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8/7/2019 Liahona_Março 2011
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Ele Pode Curar
Todos Nós, p. 18O Élder e a Irmã HollandFalam sobre a Sociedadede Socorro, p. 28
Escolher o Caminho dosEscolhidos, p. 54
Rosa Encontra uma Amiga, p. 66
A IG R EJ A D E J ESU S C R I STO D OS SA N TOS D OS Ú LT IM OS D IA S • M A R Ç O D E 2011
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Ao pintar uma mulher que segura r-
memente a barra de erro, esta artista daÁrica do Sul nos lembra que azemos parte
de uma Igreja mundial unida por muitas
coisas, inclusive nossa crença no Livro de
Mórmon.
“E vi uma barra de erro que se estendia
pela barranca do rio e ia até a árvore onde
eu estava.
Segurar a Barra de Ferro, de Louise Parker
E vi também um caminho estreito e aper-
tado, que acompanhava a barra de erro até a árvore onde eu estava; (…)
E aconteceu que vi outros avançando com
esorço; e chegaram e conseguiram segurar a
extremidade da barra de erro; e empurraram-se
através da névoa de escuridão, apegados à barra
de erro, até que chegaram e comeram do ruto
da árvore” (1 Né 8:19–20, 24).
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8
M a r ç o d e 2 0 1 1
17 Falamos de Cristo:Para Curar os Contritosde CoraçãoGeorges A. Bonnet
32 Nosso Lar, Nossa Família:Ensinar a Doutrina daFamíliaJulie B. Beck
38 Vozes da Igreja
74 Notícias da Igreja
80 Até Voltarmos a NosEncontrar: Em Segurançana Família da AlaCaroline Kingsley
A Liahona, Março de 2011
MENSAGENS4 Mensagem da Primeira
Presidência: Procurar o que
É BomPresidente Dieter F. Uchtdor
7 Mensagem das ProfessorasVisitantes: Sob o Sacerdócioe Segundo o Padrãodo Sacerdócio
ARTIGOS14 Separados por uma Enchente,
Unidos pela OraçãoMelissa Merrill
Como a amília Torres, da CostaRica, enrentou uma tragédiacom é.
18 O Poder de CuraÉlder Yoshihiko Kikuchi
O Salvador pode curar eridas emocionais e desazer o ódio se conarmos em Sua Expiação e deixarmos o Espírito Santo nos enternecer o coração.
24 Uma Grande Comunidadede SantosOnde quer que morem os
membros da Igreja, o evangelholhes dá orças para enrentar os desaos da vida.
28 “A Caridade Nunca Falha”:Uma Conversa a Respeitoda Sociedade de SocorroÉlder Jerey R. Holland ePatricia T. Holland
O Élder e a irmã Holland azemrefexões sobre o papel divino daSociedade de Socorro.
SEÇÕES8 Coisas Pequenas e Simples
10 Nossa Crença: Deus Revela aVerdade a Seus Proetas e aNós
12 Clássicos do Evangelho:Não Sejam EnganadosPresidente Joseph Fielding Smith
NA CAPAPrimeira capa: Cristo, o Consolador, de Carl Heinrich Bloch © IRI. Ao undo:ilustração otográfca de David Stoker.
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42
59
54
2 A L i a h o n a
42 Mestres Familiares eProessoras Visitantes:Um Trabalho de MinistraçãoComeçando agora no ensinoamiliar ou no programa de proessoras visitantes? Estas
nove sugestões podemajudar.
JOVENS ADULTOS
46 Direto ao Ponto
48 Pôster: Super!
49 Devo Ir ou Ficar?Rodolo Giannini
Quando chegou a época de eu ir para a missão, meu pai e minhamãe oram hospitalizados. Eunão sabia se poderia deixá-los naquele estado.
50 Em Deesa da FéRichard M. Romney
Celva atua na deesa tanto nos campos de utebol como oradeles.
52 O que É a Tolerância?
Élder Russell M. NelsonHaveria limites para o amor e a tolerância?
54 O Caminho dos EscolhidosÉlder Koichi Aoyagi
O batismo é apenas o iníciode nossa jornada rumo à vidaeterna.
58 A Menina do Lindo SorrisoMichelle Glauser
Eu não podia contro-lar minha situação,mas podia controlar minha atitude.
JOVENS
59 Testemunha Especial:Como o Evangelho MeAjuda a Ser Feliz?Élder David A. Bednar
60 A Operação de EliasJane McBride Choate
Elias estava prestes a ser operadoe precisava sentir paz.
62 Conta as BênçãosPresidente Henry B. Eyring
Podemos recordar nossas bên-çãos seguindo estes conselhos.
64 Dar Vida à Primária: O PaiCelestial Nos Fala por Meiode Seus ProetasJoAnn Child e Cristina Franco
66 A Resposta no Diade AtividadeRebecca Barnum
Eu ainda não tinha amigos emmeu novo bairro e não que-ria ir ao dia de atividade daPrimária.
68 Nossa Página
69Pôster das Escrituras: Moisés
70 Para as Criancinhas
CRIANÇAS
Veja se conse-gue encontrar
a Liahonaoculta nesta
edição.Dica: sob oarco-íris.
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M a r ç o d e 2 0 1 1 3
TÓPICOS DESTA EDIÇÃOOs números representam a primeira página do artigo.
Adversidade,14
Amizade, 66, 80
Amor, 18, 52, 80
Atitude, 4, 58
Batismo, 54, 68Bênçãos, 62
Conversão, 38, 54
Cura, 18
Doutrina, 32
Ensino, 32
Escrituras, 10, 13, 73
Esperança,17
Exaltação,32
Exemplo, 40, 70, 72
Expiação, 17, 18
Família, 28, 32, 49
Fé, 39, 41, 50, 60, 66
Gratidão, 62Honestidade, 40
Jesus Cristo, 17
Líderes da Igreja, 9, 47
Obediência, 50
Obra missionária, 39, 40,
47, 48
Oração, 14, 41, 66, 70
Perdão, 18
Perseverança,54
Proetas, 10, 64, 69
Retenção, 80
Revelação, 10
Sacerdócio, 7, 60Sacriício, 39
Serviço, 28
Sociedade de Socorro,
7, 28
Templos, 46
Testemunho, 24
Tolerância, 52
União, 24
O Élder e a irmã Holland trocam ideias sobre
como a Sociedade de Socorro pode fortale-
cer as pessoas, as famílias, as alas e os ramos
(ver a página 28). Para aprender mais, acessewww.reliefsociety.LDS.org (em inglês).
O Élder Kikuchi presta testemunho do poder
do Salvador de curar até mesmo
as pessoas com preconceitos arraigados (ver a página
18). Para aprender mais sobre a missão do Salvador,
acesse www.JesusChrist.LDS.org (em inglês).
Mais na InternetLiahona.LDS.org
PARA OS ADULTOS
PARA OS JOVENS
Encontre vídeos, testemunhos e artigos, em
inglês, sobre o evangelho e outros recursos em
www.youth.LDS.org.
PARA AS CRIANÇAS
Há muitas atividades, em inglês, para as crianças
no site www.liahona.LDS.org.
EM SEU IDIOMAA revista A Liahona e outros materiais da Igreja estão disponíveis
em muitos idiomas em www.languages.LDS.org.
MARÇO DE 2011 VOL. 64 Nº 3A LIAHONA 09683 059
Revista Ocial em Português de A Igreja deJesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
A Primeira Presidência: Thomas S. Monson,Henry B. Eyring e Dieter F. Uchtdor
Quórum dos Doze Apóstolos: Boyd K. Packer,L. Tom Perry, Russell M. Nelson, Dallin H. Oaks,M. Russell Ballard, Richard G. Scott, Robert D. Hales,Jerey R. Holland, David A. Bednar, Quentin L. Cook,D. Todd Christoerson e Neil L. Andersen
Editor: Paul B. PieperConsultores: Stanley G. Ellis, Christoel Golden Jr.,
Yoshihiko KikuchiDiretor Administrativo: David L. FrischknechtDiretor Editorial: Vincent A. VaughnDiretor Gráfco: Allan R. Loyborg
Gerente Editorial: R. Val JohnsonGerentes Editoriais Assistentes: Jenier L. Greenwood,Adam C. OlsonEditor Associado: Ryan CarrEditora Adjunta: Susan BarrettEquipe Editorial: David A. Edwards, Matthew D. Flitton,LaRene Porter Gaunt, Larry Hiller, Carrie Kasten, JennierMaddy, Melissa Merrill, Michael R. Morris, Sally J. Odekirk,Joshua J. Perkey, Chad E. Phares, Jan Pinborough,Richard M. Romney, Janet Thomas, Paul VanDenBerghe,Julie WardellSecretária Sênior: Laurel Teuscher
Diretor Administrativo de Arte: J. Scott KnudsenDiretor de Arte: Scott Van KampenGerente de Produção: Jane Ann PetersEquipe de Diagramação e Produção: Cali R. Arroyo,Collette Nebeker Aune, Howard G. Brown, Julie Burdett,Thomas S. Child, Reginald J. Christensen, Kim Fenstermaker,Kathleen Howard, Eric P. Johnsen, Denise Kirby, Scott M.Mooy, Ginny J. NilsonPré-Impressão: Je L. Martin
Diretor de Impressão: Craig K. SedgwickDiretor de Distribuição: Evan LarsenTradução: Edson Lopes
Para assinaturas e preos ora dos Estados Unidos e doCanadá, consulte o centro de distribuião local em seupaís ou o líder da ala ou do ramo.
Envie manuscritos e perguntas para Liahona, Room 2420, 50 E. North Temple St., Salt Lake City, UT84150-0024, USA; ou mande e-mail para:[email protected].
A Liahona, termo do Livro de Mórmon que signica“bússola” ou “guia”, é publicada em albanês, alemão,armênio, bislama, búlgaro, cambojano, cebuano, chinês,coreano, croata, dinamarquês, esloveno, espanhol,estoniano, jiano, nlandês, rancês, grego, húngaro,holandês, indonésio, inglês, islandês, italiano, japonês,letão, lituano, malgaxe, marshalês, mongol, norueguês,polonês, português, quiribati, romeno, russo, samoano,sueco, tagalo, tailandês, taitiano, tcheco, tonganês,ucraniano, urdu e vietnamita. (A periodicidade varia de umidioma para outro.)
© 2011 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitosreservados. Impresso nos Estados Unidos da América.
O texto e o material visual encontrados na revista A Liahona podem ser copiados para uso eventual, na Igreja ou no lar,não para uso comercial. O material visual não poderá sercopiado se houver qualquer restrião indicada nos créditosconstantes da obra. As perguntas sobre direitos autoraisdevem ser encaminhadas para Intellectual Property Oce,50 E. North Temple St., Salt Lake City, UT 84150, USA;e-mail: [email protected].
For Readers in the United States and Canada:March 2011 Vol. 64 No. 3. LIAHONA (USPS 311-480)Portuguese (ISSN 1044-3347) is published monthly by TheChurch o Jesus Christ o Latter-day Saints, 50 E. NorthTemple St., Salt Lake City, UT 84150. USA subscription priceis $10.00 per year; Canada, $12.00 plus applicable taxes.Periodicals Postage Paid at Salt Lake City, Utah. Sixty days’notice required or change o address. Include addresslabel rom a recent issue; old and new addresses must beincluded. Send USA and Canadian subscriptions to Salt LakeDistribution Center at address below. Subscription helpline: 1-800-537-5971. Credit card orders (Visa, MasterCard,American Express) may be taken by phone. (Canada PosteInormation: Publication Agreement #40017431)
POSTMASTER: Send address changes to Salt LakeDistribution Center, Church Magazines, PO Box 26368,Salt Lake City, UT 84126-0368.
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MARÇO DE 2011 VOL. 64 Nº 3A LIAHONA 09683 059
Revista Ocial em Português de A Igreja deJesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
A Primeira Presidência: Thomas S. Monson,Henry B. Eyring e Dieter F. Uchtdor
Quórum dos Doze Apóstolos: Boyd K. Packer,L. Tom Perry, Russell M. Nelson, Dallin H. Oaks,M. Russell Ballard, Richard G. Scott, Robert D. Hales,Jerey R. Holland, David A. Bednar, Quentin L. Cook,D. Todd Christoerson e Neil L. Andersen
Editor: Paul B. PieperConsultores: Stanley G. Ellis, Christoel Golden Jr.,Yoshihiko Kikuchi
Diretor Administrativo: David L. FrischknechtDiretor Editorial: Vincent A. VaughnDiretor Gráfco: Allan R. Loyborg
Gerente Editorial: R. Val JohnsonGerentes Editoriais Assistentes: Jenier L. Greenwood,Adam C. OlsonEditor Associado: Ryan CarrEditora Adjunta: Susan BarrettEquipe Editorial: David A. Edwards, Matthew D. Flitton,LaRene Porter Gaunt, Larry Hiller Carrie Kasten, JennierMaddy, Melissa Merrill, Michael R. Morris, Sally J. Odekirk,Joshua J. Perkey, Chad E. Phares, Jan Pinborough,Richard M. Romney, Janet Thomas, Paul VanDenBerghe, JulieWardellSecretária Sênior: Laurel Teuscher
Diretor Administrativo de Arte: J. Scott KnudsenDiretor de Arte: Scott Van KampenGerente de Produção: Jane Ann PetersEquipe de Diagramação e Produção: Cali R. Arroyo,Collette Nebeker Aune, Howard G. Brown, Julie Burdett,
Thomas S. Child, Reginald J. Christensen, Kim Fenstermaker,Kathleen Howard, Eric P. Johnsen, Denise Kirby, Scott M. Mooy,Ginny J. NilsonPré-Impressão: Je L. Martin
Diretor de Impressão: Craig K. SedgwickDiretor de Distribuição: Evan Larsen
A Liahona:Diretor Responsável: André Buono SilveiraProdução Gráfca: Eleonora BahiaEditor: Luiz Alberto A. Silva (Reg. 17.605)Tradução:Edson LopesAssinaturas: Marco A. Vizaco
© 2011 Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitos reservados.Impresso no Brasil.
O texto e o material visual encontrado na revista A Liahona podem ser copiados para uso eventual, na Igreja ou no lar,não para uso comercial. O material visual não poderá sercopiado se houver qualquer restrião indicada nos créditosconstantes da obra. As perguntas sobre direitos autorais devemser encaminhadas para Intellectual Property Oce, 50 East
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REGISTRO: Está assentado no cadastro da DIVISÃO DE CENSURADE DIVERSÕES PÚBLICAS, do D.P.F., sob nº 1151-P209/73, deacordo com as normas em vigor.
“A Liahona”, © 1977 de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dosÚltimos Dias, acha-se registrada sob o número 93 do Livro B, nº1, de Matrículas e Ocinas Impressoras de Jornais e Periódicos,conorme o Decreto nº 4857, de 9-11-1930. Impressa no Brasilpor Prol Editora Gráca Avenida Papaiz, 581 Jardim dasNaões Diadema CEP 09931-610 – SP.
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Preo da assinatura anual para o Brasil: R$ 6,30. Preo doexemplar avulso em nossas lojas: R$ 0,90. Para Portugal Centro de Distribuião Portugal, Rua Ferreira de Castro, 10
Miratejo, 2855-238 Corroios. Assinatura Anual: € 3,75; para oexterior: exemplar avulso: US$ 1.50; assinatura: US$ 10.00. Asmudanas de endereo devem ser comunicadas indicando-se oendereo antigo e o novo.
NOTÍCIAS DO BRASIL: envie para [email protected].
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A o procurar uma nova casa, um jovem casal daIgreja conversou com vizinhos em potencialsobre o bairro e as escolas da região.
Uma mulher com quem eles alaram disse o seguinte
sobre a escola que seus lhos requentavam: “É umaescola sensacional! O diretor é um bom homem, umapessoa maravilhosa; os proessores são qualicados, gen-tis e simpáticos. Estou muito eliz por meus lhos estuda-rem nessa excelente escola. Vocês vão adorar!”
Outra senhora ez a seguinte descrição da escola deseus lhos: “É um lugar horrível. O diretor é egocêntrico,e os proessores são despreparados, grosseiros e antipá-ticos. Se eu tivesse condições de me mudar para outrobairro, não esperaria um segundo!”
O interessante é que ambas se reeriam ao mesmodiretor, aos mesmos proessores e ao mesmoestabelecimento.
Já notaram que as pessoas tendem a achar aquilo queprocuram? Se prestarmos bem atenção, vamos enxergartanto coisas boas quanto ruins em praticamente qualquerpessoa ou coisa. As pessoas têm agido da mesma ormaem relação à Igreja de Jesus dos Santos dos ÚltimosDias desde o início. Quem procura o que é bom achará
Procurar
O QUE É BOM
M E N S A G E M D A P R I M E I R A P R E S I D Ê N C I A
PresidenteDieter F. Uchtdorf
Segundo Conselheiro naPrimeira Presidência
na Igreja pessoas bondosas e compassivas um povoque ama o Senhor e deseja servi-Lo e abençoar a vidade seus semelhantes. Mas também é verdade que quembusca coisas ruins certamente encontrará coisas aquém
do ideal.Inelizmente, às vezes, isso se dá até mesmo dentro
da Igreja. Não há limites para a criatividade, a engenho-sidade e a tenacidade dos que buscam motivos paracriticar. Eles parecem incapazes de vencer o rancor.Fazem mexericos e estão sempre à procura de deeitosnos outros. Alimentam mágoas durante décadas e nãoperdem a oportunidade de diminuir e desmerecer o pró-ximo. Isso não é do agrado do Senhor, “porque onde háinveja e espírito accioso aí há perturbação e toda a obraperversa” (Tiago 3:16).
O Presidente George Q. Cannon (1827–1901) conheciabem o Presidente Brigham Young (1801–1877) e traba-lhou a seu lado durante muitos anos, como membro doQuórum dos Doze Apóstolos e como conselheiro naPrimeira Presidência. Após a morte do Presidente Young,o Presidente Cannon escreveu em seu diário: “Nuncacritiquei a conduta de [Brigham Young] nem aponteierros em seus conselhos ou ensinamentos, em momento
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M a r o d e 2 0 1 1 5
ENSINAR USANDO ESTA MENSAGEM
“Você talvez ache que não entende certo
princípio que está preparando-se para ensi-
nar”, observa o guia Ensino, Não Há Maior
Chamado, 2009, p. 19. “Contudo, ao estu-
dá-lo em espírito de oração, empenhar-se
para vivê-lo e depois o transmitir às pessoas,
seu próprio testemunho se ortalecerá e se
aprofundará.”
Ao procurar o que há de bom na vida e nas
pessoas neste mês, você estará em melhores
condições para ensinar esta mensagem e testi-
car sua veracidade.
do que eu, até podiam azer muitas coisas sem sorer asconsequências adversas que prero não arontar”.1
Esses conselhos incisivos do Presidente Cannondevem ser ponderados pelos membros da Igreja comtodo o cuidado. A palavra de Deus exorta os seguidoresde Cristo a serem de índole “pura, depois pacíca, mode-rada, tratável, cheia de misericórdia e de bons rutos, semparcialidade, e sem hipocrisia”. Para os que promovema paz, “o ruto da justiça semeia-se na paz, para os queexercitam a paz” (Tiago 3:17, 18).
Temos escolha. Podemos procurar o que há de ruimnas pessoas ou promover a paz e empenhar-nos paraoerecer aos outros a compreensão, a justiça e o per-dão que tanto desejamos para nós mesmos. A escolha énossa; tudo o que buscarmos certamente acharemos. ◼
NOTA1. George Q. Cannon, Diário, 17 de janeiro de 1878; ortografa
atualizada.
Algumas pessoas olham para o copo
e acham que está meio cheio. Já
outras acham que está meio vazio.
O modo que o vemos depende só de
nós mesmos.
algum, em meu coração, muito menos em minhas pala-vras ou ações. Isso hoje me traz grande satisação. Opensamento que sempre me acompanhava era: Se eucriticar, condenar ou julgar o irmão Brigham, até queponto irei? Se eu começar, onde vou parar? Não conavaem mim mesmo o bastante para enveredar por essecaminho. Eu sabia que as pessoas que se entregavam acríticas e julgamentos não raro caíam em apostasia. Jáoutras, dotadas de mais orça, sabedoria e experiência
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6 A L i a h o n a
No meio do ano de 2009, fui mordida no rosto por um
cachorro que era do meu amigo. Infelizmente, a mordida
abriu meus lábios, e tive que levar pontos.
Depois daquele acidente, entreguei-me ao desânimo. Per-miti que a adversidade dominasse meus pensamentos e senti
que minha vida inteira estava arruinada. Fiquei complexada
por causa dos lábios e não queria ser vista em público. Tinha
a impressão de que, devido ao ocorrido, meus projetos para
o piano, o voleibol, a Igreja, a natação e a escola tinham
todos ido por água abaixo.
Mas sempre que eu orava, recebia bênçãos do sacerdó-
cio, conversava com meus pais ou era visitada por amiliares
e amigos, era como se levasse uma injeção de ânimo, e me
Procure o que É Bom a Sua Volta
Épossível ver coisas boas a sua volta se você
aprender a procurá-las. Uma maneira de apren-
der a reconhecer as bênçãos é criar o hábito de
enumerar, todas as noites, as coisas boas vistas
durante o dia.
J O V E N S
C R I A N Ç A S
sentia feliz naquele momento de tristeza. Logo percebi que as
pessoas, ao pensarem em meu acidente, exerciam compaixão.
Isso ajudou a ormar meu caráter, e aprendi a não me
preocupar tanto com o que os outros pensavam a meu res-peito. Também fui abençoada porque o acidente me ajudou
a perceber que eu devia pensar menos em mim mesma e
começar a me preocupar mais com os outros. Meu espírito se
fortaleceu muito naquele período.
Aprendi que a adversidade az parte do plano do Pai
Celestial para nós. Se procurarmos o que é bom e não o que
é ruim, podemos superar as provações e tornar-nos pessoas
melhores, permitindo que essas experiências pessoais fortale-
çam nosso testemunho.
Veja este desenho. Quantas coisas boas consegue
achar?
Reserve algum tempo hoje à noite para contar a
um membro da amília as coisas boas que viu em sua
própria vida hoje.
O Lado Bom de uma Mordida de CachorroTara Stringham
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M a r o d e 2 0 1 1
M E N S A G E M D A S P R O F E S S O R A S V I S I T A N T E S
Sob o Sacerdócio e Segundoo Padrão do Sacerdócio
Estude este material e, conorme julgar conveniente,discuta-o com as irmãs que você visitar. Use as pergun-tas para ajudar no ortalecimento das irmãs e paraazer com que a Sociedade de Socorro seja parte ativada vida delas.
Fé • Família •Auxílio
O que
Posso Fazer?
1. Como possoajudar as irmãsque visito a des-rutar as bênçãosdo trabalhosagrado da Socie-dade de Socorro?
2. O que areieste mês paraaumentar minhacapacidade de
receber revelaçãopessoal?
Queridas irmãs, como somos abençoadas! Somos
membros não só da Igreja, mas também daSociedade de Socorro “a organização do Senhorpara as mulheres”.1 A Sociedade de Socorro é umaprova do amor de Deus por Suas lhas.
Não sentem o coração vibrar ao recordaremo ascinante início dessa sociedade? Em 17 demarço de 1842, o Proeta Joseph Smith organizouas irmãs “sob o sacerdócio, segundo o padrão dosacerdócio”.2
O ato de serem organizadas “sob o sacerdó-
cio” proporcionou às irmãs autoridade e direção.Eliza R. Snow, segunda presidente geral da Socie-dade de Socorro, ensinou que a Sociedade deSocorro “não pode existir sem o sacerdócio, poisdele recebe toda a sua autoridade e infuência”.3 OÉlder Dallin H. Oaks, do Quórum dos Doze Após-tolos, explicou: “A autoridade a ser exercida pelaslíderes e proessoras da Sociedade de Socorro (…)era a autoridade decorrente de sua ligação institu-cional com A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dosÚltimos Dias e de sua designação individual pelasmãos dos líderes do sacerdócio que as chamaram”.4
O ato de estarem organizadas “segundo o
padrão do sacerdócio” coneriu às irmãs responsa-bilidades sagradas. Julie B. Beck, presidente geralda Sociedade de Socorro, ensinou: “Trabalhamosà maneira do sacerdócio isto é, buscamos erecebemos revelação e agimos sob inspiração;tomamos decisões em conselhos; e nos preocupa-mos com o cuidado das pessoas, individualmente.Temos o mesmo objetivo do sacerdócio: de nospreparar para as bênçãos da vida eterna, azendoe cumprindo convênios. Portanto, assim comonossos irmãos portadores do sacerdócio, o nossotrabalho também é de salvação, de serviço e desanticação das pessoas”.5
Barbara Thompson, segunda conselheira na presidência
geral da Sociedade de Socorro.
