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magazine focusing on business communication. revista de comunição e mercado do vale do paraíba.
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revistalettering.com.br
Nº1 ANO 1 SET|OUT 2011
Você pode ler de trás para frente, tanto faz. Nada substitui o
prazer de ter nas mãos um material de excelente acabamento, de sentir a textura
do papel e, para alguns, inclusive, adorar o cheiro nas páginas. O impresso traz
importância ao conteúdo, impressiona pessoas, valoriza marcas e arranca elogios.
frente para trás, de
Se você lê
do fim para o começo,
a gente espera que
você tenha gostado.
Se você lê
do começo para o fim,
a gente deseja
uma boa leitura.
Não importa como você lê,
nada substitui a experiência
de um impresso.
www.resolucaografica.com.br
12 2125.1700
Não importa como você lê,
nada substitui a experiência
de um impresso.
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Você pode ler de trás para frente, tanto faz. Nada substitui o
prazer de ter nas mãos um material de excelente acabamento, de sentir a textura
do papel e, para alguns, inclusive, adorar o cheiro nas páginas. O impresso traz
importância ao conteúdo, impressiona pessoas, valoriza marcas e arranca elogios.
frente para trás, de
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Você pode ler de trás para frente, tanto faz. Nada substitui o
prazer de ter nas mãos um material de excelente acabamento, de sentir a textura
do papel e, para alguns, inclusive, adorar o cheiro nas páginas. O impresso traz
importância ao conteúdo, impressiona pessoas, valoriza marcas e arranca elogios.
frente para trás, de
Se você lê
do fim para o começo,
a gente espera que
você tenha gostado.
Se você lê
do começo para o fim,
a gente deseja
uma boa leitura.
Não importa como você lê,
nada substitui a experiência
de um impresso.
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Não importa como você lê,
nada substitui a experiência
de um impresso.
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Você pode ler de trás para frente, tanto faz. Nada substitui o
prazer de ter nas mãos um material de excelente acabamento, de sentir a textura
do papel e, para alguns, inclusive, adorar o cheiro nas páginas. O impresso traz
importância ao conteúdo, impressiona pessoas, valoriza marcas e arranca elogios.
frente para trás, de
foto d
a capa fernando c
andelária
ilustração rodrigo a
breu
revistalettering.com.br
Muita gente pode pensar que, sim, é fácil fazer comunicação. Mas acredite:
não é. Não a comunicação que fortalece a marca da sua empresa e que ajuda a
vender os seus produtos e serviços. Não a comunicação que faz a sua empresa
crescer.
Essa forma de comunicação é algo mais complexo e cheio de armadilhas
e, justamente por isso, deve ser feita por profissionais.
É dessa comunicação que trata a revista Lettering, que você, caro leitor,
tem em mãos.
Parte de uma iniciativa de profissionais do Vale do Paraíba que apostam no
poder de resultado da comunicação, a revista Lettering surge num momento
em que a região registra significativos avanços nos seus mais variados setores,
fazendo parte de uma onda criativa que tem, ao mesmo tempo, impulsionado
e sido consequência de um novo olhar sobre o mercado.
Trazendo à pauta assuntos que permitem um entendimento global sobre
o papel da comunicação para o desenvolvimento regional, com a opinião
de especialistas econômicos, de empresários e de executivos das principais
empresas, veículos e fornecedores da área, esta edição de lançamento da Let-
tering reúne, ainda, discussões sobre a importância da comunicação interna,
exemplos de campanhas de sucesso, o mérito das agências regionais e dicas
de profissionais que conhecem o mercado melhor que ninguém.
Tudo isso para que se entenda esse universo com mais propriedade, mas,
principalmente, para que se convença, de uma vez por todas, que o improviso
e o amadorismo nessa área devem fazer parte do passado, porque podem ser
decisivos para o futuro do seu negócio.
Na próximas páginas, você verá que muitos empresários já perceberam
isso.
E pode acreditar: comunicação é coisa para profissionais.
Portanto, viva a Lettering! Viva a comunicação e o seu poder de resultados!
> >
Quem gosta de interatividade põe o dedo aqui.
www.phocus.com.brA agência mais digital do Vale.
revistalettering.com.br
colaboradores luzimar goulart gouvêa é professor. aretha carvalho é publicitária.kelma jucá é jornalista.danilo monteiro é fotógrafo e diretor de arte.thiago gustavo é fotógrafo e diretor de criação. denise costa é jornalista.rodrigo abreu é ilustrador e diretor de criação.fernando candelária é fotógrafo.
EDITORA LETICIA MARIA MtB: 27.773
EDITORA-ADJUNTA CAMILA GOUVÊA MtB: 51.269
ARTE E DESIGN EDITORIAL KARINA R DIAS
CONSELHO EDITORIALAISLAN GRECA, CASSIO ROSAS, GUSTAVO GOBATTO, JOSUÉ BRAZIL E OSWALDO RODRIGUES.
IMPRESSÃO RESOLUÇÃO GRÁFICA
TIRAGEM 10 MIL EXEMPLARES
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA E DIRIGIDA
PUBLICIDADE [email protected]
revistalettering.com.br@Lettering_facebook.com/revistalettering
Editora Papel BrasilRua Coronel Gomes Nogueira 44 - Sala 11Centro - Taubaté-SP12010-120
é proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações por qualquer meio sem prévia autorização dos artistas ou do editor da revista lettering.os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião da revista.
Quem gosta de interatividade põe o dedo aqui.
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10 ECONOMIA 18 SANTO DE CASA
30 CONTAS PÚBLICAS 44 MENSURAÇÃO
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ECONOMIA > >
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Neste exato momento, enquanto
você lê a edição de lançamento da re-
vista Lettering, alguém planeja montar
um negócio neste cadinho da Améri-
ca do Sul a que chamamos Brasil. Re-
centemente, o Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(Sebrae) divulgou que o país deve ga-
nhar 2,5 milhões de empreendedores
até 2015. O sucesso ou fracasso irá de-
pender do planejamento, do conheci-
mento de mercado e, dentre tantos
outros fatores, da conjuntura econô-
mica – macro e micro. Da época de
ouro do café, na segunda metade do
século 19, quando se tornou o susten-
táculo da economia do Império à sua
atual vocação para a indústria, o Vale
do Paraíba tem dado mostra de que
sabe se manter na vanguarda eco-
nômica do país. Os números do setor
industrial, encarado como a mola pro-
pulsora do desenvolvimento de países
avançados, falam por si.
“Se apenas 4,73% do pessoal ocu-
pado na indústria paulista se concen-
tra no Vale, o enfoque na vocação
regional permite compreender a re-
presentatividade de sua indústria: em
relação ao estado de São Paulo, 76,1%
do pessoal ocupado na fabricação de
aeronaves e 91,7% do pessoal ocupado
na fabricação de peças para aerona-
ves estão nesta região”, explica o pre-
sidente da Federação das Indústrias do
Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.
A presença de empresas dos seg-
mentos aeroespacial, aeronáutico, si-
derúrgico e automobilístico determina
o perfil tecnológico da região que, por
sua vez, empresta robustez ao polo in-
dustrial, detentor de uma cadeia pro-
dutiva cuja remuneração é a terceira
melhor do estado – atrás de São Paulo
e de Campinas.
Para medir o impacto da produção
industrial no crescimento do país, a
conta é simples: cada R$ 1,00 investi-
do rende aos outros setores um acrés-
cimo de R$ 2,22. Ao que tudo indica,
seja pela Copa do Mundo de 2014, que
deve gerar investimentos em torno de
R$ 100 bilhões, seja pelas Olimpíadas
de 2016, que prometem mais R$ 30 bi-
lhões, o país deve se manter na esteira
do desenvolvimento. “Até 2027, o Bra-
sil receberá 97% do que investiu nos
eventos”, reforça Skaf.
Esse retorno deve ser materializa-
do na construção e na modernização
de estádios, na ampliação e na refor-
ma de aeroportos, em melhorias em
infraestrutura urbana, na readequação
viária e na construção de hotéis. Para o
Vale, ainda temos prevista a instalação
do Trem de Alta Velocidade (TAV), com
paradas em Aparecida e outra cidade
ainda não definida. O projeto interliga-
Energia que movimenta omercado regional
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PARA ESPECIALISTAS, O VIRTUOSO CICLO DE PROSPERIDADE INDUSTRIAL DO VALE AINDA DEVE REPERCUTIR NO SETOR TERCIÁRIO NA PRóXIMA DÉCADA, EM ESCALA MACRO E MICRO
FERNANDO CANDELÁRIA
revistalettering.com.br
rá, a 300 km/h, as cidades de São Pau-
lo, de Campinas e do Rio de Janeiro.
Segundo o Ministério dos Transportes,
o investimento será de R$ 34,6 milhões.
O virtuoso ciclo da prosperida-
de industrial ainda deve repercutir
no setor terciário na próxima década,
em escala macro e micro. “Existe uma
grande expectativa de crescimento no
Vale, não somente em edificações e
loteamentos residenciais e comerciais.
Somente em Pindamonhangaba, no
ramo industrial, quatro grandes em-
presas devem gerar, juntas, investi-
mentos de R$ 1,5 bilhão. Além disso, a
construção de um novo shopping em
Taubaté e a possibilidade de mais dois
em Pinda aquecerão o setor comer-
cial”, antecipa o diretor da construtora
Pinese Vieira, Marcos Florindo Borges,
da Construtora Pinese Vieira.
DE OLhO NA CLASSE MÉDIA
Como resultado do programa “Mi-
nha Casa, Minha Vida” do governo fe-
deral, nesta segunda fase, o valor mé-
dio de moradias para famílias de baixa
renda aumentou de R$ 42 mil para R$
55 mil e a construção civil deve seguir
em alta. “Diversas unidades residen-
ciais estão em construção [na região]”,
completa Borges.
De fato, os números são positivos.
Cálculos do Instituto Brasileiro de Ge-
ografia e Estatística (IBGE) apontam
uma elevação do setor da construção
civil de 7,36% no ano de 2010 em re-
lação ao ano anterior. Como prova de
sua capacidade de absorver e gerar ri-
queza, São José dos Campos e Jacareí
são duas das cidades atendidas pelo
programa federal que passam a contar
com os maiores valores para financia-
mento de casa (R$ 63 mil) e de aparta-
mento (R$ 65 mil). O público-alvo é a
nova classe média.
Segundo estudos da Fundação Ge-
túlio Vargas (FGV), essa camada da po-
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pulação é composta hoje por mais de
100 milhões de brasileiros. A ascensão
da classe C se deu, em parte, ao au-
mento do emprego formal – somente
no ano passado foram 2,8 milhões de
novas carteiras assinadas.
