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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 4 de setembro de 2019

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Grupo de Comunicação

CLIPPING 4 de setembro de 2019

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Grupo de Comunicação

SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 4

Zoológico de SP lança campanha com meia-entrada para todos .......................................................... 4

Sabesp inicia obra que levará água a bairro de Santo André ............................................................... 5

Salesópolis pede definição para inundações no Aterrado ..................................................................... 6

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE ....................................................................... 7

Estado atualizará mapa de áreas de risco da região por R$ 6,3 mi ....................................................... 7

Proposta quer proibir utilização de cães de guarda por empresas de segurança ..................................... 9

Obras ao redor do Parque da Água Branca preocupam moradores ..................................................... 11

30º Encontro Técnico AESabesp/Fenasan 2019 abre credenciamento para imprensa ............................ 12

Sabesp apoia o programa SP +Bonito e entrega primeira praça revitalizada ....................................... 14

SP: público da ExpoVerde 2019 poderá conhecer único zoológico de insetos do Brasil, diz SAA ............. 16

Defesa Civil estadual anuncia revisão do mapa das áreas de riscos no ABC ......................................... 17

Cetesb não atende a convite da CEI da GRU Airport ......................................................................... 18

Defesa Civil fará revisão do mapa de áreas de riscos do ABC ............................................................ 19

Daee falta em reunião no Consórcio Intermunicipal ......................................................................... 20

Obra do piscinão Jaboticabal começa em janeiro, relata DAEE ........................................................... 21

Entulho em margem de rio de Jandira é investigado pela polícia ........................................................ 22

Prefeitura inicia processo licitação para construção da ponte sobre Rio Atibaia .................................... 23

Barueri realiza campanha sobre contaminação do solo ..................................................................... 24

Imóveis são novo negócio dos herdeiros da Nadir ............................................................................ 25

Via Rápida facilita para empresários .............................................................................................. 27

MP apura poluição em lagoa em Americana .................................................................................... 28

Entrevista com Katia Penteado, secretária de meio ambiente do município ......................................... 29

Câmara discute melhorias e concessão dos cemitérios de São Carlos ................................................. 30

Secretaria da Habitação afirma que terreno no Jaguaré não está contaminado .................................... 31

Iniciada obra para conter erosão que ameaça casas em Vargem Grande do Sul .................................. 32

Ouvinte reclama de fábrica que solta fumaça a noite e dificulta respiração ......................................... 33

VEÍCULOS DIVERSOS .................................................................................................................. 34

Rio fecha acordo e terá R$ 2,5 bilhões da cessão onerosa ................................................................ 34

Ação contra o ministro do Meio Ambiente foi protocolada no STF ....................................................... 36

Estados perderam R$ 14 bilhões com estatais em 2018 ................................................................... 37

FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................... 40

Projetos dependem da floresta em pé para gerar lucro na Amazônia .................................................. 40

Painel - Bolsonaro escala aliados e tenta acordo com Congresso em projeto que pune abuso de autoridade ................................................................................................................................................. 42

Mônica Bérgamo - Eduardo Bolsonaro ainda não tem voto para aprovação em comissão do Senado ...... 44

ESTADÃO ................................................................................................................................... 46

Conpresp tomba 1ª estação de tratamento de água da cidade de SP ................................................. 46

VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................... 47

TGN espera voltar a vender gás da Argentina ao Brasil .................................................................... 47

Produção maior de gás com pré-sal vai atrair investimento bilionário, segundo EPE ............................. 48

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Grupo de Comunicação

Alvo de críticas, Meio Ambiente tem orçamento 30% menor para 2020 .............................................. 50

Concessão de parques entra no PPI ............................................................................................... 51

Senado aprova PEC da cessão onerosa e repartição de recursos do pré-sal ......................................... 52

Relator de MP sobre agronegócio tira jabutis de texto ...................................................................... 53

Conflitos nas reformas de energia e saneamento ............................................................................. 54

Recorde da Petrobras marca tendência, dizem especialistas .............................................................. 56

Itaúsa está confiante na compra da Liquigás ................................................................................... 57

Concorrência em campo ............................................................................................................... 58

Com genes editados, plantas resistem a alta temperatura ................................................................ 60

Cultivo sustentável e orgânico avança ............................................................................................ 61

Pecuária busca mais produtividade ................................................................................................ 63

Restauração florestal pode ter retorno financeiro atraente ................................................................ 65

Desmatamento ameaça ganhos potenciais no mercado de carbono .................................................... 66

Agricultura necessita de sistemas integrados .................................................................................. 67

Agtechs atraem US$ 16,9 bi em 2018 ............................................................................................ 69

Ferramenta digital reduz até 20% dos custos .................................................................................. 70

Alimentação deve ter menos carne e seguir sazonalidade ................................................................. 71

Empresas precisam se modernizar e ganhar competitividade ............................................................ 72

Condomínios de agroenergia utilizam resíduos de granjas ................................................................ 74

Indústria florestal tem mais altos indicadores de produtividade do mundo .......................................... 76

Leilão deve forçar térmicas a buscar mais eficiência ......................................................................... 77

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Grupo de Comunicação

ENTREVISTAS Veículo: Portal do Governo SP

Data: 04/09/2019

Zoológico de SP lança campanha com

meia-entrada para todos

‘Quarta-feira da Conservação’ promove

visitação e faz alerta sobre atitudes do dia a

dia que impactam a biodiversidade

A Fundação Parque Zoológico de São Paulo

promove desde 28 de agosto a Campanha

“Quarta-feira da Conservação”, que abordará

a importância dos zoológicos na conservação

das espécies e como a Fundação tem

contribuído efetivamente nesse sentido. A

campanha busca também gerar uma reflexão

sobre como as atitudes humanas podem

impactar, positiva ou negativamente, a

biodiversidade.

Como parte dessa ação, às quartas-feiras

todos os visitantes pagarão o ingresso de

meia-entrada (de R$ 40 por R$ 20), válido

somente para a visitação ao Zoológico de São

Paulo. A compra deve ser feita na bilheteria

principal. Para àqueles que já se beneficiam do

desconto de meia-entrada (estudantes,

idosos, entre outros), o valor permanece igual.

A campanha deve continuar até o final do mês

de dezembro e trará programação especial de

atividades educativas no parque sobre essa

temática, sempre às quartas-feiras. Cada mês

deste segundo semestre será dedicado a um

grupo de animais, com uma espécie

selecionada para representá-la.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/zool

ogico-de-sp-lanca-campanha-com-meia-

entrada-para-todos/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Portal do Governo

Data: 04/09/2019

Sabesp inicia obra que levará água a bairro de Santo André

Serão beneficiadas cerca de 4 mil pessoas ao

final dos trabalhos, previstos para encerrar em

novembro deste ano

A Sabesp deu início à sua segunda obra para

melhorar a distribuição de água para a

população de Santo André, mais precisamente

no Parque América próximo à divisa com Rio

Grande da Serra. As obras vão beneficiar

cerca de 4 mil pessoas do bairro.

O trabalho vai pôr fim ao abastecimento que

atualmente é feito com caminhões-pipa ou de

forma irregular, levando água às torneiras das

casas e mais qualidade de vida para cada

morador. A obra será concluída até o final de

novembro de 2019, com investimento de R$

5,1 milhões.

Serão instalados os ramais para ligar os

imóveis à rede, o que representará um novo

momento na vida dos moradores. Ao deixar de

abastecer as caixas-d’água e demais

reservatórios com caminhões-pipa e passar a

receber água diretamente da Sabesp, a

população passa a dispor de um serviço de

mais qualidade, sem depender de horários dos

veículos que hoje fazem o transporte. As

famílias também terão hidrômetros em seus

imóveis e conta de água pelo consumo efetivo

e ainda como comprovante de residência.

Os trabalhos no Parque América marcam o

início da segunda obra da Sabesp em Santo

André, desde que a Companhia assinou o

contrato de prestação de serviço de água e

esgoto com a prefeitura em 31 de julho. Em

20 de agosto, a Sabesp já havia iniciado a

duplicação da adutora de 600 mm que

abastece o setor de Erasmo Assunção. Esse

empreendimento vai dar maior segurança

operacional de abastecimento ao município e

eliminar as ocorrências de falta d’água na

região e setor atendido pela reservação

Erasmo, com benefícios para 160 mil pessoas

e previsão de conclusão na segunda quinzena

de novembro.

Nesta terça-feira (3), a Companhia vai iniciar

os trabalhos de interligação da adutora de

1.500 mm no bairro Camilópolis, melhorando

o abastecimento de cerca de 240 mil pessoas

do município. Todas essas iniciativas fazem

parte do primeiro pacote de obras da Sabesp

para Santo André, com investimento de R$ 21

milhões.

Mais ações

Outras obras serão anunciadas em setembro,

obedecendo a um planejamento para encerrar

a falta d’água em Santo André até o final de

dezembro deste ano. A Companhia também

está inovando na identificação de todos os

seus empreendimentos na cidade: além das

informações sobre o trabalho em execução, as

placas nos canteiros de obras têm um QR

Code pelo qual o cidadão poderá utilizar o

celular para acessar um vídeo com mais

detalhes sobre a obra em questão.

O contrato da Sabesp com a prefeitura por 40

anos prevê investimento em Santo André de

cerca de R$ 917 milhões durante o período. O

município também vai receber da Companhia

recursos transferidos ao Fundo Municipal de

Saneamento (FMSA) num total de R$ 622

milhões, o que eleva o investimento para R$

1,539 bilhão.

A Sabesp também realizará obras que vão

elevar o tratamento de esgoto do Município

dos atuais 42% para 75% em três anos. Esse

trabalho vai melhorar as condições de

córregos como Guarará e Carapetuba, levando

mais qualidade de vida para a região. A

Sabesp prevê a redução de perdas de 45%

para 35% até 2022, economizando 2 bilhões

de litros de água, volume que equivale ao

abastecimento de 10 mil imóveis. O

investimento no combate a perdas será de R$

44 milhões.

http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/sab

esp-inicia-obra-que-levara-agua-a-bairro-de-

santo-andre/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Alto Tietê

Data: 04/09/2019

Salesópolis pede definição para inundações no Aterrado

http://cloud.boxnet.com.br/y3ne8vuo Voltar ao Sumário

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Grupo de Comunicação

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E

MEIO AMBIENTE Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 04/09/2019

Estado atualizará mapa de áreas de risco da região por R$ 6,3 mi

O governo do Estado contraiu empréstimo

junto ao Bird (Banco Internacional para

Reconstrução e Desenvolvimento) para

atualização do mapa de áreas de risco da

Região Metropolitana, que contempla o Grande

ABC. O serviço tem investimento na ordem de

R$ 6,3 milhões e deve ficar pronto em junho

de 2020. Ontem, Walter Nyakas Júnior,

secretário-chefe da Casa Militar e coordenador

da Defesa Civil do Estado, esteve no Consórcio

Intermunicipal para detalhar aos prefeitos o

plano de ação da pasta com relação ao tema.

O planejamento de áreas de risco da região é

de 2012, quando o colegiado contratou o IPT

(Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para

desenvolvimento de planos municipais de

redução de riscos. À ocasião, foram apontadas

630 moradias em situação vulnerável. Balanço

da instituição, de 2016, indicou que 87,8%

desse total foram removidos.

“Essa é uma ação preventiva. Haverá

integração de nosso centro de gerenciamento

de emergência, com centros aqui do Grande

ABC, para trazer maior fluidez nas

informações , principalmente nos alertas

meteorológicos e desenvolvimento”, disse

Nyakas, citando que o trabalho é executado

pelo Instituto Geológico, órgão ligado à

Secretaria de Infraestrutura e Meio

Ambiente do Estado.

Vice-presidente do Consórcio Intermunicipal e

prefeito de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira

(PSB) enalteceu o investimento do Estado no

setor. “É muito importante para a região e

vamos torcer para que nada aconteça. Nossa

região tem sempre dois tipos (de desastres)

naturais muito recorrentes, as enchentes e os

deslizamentos. Todas as cidades têm um tipo

desses problemas. E o fato de o Instituto

Geológico estar refazendo os planos de todas

as cidade é a melhor notícia que nos deu.”

Nyakas também destacou planejamento de

treinamento de agentes da região para

encarar o período de chuvas. “A preocupação

nossa não é só atuar na resposta, mas nas

atividades preventivas. Elas vão desde

estruturações até o treinamento das defesas

civis. Agora nós estamos saindo do período de

estiagem e entrando num período de maior

incidência de chuvas. A Defesa Civil do Estado

começa a treinar todas as regiões com maior

ocorrência de Defesa Civil.” Neste ano, dez

pessoas morreram no Grande ABC devido às

enchentes e deslizamentos de terra.

DAEE

Após confirmar presença, o Daee

(Departamento de Águas e Energia Elétrica)

não compareceu à reunião no Consórcio

Intermunicipal na manhã de ontem, na qual

apresentaria detalhes das obras no Piscinão do

Jaboticabal aos prefeitos da região. O órgão

alegou que houve “desencontro das agendas”

e que já entrou em contato com o Consórcio

para reagendamento da reunião.

Vice do Consórcio minimiza ausência de Baldy

para explicar Linha 18

Vice-presidente do Consórcio Intermunicipal

do Grande ABC e prefeito de Ribeirão Pires,

Adler Kiko Teixeira (PSB) minimizou o fato de

o secretário dos Transportes Metropolitanos do

Estado, Alexandre Baldy, ignorar a região para

explicar a mudança na Linha 18-Bronze do

Metrô, que atenderia ao Grande ABC. O

secretário é aguardado no Consórcio desde o

início de agosto, quando estava prevista sua

presença para detalhar a troca de monotrilho

pelo BRT (sigla em inglês para sistema de

ônibus de alta velocidade) no ramal.

“Na verdade, ainda não (temos uma definição

sobre a vinda do Baldy). Ele tinha uma agenda

(no mês passado), mas não estava com as

informações todas naquele momento (sobre a

Linha 18). Mas ainda não teve nenhuma

confirmação”, disse Kiko.

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Grupo de Comunicação

Os prefeitos do Grande ABC aguardam a visita

de Baldy desde o momento em que o Palácio

dos Bandeirantes, sob o comando do

governador João Doria (PSDB), anunciou a

escolha do BRT para ligar a região à Capital.

O secretário prometeu que viria à região no

dia 6 de agosto, mas cancelou a reunião com

os prefeitos sob alegação de que iria para a

China em busca de investimentos. Uma

segunda reunião, marcada para o dia 13,

também foi cancelada sem que houvesse

justificativa desta vez.

No dia 19 de agosto, o secretário recebeu os

vereadores de frente parlamentar da região

em defesa da Linha 18. Na ocasião, Baldy não

apresentou novidades. Presidente da frente

parlamentar, o vereador por Santo André

Fábio Lopes (Cidadania), discorreu que o

encontro não foi proveitoso.

O Consórcio tem sustentado que ainda

aguarda Baldy no mês de setembro, se

baseando em declaração do próprio secretário.

https://www.dgabc.com.br/Noticia/3124325/e

stado-atualizara-mapa-de-areas-de-risco-da-

regiao-por-rs-6-3-mi

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Grupo de Comunicação

Veículo: Folha da Região

Data: 04/09/2019

Proposta quer proibir utilização de

cães de guarda por empresas de segurança

Matheus Almeida por Matheus Almeida

Câmara vota projetos de proteção e incentivo

à cultura na sessão de hoje

Proposta do Executivo de Birigui quer proibir a

utilização de cães de guarda por empresas de

segurança e vigilância patrimonial. A matéria

será apreciada na sessão desta terça-feira (3)

da Câmara Municipal.

Na justificativa, o prefeito Cristiano Salmeirão

(PTB) argumenta que, na maioria dos casos,

as empresas não possuem locais adequados

para a proteção dos animais, assim como

alimentação e cuidados com a higiene e

saúde, submetendo-os a maus-tratos e

praticando o abando quando já não estão

aptos às atividades.

Se aprovada a matéria, ficará proibida a

criação, aquisição e adoção de novos cães

para esses fins. A fiscalização deverá ser feita

pela Polícia Municipal.

O projeto prevê, ainda, multa de R$ 500 por

animal, em caso de descumprimento da

norma, tanto ao proprietário dos cães quanto

ao dono do imóvel vigiado. Em caso de

reincidência, o valor será dobrado e será

cobrado R$ 20,00 por cão que for recolhido ao

Canil Municipal. Os valores serão destinados

ao Fundo de Amparo e Proteção aos Animais.

Os infratores também deverão responder pela

Lei de Crimes Ambientes. Se constatados

maus-tratos, os cães serão colocados para

adoção.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Outros três projetos do Executivo preveem

ações ligadas ao meio ambiente. Um deles

institui o Programa Municipal de Educação

Ambiental (Promea), que visa à elaboração de

métodos e procedimentos permanentes para

ensinar aos munícipes valores e atitudes

sustentáveis.

A medida, conforme a Prefeitura, segue os

valores da lei de Política Municipal de

Educação Ambiental, estabelecida em 2007. O

objetivo é utilizar o projeto para auxiliar a

cidade a conquistar a certificação do

programa Município Verde Azul, do

governo do Estado de São Paulo.

Outro item relacionado ao meio ambiente é o

que cria o Programa de Pagamento por

Serviços Ambientais (PSA), que incentiva os

proprietários rurais a promoverem ações

destinadas à preservação ambiental em suas

propriedades, por meio de convênio e

pagamento para mão de obra e maquinários.

A ideia, segundo o prefeito, é recuperar áreas

de afluentes e subafluentes de Birigui, como

as do Ribeirão Baixotes, Córrego Goulart e

Ribeirão Baguaçu. A proposta prioriza locais

com fluxo de águas ligado a nascentes ou

pontos de captação de água.

A matéria prevê que poderão ser utilizados

recursos do próprio município, de doações ao

Fundo Municipal de Meio Ambiente, do Fundo

Estadual de Recursos Hídricos, de acordos

judiciais e de parcerias com entidades federais

ou estaduais.

EROSÃO

Outra proposta do prefeito relacionada ao

meio ambiente é a que implementa o Plano

Municipal de Controle de Erosão, que cria

obrigações para aqueles que utilizarem ou

manusearem o solo agrícola e urbano.

RUA H

Após o adiamento em sessões anteriores,

volta ao plenário o projeto que prevê a

incorporação da Rua H, no Parque das

Árvores, ao loteamento. A área, de 159,86

metros quadrados, tem valor estimado de R$

64 mil.

De acordo com a proposta, a via está

localizada entre duas áreas e não possui

aproveitamento futuro nem a possibilidade de

prolongamento. Isso justificaria a alienação do

local junto aos lotes, corrigindo o traçado

urbano do município. O valor da área será

pago pelo proprietário do loteamento à

administração municipal.

FEMINICÍDIO

A única proposta que está na pauta da sessão

desta terça e não é de autoria do Executivo é

a que institui o Dia Municipal de Combate ao

Feminicídio em 25 de novembro, incluindo a

data no calendário oficial de eventos

municipais. O projeto é de autoria do vereador

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Grupo de Comunicação

Veículo: Metro Jornal

Data: 04/09/2019

Obras ao redor do Parque da Água Branca preocupam moradores

Moradores do entorno do Parque da Água

Branca, na zona oeste de São Paulo, tentam

evitar a construção de dois prédios de mais de

20 andares no bairro. A reportagem é da

Rádio Bandeirantes nesta terça-feira (3).

Eles alertam que os empreendimentos vão

afetar o bioma, provocando o secamento de

nascentes, como já aconteceu no passado.

Em 2002, obras de um edifício causaram o

esvaziamento de um chafariz e centenas de

peixes morreram.

O engenheiro químico André Céspedes, da

Sociedade Amigos de Perdizes, vê o risco de

que o mesmo aconteça agora. As casas ao

redor do parque já foram demolidas e as obras

estão a ponto de começar.

O Parque da Água Branca é tombado pelo

Condephaat como patrimônio cultural,

histórico, arquitetônico, turístico, tecnológico e

paisagístico. O advogado Thiago Boverio

lembra que a área verde pode desaparecer em

meio aos novos prédios.

O Ministério Público entrou na discussão. No

fim de maio, a Promotoria de Habitação e

Urbanismo acatou a queixa dos moradores e

abriu investigação, pedindo esclarecimentos.

A prefeitura de São Paulo foi procurada pela

Rádio Bandeirantes, mas não respondeu. Já a

construtora Kallas, em nota, diz ter preenchido

todos os critérios legais, ambiental e

urbanístico, e que obteve aprovação em todos

os órgãos municipais.

https://www.metrojornal.com.br/foco/2019/0

9/03/parque-agua-branca-obras.html

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Grupo de Comunicação

Veículo: Terra

Data: 03/09/2019

30º Encontro Técnico

AESabesp/Fenasan 2019 abre credenciamento para imprensa

Entre os dias 17 e 19 de setembro, o Expo

Center Norte, em São Paulo/SP, receberá uma

edição especial do maior evento de

saneamento e meio ambiente da América

Latina: o 30º Encontro Técnico

AESabesp/Fenasan 2019. O credenciamento

para jornalistas já está aberto e pode ser feito

neste link: https://bit.ly/2k0YpOC

30º Encontro Técnico AESabesp/Fenasan:

painel debaterá os reflexos do saneamento e

poluentes ambientais na saúde

IT Forum X divulga valores das credenciais da

edição 2019

30º Encontro Técnico AESabesp/Fenasan 2019

terá palestra especial com empreendedor do

Vale do Silício-EUA

As inscrições para o Congresso podem ser

feitas neste link:

https://www.fenasan.com.br/inscricao

O credenciamento gratuito para visitação à

Fenasan está aberto neste link:

https://www.fenasan.com.br/credenciamento

30º Encontro Técnico AESabesp (Congresso

Nacional de Saneamento) e a Fenasan (Feira

Nacional de Meio Ambiente) são promovidos

pela Associação dos Engenheiros da Sabesp -

AESabesp. Esta edição traz como tema central

"30 anos construindo o saneamento ambiental

sustentável".

Entre os destaques do Encontro Técnico,

estão: o Secretário de Infraestrutura e Meio

Ambiente do Estado de São Paulo, Marcos

Penido, que fará a Palestra Magna de Abertura

do evento, no dia 17, às 10h, sobre o tema

"Perspectivas do Saneamento Ambiental no

Estado de São Paulo".

No dia 18, às 17h, acontecerá uma palestra

especial, com Luciano Bueno, empreendedor

do Vale do Silício, Califórnia, EUA. Ele fará

uma apresentação sobre o tema "Conexão

AESabesp Brasil - Vale de Silício EUA Inovação

e Desafios".

Já no dia 19, das 11h às 12h30, governo

federal e entidades debatem as "Perspectivas

do Marco Legal do Saneamento", atualmente,

um dos temas mais importantes do setor no

Brasil.

Para a programação completa, acesse:

https://www.fenasan.com.br/fenasan2019-

grade-17set

As inscrições para o Congresso podem ser

feitas neste link:

https://www.fenasan.com.br/inscricao

O credenciamento gratuito para visitação à

Fenasan está aberto neste link:

https://www.fenasan.com.br/credenciamento

Serviço

30º Encontro Técnico AESabesp/Fenasan 2019

De 17 a 19 de setembro

Onde: no Pavilhão Branco do Expo Center

Norte - São Paulo - SP

Congresso: 9h às 18h | Feira: 13h às 20h

Para mais informações, acesse aqui:

https://www.fenasan.com.br/

Sobre a Fenasan e o Encontro Técnico

AESabesp

Promovida há 30 anos consecutivos pela

AESabesp, a Fenasan - Feira Nacional de

Saneamento e Meio Ambiente é hoje

consolidada e reconhecida como uma das mais

importantes feiras do setor de saneamento

realizadas no Brasil e no exterior. E em

caráter simultâneo com o Encontro Técnico da

AESabesp - Congresso Nacional de

Saneamento e Meio Ambiente é considerada

como o maior evento do setor na América

Latina.

