AdministraoMacroeconomiaProf. Tadeu Silvestre da
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ROTEIROS DE ESTUDOS Fundamentos de Teoria e Poltica
Macroeconmica
1 Conceitue e aponte as principais diferenas entre os enfoques
da Macroeconomia e da Microeconomia.A Macroeconomia o ramo da
teoria econmica que trata da evoluo da economia como um todo,
analisando a determinao e o comportamento dos grandes agregados,
como renda e produto nacionais, investimento, poupana e consumo
agregados, nvel geral de preos, emprego e desemprego, estoque de
moeda e taxas de juros, balano de pagamentos e taxa de cmbio.A
Macroeconomia trata os mercados de forma global, no analisando em
profundidade o comportamento das unidades econmicas individuais,
tais como famlias e firmas, a ficao de preos nos mercados
especficos, os efeitos de oligoplios em mercados individuais,etc ,
j que essas so preocupaes da Microeconomia.
2 Apresente sinteticamente os objetivos de poltica econmica.Os
objetivos da poltica econmica so:a) alto nvel de emprego;b)
Estabilidade de Preos: Combate inflao, que o aumento contnuo e
generalizado de preos, e as distores que esta acarreta, como
veremos no captulo 13, so um objetivo da poltica econmica;c)
Distribuio Eqitativa de Renda;d) Crescimento Econmico: Aumentar a
capacidade produtiva da sociedade, aumentando o produto potencial
deve ser um objetivo de longo prazo da poltica econmica.
3 Polticas de estabilizao inflacionria so incompatveis com a
melhoria da distribuio de renda e com o nvel de emprego? Avalie
esse dilema de poltica econmica.Sim, pois Poltica de estabilizao da
inflao podem levar o aumento da taxa de desemprego, dado que tais
polticas retraem a demanda de bens e servios, podendo produzir a
queda da atividade econmica e , portando do emprego.
4 Apresente resumidamente os instrumentos de poltica
econmica.Poltica Fiscal- Refere-se a todos os instrumentos que o
governo dispe para a arrecadao de tributos (poltica tributria) e o
controle de suas despesas (poltica de gastos). Alm da questo do
nvel de tributao, a poltica tributria, por meio da manipulao da
estrutura e alquotas de impostos, utilizada para estimular (ou
inibir) os gastos de consumo do setor privado.Poltica Monetria-
Refere-se atuao do governo sobre a quantidade de moeda e ttulos
pblicos. Poltica Cambial- Refere-se atuao do governo sobre a taxa
de cmbio. O governo, atravs do Banco Central, pode fixar a taxa de
cmbio (regime de taxas fixas de cmbio), ou permitir que ela seja
flexvel e determinada pelo mercado de divisas (regime de taxas
flutuantes de cmbio).Poltica Comercial- instrumentos de incentivos
s exportaes e/ou estmulo e desestmulo s importaes, ou seja,
refere-se aos estmulos fiscais (crdito-prmio do ICMS, IPI etc.) e
creditcios (taxas de juros subsidiadas) s exportaes e ao controle
das importaes (via tarifas e barreiras quantitativas sobre
importaes).Poltica de Rendas- A poltica de rendas refere-se
interveno direta do governo na formao de renda (salrios, aluguis),
atravs de controle e congelamentos de preos.
5 Leia atentamente as afirmativas abaixo:
A poltica monetria e a poltica fiscal so importantes meios de
interveno na dinmica da atividade econmica. Os gastos
governamentais so um importante instrumento de poltica econmica. No
mercado de trabalho, so determinadas as variveis nvel de emprego e
nvel geral de preos.
Agora, comente cada uma delas, inclusive apontando e explicando
as eventuais incoerncias ou incorrees.-A poltica fiscal e a poltica
monetria so intrumentos importantes na economia. A poltica fiscal
refere-se aos instrumentos que o governo dispe para arrecadao de
tributos e controle de suas despesas e a poltica monetria a atuao
do governo sobre quantidade de moeda, crdito e taxas de juros.-Se a
poltica tem o objetivo de reduzir a inflao a medida que pode ser
utilizada a diminuio de gastos pblicos.-O mercado de trabalho est
no quadro geral da economia. Se a economia cresce o nvel de emprego
cresce. A nica incoerncia est no nvel geral de preos, ou seja, taxa
de inflao, que no so determinadas no mercado de trabalho.
6 Explique o que a Lei dos Mercados de Say e as razes de que se
valeu John Maynard Keynes para contest-la.A lei de Say defende que
a oferta gera a sua prpria procura. Exemplo: quando um fabricante
termina um produto, o seu maior desejo vend-lo, para que o referido
produto no permanea improdutivo nas suas mos. Com o dinheiro da
venda, o fabricante tender a comprar outros produtos (sob pena de o
dinheiro se tornar improdutivo).Vemos ento que o simples facto de
fabricar um produto, abre desde esse preciso momento um mercado a
outros produtos. O economista ingls Jonh M. Keynes foi um dos
maiores crticos da Lei de Say e de outros fundamentos tericos da
teoria marginalista, levando a uma reformulao da Lei de Say, que
deu origem a Lei de Walras. Sua teoria se baseava na hiptese de que
o aumento da poupana poderia reduzir a taxa de lucro, ocasionando
entesouramento, que segundo Keynes, reduziria a demanda
efetiva.
7 No que diferem a poltica monetria e a poltica fiscal?
Poltica fiscal- Apresenta maior eficcia quando o objetivo uma
melhoria na distribuio de renda, tanto na taxao s rendas mais altas
como pelo aumento dos gastos do governo com destinao a setores
menos favorecidos. A implementao de polticas fiscais depende de
votao do Congresso, e deve obedecer ao Princpio da
Anterioridade.Poltica monetria- mais difusa no tocante questo
distributiva.Por outro lado tem a vantagem de poder ser
implementada logo aps sua aprovao, dado que depende apenas de
decises diretas das autoridades monetrias,
Leitura obrigatria:VASCONCELLOS, M. A. S. Economia micro e
macro. So Paulo: Atlas, 2002. Parte III Macroeconomia, captulo 8
Fundamentos de Teoria e Poltica Macroeconmica.
