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Boletim do Contribuinte MAIO • 2ª QUINZENA ANO 69º • 2001 • N º 10 REVISTA DE INFORMAÇÃO FISCAL Fundador: António Feliciano de Sousa Director-adjunto: Miguel Peixoto de Sousa Director: Peixoto de Sousa Preço deste número 4 euros (IVA 5% incl.) Publicação Quinzenal DEVESAS - V.N.GAIA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS TAXA PAGA PORTUGAL AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVOLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL MARÇO • 2ª QUINZENA ANO 74º • 2006 • N º 6 SUMÁRIO Legislação Port. nº 229/2006, de 10.3 (Função pública - venci- mentos , subsídios de refeição e de viagem, e ajudas de custos - actualização para 2006) . 254 e 255 Desp. nº 23/2006/M, de 14.3 (IRS - tabelas de re- tenção para 2006 a aplicar na RA da Madeira) 245 Desp. nº 4980/2006 - 2ª série, de 3.3 (Benefícios fiscais - regime de tributação dos rendimentos de valores mobiliários representativos de dívida - impressos e certificados) ............ 246 a 253 Resoluções Administrativas e Informações vinculativas da DGCI IRC: derrama - lista das taxas por município ... 222 e 240 IVA: locação de de bens imóveis e operações sujeitas a IMT - renuncia à isenção; operações bancárias e financeiras - comissões de gestão; associações - colónias de férias - taxas ....... 242 a 245 Obrigações fiscais e informações diversas ... 222 a 239 Esclarecimentos sobre a a declaração de rendi- mentos do IRS ................................................ 227 a 239 Sistemas de incentivos e apoios ...................... 254 Trabalho e Segurança Social Legislação, Informações Diversas e Regulamentação do Trabalho .................... 255 a 259 Sumários do Diário da República ................... 260 Alargados os prazos de entrega do modelo 3 via internet NESTE NÚMERO: • Função Pública - Ajudas de custo, subsídios de refeição e viagem, vencimentos e pensões para 2006 Começou no dia 16 de Março o prazo de entrega da 2ª fase da declaração modelo 3 do IRS, que abrange os contribuintes que auferiram rendimentos de outras categorias, cumulativamente ou não com rendimentos do trabalho dependente e/ou pensões. O prazo de entrega da declaração termina a 28 de Abril, se o contribuinte optar pela entrega em suporte de papel, ou a 12 de Maio, se a opção recair pelo envio via Internet. Refira-se que, para os contribuintes integrados na primeira fase de entrega (trabalhadores por conta de outrem e pensionistas), o prazo de entrega da declaração via Internet decorre até ao próximo dia 27 de Março. Apesar do incentivo ao uso de meios informáticos para a entrega das declarações de IRS, muito impulsi- onado nos últimos anos pela Administração Fiscal, o certo é que ainda são consideráveis as dificuldades sentidas por milhares de contribuintes e de TOC aquan- do da necessidade de envio das declarações por via electrónica, dificuldades essas seguramente provoca- das pelo grande número de acessos e tráfego gerado nas páginas do “site” das declarações electrónicas, o que acaba por provocar aos contribuintes, e aos TOC em particular, algum transtorno, e que terá, em parte, motivado a prorrogação dos prazos de entrega. No entanto, o Executivo justificou a referida prorro- gação com a necessidade de implementar um conjunto de medidas que visam privilegiar cada vez mais o relacionamento online entre os contribuintes e a admi- nistração fiscal, das quais se destacam: - criação de um sistema de alertas permitindo ao contribuinte confirmar a existência de erros no preen- chimento da declaração e corrigir atempadamente, . Declarações de rendimentos do IRS (Continua na pág. 223)

MAIO • 2ª QUINZENA MARÇO • 2ª QUINZENA ANO 74º • 2006 • N ...bc_ed6-ca9a... · IRC e IRS Enquadramento no regime geral de determinação do lucro tributável ou no regime

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Boletim do ContribuinteMAIO • 2ª QUINZENA ANO 69º • 2001 • Nº 10

REVISTA DE INFORMAÇÃO FISCAL

Fundador:

António Feliciano de Sousa

Director-adjunto:

Miguel Peixoto de SousaDirector:

Peixoto de Sousa

Preço deste número

4 euros (IVA 5% incl.)

Publicação Quinzenal DEVESAS - V.N.GAIA

PUBLICAÇÕESPERIÓDICAS

TAXA PAGA

PORTUGAL

AUTORIZADO A CIRCULAREM INVOLUCRO FECHADO

DE PLÁSTICO OU PAPELPODE ABRIR-SE PARA

VERIFICAÇÃO POSTAL

MARÇO • 2ª QUINZENA ANO 74º • 2006 • Nº 6

SUMÁRIOLegislaçãoPort. nº 229/2006, de 10.3 (Função pública - venci-

mentos , subsídios de refeição e de viagem,

e ajudas de custos - actualização para 2006) . 254 e 255

Desp. nº 23/2006/M, de 14.3 (IRS - tabelas de re-

tenção para 2006 a aplicar na RA da Madeira) 245

Desp. nº 4980/2006 - 2ª série, de 3.3 (Benefícios

fiscais - regime de tributação dos rendimentos

de valores mobiliários representativos

de dívida - impressos e certificados) ............ 246 a 253

Resoluções Administrativas e Informaçõesvinculativas da DGCI

IRC: derrama - lista das taxas por município ... 222 e 240

IVA: locação de de bens imóveis e operações

sujeitas a IMT - renuncia à isenção; operações

bancárias e financeiras - comissões de gestão;

associações - colónias de férias - taxas ....... 242 a 245

Obrigações fiscais e informações diversas ... 222 a 239

Esclarecimentos sobre a a declaração de rendi-

mentos do IRS ................................................ 227 a 239

Sistemas de incentivos e apoios ...................... 254

Trabalho e Segurança Social

Legislação, Informações Diversas

e Regulamentação do Trabalho .................... 255 a 259

Sumários do Diário da República ................... 260

Alargados os prazos de entrega do modelo 3 via internet

NESTE NÚMERO:

• Função Pública - Ajudas de custo,subsídios de refeição e viagem,vencimentos e pensões para 2006

Começou no dia 16 de Março o prazo de entrega

da 2ª fase da declaração modelo 3 do IRS, que abrange

os contribuintes que auferiram rendimentos de outras

categorias, cumulativamente ou não com rendimentos

do trabalho dependente e/ou pensões.

O prazo de entrega da declaração termina a 28 de

Abril, se o contribuinte optar pela entrega em suporte

de papel, ou a 12 de Maio, se a opção recair pelo envio

via Internet.

Refira-se que, para os contribuintes integrados na

primeira fase de entrega (trabalhadores por conta de

outrem e pensionistas), o prazo de entrega da declaração

via Internet decorre até ao próximo dia 27 de Março.

Apesar do incentivo ao uso de meios informáticos

para a entrega das declarações de IRS, muito impulsi-

onado nos últimos anos pela Administração Fiscal, o

certo é que ainda são consideráveis as dificuldades

sentidas por milhares de contribuintes e de TOC aquan-

do da necessidade de envio das declarações por via

electrónica, dificuldades essas seguramente provoca-

das pelo grande número de acessos e tráfego gerado

nas páginas do “site” das declarações electrónicas, o

que acaba por provocar aos contribuintes, e aos TOC

em particular, algum transtorno, e que terá, em parte,

motivado a prorrogação dos prazos de entrega.

No entanto, o Executivo justificou a referida prorro-

gação com a necessidade de implementar um conjunto

de medidas que visam privilegiar cada vez mais o

relacionamento online entre os contribuintes e a admi-

nistração fiscal, das quais se destacam:

- criação de um sistema de alertas permitindo ao

contribuinte confirmar a existência de erros no preen-

chimento da declaração e corrigir atempadamente,

.

Declarações de rendimentos do IRS

(Continua na pág. 223)

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Boletim do Contribuinte222

PAGAMENTOSEM MARÇO

I R S (Até ao dia 20 )

– Entrega do imposto retido no mês de Fevereiro sobre

rendimentos de capitais, prediais e comissões pela

intermediação na realização de quaisquer contratos, bem

como do imposto retido pela aplicação das taxas liberatórias

previstas no art. 71º do CIRS.

– Entrega do imposto retido no mês de Fevereiro sobre as

remunerações do trabalho dependente, independente e pen-

sões – com excepção das de alimentos (Categorias A, B e H,

respectivamente).

I R C (Até ao dia 20)

– Entrega das importâncias retidas no mês de Fevereiro

por retenção na fonte de IRC, nos termos do art. 84º do Código

do IRC.

– Pagamento especial por conta (PEC) referente ao ano

de 2006.

A 1ª prestação deste pagamento deve ser efectuada até ao

final do mês de Março (Até ao dia 31).

Os contribuintes enquadrados no regime simplificado não

estão sujeitos ao pagamento especial por conta.

(arts. 87º e 98º do Código do IRC)

I V A

- Entrega do imposto liquidado no mês de Janeiro pelos

contribuintes de periodicidade mensal do regime normal. (Atéao dia 10)*

Juntamente com a declaração periódica, deve ser enviado

o anexo recapitulativo referente às operações intracomu-

nitárias de bens isentos.

*Obrigatoriedade de envio pela Internet das declarações

periódicas do IVA.

O pagamento pode ser efectuado nas estações dos CTT, no Multibanco

ou numa Tesouraria de Finanças com o sistema local de cobrança até

ao último dia do prazo.

TAXA SOCIAL ÚNICA (Até ao dia 15)

– Contribuições relativas às remunerações de Fevereiro.

IMPOSTO DO SELO (Até ao dia 20)

– O Imposto do Selo é pago mediante Documento de

Cobrança de modelo oficial (Declaração de pagamento de

retenções de IRS/IRC e de IS - cfr. Port. nº 523/2003, de 4.7).

A apresentação do Documento de Cobrança deve ser

feita por transmissão electrónica de dados, via Internet, ou

através das seguintes entidades: tesourarias da Fazenda

Pública, caixas multibanco ou balcões dos CTT ou em

qualquer local ou meio legalmente autorizado, tais como o

serviço de “homebanking” para as instituições de crédito

que o disponibilizem.

Declaração mod. 22 do IRC

Decorre até ao final do mês de Maio o prazo de entrega da

declaração de rendimentos modelo 22 pelas sociedades co-

merciais, sociedades civis sob a forma comercial, cooperati-

vas, empresas públicas e demais pessoas colectivas de direito

público ou privado.

A declaração de rendimentos modelo 22 e anexos são obri-

gatoriamente entregues pela Internet.

O envio deve ser efectuado de acordo com os procedimen-

tos constantes da página de internet “Declarações electróni-

cas” em www.e-financas.gov.pt.

OBRIGAÇÕESEM MARÇO

IRC e IRS

Enquadramento no regime geral

de determinação do lucro tributável

ou no regime da contabilidade organizada

Declaração de alteração até 31 de Março

Tal como temos vindo a informar e nos termos da Circular

nº 3, de 16.2.200, da Direcção de Serviços do IRC, da DGCI,

reproduzida no último número, os sujeitos passivos de IRC e de

IRS que se encontrem enquadrados no regime simplificado de

tributação podem entregar uma declaração de alterações, até 31

de Março de 2006 – ou até ao fim do 3º mês do período de tributa-

ção que se inicie em 2006, sendo caso disso, em sede de IRC –, a

solicitar, respectivamente, o seu enquadramento no regime geral

de determinação do lucro tributável e no regime da contabilidade

organizada, ainda que não tenha decorrido o período mínimo de

permanência no regime simplificado.

IRC

Taxas de derrama lançada para cobrança

em 2006 - exercício de 2005

Para conhecimento e informação aos interessados, di-

vulga-se a lista de Municípios, com indicação dos respecti-

vos códigos de Distrito/Concelho, e das taxas de derrama

lançadas para cobrança em 2006, necessárias ao preenchi-

mento do anexo A da Declaração de Rendimentos modelo 22.

Estas taxas incidem sobre a colecta do IRC relativa ao

exercício de 2005.

(Of.-Circulado 20116/2006, de 22.2, da DSIRC, da DGCI)

Cfr. a lista divulgada pelo presente ofício-circulado nas págs.

240 e 241 deste número.

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 223

IRS e IRC

Revisão da Convenção sobre Dupla Tributação

com a Irlanda

O Conselho de Ministros aprovou uma proposta de reso-

lução que contém o Protocolo entre Portugal e a Irlanda, assi-

nado em Lisboa, a 11.11.2005, que procede à revisão da Con-

venção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão

Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento e Respec-

tivo Protocolo, assinada em Dublin, a 1.6.1993, e aprovada

pela Resol. da Assembleia da República nº 29/94, de 24.6, e

ratificada pelo Dec. do Presidente da República nº 47/94, de

24.6.

As alterações introduzidas na referida Convenção têm por

objectivo eliminar as diferenças entre os regimes de tributação

dos rendimentos equiparados em Portugal e na Irlanda, modi-

ficando-se a repartição da competência tributária entre os Es-

tados, de modo a prevenir possíveis comportamentos abusi-

vos.

Assim, atribui-se competência tributária ao Estado da fon-

te que passa a poder tributar as mais-valias resultantes da

alienação de participações sociais e rendimentos equiparados,

em determinadas condições.

A Convenção com a Irlanda aplica-se, relativamente a Por-

tugal, ao imposto sobre o rendimento das pessoas singulares

(IRS), imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC)

e à derrama.

No caso da Irlanda, a Convenção aplica-se ao imposto de

rendimento, imposto de sociedades e imposto de mais-

-valias.

Declarações modelo 3 do IRS

(Continuação da pág. 221)

evitando desta feita que o contribuinte apresente

posteriormente uma declaração de substituição;

- implementação de um novo sistema de ajudas que

permitam ao contribuinte uma maior facilidade no

preenchimento da respectiva declaração e anexos;

- pedido de colaboração às Juntas de Freguesia para

colocarem à disposição os postos públicos de aces-

so à Internet para que os contribuintes possam

proceder ao envio da declaração;

- colocação à disposição de postos de Internet nas

lojas do cidadão de Aveiro, Braga, Coimbra, Porto,

Lisboa e Setúbal.

De referir ainda a solicitação feita pelo Executivo aos

empregadores no sentido de facilitarem aos colaborado-

res a entrega por Internet e no local de trabalho das res-

pectivas declarações de rendimento.

De acordo com dados divulgados pela Administração

Fiscal, em 2005, foram entregues mais de 1,7 milhões de

declarações via Internet, significando um crescimento

superior a 80% face a 2004.

Neste número do Boletim do Contribuinte, págs. 227 e

seguintes, enunciamos alguns esclarecimentos práticos

sobre as diversas categorias de rendimentos, respectivas

deduções específicas, bem como as taxas do IRS aplicá-

veis no Continente e Regiões Autónomas.

Alterado o Regulamento de Taxas

e Emolumentos da Câmara dos TOC

Na II série do Diário da República do passado dia 7 de

Fevereiro foi publicado o Anúncio n.º 14/2006, que efectuou

alterações ao Regulamento de Taxas e Emolumentos da Câma-

ra dos Técnicos Oficiais de Contas, procedendo à sua total

transcrição.

Refira-se que as alterações efectuadas, e que entraram em

vigor no dia 7 de Fevereiro, surgem nos termos e para os efei-

tos previstos no Estatuto da Câmara dos Técnicos Oficiais de

Contas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 452/99, de 5 de Novem-

bro e respectivo Código Deontológico.

O texto do Anúncio nº 14/2006 e o referido Regulamento de

Taxas e Emolumentos da CTOC encontra-se disponível para con-

sulta no nosso site de internet (em www.boletimdocontribuinte.pt).

Serviços de finanças

A Portaria n.º 184/2006, de 23.2, veio recentemente determi-

nar que as freguesias de Vilas Nova de Gaia fossem distribuí-

das pelos quatro serviços de finanças existentes naquela con-

celho.

Assim, o Serviço de Finanças de Vila Nova de Gaia 1 passa

a abranger as freguesias de Avintes, Crestuma, Lever, Oliveira

do Douro, Santa Marinha, São Pedro da Afurada e Vilar de

Andorinho;

O Serviço de Finanças de Vila Nova de Gaia 2 abrange as

freguesias de Arcozelo, Canidelo, Gulpilhares, Madalena e

Valadares;

O Serviço de Finanças de Vila Nova de Gaia 3 abrange as

freguesias de Grijó, Olival, Pedroso, Perosinho, Sandim, São

Félix da Marinha, Seixezelo, Sermonde e Serzedo;

E o Serviço de Finanças de Vila Nova de Gaia 4 abrange as

freguesias de Canelas, Mafamude e Vilar do Paraíso.

Este diploma determina ainda que a 15ª Tesouraria de Fi-

nanças de Lisboa seja desactivada.

De referir que a entrada em funcionamento das novas com-

petências dos Serviços de Finanças de Vila Nova de Gaia e a

desactivação da Tesouraria de Finanças de Lisboa 15 serão

indicadas em aviso do director-geral dos Impostos a publicar

na 2.ª série do Diário da República.

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Boletim do Contribuinte224

I R S (Até ao dia 20 de Abril)

– Entrega do imposto retido no mês de Março sobre

rendimentos de capitais, prediais e comissões pela

intermediação na realização de quaisquer contratos, bem

como do imposto retido pela aplicação das taxas liberatórias

previstas no art. 71º do CIRS.

– Entrega do imposto retido no mês de Março sobre as

remunerações do trabalho dependente, independente e pen-

sões – com excepção das de alimentos (Categorias A, B e H,

respectivamente).

I R C (Até ao dia 20 de Abril)

– Entrega das importâncias retidas no mês de Março por

retenção na fonte de IRC, nos termos do art. 84º do Código do

IRC.

I V A

- Entrega do imposto liquidado no mês de Fevereiro pelos

contribuintes de periodicidade mensal do regime normal. (Atéao dia 10 de Abril)*

Juntamente com a declaração periódica, deve ser enviado o

anexo recapitulativo referente às operações intracomu-

nitárias de bens isentos.

*Obrigatoriedade de envio pela Internet das declarações

periódicas do IVA.

O pagamento pode ser efectuado nas estações dos CTT, no Multibanco

ou numa Tesouraria de Finanças com o sistema local de cobrança até

ao último dia do prazo.

IMI - IMPOSTO MUNICIPAL SOBREIMÓVEIS (Até ao dia 28 de Abril)

- Pagamento da 1ª prestação do imposto respeitante a 2005,

se o montante do imposto a pagar for superior a 250 euros, ou

da totalidade, caso seja igual ou inferior.

TAXA SOCIAL ÚNICA (Até ao dia 17 de Abril)

– Contribuições relativas às remunerações de Março.

IMPOSTO DO SELO (Até ao dia 20 de Abril)

– O Imposto do Selo é pago mediante Documento de

Cobrança de modelo oficial (Declaração de pagamento de

retenções de IRS/IRC e de IS - cfr. Port. nº 523/2003, de 4.7).

A apresentação do Documento de Cobrança deve ser

feita por transmissão electrónica de dados, via Internet, ou

através das seguintes entidades: tesourarias da Fazenda

Pública, caixas multibanco ou balcões dos CTT ou em qual-

quer local ou meio legalmente autorizado, tais como o servi-

ço de “homebanking” para as instituições de crédito que o

disponibilizem.

Imposto Municipal sobre Imóveis

Pagamento até 29 de Abril

Durante o mês de Abril decorre o prazo para pagamen-to do Imposto Municipal sobre Imóveis (anterior Contri-buição Autárquica).

Pagamento do impostoPara efeitos de pagamento do imposto, os serviços da

DGCI enviam ao sujeito passivo o respectivo documentode cobrança, durante o mês de Março.

Caso não receba este documento, o sujeito passivodeverá solicitar uma 2ª via junto de qualquer serviço definanças.

O imposto deve ser pago durante o mês de Abril. Nocaso de exceder 250 J, será pago em duas prestações, nosmeses de Abril e Setembro (Art. 120º do CIMI).

Taxas aplicáveisA fixação da taxa a vigorar para cada ano compete às

assembleias municipais, devendo ser comunicada à DGCIaté 30 de Novembro. A falta de observação deste prazoimplica a aplicação das taxas mínimas resultantes da lei.

Os municípios têm a faculdade de majorar ou minoraraté 30% a taxa a vigorar, no âmbito de operações de reabi-litação urbana ou combate à desertificação.

No próximo número, relativo à 1ª quinzena de Abril,voltaremos a este assunto com maior desenvolvimento(Art. 112º do CIMI).

O Código do Imposto Municipal sobre Imóveis foiaprovado pelo DL nº 287/2003, de 12.11, transcrito no Bol.do Contribuinte, 2003, pág. 786 e seguintes.

O CIMI foi publicado em suplemento ao Bol. do Con-tribuinte da 2ª quinz. de Novembro de 2003.

As últimas alterações ao CIMI foram introduzidas peloOrçamento do Estado para 2006 – Lei nº 60-A/2005, de30.12, e recentemente pela Lei nº 6/2006, de 27.2, aos arti-gos 61º e 112º, cujas alterações só entram em vigor em 27de Junho.

Cadastro predial informatizado

acessível em 2007

O Ministro do Ambiente anunciou recentemente que oGoverno está a preparar a criação de um cadastro predial infor-matizado que deverá cobrir todo o país.

Trata-se de um sistema informatizado que irá incluir a iden-tificação das propriedades, os seus limites e representaçãocartográfica, e que poderá ser consultado a partir de 2007,possuindo diversos níveis de acesso e devendo ser actualiza-do permanentemente.

O referido sistema – Sistema Nacional de Informação eGestão Cadastral (SINERGIC) – está a ser preparado pelo Ins-tituto Geográfico Português.

INFORMAÇÕESDIVERSAS

PAGAMENTOSEM ABRIL

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 225

Sociedades

Medidas de simplificação e eliminação de actos

e procedimentos notariais e registrais

O Conselho de Ministros aprovou, no passado mês deFevereiro, o diploma que pretende concretizar as medidas desimplificação e eliminação de actos e procedimentos notariaise registrais já anunciadas pelo Primeiro-Ministro.

Por outro lado, e no mesmo âmbito, foi também aprovado odiploma que estabelece o novo regime jurídico de dissolução eliquidação de entidades comerciais.

Com estes dois diplomas, aprovados na generalidade, oExecutivo pretende desburocratizar e simplificar a vida dasempresas e, desta forma, ainda segundo o Governo, incremen-tar a competitividade da economia portuguesa no contextoeuropeu e global, tornando-a mais eficiente e atractiva na cap-tação de investimento nacional e estrangeiro.

Assim sendo, estas medidas são concretizáveis nos se-guintes pontos:

Em primeiro lugar, tornam-se facultativas as escrituras pú-blicas relativas a actos da vida das empresas, incluindo, desig-nadamente, as escrituras públicas para constituição de umasociedade comercial, a alteração do contrato ou estatutos dassociedades comerciais, o aumento do capital social, a altera-ção da sede ou objecto social, a dissolução, fusão ou cisãodas sociedades comerciais.

Em segundo lugar, elimina-se a obrigatoriedade de existên-cia dos livros da escrituração mercantil nas empresas, à excep-ção do livro de actas, e, correspondentemente, a imposição dasua legalização nas conservatórias do registo comercial.

No que respeita ao novo regime jurídico de dissolução eliquidação de entidades comerciais, é criada a «dissolução eliquidação na hora», permitindo-se que as mesmas se extin-gam e liquidem imediatamente, num atendimento presencialúnico, nas conservatórias de registo comercial, quando deter-minados pressupostos estejam garantidos.

Por outro lado, adopta-se uma modalidade de dissolução eliquidação administrativa e oficiosa de entidades comerciais,por iniciativa do Estado, quando existam indicadores objecti-vos de que a entidade em causa já não tem actividade efectiva,embora permaneça juridicamente existente.

Acolhe-se igualmente um procedimento administrativo dacompetência da conservatória para os casos legais de dissolu-ção e liquidação de entidades comerciais, a requerimento desócios e credores da entidade comercial.

Outra das medidas a adoptar e que constam do diplomaaprovado é a alteração substancial do regime da fusão e cisãode sociedades, tornando-o muito mais simples e rápido, bas-tando com o novo regime dois actos de registo e duas publica-ções em sítio na Internet, efectuadas por via electrónica.

No que respeita à autenticação e reconhecimento presen-cial de assinaturas em documentos, vai ser permitido os advo-gados, os solicitadores, as câmaras de comércio e indústria eas conservatórias ter as mesmas competências que os notári-

os agora possuem.

Imposto Municipal sobre Imóveis

Avaliações

Durante o ano de 2005, a Administração Fiscal avaliou

mais de 700 mil prédios urbanos.

