Manual de Rotinas AGOSTO 2008

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Manual de Rotinas e Cuidados de Enfermagem.

HOSPITAL MUNICIPAL DE PRONTO SOCORRO HPS PORTO ALEGRE/RS

AGOSTO DE 2008

PREFEITURA DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE SADE PREFEITO: Jos Fogaa SECRETRIO DA SADE:Eliseu Santos HOSPITAL DE PRONTO SOCORRO DIREO HPS Paulo Roberto Azambuja DIRETOR GERAL Mrcio Pizzato DIREO TCNICA Sandra Regina Collares Prez DIRETORA DE ENFERMAGEM Luiz Funari DIRETOR ADMINISTRATIVO Geraldo Druck Santanna DIREO CIENTFICA

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ORGANIZADORAS E COLABORADORAS DAS EDIES ANTERIORES1999 e Reviso 2004 Coordenao 1 edio 1999- EnfFtima Florentino Coordenao da Reviso de 2004- Enf[ Huguette Renne Blio e Enf Susaney Saraiva Coordenao da Reviso2007/2008: EnfSandra Regina Collares Prez Participantes da elaborao em todas edies: Ambrosina Lourdes Dal Pizzol Ana Cristina Beust da Silva Ana Lcia Nunes de Oliveira Ramos (in memrian) Ana Lcia de Oliveira Silva Arlete da Rosa Abreu Carla Maria Oppermann Clia Lucia Torrano Ribeiro Cinara Mauri Santos Clarice Maria Copstein de Souza Huguette Rennee Schwab Bellio Iara Maria Kerwald Ili Possebon Isaura Faller Lorita Cartharina de Oliveira Mara Helena Pichinini Shimith Marlene Colombo Margarete Maria A. Bergmann Margot Mnica Timmen Maria Augusta Moraes Soares Maria Brambila Lumertz Maria Eloisa Fumegalli Marta Godinho Dale Coutinho Neida Valesque Brum Estran Neusa Maria S. Weber Sandra Cerisara Gil Sandra Maria Cezar Leal Sandra Regina Collares Perez Simone Martins Antunes Susaney Saraiva da Cunha Zoraide Immich Wagner

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REVISO 2007/2008 Aida Rosana Bereza Razig Marta Coutinho Dale Coutinho Rosa Maria Drey Escobar Celia Lucia Torrano Ribeiro Raquel Raupp Menger Marlene Colombo Sandra Regina Collares Prez Valeria Pontes Joel Rolim Mancia.DIGITAO

Lauro Abelardo Santos Sebastio

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SUMRIO

APRESENTAO........................................................................................................................... INTRODUO ................................................................................................................................ MISSO DO HPS ............................................................................................................................ PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DO HPS .................................................................................. MISSO DO SERVIO DE ENFERMAGEM DO HPS ............................................................ PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DO SERVIO DE ENFERMAGEM DO HPS .................. 1. ROTINAS ADMINISTRATIVAS ............................................................................................. 1.1 RECEPO DOS PACIENTES ................................................................................................ 1.2 ATENDIMENTO NOS AMBULATRIOS .............................................................................. 1.3 PERTENCES DE PACIENTES .................................................................................................. 1.4 INTERNAO HOSPITALAR .................................................................................................. 1.4.1 Visitas ao Paciente ................................................................................................................... 1.4.2 Informaes sobre Pacientes .................................................................................................. 1.4.3 Acompanhantes ....................................................................................................................... 1.5 ALTAS E TRANSFERNCIAS ................................................................................................. 1.5.1 Alta para o Domicilio ............................................................................................................. 1.5.2 Evaso Hospitalar .................................................................................................................. 1.5.3 Alta por Transferncia Inter-Hospitalar ............................................................................. 1.5.4 Transferncias Intra-Hospitalar ........................................................................................... 1.6 BITO ........................................................................................................................................ 1.7 SOLICITAES DE MEDICAES FARMCIA ............................................................. 1.8 ENCAMINHAMENTO DE SOLICITAO DE EXAMES ..................................................... 1.9 ENCAMINHAMENTO DE PEAS ANATMICAS................................................................. 1.10 PASSAGEM DE PLANTO..................................................................................................... 1.11 APRAZAMENTO DE PRESCRIES.................................................................................... 1.12 ATENDIMENTO DE PARADA CRDIO-RESPIRATRIA (PCR) NAS UNIDADES DE INTERNAO................................................................................................................................. 2. ROTINAS ESPECFICAS DOS SETORE S E SERVIOS ................................................... 2.1 ROTINAS DO SERVIO DE ATENDIMENTO EXTERNO SAE 3 .................................... 2.1.1 Recepo e Admisso do Paciente......................................................................................... 2.1.2Transferncia/Transporte.......................................................................................................

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2.2 ROTINAS DO SERVIO DE ATENDIMENTO EXTERNO SAE ........................................... 2.2.1 Recepo e Admisso do Paciente.......................................................................................... 2.2.2 Avaliao dos Especialistas..................................................................................................... 2.2.3 Exames Complementares........................................................................................................ 2.2.4 Transferncias/Transporte..................................................................................................... 2.2.5 Alta............................................................................................................................................ 2.3 ROTINAS DOS SERVIOS DE ATENDIMENTO EXTERNO................................................ 2.3.1 Recepo do Paciente............................................................................................................... 2.3.2 Avaliao dos Especialistas..................................................................................................... 2.3.3 Exames Complementares: ...................................................................................................... 2.3.4 Transferncias/Transporte..................................................................................................... 2.4 SALA DE GESSO........................................................................................................................ 2.4.1 Recepo e Atendimento do Paciente.................................................................................... 2.4.2 Transporte e Encaminhamentos............................................................................................ 2.4.3 Transferncias......................................................................................................................... 2.4.4 Imobilizao para Transferncia........................................................................................... 2.4.5 Atendimento fora do Setor..................................................................................................... 2.5 AMBULATRIO DE CARDIOLOGIA...................................................................................... 2.5.1 Recepo e Atendimento.......................................................................................................... 2.5.2 Transferncias ......................................................................................................................... 2.5.3Eletrocardiograma.................................................................................................................... 2.6 AMBULATRIO DE QUEIMADOS.......................................................................................... 2.6.1 Recepo e Atendimento...................................................................................................... 2.6.2 Transferncias e Encaminhamentos:.................................................................................... 2.7 BLOCO CIRRGICO (BC)......................................................................................................... 2.7.1 Cirurgias de Urgncia e Emergncia (Pr-Operatrio)....................................................... 2.7.1 Cirurgias de Urgncia e Emergncia (Trans-Operatrio)................................................... 2.7.2 Cirurgias de Urgncia e Emergncia (Ps-peratrio)........................................................... 2.7.3 Cirurgias Eletivas..................................................................................................................... 2.8 SALA DE RECUPERAO PS- ANESTSICA (S.R.P.A.)................................................... 3. ROTINAS ESPECFICAS DAS REAS DE APOIO............................................................ 3.1 CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAO (CME)........................................................... 3.1.1 Entrega e Retirada de Materiais............................................................................................. 3.2 SERVIO DE HEMOTERAPIA - BANCO DE SANGUE......................................................... 3.2.1 Solicitao e Instalao Hemocomponentes...........................................................................

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3.3 LABORATRIO.......................................................................................................................... 3.4 SERVIO DE RADIO-IMAGEM............................................................................................... 3.4.1 Rx Convencional...................................................................................................................... 3.4.2 Tomografia Computadorizada (TC)...................................................................................... 3.4.3 Ecografia................................................................................................................................... 3.5 SERVIO DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA............................................................................... 3.6 SERVIO DE FIBROBRONCOSCOPIA.................................................................................... 3.7 EXAMES REALIZADOS FORA DO HPS.................................................................................. 3.7.1 Cateterismo Cardaco.............................................................................................................. 3.7.3 Ecocardiograma........................................................................................................................ 3.7.4 Cintilografia.............................................................................................................................. 3.8 SERVIO DE CONTROLE DE INFECO HOSPITALR (SCIH).......................................... 3.8.1 Atividades Desenvolvidas......................................................................................................... 3.9 SERVIO DE NUTRIO E DIETTICA (SND)..................................................................... 3.9.1 Horrios de Atendimento das Dietas Enterais ou Especiais nas Unidades de Internao 3.9.2 Horrios de Atendimento das Dietas Enterais ou Especiais no SAE................................... 3.9.3 Orientaes para Alta dos Pacientes com Dietas Enterais ou Especiais ............................ 3.9.4 Liberao de Alimentos Externos........................................................................................... 3.9.5 Horrios das Refeies............................................................................................................. 3.10 SERVIO DE PSICOLOGIA..................................................................................................... 3.10.1 Situaes Especiais................................................................................................................. 3.11 SERVIO DE FISIOTERAPIA.................................................................................................. 3.12 SERVIO SOCIAL.................................................................................................................... 3.12.1 Atividades Desenvolvidas...................................................................................................... 3.13 SERVIO DE SEGURANA E SADE OCUPACIONAL................................................... 3.13.1 Aes de Rotina do Servio de Segurana e Sade Ocupacional...................................... 3.13.2 Educao Permanente............................................................................................................ 3.13.3 Aes realizadas por demanda.............................................................................................. 3.13.4 Equipamentos de Proteo Individual- EPIS...................................................................... 3.13.5 Fluxo de Atendimento em Acidentes com Material Biolgico.......................................... 3.13.6 Fluxo de Atendimento em Acidentes do Trabalho.............................................................. 3.13.7 Ncleo de Atendimento a Sade do Trabalhador (NAST) HPS..................................... 3.14 SERVIO DE LAVANDERIA.................................................................................................. 3.14.1 Horrios de Recolhimento e de Entrega de Roupas............................................................ 3.15 SERVIO DE HIGIENIZAO................................................................................................ 3.16 SERVIO DE MANUTENO................................................................................................ 3.16.1 Solicitao de Conserto de Material..................................................................................... 3.16.2 Procedimento Operacional....................................................................................................

