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Mack 2016 ed 3 boletim laboratório mackenzie junho 2016

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Boletim-laboratorial feito por alunos do curso de Jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, dentro da terceira edição da Oficina de Jornalismo Olímpico, durante o primeiro semestre de 2016, sob orientação do Prof. Dr. Anderson Gurgel Campos.

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TEXTO

Artur RibeiroBeatriz CerratoBruno Paganini Eduardo RamosGabriela CesarioIsabella Massoud Isadora Travagin João Pedro GranadoJúlio César Mioto Larissa MartinsLeonardo MantovaniMarcela GasperiniMarcos VelosoNicholas MontiniPatrícia HolandoPedro RochaPedro SanchesRaissa AndradeTainá SilvaVito SantosVitor Correa Martins

EDIÇÃO DE TEXTO

João Pedro GranadoMarcos VelosoPedro Rocha

EDIÇÃO DE ARTE E DIAGRAMAÇÃO

Isabella MassoudIsadora TravasinJúlio César MiotoLarissa MartinsPatrícia HolandoRaissa Andrade

ORIENTAÇÃO

Prof. Dr. Anderson Gurgel

Conheça as capas das edições anteriores do Boletim Mack 2016.

Dez 2015

Junho 2015

Boletim Mack 2016 é uma publicação laboratorial da Oficina de Jornalismo Olímpico e foi desenvolvido pelos alunos do curso de Jornalismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie no

primeiro semestre de 2016.

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páginas 18 e 19

EDITORIAL

Com as Olimpíadas se aproximando, a terceira e última edição do

boletim olímpico do Mackenzie vem informar de maneira divertida seu leitor.

Você sabe os desafios de um atleta? Sabe das Possibilidades de ouro do Brasil? No boletim Mackenzista você terá essas e outras perguntas respondidas. O país segue confiante nas gerações Neymar e Marta para conquista do futebol. Além deles, temos outras inúmeras modalidades que podem nos premiar.

Por ser em casa, muitos atletas, tanto olímpicos como também os paraolímpicos, todos eles estão de olho na medalha e prometem muita alegria para o povo brasileiro.

Você já parou para pensar em ajudar na organização dos jogos? Uma experiência voluntária também está presente neste boletim. E no futuro dos nosso atletas?

A nova geração já começa a se preparar e você fica sabendo disso nos jogos para os pequenos. Especialistas como Maurício Noriega, Marcelo Laguna e Renatinho Santos abrilhantam a publicação.

A participação do Mackenzie vai além das páginas deste boletim. Mack apoia atletas Rio-16 conta um pouco mais sobre isso. Mas não é só de nuvens que vivem as Olimpíadas, momentos tenebrosos colocam em cheque o futuro dos jogos.

Tudo isso você vê por aqui!

página 4 página 8

páginas 6 e 7

páginas 12 e 13página 9

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páginas 10 e 11

página 16

página 14

Eis as medalhas que serão entregues às novas lendas do esporte, aqueles que brilharem no Rio 2016

Foto divulgad

a pelo Com

itê Olím

pico

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Disputar uma olimpíada é um grande sonho para muitos. Mas,

e a concorrência? São milhares em busca de uma chance para conseguir alcançar essa meta.

Participar de um evento grandioso como esse exige muito esforço, empenho e dedicação, visto que só existem chances de 4 em 4 anos. São milhares de atletas concorrendo para uma ou duas vagas. Tendo em vista, também, os poucos anos que um atleta tem para competir em grande nível, disputar uma olimpiada pode ser uma oportunidade única na vida de um profissional, poucos sâo os que conseguem duas ou três olimpíadas na carreira.

Normalmente, em cada país,

existem índices que devem ser alcançados, tal como o tempo máximo para completar as provas e assim entrar na competição.

“Com toda essa rotina, se torna inviável festa e

namoros.”

São apenas dois campeonatos e chances para o atleta conseguir ser convocado e garantir sua vaga, sendo que ele deve ter sua colocação entre os dois primeiros lugares. Na parte da natação, as duas seletivas nacionais que ocorreram foram o Open de natação em dezembro, e o Troféu Maria Lenk em abril.

Gabriel Colombo, 17 anos, é

nadador do Juventus e compete desde os 12 anos profissionalmente. Atualmente é vice-campeão paulista nas provas peito, 50m e 100m peito. Ele conta que não é de um dia para o outro que o resultado vem. Precisa-se de anos de dedicação, esforço e disciplina para construir o atleta olímpico. Ele treina intensivamente de segunda a sábado, recebe tratamento psicológico, e diz que ter uma alimentação supervisionada e regrada é essencial para alcançar a meta esperada.

“Com toda essa rotina, se torna inviável festas e namoros. Se você é atleta de alto rendimento e trabalha para isso, precisa estar 100% descansado e preparado todos os dias”, completa. No Campeonato Brasileiro de 2015,

Desafios de um atleta

Gabirel Colombo preparando-se para a competição

O que é preciso para chegar a umas das competições mais importantes do mundoJúlio César MiotoLarissa MartinsRaissa Andrade

Arquivo pessoal

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na categoria Junior, ele ficou em sexto lugar no 100m peito.

