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RELATÓRIO DE CONTAS 2015 LUSIMOVEST FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO

LUSIMOVEST · 2020-07-12 · O MERCADO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO Em Portugal, os Fundos Imobiliários Abertos, durante o ano de 2015, apesar do decréscimo superior

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RELATÓRIO DE CONTAS 2015

LUSIMOVEST FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO

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LUSIMOVEST - Fundo de Investimento Imobiliário

RELATÓRIO DE ACTIVIDADE DE 2015

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

ECONOMIA INTERNACIONAL

A economia mundial, em 2015, desacelerou face ao ano anterior, com um crescimento

previsto apenas marginalmente acima de 3%, o ritmo mais lento desde a Grande

Recessão. À semelhança do ano transato, a desaceleração resultou sobretudo da

deterioração das condições económicas nas economias emergentes, não sem efeitos de

contágio às economias desenvolvidas, em especial as que têm maiores volumes de

comércio mundial com a China, como os EUA e o Japão.

Na zona euro, o PIB acelerou, com um crescimento de 1,6% no conjunto do ano,

ligeiramente acima das expetativas de início do ano, em que terá havido um efeito

positivo da política monetária não-convencional do BCE, em especial ao nível da

confiança económica.

A inflação, contudo, permaneceu claramente abaixo do objetivo do BCE, de “próximo,

mas abaixo de 2,0%”, refletindo o “output gap” gerado durante a crise, o ajustamento

estrutural em curso em alguns países, e os efeitos da descida do preço do petróleo. As

medidas do BCE têm um impacto sobretudo ao nível das expetativas dos agentes

económicos, no combate a expetativas deflacionistas.

ECONOMIA PORTUGUESA

A economia portuguesa, em 2015, consolidou a trajetória de recuperação iniciada em

meados de 2013, com o PIB a crescer 1,5%, acelerando face aos 0,9% registados em

2014, e após a contração acumulada de 6,8% observada entre 2010 e 2013.

No entanto, a dinâmica de crescimento não foi uniforme ao longo do ano, com o

crescimento homólogo de cerca de 1,7% no início do ano e a desacelerar para cerca de

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1,3% no último trimestre do ano, sobretudo devido a um abrandamento do

investimento.

No conjunto do ano, o crescimento económico foi claramente suportado pela procura

interna, em especial pelo consumo privado, já que as exportações líquidas tiveram um

contributo negativo para o crescimento, como já tinha ocorrido em 2014.

O MERCADO IMOBILIÁRIO EM 2015

No ano de 2015 o volume de investimento imobiliário, em Portugal, alcançou um

registo histórico com €1,9 mil milhões, o que representa um crescimento superior a

170% em relação a 2014 (€700 milhões). Esta melhoria da performance deu

continuidade à evolução registada em 2014, com a participação determinante dos

investidores estrangeiros, com 86% do capital investido.

Para 2016, as previsões para o mercado imobiliário em Portugal, apontam para a

manutenção de uma boa performance, embora com números inferiores aos registados

em 2015. Apesar de ainda apresentar uma boa relação qualidade / preço, a crescente

instabilidade – geopolítica, económica e financeira – poderá conduzir ao refrear das

expetativas por parte dos investidores nacionais, mas sobretudo internacionais.

De seguida, apresentaremos uma análise sobre o mercado imobiliário em Portugal por

segmento, uma vez que os diferentes segmentos do mercado apresentaram dinâmicas

distintas.

Mercado Habitacional

Em linha com a restante economia, as vendas de habitação apresentaram um

crescimento relativamente a 2014. Para este crescimento contribuíram os seguintes

factos: i) redução da exigência no acesso ao crédito por parte das instituições

financeiras para poderem “aliviar balanço” e ii) a procura por parte de estrangeiros /

residentes não habituais, especialmente em Lisboa por imóveis reabilitados nas zonas

históricas da cidade. O primeiro fator foi preponderante no crescimento de 70%, sobre

o de 2013.

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As perspetivas do mercado residencial para 2016 mantêm-se positiva, devido à

manutenção da procura interna (facilitada pela crescente redução dos spreads nos

créditos a habitação), a que se adiciona a crescente a procura de ativos residenciais

por parte de investidores privados (nacionais e internacionais).

Em Dezembro de 2015, o valor médio de avaliação bancária de habitação em Portugal

Continental situou-se em €1.050/m2, o que correspondeu a um crescimento de 4,5%

face ao verificado no final de 2014 (€1.005/m²).

Mercado de Retalho

No segmento de retalho, após vários anos de forte deterioração devido à conjuntura

económica, os níveis de atividade, especialmente nos centros comerciais prime e nas

lojas de rua, mantiveram-se elevados devido principalmente ao forte dinamismo

gerado pelo turismo.

A finitude dos espaços provocou que a dinâmica se alastrasse a localizações

secundárias – especialmente no comércio de rua - na cidade de Lisboa e Porto.

Assim, em 2015, reflexo da recuperação sentida no mercado, verificou-se o aumento

generalizado nas rendas praticadas, com enfoque no comércio de rua, tendo-se

mantido inalterados os valores de rendas nos centros comerciais secundários e nos

retail parks

Apesar da crescente procura, em 2015, continuou-se o caminho de modernização do

sector (em oposição ao expansionismo anterior), o que se traduziu na estagnação dos

projetos que se encontravam em pipeline.

Para 2016, espera-se a continuação da atual dinâmica dos espaços comercias, mas

desta vez concentrada nos centros comerciais devido à abertura do Nova Arcada

(âncora Ikea) em Braga com 67.500m² e do Ikea Center Algarve (Loulé) com 42.000 m².

Mercado de Escritórios

A retoma da procura, em linha com a generalidade do mercado imobiliário, já sentida

em 2014 foi reforçada em 2015 (crescimento de 14% em relação a 2014 e 44% em

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relação à média dos últimos 5 anos), o que se traduziu numa absorção de cerca de

145.000m².

Apesar da oferta nova em 2015 se ter mantido em níveis muito reduzidos, o

crescimento da absorção não resultou numa descida da taxa de desocupação –

manteve-se em 11,1% - uma vez que a maioria dos novos arrendamentos ocorreu

devido a relocalizações de empresas (passaram para edifícios com melhores

condições). No entanto, no final de 2015 havia alguns projetos que os promotores

estavam a equacionar retomar, pelo que a oferta futura estimada, até final de 2018,

poderá totalizar cerca de 50.000m².

Assim, fruto da atual escassez de produto e da manutenção de elevados níveis de

absorção, estimamos que para 2016 se assista a uma redução da taxa de desocupação

e uma ligeira recuperação dos valores das rendas.

Mercado Industrial / Logística

Ao contrário dos outros setores do mercado imobiliário, o segmento de logística apenas

apresentou ligeiras melhorias no segundo semestre de 2015, principalmente devido a

aquisição de muitos ativos de rendimento por parte dos maiores fundos / private

equities internacionais.

Apesar do reduzido nível de oferta especulativa (a maioria dos imóveis apenas são

desenvolvidos quando já estão prometidos arrendar), tal como já tinha sucedido nos

últimos anos, o elevado número de espaços usados disponíveis, embora de menor

qualidade e com menos valências, continuou a colocar alguma pressão na

renegociação dos arrendamentos.

