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 MANUTENÇÃO D A REDE AÉREA DRHT/DOFE / S.P. - MAIO / 2008.

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MANUTENÇÃO DA REDE AÉREADRHT/DOFE / S.P. - MAIO / 2008.COMPANHIA PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS – CPTM Gerência de Desenvolvimento Organizacional e Recursos Humanos – GRH. Departamento de Recrutamento, Seleção e Treinamento – DRHT. MANUTENÇAO DA REDE AÉREA, Elaborado pela DOFE - Departamento de Manutenção de Sistemas Elétricos e Eletrônicos. São Paulo – Maio/2.008. Versão revisada – Engº Marcelo Ryoji Teranishi. NÚMERO DE PÁGINAS - p. 112. Não inclui bibliografia. Edição e Impressão – Dep

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MANUTENÇÃO

DAREDE AÉREA

DRHT/DOFE / S.P. - MAIO / 2008.

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COMPANHIA PAULISTA DE TRENS METROPOLITANOS – CPTM

Gerência de Desenvolvimento Organizacional e Recursos Humanos –GRH.

Departamento de Recrutamento, Seleção e Treinamento – DRHT.

MANUTENÇAO DA REDE AÉREA,

Elaborado pela DOFE - Departamento de Manutenção de SistemasElétricos e Eletrônicos. São Paulo – Maio/2.008.Versão revisada – Engº Marcelo Ryoji Teranishi.

NÚMERO DE PÁGINAS - p. 112.Não inclui bibliografia.

Edição e Impressão – Departamento de Recrutamento, Seleção eTreinamento – DRHT.

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3

ÍNDICE

1) APRESENTAÇÃO DO SISTEMA..........................................................................................

2) CAPACITAÇÃO ....................................................................................................................

3) CONHECIMENTO E CONTROLE BASICO DOS RISCOS...................................................

4) RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA ANTES DE INICIAR SERVIÇOS NO CAMPO......

5) RISCOS INERENTES A MANUTENÇÃO DA REDE AÉREA DE TRAÇÃO.........................

6) EFEITOS DA ELETRICIDADE SOBRE O ORGANIS MO. .......................................

7) REQUISITOS BÁSICOS PARA SERVIÇOS NA REDE AÉREA DE TRAÇÃO. ...................

8) COMUNICAÇÃO ...............................................................................................................

9) PLANAO DE MANUTENÇÃO DA REDE AÉREA ................................................................

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4

1) APRESENTAÇÃO DO SISTEMA

REDE AÉREA

A CPTM possui, aproximadamente, 900 km de rede aérea entre vias principa

vias auxil iares, desvios, travessões e pátios, ao longo das l inhas 7/10, 8/9

11/12 (A/D, B/C e E/F).

A rede aérea de tração elétrica é o sistema responsável pela transmissão d

energia elétrica necessária à movimentação dos trens unidades elétricas, es

transmissão é realizada por contato físico entre f io de contato e o pantógra

dos trens.

A rede aérea é composta por 01 cabo de Cobre denominado mensageiro, co

seção transversal de 253 mm² e é responsável pela condução elétrica

sustentação da catenária; e também pelo f io de contato (trolley), que pode s

de seção 107 mm² ou 180 mm² e é responsável pela transmissão por contato, d

energia elétrica proveniente das subestações de tração que fornecem corren

continua sob tensão de 3000 V.

Figura 1

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5

PARÂMETROS DA REDE AÉREA DE TRAÇÃO.

Figura 2

•  Km/Poste = Posição.

•  a = Desnível da base.

•  E = Profundidade da base.

•  AH = Altura do triângulo.

•  SB = Abertura do triângulo.

•  N = Inclinação do poste.

• FH

= Altura do Fio de Contato.•  SH = Abertura da suspensão.

•  Z = ZigueZague (Tração ou

Compressão).

•  MVK = Implantação (distância entre

a face poste e o eixo da via na altura

do boleto).

•  s = Superelevação da via. 

•  Tipo de ancoragem (páginas 74 / 81)

•  Comprimento do Vão.

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6

INTERAÇÃO PANTÓGRAFO X REDE AÉREA

Figura 3

Figura 4 - Filme Lubrificante Figura 5 - Gráfico: Pressão x Desgas

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7

POLIGONAÇÃO DO FIO DE CONTATO (ZIGUE-ZAGUE).

Figura 6

Figura 7

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8

ZIGUEZAGUE.

O Ziguezague ou poligonação é o método construtivo da rede aérea na qual

permite que o contato com o pantógrafo não ocorra em um único ponto, ouseja, o f io de contato “passeia” sobre o tabuleiro.

Se este deslizamento fosse feito numa posição fixa, em pouco tempo teríamos

desgastes no ponto de contato, tanto do fio como do tabuleiro. Para evitar 

isto, o f io de contato sofre retrações à esquerda e à direita com relação ao

eixo da l inha de rodagem, formando um leve ziguezague ou pol igonação.

Figura 8

A poligonação típica deve ser mantida entre os l imites prescritos de +25 e -25

cm, é comum +20 e -20 cm, para trechos em linhas retas e curvas de raio

superior a 500 metros.

Em curvas de médio e pequeno raio (inferiores a 500 metros) o vértice da

poligonação poderá atingir os 40 cm.

Em curvas deverá ser observado também cuidadosamente o afastamento do

fio de contato do eixo do pantógrafo no centro dos vãos.

Este afastamento nunca deverá ser maior do que os afastamentos medidos em

frente às suspensões e em frente aos retratores esquerdos e direitos e nunca

deverá ser maior que 40 cm.

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9

No caso de, ao passar com o pantógrafo em frente a uma suspensão, o f io de

contato apresentar um descentramento de +25 cm, no centro do vão anterior 

ou seguinte, o descentramento poderá ser no máximo de -25 cm.Quando estas normas não forem observadas ocasionará a saída do fio de

contato do tabuleiro do pantógrafo e o conseqüente arrancamento dos

suspensórios ou o encostamento do mesmo tabuleiro na face lateral das

garras de suspensórios ou das garras paralelas, provocando avarias de certa

gravidade e o corrimento das mesmas garras e suspensórios no sentido de

circulação do trem.

As causas de maior incidência na modificação natural da poligonação são:

• Deslocamento das estruturas em terrenos de baixa resistência

(afundamento ou recalque).

• Rebaixamento e desnivelamento lento e gradual do lastro

(particularmente nas curvas) ocasionado pela passagem dos trens,

pelos serviços de manutenção da via permanente, calçamento e

alinhamento dos tr i lhos, substituição dos tr i lhos e acessórios.

• Mudanças na geometria da via permanente.

Desta forma, o controle deve ser rigoroso e freqüente nos trechos em curva

onde, pelas causas acima mencionadas, podem surgir anormalidades com

maior incidência.

GABARITO VERTICAL

A altura de projeto do fio de contato em relação ao plano da via é de 5,50m,porém, em função das interferências verticais, esta altura poderá variar de

4,80 m a 5,70 m. Os pontos de menor altura localizam-se em cruzamentos

com viadutos, entradas de túneis, e obstáculos semelhantes e os de maior 

altura, nos encabeçamentos de l inha.

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10

Estes l imites devem ser mantidos, e as medidas sempre controladas. O caso

de redução de altura do fio de contato (caso dos túneis e viadutos) deverá ser 

feito segundo uma norma de no máximo 70 cm de descida ou subida feito numtrecho de 350 metros.

Figura 9

Nesta proporção, para um lance de 50 metros, a redução (ou aumento) da

altura será de 10 cm e para um lance de 60m, a redução de altura será de 12

cm.

ALTURA DA REDE AÉREA EM ALGUNS PONTOS NOTÁVEIS

LOCAL / km LINHAALTURA

(m)

PLATAFORMA DA LUZ RUBI 4,80

PLATAFORMA ESTAÇÃO JULIO PRESTES DIAMANTE 5,70

PONTE CIDADE JARDIM ESMERALDA 4,90PLATAFORMA EST. BRAS TURQUESA 5,50

PLATAFORMA EST. BRAS CORAL 5,50

PLATAFORMA EST. BRAS SAFIRA 5,50

Tabela 1

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11

LUZ ao 00/21 721 4 VIAS x RGR - SAN 19.482 2 VIASLUZ - BFU 1.881 5 VIAS x SAN - BAS 16.179 3 VIASBFU - PRT 10.347 3 VIAS x BAS - LUZ 2.234 4 VIASPRT - JUN 48.220 2 VIAS x

TOTAL 61.169 139.770 TOTAL 37.895 96.437

LUZ 466 11 x MAU 592 8BFU 310 3 x SAN 949 1LPA 1.332 10 x SCT 454 1PRT 1.248 1 x MOO 1565 1JRG 2.211 1 xCAI 1.159 1 xFDR 851 1 xFMO 290 6 xCLP 1.856 1 xJUN 514 1 x

TOTAL 10.237 28.955 TOTAL 3.560 7.704

LINHA 7 LINHA 1061.169 + 10.237 37.895 + 3.560139.770+28.995 96.437 + 7.704139.770+28.995 96.437 + 7.704

LINHA 7 61.169 139.770LINHA 10 37.895 96.437TOTAL 99.064 236.207

Obs: Pátio Lapa - Fio Trolley 107 mm² 2600 m 34.5 KV 13,2 KPátio Luz - Cabo Mensageiro 300 mcm 380 m LINHA 7 99.192 122.3As linhas principais utilizam: LINHA 10 51.442 76.18Fio trolley 180 mm² ( cobre duro ) TOTAL (m) 150.634 198.52Cabo mensageiro de cobre duro 500 mcm ( 253,35 mm² )Rede aérea não regularizada - Linhas 7 e 10.

5126930 949

4736

SISTEMA DE REDE AÉREA LINHAS 7/10 - RUBI/TURQUESA

LINHA 7 LINHA 10VIAS PRINCIPAIS VIAS PRINCIPAIS

1FIO

VIASELETRI FICADAS

(Nº de Vias)

FIO TROLLEYINSTALADO (m)

FIO TROLLEY INSTALA(m)

TRECHODISTÂNCIA (m)

TRECHODISTÂNCIA (m)

2.884

VIASELETRI FICADAS

(Nº de Vias)

38.964

31.041 8.93696.440

FIO TROLLEYINSTALADO (m)

FIO TROLLEY INSTALA(m)

139.770 96.437

P TIOS, DESVIOS E VIAS SECUND RIAS (AUXILIARES) P TIOS, DESVIOS E VIAS SECUND RIAS (AUXILIARES)

VIASELETRI FICADAS

(Nº de Vias)

VIASELETRI FICADAS

(Nº de Vias)LOCAL DISTÂNCIA (m) LOCAL DISTÂNCIA (m)

1FIO

13.320 4541.248 15652.2111159851

1.7401.856514

28.955 7.704

TOTAL (m) TOTAL ( m )

VIAS ELETRIFICADAS (m) 168.725 VIAS ELETRIFICADAS (m) 104.141DISTÂNCIAS (m) 71.406 DISTÂNCIAS (m) 41.455

FIO TROLLEY INSTALADO (m) 168.725 FIO TROLLEY INSTALADO (m) 104.141

VIAS PRINCIPAIS PÁTIOS, DESVIOS E VIAS SECUNDÁRIAS (AUXILIARES)VIAS

ELETRIFICADAS(m)

FIO TROLLEYINSTALADO

(m)

VIASELETRIFICADAS

(m)FIO TROLLEY INSTALADO (m)

DISTÂNCIA (m)

139.770 28.955 28.95596.437 7.704 7.704

236.207 36.659 36.659

RESUMODISTÂNCIAS (m) VIAS ELETRIFICADAS (m) FIO TROLLEY INSTALADO (m)

13.797 36.659 36.659VIAS PRINCIPAIS 99.064 236.207 236.207

LINHA 7 LINHA 10

LINHAS DE TRANSMISSÃO

9.405 48.537

TOTAL 112.861 272.866 272.866PÁTIOS, DESVIOS E VIAS AUXILIARES

Tabela 2

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12

VIAS PRINCIPAIS VIAS PRINCIPAIS

TRECHODISTÂNCIA

(m)

VIASELETRIFICADAS

(m)

1 FI

2 FI

OS 

FIOTROLLEY

INSTALADO(m)

TRECHODISTÂNCIA

(m)

VIASELETRIFICADAS

(m)

1 FI

2 FI

OS 

FIOTROLLEY

INSTALAD(m)

JPR - CPB 22000 2 VIAS X 88000 OSA - Km 12 3000 V1S + V2S X 12000

CPB - IPV 14000 V1 + V2 X 56000 Km12 - JUR 21000 V1S + V2S X 84000

IPV - ABU 6000 X 24000 JUR - GRA 9000 V1S + V2S X 18000

TOTAL 42000 84000 168000 TOTAL 33000 66000 114000

PATIOS, DESVIOS E VIAS SECUNDÁRIAS (AUXILIARES) PATIOS, DESVIOS E VIAS SECUNDÁRIAS (AUXILIARE

LOCALDISTÂNCIA

(m)

VIASELETRIFICADAS

(m)

1 FI

2 FI

OS 

FIOTROLLEY

INSTALADO(m)

LOCALDISTÂNCIA

(m)

VIASELETRIFICADAS

(m)

1 FI

2 FI

OS 

FIOTROLLEY

INSTALAD(m)

JPR 750 750 X 1500 ILE-CEA (VL) 1290 1290 X 2580

BFU 1372 1372 X 2744 1100 X 2200

LAB 290 290 X 560 4400 X 4400

1895 X 1895 JAG 280 280 X 560

1635 X 3270 USP 310 310 X 620

ILE 580 580 X 1120 PIN 387 387 X 774

19784 X 19784 VOL 550 550 X 1100

2576 X 5152 BRR 480 480 X 960

OSA 1450 1450 X 2900 GJT 480 480 X 960

CSA 1450 1450 X 2900 SAM 879 879 X 1758

GMC 1500 1500 X 3000 JUR 291 291 X 582

OSA-CPB (VA) 7000 7000 X 14000 AUT 480 480 X 960

4753 X 4753 INT 0 0 X 0

2721 X 5442 GRA 1100 1100 X 2200

STE 2800 2800 X 2800 TOTAL 12027 12027 17454AJO 600 600 X 1200

BRU 3407 3407 X 6814

JDI 570 570 X 1140

IPV 1482 1482 X 2964

ABU 3030 3030 X 3030

TOTAL 59645 59645 86968

LINHADISTANCIA

(m)VIAS

ELETRIFICADAS (m )FIO TROLLEY

INSTALADO (m)DISTANCIA E VIAS ELETRIFICADAS

(m )

8 42000 84000

9 33000 66000

TOTAL 75000 150000

DISTÂNCIAS (m) VIAS ELETRIFICADAS (m)FIO TROLLEY

INSTALADO (m

Obs: As linhas principais utilizam:

Fio trolley 107 mm² ( cobre duro )

Cabo mensageiro de cobre duro 500 mcm ( 253,35 mm² )

Rede aérea não regularizada na Linha 8.

Rede aérea não regularizada na Linha 9 do Km 12 ao Km 33/04 JUR.

Rede aérea auto-tensionável na Linha 9 do Km 33 - JUR ao Km 42 - GRA.

RESUMO

74.000TOTAL (m)

LINHAS DE TRANSMISSÃO6,6 KV

LINHA 8

LINHA 9

42.000

32.000

TOTAL 139965 205965 386422

282000

PÁTIOS, DESVIOS E VIAS AUXILIARES 150000 71672 104422

DOMINIO

VIAS PRINCIPAIS 75000 150000

114000 12027 17454

282000 71672 104422

VIAS PRINCIPAIS PATIOS, DESVIOS E VIAS AUXILIARES

FIO TROLLEY INSTALADO (m)

168000 59645 86968

FIO TROLLEY INSTALADO (m) 254968 FIO TROLLEY INSTALADO (m) 131454

VIAS ELETRIFICADAS (m) 143645 VIAS ELETRIFICADAS (m) 78027

DISTANCIAS (m) 101645 DISTANCIAS (m) 45027

LINHA 8 TOTAL (m) LINHA 9 TOTAL (m)

PAL 22360

CPB 7474

CEA (PATIO) 5500

DMO 3530

SISTEMA REDE AÉREA LINHAS 8/9 - DIAMANTE/ESMERALDA.