Rotina do atletaA rotina do atleta do Juventus,

como ele mesmo descreve, é bem pesada, até seus 16 anos Gabriel, das 15h às 19h40, alternava treinos dentro e fora da piscina. Porém, a partir dos 17 anos sua rotina ficou ainda mais puxada. “Além de tudo isso entrou três dobras por semana, ou seja, ao acabar o treino às 18h, me alimento, descanso até as 19h, para cair na água de novo até às 20h/20h30”. Para ter conseguido alguma colocação para o Troféu Maria Lenk, precisaria ter ficado entre os dois primeiros e, infelizmente, não foi o caso por culpa de apenas dois segundos.

Vida social X Vida Profissional Outro grande problema para

os atletas profissionais no Brasil - inclusive do futebol masculino - são os patrocínios, Gabriel lamentou a falta de patrocinio. “Os patrocínios

Decidi entrar para o voluntariado das olímpóadas deste

ano por interesse próprio. Penso que será uma experiência única trabalhar em um grande evento mundial como esse.

Será uma grande oportunidade para mim interagir com pessoas de diversos lugares e culturas diferentes, ainda mais poder praticar outros idiomas, que tenho fluência. Não é a primeira vez que sou voluntário, já tinha sido

VoluntariadoVeja abaixo o depoimento de um dos voluntários do Rio 2016, Luís

Menezes (foto abaixo), estudante de Jornalismo no Mackenzie

tinha sido voluntário durante a última Copa do Mundo e na Copa das Confederações. Portanto, é algo que estou familiarizado.

O ambiente de trabalho é único, não me sinto mais na vida em que tenho, mas como se estivesse em outro lugar, longe do qual estou acostumado. É ver as coisas de uma perspectiva diferente. Portanto, para mim, ser voluntário é conhecer uma nova visão do mundo e isso me faz feliz.

É Isso que me faz feliz. Arquivo pessoal/Facebook

e apoio que nosso país oferece aos atletas de qualquer esporte é nulo”. Os atletas profissionais, para atingirem seus objetivos, sacrificam parte da vida em prol do sonho. Deixar de frequentar festas, sair com os amigos, namorar, entre outros lazeres, são apenas alguns dos sacrifícios exigidos pelo

esporte. Porém, na opinião dos atletas, é um sofrimento que vale a pena. “Acima de tudo, não me arrependo da vida que escolhi e cada ano que passa me sinto mais firme e obstinado nos meus objetivos”, disse Colombo. Participar de uma Olímpiada é uma missão difícil e trabalhosa, mas não impossível.

Gabriel Colombo e seu técnico

Arquivo pessoal

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“Venhamos e convenhamos que futebol não é só

coisa de homem”, e se tem uma equipe feminina que faz jus à frase de Isabella

Rotta, jornalista do Futebol 4 Linhas, é a equipe Brasileira que disputará as Olimpíadas do Rio 2016. As meninas que

representam o Brasil nessa modalidade entram em campo sempre mostrando garra e determinação. O resultado de todo esse comprometimento pode ser notado pelas duas medalhas de prata olímpicas conquistadas, uma em Atenas, em 2004, e outra em Pequim, em 2008.

Jogos da seleçãoNos jogos desse ano,

a Seleção Feminina entrará em campo no dia 03 de Agosto, na

estreia contra a China, no Engenhão (RJ). Os jogos de futebol feminino irão ocorrer entre os dias 03 e 19 de Agosto, com a final prevista para acontecer no

Estádio do Maracanã.

Não é novidade que o fu t ebo l

Beatriz CerratoGabriela CesarioIsadora Travegin

masculino recebe mais atenção da mídia que o feminino. “Quando falamos sobre a diferença de atenção que o futebol feminino recebe em comparação com o masculino, precisamos falar de preconceito”, afirmaram as blogueiras “Dibradoras”. Como elas afirmaram na entrevista: o Brasil sempre foi visto como o “país do futebol”, mas ele é, na verdade, o país do futebol masculino.

Hoje as mulheres vêm conquistando cada vez mais espaço na sociedade, no esporte não poderia ser diferente. Não queremos apenas assistir, torcer, entender, queremos jogar! E tratando-se de futebol, um esporte majoritariamente masculino e paixão nacional, nunca houve um incentivo para as meninas.

Geralmente, os campeonatos tradicionais femininos (Copa do Mundo, Libertadores e Campeonato Brasileiro) não possuem tanta atenção ou credibilidade quanto os masculinos, os quais, além de serem muito comentados nas mídias, passam na TV aberta. “Eu enxergo as Olimpíadas como uma vitrine para elas, como uma chance para elas mostrarem o talento para o mundo inteiro, de aparecer e uma chance de viverem de um sonho que é jogar bola”, Isa Rotta comenta sobre a visibilidade que as Olimpíadas possuem no mundo do futebol feminino.

As entrevistadas acham que a seleção feminina tem chances de conquistar uma medalha de ouro sim. E esperam um duelo com “gostinho especial”, com a seleção americana ou alemã.

Saiba um pouco da importância das Olimpíadas para a Seleção Feminina

País do futebol... Masculino?

Foto retirada d

a internet

Marta, considerada a maior artilheira da história da Seleção Brasileira

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A Seleção Brasileira já bateu três vezes na “trave” em relação ao

ouro, nos anos de 1984, 1988 e 2012. Conquistando 5 medalhas ao todo, 3 de Prata e 2 de Bronze (1996 e 2008). A busca pelo inédito ouro continua, mas desta vez, em casa.

Sobre os possíveis adversários do time canarinho e até futuros candidatos à medalha, Maurício Noriega, comentarista do SPORTV, não se arrisca nos palpites. “Difícil apontar sem saber quais os grupos completos e os jogadores com mais de 23 anos que cada equipe utilizará”.

