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ÍNDICE Contabilidade ...................................................................... 3 Contabilização dos Tributos Devidos pelas Pessoas Jurídicas Optantes pelo SIMPLES Nacional PIS/PASEP e COFINS Não Cumulativos – Roteiro para Contabilização Legislação ............................................................................. 10 Comunicados BACEN nºs 25.347/14, 25.356/14, 25.364/14, 25.368/14 e 25.374/14 Taxa Básica Financeira (TBF), Redutor (R) e Taxa Referencial (TR) do Período de 25/02/2014 a 05/03/2014 Cenofisco BD Legislação Com segurança e confiabilidade nas informações, o Cenofisco disponibiliza, inteiramente grátis, o mais completo acervo de normas federais do País com atualização diária, moderno sistema de pesquisa (por número, assunto e data) e normas legais do dia. Acesse www.cenofisco.com.br e confira agora este benefício. Destaques Nesta edição, a seção Contabilidade aborda sobre a forma de contabilização dos tributos devi- dos pelas pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES Nacional. Nesta edição, trataremos também sobre o ro- teiro para a contabilização das contribuições para o PIS/PASEP e da COFINS no regime não cumulativo. Carlos Alberto Silva Valmir Bezerra de Brito Contabilidade Assuntos Diversos e Legislação 13

Manual de Procedimentos - Cenofisco Nº 13 (Contabilização de Tributos Devido)

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  • NDICEContabilidade ...................................................................... 3 Contabilizao dos Tributos Devidos pelas Pessoas Jurdicas

    Optantes pelo SIMPLES Nacional

    PIS/PASEP e COFINS No Cumulativos Roteiro para

    Contabilizao

    Legislao ............................................................................. 10 Comunicados BACEN ns 25.347/14, 25.356/14, 25.364/14,

    25.368/14 e 25.374/14Taxa Bsica Financeira (TBF), Redutor (R) e Taxa Referencial (TR)do Perodo de 25/02/2014 a 05/03/2014

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    Destaques

    Nesta edio, a seo Contabilidade aborda sobre a forma de contabilizao dos tributos devi-dos pelas pessoas jurdicas optantes pelo SIMPLES Nacional.

    Nesta edio, trataremos tambm sobre o ro-teiro para a contabilizao das contribuies para o PIS/PASEP e da COFINS no regime no cumulativo.

    Carlos Alberto Silva

    Valmir Bezerra de Brito

    ContabilidadeAssuntos Diversos

    e Legislao

    13

  • 2 No 13/14 4a semana Maro

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe Legislao Manual de Procedimentos

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Manual de procedimentos : contabilidade,

    assuntos diversos e legislao. Curitiba, PR :

    Cenofi sco Editora, 2006.

    ISBN 85 7569 021 3

    1. Contabilidade Leis e legislao Brasil

    2. Tributos Leis e legislao Brasil

    I. Ttulo: Contabilidade, assuntos diversos e legislao.

    06 9524 CDU 34 : 336 . 2 (81)

    ndices para catlogo sistemtico:

    1. Brasil : Direito fi scal 34 : 336.2 (81)

  • No 13/14 34a semana Maro

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe LegislaoManual de Procedimentos

    CONTABILIDADE

    Contabilizao dos Tributos Devidos pelas Pessoas Jurdicas Optantes pelo SIMPLES Nacional

    SUMRIO

    1. Consideraes Iniciais

    2. Opo pelo SIMPLES Nacional

    3. Dispensa de Escriturao Contbil

    4. Especifi cidades da Escriturao

    5. Plano de Contas Simplifi cado

    6. Registro do Imposto Unifi cado Devido Mensalmente

    7. Apurao do Ganho de Capital na Alienao de Bens ou Direitos7.1. Registro contbil do Imposto de Renda

    8. Imposto de Renda na Fonte sobre Rendimentos de Aplicao Financeira

    8.1. Registro contbil do Imposto de Renda

    1. Consideraes Iniciais

    Os tributos devidos pelas pessoas jurdicas optantes pelo SIMPLES Nacional so arrecadados mediante recolhimento de nica guia denominada Documento de Arrecadao do SIMPLES Nacional (DAS), com exceo daqueles em que a legislao tributria dispe tratamento diverso.