Para 2016, tendo em conta a expectável recuperação no consumo privado, o nível de

ocupação deverá ser ligeiramente maior, devendo desaparecer a pressão de

renegociação dos valores das rendas. No entanto, as carências concedidas pelos

proprietários aos arrendatários nos contratos novos deverão manter-se.

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O MERCADO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO

Em Portugal, os Fundos Imobiliários Abertos, durante o ano de 2015, apesar do

decréscimo superior a 22% no nível de endividamento (de €474,8 para €368,3), o valor

dos ativos sob gestão desceu 6,3% em relação ao final de 2014, de €4.503 para €4.220

milhões.

No ano de 2015, o valor líquido global dos Fundos Imobiliários geridos pela Santander

Asset Management desceu 2,2% para €478,9 milhões tendo a quota de mercado

subido dos 4,3% para os 4,5%.

Durante o ano de 2015, fruto da melhoria do mercado imobiliário, verificou-se um

elevado número de alienações de ativos por parte dos Fundos Imobiliários nacionais.

Os níveis de rentabilidade dos Fundos Imobiliários continuaram baixos, tendo sido em

muitos casos negativos, principalmente devido às reavaliações dos ativos imobiliários

que compõe as suas carteiras.

Os valores dos imóveis foram particularmente afetados pela redução das rendas ou

aumento do nível de desocupação. Este efeito foi em parte compensado pela descida

das yields de mercado. Perspetivamos para 2016 a continuação do baixo, ou mesmo

negativo, nível de rentabilidade dos Fundos Imobiliários.

A ACTIVIDADE DO LUSIMOVEST - FUNDO DE INVESTIMENTO

IMOBILIÁRIO EM 2015

O LUSIMOVEST foi criado com uma duração inicial de 10 anos, podendo esse prazo

ser prorrogado, por deliberação em Assembleia de Participantes, nos termos da lei e

do Regulamento de Gestão.

O prazo de duração inicial de 10 anos terminou em julho de 2011, tendo sido

convocada a supramencionada Assembleia de Participantes, na qual foi decidido

prorrogar o Fundo por mais 5 anos, com os votos favoráveis de 71,3% dos

Participantes presentes na Assembleia tendo registado 28,7% votos contra.

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Em consequência desta votação, os Participantes que votaram contra a prorrogação

do LUSIMOVEST puderam solicitar o resgate das Unidades de Participação que

detinham tendo a Sociedade Gestora recebido pedidos de resgate de 555.216 UP’s o

que equivaleu a aproximadamente €34,0 milhões.

Apesar de todos os esforços realizados pela Sociedade Gestora com vista à alienação

de património – dentro de valores que não prejudicassem os participantes que

votaram favoravelmente à prorrogação do Fundo – a forte deterioração da conjuntura

macroeconómica em Portugal tornou impossível a obtenção de liquidez necessária

para fazer face aos resgates solicitados pelos participantes do LUSIMOVEST.

Face a esta situação, o Banco Santander Totta adquiriu os direitos de crédito dos ex-

participantes, com exceção dos FPR’s geridos pela Santander Asset Management

cujos resgates foram liquidados com recurso a endividamento do Fundo (aprovação

dum descoberto autorizado de €9,5 milhões de euros).

Relativamente aos direitos de créditos adquiridos pelo Banco Santander Totta, a

Santander Asset Management – SGFIM, SA, solicitou à CMVM sucessivas

prorrogações do prazo de 12 meses, para o seu reembolso e liquidação financeira, no

período de 20 de julho de 2012 a 20 de julho de 2014, tendo sido aprovadas pela

mesma.

Com o aproximar do fim do prazo para o reembolso ao Banco Santander Totta, S.A. e

uma vez que o Fundo não apresentava liquidez bastante para a liquidação integral do

crédito ao Banco Santander Totta, S.A. a 20 de julho de 2014, a Sociedade Gestora

apresentou nova proposta de diferimento do prazo de pagamento.

Esta proposta, aceite pelo Banco Santander Totta, implicou um pagamento inicial

correspondente a cerca de 10% da dívida. O valor restante poderá ser antecipado,

total ou parcialmente, sempre que se verifique liquidez para a efetivação do mesmo.

Neste acordo as partes lograram consenso na prorrogação adicional do prazo, por

mais um ano, contado a partir de 20 de julho de 2014.

Foi igualmente comtemplado no acordo, que a Sociedade Gestora irá remunerar o

Banco Santander Totta, pela dilação do prazo de pagamento, a uma taxa anual de

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1,5% sobre o capital que se mostre efetivamente em dívida, tendo em consideração as

entregas parciais que possam ser efetuadas pela LUSIMOVEST.

A 20 de agosto de 2014, a CMVM deliberou não se opor ao diferimento por um ano,

contado a partir de 20 de julho de 2014, da liquidação financeira dos direitos de

crédito detidos pelo Banco Santander Totta, S.A.. Ao longo do ano de 2014 e durante

o 1º semestre de 2015, foram liquidados ao Banco Santander Totta, S.A. cerca de

€12,5 milhões, pelo que, no final do 1º semestre de 2015, o valor em dívida ascendia

a €12 milhões. Dado o aproximar do fim do prazo para o pagamento dos direitos de

crédito detidos pelo Banco Santander Totta, S.A., 19 de julho de 2015, foi decidido

contratualizar um empréstimo (crédito por conta corrente) com o Banco Santander

Totta, S.A., no montante de €12 milhões, de modo a regularizar na totalidade da

dívida no prazo previsto, o que se veio a verificar.

O crédito por conta corrente será regularizado, essencialmente, através da venda de

imóveis da carteira do LUSIMOVEST, encontrando-se por regularizar, a 31 de

Dezembro de 2015, €6 milhões.

Ao longo do ano 2015, procedeu-se à reavaliação obrigatória de 85% da carteira de

imóveis do LUSIMOVEST, seguido do devido ajustamento do valor dos ativos

imobiliários do Fundo para a média simples do valor atribuído pelos peritos

independentes.

Este ajustamento teve impacto na rentabilidade do Fundo, o qual registou, à data de

31 de Dezembro de 2015, uma rentabilidade anualizada nula, líquida de impostos e

comissões, sendo a bruta de 0,47%. Em termos de rendibilidade desde o início do

Fundo, a líquida é de 0,66% e a bruta de 1,61%.

O volume total de activos do Fundo diminuiu cerca de 7,8%, apresentando, em 31 de

Dezembro de 2015, ativos sob gestão no montante global de €149.107.873,42, com a

seguinte estrutura de ativos:

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ESTRUTURA DO ACTIVO 2015 VALOR %

D / O 64 097,11 0,04% D / P 0,00 0,00%

TOTAL LIQUIDEZ 64 097,11 0,04%

DEVEDORES 5 398 404,77 3,62% IMÓVEIS 141 464 145,77 94,87%

CONTAS DIVERSAS 2 181 225,77 1,46%

TOTAL DO ACTIVO 149 107 873,42 100,00%

O resultado negativo do exercício de 2015, no montante €76,38, é composto por um

resultado efetivo positivo de €2.345.401,93 e por um resultado potencial negativo de €

2.345.478,31. Este resultado potencial negativo foi devido, na sua maioria, ao

processo de reavaliação de imóveis que compõem o Fundo e consequente ajustamento

do seu valor para a média simples das avaliações efetuadas por 2 peritos

independentes.