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3.17 SERVIO NCLEO DE PATRIMNIO.................................................................................. 3.17.1 de responsabilidade do Setor de patrimnio.................................................................... 3.17.2 Dos bens no localizados....................................................................................................... 3.17.3 Do inventrio Fsico anual .................................................................................................... 3.17.4 Do inventario fsico eventual ................................................................................................ 3.17.5 Da aquisio de bens.............................................................................................................. 3.17.6 Da conservao e Recuperao............................................................................................. 3.17.7 Da responsabilidade e indenizao...................................................................................... 3.17.8 Da transferncia..................................................................................................................... 3.17.9 Do desaparecimento de bens................................................................................................. 3.17.10 Do furto ou roubo de bens.................................................................................................. 3.17.11 Emprstimo de bens........................................................................................................... 3.17.12 Da identificao dos Bens Mveis permanentes Inventariados...................................... 3.17.13 Do controle do Acervo Bibliogrfico.................................................................................. 3.17.14 Disposies Finais................................................................................................................. 3.18 FARMCIA................................................................................................................................ 3.19.SERVIO DE INFORMTICA................................................................................................. 3.20. EQUIPE DE MATERIAL.......................................................................................................... 4. TCNICAS E CUIDADOS DE ENFERMAGEM..................................................................... 4.1 HIGIENIZAO DAS MOS..................................................................................................... 4.1.1 Lavagem das Mos:.................................................................................................................. 4.1.2 Higienizao das Mos com lcool Glicerinado: ................................................................. 4.1.3 Anti-Sepsia Cirrgica das Mos............................................................................................. 4.2 HIGIENE E CONFORTO............................................................................................................. 4.2.1 Banho no Leito.......................................................................................................................... 4.2.2 Higiene Ocular.......................................................................................................................... 4.2.3 Higiene Oral.............................................................................................................................. 4.2.4 Higiene Perineal e Peniana...................................................................................................... 4.2.5 Tricotomia................................................................................................................................. 4.3 MEDIDAS DE PROTEO........................................................................................................ 4.3.1 Conteno Mecnica................................................................................................................ 4.4 SINAIS VITAIS ...........................................................................................................................

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4.4.1 Temperatura Corporal............................................................................................................ 4.4.2 Pulso.......................................................................................................................................... 4.4.3 Respirao................................................................................................................................. 4.4.4 Presso Arterial........................................................................................................................ 4.5 MENSURAO HEMODINMICA.......................................................................................... 4.5.1 Presso Arterial Mdia ......................................................................................................... 4.5.2 Presso Venosa Central PVC............................................................................................... 4.5.3 Swan-Ganz................................................................................................................................ 4.6 PREPARO E VIAS DE ADMINISTRAO DE MEDICAMENTOS...................................... 4.6.1 Preparo de Medicamentos...................................................................................................... 4.6.2 Vias de Administrao de Medicamentos............................................................................. 4.6.3 Cuidados no Preparo e Administrao de Drogas Vasoativas,Hipotensoras, Trombolticas e Analgsicas e Outras Substncias....................................................................... 4.6.4 Cuidado na Adminsitrao de Nutrio Parenteral............................................................ 4.7 ADMINISTRAO DE SANGUE E HEMODERIVADOS...................................................... 4.8 ACESSOS VENOSOS.................................................................................................................. 4.8.1 Puno Perifrica para Instalar Soroterapia......................................................................... 4.8.2 Heparinizao de Disposivo Intravenoso Perifrico............................................................. 4.8.3 Puno com Cateter Central de Insero Perifrica (PICC)............................................... 4.8.4 Puno com Cateter Central................................................................................................... 4.8.5 Flebotomia................................................................................................................................. 4.9 COLETA DE EXAMES LABORATORIAIS.............................................................................. 4.9.1 Urocultura................................................................................................................................ 4.9.2 Exame Qualitativo de Urina - E.Q.U..................................................................................... 4.9.3 Exame Parasitolgico de Fezes - EPF.................................................................................... 4.9.4 Coprocultura............................................................................................................................ 4.9.5. Cultural de Escarro................................................................................................................. 4.9.6 Cultural de Ponta de Cateter Intravenoso............................................................................. 4.9.7 Swab Nasal e Retal de Paciente Portador de Staphylococcus Aureus Medicilina Resistente(Mrsa) e Enterococcus Resistente A Vancomicina (Erv).............................................. 4.10 INTEGRIDADE DA PELE E TRATAMENTO DE FERIDAS................................................. 4.10.1 Preveno de lcera de Presso............................................................................................ 4.10.2 Tcnica de Curativos.............................................................................................................. 4.10.3 Rotinas para Curativos em Unidades de Internao.......................................................... 4.10.4 Rotinas para Curativos no Primeiro Atendimento............................................................. 4.10.5 Tipos Coberturas Padronizadas no HPS para Feridas ....................................................

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4.11 SISTEMA RESPIRATRIO...................................................................................................... 4.11.1 Aspirao Oro / Nasofaringe................................................................................................ 4.11.2 Aspirao Traqueal com Sistema Aberto............................................................................ 4.11.3 Aspirao Traqueal com Sistema Fechado.......................................................................... 4.11.4 Oxigenioterapia...................................................................................................................... 4.11.5 Intubao Endotraqueal........................................................................................................ 4.11.6 Oxmetro Capilar.................................................................................................................. 4.11.7 Drenagem de Trax............................................................................................................... 4.11.8 Nebulizao............................................................................................................................. 4.11.9 Assistncia Ventilatria No Invasiva CPAP e BIPAP.................................................... 4.11.10 Assistncia Ventilatria Invasiva: Ventilao Mecnica.................................................. 4.12 SISTEMA CIRCULATRIO..................................................................................................... 4.12.1 Controle Hdrico..................................................................................................................... 4.12.2 Balano Hdrico...................................................................................................................... 4.13 SISTEMA CARDIOLGICO.................................................................................................... 4.13.1 Ressuscitao Crdio Pulmonar........................................................................................... 4.13.2 Marca-Passo de Demanda..................................................................................................... 4.13.3 Monitorizao Cardaca pelo Escope................................................................................... 4.13.4 Cardioverso Eltrica............................................................................................................ 4.14 SISTEMA NEUROLGICO..................................................................................................... 4.14.1 Aplicao da Escala de Coma de Glasgow......................................................................... 4.14.2 Exame das Pupilas................................................................................................................. 4.14.3 Avaliao da Resposta Motora quanto a Fora............................................................... 4.14.4 Puno Lombar......................................................................................................................

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4.14.5 Derivao Ventricular Externa (Dve)................................................................................... 116 4.15 SISTEMA GASTROINTESTINAL............................................................................................ 118 4.15.1 Sondagem Nasogstrica (SNG) E Sondagem Orogstrica (SOG) .................................... 4.15.2 Sondagem Nasoenteral (SNE)............................................................................................... 4.15.3 Sondagem com Sonda Blackmore ou Balo de Sengstaken-Blackmore........................... 4.16 SISTEMA GENITURINRIO................................................................................................... 118 119 120 121

4.16.1 Dispositivo para Incontinncia Urinria (URIPEN): ......................................................... 121 4.16.2 Cateterismo Vesical de Demora............................................................................................ 4.16.2 Cateterismo Vesical de Alvio................................................................................................ 121 123

4.16.3 Cateterismo Vesical Intermitente no Domiclio: ................................................................. 124 4.16.4 Irrigao Vesical..................................................................................................................... 125

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4.17 SISTEMA RENAL...................................................................................................................... 125 4.17.1 Dilise Peritoneal.................................................................................................................... 4.17.2 Hemodilise Venovenosa Contnua ou Hemodiafiltrao Venovenosa Contnua (CVVHD) Hemolenta.................................................................................................................... 4.18 SISTEMA MSCULO ESQUELTICO................................................................................ 4.18.1 Tipos de Imobilizaes........................................................................................................... 4.18.2 Cuidados de Enfermagem ao Paciente com Trauma Msculo Esqueltico..................... 4.19 SISTEMA ENDCRINO........................................................................................................... 4.19.1 Verificao de Glicemia Capilar........................................................................................... 5 ROTINAS RELACIONADAS A CONTROLE DE INFECO.............................................. 5.1 CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE MENINGITE BACTERIANA E DOENA MENINGOCCICA....................................................................................................................... 5.2 EVITAR A TRANSMISSO INTRA-HOSPITALAR DE TUBERCULOSE.......................... 5.3EVITAR TRANSMISSO HOSPITALAR DE VARICELA.............................................. 5.4 EVITAR A TRANSMISSO INTRA-HOSPITALAR DA ESCABIOSE................................. 5.5 EVITAR A TRANSMISSO INTRA-HOSPITALAR DE GERME MULTIRESISTENTE. 5.6 ROTINA DAS DOENAS DE NOTIFICAO COMPULSRIA ......................................... REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS........................................................................................... APNDICE 1 - TIPOS DE COBERTURAS PARA TRATAMENTO DE FERIDAS.............. APNDICE 2 - PADRONIZAO DOS ANTI-SPTICOS ................................................... APNDICE 3 - PRECAUES PADRO ................................................................................. APNDICE 4 - LIMPEZA, DESINFECO E ESTERILIZAO DE MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E SUPERFICIES............................................................................................. 147 APNDICE 8 - RESDUOS SLIDOS ......................................................................................... 153 134 134 134 135 135 135 137 138 143 144 126 129 129 132 133 133 134 125

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APRESENTAO

O principal objetivo deste trabalho instrumentalizar os cuidados de enfermagem,de rotinas e procedimentos tcnicos/administrativos, uniformizando e padronizando as condutas desenvolvidas pela enfermagem no Hospital de Pronto Socorro. Tal proposta vem ao encontro da necessidade de aproximar o ensino e seus dispositivos do fazer em enfermagem, preenchendo a lacuna existente entre a tcnica e a teoria, recurso importante que possibilita a educao em servio, bem como o desenvolvimento de educao permanente. Trata-se de um instrumento de consulta fcil e prtico a ser mantido nas unidades de enfermagem, como subsdio para execuo das atividades administrativas e assistenciais. Metodologicamente os assuntos foram distribudos em: estrutura organizacional da enfermagem, rotinas administrativas, rotinas especficas dos setores e servios, rotinas especficas das reas de apoio, e tcnicas e cuidados de enfermagem.

