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PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRASSUNUNGA - SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS Código Tributário Municipal - Lei Complementar 81/2007 Fiscalização de Rendas 1 CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL.................................................................. 5 - LEI COMPLEMENTAR Nº 81, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007 – .................. 5 Atualizada pela Lei Complementar nº 90 de 23 de novembro de 2009 ............................ 5 “Aprova o novo Código Tributário do Município de Pirassununga e dá outras providências” .......................... ........................................................................................... 5 DAS NORMAS GERAIS .................................................................................................. 5 DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ..................................................................................................... 5 DA EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO......................................................................... 6 DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS ......................................................................................... 7 DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA ..................................................................................... 7 DA DÍVIDA ATIVA .................................................................................................................... 7 DA CERTIDÃO NEGATIVA ...................................................................................................... 8 DO PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIO........................................................................................ 8 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ..................................................................................................... 8 DA FISCALIZAÇÃO ................................................................................................................... 9 DO PROCEDIMENTO ................................................................................................................ 9 DAS MEDIDAS PRELIMINARES ........................................................................................... 10 DO AUTO DE INFRAÇÃO E IMPOSIÇÃO DE MULTA........................................................ 10 DA CONSULTA ........................................................................................................................ 10 DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO ............................................................. 11 DOS DIREITOS DO CONTRIBUINTE .................................................................................... 12 DA RESPONSABILIDADE DOS AGENTES FISCAIS TRIBUTÁRIOS ................................ 13 DAS DISPOSIÇÕES FINAIS..................................................................................................... 13 DO SISTEMA TRIBUTÁRIO MUNICIPAL ......................................................... 13 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................... 13 DOS IMPOSTOS ..................................................................................................... 14 DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA .......................................................................................................................... 14 Do Fato Gerador e do Contribuinte............................................................................................. 14 Da inscrição ................................................................................................................................ 16 Do lançamento ........................................................................................................................... 17 Das formas e prazos de pagamento ............................................................................................. 18 Da isenção .................................................................................................................................. 18 DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO "INTERVIVOS", A QUALQUER TÍTULO, POR ATO ONEROSO, DE BENS IMÓVEIS, POR NATUREZA OU ACESSÃO FÍSICA E DE DIREITOS REAIS SOBRE IMÓVEIS, EXCETO OS DE GARANTIA, BEM COMO CESSÃO DE DIREITOS À SUA AQUISIÇÃO. ........... 18 Do Fato Gerador ....................................................................................................................... 18 Da Não Incidência ..................................................................................................................... 18 Da Base de Cálculo e da Alíquota ............................................................................................ 19 Do Contribuinte e do Responsável ........................................................................................... 19 Das Formas e Prazos de Pagamento ........................................................................................ 19 Das Obrigações Acessórias ....................................................................................................... 20 Das Disposições Gerais .............................................................................................................. 20 DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA ....................... 20 Do Fato Gerador e do Contribuinte ............................................................................................. 20 Da Base de Cálculo e da Alíquota ............................................................................................... 22 Da Inscrição ................................................................................................................................ 22 Do Lançamento ........................................................................................................................... 23 Do Levantamento Fiscal............................................................................................................ 24 Da Estimativa............................................................................................................................. 24 Do Arbitramento ....................................................................................................................... 25 Do Regime de Retenção na Fonte e do Pagamento do Imposto .................................................. 25 Da isenção ................................................................................................................................... 27 DAS TAXAS ............................................................................................................. 27 DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 27 DAS TAXAS DECORRENTES DO EFETIVO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA..................................................................................... 27 Do Fato Gerador e do Contribuinte ......................................................................................... 27 Da Base de Cálculo e da Alíquota ............................................................................................ 28 Da Inscrição ............................................................................................................................... 28 Do Lançamento.......................................................................................................................... 28 Das Formas e Prazos de Pagamento ........................................................................................ 29 DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DA LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO EM HORÁRIO NORMAL E ESPECIAL ............................... 29 DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DA LICENÇA PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE COMÉRCIO AMBULANTE OU EVENTUAL ............................. 30 DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DA LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL E SIMILARES ................................................................ 30 DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DA OCUPAÇÃO E DE PERMANÊNCIA EM ÁREAS, EM VIAS, EM LOGRADOUROS E PASSEIOS PÚBLICOS, SOLO, SUBSOLO E ESPAÇO AÉREO, INCLUSIVE EM MERCADOS-LIVRES E FEIRAS-LIVRES ............................................................................................................ 31 DA TAXA DE LICENÇA DE FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA E SERVIÇOS SANITÁRIOS DIVERSOS............................................................................................. 31 DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE PUBLICIDADE ............................................... 32 DAS TAXAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS.............................................................. 33 Do fato Gerador e do Contribuinte .......................................................................................... 33 Da Base de Cálculo e da Alíquota ............................................................................................ 33 Da Inscrição e do Lançamento ................................................................................................. 33 Das Formas e Prazos de Pagamento ........................................................................................ 33 DA TAXA DE COLETA DE LIXO............................................................................... 33 I - da Taxa de Lixo Domiciliar: ................................................................................................ 33

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRASSUNUNGA - SECRETAR IA MUNICIPAL DE FINANÇAS Código Tributário Municipal - Lei Complementar 81/2007 Fiscalização de Rendas

1

CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL.................................................................. 5

- LEI COMPLEMENTAR Nº 81, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007 – .................. 5

Atualizada pela Lei Complementar nº 90 de 23 de novembro de 2009............................5

“Aprova o novo Código Tributário do Município de Pirassununga e dá outras providências” .....................................................................................................................5

DAS NORMAS GERAIS ..................................................................................................5 DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ..................................................................................................... 5 DA EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO......................................................................... 6 DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS......................................................................................... 7 DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA ..................................................................................... 7 DA DÍVIDA ATIVA .................................................................................................................... 7 DA CERTIDÃO NEGATIVA ...................................................................................................... 8 DO PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIO........................................................................................ 8 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS..................................................................................................... 8 DA FISCALIZAÇÃO................................................................................................................... 9 DO PROCEDIMENTO ................................................................................................................ 9 DAS MEDIDAS PRELIMINARES ........................................................................................... 10 DO AUTO DE INFRAÇÃO E IMPOSIÇÃO DE MULTA........................................................ 10 DA CONSULTA ........................................................................................................................ 10 DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO ............................................................. 11 DOS DIREITOS DO CONTRIBUINTE .................................................................................... 12 DA RESPONSABILIDADE DOS AGENTES FISCAIS TRIBUTÁRIOS................................ 13 DAS DISPOSIÇÕES FINAIS..................................................................................................... 13

DO SISTEMA TRIBUTÁRIO MUNICIPAL ......................................................... 13 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS................................................................................................... 13

DOS IMPOSTOS ..................................................................................................... 14

DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIA L URBANA..........................................................................................................................14

Do Fato Gerador e do Contribuinte............................................................................................. 14 Da inscrição ................................................................................................................................ 16 Do lançamento........................................................................................................................... 17 Das formas e prazos de pagamento............................................................................................. 18 Da isenção.................................................................................................................................. 18

DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO "INTERVIVOS", A QUAL QUER TÍTULO, POR ATO ONEROSO, DE BENS IMÓVEIS, POR NATUR EZA OU ACESSÃO FÍSICA E DE DIREITOS REAIS SOBRE IMÓVEIS, E XCETO OS DE GARANTIA, BEM COMO CESSÃO DE DIREITOS À SUA AQUISIÇ ÃO. ...........18

Do Fato Gerador....................................................................................................................... 18 Da Não Incidência..................................................................................................................... 18 Da Base de Cálculo e da Alíquota............................................................................................ 19 Do Contribuinte e do Responsável........................................................................................... 19 Das Formas e Prazos de Pagamento........................................................................................ 19

Das Obrigações Acessórias.......................................................................................................20 Das Disposições Gerais..............................................................................................................20

DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA .......................20 Do Fato Gerador e do Contribuinte .............................................................................................20 Da Base de Cálculo e da Alíquota ...............................................................................................22 Da Inscrição ................................................................................................................................22 Do Lançamento ...........................................................................................................................23 Do Levantamento Fiscal............................................................................................................24 Da Estimativa.............................................................................................................................24 Do Arbitramento .......................................................................................................................25 Do Regime de Retenção na Fonte e do Pagamento do Imposto ..................................................25 Da isenção ...................................................................................................................................27

DAS TAXAS .............................................................................................................27 DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................27

DAS TAXAS DECORRENTES DO EFETIVO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA............................. ........................................................27

Do Fato Gerador e do Contribuinte.........................................................................................27 Da Base de Cálculo e da Alíquota............................................................................................28 Da Inscrição...............................................................................................................................28 Do Lançamento..........................................................................................................................28 Das Formas e Prazos de Pagamento........................................................................................29

DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DA LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO EM HORÁRIO NORMAL E ESPECIAL......... ......................29

DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DA LICENÇA PARA O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE COMÉRCIO AMBULANTE OU EVENTUAL........ .....................30

DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DA LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL E SIMILARES ................................................................30

DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DA OCUPAÇÃO E DE PERMANÊNCI A EM ÁREAS, EM VIAS, EM LOGRADOUROS E PASSEIOS PÚBLICOS, SOLO, SUBSOLO E ESPAÇO AÉREO, INCLUSIVE EM MERCADOS-LIVRE S E FEIRAS-LIVRES............................................................................................................31

DA TAXA DE LICENÇA DE FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA E SERV IÇOS SANITÁRIOS DIVERSOS.............................................................................................31

DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE PUBLICIDADE ............. ..................................32

DAS TAXAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS..............................................................33 Do fato Gerador e do Contribuinte..........................................................................................33 Da Base de Cálculo e da Alíquota............................................................................................33 Da Inscrição e do Lançamento.................................................................................................33 Das Formas e Prazos de Pagamento........................................................................................33

DA TAXA DE COLETA DE LIXO...............................................................................33 I - da Taxa de Lixo Domiciliar: ................................................................................................33

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II - da Taxa de Lixo Biológico (RSS):...................................................................................... 34

DA TAXA DE COMBATE A INCÊNDIO E DEMAIS SERVIÇOS DE COMPETÊNCIA DO CORPO DE BOMBEIROS ......................................................34

DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA ................................................................ 35 Do Fato Gerador e do Contribuinte........................................................................................ 35 Da Base de Cálculo.................................................................................................................... 35 Do Lançamento e do Pagamento............................................................................................. 35 Da Isenção.................................................................................................................................. 36

DOS PREÇOS E TARIFAS PÚBLICAS................................................................ 36 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS................................................................................................. 36

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES .................................................................. 37

DAS INFRAÇÕES...........................................................................................................37

DAS PENALIDADES - MULTAS PECUNIÁRIAS.....................................................37 Das Disposições Gerais............................................................................................................. 37

DOS IMPOSTOS.............................................................................................................38 Do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana....................................................... 38 Do Imposto sobre Transmissão “Inter-Vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição.......................................................................... 38 Do Imposto sobre serviços de qualquer natureza................................................................... 38

DAS TAXAS ....................................................................................................................39 Das Taxas Decorrentes do Efetivo Exercício do Poder de Polícia Administrativa.............. 39

DAS TAXAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS ...................................................................41

DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA ......................................................................41

OUTRAS PENALIDADES.............................................................................................41

DISPOSIÇÕES FINAIS..................................................................................................41

ANEXO I .................................................................................................................. 42

LISTA DE SERVIÇOS ............................................................................................ 42

ANEXO II................................................................................................................. 50

ANEXO III ............................................................................................................... 50

TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO....................... 50

E LICENÇA DE FUNCIONAMENTO .................................................................. 50

ANEXO III - A......................................................................................................... 51

TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO....................... 51

E LICENÇA DE FUNCIONAMENTO...................................................................51

ANEXO IV................................................................................................................51

TAXA DE FISCALIZAÇÃO DO COMÉRCIO EVENTUAL OU AMBULANTE51

ANEXO IV - A..........................................................................................................51

TAXA DE FISCALIZAÇÃO DO COMÉRCIO EVENTUAL OU AMBULANTE51

ANEXO V .................................................................................................................52

TAXA DE FISCALIZAÇÃO DA LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE..................52

OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL E SIMILARES .............................................52

ANEXO VII ..............................................................................................................53

TAXA DE FISCALIZAÇÃO DA PUBLICIDADE.................................................53

ANEXO VI................................................................................................................53

TAXA DE FISCALIZAÇÃO DA OCUPAÇÃO E PERMANÊNCIA.....................53

EM ÁREAS, NAS VIAS, LOGRADOUROS E PASSEIOS PÚBLICOS, E ESPAÇO AÉREO, INCLUSIVE NAS FEIRAS-LIVRES E NOS MERCADOS-LIVRES ....................................................................................................................53

– DECRETO Nº 3.488, DE 16 DE JANEIRO DE 2008 –......................................54

“Aprova o Regulamento Geral da Lei Complementar Municipal n° 81, de 28 de dezembro de 2007, o Código Tributário Municipal ”...................................................54

TÍTULO ÚNICO ......................................................................................................54

REGULAMENTO GERAL DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL ... .............54 IMUNIDADES, ISENÇÕES E NÃO INCIDÊNCIAS................................................................54 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS.................................................................................................54 DA IMUNIDADE.......................................................................................................................55 DAS ISENÇÕES.........................................................................................................................56 DA NÃO INCIDÊNCIA .............................................................................................................56 CAPÍTULO II DA COMPENSAÇÃO E TRANSAÇÃO .......................................................56 DA COMPENSAÇÃO................................................................................................................56 DA TRANSAÇÃO......................................................................................................................56 DO DOMICÍLIO FISCAL ..........................................................................................................57 DA FISCALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA MUNICIPAL .............................................................57 DISPOSIÇÕES GERAIS..........................................................................................................57 DA DENÚNCIA DE TERCEIROS ............................................................................................57 DA AÇÃO FISCAL ....................................................................................................................57 DA OBRIGATORIEDADE DE PRESTAR INFORMAÇÕES .............................................58 SEÇÃO V DO EMBARAÇO E DO DESACATO ..................................................................58 SEÇÃO VI DOS REGIMES ESPECIAIS DE FISCALIZAÇÃO .........................................58 DA DÍVIDA ATIVA...................................................................................................................59

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DAS CERTIDÕES DE DÉBITOS.............................................................................................. 59 DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................................................................... 59

– DECRETO Nº 3.489, DE 16 DE JANEIRO DE 2008 –...................................... 60

“Aprova o Regulamento do Processo Administrativo Tributário (PAT) de que cuida a Lei Complementar Municipal n° 81, de 28 de dezembro de 2007, o Código Tributário Municipal”....................................................................................................60

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO ............................................................. 60 DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................................................... 60 DAS INSTÂNCIAS E DOS ÓRGÃOS JULGADORES............................................................ 60 DOS AUTOS E TERMOS PROCESSUAIS .............................................................................. 61 DA DEFESA DO INTERESSADO............................................................................................ 62 DAS PROVAS........................................................................................................................... 63 DA EFICÁCIA E EXECUÇÃO DAS DECISÕES..................................................................... 63 DA CONSULTA ........................................................................................................................ 63 DO SIGILO FISCAL.................................................................................................................. 64 DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................................................................... 64

– DECRETO Nº 3.490, DE 16 DE JANEIRO DE 2008 –...................................... 64

“Aprova o Regulamento do IPTU de que trata a Lei Complementar Municipal n° 81, de 28 de dezembro de 2007, o Código Tributário Municipal”........................................................................................................................64

TÍTULO ÚNICO...................................................................................................... 64

DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIA L URBANA..........................................................................................................................64

DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE....................................................................... 64 DA BASE DE CÁLCULO E DA ALIQUOTA.......................................................................... 65 DO CADASTRO FISCAL IMOBILIÁRIO................................................................................ 65 DO LANÇAMENTO.................................................................................................................. 67 DO PAGAMENTO..................................................................................................................... 68 DA IMUNIDADE E DA ISENÇÃO .......................................................................................... 68 DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................................................................... 69

– DECRETO Nº 4.054, DE 20 DE JANEIRO DE 2010 –...................................... 69

“Aprova o Regulamento do ISS de que trata a Lei Complementar n° 81, de 28 de dezembro de 2007, atualizada pela Lei Complementar 90 de 23 de novembro de 2009, o Código Tributário Municipal” ........................ ................................................................69

§ 4º Quando o proprietário da obra for pessoa jurídica, ou pessoa física que possuir dois ou mais imóveis no Município, o arbitramento tomará como parâmetro 80%, no mínimo, dos custos unitários básicos de edificação (R$/m2), apurados pelo SINDUSCON – Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo, conforme o Guia de Construção, da revista Construção e Mercado – Editora PINI. ......................................................................................... 74

§ 5º No caso de demolição de obra existente deverá ser arbitrado o equivalente a 15% (quinze por cento) do valor de construção similar, constante na tabela respectiva, já incluindo a limpeza e a remoção.......................................................74

TABELAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS IMÓVEIS...............................................74

(UFM – Unidade Fiscal Municipal) ...............................................................................74

Prefeito Municipal ...................................................................................................75

– DECRETO Nº 4.055, DE 20 DE JANEIRO DE 2010 –......................................76

“Aprova o Regulamento das Taxas de que trata a Lei Complementar n° 81, de 28 de dezembro de 2007, alterada pela Lei Complementar nº 90 de 23 de novembro de 2009, o Código Tributário Municipal” ........................ ................................................................76

Prefeito Municipal ...................................................................................................78

– DECRETO Nº 3.493, DE 16 DE JANEIRO DE 2008 –......................................79

“Aprova o Regulamento das Contribuições de Melhoria de que trata a Lei Complementar Municipal n° 81, de 28 de dezembro de 2007, o Código Tributário Municipal”........................................................................................................................79

DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA....................................................................................79

DECRETO Nº 2.427/ 2000......................................................................................80

"Regulamenta o § 1º do Artigo 155 da Lei Complementar 025/97 e atualiza a Relação de Atividades Econômicas assim como a de Produtos e Serviços". ..............80

– DECRETO Nº 3.901, DE 20 DE JULHO DE 2009 –..........................................83

“Dispõe sobre a regulamentação de obrigações acessórias para construção, reforma, reparação e/ou ampliação de imóveis.”..........................................................................83

DECLARAÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL 84

DECLARAÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL........................................................................................................................85

CI - COMUNICAÇÃO INTERNA Nº 003/2010 ........................................85

– DECRETO Nº 3.949, DE 15 DE SETEMBRO DE 2009 –..................................86

“Aprova a regulamentação do ISS Eletrônico e dá outras providências”.....................86

ATO NORMATIVO S.M.F Nº 004/09.....................................................................88

“ Dispõe sobre a regulamentação da Realização de eventos com fins Lucrativos no Município”. .......................................................................................................................88

LEI Nº 2.755/96........................................................................................................89

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“Dispõe a concessão de Alvará de Licença de Localização e Funcionamento, para a realização de feiras ou Exposições comerciais e dá outras providências.” ....................89

LEI n.º 3.116/2002 ................................................................................................... 90

“Dispõe sobre a obrigatoriedade da apresentação de certificado expedido pela EMBRATUR pelas Agências de Turismo”......................................................................90

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CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

- LEI COMPLEMENTAR Nº 81, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2007 – Atualizada pela Lei Complementar nº 90 de 23 de novembro de 2009

- “Aprova o novo Código Tributário do Município de Pirassununga e dá outras providências” ..........................

A CÂMARA DE VEREADORES APROVA E O PREFEITO MUNICIPA L DE PIRASSUNUNGA SANCIONA E PROMULGA A SEGUINTE LEI COM PLEMENTAR: Art. 1º - Esta Lei aprova o novo Código Tributário do Município, dispondo sobre os direitos e obrigações, que emanam das relações jurídicas referentes a tributos de competência Municipal, distribuição de receitas tributárias e de rendas que constituem a receita do Município. Art. 2º - O presente Código é constituído de 02 (dois) livros, com a matéria assim distribuída: I - LIVRO I - Dispõe sobre as normas gerais de direito tributário estabelecidas pela Legislação Federal aplicáveis aos Municípios e, as de interesse do Município para aplicação de sua Lei Tributária e regulamenta o procedimento administrativo fiscal. II - LIVRO II - Regula a matéria tributária no que compete ao Município e toda matéria relativa à receita do Município, constituída de tributos, distribuição de receitas tributárias e rendas.

LIVRO I DAS NORMAS GERAIS

TÍTULO I DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

CAPÍTULO I DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Seção I Das Disposições Gerais

Art. 3º - A constituição do crédito tributário é efetuado através do lançamento tributário nas seguintes modalidades: Art. 3º A constituição do crédito tributário é efetuada por intermédio do lançamento tributário nas seguintes modalidades: NR - LC 90/09 I - de ofício; II - por declaração; III - por homologação. Parágrafo único. Aplica-se às modalidades de lançamento, as normas gerais de direito tributário, estabelecidas no Código Tributário Nacional.

Seção II Da Atualização Monetária e Encargos Moratórios

Art. 4º - Os débitos para com a Fazenda Pública Municipal, de quaisquer naturezas, inclusive fiscais, atuais e futuros - incluídas as multas de qualquer espécie - provenientes da impontualidade, total ou parcial, nos respectivos pagamentos, assim como todos os valores apresentados neste Código serão

atualizados monetariamente, de acordo com a variação anual do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas da Universidade de São Paulo ou outro índice que a ele substituir, referente ao último exercício. §. 1º Para os fins do disposto no caput deste artigo, a Secretaria Municipal de Finanças fica autorizada a divulgar o procedimento para a atualização monetária, baseando-se, para o seu cálculo, nas respectivas normas regulamentares. §. 2º A multa de mora incidirá sobre o valor integral do crédito atualizado monetariamente. §. 3º Os juros de mora serão calculados à razão de 0,0333 % (trezentos e trinta e três décimos de milésimos por cento) ao dia, sobre o montante do débito atualizado, a partir do dia seguinte ao vencimento do tributo. §. 4º Fica mantida a UFM (Unidade Fiscal do Município) com o valor de R$ 1,6160 (um real, seiscentos e dezesseis milésimos de centavos) que será atualizada anualmente conforme disciplinado no caput deste artigo, sendo sua utilização apenas para cálculos e procedimentos internos, inclusive atualização de créditos inscritos em dívida ativa, ajuizados ou não. §. 5° Fica o executivo municipal autorizado a dispensar as frações de real no caso de lançamento de tributos diretos. §. 6° A variação do índice será apurada no período de dezembro de um exercício até novembro do exercício subseqüente, para aplicação no ano calendário seguinte. §. 7º Os valores das parcelas já quitadas, quando necessária a sua utilização, também serão corrigidos monetariamente, conforme dispõe o “caput” do presente artigo. Art. 5º - A atualização monetária estabelecida na forma do Art. 4º aplicar-se-á, inclusive, aos débitos cuja cobrança seja suspensa por medida administrativa ou judicial, salvo se o sujeito passivo houver depositado, em moeda corrente, a importância questionada. §. 1º Na hipótese de depósito parcial, far-se-á a atualização da parcela não depositada. §. 2º O depósito elide, ainda, a aplicação da multa moratória, dos juros, ou de ambos, consoante seja efetuado antes do prazo fixado para a incidência da multa, dos juros, ou de ambos. Art. 6º - O valor do depósito, se devolvido por terem sido julgados procedentes reclamações, recursos ou medidas judiciais, será atualizado monetariamente, em consonância com as disposições dos Art.s 8º e 9º. Parágrafo único. A atualização monetária do depósito cessará se o interessado deixar de comparecer à repartição competente, no prazo de 30 (trinta) dias contados de sua regular notificação, para receber a importância a ser devolvida. Art. 7º - A falta de pagamento de qualquer tributo, previsto nesta Lei Complementar, nos vencimentos fixados nos avisos de lançamento, sujeitará o sujeito passivo ou o responsável: I - à multa diária de 0,33% (trinta e três décimos por cento) sobre o valor do débito atualizado monetariamente, até o percentual máximo de 10% (dez por cento); II - à cobrança de juros moratórios à razão 0,0333 % (trezentos e trinta e três décimos de milésimos por cento) ao dia, incidente sobre o valor do débito atualizado monetariamente, a partir do dia seguinte ao do vencimento. §. 1º As multas previstas no inciso I deste artigo serão aplicadas, sem prejuízo de pagamento do imposto devido. §. 2º Poderá ser dispensada, conforme determinação da autoridade competente, a incidência de multa e juros moratórios para lançamento retroativo de tributos diretos. § 2º A incidência de multa e juros moratórios para lançamento retroativo de tributos diretos, poderá ser dispensada quando requerida e homologada em Processo Administrativo específico, observado no que couber, o determinado nos artigos 66 a 78 deste Código. NR - LC 90/09

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§. 3º Ajuízada a dívida, serão devidas as custas, honorários e demais despesas, na forma regulamentar e da legislação. §. 4º Entende-se por valor originário o que corresponda ao débito decorrente de tributo, excluindo a atualização monetária, juros e multa de mora. Art. 8º - A atualização incidirá sobre os créditos fiscais decorrentes de tributos ou penalidades não liquidados, na data de seus vencimentos. Art. 8º Os valores de tributos, ou suas parcelas, com fatos geradores em exercícios anteriores, se quitadas após a data de vencimento, serão corrigidos monetariamente, conforme dispõe o caput do artigo 4º, além da incidência da multa e juros de mora previstos no Art. 7º. NR - LC 90/09 Art. 9º - As multas, incidentes sobre os créditos tributários vencidos e não pagos, serão calculadas em função dos tributos atualizados. Parágrafo único. As multas devidas, não proporcionais ao valor do tributo, serão também atualizadas. Art. 10 - A cobrança dos débitos inscritos na Dívida Ativa far-se-á com os acréscimos previstos no Art. 7º da seguinte forma: I - quando amigável, os acréscimos serão apurados até a data do pagamento à Fazenda Pública Municipal; II - quando judicial, os acréscimos serão devidos até a data do efetivo depósito em Juízo, à disposição da Fazenda Pública Municipal.

Seção III Das Modalidades de Extinção do Crédito Tributário

Art. 11 - Extinguem o crédito tributário: I - o pagamento; II - a compensação; III - a transação; IV - a remissão; V - a prescrição e a decadência; VI - a conversão de depósito em renda; VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento; VIII - a consignação em pagamento; IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória; X - a decisão judicial transitada em julgado; XI - a dação em pagamento em bens móveis, imóveis e serviços, na forma e condições estabelecidas nesta Lei Complementar. Parágrafo único. A forma de extinção do crédito tributário é subordinada às normas gerais de direito tributário, disciplinadas no Código Tributário Nacional. Art. 12 - Fica o Executivo Municipal autorizado a efetuar a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda Pública, através de procedimento administrativo, nas condições e sob as garantias que estipular em regulamento, sem prejuízo das demais disposições aplicáveis dispostas nesta Lei Complementar. §. 1º Todo procedimento administrativo de compensação deverá ser acompanhado de planilha de cálculo e de exposição de motivos, para fins de auditoria interna ou externa.

§. 2° A extinção do crédito tributário também poderá ser efetuada através da dação em pagamento, de bens móveis ou imóveis e serviços, respeitados os critérios de interesse e conveniência, além das demais normas aplicáveis a aquisição de bens e serviços por parte do executivo municipal. Art. 13 - Fica o Executivo Municipal autorizado a celebrar transação que, mediante concessões mútuas, importe em terminação de litígio e conseqüente extinção de crédito tributário, através de procedimento administrativo devidamente fundamentado, conforme disciplinado em regulamento. §. 1º A transação poderá ser efetuada em processo administrativo ou judicial, de acordo com o disciplinado em regulamento. §. 2º Todo procedimento administrativo de transação deverá ser acompanhado de planilha de cálculo elaborada pelo órgão competente, e exposição de motivos, para fins de auditoria interna ou externa. Art. 14 - Poderá a autoridade administrativa competente conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo: Art. 14 Poderá a autoridade administrativa competente conceder, por Lei específica, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo: NR - LC 90/09 I - à situação econômica do sujeito passivo; II - ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, quanto à matéria de fato; III - à diminuta importância do crédito tributário; IV - às considerações de eqüidade, em relação com as características pessoais ou materiais do caso; V - às condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante. Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto no Art. 45. - Revogado pela LC 90/09

CAPÍTULO II DA EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Seção I Das Disposições Gerais

Art. 15 - Excluem o crédito tributário: I - a isenção; II - a anistia. Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal, cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüentes.

Seção II Da Isenção

Art. 16 - A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo o caso, o prazo de sua duração. Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do município, em função de condições a ela peculiares. Art. 17 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei a qualquer tempo, produzindo efeitos a partir do exercício seguinte ao da publicação. Art. 18 - A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento

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das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei, regulamento ou contrato para sua concessão. Art. 18 - A isenção é sempre concedida por lei específica, podendo ter sua aplicação em caráter geral, quando poderá ser efetivada individualmente por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei, regulamento ou contrato, para sua concessão. NR - LC 90/09 Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, as disposições sobre concessão de moratória e parcelamento.

Seção III Da Anistia

Art. 19 - A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a conceda, não se aplicando: I - aos atos qualificados em Lei como crimes ou contravenções e, aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele; II - salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas. Art. 20 - A anistia pode ser concedida: I - em caráter geral; II - limitadamente: a) às infrações da legislação relativa a determinado tributo; b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado montante, conjugada ou não com penalidades de outra natureza; c) à determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares; d) sob condição do pagamento de tributo no prazo fixado pela lei que a conceder, ou cuja fixação seja atribuída, pela mesma lei, à autoridade administrativa. Art. 21 - A anistia, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei para sua concessão. Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido.

Seção IV Do Parcelamento

Art. 22 - Os débitos tributários poderão ser parcelados administrativamente de acordo com lei específica. §. 1º A concessão do benefício está condicionada a regularidade da situação fiscal do contribuinte no exercício do requerimento. §. 2º Durante o período de parcelamento dos débitos, o contribuinte não poderá inadimplir com tributos da mesma espécie, cujos fatos geradores ocorram após a sua concessão, sob pena de perda do benefício. Art. 23 - Fazem parte do débito fiscal: I - o tributo devido, atualizado monetariamente até o mês do pedido; II - as multas por infração; II - as multas por infração, atualizadas monetariamente até o mês do pedido; NR - LC 90/09 III - a multa de mora e os juros de mora previstos no artigo 7º.

Art. 24 - Após o vencimento, os débitos das parcelas sujeitar-se-ão à atualização monetária e demais acréscimos legais. Art. 25 - O atraso do pagamento de três parcelas, consecutivas ou não, por mais de 30 (trinta) dias corridos, cancela o benefício, ficando o contribuinte sujeito à quitação total do débito, passando a incidir sobre o saldo da dívida, multa, juros e atualização monetária, a partir do seu inadimplemento.

CAPÍTULO III

DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS Seção I

Da Inscrição e do Cadastro Fiscal Art. 26 - Toda pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, deverá promover sua inscrição no Cadastro de Contribuintes de quaisquer dos tributos municipais, para cada um de seus estabelecimentos, seja matriz, filial, sucursal, agência, depósito, escritório, inclusive de contato, show-room, posto de atendimento de qualquer natureza, endereço de correspondência, endereço de terceiro onde atua economicamente ainda que temporariamente, inclusive condomínios, obra de construção civil ou qualquer outra, independente da denominação que vier a ser adotada, mesmo que isenta ou imune de tributos, de acordo com as formalidades fixadas em regulamento. Art. 26 - Toda pessoa física ou jurídica, deverá promover sua inscrição no Cadastro Fiscal Mobiliário, de quaisquer dos tributos municipais, para cada um de seus estabelecimentos, seja matriz, filial, sucursal, agência, depósito, escritório, inclusive de contato, “showroom”, posto de atendimento de qualquer natureza, endereço de correspondência, endereço de terceiro onde atua economicamente, ainda que temporariamente, inclusive condomínios, obra de construção civil ou qualquer outra, independente da denominação que vier a ser adotada, mesmo que isenta ou imune de tributos, de acordo com as formalidades fixadas em regulamento. NR - LC 90/09 Parágrafo único. Aplica-se ao disposto no caput, quando cabível, o disposto no artigo 127 do Código Tributário Nacional. - Revogado pela LC 90/09 § 1º Aplica-se ao disposto no caput, quando cabível, o disposto no artigo 127 do Código Tributário Nacional. AC- LC 90/09 § 2º Aplica-se ao disposto no caput, quando cabível, o disposto no artigo 154 da presente Lei Complementar. AC- LC 90/09 § 3º O domicílio tributário deverá ser aprovado pela autoridade administrativa e não deverá dificultar a arrecadação ou a fiscalização do tributo, ainda que não haja estabelecimento. AC- LC 90/09

TÍTULO II DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

CAPÍTULO I DA DÍVIDA ATIVA

Art. 27 - Constitui dívida ativa tributária do Município, o débito fiscal, proveniente de impostos, taxas, contribuições de melhoria e multas tributárias de qualquer natureza, atualizada conforme o disposto no artigo 4º e com os acréscimos moratórios do artigo 7º, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento, pela legislação tributária ou por decisão final proferida em processo regular. Parágrafo único. Sobre o débito fiscal inscrito continuarão a incidir a atualização monetária e os encargos moratórios previstos nos artigos 4° e 7º.

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Art. 28 - A dívida ativa regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez. §. 1º A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou de terceiro a quem a aproveite. §. 2º A fluência de juros de mora e a atualização monetária, conforme o disposto no artigo 7º, não excluem a liquidez do crédito. §. 3° Considera-se regular a dívida ativa inscrita após procedimento administrativo da autoridade administrativa responsável pela aferição da regularidade da constituição do crédito tributário e de sua exigibilidade. Art. 29 - O termo de inscrição da dívida ativa conterá obrigatoriamente: I - o nome do devedor, dos co-responsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio ou residência de um e de outros; II - o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato; III - a origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da dívida; IV - a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo; V - a data e o número da inscrição, no Registro de Dívida Ativa; e VI - o número do processo administrativo ou do auto de infração, se neles estiver apurado o valor da dívida. §. 1º A Certidão de Dívida Ativa conterá os mesmos elementos do Termo de Inscrição e será autenticada pela autoridade competente. §. 2º As dívidas relativas ao mesmo devedor, desde que conexas ou conseqüentes, poderão ser englobadas na mesma certidão. §. 3º O termo de inscrição e a certidão de dívida ativa poderão ser preparados e numerados por processo manual, mecânico ou eletrônico. Art. 30 - A cobrança da dívida tributária do Município será procedida: I - por via amigável - quando processada pelos órgãos administrativos competentes; II - por via judicial - quando processada pelos órgãos judiciários. Parágrafo único. As vias a que se refere este artigo são independentes uma da outra, podendo a Administração Pública, quando o interesse da Fazenda Pública Municipal assim o exigir, providenciar imediatamente a cobrança judicial da dívida, mesmo que não tenha dado início ao procedimento amigável. Art. 31 - A inscrição do crédito da Fazenda Pública Municipal far-se-á com as cautelas previstas no Capítulo II do Título II do Livro I. Art. 32 - Aplica-se à dívida ativa não tributária, na forma da legislação competente as normas disciplinadas nesta Seção.

CAPÍTULO II DA CERTIDÃO NEGATIVA

Art. 33 - A prova da quitação de determinado tributo será feita por certidão negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade, e indique o período a que se refere o pedido. Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha sido requerida e será fornecida dentro de até 10 (dez) dias da data da entrada do requerimento na repartição.

Art. 34 - A expedição de certidão negativa não exclui o direito de a Administração Pública, a qualquer tempo, constituir os créditos tributários que venham a ser apurados após a sua emissão. Art. 35 - Terá os mesmos efeitos de certidão negativa, aquela que consigne a existência de créditos tributários não vencidos, em curso de cobrança executiva, em que tenha sido efetivada a penhora ou cuja exigibilidade esteja suspensa, nos termos da legislação vigente.

TÍTULO III DO PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIO

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 36 - Este título regula as disposições gerais do procedimento tributário, as medidas preliminares, os atos iniciais da exigência do crédito tributário do Município decorrentes de impostos, taxas, contribuições de melhoria, penalidades e demais acréscimos, a consulta, o processo administrativo tributário e a responsabilidade dos agentes fiscais tributários. Art. 37 - A Administração Pública poderá promover, de ofício, inscrição, alterações de dados cadastrais ou cancelamento da inscrição, na forma regulamentar, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis.

Seção I Da Ciência dos Atos e Decisões

Art. 38 - A ciência dos atos e decisões far-se-á: I - no auto de infração mediante entrega de uma via, contra-recibo do interessado; II - no processo ou expediente, mediante “ciente” do interessado; III - pessoalmente, ou a representante, mandatário ou preposto, mediante recibo datado e assinado, ou com menção da circunstância de que houve impossibilidade ou recusa de assinatura; IV - por notificação com aviso de recebimento (AR), datado e firmado pelo destinatário ou alguém do seu domicílio; V - por meio eletrônico, com prova de recebimento, mediante: a) envio ao domicílio tributário do sujeito passivo; b) registro em meio magnético ou equivalente utilizado pelo sujeito passivo; c) por edital na imprensa local, integral ou resumido, se desconhecido o domicílio tributário ou na impossibilidade do cumprimento dos incisos anteriores. §. 1º Quando, em um mesmo processo, for interessado mais de um sujeito passivo, em relação a cada um deles serão atendidos os requisitos fixados nesta seção para as intimações. §. 2º Prescinde de assinatura, a notificação de lançamento, emitida por processo mecanográfico ou eletrônico. Art. 39 - A intimação presume-se feita: I - quando pessoal, na data do recebimento; II - quando por carta, na data do recibo de volta, e, se for essa omitida, 15 (quinze) dias após a entrega da carta no correio; III - se por meio eletrônico, 15 (quinze) dias contados da data registrada: a) no comprovante de entrega no domicílio tributário do sujeito passivo; b) no meio magnético ou equivalente utilizado pelo sujeito passivo. IV - quando por edital na imprensa local, 30 (trinta) dias após a data da afixação ou da publicação.

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Parágrafo único. Na intimação pessoal, havendo a recusa, o agente público deverá registrar o ocorrido, atestado por pessoa capaz no próprio documento. Art. 40 - Os despachos interlocutórios, que não afetem a defesa do sujeito passivo, independem de intimação.

Seção II Da Notificação de Lançamento

Art. 41 - A notificação de lançamento será expedida pela repartição que administra o tributo e conterá, obrigatoriamente: I - a qualificação do notificado e as características do imóvel, quando for o caso; II - o valor do crédito tributário, sua natureza e o prazo para recolhimento e impugnação; III - a disposição legal infringida e o valor da penalidade, quando for o caso; IV - a assinatura do chefe do órgão expedidor, ou do servidor autorizado, e a indicação do seu cargo ou função. Art. 42 - A notificação do lançamento será feita na forma do disposto nos artigos 38 e 39.

CAPÍTULO II DA FISCALIZAÇÃO

Art. 43 - Compete à unidade administrativa da Fazenda Municipal a fiscalização do cumprimento da legislação tributária. Art. 44 - A legislação tributária municipal aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade ou isenção. Art. 45 - Suprimido. - (Vide Art. 195 do CTN + Súmula 439 STF + Art. 1.179 CCiv) Art. 46 - Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros: I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício; II - os bancos, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras; III - as empresas de administração de bens; IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais; V - os inventariantes; VI - os síndicos, comissários e liquidatários; VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão. Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão. Art. 47 - Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública Municipal ou de seus servidores públicos, de informação obtida em razão do ofício, sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado dos seus negócios ou atividades. §. 1º Excetuam do disposto neste artigo, as requisições de autoridade judiciária no interesse da justiça.

I – Suprimido. II – Suprimido. §. 2º O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado mediante processo regularmente instaurado e, a entrega será feita pessoalmente à autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo. §. 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a: I - representações fiscais para fins penais; II - inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública Municipal; III - parcelamento ou moratória. Art. 48 - Suprimido. – (Vide Art. 198 & §§ do CTN + LC 123/06(Fed) + L 11.598/07(Fed)) Art. 49 - A autoridade administrativa municipal poderá requisitar o auxílio da força pública federal, estadual ou municipal, quando vítima de embaraço ou desacato, no exercício de suas funções, ou quando necessário à efetivação de medida prevista na legislação tributária, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou contravenção. Parágrafo único. Considerar-se-á excesso de exação a cobrança vexatória ou gravosa passível de responsabilidade, as que esta lei não autorizar, independente das sanções previstas no artigo 316 do Código Penal.

CAPÍTULO III DO PROCEDIMENTO

Art. 50 - O procedimento fiscal terá início com: I - a lavratura de termo de início de fiscalização; II - a lavratura de termo de apreensão de bens, livros ou documentos; III - a notificação; IV - a intimação; V - a lavratura de auto de infração e imposição de multa; VI - qualquer ato da Administração Pública que caracterize o início de levantamento fiscal e de apuração do crédito tributário. Parágrafo único. O início do procedimento exclui a espontaneidade do sujeito passivo em relação a atos anteriores e, independentemente de intimação, a dos demais envolvidos nas infrações verificadas. Parágrafo único. O início de qualquer procedimento fiscal exclui o benefício da denúncia espontânea do sujeito passivo em relação a atos anteriores e, independentemente de intimação, a dos demais envolvidos nas infrações verificadas. NR - LC 90/09 Art. 51 - A exigência do crédito tributário será formalizada em auto de infração e imposição de multa, notificação de lançamento, distinto por tributo. Art. 51 A exigência do crédito tributário, decorrente de uma infração à legislação, será formalizada em auto de infração e imposição de multa com notificação de lançamento, distinto por espécie de tributo. NR - LC 90/09 Parágrafo único. Quando mais de uma infração à legislação de um tributo decorrer do mesmo fato e a comprovação do ilícito depender dos mesmos elementos de convicção, a exigência será formalizada em um só instrumento e alcançará todas as infrações e infratores.

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CAPÍTULO IV DAS MEDIDAS PRELIMINARES

Seção I Do Termo de Fiscalização

Art. 52 - A autoridade que presidir ou proceder a exames e diligências lavrará, sob sua assinatura, termo de início de ação fiscal, contendo a data de início e final, o período a ser fiscalizado, os livros e documentos a serem examinados, prazo para entrega da documentação solicitada e o que mais possa interessar. §. 1º O termo será emitido em duas vias pela repartição fiscal, sendo uma, devidamente autenticada pela autoridade, entregue ao sujeito passivo, contra recibo na via do Fisco. §. 2º Em casos excepcionais a forma de notificação da fiscalização poderá ser alterada. §. 3º A assinatura não constitui formalidade essencial à validade do termo de fiscalização, não implica confissão, ou a sua falta ou a sua recusa agravará a pena. §. 4º O prazo máximo a ser concedido ao sujeito passivo para a entrega de documentos fiscais e demais obrigações acessórias é de 30 (trinta) dias. §. 5º Iniciada a fiscalização, o agente fazendário terá o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias para concluí-la, prazo esse prorrogável, sucessivamente, por igual período, com qualquer outro ato escrito que indique o prosseguimento dos trabalhos.

Seção II Da Apreensão de Bens, Livros e Documentos

Art. 53 - Poderão ser apreendidos os bens móveis, inclusive mercadorias, livros ou documentos em poder do sujeito passivo, do responsável ou de terceiros, que constituam prova material de infração estabelecida na legislação tributária. Art. 54 - Da apreensão, lavrar-se-á auto com os elementos do auto de infração, observando-se, no que couber, o disposto no artigo 26. Parágrafo único. Do auto de apreensão constarão a descrição dos bens, mercadorias, livros ou documentos apreendidos; a indicação do lugar onde ficarão depositados e do nome do depositário, podendo a designação recair no próprio detentor, se for idôneo, a juízo da autoridade autuante. Art. 55 - Os livros ou documentos apreendidos poderão, a requerimento do autuado, ser-lhe devolvidos, mediante recibo, ficando no processo cópia de inteiro teor da parte que deve fazer prova, caso o original não seja indispensável a esse fim. Parágrafo único. Os bens apreendidos serão restituídos, a requerimento, mediante depósito das quantias exigíveis, cuja importância será arbitrada pela autoridade competente, e passado recibo, ficando retidos, até decisão final, os espécimes necessários à prova. Art. 56 - Se o autuado não provar o preenchimento das exigências legais para liberação dos bens apreendidos no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da apreensão, serão os bens levados a leilão, ou doados a entidades filantrópicas, a critério da autoridade competente. §. 1º Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, o leilão poderá realizar-se a partir do próprio dia da apreensão. §. 2º Apurando-se na venda, importância superior ao tributo, à multa e aos acréscimos devidos, será o autuado notificado para receber o excedente.

CAPÍTULO V DO AUTO DE INFRAÇÃO E IMPOSIÇÃO DE MULTA

Art. 57 - Verificando-se violação da legislação tributária, por ação ou omissão, ainda que não importe em evasão fiscal, lavrar-se-á o auto de infração e imposição de multa correspondente, em duas ou mais vias, sendo a primeira entregue ao infrator. Art. 58 - O auto de infração e imposição de multa será lavrado com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, e deverá: I - mencionar o local, o dia e hora da lavratura; II - conter o nome do autuado e endereço, CPF ou CNPJ conforme o caso, e, quando existir, o número de inscrição no Cadastro Fiscal Mobiliário; III - referir-se ao nome e endereço das testemunhas, se houver; IV - descrever o fato que constitui a infração e as circunstâncias pertinentes; V - indicar o dispositivo legal ou regulamentar violado e o da penalidade aplicável; VI - fazer referência ao termo de fiscalização em que se consignou a infração, quando for o caso; VII - conter intimação ao infrator para pagar os tributos, multas e acréscimos devidos, ou apresentar defesa e provas no prazo previsto de 30 (trinta) dias; VIII - assinatura do autuante aposta sobre a indicação de seu cargo ou função; IX - assinatura do próprio autuado ou infrator, ou de representante, mandatário ou preposto, ou da menção da circunstância de que houve impossibilidade ou recusa de assinatura. §. 1º - Suprimido. - (Vide Art. 149 & Incisos do CTN) §. 2º A assinatura não constitui formalidade essencial à validade do auto de infração e imposição de multa; não implica confissão, nem a sua falta ou recusa agravará a pena. §. 3º Havendo reformulação ou alteração do auto de infração e imposição de multa, será devolvido o prazo para pagamento e defesa do autuado, com a emissão de novo Auto. §. 4º A lavratura de AIIM (Auto de Infração e Imposição de Multa) compete privativamente ao Agente Fiscal. §. 5º O cancelamento e/ou arquivamento do AIIM depende de despacho fundamentado de autoridade competente. Art. 59 - Não sendo possível a intimação na forma do inciso IX, do artigo 58 aplica-se o disposto no artigo 39. Art. 60 - Encerrada a fiscalização, a autoridade administrativa responsável emitirá termo de encerramento de ação fiscal, circunstanciando o que apurar, registrando a data de início e final, o período fiscalizado, os livros e documentos examinados e o que mais possa interessar. §. 1º Notificado, o infrator será intimado a recolher o débito fiscal reclamado ou apresentar defesa, por escrito, ao Poder Executivo, dentro de 30 (trinta) dias, sob pena de julgamento à revelia. §. 2º Não sendo encontradas irregularidades, a homologação dos lançamentos deverá constar do Termo de Conclusão.

CAPÍTULO VI DA CONSULTA

Art. 61 - Ao contribuinte ou responsável, ou a qualquer pessoa que tenha legítimo interesse na situação relacionada com a legislação tributária, é assegurado o direito de consulta sobre interpretação e

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aplicação da legislação tributária municipal, desde que protocolada antes do início da ação fiscal e com obediência às normas adiante estabelecidas. Art. 62 - A consulta será formulada através de petição dirigida ao Secretário Municipal de Finanças, com a apresentação clara e precisa de todos os elementos indispensáveis ao entendimento da situação de fato e com a indicação dos dispositivos legais aplicados, instruída, se necessário, com os documentos. Parágrafo único. O consulente deverá elucidar se a consulta versa sobre hipótese em relação a qual ocorreu o fato gerador da obrigação tributária, e, em caso positivo, a sua data. Art. 63 - A resposta será efetuada pelo responsável do órgão correspondente, no prazo de até 60 (sessenta) dias. Parágrafo único. Poderão ser solicitadas, a emissão de parecer e a realização de diligências, hipóteses em que o prazo referido no caput do artigo será interrompido, começando a fluir no dia em que o resultado das diligências ou pareceres, for recebido pela autoridade competente. Art. 64 - Não produzirá efeito a consulta formulada: I - em desacordo com o artigo 62; II - por quem estiver sob procedimento fiscal instaurado para apurar fatos que se relacionem com a matéria consultada; III - por quem tiver sido intimado a cumprir obrigação relativa ao fato objeto da consulta; IV - quando o fato já tiver sido objeto de decisão anterior, ainda não modificada, proferida em consulta ou litígio, em que tenha sido parte o consulente; V - quando o fato estiver definido ou declarado claramente em disposição literal da lei tributária; VI - quando não descrever, completa e exatamente, a hipótese a que se referir ou não contiver os elementos necessários à solução, salvo se a inexatidão ou omissão for escusável pela autoridade julgadora. Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo, a consulta será declarada ineficaz e determinado o arquivamento da mesma. Art. 65 - Quando a resposta à consulta confirmar a exigibilidade de obrigação tributária, cujo fato gerador já tiver ocorrido, a autoridade julgadora intimará o consulente para ciência da decisão. O consulente terá o prazo de 20 (vinte) dias para regularizar a situação, objeto da consulta, findo os quais ficará sujeito à ação fiscal e às penalidades cabíveis. Parágrafo único. Não cabe pedido de reconsideração ou recurso de decisão proferida em processo de consulta.

CAPÍTULO VII DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO

Seção I Das Normas Gerais

Art. 66 - Fica assegurada, ao contribuinte, responsável, autuado ou interessado, a plena garantia ampla de defesa e prova, sendo o julgamento dos atos e defesas de competência: I - em primeira instância, do responsável pela Secretaria Municipal de Finanças; II - em segunda instância, do Conselho Municipal de Contribuintes (CMC). Art. 67 - O Conselho Municipal de Contribuintes (CMC), será composto por 6 (seis) membros: I - um membro da Prefeitura Municipal, podendo ser lotado na Procuradoria Geral do Município ou na Secretaria Municipal de Finanças;

II - um representante da OAB; III - um representante do CRC; IV – um representante da Associação Comercial e Industrial de Pirassununga (ACIP); V – um representante do Sindicato Varejista de Pirassununga; VI – um representante de associações de moradores. §. 1º Os componentes do Conselho Municipal de Tributos não serão remunerados para o exercício dessa função. § 1º Os componentes do Conselho Municipal de Contribuintes não serão remunerados para o exercício dessa função. NR - LC 90/09 §. 2º As normas do Conselho Municipal de Tributos serão regulamentadas por decreto. § 2º As normas do Conselho Municipal de Contribuintes serão regulamentadas por Decreto. NR - LC 90/09 §. 3º O mandato dos componentes do Conselho Municipal de Tributos será de um ano, com direito a uma recondução. § 3º O mandato dos componentes do Conselho Municipal de Contribuintes será de 02 (dois) anos, com direito a uma recondução. NR - LC 90/09 §. 4° Além dos três membros efetivos, serão nomeados dois membros suplentes pertencentes ao quadro de carreira da Prefeitura. § 4° Para cada membro titular do Conselho Municipal de Contribuintes, deverá ser nomeado um membro suplente. NR - LC 90/09 §. 5° Enquanto não for constituído o Conselho Municipal de Tributos, a segunda instância será de competência do Prefeito Municipal. § 5° Fica estabelecido o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da promulgação desta Lei Complementar, para que seja constituído e empossados os Membros do Conselho Municipal de Contribuintes, podendo, neste interregno, responder pela segunda instância o Prefeito Municipal. NR - LC 90/09 § 6º Decorrido o prazo fixado no § 5º deste artigo, os processos administrativos serão suspensos até efetivo empossamento dos Membros do Conselho. AC LC 90/09 Art. 68 - A interposição de impugnação, defesa ou recurso independe de garantia de instância. Art. 69 - Não será admitido pedido de reconsideração de qualquer decisão irrecorrível. Art. 70 - Poderão ser restituídos os documentos apresentados pela parte, mediante recibo, desde que não prejudiquem a decisão, exigindo-se a sua substituição por cópias autenticadas por servidor municipal. Art. 71 - Quando, no decorrer do processo de uma ação fiscal, forem apurados novos fatos, envolvendo a parte ou outras pessoas, ser-lhes-á marcado igual prazo para apresentação de defesa, no mesmo processo.

