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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS Tipo do Documento PROTOCOLO CLÍNICO PRT.DM.027 - Página 1/14 Título do Documento MANEJO DA SÍNDROME INFLAMATÓRIA MULTISSISTÊMICA PEDIÁTRICA Emissão: 30/04/2021 Próxima revisão: 30/04/2023 Versão: 1 Cópia Eletrônica não Controlada Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins lucrativos. ® 2019, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Todos os direitos reservados www.Ebserh.gov.br MANEJO DA SÍNDROME INFLAMATÓRIA MULTISSISTÊMICA PEDIÁTRICA

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SUMÁRIO 1.SIGLAS..............................................................................................................................................2

2.OBJETIVOS........................................................................................................................................3

3.JUSTIFICATIVA..................................................................................................................................3

4.CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO ............................................................................................3

5.ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIASE RESPONSABILIDADES...................................................................4

6.HISTÓRIA CLINICA E EXAME FÍSICO..................................................................................................4

7.MANIFESTAÇÕES CÍNICAS................................................................................................................5

8.PRINCIPAIS ALTERAÇÕES LABORATORIAIS......................................................................................5

9.DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL............................................................................................................5

10.EXAMES DIAGNÓSTICOS INDICADOS.............................................................................................7

10.1 Exames laboratoriais a serem solicitados..............................................................................7

10.2 Exames de imagem................................................................................................................7

11. CRITÉRIOS DE INTERNAÇÂO.........................................................................................................7

12. TRATAMENTO INDICADO..............................................................................................................8

12.1 Ambulatorial...............................................................................................................................8

12.2 Hospitalização.............................................................................................................................8

12.3 Internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica....................................................8

12.4 Isolamento do paciente..............................................................................................................9

13. PLANO TERAPÊUTICO....................................................................................................................9

14. ACOMPANHAMENTO PÓS ALTA HOSPITALAR/MONITORAMENTO.............................................11

15. FLUXOGRAMA DO ATENDIMENTO PARA CASO SUSPEITO OU CONFIRMADO DE COVID-19.......11

16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................................12

17. HISTÓRICO DE ELABORAÇÃO/REVISÃO .......................................................................................14

1. SIGLAS

AAS – Ácido Acetil Salicílico DM – Divisão Médica HC-UFTM – Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro IGEV - Imunoglobulina endovenosa PCR – Reação em cadeia de Polimerase PRT - Protocolo SAM – Síndrome de Ativação Macrofágica SARS-COV 2 – Coronavírus 2 SIM-P – Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica UTI – Unidade de Terapia Intensiva

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2. OBJETIVOS

Orientar o adequado manejo da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P) em crianças, com enfoque para rastreamento, diagnóstico e tratamento.

3. JUSTIFICATIVA

Com início em dezembro de 2019, na China, o Coronavírus 2 (Sars-Cov-2), que até então não havia sido identificado em seres humanos, classificado como um beta Coronavírus do mesmo subgênero da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), porém de outro subtipo, espalhou-se rapidamente pelo mundo. Embora a infecção (Covid-19) se manifeste na população adulta com pneumonia intersticial grave em 29% dos casos sintomáticos, segundo estudo realizado na China, em menores de 18 anos, essa evolução ocorreu em apenas 1,7% dos casos nos Estados Unidos, além do envolvimento do sistema respiratório mostrar-se de evolução mais benigna. Os casos relatados ocorreram pouco tempo após a exposição à Covid-19 (dias ou semanas), sugerindo uma possível associação temporal com a infecção pelo SARS-COV-2, dado que alguns pacientes tiveram reação em cadeia da polimerase (PCR) ou sorologia positivos. Esta síndrome recebeu a denominação de “Síndrome Inflamatória Multissistêmica pediátrica temporariamente associada ao Sars-Cov-2”, ou SIM-P.