Contabilidade Social
1 Explique no que consiste e a quais finalidades serve a
Contabilidade Social.A Contabilidade Social o conjunto de
estatsticas de ordem econmica,preparadas e sistematizadas com o
objetivo de possibilitar uma viso quantitativa, a maisprecisa
possvel, da economia de um pas. uma sntese contbil dos fatos
quecaracterizam a atividade econmica de um pas.
2 Explique como opera o fluxo circular de renda.Em uma economia
real, as empresas produzem produtos, outras servios, as famlias
consomem esses produtos e servios, o governo no meio dessas
transaes capta os impostos, que so revertidos em investimentos de
infra-estrutura e outras formas de distribuio de renda, as empresas
que produzem produtos e servios empregam pessoas, que recebem
renda, que consomem de outras empresas, que tambm consomem de
outras empresas que fornecem matrias primas, o governo sempre
arrecadando impostos e reinvestindo, e assim segue. O crdito, nesse
resumo, poderia entrar como um auxiliar em aumentar a produo, ou
para a famlia obter um bem mais custoso, ou ainda, fazer com que o
governo acelere uma obra importante.
3 Apresente e explique resumidamente as trs ticas de mensurao do
resultado da atividade econmica de um pas.As trs ticas de mensurao
da atividade econmica so : Produto, renda e despesaPRODUTO NACIONAL
(PN): o valor de todos os bens e servios finais produzidos em
determinado perodo de tempo.DESPESA NACIONAL (DN): o valor das
despesas dos vrios agentes na compra de bens e servios finais.
RENDA NACIONAL (RN): a soma dos rendimentos pagos s famlias, que so
proprietrias dos fatores de produo, pela utilizao de seus servios
produtivos.
4 Defina Produto Nacional Bruto (PNB), Renda Liquida Enviada ao
Exterior e Produto Interno Bruto (PIB).PNB- renda que pertence
efetivamente aos nacionais, incluindo a renda recebida de nossas
empresas no exterior, e excluindo a renda enviada para o exterior
pelas empresas estrangeiras loclizadas no Brasil.RLFE- a remunerao
dos ativos pertencentes a estrangeiros. A renda enviada ao exterior
(RE), parte do que foi produzido internamente nao pertencentes aos
nacionais, pricipalmente o capital e tecnologia. A remunerao desses
fatores vai para fora do pas. Renda recebida do Exterior (RR)
quando recebemos renda devido a produo produo de nossas empresas
operando no exterior.PIB- a renda devida produo dentro dos limites
territoriais do pas.
5 Conceitue PIB real, PIB monetrio e Deflao.O PIB monetrio ou
nominal o PIB medido a preos correntes, do prprio ano. J o PIB real
o PIB medido a preos constantes de um dado ano qualquer, chamado
ano-base. Por fim, deflao, no contexto apresentado no captulo, o
processo pelo qual se elimina o impacto da inflao na avaliao do PIB
medido a preos correntes.
6 Diferencie o conceito de Investimento, no sentido econmico, da
noo de investimento, no sentido vulgar. O investimento em termos
econmicos, capital que se aplica com o intuito de obter rendimentos
a prazo. A compra de aes e quaisquer operaes no mercado secundrio
de ttulos no representam um investimento, mas apenas uma
transferncia de direitos de propriedade do capital j existente.
7 Explique os conceitos de Taxa de Acumulao de Capital, Formao
Bruta de Capital Fixo (FBKF) e Depreciao. D exemplos para reforar
os conceitos apresentados.FBKF o investimento de bens de capital.
Ex: aquisio de uma mquina.Taxa de Acumulao de Capital a capacidade
de gerar rendas futuras. Ex:taxa de investimento em relao ao
PIB.Depreciao o consumo do estoque de capital fsico, em dado
perodo. Ou seja, o bem do capital tambm consumido, no sentido que
sofre um desgaste. Ex: perda da capacidade de produzir de uma
mquina.
8 Apresente e explique a frmula da Despesa Nacional (DN). D N =
C + I + G + X - M onde: C a despesa das famlias com bens de
consumo, / a despesa com bens de capital e a variao de estoques, G
os gastos do governo, X as exportaes e M as importaes (sendo a
diferena X - M as despesas lquidas do setor externo).
9 Diferencie bens finais, bens intermedirios e bens durveis.
Como eles so computados na mensurao do Produto Interno Bruto?Bens
Primrios - bens que ainda no sofreram nenhum tipo de transformao.
Ex: madeira.Bens Intermedirios - so bens produzidos e utilizados na
produo de outros bens, no esto disponveis para o consumo final. Ex:
tecido, lingote de ao produzidos pelas siderurgiasBens Finais - so
bens j disponveis para o consumo, podendo ser classificados em:
bens de consumo durveis, no-durveis e semi-durveis.Podem ser
computados:-somando diretamente o valor dos bens e servios
finais;-somando o valor total da produo das empresas e descontando
o valor total dos bens intermedirios -fazendo clculo pelo Valor
Adicionado.
10 O Produto Nacional pode ser uma medida de bem-estar social?
Diga se sim ou no, como e por qu.No, pois bem-estar social um
conceito mais amplo, que envolve questes como paz, igualdade de
oportunidades, no-violncia urbana, bem como as condies de sade,
educao, distribuio de renda, etc.O produto nacional mede o
bem-estar no sentido econmico, o indicador mais utilizado para
avaliar o bem-estar no ponto de vista social o IDH (ndice de
desenvolvimento humano)
11 O que o problema de dupla contagem do produto de um pas?
Exemplifique. o problema que ocorre quando o consumo de bens
intermedirios durante a produo ( como as matrias-primas ) so
contabilizados duas vezes no clculo do produto agregado de uma
economia. Por exemplo: Considerando um pas hipottico que s produz
acar, teremos o problema de dupla contagem se ao calcularmos o
produto agregado, considerarmos que este igual soma do valor da
produo de cana de acar e da produo do acar em si. Assim, estaramos
contando duas vezes o valor da produo de cana-de-acar, pois este j
est contabilizado indiretamente no valor da produo do acar
12 Se uma empresa vende chips de computador para uma fabricante
de computadores, essa transao deve ser includa no PIB? Por qu? No.