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INTRODUO

Frente a dinmica e complexa estrutura que compe o HPS acreditamos na necessidade de desenvolvimento tcnico-cientfico permanente, visando qualificar ainda mais a assistncia prestada aos usurios. Sendo assim, elaboramos este manual atravs da compilao e reviso das normas e rotinas administrativas e assistenciais das unidades de trabalho que compe o Hospital Municipal de Pronto Socorro de Porto Alegre, objetivando: apresentar o Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre HPS/POA reconhecendo sua misso e os princpios que fundamentam seus servios; registrar e apresentar a dinmica e a complexidade das atividades desenvolvidas pela Equipe de Enfermagem, na busca da uniformidade de condutas, capacitao tcnica da equipe e instituio de novas rotinas; estimular e viabilizar a capacitao da equipe que faz parte de um Hospital de referncia especializado em trauma, emergncia e urgncia; servir como instrumento de capacitao na insero dos servidores. facilitar o desenvolvimento das atividades realizadas por estagirios, estabelecendo padres de atendimento.

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MISSO DO HPS

Prestar atendimento universal e igualitrio de Urgncia e Emergncia com excelncia em trauma, integrando o ensino e pesquisa assistncia, melhorando a qualidade de vida.

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PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DO HPS

Resposta ao imperativo das necessidades humanas expressa nos servios do HPS. Universalidade eqidade. Qualidade na assistncia. Eficincia na utilizao de recursos. Satisfao do cidado. Integrao com o sistema de urgncia da cidade e da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Atualizao tcnico-cientfica permanente. Valorizao dos cidados trabalhadores da sade do HPS.

MISSO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DO HPS

Prestar atendimento ao indivduo e/ou coletividade de formauniversal e eqitativa, com abordagem cientfica na assistncia, ensino e pesquisa, abrangendo as urgncias clinicas e traumticas promovendo a recuperao de sua sade fsica e mental para a sua reintegrao na comunidade.

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PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DO SERVIO DE ENFERMAGEM DO HPS

Prestar cuidados individualizados ao paciente, baseados em princpios cientficos levandose em considerao a totalidade do ser humano; Exercer uma enfermagem, constantemente atualizada buscando novas formas de integrao entre o conhecimento cientfico e a ao tcnica; Promover um cuidado integral atravs do inter-relacionamento entre as vrias unidades do servio de enfermagem e incentivo do trabalho em equipe multiprofissional.

ROTINAS ADMINISTRATIVAS 1.1 RECEPO DOS PACIENTES Os usurios podem entrar no HPS de duas formas: ou pela entrada principal ou atravs do ptio interno da instituio. Ao entrar pela porta principal o usurio ou acompanhante dever prestar informaes Portaria de dados cadastrais, bem como o motivo de sua procura pelo atendimento, para que seja estabelecida a gravidade/complexidade de sua situao e aps preenchimento do Boletim de Atendimento ser encaminhada a sala de atendimento Externo. Se o usurio no tiver condies clnicas de aguardar o preenchimento do Boletim de atendimento,o usurio dever imediatamente ser levado deambulando ou em cadeira at a sala correspondente e o familiar/acompanhante aps conduzi-lo far o boletim de atendimento junto a Portaria e o entregar na sala respectiva.. A entrada pelo ptio interno se dar caso o paciente venha de ambulncia ou carro particular. Neste caso o paciente recebido por profissionais de enfermagem do Servio de Atendimento Externo (SAE3) que devero acolher o paciente e coloc-lo em uma cadeira de rodas ou em uma maca, encaminhando-o a sala de atendimento e solicitando que o acompanhante faa na Portaria o Boletim de Atendimento. Caso o paciente no esteja em condies de preencher o BA, e estiver sozinho, um servidor da recepo/portaria ir at a sala para identificar o paciente. No caso dos pacientes trazidos pelo SAMU ou por outras ambulncias os profissionais destes servios devem passar as informaes sobre o atendimento prvio dado ao paciente, para o mdico ou enfermeira da sala para onde o paciente for encaminhado, bem como preencher o BA, na falta de um acompanhante. 1.2 ATENDIMENTO NAS SALAS DE ATENDIMENTO O paciente iniciar seu atendimento na sala adequada a sua queixa principal, podendo ser encaminhado a qualquer outra sala ou setor de apoio conforme indicao mdica. O Boletim de Atendimento(BA) deve acompanhar o paciente durante todo seu atendimento, em qualquer dos setores ou sala a que for encaminhado (RX, Ecografia,Tomografia,Laboratrio e demais salas). Deve ser registrado sempre no BA todo o procedimento mdico, de enfermagem e de qualquer outro profissional que atender o paciente, assim como horrios de contato da solicitao de exames, avaliaes de especialistas e remoes.16

1.3 PERTENCES DE PACIENTES Todas as roupas devem ser ensacadas, rotuladas e entregues aos familiares. Se no momento da internao os familiares no estiverem presentes, as roupas acompanharo o paciente at o setor. Os objetos de valores sero entregues ao servidor do Setor de Pertences acionado pela equipe de enfermagem ou pelo servidor do apoio administrativo. Cabe ressaltar que todos os objetos de valores devem ser registrados com o nome de quem entregou e quem recebeu. O paciente em observao prolongada na Sala de Clnica (SAE6) permanecer com suas roupas, sendo os objetos de valor entregues ao familiar ou Setor de Pertences. So considerados objetos de valor: dinheiro, jias, culos, prteses dentrias, telefones celulares e etc. Caso no apaream familiares, as roupas que permanecerem no setor e apresentarem sujidade sero entregues lavanderia e protocoladas, com assinatura de recebimento deste setor. Aps a lavagem devem retornar ao setor de origem. As roupas sem identificao de propriedade aps 7 dias sero encaminhadas para lavanderia, lavadas e entregues ao Servio Social para uso geral de pacientes. As roupas sem condies de uso devem ser desprezadas pela unidade na qual o paciente for internado ou na prpria sala de atendimento externo. Na Sala de Politraumatizados (SAE1), os pertences de valor so entregues ao Setor de Pertences, onde registrado em livro prprio e assinado pelo funcionrio que retirou do paciente. Em nenhuma hiptese os pertences devem ser entregues aos familiares ou amigos sem protocolo. As roupas so ensacadas, rotuladas e entregues, no momento da internao, unidade de internao na qual o paciente for internado, ou posteriormente, caso o mesmo for encaminhado direto ao Bloco Cirrgico sempre com protocolo de entrega e recebimento com detalhamento das roupas que constam no saco.

1.4 INTERNAO HOSPITALAR A internao definida pelo mdico especialista do diagnstico principal e formalizada atravs do preenchimento de internao, assinatura e CRM no Boletim de Atendimento (BA). O paciente pode ser oriundo de uma das Salas do Servio de Atendimento Externo (SAE), Sala de Gesso, Ambulatrio de Queimados, Ambulatrio de Cardiologia, Bloco Cirrgico ou Sala Recuperao. A internao de paciente deve ser comunicada com antecedncia pelo setor de origem, ao enfermeiro da Unidade de Internao a qual se destinar o paciente. Caso a Unidade de Internao indicada para receber o paciente no tenha condies de espao fsico e/ou recursos humanos, o enfermeiro da Unidade escolhe o paciente mais estvel, providencia leito para o mesmo em outra Unidade do hospital e encaminha a transferncia. O paciente conduzido pela enfermagem at a Unidade de Internao, munido do BA, folha de anamnese, prescrio mdica e exames, que devero ser conferidos e anexados ao pronturio. Cabe a equipe de enfermagem recepcionar o paciente conduzi-lo ao leito, iniciar os cuidados de enfermagem e informar aos familiares as rotinas da unidade e do hospital. Ao chegar na Unidade so registrados os dados necessrio no Censo Eletrnico e efetivada a internao. Cabe ao servidor do apoio administrativo providenciar a montagem e organizao do pronturio de acordo com a padronizao do hospital. A documentao da internao composta basicamente dos seguintes formulrios: - prescrio mdica; - folha de sinais vitais; - folha de evoluo; - anamnese; - boletim de atendimento; - folha de evoluo dos enfermeiros.17

1.4.1 Visitas ao Paciente O horrio de visita aos pacientes internados no HPS: UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA UTI de Trauma: 11h30min s 12h 16h s 17h 20h s 20h30min UTI Crdio-clnica 14h s 15h 21h s 21h30min UTI Peditrica 14h s 15h 20h s 21hs Unidade de Queimados 14h s 15h 19h30min s 20h UNIDADES DE INTERNAO/ENFERMARIAS Enfermaria Cirrgica 12hs s 12hs e 30 min 16hs s 17 hs 20hs s 20hs e 30min Enfermaria de Neurologia 12hs s 12hs e 30min 16hs s 17hs 20hs s 20hs e 30min Enfermaria de Traumatologia 12hs s 12hs e 30min 16hs s 17hs 20hs s 20hs e 30min Enfermaria de Face 12hs s 12hs e 30min 16hs s 17hs 20hs s 20hs e 30min

Nas unidades de internao, exceto terapia intensiva, a entrada de crianas menores de 12 anos, est restrita aos domingos no horrio da tarde, sem que exista obrigatoriedade de confirmao ao setor da Portaria.18

Nas unidades de terapia intensiva no liberada a entrada de crianas menores de 12 anos. Em situaes especiais o ingresso de crianas est sujeito avaliao do enfermeiro. A autorizao deve ser feita em memorando portaria. Na Unidade de Tratamento Intensivo so liberados um visitante de cada vez para cada paciente no perodo estipulado. Somente na UTI Peditrica liberado 2 visitantes de cada vez. Nas Unidades de Internao, Enfermaria Cirrgica, Traumatologia, Neurologia e Enfermaria de Face, so permitidos dois (02) visitantes por vez em todos os horrios, com exceo das 12:00h s 12:30hs quando permitido somente um (01) visitante. Na Unidade de Queimados somente visitam 2 pessoas por horrio por determinao do Controle de infeco. O fluxo dos vistantes ser regulado por cartes por unidade, /carto so identificados a unidade, o andar e o nmero do leito do paciente. O carto/adesivo entregue pelo vigilante da portaria. Manh e Noite direto na Portaria. O visitante dever devolver o carto/placa ao vigilante, quando retornar ao para o saguo, aps a visita. O controle feito atravs do Censo dos Pacientes e poder ser feito pela Portaria ou Vigilncia. As visitas podero ser suspensas ou atrasadas por qualquer intercorrncia na Unidade. Para tanto cabe a Unidade entrar em contato imediatamente com o setor de portaria informando a alterao.

