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Rua Nova Prata, 888, Conj. do Vieiralves, no bairro de Nossa Senhora das Graças, CEP: 69053-300, Fones: (092) 3584-5800 / 8110-8705 – Manaus/AM Marcos Roberto Marinho Campos Advocacia Empresarial EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO PLANTONISTA DAS VARAS CÍVEIS DO FÓRUM MINISTRO HENOCK REIS DA COMARCA DE MANAUS NO ESTADO DO AMAZONAS. BPA CONSTRUCÕES E COMÉRCIO LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas/MF sob o n°. 01.447.962/0001- 56, sediada na Rua Dr. Gebes Medeiros Filho, n.12, Quadra 05, Lote 12- Tarumã, CEP: 69049-630, nesta Cidade, por seu advogado que subscreve, constituído por procuração acostada e com endereço profissional declinado no rodapé para os fins de recebimento das comunicações forenses de estilo, vem respeitosamente à douta presença de Vossa Excelência, com fulcro no art. 5.º, inciso LXIX, da Constituição Federal e artigo 1° e seguintes da Lei Federal n° 12.016/2009, e demais cabíveis da Lex Maxima, impetrar o presente MANDADO DE SEGURANÇA MANDADO DE SEGURANÇA -COM PEDIDO LIMINAR INAUTIDA ALTERA PARS- -COM PEDIDO LIMINAR INAUTIDA ALTERA PARS- contra lesão a direito liquido e certo emanados pelo Sr. IVAN BARBOSA FERREIRA, Presidente da Comissão de Ética e Disciplina nas Licitações e Contratos (CED/LC), colegiado vinculado à Secretaria Municipal de Administração – SEMAD,

Mandado de Segurança PEÇA PRINCIPAL

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Marcos Roberto Marinho CamposAdvocacia Empresarial

EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO PLANTONISTA DAS VARAS CVEIS DO FRUM MINISTRO HENOCK REIS DA COMARCA DE MANAUS NO ESTADO DO AMAZONAS.

BPA CONSTRUCES E COMRCIO LTDA., pessoa jurdica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas/MF sob o n. 01.447.962/0001-56, sediada na Rua Dr. Gebes Medeiros Filho, n.12, Quadra 05, Lote 12- Tarum, CEP: 69049-630, nesta Cidade, por seu advogado que subscreve, constitudo por procurao acostada e com endereo profissional declinado no rodap para os fins de recebimento das comunicaes forenses de estilo, vem respeitosamente douta presena de Vossa Excelncia, com fulcro no art. 5., inciso LXIX, da Constituio Federal e artigo 1 e seguintes da Lei Federal n 12.016/2009, e demais cabveis da Lex Maxima, impetrar o presente

-COM PEDIDO LIMINAR INAUTIDA ALTERA PARS-

MANDADO DE SEGURANA

contra leso a direito liquido e certo emanados pelo Sr. IVAN BARBOSA FERREIRA, Presidente da Comisso de tica e Disciplina nas Licitaes e Contratos (CED/LC), colegiado vinculado Secretaria Municipal de Administrao SEMAD, rgo da administrao direta da Prefeitura de Manaus, devendo ser citado na Rua So Luiz, n.416, bairro do Adrianpolis, 3 andar, CEP: 69057-250, na sede da SEMAD, pelas razes de fato e direito que passa a expor:

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DA COMPETNCIA DO PLANTO JUDICIALImpetra-se o presente Mandamus perante este planto judicial, com fundamento no permissivo legal do artigo 4 e 5, da Resoluo n 42/2007, e alteraes introduzidas tambm pela Resoluo n 47/2007, ante a manifesta URGNCIA, decorrente dos efeitos de deciso administrativa que determinou a suspenso temporria do direito de participar de licitao e impedimento de contratar com a Administrao pelo prazo de 02 anos. Assim sendo, suspendendo ilegalmente a principal atividade empresarial da Impetrante (participao de licitaes de obras pblicas), impedido a mesma participar na semana vindoura de vrios certames do qual se pretende concorrer, podendo os efeitos da deciso prejudicar a farta folha de pagamento em razo da iminncia de dano irreversvel de ordem patrimonial se mantido o ato coator, em desfavor da Impetrante.

DO RESUMO DA ILEGALIDADEA Impetrante se deparou tolhida em seu direito, em razo da suspenso temporria do direito de participar de licitao e de contratar com a Administrao durante o prazo de 02 anos, penalidade esta aplicada pelo Presidente da Comisso Municipal de tica e Disciplina nas Licitaes e Contratos (CED/LC), da Prefeitura de Manaus. A Comisso Municipal de tica e Disciplina nas Licitaes e Contratos (CED/LC) foi criada, atravs do DECRETO N 0451, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2010 (dcto. 01) em carter permanente, no mbito do Executivo Municipal, como colegiado vinculado Secretaria Municipal de Administrao SEMAD, com responsabilidade exclusiva pela apurao, anlise e aplicao de sanes administrativas em relao s licitantes, aos contratados e aos fornecedores em geral, que mantenha relao com os rgos e entidades da Prefeitura de Manaus. A penalidade se tem pelo suposto cometimento por parte da Impetrante de no ter cumprido satisfatoriamente o contrato 062/2008, do qual o objeto era a OBRA PARA CONSTRUO DE PONTE COM ESTRUTURA MISTA, LOCALIZADA NA RUA ITLIA S/N PARQUE DAS NAES, tendo seu nascedouro atravs da participao da Impetrante no Certame Tomada de Preos n. 003/2008, elaborado pela Comisso de Licitao da SEMOSBH/SEMULSP, para ser efetuado atravs de servios de execuo indireta1, para Secretaria Municipal de Obras,

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Conceito de Execuo Indireta segundo a Lei 8.666/93: Art. 6. VIII Execuo indireta a que o rgo ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes:

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Servios Bsicos e Habitao (SEMOSBH), atualmente SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA (SEMINF). Assim sendo, em 09/09/2009, na SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA (SEMINF), iniciou o processo administrativo n. 2009/11217/11242/00011 , (fls. 01- Processo de Apurao em anexo) para prerrogativa de Cancelamento de Contrato, do qual aps procedimentos internos de breve apurao de fatos foi enviado para Comisso Municipal de tica e Disciplina nas Licitaes e Contratos (CED/LC), para suposta apurao de penalidades. Enfim ensejando a violao ao direito liquido e certo da Impetrante por parte da autoridade coatora Sr. IVAN BARBOSA FERREIRA, Presidente da Comisso de tica e Disciplina nas Licitaes e Contratos (CED/LC), que penalizou a Impetrante com sano de suspenso temporria do direito de participar de licitao e impedimento de contratar com a Administrao pelo prazo de 02 anos, com base em procedimento administrativo carreado de vcios de ilegalidades ofertados SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA (SEMINF), dos quais diretamente pecaram pela inobservncia desta autoridade coatora.