O Brasil Olímpico aposta no fator casa para a conquista do título inédito, mas há um alerta para o problema emocional e a escolha de Dunga como técnico do Brasil, como diz Noriega. “O time aparenta ser carente de equilíbrio tático e emocional, o que se justifica pela idade. Acho errado o Dunga ser apontado como treinador. Deve ser outro profissional, dedicado exclusivamente a este projeto”.

O selecionadoPara a competição o comandante

da Seleção Brasileira, Dunga, poderá convocar três jogadores acima de 23 anos. O nome de Neymar estará na lista, resta saber quem serão os outros dois.

A atual geração que disputará os jogos pode ser considerada boa, com grandes destaques como Gabriel Jesus do Palmeiras, Gabriel do Santos, o próprio Neymar do Barcelona, entre outros atletas. No entanto, essa Seleção não chega nem perto da de 1996 que acabou sendo eliminada pela Nigéria nos

jogos de Atlanta. Quem conta isso é o repórter da Jovem Pan, Luis Carlos Quartarollo. “A geração de 1996 era muito melhor do que essa de agora. Tinha Dida, Aldair, Flávio Conceição, Roberto Carlos, Bebeto, Juninho, Rivaldo, Sávio, Danrley, Zé Elias, Marcelinho Paulista, Luizão e Ronaldo”.

O torneio

masculino será disputado em seis capitais (Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Manaus e Salvador) terá 16 países, que serão divididos em quatro grupos: A, B, C e D. O país anfitrião será o cabeça de chave do Grupo A, com estreia prevista para o dia 4 de agosto, às 16h, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Já se sabe que a Seleção Brasileira jogará na fase de grupos nas sedes de Brasília e Salvador. A grande decisão está marcada para o dia 20 de agosto, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

Bruno PaganiniArtur Ribeiro

Foto retirada d

a internet

Neymar, ganhador da bola de ouro de 2015, é um dos favoritos da Seleção Canarinho

Comentaristas opinam sobre chances da Seleção Olímpica nos jogos do RioGeração Neymar busca ouro

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Uma das possibilidades de medalha de ouro para o Brasil

O handebol feminino evoluiu nos últimos anos, conquistando

inclusive o inédito Campeonato Mundial na Sérvia, em 2013. Além desse feito de extrema importância, a equipe feminina também conquistou os Jogos Pan-Americanos de 2011 e chegaram as quartas de final do Mundial de 2011 e das Olimpíadas de 2012. Sendo que todas essas conquistas ocorreram após a chegada do técnico dinamarquês, Morten Soubak.

A equipe está no grupo A com Noruega, Montenegro e Espanha - medalhistas de ouro, prata e bronze, respectivamente, em Londres-2012 -, além de Angola e Romênia, algoz do time no Mundial do ano passado. A psicóloga da seleção, Alessandra Mara, ressalta que após a conquista do título Mundial, em 2013, a expectativa por um pódio nas Olimpíadas aumentou. Logo, as jogadoras carregam certa responsabilidade, mas ela diz que não considera como uma pressão negativa e sim como algo favorável à preparação, além disso, ela explica. “Reforçamos que a expectativa midiática não pode afetar o psicológico das atletas. Incentivamos a desmistificação de emoções de massa”. Segundo a psicóloga, as atletas recebem uma preparação mental para enfrentar as grandes potências da modalidade e também para fortalecer a coesão da equipe que sempre foi

Com resultados positivos, o handebol feminino chega confiante aos Jogos

um dos pontos fortes do grupo. “Cada atleta recebe um trabalho personalizado com um detalhe muito especial, sempre em prol do grupo”, completa Alessandra Mara.

“Reforçamos que a expectativa

midiática não pode afetar o psicológico

das atletas”

Alexandra Nascimento, jogadora da seleção brasileira de handebol, foi vice artilheira do Campeonato Mundial de 2013 e espera estar entre as 14 atletas convocadas para as Olimpíadas, ainda mais por ser no Brasil. Quando perguntada sobre a expectativa de chance da medalha de ouro, explicou. “Depois do primeiro lugar no Mundial da Sérvia, a medalha Olímpica ficou mais palpável. Mas, não podemos esquecer que não fomos bem no último Mundial e causamos frustração. Mas para ganhar e atingir novos objetivos precisávamos cair para ver o que precisamos mudar para melhorar”. Com relação à preparação para às Olimpíadas, as atletas estão recebendo mais informações, realizando treinos mais intenso, tanto tática e tecnicamente quanto os treinos aeróbicos. A jogadora atua no HCM BAIA MARE

da Romênia e ressalta que a estrutura geral, as condições de trabalho e o profissionalismo do handebol na Europa são melhores que nos clubes brasileiros.

Além de Brasil, Noruega, Romênia, Montenegro, Espanha e Angola no grupo A, os outros países, participantes das Olimpíadas, que constituem o grupo 2 são França, Holanda, Rússia, Suécia, Argentina e Coreia do Sul, totalizando 12 seleções participantes. Por ser o país anfitrião, o Brasil pôde decidir no final, após o sorteio das cinco primeiras seleções de cada categoria, em qual grupo gostaria de jogar. As quatro primeiras equipes de cada grupo se classificarão para as quartas de final. O local da competição será realizado na Arena do Futuro. Os Jogos Olímpicos serão disputados do dia 5 a 21 de agosto.

