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Poucos termos em Comportamento Organizacional inspiram menos concordância de definição quanto liderança. Como diz um especialista: "Existem quase tantas definições de liderança quanto existem pessoas que tentaram definir o conceito."
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Liderana e Poder nas Empresas
Liderana e Poder nas Empresas Luiz Antonio Gomes
Wellington Eduardo Ferreira da LuzMonografia apresentada no curso
de Organizao, Sistemas e Mtodos das Faculdades Integradas Campos
Salles, sob orientao do Professor Mauro M. Laruccia
IntroduoO Que Liderana?Poucos termos em Comportamento
Organizacional inspiram menos concordncia de definio quanto
liderana. Como diz um especialista: "Existem quase tantas definies
de liderana quanto existem pessoas que tentaram definir o
conceito."Embora quase todo mundo parea concordar que liderana
envolve um processo de influncia, as diferenas tendem a centrar-se
em torno de se a liderana deve ser no-coercitiva (o oposto de usar
autoridade, recompensas e castigos para exercer influncia sobre os
seguidores) e se distinta de gerenciamento. A ltima questo foi um
tpico especialmente aceso em debates nos ltimos anos, com a maioria
dos especialistas argumentando que liderana e gerenciamento so
diferentes.Para Abraham Zaleznik, citado em Robbins (1999) da
Harvard Business School, acha que lderes e gerentes so tipos de
pessoas muito diferentes. Eles diferem em motivao, histria pessoal
e no modo de pensar e agir.John Kotter, um colega de Zaleznik em
Harvard, tambm argumenta que liderana diferente de gerenciamento,
mas por outras razes. Gerenciamento, prope ele, lidar com
complexidade. O bom gerenciamento traz ordem e consistncia ao se
projetar planos formais, planejar estruturas organizacionais rgidas
e acompanhar os resultados dos planos.Dessa forma, definimos
liderana como a capacidade de influenciar um grupo em direo
realizao de metas.Segundo George R. Terry, citado em Robbins
(1999)"liderana a atividade de influenciar pessoas fazendo-as
empenhar-se voluntariamente em objetivos de grupo". importante
notar que essa definio no faz meno a qualquer tipo particular de
organizao. Em toda situao em que algum procura influenciar o
comportamento de outro indivduo ou grupo, h liderana. Assim, em um
outro momento da vida, todos tentam exercer liderana, quer suas
atividades se refiram a uma empresa, a uma instituio educacional, a
um hospital, a uma organizao poltica ou famlia.Algumas Premissas
sobre LideranaA idia de liderana no familiar, comum ou facilmente
captada pelo senso comum ou pelas cincias sociais. Liderar um
trabalho destinado a preencher as necessidades de uma situao
social. evidente que existem certas pessoas mais dotadas para se
tornarem um lder, possuindo qualidades pessoais e capacidade
especial.Liderana no equivale a controle ou prestgio, autoridade ou
tomada de deciso. Em nada adiantaria identificar liderana com
qualquer atividade de pessoas em cargos importantes.A liderana
dispensvel. A palavra liderana tem sua prpria aurola, convidando
tcita pressuposio que, sendo uma coisa boa, est sempre em ordem. De
fato, todos os grupos humanos, atravs do tempo, tm necessidade de
alguma liderana.A idia desenvolvida neste ensaio de que a liderana
no sempre e igualmente necessria em todas as grandes organizaes ou
em qualquer uma delas e que a mesma se torna dispensvel quando os
processos naturais de institucionalizao so eliminados ou
controlados. Isto fornecer algumas bases as condies gerais que
requerem decises da liderana.Quando a liderana institucional falha
, em geral, talvez mais por omisso que por erro ou pecado
deliberado. Falta liderana quando necessria, e a instituio deriva
exposta a presses, prontamente influenciada por tendncias
oportunistas. Este defeito e em parte devido a falta de coragem e
em parte uma falha na compreenso. Controlar um destino exige sangue
frio; exige compreenso para reconhecer e lidar com as origens
bsicas da vulnerabilidade institucional.A organizao bem sucedida
tem uma caracterstica principal que a distingue das organizaes mal
sucedidas: uma liderana dinmica e eficaz. Peter F. Drucker citado
em Fred Fiedler (1981) assinala que os gerentes (lderes
empresariais) so o recurso bsico e tambm o mais escasso de qualquer
empresa. As estatsticas dos ltimos anos tornam esse ponto ainda
mais evidente. "De cada cem novas empresas que comeam
aproximadamente cinqenta, ou seja, a metade, fecham no prazo de
dois anos. Ao cabo de cinco anos, apenas uma Tera parte ainda est
em atividade". A maior parte dos malogros pode ser atribuida a uma
liderana ineficaz.Se no existe nenhum trao individual capaz de
identificar os lderes ou de prever-lhes a eficincia, haver, quem
sabe, algum estilo especfico de liderana que torne eficazes os
grupos e as organizaes?Pr estilo geralmente entendemos um conjunto
de comportamentos de relativa durao, que caracterizem o indivduo,
independentemente da situao. Assim, pois, a expresso "estilo de
liderana", tal como normalmente usada, no chega realmente a
distinguir-se de traos de liderana. Ela se distingue principalmente
por focalizar o que o lder faz, e no aquilo que ele . O pressuposto
ao fundo disso &endash; de haver um tipo ideal de comportamento
de liderana &endash; ainda , de fato, muito comum.Antes de mais
nada, no existem comportamentos exclusivos e especficos de lderes.
