97
t68 Capítulo 6: Variáveis Aleatórías Contínuas ruxilia na atribuição de probabilidades. Assim, paÍa a variável aleatória contínua X representando a profundidade do lençol de água, a função densidade f é dada )0r r(,) : { tt:', para2}<r<100; pafar ( 20 our > 100. Tendo em vista que, nesse exemplo, a função densidade é bastante ;imples, a probabilidade de que a profundidade do lençol esteja em qm dado rrtcrvalo pode ser calculada com o uso de áreas de figuras planas. Assi\r, para rbter a probabilidade de uma profundidade pelo menos igual a 25, mas injerior a ,, portanto, P(25 < X < 29) : 4180. Considerando o caso geral, vamos nos ocupar agora em formalizaÍ as déias discutidas anteriormente. Faremos isso através da definição apresentada a eguir. )efinição 6.1: Função densidade de probabilidade Dizemos que /(r) é uma função contínua de probabilidade ou função ensidade de probabilidade para uma variável aleatória contínua X, se satisfaz tuas condições: i) Í(r) ) 0, para todo r e ( - oo, oo); ii) A área definida por f (r) é igual a 1. (t. I Introdução Com o auxílio do cálculo diferencial e integral, podemos caracterizar a condição ii) através de r6 I f@)dr:1. J-- Da mesma forma, para calcular probabilidades, temos que para a 1 b, f(r) dr ; a integral, acima, indica a írea sob a função / definida pelo intervalo b]. Note que, pela forma como atribuímos as probabilidades no caso contínuo, teremos áreazero sob qualquer valor individual, isto é, P(X: k): O para qualquer k. Portanto, em se tratando de variáveis aleatórias contínuas, a probabilidade de ocorrência de um valor isolado é sempre zero e, consequentemente, as probabilidades calculadas sobre os intervalos lu,,bl,la,b), (o,b) e (a, b) são as mesmas, para qudisquer valores de a e b. Exemplo 6.2: Arqueólogos estudaram uma certa região e estabeleceram um rnodelo teórico para a variável C, comprimento de fósseis da região (em cm). Suponha que C é uma variável aleatória contínua com a seguinte função densidade de probabilidade: tG): se0(c120; caso contrário. É imediato observar que /(c) é positiva. Através do gráfico da função, apresentado a seguir, podemos verificar com auxílio da fórmula da área de trapézio que 1r3 área sob lk): ao : an x 2o : 1. 2 Concluímos que /(c) é efetivamente uma densidade. Tendo em vista a forma simples de /(c), o cálculo de probabilidades de interesse para esse exemplo poderá ser feito sem dificuldades através de áreas' 169 P(o<x<b): I-:: {y'*""

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    t68

    Captulo

    6:

    Variveis

    Aleatras

    Contnuas

    ruxilia na atribuio

    de

    probabilidades.

    Assim, paa

    a

    varivel

    aleatria

    contnua

    X representando

    a profundidade

    do lenol

    de

    gua,

    a

    funo

    densidade

    f

    dada

    )0r

    r(,)

    :

    {

    tt:',

    para2}

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    2/97

    170

    Captulo

    6:

    Variveis

    Aleatriqs

    &t

    Introduao

    ,

    rssim,

    temos

    que

    P(C

    J).{,,..

    .

    t

    b.

    p(l.

    ;

    0l-r.

    s).'

    tr.

    C"'irlcute

    A4d(X),

    E(X)

    e

    Vor(X)

    .2 Prncipais

    Modelos

    Contnuos

    5.

    Numa

    certa

    regio,

    fsseis

    de pequenos

    animais

    so

    freqentemente

    encontrados

    e

    um

    arquelogo

    estabeleceu

    o

    seguinte

    modelo

    de probabilidade

    para

    o

    comprimento,

    em

    centmetros,

    desses

    fsseis.

    41 r

    18:

    8(z(10;

    10(r(11;

    (

    h",

    (*):J

    i"

    *

    *'

    [

    il,'

    a.

    Faa

    um grfico

    da

    funo

    densidad;

    ''-

    b.

    Para

    um

    fssil

    encontrado

    nessa

    regio,

    determine

    a probabilidade

    do

    comprimento

    ser

    inferior

    a 6 centmetros?

    E

    de

    ser

    superioi

    a

    5 mas inferigr

    a 10,5

    cm?

    (

    c.

    Encontre

    o valor

    esperado

    para

    o

    comprirnento

    dos

    fsseis

    da regio.

    6.2

    Principais

    Modelos

    Contnuos

    Apresentamos,

    nesta

    seo,

    os

    principais

    modelos

    tericos

    para

    variveis

    ttlcatrias

    contnuas.

    Vimos

    que,

    para

    caracterizar

    completamente

    uma

    varivel

    ttlcatria

    contnua,

    precisamos

    fornecer

    sua

    funo

    denidade

    de

    probabilidade

    11rrc,

    segundo

    sua

    definio,

    uma

    funo

    positiva

    e

    com

    integral

    igut

    a

    t.

    DcfiniQo

    6.4: Modelo

    Uniforme

    Contnuo

    uma

    varivel

    aleatria

    x

    tem

    distribuio

    (Iniforme

    contnua

    no

    irrtcrvalo

    fa,bl,

    a

    < b, se

    sua

    funo

    densidade

    de

    prbabiliooe

    o dada

    por:

    caso

    contrrio.

    a1r1

    caso

    contrrio.

    f

    (")

    :{

    b-a'

    0,

    Usaremos

    a

    notao

    X

    -

    [J[a,b]

    para

    t

    lrriforme

    Contnuo

    no intervalo

    considerado.

    queXsegueomodelo

    Note

    que

    no

    h restrio

    de

    valores

    paa

    cL

    e b,

    exceto

    o

    fato

    de a

    0.

    tr

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    6/97

    t78

    Captulo

    6: Variveis

    Aleatrias

    Figura

    6.7: Densidade

    Ilnifurme

    Contnua.

    o modelo

    uniforme

    pressupe

    que

    os valores

    possveis

    para

    a varil

    aleatria tm todos a

    mesma

    probabilidade de ocorrncia.

    seu vlor

    esperado

    sua

    varincia

    so

    obtidos

    atravs

    do

    clculo

    de integrais,

    de tal

    forma

    que:

    f---_.

    b2+ab+a2

    -t

    e}

    logo,

    b2+ab+a2

    o2

    :

    E(xz)

    -

    p,

    :

    -(+)'

    Exemplo

    .5.'

    com

    o

    objetivo

    de

    verificar

    a

    resistncia

    presso

    de

    gua,

    oi

    tcnicos

    de

    qualidade

    de

    uma

    empresa

    inspecionam

    os tubos

    e

    pvc

    produzidos

    os

    tubos

    inspecionados

    tm

    6

    metros

    de comprimento

    e so

    submetidos

    a

    presses

    at,

    o

    aparecimento

    do primeiro

    vazamento,

    cuja

    distncia

    a

    uma

    dag

    extremidades

    (fixada

    priori)

    anotada para

    fins

    de

    anlise posterior.

    Escolhe-se

    um

    tubo

    ao

    acaso para

    ser

    inspecionado.

    Queremos

    calcular

    a

    probabilidade

    de

    que

    o

    vazamento

    esteja,

    no mximo,

    a

    I

    metro

    das extremidades.

    vamos

    denotar

    por

    x

    a varivel

    areatria

    que

    indica

    a distncie

    correspondente

    ao

    vazamento.

    Admitindo

    igual

    probabilidade

    de

    ocorrncia

    em

    ,2

    Principais

    Modelos

    Contnuos

    179

    torlos

    os

    pontos, temos

    que X

    -

    U[0,6],

    com

    funo

    densidade

    de

    probabilidade

    clncla

    por

    r@)

    :

    {',3;

    l,=*,.1;

    Para

    calcular

    a probabilidade de

    X

    e {[0,1]U [5,6]],

    podemos

    obter

    as

    dras

    dos

    dois

    retngulos

    hachuriados

    na

    figura

    a

    seguir.

    l@)

    segrrc,

    sem

    maiores

    dificuldades,

    que a

    probabilidade

    desejada

    113.

    Esse

    mesmo

    clculo

    poderia ser

    feito atravs

    de

    integrais da seguinte

    P(x

    e

    {[0,1]

    u

    [5,6]])

    :

    Note

    que

    os

    intervaloj

    [0,

    1]

    e

    [5,6]

    so

    disjuntos

    e,

    portanto,

    a

    P(0

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    7/97

    Definio

    6.5:

    fuIodelo

    Exponencial

    Uma

    varivel

    aleatria

    contnua

    X,

    segue

    o

    modelo

    Exponencial

    "o_

    puram.tro

    ,

    180

    A

    densidade

    est

    X

    -

    Exp(a)

    para

    Captulo

    6:

    Varitiveis

    Alecttrias

    o

    assumindo

    valores

    no

    )

    0

    se

    sua

    densidade

    )

    0:

    negati

    representada

    graficamente

    na

    Figura

    6.2

    e

    adotaremos

    a

    not

    ndicar

    que

    X

    tem

    distribui"

    ;;;;ju,

    o"

    parmerro

    c.

    r@):

    f

    ae-o*,

    r

    I

    o,

    ",

    aso

    contrrio.

    Fgura

    6.2

    :

    Densdade

    Exponencial.

    (x)

    .

    para

    calcular

    probabilidades

    com

    a

    integrll

    correspondente,

    j

    qu"

    no-t".1o.

    exenrplos considerados

    at

    aqui.

    arri.,

    -'^'

    Exponencial,

    precisamos

    resolver

    g

    as

    figuras

    geomtricas simples

    doJ

    Note

    que

    a

    incluso

    acirna.

    Para

    obter

    a

    ;rnros,

    porm,

    no

    P(n

    7)

    --+

    P(x>st

    -

    .t"q

    e-o''d,r

    -7--

    J"

    ae-''"4,

    _

    -

    r-"'ln._

    e-a(i+")

    -a-zl&

    -

    -

    .