LINHA 8 LINHA 9

LINHA 8 LINHA 9

Tabela 3

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13

EST - CVN 17.000 34.000 x CVN - SGU 32.000 64000 xVCN - SGU 25.000 50.000 x TOTAL 32.000 64.000SGU - BAS 6.000 24.000 x

TOTAL 48.000 108.000

MDC 2.255 2.255 x CVN 186 186 xJPB 2.147 2.147 x ARC 318 318 xSUZ 922 922 x IQC 348 348 xCVN 496 496 x EMF 2.983 2.983 xPOA 132 132 x ITI 1.935 1.935 xFVC 410 410 x SMP 807 807 xGUA 2479 2479 x ERM 416 416 xITQ 350 350 EGO 420 420 xALV 180 180 x ETR 514 514 xMTD 322 322 x TOTAL 7.927 7.927CCP 249 249 xSGU 450 450 xISP 5.336 5.336 xBAS 830 830 x

TOTAL 16.558 16.558

48.000 + 16.558 32.000 + 7.927108.000 + 16.558 64.000 + 7.927216.000 + 16.908 128.000 + 7.927

LINHA 11 48.000 108.000 48.000 108.000LINHA 12 32.000 64.000 32.000 64.000TOTAL 80.000 172.000 80.000 172.000

Obs: As linhas principais utilizam:Fio trolley 107 mm² ( cobre duro )Cabo mensageiro de cobre duro 500 mcm ( 253,35 mm² )Rede aérea auto-tensionável na Linha 11 do Km 16 - Artur Alvim ao Km 24 Guaianazes.Demais linhas rede aérea não regularizada.

SISTEMA DE REDE AÉREA LINHAS 11/12 - CORAL/SAFIRA.

LINHA 11 LINHA 12VIAS PRINCIPAIS VIAS PRINCIPAIS

2FIOS

2FIOS

FIO TROLLEY

INSTALADO (m)

FIOTROLLE

INSTALA(m)

VIAS

ELETRIFICADAS (m)

VIAS

ELETRIFICADAS

(m)

TRECHODISTÂNCIA

(m)TRECHO

DISTÂNCIA(m)

68.000 128.000100.000 128.00048.000

216.000

LINHA 11 LINHA 12P TIOS, DESVIOS E VIAS SECUND RIAS (AUXILIARES) P TIOS, DESVIOS E VIAS SECUND RIAS (AUXILIARES)

1FIO

1FIO

FIO TROLLEY

INSTALADO (m)

FIOTROLLE

INSTALA(m)

VIAS

ELETRIFICADAS (m)

VIASELETRIFICADAS

(m)LOCAL DISTÂNCIA

(m)LOCAL DISTÂNCIA

(m)

2.255 1862.147 318922 348496 2.983132 1.935410 807

2479 416700 420180 514322 7.927249450

5.336830

16.908

LINHA 11 TOTAL (m) LINHA 12 TOTAL

VIAS ELETRIFICADAS (m) 124.558 VIAS ELETRIFICADAS (m) 71.927DISTÂNCIAS (m) 64.558 DISTÂNCIAS (m) 39.927

FIO TROLLEY INSTALADO (m) 232.908 FIO TROLLEY INSTALADO (m) 135.927

VIAS PRINCIPAIS PÁTIOS, DESVIOS E VIAS SECUNDÁRIAS (AUXILIARES)VIAS

ELETRIFICADAS (m)

FIO TROLLEYINSTALADO

(m)

VIASELETRIFICA

DAS (m)

FIO TROLLEY INSTALADO

(m)

DISTÂNCIA(m)

DISTÂNCIA (m)

216.000 216.000128.000 128.000344.000 344.000

RESUMODISTÂNCIAS (m) VIAS ELETRIFICADAS (m) FIO TROLLEY INSTALADO (m

VIAS PRINCIPAIS 80.000 172.000 344.000

PÁTIOS, DESVIOS E VIAS AUXILIARES 24.485 24.485 24.835TOTAL 104.485 196.485 368.835

LINHAS DE TRANSMISSÃO4,4 KV

LINHA 11 100.000LINHA 12 50.000

150.000TOTAL (m)

Tabela 4

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14

2) CAPACITAÇÃO

Para ingressar no setor de manutenção da Rede Aérea é necessário que empregado esteja habil i tado.

Para obter a habil i tação, o profissional deverá ser:

1º - Qualif icado:

Passar por treinamento de capacitação, através de curso externo ou interno.

2º - Autorizado:

Por ser atividade de alto risco, o empregado deve ter o estado de saúd

compatível com o serviço.

Signif ica, não sofrer de moléstias ou defeitos físicos que possam colocar e

risco sua integridade física/mental e de outros durante as manobras, tais qua

sofrer de convulsões, ter problemas cardíacos, não ter força suficiente, etc.

O reconhecimento das condições físicas do profissional dar-se-á através d

exame médico.

Ter pleno conhecimento e precauções de previstas em Normas de Segurança.Signif ica, ser prevencionista, ter pleno entendimento das normas e preceit

básicos de segurança no trabalho.

A reciclagem deverá ser executada periodicamente, a critério da chefia o

quando necessidades inerentes às condições operacionais o julgare

necessários.

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3) CONHECIMENTO E CONTROLE BASICO DOS RISCOS

Conhecimento dos Diagramas Elétricos de distribuição de 3kVCC e l inhde transmissão;

• Conhecimento de peças e acessórios das l inhas;

• Conhecimento dos equipamentos de mecanização Ex.: Vagão de serviço

guindastes e outros equipamentos pesados;

• Reconhecimento das particularidades do trecho, tais como estaçõe

pontos de referencia, atalhos, obstáculos, áreas de risco, etc.;

• Reconhecimento das áreas de interface Ex.: Operação, Tren

Locomotivas, Sinalização, Via permanente, Subestações de traçã

Segurança, etc.;

• Serviços com responsabil idade solidária com terceiros/Contratados.

• Reconhecimento e Controle dos agentes de periculosidade;

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16

USO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI´S.

Definido pela legislação como Equipamento de Proteção Individual (E.P. I) to

meio ou disposit ivo de uso pessoal destinado a proteger a integridade física d

trabalhador durante a atividade trabalho. A função do E.P.I. é neutralizar o

atenuar um possível agente agressivo contra o corpo do trabalhador.

Os E.P.I.s evitam lesões ou minimizam sua gravidade, em casos de acidente o

exposição a riscos, também, protegem o corpo contra os efeitos da eletricidad

bem como substâncias tóxicas, alérgicas ou agressivas, que causam as doenç

ocupacionais.

Podemos classif icar os EPI's em 5 grupos:

•  Proteção para a cabeça/olhos;  

•  Proteção para os membros superiores e membros inferiores;  

•  Proteção do tronco;  

•  Proteção das vias respiratórias/auricular;  

•  Cintos de segurança.  

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17

Para a uma boa execução de manutenção da rede aérea são necessári

inúmeros EPI´s, tais quais:

1. Capacete de segurança com aba total;

2. Óculos de proteção;

3. Calçado de Segurança, com solado isolante, injetado, forma

antiderrapante, sem biqueira de aço e sem outros componentes metálicos

4. Colete refletivo;

5. Vestimenta de segurança composto por calça e jaqueta, Grau de risco

ATPV 8,5 (Índice térmico de Desempenho do Arco Elétrico);

6. Capa de chuva;

7. Luva de helanca ou algodão;

8. Luva isolante de borracha;

9. Luva de cobertura (vaqueta)

LUVA DE BORRACHA ISOLANTE (LUVA DE ALTA TENSÃO)

Figura 10

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18

Estas luvas são isolantes e possuem várias classes de isolação.

Ex.: Classe I – 10kV (para trabalhos até 7,5kV),Classe II – 20kV (para trabalhos até 13,8kV),

Classe IV – 40kV (para trabalhos em 138kV).

A ut i l ização da luva de alta tensão com classe de isolação adequada depende d

nível de tensão onde o equipamento está inserido, por exemplo, a de 10 kV q

é uma das mais uti l izadas, é indicada para operação dos equipamentos d

3kVcc, a de 20kV para manobras no sistema de 13.200Vca.

A luva de borracha deve sempre ter sobre si a luva de pelica (vaqueta), com

cobertura, e esta devem ter o punho 5cm mais curto que a luva de borracha.

luva de borracha evita o choque elétrico e a de pelica conservam-na evitand

rasgos ou furos que perdem a características de isolamento.

A luva de algodão é a primeira a ser posta e evita escorregamento por umida

(suor).Havendo danos no equipamento não use e solicite a sua reposição imediata.

A NBR 10622, 1989, estabelece condições rigorosas de desempenho que

luvas isolantes devem atender, de forma a garantir, aos eletricistas, um

condição segura de trabalho. Além do teste de resistência ao isolamen

elétrico, as luvas de borracha isolante devem atender a determinados requisit

físicos mínimos, como resistência à tração, ao rasgamento e à perfuraç

mecânica, antes e depois de ensaio de envelhecimento acelerado, entre outros

As luvas isolantes apresentam identif icação no punho, próximo da bord

marcada de forma indelével, que contém informações importantes, como

tensão de uso, por exemplo, nas cores correspondentes a cada uma das se

classes existentes.

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CARACTERÍSTICAS DAS LUVAS DE BORRACHA ISOLANTE.

COR DA

ETIQUETA

CLASSE TENSÃO DE PROVATENSÃO MÁXIMA DE

USOBEGE 00 2.500 V 500 V

VERMELHA 0 5.000 V 1.000 V

BRANCA 01 10.000 V 7.500 V

AMARELA 02 20.000 V 17.000 V

VERDE 03 30.000 V 26.500 V

LARANJA 04 40.000 V 36.000 V

Tabela 5

As luvas isolantes são exigidas por lei, como todo o equipamento de proteç

individual - E.P.I., na CLT (Capítulo V - Segurança e Medicina do Trabalho a

166/NR 6 - II - Proteção para os membros superiores - 4 - choque elétrico).

necessário prevenir o perigo e o empregador é obrigado, com base na saúde

segurança no trabalho, a fornecê-las, sem ônus para o empregado. De s

parte, o empregado tem o dever, de acordo com o item 6.7 da NR 6, de usá-las

cuidá-las”.

ARMAZENAMENTO

Após a realização dos trabalhos, as luvas isolantes devem sempre s

guardadas completamente secas, isentas de óleo ou graxa, polvilhad

com talco, interna e externamente, sem dobras e em recipientes individuaapropriados (em armários e em caixa de papelão).

Devem ser guardadas em locais fora da ação solar direta ou da irradiaçã

de qualquer fonte de calor com temperatura ambiente não superior a 35ºC

Protegidos contra a ação de produtos químicos.

Deve ser usado talco para manter a borracha mais seca e l isa.

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20

As luvas isolantes devem ser sempre usadas com as luvas de proteção de

couro e não devem ser guardadas molhadas.

CUIDADOS ESPECIAIS NA MANUTENÇÃO

Só podem ser uti l izadas quando recobertas externamente por outras luv

apropriadas, de couro ou material equivalente;

Evitar dobrá-las, assim como também evitar abandoná-las em locais qu

comprometam seu bom estado de conservação.

Manter as unhas cortadas rentes e os dedos desprovidos de anéis o

outros adornos capazes de danif icá-las internamente.

Preferencialmente calçadas sempre pelo mesmo indivíduo.

Inspecionadas diária e permanentemente pelo empregado que as for usa

devendo, todas as que apresentarem quaisquer defeitos, s

imediatamente encaminhadas ao exame periódico.

A durabil idade das luvas isolantes será determinada por exames periódic

em todas as luvas. Constarão de inspeção visual e de ensaio de tensã

elétrica aplicada. O intervalo de tempo entre exames periódic

consecutivos será de, no máximo:Para luvas armazenadas: 9 meses;

Para luvas em uso: 3 meses

Independentemente desses prazos, as luvas serão submetidas a exam

periódico toda vez que o trabalhador notar quaisquer irregularidades.

As luvas isolantes de borracha devem ser cuidadosamente manuseadas e

é imprescindível o teste elétrico em períodos de tempo determinados, bem

como o teste de "ar" antes do uso das mesmas, que pode ser realizado nolaboratório da empresa ou em campo.

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VESTIMENTAS DE SEGURANÇA

A VESTIMENTA DE SEGURANÇA do eletricista de rede aérea é composta pcalça e jaqueta, Grau de risco II, ATPV 8,5 ( Índice térmico de Desempenho d

Arco Elétrico).

CLASSES DE RISCOS EM ATPV

Classede

Risco

Descrição da roupa (número total de camadas)ATPV

(cal/cm2

0 Algodão não tratadoNão

aplicáve

I Camisa e calça resistente à chama 5

IIRoupa debaixo de algodão mais camisa e calça resistente à

chama8

IIIRoupa debaixo de algodão, camisa e calça resistente à chama

mais macacão / sobretudo resistente à chama25

IVRoupa debaixo de algodão mais camisa e calça resistente à

chama em dupla camada40

Tabela 6

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EPC´S - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

Equipamentos cuja uti l ização é efetuada por vários empregados.

• Detector de tensão por contato + Vara de manobra telescópica seçã

triangular, fabricada com tubo de fibra de vidro impregnada com epoxi;

• Aterramento temporário + Escadas de madeira ou fibra de vidro;

• Ferramentas isoladas;

• Cintos de segurança;

CUIDADOS ESPECIAIS

Nunca deixar de relatar ocorrências com EPC´s, se for o caso proceder

inuti l ização para que o mesmo não seja reuti l izado.

ESCADAS

• As escadas madeira ou fibra de vidro, devem ser periodicamen

inspecionadas para verif icação do seu estado de conservação;

• Devem ser acondicionadas de forma a evitar empenamentos;

• Permanência de apenas um homem na escada;

• Evitar transitar sob escadas.

CORDAS DE SEGURANÇA, MOSQUETÕES E MOITÕES.

• De sisal ou de nylon, deve atentar ao menor sinal de ruptura dos tento

manter em local seco evitando-se dobras ou vincos;

• Verif icar sempre as condições dos mosquetões, rodízios e pontos df ixação moitões.

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23

ATERRAMENTO TEMPORÁRIO

• Os aterramentos temporários devem ser periodicamente inspecionadpara veri f icação do seu estado de conservação dos cabos e do

conectores;

• Devem ser acondicionadas de forma a evitar desgastes;

• Verif icar a integridade das conexões e dos pontos de torqueamento;

• Evitar transitar sobre os aterramentos.

Figura 11 – Conjunto de aterramento

Figura 12 – Vara de manobra

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24

DETECTORES DE TENSÃO

Figura 13 – Detector de energia

Sensores destinados a detectar a presença de tensão por contato direto na l in

de transmissão, existem basicamente dois modelos de detectores: o de Corren

Continua e o de Corrente Alternada, é uti l izado em conjunto com a vara d

manobra adequada à altura do circuito que se quer amostrar.

Para o seu uso correto deve-se atentar ao manual de procedimentos qu

acompanha cada ki t .

• Os Detectores de tensão devem ser periodicamente inspecionados pa

verif icação do seu estado de conservação, da bateria, dos sinais de aler

sonoro e visual e dos cabos de l igação;

• Devem ser acondicionadas em estojos de forma a evitar desgastes;

• Verif icar o estado de cont inuidade dos cabos;

• Verif icar a integridade das conexões e dos pontos de torqueamento;

• Evitar transitar sobre os detectores.

• No caso de dúvida da presença de tensão, considerar o circuito com

energizado.

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25

4) RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA ANTES DE INICIAR SERVIÇOS NO CAMPO

Observar com atenção as instruções do CIM/CCO/COE relatar qualquanormalidade;

Analisar quais são os riscos envolvidos;

Nunca confiar em um sistema elétrico;

Jamais tocar em qualquer objeto, fora de posição, oriundo da rede aére

ou circuitos adjacentes;

Planejar todas as atividades antes da execução;

Obedecer rigorosamente os procedimentos operacionais;

Obedecer r igorosamente os procedimentos de segurança;

Sempre solicitar o acompanhamento de outro empregado.

CINCO PONTOS IMPORTANTES

01 - Olhar o local (observar os trens nas imediações). Havendo trem circuland

dizemos que o circuito está em carga, há demanda, há passagem de corren

elétrica no circuito. Ex.: Chaves seccionadoras não deverão ser abertas com

circuito em carga, isto é a manobra somente pode ser realizada com o circuem vazio.

02 - Observar se o equipamento (Ex.: chave seccionadora) está na posiçã

solicitada.

03 - Observar a rota de fuga (e executá-la).

04 - Executar o aterramento, seccionamento ou l igamento da rede aérea

acordo com as regras aprendidas.

05 - Comunicar ao COE/CIM/CCO que a operação está concluída.

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26

SERVIÇOS SOBRE A PLATAFORMA DO VAGÃO.

Figura 14

Além das medidas de segurança já indicadas, visando garantir a ausência d

tensão nas l inhas aéreas em manutenção, deve-se adotar como medi

complementar, o aterramento provisório das l inhas durante todo o tempo.

Este aterramento só deverá ser removido após a conclusão dos serviço

certif icando-se de que não há homens próximos das l inhas.

