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Cata Vento Informativo Interno da Embrapa Meio Ambiente / Nº 85 - ANO 6 - 16 a 30 de Setembro de 2013

CataVento - 2º quinzena de setembro 2013

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Informativo interno da Embrapa Meio Ambiente, que é uma Unidade de Pesquisa de Tema Básico, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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Nº 85 - ANO 6 - 16 a 30 de Setembro de 2013 1

CataVento Informativo Interno da Embrapa Meio Ambiente / Nº 85 - ANO 6 - 16 a 30 de Setembro de 2013

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2 • Informativo Interno CataVento

03 ENTREVISTA

04 COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

05 WORKSHOP / HOMENAGEM

06 PRÊMIO JABUTI

07 MELIPONICULTURA / PROSA RURAL E DIA CAMPO NA TV

08 CAMPANHA DE CAMPO / SEMINÁRIOS / REUNIÕES

09 CURSO / DIA DE CAMPO / EMBRAPA SUDESTE /EMBRAPA & ESCOLA

10 ESPAÇO SGP

11 RAPIDINHAS COM A GAIA

Chefe GeralCelso Vainer Manzatto

Chefe Adjunto de AdministraçãoMarcos Antônio Vieira Ligo

Chefe Adjunto de Pesquisa e DesenvolvimentoMarcelo A. Boechat Morandi

Chefe Adjunto de Transferência de TecnologiaLadislau Araújo Skorupa

Núcleo de Comunicação Organizacional - NCOAlexandre Rita da Conceição

Cristina Tiemi ShoyamaEdislene Ap. Bueno Ruza

Eliana de Souza LimaMaria Cecília Valadares Zitto

Maria Cristina TordinSilvana Cristina Teixeira

EXPEDIENTE

JornalistasMaria Cristina TordinEliana de Souza Lima

TextoMaria Cristina Tordin

Projeto Gráfico & DiagramaçãoAlexandre Rita da Conceição

PeriodicidadeQuinzenal

Publicação de responsabilidade do Núcleo de Comunicação Organizacional - NCO da Embra-pa Meio Ambiente, Unidade da Empresa Bra-sileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento. Contatos e sugestão de matérias: [email protected] ou [email protected]

• SUMÁRIO

CataVento

Fórum do leitor

Este espaço é reservado para publicação de comentários, críticas e sugestões enviadas por você, leitor. Sua participação é fundamen-tal! escreva para cristina.tordin ou [email protected]

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■ ENTREVISTA

A entrevista desse mês é com Marcos Ligo, Chefe Adjunto de Administração. Ele explica a medida do governo so-bre a necessidade de reduzir gastos.

Catavento: Pode explicar porquê precisamos economizar e quando acaba essa necessidade?

Ligo: A Portaria nº 268, de 30 de julho de 2013, do Ministério do Planejamen-to, Orçamento e Gestão, determinou as seguintes medidas para os Ministé-rios, Secretarias e Coordenadorias:

Artigo 1º - limitar a despesa a ser em-penhada no exercício de 2013 com a contratação de bens e serviços e com a concessão de diárias em todos os órgãos e unidades orçamentárias da União. No caso da Embrapa, para atender o limite do Ministério da Agricultura e Abastecimento nos itens estabeleci-dos pela Portaria, foi aplicado um rea-juste de 6,30 no valor empenhado do exercício de 2012 e retirado 28% des-se valor como meta a ser empenhada no exercício de 2013 para cada Uni-dade Centralizada e Descentralizada.

Para a Unidade, os valores obtidos para os itens mencionados são de-monstrados na Tabela 1, que apre-senta um valor em torno de R$ 720.000,00 de redução do nosso or-çamento para atingirmos o limite im-posto pela portaria.

Catavento: Quais as áreas mais afetadas?

Ligo: Os seguintes itens de despesa foram estabelecidos pela Portaria 268.

1- Apoio administrativo – para a Uni-dade, o item que tivemos possibili-dade de reduzir foi o Apoio Adminis-trativo - Menores Aprendizes que, mesmo com a redução de dois jovens de setembro a dezembro, o valor a ser empenhado em 2013 foi superior ao valor empenhado em 2012.

2- Locação de móveis e imóveis – este item está relacionado à locação e manutenção dos filtros de água po-tável, essencial para o funcionamento da Unidade. A redução de 25% no va-lor global do contrato, permitido por força da lei, representaria menos que 0,2% do valor total a ser reduzido.