À data de encerramento do exercício, encontravam-se emitidas 2.444.784 unidades de

participação, representativas da totalidade do capital do fundo.

Quanto às alienações, no exercício de 2015, seguindo a estratégia traçada para os

mesmos, foram vendidos imóveis no montante total de €7.945.00,00, conforme quadro

discriminado abaixo.

Imóveis alienados em 2015 Valor Venda

Marinha Guincho, Cascais - Lote 33 - 2 Frações 1 185 000,00

Marinha Guincho, Cascais - Lote 18 Letra:L 450 000,00

Edifício MCB - Av. da Liberdade, 144, Lisboa - Fração "H" e 4 LE 750 000,00

Av. EUA, 102, Lisboa - 4 Frações 560 000,00

Marinha Guincho, Cascais - Lote 20 Letra:N 450 000,00

Rua Manuel Pinto de Azevedo - Porto (Ramalde) 1 750 000,00

Lezíria Park - EN 10, Lote 1 - Forte da Casa - 4 Frações 2 800 000,00

7 945 000,00

A composição do património imobiliário, utilizando como critério de valor as funções

do mesmo e o seu estado de desenvolvimento, no caso de terrenos e projectos de

construção, era a seguinte à data de 31 de Dezembro de 2015:

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Numa análise global do Fundo, em termos de segmento de actividade, incluindo os

projectos em curso, temos a seguinte repartição:

Como se pode constatar pelo gráfico acima, o Lusimovest manteve um nível de

dispersão equilibrado, sendo o segmento de logística o mais representativo na sua

carteira de activos.

DISPONIBILIDADES E APLICAÇÕES FINANCEIRAS

As disponibilidades do F.I.I. apresentavam, à data de 31 de Dezembro de 2015, um

saldo de € 64.097,11, tendo sido auferidos juros no exercício no montante de € 17,92,

de acordo com o quadro a seguir reproduzido:

Composição da carteira de activos imobiliários

Terrenos 13 970 829 10%Armazéns e Logística 50 623 124 36%Comércio e Retalho 11 234 103 8%Escritórios 23 027 178 16%Habitação 7 057 228 5%Turismo 27 254 746 19%Projectos de Construção 6 414 519 5%Outros 1 882 420 1%

141 464 146 100%

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VALOR DAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS A 31 DEZEMBRO 2015 64.097,11 DEPÓSITOS À ORDEM 64.097,11 PROVEITOS DE JUROS 17,92 DEPÓSITOS À ORDEM 17,92

Com a liquidez obtida com as vendas de imóveis efetuadas, foi possível regularizar

parcialmente a dívida ao Banco Santander Totta.

PERSPECTIVAS PARA O ANO DE 2016

Relativamente ao futuro do LUSIMOVEST, sendo o prazo de duração em vigor de 5

anos, o mesmo tem como data fim 19 de Julho de 2016.

No cumprimento da legislação em vigor, foi convocada a Assembleia de Participantes,

para o dia 18 de Janeiro de 2016, na qual foi decidido prorrogar o Fundo por mais 5

anos. Esta decisão foi aprovada por 67,74% dos Participantes presentes na

Assembleia, com votos contra de 32,24% e abstenção de 0,02%.

Em consequência desta votação, os Participantes que votaram contra a prorrogação

do Fundo puderam solicitar o resgate das Unidades de Participação que detinham,

tendo a Sociedade Gestora recebido pedidos de resgate de 771.445 UP’s. O valor a

que será liquidado o resgate é o correspondente ao valor conhecido e divulgado do

último dia do prazo de duração em curso, ou seja, o valor da UP para o dia 19 de

Julho de 2016.

Relativamente às tendências do mercado imobiliário nacional e às suas expectativas,

poderemos caracterizar as mesmas, em traços gerais, da seguinte forma:

• Manutenção dos elevados níveis de transações imobiliárias registados em

2015, quer ao nível do mercado de investimento institucional, quer no mercado

habitacional em todos os seus segmentos (1ª habitação e turístico);

• Melhoria da absorção de escritórios em relação a 2015, mantendo-se, no

entanto, estáveis os valores de renda;

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• Expectável recuperação da atividade na área da logística e armazenagem

devido as crescentes necessidades de terciarização da distribuição por parte

dos produtores de bens e serviços.

Para o exercício de 2016, a Santander Asset Management continuará concentrada na

alienação de activos imobiliários que permitam liquidar os resgates ocorridos aquando

da prorrogação do Fundo.

Lisboa, 25 de Fevereiro de 2016

O Conselho de Administração da Sociedade Gestora

Joaquim António Aires Mateus de Calça e Pina – Presidente

José Manuel Neves – Administrador

Javier Seirul-lo Salas – Administrador

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

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LUSIMOVEST - FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO(Gerido pela SANT ANDER ASSET MANAGEMENT - Soc. Gest ora de Fundos de Investimento Mobiliários, S.A.)

(Valores em Euros) B A L A N Ç O Data: 31 DEZ.2015

A C T I V O P A S S I V O 31 DEZ.2 0 15 3 1 DEZ.2 0 14 Perí odos

Código Designa çã o Bruto Mv/a f mv/a d Líquido Líquido Código Designação 3 1 DEZ.2 0 15 3 1 DEZ.2 014

ACTIV OS IMOBILIÁRIOS CAP ITAL DO FUNDO

31 Terrenos 17 995 370,08 205 005,34 7 969 549,92 10 230 825,50 16 228 217,60 61 Unidades de Partic ipação 122 239 200,00 122 239 200,00

32 Construções 167 525 640,27 3 389 888,37 39 682 208,37 131 233 320,27 136 117 697,05 62 Variações Patrimoniais 5 442 469,25 5 442 469,25

34 Adiantamentos por Compra de Imóveis 64 Resultados Transitados 6 905 462,75 10 548 565,37

TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 185 521 010,35 3 594 893,71 47 651 758,29 141 464 145,77 152 345 914,65 65 Resultados distríbuidos

CARTEIRA TÍTULOS E P ARTICIP AÇÕES 66 Resultados Líquidos do Período - 76,38 - 3 643 102,62

22 Partic ipações em Soc. Imobiliárias TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 134 587 055,62 134 587 132,00

24 Unidades de Participação

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS E PART.