“O Vale deve continuar crescendo
[seguindo a tendência nacional], mas
para isso existe a dependência da esta-
bilidade de diversos países que hoje se
deparam com constantes problemas.
Lembrando que a instabilidade mun-
dial afeta diretamente as exportações,
que é o forte do Brasil, em especial na
nossa região”, alerta o economista e
coordenador da Universidade do Vale
do Paraíba (Univap), Roque Mendes.
A EDuCAçãO COMO BASE
Outra vertente social influencia-
da pelo avanço econômico, além do
acesso facilitado à moradia, é a edu-
cação. “Faz parte da política nacional
de educação ampliar o número de bra-
sileiros com ensino superior. Nos últi-
mos quinze anos, houve um aumento
quantitativo de pessoas com formação
superior, inclusive com ensinos funda-
mental e médio”, avalia o economista
do Núcleo de Pesquisas Econômico-
-sociais (Nupes) da Universidade de
Taubaté (Unitau), Edson Trajano.
A proliferação de escolas de nível
superior em todo o Brasil se deve, em
parte, pela redução do número de ho-
ras/aula e pela expansão do ensino a
distância. Com essas medidas básicas,
o Ministério da Educação e Cultura
(MEC) desburocratiza o nascimento de
centros e institutos, que mais tarde vão
diplomar brasileiros e ajudar a melho-
rar os índices da educação no cenário
internacional. Afinal, países com alta
escolaridade acabam por atrair natu-
ralmente mais investimentos e inser-
ção de capital estrangeiro.
Por um lado, o acesso aos bancos
da faculdade é um aspecto demo-
PAULO SKAF ENDOSSA VOCAÇÃO INDUSTRIAL COMO MOLA PARA O DESENVOLVIMENTO DO VALE
DIVULGAÇÃO
Numa região que se desenvolveu
pela ação dos bandeirantes e, hoje, se
destaca pela sua vocação industrial-
-tecnológica, é possível perceber a
necessidade de todos falarem a mes-
ma língua, para evitar desvios e de-
sencontros neste caminho de suces-
so, aberto ao longo dos séculos.
E neste trabalho de abertura da
via do progresso, a comunicação
tem exercido papel decisivo, contri-
buindo com o mercado para a ocu-
pação dos espaços, dando os mol-
des do que, atualmente, chamamos
de desenvolvimento.
Manoel Carlos de Carvalho Ju-
nior, proprietário da Publicarte Pro-
paganda e Marketing, de Taubaté,
que atua no mercado desde 1997,
exemplifica a importância da atua-
ção e da expansão da comunicação.
“há mais de dez anos, investimos
em diversos segmentos da comuni-
cação, desde a realização de even-
tos empresariais, como marketing
de relacionamento, assessoria de
imprensa e treinamentos para equi-
pes dos nossos clientes, especial-
mente os de varejo e serviços, para
que eles possam atender e superar a
expectativa gerada pela propaganda
e demais ações de comunicação”.
A comunicação, em sua essên-
cia, tem e deve exercer o poder de
se fazer enxergar além. O cenário
apresentado no Vale apresenta uma
miscelânea cultural, que pode ser
desembaraçada pelo olhar da co-
municação. E, assim como Junior,
Claudio Giordani, diretor geral da
Band Vale, visualiza essas movimen-
tações do mercado. “A nossa região,
que tem vocação industrial, começa
a disputar mercado com o comércio
e com os serviços de maneira mais
equilibrada, criando um cenário mais
atrativo para a atividade publicitária”.
Se o equilíbrio tem conseguido se
instalar na economia regional, há de,
mais uma vez, se dar méritos ao poder
da informação, que tem colaborado na
formação social, aspecto crucial em
qualquer processo de ascensão. Neste
quesito, Giordani também faz ques-
tão de pontuar que a comunicação
tem o “seu dedinho” nesse processo.
“Quando investimos em programa-
ção regional de qualidade, jornalismo
ético e imparcial, estamos ajudando a
sociedade a conversar entre si, expan-
dir seus horizontes e a estimular o seu
desenvolvimento”, enaltece.
O empresário José Bonifácio de
Oliveira Sobrinho, o Boni, proprietário
da Rede Vanguarda, em Taubaté e São
José dos Campos, faz coro com Clau-
dio Giordani. “Em nosso caso, temos
um jornalismo comprometido com a
ORLANDO AGUIAR
DIVULGAÇÃO
E a comunicação com isso!?
revistalettering.com.br 14 | 15
GIORDANI, DA BAND VALE (AO LADO) E BONI (ABAIXO), DA VANGUARDA, DEFENDEM QUE A PROGRAMAÇÃO REGIONAL AJUDA A AQUECER O MERCADO PUBLICITÁRIO
região, a inserção em 55 municípios e
uma participação de 56% na audiência.
Com esse quadro, o anunciante tem na
televisão o canal para falar diretamente
com o seu público. Logo, seus negócios
na região só tendem a prosperar”.
Sob este prisma, o de que a comu-
nicação é agente formador de uma
sociedade cada vez mais engajada,
capaz de fazer com que as inúmeras
tribos dialoguem entre si, surge o en-
tendimento de que a comunicação
não é apenas um braço desse progres-
so, mas um forte pilar, capaz de dar a
sustentação necessária ao mercado.
Nesta linha, Tadeu Gobbi, diretor
comercial do jornal O Vale, destaca
que não somente a comunicação, de
forma singular, tem este papel de ali-
cerce, como também a sua velocidade
tem interferido diretamente no com-
portamento social, o que faz da mídia
regional uma vitrine de toda essa en-
grenagem. “A imprensa regional é rele-
vante, pois, ao mesmo tempo em que
nos informa sobre o que está próximo,
também joga para o mundo, por meio
crático relevante para uma nação
que se diz líder na América Latina
e destaque no BRIC (Brasil, Rússia,
Índia, China) – grupo de países
cujo rápido crescimento econô-
mico se destaca no atual cenário,
e que juntos contribuem com 15%
do Produto Interno Bruto (PIB)
mundial.
Essas facilidades têm operado
verdadeiro milagre na autoestima
daqueles cujas famílias, pela pri-
meira vez, passam a ter um mem-
bro a frequentar uma faculdade.
“Quando se fala no aumento
da oferta de trabalhadores com
ensino superior, não há neces-
sariamente relação direta entre a
formação dessas pessoas com o
mercado de trabalho. As institui-
ções privadas de ensino superior
têm oferecido, em geral, cursos
conforme a sua rentabilidade e não
necessariamente aqueles de que o
mercado, por ventura, possa estar
realmente precisando”, analisa Ed-
son Trajano.
O fato é que regiões detendo-
ras de classes socioeconômicas
privilegiadas e promissoras como
o Vale do Paraíba, atraem, tal qual
abelhas para o mel, as faculdades
particulares que, pelo próprio sis-
tema capitalista, buscam a maximi-
zação dos lucros em espaços que
tenham disponibilidade de renda.
O resultado é que o tripé em
que se deve basear a educação de
qualidade, ensino-pesquisa-exten-
são, fica negligenciado, quando se
privilegia a formação mais técnica
em detrimento de uma formação
cidadã.
das diversas plataformas, informa-
ções sobre esse universo particular”.
De forma objetiva, Fernando Salerno,
diretor do jornal O Vale, explica esta
visão, enfocando a participação do
jornal impresso nesse processo. “Ne-
nhum outro meio tem a capacidade
de sacudir a atuação do governo tão
bem quanto o jornal impresso. E não
há dúvida que o governo acaba sendo
obrigado a repensar suas ações em
virtude da força desse jornalismo”.
Como se percebe, o campo é fér-
til, mas requer uma cultura cada vez
mais bem planejada. O proprietário
da agência Página Comunicação,
de São José dos Campos, Oswaldo
Rodrigues, é mais um dos que de-
fendem esta crença. “Com inicia-
tivas como a chegada da APP Vale,
estamos mais próximos das univer-
sidades. É um movimento de classe
muito positivo que passa a estreitar
a discussão entre o mercado e os
profissionais. Todo este movimento
é sinal de amadurecimento”, diz o
publicitário, que alerta ser preciso
assumir as responsabilidades desse
amadurecimento.
Muitas águas já rolaram. Mui-
to se falou sobre a comunicação
e que essa ou aquela mídia po-
deria desaparecer em detrimen-
to de uma nova. O fato é que a
comunicação vem se mostrando
um campo sólido que ampara o
desenvolvimento, com a singular
capacidade de se reinventar, pro-
pondo, inclusive, entre veículos
concorrentes, novas possibilida-
des de abordagem. Isso é moder-
nidade. Isso é progresso. É disso
que a comunicação vive.
FERNANDO SALERNO, DO JORNAL O VALE, É ENFÁTICO SOBRE O PAPEL DO JORNAL IMPRESSO E SUA INFLUÊNCIA NA FORMAÇÃO SOCIAL
REALIDADE SOCIOECONôMICA
A configuração socioeconômica
do Vale explica o conglomerado de
escolas de ensino superior em cida-
des específicas. “A renda per capita do
Vale do Paraíba é maior do que a mé-
dia do Brasil e do estado de São Paulo.
Porém, há uma grande concentração
espacial da renda na região”, aponta
Edson Trajano, do Núcleo de Pesqui-
sas Socioeconomicas (Nupes) da Uni-
versidade de Taubaté (Unitau).
A grosso modo, o Vale do Pa-
raíba é dividido em seis microrre-
giões. A de São José dos Campos
engloba as cidades de Caçapava, a
de Igaratá, a de Jacareí, a de Pinda-
monhangaba, a de Santa Branca, a
de Taubaté e a de Tremembé, sendo
dona de uma renda per capita três
vezes maior que a média nacional.
Já as outras cinco microrregiões
possuem a renda per capita menor
que a média nacional.
Ainda que o governo tenha
adotado recentemente o aumen-
to na taxa de juros, para combater
a inflação e que deve se refletir na
redução do crescimento da ativida-
de econômica, o Vale deve crescer
acima da média nacional. “O TAV,
ou Trem-Bala, como é mais conhe-
cido, deve gerar empregos diretos e
indiretos e aumentar a renda da re-
gião. A exploração de petróleo e gás
natural no Litoral Norte do Estado
de São Paulo é outro fator positivo
para o Vale”, garante o economista
do Nupes.
Mais do que nunca, parece ser
papel do Vale mostrar que o Brasil
não é mais o país do futuro, mas do
presente. Avante!