Entre visitantes da Feira e congressistas do

Encontro/Congresso, o evento recebe em

torno de 20.000 pessoas em cada edição

anual. Seu público é formado por executivos,

técnicos, empresários, estudantes, gestores e

pesquisadores de órgãos públicos e privados,

acadêmicos e demais interessados no avanço

da aplicação dos conhecimentos em

saneamento ambiental, resultando numa das

visitações mais qualificadas das realizações do

setor.

A Fenasan tem como objetivos principais o

fomento e a difusão da tecnologia empregada

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Grupo de Comunicação

no setor de saneamento ambiental, bem como

a troca de informações, a demonstração de

produtos e o desenvolvimento tecnológico de

sistemas empregados no tratamento e

abastecimento de água, esgotamento

sanitário, drenagem das águas pluviais,

análises laboratoriais, adução e abastecimento

e sistemas de coleta, e disposição final e

manejo de resíduos sólidos, reunindo os

principais fabricantes e fornecedores de

materiais e serviços para o setor de

saneamento e de segmentos correlatos.

As ações socioambientais também são

prioritárias na constituição desse evento. A

AESabesp é integrada ao MDL (Mecanismo do

Desenvolvimento Limpo), estipulado no

Tratado de Quioto, e incentiva a diminuição

dos impactos socioambientais, com um

programa próprio de neutralização de carbono.

A Associação promove diversas iniciativas

alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento

Sustentável estabelecidos pela ONU.

Sobre a AESabesp

A AESabesp (Associação dos Engenheiros da

Sabesp) é uma entidade fundada em 15 de

setembro de 1986 e nesses 32 anos de

existência tem reunido profissionais da Sabesp

(Companhia de Saneamento Básico do Estado

de São Paulo) e do setor de saneamento

ambiental, com atendimento voltado à sua

excelência, por meio da promoção de

incentivos (bolsas de estudos, cursos de

especialização e capacitação e demais eventos

culturais e sociais) e realização de grandes

eventos de fomento à tecnologia, como seus

tradicionais Congressos Técnicos e a Fenasan -

considerada a maior realização técnica-

mercadológica de América Latina.

https://www.terra.com.br/noticias/dino/30-

encontro-tecnico-aesabespfenasan-2019-abre-

credenciamento-para-

imprensa,56d143390f82aadcfc593badc210cb4

b3b8gttmz.html

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Grupo de Comunicação

Veículo: Gazeta da Semana

Data: 03/09/2019

Sabesp apoia o programa SP +Bonito

e entrega primeira praça revitalizada

O Governo do Estado de São Paulo entregou

neste sábado (31/08) a primeira área verde

revitalizada que integra o programa SP

+Bonito. O espaço, recuperado com o apoio

da Sabesp, é a praça Santos Coimbra, no

Morumbi, que recebeu serviços de limpeza e

jardinagem, restauração do playground,

plantio de 50 tipos de mudas, bicicletários e

bebedouros. O local terá rampas de

acessibilidade em toda a sua extensão.

Estiveram na inauguração o governador João

Doria, o prefeito Bruno Covas, secretário de

Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos

Penido, a secretária da Pessoa com

Deficiência, Célia Leão, e o presidente da

Sabesp, Benedito Braga.

“O programa de recuperação urbana é muito

importante porque as pessoas frequentam as

praças, os parques, gostam dos canteiros bem

arrumados e com o programa SP + Bonito,

nós fazemos uma cidade mais bonita”, disse o

governador João Doria.

Por meio do programa, a Sabesp apoia a

recuperação de 70 áreas verdes na cidade de

São Paulo, dentre canteiros, rotatórias e

praças públicas. O objetivo é estimular o uso

dos espaços urbanos e o cuidado com o meio

ambiente. Na entrega da praça Santos

Coimbra ainda foram concedidos troféus às

empresas que aderiram ao SP + Bonito e vão

revitalizar áreas verdes. Também foi lançada a

cartilha com orientações jurídicas aos

municípios que buscam celebrar termos de

cooperação com a iniciativa privada.

"A Sabesp fica muito satisfeita em poder

colaborar com essa iniciativa no sentido de

oferecer a melhor qualidade de vida para a

população. Já cuidamos disso entregando

água de boa qualidade e coletando e tratando

o esgoto da cidade. E agora, queria agradecer

os outros agentes da iniciativa privada que se

juntaram a nós nesse trabalho que vai trazer

200 novas praças na Capital e também nas

cidades do interior", destacou o presidente

Benedito Braga, que recebeu do governador e

do prefeito uma homenagem representando a

todos que aderiram ao programa.

Ao todo 200 áreas serão recuperadas nesta

que é a primeira fase do programa. Além da

Sabesp, mais empresas participam desta ação

para devolver à população da Capital espaços

públicos conservados. Entre elas estão 2Press,

Artefacto, Barbacoa, BP - Beneficiência

Portuguesa, Breton, Celebration, Comgás,

Deep, Enorsul, Francis, Fujitsu, GMF, GPA-

Grupo Pão de Açúcar, Grape, Index, Jack

Vartanian, Kikos, Laager, Lilly Sarti, Localiza,

Magna Sistemas, Movida, Polishop, Raia

Drogasil, Rocca, Sascar, SulAmérica, Tata,

Tegra, Wone Capital.

"É uma satisfação podermos ver a beleza que

é essa praça. Não é uma vontade, é uma

realidade. Juntos, poder público motivando e

orientando, sociedade se engajando e os

patrocinadores somando, vamos cuidar desses

espaços e ter um Estado muito mais bonito"

destacou o secretário Penido.

O apoio da Sabesp à ação foi viabilizado por

meio de um projeto de comunicação da

Companhia voltado ao bem-estar do cidadão,

pois proporciona melhor aproveitamento dos

espaços públicos e mais qualidade de vida. A

iniciativa reflete o compromisso da Sabesp em

promover medidas para recuperação do meio

ambiente, visando à sustentabilidade urbana.

Foco no meio ambiente e na saúde das

pessoas

Por meio de programas em andamento para

regularização de ligações de esgoto e

implantação de redes de água em

comunidades carentes, além de investimentos

em obras do Projeto Tietê e agora com o Novo

Rio Pinheiros, a Sabesp cuida da natureza, de

rios e córregos e, acima de tudo, contribui

para a saúde da população. Segundo a

Organização Mundial de Saúde, cada R$ 1

investido em saneamento gera economia de

R$ 4 na saúde.

Desde 1992, mais de 10 milhões de paulistas

da Região Metropolitana de São Paulo

deixaram de conviver com esgoto porque

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Grupo de Comunicação

passaram a ter coleta e tratamento. Até 2023,

a Sabesp planeja investir R$ 18 bilhões nas

cidades que atende, e a maior parte desses

recursos – R$ 11 bilhões – será destinada a

empreendimentos para ampliar o saneamento

básico.

Um dos alvos principais da Companhia será a

despoluição da bacia do Rio Pinheiros, que

será beneficiada por um programa amplo

capitaneado pelo Governo do Estado para

limpeza de córregos, controle de lixo, uso e

ocupação do solo, desassoreamento e

urbanização.

SP + Bonito

A cidade de São Paulo é a primeira a receber o

programa SP +Bonito, do governo estadual. A

iniciativa tem o objetivo de incentivar a

revitalização de áreas verdes. O programa

está sendo viabilizado com o apoio da

iniciativa privada e empresas, que serão

responsáveis por serviços de zeladoria urbana

como limpeza, poda, manutenção, inclusão de

mobiliários, adubação de canteiros, rotatórias,

jardins e praças.

Cartilha São Paulo +Bonito

Para orientar e estimular os municípios sobre

a formalização do Programa, a Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente em parceria

com a Secretaria de Desenvolvimento

Regional elaborou cartilha com regulamento e

modelo de termo de cooperação. A cartilha

confere orientação para a celebração de

termos de cooperação com a iniciativa privada

(pessoas físicas, jurídicas e entidades do

terceiro setor), tendo em vista a execução e a

manutenção de melhorias urbanas,

ambientais, paisagísticas e a conservação de

áreas municipais. O documento instrui sobre

os serviços a serem realizados, dos benefícios

e de suas responsabilidades.

https://gazetadasemana.com.br/noticia/21717

/sabesp-apoia-o-programa-sp-bonito-e-

entrega-primeira-praca-revitalizada

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Grupo de Comunicação

Veículo: Página Rural e Portal Regional

Data: 04/09/2019

SP: público da ExpoVerde 2019

poderá conhecer único zoológico de insetos do Brasil, diz SAA

Secretaria de Agricultura, por meio do

Instituto Biológico, levará a modalidade

itinerante do Planeta Inseto ao evento, que

tem o tema sustentabilidade

Adamantina/SP

Os visitantes da 29ª Feira do Verde e

Exposição Agropecuária, Comercial e Industrial

de Adamantina (ExpoVerde 2019) poderão

conhecer de perto como os insetos estão

presentes no dia a dia da população, por meio

da exposição Planeta Inseto, apresentada pela

Secretaria de Agricultura e Abastecimento do

Estado de São Paulo no evento. A ExpoVerde

2019 acontece de 04 a 08 de setembro em

Adamantina, interior paulista. A entrada é

gratuita.

O Planeta Inseto, coordenado pelo Biológico

(IB-Apta), é o único zoológico de insetos do

Brasil e possui exposição permanente em São

Paulo, Capital. “O Planeta Inseto Itinerante

leva de forma lúdica e interativa informações

sobre como os insetos estão presentes do

cotidiano e sua importância para o ambiente,

produção de alimentos e saúde humana para o

público do interior e até mesmo de outros

estados brasileiros. O tema da ExpoVerde

2019 é sustentabilidade, que vai ao encontro

da proposta da exposição”, afirma Harumi

Hojo, pesquisadora do IB responsável pelo

Planeta Inseto.

A mostra do Instituto Biológico tem como

público-alvo crianças e adolescentes de três a

16 anos, mas recebe visitantes de todas as

idades. Durante as atividades, os visitantes

são acompanhados por monitores treinados e,

se quiserem, podem pegar alguns insetos

como a Barata de Madagascar e o bicho-pau,

por exemplo. É possível, até mesmo participar

de uma corrida de baratas, além de ver as

lagartas tecendo fios de seda e as formigas

trabalhando em um sistema organizado.

Em São Paulo, a exposição fica no Museu do

Instituto Biológico, no bairro da Vila Mariana –

localizado a cinco minutos da Avenida Paulista

e do Parque do Ibirapuera. O Planeta Inseto

conta com autorização de criação, manejo e

exposição de insetos emitida pelo Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis (Ibama) e pela Secretaria

do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. É

ainda certificado pela norma ISO 9001:2008

para divulgação científica e cultural em

entomologia.

Fonte: Secretaria de Agricultura e

Abastecimento do Estado de São Paulo

(SAA/SP)

http://www.paginarural.com.br/noticia/27232

7/publico-da-expoverde-2019-podera-

conhecer-unico-zoologico-de-insetos-do-

brasil-diz-saa

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Diário do Grande ABC

Data: 04/09/2019

Defesa Civil estadual anuncia revisão

do mapa das áreas de riscos no ABC

Assembleia mensal do Consórcio ABC teve

apresentação do coordenador estadual da

Defesa Civil, coronel Nyakas

Defesa Civil estadual anuncia revisão do

mapa das áreas de riscos no Grande ABC

Defesa Civil estadual anuncia revisão do mapa

das áreas de riscos no Grande ABC

Crédito: Divulgação/Consórcio ABC

O secretário-chefe da Casa Militar e

coordenador estadual da Defesa Civil, coronel

Walter Nyakas Júnior, informou nesta terça-

feira (3/9) aos prefeitos do Grande ABC que

haverá uma revisão, no próximo ano, dos

mapas das áreas de ricos nas sete cidades. O

anúncio ocorreu durante a assembleia mensal

do Consórcio Intermunicipal Grande ABC.

“A região, por meio do Instituto Geológico e

com financiamento do Banco Internacional

para Reconstrução e Desenvolvimento, terá no

próximo ano todos os mapeamentos das

regiões de áreas de ricos serão todos revistos,

como uma ação preventiva”, afirmou Nyakas.

Em 2012, o Consórcio ABC contratou o

Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para

desenvolvimento dos Planos Municipais de

Redução de Riscos (PMRRs) para Santo André,

Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra e o

mapeamento de inundações e alagamentos

para São Caetano do Sul. Na ocasião, os

demais municípios da região já possuíam o

instrumento.

Para o vice-presidente do Consórcio ABC e

prefeito de Ribeirão Pires, Adler Teixeira -

Kiko, a revisão dos mapas das áreas de

contenção de riscos é muito importante para a

região, por se tratar de uma medida

preventiva. “Vivemos em uma região com

acidentes naturais comuns, que são enchentes

e deslizamentos. A prevenção é o melhor

caminho para evitar acidentes desses tipos”,

afirmou Kiko, que presidiu a reunião na

ausência, por um problema de saúde, do

presidente da entidade regional e prefeito de

Santo André, Paulo Serra.

Durante a reunião, Nyakas apresentou ainda

um balanço das ações preventivas,

assistenciais e reconstrutivas realizadas pela

Defesa Civil estadual, com o objetivo de evitar

ou minimizar os desastres naturais e

restabelecer a normalidade social. “A nossa

preocupação sempre é não trabalhar apenas

na resposta, mas também na prevenção. Esse

é um trabalho que passa por estruturação e

treinamento, entre outras ações.

Aproveitamos o momento, período de

estiagem, para treinar os agentes de regiões

com risco de acidentes durante o verão”,

explicou.

O vice-presidente do Consórcio ABC ressaltou

que a prestação de contas da Defesa Civil

estadual foi esclarecedora, apontando as

principais ações realizadas durante as fortes

chuvas que atingiram a região no primeiro

semestre. “Vivemos situação muito difícil por

conta das chuvas em março. O fato de o

representante maior da Defesa Civil no Estado

estar vindo no Consórcio ABC e apresentar as

ações que estão sendo feitas é muito

positivo”, afirmou Kiko.

https://www.abcdoabc.com.br/abc/noticia/def

esa-civil-estadual-anuncia-revisao-mapa-

areas-riscos-abc-87945

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Grupo de Comunicação

Veículo: Guarulhos em Destaque/Folha

Metropolitana de Guarulho

Data: 04/09/2019

Cetesb não atende a convite da CEI da GRU Airport

A Comissão Especial de Investigação-CEI da

Câmara de Guarulhos que apura possíveis

irregularidades cometidas pela GRU Airport na

administração do aeroporto internacional

reuniu-se na manhã desta terça-feira (3) na

expectativa de saber oficialmente da Cetesb

se a empresa tem o alvará de funcionamento.

A espera foi em vão, pois nenhum

representante do órgão estadual compareceu.

“Isto é uma falta de respeito da Cetesb para

com esta Comissão”, afirmou o presidente da

CEI, João Dárcio Ribamar Sacchi (Podemos).

“O convite foi feito há quinze dias e não houve

sequer uma resposta”, acrescentou o

parlamentar. Eduardo Carneiro (PSB)

concordou com o colega: “É uma situação

muito séria, se não há licença para

funcionamento, não pode haver operações no

aeroporto”.

Também estiveram no encontro os vereadores

Geraldo Celestino (PSDB), Luis da Sede

(PRTB), Acácio Portella (PP), Jorge Tadeu

(MDB) e Dr. Laércio Sandes (DEM). Por

unanimidade, os vereadores concordaram em

dar mais uma semana de prazo e esperar que

na próxima reunião alguém da Cetesb

compareça ou, no mínimo, dê uma resposta

sobre a existência do alvará. “Vamos consultar

ainda a Prefeitura para saber sobre este

documento”, adiantou João Dárcio.

http://guarulhosemdestaque.com.br/2019/09/

03/cetesb-nao-atende-a-convite-da-cei-da-

gru-airport/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Destak

Data: 04/09/2019

Defesa Civil fará revisão do mapa de áreas de riscos do ABC

O secretário-chefe da Casa Militar e

coordenador da Defesa Civil do Estado de São

Paulo, coronel Walter Nyakas Júnior, informou

ontem aos prefeitos do ABC que haverá uma

revisão, no próximo ano, dos mapas das áreas

de ricos nas sete cidades. 'A região, por meio

do Instituto Geológico e com financiamento do

Banco Internacional para Reconstrução e

Desenvolvimento, terá no próximo ano todos

os mapeamentos revistos, como ação

preventiva', disse Nyakas. O DAEE

(Departamento de Águas e Energia Elétrica),

informou ontem também que as obras do

Piscinão Jaboticabal, devem começar em

janeiro de 2020.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=30544904&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 04/09/2019

Daee falta em reunião no Consórcio

Intermunicipal

Órgão estadual havia prometido detalhar

projeto do piscinão Jaboticabal para prefeitos

do Grande ABC

Daniel Tossato

Após confirmar presença, o Daee

(Departamento de Águas e Energia Elétrica)

não compareceu à reunião no Consórcio

Intermunicipal do Grande ABC na manhã

desta terça-feira, na qual apresentaria

detalhes das obras no piscinão do Jaboticabal

aos prefeitos da região. Segundo o vice-

presidente da entidade, o prefeito de Ribeirão

Pires, Adler Kiko Teixeira (PSB), a autarquia

estadual participou de evento na Assembleia

Legislativa, na Capital.

O Daee enviou documento à entidade

afirmando que o empreendimento foi

apresentado à Caixa e enquadrado no Finisa

(Financiamento à Infraestrutura e ao

Saneamento). Segundo o documento, o

governador do Estado de São Paulo, João

Doria, (PSDB), encaminhou projeto de lei à

Assembleia solicitando aprovação de

empréstimo de R$ 300 milhões junto a

instituições de crédito nacionais e

internacionais. O custo total da obra será de

R$ 315 milhões, sendo R$ 300 milhões da

Caixa e R$ 15 milhões de dotações

orçamentárias do Estado de São Paulo.

O documento também aponta o período de

obras – 18 meses – com início previsto para

janeiro de 2020.

Promessa de João Doria em março, após

morte de dez pessoas na região devido às

chuvas no Grande ABC naquele mês, o

governador afirmou que custearia as

desapropriações na área onde deverá ser

construído o piscinão. No documento enviado

pelo Daee, a instituição diz que R$ 125

milhões serão utilizados para desapropriar

sete áreas.

Na reunião do Consórcio compareceram o

prefeito de São Bernardo, Orlando Morando

(PSDB), o chefe do Executivo de Diadema,

Lauro Michels (PV) e o vice-prefeito de Santo

André, Luiz Zacarias (PTB), além de Kiko.

https://www.dgabc.com.br/Noticia/3124074/d

aee-falta-em-reuniao-no-consorcio-

intermunicipal

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Grupo de Comunicação

Veículo: Repórter Diário/Metro ABC

Data: 04/09/2019

Obra do piscinão Jaboticabal começa

em janeiro, relata DAEE

Integrantes do DAEE (Departamento de

Águas e Energia Elétrica) protocolaram no

Consórcio Intermunicipal Grande ABC nesta

terça-feira (3), os detalhes sobre a obra do

piscinão Jaboticabal, na divisa entre São

Caetano e a Capital. Serão investidos R$ 315

milhões na intervenção que começará em

janeiro. Ainda há necessidades de aprovação

da proposta na Assembleia Legislativa (Alesp).

De todo o investimento R$ 300 milhões são

oriundos de um empréstimo com a Caixa

Econômica Federal, a partir do programa

Finisa (Financiamento à Infraestrutura e ao

Saneamento). O restante dos cofres públicos.

Com a aprovação dos deputados estaduais, a

ideia do Governo do Estado é entregar a obra

até junho de 2021.

Em uma área de 167 mil metros quadrados, o

local terá capacidade de acumular 500 mil

metros cúbicos de água, assim se

transformando no maior piscinão do Brasil. A

obra tem como objetivo acabar com boa parte

das enchentes na bacia do Tamanduateí,

beneficiando os bairros do Rudge Ramos, em

São Bernardo; São José, em São Caetano;

Santa Terezinha e Utinga, em Santo André, e

a região do Paço de Mauá.

Por causa de projetos em pauta no Legislativo

paulista, os técnicos do DAEE não

participaram da assembleia de prefeitos do

Consórcio Intermunicipal Grande ABC, algo

que acontecerá em outubro.

Outros pontos

Apesar de ser considerado um sonho, o

prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV),

considera que outros investimentos do Estado,

além do Jaboticabal, poderiam ajudar vários

municípios da região. “O piscinão Jaboticabal é

um sonho da região, mas antes do piscinão

Jaboticabal o mais rápido para ser feito até

esse piscinão começar é ajudar os municípios

nas desassoreações dos córregos, pois em

Diadema não foi desassoreado nenhum

córrego pelo Estado e nem o principal que

deságua nos piscinões”, afirmou.

O verde reclama sobre a tentativa dos

municípios fazer tal intervenção, mas que são

impedidos pelos órgãos estaduais. “É

necessário que o Estado dê o suporte mínimo

aos municípios ou nos autorize a fazer as

coisas que ele não faz, porque sempre é uma

burocracia quando você quer limpar um

córrego e na hora que você vai limpar um

córrego vem Emae, vem DAEE, vem Cetesb,

vem o diabo a quatro para te encher o saco.

Agora quando é para eles fazerem o que tem

que fazer aí entra o papel do prefeito”,

completou.

Defesa Civil

Os prefeitos da região se reuniram com os

integrantes da Defesa Civil na região e com o

secretário-chefe da Casa Militar e coordenador

da Defesa Civil no Estado, coronel Walter

Nyakas Júnior, que apresentou um resumo

dos investimentos feitos na região e o

planejamento feito durante a época de

estiagem para preparar as equipes para o

período de chuvas.

A organização aguarda os investimentos do

BID (Banco Interamericano de

Desenvolvimento), a partir do Instituto

Geológico do Estado para revisar todo o

mapeamento de áreas de risco na região, algo

que não é feito a cerca de cinco anos.

https://www.reporterdiario.com.br/noticia/272

0255/obra-do-piscinao-jaboticabal-comeca-

em-janeiro-relata-daee/

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Grupo de Comunicação

Veículo: SPTV 1

Data: 04/09/2019

Entulho em margem de rio de Jandira

é investigado pela polícia

https://globoplay.globo.com/v/7893123/

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Veículo: Paulínia Online

Data: 04/09/2019

Prefeitura inicia processo licitação

para construção da ponte sobre Rio Atibaia

O prefeito de Paulínia assinou na tarde desta

sexta-feira (30) a autorização para abertura

do processo licitatório para construção da

ponte sobre o Rio Atibaia, com valor estimado

em R$ 60 milhões e com prazo de execução

de dois a três anos. Desde maio, o secretário

municipal de Obras, Leonardo Torres, esteve

empenhado em despachar os processos e

estudos no sentido de viabilizar a ponte, uma

das maiores reivindicações da população há

anos.

A ponte vai ligar a Avenida do Trabalhador, no

Monte Alegre, à Avenida Paulista, no Jardim

Planalto, com o objetivo de desafogar o

trânsito caótico, principalmente em horário de

pico, no acesso aos bairros do outro lado da

ponte. “Hoje é um dos dias mais importantes

na minha trajetória como prefeito. Moro do

outro lado, sei o que os moradores passam

diariamente, ouço esse pedido por toda a

parte. Muitos políticos prometem, mas nós

fazemos”, diz o prefeito emocionado.

