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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE FLORIANO ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO CNPJ. 06.554.067/0001-54 Praça Petrônio Portela Nunes, S/N Fone (089) 3515-1105 CEP 64.800-000 Floriano PI Home Page: www.floriano.pi.gov.br E-mail: [email protected] LEI Nº 419/07 DE 23 DE MAIO DE 2007. Que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Floriano, Estado do Piauí, alterado pelo Projeto de Lei nº 38/2007, de 16 de março de 2007. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE FLORIANO, ESTADO DO PIAUÍ, no uso das prerrogativas que lhe são atribuídas por Lei. FAZ saber que o Poder Legislativo Municipal aprovou e ele, em nome do povo florianense, sanciona, a seguinte Lei: TÍTULO I DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS CAPÍTULO ÚNICO DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Este estatuto disciplina o regime jurídico-administrativo dos servidores públicos da administração direta, das autarquias e das fundações públicas do município de Floriano, de ambos os poderes. Parágrafo Único. Servidor público municipal, para os efeitos deste estatuto, é a pessoa legalmente investida em cargo ou função pública na administração direta, autárquica e fundacional do município de Floriano. Art. 2º Os servidores municipais abrangidos por este estatuto serão integrados em planos de carreira específicos, conforme dispuser lei própria. Art. 3º São direitos funcionais assegurados aos servidores municipais: I acesso a qualquer cargo obedecidas as condições e requisitos fixados em lei; II irredutibilidade de vencimentos e vantagens de caráter permanente; III institucionalização do sistema de mérito para ascensão e promoção funcional; IV valorização e dignificação social e funcional do servidor público, por profissionalização e aperfeiçoamento; V retribuição pecuniária básica não inferior ao salário mínimo nacional; VI remuneração do trabalho noturno superior à do diurno, na forma estabelecida neste estatuto; VII remuneração ao trabalho extraordinário com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação a hora normal; VIII gratificações, adicionais e auxílios na forma estabelecida nesta lei; IX licenças, na forma estabelecida neste estatuto;

Lei Nº 419.07 (Estatuto Serv. Pub. Floriano)

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    ESTADO DO PIAU SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO

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    LEI N 419/07 DE 23 DE MAIO DE 2007.

    Que dispe sobre o Estatuto dos Servidores

    Pblicos do Municpio de Floriano, Estado

    do Piau, alterado pelo Projeto de Lei

    n 38/2007, de 16 de maro de 2007.

    O PREFEITO DO MUNICPIO DE FLORIANO, ESTADO DO PIAU, no uso das

    prerrogativas que lhe so atribudas por Lei.

    FAZ saber que o Poder Legislativo Municipal aprovou e ele, em nome do povo florianense,

    sanciona, a seguinte Lei:

    TTULO I

    DOS PRINCPIOS FUNDAMENTAIS

    CAPTULO NICO

    DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 1 Este estatuto disciplina o regime jurdico-administrativo dos servidores pblicos da

    administrao direta, das autarquias e das fundaes pblicas do municpio de Floriano, de ambos

    os poderes.

    Pargrafo nico. Servidor pblico municipal, para os efeitos deste estatuto, a pessoa

    legalmente investida em cargo ou funo pblica na administrao direta, autrquica e fundacional

    do municpio de Floriano.

    Art. 2 Os servidores municipais abrangidos por este estatuto sero integrados em planos de

    carreira especficos, conforme dispuser lei prpria.

    Art. 3 So direitos funcionais assegurados aos servidores municipais:

    I acesso a qualquer cargo obedecidas as condies e requisitos fixados em lei; II irredutibilidade de vencimentos e vantagens de carter permanente; III institucionalizao do sistema de mrito para ascenso e promoo funcional; IV valorizao e dignificao social e funcional do servidor pblico, por

    profissionalizao e aperfeioamento;

    V retribuio pecuniria bsica no inferior ao salrio mnimo nacional; VI remunerao do trabalho noturno superior do diurno, na forma estabelecida neste

    estatuto;

    VII remunerao ao trabalho extraordinrio com acrscimo de 50% (cinqenta por cento) em relao a hora normal;

    VIII gratificaes, adicionais e auxlios na forma estabelecida nesta lei; IX licenas, na forma estabelecida neste estatuto;

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    X gozo de frias anuais remuneradas com 1/3 (um tero) a mais da retribuio normal; XI observncia de normas tcnicas de sade, higiene e segurana do trabalho, sem

    prejuzo de adicionais remuneratrios por servios penosos, insalubres e/ou perigosos;

    XII aposentadoria, na forma estabelecida na lei especifica ; XIII direito de greve e livre associao sindical; XIV proibio de diferena de vencimento ou remunerao do exerccio de cargos e de

    nomeao, por motivo de cor, idade, sexo, estado civil, religio e concepo filosfica ou poltica;

    XV inexistncia de limite de idade para o servidor pblico, em atividade, na participao em concursos municipais;

    XVI proteo do trabalho ao portador de deficincia, na forma constitucional; XVII isonomia de vencimentos para cargos de atribuies iguais ou assemelhados dos

    poderes, ressalvadas as vantagens de carter individual e as relativas natureza ou ao local de

    trabalho;

    XVIII pagamento antecipado de 50% (cinqenta por cento) do dcimo terceiro salrio quando do ms de aniversrio, na forma estabelecida neste Estatuto;

    XIX a servidora lactante ter direito ao tempo de 60 (sessenta) minutos dirios para amamentao, por um perodo de 03 (trs) meses, a contar do trmino da licena maternidade;

    XX adicional de 5% (cinco por cento) por qinqnio de tempo de servio.

    Art. 4 So deveres funcionais exigidos dos servidores da administrao Pblica direta,

    autrquica e fundacional e da Cmara Municipal de Floriano:

    I desempenhar suas atribuies de acordo com as rotinas estabelecidas ou com as determinaes recebidas de seus superiores;

    II justificar, em cada caso e de imediato, o no cumprimento do servio cometido ou de parte dele;

    III observar todas as normas legais e regulamentares em vigor; IV cumprir todas as ordens de seus superiores, salvo quando manifestamente

    impraticveis, abusivas ou ilegais;

    V atender com a mxima presteza e preciso ao pblico externo e interno; VI responsabilizar-se direta e permanentemente pelo uso de material e bens patrimoniais; VII levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades que vier a conhecer,

    em razo de suas funes;

    VIII guardar sigilo profissional; IX ser assduo e pontual ao servio, responsabilizando-se pelas conseqncias de faltas e

    atrasos injustificados;

    X observar conduta funcional e pessoal compatveis com a moralidade profissional e administrativa;

    XI representar a instncia superior contra a ilegalidade, omisso ou abuso de poder; XII abster-se, sempre, de anonimato; XIII observar, nas relaes trabalho, comportamento adequado sua qualidade de

    profissional, cidado e indivduo;

    XIV quando em servio, impedir a interferncia de problemas pessoais, familiares ou poltico-partidrios e credos, com o trabalho;

    XV atender s notificaes para depor ou realizar percias ou vistorias nos procedimentos disciplinares;

    XVI atender, nos prazos da Lei ou regulamento, os requerimentos de certides para defesa da Fazenda Pblica;

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    XVII ser parcimonioso e cauteloso no uso dos recursos pblicos, buscando sempre o menor custo e o maior lucro social no seu emprego.

    Art. 5 O no cumprimento dos deveres funcionais exigidos do servidor importar em

    prejuzo dos direitos funcionais assegurados ao mesmo, pelo Art. 3, deste estatuto.

    Art. 6 vedado o exerccio gratuito de cargos ou funes pblicas, salvo os casos previstos

    em Lei.

    TITULO II

    DOS CARGOS PBLICOS

    CAPITULO I

    DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 7 Para os efeitos deste estatuto, consideram-se:

    I Cargo Pblico o cargo ou emprego pblico caracterizado pelo conjunto de atribuies e responsabilidades cometidas a um servidor pblico e que tem como caractersticas essenciais a

    criao por lei, em nmero certo, com denominao prpria e pagamento pelo Municpio;

    II Funo Pblica o conjunto de tarefas, atividades e encargos cometidos a um servidor pblico:

    a) em carter permanente, nos casos de cargos pblicos;

    b) em carter transitrio nos casos de cargo em comisso e funo de confiana.

    III Quadro de Pessoal - o conjunto dos cargos efetivos e em comisso e das funes de confiana, integrantes da estrutura da Administrao Direta, das Autarquias e das Fundaes

    Pblicas da Prefeitura Municipal de Floriano e da Cmara Municipal de Floriano;

    IV As funes de confiana, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comisso, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos,

    condies e percentuais mnimos previstos em lei, destinam-se apenas s atribuies de direo,

    chefia e assessoramento. De acordo com a Emenda Constitucional n 19, Art. 37, inciso V da

    Constituio Federal.

    Art. 8 Os cargos pblicos so efetivos ou comissionados, na forma da Lei.

    1 Cargo Efetivo aquele destinado a ser preenchido em carter definitivo, exigida habilitao em concurso pblico, e organizao em carreira.

    2 Cargo Comissionado aquele destinado a ser preenchido por ocupante transitrio, sendo de livre provimento e exonerao

    3 As remuneraes dos cargos em comisso de que trata essa Lei ser constituda de 70%(setenta por cento) de subsdios e 30% (trinta por cento) de gratificao de representao.

    4 Os funcionrios nomeados para Cargos em Comisso podero optar pelo vencimento de seu Cargo Efetivo, percebendo no caso apenas a gratificao de representao.

    Art. 9 Os cargos sero organizados em classes e demais desdobramentos previstos em

    Plano de Carreira a serem providos de acordo com os requisitos constitucionais.

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    Art. 10 vedado o desvio de funo, no gerando o mesmo nenhum efeito legal.

