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Cata Vento Informativo Interno da Embrapa Meio Ambiente / Nº 81 - ANO 6 - 16 a 31 de Julho de 2013

Catavento - 2ª quinzena de julho 2013

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Informativo interno da Embrapa Meio Ambiente, que é uma Unidade de Pesquisa de Tema Básico, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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Nº 81 - ANO 6 - 16 a 31 de Julho de 2013 1

CataVento Informativo Interno da Embrapa Meio Ambiente / Nº 81 - ANO 6 - 16 a 31 de Julho de 2013

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2 • Informativo Interno CataVento

03 ENTREVISTAProjeto Furnas

04 VIAGENS INTERNACIONAIS

04 VISITA

05 EVENTOS

05 SGP INFORMA

06 CONTRIBUIÇÃO DO LEITOR

07 TEMAS DIVERSOS

Chefe GeralCelso Vainer Manzatto

Chefe Adjunto de AdministraçãoMarcos Antônio Vieira Ligo

Chefe Adjunto de Pesquisa e DesenvolvimentoMarcelo A. Boechat Morandi

Chefe Adjunto de Transferência de TecnologiasLadislau Araújo Skorupa

Núcleo de Comunicação Organizacional - NCOAlexandre Rita da Conceição

Cristina Tiemi ShoyamaEdislene Ap. Bueno Ruza

Eliana de Souza LimaMaria Cecília Valadares Zitto

Maria Cristina TordinSilvana Cristina Teixeira

EXPEDIENTE

JornalistasMaria Cristina TordinEliana de Souza Lima

TextoMaria Cristina Tordin

Projeto Gráfico & DiagramaçãoAlexandre Rita da Conceição

PeriodicidadeQuinzenal

Publicação de responsabilidade do Núcleo de Comunicação Organizacional - NCO da Embra-pa Meio Ambiente, Unidade da Empresa Bra-sileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento. Contatos e sugestão de matérias: [email protected] ou [email protected]

• SUMÁRIO

CataVento

Fórum do leitor

Este espaço é reservado para publicação de comentários, críticas e sugestões enviadas por você, leitor. Sua participação é fundamen-tal! escreva para cristina.tordin ou [email protected]

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■ ENTREVISTA

O Projeto Furnas, coordenado pela Embrapa Meio Ambiente e a platafor-ma SIMA (Sistema Integrado de Mo-nitoramento Ambiental), tecnologia do INPE (Instituto Nacional de Pesqui-sas Espaciais), foram inaugurados em 27 de junho em São José dos Campos pelo ministro da Pesca e Aquicultura (MPA), Marcelo Crivella.

A iniciativa permitirá estabelecer um modelo de monitoramento e avalia-ção de impactos na criação de peixes em tanques-rede em reservatórios públicos. Além disso, contribuirá para a realização de Boas Práticas de Ma-nejo (BPM) e para a gestão produtiva e ambiental de parques aquícolas.

Atualmente, o Brasil conta com apro-ximadamente 200 grandes reservató-rios que podem ser utilizados para a produção de pescado em gaiolas (tan-ques-rede). Caso sejam aproveitados para a atividade, eles podem tornar o país um dos maiores produtores de peixe do mundo. Veja entrevista com Fernanda Sampaio.

Catavento: Pode falar um pouco sobre o Projeto Furnas e o que pretende?

Fernanda: O objetivo geral do Proje-to Furnas é desenvolver um modelo para monitoramento e avaliação de impactos na criação de peixes em tan-ques-rede, assim como, a adoção de Boas Práticas de Manejo (BPM) para a gestão ambiental de Parques Aquí-colas. Além disso, em decorrência das metodologias que serão desenvolvi-das e validadas durante a execução do Projeto será possível subsidiar a consolidação de indicadores para compor um Plano de Monitoramento e Gestão Ambiental da Aquicultura, culminando ainda na criação de uma Rede de Monitoramento Ambiental de Parques Aquícolas, com ampla capacidade de monitoramento de re-servatórios.

Catavento: O que é uma Sistema In-tegrado de Monitoramento Ambien-tal – SIMA?

Fernanda: O SIMA é um sistema de-senvolvido por pesquisadores do INPE e vem sendo usado em reserva-tórios para avaliar de forma remota e com alta frequência parâmetros limi-nológicos e meteorológicos. Apesar de sua tecnologia já estar consolidada será a primeira vez que o SIMA vai ser utilizado com foco no monitoramen-to ambiental de uma atividade pro-dutiva. Vale destacar que no presente Projeto um SIMA específico para a aquicultura está sendo desenvolvido, o SIMA-aquicultura.