Os "comportamentos de liderana" tpicos, como dirigir, planejar,
controlar e supervisionar, tambm so mantidos, vez por outra, por
indivduos que no ocupam posio de lder. costume pedir-se a um
empregado que prepare um plano de trabalho que ensine o trabalho a
outro, que lhe inspecione o servio, ou mesmo que avalie o trabalho
do companheiro. De modo geral, a maioria dos supervisores e seus
empregados apenas diferem na freqncia com que se comportam de
determinadas formas.O problema de estudar o comportamento de
liderana torna-se mais difcil porque comportamentos de liderana
decisivos, como, por exemplo, planejar, dirigir e avaliar, ocorrem
a intervalos bastantes infreqntes, e muitos deles so difceis de
definir. A ordem de um administrados pode ser apresentada sob a
forma de pergunta ou sugesto, sua avaliao pode ser expressa por um
sorriso ou por um silncio saliente, e a funo do supervisor consiste
muitas vezes em passear calado pelo local de trabalho, parando
ocasionalmente para indagar dos subordinados como vo as
coisas.Definimos a liderana como o processo de influenciar as
atividades de indivduos ou grupos para a consecuo de um objetivo
numa dada situao. Em essncia, a liderana envolve a realizao de
objetivos com e atravs de pessoas. Consequentemente, um lder
precisa preocupar-se com tarefas e relaes humanas. Embora usando
uma terminologia diferente, Chester I. Barnard identificou essas
mesmas preocupaes da liderana na sua obra clssica The Functions of
the Executive, no fim da dcada de 30. Essas preocupaes da liderana
parecem ser um reflexo de duas das primeiras escolas de teoria
organizacional: administrao cientfica e relaes humanas.Os lderes
cujo comportamento se situa na extremidade autoritria do contnuo
tendem a orientar-se para tarefas e a usar seu poder para
influenciar seus subordinados. Os lderes cujo comportamento se
encontra na ponta democrtica tendem a orientar-se para o grupo e do
considervel liberdade aos seus liderados no trabalho. As vezes esse
contnuo se estende alm do comportamento do lder democrtico at
incluir um estilo laissez-faire.Cada um fica por sua prpria conta e
responsabilidade. Ningum procura influenciar os outros. Como se v,
esse estilo no est incluindo no contnuo do comportamento de lder.
Isso ocorre porque, na realidade, um clima de laissez-faire
representa ausncia de liderana formal. Houve uma abdicao do papel
de liderana formal e, consequentemente, qualquer liderana exercida
ser informal e emergente.O reconhecimento dos dois estilos de
liderana, um enfatizando as tarefas e o outro as relaes humanas,
foi confirmado em diversos estudos sobre liderana."Estilos" de
LideranaUm dos primeiros e mais famosos estudos sobre estilo de
liderana foi o realizado por Lewin, Lippitt e White (1939). Esses
pesquisadores formaram certo nmero de clubes patrocinados entre
meninos em idade escolar. Os lderes desses clubes eram adultos, do
sexo masculino, estudantes de psicologia social. Cada lder foi
treinado para se comportar com os meninos de seu grupo de acordo
com um de trs estilos de liderana. Os estilos eram o democrtico, em
que as decises do grupo eram tomadas por votao de maioria, a
participao igualitria era encorajada, e onde crtica e punio eram
mnimas; o autocrtico, em que todas as decises eram tomadas pelo
lder, e se mandava que os meninos seguissem comportamentos
prescritos sob disciplina estrita; e o tolerante, em que a real
atividade de liderana do lder do grupo reduzia-se a um mnimo,
permitindo que os meninos trabalhassem e brincassem essencialmente
sem superviso.Outro fator determinante do comportamento do lder so
as espectativas que os outros tm a seu respeito. Papis sociais
como, por exemplo, o de liderana so, de fato, definidos pelo
conjunto de expectativas que a sociedade tem a seu respeito. Quando
um novo administrador entra para uma organizao, costumam
aconselh-lo a inteirar-se dos macetes" antes de reorganizar seu
departamento.As expectativas podem influir de modo anlogo em nossa
prpria cultura. As diretrizes das companhias costumam ter forte
influncia sobre as atitudes dos supervisores. Em companhias cujas
diretrizes so autoritrias, ( Stanton ,1960: 22-6 pg 45 ) verificou
uma atitude mais positiva com relao ao comportamento de superviso
"estruturante" do que com relao a comportamento "atencioso". Nas
companhias que se inclinavam por diretrizes mais democrticas, as
atitudes dos supervisores tendiam mais para o comportamento
atencioso.Climas de LideranaPara (McGregor, D., The human Side of
Enterprise McGraw-Hill,. 1960) postulou dois tipos genricos de
climas organizacionais em termos das exigncias de papis impostas ao
administrador ou supervisor. Na organizao tradicional tradicional,
ou segundo a "Teoria X", as prescries do papel do administrador
fundam-se na premissa de que os trabalhadores so basicamente
preguiosos, irresponsveis, centrados em si mesmos e desleais. Esse
ponto de vista, primeiramente atribuido s teorias de Administrao
Cientfica de Frederick Taylor, requer um supervisor diretivo,
estruturante, crtico e autocrtico.Em posio quase diametralmente
oposta as organizaes nos moldes da Teoria X, esto as organizaes
segundo a Teoria Y, que contam com a simpatia de McGregor. A Teoria
Y baseia-se na premissa de que as atitudes negativas dos
trabalhadores para com a organizao so o resultado da natureza
repressiva das organizaes tradicionais. Um ponto importante da
teoria de McGregor o de que ele, a exemplo de tericos anteriores,
postula ser o desempenho da funo da satisfao e motivao dos
trabalhadores. Pr isso, argumenta ele que organizaes e
supervisores, nos moldes da Teoria Y, criam um ambiente de trabalho
que eleva ao mximo a produtividade humana. Indcios prticos
geralmente no corroboram esse parecer. obvio que as organizaes que
publicamente esposam e apiam os princpios da Teoria Y tero um
efeito sobre o comportamento de liderana bem diverso daquele das
organizaes que se pautem pela Teoria X. Conquanto haja alguns
indcios que confirmam os princpios da administrao co-participante,
os benefcios desse enfoque, como veremos, no so nem inexorveis, nem
universais.Questes Contemporneas em LideranaHomens e mulheres
contam com estilos diferentes de liderana? Se assim, um estilo ,