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PRELIMINARMENTE DA LEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAMA impetrante empresa genuinamente amazonense, fundada em 1996, e tem por ramo principal a atividade de obras nas esferas dos Governos Federais, Estaduais e Municipais, tendo se especializado em obras por empreitada para estes entes. Para que seja possvel o exerccio de sua atividade, a Impetrante precisa participar de grande nmero de Licitaes Pblicas, tratase, portanto, de uma empresa com expertisse no assunto. Portanto sempre foi considerada como pessoa jurdica de direito privado.Conceder-se- mandado de segurana para Art. 1 proteger direito lquido e certo, no amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa fsica ou jurdica sofrer violao ou houver justo receio de sofr por parte de -la autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funes que exera. (g.n)2o

DA LEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAMComo mais adiante ser demonstrada, a autoridade coatora tomou a deciso de impor Pena de SUSPENSO TEMPORRIA DO DIREITO DE LICITAR E IMPEDIMENTO DE CONTRATAR COM ADMINISTRAO MUNICIPAL PELO PRAZO DE 02 (DOIS) ANOS, contados a partir da publicao no Dirio Oficial do Municpio, que se efetivou na edio n. 2449, na data de 20 de maio de 2.010 (fls. 217- Processo de Apurao em anexo). Em razo no que preceitua o art. 6 da Lei 12.016 de 07/08/2009, que preleciona em seu final, a indicao da autoridade coatora, alm da pessoa jurdica que esta integra ou se acha vinculada ou do qual exerce atribuies, cabe assim indicar na pessoa do Sr. IVAN BARBOSA FERREIRA, a autoridade coatora, que exerce cargo em comisso como PRESIDENTE DA COMISSO DE TICA E DISCIPLINA NAS DE LICITAES E CONTRATOS (CED/LC), colegiado institudo atravs do Decreto Municipal n. 0451, de 23 de fevereiro de 2010, em carter permanente no mbito executivo municipal, vinculado a SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAO SEMAD, ambas da Prefeitura de Manaus.2

LEI N 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009.

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Desta forma, cabe referida autoridade coatora a responsabilidade pela prestao das informaes relativas ao presente Writ, at porque ser dele em caso de deferimento da liminar a obrigao de dar-lhe fiel cumprimento.

DO PRAZO PARA A INTERPOSIO DO PRESENTE WRITO presente Mandamus dirige-se contra ato administrativo praticado pela autoridade coatora no dia 20 de maio de 2010, do qual sancionou a Pena de SUSPENSO TEMPORRIA DO DIREITO DE LICITAR E IMPEDIMENTO DE CONTRATAR COM ADMINISTRAO MUNICIPAL PELO PRAZO DE 02 (DOIS) ANOS, contados a partir da publicao no Dirio Oficial do Municpio, que se efetivou na edio n. 2449, tambm na data de 20 de maio de 2.010 (fls. 217Processo de Apurao em anexo). Assim sendo, Vossa Excelncia, esta data a Impetrante tomou cincia do ato ilegal ora impugnado. Destarte, encontra-se o Writ, desta forma, perfeitamente enquadrado no prazo legal para a sua interposio em respeito ao art. 23, da Lei n 12.016/2009.

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DOS FATOS E DO ATO IMPUTADOA Impetrante em 05/06/2008, participou do Certame TOMADA DE PREOS n. 003/2008 (fls. 167 a 197 Processo de Apurao em anexo), elaborado pela COMISSO DE LICITAO DA SEMOSBH/SEMULSP, cuja suas atribuies eram vinculadas a Secretaria Municipal de Obras, Servios Bsicos e Habitao (SEMOSBH) da Prefeitura de Manaus na gesto do Prefeito Municipal Sr. Serafim Correa, pelo regime de execuo em empreitada por preo unitrio, do qual se tinha por objeto a OBRA PARA CONSTRUO DE PONTE COM ESTRUTURA MISTA, LOCALIZADA NA RUA ITLIA S/N - PARQUE DAS NAOES, tendo ao final do certame se consagrada vencedora. Em 25/06/2008, foi homologada a Licitao da Tomada de Preos 003/2008-CLSS/PM, adjudicando Contratada o objeto da obra em questo (fls. 39- Proc. Apur.). Em 02 de julho de 2008, foi publicado no DOM o Extrato do Contrato n. 062 SEMOSBH (fls. 37- Proc. Apur.), com a conseqente emisso da ORDEM DE SERVIOS OS n. 166/2008, com um prazo de execuo de 90 (noventa) dias, findando em 01 de outubro de 2009, visto serem dias corridos (fls. 20- Proc. Apur.). A Licena Ambiental de Instalao, n. 070/2007-1, obrigao da Administrao Municipal, somente foi publicada no Dirio Oficial do Municpio e entregue Impetrante em 15 de agosto de 2009, o que, legalmente, impedia qualquer incio das atividades consecutivas da obra licitada (fls. 22- Proc. Apur.). Considerando, ainda, que a Impetrante teve de esperar, durante alguns meses, que a Prefeitura de Manaus procedesse a desapropriao dos imveis no local da obra, inclusive os servios de drenagem a serem realizados pela Administrao Direta j que no constavam do Projeto Bsico, houve por bem a Prefeitura de Manaus, por meio da SEMOSBH, a assinar, em 25/09/2008, o TERMO ADITIVO n. 01 (fls. 16 a 17- Proc. Apur.), com dilao de prazo ao Contrato n. 062/2008, por mais 60 (sessenta) dias consecutivos, tendo o extrato do mesmo sido publicado no DOM de 16 de outubro de 2008 (fls. 19- Proc. Apur.). Assim, praticamente aps trs meses emisso da Ordem de Servio 062/2008. O prazo do Contrato n. 062/2008 estendeu-se, assim, at 30/11/2008. Em 27/11/2008, considerando as dificuldades para realizao da obra, devidamente aceitas pela Administrao Municipal, tais como desapropriao no realizada, reclculos estruturais, drenagens no efetivadas pela Administrao Direta, novamente foi prorrogado o prazo do Contrato n. 62/2008, por meio do TERMO ADITIVO N. 02 (fls. 06 a 07Rua Nova Prata, 888, Conj. do Vieiralves, no bairro de Nossa Senhora das Graas, CEP: 69053 -300, Fones: (092) 3584 -5800 / 8110 -8705 Manaus/AM