APROXIMAÇÃO DE LINHAS ENERGIZADAS

Na manutenção de l inhas desenergizadas e aterradas próximas de outras l inh

energizadas, as quais não são objetos da manutenção no referido interval

estas em virtude da proximidade, deverão ser contempladas no intervalo com

mesmas medidas preventivas, devendo também estar desenergizadas

aterradas.

As medidas acima indicadas deverão ser adotadas também nos trechos onde

várias l inhas correndo paralelamente, sobre elevação em curvas. Se

pendurais forem muito longos e a construção muito inclinada, os cab

mensageiros e os isoladores de suporte de uma das l inhas projetam-se, e

parte sobre a via adjacente, circunstância que poderá dif icultar os trabalhos d

conservação.

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27

Na existência destas interferência, serviços como a troca de isoladores, l inh

de transmissão ou sistema adjacente, deverá ser necessário o desligamento d

energia não só da l inha em conserto como desta adjacente.

O aterramento nas instalações de tração em corrente continua, tem tr

f inalidades distintas:

• Segurança para as pessoas.

• Eliminar, ou ao menos l imitar os efeitos das correntes de fuga

energização acidental;

• Escoar para a terra surtos de tensão proveniente de descarg

atmosféricas.

Portanto recomenda-se que:

• Aterrar todas as partes metálicas mesmo não energizadas;

• Isolar ou confinar o percurso das correntes de falha, de forma que nã

haja contato com estruturas adjacentes;

• Isolar eletricamente os equipamentos de suspensão das l inhas das obr

de arte, pontes ou viadutos, arcadas ou vigas;

• Execução de proteção galvânica nas estruturas metálicas adjacentes. A

proteções eletrolít icas são obtidas por uma polarização das part

metál icas expostas à ação das correntes de fuga;

• Todas as estruturas de sustentação devem ser interl igadas ao cabo ter

aéreo, uti l izando também como pára-raios do sistema eletrif icado tração;

• Com o uso do cabo terra em geral, evita-se que as estruturas n

diretamente l igadas a terra, assumam um potencial perigoso, f ican

protegidas através do cabo terra.

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28

MANUTENÇÃO DE CABOS OU ARTEFATOS SOB TENSÃO MECANICA

O afrouxamento de qualquer parte integrante da RA sob tensão mecânicapresenta risco de chicoteamento da l inha, podendo ferir os empregados n

plataforma do vagão podendo projetá-los para fora da mesma. Portanto antes d

afrouxar qualquer parte integrante, tais como puxadores, cabos transversa

ancoragens, etc, deve-se aliviar completamente a tensão do com a uti l ização d

moitão ou uma catraca adequada;

No alivio ou tensionamento de fios de contato ou mensageiro , os empregad

deverão se posicionar na plataforma do vagão do lado externo da curva.

SERVIÇOS NO INTERIOR DO VAGÃO OFICINA.

Para os serviços que haja necessidade de uti l ização de ferramentas elétric

portáteis deverão ser adotadas as medidas de segurança já indicadas. Além d

respect ivo uso de EPI’s, ut i l izar os óculos de segurança e luvas de raspa.

Manter organizadas e l impas as prateleiras de armazenagem das peças

materiais da rede aérea.

CONFECÇÃO DE SUSPENSÓRIOS

Mantenha atenção ao puxar o f io, ao prendê-lo na morsa da bancada e a

controlar a saída da bobina, pois esta tarefa apresenta o risco do fio chicote

los, caso venha a se soltar durante o esticamento.

Execute a tarefa com sincronismo, não corte durante o esticamento dos fios

cabos.Mantenha o f io preso durante o corte.

Use luvas de raspa de couro e óculos de segurança contra impacto.

SERVIÇOS COM CONJUNTO DE SOLDA E CORTE OXIACETILENICA

Os serviços só poderão ser executados por empregados capacitados e com

devida proteção.

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29

Antes da programação de serviços que envolvam soldagem, deve-s

verificar o estado dos extintores de incêndio contidos nos vagões d

serviço.Quaisquer serviços de soldagem ou corte deverão ser executados em ambien

aberto ou com ampla venti lação.

Ao final das operações, as mangueiras de Oxigênio e Aceti leno deverão s

despressurizadas por medida de segurança.

Canetas, Bicos de corte ou solda, Manômetros, Reguladores de pressã

registros, mangueiras deverão ser periodicamente e radicalmente substituíd

indiferentemente do estado de conservação, conforme recomendação

fabricante.

SERVIÇOS PRÓXIMOS AO GRUPO GERADOR DIESEL.

Respeite a sinalização de segurança “NUNCA FUME”, “INFLAMÁVEL”.

Mantenha o local l impo.

Em caso de vazamento, aplique pó de serra ou qualquer material absorven

para contenção, e posteriormente remova-os para local apropriado.

Mantenha o local venti lado.Mantenha desobstruídas as áreas ao seu redor.

Só permaneça nessa área o tempo necessário quando estiver executando algu

serviço.

OPERAÇÃO DOS GRUPOS GERADORES DIESEL.

O eletricista é responsável pela operação do gerador diesel e deverá inspecion

lo diariamente o seu funcionamento e em caso de falha, deverá solicitmanutenção apropriada na oficina mecânica e/ou comunicar seu encarregado.

Na inspeção diária verif ique:

• Nível de óleo, nível de água, nível de combustível, existência d

vazamento, verif ique os fi l tros, conexões em geral, inspecione a bateria

verif ique o nível de eletrólito;

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30

• Se necessário, complete os níveis indicados, ajuste as conexões e faça

teste de funcionamento, ajuste a aceleração, regule a tensão e freqüênc

de saída do gerador, monitore a pressão do óleo e da temperatura, se forcaso.

Ao real izar a inspeção diár ia adote as seguintes medidas:

• Não ajuste peças em movimentos;

• Não remova tampas protetoras quando em funcionamento;

• Ao verif icar fusíveis e conexões elétricas de saída, faça-o somente com

gerador desl igado, inclusive em caso de subst i tuição de fusíveis;

• Quando no trecho e em período noturno, uti l ize lanternas para inspecion

lo, todavia deverá sair da base para posterior manutenção do gerador;

• Nos geradores de acionamento manual através da manivela o operad

deverá estar atento ao contra-golpe durante a operação. Sincronize

movimentos da manivela com o descompressor acionado. Quando o mot

funcionar, retire a manivela e solte em seguida o descompressor. Após

funcionamento, ajuste a aceleração.

SERVIÇOS AO LONGO DA VIA

Estes serviços deverão ser executados sempre em dupla.

EX.: Chaves seccionadoras da rede aérea.

Não operá-la com carga, aguarde autorização do COE para executar a manobra

A manobra deverá ser executada por um dos empregados com o apoio d

segundo. A necessidade da dupla de empregados se justif ica quando, em casde emergência, o outro possa prestar-lhe auxíl io.

Inspecionar a chave antes de operá-la, verif ique a identif icação, o isolament

aterramento, condições do piso e sinalização de segurança. Comunique

supervisor de qualquer irregularidade, para que esse providencie a regularizaçã

do problema.

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31

5) RISCOS INERENTES A MANUTENÇÃO DA REDE AÉREA DE TRAÇÃO.

ATROPELAMENTO

É o abalroamento entre o trem e qualquer outro objeto sobre os tr i lhos da v

permanente.

Atentar a mão de direção dos trens (“mão inglesa” nas l inhas 7/10 e 11/12

“mão direita” nas l inhas 8/9), estar numa via contrária, numa curva, não ver

trem, não ouvir, ou não ser visto pelo operador do trem podem ser motivos d

um atropelamento.

Ao sofrer o impacto da composição, devido a grande energia cinéti

desenvolvida pelo trem, os outros objetos de menor massa, são arremessadas

distâncias.

QUEDAS

Estar, por exemplo, sobre a base da chave seccionadora a qual está num nív

mais alto que a plano do piso e, ao sair desta, cair.Atentar a presença de canaletas de drenagem, bueiros e cortes no terreno na

proximidades dos postes da rede aérea.

ANIMAIS PEÇONHENTOS.

Os acidentes com animais peçonhentos são muito freqüentes.

Exemplos:

Escorpiões e aranhas armadeiras; extremamente agressivas e encontradas em

sob madeiras, folhagens e no interior ou sob objetos ou equipamentos.

Sintomas: dor intensa no local da picada.

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32

CHOQUES ELÉTRICOS

INDUÇÃO ELETROSTÁTICA.O processo de indução eletrostática ocorre quando um corpo eletriza

redistribui cargas de um condutor neutro. O corpo eletrizado, o indutor,

colocado próximo ao corpo neutro, o induzido, e isso permitem que as cargas

indutor atraiam ou repilam as cargas negativas do corpo neutro, devido a Lei

atração e Repulsão entre as cargas elétricas.

As distribuições de cargas no corpo induzido mantêm-se apenas na presença

corpo indutor. Para eletrizar o induzido deve-se colocá-lo em contato com out

corpo neutro e de dimensões maiores, antes de afastá-lo do indutor.

INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA.

Em ocorrendo uma variação de fluxo magnético com o tempo, acarreta

surgimento de uma corrente elétrica denominada corrente induzida.

Lei de Faraday.

A força eletromotriz média induzida (E) é diretamente proporcional à variação d

fluxo magnético)( φ ∆

através de uma espira e inversamente proporcional

intervalo de tempo )( t ∆ em que isso acontece.

t  E 

∆−=

φ 

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33

TENSÃO TERRA TRILHO.

Nos sistemas de tração em CC, tensões de toque não permitidas podem ocorr

entre o circuito de retorno (TRILHOS) e as instalações fixas aterradas (inclusiv

tubulações enterradas), estas Diferenças de Potenciais surgem em virtude d

correntes operacionais de tração, curto-circuito no sistema e falhas no circui

de retorno da corrente de tração dos trens.

Estas migram dos tri lhos para as instalações adjacentes e que retornam

subestação mais próxima. O ponto em que estas correntes abandonam

instalações externas ocorre a chamada “corrosão eletrolít ica”

Figura 15

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34

TENSÕES DE PASSO E TOQUE

São tensões que surgem entre dois pés de uma pessoa ou entre uma parte corpo (geralmente a mão) e o pé, conforme a Figura 16.

Nas instalações eletrif icadas de uma subestação é comum a presença dest

tensões.

As instalações são projetadas para que as tensões de toque e de passo esteja

em níveis suportáveis pelos empregados envolvidos, daí a importância

uti l ização dos E.P.I´s.

As malhas de aterramento e o lastro de brita reduzem substancialmente o

efeitos das tensões de passo e toque.

Os aterramentos são executados com hastes cravadas e conectados por meio d

cabos aos equipamentos e partes metálicas.

Figura 16.

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35

DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

Figura 17

Descarga de um raio sobre qualquer ponto de impacto provoca transitórios qu

se caracterizam por sua curta duração, crescimento rápido e valores de cris

muito elevados.

As sobretensões geradas por descargas atmosféricas podem chegar até instalações de três formas:

Sobretensão Conduzida Sobretensão InduzidaAumento do Potenci

do Solo

A descarga atmosférica

atinge diretamente l inhas de

energia ou telefonia,

gerando um surto decorrente da ordem de vários

kA, que se desloca por 

quilômetros de distância em

ambos sent idos do ponto de

impacto.

A descarga atmosférica

provoca indução

eletromagnética em linhas

de energia, telefonia oudados, gerando um surto de

corrente de kA, que provoca

queima de equipamentos,

falha na operação e

possíveis danos pessoais.

A descarga

atmosférica atinge o

solo, provocando

elevação do potenciado solo, induzindo

altos valores de

sobretensões em

instalações, f ios ou

cabos enterrados.

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36

6) EFEITOS DA ELETRICIDADE SOBRE O ORGANISMO.

ELETROCUSSÃO.

Signif ica sofrer um choque elétrico, sem necessariamente morrer.

Choque elétrico é um estímulo ao sistema nervoso do corpo humano, provocad

pela passagem de corrente elétrica. Essa corrente circulará pelo corpo d

pessoa, quando ele tornar parte de um circuito elétrico, que possua diferença

potencial suficiente para vencer a resistência elétrica oferecida pelo corpo.

A passagem da corrente elétrica pelo corpo pode produzir um formigamento o

uma leve contração dos músculos, ou ainda uma sensação dolorosa. Choqu

mais intensos podem lesar músculos ou paralisar o coração. Podem també

paralisar a respiração e neste caso se o acidentado não for socorrido dentro d

poucos minutos, a morte sobrevém.

Quem executa atividades relacionadas com energia elétrica ao longo da vpermanente, corre o risco acima descrito, porém o risco de eletrocussão (conta

com eletricidade) é preocupante, pois este acontece, via de regra, pelo fato

que a energia elétrica ser invisível, inodora, inaudível (não se vê, não se sente

distância, não se ouve); não é notada pelos nossos órgãos sensoriais, até

momento da aproximação crít ica e do contato, e ai o acidente já se concretizou

Os acidentes de origem elétrica, de uma forma geral, são atribuídos

descumprimento de Normas de Segurança.

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37

TETANIZAÇÃO.

É o estado de r igidez (espasmódica ou convulsiva) dos músculos após sofrer 

contrações repetidas ou não, estimuladas pela passagem de corrente elétrica.

ELETROPLESSÃO.

É a definição da morte ocorrida devido a uma descarga elétrica.

LESÕES NA PELE.

Figura 18.

QUEIMADURAS.

Aquecimento por efeitos Joule. Uma queimadura de origem elétrica (quarto gra

pode envolver a desidratação, bem como a destruição completa de todos

tecidos, desde a epiderme até o tecido ósseo subjacente.

O local da ferida de entrada poderá estar carbonizada e deprimida.

Onde a eletricidade deixou o corpo, haverá também uma ferida de saída, q

normalmente exibe bordas explosivas.

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38

LESÕES NO SISTEMA NERVOSO/CÉREBRO.

O sistema nervoso é responsável pelo

ajustamento do organismo aoambiente. Sua função é perceber e

identif icar as condições ambientais

externas, bem como as condições

reinantes dentro do próprio corpo e

elaborar respostas que adaptem a

essas condições. A unidade básica do

sistema nervoso é a célula nervosa,

denominada neurônio, que é uma

célula extremamente estimulável; é

capaz de perceber as mínimas

variações que ocorrem em torno de

si, reagindo com uma alteração

elétrica que percorre sua membrana.

Essa alteração elétrica é o impulso

nervoso. As células nervosasestabelecem conexões entre si de tal

maneira que um neurônio pode

transmitir a outros os estímulos

recebidos do ambiente, gerando uma

reação em cadeia.

Figura 19

Acidentes na qual ocorram com choques na parte superior da cabeça, a corren

percorrerá o cérebro, pode produzir efeitos diversos sobre o sistema nervo

tais como: edema, perda da visão perda de memória e morte.

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39

INSUFICIÊNCIA RENAL.

Os rins são responsáveis

pela remoção dosresíduos do corpo,

regularizando o equilíbrio

de eletrólitos, a pressão

sangüínea e a

estimulação da produção

de glóbulos vermelhos do

sangue.

A i lustração mostra

estrutura anatômica do

rim.

Figura 20.

A insuficiência renal aguda é a perda súbita da capacidade renal de excreção d

resíduos, de concentração de urina e de conservação de Eletrólitos.

Eletrólitos são soluções ou substâncias em que consistem de vários produt

químicos que podem carregar íons (condutores de cargas elétricas).

Os eletrólitos existem no sangue na forma de ácidos, bases e sais (como Sódi

Cálcio, Potássio, Cloro, Magnésio e Bicarbonatos).

Os rins f i l tram os resíduos e excretam fluido quando a pressão do sangue

corrente sangüínea força o sangue através das estruturas internas do rim.

A redução do f luxo sangüíneo é uma das causas de lesão renal. Pode ocorr

quando a pressão sanguínea abaixa, resultante de trauma, de uma cirurg

complicada, de um chope séptico, de uma hemorragia, queimaduras

desidratação associadas às lesões decorrentes de choque elétrico.

A Enuresia (incontinência urinária), também pode vir a acontecer.

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40

LESÕES NO CORAÇÃO

O coração bombeia

o sangue para ospulmões e dos

pulmões e corpo

inteiro através de

quatro cavidades: o

átrio direito, o

ventrículo direito, o

átrio esquerdo e oventrículo esquerdo.

Figura 21.

PARADA CARDÍACA.

O choque pode produzir a tetanização das fibras musculares do tecido d

coração, este estado exagerado do tensionamento das fibras deixa o coraç

preso, é a parada cardíaca.

FIBRILAÇÃO VENTRICULAR.

É definida como ativação caótica, assincrônica e fracionada dos ventrículo

podendo ocorrer tanto em coração doente como normal. A princip

característica eletrocardiográfica é a falta de distinção entre a inscrição d

despolarização e da repolarização dos ventrículos.

