Livro de Dds Verdyplan 2011

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001 - PRIMEIROS SOCORROS Se voc se ferir, no importando quo leve ou superficial possa ser o ferimento, comunique seu chefe e v at ao ambulatrio mdico para fazer um curativo ou outra providncia de primeiros socorros. Um corte, um arranho, um cisco no olho, uma queimadura, qualquer ferimento, muitas vezes, mesmo que no seja aparentemente grave, se no for adequadamente cuidado, poder ficar seriamente infeccionado. No permita que um leigo ou um curioso faa o tratamento de seu ferimento. As pessoas que esto credenciadas a fazer curativos, aplicar injees, tirar corpo estranho dos olhos e dar medicamentos so os mdicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem. Se um acidente ferir gravemente uma pessoa da sua rea de trabalho, vindo a vtima precisar de ajuda, providencie socorro o mais rpido possvel junto equipe de segurana ou junto ao encarregado que estiver mais prximo. Lembre-se que os socorristas apenas procedem o Primeiro Socorro e o encaminhamento para atendimento mdico. Aps o atendimento, sua liderana, os responsveis por contrato e por segurana e sade de sua rea devero ser imediatamente avisados, sendo que a empresa tem o prazo de 24 horas para enviar para o INSS um documento conhecido como CAT Comunicao de Acidente de Trabalho. este documento que vai garantir os seus direitos caso sua leso requeira atendimento e assistncia complementares. Se voc comparecer na enfermaria em outro dia diferente do dia em que aconteceu o acidente a responsabilidade ser totalmente sua pelas conseqncias da demora em comunicar. "Comunique-se, nunca tente esconder uma leso mais fcil tratar com responsabilidade a ocorrncia do que procurar escond-la.

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002 - LEVANTAMENTO DE PESOS Para assegurar uma melhor qualidade de vida, prevenindo problemas com sua coluna por levantamento de pesos, procure fazer essas tarefas conforme orientao a seguir: CERTO Chegue prximo da carga que ser levantada com os ps afastados para manter equilbrio; Abaixe-se e mantenha a cabea e as costas numa linha reta; Segure firmemente a carga usando a palma das mos; Levante-se usando apenas a fora das pernas, mantendo os braos esticados ao sustentar o peso do objeto manuseado; Aproxime bem a carga de seu corpo, mantendo centralizada em relao s pernas; Ao deslocar-se carregando peso, evite girar o tronco bruscamente, se esse movimento for realmente necessrio, faa-o sincronizadamente evitando assim uma lombalgia ou distenso muscular; Quando carregar peso, deslocando-se em escada, escale-a degrau por degrau assim estar distribuindo melhor a fora e evitando possveis problemas futuros. ERRADO No dobre a coluna, usando-a para forar o levantamento do peso; No mantenha o objeto transportado abaixo da linha da cintura; No mantenha o tronco longe da carga transportada; No tora o corpo para erguer a carga; No gire o tronco com a carga suspensa estando com as pernas fixas no cho; No escore a carga na perna ou joelho.

"Viva bem com a coluna que voc tem."7

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003 - EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL - EPI EPIs NO EVITAM ACIDENTES! Quem evita acidentes voc ! O EPI pode evitar uma leso (um ferimento), ou amenizar a gravidade da leso se for utilizado adequadamente. O no uso do EPI recomendado pela empresa, alm de se constituir numa falta grave (passvel at de demisso por justa causa) poder ser o principal motivo do surgimento de uma leso. No dia a dia do nosso trabalho em atividades no canteiro de obras, esto presentes os mais diversos riscos e, para proteger nossa integridade fsica e nossa sade, obrigamo-nos a usar EPIs o tempo todo, entre os quais destacamos: culos de segurana com lentes de policarbonato com protees superiores e laterais; Botina de segurana de couro com solado anti derrapante em poliuretano; Capacete de segurana tipo aba frontal com tira absorvente de suor; Protetor auricular tipo plugue de insero; Uniforme (de acordo com a nova NR-18 dever ser tratado como EPI). Os EPIs acima so considerados bsicos, de uso obrigatrio por parte de todos os empregados que exercem atividades no canteiro de obras, no importando a funo da pessoa, mesmo que esta esteja de passagem pelas reas. Muitos trabalhos por ns realizados exigem EPIs especiais que so determinados pelo grau de risco da atividade e so indicados pela Permisso de Trabalho com a orientao de um profissional de segurana. Nos trabalhos executados em altura, inclusive em andaimes, a nica forma de nos prendermos vida usando o cinto de segurana preso num local fixo e seguro, preferencialmente num ponto que no faa parte do andaime, balancim ou estrutura que est sendo montada ou desmontada.8

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No se deve usar luvas de segurana quando operar mquinas com eixos giratrios e ferramentas cortantes, tais como tornos, fresadoras, furadeira, esmeris, etc.

"Por isso, ser profissional, significa acima de tudo conhecer o que se est fazendo, inclusive para proteger nossa vida e sade."

004 - CONDIES INSEGURAS No conviva com condies inadequadas de trabalho, busque sempre uma soluo! Todos ns, todos os dias somos responsveis pela melhora contnua de nossa qualidade de vida no trabalho. Para conseguirmos um bom ambiente de trabalho, necessrio adotarmos aes que permitam a antecipao aos riscos das nossas tarefas. A antecipao aos riscos, no nada complexo, basta enxergarmos uma melhor forma de fazer o nosso trabalho, identificando aqueles fatores que podem contribuir para um incidente, uma leso ou uma contaminao ambiental. Todo o trabalhador ou subcontratado deve comunicar as condies inseguras que identifique no seu local de trabalho. Quando a pessoa Identificar qualquer anormalidade que possa gerar qualquer perda, deve procurar imediatamente solucionar e ou minimizar essa irregularidade, avisando seu superior imediato ou pessoal da segurana.

Lembre-se, nos somos os principais responsveis pelo nosso ambiente de trabalho, por isso, procure melhor-lo sempre.

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005 - INCIDENTES O que um incidente? quase um acidente. uma ocorrncia imprevista e indesejada que possui potencial de gerar dano pessoal, material, ambientar ou o comprometimento da continuidade operacional. Cada trabalhador ou contratado, responsvel por zelar pela sua integridade fsica e de seus colegas, cabendo a si as aes necessrias para a preveno de qualquer tipo de perda no mbito das suas atividades profissionais e a comunicao dos incidentes ocorridos em sua rea de atuao. O encarregado deve garantir o carter preventivo da comunicao dos incidentes, promovendo junto aos seus liderados e contratados sob sua responsabilidade, as aes necessrias para a efetividade deste procedimento. O encarregado tambm responsvel pela investigao e anlise dos Incidentes relatados por sua equipe e pelas aes preventivas e corretivas necessrias para eliminao das causas. Todo o incidente na rea fsica do canteiro e no mbito dos seus contratos ter tratamento formai, devendo ser registrado por escrito, investigado e as aes de controle monitoradas quanto a sua implantao. O incidente dever ser comunicado pelo trabalhador ou contratado responsvel pela deteco do problema.10

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Aes Corretivas: Devem ser tomadas aes imediatas para a eliminao ou controle dos riscos potenciais. Aps a anlise devem ser providenciadas as aes corretivas de carter permanente. As aes corretivas geradas pelos incidentes devem ter sua execuo priorizadas. Quando necessrio, um profissional de segurana e meio ambiente poder assessorar na investigao e adoo das aes de controle. Acompanhamento das Aes: as aes corretivas e preventivas geradas pelos incidentes sero acompanhadas pelo responsvel por segurana, sade e meio ambiente da rea envolvida nesses registros. Todos os trabalhadores e contratados sero permanentemente informados sobre o andamento das aes decorrentes de incidentes.

006 - PROTEO DOS OLHOS Voc sabia que 80% do que est a nossa volta percebido pelo sentido da viso? Pois , pesquisas Internacionais apontam, se perdermos a viso deixamos de perceber cerca de 80% do que est a nossa volta. Hoje 20,5% dos acidentes que ocorrem com equipes de manuteno envolvem leses nos olhos. Atualmente tem ocorrido leses simples, mas se ocorrer uma perda de viso o qu faremos, algum j pensou nisso? Voc conhece algum deficiente visual (cego) que trabalhe numa planta petroqumica? Cuidar da qualidade de vida no trabalho, preservando a segurana e a sade nossa responsabilidade, no entanto, o qu temos feito para preservar a qualidade da nossa viso? Participar do Programa de Sade prestando os exames solicitados e das Campanhas de Preveno de Acidentes promovidas pelo Depto. Segurana j um grande passo, por isso, no mantenha-se indiferente, participe desses Programas, pergunte, questione, tire suas dvidas e, acima de tudo respeite as normas e procedimentos de segurana.

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Nas nossas tarefas dirias podemos ter os olhos atingidos por: fagulhas, rebarbas, poeiras, fuligens, respingos qumicos e radiaes luminosas intensas (raios luminosos de solda e oxicorte). Para protegermos contra esses riscos, contamos com normas e procedimentos de segurana e Equipamentos de Proteo Coletiva e Individual os quais podemos destacar: Protetores contra radiao luminosa; Protetores contra partculas multidirecionais (fagulhas e rebarbas); Protetor Facial; culos de proteo contra impacto; culos de proteo contra respingos; culos com lentes escuras para radiaes luminosas.

Como vimos, h uma srie de recursos para prevenirmos Ieses nos olhos, basta praticarmos as orientaes de segurana adotadas pelo Depto. Segurana. nossa responsabilidade, todos os dias planejarmos as nossas atividades e praticarmos as orientaes de segurana para cada tarefa. Veja a vida com bons olhos, cuide deles hoje para no sofrer amanh! 007 - PROTEO DAS MOS Voc sabia que 41,5% dos casos de acidente com equipes de manuteno envolvem leses nas mos? O qu temos feito para melhorar esses nmeros? Pois , nossas mos so rgos dos mais complexos do corpo humano. Sua sofisticada estrutura composta por significativa quantidade de nervos, tendes, tecido muscular e ossos que trabalham sincronizadamente. No trabalho, nossas mos contribuem decisivamente para nos torar um trabalhador hbil e valioso. Apesar da grande importncia que as mos representam no desenvolvimento do nosso trabalho e no atendimento das nossas necessidades, a maioria das pessoas no atenta para os cuidados quanto a adequada preveno contra os riscos. No nosso trabalho encontramos os seguintes riscos para as mos: pontos de atrito e enrascamento, pontos de superaquecimento, superfcies rotativas, mquinas de partida automtica, adornos e roupas largas e/ou soltas, ferramentas manuais, perigos diversos.12

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As principais causas de leses nas mos so: equipamentos defeituosos, ferramentas danificadas, locais de trabalho inadequados (recursos de apoio e projetos deficientes), tdio ou cansao e comportamentos de risco (descaso quanto s normas de segurana, no uso de EPIs ou por simples desateno ou distrao). Para a proteo das nossas mos, alm do cumprimento das normas e procedimentos de segurana, podemos contar com os seguintes dispositivos de proteo: telas de proteo, grades, interruptor duplo, detetores fotoeltricos e outros mecanismos para libertao rpida. Sugestes para trabalharmos com segurana: Sempre que puder usar dispositivos apropriados ao invs das mos, faa-o; Ao usar qualquer mquina ou ferramenta rotativa, no use luvas e certifique-se que todas as aes foram adotadas para proteger suas mos; Quando tiver que remover uma pea metlica que tenha se desprendido de alguma mquina e se alojado em local de difcil acesso, no coloque as mos em rea de risco, use recurso apropriado; Tenha cuidado com ferramentas cortantes. Execute fora sempre em sentido oposto ao corpo e as mantenha protegidas quando estiverem fora de uso; Ao movimentar qualquer tipo de carga, proteja suas mos para que no fiquem presas entre objetos; Sempre que o trabalho exigir uso de luvas apropriadas, nunca use luvas alm das medidas de suas mos, no manuseio de produtos qumicos, respeite a compatibilidade da luva com o produto manuseado; Participe dos treinamentos, tire todas as suas dvidas e trabalhe com segurana. 008 - PROTETOR FACIAL Conforme vimos no Procedimento sobre Proteo dos Olhos, o protetor facial de grande importncia e utilidade no nosso tipo de atividade. Use o protetor facial toda vez que for trabalhar com esmerilhadeira, lixadeira, esmeril, serra circular ou mquinas similares.