De Nossa História Durante a construção do Templo de Nauvoo,
um grupo de irmãs desejou organizar-se paraapoiar as obras. Eliza R. Snow elaborou estatu-tos para aquele novo grupo. Ao mostrá-los aoProeta Joseph, ele respondeu: “Diga às irmãsque sua oerta oi aceita pelo Senhor e que Eletem para elas algo melhor. (…) Organizarei asmulheres sob o sacerdócio, segundo o padrãodo sacerdócio”.6 Pouco tempo depois, o Proetadisse à Sociedade de Socorro recém-organizada:“Agora, abro-lhes as portas em nome de Deus, eesta Sociedade se regozijará, e o conhecimento
e a inteligência aqui fuirão a partir de agora”.7
Esperava-se das irmãs que atingissem um novopatamar de santidade e se preparassem para asordenanças do sacerdócio que logo seriam admi-nistradas no templo.
NOTAS1. Spencer W. Kimball, “Relie SocietyIts Promise and
Potential”, Ensign, março de 1976, p. 4.2. Joseph Smith, citado por Sarah Granger Kimball
em “Auto-biography”, Woman’s Exponent , 1º desetembro de 1883, p. 51.
3. Eliza R. Snow, “Female Relie Society”, Deseret News, 22 de abril de 1868, p. 81.
4. Dallin H. Oaks, “The Relie Society and the Church”,Ensign, maio de 1992, p. 36.
5. Julie B. Beck, “Sociedade de Socorro Um TrabalhoSagrado”, A Liahona, novembro de 2009, p. 110.
6. Joseph Smith, citado por Kimball em “Auto-biography”, p. 51.
7. Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: JosephSmith, 2007, p. 471.
Das Escrituras I Coríntios 11:11;Doutrina eConvênios 25:3;121:36–46
Acesse www .reliesociety .LDS.org para mais inormações.
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8 A L i a h o n a
CoisasPequenaseSimples
Neste mês, há 50 anos, oi
organizada em Haia a primeira
estaca dos Países Baixos, a Estaca
Holanda. Foi a primeira estaca da
Igreja de língua não inglesa. Cem
anos antes, em agosto de 1861,Paul Augustus Schettler e A. Wie-
gers van der Woude tinham sido os
primeiros missionários a pregar o
evangelho na Holanda. No decorrer
dos 100 anos seguintes, mais de
14.000 pessoas oram batizadas
nos Países Baixos, muitas das quais
emigraram para os Estados Unidos.
Hoje, quase 9.000 membros da
Igreja vivem nos Países Baixos.
Em 8 de setembro de 2002, o
Presidente Gordon B. Hinckley
(1910–2008) dedicou o Templo
de Haia Países Baixos, que
H I S T Ó R I A D A I G R E J A N O M U N D O
Países Baixos
N O C A L E N D Á R I O
Reunião Geraldas MoçasTodas as jovens de doze a
dezoito anos, as respectivas
mães e as líderes das Moças estão
convidadas a participar da reu-
nião geral das Moças no dia 26 de
março. O evento incluirá discursos
proeridos por um membro daPrimeira Presidência e pela pre-
sidência geral das Moças. O tema
da reunião deste ano é “Cremos”
(Regras de Fé 1:13).
Onde or possível, as moças, as
respectivas mães e as líderes são
incentivadas a reunirem-se nas
capelas para assistir à transmissão
via satélite. Consulte seu líder
do sacerdócio ou o site www
.broadcast.LDS.org para obter maisinormações sobre horários e locais
de transmissão.
atende a cinco estacas e um distrito
nos Países Baixos, na Bélgica e em
parte da França.
A IGREJA NOS PAÍSES BAIXOSNúmero de membros 8.909
Missões 1, partilhadacom a Bélgica
Estacas 3
Alas e Ramos 33
Templos 1
Templo de Haia Países Baixos
Amsterdã
Haia
Roterdã
P
A
Í
S
E
S
B
A
IXO
S
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M a r o d e 2 0 1 1 9
Até que Ponto Você ConheceNossos Líderes da Igreja?
A. Quando jovem, gostava de jogar vanbol,
uma versão modicada de voleibol.
B. Este líder tem o mesmo nome que o
pai e é conhecido entre os amiliares e
amigos mais próximos como Hal.
C. Quando este apóstolo era diácono, seu
pai, que era artista, levou-o ao Bosque
Sagrado. Ao voltarem para casa, o pai
pintou um quadro do Bosque Sagrado
para ele. Desde aquela época, este após-
tolo mantém esse quadro pendurado em
sua sala como lem-
brança daquela visita
especial.
D. Quando ele tinha
cinco anos, sua
amília mudou-se
para uma azenda
que produzia laticínios
em Pocatello, Idaho, EUA. Lá cuidava de
coelhos, andava a cavalo e brincava noscampos com os irmãos.
E. É o único membro da Primeira Presidên-
cia ou do Quórum dos Doze Apóstolos
que nasceu ora dos Estados Unidos.
F. Na escola secundária, oi presidente de
classe no último ano e gostava de partici-
par de debates.
G. Atleta nato, destacou-se na escola no
utebol americano, no basquetebol,
na corrida e no beisebol,
sendo integrante de equi-pes de utebol ameri-
cano e basquetebol
em campeonatos
estaduais.
H. Jogava damas com o lho mais novo
quase todas as noites. Seu lho recorda:
“Ele jogava três partidas de damas. Deixa-
va-me ganhar uma, depois me derrotava
na seguinte e em seguida disputávamos
uma partida para valer, em que qualquer
um poderia vencer”.
I. Serviu seu país como piloto na Segunda
Guerra Mundial com pouco mais de vinte
anos de idade.
J. Para ganhar dinheiro para a
aculdade, trabalhou num barco de
pescadores de ostras. Os colegas
o ridicularizavam por se recusar a
ingerir bebidas alcoólicas, até o dia
em que um homem caiu no mar;
este apóstolo, devido a seu compro-
misso de abstinência, estava sóbrio
e oi escolhido para resgatar o
homem em apuros.
K. Quando era estudante universitá-rio, trabalhava como locutor de rádio.
L. Antes de ser chamado para o Quórum dos
Doze Apóstolos, oi reitor da Faculdade
Ricks e ajudou a instituição na transição
para a Universidade Brigham Young–
Idaho.
M. Fez uma cirurgia de coração aberto no
Presidente Spencer W. Kimball (1895–
1985) pouco tempo antes de o Presidente
Kimball tornar-se presidente da Igreja.
N. O Élder Scott oi o presidente de missãodeste apóstolo na Argentina.
O. Antes de ser chamado como Autoridade
Geral, tal como seu pai, ele trabalhava no
ramo automobilístico.
Para mais inormações biográfcas sobre
os líderes da Igreja, ver www.newsroom
.LDS.org.
Aconerência geral ocorrerá no pró-
ximo mês, e entre os muitos oradores
estarão membros da Primeira Presidência
e do Quórum dos Doze Apóstolos. Veja se
consegue azer a correspondência entre eles
e certos acontecimentos ou outros detalhes
da vida deles.
Respostas: A. 5; B. 2; C. 10; D. 15;
E. 3; F. 13; G. 11; H. 1; I. 4; J. 9;
K. 7; L. 12; M. 6; N. 14; O. 8
1. Presidente Thomas S. Monson
2. Presidente Henry B. Eyring
3. Presidente Dieter F. Uchtdor
4. Presidente Boyd K. Packer
5. Élder L. Tom Perry
6. Élder Russell M. Nelson
7. Élder Dallin H. Oaks
8. Élder M. Russell Ballard
9. Élder Richard G. Scott
10. Élder Robert D. Hales
11. Élder Jerey R. Holland
12. Élder David A. Bednar
13. Élder Quentin L. Cook
14. Élder D. Todd Christoerson
15. Élder Neil L. Andersen
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10 A L i a h o n a
Um proeta é uma testemu-
nha especial de Jesus Cristoe presta testemunho de Sua
divindade. Deus chama um proetapara ser Seu representante na Terra.Um proeta ensina a verdade, inter-preta a palavra de Deus e segue todasas orientações Dele para abençoarnossa vida. Quando um proeta alaem nome de Deus, é como se Eleestivesse alando (ver D&C 1:38). Háproetas na Terra atualmente assim
como havia no passado.As revelações para toda a Igreja
são concedidas por meio do Presi-dente da Igreja de Jesus Cristo dosSantos dos Últimos Dias, Thomas S.Monson. Ele é um proeta de Deus.Quando os membros da Igreja alamdo “proeta”, reerem-se ao Presidenteda Igreja. Contudo, há outros proetas
na Terra hoje. Os dois conselheiros
do Presidente Monson, o PresidenteHenry B. Eyring e o Presidente Die-ter F. Uchtdor, também são proetas.Outros doze homens o Quórumdos Doze Apóstolos também sãochamados proetas.
Como lhos de um Pai Celestialamoroso, também podemosreceber revelações Dele paranossa vida pessoal. Emboraa revelação às vezes possa
vir por meio de visões,sonhos ou visitas de anjos, omodo mais comum de Deuscomunicar-Se conosco épor meio dos sussurros doEspírito Santo. Por meio darevelação pessoal podemosreceber orça e respostaspara nossas orações.
N O S S A C R E N Ç A
“Como somos gratos pelos céus estaremde ato abertos, por estar na Terra hoje o
evangelho de Jesus Cristo e por estar a Igrejaalicerada sobre a rocha da revelaão! Somosum povo abenoado com apóstolos e proetasna Terra hoje em dia.”
Presidente Thomas S. Monson, “Comentários Finais”,A Liahona, novembro de 2009, pp. 109–110.
DEUS REVELA A VERDADE A SEUS
PROFETAS E A NÓS
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M a r o d e 2 0 1 1 11
“Eis que eu te falarei em tua mente e em teu coração, pelo Espírito Santo
que virá sobre ti e que habitará em
teu coração.
(…) Ora, eis que este é o espírito
de revelação” (D&C 8:2–3).
1. Doutrina e Convêniosé um conjunto de reve-
lações concedidas aos
proetas modernos. Pode
ser encontrado on-line em
www .scriptures.LDS .org.
2. Uma mensagem do
Presidente da Igreja ou deum de seus conselheiros é
publicada mensalmente na
revista A Liahona (disponí-
vel em alguns idiomas em
LDS .org).
3. “A Família: Proclamação
ao Mundo” e “O Cristo Vivo:O Testemunho dos Apósto-
los” são declarações proé-
ticas de verdades sobre a
amília e o Salvador. Ambas
estão em LDS.org.
4. Todos os membros da
Primeira Presidência e do
Quórum dos Doze Após-
tolos discursam a cada seismeses na conerência geral
da Igreja. Leia o texto ou
assista ao vídeo de seus
pronunciamentos em www
.conerence.LDS .org.
Para mais inormações, ver Dallin H. Oaks,“Duas Linhas de Comunicação”, A Liahona, novembro de 2010, p. 83; Princípios do Evangelho , 2009, “Os Proetas de Deus”,pp. 39– 44; e Sempre Fiéis , 2004, “Revelação”,pp. 155–159.
Como podemos
receber revelação
pessoal?
1. Jejue, pondere e ore
para receber orientação.
2. Leia as escrituras. Elas são
um meio pelo qual o Pai
Celestial pode responder a
nossas orações e dar-nos
orientação à medida que o
Espírito Santo nos ajuda a
compreender o que lemos.
3. Vá à Igreja todos os
domingos e, se possível,
requente o templo.
4. Guarde os mandamentos
a fm de ser digno de rece-
ber inspiração do Espírito
Santo. ◼
Onde podemos ler ensi-
namentos inspirados dos
profetas modernos?
ILUSTRAÇÕES FOTOGRÁFICAS: DAVID STOKER
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12 A L i a h o n a
Vivemos num mundomuito conturbado, e
alarei de modo bemdireto: Vivemos num mundoque descartou Deus ou cami-nha a passos largos para isso.Vivemos num mundo em queministros cristãos de váriasdenominações se deixaraminfuenciar pelas losoasdos homens e, assim, por nãoterem o Espírito do Senhor,tentam modicar as escrituras,ou o signicado delas, a mde harmonizá-las com as al-sas doutrinas tão diundidasno mundo atual. Essas teoriasestão em total confito com arevelação divina, mas pessoasatemorizadas e dominadas pelainfuência de alsas losoas,tentam modicar as doutrinas
Não Sejam
C L Á S S I C O S D O E VA N G E L H O
para adequá-las a essas teoriase ideias que, em sua essência,
estão desprovidas de Deus.Não podemos nos permitiressas coisas. (…)
“A luz brilha nas trevas e astrevas não a compreendem;contudo, dia virá em que com-preendereis até o próprio Deus,sendo vivicados nele e por ele.
Então sabereis que me vistes,que eu sou e que sou a verda-deira luz que está em vós e quevós estais em mim; caso con-trário, não poderíeis prosperar”(D&C 88:49–50).
Essa revelação é maravi-lhosa. Trata de inúmeras coisasde vital importância para todosos membros da Igreja. Quantosde nós já leram a seção 88?Não se contentem em ler essa
passagem. Usem-na como tema não há outro melhor masleiam a revelação inteira. Oumelhor! Leiam o livro inteiro.O Senhor ordenou na primeiraseção de Doutrina e Convê-nios, que constitui o preáciodesse livro, o preácio doSenhor:
“Examinai estes mandamen-tos, porque são verdadeiros eéis; e as proecias e as pro-messas neles contidas serãotodas cumpridas” (D&C 1:37).“Examinai estes mandamentos.”Quão grande é nosso amorpelo Senhor? Qual é o maiorde todos os mandamentos? O
Joseph Fielding Smith, o décimo presidente da Igreja, nasceu em
19 de julho de 1876. Foi ordenado apóstolo em 7 de abril de 1910
e apoiado como presidente da Igreja em 23 de janeiro de 1970.
Neste discurso, proferido em 1953, o Presidente Smith ensinou aos
jovens como não serem ludibriados pelas teorias falsas do mundo.
Presidente Joseph Fielding Smith (1876–1972)
Enganados
Enquanto
algumas pes-
soas estão
modifcando
seus padrões
para seguir
os modismos
do mundo,
precisamos
permanecer
frmes nas
escrituras e
nas verdades
reveladas do
evangelho.
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M a r o d e 2 0 1 1 13
Senhor nos deu a resposta naseção 59 de Doutrina e Convê-nios, no tocante aos membrosda Igreja de Jesus Cristo dosSantos dos Últimos Dias nestadispensação da plenitude dostempos:
“Portanto dou-lhes [aosmembros da Igreja] um manda-mento que diz assim: Amarás oSenhor teu Deus de todo o teucoração, de todo o teu poder,mente e orça; e em nome deJesus Cristo servi-lo-ás” (D&C59:5). (…)
Assim, o primeiro de todosos mandamentos é amar aDeus com toda a nossa alma
e servi-Lo em nome de JesusCristo. Ele ordenou que tomás-semos conhecimento dessasverdades que nos oram revela-das na dispensação da plenitudedos tempos.
Quantos de nós já zeramisso? Digo a vocês e, aliás, atodos os membros da Igreja,que não permitam que seuentendimento se baseie numúnico versículo [D&C 88:86, otema da Mutual deste ano], queé um tema deveras excelente,mas examinem as escrituras am de não serem enganadospelas alsas teorias e práticastão generalizadas no mundo
de hoje. Caso açam isso, casotenham no coração a orienta-
ção do Espírito do Senhor quetodo membro da Igreja temo direito de ter, a companhiado Espírito Santo, vocês nãoserão desencaminhados pelasteorias dos homens, pois oEspírito do Senhor lhes diráque são alsas, e vocês terão oespírito de discernimento paracompreenderem. (…)
Caso entendam o evangelho
de Jesus Cristo, ele os libertará.Se sua prática de sotbol, volei-bol, basquetebol, corrida, dançae outras ormas de diversãoor desprovida do Espírito doSenhor, não terá valor algumpara vocês. Que tudo seja eitoem espírito de oração e é. Achoque já é o caso talvez entãoeu nem precise dizê-lo masque assim seja. Façam tudo comos olhos tos na glória de Deuse ensinemos de modo a edicare ortalecer a nós mesmos e AIgreja de Jesus Cristo dos Santosdos Últimos Dias. ◼
Extraído de “Entangle Not Yourselves inSin”, Improvement Era, setembro de 1953,pp. 646–647, 671–672, 674, 676–678; ouso de iniciais maiúsculas e da pontuaçãooi atualizado.
Examinem
as escritu-ras a fm de
não serem
enganados
pelas alsas
teorias e
práticas
tão genera-
lizadas no
mundo de
hoje.
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14 A L i a h o n a
Melissa Merrill
Revistas da Igreja
Odia 25 de setembro de 2005começou como um domingocalmo e sossegado para
Victor Manuel Torres Quiros, suamulher, Yamileth Monge Ureña, e aamília. Tinham voltado da Igreja eestavam descansando, lendo e desru-tando uma tarde serena e chuvosa emcasa, nas montanhas da Costa Rica.
Vinha chovendo a maior parte do
m de semana, o que não era nadaincomum para a região e a estação doano. Por volta das 17 horas, o irmãoTorres observou que o nível do rioque passava perto da propriedade daamília tinha subido mais que o nor-mal e estava chegando cada vez maisperto da casa. Com calma, alertou aamília e, como precaução, começoucom o lho Erick, de onze anos, acolocar cobertores nas portas paraimpedir a entrada da água.
Momentos depois, o rio trans-bordou a ponto de cobrir um metroe meio da casa. Dentro de poucos
segundos, a água entrou pelas jane-
las. (A amília soube depois que umdeslizamento de terra provocara aenchente repentina.) Aos gritos, oirmão Torres orientou a amília acorrer para o quintal, onde haviaalgumas árvores, e o terreno era maiselevado. As três lhas adolescentes,Soa, Korina e Monica, saíram de casaimediatamente.
Mas a irmã Torres não conseguiu.Assim, ela correu com Elizabeth,
uma criança pequena que estavaaos cuidados da amília naquele mde semana, para o quarto. Rapida-mente pularam na cama, que, porincrível que pareça, estava boiando.Nenhuma delas tinha a menor ideiado paradeiro ou do estado dosoutros. A pequena Elizabeth reconor-tou a irmã Torres: “Não chore. Lembreque nosso Deus nos ama”. Entãocomeçaram a orar.
O irmão Torres seguira suas lhasaté o lado de ora quando percebeuque não sabia onde estava Erick.Lutando contra a corrente, entrou
de novo na casa. Achou Erick de pé
sobre uma pilha de entulho: umaparede caída, alguns móveis, lixoe vários galhos que a água tinhaempurrado contra uma porta echada.Juntos, oram até a cozinha, onde oirmão Torres colocou Erick num localalto e seguro. O irmão Torres desco-briu então que a água tinha enroladoum o de náilon em suas pernas,o que dicultava seus movi-mentos. Mesmo assim, con-
seguiu deslocar a geladeira ealguns móveis, o que impediuque a porta se echasse e odeixasse isolado com o lho.
Da cozinha, Erick e o irmãoTorres conseguiam ver as meninasno quintal, mas não sabiam comoestavam a irmã Torres e Elizabeth.O irmão Torres sugeriu que juntospedissem ajuda ao Pai Celestial.
Enquanto isso, lá ora, no alto deuma goiabeira, as meninas tambémestavam orando. Soa, Korina eMonica viam a água invadir a casa.Tudo indicava que
Connados em quartos, bloqueados por móveis e agarrados a galhos de árvores,os membros da amília Torres zeram a única coisa que poderia salvá-los.
Separados por
uma Enchente,Unidos pela Oração
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16 A L i a h o n a
era impossível alguém lá dentro sobreviver.Preocupadas com a amília e sentindo rio emedo, as meninas cantaram hinos e oraramjuntas.
“Pedimos ao Pai Celestial que zesse a
água baixar”, conta Soa. “Sabíamos queprecisávamos ter é; caso contrário, o milagreseria impossível. O momento mais eliz oiquando abrimos os olhos e vimos que o nívelda água de ato baixara.”
E continuou a baixar. Pouco depois, o paisaiu da casa para perguntar se elas estavambem. Já tinha escurecido, por isso entramosem casa, achamos uma vela e, usando gaso-lina, zemos uma tocha para mostrar aosvizinhos que estávamos lá.
Um vizinho viu a tocha e oi socorrê-los.Ajudou as meninas a desceram das árvorese, com o irmão Torres, deslocou objetos queestavam obstruindo a porta do quarto ondeestavam a irmã Torres e Elizabeth. Naquelanoite, a amília oi hospedada por umparente.
Como estava escuro quando eles saíram, aamília Torres não tinha ideia do grau de des-truição da casa. Segunda-eira pela manhã,voltaram e constataram que tinham perdidotudo.
Contudo, não se queixaram. “Sabemos queo Senhor dá e o Senhor tira”, disse o irmãoTorres (ver Jó 1:21). Embora a casa e os per-tences tivessem sido destruídos, a irmã Torres
ressalta que eles“sentiam gratidão porterem visto as janelasdo céu se abrirem” paraeles, tanto pelo ato de sua vida ter sido
preservada como em virtude das bênçãosque vieram depois.
Muitas delas por causa da generosidadedos membros da Igreja de toda a Costa Rica.Já na quinta-eira a amília estava recebendocamas e outros móveis, alimentos, roupas eoutros artigos de primeira necessidade envia-dos por membros de várias estacas da regiãode San José. Quatro dias depois, a amíliaachou outro lugar para morar.
“Aprendemos que Deus mostra Seu amor
por nós por intermédio de outras pessoas”,conta a irmã Torres. “Foram muitas pessoas,muitos irmãos que nos ajudaram naquelemomento. Sentimos muito amor. Não senti-mos necessidade de perguntar: ‘Por que issoaconteceu justamente conosco?’
Foi um milagre termos todos sobrevivido”,declara o irmão Torres. “Certamente, a éque nossa amília tem aumentou. Sei sem amenor dúvida que Deus vive e nos ama.”
A irmã Torres acrescenta: “Faz tempo quetemos um lema na amília: ‘Deus está aténos mínimos detalhes de nossa vida’. Depoisdo que nos aconteceu, temos plena certezadisso. O Pai Celestial nos conhece. Ele res-ponde a nossas orações.” ◼
Olhando do
quintal, onde
estavam as
lhas da amí-
lia Torres, pare-
cia impossível
que alguémdentro da casa
estivesse vivo.
Preocupadas e
com medo, as
meninas can-
taram hinos e
oraram juntas.
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FALAMOS DE CRISTO
Georges A. Bonnet
Na década de 1990, meu empregoda Igreja levou nossa amília para a
Árica, onde recebi a designação deajudar em projetos humanitários no Burundi,em Ruanda e na Somália. Isso aconteceudurante um período devastador de ome,brutalidade e guerra, e o sorimento eraavassalador.
Havia milhares de pessoas em campos dereugiados. Centenas de crianças órãs viviamem abrigos improvisados que elas mesmastinham construído. A cólera, a ebre tioide ea subnutrição estavam sempre presentes. O
étido odor da desolação e da morte aumenta-vam o desespero.
Senti-me compelido a oerecer toda a ajudaque pude dar. A Igreja trabalhava com oComitê Internacional da Cruz Vermelha e outras organiza-ções, mas às vezes eu me perguntava se nosso empenhoestava azendo qualquer dierença diante de tamanhaatrocidade e tragédia. Era diícil não se deixar levar pelodesespero e o desânimo, e muitas vezes eu chorava ao merecolher à noite.
Foi naquela época desalentadora que uma escrituraconhecida assumiu uma dimensão ainda mais proundapara mim. Citando Isaías, ela nos diz que o Salvador oi“ungido para curar os contritos de coração, proclamarliberdade aos cativos e a abertura da prisão aos presos”(D&C 138:42).
Eu vira muitas pessoas que estavam “contritas” da piormaneira possível e conversara com elas. Tinham perdidoentes queridos, a casa e uma vida tranquila. Mas muitasdelas davam sinais de terem sido “curadas”. Por exemplo,
muitas vezes quando nos aproximávamos de umbarraco, os moradores nos pediam: “Podem orarconosco?” As pessoas pareciam achar elicidade epaz ao dirigirem súplicas ao Senhor.
É claro que não devemos procurar os eeitosda Expiação somente nesta vida. Eles também semaniestam na vindoura. Sei que há redenção paraos mortos e ressurreição para todos por causa doSalvador. A dor que sentimos nesta vida por
maior que seja será removida e curada pormeio da Expiação.