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Proc. Apur.), alongando-o em mais 60 (sessenta dias), com previso final por decurso de prazo em 28/01/2009, j na atual Administrao da Prefeitura de Manaus, vencedora que foi das eleies municipais para substituio do Poder Executivo. O extrato foi publicado no DOM do dia 26/12/2008. (fls. 09- Proc. Apur.) As obras da Ponte Mista, mesmo sem a obrigatria desapropriao dos imveis que adentravam a rea de trabalho, foram iniciadas pela Impetrante, que, tambm, foi obrigada a refazer os clculos do Projeto Estrutural visto que o apresentado pela Prefeitura, por meio da SEMOSBH, no estava adequado execuo da ponte, o que foi aceito pela fiscalizao visto que no ter causado nus Administrao Pblica (fls. 88 a 95- Proc. Apur.) projetos originais da Semosbh e projetos elaborados pela contratada), tanto que a medio dos servios foi realizada em 11/11/2008, e devidamente paga em Maio de 2009 (fls. 96 a 101- Proc. Apur.), conforme os clculos constantes da Planilha de Preos original lembramos que para a Impetrante houve nus. Em 28/11/2008 foi publicada no Dirio Oficial do Municpio, edio n. 2.094, a SUSPENSO do TERMO DE CONTRATO N. 062/2009 (fls. 12 - Proc. Apur.), encaminhado a este meio de imprensa atravs do Oficio n. 3.124/2008-GS-SEMOSBH-PMM, exarado pelo Sr. Subsecretrio Municipal Jos Luiz de Almeida, na gesto do Sr. Prefeito Municipal Serafim Corra, provavelmente com nico fito de dar liberdade Administrao para decidir a continuidade ou no do contrato, vinculada, claro, s obrigaes de desapropriar os terrenos e fazer a drenagem no entorno da Ponte Mista, condio para finalizao da obra em questo. Assim, j na nova Administrao, conforme Ofcio n. 582/2009-GSS-SEMOSBH-PMM, o Contrato n. 062/2008 estava sendo REATIVADO em 26/02/2009, ofcio este assinado pelo Sr. Subsecretrio de Obras Pblicas (fls. 11 - Proc. Apur.). Ocorre que no houve a devida publicao no DOM. A Ordem de Execuo de Servios n. 050-A somente foi emitida em 03/03/2009, assinada pelo Subsecretrio de Obras Pblicas (fls. 05 - Proc. Apur.). Em 13/04/2009, conforme Ofcio n. 913/2009 GS/SEMOSBH-PMM, o Sr. Subsecretrio de Obras Pblicas, SUSPENDEU o Contrato n. 062/2008 (fls. 03 - Proc. Apur.). Novamente o ato relativo a alterao temporal do contrato no foi devidamente publicada no DOM. Ora Vossa Excelncia, e um ato de suspenso de contrato por ordem tcnica, no foi devidamente publicado no rgo da imprensa oficial do Municpio, portant o no precisamos nos alongar escrevendo da nulidade do mesmo.Rua Nova Prata, 888, Conj. do Vieiralves, no bairro de Nossa Senhora das Graas, CEP: 69053 -300, Fones: (092) 3584 -5800 / 8110 -8705 Manaus/AM

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Como dos autos no consta a Publicao da Reativao do Contrato n. 062/2008, e nem mesmo a nova Suspenso, tornam-se nulos todos os seus efeitos. Se de Lei a obrigao de publicar todas as modificaes de prazo e de valor dos contratos, no h base legal para no publicar qualquer uma de suas alteraes. Em 08/09/2009, o novo fiscal da obra, juntamente com o representante da Diviso de Acompanhamento de Obras Pblicas, considerando pendncias de ordem tcnica, e alegando a Parada Tcnica de 13/04/2009, nula em nosso entendimento, atendendo Solicitao de Distrato do SSOP Subsecretaria de Obras Pblicas, entendeu que a Impetrante no teria mais como atender a execuo da obra, conforme afirmou na Comunicao Interna n. 304/2009 (fls. 02 - Proc. Apur.). A prorrogao e a suspenso de contrato so atos legais, diramos mais, discricionrios, mas no podem causar prejuzos nem mascararem omisses de procedimentos administrativos que venham a lesar direitos de administrados, no caso, a do Impetrante. Assim, como no foram publicadas as alteraes contratuais, infringiu os PRINCPIOS CONSTITUCIONAIS DA PUBLICIDADE E DA LEGALIDADE . Alm de se verificar que em nenhum momento nos autos do processo de apurao 008/2010- CED/LC, foram colacionados nenhuma publicao oficial, desta forma ferindo-se tambm os Princpios Constitucionais da Ampla Defesa e do Contraditrio da Impetrante, tornando nulos, ainda mais, todos os efeitos decorrentes. Ou seja, se nulos os atos por falta de publicao, o contrato extinguiu-se patologicamente, j que no atendidos, por parte da Administrao, vrios preceitos legais, deveria assim serem considerados como obrigatria a resciso contratual, para no causar mais prejuzos a Impetrante, e, claro, no houve qualquer prejuzo Administrao e, ainda, como a Impetrante concordou amigavelmente em rescindir sem exigir qualquer direito, a administrao deveria de melhor forma ter efetivada de maneira amigvel a resciso contratual. Em 17/09/2009, atravs da Notificao n. 02/2009 SSOP/SEMINF, o Sr. Subsecretrio de Obras Pblicas, comunicou Impetrante que comparecesse na Assessoria Jurdica para as tratativas preliminares acerca da formalizao da mencio nada RESCISO AMIGVEL (fls. 51 - Proc. Apur.).Conforme seu despachou (fls. 42 - Proc. Apur.),

que assim se manifestou:A empresa BPA Construes e Comrcio Ltda., j foi notificada da Resciso Amigvel do Contrato n. 062/2008Rua Nova Prata, 888, Conj. do Vieiralves, no bairro de Nossa Senhora das Graas, CEP: 69053 -300, Fones: (092) 3584 -5800 / 8110 -8705 Manaus/AM

