Lei 8.429 - Lei de Improbidade Administrativa Em Exercícios - CESPE

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    AULA 01 (1ª parte) 

    ASSUNTO:

    Lei nº 8.429/92 (parte 1) – 120 questões 

    1. (CESPE/TRE-MT/2010)  Enquanto as empresas públicas podem sersujeitos passivos da improbidade administrativa, as sociedades de economiamista não podem, em razão do regime de direito privado a que estãosubmetidas.

    Comentários:

    Errado. Podem ser sujeito passivo do ato de improbidade administrativa(art. 1º):

    •  Os órgãos da Administração Direta e Indireta, de quaisquer dos Poderes(PL, PE e PJ)  de quaisquer esferas de governo (U, E, DF e M)  e dosTerritórios.

    •  A empresa incorporada  ao patrimônio público ou  a entidade para cujacriação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual.

    •  A entidade que receba Benefício, Incentivo ou Subvenção, fiscal oucreditício, de órgão público (por exemplo: as ONGs) bem como aquelaspara cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra commenos de 50% do patrimônio ou da receita anual (parágrafo único). 

    IMPORTANTE: 

    Sujeitos Passivos:

    •  Administração Direta e Indireta + “3 Poderes” + U/E/DF/M/T.

    •  Incorporada ou +50%

    •  “BIS” ou -50% (LIMITADA) 

     

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    2. (CESPE/TRE-MT/2010)  Aquele que, não sendo agente público, induz ouconcorre para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficia sob qualquer

    forma não se submete às disposições da Lei n.º 8.429/1992, devendo a suaconduta ser apurada de acordo com o Código Penal.

    Comentários:

    Errado. A Lei nº 8.429/92 também estende a responsabilização pelaprática de ato de improbidade administrativa a terceiros  (arts. 3º, 5º, 6º e8º), quais sejam, aqueles que:

    •  Mesmo não sendo agente público, induzam  (deem a idéia) ou

    concorram (auxiliem) para a prática do ato de improbidade ou delese beneficiem sob qualquer forma direta ou indireta.

    •  Figurem como sucessores do agente público que praticou o atode improbidade administrativa ou sucessores dos terceiros referidos no item acima (induzam/concorram/beneficiem-se).

    IMPORTANTE: 

    Sujeitos Ativos:•  Agentes públicos. 

    •  Terceiros. 

    3. (CESPE/TRE-MT/2010) Somente a ação praticada com dolo pelo agentepúblico e com comprovada lesão ao patrimônio público é passível deresponsabilização pelo integral ressarcimento do dano.

    Comentários:

    Errado. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão,dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integralressarcimento do dano (art. 5º). 

    4. (CESPE/TRE-MT/2010)  Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), osdeputados federais, os senadores e o presidente da República, na qualidade de

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    agentes políticos, não se submetem às regras da lei em apreço, em razão de sesujeitarem a regime especial de responsabilização.

    Comentários:

    Certo. 

    JURISPRUDÊNCIA DO STF: 

    INFORMATIVO Nº 471 

    Quanto ao mérito, o Tribunal, por maioria, julgou procedente a reclamaçãopara assentar a competência do STF para julgar o feito e declarar extinto oprocesso em curso no juízo reclamado. Após fazer distinção entre os regimesde responsabilidade político-administrativa previstos na CF, quais sejam, o doart. 37, § 4º, regulado pela Lei 8.429/92, e o regime de crime deresponsabilidade fixado no art. 102, I, c, da CF e disciplinado pela Lei1.079/50, entendeu-se que os agentes políticos, por estarem regidospor normas especiais de responsabilidade, não respondem porimprobidade administrativa com base na Lei 8.429/92, mas apenaspor crime de responsabilidade em ação que somente pode ser

    proposta perante o STF nos termos do art. 102, I, c, da CF.  (...) Rcl2138/DF, rel. orig. Min. Nelson Jobim, rel. p/ o acórdão Min. Gilmar Mendes,13.6.2007. (Rcl-2138) 

    5. (CESPE/TRE-MT/2010) Por não ser admitida pela Constituição Federal de1988 (CF) que nenhuma pena passará da pessoa do condenado, não é possívela responsabilização do sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio ou se

    enriquecer ilicitamente, ainda que seja até o limite do valor da herança.

    Comentários:

    Errado. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio públicoou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da LIA até o limitedo valor da herança (art. 8º). 

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    6. (CESPE/OAB/2009)  O MP tomou conhecimento de que um servidor,Vicente, ocupante do cargo de ordenador de despesas de determinado

    município, facilitava a aquisição de bens por preço superior ao de mercado.Vicente não poderá ser condenado em eventual ação de improbidade propostapelo MP caso o tribunal de contas competente aprove as contas do município.