inerentemente, superior ao outro? Que requisitos singulares as
equipes colocam nos lderes? Como a atual popularidade da delegao de
poder, ou empowerment, est afetando a forma de os gerentes
liderarem? Como lderes no so lderes at que tenham seguidores, o que
os gerentes podem fazer para transformar empregados em seguidores
mais eficazes?Como a cultura nacional afeta a escolha do estilo de
liderana?H uma base biolgica para a liderana? H uma dimenso moral
para a liderana?Nesta seo, nos pronunciamos brevemente sobre essas
questes contemporneas em liderana.Uma reviso extensa da literatura
sugere duas concluses em relao a sexo e liderana. Primeira, as
semelhanas entre homens e mulheres tendem a exceder em peso as
diferenas . Segunda , as diferenas que existem parecem ser que
mulheres caem num estilo de liderana mais democrtico, enquanto
homens sentem-se mais a vontade com um estilo diretivo.As
semelhanas entre lderes homens e mulheres no devem ser
completamente surpreendentes. Quase todos os estudos sobre essa
questo usaram posies gerenciais como sinnimo de liderana. Pessoas
com traos associados liderana como inteligncia, autoconfiana e
sociabilidade provavelmente sero percebidas como lderes e
estimuladas a buscar carreiras onde possam exercer liderana. De
forma semelhante, as organizaes tendem a recrutar e promover para
posies de liderana pessoas que projetem atributos de liderana
.Apesar da concluso anterior, estudos indicam algumas diferenas nos
estilos inerentes de liderana entre homens e mulheres. As mulheres
tendem a adotar um estilo de liderana mais democrtico. Elas
estimulam a participao, partilham poder e informao e tentam
acentuar o valor prprio dos seguidores.Os homens, por outro lado,
provavelmente usaro um estilo diretivo de comando e controle. Eles
contam com a autoridade formal de suas posies para a sua base de
influncia. Entretanto, de acordo com nossa primeira concluso, essas
descobertas precisam ser mais definidas. A tendncia de lderes do
sexo feminino serem mais democrticas do que homens diminui quando
as mulheres esto em cargos dominados por homens.Como os homens
tradicionalmente ocuparam a grande maioria das posies de liderana
nas organizaes, tentador pressupor que a existncia das diferenas
observadas entre homens e mulheres funcionaria automaticamente em
favor dos homens.Mas no verdade. Nas organizaes de hoje,
flexibilidade, trabalho em equipe, confiana e partilha de informaes
esto substituindo estruturas rgidas, individualismo competitivo,
controle e confidencialidade. Os melhores gerentes ouvem, motivam e
fornecem apoio ao seu pessoal. E muitas mulheres parecem fazer
essas coisas melhor do que os homens. Os estilos de liderana que as
mulheres geralmente usam podem torn-las melhores em negociao, pois
elas tm menos probabilidade de focar em ganhos, perdas e competio
do que os homens. Elas tendem a tratar negociaes no contexto de uma
relao continuada tentando fazer da outra parte um vencedor a seus
prprios olhos, bem como aos dos outros.Proporcionando Liderana
EquipeLiderana est cada vez mais tomando lugar dentro de um
contexto de equipe. medida que equipes crescem em popularidade, o
papel do lder em guiar membros da equipe tem a importncia
aumentada. E o papel de lder de equipe diferente do papel de
liderana tradicional, desempenhado por supervisores de primeira
linha. J. D. Bryant, um supervisor na fbrica Forest Lane da Texas
Instruments em Dallas, descobriu isso. Um dia ele estava
supervisionando, feliz, um quadro de 15 montadores de placas de
circuitos. No dia seguinte, foi informado de que a empresa estava
mudando para equipes e que ele ia tornar-se um "facilitador".
"Tenho que ensinar s equipes tudo que sei e ento deix-las tomar
suas prprias decises", diz ele. Confuso sobre seu novo papel, ele
admitiu que "no havia um plano claro sobre o que eu deveria fazer".
Nesta seo, consideramos o desafio de ser um lder de equipe, revemos
os novos papis que lderes de equipe assumem e oferecemos algumas
dicas de como aumentar a probabilidade de que voc possa Ter um
desempenho eficaz nessa posio.O desafio para a maioria dos
gerentes, ento, aprender como tornar-se um lder de equipe eficaz.
Eles tm de aprender habilidades como pacincia para partilhar
informao, confiar nos outros, abrir mo da autoridade e entender
quando intervir. Lderes eficazes dominaram o difcil ato de
equilibrar o momento de saber quando deixar suas equipes sozinhas e
quando intervir. Novos lderes de equipe podem tentar reter controle
demais num momento em que os membros da equipe precisam de mais
autonomia, ou podem abandonar suas equipes em momentos em que as
equipes precisam de apoio e ajuda.Primeiro, lderes de equipe so
ligaes com constituintes externas. Estas incluem a gerncia de topo,
outras equipes internas, clientes e fornecedores. O lder representa
a equipe para outras constituintes, garante os recursos necessrios,
esclarece as expectativas de outros em relao equipe, colhe informao
de fora e partilha essa informao com membros da equipe.Segundo,
lderes de equipe so localizadores de problemas. Quando a equipe tem
problemas e pede ajuda, lderes de equipe participam de reunies e
ajudam a tentar resolver os problemas. Isso raramente se relaciona
a questes tcnicas ou de operao porque os membros de equipes
geralmente sabem mais sobre as tarefas que esto sendo feitas do que
o lder de equipe. O lder tem maior probabilidade de contribuir
fazendo perguntas penetrantes, ajudando a equipe a falar sobre os
problemas e conseguindo os recursos necessrios de constituintes
externas.Terceiro, lderes de equipe so administradores de
conflitos. Quando surgem desacordos, eles ajudam a processar o
conflito. Qual a fonte do conflito? Quem est envolvido? Quais so as
questes? Que opes de soluo esto disponveis? Quais so as vantagens e
desvantagens de cada uma? Conseguindo que os membros da equipe
abordem questes como essas, o lder minimiza os aspectos destrutivos
de conflitos dentro de equipes.Finalmente, lderes de equipes so
treinadores. Eles esclarecem expectativas e papis, ensinam,
oferecem apoio, incentivam e o que mais for preciso para ajudar os
membros da equipe a melhorar seus desempenho de trabalho.Teoria da
Liderana Carismtica
A Teoria da liderana carismtica uma extenso da teoria da atribuio.
