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5/10/2018 Lei de Newton - slidepdf.com
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ
Instituto de Ciências ExatasDepartamento de Física e Química
Física – FIS211
“Leis de Newton”Relatório
Apresentação – data: ______________
Equipe Número Nome Assinatura
13685 Matheus José da Silva
13673 Carlos Eduardo Lino
13678 Lucas de Paulo Lameu
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1. Introdução:
Através de experimentos, comprovamos as leis de Newton, com o auxílio de um
carrinho em movimento sobre um trilho de ar. Onde discutimos as causas do movimento e
calculamos as incertezas das medidas indiretas.
2. Fundamentação Teórica:
As Leis de Newton, basicamente se definem por:
• Um corpo permanece no seu estado inicial de repouso, ou de movimento uniforme,
a menos que sobre ele atue uma força externa resultante.
• A aceleração de um corpo e inversamente proporcional à sua massa e diretamente
proporcional a força externa resultante, que atua sobre ele.
• As forças sempre ocorrem aos pares. Se o corpo A exerce uma força sobre um corpoB, o corpo B exerce uma força igual e contrária sobre o corpo A.
Em resumo as leis de Newton fazem relação à aceleração, a segunda dessas leis
pode ser representada pela equação:
FR = m.a
Outra força envolvida no sistema é a força Peso (P1), que atua no corpo de massa M1
(porta-peso), cuja fórmula é:
P1 = M1.g
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De acordo então com a Segunda Lei de Newton:
a = (M1.g) / (M1 + M2)
Percebemos então que a terceira Lei de Newton foi utilizada. A força Peso (P 1) age
no corpo de massa M1, porém há no sistema um conjunto de forças de ação e reação
exercidas no barbante (Tração), fazendo com que os dois corpos se comportem da mesma
forma.
T=M2.a
3. Objetivos:
Verificar a validade das leis de Newton, através do experimento feito emlaboratório,
4. Material Utilizado:
Trilho de Ar; Carrinho; Porta Pesos; Massas Aferidas; Foto-sensor; Linha; Balança
de Pratos; Computador; Paquímetro.
5. Procedimento:
Basicamente, medimos a aceleração que um carrinho obtinha devido a uma tração
de intensidades distintas. Para cada tração o carrinho obtinha diferentes acelerações, bem
como as próprias leis de Newton já previam isto. Estamos interessados em obter a
veracidade dessas leis.
Para isso, além do peso que o carrinho comportava em cada percurso, precisamos
também da massa da linha, da massa do carrinho e da massa do porta-peso.
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6. Calculando as incertezas dos Resultados:
Na determinação do erro sistemático para as medidas de tempo, de posição, de
aceleração e de velocidade, serão relevantes os fatores abaixo:
Posição:
Tendo em vista que a fenda é de 4,84mm e sendo o L.E.S. a metade do menor
incremento digital, ele será igual a 2,42mm para a posição.
Tempo:
Para o tempo, o limite do erro sistemático do carrinho foi igual a 0,0125s, pois a o
menor intervalo de tempo que seu sistema acusa a 25ms. O que ocorre em intervalos
menores de tempo não é detectado pelo sistema.
Velocidade:
No cálculo da variação da velocidade utilizaremos conceitos de derivada parcial e
propagação de erros:
V = (Sf – Si) / (Tf – Ti)
Então a incerteza de V (∆ V) será calculada a partir da expressão:
(∆ V / V) = {[(δ S / S)]2 + [(δ T / T)]2}1/2
Aceleração:Para calcular a variação da aceleração utilizaremos os conceitos de derivada parcial
e propagação de erros:
a = (∆ S) / t2
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Então a incerteza da aceleração (∆ a) deve ser calculada a partir da expressão:
∆ a / a = {(δ V / V)2 + (δ T / T)2 }1/2
7. Medidas de Aceleração:
De acordo com os dados obtidos pelo software utilizado na experiência chegamos as
seguintes médias de aceleração:
A1 = 0,015 m/s²
A2 = 0,059 m/s²
A3 = 0,103 m/s²
A4 = 0,116 m/s²
A5 = 0,156 m/s²
A6 = 0,199 m/s²
Agora para acharmos as incertezas, precisaremos das médias do tempo e do espaço com
suas respectivas incerteza. Observe os dados da tabela abaixo.