    -

    1."

    e-4"

    :0,67

    .

    e-1'4

    :-

    e-7

    por

    ou,.o

    lado'

    p(x

    >

    2)

    pode

    ser

    carcurada

    pero

    comprementar

    (x

    +s)

    -

    PrxE)-

    :e-at:p(X>t).

    t^uP:ldo

    que

    X

    represenra

    o

    tempo

    de

    vidz

    seguinte'int"ror"u"

    o nar^

    4

    6r^6-: ,t 9"

    u3

    equipamento,

    podemog

    'azer

    a

    seguinte

    int

    --rrvuv'r.

    "

    ""t:.-Ylo

    9"

    um

    equipamento,

    podemog

    p.ouauiriJae;;

    "*,lfij:"r,l"ii^l,j1,'hoide

    da

    ri'

    o"

    memria:

    a

    robabilidade

    do

    equ'

    --5*v

    rqr4

    4

    Pr'opfledade

    da

    falta

    de

    memria:

    a

    l';;;'

    ili

    ;:iffi;j:fi

    ff'

    :J::'*

    ","

    ,,

    ;r;i;"

    ",

    ;

    :::,

    j'

    iguat

    a

    i,',iu"uirl;;

    ;"":'"'

    t

    +

    s

    anos,

    sabendo-se

    qu"

    j

    itnos'

    Em

    o.u.

    puluurur.

    "

    ;r*.-*:"::'ll:"to

    novo

    durar

    pelo

    rn*or'j

    ii]_".'

    P3

    outras

    palavras,

    a

    informaa-

    "YurParrento novo

    durar

    pelo

    meos-

    csquecida

    "

    ;

    q*'ioor,u,

    Dara

    o

    .ta,tn 1l_:ll3::.do

    equipam".

    p"J"-i,

    il:ffii]#

    Sue.imnorta,

    para

    o

    "arc"r"

    ai.ffi;'.ff"::1

    ucremos

    que

    dure.

    uantos

    anos

    a

    mais

    6,2

    Principais Modelos

    Contnuos

    Dentre todos os

    modelos tericos, sejam contnuos

    ou

    discretos,

    o

    mais

    lmportante

    o

    modelo Normal.

    Ele muito utilizado m

    aplicaes

    e

    tambm

    Eerve

    como aproximao

    para

    muitas outras

    distribuies.

    Dcfinio

    6.6: Modelo

    Normal

    Dizemos

    que

    uma varivel aleatria contnua

    X

    tem

    distribuio

    Normal

    corn

    parmetros

    p

    e 02, se

    sua

    funo densidade

    dada

    por:

    f(n):+"-

    ,r'"P

    lpata

    -oo

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    9/97

    fnpftub

    6;

    Vrtridvri,y

    Alertttjrius

    Ct

    ,.;+:i:=:'fii*.l,

    l,',fj

    n:,

    oo

    r:i,?:

    interessado

    poue

    consu

    rrar

    imediatame

    n^T1i,"

    ilo

    I

    :

    ,

    "

    ,rrer)

    :

    :;:o'tomos

    que

    x^-

    u

    1"-'oi\','r'),

    N;ffiriveis"";;,r;_

    a

    rnregratda

    funo

    densidade

    n;;;##;re

    inreresse,

    isro

    ,

    P(o

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    10/97

    7',

    186

    I

    L

    i,

    Jr'

    I

    r''

    Cup

    tu

    lo

    ;

    Vl1

    yi1lyt6,

    i,1

    A

    I ett

    t

    riu;t

    apresentar

    tempo

    d

    il

    t

    t

    l

    I

    ,

    n'.,

    (

    |

    ""s"ti,J,"li;"1*

    :i',:?'

    as.

    probabilidades

    de

    intervlos

    com

    recurs

    o

    imporranre

    "

    "

    ::

    "t::jl^",id,e

    n tes.

    .i

    n

    teruot

    o.

    n

    o

    0"."'

    "r,,,

    *

    ecu

    rs

    o

    i

    mp

    orran

    re

    n o

    u

    s o

    a

    u

    t

    aa

    "r

    i

    .

    affi

    ,

    #

    i

    ;:

    i

    ;

    ."#

    P(X>s):pX-tr,3-2,

    -/

    q

    3

    ):P(Z>1/3)

    .r,

    i

    :0,5_p(0

    Szq7,

    A

    rabera

    tu,,'ue-

    ^^r"

    ::

    - '

    .t'

    :

    0'5

    -

    0'7293

    :0'3707'

    cerra

    probabiria"aa

    lPt

    pode

    ser

    utilizada

    13^s1nti{o

    inverso,

    isro

    ,

    dado

    u

    I", : :

    o,

    "

    ;"

    (:,

    i

    ;.5?;,

    ?;"1ffi

    j:

    1.:i

    "."_o

    r

    o,

    qu

    i

    iJ;'ro:1i1,,110,"_qu"

    r,,

    se

    aproxima

    de

    0.4

    o ?oo7.

    ^^__.,

    p:

    ou^

    tob

    ser

    o

    uutora"ll-'ror

    e

    aproxrma

    de

    0,4

    0,3997;

    ""rr"r;;;;J;"t:r

    Suponha,

    ar

    l

    jt:"ffi

    ::x,;i;#l:fi

    'lfr

    ,;::,:^P^,:,

    probabiridade

    0,8.

    pera.

    simet);

    ;,"u";;

    f,Ji:

    J*2,

    g,$,

    ,m:X

    ::;:::^::,''l^:i::"':;;;il:o,u0"*;:';:-0,84

    xemplo

    .8..

    Doente" cnfro-r^ r

    "'v

    wPurtanto

    d:

    -0184,

    traram-ento;";;;,;r":,

    sofrendo

    o"

    ":11u

    molsria,

    so

    submetidos

    a

    u

    a"

    - o-i'"'J::;H;:t*::

    .'

    '""a"r'"a"il,.

    uu

    *,idade

    Normc

    P(x>rT):11x-15

    '

    \/4-

    77-

    5

    /4"J

    -

    P

    (

    A.probabilidade

    de

    ur

    "\uct'-

    ((

    u'

    50)

    -

    P(Y

    >

    50,5)

    =

    P(Z

    >

    )

    :0,9292.

    Note

    que,

    com relao

    a Y e Z,

    indiferente se

    a

    desigualdade

    inclui

    ou no

    o

    sinal

    de

    igual.

    Para

    calcular

    a

    igualdade

    a um valor,

    digamos

    X

    :

    50, criamos

    um

    intcrvalo

    artificial, pois

    com variveis contnuas

    essa

    probabilidade

    seria

    zero.

    189

    :::

    r:

    fl.';

    :'1,:',":?,

    ilj;.::

    ::'.'""

    i

    mp

    ortan

    re

    s

    em

    Es

    tars

    ti

    ca

    M

    ;",i""1:ii:,,q"""'''''HJ'-iiJ;,"ffi

    il';"r:H';;i

    se

    refere

    c,,o ,,,,,1::

    da

    mdia.

    Uma

    outra

    razo

    daimnorn^i.

    r^

    r_

    e_refere

    sua

    util'

    ""'"::l:u

    razoda

    importnciad;No;

    prximo

    "*;;;;,

    "ffi:Xff,,fi|f'*ao

    para

    outras

    -

    disrribuies.

    Exemnln

    t

    o,

    ,.-t-_:-

    ara

    aproximar

    o

    modelo

    Bin;;;.

    lxeryrto

    6.9.' Estudo

    do

    sindicato

    oo,

    n-.n;;:;;

    :,ooelo

    smomial'

    F':.',:*:'#:if

    #ffi

    "

    j#l':',**fi

    :,"":il::;

    menos

    50

    com

    "rru

    o"nu

    ?

    's'

    Qual

    seria

    a

    probabilidaJ"

    ";

    Admitindo

    o,ro

    "."oo

    ho-^:_i_

    i:r:ii:$rnrrlJr*i'',

    tr*#::r

    ;l:#,Tlt":*'il*l"

    r":

    .'r'":

    ub1,:,i?que

    conra

    o

    nmero

    torar

    r

    ;ifffrliil""""l:::;;;;;;;;J:::;;:,ff

    :::;i:r:

    1,ffJ[i:,i,il,;J,i']i1H"l

    f#,"11;"'::i,?fi;

    indicando

    que

    a

    so,uo

    ada

    pela

    distribuio

    N;;;d

    ;

    ##X;

    sera

    u'e484;

    indicando

    que

    a

    soluo

    histograma

    d"

    Bi;;iul

    e

    a

    densirran.

    n.

    ^1oi1"l'

    Na.Figura

    6.4,

    representamos

    o

    istograma

    da

    Binmiar

    "

    """rr;';""'"""e1'

    Na

    Figura

    6.4,

    representamo

    o

    basea

    no

    r"or",u

    entral

    do

    Lmite

    ,,,''1o*l_:1r. zaaa,1a

    aproxma";;;;

    aseada

    no

    Teorema

    ;

    *

    -

    _

    uwrrrudue

    oa

    lorma

    utili

    flo

    Canrrrt^

    ? E* _

    Central

    do

    Lmite,

    um

    impo.tanie

    P(x>50):f1zoo\

    'tn\

    n

    )o'sro'7200-t'

    P(x

    >5o)

    -

    P(Y

    >

    4s,s)

    :

    P(z

    >

    W,

    :

    o,e4l4;

    50,5

    -

    60

    ----------

    \/

    42

    n

    o

    c

    apru

    r

    o

    7

    .

    Em

    g"'ur,

    q,

    *'il

    :

    ffi ,'ftn"r;"i

    r::

    ilHf,ffi

    :

    ;

  • 5/20/2018 Lvro Noes de Probabilidade e Estatstica - Magalhes parte 2 (1).pdf

    12/97

    FT

    ap u o

    6:

    Vartdvels

    Alearrlas

    t9l

    Assim,

    P(X

    :50)

    -

    p(4g,5

    2).

    b.

    P(x

    >

    2).

    c.P(1

  • 5/20/2018 Lvro Noes de Probabilidade e Estatstica - Magalhes parte 2 (1).pdf

    14/97

    5.

    Sendo

    X

    -

    Exp(I),

    derermine:

    a.P(0 312)

    e

    P(X

    >

    312)'

    cl.

    Obtenha

    P(312

    < X

    p.r}.

    Para

    a:

    0,03;

    os

    valores

    pc1

    tr

    p",

    so

    calculados

    atravs

    de

    P(

    .

    12}

    'ir

    uma

    amostra

    de

    iamanho

    25.