    Comentários:

    Errado. Segundo o art. 21, a aplicação das sanções previstas na Lei deImprobidade Administrativa independe da: 

    •  Efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto

    à pena de ressarcimento.•  Aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno

    ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

    Isso significa que um agente público responsável pela prática de ato deimprobidade administrativa, em regra, não pode usar como justificativa para seeximir das sanções cabíveis, os seguintes argumentos: “os atos que cometi nãocausaram dano ao patrimônio público. Além disso, as contas que gerenciei

    foram aprovadas pelo TCU”.

    7. (CESPE/OAB/2009)  É cabível a indisponibilidade dos bens do indiciadoquando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejarenriquecimento ilícito.

    Comentários:

    Certo. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimôniopúblico  ou  ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridadeadministrativa  responsável pelo inquérito representar ao MinistérioPúblico, para a indisponibilidade dos bens do indiciado (art. 7º).

    8. (CESPE/OAB/2009) Se houver fundados indícios de responsabilidade, serácabível o arresto dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido

    ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

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    Comentários:

    Errado. Se houver fundados indícios de responsabilidade, acomissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão paraque requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens  doagente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público (art. 16). 

    9. (CESPE/OAB/2009)  Proposta a ação de improbidade, é permitido oacordo, a transação ou a conciliação.

    Comentários:

    Errado. Conforme dispõe o art. 17, §1º da Lei, é vedada a transação,acordo ou conciliação nas ações judiciais para apuração de eventual práticade improbidade administrativa.

    10. (CESPE/OAB/2009) O sucessor daquele que causar lesão ao patrimôniopúblico ou enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da lei além dolimite do valor da herança.

    Comentários:

    Errado. O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio públicoou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da LIA até o limite

    do valor da herança (art. 8º). 

    11. (CESPE/TCE-AC/2009)  É legal a conduta de um indivíduo que,arrependido de ter praticado ato de improbidade, procure o promotor de justiçada cidade para dispor-se a transação em que seja proposta à autoridade arecomposição do dano como forma de evitar o prosseguimento da ação que jáfora proposta e, por consequência, a aplicação de pena.

    Comentários:

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      Errado. É vedada  a transação, acordo ou conciliação  nas ações judiciais para apuração de eventual prática de improbidade administrativa (art.

    17, §1º).

    12. (CESPE/TCE-AC/2009) Ação de improbidade proposta contra ministro doSupremo Tribunal Federal (STF) será neste processada e julgada.

    Comentários:

    Certo. “Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar ação deimprobidade contra seus membros. (PET 3.211-QO/DF, DJ 27.6.2008). 

    Amigos(as), essa assertiva aparece em diversas provas do CESPE.Memorizem-na!

    IMPORTANTE:

    Compete ao STF  julgar ação de improbidade contra seus membros. 

    13. (CESPE/TCE-AC/2009)  Considere a seguinte situação hipotética.Francisco ocupava exclusivamente cargo comissionado em tribunal de justiça efoi responsável pela licitação da obra de reforma do fórum da capital ocorridano período de 30/6/2003 a 12/9/2003. Em 30/6/2004, ele foi exonerado docargo. Após regular processo administrativo, foi constatada a prática de ato deimprobidade, razão pela qual, em fevereiro de 2009, foi ajuizada ação deimprobidade contra Francisco. Nessa situação, está prescrita a aplicação da

    pena por ato de improbidade.

    Comentários:

    Errado. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas na Leide Improbidade Administrativa podem ser propostas até 5 anos  após otérmino do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de funçãode confiança (art. 23, I).

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    Assim, considerando que Francisco foi exonerado do cargo em30/06/2004 e que a ação de improbidade foi ajuizada em fevereiro de 2009,

    não houve prescrição.

    14. (CESPE/TCE-AC/2009) Segundo entendimento do STJ, a contratação depessoal pela prefeitura sem concurso público não conduz às punições previstasna lei de improbidade administrativa, desde que não configurado oenriquecimento ilícito do administrador público nem o prejuízo ao eráriomunicipal. 

    Comentários:

    Certo. A contratação de pessoal pela prefeitura sem concurso públiconão conduz às punições previstas na lei de improbidade administrativa,desde que não configurado o enriquecimento ilícito do administradorpúblico nem o prejuízo ao erário municipal  (REsp 764836 SP, REsp 695718SP e REsp 604151 RS). 

    15. (CESPE/TRT-17ªRegião/2009)  Podem ser sujeitos ativos do ato deimprobidade administrativa o agente público e terceiro que induza ou concorrapara a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer formadireta ou indireta.

    Comentários:

    Certo. Podem ser sujeito ativo da improbidade administrativa:

    •  Os agentes públicos. 

    •  Os terceiros. 

    IMPORTANTE: 

    Sujeitos Ativos:

    •  Agentes públicos. 

    •  Terceiros. 

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    De acordo com a LIA, é considerado agente público todo aquele que

    exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição,nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ouvínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades citadas como sujeitopassivo (art. 2º).