Os estudos técnicos realizados dão conta de

que a ponte terá 250 metros de extensão,

deles 120 metros será de ponte estaiada –

modelo necessário para obtenção de licenças

ambientais, para preservar a fauna e flora da

região do Rio Atibaia. “Construir a ponte é um

grande desafio. Sabemos dos anseios da

população e é ume honra fazer parte desse

processo que vai realizar esse sonho, oferecer

qualidade de vida aos paulinenses e deixar um

legado para o futuro”, reforça Torres, sobre o

documento protocolado com o Nº

2019000020957.

Dentro dos próximos dias haverá a publicação

do edital de licitação e as empresas

interessadas em realizar a obra deverão se

cadastrar no site da prefeitura para que

possam participar do certame. Na terça-feira

(3) deverá ser protocolado junto à CETESB

(Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo) o licenciamento ambiental da obra,

sendo que grande parte dos estudos

necessários já foram realizados, o que trará

agilidade ao processo.

https://pauliniaonline.blogspot.com/2019/09/

prefeitura-inicia-processo-licitacao.html

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 São Carlos e região

Data: 18/07/2019

Barueri realiza campanha sobre

contaminação do solo

Osvaldo De Souza

Tendo em vista as propostas elencadas pelo

Programa Município VerdeAzul e pela

Agenda 2030 da ONU, a Secretaria de

Recursos Naturais e Meio Ambiente de Barueri

(Sema) realiza ações sobre solos

contaminados no município. Entre as principais

causas de contaminação nas cidades estão os

vazamentos provenientes de postos de

combustíveis. O papel de Barueri é realizar

campanhas de orientação e prevenção, ficando

a cargo do Estado, através da Cetesb, sua

fiscalização e autuação.

A contaminação, além de atingir o solo, pode

chegar até os lençóis freáticos (reservatórios

de água que ficam debaixo da terra). Após

serem contaminados, os lençóis freáticos não

podem ser mais utilizados, principalmente

para consumo através de poços artesianos.

Os poços servem para pessoas que não são

atendidas por companhias de abastecimento e

são também utilizados como medida

preventiva, tendo em vista a queda no nível

dos reservatórios de água.

A Secretaria de Meio Ambiente desenvolveu

materiais impressos para serem distribuídos

próximo aos postos de abastecimento. O

objetivo é orientar e alertar os munícipes

sobre os riscos que esta atividade pode

acarretar.

“A Secretaria desenvolve ações de

planejamento, licenciamento, fiscalização e

também de educação ambiental, zelando pela

gestão dos recursos naturais de Barueri e

promovendo a sustentabilidade, com foco no

equilíbrio e na qualidade de vida no meio

urbano”, ressalta o secretário Marco Antônio

de Oliveira (Bidu).

https://www.jornalrealidade.com.br/cidades/b

arueri-realiza-campanha-sobre-contaminacao-

do-solo/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Valor Econômico

Data: 04/09/2019

Imóveis são novo negócio dos

herdeiros da Nadir

Na área onde por mais de 80 anos funcionou a

fábrica fundada pelos irmãos Nadir e Morvan

Dias de Figueiredo há apenas vestígios do que

antes eram os armazéns. A Nadir Figueiredo

saiu da Vila Maria, bairro na zona norte de São

Paulo, em 2013. Em fevereiro daquele ano, o

último forno foi desligado e a produção de

peças como o icônico copo americano foi

transferida para Suzano, na Grande São Paulo.

Por um vão em um dos portões, ainda hoje é

possível ler numa placa: "Seja bem-vindo a

esta empresa, onde o nosso compromisso com

a qualidade inclui você!"

A venda desse terreno, e de outros menores

também na região, passará a ser o principal

negócio dos herdeiros de Nadir e Morvan

agora que o controle da companhia centenária

foi assumido pela gestora americana H.I.G.

Capital. A conclusão da venda foi anunciada

na noite de segunda-feira pela Nadir

Figueiredo e na manhã de ontem pela gestora.

Os imóveis que pertencem à terceira geração

da família somam quase 118 mil metros

quadrados, equivalentes a 16 campos de

futebol, com valor de mercado de, pelo

menos, R$ 188 milhões, segundo fontes

ouvidas pelo Valor.

Às margens da Marginal do rio Tietê, a área

principal tem quase 87 mil metros quadrados

e é vizinha de um hipermercado e de lojas de

material de construção. Cada metro quadrado

do terreno vale, ao menos, R$ 1,6 mil,

segundo especialistas do setor imobiliário.

Em julho, quando foi anunciado que a H.I.G.

Capital pagaria R$ 836,2 milhões pela

fabricante de utensílios domésticos, a

administração da Nadir Figueiredo informou

que, antes da venda ser concluída, faria a

cisão parcial dos negócios, com a separação

de ativos não relacionados à atividade

principal. A proposta foi aprovada por

acionistas no dia 31 de julho.

Desde então, os terrenos passaram a ser

propriedade de uma nova empresa chamada

de Caaci Imobiliária, da família Figueiredo,

que se dedicará à compra, venda, permuta,

administração e locação de bens imóveis. A

gestora H.I.G. ficará com o negócio de

utensílios de vidros e não terá relação com os

imóveis, segundo Fernando Marques Oliveira,

presidente do H.I.G. Capital para o Brasil e a

América Latina.

Os herdeiros tentam se desfazer dos ativos há

tempos. Em 2012, os acionistas aprovaram a

venda dos imóveis ou a realização de uma

parceria para a construção de um

empreendimento imobiliário. A família, no

entanto, nunca chegou a um acordo com

compradores. Procurada, a família não

comentou.

Segundo uma pessoa que negociou a compra

dos terrenos há dois anos, o acordo não foi

fechado porque um dos herdeiros queria que o

pagamento fosse feito em dinheiro. Em

negócios desse tipo, no entanto, é mais

comum que seja oferecida algum tipo de

compensação financeira, como o recebimento

de parte do valor geral de vendas de um

empreendimento imobiliário.

Na época, a família começou a oferecer o ativo

por R$ 2,5 mil o metro quadrado, mas reduziu

o preço a R$ 1,8 mil, disse a mesma pessoa.

As propostas de pelo menos quatro empresas

já passaram pela mesa de negociação da

Nadir nos últimos anos, apurou o Valor. Uma

delas foi a da BR Malls que, em 2016, quase

fechou um acordo para a construção de um

shopping no maior dos terrenos.

Além das exigências dos herdeiros, outro fator

que atrapalhou a venda nos últimos anos foi a

contaminação do local, segundo pessoas

familiarizadas com o assunto. O terreno é

classificado atualmente pela Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb)

como "contaminado em processo de

reutilização". Isso significa que no local "se

pretende estabelecer um novo uso do solo,

com a eliminação, ou a redução a níveis

aceitáveis, dos riscos aos bens a proteger,

decorrentes da contaminação", conforme a

definição da agência.

No relatório mais recente da Cetesb, de

dezembro de 2018, consta que os donos já

tomaram algumas medidas para remover

materiais como metais e combustíveis

automotivos. Na próxima etapa do processo,

que não tem prazo para ser finalizado, a área

será monitorada para que seja verificado se os

níveis dos materiais contaminantes são

aceitáveis.

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Grupo de Comunicação

Resolvida a questão da contaminação, há

outro fator que pode ser um entrave para a

venda. Pelos parâmetros de ocupação da Lei

de Zoneamento de São Paulo, a área em que

o principal terreno está localizado pode abrigar

construções de até 28 metros de altura - o

que limitaria os possíveis usos do espaço. A

saída, segundo especialistas do mercado

imobiliário, é a venda para construtoras que

desenvolvam ali projetos de habitação popular

ou para logística. (Colaboraram Alexandre

Melo, Adriana Mattos e Chiara Quintão)

https://www.valor.com.br/empresas/6420183

/imoveis-sao-novo-negocio-dos-herdeiros-da-

nadir

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Grupo de Comunicação

Veículo: Todo dia Americana

Data: 04/09/2019

Via Rápida facilita para empresários

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Grupo de Comunicação

Veículo: Todo Dia Americana

Data: 04/09/2019

MP apura poluição em lagoa em

Americana

http://cloud.boxnet.com.br/y2vlftfk

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Líder

Data: 04/09/2019

Entrevista com Katia Penteado, secretária de meio ambiente do município

http://cloud.boxnet.com.br/yxrwhryt

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio POP FM São Carlos

Data: 04/09/2019

Câmara discute melhorias e

concessão dos cemitérios de São Carlos

http://cloud.boxnet.com.br/y4tftdrg

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Veículo: Folha Noroeste

Data: 04/09/2019

Secretaria da Habitação afirma que

terreno no Jaguaré não está contaminado

http://cloud.boxnet.com.br/y6zvyjfb

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Município

Data: 04/09/2019

Iniciada obra para conter erosão que ameaça casas em Vargem Grande do

Sul

Teve início em Vargem Grande do Sul a obra

que visa conter o grave processo de erosão

que ocorre nas proximidades das Cohabs V e

VI. A voçoroca surgiu em 2012, com a

construção das casas populares, causada por

um problema no sistema de escoamento da

água da chuva. Com o passar do tempo a

cratera foi tomando grandes proporções.

Para se ter ideia, em uma medição realizada

em 2018, a fenda possuía mais de 150 metros

de extensão, 50 metros de largura e cerca de

25 metros de profundidade, gerando temor

entre os moradores das redondezas.

Tamanho problema fez com que o Ministério

Público movesse uma ação contra a Prefeitura

de Vargem Grande do Sul, para que o

município recupere a área e refaça o sistema

de escoamento de água. Diante disso, a

administração vargengrandense vem buscado

ajuda entre autoridades estaduais de vários

seguimentos.

Na última semana, o Poder Executivo anunciou

que foi iniciada a obra para a canalização das

águas do local. A ação será realizada pela

empresa BMC Engenharia e Construção Ltda,

que foi contratada através de processo

licitatório realizado pela Secretaria de

Saneamento e Recursos Hídricos por meio do

Departamento de Águas e Energia Elétrica do

Estado de São Paulo (DAEE). Segundo a

Prefeitura, esta primeira etapa está orçada no

valor de R$ 1.425.977,82.

PROBLEMA SÉRIO

Devido às águas das chuvas concentradas

naquele ponto por falta de um sistema de

micro-drenagem, a voçoroca foi avançando ao

longo dos anos e ganhando grandes

proporções.

Em 2015, o problema chegou ao seu ápice, o

que levou o Departamento de Agricultura e

Meio Ambiente e a Defesa Civil a solicitarem

ao Instituto de Geociências e à Defesa Civil do

Estado de São Paulo que realizassem a vistoria

da área. Na época foi providenciado um laudo

indicando as providências que a prefeitura

deveria tomar e o local foi interditado.

Em janeiro de 2017, a administração iniciou a

limpeza em volta da área e colocou cerca de

50 placas que alertam sobre o perigo de se

aproximar do local. Posteriormente, o prefeito

Amarildo Duzi Moraes esteve reunido com o

então secretário de Recursos Hídricos,

Benedito Braga, para tratar sobre a voçoroca.

Na ocasião foi apresentada toda a extensão da

erosão no município e as dificuldades

financeiras que o município possui para

resolver este problema, uma vez que a cratera

tem grande dimensão e coloca várias casas

em risco. O DAEE enviou uma equipe até

Vargem para analisar a situação e estudar o

que poderia ser feito para resolver o

problema.

A partir daí, várias reuniões ocorreram para

discutir o projeto de recuperação do local, até

que o secretário Ricardo Daruiz Borsari – que

estava à frente da Secretaria de Recursos

Hídricos –, e a equipe do Departamento de

Águas e Energia Elétrica do Estado de São

Paulo estiveram no gabinete do prefeito

Amarildo para tratar do assunto. Após

discutirem o projeto, eles visitaram o local e o

secretário anunciou que iria ser contratada

empresa para primeira etapa da obra que visa

a contenção da erosão.

http://www.omunicipio.jor.br/wordpress/2019

/09/03/iniciada-obra-para-conter-erosao-que-

ameaca-casas-em-vargem-grande-do-sul/

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Grupo de Comunicação

Ouvinte reclama de fábrica que solta

fumaça a noite e dificulta respiração

https://visualizacao.boxnet.com.br/?t=00812955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF50200000060A3B868B4FBDCD6B83E6B16933391A75B24120A4230EB9AE0188C44679E0A5466EEBDEE0D019F843ADBC678658523005289C674F34EC4657A42A7C9BD1B20351F6BD1FDF030CEBD0A02CC3CDC4563CD

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Grupo de Comunicação

VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: O Globo

Data: 04/09/2019

Rio fecha acordo e terá R$ 2,5 bilhões da cessão onerosa

Texto precisa ser aprovado em dois turnos

BRASÍLIA — O plenário do Senado aprovou,

nesta terça-feira, a proposta que permite a

distribuição de recursos de um megaleilão de

petróleo para estados e municípios. Um acordo

fechado durante a tarde permitiu ao governo

do estado do Rio receber R$ 2,5 bilhões com a

licitação. Os municípios fluminenses, juntos,

receberão R$ 332 milhões. O texto foi

aprovado por unanimidade em dois turnos e

segue agora para análise da Câmara dos

Deputados.

O acordo foi costurado durante a reunião de

líderes do Senado, na tarde desta terça-feira,

e anunciado pelo presidente do Senado, Davi

Alcolumbre (DEM-AL). Uma emenda

apresentada pelo senadores do Rio — Flávio

Bolsonaro (PSL), Romário (Podemos) e Arolde

de Oliveira (PSC) — modificou a distribuição

do dinheiro.

Megaleilão : Estados e municípios usarão

dinheiro para cobrir rombo da Previdência

O governo estima arrecadar R$ 106,5 bilhões

com a iniciativa . Deste valor, serão

descontados R$ 33,6 bilhões, pagos à

Petrobras pela renegociação de um contrato —

chamado de cessão onerosa — sobre

exploração de campos de petróleo. A partir

daí, 3% ficará para o Rio porque o leilão de

novembro irá ofertar blocos de exploração de

petróleo na costa fluminense. Por isso, o

estado ficará com R$ 2,18 bilhões do novo

critério mais R$ 326 milhões do critério

anterior, somando R$ 2,5 bilhões.

Descontada a parte da Petrobras, R$ 21,8

bilhões serão divididos entre todos os estados

e municípios. O montante será repartido pelos

mesmos critérios utilizados para os Fundos de

Participação dos Estados (FPE) e de

Participação dos Municípios (FPM). Esses

fundos privilegiam locais menos desenvolvidos

e com menor renda familiar per capita. Por

isso, caso fosse mantida apenas essa divisão,

o Rio seria prejudicado.

Megaleilão : Estados produtores de petróleo

ficarão com menos dinheiro

O governo federal ficará com R$ 48,8 bilhões,

dinheiro que será usado para diminuir o rombo

das contas públicas. Uma articulação

conduzida pelo presidente da Câmara, Rodrigo

Maia (DEM-RJ), deputados e senadores do Rio

possibilitou a mudança dos critérios sem

prejudicar outros estados. Os municípios do

Rio dividirão R$ 332,1 milhões.

Partilha: Governo pretende redistribuir R$ 500

bi a estados e municípios em 15 anos

É preciso alterar a Constituição para repassar

o dinheiro para os governos regionais por

conta do teto de gastos. Essa regra limita as

despesas da União. O pagamento à Petrobras

e aos governadores e prefeitos será contado

como uma despesa do governo federal. Por

isso, para não descumprir a regra, será

preciso criar uma exceção no teto de gastos.

A equipe econômica só quer fazer o leilão

depois da aprovação da PEC no Congresso por

conta da necessidade de repassar os valores

para a Petrobras. Por isso, a avaliação é que,

se a proposta demorar para ser votada, a

licitação também deve atrasar. O governo já

não tem o dinheiro da cessão onerosa nas

suas previsões de receita para este ano.

Petrobras: Petroleiras e fundos de

investimento disputam compra de refinarias

A PEC é um dos principais pontos da reforma

do pacto federativo. Ela chegou a entrar na

pauta do plenário na semana passada, mas a

sessão de votações do Senado foi cancelada

devido ao prolongamento da reunião do

Congresso Nacional.

No contrato da cessão onerosa, a Petrobras

obteve em 2010 o direito de explorar até cinco

bilhões de barris de petróleo por contratação

direta, sem licitação. Em troca, a empresa

antecipou o pagamento de R$ 74,8 bilhões ao

governo.

Depois, foi descoberto um volume maior de

petróleo na região. É esse excedente que será

leiloado. A Petrobras vai receber cerca de R$

30 bilhões porque as condições do mercado,

como o preço do barril de petróleo, mudaram

nove anos depois.

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Grupo de Comunicação

Márcio Félix: Secretário de Petróleo e Gás

deixa o governo Bolsonaro

Além da discussão no Senado, a divisão de

recursos do pré-sal também está em jogo no

Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte

marcou para novembro o julgamento de um

processo que trata da divisão dos royalties

arrecadados com a exploração de petróleo.

Liminar (decisão provisória) da ministra

Cármen Lúcia suspendeu a eficácia de uma lei

de 2012 que tirou recursos de estados

produtores. A decisão será avaliada pelo

plenário do Supremo.

https://oglobo.globo.com/economia/rio-fecha-

acordo-tera-25-bilhoes-da-cessao-onerosa-

23924629

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Grupo de Comunicação

Veículo: Último Segundo

Data: 04/09/2019

Ação contra o ministro do Meio Ambiente

foi protocolada no STF n

Fachin pede que Dodge se manifeste em até

dez dias sobre impeachment de Salles

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF),

Edson Fachin, pediu que a procuradora-geral

da República, Raquel Dodge, se manifeste em

até dez dias sobre o pedido de impeachment

do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles

(Novo). A informação publicada pela jornalista

Mônica Bergamo em sua coluna no jornal

Folha de S.Paulo .

A ação contra Salles foi protocolada no STF no

dia 22 de agosto pelos parlamentares da Rede

Sustentabilidade, Fabiano Contarato (ES) e

Randolfe Rodrigues (AP) e Joenia Wapichana

(RR). Entre outras justificativas, eles dizem

que o ministro descumpriu o "dever

constitucional de proteção ao meio ambiente e

dos compromissos internacionais assumidos

pelo Brasil".

No pedido, os parlamentares dizem que

"estatísticas de todas as fontes –

governamentais e não governamentais –

indicam retrocessos significativos nos

indicadores ambientais no período sob a

gestão do atual ministro do Meio Ambiente ".

"Resta evidente a relação de causalidade entre

a omissão intencional da pasta ambiental e a

irreversível degradação desse bem de uso

comum do povo e essencial à sadia qualidade

de vida, para a presente e futuras gerações. A

despeito do cenário desolador, o Ministro

determinou o corte de 24% no orçamento do

IBAMA, o que tem afetado diretamente as

ações de fiscalização", cita o pedido.

Na peça, os senadores citam ainda como

crime de responsabilidade: "conduta

incompatível com o a dignidade, honra e

decoro do cargo". "O primeiro fato a ser

apontado como crime de responsabilidade foi

a exoneração do servidor José Olímpio

Augusto Morelli, responsável pela lavratura do

auto de infração ambiental cometido pelo

então Deputado Federal e atual Presidente da

República, Jair Bolsonaro", dizem os

parlamentares.

Em março, o Ibama exonerou Morelli. Ele

havia multado Bolsonaro em R$ 10 mil, em

2012, depois de ser flagrado na Estação

Ecológica de Tamoios, área protegida que não

permite a presença humana, em Angra dos

Reis.

A peça contra Salles é assinada pelos

senadores Randolfe Rodrigues (AP) e Fabiano

Contarato (ES) e a deputada Joenia

Wapichana (RR). Segundo eles, o pedido de

impeachment de um ministro ao Supremo é

inédito. Na peça, eles dizem que a

Constituição de 1988 deu "competência para

julgamento de crimes de responsabilidade de

ministros de Estado passou a ser também do

Supremo".

https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2019

-09-03/fachin-pede-que-dodge-se-manifeste-

em-ate-dez-dias-sobre-impeachment-de-

salles.html

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Globo

Data: 04/09/2019

Estados perderam R$ 14 bilhões com

estatais em 2018

Ano passado, governos locais repassaram R$

16,1 bi a empresas públicas, mas receberam

apenas R$ 2,2 bi

RIO - Os estados tiveram prejuízos de cerca

de R$ 14 bilhões no ano passado com

empresas estatais estaduais. Em 2018, os

governos locais repassaram R$ 16,1 bilhões a

empresas públicas, entre reforço de capital e

subvenções, mas receberam apenas R$ 2,2

bilhões em dividendos.

Gastos : Estatais como Telebras e Correios

podem dificultar teto de gastos

A conta evidencia a dependência de recursos

públicos de boa parte destas empresas. Os

dados constam de levantamento divulgado

pelo Tesouro Nacional sobre estatais e mostra

que os repasses representaram mais de sete

vezes o valor que os governos receberam de

volta.

— Na penúria em que os estados estão, não

faz sentido ter mais uma atividade para

bancar o que não seja a missão maior dos

governos: custear segurança pública, saúde e

educação. São empresas que têm produção

voltada para o mercado e deveriam dar lucro

ou, no mínimo, empatar — afirma Margarida

Gutierrez, professora do Instituto de Economia

da UFRJ e Coppead, que ressalta que o gasto

só se justifica se for de uso coletivo, caso

contrário a sociedade fica prejudicada.

Controle : Aperto nas contas do governo leva

a cortes até no cafezinho

Nessa conta do Tesouro, R$ 11,4 bilhões

foram reforço de capital e R$ 4,7 bilhões de

subvenções.

Do total de estatais analisadas, 43,4% tiveram

prejuízo em 2018 e somente três estados

receberam mais recursos do que injetaram em

empresas: Rio Grande do Sul, Mato Grosso do

Sul e Sergipe.

Segundo o economista Raul Velloso,

especialista em contas públicas, o caminho

natural seria privatizar, fechar ou passar para

administração direta:

Crise: Enxugamento das estatais leva à queda

de investimentos das empresas públicas

— As maiores empresas estão em Minas

Gerais, Rio Grande do Sul, Rio e São Paulo,

principalmente na área de água e

saneamento. São empresas que estão com

problemas, em busca de rumo. Elas podem

inclusive ser vistas como alternativa de receita

patrimonial, com a privatização, para resolver

alguns problemas da administração direta,

onde deve estar o foco do ajuste fiscal, para

resolver o gigantesco déficit previdenciário de

mais de R$ 100 bilhões por ano dos estados —

diz Velloso.

Saneamento: Estatais de água e esgoto

gastam mais com salário do que na expansão

das redes

De acordo com o painel elaborado pelo

Tesouro, a região Nordeste é a que reúne mais

estatais, com 91 empresas ou 35,3% do total.

Sudeste e Centro-Oeste aparecem em

seguida, com 56 e 41 empresas,

respectivamente.

O Norte tem 36 empresas e a Região Sul,

outras 34.

O Tesouro também esclareceu que, de um

universo de 258 estatais, 106 são

dependentes dos estados, o que significa arcar

também com o pagamento de despesas com

pessoal e de custeio em geral. No Rio, por

exemplo, as 11 estatais são dependentes do

governo.

*Com agências

https://oglobo.globo.com/economia/estados-

perderam-14-bilhoes-com-estatais-em-2018-

23925593

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 04/07/2019

Saneamento tem R$ 13,5 bilhões em

obras paradas no País

A área de saneamento tem cerca de R$ 13,5

bilhões em contratos de obras que estão

paralisadas pelo País, sendo R$ 12,6 bilhões

relacionados ao Programa de Aceleração do

Crescimento (PAC), criado em 2007. São

quase mil contratos de empreendimentos

planejados com recursos públicos que não

atendem a população - a maior fatia localizada

no Nordeste.