    CAPTULO II

    DO PROVIMENTO

    Art. 11. So requisitos bsicos para investidura em cargo pblico:

    I a nacionalidade brasileira ou equiparada; II o gozo dos direitos polticos; III a quitao com as obrigaes militares e eleitorais; IV o nvel de escolaridade exigido para o exerccio do cargo; V a idade mnima de dezoito anos; VI aptido fsica e mental; 1 As atribuies do cargo ou emprego podem justificar a exigncia de outros requisitos

    estabelecidos em lei;

    2 s pessoas portadoras de deficincia assegurado o direito de inscrever-se em concurso pblico para provimento de cargo, cujas atribuies sejam compatveis com a deficincia de que so

    portadoras, sendo reservado aos aprovados o percentual de 3% (trs por cento) das vagas existentes,

    ou, no mnimo, 01 (uma) vaga para provimento, do nmero de vagas existentes garantida a

    participao nas provas mediante o apoio de recursos humanos e ambientais.

    3 A hiptese prevista no pargrafo anterior s se aplica aos concursos abertos para mais de uma vaga e obedecer a ordem geral de classificao quando no houver deficiente aprovado.

    Art. 12. O provimento dos cargos dar-se- por ato do Prefeito ou do Presidente da Cmara

    Municipal de Floriano ou de dirigentes de fundao ou autarquia pblica, conforme o caso.

    Art. 13. A investidura em cargo pblico ocorrer com a posse.

    Art. 14. So formas de provimento de cargo pblico:

    I nomeao; II promoo; III ascenso; IV transferncias; V readaptao; VI reverso; VII aproveitamento; VIII reintegrao IX reconduo.

    SEO I

    DA NOMEAO

    Art. 15. A nomeao far-se-:

    I em carter efetivo, quando se tratar de cargos efetivos iniciais de carreira; II em comisso, para cargos de confiana ou de livre exonerao.

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    Art. 16. A nomeao para cargo inicial de carreira depende de prvia habilitao em concurso

    pblico de provas ou de provas e ttulos, obedecida a ordem de classificao e o prazo de sua

    validade.

    I O concurso pblico a que alude o caput do artigo para os cargos em que no se exija formao escolar para seu desempenho, poder ser de provas prticas e/ou provas de ttulos que

    comprovem a experincia do candidato.

    II Os demais requisitos para o ingresso e desenvolvimento do servidor na carreira, mediante progresso, promoo, ascenso e acesso, sero estabelecidos pela lei que instituir o Plano

    de Carreira e vencimentos da Administrao Pblica do Municpio de Floriano.

    SEO II

    DO CONCURSO PBLICO

    Art. 17. O concurso ser de provas ou de provas e ttulos, podendo ser realizado em etapas,

    conforme dispuserem a lei, o regimento do plano de carreira, e o respectivo edital. Garantida a

    participao da Entidade Sindical na Fiscalizao do concurso.

    Art. 18. A aprovao em concursos pblicos no cria direito a nomeao, mas esta, quando se

    der, respeitar a ordem de classificao dos candidatos habilitados.

    1 Ter preferncia para nomeao, em caso de empate na classificao, o candidato j pertencente ao servio pblico, de qualquer natureza, do municpio e, havendo mais de um com este

    requisito, aquele que contar mais tempo de efetivo servio prestado ao municpio.

    2 O tempo de servio dos servidores declarados estveis e no estveis ser contado como ttulo quando se submeterem a concurso para fins de efetivao, obedecendo o dispositivo

    constitucional.

    3 Se ocorrer empate de candidatos no pertencentes ao servio pblico do municpio, decidir-se- em favor daquele de maior idade civil.

    Art. 19. Observar-se-, na realizao dos concursos, sem prejuzo de outras exigncias ou

    condies regulamentares, as seguintes normas gerais:

    I o prazo de validade do concurso pblico ser de at 02 (dois) anos, prorrogvel uma nica vez, por igual perodo;

    II as qualificaes e requisitos constantes das especificaes dos cargos, objetos do concurso, sero publicados em edital pblico em Dirio Oficial e divulgado por meio de veculo de

    comunicao;

    III no se publicar edital para provimento de qualquer cargo enquanto vigorar o prazo de validade do concurso anterior para o mesmo cargo, se ainda houver candidato aprovado e no

    convocado para a investidura.

    Pargrafo nico. No ser aberto concurso para preenchimento de cargo pblico enquanto

    houver servidor de igual cargo em disponibilidade.

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    SEO III

    DA POSSE E DO EXERCCIO

    Art. 20. Posse a aceitao expressa das atribuies, deveres e responsabilidades inerentes ao

    cargo pblico, com o compromisso de bem servir, formalizada com a assinatura do termo pela

    autoridade competente e pelo empossado.

    1 A posse ocorrer no prazo de trinta dias contados da publicao do ato de provimento, prorrogvel por igual perodo, a requerimento do interessado, aps o que, caso no se verifique o

    provimento, o ato ser tornado sem efeito, passando ao classificado imediatamente seguinte, exceto

    no caso de impedimento legal previamente comprovado.

    2 A posse poder dar-se mediante procurao especfica. 3 Em caso de servidor em licena, ou afastamento por qualquer outro motivo legal, o

    prazo ser contado do trmino do impedimento.

    4 S haver posse nos casos de provimento de cargo por nomeao, acesso ou ascenso. 5 No ato da posse o servidor apresentar, obrigatoriamente, declarao de bens e valores

    que constituem seu patrimnio e declarao sobre exerccio de outro cargo, emprego ou funo

    pblica.

    Art. 21. A posse em cargo pblico depender de prvia inspeo mdica oficial.

    Pargrafo nico. S poder ser empossado aquele que for julgado apto, fsica e mentalmente,

    para o exerccio do cargo.

    Art. 22. Exerccio o efetivo desempenho das atribuies do cargo.

    1 de, no mximo, trinta dias, improrrogvel, o prazo para o servidor entrar em exerccio, contados da data de posse, no caso de nomeao, e da data de publicao oficial do ato,

    nos demais casos.

    2 Ser tornado sem efeito o ato de provimento, se no ocorrerem a posse e o exerccio, nos prazos previstos nesta lei.

    3 autoridade competente do rgo ou entidade para onde for designado o servidor, compete dar-lhe o exerccio.

    Art. 23. O incio, a suspenso, a interrupo e o reincio do exerccio sero registrados no

    assentamento individual do servidor.

    Pargrafo nico. Ao entrar em exerccio o servidor apresentar ao rgo competente os

    elementos necessrios ao seu assentamento individual.

    Art. 24. A promoo ou a ascenso no interrompem o tempo de exerccio, que contado no

    novo posicionamento na carreira, a partir da data da publicao do ato que promover ou ascender o

    servidor.

    Art. 25. O servidor requisitado ou cedido, que deva ter o exerccio em outra localidade, ter

    30 (trinta) dias de prazo para entrar em exerccio.

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    Pargrafo nico. Na hiptese de o servidor encontrar-se afastado legalmente, o prazo a que se

    refere este artigo ser contado a partir do trmino do afastamento.

    Art. 26. O exerccio de cargo comissionado exigir de seu ocupante integral dedicao ao

    servio, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administrao, sendo garantido a

    percepo do inciso VII do art. 3, deste estatuto.

    Art. 27. Ao entrar em exerccio, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficar

    sujeito a estgio probatrio por perodo de 36 (trinta e seis) meses, durante o qual a sua aptido e

    capacidade sero objeto de avaliao para o cargo, observados os seguintes fatores:

    I assiduidade; II disciplina; III capacidade de iniciativa; IV produtividade; V responsabilidade. 1 O superior imediato do servidor sujeito ao estgio probatrio, 90 (noventa) dias antes do

    trmino deste, informar ao rgo de Administrao de Pessoal sobre o servidor, tendo em vista os

    requisitos enumerados no artigo anterior.

    2 vista da informao referida no pargrafo 1, o rgo de Administrao de Pessoal emitir parecer conclusivo.

    3 Desse parecer, se contrrio permanncia do servidor, a este dar-se- vista, pelo prazo de 10 (dez) dias, para apresentar defesa, por escrito.

    4 O parecer e a defesa sero julgados pela autoridade competente, procedendo-se, ou no, a exonerao do funcionrio.

    5 A apurao dos requisitos de que trata o Art. 27 dever processar-se em rito sumrio, de modo que a exonerao do servidor possa ser feita antes de findo o perodo de estgio probatrio.

    6 O trmino do prazo de estgio probatrio, sem exonerao do servidor, importa em reconhecimento automtico de sua estabilidade no servio pblico do municpio.

    7 O servidor no aprovado no estgio probatrio ser exonerado, ou se estvel, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no inciso I do Art. 39.

    SEO IV

    DA ESTABILIDADE

    Art. 28. O servidor habilitado em concurso pblico e empossado em cargo de provimento

    efetivo, adquirir estabilidade no servio pblico ao completar 03 (trs) anos de efetivo exerccio.

    Art. 29. O servidor estvel s perder o cargo em virtude da sentena judicial transitada em

    julgado, processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa, ou por

    excesso de contingente de funcionrios, de acordo com as normas constitucionais e legislao

    vigentes.

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    SEO V

    DA DURAO DO TRABALHO

    Art. 30. A durao normal de trabalho ser de 08 (oito) horas dirias em jornada dupla ou

    06(seis) horas em jornada ininterrupta.

    1 A semana a que se refere este artigo ser de 05 (cinco) dias excludos os sbados e domingos.

    2 Excetua-se do disposto neste artigo o trabalho executado por servidor em servio externo que, por sua natureza, no possa ser aferido por unidade de tempo.

    3 Excetuam-se tambm os servidores de magistrio e aqueles contemplados com jornada de trabalho diferenciada por Lei especfica.

    4 O servidor ocupante de cargo de provimento em comisso ou funo de confiana fica sujeito carga horria de 40 (quarenta) horas semanais.