Destas avaliações, mais de 400 mil dizem respeito a de-

clarações de IMI de 2003 e 2004, uma vez que este imposto

substituiu a Contribuinção Autárquica em Dezembro de

2003 e durante o ano de 2004 a aplicação informática das

avaliações só ficou disponível no final do ano, o que prati-

camente inviabilizou a realização de avaliações nesse ano.

Assim, e em termos comparativos, o número de avalia-

ções feita em 2005 ao abrigo do Imposto Municipal sobre

Imóveis só tem visibilidade se for comparado com datas

anteriores a 2003, anos em que vigorava a Contribuição

Autárquica, sendo que houve uma triplicação de avalia-

ções.

Relativamente a 2006, estão previstas cerca de 600 mil

avaliações, número que, segundo o Executivo, poderá au-

mentar substancialmente em função da entrada em vigor

do Novo RAU, que tem como premissa de aumento de

rendas o valor do imóvel.

O Governo anunciou ainda que do total das avaliações

realizadas em 2005 apenas 3,3% foram objecto de reclama-

ções pelos contribuintes, sendo que 3,9% referiram-se a

avaliações de declarações Modelo 1 do IMI entregues en-

tre 2003 e 2004 e 2,7% incidiram sobre o mesmo tipo de

declarações entregues em 2005.

Novo Regime do Arrendamento Urbano

Recurso a centros da arbitragem

para resolução de litígios

A Ordem dos Advogados (OA) é da opinião que os tribu-

nais não têm condições para resolver os problemas que certa-

mente resultarão da aplicação da reforma do arrendamento,

recomendando, por isso, o recurso a centros de arbitragem.

A OA considera, desde logo, que nesta matéria o Governo

não criou os mecanismos necessários a acelerar a tramitação

dos processos, como, por exemplo, os de despejo.

Na verdade, a passagem directa, em certos casos, dos pro-

cessos de despejo à fase executiva, dispensando-se a decla-

rativa (principal medida introduzida nesta reforma pelo Execu-

tivo) é uma medida insuficiente porque tais processos ficarão

parados nos juízos de execução onde existem actualmente mi-

lhares de processos pendentes.

Daí que, no âmbito da “Campanha da Advocacia Preventi-

va”, a OA esteja a apelar aos advogados para que recorram

aos centros de arbitragem para consultas judiciais, arbitragem

e mediação de conflitos, por considerar que os mesmos têm

condições para resolverem o processo de forma mais célere do

que os tribunais.

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte226

Aprovado o novo regime jurídico

das armas e munições

Alterações ao Código Penal

O novo regime jurídico das armas e munições, constante

da Lei n.º 5/2006, de 23.2, entra em vigor no próximo dia 22 de

Agosto do corrente ano.

O referido diploma, que estabelece o regime jurídico relati-

vo ao fabrico, montagem, reparação, importação, exportação,

transferência, armazenamento, circulação, comércio, aquisição,

cedência, detenção, manifesto, guarda, segurança, uso e porte

de armas, seus componentes e munições, bem como o enqua-

dramento legal das operações especiais de prevenção crimi-

nal, não é, no entanto, aplicável às actividades relativas a ar-

mas e munições destinadas às Forças Armadas, às forças e

serviços de segurança, bem como a outros serviços públicos

cuja lei expressamente as exclua, bem como aquelas que se

destinem exclusivamente a fins militares.

Estão igualmente excluídas do seu âmbito de aplicação as

actividades relativas a armas de fogo cuja data de fabrico seja

anterior a 31 de Dezembro de 1890, bem como aquelas que

utilizem munições obsoletas, e que pelo seu interesse históri-

co, técnico e artístico possam ser preservadas e conservadas

em colecções públicas ou privadas.

De acordo com o regime ora aprovado, a detenção de arma

proibida é punida com pena de multa até 600 dias e prisão até

8 anos.

Já a pena de prisão aplicável ao tráfico de armas pode ir de

2 a 12 anos.

A pena abstracta aplicável ao uso e porte de arma sob

efeito de álcool e substâncias estupefacientes ou psicotrópi-

cas é de prisão até 1 ano ou pena de multa até 360 dias.

A detenção de armas e outros dispositivos, produtos ou

substâncias em locais proibidos é punido com pena de prisão

até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias, se pena mais

grave lhe não couber por força de outra disposição legal.

De referir que o citado diploma prevê operações especiais

de prevenção criminal que se encontram em vigor desde o

passado dia 24 de Fevereiro.

Das várias disposições legais revogadas pelo novo regime

destacamos o artigo 275.º do Código Penal.

Direitos dos consumidores

na comercialização à distância

de serviços financeiros

O Governo foi recentemente autorizado, no âmbito da co-

mercialização à distância de serviços financeiros prestados a

consumidores, a definir o regime dos ilícitos de mera ordena-

ção social, consagrar direitos dos consumidores de serviços

financeiros, prever o regime aplicável às comunicações não

solicitadas e prever a submissão de litígios emergentes da pres-

tação de serviços financeiros à distância a consumidores a

mecanismos extrajudiciais de resolução de litígios, por forma a

transpor para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2002/65/

CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Setembro,

relativa à comercialização à distância de serviços financeiros

prestados a consumidores.

De acordo com a Lei n.º 3/2006, de 21.2, o Governo fica

autorizado, nomeadamente a:

- Criar os ilícitos de mera ordenação social, as sanções e as

regras gerais, de natureza substantiva e processual, que

se revelem adequadas a garantir o respeito pelas normas

legais que disciplinam a comercialização à distância de

serviços financeiros;

- Consagrar direitos dos consumidores na comercialização

à distância de serviços financeiros;

- Prever o regime aplicável às comunicações efectuadas

pelos prestadores de serviços financeiros não solicita-

das pelos consumidores, e

- Prever a submissão dos litígios emergentes da prestação

a consumidores de serviços financeiros à distância aos

meios extrajudiciais de resolução de litígios que, para o

efeito, venham a ser criados.

Proposta de lei de alteração ao Código

de Processo Civil foi aprovada

A proposta de lei de alteração ao Código do Processo Civil

(CPC) foi recentemente aprovada. Os objectivos das altera-

ções a introduzir ao CPC são os seguintes:

1º - Descongestionar os tribunais;

2º - Desbloquear a acção executiva;

3º - Criar condições para a desmaterialização de processos

e para uma utilização dos sistemas de informação e gestão nos

tribunais.

Saliente-se, entretanto, que o Governo concretizou já al-

gumas medidas para concretizar o primeiro objectivo, desta-

cando-se nomeadamente, as seguintes iniciativas:

- Reduziu a necessidade de se recorrer a tribunal apenas

com o objectivo de recuperar o IVA. Para dívidas até ao

valor de 8000 euros não é necessário o recurso a tribunal

para se certificar a incobrabilidade das dívidas;

- Durante o corrente ano de 2006, quem desistir das acções

propostas até Setembro de 2005 e que estejam penden-

tes para cobrança de dívidas pode recuperar o IVA já

suportado;

- Em matéria de cheques, foi descriminalizada a emissão de

cheques sem provisão de valor até J 150,00;

- Nas execuções do Estado para cobrança de custas até €

400,00, passou a prever-se a extinção da instância em

processos em que existam menos de 10% de hipóteses

na cobrança dos montantes ali em causa.

- No domínio dos seguros, as seguradoras deixam de po-

der intentar acções para cobrança de dívidas que te-

nham origem na renovação automática dos contratos de

seguro.

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Boletim do Contribuinte 227

RENDIMENTOS DO TRABALHODEPENDENTE

Categoria A (art. 2º do CIRS)

Anexo A Quadro 4 Campo 401

Consideram-se rendimentos do trabalho dependente todasas remunerações pagas ou colocadas à disposição do seutitular provenientes de:

- Trabalho prestado em função de contrato individual de

trabalho, ou equiparado;

- Trabalho prestado ao abrigo de contrato de aquisição deserviços ou outro de idêntica natureza, sob a autoridadee a direcção da pessoa ou entidade que ocupa a posiçãode sujeito activo na relação jurídica dele resultante;

- Exercício de função, serviço ou cargo público;

- Atribuição a título de pré-reforma, pré-aposentação oureserva, com ou sem prestação de trabalho, bem comode prestações atribuídas, não importa a que título, antesde verificados os requisitos exigidos nos regimes obri-gatórios de segurança social aplicáveis para a passagemà situação de reforma, ou, mesmo que não subsista ocontrato de trabalho, se mostrem subordinadas à condi-ção de serem devidas até que tais requisitos se verifi-quem, ainda que sejam devidas por fundos de pensõesou outras entidades que se substituam à entidade origi-nariamente devedora.

Consideram-se remunerações, designadamente: ordena-dos, salários, vencimentos, gratificações, percentagens, co-missões, participações, subsídios ou prémios, senhas depresença, emolumentos, participações em multas e outrasremunerações acessórias, ainda que periódicas, fixas ou vari-áveis, de natureza contratual ou não.

Consideram-se ainda, para este efeito, rendimentos do

trabalho dependente:

- Remunerações dos membros de órgãos estatutários daspessoas colectivas e entidades equiparadas, com excep-ção dos revisores oficiais de contas (os rendimentosauferidos por estes profissionais são sempre incluídosna categoria B);

- Benefícios ou regalias auferidos pela prestação ou emconexão da prestação de trabalho dependente, e consti-tuam para o respectivo beneficiário uma vantagem eco-nómica, designadamente:

- os abonos de família e das respectivas prestações comple-mentares, excepto na parte em que não excedam os limiteslegais estabelecidos;

- os subsídios de refeição na parte que excedam em 50% olimite legal estabelecido (o limite em 2005 é de 5,75 euros(1,5 x 3,83 euros). Se o subsídio de refeição for pago comsenhas de refeição, o limite de isenção de IRS é de 6,51euros.

- as importâncias despendidas obrigatória ou facultativa-mente pela entidade patronal com seguros do Ramo Vida,contribuições para fundos de pensões, fundos de pou-pança-reforma ou quaisquer regimes complementares desegurança social, desde que constituam direitos adqui-ridos dos respectivos beneficiários, bem como as que,não constituindo direitos adquiridos, sejam objecto deresgate, adiantamento, remição ou qualquer outra formade antecipação da correspondente disponibilidade ou,em qualquer caso, de recebimento de capital, mesmo queestejam reunidos os requisitos exigidos para a passagemà situação de reforma ou esta se tiver verificado;

- os subsídios de residência ou equivalentes, ou a utilizaçãode casa de habitação fornecida pela entidade patronal;

- os resultantes de empréstimos sem juros ou a taxa de juro

inferior à taxa de juro de referência para o tipo deoperação em causa concedidos ou suportados pela en-tidade patronal, com excepção dos que se destinem àaquisição própria permanente, de valor não superior a 134675,43 euros e cuja taxa não seja inferior a 65% da previstano nº 2 do art. 10º do DL nº 138/98, de 16.5, fixada em 3,25%pela Portaria nº 8/99, de 7.1;

- as ajudas de custo e as importâncias auferidas pelautilização de automóvel próprio em serviço da entidadepatronal na parte em que ambas excedam os limites legais,e as verbas para despesas de deslocação, viagens e/ourepresentação de que não tenham sido prestadas contasaté ao termo do exercício (os limites legais acima referidos

IRSDeclaração anual dos rendimentos de 2005 – Esclarecimentos

Encontra-se a decorrer, excepcionalmente até ao dia 27

de Março, o prazo de entrega da declaração modelo 3 do IRS

- 1ª fase, para os contribuintes que auferiram no ano anterior,

exclusivamente, rendimentos do trabalho dependente e/ou

pensões e tenham optado pela entrega via internet.

O prazo de entrega em suporte papel terminou a 15 de

Março.

Para os contribuintes que entreguem a declaração de

rendimentos na 2ª fase e optem pela entrega via internet o

prazo termina a 12 de Maio.

Na informação que aqui disponibilizamos encontram-se

esclarecimentos essenciais e práticos relativos às regras de

tributação em IRS tendo em vista o preenchimento das decla-

rações de rendimentos.

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228 Boletim do Contribuinte

para o ano de 2005 foram fixados pela Port. nº 42-A/2005,de 17.1,publicada no Bol. do Contribuinte, 2005, pág.103);

- as importâncias despendidas pela entidade patronal comviagens e estadas, de turismo e similares, não conexascom as funções exercidas pelo trabalhador ao serviço damesma entidade;

- os ganhos derivados de planos de opções ou de acções

criados pela entidade patronal em benefício dos traba-lhadores;

- rendimentos, em dinheiro ou em espécie, pagos oucolocados à disposição a título de direito a rendimentoinerente a valores mobiliários ou direitos equiparados;

- a atribuição de viatura automóvel pela empresa para usopessoal exclusivo ou para uso misto do colaborador(trabalhador ou membro do órgão social), desde que hajaacordo escrito entre o trabalhador e a entidade patronal,e desde que gere encargos para esta;

- a aquisição pelo trabalhador ou membro do órgão socialde qualquer viatura que tenha originado encargos para

a entidade patronal, por preço inferior ao valor do merca-do. Presume-se que a viatura foi adquirida pelo trabalha-dor ou membro do órgão social, quando seja registada emseu nome, no de qualquer pessoa que integre o agregadofamiliar ou no de outrem por si indicada, no prazo de 2anos a contar do exercício em que a viatura deixou degerar encargos para a entidade patronal. Neste caso, orendimento corresponde à diferença positiva entre orespectivo valor de mercado e o somatório dos rendimen-tos anuais tributados como rendimentos decorrentes daatribuição do uso com a importância paga a título depreço de aquisição.

Considera-se valor de mercado o que corresponder à dife-rença entre o valor de aquisição e o produto desse valor pelocoeficiente de desvalorização constante da tabela aprovadapela Portaria nº 488/2005, de 20.5 (publicada no Boletim doContribuinte, 2005, pág. 379);

- os abonos para falhas na parte que excedam 5% daremuneração mensal fixa;

- as importâncias auferidas, ainda que a título de indemni-

zação, pela mudança do local de trabalho;

- a quota-parte, acrescida dos descontos para a segurançasocial, que constituam encargos do beneficiário, devidaa título de participação nas campanhas de pesca aospescadores que limitem a sua actuação à prestação detrabalho;

- as gratificações auferidas pela prestação ou em razão daprestação do trabalho, quando não atribuídas pela enti-dade patronal.

- as importâncias recebidas pela cessação do contrato de

trabalho, de funções de gestor, administrador ou gerente depessoa colectiva, na parte que excedam o valor da remune-ração correspondente a 1,5 mês a remuneração média dosúltimos 12 meses multiplicada pelo número de anos oufracção de antiguidade ou de exercício de funções naentidade devedora, salvo quando nos 24 meses seguintesseja criado novo vínculo com a mesma entidade ou outracom ela esteja em relação de domínio ou de grupo, caso emque as importâncias serão tributadas pela totalidade.

Rendimentos não tributados

Não estão sujeitos a tributação os seguintes rendimentos:

- Ajudas de custo até ao montante fixado para os servidoresdo Estado (63,93 euros - deslocações em territórionacional, 154,35 euros - deslocações no estrangeiro,0,36/km - deslocação em automóvel próprio, Port. nº 42-A/2005, de 17.1publicada no Bol. do Contribuinte, 2005,pág. 103);

- Subsídios de refeição até à importância de 5,75 euros (1,5x 3,83 euros);

- Abonos para as falhas até 5% da remuneração mensal fixacalculados da seguinte forma:

RMF (sem diuturnidades) x 14 : 12

em que RMF = Remuneração mensal fixa

- Abono de família e prestações complementares, tais comosubsídios de aleitação, casamento, funeral, nascimento,na parte em que não excedam os limites legais estabele-cidos;

- Subsídio de desemprego;

- Subsídio de doença, apenas na parte que é suportada pelasegurança social;

- Indemnização por incapacidade temporária ou permanen-te por motivo de acidente de trabalho;

- As importâncias recebidas no caso de cessação conven-

cional ou judicial do contrato individual de trabalho oude funções públicas, de gestor, administrador ou gerentede pessoa colectiva, na parte que não excedam 1,5 vezeso número de anos ou fracção de antiguidade ou deexercício de funções pelo valor da remuneração médiados últimos 12 meses e desde que nos últimos cinco anoso titular não tenha beneficiado desta exclusão.

Desvalorização anualIdade do Veículo

0 0,00 0,001 0,20 0,202 0,15 0,353 0,10 0,454 0,10 0,555 0,10 0,656 0,05 0,707 0,05 0,758 0,05 0,809 0,05 0,85

10 ou superior 0,05 0,90

Desvalorização anual Desvalorizaçãoacumulada

Veiculos - Coeficientes de desvalorização

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Boletim do Contribuinte 229

Há lugar à tributação da totalidade das importâncias rece-bidas, se:

- nos 12 meses seguintes for criado novo contrato com amesma entidade ou com outra que com ela esteja emrelação de domínio de grupo;

- se o sujeito passivo beneficiou, nos últimos cinco anos,de não tributação total ou parcial relativamente a impor-tâncias recebidas por cessação de contrato individual detrabalho.

Deduções aos rendimentos da categoria A

Dedução específica (art. 25º do IRS)

A dedução específica sobre os rendimentos do trabalhodependente - categoria A - é a seguinte:

- 72% de doze vezes o salário mínimo nacional mais elevado,ou seja, 3 237,41 euros (374.70 euros x 12 x 72%);

Esta dedução pode ser elevada para 75% de 12 vezes osalário mínimo nacional, isto é, elevada para 3 372,30 euros,

desde que a diferença resulte de:

- quotizações para ordens profissionais suportadas pelosujeito passivo e indispensáveis ao exercício da respec-tiva actividade;

- importâncias comprovadamente pagas e não reembol-sadas respeitantes a formação profissional, desde que aentidade formadora seja reconhecida pelo Ministériocompetente.

Contribuições obrigatórias

- As contribuições obrigatórias para os regimes de seguran-ça social se o seu montante for superior aos limites atrásmencionados.

Anexo A Quadro 4 Campo 403

Indemnizações pagas pelo trabalhador

As indemnizações pagas pelo trabalhador à sua entidadepatronal por rescisão unilateral do contrato individual de traba-lho sem aviso prévio em resultado de sentença judicial ou deacordo judicialmente homologado, ou, nos restantes casos, aindemnização de valor não superior à remuneração de basecorrespondente ao aviso prévio.

Quotizações sindicais

- As quotizações sindicais, na parte em que não constituamcontrapartida de benefícios de saúde, educação, apoio à terceiraidade, habitação, seguros ou segurança social e desde que nãoexcedam relativamente a cada sujeito passivo 1% do rendimentobruto desta categoria, sendo acrescidas de 50%.

Anexo A Quadro 4 Campo 404

Dedução específica aplicável aos sujeitospassivos deficientes

Tratando-se de sujeitos passivos deficientes, com grau deinvalidez permanente igual ou superior a 60%, o limite máximoda dedução específica é elevado para 4 852,11 euros.

Actos isolados- Os provenientes de actos isolados , decorrentes do

exercício de qualquer actividade comercial, indus-

trial, agrícola, silvícola ou pecuária;

- Os provenientes de actos isolados, decorrentes doexercício, por conta próapria, de qualquer actividade

de prestação de serviços. Consideram-se actos iso-lados os que, não representando mais de 50% dosrestantes rendimentos do sujeito passivo, quandoos houver, não resultem de uma prática previsível oureiterada.

Na determinação do rendimento tributável dos actosisolados, são dedutíveis apenas os encargos devidamente

comprovados e necessários à obtenção dos rendimentos

brutos, e até à sua concorrência, com as limitações previs-tas no artigo 33º do Código do IRS.

Anexo B Quadros 1, 4 e 9

Rendimentos isentos

Os rendimentos desta categoria auferidos por deficientescom um grau de invalidez permanente igual ou superior a 60%ficam isentos de tributação em 50%, com o limite de 13 774,86

euros.

Tratando-se de sujeitos passivos cujo grau de invalidezpermanente, devidamente comprovado por entidade compe-tente, seja igual ou superior a 80%, o limite atrás mencionadoé majorado em 15%, ou seja, ficam isentos de tributação em 50%,com o limite de 15 841,08 euros.

RENDIMENTOS EMPRESARIAISE PROFISSIONAIS

Categoria B (art. 3º do CIRS)

Anexo B Quadro 4

Consideram-se rendimentos do trabalho empresariais eprofissionais:

- Os decorrentes do exercício de qualquer actividade co-

mercial, industrial, agrícola, silvícola ou pecuária;

Anexo B Quadro 4 Campos 401 e 402

- Os auferidos no exercício por conta própria de qualqueractividade de prestação de serviços, incluindo as decarácter científico, artístico ou técnico, qualquer queseja a sua natureza, ainda que conexas com as activida-des supra referidas;

Anexo B Quadro 4 Campo 403

- Provenientes da propriedade intelectual e industrial ou daprestação de informações respeitantes a uma experiênciaadquirida no sector industrial, comercial ou científico,quando auferidos pelo titular originário (a lista de activi-dades foi aprovada pela Portaria nº 1011/2001, de 21.8,

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230 Boletim do Contribuinte

- Compra e venda;

- Fabricação;

- Pesca;

- Explorações mineiras e outras indústrias extractivas;

- Transportes;

- Construção civil;

- Urbanísticas e exploração de loteamentos;

- Actividades hoteleiras e similares, restauração e bebidas;

- Agências de viagens e turismo;

- Artesanato;

- Actividades agrícolas e pecuárias não conexas com aexploração da terra ou que esta tenha carácter meramenteacessório;

- Actividades agrícolas, silvícolas e pecuárias integradasnoutras de natureza comercial ou industrial.

Actividades agrícolas, silvícolas ou pecuárias

Consideram-se actividades agrícolas, silvícolas ou pecuá-

rias, designadamente, as seguintes:

- As comerciais ou industriais, meramente acessórias oucomplementares daquelas, que utilizem de forma exclusi-va os produtos das próprias explorações agrícolas,silvícolas ou pecuárias;

- Caça e a exploração de pastos naturais, água e outrosprodutos espontâneos, explorados directamente ou porterceiros;

- Explorações de marinhas de sal;

- Explorações apícolas;

- Investigação e obtenção de novas variedades de animaise vegetais, dependentes daquelas actividades.

São excluídos de tributação os rendimentos resultantes deactividades agrícolas, silvícolas e pecuárias, quando o valordos proveitos ou das receitas, isoladamente, ou em cumulaçãocom o valor dos rendimentos ilíquidos sujeitos, ainda queisentos, desta ou de outras categorias ou tenham sido englo-bados, não exceda por agregado familiar 5 x o valor anual do

salário mínimo, isto é, 22 482 euros.

Rendimentos isentos

Os rendimentos desta categoria auferidos por deficientescom um grau de invalidez permanente igual ou superior a 60%ficam isentos de tributação em 50% com o limite de 13 774,86

euros.

Tratando-se de sujeitos passivos cujo grau de invalidezpermanente, devidamente comprovado por entidade compe-tente, seja igual ou superior a 80%, o limite atrás mencionado émajorado em 15%, ou seja, ficam isentos de tributação em 50%com o limite de 15 841,08 euros.

publicada no Boletim do Contribuinte, 2001, pág. 555).Refira-se que consideram-se como provenientes da pro-priedade intelectual os direitos de autor e direitos conexos.

Anexo B Quadro 4 Campo 404

Consideram-se ainda rendimentos desta categoria:

- Os rendimentos prediais imputáveis a actividades empre-sariais e profissionais;

- Os rendimentos de capitais imputáveis a actividadesgeradoras de rendimentos empresariais e profissionais;

- As mais-valias apuradas no âmbito das actividades em-presariais e profissionais, designadamente as resultan-tes da transferência para o património particular dosempresários de quaisquer bens afectos ao activo daempresa e bem assim os outros ganhos ou perdas que,não se encontrando nessas condições, decorram dasoperações referidas no nº 1 do artigo 10º, quando impu-táveis a actividades geradoras de rendimentos empresa-riais e profissionais;

- As importâncias auferidas, a título de indemnização,conexas com a actividade exercida, nomeadamente a suaredução, suspensão e cessação, assim como pela mu-dança do local do respectivo exercício;

- As importâncias relativas à cessão temporária de explo-ração de estabelecimento;

- Subsídios ou subvenções destinados à exploração noâmbito do exercício de actividades enquadráveis nessacategoria;

Rendimentos acessórios

Aos rendimentos da categoria B cujo valor não excedametade do valor total dos rendimentos brutos englobados dosujeito passivo ou do seu agregado familiar, são aplicáveis asregras de determinação do rendimento previstas para os actosisolados, desde que no respectivo ano não ultrapassem qual-quer um dos seguintes limites:

- Metade do valor anual do salário mínimo nacional maiselevado (2 622,90 euros), tratando-se de rendimentosprevistos nas alíneas b) e c) do nº 1 do artigo 3º, e outrosrendimentos referidos nas alíneas a) a g) do nº 2 do mesmoartigo;

- O valor anual do salário mínimo nacional mais elevado(5 245,80 euros), tratando-se de vendas, isoladamente ouem conjunto com os rendimentos referidos no pontoanterior.