3- Material de consumo- neste grupo, as seguintes despesas foram contem-pladas: materiais de expedientes, de manutenção de imóveis e móveis, de processamento de dados, de limpeza, de copa e cozinha, elétricos e eletrô-nicos, roupas e uniformes, seguros em geral, limpeza e conservação e manutenção de máquinas, equipamen-tos e veículos, entre outros.

Em valor ab-soluto, esse foi o item que mais conse-guimos reali-zar a redução. Haverá uma d i m i n u i ç ã o de 25% no valor global do contrato de Limpeza e Conservação de outubro a dezembro. Foi estabelecido uma pequena reserva de recursos para podermos atender algumas necessidades emergenciais nos itens mencionados, principal-mente em relação a manutenção de veículos. Mesmo assim, estamos com pouco recurso para atender as de-mandas de manutenção de equipa-mentos, móveis e imóveis.

4- A meta de redução de energia elé-trica está bastante restritiva. A nossa meta até dezembro é gastar em torno de R$ 20.000,00 mensais. Apesar do valor ser superior ao gasto de 2012 no item Diárias e Passagens, o orça-mento disponível não é suficiente pa-rar atender a demanda da Unidade, assim estamos priorizando as viagens que atendam a nossa programação de pesquisa.

Catavento. Pode passar algumas di-cas e orientações?

Ligo: Apesar das restrições impostas

pela portaria, as chefias da Unida-de estão empenhadas em atender a nossa programação de pesquisa. Para isso, estamos priorizando no item Di-árias e passagens as viagens com ob-jetivos de manutenção de experimen-tos e coleta de dados experimentais. Infelizmente, as viagens para congres-sos, seminários e treinamentos não podem ser priorizadas. Em relação as viagens sem pernoite, estamos su-gerindo que preencham a solicitação SEM ÔNUS, já que o custeio do com-bustível e pedágios não foi contem-plado pela Portaria 268, evitando-se o gasto com Diárias.

Catavento: O que mais acredita que seja importante informar?

Ligo: É importante ressaltar que para o sucesso do alcance das metas de re-dução de energia precisamos da aten-ção de todos para que continuem a manter os computadores fora da to-mada no horário do almoço, não dei-xem a luzes acesas ao se ausentarem da sala por mais de 30 minutos, des-liguem aparelhos como micro-ondas, televisão, impressoras e fotocopiado-ras quando não estiverem em uso.

Aliás, a adoção dessas práticas pode eliminar a necessidade de tomarmos medidas mais drásticas nos meses de maior demanda por energia.

As chefias esperam contar com a compreensão e apoio de todos os empregados para enfrentarmos cole-tivamente mais essas dificuldades.

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4 • Informativo Interno CataVento

Pesquisadores da Embrapa Meio Am-biente estiveram no Instituto de In-vestigação Agrária de Moçambique (IIAM), Centro Zonal Nordeste, em Nampula, Moçambique, de 2 a 5 de setembro, para participar de reuniões com representantes da Agência Ja-ponesa de Cooperação Internacional (Jica/Jirca) e do IIAM para harmoni-zação das ações previstas nos planos técnicos das equipes parceiras do Programa ProSavana-PI, em especial no Corredor de Nacala.

Participaram da reunião Ladislau Sko-rupa, Joel Queiroga e Ricardo Figuei-redo e da Embrapa Solos (UEP Recife, PE) José Coelho de Araújo Filho.

Segundo Skorupa, coordenador da missão, o propósito do encontro foi de conhecer com detalhe os planos técnicos das equipes parceiras e tam-bém de identificar as informações existentes sobre o meio físico e bioló-gico no Corredor de Nacala, que são de interesse comum e que podem ser compartilhadas. As ações previstas nos referidos planos técnicos visam subsidiar o Governo Moçambicano na formulação de políticas para o uso agrícola das terras ao longo do Corredor de Nacala. “Nesse sentido, um dos objetivos das ações é a pro-posição de um modelo de avaliação integrada de impactos ambientais po-tenciais sob diversos cenários de uso e ocupação agrícola do Corredor”.

As similaridades identificadas quanto ao clima, solos e vegetação com regi-

■ COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

ões do cerrado e do semiárido brasi-leiros criam expectativas sobre a pos-sibilidade de aprimorar a produção agropecuária a partir da experiência brasileira, incluindo o uso de tecno-logias agrícolas sustentáveis, varieda-des e insumos básicos.