    Deteimine

    as

    probabilidades

    dos

    erros

    tipo I

    oIL

    ..

    urn

    estudo

    foi

    desenvolvido

    para

    avaliar

    o

    salrio

    de

    empregadas

    domsticas

    ntr

    cidade

    de

    so

    p"rl;.

    rorn

    sorteadas

    e

    entrevistadas

    200

    trabalhadoras.

    Admitaqueooesviopadrodessavarivelnacidadede0,8salrios

    mnimos'

    ^

    iotrh.icn rlo

    el

    '

    possvel

    fazgr

    n.

    Voc

    conhece

    a

    distribuio

    do

    estimador

    X?

    Se

    no

    alguma

    suPosio?

    b.

    Deseja_s"

    tesi

    se

    a

    mdia

    igual

    a

    3

    salrios

    mnimos

    ou

    menor.

    Formule

    as

    hiPteses

    adequadas'

    c.Paraumnveldesignificnciade3Eo,constfl]aareg|ocrtica.

    d.

    Se

    u

    u*orr.u

    fo"""u

    mdia

    de

    2'5 salrios

    mnimos'

    qual seria a

    concluso?

    4.oconsumomdiodegasolinanumcertotipodeautomvelde15km/litro,

    segundo

    ir.,ror-uo*

    "da

    montadora.

    uma

    revista

    especializada

    verificou

    o

    "oro-o

    em

    25

    "..",

    veculos,

    escolhidos

    ao acaso,

    e

    constatou

    consumo

    mdio

    de

    14,3

    km/litro.

    Admita

    que

    o

    consumo

    siga

    o

    modelo

    Normal

    com

    varincia

    igual

    9

    (km/litro)2'

    a.

    Teste,

    uo

    niu"i-J"

    signficnciade

    6vo,

    a

    afirmao

    da

    montadora

    de

    que

    o

    mdia

    o"

    "onrrr-o

    iiguut

    a 15

    km/litro,

    contra

    a

    alternativa

    de

    ser

    igu^l

    '

    14

    km/litro.

    b.

    Determine

    a

    probabilidade

    do

    erro

    tipo

    II'

    5.Avidamdiadeumaamostradel00lmpadasdecertamarca1615horas.

    por

    similaridade

    com

    outros

    processos

    de

    fabricao,

    supomos

    o

    desvio

    padro

    igual

    a 120

    horas.

    ilizando

    a:57o,

    desejamos

    testar

    se

    a durao

    mdia

    de

    todas

    as

    lmpadas

    dessa

    marca

    igual

    oo

    dif"t"nte

    de 1600

    horas'

    Qual

    a

    concluso?

    o"t".rrrin"

    tambm

    u

    puuuitiaade

    do erro

    tipo

    II,

    se a

    mdia

    fosse

    1620

    horas'

    6.Umcriadortemconstatadoumaproporodelr}vodorebanhocomverminosc,

    O

    veterinrio

    uri"

    a

    dieta

    dos

    animir

    e

    acredita

    que

    a

    doena

    diminuiu de

    intensidade.Umexameeml00cabeasdorebanho,escolhidasaoacaso'

    indicousdelas"o-u"''ninose'AonveldeZo,hindciosdequea

    proPoro

    diminuiu?

    258 Capltulo

    8:

    l4ferncia

    E$nt,ttlcet;

    Te,rtes

    rle

    Iliprte

    ll.

    |

    'l\'ste

    l,(tftt

    (t

    Mfulirt

    utttt

    Vttri{lncit

    Dcst.orthcte:itkt

    .

    259

  • 5/20/2018 Lvro Noes de Probabilidade e Estatstica - Magalhes parte 2 (1).pdf

    46/97

    8'3

    Teste

    para

    a

    Mdia

    com

    varincia

    Desconhecida

    os

    testes

    de

    hipteses

    e

    intervalos

    de

    confiana

    para

    mdia,

    q

    :::"r'":T'^:j: iq":

    pressupem

    .qu:

    o

    valor

    da

    uurin"iu

    popuru.ionai

    conhecido'

    Apesar

    de

    ser

    um

    caso

    particular,

    existem

    vrias

    ,tr.ilr;

    ;i.:: :3:i:,: Tll"]..lly

    exe3nro,

    nump.rocesso

    indusrriar,

    se

    puder

    assegurar

    que

    uma

    certa

    mquina

    fornece

    *"idu,

    "o-

    fr""iro

    const

    :i:"1:,,:T1l11iL1gconhecida..

    uma

    ourra

    situao sria aquela

    em

    odemos

    utirizar

    resultados

    enconrrados

    em

    outros

    trabarhos,

    ;:"ff#li

    ::ff:,:: :'-,.1,::1":.:l:",1*:,

    que

    manrenham

    alguma

    similaridade

    com

    o

    roblema

    de

    interesse.

    Entretanto,

    'no

    caso

    mais

    g"rul,

    q#i;'#;

    ::ilol

    nformao

    sobre

    a

    varincia

    da

    varivel

    .

    areatria

    q,r"

    ;J;

    sendo

    estudada,

    precisamos

    contornar

    essa

    dificurdade.

    nicialmente,

    ryanterqnos

    a

    suposio

    do

    ue

    a varivel

    aleatria

    de

    interesse

    tem

    distribuio

    rmal.b."e "

    no

    Normal

    er

    comentado

    no

    final

    da

    seo.

    --

    --5*"

    ^

    rvrr'*r'

    v-

    i;;] *s'V"lo.,l*:

    1"'*"hecido,

    ele

    precisa

    ser

    estimado.

    supondo

    ::

    ""'y

    in1^:l :?r:r::"ju.r:p.r"::ntada

    pero

    veror

    de

    variveis

    aleatriag

    ffi:;;::#:

    filizqt n

    ri-oll^^*tr

    ^^.:,-,

    r

    -

    ,ilJ;'l',"i

    Captulo

    7

    ,

    ,

    a

    vafincia amosrra(

    S,

    : iXl

    _

    nX211n_

    lt)

    Definindo

    agora

    avarivel

    ouA.onj

    padroniZda

    T:

    X-l'

    -X-'p

    {-Lr

    x-,

    /S'/,

    t

    S/Jd

    q;lt

    vemos

    que

    T

    tambm

    uma

    variver

    ur"t-,:riu.

    Entretanto,

    apesar

    de

    x

    ter

    istribuio

    Normar,

    o

    denominador

    envolve

    a

    variver

    areatriL's2,

    que

    far

    com

    ue

    a

    funo

    densidade

    de

    ?

    seja

    diferente

    da

    Normal.

    Esta

    nva

    densidade,

    que

    ode

    ser

    deduzida

    teoricamente,

    denomi

    \gjq

    t

    de

    stqde4t

    er*

    pura-"tro

    tem

    o

    \e\?de-slqusdcJiher4qde-nest{aso""pono""i"r;;;;;:-

    1'

    A

    notao

    utlizqda

    Le -4

    1,-1,e,

    devido

    a

    "ompte*ia""

    au

    sua

    funo

    densidade,

    as

    probabilidades

    so

    ouiiau,

    de

    taberas

    consrudas

    numericamente.

    A

    xemplo

    da

    Normal,

    o

    modelo

    t-student

    tem

    densidade

    em

    forma

    de

    sino,

    gnlrqtaItto

    as-cau-das

    tem

    4narol

    mq$,s3

    qUe

    A_ry(0,

    f)

    (veja

    a

    fig"r"

    S.Zl.

    ^^-..^_^Y,11"

    x911f--99r

    se

    o

    tamanho

    4a [qrostra

    aqruenta.,

    a

    dp1.1s-idadJ.sndent

    orvgJge

    par-?

    a

    Noirnal

    p4dro.

    porsia

    raz,o,

    as

    taberas

    conriruioa,

    se

    limitam

    a valores

    de

    gr-auTel-iueraae

    menores

    ou

    iguais

    a

    r20.p;;;

    graus

    superiores

    a

    120,

    as

    probabilidades

    so

    obtidas

    da

    tabela

    da

    distriio

    Normal

    e

    -

    reprcsentados

    por

    "oo"

    na tabela

    do

    Apndice

    A.

    Tal

    fato

    r:rirrsistncia

    do

    estimador

    52

    para

    o2,

    que faz

    com

    que a

    rrlrltrxime

    de

    Z

    medida

    que aumenta

    o tamanho

    da

    amostra'

    conseqncia

    da

    quantidade

    ?

    se

    Figura

    8.7:

    Densidade

    t-

    Student.

    Diferentemente

    do

    teste

    de

    hipteses,

    construdo

    para o caso em

    qUC

    S

    varincia

    conhecida,

    a regio

    crtica

    envolver

    agora

    o

    termo,52,

    que

    umA

    quantidade

    aleatria.

    Dessa

    forma,

    amostras

    diferentes

    podem fornecer regies

    crticas

    distintas

    uma

    vez

    que,

    possivelmente'

    elas

    produziro

    estimativas

    diferentes

    para

    o2.

    S -Uq,

    qguo{q

    u

    Jqi4fql41gq-dqqqouhesa'

    optarmos

    por

    utilizar na

    regio

    crtica

    valores

    da

    qlantidade

    padronizadaT.

    Apresentamos

    esse

    procedimento

    no

    prximo exemPlo'

    Exemplo

    8.5;

    Deseja-se

    investigar

    se uma certa

    molstia

    que

    ataca

    o rim altera o

    consumo

    de

    oxignio

    desse

    rgo. Pata

    indivduos

    sadios, admite-se

    que

    esse

    consumo

    tem

    distribuio

    Normal

    com

    mdia

    12 cm3lmin'

    Os

    valores

    medidos em

    cinco

    pacientes

    com

    a

    molstia

    foram:

    14,4;

    12,9;15,0;

    I3,7 e 13,5'

    Qual

    seria

    n

    concluo,

    ao

    nvel

    de

    lvo

    de

    significncia?