    SEO VI

    DA TRANSFERNCIA

    Art. 31. Transferncia a passagem do servidor de um cargo para outro de igual

    denominao, pertencente a quadro de pessoal diverso, de rgo ou instituio do mesmo poder.

    1 A transferncia ocorrer de ofcio ou a pedido do servidor, atendido o interesse do servio, mediante o preenchimento de vaga.

    2 Ser admitida a transferncia de servidor ocupante de cargo de quadro de extino para igual situao em quadro de outro rgo ou entidade.

    SEO VII

    DA READAPTAO

    Art. 32. Readaptao a investidura do servidor em outro cargo, de atribuies e

    responsabilidades compatveis com a limitao que tenha sofrido em sua capacidade fsica ou

    mental, verificada em inspeo mdica.

    1 Se julgado definitivamente incapaz para o servio, de maneira absoluta, o servidor ser aposentado, conforme legislao prpria.

    2 A readaptao ser efetivada para cargo de carreira de atribuies afins, respeitada a habilitao exigida.

    3 Em qualquer hiptese, a readaptao no poder acarretar reduo de remunerao do servidor.

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    SEO VIII

    DA REVERSO

    Art. 33. Reverso o retorno atividade de servidor aposentado por invalidez, quando, por

    junta oficial, forem declarados insubsistentes os motivos determinantes da aposentadoria.

    Art. 34. A reverso far-se- a pedido ou de ofcio no mesmo cargo ou no resultante de sua

    transformao.

    Pargrafo nico. Encontrando-se provido o cargo, o servidor exercer suas atribuies como

    excedente, at a ocorrncia de vaga.

    Art. 35. No poder reverter o aposentado que j tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

    SEO IX

    DA REINTEGRAO

    Art. 36. Reintegrao a reinvestidura de servidor estvel no cargo que anteriormente

    ocupava, com ressarcimento de todas as vantagens em decorrncia de deciso administrativa ou

    judicial.

    Art. 37. A reintegrao ser feita no cargo anteriormente ocupado, observadas as seguintes

    condies:

    I se aquele tiver sido transformado ou transposto, no cargo resultante da transformao ou transposio;

    II se extinto, em cargo de vencimento equivalente, respeitada a habilitao profissional;

    Art. 38. O servidor reintegrado ser submetido a inspeo mdica e aposentado quando

    definitivamente incapaz, com todos os direitos e vantagens.

    SEO X

    DA RECONDUO

    Art. 39. Reconduo o retorno do servidor estvel ao cargo anteriormente ocupado e

    decorrer de:

    I inabilitao em estgio probatrio relativo a outro cargo; II reintegrao do anterior ocupante. Pargrafo nico. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor ser aproveitado em

    outro, observando o disposto do Art. 10.

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    SEO XI

    DO APROVEITAMENTO E DA DISPONIBILIDADE

    Art. 40. Aproveitamento o reingresso no servio pblico de servidor estvel em

    disponibilidade, para cargo igual ou equivalente quanto natureza e retribuio pecuniria ao

    anteriormente ocupado.

    Art. 41. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, conforme critrios a serem

    estabelecidos, o servidor estvel ficar em disponibilidade com remunerao integral.

    Art. 42. O aproveitamento de servidor que se encontra em disponibilidade depender de

    comprovao de sua capacidade fsica e mental.

    Pargrafo nico. Provada a incapacidade definitiva, em inspeo mdica, o servidor em

    disponibilidade ser aposentado.

    Art. 43. Ser tornado sem efeito o aproveitamento e cessada a disponibilidade, se o servidor

    no entrar em exerccio no prazo legal, salvo doena comprovada por junta mdica oficial.

    CAPTULO III

    DA VACNCIA

    Art. 44. A vacncia do cargo pblico decorrer de:

    I exonerao; II demisso; III promoo; IV ascenso; V transferncia; VI readaptao; VII aposentadoria; VIII falecimento; IX posse em outro cargo inacumulvel.

    Art. 45. A exonerao de cargo efetivo dar-se- a pedido do servidor, ou de ofcio.

    Pargrafo nico. A exonerao de oficio dar-se-:

    I quando no satisfeitas as condies do estgio probatrio; II quando, tendo tomado posse, o servidor no entrar em exerccio no prazo estabelecido.

    Art. 46. A exonerao do cargo em comisso dar-se-:

    I a juzo da autoridade competente; II a pedido do prprio servidor. III Pargrafo nico. o afastamento do servidor de funo de direo, chefia e assessoramento dar-

    se-:

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    I a pedido; II mediante dispensa, nos casos de:

    a) cumprimento do prazo exigido para rotatividade na funo; b) por falta de exao no exerccio de suas atribuies, segundo o resultado no processo de

    avaliao, conforme estabelecido em lei ou regulamento;

    c) afastamento para exerccio de mandato eletivo.

    CAPITULO IV

    DA REDISTRIBUIO

    Art. 47. Redistribuio o deslocamento do servidor, com o cargo, para quadro de pessoal de

    outro rgo ou entidade do mesmo poder, cujos planos de cargos e vencimentos sejam idnticos,

    observando sempre o interesse da administrao.

    1 A redistribuio dar-se- exclusivamente para ajustamento de quadro de pessoal s necessidades dos servios, inclusive nos casos de reorganizao, extino ou criao de rgo ou

    entidade.

    2 Nos casos de extino de rgo ou entidade, os servidores estveis que no puderem ser redistribudos, na forma deste artigo, sero colocados em disponibilidade, at seu

    aproveitamento.

    CAPTULO V

    DA SUBSTITUIO

    Art. 48. Os servidores investidos em funo de direo ou chefia e os ocupantes de cargos em

    comisso tero substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de comisso, previamente

    designados pela autoridade competente.

    1 O substituto assumir automaticamente o exerccio do cargo ou funo de direo ou chefia, nos afastamentos ou impedimentos regulamentares do titular.

    2 O substituto far jus gratificao pelo exerccio da funo de direo ou chefia, paga na proporo dos dias de efetiva substituio.

    TTULO III

    DOS DIREITOS E VANTAGENS

    CAPTULO I

    DO VENCIMENTO E DA REMUNERAO

    Art. 49. Vencimento a retribuio pecuniria pelo exerccio de cargo pblico, com valor

    fixado em lei.

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    Pargrafo nico. Nenhum servidor receber, a ttulo de vencimento, importncia inferior ao

    salrio mnimo nacional.

    Art. 50. Remunerao o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecunirias

    permanentes estabelecidas em lei.

    1 A remunerao do servidor investido em funo ou cargo de comisso ser paga na forma prevista em lei especfica.

    2 O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de carter permanente, irredutvel.

    Art. 51. O servidor perder:

    I a remunerao dos dias em que faltar ao servio, salvo as situaes justificadas; II a parcela de remunerao mensal, proporcional aos atrasos, ausncias e sadas

    antecipadas, iguais ou superiores a 60 (sessenta) minutos;

    III 30% (trinta por cento) da remunerao proporcional aos dias da punio, na hiptese prevista no Art. 134, pargrafo 2.

    Art. 52. Salvo por imposio legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidir sobre a

    remunerao ou provento.

    Pargrafo nico. Mediante autorizao do servidor, atravs de instrumento contratual, que

    tenha a administrao pblica aferido anuncia, ou participao, ainda que indiretamente, poder

    haver consignao em folha de pagamento a favor de terceiros, a critrio da administrao e com

    reposio de custos, na forma definida em regulamento.

    Art. 53. As reposies e indenizaes ao errio sero descontadas em parcelas mensais no

    excedentes a um tero da remunerao ou provento, em valores atualizados.

    Art. 54. O servidor em dbito com o errio, que for demitido, exonerado, ou que tiver a sua

    aposentadoria ou disponibilidade cassada, ter o prazo de 60 (sessenta) dias para quitar o dbito.

    Pargrafo nico - A no quitao do dbito no prazo previsto implicar sua inscrio em

    dvida ativa.

    Art. 55. O vencimento, a remunerao e o provento no sero objeto de arresto, seqestro ou

    penhora, exceto nos casos de prestao de alimentos resultante de deciso judicial.

    Art. 56. Nenhum servidor poder perceber, mensalmente, a ttulo de remunerao,

    importncia superior soma dos valores percebidos como remunerao, em espcie, a qualquer

    ttulo, no mbito dos respectivos poderes, pelo Prefeito e Presidente da Cmara Municipal.

    1 Excluem-se do teto da remunerao as vantagens previstas no Art. 64, incisos I, II, III, IV e IX.

    2 A menor remunerao atribuda a cargos de carreira no ser inferior a 1/50 (um cinqenta avos) do teto de remunerao fixado no caput deste artigo.

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    CAPTULO II

    DAS VANTAGENS

    Art. 57. Alm do vencimento, podero ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

    I indenizao; II gratificao; III adicionais. 1 As indenizaes no se incorporaro ao vencimento ou provento para qualquer efeito. 2 A gratificao e os adicionais incorporar-se-o ao vencimento ou proventos, no caso e

    condio previsto no artigo 75.

    3 A gratificao de funo de direo, chefia, assessoramento, assistncia ou cargo em comisso incorporar-se-o aos proventos de acordo com o artigo 77 deste Estatuto.

    Art. 58. As vantagens pecunirias no sero computadas, nem acumuladas, para efeito de

    concesso de quaisquer outros acrscimos pecunirios ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico

    fundamento.

    SEO I

    DAS INDENIZAES

    Art. 59. Constituem indenizaes ao servidor:

    I ajuda de custo; II dirias III transportes.

    Art. 60. Os valores das indenizaes assim como as condies para a sua concesso sero

    estabelecidos em regulamentao prpria.

    SUBSEO I

    DA AJUDA DE CUSTO

    Art. 61. O servidor ao se afastar da sede de trabalho, a servio ou para participar de

    treinamento, em perodo igual ou superior a 30 dias, ter direito a uma ajuda de custo.