AJUSTAMENTOS E PROV ISÕES

CONTAS DE TERCEIROS 47 Ajustamentos de Dividas a Receber 5 565 270,18 5 198 043,20

411 Devedores por Crédito Vencido 48 Provisões Acumuladas 675 000,00 675 000,00

412 Devedores por Rendas Vencidas 5 279 163,01 5 279 163,01 4 879 646,91 TOTAL PROVISÕES ACUMULADAS 6 240 270,18 5 873 043,20

413+…+419 Outras Contas de Devedores 119 241,76 119 241,76 1 349 216,26

424 Estado e outros entes Públicos 1 384 328,50 1 384 328,50 1 363 415,06

429 Outras Contas de Credores

TOTAL DOS VALORES A RECEBER 6 782 733,27 0,00 0,00 6 782 733,27 7 592 278,23

CONTAS DE TERCEIROS

DIS P ONIBILIDADES 421 Resgates a Pagar a Partic ipantes 17 600 000,00

11 Caixa 422 Rendimentos a Pagar a Partic ipantes

12 Depósitos à Ordem 64 097,11 64 097,11 1 076 067,92 423 Comissões e Outros Encargos a Pagar 133 182,49 133 229,27

13 Depósitos a Prazo e com pré- aviso 424+..+429 Outras Contas de Credores 455 731,66 454 091,64

432 Empréstimos Não Titulados 6 000 000,00

14 Certificados de Depósito 44 Adiantamentos por venda de Imóveis 280 000,00

18 Outros Meios Monetários TOTAL DOS VALORES A PAGAR 6 588 914,15 18 467 320,91

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 64 097,11 0,00 0,00 64 097,11 1 076 067,92

ACRÉS CIMOS E DIFERIMENTOS

ACRÉS CIMOS E DIFERIMENTOS 53 Acréscimos de Custos 1 099 164,80 2 393 553,26

51 Acréscimos de Proveitos 782 055,92 782 055,92 782 303,62 56 Receitas com Proveito Diferido 526 165,20 431 975,71

52 Despesas com Custo Diferido 1 132,70 1 132,70 1 132,70 58 Outros Acréscimos e Diferimentos 66 303,47 61 998,72

58 Outros Acréscimos e Diferimentos 13 708,65 13 708,65 17 326,68 59 Contas Transitórias Passivas

59 Contas Transitórias Activas TOTAL DAS REGULARIZAÇÕES PASSIVAS 1 691 633,47 2 887 527,69

TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS ACTIVOS 796 897,27 0,00 0,00 796 897,27 800 763,00 TOTAL DOS ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS PASSIVOS 1 691 633,47 2 887 527,69

TOTAL DO ACTIV O 193 164 738,00 3 594 893,71 47 651 758,29 149 107 873,42 161 815 023,80 TOTAL DO PAS S IVO 149 107 873,42 161 815 023,80

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LUSIMOVEST - FUNDO DE INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS(Gerido pela SANTANDER ASSET MANAGEMENT - Soc. Gest ora de Fundos de Investimentos Mobiliários, S.A.)

(Valores em Euros ) D E M O N S T R A Ç Ã O D E R E S U L T A DO S Data:31-DEZ-2015

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOSCódigo DESIGNAÇÃO 31.DEZ.2015 31.DEZ.2014 Código DESIGNAÇÃO 31.DEZ.2015 31.DEZ.2014

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

711+718 De Operações Correntes 10 1 50 3 ,0 6

719 De Operações Extrapatrimoniais 812 Da Carteira de Títulos e Partic ipações

811+818 Outros, de Operacões Correntes 17 ,92 1 4 87 ,07

COMISSÕES

722 Da Carteira de Títulos e Partic ipações RENDIMENTO DE TÌTULOS

723 Em Activos Imobiliários 114 56 8 ,0 0 6 8 77 5 ,0 0 822…825 Da Carteira de Titulos e Partic ipações

724+...+728 Outras, de Operações Correntes 1 59 5 08 3 ,2 7 1 58 4 39 6 ,9 4 828 De Outras Operações Correntes

PERDAS OPER. FINANCEIRAS E ACT. IMOBILIÁRIOS GANHOS OPER. FINANCEIRAS E ACT. IMOBILIÁRIOS

732 Na Carteira de Títulos e Partic ipações 832 Da Carteira de Títulos e Partic ipações

733 Em Activos Imobiliários 7 20 2 73 0 ,9 0 6 45 2 27 1,4 6 833 Em Activos Imobiliários 3 9 68 7 86 ,71 7 55 9 59 ,25

834 Em Activos Imobiliários

731+738 Outras, em Operações Correntes 831+838 Outros, em Operações Correntes

IMPOSTOS REVERSÕES DE AJUSTAMENTOS E DE PROVISÕES

7411+7421 Impostos sobre o Rendimento 72 6 13 0 ,4 4 1 54 3 63 2 ,3 7 851 De Ajustamentos de Dividas a Receber 9 64 8 53 ,96 6 92 5 26 ,44

7412+7422 Impostos Indirectos 4 6 67 5 ,8 1 12 77 7 ,19 852 De Provisões para Encargos

7418+7428 Outros Impostos 37 6 72 7 ,5 3 36 8 06 9 ,13

86 RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 7 6 63 4 67 ,13 7 8 61 173 ,83

PROVISÕES DO EXERCÍCIO

751 Ajustamentos de Dividas a Receber 1 33 2 08 0 ,9 4 1 25 4 58 7 ,8 9 87 OUTROS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 3 15 9 41,99 3 13 3 15 ,11

752 Provisões Para Encargos 67 5 00 0 ,0 0

TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 12 9 13 0 67 ,71 9 6 24 4 61,70

76 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 1 39 9 39 4 ,3 6 1 22 8 417 ,6 6

77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 13 57 2 ,6 1 1 53 9 ,0 0 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

881 Recuperação de Incobráveis

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 12 90 8 46 6 ,9 2 13 18 9 46 6 ,6 4 882 Ganhos Extraordinários 5 0 00 ,00 43 2 04 ,21

883 Ganhos de Exercíc ios Anteriores 1 3 18 ,73 7 8 42 ,16

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 884...888 Outras Ganhos Eventuais

781 Valores Incobráveis TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (D) 6 3 18 ,73 51 0 46 ,37

782 Perdas Extraordinárias 3 00 0 ,0 0

783 Perdas de Exercíc ios Anteriores 7 99 5 ,9 0 12 9 14 4 ,0 5

784...788 Outras Perdas Eventuais

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (C) 10 99 5 ,9 0 12 9 14 4 ,0 5

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 76 ,38 3 6 43 102 ,62

TOTAL 12 919 46 2 ,8 2 13 318 610 ,6 9 TOTAL 12 9 19 4 62 ,82 13 3 18 6 10 ,69

8X2- 7X2- 7X3 Resultados da Carteira de Títulos 0 ,0 0 0 ,0 0 D- C Resultados Eventuais - 4 6 77 ,17 - 78 0 97 ,68

8X3+86- 7X3- 76 Resultados em Activos Imobiliários 2 90 8 88 3 ,4 1 74 6 36 7 ,0 7 B+D- A- C+742 Resultados Antes de Imposto s/o Rendimento 7 26 0 54 ,06 - 2 0 99 4 70 ,25

B- A +742 Resultados Correntes 73 0 73 1,2 3 - 2 02 1 37 2 ,5 7 B+D- A- C Resultados Líquidos do Período - 76 ,38 - 3 6 43 102 ,62

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DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

RECEBIMENTOS:

Subscrição de unidades de participação

PAGAMENTOS:

Resgates de unidades de participação 17 600 000,00 6 914 381,92

Rendimentos pagos aos participantes Devolução imposto - DL 37/96 17 600 000,00 6 914 381,92

Fluxo das operações sobre unidades do fundo -17 600 000,00 -6 914 381,92

OPERAÇÕES COM ACT IVOS IMOBILIÁRIOS

RECEBIMENTOS:

Alienação de activos imobiliários 7 844 000,00 5 249 121,87

Rendimento de activos imobiliários 8 364 977,52 8 212 237,63

Adiantamentos por conta de venda de activos imobiliários 1 096 000,00 490 000,00

Outros recebimentos de activos imobiliários 17 304 977,52 13 951 359,50

PAGAMENTOS:

Aquisição de activos imobiliários 1 000 063,82

Grandes reparações em activos imobiliários Comissões em activos imobiliários 131 979,00 122 016,00

Despesas Correntes (FSE) com activos imobiliários 1 348 048,32 1 359 879,15

Adiantamentos por conta de compra de activos imobiliários

Despesas com activos imobiliários em curso

Outros pagamentos de activos imobiliários 309 184,28 86 376,62

1 789 211,60 2 568 335,59

Fluxo das operações sobre valores imobiliários 15 51 5 765,92 11 383 023,91

OPERAÇÕES DA CART EIRA DE T ÍTULOS

RECEBIMENTOS: Rendimento de Titulos

Resgates de unidades de participação

Outros recebimentos relacionados com a carteira 0,00 0,00

PAGAMENTOS:

Subscições de unidades de participação

Outros pagamentos relacionados com a carteira 0,00 0,00

Fluxo das operações da carteira de tí tulos 0,00 0,00

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

RECEBIMENTOS:

Outros recebimentos op. a prazo e de divisas

PAGAMENTOS:

Outros pagamentos op. a prazo e de divisas

Fluxo das operações a prazo e de divisas

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENT E

RECEBIMENTOS:

Juros de depósitos bancários 17,92 1 263,87

Juros de Certificado de depósito

Contracção de Empréstimo 12 000 000,00

Outros recebimentos correntes 155 914,25 12 155 932,17 49 830,22 51 094,09

PAGAMENTOS:

Comissão de gestão 1 507 783,14 1 531 076,80

Pagamento de juros de disponibilidades e empréstimos 96 056,21 10 105,62

Comissão de depósito 13 402,51 13 609,58

Juros devedores de depósitos bancários

Compras com acordo de revenda

Impostos e taxas 3 324 197,16 2 274 559,99

Comissão de supervisão 42 744,40 43 333,22

Reembolso de Empréstimo 6 000 000,00

Outros pagamentos correntes 92 134,97 11 076 318,39 36 406,27 3 909 091,48

Fluxo das operações de gestão corrente 1 079 613,78 - 3 857 997,39

OPERAÇÕES EVENT UAIS

RECEBIMENTOS:

Ganhos extraordinários 5 000,00 43 204,21

Ganhos imputáveis a exercícios anteriores 18,12

Recuperação de incobráveis

Outros recebimentos de operações eventuais 5 018,12 43 204,21

PAGAMENTOS:

Perdas extraordinárias 4 551,00

Perdas imputáveis a exercícios anteriores 7 817,63 144,05

Outros pagamentos de operações eventuais 12 368,63 144,05

Fluxo das operações eventuais -7 350,51 43 060,16

Saldo dos fluxos monetários do perí odo ...(A) -1 011 970,81 653 704,76

Disponibilidades no inicio do perí odo ...(B) 1 076 067,92 422 363,16

Disponibilidades no fim do perí odo ...(C) = (B) + - (A) 64 097,11 1 076 067,92

DEMONS TRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS(em euros)

PERÍODO 2015 PERÍODO 2014

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

1 - Introdução

O LUSIMOVEST - Fundo de Investimento Imobiliário, é um fundo comum de investimentos imobiliários, fechado e cujos valores constituem uma compropriedade pertencente aos detentores das respetivas unidades de participação. A sua atividade encontra-se atualmente regulamentada, pela Lei nº 16/2015 de 24 de Fevereiro, sobre o Regime Geral dos Organismos Coletivo, revogando o Regulamento da CMVM nº.8/2002, anteriormente em vigor.

O LUSIMOVEST administrado desde 19 de Julho de 2001 (altura em que iniciou a sua atividade) pela Santander Imovest, Sociedade Gestora de Fundos de Investimentos Imobiliários, S.A., passou a ser administrado pela SANTANDER GESTÃO DE ACTIVOS- Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., a partir de 17 de Dezembro de 2004 altura em que a Santander Imovest – Sociedade Gestora de Fundos de Investimentos Imobiliários, S.A. foi incorporada por fusão na referida sociedade. A SANTANDER GESTÃO DE ACTIVOS - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A., alterou a sua denominação para SANTANDER ASSET MANAGEMENT - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A em 29 de Agosto de 2007.

2 - Bases de Apresentação

As demonstrações financeiras do Fundo – Balanço, Demonstração dos Resultados, Demonstração dos Fluxos Monetários e Anexo – reportadas a 31 de Dezembro de 2015 foram elaboradas e apresentadas com base nos registos contabilísticos e de acordo com o Regulamento da CMVM nº 2/2005, emitido em 14 de Abril de 2005.

3 – Políticas Contabilísticas 3.1. Princípios Contabilísticos

O Regulamento que estabelece a “Contabilidade dos Fundos de Investimento Imobiliário” define o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário – PCFII, cujo normativo foi rigorosamente respeitado. As demonstrações financeiras, ora apresentadas, constituindo um todo coerente – conceito de unidade – seguem os princípios contabilísticos adotados no PCFII, designadamente: continuidade, consistência, materialidade, substância sobre a forma, especialização, prudência e independência.

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É respeitado o princípio contabilístico de especialização dos exercícios. Os custos e os proveitos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento.

3.2. Critérios Valorimétricos

Os valores são apresentados em euros, exceto quando expressamente indicado. Os critérios valorimétricos são os que constam do PCFII e que sucintamente se indicam:

- Disponibilidades As disponibilidades à vista estão contabilizadas pelos valores imediatamente realizáveis. As disponibilidades a prazo estão contabilizadas pelos valores de constituição dos depósitos. Os juros devidos são especializados diariamente.

- Imóveis

Os imóveis estão valorados pelo seu valor venal. São avaliados em conformidade com as regras definidas pelos RGOIC e Regulamento da CMVM, devendo os imóveis ser valorizados no intervalo compreendido entre o valor de aquisição e a média aritmética simples dos valores atribuídos pelos dois peritos avaliadores. Os projetos de construção devem ser reavaliados de acordo com o método definido acima ou sempre que o auto de medição da situação da obra, elaborado pela empresa de fiscalização, apresentar uma incorporação de valor superior a 20% relativamente ao anterior, mas com uma periodicidade mínima de 12 meses e sempre que ocorram circunstancias suscetíveis de induzir alterações significativas no valor do imóvel.