    Portanto, para que o agente público sujeite-se aos ditames da LIA não énecessário que possua vínculo efetivo com Administração Pública ou então,desta, receba remuneração. Assim, as condutas dos mesários de eleições e dos jurados do Tribunal do Júri, por exemplo, também podem ser avaliadassegundo a LIA.

    Percebam que a Lei nº 8.429/92 também estende a responsabilizaçãopela prática de ato de improbidade administrativa a terceiros (arts. 3º, 5º, 6ºe 8º), quais sejam, aqueles que:

    •  Mesmo não sendo agente público, induzam  (deem a idéia) ouconcorram (auxiliem) para a prática do ato de improbidade ou dele sebeneficiem sob qualquer forma direta ou indireta.

    •  Figurem como sucessores  do agente público  que praticou o ato deimprobidade administrativa ou sucessores dos terceiros  referidos no

    item acima (induzam/concorram/beneficiem-se).

    16. (CESPE/TRT-17ªRegião/2009) Considere a seguinte situação hipotética.José foi secretário de saúde do município Alfa e celebrou contrato com aempresa Gama S.A., na data de 12/3/2004, para manutenção dosequipamentos hospitalares da rede pública de saúde de Alfa. Após investigação,constatou-se a existência de esquema de corrupção com a percepção de ilegais

    vantagens financeiras para assinatura da avença, o que implicou seuafastamento definitivo do cargo em 20/10/2004. Nessa situação hipotética, aação de improbidade estará prescrita a partir de 19/4/2009.

    Comentários:

    Errado. De novo!  As ações destinadas a levar a efeitos as sançõesprevistas na Lei de Improbidade Administrativa podem ser propostas até 5anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou

    de função de confiança (art. 23, I).

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    Assim, considerando que José foi afastado definitivamente do cargo em20/10/2004, a prescrição ocorrerá 5 anos após essa data.

    17. (CESPE/TRT-17ªRegião/2009) A posse e o exercício de agente públicoem seu cargo ficam condicionados à apresentação de declaração de bens evalores que componham seu patrimônio, a fim de ser arquivada no setor depessoal do órgão.

    Comentários:

    Certo. Segundo o art. 13, a posse e o exercício de agente público ficamcondicionados  à apresentação de declaração dos bens e valores  quecompõem o seu patrimônio privado,  a fim de ser arquivada no serviço depessoal competente. Tal medida visa a instituir um mecanismo que permitacontrolar a licitude da evolução patrimonial do agente público.

    18. (CESPE/MPE-RN/2009) É crime a representação por ato de improbidade

    contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia temconhecimento de que este é inocente.

    Comentários:

    Certo. O art. 19 da Lei tipifica como crime  (pena: detenção de 6 a 10meses e multa) a representação por ato de improbidade contra agente públicoou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente. Ademais,o denunciante está sujeito a indenizar o denunciado pelos danos materiais,

    morais ou à imagem que houver provocado (art. 19, parágrafo único).

    19. (CESPE/MPE-RN/2009)  Ação culposa de terceiro não dará ensejo aointegral ressarcimento de dano, quando ocorrer lesão ao patrimônio público.

    Comentários:

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    Errado. Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão,dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral

    ressarcimento do dano (art. 5º). 

    20. (CESPE/MPE-RN/2009)  No caso de enriquecimento ilícito, o terceirobeneficiário não perde os valores acrescidos ao seu patrimônio.

    Comentários:

    Errado. No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente públicoou terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio (art. 6º).

    21. (CESPE/MPE-RN/2009)  Qualquer pessoa que tome conhecimento deprática de ato de improbidade administrativa deve representar ao MP estadual.

    Comentários:Errado. Qualquer pessoa  poderá representar  à autoridade

    administrativa competente para que seja instaurada investigação destinadaa apurar a prática de ato de improbidade (art. 14). Essa previsão legal decorredo direito de petição (CF, art. 5º, XXXIV).

    22. (CESPE/MPE-RN/2009) As ações de improbidade administrativa de atos

    que atentem contra os princípios da administração pública podem ser propostasaté dez anos após o término da função de confiança de quem as tenhapraticado. 

    Comentários:

    Errado. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas na Leide Improbidade Administrativa podem ser propostas até 5 anos  após otérmino do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função

    de confiança (art. 23, I).

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    23. (CESPE/FHS-ES/2009) Juiz federal prolatou sentença decretando asuspensão dos direitos políticos nos autos de ação de improbidade movida emface de servidor de secretaria de estado da administração de determinadoestado da Federação. Nessa situação, a decisão só terá efeito após o trânsitoem julgado da sentença condenatória.

    Comentários:

    Certo.  Em decorrência do princípio da presunção de inocência (CF, art.5º, LVII), a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória (art.20).