Ela diz que os seguidores fazem atribuies de capacidades hericas ou
extraordinrias liderana quando eles observam certos comportamentos.
Estudos sobre liderana carismtica tem, em sua maioria, sido
dirigidos identificao dos comportamentos que diferenciam lderes
carismticos dos seus colegas no-carismticos. Alguns exemplos de
indivduos frequentemente citados como sendo lderes carismticos
incluem John F. Kennedy, Martin Luther King, Jr., Walt Disney, Mary
Kay Ash (fundadora da Mary Kay Cosmetics), Ross Perot, Steve Jobs
(co-fundador da Apple Computer).Vrios autores tentaram identificar
as caractersticas pessoais do lder carismtico. Robert House (da
famosa caminho-objetivo) identificou trs: confiana extremamente
alta, domnio e fortes convices em suas crenas . Warren Bennis,
depois de estudar 90 dos lderes mais eficazes e de mais sucesso nos
Estados Unidos, descobriu que eles tinham quatro competncias
comuns: tinham uma viso ou um sentido de objetivo muito atraente;
eram capazes de comunicar essa viso em termos claros, com os quais
seus seguidores podiam prontamente identificar-se; demonstravam
coerncia e foco na busca de sua viso; e conheciam seus prprios
pontos fortes e capitalizavam em cima deles.Recentemente voltou-se
a ateno para tentar determinar como lderes carismticos realmente
influenciam seguidores. O processo comea com o lder articulando uma
viso atraente. Essa viso fornece um sentido de continuidade para os
seguidores, ligando o presente a um melhor futuro para a organizao.
O lder, ento, comunica expectativas altas de desempenho e expressa
a confiana de que os seguidores podem alcan-las. Isto aumenta a
auto-estima e a autoconfiana do seguidor. A seguir, o lder
transmite, atravs de palavras e aes, um novo conjunto de valores e,
por seu comportamento, determina um exemplo para os seguidores
imitarem. Finalmente, o lder carismtico faz auto sacrifcios e
mostra um comportamento no convencional para demonstrar coragem e
convices sobre a viso.O que podemos dizer a respeito do efeito do
lder carismtico sobre seus seguidores? H um crescente corpo de
pesquisa que mostra correlaes impressionantes entre liderana
carismtica e alto desempenho e alta satisfao entre os seguidores.
Pessoas que trabalham para lderes carismticos so motivadas a
exercer esforo extra e, como gostam de seu lder, expressam maior
satisfao.Se o carisma desejvel, as pessoas podem aprender a ser
lderes carismticos? Ou os lderes carismticos nascem com suas
qualidades? Ainda que uma pequena minoria ainda pense que carisma
no pode ser aprendido, a maioria dos especialistas acredita que os
indivduos podem ser treinados para demonstrar comportamentos
carismticos e podem, dessa forma, aproveitar os benefcios que advm
de serem rotulados como "lderes carismticos".Liderando Atravs da
Delegao de PoderUma importante tendncia desenvolveu-se na ltima
dcada e tem enormes implicaes para a liderana. Essa tendncia de os
gerentes abraarem o empowerment, ou delegao de poder.Mais
especificamente, gerentes esto sendo advertidos de que lderes
eficazes partilham poder e responsabilidade com seus empregados. O
papel do lder com mais poder mostrar confiana, fornecer viso,
eliminar barreiras de bloqueio de desempenho, oferecer estmulo,
motivar e treinar pessoalmente os funcionrios. A lista de empresas
que pegaram o "trem da delegao de poder" inclui empresas
mundialmente famosas como General Eletric, Intel, Ford, Saturn,
Scandinavian Airline Systems, Harley Davidson, Goodyear e Conrail.
Muitas introduziram o empowerment como parte de seus esforos
corporativos em implementar a gesto de qualidade total.Introduo ao
Poder
Poder tem sido descrito como o ltimo dos palavres . mais fcil ,para
a maioria de ns,falar sobre dinheiro do que falar sobre poder. As
pessoas que o tem o negar, as pessoas que querem tentam no parecer
que o esto procurando e aqueles que so bons em consegui-lo mantm
segredo sobre como conseguiram. Pesquisadores do CO (Comportamento
Organizacional),aprenderam muito em anos recentes sobre como as
pessoas ganham e usam o poder em organizaes.Em vez disso,
consideramos o perigo um incentivo para conseguir treinamento e
informao que nos ajudem a usar essa foras produtivamente. O mesmo
se aplica ao poder. uma realidade da vida organizacional, que no
vai desaparecer. Alm disso, aprendendo como o poder funciona nas
organizaes, estaremos apto a usar esse conhecimento para ajud-lo a
ser um gerente mais eficaz.Quem tem Poder tem Liderana?Uma comparao
cuidadosa de nossa descrio de poder com nossa discrio de liderana
revela que os dois conceitos esto estreitamente interligados.
Lderes usam o poder como um meio de atingir as metas do grupo.
Lderes realizam metas e poder um meio de facilitar suas
realizaes.Quais as diferenas entre os dois termos? Uma diferena diz
a respeito compatibilidade de metas, apenas dependncia. Liderana,
por outro lado, requer alguma coerncia entre as metas do lder dos
que esto sendo liderados. Uma segunda diferena concentra-se na
influncia para baixo, sobre os subordinados de algum. Ela minimiza
a importncia de padres de influncia lateral e para cima. O poder
no. Ainda uma outra diferena lida com nfase da pesquisa. A pesquisa
de liderana, na maior parte, d nfase ao estilo. Procura respostas
para algumas perguntas como: Qual o grau de apoio que um lder deve
dar? Quanto da tomada de deciso deve ser partilhado com
subordinados? Em comparao, a pesquisa sobre poder tendeu a abranger
uma rea mais ampla e a concentrar-se em tticas para ganhar
concordncia. Ela foi alm do indivduo como exercitador porque o
poder pode ser usado tanto por grupos quanto por indivduos ou
grupos.Quantas vezes perguntamos para ns mesmo de onde vem o poder?