A SIM-P ocorre em dias a 4 semanas após a infecção aguda pelo SARS-CoV-2 podendo ocorrer evidências de PCR positivo em vigência da doença. As características clínicas da SIM-P compartilham manifestações semelhantes com a síndrome de Kawasaki, síndrome de choque associada à síndrome de Kawasaki, síndrome de ativação macrofágica (SAM) e síndrome de choque tóxico. Embora muitos pacientes com SIM-P possam apresentar critérios para a síndrome de Kawasaki completa ou incompleta, geralmente ocorrem em crianças mais velhas, escolares e adolescentes, com marcadores inflamatórios mais exuberantes e importantes elevações dos marcadores de lesão cardíaca. Com isso a detecção precoce dos casos de SIM-P e instituição de tratamento adequado e em tempo hábil para evitar complicações como choque e alterações cardiovasculares tornou-se necessário a todos os serviços do país.

As condutas sugeridas nesse protocolo condizem com a luz do conhecimento atual sobre essa doença podendo ser modificada a medida que apareçam novas evidências.

4. CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E DE EXCLUSÃO

Serão incluídos todos os pacientes pediátricos (0-14 anos) que apresentarem os critérios para o diagnóstico da doença atendidos no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM).

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5. ATRIBUIÇÕES, COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES Equipe Médica

Identificar os pacientes de risco para realizar o rastreamento da doença;

Realizar diagnóstico e tratamento precoces, preferencialmente antes da instalação de sintomas graves;

Manter adequado seguimento de pacientes com risco da doença ou com diagnóstico prévio.

6. HISTÓRIA CLÍNICA E EXAME FÍSICO

Imagem 1. História Clínica e Exame Físico

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7. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Envolve pelo menos dois órgãos e sistemas;

Cardiovascular (disfunção miocárdica, miocardite, pericardite, aneurismas coronarianos, hipotensão arterial, choque cardiogênico);

Renal (doença renal aguda dialítica);

Respiratório (dispneia, taquipneia, hipoxemia);

Hematológico (trombose localizada ou sistêmica, anemia, leucopenia, linfopenia, plaque-topenia, coagulopatia de consumo);

Gastrointestinal (dor abdominal importante, vômito e diarreia);

Dermatológico (edema e fissura de lábios, língua em framboesa, eritema de orofaringe, conjuntivite, exantema polimórfico, vesículas e eritema pérnio);

Neurológico (cefaleia persistente, convulsão, psicose);

Febre persistente.

8. PRINCIPAIS ALTERAÇÕES LABORATORIAIS

Elevação da atividade inflamatória (proteína C reativa, velocidade de hemossedimentação, procalcitonina, ferritina);

Marcadores de coagulopatia (tempo de protrombina, tempo de tromboplastina parcial ativado, D-dímero elevados);

Provas de função miocárdica (troponina, N-terminal do peptídeo natriurético tipo B (NT-proBNP);

Aumento das citocinas pró-inflamatórias, destacando-se: anti-TNF alfa, IL-1, IL-2, IL-6, IL-7 e fator estimulador de colônias de granulócitos;

Eletrocardiograma (para avaliação de arritmias e de alterações da repolarização ventricu-lar);

Ecocardiograma (para avaliação da função miocárdica biventricular, avaliação das artérias coronárias e pesquisa de derrame pericárdico)

Ressonância nuclear magnética cardíaca e angiotomografia computadorizada cardíaca podem ser necessários para os casos graves com disfunções miocárdicas (fração de ejeção do ventrículo esquerdo inferior a 50%) ou aneurismas coronarianos.

9. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Sepse bacteriana – O diagnóstico de sepse deve ser considerado nas crianças que apresentam febre, choque e elevação dos marcadores inflamatórios. Todas as crianças com suspeita de SIM-P moderada e grave devem ter culturas sanguíneas coletadas e receber antibioticoterapia empírica (Ceftriaxone associado à Clindamicina). Para o diagnÓstico diferencial entre a SIM-P da sepse bacteriana, observa-se na SIM-P o comprometimento das artérias coronárias.