Seção II Da Impugnação

Art. 72 - Os sujeitos passivos de tributos lançados de ofício, poderão apresentar reclamação, dirigida à Secretaria Municipal de Finanças, dentro de 30 (trinta) dias, contados da notificação. Art. 72 Os sujeitos passivos de tributos com lançamento direto ou de ofício, poderão apresentar reclamação, dirigida à Secretaria Municipal de Finanças, dentro de 30 (trinta) dias contínuos, contados da notificação, observados os dispositivos nos artigos 38 e 39. NR - LC 90/09 Parágrafo único. Até decisão final, a reclamação terá efeito suspensivo sobre o débito tributário, não perdendo o interessado o direito ao parcelamento deferido pela legislação.

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Art. 73 - Apresentada a defesa contra a constituição do crédito tributário de ofício, o processo será encaminhado ao órgão julgador da primeira instância. Parágrafo único. Sobre a defesa manifestar-se-á o órgão autuante, no prazo de 90 (noventa) dias, a contar do recebimento do processo, ficando suspensa a incidência de juros e correção monetária nesse período.

Seção III Do Recurso

Art. 74 - Das decisões de primeira instância, cabe recurso ao Conselho Municipal de Contribuintes (CMC). I - de ofício, quando o valor dos débitos for superior a 6.000 (seis mil UFM’s); II - pela autoridade julgadora, quando as decisões forem contrárias à Administração Fazendária; III - pelo sujeito passivo, dentro de 30 (trinta) dias, contados da notificação ou ciência da decisão de primeira instância. Parágrafo único. O recurso poderá ser interposto contra toda a decisão ou parte dela.

Seção IV Da Execução das Decisões

Art. 75 - São definitivas: I - as decisões finais de primeira instância não sujeitas ao recurso de ofício, e quando esgotado o prazo para recurso voluntário, sem que esse tenha sido interposto; II - as decisões finais de segunda instância. Parágrafo único. Tornar-se-á definitiva, desde logo, à parte da decisão que não tenha sido objeto de recurso, nos casos de recurso voluntário parcial. Art. 76 - Transitada em julgado administrativamente a decisão desfavorável ao contribuinte, responsável, ou autuado, o processo será remetido ao setor competente, para a adoção das seguintes providências, quando cabíveis: I - intimação do contribuinte, do responsável, do autuado, para que recolha os tributos e multas devidas, com seus acréscimos, no prazo de 20 (vinte) dias; II - conversão em renda das importâncias depositadas em dinheiro; III - remessa para a inscrição e cobrança da dívida; IV - liberação dos bens, mercadorias, livros ou documentos apreendidos ou depositados. Art. 77 - Transitada em julgado administrativamente a decisão favorável ao contribuinte, responsável, ou autuado, o processo será remetido ao setor competente para restituição dos tributos e penalidade porventura pagos com os devidos acréscimos legais de juros e correção monetária. Art. 78 - Os processos somente poderão ser arquivados com o respectivo despacho da autoridade competente. Parágrafo único. Os processos encerrados serão mantidos pela Administração Pública, pelo prazo de 05 (cinco) anos da data do despacho de seu arquivamento, após o que, serão inutilizados.

CAPÍTULO VIII DOS DIREITOS DO CONTRIBUINTE

Seção I Dos Direitos

Art. 79 - São direitos do contribuinte: I - a igualdade de tratamento, com respeito e urbanidade, em qualquer repartição administrativa ou fazendária do Município; II - o acesso aos dados e informações de seu interesse registrados nos sistemas de tributação, arrecadação e fiscalização, e o fornecimento de certidões, se solicitadas; III - a adequada e eficaz prestação de serviços públicos em geral e, em especial, daqueles prestados pelos órgãos e unidades da Secretaria Municipal de Finanças; IV - a efetiva educação tributária e a orientação sobre procedimentos administrativos; V - a identificação do servidor nas repartições administrativas e fazendárias e nas ações fiscais; VI - a apresentação de ordem de serviço nas ações fiscais, dispensada essa nos casos de flagrantes e irregularidades constatadas pelo fisco, nas correspondentes ações fiscais continuadas nas empresas inclusive; VII - o recebimento de comprovante detalhado dos documentos, livros e mercadorias entregues à fiscalização ou por ela apreendidos; VIII - a recusa a prestar informações por requisição verbal, se preferir intimação por escrito; IX - a informação sobre os prazos de pagamento e reduções de multa, quando autuado; X - a exigência de mandado judicial para permitir busca em local que não contenha mercadoria ou documento de interesse da fiscalização, observado o disposto no Parágrafo único deste artigo; XI - a não-obrigatoriedade de pagamento imediato de qualquer autuação e o exercício do direito de defesa e do contraditório; XII - a faculdade de, independentemente do pagamento de taxas, apresentar petição aos órgãos públicos para defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; XIII - a obtenção de certidões em repartições públicas para defesa de direitos e esclarecimento de situações de seu interesse, observado o prazo de 15 (quinze) dias pela autoridade competente para fornecimento das informações e certidões solicitadas; XIV - a observância, pela Administração Pública, dos princípios da legalidade, igualdade, anterioridade, irretroatividade, publicidade, capacidade contributiva, impessoalidade, uniformidade, não-diferenciação e vedação de confisco; XV - a faculdade de se comunicar com seu advogado, contador ou entidade de classe quando sofrer ação fiscal, sem prejuízo da continuidade desta; XVI - a proteção contra o exercício arbitrário ou abusivo do poder público nos atos de constituição e cobrança de tributo; XVII - a ampla defesa no âmbito do processo administrativo e judicial e a reparação dos danos causados aos seus direitos; XVIII - a fiscalização dos valores que servirem de base à instituição de taxas. Parágrafo único. Na hipótese de recusa da exibição de mercadorias, livros e documentos, a fiscalização poderá lacrar os móveis ou depósitos em que possivelmente eles estejam, lavrando termo desse procedimento, do qual deixará cópia com o contribuinte, solicitando, de imediato, à autoridade administrativa, a qual estiver subordinada, providência necessária para que se faça a exibição judicial. Art. 80 - O contribuinte tem direito de gerir seu próprio negócio, sob o regime da livre iniciativa, sendo vedada a divulgação, para qualquer fim, por parte da Fazenda Pública ou de seus funcionários, de qualquer informação, obtida em razão do ofício, sobre a situação econômica ou financeira dos sujeitos passivos ou de terceiros e sobre a natureza e o estado dos seus negócios e atividades.

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Parágrafo único. Excetua-se do disposto neste artigo, os casos previstos no Código Tributário Nacional e os de requisição regular da autoridade judiciária no interesse da justiça. Art. 81 - O contribuinte terá acesso pleno às informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e empresariais a seu respeito na Secretaria Municipal de Finanças. Art. 82 - Os cadastros de que trata o artigo 81 serão objetivos, claros, atualizados, registrados ou impressos em linguagem de fácil compreensão. Parágrafo único. A Administração Pública não poderá impor ao contribuinte, obrigações que decorram de fatos alcançados pela prescrição. Art. 83 - O contribuinte, sempre que encontrar inexatidão nos seus dados cadastrais à qual não deu causa, poderá exigir sua imediata correção, sem quaisquer ônus, devendo o órgão competente providenciá-la no prazo de 10 (dez) dias e comunicar a alteração ao requerente no prazo de 30 (trinta) dias. Art. 84 - Os direitos previstos nesta Lei Complementar não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções, da legislação ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades competentes, bem como os que derivem da analogia, dos costumes e dos princípios gerais do direito.

Seção II Da Proteção, da Informação e da Orientação ao Contribuinte

Art. 85 - O Executivo Municipal estabelecerá normas e rotinas de atendimento nas repartições administrativas e fazendárias, que permitam ao contribuinte: I - o acesso imediato aos superiores hierárquicos, quando considerar violados seus direitos; II - a ampla defesa de seus direitos, nos processos administrativos e tributários, com o acesso a todas as informações que serviram de base para a autuação; III - a proteção contra o exercício abusivo do poder de cobrança de tributo;

CAPÍTULO IX DA RESPONSABILIDADE DOS AGENTES FISCAIS TRIBUTÁRIOS

Art. 86 - O agente fiscal tributário que, em função do cargo exercido, tendo conhecimento de infração à legislação tributária, deixar de lavrar e encaminhar o auto de infração e imposição de multa competente, será responsável, pecuniariamente, pelo prejuízo causado à Fazenda Pública Municipal, desde que a omissão, por dolo, e a responsabilidade, sejam apuradas enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública Municipal. §. 1º Igualmente será responsável a autoridade ou servidor público que, dolosamente, deixar de dar andamento aos processos administrativos tributários, ou quando o fizer fora dos prazos estabelecidos, ou mandar arquivá-los antes de findos e sem causa justificada e não fundamentado o despacho na legislação vigente à época da determinação do arquivamento. §. 2º A responsabilidade, no caso deste artigo, é pessoal e independente do cargo ou função exercido, sem prejuízo de outras sanções administrativas e penais cabíveis à espécie. Art. 87 - Nos casos do artigo 86 e seus parágrafos, ao responsável, e, se mais de um houver, independentemente uns dos outros, será cominada a pena de multa de valor igual a da aplicável ao contribuinte, responsável ou infrator, sem prejuízo da obrigatoriedade do recolhimento do tributo, se esse já não tiver sido recolhido.

§. 1º A pena prevista neste artigo será imposta pelo responsável pela unidade administrativa da Fazenda, por despacho no processo administrativo que apurar a responsabilidade do servidor público, a quem serão assegurados o contraditório e a ampla defesa. §. 2º Na hipótese do valor da multa e tributos não arrecadados por culpa, ser superior a 10% (dez por cento) do total percebido mensalmente por ele, a título de remuneração, o responsável pela unidade administrativa da Fazenda determinará o recolhimento parcelado, de modo que de uma só vez não seja recolhida importância excedente àquele limite. Art. 88 - Não será de responsabilidade do servidor público a omissão que praticar ou o pagamento do tributo cujo recolhimento deixar de promover em razão de ordem superior, devidamente provada, ou quando não apurar infração em face das limitações da tarefa que lhe tenha sido atribuída pelo chefe imediato ou por ordem superior. Parágrafo único. Não se atribuirá responsabilidade ao servidor público, não tendo cabimento aplicação de pena pecuniária ou de outra, quando se verificar que a infração consta de livro ou documentos fiscais a ele não exibidos e, por isso, já tenha lavrado auto de infração e imposição de multa por embaraço à fiscalização.

CAPITULO X DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 89 - A expressão “Fazenda Pública”, quando empregada nesta Lei Complementar sem qualificação, abrange a Fazenda Pública do Município. Art. 90 - Os prazos fixados nesta Lei Complementar ou na legislação tributária serão contínuos, excluindo-se, na sua contagem, o dia de início e incluindo-se o do vencimento. Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal na repartição em que corra o processo ou deva ser praticado o ato. Art. 91 - O Poder Executivo Municipal expedirá, por decreto, dentro de 90 (noventa) dias, da entrada em vigor desta Lei Complementar, regulamentação relativa a cada um dos tributos, caso seja necessário.

LIVRO II DO SISTEMA TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 92 - Este Código dispõe sobre fatos geradores, contribuintes, responsáveis, base de cálculo, alíquotas, lançamentos e arrecadação de cada tributo, disciplinando a aplicação de penalidades e a concessão de isenções. Art. 93 - Aplicam-se, às relações entre a Fazenda Pública Municipal e os contribuintes, as normas gerais de direito tributário, constantes deste Código e do Código Tributário Nacional. Parágrafo único. Nos casos de atividades eventuais e quando o contribuinte não estiver regularmente inscrito no Cadastro Fiscal Mobiliário, a Administração exigirá, em função da peculiaridade do evento, caução tributária calculada através da estimativa de tributos cujos fatos geradores devam ocorrer posteriormente, sendo assegurada a imediata e preferencial restituição, quer seja total ou parcial, da quantia já recolhida, dependendo da realização dos respectivos fatos geradores.

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Art. 94 - Compõem o Sistema Tributário do Município: I - Impostos: a) sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana; b) sobre Transmissão “Inter-Vivos”, a qualquer título, por ato oneroso de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos à sua aquisição; c) sobre Serviço de Qualquer Natureza. II - Taxas decorrentes do efetivo exercício do poder de polícia administrativa: a) Fiscalização da localização e do funcionamento em horário normal e especial de estabelecimentos comerciais, industriais, civis e similares; b) Fiscalização do exercício da atividade do comércio ambulante ou eventual; c) Fiscalização da execução de obras de construção civil e similares; d) Fiscalização da licença para a ocupação e permanência em áreas, nas vias, logradouros e passeios públicos, subsolo e espaço aéreo, inclusive em mercados-livres e feiras-livres. e) Fiscalização sanitária e serviços sanitários diversos. f) Fiscalização de Publicidade. III - Taxas decorrentes da utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos, específicos e divisíveis, prestados aos contribuintes ou postos à sua disposição, referente à: a) coleta de lixo domiciliar; b) coleta de lixo biológico; c) combate a incêndio e demais serviços de competência do corpo de bombeiros. IV - Contribuição de Melhoria. Art. 95 - Para serviços cuja natureza não comporte a cobrança de taxas serão estabelecidos, pelo Executivo, preços públicos, não submetidos à disciplina jurídica dos tributos.

TÍTULO II DOS IMPOSTOS

CAPÍTULO I DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIA L URBANA

Seção I Do Fato Gerador e do Contribuinte

Art. 96 - O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse, a qualquer título, de terreno ou imóvel construído, por natureza ou acessão física, como definido na Lei Civil, localizado na zona urbana do Município, observando-se o disposto no artigo 99. §. 1º Para efeito deste imposto, considera-se terreno: o solo, sem benfeitoria ou edificação, ou que contenha: I - construção provisória que possa ser removida sem destruição ou alteração; II - construção em andamento ou paralisada; III - construção em ruínas, em demolição, condenada ou interditada. §. 2º Para efeito deste imposto, considera-se imóvel construído o terreno com as respectivas construções permanentes, que sirvam para habitação, uso, recreio ou para o exercício de quaisquer atividades, lucrativas ou não, seja qual for sua forma ou destino aparente ou declarado, ressalvadas as construções a que se referem os incisos I a III, do §. 1º, deste artigo. §. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador, para todos os efeitos legais, em 1º de janeiro de cada ano.

§. 4º Serão consideradas como construções paralisadas, as que, devidamente comprovadas, estejam nessa situação por um período máximo de 05 (cinco) anos. Art. 97 - O contribuinte do imposto é: I - proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor do bem imóvel, a qualquer título, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos possuidores indiretos; II - qualquer um dos possuidores indiretos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais e do possuidor direto. Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se ao espólio das pessoas nele referidas. Art. 98 - O imposto também é devido pelos proprietários, titulares de domínio útil ou possuidores, a qualquer título, de terreno ainda que localizado fora da zona urbana, com ou sem edificação que, mesmo com área superior a 03 ha (três hectares) seja utilizado como sítio de recreio ou simples área de descanso ou lazer, ou seja, aquele que não se destine à exploração agrícola, pecuária, extrativa ou agro-industrial e que possua dois dos melhoramentos previstos no artigo 100. Art. 99 - O imposto não é devido pelos proprietários, titulares de domínio útil ou possuidores, a qualquer título, de bem imóvel cujo terreno tenha área superior a 03 ha (três hectares) que, mesmo localizado na zona urbana ou urbanizável, seja utilizado, comprovadamente, em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agro-industrial. §. 1º As áreas edificadas e utilizadas exclusivamente para lazer serão compulsoriamente lançadas no Cadastro Fiscal Imobiliário, sendo fato gerador do imposto. §. 2º A comprovação de que trata o caput será feita anualmente através de requerimento anexando cópia da Inscrição de Produtor Rural e outros documentos legais que a Administração Pública achar conveniente dentro da particularidade de cada caso. Art. 100 - As zonas urbanas, para os efeitos deste imposto, são aquelas fixadas por lei, nas quais existam pelo menos dois dos seguintes melhoramentos, construídos ou mantidos pelo Poder Público: I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais; II - abastecimento de água; III - sistema de esgotos sanitários; IV - rede de iluminação pública, com ou sem colocação de postes para distribuição domiciliar; V - escola primária ou posto de saúde, a uma distância máxima de três quilômetros do terreno considerado. Parágrafo único. São consideradas zonas urbanas, as áreas urbanizáveis ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, ao comércio ou à indústria, mesmo que localizados fora das zonas definidas no caput deste artigo.

Seção II Da base de cálculo e da alíquota

Art. 101 - Para efeito deste imposto, o Poder Executivo editará Planta Genérica de Valores contendo: I - valores do metro quadrado de terreno, segundo sua localização; II - valores do metro quadrado de edificação, segundo o tipo, conservação e classificação; III - fatores de correção e os respectivos critérios de aplicação. Art. 102 - Os valores constantes da Planta Genérica de Valores serão anualmente atualizados monetariamente por Decreto do Executivo, conforme estabelecido no artigo 4°, desta Lei Complementar, antes do lançamento deste imposto e produzirá seus efeitos a partir do exercício seguinte à sua publicação.

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Parágrafo único. A Planta Genérica de Valores será revista a critério do Executivo Municipal e somente produzirá efeitos a partir do exercício seguinte à sua publicação condicionada à aprovação legislativa. Art. 103 - Na determinação do valor venal não serão considerados: I - o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no bem imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade; II - as vinculações restritivas do direito de propriedade e o estado de comunhão; III - o valor das construções ou edificações, nas hipóteses previstas nos incisos I a III do §. 1º, do artigo 96. Art. 104 - O valor venal do bem imóvel, englobando o terreno e as construções nele existentes, para fins de lançamento do imposto, será calculado com base na Planta Genérica de Valores, aplicados os fatores de correção e de acordo com as normas e métodos cabíveis, fixados pela repartição competente, da seguinte forma: I - para o terreno, multiplica-se a área do terreno pelo valor unitário médio correspondente à localização e existência de equipamentos urbanos; II - para a construção, multiplica-se a área construída pelo valor unitário médio correspondente ao tipo e ao padrão de construção, aplicando os fatores de correção. §. 1º A área edificada será obtida através da medição dos contornos externos das paredes ou pilares, computando-se também a superfície das sacadas, cobertas ou não, de cada pavimento. §. 2º No caso de piscina, a área construída será obtida através da medição dos contornos internos de suas paredes. §. 3º No caso de unidades autônomas em prédios, em condomínio, a área edificada será a área privativa de cada unidade adicionada das áreas comuns, em função de sua quota parte, podendo ser enquadrada em padrão diverso daquele atribuído as demais unidades desde que apresente benfeitorias que a diferencie, de forma significativa das demais. Art. 105 - O valor venal do terreno será obtido pela multiplicação de sua área, ou de sua parte ideal, pelo valor do metro quadrado do terreno, aplicados os fatores de correção. Art. 106 - A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel, composto pelo valor do terreno e de suas edificações. §. 1º Aplicam-se ao valor venal do terreno as alíquotas a seguir: I - com fechamento frontal com altura mínima de 1,80 metros, murado em todos os lados com altura mínima de 1,50 metros e com passeio calçado: 1,5 % (um e meio por cento); II - sem qualquer um dos melhoramentos acima: 4,0% (quatro por cento). §. 2º Aplicam-se ao valor venal dos imóveis com edificações de uso estritamente residencial as seguintes alíquotas: I - sem passeio calçado: 0,8%; II - com passeio calçado: 0,5%. §. 3º Aplicam-se ao valor venal dos imóveis com edificações de demais usos as seguintes alíquotas: I - sem passeio calçado: 1,4%; II - com passeio calçado: 0,7%. §. 4º Nas edificações com uso misto, ou seja, residencial e comercial, aplicar-se- ão as alíquotas previstas nos parágrafos 2º e 3º deste artigo, para as áreas construídas para tais finalidades, dentro das condições ali descritas. §. 5º Quando os imóveis estiverem situados em logradouros não pavimentados, as alíquotas serão as mínimas estabelecidas no inciso I do §. 1º e incisos II dos §.§. 2º e 3º deste artigo.

§. 6º O imposto incidirá também nas construções concluídas, independentemente da expedição do “habite-se”. §. 7º O disposto no inciso II, do §. 1º, deste artigo, incidirá nos lotes de terrenos derivados de parcelamento do solo, somente a partir do terceiro exercício financeiro, inclusive, da aprovação do projeto respectivo. §. 8º Aplica-se aos lotes de terrenos derivados de parcelamento do solo, nos dois primeiros exercícios posteriores à aprovação do projeto respectivo, o percentual previsto no inciso I, do §. 1º, deste artigo. Art. 107 - Os fatores de correção utilizados para o cálculo dos valores venais dos terrenos são os seguintes : I - o Fator Testada será obtido segundo a metragem de frente de cada terreno, mediante a aplicação da tabela a seguir: a) até 6 metros lineares: coeficiente de 0,84; b) de 6,01 a 24 metros lineares: coeficiente resultante da raiz quarta do quociente da metragem da testada principal dividida pela testada padrão de 12 (doze) metros lineares; c) acima de 24 metros lineares: coeficiente de 1,19.

TESTADA PRINCIPAL COEFICIENTE Ft

Até 6 metros lineares 0,84

De 6,01 até 24 metros lineares

Testada principal 4 ----------------------- Testada padrão (12,00 m lineares)

Acima de 24 metros lineares 1,19

II - o Fator Gleba será obtido em função da área do terreno e corresponderá à raiz quadrada do quociente de 5.000 m2 pela área de cada terreno, conforme a seguinte fórmula:

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III - o Fator Profundidade dos terrenos será obtido em função de sua profundidade equivalente (PE), que corresponderá ao quociente da área pela extensão de sua testada principal e os coeficientes são os constantes da tabela a seguir:

PROFUNDIDADE EQUIVALENTE

(PE) COEFICIENTE (Fp)

Até 10 metros lineares 0,71

De 10,01 a 20 metros lineares

PE 20

De 20,01 a 30 metros lineares 1,00

De 30,01 a 60 metros lineares

30 PE

Acima de 60 metros lineares 0,71 IV - o Fator Aproveitamento será obtido mediante apuração do índice de inaproveitamento do terreno em relação a sua área total e os coeficientes são os constantes da tabela a seguir:

ÍNDICE DE INAPROVEITAMENTO COEFICIENTE (Fa)

Até 0,25 0,80

De 0,26 até 0,50 0,65

Acima de 0,50 0,50

Índice de inaproveitamento = Área inaproveitada Área Total V - o Fator Conservação corresponderá à conservação aparente da edificação e, será utilizado para o cálculo dos valores venais das edificações, cujos coeficientes são o constante da tabela a seguir:

CONSERVAÇÃO DO IMÓVEL COEFICIENTE (Fc)

Má 0,70

Média 0,85

Boa 1,00

§. 1º O Fator Gleba (Fg) será utilizado apenas para terrenos com área superior a 5.000 metros quadrados, quando não serão utilizados os Fatores Profundidade (Fp) e Testada (Ft). §. 2º Para aplicação do Fator Aproveitamento, consideram-se inaproveitáveis os terrenos que, em razão de sua peculiar podologia, não possam ser normalmente utilizados para qualquer atividade. §. 3º As edificações ficam classificadas por categorias, observando-se o que segue: I – Luxo: construções isoladas e recuadas, jardim decorativo, dependências completas, riqueza de materiais empregados e preocupação arquitetônica; II – Boa: construções isoladas/conjugadas e recuperadas, jardim decorativo, dependências incompletas, materiais empregados de boa qualidade e preocupação arquitetônica; III – Média: construções isoladas/conjugadas/geminadas, jardim comum, dependências incompletas, materiais empregados de razoável qualidade; IV – Simples: construções isoladas/geminadas, sem jardim, sem dependências e materiais empregados de simples qualidade; V – Precária: construções conjugadas/geminadas, sem jardim, sem dependências e materiais empregados de má qualidade. Art. 108 - Lei Municipal disciplinará a política urbana de má utilização, subutilização e não utilização de imóveis, estabelecendo os prazos de aplicação do IPTU progressivo. §. 1º Não se aplica, o disposto no caput deste artigo, ao contribuinte que possua um único imóvel no Município. §. 2º O disposto no caput deste artigo somente incidirá nos imóveis loteados enquanto permanecerem na esfera jurídica da propriedade do loteador, a partir do terceiro exercício financeiro, inclusive, desconsiderado o da aprovação do loteamento.

Seção III Da inscrição

Art. 109 - A inscrição no Cadastro Fiscal Imobiliário é obrigatória, devendo ser promovida, separadamente, para cada terreno ou imóvel construído de que o contribuinte seja proprietário, titular do domínio útil ou possuidor, a qualquer título, mesmo que sejam beneficiados por imunidade ou isenção, não podendo ser unificados em caso de lotes vagos. §. 1º São sujeitas a uma só inscrição, requerida com a apresentação de planta ou croqui: I - as glebas sem quaisquer melhoramentos; II - as quadras indivisas das áreas arruadas; III - os lotes de terreno em que a construção de um único prédio ocupe mais de um lote. §. 2º A inscrição e/ou atualização do Cadastro Fiscal Imobiliário também é obrigatória para os casos de reconstrução, reforma e acréscimos.

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Art. 110 - O contribuinte promoverá sua inscrição em formulário especial, no qual, sob sua responsabilidade, sem prejuízo de outras informações que poderão ser exigidas pela Prefeitura, declarará: §. 1º Para o requerimento de inscrição de terreno: I - seu nome e qualificação; II - número anterior do registro do título relativo ao terreno, no Cartório de Registro de Imóveis; III - localização, dimensões, área e confrontações do terreno; IV - uso a que efetivamente está sendo destinado o terreno; V - informações sobre o tipo de construção, se existir; VI - indicação da natureza do título aquisitivo da propriedade ou do domínio útil, e/ou do número de seu registro no Cartório de Registro de Imóveis competente; VII - valor constante do título aquisitivo; VIII - tratando-se de posse, indicação do título que a justifica, se existir; IX - endereço para a entrega de avisos de lançamento e notificações. §. 2º Para o requerimento de inscrição de imóvel construído, aplicam-se as disposições do §. 1º, deste artigo, com o acréscimo das seguintes informações: I - dimensões e área construída do imóvel; II - área do pavimento térreo; III - número de pavimentos; IV - data de conclusão da construção; V - informações sobre o tipo de construção; VI - número e natureza dos cômodos. §. 3º Para o requerimento de inscrição do imóvel reconstruído, reformado ou acrescido aplica-se, no que couber, o disposto neste artigo. Art. 111 - O contribuinte é obrigado a promover a inscrição dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da: I - convocação eventualmente feita pela Prefeitura; II - conclusão ou ocupação da construção; III - término da reconstrução, reforma ou acréscimos; IV - aquisição ou promessa de compra de qualquer imóvel; V - aquisição ou promessa de compra de parte de imóvel, desmembrado ou ideal; VI - posse de imóvel exercida a qualquer título; VII - demolição ou perecimento das edificações ou construções existentes no terreno. Parágrafo único. A inscrição é obrigatória, ainda que o imóvel já esteja inscrito, ou sujeito à inscrição, por força de Lei anterior. Art. 112 - Os responsáveis pelo parcelamento do solo ficam obrigados a fornecer, no mês de novembro de cada ano, ao Cadastro Fiscal Imobiliário, relação dos lotes que, até este mês, tenham sido alienados definitivamente, ou mediante compromisso de compra e venda, mencionando o nome e o endereço do comprador, o número da quadra e do lote, a fim de ser feita a devida anotação no Cadastro Fiscal Imobiliário. Art. 113 - Todo contribuinte é obrigado a atualizar os dados no Cadastro Fiscal Imobiliário até o dia 15 de dezembro cada ano, em formulário especial. Art. 114 - O contribuinte omisso será inscrito de ofício, observado o disposto no inciso III, do artigo 280. Parágrafo único. Equipara-se ao contribuinte omisso o que apresentar formulário de inscrição com informações falsas, erros ou omissões dolosos.

Seção IV Do lançamento

Art. 115 - O imposto será lançado, anualmente, observando-se o estado do imóvel em 1º de janeiro do ano a que corresponder o lançamento. §. 1º Tratando-se de terreno no qual sejam concluídas obras durante o exercício, o imposto sobre a propriedade territorial urbana será devido até o final do ano em que seja expedida a Certidão de Conclusão de Obras, ou em que as construções sejam efetivamente ocupadas. §. 2º Tratando-se de construções concluídas durante o exercício, o imposto será lançado a partir do exercício seguinte àquele em que seja expedida a “Certidão de Conclusão de Obras”, ou no momento em que as construções sejam parcialmente ou totalmente ocupadas. §. 3º Tratando-se de construções demolidas durante o exercício, o Imposto sobre a Propriedade Predial Urbana será devido até o final do exercício. §. 4º Aplicam-se ao lançamento deste imposto todas as disposições constantes dos artigos 116 a 122. Art. 116 - O imposto será lançado em nome do contribuinte que constar da inscrição. §. 1º No caso de imóvel objeto de compromisso de compra e venda, o lançamento será mantido em nome do promitente vendedor até a inscrição do compromissário comprador, que poderá ser feita ex-ofício. §. 2º Tratando-se de imóvel que seja objeto de enfiteuse, usufruto ou fideicomisso, o lançamento será feito em nome do enfiteuta, do usufrutuário ou do fiduciário. Art. 117 - Nos casos de condomínio, o imposto será lançado em nome de um, de alguns ou de todos os co-proprietários; nos dois primeiros casos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais pelo pagamento do tributo. Art. 118 - O lançamento do imposto será distinto, um para cada unidade autônoma, ainda que contíguas ou vizinhas e de propriedade do mesmo contribuinte. Art. 119 - Enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública Municipal, o lançamento poderá ser revisto de ofício. §. 1º O pagamento da obrigação tributária, objeto de lançamento anterior, será considerado como pagamento parcial do total devido pelo contribuinte, em conseqüência da revisão de que trata este artigo. §. 2º O lançamento complementar, resultante de revisão, não invalida o lançamento anterior. Art. 120 - Enquanto não prescrita a ação para cobrança do imposto, poderão ser efetuados lançamentos adicionais, decorrentes de omissão, nas circunstâncias estabelecidas no Código Tributário Nacional, assim como lançamentos adicionais ou complementares de outros que tenham sido com vícios, irregularidades, ou erro de fato. Art. 121 - O imposto será lançado independentemente da regularidade jurídica dos títulos de propriedade, domínio útil ou posse do terreno, ou da satisfação de quaisquer exigências administrativas para a utilização do imóvel. Art. 122 - O aviso de lançamento será entregue no domicílio tributário do contribuinte, considerando-se como tal o local indicado pelo mesmo, observado o disposto nos incisos I e IX, do §. 1º, do artigo 110.

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§. 1º Quando o contribuinte eleger domicílio tributário fora do Município, considerar-se-á notificado do lançamento com a remessa do respectivo aviso, por via postal. §. 2º Na impossibilidade de não ser atendido o disposto no caput e §. 1º deste artigo, o contribuinte será notificado por meio de Edital, publicado pelo órgão oficial do Município.

Seção V Das formas e prazos de pagamento

Art. 123 - O Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana poderá ser pago em parcela única ou em 10 (dez) parcelas mensais e consecutivas, cuja data de vencimento de acordo com os Setores será regulamentada por Decreto. Parágrafo único. Quando o pagamento que se refere o caput deste artigo, se der em parcela única, o qual deverá ocorrer até o dia de vencimento da primeira parcela do ano de lançamento, serão concedidos 10% (dez por cento) de desconto. Art. 124 - O pagamento da parcela atual não implica na quitação das parcelas anteriores. Art. 125 - O pagamento do imposto não implica em reconhecimento, pela Prefeitura, para quaisquer fins, da legitimidade da propriedade, do domínio útil ou da posse do imóvel.

Seção VI Da isenção

Art. 126 - São isentos do pagamento do imposto: I - os contribuintes portadores de deficiência física, observando os dispositivos regulamentados por Decreto. II - as entidades beneficentes declaradas de utilidade pública, por meio de Lei Municipal. Art. 127 - As isenções serão solicitadas, em requerimento instruído, com as provas de cumprimento das exigências para a sua concessão, que deve ser apresentado até o final do mês de novembro de cada exercício, sob pena de perda do benefício fiscal no ano seguinte. Parágrafo único. A documentação apresentada com o primeiro pedido de isenção poderá servir para os demais exercícios, devendo o requerimento de renovação da isenção referir-se àquela documentação.

CAPÍTULO II

DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO "INTERVIVOS", A QUAL QUER TÍTULO, POR ATO ONEROSO, DE BENS IMÓVEIS, POR NATUREZA OU ACESSÃO FÍSICA E DE DIREITOS REAIS SOBRE IMÓVEIS, EXCETO OS DE GARANTIA , BEM COMO CESSÃO DE DIREITOS À SUA AQUISIÇÃO.

Seção I

Do Fato Gerador Art. 128 - O Imposto sobre Transmissão “Inter-Vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos à sua aquisição, tem como fato gerador: I - a transmissão de bem imóvel por natureza ou por acessão física; II - a transmissão de direitos reais sobre bens imóveis, exceto os direitos reais de garantia; III - a cessão de direitos relativos à aquisição de bens imóveis.

Art. 129 - O imposto incidirá especificamente sobre: I - a compra e venda, pura e condicional, e atos equivalentes; II - a dação em pagamento; III - a permuta; IV - o mandato em causa própria, ou com poderes equivalentes, para a transmissão de bem imóvel e respectivo substabelecimento, ressalvado o caso de o mandatário receber a escritura definitiva do imóvel; V - a arrematação, a adjudicação e a remição; VI - as divisões de patrimônio comum ou partilha, quando for atribuído a um dos cônjuges, separado ou divorciado, valor de bens imóveis acima da respectiva meação, com pagamento da outra parte; VII - as divisões para extinção de condomínio de bem imóvel, quando for recebida por qualquer condômino quota-parte material cujo valor seja maior do que o de sua quota-parte ideal; VIII - o usufruto; IX - as rendas expressamente constituídas sobre bem imóvel; X - a cessão de direitos do arrematante ou adjudicatário, depois de assinado o auto de arrematação ou adjudicação; XI - a cessão de direitos decorrentes de compromisso de compra e venda e de promessa de cessão; XII - a cessão de direitos de concessão real do uso; XIII - a cessão de direitos a usucapião; XIV - a cessão de direitos a usufruto; XV - a cessão de direitos à sucessão; XVI - a cessão de benfeitorias e construções em terreno compromissado à venda ou alheio; XVII - a acessão física quando houver pagamento de indenização; XVIII - a cessão de direitos possessórios; XIX - a promessa de transmissão de propriedade, através de compromisso devidamente quitado; XX - a constituição de rendas sobre bens imóveis; XXI - incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica, ressalvados os casos previstos nos incisos I e II, do artigo 130; XXII - transferência do patrimônio de pessoa jurídica para o de qualquer um de seus sócios, acionistas ou respectivos sucessores; XXIII - instituição de direito de superfície; XXIV - qualquer ato judicial ou extrajudicial “Inter-Vivos” não especificados neste artigo que importe ou se resolva em transmissão, a título oneroso, de bens imóveis por natureza ou acessão física, ou de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia; XXV - cessão de direitos relativos aos atos mencionados no inciso anterior. §. 1º Será devido novo imposto: I - quando o vendedor exercer o direito de prelação; II - no pacto de melhor comprador. §. 2º Equipara-se ao contrato de compra e venda, para efeitos fiscais: I - a permuta de bens imóveis por bens e direitos de outra natureza; II - a permuta de bens imóveis por outros quaisquer bens situados fora do território do Município; III - a transação em que seja reconhecido direito que implique transmissão de imóvel ou de direitos a ele relativos.

Seção II Da Não Incidência

Art. 130 - O imposto não incide sobre a transmissão de bens imóveis ou direitos a eles relativos quando:

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I - efetuada para incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital; II - decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica. §. 1º O disposto nos incisos I e II deste artigo não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a compra e venda de bens imóveis ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil. §. 2º Considera-se caracterizada a atividade preponderante, referida no parágrafo anterior, quando mais de 50% (cinqüenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 02 (dois) anos anteriores e nos 02 (dois) anos subseqüentes à aquisição, decorrer de transações mencionadas no parágrafo anterior. §. 3º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição ou menos de 02 (dois) anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida nos parágrafos anteriores, levando-se em conta os 03 (três) primeiros anos seguintes à data da aquisição. §. 4º Verificada a preponderância a que se referem os parágrafos anteriores, tornar-se-á devido o imposto nos termos da lei vigente à data da aquisição e sobre o valor atualizado do bem imóvel ou dos direitos sobre ele. §. 5º Não se considera preponderante a atividade para os efeitos do parágrafo segundo deste artigo, quando a transmissão de bens ou direitos for realizada em conjunto com a da totalidade do patrimônio da pessoa jurídica alienante.

Seção III Da Base de Cálculo e da Alíquota

Art. 131 - A base de cálculo do imposto é o valor da transmissão dos bens ou direitos constantes do respectivo instrumento, respeitado, no mínimo, o valor venal do imóvel, corrigido monetariamente à data da transmissão. §. 1º O valor venal do imóvel urbano é aquele definido pela planta genérica de valores do município, no dia 1º de janeiro de cada exercício. §. 2º O valor venal do imóvel rural é aquele declarado para fins de incidência do Imposto sobre a Propriedade rural, acrescido das benfeitorias existentes. §. 3º Na arrematação ou leilão e na adjudicação de bens imóveis, a base de cálculo será o preço pago, respeitando o valor mínimo de que trata o caput este artigo. §. 4º Nas tornas ou reposições, a base de cálculo será o valor da fração ideal superior à meação ou à parte ideal, respeitado proporcionalmente o valor mínimo de que trata o caput deste artigo. §. 5º Na instituição de direito de superfície, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico ou 70% (setenta por cento) do valor venal do bem imóvel ou do direito transmitido, se maior. §. 6º Nas rendas expressamente constituídas sobre imóveis, a base de cálculo será o valor do negócio ou 30% do valor venal do bem imóvel, se maior. §. 7º Na concessão real de uso, a base de cálculo será o valor do negócio jurídico ou 40% (quarenta por cento) do valor venal do bem imóvel, se maior. §. 8º No caso de cessão de direitos de usufruto a base de cálculo será o valor do negócio jurídico ou 70% (setenta por cento) do valor venal do bem imóvel, se maior. §. 9º No caso de acessão física, a base de cálculo será o valor da indenização ou o valor venal da fração ou acréscimo transmitido, se maior. §. 10 A impugnação do valor fixado, como base cálculo do imposto, será endereçada à repartição municipal que efetuar o cálculo, acompanhada de laudo técnico de avaliação devidamente fundamentada.

Art. 132 - Para o cálculo do imposto serão aplicadas as seguintes alíquotas: I - nas transmissões compreendidas no Sistema Financeiro da Habitação, em relação à parcela financiada: 0,5% (meio por cento); II - sobre as aquisições de microempresas: 1 % (um por cento); III - sobre as aquisições de empresas de pequeno porte: 1,5 % (um em meio por cento); IV - nas demais transmissões e na parte não financiada: 2,0% (dois por cento).

Seção IV Do Contribuinte e do Responsável

Art. 133 - O contribuinte do imposto é o adquirente ou cessionário de bem imóvel ou do direito real a ele relativo. Art. 134 - São responsáveis, solidariamente, pelo pagamento do imposto devido, quando não pagos pelas pessoas mencionadas no artigo 133: I - o transmitente e o cedente nas transmissões que se efetuarem sem o pagamento do imposto devido; II - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, desde que o ato de transmissão tenha sido praticado por eles ou perante eles.

Seção V Das Formas e Prazos de Pagamento

Art. 135 - O imposto será pago antes do ato da lavratura do instrumento de transmissão dos bens imóveis e direitos a eles relativos, exclusivamente através de autorização prévia da Administração Municipal. Parágrafo único. Recolhido o imposto, os atos ou contratos correspondentes deverão ser efetivados no prazo de 90 (noventa) dias, sob pena de caducidade do documento de arrecadação. Art. 136 - Na arrematação, adjudicação ou remição, o imposto será pago dentro de 30 (trinta) dias daqueles atos, antes da assinatura da respectiva carta e mesmo que esta não seja extraída. Art. 137 - Nas transmissões decorrentes de termo e de sentença judicial, o imposto será recolhido 30 (trinta) dias após a data da assinatura do termo ou do trânsito em julgado da sentença. Art. 138 - Ao transferir o imóvel à pessoa jurídica, ou desta para seus sócios ou acionistas ou respectivos sucessores, o pagamento do imposto será efetuado dentro de 30 (trinta) dias contados da data da assembléia ou da escritura, em que tiver lugar àqueles atos, ou no ato da lavratura da escritura, no caso desta ocorrer antes de 30 (trinta) dias. Art. 139 - Na acessão física, o recolhimento do imposto será efetuado até a data do pagamento da indenização. Art. 140 - Nas tornas ou reposições e nos demais atos judiciais, dentro de 30 (trinta) dias contados da data da sentença que reconhecer o direito, ainda que exista recurso pendente. Art. 141 - Nas promessas ou compromissos de compra e venda, é facultado efetuar-se o pagamento do imposto a qualquer tempo, desde que dentro do prazo fixado para o pagamento do preço do bem imóvel.

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§. 1º Optando-se pela antecipação a que se refere este artigo, tomar-se-á por base o valor do bem imóvel na data em que for efetuada a antecipação, ficando o contribuinte exonerado do pagamento do imposto sobre o acréscimo do valor verificado no momento da escritura definitiva. §. 2º Verificada a redução do valor, não se restituirá a diferença do imposto correspondente. Art. 142 - O imposto, uma vez pago, só será restituído quando: I - indevidamente recolhido; II - da anulação de transmissão decretada pela autoridade judiciária, em decisão definitiva; III - da nulidade do ato jurídico; IV - da rescisão de contrato e desfazimento da arrematação, com fundamento no Código Civil. Art. 143 - O imposto, uma vez pago, não será restituído quando: I - houver subseqüente cessão da promessa ou compromisso, ou quando qualquer das partes exercer o direito de arrependimento, não sendo, em conseqüência, lavrada a escritura; II - houver um pacto de retrovenda ou de retrocessão.

Seção VI Das Obrigações Acessórias

Art. 144 - Os serventuários de justiça não praticarão quaisquer atos atinentes a seu ofício, nos instrumentos públicos ou particulares relacionados com a transmissão de bens imóveis ou de direitos a eles relativos, sem a prova do pagamento do imposto. §. 1° Em qualquer caso de incidência será o conhecimento obrigatoriamente transcrito na escritura ou documento. §. 2° Também é obrigatória a apresentação da Certidão Negativa de Débito, para a realização de qualquer ato translativo, respeitada a disciplina dos artigos 33, 34 e 35, desta Lei Complementar. Art. 145 - Os serventuários de justiça estão obrigados a facultar aos encarregados da fiscalização municipal, o exame, em cartório, dos livros, autos e papéis que interessem à arrecadação do imposto. Art. 146 - Os tabeliães estão obrigados a comunicar todos os atos translativos de domínio imobiliário, identificando-se o objeto da transação, nome das partes e demais elementos necessários ao Cadastro Fiscal Imobiliário, efetuados em um mês, até o dia dez do mês subseqüente.

Seção VII Das Disposições Gerais

Art. 147 - Os modelos de formulários e outros documentos, inclusive eletrônicos, necessários à fiscalização e ao pagamento do imposto serão regulamentados pelo Poder Executivo. Art. 148 - Sempre que sejam omissos ou não mereçam fé às declarações ou os esclarecimentos prestados ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo, ou pelo terceiro legalmente obrigado, mediante processo regular, a Administração Pública poderá arbitrar o valor referido no artigo 131. Art. 149 - Os valores venais mencionados no artigo 131 deverão ser fornecidos aos Cartórios de Registro Imobiliário da Comarca, pelos adquirentes, através da apresentação do carnê de IPTU do exercício da alienação, ou através de certidão expedida por repartição competente da Fazenda Pública.

CAPÍTULO III

DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA Seção I

Do Fato Gerador e do Contribuinte

Art. 150 - O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador à prestação de serviços constantes do anexo I desta Lei Complementar, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. §. 1º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. §. 2º Ressalvadas as exceções expressas na lista supra, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias. §. 3º O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço. §. 4º A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado. §. 5º O imposto de que trata o caput deste artigo não incide sobre os atos cooperados. Art. 151 - O imposto não incide sobre: I - as exportações de serviços para o exterior do País; II - a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados; III - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras. IV - os serviços prestados individual, exclusiva e pessoalmente pelo contribuinte pessoa física, para si próprio, devidamente comprovados. AC LC 90/09 Parágrafo único. Não se enquadra no disposto no inciso I deste artigo, o serviço desenvolvido no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior. Art. 152 - O contribuinte do imposto é o prestador dos serviços especificados na Lista constante do anexo I, desta Lei Complementar. Art. 152 O contribuinte do imposto é o prestador dos serviços especificados na Lista constante do anexo I, desta Lei Complementar, respondendo supletivamente nas hipóteses determinadas neste Código Tributário, quando envolver a responsabilidade de pagamento do imposto pelo tomador dos serviços. NR - LC 90/09 §. 1º Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. § 1º Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa, física ou jurídica, obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. NR - LC 90/09 §. 2º O sujeito passivo da obrigação principal diz-se: I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; NR - LC 90/09

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II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa desta lei. II - responsável, quando, sem revestir à condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa desta Lei Complementar. NR - LC 90/09 §. 3º Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que constitua o seu objeto, conforme disciplinado em regulamento. § 3º Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa, física ou jurídica, obrigada às prestações que constitua o seu objeto, conforme previsto na legislação. NR - LC 90/09 § 4º A microempresa (ME), a empresa de pequeno porte (EPP) ou o microempreendedor individual (MEI), optantes do Simples Nacional, cumprirão as disposições peculiares definidas na legislação federal quanto ao ISSQN, observando, quanto ao mais, ou por expressa disposição de norma federal, as regras deste Código e demais normas locais. AC LC 90/09 Art. 153 - O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XX, quando o imposto será devido no local: I - do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do §. 1º, do artigo 150, desta Lei Complementar; II - da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no subitem 3.05 da lista anexa; III - da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02, 7.17, 7.19 e 7.21 da lista anexa; IV - da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa; V - das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.05 da lista anexa; VI- da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 da lista anexa; VII - da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista anexa; VIII - da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da lista anexa; IX - do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista anexa; X - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista anexa; XI - da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da lista anexa; XII - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista anexa; XIII - onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01 da lista anexa; XIV - dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa; XV - do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa; XVI - da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista anexa;

XVII - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo subitem 16.01 da lista anexa; XVIII - do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista anexa; XIX - da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da lista anexa; XX - do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item 20 da lista anexa. §. 1º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista anexa, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto neste Município quando aqui exista extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não. §. 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto neste Município quando aqui exista extensão de rodovia explorada. §. 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador nos serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços descritos no subitem 20.01. Art. 154 - Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas. §. 1º A existência de estabelecimento prestador é indicada pela conjugação parcial ou total dos seguintes elementos: I - manutenção de pessoal, materiais, máquinas, instrumentos e equipamentos necessários à execução do serviço; II - estrutura organizacional ou administrativa; III - inscrição nos órgãos previdenciários; IV - indicação, como domicílio fiscal, para efeitos de tributos federais, estaduais ou municipais; V - permanência ou ânimo de permanecer no local, para a exploração econômica de prestação de serviços, exteriorizada através da indicação do endereço em impressos e formulários, locação do imóvel, propaganda ou publicidade e fornecimento de energia elétrica ou água em nome do prestador ou do seu representante. V - permanência ou ânimo de permanecer no local, para a exploração econômica de prestação de serviços, exteriorizada através da indicação do endereço em impressos e formulários, locação do imóvel, propaganda ou publicidade, utilização de mão-de-obra de terceiros, com vínculo empregatício ou contratada, e consumo de energia elétrica ou de água, em nome do prestador de serviços ou do seu representante. NR - LC 90/09 §. 2º Havendo habitualidade na atividade do prestador de serviço, dentro dos limítrofes do Município, será exigida a inscrição municipal pela Fazenda Pública. § 3º A habitualidade é caracterizada por atividades de construção civil ou outras que se enquadrem em dois ou mais itens do § 1º, inciso V, do presente artigo. AC LC 90/09 Art. 155 - A incidência do imposto independe: I - da existência de estabelecimento fixo; II - do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas à prestação do serviço; III - do recebimento do preço ou do resultado econômico da prestação de serviços.

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Seção II Da Base de Cálculo e da Alíquota

Art. 156 - A base de cálculo do imposto é o preço do serviço. §. 1º Quando se tratar de prestação de serviço sob a forma de trabalho estritamente pessoal do próprio contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas, conforme consta no anexo I, desta Lei Complementar. §. 2º O enquadramento será feito no ato da inscrição ou da alteração do ramo de atividade, após levantamento e análises realizadas pelo fisco municipal, de acordo com regulamentação por decreto. §. 3º Para os efeitos deste imposto, considera-se preço do serviço, o valor total das construções, obtido através de tabela a ser regulamentada por decreto, quando superior ao valor declarado pelo proprietário ou responsável, que não possuir as notas fiscais de prestação de serviço de toda a obra. § 3º Para os efeitos deste imposto, considera-se preço do serviço nas construções, o valor total contratado, declarado e/ou demonstrado pelo proprietário ou responsável, por intermédio das respectivas notas fiscais de serviços, emitidas pelos prestadores de serviços, quando for superior ao valor arbitrado conforme regulamentação por Decreto. NR - LC 90/09 §. 4º Quando se tratar de importação de serviços, a base de cálculo será calculada com o valor da moeda convertida ao câmbio do último dia útil do mês da prestação. §. 5º Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza os valores repassados a título de produção dos cooperados e serviços auxiliares necessários para sua execução, a estes, quando a contribuinte for sociedade cooperativa. § 6° O valor da construção, previsto no § 3° do presente artigo, não poderá ser inferior ao valor resultante com aplicação: AC LC 90/09 a) dos custos constantes da Tabela prevista no regulamento, quando o proprietário da obra for pessoa física, proprietária de apenas um imóvel no Município e que comprovadamente, e com exclusividade, tenha administrado a obra e, também, quando se tratar de empreendimento social, assim regulamentado em Decreto. AC LC 90/09 b) de 80%, no mínimo, dos custos unitários básicos de edificação (R$/m2), apurados pelo SINDUSCON - Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo, conforme o Guia de Construção, da revista Construção e Mercado - Editora PINI, quando o proprietário da obra for pessoa jurídica ou pessoa física, que não se enquadrem na alínea “a” deste artigo. AC LC 90/09 Art. 157 - Aplica-se, à base de cálculo do imposto, as alíquotas constantes na Lista de Serviços, constantes no anexo I, desta Lei Complementar. §. 1° A pessoa jurídica optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, para efeito de determinação da alíquota constante no anexo II, desta Lei Complementar, na qualidade de contribuinte, utilizará a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração. § 1º A pessoa jurídica optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional, para efeito de determinação da alíquota consistente com a legislação federal específica e poderá ser regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN). NR - LC 90/09 §. 2° Em caso de início de atividade, os valores de receita bruta acumulada constantes da tabela do anexo II, desta Lei Complementar devem ser proporcionalizados ao número de meses de atividade no período. § 2º Em caso de início de atividade, os valores de receita consistente com a legislação federal específica e poderá ser regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN). NR - LC 90/09 §. 3° Sobre a receita bruta auferida no mês incidirá a alíquota prevista na tabela do anexo II, desta Lei Complementar, podendo tal incidência se dar, à opção do contribuinte, na forma a ser regulamentada

pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), sobre a receita recebida no mês, sendo essa opção irretratável para todo o ano-calendário. § 3° No caso das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, as alíquotas sobre a receita bruta auferida no mês base, deverão ser consistente com a legislação federal específica e poderá ser regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN). NR - LC 90/09 §. 4º Considera-se receita bruta da prestação de serviços, para fins do disposto no caput deste artigo, o produto da venda de serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. § 4º A definição de receita bruta da prestação de serviços da pessoa jurídica optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional, deverá ser consistente com a legislação federal específica e poderá ser regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN). NR - LC 90/09

Seção III Da Inscrição

Art. 158 - O contribuinte deve promover sua inscrição no Cadastro Fiscal Mobiliário antes do início de suas atividades, fornecendo à Prefeitura os elementos e informações necessárias para a correta fiscalização do tributo, nos formulários oficiais próprios, conforme disciplinado em regulamento. Art. 158 - O contribuinte deve promover sua inscrição no Cadastro Fiscal Mobiliário antes do início de suas atividades, após ter fornecido à Prefeitura os documentos, os elementos e as informações necessárias para a completa identificação do contribuinte e permitir correta fiscalização do tributo, nos formulários oficiais próprios, conforme disciplinado em regulamento. NR - LC 90/09 §. 1º Para cada estabelecimento prestador de serviços haverá inscrição distinta. § 1º Para cada estabelecimento, local de exercício da atividade pelo prestador de serviços, haverá uma inscrição distinta. NR - LC 90/09 §. 2º A inscrição não faz presumir a aceitação, pela Prefeitura, dos dados e informações apresentados pelo contribuinte, os quais podem ser verificados para fins de lançamento. §. 3º A concessão da inscrição fica condicionada ao atendimento das exigências a serem disciplinadas por decreto, para o exercício de cada atividade. §. 4º A pessoa jurídica optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, deverá observar regras próprias para sua inscrição, conforme disposto em regulamento pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN). §. 5° Aplica-se subsidiariamente a inscrição no Cadastro Fiscal Mobiliário o disciplinado no Capítulo das Taxas de Licença. § 6º Nos casos excepcionais de concessão de “Alvará Provisório” - Simples Nacional – o prazo para entrega dos documentos restantes, será o previsto em Decreto. AC LC 90/09 Art. 159 - As pessoas físicas deverão entregar cópia da cédula de identidade (RG), CPF e comprovante de endereço, no ato da inscrição, enquanto que as pessoas jurídicas deverão entregar cópia do CNPJ, Contrato Social ou declaração de firma individual e comprovante de endereço, no ato do requerimento da inscrição.