Ao longo do Corredor há duas regi-ões com características ecológicas distintas. Uma mais seca, onde pre-dominam os cultivos de mandioca, milho, feijão macassar e como culti-vo comercial o algodão e a castanha de caju. A outra nas terras altas com maior ocorrência de chuvas, também com cultivos de mandioca, milho e feijão, e, como cultivo comercial, a soja e o gergelim. O arroz, importan-te cultura alimentar, é cultivado nas duas regiões, em sistemas tradicio-nais.

Apesar desse potencial, o desenvol-vimento agrícola da região se depara com grandes desafios, além das ques-tões socioculturais e econômicas, como a precariedade da infraestrutu-ra de produção e institucional dos sis-temas de pesquisa da região, armaze-nagem e distribuição de produtos da agricultura, ocupação desordenada das áreas agrícolas, com o uso inade-quado de tecnologias de manejo de solos, água e da biodiversidade.

As ações previstas nos planos técni-cos brasileiros incluem a avaliação de fitofisionomias, estruturas e com-posição florística da vegetação no Corredor de Nacala, considerando-se tanto os ecossistemas naturais quan-to os agroecossistemas existentes e seus variados sistemas de produção, incluindo os componentes nativos e exóticos, domesticados ou semido-mesticados, o levantamento da fauna entomológica e acarológica, em espe-cial nas áreas dos sistemas de produ-ção, tanto nos tradicionais como na-queles que já incorporam inovações tecnológicas, com estudos dos orga-

nismos benéficos e os com potencial para tornarem-se pragas agrícolas, a avaliação do impacto ambiental da agricultura sobre os recursos hídricos, incluindo as águas superficiais e sub-terrâneas, onde serão monitoradas as variações na qualidade de água, a presença de resíduos de pesticidas e a integridade biótica de ecossiste-mas fluviais de microbacias em áre-as representativas, o levantamentos e avaliação da qualidade do solo em áreas representativas do Corredor de Nacala.

Para Skorupa foi importante apresen-tar as atividades da equipe brasilei-ra e conhecer as propostas da parte japonesa para realização de ativida-des integradas. “Foram identificadas similaridades em nossas propostas, contudo são atividades que se dife-renciam em critérios e escala de in-vestigação e que apresentam com-plementariedades”.

Figueiredo, responsável pelo compo-nente Água, ponderou que foi dis-cutida a situação real do Corredor de Nacala, em termos ambientais e agrícolas e que as reuniões propor-cionaram uma definição mais clara da responsabilidade de cada um dos pesquisadores moçambicanos, japo-neses e brasileiros.

Conforme Queiroga, responsável pe-las ações envolvendo a agregação de informações e avaliação integrada dos impactos socioambientais, “foi muito interessante essa harmonização de informações especialmente para os moçambicanos já que, na verdade, o projeto é deles, somos parceiros”.

Os próximos passos previstos envol-vem a capacitação dos parceiros mo-çambicanos. Essa capacitação visa o treinamento em metodologias de la-boratório e campo necessárias para a execução das atividades previstas para os próximos três anos.

Pesquisadores de Moçambique, da Embrapa e do Japão discutem avaliação integrada de impactos ambientais

de uso e ocupação agrícola do Corredor de Nacala

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Estimativas de desenvolvimento da Helicoverpa por necessidades térmicas foram apresentadas

em workshop em Campinas

Os trabalhos de estimativas de desenvolvimento de fases imaturas de Helicoverpa armigera, por necessidades térmicas, para regiões de São Paulo com os maiores produtores estaduais de cultivos hospedeiros preferenciais do inseto e identifica-ção de potenciais bioagentes exóticos de controle foram apresentados pela pesquisadora da Maria Conceição Pessoa, no workshop “Ameaças Fitos-sanitárias” em Campinas, que discutirá a constru-ção de uma política de combate a pragas exóticas, em 25 de setembro.

Pesquisadores do Laboratório de “Quarentena Costa Lima” (LQC), estudam, desde abril, o po-tencial desenvolvimento da Helicoverpa em con-

dições climáticas do Estado de São Paulo. O inseto, em abril, era constatado em três estados brasileiros. Atualmente, já está confirmado em mais de dez. É considerado praga exótica de importância econômica que demanda esforços de contenção, controle e pesquisa.