    24. (CESPE/AUGE-MG/2009) A Lei n.º 8.429/1992, Lei de ImprobidadeAdministrativa, dispõe acerca das sanções aplicáveis aos agentes públicos noscasos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou

    função na administração pública. A referida lei se aplicaa)  estritamente no âmbito dos Poderes Executivos da União, dos estados e

    Distrito Federal, e dos municípios.

    b) extensivamente aos atos praticados contra o patrimônio de entidade paracuja manutenção o erário concorra com mais de 50%.

    c)  estritamente no âmbito da administração direta, autarquias e fundaçõesde quaisquer esferas da administração.

    d)  indistintamente no âmbito da administração direta e indireta, emqualquer dos poderes de quaisquer esferas da administração.

    e)  estritamente aos agentes públicos que exerçam cargos ou empregos emcaráter permanente, com mais de três anos de exercício.

    Comentários:

    No art. 37, §4º, a CF/88 elenca as sanções que devem ser cominadas à

    prática do ato de improbidade administrativa. A fim de concretizar o referido

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    dispositivo constitucional, foi editada a Lei nº 8.429/92, que se aplica aAdministração Direta e Indireta + “3 Poderes” + U/E/DF/M/T.

    Portanto, a resposta desta questão é a letra d.

    25. (CESPE/AUGE-MG/2009) Os atos de improbidade administrativa secaracterizam como os que importem enriquecimento ilícito, os que causamprejuízo ao erário e os que atentam contra os princípios da administraçãopública. Os atos que atentam contra os princípios da administração públicaincluem

    a)  dispensar, indevidamente, o processo licitatório.

    b) deixar de prestar contas quando houver obrigação de fazê-lo.

    c)  utilizar em serviço particular o trabalho de servidores públicos,empregados ou terceiros contratados por entidades públicas.

    d)  realizar operação financeira aceitando garantia insuficiente.

    e)  exercer atividade de consultoria ou assessoramento por pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser amparado por ação ou

    omissão decorrente das atribuições do agente público, durante aatividade.

    Comentários:

    São exemplos de atos de improbidade administrativa que violam osprincípios da administração pública (art. 11):

    •  Praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso

    daquele previsto, na regra de competência.•  Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.

    •  Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuiçõese que deva permanecer em segredo.

    •  Negar publicidade aos atos oficiais.

    •  Frustrar a licitude de concurso público.

    •  Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.

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    •  Revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes darespectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz

    de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço. 

    Portanto, a resposta desta questão é a letra b. 

    26. (CESPE/TRE-GO/2009) Rui, servidor público federal do Tribunal SuperiorEleitoral (TSE), revelou a um amigo deputado federal informações sigilosas quedetinha em razão das atribuições que desempenhava no tribunal. A conduta de

    Rui constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípiosda administração púbica.

    Comentários:

    Certo. Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão dasatribuições e que deva permanecer em segredo constitui ato de improbidadeadministrativa que atenta contra os princípios da administração púbica (art. 11,III).

    27. (CESPE/TRE-GO/2009) Nos termos da Lei n.º 8.429/1992, as ações deimprobidade podem ser propostas em até 5 anos após o conhecimento do fatopela administração pública.

    Comentários:

    Errado. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas na Leide Improbidade Administrativa podem ser propostas até 5 anos  após otérmino do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de funçãode confiança (art. 23, I).

    28. (CESPE/TRE-GO/2009) Segundo orientação do STF, os agentes políticosrespondem por improbidade administrativa com base na Lei n.º 8.429/1992

    independentemente da sujeição dos mesmos aos crimes de responsabilidadetipificados nas respectivas leis especiais.

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    Comentários:

    Errado.

    JURISPRUDÊNCIA DO STF: 

    INFORMATIVO Nº 471 

    Quanto ao mérito, o Tribunal, por maioria, julgou procedente a reclamaçãopara assentar a competência do STF para julgar o feito e declarar extinto oprocesso em curso no juízo reclamado. Após fazer distinção entre os regimes

    de responsabilidade político-administrativa previstos na CF, quais sejam, o doart. 37, § 4º, regulado pela Lei 8.429/92, e o regime de crime deresponsabilidade fixado no art. 102, I, c, da CF e disciplinado pela Lei1.079/50, entendeu-se que os agentes políticos, por estarem regidospor normas especiais de responsabilidade, não respondem porimprobidade administrativa com base na Lei 8.429/92, mas apenaspor crime de responsabilidade em ação que somente pode serproposta perante o STF nos termos do art. 102, I, c, da CF.  (...) Rcl2138/DF, rel. orig. Min. Nelson Jobim, rel. p/ o acórdão Min. Gilmar Mendes,

    13.6.2007. (Rcl-2138) 

    29.  (CESPE/HEMOBRÁS/2008)  A conduta do administrador público, emdesrespeito ao princípio da moralidade administrativa, enquadra-se nosdenominados atos de improbidade administrativa.

    Comentários:Certo. Há 3 espécies de improbidade administrativa. São elas:

    •  Improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito  (art.9º).

    •  Improbidade administrativa que causa lesão ao erário (prejuízo aoscofres públicos) (art. 10).