Anexo B Quadro 4

Actividades comerciais e industriais

Consideram-se actividades comerciais e industriais, de-signadamente:

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Boletim do Contribuinte 231

Determinação do lucro tributável

A determinação do lucro tributável da categoria B será

efectuada de acordo com as regras do regime simplificado

(caso o contribuinte reúna os requisitos exigidos) ou pelas

regras da contabilidade organizada.

Regime simplificadoFicam abrangidos por este regime os sujeitos passivos com

rendimentos da categoria B (à excepção dos rendimentos deri-

vados de actos isolados) que no período de tributação anterior

não tenham atingido valor superior a qualquer um dos seguin-

tes limites:

- 149 739,37 euros - volume de vendas;

- 99 759,58 euros - valor bruto dos restantes rendimen-

tos desta categoria.

Ficam excluídos do regime simplificado os sujeitos passi-

vos que, por exigência legal, se encontrem obrigados a possuir

contabilidade organizada.

Esta era a regra até 2005. Todavia por força das alterações

introduzidas pelo DL nº 211/2005, de 7 de Dezembro ao artigo

28º do Código do IRS a obrigatoriedade de determinação dos

rendimentos empresariais e profissionais com base na contabi-

lidade, passa a depender, exclusivamente, do facto de terem

sido ultrapassados os limites quantitativos estabelecidos nos

nºs 2 e 6 daquela disposição legal

Assim, o facto dos sujeitos passivos se encontrarem legal-

mente obrigados a possuir contabilidade organizada por qual-

quer outro diploma legal, não releva para este efeito.

Deste modo, a nova redacção aplica-se para o período a

iniciar em 01/01/2006, a todos os sujeitos passivos enquadra-

dos na categoria B do IRS, incluindo os que, no âmbito da sua

actividade profissional ou empresarial, se encontram legalmen-

te obrigados a dispor de contabilidade organizada, como é o

caso, nomeadamente, dos titulares de Estabelecimentos Indivi-

duais de Responsabilidade Limitada (EIRL) e os que a tal se

encontram sujeitos nos termos do Plano Oficial de Contabilida-

de.

Os sujeitos passivos que se encontrem abrangidos peloregime simplificado de tributação e, em conformidade com odisposto nos nºs 3 e 4 do artigo 28º do Código do IRS, pretendamutilizar a contabilidade como forma de determinação do rendi-mento líquido, devem formalizar essa opção anualmente, até ao

fim do mês de Março de cada ano.

O período mínimo de permanência no regime simplificadoé de 3 anos, prorrogável automaticamente por iguais períodos,excepto se o sujeito passivo comunicar à Administração Fiscala sua opção pelo regime de contabilidade organizada.

Anexo B Quadro 1 e 4

Contabilidade organizadaTodavia, sempre que da aplicação dos indicadores de base

técnico-científica para os diferentes sectores de actividaderesulte um rendimento tributável superior ao que resulta doscoeficientes supra referidos, ou se registe qualquer alteração aomontante mínimo do rendimento (actualmente fixado em 3125euros), pode o sujeito passivo, no exercício da entrada em vigordaqueles indicadores ou da alteração do referido montantemínimo de rendimento, optar até ao fim do mês de Março peloregime de contabilidade organizada, ainda que não tenhadecorrido o período mínimo de permanência no regime simpli-ficado (fixado em 3 anos).

Ficam ainda sujeitas a tributação autónoma as despesasconfidenciais não documentadas, à taxa de 50%.

Tendo havido cessação de actividade, e esta for reiniciadaantes de 1 de Janeiro do ano seguinte àquele em que se tiveremcompletado 12 meses, contados da data da cessação, o regimede determinação dos rendimentos empresariais e profissionaisa aplicar é o que vigorava à data da cessação. Contudo, existea possibilidade de a Direcção-Geral dos Impostos autorizar aalteração do regime, a requerimento dos interessados, quandose verifique ter havido modificação substancial das condiçõesdo exercício da actividade.

Anexo C Quadro 4

Contabilidade organizada

Na determinação do lucro sujeito a imposto, aplicam-se asregras estabelecidas no Código do IRC.

Anexo C Quadro 4

Proveitos e custos

Só são considerados proveitos e custos os relativos a bensou valores que façam parte do activo de empresa individual dosujeito passivo ou que estejam afectos às actividades poraquela desenvolvidas.

O lucro tributável será constituído pela soma algébrica doresultado líquido do exercício e das variações patrimoniaispositivas e negativas nos termos do IRC.

Proveitos ou ganhos

Consideram-se proveitos ou ganhos:

Os derivados de operações de qualquer natureza emconsequência de uma acção normal ou ocasional, básica oumeramente acessória, e designadamente:

- Vendas ou prestações de serviços, descontos, bónus eabatimentos, comissões e corretagem;

- Rendimentos de imóveis;

- Rendimentos de carácter financeiro, tais como juros,dividendos, descontos, ágios, transferências, diferençasde câmbio e prémios de emissão de obrigações;

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232 Boletim do Contribuinte

- Rendimentos da propriedade industrial ou outros análo-gos;

- Prestações de serviços de carácter científico ou técnico;

- Mais-valias realizadas;

- Indemnizações;

- Subsídios ou subvenções de exploração.

Custos ou perdas

Consideram-se custos ou perdas:

Os que comprovadamente forem indispensáveis para arealização dos proveitos ou ganhos sujeitos a imposto ou paraa manutenção da fonte produtora, nomeadamente os seguintes:

- Encargos relativos à produção ou aquisição de quaisquerbens ou serviços tais como matérias utilizadas, mão-de-

obra, energia e outros gastos gerais de fabricação,conservação e reparação;

- Encargos de distribuição e venda, abrangendo os detransporte, publicidade e colocação de mercadorias;

- Encargos de natureza financeira, como juros de capitais

alheios aplicados na exploração, descontos, ágios, trans-ferências, diferenças de câmbio, gastos com operaçõesde crédito, cobrança de dívidas e emissão de acções,obrigações e outros títulos e prémios de reembolso;

- Encargos de natureza administrativa, tais como remune-

rações, ajudas de custo, pensões ou complementos dereforma, material de consumo corrente, transportes ecomunicações, rendas (no caso de locação financeiranão é aceite como custo ou perda do locatário a parte darenda destinada a amortização financeira), contenciosoe seguros, incluindo os de vida e operações do RamoVida, contribuições para fundos poupança-reforma, con-tribuições para fundos de pensões e para quaisquerregimes complementares de segurança social.

- Encargos com análises, racionalização, investigação econsulta;

- Encargos fiscais e parafiscais;

- Reintegrações e amortizações;

- Provisões;

- Menos-valias realizadas;

- Indemnizações resultantes de eventos cujo risco não sejasegurável.

- Não são aceites como custos os prémios de seguros dedoença e de acidentes pessoais, bem como as importân-cias despendidas com seguros e operações do RamoVida, contribuições para fundos de pensões e paraquaisquer regimes complementares de segurança socialque não sejam considerados rendimentos do trabalhodependente.

Encargos com dedução limitada

Existem encargos cuja dedução está limitada ou proibida,como por exemplo:

- As reintegrações de veículos ligeiros ou mistos, cujo valorde aquisição exceda 29 927,87 euros;

- As ajudas de custo e quantias pagas como compensaçãopela deslocação em viatura própria do trabalhador aoserviço da empresa, escrituradas a qualquer título, nãofacturadas a clientes, caso a empresa não possua, porcada pagamento efectuado, um mapa através do qual sejapossível efectuar o controlo das deslocações a que sereferem aquelas despesas, designadamente os respecti-vos locais, tempo de permanência, objectivo e, no casode deslocação em viatura própria do trabalhador, identi-ficação da viatura e do respectivo proprietário, bem comoo número de quilómetros percorridos;

- Os juros e outras formas de remuneração de suprimen-

tos e empréstimos feitos pelos sócios à sociedade, na

parte que excedam o valor correspondente à taxa de

referência Euribor a 12 meses do dia da constituição dadívida;

- As despesas com combustíveis, na parte em que o sujeitopassivo não faça prova de que as mesmas respeitam a

bens da empresa.

Tributação autónoma

Estão sujeitas a tributação autónoma as seguintes despe-sas:

- despesas de representação, tributadas à taxa autónoma de5%. Consideram-se despesas de representação, nomea-damente, os encargos suportados com recepções, refei-ções, viagens, passeios e espectáculos oferecidos nopaís e no estrangeiro a clientes ou a fornecedores ouainda a quaisquer outras pessoas ou entidades;

- encargos relacionados com viaturas ligeiras de passa-

geiros, barcos de recreio, aeronaves, motos e motoci-clos, nomeadamente as reintegrações de rendas ou alu-gueres, seguros, despesas de manutenção e de repara-ção, combustíveis, tributados à taxa autónoma de 5%;

- despesas não documentadas e de carácter confidencial,tributadas autonomamente à taxa de 50%.

Anexo C Quadro 10

Rendimentos de actividades agrícolas, silvícolas

ou pecuárias excluídos da tributação

Encontram-se, excluídos de tributação os rendimentos deactividades agrícolas, silvícolas e pecuárias quando o valor dosproveitos ou das receitas isoladamente ou em cumulação como valor dos rendimentos ilíquidos sujeitos, até 22 482 euros.

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Boletim do Contribuinte 233

Anexo a apresentar

Os sujeitos passivos titulares dos rendimentos da categoriaB, devem apresentar, juntamente com a declaração modelo 3, oanexo B (caso não possuam escrita organizada) ou o anexo C(caso possuam escrita organizada).

Quando ocorra o óbito do titular dos rendimentos da cate-goria B, sem que desse facto ocorra a cessação de actividade,compete ao administrador da herança indivisa ou ao cabeça-de--casal a apresentação do anexo B onde será declaradas atotalidade dos rendimentos da categoria B, imputando aosherdeiros o rendimento líquido da actividade devidamentedeclarado no anexo I.

RENDIMENTOS DE CAPITAIS

Categoria E (art. 5º do CIRS)

Anexo E Quadro 4

Consideram-se rendimentos de capitais os frutos e demaisvantagens económicas, qualquer que seja a sua natureza oudenominação, sejam pecuniários ou em espécie, procedentes,directa ou indirectamente, de elementos patrimoniais, bens,direitos ou situações jurídicas de natureza mobiliária, bem comoda respectiva modificação, transmissão ou cessação, com ex-cepção dos ganhos e outros rendimentos tributados em sedede outras categorias de rendimentos.

Consideram-se rendimentos de capitais, nomeadamente:

- Os juros e outras formas de remuneração de contratos demútuo, abertura de crédito, reporte e outros que propor-cionem, a título oneroso, a disponibilidade temporária dedinheiro ou outras coisas fungíveis;

Anexo E Quadro 4 Campo 401

- Os juros e outras formas de remuneração de depósitos àordem ou a prazo em instituições financeiras;

Anexo E Quadro 4 Campo 414

- Os juros, prémios de amortização ou de reembolso e asoutras formas de remuneração de títulos da dívida públi-ca, obrigações, títulos de participação, certificados deconsignação, certificados de depósito, obrigações decaixa ou outros títulos análogos, emitidos por entidadespúblicas ou privadas, e os demais instrumentos de apli-cação financeira, designadamente letras, livranças e outrostítulos de crédito negociáveis, enquanto utilizadas comotais.

Anexo E Quadro 4 Campo 413

- Os juros e outras formas de remuneração de suprimentos,abonos ou adiantamentos de capital feitos pelos sóciosà sociedade;

Anexo E Quadro 4 Campo 402

- Os juros e outras formas de remuneração devidos pelofacto de os sócios não levantarem os lucros ou remu-nerações colocados à sua disposição;

- O saldo dos juros apurado em contrato de conta-corrente;

Anexo E Quadro 4 Campo 403

- Os juros ou quaisquer acréscimos de crédito pecuniárioresultantes da dilação do respectivo vencimento ou demora no seu pagamento, quer legais, quer contratuais;

Anexo E Quadro 4 Campo 404

- Os lucros das entidades sujeitas a IRC colocados àdisposição dos respectivos associados ou titulares,incluindo aditamentos por conta de lucros (exceptoaqueles a que se refere o art. 20º);

Anexo E Quadro 4 Campo 405

- O valor atribuído aos associados em resultado da partilhaque, nos termos do art. 75º do CIRC, seja consideradorendimento de aplicação de capitais bem como o valoratribuído aos associados na amortização de partes soci-ais sem redução de capital;

Anexo E Quadro 4 Campo 406

- Os rendimentos das unidades de participação em fundos

de investimento;

Anexo E Quadro 4 Campo 415

- Os rendimentos derivados de associação em participa-

ção, de contratos de associação à quota e de consórcio;

Anexo E Quadro 4 Campo 407

- Os rendimentos provenientes de contratos que tenhampor objecto a cessão ou utilização temporária de direitosda propriedade intelectual ou industrial ou a prestaçãode informações respeitantes a uma experiência adquiridano sector industrial, comercial ou científico, quando nãoauferidos pelo respectivo autor ou titular originário, bemcomo os derivados de assistência técnica e ainda osdecorrentes do uso ou da concessão do uso de equipa-mento agrícola, industrial, comercial ou científico, quan-do não constituam rendimentos prediais;

Anexo E Quadro 4 Campo 408

- Os rendimentos decorrentes do uso ou da concessão douso de equipamento agrícola e industrial, comercial oucientífico, quando não constituam rendimentos prediais,bem como os provenientes da cedência esporádica oucontinuada, de equipamentos e redes informáticas, in-cluindo transmissão de dados;

- Os juros que não se incluam nos pontos anteriores,lançados em quaisquer contas-correntes;

Anexo E Quadro 4 Campo 403

- Quaisquer outros rendimentos derivados da simplesaplicação de capitais;

Anexo E Quadro 4 Campo 410

- Ganho, decorrente de operações de swaps cambiais,swaps de taxa de juro, swaps de taxa de juro e divisas ede operações cambiais a prazo.

Anexo E Quadro 4 Campo 416

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234 Boletim do Contribuinte

Consideram-se rendas:

- As importâncias relativas à cedência do uso do prédio oude parte dele e aos serviços relacionados com aquelacedência;

- As importâncias relativas ao aluguer de maquinismos emobiliário instalados no imóvel locado;

- A diferença, auferida pelo sublocador, entre a rendarecebida do subarrendatário e a paga ao senhorio;

- As importâncias relativas à cessão temporária de explo-ração de estabelecimento comercial, industrial ou agríco-la deduzidas da renda paga, quando o cedente não sejatitular da propriedade do imóvel onde o estabelecimentoesteja instalado;

- As importâncias relativas à cedência do uso, total ouparcial, de bens imóveis, para a publicidade ou outrosfins especiais;

- As importâncias relativas à cedência do uso de partes

comuns de prédios em regime de propriedade horizontal;

- As importâncias relativas à constituição, a título oneroso,de direitos de gozo temporários sobre prédios rústicos,urbanos ou mistos.

Prédio rústico e urbano

Para tributação em sede de IRS, considera-se:

- Prédio rústico, uma parte delimitada do solo e as constru-ções nele existentes que não tenham autonomia econó-mica;

- Prédio urbano, qualquer edifício incorporado no solo e osterrenos que lhe sirvam de logradouro;

- Prédio misto, que comporte parte rústica e parte urbana.

É igualmente considerado construção todo o bem móvelassente no mesmo local por um período superior a 12 meses.

Rendimentos da categoria B

Se este tipo de rendimentos for obtido no âmbito de umaactividade empresarial ou profissional, este será consideradoproveito da actividade e incluído na categoria B.

De realçar o facto de deixarem de ser considerados rendi-mentos prediais os rendimentos provenientes da cessão deexploração de estabelecimentos comerciais, industriais ou agrí-colas, os quais se encontram inseridos no âmbito da categoriaB.

Deduções específicas aos rendimentos prediais

Anexo F Quadro 5

Aos rendimentos prediais brutos deduzir-se-ão as despe-

sas de manutenção e de conservação que incumbam ao sujeitopassivo, por ele sejam suportadas, e se encontremdocumentalmente provadas, bem como a o Imposto Municipal

- A remuneração decorrente de certificados que garantamao titular o direito a receber um valor mínimo superior aovalor de subscrição.

Se estes rendimentos forem obtidos no âmbito de actividadeempresarial ou profissional, passam a ser considerados rendi-mentos da categoria B.

Consideram-se ainda rendimentos de capitais:

- A diferença positiva entre os montantes pagos a título deresgate, adiantamento ou vencimento de seguros e ope-rações do ramo “Vida” e os respectivos prémios pagosou importâncias investidas, bem como a diferença posi-tiva entre os montantes pagos a título de resgate, remiçãoou outra forma de antecipação de disponibilidade porfundos de pensões ou no âmbito de outros regimescomplementares de segurança social e as respectivascontribuições pagas, quando o montante dos prémios,importâncias ou contribuições pagos na primeira metadeda vigência dos contratos representar pelo menos 35%da totalidade daqueles;

Anexo E Quadro 4 Campo 401

Se o resgate, adiantamento, remição ou outra forma deantecipação de disponibilidade bem como o vencimento ocor-rerem após 5 e antes de 8 anos de vigência do contrato, são

excluídos da tributação dois quintos do rendimento; se ocor-rerem depois dos primeiros 8 anos de vigência do contrato, são

excluídos de tributação quatro quintos do rendimento.

Momento a partir do qual ficam sujeitos a tributação

Os rendimentos da categoria E ficam sujeitos a tributação,consoante os casos, e de acordo com o estabelecido no art. 7ºdo CIRS, desde o momento em que:

- se vencem;

- se presume o vencimento;

- são colocados à disposição do seu titular;

- é apurado o respectivo quantitativo.

Anexo a apresentar

Os sujeitos passivos que aufiram rendimentos da categoriaE, não sujeitos às taxas liberatórias previstas no art. 71º do CIRS,ou relativamente aos quais, embora a elas sujeitos, o sujeitopassivo exerça a opção prevista no nº 2 daquele artigo, devemapresentar juntamente com a declaração modelo 3 o anexo E.

RENDIMENTOS PREDIAIS

Categoria F (art. 9º do CIRS)

Anexo F Quadro 4

São consideradas rendimentos prediais as rendas dos prédi-os rústicos, urbanos e mistos pagas ou colocadas à disposiçãodos respectivos titulares.

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Boletim do Contribuinte 235

uma divergência não justificada de, pelo menos, um terçoentre os rendimentos declarados e o acréscimo de patri-mónio ou o consumo evidenciados pelo sujeito passivono mesmo período de tributação. Nestes casos conside-ra-se como rendimento tributável em sede de IRS, aenquadrar na categoria G, quando não existam indíciosfundados, de acordo com os critérios previstos no artigo90.º, que permitam à administração tributária fixar rendi-mento superior, a diferença entre o acréscimo de patrimó-nio ou o consumo evidenciados e os rendimentos decla-rados pelo sujeito passivo no mesmo período de tributa-ção

São ainda considerados incrementos patrimoniais os prémiosde quaisquer lotarias, rifas e apostas mútuas, totoloto, jogo do

loto e bingo, bem como as importâncias ou prémios atribuídosem qualquer sorteio ou concurso, efectivamente pagos oupostos à disposição.

Mais-valias

Consideram-se mais-valias os ganhos obtidos que, nãosendo considerados rendimentos empresariais e profissionais,de capitais ou prediais, resultem de:

- Alienação onerosa de direitos reais sobre bens imóveise afectação de quaisquer bens do património particularà actividade empresarial e profissional exercida em nomeindividual pelo seu proprietário;

Anexo E Quadro 4

- Alienação onerosa de partes sociais, incluindo a suaremição e amortização com redução de capital, e de outrosvalores mobiliários, bem como o valor atribuído aosassociados em resultado da partilha que nos termos doCódigo do IRC deva ser considerado mais-valia;

Anexo G Quadro 8

- Alienação onerosa da propriedade intelectual ou in-dustrial ou de experiência adquirida no sector comercial,industrial ou científico, quando o transmitente não sejao seu titular originário;

Anexo G Quadro 6

- Cessão onerosa de posições contratuais ou outrosdireitos inerentes a contratos relativos a bens imóveis;

Anexo G Quadro 7

- Rendimentos líquidos positivos, apurados em cadaano, provenientes de operações relativas a instrumen-

tos financeiros derivados;

Anexo G Quadro 9

- Operações relativas a warrants autónomos, quer owarrant seja objecto de negócio de disposição anterior-mente ao exercício ou quer seja exercido, neste últimocaso, independentemente da forma de liquidação;

Anexo G Quadro 9

sobre Imóveis (antiga contribuição autárquica) que incidesobre o valor dos prédios ou parte de prédios cujo rendimentotenha sido englobado. Refira-se que os documentoscomprovativos das despesas devem ser mantidos em boaordem durante 4 anos.

São exemplo de despesas:

- a energia e manutenção de elevadores, escadas rolantese monta-cargas;

- porteiros e limpeza;

- energia para iluminação, aquecimento ou climatizaçãocentral;

- administração da propriedade horizontal;

- prémios de seguro do prédio e taxas autárquicas;

- conservação do prédio.

No caso de fracção autónoma de prédio em regime depropriedade horizontal, deduzir-se-ão também os encargos deconservação, fruição e outros que, nos termos da lei civil, ocondómino deva obrigatoriamente suportar e por ele sejamsuportados e se encontrem documentalmente provados.

Na sublocação, e na cessão temporária de exploração deestabelecimento comercial, industrial ou agrícola, a diferençaentre a renda ou as importâncias recebidas pelo sublocador oupelo cedente, respectivamente, e a parte por cada um paga nãobeneficiará de qualquer dedução.

Anexo a apresentar

Os sujeitos passivos que aufiram rendimentos da categoriaF devem apresentar juntamente com a declaração modelo 3 oanexo F.

INCREMENTOS PATRIMONIAIS

Categoria G (art. 9º do CIRS)

Anexo G

Constituem incrementos patrimoniais, desde que não con-siderados rendimentos de outras categorias:

- as mais-valias;

- as indemnizações que visem a reparação de danos nãopatrimoniais, exceptuadas as fixadas por decisão judicialou arbitral ou resultantes de transacção, de danos emer-gentes não comprovados e de lucros cessantes, consi-derando-se neste último caso como tais apenas as que sedestinem a ressarcir os benefícios líquidos deixados deobter em consequência da lesão;

Anexo G Quadro 10 Campo 1001

- importâncias atribuídas em virtude da assunção de obri-

gações de não concorrência;

Anexo G Quadro 10 Campo 1002

- acréscimos patrimoniais não justificados. São aindaconsiderados incrementos patrimoniais a existência de

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236 Boletim do Contribuinte

- Operações relativas a certificados que atribuam aotitular o direito a receber um valor de determinado activosubjacente, com excepção das remunerações previstasna al. r) do nº 2 do artigo 5º.

Anexo G Quadro 9

Se este tipo de rendimentos for obtido pela venda de bensafectos a uma actividade empresarial ou profissional, é conside-rado lucro da actividade e dessa forma incluído na categoria B.

Regime de tributação

Excluem-se as mais-valias provenientes da alienação de:

- Acções detidas pelo seu titular durante mais de 12meses;

Anexo G1

- Obrigações e outro título de dívida;

Todavia os sujeitos passivos devem declarar a alienaçãoonerosa das acções, ainda que detidas durante mais de 12meses, bem como a data da respectiva aquisição.

Tributação à taxa especial de 10%

Anexo G Quadro 9

É tributado a uma taxa especial de 10% (art. 72º do Códigodo IRS) o saldo positivo entre as mais-valias e menos-valiasresultante de:

- Alienação onerosa de partes sociais, incluindo a suaremição e amortização com redução de capital, e de outrosvalores mobiliários, bem como o valor atribuído aosassociados em resultado da partilha;

- Operações relativas a instrumentos financeiros deriva-dos como sejam os futuros e opções;

- Operações relativas a warrants autónomas;

- Operações relativas a certificados que atribuam ao seutitular o direito de receber determinado valor relativo a umactivo subjacente e que não constituam uma remunera-ção mínima garantida;

Refira-se que os sujeitos passivos podem optar peloenglobamento destes rendimentos, caso em que o seu valorserá adicionado aos demais rendimentos.