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Art. 160 - Os prestadores de serviço sujeitos ao imposto, de conformidade com os subitens 7.02, 7.04 e 7.05 da lista de serviços, previstos no anexo I desta Lei Complementar, deverão proceder à escrituração nos livros, por obra a ser administrada, empreitada ou subempreitada. Art. 160 - Os prestadores de serviço regularmente inscritos no Município de Pirassununga, e sujeitos ao imposto de conformidade com os subitens 7.02, 7.04 e 7.05 da lista de serviços, previstos no anexo I desta Lei Complementar, deverão proceder à escrituração nos livros, por obra a ser administrada, empreitada ou subempreitada. NR - LC 90/09 Parágrafo único. As pessoas jurídicas, tomadoras ou prestadoras de serviços, com atividades previstas nos subitens 7.02, 7.04 e 7.05 da lista de serviços, previstos no anexo I desta Lei Complementar, ainda que inscritos em outros Municípios deverão se inscrever no cadastro fiscal mobiliário de Pirassununga. AC LC 90/09 Art. 161 - Os contribuintes a que se refere o artigo 150, deverão atualizar os dados no Cadastro Fiscal Mobiliário, dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias de sua ocorrência. Art. 161 - Os contribuintes deverão prestar informações, acompanhadas de documentos que se fizerem necessários, sobre qualquer alteração no Cadastro Fiscal Mobiliário, dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias contínuos, de sua ocorrência. NR - LC 90/09 Parágrafo único. No caso de alteração de endereço a atualização deverá ser promovida antes da mudança efetiva. Parágrafo único. No caso de alteração de endereço as providências com relação à aprovação do local deverão ser tomadas com antecedência suficiente, para garantia de cumprimento do prazo estipulado no caput desse artigo. NR - LC 90/09 Art. 162 - O contribuinte deve comunicar à repartição fiscal, dentro do prazo de 30 (trinta) dias contínuos, contados da data de sua ocorrência, a cessação de atividades, a fim de obter baixa de sua inscrição, a qual será concedida após a verificação da procedência da comunicação, sem prejuízo da cobrança dos tributos devidos ao Município. Parágrafo único. No caso de microempresas e empresas de pequeno porte, a baixa independe da regularidade de obrigações tributárias, previdenciárias ou trabalhistas, principais ou acessórias, do empresário, da sociedade, dos sócios, dos administradores ou de empresas de que participem, sem prejuízo das responsabilidades do empresário, dos sócios ou dos administradores por tais obrigações, apuradas antes ou após o ato de extinção. - Revogado pela LC 90/09 § 1º O pleito de cancelamento retroativo, com data anterior à estipulada no caput do presente artigo, deverá ser feito por intermédio de requerimento acompanhado de todas as provas necessárias. AC LC 90/09 § 2º A solicitação de baixa, no caso de microempresas e empresas de pequeno porte, atribui responsabilidade solidária dos titulares, dos sócios e dos administradores do período de ocorrência dos respectivos fatos geradores, embora independa do pagamento de débitos tributários. AC LC 90/09 § 3º Nos casos previstos no § 2º, a Administração Municipal tem o prazo de 60 (sessenta) dias para efetivar a baixa nos respectivos cadastros. AC LC 90/09 Art. 163 - A emissão de nota fiscal de serviços ou recibo profissional de autônomo (RPA), assim como a utilização de livros, formulários, declarações ou outros documentos, inclusive por meio eletrônico, necessários ao registro, controle e fiscalização dos serviços ou atividades tributáveis, para o registro das operações sujeitas ao Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza, são obrigatórios a todos os prestadores de serviços, observando-se ainda o disposto no artigo 150 e seus parágrafos. §. 1º O disposto no caput deste artigo será aplicado aos demais sujeitos passivos, ou responsáveis solidários, sempre que tal exigência se fizer necessária pela Fazenda Pública Municipal, em razão da peculiaridade da prestação de serviços.

§. 2º Os livros e documentos fiscais previstos em regulamento somente poderão ser confeccionados e/ou utilizados, após prévia autorização por escrito da administração, por intermédio da repartição competente. §. 3º A confecção e/ou utilização de livros e documentos fiscais, sem a autorização prevista no parágrafo anterior, sujeita tanto o sujeito passivo, quanto o estabelecimento, que proceder a confecção, as penalidades cabíveis. §. 4º O sujeito passivo responde solidariamente pelas penalidades aplicadas, quando o estabelecimento que proceder a confecção for situado fora do território do Município. §. 5º Cada estabelecimento do mesmo sujeito passivo é considerado autônomo para o efeito exclusivo de manutenção de livros e documentos fiscais e para recolhimento do imposto relativo aos serviços nele prestados, respondendo a empresa pelos débitos, acréscimos de multas e juros, referentes a qualquer deles, com exceção das previsões legais. §. 6º O Executivo Municipal poderá adotar sistema eletrônico de emissão de documentos fiscais ou recepção eletrônica de informações para contribuintes e responsáveis, de acordo com formas e prazos disciplinados em regulamento. §. 7º Os prestadores de serviços autônomos, a critério da Fazenda Pública Municipal, poderão ser obrigados à utilização dos livros e notas fiscais, com observação sobre o regime de tributação. §. 8º Todos os contribuintes enquadrados no regime mensal de apuração do ISSQN, inclusive regime especial, bem como os tomadores de serviço, prestarão, periodicamente, a Fazenda Pública Municipal, informações referentes às suas atividades e demais dados necessários ao controle da arrecadação e fiscalização, conforme disciplinado em regulamento. §. 9° As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Sistema Unificado de Arrecadação, denominado Simples Nacional, deverão observar regras próprias para suas obrigações acessórias, conforme disposto em regulamento pelo Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN). § 9° As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Sistema Unificado de Arrecadação, denominado Simples Nacional, deverão observar regras próprias para suas obrigações acessórias, conforme disposto em regulamento. NR - LC 90/09 § 10 As pessoas jurídicas com atividades de prestação de serviços poderão requerer regime especial de emissão de Notas Fiscais de Prestação de Serviços e de Livro de Registro de Prestação de Serviços, disciplinado em Decreto. AC LC 90/09

Seção IV Do Lançamento

Art. 164 - O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza deve ser calculado pelo próprio sujeito passivo, mensalmente, exceto quando enquadrado pelo Fisco Municipal no regime de valor fixo previsto no artigo 156, §.§. 1º e 2º. §. 1° Nos casos de diversões públicas, previstos no item 12, da Lista de Serviços, do anexo I, desta Lei Complementar, se o prestador do serviço não tiver estabelecimento fixo no Município, o imposto será calculado e recolhido até o primeiro dia útil seguinte ao término do evento. §. 2° As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Sistema Unificado de Arrecadação, denominado Simples Nacional, deverão observar regras próprias para suas obrigações principais, quando na situação de contribuinte, inclusive quando cabível a tributação por valor fixo. Art. 165 - Os lançamentos de ofício serão comunicados ao sujeito passivo, no seu domicílio tributário ou no local do fato gerador do ISSQN, acompanhados do auto de infração e imposição de multa, quando cabível. Parágrafo único. Não sendo o sujeito passivo encontrado, será considerado notificado, por intermédio de edital publicado em jornal de circulação no Município.

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Parágrafo único. Não sendo o sujeito passivo encontrado, será considerado notificado, após cumprimento de alguma das disposições previstas nos artigos 38 e 39, com seus respectivos incisos e parágrafos. NR - LC 90/09 Art. 166 - Quando o contribuinte quiser comprovar, com documentação hábil, a critério da Fazenda Municipal, a inexistência de resultado econômico, por não ter prestado serviços tributáveis pelo Município, deve fazer a comprovação no mesmo prazo estabelecido por esta Lei Complementar, para o recolhimento mensal do imposto. Art. 167 - No caso dos sujeitos passivos enquadrados no regime mensal ou especial, obrigados à antecipação do pagamento do tributo, o prazo para homologação é de 05 (cinco) anos, contados da data da ocorrência do fato gerador, salvo se comprovada a existência de dolo, fraude ou simulação do contribuinte ou responsável. Parágrafo único. No caso de não pagamento, o direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 05 (cinco) anos, contados do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento por homologação poderia ter sido efetuado. Art. 168 - Os contribuintes que exercerem prestação de serviços, em diversos locais, terão lançamentos distintos, um para cada estabelecimento, inclusive os profissionais liberais. Art. 168 - Os contribuintes que exercerem prestação de serviços, em diversos locais, terão lançamentos distintos, um para cada estabelecimento, inclusive os profissionais liberais, observando o disposto no artigo 26, com seus incisos e parágrafos. NR - LC 90/09 Art. 169 - Os tomadores de serviços, dos subitens 7.02, 704 e 7.05, do anexo I, desta Lei Complementar, deverão recolher de forma mensal o imposto conforme disposto no artigo 156. Art. 169 - Os tomadores de serviços, dos subitens 7.02, 7.04 e 7.05, do anexo I, desta Lei Complementar, ainda que pessoas físicas, deverão recolher o imposto na forma que dispõe o artigo 156 e no prazo estabelecido no artigo 176, observando o disposto no artigo 175. NR - LC 90/09 Parágrafo único. O lançamento será obrigatoriamente revisto pelo Fisco Municipal, por ocasião do término da administração, empreitada ou subempreitada, ou a qualquer tempo, através de levantamento fiscal. Parágrafo único. Os valores dos serviços prestados e dos tributos lançados serão obrigatoriamente revistos pelo Fisco Municipal, por ocasião do término da obra, ou a qualquer tempo, por intermédio de levantamento fiscal. NR - LC 90/09

Subseção I Do Levantamento Fiscal

Art. 170 - A Administração Tributária poderá efetuar levantamento econômico para apuração do real movimento tributável, realizado pelo estabelecimento, em determinado período. §. 1º No levantamento fiscal, poderão ser usados quaisquer meios indiciários, bem como coeficientes médios de lucro bruto, preço unitário, movimentação de mercadorias utilizadas na execução dos serviços, encargos diversos, lucro bruto, bem como outros elementos informativos. §. 2º Os levantamentos fiscais poderão ser refeitos quando a Administração Tributária dispuser de novos elementos para o seu refazimento. §. 3º O disposto nos artigos anteriores se aplica integralmente aos tomadores de serviços, responsáveis pela retenção e recolhimento do Imposto sobre serviços, conforme dispõe o artigo 175.

§. 4º O Fisco Municipal poderá instituir regime especial de fiscalização para os contribuintes ou responsáveis que, de qualquer forma, dificultar as atividades de fiscalização, conforme disciplinado em regulamento. §. 5º Quando do Levantamento Fiscal, será obedecido o que dispõe o artigo 45 e seus parágrafos.

Subseção II Da Estimativa

Art. 171 - Quando o volume, natureza ou modalidade da prestação de serviços aconselhar tratamento fiscal mais adequado, o imposto poderá ser fixado por estimativa, a critério da Fazenda Pública Municipal, por período indeterminado, observadas as seguintes normas, baseadas em: I - informações fornecidas pelo contribuinte e outros elementos elucidativos, inclusive estudos de órgãos públicos e entidades de classe diretamente vinculadas à atividade; II - valor médio dos serviços prestados; III - total de horas trabalhadas multiplicadas pelo número de trabalhadores; IV - total da remuneração dos diretores, proprietários, sócios ou gerentes; V - faturamento médio mensal de estabelecimentos de mesmo porte e atividade; VI - outros meios que, a critério da Fazenda Pública Municipal, se fizerem necessários. §. 1º O montante do imposto assim estimado será parcelado para recolhimento em prestações mensais. §. 2º O valor da parcela mensal, a recolher, será fixado a critério da Administração Tributária, para um período de até 12 (doze) meses. §. 3º Findo o período, fixado pela Administração Tributária, para o qual se fez a estimativa, será prorrogado por igual período, sucessivamente, caso não haja manifestação da autoridade competente. §. 4º Deixando de ser aplicado o regime de apuração do imposto por estimativa, por qualquer motivo ou a qualquer tempo, será apurado através de um formulário especial, o preço real dos serviços e o montante do imposto efetivamente devido pelo sujeito passivo no período considerado, com base nos documentos e informações que a Administração Tributária julgar necessários. §. 5º Verificada qualquer diferença entre o montante recolhido e o apurado, será ela: a) se favorável ao fisco, recolhida dentro do prazo de 30 (trinta) dias; b) se favorável ao contribuinte, restituída dentro do prazo de 30 (trinta) dias, ou compensada. §. 6º O enquadramento do sujeito passivo no regime de estimativa, a critério da Fazenda Pública Municipal, poderá ser feito individualmente, por categoria de estabelecimento ou por grupos de atividades. §. 7º O lançamento procedido por estimativa, não dispensa o contribuinte de emissão de documentos fiscais e respectiva escrituração. §. 8º A aplicação do regime de estimativa poderá ser suspensa, a qualquer tempo, mesmo não tendo findado o exercício ou período, a critério da Administração Tributária, seja de modo geral, individual ou quanto a qualquer categoria de estabelecimento, ou por grupos de atividades. §. 9º A autoridade fiscal poderá rever os valores estimados para determinado exercício ou período e, se for o caso, reajustar as prestações subseqüentes à revisão. §. 10 A autoridade fiscal poderá estabelecer, na forma definida em regulamento, independentemente da receita bruta recebida no mês pelo contribuinte, valores fixos mensais para o recolhimento do ISS devido por microempresa que aufira receita bruta, no ano-calendário anterior, conforme defino no estatuto da microempresa e empresa de pequeno porte, ficando a microempresa sujeita a esses valores durante todo o ano-calendário. §. 11 Os demais procedimentos referentes ao regime especial serão disciplinados por decreto.

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Art. 172 - Feito o enquadramento do contribuinte no regime de estimativa, ou quando da revisão dos valores, a Fazenda Pública Municipal notificá-lo-á do valor do tributo fixado, do prazo e da importância das parcelas a serem mensalmente recolhidas. Art. 173 - Os contribuintes enquadrados nesse regime serão comunicados, ficando-lhes reservado o direito de reclamação, no prazo de 30 (trinta) dias corridos, contados do recebimento da comunicação.

Subseção III Do Arbitramento

Art. 174 - Nos seguintes casos, o valor das operações, o lançamento e a cobrança de tributos poderão ser arbitrados pela autoridade fiscal, sem prejuízo das penalidades cabíveis: Art. 174 - Nos seguintes casos, o valor das operações será arbitrado pela autoridade fiscal, sem prejuízo das penalidades cabíveis, com o lançamento e a cobrança de tributos feitos de ofício: NR - LC 90/09 I - quando se apurar fraude, sonegação ou omissão, ou se o sujeito passivo embaraçar o exame de livro ou documentos necessários ao lançamento e à fiscalização do tributo, ou se não estiver inscrito no Cadastro Fiscal Mobiliário; II - quando o sujeito passivo não apresentar a guia de recolhimento e não efetuar o pagamento do imposto sobre serviços de qualquer natureza no prazo legal; II - quando o sujeito passivo não apresentar, guia de recolhimento, não efetuar o pagamento integral do imposto sobre serviços de qualquer natureza, ou os documentos obrigatórios, no prazo legal; NR - LC 90/09 III - quando o sujeito passivo não possuir os livros, documentos, talonários de notas fiscais e formulários a que se refere o artigo 158; IV - quando o resultado obtido pelo contribuinte for economicamente inexpressivo, quando for difícil a apuração do preço, ou quando a prestação do serviço tiver caráter transitório ou instável; V - quando não possuir o sujeito passivo, ou deixar de exibir, os elementos necessários à fiscalização das operações realizadas, inclusive nos casos de perda, extravio ou inutilização de livros ou documentos fiscais; VI - quando não prestar o sujeito passivo, após regularmente intimado, os esclarecimentos exigidos pela fiscalização, prestar esclarecimentos insuficientes ou que não mereçam fé, por serem inverossímeis ou falsos; VII - quando do exercício de qualquer atividade que constitua fato gerador do imposto, sem se encontrar o sujeito passivo devidamente inscrito no órgão competente; VIII - quando os serviços forem prestados sem a determinação do preço ou a título de cortesia. §. 1º Para o arbitramento do preço do serviço serão considerados, entre outros elementos ou indícios, os lançamentos de estabelecimentos semelhantes, a natureza do serviço prestado, o valor dos serviços prestados cobrado pelos concorrentes, a remuneração dos sócios, o número de empregados, seus salários e encargos trabalhistas. §. 2º O arbitramento referir-se-á, exclusivamente, aos fatos ocorridos no período em que se verificarem os pressupostos mencionados nos incisos deste artigo. §. 3º Nas hipóteses previstas neste artigo, o arbitramento será fixado por despacho da autoridade fiscal competente, que considerará, conforme o caso: I - os pagamentos de impostos efetuados pelo mesmo ou por outros contribuintes de mesma atividade, em condições semelhantes; II - peculiaridades inerentes à atividade exercida; III - fatos ou aspectos que exteriorizem a situação econômico-financeira do sujeito passivo; IV - preço corrente dos serviços oferecidos à época a que se referir a apuração;

V - na hipótese do inciso VII, do caput deste artigo, realizado o arbitramento, será utilizada inscrição de ofício definida em ato da Fiscalização Tributária; VI - do imposto resultante do arbitramento, serão deduzidos os pagamentos realizados no período; VII - o arbitramento não exclui a incidência de atualização monetária, acréscimos moratórios e multa pecuniária sobre o débito de imposto que venha a ser apurado, nem da penalidade por descumprimento da obrigação acessória que lhe sirva de pressuposto. §. 4º No caso de arbitramento de ISSQN dos serviços constantes nos subitens 7.02, 7.04 e 7.05 da lista do anexo I, desta Lei Complementar, devido por proprietário de obra que não disponha dos documentos fiscais exigidos, o valor do imposto devido será apurado através de procedimento administrativo fiscal próprio. § 4º No caso do tomador dos serviços ser o proprietário de obra, o valor da construção será arbitrado e o valor do imposto devido será apurado por intermédio de procedimento administrativo fiscal próprio e de acordo com o artigo 156, § 6º. NR - LC 90/09 §. 5º O valor do imposto obtido através do disposto no §. 4º deste artigo poderá ser parcelado em até 30 (trinta) meses, não podendo cada parcela ser menor que 15 (quinze) UFM’s. § 6º O valor mencionado no parágrafo 5º, deverá incluir a multa punitiva e os juros de mora correspondentes. AC LC 90/09

Seção V Do Regime de Retenção na Fonte e do Pagamento do Imposto

Art. 175- Fica estabelecida a obrigatoriedade a toda pessoa jurídica, estabelecida no Município, que contratar serviços junto a terceiros, de reter na fonte, a título de ISSQN, o montante devido sobre o respectivo valor do serviço, respeitada a disciplina dos artigos 153, 154 e 155 desta Lei Complementar, devendo, neste caso, proceder ao seu recolhimento, conforme disciplinado em regulamento. Art. 175 - Fica estabelecida a obrigatoriedade a toda pessoa jurídica que contratar serviços junto a terceiros, com o imposto devido neste Município, na forma prevista no artigo 153, de reter na fonte a título de ISSQN, o montante devido sobre o respectivo valor total do serviço tomado, respeitada a disciplina dos artigos 154 e 155 desta Lei Complementar, devendo, neste caso, proceder ao seu recolhimento, conforme regulamento. NR - LC 90/09 §. 1º A não retenção implica em responsabilidade pelo crédito tributário correspondente, e sujeição às mesmas penalidades impostas ao contribuinte. §. 2º O não recolhimento do imposto devido no prazo previsto, embora retido o valor, caracteriza apropriação indébita. § 2º O não recolhimento do imposto devido no prazo previsto no artigo 176, embora retido o valor, caracteriza apropriação indébita. NR - LC 90/09 §. 3° A pessoa jurídica deverá informar mensalmente ao Fisco Municipal, através de Declaração a ser regulamentada, as informações referentes aos serviços contratados e ao imposto retido na fonte. §. 4º Quando se tratar de contratação de profissional autônomo sujeito a tributação fixa, o tomador de serviços fica obrigado a exigir o comprovante de inscrição municipal e regularidade fiscal. §. 5º Os prestadores de serviço respondem supletivamente pelo pagamento do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS, multa e demais acréscimos legais, na conformidade da legislação, em caso de descumprimento, total ou parcial, pelo responsável, da retenção de que trata o caput deste artigo, podendo efetuar o pagamento do Imposto, em nome do responsável, conforme dispuser o regulamento. §. 6º O recolhimento do imposto na forma deste artigo será definitivo e deverá ser excluída a base de cálculo objeto de retenção da tributação do contribuinte optante do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional. § 6º O recolhimento do imposto na forma deste artigo será definitivo na alíquota e no prazo estabelecido nesta Lei Complementar, respeitando a diferenciação dada pela legislação federal

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especifica para os contribuintes optantes do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedor Individual - Simples Nacional, quando a alíquota do imposto retido deverá ser igual à alíquota do ISS utilizada para o cálculo do Documento de Arrecadação Federal do prestador de serviços, para o mês em pauta. NR - LC 90/09 §. 7º A legitimidade para requerer restituições de indébitos, na hipótese de recolhimento maior do que o devido, recolhido à Fazenda Municipal, pertence ao sujeito passivo, sem prejuízo do disposto no artigo 166 do Código Tributário Nacional. Art. 176 Na prestação de serviços não sujeita à retenção na fonte, o imposto será recolhido mensalmente, pelo contribuinte, independentemente do prévio exame da autoridade administrativa, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador. Art. 176 - O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza será recolhido mensalmente, pelo responsável, tomador dos serviços ou pelo prestador de serviços, independentemente do prévio exame da autoridade administrativa, no dia 15 (quinze) do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador dos serviços prestados. NR - LC 90/09 §. 1º Nos casos que o prestador de serviço tiver estabelecimento fixo e não permanente no Município, o imposto, sobre as operações do dia, será recolhido até o primeiro dia útil seguinte, ao término da prestação do serviço. § 1º Nos casos em que o prestador de serviço, ainda que tenha estabelecimento fixo, porém, não permanente no Município, o imposto sobre as operações do dia, será recolhido até o primeiro dia útil seguinte, ao término da prestação do serviço. NR - LC 90/09 §. 2º É obrigatória a declaração das operações tributáveis ou sua ausência, mesmo que o tributo seja excluído por isenção, não a elidindo, também, o fato de não haver tributo a recolher. § 2º É obrigatória também a declaração, pelo prestador de serviços, das operações tributáveis ou a sua ausência, mesmo que o tributo seja excluído por isenção, não a elidindo, também, o fato de não haver tributo a recolher. NR - LC 90/09 §. 3º Nos casos dos subitens 7.02, 7.04 e 7.05 da lista de serviços constante do anexo I, desta Lei Complementar, sem prejuízo do disposto no artigo 174, §. 4°, quando houver apuração de diferença de imposto (ISSQN) devido pelo proprietário da obra, o recolhimento deverá ser efetuado até 30 (trinta) dias após o lançamento arbitrado. § 3º Nos casos dos subitens 7.02, 7.04 e 7.05 da lista de serviços constante do anexo I, desta Lei Complementar, sem prejuízo do disposto no artigo 174, § 4°, quando houver apuração de diferença de imposto (ISSQN) devido pelo proprietário da obra, o recolhimento deverá ser efetuado até 30 (trinta) dias após o lançamento arbitrado, com atualização monetária, juros de mora e multa. NR - LC 90/09 Art. 177 Nos casos dos autônomos, assim enquadrados, conforme disposto no §. 1º do artigo 156, o valor anual do imposto será o constante da Lista de Serviços, constante no anexo I desta Lei Complementar, recolhido pelo contribuinte, em 10 (dez) parcelas mensais, a partir do mês de março. Art. 177 - Nos casos das pessoas físicas enquadradas como autônomos, conforme disposto no § 1º do artigo 156, o valor anual do imposto será o constante da Lista de Serviços, conforme anexo I desta Lei Complementar, recolhido pelo contribuinte, em 10 (dez) parcelas mensais, a partir do mês de março. NR - LC 90/09 Parágrafo único. No caso de início de atividade, o valor do imposto será proporcional ao período do exercício em curso. - Revogado pela LC 90/09 § 1º O regime de recolhimento em parcelas fixas pode ser estendido a outras categorias de contribuintes, conforme regulamentação por Decreto. AC LC 90/09 § 2º No caso de início de atividade, o valor do imposto será proporcional ao período do exercício em curso. AC LC 90/09

Art. 178 O prazo, a que se refere o artigo 171, para o recolhimento da parcela mensal estimada, será até o último dia do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador. Art. 178 - O prazo, a que se refere o artigo 171, para o recolhimento da parcela mensal estimada, será no dia 15 (quinze) do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador. NR - LC 90/09 Art. 179 - As diferenças de imposto apuradas em levantamento fiscal, constarão de auto de infração e serão recolhidas dentro do prazo de trinta (30) dias contínuos, contados da data do recebimento da respectiva notificação, ou da publicação do ato em jornal de circulação no município, sem prejuízo das penalidades cabíveis. Art. 180- Fica obrigado a reter o ISSQN na fonte o contratado prestador de serviço ou o empreiteiro da obra, pessoa física ou jurídica, em relação aos serviços de subitens 7.02, 7.04 e 7.05 do anexo I, desta Lei Complementar que lhe forem prestados. Art. 180 - Nos ditames da Responsabilidade Tributária expressados no Código Tributário Nacional, fica obrigado a reter o ISSQN na fonte, o contratante, tomador de serviço, empreiteiro da obra ou outrem, pessoa física ou jurídica, aos serviços que lhe forem prestados, identificados pelos subitens 7.02, 7.04 e 7.05 do anexo I, observando-se as disposições dos artigos 156 e 175, todos desta Lei Complementar. NR - LC 90/09 §. 1° Ao final da obra, ou sempre que intimado pelo Fisco Municipal, o responsável tributário deverá apresentar toda documentação fiscal referente aos serviços prestados e ao imposto recolhido. § 1º Tratando-se de lançamento por homologação, o imposto será recolhido mensalmente, aos cofres da Administração Pública Municipal, mediante a emissão de guias de recolhimento pelo programa ISS ELETRÔNICO (e-ISS), independentemente do prévio exame da autoridade competente, conforme prazo previsto no artigo 176, desta Lei Complementar. NR - LC 90/09 §. 2° Os serviços realizados sem a documentação fiscal correspondente e sem a prova de pagamento do imposto serão objeto de arbitramento, na forma estabelecida no artigo 174. § 2º Se o prestador de serviço não tiver estabelecimento fixo ou permanente no Município de Pirassununga, o ISS sobre as operações do dia será recolhido até o primeiro dia útil seguinte ao término da prestação do serviço. NR - LC 90/09 § 3º É obrigatória a declaração das operações tributáveis ou sua ausência, mesmo que o tributo seja excluído por isenção ou remissão, não a elidindo, também, o fato de não haver tributos a recolher. NR - LC 90/09 § 4º Nas hipóteses dos subitens 7.02, 7.04 e 7.05 da Lista de Serviços anexa ao Código Tributário Municipal, quando o imposto (ISSQN) for devido pelo proprietário da obra, pessoa física, conforme § 6º, alínea “a”, do artigo 156, desta Lei Complementar, o recolhimento poderá ser efetuado: NR - LC 90/09 I - mensalmente, de acordo com a data da ocorrência do fato gerador; NR - LC 90/09 II - até a data da conclusão da obra, se esta durar até 12 (doze) meses, não incidindo multa ou juros moratórios, mas apenas atualização monetária; NR - LC 90/09 III - até a conclusão da obra se esta durar mais de 12 (doze) meses, incidindo multa moratória, sendo devidos juros moratórios pelo critério pro rata temporis, de acordo com a ocorrência do fato gerador e atualização monetária. NR - LC 90/09 § 5º Considera-se para efeitos fiscais: NR - LC 90/09 I - a data de início da obra não se vincula à data de aprovação do projeto perante a Municipalidade, devendo ser constatada por fiscalização regular competente ou, na impossibilidade, por laudo técnico ou outro meio indiciário. NR - LC 90/09 II - a data de conclusão da obra não se vincula à data da expedição de Certificado próprio ou Habite-se, mas será assim entendida mediante parecer da Fiscalização de Obras que ateste as condições de habitabilidade e/ou uso do imóvel. NR - LC 90/09

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§ 6º Quando o proprietário da obra for pessoa física, não haverá incidência de ISSQN sobre os salários de profissionais contratados e devidamente registrados com vínculos empregatícios no local e período comprovados de construção da obra. AC LC 90/09

Seção VI Da isenção

Art. 181 Ficam isentas do pagamento do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN), as construções residenciais com área construída de até 70m² (setenta metros quadrados), desde que destinada ao uso próprio e não exista mão-de-obra assalariada. Art. 181 - Ficam isentas do pagamento do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN), as construções residenciais desde que destinadas ao uso próprio, em que não exista mão-de-obra assalariada e com área construída de até 70m² (setenta metros quadrados). NR - LC 90/09 Parágrafo único. O benefício só será concedido uma única vez, desde que o interessado comprove não possuir outro imóvel e cuja renda familiar não exceda a 03 (três) salários mínimos federais. Parágrafo único. O benefício só será concedido uma única vez, desde que o interessado comprove não possuir outro imóvel neste Município e cuja renda familiar não exceda a 03 (três) salários mínimos federais . NR - LC 90/09

TÍTULO III DAS TAXAS CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 182 - As taxas cobradas pelo Município têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público, específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Art. 183 - A inscrição, o lançamento e aplicação de penalidades referentes às taxas reger-se-ão pelas normas gerais, salvo se houver disposição especial em contrário. Art. 184 - A incidência da taxa e sua cobrança independem: I - da existência do estabelecimento fixo; II - do efetivo ou contínuo exercício da atividade para a qual tenha sido requerido o licenciamento; III - da expedição da autorização, desde que seja efetivo o exercício da atividade para a qual tenha sido aquela requerida; IV - do resultado financeiro da atividade exercida; V - do cumprimento de qualquer exigência legal ou regulamentar relativa ao exercício da atividade.

CAPÍTULO II DAS TAXAS DECORRENTES DO EFETIVO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA

Seção I Do Fato Gerador e do Contribuinte

Art. 185 - As taxas de licença têm como fato gerador as atividades da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à localização e funcionamento dos estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviços; do exercício

de atividades dependentes de concessão ou autorização do poder público à disciplina das construções e do desenvolvimento urbanístico; à estética da cidade, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. Art. 185 - As taxas de licença têm como fato gerador as atividades da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente: NR - LC 90/09 a) à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à localização e funcionamento dos estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviços; AC LC 90/09 b) ao exercício de atividades dependentes de concessão ou autorização do poder público à disciplina das construções e do desenvolvimento urbanístico; AC LC 90/09 c) à estética da cidade, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. AC LC 90/09 §. 1º Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com a observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder. §. 2º O poder de polícia administrativa será exercido em relação a quaisquer atividades ou atos, lucrativos ou não, nos limites da competência do Município, dependentes, nos termos deste Código e da legislação vigente, de prévia licença da Prefeitura. § 2º O poder de polícia administrativa aplica-se às pessoas físicas ou jurídicas e será exercido em relação a quaisquer atividades ou atos, lucrativos ou não, nos limites da competência do Município, dependentes, nos termos deste Código e da legislação vigente, de prévia licença da Prefeitura. NR - LC 90/09 Art. 186 - As taxas de licença serão devidas para: I - a Fiscalização da localização e do funcionamento em horário normal e especial de estabelecimentos comerciais, industriais, civis e similares; II - a Fiscalização do exercício da atividade do comércio ambulante ou eventual; III - a Fiscalização da execução de obras de construção civil e similares; IV - a Fiscalização da licença para a ocupação e permanência em áreas, nas vias, logradouros e passeios públicos, subsolo e espaço aéreo, inclusive em mercados-livres e feiras-livres; V - a Fiscalização sanitária e serviços sanitários diversos; VI - a Fiscalização de Publicidade. Art. 187 - Os contribuintes das taxas de licença são Industriais, Comerciantes, Prestadores de Serviços e/ou quaisquer pessoas físicas ou jurídicas que derem causa ao exercício de atividade ou à prática de atos sujeitos ao poder de polícia administrativa do Município, nos termos do artigo 194. Art. 187 - Os contribuintes das taxas de licença são Industriais, Comerciantes, Prestadores de Serviços e/ou quaisquer outras pessoas físicas ou jurídicas, ainda que suas atividades não tenham fins lucrativos, e derem causa ao exercício de atividade ou à prática de atos sujeitos ao poder de polícia administrativa do Município, nos termos do artigo 194. NR - LC 90/09 §. 1° Os projetos de implantação, instalação e passagem de equipamentos urbanos nas vias públicas, inclusive espaço aéreo e subsolo e nas obras de arte de domínio municipal, dependerão de prévia aprovação da Secretaria Municipal de Planejamento, antes da concessão da licença, obedecido o disposto em regulamento. §. 2° Consideram-se equipamentos urbanos todas as instalações de infra-estrutura urbana, tais como: abastecimento de água, serviço de esgoto, energia elétrica, coleta de águas pluviais, rede telefônica, gás canalizado, oleoduto, televisão por cabo, e todos os outros de interesse público.

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Art. 188 - As alterações dos dados cadastrais, dos estabelecimentos ou das pessoas dos contribuintes, que alterem a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda (CNPJ) e/ou que impliquem em nova classificação nas tabelas das taxas, também constituem fato gerador do tributo. Art. 189 - Os contribuintes a que se refere o artigo 202 deverão comunicar o encerramento ou a alteração de dados cadastrais de suas atividades até 30 (trinta) dias após sua ocorrência. Art. 189 - Os contribuintes a que se refere o artigo 187 deverão comunicar a suspensão, o encerramento ou mesmo a alteração de qualquer um dos dados existentes em seu cadastro, até 30 (trinta) dias contínuos, após sua ocorrência. NR - LC 90/09 §. 1º O contribuinte comunicará previamente à repartição fiscal a transferência e/ou alteração de atividade do estabelecimento ou a mudança de endereço. §. 2º No caso de transferência de estabelecimento, o fato será comunicado, pelo antecessor e pelo sucessor, em virtude do encerramento da inscrição, com seqüencial abertura de nova inscrição. Art. 190 - As taxas de licença são lançadas individualmente: I - de forma integral ou na razão de 1/12 (um doze avos) para cada um dos meses restantes do ano, a partir da data de início da atividade; II - para cada uma das atividades, quando o estabelecimento for de comércio, indústria ou concessionária de serviços públicos; II - para cada contribuinte em cada estabelecimento e/ou local declarado como domicílio tributário. NR - LC 90/09 III - pela rubrica mais elevada, quando as atividades do contribuinte resultar em mais de uma classificação nas Tabelas. Parágrafo único. A licença referida no caput, deste artigo, é intransferível e valerá apenas para o período em que for concedida.

Seção II Da Base de Cálculo e da Alíquota

Art. 191 - A base de cálculo das taxas de polícia administrativa do Município é o custo estimado da atividade despendida com o exercício regular do poder de polícia. Art. 192 - O valor das taxas, decorrentes do exercício do poder de polícia administrativa, será calculado com base nas tabelas que acompanham cada espécie tributária, levando-se em conta os períodos, critérios e alíquotas nelas indicadas.

Seção III Da Inscrição

Art. 193 - Os contribuintes inscrever-se-ão na repartição fiscal antes de iniciarem suas atividades. §. 1º Antes da inscrição municipal, os interessados poderão efetuar consulta prévia, através de requerimento enviado pela rede mundial de computadores ou protocolado na Prefeitura, onde deverá constar: I - o endereço completo de seu interesse; II - a atividade desejada e os códigos de atividades econômicas previstos na Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). §. 2º As pesquisas prévias à elaboração de ato constitutivo ou de sua alteração deverão bastar a que o usuário seja informado:

I - da descrição oficial do endereço de seu interesse e da possibilidade de exercício da atividade desejada no local escolhido; II - de todos os requisitos a serem cumpridos para obtenção da licença de funcionamento, segundo a atividade pretendida, o porte, o grau de risco e a localização. §. 3º Ao requerer a licença, através de formulário próprio, regulamentado por decreto, o contribuinte fornecerá à Prefeitura, além dos elementos e informações necessários à sua inscrição, no Cadastro Fiscal Mobiliário: I - quando pessoas físicas deverão entregar cópia da cédula de identidade (RG), CPF e comprovante de endereço, no ato da inscrição; II - quando pessoas jurídicas deverão entregar cópia do CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda), Contrato Social e suas alterações, ou declaração de empreendedor individual e comprovante de endereço, no ato da inscrição. §. 4º Para todo e qualquer estabelecimento haverá uma inscrição distinta. § 4º Para todo e qualquer estabelecimento, ou local de domicílio tributário, haverá uma inscrição distinta. NR - LC 90/09 §. 5º Não haverá casos de transferência de firma individual, dentro do Cadastro Fiscal Mobiliário, procedendo-se ao cancelamento da inscrição anterior e a posterior abertura de nova inscrição. § 5º Não haverá casos de transferência de inscrição de atividade de autônomo ou de firma individual, dentro do Cadastro Fiscal Mobiliário, procedendo-se ao cancelamento da inscrição anterior e a posterior abertura de nova inscrição. NR - LC 90/09 § 6º A documentação mínima necessária para inscrição no Cadastro Fiscal Mobiliário constará de regulamento. AC LC 90/09 Art. 194 - Aos contribuintes que satisfizerem as exigências regulamentares será concedido, sempre a título precário, um Alvará de Licença de Funcionamento contendo as características essenciais de sua inscrição, que deverá ficar afixado no estabelecimento licenciado, em local visível. Art. 194 - Aos contribuintes que satisfizerem as exigências regulamentares será concedido, sempre a título precário, um Alvará de Licença de Funcionamento contendo as características essenciais de sua inscrição e a data de validade, que deverá ficar afixado no estabelecimento licenciado, em local visível ao público e de fácil acesso à fiscalização. NR - LC 90/09 §. 1º Exceto nos casos em que o grau de risco da atividade seja considerado alto, será emitido Alvará de Funcionamento Provisório, para as microempresas e as empresas de pequeno porte, que permitirá o início de operação do estabelecimento imediatamente após o ato de registro. §. 2º O Escritório de Contabilidade, desde que cientificada a Secretaria Municipal de Finanças, poderá manter sob sua guarda livros e documentos fiscais de seus clientes, exceto os talões de notas fiscais em uso, Alvará de Licença para Localização e Funcionamento, Alvará de Saúde e Alvará de vistoria do Corpo de Bombeiros, devendo a exibição desse, à fiscalização, ser efetuada no local por esta indicada. § 3º O extravio, por qualquer motivo, de qualquer documento obrigatório citados no artigo 163 deverá ser comunicado à repartição fiscal, no prazo máximo de 10 (dez) dias do fato, acompanhada de cópia do Boletim de Ocorrência, com imediata publicação na imprensa escrita local, em 3 (três) publicações seguidas, obedecendo aos prazos de circulação dos periódicos. AC LC 90/09

Seção IV Do Lançamento

Art. 195 - As taxas de fiscalização de licença podem ser lançadas isoladamente ou em conjunto com outros tributos, se possível, mas, nos avisos-recibo constarão, obrigatoriamente, os elementos distintivos de cada tributo e os respectivos valores.

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Art. 196 - A licença poderá ser cassada sempre que expedida em desacordo com a legislação municipal ou quando o contribuinte descumprir as normas e condições impostas para a sua concessão. Parágrafo único. Com a cassação da licença, será determinado o fechamento ou a interdição do estabelecimento.

Seção V Das Formas e Prazos de Pagamento

Art. 197 - As taxas de fiscalização de licença iniciais serão arrecadadas mediante guia oficial emitida pelo setor competente ou pelo contribuinte, observando-se os prazos estabelecidos neste Código. Art. 197 - As taxas de fiscalização de licença iniciais serão lançadas antes da prática dos atos e arrecadadas mediante guia oficial emitida pelo setor competente ou pelo contribuinte, observando-se os prazos estabelecidos neste Código. NR - LC 90/09 Parágrafo único. As taxas de licença serão recolhidas em até oito parcelas, com valor mínimo de cada parcela de 50 (cinqüenta) UFM’s. - Revogado pela LC 90/09 § 1º As taxas de licença são renovadas anualmente, observando-se as condições e os prazos estabelecidos em regulamento. AC LC 90/09 § 2º As taxas de licença serão recolhidas em até 08 (oito) parcelas, com valor mínimo de cada parcela de 50 (cinqüenta) UFM’s. AC LC 90/09

Seção VI DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DA LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO E

FUNCIONAMENTO EM HORÁRIO NORMAL E ESPECIAL Art. 198 - Qualquer pessoa física ou jurídica que se dedique à indústria, ao comércio, à prestação de serviços, ou a qualquer outra atividade, só poderá exercer suas atividades, em caráter permanente ou temporário, mediante prévia licença da Prefeitura e pagamento da primeira parcela da Taxa de Fiscalização para Localização e Funcionamento. Art. 198 - Qualquer pessoa física ou jurídica que se dedique à indústria, ao comércio, à prestação de serviços, e/ou quaisquer outras pessoas físicas ou jurídicas, ainda que suas atividades não tenham fins lucrativos, só poderá exercer suas atividades, em caráter permanente ou temporário, mediante prévia licença da Prefeitura. NR - LC 90/09 §. 1º Considera-se temporária a atividade que é exercida em determinados períodos do ano, especialmente durante festividades ou comemorações, em instalações precárias ou removíveis, como balcões, barracas, mesas e similares, assim como em veículos. §. 2º A Taxa de Fiscalização da Licença para localização e funcionamento também é devida pelos depósitos fechados destinados à guarda de mercadorias. §. 3º A Taxa de Fiscalização da Licença para localização e funcionamento poderá ser lançada juntamente com o imposto sobre serviço de qualquer natureza (ISSQN), nas datas e prazos fixados para estes. §. 4º A Taxa de Fiscalização de Licença para localização e funcionamento é anual e a primeira parcela será recolhida quando da prática dos atos sujeitos ao poder de polícia administrativa do Município ou, nos casos de microempresas e empresas de pequeno porte, até o vencimento do Alvará Provisório, quando o mesmo for requerido e concedido. § 4º A Taxa de Fiscalização de Licença para Localização e Funcionamento é anual e a primeira parcela deverá ser recolhida quando do início das atividades, ainda que se refira a uma data anterior à da aprovação da inscrição no Cadastro Fiscal Mobiliário, na forma que dispõe o artigo 184. NR - LC 90/09 § 5º Na renovação anual, a primeira parcela da Taxa de Fiscalização de Licença para Localização e Funcionamento deverá ser recolhida conforme prevista em regulamento. AC LC 90/09

Art. 199 - As pessoas relacionadas no artigo 198 que queiram manter seus estabelecimentos abertos fora do horário normal, nos casos em que a lei o permitir, só poderão iniciar suas atividades mediante prévia licença da Prefeitura e pagamento da taxa correspondente, observado o disposto no artigo 200. Parágrafo único. Considera-se horário especial o período correspondente aos domingos e feriados em qualquer horário, e, nos dias úteis, das 18:00 às 06:00 horas. Art. 200 - Para os estabelecimentos abertos em horário especial, a Taxa de Fiscalização da Licença para localização e funcionamento será acrescida de 30% (trinta por cento) sobre o seu valor. Art. 201 - Os acréscimos constantes do artigo 200 não se aplicam às seguintes atividades: I - impressão e distribuição de jornais; II - serviços de transportes coletivos; III - institutos de educação e de assistência social, e demais associações civis sem fins lucrativos; IV - hospitais e congêneres; V - cinema; VI - serviço telefônico; VII - serviço de vigilância e segurança; VIII - hotéis e pousadas, com exceção dos motéis; IX - serviços funerários. Parágrafo único. As indústrias que trabalharem em turnos, desde que requeiram, ficam excluídas da taxa de horário especial de que trata o artigo 200. Art. 202 - A licença para funcionamento será concedida desde que observadas as condições estabelecidas para o exercício de cada atividade na legislação municipal, estadual e federal. Art. 202 - A licença para funcionamento será concedida desde que observadas as condições e os requisitos estabelecidos para o exercício de cada atividade, previstos na legislação municipal, na estadual e na federal. NR - LC 90/09 §. 1º Será obrigatória nova licença toda vez que ocorrerem modificações nas características do estabelecimento, no exercício da atividade ou transferência de firma individual, inclusive nos casos de mudança de endereço. §. 2º A licença poderá ser cassada e, determinado o fechamento do estabelecimento, a qualquer tempo, desde que deixem de existir as condições que legitimaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumprir as determinações da Prefeitura para regularizar a situação do estabelecimento. § 2º A licença poderá ser cassada e, determinado o fechamento do estabelecimento, a qualquer tempo, desde que deixem de existir as condições que legitimaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumprir as determinações da Prefeitura para regularizar a situação de seu Cadastro Fiscal Mobiliário, no que se refere às atividades exercidas, ao estabelecimento, ou ao simples domicílio tributário. NR - LC 90/09 §. 3º As licenças serão concedidas sob a forma de alvará, que deverá ser fixado em local visível ao público e de fácil acesso à fiscalização. Art. 203 - Nos casos de atividades múltiplas, exercidas no mesmo estabelecimento, a Taxa de Fiscalização da Licença para localização e funcionamento será calculada e paga levando-se em consideração a atividade sujeita ao maior ônus fiscal. Art. 204 - A Taxa de Fiscalização da Licença para localização e funcionamento é devida de acordo com a tabela constante no anexo III, desta Lei Complementar, devendo ser lançada e arrecadada nos prazos e datas fixados no aviso de lançamento, aplicando-se, quando cabíveis, as disposições do artigo 270.

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Seção VII DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DA LICENÇA PARA O EXERCÍCIO DA

ATIVIDADE DE COMÉRCIO AMBULANTE OU EVENTUAL Art. 205 - Qualquer pessoa que queira exercer o comércio ambulante ou eventual poderá fazê-lo, mediante prévia licença da Prefeitura Municipal e pagamento da Taxa de Fiscalização da Licença de Comércio Ambulante ou Eventual. Art. 205 - Qualquer pessoa física ou jurídica que queira exercer o comércio ambulante ou eventual, só poderá exercer suas atividades, em caráter permanente ou temporário, mediante prévia licença da Prefeitura. NR - LC 90/09 §. 1º O alvará deverá estar sempre em poder do comerciante ambulante ou eventual, para ser exibido aos agentes fiscais, quando solicitado. §. 2º Considera-se comércio ambulante ou eventual o exercício individual, sem estabelecimento, instalações ou localização fixa, com característica eminentemente não sedentária. §. 3º Os dados cadastrais deverão ser atualizados, sempre que houver qualquer modificação nas características do exercício da atividade, ou quando houver renovação da licença. §. 4º O Executivo Municipal estabelecerá por Decreto as áreas, os horários, e as atividades permitidas, bem como a quantidade de comerciantes. § 5º A Taxa de Fiscalização da Licença de Comércio Ambulante ou Eventual é anual e a primeira parcela deverá ser recolhida quando do início das atividades, ainda que se refira a uma data anterior à da aprovação da inscrição no Cadastro Fiscal Mobiliário, na forma que dispõe o artigo 184. AC LC 90/09 § 6º Na renovação anual, a primeira parcela da Taxa de Fiscalização da Licença de Comércio Ambulante ou Eventual deverá ser recolhida nos prazos estabelecidos em Decreto. AC LC 90/09 Art. 206 - A Taxa de Fiscalização da Licença de comércio ambulante ou eventual, quando anual, será devida de forma integral, ou na razão de 1/12 (um doze avos) para cada um dos meses restantes do ano e a primeira parcela será recolhida, antes do início das atividades ou da prática dos atos sujeitos ao poder de polícia administrativa. Parágrafo único. Depois de promovida a inscrição e recolhido o valor da taxa, será fornecido ao interessado, o alvará de licença. Art. 207 A Licença para o Comércio Ambulante ou Eventual é pessoal, intransferível e poderá ser cassada, a qualquer tempo, desde que deixem de existir as condições que legitimaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumprir as determinações da Prefeitura para regularizar a situação do exercício de sua atividade. Art. 208 - A Taxa de Fiscalização da Licença de comércio ambulante ou eventual é devida de acordo com a tabela constante no anexo IV, desta Lei Complementar, de acordo com os períodos nela indicados, devendo ser lançada e arrecadada aplicando-se, quando cabíveis, as disposições dos artigos 270 e 271. Art. 209 - Estão isentos da taxa de fiscalização da licença do comércio ambulante: I - o deficiente físico; II - o sexagenário. Parágrafo único. A isenção de que trata o caput deste artigo não dispensa o comerciante de autorização prévia para o exercício da atividade, bem como do cumprimento das demais obrigações acessórias.

Seção VIII DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DA LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS DE

CONSTRUÇÃO CIVIL E SIMILARES Art. 210 - Qualquer pessoa física ou jurídica que queira construir, reconstruir, ampliar, adequar, reformar ou demolir edifícios, casas, edículas, muros, arrimos ou movimentação de terras, grades, guias e sarjetas, e outras instalações no solo, subsolo e espaço aéreo, assim como proceder ao parcelamento do solo urbano, à colocação de tapumes ou andaimes e quaisquer outras obras em imóveis, está sujeita à prévia licença da Prefeitura e ao pagamento antecipado da Taxa de Fiscalização da Licença para Execução de Obras de Construção Civil e Similares. Art. 210 - Qualquer pessoa física ou jurídica, ainda que imune ou isenta de qualquer tributo municipal, que queira construir, reconstruir, ampliar, adequar, reformar ou demolir edifícios, casas, edículas, muros, arrimos ou efetuar movimentação de terras, colocação de grades, guias e sarjetas, e outras instalações no solo, subsolo e espaço aéreo, assim como proceder ao parcelamento do solo urbano, à colocação de tapumes ou de andaimes, ou quaisquer outras obras em imóvel, está sujeito à prévia licença da Prefeitura referente à Taxa de Fiscalização da Licença para Execução de Obras de Construção Civil e Similares. NR - LC 90/09 §. 1º Nenhuma obra de construção civil ou similar, de qualquer espécie, poderá ter início ou prosseguimento sem o pagamento da Taxa de Fiscalização da Licença referida neste artigo. § 1º Nenhuma obra de construção civil ou similar, de qualquer espécie, poderá ter início ou prosseguimento sem a devida autorização do setor competente e o pagamento da Taxa de Fiscalização da Licença referida neste artigo. NR - LC 90/09 §. 2º O engenheiro responsável pela obra responde solidariamente com o proprietário de obras particulares. § 2º O proprietário da obra fica obrigado a declarar, antes do início da obra, o sistema de construção com objetivo a ser utilizado: NR - LC 90/09 a) construtora; b) empregados registrados; c) mutirão. NR - LC 90/09 § 3º O proprietário da obra é o responsável pelo cumprimento do previsto nos §§ 1º e 2º deste artigo. AC LC 90/09 Art. 211 - As multas serão aplicadas de conformidade com os artigos 270 e 272, e não dispensam o contribuinte do pagamento da Taxa de Fiscalização da Licença devida, nem elidem a aplicação de outras cominações legais. Art. 212 - Estão isentas desta taxa: I - a limpeza ou pintura externa ou interna de prédios, muros ou grades; II - a construção de barracões destinados à guarda de materiais para obra já licenciada pela Prefeitura; III- a construção de casa popular, assim considerada por lei municipal, de até 70m² (setenta metros quadrados), destinada a uso próprio e com a planta fornecida pela Prefeitura. Art. 213 - A Taxa de Fiscalização da Licença para Execução de Obra de Construção Civil e Similares é devida de acordo com a tabela constante no anexo V, desta Lei Complementar, devendo ser lançada, aplicando-se, quando cabíveis, as disposições dos artigos 270 e 272: §. 1º No caso do procedimento de ofício da Administração Pública, o lançamento é efetuado em nome do proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título do imóvel.