    •  Improbidade administrativa que consiste na violação aos princípios daAdministração Pública (art. 11)

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    Improbidade administrativa

    (3 espécies)

    Enriquecimento ilícito

    Lesão ao erário

    Violação aos princípios da Administração Pública

    30. (CESPE/HEMOBRÁS/2008)  A Lei da improbidade administrativa cuidados atos de improbidade praticados por agentes públicos contra o Poder Públicona esfera federal.

    Comentários:

    Certo.

    IMPORTANTE: 

    Sujeitos Passivos:

    •  Administração Direta e Indireta + “3 Poderes” + U/E/DF/M/T.

    •  Incorporada ou +50%

    •  “BIS” ou -50% (LIMITADA) 

    Sujeitos Ativos:

    •  Agentes públicos. 

    •  Terceiros. 

    31. (CESPE/HEMOBRÁS/2008) Mesmo que não importe em enriquecimentoilícito ou não cause prejuízo ao erário, poderá um ato administrativo serconsiderado ato de improbidade administrativa.

    Comentários:

    Certo.

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    Improbidade administrativa

    (3 espécies)

    Enriquecimento ilícito

    Lesão ao erário

    Violação aos princípios da Administração Pública

    32. (CESPE/HEMOBRÁS/2008)  É restrito ao Ministério Público (MP) acompetência de representar a autoridade administrativa competente para queseja instaurada a investigação destinada a apurar a prática de ato de

    improbidade.

    Comentários:

    Errado. A Lei nº 8.429/92 confere, de forma clara, competência aoMinistério Público para a propositura de ação civil de improbidadeadministrativa. Todavia, de acordo com o art. 17 da Lei, a ação judicial paraapuração de eventual prática de improbidade administrativa não éprerrogativa do P a r q u e t  .

    Pois, a referida ação pode ser proposta pelo MP ou pela pessoa jurídicainteressada. Entende-se por pessoa interessada aquela em cujo âmbitoocorreu a prática do ato de improbidade administrativa. Esta ação judicial, quepossui natureza civil, será proposta em até 30 dias após a efetivação damedida cautelar de sequestro de bens, se for o caso.

    33. (CESPE/HEMOBRÁS/2008) A perda da função pública e a suspensão dos

    direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentençacondenatória.

    Comentários:

    Certo. Em decorrência do princípio da presunção de inocência (CF, art.5º, LVII), a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória (art.20).

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    34. (CESPE/HEMOBRÁS/2008)  A aplicação das sanções legais depende daefetiva ocorrência de dano ao patrimônio público em função da improbidade

    administrativa desenvolvida.

    Comentários:

    Errado. Segundo o art. 21, a aplicação das sanções previstas na Lei deImprobidade Administrativa independe da:

    •  Efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quantoà pena de ressarcimento.

    •  Aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno

    ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

    35. (CESPE/HEMOBRÁS/2008) Os atos de improbidade administrativa queimportem em enriquecimento ilícito podem acarretar o pagamento de multacivil até o valor do acréscimo patrimonial ocorrido.

    Comentários:

    Errado.

    COMINAÇÕES POR ENRIQUECIMENTO ILÍCITO 

    •  Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.

    •  Ressarcimento integral do dano, quando houver.

    •  Perda da função pública.

    •  Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.

    •  Pagamento de multa  civil de até 3 vezes o valor do acréscimopatrimonial.

    •  Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ouincentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que porintermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazode 10 anos.

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    IMPORTANTE: SUSPENSÃO MULTA PROIBIÇÃO

    “ENRIQUECIMENTO” 8 a 10 anos até 3 x “ganho” 10 anos

    “LESÃO” 5 a 8 anos até 2 x “dano” 5 anos

    “PRINCÍPIOS” 3 a 5 anos até 100 x R$ 3 anos

    36. (CESPE/HEMOBRÁS/2008) As ações civis de ressarcimento ao erário são

    imprescritíveis.

    Comentários:

    Certo. A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticadospor qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário,ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento (CF, art. 37, §5º). 

    37. (CESPE/HEMOBRÁS/2008)  É legitimado o MP para propor transação,acordo ou conciliação nas ações de improbidade administrativa.

    Comentários:

    Errado. É vedada  a transação, acordo ou conciliação  nas ações judiciais para apuração de eventual prática de improbidade administrativa (art.17, §1º).

    38. (CESPE/HEMOBRÁS/2008)  Podem acarretar a suspensão dos direitospolíticos pelo prazo de oito a dez anos, os atos de improbidade administrativaque importem em enriquecimento ilícito.

    Comentários:

    Certo.

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    COMINAÇÕES POR ENRIQUECIMENTO ILÍCITO 

    •  Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.•  Ressarcimento integral do dano, quando houver.

    •  Perda da função pública.

    •  Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.

    •  Pagamento de multa  civil de até 3 vezes o valor do acréscimopatrimonial.