Saneamento é importante por garantir

abastecimento de água potável, coleta e

tratamento de esgoto, limpeza urbana e

redução e reciclagem do lixo. Enquanto as

obras estão paradas, 103,2 milhões de

brasileiros estão sem acesso a esgotamento

sanitário e 40,8 milhões sem abastecimento

de água, de acordo com dados oficiais

Entre os motivos principais para a estagnação

das obras do PAC estão problemas técnicos

identificados em seus projetos base, segundo

especialistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast.

Auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da

União (TCU) nos empreendimentos parados do

PAC - não só de saneamento - também

localizou essa falha. "O que identificamos é

que dentro dos problemas técnicos o que

surgia era deficiência no projeto base", diz o

secretário de fiscalização de Infraestrutura

Urbana do TCU, Bruno Martinello Lima.

O fato de companhias estaduais, empresas ou

municípios que captavam o dinheiro não terem

à disposição capacidade técnica para tocar

projetos de qualidade foi apontado por

técnicos como uma das grandes falhas.

Bruno Lima está envolvido no levantamento

do TCU que identificou mais de 14 mil

construções paralisadas no País através de

cinco bancos de dados do governo federal, em

um universo de 38 mil obras - material

através do qual a reportagem levantou os

empreendimentos de saneamento parados. De

acordo com o tribunal, 47% dos motivos de

paralisação das obras do PAC estão

relacionados a problemas técnicos. Em

seguida vem o abandono pela empresa, com

23%.

Além de informações do PAC, as demais

construções de saneamento paralisadas foram

localizadas no banco de dados da Caixa - R$

102,9 milhões em contrato - e da Fundação

Nacional de Saúde (Funasa) - R$ 821,7

milhões previstos.

Para a secretária de Obras Estratégicas e

Fomento do PPI, Veronica Sánchez, há

"incapacidade das empresas", sejam elas

públicas ou privadas, de acessar recursos

públicos e fazer investimentos adequados,

apresentando projetos de qualidade. A

declaração foi dada durante seminário

realizado na Câmara na última semana. Nele,

o secretário de Desenvolvimento da

Infraestrutura, Diogo Mac Cord, disse que em

2018 apenas 51% dos recursos

disponibilizados pelo governo federal para

obras no setor foram acessados. Segundo Mac

Cord, o problema está relacionado à

capacidade técnica dos operadores atuais.

Ex-presidente da Companhia de Saneamento

Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e

professor da FGV, Gesner de Oliveira pontuou

três problemas para as obras não terem

caminhado: qualidade dos projetos, falha na

supervisão das obras e dificuldade de recursos

das empresas que tocaram os

empreendimentos.

"Quando presidi a Sabesp, acompanhei

centenas de obras do PAC. O que acontecia

era uma chuva de oferta propagandista, e os

municípios se enquadravam de qualquer jeito

e não conseguiam fazer nada", lembrou.

Gesner acredita que a atualização do marco do

saneamento, em discussão no Congresso,

pode ser uma oportunidade para esses

empreendimentos serem continuados. No seu

entender, a nova regulação pode ajudar a

encontrar soluções para essas situações de

impasse

Universalização

A universalização do saneamento voltou a ter

algum protagonismo em Brasília. O governo

incluiu o tema na carteira de estudos do

Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a área

é vista como uma das prioridades da equipe

econômica para o segundo semestre deste

ano. De acordo com técnicos do governo,

seriam necessários investimentos da ordem

Page 39: LIPPING - Microsoft...5 Grupo de Comunicação Veículo: Portal do Governo Data: 04/09/2019 Sabesp inicia obra que levará água a bairro de Santo André Serão beneficiadas cerca

39

Grupo de Comunicação

R$ 600 bilhões a R$ 700 bilhões para cumprir

as metas de universalização propostas pelo

Plano Nacional de Saneamento até 2033.

Para além do marco regulatório e do PPI,

tramita no Senado um projeto de lei que tem

como intuito dar continuidade a essas obras.

De autoria da senadora Rose de Freitas, o PL

dá preferência na alocação de recursos para

obras de saneamento em andamento "cuja

execução tiver ultrapassado 70% do

respectivo orçamento".

O projeto está na Comissão de

Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) e

foi aprovado pela Comissão de Transparência,

Governança, Fiscalização e Controle e Defesa

do Consumidor (CTFC) em maio deste ano.

Para a autora, a proposta tem tudo para

tramitar rapidamente. "A discussão de saúde e

saneamento está posta, tem que haver

preferência na aprovação", disse.

https://www.dgabc.com.br/Noticia/3124234/s

aneamento-tem-r-13-5-bilhoes-em-obras-

paradas-no-pais

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Data: 04/09/2019

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Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO Veículo: Folha de S. Paulo

Data:04/09/2019

Projetos dependem da floresta em pé

para gerar lucro na Amazônia

Ana Carolina Amaral

SÃO PAULO

A biodiversidade da Amazônia pode ser a

resposta para a sua própria conservação, através

da economia baseada em produtos como o açaí,

a castanha, o óleo de pau-rosa, a borracha e

outros itens que não dependem da derrubada da

floresta para se desenvolverem —pelo contrário,

precisam dela em pé.

A chamada bioeconomia tem sido defendida pelo

ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, como

estratégia de proteção ambiental.

No entanto, boa parte dos laboratórios e

incubadoras que apoiam cadeias produtivas

florestais dependem do Fundo Amazônia, cujo

futuro é incerto desde que o ministro passou a

propor mudanças na gestão do recursos, o que

desagradou os países doadores, Alemanha e

Noruega.

Imagem de pau-rosa, espécie não-madeireira

que é valorizada pela extração do seu óleo

essencial, cujo aroma é usado em perfumes

Imagem de pau-rosa, espécie não-madeireira

que é valorizada pela extração do seu óleo

essencial, cujo aroma é usado em perfumes -

Prefeitura Municipal de Belém

Hoje, 25 dos 103 projetos apoiados pelo Fundo

são ligados a instrumentos econômicos de

conservação da Amazônia, executados por

organizações do terceiro setor, governos

estaduais e universidades.

À Folha, o ministro disse que é preciso envolver o

setor privado na avaliação dos projetos.

“Ninguém se preocupa em estudar a viabilidade

econômica e incluir a perspectiva de lucro. Daí se

tirar o subsídio, o projeto morre.”

Segundo dados do projeto Amazônia 4.0, um dos

apoiados pelo Fundo Amazônia, o manejo de açaí

no estado do Pará lucra cerca de US$ 1.500 (R$

6.200) por ano para cada hectare explorado,

gerando uma economia de mais de US$ 1 bilhão

(R$ 4 bilhões) por ano para a Amazônia.

Exportado para o mundo como fruta congelada,

cápsula antioxidante e até cosmético, o açaí tem

sido aproveitado até o caroço. A Votorantim

passou a comprar 6.500 toneladas de semente

por mês para uso em fornos de cimento, no lugar

do coque de petróleo.

Entretanto, a bioeconomia soma desafios

próprios da região amazônica aos de instalação

de novas cadeias produtivas e, ainda, de

integração de pequenos produtores comunitários

a grandes mercados.

O Amazônia 4.0 monta um plano estratégico para

responder a essas questões a partir da aliança

entre conhecimento científico e tradicional, como

também de investimentos em tecnologia de

ponta.

A iniciativa reúne instituições como USP e a ONG

Imazon e lista caminhos para enfrentar desafios

na agregação de valor, como garantir qualidade,

rastreabilidade, escala e acesso a mercados para

os produtos da bioeconomia.

Também apoiado pelo Fundo Amazônia, o projeto

Origens Brasil conecta produtores de

comunidades isoladas em territórios do Xingu,

Calha Norte e Rio Negro a grandes empresas.

A Wickbold, por exemplo, há três anos usa em

seus pães as castanhas de comunidades

amazônicas. A rede de supermercados Pão de

Açúcar também comercializa produtos com o selo

Origens Brasil e a Firmenich usa óleos de

espécies da Amazônia para itens de perfumaria.

A costura é feita por ONGs como Imaflora e ISA

(Instituto Socioambiental).

Já o aplicativo Cidades Florestais usa a tecnologia

na gestão dos negócios encabeçados pelas

comunidades da floresta. Criado pela ONG

Idesam (Instituto de Conservação e

Desenvolvimento Sustentável da Amazônia) e

também financiado pelo Fundo Amazônia, a

tecnologia oferece uma ferramenta de gestão de

produtos madeireiros e não madeireiros. A

contrapartida das comunidades é a

transparência, o que permite a rastreabilidade da

cadeia produtiva.

Lançado há cerca de um mês, o aplicativo

acompanha o processo de licenciamento das

atividades e, através de um QR code, rastreia o

processo desde a árvore até o lote final da

madeira.

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Grupo de Comunicação

Feito sob medida para a realidade amazônica, o

aplicativo permite que o produto salve as

informações também quando se está offline, na

floresta. Os dados se online assim que o celular

se conecta à internet —normalmente quando o

produtor vai à cidade para compras.

“Se não encontra mercado licenciado perto dele

para a quantidade que ele consegue entregar, o

produtor pode acabar cooptado pela ilegalidade”,

avalia Carlos Koury, diretor técnico do Idesam e

um dos idealizadores do app.

Segundo ele, a tecnologia responde a esse

problema garantindo a origem do produto —com

uma informação obtida de forma mais barata,

pelo celular— e também permitindo a negociação

com compradores pelo aplicativo.

A tecnologia também fornece informação às

comunidades sobre manejo florestal, dando

poder para que elas decidam sobre seus

territórios.

As queimadas de agosto

“Manejo florestal é acelerar a regeneração que a

floresta faria naturalmente após a retirada da

madeira. Podemos repor as clareiras que foram

abertas [pela retirada de madeira] com espécies

não madeireiras, que têm mais valor agregado. O

pau-rosa, por exemplo”, explica Koury.

O pau-rosa é valorizado pela extração de seu

óleo, cujo aroma é usado por grandes

perfumarias. “Com esses produtos, a floresta

passa a valer cada vez mais”, afirma Koury.

No município de Silves (AM), um dos primeiros

usuários do aplicativo é a Copronat (Cooperativa

de Produtos Naturais da Amazônia) usa sementes

de cumaru, andiroba e copaíba para fabricar

sabonetes, velas aromáticas, repelentes e

incensos. “Agora não temos mais o problema de

molhar o papel”, afirma o representante da

Copronat Rusivaldo da Silva, ao ser questionado

se já havia percebido algum benefício na

tecnologia.

Ele explica que muitos cooperados não

conseguiam manter em dia as documentações

exigidas porque dados colhidos em fichas de

papel na floresta eram perdidos em dias de

chuva. “Agora dá para ver as áreas de colheita

no mapa. A gente vai poder ter mais

cooperados”, afirma.

Comunidades indígenas, ribeirinhas e

quilombolas apoiadas pelo ISA no

desenvolvimento de produtos da biodiversidade

geraram em 2018 um faturamento bruto de

R$7,2 milhões.

Para Marcelo Salazar, que coordena o programa

Xingu do ISA, a economia mantém essas pessoas

na floresta e elas, por sua vez, também ajuda a

fiscalizar a ocorrência de atividades ilegais, já

que são, muitas vezes, as primeiras testemunhas

de crimes em áreas florestais. “É preciso haver

uma combinação de bioeconomia com políticas

públicas que considerem a prestação de serviços

socioambientais pela floresta e invistam no

cumprimento da lei.”

“Uma terra indígena, por exemplo, é direito

daquela população, seja economicamente

produtiva ou não. Hoje, onde tem população

tradicional é onde tem floresta”, diz.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

9/projetos-dependem-da-floresta-em-pe-para-

gerar-lucro-na-amazonia.shtml

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Data: 04/09/2019

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Grupo de Comunicação

Painel - Bolsonaro escala aliados e tenta acordo com Congresso em projeto que

pune abuso de autoridade

Escolha de Sofia Às vésperas de decidir a

amplitude do veto que vai impor ao projeto que

pune o abuso de autoridade, Jair Bolsonaro

tentou acomodar posições divergentes. O

presidente escalou o ministro Jorge Oliveira

(Secretaria-Geral) para falar com a cúpula do

Congresso: Rodrigo Maia (DEM-RJ), na Câmara,

e Davi Alcolumbre (DEM-AP), no Senado. Deste

segundo, de acordo com aliados, recebeu uma

lista com sugestões de artigos que poderiam ser

limados sem abalar a relação com o Congresso.

Artilheiro Aliados de Maia e Alcolumbre esperam

que o presidente acolha sugestões do Congresso

e opte por um veto “meio-termo”: que atenda

parte de sua base, mas sem melindrar partidos

de centro-direita. Algo muito amplo reforçaria a

tese de que Bolsonaro “só joga para a torcida”.

Amostra grátis Após o presidente afirmar, na

manhã desta terça (3), que vetaria cerca de 20

itens do texto, siglas de centro rapidamente

esboçaram reação. Pediram que o governo

retirasse a urgência de projeto que trata do

pagamento de peritos para causas de segurados

contra o INSS.

Amostra grátis 2 O objetivo era adiar a votação

para depois do anúncio dos vetos. O Planalto

então sinalizou que a mudança não seria drástica

e o cronograma foi mantido.

Sobe em árvore Inserido com anuência do

governo, dispositivo do projeto dos peritos que

facilitava o acesso da União a dados sigilosos de

contribuintes foi derrubado.

Montanha russa Indagado sobre como anda a

relação com Rodrigo Maia, no café da manhã

desta terça (3) com a Folha, Jair Bolsonaro fez

gesto de ondas com a mão direita e falou: “Altos

e baixos”.

Montanha russa 2 À mesma pergunta, desta vez

sobre o governador Wilson Witzel (RJ),

respondeu: “Ele está querendo criar o posto de

general na PM fluminense. Eu falei para ele não

fazer isso, porque vai dar problema”.

Toque de Alvorada À Folha, o presidente disse

que acorda todos os dias às 4h30, posta algo no

Facebook, distribui missões para os ministros e,

às 8h, já cobra retornos.

Túnel do tempo Em resposta ao pedido para que

usem verde e amarelo no 7 de Setembro,

estudantes que planejam atos contra o governo

espalham orientação para que os manifestantes

usem preto, emulando os caras-pintadas de

1992.

O regresso O subprocurador Augusto Aras voltou

a liderar as apostas pela sucessão de Raquel

Dodge na PGR. Após temporada em baixa, Aras

ampliou a base de apoio. Conquistou ministros do

governo e dirigentes partidários.

Escudo Deputados da Frente Parlamentar da

Agropecuária interpretaram o fato de Rodrigo

Maia (DEM-RJ) ter levado líderes da oposição a

reunião na Confederação Nacional da Agricultura,

nesta terça (3), como uma tentativa de afastar

pedidos para pautar o polêmico projeto que

muda regras de licenciamento ambiental.

Timing Na CNA, Maia disse que não há clima

para discutir o tema agora —posição referendada

pela esquerda. A integrantes da frente ruralista,

o presidente da Câmara fez a avaliação de que o

governo demorou a reagir à crise na Amazônia, e

que, agora, a Casa precisa trabalhar para

desfazer a impressão de que o Brasil fragiliza

controles ambientais.

Girl power Ganha força no PSOL o nome da

deputada Sâmia Bomfim como opção para

concorrer à Prefeitura de São Paulo no ano que

vem. Eleita com quase 250 mil votos, seu perfil é

valorizado por ser mulher, jovem (30 anos) e

popular nas redes sociais.

Girl power 2 Se o PSOL levar a indicação

adiante, há chances de a eleição paulistana ter

forte presença feminina. Estão em discussão as

possíveis candidaturas de Joice Hasselmann

(PSL) e Tabata Amaral (PDT). Ana Estela

Haddad, que foi cogitada como candidata do PT,

hoje tende a concorrer a vereadora.

Visita à Folha Marco Antonio Zago, presidente da

Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do

Estado de São Paulo), visitou a Folha nesta terça

(3), onde foi recebido em almoço. Estava

acompanhado de Milton Flávio Lautenschläger,

assessor da presidência, e Carlos Eduardo Lins da

Silva, consultor em comunicação da instituição.

TIROTEIO

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Grupo de Comunicação

A República sujeita aos caprichos do presidente:

da reforma da Previdência, Bolsonaro nada fala.

Só pensa na família

Do deputado Marcelo Calero (Cidadania-RJ),

sobre o Planalto mudar o timing de propostas de

olho na indicação do filho a embaixador

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/09/04/

bolsonaro-escala-aliados-e-tenta-acordo-com-

congresso-em-projeto-que-pune-abuso-de-

autoridade/

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Grupo de Comunicação

Mônica Bérgamo - Eduardo Bolsonaro

ainda não tem voto para aprovação em comissão do Senado

O placar está apertado para nomeação do

deputado à embaixada dos EUA

O placar para a aprovação de Eduardo Bolsonaro

(PSL-SP) para a embaixada do Brasil nos EUA

está apertado no Senado. Ele ainda não tem a

maioria dos votos nem mesmo na Comissão de

Relações Exteriores, onde seu nome será

primeiro avaliado.

FALTA VOTO

Dos 19 parlamentares do colegiado, 9 votam a

favor dele, sete, contra —e três estão indecisos.

O placar é do senador Nelson Trad (PSD-MS),

presidente da Comissão e aliado de Jair

Bolsonaro.

QUE DÚVIDA

“Os indecisos vão esperar a sabatina para

decidir. São senadores bem técnicos”, afirma ele.

MARCHA LENTA

Trad diz que o placar até melhorou nos últimos

dias. “Estava empatado.”

ESCURINHO...

Ele alerta também para o fato de a votação ser

secreta, na urna eletrônica: “A sorte está

lançada”.

PARA TUDO

Jair Bolsonaro queria pular de paraquedas numa

viagem que fará nesta quarta (4) a Anápolis (GO)

—mas os médicos vetaram. Ele descobriu uma

nova hérnia quando nadava no Palácio da

Alvorada. E terá que se submeter, de novo, a

cirurgia.

TEMPORADA

O presidente disse que ficará internado de

sábado (7) a sexta seguinte, no hospital Vila

Nova Star, em SP.

TERCEIRO TEMPO

Bolsonaro afirmou à Folha que quer se preparar

para a intervenção apenas após o fim do jogo

Palmeiras e Goiás, no sábado.

BALANÇA

Um estudo sobre as eleições que circulou entre

partidos de centro-esquerda nesta semana

mostra que os eventuais candidatos a prefeito de

SP vão começar a corrida eleitoral de um mesmo

patamar: entre 12% e 15%.

LISTA

A análise considerou que o PT lançará um

candidato e que outros nomes prováveis na

disputa serão Márcio França (PSB-SP), Bruno

Covas (PSDB-SP) e Marta Suplicy.

BOLSOJOICE

A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) iniciaria a

disputa com a metade do percentual, diz o texto.

Mas pode saltar para o patamar de dois dígitos

caso tenha o apoio de Bolsonaro

VIAGEM

O jornalista Pedro Bial, a chef Rita Lobo e o

secretário municipal de Cultura de SP, Alê

Youssef, foram ao lançamento do programa de

TV “Expresso Futuro” sobre a China, na segunda

(2), em SP. O apresentador Ronaldo Lemos e o

advogado José Marcelo Zacchi também passaram

por lá.

FRONTEIRAS

Imigrantes investiram R$ 31 milhões no Brasil no

último trimestre. Os dados são do Ministério da

Justiça e levam em conta pessoas físicas

nascidas no exterior que abriram uma nova

empresa no país ou que aplicaram capital em

uma companhia já existente. No mesmo período

de 2018 foram investidos R$ 8 milhões.

FRONTEIRAS 2

A pasta lança nesta quarta (4) o relatório

trimestral com as autorizações de residência

concedida a imigrantes. Foram 7.467, ante 6.865

no mesmo período do ano passado.

APOIO

O Instagram e o Facebook, em parceria com o

Centro de Valorização da Vida (CVV), a Safernet

e o Instituto Vita Alere, vão realizar um evento

sobre promoção de saúde mental e prevenção de

suicídio para alunos da rede pública de ensino.

APOIO 2

Serão cerca de 200 jovens de 13 a 18 anos que

assistirão a palestras e painéis educativos no

domingo (8).

O rapper Emicida faz o show de encerramento do

festival, que foi batizado de Amarelo, em

referência à cor vinculada ao mês de setembro

para o combate ao suicídio.

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Data: 04/09/2019

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Grupo de Comunicação

SUPERAÇÃO

A atriz e cantora Linn da Quebrada interpretará

uma aluna transexual na série “Segunda

Chamada”. Coproduzida pela Globo e pela O2

filmes, o drama deve estrear em outubro.

TURNÊ

O presidente do Rotary Internacional, Mark

Maloney, visitará o prefeito de SP, Bruno Covas

(PSDB), nesta quarta (4). Dos dias 5 a 7, o

americano passará por Brasília. O Rotary é

reconhecido pela ONU como instituição focada

em projetos sociais.

PALCO E CORTINA

Os atores Vera Holtz e Guilherme Leme dirigem

a peça “A Peste”, que estreou no Teatro Eva

Hertz, em São Paulo, no sábado (31). Os

também atores Marcos Caruso, Vivien Buckup e

Leopoldo Pacheco assistiram à sessão.

CURTO-CIRCUITO

Ivo Corrêa e Felipe de Paula retornam à

advocacia e se tornarão sócios do escritório XVV

Advogados.

O escritório Rennó, Penteado, Reis & Sampaio

inaugura o seu novo escritório na quinta (5), no

Jardim Paulista.

Laurentino Gomes lança o livro “Escravidão -

Volume 1”. Nesta quarta (4), às 19h, na Saraiva

do Shopping Pátio Paulista.

Ocorre nesta quarta (4) a entrega do 16º Prêmio

Engenho de Comunicação. Na Embaixada de

Portugal, em Brasília.

com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI,

GABRIEL RIGONI e VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/09/eduardo-bolsonaro-ainda-nao-

tem-voto-para-aprovacao-em-comissao-do-

senado.shtml

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Data: 04/09/2019

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Grupo de Comunicação

ESTADÃO Veículo: Estadão

Data: 04/09/2019

Conpresp tomba 1ª estação de tratamento de água da cidade de SP

Priscila Mengue,

SÃO PAULO - A primeira estação de tratamento

de água da cidade de São Paulo teve o

tombamento aprovado no dia 19 de agosto pelo

Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio

Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São

Paulo (Conpresp). O espaço foi inaugurado em

1929, sendo pioneiro na captação da água da

Represa Guarapiranga.

A Estação de Tratamento de Água Theodoro

Ramos está localizada no Alto da Boa Vista, zona

sul paulistana, e chegou abastecer cerca de 400

mil pessoas até ser desativada em 1998. Ela

pertence à Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo (Sabesp).

Estação de Tratamento de Água Theodoro Ramos

foi tombada pelo Conpresp

Estação de Tratamento de Água Theodoro Ramos

foi tombada pelo Conpresp Foto: Google Street

View/Reprodução

O processo de tombamento esteva em

tramitação na esfera municipal desde 2009. "A

construção da referida estação está inserida em

um contexto de rápido crescimento metropolitano

e a consequente crise hídrica, que exigia diversas

soluções concomitantes, como represas,

reservatórios, estações de tratamento e elevação

de água”, diz ata de reunião do Conpresp.

A estação leva o nome do idealizador e criador do

projeto, o engenheiro Theodoro Augusto Ramos.

