades profissionais ou acadmicas; c. ocorrncia de imprevistos que impeam temporariamente o funcionamento normal da escola; d. existncia comprovada de deficincias fsicas que dificultem o acesso de seu portador a escolas convencionais;

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e. impedimentos decorrentes de estado de sade ou gestao; Art. 22 - A instituio credenciada para oferecer curso ou programa de educao a distncia ser periodicamente avaliada pelo Conselho de Educao do Cear. Art. 23 - O Conselho de Educao do Cear divulgar, periodicamente, a relao das instituies por ele credenciadas, recredenciadas e descredenciadas bem como a dos programas e cursos que autorizar e reconhecer. Das Disposies Transitrias e Finais Art. 24 - As instituies integrantes do Sistema de Ensino do Cear que mantm cursos sob a modalidade a distncia aprovados antes da vigncia desta Resoluo tero o prazo at 31 de dezembro de 2000 para se regularizarem sob os novos parmetros e exigncias. Art 25 - Esta Resoluo entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio. Sala das Sesses do Conselho de Educao do Cear, em Fortaleza, 07 de Junho de 2000.

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DISTRITO FEDERALFonte: Normas para o sistema de ensino do Distrito Federal Conselho de Educao do Distrito Federal, 2009

CAPTULO VI DA EDUCAO A DISTNCIA Art. 70. A educao a distncia a modalidade educacional na qual a mediao didticopedaggica nos processos de ensino e de aprendizagem ocorre com a utilizao de tecnologias de informao e comunicao, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. Pargrafo nico. A educao a distncia, de acordo com a metodologia, gesto e avaliao especficas deve, obrigatoriamente, prever momentos presenciais para: I - avaliao de estudantes; II - estgios obrigatrios; III - defesa de trabalhos de concluso de cursos; IV - atividades relativas a laboratrios de ensino, quando for o caso. Art. 71. Os cursos a distncia permitem a organizao de programas de estudo adequados ao estudante, observada a legislao pertinente em vigor, os objetivos e as diretrizes curriculares fixados nacionalmente. Art. 72. A solicitao de autorizao para oferta de cursos a distncia deve conter o respectivo projeto pedaggico, no qual devem constar: I justificativa para implantao do curso; II objetivos do curso; III organizao curricular e respectiva matriz; IV durao e carga horria do curso; V qualificao acadmica de professores e especialistas, inclusive os de instituies parceiras envolvidas em todas as etapas do curso, quando for o caso; VI especificao dos materiais didticos a serem utilizados, veiculao e avaliao dos cursos; VII processo de acompanhamento, controle e avaliao de ensino e de aprendizagem; VIII requisitos para ingresso nos cursos; IX certificao de estudos. Art. 73. Os componentes curriculares de cursos de educao profissional tcnica de nvel mdio cujas especificidades requerem aprendizagem presencial no podem ser oferecidos a distncia. Art. 74. O credenciamento de instituies para oferta de educao a distncia no Distrito Federal de responsabilidade do sistema de ensino por delegao de competncia do Poder Pblico Federal, ouvido o Conselho de Educao do Distrito Federal. 1 O credenciamento de instituio para oferta de cursos ou programas a distncia ter prazo de validade de at cinco anos, podendo a instituio educacional ser recredenciada por at cinco anos. 2 O ato de autorizao de curso perder a validade quando a instituio educacional credenciada no iniciar o curso autorizado no prazo de at doze meses, a contar da data da publicao do ato autorizativo. 3 vedada a transferncia de cursos autorizados para outra instituio educacional. 4 A proposta de credenciamento de instituies para oferecer educao a distncia deve contemplar as disposies dos artigos 72 e 93 desta Resoluo.