Mórmon e Morôni, que viveram em épocas degrande carnicina e morte, escreveram sobre a
importância de ancorarmos a esperança num Deus amo-roso cuja misericórdia e justiça transcendem todo enten-dimento (ver, por exemplo, Morôni 7:41–42). O estudodessas declarações proéticas reorçou minha própriaé. Quando eu me questionava se nosso trabalho estavatendo alguma repercussão, tive a certeza de que a graçado Salvador é o poder redentor supremo. Mesmo quedemos o melhor de nós, nossos esorços são limitados,mas os Dele são innitos e eternos.
Sem dúvidas, as condições do mundo podem criar mui-tas ormas de desespero, mas nenhuma oge ao alcanceda cura do Redentor. Todos nós podemos ter a esperançasegura de que, por meio da Expiação de Cristo, nossocoração pode ser curado e car são. Com esse conheci-mento, pude dar continuidade a meu trabalho, ciente deque os esorços Dele sempre têm êxito. ◼
Todos nós pode-
mos ter a espe-
rança segura
de que, por
meio da Expia-
ção de Cristo,
nosso coração
pode ser curado
e car são.
PARA CURAR OSCONTRITOS DE CORAÇÃO
8/7/2019 Liahona_Março 2011
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E
m agosto de 1978, recebi adesignação de assistir a umaconerência de estaca em
Seul, Coreia do Sul. Após a reuniãode liderança do sacerdócio, eu estavano corredor quando uma irmã decerca de 60 anos de idade sussurrou emjaponês em meu ouvido: “Não gosto dejaponeses”.
Fiquei chocado e surpreso. Virei-mee respondi em japonês: “Lamento que asenhora sinta isso”. Fiquei curioso parasaber o que ela poderia ter passado navida para ter aqueles sentimentos. Quemal meu povo zera ao dela?
Em meu discurso na sessãonoturna da conerência daestaca, alei da Expiação doSalvador e de Seu grandesacriício. Contei aosmembros daestaca a his-tória de Né
O Salvador pode curar corações
magoados, a incompreensão e o ódio, caso nos voltemos para
Sua palavra e para a Expiação.O
8/7/2019 Liahona_Março 2011
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M a r o d e 2 0 1 1 19
ÉlderYoshihiko Kikuchi
Dos Setenta
Eles nos visitavam e meus irmãos eeu também íamos à casa deles. Eucomia pratos da culinária coreanae aprendi músicas coreanas. Minhatia casou-se com um maravilhosohomem coreano. Eles criaram oslhos no Japão, na mesma cidadeonde me criei.
No meio de meu discurso, pedi
a alguém que tocasse piano enquanto eucantava uma canção olclórica coreana como Presidente Ho Nam Rhee, o primeiro presi-dente de estaca da Coreia do Sul. Em seguida,pedi ao Presidente Rhee que me ajudasse acantar o hino nacional coreano, embora eunão o tivesse cantado desde a inância. Faziamuito tempo que eu aprendera o hino commeu tio coreano, mas a letra me voltou àmemória. Então pedi à congregação que can-tasse comigo. Todos se levantaram e cantaramseu belo hino nacional. Muitos choraram, eoi diícil para mim cantar. Reinou um espíritodoce e maravilhoso.
Eu disse aos membros da estaca que, assimcomo eu amava meus primos coreanos, tam-bém os amava, porque somos todos lhos deDeus, porque somos todos irmãos no evange-lho, e por causa do amor de Deus (ver 1 Né11:22, 25). Todos sentimos esse amor eterno,
CRISTO, O CONSOLADOR, DE CARL HEINRICH BLOCH;CRISTO CURANDO UM CEGO, DE SAM LAWLOR
Poder de Curae de como o Espírito do Senhor oconduzira a uma montanha ele-vada. Lá ele viu a árvore da vida,que seu pai, Leí, tinha visto, e viutambém o menino Jesus (ver 1 Né11:1–20). Então um anjo lhe per-guntou se ele sabia o signicadoda árvore que seu pai tinha visto.
Né respondeu: “Sim, é o amor
de Deus, que se derrama no coração doslhos dos homens; é, portanto, a mais dese-jável de todas as coisas”. O anjo acrescentou:“Sim, e a maior alegria para a alma” (1 Né11:22–23).
O amor de Deus pode nos ajudar a superartodo preconceito e incompreensão. Somosverdadeiramente lhos de Deus e podemoslevar Seu amor em nossa alma se assim odesejarmos.
Salvador, eu quero amar-te,Em tua senda quero andar,
Socorrer o irmão afito,
Minha orça em ti buscar.1
Não Me Entrego a Julgamentos
Sem ter planejado, comecei a alar deminha ligação com o povo coreano.
Contei à congregação que eu oracriado com nove primos coreanos.
8/7/2019 Liahona_Março 2011
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20 A L i a h o n a
e quase todos na congregação choraram.Eu lhes disse: “Amo vocês como irmãos noevangelho”.
Após o m da sessão noturna, os mem-bros da estaca zeram uma longa la parame cumprimentar. A última pessoa da la eraaquela irmã coreana de 60 anos, que veioalar comigo com lágrimas nos olhos e pediu
perdão. O Espírito do Senhor estava orte.As asas curadoras do Salvador transportaramtodos nós, e o espírito da paz alou à con-gregação. Senti-me como um deles.
Não me entrego a julgamentos,
Impereito sou também
Nos recônditos da alma,
Dores há que não se veem.
Sua Mensagem MudouMeu Modo de Pensar
Fui chamado membro dos Setenta em1977. Desde aquela época, tive o privilégiode visitar centenas de estacas. Ao m deuma reunião de liderança do sacerdócioem Taylorsville, Utah, um homem corpu-lento aproximou-se de mim e sussurrou queseu irmão ora morto na Segunda GuerraMundial e que por isso ele odiava o povojaponês. Contudo, depois da conerência, omesmo homem me procurou com lágrimasnos olhos. Chorando de alegria, deu-me umabraço, porque contei a história de minhaconversão e declarei meu amor pela América,e isso o emocionou.
Em outra ocasião, numa conerência deestaca em Geórgia, EUA, uma irmã veiocontar-me que perdera o pai na SegundaGuerra Mundial. Mas depois da reunião,ela me disse: “Preciso pedir-lhe desculpas.Como meu pai oi morto por japoneses,
durante muito tempo alimentei ódio nocoração”. Em seguida, ela disse: “Vocênos contou que seu pai também oi mortodurante a guerra, mas depois você aceitou oevangelho, o que mudou sua vida. E agoranos diz que nos ama. Estou com vergonhade mim mesma. Embora eu tenha nascidona Igreja, senti ódio por seu povo até
hoje. Mas sua mensagem mudoumeu modo de pensar”.
Tive diversas experiên-cias parecidas e conhecimuitas pessoas; e, graças aoevangelho, podemos amare compreender uns aosoutros.
Todo o Meu Sentimento de Culpa Se Foi
Alguns anos depois, num serão realizado
após uma visita a Adão-ondi-Amã, o super-visor dos missionários de serviço da áreapediu-me que relatasse a história de minhaconversão. Atendi ao pedido e agradeciaos casais presentes por terem preparadoos lhos para servir missão e,por assim dizer, terem-nosenviado à minha porta.
Ao apertar a mão dosirmãos e preparar-mepara ir embora, o supervi-sor pronunciou-se. “Antes deencerrarmos esta reunião”, disseele, “tenho uma conssão pes-soal a azer”. Não me lembrodas palavras exatas, mas eledisse, em essência:
“Como sabem, servi meu paíscomo uzileiro naval dos EstadosUnidos quando jovem. Em minhas
SER VERDADEIROS
DISCÍPULOS
“Foi-me dito queàs vezes se ouvemcomentários e insul-tos racistas em nossomeio. Lembro a vocêsque nenhuma pessoaque aa comentáriosdepreciativos a res-peito de outras raaspode considerar-se um
verdadeiro discípulo deCristo; nem tampoucopode achar que estáagindo de acordo comos ensinamentos daIgreja de Cristo. (…)
Somos membros daIgreja de nosso Senhor.Temos uma obrigaãopara com Ele assimcomo para com nós
mesmos e para com osoutros.”
Presidente Gordon B. Hinckley(1910–2008), “A Necessidadede Mais Bondade”, A Liahona, maio de 2006, p. 58.
DETALHE DE MOISÉS E A SERPENTE DE METAL, DE SÉBASTIEN BOURDON;ILUSTRAÇÃO FOTOGRÁFICA DE DAVID STOKER
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M a r o d e 2 0 1 1 21
atividades, matei muitos soldados japoneses.Eu acreditava ter servido elmente ao meupaís, mas por muitos anos, sempre que viaorientais, particularmente japoneses, sen-tia-me proundamente deprimido. Às vezesnem conseguia realizar as atividades cotidia-nas. Conversei com autoridades da Igreja ealei de meus sentimentos com terapeutas
prossionais.“Hoje, quando vi o Élder e a irmã Kikuchi
e o lho deles, algumas lembranças vieramà tona. Mas depois ouvi o Élder Kikuchiprestar testemunho, contar a história de suaconversão e alar de seu amor pelo Senhor,pelo evangelho e por todos nós. Ele contouque antes odiava os americanos e os solda-dos americanos, mas o evangelho transor-mara sua vida por meio do poder de curado Senhor. Ao ouvir isso, parecia que eu
escutava também a voz do Senhor dizendo:‘Acabou. Tudo está bem’.”
Ele estendeu as mãos, ergueu-as e disse,com lágrimas nos olhos: “Todo o meusentimento de culpa se oi. Meu ardo oiretirado!”
Ele oi até onde eu estava e me abraçou.Em seguida, minha mulher e a dele se apro-ximaram e todos nos abraçamos e choramos.
Aprendi que o Salvador pode curar cora-ções magoados, a incompreensão e o ódio,
caso nos voltemos para Sua palavra e paraa Expiação. Ele nos cura exatamentecomo curou os israelitas das mordidasde serpente (ver Números 21:8–9;
1 Né 17:41; Alma 33:19–21). É a “agradá-vel palavra de Deus, (…) que cura a almaerida” (Jacó 2:8), e é “pelas suas pisaduras[que] omos sarados” (Isaías 53:5; ver tam-bém Mosias 14:5).
Ele nos cura exata-
mente como curou os
israelitas das mordi-
das de serpente. É a
“agradável palavra
de Deus, (…) que
cura a alma erida”
e é “pelas suas pisa-duras [que] omos
sarados”.
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22 A L i a h o n a
Cuidarei do irmão que sore,
Sua dor consolarei
E ao raco e erido
Meu auxílio estenderei.
Vou Dar-lhes Dez Minutos
Nasci numa pequena comunidade na ilhade Hokkaido, no norte do Japão. Quando eu
tinha cinco anos de idade, meu pai oi mortopor um ataque de um submarino americano.Quando criança, sentia rancor contra os ame-ricanos. Cresci assim, sem saber exatamente oque provocara a guerra.
Quando terminei o ensino undamental,minha amília era pobre. Minha mãe não tinhacondições de mandar-me para o curso médio,por isso decidi trabalhar a m de poder con-tinuar a estudar. Não havia trabalho em nossacidadezinha, mas achei um emprego para
produzir tou (queijo de soja) a nove horas dedistância de casa, em Muroran, onde minhamãe se criara.
Todos os dias em Muroran eu me levan-tava antes das 4h30, azia tou até o meio-dia e depois azia entregas em várias lojasaté as 18 horas. Depois do trabalho, tomavabanho, trocava de roupa e corria para aescola noturna. Voltava para casa por voltadas 22h30 e pulava na cama às 23 horas. Porcausa da rotina exaustiva, logo perdi toda aenergia e adoeci.
Eu morava na casa de um comerciante detou, mas pedi demissão e ui morar com meutio para poder terminar meu primeiro ano docurso médio. Mesmo tomando remédios, con-tinuava doente. Não sabia mais o que azer.Fiquei desesperado e achei que estava mor-rendo. Orei com ervor, dizendo: “Se houverum Deus, abençoa-me para eu me recuperar”.
Em seguida, disse uma coisa um tanto presun-çosa: “Se eu or curado, quero retribuir-Lhe”.
Na época em que eu morava na casa demeu tio, dois estrangeiros bateram à portacerta noite. Eram missionários da Igreja deJesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Umdeles, o Élder Law, que era o missionáriosênior, tinha sido criado numa azenda em St.
Anthony, Idaho, EUA; o outro, o Élder Porter,vinha de Salt Lake City. Fazia rio, chovia e jáquase havia anoitecido, e eles estavam prestesa ir para casa. Mas por algum motivo persisti-ram e continuaram azendo contatos porta aporta.
Quando chegaram a minha casa, eu estavasozinho. Abri a porta e disse logo: “Não,obrigado”.
Os rapazes oram humildes e persisten-tes, mas repeti: “Não, obrigado”. Em seguida,
acrescentei: “Vocês mataram meu pai”. Euainda guardava rancor.
Sem se deixar abater, o élderde Idaho perguntou minha idade.Eu disse: “O que minha idadetem a ver com isso? Por avor,vão embora”.
Ele replicou: “Quero contar-lhe a história de um meninode sua idade que viu seu PaiCelestial e seu Salvador, JesusCristo. Queremos relatar essahistória”.
Retruquei: “Vou dar-lhesdez minutos”.
Aqueles dez minutos toca-ram proundamente meucoração e mudaram minhavida. A história contadapelos missionários era
DETALHE DE A CRUCIFICAÇÃO, DE CARL HEINRICH BLOCH, USADO COM PERMISSÃO DO MUSEU HISTÓRICO NACIONAL DO CASTELODE FREDERIKSBORG, EM HILLERØD, DINAMARCA; ILUSTRAÇÃO FOTOGRÁFICA DE DAVID STOKER
AMAI-VOS UNS
AOS OUTROS
“Madre Tereza, areira católica que tra-balhou a maior parteda vida com os pobresna Índia, expressouesta prounda ver-dade: ‘Se você julgaras pessoas, não terátempo de amá-las’. OSalvador admoestou-
nos: ‘O meu manda-mento é este: Que vosameis uns aos outros,assim como eu vosamei’. Pergunto-lhes:Podemos amar-nos
uns aos outros, como
o Salvador determi-
nou, se julgarmos
uns aos outros? Erespondo ecoando
Madre Tereza: ‘Não,não podemos’.”
Presidente Thomas S.Monson, “A Caridade NuncaFalha”, A Liahona, novembrode 2010, p. 122.
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prounda e bela. Aprendi que eu era um lhode Deus e que estivera com Ele. Os missio-nários vinham todos os dias, pois eu estavaenermo.
Durante nossos encontros, os missionáriosme ensinaram o belo evangelho da Restau-ração. O evangelho me deu esperança evontade de viver. Algumas semanas depois
de os missionários baterem à minha porta,ui batizado.
Quero amar meu semelhante,
Como tu amaste a mim
Dá-me orças, ó meu Mestre,
Para ser teu servo enm.
Quero amar meu semelhante
Sim, eu te seguirei.
O poder de cura de Deus é magníco,proundo e belo. Agradeço a Ele por Sua
misericórdia, Seu amor e Sua milagrosa curaceleste. Agradeço a Ele pela realidade daExpiação do Salvador, que, por Sua Graça,“provê o poder de limpar os pecados, decurar e de conceder vida eterna”.2
Testico que as palavras de Alma paraZeezrom no Livro de Mórmon são verdadei-ras: “Se crês na redenção de Cristo, podes
ser curado” (Alma 15:8). ◼NOTAS
1. “Sim, Eu Te Seguirei”, Hinos, nº 134.
2. L. Tom Perry, “Trazei Almas a Mim”,A Liahona, maio de 2009, p. 109.
O poder de cura de
Deus é magnífco,
proundo e belo.
Agradeço a Ele por
Sua misericórdia,
Seu amor e Sua mila-
grosa cura celeste.
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24 A L i a h o n a
O
s membros da Igreja de Jesus Cristo dosSantos dos Últimos Dias estão espalhadospor vários países, desempenham as mais
variadas prossões e os mais diversos chamadose enrentam muitos desaos dierentes.
Mas o Salvador e Seu evangelho trazemsoluções para nossos problemas, unem-nosem amor e propósitos comuns e unicam-nos como comunidade mundial.
Quer nos reunamos com treze pessoasnum pequeno ramo da Ucrânia ou com200 numa ala do México, azemos partede algo muito maior. A é no Salvadorque nos une az literalmente com quenão sejamos mais “estrangeiros, nemorasteiros, mas concidadãos dos santos,e da amília de Deus” (Eésios 2:19).
Ao travarem conhecimento comalguns de seus vizinhos de todo omundo neste artigo (e em cada ediçãoda revista A Liahona), esperamos quecheguem à certeza de que o evangelhode Jesus Cristo oerece tudo aquilo deque precisamos para enrentar nossos
próprios desaos.
UMA GRANDE
Comunidade de Santos
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Valerina M., Utah, EUA10 anos
Lucia Leonardo, Guatemala23 anosEstudanteSegunda conselheira napresidência das Moças
Vi‘iga Faatoia, Samoa60 anosPrefeitoPrimeiro conselheiro no bispado
Otsunami que atingiu Samoa em setembro de 2009levou meu neto e o lho de minha irmã. Perdi minha
casa, dois carros e quase tudo o que tinha. Quase todosos habitantes de nosso povoado estão de mudança para
as colinas, para não passarem de novo pela mesmasituação.
Sei que Deus ama os sobreviventes porque,por meio da Igreja, Ele nos deu novas
casas, alimentos e água. Sei que amaos que não sobreviveram porque,
por meio de Seu poder, pode-
mos estar juntos de novo.Fomos abençoados.
Os problemas que enrento são os mes-mos vividos por todos da minha idade.
O que devo azer da vida? O que devo estu-dar? Com quem devo me casar? Como lidarcom a pressão exercida por amigos nãomembros para que eu rebaixe meus padrões?Às vezes é ácil sentir desânimo, tristeza ouapreensão.
O evangelho tem guiado minha vida emtodos os aspectos. Embora eu ainda preciseajustar alguns detalhes, sei o que quero e sei
para onde vou por causa do evangelho. Sougrata por isso. Isso me deixa eliz. Ajuda-mea permanecer rme e auxiliar os outros, poissei que quando preciso de ajuda posso orarao Pai Celestial.
Ser a irmã mais velha nem sempre é ácil. Às vezes érustrante. Mas aprendi a ser uma boa amiga de minha
irmã e de meu irmão mais novos ao observar minha mãe e orelacionamento que ela tem com suas irmãs. Ela me ensina adar um exemplo cristão para as pessoas a nossa volta. Possoazer essas coisas para mostrar o quanto sou grata pelo amordo Pai Celestial e de Jesus Cristo, assim como pelo amor deminha mãe e de meu pai.
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26 A L i a h o n a
Elizabeth Kangethe,Quênia27 anosJornalista freelancerPresidente da Sociedadede Socorro da ala
A ntes de conhecer o evangelho, meumundo era sombrio. Eu tinha dicul-
dade para perdoar e guardava rancor contraqualquer pessoa que me tivesse oendido.Estava desiludida com o casamento, ao ver aminha volta maridos alcoólatras e mulheresagredidas.
Aceitar o evangelho de Jesus Cristo metransormou. Era maravilhoso ir à Igreja ever amílias reunidas para aprender sobre oamor, o respeito mútuo e a compreensão.
Surpreendi a mim mesma abandonando tra-dições que destoavam do evangelho.Senti-me compelida a azer as pazes com
uma pessoa que eu considerava inimiga.Agora mantemos contato requente. Conhecium ex-missionário maravilhoso e em breveme casarei no templo.
Estou convencida de que estou no lugarcerto. O amor e a preocupação que os mem-bros têm uns pelos outros me ajudam a mesentir parte do grupo. Minha vida tornou-se
mais signicativa. Sei que é essencial per-manecer el até o m evitando olhar paratrás e pensar na escuridão e no remorso dopassado.
Harrison Lumbama, Zâmbia46 anosLíder numa organização huma-nitária não governamentalPresidente de distrito
A luta pela sobrevivência tem sido umadas maiores provações de minha vida.
O custo de vida é alto em relação a minharenda. Todos os dias, co preocupado com adata de vencimento do aluguel, a comida queestá acabando, os gastos escolares dos lhose assim por diante.
O evangelho que agora conheço me aju-dou muito a manter minha sanidade men-tal, a despeito dos desaos. Ao guardar osmandamentos e meus convênios, de alguma
orma as coisas parecem suportáveis. Porguardarmos a lei do dízimo, o Pai Celestialvem nos abençoando para que nunca pas-semos ome e, por Sua graça, conseguimostranspor os obstáculos da vida. O evangelhotornou-se um precioso bálsamo para os peri-gos da vida. Dá-nos esperança de um uturomelhor, se ormos obedientes e éis.
Em todas as provações que enrentei, oevangelho sempre me trouxe respostas. Semele, minha vida careceria totalmente de rumo
e propósito.
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Varvara Bak, Rússia,25 anosEstudanteProfessora do Seminário
Chhoeun Monirac, Camboja18 anosPrimeiro conselheiro napresidência dos Rapazes,professor do Seminário
Todos passamos por problemas inespe-rados na vida. Depois que nossa amília
voltou da viagem ao Templo de Hong KongChina, onde omos selados, e logo antes dapartida de uma de minhas irmãs para a mis-são de tempo integral, meu irmão e minhairmã mais velhos perderam o emprego, e osalário de meu pai oi reduzido pela metade.Foi um período diícil para nossa amíliade onze pessoas que morava numa casapequena, mas nos apegamos às promessas
eitas no templo.Naquela ocasião, o Espírito Santo ez-merecordar uma escritura: “Mas antes de buscar-des riquezas, buscai o reino de Deus” (Jacó2:18). Isso me trouxe esperança. Eu conavaem Deus e sabia que Ele abençoaria a mim ea minha amília.
Algum tempo depois, meu irmão e minhairmã acharam novos empregos que hojegarantem o sustento da amília, e ui cha-mado para várias entrevistas promissoras.
Foi um milagre que aumentou nossa éem Cristo. Sei que o Senhor nos ama e nosconhece. Ele sabe de nossas necessidades. Seguardarmos Seus mandamentos, prosperare-mos na terra (ver Mosias 2:22). ◼
Quero ser mais cristã. Não que eu queiraser pereita, mas quero me lembrar
de quem sou e ser melhor hoje do queui ontem. Isso pode ser diícil, vendo ospadrões do mundo tão baixos. Seria áciltropeçar.
Mas, de certo modo, não é tão diícil man-ter os padrões da Igreja. Acho que as pessoasgostam de quem tem padrões elevados.Sempre admirei quem não uma nem bebee tem boa moral. Quando conheci a Igreja,
eu já vivia muitos padrões do evangelho e,por guardar esses mandamentos, recebi umtestemunho deles muito rapidamente.
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28 A L i a h o n a
“Não consigo imaginar a vida sem a Sociedade deSocorro”, diz Patricia T. Holland, numa entrevista
concedida a uma equipe das revistas da Igreja,sobre a importância da Sociedade de Socorro. “É porquenão consigo imaginar a vida sem o evangelho, e aqui naSociedade de Socorro, pessoalmente, aprendi muito sobreo evangelho.”
Tanto a irmã Holland quanto seu marido, o ÉlderJerey R. Holland, reconhecem o poder do evangelho emsua vida. Também são gratos pela infuência da Sociedadede Socorro na edicação de um lar orte. “A Sociedade deSocorro sempre oi um esteio para a Igreja”, diz o ÉlderHolland. “Sempre ajudou a suprir necessidades em cadaase do desenvolvimento da Igreja. Hoje sua contribuiçãotorna-se ainda mais crucial por causa dos tempos diíceisem que vivemos. Não é apenas um programa. É o evan-gelho o evangelho em ação na vida de nossas extraor-dinárias mulheres. Em circunstâncias diíceis, percebemosque ela oerece às irmãs, e portanto para a Igreja inteira,exatamente aquilo de que precisamos no momento.”
O Élder e a irmã Holland azem refexões sobre aSociedade de Socorro e a orça que amílias, alas e ramos
“A CARIDADE NUNCA FALHA”: UMA CONVERSA A RESPEITO DA
Sociedadede Socorro
O Élder Jerey R. Holland, do Quórum dos Doze Apóstolos,e sua esposa, Patricia T. Holland, azem refexões sobre o
papel da Sociedade de Socorro.
recebem graças ao trabalho conjunto dos líderes do sacer-dócio e da Sociedade de Socorro.
Qual é o papel da Sociedade de Socorrono ortalecimento da é e da amília?
Irmã Holland: A Sociedade de Socorro é hoje maisnecessária do que nunca por causa dos desaos que enren-tamos no mundo atual. As mulheres da Igreja têm maiornecessidade de serem justas, de viverem em sintonia como Espírito e de serem éis. E as mulheres também precisamumas das outras, a m de manterem e susterem sua é.