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§. 2º O lançamento será efetuado por ocasião da expedição de alvarás, documentos, prática dos atos ou procedimentos requeridos, ou realizados de ofício pela Administração Pública.

Seção IX DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DA OCUPAÇÃO E DE PERMANÊNCI A EM ÁREAS, EM VIAS, EM LOGRADOUROS E PASSEIOS PÚBLICOS, SOLO,

SUBSOLO E ESPAÇO AÉREO, INCLUSIVE EM MERCADOS-LIVRE S E FEIRAS-LIVRES

Art. 214 - A taxa de Fiscalização da ocupação e de permanência em áreas, em vias, em logradouros e passeios públicos, solo, subsolo e espaço aéreo, inclusive em mercados-livres e feiras-livres, fundada no poder de polícia administrativa do Município, concernentes ao ordenamento da utilização dos bens públicos de uso comum, tem como fato gerador a fiscalização por ele exercida sobre a localização, a instalação e a permanência de móveis, equipamentos, veículos, utensílios e quaisquer outros objetos, em observância às normas municipais de posturas relativas à estética urbana, aos costumes, à ordem, à tranqüilidade, à higiene, ao trânsito e a segurança pública. §. 1º Qualquer ocupação de áreas, conforme disposto no artigo 215, somente poderá ser feita mediante prévia licença da Prefeitura Municipal acompanhada do pagamento da primeira parcela da Taxa de Fiscalização da Licença, que é anual, nos termos do artigo 197 e seu Parágrafo único. § 1º Qualquer ocupação de áreas, de conformidade com o disposto no artigo 215, somente poderá ser feita mediante prévia licença da Prefeitura NR - LC 90/09 §. 2º Promovida a inscrição e recolhido o valor da taxa, será fornecida ao interessado o alvará de licença. § 2º Promovida a inscrição, será fornecido ao interessado o alvará de licença e o pagamento da taxa, ou sua renovação, ocorrerá nos termos do artigo 197 e seus parágrafos. NR - LC 90/09 §. 3º O recibo, o comprovante de pagamento da taxa e ou o alvará, deverá estar sempre em poder de um representante, no local, para ser exibida aos agentes fiscais, quando solicitado. § 3º O alvará ou o boleto, devidamente identificado como comprovante de pagamento da taxa, deverá estar sempre no local da atividade, para ser exibida aos agentes fiscais, quando solicitado. NR - LC 90/09 §. 4º A inscrição deverá ser permanentemente atualizada, sempre que houver qualquer modificação nas características do exercício da atividade, ou quando houver renovação da licença. § 4º A inscrição deverá ser atualizada, sempre que houver qualquer modificação nas características do exercício da atividade, ou no endereço de residência ou no domicílio tributário. NR - LC 90/09 §. 5º A licença só será concedida, pela repartição competente, quando tal ocupação do solo, subsolo ou espaço aéreo, não prejudique o trânsito ou o interesse público. § 5º A licença só será concedida, pela repartição competente, quando tal ocupação do solo, subsolo ou espaço aéreo, não prejudique o trânsito, o interesse público ou qualquer exigência imposta pelo Código de Posturas Municipal. NR - LC 90/09 §. 6º Constatado qualquer dano ou prejuízo ao interesse público, a licença será cassada, interditando-se as atividades, até sua reparação total. Art. 215 - Entende-se por ocupação de áreas, o espaço ocupado por instalações, balcões, mesas, cadeiras, barracas, tabuleiros, veículos e assemelhados, ou todo e qualquer outro tipo similar de ocupação de solo, subsolo e espaço aéreo, nas feiras-livres, vias, logradouros e passeios públicos, locais esses quando permitidos pela Prefeitura Municipal, por prazo e critério desta.

Parágrafo único. As Estações de Rádio Base (ERB) de telecomunicações, as torres de captação, transmissão ou retransmissão de sinais, além dos demais equipamentos correlatos, ficam sujeitos a taxa de que trata o artigo 214. Art. 216 - Sem prejuízo do tributo, a Prefeitura apreenderá e removerá para seus depósitos, qualquer equipamento, objeto e ou mercadoria colocados em locais não permitidos ou colocados em vias, logradouros ou passeios públicos, subsolo ou espaço aéreo, sem a devida licença, bem como promoverá a interdição daqueles que não forem passíveis de remoção. Art. 217 - A licença para ocupação de solo poderá ser cassada, a qualquer tempo, desde que deixem de existir as condições que legitimaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumprir as determinações da Prefeitura para regularizar a situação do exercício de sua atividade. Art. 217 - A licença de fiscalização da ocupação e de permanência em áreas, em vias, em logradouros e passeios públicos, solo, subsolo e espaço aéreo, inclusive em mercados-livres e feiras-livres, poderá ser cassada a qualquer tempo, desde que deixem de existir as condições que legitimaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumprir as determinações da Prefeitura para regularizar a situação de seu Cadastro Fiscal Mobiliário, no que se refere às atividades exercidas ou ao domicílio tributário. NR - LC 90/09 Art. 218 - A Taxa de Fiscalização da Ocupação e de Permanência em Áreas, em Vias, em Logradouros e Passeios Públicos, Solo, Subsolo e Espaço Aéreo, inclusive, em Mercados-livres e Feiras-livres, é devida, de acordo com a tabela constante no anexo VI, desta Lei Complementar, de acordo com os períodos nela indicados, devendo ser lançada aplicando-se, quando cabíveis, as disposições dos artigos 270 e 273.

Seção X DA TAXA DE LICENÇA DE FISCALIZAÇÃO SANITÁRIA E SERV IÇOS SANITÁRIOS DIVERSOS Art. 219 - Qualquer pessoa física ou jurídica, que se dedique à indústria, ao comércio, à prestação de serviços ou a qualquer outra atividade, constante da lista do artigo 231, só poderá exercer suas atividades, em caráter permanente ou temporário, mediante prévia licença da Prefeitura e pagamento da Taxa de Licença de Fiscalização de Higiene e Saúde. Art. 219 - Qualquer pessoa física ou jurídica que se dedique à indústria, ao comércio, à prestação de serviços, e/ou quaisquer outras pessoas físicas ou jurídicas, ainda que suas atividades não tenham fins lucrativos, só poderão exercer suas atividades, em caráter permanente ou temporário, mediante prévia licença da Prefeitura à vista do recolhimento da Taxa de Licença de Fiscalização de Higiene e Saúde. NR - LC 90/09 §. 1º Considera-se temporária a atividade que é exercida em determinados períodos do ano, especialmente durante festividades ou comemorações, em instalações precárias ou removíveis, como balcões, barracas, mesas e similares, assim como em veículos. §. 2º A Taxa de Licença de Fiscalização Sanitária e Serviços Sanitários Diversos é devida também pelos depósitos fechados destinados à guarda de alimentos, bebidas, remédios e demais mercadorias correlatas. Art. 220 - A Taxa de Licença de Fiscalização Sanitária e Serviços Sanitários Diversos será concedida conforme regulamentação da Vigilância Sanitária.

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Art. 220 - A autorização para a Taxa de Licença de Fiscalização Sanitária e Serviços Sanitários Diversos será concedida após atendidas as exigências previstas na regulamentação da Vigilância Sanitária. NR - LC 90/09 §. 1º Será obrigatória nova licença toda vez que ocorrerem modificações nas características do estabelecimento. § 1º Será obrigatória nova licença toda vez que ocorrerem modificações nas características do estabelecimento e/ou na atividade que implique em alteração das normas para concessão. NR - LC 90/09 §. 2º A licença poderá ser cassada a qualquer tempo, desde que deixem de existir as condições que legitimaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumprir as determinações da Prefeitura para regularizar a situação do estabelecimento. § 2º A licença poderá ser cassada e, determinado o fechamento do estabelecimento, a qualquer tempo, desde que deixem de existir as condições que legitimaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo após a aplicação das penalidades cabíveis, não cumprir as determinações da Prefeitura para regularizar a situação de seu Cadastro Fiscal Mobiliário, no que se refere às atividades exercidas, ao estabelecimento, ou ao simples domicílio tributário. NR - LC 90/09 §. 3º As licenças serão concedidas sob a forma de alvará, que deverá ser fixado em local visível ao público e de fácil acesso à fiscalização. § 3º As licenças serão concedidas sob a forma de alvará específico, que deverá ser fixado em local visível ao público e de fácil acesso à fiscalização. NR - LC 90/09 §. 4º A Taxa de Licença de Fiscalização Sanitária e Serviços Sanitários Diversos é anual. § 4º A Taxa de Licença de Fiscalização de Higiene e Saúde é anual e a primeira parcela deverá ser recolhida quando do início das atividades, de conformidade com o artigo 197, ainda que se refira a uma data anterior à da aprovação da inscrição no Cadastro Fiscal Mobiliário, na forma que dispõe o artigo 184. NR - LC 90/09 Art. 221 - A Taxa de Licença de Fiscalização Sanitária e Serviços Sanitários Diversos é devida de acordo com a tabela constante da Lei Complementar específica nº 073, de 27 de dezembro de 2006, devendo ser lançada, aplicando-se, quando cabíveis, as disposições específicas da legislação própria. Art. 222 - A base de cálculo da taxa de abertura e das renovações é o custo estimado da realização das vistorias e demais serviços administrativos, conforme definido na tabela mencionada no artigo 221.

Seção XI DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE PUBLICIDADE

Art. 223 - A publicidade levada a efeito, através de quaisquer instrumentos de divulgação ou comunicação de todo tipo ou espécie, processo ou forma, inclusive as que contiverem apenas dizeres, desenhos, siglas, dísticos ou logotipos indicativos ou representativos de nomes, produtos, locais ou atividades, mesmo aqueles fixados em veículos, fica sujeita à prévia licença da Prefeitura e ao pagamento antecipado da Taxa de Fiscalização de Publicidade. Art. 223 - A publicidade levada a efeito, através de quaisquer instrumentos de divulgação ou comunicação de todo tipo ou espécie, processo ou forma, inclusive as que contiverem apenas dizeres, desenhos, siglas, dísticos ou logotipos indicativos ou representativos de nomes, produtos, locais ou atividades, mesmo aqueles fixados em veículos, fica sujeita à prévia licença da Prefeitura. NR - LC 90/09 Parágrafo único. A publicidade feita nos estabelecimentos produtores, industriais, comerciais ou de prestação de serviços, assim como em todos os tipos de pintura, não está obrigada ao pedido de renovação anual, desde que não sofra alteração no seu tamanho e localização, e será lançada em cada exercício. - Revogado pela LC 90/09

§ 1º A Taxa de Fiscalização de Publicidade tem valor diferenciado por período e tipo de publicidade, conforme constante no anexo VII, desta Lei Complementar, mesmo assim a primeira parcela deverá ser recolhida quando do início das atividades, ainda que se refira a uma data anterior à sua aprovação no Cadastro Fiscal Mobiliário, na forma que dispõe o artigo 184. AC LC 90/09 § 2º Na renovação das publicidades com valores anuais, a primeira parcela da Taxa de Fiscalização de Licença de Publicidade deverá ser recolhida conforme previsto em regulamento. AC LC 90/09 § 3º A renovação anual da publicidade feita nos estabelecimentos produtores, industriais, comerciais ou de prestação de serviços, assim como em todos os tipos de pintura, terão como base as especificações constantes no Cadastro Fiscal Mobiliário. AC LC 90/09 Art. 224 - Respondem pela observância das disposições desta Seção, todas as pessoas, físicas ou jurídicas, responsáveis pela veiculação da publicidade. Art. 225 - O pedido de licença deverá ser instruído com a descrição da posição, da situação, das cores, dos dizeres, das alegorias e de outras características do meio de publicidade, de acordo com as instruções e regulamentos respectivos. Parágrafo único. Quando o local em que se pretender colocar anúncio não for de propriedade do requerente, deverá esse juntar ao requerimento a autorização do proprietário do mesmo. - Revogado pela LC 90/09 § 1º Quando o local em que se pretender colocar qualquer tipo de publicidade não for de propriedade do requerente, deverá esse juntar ao requerimento, a autorização do proprietário do imóvel. AC LC 90/09 § 2º Quando se pretender colocar qualquer tipo de publicidade em áreas, em vias, em logradouros e passeios públicos, solo, e espaço aéreo, deverá ter uma autorização expressa da Administração Pública Municipal. AC LC 90/09 Art. 226 - Nos instrumentos de divulgação ou comunicação deverá constar, obrigatoriamente, o número de identificação fornecido pela repartição competente. Art. 226 - Nos instrumentos de divulgação ou comunicação deverá constar, obrigatoriamente, o número de identificação e a data, fornecidos pela repartição competente, quando da emissão da licença respectiva. NR - LC 90/09 Art. 227 - A Taxa de Fiscalização de Publicidade é devida de acordo com a tabela constante no anexo VII, desta Lei Complementar, de acordo com os períodos nela indicados, devendo ser lançada, aplicando-se, quando cabíveis, as disposições dos artigos 270 e 275. §. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a alterar as tabelas descritivas deste artigo, desde que não implique em modificação das alíquotas incidentes nas respectivas publicidades, podendo também, acrescentar outras atividades em cada um dos grupos, desde que sejam de natureza semelhante. §. 2º Quando a publicidade for feita por meio de pinturas ou desenho de letras, logotipos, etc., em muros, paredes ou equivalentes, a área de fundo realçado é componente integrante da área da publicidade. §. 3º A licença referida no caput deste artigo é intransferível e valerá apenas para o período do exercício em que for concedida. Art. 228 - Estão isentos da Taxa de Fiscalização de Publicidade, se o seu conteúdo não tiver caráter publicitário: I - os cartazes ou letreiros destinados a fins patrióticos ou religiosos; II - as tabuletas indicativas de sítios, granjas ou fazendas, bem como as de rumo ou direção de estradas; III - tabuletas indicativas de hospitais, casas de saúde, ambulatórios e prontos-socorros;

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IV - placas colocadas nos vestíbulos de edifícios, nas portas de consultórios, de escritórios e de residências, identificando profissionais liberais, sob a condição de que contenham apenas o nome e a profissão do interessado, e não tenham dimensões superiores a 40 cm x 15 cm; V - placas indicativas, nos locais de construção, dos nomes de firmas, engenheiros e arquitetos responsáveis pelos projetos ou execução de obras particulares ou públicas. VI - a publicidade aplicada em veículo de aluguel, utilizado no transporte de passageiros - táxi, desde que dirigido pelo proprietário ou por seus auxiliares, até a quantidade permitida na legislação específica.

CAPÍTULO III DAS TAXAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS

Seção I Do fato Gerador e do Contribuinte

Art. 229 - As taxas de serviços públicos têm como fato gerador a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. Parágrafo único. O serviço público considera-se: I - utilizado pelo contribuinte: a) - efetivamente, quando por ele usufruído a qualquer título; b) - potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, seja posto à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento. II - específico: quando possa ser destacado em unidade autônoma de intervenção, de utilidade ou de necessidade pública; III - divisível: quando suscetível de utilização separadamente, por parte de cada um dos seus usuários. Art. 230 - O contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou possuidor, a qualquer título, de bem imóvel lindeiro à via ou logradouro público, abrangido pelo serviço prestado, e os beneficiários dos serviços prestados. Parágrafo único. Considera-se também lindeiro o bem imóvel que tenha acesso, por ruas ou passagens particulares, entradas de vila ou assemelhados, ou por qualquer meio, à via ou logradouro público e que sejam beneficiários do serviço prestado ou posto a disposição. Art. 231 - As taxas de serviços públicos serão devidas para: I - coleta de lixo; II - combate a incêndio e demais serviços de competência do Corpo de Bombeiros.

Seção II Da Base de Cálculo e da Alíquota

Art. 232 - A base de cálculo das taxas de serviços públicos é o custo do serviço. Art. 233 - O valor das Taxas de Serviços Públicos será obtido pelo rateio do custo da prestação dos serviços, entre os contribuintes, de acordo com critérios específicos.

Seção III Da Inscrição e do Lançamento

Art. 234 - As taxas de serviços públicos podem ser lançadas isoladamente ou em conjunto com outros tributos, se possível, mas nos avisos-recibo constarão, obrigatoriamente, os elementos distintivos de cada tributo e os respectivos valores. Art. 235 - Aproveita para o lançamento das taxas previstas no artigo 231, a inscrição efetuada para lançamento da propriedade imobiliária, constante no Cadastro Fiscal Imobiliário. Art. 235 - Aproveita para o lançamento das taxas previstas no artigo 231, a inscrição efetuada para lançamento da propriedade imobiliária, constante no Cadastro Fiscal Imobiliário ou aquelas inscrições no Cadastro Fiscal Mobiliário, dependendo do serviço público prestado, a ser regulamentado em Decreto. NR - LC 90/09

Seção IV Das Formas e Prazos de Pagamento

Art. 236 - O pagamento das taxas de serviços públicos será feito nos vencimentos, e locais indicados nos avisos-recibo.

Seção V DA TAXA DE COLETA DE LIXO

Art. 237 - A Taxa de Lixo Domiciliar e a Taxa de Lixo Biológico têm como fato gerador a utilização efetiva ou potencial dos serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos sólidos, prestados em regime público. São considerados: I - Lixo Domiciliar: são os resíduos sólidos comuns originários de residências e de estabelecimentos públicos, institucionais, de prestação de serviços, comerciais e industriais; I - Lixo Domiciliar: são os resíduos sólidos comuns originários de residências e de estabelecimentos públicos, institucionais, de prestação de serviços, comerciais e industriais, sem componentes especificados para o Lixo Biológico (RSS); NR - LC 90/09 II - Lixo Biológico (RSS): são os resíduos sólidos de serviços de saúde, resultantes das atividades médico-assistenciais e de pesquisas na área de saúde, voltadas à população humana e animal, compostos por materiais biológicos, químicos e perfuro cortantes, contaminados por agentes patogenéticos, representando risco potencial à saúde e ao meio ambiente, conforme definido em resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, bem como os demais resíduos que não podem ser recolhidos pelo sistema de coleta domiciliar. Art. 238 - São contribuintes: I - da Taxa de Lixo Domiciliar:

a) os proprietários de imóveis edificados de uso residencial; b) os proprietários, usuários ou utilitários de edificações destinadas a estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviços; b) os proprietários, possuidores, usuários ou utilitários de edificações destinadas a estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviços; NR - LC 90/09 c) os proprietários de imóveis utilizados como instituições e repartições públicas e/ou privadas.

II - da Taxa de Lixo Biológico (RSS): os estabelecimentos geradores de resíduos sólidos de serviços de saúde, em função de suas atividades médico-assistenciais ou de ensino e pesquisa na área de saúde, voltados à população humana e animal, dentre os quais, necessariamente, os hospitais, farmácias, clínicas médicas, odontológicas e veterinárias, centros de saúde, laboratórios, ambulatórios, centros de

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zoonoses, pronto-socorros e casas de saúde. Inclui-se neste inciso os estabelecimentos que produzem outros resíduos que não podem ser recolhidos pelo sistema de coleta domiciliar. II - da Taxa de Lixo Biológico (RSS): as pessoas físicas ou jurídicas, com ou sem estabelecimento fixo, geradores de resíduos sólidos de serviços de saúde, em função de suas atividades médico-assistenciais ou de ensino e pesquisa na área de saúde, voltados à população humana e animal, dentre os quais, necessariamente, os hospitais, farmácias, clínicas médicas, odontológicas e veterinárias, centros de saúde, laboratórios, ambulatórios, centros de zoonoses, pronto-socorros e casas de saúde. NR - LC 90/09 Parágrafo único. Inclui-se no inciso II deste artigo, as pessoas físicas ou jurídicas que produzem outros resíduos que não podem ser recolhidos pelo sistema de coleta domiciliar. AC LC 90/09 Art. 239 - As bases de cálculo das taxas são: I - da Taxa de Lixo Domiciliar: o custo dos serviços do exercício anterior, atualizados monetariamente; II - da Taxa de Lixo Biológico (RSS): o custo dos serviços do exercício anterior, atualizados monetariamente. II - da Taxa de Lixo Biológico (RSS): 60% do custo dos serviços do exercício anterior, atualizados monetariamente. NR - LC 90/09 §. 1º Aos custos a que se refere o inciso I, deste artigo, será atribuída a soma de pesos atribuídos aos imóveis edificados localizados na zona urbanizada do perímetro urbano. A esses imóveis serão atribuídos pesos de acordo com as seguintes tabelas:

Área construída Uso residencial Uso comercial Uso

industrial a) Até 100m2 0,8 1,0 0,4 b) mais de 100 até 200m2 1,2 1,5 0,6 c) mais de 200 até 300m2 1,6 2,0 0,8 d) mais de 300 m2 2,0 2,5 1,0 §. 2º dos imóveis utilizados com atividades industriais será considerada, como base de cálculo da taxa de lixo domiciliar, a sua área destinada à administração, correspondente a 10% (dez por cento) do total da área edificada. §. 3º Para os imóveis com edificações de uso misto serão calculadas taxas correspondentes às áreas de cada uma delas. §. 4º A Taxa de Lixo Domiciliar tem seus vencimentos iguais aos dispostos para o IPTU. §. 5º Aos custos a que se refere o inciso II, deste artigo, será atribuída a soma de pesos referentes aos contribuintes estabelecidos na zona urbana, obedecendo a seguinte tabela:

Atividade Índice

Contábil a) Hospital 15 b) Unidade Básica de Saúde 10 c) Clínica Médica, Clínica Odontológica, Ortopedia e Veterinário 5 d) Laboratório e congêneres. 4 e) Funerárias 3 f) Podólogo, Consultórios Médicos e Odontológicos 2

g) Salões de Beleza, Barbearia, Manicure, Tatuador, Farmácia, Consultórios de psiquiatria e psicologia e congêneres. 1

h) Demais atividades com potencial para fatos geradores do lixo biológico (RSS). 1

§ 5º Aos custos a que se refere o inciso II, deste artigo, será atribuída a soma de pesos referentes aos contribuintes estabelecidos na zona urbana, obedecendo à seguinte Tabela: NR - LC 90/09

Atividade Índice Contábil

a) Hospital 15 b) Clínica Médica, Clínica Odontológica, Ortopedia e Veterinária 5 c) Laboratórios e congêneres 4 d) Funerárias 3 e) Podólogo, Consultórios Médicos e Odontológicos 2 f) Tatuador, Farmácia e congêneres 1 g) Demais atividades com potencial para fatos geradores do lixo

biológico (RSS) 1

NR - LC 90/09 §. 6º A Taxa de Lixo Biológico tem seus vencimentos iguais aos da Taxa de Licença para Localização e Funcionamento. § 6º A - As atividades de cabeleireiro; barbeiro; salão de beleza, quando envolverem atividades de manicure, pedicuro ou outras atividades esteticistas; fisioterapeuta ou atividades afins que realizem acupuntura, serão taxadas e contribuirão de acordo com o índice contábil “1” da tabela do § 5º deste artigo. AC LC 90/09 §. 7º Considera-se custo contábil: a) mão-de-obra utilizada na execução do serviço; b) encargos sociais; c) consumo de combustíveis, lubrificantes e demais desgastes produzidos nos veículos devidos da execução dos serviços; d) operação e manutenção do tratamento e da disposição final dos lixos (resíduos sólidos e RSS). §. 8º O custo dos serviços será apurado no primeiro dia útil do ano do lançamento, atualizados monetariamente de acordo com o artigo 4°, desta Lei Complementar. § 9º O custo dos serviços será referente aos últimos 12 (doze) meses encerrado em 30 de novembro do ano imediatamente anterior ao do lançamento, apurado no primeiro dia útil do mês de dezembro imediato, atualizados monetariamente de acordo com o artigo 4°, desta Lei Complementar. NR - LC 90/09

Seção VI

DA TAXA DE COMBATE A INCÊNDIO E DEMAIS SERVIÇOS DE COMPETÊNCIA DO CORPO DE BOMBEIROS Art. 240 - A Taxa de Combate a Incêndio e demais Serviços de Competência do Corpo de Bombeiros tem como fato gerador a utilização efetiva ou a possibilidade de utilização, pelo contribuinte, de serviços municipais de combate a incêndio e a sinistros, salvamentos aquáticos ou terrestres e serviços de prevenção a acidentes diversos. Art. 241 - A Taxa de Combate a Incêndio e Demais Serviços de Competência do Corpo de Bombeiros é devida pelas pessoas sujeitas a tributos sobre a propriedade imobiliária urbana ou urbanizável, quando o serviço for efetivamente prestado ou colocado à disposição.

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Parágrafo único. O contribuinte desta taxa é o proprietário, titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer título de imóvel, localizado na área urbana ou urbanizável. Art. 242 - A base de cálculo da taxa será o custo do serviço no exercício anterior, atualizado e rateado entre todos os contribuintes possuidores de imóveis da zona urbana ou urbanizável, obedecida a seguinte tabela: Art. 242 - A base de cálculo da taxa será o custo do serviço no exercício anterior, atualizado e rateado entre todos os contribuintes possuidores de imóveis, com ou sem edificações, da zona urbana ou urbanizável, obedecida a seguinte tabela: NR - LC 90/09 ÁREA DO IMÓVEL EDIFICADO OU NÃO :

Residencial Comercial e/ou Industrial

Imóvel sem construção

a) Área de até 100 m² 0.8 1.6 0.4 b) De 101 até 200 m² 1.2 2.4 0.6 c) De 201 até 300 m² 1.6 3.2 0.8 d) Acima de 300 m² 2.0 4.0 1.0 §. 1º Na determinação da área para enquadramento da tabela do caput deste artigo utiliza-se para o imóvel não edificado a área total do terreno e nos imóveis edificados, apenas a área da edificação, desprezando-se a área dos terrenos. §. 2º O custo referido neste artigo será dividido pela soma dos pesos obtida, na soma global dos imóveis computados neste cálculo. §. 3º Considera-se custo contábil: a) mão-de-obra utilizada na execução dos serviços; b) encargos sociais; c) combustíveis e lubrificantes consumidos nos veículos utilizados na execução dos serviços. §. 4º O custo do serviço será apurado no dia 1º de janeiro do ano do lançamento, tendo sua expressão monetária atualizada conforme disposto no artigo 4º, desta Lei Complementar. § 4º O custo dos serviços será referente aos últimos 12 (doze) meses encerrado em 30 de novembro do ano imediatamente anterior ao do lançamento, apurado no primeiro dia útil do mês de dezembro imediato, atualizados monetariamente de acordo com o artigo 4°, desta Lei Complementar. NR - LC 90/09 Art. 243 - A Taxa de Combate a Incêndio e Salvamento Aquático é arrecadada juntamente com o imposto sobre a propriedade imobiliária, nas mesmas datas e prazos fixados para esses.

TÍTULO IV DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

Seção I Do Fato Gerador e do Contribuinte

Art. 244 - A Contribuição de Melhoria tem como fato gerador a execução de obras públicas municipais das quais decorram valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

Art. 245 - Para a cobrança da Contribuição de Melhoria, conforme disposto no artigo 244, deverão ser observados os seguintes requisitos mínimos: I - publicação prévia dos seguintes elementos: a) memorial descritivo do projeto; b) orçamento do custo da obra; c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição de melhoria; d) delimitação da zona beneficiada; e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas. II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação, pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior; III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial. Art. 246 - O contribuinte desse tributo é o proprietário, titular do domínio útil ou possuidor, a qualquer título, de bem imóvel beneficiado por obra pública.

Seção II Da Base de Cálculo

Art. 247 - A base de cálculo da Contribuição de Melhoria é valorização imobiliária, limitada ao valor do custo da obra. Parágrafo único. No custo da obra serão computadas as despesas com estudo, projetos, fiscalização, desapropriação, administração, execução e financiamento, inclusive, prêmios de reembolso e outras de praxe em financiamento ou empréstimo. Art. 248 - O valor da Contribuição de Melhoria relativa a cada imóvel será determinado pelo rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alínea “c”, do inciso I, do artigo 245, pelos imóveis situados na zona beneficiada, em função dos respectivos fatores individuais de valorização. Art. 249 - A Contribuição de Melhoria não pode ser exigida em quantia superior ao acréscimo do valor que da obra resultar para o imóvel beneficiado.

Seção III Do Lançamento e do Pagamento

Art. 250 - A Contribuição de Melhoria será lançada de ofício e o contribuinte será notificado do montante devido, da forma e dos prazos de seu pagamento, e dos elementos que integram o respectivo cálculo. Parágrafo único. O pagamento da Contribuição de Melhoria será efetuado em até 03 (três) parcelas mensais, sucessivas e atualizadas sem incidência de multa ou juros de mora, sendo o pagamento da primeira parcela dentro de 30 (trinta) dias, contados da notificação. - Revogado pela LC 90/09 § 1º O pagamento da Contribuição de Melhoria será efetuado em até 10 (dez) parcelas mensais, sucessivas e atualizadas sem incidência de multa ou juros de mora, sendo o pagamento da primeira parcela dentro de 30 (trinta) dias, contados da notificação. AC LC 90/09 § 2º O valor mínimo de cada parcela será estabelecido em Decreto específico para cada ou conjunto de obra pública realizada. AC LC 90/09

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Seção IV Da Isenção

Art. 251 - Ficam isentos da Contribuição de Melhoria os imóveis integrantes do patrimônio: I - os templos de qualquer culto; II - as entidades filantrópicas, assistenciais e sociais, localizadas neste Município, desde que declaradas de utilidade pública por lei municipal. a) constituição legal; b) utilização do imóvel para os fins estatutários, se o caso; c) funcionamento regular; d) cumprimento das obrigações estatutárias, se o caso; e) prova de propriedade do imóvel. II - as entidades filantrópicas, assistenciais e sociais, localizadas e inscritas neste Município, desde que declaradas de utilidade pública por lei municipal enquanto mantiverem: NR - LC 90/09 a) sua constituição legal; NR - LC 90/09 b) utilização do imóvel para os fins estatutários, exclusivamente; NR - LC 90/09 c) funcionamento regular; NR - LC 90/09 d) cumprimento das obrigações estatutárias e acessórias da legislação tributária, se o caso; NR - LC 90/09 e) prova de propriedade integral do imóvel. NR - LC 90/09

TÍTULO V DOS PREÇOS E TARIFAS PÚBLICAS

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 252 - Fica o Poder Executivo autorizado a fixar preços ou tarifas públicas: I - pelos serviços de natureza industrial, comercial e civil, prestados pelo Município em caráter de empresa e passíveis de serem explorados por empresas privadas; II - pela prestação de serviços técnicos de demarcação e marcação de áreas de terreno, de análise de processos para licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades efetivas ou potencialmente degradadoras, avaliação de propriedade imobiliária e prestação de serviços diversos; III - pelo uso de bens do domínio municipal e de logradouros públicos, inclusive do espaço aéreo e do subsolo, sem prejuízo da cobrança de taxa de licença; IV - pela exploração de serviço público municipal sob o regime de concessão ou permissão. Art. 253 - Os serviços públicos municipais, quando concedidos, terão os critérios de fixação de preços ou tarifas públicos estabelecidos no ato da sua concessão. Art. 254 - Os preços ou tarifas públicos se constituem: §. 1º Dos serviços de natureza industrial, comercial e civil, prestados pelo Município, em caráter de empresa e suscetíveis de serem explorados por empresas privadas: I - transportes coletivos; II - execução de muros ou passeios; III - roçada e limpeza, inclusive retirada de entulhos de terreno; IV - escavações, aterro, terraplenagem, inclusive os destinados à regularização de loteamentos;

V - mercados e entrepostos; VI - coleta, remoção, destinação de resíduos não contemplados pela Taxa de Coleta de Lixo. §. 2º Da utilização de serviço público municipal como contraprestação de caráter individual, ou de unidade de: I - fornecimento de cadernetas, placas, carteiras, chapas, plantas fotográficas, heliográficas, arquivos digitais e semelhantes; II - fornecimento de alimentação ou vacinas a animais apreendidos ou não; III - prestação de serviços técnicos de demarcação e marcação de áreas de terrenos, avaliação de propriedade imobiliária e prestação de serviços diversos; IV - fornecimento de guias de recolhimento, formulários, confecção de protocolos, serviços de expediente e outros atos administrativos de interesse particular do contribuinte; V - produtos e serviços decorrentes da base de dados geográficos em meio analógico e digital; VI - outros serviços. §. 3º Do uso de bem ou serviço público, a qualquer título, os que: I - utilizarem áreas pertencentes ao Município; II - utilizarem áreas de domínio público; III - utilizarem espaços de propriedade exclusivamente municipal a título de débito ou guarda de animais, objetos, mercadoria e veículos apreendidos. Art. 255 - A enumeração referida no artigo 254 e seus respectivos parágrafos e incisos, é meramente exemplificativa, podendo ser incluída no sistema de preços ou tarifas públicos, serviços de natureza semelhantes, prestados pelo Poder Público Municipal. Art. 256 - O não pagamento dos débitos resultantes do fornecimento de utilidades produzidas ou do uso das instalações de bens públicos, em razão da exploração direta de serviços municipais, acarretará, decorridos os prazos regulamentares, o corte do fornecimento ou a suspensão do uso. Parágrafo único. O corte do fornecimento ou a suspensão do uso de que trata este artigo é aplicável, também, nos casos de infrações outras, praticadas pelos consumidores ou usuários, previstas em normas de polícia administrativa ou regulamento específico. Art. 257 - Aplica-se aos preços ou tarifas públicos, no tocante a lançamento, cobrança, pagamento, restituição, fiscalização, domicílio, obrigações acessórias dos usuários, dívida ativa, penalidades e processo fiscal, quando cabível, as mesmas disposições da presente Lei Complementar com relação aos tributos. Art. 258 - Para efetivação dos preços ou tarifas públicos referentes aos serviços de que trata o artigo 254, §. 1º, inciso II, observar-se-ão os dispostos nos parágrafos a seguir: §. 1º Os serviços de construção de muros ou passeios, ou ambos, se executados pela Prefeitura Municipal, por interesse dessa ou por solicitação do contribuinte, titular da propriedade, serão cobrados pelo custo total da obra, inclusa todas as despesas necessárias à sua execução, tais como alinhamento, plantas e levantamentos. §. 2º Acrescentar-se-á ao custo referido no §.1º, deste artigo, 20% (vinte por cento), a título de administração. §. 3º O lançamento é efetuado em única parcela em nome do proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título do imóvel beneficiado.

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TÍTULO VI

DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES CAPÍTULO I

DAS INFRAÇÕES Art. 259 - Constitui infração toda a ação ou omissão contrária às disposições da Legislação Tributária. Art. 259 - Constitui infração toda a ação contrária ou qualquer omissão às disposições da Legislação Tributária. NR - LC 90/09 Art. 260 - Constituem circunstâncias agravantes da infração: I - a circunstância de a infração depender ou resultar de infração de outra lei, tributária ou não; II - a reincidência; III - a sonegação. Art. 261 - Constituem circunstâncias atenuantes da infração: Art. 261 - Constitui uma circunstância atenuante a denúncia espontânea, quando o contribuinte toma a iniciativa de comunicar a infração à legislação tributária, acompanhada da liquidação da dívida porventura existente. NR - LC 90/09 I - fato de não haver o contribuinte cometido anteriormente qualquer infração à legislação tributária; Revogado pela LC 90/09 II - haver o contribuinte/responsável procedido à imediata regularização de sua situação fiscal. Revogado pela LC 90/09 § 1º A liquidação da dívida também poderá ser feita por intermédio de parcelamento, conforme legislação vigente à época, o qual deverá ser, integralmente liquidado, no prazo estabelecido. AC LC 90/09 § 2º A não liquidação da dívida no prazo estabelecido faz cessar o benefício da circunstância atenuante, possibilitando a aplicação das penalidades cabíveis no saldo devedor. AC LC 90/09 § 3º O não pagamento de três parcelas consecutivas, no prazo estabelecido, também faz cessar o benefício da circunstância atenuante, possibilitando a aplicação das penalidades cabíveis no saldo devedor. AC LC 90/09 Art. 262 - Considera-se reincidência, para os efeitos desta lei, a nova execução, ou não regularização, pelo agente, do ato que afronte o mesmo dispositivo legal, sendo caracterizada novamente, durante o prazo de prescrição, a contar da decisão definitiva do ato administrativo referente ao cometimento anterior. Art. 263 - A sonegação configura-se pelo procedimento do contribuinte em: I - prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deva ser produzida ao fisco e que o exima, total ou parcialmente, do pagamento de tributos e quaisquer acréscimos devidos por lei; II - inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operações de qualquer natureza em documentos ou livros exigidos pela legislação, que o exonere do pagamento de tributos devidos à Fazenda Pública Municipal; III - alterar faturas, notas fiscais ou quaisquer documentos relativos a quaisquer operações sujeitas à tributação em prejuízo da Fazenda Pública Municipal; IV - fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas ou receitas para dedução, total ou parcial, de tributos devidos à Fazenda Pública Municipal.

CAPÍTULO II DAS PENALIDADES - MULTAS PECUNIÁRIAS

Seção I Das Disposições Gerais

Art. 264 - São penalidades previstas nesta lei, aplicáveis separadas e/ou cumulativamente, sem prejuízo das cominadas pelo mesmo fato por lei criminal: I - a multa; II - a perda de desconto, abatimento ou deduções; III - a cassação dos benefícios de isenção; IV - a revogação dos benefícios de anistia, moratória ou remissão. IV - a revogação dos benefícios de anistia, moratória ou remissão e dos benefícios decorrentes do parcelamento por denúncia espontânea. NR - LC 90/09 §. 1º A aplicação de penalidade de qualquer natureza, em caso algum, dispensa o pagamento do tributo com atualização, das multas de mora, nem isenta o infrator do dano resultante da infração, na forma da lei civil e de juros de mora, quando cabíveis. § 1º A aplicação de penalidade de qualquer natureza, em caso algum, dispensa o pagamento do tributo, com atualização das multas cabíveis, dos juros de mora, nem isenta o infrator do dano resultante da infração, na forma da lei civil. NR - LC 90/09 . Art. 265 - A penalidade, além de impor a obrigação de fazer ou deixar de fazer, será pecuniária, quando consista em multa, e deverá ter em vista: Art. 265 - A penalidade, além de impor a obrigação de fazer ou deixar de fazer, também será pecuniária, quando consistir em multa, e deverão ser observadas: NR - LC 90/09 I - as circunstâncias atenuantes; II - as circunstâncias agravantes. §. 1º Nos casos do inciso I, deste artigo, reduzir-se-á a multa prevista em 20% (vinte por cento). § 1º Nos casos do inciso I, deste artigo, será observado, na aplicação de multas pecuniárias, o disposto no artigo 261. NR - LC 90/09 §. 2º Nos casos do inciso II, deste artigo, aplicar-se-á: § 2º Nos casos do inciso II, deste artigo, será aplicado quando: NR - LC 90/09 a) na circunstância da infração depender do resultado de infração de outra Lei, tributária ou não; a) a circunstância da infração, depender do resultado de infração de outra Lei, tributária ou não; NR - LC 90/09 b) na reincidência, a multa prevista acrescida em 20% (vinte por cento); b) da reincidência, e o valor previsto da multa será acrescido em 20% (vinte por cento) do valor da mesma; NR - LC 90/09 c) na sonegação, a multa corresponderá a 50% (cinquenta por cento) do tributo sonegado, não podendo ser inferior a 50 (cinquenta) UFM’s; c) da sonegação, e a multa corresponderá a 10% (dez por cento) do valor da operação, objeto da sonegação, não podendo a multa ser inferior a 50 (cinqüenta) UFM’s. NR - LC 90/09 Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 93,61

§. 3º Depois de observado o disposto nos parágrafos 1º e 2º deste artigo, poderá o autuado pagar a multa por infração tributária, com desconto de 20% (vinte por cento), se dentro do prazo para a defesa. §. 4º O benefício previsto no parágrafo terceiro, deste artigo, fica condicionado: § 4º O benefício previsto no parágrafo terceiro, deste artigo, dependerá para seu cumprimento: NR - LC 90/09 a) ao pagamento integral, no mesmo ato, do imposto devido ou parcelado; b) à renúncia, pelo autuado, à defesa ou recurso previsto na legislação, mesmo os já interpostos; c) ao recolhimento dos acréscimos previstos no artigo 7°.

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a) do pagamento integral, ou autorização de parcelamento, no mesmo ato, da multa e do imposto devido; NR - LC 90/09 b) da incondicional renúncia, pelo autuado, à defesa ou recurso previsto na legislação, mesmo os já interpostos; NR - LC 90/09 c) do recolhimento dos acréscimos previstos no artigo 7°. NR - LC 90/09 § 5º O benefício previsto no parágrafo terceiro, deste artigo, será cancelado e acrescido ao débito do contribuinte no caso do parcelamento não ter sido integralmente pago até o dia de vencimento da última parcela. AC LC 90/09

Seção II

DOS IMPOSTOS Subseção I

Do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana

Art. 266 - O descumprimento das obrigações principais e acessórias, instituídas pela legislação do Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana, fica sujeito às seguintes penalidades: I - falta de inscrição ou cadastramento do contribuinte: multa de 80% (oitenta por cento) do valor do tributo apurado, não podendo o valor daquele ser inferior a 42 (quarenta e duas) UFM’s; Valor para 2009 = 75,87 I - falta de inscrição ou cadastramento do contribuinte: multa de 65% (sessenta e cinco por cento) do valor do tributo apurado, não podendo o valor daquele ser inferior a 35 (trinta e cinco) UFM’s; NR - LC 90/09 Vlr. Aplic. p/2010 R$ 65,53

II - falta de atualização de dados cadastrais: multa de 38 (trinta e oito) UFM’s; Valor para 2009 = 68,65 II - falta de atualização de dados cadastrais: multa de 35 (trinta e cinco) UFM’s; NR - LC 90/09 Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 65,53 III - pelo parcelamento do solo a que se refere o artigo 112, os responsáveis que não cumprirem o disposto naquele artigo será imposta a multa equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do valor anual do imposto, multa que será devida por um ou mais exercícios, até que seja feita a comunicação exigida; III - pelo parcelamento do solo a que se refere o artigo 112, os responsáveis que não cumprirem o disposto naquele artigo será imposta a multa equivalente a 50% (cinqüenta por cento) do valor anual do imposto, multa que será devida por um ou mais exercícios, até que seja feita a comunicação exigida; NR - LC 90/09 IV - pelo não cumprimento do disposto no artigo 113 será imposta a multa equivalente a 80% (oitenta por cento) do valor anual do imposto, não podendo o valor daquele ser inferior a 38 (trinta e oito) UFM’s Valor para 2009 = 68,65 e que será devida por um ou mais exercícios, até a regularização de sua inscrição e/ou Cadastro Fiscal Imobiliário. IV - pelo não cumprimento do disposto no artigo 113 será imposta a multa equivalente a 65% (sessenta e cinco por cento) do valor do tributo apurado, não podendo o valor daquele ser inferior a 35 (trinta e cinco) UFM’s, e que será devida por um ou mais exercícios, até a regularização de sua inscrição e/ou Cadastro Fiscal Imobiliário. NR - LC 90/09 Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 65,53 Art. 267 - As multas previstas no caput do artigo 266 serão aplicadas, sem prejuízo de pagamento do Imposto devido.

Subseção II

Do Imposto sobre Transmissão “Inter-Vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como

cessão de direitos a sua aquisição.

Art. 268 - O descumprimento das obrigações principais e acessórias, instituídas pela legislação do Imposto sobre Transmissão “Inter. Vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição, fica sujeito às seguintes penalidades: I - A omissão ou inexatidão de declaração relativa a elementos que possam influir no cálculo do imposto sujeitará o contribuinte à multa de 100% (cem por cento) sobre o valor do imposto sonegado, atualizado. II - A falta de pagamento do imposto, de transmissão “intervivos” sujeitará o contribuinte ou os responsáveis solidários, à multa equivalente a uma vez o imposto devido. a) igual multa será aplicada a qualquer pessoa que intervenha no negócio jurídico ou que, por qualquer forma, contribua para a inexatidão ou omissão praticadas. b) a aplicação da penalidade será feita sem prejuízo do pagamento do imposto devido.

Subseção III Do Imposto sobre serviços de qualquer natureza

Art. 269 - O descumprimento das obrigações principais e acessórias, instituídas pela legislação do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, fica sujeito às seguintes penalidades: I - falta de inscrição, não apresentação de abertura: a) estabelecimentos industriais, comerciais e prestadores de serviços: multa de 167 (cento e sessenta e sete) UFM’s; Valor para 2009 = 301,70 b) prestadores de serviços sem estabelecimento fixo: multa de 125 (cento e vinte e cinco) UFM’s. Valor para 2009 = 225,82 II - falta de comunicação de transferência de cessação de atividades, de alteração de dados cadastrais ou de declaração de movimento econômico: a) estabelecimentos industriais, comerciais e prestadores de serviços: multa de 125 (cento e vinte e cinco) UFM’s; Valor para 2009 = 225,82 b) prestadores de serviços sem estabelecimento fixo: multa de 67 (sessenta e sete) UFM’s. Valor para 2009 = 121,04. III - Falta de recolhimento do Imposto: a) quando o documento fiscal estiver regularmente escriturado, nos livros e registros fiscais próprios: multa de 100% (cem por cento) do valor do imposto apurado; b) nos demais casos: multa de 200% (duzentos por cento) do valor do imposto apurado. IV - infração ao disposto nos artigos 175 ou 180 e seus respectivos parágrafos, sem prejuízo do disposto no inciso III, deste artigo: 100 (cem) UFM’s; Valor para 2009 = 180,66 V - Multas por infrações às disposições relativas às obrigações tributárias acessórias: a) falta de livros fiscais ou declaração de serviços obrigatórios: 42 (quarenta e duas) UFM’s Valor para 2009 = 75,87 por livro ou declaração; b) falta ou atraso de escrituração, escrituração irregular de livros fiscais obrigatórios, declaração de serviços irregular : 25 (vinte e cinco) UFM’s Valor para 2009 = 45,16 por mês ou fração, por livro ou declaração; c) falta de autenticação de livros fiscais obrigatórios ou quaisquer outros documentos: 50 (cinqüenta) UFM’s Valor para 2009 = 90,33 por livro;

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d) dificultar ou sonegar o exame de livros, declarações e documentos fiscais ou contábeis: 250 (duzentos e cinqüenta) UFM’s; Valor para 2009 = 451,65; e) ausência de livros fiscais, documentos e declarações obrigatórios no estabelecimento, salvo no caso previsto no §. 2° do artigo 194: 42 (quarenta e duas) UFM’s Valor para 2009 = 75,87 por livro; f) uso indevido ou em desacordo com as especificações próprias, de livros, notas ou documentos fiscais: 84 (oitenta e quatro) UFM’s Valor para 2009 = 142,00 por livro, nota ou documento fiscal; g) uso de notas fiscais fora da ordem cronológica; uso de nota fiscal sem a clara e precisa descrição de serviço prestado; além do uso de nota fiscal, após uma anterior em branco: 85 (oitenta e cinco) UFM’s Valor para 2009 = 153,56 por nota fiscal; h) adulteração, vício ou falsificação de livros e documentos fiscais: 20% (vinte por cento) do valor da operação a que se refere a irregularidade não podendo o valor deste ser inferior a 167 (cento e sessenta e sete) UFM’s; Valor para 2009 = 301,70. i) falta de emissão de notas fiscais: 100% (cem por cento) do valor da operação não podendo o valor deste ser inferior a 84 (oitenta e quatro) UFM’s; Valor para 2009 = 151,75. j) confecção de livros, notas fiscais e demais documentos fiscais obrigatórios, sem autorização da repartição competente, nos termos do artigo 163: 417 (quatrocentos e dezessete) UFM’s; Valor para 2009 = 753,35. l) perda ou extravio de livros, declarações e documentos fiscais, sem justificativa ou comprovação, na época da ocorrência do fato: 200 (duzentas) UFM’s Valor para 2009 = 361,32 por documento; m) demais infrações à presente lei relativas ao exercício de atividades ou prestações de serviços, não especificadas nas alíneas anteriores: 85 (oitenta e cinco) UFM’s; Valor para 2009 = 153,56. g) qualquer infração que impossibilite o funcionamento do estabelecimento, poderá cominar, além da multa pecuniária prevista nos incisos e alíneas anteriores, com a interdição do mesmo.