    O art. 27 da Lei Complementar n 123/06 concede s pessoas jurdicas tributadas pelo SIMPLES Nacional a possibilidade de adotarem escriturao contbil simplifi cada para o registro das operaes realizadas.

    Referida escriturao atende s disposies da ITG 2000, aprovada pela Resoluo CFC n 1.330/11.

    Com o advento da NBC TG 1000 (R1) Contabilidade para Pequenas e Mdias Empresas, as sociedades no enquadradas como de grande porte pela Lei n 11.638/07 devero atender aos procedimentos especifi cados tambm na citada norma, e sero tidas como de pequeno e mdio porte quando:

    a) no tiverem obrigao pblica de prestao de contas; e

    b) elaborarem demonstraes contbeis para fi ns gerais para usurios externos.

    Nesse estudo, abordaremos a contabilizao do montante apu-rado mensalmente pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, alm do Imposto de Renda retido na fonte incidente sobre

    o ganho de capital decorrente da alienao de bens ou direitos do ativo no circulante ou da liquidao de aplicaes fi nanceiras.

    2. Opo pelo SIMPLES Nacional

    Podem optar pelo SIMPLES Nacional as Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) que no recaiam em quaisquer das condies impeditivas disciplinadas pelos arts. 3 e 17 da Lei Complementar n 123/06.

    A opo pelo SIMPLES Nacional dever ser realizada at o ltimo dia til de janeiro por meio da internet, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano da opo, e ser irretratvel para todo o ano-calendrio.

    3. Dispensa de Escriturao Contbil

    O empresrio individual, que aufi ra receita bruta anual de at R$ 60.000,00, no est obrigado a adotar o sistema de contabili-dade, de que trata o art. 1.179 do Cdigo Civil (Lei n 10.406/02).

    Para as demais Microempresas (ME) ou Empresas de Pequeno Porte (EPP) permanece a obrigatoriedade da adoo da escriturao contbil, no sendo esta dispensada inclusive em caso de escritu-rao do Livro Caixa.

    Para as manuteno da escrita contbil, inclusive para os empresrios individuais, nitidamente vantajosa administrativa e gerencialmente para litgios judiciais ou manuteno da regularidade empresarial no caso de recuperao judicial/extrajudicial ou de quebra.

    4. Especifi cidades da Escriturao

    A escriturao contbil observa primordialmente os Princpios de Contabilidade e as disposies relativas escriturao contbil (ITG 2000).

    As receitas, as despesas e os custos devem ser escriturados contabilmente com base na sua competncia.

    Nos casos em que houver opo pelo pagamento de tributos e contribuies com base na receita recebida, a Microempresa (ME) e a Empresa de Pequeno Porte (EPP) devem efetuar ajustes a partir dos valores contabilizados, com vistas ao clculo dos valores a serem recolhidos.

    Importante destacar que a escriturao simplifi cada no dis-pensa as Microempresas (ME) ou as Empresas de Pequeno Porte

  • 4 No 13/14 4a semana Maro

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe Legislao Manual de Procedimentos

    (EPP), com exceo dos empresrios individuais, a manter escritu-rao contbil uniforme dos seus atos e fatos administrativos que provocaram ou possam vir a provocar alterao do seu patrimnio.

    5. Plano de Contas Simplifi cado

    O Plano de Contas, mesmo que simplifi cado, deve ser elaborado levando em considerao as especifi cidades, porte e natureza das atividades e operaes a serem desenvolvidas pela Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP), bem como em conformidade com as suas necessidades de controle de informaes no que se refere aos aspectos fi scais e gerenciais.

    O Plano de Contas dever conter, no mnimo, quatro nveis, conforme segue:

    a) Nvel 1: Ativo, Passivo, Patrimnio Lquido, Receitas, Custos e Despesas;

    b) Nvel 2: Ativo: Circulante e No Circulante;

    Passivo e Patrimnio Lquido: Circulante e No Circulante e Patrimnio Lquido.

    Receitas: Receita Bruta, Dedues da Receita Bruta, Outras Receitas Operacionais e Outras Receitas.