Além disso, também identificaram trabalhos desenvolvidos no exterior, em fase de aperfeiçoamento, necessários para conhe-cer melhor o comportamento e a dinâmica da praga no ambiente brasileiro e até oferecer futuras opções para ampliar a disponibilidade de alternativas para o controle do inseto, com menor impacto ambiental.

De acordo com a avaliação da equipe do LQC, as estratégias de manejo inte-grado de controle do inseto também devem estar fundamentadas em estudos prospectivos de estimativas das durações das fases imaturas de desenvolvi-mento de H. armigera em localidades brasileiras, considerando o período de safra do cultivo atacado. Além disso, é necessário determinar a provável quan-tidade de gerações da praga por ciclo das plantas hospedeiras preferenciais, bem como os períodos mais favoráveis à maior disponibilidade de ovos, la-gartas, pupas (estas últimas enterradas no solo) e de mariposas (fase adulta), fundamentando a identificação da melhor estratégia de controle para cada fase de desenvolvimento do inseto.

A pesquisadora explica que os dados disponibilizados para acesso público por instituições de pesquisa e de assistência técnica do estado de São Paulo possi-bilitaram ao LQC ranquear os maiores produtores de milho, algodão, tomate, feijão e soja, como também identificar condições climáticas desses municípios.

Conforme os organizadores do evento, “serão apresentados os últimos avan-ços na pesquisa e manejo da Helicoverpa armigera e serão discutidas as ações oficiais para prevenção de novas pragas. Essas ações incluem a fiscalização do trânsito, a implantação de sistemas de detecção precoce, o registro de agrotó-xicos e o diagnóstico de espécies de pragas quarentenárias.

Embrapa recebe homena-gem na Agrifam 2013

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo (Fetaesp), organizadora da Agrifam, ao completar 10 anos de realização da Feira durante a edição de 2013, homenageou as instituições parceiras que sempre participaram das iniciati-vas daquela entidade na divulgação e apresentação de tecnologias úteis aos agricultores familiares do Estado de São Paulo.

A Embrapa foi uma das homenagea-das. O Diretor do Departamento de Transferência de Tecnologia (DTT) Fernando Amaral, esteve na Agrifam, mas não pode comparecer à cerimô-nia de premiação. Luiz Guilherme Wadt recebeu o troféu em nome da Embrapa.

O troféu e o ofício de agradecimentos emitido pela Fetaesp encontram-se na sala de troféus da Embrapa Meio Ambiente, por ser essa Unidade a representante da Empresa que mais participou das edições da Agrifam.

■ WORKSHOP

■ HOMENAGEM

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6 • Informativo Interno CataVento

■ PRÊMIO JABUTI

O livro Estoques de carbono e emis-sões de gases de efeito estufa na agropecuária brasileira” (Embrapa), de Magda Lima, Robert M. Boddey, Bruno J. R. Alves, Pedro L. O. De A Ma-chado e Segundo Urquiaga é finalista na categoria Ciências Naturais

O comitê organizador do Jabuti, mais tradicional prêmio literário do país, divulgou em 18 de setembro os re-sultados da primeira fase de sua 55ª edição, com os dez finalistas de cada uma de suas 27 categorias. A apuração dos votos, aberta ao pú-blico, foi realizada um dia antes, na sede da Câmara Brasileira do Livro, no centro de São Paulo.

Algumas categorias têm mais de dez finalistas devido a empates --o prin-cipal caso foi o de livros de educação, categoria em que dois dos três jura-dos deram notas 10 para todos os tí-tulos selecionados. Na segunda fase, a ser divulgada em 17 de outubro, os resultados são ze-rados, e os mesmos três jurados ava-liam todos os dez livros finalistas em suas categorias. Assim, um livro que

inicialmente tenha sido bem avaliado por um só jurado, ficando com pon-tuação mais baixa na primeira etapa, pode vencer na final se os outros dois também o avaliarem bem.

O prêmio para o vencedor em cada categoria é de R$ 3.500. O conselho curador do Jabuti é for-mado por José Luiz Goldfarb, Antonio Carlos Sartini, Frederico Barbosa, Luis Carlos Menezes, Marcia Ligia Guidin.

Os jurados são conhecidos apenas na cerimônia de entrega do prêmio.