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O protetor facial alm de proteger nossos olhos, ele protege tambm nossa face e pescoo, aumentando a proteo proporcionada pelo culos contra impacto ou respingos. O protetor facial somente ser eficiente se for usado junto com o culos de segurana. Determinadas atividades onde h o risco de comprometimento dos olhos por radiaes luminosas. por exemplo: trabalhos de oxicorte, ou quando necessrio olharmos no interior de uma fornalha, ou tratamentos de superfcie, importantssimo o uso de protetor facial com lente escurecida. Lembre-se: apenas o protetor facial no resistiria ao impacto de um disco abrasivo quebrado, ou de uma serra circular rompida. Use sempre o protetor facial .

009 - PROTETOR AURICULAR Porque usar um protetor auricular? Para evitarmos distrbios comportamentais, estresse ou mesmo uma doena profissional irreversvel chamada de surdez profissional;14

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Para evitar nveis de qualidade indesejveis no canteiro; Para evitar Interferncias nas comunicaes levando codificaes/interpretaes erradas de certos servios; Para atender a lei.

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No Brasil (Portaria MTB 3.2141/78, NR-15, Anexo 1) est estipulado que o limite de tolerncia para rudo contnuo ou intermitente de 85 dB para 8 horas de trabalho. Isto significa que um trabalhador que esteja submetido a 85 dB no ter danos auditivos, e portanto no estar obrigado ao uso do protetor, durante uma jornada normal de trabalho. Acima de 8 horas de trabalho em 85 dB o uso do protetor ser obrigatrio. Por outro lado, quanto maior for o nvel de rudo em decibis (dB) menor ser o tempo que a pessoa poder ficar exposta sem proteo adequada. Por exemplo :NVEL DE RUDO MX. EXPOSIO DIRIA PERMISSVEL NVEL DE RUDO MX. EXPOSIO DIRIA PERMISSVEL

85 86 87 88 89

dB dB dB dB dB

90 dB 91 dB 92 dB 93 dB 94 dB

8 horas 7 horas 6 horas 5 horas 4 horas e trinta minutos 4 horas 3 horas e trinta minutos 3 horas 2 horas e 40 minutos 2 horas e 15 minutos

95 dB 96 dB 98 dB 100 dB 102 dB 104 dB 105 dB 106 dB 108 dB 110 dB

2 horas 1h e 45 minutos 1h e 15 minutos 1 hora 45 minutos 35 minutos 30 minutos 25 minutos 20 minutos 15 minutos

No dia a dia precisamos levar em conta alm do rudo normal provocado pela planta em operao, o rudo provocado por nossas atividades. Ex.: trabalhos com esmerilhadeira em rea aberta gera nveis de rudo de 90 a 102 dB.

Proteja-se sempre que o rudo do seu local de trabalho for caracterizado como prejudicial sade e a qualidade de vida!15

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010 - MOVIMENTAO DE MATERIAIS Em nenhuma hiptese deve-se permanecer embaixo de cargas suspensas. Por mais segura que seja uma operao de levantamento de cargas existe sempre a possibilidade de alguma falha. As cargas devero ser erguidas sempre no plano vertical, sem "arrastes" e, o seu direcionamento dever ser feito por meio de cordas guia (tag lines), proibindo-se o uso direto das mos para proporcionar estabilizao e/ou direo to pouco ser permitido que as cargas circulem sobre pessoas. Durante o levantamento de cargas dever ser feito um isolamento da rea de ao da lana do guindaste e este isolamento dever ser respeitado obrigatoriamente. Os locais onde as cargas permanecero provisoriamente deve ser adequado a fora peso que ser exigida. Nesses casos, dever ser providenciado beros apropriados, dormentes ou outros recursos que garantam a disposio segura da carga. A operao de mquinas de carga de atribuio exclusiva de profissional habilitado e credenciado pela empresa mediante treinamento especfico e avaliao mdica compatvel, sendo que o acesso desses equipamentos e sua operao em reas industriais, dever ser autorizada por Permisso de Trabalho. Peas e equipamentos somente podero ser transportadas at os locais de trabalho em caminhes apropriados, com a carga solidamente amarrada a carroceria. O arranjo fsico da rea deve permitir a circulao desembaraada de pessoas e equipamentos. A carga que ultrapassar as dimenses da carroceria dever ser sinalizada com bandeiras vermelhas. expressamente proibido o uso de cordas para a movimentao de materiais. Os cabos, correntes, laos, cintas, estropos, moites e polias devero ter inspeo peridica garantida e as peas danificadas devem ser consertadas imediatamente, caso no seja possvel o conserto, esses equipamentos devero ser descartados.16

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O transporte de materiais executado por meio de carrinhos, dever atender todas as orientaes anteriormente citadas. Deve-se ainda buscar manobr-los de forma a evitar lombalgias e que as rodas venham a ferir os ps dos usurios.

Respeite estas regras, no cometa nem permita negligncias!

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011 - ARRANJO FSICO A organizao faz parte de nossas atribuies, seja qual for nossa profisso.

Aprenda a organizar as peas e os materiais que voc vai utilizar para trabalhar. Evite deixar peas, ferramentas, equipamentos e demais objetos espalhadas pelo cho, pois alm de causar quedas e tropees, alguma aresta ou ponta poder cortar ou perfurar seus ps. Recolha diariamente os pedaos de chapa, madeiras, tubos, perfis e cantoneiras para evitar que as pessoas tropecem neles. Recolha as pontas de eletrodo e discos de desbaste usados. Coloque-os em recipientes apropriados. Deixe os pisos desobstrudos. Permita o trnsito seguro de pessoas, mquinas e equipamentos. Mantenha os equipamentos de emergncia sempre desobstrudos e prontos para uso, pois a qualquer momento eles podero ser responsveis pelo salvamento de sua vida ou do patrimnio da empresa.

Mantenha limpo e organizado o seu local de trabalho, pois voc passa a maior parte do seu dia aqui!

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012 - ORDEM, ARRUMAO E LIMPEZA Ordem, Arrumao e Limpeza fazem parte atribuies, seja qual for a nossa atribuio ou profisso. de nossas

Conserve limpo o banheiro, o vestirio e o refeitrio, esses ambientes foram projetados e construdos para o seu conforto e bem estar. Todos ns, todos os dias geramos uma srie de resduos, papis. copos plsticos, latas de refrigerante, restos de lanche, etc. Esses resduos devem ser adequadamente separados de acordo com o programa de coleta seletiva. Planeje seu trabalho de forma a minimizar o desperdcio e a gerao de rejeitos e garantir a ordem e a arrumao da rea. Aps concluir uma tarefa, aja com responsabilidade, revise o local de trabalho, recolha todas as ferramentas e proceda a limpeza da rea, deixando-a da forma que recebeu do almoxarifado. Nos telheiros, mantenha a arrumao e a limpeza da rea sob sua responsabilidade, deixe as passagens sempre livres e desimpedidas e nunca obstrua os acessos aos equipamentos de emergncia (extintores, abrigos de mangueira, macas, etc.). Ao armazenar materiais e peas, mesmo temporariamente, faa de forma planejada e organizada. que seja

Quando fizer lanche ou tomar caf, no suje o local, lembre-se que as pessoas da limpeza no esto a sua disposio, colabore para manter saudvel o seu ambiente de trabalho. Cada um de ns, onde quer que estejamos, somos responsveis pelo ambiente a nossa volta. Para melhorarmos a nossa qualidade de vida necessrio assumirmos responsabilidade, para isso basta fazer o mnimo - no sujar e desorganizar o que est limpo e organizado.

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013 - CADA UM NA SUA! A empresa onde trabalhamos como uma grande mquina, onde cada um de ns tem uma misso. uma especialidade, uma funo a desempenhar como cada pea dessa mquina. As dvidas e as incertezas so fatores comportamentais que contribuem decisivamente para os acidentes. "POR ISSO, NO FAA TRABALHOS PARA OS QUAIS VOC NO FOI TREINADO". No improvise ferramentas, no altere as protees existentes. Fazer bem feito, significa fazer com qualidade e segurana e acertar na primeira vez que fizer. No tente operar mquinas e usar ferramentas e equipamentos que voc no conhea muito bem. Para operar esmerilhadeiras, maarico (conjunto oxiacetilnico), serra circular, empilhadeira, guindaste, caminhes, fazer soldas, instalao e manuteno eltrica, etc., cada trabalhador precisa ser treinado, habilitado e credenciado pela empresa. Lembre-se: estamos credenciados pela empresa a executar as tarefas para as quais fomos habilitados, qualquer disposio em contrrio ser considerado desvio de funo, portanto, falta disciplinar grave.

Respeite seus limites, execute bem o seu trabalho - cada um na sua!

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014 - PLANEJAR ANTES DE EXECUTAR Antes de executar uma tarefa estude detalhadamente todos os aspectos de segurana envolvidos. Muitos acidentes podem ser evitados se isto for praticado no dia a dia. Nenhuma tarefa to importante e urgente que no possa ser planejada e executada com segurana. Discuta com seu encarregado os seguintes aspectos antes de iniciar uma tarefa: Haver trabalhos em locais elevados? Ser necessrio montar andaime? O andaime est em perfeitas condies, protegido contra queda de pessoas e materiais? Ocorrer trabalho em espao confinado? Foram tomadas todas as medidas de proteo em conjunto com a operao? Haver a necessidade de providenciar exausto e ventilao? Onde colocar? Quem ir instalar? Como ir instalar? Quando ir instalar? Haver a necessidade de suprimento de ar para respirao? Quem, como, quando e onde ir instalar? Haver a necessidade do uso de quais EPIs? Haver a necessidade de instalar algum esquema especial de preveno contra incndio? Qual? Onde instalar? Quem ir providenciar? Haver a necessidade de providenciar algum recurso para eventual remoo de acidentado? Que outros profissionais, equipamentos, ferramentas e mquinas sero necessrios? Para cada etapa de execuo da tarefa quais so os possveis riscos de acidentes? Para cada um dos riscos possveis quais so as medidas de preveno que devem ser adotadas?

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Voc no somente mo de obra, voc tambm pensa, d sugestes, prope alternativas e, o maior responsvel pelo sucesso do seu trabalho. Tudo depende de voc pense nisto!