    Pargrafo nico - O valor da ajuda de custo ser definido pelo Chefe do Executivo ou pelo

    Presidente da Cmara Municipal, devendo corresponder, no mnimo, remunerao do servidor.

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    SUBSEO II

    DAS DIRIAS

    Art. 62. O servidor que se afastar do municpio, a servio, em carter eventual ou transitrio,

    para outro ponto do territrio nacional ou para o exterior, far jus a passagens e dirias, para cobrir

    as despesas de pousadas, alimentao e locomoo urbana.

    1 A diria ser concedida por dia de afastamento. 2 As viagens ao exterior s devero ocorrer quando representarem relevante interesse

    para o Municpio e dependero de autorizao do Prefeito ou do Presidente da Cmara Municipal.

    3 O valor das dirias ser fixado mediante Decreto ou Resoluo, conforme o caso.

    SUBSEO III

    DA INDENIZAO DE TRANSPORTE

    Art. 63. Conceder-se- indenizao de transporte ao servidor que realizar despesas com a

    utilizao de meio prprio de locomoo para a execuo de servios externos, por fora das

    atribuies prprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento.

    SEO II

    DAS GRATIFICAES E ADICIONAIS

    Art. 64. O servidor poder receber, alm do vencimento, as seguintes vantagens pecunirias:

    I adicional pela prestao de trabalho noturno; II adicional pela prestao de servios extraordinrios; III adicional de frias; IV adicional pelo exerccio de atividades penosas, insalubres e perigosas; V adicional por tempo de servio; VI adicional por tempo integral; VII gratificao pelo exerccio de cargo em comisso; VIII gratificao pelo exerccio de funo de confiana; IX gratificao especial de exerccio X dcimo terceiro vencimento; XI gratificao de direo escolar; XII gratificao de regncia.

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    SUBSEO I

    DO ADICIONAL PELA PRESTAO DE TRABALHO NOTURNO

    Art. 65. O servio noturno ser remunerado com o acrscimo de 20% (vinte por cento) do

    valor da hora normal.

    1 Servio Noturno - considerar-se-, para os efeitos deste artigo, aqueles servios prestados em horrio compreendido entre as 22:00 h (vinte e duas horas) de um dia e as 05:00 h

    (cinco horas) do dia seguinte.

    2 Hora Normal - Considerar-se-, para os efeitos deste artigo, cada hora normal de 52 (cinqenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.

    SUBSEO II

    DO ADICIONAL PELA PRESTAO DE SERVIOS EXTRAORDINRIOS

    Art. 66. O servio extraordinrio ser remunerado com acrscimo de 50% (cinqenta por

    cento) em relao hora normal de trabalho.

    Pargrafo nico. Somente ser permitido servio extraordinrio para atender situaes

    excepcionais e temporrias, respeitando o limite mximo de 02 (duas) horas dirias, vedada sua

    incorporao remunerao.

    SUBSEO III

    DO ADICIONAL DE FRIAS

    Art. 67. Independentemente da solicitao, ser pago ao servidor, por ocasio das frias, um

    adicional correspondente a 1/3 (um tero) da remunerao do perodo de frias.

    Pargrafo nico. No caso de o servidor exercer funo de direo, chefia ou assessoramento,

    ou ocupar cargo em comisso, a respectiva vantagem ser considerada no clculo do adicional de

    que trata este artigo.

    SUBSEO IV

    DO ADICIONAL PELO EXERCCIO DE ATIVIDADES EM CONDIES

    PENOSAS, INSALUBRES E PERIGOSAS

    Art. 68. Os servidores que trabalham com habitualidade em locais insalubres ou em contato

    permanente com substncias txicas, radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional

    sobre o vencimento do cargo efetivo.

    Pargrafo nico. O servidor que trabalhar em locais periculosos e insalubres, ao mesmo

    tempo, far jus aos dois adicionais.

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    Art. 69. Haver permanente controle de atividades de servios em operaes ou locais

    considerados penosos, insalubres ou perigosos.

    Pargrafo nico. A servidora gestante ou lactante ser afastada, enquanto durar a gestao e a

    lactao, das operaes e locais previstos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubre e

    em servio no penoso e no perigoso.

    Art. 70. Na concesso dos adicionais de remunerao de atividades penosas, insalubres e

    periculosas sero observadas as situaes estabelecidas em legislao federal especfica, bem como

    a estadual.

    Art. 71. O adicional de atividade penosa ser devido aos servidores em exerccio em

    localidades cujas condies de vida o justifiquem, nos termos, condies e limites fixados em

    regulamento.

    Art. 72. Os locais de trabalho e os servidores que operam com Raios X ou substncias

    radioativas sero mantidos sob controle permanente, de modo que as doses de radiao ionizante

    no ultrapassem o limite mximo previsto na legislao prpria.

    Pargrafo nico - Os servidores a que se refere este artigo sero submetidos a exames mdicos

    a cada 01 (hum) ano.

    Art. 73. O direito s gratificaes de penosidade, insalubridade ou periculosidade, cessa com

    a eliminao das condies ou dos riscos que derem causa sua concesso.

    SUBSEO V

    DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIO

    Art. 74. O adicional por tempo de servio devido ao servidor razo de 5% (cinco por

    cento) por cada cinco anos de servio pblico municipal, incidente sobre o vencimento.

    Pargrafo nico - O servidor far jus ao adicional a partir do ms em que completar o

    qinqnio.

    SUBSEO VI

    ADICIONAL DE TEMPO INTEGRAL

    Art. 75. O adicional por tempo integral devido somente ao ocupante do Cargo de Professor,

    Especialista da Educao ou profissionais com jornada de trabalho definida em lei especfica com

    carga horria de 20 (vinte) horas semanais e que, efetivamente, estejam cumprindo carga horria de

    40 (quarenta) horas semanais.

    Pargrafo nico O adicional por tempo integral ser calculado segundo a forma definida em legislao especfica.

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    SUBSEO VII

    DA GRATIFICAO PELO EXERCCIO DO CARGO EM COMISSO

    Art. 76. A gratificao pelo exerccio de cargo em comisso ser concedida ao servidor

    investido em cargo de provimento em comisso na forma da lei.

    Art. 77. Incorporam-se aos proventos a gratificao de funo de direo, chefia,

    assessoramento, assistncia ou cargo em comisso:

    I exercida pelo servidor por perodo de 05 (cinco) anos consecutivos ou 10 (dez) anos intercalados, fazendo jus, o servidor, concesso de 1/5 a cada 12 meses de efetivo exerccio da

    funo, incorporando sua remunerao na forma de 2/10, at o limite de 10/10. A parcela de

    dcimos j incorporadas, sero transformadas em VPNI Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada, sujeita apenas ao reajuste pelo ndice geral aplicado remunerao dos servidores

    pblicos efetivos do municpio.

    II de maior valor desde que a funo de direo, chefia, assessoramento, assistncia ou cargo de comisso tenha sido exercida por perodo mnimo de 02 (dois) anos;

    III imediatamente inferior dentre as exercidas quando o exerccio da funo ou cargo em comisso de maior valor no corresponder ao perodo de 02 (dois) anos.

    Pargrafo nico .Para efeito das incorporaes de que trata este artigo, faz-se necessria a

    devida incidncia da contribuio previdenciria.

    SUBSEO VIII

    DA GRATIFICAO PELO EXERCCIO DA FUNO DE CONFIANA

    Art. 78. Ao servidor pblico investido em funo de confiana devida uma gratificao pelo

    seu exerccio, nos termos da lei.

    SUBSEO IX

    DA GRATIFICAO ESPECIAL DE EXERCCIO

    Art. 79. A gratificao especial de exerccio devida ao especialista da educao quando no

    efetivo exerccio de suas funes.

    SUBSEO X

    DO DCIMO TERCEIRO SALRIO

    Art. 80. O dcimo terceiro salrio ser pago at o dia 22 (vinte e dois) do ms de dezembro

    de cada ano.

    Pargrafo nico - O servidor pblico municipal poder receber o pagamento antecipado de 50

    % (cinqenta por cento) do dcimo terceiro salrio, quando do gozo das frias anuais remuneradas

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    que ocorrerem a partir do ms de fevereiro de cada ano, podendo a critrio da Administrao

    efetuar o pagamento no ms do aniversrio do servidor.

    SUBSEO XI

    DA GRATIFICAO DE DIREO ESCOLAR

    Art. 81. A gratificao de Direo Escolar devida ao professor ou especialista de educao

    no cargo de diretor de escolas, creches e ncleo de apoio ao menor, conforme Decreto do Poder

    Executivo Municipal, obedecendo os seguintes critrios:

    I Nmero de salas de aula; II Grau de ensino ministrado; III Nmero de turnos.

    SUBSEO XII

    DA GRATIFICAO DE REGNCIA

    Art. 82. A gratificao de regncia devida ao ocupante do cargo de professor no exerccio da regncia de classe em unidade da rede municipal de ensino, calculada sobre o vencimento, na

    forma da lei.

    1 para efeito deste artigo, conceder-se- gratificao de regncia de classe somente ao

    professor efetivo que estiver atuando em sala de aula no servio ativo.

    2 para efeito de implantao ser concedida a regncia de classe em percentual de 20%(vinte

    por cento), sendo 10%(dez por cento) aplicados sobre o vencimento fixado em lei no ms

    subseqente a vigncia desta, com efeitos a partir de 1 de abril de 2007 e os outros 10%(dez por

    cento) a partir de abril de 2008.

    CAPTULO III

    DAS FRIAS

    Art. 83. O servidor far jus, anualmente, a 30 (trinta) dias consecutivos de frias, que podem

    ser acumulados at no mximo de 02 (dois) perodos, no caso de necessidade do servio,

    ressalvadas as hipteses em que haja legislao especfica.