1.4.2 Informaes sobre Pacientes : As informaes sobre estado de sade dos pacientes so fornecidas pelo setor da Portaria orientada pelo relatrio do Censo eletrnico e atualizado pelo Enfermeiro da Unidade em vrios turnos durante o dia conforme rotina. No sero permitidas as informaes sobre o estado de sade do paciente feita pela equipe (mdico ou enfermeiro) por telefone. Nenhum outro membro da equipe tem autorizao a dar informaes sobre o estado de sade dos pacientes Se o familiar residir em outra cidade do estado ou fora deste, um servidor da portaria tem permisso de passar a ligao para a unidade, onde o mdico ou enfermeiro ir informar as condies atuais de sade. Informaes sobre bitos no sero realizadas pelo telefone em nenhuma hiptese. Esta dever ser informada pelo mdico ao familiar, pessoalmente. Cabe unidade de sade avisar o servio social e o setor de altas. O Servio Social far o contato telefnico para chamar o familiar ao Hospital. Os casos de bitos sero comunicados, pelo mdico, com a presena do familiar. 1.4.3 Acompanhantes Os pacientes internados no HPS com idade inferior ou igual a 18 anos, exceto quando for casado ou companheiro, acima de 60 anos ou aqueles com distrbios de comportamento tero direito a acompanhante 24 horas. A permanncia destes acompanhantes mesmo que sob direitos legais, sofrer uma avaliao do mdico e enfermeiro da Unidade de Internao, no sentido de manuteno do benefcio. Ser fornecido pelo enfermeiro da Unidade de Internao aos familiares um crach de acompanhante e a troca do mesmo, com outro familiar, dever seguir os horrios de troca indicados no mesmo, que so: - 8h s 9h; - 13h s 14h; - 19h s 20h. Todas as orientaes aos acompanhantes a respeito das rotinas do hospital no sentido de manuteno de um fluxo gil e resolutivo so dadas pelo enfermeiro da unidade. Durante intercorrncia na Unidade de Internao a equipe assistencial tomar medidas no intuito de resguardar a integridade fsica e moral dos pacientes e familiares.19

Os acompanhantes, no tm direito a receber refeies do hospital. No entanto, o enfermeiro, o Assistente Social e o mdico podero avaliar as excees e comunicar ao Servio de Nutrio e Diettica, que orientar ao acompanhante os horrios de caf, almoo e janta. Os acompanhantes da Pediatria usam o refeitrio do Hospital nos horrios de rotina do mesmo. proibido ao acompanhante entrar com alimentos para o paciente, com exceo, de agua mineral sem gs.

1.5 ALTAS E TRANSFERNCIAS Alta significa a sada do paciente do hospital, devendo ser dada por escrito e assinada pelo mdico. Entretanto, a sada do paciente de uma Unidade ou mesmo do hospital, no significa, necessariamente, o fim do tratamento, podendo o mesmo ser transferido de uma Unidade para outra ou para outra instituio de sade.

1.5.1 Alta para o Domicilio Neste caso a alta hospitalar assinada pelo mdico no pronturio. Logo aps o Servio Social comunicado, a fim de informar aos familiares do paciente sobre a alta, para que os mesmos tomem as providncias necessrias, como vestimentas e transporte para o deslocamento do paciente. No h horrio e nem dia determinado para a alta hospitalar . O paciente sai do hospital acompanhado de familiares ou quando for liberado pelo mdico para ir sem acompanhante. O Servio Social poder providenciar um veculo para lev-lo sua residncia. O servidor do apoio administrativo da Unidade de Internao providenciar a documentao que ir acompanhar o paciente: 1 folha do protocolo de hospitalizao e liberao de alta. O restante do pronturio ser enviado ao Setor de Altas. Aps a sada do paciente, a alta ser registrada no Censo eletrnico. No caso de liberao de exames, estes devero ser registrados na 2 folha do protocolo de hospitalizao, identificando o tipo e nmero do exame e o nome de quem est levando e quem os liberou. Na ausncia do apoio administrativo de responsabilidade do enfermeiro delegar estas tarefas.

1.5.2 Evaso Hospitalar Caso o paciente adulto esteja em desacordo com a internao e resolva deixar o hospital, o mdico da especialidade plantonista ou rotineiro que solicitou a internao deve ser chamado e tambm a Chefia de planto e caber ambos definir o destino do paciente. Se for de deciso mdica autorizar a sada do paciente dever ficar registrada pelo mdico, no pronturio do paciente, as seguintes informaes: - O paciente/familiar foi devidamente informado de todos os aspectos que envolvem o seu caso; - Anotar que se trata de caso de EVASO HOSPITALAR CONTRRIA INDICAO MDICA; - O paciente deve, sempre que possvel, assinar o registro de sua deciso; - Sempre que possvel, obter duas testemunhas idneas. Em casos envolvendo menores de idade, os responsveis no podem tomar a deciso de deixar o hospital. Deve ser acionado o Chefe de Planto que far contato com o Servio Social, para acionar o Ministrio Pblico, preferencialmente os promotores pblicos vinculados s Varas de Infncia e da Juventude.

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1.5.3 Alta por Transferncia Inter-Hospitalar A alta por transferncia para outro hospital ser precedida de confirmao do leito pela Central de Leitos, Servio Social, contato da Unidade de Internao com o hospital receptor ou, em caso das Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), pelo mdico da instituio que receber o paciente. Aps a confirmao do leito, ocorrer a comunicao prvia pelo Servio Social aos familiares que devero acompanhar o paciente durante a transferncia. O servidor do apoio administrativo ou o Enfermeiro da Unidade de Internao faz o agendamento junto Central de Regulao do SAMU para agendamento de ambulncia. Se for leito de UTI o mdico da Unidade far o contato com o mdico regulador do SAMU. Acompanha o paciente, uma Nota de Transferncia elaborada pelo mdico responsvel do setor, a 1 via do protocolo de hospitalizao e, se necessrio, exames. Os laudos ou nmeros de registros dos exames devero permanecer no pronturio. Aps a transferncia, o pronturio do paciente encaminhado para o Setor de Alta.

1.5.4 Transferncias Intra-Hospitalar No caso de alta do paciente de uma das Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), Sala de recuperao (SR) este ir para uma das unidades do hospital que tiver a especialidade que motiva sua internao. A liberao do leito realizada pelo enfermeiro da Unidade de Internao a que se destina o paciente, neste momento, somente o enfermeiro da Unidade de origem dever passar as informaes sobre a situao do mesmo ao Enfermeiro Receptor do paciente. Nas internaes de pacientes instveis (graves), o enfermeiro dever acompanhar a equipe. Nas transferncias entre as UTIs, o transporte do paciente ser realizado pela UTI onde o mesmo est internado. O pronturio e medicaes sero passados beira do leito no momento da transferncia. importante que exista, previamente, uma reviso do pronturio para evitar perdas de papis. Nas transferncias envolvendo Unidades de Internao, as condutas so as mesmas descritas acima, podendo alterar-se conforme rotina de uma ou outra Unidade.

1.6 BITO Aps ser constatado e registrado no pronturio a data e horrio do bito pelo mdico responsvel, seguem-se os seguintes passos: Comunicar ao Servio Social, para que faa contato com a famlia. Notifica-se o setor de altas para coletar dados e atualizar informaes da Portaria e fornecimento do formulrio do Atestado de bito. Cabe a enfermagem retirar todos os artefatos invasivos: sondas, drenos, cateteres, tubos e etc, e desprez-los. Os fixadores externos podem permanecer no paciente, pela dificuldade em remov-los, sendo que tambm no devem ser reaproveitados. Preparao do corpo, com identificao em etiqueta adesiva no prprio corpo do paciente (no realizar tamponamento). O paciente que at o momento no foi identificado obrigatoriamente necessita a colocao do registro na etiqueta adesiva. Registrar no censo eletrnico o horrio e a data do bito. Encaminhar o corpo ao necrotrio. O pronturio do paciente ser entregue e/ou recolhido pelo Setor de Altas. O paciente ser encaminhado ao DML aps o mdico ter preenchido o formulrio especfico exigido pelo instituto que acompanhar o pronturio do paciente at o setor de altas, e de onde ser retirado pelo funcionrio do DML. Este formulrio fica disposio na portaria e quando solicitado deve ser entregue ao setor. Realizar a higienizao da cama; Solicitar ao Setor de higienizao a limpeza terminal do Box do paciente; A informao do bito para os familiares fornecida pelo mdico responsvel pelo paciente naquele momento e, na falta deste, pelo Servio Social.21

Nos casos clnicos, com diagnstico prvio o mdico poder fornecer o Atestado de bito. Conforme norma legal, nestes casos, facultado ao HPS fornecer ou no o atestado. Em caso de trauma, o atestado ser liberado pelo DML. Na Sala de Politraumatizados (SAE1) aps ser constado o bito pelo mdico da sala segue-se os seguintes passos: registrar no Boletim de Atendimento (BA) e no livro de registro o bito, preparar o corpo identificando-o com etiqueta adesiva, encaminhar o BA com o formulrio do DML preenchido ao setor da portaria.