Eduardo RamosNicholas Montini

Alexandra Nascimento, melhor jogadora do mundo em 2015

Foto retirada d

a internet

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De olho na medalha: basquete

Equipes feminina e masculina do Brasil vão à busca de medalha

Beatriz Cerrato Gabriela Cesario

Isadora Travagin

Falar de basquete nas olimpíadas é falar de história. O jogador

brasileiro Oscar Schmidt, por exemplo, detém o recorde de pontos marcados, são 49.737 em sua carreira, além dele ter disputado cinco edições Olímpicas sendo “cestinha” em três. Outro fato marcante é que os EUA são os maiores vencedores das modalidades masculina (17 medalhas no total e 14 de ouro) e femininas (nove total e sete de ouro), e, além de geralmente serem os favoritos mundiais, a seleção masculina venceu todas as partidas que disputou entre os Jogos de Berlim (1936) e Munique (1972), possuindo 62 vitórias. É com essa tradição que o esporte chega ao Rio 2016.

O torneio de basquete nas Olimpíadas do Rio vai ocorrer entre os dias 6 e 21 de agosto e as

finais ocorrerão na Arena Carioca, com a masculina acontecendo um dia depois da feminina. A seleção masculina irá estrear contra Lituânia no dia 7, e irá pegar Espanha dois dias depois. Enquanto o feminino abre o torneio contra Austrália no dia 6, e enfrentará o Japão na segunda rodada - mas a FIBA (Federação Internacional de Basquetebol) ainda não decidiu se será dia sete ou oito de agosto.

A seleção feminina, irá enfrentar Japão, Austrália e outras duas seleções que disputarão o pré-olímpico.

Grupo da morteJá a equipe masculina, terá pela

frente a Nigéria, Argentina, Espanha (atual vice-campeã olímpica), Lituânia (outra forte seleção europeia) e outro grupo europeu que também disputará o pré-olímpico.

Um dos principais armadores

da NBB (Novo Basquete Brasil, liga oficial do Campeonato Brasileiro de Basquete), Ricardo Fischer, comenta sobre o grupo que a seleção masculina se encontra: “Acredito que nosso grupo é o da morte, então nós temos que fazer de tudo para não ficarmos em quarto, que é para não cruzar com os Estados Unidos”.

“Acredito que nosso grupo é o da

morte”

Além das seleções possuírem a vantagem de jogar em casa e ter o apoio da torcida, a seleção masculina possui hoje seis jogadores na NBA (National Basketball Association), Tiago Splitter, Leandrinho, Nenê, Marcelinho Huertas, Anderson Varejão e Raulzinho Neto.

O Brasil esteve presente em 13 das 19 edições da competição masculina: ficou em um jejum por três edições seguidas dos jogos (Sidney-2000 até Pequim-2008), voltou em Londres há quatro anos e conquistou três de bronzes: Londres-48, Roma-60 e Tóquio-64. Já a seleção feminina possui duas medalhas conquistadas, mais recentemente: uma de prata (conquistada em Atlanta, 1996) e uma de bronze (conquistada em Sidney, 2000).

Ricardo Fischer, armador de Bauru

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Mack 16 - Geralmente em jogos de futebol vemos muitos árbitros sendo hostilizados, até mesmo odiados por muitas torcidas, ou envolvido com discussões com os jogadores. Você já vivenciou isso?

RENATINHO - Olha, isso é meio que cultural do Brasil de hostilizar o árbitro. Eu já passei por isso sim, em alguns locais já fui muito hostilizado... Eu acho que talvez eu não tive tanta discussões com jogadores, porque eu acho que o basquetebol é um esporte um pouco mais educado, vamos dizer assim, um pouco mais elitizado em termos das pessoas que jogam, e dos árbitros, enfim…

Então há uma comunicação um pouco mais educada, formal. Mas já fui muito hostilizado, acho que isso faz parte da cultura do torcedor brasileira… As vezes você é xingado sem ter começado o jogo, sem ter errado ainda.

M 16 - O ritmo do basquete é bem diferente do futebol, 3 segundos é muito tempo e pode

até mesmo definir o futuro de um jogo. Você acha que por ser um esporte mais “acelerado” dificulta na hora de apitar?

RENATINHO - Com certeza eu falo para você que é muito mais difícil de apitar basquete do que futebol. Primeiro porque futebol você tem um espaço maior, com uma distribuição dos jogadores maior também… Você tem também talvez um problema mais grave que é quando a jogada é concentrada dentro da área, e em escanteios, enfim, faltas, que aí você tem muitos jogadores num espaço menor; mas, nas demais, são poucas regras e logicamente é interpretativo como o basquetebol é, mas é muito mais difícil basquete.

É muito mais difícil porque no basquetebol o espaço é menor, os jogadores se concentram muito no garrafão, o jogo é ali: nos dois lados da quadra se concentram no garrafão. E é exatamente por isso que entrou a figura do terceiro árbitro, porque era muito difícil com dois árbitros você controlar tudo isso: Você tem os jogadores que estão próximos a bola, a jogada

da bola, e você tem os jogadores que estão fora da bola, que estão em contato também. Então por isso que o basquetebol é muito mais difícil, além de ter muitas regras e violações. É um esporte muito mais difícil de ser arbitrado. Eu sempre falo que quem apita basquete, apita qualquer esporte.