O que que determina a influncia de um indivduo ou grupo sobre
outros? A resposta a estas questes um esquema de classificao de
cinco categorias identificado por French e Raven citados em Robbins
(1999). Eles propuseram que existem cinco bases ou fontes de poder:
coercitivo, de recompensa, ligtimo, de competncia e de
referncia.PODER COERCITIVO: definida por French e Raven como
dependente de medo. Algum reage a este poder por medo dos
resultados negativos que possam ocorrer se falhar na concordncia.
Ele se apia na aplicao ou na ameaa de aplicao de sanes fsicas como
infligir dor, gerao de fustrao atravs de restries de movimento ou
de controle fora de necessidades bsicas fisiolgicas ou de
segurana.De todas as bases de poder disponveis para o homem, o
poder de ferir outros possivelmente mais freqentemente usado, mais
freqentemente condenado e mais difcil de controlar...o estado
confia em seus recursos militares e legais para intimidar naes ou,
mesmo, seus prprios cidados. Os negcios confiam em seus direitos de
recursos econmicos. Escolas e universidades confiam em seus
direitos de negar aos alunos educao formal, enquanto a Igreja ameaa
indivduos com perda da graa. No nvel pessoal, os indivduos
exercitam poder coercitivo atravs da confiana na fora fsica, na
facilidade verbal ou na capacidade de conceder ou retirar apoio
emocional a outros. Essas bases fornecem ao indivduo os meios de
fisicamente ferir, maltratar, humilhar ou negar amor a outros.No
nvel organizacional, A tem poder coercitivo sobre B se A puder
dispensar, suspender ou rebaixar B, pressupondo que B valorize seu
emprego. De forma semelhante, se A pode designar B para atividades
de trabalho que B ache desconfortveis ou trate B de uma maneira que
B ache embaraosa, A possuir poder de coero sobre B.PODER DE
RECOMPENSA: Totalmente oposto do poder coercitivo, no poder de
recompensa as pessoas concordam com os desejos ou orientaes de
outrem porque fazer isso produz benefcios positivos; portanto,
algum que possa distribuir recompensas que outros vejam como
valiosas tero poder sobre elas. Essas recompensas podem ser
qualquer coisa que umas outra pessoa valorize. Num contexto
organizacional, pensamos em dinheiro, avaliaes de desempenho
favorveis, promoes, tarefas de trabalho interessantes, colegas
amigveis, informao importante e turnos de trabalho ou territrios de
vendas preferidosO poder coercitivo e o poder de recompensa so na
verdade complementos um do outro. Se voc pode tirar algo de valor
positivo de outro ou infligir algo de valor negativo sobre ele, voc
tem poder coercitivo sobre essa pessoa. Se voc pode dar algo a
algum de valor positivo ou tirar algo de valor negativo, voc tem
poder de recompensa sobre essa pessoa. De novo, como o poder
coercitivo, voc no precisa ser um gerente para ser capaz de exercer
influncia atravs de recompensas. Recompensas como amizade, aceitao
e elogio esto disponveis para qualquer um numa organizao. At onde
um individuo procura por essa recompensas, sua capacidade de dar ou
de tira-las confere a voc a poder sobre esse individuo.PODER
LEGTIMO: Em grupos e organizaes formais, provavelmente o acesso
mais freqente a uma ou mais das bases de poder seja a posio
estrutural de algum. Isto chamado de Poder Legtimo. Representa o
poder de uma pessoa recebe em resultado de sua posio na hierarquia
de uma organizao.Posies de autoridades incluem poderes de coero e
de recompensa. O poder legtimo, entretanto, mais amplo do que o
poder para coagir ou recompensar. Especificamente, inclui a
aceitao, por membros de uma organizao, da autoridade de uma posio.
Quando diretores de escolas, presidentes de bancos ou capites do
exrcito falam (pressupondo que suas diretrizes sejam vistas como
estando dentro da autoridade de suas posies), professores, caixas e
primeiros-tenentes ouvem e, geralmente concordam.PODER DE
COMPTENCIA: a influncia exercida como resultado de especializao,
habilidade especial ou conhecimento. A especializao tornou-se uma
das mais poderosas fontes de influncia medida que o mundo se tornou
mais orientado tecnologicamente. Com os empregos tornam-se mais
especializados, tornando-nos cada vez mais dependentes de
especialistas parar alcanar metas. Portanto enquanto for geralmente
reconhecido que mdicos tem especializao e portanto poder de
competncia---a maioria de ns segue o conselho que nosso medico nos
d---,tambm se deveria reconhecer que especialista em computadores,
contadores especializados em impostos, engenheiros solares,
psiclogos industriais e outros especialistas sejam capazes deter o
poder como resultado de suas especializaes.PODER DE REFERNCIA:
Refere-se em desenvolver a admirao por algum e um desejo de ser
aquela pessoa . Num certo sentido, ento, bastante parecido com
carisma. Se voc admira algum ao ponto de modelar seus
comportamentos e atitudes pelos dela, esta pessoa possui poder de
referncia sobre voc. O poder de referncia explica porque
celebridades recebem milhes de dlares para endossar produtos
comerciais. Pesquisas de mercados mostram pessoas como Bill Cosby,
Elizabeth Taylor e Michael Jordan tem o poder de influenciar sua
escolha de processadores de fotografia, perfume e calados
esportivos. Com pouco de pratica, poderamos provavelmente
representar um clima de vendas tambm quanto essas celebridades, mas
o publico comprador no se identifica com a populao. Em organizaes,
se voc articulado, dominador, impem-se fisicamente ou carismtico,
voc tem caractersticas pessoais que podem ser usadas para conseguir
que os outros faam que voc quer.Dependncia: A Chave para o PoderO
POSTULADO GERAL DE DEPENDNCIA:Quando voc possui qualquer coisa que
outro exigem mais que voc sozinho controla, voc os torna
dependentes de voc e, portanto, ganha poder sobre eles. Dependncia,
ento, e inversamente proporcional s fontes alternativas de
fornecimento. Se alguma coisa farta, a posse dela no aumentar seu
poder. Se todo mundo inteligente, a inteligncia no d qualquer
vantagem especial. De forma semelhante, entre os super-ricos,
dinheiro no mais poder. Mas como se diz o velho ditado: " Em terra
de cego, quem tem olho rei!". Se voc criar um monoplio controlando
informao, prestgio ou qualquer coisa que outros desejam
ardentemente, eles tornam-se dependentes de voc. De forma inversa,
quanto mais voc puder aplaudir suas opes, menos poder voc deposita
nas dos outros. Isso explica, por exemplo, por que a maioria das
organizaes desenvolve fornecedores mltiplos em vez de dar aos seus
negcios apenas um. Isto tambm explica porque tantos de ns aspiram a
independncia financeira. Independncia financeira reduz o poder que
outros possam ter sobres ns.Steven Appleton oferece um exemplo que
o papel de dependncia representa em um grupo de trabalho ou
organizao. Appleton tornou-se CEO da fabricante de chip Mcron
Technology, baseada em Boise, em 1994, aos 34 anos. Depois de vrios
desentendimentos com o dominador conselho de diretores da
companhia, composto por seis magnatas de negcios agrcolas de Idaho,
Appleton foi abruptamente demitido em janeiro de 1996. Mas o
conselho rapidamente percebeu que precisavam de Appleton de volta
quando seu sucessor, escolhido a dedo,.demitiu-se depois de apenas
dois dias. Para piorar, mais de 20 executivos enfrentaram o
conselho e ameaavam demitir-se se Appleton no fosse reempossado.