    ?t

    'u'o

    I

    :

    qti,'\

    O

    teste

    de

    interesse

    :

    Hn

    : Amolstia

    no altera

    a

    mdia

    de

    consumo

    renal

    de oxignio;

    1,

    :

    Indivduos

    portadores

    da molstia

    tm

    mdia

    alterada'

    260 Capltttlo

    8; lttferncia

    Esrnrl,rricn;

    Trs,te,y

    rle

    iliyitere,r

    .

    u..l'l'esle

    P(tr(t

    (t

    Melkt

    t'ottt

    Varlllnrht

    I

    )ttctnrltcciiltt

    26l,

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    47/97

    1)ea

    Em

    termos

    da

    mdia

    populacional,

    estamos

    testando

    as

    hipteses:

    Ho

    : p,:12

    versLts

    Ho

    :

    pt

    f

    L2,

    e

    a

    regio

    crtica

    da

    forma

    nC:{tRl

    {t1ou

    1>tz}.

    Sendo

    o2

    desconhecido,

    usaremos

    o estimador

    ^g2

    : rixr -

    rxr,1n

    _

    quantidade

    discutida

    anteriormente.

    sendo

    n,

    u"raulu,

    t",'o.

    x-tz

    t:uru-tu)'

    Logo,

    l\T.

    r)

    :0,

    0r/2

    +

    tt

    :

    _

    4,604;

    P(T

    > z)

    :

    0,005

    * tz

    -

    4,604;

    sendo

    o

    varor

    4,604

    obtido

    da

    tabera

    da

    distribui

    o

    t-student,

    com4

    graus

    de

    iberdade.

    Assim,

    a

    regio crtica.".Ouo

    po.

    RC

    :

    {te

    Rl

    ,-E

    ,hsl

    H,, verd.)

    :2xp(X>9,11p:g)

    :2

    x P(Z

    >

    1,74)

    :

    0,0818'

    Logo,

    se

    desejarmos

    utilizar

    um

    nvel

    de significncia

    igual

    a

    0,05

    concluiramos

    pela

    aceitao

    da

    hipte se

    Ho, ao

    passo que

    um

    nvel de

    significncia

    igual

    a

    0,10

    nos

    levaria a

    rejeitar

    a hiptese

    Ho

    (ver

    Figura

    8.10).

    265

    . ,n,\'a i^

    /

    ",'1r,,

    ]

    '

    ,

    Se

    lo6,

    >

    p.:

    regio

    desfavorvel

    a ,,

    Se

    -xo6"

    18,5

    |

    1,

    verdadeiro).

    As

    probabilidades

    acima

    so

    calculadas

    da

    maneira

    usual

    atravs

    tabela da

    Normal

    padro.

    Por exemplo,

    da

    P(C

  • 5/20/2018 Lvro Noes de Probabilidade e Estatstica - Magalhes parte 2 (1).pdf

    54/97

    aleatrias,

    podemos

    verificar se, para

    todos os

    possveis

    valores

    das

    variveis,

    o

    produto

    das

    probabilidades

    marginais

    igual

    probabilidade

    conjunta.

    Na situao mais comum

    em

    que

    no

    temos informao

    sobre

    a

    ocorrncia conjunta das

    variveis aleatrias,

    o

    procedimento

    usual

    coletar uma

    amostra

    anotando

    a freqncia

    conjunta

    da ocorrncia

    dos valores

    das variveis.

    Pode-se,

    ento, utllizar

    um teste

    de hipteses

    conhecido

    como

    Teste

    de

    Independncia.

    Este

    teste

    ser

    apresentado

    atravs do

    prximo

    exemplo.

    Exemplo

    8.II:

    A

    tabela abaixo contm

    r"-sottatos

    obtidos

    por

    estudantes

    do

    ensino mdio, em

    um

    exame

    com

    questes

    nas

    disciplinas

    de fsica

    e

    matemtica.

    Deseja-se

    testar

    se

    existe

    dependncia

    e." u\otas

    dessas duas

    disciplinas

    que,

    para

    efeito de apresentao

    na

    tabela

    e an{ise

    de

    comportamento,

    foram

    classificadas

    nas categorias

    alta, mdia

    e

    baixa.

    \

    Fsica

    \ Matemtica

    Alta

    Mdia

    Baixa

    Total

    Alta

    56 7I L2

    139

    Mdia 47

    163

    38

    248

    Baixa

    I4

    42 85 L4L

    Total

    II7

    276

    135

    528

    Iremos testar

    as

    hipteses:

    fI,

    :

    As notas de

    fsica

    e

    matemtica

    so

    independentes;

    fI"

    :

    Elas no

    so

    independentes.

    De

    modo

    anlogo ao

    que

    fizemos

    no

    teste

    de

    aderncia,

    vamos

    construir

    tabela

    de

    valores

    esperados. Para

    a

    casela

    (i,

    j),

    esse valor

    :

    uma

    Total da

    linha

    i

    x Total

    da

    coluna

    j

    T"t"t

    C.*t

    Note

    que

    os valores

    esperados

    so calculados

    sob

    a

    hiptese

    Ho de

    independncia

    e,

    por

    essa razo,

    utilizamos os totais

    de linha

    e coluna

    que

    representam

    as

    freqncias

    marginais

    das variveis.

    Por

    exemplo,

    para

    a

    casela

    (7,2),

    temos:

    Total da linha

    1

    x

    Total da

    coluna 2

    739

    x

    276

    52g

    :72'66

    '

    1 ,:

    Total

    geral

    nula,

    ou seja,

    as

    notas de

    fsicn

    8.5 Testes

    QuQuadrado

    275

    A

    tabela

    completa de

    valores esperados

    Fsica

    \

    Matemtica Alta Mdia Baixa

    Alta

    30,80 72,66 35,54

    Mdia

    54,95 r29,64

    63,4r

    Baixa 3L,25

    73,70 36,05

    Para medir

    a diferena

    entre os

    valores esperados

    e observados,

    usaremos:

    n2 5l+-

    (or,i

    -

    ei,)2

    \{:..L*,

    --

    'i:t

    i:l

    "t'u

    com r

    e s

    representando

    o

    nmero

    de

    linhas

    e

    de colunas,

    respectivamente,

    A

    argumentao

    para

    sua utilizao

    a mesma

    j

    apresentada

    no teste de

    aderncin

    e,

    para

    um nmero

    grande

    de

    observaes,

    a

    distribuio

    de

    Q2

    se

    comporta

    como

    um modelo

    Qui-Quadrado

    com

    ("

    -

    1)

    x

    (s

    -

    1)

    graus

    de

    liberdade.

    A rcgiio

    crticacontm

    valores

    grandes

    de

    Q2,

    isto

    ,

    RC:{w:u}q,,},

    com

    qo

    sendo determinado

    pelo

    nvel

    de

    significncia

    do teste, ou

    seja,

    o:

    P(Q2

    )

    q"lH'

    verdadeiro).

    Para

    a:

    0,01 a

    tabela da

    Qui-Quadrado

    com 4

    graus

    de

    liberdade

    brnece

    g"

    :

    L3,28.

    Obtemos assim,

    RC:{w:w>13,28}.

    valor

    observado de

    Q2,

    q?t"

    Vamos calcular

    o

    _

    (56

    -

    3o,Bo)2

    30,90

    (7L

    -

    72,66)2

    (85

    -

    36,05)2

    +.'.+

    :

    L45,78,

    72,66 36,05

    Conclumos

    pela

    rejeio da

    hiptese

    matemtica no

    so

    independentes.

    e

    tr

    276

    Captulo

    8: Inferncia

    Estatstica:

    Testes

    de

    Hipteses

    277

  • 5/20/2018 Lvro Noes de Probabilidade e Estatstica - Magalhes parte 2 (1).pdf

    55/97

    Na

    construo

    da tabela

    de valores

    esperados,

    caso

    alguma

    casera

    tenha

    valor

    menor

    que

    5, ser necessrio

    agrupar

    categorias.

    Este

    procedimento

    visa

    garantir

    uma

    melhor'aproximao para

    o

    uso do modelo

    Qui-euadrado

    para

    e2

    .

    consideremos

    agora

    o

    chamado

    Teste

    de

    Homogeneidade.

    Esse

    testol

    consiste em

    verificar

    se uma varivel

    aleatria

    se comporta

    de modo

    similar,

    ou

    homogneo,

    em vrias subpopulaes.

    Apesar

    da

    mecnica

    de

    realizao

    do

    testc

    ser semelhante

    a do Teste

    de Independncia,

    uma

    distino

    importante

    se

    refere

    forma como

    as amostras

    so

    coletadas.

    No

    teste de

    homogeneidade,

    fixamos

    o

    tamanho

    da amostra

    em cada

    uma

    das

    subpo-pulaes'e,

    ento,

    selecionamos

    u

    amostra de cada

    r

    as subpopulaes

    uma delas.

    Na tabela

    apresJiltaqa

    a seguir,

    as linh

    ;

    e, as

    colunas,

    os diferentes

    valor\s

    ou categorias

    ,

    Subpopulaes

    Valores

    da

    varivel

    total

    de

    linha

    I

    ott

    otz

    TL1

    2

    ozt ozz

    TL2

    total de coluna

    total

    Geral

    delas

    as represe

    da varivel.

    Fara

    o clculo dos valores

    esperados

    (supondo

    homogeneidade

    entre

    at

    subpopulaes),

    utilizamos, para

    a casela

    (i,,

    j)

    ,

    total da

    coluna

    j

    i,.i

    :

    Tti

    "

    ,rur

    ,"rur

    O

    total

    de linha

    ni

    indica

    o

    tamanho da

    amostra

    da subpopulao

    i,, ao

    passo

    qu

    o quociente,

    total

    da

    coluna

    j

    dividido

    pelo

    total

    geral, representa

    a

    proporo

    dc

    ocorrncias

    do valor

    da varivel

    correspondente

    coluna

    j.

    caso haje

    homogeneidade

    de comportamento

    da vrivel,

    esperamos que

    essa p.oporo

    seja

    a

    mesma,

    em

    todas as subpopulaes.

    No

    prximo

    exemplo,

    apresentamog

    mais detalhes.

    Exemplo

    8.12: Estamos

    interessados

    em

    saber

    se a

    preferncia

    por

    certo

    tipo

    de

    'ilme se

    altera com

    o

    estado civil.

    Selecionamos pessoas

    em

    cada

    uma

    dag

    subpopulaes:

    solteiro, casado,

    divorciado

    e vivo.

    Os

    resultados

    esto

    na tabela

    a

    seguir:

    lJ.