Em resumo, é um distúrbio do ritmo e freqüência cardíacos em que as câmar

cardíacas são estimuladas a contrair-se muito rapidamente e/o

desorganizadamente. Quando a pessoa recebe um choque elétrico, o coraçã

poderá entrar em fibri lação ventricular, beste caso a pressão cai a zero, não h

pulso cardíaco em nenhum ponto do corpo; podendo acontecer também a para

respiratória.

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41

LESÕES NO SISTEMA RESPIRATÓRIO

Figura 9.

Os pulmões são um par de órgãos que

encontram na cavidade torácica e ocupa smaior parte. Extraem oxigênio do ar inalado

o transportam ao sangue. O contrário ocor

com o dióxido de carbono, proveniente d

processos bioquímicos que ocorrem em tod

os tecidos do corpo, que passa do sangue a

ar para ser expelido. Os pulmões s

formados por lóbulos. O pulmão direito poss

um lóbulo superior, um lóbulo médio e u

lóbulo inferior. O esquerdo possui apenas u

lóbulo superior e um inferior. Os pulmões s

recobertos por uma fina membrana cuj

capas cr iam um espaço chamados espa

pleural, o qual contém uma peque

quantidade de l íquido.

Figura 22.

A parada respiratória pode ocorrer direta ou indiretamente devido ao choqu

elétrico.

Choque com corrente elétrica menor do que a do l imite de fibri lação ventricul

do coração produz comprometimento na capacidade respiratória do indivídu

devido à fadiga e tensionamento do músculo diafragma.

Se o choque for maior, o tensionamento exagerado produz a tetanização d

diafragma, e em conseqüência a parada respiratória. Se o coração continu

funcionando, a circulação será só de sangue venoso, o que deixa a vít ima e

estado de morte aparente.

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42

PERCURSO DA CORRENTE NO ORGANISMO

Efeito f isiológico das correntes elétricas no organismo.

INTENSIDADE

DA CORRENTE

(mA)

PERTUBAÇÕES ORGÂNICASESTADO APÓS O

CHOQUE

1 A 5 mA Nenhuma. NORMAL

6 A 9 mASensação desagradável.

Contrações musculares leves.

NORMAL

10 A 20 mA

Sensação de dor.

Contrações musculares violentas.

Perturbações circulatórias leves.

PODE CAUSAR

MORTE

21 A 100 mA

Pode haver asfixia mecânica.

Perturbações circulatórias

graves.

Fibri lação ventricular.

MORTE APARENTE,

SE NÃO HOUVER

SALVAMENTO

RÁPIDO.

ACIMA DE 100

mA

Asfixia mecânica imediata.

Fibri lação ventricular imediata.

Queimaduras térmicas.

MORTE APARENTE

OU IMEDIATA.

Tabela 7

O percurso da corrente é também importante. As correntes mais perigosas sã

as que atravessam o corpo de mão para mão, do pescoço ou da mão para o p

sendo mais importante a que se passa da cabeça para os pés.

A intensidade da corrente aumenta enormemente se os pés estiverem molhado

se a mão est iver suada ou úmida.

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43

PORCENTAGENS ESTIMADAS DE CORRENTE ELÉTRICA QUE CIRCULA

PELO CORAÇÃO EM CASO DE CHOQUE.

Figura 23

RESISTÊNCIA ÔHMICA

Pele seca R = +/- 600.000 Ohm

Pele úmida R = +/- 500 Ohm

10 % 03 %08 % 02 % 00 %

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44

7) REQUISITOS BÁSICOS PARA SERVIÇOS NA REDE AÉREA DE TRAÇÃO.

SITUAÇÕES DE EMERGENCIA

ACIDENTES

Evento não programado capaz de provocar lesões em empregados ou perd

material.

Se apesar de todos os cuidados, mesmo assim acidentes podem acontecer,

que fazer?

Regra ABCDE

Primeiro: Verif icar o nível de exposição da vit ima aos agentes agressivo

controlar/minimizar estes riscos e solicitar ajuda.

A = AR Desobstrução das vias aéreas;

B = BOCA Respiração artif icial boca-a-boca ;C = CORAÇÃO Massagem cárdio-respiratória (RCP);

D = Distúrbios neurológicos Verif icar se a vít ima vê, ouve, fala, etc..

E = Exposição da vít ima Verif icar a necessidade de remoção para loc

seguro e outros cuidados.

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR (R.C.P.).

Conjunto de procedimentos que compõe o suporte básico de vida.

1 Socorrista 1 insuflação 15 Compressões

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45

Figura 24 – Técnica R.C.P. - Desobstrução das vias aéreas.

Figura 25 – Técnica R.C.P. – Compressão torácica.

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46

Figura 26 - Técnica R.C.P. – Insuflamento pulmonar.

DESFIBRILADORAparelho elétrico que l ibera descarga elétrica na vít ima em fibri lação ventricul

com o propósito de "ressincronizar" o ritmo e a função mecânica normal d

coração. Um processador interno remove a decisão de choque ser decidido pe

socorrista e tem sistema interativo para ajudá-lo nos procedimentos.

Figura 27

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47

HOSPITAIS A SEREM UTILIZADOS EM CASO DE EMERGENCIAS.

LINHA 7 - RUBI

ESTAÇÃO HOSPITAIS ENDEREÇO TELEFONE

ÁGUA BRANCA P.S. Municipal da LapaAv. Queiroz Filho, 313 - VilaLeopoldina

3022-4122

ÁGUA BRANCA Santa Casa Miser. De SãoPaulo

R. Dr. Cesário Motta Junior, 112 -Vila Buarque

2176-7000

ÁGUA BRANCA Hosp. dos Sorocabanos R. Faustolo, 1633 - Lapa 3864-9522

ÁGUA BRANCAP.S. Mun. Dr.Alvaro deAlmeida

R. Vitorino Camilo, 717 - BarraFunda

3825-31053826-5666

BALTAZAR FIDELISPronto Atend. Franco daRocha Av. dos Coqueiros, s/nº 444-2111

BARRA FUNDA Hosp. dos Sorocabanos R. Faustolo, 1633 - Lapa 3864-9522

BARRA FUNDASanta Casa Miser. De SãoPaulo

R. Dr. Cesário Motta Junior, 112 -Vila Buarque

2176-7000

BARRA FUNDA P.S. Mun. Dr.Alvaro deAlmeida

R. Vitorino Camilo, 717 - BarraFunda

3825-3105

BOTUJURÚ Hosp. N.Sra. Do Rosário Av. D.Pedro I, 1901 4812-4111

BOTUJURÚ Hosp. AMEC - Ass.MédicaCirúrgica

Av.Eduardo de Castro, 65 - Vl.São José

4606-13284606-1148

CAIEIRASHosp.Rosa Santa PasinAguiar

R. Flávio Augusto de Moraes, 80 -Centro

4605-4612/4044

CAMPO LIMPOPAULISTA

Hosp. N.Sra. Do Rosário Av. D.Pedro I, 1901 4312-4111

CAMPO LIMPOPAULISTA

Hosp. AMEC - Ass.MédicaCirúrgica

Av.Eduardo de Castro, 65 - Vl.São José

4606-13284606-1148

FRANCO DA ROCHAPronto Atend. Franco daRocha

Av. dos Coqueiros, s/nº 4444-2111

FRANCISCO MORATOLar S.Benedito - Sta.CasaMiser.

R. dos Cravos, 230 - VilaEspanhola

4488-32664488-3228

JARAGUÁ Hosp. Geral de TaipasAv. Elídio Teixeira Leite, 6999 - P.de Taipas

3973-0400

JARAGUÁHosp.Mun.Dr. José SoaresHungria

Av.Menotti Laudísio, 100 - Pirituba 3974-7000

JARAGUÁ P.S. Municipal de Perus R. Júlio de Oliveira, 80 - Perus3917-12403917-1242

JUNDIAÍ Casa de Saúde DomingosAnastácio

R. Campos Sales, 371 - Centro 4586-8333

JUNDIAÍHosp. Caridade S.Vicente dePaulo

R. São Vicente de Paulo, 223 -Centro

4583-8155

LAPA Hosp. Dr. José PangelaAv. Min.Petrônio Portela, 1746 -Freguesia do Ó

3976-9911

LAPA Hosp. dos Sorocabanos R. Faustolo, 1633 - Lapa 3864-9522LAPA P.S. Mun. Dr.Alvaro de R. Vitorino Camilo, 717 - Barra 3825-3105

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48

Almeida Funda

PIQUERI Hosp.Mun.Dr. José SoaresHungria

Av.Menotti Laudísio, 100 - Pirituba 3974-7000

PIRITUBA Hosp.Mun.Dr. José SoaresHungria Av.Menotti Laudísio, 100 - Pirituba 3974-7000

PERUS P.S. Municipal de Perus R. Júlio de Oliveira, 80 - Perus3917-12403917-1242

VILA CLARICEHosp.Mun.Dr. José SoaresHungria

Av.Menotti Laudísio, 100 - Pirituba 3974-7000

VÁRZEA PAULISTAHosp. AMEC - Ass.MédicaCirúrgica

Av.Eduardo de Castro, 65 - Vl.São José

4606-13284606-1148

LINHA 8 - DIAMANTE

ESTAÇÃO HOSPITAIS ENDEREÇO TELEFONEAMADOR BUENO P.S. Municipal de Itapevi Av. Presidente Vargas, 215 4141-4897AMBUITÁ P.S. Municipal de Itapevi Av. Presidente Vargas, 215 4141-4897

ANTONIO JOÃO P.S. Central de Barueri -SAMEB

R. Prof. João da Mata Luz, 262 -Centro

4198-4022

BARUERI P.S. Central de Barueri -SAMEB

R. Prof. João da Mata Luz, 262 -Centro

4199-3100

CARAPICUÍBAHosp. Sanatorinhos AçãoCom. Saúde

R. da Pedreira, 95 - Parque JoséAlexandre

4185-7600

CARAPICUÍBA P.S. da Vila Dirce R. Ernestina Vieira, 70 - Vila Dirce4187-36094187-5202

CIMENRITA P.S. Municipal de Itapevi Av. Presidente Vargas, 215 4141-4897COMANDANTESAMPAIO

Hosp. Mun. Antonio Giglio R. Pedro Fioretti, 48 - Centro 3681-7555

COMANDANTESAMPAIO

Hosp.Reg. Dr.NivaldoMartins Simões

R. Ari Barroso, 355 - Pres.Altino -Osasco

3683-3077

COMANDANTESAMPAIO

Org. Médica Cruzeiro do Sul Av. dos Autonomistas, 2502 -Centro

3606-9000

DOMINGOS DEMORAES

Hosp. dos Sorocabanos R. Faustolo, 1633 - Lapa 3864-9522

DOMINGOS DEMORAES

P.S. Municipal da LapaAv. Queiroz Filho, 313 - VilaLeopoldina

3022-4122

ENGº CARDOSO P.S. Municipal de Itapevi Av. Presidente Vargas, 215 4141-4897GEN. MIGUEL COSTA Hosp. Mun. Antonio Giglio R. Pedro Fioretti, 48 - Centro 3681-7555

GEN. MIGUEL COSTA Hosp.Reg. Dr.NivaldoMartins Simões

R. Ari Barroso, 355 - Pres.Altino -Osasco

3683-3077

GEN. MIGUEL COSTA Org. Médica Cruzeiro do SulAv. dos Autonomistas, 2502 -Centro 3606-9000

IMPERATRIZLEOPOLDINA P.S. Municipal da Lapa

Av. Queiroz Filho, 313 - VilaLeopoldina 3022-4122

ITAPEVI P.S. Municipal de Itapevi Av. Presidente Vargas, 215 4141-4897

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49

JANDIRA Hosp. Matern. Mun. deJandira

R. João Balesteiro, 720 - Centro 4704-4504

JARDIM BELVALHosp. Matern. Mun. de

Jandira

R. João Balesteiro, 720 - Centro 4704-4504

JARDIM BELVALP.S. Central de Barueri -SAMEB

R. Prof. João da Mata Luz, 262 -Centro

4199-3100

JARDIM SILVEIRAHosp. Matern. Mun. deJandira

R. João Balesteiro, 720 - Centro 4704-4504

JARDIM SILVEIRAP.S. Central de Barueri -SAMEB

R. Prof. João da Mata Luz, 262 -Centro 4199-3100

JULIO PRESTESSanta Casa Miser. De SãoPaulo

R. Dr. Cesário Motta Junior, 112 -Vila Buarque 2176-7000

LAPA P.S. Municipal da LapaAv. Queiroz Filho, 313 - VilaLeopoldina

3022-4122

LAPASanta Casa Miser. De SãoPaulo

R. Dr. Cesário Motta Junior, 112 -Vila Buarque 2176-7000

LAPA Hosp. dos Sorocabanos R. Faustolo, 1633 - Lapa 3864-9522OSASCO Hosp. Mun. Antonio Giglio R. Pedro Fioretti, 48 - Centro 3681-7555

OSASCOHosp.Reg. Dr.NivaldoMartins Simões

R. Ari Barroso, 355 - Pres.Altino -Osasco

3683-3077

OSASCO Org. Médica Cruzeiro do SulAv. dos Autonomistas, 2502 -Centro

3606-9000

PRESIDENTE ALTINO Hosp. Mun. Antonio Giglio R. Pedro Fioretti, 48 - Centro 3681-7555

PRESIDENTE ALTINOHosp.Reg. Dr.NivaldoMartins Simões

R. Ari Barroso, 355 - Pres.Altino -Osasco

3683-3077

PRESIDENTE ALTINO Org. Médica Cruzeiro do Sul Av. dos Autonomistas, 2502 -Centro 3606-9000

QUITAÚNA Hosp. Mun. Antonio Giglio R. Pedro Fioretti, 48 - Centro 3681-7555

QUITAÚNAHosp.Reg. Dr.NivaldoMartins Simões

R. Ari Barroso, 355 - Pres.Altino -Osasco

3683-3077

QUITAÚNA Org. Médica Cruzeiro do Sul Av. dos Autonomistas, 2502 -Centro

3606-9000

SAGRADO CORAÇÃO Hosp. Matern. Mun. deJandira

R. João Balesteiro, 720 - Centro 4704-4504

SANTA RITA P.S. Municipal de Itapevi Av. Presidente Vargas, 215 4141-4897

SANTA TEREZINHAHosp. Sanatorinhos Ação

Com. Saúde

R. da Pedreira, 95 - Parque José

Alexandre

4185-7600

SANTA TEREZINHA P.S. da Vila Dirce R. Ernestina Vieira, 70 - Vila Dirce4187-36094187-5202

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50

LINHA 9 - ESMERALDA

ESTAÇÃO HOSPITAIS ENDEREÇO TELEFONE

BERRINI Hosp. das Clínicas R. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar,255 - Jd. Paulista 3069-6000

CEASA P.S. Municipal da LapaAv. Queiroz Filho, 313 - VilaLeopoldina

3022-4122

CIDADE JARDIM Hosp. das ClínicasR. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar,255 - Jd. Paulista

3069-6000

CIDADEUNIVERSITÁRIA

Hosp. das Clínicas R. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar,255 - Jd. Paulista

3069-6000

GRANJA JULIETA Hosp. Regional Sul R. Gen. Roberto A CarvalhoFilho, 270 - Sto. Amaro

5522-60335522-6068

HEBRAICA-REBOUÇAS Hosp. das ClínicasR. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar,

255 - Jd. Paulista

3069-6000

VILLA-LOBOS -JAGUARÉ

Hosp. Reg.Dr. NivaldoMartins Simões

R. Ari Barroso, 355 - Pres. Altino- Osasco

3683-3077

VILLA-LOBOS -JAGUARÉ

P.S. Municipal da LapaAv. Queiroz Filho, 313 - VilaLeopoldina

3022-4122

JURUBATUBA Hosp. Regional Sul R. Gen. Roberto A CarvalhoFilho, 270 - Sto. Amaro

5522-60335522-6068

MORUMBI Hosp. das Clínicas R. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar,255 - Jd. Paulista

3069-6000

PINHEIROS Hosp. das ClínicasR. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar,255 - Jd. Paulista

3069-6000

SANTO AMARO Hosp. Regional Sul R. Gen. Roberto A CarvalhoFilho, 270 - Sto. Amaro 5522-60335522-6068

SANTO AMARO P.S. Mun. Dr.José SilvaCamargo

Av. Adolfo Pinheiro, 805 - SantoAmaro

5523-1777

SANTO AMAROSta. Casa Miser. SantoAmaro

R. Isabel Schmidt, 59 - Santoamaro 5687-4322

SOCORRO Hosp. Regional SulR. Gen. Roberto A CarvalhoFilho, 270 - Sto. Amaro

5522-60335522-6068

VILA OLÍMPIA Hosp. das ClínicasR. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar,255 - Jd. Paulista