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015 - SEGURANA FORA DO TRABALHO / SEGURANA NO TRANSITO Todos os dias e a todo o momento nos deparamos com riscos os mais variados e, muitos deles esto fora do trabalho, esto na nossa casa, na escola, no convvio social e sobremaneira no dia a dia do trnsito. Cada um de ns, diariamente percorre grandes distncias para chegar e voltar do trabalho, muitas vezes preciso inclusive, irmos de uma rea de trabalho para outra de automvel ou ciclomotor. Dessa forma, estamos freqentemente convivendo com os riscos das ruas e estradas. Seguidamente ficamos sabendo que um colega, um amigo prximo ou at mesmo um familiar se envolveu num acidente de trnsito. Ns todos sabemos o quanto importante reduzirmos os transtornos provocados por esses acidentes, s que eles continuam acontecendo e muitos de ns permanecemos pensando que essas coisas acontecem apenas com os outros, conosco dificilmente acontecer. At onde vamos nessa condio? O qu podemos fazer para contribuir com nmeros melhores, com situaes menos arriscadas e com menos sofrimentos e prejuzos? Nada muda sem metas e objetivos definidos. Somente mudamos alguma coisa quando assumimos responsabilidades, isso pressupe fazer alguma coisa mesmo que signifique fazer o mnimo. Melhorar a segurana do trnsito - essa meta nossa. Como vamos alcana-la? Respeitar os outros, as regras e a sinalizao so um bom comeo;

No ingerir bebida alcolica antes de dirigir; Responsabilizar-se pelo veculo mantendo-o em boas condies de manuteno; No usar o automvel para exibio e sim para deslocamentos tranqilos;23

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Colaborar com campanhas de preveno orientando os desatentos, comprometendo todos na busca pela preservao da vida; Sempre que puder, pensar no assunto e assumir uma postura de mudana. Pense nisso, comente esse dilogo com seus colegas. Isso valer a pena!

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016 - PARADAS DE MANUTENO Todas as atividades de uma parada de manuteno so consideradas especiais pelo fato de no serem atividades normais do dia a dia. Uma parada de unidade envolve mais riscos do que paradas gerais, visto que as demais reas continuam operando interligadas. Os principais passos a serem seguidos para uma parada de manuteno com normalidade so os seguintes: Refletir sobre segurana no incio dos trabalhos; Cumprir e fazer cumprir a sistemtica de liberao de servios; realizar uma Anlise Preliminar de Riscos; Planejar a execuo das tarefas e cumprir a seqncia de passos que for estabelecia; No permitir atropelos, eles so inimigos do sucesso; Tirar todas as dvidas com a Liderana e pessoal de segurana; Cuidar do arranjo fsico (ordenao e arrumao) nos locais de trabalho; Relatar todos os riscos potenciais, solicitando a contratante, auxlio para solucion-los ou minimiz-los; Nos trabalhos em altura, exigir qualidade na montagem de plataformas de andaime conforme padres estabelecidos; Controlar os resduos e rejeitos gerados encaminhado-os para a disposio adequada; Usar todos os EPIs indicados para o seu trabalho, conservando-os sempre disponveis nos locais de trabalho, pois l que os riscos esto presentes; Comunicar imediatamente ao seu encarregado ou da segurana da contratante, qualquer situao de risco, incidente ou leso; Nunca contar com a sorte, necessrio que faamos certo, acertando na primeira vez que fizermos.

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Um bom dia de trabalho, uma boa parada de manuteno para todos!

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017 - CAPACETE Tome todas as precaues possveis contra a queda de materiais, adotando sempre a proteo coletiva adequada. O capacete tem a finalidade de proteger a cabea contra ferimentos causados pela queda de objetos de nveis elevados, contra leses decorrentes de batidas da cabea contra objetos fixos e proteger tambm contra descargas eltricas. O capacete constitudo de um casco em polietileno de alta resistncia e de uma suspenso interna conhecida como carneira, que distribui uniformemente a fora do impacto dos objetos contra o equipamento. A referida carneira deve ser usada bem ajustada cabea. Quando um objeto cai sobre o capacete a carneira funciona como um "amortecedor", diminuindo o impacto que seria totalmente absorvido pela cabea e pescoo. evidente que o capacete no protege contra o impacto de qualquer objeto que venha cair. Por este motivo que se deve adotar protees coletivas para se evitar a queda de materiais volumosos ou aqueles que caem em grande velocidade. Nos locais elevados e sujeitos ao do vento, o capacete a ser usado deve dispor de uma fita de fixao "jugular'. Trata-se de uma fita que ao passar por baixo do queixo evita que o capacete caia caso a pessoa incline-se bruscamente, ou se soprar um vento muita forte. O capacete dever ser usado com a aba frontal voltada para a frente. O objetivo desta aba de proteger o rosto da pessoa contra a queda de objetos.

No use gorros ou bons embaixo do capacete, nunca deixe o capacete atirado em qualquer lugar ou o despreze na execuo de uma tarefa, pois o uso desse equipamento poder ser em muitos casos o diferencial entre a vida e a morte.

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018 - RISCO ELTRICO Toda a sobrecarga eltrica tem grande potencial de causar acidentes, podendo ocasionar leses e princpios de incndio. Por isso, no ligue mais de uma mquina na mesma tomada de corrente e no use mquinas e ferramentas eltricas que no esteja com o sistema de alimentao (cabo e plugue) adequado. Equipamentos e ferramentas eltricas inadequadas e/ou defeituosas no devem ser usadas de forma nenhuma. Todo o trabalhador que identificar irregularidade em mquinas e ferramentas eltricas deve imediatamente procurar solucionar o problema, buscando recursos com o seu encarregado. Antes de se iniciar escavaes nas proximidades de instalaes eltricas enterradas, as equipes envolvidas devem ser informadas da posio, tenso e profundidade das mesmas. Escavaes mecanizadas, num raio inferior a 2 metros, no so recomendadas. O percurso das tubulaes e condutes que contenham fios e cabos eltricos enterrados devero ser sinalizados flor da terra, durante todo o tempo de execuo dos trabalhos, podendo ser usadas placas e piquetes, se possvel dever ser providenciado o desligamento desses circuitos. Nos trabalhos nas proximidades de instalaes eltricas areas energizadas, nunca aproxime seu corpo, suas ferramentas, estropos, cabos de ao, utenslios e peas metlicas e nenhuma linha de carga de guindaste. A menor distancia para a realizao de trabalhos prximos de instalaes eltricas de: 3 metros para tenses menores ou iguais a 57.000 Volts e de 5 metros para tenses a 57.000 Volts. Quando estas distanciam no puderem ser respeitadas, a rede eltrica deve ser desenergizada. Quando estas distncias no puderem ser respeitadas, nem a rede desenergizada, os fios e cabos eltricos devero ser isolados com barreiras adequadamente construdas de material isolante que evite qualquer tipo de contato acidental. No improvise ligaes eltricas, estas so as principais causadoras de acidentes nestes casos

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Conforme vimos, a Preveno o caminho, pois em eletricidade, s se erra uma vez!

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019 - INSTALAES E MANUTENO ELTRICA No opere, no repare e no teste nenhuma mquina ou equipamento eltrico, a menos que essas tarefas faam parte de suas atribuies. O Eletricista o nico trabalhador treinado e autorizado a fazer instalaes e reparos em instalaes eltricas de baixa tenso. Este profissional conhece bem os riscos da eletricidade e antes de efetuar instalaes e reparos ele segue certos procedimentos bsicos de segurana e proteo, entre os quais destacamos: Desliga previamente o circuito certo; Coloca etiqueta e cadeado para sinalizar e bloquear o circuito, impedindo o seu acionamento acidental por outras pessoas; Equipa-se com EPIs especiais (luvas isolantes, calados sem componentes metlicos, culos de segurana, etc.); Providencia recursos de proteo coletiva antes de iniciar o trabalho (varas de manobra, tapetes de borracha, placas, cavaletes, avisos, sinalizaes, etc.); Utiliza instrumental adequado para a verificao de corrente e tenso; Utiliza sempre ferramentas manuais com cabos isolados. O Eletricista, obrigatoriamente, passa por treinamento de primeiros socorros, assim, esse trabalhador est preparado e habilitado a prevenir riscos eltricos e a atuar em caso de acidente com leso, prestando o 1 atendimento e providenciando o encaminhamento do acidentado para avaliao mdica.

Como vimos, trabalhar com eletricidade no tarefa simples e corriqueira, ela requer profissionais treinados, habilitados e credenciados pelo empregador.30

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Por isso, no vacile, esclarea suas dvidas, solicite apoio tcnico adequado, trabalhe em equipe e previna-se contra o risco eltrico.

020 - FERRAMENTAS MANUAIS E PORTTEIS As ferramentas devero ser utilizadas para a finalidade a que foram fabricadas, por isso devemos evitar improvisaes e sempre Inspecion-las antes do uso, informando suas condies no caso de encontrarem-se danificadas. Para prevenir acidentes, devemos agir de maneira preventiva, seguindo as seguinte dicas de utilizao de ferramentas e equipamentos: a) Ferramentas danificadas, gastas, condutores eltricos com defeitos ou equipamentos sem dispositivos de proteo no devero ser utilizados; b) No faa reparos em ferramentas eltricas, a menos que voc tenha sido treinado e esteja habilitado para tal; c) Para se evitar choques eltricos, nunca use ferramentas energizadas em trabalhos sobre superfcies midas ou encharcadas; d) Nunca desligue uma ferramenta puxando-a diretamente pelo seu fio, sempre desligue desconectando o plugue da tomada; e) Proteja os cabos eltricos e mangueiras diversas, para evitar o rompimento dos mesmos em caso de quedas de peas e para proteg-los contra arestas cortantes e exposio fontes de calor; f) Organize os cabos eltricos, mangueiras, extenses etc., de forma a no obstruir a circulao e a evitar queda de pessoas; g) Onde houver situaes de atmosfera explosivas, somente permitido o uso de ferramentas intrinsecamente seguras, ou seja, ferramentas que no geram fagulhas, centelhas, etc.; h) Ferramenta ou equipamento que apresentar: depresses, trincas, rachaduras, cabos soltos ou inexistentes, folgas, lascas e outros desgastes, no devero ser utilizados, identifique-a como sem condies de uso e a encaminhe ferramentaria, para sua imediata substituio; i) As ferramentas e materiais nunca devero ser arremessados, eles devero ser presos e manipulados atravs de cordas ou outro meio seguro que evite a queda dos mesmos; j) Nunca retire as protees de segurana dos equipamentos e ferramentas;31

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k) As ferramentas cortantes devem ser mantidas bem afiadas e, quando armazenadas, devem ter proteo nas faces e pontas; l) As ferramentas nunca devero ser mantidas junto ao corpo (bolsos e cinto inadequado) e sim, transportadas em caixas ou maletas para guarda, transporte e armazenagem; m) No uso de ferramentas manuais e portteis deve-se sempre utilizar o EPI adequado ao trabalho como: capacete, calado de segurana, culos de proteo, protetor facial, luvas e protetores auriculares entre outros; n) Ao utilizar ferramentas rotativas como rebolos ou discos de corte e desbaste, voc deve observar a rotao dessas mquinas, adequando-as necessidade operacional e s prticas de segurana.