    5

    Testes

    QuQuadrado

    Estado

    Civil

    \

    Filme

    Policial Comdia

    Romance tam. amostra

    Solteiro

    45

    25

    30

    100

    Casado

    36

    61

    43

    L40

    Divorciado

    39 36

    35

    110

    Vivo

    I4

    19

    L7

    50

    total 134 t41.

    t25

    400

    Na

    tabela

    anterior,

    a

    ltima

    coluna

    representa

    o

    tamanho

    da

    amostra

    sclecionada

    em

    cada

    subpopulao.

    Observe

    que

    esses

    valores

    foram

    fixados

    lntes

    da

    coleta

    ser

    realizada.

    As

    hipteses

    a serem

    testadas so:

    Hu

    : Apreferncia

    por

    certo

    tipo

    de

    filme

    igual

    para

    qualquer estado

    civil;

    H;

    : Apreferncia

    muda.

    A

    proporo

    dos

    indivduos

    que

    preferem

    filmes

    policiais 1341400. Se a

    varivel

    Filme

    for

    homognea

    entre

    as

    subpopulaes

    de Estado

    Civil, devemos

    tcr essa

    mesma

    preferncia

    por

    filmes

    policiais,

    para qualquer estado

    civil.

    Logo,

    o

    valor

    esperado

    de

    preferncia

    pelo

    gnero

    Policial,

    na

    subpopulao

    dos

    solteiros,

    deve

    ser

    I00xL341400.

    Para

    as

    outras

    subpopulaes,

    multiplicamos

    1341400

    pelos respectivos

    valores

    do

    tamanho

    de

    amostra,

    que

    so diferentes

    tcsse

    exemplo.

    A tabela

    de

    freqncias

    esperadas

    apresentada

    a

    seguir:

    Estado

    Civil

    \

    Filme

    Policial

    Comdia

    Romance

    tam. amostra

    Solteiro

    33,50

    35,25

    37,25

    100

    Casado

    46,90

    49,35

    43,75

    t40

    Divorciado

    36,85

    38,78

    34,37

    110

    Vivo

    16,75

    L7.62

    15,63

    50

    total

    134

    741

    t25

    400

    Cirlculamos

    a

    quantidade

    Q2

    damesma

    forma

    como

    fizemos

    anteriormente,

    isto

    ,

    virmos

    quantificar

    a

    "distncia"

    entre

    os

    valores

    observados

    e

    aqueles

    esperados,

    sC

    houvesse

    homogeneidade.

    Assim,

    ''

    '-

    (oi,i

    -

    ei'.i)2

    "-:LL

    :r

    i:L

    et'i

    para

    um

    nmero

    grande de

    observaes,

    a

    distribuio

    de

    Q2

    Qui-

    Quadrado

    com

    (r

    -

    1)

    x

    (r

    -

    1)

    graus de

    liberdade

    (r,

    nmero

    de linhas

    e s

    de

    colunas).

    A

    regio

    crtica

    contm

    vnlores

    grandes de

    Q2,

    isto

    ,

    Cuptub

    8:

    InJrncia

    Estatstiaa:

    Testes

    de

    Hipteses

    27,\

    8.5 Testes

    279

  • 5/20/2018 Lvro Noes de Probabilidade e Estatstica - Magalhes parte 2 (1).pdf

    56/97

    RC:{u:w}q"},

    corn

    q,

    sendo

    determinado

    pelo

    nvel

    de

    significncia

    do

    teste,

    ou

    seja,

    a:

    P(Q2

    )

    q.lHo

    verdadeiro).

    Escolhendo

    a

    :

    0,05

    obtemos,

    da

    tabera

    da

    densidade

    eui-euadrado

    com

    6

    graus

    de

    liberdade,

    g"

    :

    I2,5g.

    portanto,

    -,,

    RC:{w:w>I2,59j.

    Para

    o

    valor

    observado

    de

    2

    temos:

    --\

    Q?,,,.

    :(45

    -

    33,50)2

    +

    (36

    -

    46'90)2

    +

    ...

    -L

    (rL.-

    ,r,ur;,

    Y(,hs

    -

    33J0

    -

    --

    46p0

    -t_

    ..'f

    :

    13,29.

    conclumos

    pela

    rejeio

    da

    hiptese

    nula,

    ou

    seja,

    a

    preferncia

    de

    firmes

    no

    ,

    a

    mesma

    nas

    diferentes

    subpopulaes

    definidas

    pelo

    estado

    civil.

    tr

    Exerccios

    da

    Seo

    8.5:

    l.

    utilizando

    a

    tabela

    da

    distribuio

    eui-euadrado

    determine

    (aproxime

    se

    necessrio):

    a. P(Xl

    > 14,70).

    b.

    P(x],

    >

    3e).

    c. P(Xr2,

    0

    (o

    novo combustvel

    aumenta

    o

    rendimento),

    com

    LLD

    representando

    o valor

    esperado da

    diferena

    de

    rendimento,

    isto

    ,

    po:E(Y-X).

    Estaremos

    assumindo

    que a distribuo

    de Di:Yi-X,i,

    para'

    :

    I,

    ...

    ,12,

    Normal

    com mdia

    pD

    evarincia

    o2o.

    Com os

    dados

    observados,

    obtemos ,6"

    :

    2,9

    e

    estimamos o

    por

    s2D

    ru

    :

    2

    14'

    Logo,

    sob

    f/o'

    tubr

    :ut'",

    P

    :'''

    .

    o'

    :

    6148.

    so,,o,l{n

    r,551\/12

    Com

    a

    :

    0,05

    e

    utilizando

    a

    tabela

    da

    distribuio

    -Student com

    I I

    graus

    de

    liberdade, obtemos

    ,,

    resolvendo

    a equao

    P(T >

    ,,)

    :

    0,05.

    Obtemos

    t,,:

    I,796

    e como

    t,,t*

    )

    ,,,

    conclumos

    que o

    novo

    combustvel

    eficaz

    nA

    14

    E

    5

    o

    c

    .

    12

    c

    o

    cc

    =-

    298

    2q9

    A

    ('t,nt (t|(to

    dct

    lhms

    Mllt,t

    Captulo t);'ftplrct

  • 5/20/2018 Lvro Noes de Probabilidade e Estatstica - Magalhes parte 2 (1).pdf

    66/97

    similares.

    melhora

    do

    rendimento,

    acafretando

    diminuio

    do

    consumo

    pere

    o

    veculo

    considerado

    no

    experimento.

    caso

    2.

    Amostras

    independentes

    com

    varincias

    conhecidas

    Consideramos

    agora

    o teste

    relacionado

    com

    a situao

    em quc

    ql

    ::in;1,

    T:1t1'^*

    jf:

    populaes

    independ-entes,

    quando

    o,

    .orrrrpu

    varincias

    so

    conhecidas.

    A

    obteno

    d

    informa;

    ;;rp.t;';.

    varincia populacional pode ser obtido

    de

    estudos

    anteriores

    ou

    experimc;

    Pol)tllnoes,

    :u]tts

    varrauvr.

    4v

    rasqrr

    ,rrr"

    u*

    g1g/elo

    .-^- 2l

    ,,,r,,rs;

    admitir

    que

    estas

    duas

    populaes

    se

    comportam

    confc

    ii:.",::iffi, ;;;

    ;;.

    ";;;;

    t

    ;,

    variveis

    areatrias

    representando

    a

    ttrrr.ircterstica

    de

    interesse'em

    "du

    o*u

    das

    populaes.

    Segue,

    .qotruilo,,

    q:,::

    comparar

    dois

    sl

    foram

    selecionadog

    i

    ,E

    E

    I

    E

    )

    F-

    Exemplo

    9.4:

    Vimos

    no

    Exemplo

    9.2

    que,

    para

    operacionais,

    dois

    grupos

    independentes

    de

    estuantes

    tempo

    necessrio

    parurcalizar

    a

    tarefa

    foi

    anotado.

    Os

    dados

    obtidos

    foram

    os

    seguintes

    (em

    minutos):

    Grupo

    Tempo

    182

    185

    193

    175

    184

    tg2

    92 76 76 90 97

    90

    175

    173

    I

    t78

    162

    179

    t64

    182

    I

    86

    93

    100

    115

    85 80 90

    86

    auxiliar

    eco

    GruPos

    [.)rrir's

    medidas

    descritivas

    podem

    ser

    calculadas

    para

    auxiliar

    na

    comparao'

    tr

    utilizando

    a

    motivao

    fornecida

    pelo

    exemplo

    anterior,

    poderrtot{

    a realizer

    -';'il;

    geral.

    Suponitu

    .1,,"

    desejamos

    comparar

    .dN

    rru-:- llaS-

    ;

    ;;;;'n*.,-"'ii"'ra'cias

    sao"

    i

    guais

    u um

    t

    :,*:

    iZ

    ^*:

    ^1:i1'j:i;

    A

    inspeo

    visual

    dos

    dados

    sugere

    que

    o

    Grupo

    B

    tende

    tarefa

    num

    tempo

    inferior

    quele

    observdo

    puru

    o

    Grupo

    A.

    para

    anlise-

    inicial,

    podemos

    construir

    grficos

    bx_ptot

    puru'o,

    g*po,

    lado

    a

    lado

    conforme

    a

    figura

    u,"gui..

    Podemos

    observar

    que'

    para

    os

    alunos

    considerados,

    o

    novo

    sisteffi

    _:::":1t_:r,::::",i1ior_

    facilidade

    de

    aprendizdo

    ,

    "urlut"rirado

    aqui pelo

    Note

    que

    o

    valor

    da

    mediana

    do

    Grupo

    B

    inferior

    ao

    do

    Grupo

    A,

    mas o

    intervalo

    enrre

    o

    primeiro.

    e

    .o.

    rerceiro

    quaitil

    pr;i;;;;;u

    o.

    dois grupos,

    dando

    a idia

    de

    que

    a variabilidade

    do

    tempo

    de

    aprendizao

    semerhante

    pare

    ambos

    os

    sistemas

    operacionais.