    •  Proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ouincentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que porintermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazode 10 anos.

    IMPORTANTE: SUSPENSÃO MULTA PROIBIÇÃO

    “ENRIQUECIMENTO” 8 a 10 anos até 3 x “ganho” 10 anos

    “LESÃO” 5 a 8 anos até 2 x “dano” 5 anos

    “PRINCÍPIOS” 3 a 5 anos até 100 x R$ 3 anos

    39. (CESPE/ABIN/2008) As sanções aplicáveis aos atos de improbidade têmnatureza civil e, não, penal.

    Comentários:Certo.

    CF, ART. 37, §4º:

     “Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitospolíticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e oressarcimento ao erário, na forma e na gradação previstas em lei, sem

    prejuízo da ação penal cabível.”

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    40. (CESPE/TJ-CE/2008)  Considere a seguinte situação hipotética.Antônio ocupou, de 1.º/1/2001 a 31/12/2006, exclusivamente, o cargocomissionado de diretor de empresa pública, responsável direto por todas aslicitações. Em janeiro de 2007, o MP ajuizou ação de improbidadeadministrativa contra Antônio, por ilegalidade cometida em concorrênciarealizada no dia 20/2/2002.

    Nessa situação, em face da prescrição, a ação de improbidade não deve serconhecida pelo juízo a que couber tal matéria.

    Comentários:

    Errado. Outra vez! As ações destinadas a levar a efeitos as sançõesprevistas na Lei de Improbidade Administrativa podem ser propostas até 5anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão oude função de confiança (art. 23, I).

    Assim, considerando que Antônio deixou cargo em 31/12/2006 e que aação de improbidade foi ajuizada em janeiro de 2007, não houve prescrição.

    41. (CESPE/TJ-CE/2008) Contra decisão que não receba a petição inicial daação de improbidade cabe apelação para o autor.

    Comentários:

    Certo. Da decisão que receber a petição inicial, caberá agravo deinstrumento (recurso) (art. 17, §10º). 

    42. (CESPE/TJ-CE/2008)  A aprovação das contas do agente público portribunal de contas afasta a possibilidade de incidência em ato ímprobo peloservidor que o praticou.

    Comentários:

    Errado. A aplicação das sanções previstas na Lei de ImprobidadeAdministrativa independe da (art. 21):

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    •  Efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quantoà pena de ressarcimento.

    •  Aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle internoou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

    43. (CESPE/TJ-CE/2008)  O juiz, antes do recebimento da ação deimprobidade administrativa, deverá mandar notificar o requerido para que,dentro de quinze dias, apresente manifestação escrita.

    Comentários:

    Certo. Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la eordenará a notificação  do requerido, para oferecer manifestação porescrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro doprazo de 15 dias (art. 17, §10º). 

    44. (CESPE/TJ-CE/2008)  Mediante concessões recíprocas em que hajarecomposição do dano, será lícito transacionar-se na ação de improbidadeadministrativa.

    Comentários:

    Errado. É vedada  a transação, acordo ou conciliação  nas ações judiciais para apuração de eventual prática de improbidade administrativa (art.17, §1º).

    45. (CESPE/OAB-SP/2008)  Não configura sanção constitucionalmenteprevista para os atos de improbidade administrativa

    a) a suspensão por mais de trinta dias, sem percepção de vencimentos.

    b) a suspensão dos direitos políticos.

    c) o ressarcimento ao erário.

    d) a perda da função pública.

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      Comentários:

    Os atos de improbidade administrativa importarão (PRIS)  (CF, art. 37,§4º):

    Perda da função pública;

    R essarcimento ao erário;

    Indisponibilidade dos bens; e

    Suspensão dos direitos políticos.

    Logo, a resposta desta questão é a letra a. 

    46. (CESPE/OAB/2008)  Na prática de atos de improbidade administrativa,mesmo os que exercem, sem remuneração, mandato, cargo, emprego oufunção pública são considerados agentes públicos.

    Comentários:Certo. É considerado agente público todo aquele que exerce, ainda

    que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,mandato, cargo, emprego ou função nas entidades citadas como sujeito passivo(art. 2º).

    47. (CESPE/PRF/2008) Durante abordagem a um carro, um PRF, ao revistaro porta-malas do automóvel, verificou que mercadorias de comercializaçãoproibida no território nacional haviam sido importadas pelo condutor e estavamsendo transportadas. O condutor informou que era desempregado e fizeraviagem a país vizinho porque pretendia vender as mercadorias no DF e, atocontínuo, ofereceu ao PRF R$ 1.000,00 para que este possibilitasse acontinuidade da viagem, livre de qualquer repressão.

    Caso o PRF aceitasse a oferta do condutor, estaria configurada a prática deimprobidade administrativa na modalidade dos atos que importam

    enriquecimento ilícito.

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    Comentários:

    Certo. Constitui ato de improbidade administrativa importandoenriquecimento ilícito auferir (receber, obter) qualquer tipo de vantagempatrimonial indevida  em razão do exercício de cargo, mandato, função,emprego ou atividade nas entidades mencionadas como sujeito passivo.