021 - COMUNIQUE-SE Para nossa empresa, a comunicao a principal ferramenta para estabelecer parcerias e comprometimentos entre todas as pessoas, independente de seu nvel dentro da organizao. Sempre tempo para melhorarmos o sistema de comunicao, primeiro para manter o estmulo motivao e ao comprometimento e segundo para consolidar o processo de melhoria contnua. Quanto melhor for a comunicao, maior ser a possibilidade de acerto e melhor ser o acompanhamento dos resultados alcanados. Para uma boa comunicao necessrio que se garanta os seguintes critrios: Estabelecer um ambiente permanentemente; de cordialidade e receptividade

Cultivar o respeito entre pares, lderes e liderados; Saber ouvir o 1 passo, fundamental; Ningum to auto-suficiente que no precise aprender nada, e

ningum to deficiente que no possa contribuir com nada; As idias que devem brigar as pessoas no; Todas as pessoas tm valores que precisam ser preservados e o comportamento, caminho comum final, deve ser32

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permanentemente estimulado ao comprometimento e ao desenvolvimento;

crescimento,

ao

No h boa idia que nasa pronta, as grandes idias so aquelas que podem ser melhoradas continuamente, No h apenas mo de obra e sim mo, mente e esprito, Homem o comeo, o meio e o fim de todo o processo produtivo, por isso, se no h comunicao, no h mudana alguma se o homem no quiser. Diante do que vimos, para qualquer processo de desenvolvimento necessrio acima de tudo que saiba onde se quer ir e como chegar l. Para isso, a comunicao e a principal ferramenta, o mtodo mais eficaz, mais prtico e mais produtivo. Comunique-se, viva melhor, vale a pena!

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022 - LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE CARGAS Em vrios momentos necessitamos movimentar materiais, objetos, ferramentas. Em funo do desconhecimento ou negligncia da maneira correta de levantar ou movimentar pesos, algumas pessoas so vitimas de dores nas costas (dores lombares), entorses, deslocamentos de disco e hrnias. Veja algumas dicas de levantamento e carregamento de pesos: Evite carregar materiais por locais bloqueados, escorregadios ou com desnveis; Use luvas de raspa de couro ou vaqueta e aventais no carregamento de peas, madeiras e outras que possam haver arestas cortantes; Quando o peso for demasiado para o seu porte fsico, pea ajuda, ou utilize um equipamento apropriado, como guindaste, pontes, empilhadeiras, talhas, etc.; Evite o transporte de cargas com apenas uma das mos, procure distribuir o peso do material nos dois braos; Independente do peso da carga, se esta for de tamanho considervel, pea ajuda a mais pessoas; Nunca dobre a coluna, no fique muito longe da carga, no tora o corpo para pegar a carga, no mantenha as pernas fixas ao cho ao virar o corpo com a carga, no escore a carga com as pernas ou o joelho. Para fazer um levantamento de cargas seguro, voc deve seguir os seguintes passos: Fique perto da carga, com os ps afastados, com um p mais a frente que o outro aumentando assim a base de apoio; Abaixe dobrando os joelhos, mantendo a cabea e as coluna em linha reta; Segure firmemente a carga, usando a palma da mo e todos os dedos;34

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Levante-se usando somente o esforo das pernas, mantendo os braos estendidos, aproximando bem a carga do corpo; Mantenha a carga centralizada em relao s pernas durante o percurso. Lembre-se em casos de levantamento incorreto de pesos voc pode sofrer leses srias em sua coluna, portanto observe as dicas acima.

023 - IMPROVISAO DE INSTALAES ELTRICAS A improvisao de instalaes eltricas sempre gera riscos potenciais de acidentes, neste sentido devemos observar sempre as condies dos equipamentos que sero utilizados. Pesquisas apontam 23% dos casos de incndios originam-se em improvisaes, sobrecarga, falha no projeto, etc. Como prevenes a estes riscos vejam estas dicas: 1) No repare, no conserte, no improvise, ao manipular ou utilizar condutores eltricos. Chame o eletricista de manuteno, ele o profissional habilitado para corrigir o defeito. 2) Inspecione a ferramenta eltrica, manual ou fixa, bem como o cabo de alimentao da mesma antes de usar, se houver qualquer irregularidade, bloqueie, coloque etiquetas, no use, chame o eletricista.3) Cabos de maquinas de solda, no podero ter falhas na capa de

isolamento da fiao, se entrar em contato com partes metlicas, provoca curto circuito, e tambm pode causar choque eltrico, no repare com fita crepe ou outro meio que seja improvisado, chame o eletricista para fazer o reparo no cabo, fiaes com partes condutoras expostas, podem causar incndio ou exploso. No corram estes riscos, voc estar muito perto do perigo.4) Em ambientes confinados: Interior de torres, vasos, tanques,

equipamentos, etc., a iluminao dever ser a prova de exploso e com corrente (tenso) de no mximo 24 Volts.

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5) Todos

os equipamentos eltricos, containeres, devem estar aterrados (possuir ligao de condutor ligando a carcaa malha de terra da obra ou planta,), inclusive painis metlicos e chaves de distribuio de circuitos eltricos.

6) Ao deitar cabos eltricos sobre passagem de maquinas e equipamentos, proteja os cabos contra prensagem, esmagamentos, trao mecnica. 7) Afaste equipamentos, painis e cabos eltricos de locais midos, ou submersos em poas d'gua. 8) Verifique sempre a voltagem do equipamento antes de lig-lo. Lembre-se proteja-se, no improvise instalaes eltricas.

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024 - PREVENO A INCNDIOS (PREVENO) Instrua-se sobre os equipamentos de combate a incndio existente no seu local de trabalho. No obstrua e no permita que outras pessoas obstruam o acesso rpido e seguro aos extintores de incndio e hidrantes. Ajude a prevenir incndios: a) Comunicando os riscos de incndio existentes no seu local de trabalho; b) Conservando inflamveis em recipientes adequados, longe de fontes de calor; c) Evitando o acmulo ou armazenamento de resduos, trapos. estopas, etc., impregnados de leo, gasolina ou outro produto inflamvel; d) Evitando o derramamento de inflamveis e, quando ocorrer, removendo imediatamente; e) Instalando linhas de preveno (mangueira de hidrante com esguicho aberto em forma de neblina) e colocando barreiras resistentes ao fogo (lonas anti-chama umedecidas) para proteger os produtos inflamveis e os materiais de fcil combusto, antes de iniciar trabalhos de esmerilhamento (lixadeiras), corte com maarico, solda; f) Removendo para um local seguro, os produtos inflamveis e os materiais de fcil combusto, antes de iniciar trabalhos de esmerilhamento (lixadeiras), corte com maarico, solda;

g) No permitindo a existncia de instalaes eltricas em mal estado de conservao ou de uso; h) Mantendo um extintor de incndio prximo dos locais onde houver o uso de fogo, calor, esmerilhadeiras, solda e corte; i) Estando treinado na utilizao de extintores de incndio, sabendo como us-los se necessrio. Lembre-se: Os primeiros minutos de combate so os mais importantes, devemos sempre tentar extinguir o fogo no seu princpio.37

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Quanto mais tempo demorarmos para control-lo mais destrutivo ele ser.

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025 - PREVENO A INCNDIOS (CONTROLE) Antes de combatermos princpios de incndios com o uso de extintores, devemos primeiro conhecer e saber o que o fogo, como ele se forma e como podemos extingui-lo, desta forma, neste dilogo falaremos resumidamente de maneira simples e direta. Fogo uma reao qumica exotrmica, tambm chamada de combusto. uma oxidao rpida de uma substncia com desprendimento de luz e calor. Para existir o fogo necessrio a presena de 4 elementos: Oxignio - ar que respiramos presente na atmosfera, tambm

chamado de comburente Combustvel - qualquer substncia que possa queimar. Ex.:

Madeira, leos, gasolina. etc. Fonte de calor - uma forma de energia. Ex.: chama, centelha

etc. Reao

qumica - processo pelo qual os componentes (combustvel, ar, e fonte de calor) se combinam em condies adequadas produzindo a queima.

Os combustveis classificam-se em slidos, lquidos e gasosos. Para cada um destes existe um mtodo ideal de extino, quais sejam: Retirada do combustvel - isolamento ou segregao. Ex.:

retirada de combustvel de um tanque. Retirada do calor - resfriar o local utilizando gua. Retirada do oxignio - abafar o fogo. Ex.: jogar areia em

cima do local. Todo o incndio identificado pelas seguintes classes: Classe A - so os incndios que ocorrem em materiais slidos de fcil combusto, que tem a caracterstica de queimarem em sua superfcie e profundidade deixando resduos(brasas e cinzas). Ex.: queima de madeira, papel, etc. Forma de combate: retirando o calor. Utilizar gua, resfriando o local e

Classe B - so incndios que ocorrem em lquidos combustveis e inflamveis e queimam somente na superfcie. Ex.: queima de gasolina, leo diesel, benzeno, lcool, etc.39

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Forma de combate: Utilizar a mtodo de abafamento com o uso de extintores do tipo P Qumico Seco (PQS), CO2, espuma, etc. No utilize gua, pois esta poder espalhar o lquido e automaticamente o fogo. Classe C - so incndios que ocorrem em equipamentos eltricos energizados. Ex. Fogo em subestaes, motores ou ferramentas portteis. Forma de combate: Utilizar extintores preferencialmente, ou P Qumico Seco. do tipo CO2,

Procure sempre desligar o equipamento quando este estiver em chamas, e observe tambm se este no possui acumuladores de energia antes de usar gua. Classe D - So incndios em materiais pirofricos Ex.: Rodo de carros. Forma de combate: Utilizao de Ps especiais, P qumico, limalha de ao e outros.

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026 - PREVENO A INCNDIOS EXTINTOR DE INCNDIO DE P QUMICO SECO - PQS O P qumico uma mistura de Bicarbonato de Sdio , Estearato de Magnsio, Carbonato de Magnsio e Fosfato Triclcio. O mtodo de extino deste agente o abafamento, substituindo o oxignio pelo produto extinguindo o fogo, esse o agente extintor mais utilizado em plantas petroqumicas. Existem dois tipos de extintores P qumico: 1) A pressurizar - O P no est pressurizado no cilindro, necessitamos injetar o gs propelente atravs de uma ampola lateral, abrindo sua vlvula. Este extintor no possui manmetro. 2) Pressurizado - O extintor est pronto para o uso j existe presso interna no cilindro, devendo somente ser acionado seu gatilho. Existe a presena do manmetro. COMO USAR: Pressurizado: Leve o extintor de P Qumico prximo do local do fogo ( 2,5 metros); Retire a trava de segurana rompendo o lacre (observe antes se o manmetro no est na faixa vermelha, o que acorre quando o extintor no est apto para ser usado); Segure a mangueira dirigindo-a ao fogo e aperte o gatilho; Ataque rapidamente, dirigindo o jato para a base do fogo, com rpidos movimentos circulares do bico da mangueira. A pressurizar: Leve o extintor de P Qumico prximo do local do fogo ( 2,5 metros); Abra a vlvula da ampola lateral, rompendo o lacre; Dirija a mangueira ao fogo acionando o gatilho at o p ser expelido; Ataque rapidamente, dirigindo o jato para a base do fogo, com rpidos movimentos circulares do bico da mangueira. ONDE USAR: Combustveis da CLASSE B (gasolina, diesel, lcool, etc.);41

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Combustveis da CLASSE C (equipamento eltrico energizado), o mais indicado. No seu rtulo voc visualizar as letras B/C informando a classe do mesmo. Extintores de incndio cujos manmetros indicarem a faixa vermelha, ou que estejam com o lacre rompido devem ser retirados de uso e encaminhados para recarga Imediatamente.