    Custos e Despesas Operacionais e Outras Despesas.

    c) Nvel 3: Contas que evidenciem os grupos a que se refe-rem:

    Nvel 1 Ativo;

    Nvel 2 Ativo Circulante;

    Nvel 3 Bancos Conta Movimento.

    d) Nvel 4: Subcontas que evidenciem o tipo de registro contabilizado:

    Nvel 1 Ativo;

    Nvel 2 Ativo Circulante;

    Nvel 3 Bancos Conta Movimento;

    Nvel 4 Banco A.

    Os valores relativos receita de vendas de produtos, mercadorias e servios, dedues da receita bruta, custo dos produtos vendidos e dos servios prestados, despesas operacionais (no computadas nos custos) e outras despesas, outras receitas operacionais e outras receitas devero ser segregados no Plano de Contas Simplifi cado.

    6. Registro do Imposto Unifi cado Devido Mensalmente

    A ttulo exemplifi cativo, consideremos que uma pessoa jurdica optante pelo SIMPLES Nacional com atividade industrial, portanto sujeita adoo do Anexo II da Resoluo CGSN n 94/11, e con-tribuinte de todos os tributos englobados no imposto unifi cado, tenha auferido no ms de fevereiro/20X1 receita bruta de R$ 50.000,00.

    O somatrio das 12 receitas brutas acumuladas anteriores ao pe-rodo de apurao corresponde a R$ 220.000,00, no qual alcanamos uma alquota unifi cada de 5,97% e um imposto devido de R$ 2.985,00.

    A apropriao da importncia devida pelo valor global seria feita da seguinte forma:

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    SIMPLES Nacional incidente sobre a revenda de mercadorias industrializadas (Conta de Re-sultado)

    2.985,00

    SIMPLES Nacional a Recolher 2.985,00

    Histrico: *Valor devido no ms de fevereiro/20X1.

    Opcionalmente, a pessoa jurdica poder registrar contabilmente o montante devido mensalmente detalhando a parcela correspon-dente a cada um dos tributos compreendidos no imposto unifi cado.

    Para tanto, basta calcular sobre a receita bruta o percentual relativo a cada tributo, ou seja, no Anexo II da Resoluo CGSN n 94/11, temos os seguintes percentuais para a faixa de receita bruta acumulada de:

    Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alquota IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP ICMS IPI

    de 180.000,00 a 360.000,00 5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,50%

    Com base nos dados anteriores, teramos para registro contbil detalhado dos tributos apenas aqueles a ttulo de COFINS, CPP, ICMS e IPI, uma vez que os demais possuem percentuais zerados para aquela faixa de tabela.

  • No 13/14 54a semana Maro

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe LegislaoManual de Procedimentos

    Dessa forma, os valores devidos separadamente seriam:

    Tributos Devidos Percentual (%) Valor (R$)

    COFINS 0,86 430,00

    CPP 2,75 1.375,00

    ICMS 1,86 930,00

    IPI 0,5 250,00

    Total 5,97 2.985,00

    O registro contbil no segundo molde proposto seria:

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    COFINS (Conta de Resultado) 430,00

    CPP (Conta de Resultado) 1.375,00

    ICMS (Conta de Resultado) 930,00

    IPI (Conta de Resultado) 250,00

    SIMPLES Nacional a Recolher (Pas-sivo Circulante)

    2.985,00

    Por ocasio do devido pagamento, independentemente da apropriao contbil adotada:

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    SIMPLES Nacional a Recolher (Passivo Circulante)

    2.985,00

    Caixa ou Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante)

    2.985,00

    Histrico: *Pagamento do montante devido no ms de fevereiro/20X1, conforme DAS.

    7. Apurao do Ganho de Capital na Alienao de Bens ou Direitos

    O Imposto de Renda incidente sobre o ganho de capital apu-rado na alienao de bens ou direitos do ativo no circulante no est computado na alquota unifi cada do SIMPLES Nacional, uma vez que o conceito de receita bruta (art. 2, II, da Resoluo CGSN n 94/11) no contempla outras receitas seno aquelas decorrentes da atividade fi m da pessoa jurdica.

    Nesses moldes, o Imposto de Renda em tela recolhido em separado do DAS, assim como os demais tributos especifi cados no art. 13, 1, da Lei Complementar n 123/06, no podendo, por fi m, ser objeto de compensao com nenhum outro.

    Verifi cada a impossibilidade de sua compensao, o Imposto de Renda devido dever ser registrado contabilmente como des-pesa.