    Nesse contexto, a Lei nº 8.429/92 lista um rol exemplificativo de diversosatos cuja prática caracteriza a improbidade administrativa na modalidadeenriquecimento ilícito. São eles:

    •  Receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel,

    ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a títulode comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenhainteresse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado poração ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    •  Perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar aaquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contrataçãode serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior aovalor de mercado;

    •  Perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar aalienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento deserviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado;

    •  Utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas,equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou àdisposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei,bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiroscontratados por essas entidades;

    •  Receber vantagem econômica  de qualquer natureza, direta ou

    indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, delenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outraatividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;

    •  Receber vantagem econômica  de qualquer natureza, direta ouindireta, para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em obraspúblicas ou qualquer outro serviço, ou sobre quantidade, peso, medida,qualidade ou característica de mercadorias ou bens fornecidos a qualquerdas entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

    •  Adquirir, para si ou para outrem, no exercício  de mandato, cargo,emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor

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    seja desproporcional  à evolução do patrimônio ou à renda do agentepúblico;

    •  Aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ouassessoramento  para pessoa física ou jurídica que tenha interessesuscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissãodecorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;

    •  Perceber vantagem econômica  para intermediar a liberação ouaplicação de verba pública de qualquer natureza;

    •  Receber vantagem econômica  de qualquer natureza, direta ouindiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que

    esteja obrigado;•  Incorporar,  por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, 

    verbas ou valores  integrantes do acervo patrimonial das entidadesmencionadas no art. 1° desta lei;

    •  Usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1°desta lei.

    Para facilitar o entendimento de vocês, dividi os exemplos de atos deimprobidade administrativa que importam enriquecimento ilícito em 3 grupos.São eles:

    1º grupo: caracteriza-se pelo recebimento de vantagem econômica epela ostentação de sinal de riqueza incompatível com a renda.

    2º grupo: caracteriza-se pelo uso particular do patrimônio público. 

    3º grupo:  caracteriza-se pela presença do  conflito de interesses. Porexemplo: um AFRFB não pode prestar serviços de consultoria contábil para

    empresas. 

    48. (CESPE/Natal-RN/2008) O dirigente de uma empresa pública municipalrealizou contratação de produtos de informática sem o cumprimento prévio delicitação. Para a dispensa de licitação, alegou-se que os bens precisavam seradquiridos com urgência. Os serviços foram corretamente prestados e nãorestou demonstrado superfaturamento de preços. Após a execução do contrato,descobriu-se que o fornecedor dos produtos de informática havia presenteado oreferido dirigente com uma TV de LCD e um notebook. Diante desses fatos, o

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    MP estadual ajuizou ação de improbidade administrativa contra o dirigente. Asituação descrita configura ato de improbidade administrativa, que importa em

    enriquecimento ilícito.

    Comentários:

    Certo. Constitui ato de improbidade administrativa importandoenriquecimento ilícito auferir (receber, obter) qualquer tipo de vantagempatrimonial indevida  em razão do exercício de cargo, mandato, função,emprego ou atividade nas entidades mencionadas como sujeito passivo (art.9º).

    49. (CESPE/TRT-1ªRegião/2008)  A aplicação das penalidades por ato deimprobidade depende da demonstração de dano financeiro ao patrimôniopúblico. 

    Comentários:

    Errado. A aplicação das sanções previstas na Lei de ImprobidadeAdministrativa independe da (art. 21):

    •  Efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quantoà pena de ressarcimento.

    •  Aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle internoou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

    50. (CESPE/TRT-1ªRegião/2008) A aprovação das contas do agente públicopelo TCU afasta a aplicação de penalidade por improbidade.

    Comentários:

    Errado. A aplicação das sanções previstas na Lei de ImprobidadeAdministrativa independe da (art. 21):

    •  Efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quantoà pena de ressarcimento.

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    •  Aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle internoou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

    51. (CESPE/OAB/2008)  Os atos de improbidade administrativa somenteserão punidos quando praticados por agentes públicos que sejam tambémservidores públicos.

    Comentários:

    Errado.  De acordo com a LIA, é considerado agente público todoaquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, poreleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma deinvestidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidadescitadas como sujeito passivo (art. 2º).

    Portanto, para que o agente público sujeite-se aos ditames da LIA não énecessário que possua vínculo efetivo com Administração Pública ou então,desta, receba remuneração. Assim, as condutas dos mesários de eleições e dos jurados do Tribunal do Júri, por exemplo, também podem ser avaliadassegundo a LIA.

    IMPORTANTE: 

    Sujeitos Ativos:

    •  Agentes públicos. 

    •  Terceiros. 

    52. (CESPE/OAB/2008)  São três as espécies genéricas de improbidadeadministrativa: os atos de improbidade administrativa que importamenriquecimento ilícito, os que causam lesão ao erário e os que atentam contraos princípios da administração pública.