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Art. 75. Para atuar no Distrito Federal, a instituio educacional sediada em outra unidade da federao deve previamente obter o devido credenciamento junto ao Ministrio da Educao para a oferta de cursos. Art. 76. A matrcula nos cursos a distncia para jovens e adultos, equivalentes aos ensinos fundamental e mdio, pode ser efetivada independentemente da apresentao de documento que comprove a escolarizao anterior, mediante avaliao realizada pela instituio educacional. Pargrafo nico Os critrios da avaliao a que se refere o caput devem constar do regimento escolar da instituio educacional. Art. 77. A avaliao de desempenho para fins de promoo, concluso de estudos e obteno de diplomas ou certificados para os estudantes de educao a distncia dar-se- no processo, mediante cumprimento das atividades programadas e realizao de exames presenciais. 1 A avaliao citada no caput deve ser realizada pela prpria instituio educacional, segundo procedimentos e critrios definidos no projeto de educao a distncia. 2 Os resultados dos exames de que trata o caput devem prevalecer sobre os demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliao. 3 Para efeito de diplomao ou de certificao nos cursos de educao profissional a distncia, a avaliao de competncias e habilidades e de conhecimentos prticos ser presencial e realizada em ambientes apropriados, podendo ser feita em regime de parceria com instituies especializadas. Art. 78. Nos cursos de educao de jovens e adultos a distncia, para fins de certificao e promoo, a avaliao do desempenho escolar ser presencial e obrigatria, segundo critrios de procedimentos definidos no regimento escolar e no projeto pedaggico da instituio educacional. 1 A avaliao de que trata o caput destina-se somente aos estudantes matriculados e que realizaram o curso na prpria instituio educacional. 2 Os exames presenciais de avaliao do desempenho escolar podem ser realizados por mdulo ou conjunto de mdulos, unidade ou conjunto de unidades ou por outra forma, desde que previstos nos documentos organizacionais da instituio educacional. 3 Para avaliao dos estudantes matriculados nos cursos, a instituio educacional deve manter banco de questes atualizado. Art. 79. permitida a circulao de estudos entre cursos presenciais e a distncia. Art. 80. Para a oferta de educao a distncia as instituies educacionais credenciadas que integram o Sistema de Ensino do Distrito Federal podem instalar polos de apoio presencial no Distrito Federal, desde que estejam previstos nos documentos organizacionais aprovados. 1 Entende-se por polo de apoio presencial a unidade operacional instalada para o desenvolvimento descentralizado das atividades pedaggicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados. 2 Os polos de apoio presencial devem ser equipados com recursos humanos e pedaggicos e infraestrutura adequados ao desenvolvimento do projeto de educao a distncia aprovado

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ESPRITO SANTOFonte: http://www.daocs.ufes.br/corpo.asp?pagina=anexos/anexo_i_65_00 Anexo I da Resoluo n 65/2000 - CEPE PROGRAMA DE INTERIORIZAO DA UFES NA MODALIDADE ABERTA E A DISTNCIA EAD

Introduo A Universidade Federal do Esprito Santo tem buscado cumprir as determinaes da Constituio Federal, na oferta do Ensino Pblico, Gratuito e de Qualidade, com ateno especial para com o Artigo 60, das Disposies Gerais e Transitrias, que determinou a Interiorizao dos cursos das Universidades Pblicas Brasileiras. Apesar da Emenda Constitucional n. 14, de 1996 ter suprimido tal obrigatoriedade, a Universidade buscando desenvolver aes tambm voltadas para a interiorizao, criou a Coordenao de Interiorizao atravs do Conselho Universitrio, Resoluo n. 04 de 20 de janeiro de 2000. Nesse sentido, a UFES implantou o PINES Plano de Interiorizao da no Norte do Esprito Santo, que vem sendo executado desde 1.990. Aps 10 anos de experincia, o Programa foi reformulado e a Universidade institucionalizou a Coordenao de Interiorizao, a quem encaminhou a tarefa de elaborar um Programa de Interiorizao, que possa atender as demandas regionais do Estado como um todo, com a oferta diversificada de cursos no interior. O Projeto, ora encaminhado, situa-se no contexto dessas preocupaes, visando dotar a de uma estrutura organizacional gil, competente e que otimize os parcos recursos hoje disponveis, bem como saiba aproveitar os avanos tecnolgicos disposio de uma sociedade cada vez mais veloz e aproximada, no campo da comunicao, dinmica e global, na sua estruturao scio-econmica e cultural. Objetivos Gerais A Proposta apresentada busca Qualificar, Estruturar e Credenciar a , na utilizao das Novas Tecnologias da Comunicao e da Informao, especialmente aquelas voltadas para o campo da educao, visando a formao de um nmero maior de cidados em cursos de nvel superior.