027 - EDUCAO AMBIENTAL (COMO RECICLAR) Reciclagem significa reaproveitamento de material. Representa economia de recursos naturais e energia. Com ela, podemos diminuir reas contaminadas e fontes de poluio no planeta. A reciclagem reduz a quantidade de resduos a serem tratados e dispostos. Por isso, o destino mais econmico e adequado ao nosso lixo. Como reciclado cada material Papel: Nos depsitos, enfardado em prensas, so classificados e revendidos s fbricas. O Papel vai para uma espcie de liqidificador gigante, misturado com gua formando uma pasta. Uma peneira tira as impurezas e so aplicados produtos qumicos para torn-lo mais branco e com fibras mais ligadas, novamente ele ser prensado, originando uma folha bruta. posteriormente ele ser industrializado. Plstico: o plstico pode ser reciclado de forma mecnica, qumica ou energtica. A mais comum a Mecnica. Nela, depois de separado, enfardado e estocado, o plstico modo e lavado para voltar ao processo industrial. Esse plstico seco e aglutinado em uma mquina de alta rotao, formando uma pasta. Passa- por uma etapa de resfriamento e cortado em tiras, que depois so picadas e revendidas s fbricas. possvel usar 100% de material reciclado em um produto novo. Latas: So limpas e prensadas para facilitar o transporte. Nas usinas, so fundidas em fornos, quando esto no estado lquido, so moldadas em placas. Este reaproveitamento possibilita que a liga42

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metlica ou alumnio sejam reprocessados infinitas vezes, sem perda da qualidade. Vidros: Os vidros so limpos e separados de outras impurezas. Vo para um triturador que transforma os resduos em cacos do mesmo tamanho. Passam por uma peneira e so armazenados em silos e tambores, para serem fundidos e novamente reaproveitados.

Lembre-se: Voc pode participar de todo este processo s fazer sua parte, descartando corretamente os resduos slidos na sua empresa.

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028 - CUIDADOS COM A SADE - DTS Conhea as DST's - Doenas Sexualmente Transmissveis Para a maioria das pessoas, falar de sexo difcil e complicado, pior ainda falar em doenas que se pode pegar no ato sexual. Entretanto, s informao e orientao adequadas possibilitam proteo contra essas doenas . S o diagnstico e tratamento correto, nas fases iniciais evitam o aparecimento de suas complicaes. O que Doena sexualmente transmissvel (DST)? a doena que transmitida pela relao sexual, por algum que esteja doente ou contaminado. As principais Doenas Sexualmente Transmissveis so: Sfilis, Uretrites Gonoccicas (Gonorria), Uretrites no Gonoccicas, Corrimentos Vaginais, Cancro Mole (cavalo), Condiloma Aculminado (Crista de Galo), Herpes genital e AIDS. A maioria destas doenas so transmitidas por micrbios (vrus, bactrias) e a preveno a melhor alternativa. Para prevenir essas doenas conhea essas informaes: a) DST's podem atingir todas as pessoas que tenham relaes sexuais com parceiros doentes; b) No existem vacinas para essas doenas, se mal tratadas elas podem voltar; c) Quanto maior o nmero de parceiros sexuais, maiores as chances de contra-las; d) Estas doenas s so transmitidas pelo ato sexual, visto que os micrbios no resistem exposio ao Meio Ambiente; e) DST's no se pega no assento do nibus, cadeiras, privadas, piscinas, banho, etc.; f) As DSTs podem evoluir de uma simples febre marte, por isso, proteja-se seguindo as seguintes instrues: Evite mudanas de parceiros;44

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Use sempre preservativos (Camisinha) durante o ato sexual; Tenha sempre bons hbitos de higiene, urinando e lavando os Genitais com gua e sabo, aps a relao sexual; Aumente a resistncia adequadamente da sua sade; do organismo cuidando

Saiba que pessoas limpas e aparentemente saudveis podem ser portadoras de DSTs; Procure um mdico para tratamento e preveno dessas doenas, pois somente esse profissional far o diagnstico certo e administrar os medicamentos prprios em doses adequadas. No se automedique, pois voc pode aumentar a resistncia dos micrbios aos remdios, dificultando a cura; Se contrair uma dessas doenas, evite relaes sexuais, procure esclarecimentos com um mdico, no esconda o problema, pois a qualquer momento voc pode se transformar em um transmissor, o que aumentar consideravelmente os riscos.

Cuide-se, previna-se enquanto h tempo.

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029 - CUIDADOS COM A SADE - CIGARROS Porque fumar? No Brasil, desde 16 de julho de 1996 (Decreto nmero 9.294) proibido fumar em recintos coletivos, privados ou pblicos, salvo em locais especialmente criados para este fim, desde que sejam isolados e arejados convenientemente. Esta proibio inclui, portanto, hospitais, postos de sade, salas de aula, teatros, cinemas, reparties pblicas e os recintos de trabalho coletivo. O que era uma deciso baseada no bom senso ou na poltica de cada empresa, virou lei. O seu prazer de fumar pode no estar sendo compartilhado por outras pessoas. proibido fumar em qualquer lugar da rea operacional, administrativa e canteiro de obras, dentro dos veculos e at mesmo nas ruas internas. As nicas excees so os fumdromos, localizados prximos caldeiraria em frente Casa Branca. Este fumdromo no d direito ao fumante de chegar ou sair com o cigarro aceso. O fumante somente poder acender o cigarro quando j estiver no fumdromo. Da mesma forma, o fumante s poder andar e voltar ao seu local de trabalho depois de apagar seu cigarro. A proteo do fumo o primeiro passo para a preveno de exploses e incndios, alm de buscar a preservao da sade das pessoas que no fumam e que poderiam tornar-se fumantes passivos. Fumante passivo aquele que compartilha o mesmo ambiente que o fumante. Essas pessoas esto expostas quase que aos mesmos riscos dos fumantes.46

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Lembre-se, vivemos em democracia, no prejudique os outros com os seus hbitos, respeite as orientaes de proibio ao fumo. Se voc exerce o direito de fumar, responsabilize-se por isso usando sua conscincia de valor.

030 - EDUCAO AMBIENTAL - GUA Planeta gua A gua o elemento que deu origem e sustenta a vida no Planeta Terra, sem a gua nenhuma espcie vegetal ou animal, incluindo o homem, sobreviveria. Cerca de 70% de nossa alimentao e do nosso prprio corpo so constitudos por gua. Mais da metade de todas as espcies de animais e plantas do Planeta so aquticas. Como cerca de 99,9% das guas de nosso planeta so salgadas ou permanentemente congeladas, resta-nos no muita quantidade de gua doce para a manuteno de nossas necessidades. E quando lembramos disso? Quase nunca, talvez somente quando abrimos as torneiras vazias, ou sentimos sede. Sendo assim, no seria importante refletirmos sobre essa importantssima questo? Est na hora de preservarmos esse imprescindvel recurso e que finito ( No renovvel), se no for adequadamente tratado. Nossa Contribuio pode ser dada da seguinte forma: Evitando desperdcios (fazer uso racional da gua tratada); No jogar lixo, resduos e entulho nos mananciais (Rios, Lagos, e Lagoas, principalmente em Nascentes); No Usar indiscriminadamente agrotxicos;

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Denunciando qualquer tipo de agresso aos cursos dgua principalmente os de gua doce.

No esquea a qualidade e a disponibilidade da gua, est em nossas mos, basta fazermos nossa parte.

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031 - CUIDADOS COM ESCADAS Escadas em geral so invariavelmente locais de risco de acidentes, que podem ser pequenas escoriaes ou at quedas com alto potencial de gravidade. As escadas fixas, definitivas, so projetadas para proporcionar segurana aos usurios, porm o descuido, a desateno e a subestimao dos riscos pelas pessoas muitas vezes culminam em acidentes de propores variadas. Os pontos bsicos de preveno de acidentes em escadas fixas so: Degraus com espaamento e altura adequados; Corrimo seguro, bem fixado e isento de substncias gordurosas; Corrimo pintado adequadamente na cor laranja; Degraus totalmente desobstrudos; Usurio precisa estar atento e andar sempre com no mnimo uma das mos livre para segura-se ao corrimo. Os pontos bsicos de preveno de acidentes em escadas Portteis so: Prenda a escada no solo e na parte superior; Jamais use mesas, caixas, tijolos ou qualquer outro tipo de apoio

que permita que a escada se movimente e, conseqentemente seu usurio caia; Nunca se posicione acima da penltima travessa de uma escada, neste caso use um andaime; Suba e desa de uma escada sempre de frente para a mesma; No suba escadas com as mos ocupadas com qualquer material; No a apoie contra vidros, superfcies recentemente pintadas, portas, janelas, ou locais de trnsito de pessoas e ou equipamentos; Quando apoia-la, procure mant-la afastada da parede ou apoio aproximadamente de sua altura, por exemplo: Se a escada tiver 3 m de altura, deixe afastada 75 cm na base.49

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proibido pintar escadas, pois tal conduta poder encobrir ns, rachaduras, imperfeies e outros defeitos que a madeira pode ter, para conservao utilizar verniz claro, ou leo quente.

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032 - CUIDADOS COM A SADE - AIDS AIDS VOC SABE O QUE ? A AIDS uma doena infecto-contagiosa que enfraquece o sistema imunolgico do organismo. Ela causada por um vrus, denominado HIV. que se reproduz e destri, as clulas de defesa do indivduo, deixando-o vulnervel a contrair inmeras doenas. A AIDS hoje mais que uma infeco viral, uma epidemia que abala nossos medos e preconceitos. Onde se localiza o Vrus: Ele se aloja no sangue, esperma e secreo vaginal. Pode ficar muitos anos incubado. sem apresentar sintomas. Por isso difcil saber quem est ou no contaminado. Como se contrai: Atravs do esperma e secreo vaginal (relao sexual); Nas transfuses de sangue; Durante a gravidez ou amamentao, a me infectada pode transmitir o vrus ao filho; Atravs de seringas e agulhas no esterilizadas ou compartilhadas com portadores do vrus. Como evitar: Ainda no existe uma vacina para prevenir, nem remdios para

curar, mas a AIDS pode e deve ser evitada, basta querer defender-se; Ame a prpria vida e seja solidrio com seu prximo;

Quando voc se protege est protegendo o outro tambm. O sexo uma fonte de prazer e de realizao do ser humano; Voc no precisa evitar, mas deve tomar certos cuidados. Reformule suas crenas e preconceitos: A AIDS no se dissemina apenas nas relaes sexuais entre homossexuais. Ela transmitida tambm entre heterossexuais. O contgio sexual s pode ser prevenido atravs do uso de preservativos (camisinha de Vnus) durante as relaes sexuais, sejam vaginais, anais ou orais. NOEXISTE GRUPO DE RISCO, E SIM COMPORTAMENTO DE RISCO. 51

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Cuidados com o sangue: Este tipo de contgio se d no momento do recebimento de sangue infectado. Todo o banco de sangue deve possuir teste de controles, desta forma previne-se contra a AIDS e outras doenas como a Hepatite por exemplo. Em caso de transfuso exija o teste sangneo. Doar sangue no contamina o doador, desde que sejam usados materiais descartveis. No se pega AIDS: Abraando, beijando, acariciando; Compartilhando copos, pratos, talheres e alimentos; Convivncia junto com doentes; Picadas de insetos; Utilizando piscinas, banheiros, saunas; Sendo solidrio e fraterno.