- Comissão de Gestão

A comissão de gestão constitui um encargo do fundo, a título de remuneração dos serviços de gestão, prestados pela Sociedade Gestora. Segundo o regulamento de gestão, esta comissão é calculada diariamente, por aplicação da taxa anual de 1.125% sobre o património do fundo, antes do apuramento das comissões de gestão de depósito e da taxa de supervisão sendo cobrada mensal e postecipadamente.

- Comissão de Depósito

A comissão de depósito destina-se a fazer face às despesas do banco depositário relativas aos serviços prestados. Segundo o regulamento de depósito, esta comissão é calculada diariamente, por aplicação da taxa anual de 0.01% sobre o património do fundo, antes do apuramento das comissões de gestão de depósito e da taxa de supervisão, sendo cobrada mensal e postecipadamente.

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- Provisões para Devedores de Cobrança Duvidosa

São contabilizadas como rendas vencidas a regularizar, todas aquelas que se encontram em divida, no final do mês da sua emissão. Se no mês seguinte ao da sua emissão, continuarem em divida, são contabilizadas automaticamente como rendas vencidas em contencioso.

As rendas vencidas em contencioso são provisionadas integralmente. As dividas vencidas, não relacionadas com rendas, quer sejam condomínios, débito de despesas ou

outras, são provisionadas na sua totalidade, pelo fundo, quando atingem uma antiguidade superior a seis meses.

- Unidades de Participação

O valor da Unidade de Participação resulta da divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de Unidades de Participação em circulação. O valor líquido global do Fundo corresponde ao somatório das rúbricas do capital do Fundo, nomeadamente unidades de participação, variações patrimoniais, resultados transitados, resultados distribuídos e resultado líquido de exercício.

- Outros Valores Patrimoniais

Estão registados a valores nominais.

- Demonstração dos Fluxos Monetários

Na demonstração dos fluxos monetários, a rubrica de Caixa e seus equivalentes corresponde ao saldo da rubrica de disponibilidades apresentada no balanço.

As notas indicadas no PCFII, quando vazias de conteúdo, não são apresentadas.

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4 – Anexo às Demonstrações Financeiras 4.1. A diferença entre o valor contabilístico de cada imóvel e a média aritmética simples das avaliações periciais é o que se apresenta no quadro seguinte:

Valor Contabilistico (A)

Média dos Valores das Avaliações (B)

Valia Potencial (B) - (A)

1.1 - Terrenos 1.1.1 - Urbanizados

Não ArrendadosMarinha Guincho Lote 35 - 13 frações 1 687 949 1 687 949 0Marinha Guincho Lote 36 - 11 frações 1 567 652 1 567 652 0Lote C3/28 sito em Semino, Quarteira Lote C3/28 344 725 344 725 0

1.1.2 - Não UrbanizadosNão ArrendadosQuinta da Tulha Terreno 6 630 500 6 630 500 0

1.3 - Outros Projectos de ConstruçãoHabitaçãoMarinha Guincho Lote 34 - 15 frações 2 417 850 2 417 850 0

Outros

Quinta da Piedade, Póvoa Santa Iria Silo Auto 3 996 669 3 996 669 0

Parque Logistico SPC Armazém 2 - 4 frações 3 740 004 3 740 004 0

1.4 - Construções Acabadas 1.4.1 - Arrendadas

HabitaçãoAv. E. U. A., 102, Lisboa - 7 Frações 744 747 744 747 0

ComércioTerceira Caseta - Fundão Área Comercial 2 105 000 2 105 000 0Monte da Pinheira - Ponte Sôr Zona Comercial 2 343 475 2 343 475 0Fundão Área Comercial 1 119 681 1 119 681 0Abegoaria - Sertã - 2 frações 1 823 955 1 823 955 0Guimarães Loja 1 185 272 1 185 272 0Visconde Santarém Loja Letra:CS 926 650 926 650 0

ServiçosZona Industrial de Taveiro (Parque Mondego), Coimbra - fração A 2 215 266 2 215 266 0Av. Calouste Gulbenkian - Funchal Escritório 15 187 500 15 187 500 0Empreendimento Turistico "Vila Sol" Hotel 23 355 500 23 355 500 0E. U. A. Loja/Cave fração A/B 625 070 625 070 0Av.Casal Ribeiro, 18 - Lisboa - 3 frações 3 922 237 3 922 237 0Hotel na Av. República, 2038, V.N.Gaia Hotel 3 899 246 3 899 246 0

OutrosAv.Casal Ribeiro, 18 - Lisboa - Parque Estacionamento 1 882 420 1 882 420 0Zona Industrial de Taveiro (Parque Mondego), Coimbra - 2 frações 7 405 436 7 405 436 0Complexo Industrial de Nelas, Vale do Vinagre Armazém / Industria 3 970 200 3 970 200 0Lugar de Pogeiras, Rio Mau, V. Conde Armazém (fração E) 915 700 915 700 0Parque Logistico SPC Armazém 3 - 4 frações 14 064 900 14 064 900 0Parque Logistico SPC Armazém 5 - 3 frações 5 907 131 5 907 131 0Parque Logistico SPC Armazém 6 - 3 frações 5 770 202 5 770 202 0Quinta da Marquesa, Lote B, Cabanas Armazém Lote B 2 504 800 2 504 800 0

1.4.2 - Não ArrendadasHabitaçãoAntónio José Baptista - Setúbal - 27 Estacionamentos 188 700 188 700 0Marinha Guincho Lote 33 - 9 frações 4 543 576 4 543 576 0Marinha Guincho Lote 29 - 3 frações 1 580 205 1 580 205 0

Imóveis

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4.2. Movimento das U.P.’s

Valor Contabilistico (A)

Média dos Valores das Avaliações (B)

Valia Potencial (B) - (A)

ComércioAntónio José Baptista - Setúbal - 5 frações 1 086 440 1 086 440 0Abegoaria - Sertã Loja nº 9 - Fracção J Letra:J 18 563 18 563 0

ServiçosEdifício MCB, Av. Liberdade, 144, Lisboa - 6 frações 768 375 768 375 0Lezíria Park Bloco 1 - fração A 933 800 933 800 0Outros

Quinta dos Machados - Moita Armazém fração A 596 650 596 650 0Albergaria-A-Nova EN 1 Armazém 1 156 197 1 156 197 0Charneca da Carreira de Água - Leiria Armazém 1 624 000 1 624 000 0Parque Mondego, Taveiro, Coimbra- 4 frações 6 707 909 6 707 909 0

Total 141 464 146 141 464 146 0

Imóveis

Valor base 122 239 200,00 122 239 200,00

Diferença em subs. e resgates 5 442 469,25 5 442 469,25

Resultados distribuídos

Resultados acumulados 10 548 565,37 -3 643 102,62 6 905 462,75

Resultados do periodo -3 643 102,62 3 643 102,62 -76,38 -76,38

SOMA 134 587 132,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -76,38 134 587 055,62

Nº de unidades de participação 2 444 784 2 444 784

Valor unidade de participação 55,0507 55,0507

Res. Per. No FimDESCRIÇÃO No Iní cio Subscr. Resgates Dist. Res. Outros

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4.3. Inventário das Aplicações em Imóveis:

País Municipio

1.1 - Terrenos 1.1.1 - Urbanizados

Não ArrendadosMarinha Guincho Lote 35 - 13 frações 4 550 27-mar-06 1 766 207 22-abr-15 1 617 697 03-abr-15 1 758 200 1 687 949 Portugal CascaisMarinha Guincho Lote 36 - 11 frações 5 665 24-ago-05 1 362 647 22-abr-15 1 517 604 03-abr-15 1 617 700 1 567 652 Portugal CascaisLote C3/28 sito em Semino, Quarteira Lote C3/28 1 136 29-nov-10 516 520 03-jun-15 320 250 02-jun-15 369 200 344 725 Portugal Loulé

1.1.2 - Não UrbanizadosNão ArrendadosQuinta da Tulha Terreno 183 194 25-nov-03 14 349 997 30-abr-15 6 611 000 30-abr-15 6 650 000 6 630 500 Portugal Coimbra

1.3 - Outros Projectos de ConstruçãoHabitaçãoMarinha Guincho Lote 34 - 15 frações 3 600 16-jan-04 2 915 059 03-fev-15 2 375 700 02-fev-15 2 460 000 2 417 850 Portugal Cascais

OutrosQuinta da Piedade, Póvoa Santa Iria Silo Auto 14 000 13-mar-08 5 450 993 17-abr-15 3 808 338 15-abr-15 4 185 000 3 996 669 Portugal Vila Franca de XiraParque Logistico SPC Armazém 2 - 4 frações 21 865 15-abr-08 6 636 142 02-mar-15 3 508 317 16-mar-15 3 971 690 3 740 004 Portugal Vila Franca de Xira

1.4 - Construções Acabadas 1.4.1 - Arrendadas

HabitaçãoAv. E. U. A., 102, Lisboa - 7 Frações 617 12-jan-05 902 253 16-jan-15 751 020 01-jan-15 738 473 744 747 Portugal Lisboa

ComércioTerceira Caseta - Fundão Área Comercial 3 908 09-nov-07 3 932 674 01-set-15 2 000 000 16-set-15 2 210 000 2 105 000 Portugal FundãoMonte da Pinheira - Ponte Sôr Zona Comercial 2 936 20-nov-07 2 934 772 01-set-15 2 320 000 16-set-15 2 366 949 2 343 475 Portugal Ponte de SorFundão Área Comercial 2 164 09-nov-07 2 752 998 16-set-15 1 119 361 01-set-15 1 120 000 1 119 681 Portugal FundãoAbegoaria - Sertã - 2 frações 1 339 19-dez-07 948 589 01-set-15 1 805 500 16-set-15 1 842 409 1 823 955 Portugal SertãGuimarães Loja 2 250 23-jul-03 1 512 246 16-mar-15 1 146 600 16-mar-15 1 223 943 1 185 272 Portugal GuimarãesVisconde Santarém Loja Letra:CS 685 20-jul-04 1 210 220 17-abr-15 875 300 17-abr-15 978 000 926 650 Portugal Lisboa

ServiçosZona Industrial de Taveiro (Parque Mondego), Coimbra - fração A 2 382 15-out-01 1 403 616 02-nov-15 2 137 932 03-nov-15 2 292 600 2 215 266 Portugal CoimbraAv. Calouste Gulbenkian - Funchal Escritório 10 780 20-nov-03 14 616 264 30-abr-15 15 160 000 17-abr-15 15 215 000 15 187 500 Portugal FunchalEmpreendimento Turistico "Vila Sol" Hotel 19 795 29-jun-05 29 500 458 30-abr-15 23 080 000 15-abr-15 23 631 000 23 355 500 Portugal LouléE. U. A. Loja/Cave fração A/B 570 12-jan-05 944 888 01-jan-15 569 808 16-jan-15 680 331 625 070 Portugal LisboaAv.Casal Ribeiro, 18 - Lisboa - 3 frações 3 475 07-mai-02 3 784 171 16-mar-15 3 921 473 17-mar-15 3 923 000 3 922 237 Portugal LisboaHotel na Av. República, 2038, V.N.Gaia Hotel 6 472 12-jun-06 7 562 092 14-mar-14 3 798 492 10-mar-14 4 000 000 3 899 246 Portugal Vila Nova de Gaia

OutrosAv.Casal Ribeiro, 18 - Lisboa - Parque Estacionamento 7 908 07-mai-02 6 674 258 16-mar-15 1 722 839 17-mar-15 2 042 000 1 882 420 Portugal LisboaZona Industrial de Taveiro (Parque Mondego), Coimbra - 2 frações 11 893 15-out-01 7 666 692 02-nov-15 7 421 573 02-nov-15 7 389 300 7 405 436 Portugal CoimbraComplexo Industrial de Nelas, Vale do Vinagre Armazém / Industria 8 556 08-out-08 4 391 472 02-nov-15 3 921 400 02-nov-15 4 019 000 3 970 200 Portugal NelasLugar de Pogeiras, Rio Mau, V. Conde Armazém (fração E) 2 261 19-mar-08 1 000 064 02-nov-15 871 000 02-nov-15 960 400 915 700 Portugal Vila do CondeParque Logistico SPC Armazém 3 - 4 frações 21 865 15-abr-08 16 214 588 02-mar-15 14 076 500 16-mar-15 14 053 300 14 064 900 Portugal Vila Franca de XiraParque Logistico SPC Armazém 5 - 3 frações 9 185 15-abr-08 6 853 854 16-mar-15 5 671 371 02-mar-15 6 142 890 5 907 131 Portugal Vila Franca de XiraParque Logistico SPC Armazém 6 - 3 frações 9 185 15-abr-08 6 940 488 22-ago-14 5 540 404 01-ago-14 6 000 000 5 770 202 Portugal Vila Franca de XiraQuinta da Marquesa, Lote B, Cabanas Armazém Lote B 8 527 05-set-12 2 601 714 14-mai-14 2 401 600 02-mai-14 2 608 000 2 504 800 Portugal Palmela

1.4.2 - Não ArrendadasHabitaçãoAntónio José Baptista - Setúbal - 27 Estacionamentos 514 15-fev-02 331 568 04-fev-14 174 000 14-fev-14 203 400 188 700 Portugal SetúbalMarinha Guincho Lote 33 - 9 frações 1 920 07-ago-03 4 350 768 23-jul-14 4 407 152 02-jul-14 4 680 000 4 543 576 Portugal CascaisMarinha Guincho Lote 29 - 3 frações 720 18-ago-04 1 361 017 23-jul-14 1 547 910 02-jul-14 1 612 500 1 580 205 Portugal Cascais

ComércioAntónio José Baptista - Setúbal - 5 frações 1 587 15-fev-02 2 531 032 04-fev-14 1 067 500 14-fev-14 1 105 380 1 086 440 Portugal SetúbalAbegoaria - Sertã Loja nº 9 - Fracção J Letra:J 137 19-dez-07 20 239 16-set-15 17 125 01-set-15 20 000 18 563 Portugal Sertã