Pois se considerarmos, estaremos incorrendo o problema de dupla
contagem. Devemos considerar apenas a venda do bem final, que neste
caso, o computador.
Leitura obrigatria:
VASCONCELLOS, M. A. S. Economia micro e macro. So Paulo: Atlas,
2002. Parte III Macroeconomia, captulo 9 Contabilidade
Social.LANZANA, A. E. T. Economia brasileira: fundamentos e
atualidade. So Paulo: Atlas, 2002. Captulo 7 Produto Interno
Bruto.
Leitura complementar:GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS, M. A. S.;
TONETO Jr, R. Economia brasileira contempornea. So Paulo: Atlas,
2007. Captulo 2 Contabilidade Nacional e Agregados
Macroeconmicos.
C. Determinao do Nvel de Renda e Produto Nacionais: O Mercado de
Bens e Servios
1 O que diferencia fundamentalmente a abordagem dada na
Contabilidade Social daquela dada na Teoria Macroeconmica?A
contabilidade macroeconmica e a Teoria Macroeconmica tratam, de um
modo geral, das mesmas variveis, como a renda, o produto e o
emprego. No obstante, a contabilidade macroeconmica enfoca as
relaes contbeis, ao contrrio das relaes tericas ou funcionais que
possam ser estabelecidas entre aquelas variveis. Uma relao contbil
uma identidade, ou seja, uma relao que seja verdadeira por definio.
Por exemplo, para qualquer perodo especfico de tempo, a poupana
pessoal igual renda pessoal disponvel menos os dispndios pessoais.
Esta uma relao contbil, e, por conseguinte, por definio,
completamente vlida. Em contraste, poder haver apenas uma validez
aproximada em uma relao funcional que assevere que, por qualquer
perodo dado de tempo, a poupana pessoal "depende de", ou "seja
determinada por" ou, ainda, "seja uma funo" da renda pessoal
disponvel naquele perodo dado.2 Defina Oferta Agregada e Demanda
Agregada e indique as hipteses que cercam esses conceitos, no
modelo keynesiano.Demanda Agregada a soma dos gastos doa agentes
macroeconmicos ( consumo das famlias, gastos das empresas com
investimento, gastos do Governo e despesas lquidas do setor
externo).Oferta Agregada o valor total da produo de bens e servios
finais colocados disposio da coletividade num dado perodo.Dado que
o modelo keynesiano bsico trata apenas do curto prazo, temos que a
oferta agregada no afetada pelo investimento que as empresas esto
fazendo, dependendo exclusivamente dos fatores de produo existentes
(hiptese de fatores fixos de produo), de modo que a oferta agregada
potencial permanece constante. Com isso, as alteraes do nvel de
equilbrio de renda e do produto nacional devem-se exclusivamente s
variaes da demanda agregada de bens e servios, o que chamado de
princpio da demanda efetiva.3 Leia atentamente as afirmaes abaixo,
sobre o modelo keynesiano bsico: Para que haja equilbrio, a soma
dos vazamentos deve ser igual das injees. Para haver equilbrio, a
oferta agregada deve igualar a demanda agregada. Renda de equilbrio
no o mesmo que renda de pleno emprego.4 Explique por meio de
exemplo como opera o Multiplicador Keynesiano de Gastos.Digamos que
o nosso Estado construa uma ponte. Ao contratar a firma de
engenharia, os donos desta empresa vo fazer gastos, seja por
consumo ou no investimento, ao contratar novos funcionrios e
comprar matrias primas. Os funcionrios, ao receber os salrios de
direito, consumiro boa parte deste, sendo que seus gastos sero
renda para ainda outros agentes (aougueiros, leiteiros, donos de
restaurantes, etc...) que por sua vez gastaro parte dos vencimentos
recebidos e assim sucessivamente. Desta forma o gasto do governo na
construo da ponte gerar gastos sucessivos por parte dos demais
agentes da economia. Supondo que a frao de gastos por parte de cada
agente do total de renda adicional recebida, seja constante entre
os agentes, obtemos o multiplicador keynesiano de gastos.
5 Coloque-se na posio de uma autoridade governamental e d um
exemplo de uma medida de poltica fiscal, para cada um dos casos a
seguir: Desemprego de recursos produtivos;Se o objetivo maior
crescimento e emprego, as medidas ficais o aumento de gastos
pblicos, para elevar a demanda agregada. Inflao de demanda.Uma das
formas utilizadas para o controle de uma crise de inflao de
demanda, uma reduo na oferta de moeda, que gera uma reduo no
crdito, e conseqente desacelerao econmica. Outras alternativas so
os aumentos de tributos, elevao da taxa de juros e das restries de
crdito.6 Numa economia fechada e sem governo, so dados: A funo
consumo C = 20 + 0,75y; O nvel de investimento (autnomo) I =
40.Considerando que o nvel de pleno emprego $300, qual deveria ser
o nvel de Investimento para que a economia apresentasse um
equilbrio de pleno emprego?y = C + I = 20 + 0,75y + 400,25y=
60y=240 y= 300 - 240 = 60
k= 1/1-0,75k=4 y = k l60 = 4 x l l = 15Para obtermos um aumento
de renda de 60, basta elevarmos os investimentos em 15.