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Síndrome de Kawasaki – Algumas crianças e adolescentes com SIM-P apresentam critério completo ou parcial para síndrome de Kawasaki. A SIM-P geralmente afeta crianças mais velhas e adolescentes, enquanto a síndrome de Kawasaki clássica normalmente afeta predominantemente em cerca de 80% bebês e crianças pequenas, abaixo dos 5 anos. As manifestações gastrointestinais, frequentes nos casos de SIM-P, são raramente observadas nos quadros de síndrome de Kawasaki. Além disso, os casos de SIM-P apresentam maior frequência da disfunção miocárdica e choque quando comparados aos quadros de síndrome de Kawasaki clássicos.

Síndrome da pele escaldada - Mais comum em crianças menores de 5 anos de idade. Caracterizada por dor intensa e eritema generalizado na pele. Apresenta típicas lesões bolhosas, erosivas à fricção, com a progressão da doença.

Síndrome do choque tóxico – A síndrome do choque tóxico estafilocócico e estreptocócico compartilham semelhanças com o espectro clínico da SIM-P. Os testes microbiológicos (tanto para a detecção do RNA do SARS-CoV-2 como os resultados das culturas colhidas) são úteis para esta distinção.

Apendicite – A SIM-P, apresentando-se com febre e intensa dor abdominal e vômitos, pode mimetizar quadros de apendicite aguda, sendo que as crianças e adolescentes muitas vezes são submetidas à laparotomia exploradora.

Outras infecções virais – Outros patógenos virais que podem se manifestar com envolvimento de múltiplos órgãos/sistemas e/ou miocardite incluem o vírus da Dengue, Epstein-Barr, Citomegalovírus, Adenovírus e Enterovírus, devendo sua pesquisa ser considerada na investigação diagnóstica.

SAM – Pode ter características comuns aos casos graves de SIM-P, com envolvimento de múltiplos órgãos, citopenias, alterações da função hepática e manifestações neurológicas. A elevação dos níveis de ferritina acima de 500 ng/mL, apesar de não ser patognomônico deve alertar o pediatra à possibilidade da SAM. As manifestações cardíacas e gastrointestinais são observadas com menor frequência nos casos de SAM. Geralmente esta condição está associada a doenças autoimunes (como artrite idiopática juvenil sistêmica, lúpus eritematoso sistêmico juvenil) e neoplasias. O mielograma em alguns pacientes com SIM-P pode evidenciar macrófagos proliferados e ativados, com fagocitose de um ou mais dos elementos hematopoiéticos: eritrofagocitose, fagocitose de trombócitos e fagocitose de leucócitos.

Lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESL) - Esses pacientes geralmente têm envolvimento renal e do sistema nervoso central, características pouco observadas nos casos de SIM-P.

Vasculites primárias – Além da síndrome de Kawasaki, outras vasculites primárias podem se apresentar com febre, rash, e elevação dos marcadores de atividade inflamatória, particularmente vasculite por IgA (antigamente conhecida como púrpura de Henoch-Schönlien) e poliarterite nodosa.

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10. EXAMES DIAGNÓSTICOS INDICADOS

10.1 Exames laboratoriais a serem solicitados

Hemograma completo;

TP, TTPa (investigação de coagulopatias);

Fibrinogênio (análise de coagulopatias de consumo, marcador de atividade inflamatória);

VHS, PCR, ferritina, IL-6, IL-10 (marcadores de atividade inflamatória- devem ser coletados em frasco seco-“amarelo” e enviados ao laboratório de imunologia);

D-dímero (avaliação de coagulopatias de consumo ou trombóticas);

Lactato (marcador de perfusão/gravidade);

Ureia, creatinina (avaliação de injúria renal);

Sódio, potássio, cálcio, glicose (investigação de alterações metabólicas);