1.7 SOLICITAES DE MEDICAES FARMCIA As medicaes so fornecidas pela farmcia atravs da prescrio eletrnica com data, nome e CRM do mdico, nome, leito e unidade do paciente, aps aprazamento pela enfermagem ou servidor do apoio administrativo da Unidade de Internao. Na entrega das medicaes pela farmcia, estas so conferidas pelo servidor responsvel pela retirada, sendo observado, neste momento, o nome e a quantidade dos medicamentos solicitados para cada paciente. Ocorrer liberao para reposio de estoque para solues glico e fisiolgicas, gua destilada e outros, atravs da solicitao destes materiais no impresso de pedido de material almoxarifado, devendo ser assinado pelo enfermeiro. Cada Unidade de Internao ter um estoque mnimo de medicamentos de acordo com suas necessidades, ocorrendo estorno do excedente uma vez por semana, realizado pelo servidor do apoio administrativo. Na Sala de Clinica (SAE 6), as medicaes de uso restrito (antibiticos) devero ser fornecidas mediante entrega de formulrio especfico em duas vias, ficando a primeira via na farmcia e a segunda via junto ao boletim do paciente. No caso de tuberculostticos, alm da folha de prescrio, o mdico dever preencher um receiturio em duas vias com o nome, idade e endereo do paciente, a medicao e posologia a ser utilizada (controle da Secretaria de Sade). Para esquema de anti-virais necessrio receiturio em duas vias, formulrio de solicitao de anti-virais preenchido e a Ficha Individual de Notificao de AIDS caso o paciente ainda no estiver cadastrado na Secretaria do Estado. As medicaes controladas sero fornecidas, conforme prescrio mdica, com previso inicial para 24 horas. Dever ser mantido um estoque mnimo de controlados, conforme listagem, guardado em local de acesso restrito. Semanalmente, o servidor do apoio administrativo far o estorno dos controlados excedentes ou deixar de solicitar, mantendo o estoque mnimo. As medicaes se necessrio sero fornecidas para trs horrios. Existindo algumas excees, devero ser comunicadas farmcia no fornecimento. Cada Unidade de Internao ter um estoque mnimo de medicamentos de acordo com suas necessidades, e far o estorno do excedente uma vez por semana. No Servio de Atendimento de Externo (SAE) as medicaes so entregues pela farmcia mediante apresentao do pedido no bloco de solicitao de material assinado pelo enfermeiro. As medicaes controladas so liberadas mediante receita feita pelo mdico, em receiturio branco, aonde conste o nome do paciente, a droga, via de administrao, posologia, assinatura e CRM do mdico e data.

1.8 ENCAMINHAMENTO DE SOLICITAO DE EXAMES Os exames laboratoriais, radiolgicos e pedidos de sangue e derivados, so solicitados via computador em formulrio especfico. Na urgncia, so reforadas as solicitaes por telefone. Prioritariamente, sero atendidos os pedidos do Servio de Atendimento Externo (SAE) 1, e 2, das Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) e Bloco Cirrgico.22

1.9 ENCAMINHAMENTO DE PEAS ANATMICAS As peas anatmicas pequenas (ex: rgos, tecidos) so colocadas em frasco com formol e recolhidas pela equipe do laboratrio ao qual anexada uma requisio preenchida pelo cirurgio, registrada em livro prprio. Peas anatmicas de amputao so colocadas em saco branco duplo e encaminhadas ao necrotrio identificadas com o nome do paciente, sendo registradas em livro prprio e avisado ao laboratrio. Fetos com menos de 500g vo para a anlise patolgica no laboratrio. Fetos com mais de 500g, so considerados natimortos, portanto encaminhados ao DML com documentao especfica.

1.10 PASSAGEM DE PLANTO A passagem de planto da equipe de enfermagem ocorre entre a equipe que esta deixando o planto e a que esta iniciando o planto, devendo ser realizada na beira do leito do paciente. O enfermeiro que est saindo passa os acontecimentos e a situao do paciente durante o seu turno para o enfermeiro que est iniciando o novo turno de trabalho. Esta passagem tem a durao de trinta minutos para os Enfermeiros. Os demais membros da equipe recebem as informaes sobre os pacientes destinados a eles, definidos em escala prvia de diviso de pacientes por turno de trabalho. Salienta-se tambm a importncia da passagem de planto relacionada organizao da Unidade de Internao e dos materiais. Os enfermeiros passam entre si um registro especfico para cada paciente (Evoluo de Pacientes) que iniciado normalmente no turno da noite, com espao reservado para registro da evoluo do paciente nos turnos seguintes. Neste documento, registra-se tambm o nome, leito e diagnstico do paciente. O momento da passagem de planto tambm utilizado para definies de cuidados mais adequados para o paciente, encaminhamentos administrativos pertinentes enfermagem e intercorrncias relacionadas a recursos humanos. Nos setores que no possuem pacientes, ou que no momento da passagem de planto poder no ter pacientes em observao ou internados como no SAE, Centro de Material e Esterilizao, Bloco Cirrgico, Sala de Recuperao, Banco de Sangue, etc, cabe apenas a passagem de planto das atividades realizadas, intercorrncias e organizao de materiais. 1.11 APRAZAMENTO DE PRESCRIES O aprazamento de prescries tem como objetivo sistematizar os horrios de administrao de medicamentos em todas as Unidades de Internao do hospital. As prescries so classificadas em de rotina (executadas de acordo com a padronizao) e urgentes (executadas imediatamente). As prescries de rotina so informatizadas, sendo realizadas pelo mdico no horrio da manh. A aprazamento de prescries ser feito em situaes de prescries manuais.. A prescrio do dia iniciar s 14h e ter validade at s 13h do dia seguinte. Qualquer alterao na prescrio mdica dever ser comunicada ao enfermeiro ou apoio administrativo pelo mdico, para que as orientaes possam ser repassadas ao tcnico/ auxiliar de enfermagem que estiver prestando os cuidados ao paciente. Para as medicaes suspensas, os horrios posteriores sero circulados e comunicados ao servidor responsvel pelo paciente. Os itens modificados sofrero alteraes de horrios na prpria prescrio. Caso estas alteraes impliquem em maior consumo de doses ser necessrio uma nova prescrio para envio a farmcia.23

Cabe ao tcnico ou auxiliar de enfermagem checar na prescrio mdica os horrios em que as medicaes foram administradas, os procedimentos realizados, bem como, registrar os horrios de incio e trmino das infuses. Toda a checagem dever ocorrer aps o trmino das tarefas. O enfermeiro dever revisar os pronturios no final de cada turno: 12h, 18h e 06h. Cabe tambm aos enfermeiros alterar os horrios padronizados de medicaes ou procedimentos, desde que no tragam prejuzo ao tratamento dos pacientes nos casos de vrias medicaes no mesmo horrio, interferncias em perodos de repouso e alimentao, bem como para facilitar procedimentos fisioterpicos e invasivos. Para toda a medicao prescrita aps a emisso de solicitao farmcia, uma nova prescrio eletrnica dever ser feita. Horrios de Padronizao da Prescrio Mdica e de Enfermagem: De 1h/1h: 14 - 15 - 16 De 2/2h: 14 - 16 - 18 - 20 - 22 - 24 - 02 - 04 - 06 - 08 - 10 - 12 De 3/3h: 15 - 18 - 21 - 24 - 03 - 06 - 09 - 12 De 4/4h: 16 - 20 - 24 - 04 - 08 - 12 De 6/6h: 18 - 24 - 06 - 12 De 8/8h: 16 - 24 08 ou 06-14 e 22 De 12/12h: 20 - 08 ou 22 - 10 De 24/24h: 20; ou 22; ou 08; ou 10 6x/dia: 9- 11 - 14 - 17 - 20 - 22 (na viglia) 4x/dia: 10 - 14 - 17 - 22 (na viglia) 3x/dia: T - N - M 4x/dia: T- N- N-M 1.12 ATENDIMENTO DE PARADA CRDIO-RESPIRATRIA (PCR) NAS UNIDADES DE INTERNAO . Caso acontea de um paciente sofrer uma Parada Crdio-Respiratrio em alguma das Unidades de internao ou mesmo nos corredores do hospital, acionar os respectivos intensivistas: 4 andar: o intensivista dos queimados; 3 andar: o intensivista da UTI do trauma; 2 andar: o intensivista da UCC; 1 andar: o intensivista da UCC para atender os pacientes da enfermaria de traumatologia; Servio de Rdio-imagem: o plantonista do POLI. Salas do SAE: o paciente deve ser encaminhado ao SAE1(POLI)

2. ROTINAS ESPECFICAS DOS SETORES E SERVIOS O Hospital de Pronto Socorro, alm das Unidades de Internao, necessita e dispe de diversos setores e servios que permitem a prestao de um atendimento Integral, Universal, Igualitrio e Eficaz aos seus usurios.

2.1 ROTINAS DO SERVIO DE ATENDIMENTO EXTERNO SAE 3 2.1.1 Recepo e Admisso do Paciente Setor de recepo do paciente pela porta de urgncia (saguo interno) do hospital. A equipe de enfermagem deste setor acolhe o paciente encaminhado ao HPS em carros particulares, ambulncias ou outros veculos. Aps uma avaliao, de acordo com a gravidade da situao, o paciente colocado em maca ou cadeira de rodas.24

2.1.2 Transferncia/Transporte Os pacientes so conduzidos pela equipe de enfermagem s Salas Ambulatoriais, de acordo com o tipo de atendimento necessrio conforme Protocolo de Classificao de Risco. O familiar ou acompanhante orientado a realizar o Boletim de Atendimento junto Portaria. Na ausncia de familiar ou acompanhante, o Boletim de Atendimento (BA) deve ser realizado pela equipe que trouxe o paciente. Os pacientes que chegam trazidos pelo SAMU so conduzidos s Salas Ambulatoriais por esta equipe, responsvel tambm pela confeco do Boletim de Atendimento (BA) e pela transferencia ao SAE. 2.2 ROTINAS DO SERVIO DE ATENDIMENTO EXTERNOSAE1 (Sala de Politraumatizados). 2.2.1 Recepo e Admisso do Paciente O paciente pode chegar na sala de poli encaminhado pela equipe do SAMU, pelos tcnicos/auxiliares de enfermagem do Servio de Atendimento Externo 3 (SAE3), outras equipes de sade que prestem atendimento pr-hospitalar, bem como poder ser encaminhado de outras salas ambulatoriais do prprio HPS, devendo, preferencialmente, ser trazido em maca e em decbito dorsal. Todos os pacientes devero ser registrados no livro do setor, onde consta: horrio de chegada sala, horrio de liberao da sala, nome, procedncia, idade, causa do atendimento, equipe que prestou atendimento, destino do vesturio, destino do paciente.