    E

    importante

    ressaltar

    que,

    para

    podermos

    concluir

    que

    o novo

    sistema

    de

    fato

    eficaz,

    precisamos

    "*truplu,

    as

    concluses

    anteriores

    para

    toda

    a

    populao

    de

    crianas

    com

    idade

    entre

    g

    e

    12

    anos. Isto

    pode

    r",

    r"ito,

    realizando

    o

    teste

    de

    hipteses

    que

    ser

    descrito

    em

    seguida

    u.rr"

    "*"pr,"-

    A

    B

    tempo

    de execo

    de

    certa

    tarefa,

    u.u

    u",

    qu

    "

    o

    Uo*'_pio;;;;;

    ensivelmente

    mais

    baixo.

    ;:i

    lJ::u"

    ."'."****";

    il

    9e;:'

    ;":'"''

    a3"'a'11:

    1''1'::

    l:}Jr""l

    ti,

    .:;;-i'',

    ::.,,

    "),

    representando

    amostras

    areatri

    s,

    --^r-^^

    r^

    ^*^stf0

    :ffi';:,fi':.i]ul'ou,

    populaes.

    Deve

    ser

    noiado

    que os

    ramanhos

    de

    amostrit

    'il

    1

    a't72

    podem,

    eventualmente,

    ser

    iguais'

    Queremos testar

    -F1,

    : As

    mdias

    populacionais

    so

    iguais;

    f/"

    : As

    mdias

    populacionais

    no

    so

    iguais'

    listas

    hipteses

    podem

    ser

    traduzidas

    em

    termo

    s

    de

    pq e

    1t2:

    Ho

    :

    11,1

    --

    1-tz',

    H':

    t-tt, *

    l.tz.

    300

    Captulo

    9:

    Tpicos

    Especiais

    9.2 Comparao de Duas

    Mdias

    30t

  • 5/20/2018 Lvro Noes de Probabilidade e Estatstica - Magalhes parte 2 (1).pdf

    67/97

    Se

    a suspeita

    sobre

    a diferena

    entre

    as

    mdias

    de

    que

    a

    mdiade

    uma

    populao

    maior

    (ou

    menor)

    do

    que

    a

    mdia

    da

    outra,

    podemos

    reescrever

    f/"

    como

    /-r1

    >

    ttz

    (ou

    ltt

    5,99}.

    J02

    Captulo

    9: Tpicos

    Especiais

    9.2 Comparao

    de

    Duas

    Mdias 303

  • 5/20/2018 Lvro Noes de Probabilidade e Estatstica - Magalhes parte 2 (1).pdf

    68/97

    considerando

    os

    valores

    amostrais

    observados,

    temos que

    a

    mdia para

    o

    grupo

    A

    L79,73 min

    e,

    para

    o

    grupo

    B,

    de

    89,86 min.

    Assim,

    ob,

    :

    179,73

    -

    89,86

    :

    89,87.

    como

    or,

    RC,rejeitamos

    a hiptese

    nula,

    iy'to

    ,

    a um

    nvel

    de significncia

    de

    \vo

    conclumos

    que,

    para

    alunos

    .o-

    /idud"

    entre

    g

    e

    12

    anos

    sem

    conhecimento computacional prvio, o

    tempo

    d{

    aprendizado

    com

    o

    novo

    sistema

    operacional

    menor.

    consideramos,

    agora,

    a

    situao

    em que

    as populaes

    apresentam

    mdias

    desconhecidas

    e varincias

    populacionais

    conhecidas, porm

    com

    valores

    diferentes.

    Nesse caso,

    j

    sabemos qu

    as2a{ru)a{oes

    so

    difentes,

    uma

    vez quo

    as

    variabilidades

    da

    caracterstica

    de inty'ress"

    nui

    duu, populaes

    so

    diferentes.

    Ainda assim,

    podemos

    estar

    interessad[s

    em

    verificar

    se

    as mdias

    tambm

    so

    diferentes

    e utilizar

    a

    teoria

    de teste

    de hipteses,

    para

    embasar

    estatisticamente

    a

    deciso

    a

    ser tomada.

    com

    as

    suposies

    e a notao

    j

    apresentada

    anteriormente,

    temos

    agora

    que

    X

    -

    N(px,

    ") "V -

    N(py, o ,),

    com

    ox

    *

    oy.Ento,

    N

    -

    N(p*,"/"r)

    e

    Y

    -

    N(tr",o/rz)

    .

    ParaD

    -

    X

    -Y

    eutilizando

    a independncia

    entre X

    e

    7,

    temos

    que

    ,,

    Var(D)

    :

    Var(X)

    +

    Var(Y)

    -

    ok

    +

    o?,

    fl,1

    TL2

    o, ento, D

    -

    N1tx

    -

    lry,o1ry

    +

    o ,1n2).A partir

    daqui,

    o teste prossegue

    n&

    lbrma

    usual.

    No

    prximo

    exemplo,

    ilustramos

    o

    procedimento

    apresentado,

    de

    vnrincias

    conhecidas

    porm

    diferentes.

    Ilxcntplo 9.6: uma

    empresa avaliadora

    de

    imveis

    est estudando

    as

    regieo

    cclrtral

    e oeste da cidade

    de

    So Paulo.

    o objetivo

    principal

    verificar

    se o preo

    mdio, praticado

    para

    imveis

    comerciais

    de

    um

    dado

    tamanho,

    o mesm

    ns

    duas

    reas.

    De

    levantamentos

    anteriores,

    a

    empresa

    sabe

    que

    a rea

    oest

    apresenta

    uma

    heterogeneidade

    de

    preos

    imobilirios

    (em

    UpC-

    unidade

    padro

    de

    construo)

    maior

    do

    que

    a regio

    central,

    sendo

    os desvios

    padres

    iguais

    a

    0,82 uPc para

    a regio

    oeste

    e

    0,71

    UPC

    para

    a

    regio

    central.

    para

    verificar

    sc

    os preos

    mdios

    so

    iguais

    ou non

    duas

    amostras,

    uma

    de

    tamanho

    20

    e

    outra

    de

    turnnnho

    18

    foram

    retiradas

    aleatoriamente

    de

    cada regio.

    Os

    dados

    so

    og

    segu

    irr

    tcs:

    tr

    Regio Central

    4L,2

    40,6

    39,6

    39,2

    40,5

    40,3

    39,4 38,9 39,1

    40,9

    40,6

    39,7

    40,3

    40,9

    4L,2 40,4 40,0

    39,6

    39,7 4L,2

    Regio

    Oeste

    37,2

    34,9

    38,1

    37,4 36,1

    35,9

    35,4

    35,7 37,7

    36,9

    37,4

    37,5

    36,4 36,6

    36,1

    38,0

    36,8

    36,4

    Algumas medidas

    resumo

    so apresentadas

    na

    prxima

    tabela:

    Medidas

    Descritivas

    Regio

    Central

    Oeste

    Arnbas

    n

    Mdia

    Mediana

    Desvio-Padro

    Mnimo

    Mximo

    20

    40,2

    40,3

    0,7

    38,9

    4L,2

    18

    36,7

    36,7

    0,9

    34,9

    38,0

    38

    38,5

    39,0

    1,9

    34,9

    4L,2

    O comportamento

    dos

    dados

    pode

    ser visualizado

    atravs

    de

    grficos

    tipo

    hox-plot, mostrados

    a

    seguir.

    304

    Captulo 9:

    Tpicos

    Especiais

    9.2 Comparao

    de

    Duas

    Mdias

    305

  • 5/20/2018 Lvro Noes de Probabilidade e Estatstica - Magalhes parte 2 (1).pdf

    69/97

    Note

    que

    o

    valor do

    desvio

    padro amostral

    sugere, de fato,

    que as

    varincias

    so

    diferentes

    nas duas

    regies;

    mais ainda,

    a mdia de

    preo na regio

    central

    parcce ser

    superior

    da

    regio

    oeste.

    Para os dados observados,

    a regio

    central

    tem, aparentemente,

    preos

    superiores

    regio

    oeste.

    Alm

    disso, a

    variabilidade

    observada

    nos

    imveis

    da regio ogste

    maior, o

    que,

    de certa

    forma

    confirma

    a informao

    fornecida

    pela empfesa.

    Em

    resumo, para os

    dados

    apresentados

    nas

    duas amostras, temos

    um maiof

    preo mdio (amostral) para

    a

    regio

    central.

    Essas

    concluses

    so

    vlidas aflnas

    para

    os

    valores amostrais

    observados.

    Para

    podermos

    extrapolar

    esta

    conc\rso

    para

    as

    regies como um

    todo,

    precisaremos

    ltilizar

    um

    procedimento esthtstico

    que

    controle

    os erros,

    eventualmente,

    cometidos.

    Representando

    a

    informao

    dos

    preos naYegio

    central

    pela

    varivel

    aleatria

    X e,

    para a

    regio oeste,

    pela

    varivel

    aleatria

    Y, assumimos

    que

    os

    dados

    so obtidos

    de duas

    populaes Normais

    de

    tal forma

    que

    X

    -

    N(px,ollzo)

    e

    Y

    -

    N(try,ol,1ts1.

    Nosso

    principar

    in**'*

    ;:":"::"'"'

    Ho:

    Fx

    *

    ttv.

    DefinindoD:X

    -Ttemos

    v

    ar(D)

    :

    v

    ar(X)

    +

    v

    ar(Y)

    :

    +. Y

    :

    0,06.

    Logo,

    para a

    :

    0,05

    vem:

    P(rejeitar

    H"

    I

    H,verdadeira)

    =

    P(D

    e

    RC

    I

    pt

    -

    tt'y

    :

    O)

    :p(2.+ouZ>41:0,05.

    /0,06

    /0,06

    Da

    tabela

    da

    distribuio

    Normal

    padro

    obtemos

    os

    valores crticos:

    Consequentemente,

    RC

    :

    {d

    e

    R :

    d,

    0,49}

    Como

    em nosso caso

    u6*:40,2-

    36,7:3,50 pertence

    regio

    crtica,

    conclumos

    que

    os imveis

    situados nas

    regies

    central

    e oeste

    tm preos

    mdios

    diferentes, ao

    nvel

    de

    significnciade

    57o.

    El

    caso

    3A:

    Amostras

    independentes

    com

    varincias

    desconhecidas

    e iguais

    No caso

    anterior vimos que

    informaes

    adicionais

    podem

    fornecer

    subsdios

    para

    o conhecimento

    dos valores

    das

    varincias

    populacionais.