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033 - CUIDADOS COM A SADE - DROGAS PREVENO S DROGAS Se o seu amigo usa drogas e voc no fala nada, que droga de amigo voc? Se voc optou por no usar drogas, sorte sua. Mas se algum amigo seu tomou a deciso errada. a sorte dele pode depender de outras pessoas. Inclusive de voc. Muitos jovens vem seus melhores amigos indo em direo a um beco sem sada e no fazem nada para ajud-los. Na maioria das vezes esta passividade tem explicao: medo de ser careta. Careta mesmo rotular as pessoas. Escolher no usar drogas significa que voc tem auto-estima, segurana e gosta de viver. bvio que no existe nada de errado em querer ajudar algum de que voc gosta. Raramente o drogado tem dificuldades de enxergar com clareza o tamanho da encrenca que se meteu. Dependendo da droga, o processo de desintoxicao pode ser muito doloroso. O tratamento longo, caro e sempre existe o risco de uma recada depois da recuperao. A falta de informao tambm um dos motivos que levam as pessoas a experimentar drogas. S quem sabe a extenso dos prejuzos que cada tipo de drama provoca no organismo pode pesar as conseqncias e decidir se vale a pena ou no correr este risco. Cocana e Crack: Provocam a sensao de poder, euforia, perda da fome, do sono e do cansao. Em doses elevadas, causam aumento de temperatura, convulses e aumento dos batimentos cardacos, podendo resultar em paradas cardio-respiratrias, e colapso do sistema nervoso central. O Crack provoca leses cerebrais irreversveis. tambm uma das drogas de maior poder viciante, levando apenas 15 segundos para chegar ao crebro e 15 minutos depois o usurio j sente a necessidade de inalar novamente a fumaa para fugir da crise de abstinncia, desgaste fsico, prostrao e depresso profunda.53

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cido (LSD): Causa alucinaes, distores perceptivas, fuso dos sentidos (o som parece adquirir forma). As reaes dependem da personalidade e da sensibilidade de cada um. Em alguns casos podem ocorrer as ms viagens: ansiedade, pnico, mania de perseguio, sensao de deformao do prprio corpo e de morte iminente. Pode causar delrios, convulses, dependncia psicolgica e morte. Maconha: Sensao de calma e relaxamento, vontade de rir. Produz dependncia psicolgica. O uso prolongado Pode afetar os pulmes, a memria e temporariamente a libido e a produo de vulos e espermatozides. Diminui a capacidade de concentrao. Fumar na adolescncia , acarreta m performance na escola e diminui as possibilidades profissionais na vida.

O uso de drogas lcitas (lcool, fumo) e ilcitas no ambiente de trabalho pode acarretar em acidentes pessoais das mais variadas formas, podendo ter conseqncias graves a todas as pessoas envolvidas no processa produtivo.

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034 - CUIDADOS COM A SADE - LCOOL A Droga do lcool Existe uma droga legal, no sentido do Cdigo Penal Brasileiro, que pode ser adquirida e consumida em qualquer esquina, rua ou loja de qualquer cidade pequena ou mdia. E o lcool, puro, misturado disfarado com xaropes de frutas. Da mesma forma que as chamadas drogas pesadas - ou ilegais - causa prejuzos fsicos e materiais a pelo menos 10% da populao brasileira. Mata mais rapidamente do que diz o folclore. E mata no s de doenas do aparelho heptico (fgado), mas cardacos e cerebrais. uma doena reconhecida pela OMS - Organizao Mundial da Sade, como progressiva e incurvel. Atinge no s o doente, mas tambm a famlia e a sociedade. O principal sintoma de uma pessoa compulsivo pelo lcool o desejo incontrolvel de beber. O Normal e o Doente: Uma das discusses mais polmicas do alcoolismo a que indaga, onde termina o beber normal e comea a doena. Um critrio mais abrangente o que considera ocorrer alcoolismo quando existe a perda da liberdade sobre o ato de beber. Isto , quando se bebe costuma-se normalmente levar em conta se a ingesto de lcool naquele momento adequada, se no vai interferir com algum compromisso pessoal ou profissional. J para o alcolatra, esta capacidade de deciso fica perdida, ele vai beber independente das complicaes para si e para os outros. O dia passa a ser planejado em funo do beber. O processo de transio longo, ningum bebe normalmente num dia e comea alcolatra no outro. Comear a beber pela manh um sinal da doena. O lcool destri o homem, a famlia e prejudica todos os segmentos da sociedade em propores devastadoras. Um dos tratamentos mais eficazes e conhecidos de todos, gratuito sem distino de classe social, sexo, religio. E o proporcionado pelo grupo de Alcolicos Annimos, o nico requisito para tornar-se membro o desejo de parar de beber.55

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Se voc tem algum familiar, colega ou conhecido dependente de drogas, converse com a pessoa e a ajude a procurar assistncia. Nunca tarde para tirar uma vida do abismo das drogas. 035 - QUESTO DISCIPLINAR Disciplina! O que significa isto para a segurana de todos ns? Disciplina significa Seguir Risca a Risco , no quebrar o galho , no permitir ou permitir-se agir fora do procedimento ou agir de forma inadequada sabendo que estamos dando asas para um possvel acidente. Ter disciplina ter um timo comportamento, saber o que podemos e como podemos fazer as coisas. ser irrepreensveis quando falamos de atitudes. E quando falamos de segurana cada um de ns deve ter em mente que isto o que a GM mais preza. a sade fsica e mental de cada empregado. A empresa acredita que investir na segurana de seus trabalhadores um bom investimento e por isso a segurana est em primeiro lugar. Devemos manter os resultados positivos, focando a disciplina e praticando a observao e a ateno nas atividades e nos colegas de trabalhos, no sendo tolerantes aos erros e s prticas de atitudes incorretas que levam aos atos inseguros. Tudo uma questo de disciplina.

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036 - SEGURANA DEVE FAZER PARTE DO NOSSO DIA-A-DIA A melhor forma de evitar que um acidente ocorra estar sempre atento e antecipar medidas de preveno. Para isto necessrio que todos pratiquem a segurana pr-ativa. Se voc constatar a existncia de um risco, procure elimin-lo imediatamente ou adote alguma medida que possa minimiz-lo. Informar a ocorrncia de quase acidente, uma boa medida para evitar acidentes futuros. Ao observar atitudes inseguras por parte de um colega de trabalho, procure alert-lo quanto as consequncias. Pratique a segurana ! Identifique os possveis riscos e elimine-os. 037 - PORTAS DE SADA DE EMERGNCIA Portas para sada de emergncia devem estar constantemente fechadas para no provocar batidas, devido aos ventos. Evitando assim que o sistema ante pnico, que aquela barra de abertura da porta, seja danificada. Alm disto ocorre muitas vezes a quebra do vidro da porta, pois as pancadas contra o batente so realmente fortes. Com o vidro quebrado surge o risco de acidente, pois os cacos de vidro e partes de vidros fixos podem cortar facilmente se tivermos algum contato. A obstruo das portas para sada de emergncia pode ser perigoso. Quando h uma necessidade de abandono de rea, qualquer tempo perdido na remoo de um objeto da frente da porta57

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pode ser o suficiente para no conseguirmos fazer um resgate de vtima bem sucedido. Pense. Um dia podemos precisar sair pela porta de emergncia, e contaremos com o bom funcionamento do sistema ante pnico e a desobstruo da mesma. As portas de sada de emergncia devero ser utilizadas somente em casos de emergncias, ficando restrito o seu uso para atalhos (cortar caminho). A conservao e desobstruo das portas de sada de emergncia, bem como mant-las fechadas dever de todos ns!

038 - ACIDENTES LEVES Na fbrica, ocorrem vrios acidentes que denominamos de leves . So chamados principalmente de cortinhos, batidinhas, arranhozinhos de pequena gravidade. Embora a leso seja considerada pequena, no podemos esquecer da potencialidade do RISCO, e das conseqncias de agravamento da leso. Muitas vezes sofremos acidentes leves por no dar a devida importncia rotina de trabalho, como por exemplo: Usar uma ferramenta cortante (estilete, tesoura, etc.) de forma inadequada. Retirar grampos adequado. do papel, sem auxilio de equipamento

Deixar lpis, canetas, ou qualquer objeto pontiagudo no porta canetas, com a ponta para cima. Colocar-se em posio inadequada ou perigosa. COMUNIQUEM.

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039 - A VIDA NO UMA ROLETA RUSSA O acidente geralmente causado por procedimentos perigosos, tais como: tentar lubrificar mquinas em movimentos, brincar, correr e etc. A vida no uma roleta. Voc pode pensar que o mais rpido, o mais esperto ou ainda com mais sorte que os outros e suficientemente vivo para fazer coisas fora do comum. Mas os reais ganhadores so aqueles que se negam a fazer coisas inseguras. Atitudes inseguras podem causar falhas. H pessoas que se desligam da realidade, ouvem as instrues e depois, vo fazer seu trabalho da maneira como querem. Tal bloqueamento pode levar a um acidente.

040 - INSPECIONE DIARIAMENTE SUAS FERRAMENTAS Seja qual for a ferramenta que voc usa em seu trabalho, esta dever ser adequada e estar em boas condies de uso. Antes de iniciar sua atividade, faa uma inspeo nas mesmas. Se notar que elas no esto em boas condies, troque-as imediatamente. Todas as ferramentas, quando no utilizadas de maneira adequada, propiciam riscos para os usurios. Ferramentas como: Ponteiros, talhadeiras, martelos, marcadores, etc., so ferramentas que sofrem desgastes rapidamente devido as suas caractersticas de uso, sofrem impactos. Jamais use estas ferramentas em ms condies, pois com o impacto, poder haver desprendimento de fragmentos e estes atingi-lo violentamente, provocando um grave ferimento.

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041 MINUTOS DE SEGURANA Ns, seres humanos, normalmente relaxamos nossa ateno medida que o tempo passa. Dedicamos maior ateno aos fatos que esto nossa frente, mais imediatos. A conversao de 5 minutos de segurana no inicio de cada turno um mecanismo de alerta "nos cutucando" a respeito de um determinado assunto. Segurana o tema principal e essencial. prioridade um. Procedendo desta forma, ao final da conversao de 5 minutos de segurana, assumimos nossos postos de trabalho bem mais atentos e preparados.