Catavento: Quais as ações da Embrapa?

Fernanda: A Embrapa Meio Ambiente é a unidade gestora do Projeto enqua-drado hoje como MP2. Além do papel de gestão pesquisadores da Embra-pa coordenam os PA de Compilação das condições sociaIs, econômicas e ambientais dos parques aquícolas e pontos amostrais – Fernanda Sam-

paio, uso de Sistema de informações geográficas (SIG) no monitoramente ambiental da aquicultura - Marcos Corrêa Neves, avaliação zootécnica e ambiental - Marcos Eliseu Losekann, adoção de boas práticas de manejo (BPM) e gestão ambiental territorial para sustentabilidade da aquicultura - Geraldo Stachetti Rodrigues.

Catavento: O projeto já conta com mais de 10 instituições parceiras. Pode contar porque é importante es-sas parcerias?

Fernanda: As parcerias institucionais são importantes para a discussão e construção de um Projeto participa-tivo, há um aumento da informação em função do conhecimento diverso, maior criatividade com trabalho rea-lizado em equipe, facilidade de exe-cução em função da proximidade da área de estudo, aumento da capaci-dade executora, troca de experiências dentre outras vantagens.

Projeto Furnas

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4 • Informativo Interno CataVento

■ VIAGENS INTERNACIONAIS

■ VISITA

• Itamar Soares de Melo esteve em Montevideu, Uruguai, de 7 a 11 de julho, para participar da Reu-nião Anual da Plataforma Regional “Uso de tecnologias emergentes” do Procisur. Se reuniram grupos de trabalho dos países membros relati-vos as áreas temáticas da Platafor-ma: nanotecnologia, biotecnologia avançada, TICs e agricultura de pre-cisão, onde foram discutidas e im-plementadas as atividades, ações e elaborado o plano anual dessa pla-taforma.

• Celso Manzatto esteve em Assun-ção, Paraguai, em 11 e 12 de julho, para participar de reunião do “P Marco Degradación de la tierra” para analisar as propostas de TDRs para os trabalhos de consultoria no marco deste subcomponente e pro-gramar a execução das atividades acordadas.

• Nilza Patrícia Ramos estará em Is-tambul, Turquia, de 17 a 24 de agosto, para apresentar trabalho técnicocientifico na área de inte-gração entre agricultura e meio ambiente - “Carbon and Nitrogen Stock Distribution in Unburned Ra-toon Sugarcane Cahronosequence” no evento XVII Plant Nutrition Colo-quium (Plant Nutrition for nutrient and food security).

Ana Paula Packer também estará nesse evento, apresentando o tra-balho técnico-científico “Site-Spe-cific N2O emission from soil related to the addition of Sugarcane Resi-dues”.

• Estiveram na Unidade, de 1 a 5 de julho, o pesquisador Falberni de Souza Costa (especialista em mane-jo de solo) e o analista de laborató-rio Valdomiro Catani, da Embrapa Acre, para treinamento em coleta, medição de gases de efeito estufa por cromatografia gasosa e os cál-culos envolvidos no Laboratório de Ecologia Química, com (LEQ), com Rosa Frighetto.

• Em 31 de julho, recebemos 40 alu-nos, de diversas nacionalidades, do curso especial em Administração de Negócios, da pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas, o objeti-vo da visita foi conhecer a Embrapa, mais especificamente a Embrapa Meio Ambiente, e como comple-mentação uma noção sobre um dos projetos em andamento, no caso o FACE.

• Estiveram na Unidade, em 23 de julho, os professores da UFPB – Campus Areia (Paraíba), Alberício Pereira de Andrade, Divan Soares da Silva e Ariosvaldo Medeiros para conhecer a estrutura do LEQ.

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• Em 24 de julho, Fernanda Sampaio coordenou a VIII Campanha de campo para fundear as 6 platafor-mas de coleta de dados do Projeto FURNAS, em Guapé, MG.

■ EVENTOS

• Em 2 de agosto, ocorrerá na Uni-dade, o Seminário Cooperação Brasil-Cuba em Controle Biológico: contexto atual e desenvolvimentos alcançados nos 10 anos de coopera-ção, coordenado pela pesquisadora Deise Capalbo.