    7.1. Registro contbil do Imposto de Renda

    Consideremos que a pessoa jurdica, no ms de janeiro/20X1, alienou uma mquina industrial por R$ 50.000,00 (seu custo de aquisio de R$ 20.000,00), resultando em um ganho de capital de R$ 30.000,00.

    Como Imposto de Renda devido, alquota de 15%, temos a importncia de R$ 4.500,00.

    A seguir, apresentamos os registros contbeis pertinentes:

    a) pela apropriao do Imposto de Renda sobre o ganho de capital apurado:

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    Imposto de Renda sobre Ganho de Capital (Conta de Resultado)

    4.500,00

    Imposto de Renda sobre Ganho de Capital a Recolher (Passivo Circulante)

    4.500,00

    Histrico: *Imposto de renda devido sobre ganho de capital apurado na venda de mquina residencial no ms de janeiro/20X1.

    b) pelo pagamento do Imposto de Renda em guia DARF sobre o ganho de capital apurado:

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    Imposto de Renda sobre Ganho de Capital a Recolher (Passivo Circulante)

    4.500,00

    Caixa ou Bancos Conta Movimen-to (Ativo Circulante)

    4.500,00

    8. Imposto de Renda na Fonte sobre Rendimentos de Aplicao Financeira

    O Imposto de Renda incidente sobre os rendimentos de apli-caes fi nanceiras de renda fi xa ou renda varivel tambm no est computado na alquota unifi cada do SIMPLES Nacional.

    Nesses moldes, o Imposto de Renda em tela recolhido em separado do DAS, assim como os demais tributos especifi cados no art. 13, 1, da Lei Complementar n 123/06, no podendo, por fi m, ser objeto de compensao com nenhum outro.

    Verifi cada a impossibilidade de sua compensao, o Imposto de Renda devido tambm dever ser registrado contabilmente como despesa.

    8.1. Registro contbil do Imposto de Renda

    Considerando uma aplicao fi nanceira de renda fi xa resgatada em janeiro/20X1, com Imposto de Renda retido na fonte apurado como devido na importncia de R$ 150,00, temos o seguinte lan-amento contbil para a sua apropriao:

  • 6 No 13/14 4a semana Maro

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe Legislao Manual de Procedimentos

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    IRRF sobre Rendimentos de Aplicao Financeira (Conta de Resultado) 150,00

    Bancos Conta Movimento (Ativo Circulante) 150,00

    Histrico: *Valor debitado em conta mantida pela empresa referente ao IRRF sobre aplicao fi nanceira resgatada, conforme documento bancrio.

    Nota Cenofi sco: O Imposto de Renda Retido na Fonte exclusivo na fonte (no recupervel pelo contribuinte). Dessa forma, a sugesto de lanamento proposto apenas de registrar contabilmente a despesa ocorrida.

    PIS/PASEP e COFINS No Cumulativos Roteiro para ContabilizaoSUMRIO

    1. Consideraes Iniciais

    2. PIS/PASEP e COFINS sobre a Receita Bruta

    3. Crditos sobre as Compras

    4. Crdito Presumido sobre Estoque de Abertura

    5. Encargos de Depreciao e Amortizao Incorridos no Ms

    6. Despesas com Energia Eltrica, Contraprestaes de Arrendamento Mercantil e Outros

    7. Apurao do Valor a Recolher no Ms Seguinte ou a Compensar

    1. Consideraes Iniciais

    No presente texto, apresentaremos um roteiro bsico para a contabilizao do PIS/PASEP no cumulativo e da COFINS no cumulativa.

    2. PIS/PASEP e COFINS sobre a Receita Bruta

    O PIS/PASEP e a COFINS devem ser registrados de acordo com a natureza da receita sobre a qual incide. A contribuio calculada sobre as receitas de vendas de mercadorias e produtos ou de prestao de servios deve ser registrada na respectiva conta PIS/PASEP sobre Vendas ou COFINS sobre Vendas do subgrupo de dedues da receita bruta. Por sua vez, a contribuio incidente sobre as outras receitas sero registradas em conta de despesa tributria, entre as outras despesas.