“Na estação de tratamento, chama a atenção a

intenção plástica na utilização de concreto

armado, ou seja, a expressividade dos materiais

através da estrutura do edifício”, continua a ata.

“Conforme apontado pelo estudo elaborado pelo

DPH (Departamento do Patrimônio Histórico),

após a desativação a estação, apesar de pouco

alterada, passou a apresentar um

aspecto/aparência de abandono, apesar de ainda

estar em funcionamento parcial como estação

elevatória.”

O tombamento prevê a preservação parcial das

características arquitetônicas da Bacia de

Decantação, da Casa do Filtro e da Casa de

Química. Além da Theodoro Ramos, também são

tombados os reservatórios Bela Vista, no centro

expandido, Araçá, na zona oeste, e Vila Mariana,

na zona sul.

https://sao-

paulo.estadao.com.br/noticias/geral,conpresp-

tomba-1-estacao-de-tratamento-de-agua-da-

cidade-de-sp,70002996216

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Data: 04/09/2019

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Grupo de Comunicação

VALOR ECONÔMICO TGN espera voltar a vender gás da

Argentina ao Brasil

Por André Ramalho | Do Rio

A Transportadora de Gas del Norte (TGN),

empresa que opera cerca de 9 mil quilômetros de

gasodutos na Argentina, vê potencial para que,

nos próximos anos, o país vizinho volte a

exportar gás para o Brasil.

"Nos próximos anos haverá oportunidade de

reintegrá-las [as malhas de gasodutos da

Argentina e Brasil]", disse o presidente da

companhia, Daniel Ridelener, ontem, durante sua

participação na Rio Pipeline, evento promovido

pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), no Rio

de Janeiro.

Ridelener citou a existência de um antigo projeto

da Transportadora Sulbrasileira de Gás (TSB), de

conectar a malha de Uruguaiana a Porto Alegre

(ambas no Rio Grande do Sul), por meio de um

novo gasoduto de 615 quilômetros. Se

construído, o empreendimento permitiria

conectar a produção argentina à malha integrada

de gasodutos do Brasil.

Argentina e Brasil já estão conectados hoje, mas

o gasoduto existente só vai até a fronteira. Do

lado brasileiro, a infraestrutura é operada pela

TSB, e, do lado argentino, pela Transportadora

de Gás del Mercosur (TGM).

A TSB é uma empresa que tem entre seus sócios

as petroleiras Petrobras, Ipiranga Produtos de

Petróleo, Repsol e Total. O capital da empresa

está divido por igual entre as quatro companhias,

cabendo a cada uma 25% de participação.

O projeto de integração energética entre os dois

países foi concebido no fim da década de 1990.

Devido ao declínio da produção argentina, a

partir de meados dos anos 2000, a importação

de gás do país vizinho foi interrompida.

Em 2009 e a térmica gaúcha parou suas

atividades. A geração foi retomada, em caráter

emergencial, ao longo dos últimos anos, mas

sempre por períodos temporários.

Ridelener disse que o aumento da produção de

gás não convencional de Vaca Muerta e a

expansão da rede de gasodutos daquele país,

contudo, podem permitir o reabastecimento da

termelétrica brasileira de Uruguaiana (639,9

megawatts), situada no Rio Grande do Sul, na

fronteira entre os dois países.

No mês passado, o então secretário de Petróleo,

Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de

Minas e Energia (MME), Márcio Félix, já havia dito

que empresários argentinos estavam se

movimentando para exportar gás natural para o

Brasil.

"As coisas estão acontecendo numa velocidade

que a gente não dá conta de acompanhar. Mas

existe um movimento por parte da indústria

argentina, do governo argentino, de viabilizar a

conexão com o Brasil, pelo gasoduto entre

Uruguaiana até Porto Alegre", afirmou Félix a

jornalistas, em agosto.

Ele mencionou que a inciativa privada do país

vizinho está construindo um gasoduto para

escoar a produção da área de gás não

convencional desde Vaca Muerta até Buenos

Aires e que há, no país vizinho, uma expectativa

de sobra de 20 milhões de metros cúbicos diários

(m3 /dia) em determinadas épocas do ano para

exportação.

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) incluiu a

construção do trecho Uruguaiana-Porto Alegre,

da TSB, dentro do Plano Indicativo de Gasodutos

de Transporte (PIG). O PIG é um estudo de

caráter indicativo que mapeia as principais

oportunidade de investimentos na malha de

gasodutos do país.

"A Argentina é vista como potencial

oportunidade, mas depende de investimentos

ainda não tomados", ressalvou o presidente da

Empresa de Pesquisa Energética, Thiago Barral.

https://www.valor.com.br/brasil/6420275/tgn-

espera-voltar-vender-gas-da-argentina-ao-brasil

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Data: 04/09/2019

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Grupo de Comunicação

Produção maior de gás com pré-sal vai

atrair investimento bilionário, segundo EPE

Por André Ramalho | Do Rio

A abertura do mercado brasileiro de gás natural e

o crescimento da produção nacional devem

destravar investimentos bilionários em

infraestrutura, segundo um estudo da Empresa

de Pesquisa Energética (EPE). A estatal vê

potencial para construção de 16 novos gasodutos

no Brasil, nos próximos anos.

A lista inclui desde projetos de dutos marítimos

(para escoamento do gás para a costa) até

gasodutos terrestres de transporte, para entrega

do produto ao mercado consumidor. Os detalhes

dos projetos, como os investimentos necessários

e a análise de viabilidade econômica e ambiental,

serão apresentados pela EPE no plano indicativo

de novos gasodutos do país, prestes a ser

lançado.

O diretor de estudos do petróleo, gás e

biocombustíveis da estatal, José Mauro Coelho,

conta que a primeira edição do Plano Indicativo

de Gasodutos de Transportes (PIG) mapeou o

potencial de 11 novos gasodutos no país, dentre

os quais projetos antigos que já contam com

autorização, como o Brasil Central (projeto da

Termogás, que liga São Carlos/SP a Brasília) e o

trecho entre Uruguaiana-Porto Alegre, da

Transportadora Sulbrasileira de Gás (TSB).

Entre novos projetos, a EPE também vê potencial

para duplicação do gasoduto Bolívia-Brasil

(Gasbol), no trecho entre Siderópolis (SC) e

Porto Alegre, além de gasodutos para conectar os

terminais de regaseificação de gás natural

liquefeito (GNL) do Açu, em São João da Barra

(RJ), e de Barra dos Coqueiros (SE) ao sistema

integrado de transporte do país.

A EPE também vê potencial para cinco novas

rotas de escoamento de gás desde campos

offshore até a costa. São três novos gasodutos

para o pré-sal (atualmente há três rotas, sendo

uma delas ainda em fase de construção) e mais

duas rotas no pós-sal, sendo uma delas no litoral

do Espírito Santo e outra no Sergipe.

Toda essa expansão visa a escoar os volumes

crescentes da produção de gás no país,

sobretudo no pré-sal. De acordo com as

projeções da EPE, a produção líquida de gás

natural no Brasil deve crescer 150% e atingir os

147 milhões de metros cúbicos diários de gás em

2030 - volume que desconsidera as perdas com

reinjeção, queima e consumo de gás nas

plataformas. A expectativa da empresa de

pesquisa é que, se nada for feito, a atual

capacidade de escoamento comece a estrangular

a partir de 2025.

Os novos gasodutos demandarão investimentos

bilionários. Só o Brasil Central é estimado em

cerca de R$ 7 bilhões. Coelho disse acreditar que

a expansão da infraestrutura se dará com

investimentos privados.

"Acreditamos muito nas soluções de mercado.

Nosso plano é dar caracterização do duto para

quem queira fazer. Deixar o mercado atuar.

Acreditamos que o próprio transportador vai

querer expandir a malha. A remuneração dele

está nisso", comentou, ao ser questionado se as

novas rotas dependerão do Brasduto - proposta

que tramita no Congresso e que prevê a criação

de um fundo com recursos do Fundo Social do

Pré-sal para financiar gasodutos.

O presidente da EPE, Thiago Barral, explica que o

PIG substituirá o Plano Decenal de Expansão da

Malha de Transporte Dutoviário (Pemat), que

tinha um caráter mais determinativo, indicando

que projetos seriam licitados pelo governo sob o

regime de concessão. Segundo ele, o PIG, por

sua vez, foi montado em diálogo com as

transportadoras e tem um caráter meramente

indicativo, cabendo à iniciativa privada a decisão

de investimento.

"O plano indicativo visa, sobretudo nesse

momento de abertura do transporte de gás, dar

maior visibilidade sobre as oportunidades de

onde há potenciais mercados consumidores hoje

não atendidos e quais os principais pontos de

entrada de gás no sistema" disse, a jornalistas,

durante participação na Rio Pipeline.

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Grupo de Comunicação

Em paralelo, tramita no Congresso um projeto de

lei que propõe mudar o regime de outorga para

construção de novos gasodutos, da concessão

para a volta do modelo de autorização.

Implementado em 2010, com a Lei do Gás, o

modelo de concessão nunca vingou de fato.

https://www.valor.com.br/brasil/6420277/produc

ao-maior-de-gas-com-pre-sal-vai-atrair-

investimento-bilionario-segundo-epe

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Data: 04/09/2019

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Grupo de Comunicação

Alvo de críticas, Meio Ambiente tem

orçamento 30% menor para 2020

Por Cristiano Zaia | De Brasília

No centro da crise da escalada dos incêndios na

Amazônia, o Ministério do Meio Ambiente terá um

corte de 30% no orçamento, para R$ 561,6

milhões em 2020, conforme a proposta

orçamentária encaminhada pelo governo ao

Congresso na sexta-feira em relação à prevista

para este ano. A pasta está entre as que mais

sofrerão com a tesoura do governo para o ano

que vem, segundo o Projeto de Lei Orçamentária

(PLOA) que ainda precisa ser votado pelo

Congresso.

Esses recursos se referem apenas às despesas

discricionárias, que podem ser contingenciadas,

diferentemente de gastos obrigatórios (folha de

salários, por exemplo). E, no caso do Meio

Ambiente, o volume desses gastos não

obrigatórios previstos para 2020 fica inclusive

abaixo do limite autorizado para empenho

aprovado até agora para este ano, de R$ 633,5

milhões.

Ao Valor o ministro Ricardo Salles disse que a

pasta já fez um exercício de cálculo para

dimensionar a execução orçamentária esperada

para o próximo ano e que a determinação

expressa será fazer um esforço maior para

diminuir despesas de custeio, para blindar

justamente atividades essenciais como as

operações de fiscalização do Ibama.

Entre esses gastos de custeio, estão despesas

rotineiras como conta de luz, telefonia, veículos,

segurança e manutenção de prédios do

ministério.

"Estamos renegociando e pactuando contratos e

medidas que vão neutralizar qualquer impacto no

orçamento. Não vai ter atividade-fim afetada e

100% do nosso planejamento está focado em

cortar gastos de atividades-meio, que não afetam

em nada a parte de fiscalização e controle",

afirmou por telefone Salles, que ainda está em

Manaus, onde cumpre agendas com

governadores da região amazônica por causa das

queimadas.

Salles vem reiterando por diversas vezes que

recebeu um ministério com orçamento apertado

para ações de fiscalização, o que inclusive vinha

dificultando a atuação no combate às queimadas

na Amazônia. Como parte da força-tarefa do

governo para cumprir as operações de Garantia

da Lei e da Ordem (GLO), com o envio das

Forças Armadas para a região há pouco mais de

uma semana, o governo ainda desbloqueou R$

38,5 milhões da rubrica de ações emergenciais

previstas no Orçamento de 2019.

O ministro defende, contudo, uma organização e

melhor distribuição das equipes deslocadas para

fiscalizar e emprego de tecnologia para

compensar e minimizar eventuais carências de

pessoal, agravadas pela falta de verbas. Ele

ainda minimizou a perda de recursos, encarando

como natural diante do ajuste fiscal nas contas

públicas.

"Todos os ministérios, se não houver aumento de

arrecadação do governo, vão sofrer com ajuste

fiscal. No nosso caso, o efeito prático já foi

pensado e também só tivemos um

contingenciamento neste ano e, depois, nenhum

mais", destacou.

Até agora, a pasta já sofreu cortes que reduziram

em 21,5%, para R$ 633,5 milhões, seu

orçamento não obrigatório de 2019, voltado a

investimentos e ações de fiscalização na área

ambiental. Somente o orçamento do Ibama caiu

de R$ 368,3 milhões, em 2018, para R$ 279,4

milhões.

O MMA enfrenta ainda um baque provocado pela

suspensão nos repasses de Noruega e Alemanha

para Fundo Amazônia, que eram usados para

complementar a fiscalização do Ibama na região.

Após a intenção do governo de rever esse apoio,

os países deixaram de repassar quase R$ 300

milhões ao fundo, usados para compra de

caminhonetes e helicópteros necessários para as

vistorias do órgão federal.

https://www.valor.com.br/brasil/6420265/alvo-

de-criticas-meio-ambiente-tem-orcamento-30-

menor-para-2020

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Data: 04/09/2019

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Grupo de Comunicação

Concessão de parques entra no PPI

Por Juliano Basile | De Brasília

O "Diário Oficial" da União de ontem publicou

resolução do Conselho do Programa de Parcerias

de Investimentos (PPI) que defende a inclusão no

programa concessão de unidades de conservação

em poder da União.

Pela resolução, farão parte do PPI o Parque

Nacional dos Lençóis Maranhenses, Parque

Nacional de Jericoacoara e Parque Nacional do

Iguaçu. A aprovação agora é submetida à

Presidência da República. O objetivo da inclusão

nos programas é a concessão da prestação dos

serviços públicos de apoio à visitação, à

conservação, à proteção e à gestão das unidades

O "Diário Oficial" também inclui no PPI a

Empresa Gestora de Ativos S.A. (Emgea). A

empresa passa a constar oficialmente do

Programa Nacional de Desestatização (PND).

A resolução diz que o conselho decidiu opinar

favoravelmente e submeter à deliberação do

Presidente da República a qualificação da Emgea,

empresa pública federal, nos dois programas.

O "Diário Oficial" da União também publica ato

declaratório do presidente do Congresso

Nacional, senador Davi Alcolumbre, que informa

que a Medida Provisória nº 882, que ampliava o

papel do Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES) nos processos de

desestatização e robustece o PPI perdeu validade

em 30 de agosto.

A MP criava a Secretaria Especial do PPI, que

tinha objetivo de propor melhorias regulatórias

para a relação entre os setores público e privado

em projetos de infraestrutura, e passava a incluir

no programa as obras e os serviços de

engenharia considerados de interesse estratégico

e as parcerias da União com Estados e Distrito

Federal em obras de infraestrutura.

https://www.valor.com.br/brasil/6420283/conces

sao-de-parques-entra-no-ppi

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Grupo de Comunicação

Senado aprova PEC da cessão onerosa e

repartição de recursos do pré-sal

Por Marcelo Ribeiro e Daniel Rittner | De Brasília

Com acordo costurado pelo presidente da

Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e pelo governo

federal, o Senado concluiu ontem a análise em

dois turnos da proposta de emenda constitucional

(PEC) que trata da cessão onerosa e permite a

divisão dos recursos arrecadados pela União nos

leilões do pré-sal com Estados e municípios.

Acolhida pelo relator Cid Gomes (PDT-CE), uma

emenda apresentada por parlamentares do Rio

de Janeiro, incluindo o senador Flávio Bolsonaro

(PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro,

beneficiou o Estado, que ficará com R$ 2,5

bilhões dos recursos arrecadados.

Enquanto 74 senadores votaram pela aprovação

da emenda constitucional no primeiro turno, 69

apoiaram o texto na segunda etapa de votação.

Nenhum parlamentar votou contra a proposta. O

projeto retornará para análise da Câmara dos

Deputados, já que o relator fez mudanças em

relação ao texto aprovado anteriormente na Casa

comandada por Maia.

O megaleilão de excedentes da cessão onerosa

está marcado para o dia 6 de novembro. Serão

oferecidos quatro blocos e as empresas vitoriosas

deverão pagar R$ 106,5 bilhões à União - sendo

que, deste montante, R$ 33,6 bilhões serão

repassados à Petrobras. A intenção do governo é

receber o dinheiro ainda em dezembro. Há

pressa para evitar que o cronograma

"escorregue" para 2020.

Firmado pela União em 2010, o contrato cedeu à

Petrobras o direito de explorar cinco bilhões de

barris de petróleo em áreas do pré-sal na Bacia

de Santos. Em troca, a empresa pagou R$ 74,8

bilhões ao Tesouro Nacional - por isso o termo

"cessão onerosa". Os excedentes são os volumes

descobertos que ultrapassam a quantidade

original de barris.

Depois de anos de negociação, a União

concordou em pagar US$ 9,058 bilhões à

Petrobras. O valor, que se refere a ajustes na

cotação do petróleo nos mercados internacionais,

será descontado do bônus de assinatura pago

pelos vencedores do leilão. Além disso, como

forma de ajudar Estados em crise, a costurou-se

um acordo para destinar parte da receita aos

governadores.

O texto da PEC permite a divisão do bônus de

assinatura com os Estados e municípios, que

ficarão com 30% da arrecadação com os leilões -

sendo 15% para Estados e 15% para municípios.

A expectativa é que a cessão onerosa transfira

R$ 10,5 bilhões para os Estados e mais R$ 10,5

bilhões para os municípios em um único

pagamento.

Em função de critérios que regem o Fundo de

Participação dos Estados (FPE) e o Fundo de

Participação dos Municípios (FPM), que

privilegiam os locais menos desenvolvidos e com

menor renda per capita, o Rio de Janeiro

receberia R$ 326 milhões, montante bem inferior

ao que seria repassado a Bahia (R$ 905 milhões)

e ao Ceará (R$ 692 milhões).

Diante deste cenário, parlamentares do Rio de

Janeiro - além de Flávio, Romário (Podemos-RJ)

e Arolde de Oliveira (PSC-RJ) -, que estavam

descontentes com esse valor, apresentaram uma

emenda para destinar 3% para os estados onde

estão localizadas as jazidas de petróleo. Como o

megaleilão de novembro envolverá apenas

campos de petróleo no Rio de Janeiro, apenas o

Estado terá direito a esses recursos. Com o novo

texto, o Rio de Janeiro receberá R$ 2,5 bilhões -

sendo que R$ 2,19 bilhões deste valor decorrem

do fato de as jazidas do leilão de novembro

estarem no Rio.

O acordo celebrado destina 67% do valor

arrecadado - após o repasse da parte da

Petrobras - será destinado ã União, o que totaliza

R$ 48,9 bilhões.

https://www.valor.com.br/politica/6420237/sena

do-aprova-pec-da-cessao-onerosa-e-reparticao-

de-recursos-do-pre-sal

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Data: 04/09/2019

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Grupo de Comunicação

Relator de MP sobre agronegócio tira jabutis

de texto

Por Cristiano Zaia | De Brasília

Após a grande polêmica em torno de medida

provisória que trazia uma série de alterações no

Código Florestal e caducou em meio a embates

entre ruralistas e ambientalistas, o relator da MP

884, senador Irajá Abreu (PSD-TO), apresentou

ontem seu parecer em comissão mista. Ele

manteve o texto do governo, que propõe o fim

dos prazos para inscrição no Cadastro Ambiental

Rural (CAR). Abreu decidiu rejeitar todas as 35

emendas propostas por deputados e senadores.

Muitas dessas emendas eram "jabutis"

(estranhas ao conteúdo da lei).

O CAR é uma pré-condição para que o agricultor

ou pecuarista tomar mais crédito rural junto às

instituições financeiras. Ele vencia todo o ano e a

sua manutenção era um pleito da bancada

ruralista. Não há consenso na Câmara em relação

ao tema. O presidente da Comissão de Meio

Ambiente da Câmara, deputado Rodrigo Agostin

(PSB-SP), defendeu que o relatório trouxesse

prazo para adesão ao PRA, com pena de dificultar

processos de recuperação de passivos ambientais

identificados no CAR.

Além de acabar com prazo para o CAR, o

relatório de Abreu também dispensou assinaturas

de vizinhos de produtores rurais usadas hoje

para comprovar a delimitação física de um imóvel

rural para fins de inscrição no CAR. Caso seja

aprovado seu parecer, bastará uma declaração

do proprietário rural "de que respeitou os limites

e as confrontações". Caso passe em comissão

mista, o texto ainda precisa ser votado pelos

plenários de Câmara e Senado até 11 de

outubro, quando perde sua validade.

https://www.valor.com.br/politica/6420241/relat

or-de-mp-sobre-agronegocio-tira-jabutis-de-

texto

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Data: 04/09/2019

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Grupo de Comunicação

Conflitos nas reformas de energia e

saneamento

Por Joisa Dutra e Juliana Jerônimo

No dia 07 de agosto, o Ministério de Minas e

Energia apresentou diagnóstico de 110 dias do

Grupo de Trabalho para a Modernização do Setor

Elétrico. Um dos destaques abordados é a

racionalização de encargos e subsídios, tema que

ocupa o topo da agenda de preocupações no

setor elétrico.

Os consumidores de energia elétrica pagam

elevados encargos a fim de financiar as políticas

distributivas dentro e fora do setor. Em 2017,

encargos e tributos respondiam por quase 50%

das despesas com eletricidade. O maior deles é a

Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

Criada em 2002, a Conta passou a centralizar

vários desses encargos em 2012, suportando

acesso universal à eletricidade, benefícios a

irrigantes, aquicultores, subsídios para usuários

de baixa renda, subsídios para geração a carvão

mineral, fontes renováveis, dentre outros. Nesse

esteio, as despesas com a CDE crescem

exponencialmente.

Em 2013, as despesas da CDE totalizaram R$

14,1 bilhões, enquanto em 2018 elas somaram

R$ 19,5 bilhões, correspondendo a uma variação

de 38%. O diagnóstico é de que não há

estratégia de mitigação ou preparação para

saída: uma vez implantadas as medidas, os

benefícios se eternizam. Ademais, são pouco

focados, não raro produzindo impactos

regressivos, com transferências de recursos que

favorecem grupos de mais alta renda e/ou

regiões mais desenvolvidas. E os recipientes

podem acumular benefícios, desde que seja

atendido o critério de inclusão.

Diversas iniciativas têm sido tomadas para

racionalizar e aumentar a eficiência no setor,

com foco em subsídios cruzados inter e

intrassetoriais, como forma de viabilizar reduções

de preços e tarifas de eletricidade. Em 2018, foi

lançado o Plano de Redução Estrutural das

Despesas com a CDE. Parte desse esforço, o

Decreto 9.642/18 determina redução gradual de

20% ao ano nos descontos para os consumidores

rurais e prestadores de serviços públicos de

abastecimento de água e esgotamento sanitário,

até sua extinção em 2023.

A tentativa de eliminar subsídio para o

saneamento provocou forte reação no Congresso

Nacional. Esta pressão contrária à entrada em

vigor do decreto vai de encontro à preocupação

com eficiência e busca de sinais adequados de

preços e custos do fornecimento de energia

elétrica.

Utilizando dados do Sistema Nacional de

Informações sobre Saneamento (SNIS), o Centro

de Estudos em Regulação e Infraestrutura (FGV

CERI) avaliou o impacto da eliminação do

subsídio cruzado entre o setor de energia elétrica

e saneamento básico nas tarifas de água e

esgoto. De acordo com as estimativas, o efeito

da decisão do Decreto 9.642/18 sobre a tarifa

média nacional de água e esgoto será de 1%

quando os subsídios forem totalmente

eliminados. Esse impacto varia entre os

prestadores devido à diferença na

representatividade da despesa de energia elétrica

nos seus gastos totais. Por exemplo, estima-se

que o impacto na tarifa média da companhia

estadual de saneamento básico do Distrito

Federal será de 0,64%, enquanto na do Acre

acarretará aumento de 1,93%.