Mais-valias não tributadas

Não são tributadas as mais-valias resultantes de:

- Ganhos provenientes da transmissão de imóveis desti-nados a habitação própria e permanente do sujeito pas-sivo e do seu agregado familiar se, no prazo de 24 mesescontados da data de realização, deduzido da amortizaçãode eventual empréstimo contraído para a aquisição doimóvel, de terreno para a construção de imóvel ou naconstrução, ampliação ou melhoramento de outro imóvelexclusivamente com o mesmo destino e desde que estejasituado em território português, ou se o valor da realiza-

ção deduzido da amortização de eventual empréstimocontraído para a aquisição do imóvel, for utilizado nopagamento da aquisição, desde que efectuada nos 12meses anteriores.

O sujeito passivo deverá manifestar a intenção de procederao reinvestimento, ainda que parcial, mencionando na declara-ção de rendimentos respeitante ao ano da alienação o valor quetenciona reinvestir.

Anexo G Quadro 5

Este benefício não é todavia concedido se:

- Tratando-se de reinvestimento na aquisição de outroimóvel, o sujeito passivo não o afecte à sua habitação oudo seu agregado familiar no prazo de seis meses depoisde terminado o prazo concedido para o reinvestimento;

- Tratando-se de reinvestimento na aquisição de terreno

para a construção, não for iniciada a construção atédecorridos seis meses após o termo do prazo concedidopara o reinvestimento ou não requeira a inscrição doimóvel na matriz até 24 meses após a data do início dasobras, devendo, em qualquer caso, afectar o imóvel à suahabitação ou do seu agregado familiar até ao fim doquinto ano seguinte ao da realização do ganhoreinvestido;

- Tratando-se de reinvestimento na construção, amplia-ção ou melhoramento de imóvel, não forem iniciadas asobras até decorridos seis meses após o termo do prazoconcedido para o reinvestimento ou não for requerida ainscrição do imóvel na matriz até 24 meses após a data doinício das obras, devendo, em qualquer caso, afectar oimóvel à sua habitação até ao fim do quinto ano seguinteao da realização do ganho reinvestido.

No caso de reinvestimento parcial do valor de realização obenefício respeitará apenas à parte proporcional dos ganhoscorrespondentes ao valor reinvestido.

Determinação da mais-valia sujeita a imposto

O ganho sujeito a IRS corresponde ao saldo apurado entreas mais-valias e as menos-valias realizadas no mesmo ano,consistindo estas na diferença entre o valor da “realização” eo valor da “aquisição”.

Para a determinação dos ganhos sujeitos a IRS, considera-se valor de realização:

- Na troca, o valor atribuído no contrato aos bens oudireitos recebidos ou o valor de mercado (quando aquelenão exista ou este for superior), acrescidos ou diminuí-dos da importância em dinheiro a receber ou a pagar;

- Na expropriação, o valor da indemnização;

- No caso de afectação de quaisquer bens do património

particular do titular de rendimentos da categoria B àactividade empresarial e profissional, o valor do mercadoà data da afectação;

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Boletim do Contribuinte 237

- No caso de afectação de bens imóveis do patrimónioparticular do empresário em nome individual ao activo dasua empresa comercial, industrial ou agrícola, silvícolaou pecuária e, bem assim, no caso de afectação à suaempresa comercial ou industrial de prédios rústicosafectos ao exercício de uma actividade agrícola, silvícolaou pecuária, o valor de mercado à data da afectação;

- No caso de valores mobiliários alienados pelo titular dodireito de exercício de warrants autónomos de venda, opreço de mercado no momento do exercício;

- Nos restantes casos, o valor da respectivacontraprestação;

- Nos casos de troca, expropriação e restantes casos,estando em causa direitos reais sobre bens imóveis,prevalecem, quando superiores, os valores por que osbens houverem sido considerados para efeitos de liqui-dação de sisa ou, não havendo lugar a sisa, os quedevessem ser, caso fosse devida.

- No caso dos direitos referidos nas alíneas c) e d) do art.10º do CIRS (alienação onerosa da propriedade intelec-tual ou industrial e cessão onerosa de arrendamento), opreço pago pelo alienante, documentalmente provado.

Correcção do valor de aquisição

O valor da aquisição de direitos reais sobre imóveis e dosbens e direitos referidos na al. d) do art. 10º do CIRS (cessãoonerosa do arrendamento) é corrigido pela aplicação dos coe-

ficientes de correcção monetária publicados em Portaria doMinistro das Finanças, sempre que hajam decorrido mais de 24meses entre a data de aquisição e a data da alienação.

Os coeficientes de correcção a aplicar aos bens e direitosalienados em 2005 foram fixados pela Portaria nº 488/2005, de20.5 (Bol. do Contribuinte, 2005, pág. 379).

Por outro lado, ao valor de aquisição acrescem: no caso dosbens imóveis, os encargos com a sua valorização, realizadosnos últimos cinco anos, e as despesas necessárias e efectiva-mente praticadas, inerentes à alienação; tratando-se de partessociais e da propriedade intelectual, as despesas necessárias einerentes à alienação.

No caso de cessão onerosa de arrendamento e outrosdireitos, afectos ao exercício de actividades profissionais inde-pendentes, ao valor de aquisição são deduzidas as importânci-as correspondentes às amortizações praticadas.

Anexo a apresentar

Os sujeitos passivos que aufiram rendimentos da categoriaG devem apresentar, juntamente com a declaração modelo 3, oanexo G, ou anexo G1, relativamente às acções detidas durantemais de 12 meses.

Manifestações de fortuna

Anexo G1 Quadro 6

- Nos restantes casos, o valor da respectivacontraprestação.

Valor da aquisição

- Nos bens ou direitos adquiridos a título gratuito, o valorque serviu para a liquidação do imposto sobre sucessõese doações, ou o que lhe serviria de base, caso fossedevido, nos casos em que não há liquidação desseimposto;

- No caso de bens imóveis adquiridos a título oneroso, ovalor que tiver servido para efeitos de liquidação da sisa,ou o valor que lhe serviria de base caso fosse devida.Tratando-se de bens imóveis construídos pelos própriossujeitos passivos, o valor da aquisição corresponde aovalor patrimonial inscrito na matriz ou ao valor do terreno,acrescido dos custos de construção devidamente com-provados, se superior àquele.

- Na aquisição a título oneroso de partes sociais e deoutros valores mobiliários, tratando-se de títulos cota-dos na bolsa, o custo documentalmente provado ou, nasua falta, o da menor cotação verificada nos dois anosanteriores à data da alienação, no caso de quotas ououtros valores mobiliários não cotados na bolsa, o custodocumentalmente provado ou, na sua falta, o respectivovalor nominal;

- No caso dos direitos referidos nas alíneas c) e d) do art.10º do CIRS (alienação onerosa da propriedade intelec-tual ou industrial e cessão onerosa de arrendamento), opreço pago pelo alienante, documentalmente provado.

Mais-valia sujeita a imposto

O ganho sujeito a IRS corresponde ao saldo apurado entreas mais-valias e as menos-valias realizadas no mesmo ano,consistindo estas na diferença entre o valor de “realização” eo valor de “aquisição”.

As mais-valias assim obtidas só são consideradas, paraefeito de imposto, por 50% do seu valor, excepto as resultantesda transmissão de partes sociais e outros valores mobiliários,que são consideradas na sua totalidade, sendo, no entanto,tributadas à parte pela aplicação de uma taxa liberatória de 10%,a não ser que o sujeito passivo opte pelo seu englobamento.

Valor de realização:

- Na troca, o valor atribuído no contrato aos bens oudireitos recebidos ou o valor de mercado (quando aquelenão exista ou este for superior) acrescidos ou diminuídosda importância em dinheiro a receber ou a pagar;

- Na expropriação, o valor da indemnização;

- No caso de bens afectos permanentemente a fins alheios

à actividade exercida, o seu valor de mercado;

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238 Boletim do Contribuinte

Tributação das manifestações de fortuna

Quando o contribuinte evidencie qualquer das manifesta-ções de fortuna constante da tabela abaixo e não tenha decla-rado na sua declaração de rendimentos (utilizando para tal oanexo G1) ou tenha declarado rendimentos inferiores a 50% dorendimento-padrão que a lei presume para as referidas manifes-tações de fortuna (artigo 89º-A da Lei Geral Tributária), pode aDirecção-Geral dos Impostos proceder à avaliação da matériacolectável pelo método indirecto, sendo da competência exclu-siva do director-geral dos Impostos, ou seu substituto legal,sem possibilidade de delegação.

Avaliação indirecta

Assim, quando falte a declaração de rendimentos e o con-tribuinte evidencie as manifestações de fortuna, ou quando,tendo apresentado declaração de rendimentos, declare rendi-mentos que mostrem uma desproporção superior a 50% paramenos em relação ao rendimento-padrão (indicado na tabelaabaixo exposta), a administração tributária poderá proceder àavaliação indirecta do seu rendimento tributável.

Saliente-se que são considerados os bens adquiridos nopróprio ano ou nos 3 anos anteriores pelo sujeito passivo ou porqualquer elemento do seu agregado familiar ou por sociedadena qual detenha directa ou indirectamente participaçãomaioritária ou esteja sediada em território ou região com sistemafiscal privilegiado (off-shore) ou onde não seja possível iden-tificar o respectivo titular, quando o sujeito passivo ou qualquerum dos elementos do seu agregado familiar frua dos bens queestiverem em causa.

Prova feita pelo contribuinte

Uma vez verificados os requisitos enunciados, cabe aosujeito passivo fazer a prova de que correspondem à realidadeos rendimentos declarados e de que é outra a fonte das mani-festações de fortuna evidenciadas, nomeadamente herança oudoação, rendimentos que não esteja obrigado a declarar, utili-zação do seu capital ou recurso ao crédito.

Manifestações de fortuna Rendimento padrão

1 — Imóveis de valor de aquisição 20 % do valor de aquisição.igual ou superior a € 250 000.

2 — Automóveis ligeiros de passa- 50 % do valor no ano de matrí-

geiros de valor igual ou superior cula com o abatimento de 20 %a € 50 000 e motociclos de va- por cada um dos anos seguin-lor igual ou superior a € 10 000. tes.

3 — Barcos de recreio de valor Valor no ano de registo, com

igual ou superior a € 25 000. abatimento de 20 % por cadaum dos anos seguintes.

4 — Aeronaves de turismo. .......... Valor no ano de registo, com o

abatimento de 20 % por cadaum dos anos seguintes.

5 — Suprimentos e empréstimos 50 % do valor anual.

feitos no ano de valor igual ousuperior a € 50 000.

Fixação do rendimento pelo fisco

Quando o sujeito passivo não faça a prova referida, considera-

se como rendimento tributável em sede de IRS, a enquadrar na

categoria G, quando não existam indícios fundados, de acordo

com os critérios previstos no artigo 90.º da LGT que permitam à

administração tributária fixar rendimento superior, o rendimento

padrão apurado nos termos da tabela acima descrita.

Recurso

Da decisão de avaliação da matéria colectável pelo método

indirecto cabe recurso para o tribunal tributário, com efeito

suspensivo, a tramitar como processo urgente, no prazo de 10

dias após a notificação da mesma.

PENSÕES

Categoria H (art. 11º do CIRS)

Anexo A Quadro 4

Consideram-se pensões:

- as prestações que, não sendo consideradas rendimen-

tos de trabalho dependente, sejam devidas a título de

pensões de aposentação ou de reforma, velhice, invalidez

ou sobrevivência, bem como outras de idêntica natureza

e respectivos complementos, e ainda as pensões de

alimentos;

Anexo A Quadro 4 Campo 414

- as prestações a cargo de companhias de seguros, fun-

dos de pensões ou quaisquer outras entidades, devidas

no âmbito de regimes complementares de segurança

social em razão de contribuições da entidade patronal, e

que não sejam consideradas rendimentos do trabalho

dependente;

Anexo A Quadro 4 Campo 414

- as pensões e subvenções não compreendidas nas alíne-

as anteriores;

Anexo A Quadro 4 Campo 414

- as rendas temporárias ou vitalícias.

Anexo A Quadro 4 Campo 415

A remição ou qualquer outra forma de antecipação de

disponibilidade dos rendimentos acima referidos não lhes

modifica a natureza de pensões.

Estes rendimentos ficam sujeitos a tributação desde que

pagos ou colocados à disposição dos respectivos titulares.

Os pensionistas residentes no território português deverão

entregar a declaração periódica de rendimentos modelo 3.

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Boletim do Contribuinte 239

TAXAS E TABELAS PRÁTICAS

Tabela do IRS - Art. 68º do CIRS

Rendimento colectável

(euros)

Até 4351 10,5 10,5000De mais de 4351,00 até 6581,00 13 11,3471De mais de 6581,00 até 16 317,00 23,5 18,5985De mais de 16 317,00 até 37 528,00 34 27,3035De mais de 37 528,00 até 54 388,00 36,5 30,1544Superior a 54 388,00 40 -

Média (B)

Taxas (em %)

Normal (A)

Tabela de IRS para 2005 – Continente

Taxas

(%)

Parcela a

abater (euros)

Até 4351 10,5 -De mais de 4351,00 até 6581,00 13 108,78De mais de 6581,00 até 16 317,00 23,5 799,78De mais de 16 317,00 até 37 528,00 34 2513,06De mais de 37 528,00 até 54 388,00 36,5 3451,26Superior a 54 388,00 40 5354,82

Rendimento colectável

(euros)

Tabela de IRS para 2005 – Açores

Até 4351 8,4 -De mais de 4351,00 até 6581,00 10,4 87,02De mais de 6581,00 até 16 317,00 18,8 639,82De mais de 16 317,00 até 37 528,00 27,2 2010,45De mais de 37 528,00 até 54 388,00 29,2 2761,01Superior a 54 388,00 32 4283,87

Tabela de IRS para 2005 - Madeira

Até 4351 8,5 -De mais de 4351,00 até 6581,00 11 108,78De mais de 6581,00 até 16 317,00 22 832,69De mais de 16 317,00 até 37 528,00 32,5 2545,97De mais de 37 528,00 até 54 388,00 36 3859,45Superior a 54 388,00 39 5491,07

Deduções específicas sobre os rendimentos

provenientes de pensões

Deduções aos rendimentos da categoria H

A dedução específica dos rendimentos provenientes de

pensões – categoria H – é automaticamente considerada na

liquidação efectuada pelos serviços da DGCI.

Tal dedução está prevista no artigo 53º do Código do IRS,

onde se estipula que os rendimentos da categoria H de valor

anual igual ou inferior a 8283 euros, por cada titular que os

tenha auferido, serão deduzidos pela totalidade do seu quan-

titativo.

Se, porém, o rendimento anual, por titular, for superior ao

valor referido, a dedução é igual àquele montante, ou seja, 8 283

euros.

Esta dedução é elevada em 30%, ou seja, passa a ser de

10 767,90 euros, no caso de titular cujo grau de invalidez

permanente seja igual a 60%.

Se os rendimentos anuais desta categoria por titular forem

superiores ao vencimento base anualizado do cargo de primei-

ro-ministro (72 428,44 euros), a dedução é igual aos montantes

acima referidos, consoante os casos, abatido, até à sua concor-

rência, da parte que excede aquele vencimento.

Exemplo:

Rendimentos de pensões auferidos em 2005 pelo titular A

74 819,68 euros

Vencimento base do PM em 2005

72 428,44 euros

Parte que excede o vencimento do PM

2391,24 euros (74 819,68 euros - 72 428,44 euros)

Valor da dedução a considerar

5414,36 (7805,60 - 2391,24 euros)

Rendas temporárias e vitalícias

Quando as rendas temporárias e vitalícias, bem como as

prestações pagas no âmbito de regimes complementares de

segurança social qualificadas como pensões, compreendam

importâncias pagas a título de reembolso de capital, deduzir-se-

á, na determinação do valor tributável, a parte correspondente

ao capital.

Quando não puder ser discriminada a parte correspondente

ao capital, à totalidade da renda abater-se-á, para efeitos de

determinação do valor tributável, uma importância igual a 65%.

Rendimentos isentos

Os rendimentos desta categoria auferidos por sujeitospassivos deficientes com um grau de invalidez permanenteigual ou superior a 60% ficam isentos de tributação em 30% doseu valor, com os seguintes limites:

- 7778,74 euros, para os deficientes em geral;

- 10 340,29 euros, para os deficientes das forças armadas.

Tratando-se de sujeitos passivos cujo grau de invalidezpermanente, devidamente comprovado por entidade compe-tente, seja igual ou superior a 80%, o limite atrás mencionado émajorado em 15%, ou seja, ficam isentos de tributação em 50%,com o limite de 8945,55 euros (deficientes em geral) e 11

891,33 euros (deficientes das forças armadas).

Anexo a apresentar

Os sujeitos passivos que aufiram rendimentos da categoriaH devem apresentar a declaração modelo 3 e Anexo A.

Taxas

(%)

Parcela a

abater (euros)

Rendimento colectável

(euros)

Taxas

(%)

Parcela a

abater (euros)

Rendimento colectável

(euros)

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Boletim do Contribuinte240

Dist.CONCELHO

TaxaDerrama

(%)

Código

Conc. Dist.CONCELHO

TaxaDerrama

(%)

Código

Conc. Dist.CONCELHO

TaxaDerrama

(%)

Código

Conc.

DERRAMAS - LISTAGEM DAS TAXAS

IRC

Derramas a aplicar sobre a colecta de 2005 a cobrar em 2006

Listagem das taxas por distritos e municípios

Foram divulgadas pelo Ofício-Circulado nº 20116, de 22de Fevereiro, da Direcção de Serviços do IRC, da DGCI, astaxas de derrama lançada pelos diferentes municípios do país(Continente e Regiões Autónomas) para cobrança em 2006, queincide sobre a colecta do IRC relativa ao exercício de 2005.

A listagem das taxas, que aqui se publica, surge nasequência da Lei das Finanças Locais – Lei nº 42/98, de6.8, e deverá ser tida em conta para o preenchimento doAnexo A da declaração periódica de rendimentos Mod. 22do IRC.

AVEIRO

BEJA

BRAGANÇA

CASTELO BRANCO

COIMBRA

ÉVORA

GUARDA

LEIRIA

BRAGA

FARO

ÁGUEDA 01 01 9.0

ALBERGARIA A VELHA 01 02 8.0

ANADIA 01 03 10.0

AROUCA 01 04 6.5

AVEIRO 01 05 9.0

CASTELO PAIVA 01 06 —

ESPINHO 01 07 10.0

ESTARREJA 01 08 10.0

FEIRA 01 09 10.0

ÍLHAVO 01 10 10.0

MEALHADA 01 11 10.0

MURTOSA 01 12 —

OLIVEIRA AZEMÉIS 01 13 8.0

OLIVEIRA BAIRRO 01 14 10.0

OVAR 01 15 10.0

S. JOÃO MADEIRA 01 16 8.0

SEVER VOUGA 01 17 10.0

VAGOS 01 18 —

VALE CAMBRA 01 19 8.0

ALJUSTREL 02 01 —

ALMODÔVAR 02 02 10,0

ALVITO 02 03 —

BARRANCOS 02 04 —

BEJA 02 05 10.0

CASTRO VERDE 02 06 10.0

CUBA 02 07 10.0

FERREIRA ALENTEJO 02 08 10.0

MERTOLA 02 09 10.0

MOURA 02 10 8.0

ODEMIRA 02 11 10.0

OURIQUE 02 12 —

SERPA 02 13 10.0

VIDIGUEIRA 02 14 —

AMARES 03 01 —

BARCELOS 03 02 5.0

BRAGA 03 03 10.0

CABECEIRAS BASTO 03 04 10.0

CELORICO BASTO 03 05 —

ESPOSENDE 03 06 —

FAFE 03 07 10.0

GUIMARAES 03 08 10.0

PÓVOA LANHOSO 03 09 —

TERRAS BOURO 03 10 —

VIEIRA MINHO 03 11 —

VILA NOVA FAMALICÃO 03 12 8.0

VILA VERDE 03 13 10.0

VIZELA 03 14 10.0

ALFÂNDEGA FÉ 04 01 —

BRAGANÇA 04 02 —

CARRAZEDA ANSIÃES 04 03 —

FREIXO ESPADA CINTA 04 04 —

MACEDO CAVALEIROS 04 05 —

MIRANDA DOURO 04 06 —

MIRANDELA 04 07 —

MOGADOURO 04 08 —

TORRE MONCORVO 04 09 —

VILA FLOR 04 10 —

VIMIOSO 04 11 —

VINHAIS 04 12 —

BELMONTE 05 01 —

CASTELO BRANCO 05 02 —

COVILHÃ 05 03 9.0

FUNDÃO 05 04 —

IDANHA-A-NOVA 05 05 —

OLEIROS 05 06 —

PENAMACOR 05 07 —

PROENÇA-A-NOVA 05 08 —

SERTÃ 05 09 6.0

VILA REI 05 10 —

VILA VELHA RÓDÃO 05 11 —

ARGANIL 06 01 —

CANTANHEDE 06 02 —

COIMBRA 06 03 8.0

CONDEIXA-A-NOVA 06 04 —

FIGUEIRA FOZ 06 05 10.0

GÓIS 06 06 —

LOUSÃ 06 07 8.0

MIRA 06 08 —

MIRANDA DO CORVO 06 09 6.0

MONTEMOR-O-VELHO 06 10 8.0

OLIVEIRA HOSPITAL 06 11 —

PAMPILHOSA SERRA 06 12 —

PENACOVA 06 13 —

PENELA 06 14 —

SOURE 06 15 8.0

TÁBUA 06 16 —

VILA NOVA POIARES 06 17 10.0

ALANDROAL 07 01 10.0

ARRAIOLOS 07 02 10.0

BORBA 07 03 —

ESTREMOZ 07 04 8.0

ÉVORA 07 05 10.0

MONTEMOR-O-NOVO 07 06 10.0

MORA 07 07 10.0

MOURÃO 07 08 10.0

PORTEL 07 09 —

REDONDO 07 10 —

REGUENGOS MONSARAZ 07 11 10.0

VENDAS NOVAS 07 12 10.0

VIANA ALENTEJO 07 13 5.0

VILA VIÇOSA 07 14 10.0

ALBUFEIRA 08 01 —

ALCOUTIM 08 02 —

ALJEZUR 08 03 —

CASTRO MARIM 08 04 —

FARO 08 05 10.0

LAGOA 08 06 —

LAGOS 08 07 10.0

LOULÉ 08 08 —

MONCHIQUE 08 09 —

OLHÃO 08 10 —

PORTIMÃO 08 11 —

S. BRÁS ALPORTEL 08 12 —

SILVES 08 13 —

TAVIRA 08 14 2.5

VILA BISPO 08 15 —

V. REAL STO. ANTÓNIO 08 16 —

AGUIAR BEIRA 09 01 —

ALMEIDA 09 02 —

CELORICO BEIRA 09 03 —

FIG. CASTELO RODRIGO 09 04 —

FORNOS ALGODRES 09 05 —

GOUVEIA 09 06 5.0

GUARDA 09 07 5.0

MANTEIGAS 09 08 —

MEDA 09 09 —

PINHEL 09 10 —

SABUGAL 09 11 —

SEIA 09 12 10.0

TRANCOSO 09 13 —

VILA NOVA FOZ COA 09 14 —

ALCOBAÇA 10 01 10.0

ALVAIÁZERE 10 02 —

ANSIÃO 10 03 —

BATALHA 10 04 5.0

BOMBARRAL 10 05 —

CALDAS RAINHA 10 06 8.0

CASTANHEIRA PERA 10 07 —

FIGUEIRÓ VINHOS 10 08 —

LEIRIA 10 09 10.0

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Boletim do Contribuinte 241

Dist.CONCELHO

TaxaDerrama

(%)

Código

Conc.

Dist.CONCELHO

TaxaDerrama

(%)

Código

Conc. Dist.CONCELHO

TaxaDerrama

(%)

Código

Conc. Dist.CONCELHO

TaxaDerrama

(%)

Código

Conc.

Dist.CONCELHO

TaxaDerrama

(%)

Código

Conc.