Enquanto isso, Appleton no estava sentado, preocupado com sua
perda. Ele tinha ido para Los Angeles, comeava a cultivar um
cavanhaque e a planejar uma viagem de bimotor para a Austrlia. O
conselho insistiu com Appleton para voltar. Ele o fez, mas sob suas
condies. Sua "aposentadoria"de oito dias acabou quando o conselho
concordou com suas exigncias---incluindo o fim das intromisses do
conselho, a demisso do lder do conselho anterior e pacotes
adocicados de desligamentos para proteger os gerentes que tinham
dado voz s suas frustraes.Mike Cisco conseguiu um emprego de vero,
durante seus anos de faculdade, trabalhando no laboratrio do
Hospital Luterano de Phoenix. Como graduado em qumica, Mike no fez
nenhum curso de administrao ou de comportamento organizacional, mas
j vira organogramas organizacionais antes. Assim, naquele primeiro
dia de trabalho, quando o assistente do departamento de recursos
humanos deu a ele sua orientao e mostrou onde o laboratrio se
encaixava no organograma organizacional do hospital, ele se sentiu
muito bem. O laboratrio posicionava-se bastante alto no
organograma.Depois de cerca de uma semana no hospital, Mike
percebeu que o gerente de laboratrio no parecia ter a influncia que
os gerentes de marketing e financeiro tinham. E o que confundiu
Mike foi que todos os trs gerentes posicionavam-se no mesmo nvel no
organograma do hospital.A primeira teoria de Mike foi que os
gerentes de marketing e financeiro eram indivduos mais agressivos,
mas esse no era, claramente, o caso. Era bvio para quase todos no
hospital que o gerente de Mike era mais inteligente, mais
articulado e mais esforado que os outros gerentes. Assim, Mike
estava confuso em tentar entender por que os gerentes de marketing
e financeiro pareciam ser considerados mais importantes do que o
seu gerenteMike teve a sua resposta no almoo durante a segunda
semana. Traci Chou, uma estagiria de vero do escritrio de internaes
que tambm fazia mestrado em administrao de empresas, esclareceu
para ele. "O organograma da organizao e enganoso. No lhe diz onde
esta o poder por aqui",disse Traci. "H dez anos, o laboratrio era
igual ou talvez mais importante do que finanas ou marketing, mas no
mais. Conforme a concorrncia cresceu na indstria de sade, os
hospitais tiveram que aprender a cortar custos, fazer mais ou menos
e desenvolver novas fontes de renda. O resultado foi expandir o
poder de departamentos como o financeiro e marketing aqui."Como voc
determina onde o poder est numa organizao a qualquer dado momento
no tempo? Podemos responder a esta questo tanto no nvel do
departamento quanto no nvel individual do gerente.No nvel de
departamento, respostas s seguintes questes lhe daro uma boa idia
de quo poderoso o departamento : Qual a proporo dos gerentes no
primeiro escalo da organizao que vieram o departamento? O
departamento est representado nas equipes interdepartamentais e
comits importantes? Como se compara o salrio do gerente snior no
departamento com os de outros nvel? O departamento est localizado
no edifcio principal? Qual o tamanho mdio de escritrios das pessoas
que trabalham no departamento em comparao com os de outros
departamentos? O departamento cresceu em nmero de empregados em
relao a outro departamentos? Como o ndice de promoo de pessoas no
departamento se compara com as outras unidades? A alocao de
oramento do departamento tem aumentado em relao outros
departamentos?No nvel de gerente individua, h certos smbolos em
relao aos quais voc deve estar de sobreaviso, pois sugerem que um
gerente tem poder. Eles possuem a capacidade de interceder
favoravelmente em nome de algum com problemas na organizao,
conseguir aprovao para gastos alm do oramento, conseguir itens na
agenda de reunies importantes e obter acesso rpido aos tomadores de
deciso do primeiro escalo na organizao.As Tticas do poderPesquisas
recentes indicam que h maneiras padronizadas pelas quais os que
detm poder tentam conseguir o que querem.Quando pediram a 165
gerentes que escrevessem descrevendo um incidente no qual eles
influenciaram seus chefes, colegas e subordinados, um total de 370
tticas de poder agrupadas em 14 categorias foi identificado. Essas
respostas foram condensadas, reescritas num questionrio de 58 itens
e distribudas a mais de 750 empregados. Esses respondentes no foram
apenas indagados como se saram em relao a influenciar outros no
trabalho mas tambm quais as possveis razes para influenciar a
pessoa-alvo. Os resultados, resumidos aqui, nos do uma percepo
considervel sobre as tticas de poder---como empregados de nvel
gerencial influenciam outros e as condies sob as quais uma ttica
escolhida em detrimento de outra.As descobertas identificaram sete
dimenses ou estratgias tticas:Razo: Uso de fatos e dados para fazer
uma apresentao lgica ou racional das idias.