Élder Holland: O que a Sociedade de Socorro az é aju-dar a ensinar o evangelho de modo singularmente ecaz,com a especial voz eminina. A Sociedade de Socorro éum dos instrumentos que leva as doutrinas e os valores doevangelho à vida das mulheres. Recordemos, porém, queos princípios do evangelho não se restringem aos homensou às mulheres. O amor, a caridade e a compaixão, bemcomo a orça, a liderança e a determinação são todasvirtudes do evangelho. Todos devemos cultivar o maiornúmero possível dessas qualidades, quer sejamos homensou mulheres.
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M a r o d e 2 0 1 1 29
Cada um de nós que trilha o caminho do evangelho éuma pessoa um lho ou uma lha de Deus. Individual-mente, como membros, devemos ser resolutamente rmes.
Nenhuma organização pode ser mais orte que seus inte-grantes e nenhum lar mais orte que seu alicerce.
Irmã Holland: Quando penso em todas as bên-çãos que nós, santos dos últimos dias, desrutamos notemplo, em nossa ala ou nosso ramo, no casamento ena amília, percebo que tudo isso depende de comoo sacerdócio e a Sociedade de Socorro homens emulheres trabalham juntos no lar ena Igreja.
Élder Holland: Ao saírem da Sociedadede Socorro todas as semanas, as mulhe-
res contam o que aprenderam ao maridoe aos lhos, em casa. Da mesma orma, minha mulher eminhas lhas oram abençoadas ao longo dos anos pelosensinamentos do sacerdócio que eu e meus lhos recebe-mos e partilhamos.
Irmã Holland: Acho que podemos dizer que, devido aosdesaos enrentados pelas mulheres e amílias, nenhumaoutra organização do mundo será mais útil no uturo do quea Sociedade de Socorro. Precisamos mobilizar as mulheresda Igreja em seu chamado como líderes e “capitãs” do bem-estar dos lhos, principalmente agora que presenciamos adesintegração de tantas amílias. Precisamos marchar juntos,de mãos dadas, a m de realizar o trabalho que é necessário.
Como a Sociedade de Socorro ortaleceuvocês e sua amília?
Irmã Holland: A infuência que a Sociedade de Socorroteve em minha vida começou antes mesmo de meu nasci-mento, pois minha mãe e minha avó serviram na Sociedadede Socorro. Quando eu era criança, aprendi muito com
elas. Eu tinha vontade de ser como elas. Elas me contavamhistórias de minha bisavó Elizabeth Schmutz Barlocker, queserviu como presidente da Sociedade de Socorro durante 40
anos. Ela dava tudo o que tinha, até mesmo seus própriosalimentos e roupas, às irmãs no evangelho. Tinha é emDeus e sabia que Ele a protegeria e abençoaria nesse ser-viço, como de ato o ez. O exemplo daquelas três mulherese de seu serviço na Sociedade de Socorro ainda hoje meserve de inspiração.
Élder Holland: Nunca requentei a Sociedade de Socorro,mas minha criação e minha vida orammoldadas por ela. Minha mãe serviu na
presidência da Sociedade de Socorro denossa ala na maior parte de minha adoles-
cência. Foi algo excelente para um rapazacompanhar. Certamente essas bênçãos podem nos advirde nossos antepassados e abençoar nossos lhos e netos.
Mas meu testemunho da Sociedade de Socorro tambémse deve a minha mulher. Tenho orgulho de ser casado comuma ex-presidente da Sociedade de Socorro. Fui aben-çoado diretamente por causa de sua devoção. Quando mecasei com Patricia Terry, eu sabia que tipo de mulher elaera, pois já a vira a serviço do Senhor. Ela aceitara servir eassumira plenamente sua responsabilidade no reino. Paramim, ela era enomenal. Agora esses valores e essas virtu-des abençoam nosso casamento e nossos lhos. E então, aSociedade de Socorro me abençoou? Claro que sim!
Como os líderes do sacerdócio e das auxiliares podemtrabalhar juntos para ortalecer a ala ou o ramo?
Irmã Holland: A Sociedade de Socorro oi organizadasegundo o modelo do sacerdócio. Isso mostra um beloparalelo entre o sacerdócio e a Sociedade de Socorro, ereorça a ideia de que os homens e as mulheres ortalecem
“Devido aos desaos
enrentados pelas mulhe-
res e amílias, nenhuma
outra organização do
mundo será mais útil no
uturo do que a Sociedade
de Socorro.”
Patricia T. Holland
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a retidão existente nos dois grupos. Os homens precisamdas bênçãos das mulheres, e as mulheres precisam dasbênçãos dos homens. Aprendemos isso de modo mar-
cante no templo. As alas e os ramos serão mais ortesse os líderes do sacerdócio e das auxiliares trabalharemjuntos. Testemunhamos o poder das reuniões de conselhode ala em todos os lugares em que moramos.
Os homens e as mulheres são todos membros do corpode Cristo, e como isso é grandioso!Aprendemos nas escrituras: “Se não soisum, não sois meus” (D&C 38:27). Apren-demos também: “O olho não pode dizer
à mão: Não tenho necessidade de ti;nem ainda a cabeça aos pés: Não tenho
necessidade de vós” (I Coríntios 12:21).Élder Holland: Por conta dos comple-
xos problemas da atualidade, os líderesda ala e do ramo precisam trabalhar em conjunto. O bispoé quem possui as chaves do sacerdócio para dirigir a ala.A reunião de conselho da ala ou do ramo é a ocasiãoem que se az a coordenação necessária. Quanto melhortrabalhar o conselho, melhor uncionará a Igreja. Isso seaplica a todas as alas e ramos.
O bispo pode usar a reunião de conselho da ala comouma oportunidade para que ele e os demais líderes ana-lisem as necessidades da unidade. Há membros que pre-cisem de ajuda de bem-estar material? Há algum rapazse preparando para a missão? Há casais que se preparampara ir ao templo? O que o conselho da ala pode azerpara ajudar?
Lembrem que as preocupações de uma mãe são indis-sociáveis das necessidades dos lhos e do marido. Pormeio das proessoras visitantes, a presidente da Socie-dade de Socorro toma ciência das necessidades da amília
inteira, não só dos membros individualmente. Esse é umrecurso excelente que pode ser de grande utilidade noconselho da ala.
Como a Sociedade de Socorro pode ajudar a Igrejaa enrentar os desafos do século XXI?
Élder Holland: A crise econômica atual que atinge oplaneta inteiro redeniu nanceiramente a ace do mundo.
No entanto, o ensino dos princípios desolidariedade e rugalidade sempre ezparte da Sociedade de Socorro. O mundotalvez ache antiquado azer conservas
de rutas ou coneccionar colchas empleno século XXI. Contudo, neste exato
momento há pessoas com ome e rio.Para elas, um pouco de ruta em conservae um cobertor quente são literalmente
dádivas divinas. O viver previdente nunca sairá de moda.Não se trata de um retrocesso ao século XIX, mas, sim, docaminho que precisamos seguir ao longo do século XXI.As mesmas habilidades e ideias deendidas pela Sociedadede Socorro desde o início contêm muitas respostas para osdesaos que hoje enrentamos no mundo.
“A Caridade Nunca Falha” é um estandarte ao redor doqual toda a amília humana pode se unir. Não é um pro-grama é um apelo eloquente do evangelho para todos(ver I Coríntios 14:8–10). O evangelho nunca alhará, por-tanto o lema “A Caridade Nunca Falha” é muito adequadopara a Sociedade de Socorro (ver I Coríntios 13:8). Issorealça o ato de que os homens e as mulheres da Igrejatrabalham para atingir a mesma meta empenham-se emtornar-se discípulos de Cristo.
E se soprarem os ventos, que soprem. Se vierem tem-pestades, que venham. O evangelho é sempre a resposta,
“As mesmas habilidades
e ideias deendidas pela
Sociedade de Socorro desde
o início contêm muitas respostas para os desa-
os que hoje enrentamos
no mundo. ‘A Caridade
Nunca Falha’ é um estan-
darte ao redor do qual
toda a amília humana
pode se unir.”
Élder Jeffrey R. Holland
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seja qual or a pergunta. Ele sempreprevalecerá. Estamos edicados sobre arocha que é Jesus Cristo, e é Seu evan-
gelho sólido e imutável que nos susterános momentos diíceis.
Irmã Holland: Creio que há nocoração das mulheres o desejo deservir aos necessitados, quer elas sejamjovens ou idosas, casadas ou solteiras. ASociedade de Socorro lhes proporcionaa oportunidade pereita de servir, poissempre há pessoas em diculdades.Da mesma orma, todas as mulheresprecisarão, em um momento ou outro,
que alguém lhes preste algum serviço.“A Caridade Nunca Falha” é certamenteum princípio eterno que traz consigouma mensagem vigorosa que podeservir de guia para a vida de todos.
Élder Holland: Vale lembrar que oserviço prestado pela Sociedade deSocorro não se restringe ao auxílio dis-pensado aos membros da Igreja. Todostentam cuidar dos seus, mas a grandeirmandade da Sociedade de Socorro
e especicamente o serviço de soli-dariedade não conhece ronteiras.Isso nos ajuda a travar contato com aamília vizinha que não é membro daIgreja, a participar de uma atividadede ajuda a uma escola da perieria oua ajudar nosso bairro e nossa comuni-dade a se manterem limpos e seguros.
Que papel a Sociedade de Socorro desempenharáno uturo?
Irmã Holland: É óbvio que a Sociedade de Socorro teráum papel essencial no uturo. Quanto mais o mundo secobrir de trevas, mais brilhante será a luz do evangelho.A Sociedade de Socorro é undamental para o ensino dasdoutrinas do evangelho a nossas irmãs. Um desses ensina-mentos de suma importância é que Deus, nosso Pai Celes-tial, enviou ao mundo Seu Filho Unigênito, Jesus Cristo.A Expiação, a Ressurreição e o exemplo Dele nos ensi-nam a ter é Nele, a arrepender-nos, a azer convênios e a
amar-nos uns aos outros. Jesus Cristo éa luz que nunca alha a luz resplan-decente que atravessa as trevas.
Élder Holland: Mateus 7:16 diz:“Por seus rutos os conhecereis”. Umexemplo disso: Mesmo quando erampequenos, nossos lhos reconheciama dedicação da mãe ao evangelho e opapel que as mulheres desempenhamnele. Eles requentemente a acompa-nhavam enquanto ela servia às irmãsda Sociedade de Socorro. Às vezeseles tinham que orar para o motor denosso carro velho pegar. Eles a viam
vestida com um velho casaco enren-tando a neve para cuidar das irmãsda Sociedade de Socorro na NovaInglaterra. Eram bem pequenos, masnunca se esqueceram disso. Viramo sacriício e a delidade da mãe, eo resultado é que nossa lha é umamulher da Igreja proundamente com-prometida com o serviço, e nossoslhos homens têm enorme respeito eadmiração pelo comprometimento e
pela dedicação de nossas noras. Gra-ças ao exemplo da mãe, nossos lhoscompreendem claramente o papelcrucial e sublime das mulheres na vidadeles e no reino de Deus.
Da mesma orma, outras pessoasse espelharão nos “rutos” da vidados membros da Igreja os rutosresultantes de nosso empenho em
tornar-nos discípulos do Deus vivo. Esse é o esplendorque nunca pode ser obscurecido. O uturo da Sociedadede Socorro é brilhante porque o evangelho também o é. Aluz do reino de Deus nunca se extinguirá. E à medida queaumentarem as necessidades da humanidade, o apelo doevangelho soará com ainda mais orça e verdade. Na linhade rente dos que proclamam essa mensagem e azem suacontribuição caridosa estarão dignos homens do sacerdó-cio e mulheres da Sociedade de Socorro da Igreja. ◼
Esta entrevista oi realizada por LaRene Gaunt e Joshua Perkey,das revistas da Igreja.
CONSELHOS DE ALA:
ONDE OS LÍDERESTRABALHAM JUNTOS
“Oconselho da ala inclui o bis-
pado, o secretário da ala, o
secretário executivo da ala, o líder
de grupo de sumos sacerdotes, o
presidente do quórum de élderes,
o líder da missão da ala, a presi-
dente da Sociedade de Socorro, a
das Moças e a da Primária e o pre-
sidente dos Rapazes e o da Escola
Dominical. (…)Os membros do conselho são
incentivados a expressar-se com
sinceridade. (…) Tanto homens
quanto mulheres devem sentir que
seus comentários são valorizados
como participantes plenos. (…)
O ponto de vista das mulheres
às vezes é dierente do ponto de
vista dos homens e acrescenta uma
perspectiva essencial. (…)
As reuniões do conselho da ala
devem enocar os assuntos que
ortalecerão as pessoas e amí-
lias” (Manual 2: Administração da
Igreja, 2010, 4.4; 4.6.1).
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32 A L i a h o n a
Julie B. BeckPresidente Geral da
Sociedade de Socorro
A o entrar em contato com jovensadultos solteiros de todo o mundo,pergunto-lhes: “Por que a Pri-
meira Presidência se preocupa tanto comvocês e lhes destina tantos recursos?” Eisalgumas respostas que ouço: “Somos osuturos líderes da Igreja”. “Precisamos detreinamento para carmos rmes.” “Nossotestemunho se ortalece nas aulas do semi-nário e instituto.” “Precisamos conhecer
outros jovens éis da Igreja.” “Somos aesperança do uturo.” Raras vezes escutoalgo do tipo: “Para que um dia eu venha ame tornar um pai ou uma mãe melhor”. Asrespostas costumam girar em torno delesmesmos, algo típico da ase da vida emque estão.
Contudo, os pais, proessores e líderesdos jovens precisam ensinar a doutrina daamília para a nova geração. É algo essen-cial para ajudá-los a alcançar a vida eterna(ver Moisés 1:39). Eles precisam saber que ateologia da amília se baseia na Criação, naQueda e na Expiação. Têm de compreen-der as ameaças que pairam sobre a amíliaa m de saberem o que estão combatendoe poderem se preparar. Precisam entendercom clareza que a plenitude do evangelhoculmina nas ordenanças e nos convênios dotemplo.
A Teologia da FamíliaNa Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últi-
mos Dias, temos uma teologia da amília quese baseia na Criação, na Queda e na Expiação.A Criação da Terra proporcionou um local paraas amílias morarem. Deus criou um homem euma mulher que eram as duas metades essen-ciais de uma amília. Estava previsto no planodo Pai Celestial que Adão e Eva ossem seladose constituíssem uma amília eterna.
A Queda permitiu que a amília crescesse.Adão e Eva eram chees de amília que deci-diram ter uma experiência mortal. A Quedalhes permitiu ter lhos.
A Expiação permite que a amília sejaselada para a eternidade. Dá-lhe a oportuni-dade de ter crescimento e pereição eternos.O plano de elicidade, também chamado deplano de salvação, oi um plano criado paraas amílias. A nova geração precisa entenderque os principais pilares de nossa teologia seconcentram na amília.
Quando alamos sobre ser dignos dasbênçãos da vida eterna, reerimo-nos aser dignos das bênçãos de uma amí-lia eterna. Essa era a doutrina deCristo e oi restaurada por meiodo Proeta Joseph Smith. Estáregistrada em Doutrina eConvênios 2:1–3:
ILUSTRAÇÃO FOTOGRÁFICA: STEVE BUNDERSON;FOTOGRAFIA DA IRMÃ BECK
ENSINAR ADOUTRINA DA
Esta geração pre-cisará deender a
doutrina da amí-lia como nuncaantes. Se essa gera-
ção não conhe-cer a doutrina,
não poderádeendê-la.
N O S S O L A R , N O S S A F A M Í L I A
FAMÍLIA
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“Eis que vos revelarei o Sacerdóciopela mão de Elias, o proeta, antesda vinda do grande e terrível dia doSenhor.
E ele plantará no coração dos
lhos as promessas eitas aos pais eo coração dos lhos voltar-se-á paraseus pais.
Se assim não osse, toda a Terraseria completamente destruída na suavinda.”
Essa passagem trata das bênçãosdo templo ordenanças e convêniossem os quais “toda a Terra seria com-pletamente destruída”.
“A Família: Proclamação ao
Mundo” oi escrita para ressaltar quea amília é essencial para o plano doCriador.1 Sem a amília, não há plano;não há propósito para a vida mortal.
Ameaças à Família
Além de compreendermos a teo-logia da amília, precisamos todosentender as ameaças à amília. Casocontrário, não poderemos nos prepa-rar para a batalha. Há evidências portoda parte de que a amília está per-dendo a importância. O número decasamentos está diminuindo, a idadede casamento está aumentando e astaxas de divórcio estão crescendo. Onúmero de nascimentos ora do casa-mento está aumentando. O abortoestá-se tornando mais requentee sendo cada vez mais legalizado.
Vemos índices de natalidade mais bai-xos. Vemos relacionamentos desiguaisentre homens e mulheres, e há cultu-ras que ainda perpetram maus-tratosno círculo amiliar. Muitas vezes a
carreira prossional tem precedênciasobre a amília.
Muitos de nossos jovens estãoperdendo a conança na instituiçãoda amília. Estão dando cada vezmais valor aos estudos e menosimportância à ormação de umaamília eterna. Muitos não enca-ram o empenho para constituiramília como algo decorrente daé. Para eles, é um mero processo
seletivo, como azer compras. Mui-tos também perdem a conançaem sua própria orça e na de seussemelhantes. Como as tentaçõessão avassaladoras, muitos não têm
certeza de que vão conseguir guar-dar os convênios.
Inúmeros jovens também nãodesenvolveram a contento sua capaci-dade de se relacionarem socialmente,
o que constitui obstáculo para a or-mação de uma amília eterna. Estãocada vez mais propensos a mantercontato com alguém a dezenas dequilômetros de distância e menosaptos a conversar com pessoas queestão no mesmo recinto. Isso dicultaa criação de vínculos sociais.
Também temos o problema des-crito no livro de Eésios 6:12: “Por-que não temos que lutar contra a
carne e o sangue, mas, sim, contraos principados, contra as potesta-des, contra os príncipes das trevasdeste século, contra as hostesespirituais da maldade, noslugares celestiais”. Todos osdias, estão sendo adotadaspolíticas contrárias à amília,e a denição de amília estásorendo alterações jurídicasno mundo inteiro. A pornogra-a proliera desenreadamente.Para os criadores de pornogra-a, o mais novo público-alvosão as moças. Os pais estão sendotachados de ineptos e ora da reali-dade. Há mensagens contra a amí-lia nos meios de comunicação, emtoda parte. Os jovens estão sendolevados a perder a sensibilidade
Temos uma teologia
da amília que se baseia
na Criação, na Queda
e na Expiação.
Uma das ameaças à amília é o
divórcio, que está em alta.
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sobre a necessidade de ormar umaamília eterna.
Vemos como isso pode aconte-cer quando lemos as palavras deCorior, um anticristo: “E assim lhespregava, desviando o coração de
muitos, azendo com que levantas-sem a cabeça em sua iniquidade; sim,induzindo muitas mulheres e tambémhomens a cometerem devassidão”(Alma 30:18). Satanás sabe que nuncaterá um corpo. Nunca terá uma amí-lia. Por isso, ele visa as moças, quevão criar o corpo das gerações uturas.
Corior era um anticristo. Ser anti-cristo é ser antiamília. Toda dou-trina ou princípio que nossos jovens
ouvirem no mundo que seja contraa amília também é contra Cristo.É simples assim. Se nossos jovenspararem de crer nas tradições justas
de seus pais, como zeram as pessoasdescritas em Mosias 26, se não com-preenderem sua parte no plano, elespodem ser desencaminhados.
Ensinar a Nova Geração
O que esperamos que esta novageração compreenda e aça em vir-tude do que lhes ensinarmos? Asrespostas a essa pergunta, bem comoos elementos-chave da doutrina daamília, encontram-se na proclamaçãoda amília. O Presidente Gordon B.Hinckley (1910–2008) disse que essaproclamação era “uma declaração erearmação dos padrões, doutrinas epráticas” que a Igreja sempre teve.2
Os pais, bem como os líderes
e proessores da Igreja, devem
ensinar a doutrina da amília à
nova geração conorme aparece
nas escrituras e na proclamação
da amília.
A FAMÍLIA
É ETERNA
“A amília não é ummero acidente depercurso na morta-lidade. Existiu como
unidade organizacional nos céus
antes da criaão do mundo; histo-ricamente, comeou na Terra comAdão e Eva, conorme registradoem Gênesis. Adão e Eva oramcasados e selados para o tempo etoda a eternidade pelo Senhor e,por causa disso, sua amília existiráeternamente.”
Élder Robert D. Hales, do Quórum dos DozeApóstolos, “The Family: A Proclamation to theWorld”, em Dawn Hall Anderson, ed., Clothed
with Charity: Talks from the 1996 Women’s
Conference , 1997, p. 134.
O Presidente Ezra Tat Benson(1899–1994) declarou: “Esta ordem(…) de governo amiliar em que umhomem e uma mulher azem convê-nio com Deus assim como Adãoe Eva de serem selados para todaa eternidade e de levantarem poste-
ridade (…) é o único meio pelo qualum dia poderemos ver a ace de Deuse viver”.3
A nova geração precisa compreen-der que continua em vigor o manda-mento: “Fruticai e multiplicai-vos, eenchei a terra” (Gênesis 1:28; Moisés
2:28). Ter lhos é um ato de é. OPresidente Spencer W. Kimball(1895–1985) ensinou: “É um atode extremo egoísmo um casalrecusar-se a ter lhos quando
é capaz de gerá-los”.4 Amaternidade e a paterni-
dade são papéis eternos.Cada um de nós tem a
responsabilidade de levar a eeito aparte do plano correspondente aohomem e à mulher. A juventude é aépoca de nos prepararmos para esses
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papéis e responsabilidades eternos.Os pais, proessores e líderes
podem ajudar os jovens a se prepa-rarem para as bênçãos de Abraão.Quais são essas bênçãos? Abraão nosresponde em Abraão 1:2. Ele diz:“busquei (…) o direito ao qual eu
deveria ser ordenado para [ministrar];(…) desejando também ser possuidorde grande conhecimento (…); e serpai de muitas nações, um príncipe dapaz, e desejando receber instruçõese guardar os mandamentos de Deus,tornei-me um herdeiro legítimo, umSumo Sacerdote, portando o direitoque pertencia aos pais”.
Onde estão essas bênçãos rece-bidas por Abraão? Elas só são rece-bidas por aqueles que passam peloselamento e casamento notemplo. Um homem não podetornar-se um “pai de muitasnações” sem ser selado àesposa. Da mesma orma,Abraão não poderia usu-ruir o direito reservado aospais sem ter uma esposa
detentora do direito reservado àsmães.
As histórias de Abraão e Sara eIsaque e Rebeca encontram-se emGênesis. Abraão e Sara só tiveram umlho, Isaque. Já que Abraão estava
destinado a tornar-se o “pai de muitasnações”, qual era a importância daesposa de Isaque, Rebeca? Era tãocrucial que ele mandou seu servopercorrer centenas de quilômetrospara achar a jovem certa umajovem que guardasse seus convêniose compreendesse o signicado deconstituir uma amília eterna.
Em Gênesis 24:60, Rebeca éabençoada para ser “a mãe de
milhares de milhares”. Ondeachamos esse tipo de bênçãos?Elas são recebidas no templo.
A história de Isaque e Rebecaexemplica o homem, que possui aschaves, e a mulher, que tem a infuên-cia, mas que trabalham juntos paragarantir o cumprimento das bênçãosreservadas para ambos. A história
deles é crucial. As bênçãos da casa deIsrael dependiam de um homem euma mulher que compreendessemseu lugar no plano e suas responsa-bilidades de constituir uma amíliaeterna, ter lhos e ensiná-los.
Em nossos dias, temos a responsa-bilidade de azer com que de nossolar e de nossas salas de aula saiamjovens que serão um “Isaque” e uma
“Rebeca”. Todos os rapazes e
todas as moças devem enten-der seu papel nessa parceriagrandiosa que cada um
PARA OS
PROFESSORES
“Seu principalinteresse, seu deveressencial e quaseque exclusivo é o
de ensinar o evangelho do Senhor
Jesus Cristo como revelado naépoca atual. Para ensinar esse evan-gelho vocês devem empregar comoonte e considerar autoridades noassunto as obras-padrão da Igreja eas palavras das pessoas chamadaspor Deus para liderar Seu povo naépoca atual.”
Presidente J. Reuben Clark Jr. (1871–1961),Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência,O Curso Traçado para a Igreja nos Assuntos
Educacionais, ed. rev., 1994, p. 10; ver tambémEnsinar o Evangelho: Um Manual para Profes-
sores e Líderes do SEI , 2001, p. 4.