S(m) incerteza (m) T (s) Incerteza (s)0,062 0,016 2,03 0,26
0,059 0,019 1,00 0,19
0,052 0,020 0,71 0,17
0,055 0,022 0,69 0,15
0,056 0,022 0,60 0,14
0,055 0,023 0,52 0,13
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Esses dados substituídos na fórmula de propagação de incertezas, geram as
incertezas da aceleração presentes nos intervalos.
A1 = (0,015 ± 0,005) m/s²
A2 = (0,06 ± 0,02) m/s²
A3 = (0,10 ± 0,03) m/s²
A4 = (0,12 ± 0,091) m/s²
A5 = (0,16 ± 0,08 ) m/s²
A6 =( 0,20 ± 0,11) m/s²
8. Medidas de Força:
Massa do
Carrinho (g)
Massa no
Carrinho (g)
Massa da
linha
Massa do
porta peso (g)
Massa no
porta peso (g)187,02 160,00 3,76 10,00 0,00
187,04 140,00 3,78 10,02 20,00
187,06 120,00 3,76 10,00 40,00
187,02 100,00 3,74 10,04 60,00
187,06 80,00 3,74 10,02 80,00187,02 60,00 3,76 10,00 100,00
Para cada tomada de dados, a força que acelerou o sistema foi o peso da massa
colocada no porta-pesos mais o peso do suporte. Levando em consideração este fato
determinamos a força externa para cada caso. De acordo com a tabela acima obtivemos os
seguintes resultados:
P1 = (0,098 ± 0,001)N
P2 = (0,292 ± 0,001)N
P3 = (0,485 ± 0,001)N
P4 = (0,678 ± 0,001)N
P5 = (0,868 ± 0,001)N
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P6 = (1,056 ± 0,001)N
Como o menor incremento digital da balança e de 0,1g, e adotamos um erro
sistemático de µ , nosso L.E.S. também é de 0,1g, ou seja, nossa incerteza é 0,001 N.
9. A Segunda Lei de Newton:
Tabela de Aceleração e Força
aceleração (m/s2) Força ( N )1 0,015 0,098
2 0,06 0,292
3 0,10 0,485
4 0,12 0,678
5 0,16 0,868
6 0,20 1,056
Consideração em Relação à Curva (Força x Aceleração)
1: A Curva (Reta) possui um coeficiente angular igual a tangente da reta, e que
matematicamente significa a inclinação da curva, fazendo os cálculos obtivemos C
(Coeficiente Angular) = 5,439.
Força resultante do sistema
y = 5,439x - 0,02790
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25
ACELERAÇÃO (m/s²)
F O R Ç A ( N
Coeficiente angular = massa média.
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2: Verificamos que o gráfico está certo, pois pela Segunda lei de Newton temos que
F(t) = m x a(t), isolando a massa temos que m = F(t)/a(t), ou seja, F(t)/a(t) da sempre uma
constante, constante essa que quando plotamos o gráfico F(t)/a(t) temos uma reta.
10. A Terceira Lei de Newton:
Tabela Resumoa (m/s²) Massa do
carrinho (g)
Tração no
carrinho (N)
Massa no porta
pesos (g)
Tração no
porta-pesos (N)
0,015 347,04 0,098 10,00 0,098
0,06 327,04 0,292 30,00 0,292
0,10 307,04 0,485 50,00 0,4850,12 287,04 0,678 70,00 0,678
0,16 267,04 0,868 90,00 0,868
0,20 247,04 1,056 110,00 1,056
Considerações para obtenção da Tração:
Para calcular a tração usamos a seguinte formula: P1 – T = M1 x g;
Sabemos que a tração no carrinho e no porta-peso é a mesma, pois pertencem ao
mesmo fio.
Percebemos então que a terceira Lei de Newton foi utilizada. De fato, se o peso age
sobre o corpo de massa M1, como é que o corpo M2 também se desloca?
A resposta é simples, pois temos no conjunto um par de forças de ação e reação,
agindo através da corda que une os corpos, comumente denominada tração, fazendo que o
corpo dois se movimente da mesma forma que o corpo 1, isto é:
T = M1 x (A + g)
1- Agora calculando a tração pela ultima fórmula temos:
T1 0,09821
T2 0,29600
T3 0,04953
T4 0,69446
T5 0,02940
T6 1,10073
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2- Notamos uma pequena diferença de aproximadamente 0,01 N, devido ao peso variável
da corda, o que pode ser desconsiderado.