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SEMOSBH atravs do Documento n. 02/2009 SSOB SEMINF. Em 21/09/2009. Assinado: Subsecretrio de Obras Pblicas, Sr. Oswaldo Said Jnior Em 06/10/2009, o representante da Impetrante, confirmou no Despacho emitido pela Assessoria Jurdica da SEMINF, para ultimar as tratativas acerca do distrato amigvel do Contrato n. 062/2008 SEMOSBH, ficando reconhecido que nada mais haveria para ser pago Impetrante, haja visto que os servios realizados ao tempo da ltima medio foram devidamente pagos pelo Municpio de Manaus (fls. 43 - Proc. Apur.) Desta Forma, no intuito de colaborar, foi que a Impetrante simplesmente aceitou, sem questionar quaisquer dificuldades encontradas na realizao do objeto decorrente de omisses administrativas. Mas, no sem espanto, aps todas as tratativas, eis que o Sr. Secretrio Municipal de Infraestrutura (Americo Gorayeb), emite DESPACHO (fls. 44 - Proc. Apur.), logicamente equivocado, afirmando: ... determino que seja providenciada, imediatamente, a resciso unilateral do Contrato n. 062/2008 -SEMOSBH, inclusive devendo ser aplicadas as seguintes penalidades: multa; suspenso temporria de participao em licitao e impedimento de contratar com a Administrao pelo prazo de 2 (dois) anos; e declarao de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administrao Pblica enquanto perdurarem os motivos determinantes da punio. (g.n) PASME, EXCELNCIA. Depois de tomadas as providncias (que no o foram na poca: desapropriaes, drenagens, erros do Projeto Bsico, publicaes no realizada) onde esto as notificaes dando prazo para realizao de algum dos servios? No existem Excelncia. No poderia o Sr. Secretrio anular, por simples despacho, ato do Sr. Subsecretrio de Obras Pblicas, pois tal deciso maculou a autenticidade do Ofcio n. 582/2009-GSS-SEMOSBH-PMM que reativou o Contrato n. 062/2008 (fls. 11 - Proc. Apur.) e a Ordem de Servio n. 050-A (fls. 05 - Proc. Apur.), ambos assinados pelo Subsecretrio de Obras Pblicas. Outro episdio que acarretou graves dissabores aoRua Nova Prata, 888, Conj. do Vieiralves, no bairro de Nossa Senhora das Graas, CEP: 69053 -300, Fones: (092) 3584 -5800 / 8110 -8705 Manaus/AM

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Impetrante foi a continuidade das irregularidades procedimentais, pois em 27/10/2009, a Assessoria Jurdica da SEMINF, por meio da Notificao n. 07/2009 AJ/SEMINF, (fls. 45 - Proc. Apur.), requereu, como se isso fosse legalmente possvel, visto a inexistncia de atos que garantissem a requisio, fora o fato do contrato j no mais existir por padecer de vrias nulidades, que o Impetrante apresentasse defesa escrita perante a Assessoria Jurdica da SEMINF, afirmando, com claro desvio de poder, que A falta de defesa ou sua apresentao extempornea implicaria no reconhecimento da faltas graves atribudas ..., alm de processamento sumrio das respectivas penalidades. Ocorre Excelncia, que no h faltas graves, pois no h provas cabais de ter a Impetrante cometido algum tipo ou motivo de falta grave; nunca houve por parte da Administrao notificaes ou advertncias que garantissem a abertura de processo administrativo para procedimento de resciso unilateral, e nem sequer houve abertura de processo administrativo para apurao de responsabilidades, que no se tem conhecimento. Em 03/11/2009, em atendendo a Notificao n. 07/2009 da Assessoria Juridica da SEMINF, a Impetrante reafirmou a concordncia de se efetuar a RESCISO AMIGVEL, do contrato n. 62/2008-SEMOSBH, o que foi prontamente aceito pelo Subsecretrio de Obras Pblicas (fls. 46 - Proc. Apur.). A Assessoria, ento, enviou o processo ao SSOP/SEMINF, que enviou ao DTO, que enviou ao DAOP, tudo para anlise. Assim sendo, este ltimo afirmou: A fiscalizao atual, ..., detectou que a obra estava sendo executada por projeto diferente do licitado. Por deciso dos fiscais da obra, a empresa foi obrigada a executar os servios do projeto original, sem nus para a administrao. Ora, ficou claro que o nobre representante do DTO desconhecia os fatos: a fiscalizao designada no incio da obra poderia confirmar que no Projeto Bsico, alm de no constar autoria, tinha detalhamento insuficiente (fls. 88 a 95 - Proc. Apur.). Neste interim a fiscalizao estava ciente que a Impetrante teve de refazer o Projeto Bsico da Infraestrutura, visando to somente a segurana da obra, isto sem causar nus algum para o errio, mas com nus suportado pela a Impetrante. Vossa Excelncia, o representante do DTO, fez afirmaes que levaram a Administrao tomar decises equivocadas que lesando direitos de administrados, deveriam terem consultados a fiscalizao poca dos trabalhos realizados, visto que esta aprovou os servios e autorizou o pagamento, pagamento este realizado pela nova administrao, tudo dentro

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da Lei. Registre-se, ainda, Meritssimo, que no foi feita nenhuma vistoria tcnica na obra para avaliar se houve o alegado pela impetrada, e em nenhum momento a administrao (SEMINF) consultou a fiscalizao responsvel poca da realizao dos servios para repassar informaes corretas a Comisso Municipal de tica e Disciplina da Prefeitura de Manaus. Ocorre que esta Douta Comisso de tica, pareceme que j recebe um comando de pr-julgamento do rgo transmitente (SEMINF) da instaurao do procedimento de apurao, para analise e aplicao de sano administrativa. Ora Douto Magistrado no se pode sancionar, sem fundamentao, uma empresa que sempre pautou seus servios com o intuito de colaborar com a Administrao. Cabe esclarecer que a inobservncia da administrao em no se ater que a presena do fiscal e do preposto imprescindvel, de sorte que o primeiro dever anotar em registro prprio - o dirio de ocorrncias - os fatos que ocorrerem, relacionados com a execuo do contrato, e o no atendimento s determinaes do representante ou de seus superiores constituir motivo para a resciso, com fundamento no inciso VII do artigo 78, com a aplicao das sanes legais e contratuais. Essas anotaes serviro de espelho para as providncias que se fizerem necessrias, calcadas nos incisos I a XI e XVIII do artigo 79. Ocorre Vossa Excelncia, que no existem ocorrncias anotadas e fundamentadas. A lei sabiamente anota que as decises e providncias que ultrapassarem a competncia do representante devero ser solicitadas aos seus superiores, com tempo bastante que permita a adoo das medidas necessrias. Esse procedimento no s necessrio, porque a lei exige, como garantia para a contratante, mas tambm em favor do contratado, visto que este, por intermdio do preposto, ser o contra - fiscal da execuo do contrato, o que no foi observado em nenhum momento pela Administrao e pela analise lgica da Impetrada, que ou fechou olhos para indagaes delineadas no Processo de Apurao, ou desconhece ensinamentos de direito administrativo. Ora Meritssimo, estamos claramente diante de uma ato administrativa que caracterizado como desvio de poder, pois a Administrao no cumpriu com as suas obrigaes de liberao da rea, no fez a drenagem, nunca notificou a empresa do que consideraria irregularidades (ferindo a Lei e o Contrato), no advertiu, no multou, no pagou pela reelaborao do Projeto Bsico e nunca apurou responsabilidades. Props a resciso amigvel, o que foi aceito sem questionamentos pela Impetrante, mas,Rua Nova Prata, 888, Conj. do Vieiralves, no bairro de Nossa Senhora das Graas, CEP: 69053 -300, Fones: (092) 3584 -5800 / 8110 -8705 Manaus/AM