7 Supondo uma economia fechada e com governo, que apresenta os
seguintes dados:C = 10 + 0,8yI = 5 + 0,1yG = Go = 50a) Apresente as
demais funes de comportamento dessa economia: Funo Poupana
Agregada, Funo Demanda Agregada. S= -10+0,2y Funo de Poupana
AgregadaOA=C+S=yy=10+0,8y-10+0,2y y=1yFuno Demanda AgregadaDA=
C+I+GDA=10+0,8y+5+0,1y+50DA=65+0,9y
b)Calcule a Renda de Equilbrio dessa economia. Qual o
Multiplicador?Renda de equilbrioOA=DAy=65+0,9y y-0,9y=65 y=65/0,1 =
650 Multiplicadork=1/1-bg k=1/1-(0,8+0,1) k=1/0,1 k=10
c) Considerando que o Pleno Emprego para essa economia $800 (yF
= 800), diga a situao em que se encontra essa economia.yF= 800 e
yE= 650 A economia se encontra na situao de desemprego (hiato
deflacionrio).
d) O que ocorrer com um aumento de $15 nos gastos
governamentais?ye=k.go ye=10.15 ye=150 150+650= 800Atingir o pleno
emprego.8 Segundo Keynes, quais so os trs elementos bsicos
envolvidos nas decises de investir? Os trs elementos bsicos so o
custo do investimento (preo de oferta), o fluxo de renda lquida
(que junto com o preo de ofertaresultam em certa eficincia marginal
do capital) e a taxa de juros(que deve ser menor que a eficincia
marginal do capital para que oinvestimento ocorra)Leitura
obrigatria:VASCONCELLOS, M. A. S. Economia micro e macro. So Paulo:
Atlas, 2002. Parte III Macroeconomia, captulo 10 Determinao do nvel
de renda e produto nacionais. O mercado de bens e servios.
D. O lado Monetrio da Economia1 Apresente o conceito de moeda e
explique sucintamente suas funes.A moeda serve para realizar
transaes econmicas para pagamento de qualquer bem e servio ela
garantida por lei , antigamente a sua utilidade era a troca direta
ou seja mercadoria por mercadoria , moeda ela aceita pela
coletividades , suas funes : I reserva de valor: a posse de moeda
representa liquidez imediata para quem a possui. Assim, pode ser
acumulada para a aquisio de um bem ou servio no futuro. II unidade
de conta (ou denominador comum monetrio): a moeda utilizada para
expressar o valor dos diferentes bens produzidos na economia,
possibilitando sua comparao, ou seja, tornando-se uma unidade de
medida. III meio de troca: serve como intermedirio nas trocas
econmicas.2 Explique o que a moeda fiduciria e quais suas vantagens
em relao s formas precedentes de moeda. Moeda fiduciria qualquer
ttulo no-conversvel, ou seja, no lastreado a nenhum metal (ouro,
prata) e no tem nenhum valor intrnseco.Seu valor advm da confiana
que as pessoas tm de quem emitiu o ttulo. A moeda fiduciria pode
ser uma ordem de pagamento (cheques, por exemplo), ttulos de
crdito, entre outros. constituda principalmente por cheques, ordens
de pagamentos, ttulos de crdito, entre outros.3 O que so meios de
pagamento?Os meios de pagamento constituem o total de moeda
disponvel ao setor privado no bancrio, de liquidez imediata, ou
seja, que pode ser utilizada imediatamente para efetuar transaes.4
Explique os conceitos alternativos de meios de pagamento (M1, M2,
M3 e M4)O conceito mais utilizado chamado de M1, que o total de
moeda que no rende juros e de liquidez imediata (moeda com pblico
mais depsitos vista) e tambm so utilizados o conceito M2, M3 e M4,
que inclui ativos financeiros que rende juros e so de alta liquidez
(embora no imedita) 5 Pesquise e explique os fenmenos da monetizao
e da desmonetizao. Depois, procure considerar a relao desses
conceitos com a taxa de inflao.A desmonetizao da economia a
diminuio da quantidade de moeda sobre o total de ativos financeiros
da economia, enquanto a monetizao o processo inverso: o aumento da
quantidade de moeda sobre o total de ativos financeiros da
economia. o processo inflacionrio leva a uma maior desmonetizao da
economia.6 Explique e d trs exemplos de como ocorrem a criao e a
destruio de moeda conforme ocorre alterao no saldo dos meios de
pagamento.Ocorre criao de meios de pagamento quando:a) H o aumento
de emprstimos ao setor privado pois os bancos comerciais retiram
moeda de suas reservas e a emprestam ao pblico;b) Saques a
cadernetas de poupana, pois h um aumento de M1 com a reduo do
estoque de moeda em poder do sistema bancrioc) Exportadores trocam
dlares por reais no Banco Central.Ocorre destruio de meios de
pagamento quando:a) o depositante retira depsito vista e o coloca
em depsito a prazo, pois os depsitos a prazo no so meios de
pagamento, dado que no so de liquidez imediata, e rendem jurosb)
Uso de recursos em depsitos a vista em aplicao de renda fixa.c)
Banco Central vende dlares aos importadores, recebendo reais em
troca
7 Explique o objetivo e as funes do Banco Central para o sistema
financeiro nacional.O objetivo do Banco Central regular a moeda e o
crdito, em nveis compatveis com a meta inflacionria estabelecida
pela autoridade monetria.Funes:a) banco emissor: o responsvel e tem
o monoplio das emisses da moeda;b)banco doa bancos: o rgo em que os
bancos depositam seus fundos e transferem fundos de um banco para o
outro (pela cmara de compensao de cheques);c) banco do governo: o
canal que o governo tem para completar a poltica monetria. Grande
parte dos fundos do governo depositado no Banco Central. De outra
parte quando o governo necessita de recursos, ele normalmente emite
ttulos e os vende ao pblico via banco central;d) banco depositrio
das reservas internacionais: o responsvel pela defesa da moeda
nacional, e da administrao do cmbio e de reservas de divisas
internacionais do pas.