Estamos preparando
nossos jovens para o
templo e para a amí-
lia eterna.
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M a r o d e 2 0 1 1 37
deles é um “Isaque” ou uma “Rebeca”.Então eles saberão com clareza o quetêm de azer.
Viver a Esperança da Vida Eterna
Pais, proessores e líderes: Vivamno lar, na amília e no casamento demodo a ajudar os jovens a desen-volver esperança na vida eterna aoobservarem o exemplo deixado porvocês. Vivam e ensinem com umaclareza tal que seus ensinamentossobressaiam em meio a todo o ruídoouvido pelos jovens, de modo a tocá-los e a penetrar-lhes o coração.
Vivam em casa de modo a se des-
tacarem nos princípios básicos, a mde cumprirem seu papel e suas res-ponsabilidades na amília de maneiraconsciente. Pensem em termos deprecisão e não de pereição. Se vocêstiverem metas e orem meticulososquanto ao modo de alcançá-las nolar, os jovens aprenderão com vocês.Aprenderão ao verem vocês orarem,estudarem as escrituras juntos, reali-zarem a reunião amiliar, azerem dohorário das reeições uma prioridadee alarem do cônjuge de modo res-peitoso. Assim, com seu exemplo,a nova geração ganhará grandeesperança.
Isso Eu Sei
Estamos preparando nossos jovenspara o templo e para a amília eterna.
Muitas ameaças os cercam e podemdesanimá-los e dissuadi-los de or-mar uma amília eterna. Nosso papelé ensiná-los para que não quemconusos. Precisamos ser bem claros
sobre os aspectos mais importantesda doutrina, que lemos em “A Família:Proclamação ao Mundo”.
Esta geração terá de deendera doutrina da amília como nuncaantes. Se eles não a conhecerem,não poderão deendê-la. Eles pre-cisam compreender os templos e osacerdócio.
O Presidente Kimball ensinou:“Muitas das restrições sociais que
no passado ajudaram a reorçar eamparar a amília estão se dissol-vendo e desaparecendo. Tempo viráem que somente aqueles que acredi-tam realmente na amília serão capa-zes de preservá-la em meio ao malcrescente entre nós. (…)
(…) Há pessoas que denem aamília de maneiras tão pouco tra-dicionais que é como se ela nãoexistisse. (…)
Irmãos, nós, mais do que nin-guém, não devemos ser enganadospelos alsos argumentos de que aunidade amiliar está de algumaorma ligada a determinada ase dodesenvolvimento de uma sociedademoral. Somos livres para resistira essas investidas que menospre-zam a amília e que enaltecem o
individualismo egoísta. Sabemos quea amília é eterna.” 5
O evangelho de Jesus Cristo éverdadeiro. Foi restaurado por meiodo Proeta Joseph Smith. Temos aplenitude do evangelho em nossosdias. Somos lhos de pais celestiais,que nos mandaram para passar poresta experiência terrena a m de nosprepararmos para a bênção da amília
eterna. Presto-lhes meu testemunhode nosso Salvador, Jesus Cristo. Testi-co que, por meio de Sua Expiação,podemos tornar-nos pereitos e estarà altura de nossas responsabilidadesem nossa amília terrena e que, pormeio de Sua Expiação, temos a pro-messa da vida eterna em amília. ◼Extraído de um discurso proerido numa trans-missão via satélite para proessores do seminárioe instituto em 4 de agosto de 2009.
NOTAS1. Ver “A Família: Proclamação ao Mundo”,
A Liahona, novembro de 2010, p. 129.2. Gordon B. Hinckley, “Stand Strong against
the Wiles o the World”, Ensign, novembrode 1995, p. 100.
3. Ezra Tat Benson, “What I Hope You WillTeach Your Children about the Temple”,Ensign, agosto de 1985, p. 6.
4. Spencer W. Kimball, “Fortiy Your Homesagainst Evil”, Ensign, maio de 1979, p. 6.
5. Spencer W. Kimball, “Families Can BeEternal”, Ensign, novembro de 1980, p. 4.
USAR “A FAMÍLIA:PROCLAMAÇÃO AO MUNDO”
• Pendure um exemplar da procla-
mação em sua casa ou na sala
de aula.
• Incentive os jovens a deixarem
um exemplar da proclamação
em suas escrituras.• Associe trechos-chave da pro-
clamação a lições ensinadas nas
escrituras.
• Estude e cite a proclamação
da família na reunião familiar.
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38 A L i a h o n a
Na maior parte de minha vida,senti um vazio interior e ansiava
por algo sólido para me agarrar. Pordesconar que o que eu buscavatalvez se encontrasse numa igreja,desde muito nova pesquisei váriasreligiões e losoas. Muitas delaseram boas e estavam cheias de óti-mas pessoas. Algumas eram estra-
nhas e não oereciam nada do queeu procurava.
Após muitos anos de busca,quei desmotivada e desani-mada, o que me levou a desis-tir. Resolvi criar meu própriorelacionamento com Deus emanter distância da religiãoorganizada.
Algum tempo depois detomar essa decisão, assisti
a um programa de tele-visão cujo enoque era aespiritualidade. O apresen-tador estava entrevistandouma amília da Igreja. Aoouvir aquela amília, sentio amor e a é segura quetanto procurava. Tambémquei impressionada aosaber que os santosdos últimos dias dãoextrema importânciaà amília. Talvez eudevesse pesqui-sar só mais umareligião.
Na parte debaixo da telaaparecia umnúmero de
FINALMENTE ENCONTREI
A IGREJA
V O Z E S D A I G R E J A
teleone da Igreja de Jesus Cristo dosSantos dos Últimos Dias na região deMilão. Teleonei e alei com algunsmembros na sede da estaca, querepassaram minha reerência aosmissionários.
Como eu estava atareadíssimanaquela época, quando os mis-sionários me ligaram para marcaruma visita perguntei se poderiamvoltar a teleonar algumas semanasdepois, quando as coisas estariammais calmas. Eles concordaram e mepassaram o número de teleone dapresidente da Sociedade de Socorro
local, que teleonou e me convidoupara ir à Igreja domingo. Fui, e ado-rei tudo lá: as aulas, as pessoas, oambiente. Saí de lá sentindo muita
elicidade.Fui à Igreja todos os domingos
nos dois meses seguintes. Então,em outubro de 2008, ui batizada.Minha busca não apenas termi-nara, mas se completara. Eu nãosentia mais a sede e a ansie-
dade que tanto me incomoda-vam antes.
Sinto-me imensamente gratapor ter achado a verdade, masde certa orma me entristeço porter demorado tanto para encon-trar o evangelho de Jesus Cristo.Contudo, sinto gratidão pelas
experiências pessoais quetive durante minha busca.
Por ter procurado emtantos outros lugares,
sinto uma satisaçãotoda especial porsaber que encon-trei o lugar certo o lugar ondedevo estar. ◼
Barbara De Giglio,Lombardia, Itália
Eu tinha resolvido manter distância
da religião organizada. Mas algum
tempo depois de tomar essa decisão, vi
uma amília da Igreja ser entrevistada
na televisão.
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M a r o d e 2 0 1 1 39
Tudo estava começando a entrarnos eixos. Eu me ormara na
Universidade de Oxord em Músicae começara a trabalhar para umaorquestra prossional em Edinburgh,Escócia. Minha carreira estava indo devento em popa, e eu estava azendomuitas amizades.
Durante os estudos, eu decidira
adiar o serviço missionário de tempointegral. Então, a ideia de servir nemme passava mais pela cabeça. Omedo de muitas coisas, principal-mente de prejudicar meus planosprossionais, me levou a achar queeu era uma exceção e que não preci-sava servir. Os sacriícios envolvidospareciam grandes demais.
Contudo, bons amigos e experiên-cias agradáveis com o Espírito come-
çaram a mudar meu coração. O amorde um bispo atencioso e vigilanteme ajudou a ganhar um testemunhomais orte e proundo do evangelhorestaurado. Eu logo soube que preci-sava aceitar o chamado de servir. Nãoazia ideia de como retomaria minhacarreira num ambiente competitivodepois de uma pausa de dois anos,mas conava que o Senhor me aben-çoaria por minha decisão. Deixei meuemprego sem saber o que o uturome reservaria.
Fui chamado para servir na MissãoÍndias Ocidentais, onde se ala ran-cês. Os desaos oram muitos, masadorei servir às pessoas e ver sua vidamudar. Durante aqueles dois anos,concentrei-me apenas em buscar avontade do Pai Celestial. O serviço
E MINHA
CARREIRA?
abnegado ao próximo me trouxemais alegria do que eu jamais sentira.
Depois de voltar para casa, passeia ver o mundo com a perspectiva denovas prioridades e valores e pro-curei manter minha vida centralizadano evangelho de Jesus Cristo. Ime-diatamente procurei emprego, masas oportunidades eram reduzidas.Depois de uma série de entrevistasmalsucedidas, percebi que os doisanos passados ora de minha área deatuação augentavam os empregado-res em potencial. Será que a missãopusera minha carreira a perder?
Felizmente a resposta oi negativa.Quase três meses depois, vi o anún-cio de uma vaga que parecia pereitapara mim. Eu tinha exatamente as
habilidades exigidas para o tipo detrabalho em questão. Além disso, oscandidatos precisavam alar rancêsfuentemente! A missão abriu-me asportas para aquela oportunidade. Trêsentrevistas depois, o emprego erameu. Minha carreira oi ainda maislonge do que poderia ter ido sem amissão. Senti a misericórdia e o amordo Senhor. Sei que Ele nos preparabênçãos quando azemos nossa parte.
O que o Proeta Joseph Smithensinou é verdade: “Portanto, amadosirmãos, açamos alegremente todas ascoisas que estiverem a nosso alcance;e depois aguardemos, com extremasegurança, para ver a salvação deDeus” (D&C 123:17). ◼David Hooson, Londres, Inglaterra
Depois de uma série de entrevistas
malsucedidas, percebi que os
dois anos passados ora de minha
área de atuação augentavam os
empregadores em potencial.
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40 A L i a h o n a
V O Z E S D A I G R E J A
Certa manhã no trabalho, osdonos da ábrica anunciaram a
todos os empregados que, além denosso salário por hora, começaríamosa receber uma graticação por peçaproduzida. Quanto mais produzísse-mos, mais ganharíamos. Isso aconte-ceu quatro meses antes de eu ir para
a missão, assim eu poderia ganharmuito mais para ajudar a nanciá-la.
A produção aumentou de modosignicativo, assim como nosso orde-nado. Eu trabalhava numa prensavulcanizadora de borracha operadapor três homens, e a cada vez queeu via uma peça sair do incubadore acionar o contador automático, jáimaginava o saldo de minha contabancária aumentar.
A nova graticação, porém, gerouincentivos para a desonestidade.Sorrateiramente, um colega ia váriasvezes até o contador automático, acio-nava a alavanca para simular a saídade uma nova peça e voltava para aestação de trabalho. Eu sorria ao verisso, balançava a cabeça e continuavaa trabalhar. Por não ser eu quemestava burlando o sistema, achava queminha integridade permanecia intacta.
Mas logo percebi que, como eurecebia o mesmo valor que os demaisintegrantes da equipe, na verdade nãoimportava quem adulterava o contador.Eu era tão culpado de roubo quanto osoutros. Será que eu ia nanciar minhamissão com dinheiro roubado?
Fiquei angustiado, sem saber oque azer. A quantia a mais em nosso
NÃO CEDI À
PRESSÃO DOSCOLEGAS
contracheque não era abulosa.Muitos achavam que não valia a penase preocupar, mas eu estava com aconsciência pesada. Sabia que preci-sava alar com os colegas.
“Está de brincadeira?” perguntouBob (os nomes oram alterados), ointegrante sênior da equipe. “Todostrapaceiam. Até mesmo a gerência. Éalgo que eles até esperam.”
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M a r o d e 2 0 1 1 41
Certo domingo, nossa estaca rece-beu a notícia maravilhosa de que
o Élder Carlos H. Amado, dos Setenta,iria discursar para os membros nanoite de terça-eira. Eu e minha amí-lia vibramos, mas me preocupei pornão saber como seria possível compa-recer à reunião.
Como eu era proessor numaescola do curso médio, tinha que daraula terça-eira à noite. Inelizmente,as olgas eram raras. Sem saber exata-mente o que azer, mas determinadoa ouvir o discurso do Élder Amado,eu e minha amília recorremos à ora-ção, na esperança de que o Senhorpreparasse o caminho.
Na véspera da conerência, sen-ti-me compelido a alar com a dire-tora do colégio e pedir autorizaçãopara sair vinte minutos mais cedopara ir ao serão com a amília. Ao
RECORREMOS À ORAÇÃOchegar à sala dela, antes mesmo deconseguir alar, ela me perguntou se
eu me importaria de começar minhaaula de terça-eira duas horas antesdo normal. Com isso, a aula termina-ria duas horas antes.
Foi uma grande bênção para nós.Chegamos à reunião com bastanteantecedência e sentimos o Espíritona presença de um dos discípulosdo Senhor. Nosso lho de cincoanos até teve o privilégio maravi-lhoso de dar um abraço no ÉlderAmado antes do início da reunião ede trocar algumas palavras com ele.Juntamente com o restante da con-gregação, desrutamos o Espírito emabundância. Além disso, ganhamosem amília o testemunho de que oPai Celestial conhece nossos desejose ouve nossas orações. ◼
Miguel Troncoso, Santa Cruz, Argentina
Ele não via a menor necessidadede mudar. O que mais eu poderiaazer? Mesmo sem infarmos nossosnúmeros de produção, nossa prensaera a mais produtiva de nosso turno.
Anova gratifcação gerou
incentivos para a desonestidade.
Sorrateiramente, um colega ia várias
vezes até o contador automático e
acionava a alavanca para simular a saída de uma nova peça.
Eu ouvia muitos colegas de outrasprensas dizerem que gostariam de
trabalhar em nossa equipe.“Eu poderia trocar de lugar com o
Jack na outra prensa”, sugeri a Bob.“Acho que você está sendo tolo”,
disse-me ele, “mas posso trabalharcom o Jack”.
Depois que eu e Jack zemos atroca, Bob sempre me lembrava queestava ganhando muito mais que eu. Aletra de “Que Firme Alicerce” me vinhaà mente: “Se Deus é convosco, a quem
temereis?” Essas palavras me ajudavama ignorar as provocações de Bob.
Pouco tempo depois, Bob oi alarcomigo. Disse-me que não estavadando certo trabalhar com Jack, e
minha equipe desejava meu retorno.Fiquei surpreso. Eu disse a Bob que
até voltaria, contanto que não hou-vesse mais desonestidade. Ele concor-dou. Minha antiga equipe me acolheude braços abertos, e as práticas deso-nestas cessaram.
Eu esperava ser testado antesde ir para a missão, mas nem tinhaideia de que minha honestidadee minha coragem seriam postas àprova. Sinto gratidão porque, aoprecisar de orças para azer o que é
certo, o Senhor me susteve com Sua“mão poderosa”.1 ◼Kenneth Hurst, Alabama, EUA
NOTA1. “Que Firme Alicerce”, Hinos, nº 42.
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42 A L i a h o n a
MESTRES FAMILIARES EPROFESSORAS VISITANTES:
UM TRABALHO DE
Começando agora no ensino ami-liar ou no programa de proessoras
visitantes? Leve em conta estas nove sugestões:
“S
ei que estamos no m do mês e lamentomuito não ter tido a oportunidade de dei-
xar a Mensagem das Proessoras Visitantes”,desculpou-se a proessora visitante da irmã Julie B.Beck. Mas enquanto dizia isso, estava saindo dacasa da presidente geral da Sociedade de Socorrocom uma cesta cheia de roupas para passar edepois entregar à irmã Beck. “Acha que istoconta?” perguntou ela com relutância à irmã Beck.
Quando a irmã Beck relata esse episódio, lágri-mas lhe vêm aos olhos ao perguntar: “Como aquelaamiga querida e proessora visitante dedicada podiasentir que eu não recebera a visita de proessoras
visitantes e que deixara de ser servida? Aquela nãoera a primeira vez no mês que ela passara paraatender a uma necessidade. Como é que ela nãopercebia que estava constantemente ministrando amim e abençoando minha amília? Os cuidados ea preocupação dela comigo são a mais pereita tra-dução do programa de proessoras visitantes. Claroque ela poderia relatar que me visitara!”
Como mostra a experiência pessoal da irmãBeck, o trabalho inspirado dos mestres amiliarese das proessoras visitantes é mais do que umavisita ormal e nunca está concluído. Ambos osprogramas têm mais a ver com o serviço prestadoa pessoas do que com a conclusão de processose, quando executados corretamente, representamo ato de apascentar e não de meramente contarvisitas eitas. Essas atribuições incluem dispensarcuidados e ministrar uns aos outros, assim como oez o Salvador. Eis algumas ideias que podem serproveitosas:
• Conheça as pessoas que você tem a atri-buição de visitar, e conheça também seu
companheiro ou sua companheira. Oslíderes do sacerdócio ou da Sociedade deSocorro da ala ou do ramo devem passar-lheo nome e as inormações de contato de cadaamília ou pessoa sob sua responsabilidade.Apresente-se a seu companheiro e às pessoasque você visita e comece a cultivar um bomrelacionamento.
• Faça as visitas. Vá à casa da pessoa quandopossível. Se isso não or praticável, cogitereunir-se no local de trabalho, caminhar com
ela ou marcar um encontro na capela antes oudepois das reuniões de domingo. Ensine e ins-pire de modo interativo começando talvezcom a Mensagem da Primeira Presidência oudas Proessoras Visitantes. Preste testemunho.Contem uns aos outros o que está aconte-cendo na vida de cada um. Desenvolva amordemonstrando simpatia e atenção. Ouça comsinceridade. Mantenha em sigilo as condên-cias eitas. Continue a ser amigo, pois o tempotende a aumentar a conança.
• Ore pelas pessoas a quem ensina e tam-bém com elas. Convém perguntar ao m davisita: “Podemos orar com vocês?” O cheeda amília deve escolher alguém para azer aoração. No intervalo entre as visitas, continuea orar pelas pessoas que você visita comomestre amiliar ou proessora visitante. Peça aoPai Celestial que o ajude a saber como cuidardessas pessoas e amá-las.
Ministração
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M a r o d e 2 0 1 1 43
SUA FÉ AUMENTARÁ
Recebi umteleonema deuma mãe afitaque estava amilhares dequilômetrosde distância.
Disse-me que sua lha solteiratinha-se mudado de cidade,bem longe de casa. Com opouco contato que tivera coma lha, percebera que algo
estava terrivelmente errado.A mãe temia pela seguranamoral da lha. Suplicou que eua ajudasse.
Descobri quem era o mestreamiliar da jovem. Teleonei paraele. Ele era jovem. Contudo,tanto ele quanto seu compa-nheiro tinham acordado nomeio da noite, não só preocupa-dos com a moa, mas também
com a impressão de que elaestava prestes a azer escolhasque trariam tristeza e inelici-dade. Guiados unicamente pelainspiraão do Espírito, oramvisitá-la. Inicialmente, ela nãoquis abrir-se com eles. Eles
pediram que ela se arrependessee optasse por trilhar o caminhoque o Senhor traara para elae que lhe ora ensinado porseus pais. Ao ouvi-los, ela sedeu conta de que somente porrevelaão divina eles poderiamsaber tanto sobre a vida dela. Aoraão de uma mãe chegara aoPai Celestial, e o Espírito Santotinha sido enviado aos mestresamiliares com uma missão
importante.“Sua é aumentará ao servir
ao Senhor, cuidando dos lhosdo Pai Celestial como um pro-essor do Senhor, que ensina ocaminho do lar. Suas oraõesserão respondidas. Passarão asaber por si mesmos que Elevive, que nos ama e que inspiraaqueles que têm ainda queseja só um princípio de é Nele
e o desejo de servi-Lo em SuaIgreja.”
Presidente Henry B. Eyring, PrimeiroConselheiro na Primeira Presidência,“Dons do Espírito para Momentos Dií-ceis” (Serão do Sistema Educacional daIgreja para jovens adultos, 10 de setembrode 2006), LDS.org/broadcast.
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44 A L i a h o n a
Na condição de irmã adultana Igreja, você tem a opor-
tunidade e a responsabilidade de
servir como proessora visitante.Nesse encargo, você tem opotencial de azer muitas coisasboas. Ao visitar as irmãs que lheoram designadas, você vai:
• Conhecer e amar as irmãs
que você visita e azer novasamigas.
• Ter a oportunidade de ensi-nar doutrinas do evangelho e
prestar testemunho delas.
• Ser uma inuência para o
bem e ortalecer as irmãs.• Ter a oportunidade de ofere-
cer e prestar auxílio quandonecessário.
• Sentir o Espírito guiar seu
trabalho.• Sentir alegria ao servir.
• Crescer espiritualmente como
lha do convênio de Deus.
• Ministre.Observe e preveja necessidades.Por exemplo, se uma irmã que você visitarestiver prestes a azer um teste na aculdade,talvez você possa preparar o jantar para elaem algum momento da semana a m de dei-xar-lhe mais tempo para estudar. Se o irmão
que você visita como mestre amiliar estiverprocurando emprego, apresente-o a pessoasque possam ajudar.
• Faça perguntas proveitosas. As perguntaspodem criar oportunidades de consolar, parti-lhar princípios relevantes do evangelho e pres-tar serviço signicativo. Você pode perguntar:“O que o preocupa ou inquieta?” “Que dúvidasvocê tem sobre o evangelho?” Ou pode serespecíco: “Podemos ajudá-los em algumatarea doméstica?” “Precisa de carona para azer
compras ou ir a uma consulta médica?” Umapergunta direcionada costuma dar melhoresresultados do que simplesmente dizer: “Tele-one para nós se precisar de algo”.
• Busque inspiração. O Espírito pode ajudá-loa saber como auxiliar as pessoas designadas aseus cuidados. Você pode ser instado a abordarcertos assuntos ou prestar determinado tipo deauxílio. Ao conhecê-las melhor, você pode atéser compelido a incentivá-las a receber maisordenanças e convênios do evangelho ou a
participar mais ativamente de todas as bênçãosproporcionadas pelo evangelho.
• Faça uma prestação de contas criteriosa. Faça um relato do bem-estar material e espiritualdas pessoas que você visita, de qualquer serviçoprestado e das necessidades que porventurahouver. Repasse questões condenciais direta-mente à presidente da Sociedade de Socorro ouao presidente do quórum de élderes.
• Trabalhe em conjunto com o companheiro. Dividam entre os dois as designações para azercontato e prestar serviço, conorme a necessi-dade. Talvez seja necessário um revezamentonas visitas, no serviço e no relato do bem-estardas pessoas sob sua responsabilidade.
• Lembre-se do que é importante. Mantenhaum registro de acontecimentos relevantes davida das pessoas visitadas, como aniversáriose até mesmo eventos do dia a dia que sejamimportantes para elas. ◼
Bênçãos do Programade Professoras VisitantesSilvia H. AllredSegunda Conselheira na Presidência Geral daSociedade de Socorro
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M a r o d e 2 0 1 1 45
A Alegria de Ensinaro Evangelho
Eu e meu compa-nheiro no ensino
amiliar visitávamos umcasal idoso. Eu voltara
da missão havia poucassemanas, mas já estavacomeçando a esquecer osentimento de ensinar oevangelho. No entanto,aquela visita e a lição que
A Alegria do Senhor
Enrento muitos desaose, quando as coisas não
ocorrem como o esperado,é ácil reclamar. Mas minhaperspectiva mudou quandoeu e meu companheirorecebemos a designaçãode visitar uma amília quenão ia à Igreja havia muitotempo.
Durante uma visita,percebi que as diculda-des daquela amília aziam
meus problemas parecereminsignicantes. Era poucoprovável que eles voltassema requentar a Igreja, maseu e meu companheirocontinuamos a visitá-los.
Certa manhã dedomingo, antes da reu-nião sacramental, senti-meinspirado a car perto daporta. Para minha grandesurpresa, vi aquela amí-lia entrar na capela! Nemtenho palavras para expli-car a alegria que senti.Minhas próprias diculda-des oram sobrepujadaspela alegria do Senhor (verAlma 31:38).Rati Mogotsi, África do Sul
Sem Barreiras de Idade
Quando recebi a desig-nação de visitar uma
irmã idosa, não sabia se
teríamos algo em comum,devido à dierença deidade. Contudo, percebicom o tempo que o Senhorsabia que eu e minha com-panheira éramos as pes-soas mais indicadas paravisitar aquela irmã, que elaprecisava de alguém comquem conversar e que tam-bém pudesse ouvi-la.