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em seguida, anulou seus prprios atos administrativos sem abertura de procedimento legal desvirtuando ato de poder de gesto, abrindo processo administrativo de sano com fundamentos em atos nulos e anulveis etc. preciso que seja restabelecido a ordem. QUEM JULGA NO PODE USAR A SANO PARA EVITAR SUAS PRPRIAS OMISSES. Como no se bastasse as ilegalidades, o processo administrativo 2009/11217/11242/00011 , foi reenviado pela Subsecretaria de Obras Pblicas (SSOP) Assessoria Jurdica ambas da SEMINF, para que esta assessoria tomar-se providncias, sem manifestao a respeito de seu prprio ato anulado por mero despacho. Novamente um despacho envia o processo Comisso Municipal de tica e Disciplina nas Licitaes e Contratos (CED/LC) determinando que aps a resciso unilateral do Contrato n. 062/2009, o mesmo seja enviado Procuradoria Geral do Municpio para manifestao. Ora, como seria possvel a certeza de que o contrato seria rescindido antes da abertura de qualquer Procedimento Administrativo? No se pode pedir manifestaes a rgo fiscalizador indicando o resultado que se quer sob pena de caracterizar pr-julgamento, o que inconstitucionalmente vedado. um risco jurdico esperar que a Procuradoria Geral do Municpio se manifesta-se favoravelmente visto a nulidade dos atos administrativos constante do processo que contem o contrato 062/2008. Tem mais. a Assessoria Jurdica, depois de concordar com a resciso amigvel, emitiu, contrariamente ao seu entendimento, o Parecer n. 266/2009 (fls. 55 58 - Proc. Apur.): ... Vale ressaltar que esta Assessoria adotara em primeiro momento pela RESCISO AMIGVEL, conforme entendimento mantido com a Subsecretaria Municipal de Infraestrutura. No entanto ambos esto subordinados competncia administrativa do Secretrio Municipal de Infraestrutura. Percebe-se da leitura do texto acima que ou algum usurpou competncia, ou agiram ao arrepio da Lei. Continua a Assessoria ipsis literris: Tendo prevalncia a inteno exarada pelo Secretrio Municipal de Infraestrutura (fls 43), legitimado a responder pelos feitos desse rgo, esta Assessoria Jurdica envereda pela modalidade de RESCISAORua Nova Prata, 888, Conj. do Vieiralves, no bairro de Nossa Senhora das Graas, CEP: 69053 -300, Fones: (092) 3584 -5800 / 8110 -8705 Manaus/AM

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CONTRATUAL UNILATERAL (fls 44). Meritssimo qual ou quais os fundamentos legais devidamente comprovados que embasaram tal possibilidade de resciso unilateral quando j haviam sido acordado, documentalmente, que seria resciso amigvel? O Contrato n. 062/2009 estava extinto desde que no publicaram as paradas tcnicas e sua reativao. Continua o Parecer: ... Pelos motivos de manifesta no execuo fica fundamentada a possibilidade de RESCISO UNILATERAL, que pode ser agravada aps apuraes desses outros descumprimentos constatados por parte de rgo especial designado para esta competncia (grifo nosso). Ora Vossa Excelncia, o parecer peca, pois a assertiva no apresentou quais seriam os fundamentos?Era preciso elenc-los, pois assim feriu o direito constitucional de defesa da Impetrante. Bem como, no definiu quais as sanes que poderiam serem agravadas aps as apuraes? Se, era aps, ento, primeiro deveria apura, para depois se sancionar. Houve uma inverso de valores procedimentais que vai de encontro a qualquer rigor de ordem processual. Acusam-se sem levantar as provas. O nus de provar de quem acusa este o imperativo legal. O pargrafo nico do artigo 78 da Lei 8.666/93 indica que a resciso deve ser obrigatoriamente motivada nos autos do processo, proporcionando-se o contraditrio e a ampla defesa, com fonte no Texto Constitucional - inciso LV do artigo 5.: "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral so assegurados o contraditrio e a ampla defesa, com os recursos e meios a ela inerentes." A lei, no obstante, mitigando o rigor desse princpio - resciso unilateral - autoriza que a contratada justifique o atraso e a paralisao da obra, do servio ou do fornecimento (incisos III, IV e V do artigo 78). No caso de lentido, na execuo do contrato, caber ao contratante demonstrar que a obra, o servio ou o fornecimento no se concluiro no prazo acertado. S assim poder o contratante utilizar-se da prerrogativa legal (inciso II do artigo 58, c/c o caput e o inciso I do artigo 79). Todos estes atos devero formalizar-se por escrito. A Impetrante nunca foi notificada pois a prpria fiscalizao sabia da necessidade de se alterar o projeto das fundaes,Rua Nova Prata, 888, Conj. do Vieiralves, no bairro de Nossa Senhora das Graas, CEP: 69053 -300, Fones: (092) 3584 -5800 / 8110 -8705 Manaus/AM

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fora o fato de que no foi feita a devida desapropriao e nem a drenagem. Se houve culpa, ela foi recproca. Outro episodio Vossa Excelncia de descaso com os princpios bsicos da legalidade, de moralidade, e da probidade administrativa, que parece que passou despercebido pela anlise da autoridade coatora ao se decompor perante os autos do processo de apurao foram a inobservncia das indagaes e informaes levadas pela Impetrante nos prprios autos, informando que a SEMINF, em ato sem base legal, realizou, na data 19/01/2010, a Tomada de Preos n. 59/2009, visando a CONTRATAAO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA CONSTRUAO DE PONTE COM ESTRUTURA MISTA, LOCALIZADO NA RUA ITLIA, S/N., PARQUE DAS NAES, EM MANAUS/AM (fls. 102- Proc. Apur.), ou seja, antes de terminar qualquer processo de apurao em andamento e sem ter alguma deciso de resciso por parte da Administrao, foi aberto novo procedimento licitatrio, para licitar o mesmo objeto. Ora Vossa Excelncia, como se poderia abrir nova licitao se no houve na poca, a existncia de nenhum processo de resciso, ou a assuno imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontravam, por ato prprio da administrao, como determina o inciso I do art. 80 da Lei 8.666/93? Ou seja, no havia confirmao de resciso amigvel, anterior licitao, portanto so vrios atos administrativo como narrados acima que a Impetrante ora impugna. Como se v Douto Meritssimo, o principio constitucional da legalidade, foi totalmente pego pela cegueira dos administrantes tanto da SEMINF, quando pelo Sr. Presidente da Comisso Municipal de tica e Disciplina nas Licitaes e Contratos, para em conjunto prevalecerem com as ilegalidades praticadas. Desta forma inconcebvel aceitar a sano prevista pela Comisso Municipal de tica, que de forma clara, compactua com os vcios de ilegalidades praticados pela SEMINF. Como no se bastasse todas as situaes de ilegalidades sofridas pela Impetrante cumprem ainda esclarecer o seguinte fato, de que a Comisso Municipal de tica e Disciplina nas Licitaes e Contratos (CED/LC) foi criada em 23 de Fevereiro de 2010, antes da sua criao era a chamada COMISSO TICO-DISCIPLINAR DE LICITAO E CONTRATOS (CEDLC), regida pelo Decreto Municipal n. 8.717, de 10 de novembro de 2006, sendo criada na gesto do anterior chefe do Executivo Municipal Sr. Prefeito Serafim Corra, ocorre Vossa Excelncia que os atos do Processo de Apurao n. 008/2010 CED/LC, dos quais foramRua Nova Prata, 888, Conj. do Vieiralves, no bairro de Nossa Senhora das Graas, CEP: 69053 -300, Fones: (092) 3584 -5800 / 8110 -8705 Manaus/AM