8 Explique resumidamente as Reservas Compulsrias, os Emprstimos
de liquidez e Taxa de Redesconto e as Operaes de Mercado Aberto e
suas funes enquanto instrumentos de poltica monetria. Reservas
compulsrias: os bancos guardam creta parcela de seus depsitos no
Banco Central para atender a seu movimento de caixa e compensao de
cheques.Emprstimos de liquidez: trata-se de uma operao eventual,
para cobrir o caixa de bancos com problemas momentneos de
liquidez.so utilizados pelos bancos comerciais somente quando
existe uma insuficincia de caixa (fluxo de caixa).Taxa de
redesconto: taxa exigida pelo Banco Central para cobrir os
eventuais buracos nos caixas dos bancos comerciais. Se a taxa baixa
e o prazo longo, os bancos podem se expor a riscos maiores,
aumentando os emprstimos e a quantidade de dinheiro em circulao. Se
a taxa alta e o prazo curto acontece o inverso.Operaes de mercado
aberto: consistem em tcnicas de interveno dos Bancos Centrais nos
mercados monetrios atravs da compra e venda de ttulos (geralmente
so utilizadas obrigaes do governo). Atravs destas operaes, os
Bancos Centrais conseguem regular a oferta de moeda numa economia
e, por essa via, influenciar as taxas de juro praticadas pelos
bancos comerciais.9 O que o Banco Central pode fazer para reduzir o
volume de meios de pagamento?Para reduzir o volume de meios de
pagamento, o Bacen deve elevar a taxa de redesconto, estimulando os
bancos comerciais a reduzir os emprstimos ao setor privado, isto ,
causando uma reduo dos meios de pagamento. 10 Explique como os
bancos comerciais podem alterar a oferta de moeda e como o Banco
Central age para manter controlado tal poder.os bancos comerciais
podem alterar a oferta de moeda atravs domultiplicador bancrio.
Embora as instituies financeiras bancrias no possam emitir moeda,os
depsitos vista em seu poder caracterizam-se pelo seu auto poder de
expanso. Assim, os bancos comerciais criam a denominada moeda
escritural. O multiplicador ser tanto mais alto quanto menor for a
taxa de reteno pelos bancos e quanto menor for a taxa de
redescontoO Bacen pode alterar os meios de pagamento (oferta de
moeda) utilizando-se de quatro instrumentos: Open Market, depsito
compulsrio, redesconto bancrio e controle e seleo de crdito.11
Explique o que poltica monetria ativa e o que poltica monetria
passiva. Depois, explique tambm como a alterao na taxa de juros
bsicas da economia pode estimular ou frear a atividade econmica,
contribuindo para conter aceleraes inflacionrias.Poltica monetria
ativa: o Bacen controla a oferta de moeda e, nesse caso, a taxa de
juros oscila para determinar o equilbrio entre oferta e demanda de
moeda.Poltica monetria passiva: o Bacen visa determinar a taxa de
juros, seja pela taxa de redesconto ou de remunerao dos ttulos
pblicos. Neste caso, deixa a oferta de moeda variar livremente para
manter esta taxa de juros, ou seja, a oferta de moeda fica
endogenamente determinada.
12 O que provocar um aumento da oferta monetria em uma economia
cuja produo esteja no nvel de pleno emprego?Se o pas estiver com um
nvel de renda (produto) de pleno emprego , isto , utilizando todos
os fatores de produo, um aumento da oferta monetria , dever
provocar um aumento de preos.13 Das medidas apresentadas abaixo, h
inconsistncia(s) no que toca a uma poltica tipicamente monetarista
de combate inflao: Restries s operaes de crdito ao consumidor;
Elevao das taxas de juros; Diminuio dos depsitos compulsrios dos
bancos comerciais no Banco Central; Reajustes salariais abaixo do
nvel de inflao; Cortes nos gastos governamentais.Aponte aquelas que
esto corretas e aquela(as) que esto() incorretas e justifique suas
escolhas.14 Defina taxa de juros e explique por que esta uma das
variveis mais acompanhadas da economia. o que se ganha pela aplicao
de recursos durante determinado perodo de tempo, ou
alternativamente, aquilo que se paga pela obteno de recursos de
terceiros( tomada de emprstimo) durante determinado perodo de
tempo.Ela acompanhada, pois seu comportamento afeta: decises de
consumo individuais, decises de investimento, a magnitude do dficit
pblico, fluxo de recursos externos para a economia, taxa de cmbio e
competitividade dos produtos do pas.15 Explique a teoria dos fundos
emprestveis, segundo a qual a taxa de juros determinada pela
interao entre oferta e demanda de ttulos.16 Explique a teoria da
preferncia pela liquidez.A preferncia pela liquidez determina a
quantidade de moeda que o pblico deseja reter de acordo com o valor
da taxa de juros: Isto implica que, se a taxa de juros fosse menor,
isto se a recompensa da renncia liquidez se reduzisse, o montante
agregado de moeda que o pblico desejaria conservar excederia a
oferta disponvel e que, se a taxa de juros se elevasse, haveria um
excedente de moeda que ningum estaria disposto a reter''.17
Explique como os principais fatores (risco, liquidez e prazo) atuam
no mercado financeiro para explicar as diferentes taxas de juros.a)
Risco: Probabilidade de perda de recursos pelo aplicador em
decorrncia de pagamento do tomadorb)Liquidez: Grau de liquidez,
refere-se facilidade com que determinado ativo converte-se em poder
de compra.c)Prazo(de maturidade): Relativo data de vencimento do
ttulo.
18 A quais expedientes as instituies financeiras recorrem para
reduzir o risco dos emprstimos que realizam?Exigncia do maior nmero
de garantias, posio conservadora (reputao dos tomadores),
diversificao de tomadores e operaes, exigncia de comprometimento de
recursos prprios dos tomadores, elaborao de contratos de emprstimos
complexos(clusulas restritivas sobre utilizao de recursos e
monittoramento ( acompanhamento da utilizao de recursos.Leitura
obrigatria:GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS, M. A. S.; TONETO Jr, R.
Economia brasileira contempornea. So Paulo: Atlas, 2007. Captulo 9
Poltica Monetria.VASCONCELLOS, M. A. S. Economia micro e macro. So
Paulo: Atlas, 2002. Parte III Macroeconomia, captulo 11 O lado
monetrio da economia.
