Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
MAT - 147 Parte I
Walter T. Huaraca Vargas
April 22, 2016
Regra de L'Hôspital
Teorema (Teorema de Rolle)
Seja f : ra; bs Ă RÑ R uma função contínua em ra; bs e diferenciável em pa; bqtal que f paq “ f pbq “ 0, então existe, pelo menos, um ponto c P pa; bq tal quef1
pcq “ 0
Regra de L'Hôspital
Definição
Uma forma indeterminada é uma expressão com um limite que não é evidente porinspeção.
Exemplos
limxÑ0
x2 ´ 1
x ´ 1p0
0q, lim
xÑ0
x ´ 1
x2 ´ 1p0
0q, lim
xÑ0
x ´ tgpxqx ´ senpxq
p0
0q, lim
xÑ0
senpxqx
p0
0q,
limxÑ0
lnpsenp3xqqlnpsenpxqq
p8
8q
Regra de L'Hôspital da forma 00
Teorema (Regra de L'Hôspital)
Sejam f , g : RÑ R funções tais que:1 São contínuas em ra; a` hs e diferenciáveis em pa; a` hq com h ą 0
2 g1
pxq ‰ 0 para todo x P pa; a` hq3 f paq “ gpaq “ 0
4 Existe limxÑa`
f1
pxqg 1pxq
“ L (ou ˘8)
Então:
limxÑa`
f pxqgpxq
“ limxÑa`
f1
pxqg 1pxq
“ Lp ou ˘8q
Observação:1 Se as condições do teorema são veri�cados num intervalo da forma ra´ h; as
(ou ra´ h; a` hs) com h ą 0; o teorema será verdadeiro quando x Ñ a´ (oux Ñ a).
2 Se as condições 1 e 2 do teorema são veri�cados num intervalo da formar 1h;`8q (ou p´8;´ 1
hs) com h ą 0 e
limxÑ`8
f pxq “ limxÑ`8
gpxq “ 0 (ou limxÑ´8
f pxq “ limxÑ´8
gpxq “ 0).
Então limxÑ`8
f pxqgpxq
“ limxÑ`8
f1
pxqg 1pxq
(ou limxÑ´8
f pxqgpxq
“ limxÑ´8
f1
pxqg 1pxq
) sempre
que o limite do segundo termo exista.
3 Se f1
paq “ g1
paq “ 0 e f , f1
, g , g1
satisfazem as condições do teorema, então:
limxÑa`
f pxqgpxq
“ limxÑa`
f1
pxqg 1pxq
“ limxÑa`
f2
pxqg 2pxq
Sempre que o último limite exista.
Regra de L'Hôspital
Exemplos Inocentes1 Calcular
limxÑ3
ˆ
3x2 ´ 10x ` 3
x3 ´ 4x2 ` x ` 6
˙
2 Calcular
limxÑ1
ˆ
1´ x ` lnpxq
1´?2x ´ x2
˙
Exemplos
DE CUIDADO: Calcular
limxÑ0
ˆ
senp3xqx2 ´ senp2xq
˙
TÓXICO!: Calcular
limxÑ2`
ˆ
p1´ cos?x ´ 2qrex´2 ` senpx ´ 2q ´ 1s
px ´ 2q2
3 senpx ´ 2q1
3 lnpx ´ 1q3
˙
Regra de L'Hôspital da forma 8
8
Teorema (Regra de L'Hôspital)
Sejam f , g : RÑ R funções tais que:1 São contínuas sobre pa; a` hs e diferenciáveis em pa; a` hq2 g
1
pxq ‰ 0 para todo x P pa; a` hq3 lim
xÑa`f pxq “ lim
xÑa`gpxq “ 8
4 Existe limxÑa`
f1
pxqg 1pxq
“ L (ou ˘8)
Então:
limxÑa`
f pxqgpxq
“ limxÑ`8
f1
pxqg 1pxq
“ Lpou ˘8q
O teorema continúa válido se trocarmos x Ñ a` por x Ñ a coma P pa´ h; a` hq, x Ñ a´, x Ñ `8, ou x Ñ ´8.
Regra de L'Hôspital
Exemplos Inocentes1 Calcular
limxÑ0
ˆ
Lnpsenp3xqqLnpsenpxqq
˙
2 Calcular
limxÑ`8
ˆ
ex ` 3x2
4ex ` 2x2
˙
Exemplos
TÓXICO!: Calcular
limxÑ`8
ˆ
2x ´ senpxqx ` senp2xq
˙
DE CUIDADO: Calcular
limxÑ´8
ˆ
x?x2 ` 4
˙
L'Hôspital: Formas Indeterminadas Adicionais
Teorema (O caso 08)
Se limxÑa
f pxq “ 0 e limxÑa
gpxq “ 8, para resolvermos o limite limxÑa
f pxqgpxq usamos
as transformações:1
f pxqgpxq “f pxq1
gpxq
p0
0q
2
f pxqgpxq “gpxq
1
f pxq
p8
8q
Exemplo
CalcularlimxÑ0
px ´ arcsenpxqqcosec3x
L'Hôspital: Formas Indeterminadas Adicionais
Teorema (O caso 8´8)
Se limxÑa
f pxq “ 8 e limxÑa
gpxq “ 8, para resolvermos limxÑa
pf pxq ´ gpxqq usamos as
operações algébricas comúm denominador e fatoração para obter umaindeterminada conhecida.