THIAGO LEON
POR KELMA JUCÁ >> COLABOROU CAMILA GOUVÊA
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ANÚNCIOTRÍADAZ
SANTO DE CASA > >
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Noah, Gaw e Amoukar não teriam
sofrido com os percalços por que pas-
saram na nobre tarefa de “encontrar”
fogo para sua tribo, se, além de gestos e
de grunhidos, dominassem uma forma
mais sofisticada de linguagem. A ver-
dade é que nem sempre sabemos nos
expressar como gostaríamos ou deve-
ríamos. Esse esforço, contudo, parece
ser tão antigo quanto a própria hu-
manidade, como bem mostra o filme
“A guerra do fogo”, de Jean-Jacques
Annaud. A película, uma obra-prima
de produção franco-canadense, ilustra
como, desde a pré-história, é impor-
tante se fazer entender. No século 21,
em volta com as recentes tecnologias
que nos descortinam, em ritmo acele-
rado, meios de comunicação – outrora
inimagináveis e hoje indispensáveis –,
e num cenário altamente competitivo,
torna-se imprescindível fazer chegar a
sua mensagem a seus diversos públi-
cos, inclusive os internos.
Se dominamos a escrita, a fala e,
inclusive, idiomas que não apenas
a nossa língua pátria, seria acertado
concluir que a troca de informações
entre pessoas num ambiente comum
não resguarda nenhum tipo de segre-
do. Certo? Errado! A comunicação, por
ser mesmo uma Ciência humana, tem
seus mistérios. Engana-se quem pen-
sa que comunicação interna é, pois,
assunto sem desafios ou armadilhas
a se desarmar numa semana de tra-
18 | 19
balho aparentemente pacata, pronta
para acabar na tarde luminosa de uma
sexta-feira.
Já existe um entendimento comum
no meio empresarial brasileiro de que
o cuidado com o público externo não
pode prescindir da devida atenção aos
colaboradores internos, constituído
pelo corpo de funcionários. O empre-
sário que tem essa visão, certamente,
já caminha a passos largos, frente a
seus concorrentes. E não importa o ta-
manho da empresa.
Para a responsável pela Comunica-
ção Interna e Cultura Organizacional
da Fábrica da LG Electronics de Tau-
baté, Cecília Guimarães, o tamanho
da empresa é o que menos importa,
quando se pensa na empresa como
um todo. “Não há diferenças na elabo-
ração dos planos de comunicação para
uma empresa grande ou para uma pe-
quena, pois o profissional responsável
pela comunicação interna deverá, da
mesma forma, diagnosticar a situação
da comunicação, planejar as ações e
definir os melhores canais, levando-se
em conta a cultura organizacional da
empresa. Esta, sim, difere de uma em-
presa para outra, mas isto independe
do seu porte”, define.
Mas, mesmo com uma cultura or-
ganizacional delineada, todo cuidado
é pouco. Para o jornalista, professor
da Escola de Comunicações e Artes da
Universidade de São Paulo (ECA-USP) e
estudioso de Comunicação, Wilson da
Costa Bueno, chama atenção o trata-
mento de empresas que, equivocada-
mente, acabam por reduzir o público
interno à condição de cliente. “O maior
desafio da comunicação interna é es-
tabelecer uma relação democrática e
dialógica entre a direção e os públicos
internos e dos públicos internos entre
si”, explica Bueno, autor de livros sobre
o tema.
Naturalmente, não existe um ma-
nual de instruções que dê conta de ex-
plicar qual a melhor escolha de canais,
veículos ou modalidades de comuni-
cação para uma interação adequada
entre os diversos setores de uma dada
empresa. Se a empresa for de grande
porte, então, com filiais espalhadas ge-
ograficamente, o desafio é maior, mas
nem por isso impossível.
O ExEMPLO MORA AO LADO
uma das maiores empresas aeroes-
paciais do mundo, a Embraer (Empre-
sa Brasileira de Aeronáutica), com sede
em São José dos Campos, se mostra
experiente no assunto. “Garantir uma
unidade comunicacional, ao mesmo
tempo em que se respeita a cultura de
cada região em que se está inserida é
uma de nossas preocupações”, afirma
a analista de marketing e comunica-
ção empresarial, Luana Mendes.
Para atender à demanda de mais
de 17 mil funcionários do Brasil e do
A comunicaçãointerna sob medidaO EMPRESÁRIO QUE SABE DA IMPORTâNCIA DE SE COMUNICAR BEM COM OS SEUS FUNCIONÁRIOS CERTAMENTE JÁ ESTÁ à FRENTE DE SEUS CONCORRENTES
FERNANDO CANDELÁRIA
exterior, a Embraer investe esforços
em diferentes frentes de comunicação.
A revista Embraer Notícias é uma de-
las, com versões impressa e on-line,
em português e em inglês. “O projeto
mostra o lado humano do mundo cor-
porativo ao colocar em evidência os co-
laboradores e não a instituição”, destaca
Teresa Cepinho, também integrante da
equipe de marketing da Embraer.
Aqui é válido o lembrete de que o
funcionário é uma fonte competente
para divulgar, por meio do famigera-
do marketing boca à boca, a empresa
onde trabalha. Para o bem e para o mal.
Afinal, se ele se sente prestigiado é na-
tural que replique as suas emoções no
ambiente externo, ou seja, entre fami-
liares, amigos e vizinhos. A questão é
que alguns empresários se esquecem
de que funcionário insatisfeito pode,
por exemplo, produzir um efeito con-
traproducente na melhor e mais cara
das campanhas publicitárias. Tem
mais peso a palavra emocionada de
alguém que conhece por dentro a ins-
tituição ou a fala bonita de um garoto-
-propaganda bem pago para fazer seu
papel de “vendedor”? Principalmente,
quando a empresa é de pequeno ou
de médio porte.
Em outras palavras, a comunica-
ção interna não pode ser encarada
pela diretoria como a salvaguarda para
problemas de má administração ou
inabilidade de gerência. O professor
Wilson Bueno, porém, diagnostica: “Em
geral, as organizações não permitem a
livre expressão dos funcionários e, com
raras exceções, buscam eliminar diver-
gências que seriam, em tese, saudáveis”.
Felizmente, o Vale do Paraíba é
reduto de cases de sucesso neste ex-
pediente que se traduz como o livre
trâmite de informações entre os de-
partamentos de uma empresa, nos
seus diferentes níveis hierárquicos. “A
comunicação interna é o canal para
manter os empregados informados so-
bre tudo o que acontece na empresa e
que tem influência ou impacto no seu
dia a dia de trabalho”, elucida Luana.
Assim como a Embraer, cujo es-
forço é concentrado para fortalecer a
cultura organizacional do lugar, a em-
presa Imagem – líder do mercado de
Sistemas de Informações Geográficas
–, situada em São José dos Campos,
também empenha esforços para al-
cançar este objetivo.
E quando o público é misto?
Com um grupo de 1.300 alunos,
que vão desde a Educação Infantil até
o Pré-vestibular, o colégio Progressão
– com sedes em Taubaté e em Pinda-
monhangaba – tem o exato perfil de
empresa com público misto.
Se, por uma ótica, os alunos são os
clientes e, portanto, um de seus pú-
blicos externos, por outra visão, estes
mesmos indivíduos convivem dentro
de seu espaço, absorvem informações
da cultura do colégio e participam da
relação interna disponível no ambiente,
tornando-se, também, parte do público
interno que, além do aluno, compreen-
de, ainda, os colaboradores.
Com a preocupação de atender a
este público diferenciado, o colégio
começa a se preocupar em sanar suas
necessidades, estabelecendo uma co-
municação mais próxima e efetiva.
“Estávamos acostumados a fazer
ações para captação de novos clientes,
agora chegou a hora de ‘mostrar’ para o
nosso cliente o que a escola lhe oferece
e o motivo pelo qual deve permanecer
conosco”, fala o gerente de marketing
do colégio Progressão, Gerson Montei-
ro.
Na escola, a interação com o pú-
blico jovem pede rapidez e o ambiente
próprio das redes sociais, sem descui-
dar das diferenças culturais entre as
duas cidades onde possui instalações.
O principal veículo de comunicação é o
site da escola, que está em processo de
reformulação e conta com a publica-
ção diária de notícias ligadas ao univer-
so escolar, tanto eventos internos como
informações sobre educação. “Os tex-
tos são curtos e objetivos, sempre an-
corados por fotos – os pais adoram ver
os filhos”, anima-se Monteiro.
PARA CECíLIA GUIMARÃES, DA LG, NÃO É O PORTE DA EMPRESA QUE DEFINE O SEU
PLANO DE COMUNICAÇÃO, MAS A SUA CULTURA
FERNANDO CANDELÁRIA
revistalettering.com.br 20 | 21
Ainda que com desafios distintos
dos da Embraer, até mesmo o porte
da empresa – a Imagem conta com
300 colaboradores –, a coordenadora
de comunicação da empresa, Mariana
Lima, destaca que a base para se es-
tabelecer um fluxo de comunicação
interna eficiente está no comprometi-
mento integral da alta direção. “Temos
o apoio e o comprometimento integral
do diretor-presidente nas ações que
realizamos”, pontua.
Obviamente que, ao se levar em
conta o perfil de público interno, a
cultura e o porte da empresa, cada
firma, dentro de seu planejamento e
do resultado que espera, aplica ações
singulares. Assim como uma mãe co-
nhece as particularidades de cada um
de seus filhos, a personalização deve
ser aplicada no ambiente corporativo.
No caso da Imagem, Mariana enu-
mera as ações que surtem o efeito
esperado em seu ambiente “Atuamos
basicamente com um mural, que é
disponibilizado em todas as unidades
da empresa, incluindo filiais e um blog
corporativo. Além disso, realizamos
estratégias pontuais de teasers, am-
bientação e pequenos eventos a fim
de promover experiências marcantes e
integrar as equipes”.
A coordenadora destaca uma ação
que, sob sua análise, tem sido bastan-
te positiva. “É o “Café com Prosa”, no
qual reunimos um de nossos direto-
res para um café da manhã informal
com um grupo de dez colaboradores
da empresa. Os colaboradores veem
uma ótima oportunidade de se apro-
ximar da diretoria, esclarecer dúvidas
e curiosidades. Por outro lado, o pró-
prio diretor passa a conhecer melhor a
equipe e a percepção dos colaborado-
res com relação à organização”.
Para alcançar resultados positivos,
a equipe que cuida da comunicação
interna de uma empresa não precisa
reinventar a roda. E tampouco redes-
cobrir o fogo. Pelo contrário, o primei-
ro passo, reza o bom senso, é ter ci-
ência do que o outro precisa ou o que
ele compreende da organização em
que trabalha. O significado embutido
numa famosa frase de David Ogilvy
ajuda a elucidar a questão: “Comuni-
cação não é o que você diz, mas o que
o outro entende”.
GERSON MONTEIRO, DO COLÉGIO PROGRESSÃO, DEFENDE QUE RECEBER CLIENTES É TÃO IMPORTANTE QUANTO MANTÊ-LOS
ARETHA CARVALHO
POR KELMA JUCÁ
revistalettering.com.br
Que atire a primeira pedra o empre-
sário que nunca pensou em contratar
um estagiário ao invés de um profissio-
nal de comunicação? Natural. Afinal de
contas, nesta relação todos saem ga-
nhando (se o empresário tiver a sorte de
escolher alguém com talento e compro-
metido com a sua profissão).