“As vezes você é xingado sem ter começado o jogo”

M 16 - Você já passou por três edições das olimpíadas: a primeira em Sydney (2000), a segunda em Atenas (2004) como árbitro; e na terceira em Londres (2012), você substituiu sua função de árbitro para comentarista, quais foram a dificuldades que você enfrentou nessa transição?

RENATINHO - Bom, em 2012 eu fui convidado para fazer a participação no SporTV, era uma coisa completamente nova para mim, mas que por incrível que possa parecer, eu acreditava que eu poderia fazer bem, porque eu assistia muitos jogos na TV e via algumas coisas que os comentaristas não falavam, e acho que teria condições de estar fazendo esse trabalho também...

O que muita pouca gente sabe, é que quando o SporTV colocou o microfone de lapela nos árbitros, aquilo me credenciou a ter uma oportunidade na emissora, foi através daquele microfone que eu me comunicava com os jogadores e técnicos durantes os jogos, que me levou para o SporTV.

Resenha com basqueteiroConfira a conversa que tivemos com o ex-árbitro internacional e atual

comentarista de basquete do SporTV, Renatinho Santos

Formado em Educação Física, Renatinho Santos, atualmente atua como comentarista de basquete do SporTv. Possui mais de 30 anos dedicados somente ao basquete.

Apitou duas finais Masculinas Olímpicas: Sydney, 2000, entre EUA x França; e em Atenas, 2004, entre Argentina e Itália. Além de ter participado da arbitragem em Campeonatos Mundiais, Torneios Pré-Olimpicos e Copas América.

Isadora Travagin

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Pela minha forma didática de falar, ensinar, explicar, enfim…

Então eu acho que a olimpíada de Londres, a minha participação, eu tava ali do lado de grandes nomes do basquete: Rubens, Bial; e foi um aprendizado. Eu comecei comentando um pouco mais sobre arbitragem, que era, logicamente, o que as pessoas esperavam que eu fizesse, falar um pouco mais sobre os lances de arbitragem, mas eu também comecei a falar sobre lances técnicos e táticos do jogo. E aí houve uma aprovação legal e foi uma experiência diferente, logicamente com um pouco de insegurança no começo, até porque era uma função que eu nunca tinha desenvolvido ou executado, mas posso garantir que foi muito bom!

Foi essa participação na olimpíada que me deu o start para gostar do que eu to fazendo hoje, que é os comentários.

Eu tinha medo de quando eu parasse de apitar o que eu iria fazer, já que eu gostava tanto de apitar, mas eu acho que acabou aparecendo na hora certa, complementando e respondendo essa minha dúvida.

M 16 - Não é novidade que a seleção masculina brasileira está no “grupo da morte”, e enfrentará pela frente Argentina, Espanha e Lituânia. Quais suas expectativas para o Brasil nessa fase de grupo, e consequentemente nas olimpíadas?

RENATINHO - Olha, realmente o Brasil tá num grupo muito difícil e forte, mas olimpíadas não tem muito o que escolher também, entendeu? Não tem que ficar lamentando muito que caiu nesse grupo, que esse grupo é difícil, porque são 12 países, são 12 seleções. E se fosse, tem ai um ou dois países com o basquetebol menos competitivo, os outros 10

são muitos competitivos, então não tem muito para onde fugir.

Eu acho que o Brasil, que já jogou com a Lituânia e venceu, tem condições de vencer de novo. O Brasil venceu a Argentina no último Mundial, como também a Espanha nas ultimas Olimpíadas num jogo polêmico onde todo mundo fala que a Espanha entregou, e realmente entregou, enfim para fugir de adversários como os Estados Unidos e só pegar os EUA na final. Mas eu acho que o Brasil completo e bem treinado, executando o que tem que ser feito, é um dos favoritos do grupos.

Eu acho que o Brasil tem sim chances de fazer um bom trabalho na primeira fase, classificar bem, pelo menos em terceiro lugar pois se classificar em quarto vai pegar os EUA é uma situação muito difícil um jogo contra eles. Mas eu acho sim que o Brasil tem uma oportunidade de fazer um grande trabalho.

A seleção vai ter uma preparação boa, vai fazer de doze a quatorze amistosos de alto nível - inclusive com a Lituânia. Então eu acho que o Brasil tem condições de fazer um bom papel sim.

“Eu acho que o Brasil tem

oportunidade de fazer um grande

trabalho”

M 16 - A seleção masculina brasileira tem seis jogadores experientes na liga americana, NBA, você acha que o fato deles jogarem lá e saberem o estilo do jogo, vai ajudar caso o Brasil enfrente a equipe americana?

RENATINHO - Ajudar sempre ajuda, até porque eles já conhecem os jogadores e não vão sentir

tanto a pressão de jogar contra os grandes craques que vão estar jogando pela seleção americana. Eu acho que esse fato psicológico de já ter enfrentado esses jogadores é positivo. Mas acho que tecnicamente não ajuda muito porque eles têm um basquetebol muito forte, muito rápido, com jogo de transição veloz e a qualidade técnica melhor do que a nossa.

Eu acho que isso não seria um fator principal. O fator que ajudaria mesmo é o fato deles já terem jogados com esses jogadores e já os conhecerem, e ai não tem aquela pressão de “ah, vou jogar contra o Stephen Curry, contra o Lebron James, porque eles já se conhecem, já se enfrentaram, entendeu? Mas eu acho que tecnicamente os EUA é bem mais superior que o Brasil, não é muito mas é bem superior.