Notei que eu poderiaser um instrumento nasmãos do Senhor para serviràquela irmã. Tambémdescobri que tinha muitoa aprender com ela. Nossaconvivência trouxe elici-dade à vida de nós duas .Teboho Ndaba, África do Sul
Amigas de Amanhã
Depois que saí de casapara estudar no exte-
rior, na França, o programade proessoras visitantesassumiu um novo signi-cado. As irmãs que meoram designadas pode-riam ter continuado comosimples nomes aos quaiseu mal conseguia associarum rosto, mas na verdadetornaram-se amigas muitoqueridas. Diversas vezes ui
apresentamos reacende-ram a chama. O Espíritoardeu orte em meu cora-ção. Eu não conseguia
parar de sorrir e tentavaconter as lágrimas.
O ensino amiliar éimportante para os jovensadultos porque todos nós,sejam quais orem nossas
circunstâncias, preci-samos ser ortalecidospelo Espírito. O apelo domundo é orte, e ensinar
o evangelho restauradoé uma das melhoresmaneiras de não enve-redarmos por caminhosperigosos.Ramon Kaspers, Países Baixos
tocada pelo Espírito Santoem momentos especícospara orar e às vezes jejuarpor elas ou teleonar, con-solar, ouvir, escrever, visitarou simplesmente abraçá-las.Esses pequenos gestos ze-ram dierença na vida delas,mas também na minha.
Todas as irmãs eramdierentes. Algumas eramde minha idade; outras,mais velhas. Algumas
eram jovens mães recém-casadas; outras, solteiras.Nossas visitas nos permi-tiram enxergar além denossas dierenças.
Recentemente mudei decidade. Meu coração jubilouquando recebi a designaçãode visitar algumas irmãs.Hoje elas são apenas nomes.Amanhã serão amigas.
Nirina J-Randriamiharisoa,Madagascar
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46 A L i a h o n a
Direto ao Ponto
Primeiro: não deixe que asperguntas de seus amigos
incomodem você. As ordenan-ças e os símbolos do templochegaram ao conhecimentodo público de várias maneirascom o passar dos anos, prin-cipalmente por intermédio de
pessoas que saíram daIgreja. Mas o ato de
essas coisas seremconhecidas por
pessoas de
ora da Igrejanão as torna
Alguns amigos nãomembros vieram me
alar sobre coisas
menos sagradas. O que importaé que continuemos a considerá-
las sagradas e que demonstre-mos nosso comprometimentocom o Senhor.
Segundo: se alguém per-guntar-lhe sobre as cerimôniasdo templo, você deve dizercom sinceridade que não asconhece a undo, porque aindanão passou por elas. Contudo,para evitar mal-entendidos,você pode explicar-lhe que nós
vamos ao templo para azerconvênios com o Pai Celestial,e que isso “ajuda-nos a ocalizarmais no Salvador, em Seu papelno plano de nosso Pai Celestiale no nosso compromisso desegui-Lo” (Sempre Fiéis, 2004,p. 183). As cerimônias e os sím-bolos do templo são sagradose não devem ser discutidos empúblico, nem podem ser devida-
mente compreendidos ou apre-ciados ora do contexto
do templo.Para saber mais,
você pode ler osseguintes recursos,
ambos disponíveis emalguns idiomas no siteLDS.org:• Livreto Preparação
para Entrar no Templo
Sagrado, 2004.• Verbete “Templos”
no livro Sempre
Fiéis, páginas182–186. ◼
que ocorremno interior dotemplo. Como é que
eles sabem dessas coisas, e oque devo dizer-lhes a esse
respeito?
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M a r o d e 2 0 1 1 47
Às vezes, camos tão próxi-mos de nossos líderes, que
somos tentados a ser inormaisdemais em nosso relaciona-mento com eles. Embora aproximidade seja algo positivo,
também é importante mostraro devido respeito por eles epor seu chamado. Na Igreja éde praxe nos dirigirmos aosadultos como “irmão” ou “irmã”,um tratamento que tanto mostrarespeito quanto nos ajuda arecordar que somos lhos doPai Celestial. Outros títulos maisormais, como élder, bispo oupresidente também são usadoscomo sinal de respeito. Os mis-sionários de tempo integral dãoum bom exemplo disso ao sechamarem de “Élder” ou “Síster”entre si.
É importante ser respei-toso com os líderes da Igreja e
Monson risou queO Presidente
rapazes que serão élderes,repito o que os proetas há
muito têm ensinado todorapaz digno e capaz deve pre-parar-se para servir missão. O
serviço missionário é um dever
do sacerdócio uma obrigação
que o Senhor espera de nós, que
tanto recebemos Dele ”.1
Receber o sacerdócioenvolve, em parte, tomar sobrenós as responsabilidades e osdeveres que disso decorrem.
Como ocorre com qualquerdom concedido pelo Pai Celes-tial, Ele espera que usemos osacerdócio para abençoar opróximo. “Porque a quem muitoé dado, muito é exigido” (D&C82:3).
Os portadores do SacerdócioAarônico devem “admoestar,explicar, exortar e ensinar econvidar todos a virem a Cristo”
(D&C 20:59). Como o PresidenteMonson ensinou, servir missãode tempo integral é um deverdos portadores do sacerdócio.Na missão, você dedicará todasua energia, seu tempo e suaatenção ao dever de servir,pregar o evangelho e convidartodos a virem a Cristo. Claro queo cumprimento do dever sempretraz bênçãos. Sua missão seráuma época de grande alegria ecrescimento espiritual. ◼NOTA
1. Thomas S. Monson, “Ao Voltarmos aNos Encontrar”, A Liahona, novem-bro de 2010, p. 5; grio do autor.
missio-nário de
o serviço
responsabi-lidade do
sacerdócio.O que isso signifca?
Na última conerência geral,o Presidente Thomas S.
Monson disse: “Aos rapazes doSacerdócio Aarônico e a vocês,
tempo inte-gral é uma
recordar que, ainda quesejam nossos amigos,
no contexto da Igrejadevemos honrar seuschamados e demonstrarrespeito, reerindo-nosa eles como “irmão” ou“irmã”. ◼
É corretochamar os
líderes daIgreja peloprimeiro nome?
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Siga o profeta.Prepare-se paraservir missão.
(Ver D&C 15:6.)
SUPER!ESCOLHA
SER UMHERÓI.
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M a r o d e 2 0 1 1 49
Rodolfo Giannini
Eu tivera a sorte de conhecer A
Igreja de Jesus Cristo dos Santosdos Últimos Dias por meio de
um amigo. Fui ensinado pelos mis-sionários e chamado por Deus paralevar a luz do evangelho ao mundo.Dois anos depois de meu batismo, uichamado para servir na Missão ItáliaMilão. Antes de partir, tive uma expe-riência espiritual prounda.
Meus pais, que não eram mem-bros da Igreja, não partilhavamminha alegria no tocante àquelaoportunidade missionária. Tivemosdiscussões terríveis que me zeramsorer muito.
Dois dias antes de eu sair emmissão, meu pai e minha mãe adoe-ceram repentina e seriamente. Minhamãe teve um grave problema desaúde e precisou ser hospitalizada.
DEVO
IR OUFICAR?
Nenhum tratamento médico parecia
surtir eeito. Meu pai soria de cirrosehepática, e os médicos diziam que arecuperação seria diícil.
Naquela noite, ajoelhei-me e oreiao Pai Celestial, dizendo: “Pai, aju-da-me. Minha amília adoeceu e nãoposso deixá-los nessas circunstâncias.Peço-Te, Pai, que me ajudes a saber oque é certo: ir ou car”.
Refeti sobre a situação por algunsminutos. Foi então que senti uma vozsutil, porém penetrante, que dizia:“Exerce é e tudo correrá da melhormaneira possível”.
Apesar da tristeza de ver minhaamília com a saúde debilitada, decidipegar o avião que me levaria a Romae depois aos Estados Unidos, para ocentro de treinamento missionário.Minhas noites no CTM não oram
elizes. Eu pensava constantemente
em meus pais. Por m, com a autori-zação do presidente do CTM, teleo-nei para saber como eles estavam.
Com grande alegria, minha mãeme disse que ela e meu pai tinhamrecebido um milagre do Senhor palavras que eu jamais esperariaouvir de uma mulher sem muita é.Ela contou que, depois de minhapartida, a saúde deles melhorara, eos médicos não tinham explicaçãopara isso. Meus pais estavam saudá-veis e elizes. Minha alegria estavacompleta.
Com essa experiência pessoal,meu testemunho do poder da é,da oração e da obediência cresceu.Sou grato porque o Senhor cuidoude minha amília durante minhamissão. ◼
Dias antes de eu sair em missão, meus pais oram hospitalizados.Eu não sabia se poderia deixá-los naquele estado.
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50 A L i a h o n a
Richard M. RomneyRevistas da Igreja
Oatacante da equipe adversáriaestá driblando a passos lar-gos rumo ao gol. Ele parece
ter certeza de marcar o gol. Mas entãoCelva consegue alcançá-lo, ca lado a
lado, chuta a bola para longe e correna direção contrária.
“Jogo na deesa, sou zagueiro”,explica Celva, de doze anos de idade.“É meu dever impedir que os adver-sários açam gols.”
Celva é o tipo de jogador quequalquer um adora ter ao lado. Eleé calado, mas decidido. Está sempredisposto a dar o máximo de si e adoraver todos da equipe terem sucesso.Essas são as qualidades que azemdele um excelente integrante deoutras equipes a Igreja e a amília.Sem alar em sua disposição de deen-der a verdade.
Celva e Néf
A escritura predileta de Celva é1 Né 3:7: “Eu irei e cumprirei as
EM DEFESA
DA FÉordens do Senhor”. Assim como Né,Celva cona no Senhor. “Ele nuncame pedirá algo sem antes prepararum caminho para que eu cumpra aordem. Ele vai me ortalecer e mandaroutras pessoas para me ajudar.”
Ir e Fazer“É importante escutar o que nos
ensinam sobre o evangelho”, dizCelva. “Mas também é importanteazer o que nos é ensinado.” Ele selembra de seu batismo e procuratodos os dias usar o dom do Espíritopara azer escolhas sábias. Acabade receber o Sacerdócio Aarônico,aguarda com ansiedade o dia emque poderá ir ao templo para azermais convênios com o Senhor e pla-neja servir missão de tempo integral.Ele quer dar um bom exemplo paraseus irmãos e servir a sua mãe e aseu pai.
“Honro minha mãe e meu paiazendo o que me pedem e guar-dando os mandamentos do Pai Celes-tial”, diz ele. “Como lho mais velho,
O QUE HÁ PORTRÁS DE UMNOME?
Celva é um nome com
signifcado. É uma
mistura do nome do
pai de Celva, Celestin,
com o da mãe, Valerie. “Isso me ajuda
a lembrar o quanto eles queriam fcar
juntos e criar uma amília eliz”,diz Celva.
O nome de seus irmãos também
tem signifcado. Nathan, de sete
anos, recebeu o nome de um sábio da
Bíblia. Beni, de quatro anos, signifca
“abençoado”. E embora o nome do
caçula de dois anos seja Celestin
Júnior, por causa do pai, por ora todos
o chamam Le Petit (“o pequenino”).
Kubangila Kasanza Celva, de Kinshasa, República Democrática
do Congo, é um ótimo jogador em várias equipes.
sei que é importante dar um bomexemplo aos irmãos, pois é bemprovável que eles tambémaçam o que aço.”
Permanecer Firme
Celva sabe que é importante seempenhar ao máximo, tanto nosesportes quanto no evangelho.
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MAIS NA INTERNET
Para ver um mapa de Kinshasa e assistir a umvídeo de Celva cantando um hino e prestando
testemunho, visite www.liahona.LDS.org.
A oração amiliar e pessoal,o estudo das escrituras indi-
vidual e em amília, a reuniãoamiliar tudo isso az parte de sua
rotina. Ele tem um testemunho daPalavra de Sabedoria e sabe que
algumas coisas são boas para comer,ao passo que outras não. “Atletasnão tomam cerveja”, diz ele comênase.
Um Verdadeiro DeensorÀ medida que a Igreja avança
rumo ao uturo, é bom saber que hárapazes ortes como Celva, ávidospor azer o que é certo. “Sei que meuPai Celestial vive, que Jesus Cristo éreal e que Joseph Smith oi o proetaque restaurou o evangelho na Terra”,testica Celva. “Tenho esse testemu-nho e sempre deenderei a Igreja detodas as ormas.” ◼
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52 A L i a h o n a
Atolerância é uma virtude muitonecessária neste nosso mundoconturbado. Mas precisamos
reconhecer que há uma dierençaentre tolerância e tolerar. A tolerân-cia cortês que você tem para comuma pessoa não dá a ela licença paracometer erros, assim como sua tole-rância não o obriga a tolerar os errosdela. Essa distinção é undamentalpara compreender essa virtude vital.
Dois Grandes MandamentosNossas maiores prioridades na vida
são amar a Deus e amar o próximo.1 Esse mandamento abrangente incluias pessoas de nossa própria amília,comunidade, nação e do mundointeiro. A obediência ao segundomandamento acilita a observânciado primeiro. “Quando estais a serviçode vosso próximo, estais somente a
serviço de vosso Deus” (Mosias 2:17).
Para o Batismo Não Interessaa Origem
Em todos os continentes e nasilhas do mar, os éis estão sendocoligados na Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias. As die-renças de nível cultural, de idioma,sexo e traços aciais perdem todaa importância quando os membrosentregam-se a si mesmos a serviço deseu Salvador amado.
Somente a compreensão do cará-ter paterno de Deus pode nos levara apreciar plenamente o verdadeiroelo raternal entre os homens. Esseentendimento suscita o desejo deerguer pontes de cooperação em vezde paredes de segregação.
O que É aO Salvador nos ensinou que não
precisamos tolerar o mal. “E
entrou Jesus no templo de Deus
(…) e derribou as mesas dos
cambistas.”
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M a r o d e 2 0 1 1 53
ÉlderRussell M. NelsonDo Quórum dosDoze Apóstolos
subjugada e partilhada com ação de gra-ças.2 Cada um de nós pode ajudar a tornara vida neste mundo uma experiência maisagradável.
A Primeira Presidência e o Quórum dos
Doze Apóstolos zeram uma declaraçãopública que eu gostaria de citar:
“É moralmente errado para qualquerpessoa ou grupo negar a alguém sua digni-dade inalienável com base na ineliz e odiosateoria da superioridade racial ou cultural.
Exortamos todas as pessoas em todo omundo a reassumirem o compromisso derespeitar os ideais consagrados da tolerânciae do respeito mútuo. Cremos sinceramenteque, se tivermos consideração e compaixão
uns pelos outros, descobriremos que todospodem coexistir pacicamente, a despeito denossas dierenças mais proundas.”3
Juntos podemos permanecer intolerantesà transgressão, mas tolerantes com vizinhoscujas dierenças lhes são sagradas. Nossosamados irmãos de todo o mundo são todos lhos de Deus. Ele é nosso Pai. Seu Filho,Jesus, é o Cristo. Sua Igreja oi restaurada naTerra nestes últimos dias para abençoar todosos lhos de Deus. ◼Extraído de um discurso da conerência geral de abril de 1994.
NOTAS1. Ver Mateus 22:36–40; João 13:34–35; 15:12, 17;
Romanos 13:8; I Tessalonicenses 3:12; 4:9; I Pedro1:22; I João 3:11, 23; 4:7, 11–12; II João 1:5.
2. Ver Gênesis 1:28; D&C 59:15–21; Moisés 2:28;Abraão 4:28.
3. Declaração da Primeira Presidência e do Quórumdos Doze Apóstolos, 18 de outubro de 1992; con-orme citado em “Church Exhorts Ethnic, ReligiousTolerance”, Church News, 24 de outubro de 1992, p. 4.
A intolerância gera contendas, a tolerânciaas suplanta. A tolerância é a chave que abre asportas para a compreensão mútua e o amor.
Riscos da Tolerância Sem Limites
Agora, gostaria de azer uma advertênciaimportante. É um erro achar que, se umapequena dose de algo é bom, automati-camente, uma grande dose só pode sermelhor. Não é verdade! Doses exageradas deum remédio necessário podem ser atais. Amisericórdia sem limites pode contrapor-se àjustiça. Assim, a tolerância sem limites podelevar a uma permissividade desenreada.
O Senhor traçou limites para denir o grauaceitável de tolerância. Os perigos aumentam
quando esses limites divinos são desrespei-tados. Assim como os pais ensinam os lhospequenos a não correrem nem brincarem narua, o Salvador nos ensinou que não precisa-mos tolerar o mal. “E entrou Jesus no templode Deus (…) e derribou as mesas dos cambis-tas” (Mateus 21:12; ver também Marcos 11:15).Embora ame o pecador, o Senhor salientouque “não [pode] encarar o pecado com omínimo grau de tolerância” (D&C 1:31).
O verdadeiro amor pelo pecador podeexigir um conronto corajoso não aquies-cência! O verdadeiro amor não apoia com-portamentos autodestrutivos.
Tolerância e Respeito Mútuo
Nosso comprometimento com o Salvadornos leva a desprezar o pecado e seguir Seumandamento de amar o próximo. Vivemosjuntos nesta Terra, que deve ser trabalhada,
Tolerância?
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54 A L i a h o n a
Élder KoichiAoyagiDos Setenta
O CAMINHO DOS
Quando eu era adolescente em Mat-
sumoto, Japão, tinha muito interesseem aprender inglês. Aos dezessete
anos de idade, entrei para o clube de inglêsdo curso médio da minha escola. No iníciodo ano escolar, o clube decidiu procurar umalante nativo de inglês para praticarmos con-versação. Procuramos muito, mas os instruto-res de inglês com quem alamos cobravam, eo clube não tinha condições de pagar. Desa-nimados, quase desistimos.
Então, certo dia, ao ir de bicicleta para a
escola, vi rapazes americanos de terno distri-buindo olhetos. Peguei um e pus no bolso.Depois das aulas, examinei o olheto e des-cobri que era um convite para uma aula deconversação em inglês. No olheto aparecia onome “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias”. Eu nunca ouvira alar daquelaigreja, mas quei animado; eu resolvera oproblema do clube de inglês!
No dia da aula seguinte, cerca de 30 mem-bros do clube me acompanharam. Os missio-nários deram a aula, e todos gostamos muito.Desde o primeiro dia, notei que havia algodierente nos missionários. Seu calor, amor,sua atitude positiva e alegria me impressio-naram proundamente. Eles pareciam irradiarluz eu nunca conhecera antes ninguémcomo eles.
Depois de várias semanas, comecei a azerperguntas aos missionários sobre sua igreja, e
eles me convidaram a aprender mais. Aceitei,
e eles me apresentaram as lições missioná-rias. Naquela época, eu não compreendianem reconhecia plenamente a importânciado que estava aprendendo, mas senti o Espí-rito e entendi que os princípios ensinadospelos missionários eram bons. Quando meconvidaram para ser batizado, aceitei.
Contudo, antes de entrar para a Igreja, euprecisava receber a autorização de meus pais.No início, eles se mostraram muito hostis àideia os ensinamentos cristãos lhes eram
estranhos e bizarros. Mas eu não me conten-taria em desistir. Pedi aos missionários queossem a minha casa e explicassem sobre aIgreja a meus pais, sobre o que vinham meensinando e o que se esperaria de mim. O
Espírito abrandou o coração de meus pais eentão recebi permissão para ser batizado.
Aastamento
Depois de batizado e conrmado, re-quentei o pequeno Ramo de Matsumoto,que tinha de doze a quinze membros ativos.Fiz amizades e era um prazer requentar asreuniões semanalmente. Cerca de um anodepois, concluí o curso médio e me mudeipara Yokohama a m de ir à universidade.O ramo mais próximo era o Ramo Centralde Tóquio, que tinha mais de 150 membrosativos. Ao requentar aquele novo ramo,sentia-me como um menino da roça perdidona cidade grande. Tive diculdade para azer
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M a r o d e 2 0 1 1 55
Uma coisa
é ser batizado.Outra é perse-
verar até
o fm.ESCOL
HIDOS
amigos. Certo domingo, quei em casa em
vez de ir à Igreja. Logo parei de requentarde vez. Comecei a azer amizade com meuscolegas de classe não membros, e a Igrejacomeçou a car cada vez mais distante demeus pensamentos.
Isso durou vários meses. Então recebicerto dia uma carta de uma irmã do Ramode Matsumoto. “Ouvi dizer que você paroude ir à Igreja”, escreveu ela. Fiquei surpreso.Parecia que alguém de meu novo ramo lhecontara que eu não estava mais requen-
tando a Igreja! Aquela irmã continuou a cartacitando Doutrina e Convênios 121:34: “Eisque muito são chamados, mas poucos sãoescolhidos”. Em seguida, escreveu: “Koichi,
orar. Se eu não sentisse nada, poderia esque-
cer totalmente a Igreja e os mandamentose nunca mais poria os pés lá. Contudo, serecebesse resposta, como prometera Morôni,precisaria me arrepender, aceitar o evange-lho de todo o coração, voltar para a Igrejae azer tudo a meu alcance para seguir osmandamentos.
você oi batizado como membro da Igreja.Foi chamado, mas não está mais entre osescolhidos”.
Ao ler aquelas palavras, quei cheio dearrependimento. Eu sabia que, de algumaorma, precisava mudar. Percebi que nãotinha um testemunho rme. Não tinha cer-teza da existência de Deus e não sabia seJesus Cristo era meu Salvador. Por váriosdias, sentia ansiedade ao pensar na men-sagem da carta. Não sabia o que azer. Foientão que, certa manhã, recordei algo queos missionários tinham me ensinado. Eleshaviam pedido que eu lesse Morôni 10:3–5e prometido que eu poderia saber a verdadepor mim mesmo. Decidi que era preciso
Ao ajoelhar-me e orar naquela manhã,supliquei ao Pai Celestial que me respon-desse. “Se existes, se és real”, orei, “poravor, mostra-me”. Orei para saber se JesusCristo era meu Salvador e se a Igreja eraverdadeira. Ao terminar, de repente sentialgo. Fui envolvido por um sentimentocálido e meu coração se encheu de alegria.Compreendi a verdade: Deus de ato vivee Jesus é meu Salvador. A Igreja do Senhorrealmente oi restaurada pelo Proeta JosephSmith e o Livro de Mórmon é a palavra deDeus.
Nem é preciso dizer que orei pedindoperdão no mesmo dia e tomei a resolução deguardar os mandamentos. Voltei para a Igrejae prometi ao Senhor que aria tudo o queosse necessário para permanecer el.
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56 A L i a h o n a
Pouco tempo depois, aIgreja iniciou planos para cons-truir uma capela em Yokohama.Naquela época, os membros do
ramo precisaram azer contri-buições nanceiras e doar horasde trabalho para a construçãoda capela. Quando o presidenteda missão desaou os membrosdo ramo a contribuírem comtudo o que pudessem, lem-brei-me de meu compromissode azer tudo o que o Senhorme pedisse. Assim, todos osdias durante quase um ano, eu
ajudava na obra depois das aulasna universidade.
Alcançar Quatro Metas
Mais ou menos na mesma época, o ÉlderSpencer W. Kimball (1895–1985), que eramembro do Quórum dos Doze Apóstolos,visitou o Japão e incentivou os jovens daIgreja a atingirem quatro metas: (1) ir o maislonge possível no ensino superior, (2) serviruma missão de tempo integral, principal-mente os rapazes, (3) casar-se no templo e(4) adquirir capacitação prossional a m desustentar a amília. Até aquele momento, eununca traçara planos para alcançar aquelesquatro objetivos. Mas depois me ajoelhei eorei: “Pai Celestial, quero atingir essas quatrometas. Por avor, ajuda-me”.
Eu sabia que, para permanecer no cami-nho dos escolhidos, precisava seguir os
conselhos dos servos do Senhor. Comprome-ti-me a azer tudo a meu alcance para seguiros conselhos do Élder Kimball e me dedicarcom anco para edicar a Igreja.
Nos anos seguintes, continuei a me empe-nhar por minhas quatro metas. Servi comomissionário de construção durante dois anose ajudei a construir duas capelas em meupaís natal. Em seguida, ui chamado paraservir numa missão de proselitismo de tempointegral. Pouco depois de voltar para casa,casei-me no templo com a jovem do Ramode Matsumoto que me escrevera aquelacarta. Tempos depois, consegui o empregode meus sonhos numa rma de comércio
QUATRO METAS
1. Ir o mais longe
possível no ensino
superior.
2. Servir uma
missão de tempo
integral.
3. Casar-se no
templo.
4. Adquirir capaci-
tação profssional afm de sustentar a
amília.