Veja, abaixo, os finalistas da primeira etapa:

Ciências naturais

1) “Flora das Caatingas do Rio São Francisco - História Natural e Conser-vação” (Andrea Jakobson), de José Al-ves de Siqueira Filho

2) “Polinizadores no Brasil: Contribui-ção e Perspectivas para a Biodiversi-dade, Uso Sustentável, Conservação e Serviços Ambientais” (Edusp), de Vera Lucia Imperatriz Fonseca, Dora Ann Lange Canhos, Denise de Araujo Alves e Antonio Mauro Saraiva

3) “A Viagem ao Brasil de Marianne North 1872-1873” (Sextante), de Julio Bandeira

4) “Biomas Brasileiros - Retratos De Um País Plural” (Casa da Palavra), de Fabio Rubio Scarano

5) “Estoques De Carbono e Emissões de Gases de Efeito Estufa na Agrope-cuária Brasileira” (Embrapa), de Mag-da A. Lima, Robert M. Boddey, Bruno J. R. Alves, Pedro L. O. De A Machado e Segundo Urquiaga

6) “Insetos do Brasil Diversidade e Ta-xonomia” (Holos), de José Albertino

Rafael, Gabriel A. R. Melo, Claudio J. B. De Carvalho, Sônia A. Casari E Regi-naldo Constantino

7) “A Terra dos Aruã: Uma História Ecológica do Arquipélago do Marajó - Pedro Luiz Braga Lisboa - Museu Pa-raense Emílio Goeldi

8) “Engenharia Ambiental” (Elsevier), de Davi Gasparini e Maria Calijuri

9) “Meio Ambiente e Sustentabilida-de” (Bookman Companhia), de André Henrique Rosa, Leonardo Fernandes Fraceto e Viviane Moschini-Carlos

10) “Tópicos Sobre Infiltração: Teoria e Prática Aplicadas a Solos Tropicais” (Faculdade de Tecnologia), de José Camapum de Carvalho, Gilson De Fa-rias Neves Gitirana Junior, Eufrosina Terezinha Leão Carvalho

Prêmio Jabuti anuncia livros finalistas da primeira etapa

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■ MELIPONICULTURA

■ PROSA RURAL E DIA DE CAMPO NA TV

Iniciação a meliponicultura: criação de abelhas

sem ferrão

Em 21 de setembro, no Anfiteatro do Departamento de Ciências Florestais da Esalq, Ricardo Camargo apresen-tou duas palestras. A primeira sobre a importância das abelhas sem ferrão e os princípios da criação racional. Na parte da tarde, participou de prática sobre instalação de melipolinário. O objetivo foi fornecer conhecimento sobre a meliponicultura, desde os princípios da criação racional a mul-tiplicação de colônias de abelhas sem ferrão.

Conforme o pesquisador, “a criação de abelhas sem ferrão é denomina-da meliponicultura. É uma atividade muito importante na polinização das plantas silvestres e também de outras cultivadas. A sua prática promove a preservação ambiental do meio rural, disponibiliza produtos como mel, pó-len e própolis e, ainda, gera uma fon-te de renda ao criador”.

Prosa Rural e Dia de Campo na TV abrem editais para 2014

Os editais para a composição das gra-des da programação 2014 dos progra-mas Dia de Campo na TV e Prosa Rural já estão abertos. Para participar da se-leção, Unidades Descentralizadas e ins-tituições parceiras poderão enviar suas propostas até o dia 31 de outubro.

Pesquisadores e técnicos de nível su-perior poderão concorrer com tecnolo-gias, produtos e processos, desde que validados pelas instâncias técnicas. As

propostas deverão ser apresentadas por meio do NCO.Os proponentes precisam estar atentos às peculiaridades de cada edital. O Prosa Rural, por exemplo, tem seu público-alvo formado por agricultores fa-miliares e juventude rural. Já os programas do Dia de Campo na TV são dirigi-dos ao pequeno, médio e grande produtor, além de estudantes, professores e donas de casa.

Prioridades

Serão priorizadas as propostas que estejam de acordo com as linhas temáticas estabelecidas e se destaquem em: meio ambiente - aplicação do novo Código Florestal; Rede Leite (manejo, sanidade animal, qualidade, processamento e eficiência da produção da agricultura familiar); Rede Café (produção e quali-dade da cultura); manejo de pragas e produção integrada. O Plano Safra Semi-árido figura apenas para o Prosa Rural.