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sancionadas as penalidades pela autoridade coatora, iniciaram-se primeiramente atravs do Processo de Apurao n. 019/2009, atravs da Notificao 019/2009 (vide com ateno fls.60 a 69), ou seja, toda documentao carreada nos autos, alm dos atos perpetrados padecem de vcios de nulidade absoluta, porque ao iniciarem os membros no detinham competncia para exercerem qualquer funo ou poderes para abertura de processos Administrativos Cominatrio, nem mesmo os artigos que baseiam abertura de Processo tico Disciplinar, da a nulidade do aqui citado processo, por falta de preceito legal o que torna nulos todos os atos praticados pela mesma, potencialmente lesivos contra a Impetrante. Portanto a continuidade e aproveitamento dos autos cheio de vcios do processo administrativo anterior infringem os princpios constitucionais da legalidade, da imparcialidade, da moralidade administrativa. No poderia a comisso aproveitar atos de quem no detinha competncia, pois com a reforma administrativa no Executivo Municipal e com a extino da SEMPLAD, a Comisso deixou de existir, portanto NULO o aproveitamento de atos de quem no detinham competncia administrativa. O que se percebe e uma criao de um procedimento novo com aproveitamento inclusive de todos os atos de gesto, de quem no detinham competncia. Portanto Vossa Excelncia, h neste procedimento atual de Apurao (Processo de Apurao n. 008/2010 CED/LC), o vicio de nulidade absoluta. Por isto, Meritssimo, que a Impetrante comparece sua ilustre presena para requerer seja-lhe concedido a medida liminar, devido os relevantes fundamentos da impetrao dos atos ilegais praticados, devido a ocorrncia de leso irreparvel ao direito da Impetrante, justificado pela iminncia de dano irreversvel de ordem patrimonial, funcional e moral se mantido o ato coator at a apreciao definitiva da causa. So os fatos, neste minucioso resumo.

DO DIREITOConstituio Federal: Art. 5 ... XXXV - a lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa a direito; LIII - ningum ser processado nem sentenciado seno pela autoridade competente;Rua Nova Prata, 888, Conj. do Vieiralves, no bairro de Nossa Senhora das Graas, CEP: 69053 -300, Fones: (092) 3584 -5800 / 8110 -8705 Manaus/AM

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LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral so assegurados o contraditrio e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; Art. 92: X as decises administrativas dos tribunais sero motivadas e em sesso pblica, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros. Como at aqui j se deixou patente, trata o presente Mandado de Segurana, de garantir a suspenso dos efeitos do ato administrativo praticado pelo Presidente da Comisso Municipal de tica e Disciplina da Prefeitura de Manaus, que com esteio em atos carreados de ilegalidades macularam todo o processo administrativo de apurao de penalidade, tambm consagrado que cabvel mandado de segurana quando a motivao do feito administrativo-apuratrio por absoluta inobservncia de formalidade essencial oriunda de lei e quando o ato discricionrio afasta-se da legalidade para se tornar, por imotivado, arbitrrio. Assim, em sede de mandado de segurana, no se pretende entrar em seu estreito objeto na hiptese de suplantar a discricionaridade da Autoridade Administrativa, mas pode o Poder Judicirio preventivamente estancar os efeitos da deciso administrativa de suspenso temporria no direito de participar de licitao e de contratar com a Administrao, inerente a Impetrante, pelo fato de ocasionar leso ao seu direito liquido e certo . O que se quer afirmar que a Administrao no foi prejudicada, alis, somente o foi a Impetrante, pois alterou para melhor o Projeto Bsico de Infraestrutura suportando o nus, garantindo a segurana da obra, sem nus para a Administrao. Apesar do nus imposto Impetrante, esta aceitou a RESCISO AMIGVEL, sem ainda question-la. Por este motivo no aceita que agora, sem motivao, sem investigao profunda das responsabilidades seja prejudicada pela sano imposta, descabida de amparo legal. Data venia, tal deciso por demais drstica, ferindo os princpios do Direito, punindo -se pelo mximo, uma empresa que h mais de 14 (quatorze) anos presta servios para os entes estatais, sempre adimplindo os seus contratos. Alm do fato, de o Municpio est devendo impetrante, valor muito superior a esta obra, bvio que, na situao atual de todas as empresas brasileiras, as dificuldades, econmicas so evidentes, e o a suspenso de atividades cruciais de uma empresa que se tem em seu ramoRua Nova Prata, 888, Conj. do Vieiralves, no bairro de Nossa Senhora das Graas, CEP: 69053 -300, Fones: (092) 3584 -5800 / 8110 -8705 Manaus/AM

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principal a especializao de obras pblicas, obviamente afetam a sua credibilidade patrimonial e moral da empresa perante os outros rgos da Administrao Pblica. No se pode deixar de considerar o aspecto social, pois a impetrante mantm um amplo quadro de empregos diretos, e luta pela no dispensa de seus colaboradores. Por sua vez, a prpria Lei n 8.666/93, atualizada pela Lei n 8.883/94, no art. 3., tambm prescreve: "A licitao destina-se a garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia, e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administrao e ser processada e julgada em estrita conformidade com os princpios bsicos da legalidade, da impessoalidade, da probidade administrativa, da vinculao ao instrumento convocatrio, do julgamento e dos que lhes so correlados. O Art. 87, da citada lei, declara:

"Pela inexecuo total ou parcial do contrato, a Administrao poder garantida a prvia defesa, aplicar ao contrato as seguintes sanes: I Advertncias; II - Multa, na forma prevista no instrumento convocatrio ou no contrato; III - Suspenso temporria de participao em licitao e impedimento de contratar com a Administrao, por prazo da sano aplicada com base no inciso anterior."