Amizade: Uso de adulao, criao de boa vontade, agir de forma humilde e ser amigvel antes de fazer um pedido.
Coalizo: Conseguir o apoio de outras pessoas na organizao para dar respaldo ao pedido.
Barganha:Uso de negociao atravs da troca de benefcios ou favores.
Assero: Uso de uma forma de abordagem direta r fonte tal como exigncia de concordncia com pedidos, a repetio de lembretes, mandar indivduos fazerem o que pedido e indicar que as regras exigem obedincia.
Autoridade maior: Obter o apoio de nveis mais altos na organizao para dar respaldo a pedidos.
Sanes: Uso de recompensas e punies derivadas da organizao como impedir ou prometer um aumento de salrio, ameaar uma avaliao de desempenho insatisfatria ou reter uma promoo.
Os pesquisadores descobriram que os empregados no se fiam nas sete tticas igualmente.Entretanto a estratgia mais popular foi o uso da razo, independentemente de se a influencia foi dirigida para cima ou para baixo. Alm disso, os pesquisadores revelaram quatro variveis condicionais que afetam a seleo de uma ttica de poder: o poder relativo do gerente, os objetivos do gerente para querer influenciar, a expectativa do gerente quanto ao desejo da pessoa-alvo em obedecer e a cultura da organizao.O poder relativo de um gerente tem impacto na seleo de tticas de duas maneiras.Primeira, os gerentes que controlam recursos que so valorizados por outro, ou sejam percebidos como estando em posio de domnio, usam uma variedade maior de tticas do que aqueles com menos poder. Inicialmente, podemos esperar que a maioria dos gerentes tentar usar pedidos simples de razo. A assero uma estratgia de apoio, usada quando o alvo de influncia se recusa ou parece relutante em concordar com o pedido. A resistncia leva os gerentes a usarem estratgias mais direcionadas. Geralmente , eles alternam entre usar pedidos simples e insistir que as exigncias sejam atendidas. Entretanto, o gerente com relativamente pouco poder tem uma probabilidade de parar de tentar influenciar outros quando ele encontra resistncia porque percebe os custos associados com a assero como inaceitveis.Os gerentes variam suas tticas de poder em relao a seus objetivos. Quando gerentes buscam benefcios de superior, eles tendem em confiar em palavras amveis e na promoo de relaes agradveis; isto , usam de amizade. Em comparao, gerentes tentam persuadir seus superiores a aceitarem novas idias geralmente fiam-se na razo. Essa combinao de ttica com objetivos tambm funciona na influencia para baixo.Por exemplo, os gerentes usam a razo para vender idias para subordinados e a amizade para obter favores.As expectativas do gerente quanto ao sucesso orientam sua escolha de tticas. Quando a experincia passada indica a probabilidade de sucesso, os gerentes usam pedidos simples para obter concordncia. Onde o sucesso e menos previsvel, os gerentes so mais tentados a usar a assero e sanes para alcanar objetivos.Por fim, sabemos que as culturas dentro das organizaes diferem marcadamente---por exemplo,algumas so calorosas, informais e de apoio; outras so formais e conservadoras. A cultura organizacional na qual o gerente trabalha, portanto, ter uma marca significativa na definio de quais tticas sero consideradas apropriadas. Algumas culturas estimulam o uso de amizade, algumas incentivam a razo, outras ainda fiam-se em sanes e assero. Assim, a prpria organizao influenciar qual o subconjunto de tticas de poder que visto como aceitvel para o uso por gerentes.Aqueles "fora do poder"e que buscam estar "dentro"tentaro primeiro aumentar seu poder, individualmente. Para dividir os lucros se no se tem que faze-lo? Porm, se isso se prova ineficaz, a alternativa formar uma coalizo. Os nmeros tm fora.O caminho natural para ganhar influencia tornar-se um detentor de poder. Portanto, aqueles que querem o poder tentaro construir uma pessoal de poder. Mas, em muitos momentos, isso pode ser difcil, arriscado, oneroso ou impossvel. Nestes casos, sero feitos esforos para formar uma coalizo de dois ou mais "de fora"que, ao se juntarem, podem combinar seus recursos para aumentar a recompensa para si mesmo.Tradicionalmente, trabalhadores operrios em uma organizao que no tiveram sucesso em negociar em seu prprio nome com a administrao recorreram a sindicatos trabalhistas para negociar por eles. Em anos recentes, empregados de escritrios profissionais tm cada vez recorridos aos sindicatos depois de encontrarem dificuldade de exercer poder individualmente para conseguir salrios e maior segurana de trabalho.Que previses podemos fazer quanto formao de coalizes? Primeira coalizes em organizaes freqentemente buscam maximizar seu tamanho. Na teoria de cincia poltica, coalizes movem-se para outro lado---elas tentam elas tentam minimizar seu tamanho. Elas tendem ser o grande o bastante para exercer o poder necessrio para alcanar seus objetivos. Porem, legislaturas so diferentes de organizaes. Especificamente, a tomada de deciso so diferentes nas organizaes no acaba apenas com a seleo dentre um conjunto de alternativas. A deciso em organizaes deve ser implementada. Em organizaes, a implementao da deciso e o comprometimento com ela so, pelo menos, to importantes quanto a deciso em si. necessrio, portanto, que as coalizes nas organizaes busquem um amplo grupo de constituintes para apoiar os objetivos da coalizo. Isso significa expandir a coalizo para abranger o Maximo possvel de interesses. Obviamente, essa expanso de coalizo para facilitar a construo de connso tem mais probabilidade de ocorrer em culturas organizacionais onde a cooperao, comprometimento e tomada de deciso partilhada sejam altamente valorizados. Em organizaes autocrticas e hierarquicamente controlada, essa busca