No caso do Dia de Campo na TV, a preferência recairá, ainda, sobre as propos-tas cujas datas de captação de imagens se concentrem em uma única etapa.Para não correr o risco de ter uma proposta inviabilizada, é importante que pesquisadores e analistas, em conjunto com os NCOs, observem todos os re-quisitos do edital, de modo a atendê-los em cada detalhe.

A comissão de seleção será composta por representantes da Embrapa Infor-mação Tecnológica, Secretaria de Comunicação (Secom), Departamentos de Transferência de Tecnologia (DTT) e de Pesquisa e Desenvolvimento (DPD) e Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

O resultado final da seleção será divulgado após apreciação e aprovação da Diretoria-Executiva.

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8 • Informativo Interno CataVento

■ Seminários

Em 19 de setembro, Deise Capalbo apresentou seminário com o tema “Da fermentação à Comunicação: trinta anos em trinta minutos. Nos úl-timos 15 anos, a pesquisadora tem se dedicado também a estudos de ava-liação de impactos ambientais para agentes microbianos utilizados como pesticidas. Desde 1998 atua no tema Biossegurança de Plantas Genetica-mente Modificadas (OGMs), especial-mente nos assuntos relativos a im-pactos ambientais dos transgênicos sobre a microbiota do solo.

■ CAMPANHA DE CAMPO

■ SEMINÁRIOS

■ REUNIÕES

■ IX Campanha de campo

De 24 a 27 de setembro, Marcos Lo-sekann e Hamilton Hisano coordena-ram campanha de campo para coletar amostras. Também visitarem piscicul-tores em Capitólio e Guapé, MG. Essa atividade, em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas (Emater) de Capitólio e Guapé e As-sociação de Piscicultores de Capitólio faz parte do Projeto Furnas, financia-do pelo Ministério da Pesca e Aqui-cultura e coordenado pela Embrapa Meio Ambiente, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Es-paciais (Inpe) e com a Agência Pau-lista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta).

Os pesquisadores explicam que, como parte das suas ações de pesqui-sa, após a seleção da área objeto de estudo, amostras de peixes, bivalves, água e sedimento serão coletadas nas áreas onde estão fundeadas as plataformas flutuantes de coletas de dados para avaliação de variáveis que serão utilizadas como ferramentas no monitoramento ambiental.

Além destas coletas, entrevistas ao atores locais, pesagens de peixe e acompanhamento da rotina de ma-nejo serão realizadas para acompa-nhamento zootécnico da produção, para que essas amostragens sejam utilizadas como ferramentas no mo-nitoramento ambiental.

E em 26 de setembro, Sandro Pereira apresentou a Biblioteca Geoespacial: repositório de informações de proje-tos.

■ Reunião com BNDES

Celso Manzatto, Marcelo Morandi e Marília Folegatti se reuniram em 24 de setembro com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),para dis-cutirem a elaboração de artigo cientí-fico sobre biocombustíveis.

■ Reunião técnica

A análise dados e a comunicação de resultados do painel de consulta so-bre vantagens competitivas de em-preendimentos aquícolas de Capitó-lio, foi discutida com integrantes do projeto, em reunião coordenada por Geraldo Stachetti Rodrigues e Rosa Frighetto, em 24 setembro, no Setor de Aquicultura da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios Polo Re-gional Leste Paulista - Monte Alegre do Sul.

Os objetivos, além de analisar os re-sultados da consulta, foram propor in-terpretação e organizar o sumário da comunicação sobre o tema, revisar o conjunto de indicadores de Boas Prá-ticas de Manejo vinculados ao tema e debater sua aplicabilidade no contex-to da análise de sustentabilidade da aquicultura e possíveis convergências com o projeto (externo) ‘Indicadores de sustentabilidade para a aquicultu-ra’, além de programar atividades de continuidade do subprojeto ‘BPM e gestão ambiental da aquicultura’.

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■ CURSO

■ DIA DE CAMPO

■ EMBRAPA SUDESTE

■ EMBRAPA & ESCOLA

■ Dia de campo

Os sistemas de produção agrícola bio-diversos: a experiência do Sítio Agroe-cológico da Embrapa Meio Ambiente foram apresentados por Myrian dos Santos Ramos e Waldemore Morico-ni, em 23 de setembro, a 30 estudan-tes da disciplina de Agroecologia da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, como complemento ao processo educacional.