    Em

    gerI,

    contudo,

    no temos

    informaes

    a respeito

    do valor

    das

    varincias,

    Entretanto,

    os

    processos

    que geram

    os dados podem

    nos levar

    a

    crer que,

    apesar

    de

    desconhecidas,

    as

    varincias

    so

    iguais

    para

    as duas populaes.

    Exemplo

    9.7: Digitadores

    so treinados

    em

    uma

    empresa

    em duas

    turmas

    distintas.

    Na

    pri'neira,

    denominada

    Turma

    J, utiliza-se

    um

    mtodo

    japons

    de

    ensino,

    ao

    passo que

    na

    segunda

    turma,

    denominada

    Turma

    A, utiliza-se

    um

    mtodo

    alemo.

    Deseja-se

    comparar

    os dois

    mtodos

    e

    para

    tanto, 16

    alunos

    de

    cada turma

    foram

    escolhidos

    aleatoriamente

    e uma

    mesma

    tarefa

    foi

    atribuda

    a

    cada um.

    Ao final

    do experimento,

    o

    tempo

    gasto

    na realizao

    da

    tarefa,

    pam

    cada

    aluno, foi

    anotado.

    No

    processo,

    dois computadores

    utilizados pelos

    alunos

    selecionados

    da

    turma

    J e

    trs da

    turma A

    apresentaram problemas

    que

    impediram

    a

    realizao

    da tarefa; o

    tamanho

    da

    amostra

    foi assim

    reduzido

    para

    14 e

    18,

    respectivamente,

    para

    as turmas

    J e A.

    Os dados

    obtidos foram:

    Turma

    J

    A

    10139

    15 L2 18

    Tempos

    (min)

    10

    L4 13

    10 15

    L2

    16 15

    L7

    L7 15

    16

    109

    1013L4

    17

    11 77

    L4

    Apesar

    de no

    conhecidas,

    as varincias populacionais

    para

    as duas

    turmas

    so

    consideradas

    iguais

    com

    base

    em estudos

    anteriores.

    tr

    Para formalizar

    a

    situao

    apresentada,

    supomos que

    os

    dados

    para

    o

    primeiro grupo

    so

    representados

    por

    variveis

    aleatrias

    independentes

    Xt,

    . . .

    ,

    Xr,,r,

    para

    o segundo,

    Yt,

    ..

    .

    ,Yrr.

    Almdisso,

    assumimos

    que

    Xt

    -

    N(px,

    o2),

    i

    :

    I,...,flri

    Yi

    -

    N(pv,o2),

    j :

    1,...,p2.

    306

    Caltulo 9:

    Tpcos

    Especiais

    9.2 Comparao

    de

    Duas

    Mdias

    307

  • 5/20/2018 Lvro Noes de Probabilidade e Estatstica - Magalhes parte 2 (1).pdf

    70/97

    Para ambas

    as

    populaes, temos

    a

    mesma varincia o2

    (desconhecida).

    Suponha

    que

    nosso

    interesse

    testar

    HoiFX:lJyi

    Hu:

    Fx

    *

    t"v.

    Novamente,

    considerams

    o

    estimador

    D

    definido

    pela

    difeenaX

    -Y.

    Dada

    a

    independncia

    entre as

    amostras,

    segue

    imediatamente

    l6e

    /1

    1\ ,/

    Var(D\:o2I:-+:-lr/

    '

    \nt

    "'/(

    Alm

    disso, considerando

    tambm a

    normalidade do, ludor,

    segue

    que

    e consequentemente,

    Como

    a

    varincia

    populacional

    o2

    desconhecida,

    precisar

    ser estimada. Tendo

    em vista

    que

    S|

    e ,5|

    so

    ambos

    estimadores

    no viciados dessa varincia,

    usaremos

    como estimativa

    para

    o2 umacombinao

    deles, dada

    por:

    'nl

    n2

    Dx.u-N)'+DVi-T)'

    -1 ;-1

    ,J-

    L

    D

    -

    N(p,x

    -

    py,o21t1n1+ rln2)).

    D-(pt-pv)

    :

    ^'

    Arln

    1\

    o

    1/Lln1*

    If

    n2

    nL+n2-2

    Note

    que

    S

    :uma mdia

    ponderada

    entre

    5|

    e,Sfl, com

    ponderao

    dada

    por

    nt-I

    c nz-

    1.

    Dessa forma,

    estaremos utilizando

    para

    estimar

    o2, toda

    a

    informao

    disponvel

    nas duas amostras.

    Alm disso,

    pode-se

    mostrar

    que

    ,9"2

    no

    viciado para

    o2.

    Da

    mesma

    forma

    que

    na Seo

    8.3 do Captulo 8,

    o

    uso

    do estimador

    ,9ul

    nos

    leva a

    trabalhar

    com a

    distribuio -Student,

    isto

    ,

    D-(pr-pv)

    T_

    s"\FTTTM

    tem, sob

    f/,, distribuio

    t-Student

    com

    nr

    *

    nz

    -

    2

    graus

    de

    liberdade

    Dada a

    hiptese

    alternativa

    apresentada,

    procedemos ao teste

    bilateral

    dn

    forma

    usual,

    isto ,

    fixado

    a

    encontra-se

    o

    valor , tal

    que

    a:

    P(rejeitar

    Ho

    I

    Il,verdadeira)

    :P(7

    1-t"ouT>t"lH").

    A

    quantidade "

    ento

    obtida da

    tabela

    da distribuio

    -Student, com

    nt

    I

    nz

    -

    2

    graus

    de

    liberdade.

    A

    regio crtica

    para

    o teste

    dada

    por

    RC

    :{t

    e

    m.

    : t

    1

    -

    t"

    ou t

    >

    t"}.

    Uma

    vez

    obtidas

    as amostras,

    substituindo

    as estimativas

    de

    D e S"

    na expresSO

    de

    ?, obtemos

    o

    valor

    o6".

    Rejeitamos

    f/o

    se

    o6"

    pertencer regio

    crtica.

    Exemplo

    9.8:

    Para o

    Exemplo 9.7,

    podemos

    escrever

    as

    hipteses de interesse

    como

    Ho

    i

    Fx:

    py

    (os

    dois

    mtodos so

    equivalentes);

    Ho:

    Px

    *

    l.tv,

    om

    p,y

    e

    py representando,

    respectivamente,

    o

    tempo

    mdio

    populacional

    pafn

    alunos da

    turma

    J

    e

    da

    turma

    . As amostras

    forneceram

    os seguintes

    valOres:

    nt:

    l4,Totts:11157

    e sl"u":

    4,L;

    n2

    :

    L3,Tot

    "

    :15,38

    e szy"u"

    :

    4,3

    '

    Ento,

    ot,"

    -2

    5,',0"

    Como

    a

    hiptese alternativa

    apresentada

    bilateral,

    a

    regio crtica tem a

    brma

    RC

    :

    {t

    e

    m

    :t

    1.

    -t"

    ou t)

    "}.Logo,

    parao-:0,01temos

    0,01

    :

    P(rejeitar

    Ho

    I

    H"verdadeira)

    :P(7

    1-t.ou

    T>t"lH").

    l)a

    tabela

    da distribuio

    -Student

    com

    25

    graus

    de

    liberdade,

    obtemos

    1,,,

    :

    2,79.

    Conseqentemente,

    :olts

    -Tot,r:

    LIr57

    -

    15,38

    :

    (rr-Dt*"*(n,

    -t)t*"

    6

    -3,81

    ;

    _

    L3

    x 4,I

    +_L2

    x 4,3

    :

    4.2

    25

    .08

    Ct plt

    tt

    I o

    g

    : 7' pi

    uts

    Esltet:itt

    ltt

    , .

    Ctttttpuru{lo

    de Duets Mrlilt,r

    .2

    30e)

  • 5/20/2018 Lvro Noes de Probabilidade e Estatstica - Magalhes parte 2 (1).pdf

    71/97

    RC:

    {te

    m.:t1_2,7g

    out}2,Tg}.

    Utilizando

    as

    estimativas

    calculadas

    temos,

    sob I1o,

    -3,81

    \/4,2(rlL4

    +

    1/13)

    I

    I

    que

    pertence

    regio crtica

    e,

    assim,

    conclumos

    que os

    mtodos

    de

    fato diferem,

    a

    um nvel

    de

    significnciade

    LVo.

    tr

    .

    dult"

    -:

    t?*"(rlu

    +

    Tlnz)

    :

    _4,93;

    Caso

    38:

    Amostras

    independentes

    com

    varincias

    desnhecidas

    e

    diferentes

    /

    o teste para

    o

    caso

    em que

    as

    varincias

    so/esconhecidas

    e

    desiguais

    consideramos

    as

    mesmas

    hipteses

    apresentadas

    no\

    quantidade

    a

    ser

    usada

    para

    o

    teste

    ser

    o teste para

    o

    caso

    em que

    as

    varincias

    s?dsconhecidas

    e

    desiguais

    teoricamente

    mais

    envolvente.

    Assim,

    sem

    "nfru.

    em

    maiores

    detalhes,

    consideramos

    as

    mesmas

    hipteses

    apresentadar

    no\cu.o

    3A,

    s

    qu",

    ugoru,

    4

    ,\

    r:

    D-(t"x-ttv)

    sk/",

    +

    sl,ln2

    A exemplo

    do

    caso

    anterior,

    tambm

    tem

    distribuio

    -student,

    mas

    os

    graus

    de

    liberdade

    z

    so

    corrigidos

    pela

    expresso

    (s'"1"t

    A

    seqncia

    do

    teste

    similar

    quela

    apresentada

    nos

    casos

    anteriores.

    Na

    Tabela

    9.1

    mostramos

    um

    resumo

    dos

    testes

    considerados

    nesta

    seo.

    Encerramos

    esta

    seo,

    considerando

    a situao

    em

    que

    a

    caracterstica

    de

    interesse

    no

    se

    comporta

    segundo

    um

    modelo

    Normal.

    Novmente,

    a alternativa

    ser

    coletar

    uma

    amostra

    de

    tamanho

    grande

    o suficiente,

    a

    fim

    de

    utilizar

    o

    Teorema

    Central do

    Limite

    e

    obter

    distribuies

    amostrais

    aproximadamente

    Normais.

    como

    um exemplo

    desse procedimento,

    vamos

    desenvolver

    o

    teste

    para

    n igualdade

    de duas propores.