País convive com 14% de perdas totais na

distribuição de energia elétrica e 38% na

distribuição de água

Um exercício alternativo interessante consiste em

identificar uma trajetória gradual de redução

e/ou eliminação do subsídio para o setor de

saneamento que fosse compensada por uma

regulação que demanda o aumento de eficiência

energética e/ou o uso racional da água por parte

das prestadoras de serviço de saneamento.

Dessa forma, a redução do subsídio poderia ser

acompanhada pela redução do consumo de

energia elétrica devido ao uso de tecnologias

mais eficientes ou, indiretamente, pelo menor

desperdício de água.

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Data: 04/09/2019

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Grupo de Comunicação

De acordo com nossas estimativas, com base nos

dados do SNIS, uma redução média de 10 pontos

percentuais no índice de perdas de água na

distribuição das prestadoras de saneamento

reduziria os custos com energia elétrica em igual

proporção ao aumento causado pelo fim do

subsídio, neutralizando o impacto do fim dos

subsídios sobre usuários de saneamento, bem

como mantendo a redução dos custos arcados

pelos consumidores de eletricidade.

Isto significa dizer que o aumento dos custos

arcados pelas empresas de saneamento devido à

extinção do subsídio cruzado do setor elétrico

poderia ser compensado pela redução das

despesas com energia elétrica. Esta e outras

discussões com relação ao tema foram feitas no

artigo "Lógica e distorções por trás dos subsídios

entre os setores de eletricidade e saneamento",

apresentado pelo FGV CERI no XI Congresso

Brasileiro de Regulação, em agosto, em Maceió.

Vale ressaltar que promover a redução

necessária nas perdas de água no período de

cinco anos não é tarefa simples. Logo, iniciativas

voltadas ao aumento da eficiência energética

podem vir a complementar tal medida para fins

de redução dos custos da prestadora de

saneamento com energia elétrica.

Existem instrumentos capazes de mobilizar

capital para ações de eficiência energética

beneficiando inclusive, e principalmente, o setor

de saneamento. Um exemplo é o FinBrazeec

(Financial Instruments for Brazil Energy Efficient

Cities), programa do Banco Mundial para a Caixa

Econômica Federal, que pode apoiar ações de

eficiência energética para companhias de

saneamento. Apesar de atualmente o FinBrazeec

estar focado em projetos de iluminação pública,

há espaço para inclusão de projetos que visem a

eficiência energética na indústria do saneamento.

Vale também destacar anúncio recente de que o

Programa de Parcerias de Investimentos (PPI)

estaria reestruturando a unidade para criar um

grupo para ação descentralizada em parceria com

entes subnacionais, onde poderiam ser incluídas

as referidas ações.

O desenvolvimento de políticas focadas na

promoção da eficiência nos setores de

infraestrutura, como energia elétrica e

saneamento, tem impacto muito relevante. Ainda

hoje, ambos os setores enfrentam volumes

elevados - quase inadmissíveis - de perdas.

Conforme se verifica pelos dados mais recentes

da Agência Nacional de Energia Elétrica e do

Sistema Nacional de Informações sobre

Saneamento, convivemos com 14% de perdas

totais na distribuição de energia elétrica e 38%

na distribuição de água.

No presente artigo, discutimos uma medida de

política que substitui subsídios das tarifas de

eletricidade em favor de companhias de

saneamento por ganhos de eficiência energética

que acabam por beneficiar ambos os setores e

seus usuários. Esse é um exemplo de medida

capaz de promover ganhos econômicos, sociais e

ambientais. O desafio de sua implementação,

contudo, é lidar com resistências políticas. Para

enfrentá-las, é fundamental avançar para além

dos conflitos distributivos, que na maioria das

vezes acabam por impedir reformas meritórias

por aumentos de eficiência, com melhorias de

competitividade e crescimento econômico.

Joisa Dutra é presidente do Conselho de Energia

da ACRL e Diretora do FGV-CERI.

Juliana Jerônimo é pesquisadora do FGV-CERI.

https://www.valor.com.br/opiniao/6420325/confl

itos-nas-reformas-de-energia-e-saneamento

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Recorde da Petrobras marca tendência,

dizem especialistas

Por Rodrigo Polito e Alessandra Saraiva | Do Rio

O recorde de produção de petróleo e gás natural

divulgado ontem pela Petrobras para o mês de

agosto indica uma tendência do crescimento

esperado para a companhia nos próximos anos,

segundo avaliação de especialistas. A empresa

comunicou ao mercado que obteve, na média do

mês passado, 3 milhões de barris de óleo

equivalente (BOE) por dia. O volume é 21%

superior ao contabilizado em igual mês de 2018 e

10% maior que o observado em julho deste ano.

Apesar do aumento previsto pela Petrobras para

os próximos anos, da ordem de 5% ao ano, em

média, até 2023, a companhia deve reduzir a sua

participação na produção de petróleo no país.

Simultaneamente, outros produtores ganharão

espaço como resultado dos últimos leilões de

áreas da Agência Nacional do Petróleo, Gás

Natural e Biocombustíveis (ANP).

O consultor Adriano Pires, diretor do Centro

Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), diz que a

tendência é a produção no país alcançar 4

milhões de barris de petróleo por dia em 2022-

2023, considerando todos os produtores. Hoje há

cinco empresas que atuam no pré-sal como

operadores - Petrobras, Exxon, Equinor, Shell e

BP. Mas nem todos os campos estão em

produção, o que é esperado para os próximos

anos. Pires diz que o pré-sal tem sido uma área

de alta produtividade: "Há poços produzindo 50

mil, 60 mil barris por dia."

No caso da Petrobras, tudo indica que o salto

observado na produção em agosto foi resultado

das atividades no pré-sal. Isso porque a

petroleira informou que também foi recorde a

média da produção operada pela estatal na área,

incluindo a fatia dos parceiros, de 2,2 milhões de

BOE diários.

David Zylbersztajn, consultor e ex-diretor da

ANP, diz que o aumento da produtividade dos

campos do pré-sal e a entrada em operação de

novas áreas indicam a tendência de crescimento

da produção da estatal no futuro. Além disso, a

Petrobras tem colocado em operação novas

plataformas. Foram sete desde 2018 até agora e

serão mais dez até 2023. São unidades de

grande porte em sua maioria, com capacidade de

produzir, estocar e transferir 150 mil barris de

óleo por dia. Há inclusive plataformas ainda

maiores, de 180 mil barris/dia.

A divulgação do dado de agosto foi uma exceção

uma vez que a Petrobras, na gestão de Roberto

Castello Branco, passou a publicar os dados em

relatórios trimestrais. A publicação da produção

de agosto foi necessária para atender a

legislação, já que o diretor de exploração e

produção da companhia, Carlos Alberto Pereira

de Oliveira, iria comentar os números em reunião

com investidores ontem. No comunicado de

ontem, a Petrobras informou ainda ter atingido

recorde de produção diária de óleo e gás, de 3,1

milhões de BOE, acima da média mensal de

agosto. Não foi informado, porém, o dia do mês

em que o resultado foi obtido.

O consultor John Forman, que também foi diretor

da ANP, explica que o crescimento da produção

em agosto está em linha com a estratégia da

Petrobras de retirar o maior volume possível do

pré-sal enquanto vive-se o melhor momento

considerando que a demanda por petróleo deverá

atingir seu pico nas próximas décadas. Segundo

projeções da ANP, o Brasil poderá saltar da nona

para a quinta posição no ranking dos maiores

produtores de petróleo. A estimativa da agência

é que em 2030 a produção de petróleo no país

seja de 7 milhões de barris por dia.

O resultado de agosto mostra uma recuperação

em relação ao revés que a companhia teve em

junho. Por problemas operacionais, a empresa

produziu 240 mil BOE/dia, abaixo do esperado.

Por isso reduziu a meta para 2019 de 2,8 milhões

de BOE/dia para 2,7 milhões de BOE/dia, com

variação de 2,5% para mais ou para menos.

https://www.valor.com.br/empresas/6420197/re

corde-da-petrobras-marca-tendencia-dizem-

especialistas

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Data: 04/09/2019

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Itaúsa está confiante na compra da Liquigás

Por Talita Moreira | De São Paulo

A Itaúsa participa neste momento de 30

processos de aquisição de ativos, dos quais 15

estão mais avançados, disse Alfredo Setubal,

diretor-presidente da companhia, em reunião

ontem com investidores. Desses, a possível

compra da Liquigás é a única que deve ser

concluída ainda neste ano, segundo ele. O

porcentual da companhia a ser comprado, no

entanto, ainda não está definido.

A Petrobras informou que o consórcio liderado

pela Itaúsa e pela Copagaz foi o que fez a maior

proposta pela Liquigás. Setubal disse que os

NDAs (processos não vinculantes) dos quais a

Itaúsa participa são de diversos setores, entre

eles energia, e muitos têm caráter de

aprendizado para a holding.

"Até dois ou três anos atrás a Itaúsa não era

nem procurada pelos bancos de investimento,

porque não era um investidor muito ativo", disse

a jornalistas após reunião da Apimec. Agora, no

entanto, a holding vem procurando montar um

portfólio de ativos não financeiros, já que hoje

está muito concentrada na participação que tem

no Itaú Unibanco.

Nesse processo, a preferência, de acordo com

Setubal, é que sejam ativos não regulados,

pouco dependentes do governo, complementares

em relação ao banco e que sejam empresas com

marcas consolidadas. "Da Petrobras, estamos

olhando vários ativos, como a Liquigás."

Startups estão fora do radar da Itaúsa. O

objetivo da holding é que sejam investimentos da

ordem de R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões. Setubal

afirmou que reduzir o peso do Itaú é difícil, mas

a ideia é que a Itaúsa tenha, em cinco ou seis

anos, um portfólio também relevante de

participações nos setores de serviços e industrial.

https://www.valor.com.br/empresas/6420179/ita

usa-esta-confiante-na-compra-da-liquigas

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Data: 04/09/2019

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Concorrência em campo

Por Andrea Vialli | Para o Valor, de São Paulo

Limitar a 2°C a elevação da temperatura da Terra

até o final deste século não depende apenas de

uma transição das energias fósseis para as

renováveis. As mudanças no uso da terra, seja

para a produção de alimentos ou

biocombustíveis, contribuem de forma definitiva

para o aquecimento global, mas representam

também oportunidades. É o que aponta o

relatório especial sobre Mudança do Clima e

Terra, divulgado mês passado em Genebra, na

Suíça, pelo Painel Intergovernamental de

Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês)

da ONU. Elaborado por 103 cientistas de 52

países nos últimos dois anos, o estudo traz uma

revisão de mais de sete mil artigos científicos

sobre o tema e é o primeiro da série de estudos

do IPCC dedicado a esmiuçar os impactos, para o

clima global, das transformações que têm

ocorrido nos ecossistemas terrestres.

Os dados mostram um aumento dos riscos

associados ao clima, como desertificação,

escassez hídrica, mudança no regime de chuvas,

incêndios florestais e insegurança alimentar. Mas

a boa notícia é que o sistema global de produção

de alimentos, que responde por até 37% das

emissões de gases de efeito estufa, pode

também ser um instrumento de resposta à

mudança do clima, com ganhos de produtividade

e tecnologias agrícolas que o Brasil já vem

utilizando. O desafio é aumentar a escala.

"O relatório deixa claro que é fundamental

desenvolver técnicas agropecuárias que

mantenham e aumentem o estoque de carbono

no solo, porque isso eleva a produtividade

agrícola e, ao mesmo tempo, evita que esse

carbono seja lançado na atmosfera. Precisamos

disso em larga escala no Brasil", diz Paulo

Artaxo, professor do Instituto de Física da

Universidade de São Paulo, membro do IPCC e

autor principal do segundo capítulo do relatório.

Outra oportunidade para o Brasil são os

combustíveis: o relatório recomenda ampliar a

produção de biocombustíveis, mas alerta que ela

terá de ser feita de modo sustentável, sem

concorrer com a produção de alimentos. Para

isso, será preciso aumentar a produtividade dos

biocombustíveis já existentes, como etanol e

biodiesel, desenvolver mais combustíveis de

segunda geração, que utilizam resíduos como o

bagaço da cana-de-açúcar.

Segundo o relatório, 44% das recentes emissões

antrópicas de metano, um potente gás de efeito

estufa, vieram das mudanças no uso da terra - é

o caso, por exemplo, da derrubada de florestas

para dar lugar a pastagens. Em todo o mundo

5,3 milhões de km2 de terra foram convertidos

para o uso agrícola desde 1961, uma área

equivalente a dois terços do território da

Austrália.

Para Artaxo, a questão chave para o Brasil é

equilibrar quatro pontos: a redução do

desmatamento, o reflorestamento para absorver

carbono da atmosfera, a produção de alimentos

para uma população em crescimento (10 bilhões

de pessoas em 2050) e a produção de

biocombustíveis. Os quatro competem pelo uso

da terra em todos os países e aqui não é

diferente. Mas o recente aumento do

desmatamento e das queimadas na Amazônia é

um fator de alto risco para esse equilíbrio, alerta

o cientista. "O Brasil está numa situação muito

delicada. É fundamental que o país retome a rota

e possa desenvolver um agronegócio que seja

sustentável no médio e longo prazo: isso é

estratégico", diz Artaxo.

Segundo o MapBiomas, plataforma de

mapeamento colaborativo da cobertura e uso do

solo no Brasil, o país perdeu 89 milhões de

hectares de área de florestas nativas no período

entre 1985 e 2018. Ao mesmo tempo, a área

destinada à agropecuária cresceu em 86 milhões

de hectares e hoje ocupa 260 milhões de

hectares, o equivalente a 31% do território

nacional. As florestas são 59% do território e

outros tipos de vegetação nativa, 7%.

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Grupo de Comunicação

Mesmo com uma grande parcela do território

ocupada por florestas, a escalada do

desmatamento já coloca em risco as metas

ambientais. Um dos compromissos assumidos na

conferência do clima de Copenhague, em 2009, é

reduzir o desmatamento da Amazônia em 80%

até 2020, em comparação com a média

registrada entre 1996 e 2005. Para isso, o

desmatamento anual não deveria exceder 3,8 mil

km2, mas em 2018 alcançou 7,8 mil km2.

Para Tasso Azevedo, coordenador geral do

MapBiomas, os sistemas de monitoramento do

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)

já mostram que o desmatamento será ainda

maior este ano. "O mais provável é que seja da

ordem de 10 mil km2. Estamos saindo do

controle, a luz vermelha foi acesa", afirma.

Além de frear o desmatamento ilegal, políticas

públicas de fomento ao agronegócio sustentável

serão essenciais para o Brasil avançar nas

questões ambientais. A principal delas é o Plano

ABC (Agricultura de Baixo Carbono), lançado em

2010 para fomentar tecnologias agrícolas que

reduzam a emissão de gases de efeito estufa. O

Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento (Mapa) é responsável por sua

gestão, que inclui linha de crédito subsidiada

como um dos instrumentos. Os recursos são

operados por bancos públicos, especialmente o

Banco do Brasil, e privados. Para 2019, estão

previstos no Plano Safra R$ 2,096 bilhões para

investimentos do programa ABC.

O programa financia práticas de conservação e

eficiência agrícola, como plantio direto, fixação

biológica de nitrogênio no solo, recuperação de

pastagens e adaptação às mudanças climáticas.

Entre 2010 e 2018, a linha concedeu R$ 17,3

bilhões aos produtores rurais, que, de acordo

com o Mapa, ajudaram na transformação de 27,6

milhões de hectares, o equivalente a quase 15%

da área agricultável do país.

Mesmo com resultados no campo, a linha sofre

altos e baixos. Chegou a ter mais de 8.000

contratos na safra 2015/2016, mas na safra

anterior, 2018/2019, ficou quase 20% aquém da

utilização. Questões burocráticas e

desconhecimento da linha pelos produtores

estariam entre os motivos para a baixa demanda.

Para o Mapa, trata-se de mudar a cultura aos

poucos. "Entendemos que o papel do Plano ABC

vai muito além da linha de crédito. A adoção dos

sistemas propostos deve continuar avançando,

ainda que o crédito bancário não esteja sendo

acessado em sua totalidade", diz Mariane

Crespolini, diretora do departamento de produção

sustentável e irrigação da Secretaria de

Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do

Mapa.

Entre os bancos privados que operam com o

programa ABC, há um esforço de levar

informação aos produtores rurais. O Santander,

por exemplo, tem um total de 300 agências

localizadas em áreas de agronegócio, sendo 21

especializadas nessas operações. Em 2018 o

banco concedeu R$ 396,1 milhões em

financiamentos para projetos de agricultura de

baixo carbono, modernização e inovação no

campo. Nos sete primeiros meses de 2019,

houve um crescimento de 15% na concessão de

crédito em comparação ao mesmo período do

ano passado. "O agricultor está buscando

produtividade, quer reduzir custos e ser mais

eficiente", diz Carlos Aguiar, diretor de

agronegócio do Santander. Uma das linhas com

grande procura é para a instalação de painéis

solares em empreendimentos agrícolas, uma

linha de crédito nova, mas que financiou R$ 12

milhões em equipamentos só este ano.

https://www.valor.com.br/agro/6420037/concorr

encia-em-campo

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Com genes editados, plantas resistem a alta

temperatura

Por Gleise de Castro | Para o Valor, de São Paulo

Alterações nas condições climáticas, cada vez

mais frequentes e intensas, já estão produzindo

impactos significativos na agricultura brasileira,

como as perdas na safra de soja 2018/2019.

Estiagem, altas temperaturas e chuvas

irregulares no final de 2018 e início de 2019

levaram à queda de 6 milhões de toneladas em

12 Estados, em relação à previsão inicial, para

114 milhões de toneladas, conforme dados da

Associação Brasileira dos Produtores de Soja

(Aprosoja Brasil).

A Bahia foi o Estado mais atingido pelas

variações no clima, com perdas de cerca 17,3%,

seguida por Paraná (16,5%), Mato Grosso do Sul

(12,9%), Minas Gerais (12%) e Piauí (9%). Além

da soja, as culturas mais vulneráveis às

mudanças climáticas são milho e café, segundo

Eduardo Assad, pesquisador da Embrapa

Informática Agropecuária.

Para enfrentar esses impactos, o caminho,

apontam especialistas, é investir em uma série

de práticas e tecnologias, a maior parte já

existente, que visam minorar os efeitos das

mudanças do clima, ao mesmo tempo em que

reduzem a emissão de gases de efeito estufa

(GEE) pela própria atividade. O papel da genética

também é decisivo, no desenvolvimento de

cultivares resistentes às mudanças climáticas.

"Temos vários instrumentos de mitigação, mas

também muitos desafios", diz João Adrien

Fernandes, assessor de assuntos socioambientais

do Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento (Mapa).

"A principal questão que nos preocupa é a

mudança no padrão de chuvas", diz Suzana Kahn

Ribeiro, vice-diretora da Coppe/UFRJ e membro

do Painel Intergovernamental sobre Mudanças

Climáticas (IPCC, na sigla em inglês). Não que as

perdas sejam irreversíveis, mas o Brasil terá de

investir muito para se adaptar ao novo padrão.

"Terá de investir em plantas que resistem a outro

regime de água."

Para a oceanógrafa Regina Rodrigues,

pesquisadora da Universidade Federal de Santa

Catarina (UFSC) e revisora do capítulo sobre

gestão de risco e respostas à mudança do clima

do relatório do IPCC, a principal vulnerabilidade

da agricultura brasileira é estar baseada em

grande produção de poucos produtos, como soja

e carne, direcionados à exportação. A seu ver, a

saída é diversificar a produção para diminuir os

riscos. "A diversidade genética é que dá

oportunidade de resistência aos estresses

climáticos", afirma.

A diversificação de culturas já está prevista no

sistema integrado lavoura-pecuária-floresta

(ILPF), prática preconizada pelo Plano de

Agricultura de Baixo Carbono (Plano ABC), que

tem como objetivo reduzir emissões de GEE e

aumentar a produtividade. "Quem usou esse

sistema no ano passado, perdeu menos", diz

Assad, da Embrapa, referindo-se às perdas na

cultura de soja. A prática totaliza hoje 13 milhões

de hectares.

No campo da genética, as pesquisas da Embrapa

se desenvolvem em várias frentes para chegar a

plantas adaptadas a altas temperaturas, seca e

excesso de chuvas. Envolvem desde os clássicos

cruzamentos de variedades até a transgenia e a

tecnologia mais recente, de edição de genomas

das plantas.

Denominada Clustered Regularly Interspaced

Short Palindromic Repeat (CRISPRS), a técnica

permite introduzir mutações genéticas nas

plantas, sem que haja a necessidade de criação

de um organismo transgênico. "Você manipula os

genes com as características que você quer,

como maior tolerância a seca e altas

temperaturas", explica Alexandre Nepomuceno,

pesquisador da Embrapa Soja e presidente do

Portfólio de Biotecnologia Avançada Aplicada ao

Agronegócio, da empresa.

https://www.valor.com.br/agro/6420039/com-

genes-editados-plantas-resistem-alta-

temperatura Voltar ao Sumário

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Cultivo sustentável e orgânico avança

Por Luiz Maciel | Para o Valor, de São Paulo

Um método de produção agrícola que respeita o

ambiente e é justo do ponto de vista social, sem

deixar de ser rentável. Esta é a definição clássica

de agricultura sustentável, frequentemente

confundida, pelas boas intenções anunciadas,

com a que produz alimentos orgânicos.

"Costumamos chamar de sustentável qualquer

lavoura que adote um manejo mais cuidadoso

com a natureza, como o plantio direto, por

exemplo, que evita erosões. Ao contrário do

cultivo orgânico, porém, a agricultura sustentável

não dispensa o uso de herbicidas, fertilizantes

industriais ou sementes transgênicas", esclarece

o agrônomo Carlos Khatounian, professor de

agroecologia na Escola Superior de Agricultura

Luiz de Queiroz (Esalq-USP).

Em resumo, toda agricultura orgânica é

sustentável, mas nem todo cultivo com o rótulo

de sustentável tem o selo orgânico. Ambas as

modalidades, em todo caso, estão em

crescimento desde que a Organização das Nações

Unidas (ONU), em 1972, realizou a primeira

cúpula mundial para debater as ameaças de

degradação da natureza, reunindo mais de uma

centena de chefes de Estado em Estocolmo. "A

ONU ouviu o alerta da bióloga americana Rachel

Carson, que alguns anos antes havia publicado o

livro "Primavera Silenciosa", no qual relacionava

o uso de agrotóxicos ao surgimento de câncer.

Vem desse estudo a proibição do DDT", lembra

Khatounian.

Embora tenha sido despertada há pouco mais de

meio século, foi nas duas últimas décadas que a

preocupação dos consumidores com a origem

sustentável dos alimentos passou a crescer

exponencialmente. Segundo o Conselho

Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável

(Organis), o mercado brasileiro de orgânicos

cresceu 20% em 2018, movimentando R$ 4

bilhões. E nessa conta cabem tanto produtores

familiares, que cultivam hortaliças adubadas com

palha e esterco de galinha, como grandes

proprietários rurais que ousaram investir na

agricultura sustentável, mesmo sabendo que isso

daria mais trabalho e até reduziria seu lucro nos

primeiros anos - mas só nos primeiros anos.