3069-6000

LINHA 10 - TURQUESAESTAÇÃO HOSPITAIS ENDEREÇO TELEFONE

CAPUAVA HC Dr. Radamés NardineR. Regente Feijó, 166 - VilaBocaína - Mauá

4514-4700

GUAPITUBA HC Dr. Radamés NardineR. Regente Feijó, 166 - VilaBocaína - Mauá

4514-4700

IPIRANGA Hosp. Municipal Ipiranga Av. Nazareth, 28 - Ipiranga 6167-7799

IPIRANGA Hosp. Mun. Inácio ProençaGouveia

R. Juventus, 562 - Moóca 6168-6700

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51

LUZ Hosp.e P.S. N.Sra. Do Pari R. Hannemann, 234 3228-6533

LUZ P.S. Mun. Dr. Lauro RibasBraga

R. Voluntários da Pátria, 943 -Santana

6221-2022

MAUÁ HC Dr. Radamés Nardine R. Regente Feijó, 166 - VilaBocaína - Mauá 4514-4700

MOOCA Hosp. Municipal Ipiranga Av. Nazareth, 28 - Ipiranga 6167-7799

MOOCAHosp. Mun. Inácio ProençaGouveia

R. Juventus, 562 - Moóca 6168-6700

PARADA PIRELLIHosp. Municipal de SantoAndré Av. João Ramalho, 326 4433-0011

PREFEITO SALADINOHosp. Municipal de SantoAndré

Av. João Ramalho, 326 4433-0011

RIO GRANDE DASERRA

Hosp. Municipal de SãoLucas

R. Renato Andreolli, 138 - Jd.Itacolomi

4828-3000

RIO GRANDE DASERRA Unid. Básica de SaúdeCentral R. Prefeito Cido Franco, 500 - Vl.Arnould 4820-1044

RIBEIRÃO PIRES Hosp. Municipal de SãoLucas

R. Renato Andreolli, 138 - Jd.Itacolomi

4828-3000

SANTO ANDRÉHosp. Municipal de SantoAndré

Av. João Ramalho, 326 4433-0011

SÃO CAETANOSoc. Benef. Hosp. SãoCaetano

R. Espírito Santo, 277 - BairroSanto Antonio

4224-8000

TAMANDUATEÍ Hosp. Municipal Ipiranga Av. Nazareth, 28 - Ipiranga 6167-7799

TAMANDUATEÍHosp. Mun. Inácio ProençaGouveia

R. Juventus, 562 - Moóca 6168-6700

UTINGA Hosp. Municipal de SantoAndré Av. João Ramalho, 326 4433-0011

LINHA 11 - CORAL

ESTAÇÃO HOSPITAIS ENDEREÇO TELEFONEANTONIO GIANETTINETO

Hosp.Dr.Osíris FlorindoCoelho

Pça Princesa Isabel, 270 - FerrazVasconcelos

4674-1322

BRÁS CUBAS Casa de Saúde e Matern.Santana

R. Dr.Osmar Marinho Couto, 71 -Ipiranga

4723-4000

BRÁS CUBAS Hosp.das Clínicas Luzia dePinho Melo

R. Manoel de Oliveira, s/nº -Mogi

4699-8800

BRÁS CUBAS Sta. Casa Miseric. Mogi dasCruzes

R. Barão de Jaceguai, 1148 -Mogi das Cruzes

4799-3222

CALMON VIANA Hosp. Municipal de Poá R. Barão de Juparaná, 43 -Jardim Medina

4636-3200

CORINTHIANS-ITAQUERA

Hosp. Munic. Waldomiro dePaula

R. Augusto Carlos Baumann,1074 - Itaquera

6944-6355

CORINTHIANS-ITAQUERA Hosp. Santa Marcelina

R. Santa Marcelina, 177 -Itaquera 6170-6000

DOM BOSCO Hosp. Munic. Waldomiro de R. Augusto Carlos Baumann, 6944-6355

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52

Paula 1074 - Itaquera

DOM BOSCO Hosp. Santa Marcelina R. Santa Marcelina, 177 -Itaquera

6170-6000

ESTUDANTES Casa de Saúde e Matern.Santana R. Dr.Osmar Marinho Couto, 71 -Ipiranga 4723-4000

ESTUDANTESHosp.das Clínicas Luzia dePinho Melo

R. Manoel de Oliveira, s/nº -Mogi 4699-8800

FERRAZVASCONCELOS

Hosp.Dr.Osíris FlorindoCoelho

Pça Princesa Isabel, 270 - FerrazVasconcelos

4674-1322

GUAIANAZESHosp.Central P.S. Com. Vl.Iolanda

R. Cabo José Teixeira, 189 -Guaianazes

6557-5000

JOSÉ BONIFÁCIO Hosp.Central P.S. Com. Vl.Iolanda

R. Cabo José Teixeira, 189 -Guaianazes

6557-5000

JUNDIAPEBA Hosp.das Clínicas Luzia dePinho Melo

R. Manoel de Oliveira, s/nº -Mogi

4699-8800

MOGI DAS CRUZESHosp.das Clínicas Luzia dePinho Melo

R. Manoel de Oliveira, s/nº -Mogi

4699-8800

MOGI DAS CRUZES Sta. Casa Miseric. Mogi dasCruzes

R. Barão de Jaceguai, 1148 -Mogi das Cruzes

4799-3222

POÁ Hosp. Municipal de Poá R. Barão de Juparaná, 43 -Jardim Medina

4636-3200

SUZANOHosp. Municipal deItaquaquecetuba R. João Vagnotti, 221 - Centro

4647-02124647-0912

SUZANOSta. Casa de Misericórdia deSuzano

Av. Antonio Marques Figueira,1861 4447-6531

LINHA 12 - SAFIRA

ESTAÇÃO HOSPITAIS ENDEREÇO TELEFONE

ARACARÉC.S.Sta. Marcelina deItaquaquecetuba

R. Rio Negro, 48 - Jd. NovaItaqua

4645-4200

ARACARÉ Hosp. Municipal de PoáR. Barão de Juparaná, 43 -Jardim Medina

4636-3200

ARACARÉHosp. Municipal deItaquaquecetuba

R. João Vagnotti, 221 - Centro4647-02124647-0912

BRÁS Hosp. P.S. N.Sra. Do Parí R. Hannemann, 234 3228-6533

COM. ERMELINO Hosp. e Matern. São Miguel R. Dr. Luis Picolo, 11 - São

Miguel Paulista6956-9022

COM. ERMELINO Hosp. Munic. Tide Setúbal R. Dr. José Guilherme Eiras, 123- S.M.Paulista

6297-0022

COM. ERMELINOHosp. Prof. Dr. Alípio CorreaNeto

Al. Rodrigues de Brun, 1989 -Erm.Matarazo

6943-9944

ENG.º GOULARTHosp. Munic. Dr. CarminiCarichio

Av. Celso Garcia, 4815 - Tatuapé 6191-7000

ENG.º GOULARTHosp. Prof. Dr. Alípio CorreaNeto

Al. Rodrigues de Brun, 1989 -Erm.Matarazo

6943-9944

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53

ENG.º MANOEL FEIO Hosp. Municipal deItaquaquecetuba

R. João Vagnotti, 221 - Centro 4647-02124647-0912

ENG.º MANOEL FEIOHosp. Sta.Marcelina do

Itaim Paulista

Av. Mal Tito, 6035 - Itaim

Paulista

6563-6300

ITAIM PAULISTAHosp. Sta.Marcelina doItaim Paulista

Av. Mal Tito, 6035 - ItaimPaulista

6563-6300

ITAIM PAULISTAPosto de Atend. AtualpaGirão Rabelo

R. Ilha do arvoredo, 10 -Jd.Camargo Velho - Itaim

6563-1374

ITAQUAQUECETUBAC.S.Sta. Marcelina deItaquaquecetuba

R. Rio Negro, 48 - Jd. NovaItaqua 4645-4200

SÃO MIGUELPAULISTA Hosp. Munic. Tide Setúbal

R. Dr. José Guilherme Eiras, 123- S.M.Paulista 6297-0022

TATUAPÉHosp. Munic. Dr. CarminiCarichio

Av. Celso Garcia, 4815 - Tatuapé 6191-7000

Dados fornecidos pelo DOPC

Obs.: Poderão ocorrer eventualmente alterações em alguns prefixos operadora Telefônica a partir de Janeiro/2008.

Qualquer duvida consultar:http://www.telefonica.net.br/servicos/mudanca_prefixo.htm/  

Ou

Central de Relacionamento 103 15

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54

8) COMUNICAÇÃO

Fator preponderante para que não haja acidentes. Um entendimento errado po

provocar conseqüências danosas e acidentes de alta gravidade, por isso pres

atenção nos detalhes abaixo:

Fatores que interferem na comunicação:

1. Falta de clareza;

2. Falta de objetividade;

3. Falta de atenção;4. Uso de Gírias;

5. Defeitos no canal de comunicação ou equipamentos .

Técnicas para não haver falhas na comunicação:

A. Pensar mais, falar menos;

B. Ser sensível ao receptor;C. Usar vários canais;

D. Uti l izar l inguagem simples;

E. Usar o tempo com cuidado;

F. Ser específico;

G. Esclarecer os objetivos;

H. Repetir a mensagem ao final em confirmação ao pleno entendimento.

Como referencia, o Centro de Documentação disponibil iza PO - Procediment

de Operação para padronização e o uso correto dos meios de comunicação.

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Plano

deManutenção

daRede Aérea 

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56

9) MANUTENÇÃO DA REDE AÉREA

OBJETIVO DA MANUTENÇÃO

O objetivo da manutenção é buscar o perfeito funcionamento da rede aérea e

linhas de transmissão, oferecendo CONFIABILIDADE, segurança na

uti l ização, qualidade ao menor custo possível.

CONFIABILIDADE É A CAPACIDADE DE UM SISTEMA DE SE MANTER EM

FUNCIONAMENTO POR INTERVALO DE TEMPO PRÉ-DETERMINADO SEM

APRESENTAR FALHAS.

Indicador é o MTBF – Tempo médio entre falhas.

PLANO DE MANUTENÇÃO DA REDE AÉREA.

O Plano de Manutenção da Rede Aérea consiste no conjunto dosProcedimentos de Manutenção centrados na Confiabil idade.

Este manual propõe através de técnicas apropriadas, o desenvolvimento das

atividades de manutenção dos diversos subsistemas contidos na Rede Aérea.

No trabalho do eletricista existem inúmeras variáveis que interferem no

resultado final, e para controlar as mesmas é necessário uma organização e

estrutura de manutenção.

Deve ser previsto um nível adequado de arquivo e geração de informações.

A função destes instrumentos é a de controlar consumo de materiais, defeitos,

falhas de operações, mão-de-obra, etc.

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57

O SICOM – Sistema de Controle da Operação e Manutenção, é uma

ferramenta que permite a analise das Ocorrências mantendo um Histórico

Eletrônico das intervenções no sistema.

Portanto o profissional de manutenção deve estar preparado para executar 

bem o seu trabalho e gerar as informações com detalhes para evitar que haja

sempre a incidência de defeitos que ao final acaba sendo atribuído à

prestação de serviços de manutenção.

Para qualquer profissional eletricista, um dos pontos fundamentais, é o de

conhecer bem toda a instalação com a finalidade de prestar o serviço de

manutenção com segurança e rapidez.

Os PM´s (procedimentos de manutenção) podem ser obtidos no Centro de

Documentação da CPTM, conforme a referencia contida nos descrit ivos a

seguir.

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58

ATERRAMENTO

Documento de referência:AH2506-6 MANUAL DE PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO VISUAL PREDITIVA

AL2623-0 MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO

AI4897-4 MANUTENÇÃO DO CABO TERRA DAS ESTRUTURAS

Um dos itens mais importantes antes de iniciar qualquer atividade é a

DESENERGIZAÇÃO do circuito, e para garantir efetivamente o desligamento,

deve-se constatar a AUSÊNCIA DE TENSÃO no circuito a ser trabalhado.

Na NR-10 - Somente serão consideradas desenergizadas, as instalaçõeselétricas l iberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados,

obedecidas a seqüência abaixo:

DESLIGAR Signif ica abrir efetivamente o circuito.

BLOQUEAR Signif ica travar, por meios mecânicos (cadeado), um disposit i

de manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma operaçã

não autor izada.

TESTAR Signif ica confirmar a ausência de tensão em cada uma d

fases por meio do Detector de Energia.

ATERRAR Signif ica executar, através do Conjunto de Aterramento, um

ligação elétrica intencional dos condutores de energia a um potencial de terr

que deve ser mantida durante toda a intervenção.

PROTEGER Signif ica verif icar se existem circuitos energizados n

proximidades da intervenção,e, se for o caso, instalar uma PROTEÇÃ

ISOLANTE.

SINALIZAR Signif ica uti l izar PLACAS e AVISOS de segurança.

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59

INSPEÇÃO VISUAL PREDITIVA

Documento de referência:AH2506-6 MANUAL DE PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO VISUAL PREDITIVA

Descrever as ações, recursos, periodicidade e condições necessárias pa

realizar uma inspeção no sistema da rede aérea, com o objetivo de orientar

planejamento da manutenção, ou a atuação imediata, caso exista risco de fal

que possa interromper o tráfego de trens ou ameaçar a segurança de usuário

empregados e o patrimônio da empresa.

A premissa da manutenção predit iva é que o monitoramento regular d

condições mecânicas da RA, assegurarão o intervalo máximo entre os reparo

Ela também minimizará o número e o custo das paradas não programadas p

falhas materiais. A inclusão da manutenção predit iva na Gestão por Processo

oferecerá a capacidade de otimizar a Disponibil idade, proporcion

Confiabil idade e reduzirá o custo da manutenção. Na realidade, a manutençã

predit iva deve estar sempre incluída nos Programas de manutenção.

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60

MANUTENÇÃO DO FIO DE CONTATO

Documentos de referência:AI4902-4 CATENÁRIA - MANUTENÇÃO E CONTROLE DE DESGASTE DO FIO

DE CONTATO

AI4907-5 CATENÁRIA - RETENSIONAMENTO DO CABO MENSAGEIRO E DOFIO DE CONTATO

AL2616-8 REVISÃO GERAL DA REDE AÉREA DE 3KVcc

AI4905-9 MANUTENÇÃO DOS ESTABILIZADORES E PUXADORES

AL2615-0 MONTAGEM DA EMENDA E DO TERMINAL DO FIO DE CONTATO

ESPEFICAÇÕES:

Fio de contato seção transversal ranhurado, área de 107 mm², Ø nominal d

12,24 mm; têmpera dura com resistência mínima à ruptura por tração de

kgf/mm², o que corresponde a 3.651.60 kgf; condutibil idade mínima de 97,16%

20ºC, densidade de 8,89 g/cm³ a 20ºC, resistividade elétrica mínima d

0,017745 ohm.mm² por metro de fio a 20ºC e dureza Brinell de 95 HB.

O fio de contato seção transversal ranhurado, aréa de 180 mm², Ø nominal 15,82 mm, têmpera dura com resistência mínima à ruptura por tração de

kgf/mm², o que corresponde a 6.048,60 kgf; condutibil idade mínima de 97,16%

20ºC; densidade de 8,89 g/cm³ a 20ºC; resistividade elétrica mínima d

0,017745 ohm.mm² por metro de fio a 20ºC e dureza Brinell de 95 HB.

Figura 28 – Perfi l do f io de contato

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PRINCIPAL DEFEITO: DESGASTE

O fio de contato deverá ter a superfície de contato (parte inferior) sem

asperezas, riscos, sulcos ou deformação de fios de contato deverão ser tomados cuidados no sentido de que não fiquem deformações.

Como na superfície de contato (parte inferior) do fio f ica um fi lme provocado

pelo grafite-carvão, não deverá haver centelhamento e desgastes anormais na

linha. As deformações provocam desgastes prematuros no fio de contato e no

tabuleiro do pantógrafo.

É muito importante que as Equipes de Manutenção do Material Rodante ,

executem a manutenção constante das lâminas coletoras dos pantógrafos,

para que não apresentem falta de grafite ou bordas cortantes. As canoas dos

pantógrafos devem estar sempre recoberta com o lubrif icante indispensável à

diminuição do atr i to entre as lâminas e o f io de contato.

Periodicamente, devem ser feito levantamento do desgaste dos fios de

contato a f im de prevenir a ruptura dos mesmos em tração, devido à excessiva

redução de seção, que é também nociva em relação à eficiência da

alimentação dos trens.

Sabendo que os pantógrafos das unidades motrizes exercem contra o f io decontato uma força variável entre 8,5 a 11 kgf, se medida estaticamente.