Art. 269 - O descumprimento das obrigações principais e acessórias, instituídas pela legislação do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, sujeita o responsável e/ou contribuinte do imposto, às seguintes penalidades: I - falta de inscrição, não apresentação de abertura: a) estabelecimentos industriais, comerciais e prestadores de serviços: multa de 140 (cento e quarenta) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 262,12 b) prestadores de serviços sem estabelecimento fixo: multa de 100 (cem) UFM’s. Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 187,23 II - falta de comunicação de transferência de cessação de atividades, de alteração de dados cadastrais ou de declaração de movimento econômico: a) estabelecimentos industriais, comerciais e prestadores de serviços: multa de 70 (setenta) UFM’s. Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 131,06 b) prestadores de serviços sem estabelecimento fixo: multa de 55 (cinqüenta e cinco) UFM’s. Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 102,97 III - falta de recolhimento do Imposto: a) quando o documento fiscal estiver regularmente escriturado, nos livros e registros fiscais próprios: multa de 80% (oitenta por cento) do valor do imposto apurado; b) nos demais casos: multa de 160% (cento e sessenta por cento) do valor do imposto apurado. IV - infração ao disposto nos artigos 175 ou 180 e seus respectivos parágrafos, sem prejuízo do disposto no inciso III, do presente artigo: 80 (oitenta) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 149,78 V - multas por infrações às disposições relativas às obrigações tributárias acessórias: a) falta de livros fiscais ou da declaração de serviços obrigatórios, inclusive no ISS Eletrônico (e-ISS): 30 (trinta) UFM’s, por livro ou declaração mensal; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 56,16 b) falta ou atraso de escrituração, escrituração irregular de livros fiscais obrigatórios, falta ou declaração irregular da prestação de serviços, inclusive no ISS Eletrônico (e-ISS): 15 (quinze) UFM’s por mês ou fração, por livro ou declaração mensal; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 28,08

c) falta de autenticação de livros fiscais obrigatórios, inclusive os emitidos mecanicamente, ou por meio eletrônico, ou quaisquer outros documentos: 40 (quarenta) UFM’s por livro; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 74,89 d) dificultar ou sonegar o exame de livros, declarações e documentos fiscais ou contábeis: 200 (duzentas) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 374,46 e) ausência de livros fiscais, documentos e declarações obrigatórios no estabelecimento, salvo no caso previsto no § 2° do artigo 194: 35 (trinta e cinco) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 65,53 f) uso indevido ou em desacordo com as especificações próprias, de livros, notas ou documentos fiscais: 50 (cinqüenta) UFM’s por livro, nota ou documento fiscal; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 93,61 g) uso de notas fiscais fora da ordem cronológica, ou o uso de nota fiscal sem a clara e precisa descrição de serviço prestado, ou o uso de nota fiscal, após uma anterior em branco: 50 (cinqüenta) UFM’s por nota fiscal; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 93,61 h) falta de emissão ou a falsificação de Notas Fiscais, adulteração ou vício, de livros e outros documentos fiscais: 10% (dez por cento) do valor da operação a que se refere a irregularidade, não podendo o valor da multa ser inferior a 140 (cento e quarenta) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 262,12 i) falta de declaração, quando não houver movimento econômico no mês: 10 (dez) UFM’s por informação não prestada; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 18,72 j) confecção de livros, notas fiscais e demais documentos fiscais obrigatórios, sem autorização da repartição competente, nos termos do artigo 163: 350 (trezentos e cinqüenta) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 655,30 k) perda ou extravio de livros, inclusive por meio magnético, declarações e outros documentos fiscais, sem justificativa ou comprovação, à época da ocorrência do fato, conforme previsto no artigo 194, § 3º: 160 (cento e sessenta) UFM’s por documento; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 299,56 l) falta de atendimento das Notificações ou solicitações para cumprimentos de obrigações acessórias: 50 (cinqüenta) UFM’s por Notificação ou solicitação não atendida, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 93,61 m) falta de alteração de dados cadastrais nos prazos previstos nesta Lei Complementar: 20 (vinte) UFM’s por alteração, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis. Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 37,44 n) livro de Registro de Prestação de Serviço, inclusive os preparados por meios magnéticos ou eletrônicos, com folhas ou escrituração fora da ordem cronológica: 10 (dez) UFM’s por mês irregular; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 18,72 o) demais infrações à presente lei relativas ao exercício de atividades ou prestações de serviços, não especificadas nas demais alíneas e incisos do presente artigo: 70 (setenta) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 131,06 p) qualquer infração que impossibilite o funcionamento do estabelecimento, poderá cominar, além da multa pecuniária prevista nos incisos e alíneas do presente artigo, com a interdição do mesmo. Nova redação e acréscimo dada pela LC 90/09

SEÇÃO III DAS TAXAS

Subseção I Das Taxas Decorrentes do Efetivo Exercício do Poder de Polícia Administrativa

Art. 270 - O descumprimento das obrigações principais e acessórias instituídas pela legislação das Taxas Decorrentes do Efetivo Exercício do Poder de Polícia Administrativa, fica sujeito às seguintes penalidades: I - falta de inscrição: multa de 167 (cento e sessenta e sete) UFM’s e interdição do estabelecimento até a regularização de sua situação perante o fisco municipal; Valor para 2009 = 301,70 II - falta de renovação de licença: multa de 85 (oitenta e cinco) UFM’s; Valor para 2009 = 153,56

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III - falta de alvará de funcionamento e de localização: multa de 250 (duzentas e cinqüenta) UFM’s; Valor para 2009 = 451,65 IV - alvará não fixado em local visível ao público e de fácil acesso à fiscalização: multa de 85 (oitenta e cinco) UFM’s; Valor para 2009 = 153,56 V - falta de comunicação da cessação de atividade, de alteração de dados cadastrais: multa de 85 (oitenta e cinco) UFM’s ou de declaração de movimento econômico; VI - falta de pagamento de taxa: multa de 100% (cem por cento) do valor da taxa devida, não podendo ser inferior a 45 (quarenta e cinco) UFM’s; VII - falta de licença para funcionamento em horário especial: multa de 100% (cem por cento) do valor da Taxa de Fiscalização da Licença especial, não podendo ser inferior a 250 (duzentas e cinqüenta) UFM’s; VIII - qualquer infração que impossibilite o funcionamento do estabelecimento, poderá cominar, além da multa pecuniária prevista nos incisos anteriores, com a interdição do mesmo. Art. 270 - O descumprimento das obrigações principais e acessórias instituídas pela legislação das Taxas Decorrentes do Efetivo Exercício do Poder de Polícia Administrativa, sujeita o responsável e/ou contribuinte da Taxa, às seguintes penalidades: I - falta de inscrição e/ou do Alvará de Funcionamento e de Localização: multa de 140 (cento e quarenta) UFM’s e interdição do estabelecimento até a regularização de sua situação perante o fisco municipal; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 262,12 II - falta de renovação de licença: multa de 90 (noventa) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 168,50 III - alvará não fixado em local visível ao público e de fácil acesso à fiscalização: multa de 40 (quarenta) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 74,89

IV - falta de comunicação da cessação de atividade no prazo previsto nesta Lei Complementar: multa de 70 (setenta) UFM’s. Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 131,06 V - falta de alteração de dados cadastrais nos prazos previstos nesta Lei Complementar: 20 (vinte) UFM’s por alteração, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis; (NR) Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 37,44 VI - falta de atendimento das Notificações ou solicitações para cumprimentos de obrigações acessórias: 50 (cinqüenta) UFM’s por cada Notificação ou solicitação não atendida, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 93,61 VII - falta de pagamento de taxa: multa de 80% (oitenta por cento) do valor da taxa devida, não podendo ser inferior a 40 (quarenta) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 74,89 VIII - falta de licença para funcionamento em horário especial: multa de 80% (oitenta por cento) do valor da Taxa de Fiscalização da Licença especial, não podendo ser inferior a 200 (duzentas) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 374,46 IX - demais infrações à presente lei relativas ao exercício de atividades com incidência de Taxas Decorrentes do Efetivo Exercício do Poder de Polícia Administrativa, não especificadas nos demais incisos deste artigo: 70 (setenta) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 131,06 X - qualquer infração que impossibilite o funcionamento do estabelecimento, poderá cominar, além da multa pecuniária prevista nos incisos do presente artigo, com a interdição do mesmo. Nova redação e acréscimo dada pela LC 90/09 Art. 271 - Multas por infrações relativas às atividades de comércio ambulante ou eventual: 100 (cem) UFM’s por ocorrência. Art. 271 - O descumprimento das obrigações principais e acessórias relativas às atividades de comércio ambulante ou eventual, fica sujeito às seguintes penalidades: I - falta de inscrição e/ou de licença: multa de 80 (oitenta) UFM’s e interdição da atividade até a regularização de sua situação perante o fisco municipal; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 149,78 II - falta de renovação de licença: multa de 70 (setenta) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 131,06

III - alvará não ficar visível ao público: multa de 40 (quarenta) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 74,89 IV - falta de comunicação da cessação de atividade no prazo previsto nesta Lei Complementar: multa de 70 (setenta) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 131,06 V - falta de alteração de dados cadastrais nos prazos previstos nesta Lei Complementar: 20 (vinte) UFM’s por alteração, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 37,44 VI - falta de atendimento das Notificações ou solicitações para cumprimentos de obrigações acessórias: 30 (trinta) UFM’s por cada Notificação ou solicitação não atendida, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 56,16 VII - falta de pagamento de taxa: multa de 80% (oitenta por cento) do valor da taxa devida, não podendo ser inferior a 20 (vinte) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 37,44 VIII - demais infrações à presente lei relativas ao exercício das atividades de comércio ambulante ou eventual não especificadas nos demais incisos deste artigo: 70 (setenta) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 131,06 IX - qualquer infração que impossibilite o exercício da atividade relativa ao comércio ambulante ou eventual, poderá cominar, além da multa pecuniária prevista nos incisos do presente artigo, com a apreensão das mercadorias. Nova redação e acréscimo dada pela LC 90/09 Art. 272 - Multas por infrações às disposições relativas à Taxa de Fiscalização da Licença para execução de obras particulares: I - falta de solicitação de “vistoria”, “habite-se” ou “certidão de conclusão de obras”; e outras infrações ao Código de Obras, não especificadas: multa de 100 (cem) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 187,23 II - utilização de edificação sem a competente Certidão de Conclusão de Obras ou “habite-se”: multa de 100 (cem) UFM’s. Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 187,23 Parágrafo único. As multas previstas nos incisos I e II serão, quando couberem, aplicadas ao proprietário da obra ou possuidor. Art. 273 - Multas por infrações às disposições relativas à Taxa de Fiscalização da Ocupação e de Permanência em Áreas, em Vias, em Logradouros e Passeios Públicos, Solo, Subsolo e Espaço Aéreo, inclusive, em Mercados-livres e Feiras-livres: I - falta de alvará ou de renovação de licença: 42 (quarenta e duas) UFM’s; II - demais infrações: 42 (quarenta e duas) UFM’s , por ocorrência. Art. 273 - O descumprimento das obrigações principais e acessórias, instituídas pela legislação da Taxa de Fiscalização da Ocupação e de Permanência em Áreas, em Vias, em Logradouros e Passeios Públicos, Solo, Subsolo e Espaço Aéreo, inclusive em Mercados-livres e Feiras-livres, fundada no poder de polícia administrativa do Município, fica sujeito às seguintes penalidades: I - falta de inscrição e/ou de licença: multa de 35 (trinta e cinco) UFM’s e interdição da atividade até a regularização de sua situação perante o fisco municipal; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 65,53 II - falta de renovação de licença: multa de 20 (vinte) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 37,44 III - alvará não ficar visível ao público: multa de 35 (trinta e cinco) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 65,53 IV - falta de comunicação da cessação de atividade no prazo previsto nesta Lei Complementar: multa de 35 (trinta e cinco) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 65,53 V - falta de alteração de dados cadastrais nos prazos previstos nesta Lei Complementar: 20 (vinte) UFM’s por alteração, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis. Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 37,44 VI - falta de atendimento das Notificações ou solicitações para cumprimentos de obrigações acessórias: 30 (trinta) UFM’s por cada Notificação ou solicitação não atendida; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 56,16 VII - falta de pagamento de taxa: multa de 80% (oitenta por cento) do valor da taxa devida, não podendo ser inferior a 20 (vinte) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 37,44

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VIII - demais infrações à presente lei relativas ao exercício de atividades com ocupação e permanência em áreas, em vias, em logradouros e passeios públicos, solo, subsolo e espaço aéreo, inclusive em mercados-livres e feiras-livres, fundada no poder de polícia administrativa do Município, não especificadas nos demais incisos deste artigo: 35 (trinta e cinco) UFM’s; Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 65,53 IX - qualquer infração que impossibilite o exercício da atividade mencionada no caput deste artigo, poderá cominar, além da multa pecuniária prevista nos incisos do presente artigo, com a apreensão das mercadorias e equipamentos utilizados. Nova redação e acréscimo dada pela LC 90/09 Art. 274 - Multas por infrações às disposições relativas à Taxa de Licença de Fiscalização Sanitária e Serviços Sanitários Diversos são regidas por legislação específica. Art. 275 - Multas por infrações às disposições relativas à Taxa de Fiscalização de Publicidade: 100 % (cem por cento) do valor da taxa devida, não inferior a 42 (quarenta e duas) UFM’s, por unidade. Art. 275 - Multas por infrações às disposições relativas à Taxa de Fiscalização de Publicidade: 80 % (oitenta por cento) do valor da taxa devida, não inferior a 35 (trinta e cinco) UFM’s, por tipo de publicidade. NR - LC 90/09 Vlr. Aplic. p/2010 = R$ 65,53 Parágrafo único. Qualquer infração relacionada à Taxa de Fiscalização de Publicidade, poderá cominar, além da multa pecuniária prevista no caput do presente artigo, com a apreensão das mercadorias e materiais que deram causa à infração. AC LC 90/09

Subseção II DAS TAXAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS

Art. 276 - O descumprimento das obrigações principais e acessórias, instituídas pelas Taxas de Serviços Públicos, fica sujeito às seguintes penalidades: I - falta de recolhimento das taxas devidas: multa de 100% (cem por cento) do valor da taxa devida; I - falta de recolhimento das taxas devidas: multa de 80% (oitenta por cento) do valor da taxa devida; NR - LC 90/09 II - acréscimos moratórios e atualização monetária, conforme previsto no artigo 7º.

Seção IV DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

Art. 277 - O descumprimento das obrigações principais e acessórias, instituídas pela Contribuição de Melhoria, fica sujeito às seguintes penalidades: I - falta de recolhimento Contribuição de Melhoria: multa de 100% (cem por cento) do valor da Contribuição de Melhoria devida; I - falta de recolhimento de Contribuição de Melhoria: multa de 80% (oitenta por cento) do valor da Contribuição de Melhoria devida; NR - LC 90/09 II - acréscimos moratórios e atualização monetária, conforme previsto no artigo 7º.

CAPÍTULO III

OUTRAS PENALIDADES

Art. 278 - Os comerciantes ambulantes ou eventuais e os feirantes, que forem encontrados sem a respectiva licença e continuarem a exercerem suas atividades sem a devida regularização, além das penalidades previstas nos artigos 271 e 273, poderão ter suas mercadorias apreendidas.

§. 1º Ainda que devidamente regularizados, as suas mercadorias serão apreendidas, quando apresentarem vestígios de deterioração, constatada após exame pela repartição sanitária local, após o que, serão inutilizadas. §. 2º As mercadorias apreendidas serão removidas para o Depósito Municipal e serão devolvidas após a regularização do licenciamento e pagamento do preço, decorrente de apreensão, depósito e condução, sendo vedada a sua devolução sem o pagamento, inclusive, da multa respectiva.

CAPÍTULO IV

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 279 - O valor da UFM mantido por esta Lei Complementar, será corrigido no dia 1° de janeiro de cada exercício, pela variação anual do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas da Universidade de São Paulo, compreendendo o período referente aos últimos 12 (doze) meses, encerrando este, no mês de novembro do exercício imediatamente anterior. Art. 280 - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de 1º de janeiro de 2008, revogando-se especialmente a Lei Complementar nº 49, de 30 de dezembro de 2003. Pirassununga, 28 de dezembro de 2007. - ADEMIR ALVES LINDO - Prefeito Municipal

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ANEXO I

LISTA DE SERVIÇOS

Valor Anual

Cód. A T I V I D A D E % UFM R$-2010

1 Serviços de informática e congêneres.

1.01 Análise e desenvolvimento de sistemas. 3% 337,0000 630,96

1.02 Programação. 3% 337,0000 630,96

1.03 Processamento de dados e congêneres. 3%

1.04 Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos. 3% 337,0000 630,96

1.05 Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação. 3% 337,0000 630,96

1.06 Assessoria e consultoria em informática. 3% 337,0000 630,96

1.07 Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados.

3% 337,0000 630,96

1.08 Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas. 3% 337,0000 630,96

2 Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

2.01 Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 3% 337,0000 630,96

3 Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres.

3.01

3.02 Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.

3%

3.03

Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza.

3%

3.04

Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza.

3%

3.05 Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário. 3%

4 Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.

4.01 Medicina e biomedicina. 3% 686,0000 1.284,39

4.02 Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.

3%

4.03 Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres.

3%

4.04 Instrumentação cirúrgica. 3%

4.05 Acupuntura. 3% 337,0000 630,96

4.06 Enfermagem, inclusive serviços auxiliares. 3% 174,0000 325,78

4.07 Serviços farmacêuticos. 3% 174,0000 325,78

4.08 Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. 3% 174,0000 325,78

4.09 Terapias de Qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental. 3% 174,0000 325,78

4.10 Nutrição. 3% 174,0000 325,78

4.11 Obstetrícia. 3% 174,0000 325,78

4.12 Odontologia. 3% 337,0000 630,96

4.13 Ortóptica. 3% 499,0000 934,27

4.14 Próteses sob encomenda. 3% 174,0000 325,78

4.15 Psicanálise. 3% 174,0000 325,78

4.16 Psicologia. 3% 337,0000 630,96

4.17 Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres. 3% 337,0000 630,96

4.18 Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 3%

4.19 Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres. 3%

4.20 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. 3%

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4.21 Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres. 3%

4.22 Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres.

3%

4.23

Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.

3%

5 Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.

5.01 Medicina veterinária e zootecnia. 3% 337,0000 630,96

5.02 Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária.

3%

5.03 Laboratórios de análise na área veterinária. 3%

5.04 Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 3%

5.05 Bancos de sangue e de órgãos e congêneres. 3%

5.06 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. 3%

5.07 Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.

3%

5.08 Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres.

3% 174,0000 325,78

5.09 Planos de atendimento e assistência médico-veterinária. 3%

6 Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.

6.01 Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres. 3% 137,0000 256,50

6.02 Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres. 3% 174,0000 325,78

6.03 Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres. 3% 174,0000 325,78

6.04 Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas. 3% 174,0000 325,78

6.05 Centros de emagrecimento, spa e congêneres. 3%

7 Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.

7.01 Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres. 5% 337,0000 630,96

7.02

Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

5% 174,0000 325,78

7.03

Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia.

5% 337,0000 630,96

7.04 Demolição. 5%

7.05

Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).

5%

7.06

Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.

5% 174,0000 325,78

7.07 Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres. 5% 174,0000 325,78

7.08 Calafetação. 5% 174,0000 325,78

7.09 Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos Quaisquer.

3% 137,0000 256,50

7.10 Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.

3% 174,0000 325,78

7.11 Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores. 3% 137,0000 256,50

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7.12 Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos.

3%

7.13 Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres. 3% 174,0000 325,78

7.14

7.15

7.16 Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres. 3%

7.17 Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres. 3%

7.18 Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres. 3%

7.19 Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo. 5%

7.20

Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.

5% 337,0000 630,96

7.21

Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais.

5%

7.22 Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres. 5%

8 Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de Qualquer grau ou natureza.

8.01 Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior.

3%

8.02 Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.

3% 174,0000 325,78

9 Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.

9.01

Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).

3%

9.02 Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.

3% 337,0000 630,96

9.03 Guias de turismo. 3% 174,0000 325,78

10 Serviços de intermediação e congêneres.

10.01 Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada.

3% 255,0000 477,43

10.02 Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer. 5% 337,0000 630,96

10.03 Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária. 5% 337,0000 630,96

10.04 Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).

5% 337,0000 630,96

10.05

Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.

3% 337,0000 630,96

10.06 Agenciamento marítimo. 5% 337,0000 630,96

10.07 Agenciamento de notícias. 5% 337,0000 630,96

10.08 Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por quaisquer meios. 3% 255,0000 477,43

10.09 Representação de qualquer natureza, inclusive comercial. 3% 255,0000 477,43

10.10 Distribuição de bens de terceiros. 3% 255,0000 477,43

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11 Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.

11.01 Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações.

3%

11.02 Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas. 3% 174,0000 325,78

11.03 Escolta, inclusive de veículos e cargas. 3% 174,0000 325,78

11.04 Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de Qualquer espécie.

3%

12 Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.

12.01 Espetáculos teatrais. 3%

12.02 Exibições cinematográficas. 3%

12.03 Espetáculos circenses. 3%

12.04 Programas de auditório. 3%

12.05 Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. 3%

12.06 Boates, taxi-dancing e congêneres. 3%

12.07 Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.

3%

12.08 Feiras, exposições, congressos e congêneres. 3%

12.09 Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. 3%

12.10 Corridas e competições de animais. 3%

12.11 Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador. 3%

12.12 Execução de música. 3%

12.13

Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.

3%

12.14 Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo. 3%

12.15 Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres.

3%

12.16 Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.

3%

12.17 Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.

3% 137,0000 256,50

13 Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.

13.01

13.02 Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres. 3% 174,0000 325,78

13.03 Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres. 3% 174,0000 325,78

13.04 Reprografia, microfilmagem e digitalização. 3% 174,0000 325,78

13.05 Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia. 3% 174,0000 325,78

14 Serviços relativos a bens de terceiros.

14.01

Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de Qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

3% 174,0000 325,78

14.02 Assistência técnica. 3% 174,0000 325,78

14.03 Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).

3%

14.04 Recauchutagem ou regeneração de pneus. 3%

14.05

Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos Quaisquer.

3% 174,0000 325,78

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14.06

Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.

3% 174,0000 325,78

14.07 Colocação de molduras e congêneres. 3% 174,0000 325,78

14.08 Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres. 3% 174,0000 325,78

14.09 Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento. 3% 174,0000 325,78

14.10 Tinturaria e lavanderia. 3% 174,0000 325,78

14.11 Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral. 3% 174,0000 325,78

14.12 Funilaria e lanternagem. 3% 174,0000 325,78

14.13 Carpintaria e serralheria. 3% 174,0000 325,78

15

Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito.

15.01 Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.

5%

15.02

Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas.

5%

15.03 Locação e manutenção de cofres particulares, de Terminais eletrônicos, de Terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral.

5%

15.04 Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres.

5%

15.05

Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais.

5%

15.06

Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia.

5%

15.07

Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a Terminais de atendimento, inclusive vinte e Quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por Qualquer meio ou processo.

5%

15.08

Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins.

5%

15.09

Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).

5%

15.10

Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral.

5%

15.11 Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.

5%

15.12 Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários. 5%

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15.13

Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio.

5%

15.14 Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.

5%

15.15

Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas Quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento.

5%

15.16

Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.

5%

15.17 Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão.

5%

15.18

Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do Termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.

5%

16 Serviços de transporte de natureza municipal.

16.01 Serviços de transporte de natureza municipal. 3% 174,0000 325,78

17 Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres.

17.01

Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.

3% 437,0000 818,19

17.02

Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura administrativa e congêneres.

3% 174,0000 325,78

17.03 Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa. 3% 337,0000 630,96

17.04 Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra. 3%

17.05

Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.

3%

17.06

Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários.

3% 337,0000 630,96

17.07

17.08 Franquia (franchising). 3%

17.09 Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas. 3% 174,0000 325,78

17.10 Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres.

3%

17.11 Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS).

3%

17.12 Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros. 3% 437,0000 818,19

17.13 Leilão e congêneres. 3% 337,0000 630,96

17.14 Advocacia. 3% 437,0000 818,19

17.15 Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica. 3% 174,0000 325,78

17.16 Auditoria. 3% 437,0000 818,19

17.17 Análise de Organização e Métodos. 3% 437,0000 818,19

17.18 Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza. 3% 437,0000 818,19

17.19 Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares. 3% 437,0000 818,19

17.20 Consultoria e assessoria econômica ou financeira. 3% 437,0000 818,19

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17.21 Estatística. 3% 437,0000 818,19

17.22 Cobrança em geral. 3% 174,0000 325,78

17.23

Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de informaçõ es, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de faturização (factoring).

3%

17.24 Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres. 3% 174,0000 325,78

18

Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de Seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

18.01

Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de Seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

3% 174,0000 325,78

19

Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.

19.01

Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.

3% 174,0000 325,78

20 Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de Terminais rodoviários, ferroviários e metroviários.

20.01

Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.

3% 174,0000 325,78

20.02

Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres.

3%

20.03 Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres.

3%

21 Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

21.01 Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. 3%

22 Serviços de exploração de rodovia.

22.01

Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e Segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.

5%

23 Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.

23.01 Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres. 3% 255,0000 477,43

24 Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.

24.01 Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres. 3% 137,0000 256,50

25 Serviços funerários.

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25.01

Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.

3%

25.02 Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos. 3%

25.03 Planos ou convênio funerários. 3%

25.04 Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios. 3%

26

Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.

26.01

Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.

3% 174,0000 325,78

27 Serviços de assistência social.

27.01 Serviços de assistência social. 3% 337,0000 630,96

28 Serviços de avaliação de bens e serviços de Qualquer natureza.

28.01 Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza. 3% 174,0000 325,78

29 Serviços de biblioteconomia.

29.01 Serviços de biblioteconomia. 3% 174,0000 325,78

30 Serviços de biologia, biotecnologia e química.

30.01 Serviços de biologia, biotecnologia e química. 3% 337,0000 630,96

31 Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.

31.01 Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congê neres. 3% 174,0000 325,78

32 Serviços de desenhos técnicos.

32.01 Serviços de desenhos técnicos. 3% 174,0000 325,78

33 Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.

33.01 Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres. 3% 337,0000 630,96

34 Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.

34.01 Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres. 3% 174,0000 325,78

35 Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.

35.01 Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas. 3% 255,0000 477,43

36 Serviços de meteorologia.

36.01 Serviços de meteorologia. 3% 255,0000 477,43

37 Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.

37.01 Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. 3% 174,0000 325,78

38 Serviços de museologia.

38.01 Serviços de museologia. 3% 174,0000 325,78

39 Serviços de ourivesaria e lapidação.

39.01 Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço). 3% 174,0000 325,78

40 Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.

40.01 Obras de arte sob encomenda. 3% 174,0000 325,78

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ANEXO II

ALÍQUOTAS DE ISSQN DO SIMPLES NACIONAL

Conforme definição do Comitê Gestor ou similar

Receita Bruta em 12 meses

(em R$) Alíquota

1 Até 120.000,00 2,00%

2 De 120.000,01 a 240.000,00 2,79%

3 De 240.000,01 a 360.000,00 3,50%

4 De 360.000,01 a 480.000,00 3,84%

5 De 480.000,01 a 600.000,00 3,87%

6 De 600.000,01 a 720.000,00 4,23%

7 De 720.000,01 a 840.000,00 4,26%

8 De 840.000,01 a 960.000,00 4,31%

9 De 960.000,01 a 1.080.000,00 4,61%

10 De 1.080.000,01 a 1.200.000,00 4,65%

11 De 1.200.000,01 a 1.320.000,00 5,00%

12 De 1.320.000,01 a 1.440.000,00 5,00%

13 De 1.440.000,01 a 1.560.000,00 5,00%

14 De 1.560.000,01 a 1.680.000,00 5,00%

15 De 1.680.000,01 a 1.800.000,00 5,00%

16 De 1.800.000,01 a 1.920.000,00 5,00%

17 De 1.920.000,01 a 2.040.000,00 5,00%

18 De 2.040.000,01 a 2.160.000,00 5,00%

19 De 2.160.000,01 a 2.280.000,00 5,00%

20 De 2.280.000,01 a 2.400.000,00 5,00%

ANEXO III

TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO E LICENÇA DE FUNCIONAMENTO

Valor Anual - em UFM's

ATIVIDADES

ME EPP Outras

1 Instituições financeiras, de crédito, de câmbio, de seguro, de capitalização e similares

544,5500 612,6200 680,6900

2 Estabelecimento de produção agropecuária

49,5000 55,6900 61,8800

3 Atividade de extração mineral por 5.000 m² ou fração de área explorada

643,5600 724,0000 804,4500

4 Prestador de Serviços Autônomos - Pessoa Física

24,7500

5 Diversões Públicas 64,3500 72,4000 80,4400

6 Qualquer Contribuinte da Taxa de Fiscalização da Ocupação do Solo, exceto quando de Diversões Públicas

14,8500 16,7000 18,5600

7 Demais atividades ou estabelecimentos, inclusive depósitos fechados: (pela área utilizada)

7a - Até 50 m² 30,9405 34,6534 40,2227

7b - mais de 50 m² até 100m² 49,5049 55,6930 61,8811

7c - mais de 100m² até 200m² 74,2574 83,5396 92,8217

7d - mais de 200m² até 300m² 105,1980 117,5742 129,9504

7e - mais de 300m² até 400m² 142,3267 160,8910 179,4554

7f - mais de 400m² até 500m² 185,6435 210,3960 228,9603

7g - mais de 500m² até 1.000m² 235,1485 266,0991 284,6534

7h - mais de 1.000m² até 2.000m² 290,8415 327,9702 365,0990

7i - mais de 2.000m² até 3.000m² 371,2871 417,6980 457,9207

7j - mais de 3.000m² 464,1089 519,8019 575,4950

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ANEXO III - A TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE LICENÇA DE LOCALIZAÇÃO

E LICENÇA DE FUNCIONAMENTO

Valor Anual - em Reais - 2010 ATIVIDADES

ME EPP Outras

1 Instituições financeiras, de crédito, de câmbio, de seguro, de capitalização e similares

1.019,56 1.147,00 1.273,16

2 Estabelecimento de produção agropecuária 92,67 104,26 115,85

3 Atividade de extração mineral por 5.000 m² ou fração de área explorada

1.204,93 1.355,54 1.506,17

4 Prestador de Serviços Autônomos - Pessoa Física

46,33

5 Diversões Públicas 120,48 135,55 150,66

6 Qualquer Contribuinte da Taxa de Fiscalização da Ocupação do Solo, exceto quando de Diversões Públicas

27,80 31,26 34,74

7 Demais atividades ou estabelecimentos, inclusive depósitos fechados: (pela área utilizada)

7a - Até 50 m² 57,92 64,88 75,30

7b - mais de 50 m² até 100m² 92,68 104,27 115,85

7c - mais de 100m² até 200m² 139,03 156,41 173,79

7d - mais de 200m² até 300m² 196,96 220,13 243,30

7e - mais de 300m² até 400m² 266,47 301,23 335,99

7f - mais de 400m² até 500m² 347,58 393,92 428,68

7g - mais de 500m² até 1.000m² 440,26 498,21 532,95

7h - mais de 1.000m² até 2.000m² 544,54 614,05 683,57

7i - mais de 2.000m² até 3.000m² 695,16 782,05 857,36

7j - acima de 3.000m² 868,95 973,22 1.077,49

ANEXO IV TAXA DE FISCALIZAÇÃO DO COMÉRCIO EVENTUAL OU

AMBULANTE

Valor Anual - em UFM's NATUREZA DOS PRODUTOS

COMERCIALIZADOS

Pessoa Física Pessoa Jurídica

I Frutas, verduras e legumes. 40,0000 80,0000

II Flores, Mudas, etc. 50,0000 100,0000

III Produtos comestíveis. 55,0000 110,0000

IV Produtos do vestuário. 60,0000 120,0000

V Produtos de cama, mesa e banho. 70,0000 140,0000

VI Brinquedos. 80,0000 160,0000

VII Móveis e utensílios domésticos. 90,0000 180,0000

VIII Ferragens e Ferramentas. 100,0000 200,0000

IX Outros produtos 60,0000 120,0000

ANEXO IV - A TAXA DE FISCALIZAÇÃO DO COMÉRCIO EVENTUAL OU

AMBULANTE

NATUREZA DOS PRODUTOS COMERCIALIZADOS

Pessoa Física

Pessoa Jurídica

I Frutas, verduras e legumes. 74,89 149,78

II Flores, Mudas, etc. 93,61 187,23

III Produtos comestíveis. 102,97 205,95

IV Produtos do vestuário. 112,33 224,67

V Produtos de cama, mesa e banho. 131,06 262,12

VI Brinquedos. 149,78 299,56

VII Móveis e utensílios domésticos. 168,50 337,01

VIII Ferragens e Ferramentas. 187,23 374,46

IX Outros produtos 112,33 224,67

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ANEXO V

TAXA DE FISCALIZAÇÃO DA LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL E SIMILARES

Valor por Construção/Evento NATUREZA DA CONSTRUÇÃO OU EVENTO UFM R$-2010

I Construção e reconstrução de:

a) Edifícios e residências - por m² de área construída

0,6000 1,12

b) Edículas - por m² de área construída

0,4000 0,74

c) Barracões e galpões - por m² de área construída

0,1000 0,18

d) Chaminés – por unidade

60,0000 112,33

e) Outras - por m² de área construída

0,3000 0,56

II Reformas, reparos e demolições de construções ................................. .............- por m² de área construída

0,4000 0,74

III Loteamentos e desmembramentos - por m² de área dos lotes

0,1000 0,18

IV

Arruamento, desde que não ocorra, simultaneamente, desmembramento ou loteamento - por m² resultante da metragem da área lindeira e profundidade até 40 metros.

0,0500 0,09

V Quaisquer outras obras não especificadas nesta tabela:

a) por metro linear 2,0000 3,74

b) por metro quadrado 0,5000 0,93

VI Vistoria e fiscalização de obras:

a) residenciais 30,0000 56,16

b) comerciais e industriais:

b.1) até 300m² de área construída 30,0000 56,16

b.2) mais de 300m² até 600m² de área construída

42,0000 78,63

b.3) mais de 600m² até 1.000m² de área construída

60,0000 112,33

b.4) mais de 1.000m² de área construída

75,0000 140,42

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ANEXO VII TAXA DE FISCALIZAÇÃO DA PUBLICIDADE

Valor Individual da Taxa ESPÉCIE DE PUBLICIDADE UFM R$-2010

1

Publicidade na parte externa dos estabelecimentos, mediante desenhos pintados, pinturas em paredes e muros, placas, painéis, letreiros, cartazes, quadros, tabuletas, faixas e similares - por unidade ou veiculação - por ano.

23,0000 43,06

2

Publicidade em local diferente dos estabelecimentos, exceto em logradouros públicos, feitas com placas, painéis, cartazes, quadros, tabuletas, out doors, pinturas em paredes e muros, faixas e similares - por unidade ou veiculação - por ano.

40,0000 74,89

3 Publicidade prevista no item 2, colocadas em logradouros públicos – por unidade - por semana ou fração.

16,0000 29,95

4 Publicidade interna e externa, no próprio estabelecimento, com atividade de cinema - por unidade ou veiculação - por mês ou fração.

12,0000 22,46

5 Publicidade em veículos, com essa finalidade exclusiva - por veículo - por ano ou fração. 155,0000 290,20

6 Publicidade em veículos, utilizados para outras finalidades - por veículo - por ano ou fração. 25,0000 46,80

7 Publicidade por meio de projeções de filmes, painéis eletrônicos e similares - por dispositivo - por ano. 155,0000 290,20

8 Publicidade por meio de alto-falante ou similares - por dispositivo - por mês ou fração. 20,0000 37,44

9 Publicidade em teatros, circos, boates e similares - por local - por mês ou fração. 30,0000 56,16

10 Publicidade eventual, por tempo determinado, por meio de alto-falante, corneta, carro de som e similares - por semana ou fração.

15,0000 28,08

11 Publicidade eventual, por tempo determinado, por meio de folhetos ou programas impressos em qualquer material - por circulação de cada milheiro ou fração.

35,0000 65,53

12 Publicidade em brindes – por circulação de cada milheiro ou fração.

12,0000 22,46

13 Publicidade, por tempo determinado, em anúncios de atividades eventuais de diversões públicas, exposições e similares - por unidade - por semana ou fração

12,0000 22,46

ANEXO VI TAXA DE FISCALIZAÇÃO DA OCUPAÇÃO E PERMANÊNCIA

EM ÁREAS, NAS VIAS, LOGRADOUROS E PASSEIOS PÚBLICOS, E ESPAÇO AÉREO, INCLUSIVE NAS FEIRAS-LIVRES E NOS MER CADOS-

LIVRES

Valor da Taxa por m2 ESPAÇO OCUPADO POR

UFM R$-2010

1

Balcões, mercadorias, “traillers”, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes, ou como depósito de mercadoria ou estacionamento privativo de veículos, inclusive para fins comerciais, em locais e prazos ainda que designados pela Prefeitura:

40,0000 74,89

2 Mercadorias nas feiras-livres, com ou sem uso de qualquer móvel ou instalação: 31,0000 58,04

3 Todo e qualquer outro item, objeto, material, instalação, etc., não especificado acima

47,0000 87,99

4 Parques de diversões, circos, exposições e similares - por dia 0,0200 0,03

5 Estações de Rádio, Base e Torres de Telecomunicação e demais instalações correlatas

90,0000 168,50

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Art. ATUALIZAÇÃO DE VALORES - & Cáluculo da Unidade Fiscal do

Município - UFM

R$-2008 Variação R$-2010

4º 4º 1,6905

Indice = IPC - FIPE - USP - Dezembro 2006

a Novembro 2007 6,87%

4º 4º

Art.

Cáluculo da Unidade Fiscal do Município -

UFM R$-2009 Variação R$-2010

4º 1,8066

Indice = IPC - FIPE - USP - Dezembro 2008

a Novembro 2009 3,64%

4º 1,8723

– DECRETO Nº 3.488, DE 16 DE JANEIRO DE 2008 –

“Aprova o Regulamento Geral da Lei Complementar Municipal n°

81, de 28 de dezembro de 2007, o Código Tributário Municipal ”........................ ADEMIR ALVES LINDO, Prefeito Municipal de Pirassununga, Estado de São Paulo....................................... No uso de suas atribuições legais, e face ao constante nos autos do procedimento administrativo, objeto do protocolado nº 2.981/2007 e apensos; e, Considerando o disposto no Artigo 91 da Lei Complementar Municipal n° 81, de 28 de dezembro de 2007, o Código Tributário Municipal, D E C R E T A : Art. 1º Fica aprovado o Regulamento Geral do Código Tributário Municipal de Pirassununga, disciplinando as relações tributárias municipais. Parágrafo único. As pessoas, físicas ou jurídicas, ficarão obrigadas ao cumprimento das obrigações acessórias constantes deste Regulamento, mesmo quando gozarem de imunidade, isenção, incentivos, benefícios fiscais ou tiverem excluído ou suspensos os créditos tributários.

TÍTULO ÚNICO REGULAMENTO GERAL DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

CAPÍTULO I IMUNIDADES, ISENÇÕES E NÃO INCIDÊNCIAS

SEÇÃO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º As imunidades, isenções e não incidências de que trata este Capítulo não eximem as pessoas jurídicas das demais obrigações previstas na legislação e demais normativos, especialmente as relativas à retenção e recolhimento de ISS e à prestação de informações, inclusive de terceiros. Parágrafo único. A imunidade, isenção ou não incidência concedida às pessoas jurídicas não aproveita aos sócios, administradores ou qualquer outra pessoa física que dela participe. Art. 3 º As imunidades, isenções ou não incidências tributárias, asseguradas pela legislação municipal, serão declaradas pela Administração Pública Municipal para casos individuais, produzindo seus efeitos: I – retroativamente à data em que o interessado preencheu todos os requisitos necessários à obtenção da imunidade; II – a partir da data em que for decidido o reconhecimento da isenção ou da não–incidência. Parágrafo único. A imunidade, a isenção e a não incidência tributárias seguirão os ditames previstos para o Processo Administrativo Tributário (PAT).

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SEÇÃO II

DA IMUNIDADE Subseção I

Requisitos para obtenção da imunidade Art. 4º A imunidade assegurada a determinadas pessoas é aplicada em razão dos imóveis e rendas auferidos condicionados à aplicação efetiva na atividade por elas desenvolvida, estando sujeitas à fiscalização para comprovação desta situação. Art. 5º Para gozar da imunidade tributária, os partidos políticos, inclusive suas fundações, e as entidades sindicais dos trabalhadores, sem fins lucrativos, deverão atender cumulativamente: I – não distribuam qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou de participação no resultado; II – apliquem seus recursos integralmente no País, na manutenção de seus objetivos institucionais; III – mantenham escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. § 1° O disposto neste artigo não exclui a atribuição, por lei, às entidades nele referidas, da condição de responsáveis pelos impostos que lhes caiba reter na fonte e não as dispensa da prática de atos, previstos em lei ou regulamento, assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros. § 2° Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, a autoridade competente poderá suspender a imunidade, adotando as providências cabíveis. Art. 6º Não estão sujeitas aos impostos as instituições de educação e as de assistência social, sem fins lucrativos. § 1° Para os efeitos deste artigo, considera–se imune a instituição de educação ou de assistência social que preste os serviços para os quais houver sido instituída e os coloque à disposição da população em geral, em caráter complementar às atividades do Estado, sem fins lucrativos. § 2° Considera–se entidade sem fins lucrativos a que não apresente superávit em suas contas ou, caso o apresente em determinado exercício, destine o resultado, integralmente, à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais. § 3° Para o gozo da imunidade, as instituições a que se refere este artigo estão obrigadas a atender aos seguintes requisitos: I – não remunerar, por qualquer forma, seus dirigentes pelos serviços prestados; II – aplicar integralmente seus recursos na manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais; III – manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão; IV – conservar em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação patrimonial; V – apresentar, anualmente, Declaração de Instituição sem fins lucrativos a Receita Federal do Brasil; VI – recolher os tributos retidos sobre os rendimentos por elas pagos ou creditados e a contribuição para a seguridade social relativa aos empregados, bem assim cumprir as obrigações acessórias daí decorrentes; VII – assegurar a destinação de seu patrimônio à outra instituição que atenda às condições para gozo da imunidade, no caso de incorporação, fusão, cisão ou de encerramento de suas atividades, ou à órgão público. VIII – outros requisitos, estabelecidos em lei específica, relacionados com o funcionamento das entidades a que se refere este artigo.

Art. 7º A imunidade de que trata esta Seção é restrita aos resultados relacionados com as finalidades essenciais das entidades nela mencionadas. § 1° O disposto neste artigo é extensivo às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados à suas finalidades essenciais ou às dela decorrentes, não se aplicando ao patrimônio, à renda e aos serviços relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário. § 2° A imunidade aplica–se apenas aos impostos, não alcançando as demais espécies tributárias.

Subseção II Da suspensão da imunidade

Art. 8º A suspensão da imunidade tributária, em virtude de falta de observância de requisitos legais, deve ser procedida de conformidade com o disposto neste artigo. § 1° Constatado que entidade beneficiária de imunidade de impostos de que trata a alínea “c”, do inciso VI, do Art. 150 da Constituição da República, não está observando requisito ou condição prevista, a fiscalização tributária expedirá notificação, na qual relatará os fatos que determinam a suspensão do benefício, indicando, inclusive, a data da ocorrência da infração. § 2° A entidade poderá, no prazo de 30 (trinta) dias contínuos da ciência da notificação, apresentar as alegações e provas que entender necessária. § 3° O Secretário Municipal de Finanças decidirá sobre a procedência das alegações, expedindo o ato declaratório suspensivo do benefício, no caso de improcedência, dando, de sua decisão, ciência ao interessado. § 4° Será igualmente expedido o ato suspensivo se decorrido o prazo previsto no § 2° sem qualquer manifestação da parte interessada. § 5° A suspensão da imunidade terá como termo inicial a data da prática da infração. § 6° Efetivada a suspensão da imunidade: I – a entidade interessada poderá, no prazo de 30 (trinta) dias contínuos, contados de sua ciência, apresentar impugnação ao ato declaratório, a qual será tramitada conforme disposições sobre o processo administrativo tributário (PAT); II – a fiscalização tributária lavrará auto de infração ou adotará outras providências que forem cabíveis, em havendo necessidade. § 7° A impugnação relativa à suspensão da imunidade obedecerá às demais normas reguladoras do processo administrativo fiscal. § 8° A impugnação e o recurso apresentados pela entidade não terão efeito suspensivo em relação ao ato declaratório contestado. § 9° Caso seja lavrado auto de infração, as impugnações contra o ato declaratório e contra a exigência de crédito tributário serão reunidas em um único processo, para serem decididas simultaneamente. Art. 9º Sem prejuízo das demais penalidades previstas na lei, o Secretário Municipal de Finanças suspenderá o gozo da imunidade relativamente aos anos–calendário em que a pessoa jurídica houver praticado ou, por qualquer forma, houver contribuído para a prática de ato que constitua infração ao dispositivo da legislação tributária, especialmente no caso de informar ou declarar falsamente, omitir ou simular o recebimento de doações em bens ou em dinheiro, ou de qualquer forma cooperar para que terceiro sonegue tributos ou pratique ilícitos fiscais.

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SEÇÃO III DAS ISENÇÕES

Art. 10 As isenções concedidas às instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural e científico e as associações civis que prestem os serviços para os quais houverem sido instituídas e os coloquem à disposição do grupo de pessoas a que se destinam, sem fins lucrativos, não dispensam o cumprimento das obrigações acessórias. § 1° A isenção é restrita aos impostos da pessoa jurídica. § 2° Às instituições isentas aplicam–se as disposições dos §§ 2° e 3°, incisos I a VIII, do artigo 6º. § 3° A transferência de bens e direitos do patrimônio das entidades que gozam de isenção tributária para o patrimônio de outra pessoa jurídica, em virtude de incorporação, fusão ou cisão, deverá ser efetuada pelo valor de sua aquisição ou pelo valor atribuído, no caso de doação. § 4° As instituições que deixarem de satisfazer as condições previstas neste artigo perderão o direito à isenção

SEÇÃO IV

DA NÃO INCIDÊNCIA

Art. 11 As sociedades cooperativas que obedecerem ao disposto na legislação específica não terão incidência do imposto sobre suas atividades econômicas, de proveito comum, sem objetivo de lucro. § 1° É vedado às cooperativas distribuírem qualquer espécie de benefício às quotas–partes do capital ou estabelecer outras vantagens ou privilégios, financeiros ou não, em favor de quaisquer associados ou terceiros, excetuados os juros até o máximo de 12% (doze por cento) ao ano atribuído ao capital integralizado. § 2° A inobservância do disposto no parágrafo anterior importará tributação dos resultados, na forma prevista neste Regulamento. Art. 12 As sociedades cooperativas que obedecerem ao disposto na legislação específica pagarão o imposto calculado sobre os resultados positivos das operações e atividades estranhas à sua finalidade, tais como: I – de fornecimento de serviços a não associados, inclusive para atender aos objetivos sociais; II – de participação em sociedades não cooperativas, públicas ou privadas, para atendimento de objetivos acessórios ou complementares; III – prestarem serviços com emissão de nota fiscal de prestação de serviços da cooperativa.

CAPÍTULO II DA COMPENSAÇÃO E TRANSAÇÃO

SEÇÃO I DA COMPENSAÇÃO

Art. 13 A compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo em face da Administração Pública Municipal, será processada conforme as normas do Processo Administrativo Tributário (PAT). § 1° Será processada a compensação que esteja acompanhada de planilha de cálculo elaborada ou avalizada pela Secretaria Municipal de Finanças, e de exposição de motivos, para fins de auditoria interna ou externa.

§ 2° Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, será determinado para os efeitos deste artigo a apuração do seu montante, não podendo, porém, cominar redução maior que a correspondente ao juro de 1% (um por cento) ao mês pelo tempo a decorrer entre a data da compensação e a do vencimento. Art. 14 É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação administrativa ou judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão. Art. 15 A compensação poderá ser concedida mediante: I – Requerimento do sujeito passivo ao Secretário Municipal de Finanças; II – Por provocação da Administração Pública, efetivando–se somente com a anuência expressa e cabal do sujeito passivo; § 1º Dever–se–á, em quaisquer hipóteses, ser demonstrada pelo interessado a titularidade, a certeza e a liquidez do seu crédito. § 2º O interessado deverá instruir o processo com todos os documentos comprobatórios da existência e da legalidade de seu crédito. § 3º Não se permitirá compensação de créditos, oriundos de cessão de crédito efetuada entre o sujeito passivo e terceiros. § 4º A legislação tributária ou seu regulamento poderá estabelecer outros requisitos necessários para a concessão da compensação. Art. 16 O processo de compensação deverá ser encaminhado para a Procuradoria–Geral do Município que proferirá parecer sobre: I – o preenchimento pelo sujeito passivo dos requisitos indispensáveis para a concessão da compensação; II – a existência material da situação que originou o crédito do sujeito passivo contra a Fazenda Municipal. Art. 17 Mediante despacho fundamentado, resguardando os interesses da Administração Pública, o Secretário Municipal de Finanças decidirá, em primeiro grau, e o Conselho Municipal de Contribuintes, em segundo grau, sobre o deferimento ou não da compensação. Parágrafo único. A decisão observará os princípios emanados da responsabilidade fiscal não estando adstrito ao parecer emitido pela Procuradoria–Geral do Município.

SEÇÃO II DA TRANSAÇÃO

Art. 18 A transação que, mediante concessões mútuas, importe em terminação de litígio e conseqüente extinção de crédito tributário, observará as normas fixadas para o Processo Administrativo Tributário (PAT). Parágrafo único. Interpreta–se restritivamente a transação e por ela não se transmitem, mas apenas se declaram ou reconhecem direitos. Art. 19 Acompanhará o instrumento de transação a justificação necessária, demonstrando o interesse da Administração Pública para a composição do litígio. § 1º A transação far–se–á necessariamente por termo nos autos, assinado pelos transigentes e homologado pelo juiz. § 2º A legislação tributária poderá estabelecer outros requisitos necessários para a efetivação da transação.

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§ 3° Todo procedimento administrativo de transação deverá ser acompanhado de planilha de cálculo elaborada ou avalizada pela Secretaria Municipal de Finanças, e exposição de motivos, para fins de auditoria interna ou externa. Art. 20 Homologada a transação, suspender–se–á a execução fiscal, até a extinção do respectivo crédito tributário. § 1º O prazo máximo de suspensão será de 06 (seis) meses. § 2º Findo o prazo sem a extinção do crédito tributário, o processo retomará o seu curso.

CAPÍTULO III DO DOMICÍLIO FISCAL

Art. 21 O domicílio fiscal da pessoa jurídica é: I – quando existir um único estabelecimento, o lugar da situação deste; II – quando se verificar pluralidade de estabelecimentos, à opção da pessoa jurídica, o lugar onde se achar o estabelecimento centralizador das suas operações ou a sede da empresa no Município de Pirassununga. Art. 22 Quando não couber a aplicação das regras fixadas neste artigo, considerar–se–á como domicílio fiscal do contribuinte o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação tributária. § 1° A autoridade competente pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando–se, neste caso, a regra do parágrafo anterior. § 2º Para a atividade de Construção Civil o domicilio fiscal será o local da obra, no caso de construtor, empreiteiro ou subempreiteiro, sediado ou domiciliado em outro Município. Art. 23 Sempre que o contribuinte alterar, substituir ou transferir a sede de seu estabelecimento fica obrigado a comunicar essa mudança às repartições competentes dentro do prazo de 30 (trinta) dias contínuos. Art. 24 O domicílio fiscal será o local onde o interessado receberá as notificações de lançamento e outros atos de ofício.

CAPÍTULO IV DA FISCALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA MUNICIPAL

SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 25 A fiscalização dos tributos municipais compete às repartições encarregadas do lançamento e, especialmente, aos Fiscais de Rendas Municipais, mediante ação fiscal direta, no domicílio dos contribuintes, ou indireta, por meios lícitos. Parágrafo único: A ação do Fiscal de Rendas poderá estender–se além dos limites municipais, se necessário. Art. 26 Para os efeitos de exame de livros e documentos necessários à apuração da veracidade das declarações, balanços e documentos apresentados, e das informações prestadas à Fiscalização Tributária Municipal aplica–se o artigo 1.193 da Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil).

Art. 27 Em relação a período já fiscalizado, só é possível um segundo exame, mediante ordem escrita e fundamentada do Secretário Municipal de Finanças. Art. 28 A ação fiscal estender–se–á às operações realizadas pelos contribuintes, pessoas físicas ou jurídicas, no período não atingido pela decadência e no próprio ano em que se efetuar a fiscalização. Parágrafo único. A autoridade competente poderá proceder à fiscalização do contribuinte durante o curso do período–base, ou, antes da ocorrência do fato gerador do imposto. Art. 29 Sempre que apurarem infração às disposições da legislação tributária municipal, inclusive pela verificação de omissão de valores na declaração eletrônica de serviços, os Fiscais de Rendas lavrarão o competente Auto de Infração, obedecida a normatização pertinente.

SEÇÃO II DA DENÚNCIA DE TERCEIROS

Art. 30 O disposto neste Capítulo não exclui a admissibilidade de denúncia apresentada por terceiros, quer interessados quer órgãos governamentais. Parágrafo único. A denúncia será formulada por escrito e conterão, além da qualificação de seu autor, constando nome e domicílio, a descrição minuciosa do fato e dos elementos identificadores do responsável por ele, de modo a determinar, com segurança, a infração e o infrator.

SEÇÃO III DA AÇÃO FISCAL

Art. 31 A entrada dos Fiscais de Rendas nos estabelecimentos, bem como o acesso às suas dependências internas não estarão sujeitos a formalidades diversas da sua identificação, pela apresentação da identidade funcional. Art. 32 Os Fiscais de Rendas procederão ao exame dos livros e documentos de contabilidade dos contribuintes e realizarão as diligências e investigações necessárias para apurar a exatidão das declarações, balanços e documentos apresentados, das informações prestadas e verificar o cumprimento das obrigações fiscais. Art. 33 O disposto no artigo 32 não exclui a competência do Secretário Municipal de Finanças para determinar, em cada caso, a realização de exame de livros e documentos de contabilidade ou outras diligências, pelos Fiscais de Rendas. Art. 34 São também passíveis de exame os documentos do sujeito passivo, mantidos em arquivos magnéticos ou assemelhados, encontrados no local da verificação, que tenham relação direta ou indireta com a atividade por ele exercida. Art. 35 Os livros e documentos poderão ser examinados fora do estabelecimento do sujeito passivo, desde que lavrado termo escrito de retenção pela autoridade competente, em que se especifiquem a quantidade, espécie, natureza e condições dos livros e documentos retidos. § 1° Constituindo os livros ou documentos prova da prática de ilícito penal ou tributário, os originais retidos não serão devolvidos, extraindo–se cópia para entrega ao interessado. § 2° Excetuado o disposto no parágrafo anterior, devem ser devolvidos os originais dos documentos retidos para exame, mediante recibo.

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Art. 36 A autoridade encarregada de diligência ou fiscalização poderá promover a lacração de móveis, caixas, cofres ou depósitos onde se encontram arquivos e documentos, toda vez que ficar caracterizada a resistência ou o embaraço à fiscalização, ou ainda, quando as circunstâncias ou a quantidade de documentos não permitirem sua identificação e conferência no local ou no momento em que foram encontrados. Parágrafo único. O sujeito passivo e demais responsáveis, serão previamente notificados para acompanharem o procedimento de rompimento do lacre e identificação dos elementos de interesse da fiscalização.

SEÇÃO IV DA OBRIGATORIEDADE DE PRESTAR INFORMAÇÕES

Art. 37 Todas as pessoas físicas ou jurídicas, contribuintes ou não, são obrigadas a prestar as informações e os esclarecimentos exigidos pelos Fiscais de Rendas no exercício de suas funções, sendo as declarações tomadas por termo e assinadas pelo declarante. Art. 38 Nenhuma pessoa física ou jurídica, contribuinte ou não, poderá eximir–se de fornecer, nos prazos marcados, as informações ou esclarecimentos solicitados pela Fiscalização Tributária Municipal. § 1° O disposto neste artigo aplica–se, também, as pessoas que gozem de isenção ou imunidade tributária. § 2° Se as exigências não forem atendidas, a autoridade competente cientificará desde logo o infrator da multa que lhe foi imposta. § 3° Se as exigências forem novamente desatendidas, o infrator ficará sujeito à multa por reincidência, além de outras medidas legais. § 4° Em casos especiais, para controle da arrecadação ou revisão de declaração eletrônica de serviços, poderá o Fiscal de Rendas exigir informações periódicas, em formulário próprio. Art. 39 Todos os órgãos da Administração Pública Federal, Estadual e Municipal, bem como as entidades autárquicas, paraestatais e de economia mista são obrigados a auxiliar a fiscalização, prestando informações e esclarecimentos que lhes forem solicitados, cumprindo ou fazendo cumprir as disposições deste Regulamento e permitindo aos Fiscais de Rendas examinarem quaisquer elementos necessários à fiscalização. Art. 40 A Fiscalização Tributária Municipal e os órgãos correspondentes da União, dos Estados, do Distrito Federal e de outros Municípios, permutarão entre si, mediante convênio ou pela forma que for estabelecida, as informações fiscais de interesse recíproco. Art. 41 Os tabeliães, escrivães, distribuidores, oficiais de Registro de Imóveis, Títulos e Documentos, contadores e partidores facilitarão aos Fiscais de Rendas o exame e verificação das escrituras, autos e livros de registro em cartórios, auxiliando, também, a fiscalização e, quando solicitados, prestarão as informações que possam, de quaisquer forma, esclarecer situações e interesses da Administração Pública Municipal.