M 16 - Já a seleção feminina brasileira se encontra em um grupo relativamente mais “fácil”, você acha que isso aumenta as chances do basquete feminino finalmente trazer uma medalha de ouro para o Brasil?

RENATINHO - Eu acho que medalha de ouro fica difícil, acho que o Brasil talvez ganhe uma vantagem por ninguém ter esperança de que o basquete feminino ganhe alguma coisa. E talvez sem essa responsabilidade a equipe possa fazer uma boa campanha. De repente consiga desenvolver um bom basquete durante os Jogos Olímpicos e faça uma boa competição. Medalha de ouro eu acho difícil por conta dos Estados Unidos. Mas quem sabe o Brasil não possa estar entre os quatros finalistas? Fazendo um bom trabalho, jogando em casa, e eu acho que por não ter essa responsabilidade pode surpreender.

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O futuro do esporte paraolímpico brasileiro

Novo centro de atividades paraolímpicas, localizado em São Paulo, promete trazer avanços e será o maior da América Latina

O Centro Paraolímpico Brasileiro, local que servirá de preparação

para atletas de esportes adaptados de alto rendimento, teve suas obras concluídas. Localizado em São Paulo, o centro abriga 15 modalidades além de ser um dos maiores legados dos Jogos Rio 2016. Com início de suas obras em dezembro de 2013, sua inauguração foi em Fevereiro de 2016, meses antes dos jogos.

Em uma área do Governo do Estado de São Paulo, o centro é administrado pela Secretaria de Estado dos Direitos das Pessoas com Deficiência e participação do Comitê Paraolímpico Brasileiro.

Dentre as 15 modalidades paraolímpicas, estão: atletismo, basquete em cadeira de rodas,

bocha, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 7, futebol de 5, goalball, halterofilismo, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, triatlo e vôlei sentado.

A ideia é que o local não receba apenas atletas em preparação para grandes competições, mas sim, abertos de atletismo, natações e eventos desse porte. Também poderão ocorrer pesquisas e eventos de socialização visando virar um centro de referência mundial. Além de conter alojamento para 280 pessoas com auxílio para necessidades especiais.

Participação do GovernoSegundo o “Brasil 2016”, portal

oficial do governo federal sobre os jogos olímpicos e paraolímpicos

de 2016, os investimentos na obra fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no valor de R$ 264,7 milhões para obras, sendo R$ 145 milhões do governo federal e R$ 119,7 milhões do governo estadual (SP), e outros R$ 24 milhões para equipamentos (R$ 20 milhões federais e R$ 4 milhões estaduais).

Mesmo meses depois da finalização do projeto, nem tudo são flores. O local não está sendo utilizado em sua capacidade total, com poucos atletas treinando nas instalações, os nomes não foram revelados. A equipe do Mack 2016 procurou visitar o local, mas ainda não está aberto para visitas sem maiores explicações.

A inauguração do centro ocorreu em maio de 2016.

Vito Santos Foto retirada d

a internet

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Alan Fonteles, 23 Atleta paraolímpico brasileiro, principal

competidor das provas de 100m e 200m, é atualmente o detentor do recorde mundial de ambas

distâncias. Alan bateu Oscar Pistórius (atleta paraolímpico

que disputos as olímpiadas e as paraolímpiadas, e favorito ao ouro dos 200m) nas paraolimpíadas de

Londres.

Terezinha Guilhermina, 37

A velocista brasileira é especializada nas provas de 100m, 200m e 400m rasos,.A atleta tem deficiência total da visão,

então compete na categoria T1 e T2 das paraolímpiadas.

Ela começou a ser atleta paraolímpica a partir de 2006. Tem três ouros olímpicos,

uma prata e um bronze no currículo.

André Brasil, 32O nadador disputa as provas de 50m, 100m

e 800m livres, além de disputar 50m e 100m borboleta.

Com menos de um ano de idade, André foi diagnosticado com poliomelite e desde então começou a nadar.

Ele detém o recorde mundial em todas as cinco provas que disputa e conquistou, nas paraolímpiadas, 4 ouros e uma prata (saiba mais sobre o atleta na pág. 16).

Segundo o dicionário Paraolimpíada significa “competição esportiva que possui a mesma estrutura de uma olimpíada e que se destina aos atletas portadores de algum tipo de deficiência física e/ou mental”.

São vinte e sete modalidades que compõem o programa dos Jogos Paraolímpicos, sendo que vinte e cinco já foram disputadas e apenas duas irão estrear na edição de 2016 dos Jogos que ocorrerão no Brasil.

O Brasil tem conseguido destaque nos últimos Jogos Paralímpicos. O país iniciou sua jornada em 1976 e recebeu sua primeira medalha na edição seguinte. Em 2008, pela primeira vez encerrou uma edição entre os dez primeiros no quadro de medalhas ocupando a nona posição, com 47 medalhas.

Pedro Sanches

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Vencendo barreirasConfira alguns dos principais destaques brasileiros, e, consequentemente, as

promessas do Paralímpico Rio 2016

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Novos esportes, como os Eletronic Games, pretendem modernizar os Jogos Olímpicos. Simplicidade e menos luxo são as chaves para o futuro

Os Jogos Olímpicos são um evento global que incluem diversas

modalidades e atletas que sonham ganhar uma medalha por seu país.