de maximinizar o tamanho da coalizo tem menos probabilidade de ocorrer.Uma outra previso de coalizes relaciona-se ao grau de interdependncia dentro da organizao. Mais as coalizes tero probabilidades de ser criadas onde haja uma boa parte de interdependncia entre subunidades e menos atividade de formao de coalizo de subunidades sejam grandemente autolimitadas ou os recursos sejam abundantes.Finalmente, a formao de coalizo ser influenciada pelas tarefas atuais que os trabalhadores fazem. Quanto mais o trabalho rotineiras a tarefa de um grupo, maior a probabilidade de coalizes serem formadas. Quanto mais rotineiro for o trabalho que as pessoas fazem, maior a substituio um pelo outro e, dessa forma, maior sua dependncia .Para compensar essa dependncia, podemos esperar que eles recorram a uma coalizo. Vemos, portanto, que sindicatos atraem mais trabalhadores com menos habilidades e no-especializados do que os tipos com habilidades e especializados. Obviamente, onde a oferta de empregados habilitados e especializados alta em relao sua demanda ou onde organizaes tradicionalmente padronizam trabalho no rotineiros, espera-se que esses ocupantes achem a sindicalizao atraente.Assdio Sexual: Poder Desigual no Local de TrabalhoLegalmente, assdio sexual definido como avanos, pedidos de favores sexuais no-desejados e outras condutas verbais ou fsica de natureza sexual. Uma deciso de 1993 da Suprema Corte americana ajudou a esclarecer essa definio ao acrescentar que o teste-chave para determinar se ocorreu assdio sexual se comentrios ou comportamentos num ambiente de trabalho "foram razoavelmente percebidos, e so percebidas, como hostis ou abusivos". Porm, continua a haver a discordncia quanto ao que constitui especificamente assdio sexual. As organizaes de um modo geral fizeram considervel progresso nos ltimos anos no sentido de limitar formas abertas de assdio sexual a empregadas mulheres. Isso inclui toque fsico no-desejado, pedidos recorrentes para encontros quando esta claro que a mulher no esta interessada, e ameaas coercitivas de que uma mulher pender seu emprego se recusar uma proposta sexual. Os problemas tm hoje, probabilidade de surgir em torno de formas mais sutis de assedio sexual---olhares ou comentrios indesejados, piadas de mau gosto, artefatos sexuais como calendrios de nus no local de trabalho ou m interpretao de onde termina a linha de "ser amigvel"e comea o "assdio".O binmio de empregado-supervisor caracteriza melhor uma relao desigual de poder, em que o poder da posio d ao supervisor a capacidade de recompensar e coagir. Os supervisores, do aos subordinados suas misses, avaliam seus desempenhos, fazem recomendaes para aumentos de salrio e promoes e at decidem se um empregado conserva seu emprego ou no. Essas decises do poder ao supervisor. Como os subordinados querem revises de desempenho favorveis, aumentos de salrios e coisas assim, claro que os supervisores considera importantes e escassos. Tambm vale observar que os indivduos que ocupam papeis de posio alta (como posies gerenciais) algumas vezes acreditam que assediar sexualmente mulheres subordinadas apenas uma extenso de seu direito de fazer exigncias aos indivduos de posies mais baixas. Devido s iniqidades do poder, o assdio sexual por um chefe geralmente cria a maior dificuldade para aqueles que esto sendo assediados. Se no existem testemunhas, a palavra dela contra a dele. Existem outras que esse chefe tenha assediado e, caso positivo, elas se apresentaro? Por causa do controle do supervisor sobre os recursos, muitos daqueles que so assediados tm medo de falar por temerem retaliao do supervisor.Embora colegas no tenham poder de posio, eles podem ter influencia e usam isso para assediar sexualmente seus pares. Na verdade, embora colegas paream exercer formas um pouco menos srias de assdio do que supervisores, eles so os praticantes de assdio sexual mais freqentes em organizaes. Como os colegas exercitam poder? Na maioria das vezes fornecendo ou retendo informao, cooperao e apoio. Por exemplo, o desempenho eficaz na maioria dos cargos requer internao e apoio de colegas. Isto particularmente verdadeiro hoje em dia, em que o trabalho designado para equipes. Ameaando reter ou atrasar o fornecimento de informaes necessrias para a realizao bem-sucedida de suas metas de trabalho, os colegas podem exercer poder sobre voc.Embora no consiga a mesma ateno que tem o assdio por supervisor, as mulheres em posies de poder podem estar sujeitas assdio sexual de homens que ocupem posies menos poderosa dentro da organizao. Isto geralmente alcanado pelo subordinado desvalorizando a mulher atravs da acentuao de esteretipos sexuais tradicionais (como incapacidade, passividade, falta de compromisso com a carreira) que refletem negativamente na mulher com poder. Um subordinado pode ocupar-se dessas praticas para tentar ganhar algum poder sobre uma mulher de posio mais alta ou para minimizar diferenciais de poder.O tpico de assedio sexual sobre poder. sobre um individuo controlado ou ameaado por outro. errado. Alm disso, ilegal. Porm, voc pode entender como o assedio sexual surge em organizaes em termos de poder.BibliografiaFiedler E. Fred. Liderana e Administrao Eficaz. So Paulo: Editora Universidade de So Paulo, 1981.Hersey, Paul. Psicologia para Administradores. So Paulo:EPU , 1986.Robbins, Steph P. Comportamento Organizacional (Trad.) Christina vila de Menezes. Rio de Janeiro: LTC, 1999.Selznick P. A liderana na Administrao. Rio de Janeiro: Fundao Getlio Vargas, 1972.Siqueira, Jairo. Liderana Qualidade e Competitividade. Rio de Janeiro: Editora Quality Mark, 1995.Straub, Joseph. Como Ser Um Gerente Inovador. Rio de Janeiro: Campos, 1995.