O atrito de deslizamento entre as superfícies em contato, juntamente com o

aquecimento devido à passagem de corrente elétrica e ao centelhamento por 

eventuais afastamentos do pantógrafo, constituem as causas principais do

desgaste do cobre do tabuleiro do pantógrafo e do fio de contato.

O desgaste do fio de contato se apresenta diferente de ponto a ponto do

mesmo lance de rede pelas razões abaixo mencionadas:

• Irregularidades no lançamento do fio;

• Pontos duros;

• Irregularidade dos pantógrafos (ranhuras, asperezas, etc.)

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62

Examinando um lance de rede, pode-se observar que o maior desgaste do fio

de contato se verif ica em correspondência dos jumpers CM-FC que resultam

em pontos mais r ígidos e onde se manifesta o maior peso concentrado.Nas redes desprovidas de Equipamentos tensores (sem autotensionamento)

veri f ica-se um desgaste nas proximidades das suspensões, pontos onde a

flexibil idade é menor.

Nas temperaturas do Cobre acima de 40ºC em baixo das suspensões, o f io

forma uma curva com o vértice dirigido para o alto, o que resulta num

desgaste maior nos pontos imediatamente posteriores à suspensão.

Com temperaturas do Cobre abaixo de 30ºC acontece o contrário; assim

sendo, o maior atrito e o maior desgaste se manifestam pouco antes do

pantógrafo chegar a ponto de suspensão da rede, nas redes aéreas providas

do autotensionamento este efeito é fortemente reduzido.

Assim sendo, uma vez demonstrado que qualquer uma das irregularidades

anteriormente descritas, podem baixar consideravelmente a duração do fio de

contato, torna-se evidente a necessidade de proceder a um controle periódico

e rigoroso da evolução do desgaste, a f im de descobrir a tempo e corrigir 

imediatamente as causas que o determinam e obter desta forma a maior durabil idade da l inha de contato.

ESPESSURA (mm)DIMINUIÇÃO DA

SEÇÃO (mm2)

SEÇÃO RESULTANTE

(mm2)

12,0 0,0 107

11,0 5,0 102

10,0 12,0 95

9,5 15,0 929,0 19,0 88

8,5 26,0 81

8,0 32,0 75

Tabela 7 - Quadro demonstrativo: Desgaste do fio de contato em relação à

diminuição de espessura vert ical do mesmo.

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63

MANUTENÇÃO DO CABO MENSAGEIRO

Documentos de referência:

AI4903-2 CATENÁRIA - MANUTENÇÃO DO CABO MENSAGEIRO

AI4907-5 CATENÁRIA - RETENSIONAMENTO DO CABO MENSAGEIRO E DO FIO DECONTATO

AL2616-8 REVISÃO GERAL DA REDE AÉREA DE 3KVcc

AL2614-1 MONTAGEM DA EMENDA E DO TERMINAL DO CABO MENSAGEIRO

ESPECIFICAÇÃO: CABO ELETRICO DE COBRE ELETROLITICO NU

FLEXIVEL, TEMPERA DURA, SECAO NOM 253 MM2 (500 MCM), FORMACAO37 X 2,95 MM, DIAM 20,65 MM, CARGA RUPTURA 10260 KGF, RESISTENCIA

OHMICA MAX 0,07180 OHM/KM (20 GR CELSIUS), PESO 2,300 KG/KM,

ACONDICIONAMENTO CARRETEL DE MADEIRA EM LANCE 1700 M (3910

KG)

PRINCIPAL DEFEITO: RUPTURA

O cabo mensageiro deve ser examinado em toda sua extensão com a

finalidade de se descobrir eventuais rupturas de um ou mais de seus fios

componentes (tentos) e os pontos recozidos por excessos de carga. Estes

pontos são caracterizados pela coloração diferente do material.

RECOZIMENTO DO CABO

A coloração do cabo recozido se apresenta bem mais avermelhada do que a

de um cabo em perfeitas condições.

Para proceder a esta identif icação visual comparativa, o cabo deverá ser l impo com escovas de aço, a f im de descobrir a parte de cobre, que

normalmente fica coberta por uma película de material estranho e de óxido de

cobre, de cor esverdeada.

O recozimento do cabo mensageiro é uma ocorrência grave, uma vez que o

material perdendo as suas propriedades mecânicas de resistência à tração

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sofre sensíveis alongamentos em conseqüência do próprio peso da rede e de

suas osci lações.

A diminuição do tensionamento do cabo associada ao alongamento desteprovocará flechas excessivas no fio de contato e eventualmente o

aparecimento de uma série de suspensórios inclinados para um mesmo lado

ou a quebra destes

Constatado o recozimento do cabo mensageiro, este deve ser radicalmente

substituído, neste caso passar o mensageiro para roldanas, pelo menos até o

ponto em que se observem os suspensórios em posição vertical e retensionar 

os cabos mensageiros, conforme o PM.

TRAÇOS DE AQUECIMENTO E SINAIS DE QUEIMA OU RECOZIMENTO NAS

GARRAS PARALELAS DOS JUMPERS E DOS ALIMENTADORES.

Neste caso as garras paralelas deverão ser retiradas, l impas e colocadas ou

substituídas por novas se estiverem muito usadas ou danif icadas; antes,

porém, o cabo deverá ser bem escovado no local do aperto, a f im de retirar 

todas as impurezas e resíduos iniciais de oxidação. A deterioração do cabo

nestes lugares é geralmente ocasionada por deficiência de contato entre ocabo e a garra. Particular cuidado deverá ser tomado ao apertar os parafusos

das garras, sempre procurando dar o aperto progressivo em todos os

parafusos ao mesmo tempo, evitando assim que as duas partes componentes

da garra f iquem em planos diferentes do eixo do cabo.

O aperto deverá ser f irme mas não excessivo a ponto de provocar 

achatamento nos tentos componentes do cabo. As garras deverão ser 

exatamente da bitola adequada aos cabos. Qualquer diferença para menos oupara mais, nas respectivas cavas, prejudicará a perfeita aderência das partes,

introduzindo resistências de contato que ocasionarão superaquecimento

quando da passagem de corrente.

Além disso, as garras de bitola inferior, com o seu aperto, provocam

esmagamento de tentos nos cabos. As de bitola maior, não melhoram as suas

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condições de contato com o aumento de diâmetro dos cabos pelo uso indevido

de bandagem.

TRAÇOS DE RUPTURA (CORTE) DE UM OU MAIS TENTOS DE CABO

MENSAGEIRO.

Esta ocorrência é atribuída a defeitos na fabricação (encordoamento) ou mau

uso das ferramentas por ocasião do lançamento de rede ou durante as

operações posteriores de manutenção.

Neste caso, se a falha for muito grande (2 ou 3 tentos do cabo quebrados)

deverá ser cortada uma seção do cabo suficiente para permitir o trabalho

normal e feita uma emenda para completar o comprimento exigido.

Antes de entregar a l inha ao tráfego, deverá ser feita uma verif icação do

tensionamento para constatar se o serviço executado modificou os valores de

tensionamento indicados na tabela.

TRAÇOS DE RUPTURA (CORTE) DE UM OU MAIS TENTOS DE CABO

MENSAGEIRO NOS GRAMPOS DE SUSPENSÃO.

O cabo mensageiro pode sofrer desgastes por fr icção nos pontos em que ossuspensórios tenham escapado da luva de proteção (Figura 26).

Neste caso deve-se proceder de acordo com o descrito no item anterior.

É aconselhável caso seja feita uma emenda, protegê-la com um pedaço do

mesmo cabo e duas garras paralelas.

Este reforço tem a finalidade de diminuir a resistência elétrica da emenda.

Se a lesão do cabo for muito séria, deverá se proceder à execução de uma

bandagem (proteção por enrolamento) no ponto avariado e a resistênciamecânica do cabo deverá ser melhorada por meio de um reforço em cabo

presi lhado, abrangendo as duas extremidades da bandagem.

Em qualquer dos casos não deverá ser omitida a prévia l impeza do cabo pelas

razões já descritas anteriormente.

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TORÇÃO DE LUVAS OU TERMINAIS.

A rotação das luvas ou terminais, evidenciam a soltura da solidariedade entre

o cabo e o conector. Certif icar-se que as luvas de proteção de cabomensageiro estejam bem apertadas. Se alguma delas estiverem invertida é

sinal da ocorrência de um afrouxamento.

Antes de proceder ao reaperto com a ferramenta apropriada (nunca com o

alicate comum), verif icar se a luva sofreu recozimento.

Neste caso, o metal terá perdido a sua dureza e o reaperto será inúti l ,

devendo a luva ser substituída por outra em boas condições.

ESCORREGAMENTO DE EMENDAS

Este cuidado especial deverá ser tomado sempre que seja necessária a

execução de uma emenda. Ambos os cabos uti l izados na operação devem

apresentar o mesmo sentido de enrolamento, pois o cabo deve ser sempre

manejado a favor do sentido de enrolamento dos seus tentos. Caso contrário

um tenderá a desfazer o enrolamento do outro, provocando má distribuição

dos esforços de tração, podendo até ocasionar posteriores rupturas.

Nas emendas dos cabos mensageiros deve-se garantir a solidariedade dascamadas exterior e interior através da montagem correta da cunha e do corpo

da emenda.

Na execução de uma emenda, um cuidado simples mas indispensável deve

ser tomado ao cortar um cabo.

Após definir o lugar do corte , dois ou três centímetros à esquerda e à direita

deste ponto, devem ser efetuados uma pequena bandagem de arame deamarração com um mínimo de duas voltas.

Estas bandagens agem como braçadeiras de aperto circular e evitam que,

durante e após a execução do corte, os tentos do cabo venham a se

desenrolar. Este procedimento deve também ser adotado para o

armazenamento de restos de bobinas de cabo ou pequenos segmentos a

serem uti l izados na fabricação de “jumpers”.

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67

Figura 29

DEFEITO NOS CRUZAMENTO E DESVIOS

Nos cruzamentos de l inhas, entradas de desvios e travessões, deverá ser 

verif icada a existência de atrito entre os cabos para imediata correção.

Se existir presilha de cruzamento deve-se verif icar o bom aperto da mesmapara evitar movimentos entre os cabos, com a ocorrência de atritos

indesejáveis.

Em todos os cruzamentos mencionados e nas l inhas em paralelo, é necessária

a existência de “jumpers” para transmissão de corrente e equalização da

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68

voltagem. Caso não existam deve-se providenciar imediatamente a sua

colocação para evitar passagens de corrente pela presilha de cruzamento ou

por contatos intermitentes entre os cabos.

MEDIÇÃO DA FLECHA.

Ao executar os exames visuais rotineiros da l inha, constatando-se um

aumento anormal da flecha no centro de um lance, pode ser usado um método

fácil e razoavelmente eficiente par verif icar o tensionamento do cabo

mensageiro, sem a necessidade de desl igamento da l inha para a colocação do

dinamômetro.

O método se resume, praticamente, em medir a altura do mensageiro na

suspensão “a”, na suspensão “b” e no ponto mais baixo “c” (próximo ao centro

do lance, tudo em referência ao plano dos tr i lhos).

A f lecha é dada pela expressão:

cba

 F  −+

=2  

C a b

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69

Exemplo prático : Admitamos que as medições efetuadas se jam as segu intes:

A = 7,07 mB = 7,15 m

C = 5,70 m

A flecha é, então, calculada:

m F  41,170,5

2

15,707,7=−

+=

 

Uma vez determinada a f lecha, será usada a fórmula:

 f  

 LQT 

*8

* 2

=

 

T = tensionamento do cabo carregado a uma determinada temperatura.

Q = peso LINEAR da l inha por lance.

f = f lecha.

L = Comprimento do vão da rede aérea.

O peso do metro de rede, obtido somando o peso de todos os cabos, f ios,

garras, e acessórios que compõem um lance e dividindo-se este peso total

pelo comprimento do lance, no caso admitiremos 3,5 kg/m.

kgf  T  117.141,1*8

60*5,3 2

==

 

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70

Se este valor de 1.117 kgf for inferior ao tensionamento indicado na tabela de

tensionamento, considerada a temperatura medida na hora em que foi feita averif icação da flecha, deverá ser programado um desligamento no trecho a f im

de executar o devido retensionamento.

É aconselhável, antes de iniciar as operações, verif icar o tensionamento do

mensageiro com o dinamômetro a f im de confirmar o resultado do cálculo

anteriormente descrito.

PEÇAS E ACESSÓRIOS DE REDE AÉREA.

ESPECIFICAÇÃO DAS PEÇAS EM AÇO GALVANIZADO.

Aço forjado ABNT 1020 – Galvanização a fogo.

Além das estruturas , postes, cabos e f ios compõem a Rede Aérea, garras de

suspensão, garras paralelas, grampos de tensão, luvas, sapati lhas, presilhas,

garras para estabil izadores, junções, selas, tensores e outros que são

uti l izados para fixar a l inha de contato ao mensageiro aos suportes.

Todas estas peças componentes devem ser examinadas durante as operações

de manutenção, reapertadas no caso de se acharem em boas condições ou

substituídas em qualquer caso de suspeita de imperfeição.

No caso de peças galvanizadas, deverá ser observada a presença de

vestígios de ferrugem, particularmente nas partes rosqueadas onde a película

de zinco é normalmente menos espessa.

Não esperar o aparecimento de cascas de ferrugem para substituir as peças

defeituosas, pois devido ao maior volume do óxido de ferro em relação ao

ferro, a aparência pode enganar o eletricista e a seção do ferro sob a

ferrugem pode estar por demais reduzida.

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ESPECIFICAÇÃO DAS PEÇAS EM LIGA DE COBRE

Bronze Alumínio l iga C62400 ASTM B150 Dureza 150 à 190HB.

GARRAS PARALELAS E GARRAS SIMPLES.

As garras paralelas do tipo CM/CM e CM/FC, pelo menos uma vez por ano

deverão ser abertas para verif icação da ocorrência de lesões causadas por 

superaquecimento ou fusão.

Se forem julgadas em boas condições, deverão ser retiradas, escovadas,

l impas e recolocadas em seus lugares. Caso seja necessário substituí-las é

oportuno uti l izar garras já revisadas no Distrito de RA e estocadas no trem

oficina, para evitar demoras, aumentando sensivelmente o índice de

aproveitamento das interrupções.

Para as garras simples (t ipo garra de suspensório, garra de estabil izador e

outras), examinar a existência de lesões por esforços mecânicos e então,

reapertar os parafusos se as garras estiverem em bom estado, ou substituí-las

em caso de haver lesões no material.

Figura 30 - Exemplo de garras

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72

SUSPENSÓRIOS

Documentos de referência:

AI4900-8 CATENÁRIA - MANUTENÇÃO DOS SUSPENSÓRIOSAI4902-4 CATENÁRIA - MANUTENÇÃO E CONTROLE DE DESGASTE DO FIO DE

 

CONTATO

AI4903-2 CATENÁRIA - MANUTENÇÃO DO CABO MENSAGEIRO

AI4907-5 CATENÁRIA - RETENSIONAMENTO DO CABO MENSAGEIRO E DO FIO DECONTATO

AL2616-8 REVISÃO GERAL DA REDE AÉREA DE 3KVcc

AI4901-6 CATENÁRIA - MANUTENÇÃO DOS CABOS DE ALIMENTAÇÃO

Figura 31 – Suspensório articulado

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73

RECOZIMENTO DOS SUSPENSÓRIOS.

O suspensório que tenha sofrido os efeitos do recozimento apresenta poucaelasticidade. Assim sendo, se sob os efeitos de um pequeno golpe lateral

sofrer uma deformação permanente, deverá ser substituído. O suspensório em

boas condições, solicitado da mesma forma, vibrará e permanecerá esticado

em toda sua extensão.

O recozimento do suspensório é provocado pela falta de “jumpers” de l inha.

Quando o número de “jumpers” não é suficiente, a corrente requerida pelas

unidades motoras é obrigada a passar do mensageiro para o f io de contato,

circulando pelos suspensórios com uma intensidade superior à admitida,

aquecendo-os até o recozimento.

Com a perda das suas propriedades elásticas e de resistência mecânica, o

suspensório poderá se romper por tração, ocasionando acidente quando da

passagem de trens.

ALINHAMENTO VERTICAL DO FIO DE CONTATO.

As flechas acentuadas da rede que aparecem em determinados trechos sãosempre ocasionadas por deficiência do tensionamento do cabo mensageiro

(CM) ou do fio de contato (FC).Como sempre, deverá antes de tudo ser 

procurada e identif icada a causa do defeito, para se proceder à devida

correção, colocando a l inha de acordo com as medidas do projeto.

A falta de alinhamento vertical do fio de contato nunca deverá ser corrigida

através da alteração dos comprimentos dos suspensórios.