ServiçosEdifício MCB, Av. Liberdade, 144, Lisboa - 6 frações 360 07-mai-02 456 061 02-fev-15 797 750 02-fev-15 739 000 768 375 Portugal LisboaLezíria Park Bloco 1 - fração A 1 444 07-nov-07 1 180 460 15-mai-15 912 000 18-mai-15 955 600 933 800 Portugal Vila Franca de XiraOutrosQuinta dos Machados - Moita Armazém fração A 1 380 19-out-04 1 008 359 17-abr-15 561 300 17-abr-15 632 000 596 650 Portugal MoitaAlbergaria-A-Nova EN 1 Armazém 2 847 23-jul-03 2 268 264 16-mar-15 1 062 300 16-mar-15 1 250 093 1 156 197 Portugal Albergaria-a-VelhaCharneca da Carreira de Água - Leiria Armazém 9 525 28-mar-05 3 276 736 14-fev-14 1 495 000 14-fev-14 1 753 000 1 624 000 Portugal LeiriaParque Mondego, Taveiro, Coimbra- 4 frações 19 746 15-out-01 11 390 572 02-nov-15 6 549 500 03-nov-15 6 866 317 6 707 909 Portugal Coimbra

Total 410 941 185 521 010 138 662 616 144 265 675 141 464 146

Data da Avaliação II

Valor da Avaliação II

Valor do Imóvel

LocalizaçãoImóveisÁrea (m2)

Data de Aquisição

Preço de Aquisição

Data da Avaliação I

Valor da Avaliação I

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4.7. Liquidez do Fundo

CONTAS Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final

Numerário

Depósitos à ordem 1.076.067,92 29.465.927,81 30.477.898,62 64.097,11

Depósitos a prazo e com pré-aviso

Certificados de depósito Outras contas com disponibilidades

TOTAL 1.076.067,92 29.465.927,81 30.477.898,62 64.097,11

4.8. Dívidas de Cobrança Duvidosa

CONTAS Dev. p/ Rendas

Vencidas Outros

Devedores SOMA

Conta 4122 4.731.146,24 4.731.146,24

Conta 4139 52.068,02 52.068,02

Conta 5131 782.055,92 782.055,92

TOTAL 4.731.146,24 834.123,94 5.565.270,18

As dívidas de cobrança duvidosa estão totalmente provisionadas, a 31 de dezembro de 2015.

A conta 4122 está associada a rendas vencidas. A conta 4139 está associada a condomínios vencidos e a débitos de despesas vencidas.

A conta 5131 diz respeito à remuneração não recebida no âmbito do CPCV da Qtª da Tulha.

4.9. Comparabilidade das Demonstrações Financeiras

As Demonstrações Financeiras do Exercício são comparáveis com as do exercício anterior.

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4.11. Provisões

CONTAS Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final

471 – Ajust. para Crédito Vencido 482 – Provisões para encargos

5.198.043,20

675.000,00

1.332.080,94

964.853.96

5.565.270,18

675.000,00

4.12. Impostos

Com a aprovação do Decreto-Lei nº 7/2015 de 13 de Janeiro, procedeu-se à reforma do Regime de Tributação dos Organismos de Investimento Coletivo, alterando-se assim o Estatuto dos Benefícios Fiscais e o Código do Imposto de Selo nas matérias aplicáveis a tais Organismo de Investimento Coletivos. As regras do novo regime de tributação, só foram aplicáveis aos rendimentos obtidos após 1 de Julho de 2015. Assim, até 30 de Junho de 2015, os Organismos de Investimento Coletivo apuraram o respetivo imposto nos termos do artigo 22º do EBF vigente, até aquela data. No caso do fundo Lusimovest o imposto apurado e pago foi de 726.125,42€. Após 1 de Julho de 2015, é aplicada a taxa de 21% ao lucro tributável dos Organismos de Investimento Coletivo, corresponde ao resultado líquido de exercício expurgado dos rendimentos de prediais, capitais e de mais-valias e dos gastos ligados a esses mesmos rendimentos. O lucro tributável, do fundo Lusimovest, referente ao 2º semestre de 2015, foi negativo. Ainda de acordo com o novo regime de tributação é criada uma taxa, em sede de Imposto de selo, que incide sobre o valor líquido dos organismos de Investimento Coletivo. O montante total de imposto de selo calculado à taxa de 0.0125% (base trimestral) suportado pelo fundo Lusimovest, referente ao 2º Semestre de 2015, foi de 33.486,25€ O património do fundo está ainda sujeito ao IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis e ao IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões de Imóveis) de acordo com a lei nº 83-C/2013, de 31 de Dezembro. O valor do IMI suportado pelo fundo durante o ano de 2015 foi de 376.727,53€

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4.13. Responsabilidades

Tipo de Responsabilidade Montantes No Início No Fim

Operações a prazo de compra – Imóveis Operações a prazo de venda – Imóveis 2.520.000,00

Valores recebidos em garantia 5.345.943,32 2.400.282,49 Valores cedidos em garantia 120.548,49 120.548,49 Outros 18.733.395,30 18.911.615,02

TOTAL 26.719.887,11 21.432.446,00

A rubrica “Valores Recebidos em Garantias” decompõe-se: (i) 1.730.992,27€ de garantias recebidas de arrendatários no âmbito de contratos de arrendamento e (ii) 669.290,22€ de garantias recebidas pela boa execução da obra, no âmbito dos contratos de empreitadas de construção de imóveis.

A rubrica “Valores Cedidos em Garantias” refere-se a garantias prestadas pelo fundo no âmbito da realização de infraestruturas em imóveis: - Câmara Municipal de Vila do Conde - 98 987.00€

- EDP Distribuição - 21 561.49€ A rubrica “Outros” diz respeito a opções de compra por parte dos arrendatários relativamente a imóveis detidos pelo Fundo. A 31 de Dezembro de 2015, o valor diz respeito à opção de compra sobre o edifício sito na Avenida Calouste Gulbenkian, Funchal, arrendado pelos CTT- Correios de Portugal, SA.

4.14. Outras Informações

– Valor Global do Fundo

31-dez-14 30-jun-15 31-dez-15

134.587.132,00 133.320.293,61 134.587.055,62

– Valor Global do Fundo Por Unidades de Participação

31-dez-14 30-jun-15 31-dez-2015

55,0507 54.5325 54,0507

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– Informação sobre as remunerações da Sociedade Gestora Santander Asset Management O montante total das remunerações pagas pela SAM no exercício económico findo a 31 de dezembro de 2015, aos seus 30 (trinta) colaboradores, subdivide-se em remunerações fixas e variáveis: i. A título de remunerações fixas a SAM pagou o montante global de €1.218.931,42; e, ii. A título de remunerações variáveis a SAM prevê o pagamento de €462.195,24. O montante agregado da remuneração repartido pelos membros executivos dos órgãos sociais, no exercício findo a 31 de dezembro de 2015, foi de € 184 994 (remuneração fixa) e de € 69 098 (remuneração variável, com a atribuição de dinheiros e 8 785 ações valorizadas à data de 31 de Dezembro de 2015). – Erros de Valorização No exercício económico findo a 31 de dezembro de 2015 não há publicidade de erros na valorização das unidades de participação do organismo de investimento coletivo.

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