Certo ou não, o fato é que, desde
2008, o estagiário não pode mais ser
encarado como mão de obra bara-
ta. Todo e qualquer estágio deve ser
supervisionado por um profissional
competente e cumprir carga horária
máxima de seis horas diárias, pela Lei
11.788/2008 – mais conhecida como
Lei de Estágio e assinada pelo então
presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Normalmente, as empresas pe-
dem estagiários a partir do segundo
ano de faculdade, e as universidades
também começam a assinar os está-
gios nesse período. O primeiro ano de
graduação é um momento em que o es-
Profissão: estagiário
tudante está se familiarizando com a fu-
tura profissão, quando ainda não existe
maturidade acadêmica suficiente para
assumir a responsabilidade de um está-
gio”, explica o coacher Rogério Romano.
O primeiro período da faculdade é
útil, portanto, para se dedicar aos es-
tudos e às disciplinas teóricas, o que
não significa que o calouro não possa
integrar grupos de pesquisa da uni-
versidade e participar de atividades
complementares, como oficinas, por
exemplo. Experimentar as diversas
possibilidades que o campus oferece
e mergulhar nos estudos deve ser lei
nesta fase. Feito isso, no ano seguinte,
o universitário deve estar pronto para
encarar os desafios que a experiência
de mercado lhe irá reservar. Esta, aliás,
é uma das principais funções do está-
gio: preparar o futuro profissional.
Neste mundo globalizado, o mer-
cado competitivo não dispõe de tem-
po para aguardar que o profissional se
prepare. O meio corporativo, seja qual
segmento for, aguarda por alguém
pronto. Não há tempo para esperar
que um recém-formado esteja apto
para trabalhar na sua área de atuação.
“O universitário tem de ter em sem-
pre mente que estágio não somente
para ganhar dinheiro, mas para ganhar
aprendizado. Aqueles que entendem
isso são os melhores estagiários e, por
consequência, os melhores profissio-
nais”, destaca Romano.
Foi pensando assim que Fernanda
Maria Ribeiro, formada em publicida-
de e propaganda em 2010 pela univap
(Universidade do Vale do Paraíba), bus-
cou uma colocação no mercado ainda
na graduação e por esforço próprio
acabou sendo efetivada pela empresa.
“Quanto mais experiência e contato
com o mercado, maior é a chance de
se encontrar o que mais se gosta de
fazer e as portas se abrirem mais facil-
mente”, reflete, com a propriedade de
22 | 23
DESDE QUE FUNDAMENTADA PELA LEI, A ATIVIDADE PODE SER A PORTA DE ENTRADA PARA UMA CARREIRA DE SUCESSO
quem concluiu a faculdade já contra-
tada como executiva de contas da TV
Band Vale.
Prova de que estagiários têm o seu
valor são as multinacionais que, em
geral, dispõem de programas de trai-
nees, cujo objetivo é formar futuros
líderes que compartilhem a filosofia da
empresa, alinhados à cultura e à polí-
tica do lugar. São estes jovens execu-
tivos, recém-formados ou graduados
com até dois anos de formação, os
gestores que mais tarde sentarão nas
cadeiras de couro da diretoria e deci-
dirão os rumos da organização.
Alguns cursos de graduação não
exigem o estágio como etapa obriga-
tória para a obtenção do diploma. Para
o mercado, porém, ele é obrigatório na
medida em que o aluno põe em práti-
ca o que aprende na teoria da sala de
aula, contextualizando o ensinamento.
Naturalmente, não existe uma forma
única capaz de moldar a carreira do
designer de embalagens ao do analis-
ta de TI (Tecnologia da Informação).
Cada um, dentro da sua realidade e
da sua especificidade, deve buscar
os meios para melhor desenvolver-se
profissionalmente, lembrando que a
oportunidade chega para quem está
preparado.
CONECTE-SE
Outra vantagem de quem faz está-
gio é a rede de relacionamentos que
é construída. Afinal, networking é um
instrumento essencial para aqueles
que desejam uma carreira de sucesso.
Valem aqui os contatos de professores,
de colegas de escola, de amigos, de
chefes, de ex-chefes etc.
Em tempo: não basta ser bom,
o mundo precisa saber que você é
bom. Esta máxima, tão antiga quanto
o sonho de ostentar um diploma na
parede, pode ter adicionado um ingre-
diente formidável: cuide de suas redes
sociais na internet.
A habilidade de se relacionar pes-
soalmente com os outros, também
denominada inteligência interpesso-
al, deve ser estendida ao meio virtu-
al, espaço repleto de possibilidades e
um prato cheio para recrutadores. No
twitter, no facebook e cia., nada de pa-
lavras de baixo calão, ofensas e men-
sagens preconceituosas. Não há como
descolar a imagem de encrenqueiro
da vida real nas mídias sociais, que,
hoje, também servem de critério na
hora de escolher alguém para compor
a equipe de uma empresa.
FERNANDA RIBEIRO, DA BAND VALE, SEMPRE
PROCUROU ABSORVER DO MERCADO TUDO O QUE
PODERIA SER USADO EM SUA ATUAL PROFISSÃO
DICAS PARA SE DAR BEM NO ESTáGIO
1. Tenha claro o que você
quer e onde pode chegar;
2. Conheça e dedique-se
aos estudos, que são a base do
seu sucesso;
3. Procure atuar em uma
área de que você gosta, pois
as pessoas que fazem o que
gostam são naturalmente me-
lhores que os demais;
4. Seja humilde para enten-
der que está iniciando. Gran-
des tenistas começaram como
pegadores de bolinhas;
5. Saiba fazer a leitura do
ambiente, pois as oportunida-
des aparecem e desaparecem
rapidamente, e elas só apare-
cem para quem está prepara-
do.
Fonte: Coacher Rogério Romano
EDGAR PACHECO
POR KELMA JUCÁ >> COLABOROU CAMILA GOUVÊA
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Dos tempos de Gutenberg, ainda
com o uso dos tipos, até o século 21,
o setor gráfico percorreu um longo
caminho para alcançar o que se pode
chamar, hoje, de maturidade, entre os
‘produtos’ utilizados no campo da pu-
blicidade e propaganda.
Sem falar nos avanços tecnológi-
cos de lá pra cá, a indústria gráfica pas-
sou por alguns impactos. Dentre eles,
destaca-se o do período logo após o
Plano Real, em virtude do aumento de
consumo, decorrente da tão almeja-
da estabilidade econômica, segundo
aponta o BNDES.
À época, as empresas deste seg-
mento estavam desatualizadas tec-
nologicamente e, por isso, a indústria
brasileira acabou perdendo mercado
para outros países. Imbuído na rever-
são do quadro, o setor passou, então,
por um processo de modernização,
facilitado pela maior flexibilidade das
importações, chegando a investir en-
A boa e velha(mas sempre atual)
mídia gráfica
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EMBORA OS MEIOS DIGITAIS ANUNCIEM A “MORTE” DO PAPEL, O CRESCIMENTO DA INDÚSTRIA GRÁFICA MOSTRA O CONTRÁRIO: NUMA COMUNICAÇÃO EFICIENTE, OS MEIOS DEVEM SER COMPLEMENTARES
DIVULGAÇÃO
tre os anos de 1995 e 1996 cerca de
US$1,5 bilhão.
No que se refere à sua permanên-
cia de mercado, mesmo diante das
tendências da moda, os blogs, perfis
em redes sociais e demais recursos di-
gitais não são unânimes no campo de
divulgação e propaganda. Os materiais
gráficos, com sua maturidade de mer-
cado, continuam sendo necessários
dentro de um planejamento estratégi-
co de comunicação.
Acompanhando os avanços so-
ciais e tecnológicos, a indústria gráfica
vem investindo em maquinários cada
vez mais sofisticados com o intuito de
atender atuais necessidades, ofere-
cendo um produto com resultados já
conhecidos, mas com uma roupagem
cada vez mais moderna.
O empresário José helio do Nas-
cimento Junior está nesse mercado
do Vale do Paraíba há 15 anos. Com
sua empresa, a Resolução Indústria
Gráfica, Helio é convicto ao afirmar
que, além de permanecer no merca-
do – que por sinal é promissor – , os
materiais gráficos têm finalidade pró-
pria dentro de um contexto de comu-
nicação. “Apesar das mídias digitais, o
material gráfico sempre terá o espaço
dele. A meu ver, tanto o material grá-
fico quanto as mídias sociais são ele-
mentos que se complementam entre
si. A funcionalidade de cada um de-
pende da ação e do que se pretende”,
explica o empresário, que exemplifica:
“Num feirão de carros, por exemplo,
um folheto pode ser distribuído rapi-
damente da noite para o dia, garantin-
do o sucesso do evento. Neste caso, a
mídia gráfica é mais rápida que a di-
gital, que não conseguiria alcançar o
público de massa, num curto espaço
de tempo”.
Assim como Helio, o publicitário
Jonas Maduro, proprietário da Tria-
daz Propaganda e Marketing, também
acredita na manutenção dos materiais
gráficos e no seu papel complementar
a outros materiais. “Acredito que ne-
nhum meio substitui o outro, eles se
“NUM FEIRÃO DE CARROS, POR EXEMPLO, UM FOLHETO PODE SER A SOLUÇÃO MAIS
RÁPIDA PARA GARANTIR O SUCESSO DO EVENTO;
MAIS RÁPIDO QUE UTILIZAR MíDIAS DIGITAIS”, DIZ HELIO NASCIMENTO, DA
RESOLUÇÃO GRÁFICA
DIVULGAÇÃO
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de uma maneira geral e eventos, são
as que mais investem”, avalia.
Como dizem alguns ditados, “a
propaganda é a alma do negócio”, ou
ainda “quem não é visto não é lembra-
do”. Baseado nestas máximas, helio
acredita que o investimento em pro-
paganda é requisito básico para um
negócio bem-sucedido.
“A vantagem de se investir em pro-
paganda, de forma geral, é ter uma
empresa com chances reais de cres-
cimento, pois uma empresa que não
investe em comunicação estará fadada
a ter como clientes apenas quem pas-
sa na frente do seu estabelecimento”,
alerta o empresário.
Embora não se possa contar com a
interatividade de uma rede social como
o twitter, por exemplo, o material grá-
fico conta com o apelo da imagem,
da qualidade plástica e estética, ven-
dendo, já no primeiro contato com o
cliente, cargas emocionais implícitas,
como a qualidade e o bom gosto. Isso
sem levar em conta o contato físico,
algo muito valorizado nas relações
humanas.