2.2.2 Avaliao dos Especialistas Os especialistas so solicitados no Boletim de Atendimento (BA) pelo mdico ou Residente da Sala e comunicados da necessidade de atendimento, via telefone, por qualquer componente da equipe de sade do poli.

2.2.3 Exames Complementares RX: o paciente em condies de ser transportado ao Servio de RX ser acompanhado pelo tcnico/auxiliar de enfermagem do SAE1, e retornar sala acompanhado pelo tcnico/auxiliar de enfermagem do Servio de Radiologia. Conforme necessidade do paciente o RX poder ser realizado na Sala de Politraumatizados. Ecografia: o paciente estvel conforme avaliao mdica, realizar o exame na Sala de Ecografia, aps contato telefnico com o radiologista, sendo transportado pelo tcnico/auxiliar de enfermagem do SAE1, retornando ao setor acompanhado pelo tcnico/auxiliar de enfermagem do Servio de Radiologia. Em caso de instabilidade do paciente, o exame ecogrfico pode ser realizado na Sala de Politraumatizados pelo Radiologista. ECG e avaliao do cardiologista: estes procedimentos, devero ser realizados na Sala de Politraumatizados. Tomografia: Logo que solicitada a Tomografia, o Setor responsvel pelo exame deve ser comunicado, via telefone, devendo ser esclarecida a necessidade ou no da presena do anestesista.25

O paciente instvel deve ser acompanhado, alm do tcnico/auxiliar de enfermagem, do mdico e/ou enfermeiro da Sala. Se necessrio algum da equipe da Sala deve aguardar a realizao do exame no Setor de Tomografia. O retorno do paciente realizado pela prpria equipe da Sala de Politraumatizados. Obs: Quando o paciente necessitar de uso de contraste, o familiar deve ser orientado at o Setor de Tomografia a fim de preencher e assinar o consentimento. Gesso: O paciente clinicamente estvel ser encaminhado a Sala de Gesso acompanhado pela equipe de enfermagem e seu retorno a Sala de Politraumatizados (SAE 1) , pela equipe de enfermagem da Sala de Gesso. O paciente clinicamente instvel ser atendido pela Equipe da Sala de Gesso na Sala de Politraumatizados (SAE 1). Laboratrio: a coleta dos exames realizada na Sala de Politraumatizados (SAE 1) ou SAE mediante solicitao do mdico ou enfermeiro.

2.2.4 Transferncias/Transporte Vrias so as possibilidades de transferncia dos pacientes aps receberem atendimento no SAE1. Para as UTIs: toda indicao de internao em UTIs, deve ser precedida de contato prvio com a equipe do setor de indicao. Este contato dever ser feito de mdico para mdico e de enfermeiro para enfermeiro. Se no houver disponibilidade de leito comunicar o chefe de planto. .A remoo do paciente para as UTIs, deve ser acompanhada alm do tcnico/auxiliar, pelo mdico e/ou pelo enfermeiro da sala. Para as Unidades de Internao: para internao em Unidades de Internao deve haver contato prvio entre os enfermeiros. O paciente pode ser transportado tanto por tcnicos/auxiliares enfermagem da sala de origem, bem como pela equipe da Unidade que ir receb-lo. Para o Bloco Cirrgico (BC): O enfermeiro do Bloco Cirrgico (BC), deve ser comunicado, preferencialmente pelo enfermeiro da sala, sobre a cirurgia e o estado geral do paciente. Pacientes instveis devem ser acompanhados, alm do tcnico/auxiliar enfermagem, pelo mdico e/ou enfermeiro da sala. Para a Sala de Clnica (SAE6): o paciente que estiver estabilizado e necessitar de observao menos intensiva, poder ser encaminhado para a sala de clnica. A transferncia dever ser precedida de contato entre os mdicos e enfermeiros das salas envolvidas. Caso o paciente esteja aguardando familiares para alta, e a Sala de Poli estiver movimentada, o mdico solicita a transferncia do paciente para a sala de clnica, explicando o motivo da transferncia. 2.2.5 Alta Caso o paciente receba alta para o domiclio, segue-se o seguinte: Reunir toda documentao relativa ao atendimento prestado (2 via do Boletim; RX/Tomografia c/ laudo) entregar ao paciente e familiares, com as devidas orientaes sobre cuidados prestados quando o paciente no estiver internado. A via verde, 1 via do Boletim de Atendimento, laudo original e demais exames, devem permanecer juntos e entregue portaria p/ alta/bito. Se o paciente tiver condies fsicas ser acompanhado por familiares e/ou amigos. Se necessrio solicita-se remoo pelo SAMU/POA, pacientes do interior do estado sero removidos pelo Servio Social. Em hiptese alguma o paciente atendido nesta sala sair desacompanhado do hospital. Caso haja necessidade o paciente poder aguardar familiares em outra sala. (Ver transferncia para SAE6). Registrar no livro de censo o destino do paciente.26

Se o paciente estiver internado a documentao ser entregue ao setor de altas seguindo a rotina do paciente internado.

2.3 ROTINAS DOS SERVIOS DE ATENDIMENTO EXTERNO: SAE2 (Sala de Sutura); SAE4 (Sala de Buco-Facial); SAE5 (Sala de Oftalmologia e Otorrinolaringologia); SAE6 (Sala de Clnica). 2.3.1 Recepo do Paciente Os pacientes que estiverem em maca ou cadeira de rodas, bem como, estivem em situao de maior gravidade, tero atendimento preferencial, de acordo com a avaliao do mdico e/ou da enfermeira da sala. Os demais aguardaro o atendimento por ordem de chegada ou de acordo com a classificao de risco realizada pelo mdico ou membro da equipe de enfermagem.

2.3.2 Avaliao dos Especialistas Os especialistas so solicitados pelo mdico da sala e comunicados da necessidade de atendimento, via telefone, por qualquer componente da equipe da sala (enfermagem ou mdica). Se em condies, aps avaliao do mdico ou do enfermeiro, os pacientes que necessitarem de avaliao de especialista em outras reas ambulatoriais como: buco, otorrino, clnico etc..) podero ser encaminhados com ou sem acompanhante. Nos casos de avaliaes cardiolgicas, o mdico da sala dever contatar o cardiologista, previamente, explicando a situao do paciente. Estes pacientes sero encaminhados ao ambulatrio de cardiologia acompanhados por membros da equipe de enfermagem da sala de origem, de cadeira de rodas ou maca. Caso o paciente deva retornar para sala de origem, dever ser acompanhado por um membro da equipe de enfermagem do ambulatrio de cardiologia ou seguir rotina deste ambulatrio. Pacientes que necessitem observao do cardiologista, ou resultado de enzimas, devem por rotina aguardar no Ambulatrio de Cardiologia at sua liberao. Excees sero feitas, se caso o ambulatrio da UCC estiver lotado paciente deve voltar a sala de clnica para aguardar resultado de enzimas.

2.3.3 Exames Complementares: RX: para investigao radiolgica, o paciente clinicamente estvel, poder ser encaminhado ao Servio de RX sem o acompanhamento da equipe de enfermagem. O paciente clinicamente instvel dever ser acompanhado pelo tcnico/auxiliar de enfermagem da sala de origem, que informar as condies do paciente. O retorno do paciente ao SAE ser realizado pelo tcnico/auxiliar de enfermagem da Radiologia ou seguir rotina do setor. Ecografia: aps solicitao mdica, feito contato telefnico com o radiologista que determinar o momento do exame. O paciente ser conduzido a sala de ecografia pelo tcnico/auxiliar de enfermagem da sala de origem, sendo que a permanncia deste profissional se dar mediante avaliao do enfermeiro da sala. No necessitando a permanncia de um tcnico/auxiliar de enfermagem SAE, o retorno do paciente ser realizado pelo tcnico/auxiliar de enfermagem do Servio de Radiodiagnstico, ou seguir rotinas do setor. Tomografia (TC): aps a solicitao de TC, fazer contato telefnico com o setor, informando o tipo de TC, as condies gerais do paciente e a necessidade ou no da presena do anestesista.

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O paciente deve ser acompanhado por um tcnico/auxiliar de enfermagem da sala de origem, que informar ao tcnico/auxiliar do Servio de Tomografia a situao do paciente e se necessrio auxiliar no posicionamento do mesmo na mesa do exame. O retorno do paciente sala de origem, deve ser feito pelo tcnico/auxiliar de enfermagem do Servio de Tomografia que, quando impossibilitado, solicitar auxlio ao um profissional da equipe de enfermagem do SAE. Caso o paciente j esteja com internao assinada e prescrio para uma Unidade de Internao, o servidor do Servio de Tomografia encaminhar o paciente at a Unidade de Internao, em cadeira de rodas ou em maca, podendo solicitar auxlio do servidor da Unidade de Internao a qual o paciente ser encaminhado. Laboratrio: paciente em condio de deambular e em bom estado geral ser encaminhado ao laboratrio com familiar e/ou acompanhante ou mesmo sem acompanhante, devendo retornar a sala de origem, onde aguardar os resultados. Se a condio do paciente no permitir seu deslocamento, ser acionado o laboratrio, via telefone, para que a coleta do material seja realizada na sala. Neste caso, devem ser especificados quais os exames solicitados. ECG: para realizao de ECG, o mdico da sala dever contatar o cardiologista, previamente, explicando a situao do paciente. Estes pacientes sero encaminhados ao ambulatrio de cardiologia acompanhados por membros da equipe de enfermagem da sala de origem, de cadeira de rodas ou maca. Caso o paciente deva retornar para sala de origem, dever ser acompanhado por um membro da equipe de enfermagem do ambulatrio de cardiologia ou seguir rotina deste ambulatrio. Pacientes que necessitem observao do cardiologista, ou resultado de enzimas, devem aguardar no Ambulatrio de Cardiologia at sua liberao.