Vilmar de Almeida, um sitiante de Planaltina

(DF), faz parte do primeiro grupo. Com a ajuda

da mulher, Denise, da filha, Giovana, e de dois

funcionários, ele produz uma vasta seleção de

verduras e legumes orgânicos em três hectares

(dois próprios e um arrendado) - e já não dá

conta de atender a clientela. "Comprei a terra

com o dinheiro de uma indenização e consegui

financiamento e orientação da Empresa de

Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater)."

Almeida planta até dez variedades de hortaliças

no mesmo talhão, "porque uma cultura protege a

outra". Separa as hortas com corredores de

bananeiras e cítricos "para quebrar o vento". Usa

palha, esterco e compostagem de lixo orgânico

como fertilizante. Cria galinhas e porcos para

garantir um ótimo adubo e os alimenta com

folhas e sobras de plantas. Com esses cuidados,

é merecedor de duas certificações orgânicas e

virou até palestrante.

Já a maior experiência de sustentabilidade na

agricultura brasileira acontece nas usinas São

Francisco e Santo Antônio, que somam 18 mil

hectares de canaviais em Sertãozinho (SP).

Depois de convencer o tio, então presidente do

grupo, de que suas ideias não arruinariam o

patrimônio familiar, Leontino Balbo Junior, então

recém-formado em agronomia, começou a

implantar processos sustentáveis nas usinas em

1987.

O primeiro grande desafio foi acabar com a

queima da cama, que facilita o corte manual,

mas emite toneladas de carbono e destrói a

palha que poderia servir de fertilizante. Deu um

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trabalhão - foram necessárias 10 mil horas de

trabalho conjunto com o fabricante para

desenvolver uma colhedora que desse conta do

recado. Depois vieram a adubação natural (à

base de palha e pó de pedra), o controle

biológico de pragas (por meio de insetos que são

inimigos naturais das lagartas) e a reconstituição

de matas ciliares. Hoje as usinas, com produtos

da marca Native, abastecem o mercado -

sobretudo internacional - com 300 mil toneladas

de açúcar e 300 milhões de litros de álcool

orgânicos por ano.

https://www.valor.com.br/agro/6420035/cultivo-

sustentavel-e-organico-avanca

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Pecuária busca mais produtividade

Por Marlene Jaggi | Para o Valor, de São Paulo

Tecnologia, produtividade, manejo e consumo

racional. A associação dessas práticas deve

definir o futuro do mercado de carne no país,

segundo especialistas. E é a melhor resposta a

quem olha para a atividade com reservas diante

do avanço do desmatamento ilegal na Amazônia,

que abre espaço para mais pastos, e de alertas

como o do Painel Intergovernamental sobre

Mudanças Climáticas (IPCC) para a necessidade

de redução drástica do consumo de carne

vermelha. A pecuária estimula a emissão de

gases de efeito estufa (GEE), demanda terra,

energia e água, incluindo o que é gasto na

produção de grãos para ração - características

que levam mais consumidores a buscar

alternativas à proteína animal, como os

hambúrgueres de carne vegetal.

O Brasil é o maior exportador e o segundo maior

produtor de carne bovina do mundo. Segundo

dados da Associação Brasileira das Indústrias

Exportadoras de Carne (Abiec), no ano passado,

20,12% das 10,96 milhões de toneladas

equivalentes de carcaça (TEC) produzidas no país

foram destinados ao mercado externo - quase

metade a Hong Kong e China. O fato de quase

80% da produção serem destinados ao consumo

doméstico indica que, para crescer, o país

depende do mercado externo, cujas exigências

quanto à qualidade e sustentabilidade dos

processos produtivos vêm aumentando.

"Demanda haverá e virá dos países em

desenvolvimento", diz Sergio De Zen,

coordenador do grupo de economia e gestão de

proteína animal do Cepea-Esalq-USP. Mantidos

os atuais padrões de consumo, porém, no longo

prazo a situação poderá ficar insustentável. A

previsão de aumento de 2 bilhões de pessoas na

população global do planeta, até 2050, projeta

para aquele ano o dobro da produção atual de

carne, com mais pressão sobre o meio ambiente.

Práticas sustentáveis têm sido a resposta de

produtores e indústrias ao desafio de produzir

com impacto ambiental mínimo. Na fazenda da

família Sokoloski, em Nioaque (MS), por

exemplo, soluções como a suplementação

nutricional do rebanho durante a seca assegura

bom lucro por hectare. "Com essa e outras

tecnologias conseguimos aumentar de 30% para

70% a eficiência da pastagem", diz Igor

Sokoloski, representante da geração de jovens

que vem ajudando a mudar o perfil da pecuária

no país.

"Os estudos mostram que tivemos um ganho

enorme da produtividade", afirma De Zen. Em

2002, cem vacas de corte ocupavam 240

hectares e produziam 45 bezerros de 170 kg.

Hoje a mesma quantidade de animais ocupa 150

hectares para produzir 65 bezerros de 200 quilos.

Segundo um estudo da Embrapa Pecuária

Sudeste, as emissões da agropecuária do Brasil

correspondem a 0,83% das 49 gigatoneladas de

GEE emitidas pelo mundo.

De acordo com o pesquisador Sérgio Raposo

Medeiros, o setor conta com um arsenal de

soluções que vão de pesquisas para

melhoramento genético a vacinas e produtos

como o 3NOP (3-nitroxipropanol), que pode

mitigar até 60% da emissão de metano. A

pesquisadora e zootecnista Fabiana Villa Alves,

também da Embrapa, destaca soluções como a

integração lavoura-pecuária-floresta, uma técnica

com diferentes sistemas produtivos em uma

mesma área.

Na Marfrig, só é fornecedor quem segue a

cartilha da sustentabilidade, que destaca o

compromisso assumido em 2009 de

desmatamento zero no bioma da Amazônia.

"Asseguramos a origem da matéria prima que

compramos, mitigando riscos de serem

provenientes de zonas associadas a

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desmatamento e condições de trabalho

degradantes", diz Pianez. O grupo, que criou uma

plataforma para monitorar via satélite os

processos produtivos e práticas socioambientais

de seus fornecedores, vai lançar este ano a

primeira Carne Carbono Zero, produzida em

pastos integrados a florestas de eucaliptos, que

têm grande capacidade de captura de carbono.

https://www.valor.com.br/agro/6420029/pecuari

a-busca-mais-produtividade

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Grupo de Comunicação

Restauração florestal pode ter retorno

financeiro atraente

Por Sergio Adeodato | Para o Valor, de São Paulo

A falta de indicadores que demonstram a

viabilidade econômica de plantar árvores é

comumente apontada como barreira ao

engajamento da agropecuária na adoção de

modelos amigáveis ao clima. Mas estudos do

Projeto Verena, conduzidos pelo WRI Brasil e

instituições parceiras, não só aposentam a velha

crença de que a restauração florestal representa

apenas custo, como constatam a sua

potencialidade como ativo de retorno financeiro

atraente, tanto para investidores como para

proprietários rurais.

"O alto consumo global de madeira, que cresce

1% ao ano, estimula novos modelos de negócio

com reflorestamento", afirma Alan Batista,

analista de investimentos do WRI. Para suprir a

demanda do crescimento populacional até 2050,

a produção anual de madeira para diversas

finalidades deverá triplicar dos atuais 3,4 bilhões

para mais de 10 bilhões de metros cúbicos no

mundo, segundo projeções do WWF.

"O controle do desmatamento ilegal traz

vantagens, porque haverá menor oferta de

madeira tropical com maior ganho em preço",

prevê Batista, integrante do Projeto Verena,

financiado pelo Children's Investment Fund

Foundation (CIFF) com objetivo de demonstrar a

viabilidade técnica e econômica da restauração

florestal com espécies nativas em larga escala,

destacando os benefícios sociais e ambientais da

atividade. O estudo verificou que produzir

madeira de jequitibá, louro-pardo, jacarandá,

angicos e outras árvores brasileiras, em área de

pastagens degradadas, permite uma taxa de

retorno de 14% em 20 anos, superior à do

eucalipto.

"O ganho é maior, porém mais demorado, o que

exige mecanismos financeiros adequados a essa

realidade", explica Batista. Os resultados

econômicos se mostraram ainda melhores

quando a madeira nativa está associada a outras

culturas em sistemas agroflorestais (SAF). "Após

chegarmos aos indicadores, estamos agora

executando projetos no campo como base de

uma nova economia florestal", diz. Além da

produção de madeira e alimentos em modelos

consorciados, o plantio de árvores pode significar

receitas extras por meio de novos mecanismos

financeiros, como créditos referentes ao carbono

que deixa de ser emitido para atmosfera e

Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), para

quem protege nascentes.

"Além de bom negócio, manter a floresta e

aumentar a área plantada com espécies arbóreas

nativas é a maneira mais efetiva e competitiva,

em termos de custo, de mitigar o aquecimento

global", enfatiza Batista. No mundo, a iniciativa

Bonn Challenge pretende restaurar 350 milhões

de hectares de terras degradadas e desmatadas

até 2030, mobilizando aproximadamente US$ 84

bilhões por ano em benefícios que podem

aumentar a renda em áreas rurais. A estimativa

é capturar até 1,7 milhões de toneladas de

dióxido de carbono anualmente.

No Acordo de Paris, o Brasil assumiu o

compromisso de restaurar e reflorestar 12

milhões de hectares. "É fundamental o lastro de

evidências científicas para atingir os objetivos",

destaca Rubens Benini, gerente da estratégia de

restauração florestal da The Nature Conservancy

(TNC). No Espírito Santo, a ONG apoia o

programa Reflorestar, que aplica 3% dos

recursos dos royalties do petróleo (em torno de

R$ 10 milhões por ano) no plantio de árvores

para segurança hídrica, envolvendo 4 mil

produtores rurais recompensados

financeiramente por manter a vegetação de pé.

Já são 120 mil hectares de floresta regenerada, e

o modelo começa a ser replicado em MG.

https://www.valor.com.br/agro/6420023/restaur

acao-florestal-pode-ter-retorno-financeiro-

atraente

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Desmatamento ameaça ganhos potenciais

no mercado de carbono

Por Sergio Adeodato | De São Paulo

O estoque florestal da Amazônia tem potencial de

render US$ 1 bilhão ao ano, entre 2020 e 2030,

pela importância ao clima do planeta. O valor,

referente a 3 bilhões de toneladas de carbono,

pode viabilizar investimentos na bioeconomia e

outras atividades produtivas sustentáveis, em

diferentes setores, como o agronegócio. "Mas o

país precisa de imediato zerar o desmatamento

ilegal, porque estamos no limite de perder essa

oportunidade", adverte Pedro Soares, gerente de

mudanças climáticas do Instituto de Conservação

e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia

(Idesam).

A organização acaba de concluir estudo sobre a

capacidade de ganhos com um dos principais

mecanismos financeiros propostos para

recompensar quem evita emissões de gases de

efeito estufa: o REDD+, a Redução do

Desmatamento e Degradação Florestal, que

deverá tomar impulso quando o Acordo de Paris

entrar em vigor, em 2020. Segundo o

levantamento, o Brasil deixou de captar cerca de

US$ 18 bilhões com a redução do desmate na

Amazônia em 80% desde 2006. Só entre 2016 e

2020, o montante não aproveitado é de US$ 4

bilhões em REDD+.

"Ainda há chances de disputarmos esses

mercados, estratégicos para financiar nossos

compromissos climáticos e aliar redução de

desmatamento ao desenvolvimento local", diz

Soares. No entanto, ele lembra que a Política

Nacional sobre Mudanças do Clima tem meta de

reduzir o desmatamento em 80% até 2020, o

que significa um máximo de 4 mil km2

quadrados no ano. Em 2019, a projeção é de 10

mil km2. "Como pedir compensações financeiras

se estamos longe de cumprir políticas públicas?"

Além das cadeias de produtos florestais, a

agropecuária se configura como setor-chave para

investimentos em tecnologias e melhorias

produtivas, pois é responsável por 24% das

emissões brasileiras de gases de efeito estufa e

está entre os principais fatores associados ao

desmatamento. A Coalizão Brasil, Clima,

Florestas e Agricultura, que reúne cerca de 200

integrantes, lançou em agosto um manifesto em

defesa da estruturação do mercado de carbono

como oportunidade para os negócios e para o

clima, gerando ativos econômicos que

contribuam para o desenvolvimento sustentável

do país. "É preciso buscar novos mecanismos

para atrair uma nova leva de investimentos para

a mitigação de emissões", afirma o documento.

"O mercado de carbono provavelmente não

deixará ninguém rico, mas ajudará a

desencadear um processo de tecnologias capaz

de destravar a economia verde", diz Victor

Salviati, superintendente de inovação da

Fundação Amazonas Sustentável (FAS), que

apoia tecnicamente o governo estatual na

construção mecanismos para a maior valorização

da floresta quando conservada e explorada sem

degradação.

O tema é estratégico no âmbito da Força-Tarefa

de Governadores para o Clima e Florestas (GCF),

rede internacional de 38 Estados e províncias

voltada a reduzir emissões do desmatamento. O

Amazonas, integrante do grupo, começou a

regulamentar o Fundo Estadual de Serviços

Ambientais e pretende fazer o mesmo com o

REDD+, diante do potencial de futuras

transações por conta das grandes extensões de

florestas protegidas no território. "É

indispensável criar métricas e critérios de

salvaguarda para a repartição de benefícios",

ressalta Luis Piva, secretário executivo de meio

ambiente. Um desafio é buscar formatos que

viabilizem negócios com a iniciativa privada,

especialmente no Amazonas, onde a Zona Franca

de Manaus vive um momento de busca por

competitividade.

https://www.valor.com.br/agro/6420017/desmat

amento-ameaca-ganhos-potenciais-no-mercado-

de-carbono

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Agricultura necessita de sistemas

integrados

Por Andrea Vialli | Para o Valor, de São Paulo

Os custos associados às mudanças climáticas

foram da ordem de US$ 160 bilhões em 2018 em

todo o mundo, segundo dados da resseguradora

alemã Munich Re. Agravamento de extremos

climáticos, danos à infraestrutura das cidades e

perdas no campo fazem parte do rol de prejuízos

que a elevação da temperatura já causa para a

economia global.

Mais aquecidos, os oceanos contribuem para

temperaturas extremas no continente: os

termômetros da Índia já registraram 50°C; os da

França, 45°C, e da Alemanha, 38°C no recente

verão europeu. O Rio de Janeiro com 40°C já é

coisa bastante natural: o último verão carioca

registrou picos de 42°C.

"Não se pode negar os dados: a Terra está

aquecendo, em razão da concentração recorde de

gases de efeito estufa na atmosfera", afirma

Patricia Madeira, diretora da empresa de

meteorologia Climatempo, que participou do

evento "Novos Desafios da Safra", realizado pela

"Globo Rural", na semana passada.

A concentração de gases de efeito estufa chegou

a 405 partes por milhão (ppm) em 2017 e traz

consequências ao sistema climático global como

um todo: além das temperaturas extremas

(verões muito quentes e invernos muito frios),

afeta também a incidência de fenômenos como o

El Niño e La Niña. "Há 25 anos, o ciclo de cada El

Ninõ era de sete anos, agora são a cada dois ou

três anos", afirma.

Os impactos à agricultura do país já estão

previstos em estudos científicos divulgados nos

últimos anos pelo Painel Intergovernamental de

Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês),

que reúne seis cientistas brasileiros. De uma

forma geral, o clima tende a mudar em todas as

regiões brasileiras.

Em um cenário mais moderado, a região Sul do

país terá mais chuvas e mais ondas de calor e

propensão a eventos severos; o Sudeste passará

por fenômeno semelhante, com menos geadas e

frentes frias, e propensão a chuvas fortes no

verão; o Nordeste tende a ficar ainda mais seco,

com as regiões semiáridas propensas à

desertificação; já Norte e Centro-Oeste sofrerão

com menos chuvas.

Para Eduardo Assad, pesquisador da Embrapa, a

agricultura brasileira é muito vulnerável às

mudanças climáticas. Os verões mais quentes

podem prejudicar culturas como a soja e o milho,

enquanto frutas que têm origem em climas

temperados, que precisam do frio para germinar

(ameixa, pera, maçã) terão que receber

hormônios, gerando aumento de custos para os

produtores. Por outro lado, o país acumulou

conhecimento nos últimos 40 anos que permitem

superar desafios que pareciam intransponíveis: é

o caso da própria soja em clima tropical, hoje

com produção da ordem de cinco toneladas por

hectare; e do milho, cuja produtividade era de

duas toneladas por ha/ano há dez anos e hoje

chega a seis toneladas/ha.

"Não me assustam as mudanças climáticas, e sim

a má gestão dos programas que permitam

reduzir seus impactos na agricultura", afirma

Assad.

O pesquisador aponta que a saída para enfrentar

os impactos são o investimento contínuo em

ciência e tecnologia e a agricultura de baixo

carbono, com modelos integrados de produção.

Além disso, é preciso intensificar a pecuária,

especialmente na Amazônia, sem a necessidade

de novos desmatamentos.

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Data: 04/09/2019

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Grupo de Comunicação

De acordo com Assad, há 17 milhões de hectares

na Amazônia que foram desmatados e hoje estão

abandonados, além de 10 milhões de pastagens

improdutivas no mesmo bioma. "Há anos

defendo que o Brasil não precisa desmatar para

aumentar sua produção agrícola, basta fazer a

intensificação produtiva", afirma o pesquisador.

Sistemas integrados de produção também serão

uma solução para os pequenos produtores do

semiárido nordestino. Com a diminuição no

regime de chuvas, será cada vez mais importante

conservar a água nas mais de 700 mil cisternas

existentes na região e associá-la a sistemas de

cultivo em aquaponia, técnica que combina a

produção de peixes e hortaliças.

https://www.valor.com.br/agro/6420033/agricult

ura-necessita-de-sistemas-integrados

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Agtechs atraem US$ 16,9 bi em 2018

Por Dauro Veras | Para o Valor, de Florianópolis

Aliadas no enfrentamento da crise climática, as

tecnologias para o agronegócio tornaram-se uma

das principais ondas disruptivas da economia

global. Em 2018 as empresas do setor,

conhecidas como agtechs, agritechs ou

agrotechs, receberam um volume recorde de US$

16,9 bilhões (R$ 70,3 bilhões) de investimentos,

43% a mais que no ano anterior, segundo estudo

da Agfunder com 1,6 mil startups. Os EUA

dominam esse mercado, seguidos de China, Índia

e Brasil.

Das 182 agthechs mapeadas em 2018 pela

Associação Brasileira de Startups (Abstartups),

81 (44%) fornecem sistemas de informática para

gestão de fazendas, drones e sensores

conectados à internet das coisas (IoT, em

inglês). Três quartos têm como modelo de receita

o software como serviço (SaaS). Elas estão

concentradas em São Paulo (31%), Minas Gerais

(16%), Paraná (10%), Santa Catarina (10%) e

Rio Grande do Sul (9%).

"As agtechs têm ganhado mais investimentos,

inovação e visibilidade ao oferecer tecnologias

tanto para as grandes empresas quanto para o

pequeno produtor", observa o presidente da

Abstartups, Amure Pinho. Ele acredita que a

disseminação do uso de inteligência de dados

para auxiliar na tomada de decisões agrícolas é

forte tendência para os próximos anos.

"As agtechs têm despertado a atenção de fundos

como o SP Ventures, que está captando US$ 75

milhões (R$ 312 milhões) para entrar na

participação societária de 20 a 25 startups. "É a

melhor oportunidade de investimento da

geração, pois seus fundamentos são claros e

sólidos", afirma o gestor Francisco Jardim. Ele

lembra que vários estudos apontam o

crescimento de 50% a 70% na demanda mundial

de alimentos até 2050 e o Brasil é o país que tem

mais espaço para supri-la.

"Parte do portfólio do SP Ventures está

concentrada no Agtech Valley, polo de

empreendedorismo agrícola localizado em

Piracicaba (SP) e região. O fundo também

investe em startups surgidas em universidades

federais, como a Horus Aeronaves, nascida na

UFSC e hoje a maior plataforma nacional de

drone como serviço; e a Aegro, criada na UFRGS,

cujo software de gestão agrícola para pequenas

propriedades tem 4 mil usuários em 1,3 milhão

de hectares.

"O fundo Inseed Investimentos já alocou R$ 34

milhões em 13 agtechs. Uma delas é a Rizoflora

Biotecnologia, criada na Universidade Federal de

Viçosa (UFV) e vendida para a multinacional

Stoller por cinco vezes o capital investido. "Nossa

expectativa na carteira agro é conseguir alguns

investimentos com retornos maiores que dez

vezes", diz o diretor-presidente do Inseed,

Gustavo Junqueira.

"Outra investida do fundo é a Smartbreeder,

empresa de inteligência agronômica digital de

Piracicaba. Sua plataforma atua como "consultor

agronômico" no manejo de 2,3 milhões de

hectares de cana-de-açúcar, grãos e florestas,

usando inteligência artificial, computação

cognitiva e deep learning. "Nossa ferramenta

permite indicar onde, quando e quanto colocar

cada insumo para fazer a agricultura mais

sustentável", diz o diretor-presidente Éder

Giglioti.

"A Agrosmart, de Campinas (SP), fornece um

pacote tecnológico de "cultivo inteligente" que

coleta informações e faz recomendações ao

produtor. O sistema dispensa a cobertura de

internet ou celular no campo para o envio de

dados. Entre seus clientes estão companhias com

muitos fornecedores como Coca-Cola, Pepsico e

Cargill. "É possível, por exemplo, avaliar o risco

de seca e propor ações em tempo real", diz o

diretor de novos negócios da agritech, Guilherme

Raucci. "Na irrigação, a economia de água chega

a 60%."

https://www.valor.com.br/agro/6420027/agtechs

-atraem-us-169-bi-em-2018

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Data: 04/09/2019

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Ferramenta digital reduz até 20% dos

custos

Por De São Paulo

As transformações da chamada agricultura 4.0

devem se intensificar nos próximos anos. A

conectividade no campo, por meio de sensores e

internet das coisas (IoT) auxilia nos processos de

irrigação e manejo de equipamentos agrícolas;

blockchain e big data, no rastreamento e

certificação da produção; e aplicativos e

softwares ajudam o produtor na gestão da

propriedade rural. Essas tecnologias,

combinadas, podem levar a uma redução de

custos para o produtor da ordem de 20%, de

acordo com Bruno Brasil, da secretaria de

pesquisa da Embrapa. "Hoje mais de 60% dos

produtores têm celulares com acesso à internet,

embora o acesso à rede no campo ainda seja um

desafio", diz.

A produção de insumos biológicos em

substituição aos de origem fóssil na agricultura é

outra área onde a tecnologia está se expandindo

rapidamente. De acordo com o pesquisador da

Embrapa, a agricultura brasileira se beneficia

com a substituição de adubos fosfatados ou

nitrogenados por microorganismos inoculantes,

que ajudam a fixar os nutrientes às plantas. O

caso mais conhecido é a fixação biológica de

nitrogênio na cultura de soja, que eliminou a

necessidade de usar adubo nitrogenado e

proporciona uma economia de US$ 13 bilhões por

ano no Brasil. Este ano, estão sendo lançados no

mercado brasileiro também inoculantes que

tornam o fósforo disponível para o milho, o que

deve reduzir ou eliminar o uso de fertilizantes

fosfatados, tecnologia que já vem sendo

empregada nos EUA e Austrália com bons

resultados.

A tecnologia da edição gênica traz a promessa de

revolucionar a agricultura. A técnica consiste na

criação de uma planta melhorada, mas sem a

inclusão do DNA de uma espécie diferente, como

ocorre com os organismos geneticamente

modificados. A inovação, conhecida como CRISPR

- repetições palindrômicas curtas interespaçadas

regularmente em agrupamentos -, permite

incorporar características como resistência a

doenças, produtividade maior, tolerância à seca

ou melhor composição nutricional. Também

reduz o tempo do desenvolvimento de sementes

de uma média de oito anos para cinco anos, com

os mesmos protocolos de campo.