Leitura complementar:LANZANA, A. E. T. Economia brasileira:
fundamentos e atualidade. So Paulo: Atlas, 2002. Captulo 4 Poltica
Monetria.
E. Poltica Fiscal1 Compare o que so a poltica econmica e a
poltica fiscal.A poltica econmica consiste no conjunto de aes
governamentais que so planejadas para atingir determinadas
finalidades relacionadas com a situao econmica de um pas, uma regio
ou um conjunto de pases. A Poltica fiscal est dentro dos
intrumentos de poltica econmica e conjunto de decises e aes
relacionadas com as despesas, receitas dos governos federal,
estadual e municipal.2 Apresente sinteticamente as funes do setor
pblico para uma economia de mercado.O setor pblico intervm na
economia, desempenhando quatro funes bsicas: assegurar uma melhor
alocao de recursos produtivos, melhorar a distribuio de renda,
proporcionar a estabilidade econmica e promover o crescimento
econmico.3 Como podem ser divididos os gastos governamentais?As
despesas do governo podem ser divididas em gastos de consumo, que
podem ser com salrios, administrao pblica, funcionalismo civil e
militar; de transferncia, que incluem benefcios pagos pelos
institutos de previdncia social sob a forma de aposentadorias,
salrio-escola e FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Servio); de
subsdios, como pagamentos feitos pelo governo a algumas empresas
pblicas ou privadas; e investimentos, que so gastos com aquisio de
novas mquinas, equipamentos, construo de estradas, pontes e
infra-estrutura.
4 O que so impostos diretos e impostos indiretos? D
exemplos.IMPOSTO DIRETO aquele que incide sobre a renda e a riqueza
(patrimnio) a pessoa que recolhe o tributo tambm arca com seu nus.
Ex: IPTU e IPVAIMPOSTO INDIRETO aquele que incide sobre as transaes
de mercadorias e servios. A base tributaria o valor da compra e
venda de mercadorias e servios. O que importante nessa categoria o
momento em que o imposto cobrado (produtor ou consumidor) e o mtodo
de calculo (transao total ou valor adicionado). Ex: IPI e ICMS,
CPMF, IOF, etc 5 Caracterize o que vm a ser sistemas tributrios
progressivo, regressivo e neutro. Aproveite e analise os efeitos de
cada um para uma melhor distribuio de renda. -Quando o sistema
progressivo, a participao dos impostos na renda dos individuos
aumenta conforme a renda aumenta (paga mais quem ganha mais)-Quando
o sistema regressivo, a participao dos impostos na renda dos
agentes diminui conforme a renda aumenta (paga mais quem ganha
menos).-O sistema tributrio neutro quando a participao dos impostos
na renda dos indivduos a mesma independente do nvel de renda. 6 De
que modo a alterao nos impostos pode contribuir para estimular o
crescimento econmico e para superar uma situao de desemprego? E
quanto aos gastos governamentais?
7 No Brasil, como tem evoludo a carga tributria? Quais as
consequncias disso para o pas?No Brasil, uma evidncia que j
ultrapassamos o limite mximo de tributao o fato de que, os recordes
de arrecadao vm acompanhados de redues de alquotas de alguns
tributos e de parcelamentos de dbitos tributrios, onde o governo
reduz multas e juros para as pessoas e empresas conseguirem honrar
com o pagamento. Uma carga tributria elevada em excesso faz com que
ao invs de aumentar a receita do governo, ela diminua, pois comea a
engessar a indstria, gerar demisses e inflao, dentre outros efeitos
negativos
8 Como Keynes via o papel do governo na economia? O seu desejo
era melhorar o sistema e no destru-lo, como Marx desejava.Keynes o
pai da idia da economia mista, na qual o governo tem um papel
essencial na coordenao dos mercados. Para muitos pensadores desta
poca, todas as atividades do governo esto sob suspeita e so
prejudiciais para a economia.
Leitura obrigatria:GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS, M. A. S.;
TONETO Jr, R. Economia brasileira contempornea. So Paulo: Atlas,
2007. Captulo 8 Poltica Fiscal.LANZANA, A. E. T. Economia
brasileira: fundamentos e atualidade. So Paulo: Atlas, 2002.
Captulo 2 Poltica Fiscal.
Leitura complementar:VASCONCELLOS, M. A. S. Economia micro e
macro. So Paulo: Atlas, 2002. Captulo 14 O Setor Externo.
F. Poltica Cambial e de Comrcio Exterior
1 Defina taxa de cmbio e depois explique por que essa uma
varivel to importante para a economia de um pas.A taxa de cmbio o
principal preo da economia. Quando flutua, flutuam diversos preos
debens e srvios alm de influenciar exportaes e importaes, ora
estimulando uma edesestimulando outra, e vice-versa. Da mesma forma
estimula/desestimula investimentosinternacionais, viagens de
turismo, e assim por diante.2 Sobre sistemas cambiais: Defina o que
vem a ser um sistema cambial? A expresso Sistema Cambial designa um
conjunto de regras, acordos e instituies que determinam os
pagamentos entre os diferentes pases ou blocos econmicos. Em termos
histricos, os sistemas de cmbios mais relevantes tm sido o
padro-ouro, o sistema de Bretton Woods (paridades fixas) e o
sistema de cmbios flexveis (ou flutuantes). Caracterize o sistema
de cmbio fixo, com suas vantagens e desvantagens.Vantagem: o
comrcio exterior sendo relativamente instvel, uma taxa estvel d
maior previsibilidade para os agentes do mercado. Alm disso til
para controle de inflao evitando aumentos de preos de produtos
importados.Desvantagem: o Banco Central obrigado a disponibilizar
suas reservas, estas ficam muito vulnerveis a ataques
especulativos. Se o Banco Central fixa o cmbio, deixa de ralizar
potica monetria. Caracterize o sistema de cmbio flutuante, com suas
vantagens e desvantagens.A taxa de cmbio varia de acordo com a
demanda e a oferta de divisas.vantagem: o Banco Central no precisa
disponibilizar suas reservas, o que torna mais protegidas em face
de ataques especulativos (a politica monetaria torna-se mais
independente da situao cambial com isso).desvantagem: maior
dependencia da volatividade do mercado financeiro internacional e
maior dificuldade de controlar presses inflacionrias, devido ao
aumento do custo dos produtos importados, como mais adiante.