Encontro de Qualidade de Vida - Embrapa Sudeste 2013

O Encontro de Qua-lidade de Vida - Em-brapa Sudeste desse ano será em Gua-rapari, ES, de 1º a 6 de outubro de 2013. Confira a nossa parti-

cipação nos jogos e gincanas de inte-gração.

Modalidades: Futebol 7 - Volei - Tenis de Mesa - Sinuca - Truco - Dama - Na-tação (masculino e feminino)

Participantes:

Alexandre Rita da ConceiçãoCesar Roberto Silva de RossoCindi Cristina Ferreira de CamargoEliana de Souza Lima Erli Fernando Tranche Katia Sampaio Malagoli Braga Luiz Guilherme Rebello WadtLuiz Wirten Santos Araujo Paulo Sérgio GoiRoberto Aparecido Alves PereiraRoberto Catarino dos SantosSimone de Souza Prado Ulisses Rogério Mendes

■ Programa Embrapa & Escola

Em de setembro, 35 alunos do curso técnico em agropecuária do IFSul-deminas, Campus de Muzambinho, acompanhados de 2 professores, co-nheceram as pesquisas desenvolvidas nos Laboratórios de Produtos Natu-rais e de Geotecnologias e Métodos Quantitativo, apresentados por José Tadeu Lana, Elias de Almeida e Lilia Aparecida Salgado de Morais.

■ Curso A equipe de campos experimentais participou de curso sobre redução da variabilidade na amostragem, de 25 a 26 de setembro, sob organização de Adriana Pires, Cristiano de Andrade, Marlene Naves e Nilza Patrícia Ramos.

Conforme os organizadores, a qualidade da amostragem realizada está diretamente relacionada com a variabilidade dos resultados obtidos em experimentação no campo. Sendo assim, a proposta do curso é promover uma reciclagem sobre técnicas de amostragem de solo, gases e planta com foco em redução de variabilidade.

A programação conta, no primeiro dia, com noções básicas de estatística, com Alfredo Barreto Luiz, noções básicas de solos, com Heloisa Filizola, coleta e pré-preparo de amostras de solos para fins de fertilidade, com Cristiano de Andrade e coleta e pré-preparo de amostras de solos para análises físicas, com Cristina Carvalho. No segundo dia, os temas são amostragem de gases de efeito estufa emitidos pelo solo, com Ana Paula Packer, amostragem de plantas para avaliação nutricional, com José Ricardo Pupo Gonçalves, amostragem de plantas para avaliação fitotécnica, com Nilza Patrícia Ramos e amostragem de resíduos, com Victor Sanches Ribeirinho.

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10 • Informativo Interno CataVento

■ ESPAÇO SGP

Com a globalização da economia, o mundo está cada vez mais competitivo e mutante e a cada dia surgem novas tec-nologias, novos processos e métodos de produção. No caso da tecnologia, tivemos como principal acontecimento a internet, que elimina barreiras geográficas e temporais acelerando a globalização da economia.

Diante deste contexto, só vão sobreviver as organizações que estiverem preparadas para competir dentro dessa nova ordem mundial que é inovar e produzir melhor a um custo menor.

Nesse cenário contemporâneo, o principal fator estratégico para o sucesso das organizações está no seu capital huma-no e, nesse modelo econômico atual, a inteligência organizacional representa diferencial competitivo.

Para isto, as empresas precisam investir constantemente no desenvolvimento de competências de seus empregados, por meio de treinamento e desenvolvimento humano, sempre aliados à busca de resultados.

O treinamento, desenvolvimento ou educação corporativa, têm por objetivo promover a evolução e o crescimento cognitivos e pessoais. No entanto, o propósito e a profundidade de abordagem entre ambos são diferentes.

O treinamento visa adaptar o homem a determinada situação de trabalho, sistemática e organizada, voltada para aqui-sição de novas habilidades relacionadas às suas tarefas, aprimorando o seu desempenho específico.

O desenvolvimento tem uma expectativa mais ampla, que visa o processo de crescimento integral do homem, não apenas expandindo suas habilidades, mas também incentivando-o a utilizar suas capacidades para aplicar seu conhe-cimento e experiência na solução de novas e diferentes situações de trabalho.

A educação corporativa por sua vez, tem um horizonte mais abrangente, que objetiva, não apenas desenvolver e integrar o indivíduo às tarefas ou ao cargo, mas também prepará-lo para um desempenho mais amplo e associado ao planejamento estratégico da empresa.