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M a r o d e 2 0 1 1 57
exterior. Ao seguir a palavra do Senhor eos conselhos dos proetas, senti que estavanovamente no caminho dos escolhidos. E atéhoje me esorço para permanecer nele.
Dar Ouvidos à Voz DeleMeus jovens irmãos, o Salvador nos
chama continuamente, instando-nos asegui-Lo. O Salvador ensinou: “As minhasovelhas ouvem a minha voz (…) e elas meseguem” ( João 10:27). Vocês ouviram a vozdo Senhor; seguiram-No ao serem batizadosem Sua Igreja. Não restam dúvidas: oramchamados. Contudo, ser escolhido é algobem dierente.
Decidam agora que arão tudo o que ornecessário para permanecerem éis. Tomema resolução de perseverar até o m seguindoos mandamentos de Deus. Tracem metasjustas e dignas para si mesmos. Instruam-se,sirvam missão, casem-se no templo e susten-tem sua amília tanto espiritual quanto mate-rialmente. Caso ainda não tenham adquiridoum testemunho, peço encarecidamente quese ajoelhem e peçam ao Pai Celestial quelhes conceda um conhecimento da verdade.Então, quando vier a resposta, comprome-tam-se de todo o coração com a obra doSenhor. Façam tudo o que or preciso paratrilhar o caminho dos escolhidos. ◼
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58 A L i a h o n a
Michelle Glauser
Por vários meses, eu tinha mepreparado para aquele dia comminha proessora de piano. Eu
estava inscrita na Excelência Musical,
uma competição anual que avalia osestudantes de música nos mais varia-dos aspectos do conhecimentoteórico à dinâmica numa obra memo-rizada. Por m, chegara o dia e comele o nervosismo.
Na parte mais aterradora da com-petição era preciso tocar músicas parao júri. Eu dominava minhas obras,mas minhas mãos tremeram ao tocar.
A tão temida apresentação che-gara ao m. Eu poderia relaxar, poissó altava azer minha apresentaçãooral sobre um compositor. Achei olocal certo e quei esperando numala entre duas portas. Curiosa, olheia porta à esquerda. Uma proessorasimpática incentivava os alunos àmedida que entravam nervosamentee se cumprimentavam. Não havia
A Menina do Lindo Sorriso
dúvidas de que ela queria deixá-los àvontade.
Em seguida, olhei a sala à direita.Havia outra proessora de piano, de
mais idade, e quei com as mãos riasao ver seu olhar severo. Quanto maiseu a via interagir com os alunos, maisnervosa cava. Tudo o que me vinhaà mente era: “Espero pegar a primeirajurada”.
Li e reli minha apresentação. Aochegar ao início da la, esperava que apessoa à esquerda terminasse primeiro.Para meu desespero, oi o aluno àdireita que se dirigiu à porta. Eu achavaque jamais conseguiria entrar lá. Entãome ocorreu a seguinte ideia: “Simples-mente abra um largo sorriso”.
Entrei saltitante e com o maiorsorriso que já mostrara. Como dissealguém, ao agirmos como se estivés-semos elizes, sentimos elicidade.Eu estava radiante ao apertar a mãoda jurada. Em seguida, li minha
apresentação com rmeza na voz,azendo algumas pausas para sorrirpara ela. Ao m de minha exposição,agradeci-lhe pela atenção. Ela não
me dava mais medo. Ao sair da sala,sentia-me aliviada e eliz.
Alguns meses depois, minha pro-essora de piano leu para mim oscomentários do júri. Ao ler a últimaobservação, ela disse: “Nossa, vocêimpressionou mesmo esta jurada.Ela escreveu: ‘Michelle, a menina dolindo sorriso’”. Eu nem precisava per-guntar quem escrevera aquilo.
Mudar minha atitude me ajudoua dar o melhor de mim. Sempre queuma missão diícil me aguarda, emvez de mostrar indisposição, optopor torná-la graticante e agradável.Sei que minha atitude aeta minhasexperiências. Ao procurar sempremanter uma atitude positiva, tenhoaprendido a encarar com prazermeus desaos. ◼
Eu estava com medo, mas descobri uma arma secreta para superar meus temores.
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59
A onte e a
causa da verdadeiraelicidade são a
verdade do evange-lho e a obediência às
leis eternas.
Nesta vida passamospor experiências com o
carinho, o amor, a bondade, aelicidade, a tristeza, a decepção,
a dor e até mesmo limitações ísicasa fm de nos prepararmos para viver
de novo com o Pai Celestial. Há liçõesque precisamos aprender e expe-
riências que precisamos viverna Terra.
Testemunha Especial
O Élder David A.
Bednar, do Quórum dos
Doze Apóstolos, expõe
algumas ideias sobre o
assunto.
COMO OEVANGELHO ME
AJUDA A SER
FELIZ?
O plano deelicidade do Pai
Celestial oi conce-bido para orientar Seus
flhos, ajudá-los a alcançar
elicidade e levá-los emsegurança de volta àpresença Dele.
Sabemos oque é certo e errado
e temos a responsabili-dade de aprender por nósmesmos “pelo estudo e tam-
bém pela fé” (D&C 88:118)as coisas que devemos enão devemos fazer.
A obediênciaaos princípios do evan-
gelho permite a companhiaconstante do Espírito Santo.O Espírito Santo nos ajuda a
conhecer, compreender eviver os ensinamentos
de Jesus Cristo.
Para sua própria elicidadee proteção, convido-os a
estudar e viver com mais diligênciao evangelho do Salvador. Deve-
mos não só viver o evangelho, masamar viver o evangelho. Ao agirmos
assim, receberemos bênçãosincontáveis, maior orça e
verdadeira felicidade.
Extraído de um discurso proeridonum devocional realizado na
Universidade Brigham Young–Idaho,em 23 de agosto de 2002.
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60 A L i a h o n a
A Operação
de EliasJane McBride ChoateInspirado numa história verídica
Elias olhou a quantidadeenorme de lição de casa queseu amigo lhe trouxera ao
sair da escola. Elias perdera outra
semana de aulas por causa de umainecção no ouvido.
Naquela noite, os pais de Eliasentraram em seu quarto. A mãe sen-tou-se na beira da cama de Elias esegurou-lhe a mão. “Elias, o médicoacha que você precisa ser operado”,disse ela.
“Que tipo de operação?”“Ele quer pôr tubos em seus
ouvidos para evitar inecções nouturo”, explicou a mãe. “Não vaidoer, e você vai receber alta nodia seguinte.” Ela apertou a mãodele.
Elias conava nos pais. Mas aideia de ser operado o amedron-tava. Pensou na história que ouvirana Primária sobre Joseph Smith.Quando Joseph tinha sete anos
“Todos os que recebem este sacerdócio a mim me recebem, diz o Senhor” (D&C 84:35).
de idade, um osso de sua pernase ineccionou. A inecção pioroutanto que o médico decidiu retirarparte do osso, caso contrário Joseph
poderia perder a perna ou atémesmo morrer.
Na época de Joseph Smith, osmédicos davam bebidas alcoólicaspara ajudar a diminuir a dor durantea operação, mas Joseph recusou-sea ingerir a bebida sugerida pelomédico. E recusou-se a ser amar-rado à cama. Garantiu que, se o paio segurasse, não se mexeria. O paide Joseph segurou-o rmementenos braços durante a dolorosa cirur-gia. A operação oi um sucesso, eJoseph se recuperou.
Elias pensou na coragem deJoseph e na é que tinha em seupai. “Pode me dar uma bênção,pai?” perguntou. Elias sabia queuma bênção do sacerdócio pode-ria ajudá-lo. No início do ano
escolar, o pai de Elias dera-lheuma bênção.
“É uma ótima ideia”, disseo pai.
A mãe de Elias cruzou os braçose abaixou a cabeça. Elias sentiuas mãos do pai sobre sua cabeça.Com conança cada vez maior navoz, o pai abençoou Elias para quenão sentisse medo e se recuperassetotalmente.
Ao m da bênção, Elias nãosentia mais medo. “Agora posso seroperado”, disse ele.
Três dias depois, oi internado evoltou para casa no dia seguinte.As otites logo pararam, e Elias nãodemorou para recuperar o tempoperdido ora da escola.
Elias sentiu gratidão por sermembro da Igreja de Jesus Cristodos Santos dos Últimos Dias e porpoder ser abençoado por meio dosacerdócio. ◼
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M a r o d e 2 0 1 1 61
“
Osacerdócio (…) é
[uma] oportunidadepara abençoar a vida das
pessoas.”
Presidente Thomas S.Monson, “O Poder do Sacer-dócio”, A Liahona, janeiro de2000, p. 59.
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62 A L i a h o n a
Esquecer-se de Deus tem sido um problema entre Seus lhos
desde o começo do mundo. Pensemos na época de Moisés,quando Deus enviava maná do céu e conduzia e protegia
Seus lhos usando meios miraculosos e visíveis. Ainda assim, o proetaadvertia o povo: “Tão-somente guarda-te a ti mesmo (…) que não teesqueças daquelas coisas que os teus olhos têm visto” (Deuteronômio 4:9).
Ache maneiras de reconhecer e recordar a bondade de Deus. Isso vaiortalecer seu testemunho. Deve estar lembrado daquele hino que canta-mos às vezes: “Conta as bênçãos (…), uma a uma, dize-as de uma vez everás, surpreso, o quanto Deus já ez” (“Conta as Bênçãos”, Hinos, nº 57).
Quando nossos lhos eram pequenos, comecei a azer anotações todosos dias sobre acontecimentos do cotidiano. Eu não alhava um único
dia sequer, por mais cansado que estivesse ou por mais cedo queprecisasse me levantar no dia seguinte. Antes de escrever, eurefetia sobre a seguinte pergunta: “Hoje vi a mão de Deusestendida para tocar a nós, a nossos lhos ou a nossaamília?” Ao pensar no dia, identicava evidências doque Deus zera por algum de nós e que eu não reco-nhecera no momento, por estar atareado. Percebique o esorço para recordar permitira que Deus memostrasse o que Ele zera.
O Espírito Santo nos ajuda a ver o que Deustem eito por nós. Testico que Deus nos ama e nosabençoa mais do que a maioria de nós reconhece. Seique isso é verdade, e recordá-Lo me traz alegria. ◼Extraído de um discurso proerido na conerência geral de outubro de 2007.
Conta asBênçãos
PresidenteHenry B. EyringPrimeiro Conselheiro
na Primeira Presidência
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M a r o d e 2 0 1 1 63
E VERÁS SURPRESO
Você pode aprender a dar-se conta
das bênçãos que o Pai Celestial lhe
concede da mesma orma que o Presi-
dente Eyring anotando-as.
1Deixe um caderno ou diário e um lápis
ou uma caneta ao lado da cama.
2Todas as noites, antes de orar e dormir,
anote:
• A data.
• Duas ou três coisas boas que acon-
teceram no dia.
• Como você acha que essas coisas
boas são bênçãos do Pai Celestial.
3Ao orar, não deixe de agradecer ao Pai
Celestial pelas coisas boas que lem-brou. Também pode relatar aos amiliares
as bênçãos identifcadas!
COMO O SENHOR ABENÇOOUOS FILHOS DE ISRAEL
Olivro de Êxodo no Velho Testamento conta como o Senhor ajudou seu povo escolhido
quando eles tiveram problemas. Faça a correspondência de cada problema com uma
bênção que o Senhor mandou para ajudar Seu povo.
PROBLEMAS BÊNÇÃOS
1. O povo escolhido
do Senhor estava
escravizado no
Egito.
2. O araó, rei do
Egito, não permitia
que eles ossemembora.
3. O araó deixou o
povo partir, mas depois
seu exército correu
atrás deles para tentar
levá-los de volta.
4. O povo sentiu sede
no deserto.
5. A comida acabou,
e eles sentiram
ome.
6. O povo precisava
de ajuda para
seguir o Senhor.
F. O Senhor mandou para o povo
um alimento que tinha gosto de
pão e mel. Chamava-se maná
e aparecia no chão todas as
manhãs.
E. O Senhor abriu o
Mar Vermelho para que
o povo ugisse.
C. O Senhor mandou Moisés
bater numa rocha com seu
cajado, e dela jorrou água.
D. O Senhor mandou Moisés
conduzir o povo para ora
do Egito rumo à terra
prometida.
B. O Senhor deu a Moisés os Dez
Mandamentos. Ele permitiu que
todo o povo ouvisse Sua voz emostrou-Se a alguns deles.
A. O Senhor mandou muitas
pragas ao Egito, e o araó
acabou por libertar o povo.
ILUSTRAÇÃO FOTOGRÁFICA DEWESTON COLTON; ILUSTRAÇÕESDE KEITH CHRISTENSEN
Respostas: 1. D; 2. A; 3. E; 4. C; 5. F; 6. B.
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64 A L i a h o n a
JoAnn Child e Cristina Franco
“O que eu, o Senhor, disse está dito;(…) seja pela minha própria voz oupela voz de meus servos, é o mesmo” (D&C 1:38).
Se você precisasse de alguémpara transmitir uma mensa-gem importante às pessoas
que você ama, que tipo de pessoaescolheria? É provável que esco-lhesse alguém honesto, responsávele conável.
O Pai Celestial envia Suas men-sagens a Seus lhos na Terra pormeio de proetas. Ele sabe que Seusproetas são honestos, responsáveis,
conáveis e justos.Nas escrituras lemos as palavras
de muitos proetas que registrarammensagens inspiradas concedidaspelo Pai Celestial a Seus lhos.Vamos aprender sobre alguns dosensinamentos dos proetas nasescrituras.
Malaquias transmitiu ao povo amensagem do Senhor relativa aopagamento do dízimo e das oertas(ver Malaquias 3:8–10).
Alma, lho de Alma, deixou seucargo de juiz supremo para ser mis-sionário em todo o país (ver Alma4:15–20). Levou a mensagem deDeus a muitos.
Morôni transmitiu a mensagemdo Pai Celestial a todos nós aodeixar-nos a promessa relacionada
à leitura do Livro de Mórmon: “Equando receberdes estas coisas, euvos exorto a perguntardes a Deus,o Pai Eterno, em nome de Cristo, seestas coisas não são verdadeiras; ese perguntardes com um coraçãosincero e com real intenção, tendoé em Cristo, ele vos maniestará averdade delas pelo poder do Espí-rito Santo” (Morôni 10:4).
Joseph Smith recebeu uma men-sagem especial do Pai Celestial eJesus Cristo (ver Joseph SmithHis-tória 1:11–20). Joseph Smith passoua vida proclamando essa mensagema todos.
Somos abençoados por termosum proeta hoje. Podemos ouvirmensagens do Pai Celestial aoescutarmos o proeta.
O Pai Celestial Nos Fala por
Meio de Seus ProfetasAtividade
Recorte as tiras de papel com asotograas da Primeira Presidênciae do Quórum dos Doze Apóstolos.Cole a extremidade de cada tira no
começo da tira seguinte. Dobre opapel nas linhas de modo a azerum livreto.
Usando a lista abaixo, escrevao nome de cada autoridade geralembaixo da respectiva otograa.Ouça os discursos deles da con-erência geral e use o livreto paraazer anotações. Exponha suasideias sobre a conerência geralnuma reeição com a amília ou na
reunião amiliar. ◼
D A R V I D A À P R I M Á R I A Pode-se usar esta lição e atividade paraaprender mais sobre o tema da Primária
deste mês.
Thomas S. MonsonHenry B. EyringDieter F. UchtdorfBoyd K. PackerL. Tom PerryRussell M. NelsonDallin H. OaksM. Russell Ballard
Richard G. ScottRobert D. HalesJeffrey R. HollandDavid A. BednarQuentin L. CookD. Todd ChristoffersonNeil L. Andersen
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Anot aç õ es d a C onf er ê nc i a G
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66 A L i a h o n a
Rebecca BarnumInspirado numa história verídica
A Resposta no Dia de
Minha mãe apertou-me a mão. “Talvez o tele-fonema da irmã Graça seja a resposta”,disse ela.
“Como pode ser a resposta a minhas orações?”perguntei.
“Às vezes, quando oramos, o Pai Celestial espera queaçamos algo para ajudar a responder a nossas orações”,explicou a mãe. “Isso se chama agir com é. Não bastaorar. Às vezes precisamos agir com é antes de recebera bênção.”
“Será que é possível?” pensei. “Será que ir ao dia deatividade era a resposta a minhas preces?”
Pouco depois, minha mãe perguntou se eu queriacarona para a atividade. Respirei undo e respondi ar-mativamente com a cabeça. Embora eu estivesse commedo, parecia ser a atitude certa.
Meu coração batia acelerado ao chegarmos à capela.A irmã Graça me deu as boas-vindas e me levou a uma
“Não recebeis testemunho senão depois da prova de vossa é”
(Éter 12:6).
Atividade
Que dia horrível! Hoje na escola não converseicom ninguém, não brinquei com ninguém norecreio e me sentei sozinha na hora do almoço.
Minha amília já mora nesta nova cidade há duas sema-nas e ainda não tenho amigos!
Ao ir para minha nova casa, vi minha irmã mais novabrincando na rua com a menina que mora em rente.
Ela acenou para mim. “Oi, Rosa!”Virei a cabeça e não respondi. Três meninas de nossa
rua são da idade de minha irmã mais nova. E quantassão de minha idade? Nenhuma. Ninguém!
Entrei contrariada em casa e larguei a mochila nochão.
“A irmã Graça, da Primária, teleonou para lembrarque hoje é o dia de atividade”, inormou a mãe.
“Não quero ir para o dia de atividade”, resmunguei.“Acabo de passar o dia inteiro com gente que nãoconheço. Não quero passar outra hora com meninasdesconhecidas!” Conversar com estranhos pode ser ácilpara algumas pessoas, mas não para mim.
“Sei que oi diícil mudar para cá e deixar todos osvelhos amigos”, disse a mãe. “Tenho orado para conse-guirmos azer novas amizades logo.”
“Eu também”, respondi. “Oro por isso todas as noites,mas até agora o Pai Celestial não respondeu a minhasorações. Parece que Ele não está ouvindo.”
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M a r o d e 2 0 1 1 67
“Deus nem
sempre
o recompensará
imediatamente
de acordo com os
seus desejos. Em
vez disso, Deus irá
responder com o que or melhor para
você em Seu plano eterno.”
Élder Richard G. Scott, do Quórum dosDoze Apóstolos, “O Poder Alentador da Fénos Momentos de Incerteza e Provação”,A Liahona, maio de 2003, p. 77.
cadeira à mesa. Sua voz suave e seu sorriso caloroso meajudaram a me sentir melhor.
Uma menina do outro lado da mesa olhou para mim.“Olá, sou a Teresa”, disse ela. “Você é nova aqui?”
Eu estava com um nó na garganta, assim respondiapenas com um gesto da cabeça.
“Acho que já a vi na escola”, continuou Teresa. “Qualé sua classe?”
Nervosa, engoli em seco. “A classe da proessoraLídia”, respondi.
“Sou da turma ao lado!” exclamou ela.Conversamos sobre a escola e nossas matérias
preeridas. Durante a conversa, quei surpresa com o
quanto tínhamos em comum. Ambas gostávamos depatinar!
Quando minha mãe veio me buscar ao m da ativi-dade, pulei no carro.
“Mãe, posso brincar com minha nova amiga Teresa?”Acenei para a Teresa, e ela respondeu.
Minha mãe adorou a ideia, e eu e minha nova amigapatinamos em minha rua até anoitecer.
Naquela noite, ao ajoelhar-me ao lado da cama paraorar, agradeci ao Pai Celestial por ter atendido a minhasorações. A princípio eu estava com medo de ir ao diade atividade, mas que bom que ui. Fico contente porter tido coragem de agir com é. ◼
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O DIA MAIS IMPORTANTE
DE MINHA VIDA
Nesta otografa apareço com meu pai nodia de meu batismo, há dois anos. Sempre
me lembrarei desse dia, pois oi o mais
importante de minha vida. Foi o
dia em que fz convênio com
o Pai Celestial. Sei que o Pai
Celestial e Jesus Cristo vivem e
me amam muito.
Gosto muito de ir
ao templo. Embora eu
ainda não possa entrar,
gosto de ir lá e semprelembro a meus pais
que devem ir ao
templo.
Milton Aarón V.,10 anos, Equador
Nossa Página
Mande seu desenho, sua otografa,sua experiência ou seu testemu-
nho para Nossa Página, acessando o [email protected] e escrevendo “OurPage” no campo Assunto.
Todo material enviado precisa incluir o
nome completo da criança, o sexo e a idade(que deve ser entre 3 e 12 anos), bem como
o nome dos pais, a ala ou o ramo, a estacaou o distrito e a permissão por escrito dos
pais ou responsáveis (aceita-se por e-mail).Os textos podem ser editados por motivo de
clareza ou de espaço.
Celeste e
Giuliana C.,
de 7 e 6 anos,
da Argentina,
gostam de
ajudar a mãearrumando o quarto e guardando os brinquedos e
roupas. Também cuidam do irmãozinho e brincam
com ele quando a mãe está ocupada. A família
adora visitar os jardins do templo juntos. Celeste e
Giuliana dizem que isso deixa a família mais unida.
Sonya K., 5 anos, Rússia
“Nosso Presidente Thomas S. Monsonde Tyla J., 7 anos, Utah, EUA
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M a r o d e 2 0 1 1 69
Sobre Moisés
O Senhor deu a Moisés o poderde realizar milagres. Ele abriu o Mar Vermelho para osisraelitas ugirem do Egito. Algum tempo depois, elerecebeu os Dez Mandamentos.
Talvez você nem sempre entenda por que o Senhordeseja que você aça certas coisas na vida, mas se orobediente e tiver é como Moisés, o Senhor o abençoará.
Moisés
Onde Aprender MaisÊxodo 3–14 Moisés realiza milagres e tira os israeli-
tas do Egito.Êxodo 19–20 O Senhor revela a Moisés os Dez
Mandamentos.
P Ô S T E R D A S E S C R I T U R A S
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70 A L i a h o n a
Laurie Williams SowbyInspirado numa história verídica
“Ninguém despreze a tua moci-
dade; mas sê o exemplo dos éis”
(I Timóteo 4:12).
O Exemplo
de Oração de Daniel
P A R A A S C R I A N C I N H A S
1. Daniel estava animado. Estava via-
jando de avião para visitar os avósno Peru. Eles não eram membros daIgreja, mas ele os amava e eles tam-bém o amavam.
2. Quando chegou ao Peru,Daniel fcou eliz ao veros avós. Também sentiuum pouco de saudadesde casa. As coisas noPeru eram dierentesem relação à Espanha,
seu país. Mas elesabia que uma coisaseria igual.
3. Podemos orar
antes de dormir?
4. Por que quer orar?
Porque Jesus mandou.
Está bem. Como você ora?
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M a r o d e 2 0 1 1 71
5.Precisamos nos ajoelhar,
abaixar a cabeça e fechar
os olhos.
6. Podemos agradecer ao Pai
Celestial por nossas bênçãos
e pedir-Lhe ajuda.
7. Os avós de Daniel caram tão impressionados que oraramtodas as manhãs e noites durante a visita de Daniel.
8. Daniel sentia felicidade aoorar com os avós. Ele sabiaque o Pai Celestial tambémcava feliz.
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72 A L i a h o n a
P A R A A S C R I A N C I N H A S
SER UM BOM EXEMPLO
Daniel está aprendendo a dar um bom exemplo. Desenhe um rosto
sorridente nos círculos perto dos desenhos em que Daniel mostra
um bom exemplo. Desenhe um rosto triste nos círculos perto dos
desenhos em que Daniel dá mau exemplo.
AJUDA PARA OS PAIS
• Leia a história “O Exemplo de Oração
de Daniel” com seu flho. Conte uma
experiência em que o bom exemplo
de alguém o tenha ajudado.
• Conte a história de Abinádi do Livro
de Mórmon (ver Mosias 11–17).
Explique-lhe que o orte exemplo e os
ensinamentos de Abinádi ajudaram a
converter Alma à verdade.
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M a r o d e 2 0 1 1 73
Livro de Mórmon
VelhoTestamento
NovoTestamento
Pérola deGrande Valor
Néf
João Batista
Daniel
Joseph Smith
Cor
respondê
ncia de E s c r i t u r
a s
As escrituras trazem histórias sobre os proetas e outras pessoasque são exemplos de como ser obediente ao Pai Celestial. Siga aslinhas para achar em qual livro das escrituras se encontra a história
de cada proeta.