DERRAMAS - LISTAGEM DAS TAXAS

R.A. da Madeira

R.A. dos Açores

LISBOA

PORTALEGRE

PORTO

SANTARÉM

SETÚBAL

VIANA DO CASTELO

VILA REAL

VISEU

ANGRA DO HEROÍSMO

HORTA

PONTA DELGADA

CALHETA 22 01 —

CÂMARA LOBOS 22 02 —

FUNCHAL 22 03 —

MACHICO 22 04 —

PONTA SOL 22 05 —

PORTO MONIZ 22 06 —

PORTO SANTO 22 07 —

RIBEIRA BRAVA 22 08 —

SANTA CRUZ 22 09 —

SANTANA 22 10 —

SÃO VICENTE 22 11 —

FUNCHAL

MARINHA GRANDE 10 10 9.0

NAZARE 10 11 —

ÓBIDOS 10 12 9.0

PEDRÓGÃO GRANDE 10 13 —

PENICHE 10 14 —

POMBAL 10 15 8.0

PORTO MÓS 10 16 —

ALENQUER 11 01 10.0

AMADORA 11 15 10.0

ARRUDA VINHOS 11 02 10.0

AZAMBUJA 11 03 8.0

CADAVAL 11 04 —

CASCAIS 11 05 10.0

LISBOA 11 06 10.0

LOURES 11 07 10.0

LOURINHÃ 11 08 —

MAFRA 11 09 10.0

ODIVELAS 11 16 9.0

OEIRAS 11 10 10.0

SINTRA 11 11 10.0

SOBRAL MONTE AGRAÇO 11 12 10.0

TORRES VEDRAS 11 13 10.0

VILA FRANCA XIRA 11 14 10.0

ALTER CHÃO 12 01 10.0

ARRONCHES 12 02 —

AVIS 12 03 —

CAMPO MAIOR 12 04 10.0

CASTELO VIDE 12 05 —

CRATO 12 06 10.0

ELVAS 12 07 10.0

FRONTEIRA 12 08 5.0

GAVIÃO 12 09 —

MARVÃO 12 10 10.0

MONFORTE 12 11 —

NISA 12 12 10.0

PONTE SOR 12 13 —

PORTALEGRE 12 14 10.0

SOUSEL 12 15 —

AMARANTE 13 01 —

BAIÃO 13 02 —

FELGUEIRAS 13 03 9.0

GONDOMAR 13 04 10.0

LOUSADA 13 05 —

MAIA 13 06 10.0

MARCO CANAVESES 13 07 10.0

MATOSINHOS 13 08 10.0

PAÇOS FERREIRA 13 09 10.0

PAREDES 13 10 10.0

PENAFIEL 13 11 10.0

PORTO 13 12 10.0

PÓVOA VARZIM 13 13 —

SANTO TIRSO 13 14 10.0

TROFA 13 18 8.0

VALONGO 13 15 10.0

VILA CONDE 13 16 10.0

VILA NOVA GAIA 13 17 10.0

ABRANTES 14 01 10.0

ALCANENA 14 02 10.0

ALMEIRIM 14 03 10.0

MANGUALDE 18 06 10.0

MOIMENTA BEIRA 18 07 —

MORTÁGUA 18 08 10.0

NELAS 18 09 10.0

OLIVEIRA FRADES 18 10 —

PENALVA CASTELO 18 11 —

PENEDONO 18 12 —

RESENDE 18 13 10.0

SANTA COMBA DÃO 18 14 10.0

S. JOÃO PESQUEIRA 18 15 —

S. PEDRO SUL 18 16 —

SÁTÃO 18 17 —

SERNANCELHE 18 18 —

TABUAÇO 18 19 —

TAROUCA 18 20 —

TONDELA 18 21 10.0

VILA NOVA PAIVA 18 22 —

VISEU 18 23 10.0

VOUZELA 18 24 —

ANGRA HEROÍSMO 19 01 —

CALHETA 19 02 —

SANTA CRUZ GRACIOSA 19 03 —

VELAS 19 04 —

VILA PRAIA VITORIA 19 05 —

CORVO 20 01 —

HORTA 20 02 —

LAJES FLORES 20 03 —

LAJES PICO 20 04 —

MADALENA 20 05 —

SANTA CRUZ FLORES 20 06 —

S. ROQUE PICO 20 07 —

LAGOA 21 01 10.0

NORDESTE 21 02 —

PONTA DELGADA 21 03 10.0

POVOAÇÃO 21 04 6.0

RIBEIRA GRANDE 21 05 —

VILA FRANCA CAMPO 21 06 10.0

VILA PORTO 21 07 —

ALPIARÇA 14 04 8.0

BENAVENTE 14 05 7.5

CARTAXO 14 06 6.0

CHAMUSCA 14 07 10.0

CONSTÂNCIA 14 08 10.0

CORUCHE 14 09 8.0

ENTRONCAMENTO 14 10 10.0

FERREIRA ZÊZERE 14 11 —

GOLEGÃ 14 12 10.0

MAÇÃO 14 13 —

OURÉM 14 21 10.0

RIO MAIOR 14 14 9.0

SALVATERRA MAGOS 14 15 10.0

SANTARÉM 14 16 9.0

SARDOAL 14 17 —

TOMAR 14 18 10.0

TORRES NOVAS 14 19 10.0

VILA NOVA BARQUINHA 14 20 —

ALCÁCER SAL 15 01 10.0

ALCOCHETE 15 02 10.0

ALMADA 15 03 10.0

BARREIRO 15 04 10.0

GRÂNDOLA 15 05 9.0

MOITA 15 06 10.0

MONTIJO 15 07 10.0

PALMELA 15 08 10.0

SANTIAGO CACÉM 15 09 10.0

SEIXAL 15 10 10.0

SESIMBRA 15 11 10.0

SETÚBAL 15 12 10.0

SINES 15 13 10.0

ARCOS VALDEVEZ 16 01 —

CAMINHA 16 02 7.0

MELGAÇO 16 03 —

MONÇÃO 16 04 —

PAREDES COURA 16 05 10.0

PONTE BARCA 16 06 —

PONTE LIMA 16 07 —

VALENÇA 16 08 10.0

VIANA CASTELO 16 09 10.0

VILA NOVA CERVEIRA 16 10 10.0

ALIJÓ 17 01 10.0

BOTICAS 17 02 —

CHAVES 17 03 —

MESÃO FRIO 17 04 —

MONDIM BASTO 17 05 —

MONTALEGRE 17 06 10.0

MURÇA 17 07 —

PESO RÉGUA 17 08 10.0

RIBEIRA PENA 17 09 —

SABROSA 17 10 —

STA. MARTA PENAGUIÃO 17 11 —

VALPAÇOS 17 12 —

VILA POUCA AGUIAR 17 13 —

VILA REAL 17 14 10.0

ARMAMAR 18 01 —

CARREGAL SAL 18 02 —

CASTRO D’AIRE 18 03 —

CINFÃES 18 04 —

LAMEGO 18 05 —

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242 Boletim do Contribuinte

INFORMAÇÕESVINCULATIVAS DA DGCI

IVA

Ficha Doutrinária

Diploma: CIVA: art. 9.º n.ºs 30 e 31, art. 12.º n.ºs 4, 5, 6, art.19.º, art 24º, DL n.º 241/86, de 20/08

Assunto: IVA - Locação de Bens Imóveis - Operações sujei-tas a IMT - Renúncia à isenção - Dedução -Regularizações

Proc. L201 2005003, com despacho concordante do Subdirec-tor-Geral dos Impostos, em substituição legal doDirector-Geral dos Impostos, em 03/06/2005.

Conteúdo: A locação de bens imóveis é isenta de IVA, nostermos do nº 30 do art. 9.º do CIVA, com excepçãodas situações referidas nas suas alíneas a) a e).São igualmente isentas, nos termos do nº 31 doart. 9.º do CIVA, as operações sujeitas a IMT.Nos termos dos n.ºs 4, 5 e 6 do art. 12º do CIVA,permite-se a renúncia à isenção quando o locatá-rio ou adquirente sejam sujeitos passivos deIVA, que utilizem os imóveis, total ou parcialmen-te em actividades tributadas e que não estejamenquadrados no regime especial dos pequenosretalhistas (art. 60.º do CIVA).Para renunciar à isenção, o n.º 6 do art. 12.º doCIVA exige do locador ou alienante a entrega deuma declaração onde conste o nome do locatárioou adquirente, o valor da renda ou preço a pagare outras condições do contrato, pelo que a opçãosó poderá ser efectuada após serem conhecidoso locatário ou o adquirente. É efectuada relativa-mente a cada imóvel ou parte autónoma deste,isto é, operação a operação.Uma vez efectuada a renúncia, o exercício dodireito à dedução é permitido, nos termos do n.º1 do art. 4.º do mesmo diploma, de acordo com asregras definidas nos artigos 19.º e seguintes doCIVA, tendo em conta que o IVA pode ser dedu-zido, apenas, até à concorrência do impostodevido, cfr. 7.º parágrafo do preâmbulo do Decre-to-Lei n.º 241/86, de 20/08.Da conjugação da 2.ª parte do n.º 5 do art. 24.º doCIVA, com a al. c) do n.º 1 do art. 6.º do referidoDecreto-Lei, decorre que, se houver transmis-sões de bens do activo imobilizado durante operíodo de regularização e caso se trate de umatransmissão isenta de imposto, nos termos do n.º31 do art. 9.º, considera-se que os bens estãoafectos a uma actividade não tributada, devendoefectuar-se a regularização respectiva.Logo, à contrario sensu, se a mesma transmissãofor precedida de renúncia à isenção, isto é, sujeitaa imposto, a regularização não terá de ser efectu-ada, sem prejuízo de dever ser liquidado IVA

sobre o valor total da contraprestação.Assim, se uma empresa efectuar a transmissão debens antes de decorrido o prazo previsto no n.º 2do art. 24.º do CIVA, não terá de proceder aregularizações a favor do Estado, se a operação detransmissão dos bens imóveis for precedida darenúncia à isenção, nos termos dos n.ºs 4 e 6 doart. 12.º do CIVA, desde que o mesmo imóvel sejanovamente objecto de renúncia à isenção do n.º30.º do art. 9.º do CIVA, nos termos e condiçõesprevistos na lei.

Ficha Doutrinária

Diploma: CIVA: Art. 4.º, n.º 1, Art. 9.º n.º 28Assunto: IVA – Operações Bancárias e Financeiras - Comis-

sões de gestão em contratos de financiamento ede Leasing

Proc. C071 2004007, com despacho concordante do Subdirec-tor-Geral dos Impostos, em substituição legal doDirector Geral dos Impostos, em 07/06/2005.

Conteúdo: Segundo o disposto no n.º 28.º de art. 9.º do CIVA,beneficiam da isenção do IVA certas operaçõesque são qualificadas como bancárias ou financei-ras, esta disposição contém uma lista limitativa dasoperações abrangidas pelo benefício da isenção,bem como uma referência expressa à que dessebenefício são excluídas.Daí resulta que as operações expressamente exclu-ídas ou aí não previstas devem ser objecto detributação em IVA.São isentas as operações relacionadas com a con-cretização de contratos de financiamento ou crédi-to ao consumo, bem como a respectiva comissãode gestão, desde que esta última seja cobrada pelaentidade que concedeu o crédito, nos termos dasalíneas a) e b) do n.º 28 do art. 9.º do CIVA.No entanto, sempre que estejam em causa contra-tos de locação financeira ou mesmo, de aluguer delonga duração, não se aplica esta isenção, deven-do tais operações ser tributadas em IVA. O mesmose diga relativamente à respectiva comissão degestão, já que esta deve seguir o regime de tribu-tação aplicável à operação principal.A locação financeira configura a cedência, median-te retribuição, do gozo temporário de uma coisamóvel ou imóvel, pelo que constitui, uma prestaçãode serviços sujeita a imposto, nos termos do n.º 1do art. 4.º do CIVA.Caso se trate de locação de bens imóveis, poderáaplicar-se a isenção prevista no n.º 30 do art. 9.º,desde que o caso não seja excepcionando pelasalíneas a) a e) desse mesmo artigo.Tratando-se de locação de bens móveis não se lhesaplica a isenção, devendo tais operações ser tribu-tadas em IVA.A comissão de gestão respeitante a este tipo decontratos configura uma contraprestação de umserviço acessório à locação financeira, pelo quenão será, também, de lhe aplicar a isenção previstano n.º 28, devendo ser objecto de tributação, nostermos gerais.

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Boletim do Contribuinte 243

Só poderão beneficiar da isenção prevista no n.º 28 doartº 9º do IVA, as operações relacionadas com oscontratos com a obtenção de financiamento ou crédi-to ao consumo, bem como a comissão que é cobradaaos clientes pela gestão dos respectivos contratos.Relativamente aos contratos relacionados com alocação financeira de viaturas ou de outros bens deconsumo e respectivas comissões de gestão, hálugar a liquidação do IVA, nos termos gerais dorespectivo Código.

Ficha Doutrinária

Diploma: CIVA - Art. 9.º n.ºs 8 e 21 , art. 18.ºAssunto: IVA – Associações - Colónias de Férias - Taxas

aplicáveisProc. A419 2005001, com despacho concordante do Subdirec-

tor-Geral dos Impostos, em substituição legal doDirector Geral dos Impostos, em 29/04/2005.

Conteúdo : - A Consulente tutela diversas Associações quedesenvolvem programas de campos de férias cujovalor engloba três vertentes: alojamento, refeiçõese outros serviços que constituem a actividadelúdico-radical dos mesmos;Estes serviços são prestados quer a sócios dessasInstituições quer a entidades terceiras que com elascontratam um determinado número de inscrições,sejam para filhos de funcionários ou para residen-tes das mesmas;As Associações tuteladas têm a qualidade de pes-soas (entidades) de utilidade pública e os campos deférias desenvolvem-se em instalações próprias oulocadas, sendo que os equipamentos não possuem,por enquanto, o reconhecimento de utilidade social;Estabelece o nº 8 do artigo 9º do Código do IVA queestão isentas de imposto “as prestações de servi-ços e as transmissões de bens estreitamente cone-xas, efectuadas no exercício da sua actividadehabitual por creches, jardins de infância, centros deactividade de tempos livres, estabelecimentos. paracrianças e jovens desprovidos de meio familiarnormal, lares residenciais, casas de trabalho, esta-belecimentos para crianças e jovens deficientes,centros de reabilitação de inválidos, lares de ido-sos, centros de dia e centros de convívio paraidosos, colónias de férias, albergues de juventudeou outros equipamentos sociais pertencentes apessoas colectivas de direito público ou institui-ções particulares de solidariedade social ou cujautilidade social seja, em qualquer caso, reconheci-da pelas autoridades competentes.”Esta isenção abrange as prestações de serviços etransmissões de bens estreitamente conexas efectu-adas no exercício da sua actividade habitual porquaisquer equipamentos sociais pertencentes apessoas colectivas de direito público ou a institui-ções particulares de solidariedade social.As referidas prestações de serviços e transmissõesde bens encontram-se igualmente isentas quandoefectuadas por equipamentos sociais pertencen-tes a quaisquer outras entidades, seja ou nãoprosseguida uma finalidade lucrativa.

No entanto, para que a isenção anteriormente refe-rida se verifique, torna-se necessário o reconheci-mento da utilidade social de tais equipamentos, oque deverá ser feito, caso a caso, pelos CentrosRegionais de Segurança Social que emitirão, para oefeito, a respectiva declaração de reconhecimentodessa utilidade social.Por outro lado, a isenção do nº 8 do art.9º abrangesomente as prestações de serviços e transmissõesde bens efectuadas aos utentes directos dos equi-pamentos nele referidos, não se aplicando, conse-quentemente, às prestações de serviços e trans-missões de bens efectuadas ao exterior, nomeada-mente a quaisquer prestações de serviços e trans-missões de bens facturados a terceiros, ainda queno exercício da actividade normal em que se inseremessas entidades ou como sua consequência.Em conformidade com o exposto e tendo em consi-deração os dados apresentados pela Consulente,verificamos que as entidades associadas não pre-enchem os pressupostos da isenção prevista noartº 9º, nº 8. Efectivamente, não sendo as entidadesassociadas da consulente pessoas colectivas dedireito público (apenas têm reconhecida a utilidadepública), nem instituições particulares de solidari-edade social, nem possuindo os equipamentos oreconhecimento de utilidade social pela entidadecompetente, é evidente que os serviços prestadospelas referidas entidades não se encontram abran-gidos pela isenção em referência. E isto verifica-se,quer nas prestações de serviços e transmissões debens conexas efectuadas aos sócios das referidasentidades quer nos serviços prestados a entidadesterceiras.Como já foi referido nesta informação, mesmo queas entidades associadas da Consulente reunissemas condições do nº 8 do art. 9º, isto é, fossempessoas colectivas de direito público, ou institui-ções particulares de solidariedade ou, não o sendo,os equipamentos tivessem reconhecida a sua uti-lidade social pela entidade competente, as presta-ções de serviços e transmissões de bens efectua-das a terceiros, ainda que no exercício da suaactividade normal, não se encontravam abrangidaspela referida isenção.No entanto, não resulta da norma legal constantedo referido nº 8 que a isenção abrange apenas osassociados das respectivas entidades. Efectiva-mente, para além dos pressupostos inerentes àsentidades ou equipamentos sociais, a isenção apli-ca-se a todos os utentes directos dos equipamen-tos sociais nela referidos, quer sejam sócios ou não.Conforme já concluímos, as associadas da Consu-lente não reúnem os pressupostos da isenção do nº8 do artº 9º. Não obstante, no que respeita aosserviços prestados aos sócios dessas Instituições,poderseá aplicar a isenção prevista no nº 21 domesmo art.º 9º, desde que preenchidos os requisi-tos previstos nessa norma legal.Por força da referida norma, estão isentas de impos-to “as prestações de serviços e as transmissões de

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244 Boletim do Contribuinte

INFORMAÇÕESVINCULATIVAS DA DGCI

bens com elas conexas efectuadas no interessecolectivo dos seus associados por organismossem finalidade lucrativa, desde que esses organis-mos prossigam objectivos de natureza política,sindical, religiosa, humanitária, filantrópica, recre-ativa, desportiva, cultural, cívica ou de representa-ção de interesses económicos e a única contrapres-tação seja uma quota fixada nos termos dos estatu-tos.”Não se verificando estes pressupostos, a explora-ção de colónias de férias pelas entidades associa-das da Consulente, ainda que exclusivamente aosseus sócios, não se encontram isentas.Estando-se perante operações sujeitas a imposto edele não isentas coloca a Consulente dúvidasquanto à taxa ou taxas a aplicar, que poderão serdiferentes quando considerados os vários tipos deserviços envolvidos (alojamento, refeições e osoutros serviços, que constituem a actividade lúdi-

Vantagem Assinante VantagemAssinante VantagemAssinante Vantagem Assinante

Para mais informações contactar: Vida Económica - R. Gonçalo Cristóvão, 111 - 6º esq. - 4049-037 - Porto • Telef.: 223399400

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coradical). Quanto a esta questão, haverá que terem consideração o disposto no art.º 18º. do Códigodo IVA, do qual resulta que as taxas do imposto sãoas seguintes:a) Para as importações, transmissões de bens eprestações de serviços constantes da lista I anexaao Código do IVA, a taxa de 5%;b) Para as importações, transmissões de bens eprestações de serviços constantes da lista II anexaao Código do IVA, a taxa de 12%;c) Para as restantes importações, transmissões debens e prestações de serviços, a taxa de 19%.Assim, se os serviços prestados forem facturadosseparadamente, isto é, alojamento, refeições e ou-tros serviços, as taxas a aplicar serão em conformi-dade com os diferentes serviços prestados, sendoque: em relação ao alojamento, que inclui o peque-no-almoço, desde que não seja objecto de factura-ção separada, a taxa será de 5% (verba 2.15 da ListaI) ; em relação às refeições a taxa será de 12% (verba3.1. da Lista II) e em relação aos outros serviços,porque não constantes de nenhuma das listasanexas ao Código do IVA, serão tributados à taxade 19%.Se, pelo contrário, os serviços forem facturadosglobalmente, sem que se verifique qualquer discri-minação dos mesmos, a taxa a aplicar será a de 19%.

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Boletim do Contribuinte 245

LEGISLAÇÃO

IRS

Tabelas de retenção para a Região Autónoma

da Madeira

Despacho n.º 23/2006/M (2.ª série)

de 14 de Março

(in DR, nº 52, II Série, de 14.3.2006)

Em execução do disposto no Decreto-Lei n.º 42/91 (1), de 22 deJaneiro, diploma quadro do regime de retenção na fonte em sede deIRS, assim como do disposto nos artigos 1.º e 3.º do Decreto LegislativoRegional n.º 3/2001/M (2), de 22 de Fevereiro, são aprovadas as tabe-las de retenção a aplicar aos rendimentos auferidos por titulares resi-dentes na Região Autónoma da Madeira, construídas com base noquadro legal decorrente da Lei n.º 60-A/2005 (3), de 30 de Dezembro,e do Decreto Legislativo Regional n.º 21-A/2005/M (4), de 30 deDezembro, bem como os correspondentes procedimentos para a suaaplicação.

Assim:Ao abrigo do disposto no artigo 3.º do Decreto Legislativo Regi-

onal n.º 3/2001/M (2), de 22 de Fevereiro, o Secretário Regional doPlano e Finanças da Região Autónoma da Madeira determina o se-

guinte:

1 - São aprovadas as tabelas de retenção na fonte, emeuros, para vigorarem durante o ano de 2006 na Região Autó-noma da Madeira:

a) Tabelas de retenção I (não casado), II (casado, únicotitular) e III (casado, dois titulares) sobre rendimentosdo trabalho dependente, auferidos por titulares nãodeficientes e em cuja aplicação deve observar-se o dis-posto nos artigos 2.º, 2.º-A e 3.º do Decreto-Lei n.º 42/91 (1), de 22 de Janeiro;

b) Tabelas de retenção IV (não casado), V (casado, únicotitular) e VI (casado, dois titulares) sobre rendimentosdo trabalho dependente, auferidos por titulares defici-entes, a aplicar de harmonia com o disposto no n.º 2 doartigo 4.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de Janeiro,tomando-se igualmente em consideração os artigos 2.º,2.º-A e 3.º do mesmo diploma;

c) Tabela de retenção VII sobre pensões, com excepçãodas pensões de alimentos, auferidas por titulares nãodeficientes, a aplicar de harmonia com o disposto noartigo 5.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de Janeiro;

d) Tabela de retenção VIII sobre pensões, com excepçãodas pensões de alimentos, auferidas por titulares defi-cientes, a aplicar de harmonia com o disposto no artigo5.º do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de Janeiro;

e) Tabela de retenção IX sobre pensões, com excepção daspensões de alimentos, auferidas por titulares deficientesdas Forças Armadas, abrangidas pelos Decretos-Leisnºs 43/76, de 20 de Janeiro, e 314/90, de 13 de Outubro.

2 - As tabelas de retenção a que se refere o número anterioraplicam-se aos rendimentos a que se reportam, pagos ou colo-

cados à disposição de titulares residentes na Região Autóno-ma da Madeira, de acordo com o disposto nos artigos 2.º e 3.ºdo Decreto Legislativo Regional n.º 3/2001/M (2), de 22 de Fe-vereiro, devendo ainda observar-se o seguinte:

a) Cada dependente com grau de invalidez permanente igualou superior a 60% equivalerá, para efeitos de retençãona fonte, a dois dependentes não deficientes;

b) Na situação de “casado, único titular”, o cônjuge que,não auferindo rendimentos da categoria A, seja porta-dor de deficiência que lhe confira um grau de invalidezpermanente igual ou superior a 60% equivalerá, paraefeitos de retenção na fonte sobre rendimentos de tra-balho dependente auferidos pelo outro cônjuge, a umdependente não deficiente.

3 - As tabelas de retenção respeitantes aos sujeitos passi-vos casados aplicam-se igualmente às pessoas que, vivendoem união de facto, tenham exercido a opção pelo regime detributação dos sujeitos passivos casados e não separadosjudicialmente de pessoas e bens, ao abrigo do disposto no n.º1 do artigo 14.º do Código do IRS.

4 - A taxa de retenção a aplicar é a que corresponder:a) Nas tabelas de retenção sobre rendimentos do trabalho

dependente, à intersecção da linha em que se situar aremuneração com a coluna correspondente ao númerode dependentes a cargo;

b) Nas tabelas de retenção sobre pensões, à intersecçãoda linha em que se situar o montante da pensão com acoluna correspondente à situação pessoal.

5 - É fixada para 2006 em 2,22% a taxa prevista no artigo 14.º (5)

do Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de Janeiro, sendo a do artigo16.º (6) equivalente à taxa dos juros legais fixados nos termosdo n.º 1 do artigo 559.º do Código Civil, por força do artigo 43.ºda lei geral tributária.

N.R. 1 - O DL nº 42/91, de 22.1, que aprovou o regime de reten-ção na fonte de IRS, foi publicado no Bol. do Contribuinte, 2002, pág.614.

2 - O Dec. Legisl. Regional nº 3/2001/M, de 22.2, publicado noBol. do Contribuinte, pág. 188, definiu o regime de redução das taxasdo IRS, previstas no Código do IRS, aplicável aos residentes na Re-gião Autónoma da Madeira.