BNP, CK-MB, troponina (identificação de injúria e/ou disfunção miocárdica);

DHL (identificação de injúria pulmonar e/ou falência múltipla de órgãos);

TGO, TGP, bilirrubinas, triglicerídes, albumina (identificação de injúria hepática);

Urina 1;

Culturas: hemocultura, urocultura, coprocultura, cultura de orofaringe;

Outros exames: sorologias de doenças virais (discutir com Núcleo de Vigilância Epidemiológica - NUVE) e demais julgados necessários deverão ter autorização da Gerência de Atenção à Saúde. Observação: toda a solicitação de exames deve ser providenciada no Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU). 10.2 Exames de imagem

Eletrocardiograma;

Raio X de tórax;

Ecocardiograma transtorácico;

Tomografias de tórax e abdome, conforme indicação médica.

11. CRITÉRIOS DE INTERNAÇÃO

Um dos seguintes critérios:

Alteração de sinais vitais (taquicardia, taquipneia);

Sinais de choque;

Insuficiência respiratória;

Evidência de envolvimento cardíaco (aumento de troponinas ou BNP, alteração de eletrocardiograma, disfunção cardíaca e/ou alteração de coronária no ecocardiograma)

Critérios de doença de Kawasaki;

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Alteração neurológica (sonolência, convulsão);

Dor abdominal intensa ou vômitos;

Evidências clínicas ou laboratoriais de desidratação;

Evidência laboratorial de lesão renal, lesão hepática ou coagulopatia;

Condição pré-existente com risco de aumento de complicações (imunossupressão, cardiopatia, pneumopatia);

Quando não há possibilidade de acompanhamento ambulatorial. 12. TRATAMENTO INDICADO

O objetivo do tratamento é diminuir o estado inflamatório sistêmico e reestabelecer o funcionamento adequado dos órgãos e sistemas, com a finalidade de diminuir a incidência de sequelas, como por exemplo, as lesões coronarianas e a disfunção cardíaca, além da redução de mortalidade associada a estes casos.

12.1 Ambulatorial

Crianças e adolescentes suspeitos, avaliados por quadro febril na emergência pediátrica e que estejam em bom estado geral e com exames laboratoriais que não indiquem a presença de quadro inflamatório podem ser acompanhadas ambulatorialmente, com reavaliação em 24 a 48 horas.

12.2 Hospitalização

Desconforto respiratório;

Alteração de sinais vitais: taquicardia, taquipneia, hipotensão arterial;

Choque;

Alterações neurológicas (diminuição do nível de consciência; convulsões; encefalopatia; cefaleia intensa e persistente; déficit neurológico focal);

Lesão renal, hepática ou coagulopatia;

Dor abdominal intensa, vômitos incoercíveis, incapacidade de se alimentar;

Sinais de desidratação;

Sinais de síndrome de Kawasaki (completo ou parcial);

Condições clínicas de base que coloquem as crianças em maior risco de complicações (como pneumopatias ou cardiopatias crônicas, imunodeficiências primárias, doenças autoimunes sistêmicas, neoplasias, uso de imunossupressores);

Incapacidade de seguimento clínico ambulatorial;

Marcadores inflamatórios muito alterados (PCR acima de 10 mg/dL);

Alterações eletrocardiográficas ou de uma das enzimas de lesão miocárdica.

12.3 Internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica Deverá ser avaliado a gravidade das manifestações da doença.

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12.4 Isolamento do paciente Deve ser baseado nas manifestações clínicas e nos resultados virológicos (RT-PCR

para o SARS-CoV-2) e não nos resultados sorológicos.