Assim, dos folders aos catálogos,
do simples folheto às embalagens so-
fisticadas, o material gráfico atinge
percepções que vão além da simples
propaganda: concretizam no anúncio
o valor de um novo produto, mais pal-
pável, mais real, tátil e, portanto, con-
sumível, características ausentes em
divulgações que ficam lá do outro lado
da tela do computador.
28 | 29
complementam. A funcionalidade do
material gráfico não irá acabar, mas
sua forma e conteúdo serão adapta-
dos, apresentando sempre um link
com a mídia eletrônica, em formatos
diferenciados como versões para
paddles e mídias sociais”.
Para Jonas, a utilização do material
gráfico é fundamental para todos os
tipos de clientes – desde o corporati-
vo, passando pelo varejista e prestador
de serviços, até o terceiro setor – des-
de que sua utilização seja decidida de
acordo com o objetivo do planejamen-
to e público a serem atingidos.
“Alguns públicos são atingidos so-
mente por meio de materiais gráficos.
Em uma grande empresa, na qual seja
necessário fazer uma campanha de mu-
dança de cultura, por exemplo, o mate-
rial gráfico é essencial para um planeja-
mento eficaz ao buscar a comunicação
com o público ‘da linha’, que não possui
acesso à Internet ou a outros meios”,
exemplifica o publicitário.
QUEM INVESTE
Se a visão de quem atua no ramo
pode aparentar apenas otimismo, a
do anunciante reforça a percepção da
funcionalidade do material impresso.
A gerente de marketing da rede de su-
permercado VillaReal, Morgana Pontes,
avalia o uso do material gráfico como
um instrumento direto de relação com
o cliente. “Sempre investimos em ma-
teriais gráficos para aumentar o poder
da divulgação das nossas empresas. É
uma maneira eficiente de conquistar
novos clientes e fidelizar os antigos,
divulgando os diferenciais dos nossos
produtos e serviços”.
Os supermercados estão, segundo
a análise de helio Nascimento, entre
os segmentos que mais investem em
materiais gráficos. “Na área promo-
cional, as empresas de varejo, como
construtoras, supermercados, lojas de
departamento, restaurantes, serviços
PARA JONAS MADURO, DA TRíADAZ, A INDICAÇÃO PARA O INVESTIMENTO EM MATERIAIS GRÁFICOS INCLUI O MERCADO CORPORATIVO, O SETOR DE VAREJO E O TERCEIRO SETOR
ACI UNITAU
POR CAMILA GOUVÊA
CONTAS PÚBLICAS > >
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O que era um fator de complicação
para agências de publicidade ganhou,
há pouco mais de um ano, um dispo-
sitivo para auxiliá-las na conquista de
contas públicas de publicidade. As li-
citações, sempre tão almejadas pelas
agências, não só pelos valores mo-
netários, mas pela visibilidade e por
endossar a credibilidade das agências,
tornavam-se verdadeiros ‘tendões de
Aquiles’, na medida em que se entrava
num certame sem regras bem defini-
das e específicas.
As regras do jogo mudaram, por
meio da lei 12,232/10, sancionada pelo
então Presidente da República, Luiz
Inácio Lula da Silva, e valem para todas
as esferas do poder público – Munici-
pais, Estaduais e Federal. Agora, com
este novo dispositivo legal, a contrata-
ção de agências de propaganda pres-
tadoras de serviços de publicidade
ganha novos critérios.
A lei é inédita com relação a um se-
tor específico e é complementada por
outras duas leis, a Lei nº 4.680, de ju-
nho de 1965, sobre o exercício da pro-
fissão de publicitário e de agenciador
de propaganda, e a lei nº 8.666, de ju-
nho de 1993, que institui normas para
licitações e contratos da administra-
ção pública. “Procurou-se, assim, es-
pecificar melhor atributos e condições
peculiares da licitação de um material
que é sensível ao tempo e que não
pode ser confundido com outros tipos
de licitações que, por vezes, não de-
pendem de tempo, habilidade e sen-
sibilidade”, afirma Fabricio de Oliveira
Grellet, diretor jurídico da Associação
dos Profissionais de Publicidade do
Vale do Paraíba (APP/Vale).
As mudanças ocasionadas pela
nova lei atingiram diretamente o tra-
balho das agências de todo o país e da
região que precisaram ficar atentas ao
novo padrão exigido. Para Paulo Vítor
Bevilacqua, da Página Comunicação,
de São José dos Campos, no proces-
so de adaptação à nova lei é comum
o aparecimento de algumas dificulda-
des. “Toda mudança gera resistência,
estranheza até”, afirma.
Mas, ao que tudo indica, as mu-
danças propostas com a legislação
vieram para resolver impasses e tor-
nar o processo mais profissionalizado.
Prova disso é a exigência do certifi-
Licitação,o dispositivo legal e o exercício da publicidade
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VISIBILIDADE E CREDIBILIDADE JUNTO AO MERCADO ESTÃO ENTRE FATORES QUE DESPERTAM O INTERESSE DAS AGÊNCIAS EM CONQUISTAR ESSE TIPO DE CLIENTE
FERNANDO CANDELÁRIA
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Seja qual for o tamanho do evento da sua empresa, seja qual for a ideia ou o tema, a Atmosfera realiza. Eventos organizados de forma envolvente e diferenciada elevam a comunicação de produtos e serviços a um outro nível. Permitem que relações mais próximas e duradouras sejam construídas entre marcas e consumidores. Permitem que a “viagem” tenha o melhor de todos os destinos: a realização do cliente.
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cado de qualificação técnica de fun-
cionamento expedido pelo Conselho
Executivo das Normas-Padrão (CENP)
– órgão sem fins lucrativos, gerido por
23 representantes nacionais de agên-
cias de propaganda, de anunciantes,
de veículos de comunicação e do go-
verno federal – ou por uma entidade
legalmente reconhecida como fiscali-
zadora e certificadora das condições
técnicas de agência de propaganda.
Agora, nas licitações específicas
para serviços de publicidade, há a ne-
cessidade de adoção de um dos dois
tipos de licitação: a de melhor técnica
ou de técnica e preço. A primeira, de
melhor técnica, tem o intuito de bus-
car a agência que esteja mais bem pre-
parada e que preencha os requisitos
necessários para a prestação dos ser-
viços solicitados. Já a segunda opção,
busca conciliar o conhecimento técni-
co da agência com o melhor valor de
forma concomitante.
O novo formato eliminou a moda-
lidade de licitação por menor preço ou
pregão, validando, assim, a seriedade e
qualidade de serviços prestados pelas
empresas. “Essa mudança garante que
o julgamento para a escolha da agên-
cia seja feita por critérios técnicos ou
mesclando técnica e preço. Agora não
se pode mais fazer leilão e contratar
agências sem qualidade e sem estru-
tura técnica”, ressalta Bevilacqua.
Outra novidade que veio reforçar
a importância técnica do serviço a ser
oferecido está na criação de uma co-
missão técnica, com, no mínimo, três
componentes formados em comuni-
cação. Afinal, como em qualquer área,
somente pessoas qualificadas e enten-
didas em determinado assunto podem
fazer uma avaliação isenta e objetiva, fo-
cando na qualidade técnica e nos resul-
tados esperados pelo serviço oferecido.
Para Mário Celso Ruybal, da Regio-
nal Marketing, de São José dos Campos,
essa é uma das vantagens da nova lei.
“As propostas são padronizadas quanto
a sua formatação e apresentação; os cri-
térios de avaliação ficaram mais claros e
a proposta técnica será sempre julgada
por uma comissão que tem, obrigato-
riamente, conhecimentos técnicos para
tal. Coisa que, no passado, nem sempre
acontecia”, explica.
Nos procedimentos licitatórios,
32 | 33
os documentos de habilitação serão
apresentados apenas pelos licitantes
classificados durante o julgamento fi-
nal das propostas. “Outra vantagem (da
lei) é que apenas a empresa melhor qua-
lificada apresenta o envelope de docu-
mentação, poupando as demais de des-
penderem um grande tempo e esforço
para reunir a documentação que nem
sempre é fácil de obter”, conta Ruybal.
O ponto de partida para o proces-
so está no briefing, entregue às agên-
cias para a elaboração das propostas,
e a proposta técnica será composta de
um plano de comunicação publicitária
e de um conjunto de informações re-
ferentes aos proponentes.
No caso do plano de comunicação,
serão entregues duas vias, uma com
identificação e outra sem. O plano de
comunicação publicitária deve con-
ter o raciocínio básico – texto com o
diagnóstico das necessidades de co-
municação do órgão ou entidade –, a
estratégia de comunicação publicitá-
ria – para indicar e defender as linhas
gerais da proposta e alcançar metas e
objetivos –, a ideia criativa – em peças
publicitárias para resolver os desafios e
PAULO VITOR BEVILACQUA, DA PÁGINA COMUNICAÇÃO,
CONFIA QUE O NOVO DISPOSITIVO FAÇA VALER A QUALIDADE E A ESTRUTURA
TÉCNICA DE AGÊNCIAS
DIVULGAÇÃO
metas explicitados –, e a estratégia de
mídia e não mídia – em forma de tex-
tos, tabelas e gráficos que identificarão
as peças, suas quantidades, inserções
e custos.
Já a proposta de preço deve conter
quesitos representativos das formas de
remuneração vigentes no mercado e
serão apresentadas em apenas um in-
vólucro. Para as propostas técnicas, será
necessária a entrega em três envelopes,
um como via não identificada, uma para
a via identificada e o outro para as de-
mais informações integrantes. O invólu-
cro não identificado será padronizado e
fornecido previamente pelo órgão. Tan-
to a via identificada, como a não identi-
ficada possuem o mesmo peso perante
o processo de licitação.
Para equilibrar as pontuações atri-
buídas, a subcomissão técnica vai reava-
liar a pontuação sempre que a diferença
entre a maior e a menor pontuação for
superior a 20%. “A principal vantagem é
que, com a nova lei, as regras ficaram
mais nítidas”, afirma Ruybal.
Após um ano de lei, muitos dos lici-
tantes já estão adaptados às mudanças
e já possuem uma visão formada sobre
o assunto. “Não é uma lei perfeita, mas é
um avanço significativo”, explica Ruybal.
VALORES CRESCERAM
Segundo o levantamento realizado
pela Federação Nacional das Agências
de Propaganda (Fenapro), o valor das
licitações realizadas no país cresceu
desde que a lei entrou em vigor. A
pesquisa analisou licitações realizadas
pelo Governo Federal, Governo Esta-
dual, Prefeituras, Câmaras Municipais,
Assembleias Legislativas, Universida-
des, Conselhos Regionais e o Sistema
S – constituído pelo Senai, pelo Senac
e pelo Sesc. Em 318 licitações, o valor
somou R$ 1,025 bilhão.