2.3.4 Transferncias/Transporte Para a Sala de Politraumatizados (SAE1): o paciente que apresentar uma piora sbita, com comprometimento de ventilao e/ou hemodinmico, conforme padres estabelecidos, dever ser encaminhado Sala de Politraumatizados. Nestes casos, raramente h condies de contato telefnico prvio, devendo o paciente ser acompanhado pela equipe de enfermagem e o mdico da sala de origem, que passar o caso para a equipe do SAE1. Para as UTIs: pacientes aguardando internao hospitalar em uma das Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), mediante avaliao do mdico ou enfermeiro, se necessrio, devero aguardar a operacionalizao da vaga na Sala de Politraumatizados, aps contato prvio com o Setor. O paciente deve ser acompanhado para Sala de Politraumatizados ou Unidade de Tratamento Intensivo (UTIs) pelo tcnico/auxiliar de enfermagem da sala de origem, se necessrio juntamente com o enfermeiro ou mdico. No caso de haver leito disponvel feito contato prvio, entre enfermeiros da sala de origem e da UTI, bem como entre os mdicos do SAE e o intensivista. Para as Unidades de Internao: o enfermeiro do SAE deve contatar o enfermeiro da Unidade de Internao a qual o paciente dever internar, informando a necessidade do leito e as condies do paciente. Caso haja apenas um enfermeiro respondendo pelo SAE o contato poder ser delegado ao tcnico/auxiliar de enfermagem da sala onde o paciente estiver aguardando. Caso no haja leito disponvel na Unidade de Internao indicada, cabe ao enfermeiro desta viabilizar o remanejo interno de pacientes, com outras unidades, para possibilitar a internao deste paciente. Esgotada as tentativas de remanejo entre unidades, o Chefe de Planto deve ser comunicado, para providncia.28

. Para o Bloco Cirrgico (BC): o paciente que necessitar ser encaminhado ao BC, deve ser impreterivelmente encaminhado Unidade de Internao indicada para o preparo. Deve ser feito contato prvio, conforme rotina para internao em Unidades. Em situaes emergenciais o preparo poder ser realizado na Sala de Politraumatizados (SAE 1) conforme avaliao mdica ou do enfermeiro e posterior encaminhamento ao Bloco Cirrgico. Neste caso o contato ser entre o enfermeiro do SAE e o enfermeiro do BC. Para o Gesso: aps avaliao mdica, suturas, curativos, e/ou realizao de exames radiolgicos, os pacientes que necessitarem de avaliao do traumatologista podero ser encaminhados diretamente ao setor de gesso, priorizando o atendimento dos pacientes encaminhados pela Sala de Politraumatizados (SAE 1) O paciente clinicamente estvel poder ser encaminhado sala de Gesso, sem o acompanhamento da equipe de enfermagem. O paciente clinicamente instvel dever ser acompanhado pelo tcnico/auxiliar de enfermagem da sala de origem, que informar as condies do paciente. O retorno do paciente ao SAE ser realizado pelo tcnico/auxiliar de enfermagem da Sala de Gesso ou seguir rotina do setor. Para outros Hospitais e/ou Servios Externos: enfermeiro, mdico ou assistente social faz contato com a Central de Leitos para agendamento do paciente em Unidades de Internao. Especialidade no inserida na Central de Leitos ou leitos por convnios, cabe ao Servio Social a busca da internao. Pacientes com indicao em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), o contato de responsabilidade mdica. Aps confirmao do leito, a enfermagem do SAE, faz o agendamento da remoo do paciente com o SAMU, quando transporte simples contato das Unidades, quando transporte medicalizado o contato devera ser feito de mdico para mdico A solicitao de transporte, via carro administrativo feita pela enfermagem do SAE ao Servio Social. . Para o domiclio: os pacientes que no necessitam de internao hospitalar so encaminhados ao domiclio e orientados a iniciar ou continuar tratamento ambulatorial. Estes pacientes podero ser liberados em veculo prprio ou podero ser encaminhados ao Servio Social para receberem auxlio para transporte ou serem levados em carro administrativo, caso necessidade. Pacientes menores e/ou vtimas de abuso: nestas situaes o Servio Social deve sempre ser acionado, para providenciar adequado encaminhamento.

2.4 SALA DE GESSO 2.4.1 Recepo e Atendimento do Paciente O paciente recebido pelo mdico plantonista, o qual far o primeiro atendimento (exame fsico). Caso seja solicitado exame de RX, o paciente ser encaminhado ao setor, realizar o exame solicitado, devendo retornar com o exame Sala de Gesso, para ser reavaliado. Se necessrio prescrito um tipo de imobilizao ou solicitado encaminhamento para Unidade de Internao, em caso de necessidade de internao hospitalar.

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2.4.2 Transporte e Encaminhamentos Em caso de pacientes com necessidade do uso de cadeira de rodas ou maca e que estiverem desacompanhados, a Sala de Gesso dever providenciar um funcionrio para acompanhar o paciente ao Servio de Radiodiagnostico, Unidade de Internao ou caso alta, at a porta do Hospital. Caso o paciente seja liberado para retornar ao domiclio e no tenha condies de faz-lo sozinho, contatado o Servio Social para que o mesmo providencie a remoo. O paciente aguarda, na Sala de Gesso, a chegada da ambulncia. Quando um paciente de uma das Unidades de Internao estiver com alta hospitalar e necessitar de imobilizao, dever ser encaminhado Sala de Gesso com a prescrio e acompanhado de um funcionrio da Unidade de origem.

2.4.3 Transferncias Para Unidade de internao: se houver prescrio de internao, o paciente encaminhado diretamente Unidade de Internao, aps contato com a mesma. Caso haja indicao de cirurgia, o encaminhamento ser o mesmo da internao com preparo properatrio.

2.4.4 Imobilizao para Transferncia Solicitao: quando da solicitao da ambulncia e aprazamento da sada da mesma, dever ser feita a solicitao da imobilizao de transferncia. Ser observado um perodo no superior a 01 h e nem inferior a hora para isto. Confeco: dois tcnicos gessistas sero deslocados at a Unidade de Internao, onde ser realizada a imobilizao adequada. Estes tcnicos podero solicitar auxilio dos funcionrios da Unidade, sempre que houver necessidade. Caso a Sala de Gesso esteja com funcionrios em nmero insuficiente para atendimentos externos, menos de 03 tcnicos gessistas, somente sero realizadas fora do setor as imobilizaes dos pacientes do BC e das UTIs. Os demais casos devero ser deslocados at a Sala de Gesso para serem atendidos, sempre acompanhados de, no mnimo dois funcionrios da Unidade de Internao de origem. Quando da solicitao de imobilizao de transferncia, dever ser feito o preparo e orientao do paciente, para evacuar e urinar antes do procedimento. O paciente deve ser higienizado, e estar em condies de ser imobilizado. Caso o paciente necessite urinar ou evacuar aps a imobilizao, fica a cargo da enfermaria retirar a imobilizao e levar o paciente Sala de Gesso para que a mesma seja refeita, to logo o paciente esteja novamente em condies para tal. 2.4.5 Atendimento Fora do Setor So atendidas solicitaes de imobilizaes gessadas ou no, nas demais Unidades de Internao do Hospital, prescritas por traumatologista ou cirurgio plstico. Em caso de atendimentos mltiplos fora do setor, sero priorizados os atendimentos na seguinte ordem: Pacientes no Bloco Cirrgico; Pacientes no SAE; Transferncias; UTIs; Unidades de Internao;

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2.5 AMBULATRIO DE CARDIOLOGIA 2.5.1 Recepo e Atendimento O paciente que admitido no ambulatrio e passa primeiramente no SAE 6, deve ser avaliado previamente, sendo que esta avaliao deve constar no boletim de atendimento que o acompanha. A regulao do encaminhamento do paciente do SAE 6 e SAE 1 realizada pelos mdicos envolvidos no atendimento, devendo ser precedido de contato do mdico destas salas, com o mdico cardiologista. O paciente deve ser acomodado na cama para receber o atendimento. O tcnico/auxiliar de enfermagem verifica a Presso Arterial (PA) e logo realiza o Eletrocardiograma. Se ECG alterado(isqumico),chamar a Enfermeira e iniciar protocolo at a chegada do mdico. O mdico cardiologista de planto avalia o ECG e examina o paciente. Os atendimentos devem ser registrados, pelo tcnico/auxiliar de enfermagem, no livro da Unidade Crdio-Clnica (UCC), onde constam: nome do paciente, idade, n do ECG e procedncia interna, assinatura do funcionrio, data horrio, e encaminhamento no boletim de atendimento. O paciente que necessita coletar enzimas aguarda preferencialmente os resultados no local sob a superviso da enfermagem do ambulatrio, caso de superlotao da Unidade, aguardar na Sala 06. O paciente que est sendo atendido no ambulatrio da cardiologia e necessita a administrao de trombolticos permanecer no local com o mdico durante a fase instvel caso no haja disponibilidade de leito na Unidade Crdio-Clnica (UCC). Se permanecer a indisponibilidade de leito na fase estvel acionar o chefe de planto. O paciente cardiopata com indicao de internao na enfermaria de cardiologia poder internar em qualquer unidade se no houver leitos disponveis na Unidade Crdio-Clnica UCC. Se necessrio chamar o chefe de planto.