SEÇÃO V DO EMBARAÇO E DO DESACATO

Art. 42 Os que desacatarem, por qualquer maneira, os Fiscais de Rendas no exercício de suas funções e os que, por qualquer meio, impedirem a fiscalização serão punidos na forma da legislação penal, lavrando o agente ofendido o competente auto que, acompanhado do rol das testemunhas, será remetido à Procuradoria–Geral do Município. Parágrafo único. Considera–se como embaraço à fiscalização a negativa não justificada de exibição de livros e documentos a que estiverem obrigadas, bem como pelo não fornecimento de informações sobre bens, movimentação financeira, negócio ou atividade que estiverem intimadas a apresentar. Art. 43 No caso de embaraço ou desacato, ou quando necessário à efetivação de medida prevista na legislação tributária, o agente poderá solicitar o auxílio das autoridades policiais federais, estaduais ou municipais, conforme o caso, ainda que não se configure o fato definido em lei como crime ou contravenção.

SEÇÃO VI DOS REGIMES ESPECIAIS DE FISCALIZAÇÃO

Art. 44 O Secretário Municipal de Finanças, mediante provocação ou de ofício, pode determinar regime especial para cumprimento de obrigações, pelo sujeito passivo, nas seguintes hipóteses: I – embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa não justificada de exibição de livros e documentos em que se assente a escrituração das atividades do sujeito passivo, bem como pelo não fornecimento de informações sobre bens, movimentação financeira, negócio ou atividade, próprios ou de terceiros, quando intimado, e demais hipóteses que autorizam a requisição do auxílio da força pública, nos termos do artigo 200 da Lei nº 5.172, de 1966; II – resistência à fiscalização, caracterizada pela negativa de acesso ao estabelecimento, ao domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde se desenvolvam as atividades do sujeito passivo, ou se encontrem bens de sua posse ou propriedade; III – evidências de que a pessoa jurídica esteja constituída por interpostas pessoas que não sejam os verdadeiros sócios ou acionistas, ou o titular, no caso de firma individual; IV – realização de operações sujeitas à incidência tributária, sem a devida inscrição no cadastro de contribuintes apropriado; V – prática reiterada de infração da legislação tributária; VI – comercialização de mercadorias com evidências de contrabando ou descaminho; VII – incidência em conduta que enseje representação criminal, nos termos da legislação que rege os crimes contra a ordem tributária. § 1° O regime especial de fiscalização será aplicado em virtude de determinação fundamentada da qual será cientificado o interessado. § 2° O regime especial pode consistir, inclusive, em: I – manutenção de fiscalização ininterrupta no estabelecimento do sujeito passivo; II – redução, à metade, dos períodos de apuração e dos prazos de recolhimento dos tributos; III – utilização compulsória de controle eletrônico das operações realizadas e recolhimento diário dos respectivos tributos; IV – exigência de comprovação sistemática do cumprimento das obrigações tributárias;

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V – controle especial da impressão e emissão de documentos comerciais e fiscais e da movimentação financeira. § 3° As medidas previstas neste artigo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, por tempo suficiente à normalização do cumprimento das obrigações tributárias. § 4° A imposição do regime especial não elide a aplicação de penalidades previstas na legislação tributária.

CAPÍTULO V DA DÍVIDA ATIVA

Art. 45 Os responsáveis pelo procedimento que deu origem ao crédito de natureza tributária ou não tributária, após decisão definitiva e esgotado o prazo fixado para pagamento, deverão remeter à Seção de Tributação no prazo de 15 (quinze) dias úteis, o original ou cópia autenticada da decisão para inscrição na Dívida Ativa. Parágrafo único. Nas hipóteses de lançamento de ofício, onde não exista processo, os responsáveis pelo lançamento, deverão encaminhar, por meio de um único processo, por espécie de tributo, os créditos tributários não pagos até a data de vencimento, para inscrição em dívida ativa. Art. 46 Os créditos de natureza tributária e não–tributária exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, após apurada sua liquidez e certeza, serão inscritos na Dívida Ativa da Fazenda Pública Municipal. § 1º Para os fins deste artigo, consideram–se: I – créditos de natureza tributária os relativos a tributos municipais e respectivos adicionais e multas; II – créditos de natureza não–tributária os provenientes de: a) multas de qualquer origem ou natureza, exceto as de natureza tributária; b) foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de ocupação; c) custas e/ou despesas processuais ou judiciais; d) preços de bens ou serviços fornecidos pela Administração Pública Municipal de natureza cível; e) indenizações; f) reposições e restituições; g) alcances dos responsáveis definitivamente julgados; h) sub–rogação de hipoteca, fiança, aval ou outras garantias; i) contratos em geral ou outras obrigações legais; j) outros créditos da Administração Pública Municipal não especificados nas alíneas anteriores, que não sejam de natureza tributária. § 2º A receita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados no parágrafo anterior, assim como os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à multa e aos juros de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato. Art. 47 A inscrição em dívida ativa será efetuada por autoridade competente por meio de termo autenticado, após apurada a certeza, liquidez e exigibilidade do crédito tributário e conterá: I – o nome do devedor, dos co–responsáveis, sua qualificação e, sempre que conhecido, o domicílio ou residência de um e de outros; II – o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato; III – a origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da dívida; IV – a indicação de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo; V – a data e o número da inscrição, no Registro de Dívida Ativa; e VI – o número do processo administrativo, se houver, se neles estiver apurado o valor da dívida. § 1º A Certidão de Dívida Ativa conterá os mesmos elementos do Termo de Inscrição e será autenticada pela autoridade competente.

§ 2º As dívidas relativas ao mesmo devedor, desde que conexas ou conseqüentes, poderão ser englobadas na mesma certidão. Art. 48 O Registro da Inscrição de Dívida Ativa, poderá ser manual, mecânico ou eletrônico, constituído pelos Termos de Inscrição de Dívida Ativa, observados os ditames do artigo 47. Art. 49 A Seção de Tributação, após a lavratura do Termo de Inscrição de Dívida Ativa, poderá expedir aviso de cobrança ao sujeito passivo, dando ciência das penalidades legais a serem imputadas pela persistência no inadimplemento, e procederá à cobrança administrativa dos créditos inscritos. Art. 50 Constatada a ausência de qualquer dos requisitos previstos na legislação e neste Regulamento, a autoridade competente determinará o retorno dos autos à origem para saneamento dos vícios. Art. 51 Esgotadas as possibilidades de cobrança administrativa, a Seção de Tributação emitirá, no prazo de 10 (dez) dias úteis, a Certidão de Dívida Ativa, em número mínimo 2 (duas) vias, com a seguinte destinação: I – 1ª via, Procuradoria–Geral do Município; II – 2ª via, arquivo. Parágrafo único. A Certidão de Dívida Ativa será homologada pela autoridade competente e conterá, além dos requisitos previstos para o Termo de Inscrição de Dívida Ativa, a indicação do Registro da inscrição.

CAPÍTULO VI DAS CERTIDÕES DE DÉBITOS

Art. 52 A prova de quitação de determinado tributo, quando exigível, será feita por Certidão Negativa de Débito – CND, à vista de requerimento do interessado. Art. 53 A Certidão Positiva de Débitos em que constem créditos tributários vincendos ou com exigibilidade suspensa, ou, ainda, sob execução, mas com o juízo garantido pela penhora, surte o mesmo efeito de uma CND. Art. 54 A Certidão Negativa de Débito não tem caráter homologatório de lançamento, nem de créditos porventura não verificados, ficando ressalvado o direito de a Administração Pública Municipal apurar e lançar, a qualquer tempo, débitos até então não apurados. Art. 55 Compete à Seção de Tributação a expedição de Certidão Negativa de Débito, Certidão Positiva com Efeitos de Negativa ou Certidão Positiva de Débitos, as quais deverão mencionar, dentre outros, os seguintes dados: I – o nome e demais dados do requerente ou da autoridade competente solicitante; II – a qualificação do contribuinte ou responsável tributário em vista do qual é expedida a Certidão; III – a qual tributo se refere, mencionando a inscrição municipal no Cadastro Fiscal Mobiliário ou Imobiliário; IV – a validade pelo prazo de até 90 (noventa) dias contínuos a contar da data da data de expedição; V – os dizeres: “Fica ressalvado o direito de a Administração apurar e lançar, a qualquer tempo, débitos até o presente momento não apurados”. Parágrafo único. O prazo para expedição de qualquer dessas certidões é de 10 (dez) dias úteis.

CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 56 Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Pirassununga, 16 de janeiro de 2008.

- ADEMIR ALVES LINDO - Prefeito Municipal

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– DECRETO Nº 3.489, DE 16 DE JANEIRO DE 2008 –

“Aprova o Regulamento do Processo Administrativo Tributário (PAT) de que cuida a Lei Complementar Municipal n° 81, de 28 de dezembro de 2007, o Código Tributário Municipal”..........................................

ADEMIR ALVES LINDO, Prefeito Municipal de Pirassununga, Estado de São Paulo....................................... No uso de suas atribuições legais, e face ao constante nos autos do procedimento administrativo, objeto do protocolado nº 2.981/2007 e apensos; e, Considerando o disposto no Artigo 91 da Lei Complementar Municipal n° 81, de 28 de dezembro de 2007, o Código Tributário Municipal, D E C R E T A : Art. 1º Fica aprovado o Regulamento do Processo Administrativo Tributário (PAT) de que cuida o Código Tributário Municipal de Pirassununga, disciplinando o exercício de direitos e deveres.

CAPÍTULO I DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO

Art. 2º O Processo Administrativo Tributário (PAT) será regido pelas disposições deste capítulo e subsidiariamente pelas normas das Leis Federais n° 5.869/73 (Código de Processo Civil) e n° 9.784/99 (processo administrativo federal). § 1º O PAT poderá ser iniciado por petição do interessado, de ofício pela autoridade competente ou mediante provocação de autoridade competente ou outras pessoas, devidamente fundamentada. § 2º Para os efeitos deste artigo, o PAT poderá versar sobre: I. a constituição e a exigência de crédito tributário;

II. interpretação ou a aplicação da legislação tributária municipal; III. apresentação de defesa, por impugnação ou recurso administrativo, pelo interessado, contra Auto

de Infração, notificação, intimação ou indeferimento de restituição de tributos, multas pecuniárias e outras receitas públicas;

IV. compensação, Transação e outras figuras tributárias; V. consulta;

VI. demais casos, a critério da autoridade competente.

SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 3º O contribuinte ou responsável por tributo de competência municipal poderá postular pessoalmente, por intermédio de preposto regularmente habilitado ou por meio de procurador, de forma escrita e devidamente protocolada, impugnação ou recurso administrativo contra lançamento de ofício ou autuação processada por agentes fazendários municipais.

Art. 4º Salvo disposição expressa em contrário, os prazos inerentes aos Processos Administrativos Tributários (PAT´s) serão contínuos, excluindo–se na sua contagem o dia do início e computando–se o dia do vencimento. § 1º Os prazos somente se iniciarão ou vencerão em dia de expediente normal da Administração Pública Municipal. § 2º Inexistindo prazo fixado na legislação tributária para a prática de ato ou diligência a cargo do sujeito passivo, será ele de 15 (quinze) dias contínuos a contar do fato imponível. Art. 5º A juntada de documentos e outros papéis por parte do sujeito passivo somente se processará por meio da Seção de Comunicações, responsável pelo protocolo geral. Parágrafo único. A autoridade competente poderá fazer a juntada de documentos e outros papéis quando estiver na posse do processo.

SEÇÃO II DAS INSTÂNCIAS E DOS ÓRGÃOS JULGADORES

Art. 6º O Processo Administrativo Tributário (PAT) desenvolve–se em duas instâncias na forma deste Regulamento, para instrução, apreciação e julgamento das questões surgidas relativamente à interpretação e aplicação da legislação tributária. Parágrafo único. A instância administrativa começa pela instauração do procedimento contencioso e termina com: I – a decisão final proferida no processo ou a solução amigável da questão discutida, ocasionando coisa julgada administrativa; II – a afetação do caso ao Poder Judiciário. Art. 7º Denominam–se órgãos julgadores o Secretário Municipal de Finanças e o Conselho Municipal de Contribuintes, ou, enquanto este ainda não instalado, o Prefeito Municipal. Parágrafo único. Constitui missão dos órgãos julgadores o processamento, instrução e julgamento dos Processos Administrativos Tributários (PAT´s). Art. 8º Compete: I – ao Secretário Municipal de Finanças o processamento, instrução e julgamento, em primeira instância administrativa, das impugnações contra os lançamentos e penalidades, pedidos de restituição, compensação, imunidade, isenções, remissão e anistia, formulação de consultas e deixas reclamações; II – ao Conselho Municipal de Contribuintes o julgamento, em segunda instância administrativa, dos Recursos Administrativos interpostos em face de decisões proferidas pelo Secretário Municipal de Finanças. Art. 9º Fica criado na estrutura administrativa da Secretaria Municipal de Finanças o Conselho Municipal de Contribuintes, a ser instalado em até 6 (seis) meses da data de publicação deste Regulamento. Art. 10 O Conselho Municipal de Contribuintes (CMC) será composto por, no mínimo, 6 (seis) membros, seguindo determinação do Código Tributário Municipal. § 1º O Prefeito Municipal, mediante Portaria, designará os 06 (seis) membros titulares e seus respectivos suplentes, a partir de indicação das entidades que tenham direito a vaga no CMC. § 2º O mandato dos membros do CMC será de um ano, com direito a uma única recondução, sendo que não haverá remuneração para o exercício dessa função, considerada de relevância pública.

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§ 3º A participação, como membro ou oficiante, perante o CMC, é incompatível com o exercício de mandato legislativo. § 4º Estão impedidos de atuar como membro julgador de segundo grau o agente que haja exarado laudo, parecer ou opinião por ocasião do julgamento de primeira instância. Art. 11 O Conselho Municipal de Contribuintes (CMC) deliberá sempre por maioria simples, respeito o quorum mínimo de quatro membros. Parágrafo único. Demais procedimentos, direitos e deveres dos membros do CMC, bem assim todas as outras verificações serão definidas em seu Regimento Interno, a ser aprovado por meio de Decreto Municipal. Art. 12 Os locais, datas e os horários de funcionamento e expediente, da primeira e segunda instâncias, serão definidos por portaria do Prefeito Municipal.

SEÇÃO III DOS AUTOS E TERMOS PROCESSUAIS

Art. 13 Os termos e autos inerentes ao Processo Administrativo Tributário (PAT) conterão somente os dados indispensáveis a sua finalidade sem espaços em branco, sem entrelinhas, rasuras ou emendas não ressalvadas. Art. 14 A Administração Pública Municipal utilizar–se–á dos seguintes Termos e Autos: I – termo de Início de Ação Fiscal (TIAF); II – termo Circunstanciado; III – auto de Infração e Imposição de Multa (AIIM); IV – carnê ou Notificação de Lançamento; V – termo de Enceramento de Ação Fiscal; VI – termo de Apreensão de documentos, objetos e mercadorias; VII – despachos interlocutórios; VIII – decisão administrativa de primeira ou segunda instância; IX – ofícios. Art. 15 A intervenção do contribuinte ou responsável no processo far–se–á pessoalmente, sendo que, em se tratando de pessoa jurídica, por seu representante legal, ou por advogado habilitado, munido de instrumento de mandato. Art. 16 Não se inclui na competência dos órgãos julgadores a declaração de inconstitucionalidade. Art. 17 Qualquer procedimento judicial contra a Fazenda Municipal sobre matéria tributária prejudicará o julgamento do respectivo processo tributário, sendo os autos remetidos para exame, orientação e instrução da defesa cabível à Procuradoria–Geral do Município. Art. 18 Constatada no processo administrativo tributário a ocorrência de crime, os elementos comprobatórios serão remetidos pela Procuradoria–Geral do Município ao Ministério Público, para o procedimento penal cabível, sem prejuízo da execução do crédito tributário apurado.

Art. 19 A decisão irrecorrível, na órbita administrativa, contrária ao contribuinte, e que implique na obrigação de pagar tributos e ou penalidades, determinará o envio do respectivo processo ou cópia original da decisão, no prazo de 10 (dez) dias úteis, para inscrição em dívida ativa.

Subseção I Dos Atos Iniciais

Art. 20 O processo administrativo tributário terá início por via de regra com os atos praticados pelos agentes fazendários, especialmente por meio de: I – notificação de lançamento; II – lavratura de auto de infração e imposição de multa; III – lavratura de auto de apreensão de mercadorias, livros ou documentos fiscais; IV – representações; V – impugnação de lançamento pelo sujeito passivo. Parágrafo único. A emissão dos documentos referidos neste artigo exclui a espontaneidade do sujeito passivo, independentemente de intimação.

Subseção II Do Procedimento Fiscal

Art. 21 O procedimento fiscal tem inicio com: I – o primeiro ato de ofício, escrito, praticado por servidor competente, cientificado o sujeito passivo ou seu preposto da obrigação tributária; II – a apreensão de mercadorias, documentos ou livros; III – outros documentos não especificados anteriormente. § 1º O início do procedimento exclui a espontaneidade do sujeito passivo em relação aos atos anteriores e, independentemente de intimação, a dos demais envolvidos nas infrações verificadas. § 2º Para os efeitos do disposto no § 1º, os atos referidos nos incisos I e II valerão pelo prazo de 60 (sessenta) dias contínuos, prorrogáveis, sucessivamente, por igual período com qualquer outro ato escrito que indique o prosseguimento dos trabalhos. Art. 22 Os termos decorrentes de atividade fiscalizadora serão lavrados em duas vias de mesma forma e teor, entregando–se, pelos meios admitidos, cópia autenticada à pessoa sob fiscalização. Poderão, ainda, serem lavrados em documento fiscal, extraindo–se cópia para anexação ao processo, Art. 23 A exigência de crédito tributário, a retificação de prejuízo fiscal e a aplicação de penalidade isolada serão formalizadas em autos de infração ou notificações de lançamento, distinto para cada imposto taxa ou penalidade, os quais deverão estar instruídos com todos os termos, depoimentos, laudos e demais elementos de prova indispensáveis à comprovação do ilícito. § 1º Quando, na apuração dos fatos, for verificada a prática de infrações a dispositivos legais relativos a um imposto, que impliquem a exigência de outros impostos da mesma natureza ou de taxas, e a comprovação dos ilícitos dependerem dos mesmos elementos de prova, as exigências relativas ao mesmo sujeito passivo serão objeto de um só processo, contendo todas as notificações de lançamento e autos de infração. § 2º A formalização da exigência, nos termos do parágrafo anterior, previne a jurisdição e prorroga a competência da autoridade que dela primeiro conhecer.

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Subseção III

Das Intimações Art. 24 O sujeito passivo ou seu representante legal deverá ter ciência dos termos e autos que determinarem o início do Processo Administrativo Tributário (PAT), bem como todos os demais atos de natureza decisória ou que imponham ou não quaisquer práticas. Art. 25 O sujeito passivo ou seu representante legal será intimado: I – pessoalmente, pela autoridade competente comprovada com a sua assinatura, ou no caso de recusa, com a declaração escrita de quem fizer a intimação; II – por via postal, com a prova do recebimento por meio de Aviso de Recepção (AR) da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos; III – por meio de edital publicado no mínimo uma vez em periódico de circulação local, ou, se inexistente, na Imprensa Oficial do Estado. Parágrafo único. A intimação na forma prevista no inciso III deste artigo considera–se ocorrida 15 (quinze) dias contínuos após a data da publicação.

SEÇÃO IV DA DEFESA DO INTERESSADO

Subseção Única Das impugnações e dos recursos administrativos

Art. 26 Ao sujeito passivo da obrigação tributária é facultado o direito de apresentar defesa contra a exigência tributária que se lhe faça, assegurando–lhe ampla defesa e contraditório. Parágrafo único. Para os fins deste Regulamento, os meios de defesa do contribuinte ou responsável tributário denominam–se: I – impugnação, a defesa apresentada inicialmente à Administração Pública Municipal pelo sujeito passivo ou seu representante; II – recurso administrativo, a defesa que exterioriza o inconformismo do interessado quanto à decisão proferida em primeira instância, suplicando a reforma do julgado pelo Conselho Municipal de Contribuintes. Art. 27 Os contribuintes ou responsáveis de tributos lançados de ofício poderão apresentar impugnação, por meio escrito e devidamente protocolado, dirigida à Secretaria Municipal de Finanças, dentro de 30 (trinta) dias contínuos, contados da notificação ou auto de infração, sob pena de intempestividade. § 1° Desde que preenchidos os requisitos legais, a impugnação poderá ter efeito suspensivo do crédito tributário, conforme despacho da autoridade competente a requerimento do interessado. § 2º A impugnação pleiteada e assinada pelo sujeito passivo, ou seu representante legal, deverá ser protocolizada na Seção de Comunicações, responsável pelo Protocolo Geral. § 3º É vedado reunir na mesma petição de defesa, matéria referente a tributos diversos dos registrados na atuação ou lançamento, exceto quando forem conexos. § 4º O autuado poderá concordar com parte do Auto de Infração e apresentar defesa somente em relação à outra. § 5º No caso de impugnação apresentada fora do lapso temporal admitido, considerar–se–á reconhecido como justo o lançamento tributário combatido, extinguindo–se o feito sem apreciação meritória. Art. 28 Na defesa, o sujeito passivo alegará toda a matéria que entender útil, indicará e requererá as provas que pretenda produzir, juntará logo as que possuírem, e, sendo o caso, arrolará

testemunhas, até o máximo de três, sob pena de, não o fazendo em quaisquer das hipóteses, precluir do direito à instrução probatória. § 1° Apresentada a defesa, será a mesma autuada; § 2° Os agentes que praticaram os atos, ou outros especialmente designados no processo, terão prazo de 30 (trinta) dias úteis para exarar parecer ou laudo. § 3° Todos os meios legais são hábeis para provar os fatos argüidos. § 4° Na apresentação da prova, a autoridade julgadora formará sua livre convicção, devidamente fundamentada, podendo determinar a produção de demais provas que entender necessárias, inclusive a pericial. Art. 29 A impugnação mencionará, sob pena de não–conhecimento: I – a autoridade competente a quem é dirigida; II – a qualificação do impugnante, compreendendo seu nome ou razão social completa, endereço, documento de identidade ou ato constitutivo, registro no Ministério da Fazenda (CPF ou CNPJ) e outros dados que forem julgados necessários; III – os motivos de fato e de direito em que se fundamenta, os pontos de discordância, as razões e provas que possuir; IV – as diligências, documentos ou perícias que o impugnante pretenda sejam efetuados, expostos os motivos que as justifiquem com a formulação dos quesitos referentes aos exames desejados, assim como, no caso de perícia, o nome, o endereço e a qualificação profissional do seu perito. § 1º Considerar–se–á não formulado o pedido de diligência ou perícia que deixar de atender aos requisitos previstos no inciso IV deste artigo, ocasionando a preclusão do direito à produção destas provas. § 2º É defeso ao impugnante, ou ao seu representante legal, empregar expressões injuriosas nos escritos apresentados no processo, cabendo ao julgador, de ofício ou a requerimento do ofendido, mandar riscá–las. § 3º Quando o impugnante alegar direito estadual, federal ou estrangeiro, provar–lhe–á o teor e a vigência, se assim o determinar o julgador. § 4º Não se admitirá a juntada de prova documental durante a tramitação do processo, salvo nas hipóteses de inexistência anterior do documento ou por motivos devidamente justificados de força maior ou caso fortuito. Art. 30 Considerar–se–á não impugnada a matéria que não tenha sido expressamente contestada pelo impugnante, tornando–se incontroversa. Art. 31 A autoridade julgadora de primeira instância determinará de ofício ou a requerimento do impugnante, a realização de diligências ou perícias, quando entendê–las necessárias, indeferindo a que considerar prescindível ou impraticável. § 1º Deferido o pedido de perícia, ou determinada de ofício, sua realização, a autoridade competente designará servidor para, como perito da Administração Pública Municipal, a ela proceder e intimará o perito do sujeito passivo a realizar o exame requerido, cabendo a ambos apresentar os respectivos laudos em prazo que será fixado segundo o grau de complexidade dos trabalhos a serem executados. § 2º Os prazos para realização de diligência ou perícia poderão ser prorrogados, a juízo da autoridade competente. § 3º Quando, em exames posteriores, diligências ou perícias, realizados no curso do processo, forem verificadas incorreções, omissões ou inexatidões de que resulte agravamento da exigência inicial, inovação ou alteração da fundamentação legal da exigência, será lavrado auto de infração ou emitida notificação de lançamento complementar, devolvendo–se, ao sujeito passivo, prazo para impugnação no concernente à matéria modificada.

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Art. 32 No âmbito da Secretaria Municipal de Finanças, a designação de servidor para proceder aos exames relativos a diligências ou perícias recairá, sempre que possível, sobre agente da Seção de Fiscalização de Rendas. Art. 33 Não sendo cumprida nem impugnada a diligência, perícia ou outra exigência, decorrido o prazo de 30 (trinta) dias contínuos, a autoridade competente encaminhará o processo para cobrança amigável e demais providências cabíveis. § 1º No caso de impugnação parcial, não cumprida a exigência relativa à parte não controvertida do crédito, a autoridade competente, antes do julgamento, providenciará a formação de autos apartados para a imediata cobrança da parte não contestada, consignando essa circunstância no processo original. § 2º A autoridade competente, findo o prazo previsto no caput deste artigo, procederá, em relação às mercadorias e outros bens perdidos, conforme dispuser a legislação. § 3º Esgotado o prazo de cobrança amigável sem que tenha sido pago o crédito tributário, a autoridade competente encaminhará o processo à autoridade competente para promover a cobrança executiva. Art. 34 O processo será organizado em ordem cronológica e terá suas folhas numeradas e rubricadas pelo agente que oficiar no feito.

SEÇÃO V DAS PROVAS

Art. 35 Todos os meios lícitos e possíveis são aptos à produção de provas, devendo o interessado comprovar os fatos constitutivos de seu direito. Art. 36 A escrituração mantida com observância das disposições legais faz prova a favor do contribuinte dos fatos nela registrados e comprovados por documentos hábeis, segundo sua natureza, ou assim definidos em preceitos legais. Art. 37 Cabe à autoridade competente a prova da inveracidade dos fatos registrados com observância do disposto no artigo 36. § 1º O disposto neste artigo não se aplica ás hipóteses em que a lei, por disposição especial, atribua ao contribuinte o ônus da prova de fatos registrados na sua escrituração. § 2º No caso de descumprimento de obrigação acessória, o ônus da prova será sempre do sujeito passivo.

SEÇÃO VI DA EFICÁCIA E EXECUÇÃO DAS DECISÕES

Art. 38 São definitivas as decisões: I – de primeira instância, esgotado o prazo para recurso voluntário sem que este tenha sido interposto; II – de segunda instância, de que não caiba recurso ou, se cabível, quando decorrido o prazo sem sua interposição; Parágrafo único. Serão também definitivas as decisões de primeira instância na parte que não for objeto de recurso voluntário ou não estiver sujeita a recurso de ofício. Art. 39 A decisão definitiva contrária ao sujeito passivo será cumprida no prazo para cobrança amigável de 30 (trinta) dias contínuos, aplicando–se, no caso de descumprimento, a imediata inscrição em dívida ativa.

§ 1º No caso de decisão definitiva favorável ao sujeito passivo, a Administração Pública Municipal deverá adotar as providências cabíveis para o seu integral cumprimento. § 2º A decisão que declarar a perda de mercadoria ou outros bens será executada pela autoridade competente, segundo dispuser a legislação aplicável.

CAPÍTULO II DA CONSULTA

Art. 40 Ao contribuinte ou responsável tributário, ou a qualquer pessoa que tenha interesse na situação relacionada com a legislação tributária municipal, é assegurado o direito de consulta sobre interpretação e aplicação da mesma, desde que protocolada antes do início da ação fiscal e com obediência às normas adiante estabelecidas. Art. 41 A consulta será formulada mediante petição escrita dirigida ao Prefeito Municipal, protocolada, contendo a apresentação clara e precisa de todos os elementos indispensáveis ao entendimento da situação de fato e tanto quanto possível com a indicação dos dispositivos legais aplicáveis, instruída, se o caso, com as devidas provas. Parágrafo único. O consulente deverá elucidar se a consulta versa sobre hipótese em relação a qual ocorreu o fato gerador da obrigação tributária, e, em caso positivo, a sua data. Art. 42 O prazo para a resposta à consulta formulada será de até 30 (trinta) dias úteis, a não ser em circunstâncias que exigirem perícias, diligências ou outros atos instrutórios. Parágrafo único. Para a realização de perícias, diligências ou outros atos o prazo referido no caput será interrompido, começando a fluir no dia em que o resultado da deliberação for recebido pela autoridade competente. Art. 43 Não produzirá efeito a consulta formulada: I – em desacordo com as formalidades mínimas estatuídas na legislação e neste Regulamento; II – por quem estiver sob procedimento fiscal instaurado para apurar fatos que se relacionem com a matéria consultada; III – por quem tiver sido intimado a cumprir obrigação relativa ao fato objeto da consulta; IV – quando o fato já tiver sido objeto de decisão, anterior, ainda não modificada, de que tenha sido parte o consulente; V – quando o fato estiver definido ou declarado claramente em disposição literal da legislação tributária municipal. Parágrafo único. Nas hipóteses previstas neste artigo, a consulta será declarada ineficaz e determinado o arquivamento da mesma. Art. 44 Quando a resposta à consulta for no sentido da exigibilidade de obrigação tributária, cujo fato gerador já tiver ocorrido, a autoridade julgadora intimará o consulente para ciência da decisão. Parágrafo único. O consulente terá o prazo de 30 (trinta) dias contínuos para regularizar a situação, objeto da consulta, findo os quais ficará sujeito à ação fiscal e às penalidades cabíveis. Art. 45 À consulta aplica–se as demais regras do Processo Administrativo Tributário (PAT).

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CAPÍTULO III

DO SIGILO FISCAL Art. 46 Nenhuma informação poderá ser dada sobre a situação econômica ou financeira dos sujeitos passivos ou de terceiros e sobre a natureza e o estado dos seus negócios ou atividades. § 1° O disposto neste artigo não se aplica às seguintes hipóteses: I – requisição regular de autoridade judiciária no interesse da justiça; II – requisição do Ministério Público no exercício de suas atribuições; III – informação prestada a outro entre federativo, na forma prevista em lei ou convênio. § 2° A obrigação de guardar reserva sobre a situação de riqueza dos contribuintes se estende a todos os servidores municipais e demais servidores públicos que, por dever de ofício, vierem a ter conhecimento dessa situação. § 3° É expressamente proibido revelar ou utilizar, para qualquer fim, o conhecimento que os servidores adquirirem quanto aos segredos dos negócios ou da profissão dos contribuintes. § 4º No caso de haver indícios de violação de sigilo, o agente administrativo encaminhará o feito ao Gabinete do Prefeito sugerindo a instauração de sindicância para apuração do caso.

CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 47 As presentes regras aplicam–se aos processos e procedimentos administrativos ainda não conclusos, bem como aos atos em que impliquem maior direito de defesa ao contribuinte, responsável tributário ou interessado. Art. 48 As regras do Processo Administrativo Tributário (PAT) aplicam–se a outras reclamações ou insurgências não especificadas neste Regulamento. Art. 49 Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, produzindo efeitos a partir de 1° de janeiro de 2008. Pirassununga, 16 de janeiro de 2008.

– ADEMIR ALVES LINDO – Prefeito Municipal

– DECRETO Nº 3.490, DE 16 DE JANEIRO DE 2008 – “Aprova o Regulamento do IPTU de que trata a Lei Complementar Municipal n° 81, de 28 de dezembro de 2007, o Código Tributário Municipal”.......................................... ADEMIR ALVES LINDO, Prefeito Municipal de Pirassununga, Estado de São Paulo....................................... No uso de suas atribuições legais, e face ao constante nos autos do procedimento administrativo, objeto do protocolado nº 2.981/2007 e apensos; e, Considerando o disposto no Artigo 91 da Lei Complementar Municipal n° 81, de 28 de dezembro de 2007, o Código Tributário Municipal, D E C R E T A : Art. 1º Fica aprovado o Regulamento do Imposto Predial e Territorial Urbano previsto no Código Tributário Municipal de Pirassununga, disciplinando as relações tributárias municipais.

TÍTULO ÚNICO DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIA L URBANA

CAPÍTULO I DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE

Art. 2º O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse, a qualquer título, de terreno ou imóvel construído, por natureza ou acessão física, como definido na legislação cível, localizado na zona urbana, urbanizável ou de expansão urbana do Município de Pirassununga. § 1º Para efeito deste imposto considera–se: I – terreno: o solo sem benfeitoria ou edificação, ou que contenha: a) construção provisória que possa ser removida sem destruição ou alteração; b) construção em andamento ou paralisada; c) construção em ruínas, em demolição, condenada ou interditada. II – prédio: o terreno com as respectivas construções permanentes, que sirvam para habitação, uso, recreio ou para o exercício de quaisquer atividades, lucrativas ou não, seja qual for sua forma ou destino aparente ou declarado, ressalvadas as construções a que se referem o inciso anterior. § 2º As zonas urbanizáveis ou de expansão urbana são aquelas constantes de loteamentos aprovados pela autoridade competente, destinadas à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizadas fora do perímetro urbano. § 3º Considera–se ocorrido o fato gerador, para todos os efeitos legais, em 1º de janeiro de cada ano. § 4º Serão consideradas como construções paralisadas, as que, devidamente comprovadas, estejam nessa situação por um período máximo de 5 (cinco) anos. Art. 3º Para os fins do IPTU, são contribuintes, solidariamente responsáveis entre si, os assim compreendidos: I – proprietário: o proprietário, titular do domínio útil, compromissário comprador ou o possuidor direto do bem imóvel, a qualquer título;

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II – possuidor: qualquer um dos possuidores indiretos, com ou sem justo título, bem como o compromissário vendedor. § 1° O disposto neste artigo aplica–se ao espólio das pessoas nele referidas. § 2° No caso de imóvel objeto de posse, em qualquer hipótese legal, o imposto será lançado em nome do contribuinte, sem prejuízo da responsabilidade solidária de um e de outro. Art. 4º O IPTU não será devido pelos contribuintes de imóvel que, mesmo localizado na zona urbana, seja utilizado, comprovadamente, em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agro–industrial. § 1º A não incidência se limitará à área efetivamente utilizada nos fins indicados neste artigo, sendo que a parcela eventualmente não utilizada estará sujeita ao imposto. § 2º Para fruir do benefício previsto neste artigo o contribuinte deverá: I – requerê–lo anualmente até o dia 20 de dezembro do exercício anterior àquele para o qual se pretende o direito; II – juntar ao requerimento comprovante de: a) cadastro de produtor rural junto a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo ou CNPJ; b) apresentação da DIPAM – Declaração de Dados para Apuração da Participação dos Municípios na Arrecadação do ICMS, relativa ao exercício anterior, somente quando houver saídas a declarar; c) pagamento do Imposto Territorial Rural (ITR); d) demais documentos a critério da Administração Pública Municipal. § 3º Do requerimento deverá constar a qualificação do interessado, compreendendo seu nome ou razão social completa, endereço e documento de identidade ou ato constitutivo, registro no Ministério da Fazenda (CPF ou CNPJ). Art. 5º Os imóveis utilizados para atividades industriais ou comerciais, mesmo não integrando loteamentos aprovados, serão considerados como pertencentes à zona urbana, para fins de incidência do imposto.

CAPÍTULO II

DA BASE DE CÁLCULO E DA ALIQUOTA Art. 6º Considera–se base de cálculo do IPTU o valor venal do imóvel composto pelo valor do terreno e de suas edificações. § 1º O valor venal do terreno será obtido pela multiplicação de sua área, ou de sua parte ideal, pelo valor do metro quadrado do terreno, aplicados os fatores de correção. § 2º A impugnação ao valor venal do imóvel, devidamente instruída com no mínimo duas avaliações subscritas por Corretores de Imóveis, será processada conforme os ditames do Processo Administrativo Tributário (PAT). § 3º Valor venal significa o valor que atingiria o bem no mercado imobiliário numa venda à vista. Art. 7º Para efeito do IPTU, o Poder Público se valerá da Planta Genérica de Valores, aprovada mediante lei, contendo: I – valores do metro quadrado de terreno, segundo sua localização; II – valores do metro quadrado de edificação, segundo o tipo, conservação e classificação; III – fatores de correção e os respectivos critérios de aplicação. Art. 8º Os valores constantes da Planta Genérica de Valores serão anualmente atualizados monetariamente por Decreto, conforme estabelecido no artigo 4° do Código Tributário Municipal, antes de efetuado o lançamento.

Parágrafo único. A Planta Genérica de Valores será revista a critério da Administração Pública Municipal e somente produzirá efeitos a partir do exercício seguinte à sua publicação, condicionada à aprovação legislativa. Art. 9º Na determinação do valor venal não serão considerados: I – o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no bem imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade; II – as vinculações restritivas do direito de propriedade e o estado de comunhão; III – o valor das construções ou edificações, nas hipóteses previstas nos incisos I a III do § 4º, do artigo 10. Art. 10 O valor venal do bem imóvel, englobando o terreno e as construções nele existentes, para fins de lançamento do IPTU, será calculado com base na Planta Genérica de Valores, aplicados os fatores de correção e de acordo com as normas e métodos cabíveis, da seguinte forma: I – para o terreno, multiplica–se a área do terreno pelo valor unitário médio correspondente à localização e existência de equipamentos urbanos; II – para a construção, multiplicam–se a área construída pelo valor unitário médio correspondente ao tipo e ao padrão de construção, aplicados os fatores de correção. § 1º A área edificada será obtida pela medição dos contornos externos das paredes ou pilares, computando–se também a superfície das sacadas, cobertas ou não, de cada pavimento. § 2º No caso de piscina, a área construída será obtida pela medição dos contornos internos de suas paredes. § 3º No caso de unidades autônomas em prédios, em condomínio, a área edificada será a área privativa de cada unidade adicionada das áreas comuns, em função de sua quota parte, podendo ser enquadrada em padrão diverso daquele atribuído às demais unidades, desde que apresente benfeitorias que a diferencie, de forma significativa das demais. § 4º Na determinação do valor venal do bem imóvel não serão considerados: I – o valor dos bens móveis nele mantidos, em caráter permanente ou temporário, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade; II – as vinculações restritivas do direito de propriedade e o estado de comunhão; III – o valor das construções ou edificações, nas hipóteses previstas nos incisos de I a III do § 1º, deste artigo. Art. 11 As alíquotas praticadas são as constantes do Código Tributário Municipal. § 1º O contribuinte, responsável tributário ou interessado deve informar à Administração Pública Municipal, em 30 (trinta) dias contínuos de sua ocorrência, a verificação de circunstância que possibilite tributação por alíquota maior ou menor. § 2º No caso do § 1º, o procedimento seguirá os ditames previstos para o Processo Administrativo Tributário – PAT.

CAPÍTULO III DO CADASTRO FISCAL IMOBILIÁRIO

Art. 12 Denomina–se Cadastro Fiscal Imobiliário o banco de dados custodiado pela Seção de Cadastro Fiscal, vinculada à Secretaria Municipal de Finanças, relativo aos imóveis, situados total ou parcialmente em Pirassununga, e seus respectivos titulares, especialmente para fins: I – de tributos sobre o patrimônio e a renda, como o Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU e o Imposto de Transmissão Inter–Vivos – ITBI; II – das Taxas relativas à prestação ou disponibilização de Serviços Públicos: a) de coleta de lixo, domiciliar ou biológico;

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b) de combate a incêndio e demais serviços de competência do Corpo de Bombeiros. III – outros tributos ou figuras fiscais. Art. 13 Todos os imóveis, inclusive os que gozarem de imunidade ou de isenção, situados nas áreas urbanas, urbanizáveis ou de expansão urbana do Município de Pirassununga, deverão ser inscritos no Cadastro Fiscal Imobiliário. § 1º A inscrição de que trata este artigo, será promovida: I – pelo contribuinte ou seu representante legal, devidamente habilitado; II – por qualquer dos condôminos, seja o condomínio diviso ou indiviso; III – pelo adquirente ou alienante, a qualquer título de venda; IV – pelo compromissário comprador ou vendedor, no caso de compromisso de compra e venda; V – pelo inventariante, síndico, liquidante, administrador judicial ou sucessor, quando se tratar de imóvel pertencente, respectivamente, ao espólio, massa falida, à sociedade em liquidação ou sucessão, ou empresa em recuperação judicial; VI – pelo possuidor a qualquer título. § 2º A Administração Pública Municipal, por meio de edital, poderá convocar por zonas ou setores fiscais, as pessoas citadas no § 1º, para que promovam a inscrição ou o recadastramento, ou prestem informações complementares. § 3º O edital será publicado no mínimo uma vez em periódico de circulação local, ou, se inexistente, na Imprensa Oficial do Estado, considerando–se ocorrida a intimação 15 (quinze) dias contínuos após a data da publicação. Art. 14 O contribuinte promoverá a inscrição no Cadastro Fiscal Imobiliário em formulário próprio, aprovado Resolução do Secretário Municipal de Finanças e publicada na Imprensa Oficial do Município. Art. 15 No ato da inscrição, o contribuinte, sob sua responsabilidade, sem prejuízo de outras informações que poderão ser exigidas pela Administração Pública Municipal, declarará: § 1º Para o requerimento de inscrição de terreno: a) qualificação completa, compreendendo o nome ou razão social completa, documento de identidade ou ato constitutivo, inscrição no Ministério da Fazenda (CPF ou CNPJ), e demais dados que forem julgados necessários; b) número anterior da matrícula ou registro do título relativo ao terreno, no Cartório de Registro de Imóveis; c) localização, dimensões, área e confrontações do terreno; d) uso a que efetivamente está sendo destinado o terreno; e) informações sobre o tipo de construção, se existir; f) indicação da natureza do título aquisitivo da propriedade ou do domínio útil, e/ou do número de sua matrícula no Registro de Imóveis competente; g) valor constante do título aquisitivo; h) tratando–se de posse, indicação do título que a justifica, se existir; i) endereço para a entrega de avisos de lançamento e notificações. § 2º Para o requerimento de inscrição de imóvel construído, todas as disposições do parágrafo anterior, com o acréscimo das seguintes informações: a) dimensões e área construída do imóvel; b) área do pavimento térreo; c) número de pavimentos; d) data de conclusão da construção; e) informações sobre o tipo de construção; f) número e natureza dos cômodos.

§ 3º Para o requerimento de inscrição do imóvel reconstruído, reformado ou acrescido, aplica–se, no que couber, o disposto neste artigo. Art. 16 O contribuinte é obrigado a promover a inscrição no Cadastro Fiscal Imobiliário dentro do prazo de 30 (trinta) dias contínuos contados da: I – convocação eventualmente feita pela Administração Pública Municipal; II – conclusão ou ocupação da construção, para efeitos do imposto predial; III – término da reconstrução, reforma, ampliação ou acréscimos, para efeitos do imposto predial; IV – aquisição ou promessa de compra de qualquer imóvel; V – aquisição ou promessa de compra de parte de imóvel, desmembrado ou ideal; VI – posse de imóvel exercida a qualquer título; VII – demolição ou perecimento das edificações ou construções existentes no terreno. § 1º Para fins do inciso II, a conclusão da obra independe de Habite–se, Certificado de Conclusão de Obra ou outro documento, mas será apurada em vistoria e parecer da fiscalização de obras, avalizada pelo Chefe da Seção de Obras e Cadastro, que ateste a habilitabilidade do imóvel, § 2º Na hipótese do inciso III, o término de reconstrução, reforma, ampliação ou acréscimo será apurado por vistoria e parecer da fiscalização de obras avalizada pelo Chefe da Seção de Obras e Cadastro. Art. 17 Para os efeitos do Cadastro Fiscal Imobiliário, consideram–se sonegados à inscrição, os imóveis não inscritos no prazo e forma deste Regulamento e aqueles cujos formulários de inscrição apresentem falsidade, má–fé ou dolo quanto a qualquer elemento da declaração obrigatória. Parágrafo único. Nas hipóteses mencionadas neste artigo, a inscrição será feita de oficio a partir dos dados contidos nos elementos ao alcance da Administração Pública Municipal, sem prejuízo das penalidades cabíveis. Art. 18 O Cadastro Fiscal Imobiliário será atualizado sempre que ocorrerem alterações relativas à propriedade, domínio útil, posse, uso ou às características físicas do imóvel, edificado ou não. § 1º A atualização deverá ser requerida por qualquer dos indicados nos §§ 1º e 2º do artigo 11, na forma e prazo deste Regulamento, mediante apresentação do documento hábil exigido pela Administração Pública Municipal. § 2º Respondem solidariamente pela obrigação tributária decorrente, os indicados no § 1º do artigo 11 que deixarem de efetuar a atualização cadastral. § 3º A Administração Pública Municipal poderá realizar a atualização de oficio, a partir dos dados contidos nos elementos ao seu alcance, quando as informações não forem atualizadas no prazo e forma regulamentares ou apresentem falsidade, má–fé ou dolo quanto a qualquer elemento, sem prejuízo das penalidades cabíveis. § 4º Os oficiais do Cartório de Registro de Imóveis e os titulares de Cartórios de Notas da Comarca de Pirassununga, deverão remeter à Secretaria Municipal de Finanças, relatório mensal, com as operações e registro de mudança de proprietário ou titular de domínio útil e averbação de área construída, preenchido com todos os elementos exigidos, de imóveis situados em Pirassununga, até o último dia útil do mês subseqüente às operações declaradas. § 5º Resolução do Secretário Municipal de Finanças, publicada na Imprensa Oficial do Município, poderá aprovar o modelo de relatório a que se refere o parágrafo anterior. Art. 19 Não serão lavrados, autenticados ou registrados pelos tabeliães, escrivães e oficiais de Cartórios de Registro de Imóveis ou titulares de Cartórios de Notas os atos e termos sem a apresentação da Certidão Negativa de Débito, ou Certidão Positiva com Efeitos de Negativa, referente ao imóvel, observado o prazo de validade da mesma.

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Parágrafo único. Quando do parcelamento do débito pertinente ao IPTU e taxas relativas ao imóvel, somente será lavrado ou registrado o instrumento, termo ou escritura, conforme o caso, após o pagamento de todo o parcelamento ou de forma antecipada, ressalvada a hipótese de reconhecimento expresso do adquirente ou cessionário, declarado no respectivo instrumento, termo ou escritura, da existência do débito e seu parcelamento, observado, quanto ao Imposto sobre a Transmissão “Inter Vivos” (ITBI), o disposto nos artigos 145 e 146 do Código Tributário Municipal. Art. 20 Os responsáveis por loteamento ficam obrigados a fornecer à Administração Pública Municipal relação mensal dos lotes que tenham sido alienados definitivamente ou mediante compromisso de compra e venda. Parágrafo único. A relação a que se refere o caput mencionará qualificação do adquirente, compreendendo o nome ou razão social completa, documento de identidade ou ato constitutivo, inscrição no Ministério da Fazenda (CPF ou CNPJ), bem como a quadra, o lote e o valor do negócio jurídico, até o último dia útil do mês subseqüente às operações declaradas. Art. 21 As empresas construtoras, incorporadoras e imobiliárias ficam obrigadas a fornecer à Administração Pública Municipal, relação mensal dos imóveis por elas construídos ou sob sua intermediação, que tiveram alteração dos titulares do domínio útil, mediante compra e venda ou compromisso de compra e venda, mencionando o imóvel, o adquirente e seu endereço, até o último dia útil do mês subseqüente às operações declaradas. Art. 22 Serão objetos de uma única inscrição, obrigatoriamente acompanhada de planta, as glebas brutas, desprovidas de melhoramentos, cuja utilização dependa de obras de urbanização. Art. 23 Em caso de litígio sobre o domínio do imóvel, a ficha de inscrição mencionará tal circunstância, bem como os nomes dos litigantes e dos possuidores, a natureza do feito, o juízo e o cartório por onde correr a ação. Parágrafo único. Incluem–se também na situação prevista neste artigo, o espólio, a massa falida, as sociedades em liquidação ou sucessão e as empresas em recuperação judicial. Art. 24 A autorização para parcelamento do solo, bem como a concessão de Habite–se para edificação nova, e de Aceite–se para imóveis reconstruídos ou reformados, somente serão efetivados mediante a prévia quitação dos tributos municipais incidentes sobre os imóveis originários e a atualização dos dados cadastrais correspondentes. Parágrafo único. Os documentos referidos no caput deste artigo somente serão entregues aos contribuintes pela Administração Pública Municipal após a inscrição ou atualização do imóvel no Cadastro Fiscal Imobiliário. Art. 25 No caso das construções ou edificações sem licença ou sem obediência às normas vigentes, e de benfeitorias realizadas em terreno de titularidade desconhecida, será promovida sua inscrição no Cadastro Fiscal Imobiliário, a título precário, unicamente para efeitos tributários. Parágrafo único. A inscrição e os efeitos tributários, nas hipóteses a que se refere este artigo, não criam direitos para o interessado e não impedem a Administração Pública Municipal de exercer o direito de promover a adaptação da construção às prescrições legais, ou a sua demolição, independentemente de outras medidas cabíveis.

CAPÍTULO IV DO LANÇAMENTO

Art. 26 O IPTU será lançado anualmente, observando–se o estado do imóvel na data de ocorrência do fato gerador. § 1º Tratando–se de construções concluídas durante o exercício, o imposto sobre a edificação será lançado a partir do exercício seguinte àquele em que: I – a autoridade competente expedir o Habite–se, Certificado de Conclusão de Obra ou outro documento de regularização pertinente; II – a construção seja parcial ou totalmente ocupada; ou III – o imóvel possua condições de habitabilidade, assim apurada em vistoria e parecer da fiscalização de obras avalizada pelo Chefe da Seção de Obras e Cadastro. § 2º Tratando–se de construções demolidas durante o exercício, o imposto sobre as edificações será cancelado a partir do exercício seguinte àquele em que a demolição foi concluída, permanecendo o imposto correspondente ao terreno. Art. 27 O lançamento efetivar–se–á em nome e sobre os dados do contribuinte que constar da inscrição, conforme Cadastro Fiscal Imobiliário. § 1º No caso de imóvel objeto de compromisso de compra e venda, o lançamento será efetuado em nome do promitente vendedor e do compromissário comprador, com responsabilidade solidária. § 2º Tratando–se de imóvel que seja objeto de enfiteuse, usufruto ou fideicomisso, o lançamento será feito em nome do enfiteuta, do usufrutuário, do fiduciário, ou de qualquer outro que tenha direito real sobre o imóvel. Art. 28 Nos casos de propriedade em comum, o imposto será lançado em nome de um dos co–proprietários, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais pelo pagamento do tributo. Art. 29 O lançamento do IPTU será distinto, um para cada unidade autônoma, ainda que contíguas ou vizinhas e de propriedade do mesmo contribuinte. § 1º Nos casos de loteamentos, desmembramentos, desdobros e outros da espécie, já inscritos no Registro de Imóveis, o lançamento do imposto será individualizado por lote, independentemente de estarem aprovados pela Administração Pública Municipal. § 2º Os lançamentos de que trata o parágrafo anterior não geram quaisquer direitos relativos ao parcelamento do solo e ao direito de construir, sem o cumprimento da legislação pertinente, tendo mero efeito tributário. § 3º Relativamente a cada unidade autônoma, o contribuinte será identificado, para efeitos fiscais, pelo número de inscrição no Cadastro Fiscal Imobiliário. Art. 30 Enquanto não extinto o direito da Fazenda Municipal, o lançamento poderá ser revisto, inclusive de ofício, aplicando–se as normas gerais pertinentes ao Processo Administrativo Tributário (PAT). § 1º O pagamento da obrigação tributária objeto de lançamento anterior será considerado como pagamento parcial do total devido pelo contribuinte em conseqüência de revisão de que trata este artigo, se o caso. § 2º Do lançamento retificativo será cientificado o interessado, utilizando–se dos meios de intimações previstos no Regulamento Geral bem como as regras do artigo 33 deste Regulamento. Art. 31 O IPTU será lançado e exigido independentemente da regularidade jurídica do título de propriedade, domínio útil ou posse do terreno, ou da satisfação de quaisquer exigências administrativas para a utilização do imóvel.