O primeiro quadrimestre de 2011
já superou em 90% o valor arrecada-
do nos dois últimos quadrimestres de
2010, arrecadando cerca de R$ 673
milhões em 138 processos licitatórios.
Apesar disso, o número de licitações é
menor nos quatro primeiros meses de
2011.
Em um ano, as Prefeituras realiza-
ram a maior quantidade de licitações
públicas, totalizando 228, com valor
total de R$ 266,2 milhões. Em contra-
ponto, o Governo Federal movimen-
tou mais de R$ 492 milhões em ape-
nas cinco licitações, três realizadas em
2010 e duas, em 2011.
Entre os três estados que mais li-
citaram estão Minas Gerais, Espírito
Santo e São Paulo, totalizando mais
de R$ 120 milhões. Com 22 licitações,
os governos estaduais realizaram, em
2010, 11 licitações, somando R$ 97,13
milhões e, no primeiro quadrimestre
de 2011, realizaram o mesmo número
de licitações com R$ 72,7 milhões.
O avanço no ritmo de licitações
também aumentou nas Câmaras Mu-
nicipais que, em todo o país, realiza-
ram 33 licitações, sendo 10 em 2010
e 23 em 2011. Para Arturo Câmara, da
Federação Nacional das Agências de
Propaganda (Fenapro), as Prefeituras
deverão começar a se preparar para as
eleições municipais de 2012, elevando
as verbas de propaganda ainda neste
ano para garantir maior disponibilida-
de de recursos para o próximo ano.
DESVANTAGENS
Para Ruybal, a nova lei não trouxe
desvantagens para as empresas par-
EMBORA MAIS COMPLEXO, PARA MARIO CELSO RUYBAL, DA REGIONAL, O PROCESSO TORNOU-SE MAIS JUSTO, UMA VEZ QUE SE EXIGE UMA COMISSÃO ESPECIAL PARA JULGAMENTO DAS PROPOSTAS TÉCNICAS
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Equipamentos de última geração, estúdio próprio,
diretores e profissionais altamente criativos e orçamentos flexíveis.
A produtora de vídeos Outracena tem tudo para
que sua ideia saia do papel e se transforme
em uma superprodução.
ticipantes, mas, sim, para os órgãos
licitantes. “O processo licitatório ficou
um pouco mais complexo, exigindo a
composição de uma comissão especial
para julgar as propostas técnicas. Minha
impressão é que o processo deve ficar
um pouco mais demorado”, afirma.
Já para Bevilacqua, o que é consi-
derado como desvantagens pode ser
apenas falta de adaptação. “O que hoje
pode parecer uma desvantagem tal-
vez com o tempo se mostre diferente.
A proibição da contratação, por parte
das agências de propaganda, de servi-
ços antes permitidos, como o planeja-
mento e organização de eventos fes-
tivos, assessoria de imprensa e outros
serviços de comunicação ditos alheios
à publicidade propriamente dita é um
dos exemplos”, acredita.
O QUE GEROU DúVIDAS
Desde quando entrou em vigor, a
lei 12.232 gerou muitas dúvidas. Para
Grellet, no processo de mudança é co-
mum o surgimento de certos questio-
namentos. “Toda mudança ou altera-
ção legal gera dúvidas, mas há as que
persistem”, afirma.
Com a nova lei, o parágrafo segun-
do do artigo 2º está entre o campeão
de dúvidas. Segundo a lei, serviço de
publicidade é o conjunto de ativida-
des realizadas integradamente que te-
nham por objetivo o estudo, o planeja-
mento, a conceituação, a concepção,
a criação, a execução interna, a inter-
mediação e a supervisão da execução
externa e demais meios de divulgação
com o objetivo de promover a venda
de bens ou serviços de qualquer na-
tureza, difundir ideias ou informar o
público em geral.
No entanto, no parágrafo segun-
do é vedada a inclusão de quaisquer
outras atividades, em especial as de
assessoria de imprensa, comunicação
e relações públicas ou as que tenham
por finalidade a realização de eventos
festivos de qualquer natureza, pois
estas serão contratadas por meio de
procedimentos licitatórios próprios,
respeitando o disposto legal.
“Não dá para entender como se
começa uma nova campanha sem fa-
zer a divulgação dela. Por vezes, isso é
salutar e complementar à atividade de
inserir uma nova campanha no merca-
do. Mas essa divulgação da campanha
pode ser considerada assessoria de
NABHAN, DA FENAPRO, ENCARA A LEI COMO UM GANHO, MAS ALERTA PARA A NECESSIDADE DE CONHECÊ-LA DE FORMA MAIS APROFUNDADA
imprensa?”, questiona Grellet.
Neste caso, Grellet acredita que o
texto deveria sofrer alteração para que
facilitasse a compreensão tanto por
pessoas especializadas, quanto por
pessoas sem quaisquer conhecimen-
tos técnicos. “Nessa parte, (o texto le-
gal) foi infeliz, pois deveria ser retirada
tal previsão ou, então, ser mais espe-
cífica para que não pudesse ser objeto
de questionamentos”, ressalta Grellet.
Ricardo Nabhan, presidente da Fe-
napro, entende que as dúvidas con-
tinuam e necessitam de atenção. “A
aprovação da Lei 12.232/2010 promo-
veu um avanço principalmente quali-
tativo nos processos licitatórios do se-
tor público. Ainda assim, constatamos
que muitos municípios e órgãos ainda
desconhecem as diretrizes da nova lei,
o que requer um trabalho intensivo de
esclarecimento”, afirma.
Na opinião de Ruybal, a lei ainda
está em processo de adaptação. “Tenho
observado uma série de cancelamen-
tos de editais porque as comissões de
licitações ainda não estão familiariza-
das com os novos procedimentos, mas
isso é apenas um período de adapta-
ção, já que a lei é bem recente”, conta.
DIVULGAÇÃO
revistalettering.com.br 36 | 37
A primeira hot shop do Vale do Paraíba apresenta o primeiro anúncio em realidade aumentada da região.
Acesse o sitewww.molotovpropaganda.com.br/ra e coloque a imagem do quadrado na frente da sua webcam. Prepare-se.A revolução começou.
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facebook.com/molotovpropaganda(12) 3624.7167 | molotovpropaganda.com.br
P R O P A G A N D A | B R A N D I N G
revistalettering.com.br 38 | 39
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P R O P A G A N D A | B R A N D I N G
NOVAS REGRAS
1. Obrigatoriedade do cer-
tificado de qualificação técnica
de funcionamento expedido pelo
CENP
2. Plano de comunicação:
entrega de duas vias, uma com e
outra sem identificação.
3. Proposta de preços:
Deve conter quesitos representa-
tivos das formas de remuneração
vigente no mercado e serão apre-
sentadas em apenas um envelope.
4. Proposta técnica: en-
trega de três envelopes -> 1 com
uma via não identificada; 1 para
a via identificada e outro para as
demais informações integrantes.
5. Reavaliação por subco-
missão técnica sempre que a di-
principais agências do vale com contas públicas
ferença entre a maior e a menor
pontuação for superior a 20%.
6. Criação de comissão
técnica: as propostas técnicas
serão analisadas e julgadas por
uma comissão com, pelo menos,
três membros formados em co-
municação, publicidade ou ma-
rketing ou que atuem em uma
dessas áreas. Atenção: um ter-
ço deles não pode ter nenhum
vínculo direto ou indireto com
a entidade responsável pela lici-
tação e eles são escolhidos por
meio de um sorteio, em sessão
pública, no qual concorrem duas
vezes mais candidatos que o nú-
mero de membros que assumi-
rão as vagas existentes.
Cenas de filme para a Prefeitura Muni-
cipal de São José dos Campos
Cenas de filme para a Secretaria do
Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
PARA OS NOVOS LICITANTES
Participar de uma licitação, seja ela
por técnica ou por técnica e preço, é
sempre um grande desafio para as agên-
cias, principalmente para as mais novas
na área. Entre as necessidades básicas,
está entender bem a nova lei e também
a lei de licitações de 1993, a 8.666.
“Esta continua vigorando naquilo que
complementa a outra (a 12.232), tais como
os princípios da isonomia, da legalidade,
da impessoalidade, da igualdade, da pu-
blicidade etc.”, afirma Bevilacqua.
Outra importante dica é se prepa-
rar para participar da concorrência e
verificar tudo o que é necessário para
não correr o risco de uma desqualifi-
cação logo de cara. “Não basta retirar
o edital e formatar uma proposta. Con-
corrências do setor público exigem
uma preparação da empresa em todas
as suas áreas”, explica Ruybal.
“É preciso ter um conhecimento
global de todos os institutos que estão
envolvidos em uma licitação de serviços
de publicidades, pois os detalhes do pro-
cedimento, tal como preceituados prin-
cipalmente na lei de licitações (8.666),
não foram abolidos”, alerta Grellet.
E participar das licitações inclui
também errar algumas vezes até en-
tender todo o processo de licitação.
“Não tem outro jeito se não participar,
aprender e participar de novo”, ressalta
Bevilacqua.
A inclusão da proposta sem quais-
quer identificações também requer
muita atenção. “Gera uma tensão enor-
me. Já participamos de vários processos
em que empresas, por terem esquecido
ou deixado passar alguma dica foram
identificadas e, portanto, desclassifica-
das”, ressalta Bevilacqua.
A preparação para participar de um
processo licitatório é fundamental. “É
interessante que as agências estejam
precavidas, ou façam questionamen-
tos prévios, internamente, para veri-
ficar e perceber possíveis inadequa-
ções. Ou mesmo ter consciência das
dúvidas quanto ao procedimento lici-
tatório, para poder diligenciar, junta-
mente com um advogado, aos órgãos
responsáveis pelas licitações e pelas
futuras contratações, para sanar pro-
blemas e poder ter “plena capacidade”
de se submeter ao processo de licita-
ção”, explica Grellet.
ENTRE AS NECESSIDADES BÁSICAS PARA PARTICIPAR DE UM PROCESSO LICITATóRIO, ESTÁ A DE ENTENDER A NOVA E A ANTIGA LEI
DOCuMENTAçãO É FuNDAMENTAL
Entre as disposições gerais da
lei 12.232/10 está a necessidade de
as agências de propaganda terem o
certificado de qualificação técnica
de funcionamento emitido por en-
tidades nacionais legalmente reco-
nhecidas como fiscalizadora e cer-
tificadora, como o CENP.
Atualmente, são quase 2.500
agências certificadas pelo CENP em
todo o país, quase mil delas estão no
estado de São Paulo e 37, no Vale.