2.5.2 Transferncias: Para o SAE6: aps a liberao do Cardiologista, o paciente poder retornar, acompanhado pelo tcnico/auxiliar de enfermagem do ambulatrio, deambulando ou acompanhado pelo familiar at o SAE 6. Caso o ambulatrio esteja lotado, algum paciente poder ficar em observao aguardando resultados do laboratrio (enzimas cardacas). Para Unidade de Internao: os pacientes so internados em diferentes unidades de acordo com a gravidade do caso, podendo ento, internar na UTI Clnica, caso de maior gravidade, Unidade de Tratamento Coronariana (UTC), casos menos graves ou na Unidade de Internao Crdio-Clnica, casos no graves. Na falta de leito, o mdico cardiologista aciona a chefia de planto. Para outro Hospital: o paciente que necessita ser transferido para outro hospital, aguarda no ambulatrio at que o leito seja confirmado, o familiar esteja presente e o transporte disponvel. 2.5.3 Eletrocardiograma Realizado no ambulatrio de Crdio: O paciente que necessita de ECG e encaminhado do SAE6 deve chegar ao ambulatrio de Crdio, onde ser realizado o exame, em cadeira de rodas ou maca. Aps a realizao do ECG o cardiologista comunicado. Caso o paciente necessite de internao, o mesmo ser encaminhado Unidade de Internao Clnica (ver rotinas de transferncia para internao) para as devidas providncias. No havendo leito o paciente aguarda no ambulatrio da cardiologia at a disponibilidade de remanejo ou vaga na unidade. Caso o paciente necessite de observao, permanecer no ambulatrio de cardiologia, sendo medicado com controle dos sinais vitais at ser liberado.31

Todos os procedimentos e encaminhamentos realizados com o paciente ambulatorial so registrados no boletim de atendimento (BA). Caso o paciente esteja liberado pelo cardiologista, o mesmo encaminhado para sala de origem, no havendo necessidade de contato prvio para comunicar o retorno. Realizado Fora do Setor: frente a solicitao de ECG em pacientes internados em unidades de internao ou em atendimento na sala de politraumatizados (SAE 1), o exame realizado pelo tcnico/auxiliar de enfermagem do ambulatrio da crdio no setor solicitante. Os setores solicitam o ECG por telefone e o pedido realizado em receiturio mdico (paciente internado), entregue no momento do procedimento. Os ECGs realizados em pacientes internados na Unidade Crdio-Clnica com cuidados intensivos so realizados pela manh como rotina. Cabe ao cardiologista interpretar o ECG e registrar o resultado no envelope do exame ou no boletim de atendimento (BA). O apoio administrativo da Unidade Crdio-Clnica entrega o exame nas demais unidades de internao onde sero anexados aos pronturios. Os ECGs de pacientes que tiveram alta, bitos ou transferncias podero ser fornecidos aos familiares ou paciente, ficando no pronturio a prescrio mdica do exame solicitado. Todos os ECGs realizados no hospital so registrados no livro de controle deste exame.

2.6 AMBULATRIO DE QUEIMADOS 2.6.1 Recepo e Atendimento O paciente recebido por um profissional de enfermagem que ir investigar as circunstncias do acidente. O paciente encaminhado sala de atendimento, se a evoluo do ferimento for de at 12h. Neste caso o cirurgio plstico de planto acionado. Caso o Boletim de Atendimento (BA) no tiver sido feito deve ser providenciado pelo familiar/acompanhante ou pela prpria portaria que dever vir para identificar o paciente. Todo o atendimento deve ser Registrado no censo ambulatorial. O Servio Social deve ser acionado sempre que houver suspeita de negligncia ou maus tratos criana e ao adolescente, bem como outras situaes sociais adversas (violncia mulher,idoso ou outros).

2.6.2 Transferncias e Encaminhamentos: Indicao de Internao na Unidade: Criana: acima de 10-15% de superfcie corporal queimada Adulto: acima de 20% de superfcie corporal queimada Pacientes com leses de face, extremidades e genitlia que ofeream risco potencial de gravidade ou conforme orientao mdica. Indicao de Tratamento Ambulatorial: nestes casos devem ser fornecidas orientaes referentes continuidade do tratamento, indicando-se locais de atendimento na rede pblica. Indicao de Tratamento Domiciliar: os pacientes devem receber orientaes quanto a realizao de curativos, bem como a necessidade de reavaliao das leses nos servios na rede pblica32

Indicao de Vacinao: devem ser encaminhados para receber vacina anti-tetnica, os pacientes com leses que ofeream risco potencial de contaminao (cruentas, presena de sujidade ou a critrio mdico). Caso o paciente seja liberado do ambulatrio para o domiclio a vacina poder ser feita na Sala de Sutura. 2.7 BLOCO CIRRGICO (BC) 2.7.1 Cirurgias de Urgncia e Emergncia (pr-operatrio) O enfermeiro deve ser comunicado da vinda do paciente para o Bloco Cirrgico (BC) pelo colega da unidade de origem, recebendo informaes sobre as condies de sade do paciente, bem como procedimentos realizados previamente. Iniciam-se as providncias para o preparo da Sala Cirrgica conforme o tipo e local de ferimentos apresentado pelo paciente. O anestesista do caso acionado pelo enfermeiro do BC. O paciente recebido pelo enfermeiro e circulante, junto ao pessoal de enfermagem que est trazendo o paciente. Os dados e aspectos referentes ao paciente so registrados, pelo enfermeiro, em impresso prprio do setor.

2.7.2 Cirurgias de Urgncia e Emergncia (trans-operatrio) O enfermeiro participa no trans-operatrio no atendimento das necessidades do paciente e intervm em possveis intercorrncias, assim como providencia especialistas e exames diagnsticos. J durante o trans-operatrio, o enfermeiro faz contato com o enfermeiro das UTIs para reserva do leito e passagem do caso.

2.7.3 Cirurgias de Urgncia e Emergncia (ps-operatrio) O paciente transferido para o leito com a participao do enfermeiro para orientao dos cuidados de enfermagem. O paciente acompanhado pelo circulante, o enfermeiro e anestesista at a porta do BC, onde acontece a passagem do caso ao enfermeiro da UTI ou Sala de Recuperao (SR). A organizao da Sala, encaminhamento de exames laboratoriais e peas anatmicas para o necrotrio feito pelos circulantes de sala sob a superviso do enfermeiro.

2.7.4 Cirurgias Eletivas So realizadas de 2 a 6 feira, sendo que a marcao dever ser realizada at as 16 horas do dia anterior ao procedimento. O agendamento ser feito pelo mdico, diretamente com o servidor do apoio administrativo ou pelo enfermeiro do BC, sendo que todo o material necessrio ao procedimento dever ser solicitado neste momento. O servidor do apoio administrativo do BC confecciona e envia o mapa cirrgico diariamente para todas as Unidades e servios que possam ser envolvidos como: Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), Unidades de Internao, Banco de Sangue (BS), Servio de Nutrio e Diettica (SND), Centro de Material e Esterilizao (CME), Sala de Recuperao (SR), Servio de Radiodiagnostico e Direo Geral e portaria.

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2.8 SALA DE RECUPERAO PS- ANESTSICA (S.R.P.A.) A SR recebe o paciente em ps-operatrio imediato vindo do BC, e que no necessitem de suporte ventilatrio mecnico. Os pacientes ficam sob a responsabilidade do anestesista, tanto para o encaminhamento SR como para a alta. Quando o paciente estiver com a alta assinada, e o enfermeiro avaliar que est em condies de sair do setor, este passa o caso para o enfermeiro do setor onde ser internado.

3. ROTINAS ESPECFICAS DAS REAS DE APOIO Para que todos os servios e setores que atendem diretamente aos usurios do HPS possam funcionar com toda sua capacidade, utilizando recursos humanos e materiais de forma eficaz, so necessrios vrios servios de apoio que se responsabilizam pela reposio de matrias, execuo de exames, entre outros.

3.1 CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAO (CME) 3.1.1 Entrega e Retirada de Materiais Os materiais encaminhados ao CME para esterilizao ou desinfeco devero estar limpos e secos, com o n de itens corretos (curativos, higiene oral, cateterismo, etc...) conforme a folha de requisio de troca de material do Centro de Materiais e Esterilizao. Materiais que necessitam esterilizao em xido de etileno ou perxido de hidrognio devero ser encaminhados limpos e secos, via memorando. Os mesmos sero devolvidos unidade de origem quando o CME comunicar que o material est pronto. As unidades de internao devero ter controle do material deixado ou solicitado ao setor, atravs da 2 via do formulrio preenchido pelo CME. O setor solicitante deve trazer a sua 2 via do formulrio sempre que vier ao CME. Ao final de cada turno o material deve ser devolvido, o que ficar no setor precisa ser passado em planto. Os instrumentais danificados devero ser encaminhados ao CME, com memorando para ser efetuada a reposio ou ser encaminhado para conserto. Os materiais encaminhados para desinfeco devero ser buscados dentro do turno (diurno/noturno). As Unidades de Internao retiram material de consumo (gazes, compressas, gazes de queimados), nas quantidades pr-estabelecidas, nos turnos da manh tarde e noite nos horrios determinados para entrega. Materiais para re-esterilizao (bandeja de subclvia, cateterismo, etc...), so recebidos nas terasfeiras e/ou sextas-feiras pela manh; A troca deve obedecer aos horrios pr-estabelecidos: Desinfeco: Horrio de recebimento de materiais: Manh: 08:00h s 09:00h Tarde: 13:30h s 14:30h Noite: 31:00h s 24:00h SAMU Horrios livres, respeitando as trocas de plantes; Horrio de devoluo de materiais : Manh: 12:00h s 12:30h Tarde: 17:30h s 18:00h34

Noite: 06:00h s 06:30h Esterilizao: Manh: 08:00h s 10:30h Tarde: 14:00h s 16:00h Noite: 20:00h s 22:30h 04:30h s 05:30h Exceo: POLI, SAMU, Sala de Sutura. Diurno: at 18:00h Noturno: at 05:30h UTI Diurno Retirada : 08:00h s 08:30h Devoluo: 17:30h s 18:00h Noturno: Retirada : 20:00h s 20:30h Devoluo: 05:30h s 06:00h. Em caso de urgncia, para entrega, troca ou recebimento de materiais, fazer contato com a enfermeira do CME.

3.2 SERVIO DE HEMOTERAPIA - BANCO DE SANGUE 3.2.1 Solicitao e Instalao Hemocomponentes A solicitao de hemocomponentes realizada via terminal nas UTIs e Unidades de Internao. Nas Unidades de internao que no esto informatizadas, como as Salas do SAE, Bloco Cirrgico, Sala de Recuperao Ps-anestsica e Sala de Gesso, a solicitao realizada via telefone, sendo entregue o pedido quando o servidor do Servio de Hemoterapia atender a demanda do setor solicitante. A instalao, troca das bolsas, puno venosa e intercorrncias com a infuso de sangue ou derivados, de responsabilidade dos tcnicos/auxiliares de enfermagem do Servio de Hemoterapia, cabendo enfermagem da Sala ou Unidade onde estiver o paciente solicitar a presena destes para tais questes. Em caso de reao pirognica, a enfermagem desliga a infuso e avisa o Servio de Hemoterapia que tomar providncias seguindo o pro