    Tomamos, por exemplo, as seguintes receitas auferidas sujeitas tributao do PIS/PASEP e da COFINS na modalidade no cumulativa no ms:

    Receitas e Dedues Valor R$ Valor do PIS/PASEP Valor da COFINS

    (Alquota de 1,65%) (Alquota de 7,6%)

    R$ R$

    Receita Bruta de Vendas 1.034.483,00

    (-) IPI -103.448,00

    (-) Vendas Canceladas -31.035,00

    900.000,00 14.850,00 68.400,00

    Outras Receitas 80.000,00 1.320,00 6.080,00

    Total da Base de Clculo 980.000,00 16.170,00 74.480,00

  • No 13/14 74a semana Maro

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe LegislaoManual de Procedimentos

    O registro das contribuies devidas ser:

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    PIS/PASEP sobre Faturamento (Conta de Resultado)

    14.850,00

    PIS/PASEP sobre Outras Receitas (Conta de Resultado)

    1.320,00

    PIS/PASEP a Recolher (Passivo Circulante)

    16.170,00

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    COFINS sobre Faturamento (Con-ta de Resultado)

    68.400,00

    COFINS sobre Outras Receitas (Conta de Resultado)

    6.080,00

    COFINS a Recolher (Passivo Circulante)

    74.480,00

    Observe que, em relao contabilizao do PIS/PASEP e da COFINS sobre as receitas, no houve alterao de procedimento, pois o PIS/PASEP e a COFINS em cascata tambm so contabilizados dessa forma, quando incidentes sobre receitas de naturezas diversas.

    A seguir, veremos as hipteses de direito a crdito na apura-o mensal das contribuies, sobre compras, saldo de estoques existentes em 01/01/20X1, custos e despesas que denotam procedimentos fi scais e, consequentemente, contbeis diferencia-dos, pois sero necessrios clculos e registros adicionais para as respectivas apropriaes e apurao das contribuies.

    3. Crditos sobre as Compras

    Na compra de mercadorias, matrias-primas, insumos, etc., o PIS/PASEP e a COFINS devem ser segregados do estoque; igualmente ocorre com o ICMS e o IPI recuperveis.

    Por exemplo, admitindo-se a compra de mercadorias no valor de R$ 550.000,00 (sem IPI e ICMS) temos:

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    Estoque de Mercadorias (Ativo Cir-culante)

    433.125,00

    PIS/PASEP a Recuperar (Ativo Cir-culante)

    9.075,00

    COFINS a Recuperar (Ativo Circulante) 41.800,00

    Fornecedores (Passivo Circulante) 550.000,00

    4. Crdito Presumido sobre Estoque de Abertura

    O crdito presumido calculado sobre o valor dos esto-ques existentes em 01/01/20X1, previsto no art. 12 da Lei n 10.833/03, deve ser retirado das respectivas contas de estoque

    de mercadorias, de produtos acabados e de produtos em elabo-rao para serem debitados em rubrica prpria do ativo circulante, no subgrupo de Tributos a Recuperar que poder denominar-se Crdito Presumido PIS/PASEP e Crdito Presumido COFINS.

    Por exemplo:

    Valor dos estoques apurados em 01/01/20X1

    R$ 840.000,00

    0,65% de R$ 840.000,00 R$ 5.460,00

    3% de R$ 840.000,00 R$ 25.200,00

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    Crdito Presumido PIS/PASEP (Ativo Circulante)

    5.460,00

    Crdito Presumido COFINS (Ativo Circulante)

    25.200,00

    Estoques (Ativo Circulante) 30.660,00

    Por ocasio do aproveitamento da frao mensal (1/12), efetua-se o seguinte:

    valor do crdito mensal do PIS/PASEP = R$ 5.460,00/12 = R$ 455,00

    valor do crdito mensal da COFINS = R$ 25.200,00/12 = R$ 2.100,00

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    PIS/PASEP a Recuperar (Ativo Cir-culante)

    455,00

    Crdito Presumido PIS/PASEP (Ativo Circulante)

    455,00

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    COFINS a Recuperar (Ativo Cir-culante)

    2.100,00

    Crdito Presumido COFINS (Ativo Circulante)

    2.100,00

    5. Encargos de Depreciao e Amortizao Incorridos no Ms

    Os valores correspondentes ao crdito do PIS/PASEP e da COFINS calculados sobre os encargos de depreciao e/ou amortizao, registrados no ms como custo de produo ou despesa, devem ser retirados da conta correspondente ao encargo e registrados na conta de PIS/PASEP a Recuperar e COFINS a Recuperar, no ativo circulante.