3 - A Lei nº 60-A/2005, de 30.12, Lei do Orçamento do Estadopara 2006, foi transcrita no Bol. do Contribuinte, 2006, pág. 15.

4 - O Dec. Legisl. Regional nº 21-A/2005/M, de 30.12, aprovou oOrçamento da Região Autónoma da Madeira, tendo a parte respeitanteà fiscalidade sido transcrita no Bol. do Contribuinte, 2006, pág. 78.

5 - A taxa de juro a que se refere o art. 14º do DL nº 42/91, de 22.1(regime de retenção na fonte), diz respeito à importância do IRS quetenha sido retida ou paga por conta em montante superior ao devido.

6 - A taxa de juro a que se refere o art. 16º do DL nº 42/91, de 22.1,diz respeito ao pagamento de juros de mora quando, havendo lugar areembolso de imposto, este não seja efectuado dentro do prazo legal.Esta taxa é de 4%.

7 - As tabelas I a IX, aprovadas pelo presente despacho, forampreviamente divulgadas pela Administração Fiscal através da Circularnº 5, de 24.2.2006, da DSIRS (DGCI), tendo sido publicado no Bol.do Contribuinte, 2006, pág. 194 e segs.

8 – As tabelas de retenção mensal de IRS a aplicar no Continentee na Região Autónoma dos Açores foram aprovadas, respectivamen-te, pelos Despachos nºs 4038/2006 e 4037/2006, ambos publicadosna II série do Diário da República de 21.2 – Bol. do Contribuinte,2006, pág. 198 e segs. Estas tabelas foram previamente divulgadaspelas Circulares nºs 1 e 2 de 10.2.2006, da DSIRS (DGCI) – Bol. doContribuinte, 2006, pág. 144 e segs.

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Boletim do Contribuinte246

LEGISLAÇÃO

BENEFÍCIOS FISCAIS

Regime Especial de Tributação

dos Rendimentos de Valores Mobiliários

Representativos de Dívida

Formulários e certificados, destinados a pedido

de reembolso e à comprovação de isenção ou

dispensa de retenção na fonte

Despacho n.º 4980/2006 (2.ª série), 3 de Março

(in DR, nº 45, II Série, de 3.3.2006)

Ao abrigo do disposto no artigo 22.º do Regime Especialde Tributação dos Rendimentos de Valores Mobiliários Repre-sentativos de Dívida , aprovado pelo Decreto-Lei n.º 193/2005(2), de 7 de Novembro, aprovo os seguintes formulários e cer-tificados, destinados a pedido de reembolso e à comprovaçãode isenção ou dispensa de retenção na fonte sobre rendimen-tos de valores mobiliários representativos de dívida: (1)

a) Modelo n.º 19-RFI - pedido de reembolso do impostoportuguês, indevidamente retido no vencimento docupão ou no reembolso, de valores mobiliários repre-sentativos de dívida abrangidos pelo regime especialde tributação (artigo 9.º do Regime Especial de Tributa-ção dos Rendimentos de Valores Mobiliários Repre-

sentativos de Dívida, aprovado pelo Decreto-Lei n.º193/2005, de 7 de Novembro);

b) Modelo n.º 20-RFI - pedido de reembolso do impostoportuguês, sobre os juros contáveis à data da transfe-rência de valores mobiliários representativos de dívidaabrangidos pelo regime especial de tributação, de umaconta não sujeita a retenção para uma conta sujeita aretenção (artigo 13.º do Regime Especial de Tributaçãodos Rendimentos de Valores Mobiliários Representati-vos de Dívida, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 193/2005,de 7 de Novembro);

c) Certificado para isenção ou dispensa de retenção nafonte sobre rendimentos de valores mobiliários repre-sentativos de dívida (n.º 1 do artigo 17.º do RegimeEspecial de Tributação dos Rendimentos de ValoresMobiliários Representativos de Dívida, aprovado peloDecreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de Novembro);

d) Declaração para isenção ou dispensa de retenção nafonte sobre rendimentos de valores mobiliários repre-sentativos de dívida (n.º 2 do artigo 17.º do RegimeEspecial de Tributação dos Rendimentos de ValoresMobiliários Representativos de Dívida, aprovado peloDecreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de Novembro).

N.R. 1 – O DL nº 193/2005, de 7.11, que aprova o Regime Especial

de Tributação dos Rendimentos de Valores Mobiliários Representati-

vos de Dívida, foi publicado no Bol. do Contribuinte, 2005, pág. 734.

Já no corrente ano, pelo DL nº 25/2006, de 8.2 (transcrito no Bol. do

Contribuinte, 2006, pág. 157), foram introduzidas alterações nos arts.

5º, 12º e 14º, daquele regime especial de tributação . O DL nº 193/2005,

assim como as alterações que lhe foram introduzidas, entrou em vigor

em 1.1.2006.

2 – Os formulários de reembolso e os certificados de comprovação

agora aprovados são reproduzidos nas páginas seguintes.

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Modelo nº 19 - RFI - Aprovado pelo Despacho nº 4980/2006, de 3.3 (art. 9.º do Regime Especial de Tributação dos Rendimentos de Valores Mobiliários Representativos de Dívida,

aprovado pelo DL n.º 193/2005, de 7.11)

Page 28: MAIO • 2ª QUINZENA MARÇO • 2ª QUINZENA ANO 74º • 2006 • N ...bc_ed6-ca9a... · IRC e IRS Enquadramento no regime geral de determinação do lucro tributável ou no regime

Boletim do Contribuinte248M

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Modelo nº 20 - RFI - Aprovado pelo Despacho nº 4980/2006, de 3.3 (art. 13.º do Regime Especial de Tributação dos Rendimentos de Valores Mobiliários Representativos de Dívida)

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Boletim do Contribuinte 249

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Boletim do Contribuinte250

B. Actuamos como intermediários dos seguintes Valores Mobiliários:

Código ISIN do Valor Mobiliário Descrição do Valor Mobiliário Posição Nominal

os quais são detidos em nome de:

Nome: ...........................................................................................................................................................

Domicílio fiscal (Morada completa): ...........................................................................................................

.......................................................................................................................................................................

Número de Identificação Fiscal: ...................................................................................................................

e juntamos em anexo uma declaração de titularidade, que inclui a justificação da isenção ou dispensa de

retenção de IRS ou de IRC.

3. Comprometemo-nos, por este meio, a fornecer à ............................................................................

(nome da entidade gestora do sistema de liquidação internacional) um documento comprovativo da

isenção ou dispensa de retenção de IRS ou de IRC, referida na declaração de titularidade em anexo,

sempre que o beneficiário efectivo não seja banco central, instituição de direito público, organismo

internacional, instituição de crédito, sociedade financeira, fundo de pensões e empresa de seguros,

domiciliada em qualquer país da OCDE ou em país com o qual Portugal tenha celebrado convenção

para evitar a dupla tributação internacional, em nome do qual detemos valores mobiliários

representativos de dívida portuguesa na Conta.

4. Comprometemo-nos, por este meio, a notificar prontamente a .....................................................

.................................................. (nome da entidade gestora do sistema de liquidação internacional) caso

alguma das informações contidas neste certificado venha a tornar-se incorrecta ou incompleta.

5. Temos conhecimento de que a certificação é exigida pela legislação portuguesa e autorizamos

irrevogavelmente a ............................................................................ (nome da entidade gestora do

sistema de liquidação internacional) e respectivo Depositário a receber e remeter este certificado ou

fotocópia, bem como quaisquer anexos e quaisquer informações relacionadas, às autoridades

portuguesas, incluindo as autoridades fiscais.

6. O presente Certificado é válido por um período de doze meses a contar da data da assinatura.

Local:________________________________ Data:_________________________________

_____________________________________ ______________________________________

Signatário Autorizado Nome

______________________________________

Título / Cargo

ANEXO

DECLARAÇÃO DE TITULARIDADE

O beneficiário abaixo assinado:

Nome: ........................................................................................................................................

Morada: .....................................................................................................................................

Número de identificação fiscal: ................................................................................................

Detentor através do seguinte intermediário financeiro:

Nome do intermediário financeiro: ..........................................................................................

..........................................................................................................................................................

Número de conta: ......................................................................................................................

Dos seguintes valores mobiliários:

Código ISIN:..............................................................................................................................

Designação do valor mobiliário: ...............................................................................................

_______________________________________ _____________________________________

Signatário Autorizado Nome

_____________________________________

Título / Cargo

CERTIFICADO PARA ISENÇÃO OU DISPENSA DE RETENÇÃO NA FONTE SOBRE

RENDIMENTOS DE VALORES MOBILIÁRIOS REPRESENTATIVOS DE DÍVIDA

(N.º1 DO ART. 17.º DO REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO APROVADO PELO

DECRETO-LEI N.º 193/2005, DE 7 DE NOVEMBRO)

O Participante abaixo assinado declara, por este meio, que detém valores mobiliários representativos de

dívida abrangidos pelo regime especial de tributação aprovado pelo Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de

Novembro (os “Valores Mobiliários”), na seguinte conta de valores mobiliários com o número

..................................................... (a “Conta”) junto da................................................................................

......................................................................................................... (nome e morada completa da

entidade gestora do sistema de liquidação internacional).

Estes Valores Mobiliários serão detidos na qualidade de beneficiário efectivo ou de intermediário, em

nome de um ou mais beneficiários efectivos, incluindo nós próprios se tal for aplicável, todos

beneficiando de isenção ou dispensa de retenção na fonte em conformidade com a legislação

portuguesa.

1. Identificação do Participante:

Nome: ...........................................................................................................................................................

Domicílio fiscal (Morada completa): ...........................................................................................................

.......................................................................................................................................................................

Número de Identificação Fiscal: ..................................................................................................................

2. Certificamos, por este meio, que a partir da presente data e até ao termo do período de validade deste

certificado:

A. Somos o Beneficiário Efectivo dos seguintes Valores Mobiliários:

Código ISIN do Valor Mobiliário Descrição do Valor Mobiliário Posição Nominal

e mais declaramos que não estamos sujeitos a retenção na fonte, em conformidade com a legislação

aplicável, abaixo indicada:

Regime Especial de Tributação aprovado pelo Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de Novembro

Artº 90º do CIRC (Código do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas) –

Dispensa de retenção na fonte...................................................................................................

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Boletim do Contribuinte 251

Data do pagamento do rendimento: ..........................................................................................

Posição: .....................................................................................................................................

1. Declara, por este meio, que é o beneficiário efectivo dos valores mobiliários e detentor da posição

acima mencionada na data de pagamento do rendimento, em ____/___/______; e

2. Declara que não se encontra sujeito a retenção na fonte nos termos da legislação a seguir indicada

(assinalar a aplicável):

Regime Especial de Tributação aprovado pelo Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de Novembro

Artº 90º do CIRC (Código do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas)

– Dispensa de retenção na fonte...............................................................................................

Artº 9º do CIRC – Estado, Regiões Autónomas, autarquias locais, suas associações de direito

público e federações e instituições de segurança social ...........................................................

Artº 10º do CIRC – Pessoas colectivas de utilidade pública e de solidariedade social; isenção

reconhecida por Despacho Ministerial n.º ............. , publicado em Diário da República .........

Artº 14º do EBF (Estatuto dos Benefícios Fiscais) – Fundos de pensões e equiparáveis ..........

Artº 21º do EBF – FPR, FPE, FPR/E ........................................................................................

Artº 22º - A do EBF – Fundos de capital de risco ..................................................................

Artº 24º do EBF – Fundos de poupança em acções (FPA) ....................................................

Outra legislação (indicar qual) ..................................................................................................

O presente documento destina-se a ser apresentado às autoridades fiscais portuguesas, quando

solicitado, de acordo com o previsto no Art. 17º do Regime Especial de Tributação aprovado pelo

Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de Novembro.

Assinatura autorizada: Nome:......................................................................................................

Função:....................................................................................................

Assinatura:...............................................................................................

CERTIFICATE FOR EXEMPTION FROM PORTUGUESE WITHOLDING TAX ON

INCOME FROM DEBT SECURITIES (PARAGRAPH 1 OF ARTICLE 17 OF THE SPECIAL

TAX REGIME APPROVED BY THE DECREE-LAW NR. 193/2005, 7 OF NOVEMBER )

The undersigned Participant hereby declares that he holds debt securities covered by the special tax

regime approved by the Decree-Law nr. 193/2005, 7 of November (the “Securities”), in the following

securities account number ……………………………….. (the “Account”) with .................................

…………………………….................................................................................... (name and complete

address of the international clearing system managing entity).

We will hold these Securities in our capacity of beneficial owner or in our capacity of intermediary,

holding Securities on behalf of one or more beneficial owners, including ourselves, if applicable, all of

whom are eligible for exemption at source from Portuguese withholding tax according to Portuguese

legislation.

1. We are:

Name: ...........................................................................................................................................................

Residence for tax purposes (full address): ...................................................................................................

Tax ID Number: ...........................................................................................................................................

2. We hereby certify that, from the date hereof until the expiry date of this certificate:

A. We are the Beneficial Owner of the following Securities:

Security ISIN or Common Code Security description Nominal position

and we hereby declare that we are not liable to Portuguese withholding tax, in accordance with the

applicable legislation, indicated hereafter:

which are held on behalf of:

Name: ...........................................................................................................................................................

Residence for tax purposes (full address): ...................................................................................................

TaxID Number: ............................................................................................................................................

and we attach a statement of beneficial ownership, which includes the justification for the exemption of

personal or corporate income withholding tax.

3. We hereby undertake to provide the ……….. (name of the international clearing system managing

entity) with a document proving the exemption of personal or corporate income withholding tax referred

in the attached statement of beneficial ownership, whenever the beneficial owner is not a central bank,

public institution, international body, credit institution, financing company, pensions fund and insurance

company resident in any OECD country or in a country with which Portugal has concluded a

Convention for the Avoidance of International Double Taxation, on behalf of which we hold Portuguese

debt securities in the Account.

4. We hereby undertake to notify the ………............................................................... (name of the

international clearing system managing entity) promptly in the event that any information contained in

this certificate becomes untrue or incomplete.

5. We acknowledge that certification is required in connection with Portuguese law and we irrevocably

authorise ……............................................................…………. (name of the international clearing

system managing entity) and its Depository to collect and forward this certificate or a copy hereof, any

attachments and any information relating to it, to the Portuguese authorities, including tax authorities.

6. This certificate is valid for a period of twelve months as from the date of signature.

Place: ________________________ Date:___________________________

_____________________________ _______________________________

Authorised Signatory Name

_______________________________

Title/Position

______________________________ _______________________________

Authorised Signatory Name

______________________________

Title/Position

APPENDIX

STATEMENT OF BENEFICIAL OWNERSHIP

The undersigned beneficiary:

Name: ........................................................................................................................................

Address:.....................................................................................................................................

Tax ID number: .........................................................................................................................

Holding via the following financial intermediary:

Name of the financial intermediary:..........................................................................................

..........................................................................................................................................................

Account number: ......................................................................................................................

The following securities:

Common /ISIN code:.................................................................................................................

Security name: ...........................................................................................................................

Payment date: ............................................................................................................................

Nominal position:.......................................................................................................................

1. Hereby declares that he/she/it is the beneficial owner of the above-mentioned securities and nominal

position at the payment date ____/___/______; and

2. Hereby declares that he/she/it is not liable to withholding tax, in accordance with the applicable

legislation, indicated herein after (tick where applicable):

Special Tax Regime approved by the Decree-Law no. 193/2005, 7 of November......................

Art. 90 of CIRC (Corporate Income Tax Code) –Exemption from withholding tax ...................

B. We are intermediaries of the following Securities:

Security ISIN or Common Code Security description Nominal position

Special Tax Regime approved by the Decree-Law no. 193/2005, 7 of November ......................

Art. 90 of CIRC (Corporate Income Tax Code) –Exemption from withholding tax ...................

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Boletim do Contribuinte252

Art. 9 of CIRC – State, Autonomous Regions, local authorities, their associations governed by

public law and social security federations and institutions ...........................................................

Art. 10 of CIRC – General Public Interest Companies, Charities and other non-governmental

social entities; exemption by Ministerial Regulation no. ............. , published in the Diário da

República .........

Art. 14 of EBF (Tax Incentives Statute) – Pension Funds and assimilated funds...........................

Art. 21 of EBF – Retirement Savings Funds (FPR), Education Savings Funds (FPE), Retirement

and Education Savings Funds (FPR/E) ...........................................................................................

Art. 22 - A of EBF – Venture Capital Investment Funds ...............................................................

Art. 24 of EBF – Stock Savings Funds (FPA) ................................................................................

Other legislation (indicate which)...................................................................................................

DECLARAÇÃO PARA ISENÇÃO OU DISPENSA DE RETENÇÃO NA FONTE SOBRE

RENDIMENTOS DE VALORES MOBILIÁRIOS REPRESENTATIVOS DE DÍVIDA

(N.º2 DO ART. 17.º DO REGIME ESPECIAL DE TRIBUTAÇÃO APROVADO PELO

DECRETO-LEI N.º 193/2005, DE 7 DE NOVEMBRO)

O Participante abaixo assinado declara, por este meio, que detém ou deterá valores mobiliários

representativos de dívida abrangidos pelo regime especial de tributação aprovado pelo Decreto-Lei n.º

193/2005, de 7 de Novembro (os “Valores Mobiliários”), na seguinte conta de valores mobiliários com

o número ...................................................... (a “Conta”) junto da ..............................................................

...................................................................................................................................................... (nome e

morada completa da entidade gestora do sistema de liquidação internacional).

Estes Valores Mobiliários são ou serão detidos na qualidade de beneficiário efectivo ou de

intermediário, em nome de um ou mais beneficiários efectivos, incluindo nós próprios se tal for

aplicável, todos beneficiando de isenção ou dispensa de retenção na fonte em conformidade com a

legislação portuguesa.

1. Identificação do Participante:

Nome: ..........................................................................................................................................................

Domicílio fiscal (Morada completa): ...........................................................................................................

......................................................................................................................................................................

Número de Identificação Fiscal: .................................................................................................................

2. Comprometemo-nos, por este meio, a fornecer à ............................................................................

(nome da entidade gestora do sistema de liquidação internacional) uma lista dos Beneficiários

Efectivos em cada data de registo relevante contendo o nome, domicílio fiscal, Número de Identificação

Fiscal e a quantidade dos Valores Mobiliários representativos de dívida portuguesa para cada

Beneficiário Efectivo, incluindo nós próprios se aplicável, em nome dos quais detemos ou deteremos

valores mobiliários representativos de dívida portuguesa na Conta, bem como a manter e apresentar,

quando solicitado:

- uma Declaração de Titularidade para cada Beneficiário Efectivo, incluindo nós próprios se

aplicável, em nome do qual detemos ou deteremos valores mobiliários representativos de dívida

portuguesa na Conta; ou

- um documento comprovativo da isenção ou dispensa de retenção de IRS ou de IRC.

3. Comprometemo-nos, por este meio, a notificar prontamente a .....................................................

.................................................. (nome da entidade gestora do sistema de liquidação internacional) caso

alguma das informações contidas neste certificado venha a tornar-se incorrecta ou incompleta.

4. Temos conhecimento de que a certificação é exigida pela legislação portuguesa e autorizamos

irrevogavelmente a ............................................................................ (nome da entidade gestora do

sistema de liquidação internacional) e respectivo Depositário a receber e remeter esta declaração ou

fotocópia, quaisquer anexos e quaisquer informações relacionadas, às autoridades portuguesas,

incluindo as autoridades fiscais.

5 A presente declaração é válida por um período de doze meses a contar da data da assinatura.

Local:________________________ Data:___________________________

______________________________ _______________________________

Signatário Autorizado Nome

_______________________________

Título / Cargo

ANEXO

LISTA DE BENEFICIÁRIOS EFECTIVOS

Para:

Juros vencidos: ___ /___ / ___

Código do valor mobiliário (Código ISIN): __________________

Descrição do valor mobiliário: ____________________________

N.º de conta mantida junto de entidade gestora de sistema de liquidação internacional:______________

Certificamos que os valores mobiliários representativos de dívida portuguesa acima identificados são

detidos em nome dos seguintes Beneficiários Efectivos:

Base legal da isenção ou

dispensa de retenção

Nome Número de

identificação

fiscal

Domicílio fiscal Quantidade de

valores

mobiliários Código (*) Legislação (**)

O beneficiário abaixo assinado:

Nome: ........................................................................................................................................

Morada: .....................................................................................................................................

Número de identificação fiscal: ................................................................................................

Detentor através do seguinte intermediário financeiro:

Nome do intermediário financeiro: ..........................................................................................

.............................................................................................................................................

Número de conta: ......................................................................................................................

Dos seguintes valores mobiliários:

Código ISIN:..............................................................................................................................

Designação do valor mobiliário: ...............................................................................................

Data do pagamento do rendimento: ..........................................................................................

Posição: .....................................................................................................................................

1. Declara, por este meio, que é o beneficiário efectivo dos valores mobiliários e detentor da posição

acima mencionada na data de pagamento do rendimento, em ____/___/______; e

2. Declara que não se encontra sujeito a retenção na fonte nos termos da legislação a seguir indicada

(assinalar a aplicável):

Regime Especial de Tributação aprovado pelo Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de Novembro.....

Artº 90º do CIRC (Código do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas) –

Dispensa de retenção na fonte........................................................................................................

Artº 9º do CIRC – Estado, Regiões Autónomas, autarquias locais, suas associações de direito

público e federações e instituições de segurança social ................................................................

Artº 10º do CIRC – Pessoas colectivas de utilidade pública e de solidariedade social; isenção

reconhecida por Despacho Ministerial n.º ............. , publicado em Diário da República ............

This document is to be provided to the Portuguese tax authorities, if requested by the latter, as foreseen

in the Article 17 of the Special Tax Regime approved by the Decree-Law nr. 193/2005, 7 of November.

Authorized signatory: Name:........................................................................................................

Function:....................................................................................................

Signature:...................................................................................................

______________________________ _______________________________

Signatário Autorizado Nome

______________________________

Título / Cargo

(*) Indicar o código correspondente à base legal aplicável, de acordo com a seguinte tabela:

Código Base legal aplicável

1 Regime Especial de Tributação aprovado pelo Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de Novembro

2 Artº 90º do CIRC (Código do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas) – Dispensa

de retenção na fonte

3 Artº 9º do CIRC – Estado, Regiões Autónomas, autarquias locais, suas associações de direito

público e federações e instituições de segurança social

4 Artº 10º do CIRC – Pessoas colectivas de utilidade pública e de solidariedade social; isenção

reconhecida por Despacho Ministerial

5 Artº 14º do EBF (Estatuto dos Benefícios Fiscais) – Fundos de pensões e equiparáveis

6 Artº 21º do EBF – Fundos de poupança-reforma (FPR), poupança-educação (FPE) e poupança-

reforma/educação (FPR/E)

7 Artº 22º - A do EBF – Fundos de capital de risco

8 Artº 24º do EBF – Fundos de poupança em acções (FPA)

9 Outra legislação

(**) O preenchimento desta coluna é obrigatório quando na coluna anterior seja indicado o código “9”.

ANEXO

DECLARAÇÃO DE TITULARIDADE

Page 33: MAIO • 2ª QUINZENA MARÇO • 2ª QUINZENA ANO 74º • 2006 • N ...bc_ed6-ca9a... · IRC e IRS Enquadramento no regime geral de determinação do lucro tributável ou no regime

Boletim do Contribuinte 253

Artº 14º do EBF (Estatuto dos Benefícios Fiscais) – Fundos de pensões e equiparáveis ..........

Artº 21º do EBF – FPR, FPE, FPR/E ...........................................................................................

Artº 22º - A do EBF – Fundos de capital de risco .......................................................................

Artº 24º do EBF – Fundos de poupança em acções (FPA) .........................................................

Outra legislação (indicar qual) .....................................................................................................

O presente documento destina-se a ser apresentado às autoridades fiscais portuguesas, quando

solicitado, de acordo com o previsto no Art. 17º do Regime Especial de Tributação aprovado pelo

Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de Novembro.

Assinatura autorizada: Nome:......................................................................................................

Função:....................................................................................................

Assinatura:...............................................................................................

The undersigned Participant hereby declares that he holds or will hold debt securities covered by the

special tax regime approved by the Decree-Law no. 193/2005, 7 of November (the “Securities”), in the

following securities account number ..................……………………………….. (the “Account”) with

……………………............……….. (name and complete address of the international clearing system

managing entity).

We hold or will hold these Securities in our capacity of beneficial owner or in our capacity of

intermediary, holding Securities on behalf of one or more beneficial owners, including ourselves, if

applicable, all of whom are eligible for exemption at source from Portuguese withholding tax according

to Portuguese legislation.