"Essa é uma entre tantas tecnologias que estão a

caminho e serão importantes para o Brasil estar

na fronteira da competitividade agrícola", diz

Sandra Milach, líder de pesquisa genética da

Corteva, empresa de biotecnologia resultado da

união das áreas agrícolas das multinacionais Dow

Chemical e DuPont, e uma das patrocinadoras do

evento da "Globo Rural".

Sandra trabalha há oito anos nos Estados Unidos,

onde identifica, junto com sua equipe, os genes

das plantas que podem ser modificados com a

tecnologia CRISPR. Culturas como milho, soja,

arroz, sorgo, canola e girassol estão na mira das

pesquisas. A Corteva planeja lançar este ano no

mercado americano o primeiro produto com a

tecnologia CRISPR, um híbrido de milho ceroso,

ainda como projeto piloto. No Brasil, será preciso

esperar alguns anos. Mas primeiros passos foram

dados - em abril, a Corteva assinou um termo de

compromisso com a Embrapa para desenvolver

pesquisas com a técnica para a cultura da soja. O

objetivo é desenvolver sementes do grão

tolerantes à seca e resistentes a nematoides.

https://www.valor.com.br/agro/6420021/ferram

enta-digital-reduz-ate-20-dos-custos

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Alimentação deve ter menos carne e seguir

sazonalidade

Por Daniele Madureira | Para o Valor, de São

Paulo

A produção de carne e outros produtos de origem

animal ocupa 75% das terras aráveis do planeta,

não só para pastagem, mas também para a

produção de ração, especialmente soja e milho.

Mas as carnes e derivados são responsáveis por

apenas 12% das calorias consumidas no mundo.

No Brasil, por exemplo, estima-se que 90% da

soja produzida seja para consumo animal. São

muitos recursos naturais usados para alimentar

bovinos, suínos e aves que estão longe de ser a

principal fonte de energia para os seres

humanos.

"No Brasil, 85% das terras são dedicadas à

produção de soja e milho, sendo que a maior

parte disso é destinado à ração animal", diz o

professor Carlos Armênio Khatounian, do

departamento de produção vegetal da Escola

Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq),

da Universidade de São Paulo (USP). "A área

agrícola mundial está decrescendo, por processos

de desertificação, erosão e salinização, tendo em

vista o uso inadequado do solo", afirma o

pesquisador. Para ele, o grande desafio é a

mudança no padrão alimentar, com a diminuição

da demanda por produtos de origem animal.

Dessa forma, será possível alimentar os 10

bilhões de habitantes que a Terra deverá ter em

2050.

Segundo Khatounian, são necessários dez kg de

grãos no Brasil para produzir um kg de matéria

seca de frango; nos suínos, a relação é de 22 kg

de grãos para um kg de carne. No que se refere

aos bovinos, tomando como base os Estados

Unidos, são 40 kg de grãos para um kg de boi. "É

um drama que a humanidade enfrenta,

independentemente das mudanças climáticas",

diz.

Para ele, a saída é a redução voluntária do

consumo de carnes e derivados. "Precisamos

fazer uma dieta acoplada ao ritmo das estações,

comer produtos mais fáceis de serem

encontrados em determinada época e região,

pois a planta adaptada necessita de menos

fertilizante", diz.

Na opinião de Rafael Zavala, representante da

Organização das Nações Unidas para Alimentação

e Agricultura (FAO), a saída está no aumento da

produção de carnes com baixa emissão de

carbono, como os peixes. No Brasil, explica, o

consumo per capita ao ano de peixes está em 12

kg, semelhante ao de suínos. Mas é um número

muito inferior ao consumo de bovinos, de 27 kg

per capita ao ano, e ao de frango, de 40 kg per

capita. O frango é uma proteína barata, acessível

à maioria da população. E os pescados também

poderiam ser mais acessíveis, se recebessem

mais incentivos governamentais como, por

exemplo, a promoção do seu consumo na

alimentação escolar, diz.

Zavala chama a atenção para os efeitos da

mudança do clima sobre a agricultura. "Estudos

apontam que um aumento de 2º Celsius nos

próximos 11 anos pode reduzir o período de

crescimento das plantas em 5%", afirma. O

aumento da temperatura reduziria o volume de

água disponível e a produtividade. "E isso

acabaria encarecendo os alimentos", diz. Como

ações de mitigação estão, além da pecuária de

baixo carbono, a diminuição dos incêndios em

épocas de seca, o uso mais "cirúrgico" da água

na agricultura com sistemas de irrigação

avançados, e o menor uso de defensivos.

Juliana Fracarolli, professora da Faculdade de

Engenharia Agrícola (Feagri) da Universidade de

Campinas (Unicamp), lembra que o mundo

produz hoje mais alimentos do que necessita - e

que perde ou desperdiça um terço do que

produz. "Nos países mais pobres, as perdas estão

relacionadas à colheita e condições de

armazenamento e transporte", afirma. "Já nos

países mais ricos, onde essas etapas dispõem de

muito mais tecnologia, o que se observa é o

maior desperdício pelo consumidor final".

https://www.valor.com.br/agro/6420015/alimentacao-deve-

ter-menos-carne-e-seguir-sazonalidade

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Data: 04/09/2019

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Grupo de Comunicação

Empresas precisam se modernizar e ganhar

competitividade

Por Jacilio Saraiva | Para o Valor, de São Paulo

Muita chuva ou queimadas, seca ou pragas na

lavoura. Como se não bastassem os problemas

do dia a dia, a vida do produtor rural ainda pode

ser afetada por novos cenários da economia

mundial. Para especialistas em agronegócio e

política externa, o destino das futuras safras

passa pelo acordo Mercosul-União Europeia (UE),

pela guerra comercial entre Estados Unidos e

China, além da mudança de poder na Argentina e

a posição do governo brasileiro sobre a

preservação da Amazônia.

“Mas nada disso poderá, de algum modo, ajudar

as nossas empresas se elas não fizerem o dever

de casa. Precisam se modernizar e ganhar

competitividade no mercado global”, diz Rubens

Barbosa, ex-embaixador do Brasil nos Estados

Unidos e presidente da Associação Brasileira da

Indústria do Trigo (Abitrigo).

Para Barbosa, o acordo firmado entre o Mercosul

e a UE trará boas oportunidades para o

agronegócio, mas ainda há muito chão pela

frente. O embaixador lembra que o tratado vai

ser traduzido para todos os idiomas dos dois

blocos apenas em meados de 2020, para depois

ser submetido e aprovado pelos governos

participantes. A estimativa para começar a afetar

o fluxo comercial brasileiro só aconteceria, na

melhor das hipóteses, daqui a dois anos e meio.

“Isso se tudo correr bem. Alguns países já estão

pedindo revisão do acordo antes mesmo dele ser

assinado.”

A UE é a segunda maior compradora do

agronegócio nacional, depois da China. Foi o

destino de 17,6% das exportações do setor este

ano, que geraram US$ 9,9 bilhões até julho.

Considerando todos os produtos do agronegócio,

os mais vendidos para os europeus em 2019

foram grãos, óleo e farelo de soja (33,9%),

produtos florestais (19,3%) e café (13,6%), de

acordo com o Ministério da Agricultura.

“O Brasil precisa mudar o discurso sobre meio

ambiente e comprovar que está honrando

promessas já celebradas no setor para não

atrapalhar as tratativas”, diz. Na semana

passada, países como a Finlândia, que está na

presidência rotativa da UE, além de França e

Irlanda, anunciaram que podem impor restrições

a mercadorias brasileiras, como a carne bovina,

por conta de questões ambientais.

Na visão do consultor Welber Barral, ex-

secretário de comércio exterior do Brasil (2007-

2011) e conselheiro da Câmara de Comércio

Americana (Amcham), alguns países europeus

ainda podem tentar postergar a aprovação do

acordo até depois do governo Jair Bolsonaro, se a

discussão ambiental continuar em escalada.

Quando for validado, explica, o pacto comercial

vai ajudar o setor agrícola do Brasil com a queda

de tarifas, mas nem todos os produtores sairão

ganhando. “Teremos grandes desafios com a

concorrência externa de itens como vinhos,

pêssego e alho.”

Sobre a guerra comercial Estados Unidos-China,

que combina retaliações comerciais dos dois

lados, o tamanho do provável “ganho” do Brasil

com a contenda ainda não está bem definido.

Para Barral, o mercado nacional pode lucrar

apenas parcialmente. “Um dos grandes efeitos

dessa briga acontece com a soja brasileira, que

teve aumento de exportação e de preço para

compradores chineses.” Do lado americano, a

eventual redução da importação da China abriu

caminho para fornecedores do México e de outros

países asiáticos. “O Brasil não se beneficiou.”

A China anunciou que vai impor uma tarifa extra

de 5% sobre a soja dos EUA a partir deste mês

(setembro) e taxas adicionais de 10% em itens

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como trigo e milho americano, a partir de 15 de

dezembro. No Brasil, a valorização do dólar, o

baixo excedente de soja e a expectativa de

maiores demandas têm impulsionado os preços

do grão, de acordo com pesquisas do Centro de

Estudos em Economia Aplicada (Cepea). No Porto

de Parnaguá (PR), a saca foi negociada no final

de agosto a R$ 88,68 ou o equivalente a US$

21,30. A variação mensal indica uma alta de

14,7%.

O consultor lembra que, apesar disso, a longo

prazo, a queda de braço entre as duas potências

mundiais poderá atrapalhar todo o comércio

mundial. “Há um aumento no valor dos seguros,

fretes e instabilidades de fornecimento das

cadeias produtivas, que geram um avanço no

custo da produção, principalmente em países

emergentes, como o Brasil.”

Sobre o comércio com a Argentina, que terá

novas eleições presidenciais em outubro, Rubens

Barbosa afirma que as relações comerciais com o

Brasil devem se manter iguais,

independentemente da mudança na Casa Rosada

– o presidente Mauricio Macri foi derrotado nas

prévias de agosto. “Gostemos ou não do provável

novo governo do país, seremos sempre vizinhos

e teremos de conviver”, diz. “O Brasil importa

50% do consumo de trigo e 85% desse total vêm

da Argentina.”

https://www.valor.com.br/agro/6420025/empres

as-precisam-se-modernizar-e-ganhar-

competitividade

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Data: 04/09/2019

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Condomínios de agroenergia utilizam

resíduos de granjas

Por Sergio Adeodato | Para o Valor, de São Paulo

A pequena Entre Rios do Oeste (PR), de 4 mil

habitantes próximo à fronteira do Paraguai, é

palco de um novo modelo energético para o

agronegócio. Uma incomum central termelétrica

conectada a biodigestores de 18 produtores

rurais, que processam no total 200 toneladas

diárias de dejetos de suínos, abastece com

energia 72 prédios municipais — escolas,

hospitais, sede da prefeitura e outras instalações.

Como resultado, além da redução de 3% a 12%

na conta de eletricidade do município, os

proprietários recebem até R$ 5 mil mensais pelo

fornecimento do gás.

“É uma forma de ganhar competitividade na

produção e ao mesmo tempo tratar

adequadamente os resíduos, reduzir a emissão

de gases de efeito estufa e aumentar a oferta de

energia segura e renovável”, avalia Bruno

Casagranda, especialista em gestão de projetos

da Organização das Nações Unidas para o

Desenvolvimento Industrial (Unido), que apoiou

o desenvolvimento e articulação da cadeia local

do biogás, com meta de replicar o modelo na

Região Sul.

Além de US$ 7 milhões do Global Environment

Fund (GEF), foram investidos recursos do

governo federal e outros parceiros, como a

Companhia Paranaense de Energia (Copel).

“O município depende hoje da energia

transmitida de Minas Gerais, embora esteja

situado ao lado de Itaipu, a maior hidrelétrica

brasileira, voltada ao abastecimento de outras

regiões pela rede interligada”, explica

Casagranda, ressaltando a importância da

segurança energética aos negócios na zona rural.

Inaugurada em julho para produzir 3 mil MWh ao

ano, a central permite reduzir em quatro vezes

os investimentos da empresa distribuidora para

aumento da cobertura. Em paralelo, ajuda a

prefeitura a resolver o problema ambiental dos

resíduos, no caso de expansão produtiva para

melhoria dos indicadores econômicos locais.

O modelo de condomínios de agroenergia pode

envolver setores como frigoríficos, fábricas de

laticínios e cervejarias, além de criadores de aves

e porcos, e apresenta potencial também para

negócios futuros com o refino para se obter

biometano, equivalente ao gás natural veicular.

Há ainda nichos para uso industrial como insumo

de fertilizantes. “O mercado global demanda

produtos verdes e neutros em carbono”, diz

Casagranda.

O projeto nasceu há três anos, em parceria com

o Centro Internacional de Energias Renováveis —

Biogás (CIBiogas), localizado no Parque

Tecnológico de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR).

Estima-se um crescimento de quase 90% no

consumo da energia elétrica da região na

próxima década, o que motiva iniciativas de

maior autonomia. Além de Entre Rios, o

município vizinho de São Miguel do Iguaçu (PR)

também aposta na tecnologia de microgrids para

viabilizar o aproveitamento de diferentes fontes

renováveis (como biogás, solar e eólica), no

conceito de geração distribuída.

Na localidade, a Granja São Pedro, já tradicional

no uso energético de biogás, recebeu o primeiro

sistema de microrredes com meta de atender 15

unidades consumidoras (a maioria aviários), hoje

prejudicadas por interrupções no fornecimento da

rede pública. O projeto teve apoio da Copel e

Itaipu, que lida com o risco do potencial poluente

dessas atividades devido à concentração de

rebanhos às margens do lago da hidrelétrica. A

segunda etapa prevê uma unidade de maior

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porte (500 kW), em Marechal Cândido Rondon

(PR), com investimento de R$ 15 milhões.

Segundo dados do CIBiogas, o Brasil produz 3

milhões de metros cúbicos de biogás por dia, em

276 plantas. Outras 90 estão em implantação,

mas o potencial é bem superior: na

agropecuária, chega a 37 bilhões de metros

cúbicos; no setor sucroenergético, 41 bilhões.

Entre as aplicações, a produção de energia

corresponde a 36% da demanda nacional de

biogás, mas enfrenta desafios como a

necessidade de modelos de negócios complexos e

as barreiras de tributação, custos e ausência de

políticas públicas e linhas de financiamento para

o setor.

https://www.valor.com.br/agro/6420019/condom

inios-de-agroenergia-utilizam-residuos-de-

granjas

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Indústria florestal tem mais altos

indicadores de produtividade do mundo

Por Paulo Vasconcellos | Para o Valor, de São

Paulo

Inovação, tecnologia e certificação alçaram a

indústria florestal a um patamar diferenciado no

agronegócio brasileiro. O setor não participa da

corrida pela abertura de novas fronteiras

agrícolas e investe cada vez mais em clones

resistentes à mudança climática e pragas.

Queimada é sinônimo de prejuízo.

“O nível de excelência do setor não tem

comparação entre as commodities que mais

impactam os ecossistemas naturais: madeira,

soja e gado”, diz Laura de Santis Prada,

secretária-executiva do Instituto de Manejo e

Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), que

há quase 25 anos concede certificado de gestão

responsável e influencia as cadeias produtivas

com modelos de desenvolvimento sustentável. “O

setor contribui com 12 das 20 metas do Plano

Estratégico de Biodiversidade, aprovado na 10

Conferência das Partes da Convenção sobre

Diversidade Biológica, em 2010, e 11 dos 17

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da

ONU”, afirma Paulo Hartung, presidente da

Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), associação

que reúne 49 empresas e 9 entidades do setor.

Dos 7,8 milhões de hectares da área plantada,

mais de 5,5 milhões de hectares são certificados.

Para cada hectare plantado, a indústria florestal

conserva 0,7 hectare de vegetação nativa. As

duas florestas são responsáveis por um estoque

estimado de 4,2 bilhões de toneladas de CO²

equivalente.

Os indicadores de produtividade são os mais

altos do mundo. De acordo com Ibá, a

produtividade das florestas de eucalipto foi de

35,3 m³/ha/ano e as de pinus de 30,3

m³/ha/ano, em 2017. Na China, segunda no

ranking, as marcas, em 2016, foram de 29

m³/ha/ano e 21 m³/ha/ano.

Na Klabin, maior produtora e exportadora de

papéis para embalagens do Brasil, a

produtividade é ainda maior: 54 m³/ha/ano, na

lavoura de eucalipto, e 39 m³/ha/ano, na de

pinus. A empresa reduziu, desde 2003, 61% na

emissão de carbono e 43% da água usada na

produção. Quase 90% da matriz energética é de

fontes renováveis. As florestas da empresa, que

incluem 239 mil hectares de área plantada e 216

mil hectares de mata nativa preservada,

estocaram no ano passado 11,2 milhões de

toneladas de CO² equivalente, quase o dobro das

emissões de suas 18 fábricas. “Os números

positivos são um estímulo à busca contínua de

melhoria”, diz Julio Nogueira, gerente de

sustentabilidade e meio ambiente da Klabin.

“A preocupação com o meio ambiente faz parte

da essência da empresa”, diz Germano Vieira,

diretor florestal da Eldorado Brasil. A companhia

produziu no ano passado 1,7 milhão de toneladas

de celulose de eucalipto vendida para mais de 40

países. A área plantada de 230 mil hectares, que

abastece a fábrica de Três Lagoas, no Mato

Grosso do Sul, tem manejo certificado e retirou

da atmosfera 3,3 milhões de toneladas de gás

carbônico equivalente em 2018.

A energia que abastece a unidade é gerada por

biomassa. Uma área do tamanho da cidade de

São Paulo é de mata nativa preservada. O

Sistema Íris, de monitoramento com câmeras full

HD, reduziu as perdas com queimadas em 96%—

de 642 hectares, em 2016, para 208 hectares,

em 2017.

A indústria florestal tem outros desafios. “A

ocupação de grandes áreas pela mesma espécie

florestal, o uso de defensivos na prevenção de

pragas e a pressão sobre a agricultura familiar

ainda são problemas”, afirma Laura de Santis

Prada, do Imaflora. “É preciso sempre minimizar

os impactos da atividade”, diz Julio Nogueira, da

Klabin, que desenvolve em 500 pequenas

propriedades rurais no entorno das três fábricas

do Paraná o programa Mata Sociais, de estímulo

ao planejamento sustentável e à fixação no

campo.

https://www.valor.com.br/agro/6420013/industria-florestal-

tem-mais-altos-indicadores-de-produtividade-do-mundo

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Data: 04/09/2019

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Leilão deve forçar térmicas a buscar mais eficiência Por Camila Maia e Rodrigo Polito | De São Paulo e

do Rio

As termelétricas existentes no Brasil que queiram

ser recontratadas no leilão que o governo está

preparando para o primeiro trimestre do ano que

vem precisarão ser mais eficientes - e baratas -

que eventuais novas usinas a gás natural ou

carvão mineral, que também poderão participar

da disputa. A ideia do governo, com isso, é

aproveitar a abertura do setor de gás natural

para estimular novos empreendimentos mais

competitivos e com preço menor.

A justificativa oficial do Ministério de Minas e

Energia (MME) para o leilão, que está em

consulta pública desde 30 de agosto, é a

substituição de quase 3 gigawatts (GW) em

termelétricas caras a óleo combustível cujos

contratos vencem entre 2024 e 2025. A decisão

de contratação dessa energia caberá às

distribuidoras de energia. Voltado para projetos

existentes, o leilão será exclusivo para usinas a

carvão mineral e gás natural, mas novos

empreendimentos poderão disputar os contratos.

"As termelétricas existentes poderão ser

contestadas pelas novas", disse Thiago Barral,

presidente da Empresa de Pesquisa Energética

(EPE), estatal responsável pelo planejamento do

setor de energia. Segundo ele, essa é uma forma

de estimular usinas a fazer 'retrofit' e renegociar

contratos de gás, por exemplo, a fim de se

tornarem competitivas na disputa por contratos

no mercado regulado por meio do leilão.

"Acreditamos que bons projetos novos poderão

ser mais interessantes que manter usinas

existentes no sistema", disse.

"Abrimos a possibilidade de incluir também

energia nova no leilão por causa do Novo

Mercado de Gás. Acreditamos que teremos

ofertas de gás natural a preços competitivos",

disse Ricardo Cyrino, secretário de Energia do

MME.

As usinas existentes a óleo combustível

dificilmente serão competitivas em um leilão

como esse, mas as usinas enquadradas no Plano

Prioritário de Termelétricas (PPT, criado em 2000

na véspera do racionamento de energia) podem

buscar novas condições de fornecimento de gás

para reduzir o custo.

É o caso da termelétrica de Fortaleza, da Enel,

com 326 MW de potência. Na semana passada, o

presidente da empresa no Brasil, Nicola Cotugno,

disse que o contrato vigente da usina termina em

2023 e que participar do leilão "é uma

possibilidade".

Esse será o primeiro leilão do tipo A-4 (com

entrega em quatro anos, no início de 2024 nesse

caso) voltado para energia existente e com

contratos de longo prazo. A demanda vai

depender da declaração de necessidade de

contratação das distribuidoras, que precisarão

comprar energia para repor esses contratos que

vencem. Também será um momento de

contratar, a critério da concessionária, a

"recuperação de mercado" - ou seja, substituir

agora contratos que venceram no passado, mas

que não foram repostos por causa da redução do

mercado e das sobras de energia dos últimos

anos.

O MME deve fazer outro A-4 em 2020, voltado a

novos projetos de geração de energia, disse

Cyrino. A ideia é que este leilão ocorra em abril

do ano que vem.

A demanda também dependerá das

distribuidoras, mas dessa vez será contratada

energia para suprir crescimento do mercado, que

tem ficado abaixo das expectativas nos últimos

anos. Os novos empreendimentos de fontes

renováveis só poderão substituir os contratos das

usinas que vencerão se houver frustração na

oferta no primeiro A-4, voltado para

termelétricas.

O leilão das termelétricas também servirá como

termômetro da demanda por novos projetos de

geração. Caso as distribuidoras não vejam

necessidade de repor a totalidade dos contratos

que vencem entre 2024 e 2025, não haverá,

consequentemente, demanda por crescimento de

consumo de energia para esses anos.

Segundo Barral, a decisão de contratar de novas

térmicas para substituição das existentes se deve

à segurança do sistema, e não à preferência por

uma ou outra fonte. "A lógica é substituir os

contratos que vencem por geração

qualitativamente equivalente, justamente para

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Data: 04/09/2019

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que não tenhamos um problema de suprimento

de potência nos próximos anos", disse.

Representantes de outras fontes, contudo,

devem apresentar contribuições questionando

alguns pontos do modelo proposto na consulta

pública. "Existem modelos de contratação mais

neutros para fazer a substituição de

termelétricas", disse o presidente da Associação

Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar),

Rodrigo Sauaia. Ele citou, por exemplo, a

associação de painéis solares com baterias para

armazenar energia.

Sobre o assunto, Barral disse que "o pleito tem

seus méritos", mas ainda são necessários

estudos adicionais para poder viabilizar isso.

"Entendemos que é o momento de começar a

olhar na direção colocada pelas renováveis. Mas,

em certos momentos, o pragmatismo tem que

prevalecer. A segurança de suprimento

prevalece, sem prejuízo de essa discussão

evoluir", disse Barral.

https://www.valor.com.br/brasil/6420279/leilao-

deve-forcar-termicas-buscar-mais-eficiencia

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