042 - PREVENO DE ACIDENTES GRAVES E FATAIS Nada mais srio que um acidente grave ou fatal. Todo esforo deve ser feito para que o pior no acontea. A maior parte dos acidentes graves ou fatais so decorrentes de cinco grandes tipos de operaes nas empresas: Trabalhos em locais confinados: Asfixia, envenenamento qumico e exploses so os principais riscos. Trabalhos em altura: As quedas so a grande causa das mortes. Deve-se aplicar a preveno em qualquer atividade acima de 2,0 metros. Operao de equipamentos mveis (empilhadeiras, veculos comuns e industriais): Pessoas no devem dividir espao com veculos, ou seja, evite toda chance de interao entre pessoas e veculos industriais nas reas de trabalho ou vias internas. Trabalhos em equipamentos ou maquinrios: Os acidentes ocorrem na movimentao ou ativao inesperada das mquinas.60

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Trabalhos com eletricidade: A eletricidade na indstria capaz de produzir acidentes com alta gravidade. LEMBRE-SE: Depois de acontecido o pior; todos iro concordar que deveria haver maior inspeo e controle, que no havia por que improvisar. Portanto, no se acanhe em exigir proteo antes da realizao de atividades que oferecem riscos.

043 - EMERGNCIA Informe ao atendente do ramal de emergncia: Seu nome e

registro; Tipo de emergncia ser atendida (Incndio, atendimento mdico, etc.) Local exato, identificando o prdio, seo, nmero do eixo (nos casos da fbrica); No desligue o telefone, at responder todas as perguntas necessrias para o atendimento da emergncia; Mantenha algum na porta de entrada do prdio para sinalizar o local para o61

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motorista da viatura ou ambulncia; O local da emergncia deve ser isolado para evitar aglomeraes, e facilitar o trabalho da equipe de emergncia.

044 - ORDEM E ARRUMAO NA REA DE TRABALHO A ordem, arrumao e limpeza so fatores importantes para a preveno dos acidentes. Muitos acidentes ocorrem em funo de tais problemas que muitas vezes encontramos nas rea de trabalho e na fbrica como um todo. Objetos, parafusos, porcas, papelo e outros materiais, no devem estar espalhados pelo piso do local de trabalho, pois podem ser a causa de acidentes, provocando tores ou quedas com conseqncias graves. Um exemplo jogar casca de frutas no cho e bem na passagem de pessoas. Todo e qualquer objeto que est no piso, tem potencial para causar acidentes, portanto, recolha e mantenha a rea de trabalho limpa.

045 - APRENDENDO A RESPEITAR OS RISCOS As chamadas Leis de Murphy so motivo de brincadeiras com fatos inslitos. Parecem pessimistas, mas so na verdade realistas. As brincadeiras com as leis de Murphy so formas leves de se reconhecer que fatos indesejados podem acontecer.62

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As leis de Murphy sero uma boa ferramenta de preveno se as encararmos pelo seu real contedo. RESPEITE UM RISCO POTENCIAL 1. SE ALGO PODE DAR ERRADO, DAR; 2. SE ALGO PODE FALHAR, ESPERE UMA FALHA NO MOMENTO MAIS INOPORTUNO E COM O MXIMO DANO; 3.TODA ORDEM QUE PUDER SER MAL INTERPRETADA, SER; 4. TODA OPERAO PODE SER FEITA DE FORMA ERRADA. NO IMPORTA OQUANTO PAREA DIFCIL DE ACONTECER, ELA ALGUM DIA VAI SER FEITA ASSIM; 5. MESMO NAS OPERAES MAIS PERIGOSAS E COMPLICADAS, AS NORMAS PODEM SER IGNORADAS.

046 - FATORES PESSOAIS No todo o dia que amanhecemos dispostos a fazer o que normalmente e diariamente fazemos. O sono, a preguia, o desnimo e a desmotivao so fatores pessoais que oscilam conforme o dia a dia de cada um.63

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Estes fatores nas pessoas muitas vezes causam acidentes e/ou promovem condies inseguras. de responsabilidade de cada um procurar executar as tarefas da melhor forma e fazer algo para que esses fatores no gerem o acidente. Nestas situaes, devemos fazer uma parada para ir ao banheiro lavar o rosto, tomar caf, se isto o despertar, se alimentar melhor, e fazer outras coisas que cada um sabe o que melhor para si. A ateno na realizao do trabalho fundamental para a preveno de acidentes, por isso esteja bem para contribuir com a empresa, faa a sua parte.

047 - REALMENTE O SER HUMANO COMPLICADO! Muitas vezes observamos pessoas se expondo a riscos; praticando atitudes inseguras, como por exemplo: Atravessando a rua sem olhar, e fora da faixa de pedestre; Passando pelos corredores da fbrica sem utilizar os culos de segurana; Pegando uma pea ou chapa de ferro sem usar luvas de segurana; Excedendo o limite de velocidade; Tornando inativo um dispositivo de segurana; Usando uma ferramenta inadequada ou em ms condies; Deixando de utilizar qualquer tipo de equipamento necessrio para a operao, etc. Ao adotar posturas como estas, as pessoas deixam de valorizar a vida, no pensam nas conseqncias que um possvel acidente pode provocar. O simples fato de deixar de usar os culos de segurana para bater um prego, pode deixar uma pessoa cega para o resto da vida se o prego for espirrado com o golpe do martelo e atingir o olho. Ser que vale a pena? 048 - NO IMPROVISEM64

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Muitas vezes, o desejo de terminar rapidamente o que estamos fazendo nos leva a fazer improvisaes, quando ento deixamos de seguir os procedimentos seguros de trabalho Como conseqncia de uma improvisao, podemos ter um acidente com danos materiais e/ou pessoais. Os procedimentos de trabalho so estabelecidos aps cuidadosos estudos sobre a forma mais correta de realizar uma tarefa. Portanto, no improvise pense sobre o porqu adotar esta atitude e suas conseqncias. Se para realizar uma atividade temos que fazer improvisaes, esta deve ser comunicada para elimin-la do processo.

049 - CHECK LIST: UMA ATITUDE QUE PODE SALVAR VIDAS Com o objetivo de ganhar alguns minutos, ou as vezes por mero esquecimento, desprezamos importantes Atitudes de Segurana na realizao de nosso trabalho. Exemplo disso o check list que devemos realizar, no incio dos turnos, nos veculos ou equipamentos que vamos trabalhar. Detectando alguma irregularidade, a manuteno deve ser acionada de imediato e posteriormente deve-se comunicar seu superior imediato. Devemos fazer com que essa atitude torne-se um hbito constante em nosso dia a dia, pois, aplicando esse simples procedimento, com certeza estaremos prevenindo acidentes de todo o tipo. Enfim a eficincia de um trabalho deve ser obtida sem prejuzo aos itens de segurana. Seja consciente. Adote uma postura prevencionista.

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050 - BRINCADEIRAS NO TRABALHO Brincadeiras feitas em hora apropriada so saudveis e tornam o dia mais agradvel, mas durante o horrio de trabalho, podem causar acidentes. Uma simples brincadeira, como jogar objetos no colega ou para o colega pode resultar em Acidente do Trabalho. Futebol uma tima diverso nos campos, quadras esportivas, praas jardins. Mas no local de trabalho, em vez de chutar objetos que esto no piso, o que poder causar acidente at mesmo com alguns dias de afastamento, junte-os e coloque-os em local apropriado (prateleira ou lixo). Respeite seu colega de trabalho. Evite as brincadeiras quando estamos exercendo alguma atividade, principalmente se for aquelas chamada de Mau Gosto (Empurrar, assustar ou at mesmo aquelas onde haja ofensa moral). No incentive essa atitude. Seja amigo cobrando disciplina no ambiente de trabalho. Afinal, boa parte de nosso dia a dia passamos no trabalho.

051 - LUVAS DE SEGURANA Para cada atividade existe uma luva mais adequada para sua proteo. No manuseie chapas ou objetos cortantes sem luvas; Evite o contato com produtos qumicos; Utilize a luva adequada atividade que voc estiver realizando: Se voc no souber qual o tipo mais adequado, consulte a sua liderana. Antes de iniciar seu trabalho, verifique se suas luvas esto em boas condies: Nunca utilize luvas rasgadas, cortadas ou que estiverem muito desgastadas. Informe a sua liderana as irregularidade encontradas

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052 - SEGURANA COM ELETRICIDADE Recomendaes Gerais para Segurana em Eletricidade: 1 - Somente pessoas habilitadas e treinadas devem executar tarefas em instalaes eltricas. 2 - Desligue sempre a chave geral ou disjuntores antes de fazer manuteno. 3 - Certifique-se de que o fio no esteja energizado antes de toc-lo. Use aparelho de teste. 4 - Nunca toque em instalaes, aparelhos e equipamentos eltricos com as mos, ps ou roupas molhadas. 5 - Use ferramentas com cabos isolados. 6 - Troque os fios velhos e desencapados e interruptores e tomadas danificados. 7 - Emendas de fios devem ser bem feitas; isole-as sempre com fita isolante apropriada. 8 - Nas instalaes eltricas, prefira materiais de boa qualidade. Verifique se a capacidade dos fusveis adequada ao circuito eltrico. 9 Mantenha as instalaes eltricas em perfeito estado.

053 - INVESTIGAO DE ACIDENTE E QUASE ACIDENTE O objetivo principal da investigao de acidente e quase acidente determinar as causas e propor medidas para que ele ou outro semelhante no ocorra novamente. Quase acidente toda ocorrncia no programada que interfere no andamento normal de uma atividade, porm sem provocar a leso67

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ou a perda material, mas com a potencialidade para tal. Ex: cair sem se ferir. Quase ser atropelado por um veculo, etc. Acidente toda ocorrncia no programada que interfere no andamento normal de uma atividade provocando leso no trabalhador. Acidente com danos materiais so acidentes que provocaram um prejuzo, ou seja, perda de material. Ex: vazamento de produtos, quebra de peas ou equipamentos, etc. 054 - LAR DOCE LAR? OU SER QUE ELE ESCONDE MUITAS ARMADILHAS? Ensine as crianas a no enfiar objetos na tomada e, com crianas menores, instale protetores nas mesmas. No deixe seu filho soltar pipas prximas rede eltrica. No permita que as crianas brinquem com bombinhas, fogos de artifcio ou fsforos. Evite plantas venenosas em casa. Habitue as crianas a guardar os brinquedos quando a brincadeira acabou. No solte bales, nem permita que as crianas o faam. Mantenha as crianas longe do ferro eltrico e do fogo. Desligue o ferro eltrico quando no o estiver usando mais.

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055 - TODOS OS ACIDENTES DEVEM SER INVESTIGADOS Voc sabia que a investigao deve ser feita imediatamente ocorrncia? Isto deve acontecer para evitar:a. Que as circunstncias da ocorrncia sejam alteradas; b. Que as testemunhas se ausentem; c. Que os envolvidos esqueam detalhes; d. Que as testemunhas sejam influenciadas; e. Que sejam inventados fatos para esconder causas ou

aes. A investigao no deve:a. Achar culpado; b. Punir; c. Esconder ineficincia.