Explique o que o sistema de cmbio flutuante sujo, com suas
vantagens e desvantagens.Ocorre quando a taxa determinada pelo
mercado, mas governo interfere neste mercado, comprando e vendendo
divisas de maneira estratgica no estabelecimento da taxa de cmbio
(evitando, por exemplo, elevaes e quedas abruptas da taxa de
cmbio).
Quais as eventuais conseqncias de uma valorizao e de uma
desvalorizao cambial para um pas?A valorizao cambial incentiva as
importaes e prejudica asexportaes, enquanto a desvalorizao cambial
provoca comportamento oposto.
3 Escreva sobre a importncia do comrcio exterior para um pas.Na
maioria dos pases, ele representa uma grande parcela do PIB. O
comrcio internacional est presente em grande parte da histria da
humanidade, mas a sua importncia econmica, social e poltica se
tornou crescente nos ltimos sculos. O avano industrial, dos
transportes, a globalizao, o surgimento das corporaes
multinacionais, o outsourcing tiveram grande impacto no incremento
deste comrcio. O aumento do comrcio internacional pode ser
relacionado com o fenmeno da globalizao.
4 Explique o que vem a ser uma poltica de comrcio exterior.5
Apresente e explique 5 instrumentos de poltica comercial.Dumping -
uma prtica comercial que consiste em uma ou mais empresas de um pas
venderem seus produtos, mercadorias ou servios por preos
extraordinariamente abaixo de seu valor justo para outro pas.As
Barreiras No Tarifrias (BNTs) so quaisquer mecanismos e
instrumentos de poltica econmica que influenciam o comrcio
internacional sem o uso de mecanismos tarifrios.O subsdio uma forma
de apoio monetrio, concedida por uma entidade (instituio ou pessoa)
a outra entidade individual ou coletiva, no sentido de fomentar o
desenvolvimento de uma determinada atividade desta ou o
desenvolvimento da prpria.Cotas- limitam a quantidade de importaeso
controle cambial pode ser entendido como a supervisao total do
mercado de cmbio pela autoridade monetria,
-tarifas aduaneiras, cotas, subsdios, controle cambial, proibies
de importaes, lei do similar nacional, barreiras no- tarifrias,
dumping.6 Apresente os principais argumentos a favor do
protecionismo.argumento estratgico, proteo a nveis de
salrio/emprego, proteo indstria nascente, fonte de receita e
estratgia de poltica de comrcio exterior7 Explique quais as
principais conseqncias de uma eventual elevao de preos de um insumo
como o petrleo para uma economia altamente dependente de importao
desse artigo.
Leitura obrigatria:LANZANA, A. E. T. Economia brasileira:
fundamentos e atualidade. So Paulo: Atlas, 2002. Captulo 5 Poltica
Cambial e de Comrcio Exterior.Notas de Aula do professor: Aula 12 -
Teoria da Poltica Comercial.
Leitura complementar:VASCONCELLOS, M. A. S. Economia micro e
macro. So Paulo: Atlas, 2002. Parte III Macroeconomia, captulo 14 O
Setor Externo.
G. Inflao
1 Apresente o conceito de inflao. Se os preos de uma srie de
bens e servios subirem, h certeza de que houve inflao? Por qu? o
aumento contnuo e generalizado do nvel geral de preos.Se o aumento
for contnuo e generalizado sim, mas caso contrrio no, pois no entra
no conceito da inflao. 2 Aponte e explique sinteticamente as
principais distores causadas pelas altas taxas de inflao.Principais
distores: - Distribuio de Renda : j que assalariados no tem a mesma
capacidade de repassar os aumentos de seus custos, como fazem
empresrios e governos, ficando seus oramentos cada vez mais
reduzidos at a chegada do reajuste;- Balana de Pagamentos : inflao
interna maior que a externa causa encarecimento do produto nacional
com relao ao importado o que provoca aumento nas importaes e reduo
nas exportaes;- Formao de Expectativas: diante da imprevisibilidade
da economia, o empresariado reduz seus investimentos, - Mercado de
Capitais :causa migrao de aplicaes monetrias para aplicaes em bens
de raiz (terra, imveis);- Iluso Monetria- as pessoas, julgando-se
mais ricas, demandam mais bens e servios e, com oferta a pleno
emprego, causa dessa forma a inflao.
3 A respeito dos fatores causadores da inflao, explique e d
exemplos de:a) inflao de demanda;A inflao de demanda causada por um
excesso de procura em relao a oferta disponvel.Pode ocorrer com:
aumento da renda disponfvel, expanso dos gastos pblicos,expanso do
crdito e reduo das taxas de juros e a expectativa dos agentes
economicos.b) inflao de custos;A inflao de custos causada por
presses de custos e conseqiiente repasse para os preos.Pode ocorrer
com: aumento da taxa de juros, desvalorizao cambial, aumento de
impostos e aumento de salrio nominal.c) inflao inercial.Ocorre
independentemente de presses de demanda ou de custos e est
associada aos mecanismos deindexao da economia, isto , a garantia
(legal ou por prtica) de reajustar preos, com base na constatao da
existncia de inflao.Ex: Preos, cmbio, salrios, ativos financeiros
etc. tem seus valares reajustados porque existe inflao..