    1 Para o primeiro perodo de frias sero exigidos 12 (doze) meses de exerccio, ressalvados os casos de frias coletivas, no interesse da administrao.

    2 vedado levar conta de frias qualquer falta ao servio.

    Art. 84. Cada rgo, at 30 de novembro, encaminhar Secretaria de Administrao a

    escala de frias a vigorar no exerccio seguinte.

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    Art. 85. O servidor que opera direta e permanentemente com Raio X e substncias radioativas

    gozar, obrigatoriamente, 20 (vinte) dias consecutivos de frias, por semestre de atividade

    profissional, proibida, em qualquer hiptese, a acumulao.

    Art. 86. As frias somente podero ser interrompidas por motivo de calamidade pblica,

    comoo interna, convocao para jri, servio militar ou por motivo de superior interesse pblico,

    sendo que, neste ltimo caso, necessria a anuncia do servidor.

    Art. 87. permitida, para atender a necessidade do servio, a converso de frias em pecnia,

    no limite de 1/3 do perodo, por motivo de superior interesse pblico.

    CAPTULO IV

    DAS LICENAS

    SEO I

    DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 88. Conceder-se- licena ao servidor:

    I para tratamento de sade; II por motivo de doena em pessoa da famlia; III por motivo de acompanhamento do cnjuge ou companheiro; IV para prestar servio militar; V para atividade poltico-eletiva; VI especial; VII para tratar de interesse particular; VIII para desempenho de mandato classista; IX licena gestante, adotante e paternidade, na forma do Art. 7 da Constituio da

    Repblica Federativa do Brasil.

    X licena para estudo e curso de aperfeioamento. 1 A licena prevista no inciso I ser precedida de exame por mdico ou junta mdica

    municipal.

    2 O servidor no poder permanecer em licena da mesma espcie por perodo contnuo superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos incisos III, IV, V , VIII e X.

    3 vedado o exerccio de atividade remunerada, durante o perodo da licena prevista nos incisos I e II, deste artigo.

    SEO II

    DO TRATAMENTO DE SADE

    Art. 89. Ser concedida ao servidor licena para tratamento de sade, a pleito ou de ofcio,

    com base em laudo mdico, de acordo com a Legislao Previdenciria qual o servidor se

    encontrar vinculado.

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    1 A licena para tratamento de sade dever ser precedida de exame mdico-pericial, a cargo do Posto Mdico de Pessoal, a partir da 4 (quarta) falta no ms, consecutiva ou no.

    2 Mediante comunicao verbal do servidor, feita na data do evento ou no primeiro dia de retorno ao trabalho, as 3 (trs) primeiras faltas, por doena do servidor, podero ser justificadas, a

    critrio da chefia imediata.

    Art. 90. O atestado e o laudo da junta mdica no se referiro ao nome ou natureza da

    doena, salvo quando se tratar de leses produzidas por acidente em servio.

    Art. 91. O servidor que apresente indcios de leses orgnicas ou funcionais ser submetido a

    exame mdico.

    SEO III

    DA LICENA POR MOTIVO DE DOENA EM PESSOA DA FAMLIA

    Art. 92. Poder ser concedida licena ao servidor, por motivo de doena do cnjuge ou

    companheiro(a), padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral consangneo

    at o segundo grau civil, que viva s suas expensas e conste do seu assentamento funcional,

    mediante comprovao da Percia Mdica.

    Pargrafo nico. A licena somente ser deferida se a assistncia direta do servidor for

    indispensvel e no puder ser prestada simultaneamente com o exerccio do cargo ou mediante

    compensao de horrio, o que dever ser apurado atravs de acompanhamento social.

    SEO IV

    DA LICENA POR MOTIVO DE ACOMPANHAMENTO DE CNJUGE

    Art. 93. Ser concedida licena ao servidor para acompanhar cnjuge ou companheiro(a) que

    for transferido para outro ponto do territrio nacional, ou para o exterior.

    1 A licena ser por prazo mximo de at 4 (quatro) anos, sem remunerao. 2 No caso de mandato eletivo do cnjuge, a licena permanecer enquanto durar o

    exerccio do mandato, sem remunerao.

    SEO V

    DA LICENA PARA SERVIO MILITAR

    Art. 94. Ao servidor convocado para o servio militar ser concedida licena, na forma e

    condies previstas na legislao especfica.

    Pargrafo nico. Concludo o servio militar, o servidor ter 30 (trinta) dias para reassumir o

    exerccio do cargo, sem prejuzo dos vencimentos.

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    SEO VI

    DA LICENA PARA ATIVIDADE POLTICO-ELETIVA

    Art. 95. Conceder-se- licena para atividade poltico-eletiva, na forma da legislao

    especfica.

    SEO VII

    DA LICENA ESPECIAL

    Art. 96. Ao servidor pblico aps cada qinqnio de efetivo servio prestado

    exclusivamente ao Municpio, inclusive nas autarquias e fundaes, ser automaticamente

    assegurada licena especial de 03 (trs) meses, mantida a percepo integral do vencimento e

    vantagens do cargo que estiver ocupando na data em que entrar em gozo deste benefcio.

    Pargrafo nico. Os perodos de licena de que trata o caput no so acumulveis.

    Art. 97. O primeiro qinqnio de efetivo exerccio ser contado a partir da data em que o

    servidor assumiu o seu cargo efetivo, a partir da promulgao deste Estatuto, e os seguintes, a partir

    do dia imediato ao trmino do qinqnio anterior.

    Art. 98. A licena especial no ser concedida se houver o servidor pblico, no qinqnio

    correspondente:

    I sofrido qualquer pena disciplinar resultante de inqurito administrativo, salvo se ocorrer prescrio;

    II faltado ao servio, sem justificativa, por perodo de tempo que, somado, atinja 30 (trinta) dias;

    III gozado licena para trato de interesse particular, superior a 30 (trinta) dias; IV cumprido pena privada de liberdade, por sentena definitiva. Pargrafo nico. Verificando-se qualquer das hipteses previstas neste artigo, ser iniciada a

    contagem de novo qinqnio de efetivo servio, a partir:

    I do dia em que o funcionrio reassumiu o exerccio, aps cumprir penalidade imposta, ou concluso ou interrupo voluntria do prazo de durao da licena, nos casos dos incisos I e III,

    respectivamente;

    II do dia imediato ao dia da ltima falta do servio a que se refere o inciso II deste artigo.

    Art. 99. O servidor municipal beneficiado com a licena especial poder optar pelo gozo da

    mesma em dois perodos de 45 (quarenta e cinco) dias.

    SEO VIII

    DA LICENA PARA TRATAR DE INTERESSE PARTICULAR

    Art. 100. A critrio da administrao, poder ser concedida ao servidor ocupante de cargo

    efetivo, desde que no esteja em estgio probatrio, licena para tratar de interesses particulares,

    pelo prazo mximo de 2 (dois) anos consecutivos, sem remunerao.

    1 O servidor municipal aguardar em exerccio a concesso da licena.

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    2 A licena poder ser interrompida a qualquer tempo a pedido do servidor ou no interesse do servio, sendo, neste ltimo caso, concedido o prazo de 30 (trinta) dias para o servidor

    reassumir o exerccio do cargo, contados a partir da expedio oficial do ato respectivo.

    3 No se conceder nova licena antes de decorrido perodo de exerccio efetivo igual ao perodo da licena gozada pelo servidor municipal.

    SEO IX

    DA LICENA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA

    Art. 101. assegurado ao servidor o direito licena para o desempenho de mandato em

    confederao, federao, associao de classe ou sindicato representativo da categoria ou entidade

    fiscalizadora, com remunerao.

    1 Somente podero ser licenciados servidores eleitos para cargos de direo limitados at o mximo de 02(dois) servidores.

    2 A licena ter durao igual do mandato, podendo ser prorrogada no caso de reeleio, por uma nica vez.

    3 vedada a exonerao, a suspenso, a destituio de funo ou a demisso de servidor que se enquadrem em qualquer das situaes previstas no caput deste artigo, at 1 (um) ano aps o

    final do seu mandato, salvo se cometer falta prevista no Art. 139 deste Estatuto, devidamente

    apurada em inqurito administrativo com direito a ampla defesa.

    SEO X

    DA LICENA PARA ESTUDO E CURSO DE APERFEIOAMENTO

    Art. 102. Ao servidor poder ser concedida licena para atualizao, curso de aperfeioamento

    e ps-graduao dentro e fora do Municpio, desde que o contedo programtico do evento esteja

    relacionado com o cargo ou atividades afins e que seja do interesse do municpio.

    1 A ausncia no exceder a 02 (dois) anos, e, finda a licena, somente aps decorrido igual perodo ser permitida uma nova ausncia.

    2 Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo no ser concedida licena para tratar de interesse particular antes de decorrido perodo igual ao do afastamento, ressalvada hiptese

    de ressarcimento da despesa havida com o seu afastamento.

    3 O servidor no exerccio desta licena dever comprovar a freqncia e/ou aproveitamento nos cursos previstos no caput deste artigo.

    4 Para a concesso de licena para fora do municpio ser necessria a comprovao, por parte do interessado, da inexistncia de curso similar em faculdade ou escola superior em

    funcionamento na cidade de Floriano.

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    CAPTULO V

    DOS AFASTAMENTOS

    SEO I

    DO AFASTAMENTO PARA SERVIR A OUTRO RGO OU ENTIDADE

    Art. 103. O servidor poder ser cedido para ter exerccio em outro rgo ou entidade dos

    poderes do Municpio, dos Estados e da Unio, nas seguintes hipteses:

    I para exerccio de cargo em comisso ou funo de confiana; II em casos previstos em leis especficas. 1 Na hiptese do inciso I deste artigo o nus da remunerao ser do rgo ou entidade

    requisitante.