Por se tratar de um evento de grande porte e sediado no Brasil, a expectativa na delegação brasileira é de ter atletas em todas as categorias e buscar medalhas naquelas que são bastante conhecidas no nosso país. Em muitos dos esportes, os atletas brasileiros têm condições de subir ao pódio. Na questão da infraestrutura, após uma Copa do Mundo com uma organização positiva e inesperada, a cidade do Rio de Janeiro ainda carece de obras finalizadas, mas nada além do que já era esperado. Os Jogos Olímpicos terão uma boa estrutura.

Projeções para o futuro

Para o futuro dos Jogos Olímpicos, o Comitê Internacional estuda a ingressão de novos esportes, como futsal e surfe. Enquanto no futebol de salão, a seleção tem o melhor jogador da história, Falcão; no mar os atletas brasileiros estão chegando sempre nas primeiras colocações, com dois títulos de mundial seguidos: Medina e Mineirinho.

Outra atração especulada na Agenda 2020 dos Jogos Olímpicos são os E-games. Esta modalidade anima os envolvidos do Comitê que enxergam a competição virtual como um possível esporte.

Para falar sobre o futuro das olimpíadas, temos os

especialistas Marcelo Laguna, do Lance, e Rodrigo Borges, do Bikpek, que disseram um pouco do que esperar dos jogos olímpicos daqui para frente.

Novos esportes Quando questionados sobre

os esportes que podem entrar no calendário olímpico, ambos afirmaram que, na verdade, tal calendário deveria ser estudado e reduzido, tendo algumas modalidades retiradas do cronograma dos jogos. Laguna, porém, defende o aumento do número de vagas em alguns esportes, como no basquete, “que vê grandes seleções ficarem de fora”. Já Borges, espera a inserção de mais categorias em modalidades já presentes no calendário, como por exemplo, na natação.

Além dos esportes que pleiteiam vagas nos jogos, o custo dos jogos é, também, um fator importante para o futuro dos jogos. “Os Jogos Olímpicos precisam custar menos caro, barato nunca vai ser, mas não pode ser tão caro”, comentou

Rodrigo Borges. Marcelo Laguna tem opinião semelhante à de seu colega: “Jogos menos grandiosos, mais sustentáveis. Não há sentido em insistir em construir instalações grandiosas, luxuosas, para um evento que irá durar 17 dias.” Ainda segundo Marcelo, a ideia de mais de uma sede parece interessante para a redução dos custos.

“Os jogos olímpicos precisam

custar menos”Outra questão que surge é se

a olimpíadas estão ameaçadas. Para Rodrigo, essa ideia passa longe da cabeça, pelo menos em um prazo curto, porém, Marcelo acredita que se a Agenda 2020 do COI não for implantada, “os Jogos podem correr algum risco.”

Ao que parece, as Olimpíadas, perderam um pouco do seu rumo... Mas ainda não saíram completamente dos trilhos e para recuperar o caminho certo é preciso basear-se em uma palavra: Simplicidade.

O futuro das Olimpíadas

João Pedro GranadoMarcos GuilhermePedro Rocha

Arena olimpica de Tóquio 2020

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Os Jogos para os pequenosComo as crianças podem participar das Olimpíadas, aprender a amar os esportes

e até representar o país em disputas no futuro

Ser atleta de nível olímpico exige muita dedicação e esforço. Muitas vezes

o primeiro contato com esportes se dá ainda na infância e quando o amor pela prática se desenvolve no atleta, as chances de chegar às Olimpíadas crescem rapidamente.

Academias especializadas e treinadores são procurados pelos pais cada vez mais cedo, com o motivo de proporcionar uma atividade física extracurricular para os filhos. Arthur Zanetti, campeão de ginástica artística começou a treinar aos sete anos, Fabiana Murer, medalhista de salto com vara, também, mas se rendeu ao salto, aos 16. Ana Claudia, do atletismo, se descobriu no esporte aos 13 anos. Esses anos de treinamento são diferenciais para o esportista.

Felipe e Vinicius Sasso têm nove anos e são gêmeos. Os dois, desde pequenos, mostraram muito interesse pelos esportes. Os pais Iara e Antônio apoiam o envolvimento e incentivam a prática de atividade física. “Aos quatro anos colocamos os dois em uma escola de natação

para que aprendessem a nadar. Desde então eles adoraram o esporte e pediram para continuar com as aulas”, afirma a mãe. Os irmãos ainda praticam outros esportes, não só por se divertirem, mas principalmente para manter uma vida saudável desde cedo.

“Aos quatro anos colocamos os dois em uma escola de

natação”

Os treinos não são tão intensos devido à idade e a rotina escolar. Felipe e Vinicius praticam natação e tênis uma vez por semana. Quando indagados se querem seguir a carreira esportiva e um dia se tornarem atletas olímpicos, os dois responderam empolgados que sim, imaginando o sucesso e as medalhas que poderiam ganhar. Iara diz que os filhos têm livre escolha para seguir ou não os treinos dependendo da vontade de cada um. “Eu e o pai deles apoiaremos qualquer decisão, gostamos que

pratiquem esportes e incentivamos essas atividades”, completou Iara. Os dois já chegaram a participar de campeonatos pequenos dentro do clube que frequentam e ganharam medalhas na natação e tênis.