Para solicitar o certificado junto
ao Cenp é preciso o envio de um e-
-mail para [email protected]
com os seguintes documentos:
- Formulário próprio, que pode
ser obtido pelo site www.cenp.com.
br, preenchido e assinado pelo res-
ponsável pela agência;
- Cópia simples do contrato social
vigente da empresa consolidado ou
cópia de documento hábil de consti-
tuição da empresa, devidamente re-
gistrado no órgão competente;
- Para agência full service,
comprovante do pagamento da
contribuição sindical patronal ou
comprovante de filiação a uma das
entidades fundadoras representati-
vas da categoria – ABAP ou Sinapro
da base territorial, filiado à Fenapro;
- Para agência especializada,
será exigida apenas a declaração
(pode ser obtida pelo site) preenchi-
da e assinada pelo seu responsável,
em papel timbrado da empresa, re-
conhecendo as entidades fundado-
ras que representam as agências de
Publicidade, como a ABAP ou a Fe-
napro, para serem suas representan-
tes nos órgãos dirigentes do CENP;
- Comprovante de depósito
bancário identificado pelo CNPJ da
agência referente à taxa do pedido
de certificação.
POR DENISE COSTA >> COLABOROU CAMILA GOUVÊA
revistalettering.com.br
revistalettering.com.br 42 | 43
O Vale do Paraíba é uma re-
gião muito próspera, com con-
sumidores que prezam pela qua-
lidade, tanto de produtos, como
de uma boa comunicação visu-
al, auditiva e sensorial. Uma boa
estratégia de marketing aplicada
a estes três canais certamente
pode sensibilizar e aproximar,
por exemplo, o consumidor da
Oscar Calçados ao nosso con-
ceito e universo de produtos e
serviços.
Nós, da Oscar Calçados, fa-
zemos questão de investir em
mídia no Vale do Paraíba, pois
acreditamos que é importante
estar sempre próximo de nosso
cliente, afinal, na nossa rede, ele
é o rei!
Atualmente, a Oscar Calça-
dos investe também em seus
próprios canais de comunicação,
como o site e as redes sociais Os-
car Calçados, pois sabemos que
lá também está nosso cliente Os-
car Calçados.
Utilizamos também ferra-
mentas de Relações Pùblicas e
investimos em mídia espontâ-
nea, por meio da assessoria de
imprensa, como também em es-
tratégias em mídias eletrônicas
- e-commerce, internet, redes
sociais, rádio e televisão – e nos
meios impressos, em anúncios
em jornais e revistas para estar
sempre conectados a toda a fa-
mília!
Aliás, conexão é a palavra de
ordem: para estar em sintonia
com nossos clientes, utilizamos
diferentes canais de comunica-
ção como uma mina de ouro e o
Oscar Fashion Days é certamente
uma realização da Oscar Calça-
dos que pretende potencializar
toda a nossa conexão e comuni-
cação direta com os clientes de
toda a rede.
É por este motivo que a ins-
piração desta 11ª edição do Os-
car Fashion Days tem o título
“Conecte-se” – uma forma de
vivenciar nossa essência, apro-
veitando de fato todas as formas
de expressão.
E você já está conectado à
Oscar Calçados?
Por que eu invisto em comunicação
“É IMPORTANTE ESTAR SEMPRE PRóXIMO DE NOSSO CLIENTE”
Por Oscar ConstantinoProPrietário da rede oscar calçados
Diante da globalização que possi-
bilita o maior acesso do consumidor à
empresa, que, por sua vez, consegue
identificar o perfil de seu concorren-
te, independentemente do posicio-
namento geográfico, e do crescente
desenvolvimento do Vale do Paraíba,
a revista Lettering nasce com a pro-
posta de oferecer ao empresário da
região a visão mercadológica do pa-
pel da comunicação e dos resultados
que se podem obter por meio dela.
Porém, seria muito limitado dizer
que a Lettering surge neste cenário,
em que tudo acontece, somente para
contar a seu público que, sim, a comu-
nicação é importante!
Mais do que isso, a publicação tem,
E aí?! Vamos medir os investimentos em mídia?
DANILO MONTEIRO
MENSURAÇÃO > >
revistalettering.com.br
entre seus objetivos – de informar, di-
recionar, mostrar as tendências – tra-
zer ao público empresarial, e também
aos que trabalham diretamente com
comunicação, índices que possam
nortear as ações e os investimentos na
área focados sempre nos resultados.
“A ideia é trazer indicadores para
oferecer um panorama estatístico e
representativo da mídia no Vale, pro-
movendo o entendimento macro dos
investimentos no setor. Iniciativas
como a do projetos Inter-meios, fei-
to em parceria com a revista Meio &
Mensagem, dão conta disso há mais
de 20 anos. Na nossa região, a ação é
pioneira e vem sanar uma necessidade
urgente deste mercado, que só tende
a crescer”, explica a editora da revista
Lettering, Letícia Maria.
Respaldado pela APP Vale (Associa-
ção dos Profissionais de Propaganda,
capítulo Vale do Paraíba), o trabalho
de levantamento de dados buscará o
apoio dos veículos de comunicação e
de agências da região, com metodolo-
gia desenvolvida pela publicitária Mô-
nica, da Métrica Instituto de Pesquisa,
de São José dos Campos. Segundo ela,
este trabalho é de extrema importân-
cia para a região, pois permitirá um
diagnóstico preciso sobre a evolução
do segmento publicitário, no que se
refere a investimentos em mídia. “A
ideia é fazer com que a mensuração
seja periódica, o que permitirá realizar
uma análise da evolução do mercado,
traçar tendências e relacionar o cená-44 | 45
rio da atividade publicitária com fato-
res macroeconômicos”, explicou.
Assim, o Vale ganhará um instru-
mento capaz de balizar e entender o
contexto publicitário regional, refletin-
do diretamente nas tomadas de deci-
são na área de comunicação e no fluxo
de negócios, de modo geral.
Gisele Toledo, diretora do depar-
tamento comercial da TV Band Vale,
concorda com os apontamentos de
Mônica e observa que esta aferição
dos investimentos na área se faz ne-
cessária e se tornará um forte indica-
dor também para as ações do empre-
sariado regional.
Preocupada com essa questão, ela
se dedica ao desenvolvimento de um
trabalho no mestrado em Gestão do
Desenvolvimento Regional, pela uni-
versidade de Taubaté, que visa enten-
der os impactos vivenciados pela re-
gião após a chegada das TVs regionais.
Segundo ela, os objetivos de seu
trabalho estão justamente ligados à
identificação das mudanças na ativi-
dade publicitária depois da chegada
das emissoras regionais, sob à ótica
dos profissionais da área e dos anun-
ciantes. É também identificar as contri-
buições trazidas pela chegada dessas
emissoras à indústria da comunicação
e levantar os dados do volume de ver-
ba publicitária investido em televisão
nos últimos anos no mercado do Vale
do Paraíba. “O meu trabalho de mes-
trado está atrelado à história do mer-
cado publicitário e sua relação com o
UM DOS OBJETIVOS DA REVISTA LETTERING É OFERECER INDICADORES DA MíDIA REGIONAL. E ISSO Só VAI SER POSSíVEL COM A AJUDA DE TODOS: AGÊNCIAS, VEíCULOS, FORNECEDORES
GISELE TOLEDO, DA BAND VALE, PESQUISA O MERCADO PUBLICITÁRIO DO VALE APóS A CHEGADA DAS TVS REGIONAIS
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desenvolvimento regional a partir da
implantação das Televisões Abertas
Regionais com concessões públicas
em São José dos Campos e Taubaté,
no caso, TV Band Vale, Vanguarda São
José dos Campos e Vanguarda Tauba-
té”, esclarece.
A televisão, de forma geral, é a
mídia que recebe maior investimen-
to, como endossa o coordenador do
curso de Publicidade e Propaganda da
Universidade de Taubaté, Josué Bra-
zil. “A TV aberta ainda é a mídia mais
forte do Brasil porque oferece ampla
cobertura do território brasileiro, al-
cança amplos índices de audiência e
também porque sua mensagem atrai a
atenção das pessoas e permanece em
suas memórias. A TV aberta entrega
retorno aos seus anunciantes”, explica
o professor, que leciona a disciplina
Mídias, na Unitau.
Transformando em números, a TV
aberta representa, atualmente, a fatia
mais recheada do “bolo de investi-
mentos” em publicidade no país, com
uma participação de 64,1%, como de-
monstram os relatórios de abril deste
ano, do projeto Inter-Meios.
Muitos especialistas em mídia, en-
tretanto, consideram que esses núme-
ros refletem uma maior colaboração
das emissoras de TV para o levanta-
mento desse tipo de informação, o que
ocorreria de forma inversa em levanta-
mentos junto a jornais impressos.
De qualquer forma, os números,
tornam-se cada vez mais decisivos
para os esforços de comunicação que
envolvem investimentos mídia. Ações
aleatórias já não cabem mais num
mercado pautado pela relação inves-
timento versus lucro. hoje, na era da
informação, é essencial que se tenham
parâmetros que possam balizar o sha-
re de mercado, apontando o compor-
tamento das mídias e, por outro lado,
direcionando as empresas às melho-
res alternativas de investimento, num 46 | 47
NO BRASIL, A TV ABERTA ABOCANHA 64,1% DO BOLO
PUBLICITÁRIO, MAS É O SETOR QUE MAIS COLABORA
COM OS LEVANTAMENTOS REALIZADOS
FOTOS: DANILO MONTEIRO
momento em que opções não faltam,
mas a decisão da melhor mídia, com
certeza, reflete no objetivo que se quer
alcançar.
Além do mais, como nuvens no
céu, que, ao olharmos em curtos espa-
ços de tempo, já estão modificadas, o
mercado também apresenta transfor-
mações em curtos períodos. Exemplo
disso é a inserção da Internet neste
competitivo segmento de investimen-
to. “O crescimento da Internet é irre-
versível. Isso ainda não se traduz nos
valores investidos, mas os números já
apontam que a rede mundial de com-
putadores vem sendo a mídia que, per-
centualmente, mais cresce em fatura-
mento publicitário. Em vários países a
TV perdeu verbas para as chamadas
mídias digitais. À medida que o acesso
à banda larga for crescendo no Brasil,
teremos uma fatia maior dos investi-
mentos destinados à Internet”, prevê
Josué Brazil.
Mensurar a distribuição da verba
publicitária, os seus espaçamentos
geográficos e os seus resultados pro-
porciona um ambiente de maior cre-
dibilidade às duas pontas do processo.
É como “saber onde se está pisando”.
É esta a contribuição que a Lettering
pretende dar ao mercado regional,
demonstrando aos empresários que o
investimento em comunicação, longe
de ser um custo, é um ótimo negócio.