    2 A cesso far-se- mediante Portaria assinada pelo Chefe do Poder Executivo ou Legislativo, publicada em Dirio Oficial.

    SEO II

    DO AFASTAMENTO PARA EXERCCIO DE MANDATO ELETIVO

    Art. 104. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposies:

    I Tratando-se de mandato federal, estadual, municipal ou distrital, ficar afastado do cargo;

    II Investido no mandato de Prefeito, ser afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao;

    III Investido no mandato de vereador: a) havendo compatibilidade de horrio, perceber a remunerao de seu cargo sem prejuzo

    da remunerao do cargo eletivo;

    b) no havendo compatibilidade de horrio, ser afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao.

    1 No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuir para a seguridade social como se em exerccio estivesse.

    2 O servidor investido em mandato eletivo ou classista no poder ser removido ou redistribudo de ofcio para rgo diverso daquele onde est lotado.

    CAPTULO VI

    DAS CONCESSES

    Art. 105. Sem qualquer prejuzo, poder o servidor ausentar-se do servio mediante

    comprovao:

    I por 1 (um) dia, para doao de sangue; II por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor; III Por 8 (oito) dias consecutivos em razo de:

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    a) casamento; b) falecimento do cnjuge, companheiro(a), pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados,

    menor sob guarda ou tutela e irmos.

    Art. 106. Ser concedido horrio especial ao servidor estudante, quando comprovada a

    incompatibilidade entre o horrio escolar e o da repartio, sem prejuzo do exerccio do cargo.

    Art. 107. Ser concedida reduo de jornada de trabalho do servidor municipal legalmente

    responsvel por portadores de deficincia, mediante requerimento, sem prejuzo da sua

    remunerao.

    1 A reduo da jornada de trabalho depender de requerimento do interessado ao titular ou dirigente do rgo onde estiver lotado, e ser instrudo com certido de nascimento, termos de

    tutela ou curatela e atestado mdico de que o dependente portador de deficincia, com emisso de

    laudo conclusivo por parte da Junta Mdica do Municpio.

    2 Ser de 01 (um) ano o prazo da concesso de que trata este artigo, renovvel por iguais perodos, observados os procedimentos constantes no pargrafo anterior, no que se refere ao

    atestado mdico.

    3 Ser concedida reduo de jornada de trabalho ao professor, apartir de 15 anos de efetivo exerccio em sala de aula, com percentuais a serem definidos em lei especfica.

    CAPTULO VII

    DO TEMPO DE SERVIO

    Art. 108. A apurao do tempo de servio ser feita em dias que sero convertidos em anos,

    considerando o ano com 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

    Pargrafo nico - A frao de tempo de servio superior a 06 (seis) meses ser arredondada

    para a unidade, quando da aposentadoria.

    Art. 109. Alm das ausncias ao servio previstos no Art. 105 so considerados como de

    efetivo exerccio os afastamentos em virtude de:

    I frias; II exerccio de cargo comissionado ou equivalente em rgo ou entidades dos poderes da

    Unio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal, desde que feita a comprovao da

    contribuio previdenciria respectiva;

    III participao em programa de treinamento regularmente institudos; IV desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou municipal; V convocao para o servio militar; VI misso ou estudo no estrangeiro, quando autorizado o afastamento; VII licena, nos casos previstos nesta Lei; VIII jri e outros servios obrigatrios por lei.

    Art. 110. Contar-se- apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade;

    I o tempo de servio pblico prestado Unio, aos Estados, aos Municpios e ao Distrito Federal, desde que feita a comprovao da contribuio previdenciria respectiva;

    II a licena para atividade poltico-eletiva, na forma da legislao especfica; III o perodo de servio prestado a entidade de direito privado, ou na qualidade de

    autnomo, devidamente comprovado pela Previdncia Social, mediante certido, hiptese em que

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    os diversos sistemas de previdncia social se compensaro financeiramente, nos casos de

    aposentadoria, conforme a legislao especfica;

    IV o tempo de servio militar. 1 O tempo de servio pblico no prestado ao Municpio somente ser computado

    vista de certido passada pelo rgo competente.

    2 O tempo de servio a que se refere o inciso I, deste artigo, no poder ser contado com quaisquer acrscimos ou em dobro, salvo se houver dispositivo correspondente na legislao

    pertinente.

    3 Ser contado, em dobro, o tempo de servio prestado s Foras Armadas em operao de guerra, nos termos previstos na Constituio Federal.

    4 vedada a contagem de tempo de servio simultaneamente prestado.

    CAPTULO VIII

    DO DIREITO DE REQUERER

    Art. 111. assegurado ao servidor peticionar em defesa de direitos ou de interesses legtimos.

    Art. 112. O requerimento ser dirigido autoridade competente para decidi-lo e encaminh-lo

    atravs do rgo setorial de pessoal.

    Art. 113. Cabe pedido de reconsiderao autoridade que houver expedido o ato ou proferido

    a primeira deciso, no podendo ser renovado, com base no mesmo fundamento.

    Pargrafo nico. O requerimento e o pedido de reconsiderao de que tratam os artigos

    anteriores devero ser despachados no prazo de 5 (cinco) dias e decididos em 30 (trinta) dias.

    Art. 114. Caber recurso:

    I do indeferimento do pedido de reconsiderao; II das decises sobre os recursos sucessivamente interpostos. 1 o recurso ser dirigido autoridade imediatamente superior quela que houver

    expedido o ato ou proferido a deciso e, sucessivamente, em escala ascendente, s demais

    autoridades.

    2 o recurso ser encaminhado por intermdio do rgo especfico de administrao de pessoal.

    Art. 115. O prazo para interposio de pedido de reconsiderao ou recurso de 30 (trinta)

    dias, a contar da publicao ou da cincia, pelo interessado, da deciso recorrida.

    Art. 116. O recurso poder ser recebido com efeito suspensivo, a juzo da autoridade

    competente.

    Pargrafo nico. Em caso de provimento do pedido de reconsiderao ou do recurso, os

    efeitos da deciso retroagiro data do ato impugnado.

    Art. 117. O direito de requerer prescreve:

    I em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demisso e de cassao de aposentadoria e disponibilidade ou que afetem interesse patrimonial e crditos resultantes das relaes do trabalho;

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    II em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.

    Pargrafo nico. O prazo de prescrio ser contado da data da publicao do ato impugnado

    ou da data de cincia, pelo interessado, quando o ato no for publicado.

    Art. 118. O pedido de reconsiderao e os recursos, quando cabveis, interrompem a

    prescrio.

    Pargrafo nico. Interrompida a prescrio, o prazo recomear a correr, pelo restante, a partir

    do dia em que cessar a interrupo.

    Art. 119. A prescrio de ordem pblica, no podendo ser relevada pela Administrao.

    Art. 120. Para o exerccio de direito de petio, ao servidor ou a procurador por ele

    constitudo, assegurado vista do processo ou documento.

    Art. 121. A Administrao dever rever seus atos a qualquer tempo, quando eivados de erros

    ou de ilegalidade.

    Art. 122. So fatais e improrrogveis os prazos estabelecidos neste captulo, salvo motivo de

    fora maior.

    TTULO IV

    DO REGIME DISCIPLINAR

    CAPTULO I

    DOS DEVERES

    Art. 123. So deveres do servidor:

    I exercer, com zelo e dedicao, as atribuies do cargo; II ser leal instituio a que servir; III observar as normas legais e regulamentares; IV cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; V atender com presteza:

    a) ao pblico em geral, prestando as informaes requeridas, ressalvadas as protegidas

    por sigilo;

    b) expedio de certides requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de

    situaes de interesse pessoal;

    c) s requisies para a defesa da Fazenda Pblica;

    VI levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver cincia em razo do cargo.

    VII zelar pela economia do material e a conservao do patrimnio pblico; VIII guardar sigilo sobre assunto da repartio; IX manter conduta compatvel com a moralidade administrativa; X ser assduo e pontual ao servio;

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    XI tratar com urbanidade as pessoas; XII representar contra ilegalidade, omisso ou abuso de poder.

    Pargrafo nico. A representao de que trata o inciso XII ser encaminhada pela via

    hierrquica e apreciada pela autoridade superior quela contra a qual formulada, assegurando-se

    ao representando ampla defesa.

    CAPTULO II

    DAS PROIBIES

    Art. 124. Ao servidor proibido:

    I ausentar-se do servio durante o expediente, sem prvia autorizao do Chefe imediato;

    II retirar, sem prvia anuncia da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartio;

    III recusar f a documentos pblicos; IV opor resistncia injustificada ao andamento de documento e processo ou execuo de

    servio;

    V cometer a pessoa estranha repartio, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuio que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;

    VI coagir ou aliciar subordinado no sentido de filiar-se ou desfiliar-se associao profissional ou sindical, ou a partido poltico;

    VII valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da funo pblica;

    VIII participar da gerncia ou administrao de empresa privada, de sociedade civil ou comrcio, e nesta condio transacionar com o poder pblico municipal, exceto quando se tratar de

    concorrncia pblica;

    IX atuar, como procurador ou intermedirio, junto a reparties pblicas municipais, salvo quando tratar de benefcio previdencirio ou assistencial de parentes at o segundo grau, e de

    cnjuge ou companheiro;

    X receber propina, comisso, presente ou vantagens de qualquer espcie, em razo de suas atribuies;

    XI aceitar comisso, emprego ou penso de estado estrangeiro; XII praticar usura sob qualquer de suas formas; XIII proceder de forma desidiosa; XIV utilizar pessoal ou recursos materiais da repartio em servios ou atividades

    particulares;

    XV cometer a outro servidor atribuies estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situaes de emergncia e transitrias;

    XVI exercer quaisquer atividades que sejam incompatveis com o exerccio do cargo ou funo e com horrio de trabalho.