Toda situação de desenvolvimento começa com uma resposta a uma necessidade ou uma oportunidade no ambiente organizacional. Para isto, é preciso estabelecer o valor que faz com que o círculo completo do processo seja cumprido, considerando as necessidades, os problemas e as oportunidades que precisam ser atendidos.

Em seu ciclo completo, um levantamento de necessidades identifica os indicadores gerais de treinamento e desenvol-vimento e é dividido em quatro etapas: o diagnóstico, que consiste no levantamento de necessidades de treinamento; a elaboração do programa de treinamento para atender as necessidades diagnosticadas; a condução do programa de treinamento e a avaliação que consiste na verificação dos resultados.

Enfim, desenvolver competências, não é opção, é prioridade, pois são as pessoas que fazem da organização um orga-nismo vivo, mutável e adaptável aos novos tempos, e ajustado às circunstâncias vigentes.

Investir no desenvolvimento de pessoas significa investir na qualidade de serviços que a empresa oferece, e esse in-vestimento deve sempre se estender a todas as pessoas que participam da organização, pois os resultados decorrem das atividades coletivas.

Treinamento e desenvolvimento: uma síntesePor Clóvis Salgado

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ArteEmbrapa – modalidade artesanato

Delegação alemã visita a Embrapa Meio Ambiente

O Labex Europa posto avançado Ale-manha organizou a visita de dois pesquisadores alemães do Forschun-gszentrum Jülich/Institute of Bio-Ge-oscience (FZJ/IBG) para apresentar al-gumas linhas de pesquisa da Embrapa e estreitar parcerias.

O FZJ/IBG esta criando o Labex inver-tido na Embrapa, isto é, o Labex Ale-manha – Brasil (LGiB). O principal foco estará relacionado a fenotipagem de plantas no campo. Assim, a visita des-ses pesquisadores é importante, em função da definição do local da insta-lação do LGiB.

Os temas abordados na Embrapa Meio Ambiente, que recebeu os pes-quisadores em 19 de setembro, foram os trabalhos que estão sendo feito no campo, como a questão de Dinâmica Ambiental, Mudanças Climáticas Glo-bais, principalmente os trabalhos de campo com o Face e também a Biotec-nologia Avançada.

Dalai Lama recebe Itamar Melo

Sua Santidade, o Dalai Lama, recebeu Itamar Melo, autor do livro editorado pela SouzaLeite “The Himalayas, the holy land of the Buddha”. Itamar in-forma que o livro está em processo de diagramação e arte final e que o Dalai Lama irá escrever o prefácio.

“Dia memorável, 4 de setembro. Fui recebido pelo 14th the Dalai Lama nos jardins de sua residência em Dha-ramsala. Momento extraordinário de sabedoria de humildade. Me senti ninguém diante de tanta luz..., além disso, ele é muito alegre”, comemora Itamar.

A segunda etapa do ArteEmbrapa – modalidade artesanato aconteceu na unidade de 25 a 27 de setembro. Na parte da manhã do primeiro dia, to-dos puderam contemplar a arte das participantes no Prédio da Adminis-tração.

Na quinta-feira, a exposição foi itine-rante. Na parte da manhã, no Prédio dos Laboratórios e na parte da tarde, no Prédio dos Pesquisadores.

Na sexta-feira, dia do encerramento, a exposição voltou para o Prédio da Administração. Daise Moraes e Már-cia Parma ministraram oficina de ori-gami e marcador de textos/livros. No encerramento, às 16h, foi servido café e pipoca, com a presença das ex-positoras, como momento de convi-vência entre os empregados.

Nessa modalidade participaram Dai-se, Lilia, Márcia Parma, Conceição, Meire, Myrian Teixeira e Viviane.

Treinamento sobre PI e Negócios

Estiveram na Embrapa Informática Cristina Cruz, Álvaro e Wilson para participar desse treinamento, or-ganizado pela SNE, de 18 a 19 de setembro.

Afastamento por doença

O tema foi apresentado na Unida-de por perita do INSS de Campinas em 23 de setembro.

A palestrante abordou, dentre outras questões, a forma como é feita a perícia do INSS (quando o empregado é encaminhado após os 15 dias de afastamento da em-presa por motivos de doença) e de como os processos de afastamen-to são avaliados como aceitos (de-feridos) ou negados (indeferidos).

RAPIDINHAS COM A GAIA

Page 12: CataVento - 2º quinzena de setembro 2013

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