1. We are:

Name: ...........................................................................................................................................................

Residence for tax purposes (full address): ...................................................................................................

Tax ID Number: ...........................................................................................................................................

2. We hereby undertake to provide the ………........................................................................................

(name of the international clearing system managing entity) with a list of Beneficial Owners at each

relevant record date containing the name, residence for tax purposes, Tax Identification Number and

nominal position of Portuguese debt Securities for each Beneficial Owner, including ourselves if

relevant, on behalf of which we hold or will hold Portuguese debt securities in the Account, as well as,

when required:

- with a Statement of Beneficial Ownership for each Beneficial Owner on record date, including

ourselves if relevant, on behalf of which we hold or will hold Portuguese debt securities in the

Account; or

- with a document proving the exemption of personal or corporate income withholding tax.

3. We hereby undertake to notify the ……….....................................................................................

(name of the international clearing system managing entity) promptly in the event that any information

contained in this certificate becomes untrue or incomplete.

4. We acknowledge that certification is required in connection with Portuguese law and we irrevocably

authorise ………….....................................................................................................……. (name of the

international clearing system managing entity) and its Depository to collect and forward this statement

or a copy hereof, any attachments and any information relating to it, to the Portuguese authorities,

including tax authorities.

5. This statement is valid for a period of twelve months as from the date of signature.

Place: ________________________ Date:___________________________

_____________________________ _______________________________

Authorised Signatory Name

_______________________________

Title/Position

APPENDIX

LIST OF BENEFICIAL OWNERS

APPENDIX

STATEMENT OF BENEFICIAL OWNERSHIP

______________________________ _______________________________

Authorised Signatory Name

______________________________

Title/Position

STATEMENT FOR EXEMPTION FROM PORTUGUESE WITHOLDING TAX ON INCOME

FROM DEBT SECURITIES (PARAGRAPH 2 OF ARTICLE 17 OF THE SPECIAL TAX

REGIME APPROVED BY THE DECREE-LAW NR. 193/2005, 7 OF NOVEMBER)

and Education Savings Funds (FPR/E) ...........................................................................................

Art. 22 - A of EBF – Venture Capital Investment Funds ...............................................................

Art. 24 of EBF – Stock Savings Funds (FPA) ...............................................................................

Other legislation (indicate which)...................................................................................................

This document is to be provided to the Portuguese tax authorities, if requested by the latter, as foreseen

the Article 17 of the Special Tax Regime approved by the Decree-Law nr. 193/2005, 7 of November.

Authorized signatory: Name:........................................................................................................

Function:...................................................................................................

Signature:...................................................................................................

(*) Indicate the legal basis of the exemption from withholding tax in accordance with the following

table:

Code Legal basis of the exemption

1 Special Tax Regime approved by the Decree-Law no. 193/2005, 7 of November

2 Art. 90 of CIRC (Corporate Income Tax Code) –Exemption from withholding tax

3 Art. 9 of CIRC – State, Autonomous Regions, local authorities, their associations governed by

public law and social security federations and institutions

4 Art. 10 of CIRC – General Public Interest Companies, Charities and other non-governmental

social entities

5 Art. 14 of EBF (Tax Incentives Statute) – Pension Funds and assimilated funds

6 Art. 21 of EBF – Retirement Savings Funds (FPR), Education Savings Funds (FPE),

Retirement and Education Savings Funds (FPR/E)

7 Art. 22 - A of EBF – Venture Capital Investment Funds

8 Art. 24 of EBF – Stock Savings Funds (FPA)

9 Other legislation

(**) The fulfilment of this column is mandatory when the code “9” is indicated in the previous column.

Special Tax Regime approved by the Decree-Law no. 193/2005, 7 of November......................

Art. 90 of CIRC (Corporate Income Tax Code) –Exemption from withholding tax ...................

Art. 9 of CIRC – State, Autonomous Regions, local authorities, their associations governed by

public law and social security federations and institutions ...........................................................

Art. 10 of CIRC – General Public Interest Companies, Charities and other non-governmental

social entities; exemption by Ministerial Regulation no. ............. , published in the Diário da

República .......................................................................................................................................

Art. 14 of EBF (Tax Incentives Statute) – Pension Funds and assimilated funds...........................

Art. 21 of EBF – Retirement Savings Funds (FPR), Education Savings Funds (FPE), Retirement

Legal basis of the exemption

from withholding tax

Name Tax

identification

number

Residence for tax

purposes

Quantity of

securities

Code (*) Legislation (**)

For:

Interest due ___/___/___

Security code (ISIN or Common Code): _________________

Security description: ________________________________

Securities Clearance Account Number: __________________

We certify that the above Portuguese debt securities are held on behalf of the following Beneficial

Owners:

The undersigned beneficiary:

Name: ........................................................................................................................................

Address:.....................................................................................................................................

Tax ID number: .........................................................................................................................

Holding via the following financial intermediary:

Name of the financial intermediary:..........................................................................................

...................................................................................................................................................

Account number: ......................................................................................................................

The following securities:

Common /ISIN code:.................................................................................................................

Security name: ...........................................................................................................................

Payment date: ............................................................................................................................

Nominal position:.......................................................................................................................

1. Hereby declares that he/she/it is the beneficial owner of the above-mentioned securities and nominal

position at the payment date ____/___/______; and

2. Hereby declares that he/she/it is not liable to withholding tax, in accordance with the applicable

legislation, indicated herein after (tick where applicable):

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Boletim do Contribuinte254

SISTEMAS DE INCENTIVOS E APOIOS

Período de 10 de Fevereiro a 9 de Março de 2006

PRIME – Programa de Incentivos à Modernização daEconomia

- Portaria n.º 130-A/2006, de 14 de Fevereiro

(DR n.º 32, I Série-B, 1º Suplemento, págs. 1180-(2) a 1180-(13))

Aprova o novo Regulamento de Execução do Sistema de

Incentivos à Modernização Empresarial (SIME).

- Despacho n.º 5057/2006 (2.ª série), de 6 de Março

(DR n.º 46, II Série, pág. 3217 a 3218)

Determina a abertura de um novo concurso de carácter geral,

no âmbito do Sistema de Incentivos à Realização de Projectos

Piloto Relativos a Produtos, Processos e Sistemas

Tecnologicamente Inovadores (DEMTEC), e a sua dotação

orçamental;

- Despacho n.º 5058/2006 (2.ª série), de 6 de Março

(DR n.º 46, II Série, pág. 3218)

Suspende temporariamente a apresentação de candidaturas à

Medida de Apoio ao Aproveitamento do Potencial Energético e

Racionalização de Consumos (MAPE) e à Medida de Apoio à

Modernização e Desenvolvimento das Infra-Estruturas

Energéticas;

- Despacho n.º 5059/2006 (2.ª série), de 6 de Março

(DR n.º 46, II Série, págs. 3218 a 3219)

Determina a abertura de uma fase de candidaturas para

projectos que concorram para o objectivo de clusterização em

actividades de suporte à produção e utilização de energias

renováveis, que sejam enquadrados no âmbito do SIME, SIPIE,

SIME I&DT ou DEMTEC, e fixa as respectivas dotações

orçamentais;

- Despacho n.º 5060/2006 (2.ª série), de 6 de Março

(DR n.º 46, II Série, págs. 3219 a 3220)

Determina a abertura de uma fase de candidaturas aplicável a

projectos enquadráveis na estratégia e âmbito do Programa

Dínamo e que sejam elegíveis no âmbito do SIME, SIPIE, SIME

Internacional, SIME I&DT ou DEMTEC, e fixa as respectivas

dotações orçamentais;

- Despacho n.º 5061/2006 (2.ª série), de 6 de Março

(DR n.º 46, II Série, pág. 3220)

Determina a abertura de uma fase de selecção de projectos no

âmbito do SIME e a respectiva dotação orçamental.

TURISMO

- Despacho Normativo n.º 12/2006, de 22 de Fevereiro

(DR n.º 38, I Série-B, págs. 1417 a 1418)

Altera o Regulamento de Execução do Subprograma n.º 3 do

PIQTUR, «Emprego e Formação», aprovado pelo Despacho

Normativo n.º 24/2002, de 24 de Janeiro (posteriormente

republicado pelo Despacho Normativo n.º 8-B/2004, de 18 de

Fevereiro);

- Despacho Normativo n.º 13/2006, de 23 de Fevereiro

(DR n.º 39, I Série-B, págs. 1512 a 1513)

Altera o Regulamento de Execução do Subprograma n.º 1,

«Estruturação, Qualificação e Potenciação da Oferta», do

PIQTUR, bem como o respectivo apêndice, aprovados em

anexo ao Despacho Normativo n.º 8-A/2004, de 18 de Fevereiro.

AGRICULTURA

- Despacho Normativo n.º 8/2006, de 16 de Fevereiro

(DR n.º 34, I Série-B, págs. 1253 a 1255)

Estabelece o regime de aprovação das organizações de

operadores no sector do azeite e da azeitona de mesa, bem

como o estabelecimento do sistema de aprovação dos programas

de trabalho elegíveis para financiamento comunitário ao abrigo

do n.º 1 do artigo 8.º do Regulamento (CE) n.º 865/2004, do

Conselho, de 29 de Abril;

- Portaria n.º 135/2006, de 16 de Fevereiro

(DR n.º 34, I Série-B, pág. 1253)

Cessa a admissão de novas candidaturas às ajudas previstas no

Regulamento de Aplicação da Intervenção Indemnizações

Compensatórias, no âmbito do RURIS;

- Portaria n.º 143/2006, de 20 de Fevereiro

(DR n.º 36, I Série-B, pág. 1300)

Prorroga por um ano as candidaturas previstas no Regulamento

de Aplicação da Intervenção «Medidas Agro-Ambientais»;

- Despacho Normativo n.º 11/2006, de 20 de Fevereiro

(DR n.º 36, I Série-B, págs. 1305 a 1306)

Altera o Despacho Normativo n.º 25/2005, de 4 de Março

(estabelece as regras de atribuição de direitos ao prémio à ovelha

e à cabra a partir da reserva nacional);

- Portaria n.º 177/2006, de 22 de Fevereiro

(DR n.º 38, I Série-B, págs. 1424 a 1427)

Define as regras relativas às transferências definitivas de quantidades

de referência (QR) e à constituição e atribuição da reserva nacional

(RN) de QR, nos termos e para os efeitos do disposto no Decreto-

Lei n.º 240/2002, de 5 de Novembro, referente à aplicação do

regime de imposição suplementar incidente sobre as quantidades

de leite de vaca ou equivalente a leite de vaca;

- Decreto Legislativo Regional n.º 4/2006/M, de 27 de Fevereiro

(DR n.º 41, I Série-A, págs. 1634 a 1635)

Extingue o Fundo Regional de Intervenção e Garantia Agrícola

(FRIGA);

- Declaração de Rectificação n.º 13/2006, de 7 de Março

(DR n.º 47, I Série-B, pág. 1703)

Rectifica a Portaria n.º 42/2006, de 12 de Janeiro, que altera a

Portaria n.º 1202/2004, de 17 de Setembro (estabelece as regras

nacionais complementares relativas ao primeiro ano de aplicação

do regime de pagamento único);

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Boletim do Contribuinte 255

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL

O presente diploma procede à revisãoanual das remunerações dos funcionários eagentes da administração central, local e regi-onal, actualizando os índices 100 e as escalassalariais em vigor, bem como as tabelas deajudas de custo, subsídios de refeição e deviagem e marcha.

São também actualizadas as pensões deaposentação e sobrevivência a cargo da CaixaGeral de Aposentações (CGA).

As presentes actualizações devem serenquadradas no âmbito do compromisso assu-mido pelo Governo em matéria de prossecu-ção de uma estratégia de consolidação orça-mental, a qual é encarada como um requisitoessencial para o crescimento económico edesenvolvimento sustentado do País.

O índice 100 da escala indiciária do regimegeral é aumentado em 1,5%, balizando o au-mento salarial a conceder a toda a funçãopública.

São aumentadas em 2,5% as pensões deaposentação, reforma e invalidez até J 1000 eas pensões de sobrevivência, de preço desangue e outras de valor global até J 500, e em1,5% as pensões de aposentação, reforma einvalidez até J 3500 e as pensões de sobrevi-vência, de preço de sangue e outras de valorglobal até J 1750.

Tal como nos anos anteriores, mantém-seo princípio decorrente de as pensões actuali-zadas em conformidade com a presente porta-ria não poderem ultrapassar as que seriamdevidas se calculadas com base nas correspon-dentes remunerações do pessoal do activo,líquidas do desconto de quotas para a CGA.

Por outro lado, mantém-se o esquema depensões mínimas de aposentação, reforma einvalidez e de sobrevivência, com base emescalões de tempo de serviço a partir de cincoanos, cujos valores são actualizados, para oano de 2006, em 2,5%.

As pensões fixadas com base em tempo deserviço inferior a cinco anos e de valor até aoda correspondente pensão mínima que vigo-rou em 2005 (J 205,41 e J 102,71, respectiva-mente, para as pensões de aposentação, refor-ma e invalidez e para as pensões de sobrevi-vência) beneficiam, do mesmo modo, de umaactualização de 2,5%.

É igualmente actualizado o subsídio derefeição para J 3,95, o que representa um

aumento de 3,1% relativamente ao montanteactualmente em vigor.

Quanto às tabelas de ajudas de custo emterritório nacional e ou no estrangeiro, decidiuproceder-se à sua revisão em percentagem igualà das remunerações base, ou seja, de 1,5%.

O adicional à remuneração, no montantede 2%, criado pelo Decreto-Lei n.º 61/92 (1), de15 de Abril, continua a ser abonado aos funci-onários e agentes dos corpos especiais nasmesmas condições em que actualmente o vêmpercebendo, sendo actualizado em 1,5%.

A actualização de todas estas prestaçõespecuniárias é reportada a 1 de Janeiro de 2006.

Nos termos da lei, a matéria do presentediploma foi objecto de apreciação e discussão,no âmbito da negociação colectiva, com asassociações sindicais dos trabalhadores daAdministração Pública.

Assim:Ao abrigo do artigo 25.º do Decreto-Lei n.º

110-A/81 (2), de 14 de Maio, e dos n.os 3 e 4do artigo 4.º e do n.º 6 do artigo 45.º do Decreto-Lei n.º 353-A/89 (3), de 16 de Outubro:

Manda o Governo, pelo Ministro deEstado e das Finanças, o seguinte:

1.º O índice 100 da escala salarial dascarreiras de regime geral e de regime es-pecial é actualizado em 1,5%, sendo fixa-do em J 321,92.

2.º Os índices 100 das escalas salari-ais dos cargos dirigentes e dos corposespeciais são actualizados em 1,5%.

3.º São ainda actualizadas, nos ter-mos previstos no n.º 2.º:

a) As remunerações base do pessoalabrangido pelo presente diplomaque não coincidam com qualqueríndice das escalas salariais;

b) As remunerações base de titularesde cargos equiparados a funçõesdirigentes, mas que não detenhamo efectivo exercício das competên-cias de chefia, bem como as dopessoal dirigente constante doanexo II do Decreto-Lei n.º 406/82 (4), de 27 de Setembro, que não

esteja integrado no novo sistemaretributivo da função pública.

4.º As gratificações previstas nas alí-neas b) e c) do n.º 1 do artigo 6.º do De-creto-Lei n.º 110-A/81 (2), de 14 de Maio,são actualizadas em 1,5%.

5.º O adicional à remuneração criadopelo artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 61/92 (1),de 15 de Abril, continua a ser abonadoaos funcionários e agentes dos corposespeciais nas mesmas condições em queactualmente o vêm percebendo, sendoactualizado em 1,5%.

6.º O montante do subsídio de refei-ção é actualizado para J 3,95.

7.º As ajudas de custo a que se refereo artigo 38.º do Decreto-Lei n.º 106/98 (5),de 24 de Abril, passam a ter os seguintesvalores:

a) Membros do Governo - J 64,89;b) Funcionários, agentes do Estado

e entidades a eles equiparadas:i) Com vencimentos superiores ao

valor do índice 405 - J 58,85;ii) Com vencimentos que se situam

entre os valores dos índices 405 e260 - J 47,87;

iii) Outros - J 43,94.

8.º Os índices referidos no númeroanterior são os da escala salarial do regi-me geral.

9.º Em 2006, os quantitativos dossubsídios de transporte a que se refere oartigo 38.º do Decreto-Lei n.º 106/98 (5),de 24 de Abril, são os seguintes:

a) Transporte em automóvel próprio- J 0,37 por quilómetro;

b) Transporte em veículos adstritosa carreiras de serviço público - J0,12 por quilómetro;

c) Transporte em automóvel de alu-guer:

i) Um funcionário - J 0,35 porquilómetro;

ii) Funcionários transportados emcomum:

Dois funcionários - J 0,16 cada umpor quilómetro;

Três ou mais funcionários - (euro) 0,12cada um por quilómetro;

d) Percurso a pé - J 0,15 porquilómetro.

10.º Sem prejuízo das situações ex-cepcionais devidamente documentadas,as ajudas de custo diárias a abonar ao

FUNÇÃO PÚBLICAVencimentos e pensões - Ajudas de custo

Subsídio de refeição - Subsídios de viagem e marcha

Actualização para 2006

Portaria n.º 229/2006, de 10 de Março(in DR, nº 50, I Série B, de 10.3.2006)

(Continua na pág. seguinte)

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Boletim do Contribuinte256

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL

pessoal em missão oficial ao estrangeiro,e no estrangeiro, nos termos do artigo 4.ºdo Decreto-Lei n.º 192/95 (6), de 26 de Ju-lho, têm os seguintes valores a partir de1 de Janeiro de 2006:

a) Membros do Goveno - J 156,67;b) Funcionários, agentes do Estado

e entidades a eles equiparadas:i) Com vencimentos superiores ao

valor do índice 405 - J 139,64;ii) Com vencimentos que se situam

entre os valores dos índices 405 e260 - J 123,35;

iii) Outros - J 104,92.

11.º O disposto no número anteriornão se aplica a entidades abrangidas porinstrumentos colectivos de trabalho emque se definam outras tabelas de ajudasde custo.

12.º São aumentadas as seguintes pen-sões pagas pela CGA, com excepção dasresultantes de condecorações, das Leisn.os 1942, de 27 de Julho de 1936, e 2127,de 3 de Agosto de 1965, e do Decreto-Lein.º 503/99 (7), de 20 de Novembro:

a) Em 2,5%, as pensões de aposen-tação, reforma e invalidez até J1000 e as pensões de sobrevivên-cia, de preço de sangue e outrasde valor global até J 500;

b) Em 1,5%, as pensões de aposen-tação, reforma e invalidez até J3500 e as pensões de sobrevivên-cia, de preço de sangue e outrasde valor global até J 1750.

13.º No valor já actualizado das pen-sões calculadas pela CGA com base nas

remunerações em vigor entre 1 de Janei-ro de 2000 e 31 de Dezembro de 2004 ecom acto determinante até 1 de Janeirode 2004 será deduzida a percentagemcorrespondente aos descontos legaispara aquela Caixa.

14.º As pensões fixadas pela CGA combase em tempo de serviço inferior a cincoanos e de valor até J 205,41, para as pen-sões de aposentação, reforma e invalidez,ou até J102,71, para as pensões de sobre-vivência, são aumentadas em 2,5%.

15.º Os valores mínimos garantidosàs pensões de aposentação, reforma einvalidez e de sobrevivência pagas pelaCGA, em função do tempo de serviçoconsiderado no respectivo cálculo, sãoaumentados em 2,5%, a que correspon-de a seguinte tabela:

16.º Os aposentados, os reformadose os demais pensionistas da CGA, bemcomo os funcionários que se encontremna situação de reserva e desligados doserviço, aguardando aposentação ou re-forma, com excepção do pessoal que noano de passagem a qualquer das referi-das situações receba subsídio de férias,têm direito a receber, em cada ano civil,um 14.º mês, pagável em Julho, de mon-tante igual à pensão correspondente aesse mês.

(Em euros)

Tempo de serviço Pensões de aposentação,reforma e invalidez

Pensões de sobrevivência(montante global)

De 5 até 12 anos . . . . . . . . 210,55 105,27Mais de 12 e até 18 anos 219,46 109,73Mais de 18 e até 24 anos 249,44 124,72Mais de 24 e até 30 anos 279,13 139,56Mais de 30 anos . . . . . . . . 369,84 184,92

17.º O abono do 14.º mês será pagopela CGA ou pela entidade de que de-penda o interessado, consoante se en-contre, respectivamente, na situação depensionista ou na situação de reserva ea aguardar aposentação ou reforma, semprejuízo de, nos termos legais, o respec-tivo encargo ser suportado pelas entida-des responsáveis pela aposentação doseu pessoal.

18.º A presente portaria produz efei-tos desde 1 de Janeiro de 2006.

N.R. 1 – O DL nº 61/92, de 15.4, estabeleceu

regras de reposicionamento dos funcionários e

agentes da Administração Pública nos escalões

salariais, dando execução à última fase de des-

congelamento dos escalões prevista no DL nº

353-A/89, de 16.10.

2 – O DL nº 110-A/81, de 14.5, introduziu

alterações na tabela de vencimentos, gratifica-

ções e pensões para o função pública.

3 – O DL nº 353-A/89, de 16.10, estabeleceu

regras sobre o estatuto remuneratório e estrutura

das remunerações base.

4 – O DL nº 406/82, de 27.9, introduziu

alterações ao DL nº 466/79, de 7.12 (aplicação

à administração autárquica dos DL nºs 191-C/

79, de 25.6, e 191-F/79, de 26.6 - revisão do

Estatuto da Aposentação e do Estatuto das

Pensões de Sobrevivência, respectivamente).

5 – O DL nº 106/98, de 24.4, transcrito no

Bol. do Contribuinte, 1998, pág. 292, estabele-

ceu o regime jurídico do abono das ajudas de custo

e de transporte pelas deslocações em serviço

público.

6 – O DL nº 192/95, de 28.7, publicado no

Bol. do Contribuinte, 1995, pág. 450, regulou a

atribuição de ajudas de custo por deslocações em

serviço público ao estrangeiro e no estrangeiro.

7 – O DL nº 503/99, de 20.11, aprovou o

regime jurídico dos acidentes em serviço e das

doenças profissionais no âmbito da Administra-

ção Pública.

Segurança, Higine e Saúde no TrabalhoManual de Apoio

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(Continuação da pág. anterior)

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Boletim do Contribuinte 257

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL

(1) Aos índices 405 e 260 correspondem os vencimentos de 1303,78 e 836,99 euros, respectivamente.(2) Valor a considerar para efeitos de não tributação em sede de IRS, nos termos do art. 2º, nº 3, al. d), do Código do IRS.(3) Valor a considerar para efeitos de não tributação em sede de IRS, nos termos do art. 2º, nº 3, al. b), nº 2), do Código doIRS. De acordo com este preceito, o subsídio de refeição é tributado na parte em que exceder em 50% o limite legal, ouem 70%, sempre que o respectivo subsídio seja atribuído através de vales de refeição.

FUNÇÃO PÚBLICAAjudas de custo

Subsídios de viagem, de marcha e de refeição

A Portaria nº 229/2006, de 10.3, quepublicamos neste número, actualizou para2006, as remunerações dos funcionári-os públicos, as pensões de aposenta-ção, de invalidez e de sobrevivência acargo da Caixa Geral de Aposentações(CGA), bem como os montantes das aju-das de custo, subsídios de refeição, deviagem e de marcha. Assim, em 2006, oíndice 100 da escala salarial das carrei-

ras de regime geral e de regime especialpassa a ser de 321,92 euros, correspon-dendo a um aumento de 1,5%. De igualaumento beneficiam os índices 100 dasescalas salariais dos cargos dirigentese dos corpos especiais.

O quadro seguinte contém os mon-tantes das ajudas de custo, subsídios deviagem e de marcha e subsídio de refeiçãoaplicados em 2004, 2005 e no corrente ano.