13. PLANO TERAPÊUTICO

Imunoglobulina endovenosa (IGEV): Deve ser considerada nos casos com apresentações moderadas e graves e naqueles que preenchem critérios completos ou parciais para a síndrome de Kawasaki e/ou SAM. Deve também ser considerada nos casos que têm apresentação como síndrome do choque tóxico (sua ação inclui a neutralização dos superantígenos bacterianos e a modulação da resposta imune) que se mostraram refratários ao tratamento convencional. A dose é de 1-2 g/kg, em infusão endovenosa contínua de 12 horas. A IGEV pode ser repetida nos casos refratários à primeira dose.

Para tratamento inicial, uma taxa mais lenta de infusão deve ser usada na bomba de infusão a uma velocidade de 0,3 ml/Kg/h, por aproximadamente 30 minutos e, se houver boa tolerabilidade, a velocidade de infusão pode ser aumentada gradativamente até 4,8 ml/Kg/h.

O produto refrigerado deve atingir temperatura ambiente antes da infusão.

Administrar em acesso exclusivo.

Se necessário diluir Imunoglobulina, essa deve ser realizada em soro glicosado a 5% podendo ser diluída em volume igual para obter concentração 50 mg/ml. Não deve ser diluída em soro fisiológico. Observação - Se insuficiência cardíaca grave o paciente pode não tolerar realizar em dose única, nesses casos a administração da dose pode ser dividida em 2 a 3 dias.

Administrar nos pacientes com critérios incompletos, porém com piora clínica e/ou persistência do quadro febril e/ou marcadores inflamatórios elevados.

Repetir dose se persistência ou recorrência da febre no período de 36 horas a 2 semanas após receber a primeira dose de IGEV.

Corticoesteroides: Metilprednisolona é o corticoesteroide de escolha para os casos de SIM-P. Seu uso deve ser considerado, junto com a IGEV, nos casos graves e nos que foram refratários à infusão da mesma, podendo ser administrada em forma de pulsoterapia. A dose alta inicial varia de 10 a 30 mg/kg/dia por 1 a 3 dias consecutivos, seguido de 2 mg/kg/dia por 5 dias, devendo sua dose ser diminuída gradualmente ao longo de 2 a 3 semanas Observação - Achados de DK com critérios completos ou incompletos nos menos de 1 ano e dilação de coronária com Z-escore ≥ 2,5.

Febre persistente após infusão de IVGE ou aumento de marcadores inflamatórios (PCR, VHS, ferritina, D-dímero), lembrando que essas alterações sugerem SAM.

A Metilprednisolona é administrada na dose de 2 mg/kg/dia, dividida em 2 doses, quando o paciente tiver melhora clínica e defervescência pode ser transicionado para Prednisolona ou Prednisona e descontinuada em 3 a 4 semanas.

Anticoagulantes: pacientes com Covid-19 estão em risco de eventos tromboembólicos, durante a fase ativa da infecção e no período imediatamente após.

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O ácido acetil salicílico (AAS) deverá ser utilizado nos casos de SIM-P com manifestações da síndrome de Kawasaki e/ou plaquetose (≥450.000/µL), na dosagem de 50 mg/kg/dia, pondendo chegar a 80mg/Kg/dia se manutenção da febre; sendo sua dose reduzida para 3 a 5 mg/kg/dia (máximo 80 mg/dia) assim que a criança estiver afebril por 48 horas e mantida até a normalização da contagem plaquetária e confirmação de coronárias sem alterações com pelo menos 8 semanas do diagnóstico. Tratamento com AAS deve ser evitado em pacientes com plaquetas ≤80.000/µL. A enoxaparina deverá ser associada ao AAS nos casos com aneurismas coronarianos com z-score ≥10 e mantida por tempo indefinido. Nos casos de SIM-P com evidência de trombose ou que apresentem disfunção ventricular, com fração de ejeção < 35%, a enoxaparina deverá ser mantida por pelo menos 2 semanas (com baixo risco de sangramento) após a alta hospitalar. O estado de hipercoagulabilidade associado com a COVID-19 aumenta o risco da ocorrência de tromboembolismo venoso, incluindo a embolia pulmonar. Crianças menores ou iguais a 2 anos discutir anticoagulantes com especialistas.