    Comentários:

    Certo.

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    Improbidade administrativa

    (3 espécies)

    Enriquecimento ilícito

    Lesão ao erário

    Violação aos princípios da Administração Pública

    53. (CESPE/OAB/2008) Caso o ato de improbidade configure também sançãopenal ou disciplinar, não serão impostas ao ímprobo as sanções previstas na Leide Improbidade Administrativa, para que não ocorra bis in idem, ou seja, dupla

    punição pelo mesmo fato.

    Comentários:

    Errado.

    CF, ART. 37, §4º:

     “Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos

    políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e oressarcimento ao erário, na forma e na gradação previstas em lei, semprejuízo da ação penal cabível.”

    54.  (CESPE/OAB/2008)  Reputam-se como agentes públicos para fins desanção decorrente da prática de improbidade administrativa apenas os queexercem mandato, cargo, emprego ou função administrativa permanente e

    mediante remuneração.

    Comentários:

    Errado. É considerado agente público todo aquele que exerce, aindaque transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,mandato, cargo, emprego ou função nas entidades citadas como sujeito passivo(art. 2º).

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    55.  (CESPE/DPE-CE/2008)  A fluência do prazo prescricional de cinco anos

    para condenação por ato de improbidade administrativa praticado porgovernador de estado não é iniciada no ato administrativo em si, mas somentecomeçará a ser contada após o término do exercício do mandato.

    Comentários: 

    Certo. Novamente! As ações destinadas a levar a efeitos as sançõesprevistas na Lei de Improbidade Administrativa podem ser propostas até 5anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou

    de função de confiança (art. 23, I).

    56. (CESPE/DPE-CE/2008) A posse e o exercício de agente público em seucargo ficam condicionados à apresentação de declaração de bens e valores quecompõem seu patrimônio, a fim de ser arquivada no setor de pessoal do órgão.

    Comentários:

    Certo. A posse e o exercício de agente público ficam condicionados àapresentação de declaração dos bens e valores  que compõem o seupatrimônio privado, a fim de ser arquivada no serviço de pessoal competente(art. 13). 

    57. (CESPE/MPE-AM/2008)  A Lei de Improbidade Administrativa aplica-seàquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, poreleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma deinvestidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidadesbeneficentes de assistência social.

    Comentários:

    Certo. É considerado agente público todo aquele que exerce, aindaque transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,

    mandato, cargo, emprego ou função nas entidades citadas como sujeito passivo(art. 2º).

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    58. (CESPE/MPE-AM/2008) Estão sujeitos às penalidades dessa lei os atosde improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que recebasubvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público, aexemplo das entidades beneficentes de assistência social.

    Comentários:

    Certo. Podem ser sujeito passivo do ato de improbidade administrativa(art. 1º):

    •  Os órgãos da Administração Direta e Indireta, de quaisquer dosPoderes (PL, PE e PJ) de quaisquer esferas de governo (U, E, DF eM) e dos Territórios.

    •  A empresa incorporada ao patrimônio público ou a entidade paracuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra commais de 50% do patrimônio ou da receita anual.

    •  A entidade que receba Benefício, Incentivo ou Subvenção, fiscal oucreditício, de órgão público (por exemplo: as ONGs) bem como

    aquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ouconcorra com menos de 50% do patrimônio ou da receita anual(parágrafo único). (*) 

    (*) Nesses casos, diferentemente dos demais, a sanção patrimonialé limitada (proporcional) à repercussão do ilícito sobre acontribuição dos cofres públicos.

    IMPORTANTE: 

    Sujeitos Passivos:

    •  Administração Direta e Indireta + “3 Poderes” + U/E/DF/M/T.

    •  Incorporada ou +50%

    •  “BIS” ou -50% (LIMITADA) 

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    59. (CESPE/MPE-AM/2008) As ações destinadas a levar a efeito as sançõesprevistas na lei em questão podem ser propostas até cinco anos após o término

    do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança oudentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinarespuníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício decargo efetivo ou emprego.

    Comentários:

    Certo. Só pra variar... As ações destinadas a levar a efeitos as sançõesprevistas na Lei de Improbidade Administrativa podem ser propostas até 5

    anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão oude função de confiança (art. 23, I).

    60. (CESPE/MPE-AM/2008) Constitui ato de improbidade administrativa queatenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissãoque viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade àsinstituições e, notadamente, revelar fato ou circunstância de que se tenhaciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo.

    Comentários:

    Certo. Revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão dasatribuições e que deva permanecer em segredo constitui ato de improbidadeadministrativa que atenta contra os princípios da administração púbica (art. 11,III).

    Amigos(as),

    A segunda parte desta aula será disponibilizada na sexta-feira, dia06/08. Até lá!

    Bons estudos,

    Anderson Luiz ([email protected])