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    CAPTULO III

    DA ACUMULAO

    Art. 125. Ressalvados os casos previstos na Constituio, vedada a acumulao remunerada

    de cargos pblicos.

    1 A proibio de acumular estende-se a cargos, empregos e funes em autarquias, fundaes pblicas, empresas pblicas, sociedades de economia mista da Unio, do Distrito

    Federal, dos Estados, dos Territrios e dos Municpios.

    2 A acumulao de cargos, ainda que lcita, fica condicionada comprovao da compatibilidade de horrios.

    Art. 126. O servidor no poder exercer mais de um cargo em comisso, nem ser remunerado

    pela participao em rgo de deliberao coletiva.

    CAPTULO IV

    DAS RESPONSABILIDADES

    Art. 127. O servidor responde administrativa, civil e penalmente pelo exerccio irregular de

    suas atribuies.

    Art. 128. A responsabilidade administrativa resulta de atos ou omisses que transgridam o

    cumprimento dos deveres, atribuies e responsabilidades que as leis e os regulamentos cometam

    ao servidor, e no ser ilidida pelo ressarcimento do dano.

    Art. 129. A responsabilidade civil do servidor municipal decorre de procedimento doloso ou

    culposo, que importe em prejuzo Fazenda Municipal ou a terceiros, mesmo quando no em

    exerccio de suas funes, utilizando-se indevidamente de bens pertencentes ao Municpio.

    1 O servidor que, nessa qualidade, dolosa ou culposamente causar danos a terceiros, responder perante a Fazenda Municipal, em ao regressiva, proposta depois de prolatada deciso

    judicial, da qual no caiba nenhum recurso, que houver condenado a Fazenda Municipal e indenizar

    os terceiros prejudicados.

    2 Se o prejuzo resultar de alcance, desfalque, remisso ou omisso em efetuar recolhimentos ou entradas, nos prazos legais, o servidor ser obrigado a repor a importncia

    respectiva de uma s vez, independentemente de outras cominaes legais, estatutrias ou

    regulamentares.

    Art. 130. A responsabilidade penal abrange os crimes e as contravenes imputadas ao

    servidor, nesta qualidade.

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    CAPTULO V

    DAS PENALIDADES

    Art. 131. So penalidades disciplinares:

    I advertncia escrita; II suspenso; III demisso IV destituio de cargo em comisso; V destituio de funo de confiana; VI destituio do cargo de Direo Escolar. VII cassao de aposentadoria ou disponibilidade;

    Art. 132. Na aplicao das penalidades sero consideradas a natureza e a gravidade da infrao

    cometida, os danos que dela provirem para o servio pblico, as circunstncias agravantes ou

    atenuantes e os antecedentes funcionais.

    Art. 133. A advertncia ser aplicada por escrito nos casos de violao de proibio constante

    do Art. 124, inciso I a VII, e de inobservncia de dever funcional previsto em lei, regulamentao

    ou norma interna, que no justifique imposio de penalidade mais grave.

    Art. 134. A suspenso ser aplicada em caso de reincidncia das faltas punidas com

    advertncia e de violao das demais proibies que no tipifiquem infrao sujeita a penalidade de

    demisso, no podendo exceder de 30 (trinta) dias.

    1 Ser punido com suspenso de at 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido inspeo mdica determinada pela autoridade competente,

    interrompendo a penalidade, uma vez cumprida a determinao.

    2 Quando houver convenincia para o servio, a penalidade de suspenso poder ser convertida em multa, na base de 30% (trinta por cento), por dia, do vencimento ou remunerao,

    ficando o servidor obrigado a permanecer em servio.

    Art. 135. As penalidades de advertncia e de suspenso, bem como a sua converso em multa,

    tero seus registros cancelados aps o decurso de 3 (trs) e 5 (cinco) anos de efetivo exerccio,

    respectivamente, se o servidor no houver, nesse perodo, praticado nova infrao disciplinar.

    Pargrafo nico. O cancelamento do registro da penalidade no surtir efeitos retroativos.

    Art. 136. A demisso ser aplicada nos seguintes casos:

    I crime contra a administrao pblica; II abandono de cargo; III inassiduidade habitual; IV improbidade administrativa; V incontinncia pblica e conduta escandalosa na repartio; VI ofensa fsica, em servio, a servidor ou a particular, salvo em legtima defesa prpria

    ou de outrem;

    VII aplicao irregular de dinheiros pblicos; VIII leso aos cofres pblicos e dilapidao do patrimnio municipal; IX corrupo; X acumulao ilegal de cargos, empregos ou funes pblicas;

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    XI transgresso dos incisos IX a XVI do Art. 124.

    Art. 137. Verificada em processo disciplinar acumulao proibida e provada a boa f, o

    servidor optar por um dos cargos.

    1 Provada a m f, perder o cargo na esfera municipal e restituir o que tiver percebido indevidamente.

    2 Na hiptese do pargrafo anterior, sendo um dos cargo, emprego ou funo exercido em outro rgo ou entidade, a demisso lhe ser comunicada.

    Art. 138. A destituio de cargo em comisso, exercido por no ocupante de cargo efetivo,

    ser aplicada nos casos de infrao sujeita s penalidades de suspenso e de demisso.

    Pargrafo nico. Constatada a hiptese de que trata este artigo, a exonerao efetuada nos

    termos do Art. 46 ser convertida em destituio do cargo em comisso.

    Art. 139. A demisso ou destituio do cargo em comisso, nos casos dos incisos IV, VII, VIII

    e IX do Art. 136, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao errio, sem prejuzo da

    ao penal cabvel.

    Art. 140. A demisso ou a destituio de cargo de comisso por infrigncia do Art. 124 incisos

    VIII e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo pblico municipal, pelo

    prazo de 5 (cinco) anos.

    Pargrafo nico. No poder retornar ao servio pblico municipal o servidor que for demitido

    ou destitudo do cargo em comisso por infrigncia do Art. 136, incisos I, IV, VII, VIII e IX.

    Art. 141. Configura abandono de cargo a ausncia intencional do servidor ao servio por mais

    de 30 (trinta) dias consecutivos, exceto no caso de greve da categoria.

    Art. 142. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao servio, sem causa justificada, por

    quarenta e cinco dias, interpoladamente, durante o perodo de doze meses, exceto em caso de greve

    da categoria.

    Art. 143. O ato da imposio da penalidade mencionar sempre o fundamento legal causa da

    sano disciplinar.

    Art. 144. As penalidades disciplinares sero aplicadas:

    I pelo Prefeito Municipal, pelo Presidente do Legislativo Municipal e pelos dirigentes de autarquias e fundaes municipais, quando se tratar das penalidades previstas nos incisos III, IV,

    V, VI, e VII do artigo 131;

    II pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior quelas mencionadas no inciso anterior, quando se tratar de penalidades previstas nos incisos I e II do Art.

    131.

    Art. 145. A ao disciplinar prescrever:

    I em 5 (cinco) anos, quanto s infraes punveis com demisso, cassao de aposentadoria ou disponibilidade e destituio de cargos em comisso;

    II em 2 (dois) anos, quanto suspenso; III em 180 (cento e oitenta) dias, quanto advertncia;

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    1 O prazo de prescrio comea a correr da data em que o fato se tornou conhecido. 2 Os prazos de prescrio na lei penal aplicam-se s infraes disciplinares capituladas

    tambm como crime.

    3 A abertura da sindicncia ou a instaurao de processo disciplinar interrompe a prescrio at a deciso final proferida por autoridade competente.

    4 Interrompido o curso de prescrio, o prazo voltar a correr a partir do dia em que cessar a interrupo.

    CAPTULO VI

    DO RITO PROCESSUAL

    Art. 146. A autoridade administrativa ou o servidor que tiver cincia de irregularidade no

    servio pblico municipal, dever tomar as providncias necessrias para a sua apurao, mediante

    processo administrativo.

    Pargrafo nico. O processo administrativo compreende a sindicncia e o inqurito

    administrativo.

    Art. 147. So competentes para determinar a instaurao do processo administrativo.

    I o Prefeito, o Presidente da Cmara, os Secretrios Municipais ou autoridades do mesmo nvel da Cmara Municipal e os dirigentes de Entidades Autrquicas e Fundacionais,

    quando se tratar de inqurito administrativo;

    II as mesmas autoridades referidas no inciso anterior e os Diretores Gerais ou autoridades de igual nvel da Cmara Municipal, de Entidades Autrquicas e Fundacionais, em

    cujos quadros de pessoal se encontrem servidores pblicos municipais disposio ou no exerccio

    de atividades, quando se tratar de sindicncia.

    Art. 148. A sindicncia ser instaurada quando a falta funcional no se revelar evidente ou for

    incerta a autoria.

    1 A sindicncia ser procedida por 03 (trs) servidores do rgo do indiciado, sendo dois designados pela autoridade que determinar sua instaurao, dos quais um deles nomeado presidente,

    e o outro secretrio e um indicado pelo sindicato.

    2 A sindicncia dever ser concluda no prazo de 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogada uma vez, por igual perodo.

    Art. 149. Da sindicncia poder resultar:

    I seu arquivamento, quando comprovada a inexistncia de irregularidades; II aplicao de pena de advertncia escrita e suspenso quando comprovado o

    descumprimento do dever por parte do servidor, ressalvada a hiptese de que este descumprimento

    implique em penalidade mais grave;

    III instaurao de inqurito administrativo, nos demais casos. Pargrafo nico. Na hiptese do inciso II, deste artigo, antes da aplicao da pena ser aberto

    ao servidor prazo de 3 (trs) dias teis para oferecimento da defesa.

    Art. 150. O inqurito administrativo ser realizado por uma Comisso Permanente por

    entidade, composta de 3 (trs) integrantes, sendo um Procurador Judicial ou Advogado, no caso das

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    Entidades Autrquicas e Fundacionais, e dois servidores estveis e de categoria superior, ou

    equivalente do indiciado quando no for possvel a primeira hiptese, designados pela autoridade

    que determinar a instaurao.