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Objetivos Especficos Institucionalizar prticas alternativas, abertas e flexveis de atendimento e oferta de Programas e Cursos na Universidade; Introduzir a Universidade na Cultura da EAD e da utilizao das NTCI nos espaos formadores internos; Qualificar um contingente expressivo de Professores e Tcnicos em EAD e no uso das NTCI; (Novas Tcnicas Comunicao e Informao); Estruturar uma Rede Comunicacional Regional de EAD; Interiorizar uma crescente oferta de cursos; Atender as demandas por formao regionalmente verificadas. Justificativa A iniciativa da Coordenao de Interiorizao de apresentar uma proposta de criao do Ncleo de Educao Aberta e a Distncia (ne@ad) na Universidade Federal do Esprito Santo (UFES) e a implantao de uma estrutura estadual, regionalizada e aberta de educao, insere-se em um contexto de profundas alteraes nas relaes produtivas e scio-culturais e comunicacionais das sociedades contemporneas. Estes movimentos acenam para a necessidade de redefinio da funo social da educao, de mudanas estruturais na educao de nvel superior, bem como no processo de formao dos trabalhadores em geral. Tais necessidades, j se encontram, em grande medida, delineadas nos estudos e pesquisas sobre o assunto e tm sido reconhecidas e consideradas nas diretrizes da poltica educacional vigente. A Formao Emergencial dos Professores Dentre elas destaca-se a necessidade da formao, em nvel superior, dos professores que atuam na Educao Infantil e Sries Iniciais do Ensino Fundamental. Em 1996, o Conselho Nacional de Secretrios de Educao (CONSED), j ressaltava a importncia de se ter como objetivo a formao de todos os profissionais da educao em nvel superior, inclusive os professores de 1a a 4a sries, visto que esta iniciativa: "abre caminhos para romper com problemas crnicos constatados reiteradamente ao longo do tempo quanto desintegrao e fragmentao desta formao dentro das estruturas dos cursos superiores e das universidades, bem como oferece espao superao do aligeiramento na formao pedaggica que nos esquemas atuais s vem sendo reforado."

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Pouco tempo depois, uma proposta semelhante de formao foi contemplada na Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (Lei N. 9.394/96), ao determinar, em seu Art. 62, que "a formao de docentes para atuar na educao bsica far-se- em nvel superior, em curso de licenciatura de graduao plena, em universidades e institutos superiores de educao...". Mais adiante, no artigo 87, a Lei institui a dcada da educao e determina (pargrafo 4o), que ao final dessa dcada somente sero admitidos professores habilitados em nvel superior ou formados em treinamento para lecionarem nas sries iniciais do Ensino Fundamental. Em outras palavras, o prazo para que os professores das Sries Iniciais do Ensino Fundamental que no possuem licenciatura plena se habilitem em nvel superior esgotar-se- em 2006. Mais de trs anos j se passaram aps a promulgao da LDB; entretanto, em que pese a conscincia da problemtica instituda pela Lei, poucas iniciativas nesse sentido foram tomadas pelo pas afora, assim como no Esprito Santo, especialmente pelas universidades federais regionalmente localizadas. As Demandas Regionais Neste momento, ainda que o sistema universitrio, decidisse atravs de um esforo incomum cumprir a determinao da nova LBD, ele no teria certamente condies de oferecer cursos de licenciatura plena para os todos os candidatos em potencial, atravs de projetos totalmente presenciais, haja vista o grande contingente de professores em exerccio a serem atendidos. Dados das Secretarias, Estadual e Municipais de Educao SEDU SEMECS, revelam que no ES a formao dos professores que atuam nas Sries Iniciais, objeto deste Projeto, reclamam ao atendimento em torno de 12 mil profissionais, em exerccio nas Redes Estadual e Municipal de Ensino. Tal desafio exige a reviso dos modelos j implementados para a formao dos docentes. Tornase imperativa a introduo de mudanas significativas na prpria concepo do sistema de formao de professores, tanto inicial, quanto continuada ou em servio. Tais preocupaes tm encontrado ressonncia nos novos dispositivos legais e nas polticas pblicas direcionadas para a educao. A LDB e a Educao Aberta e a Distncia A prpria LDB aponta na direo da soluo do problema, quando em seu artigo 80, atribui ao Poder Pblico o papel de "incentivar o desenvolvimento de programas de ensino a distncia em todos os nveis e modalidades e de educao continuada", e no artigo 87, pargrafo 3, inciso III, diz que "cada municpio e supletivamente o Estado e a Unio, dever: realizar programas de capacitao para todos os professores em exerccio, utilizando tambm para isto, os recursos da educao a distncia."