■ SGP INFORMA

Relações trabalhistas – vale-transporte

O vale-transporte é o benefício que cobre despesas de deslocamento re-sidência – trabalho – residência, por meio do sistema de transporte cole-tivo, urbano e intermunicipal ou inte-restadual com características seme-lhantes ao urbano, não podendo ser convertido em pecúnia.

Tem direito ao benefício todo em-pregado residente em localidade que não esteja próxima ao trajeto do ôni-bus da Embrapa. Os empregados com remuneração até a referência SC17 são isentos de descontos relativos ao vale-transporte. A partir dessa refe-rência, é descontado no contrache-que o valor equivalente a 6% (seis por cento) do salário base do emprega-do.

Para recebimento do benefício, o em-pregado deverá solicitá-lo ao SGP da

Instrução interna

A partir de 4 de julho foi instituída nova Instrução Interna. Participam Maria Katy Anne Guimarães, Ana Gutzlaff, Célia de Lima, Eliana Lima, Jeanne Pra-do, Lilia de Morais, Luiz Wirten, Már-cia Parma, Myrian Ramos e Sandra da Silva. O grupo irá coordenar as ações de gestão do clima organizacional da Unidade, englobando a divulgação e acompanhamento da aplicação de pesquisa, o desenvolvimento dos pla-nos de ação de melhoria do clima or-ganizacional, o acompanhamento e monitoramento da implantação das ações e avaliação geral.

Contracheque

A partir de julho os contracheques não serão mais impressos. O empre-gado que quiser continuar receben-do deve fazer a opção no Siapenet - www.siapenet.gov.br, como servidor, conforme passos descritos no arqui-vo anexo.

Caso tenha alguma dificuldade de acesso, favor entrar em contato com o SGP para realizar os ajustes junto ao DGP e SIAPENET.

• Projeto Seifrut

Geraldo Stachetti apresentou palestra na parte da manhã sobre indicadores de sustentabilidade e à tarde partici-pou do painel sobre o PA 6 “Susten-tabilidade de sistemas de produção de coco e citros em escala comercial”, com apresentação da atividade 3 no II Seminário sobre intensificação eco-lógica da fruticultura e II Reunião do Comitê Gestor do Projeto Seifrut, em 4 de julho, em Salvador, BA.

Unidade. Deverá ser fornecido quan-tidade de vales referentes aos dias úteis do mês, excluídos sábados, do-mingos e feriados, não sendo forneci-do durante as férias.

• Estiveram na Unidade técnicos do Instituto Nacional de Investigacio-nes Agropecuarias do Chile (INIA--Chile), participantes de projeto cooperativo Embrapa-INIA, em 31 de julho, para um seminário coor-denado pelo pesquisador Geraldo Stachetti que teve o objetivo de transferir procedimentos de avalia-ção de impactos e análise de indi-cadores de desempenho ambiental de inovações tecnológicas e proje-tos de desenvolvimento tecnológi-co agropecuário.

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6 • Informativo Interno CataVento

■ CONTRIBUIÇÃO DO LEITOR

Qualidade de Vida no Trabalho: uma pequena abordagem

No mundo dos negócios tão com-petitivo, com tantas oportunidades e ameaças caracterizando-se assim como aspectos externos e pontos for-tes e fracos como fatores internos, as organizações buscam excelência em suas ações através de qualidade, pro-dutividade e acima de tudo, competi-tividade.

Neste contexto, é importante que o colaborador esteja em plena capaci-dade, demonstrando bem estar, saú-de, motivação e felicidade, e princi-palmente sentindo-se indispensável à realização das tarefas atribuídas tornando-se um fator de excelência pessoal e organizacional.

Cada vez mais as empresas que de-sejarem estar entre as melhores do mercado deverão investir nas pesso-as. Portanto, qualidade de vida é um fator de excelência pessoal e organi-zacional.

Há vários autores com várias defini-ções da expressão QVT (Qualidade de Vida no Trabalho), ora associando--a as características intrínsecas das tecnologias introduzidas e ao seu im-pacto, ora a elementos econômicos, como salário, incentivos, abonos, ou ainda a fatores ligados à saúde física, mental e à segurança e, em geral, ao bem-estar daqueles que trabalham.