    Portanto, debita-se PIS/PASEP a Recuperar e COFINS a

    Recuperar, no ativo circulante, e creditam-se as contas de custos de

    produo ou de despesa, que registram o encargo de depreciao

    ou amortizao. Alternativamente, pode-se optar pela utilizao de

    uma conta retifi cadora do respectivo subgrupo.

  • 8 No 13/14 4a semana Maro

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe Legislao Manual de Procedimentos

    Admitindo-se encargos mensais de depreciao no valor de R$ 100.000,00, temos:

    valor do crdito do PIS/PASEP = 1,65% de R$ 100.000,00 = R$ 1.650,00

    valor do crdito da COFINS = 7,6% de R$ 100.000,00 = R$ 7.600,00

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    PIS/PASEP a Recuperar (Ativo Circulante) 1.650,00

    COFINS a Recuperar (Ativo Circulante) 7.600,00

    Depreciao (Conta de Resultado) 9.250,00

    6. Despesas com Energia Eltrica, Contraprestaes de Arrendamento Mercantil e Outros

    Em relao ao consumo de energia eltrica, s contraprestaes de arrendamento mercantil e outros, que do direito ao crdito na apurao mensal da contribuio, deve ser adotado o mesmo procedimento utilizado para os encargos de depreciao e amortizao, ou seja, retira-se da conta de resultado ou custo de produo a parcela do crdito do PIS/PASEP e da COFINS a ser computado na apurao mensal da contribuio.

    Por exemplo, admitamos os seguintes dados:

    Itens que Do Direito a Crdito con-forme Balancete de Verifi cao*

    Valor das Despesas do Ms

    Alquota do PIS/PASEP no Cumulativa

    Alquota da COFINS no Cumulativa

    Crdito a Ser Aproveitado na Apurao Mensal

    Energia Eltrica 25.000,00 1,65% 7,60% 412,50 1.900,00

    Contraprestaes de Arrendamento Mercantil

    15.000,00 1,65% 7,60% 247,50 1.140,00

    Total 40.000,00 660,00 3.040,00

    * Nota Cenofi sco: Os itens relacionados so exemplifi cativos e no exaustivos.

    O registro contbil:

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    PIS/PASEP a Recuperar (Ativo Circulante) 660,00

    COFINS a Recuperar (Ativo Circulante) 3.040,00

    Consumo de Energia Eltrica (Conta de Resultado) 2.312,50

    Arrendamento Mercantil (Conta de Resultado) 1.387,50

    Tambm seria possvel a apropriao dos crditos do PIS/PASEP e da COFINS por ocasio do registro dos custos e despesas.

    Todavia, entendemos que a apropriao mensal, aps uma primeira conciliao dos custos e despesas que venha aferir a exatido dos nmeros que serviro de base de clculo dos crditos da contribuio seja mais adequada, sendo tambm recomendada a confeco de uma planilha extracontbil para a apurao mensal da contribuio, que servir de memria de clculo, uma vez que, diferentemente do IPI e do ICMS, que tambm so tributos que incidem sobre o valor agregado (no cumulativos), no h livro especfi co para apurao do PIS/PASEP e da COFINS.

    7. Apurao do Valor a Recolher no Ms Seguinte ou a Compensar

    Para a apurao do saldo a pagar ou a compensar no ms seguinte, devemos confrontar os saldos das contas PIS/PASEP a Recolher e COFINS a Recolher, do passivo circulante, com o saldo das contas PIS/PASEP a Recuperar e COFINS a Recuperar, do ativo circulante. As contas que apresentarem menor saldo tero o valor correspondente transferido para a conta de maior saldo.

  • No 13/14 94a semana Maro

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe LegislaoManual de Procedimentos

    No nosso exemplo, temos:

    PIS/PASEP a Recuperar (Ativo Circulante) COFINS a Recolher (Passivo Circulante)

    9.075,00

    455,00

    1.650,00

    660,00

    16.170,00

    11.840,00

    COFINS a Recuperar (Ativo Circulante) COFINS a Recolher (Passivo Circulante)

    41.800,00

    2.100,00

    7.600,00

    3.040,00

    74.480,00

    54.540,00

    A conta PIS/PASEP a Recolher fi car com saldo de R$ 4.330,00 (R$ 16.170,00 - R$ 11.840,00), a ser recolhido no ms seguinte.