QUADRO COMPARATIVO

AJUDAS DE CUSTO EM PORTUGAL 2004 2005 2006

– Membros do Governo 62,55(2) 63,93(2) 64,89 (2)

– Funcionários, agentes do Estado e entidadesa eles equiparadas:

• com vencimentos superiores ao valor do índice 405 (1) 56,73(2) 57,98(2) 58,85 (2)

• com vencimentos que se situem entre os valores dos índices 405 e 260 (1) 46,14 47,16 47,87

• outros 42,36 43,29 43,94

AJUDAS DE CUSTO NO ESTRANGEIRO 2004 2005 2006

– Membros do Governo 151,03(2) 154,35(2) 156,67 (2)

– Funcionários, agentes do Estado e entidadesa eles equiparadas:

• com vencimentos superiores ao valor do índice 405 (1) 134,62(2) 137,58(2) 139,64 (2)

• com vencimentos que se situem entre os valores dos índices 405 e 260 (1) 118,91 121,53 123,35

• outros 101.14 103,37 104,92

SUBSÍDIOS DE VIAGEM E DE MARCHA 2004 2005 2006

- Transporte em automóvel próprio 0,35/km(2) 0,36/km(2) 0,37/km (2)

- Transportes públicos 0,12/km 0,12/km 0,12/km

- Transporte em automóvel de aluguer:

• Um funcionário 0,33/km 0,34/km 0,35/km

• Dois funcionários (cada um) 0,16/km 0,16/km 0,16/km

• Três ou mais funcionários (cada um) 0,12/km 0,12/km 0,12/km

- Percurso a pé 0,15/km 0,15/km 0,15/km

SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO 2004 2005 2006

Subsídio de refeição 3,70 A 3,83 A 3,95 A(Limites para efeitos de IRS: 3,95 euros + 50% = 5,93 euros;

ou 3,95 euros + 70% = 6,72 euros) (3)

(Valores em euros)

SEGURANÇAE SAÚDE

Vibrações

O Decreto-lei n.º 46/2006, de 24 deFevereiro transpõe para a ordem jurídicanacional a Directiva n.º 2002/44/CE, doParlamento Europeu e do Conselho, de25 de Junho, relativa às prescrições míni-mas de protecção da saúde e segurançados trabalhadores, em caso de exposi-ção aos riscos devidos a vibrações.

Este diploma é aplicável a todas asactividades, dos sectores privado, coo-perativo e social, administração públicacentral, regional e local, institutos públi-cos e demais pessoas colectivas de di-reito público, bem como, trabalhadorespor conta própria.

Os riscos derivados da exposição avibrações estão presentes em quase to-das as actividades, de que são exemplo,a construção e obras públicas, indústri-as extractivas, exploração florestal, fun-dições e transportes.

As vibrações são agentes físicosnocivos que afectam os trabalhadores eque podem ser provenientes das máqui-nas ou ferramentas portáteis a motor ouresultantes dos postos de trabalho.

É de salientar que os riscos que po-dem resultar das vibrações mecânicastêm efeitos sobre a saúde e segurançados trabalhadores, podendo resultar al-gumas perturbações, nomeadamente,musculoesqueléticas, neurológicas evasculares.

Os equipamentos de trabalho queestejam em funcionamento em data ante-rior a 6 de Julho de 2007, e que não pos-sam respeitar os valores limite de exposi-ção, têm um período transitório até 6 deJulho de 2010, no entanto, não deixa deser já exigível a aplicação das técnicasmais recentes e medidas de organizaçãoadequadas aos mesmos. Quanto aos sec-tores agrícola e florestal, o período tran-sitório será até 6 de Julho de 2014.

Este diploma, a publicar num próximonúmero, e já disponível no site do Bole-tim do Contribuinte, menu Legislação,entra em vigor no dia 27 de Março.

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Boletim do Contribuinte258

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL

Tratando-se de trabalhadores porconta de outrem, para o cálculo das res-pectivas contribuições para a SegurançaSocial, são consideradas base de incidên-

cia as seguintes remunerações:- remuneração base que compreende

a prestação pecuniária e prestaçãoem géneros, alimentação ou habi-tação;

- diuturnidades;- comissões, gratificações, bónus e

outras prestações de natureza idên-tica;

- prémios de rendimento, produtiv-idade, assiduidade, cobrança e out-ros de natureza análoga, comcarácter de regularidade;

- remuneração pela prestação de tra-balho:

· suplementar;· em dias de descanso semanal ou

feriados;- remuneração durante o período de

férias e respectivo subsídio;- subsídio de Natal;- subsídios por penosidade, perigo

ou outras condições especiais deprestação de trabalho;

- subsídio de compensação porisenção de horário de trabalho;

- subsídios de residência, de rendade casa e outros semelhantes, comcarácter de regularidade;

- subsídio de refeição, na parte queexceda o valor correspondente auma vez e meia o montante estabe-lecido para o subsídio de alimen-tação dos funcionários públicos;

- importâncias atribuídas a título depré-reforma.

Não são consideradas base de inci-

dência das referidas contribuições osvalores respeitantes a:

- reembolso de despesas de trans-portes;

- ajudas de custo e despesas de re-presentação;

- abonos para falhas;- indemnizações pela não concessão

de dias de folga ou de férias;- complementos de subsídios de do-

ença, bem como outros que com-

TRABALHADORES POR CONTA DE OUTREM

Contribuições para a Segurança Social

Remunerações base de incidência

plementem prestações do regimegeral;

- subsídios que não constituam re-muneração de trabalho, pagos pe-las entidades empregadoras aostrabalhadores a prestar serviço mi-litar;

- subsídios concedidos a trabalha-dores para compensação de encar-gos familiares, nomeadamente re-lativos à frequência de creches, jar-dins de infância e outros estabele-cimentos de apoio social e de edu-cação;

- subsídios eventuais destinados aopagamento de despesas com assis-tência médica e medicamentosa dotrabalhador e seus familiares;

- montantes atribuídos aos trabalha-dores em consequência da sua par-ticipação nos lucros da empresa;

- indemnizações e compensações de-correntes da cessação do contratode trabalho;

- subsídio de refeição até ao valor cor-respondente a uma vez e meia o mon-tante fixado para os subsídios de re-feição dos funcionários públicos.

(Dec. Regulamentar nº 12/83, de 12.2, al-

terado pelo Dec. Regulamentar nº 53/83, de

22.6, e pelo Dec. Regulamentar nº 14/86, de

30.3; Dec. Regulamentar nº 14/88, de 30.3; DL

nº 102/89, de 29.3)

A Direcção-Geral de Estudos, Estatís-tica e Planeamento (DGEEP), do Ministé-rio do Trabalho e da Solidariedade Social,adiou, até data a indicar oportunamente, aentrega do Balanço Social para as empre-sas com mais de 10 e menos de 100 traba-lhadores, conforme informamos na pág.216 do último número do Bol. do Contri-buinte, e se estabelece no art. 460º da Leinº 35/2004, de 29.7, que regulamentou oCódigo do Trabalho. Mantém-se, assim, aobrigatoriedade de elaboração e respecti-va entrega do balanço social apenas para

as empresas com 100 ou mais trabalha-

dores ao serviço, independentemente deestes se encontrarem contratados por tem-po indeterminado ou a termo.

BALANÇO SOCIAL APENAS PARA EMPRESASCOM 100 OU MAIS TRABALHADORES

Motivo do adiamento

De acordo com a DGEEP, esta opçãoficou a dever-se “à necessidade de revi-são do modelo de balanço social à luz doprocesso de racionalização dos instru-mentos de recolha de informação e tam-bém do alargamento do âmbito de res-posta decorrente da regulamentação doCódigo do Trabalho, que passou de cer-ca de 2500 para 50 000 as empresas abran-gidas pelo balanço social, para além deter passado a ser necessário garantir asua apresentação por meio informático,aspectos que no seu conjunto colocamquestões técnicas complexas que nãoestão ainda ultrapassadas.”

Segundo a mesma informação, man-tém-se a obrigação de cumprimento daentrega do balanço social de acordo como modelo e procedimentos seguidos nosanos anteriores.

Deste modo, o balanço social deveser elaborado até ao dia 31 de Março eremetido até 15 de Maio à Inspecção-Geral do Trabalho (IGT).

Impressos em suporte papel e utilização

de suporte informático

A impressão e distribuição dos im-pressos do balanço social estão a cargoda Imprensa Nacional-Casa da Moeda,podendo ser adquiridos junto das livra-rias do Estado ou das Lojas do Cidadão.

A DGEEP poderá autorizar, a requeri-mento das empresas, a utilização de su-porte informático em substituição dos im-pressos em suporte papel.

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Boletim do Contribuinte 259

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIAL

REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO

Compilação de sumários do Boletim do Trabalho e Emprego, 1ª Série, nºs 9 e 10 de 2006

Agricultura- Aviso de projecto de regulamento de

extensão do CCT celebrado entre a Assoc.dos Agricultores do Ribatejo (com excep-ção dos concelhos de Abrantes, Constân-cia, Sardoal e Mação) e outra e a FESAHT -Feder. dos Sind. da Agricultura, Alimenta-ção, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Por-tugal e outras.

(Bol. do TE, nº 9, de 8.3.2006)- Aviso de projecto de regulamento de

extensão do CCT e das suas alterações en-tre a Assoc. dos Agricultores do Concelhode Vila Real e a FESAHT.

(Bol. do TE, nº 9, de 8.3.2006)Carne de Aves

- Aviso de projecto ao regulamento deextensão do CCT entre a ANCAVE - Assoc.Nacional dos Centros de Abate e IndústriasTransformadoras de Carne de Aves e o Sind.dos Trabalhadores da Ind. e Comércio deCarnes do Sul e outros e das alterações doCCT entre a mesma associação de empre-gadores e o SETAA - Sind. dos Trabalhado-res da Agricultura, Alimentação e Florestas.

(Bol. do TE, nº 9, de 8.3.2006)Carnes

- CCT entre a Assoc. dos Comerciantesde Carnes do Dist. de Leiria e o CESP - Sind.dos Trabalhadores do Comércio, Escritóri-os e Serviços de Portugal - Alteração sala-rial e outras.

(Bol. do TE, nº 10, de 15.3.2006)Comércio, Escritórios e Serviços

- Aviso de projecto de regulamento deextensão das alterações do CCT entre aACRAL - Assoc. do Comércio e Serviçosda Região do Algarve e o CESP e outros.

(Bol. do TE, nº 9, de 8.3.2006)- Aviso de projecto de regulamento de

extensão das alterações do CCT entre a As-soc. Comercial de Portimão e o CESP e ou-tros.

(Bol. do TE, nº 9, de 8.3.2006)- Aviso de projecto de regulamento de

extensão do CCT entre a Assoc. Empresari-

al de Viana do Castelo e outras e o CESP.(Bol. do TE, nº 9, de 8.3.2006)

- Aviso de projecto de regulamento deextensão das alterações do CCT entre aACDV - Assoc. Comercial do Dist. de Viseue o CESP.

(Bol. do TE, nº 9, de 8.3.2006)- CCT entre a ACILIS - Assoc. Comercial

e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Móse outras e o CESP - Alteração salarial e ou-tras.

(Bol. do TE, nº 10, de 15.3.2006)Editores e Livreiros

- Aviso de projecto de regulamento deextensão do CCT entre a Assoc. Portuguesade Editores e Livreiros e a FEPCES - Feder.Portuguesa dos Sind. do Comércio, Escri-tórios e Serviços e outros.

(Bol. do TE, nº 9, de 8.3.2006)Empresas de Segurança

- CCT entre a AES - Assoc. das Empre-sas de Segurança e outra e a FETESE - Fe-der. dos Sind. dos Trabalhadores de Servi-ços e outros - Revisão global.

(Bol. do TE, nº 10, de 15.3.2006)- CCT entre a AES - Assoc. das Empre-

sas de Segurança e outra e o STAD - Sind.dos Trabalhadores de Serviços de Portaria,Vigilância, Limpeza, Domésticas e Activi-dades Diversas e outros - Alteração salariale outras e texto consolidado.

(Bol. do TE, nº 10, de 15.3.2006)Futebol Profissional

- AE entre o Futebol Clube do Porto e oCESP e outros - Integração em níveis dequalificação.

(Bol. do TE, nº 10, de 15.3.2006)Hotelaria e Restauração

- Aviso de projecto de regulamento deextensão dos CCT entre a HRCENTRO - As-soc. dos Industriais de Hotelaria e Restaura-

ção do Centro e a FESAHT e entre a mesma

associação de empregadores e a FETESE -

Feder. dos Sind. dos Trabalhadores de Ser-

viços.

(Bol. do TE, nº 9, de 8.3.2006)

Lacticínios

- Aviso de projecto de regulamento de

extensão dos CCT entre a ANIL - Assoc.

Nacional dos Industriais de Lacticínios e

várias organizações cooperativas de pro-

dutores de leite e o SETAA - Sind. da Agri-

cultura, Alimentação e Florestas e outros e

entre a mesma associação de empregado-

res e os mesmos empregadores e o Sind.

dos Profissionais de Lacticínios, Alimenta-

ção, Agricultura, Escritórios, Comércio, Ser-

viços, Transportes Rodoviários, Metalome-

cânica, Metalurgia, Construção Civil e Ma-

deiras.

(Bol. do TE, nº 9, de 8.3.2006)

Têxtil e Vestuário

- Portaria que aprova o regulamento

de extensão das alterações ao CCT entre a

ATP - Assoc. Têxtil e Vestuário de Portugal

(grossistas têxteis) e a FEPCES e outros.

(Bol. do TE, nº 9, de 8.3.2006)

Transitários

- Aviso de projecto de regulamento de

extensão dos CCT entre a APAT - Assoc.

dos Transitários de Portugal e a FETESE -

Feder. dos Sind. dos Trabalhadores de Ser-

viços e entre a mesma associação de em-

pregadores e o SIMAMEVIP - Sind. dos

Trabalhadores da Marinha Mercante, Agên-

cias de Viagens, Transitários e Pesca.

(Bol. do TE, nº 9, de 8.3.2006)

- CCT entre a APAT - Assoc. dos Tran-

sitários de Portugal e a FETESE - Feder. dos

Sind. dos Trabalhadores de Serviços - Al-

teração salarial e outras.

(Bol. do TE, nº 10, de 15.3.2006)

- CCT entre a APAT - Assoc. dos Tran-

sitários de Portugal e o SIMAMEVIP - Sind.

dos Trabalhadores da Marinha Mercante,

Agências de Viagens, Transitários e Pesca -

Alteração salarial e outras

(Bol. do TE, nº 10, de 15.3.2006)

Siglas

e

Abreviaturas

Feder. - Federação

Assoc. - Associação

Sind. - Sindicato

Ind. - Indústria

Dist. - Distrito

CT - Comissão Técnica

CCT - Contrato Colectivo de Trabalho

ACT - Acordo Colectivo de Trabalho

PRT - Portaria de Regulamentação

de Trabalho

PE - Portaria de Extensão

AE - Acordo de Empresas

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Boletim do Contribuinte260

Administração PúblicaDL n.º 55/2006 (2), de 15.3 – A - Define as

regras de execução da Lei n.º 60/2005, de29.12, que estabelece mecanismos de con-vergência do regime de protecção social dafunção pública com o regime geral da segu-rança social, no que respeita às condições deaposentação e cálculo das pensões.

Port. n.º 229/2006 (1), de 10.3 – B - Revi-são anual das remunerações dos funcionáriose agentes da administração central, local eregional, actualizando os índices 100 e as es-calas salariais em vigor, bem como as tabelasde ajudas de custo, subsídios de refeição e deviagem e marcha e comparticipação da ADSE.

Dec. Regul. n.º 4/2006, de 7.3 – B – Adap-ta o sistema de avaliação do desempenho daAdministração Pública à situação específicado pessoal não docente dos estabelecimentospúblicos de educação pré-escolar e dos ensi-nos básico e secundário.Agricultura

DL n.º 48/2006, de 3.1 – A - Procede àprimeira alteração ao DL n.º 135/2003, de28.6, que estabelece as normas mínimas deprotecção dos suínos alojados para efeitos decriação e engorda.

Port. n.º 222/2006, de 8.3 – B - Estabeleceos requisitos das entidades gestoras das zonasde intervenção florestal (ZIF).

Port. n.º 254/2006, de 10.3 – B - Aplica aoano de 2005 a derrogação de compromissosde encabeçamento máximo assumidos na atri-buição de direitos ao prémio à vaca aleitante.

Desp. Normat. n.º 15/2006, de 7.3 – B –Determina a dispensa das obrigações de noti-ficação e submissão ao regime de controlo aque alude o n.º 1 do artigo 8.º do Regulamento(CEE) n.º 2092/91 (modo de produção biológi-co de produtos agrícolas).

Desp. Normat. n.º 16/2006, de 10.3 – B -Estabelece o regime de ajudas no âmbito dosistema integrado de gestão e controlo (SIGC).

Desp. Normat. n.º 17/2006, de 10.3 – B -Altera o Desp. Normat. n.º 30/2005, de 6.5[regras complementares de aplicação do Pro-grama Apícola Nacional para o triénio 2005-2007, aprovado pela Decisão da Comissão C(2004) 3181, de 25.8.2004].

Decl. de Rectific.n.º 13/2006, de 7.3 – B –Rectificada a Port. n.º 42/2006, de 12.1, quealtera a Port. n.º 1202/2004, de 17.9 [regrascomplementares relativas ao primeiro ano deaplicação do regime de pagamento único pre-visto no título III do Regulamento (CE) n.º 795/2004 e 796/2004, ambos da Comissão, de 21.4.Alimentos

DL n.º 50/2006, de 2.3 – A - Transpõepara a ordem jurídica nacional a Directiva n.º2005/38/CE, da Comissão, de 6 de Junho, queestabelece os métodos de amostragem e deanálise para o controlo oficial dos teores detoxinas Fusarium nos géneros alimentícios.Casinos – Profissional de banca

Lei n.º 8/2006, de 15.3 – A - Fixa as condi-ções de recrutamento e acesso à profissão deprofissional de banca nos casinos.Comunicação Social - Rádio

Lei n.º 7/2006, de 3.3 – A - Segunda alte-ração à Lei n.º 4/2001, de 23.2 - Lei da Rádio.Contratos Colectivos de Trabalho

Port. n.º 255/2006, de 10.3 – B - Aprova oregulamento de extensão das alterações aoCCT entre a ATP - Associação Têxtil e Vestuá-rio de Portugal (grossistas têxteis) e a FEPCES.Contribuições e impostos - Regulamento da Con-tribuição Especial

Acórdão n.º 63/2006, de 3.3 – A - Declara ainconstitucionalidade, com força obrigatória ge-

ral, da norma constante dos artigos 1.º, n.º 2, e2.º do Regulamento da Contribuição Especialanexo ao DL n.º 43/98, de 3.3, na interpretaçãosegundo a qual, sendo a licença de construçãorequerida antes da entrada em vigor deste di-ploma, seria devida a contribuição especial poreste instituída que, assim, incidiria sobre a valo-rização do terreno ocorrida entre 1 de Janeirode 1994 e a data daquele requerimento.Cooperação - Operações de crédito de ajuda

DL n.º 53/2006, de 15.3 – A - Aprova oregime jurídico da atribuição de bonificaçãode juros ou outro tipo de subsídios não reem-bolsáveis por parte do Estado, no âmbito definanciamentos concedidos pelo Estado ou porinstituições financeiras aos países destinatári-os da cooperação portuguesa, no contexto deoperações de crédito de ajuda.Cultura - Registo de obras literárias

DL n.º 49/2006, de 3.1 – A - Revoga osn.os 2, 3 e 4 do artigo 1.º do regulamento etabela de taxas emolumentares devidas peloregisto de obras literárias e artísticas anexo aoDL n.º 30/2005, de 10 de Fevereiro.Ensino

DL n.º 54/2006, de 15.3 – A - Procede àsegunda alteração ao DL n.º 4/98, de 8.1, queestabelece o regime de criação, organizaçãoe funcionamento das escolas e cursos profissi-onais no âmbito do ensino não superior.

Port. n.º 224/2006, de 8.3 – B - Aprova astabelas comparativas entre o sistema de ensi-no português e outros sistemas de ensino, bemcomo as tabelas de conversão dos sistemas declassificação correspondentes, nos termos daal. a) do art. 5.º do DL n.º 227/2005, de 28.12.

Port. n.º 259/2006, de 14.3 – B - Altera aPort. n.º 550-D/2004, de 21 de Maio (aprova oregime de organização, funcionamento eavaliação dos cursos científico-humanísticosde nível secundário de educação).

Port. n.º 260/2006, de 14.3 – B - Altera aPort. n.º 550-A/2004, de 21.5 (aprova o regi-me de organização, funcionamento e avalia-ção dos cursos tecnológicos de nível secun-dário de educação).

Dec. Leg. Reg. n.º 7/2006/A, de 10.3 – A- Regula a criação de cursos e estruturas cur-riculares experimentais nos ensinos básico esecundário, incluindo as vertentes de carác-ter tecnológico e profissional.

Desp. Normat. n.º 18/2006, de 14.3 – B -Altera o Desp. Normat. n.º 1/2005, de 5 deJaneiro (estabelece os princípios e os procedi-mentos a observar na avaliação das aprendi-zagens e competências aos alunos dos trêsciclos do ensino básico).

Resol. da Assembl. da Rep. n.º 17/2006,de 6.3 – A - Cumprimento do estatuto da car-reira docente relativamente aos professoresde técnicas especiaisInconstitucionalidade

Acórdão n.º 682/2005, de 3.3 – A - Decla-ra a inconstitucionalidade, com força obriga-tória geral, da norma do artigo 12.º, alínea b),in fine, do DL n.º 437/91, de 8.11, em conju-gação com a tabela constante do anexo I doDL n.º 411/99, de 15.10, na medida em que

permite o recebimento de remuneração su-perior por funcionários que, cumulativamen-te, detenham menor antiguidade na categoriae na carreira de enfermagem.

Acórdão n.º 27/2006, de 3.3 – A - Declaraa inconstitucionalidade, com força obrigató-ria geral, da norma constante do n.º 1 do arti-go 74.º do DL n.º 433/82, de 27.10, na redac-ção que lhe foi dada pelo DL n.º 244/95, de14.9, conjugada com o artigo 411.º do Códigode Processo Penal, quando dela decorre que,em processo contra-ordenacional, o prazopara o recorrente motivar o recurso é maiscurto do que o prazo da correspondente res-posta.Inconstitucionalidade - Regulamento da Contri-buição Especial

Acórdão n.º 63/2006, de 3.3 – A - Declaraa inconstitucionalidade, com força obrigató-ria geral, da norma constante dos artigos 1.º,n.º 2, e 2.º do Regulamento da ContribuiçãoEspecial anexo ao DL n.º 43/98, de 3.3, nainterpretação segundo a qual, sendo a licen-ça de construção requerida antes da entradaem vigor deste diploma, seria devida a contri-buição especial por este instituída que, assim,incidiria sobre a valorização do terreno ocor-rida entre 1 de Janeiro de 1994 e a data da-quele requerimento.Orçamento do Estado para 2006

DL n.º 50-A/2006, de 10.3 – A – (1º Supl.)– Estabelece as normas de execução do Or-çamento do Estado para 2006.

DL n.º 51/2006, de 14.3 – A - Cria o Con-selho de Garantias Financeiras à Exportaçãoe ao Investimento.Pesca

Port. n.º 208-A/2006, de 2.3 – B – (1º Supl.)– Estabelece a interdição temporária de pes-ca de moluscos bivalves com ganchorra nazona sul.Saúde e medicamentos

Port. n.º 219/2006, de 7.3 – B – Aprova atabela das taxas moderadoras.Trabalho e Segurança Social

DL n.º 55/2006 (2), de 15.3 – A - Define asregras de execução da Lei n.º 60/2005, de29.12 (convergência do regime de protecçãosocial da função pública com o regime geralda segurança social, no que respeita às condi-ções de aposentação e cálculo das pensões).

Port. n.º 229/2006 (1), de 10.3 – B - Revi-são anual das remunerações dos funcionáriose agentes da administração central, local eregional, actualização das tabelas de ajudasde custo, subsídios de refeição e de viagem emarcha e comparticipação da ADSE.Valores mobiliários

DL n.º 52/2006, de 15.3 – A - Transpõepara a ordem jurídica nacional a Directivan.º 2003/6/CE, do Parlamento Europeu e doConselho, de 28 de Janeiro, relativa ao abusode informação privilegiada e à manipulaçãode mercado, e a Directiva n.º 2003/71/CE, doParlamento Europeu e do Conselho, de 4 deNovembro, relativa ao prospecto a publicarem caso de oferta pública de valores mobiliá-rios ou da sua admissão à negociação.

R. Gonçalo Cristóvão, 111-6º - 4049-037 PortoTelf. 223 399 400 • Fax 222 058 098

Impressão: Mirandela - Artes Gráficas, SANº de registo na DGCS 100 299

Depósito Legal nº 33 444/89

Boletim do ContribuinteEditor e proprietário:

Vida Económica - Editorial, S.A.

1 – Transcrito neste número.

2 – A publicar no próximo número.

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - MARÇO/2006

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS – 1ª QUINZENA (De 1 a 15 de Março de 2006)