    'j

    Tabela 9.1: Comparao

    de

    mdias

    para

    duas

    populages,

    Exemplo 9.9.'

    Num estudo

    sobre

    doenas

    infantis,

    desejamos

    investigar se

    a incidncia

    de casos

    de

    contaminao

    por

    vermes

    afetada

    pela

    idade.

    Dois

    grupos de

    crianas,

    um com

    idades

    de 2 a

    4

    anos

    (Grupo

    I) e outro, com

    idades

    de

    7

    a 9 anos

    (Grupo

    II)

    foram

    escolhidos

    para

    serem

    examinados

    quanto

    i

    ocorrncia

    de vermes. Os

    dados so

    apresentados a seguir:

    3t0

    Cttptu\o

    g:'l'pit

    tts

    l ,rpeciuis

    - -

    t).2

    (:(,tnpuriltlo

    de Duen

    Mdhts

    .1u

  • 5/20/2018 Lvro Noes de Probabilidade e Estatstica - Magalhes parte 2 (1).pdf

    72/97

    Grupo

    Amostra

    Proporo

    comVerJnG

    I

    720

    0,095

    II

    260

    0,103

    Para

    saber

    se

    as

    duas

    faixas

    etrias

    acima

    tm

    o

    mesmo

    comportamento,

    quanto

    a

    ncidncia

    dessa

    doena,

    podemos

    rearizar

    ;

    ;jJ,r,not"r".

    "nutu.noo

    ropores.

    /

    tr

    '

    Considere

    que

    desejamos

    verificar

    o

    .o-ponlmento

    de

    uma

    certa

    caracterstica

    em

    duas

    popuraes.

    se

    a

    amostra

    for

    suficientemente

    grande

    sabemos,

    pelo

    Teorema

    central

    do

    Limite,

    que

    a

    distribuio

    de

    probabilidade

    da

    roporo

    amostral

    tem

    um

    comportamento

    aproxim

    qbamente

    igual

    ao

    modelo

    Normal.

    Na

    comparao

    de

    proiores

    "n.,

    ;;r/d;s,

    usaremos

    como

    estimador

    a

    diferena

    enrre

    as

    respectivas

    propges

    u,norr.uir.

    vo

    oir"

    verificar

    que

    ela

    ser

    um

    estimadoinao

    viesaoo

    4Jr*""*

    diferena

    entre

    as

    propores

    populacionais.

    \

    populao,

    teremos

    d'as propores

    amostrais

    independentes

    e

    a diferena

    entre

    elas

    tambm

    ter

    distribui

    aproximadamente

    Normal.

    Assim,

    se

    o interesse

    testar:

    Ho :

    pt

    :

    Ih

    versus

    Ho

    i

    pt

    # h,

    ento

    o

    estimador

    a

    ser

    utilizado

    ser

    fr,

    -

    fr,

    cuja

    distribuio

    ser

    aproximada

    pela

    Normal

    cujos

    parmetros

    so

    obtiio,

    considerando-r"

    u,

    relaes:

    E(6r-fr):pt-pz;

    Var(fi

    -

    fr)

    :

    Var(f1)

    +var(f2)

    -

    nQ

    -

    or)

    *

    m(L

    -

    m)

    .

    TL1

    D2

    Note

    que,

    para

    calcular

    a

    ^varincia,

    a

    independncia

    entre

    as

    amostras

    garantiu

    a

    independncia

    entre

    ft

    "

    fr

    e,

    portanto,

    a

    covarincia

    entre

    eres

    se

    anulou.

    Sendo

    a

    hiptese

    nula

    verdadeira,

    as

    propores

    populacionais

    so

    iguais.

    Denotando

    seu

    valor

    comum

    por

    p,

    isto

    pr

    :

    p2:

    p,

    foO"*os

    obter

    um

    estimador

    para

    p

    atravs

    da

    ponderao

    dos

    "rir*ur"r'no

    viciad.,

    ;

    ,:

    essa

    forma,

    obtemos

    ^ -ntfr.+n2fr,

    p--nrTz'

    Srrlrstituindo

    os

    valores

    de

    p1

    e

    Pz Porfl,na

    exptesso

    da V

    ar(f1

    -

    fr),

    podemos

    cscrever,

    sob

    fIo,

    Pt

    -Pz

    -

    N(0,1).

    F,,(L

    -F)Gln,

    +

    Iln2)

    l)irrir

    concluir

    o teste,

    calculamos

    a

    quantidad zotts,

    substituindo

    bt

    e

    i

    por

    suas

    crrrrespondentes estimativas.

    Verificamos

    se

    zobs

    peftence

    regio crtica,

    que

    nO

    clso

    bilateral

    dada

    por

    RC

    :{z

    e

    IR

    l,

    1

    r",

    ou

    z

    >

    z"r}.

    l)aclo

    um

    nvel

    de significncia

    a, os

    valores

    zct

    e zc2

    so

    obtidos

    da tabela

    dt

    tlistribuio

    Normal

    padro.

    Como

    procedimento

    alternativo,

    podemos

    tambm

    usr

    o nvel

    descritivo

    para

    decidir

    sobre

    a aceitao

    ou no

    de Ho.

    Ixemplo

    9.10:

    Parao

    Exemplo

    9.9,

    testaremos

    Ho:

    pt

    -

    p2

    versus

    Ho:

    Pt #

    Pz,

    com

    p1

    e

    p2

    representando

    as

    propores

    de

    crianas

    com

    verminosg

    nn

    populao

    dos

    grupos

    I

    e

    I

    I,

    respectivamente.

    Pelas

    informaes

    recebidns,

    rt4

    -

    I20, nz

    :

    260,

    fior,,

    :0,085

    e

    frob"

    :0,103'

    Logo,

    sob

    'FIo

    120

    x

    0,085

    +260

    x 0,103

    :

    ,097;

    120

    +260

    e tambm,

    Fnr,"(L

    -\r,",,,)(Llu

    *

    rlnz):

    0,097

    x

    0,903

    x

    (LlL20

    +

    L1260)

    :0,0011'

    Segue

    ento

    que

    Pt-Pz

    -

    t/(0,1).

    Para

    a: 0,08

    os

    valores

    zct

    e zc2

    so

    calculados

    atravs

    das

    expresses

    P((it

    -DlJo,o}Lt

    1

    z.,lH,)

    :0,04;

    P(

    (6t

    -

    D I

    Jo,ooLL

    )

    z",l

    Ho)

    :

    o,o4

    .

    nt

    itot,"

    *

    Trz

    ?2ot'"

    ::

    ltobs

    n1

    I

    n2

    Jt2

    Captulo

    9: Tpicos

    Especiais

    9.2

    Comparao

    de

    Duas

    Mdias

    313

  • 5/20/2018 Lvro Noes de Probabilidade e Estatstica - Magalhes parte 2 (1).pdf

    73/97

    I

    xams

    escolares,

    doze

    alunos

    pois

    do

    exame.

    10

    11

    t2

    Assim,

    RC

    :{z

    e

    R

    I

    z

    "ft)

    :

    1

    -

    P(F

    '

    a .

    p. -

    =..

    ir

    =

    :.

    :,

    :

    ^

    i.

    in

    ii_

    =.,.

    -,1.

    l,,,ut

    f i

    f f I :

    :

    s.-du.''

    .-

    i :i:B:f

    1;

    .

    t

    t

    :,:'':,,

    a

    3

    : : I

    r

    :g

    *.

    i

    a.

    aia

    u.

    s

    a.

    a=

    .

    :

    i

    :. : :

    .-

    .

    -

    -

    d-

    -'rl

    -

    --i

    o

    o

    x'o

    -

    P

    =l'l

    gii'p:':':

    : 54

    s

    p'x

    p'x

    l'*

    I

    g

    g

    B

    e

    o

    il

    .lJ

    5

    \

    o

    f

    u

    .eb

    ctE

    l+o

    l"

    b

    lor

    E

    lzl

    lri

    lo*

    O

    o

    l>P

    lr

    O)

    lrr

    I

    L'-

    lg;

    oTt

    IE,

    IP

    l?"

    lol

    l-c

    l.e

    ll

    l6)

    Ir

    lo

    lr

    l(,

    t:

    l-o

    ll-

    l+

    l

    lo

    ropDurruoueP

    oP

    ePDPreqll

    ap

    snotc

    B

    (

    :

    5

    s

    :

    s

    f

    :

    I

    9.

    ;

    :

    :.

    a

    :-

    :

    ;l

    -l

    =l

    ;l

    ;l

    ;l

    :l

    -81

    :l

    :l

    :l

    cl

    JI

    *l

    :l

    ;l

    -'l

    'l

    8

    L'

    Oo

    E-

    P

    (l)o

    E'

    P;

    o

    E:

    c)

    ogT::

    ::=

    o;

    o3

    E

    ..:::::

    ut,

    =

    l

    o

    L

    ()

    ,-.

    \

    \

    ()

    f

    C'

    .9

    o

    \U

    q)

    E

    tn

    ()

    l-

    o

    o

    I

    o

    L,,

    o

    T

    0)

    c

    v,

    I

    l-

    q)

    c

    .2

    u-

    o

    -o

    o

    ro

    .

    1"

    f

    -o

    'tr

    ,2

    o

    t

    ,il

    il

    F

    i

    roPoultuouap

    op

    apopJaqtl

    ap snDrc

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    97/97

    Apndice

    B

    Respostas

    dos

    Exerccios

    Observaes:

    1.

    Nos

    exerccios de

    seo a

    resposta

    ser,

    na

    maioria

    das

    vezes,

    acompanhadA de

    indicaes

    da

    resoluo.

    2.

    Paru os

    exerccios

    de

    fim

    de captulo

    exerccios mpares.

    3. Os

    exerccios

    de computao

    e

    de

    apresentadas.

    4.

    Pequenas diferenas

    em algumas

    aproximaes

    e casas

    decimais

    utilizadas.

    5.

    Para no

    tornar

    muito

    extenso esse

    omitidos na apresentao

    das respostas.

    sero

    apresentadas

    as

    respostas

    para

    os

    demonstrao

    no

    tero

    suas respostas

    respostas

    podero

    refletir

    diferentes

    apndice,

    os

    grficos solicitados

    foram