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Licenciamento ambiental de Licenciamento ambiental de hidrovias hidrovias CGTMO/DILIC CGTMO/DILIC

Licenciamento ambiental de - web.antaq.gov.brweb.antaq.gov.br/Portal/pdf/Palestras/ForumHidrovias2009/Painel2/E... · 5. A posição do IBAMA As hidrovias devam ser submetidas ao

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Licenciamento ambiental de Licenciamento ambiental de hidroviashidrovias

CGTMO/DILICCGTMO/DILIC

Instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente,

estabelecida pela Lei nº 6.938/1981.

Tem como função conciliar o desenvolvimento

econômico com a conservação do meio ambiente.

1. Licenciamento Ambiental

De acordo com o que preconiza a Resolução CONAMA n° 237/1997, empreendimentos/atividades utilizadores de recursos ambientais passíveis de causar poluição devem ser submetidas ao procedimento de licenciamento ambiental.

As intervenções regularmente realizadas nas hidrovias, como dragagens, derrocamentos, balizamentos, entre outras, são potencialmente causadoras de degradação ambiental.

A atividade de navegação é potencialmente impactante ao meio ambiente, principalmente devido ao risco de acidentes.

O IBAMA não dispõe de um diagnóstico ambiental sobre a situação de cada uma das hidrovias no país.

2. Por que licenciar as hidrovias?

3. A situação atual

O IBAMA vem licenciando empreendimentos pontuais em todas as principais hidrovias do Brasil.

• Hidrovia do Rio Paraguai: dragagens e terminais portuários. • Hidrovia Tietê-Paraná: terminais portuários e derrocamento.• Hidrovias do Rio Madeira: dragagens.• Hidrovia do Rio São Francisco: dragagens. • Hidrovia Tocantins-Araguaia: dragagens e derrocamento.

Os licenciamentos de empreendimentos isolados não permitem que se obtenha uma visão de conjunto, sendo incapazes de avaliar impactos sinérgicos provocados pelos empreendimentos e impactos relacionados ao incremento no tráfego de embarcações.

Não há licenciamento considerando a hidrovia como um todo.

4. A cobrança do Ministério Público

O Ministério Público Federal entende que as hidrovias devem ser submetidas a um licenciamento capaz de analisar o conjunto dos impactos provocados pela atividade hidroviária.

Esta cobrança por parte do Ministério Público Federal tem resultado na proposição de Ações Civis Públicas que dificultam o licenciamento de empreendimentos pontuais nas hidrovias.

Frequentemente as Ações Civis Públicas tem resultado em decisões judiciais desfavoráveis aos empreendedores hidroviários, como a suspensão temporária de licenças ambientais de empreendimentos individuais na hidrovia e o impedimento aos órgãos ambientais de renovar ou emitir novas licenças.

5. A posição do IBAMA As hidrovias devam ser submetidas ao procedimento de licenciamento ambiental, com regularização das hidrovias já existentes e avaliação de viabilidade para o caso de implantação de novas hidrovias.

A regularização das hidrovias existentes deve estar condicionada à elaboração de um estudo ambiental (não necessariamente EIA/RIMA) que apresente uma caracterização da hidrovia e seus usos (tipos de embarcações que trafegam por ela, tipos de cargas, pontos críticos à navegação e obras de engenharia necessárias, localização dos terminais portuários, estimativas de tráfego, etc), bem como um diagnóstico do meio ambiente na qual ela se insere, estimativa da capacidade de suporte do meio à navegação, identificação de passivos e impactos ambientais gerados pela navegação comercial e proposição de medidas mitigadoras e programas de monitoramento de forma a minimizar e acompanhar estes impactos.

A partir da regularização e obtenção de licença de operação para a hidrovia, intervenções rotineiras necessárias à segurança da navegação (dragagens de manutenção, serviços de manutenção de sinalização, etc) deverão estar incluídos na LO, não necessitando serem conduzidos através de licenciamentos separados.

Empreendimentos de significativo impacto ambiental que não se enquadrem em serviços de manutenção da hidrovia existente, como a instalação de novos terminais portuários, construção de eclusas, derrocamentos, entre outros, devem ser submetidos a procedimentos de licenciamento independente, com a realização de estudo ambiental voltado à identificação dos impactos específicos destes empreendimentos.

A implantação de novas hidrovias em locais onde atualmente não existe navegação comercial regular deve ser condicionada à apresentação de EIA/RIMA que considere toda a área de abrangência da hidrovia e as intervenções necessárias à sua implantação.

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS – IBAMA

CGTMO/DILIC

TEL. (61) 3316-1392

SCEN, Trecho 2, Av. L4 Norte, Edifício Sede do IBAMA, S/N, Bloco A – Brasília – DF CEP: 70.818-900

http://www.ibama.gov.br/licenciamento

6. CONTATO