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Vale ressaltar, contudo, que qualquer programa ou projeto a ser institudo deve primeiro ser aprovado no Ministrio da Educao. Consulta ao MEC revelou que o Ministrio no credencia a universidade para o exerccio da EAD, seno a partir de pelo menos, um curso posto para a apreciao. Legislao e Financiamento da Formao de Professores A Lei n. 9.424 de 24 de dezembro de 1996, que tambm dispe sobre o Fundo de Manuteno e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorizao do Magistrio FUNDEF, na forma prevista no art. 60 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias da CF, em seu art. 9 , Pargrafo 1 diz "Os novos planos de carreira e remunerao do magistrio devero contemplar investimentos na capacitao dos professores leigos, os quais passaro a integrar quadro em extino, de durao de cinco anos". Em seu Pargrafo 2 diz: "Aos professores leigos assegurado prazo de cinco anos para obteno da habilitao necessria ao exerccio das atividades docentes" e , em seu par. 3 diz, "A habilitao a que se refere o pargrafo anterior condio para ingresso no quadro permanente da carreira conforme os novos planos de carreira e remunerao". Na mesma lei em seu art. 7 pargrafo nico diz, "Nos primeiros cinco anos, a contar da publicao desta lei, ser permitida a aplicao de parte dos recursos da parcela de 60% (sessenta por cento), prevista neste artigo, na capacitao de professores leigos, na forma prevista no art. 9, Pargrafo 1. A Carreira do Magistrio, a Formao Superior e a EAD A Resoluo n. 3, do Conselho Nacional de Educao, de 08 de outubro de 1997, que fixa Diretrizes para Novos Planos de Carreira e de Remunerao para o Magistrio dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, em seu Art. 4, inciso 2. diz: "A Unio, os Estados e os Municpios colaboraro para que, no prazo de cinco anos, seja universalizada a observncia das exigncias mnimas de formao para os docentes j em exerccio na carreira do magistrio". Em seu Art. 5. diz: "Os sistemas de ensino, no cumprimento do disposto nos artigos 67 e 87 da Lei 9.394/96, envidaro esforos para implementar programas de desenvolvimento profissional dos docentes em exerccio, includa a formao em nvel superior, em instituies credenciadas, bem como em programas de aperfeioamento em servio"; em seu Pargrafo nico diz: "A implementao dos programas de que trata o caput tomar em considerao: a prioridade em reas curriculares carentes de professores; a situao funcional dos professores, de modo a priorizar os que tero mais tempo de exerccio a ser cumprido no sistema;

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a utilizao de metodologias diversificadas, incluindo as que empregam recursos da educao distncia". Desafios Postos para a Universidade A implementao de um programa de "Educao Aberta e a Distncia" ou EAD requer, todavia, uma srie de estruturaes que vo desde a arquitetura do programa, a disponibilizao de recursos humanos e fsicos at, e sobretudo, elaborao e testagem dos materiais instrucionais a serem utilizados. Tudo isso exige muito tempo, um tempo pr