A investigao deve:a. Ser positiva; b. Reconhecer ao adequada; c. Evitar situao desconfortvel; d. Corrigir condio insegura; e. Ateno e empatia. 69

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056 - OS 10 MANDAMENTOS DAS RELAES HUMANAS 1. Fale com as pessoas. Nada h to agradvel e animado quanto uma palavra de saudao, particularmente hoje em dia quando precisamos mais de sorrisos amveis. 2. Sorria para as pessoas. Lembre-se que acionamos 72 msculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir. 3. Chame as pessoas pelo nome. A msica mais suave para muitos ainda seu prprio nome. 4. Seja amigo e prestativo. Se voc quiser ter amigos, seja amigo. 5. Seja cordial. Fale e aja com toda sinceridade: tudo o que voc fizer, faa-o com prazer. 6. Interesse-se sinceramente pelos outros. Lembre-se que voc sabe o que sabe, porm no sabe o que os outros sabem. Seja sinceramente interessado pelos outros. 7. Seja generoso em elogios e cauteloso em crticas. Os lderes elogiam, sabem encorajar, dar confiana e elevar os outros. 8. Saiba considerar os sentimentos dos outros. Existem 3 lados numa controvrsia: o seu lado, o lado daquele que est prximo a voc e o lado que est certo. 9. Preocupe-se com a opinio dos outros. Trs comportamentos de um verdadeiro lder: ouvir, aprender e saber elogiar.

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10. Procure apresentar um excelente servio. O que realmente vale em nossa vida aquilo que fazemos para os outros.

057 - O TRABALHO Trabalho sinnimo de nobreza. No desdenhe do trabalho que lhe coube realizar na vida. O trabalho enobrece aquele que o faz com entusiasmo e amor. No existem trabalhos humildes, s se distinguem por serem bem ou mal realizados. D valor ao seu trabalho, fazendo-o com todo amor e carinho, e estar desta maneira dando valor a si mesmo. Por isso, cada dia mais uma nova etapa de trabalho; faa diariamente, ao despertar, afirmaes positivas de alegria, procurando construir em torno de si um ambiente de serenidade e de harmonia, preparando-se para executar as suas tarefas do dia de que est encarregado, com alegria e boa vontade. No deixe de agradecer, o trabalho que lhe proporciona o po de cada dia, e procure execut-lo da melhor forma que for capaz. O trabalho bem executado traz-nos a alegria do dever cumprido.

058 O MEIO AMBIENTE DE TRABALHO Aprenda a sorrir de corao para todos, de tal forma que baste a sua presena para que a alegria penetre no corao das pessoas que lhe chegam perto e verifique a felicidade que isto lhe causar. Controle o tom de sua voz. J verificou como desagradvel quando algum se dirige a voc em tom spero? Pois faa aos outros o que gosta que os outros faam a voc. Mesmo quando repreender,71

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chamar a ateno, faa-o com voz calma e educada, como gostaria que o repreendessem quando voc erra. Procure colaborar com todos, sem fazer crticas e sobretudo, procure corrigir os outros atravs do seu prprio exemplo. Lembre-se que, em geral, podemos ser odiados e amados de acordo com o tom de voz que empregamos e teremos assim o ambiente que voc mesmo criou; o trabalho ser agradvel ou no conforme a atitude quer voc tomar.

059 - CREDO DA SEGURANA Cremos que todo homem tem dentro de si a responsabilidade incontestvel de afastar-se dos caminhos inseguros. Este seu dever para consigo mesmo, sua famlia, seus colegas e seu trabalho. Cremos que nenhum homem vive ou trabalha completamente s. Ele se envolve com todos, influenciado pelas realizaes e marcado pelos fracassos com o prximo/seus companheiros. Cada homem que fracassa com o prximo, falha consigo mesmo e partilhar o peso do fracasso. O verdadeiro horror de um acidente constatar que o homem fracassou. E, mais, que seus companheiros tambm fracassaram. Cremos que os acidentes so gerados por prticas inseguras, nascem nos momentos de aes impensadas e cessaro somente quando a prtica segura for suficientemente forte para proceder ao, quando a prtica correta criar o hbito que controla o ato. Cremos que a preveno de acidentes um objetivo que se encontra em todo e qualquer nvel hierrquico, organizao e procedimento. Cremos que se livrar dos riscos no um privilgio, mas a meta a ser atingida e perpetuada, por todos, dia a dia.

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Cremos que a eliminao do sofrimento ocasionado por acidentes um dever moral, cuja medida adequada depende diretamente do nosso desempenho.

060 - SEGURANA NO ESCRITRIO Muitos trabalhadores pensam que, num escritrio, no estaro expostos a riscos. Isto os leva a um falso sentimento de segurana. Com isto, eles tendem a negligenciar quando esto no escritrio. Porm, uma verificao mais apurada dos hbitos no escritrio mostram que condies de risco existem. As quedas representam os acidentes mais comuns nos escritrios e causam a maioria dos ferimentos incapacitantes. Na realidade, os trabalhadores de escritrios esto duas vezes mais sujeitos a sofrer quedas do que os outros. As pessoas caem enquanto esto andando, subindo escadas e mesmo quando sentadas em suas cadeiras. Elas tropeam em fios eltricos e de telefone, gavetas de arquivos e de mesas abertas e em equipamentos e pacotes deixados por onde andam. Uma boa arrumao essencial para evitar as quedas. No suje o piso e enxugue qualquer lquido derramado imediatamente. Recolha pedaos de papel, clipes, borrachas, lpis e outros objetos, assim que encontr-los. Os arquivos representam outra fonte de muitos acidentes em escritrios. Tome cuidado quando abrir mais de uma gaveta ao mesmo tempo e no armazene muito material na gaveta superior. Estas duas situaes sobrecarregam o topo do arquivo, inclinando-o e fazendo com que caia. Use apenas uma gaveta de cada vez. Abra-a somente a quantidade necessria, fechando-a assim73

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que a tarefa for concluda. No bata as gavetas para fech-las. Muitos dedos j foram esmagados por isto. Nunca corra pelo cho enquanto estiver sentado em cadeiras com rodinhas, nunca se incline na cadeira para pegar objetos no cho, ou incline para trs para colocar os ps na mesa. Naturalmente, o hbito mais perigoso subir numa cadeira especialmente as equipadas com rodinhas para alcanar um objeto mais alto. Eis aqui algumas prticas que lhe ajudaro a manter sua segurana no escritrio: Observe o caminho. No leia e caminhe ao mesmo tempo. No permanea em frente a portas que abram na sua direo. No jogue fsforos ou cigarros em cestas de lixo. Saiba onde esto os extintores de incndio e como us-los. Um acidente em escritrio to doloroso e caro quanto um na fbrica ou no campo. Todos ns gastamos uma parte do dia no escritrio. Assim sendo, devemos desenvolver e seguir prticas seguras de trabalho nele tambm.

061 - FATOS SOBRE FERIMENTOS NOS OLHOS Voc sabia que a cada 30 segundos algum trabalhador sofre ferimento nos olhos? Voc sabia que 36.680 trabalhadores so afastados do trabalho, diariamente, por causa de ferimentos nos olhos e os brasileiros esto ficando cegos ao ritmo de 60 por dia? Voc sabia que 80% de suas aes so orientadas por sua viso e que 85% do seu conhecimento vem atravs dela? Embora os ferimentos nos olhos custem indstria mais de 200 milhes de reais por ano, fazendo os trabalhadores perderem cerca de 3 milhes de dias de trabalho anualmente, o maior custo ainda a perda de viso da vtima. O Conselho Nacional de Segurana do Trabalho, nos Estados Unidos, classifica as causas de acidentes com a viso da seguinte maneira: 80% Partculas arremessadas; 8% Ferramentas de maquinrio; 7% Respingo de lquidos; 2,5% Exploses; 2% Quedas; 0,5% Infeco.

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No h uma resposta nica, com relao a equipamento de proteo, existente na indstria, para todos os riscos relativos viso. Diferentes riscos requerem tipos distintos de equipamento. Tenha o tipo certo de equipamento de proteo para seu trabalho e use-o. Voc no pode comprar um bom olho com todo o dinheiro do mundo. Se seu trabalho for do tipo que pode provocar srios ferimentos em seus olhos, ento voc deve tomar todos os cuidados necessrios para sua viso, usando equipamento de proteo. Lembre-se de que um cego no deseja outra coisa no mundo a no ser sua viso.

062 EPI (PROTETOR AURICULAR, MSCARA CONTRA GASES, CREMES) PROTETOR AURICULAR (Abafador de Rudo) Tem como finalidade diminuir o nvel de rudo recebido pelo trabalhador. Deve ser usado nas reas prximas aos equipamentos ruidosos e locais barulhentos. O no uso deste equipamento pode causar: stress, insnia, dificuldade de comunicao, surdez profissional. MSCARA CONTRA POEIRA E GASES

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Protege as vias respiratrias, deve ser usada em atividades onde haja concentrao de poeiras ou gases. A falta de mscara pode causar doenas do sistema respiratrio. CREMES Tm como finalidade proteger a pele contra produtos qumicos agressivos. Devem ser usados em todas as atividades onde houver contato com produtos qumicos. A falta do creme pode causar doenas na pele, alergias, dermatites.

063 - O PROBLEMA COM OS ANIS E ALIANAS Um anel no apenas um crculo de metal usado no dedo de algum em muitas situaes, representa tambm a causa de ferimentos srios para quem o usa. Muitos desses ferimentos ocorrem no dia-a-dia das pessoas. As vtimas mais comuns so representadas por algum que pula fora da traseira de uma camioneta e prende sua mo numa projeo, ou por uma mulher que se estica para alcanar alguma coisa numa prateleira alta e fica presa num prego que no est vista. Um cirurgio plstico tratou cerca de vinte e um casos de avulso anelar (avulso o ato de rasgar uma parte do corpo). Este cirurgio enfatiza a seriedade de tal ferimento, explicando que a destruio de tecido mole pode ser to extensiva que os pequenos vasos sangneos que alimentam os tendes, osso e unha no podem ser restaurados. Outro cirurgio explica que os procedimentos cirrgicos necessrios para restaurar um dedo severamente danificado incluem o enxerto de osso e enxerto de pele. O resultado pode ser um dedo esticado e duro, muitas vezes pouco atraentes para o paciente. Uma boa forma de evitar os ferimentos provocados por anis usar daqueles tipos que se abrem sob esforo e que saem do dedo. Qualquer joalheiro, ou algum com habilidade necessria e uma serra de joalheiro, pode fazer uma abertura. Eis aqui como: 1. A partir da parte interna, faa um pequeno corte na posio de seis horas (a pedra ou a jia fica na posio de doze horas). 2. Tambm a partir da parte interna, faa ranhuras com dois teros de espessura em profundidade, nas posies de nove e duas horas. Em caso de agarramento severo, o anel ser aberto na posio76

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de seis horas, com as duas partes inferiores dobrando nas posies de nove e duas horas. O dedo ser solto sem ferimento. Contudo, importante lembrar que os cortes parciais do anel so necessrios, assim como o corte completo. O anel poder no se abrir apropriadamente sem algum dos trs cortes. Algumas pessoas so relutantes, provavelmente por razes afetivas em relao ao anel, em fazer as alteraes necessrias para evitar ferimentos. Porm, um anel pode ser reparado a um custo razovel, enquanto a restaurao de um dedo pode ficar muito cara. Naturalmente, voc tambm no poder usar um anel ou aliana num dedo que esteja faltando. De acordo com um cirurgio plstico, que tratou muitas avulses anelares, uma alternativa possvel aos cortes no anel usar anis dobrveis que podem ser obtidos em joalheiros. Embora projetados, a