Suporte inotrópico: disfunção ventricular e choque cardiogênico são frequentes na SIM-P, podendo ocorrer em mais de 50% dos pacientes. Inotrópicos tais como: Dobutamina ou Milrinona, que estão indicados naqueles pacientes com sinais de baixo débito sistêmico ou insuficiência cardíaca e que apresentam disfunção ventricular, desde que a pressão arterial sistêmica ainda esteja adequada. Dobutamina 5 a 15 ucg/Kg/min (Fórmula Px dosex1440/12500= quantidade de dobutamina em ml; Milrinone 0,25-0,75 ucg/Kg/h (fórmula P x dose x1440/Epinefrina está indicada se o paciente apresenta hipotensão arterial sistêmica - deve ser a droga de escolha para uso inicial. Adrenalina 0,1 a 0,3 ucg/Kg/min (fórmula P X dose X1440/1000 = quantidade de adrenalina em ml).

Antimicrobianos: nos casos que se apresentam com choque e com sinais de sepse, antibioticoterapia empírica deverá ser imediatamente iniciada. A escolha do antimicrobiano deverá levar em conta a apresentação clínica e a epidemiologia local (ceftriaxone associado à clindamicina tem sido a associação mais frequentemente utilizada). Ceftrixona -50-100 mg/Kg/dia (fracionadas a cada 12h) Clindamicina – 20-40 mg/Kg/dia (fracionadas a cada 6 ou 8 h).

Antivirais: A SIM-P é considerada uma condição clínica pós-infecciosa, mediada por resposta imunológica, e não por ação direta do vírus SARS-CoV-2. Mesmo nos casos em que há identificação da presença de RNA viral em amostras de nasofaringe, o papel dos antivirais atualmente disponíveis ainda não está estabelecido.

Imunomoduladores: Anakinra (não disponível no Brasil), canaquinumabe (anti-IL-1) ou to-cilizumabe (anti-IL-6). Até o presente momento, os benefícios e os riscos associados a estes medicamentos ainda não foram adequadamente estabelecidos em crianças e adolescentes, sendo reservados apenas para casos que se mostraram refratários ao tratamento com IGEV e pulsoterapia com metilprednisolona. Recomendamos que o uso destes agentes deve ser idealmente acompanhado por um reumatologista pediátrico e dentro do contexto de um estudo clínico amparado por comitê de ética.

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14. ACOMPANHAMENTO PÓS ALTA HOSPITALAR/MONITORAMENTO Após a alta hospitalar as crianças e adolescentes sobreviventes com SIM-P deverão

ser sistematicamente acompanhadas pelos seguintes especialistas pediátricos: cardiologista, pneumologista, nefrologista, hematologista e neurologista.

15. FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO PARA CASO SUSPEITO OU CONFIRMADO DE COVID-19

Imagem 2. Fluxograma do atendimento

Notificações de casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 e instruções para coleta de material devem seguir o preconizado no HC-UFTM, presente no site da Instituição, na página da Sala de Situação Covid-19. https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-uftm/gestao-a-vista/gerencia-de-atencao-a-saude/setor-de-vigilancia-em-saude-e-seguranca-do-paciente/setor-de-vigilancia-em-saude-e-seguranca-do-paciente