Ilustre Julgador, pelas razes expostas, est claro e evidente, que houve um abuso de direito, ou data venia, intenes escusas, em aplicar uma pena mxima, gerando pelas circunstncias graves conseqncias, ainda mais se consideramos a tradio da empresa, o mximo que poder-se-ia fazer seria mera advertncia. O ato do Presidente da Comisso Municipal de tica e Disciplina feriu direito lquido e certo, do impetrante, e no caso, oRua Nova Prata, 888, Conj. do Vieiralves, no bairro de Nossa Senhora das Graas, CEP: 69053 -300, Fones: (092) 3584 -5800 / 8110 -8705 Manaus/AM

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nico remdio jurdico cabvel seria o Mandado de Segurana, pois, no existe outro meio legal de suspender o ato, ora impugnado. Acresce-se ainda, que esta suspenso acarreta prejuzos irreparveis, porque ela estende-se a todos os rgos ligados as Esferas Federais, Estaduais e Municipais.

DA IRREGULARIDADE DE NO OBEDECER AO CLARO PRINCPIO DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADENovamente a Administrao Pblica invoca a independncia de esferas para, sob suposta discricionaridade, aplicar a punio que bem pretende efetuar em completo arrepio lei e aos princpios de proporcionalidade e razoabilidade.A jurisprudncia, por seu turno, vem em socorro do jurisconsulto para norte-lo na melhor deciso:

Por legalidade ou legitimidade se entende no s a conformao do ato com a lei, como tambm com a moral administrativa e com o interesse coletivo. (TJSP, em RDA 89/134). Tambm aqui, ento, de rigor que seja a segurana concedida para o escopo de que, mesmo que, ad argumentandum se pretendesse o apenamento do Impetrante, tal punio jamais poderia exceder a uma suspenso cuja dosometria, evidentemente, refugiria s raias de um mandamus procedimental.

DA NULIDADE DO PROCESSO DE APURAOConfigurado como est que a deflagrao do processo de apurao nos moldes como foi empreendido afrontou as normas e princpios descritos nesta pea mandamental, outra via no h para o Impetrante seno pleitear a DECLARAO JUDICIAL DA NULIDADE de todo o procedimento.

DA VIOLAO A DIREITO LQUIDO E CERTOA Lei n. 12.016/2009 possui no ser art. 1 artigo o seguinte Conceder-se- mandado de segurana para proteger direito liquido e certo, no amparaado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder qualquer pessoa fsica ou jurdica sofrer violao ou houver justo receio de sofr-la por parte da autoridade, seja de categoria for e sejam quais forem as funes que exera.

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ponto pacifico, tanto na doutrina como na jurisprudncia, que s deve conceder Mandado de Segurana se liquido e certo for o direito do Impetrante. A esse respeito, oportuno transcrever o seguinte: Direito certo e inquestionvel o que sobanceiro a qualquer duvida e maior do que qualquer controvrsia sensata. (Min. Orizombo Nonato) No se questiona direito liquido, capaz de ser protegido por Mandado de Segurana, aquele contra qual se pode opor dvida razovel ou fundada(Carlos Maximiliano). Reputa-se direito certo aquele translucido, evidente, acima de toda duvida razovel, apurvel de plano, sem detido exame nem laboriosas cogitaes. Por seu turno, direito liquido aquele que se apresenta devidamente individualizado e caracterizado para que no haja duvida alguma quando aos seus exatos limites, vale dizer, perfeitament e verificado e determinado. Valemo-nos de uma definio clssica, de ampla aceitao na doutrina, capitaneada pelo saudoso professor Hely Lopes Meirelles, verbis: Direito Liquido e certo o que se apresenta manifesto na sua existncia, delimitado na sua extenso, e apto para ser exercitado no momento da impetrao. Por outras palavras, o direito invocado, para ser amparevel por mandado de segurana, e trazer em so todos os requisitos e condies de aplicao ao impetrante: se a existncia for duvidosa, se a sua extenso ainda no estiver delimitada, se o seu exerccio depender de situaes e fatos ainda no determinados, no rende ensejo segurana, embora possa ser fefinido por outros meios judiciais. E mais: Quando a lei alude a direito liquido e certo. Est exigindo que este direito se apresente com todos os requisitos para seu reconhecimento, e exerccio no momento da impetrao. Em ultima analise, direito liquido e certo direito comprovado de plano. Se depender de comprovao posteruor, no liquido, nem certo, para fins de segurana.Rua Nova Prata, 888, Conj. do Vieiralves, no bairro de Nossa Senhora das Graas, CEP: 69053 -300, Fones: (092) 3584 -5800 / 8110 -8705 Manaus/AM

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(Mandado de Segurana, Ao Popular, Ao Civil Pblica, mandado de Injuno, Habeas Data- Ed. Revista dos Tribunais - 13 Edio ampliada e atualizada pag. 13/14). No resta duvida que est cabalmente demonstrado o incontestvel direito liquido e certo da Impetrante, plenamente revelado atravs dos documentos probatrios que instruem o presente mandamus, sendo certo, ainda, que o ato da d. autoridade coatora, ora guerreado, violou frontalmente a lei e o direito, sobretudo os dispositivos contidos nos incisos II, XXXV, LIV e LV do artigo 5. da Constituio Federal. Ademais os autos revelam-se plenos de provas hbeis a infirmar a cartesiana demonstrao de que o ato da autoridade apontada como coatora, e ora esgrimado, violou a lei e o direito, impondo, ois, o seu reparo, pela via apertada do writ. Na hiptese vertente a ilegalidade repousa na ao do impetrado de impingir a Impetrante o a sano administrativa, sem contudo, ter observado vrios vcios de ilegalidades praticados pela Administrao da SEMINF, como lhe de direito. A singela leitura dos fatos supra narrados e observncia do anexo que acompanha este Mandamus, j conduz afirmao de que a pecha do ato administrativo impugnado no poderia ter sido deflagrada contra a Impetrante, j que de pronto feriu o direito liquido e certo do mesmo. Na leitura do pargrafo primeiro da clausula dcima primeira do contrato efetuado entre a Impetrante e a SEMINF, (fls. 29Proc. Apurao em anexo) menciona que a competncia para efetuar a penalidade sancionada pela Comisso de tica e Disciplina, da competncia exclusiva do Secretario Municipal da SEMINF, portanto ato incoerente com os termos do contrato e nulo em razo incompetncia da autoridade coatora. Desta forma, ficou a Impetrante despida da possibilidade de defender-se administrativamente perante o rgo competente, verificando-se, insista-se, a violao aos preceitos magnos do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditrio como se v Douto Meritssimo, o principio constitucional da legalidade, foi totalmente pego pela cegueira dos administrantes tanto da SEMINF, quando pelo Sr. Presidente da Comisso Municipal de tica e Disciplina nas Licitaes e Contratos, para em conjunto prevalecerem com as ilegalidades praticadas. Desta forma inconcebvel aceitar a sano prevista pela Comisso Municipal de tica, que de forma clara, compactua com os vcios de ilegalidades praticados pela SEMINF.Rua Nova Prata, 888, Conj. do Vieiralves, no bairro de Nossa Senhora das Graas, CEP: 69053 -300, Fones: (092) 3584 -5800 / 8110 -8705 Manaus/AM