4 Explique o que :a) inflao moderada ou rastejante;b)
hiperinflao. Dependendo do tamando da inflao, pode- se dizer que
moderada ou rastejante ou que ocorre uma hiperinflao. Quando os
aumentos de preos so pequenos, a inflao dita rastejante ou
moderada; se so muito grandes, utiliza-se o conceito de
hiperinflao5 Explique o que vem a ser o chamado imposto
inflacionrio.O imposto inflacionrio a perda do poder aquisitivo da
moeda em virtude da inflao. Decorre das receitas obtidas pelo
governo pela emisso de moeda. No necessariamente se confunde com a
senhoriagem, pois trata-se de uma transferncia de recursos da
economia para as mos do Banco Central. 6 Aponte e comente as
propostas de combate ao processo inflacionrio, segundo as seguintes
correntes de pensamento econmico:a) monetarista (neoliberal) ;b)
inercialista; c) estruturalista.a)A corrente monetria neoliberal
advoga por uma economia de mercado, com menor interveno do Estado
na economia. So tambm os principais defensores da privatizao de
empresas estatais (Empresas parcialmente do governo).b)A corrente
inercialista tem como proposta o congelamento de preos e salrios e
troca de moeda como ajuste para combater o processo
inflacionrio.c)A corrente estruturalista tem se associado a
estratgia de industrializao, mediante a um processo de substituio
de importaes.7 Quais as diferentes medidas para combater a inflao,
supondo os diferentes tipos ou diagnsticos de inflao?8 Explique a
relao entre variveis que a Curva de Phillips estabelece.A Curva de
Phillips expressa uma relao (inversa) entre a taxa de desemprego e
a taxa de crescimento dos salrios nominais (que representa a taxa
de inflao)9 O que de se esperar quando o governo tem um dficit
pblico excessivo e ainda emite moeda para cobri-lo? Explique. de se
esperar que gere inflao interna.A emisso de moeda, quando o governo
j possui dficit pblico excessivo, tende a provocar inflao de
demanda, pois leva normalmente a um aumento da demanda, em relao
oferta de bense servios (muito dinheiro cata de poucas mercadorias)
10 Quais os principais pressupostos do Plano Real, implementado em
1. De julho de 1994?A 1 fase do Plano Real (ortodoxa) trata do
ajuste fiscal, para equacionar o desequilbrio oramentrio da Unio.
Paralelamente procurou-se acumular reservas cambiais para dar
condies ao Banco Central de administrar as polticas monetria e
cambial. A 2 fase (heterodoxa) a tentativa de eliminar a inrcia
inflacionria, atravs da introduo de uma nova unidade de conta, a
URV, que tinha por objetivo a transio para a introduo da nova
moeda. A 3 fase iniciou-se com a transformao da URV em Real. Nesta
fase adotou-se uma regra relativamente flexvel, em que foram
estipuladas metas monetrias, com a possibilidade de serem ampliadas
em caso de emergncia, o que ocorreu algumas vezes aps a edio do
plano.
Leitura obrigatria:GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS, M. A. S.;
TONETO Jr, R. Economia brasileira contempornea. So Paulo: Atlas,
2007. Captulo 5 Inflao.VASCONCELLOS, M. A. S. Economia micro e
macro. So Paulo: Atlas, 2002. Parte III Macroeconomia, captulo 13
Inflao.
Leitura complementar:LANZANA, A. E. T. Economia brasileira:
fundamentos e atualidade. So Paulo: Atlas, 2002. Captulo 8
Inflao.
H. Desemprego e Mercado de Trabalho
1 Defina o que Desemprego e qual sua relao com o Produto
Potencial.2 O que so a Populao em Idade Ativa (PIA), a Populao
Economicamente Ativa (PEA) e a Populao Ocupada? Procure relacionar
esses conceitos questo do nvel de emprego.A partir do total da
populao residente em um pas, pode-se definira chamada Populao em
Idade Ativa (PIA).Geralmente definida como a populao com mais de 15
anos.A Populao Economicamente Ativa (PEA) a populao ativa Integrada
ao mercado de trabalho, na qual incluem-se as pessoas empregadase
as que esto procurando emprego. E por fim, a populao ocupada, sendo
esta definida como a PEA menos os desempregados.3 Diferencie a taxa
de desemprego aberto (IBGE) da taxa de desemprego, do SEADE-DIEESE.
Afinal, quem pode ser considerado desempregado?
4 Aponte e explique os tipos de desemprego.Desemprego cclico ou
conjuntural aquele devido a condies recessivas na economia. O
desemprego friccionaI aquele decorrente do tempo necessrio para que
o mercado de trabalho se ajuste.Desemprego estrutural aquele
decorrente de mudanas estruturais em certos setores da economia que
eliminam empregos, sem que haja, ao mesmo tempo, a criao de novos
empregos em outros setores.
5 Explane sobre o que se entende pelo processo de Precarizao do
emprego e das condies de trabalho, ocorridas nas ltimas dcadas.A
precarizao do emprego ocorre de acordo com a economia , se ela vai
bem o emprego tambm evolui , no brasil atualmente o processo de
precarizao no est to agravado pois como podemos destacar nos ltimos
anos a aconomia brasileira tem evoludo e com isso novos cargos e
necessidades no mercado de trabalho tambm esto surgindo com grande
intensidade.
Leitura obrigatria:GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS, M. A. S.;
TONETO Jr, R. Economia brasileira contempornea. So Paulo: Atlas,
2007. Captulo 4 Desemprego e Mercado de Trabalho.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA (GERAL):
GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS, M. A. S.; TONETO Jr, R. Economia
brasileira contempornea. So Paulo: Atlas, 2007.
Disponvel na copiadora: o livro na ntegra.
LANZANA, A. E. T. Economia brasileira: fundamentos e atualidade.
So Paulo: Atlas, 2002.
Disponvel na copiadora: captulos 2 a 9.
VASCONCELLOS, M. A. S. Economia micro e macro. So Paulo: Atlas,
2002.
Disponvel na copiadora: o livro na ntegra.
Para no confundir, requisitar na copiadora para conjunto de
captulos dos livros a contracapa com a identificao (ttulo e autor
do livro).
Localizao da Pasta de Macroeconomia, em meu nome: Copiadora
Atual. Endereo: Rua Tagu, no. 137. Telefone: 3209-1029. E-mail:
[email protected].