11. Conservação de EnergiaPara o cálculo da Energia Cinética (Ec) e da Energia Potencial (E p) adotamos as
seguintes fórmulas e conceitos:
• Ec = m x V2 /2
• Ep = m x g x h
• Esse sistema é formado por forças conservativas , ou seja, é um
sistema conservativo onde a Em = Ec + E p é sempre constante.
• O sistema começa com E p máxima, aonde E p=Em= 4.651 x 10-1 e
Ec=0.
• O sistema termina com E p = 0, aonde Ec é máxima e Ec=Et= 4.651 x
10-1.
• Então nessa transição (início e fim do movimento) temos uma
transformação de energia potencial em energia cinética gradualmente.
• A variação da Energia Cinética é igual ao trabalho(Tt) em Módulo.
• As duas Trações realizam trabalho. No corpo 1 Tt =T.d.cos (180°);
no corpo 2 Tt= T.d.cos(0º), aonde por fim elas se anulam.
Tabela:
Tempo (s) Velocidade (m/s) Energia Cinética (N) Energia Potencial (N)
0,125 0,023 0,001467 0,463533
0,150 0,023 0,001467 0,463533
0,175 0,026 0,002103 0,463533
0,200 0,030 0,003749 0,462897
0,225 0,034 0,007123 0,461251
0,250 0,034 0,011519 0,457877
0,275 0,041 0,015054 0,453481
0,300 0,041 0,025918 0,449946
0,325 0,049 0,02841 0,439082
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0,350 0,049 0,033827 0,43659
0,375 0,053 0,046077 0,431173
0,400 0,053 0,063984 0,418923
0,425 0,060 0,052798 0,401016
0,450 0,057 0,071995 0,412202
0,475 0,068 0,089287 0,393005
0,500 0,068 0,098707 0,3757130,525 0,075 0,118964 0,366293
0,550 0,072 0,124237 0,346036
0,575 0,083 0,146848 0,340763
0,600 0,075 0,158862 0,318152
0,625 0,087 0,177666 0,306138
0,650 0,083 0,190857 0,287334
0,675 0,094 0,225785 0,274143
0,700 0,087 0,233028 0,239215
0,725 0,102 0,255691 0,231972
0,750 0,094 0,287718 0,209309
0,775 0,106 0,312842 0,177282
0,800 0,102 0,366539 0,152158
0,825 0,117 0,394829 0,098461
0,850 0,109 0,357149 0,070171
0,875 0,121 0,375753 0,107851
0,900 0,117 0,394829 0,089247
0,925 0,128 0,434398 0,070171
0,950 0,121 0,465148 0,030602
0,975 0,132 0,465148 -0,00015
Energias X Tempo
-0,1
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Energia (j)
T e m p o ( s
Energia Potencial
Energia Cinética
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A energia cinética aumenta (a velocidade aumenta) e a potencial diminui (altura
diminui).
A energia total media do sistema é (0,173 ± 0,079)j. Podemos dizer que há
conservação da energia até o ponto onde o movimento é interrompido pelo choque.
O trabalho é de 0,46 j.
A tração não realiza trabalho na corda, pois como na 3ª lei de Newton, elas atuam
sobre um mesmo corpo não efetuando assim trabalho.
Porém sobre o carrinho ela atua, realizando trabalho, é ela que transmite a força
peso do porta-peso, colocando o sistema em movimento.
12. Conclusão e Discussão dos Resultados:
Com os números obtidos, conseguimos estabelecer a conexão entre o estudo teórico
das leis de Newton, que já se estuda desde o ensino médio, com a realidade. Apesar de
todas as incertezas e erros calculados, notamos que as leis da dinâmica são bastante
concisas e coerentes. Tivemos a oportunidade de trabalhar com cálculo de incertezas e erros
e notar que muitos dos sistemas citados em exercícios, por exemplo, são muito idealizados,
pois massa de linha (corda), e diversos outros fatores que são desprezados interferem
significativamente no resultado.
13. Referências Bibliográficas
Tipler, Paul A., Física, vol I, Guanabara Dois, Rio de Janeiro (1978).
Alonso, M. S. e Finn, Física vol I, Ed.Edgar Blücher, São Paulo (1972).
Nussenzveig, H. Moysés, Física vol I, 3ª ed., Ed.Edgar Blücher, (1978).
Endereços Eletrônicos:
www.wikipedia.org
www.cdcc.sc.usp.br/roteiros
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