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Isto posto, clarividente se afigura as ilegalidades das condutas encetadas acima, tendo assim a deciso do ato administrativo de apurao impugnado ferido o direito liquido e certo da Impetrante, fato esse que ora se visa reparar mediante a concesso da vindicada segurana neste writ of mandamus.

DO PRESENA DAS CONDIES PARA A CONCESSO DA LIMINAR INAUDITA ALTERA PARSComo restou demonstrado ao longo desta lide, a impetrante estar sofrendo ilegal suspenso em suas atividades empresariais, em face da deciso administrativa adotada pela autoridade coatora, leses esta que j esto causando prejuzos em virtude do cometimento por parte da Autoridade Impetrada de evidentes ilegalidades e afrontas ao direito lquido e certo do Impetrante. Assim, o requerimento liminar no sentido que Vossa Excelncia, obtemperando a questo, haja por bem decretar a suspenso dos efeitos do ato adminstrativo sancionado a Impetrante at soluo deste mandamus. Ressalte-se, que a plausibilidade do direito invocado est mais que evidente, como se demonstrou acima, bem como por estarem presentes os requisitos para concesso medida liminar, quais sejam o fumus boni juris e o periculum in mora. O fumus boni juris est bem explicitado em toda as razes de impetrao postas acima e o periculum in mora est evidenciado no fato de que, prosseguindo dos efeitos do ato administrativo prejudica a principal atividade empresarial da Impetrante (participao de licitaes de obras pblicas), impedido a mesma participar na semana vindoura de vrios certames do qual se pretende concorrer, podendo os efeitos da deciso prejudicar a farta folha de pagamento em razo da iminncia de dano irreversvel de ordem patrimonial e moral se mantido o ato coator, em desfavor da Impetrante. Assim, busca-se com o presente writ suspender o ato de ilegalidade da autoridade coatora, por se tratar de direito lquido e certo da Impetrante, bem como por estarem presentes o fumus boni juris e o periculum in mora. A conduta da autoridade coatora, arbitrria e inconstitucional, deve ser corrigida pelo poder judicirio com extrema urgncia, sob pena de causar mais descredibilidade e insegurana social. Cristalina, tambm, a urgncia da medida, como requisito concomitante, para o deferimento da liminar pleiteada, mormenteRua Nova Prata, 888, Conj. do Vieiralves, no bairro de Nossa Senhora das Graas, CEP: 69053 -300, Fones: (092) 3584 -5800 / 8110 -8705 Manaus/AM

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quanto conduta da autoridade coatora de pactuar com ilegalidades perpetradas pela SEMINF, omitindo o real direito ora exigido pela Impetrante, agindo sem se preocupar com os direitos fundamentais esculpidos na Constituio Federal.

DAS DECLARAES EM RAZO DOS PRECEITOS CONCESSO DO MANDADO DE SEGURANA

DA

A Impetrante por meio deste patrono declara em respeito as disposies da Lei 12.016/2009, que: 1. Declara que Mandamus no se enquadra em nenhuma das disposies do art. 5 e seus incisos; 2. Declara que preencheu as formalidades do artigos 6, 10;

DOS PEDIDOSDemonstrada a ilegalidade do ato praticado pela Comisso impetrada e a evidncia do periculum in mora, requer o Impetrante: a) seja deferida a liminar, inaudita altera parte, para a imediata suspenso do ato administrativo que deu motivo de Pena de SUSPENSO TEMPORRIA DO DIREITO DE LICITAR E IMPEDIMENTO DE CONTRATAR COM ADMINISTRAO MUNICIPAL PELO PRAZO DE 02 (DOIS) ANOS, devendo a efetivao da medida ser publicado no Dirio Oficial do Municpio de Manaus, confirmando a suspenso dos efeitos do ato administrativo impugnado, at que se decida o mrito; b) deferimento da retirada no nome da Impetrante do site da Secretaria Municipal de Administrao (http://semad.am.manaus.am.gov.br/?page_id=955), sobRua Nova Prata, 888, Conj. do Vieiralves, no bairro de Nossa Senhora das Graas, CEP: 69053 -300, Fones: (092) 3584 -5800 / 8110 -8705 Manaus/AM

. Declara em respeito ao artigo 365, IV, do Cdigo de Processo Civil, oportunamente que todas as cpias reprogrficas do Processo administrativo de Apurao n. 008/2010CED/LC, em anexo, so fieis e autenticas com as originais.

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pena de multa diria a ser arbitrado por Vossa Excelncia, caso de no cumprida o medida; c) deferimento de no exigncia de cauo, fiana ou depsito, para assegurar a medida em respeito ao principio da isonomia; d) a notificao da Impetrada para, querendo, preste informao, dentro do prazo legal; e) que se d cincia do feito a Procuradoria Geral do Municpio, atravs do envio de cpia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito, podendo ser notificado na Av. Brasil n. 2971, compensa, CEP: 69036-110 Manaus/AM; f) a intimao do Ilustre Representante do Ministrio Pblico; g) Finalmente, aps o cumprimento das formalidade legais, espera seja acatado o presente pedido, excluindo em definitivo, a suspenso, objeto do presente feito.

D-se a presente causa, para os efeitos meramente fiscais, o valor de R$ 500,00 (quinhentos reais).

Nestes Termos, Pede Deferimento. Manaus, 22 de julho de 2010.

MARCOS ROBERTO MARINHO CAMPOS OAB/AM 4.492

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RELAO DE DOCUMENTOS CITADOS E JUNTADOS NESTA PETIO:

1. PROCESSO DE APURAO N. 008/2010 CED/LC, contendo 232 pginas; 2. Cpia do Decreto n. 0451, de 23/02/2010, publicao n. 2390 do Dirio Oficial do Municpio, com 02 folhas, ;

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