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74 A L i a h o n a
Pouco depois da conerência geral de outubrode 2010, Jared e Kathleen Smith, de Utah, nosEUA, decidiram passear de carro na vizi-
nhança, com seus três lhos, para desrutar a belapaisagem do outono. Antes de sair, o irmão Smithcolocou um rasco de óleo consagrado no bolso.As palavras do Presidente Henry B. Eyring no
discurso dirigido ao sacerdócio, encorajando oshomens a estar prontos a servir no sacerdócio emtodas as ocasiões, caram gravadas em sua mente(ver “Servir com o Espírito”, A Liahona e Ensign, novembro de 2010, p. 59).
No caminho para casa, a amília viu um grupode pessoas ao redor de uma garotinha caída nochão, aparentemente devido a um traumatismocraniano. Eles ouviram uma mulher gritar: “Poravor, alguém tem óleo consagrado? Por avor!” Oirmão Smith rapidamente pegou seu óleo e deu-o
ao pai da menina. Após a bênção do sacerdócio, amenina recobrou a consciência e começou a con-versar com os pais. Momentos depois, os paramé-dicos chegaram e levaram-na para o hospital.
“Senti um ardor e uma paz no coração porestar no local certo, na hora certa, por estar como óleo e, como o Presidente Eyring alou, porestar pronto”, disse o irmão Smith. “Nossos lhosviram o poder da bênção do sacerdócio e saímosdali sentindo o amor do Pai Celestial por nós, poraquela garotinha e por sua amília.”
Como os Smith, muitas amílias oram abençoa-das por seguir os conselhos recebidos durante aconerência geral. Enquanto os membros se pre-param para outra conerência geral, três amíliascompartilham aqui suas histórias sobre dar aten-ção à voz proética.
Para mais histórias (em inglês) ou comparti-lhar sua experiência (em qualquer idioma), leiaa versão completa deste artigo na seção Notícias
e Eventos da Igreja no site LDS.org em lds.org/church/news/how-general-conerence-changed-my-lie.
Anne Te Kawa, Tararua, Nova Zelândia
No início de 2010, eu estava enrentando sériosdesaos pessoais. O bispo sugeriu que eu pode-
ria beneciar-me ao receber aconselhamentoprossional. Fiquei chocada com a ideia. Comotrabalho e sou treinada na área de tratamentode viciados em drogas e álcool, pensei: “Eu soupraticamente uma conselheira! Não necessito deajuda de ora”.
Eu ainda lutava com alguns de meus desaos e com o orgulho quando chegou a épocada conerência geral de abril. O Élder James B.Martino, dos Setenta, ez um discurso intitu-lado: “Todas as Coisas Contribuem Juntamentepara o Bem” (ver A Liahona e Ensign, maio de2010, p. 101), que tratava de como enrentar asdiculdades.
Sua mensagem impressionou-me, e tomeia decisão de orar por orientação sobre o quedeveria azer. Saí da conerência com o desejo debuscar a é e de conar no Salvador para guiar-mepor meio do Espírito Santo.
Por duas semanas ponderei e orei e, nalmente,
Notícias da Igreja
Aplicar o que Se Aprende na Conferência
Transorma VidasMelissa MerrillRevistas da Igreja
A mensagem
do Élder
James B.
Martino na
conerência
deu a Anne
Te Kawa, da
Nova Zelândia,a confança
para orar pela
orientação de
que precisava.
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M a r ç o d e 2 0 1 1 75
decidi que deveria tentar o aconselhamentoprossional. Isto tem sido uma experiência útile bem-sucedida. Além disso, reler o discursodo Élder Martino, ser elevada pela oração ao
Pai Celestial e conar na Expiação de Seu Filho,Jesus Cristo, dão-me segurança contínua. Testicoque buscar o Senhor com humildade é sempre amelhor orma de superar as diculdades. Ele nosguiará para sabermos as coisas especícas queprecisamos azer.
Andrea Roueche, Texas, EUA
Collin e eu nos tornamos pais em outubro de2009. Quando nossa lha, Eliza, estava com cincomeses, começamos a conversar sobre quando
a incluiríamos em nossa reunião amiliar e noestudo das escrituras. Valeria a pena realizar areunião amiliar quando ela estivesse acordada?Será que realmente conseguiria tirar proveito daleitura em voz alta do Livro de Mórmon?
Durante a conerência geral de abril de 2010,o Élder David A. Bednar, do Quórum dos DozeApóstolos, disse: “Os jovens de todas as idades,inclusive os bebês, podem ser infuenciados peloespírito especial do Livro de Mórmon” (“Vigiarcom Toda a Perseverança”, A Liahona
e Ensign, maio de 2010, p. 40).As mudanças que zemos
oram simples e graduais.Tocamos um CD com músi-cas da Primária para Elizaregularmente. Lemos algunsversículos do Livro de Mór-mon com ela na hora dojantar. Começamos aazer a oração amiliarum pouco antes deEliza dormir. Em nos-sos passeios, aponto ospássaros e digo a ela:“Jesus criou aquelespássaros para nós”.Ela pode não entenderagora, mas compreen-derá depois.
Descobri que essas
coisas aquietaram boa parte de minha ansiedadepelo uturo. Sinto que se zer minha parte aoensinar a Eliza o que precisa saber e seguir o con-selho proético, ela será abençoada no uturo.
Sela Fakatou, West Midlands, Inglaterra
Em nossa amília, todos são ocupados. Às vezesnão conseguimos tempo para ouvir atentamenteum ao outro ou para ser gentis e educados. Então,ao nos prepararmos para a conerência geral,oramos para saber como estreitar nossos laçosamiliares.
O discurso do Élder Robert D. Hales: “NossoDever para com Deus: A Missão dos Pais e Líde-res para com a Nova Geração” (ver A Liahona e
Ensign, maio de 2010, p. 95), oi uma resposta anossas orações e dúvidas.
Fui especialmente tocada pela história do netodo Élder Hales perguntando: “Vovô! Você está aí”?O Élder Hales, do Quórum dos Doze Apóstolos,explicou: “Estar aí signica compreender o cora-ção de nossos jovens e conectar-nos com eles. Econectar-nos com eles signica não apenas con-versar com eles, mas também realizar atividades
com eles”.Temos nos esorçado para melhorar
nossa interação um com o outro. No jan-tar, conversamos sobre as atividades dodia. Conversamos sobre os desaos comos quais nos derontamos e como o que
aprendemos nas escrituras nos ajuda aenrentar e superar esses desaos.
Conseguir tempo para essasmudanças demanda esorço. Masver como esses bons hábitos setornaram parte da vida amiliar,az-me sentir um amor espe-cial por eles. Quando sigo osconselhos proéticos recebidosna conerência, as respostas aoutras questões vêm a minhamente e descubro novas manei-ras de ser mais semelhante aoSalvador Jesus Cristo. Mais doque nunca antes, sinto paz emvez de preocupação. ◼
Collin e Andrea
Roueche
encontraram as
respostas que
buscavam na
mensagem de
conerência do
Élder David A.
Bednar.
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76 A L i a h o n a
Plantar Sementes de Autossufciênciaem Pequenos Espaços
Allie SchulteDepartamento de Bem-Estar
Muitos membros da Igreja moramem apartamentos ou casas pequenas,sem espaço no quintal para uma
horta. Outros moram em regiões secas ondeo solo é improdutivo. Outros acham que nãotêm tempo ou condições nanceiras para cul-tivar seu próprio alimento. Ainda assim, comé, diligência, paciência e um pouco de criati-
vidade, qualquer pessoa pode ter sucesso aocultivar uma horta.
Quando os membros, em espírito de oração,refetem sobre o conselho de cultivar hortas ebuscam maneiras de ser obedientes a esse princí-pio, cam surpresos com as soluções encontradas.Eis algumas experiências e recomendações demembros que seguiram o conselho de cultivaruma horta.
Cultivar Hortas sem Gastar Muito
Enquanto morava em um pequeno aparta-mento de condomínio, Noelle Campbell, deHouston, Texas, nos EUA, descobriu que amaioria das coisas de que precisava para cul-tivar uma horta estava bem ali em seu lar. Nopátio, ela começou a cultivar vegetais em reci-pientes usados qualquer um, desde embala-gens de sabão em pó até baldes de areia paragatos.
Ela se surpreendeu com a quantidade de ali-mentos que produziu em pequenos recipientes.Ela então aumentou sua horta, ainda usandomaterial coletado dentro de casa. Prateleiras ecestos velhos tornaram-se uma horta vertical. Aarmação de um velho trampolim é agora usadapara apoiar eijões, ervilhas e outras plantas trepa-deiras. Ela usa ainda velhas grelhas de churrascopara evitar que os tomates tombem.
“Gosto muito do desao de cultivar hortasem recipientes, de ver meu pátio, um pedaço de
concreto de 2,5 m por 2,5 m, transormado emuma horta verde, viva e produtiva”, Noelle diz.
Usar Embalagens
Em Alberta, no Canadá, Shirley Martin sabe,por experiência própria, que é possível cultivarquase todo tipo de planta em recipientes tão sim-ples como garraas de suco ou rerigerante. Eladiz que a chave para que a horta em embalagensseja bem-sucedida é a iluminação, uma simplesjanela ou uma lâmpada projetada para promo-ver o crescimento das plantas. Deve-se, também,aguar com mais requência, já que a água nasembalagens evapora mais rapidamente do quenas hortas comuns.
“Nesse ano” Shirley diz, “estou cultivando umahorta na cozinha em alguns potes, onde plan-tei ervas, alace, tomates, cebola, cebolinha epimenta. Sua imaginação é o limite”.
Caixas, baldes,
garraas e
outros recipien-
tes podem ser
usados para
transormar
pequenos espa-
ços em hortas
produtivas.
FOTOGRAFIA:NOELLECAMPBELL
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M a r ç o d e 2 0 1 1 77
Aprender Fazendo
Kwan Wah Kam, de Hong Kong, primeirodecidiu plantar uma horta para complementarseu armazenamento doméstico. Ela nunca havia
tentado cultivar seu próprio alimento, mas decidiuque poderia aprender tudo o que precisava pormeio de livros.
Apesar das inormações encontradas teremsido úteis, Kwan logo descobriu que as maioreslições que aprendeu vieram, na verdade, duranteo processo de plantar a horta. A cada ano deexperiência, aprendeu mais sobre qual o melhorsolo para cada semente, como dierenciar semen-tes boas de ruins, as diversas maneiras de aguar eertilizar as plantas e a época mais adequada para
cultivar vários vegetais.Entretanto, as lições que Kwan aprendeu não
caram limitadas somente à horticultura. Umanoite, uma terrível tempestade ameaçou destruirsua horta. De manhã, ela cou surpresa ao desco-brir que as plantas não haviam sido danicadas,mas, em vez disso, cresceram mais ortes com aágua adicional.
“Com essa experiência, aprendi que tendoé em Deus, podemos tornar-nos mais ortes aoenrentar nossos desaos e diculdades com
coragem” Kwan diz. “As bênçãos que recebi porcultivar uma horta são tanto temporais quantoespirituais.” ◼
“Posso contar os anos em que não cultivei
uma horta. Mesmo agora, morando em um
condomínio, ainda planto e colho de minha horta
todo ano. (…) A cada primavera quando vejo
uma pequena e insignifcante semente e a coloco
em um viveiro de sementes, fco maravilhado
com o quanto ela irá produzir.”
Élder L. Tom Perry, do Quórum dos Doze Apóstolos, “TheLaw of the Harvest” [A Lei da Colheita], New Era, outubrode 1980, p. 4.
NOTÍCIAS DOS TEMPLOS
O PresidenteMonson PresideAbertura de
Terreno em RomaO Presidente Thomas S.
Monson presidiu a abertura deterreno para o Templo de RomaItália, em 23 de outubro de2010. Anunciado há dois anos,o templo de três andares, com3.700 metros quadrados, seráo décimo segundo na Europa
e o primeiro na Itália. Quandoestiver concluído, será usadopelos membros da Itália e depaíses vizinhos. O local, de seishectares, será um centro reli-gioso e cultural com uma capelamultiuncional, um centro devisitantes, um centro de históriada amília e um alojamento paraos membros.
Templo a Caminhona Argentina
O Élder Neil L. Andersen, do
Quórum dos Doze Apóstolos,presidiu a abertura de terrenopara um templo em Córdoba,Argentina, em 30 de outubro de2010. É o mesmo local onde oiconstruída uma das primeirascapelas da Igreja na Argentina.“Que maravilha é que seupropósito nal seja receber acasa do Senhor,” disse o ÉlderAndersen. O templo será o
segundo na Argentina. O pri-meiro templo ca na capital,Buenos Aires.
Abertura deTerreno em Gilbert,no Arizona
O Élder Cláudio R. M. Costa,da Presidência dos Setenta, pre-sidiu a abertura de terreno para
o Templo de Gilbert Arizona,em 13 de novembro de 2010. OsTemplos de Gila Valley Arizonae Gilbert Arizona, anunciadosem 26 de abril de 2008, oramos primeiro anunciados peloPresidente Thomas S. Monson,depois que ele se tornou Pre-sidente da Igreja. O Templo deGilbert Arizona será o quarto noArizona. Um quinto, o Templode Phoenix Arizona, ainda estáem planejamento. ◼
O Presidente Thomas S. Monson
presidiu a abertura de terreno
para o Templo de Roma Itália, em
23 de outubro de 2010.
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78 A L i a h o n a
COMENTÁRIOS
Amo os PôsteresA revista A Liahona é sempre tão
interessante! Porque nos incentiva a
participar de várias maneiras, identi-
fco-me cada vez mais com ela. Amo
os pôsteres. Eu os emolduro e os
penduro em meu escritório. Obrigada
a todos pelo ótimo trabalho.
Bertha Viola Retiz Espino, México
Número de MembrosContinua a Aumentar
Nós, os membros do Ramo
Abuakwa, em Gana, recentemente
celebramos o primeiro aniversário
de nosso ramo. Começamos com
uma requência de 50 pessoas na
reunião sacramental e agora temos
128. Amamos nossos líderes. Lemos
e estudamos a Liahona, compra-
mos exemplares adicionais para os
recém-conversos e para outros que
não a têm e o número de membros
continua aumentando a cada dia.
Sabemos que o Livro de Mórmon é
verdadeiro.
Christopher Pidoal, Gana
Uma Âncora no Mar RevoltoComo sou grato por ter a Liahona
em meu lar! Ela é uma onte de
poder. Um dia, quando minha mente
era bombardeada por pensamentos
impuros, mergulhei na Liahona e
aqueles pensamentos oram embora.
A Liahona ajudou–me a limpar meus
pensamentos e serviu como uma
âncora de segurança em um marrevolto.
Victorino F. Dela Cruz Jr., Filipinas
Envie seus comentários e suas suges-
tões para [email protected].
Seus comentários podem ser alte-
rados por motivo de espaço ou de
clareza. ◼
Esta edição contém atividades e artigos que podem ser usados na reunião familiar.
Seguem-se alguns exemplos.
“Separados por uma Enchente,
Unidos pela Oração”, página 14:
Após ler o artigo, vocês
podem enatizar os prin-
cípios da oração, lendo
juntos Alma 34:18–27.
Incentive os membros
da amília a comparti-
lhar experiências sobre
quando suas orações oram respondidas.
“O Poder de Cura”, página 18: Após
ler e conversar sobre cada parte do artigo,
convide a amília para cantar “Sim, Eu Te
Seguirei” (Hinos, nº 134). Em amília, con-
versem sobre como reagir de maneira posi-
tiva quando orem oendidos. Conversem
sobre como a compreensão e a aplicação
da Expiação em sua vida podem “curar
corações eridos, mal-entendidos e rancor”.
“Ensinar a Doutrina da Família”, página 32: Ao compartilhar a mensagem
de Julie B. Beck, convide os membros da
amília a conversar a respeito da importân-
cia da doutrina sobre a amília. Conversem
sobre as ameaças à amília e como elas
podem ser superadas por meio da é.
Ajude a sanar qualquer preocupação ou
hesitação que os flhos possam ter sobre
ormar sua própria amília, na época
adequada.
“Conte as Bênçãos”, página 62: Antes
de ler o artigo em amília, espalhe objetos
pelo aposento que lhes açam lembrar
suas bênçãos. Isso pode incluir roupas,
alimentos, escrituras, gravuras do Salva-
dor, otografas da amília, e assim por
diante. Peça aos amiliares que procurem
por essas “bênçãos” e digam por que são
gratos por elas. Você pode convidar os
membros da amília a azer uma lista de
coisas pelas quais são gratos e sugerir que
a leiam ocasionalmente.
IDEIAS PARA A REUNIÃO FAMILIAR
Reunião Familiar Longe da FamíliaTrês de meus flhos estão estudando longe de casa no momento, então realizamos
a reunião amiliar pela Internet. Envio-lhes e-mails contando sobre as experiências
espirituais que temos em casa e as lições que partilhamos de A Liahona ou das escrituras
especialmente do Livro de Mórmon. Se a semana passa e me esqueço de escrever,
todos eles dizem: “Mãe! Por avor! Sentimos saudades da Reunião Familiar”. Ao estar
conosco dessa maneira, eles conseguem ortalecer-nos, mesmo que não estejam em
casa fsicamente.
Acredito que a Reunião Familiar é um programa inspirado, porque nos ajuda a
construir um alicerce na rocha sólida de nosso Salvador, Jesus Cristo. A Reunião Familiar
também nos ajuda a realizar o que o Senhor deseja para nós que possamos estar
juntos em amília na eternidade. ◼Norma Leticia Treviño de Taylor, Nuevo León, México
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M a r ç o d e 2 0 1 1 79
Para que Manuais?
Quando os líderes da Igreja
apresentaram os dois novosmanuais e ajudaram a explicar
como implementar as normas nelescontidas, durante as duas recentesreuniões mundiais de treinamento deliderança, eles também responderamà pergunta: Por que os manuais sãoimportantes?
Entre as muitas ormas pelas quaisos manuais da Igreja podem seruma bênção estão: (1) manutenção
da integridade dos procedimentosdurante o rápido crescimento,(2) redução da carga da PrimeiraPresidência e (3) ajuda para acilitar arevelação na administração local.
Integridade e Crescimento
Os manuais ajudam a manter aintegridade das normas, dos proce-dimentos e programas de uma Igrejaque experimenta um crescimento
rápido em todo o mundo.“O número de membros está sem-
pre aumentando desde a organiza-ção da Igreja, em 1830. E continuaráa crescer com milhares de unidadesem todo o mundo” disse o Presi-dente Thomas S. Monson, durante areunião mundial de treinamento deliderança, em novembro de 2010.“Seria quase impossível manter aintegridade das normas, dos proce-dimentos e programas da Igreja semesses manuais.”
A Carga da Primeira Presidência
Os manuais ajudam a reduzir acarga de tempo consumida pela
“Quando nós, da Primeira Presi-dência, nos reunimos em encontrosregulares a cada dia da semana,precisamos, devido à necessidade,lidar com os erros e corrigi-los”,disse o Presidente Monson. “A
maioria desses erros poderia serevitada, se (…) os líderes estives-sem amiliarizados com os manuaise seguissem as normas e os proce-dimentos delineados lá.”
O Presidente Monson disse que,ocasionalmente, líderes bem-in-tencionados, que não conhecemas normas e os procedimentos daIgreja, tomam decisões que levam aaberrações potencialmente danosasaos programas da Igreja.
“Se você é membro da Igrejahá muito tempo ou é um mem-bro relativamente novo, consulteo manual quando estiver emdúvida quanto a alguma norma
ou procedimento,” disse o Presi-dente Monson. “Há segurança nosmanuais”.
Facilitar a RevelaçãoOs manuais ajudam a acilitar a
revelação quando os líderes locaisbuscam a orientação do Espírito aoadministrar os assuntos da Igreja.
“Quando os líderes da Igreja conhe-cem suas obrigações e seguem osprocedimentos estabelecidos, elesconvidam o Espírito Santo a inspirá-los e a inspirar as pessoas a quem ser-vem”, disse o Élder Quentin L. Cook,
do Quórum dos Doze Apóstolos, nareunião de novembro de 2010.
O irmão David M. McConkie, pri-meiro conselheiro na PresidênciaGeral da Escola Dominical, ilustrou aimportância dos manuais na conerên-cia geral de outubro de 2010.
Quando estava sendo treinadocomo novo presidente da estacapor um Setenta de Área, o irmãoMcConkie ez uma série de perguntas
que, para sua vergonha, estavam todasrespondidas nos manuais.
“Eu não me arrisquei a azer maisnenhuma pergunta. Achei que seriamelhor ler o manual”, disse o irmãoMcConkie. “É contrário à ordem do céuque o Senhor repita para cada um denós, individualmente, o que Ele já nosrevelou a todos, coletivamente” (“Apren-der e Ensinar o Evangelho” A Liahona eEnsign, novembro de 2010, p. 15).
Para encontrar o vídeo, o texto e oáudio das reuniões mundiais de trei-namento de liderança de novembrode 2010 e evereiro de 2011, em 40idiomas, visite a seção Servindo na
Igreja no site LDS.org. ◼
Os líderes da Igreja que conhecem e
seguem os manuais, convidam a orienta-
ção do Espírito Santo para inspirá-los.
FOTOGRAFIA: WELDEN C. ANDERSEN
Primeira Presidência ao responder às
perguntas e corrigir os erros relacio-nados aos procedimentos.
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“E eis que uma mulher que havia já doze anos padecia
de um fuxo de sangue, chegando por detrás dele, tocou a
orla de sua roupa;
Porque dizia consigo: Se eu tão-somente tocar a sua
roupa, carei sã.
E Jesus, voltando-se, e vendo-a, disse: Tem ânimo,
lha, a tua é te salvou. E imediatamente a mulher cou
sã” (Mateus 9:20–22).
P A L A V R A S D E C R I S T O
Ficarei Sã, Al Young
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“Opoder de cura de Deus
é magníco, proundo
e belo”, arma o Élder
Yoshihiko Kikuchi, dos Setenta.
“Agradeço a Ele por Sua miseri-
córdia, Seu amor e Sua milagrosacura celeste. Agradeço a Ele pela
realidade da Expiação do Salva-
dor, que ‘provê o poder de limpar
os pecados, de curar e de conceder
vida eterna’.” Ver “O Poder de
Cura”, página 18.
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Uma das lembranças mais queridas deminha inância é o som do salto altode minha mãe no taco da cozinha
ao preparar nossa amília para ir à Igreja.
Ela participava ativamente da ala e serviucomo presidente da Sociedade de Socorropor muitos anos. Eu jamais poderia imaginarque algo pudesse mudar.
Quando eu tinha cerca de doze anos deidade e morava sozinha com ela, ela saiuda Igreja por motivos que não compreendi.Embora minha mãe meu exemplo tivesse decidido seguir um caminho dierente,eu sabia que o evangelho era verdadeiro econtinuei a requentar as reuniões. Mesmo
sem concordar com minha decisão, minhamãe me levava de carro para a Igreja todas assemanas e me buscava.
Emocionalmente, nem sempre era ácil irà Igreja, principalmente na hora da reuniãosacramental, quando me sentava sozinhaperto do undo e tinha uma visão panorâmicadas mães, dos pais e dos lhos que se senta-vam juntos. Muitas vezes me sentava com a l d
A T É V O LT A R M O S A N O S E N C O N T R A R
Muitos membros da ala eram pessoasque eu conhecia desde pequena. Com
seu rosto conhecido, seus sorrisos e suaspalavras gentis, eles tornaram-se minhasmães, meus pais e meus irmãos na ala. Asensação de pertencer ao grupo e o amorque eu recebia ajudavam a aliviar a dor derequentar a Igreja sem minha amília.
Sei que não sou a única a passar porisso. Muitos jovens vão à Igreja sem um dospais ou nenhum dos dois. Mas por meiodo exemplo, da amizade e dos chamados,todos nós podemos tocar esses lhos do
Pai Celestial e ajudá-los a sentirem-se incluí-dos, ensinar-lhes princípios do evangelhoe incentivá-los a participar ativamente dasreuniões e atividades.“O Pai Celestial planejou que nascêssemos
numa amília o grupo mais básico, sagradoe poderoso do mundo”, disse Virginia H.Pearce, ex-conselheira na presidência geraldas Moças. “E é no seio da amília que apren-demos algumas das lições mais importantesda vida. Além da amília, o Senhor também
nos concedeu a amília da ala ou do ramo.(…) As alas não oram criadas para substituira unidade amiliar, mas para apoiar a amília eseus ensinamentos justos. A ala é outro localem que há comprometimento e energia su-cientes para ormar uma espécie de ‘rede desegurança’ amiliar para cada de nós quandonossa amília não puder ou não quiser nosconceder todas as experiências de ensino e
d l
Quandocomecei a
requentar aIgreja sozi-
nha aos doze anos de idade,
descobri que o Pai Celestial me abençoara
com uma rede de segurança.
EM SEGURANÇANA FAMÍLIADA ALACaroline Kingsley