    1 Um dos servidores estveis ser indicado pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Floriano.

    2 O procurador Judicial ou Advogado ser presidente nato da comisso e sua designao ser feita pelo titular do rgo jurdico ao qual esteja subordinado por solicitao da autoridade

    competente.

    3 O Presidente da Comisso designar um servidor para exercer as funes de Secretrio e outros auxiliares, quando necessrias.

    4 A comisso ter durao de 01 (um) ano, podendo seus membros ser reconduzidos para o perodo subsequente por uma nica vez.

    Art. 151. O inqurito administrativo dever ser concludo no prazo de 90 (noventa) dias, a

    contar da publicao do ato que determinar sua instaurao, prorrogvel uma nica vez, por 30

    (trinta) dias, por solicitao fundamentada do Presidente da Comisso de Inqurito, antes de findo o

    prazo inicial, sendo competente para autorizar a prorrogao a autoridade que houver determinado a

    instaurao do inqurito.

    Art. 152. O servidor designado para integrar a Comisso poder argir, por escrito, sua

    suspenso junto autoridade que o tiver designado, dentro do prazo de 48 (quarenta e oito) horas,

    contadas a partir da publicao da portaria que determinar a abertura do inqurito.

    Pargrafo nico. Considerar-se- procedente a argio quando o servidor designado alegar

    ser parente consangneo ou afim at o 3 (terceiro) grau, ou amigo ntimo ou inimigo capital de

    qualquer dos indiciveis.

    Art. 153. Caber ao indiciado argir, de imediato, a suspenso de qualquer membro da

    Comisso, desde que se configure, com relao ao arginte, qualquer das hipteses previstas no

    Pargrafo nico do artigo anterior.

    Art. 154. A autoridade competente decidir da suspenso no prazo mximo de 72 (setenta e

    duas) horas.

    Art. 155. Compete ao Secretrio da Comisso de Inqurito Administrativo organizar os autos

    do processo, lavrar termos e atas, bem como executar as determinaes do Presidente.

    Art. 156. A Comisso de Inqurito Administrativo competente para proceder a qualquer diligncia necessria instaurao processual, inclusive sem excluso de outras inquiries, bem

    como requerer a participao tcnica de profissionais especializados e peritos, quando entender

    conveniente.

    Art. 157. Antes de encerrar a instruo e a fim de permitir ao indiciado ampla defesa, a

    Comisso indicar as irregularidades e as infraes a ele atribudas, fazendo remisso aos

    documentos, depoimentos e s correspondentes folhas dos autos.

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    Art. 158. As testemunhas, que forem convocadas a depor, s-lo-o mediante comunicao

    escrita protocolar ou com aviso de recebimento postal, em mos prprias, registrando-se o assunto,

    dia, hora e local de comparecimento, vedada a recusa injustificada.

    Art. 159. Nenhum documento ser anexado aos autos sem despacho do Presidente da

    Comisso.

    Pargrafo nico - Somente por deciso fundamentada do Presidente da Comisso de

    Inqurito, poder ser recusada a anexao de documentos aos autos.

    Art. 160. O Presidente da Comisso de Inqurito, cumprindo o disposto no Art. 156,

    determinar a citao do indiciado, para, no prazo de 10 (dez) dias, apresentar defesa, sendo-lhe

    facultada vista do processo na repartio, fotocpia do mesmo, ou extrao de certido narrativa,

    em regime de urgncia.

    1 O prazo comum ser de 20 (vinte) dias, no caso de 2 (dois) ou mais indiciados. 2 Achando-se o indiciado em lugar incerto ou no sabido, ser chamado por Edital, com

    prazo de 15 (quinze) dias.

    3 O Edital a que se refere o pargrafo anterior, alm de publicado no Dirio Oficial do Municpio, ser afixado em lugar acessvel ao pblico, no edifcio onde a Comisso habitualmente

    se reunir.

    Art. 161. No caso de indiciado revel sero designados, para defend-lo, um servidor, sempre

    que possvel da mesma classe e categoria funcional e um representante do Sindicato dos Servidores

    Municipais.

    Pargrafo nico - No caso de no elaborao de defesa por um dos defensores designados,

    ser considerada a que for apresentada.

    Art. 162. Com a defesa o indiciado oferecer as provas que tiver, podendo ainda requerer as

    diligncias necessrias comprovao de suas alegaes.

    Art. 163. Depois de recebida a defesa de todos os indiciados e realizadas as diligncias e

    percias requeridas, a Comisso de Inqurito elaborar relatrio.

    1 O relatrio concluir pela inocncia ou culpabilidade do indiciado, indicando, neste caso, as disposies legais transgredidas e propondo as respectivas penalidades.

    2 O relatrio determinar o montante e indicar os modos de ressarcimento, na hiptese de prejuzo Fazenda Municipal.

    3 Concludo o relatrio, o processo ser remetido, sob protocolo, autoridade que determinou a sua instaurao, que proferir deciso no prazo de 30 (trinta) dias.

    4 A deciso que reconhecer a prtica de infrao capitulada na legislao penal determinar, sem prejuzo dos procedimentos administrativos e civis, a remessa do traslado do

    inqurito autoridade competente, ficando o original dos autos arquivado na repartio.

    Art. 164. Ser permitida a interveno de advogado constitudo pelo indiciado, em qualquer

    fase do inqurito, sem interrupo de sua tramitao normal.

    Art. 165. A autoridade que determinou a instaurao do processo administrativo informar o

    fato ao Procurador Geral do Municpio, que comunicar autoridade policial, na hiptese de crimes

    de ao pblica.

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    Art. 166. Como medida cautelar, o Prefeito, o Presidente da Cmara Municipal e os dirigentes

    das fundaes e autarquias, em suas respectivas reas de atuao, podero determinar que o servidor

    indiciado em inqurito seja afastado do seu cargo pelo prazo de at 60 (sessenta) dias, sem prejuzo

    da sua remunerao, para no influir na apurao da irregularidade.

    Pargrafo nico. O afastamento poder ser prorrogado por 30 (trinta) dias, findo o qual

    cessaro os seus efeitos, independentemente da concluso do processo.

    Art. 167. Ao processo administrativo aplicar-se-o, subsidiariamente, as disposies da

    legislao processual civil e penal vigente.

    CAPTULO VII

    DA REVISO

    Art. 168. A reviso de inqurito administrativo de que resultou pena disciplinar poder ser

    requerida, quando forem aduzidos fatos ou circunstncias capazes de justificar a inocncia do

    servidor, ou inadequao da pena aplicada.

    1 Em caso de falecimento, ausncia ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da famlia poder requerer a reviso do processo.

    2 No caso de incapacidade mental do servidor a reviso ser requerida pelo respectivo curador.

    Art. 169. A reviso tramitar em apenso ao inqurito administrativo originrio.

    Art. 170. O pedido de reviso, devidamente instrudo, ser dirigido autoridade que houver

    determinado a aplicao da penalidade.

    Pargrafo nico - Compete ao rgo de pessoal informar o pedido e apens-lo ao inqurito

    administrativo originrio.

    Art. 171. A reviso ser procedida por uma Comisso composta de 3 (trs) integrantes, sendo

    um Procurador Judicial que a presidir e 2 (dois) servidores estveis, um dos quais indicado pelo

    Sindicato dos Servidores Municipais de Floriano, de categoria funcional superior ou equivalente

    do servidor punido, quando no for possvel a primeira hiptese.

    Art. 172. Sero aplicados reviso no que for compatvel as normas referentes ao inqurito

    administrativo.

    Art. 173. Concluda a reviso, em prazo no superior a 60 (sessenta) dias, sero os autos

    remetidos autoridade competente, para deciso final.

    Art. 174. Reconhecida a inocncia do servidor, ser tornada sem efeito a penalidade imposta,

    restabelecendo-se todos os direitos por ela atingidos.

    Pargrafo nico. Da reviso do processo no poder resultar agravamento de penalidade.

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    TTULO V

    DA CONTRATAO TEMPORRIA

    Art. 175. Para atender a necessidade temporria, de excepcional interesse pblico, poder o

    Municpio celebrar contrato administrativo de prestao de servio por tempo determinado.

    Art. 176. As contrataes a que se refere o artigo anterior podero ocorrer nos seguintes casos:

    I Calamidade pblica; II Combate a surtos epidmicos; III Vacncia no magistrio; IV Atendimento a outras situaes de urgncia que vierem a ser definidas por lei. 1 As contrataes previstas neste artigo tero dotao oramentria especfica, com

    prazo mximo de 12 (doze) meses, podendo haver uma nica renovao, ficando vetada a

    contratao da mesma pessoa, por um perodo de 06 (seis) meses, ainda que para o exerccio de

    atividades diferentes.

    2 As contrataes sero previamente autorizadas pelo Chefe do Poder Executivo ou Legislativo, ouvido o rgo responsvel pela administrao de pessoal.

    3 O contratado no poder ser ocupante de funo ou cargo pblico municipal efetivo ou em comisso.

    4 No caso de vacncia no magistrio, a contratao por tempo determinado somente ser permitida mediante designao para o exerccio da atividade de professor em regncia de classe e

    quando no houver candidato habilitado em concurso pblico para a rea especfica.

    Art. 177. Nas contrataes por tempo determinado sero adotados os nveis de vencimentos

    constantes dos Planos de Carreira e o servidor ficar sujeito aos mesmos deveres e proibies do

    Regime Jurdico nico.

    Pargrafo nico. Os contratos administrativos de prestao de servios por tempo determinado

    esto sujeitos ao disposto nesta lei.

    Art. 178. O contrato administrativo por tempo determinado poder ser rescindido por interesse

    de qu