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MANEJO DA SÍNDROME INFLAMATÓRIA MULTISSISTÊMICA PEDIÁTRICA

Emissão: 30/04/2021 Próxima revisão: 30/04/2023 Versão: 1

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16 . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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COVID-19. Rio de Janeiro: SBP; 2020 [acesso em Ago 2020]. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/22682b-NA_- _NotificacaoObrigatoria_no_MS_dos_SIM-Covid19.pdf. 12. European Centre for Disease Prevention and Control Pediatric. Rapid risk assessment: paedi-atricinflammatory multisystem syndrome and SARS-CoV-2 infection in children. Stockholm: ECDC; 2020.Disponível em: https://www.ecdc.europa.eu/en/publications-data/paediatric-inflammatorymultisystem-syndrome-and-sars-cov-2-rapid-risk-assessment. 13. American Academy of Pediatrics. Clinical guidance: Multisystem Inflammatory Syndrome in-Children (MIS-C). Illinois: AAP;2020. Disponível em: https://services.aap.org/en/pages/2019-novelcoronavirus-covid-19-infections/clinical-guidance/multisystem-inflammatory-syndrome-in-childrenmis-c-interim-guidance/. 14. Ministério da Saúde (Brasil). Secretaria de Vigilância em Saúde. Codificação das causas de morte com menção da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica no contexto da Doença causada por Coronavírus COVID-19. Brasília, DF; 14 Set 2020 [citado em 17 Set 2020]. 11 f. Disponível em: https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/September/16/af-manual-sim-p-coe-covid16set20.pdf. 15. Sperotto F, Friedman KG, Son MBF, VanderPluym CJ, Newburger JW, Dionne A. Cardiac mani-festations in SARS-CoV-2-associated multisystem inflammatory syndrome in children: a compre-hensive review and proposed clinical approach. Eur J Pediatr. 2020. Doi:10.1007/s00431-020-03766-6. 16. Ng KF, Kothari T, Bandi S, et al. COVID-19 multisystem inflammatory syndrome in three teen-agers with confirmed SARS-CoV-2 infection [published online ahead of print, 2020 Jun 22]. J Med Virol.2020. Doi:10.1002/jmv.26206. doi:10.1002/jmv.26206. 17. Ministério da Saúde (Brasil). Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico; 41/20 Cenário em minas Gerais.Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2020 [acesso em 03 nov 2020]. Disponível em: http://coronavirus.saude.mg.gov.br/images/boletim/10-outubro/13-10_Boletim-Epidemiologico_COVID-19.pdf.

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17. HISTÓRICO DE ELABORAÇÃO/REVISÃO VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA AÇÃO/ALTERAÇÃO

1 08/01/2021 Elaboração do Protocolo (PRT) por equipe da Divisão Médica (DM)

Elaboração Fabiana Jorge Bueno Galdino Barsam, Pavila Virgínia de Oliveira Nabuco, Valéria Cardos Alves Cunali, Eliene Machado Freitas Felix, Mariana Caixeta, Cristina Hueb Barata e Mariana Carraro

Data: 08/01/2021

Validação Fabiana Jorge Bueno Galdino Barsam, médica diarista em UTI Pediátrica e professora adjunta do departamento Pediatria Pavila Virgínia de Oliveira Nabuco, médica diarista em UTI/Pediátrica Valéria Cardos Alves Cunali, professora departamento pediatria e chefe da Unidade de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente Eliene Machado Freitas Felix, médica diarista em UTI Pediátrica Mariana Caixeta, médica pediatra intensivista do Pronto Socorro Infantil Mariana Carraro, médica cardiologista pediátrica Cristina Hueb Barata, médica infectologista do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente e professora Associada do Departamento de Clínica Médica Caetano Galvão Petrini, chefe da Unidade Materno Infantil substituto Tatiana da Silva Campos, chefe da Unidade de Laboratório de Análises Clínicas e Anatomia Patológica Rodrigo Juliano Molina, chefe do Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente Taciana Fernandes Araujo Ferreira, chefe da Divisão de Gestão do Cuidado substituta

Data: 08/01/2021 Data: 18/01/2021 Data: 08/02/2021 Data: 25/02/2021 Data: 09/03/2021

Registro, análise e revisão Ana Paula Corrêa Gomes, chefe da Unidade de Planejamento

Data: 09/03/2021

Aprovação Andreia Duarte de Resende, gerente de atenção à saúde

Data: 28/04/2021