Começando na infância ou adolescência, a participação oficial em Jogos Olímpicos só pode ser feita a partir dos 14 anos, nos Jogos Olímpicos da Juventude. Esse evento é conhecido por limitar a faixa etária dos participantes (14 aos 18 anos) e dar chance para os atletas que começaram cedo. A primeira edição aconteceu em Singapura, 2010, e se-gue as mesmas regras dos Jogos Olímpicos.

“Eu e o pai deles apoiaremos qualquer

decisão”

Quem teve a ideia de criar uma Olimpíada para menores de idade foi o austríaco Johann Rosenzopf, em 1998. Mas a ideia só foi se concretizar em 2007, quando os membros do COI aprovaram a sua criação. Inicialmente, os jogos foram pensados devido à preocupação que se tinha com as crianças obesas, devido à falta de interesse em atividades esportivas. Acontecem de dois em dois anos, alternando entre Jogos Olímpicos da Juventude de Verão e de Inverno. Os Jogos de Verão possuem 12 dias de duração com cerca de 3500 atletas. Já os Jogos de Inverno ocorrem durante 10 dias, com cerca de 970 atletas.

Isabella MassoudPatrícia Holando

Felipe e Vinicius em campeonato de tênis

Arquivo pessoal

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Mack apoia atletas Rio-16

Gustavo Coutinho - Polo AquáticoO estudante de Administração da Universidade Presbiteriana Mackenzie,

Gustavo Coutinho, está se esforçando junto com a Seleção Brasileira de Polo Aquático para representar o país nos Jogos de Verão do Rio 2016.

Gustavo concilia os estudos com a rotina pesada dos treinos, o que não o impede de participar de diversas competições, como por exemplo, as Olimpíadas Universitárias, realizadas em 2015 na Coreia do Sul.

Nicolas Massao Ferreira Silva - EsgrimaA paixão pelo esporte faz parte da família de Nicolas. Seus pais sabiam

da importância que o esporte desempenhava na formação da integral do ser humano e, por isso, sempre o incentivaram à prática esportiva. Com 10 anos, Nicolas se dedicou à esgrima e aos 13 anos já se consagrava campeão.

Aluno do curso de Engenharia de Produção no Mackenzie, o paulistano é atleta do Esporte Clube Pinheiros, do Exército Brasileiro e da Seleção Brasileira e tem vaga garantida no Rio 2016.

O atleta, que aos 20 anos foi considerado o número um do Ranking Nacional de Esgrima, recentemente participou dos Jogos Pan-Americanos de Toronto.

César Castro - Saltos OrnamentaisCésar é considerado um dos melhores atletas brasileiros em

saltos ornamentais, e “o cara” quando se trata de trampolim de 3 metros. Com patrocínio do Mackenzie desde 2003, o atleta vem participando de todos os jogos Pan-Americanos e Olímpicos.

Um dos seus maiores feitos foi ter chegado às finas das Olimpíadas de Atenas em 2004, quebrando um jejum de 52 anos sem nenhum brasileiro na final dessa modalidade.

Considerado oito vezes o melhor em sua área, César atualmente mora nos Estados Unidos, onde se prepara para competir nas Olimpíadas de 2016.

Hugo Parisi - Saltos OrnamentaisIntegrante do quadro de atletas do Mackenzie desde 2008,

Hugo é considerado um dos melhores do país em sua categoria (Plataforma de 10 metros). Tendo participado das três ultimas edições dos jogos olímpicos, hoje o atleta reside e treina com o técnico Ricardo Moreira em Brasília, com o objetivo de estar entre os dozes finalistas da competição no Rio de Janeiro.

Daniel Dias- Natação ParalímpicaConsiderado o maior atleta paralímpico brasileiro, Daniel é patrocinado

pelo Mackenzie desde 2009. Aos 27 anos de idade, o nadador já coleciona diversos títulos e é o brasileiro com o maior número de medalhas paralímpicas. Daniel já foi eleito três vezes o melhor atleta paralímpico pelo prêmio mundial Laureus, considerado o Oscar do Esporte. Já garantido nos Jogos do Rio-2016, o atleta é candidato a ganhar mais de uma medalha nas suas categorias (S5, SB4 e SM5) e é uma das grandes apostas do Brasil na modalidade.

Gabriela CesarioMarcela GasperiniTainá Silva

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Será que você conhece todas as modalidades olímpicas?Atualmente, nos jogos olímpicos, temos 42

modalidades, dentro dos 33 esportes envolvidos. Apenas em duas o símbolo é repetido.

Teste seus conhecimentos sobre as modalidades olímpicas Rio 2016, descobrindo o nome das modalidades ao lado de seus respectivos logos

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Será que você conhece todas as modalidades olímpicas?GabaritoCiclismo de estrada; Boxe; Canoagem

slalom; Canoagem velocidade; Tenis de mesa; Voleibol; Tiro com arco; Remo; Rugby; Handebol; Atletismo; Taekwondo; Judô; Saltos Ornamentais; Ciclismo de pista; Hipismo CCE; Basquete; Levantamento de peso; Luta livre estilo livre e greco-romana; Hoquei sobre grama; Polo aquático; Esgrima; Ciclismo BMX; Futebol; Maratona Aquática; Vôlei de praia; Badminton; Tiro esportivo; Triatlo; Tênis; Ginastica artística; Ginastica de trampolim; Pentatlo moderno; Ginastica ritmica; Hipismo salto; Vela; Natação; Golfe; Hipismo adestramento; Ciclismo mountain bike; Nado sincronizado.

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ViniciusMascote Olímpico

TomMascote Paralímpico