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Art. 32 A notificação de lançamento, por meio de aviso, será entregue no domicílio tributário do contribuinte, considerando–se como tal o local indicado pelo mesmo, conforme Cadastro Fiscal Imobiliário. Parágrafo único. Por ocasião de alteração do proprietário ou possuidor do imóvel, o nome titular será cientificado dos débitos pendentes sobre o mesmo. Art. 33 A notificação ao interessado será feita: I – diretamente pela Administração Pública Municipal ou por via postal, a qual poderá ser recebida pessoalmente ou por familiar, representante, preposto, inquilino ou empregado do contribuinte, bem como de portarias de edifícios ou de empresas. . II – por edital, integral ou resumido, se desconhecido o domicílio tributário ou se a forma prevista no inciso anterior não puder ser efetivada. Parágrafo único. O edital será publicado no mínimo uma vez em periódico de circulação local, ou, se inexistente, na Imprensa Oficial do Estado, considerando–se ocorrida a intimação 15 (quinze) dias contínuos após a data da publicação.

CAPÍTULO V DO PAGAMENTO

Art. 34 O IPTU poderá ser pago em tantas vezes conforme dispuser o Código Tributário Municipal, obedecidos os seguintes critérios:

Setor Vencimento à vista ou 1ª parcela

Demais parcelas

01 ao 13 Até 20 de março Até o dia 20 dos meses subseqüentes 14 ao 30 Até 23 de março Até o dia 23 dos meses subseqüentes 31 ao 57 Até 26 de março Até o dia 26 dos meses subseqüentes 58 em diante Até 29 de março Até o dia 29 dos meses subseqüentes

Parágrafo único. Fica o Secretário Municipal de Finanças autorizado, por Resolução a ser publicada na Imprensa Oficial do Município, a alterar as datas de vencimentos acima estipuladas, com a devida justificativa. Art. 35 O pagamento do imposto não implica em reconhecimento, pela Administração Pública Municipal, para quaisquer fins, da legitimidade da propriedade, do domínio útil ou da posse do imóvel.

CAPÍTULO VI DA IMUNIDADE E DA ISENÇÃO

Art. 36 O reconhecimento da imunidade ou da isenção, de ofício ou mediante provocação, seguirá os ditames previstos para o Processo Administrativo Tributário (PAT). Art. 37 As imunidades ou isenções não eximem seus beneficiários do cumprimento das demais obrigações principais e acessórias previstas na legislação e demais normativos tributários. Parágrafo único. A imunidade ou isenção concedida às pessoas jurídicas não aproveita aos sócios, gerentes, administradores ou qualquer outra pessoa física que dela participe. Art. 38 A imunidade ou isenção tributária do IPTU assegurada pela legislação municipal será declarada pela Administração Pública Municipal para casos individuais, produzindo seus efeitos:

I – retroativamente à data em que o interessado preencheu todos os requisitos necessários à obtenção da imunidade; II – a partir da data em que for decidido o reconhecimento da isenção. Parágrafo único. A imunidade e a isenção tributária do IPTU seguirão os ditames previstos pelo Regulamento Geral do Código Tributário Municipal. Art. 39 Os contribuintes portadores de deficiência física, atendidos os requisitos legais, terão o benefício da isenção de IPTU concedido desde que, cumulativamente: I – sejam titulares de apenas um imóvel na cidade e que o utilizem como residência própria; II – o imóvel não possua área construída superior a 100 (cem) metros quadrados; III – que o interessado não perceba renda familiar superior a dois salários–mínimos federais. § 1º Considera–se portador de deficiência física o contribuinte que se enquadrar em alguma das seguintes hipóteses: I – Deficiência visual: a) ausência bilateral do globo ocular; b) perda bilateral da visão. II – Deficiência auditiva: perda bilateral total da audição; III – Deficiência física: a) paralisia dos membros (tetraplegia); b) ausência de dois membros superiores; c) ausência de dois membros inferiores; d) ausência de um membro inferior e superior cumulativamente. IV – Deficiência mental: a) atraso mental profundo ou grave; b) demência derivada de lesão ou trauma cerebral. § 2º O interessado demonstrará a condição de deficiente físico por meio de atestado expedido pelo Médico do Trabalho da Administração Pública Municipal, após submissão à competente perícia. Art. 40 Os contribuintes que sejam aposentados ou pensionistas, atendidos os requisitos legais, terão o benefício da isenção de IPTU concedido desde que, cumulativamente: I – sejam titulares de apenas um imóvel na cidade e que o utilizem como residência própria; II – o imóvel não possua área construída superior a 70 (setenta) metros quadrados; III – que o interessado perceba até um salário mínimo mensal como benefício previdenciário e não usufrua de outras rendas; § 1º O interessado demonstrará a condição de aposentado ou pensionista por meio de documento expedido pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) ou outro órgão oficial de previdência. § 2º Aqueles que estiverem gozando dos benefícios desta isenção e que deixaram de se enquadrar nas condições acima, deverão comunicar dentro de 30 (trinta) dias a Administração Pública Municipal. Art. 41 As entidades beneficentes declaradas de utilidade pública, por meio de Lei Municipal, deverão: I – Apresentar cópia autenticada do diploma constitutivo devidamente registrado; II – Comprovar: a) a utilização do imóvel para os fins estatutários; b) o funcionamento regular; c) o cumprimento das obrigações estatutárias; e) a propriedade do imóvel.

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Art. 42 Os interessados deverão apresentar com o requerimento até o dia 15 de dezembro do exercício anterior ao do lançamento. Parágrafo único. Se o caso se referir à deficiência física permanente e irrecuperável, o benefício não precisará ser renovado ano a ano, desde que mantidas as demais condições existentes por ocasião do deferimento. Art. 43 A concessão da isenção não gera direito adquirido e será anulada de ofício sempre que se apure que o contribuinte não satisfazia as condições para a concessão do benefício, cobrando–se a importância equivalente à isenção, atualizada monetariamente, acrescida de multa e juros moratórios, desde as datas originariamente assinaladas para o pagamento.

CAPÍTULO VII DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 44 Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente o Decreto nº 2.673, de 28 de novembro de 2002 e o Decreto nº 3.338, de 4 de junho de 2007, produzindo seus efeitos a partir de 1° de janeiro de 2008. Pirassununga, 16 de janeiro de 2008.

- ADEMIR ALVES LINDO - Prefeito Municipal

– DECRETO Nº 4.054, DE 20 DE JANEIRO DE 2010 –

“Aprova o Regulamento do ISS de que trata a Lei Complementar n° 81, de 28 de dezembro de 2007, atualizada pela Lei Complementar 90 de 23 de novembro de 2009, o Código Tributário Municipal” ........................ ADEMIR ALVES LINDO , Prefeito Municipal de Pirassununga, Estado de São Paulo.......................................

No uso de suas atribuições legais e face ao constante nos autos do procedimento administrativo nº 4.399/2009; e, Considerando o disposto no Artigo 91 da Lei Complementar n° 81, de 28 de dezembro de 2007, o Código Tributário Municipal, D E C R E T A : Art. 1º Regulamenta o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) de que trata o Código Tributário Municipal de Pirassununga, disciplinando as relações tributárias municipais. Parágrafo único. Toda vez que este Regulamento se referir à “Lista de Serviços”, compreenda–se a Lista de Serviços tributáveis pelo ISS que está anexa ao Código Tributário Municipal.

Art. 2º São responsáveis pelo pagamento do ISS, devendo reter na fonte o seu valor: I – os tomadores ou intermediários de serviços provenientes do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País; II – as pessoas jurídicas, estabelecidas ou não em Pirassununga, ainda que imunes ou isentas, quando tomarem ou intermediarem serviços, com imposto devido em Pirassununga; III – as pessoas físicas, domiciliadas ou não em Pirassununga, tomadoras de serviços dos subitens 7.02, 7.04 e 7.05, do Anexo I, da Lei Complementar 81/07. § 1º Para a retenção do ISS, nas hipóteses de que trata este artigo, o tomador do serviço utilizará a base de cálculo e a alíquota prevista na legislação vigente. § 2º O prestador de serviços, quando optante pelo Simples Nacional, deverá efetuar o registro da alíquota do ISS, no corpo da Nota Fiscal de Serviços. § 3º A retenção do ISS, sendo o prestador de serviços optante pelo Simples Nacional, deverá ser feita pela alíquota máxima, quando a mesma não for informada no corpo da nota fiscal de serviços, conforme Resolução nº 51do Comitê Gestor do Simples Nacional. § 4º O responsável, ao promover a retenção do ISS, deverá fornecer ao prestador de serviços, uma declaração de que reteve e recolheu o imposto devido. Art. 3º Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, os responsáveis tributários ficam desobrigados da retenção e do pagamento do ISS em relação aos serviços tomados ou intermediados, quando o prestador de serviços: I – for profissional autônomo, com tributação fixa; II – for sociedade enquadrada na tributação fixa, conforme disciplinado neste Regulamento; III – gozar de isenção tributária, desde que estabelecido em Pirassununga; IV – gozar de imunidade tributária. Parágrafo único. Para os fins do disposto neste artigo, o responsável tributário deverá exigir que o prestador dos serviços comprove seu enquadramento em uma das condições previstas nos incisos I a IV por meio de declaração cadastral. Art. 4º A legitimidade para requerer a restituição do indébito, na hipótese de retenção indevida ou maior que a devida, do ISS retido na fonte e recolhido à Fazenda Municipal, pertence ao responsável tributário. Art. 5º Todo aquele que utilizar serviços, prestados por pessoas físicas ou jurídicas, sujeitos à incidência do ISS, deverá exigir nota fiscal ou outro documento cuja utilização esteja prevista em Regulamento ou autorizada por regime especial. Art. 6º Ressalvadas as exceções previstas neste Decreto, o tomador dos serviços ou, supletivamente, o prestador de serviços, deve calcular o valor do imposto, recolhendo–o na forma e prazo previstos em Regulamento próprio, por meio do programa e–ISS (Iss Eletrônico), independentemente de prévia notificação. Art. 7º Denomina–se Cadastro Fiscal Mobiliário o banco de dados custodiado pela Fiscalização de Rendas, subordinada à Secretaria Municipal de Finanças, relativo às atividades de relevância tributária desenvolvidas por pessoas físicas ou jurídicas, para administração, dentre outros fins: I – do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS; II – das Taxas decorrentes do exercício do poder de polícia administrativa; III – outros tributos ou figuras fiscais.

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Art. 8º Poderá, ainda, a Secretaria Municipal de Finanças, antes de conceder a inscrição, exigir: I – o preenchimento de requisitos específicos, segundo a categoria, grupo ou setor de atividade em que se enquadrar o sujeito passivo; II – a apresentação de qualquer outro documento, na forma estabelecida em ato expedido por autoridade competente; III – a prestação, por qualquer meio, de informações julgadas necessárias à apreciação do pedido; IV – a prestação de garantia ao cumprimento das obrigações tributárias, em face de antecedentes fiscais que desabonem o interessado na inscrição ou os seus sócios. Parágrafo único. Considera–se conduta desabonadora: I – a condenação por crime contra a fé pública ou a administração pública, como previsto na legislação penal: a) de falsificação de papéis ou documentos públicos ou particulares, bem como de selo ou sinal público; b) de uso de documento falso; c) de falsa identidade; d) de contrabando ou descaminho; e) de facilitação de contrabando e descaminho; f) de resistência visando a impedir a ação fiscalizadora; g) de corrupção ativa; II – a condenação por crime de sonegação fiscal; III – a condenação por crimes contra a ordem tributária tipificados nos artigos 1º e 2º da Lei 8.137, de 27 de dezembro de 1990; IV – a indicação em lista relativa à emissão de documentos inidôneos ou em lista de pessoas inidôneas elaborada pela Administração Pública Federal, Estadual ou Municipal; V – a comprovação de insolvência. Art. 9º A garantia a que se refere o artigo anterior será prestada na forma permitida pelo Direito, estabelecendo–se em ato do Secretário Municipal de Finanças a eleição do tipo a ser admitido em função dos fins a que se destinar. § 1º Em substituição ou em complemento à garantia prevista no artigo anterior, poderá a Secretaria Municipal de Finanças aplicar ao sujeito passivo regime especial para o cumprimento das obrigações tributárias. § 2º Concedida a inscrição, a superveniência de qualquer dos fatos arrolados como antecedentes fiscais desabonadores ensejará a exigência da garantia prevista neste artigo, sujeitando–se o sujeito passivo à suspensão ou cancelamento de sua inscrição caso não a ofereça no prazo fixado. § 3º Poderá a Secretaria Municipal de Finanças estabelecer forma diversa de verificação dos documentos previstos no caput, em ato a ser publicado na Imprensa Oficial do Município. Art. 10 A suspensão ou cancelamento da inscrição implicará em: I – considerar–se o sujeito passivo como não inscrito, definitiva ou temporariamente, conforme o caso, no Cadastro Fiscal Mobiliário; II – proibição, à Administração Pública Municipal ou à pessoa jurídica da qual seja acionista majoritário, de negociar com o titular da inscrição que tiver sido suspensa ou cancelada. Parágrafo único. O disposto no inciso II importa, também, em não permitir a participação em concorrência, tomada de preços ou convite, e a celebração de contrato de qualquer natureza, inclusive de abertura de crédito e levantamento de empréstimo. Art. 11 Os dados cadastrais são de exclusiva responsabilidade do declarante e a inscrição não implicará reconhecimento da eficácia do ato nem da existência legal da pessoa inscrita.

Art. 12 Autorizada a inscrição, será atribuído o número correspondente. Art. 13 O número de inscrição deverá constar em todos os documentos fiscais que o sujeito passivo utilizar. Art. 14 A atividade econômica do estabelecimento será identificada por meio de código atribuído em conformidade com a relação de códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – Fiscal – CNAE–F, aprovada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. § 1º Todas as atividades exercidas pelo contribuinte deverão ser relacionadas na DECA (Declaração Cadastral). § 2º Quando houver o exercício de mais de uma atividade, o contribuinte deverá eleger uma atividade como principal e as demais, como secundárias. § 3º O código de atividade será atribuído, com base em declaração do sujeito passivo, quando: I – da inscrição inicial; II – ocorrerem alterações em sua atividade econômica; III – exigido pela Secretaria Municipal de Finanças. § 4º Na hipótese do inciso II do § 1° deste artigo, a comunicação deverá ser efetuada em até 30 (trinta) dias contínuos, após a ocorrência do fato. § 5º A Secretaria Municipal de Finanças poderá, sem prejuízo da aplicação de eventual penalidade, quando prevista, incluir, excluir ou alterar de ofício os códigos de atividade econômica do estabelecimento, quando constatar divergência entre os códigos declarados e as atividades econômicas efetivamente exercidas pelo estabelecimento. Art. 15 Ocorrendo o encerramento das atividades deverá o contribuinte, no prazo de 30 (trinta) dias contínuos contados daquele evento, apresentar à Administração Pública Municipal os Livros e demais documentos fiscais, a fim de poder obter a baixa de sua inscrição no Cadastro Fiscal Mobiliário. Art. 16 Os critérios estabelecidos para escrituração Fiscal do ISS, bem como os respectivos modelos de documentos fiscais, poderão ser excepcionalmente dispensados ou substituídos a requerimento do contribuinte, no interesse da Administração Pública Municipal e a juízo do Secretário Municipal de Finanças, tendo em vista a natureza do serviço prestado e suas condições peculiares. Art. 17 As pessoas físicas ou jurídicas, abrangidas pelo campo de incidência do ISS, ficam obrigadas, ainda que isentas do imposto, ao uso do Livro de Registro de Prestação de Serviços. Art. 18 O Livro de Registro de Prestação de Serviços é destinado ao registro de todas as transações referentes às atividades de prestação de serviços constantes da Lista de Serviços anexa ao Código Tributário Municipal e somente poderá ser utilizado depois de visado por Servidores da Fiscalização de Rendas do Município. § 1º O Livro de que trata este artigo, quando da abertura ou do encerramento, somente será visado se atendidas às seguintes formalidades, nas condições pertinentes no momento de cada visamento: I – os termos de abertura e o de encerramento deverão estar devidamente preenchidos e assinados pelo contribuinte e pelo responsável pela escrituração contábil; II – as páginas deverão estar numeradas em ordem crescente e conter a indicação dos meses em seqüência cronológica, mesmo que, em determinado mês, não haja atividade de prestação de serviços. § 2º No início da atividade, o Livro somente será visado mediante a apresentação da ficha de inscrição no Cadastro de Atividades da Administração Pública Municipal, devidamente aprovada. § 3º Salvo na hipótese prevista no § 2º deste artigo, os Livros novos somente serão visados mediante a apresentação do Livro anterior, a ser encerrado.

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§ 4º Para os efeitos do § 3º deste artigo, os livros a serem encerrados deverão ser exibidos à Fiscalização de Rendas do Município no prazo de 30 (trinta) dias contínuos após o mês de competência, escriturada sua última página. Art. 19 A emissão de nota fiscal, recibo ou equivalente, relativos à prestação de serviços, deverá ser efetuada no momento da efetivação da operação. Art. 20 Far–se–á a escrituração no Livro de Registro de Prestação de Serviços à data da emissão da Nota Fiscal de Serviços ou de outro documento fiscal que venha a ser autorizado pela Secretaria Municipal de Finanças, por intermédio da Fiscalização de Rendas do Município, obedecida a ordem cronológica da prestação do serviço. Art. 21 Para cada estabelecimento de prestação de serviços, seja matriz, agência, sucursal ou filial com sede no Município de Pirassununga, será exigido o Livro de Registro de Prestação de Serviços. Parágrafo único. Quando o contribuinte mantiver escritórios, seções, oficinas ou agentes, em diferentes locais de Pirassununga, poderá ser centralizada a escrita em quaisquer dos estabelecimentos, com a comunicação prévia do fato à Fiscalização de Rendas do Município. Art. 22 O contribuinte que exercer mais de uma atividade de prestação de serviço, para as quais sejam estabelecidas alíquotas diferenciadas, fará a escrituração do Livro de Registro de Prestação de Serviços em páginas distintas para cada espécie de atividade, em ordem cronológica. Art. 23 O Livro de Registro de Prestação de Serviços não poderá conter emendas ou rasuras, devendo os equívocos verificados serem esclarecidos na coluna de observações. § 1º Os serviços de construção civil deverão ser escriturados por obra. § 2º Os serviços prestados em outro Município são de registro obrigatório, ainda que excluídos da base de cálculo do ISS devido no Município de Pirassununga. § 3º O cálculo do imposto devido, no caso dos parágrafos anteriores, será feito mensalmente no livro. Art. 24 O Livro de Registro de Prestação de Serviços permanecerá obrigatoriamente no domicílio fiscal do contribuinte, dele não podendo ser retirado sob qualquer pretexto, salvo nas hipóteses legalmente previstas. Parágrafo único. Presume–se retirado do estabelecimento o Livro que não for exibido ao Agente Fiscal, quando solicitado. Art. 25 O Livro de Registro de Prestação de Serviços será de exibição obrigatória à Fiscalização de Rendas do Município e deverá ser conservado no arquivo do contribuinte pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data do último lançamento. Art. 26 Ficam dispensadas do uso do Livro de Registro de Prestação de Serviços as instituições financeiras, as concessionárias de rodovias pedagiadas e as concessionárias de serviços públicos que não tiverem sede no Município de Pirassununga, as casas lotéricas, as agências dos correios e respectivas franquias e os contribuintes cujos serviços são prestados sob a forma de trabalho pessoal e que estejam sujeitos ao pagamento do ISS em valores fixos. Parágrafo único. Também estão dispensados os demais casos a critério da Fiscalização de Rendas do Município com aprovação da Secretaria Municipal de Finanças. Art. 27 As Notas Fiscais de Prestação de Serviços são comprovantes da natureza e do valor dos serviços realizados.

Art. 28 A Nota Fiscal de Prestação de Serviços será de emissão obrigatória, toda vez que ocorrer o fato gerador do imposto, podendo ser proporcional, quando o tempo para a execução do serviço for superior ao mês civil, à razão do tempo previsto e o que foi efetivamente executado, excetuadas as hipóteses previstas na legislação. § 1º A Nota Fiscal de Prestação de Serviços, expedida nos moldes aprovados por Resolução do Secretário Municipal de Finanças publicada na Imprensa Oficial do Município, deverá conter as seguintes indicações: I – denominação: "Nota Fiscal de Prestação de Serviços"; II – série "A", número de ordem e número de vias; III – natureza da operação e respectivo Código Fiscal de Prestação de Serviços; IV – nome, endereço, identificação do contribuinte e número da inscrição no Cadastro de Atividades da Administração Pública Municipal ou número do Código Fiscal atribuído pela Fiscalização de Rendas Municipais, número de inscrição Estadual e número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ); V – discriminação dos serviços e o local onde foram prestados, dos respectivos valores e valor total da prestação dos serviços; VI – nome e endereço do usuário do serviço, número de sua inscrição Estadual e número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), ou CPF se forem pessoas físicas; VII – data de emissão da Nota Fiscal (dia, mês e ano); VIII – nome, endereço e número da inscrição municipal da tipografia que efetuou a impressão da Nota Fiscal e numeração total da série; IX – número da Autorização para Impressão de Documentos Fiscais, fornecido pela Administração Pública Municipal. § 2º As indicações previstas nos incisos I, II, IV, VIII e IX do parágrafo anterior deverão ser impressas tipograficamente, e as dos incisos III, V, VI e VII serão preenchidas no ato da emissão da Nota Fiscal de Prestação de Serviços. § 3° A critério da Administração Pública Municipal e mediante requerimento do contribuinte, poderá ser dispensada a emissão de nota fiscal do contribuinte que prestar serviços especiais, com edição de controle fiscal específico. § 4° A Instituições Financeiras, as agências dos Correios e suas Franqueadas, as Concessionárias de serviços públicos que não tiverem sede no Município de Pirassununga e as Casas Lotéricas, ficam dispensadas da emissão de Notas Fiscais de Prestação de Serviços. § 5° No caso das microempresas e das empresas de pequeno porte optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional, as notas fiscais deverão trazer impresso a expressão: “DOCUMENTO EMITIDO POR ME OU EPP OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL NÃO GERA DIREITO A CRÉDITO FISCAL DE ISS". Art. 29 Na hipótese de prestação de serviços a pessoas físicas, poderá o contribuinte utilizar–se da Nota Fiscal de Prestação de Serviços Simplificada, expedida nos moldes exigidos por Resolução do Secretário Municipal de Finanças publicada na Imprensa Oficial do Município. Art. 30 A Nota Fiscal de Prestação de Serviços Simplificada deverá conter as seguintes indicações: I – denominação: "Nota Fiscal Prestação de Serviços Simplificada"; II – série, número de ordem e número de via; III – natureza da operação e respectivo Código Fiscal de Prestação de Serviços; IV – nome e endereço do contribuinte, número de inscrição no Cadastro de Atividades da Administração Pública Municipal ou número do código fiscal atribuído pela Administração Pública Municipal, número de inscrição estadual e número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ);

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V – descrição sumária dos serviços prestados, dos respectivos valores, e do valor total da prestação dos serviços; VI – nome, endereço e demais dados de identificação e localização do usuário do serviço; VII – data de emissão da Nota Fiscal (dia, mês e ano); VIII – nome, endereço e número da inscrição municipal da tipografia que efetuou a impressão da Nota Fiscal e numeração total da série; IX – número da Autorização para Impressão de Documentos Fiscais (AIDF). Parágrafo único. As indicações previstas nos incisos I, II, IV, VIII e IX deste artigo deverão ser impressas tipograficamente, e as dos incisos III, V, VI e VII serão preenchidas no ato da emissão da Nota Fiscal de Prestação de Serviços Simplificada. Art. 31 As Notas Fiscais de Prestação de Serviços e as Notas Fiscais de Prestação de Serviços Simplificada serão impressas em talões com no mínimo 50 (cinqüenta) jogos, em séries para grupos de 99.999 números, iniciando–se, quando atingido este limite, nova numeração. § 1º Será obrigatória a emissão de Nota Fiscal de outra série sempre que o contribuinte realizar, ao mesmo tempo, mais de uma atividade com alíquotas diferenciadas, obedecendo–se neste caso, os seguintes critérios: I – a diferenciação das séries será efetuada por meio da impressão de letras maiúsculas, em ordem alfabética, após o número de ordem; II – cada letra corresponderá a uma série; III – cada série deverá ser especificada na Autorização para Impressão de Documentos Fiscais e no Livro Registro de Prestação de Serviços, conjuntamente com a especificação da atividade. § 2º As Notas Fiscais de que trata este artigo deverão ter, no mínimo, 2 (duas) vias por jogo, sendo facultado ao contribuinte imprimi–las em maior quantidade de vias. § 3º A primeira via da Nota Fiscal deverá ser entregue ao tomador do serviço e outra via, obrigatoriamente, deverá permanecer no talão, em poder do contribuinte, sem ser destacada. § 4° Na emissão da Nota Fiscal é obrigatório o decalque a papel carbono ou processo equivalente. § 5º A Nota Fiscal inutilizada por erro, omissão ou qualquer outro motivo, deverá permanecer presa ao talão, com todas as suas vias, para anotação do cancelamento. Art. 32 As Notas Fiscais de Prestação de Serviços e as Notas Fiscais de Prestação de Serviços Simplificada serão de exibição obrigatória à Fiscalização Tributária Municipal e deverão ser conservadas, no arquivo do contribuinte, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data da emissão da Nota. Art. 33 Ficam dispensados da obrigatoriedade de emissão da Nota Fiscal de Prestação de Serviços e da Nota Fiscal de Prestação de Serviços Simplificada os contribuintes que não estejam legalmente obrigados a apresentar a Declaração Eletrônica de Serviços. Parágrafo único. Caso o contribuinte pessoa física, não obrigado a emissão de notas fiscais, optar por seu uso, no corpo da nota fiscal deverá ser impresso “CONTRIBUINTE SUJEITO A TRIBUTAÇÃO FIXA” e no cabeçalho “NOTA FISCAL DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PROFISSIONAL LIBERAL”. Art. 34 As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Sistema Unificado de Arrecadação, denominado Simples Nacional deverão registrar no campo destinado às informações complementares ou, em sua falta, no corpo do documento, por qualquer meio gráfico indelével, as expressões: I – "DOCUMENTO EMITIDO POR ME OU EPP OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL"; e, II – "NÃO GERA DIREITO A CRÉDITO FISCAL DE ISS".

Art. 35 As notas fiscais de prestação de serviços das microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Sistema Unificado de Arrecadação, denominado Simples Nacional, confeccionadas antes da exigência de que trata este Regulamento deverão apor carimbo em todas as vias. Parágrafo único. O carimbo será de 6 (seis) cm. x 3 (três) cm. e terá os dizeres: “DOCUMENTO EMITIDO POR ME OU EPP OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL NÃO GERA DIREITO A CRÉDITO FISCAL DE ISS". Art. 36 O empreendedor individual, assim entendido como o empresário individual a que se refere o artigo 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, optante pelo Sistema Unificado de Arrecadação, denominado Simples Nacional: I – quando obrigado a emitir nota fiscal, fará a comprovação da receita bruta, mediante apresentação da Declaração Eletrônica de Serviços, nas mesmas datas e condições dos demais contribuintes; II – poderá optar por fornecer nota fiscal gratuita, quando disponibilizada pelo respectivo Município. Art. 37 Ao contribuinte será facultado optar pela confecção das Notas Fiscais, de que trata esta Seção, pelo sistema de jogos soltos ou formulário contínuo, desde que mencionado na autorização. § 1º Se a opção recair no sistema de jogos soltos, as vias das Notas Fiscais do contribuinte deverão ser chanceladas previamente à sua utilização, pela Administração Pública Municipal. § 2º Em se tratando de formulário contínuo sua numeração de ordem deverá ser impressa tipograficamente. § 3º As Notas Fiscais de que trata este artigo deverão ser arquivadas, após a emissão, em ordem numérica crescente, e encadernadas em livros de até 500 (quinhentas) folhas, contendo termo de abertura e de encerramento, de apresentação obrigatória à Administração Pública Municipal. Art. 38 A utilização de notas fiscais conjugadas, modelo 1 e modelo 1A, autorizadas pelo Estado, deverão conter autorização prévia da Administração Pública Municipal, para poderem ser impressas. Parágrafo único. A escrituração das notas fiscais conjugadas no Livro Registro de Prestação de Serviços deverá registrar as operações com mercadorias no campo "Observações". Art. 39 A utilização de Cupom Fiscal, nos moldes aprovado por Resolução do Secretário Municipal de Finanças publicada na Imprensa Oficial do Município, deverá ser precedida de autorização da Administração Pública Municipal. Parágrafo único. A escrituração do cupom fiscal na Declaração Eletrônica de Serviços deverá respeitar as seguintes formalidades: I – ser escriturados diariamente, arquivando–se a cópia da mídia eletrônica; II – quando for solicitada a emissão de nota fiscal de serviço, deverá também ser emitido o cupom fiscal e anotado seu número no campo "Descrição do Serviço"; III – para evitar duplicidade de lançamento, as notas fiscais de serviços não serão escrituradas na Declaração Eletrônica de Serviços, mas deverão ser conservadas para apresentação à Administração Pública Municipal pelo período de 5 (cinco) anos, após sua emissão. Art. 40 Poderá ser instituída a Nota Fiscal Avulsa para prestadores de serviços eventuais ou não cadastrados e para o empreendedor individual, assim entendido como o empresário individual a que se refere o artigo 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, optante pelo Sistema Unificado de Arrecadação, denominado Simples Nacional, que serão autorizadas pela Administração Pública Municipal mediante solicitação do interessado e emitidas eletronicamente. Art. 41 A Nota Fiscal Avulsa será fornecida de ofício pela autoridade competente, mediante solicitação presencial do interessado e obedecerá a numeração seqüencial estabelecida pela Administração Pública Municipal.

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Parágrafo único. A critério da Administração Pública Municipal poderá ser suspenso o fornecimento de notas avulsas, quando o volume e a freqüência dos serviços assim o indicar. Art. 42 A Nota Fiscal Avulsa será emitida em 3 (três) vias, com a seguinte destinação: I – 1ª via – Tomador de serviços; II – 2ª via – Prestador de serviços; III – 3ª via – Administração Pública Municipal. Parágrafo único. As notas fiscais avulsas terão prazo de validade de 5 (cinco) dias contínuos para emissão e o prazo de 10 (dez) dias contínuos após a emissão para entrega da terceira via à Administração Pública Municipal. Art. 43 Na prestação de serviço, cujo ISS for de responsabilidade do tomador, o contribuinte fará a indicação alusiva à base de cálculo e ao imposto devido no campo próprio ou, em sua falta, no corpo do documento fiscal utilizado na prestação. Art. 44 As Notas Fiscais previstas neste Decreto somente poderão ser impressas após autorização, pela Administração Pública Municipal, por meio do formulário Autorização de Impressão de Documentos Fiscais (AIDF). Parágrafo único. Os elementos constantes do requerimento de AIDF serão determinados por Resolução do Secretário Municipal de Finanças publicada na Imprensa Oficial do Município. Art. 45 A solicitação para “Autorização de Impressão de Documento Fiscal – AIDF”, bem como sua homologação, poderão, a qualquer tempo, serem disponibilizadas e autorizadas pela Administração Pública, por meio eletrônico, no endereço eletrônico www.pirassununga.sp.gov.br. Art. 46 A Autorização para Impressão de Documentos Fiscais – AIDF será concedida mediante observância dos seguintes critérios: I – para a solicitação inicial será concedida autorização para impressão com base na média mensal de emissão da atividade correspondente, de quantidade necessária para suprir a demanda do contribuinte no máximo por 06 (seis) meses. II – para as demais solicitações será concedida autorização para impressão com base na média mensal de emissão do solicitante, de quantidade necessária para suprir a demanda do contribuinte no máximo por 06 (seis) meses. III – o dispositivo no inciso anterior não se aplica aos formulários contínuos destinados à impressão de documentos fiscais por processamento eletrônico de dados, quando será concedida autorização para a impressão, com base na média mensal de emissão do solicitante, de quantidade necessária para suprir a demanda do contribuinte no máximo 12 (doze) meses. Parágrafo único. A autoridade competente poderá, em casos especiais, autorizar a confecção de documentos fiscais em números e prazos superiores ao previsto neste artigo, por solicitação do contribuinte, mediante processo administrativo. Art. 47 Poderá ser instituído o controle da autenticidade de documento fiscal e, oportunamente, disponibilizado por meio de consulta no endereço eletrônico www.pirassununga.sp.gov.br. Parágrafo único. A seguinte indicação impressa tipograficamente deverá constar dos dados de cada documento fiscal “Para verificar a veracidade da NF, acesse o site: www.pirassununga.sp.gov.br”. Art. 48 A impressão das Notas Fiscais de Serviços e das Notas Fiscais–Faturas de Serviços deverão conter os dados mínimos obrigatórios apontados no documento AIDF. Parágrafo único. Deverão ser impressos tipograficamente também os campos destinados à identificação do contribuinte:

I – nome do contribuinte; II – endereço; III – CNPJ/CPF; IV – Insc. Est./RG.; V – Insc. Municipal. Art. 49 As autorizações para impressão de Documentos Fiscais somente produzirão efeito após a autenticação efetuada pela Administração Pública Municipal. Art. 50 Os estabelecimentos gráficos situados fora do Município de Pirassununga deverão apresentar, no ato da autenticação, da Autorização para Impressão de Documentos Fiscais, o comprovante de sua inscrição municipal ou cópia do contrato social. Art. 51 Os usuários e os estabelecimentos gráficos deverão conservar suas respectivas vias da Autorização para Impressão de Documentos Fiscais pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data de sua emissão. Art. 52 Nas hipóteses de lançamento por homologação, salvo disposição em contrário, o imposto será recolhido mensalmente, aos cofres da Administração Pública Municipal, mediante a emissão de guias de recolhimento pelo programa ISS ELETRÔNICO, independentemente do prévio exame da autoridade competente, até o dia 15 (quinze) dia do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador. Art. 53 Nos casos de tributação fixa, o valor da parcela do imposto será o constante da Lista de Serviços anexa ao Código Tributário Municipal, recolhido pelo contribuinte, anualmente, em 10 (dez) parcelas mensais consecutivas vencíveis, no último dia de cada mês, a partir do mês de fevereiro do ano do lançamento, não podendo o valor de cada parcela ser inferior a 10 (dez) Unidades Fiscais Municipais (UFM´s). Art. 54 O valor do ISS será objeto de arbitramento, após a abertura de procedimento fiscalizatório, sem prejuízo das penalidades cabíveis, nas seguintes hipóteses: I – não possuir o sujeito passivo, ou deixar de exibir aos agentes da Administração Pública Municipal, os elementos necessários à comprovação da exatidão do valor das operações realizadas, inclusive nos casos de perda, extravio ou inutilização de livros ou documentos fiscais; II – dos livros ou documentos fiscais ou comerciais exibidos ou emitidos pelo sujeito passivo ou terceiro legalmente obrigado serem omissos, não observarem as formalidades extrínsecas ou intrínsecas ou não merecerem fé; III – não prestar o sujeito passivo, após regularmente intimado, os esclarecimentos exigidos pela fiscalização, ou prestar esclarecimentos insuficientes ou que não mereçam fé, por inverossímeis ou falsos; IV – existência de fraude ou sonegação, evidenciada pelo exame dos livros ou documentos fiscais ou comerciais, exibidos pelo sujeito passivo ou por quaisquer outros meios diretos ou indiretos de verificação, ou se o sujeito passivo embaraçar o exame de livro ou documentos necessários ao lançamento e a fiscalização do tributo. V – quando o preço do serviço for de difícil apuração, ou quando a prestação do serviço tiver caráter transitório ou instável; VI – quando os serviços forem prestados sem a determinação do preço ou a título de cortesia; VII – exercícios de qualquer atividade que implique realização de operação tributável, sem se encontrar o contribuinte devidamente inscrito na Administração Pública Municipal. Parágrafo único. O arbitramento referir–se–á, exclusivamente, aos fatos geradores ocorridos no período em que se verificarem os pressupostos mencionados nos incisos deste artigo.

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Art. 55 Nas hipóteses previstas no artigo anterior, o arbitramento será fixado por despacho da autoridade competente, que considerará, entre outros elementos cabíveis: I – os recolhimentos efetuados em períodos idênticos pelo mesmo ou outros contribuintes que exerçam a mesma atividade em condições semelhantes; II – as condições peculiares ao contribuinte; III – os elementos que exteriorizem a situação econômico–financeira do contribuinte; IV – o preço corrente dos serviços, à época em que se referir a apuração; V – o valor da despesa do contribuinte acrescido de margem de lucro; VI – documentos que permitam deduzir o valor da receita, por meio de cálculos estimados; VII – remuneração dos Sócios, o número de empregados e seus salários; VIII – aluguel ou “leasing” do imóvel, das máquinas, ferramentas e equipamentos para a prestação dos serviços ou 0,5% (cinco décimos por cento) ao mês do valor desses bens, se forem próprios; IX – aluguel ou “leasing” dos veículos utilizados para a prestação dos serviços ou 1,5% (um e meio por cento) do valor desses bens, se forem próprios, além do valor do IPVA e licenciamento. § 1° Na hipótese de realização do arbitramento, para contribuintes não inscritos no Cadastro Mobiliário Municipal de Pirassununga, será efetuada, de ofício, a inscrição do sujeito passivo. § 2° Do imposto resultante do arbitramento serão deduzidos os pagamentos realizados no período, quando devidamente comprovados. Art. 56 O arbitramento não exclui a incidência de atualização monetária, acréscimos moratórios e multa pecuniária sobre o débito de ISS que venha a ser apurado, nem da penalidade por descumprimento da obrigação acessória que lhe sirva de pressuposto. Art. 57 O custo total dos serviços será arbitrado conforme disposições do artigo 174 da Lei Complementar nº 81, de 28 de dezembro de 2007, quando as Notas Fiscais e/ou Contratos apresentados, contiverem valores considerados inconsistentes. § 1º Na forma do que dispõe a Lei Complementar nº 81, de 28/12/07, em seu artigo 156, § 6º, alínea “a”, para o arbitramento previsto neste artigo, o contribuinte, deverá apresentar, no mínimo, a seguinte documentação: I – certidão ou declaração, sob as penas da lei, de ser possuidor e/ou proprietário de um único imóvel no município de Pirassununga; II – declaração constante do Decreto nº 3.901, de 20/07/2009, devidamente preenchida e assinada; III – comprovação de exclusiva administração própria, na construção da obra; IV – valor da obra consistente com os parâmetros previstos. § 2º Para aplicabilidade do Artigo 156, § 6º, da Lei Complementar nº 81, de 28 de dezembro de 2007, entende-se por empreendimento social, todo empreendimento habitacional de interesse social, construído de um conjunto de unidades acabadas unifamiliares ou multifamiliares, desde que as obras de construção civil, hidráulicas, elétricas e outras obras similares, prestadas diretamente para implantação das referidas unidades, sejam executadas com a utilização de recursos provenientes de programas de financiamento das esferas de governo ou entidades privadas, devidamente aprovado pela Administração Municipal. § 3º Os imóveis que não se enquadrarem nas tabelas, desse artigo, terão o valor total da obra arbitrado por meio do custo de construção do metro quadrado apurado pelo SINDUSCON – Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo, conforme o Guia de Construção, da revista Construção e Mercado – Editora PINI. § 4º Quando o proprietário da obra for pessoa jurídica, ou pessoa física que possuir dois ou mais imóveis no Município, o arbitramento tomará como parâmetro 80%, no mínimo, dos custos unitários básicos de edificação (R$/m2), apurados pelo SINDUSCON – Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo, conforme o Guia de Construção, da revista Construção e Mercado –

Editora PINI. § 5º No caso de demolição de obra existente deverá ser arbitrado o equivalente a 15% (quinze por cento) do valor de construção similar, constante na tabela respectiva, já incluindo a limpeza e a remoção.

TABELAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS IMÓVEIS (UFM – Unidade Fiscal Municipal)

Área Construída Valor por m2

I – Imóveis residenciais, para uso próprio, inclusive sobrados: por m2 UFM

Até 40,00 m2 25,0000De 40,01 a 50,00 m2 32,0000De 50,01 a 60,00 m2 38,0000De 60,01 a 70,00 m2 46,0000De 70,01 a 100,00 m2 56,0000De 100,01 a 120,00 m2 68,0000De 120,01 a 150,00 m2 76,0000De 150,01 a 200,00 m2 90,0000De 200,01 a 250,00 m2 100,0000De 250,01 a 300,00 m2 112,0000De 300,01 a 400,00 m2 118,0000De 400,01 a 500,00 m2 148,0000De 500,01 a 600,00 m2 186,0000Acima de 600,00 m2 218,0000 II – Comércio/Indústria, inclusive sobrados: por m2 UFM

Até 80 m2 50,0000De 80,01 a 110,00 m2 56,0000De 110,01 a 150,00 m2 64,0000De 150,01 a 200,00 m2 71,0000De 200,01 a 250,00 m2 90,0000De 250,01 a 300,00 m2 115,0000De 300,01 a 500,00 m2 160,0000Acima de 500,00 m2 194,0000 III – Galpão ou Cobertura, para uso próprio: por m2 UFM

Até 110,00 m2 40,0000De 110,01 a 250,00 m2 70,0000De 250,01 a 500,00 m2 90,0000Acima de 500,00 m2 120,0000

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IV – Piscina em residência, para uso próprio: UFM Até 25,00 m2 15,0000Acima de 25,00 m2 25,0000 V – Tipos de construções diversas No mínimo 80% do custo global da construção, apurado pelo SINDUSCON, conforme o tipo de construção igual ou similar.

Art. 58 As empreitadas e subempreitadas efetuadas por meio da contratação de profissionais autônomos, inscritos ou não no Cadastro Fiscal Mobiliário, não terão o valor do ISS fixo recolhido em função do próprio trabalho do contribuinte, abatido do valor devido pela execução da obra, ainda que tenha sido arbitrada. Art. 59 Se no local do estabelecimento e em seus depósitos ou outras dependências forem exercidas atividades diferentes, sujeitas a mais de uma forma de tributação, deverão ser observadas as seguintes regras: I – se uma das atividades for tributada de acordo com o movimento econômico e a outra com o imposto estimado ou fixo, e se na escrituração não estiverem separadas as operações das duas, o ISS relativo à primeira atividade será apurado com base no movimento econômico total, sendo devido, além disso, o imposto fixo ou estimado relativo à segunda; II – se as atividades forem tributadas com alíquotas diferentes ou sobre o movimento econômico total, ou com dedução, e se na escrituração não estiverem separadas as operações por atividade, ficarão as mesmas, em sua totalidade, sujeitas à alíquota mais elevada ou sobre o movimento econômico total. Art. 60 As revisões, alterações e desenquadramentos deverão constar de processo administrativo, com as provas documentais e despachos autorizatórios respectivos. Art. 61 São responsáveis solidários pelo pagamento do ISS: I – o detentor da propriedade, domínio útil ou posse do bem imóvel onde se realizar a obra, relacionada aos serviços constantes dos subitens 7.02, 7.04 e 7.05 da Lista de Serviços, ainda quando os serviços forem prestados sem a documentação fiscal correspondente ou sem a prova do pagamento pelo prestador; II – o locador e/ou cedente do imóvel onde são prestados os serviços de diversões, convenções, espetáculos, lazer, entretenimento, ou de venda de cartelas referentes a sorteios na modalidade bingo, quando o locatário e/ou cessionário não puder ser identificado. Art. 62 O reconhecimento da imunidade ou da isenção tributária, de ofício ou mediante provocação de interessado, seguirá os ditames previstos para o Processo Administrativo Tributário (PAT). Art. 63 As imunidades ou isenções não eximem seus beneficiários do cumprimento das demais obrigações principais e acessórias previstas na legislação e demais normativos tributários. Parágrafo único. A imunidade ou isenção concedida às pessoas jurídicas não aproveita aos sócios, gerentes, administradores ou qualquer outra pessoa física que dela participe. Art. 64 A imunidade ou isenção tributária do ISS assegurada pela legislação municipal será declarada pela Administração Pública Municipal para casos individuais, produzindo seus efeitos:

I – retroativamente à data em que o interessado preencheu todos os requisitos necessários à obtenção da imunidade; II – a partir da data em que for decidido o reconhecimento da isenção. Parágrafo único. A imunidade e a isenção tributária do ISS seguirão os ditames previstos pelo Regulamento Geral do Código Tributário Municipal. Art. 65 A comprovação do enquadramento no disposto no artigo anterior será efetuada por meio de solicitação do proprietário do imóvel, juntando os seguintes documentos: I – cópia de comprovante de salários ou proventos de todos os familiares que pretendem ou residam no imóvel; II – cópia autenticada de certidão de matrícula expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis; III – demais documentos solicitados a critério da Administração Pública Municipal. Parágrafo único. O pedido será tramitado conforme as disposições sobre o Processo Administrativo Tributário (PAT). Art. 66 As Notas Fiscais autorizadas e impressas após 1º de janeiro de 2009 terão validade, para sua emissão, pelo prazo de até 05 (cinco) anos contados da data de sua impressão. Parágrafo único. As Notas Fiscais autorizadas e impressas até 31 de dezembro de 2008 e emitidas a partir de 1º de janeiro de 2009, são passíveis de multa. Art. 67 Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente o Decreto n° 3.491, de 16 de janeiro de 2009. Pirassununga, 20 de janeiro de 2010.

– ADEMIR ALVES LINDO – Prefeito Municipal

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– DECRETO Nº 4.055, DE 20 DE JANEIRO DE 2010 –

“Aprova o Regulamento das Taxas de que trata a Lei Complementar n° 81, de 28 de dezembro de 2007, alterada pela Lei Complementar nº 90 de 23 de novembro de 2009, o Código Tributário Municipal” ........................ ADEMIR ALVES LINDO , Prefeito Municipal de Pirassununga, Estado de São Paulo.......................................

No uso de suas atribuições legais e face ao constante nos autos do procedimento administrativo nº 4.399/2009; e, Considerando o disposto no Artigo 91, da Lei Complementar n° 81, de 28 de dezembro de 2007, o Código Tributário Municipal, D E C R E T A : Art. 1º Regulamenta as Taxas de que trata o Código Tributário Municipal de Pirassununga, disciplinando as relações tributárias municipais. Art. 2º Deverão inscrever-se no Cadastro Fiscal Mobiliário, antes do início de suas atividades, os que pretendam praticar prestações ou aquisições de serviço constantes da Lista de Serviços anexa ao Código Tributário Municipal, a saber: I – o industrial e o comerciante pessoas jurídicas. II – o prestador de serviço pessoa física ou jurídica; III – a cooperativa; IV – a instituição financeira e a seguradora; V – a sociedade simples de fim econômico; VI – a sociedade simples de fim não econômico que explorar estabelecimento de prestação de serviços; VII – os órgãos da Administração Pública, as entidades da administração indireta e as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, que praticarem operações ou aquisições relativas à prestação de serviço relacionadas com a exploração de atividade econômica regida pelas normas a que estiverem sujeitos os empreendimentos privados, ou em que houver contraprestação ou pagamento de preços, tarifas ou pedágio; VIII – a concessionária ou permissionária de serviço público de transporte municipal; IX – o prestador de serviço compreendido na competência tributária municipal, quando envolver fornecimento de mercadoria, com incidência do imposto estadual ressalvada em lei complementar; X – os partidos políticos e suas fundações, os templos de qualquer culto, as entidades sindicais de trabalhadores, as instituições de educação ou de assistência social, sem fins lucrativos; XI – o representante comercial ou o mandatário mercantil; XII – aquele que, em propriedade alheia, prestar serviço em seu próprio nome; XIII – aquele que prestar, mediante utilização de bem pertencente a terceiro, serviço de transporte municipal; XIV – os notários, tabeliães e oficiais detentores de delegação dos serviços de registros públicos, cartorários e notariais;

XV – as demais pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado que praticarem, habitualmente, em nome próprio ou de terceiro, operações relativas à prestação de serviços; XVI – a filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras denominações de estabelecimentos que venham a ser utilizadas. § 1º Inscrever-se-ão, também, no Cadastro Fiscal Mobiliário, antes do início de suas atividades, as empresas de armazém geral, de armazém frigorífico, de silo ou de outro armazém de depósito de mercadorias, que promovam as atividades de armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie, ainda que não prestem serviços a terceiros. § 2º Qualquer pessoa mencionada neste artigo que mantiver mais de um estabelecimento seja filial, sucursal, agência, depósito, fábrica ou outro, inclusive escritório meramente administrativo, fará a inscrição em relação a cada um deles. § 3º A inscrição será feita na forma estabelecida pela Secretaria Municipal de Finanças, por meio do formulário Declaração Cadastral - DECA, que poderá ser aprovado por Resolução do Secretário Municipal de Finanças publicada na Imprensa Oficial do Município. § 4º Em relação aos ambulantes, feirantes e prestadores de serviços não estabelecidos, conceder-se-á a inscrição em função da localidade de sua residência. Art. 3º O valor das taxas, decorrentes do exercício do poder de polícia administrativa será calculado com base nas tabelas que acompanham cada espécie tributária, levando-se em conta os períodos, critérios e alíquotas nelas indicadas. Art. 4º Qualquer licença, documentada por Alvará, será sempre concedida a título precário, e a qualquer tempo: I – poderá ser revogada por conveniência da Administração Pública Municipal, por conveniência e oportunidade, para preservação do interesse público, bem como por inadimplemento com o respectivo tributo no prazo de 90 (noventa) dias contínuos de seu vencimento; II – deverá ser cassada se o interessado deixar de atender as exigências da Administração Pública Municipal ou descumprir, mesmo após a aplicação de penalidades, quaisquer dos deveres que lhe competir, especialmente se; a) no estabelecimento for exercida atividade diversa daquela cadastrada; b) forem infringidas quaisquer disposições referentes aos controles de poluição; c) o funcionamento do estabelecimento causar danos, prejuízos, incômodos, ou puser em risco, por qualquer forma, a segurança, o sossego, a saúde e a integridade física da vizinhança ou da coletividade; d) ocorrer infrações às posturas municipais. § 1º Em quaisquer hipóteses, assegurar-se-á o direito de defesa e contraditório, devendo ser a revogação ou cassação devidamente fundamentada e determinada pela autoridade que concedeu a licença ou seu superior. § 2º Com a perda da licença pelo interessado será determinado pela autoridade competente o fechamento ou a interdição de seu estabelecimento, com a lacração, e/ou a cessação de suas atividades. § 3º O pagamento das taxas não se vincula ao fornecimento de Alvará de Licença. Art. 5º Fica instituído para as microempresas (ME´s) e empresas de pequeno porte (EPP´s), Alvará de Licença Provisório, com validade de no máximo 90 (noventa) dias, que permitirá o início de operação imediatamente após o ato de inscrição municipal, exceto nos casos em que o risco da atividade seja considerado alto. § 1º A Administração Pública Municipal poderá, por ato motivado, restringir a qualquer momento a operação do estabelecimento com Alvará de Funcionamento Provisório, visando a resguardar o interesse público. § 2° Enquanto as autoridades competentes pelo licenciamento de segurança sanitária, metrologia, controle ambiental e prevenção contra incêndios, para os fins de registro e legalização de empresários e

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pessoas jurídicas, não definirem as atividades cujo grau de risco seja considerado alto e que exigirão vistoria prévia, considera-se como alto risco as atividades que: I – envolvam o uso de material inflamável, tóxico, radioativo ou explosivo; II – importem em aglomeração de pessoas ou sejam executadas em ambientes coletivos; III – ofereçam maior risco epidemiológico e sanitário, tais como as que envolvam produção e manipulação de alimentos ou produtos para a saúde; IV – causem degradação ambiental, com significativo potencial poluidor; V – demais casos estabelecidos por motivação técnica. Art. 6º Para as pessoas jurídicas que não se enquadrem na possibilidade de obtenção do Alvará de Funcionamento Provisório, ou até esgotado o prazo de validade do mesmo para as que lhe obterem, desde que satisfaçam todas as exigências, será concedido, sempre a título precário, o definitivo Alvará de Licença, por prazo certo. Art. 7º Por solicitação do interessado ou de autoridade competente, o Alvará poderá ser suspenso provisoriamente, até o máximo de 90 (noventa) dias contínuos, ou cancelado definitivamente, dando-se a respectiva baixa no Cadastro Fiscal Mobiliário. § 1º Com a perda da licença pelo interessado será determinado pelo Secretário Municipal de Finanças o fechamento ou a interdição de seu estabelecimento, com a lacração, e/ou a cessação de suas atividades. § 2º No caso da perda da licença, o valor da taxa pago à vista não será devolvido e, no caso de pagamento parcelado, deverá ser recolhido o saldo porventura existente. Art. 8º As Taxas das Licenças de Fiscalização, iniciais, serão arrecadadas mediante guia oficial emitida pelo setor competente ou pelo contribuinte, antes dos atos de poder de polícia administrativa. § 1º As Taxas das Licenças de Fiscalização serão recolhidas em até oito parcelas, com valor mínimo de cada parcela de 50 (cinqüenta) Unidades Fiscais Municipais (UFM’s). § 2º Na renovação anual das Taxas das Licenças de Fiscalização, a primeira parcela deverá ser recolhida no último dia do mês de fevereiro e as demais parcelas, quando existentes, deverão ser recolhidas no último dia de cada um dos meses subseqüentes” Art. 9º Para fins e efeitos deste Regulamento, considera-se comércio: I – ambulante: o que exerce individualmente suas atividades, sem estabelecimento, instalações ou localização imóvel, com característica eminentemente não sedentária, utilizando equipamento móvel ou desmontável para exposição e comercialização de seus produtos, como bancas, carrinhos, tabuleiros e congêneres; II – eventual: o que exerce suas atividades em estabelecimento ou instalação provisória, especialmente durante a realização de festividades ou comemorações, utilizando-se de equipamento removível, tais como balcões, barracas, mesas, veículos, trailers e congêneres. III – permanente: o que está regularmente inscrito e com estabelecimento fixo, com atividade contínua. IV – feirante: o que está regularmente inscrito para exercer suas atividades nas feiras livres do Município. § 1º Ficam excluídos das exigências deste Regulamento o exercício de comércio eventual, ressalvadas as demais exigências regulamentares, destinados às feiras ou festas de caráter religioso, cívico, folclórico e desportivo, a critério da Administração Pública Municipal. § 2º Os dados cadastrais deverão ser atualizados, sempre que houver qualquer modificação nas características do exercício da atividade, ou quando houver renovação da licença, necessária ao menos de ano em ano. § 3º O Poder Público estabelecerá por Decreto específico as áreas, os horários, e as atividades permitidas, bem como a quantidade de comerciantes. § 4º O contribuinte deverá informar os tipos de produtos a serem comercializados.