    Vamos transferir o saldo da conta PIS/PASEP a Recuperar para a conta PIS/PASEP a Recolher:

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    PIS/PASEP a Recolher (Passivo Circulante) 11.840,00

    PIS/PASEP a Recuperar (Ativo Circulante) 11.840,00

    A conta COFINS a Recolher tambm fi car com saldo de R$ 19.940,00 (R$ 74.480 - R$ 54.540,00), a ser recolhido no ms seguinte.

    Vamos transferir o saldo da conta COFINS a Recuperar para a conta COFINS a Recolher:

    Contas Contbeis Dbito Crdito

    COFINS a Recolher (Passivo Circulante) 54.540,00

    COFINS a Recuperar (Ativo Circulante) 54.540,00

    TIPI

    A Tabela de Incidncia do IPI TIPI Cenofi sco um produto que permite a obteno confi vel das classifi ca-es fi scais de cada produto (NCM e NBM/SH) e das alquotas de incidncia do imposto federal sobre produtos industrializados, de modo prtico e rpido.

  • 10 No 13/14 4a semana Maro

    CONTABILIDADE ASSUNTOS DIVERSOSe Legislao Manual de Procedimentos

    LEGISLAOA ntegra da legislao mencionada encontra-se disponvel no Cenofi sco BD On-line.

    COMUNICADOS BACEN

    Taxa Bsica Financeira (TBF), Redutor (R) e Taxa Referencial (TR), do Perodo de 25/02/2014 a 05/03/2014

    Sinopse: O Banco Central do Brasil, por meio dos Comunicados a seguir relacionados, divulgou a Taxa Bsica Financeira (TBF), o Redutor (R) e a Taxa Referencial (TR), relativos aos perodos mencionados:

    Perodo TBF (%) Redutor (R) TR (%) Comunicados BACEN ns

    25/02/2014 a 25/03/2014 0,6707 1,0067 0,0007 25.347

    26/02/2014 a 26/03/2014 0,6869 1,0071 0,0000 25.356

    27/02/2014 a 27/03/2014 0,6833 1,0071 0,0000 25.364

    28/02/2014 a 28/03/2014 0,6848 1,0071 0,0000 25.368

    01/03/2014 a 29/03/2014 0,6695 1,0067 0,0000 25.374

    01/03/2014 a 30/03/2014 0,6695 1,0067 0,0000 25.374

    01/03/2014 a 31/03/2014 0,6695 1,0067 0,0000 25.374

    01/03/2014 a 01/04/2014 0,7068 1,0068 0,0266 25.374

    02/03/2014 a 02/04/2014 0,7441 1,0069 0,0537 25.374

    03/03/2014 a 03/04/2014 0,7815 1,0070 0,0809 25.374

    04/03/2014 a 04/04/2014 0,8188 1,0071 0,1080 25.374

    05/03/2014 a 05/04/2014 0,8366 1,0072 0,1158 25.374

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  • No 13/14 114a semana Maro

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    Comrcio ExteriorAdriana Vieira Campos, Andrea Campos, Angelo Luiz Lunardi, Cristiane Guimares Franco, Leide Rocha Alves, Reinaldo Sashihara, Rene Francisco de Assis, Samir Keedi, Vilma Aparecida Pereira, Washington Magela Costa e Wladymir Fabiano Alves.

    Equipe de Produo EditorialDiagramao: Gutimberg Leme, Jonilson Lima Rios, Luiz Roberto de Paiva e

    Raimundo Brasileiro

    Editorao Eletrnica: Ana Aparecida Pereira, Ana Cristina Mantovani Jorge, Andrea Virgilino de Andrade, Aparecida Beraldo Torres Gonalves de Campos, Darcio Duarte de Oliveira, Doroty Shizue Nakagawa, Rafael Cogo, Ricardo Martins Abreu, Rodrigo Dias Cunha e Rosana de Campos Rosa.

    Reviso: Aline Taluana da Silva Rojas, Din Viana, Maria Eugnia de S e Silvia Pinheiro B. dos Santos.

    Lucro RealSuporte Tcnico:Vanessa Alves

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