INVESTIMENTO REGIONALIzADO:
uMA TENDêNCIA PROMISSORA
Se há quem diga que a propagan-
da exerce fascínio sobre as pessoas,
influenciando o seu dia a dia, a pro-
paganda regionalizada pode ser vista
como a porta mais próxima que liga o
empresário ao consumidor. “Num ce-
nário regional, o consumidor, muitas
vezes, não somente conhece a marca/
produto que está sendo comunica-
do, mas também o seu proprietário”,
exemplifica Gisele Toledo.
Essa tese também é defendida por
Josué Brazil, que completa. “Já existem
anunciantes nacionais que investem
regionalmente por terem a percep-
ção de que um trabalho regionaliza-
do transforma a marca em algo mais
próximo do público”. O professor ain-
da aponta dados otimistas em relação
ao volume de investimento regional.
“Boa parte dos anunciantes regionais
já possui essa visão. Talvez ainda não
seja a maioria, mas esse número vem
crescendo ano a ano”, relata.
No caso do Vale do Paraíba, é cer-
to afirmar que a vinda de indústrias de
grande porte dá um forte impacto a
toda cadeia produtiva e estimula os se-
tores de comércio e serviço – campos
de grande propensão para a atividade
publicitária. Somado a esse cenário
sugestivo, Gisele atribui ao acesso de
informação e à maturidade político-
-administrativo-econômico das cida-
des da região a atratividade de inves-
timentos em diversos setores. “Todo
esse movimento empresarial resulta
diretamente na indústria da comuni-
cação e estimula todas as mídias”.
Se o Vale é um berço tecnológico e
se encontra em momento de constan-
te desenvolvimento, o lugar é aqui e o
momento é agora para que empresas
e profissionais de comunicação selem
uma relação de sucesso. Os números
já começaram a ser organizados.
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POR CAMILA GOUVÊA
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ANÚNCIOPÁGINA
revistalettering.com.br 50 | 51
Com a proposta de manter a fidelidade de sua linha editorial e a qualidade do conteúdo ofereci-do ao seu público leitor, a revista Lettering já nasce com a respon-sabilidade de contar com nomes de peso em seu Conselho Editorial. Para isso, escolheu a dedo o corpo de profissionais que a avaliarão e a nortearão, e, por consequência, contribuirão para que chegue ao seu grande objetivo: mostrar ao empresariado regional a importân-cia da Comunicação para o desen-volvimento regional.
Fazem parte do primeiro Con-selho Cássio Rosas (presidente da APP Vale Associação de Profissio-nais de Propaganda, capítulo Vale do Paraíba), Aislan Greca (Grupo Comunicação do Vale), Gustavo Gobatto, (CCVP - Clube de Cria-
UM CONSELHO DE PESO PARA LETTERING
GENTE NOVA NA ARRIBA!Com um time de primeira, a
agência Arriba!, de São José dos Campos, reforçou ainda mais a sua equipe com a contratação de Lucas Rodrigues (ao centro).
Para Daniele Botelho, a chegada de Lucas veio incrementar a qua-lidade criativa da agência. “Além disso, como profissional sênior, ele servirá de referência para os criati-vos mais novos”. Com a contratação de Lucas, Gustavo Gobatto conta que poderá dedicar-se mais à aber-tura de novos negócios.
DIVULGAÇÃO
BRUNA DRUMMOND
O Vale tem sido palco de ações de marketing de guerrilha que têm dado o que falar por aí. uma das mais comentadas nas redes sociais e que despertou a curiosidade dos internautas por cerca de duas semanas no mês de agosto foi uma brincadeira da Outracena Produtora de Vídeo, de São José dos Campos.
A ação consistia na abor-dagem de pessoas em locais públicos por dois personagens vestidos de preto, com lâmpadas de meio metro acesas sobre as cabeças.
Assinada pela Molotov Propa-ganda, de Taubaté, a campanha teve participação decisiva da Cruz & Ferreira, de Jacareí, na gestão das redes sociais, e as-sessoria de imprensa da Roatá Comunicação Inteligente.
UM VIRAL DE UMA GRANDE IDEIA
APP VALE MOVIMENTA COMUNICAÇÃO REGIONAL
Além dos já tradicionais ‘Goles do Galo’, a APP Vale tem mostrado que está mesmo a fim de promover o famoso networking, Somen-te em agosto, dois outros eventos mereceram desta-que: a Caravana APP Vale, realizada no último dia 17, e o Churrasco APP.
No formato de mesa redonda, a Caravana esta-cionou no Departamento de Comunicação Social da uni-tau e permitiu que alunos e profissionais de publicidade e propaganda discutissem sobre o mercado regional. O churrasco, realizado no dia 21, no Clube de Campo San-ta Rita, em São José, além de reunir os profissionais para um bate-papo, anunciou a realização de um festival de publicidade (ainda sem nome definido) para o mês de outubro.
ção do Vale do Paraíba), Oswaldo Rodrigues (Sinapro-SP - Sindicato de Agências de Propaganda do Estado de São Paulo) e Josué Brazil (professor da universidade de Tau-baté), como representante da área acadêmica.
Para a editora da revista, Letícia Maria, o perfil do conselho mostra o compromisso da revista com as expectativas do mercado, em seus diferentes aspectos. “Esse grupo seleto de profissionais conceitua-dos foi escolhido justamente por seu senso crítico e, principalmente, pela vontade de ver a comunicação prosperar em nossa região. Com esses elementos, tenho a certeza de que serão pontuais em seus posicionamentos, que só virão para somar com a qualidade de nossa revista”, destacou Letícia.
Planejamento Criativo, Criação Estratégica, Marketing Viral, Comunicação 360º. Para a PáginaCom., o que defi ne o caminho para a propaganda efi ciente não são terminologias, mas sim o que as inspira. Ou seja: conteúdo.
Cada marca, cada segmento de mercado, cada público,Cada marca, cada segmento de mercado, cada público,são todos formados por uma combinação de características são todos formados por uma combinação de características
e emocionar sempre. O que torna a Propaganda, e emocionar sempre. O que torna a Propaganda, Promoção, Design, Marketing Direto, Comunicação Promoção, Design, Marketing Direto, Comunicação Empresarial, Comunicação Digital, Relações Públicas Empresarial, Comunicação Digital, Relações Públicas e Eventos instrumentos integrados de uma relação e Eventos instrumentos integrados de uma relação cíclica, construída e aprimorada a cada dia entre cíclica, construída e aprimorada a cada dia entre pessoas e marcas.pessoas e marcas.
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Cada marca, cada segmento de mercado, cada público,Cada marca, cada segmento de mercado, cada público,são todos formados por uma combinação de características próprias em constante transformação.
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52 | 53
Cá estou eu na frente do compu-
tador com a responsabilidade de es-
crever um artigo, não o primeiro artigo
para a revista Lettering sob a chancela
do profissional de comunicação Cás-
sio Rosas, mas como presidente da
APP Vale, falando, nada mais nada me-
nos, do que os fatos, tendência e perti-
nências do Mercado de Comunicação
do Vale do Paraíba. Pesado, não?
Como tudo que acontece em nos-
sas vidas, e costumo dizer que ne-
nhuma delas é por acaso, essa é uma
dessas coisas, desses privilégios. Para
mim, é uma honra poder falar sobre
isso e começo dizendo que o nasci-
mento de uma revista especializada
em comunicação e no mercado que
atua de forma tão séria, tanto no con-
ceito quanto no conteúdo, já demons-
tra o quanto o nosso mercado de co-
municação vem se desenvolvendo em
todos os aspectos.
Passamos por um momento ím-
par na história da comunicação em
todos os setores e por vários aspec-
tos. Primeiro, e de forma macro pela
revolução na comunicação, a base
permanece, mas os meios mudaram
drasticamente.
Depois, vendo este mercado que
se desenvolve ano a ano, em números
dos mais diversos padrões, faturamen-
to, investimentos, profissionais, cursos,
agências, fornecedores, veículos de
comunicação, universidades. um mer-
- Tudo até aqui é só o começo, te-
remos tantos acontecimentos, mudan-
ças e investimentos que muita coisa
irá mudar;
- Quem não estiver preparado irá
assistir de perto a oportunidade pas-
sar e não vai poder sequer pensar em
agarrá-la.
E com tudo isso acontecendo e
para validar um pouco do que vimos
até aqui, temos uma Associação de
Profissionais de Propaganda do Vale
do Paraíba, a APP Vale, que, embora
tenha acabado de nascer, vem com o
lastro de uma instituição com mais de
73 anos, a APP Brasil, que sempre de-
fendeu, de forma ética e digna, os in-
teresses de todos os envolvidos neste
mercado e aqui não poderia ser dife-
rente. A APP Vale nasce com todo esse
movimento, com a mudança para aju-
dar, buscar, fazer e fortalecer o nosso
mercado de comunicação.
Com tanta mudança e com tantos
fatos identifica-se a carência e é aqui
que entra a revista Lettering, que nas-
ce com tudo isso junto e com alguns
ingredientes a mais: a inovação, o di-
ferente, o ousado alinhado ao sério, a
competência e com resultados. Como
entusiasta, estudioso e admirador da
evolução, só posso desejar sucesso e
longa vida à Lettering!
A estrada é longa! E tudo é comu-
nicação.
Vamos em frente.!
O nosso mercado regional de comunicação
cado que, além de crescer, também
amadurece, se profissionaliza e mostra
que no Vale tem tanta qualidade téc-
nica ou, em alguns casos, até maior
do que nas capitais. um mercado que
hoje começa a ter orgulho do que pro-
duz, briga pelo que é certo e pelo que
acredita e que aos poucos começa a
mudar uma cultura que por anos era
curta, simples e objetiva: comunica-
ção é gasto, e não investimento.
E isso não aconteceu da noite para
o dia: foi algo que, ao longo dos anos,
pela luta dos profissionais de comuni-
cação sérios, que acreditam em nosso
mercado, assim como os anunciantes
empreendedores que acreditam e,
mais do que isso, sabem da impor-
tância do investimento local, fazendo
a economia girar e com isso fazer as
coisas “acontecerem” é que estamos
vivendo o tal momento ímpar.
E, para somar a tudo isso, temos
o momento único pelo qual o Brasil
passa interna e externamente. Não se-
ria demais afirmar que este Brasil está
cada vez mais próximo de nós. Se não
fosse isso, não teríamos a presença
que temos nos principais grupos e ór-
gãos mundiais. Se não fosse isso, não
teríamos Copa do Mundo em 2014 e
Olímpiadas em 2016. E por conta dos
dois maiores eventos esportivos do
mundo e por estarmos no principal
eixo onde tudo irá acontecer, é fácil
poder afirmar duas coisas:
Por Cássio RosasPresidente – aPP Vale
revistalettering.com.br
Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo, depois de visitar um albergue.
“O astral dos moradores de rua está muito bom, acho que é porque o frio deu uma trégua hoje.”
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