Art. 10 São deveres do comerciante feirante, permanente, ambulante ou eventual, dentre outros: I – usar e conservar os equipamentos e instalações rigorosamente dentro das especificações técnicas; II – manter limpo seu local de trabalho; III – desenvolver suas atividades com discrição, polidez e postura compatível com o trato público; IV – respeitar o local e/ou horário de trabalho fixado pela Administração Pública Municipal; V – exibir, quando exigido pela fiscalização, documentos fiscais relativos aos produtos e/ou serviços comercializados; VI – acatar as determinações emanadas da autoridade competente; V – observar rigorosamente as exigências de ordem higiênica e sanitária previstas na normatização em vigor; VI – utilizar material adequado para embalar os produtos comercializados, em especial os gêneros alimentícios; VII – comercializar somente produtos em bom estado de conservação; VIII – manter rigorosa higiene pessoal, de vestuário e do equipamento utilizado; IX – conservar devidamente aferidas as balanças e medidas empregadas na sua atividade. Parágrafo único. Estão expressamente vedados ao comerciante ambulante ou eventual: I – transferir ou locar a área cedida para seu trabalho; II – distribuir, expor, trocar, vender ou negociar qualquer produto ou serviço diverso do que seja objeto de sua licença; III – permitir que outrem utilize seu local para comercialização; IV – utilizar postes, árvores, muros ou passeios públicos para a exposição de seus produtos ou serviços; V – apregoar seu produto ou serviço em algazarra; VI – expor ou depositar seus produtos e utensílios nos canteiros, passeios, prédios públicos e leitos de vias públicas. Art. 11 Estão isentos da Taxa de Fiscalização de Licença do Comércio Ambulante o portador de deficiência física e o sexagenário. § 1º A isenção de que trata o caput deste artigo não dispensa o comerciante de autorização prévia para o exercício da atividade, bem como do cumprimento das demais obrigações acessórias. § 2º Considera-se portador de deficiência física o contribuinte que se enquadrar em alguma das seguintes hipóteses: I – deficiência visual: a) ausência bilateral do globo ocular; b) perda bilateral da visão. II – deficiência auditiva: perda bilateral total da audição; III – deficiência física: a) paralisia dos membros (tetraplegia); b) ausência de dois membros superiores; c) ausência de dois membros inferiores; d) ausência de um membro inferior e superior cumulativamente. IV – deficiência mental: a) atraso mental profundo ou grave; b) demência derivada de lesão ou trauma cerebral. § 3º O interessado demonstrará a condição de deficiente físico por meio de atestado expedido pelo Médico do Trabalho da Administração Pública Municipal, após submissão à competente perícia. § 4º O processamento do pedido de isenção tributária de que trata este artigo obedecerá as regras do Processo Administrativo Tributário (PAT).

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Art. 12 A concessão do benefício fiscal previsto no artigo 11 está condicionada a requerimento do interessado, indicando a atividade e, sendo o caso, o local e o horário de suas atividades, bem como dos documentos comprobatórios de sua condição física ou idade. Art. 13 No caso do procedimento de ofício da Administração Pública, o lançamento referente à fiscalização da licença para a execução de obras de construção civil e similares, será efetuado com base nos dados do contribuinte do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), existente no Cadastro Fiscal Imobiliário. Art. 14 O Poder Público Municipal poderá impedir temporariamente o uso de determinadas áreas públicas, em razão de eventos, ou reunião que seja incompatível com a atividade licenciada. Art. 15 Considera-se base de cálculo da taxa de abertura e das renovações o custo estimado da realização das vistorias e demais serviços administrativos, conforme definido na normatização pertinente. Art. 16 Considera-se base de cálculo das Taxas de Serviços Públicos o custo para a Administração Pública Municipal de sua realização no exercício anterior, conforme a modalidade, assim apurado pela Secretaria Municipal de Finanças. Parágrafo único. O custo dos serviços será calculado com referência ao primeiro dia útil do ano do lançamento, atualizados monetariamente de acordo com o artigo 4° do Código Tributário Municipal. Art. 17 O valor das Taxas de Serviços Públicos será obtido pelo rateio do custo da prestação dos serviços entre todos os seus contribuintes, respectivamente quanto ao lixo domiciliar e biológico, de acordo com critérios específicos, indicados no Código Tributário Municipal e neste Regulamento. Art. 18 Todas as pessoas, físicas ou jurídicas, responsáveis pela veiculação da publicidade, são obrigadas a se inscreverem no Cadastro Fiscal Mobiliário do Município, na forma que dispõe o artigo 198 da Lei Complementar 81 de 28 de dezembro de 2007. § 1º – O responsável pela veiculação da publicidade, também é responsável pela parte técnica e tributária pertinente a tal divulgação ou veiculação. § 2º – A responsabilidade regulamentada no caput do presente artigo também é aplicada quando a divulgação ou veiculação for feita por intermédio de auto falante, folhetos ou quaisquer impressos semelhantes. § 3º – O responsável não devidamente inscrito na Cadastro Fiscal Mobiliário fica sujeito às penalidades previstas na legislação municipal. Art. 19 A publicidade levada a efeito, por meio de quaisquer instrumentos de divulgação ou comunicação, físico ou eletrônico, de todo tipo ou espécie, processo ou forma, em local diferente dos estabelecimentos produtores, industriais, comerciais, de prestação de serviço, ou de qualquer atividade que mereça ser inscrita no Cadastro Fiscal Mobiliário de Pirassununga, assim como qualquer estabelecimento sediado em outro Município, deverá requerer autorização específica, por intermédio de Processo Administrativo. Art. 20 A todo requerimento para publicidade, se deferido, será fornecida uma autorização individual, devidamente numerada e com prazo de validade. Parágrafo único. O número de identificação deverá constar, obrigatoriamente, nos instrumentos de divulgação ou comunicação, inclusive nos folhetos ou impressos diversos.

Art. 21 O pedido de autorização da licença deverá ser individual, para cada divulgação ou veiculação e instruído com a descrição do local, do motivo, da situação, das cores, dos dizeres, das alegorias e de outras características do meio de publicidade, além da identificação do interessado na divulgação ou veiculação. Parágrafo único. A publicidade mencionada no artigo 21 do presente Decreto, sem o respectivo número de identificação da licença, ou estando o mesmo com difícil visualização, na parte frontal, caracteriza infração por falta de licença e demais penalidades cabíveis. Art. 22 Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial o Decreto nº 3.492 de 16 de janeiro de 2008. Pirassununga, 20 de janeiro de 2010.

- ADEMIR ALVES LINDO - Prefeito Municipal

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– DECRETO Nº 3.493, DE 16 DE JANEIRO DE 2008 –

“Aprova o Regulamento das Contribuições de Melhoria de que trata a Lei Complementar Municipal n° 81, de 28 de dezembro de 2007, o Código Tributário Municipal”............

ADEMIR ALVES LINDO, Prefeito Municipal de Pirassununga, Estado de São Paulo....................................... No uso de suas atribuições legais, e face ao constante nos autos do procedimento administrativo, objeto do protocolado nº 2.981/2007 e apensos; e, Considerando o disposto no Artigo 91 da Lei Complementar Municipal n° 81, de 28 de dezembro de 2007, o Código Tributário Municipal, D E C R E T A : Art. 1º Fica aprovado o Regulamento das Contribuições de Melhoria de que trata o Código Tributário Municipal de Pirassununga, disciplinando as relações tributárias municipais.

CAPÍTULO ÚNICO DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

Art. 2º A Contribuição de Melhoria será devida em contrapartida da execução de quaisquer obras ou melhoramentos públicos, por parte da Administração Pública Municipal, dos quais decorram valorização imobiliária. Parágrafo único. O quantum devido pelos beneficiados com a valorização, dividido proporcionalmente entre os mesmos, terá duplo limite, a saber: I – como limite total a despesa realizada; II – como limite individual o acréscimo de valor que da obra ou melhoramento resultar para cada imóvel beneficiado. Art. 3º Para a cobrança da Contribuição de Melhoria deverão ser observados os seguintes requisitos mínimos: I – publicação prévia dos seguintes elementos: a) memorial descritivo do projeto; b) orçamento do custo da obra; c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição de melhoria; d) delimitação da zona beneficiada; e) previsão da valorização atingida por cada imóvel, individualmente; f) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas nela contidas. II – fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias contínuos, para impugnação, pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior; III – regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial.

§ 1º A publicação será feita por meio de edital publicado três vez em periódico de circulação local, ou, se inexistente, na Imprensa Oficial do Estado, e também pelo menos uma vez na Imprensa Oficial do Município. § 2º A intimação na forma prevista no parágrafo anterior considera-se ocorrida 15 (quinze) dias contínuos após a data da última publicação. Art. 4º O contribuinte desse tributo é o proprietário, titular do domínio útil ou possuidor, a qualquer título, de bem imóvel beneficiado por obra pública. Art. 5º No custo da obra serão computadas as despesas de estudo, projetos, fiscalização, desapropriação, administração, execução e financiamento, inclusive prêmios de reembolso e outras de praxe em financiamento ou empréstimo. Art. 6º O valor da Contribuição de Melhoria relativa a cada imóvel será determinado pelo rateio da parcela do custo da obra pelos imóveis situados na zona beneficiada, em função dos respectivos fatores individuais de valorização. Art. 7º A Contribuição de Melhoria será lançada de ofício e o contribuinte será notificado do montante devido, da forma e dos prazos de seu pagamento, e dos elementos que integram o respectivo cálculo. Parágrafo único. O pagamento da Contribuição de Melhoria será efetuado à vista ou em tantas parcelas quanto admitidas pelo Código Tributário Municipal. Art. 8º Para se valer da isenção conferida pelo Código Tributário Municipal às contribuições de melhoria, o interessado deverá apresentar requerimento e comprovantes do preenchimento dos requisitos legais e regulamentares, o qual seguirá as normas gerais para o Processo Administrativo Tributário (PAT). Art. 9º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, produzindo seus efeitos a partir de 1° de janeiro de 2008. Pirassununga, 16 de janeiro de 2008.

- ADEMIR ALVES LINDO - Prefeito Municipal

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DECRETO Nº 2.427/ 2000 "Regulamenta o § 1º do Artigo 155 da Lei Complementar 025/97 e atualiza a Relação de Atividades Econômicas assim como a de Produtos e Serviços". - ANTONIO CARLOS BUENO RARBOSA - Prefeito Municipal de Pirassununga, ............ No uso de suas atribuições legais, DECRETA: Art. 1º - A Tabela de Atividades Econômicas, assim como, a Tabela com detalhe dos Produtos e Serviços, passarão a ser denominadas - CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas e Classificação Nacional de Atividades Econômicas-Fiscal, respectivamente, conforme detalhadas no Anexo 1 do presente Decreto. Art. 2º - Os contribuintes do ISSQN enquadrados no regime mensal de apuração e no regime de estimativa deverão apresentar a Declaração Anual de Informações Econômico-Fiscal (DAIF), conforme modelo em anexo, em duas vias, preenchidas por meio mecanográfico ou informatizado. Art. 3º - A Declaração de que trata o artigo anterior deverá ser entregue à Fiscalização de Rendas da Secretaria Municipal de Finanças, no período de 15 de janeiro a 28 de fevereiro de cada ano, com dados do exercício imediatamente anterior. Art. 3º - A Declaração de que trata o artigo anterior deverá ser entregue à Fiscalização de Rendas da Secretaria Municipal de Finanças, no período de 15 de janeiro a 30 de junho de cada ano, com dados do exercício imediatamente anterior. (Redação dada pelo Decreto nº 2.561/02, de 26/02/2002) Art. 3º - A Declaração de que trata o artigo anterior deverá ser entregue à Fiscalização de Rendas da Secretaria Municipal de Finanças, no período de 15 de janeiro a 31 de julho de cada ano, com dados do exercício imediatamente anterior. (Redação dada pelo decreto nº 2.599/02, de 11/06/2002) Art. 4º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicaçâo, revogadas as disposições em contrário. Pirassununga, 29 de dezembro de 2000 ANTONIO CARLOS BUENO BARBOSA Prefeito MunicipaL

A AGRICULTURA, PECUÁRIA, SILVICULTURA E EXPLORAÇÃO FLORESTAL

01 AGRICULTURA, PECUÁRIA E SERVIÇOS RELACIONADOS COM ESSAS ATIVIDADES

011 PRODUÇÃO DE LAVOURAS TEMPORÁRIAS

0111-2 CULTIVO DE CEREAIS

TABELA ALTERADA E SUBSTITUIDA PELO ANEXO “I”

DO DECRETO .......... DE ............... DE 2002

DECLARAÇÃO ANUAL DE INFORMAÇÕES ECONÔMICO FISCAIS (DAIEF)

Razão Social : Nome Fantasia : Inscr. Municipal n.º : ________ Contador : Atividade : __________________________________________________________ CNAE : Número de sócios : ______ Número de Empregados : ______ Quantidade de veículos : ______ Livro Caixa : � Sim � Não Prédio Próprio : � Sim � Não

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Declaração Receita / Despesa em R$ Ano Base : ______.

Janeiro Receita Bruta Despesa Bruta

Fevereiro Receita Bruta Despesa Bruta

Março Receita Bruta Despesa Bruta

Abril Receita Bruta Despesa Bruta

Maio Receita Bruta Despesa Bruta

Junho Receita Bruta Despesa Bruta

Julho Receita Bruta Despesa Bruta

Agosto Receita Bruta Despesa Bruta

Setembro Receita Bruta Despesa Bruta

Outubro Receita Bruta Despesa Bruta

Novembro Receita Bruta Despesa Bruta

Dezembro Receita Bruta Despesa Bruta

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DISCRIMINAÇÃO DA DESPESA MÉDIA MENSAL

Tipo de Despesa Valor em R$

Pró Labore

Salários

Tributos Federais

Tributos Estaduais

Tributos Municipais

Água / Luz / Telefone

Aluguel

Contador

Aquisição de Imobilizado

Materiais (Insumos)

Despesas Manutenção (imóvel)

Despesas Manutenção (Máq/Equip/Veíc)

Outras Despesas

TOTAL

DADOS REFERENTES AO RESPONSÁVEL LEGAL PARA USO EXCLUSIVO DA REPARTIÇÃO

Nome :

CPF :

Data e assinatura :

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– DECRETO Nº 3.901, DE 20 DE JULHO DE 2009 –

“Dispõe sobre a regulamentação de obrigações acessórias para construção, reforma, reparação e/ou ampliação de imóveis.”.....................................................

ADEMIR ALVES LINDO, Prefeito Municipal de Pirassununga, Estado de São Paulo ......................

No uso de suas atribuições legais, e face ao constante nos autos do procedimento administrativo, objeto do protocolado nº 2.981/2007 e apensos; e, Considerando o disposto no Artigo 91 da Lei Complementar Municipal n° 81, de 28 de dezembro de 2007, o Código Tributário Municipal,

D E C R E T A :

Art. 1º Sempre que for protocolizado um requerimento relacionado à construção, à reforma, à reparação ou à ampliação referente a qualquer obra de construção civil, a Seção de Comunicação ou a Seção de Obras e Cadastro deverá cientificar o proprietário e/ou responsável, das exigências constantes do presente Decreto. § 1º Deverá constar nos autos do Protocolo, um visto de ciência do conteúdo do presente Decreto a fim de dar andamento ao mesmo; § 2º O proprietário e/ou responsável pela obra é responsável pelo recolhimento do ISSQN, conforme ocorrência do fato gerador, na forma que dispõe o artigo 176, § 3º, da Lei Complementar nº 81/07, além das penalidades, quando cabíveis. Art. 2º Para os requerimentos protocolizados anteriormente à homologação desse Decreto, um procedimento similar ao descrito no artigo 1º, deverá ser adotado no ato do desentranhamento das plantas, do recebimento do Alvará de Construção ou de qualquer ato que requeira a presença do proprietário e/ou de um responsável pela obra. Parágrafo único. Um visto de ciência deverá constar dos autos para dar andamento ao Protocolado. Art. 3º Antes do início da obra, para instruir o Protocolado e viabilizar a Aprovação de Projeto de Construção, Reforma, Reparação etc, o(s) proprietário(s) e/ou responsável(eis) pelo imóvel e pela obra, obrigatoriamente, deverá(ão) anexar documentos e declarações, contendo: I - memorial descritivo, inclusive, dos materiais de acabamento a serem utilizados; II - estimativa do prazo médio previsto para a conclusão da obra, ainda que haja parcelamento por fase de construção; III - declaração sobre estimativa do valor e de qual sistema ou técnica está prevista a ser utilizada na prestação de serviços da obra, ou seja: a) contratação de Construtora, Empreiteira e/ou Subempreitada, ainda que de pessoa física; b) indicar o valor a ser despendido, quando houver intervenção de terceiros; c) indicar se os prestadores de serviços serão total ou parcialmente registrados, na forma da Lei; d) antes do início e durante o desenvolvimento da obra, relacionar, identificar e demonstrar o grau de envolvimento de cada prestador de serviço, quando a obra for executada pelo regime de mutirão;

e) deverá ser comunicado imediatamente, qualquer alteração nas informações relacionadas aos itens acima, durante a execução da obra; f) o não cumprimento das obrigações acessórias sujeitará o contribuinte às penalidades cabíveis. Art. 4º Na fase de execução da Obra deverá ser observado e cumprido: I - o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN - deverá ser retido e/ou recolhido mensalmente, pelo proprietário e/ou responsável do imóvel, em função do fato gerador, ainda que os prestadores dos serviços não forem devidamente inscritos no cadastro fiscal mobiliário. II - no caso de paralisação da obra, por mais de 30 (trinta) dias, o fato deverá ser comunicado imediatamente, inclusive, com data prevista para retorno. Art. 5º Ao término da obra, ainda que concluída parcialmente, deverá ser observado e cumprido: I - o Setor competente verificará "in loco" e, após, informará quando a construção foi efetivamente concluída, na forma prevista em Lei, para fins de revisão e homologação do ISSQN devido. II - em conjunto com a Certidão de Conclusão de Obras - HABITE-SE - (ainda que parcial), será feito um comparativo entre o valor do ISSQN já recolhido e aquele devido em face do término ou da proporcionalidade da execução da obra. III - quando houver paralisação ou interrupção, qualquer que seja o motivo, pelo menos uma vez, no Ano Fiscal, será confirmado pelo setor técnico competente e, em havendo retorno à atividade, o imposto deverá ser recolhido mensalmente conforme os serviços prestados. Art. 6º O não cumprimento das obrigações, principais e/ou acessórias, sujeitará o proprietário e/ou responsável, além da cobrança dos tributos, aos juros de mora, às multas e às demais penalidades previstas na legislação municipal. Art. 7º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente o Ato Normativo da Secretaria Municipal de Finanças nº 002, de 15 de janeiro de 2007.

Pirassununga, 20 de julho de 2009.

- ADEMIR ALVES LINDO - Prefeito Municipal

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DECLARAÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE OBRA DE CONSTRUÇÃO CI VIL Dados do proprietário do imóvel, dono da obra, incorporadora, construtora - pessoa física ou jurídica. Proprietário CPF / CNPJ

Endereço da Obra Nº

Nº Protocolo Cadastro Imobiliário Lote Quadra Complemento

TIPO DE OBRA: (Marcar com X )

Nova Acréscimo Demolição Reforma Parcial Inacabada Uso Próprio

Regula-risação

Residencial Comercial Galpão Casa Popular

Conjunto Habitacional

Outra - Especificar

ESTIMATIVA PROVISÓRIA OU DEFINITIVA DE DATA PARA:

Início fase 1: Conclusão fase 1: Início fase 2: Conclusão fase 2:

Início fase 3: Conclusão fase 3: Início F. Final: Data Final:

ESTIMATIVA INICIAL DO TIPO E DO VALOR DA CONSTRUÇÃO/ADMINIS TRAÇÃO: (Marcar com X )

Mão-de-Obra Própria

Empreiteira/Subempreiteira: Pessoa Física

Pessoa Jurídica

Outra

(Especificar)

Aquisição do Material: Direta pelo Proprietário Intervenção

de Terceiros

Custo Total da Obra: R$

(estimativa inicial)

RELAÇÃO DAS PESSOAS FÍSICAS E/OU JURÍDICAS ENVOLVIDAS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DA OBRA

N O M E CPF / CNPJ RG / Inscr. Estadual

Declaro, sob as penas da lei, que estas informações expressam a verdade. Estou ciente que o não recolhimento dos tributos devidos, nos prazos estabelecidos em lei, acarreta multa juros e demais penalidades previstas.

Local e data:

__________________________________ Proprietário / Responsável

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DECLARAÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL

- AJUDA PARA PREENCHIMENTO - Favor analisar o conteúdo tanto em termos de facilidade de entendimento, clareza e simplicidade, quanto em termo de ortografia e gramática. Proprietário Nome do proprietário conforme definido no artigo 11 do Código de Obras. CPF / CNPJ Identificação do proprietário do imóvel. Endereço da Obra Endereço conforme estabelecido no artigo 15 do Código de Obras. Nº Protocolado Número do Protocolo Administrativo referente ao Projeto em pauta.

Cadastro Imobiliário Identificação fiscal do imóvel, conforme requerido no artigo 15 do Código de Obras.

Lote/Quadra/Compl. Utilizado no caso de Loteamento e/ou quando necessário para identificação.

TIPO DE OBRA O tipo e provável destinação – consistente com os artigos 27 e 28 do Código de Obras.

Estimativa de DATAS

Estimativa provisória de datas de início e conclusão da obra conforme requerido no artigo 21, Parágrafo Único do Código de Obras. Conforme Art. 3º, III, e), as estimativas podem e devem ser atualizadas na medida que se fizer necessário, principalmente no caso de não haver fase única, período continuo.

Mão-de-Obra Própria

Assinalar quando a Obra for executada pelo próprio proprietário ou, por seus parentes ou amigos sem que, comprovadamente, haja remuneração pelos serviços prestados, ou ainda, quando os prestadores de serviços forem devidamente registrados como empregados do proprietário da obra. Não há impedimento para que parte da obra seja executada com mão-de-obra própria e parte por intermédio de empreitada e subempreitada, quando deve assinalar ambos.

Empreiteira e/ou Subempreiteira

Assinalar sempre que houver contratação de pessoas jurídicas, ou ainda, de pessoas físicas sem qualquer vínculo empregatício com o proprietário da obra, objetivando execução da obra e/ou apenas sua administração.

Aquisição Material

Direta: quando o proprietário pesquisa, compra e paga o material empregado na obra. Indireta : quando o proprietário da obra solicita a ajuda ou intervenção de terceiros que faz a pesquisa, compra em nome do proprietário, o qual paga a conta.

Custo da Obra Valor estimado e preliminar do custo da obra. Podendo sofre alteração no decorrer da execução da obra.

Relação das pessoas

Relação das pessoas, físicas e/ou jurídicas, envolvidas nas atividades de prestação de serviços da obra em pauta. Os nomes deverão ser acrescentados à medida que as atividades estiverem sendo executadas, conforme especifica o artigo 3º, inciso III, alínea “d”, do Decreto 3901/09. No caso de empreitada ou subempreitada, relacionar e identificar apenas o empreiteiro ou subempreiteiro. Portanto, fica dispensado de relacionar aqueles que prestam serviço para o empreiteiro ou subempreiteiro, embora a

remuneração se origine do proprietário.

CI - COMUNICAÇÃO INTERNA Nº 003/2010 CI - COMUNICAÇÃO INTERNA Nº 003/2010 De: FISCALIZAÇÃO DE RENDAS Para: SECRETARIA DE FINANÇAS

Assunto: Custos Unitários PINI de Edificações conforme previsto no Artigo 156, § 6º, da LC 81/07 alterada pela LC 90/09.

Com o objetivo de simplificar e padronizar o arbitramento do custo da Construção Civil, dos imóveis que não se enquadram no artigo 156, § 6º, alínea “a”, do Código Tributário Municipal, LC 81/07, alterada pela LC 90/09, estamos enviando os Custos Unitários Médios – em UFM – a serem utilizados, inclusive pela Seção de Tributação. Os Custos Médios foram calculados com base nos Custos Unitários PINI de Edificações – por m2 – elaborados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil, do Estado de São Paulo, e publicados na Revista Construção e Mercado, no período de 2007 a 2009 e a metodologia teve a anuência da Engenharia da Secretaria de Obras e Serviços.

Custos Expressos em UFM por m2 T i pos de Co ns t ruçã o

GLOBAL MATERIAL MÃO-DE-OBRA

Residência Casa/Sobrado 486,02 291,54 194,48 Residência - Prédio com Elevador 471,63 304,79 166,84 Residência - Prédio sem Elevador 520,20 299,04 221,16 Residência - Outras 488,02 307,11 180,91 Prédio Comercial - Geral 560,29 371,31 188,98 Galpão 488,82 361,08 127,74 Ressaltamos que a base de cálculo do ISSQN é o preço total dos serviços, sem qualquer dedução, exceto aquelas previstas na legislação, ou quando sua incidência decorre de fato gerador peculiar. Em sendo homologado o procedimento e os valores acima, solicitamos que Vossa Senhoria cientifique a Seção de Tributação, para as providências que se fizerem necessárias.

Pirassununga, 19 de janeiro de 2010.

FISCALIZAÇÃO DE RENDAS

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– DECRETO Nº 3.949, DE 15 DE SETEMBRO DE 2009 –

“Aprova a regulamentação do ISS Eletrônico e dá outras providências”. ADEMIR ALVES LINDO, Prefeito Municipal de Pirassununga, Estado de São Paulo .................

No exercício do cargo e em gozo das prerrogativas consoante o Inciso XII (segunda figura) do Art. 54 da Lei Orgânica do Município, e face ao constante nos autos do procedimento administrativo nº 627/2008; e, Considerando que a Lei Complementar nº 81, de 28 de dezembro de 2007 em conjunto com os Decretos nos 3.488, 3.489, 3.490, 3.491 e 3.492, de 16 de janeiro de 2008, alteraram a estrutura do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, incrementando a necessidade de fiscalização inclusive pelos novos serviços tributáveis, D E C R E T A : Art. 1º Fica aprovada a atualização do sistema ISS Eletrônico em sua versão 2.0. Parágrafo único. Deverá ser acompanhada no endereço eletrônico www.pirassununga.sp.gov.br a eventual edição de novas versões que alterem o sistema. Art. 2º Ficam colocados à disposição dos interessados o correio eletrônico [email protected] e o telefone nº (19) 3565–8046, para esclarecimentos de dúvidas sobre a operação do sistema e a apresentação de sugestões. Art. 3º Os contribuintes do ISSQN, os tomadores e os intermediários dos serviços, na qualidade de responsáveis, estabelecidos no Município, ainda que não sujeitos à inscrição cadastral, ficam obrigados a apresentar as declarações constantes do ISS Eletrônico, mesmo sem estarem regularmente inscritos. § 1º São contribuintes aquelas pessoas que prestarem os serviços elencados na lista constante do Anexo I, da Lei Complementar nº 81/2007. § 2º São responsáveis pela declaração, com retenção na fonte os tomadores e intermediários dos serviços elencados na lista constante do Anexo I, da Lei Complementar nº 81/2007 e de conformidade com o artigo 175 também da Lei Complementar nº 81/2007, em especial: I – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. II – toda pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária de qualquer serviço prestado por contribuinte do Município, mesmo que o prestador não esteja regularmente inscrito no cadastro municipal. III – a pessoa física tomadora de serviços compreendidos nos subitens 7.02, 7.04 e 7.05 da lista referida neste parágrafo. IV – toda pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, mesmo sediadas em outros Municípios, tomadora ou intermediária de qualquer serviço prestado, enquadrados nos incisos I a IX, do artigo 153, da Lei Complementar nº 81/2007, ainda que o contribuinte não seja inscrito no cadastro municipal ou seja sediado em outro Município.

§ 3º Fica o responsável obrigado a entregar ao prestador ou intermediário do serviço, documento comprobatório do valor da retenção de que trata os incisos I a IV do § 2º deste artigo na forma e nos prazos previstos respectivamente nos artigos 18 e 19 do presente Decreto. § 4º A Declaração é obrigatória inclusive quando o prestador do serviço estiver enquadrado no regime de recolhimento por Estimativa, conforme dispõe o artigo 100, do Decreto 3.491, de 16 de janeiro de 2008, consubstanciado no § 7º, do artigo 171, da Lei Complementar nº 81/2007.

Art. 4º Fica dispensada a retenção do ISSQN, prevista no artigo 3º, nas seguintes hipóteses: I – quando o imposto for arbitrado de conformidade com o artigo 174, da Lei Complementar nº 81/2007 e dos artigos 95 e 96 do Decreto nº 3.491/2008, quando dispensada a declaração, também. II – quando o contribuinte for autônomo com imposto anual, conforme dispõe o § 1º, do artigo 156 e o artigo 177, da Lei Complementar nº 81/2007, todavia, não fica dispensada a apresentação da declaração. Parágrafo único. As pessoas jurídicas relacionadas no inciso II, do § 2º, do artigo 3º, deste Decreto deverão exigir na ocasião do pagamento a apresentação pelo prestador de serviço de prova de sua inscrição no cadastro ou, na sua ausência o RG e CPF, informando, também, no campo de observações. Art. 5º Descumprido o disposto no § 2º, do artigo 3º, deste Decreto, fica atribuída ao prestador de serviços, em caráter supletivo, a responsabilidade pelo recolhimento do valor do imposto e seus acréscimos. Art. 6º As pessoas jurídicas referidas no artigo 3º devem apresentar mensalmente, a declaração, mesmo que sejam imunes, isentas ou não regularmente inscritas no cadastro fiscal mobiliário. § 1º A declaração eletrônica deverá ser entregue também nos seguintes casos: I – quando da suspensão temporária das atividades do estabelecimento, ainda que relativa aos períodos anteriores; II – no caso de fusão, cisão ou incorporação. § 2º Caso a suspensão referida no inciso I for superior a 06 (seis) meses, desde que requerido à administração tributária e por esta deferida, poderá ser permitida a não declaração, pelo prazo por ela estipulado. § 3º Na hipótese do inciso II, a pessoa jurídica resultante fica responsável pela entrega das declarações eletrônicas referentes a serviços prestados pelas empresas fusionadas, cindidas ou incorporadas. Art. 7º O Sistema ISS Eletrônico tem como objetivo a escrituração dos documentos fiscais emitidos e recebidos relacionados com os serviços prestados, tomados ou intermediados, a emissão de documentos de arrecadação, a declaração mensal da escrituração fiscal e o envio da declaração mensal, a escrituração fiscal e o envio da declaração via internet ou por meio magnético, fornecendo informações sociais, econômicas e fiscais dos sujeitos passivos, conforme previsto nos artigos 163 e 176 da Lei Complementar nº 81/2007. Art. 8º Todas as pessoas jurídicas tomadoras, prestadoras e intermediárias de serviços prestados na atividade de construção civil, enquadrados nos itens 7.02 e 7.05 da Lista de Serviços do Anexo I, da Lei Complementar nº 81/2007, poderão identificar e abater da base de cálculo do ISSQN, apenas e tão somente o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS. Art. 9º A declaração deverá conter: I – os dados cadastrais do prestador, do tomador e do intermediário de serviços; II – a identificação do responsável pela declaração;

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III – o registro dos documentos fiscais emitidos pelo prestador de serviços, inclusive, se for o caso, os documentos cancelados ou extraviados; IV – registros das deduções da base de cálculo, se for o caso; V – o registro dos documentos referentes a serviços tomados ou intermediados, inclusive dos documentos emitidos por prestadores de serviços estabelecidos fora do Município; VI – o registro do imposto retido pelos responsáveis estabelecidos no Município, quando previstos pela legislação; VII – o registro da falta de movimento econômico, se for o caso; VIII – o registro da falta de serviços tomados, se for o caso. Art.10 O arquivo contendo a declaração deverá ser transmitido por meio da internet. Parágrafo único. O arquivo contendo a declaração poderá na impossibilidade de utilização da internet ser gravado por meio magnético e entregue na Fiscalização de Rendas da Prefeitura Municipal, situada na Rua Galício Del Nero, nº 51, Centro, no horário das 8 às 11 h e das 13 às 17 h, permanecendo inalterados os prazos. Art. 11 As declarações deverão ser enviadas ou entregues até o último dia útil anterior à data do vencimento. Art. 12 Tendo o prestador, o tomador ou o intermediário mais de uma inscrição no Município, deverá apresentar uma declaração para cada estabelecimento. Parágrafo único. Desde que requerida e autorizada pela administração tributária, a apresentação das declarações poderá ser centralizada num único estabelecimento ou inscrição municipal. Art. 13 A cópia da declaração deverá ser conservada até o final dos prazos de decadência ou de prescrição. Parágrafo único. Poderá ser exigida a apresentação de cópia da declaração em qualquer momento pela fiscalização. Art. 14 A declaração enviada pela internet ou entregue por meio magnético poderá ser retificada até a data do pagamento do imposto correspondente ao período de competência. Parágrafo único. As declarações deverão ser enviadas ou entregues até o último dia útil anterior à data do vencimento. Art. 15 Após o pagamento do imposto, no caso de as declarações, a ele correspondentes, terem informações inconsistentes que impeçam a sua validade, o declarante deverá promover as devidas correções e providenciar a entrega da declaração retificadora, até o penúltimo dia útil do mês subseqüente ao período de competência. § 1º Em sendo uma declaração retificadora, relativa a serviços prestados e que importe em valor do imposto a maior ou a menor, a mesma deverá constar de requerimento à administração tributária, aplicando–se o seguinte: I – constatado que, com a retificação, o valor do imposto seja a menor do que o recolhido, o pedido de sua restituição deverá constar do requerimento, na forma da legislação vigente; II – constatado que, com a retificação, o valor do imposto seja maior do que o recolhido, a declaração só terá eficácia desde que seja pago o valor devido, com a multa e os acréscimos legais, dentro do prazo de 15 (quinze) dias após o requerimento. § 2º Em sendo uma declaração retificadora, relativa a serviços tomados e que importe em valor maior do que o recolhido, deverá ser emitida, via sistema eletrônico, uma guia complementar da diferença e ainda assim, a declaração somente terá eficácia, desde que seja pago o valor devido com a multa e os acréscimos legais, dentro do prazo de 15 (quinze) dias após a entrega da declaração retificadora.

§ 3º Em sendo uma declaração retificadora, relativa a serviços tomados e que importe em valor menor do que o recolhido, o pedido de sua restituição deverá constar de requerimento, na forma da legislação vigente, mas com a declaração expressa do prestador com ele concordando. Art. 16 O pedido de encerramento de atividades deverá estar acompanhado das declarações eletrônicas referentes aos períodos ainda não declarados, como condição para o deferimento sem aplicação da multa prevista no inciso V, do artigo 269, da Lei Complementar nº 81/2007. Art. 17 Em caso de retenção na fonte, a cada declaração de serviços tomados efetuada, o sistema emitirá o documento comprobatório no valor da retenção, que deverá ser entregue pelo tomador ou intermediário do serviço ao prestador. Parágrafo único. O documento comprobatório da retenção previsto no caput poderá ser emitido pelo próprio responsável, observado o modelo emitido pelo sistema. Art. 18 O documento exigido pelo artigo anterior deverá ser entregue na data em que o pagamento do serviço for realizado ou, caso este ainda não tenha ocorrido, até a data do recolhimento do imposto, conforme previsto no art. 21 deste Decreto. Art. 19 Os Escritórios de Contabilidade e os Contabilistas, desde que regularmente inscritos no cadastro mobiliário, poderão manter os livros e documentos fiscais de seus clientes sob sua guarda, devendo notificar a autoridade competente de tal situação, sendo obrigados a colocar à disposição da fiscalização assim que solicitados. Art. 20 O programa de computador, contendo o ISS Eletrônico e o seu manual de operação estão disponíveis no endereço eletrônico da Prefeitura: www.pirassununga.sp.gov.br. Art. 21 Ressalvadas as hipóteses previstas em lei, o imposto devido pelos serviços prestados, tomados ou intermediados deverá ser recolhido até o dia 15 do mês seguinte ao período de competência, independentemente da transmissão ou entrega da declaração. Parágrafo único. Compreendem–se no período de competência todos os serviços efetivamente prestados no mês, comprovados pelas respectivas notas fiscais, ou outros documentos previstos na legislação municipal, ainda que tenha data de emissão posterior à do mês de competência da prestação. Art. 22 O prestador de serviço que não possui estabelecimento permanente no Município, em caráter excepcional, deverá recolher o imposto até o dia seguinte ao da prestação do serviço, permanecendo inalterado o prazo para envio ou entrega da declaração previsto no art. 21 deste Decreto. Parágrafo único. Sendo o caso de retenção, o imposto deverá ser recolhido pelo tomador no prazo previsto no artigo anterior, permanecendo inalterado o prazo para envio ou entrega da declaração previsto no art. 21 deste Decreto. Art. 23 O recolhimento do imposto deverá ser efetuado nos estabelecimentos bancários por meio de boleto bancário emitido pelo sistema e–issqn. Parágrafo único. O prestador de serviço previsto no caput do artigo 22 deverá utilizar o boleto bancário emitido pelo sistema e–issqn. Art. 24 Poderão ser dispensadas da entrega das declarações, por ato da autoridade competente, as pessoas jurídicas individualmente, por atividade ou grupo de atividades, em atendimento às situações peculiares dos sujeitos passivos.

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Art. 25 O tomador e o intermediário ou contribuintes dos serviços, conforme disciplinado no artigo 269, da Lei Complementar nº 81/2007, ficará sujeito às seguintes multas: I – falta de entrega ou entrega da declaração fora do prazo fixado: multa de 125 UFM´s por declarações mensais; II – entrega de declarações retificadoras fora do prazo fixado: multa de 25 UFM´s, por declaração; III – preenchimento com informações incorretas, incompletas ou omissas: multa de 84 UFM´s, por declaração; IV – multa de 100% (cem por cento) do valor do imposto devido por cada uma das notas fiscais omitidas na declaração; V – multa no valor de 42 UFM´s pela não entrega do documento comprobatório da retenção prevista no § 3º do art. 3º e nos arts. 16 e 17 do presente Decreto; VI – multa no valor de 42 UFM´s, por mês, pela não entrega da declaração na hipótese em que não houve movimento econômico no mês; VII – multa no valor de 100 UFM´s por mês, pela não declaração de retenção na fonte, quando devida. Art. 26 As multas a serem aplicadas em razão das infrações previstas na legislação municipal continuam a vigorar, conforme disposto na Lei Complementar nº 81/2007. Parágrafo único. Havendo superposição de eventuais multas quanto ao não cumprimento das obrigações, como previstas no artigo anterior, passam a prevalecer as multas nele fixadas. Art. 27 Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente o Decreto nº 3.416, de 1º de novembro de 2007. Pirassununga, 15 de setembro de 2009. - ADEMIR ALVES LINDO - Prefeito Municipal

ATO NORMATIVO S.M.F Nº 004/09 “ Dispõe sobre a regulamentação da Realização de eventos com fins Lucrativos no Município”.

A Secretaria Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais: Considerando a necessidade de padronizar a realização de eventos no

Município; Considerando a necessidade de criar meios e critérios para a fiscalização e

arrecadação do ISSQN dessa atividade; Considerando a necessidade de análise para expedição de ALVARÁS e

controle tributário de atividades previstas no subitem 3.03, no item 12, com seus subitens e no subitem 17.10, todas da lista de serviços pertinentes ao Anexo I da Lei Complementar 81/2007.

Considerando que o recolhimento do ISSQN referente às atividades acima

mencionadas deverá ser efetuado em Pirassununga, conforme dispõe o artigo 153 da Lei Complementar 81/2007, mormente em seus incisos XVI e XIX.

R E S O L V E Artigo 1º - A realização de qualquer evento no Município de Pirassununga

dependerá da expedição prévia de alvará, nos termos dos artigos 198 e 202 da Lei Complementar 81/2007.

Artigo 2º - A solicitação do alvará deverá ser efetuada com no mínimo de

30 (trinta) dias de antecedência à realização do evento, sob pena de não ser autorizado. Artigo 3º - Somente serão autorizados eventos após vistoria e concordância

da Fiscalização de Posturas e/ou de Obras. Artigo 4º - Os ingressos impressos deverão conter no mínimo os seguintes

dados: a) Nome do evento b) Empresa realizadora, ou nome dos organizadores ( em sendo pessoa física) c) Data da realização d) Valor unitário adquirido antecipadamente, com a fixação da data limite para sua

aquisição e) Valor unitário para os ingressos adquiridos após a data limite para a sua aquisição

antecipadamente.

f) Numeração

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g) Gráfica responsável pela impressão, constando: Razão social, endereço, inscrição Municipal , CNPJ e número de série.

h) O primeiro e último número da série.

i) Canhoto contendo os mesmos dados relacionados.

Artigo 6º – Após a impressão deverá ser encaminhado à Fiscalização de Rendas, cópia da nota fiscal de serviço da gráfica. Artigo 7º - Quando a empresa participante realizadora e/ou patrocinadora do evento estiver devidamente inscrita no município, o recolhimento do ISSQN será feito no 15º dia do mês subsequente, mas, quando a empresa não estiver cadastrada ou o evento for realizado por pessoa física, o organizador deverá efetuar a caução tributária e promover o recolhimento dos tributos incidentes antes da realização do evento, nos termos do parágrafo único, artigo 93, da Lei Complementar 81/2007. Parágrafo Único : No caso de não haver emissão de ingresso para o evento, o fisco municipal arbitrará o valor dos serviços, conforme dispõe o artigo 174, com seus incisos e parágrafos da Lei Complementar 81/2007. Artigo 8º - Recolhida a caução tributária e se, comprovadamente a venda do ingresso , comprovadamente, não atingir o valor estimado, o realizador do evento deverá requerer a devolução do imposto pago e ou depositado a maior, apresentando os talões não utilizados. Artigo 9º - Os proprietários de imóveis cedidos ou locados para qualquer tipo de evento que não exigirem o alvará dos organizadores, serão solidariamente responsáveis pelo pagamento das taxas, ISSQN e também por outras imposições do Fisco, na forma que dispõe a Lei 5172, de 25/10/66 (Código Tributário Nacional), em seu artigo 124, inciso I. Artigo 10 - Os clubes e os proprietários de imóveis no município cedidos ou locados para quaisquer tipo de evento deverão recolher o ISSQN sobre a locação do recinto, nos termos do item 3.03 – lista de serviços anexa à LC 81/2007, independentemente de estarem inscritos no Cadastro Fiscal Mobiliário, observando ainda, o que dispõe o artigo 155 e seus incisos, da Lei Complementar 81/2007. Artigo 11 - Os organizadores de eventos que locarem ou receberem concessão para uso dos recintos deverão apresentar cópia do contrato e ou recibo, com reconhecimento de firma. Artigo 12 – Este ato normativo entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente no Ato Normativo SMF Nº001/1999. Secretaria Municipal de Finanças, _______/_____/_______ LORIVAL RODRIGUES Secretário Municipal de Finanças

LEI Nº 2.755/96 “Dispõe a concessão de Alvará de Licença de Localização e Funcionamento, para a realização de feiras ou Exposições comerciais e dá outras providências.” A CÂMARA MUNICIPAL APROVA E O PREFEITO MUNICIPAL DE PIRASSUNUNGA SANCIONA E PROMULGA A SEGUINTE LEI: Artigo 1º) - As empresas Industriais, comerciais ou de prestações de serviços, Interessadas na realização de Feiras ou Exposições no Município, com a finalidade de prática comercial de produtos direta no atacado ou no varejo, deverão requerer Alvará de Localização e de Funcionamento junto ao setor competente da municipalidade, Instruído dos seguintes documentos: I - Contrato Social ou Comprovante de irma Individual devidamente registrado e Declaração Cadastral ( DECA ) atualizada e protocolada na Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. II - Inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda - CGC/MF; III - Autorização do proprietário do Imóvel constando o período de utilização ou contrato de locação, ou ainda escritura do Imóvel comprovando a propriedade devidamente registrada no Cartório Imobiliário; IV - Projeto de Construção e Alvará de Utilização relativo ao imóvel edificado do local do evento; V - Alvará Sanitário Municipal, em caso de Industrialização ou comercialização de gêneros alimentícios, que dependam de Inspeção sanitária para serem colocados ao consumo em geral; VI - Carta de Viabilidade para Instalação com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) emitida por Engenheiro da Segurança do Trabalho VII – Certificado de Vistoria do Corpo de Bombeiro § 1º) – Os documentos constantes dos itens I, II e V desse artigo, deverão ser apresentados por todas empresas interessadas em participar do evento para fim de se habitarem, desde que não sejam responsáveis pela realização do evento. § 2º)- As empresas que operem somente no ramo de prestação se serviços, ficam dispensadas da exigência prevista no item I “Segunda parte”, desse artigo; § 3º) – Todos documentos referidos nos itens desse artigo poderão ser apresentados mediante cópia reprográfica, desde que devidamente autenticadas. § 4º - Ficam dispensados das exigências dos documentos constantes nos itens I, II e V deste artigo, as empresas com estabelecimentos fixos regularmente inscritas no cadastro imobiliário municipal.” (Adicionado pela Lei 3026/2000 de 20/11/2000) Artigo 2º) – Após a representação dos documentos mencionados no artigo anterior, o órgão competente da municipalidade procederá a avaliação quando a sua regularidade expedindo-se guia para recolhimento da taxa municipal. Artigo 3º) – Para os efeitos desta Lei, ficam estabelecidas as seguintes taxas: I – Seicentos (600) UFIRs para interessada e responsáveis pela realização; II – Duzentos e cinquenta (250)UFIRs para expositores (industrias, comerciantes ou prestadores se serviços) interessados em participar do evento. Artigo 4º) – O Alvará de Licença de Localização e Funcionamento será concedido por ato do chefe do executivo Municipal, desde que atendidas as exigências contidas nessa Lei.

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Artigo 5º) – A realização das atividades mencionadas no artigo 1º dessa Lei em desacordo comas exigências impostas por esta Lei, autoriza o poder Executivo a proceder a imediata interdição do local, aprendendo as mercadorias que lá se encontrarem, de tudo lavrando auto circunstanciado de embargo, apreensão e Imposição de multa, clentificado-se do ato os responsáveis pela infração cometida. Art. 5º-A : As entidades filantrópicas e sem fins lucrativos municipais, interessadas na participação ou realização de Feiras ou Exposições no município, ficam isentas das taxas estabelecidas por esta lei.” (Adicionado pela Lei 3026/2000 de 20/11/2000) Art. 5º-B : O prazo de duração da Feira ou Exposição será estabelecido de comum acordo entre o responsável pelo evento e o Chefe do Poder Executivo Municipal.” (Adicionado pela Lei 3026/2000 de 20/11/2000) Art. 5º-C : Excepcionalmente, ficam autorizadas a redação de 02 (duas) feiras anuais a serem promovidas pela Associação comercial e Industrial de Pirassununga. (Adicionado pela Lei 3026/2000 de 20/11/2000) § 1º) – Sem prejuízo das medidas administrativas mencionadas neste artigo, os responsáveis pela infração ficarão sujeitos ao pagamento de multa correspondente a 1.000 (Mil)UFIRs. § 2º) – Na hipótese de reincidência os responsáveis pela infração ficarão sujeitos ao pagamento de multa correspondente a 1.500 (Hum Mil e quinhentos) UFIRs. § 3º) – Os produtos ou mercadorias apreendidas somente serão liberadas após o pagamento integral das multas impostas pela Municipalidade. Parágrafo único. O Estabelecimento comercial ou industrial regularmente inscrito no cadastro imobiliário municipal interessados em participar do evento, ficam isentos das taxas estabelecidas por esta lei.” (Adicionado pela Lei 3026/2000 de 20/11/2000) Artigo 6º) – Consideram-se responsáveis pelo descumprimento desta Lei, a pessoa jurídica que promover o evento, seus sócios ou diretores, bem como todos os expositores. Artigo 7º) – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Pirassununga, 14 de Junho de 1.996. FAUSTO VICTORELLI Prefeito Municipal

LEI n.º 3.116/2002 “Dispõe sobre a obrigatoriedade da apresentação de certificado expedido pela EMBRATUR pelas Agências de Turismo”. A CÂMARA MUNICIPAL APROVA E O PREFEITO MUNICIPAL DE PIRASSUNUNGA SANCIONA E PROMULGA A SEGUINTE LEI: Art. 1º - As Agências de Turismo enquadradas nos dispositivos do Decreto Federal 84.934 de 21 de julho de 1980, para obterem Alvará de Licença e Funcionamento no Município de Pirassununga, deverão apresentar o Certificado de Registro na EMBRATUR.Parágrafo único. - Quando da renovação do Alvará de Licença e Funcionamento adotar-se-á o mesmo procedimento do “caput” deste artigo. Art. 2º - As Agências de Turismo em funcionamento no Município terão o prazo de 60 (sessenta) dias para apresentarem, perante o órgão competente da Prefeitura, o Certificado de Registro da EMBRATUR. Parágrafo único. - As Agências que não cumprirem as exigências desta Lei terão cancelados os respectivos Alvarás de Licença e Funcionamento expedidos pela Municipalidade. "Art. 2º As Agências de Turismo em funcionamento no Município terão o prazo de 60 (sessenta) dias para apresentarem, perante o órgão competente da Prefeitura, o Certificado de Registro da EMBRATUR. § 1º - As Agências que não cumprirem as exigências desta Lei terão cancelados os respectivos Alvarás de Licença e Funcionamento expedidos pela Municipalidade. § 2º - Além da pena administrativa prevista no parágrafo primeiro, será aplicado cumulativamente multa ao organizador ou responsável pela excursão, seja ela rodoviária ou aérea, no valor de 180 UFM (Unidades Fiscais do Município) por pessoa participante do grupo." (NR – dada pela Lei 3.217/03) Art. 3º - As disposições previstas nesta Lei não se aplicam às empresas de transportes que eventualmente aluguem ônibus para excursões promovidas por pessoas físicas ou jurídicas não ligadas às Agências de Turismo, com finalidades esportivas, culturais ou religiosas. Art. 4º - O Poder Executivo regulamentará a presente Lei dentro do prazo de 30 (trinta) dias. Parágrafo único. - Na regulamentação da presente Lei o Poder Executivo disciplinará normas de fiscalização. Art. 5º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Pirassununga, 25 de julho de 2002 -JOÃO CARLOS SUNDFELD Prefeito Municipal