Uma definição mais clássica sugere que sua origem vem da medicina psi-cossomática que propõe uma visão integrada, holística do ser humano, em oposição à abordagem cartesiana que divide o ser humano em partes.

Na realidade, o termo QVT (Quali-dade de Vida no Trabalho) possui diversas e distintas abordagens, até mesmo porque é um tema bastante debatido e pesquisado, cuja concei-

tuação varia conforme os elementos julgados como mais relevantes para que haja efetivamente qualidade de vida no trabalho.

Entre tantos conceitos, defende-se que dos elementos que explicitam a definição e a concretização da quali-dade de vida no trabalho, é o contro-le, que engloba a autonomia e o po-der que os trabalhadores têm sobre os processos de trabalho, aí incluídas questões de saúde, segurança e suas relações com a organização do tra-balho, um dos mais importantes que configuram ou determinam a qualida-de de vida no trabalho das pessoas. Por isso, as condições, ambientes e organização do processo de trabalho devem respeitá-las em sua individua-lidade.

Aqui, a noção de controle deve ser entendida como a possibilidade dos trabalhadores conhecerem o que os incomoda, os fazem sofrer, adoecer, morrer e acidentar-se e articulada à viabilidade de interferir em tal reali-dade. Controlar as condições e a orga-nização do trabalho implica, portan-to, a possibilidade de serem sujeitos na situação. O exercício do controle tem tanto uma face objetiva (poder e familiaridade com o trabalho), como uma face subjetiva, ou seja, o limite que cada um suporta das exigências do trabalho.

A construção da qualidade de vida no trabalho é uma decorrência de se vi-sualizar a empresa e as pessoas como um todo, ou seja, com um enfoque biológico e psicossocial. O objetivo do desenvolvimento da qualidade de vida no trabalho é proporcionar uma maior participação e integração dos colaboradores no contexto orga-nizacional, gerando um ambiente de trabalho integrador, estabelecendo laços de parceria entre líderes, lidera-dos e companheiros de trabalho.

O foco maior deve ser o potencial hu-mano em sintonia com o ambiente la-boral no qual este convive, sendo que isto faz com que a organização adote valores atitudes mais humanitários proporcionando condições para o de-senvolvimento pessoal e profissional do seu corpo funcional.

É importante ter sempre em vista o ambiente de trabalho, decodificando as necessidades dos seus trabalhado-res, concedendo atenção especial aos aspectos relativos ao bem estar dos funcionários e à eficácia organizacio-nal, almejando a busca pela excelên-cia.

O clima organizacional é parte da cul-tura da organização. Ele consiste nas percepções compartilhadas que os colaboradores desenvolvem através das suas relações com as políticas, práticas e procedimentos organiza-cionais, tanto formais quanto infor-mais, portanto devemos ficar atentos aos resultados das pesquisas de clima organizacional que devem diagnosti-car quais são os fatores que podem e devem ser melhorados nos Progra-mas de Qualidade de Vida no Traba-lho.

Clovis Salgado

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Rapidinhas com a GAIA

Publicação disponível

Série Documentos 93

Assentamentos rurais sustentáveis: o processo de construção participativa do conhecimento agroecológico e o monitoramento de unidades de refe-rência no Assentamento Sepé Tiaraju--SP, de João Carlos Canuto, Patricia Camparo Ávila e Ricardo Costa Rodri-gues de Camargo, está disponível emhttp://www.infoteca.cnptia.embra-pa.br/bitstream/doc/961840/1/Doc93.pdf

Pedido de compras

Setor de Gestão de Patrimônio e Su-primentos: data limite para envio de pedido de compras é 9 de agosto e a data limite para atendimento do pe-dido é 31 de outubro.

Nasceu

Sophia, filha da pesquisadora Kátia Regina Evaristo de Jesus, em 16 de julho, na Maternidade de Campinas. Parabéns a família e muito amor e saúde para a Sophia. Seja bem-vinda!

■ TEMAS DIVERSOS

Boletim de Pesquisa e Desenvolvi-mento 86, da Embrapa Amazônia Oriental

Avaliação de impactos ambientais, sociais e econômicos do sistema plantio direto de grãos na Fazen-da Rio Grande, Paragominas, PA, de Izilda Aparecida Rodrigues, Geraldo Stachetti Rodrigues, Eduardo Jorge Maklouf Carvalho e Luis Wagner Ro-drigues Alves.

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