Certif icar-se de que todos os fios de contato nos cruzamentos e travessões,estejam num plano paralelo ao plano dos tr i lhos. Como normalmente nestes

pontos a regulagem do comprimento dos suspensórios é feita visualmente e

não segue a tabela normal de corte dos suspensórios, possíveis desníveis

entre os f ios de contato produzem pressões repentinas na mesa do

pantógrafo, as quais, com a velocidade do trem, representam verdadeiros

choques sobre o pantógrafo.

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74

ESTABILIZADORES DE LINHA (PUXADORES).

Documentos de referência:AL2616-8 REVISÃO GERAL DA REDE AÉREA DE 3KVcc

AI4905-9 MANUTENÇÃO DOS ESTABILIZADORES E PUXADORES

Figura 32

1) Gancho2) Garra giratória

3) Tubo antibalançante

4) Conjunto de fixação

5) Puxador 

6) Isolador de tubo material porcelana

7) Isolador de tubo material polimérico

Verif icar se a l inha passa no ponto certo da mesa do pantógrafo como já

descri to no capítulo dedicado ao f io de contato.

Verif icar o aperto da garra do puxador, o aperto das presilhas, a integridade

dos isoladores, da junção de olhal ou de encaixe e a segurança dos parafusos

de aperto da braçadeira.

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75

Em caso de necessidade de modificar o gabarito da l inha, antes de afrouxar 

qualquer parte integrante do puxador, deve-se aliviar completamente a tensão

do conjunto, uti l izando um moitão ou catraca adequada. O não cumprimentodesta norma provocará, com certeza, chicoteamento da l inha, podendo avariar 

alguns suspensórios e eventualmente atingir e ferir gravemente algum dos

operadores.

É necessário fr isar que, em todos os casos de operações de lançamento de

linhas ou de manutenção, os operadores deverão procurar ocupar o espaço da

plataforma do vagão si tuado do lado externo das curvas.

A ruptura de um puxador, imprimirá aos cabos impulso suficiente para projetar 

um operador para fora da plataforma, sujeitando-o a uma queda de cerca de

quatro metros de altura.

ISOLADORES

Documentos de referência:

AL2616-8 REVISÃO GERAL DA REDE AÉREA DE 3KVccAI4905-9 MANUTENÇÃO DOS ESTABILIZADORES E PUXADORES

AI4898-2 CATENÁRIA - MANUTENÇÃO DOS ISOLADORES DE SUSTENTAÇÃO

Figura 33

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76

Os isoladores deverão sofrer um exame visual e de percussão, para que se

possa constatar sua integridade total.

RUPTURA DO DIELÉTRICO

Trincaduras ou lasqueamento.

O exame de percussão é feito uti l izando uma vareta com uma mola numa das

extremidades e uma pequena esfera metálica na extremidade da mola. Este

aparelho, extremamente simples, evita que, ao percutir o isolador com a

esfera, esta seja mantida em contato com o isolador, modificando o som

característico da porcelana íntegra.

Um som abafado acusará imediatamente a existência de fissuras não

perceptíveis em um rápido e imperfeito exame visual.

TRILHAMENTO DO ISOLADOR

Ruptura superficial do isolador provocado por resíduos ou agentes nocivos.

RUPTURA DO PINO DO ISOLADOR

Fissuras radiais ou ferrugem em volta do pino. A causa provável destasf issuras é a di latação do cimento empregado na f ixação do pino.

Em todos os casos acima mencionados o isolador deverá ser substituído

radicalmente.

Apesar dos exames acima mencionados proporcionarem uma segurança de

operação razoável em termos de acidente percentual, as rotinas mais

aconselháveis, ditadas também pela longa experiência em casos semelhantes,é a substituição periódica sistemática de todos os isoladores.

O trem oficina deverá ser equipado com dezenas de pencas já prontas e

testado e nos desligamentos para manutenção, as equipes só terão de

substituir as pencas, em uma operação rápida e eficiente.

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77

EQUIPAMENTO TENSOR (CADERNAIS E CONTRAPESOS).

Documento de referência:AH2506-6 MANUAL DE PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO VISUAL PREDITIVA

Figura 34

A manutenção do equipamento tensor deverá ser efetuada quando forem

constatadas evidentes anormalidades no curso do cadernal ou dos

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78

contrapesos, que é verif icada de acordo com a distancia da barra guia do

cadernal a partir do l imite superior e com a distancia do eixo da peça de

f ixação do braço até o eixo do elo da braçadeira que envolve um doscontrapesos.

Verif icar o curso do movimento dos contrapesos.

Lubrif icar o mecanismo do cadernal, polias, barra guia e cabo de aço com

graxa neutra e resistente a intempéries.

No caso de peças galvanizadas, deverá ser observada a presença de

vestígios de ferrugem, particularmente nas partes rosqueadas onde a película

de zinco é normalmente menos espessa.

Não esperar o aparecimento de cascas de ferrugem para substituir as peças

defeituosas, pois devido ao maior volume do óxido de ferro em relação ao

ferro, a aparência pode enganar o eletricista e a seção do ferro sob a

ferrugem pode estar por demais reduzida.

FERRAGENS DE SUPORTE.

Documento de referência:

AH2506-6 MANUAL DE PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO VISUAL PREDITIVA

AI4897-4 MANUTENÇÃO DO CABO TERRA DAS ESTRUTURAS

ESPECIFICAÇÃO DA FERRAGENS DE SUPORTE

Todos os materiais empregados deverão ser de primeira qualidade e obedec

às seguintes especif icações:

Aço para as estruturas: ASTM –A-36. Parafuso de alta resistência: ASTM A-325 e ASTM-A-490.

Parafuso comum: ASTM-A-394

Peças galvanizadas: NBR-6326; NBR-7397; NBR-7398; NBR-7399;NB

7400.

Perfis planos (chapas): ASTM-A-36

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79

Ferros redondos: SAE-1020

Projeto e execução de estruturas de aço: NBR-8800.

Como normalmente as ferragens usadas em linhas com postes de concreto

(canti leveres, braços de suspensão, tr iângulos, consoles, etc.) são

galvanizadas ou de Alumínio,e deverão ser tomadas algumas precauções

indispensáveis, mais de ordem mecânica que de conservação.

O cuidado a serem tomados com relação às braçadeiras e outras pequenas

parte de ferro, já foram apresentados no capítulo dedicado a peças e

acessórios.

CANTILEVERES

Figura 35 - Canti lever reto

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80

Defeitos da Rede Aérea que se refletem nos canti leveres.

Verif icar se a posição do canti lever é perpendicular ao eixo longitudinal dalinha (em tangente) ou na direção do raio de curvatura (em curva).

O desvio do eixo do canti lever pode ter duas causas:

1) Por defeito de construção a face do poste não é paralela ao eixo da l inha.

Este defeito só pode ser corrigido descalçando-se e girando o poste até sua

posição normal, operação que requer cuidados especiais.

O operador em hipótese alguma deverá tentar corrigir este defeito apenas

colocando um calço entre o pé do canti lever e o poste, será preferível deixar o

canti lever em sua posição, até que seja conveniente a reimplantação do

poste, ocasião em que o desvio do eixo do cant i lever desaparecerá por 

conseqüência.

2) Defeito no tensionamento da rede, com cargas não eqüitativamente

distribuídas em ambos os lados da sela.Este defeito pode ser ocasionado quando um encabeçamento ceder, caso em

que se deve inspecionar imediatamente, ou quando o retensionamento

anterior foi executado sem o cuidado de separar completamente o mensageiro

da sela.

Neste segundo caso a sela deverá ser afrouxada e corrida na devida direção

até que todos os componentes fiquem no alinhamento normal .

No primeiro caso do item, deverá se proceder de acordo com as instruções jádadas para a manutenção do caso mensageiro.

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81

TRIÂNGULOS ARTICULADOS (CONSOLES).

Os triângulos articulados ou consoles são equipamentos cuja função é a

suspensão da rede aérea.Existem triângulos compostos por tubos de aço Schedulle galvanizados a fogo

e de Alumínio.

Figura 36

No caso de triângulos de Alumínio, não são necessárias quaisquer 

manutenções de superfície, devendo apenas atentar a existência de

trincaduras, erosões de material e materiais estranhos.

No caso de peças galvanizadas, deverá ser observada a presença de

vestígios de ferrugem, particularmente nas partes rosqueadas onde a película

de zinco é normalmente menos espessa.

Não esperar o aparecimento de cascas de ferrugem para substituir as peças

defeituosas, pois devido ao maior volume do óxido de ferro em relação ao

ferro, a aparência pode enganar o eletricista e a seção do ferro sob a

ferrugem pode estar por demais reduzida.

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82

ESTRUTURAS METÁLICAS

Documento de referência:

AH2506-6 MANUAL DE PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO VISUAL PREDITIVA

AI4897-4 MANUTENÇÃO DO CABO TERRA DAS ESTRUTURAS

ESPECIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS METALICAS

Todos os materiais empregados deverão ser de primeira qualidade e obedec

às seguintes especif icações:

• Aço para as estruturas: ASTM –A-36.

• Parafuso de alta resistência: ASTM A-325 e ASTM-A-490.

• Parafuso comum: ASTM-A-394

• Peças galvanizadas: NBR-6326; NBR-7397; NBR-7398; NBR-7399;NB7400.

• Perfis planos (chapas): ASTM-A-36

• Ferros redondos: SAE-1020

Projeto e execução de estruturas de aço: NBR-8800.

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83

Figura 37 – Estrutura metálica

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84

VIGAS METÁLICAS:

Figura 38 – Pórtico metálico

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85

ESTRUTURAS METÁLICAS DE ANCORAGEM

Figura 39

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POSTES DE CONCRETO

Figura 40

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87

Documentos de referência:

AH2506-6 MANUAL DE PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO VISUAL PREDITIVA

AI4897-4 MANUTENÇÃO DO CABO TERRA DAS ESTRUTURAS

PRINCIPAIS DEFEITOS

TRINCADURAS LOCALIZADAS

Fissuras horizontais na parte posterior do poste, nas proximidades da altura

de apl icação do cant i lever ou do braço.

Este t ipo de lesão é comum nos casos de uti l ização imprópria do poste, ou

seja, a colocação de canti lever duplo em poste dimensionado para canti lever 

simples.

TRINCADURAS EXTENSAS

Esta lesão é provocada geralmente pela forte oxidação da ferragem de

armação do poste por falta de cobertura do concreto. Este defeito se

manifesta após a exposição do poste a intempéries.

A água da chuva e a umidade do ar são absorvidas por capilaridade atingindoe oxidando a armadura de aço.

RECUPERAÇÃO DOS POSTES DE CONCRETO

È possível a recuperação dos postes de concreto tomando os seguintes

cuidados:

• O poste não poderá ter a sua seção transversal comprometida pela

trincadura;

• A cobertura f inal do concreto sobre a armadura deverá ser maior 

que 25mm;

• O poste não poderá ter a ferragem com seção reduzida por 

oxidação;

• Não ter sido submetido a f lexões acima do máximo permitido na

especif icação.

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88

Tomados estes cuidados, o poste poderá ser recuperado.

• Picotar o poste até remover todas as partes do concreto

inaderentes ao ferro da armadura;

• Escovar cuidadosamente a ferragem, removendo tintas e demais

impurezas que impedem a aderência do concreto;

• Aplicar o Adesivo estrutural base epóxi de alta viscosidade na

região a ser tratada;

• Aplicar imediatamente ARGAMASSA ESTRUTURAL para

recomposição da estrutura;

• Pintar o poste com tinta à base de cimento.

Caso seja verif icada a uti l ização imprópria do poste (esforços solicitantes

acima das condições de projeto) e não for possível a recuperação dos postes

conforme o critério mencionado, este deverá ser radicalmente substituído.

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89

BASES DE CONCRETO

Documentos de referência:AH2506-6 MANUAL DE PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO VISUAL PREDITIVA

AI4897-4 MANUTENÇÃO DO CABO TERRA DAS ESTRUTURAS

Figura 41

As bases de concreto são projetadas para suportar os esforços de traçãooriundos da sustentação da rede aérea. A base é f ixada na banqueta da VP

(camada sob o lastro da super-estrutura), a distancia entre a base e a

superestrutura deverá ser executada obedecendo-se os parâmetros indicados

na Figura 2 da página 5 deste Manual.

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SECCIONAMENTOS

Documentos de referência:AH2506-6 MANUAL DE PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO VISUAL PREDITIVA

AI4893-1 MANUTENÇÃO DAS CHAVES DE MANOBRAS DE 3KVcc MOTORIZADAS

AI4899-0 MANUTENÇÃO DAS CHAVES DE MANOBRAS DE 3KVcc COMACIONAMENTO MANUAL

AI4901-6 CATENÁRIA - MANUTENÇÃO DOS CABOS DE ALIMENTAÇÃO

SECCIONAMENTO MECANICO

Figura 42

O seccionamento mecânico é um método construtivo na qual permite um

isolamento em seções de rede aérea sem que ocorra o seccionamento elétrico

da mesma.

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91

SECCIONAMENTO EM AR (GAP OU OVER-LAP)

Figura 43

Os seccionamentos em ar (“over-lap” isolado), é um método construtivo na

qual permite o isolamento e o seccionamento mecânico da RA. No espaço de

isolamento em ar, os f ios de contato estejam sempre no mesmo nível e em

plano paralelo à via.

O segmento de l inha comum às duas redes deverá ser sempre o mais extenso

possível, a f im de evitar uma brusca passagem no pantógrafo da rede superior 

para a inferior e vice-versa.

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92

ISOLADORES DE SEÇÃO

Documentos de referência:AH2506-6 MANUAL DE PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO VISUAL PREDITIVA

AI4893-1 MANUTENÇÃO DAS CHAVES DE MANOBRAS DE 3KVcc MOTORIZADAS

AI4899-0 MANUTENÇÃO DAS CHAVES DE MANOBRAS DE 3KVcc COMACIONAMENTO MANUAL

AI4901-6 CATENÁRIA - MANUTENÇÃO DOS CABOS DE ALIMENTAÇÃO

AI4904-2 CATENÁRIA - MANUTENÇÃO DO ISOLADOR DE SEÇÃO

Os Isoladores de seção são equipamentos instalados em travessões e vias

auxil iares, com o objetivo de isolar eletricamente um circuito do outro sem a

interrupção de energia em 3kVCC.

A uti l ização dos isoladores de seção é essencial para o trafego em regiões de

AMV´s sem a interrupção do tráfego dos trens.

PRINCIPAL DEFEITO

Nos isoladores a integridade dos isoladores é fundamental para a

Confiabil idade do sistema, desta forma, os isoladores equipados com“Celeron”, “Fiber-glass” e “TVM”, é importante verif icar os traços de

carbonização que comprometem a isolação do equipamento.

Em todos os isoladores de seção, o nivelamento do isolador deve sempre

acompanhar o plano da via, sem este, o isolador estará sujeito a impactos e

centelhamento durante a passagem do pantógrafo pelo mesmo..

Na ocorrência de vestígios de carbonização e traços de disrupção, o isolador 

deverá ser substituído radicalmente.

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93

Figura 44 – Isolador de seção de alta velocidade t ipo JG.

Figura 45 – Esquema de instalação de um Isolador de seção.

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94

Figura 46 – Isolador de seção de tábua CELERON.

Figura 47 – Isolador de seção para alta velocidade tipo PADRÃO.

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CHAVES SECCIONADORAS DA REDE AÉREA 3KVCC.

Documentos de referência:AH2506-6 MANUAL DE PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO VISUAL PREDITIVA

AH2506-6 MANUAL DE PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO VISUAL PREDITIVA

AI4893-1 MANUTENÇÃO DAS CHAVES DE MANOBRAS DE 3KVcc MOTORIZADAS

AI4896-6 REVISÃO GERAL DOS SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO EM 4,4KV - 6,6KV -13,2KV E 33KV

AI4897-4 MANUTENÇÃO DO CABO TERRA DAS ESTRUTURAS

AI4898-2 CATENÁRIA - MANUTENÇÃO DOS ISOLADORES DE SUSTENTAÇÃO

AI4899-0 MANUTENÇÃO DAS CHAVES DE MANOBRAS DE 3KVcc COM

ACIONAMENTO MANUALAI4900-8 CATENÁRIA - MANUTENÇÃO DOS SUSPENSÓRIOS

AI4901-6 CATENÁRIA - MANUTENÇÃO DOS CABOS DE ALIMENTAÇÃO

AI4903-2 CATENÁRIA - MANUTENÇÃO DO CABO MENSAGEIRO

AI4905-9 MANUTENÇÃO DOS ESTABILIZADORES E PUXADORES

AL2616-8 REVISÃO GERAL DA REDE AÉREA DE 3KVcc

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA: CHAVE SECCIONADORA MONOPOLAR, 2000

ACC, 15 KV, NBI 95kV, CORRENTE DE CURTA DURAÇÃO 40KA PARA USO

EXTERNO.

Figura 48 – Chave seccionadora

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Figura 49 – Chave seccionadora monopolar t ipo MK40.

As chaves seccionadoras de rede aérea são projetadas para ut i l ização ao

tempo, podem ser acionadas manualmente ou eletricamente, nas Linha 8

somente, as chaves seccionadoras da RA podem ser telecomandadas peloCCO/PAL.

PRINCIPAIS DEFEITOS

FUSÃO DOS CONTATOS

• A existência de traços de arco nas lâminas, nos contatos das chaves ou

superaquecimento indicam a necessidade de subst i tuição da Chave.

AVARIA NOS ISOLADORES

• A integridade dos isoladores da chave é fundamental para a operação

do equipamento, qualquer vestígio de tr i lhamento ou trincadura indica a

necessidade de subst i tuição da mesma.

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97

DESAPERTO DAS FERRAGENS

As chaves seccionadoras estão instaladas próximo ao leito da VP, desta

forma fica sujeita às vibrações oriundas do contato roda-tri lho, estasvibrações podem provocar o afrouxamento dos componentes de fixação e de

manobra das chaves.

Durante as revisões é preciso:

• Examinar e l impar os isoladores, examinar as guarnições de ferro da

seccionadora, dos suportes das barras dos conjuntos isolantes e de

suas fixações. Efetuar retoques de pintura quando necessário.

• Verif icar o funcionamento macio e contínuo do mecanismo de manobra,

corrigindo pequenas deficiências através da regulagem do comprimento

da haste e da sua vert ical idade.

• Verif icar o estado das soldas dos terminais (t ipo cachimbo) dos cabos,

procurando possíveis vestígios de fusão do estanho.

Na manutenção das chaves seccionadoras deve-se atentar ao estado geral

dos cabos de derivação (alimentadores), deve ser praticada nos mesmos

moldes da manutenção dos cabos mensageiros, ou seja:

• Procurar vestígios de sobrecarga (recozimento);

• Procurar vestígios ou início de ruptura dos tentos;

• Verif icar os l imites permissíveis de aproximação das partes

metálicas.

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MECANISMOS DE ACIONAMENTO DE CHAVES SECCIONADORAS.

Os mecanismos de operação são equipamentos destinados a manobras de

abertura e de fechamento da continuidade elétrica da RA. Estes equipamentopodem ser Manuais ou Elétricas, tal como informado na página 92 deste

manual.

Figura 50 – Mecanismo de Operação de Chave seccionadora.

PRINCIPAL DEFEITO:

TRAVAMENTO - Os mecanismos devem ser inspecionados devendo observar 

a ocorrência ferragens soltas, alinhamento dos varões de acionamento e a

faci l idade de operação.

Além das estruturas ou postes onde é f ixada, todas as peças e componentes

devem ser examinadas durante as operações de manutenção, reapertadas no

caso de se acharem em boas condições ou subst i tuídas em qualquer caso de

suspeita de imperfeição.

No caso de peças galvanizadas, deverá ser observada a presença de

vestígios de ferrugem, particularmente nas partes rosqueadas onde a película

de zinco é normalmente menos espessa.

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CENTELHADORES DO TIPO CHIFRE

Documentos de referência:AH2506-6 MANUAL DE PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO VISUAL PREDITIVA

AI4895-8 MANUTENÇÃO DO PÁRA-RAIOS DE CHIFRE

AI4897-4 MANUTENÇÃO DO CABO TERRA DAS ESTRUTURAS

AI4898-2 CATENÁRIA - MANUTENÇÃO DOS ISOLADORES DE SUSTENTAÇÃO

AI4901-6 CATENÁRIA - MANUTENÇÃO DOS CABOS DE ALIMENTAÇÃO

AL2616-8 REVISÃO GERAL DA REDE AÉREA DE 3KVcc

O função do centelhador de Chifre é a de escoar surtos atmosféricos ou

surtos de manobra para a “terra” impedindo tais eventos de provocar avarias

na isolação do sistema.

Os centelhadores devem ser instalados em regiões onde ocorrer uma grande

concentração de equipamentos instalados (chaves seccionadoras,

barramentos dos pórt icos de saída das subestações de tração e cabinas

seccionadoras) cuja quantidade de equipamento eleva a possibi l idade de

defeitos com fenômenos transitórios.

O centelhador oferece uma região de disrupção elétrica controlada para o

sistema o sistema de 3kVCC, migrando eventuais surtos de tensão para o

“terra”.

Na manutenção das centelhadores deve-se atentar para:

• Estado geral do isolador de pedestal;• Estado geral do chifre de arco voltaico;

• Resistência elétrica da tomada de terra, que deverá ser inferior a 10

Ohms;

• O distanciamento entre os chifres, que deverá ser exatos 16 mm.

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ESQUEMA DE INSTALAÇÃO DE UM CENTELHADOR

Figura 51 – Centelhador t ipo Chifre.

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LINHAS AÉREAS DE CORRENTE ALTERNADA

Documentos de referência:

AH2506-6 MANUAL DE PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO VISUAL PREDITIVA

AI4893-1 MANUTENÇÃO DAS CHAVES DE MANOBRAS DE 3KVcc MOTORIZADAS

AI4896-6 REVISÃO GERAL DOS SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO EM 4,4KV, 6,6KV,13,2KV E 33KV

AI4897-4 MANUTENÇÃO DO CABO TERRA DAS ESTRUTURAS

AI4905-9 MANUTENÇÃO DOS ESTABILIZADORES E PUXADORES

AL2616-8 REVISÃO GERAL DA REDE AÉREA DE 3KVcc

A CPTM possui 4 t ipos diferentes de l inhas de transmissão de corrente

alternada:

1. O Circuito de 34,5kV/60Hz (Alimentação das Subestações Retif icadoras

das l inhas 7 e 10 – 02 LINHAS TRIFÁSICAS);

2. Circuito de 6,6kV/60Hz (Alimentação do circuito de sinalização naslinhas 8 e 9 – 01 LINHA TRIFÁSICA);

3. Circuito de 4,4kV/60Hz (Alimentação do circuito de sinalização l inhas 11

e 12 – 02 LINHAS MONOFÁSICAS);

4. Circuito de 13,2kV/60Hz (Alimentação do circuito de sinalização l inhas 7

e 10 – 02 LINHAS MONOFÁSICAS).

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DOS PARA-RAIOS DE DISTRIBUIÇÃO

LINHA 7 / 10 - LINHAS DE SINAIS 13,2kVCAPARA-RAIO DE DISTRIBUICAO, TIPO POLIMERICO, MODELO NLZ-P, VARISTORES

OXIDO METALICO, TENSAO NOMINAL 15KV, CORRENTE DE DESCARGA 10KA, COM

DESLIGADOR AUTOMATICO, CONECTORES E FERRAGENS PARA FIXACAO EM

CRUZETAS.

LINHA 7 / 10 - LINHAS DE SUBTRANSMISSÃO 34,5kVCA

PARA-RAIO ESPECIAL, OXIDO DE ZINCO, TENSAO NOMINAL 36 KV, CORRENTE DE

DESCARGA 10 KA, C/ DESLIGADOR AUTOMATICO, CONECTORES E FERRAGENS P/

FIXACAO EM CRUZETAS.

LINHAS 11 / 12 – LINHAS DE SINAIS 4,4kVCA

PARA-RAIO DE DISTRIBUICAO TIPO T CRISTAL VALVE PARA FIXACAO EM

CRUZETA GALVANIZADO A FOGO DE 13,8 A15KV COM NEUTRO

ATERRADO.

LINHAS 8 / 9 – LINHAS DE SINAIS 6,6kVCAPARA-RAIOS DE OXIDO DE ZINCO, CORPO POLIMERICO, FORNECIDO

COM DESLIGADOR AUTOMATICO, TENSAO NOMINAL 9KV, MAXIMA

TENSAO DE OPERACAO CONTINUA 7,65KV, CORRENTE DE DESCARGA

NOMINAL 5KA, MAXIMA TENSAO RESIDUAL 29,7KV(PICO) A 5KA.

PRINCIPAL DEFEITO: FURTO.

OUTROS DEFEITOS:

RUPTURA DOS ISOLADORES

Os isoladores deverão ser submetidos a controle e l impeza continuamente,

visando determinar a existência de rachaduras, ruptura de parte das saias,

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traços de arcos elétricos que tenham provocado lesões às superfícies

vitr if icadas.

Atentar a correta posição dos isoladores em referência aos pinos e a

retif icação de prumo do conjunto pino-isolador em referência aos seus

suportes.

Figura 52 – Isolador de Pino p/ l inhas de 4,4kV, 6,6kV.

ESPÉCIFICAÇÃO TÉCNICA

ISOLADOR ELETRICO, TIPO SUPORTE, MATERIAL PORCELANA VITRIFICADA,

CLASSE DE TENSAO 15 KV, DIAM EXT 115 MM, COMP 152 MM

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Figura 53 – Isolador de Pino p/ l inhas de 34,5kV.

ESPÉCIFICAÇÃO TÉCNICA

ISOLADOR DE PINO MULTICORPO, PORCELANA VITRIFICADA MARROM, CLASSE DE

TENSAO 44KV, TENSAO DISRUPTIVA A SECO 130KV, TENSAO DISRUPTIVA SOB

CHUVA 95KV, DISTANCIA DE ESCOAMENTO 570MM, ROSCA CONICA 1.3/8, 4 FIOS

POR POLEGADA, OBRIGATORIO APRESENTACAO DE RELATIOS DE ENSAIO

O aperto desses isoladores deverá ser feito cuidadosamente, pois, por 

intermédio de setores circulares, é comprimido uma bucha de Chumbo contra

a porcelana.

Se a operação for mal feita, o Chumbo poderá ser esmagado, perdendo assim

a sua f inal idade de proteção mecânica.

O desalinhamento, no primeiro caso, evidência o esmagamento da bucha de

chumbo situada entre a rosca do pino e o receptáculo do isolador. Neste caso

deve-se desatarraxar o isolador, trocar a bucha, se esta for substituível, ou opino inteiro, se a bucha for do tipo incorporado, restabelecendo-se assim as

condições normais.

No segundo caso deve-se veri f icar o aperto da porca de f ixação do pino na

cruzeta ou no cabeçote do mastro.

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Em ambos os casos é boa norma verif icar o tensionamento da fase que, por 

várias razões poderá ser excessivo, entre estas citaremos os defeitos de

lançamento e a diminuição do comprimento do cabo, em conseqüência deemenda mal executada.

FLECHA DOS CABOS

Os cabos deverão ser examinados nos moldes das vistorias feitas nos cabos

da l inha de tração.

Todas as considerações já feitas em relação a rupturas, alongamentos,

garras, reparos, reforços, emendas e outras, são válidas e as recomendações

relativas a cada item, deverão ser sempre consideradas.

Acrescentamos uma especial recomendação com referência às amarrações

que devem ser executadas usando sempre, com devido cuidado, as f itas

protetoras e providenciando as laçadas de amarração.

A flecha excessiva numa das fases, sob a ação do vento, provoca oscilação

fora de sincronismo entre as fases, até o ponto máximo em que duas fases do

mesmo circuito se movimentam em sentido de aproximação uma da outra.

Este movimento, no caso de irregularidade (f lecha maior que o necessário),poderá aproximar demais as fases no centro do vão, a ponto de resultar na

abertura do arco elétrico, resultando disso um curto-circuito entre fases.

RUPTURA E QUEDA DAS FASES DE UM CIRCUITO E SUAS

CONSEQÜÊNCIAS.

A queda de uma das fases de um circuito, além dos evidentes prejuízos

acarretados à al imentação, pode provocar sérias avarias na rede aérea,especialmente nas curvas onde a ruptura da fase pode provocar sua queda

sobre a l inha de tração.

Além disso poderá provocar danos físicos a transeuntes e aos agentes de

manutenção.

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Em lugares distantes dos pontos de proteção contra curtos-circuitos

(subestações), não havendo um curto direto, ou no caso de uma resistência

de terra elevada, os cabos avariados continuarão sob tensão elétrica.Neste caso, a corrente de curto-circuito é sensivelmente diminuída pela ação

das impedâncias, chegando a intensidades elevadas mas não suficientes para

provocar o disparo instantâneo do disjuntor de proteção na subestação. A

linha, nestas condições, provoca distúrbios nas alimentações e diferenciais de

potencial elevadas no terreno circunstante às pontas de cabos caídos, o que é

perigosíssimo para as pessoas que passem por ali.

Deverá sempre haver a certeza do desligamento do circuito na subestação e

deverá ser feito uso dos bastões de aterramento fixados aos tr i lhos, antes de

manusear ou se aproximar dos cabos caídos.

A conservação de seus condutores (cabos ou f ios) que podem ter suas

características elétricas e mecânicas alteradas por:

• Recozimentos (excesso de carga);

• Agentes atmosféricos (fortes ventos e raios);

• Por agentes externos (corpos estranhos dependurados nos cabos ou

avariando-os, como no caso de “pipas” e suas l inhas com cerol).

FERRAGENS DE SUSTENTAÇÃO

Os cuidados indicados para as ferragens usadas nas l inhas de tração devem

ser adotados na manutenção das ferragens das l inhas aéreas de transporte de

energia.

• Reaperto das ferragens de sustentação (torres, mastros, postes,

cruzetas, braçadeiras) ;

• Conexões de terra.

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Figura 54 – Montagem típica de uma linha de transmissão.

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Figura 55 – Torre da Linha de 34,5KVCA.

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CIRCUITO DE RETORNO DA CORRENTE DE TRAÇÃO

O circuito de retorno da corrente de tração é composto pelos tr i lhos e asbobinas de impedância.

A bobina de impedância ou bonde de impedância é o equipamento diretamen

conectado aos tr i lhos, por cabo elétrico, com a principal função permitir

condução da corrente elétrica de tração DC, proveniente dos motores de traç

do material rodante (do trem) em corrente continua.

A bobina de impedância oferece baixa resistência à passagem da corrente DC

uma alta impedância à passagem da corrente CA (circuito de via).

Nas Linhas 7 / 10 e 11 / 12 a freqüência do circuito de via é de 60Hz.

Nas Linhas 8 / 9 a freqüência do circuito de via é de 90Hz.

Figura 56

Documentos de referência:

AH2506-6 MANUAL DE PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO VISUAL PREDITIVA

AD5998-1 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DA BOBINA DE IMPEDÂNCIA DESBALANCEADA90HZ

AM0858-8 BOBINA DE IMPEDÂNCIA DE 1500 AMPÉRES, PARA USO EM FERROVIAELETRIFICADA EM 3.000 CC E CIRCUITO DE VIA SINALIZADA EM 60 HZ

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Os sintomas observados na ocorrência de defeitos com bobinas de impedânc

são:

• Ocupação falsa do circuito;

• Aparente Queda de tensão da RA observada pelo operador do trem;

• Elevação dos potenciais de passo e toque;

• Elevação do potencial Terra-tri lho.

A ocorrência simultânea de todos estes sintomas, caracteriza a deficiência n

condução no circuito de retorno de tração.

Ao diagnosticar este t ipo de defeito, é necessária a interrupção do tráfego e

desenergização do sistema, sem os quais não é possível a sua reparação.

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10) GESTÃO AMBIENTAL

RESÍDUOS GERADOS NA MANUTENÇÃO DA REDE AÉREA.

Os resíduos provenientes da manutenção da Rede aérea não são descartados

na natureza, as sucatas metálicas como as de Cobre, são encaminhados ao

Almoxari fado de sucatas na Lapa para compor as receitas não operacionais,

as outras também são classif icados e encaminhado ao Almoxarifado de

sucatas para posterior destinação conforme a legislação.

Os três t ipos de resíduos gerados nas atividades de manutenção da rede

aérea são:

1. Os resíduos metálicos não passíveis de reaproveitamento tais como:

resíduos de Cobre, Alumínio, Aço e demais l igas de Cobre;

2. Os resíduos gerados pela natureza, como folhas, galhos, terra, areia,

que são ret irados ao longo das vais pelas at ividades de l impeza e podade arvores.

3. Resíduos tóxicos: panos, óleos, resíduos alcalinos ou ácidos, plásticos,

papel, madeira, f ibras, borracha, escórias, vidros e cerâmicas etc.

As Especif icações Técnicas de aquisição de materiais e serviços, têm

orientado a aquisição de materiais isentos de substancias tóxicas, tais como o

Cádmio (metais pesados), Asbesto (isolantes), e Ascarel (refrigerante para

transformadores) bem como também o descarte adequado dos resíduos

conforme a legislação.

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Controle de Versões

Versão Data Páginas Motivo

1 Maio/2008 112 PROGRAMA TRAINEE/2008