Exemplos1 Calcular
limxÑ0
p1
x2´ cotg2xq
2 Calcularlim
xÑ`8pa
x2 ´ 5x ` 6´ xq
L'Hôspital: Formas Indeterminadas Adicionais
Teorema (Os casos 08, 80 e 1
8)
Se f pxq e gpxq são funções tais que o limite de limxÑa
rf pxqsgpxq e da forma 08, 80
e 18, então para obter uma indeterminada conhecida fazemos:1 Seja y “ rf pxqsgpxq
2 Simpli�car Lny “ gpxqLnrf pxqs3 Calcular u “ lim
xÑapLnpyqq “ Lnp lim
xÑapyqq
4 Concluir que L “ limxÑa
rf pxqsgpxq “ eu
L'Hôspital: Formas Indeterminadas Adicionais
Exemplos1 Calcular
limxÑ1
p1´ xqπx2
2 CalcularlimxÑ0
pe2x ` 2xq1
senp3xq
1ra Aula
Integrais Impróprias
No cálculo 1 estudamosşb
af pxqdx quando f : ra; bs Ñ R é uma função integrável
(por exemplo, se for contínua). Agora estudaremos o mesmo problema sobreintervalos da forma pa; bs, ra; bq, p´8; bs, ra;`8q, p´8,`8q ou sobre ra; bscom postos de discontinuidade dentro de pa, bq.
ş
1
0
dx?1´x2
‹
ş
1
0
dxp1´xq5
‹
ş`8
0
dxx2px`1q
‹
ş
1
0
?xdx
?1´x4
‹
Integrais Impróprias Com Limites Infinitos
Definição
Se f : ra;8q Ñ R ‹ é contínua e integrável em ra; bs para qualquer b ą a, então:
ż `8
a
f pxqdx “ limbÑ`8
ż b
a
f pxqdx
Diremos que a integral imprópriaş`8
af pxqdx converge se o limite existe, e se o
limite não existe ou for i�nito diremos que ela diverge.
Definição
Se f : p´8; bs Ñ R‹ é contínua e integrável em ra; bs para qualquer a ă b, então:
ż b
´8
f pxqdx “ limaÑ´8
ż b
a
f pxqdx
Diremos que a integral imprópriaşb
´8f pxqdx converge se o limite existe, e se o
limite não existe ou for i�nito diremos que ela diverge.
Definição
Se f : p´8;`8q Ñ R ‹ é contínua e integrável em p´8;`8q, então:
ż `8
´8
f pxqdx “ż c
´8
f pxqdx `ż `8
c
f pxqdx
Onde c é qualquer número real.
exemplos1 ‹
ż
2
´8
px ´ 2qexdx
2 ‹ż `8
1
x2 ` 2xx3 ` 3x2 ` 5
dx
3 ‹ż `8
´8
1
1` x2dx
2a Aula
Integrais Impróprias Com Limites Finitos
Definição
Se f : pa; bs Ñ R‹ é contínua; integrável em ra` ε; bs para ε ą 0 e com umaassintota vertical em x “ a, então:
ż b
a
f pxqdx “ limεÑ0
ż b
a`ε
f pxqdx
Diremos que a integral imprópriaşb
af pxqdx converge se o limite existe, e se o
limite não existe ou for i�nito diremos que ela diverge.
Definição
Se f : ra; bq Ñ R‹ é contínua; integrável em ra; b ´ εs para ε ą 0 e com umaassintota verticla em x “ b, então:
ż b
a
f pxqdx “ limεÑ0
ż b´ε
a
f pxqdx
Diremos que a integral imprópriaşb
´8f pxqdx converge se o limite existe, e se o
limite não existe ou for i�nito diremos que ela diverge.
Definição
Se f : ra; cq Y pc; bs Ñ R‹ é contínua e com uma assintota verticla em x “ c,então:
ż b
a
f pxqdx “ż c
a
f pxqdx `ż b
c
f pxqdx
exemplos
Estude a convergencia ou divergencia das seguintes integrais:
1 ‹ż
2
1
dx?x ´ 1
2 ‹ż π
4
´π4
cotpxqdx
3 ‹ż
0
´1
e1
x
x3dx
Observação:
Mais importante que calcular uma integral imprópria é saber quando a integralimprópia é um número, isto é, quando ela é convergente. O �lme não acabou....
Sequências de números Reais
Definição
Uma sequência de número reais é uma função a : NÑ R.O termo apnq será denotado por an e a sequência será denotada por panqnPN oupanq8n“1 ou simplesmente panq
Observação: Formas de construir sequências1 De�niendo explicitamente seus elementos: 2, 4, 6, 8, 10, ¨ ¨ ¨ .
2 Apresentando uma fórmula explicita para o termo an: an “ 2n ´ 1
3 Mediante uma fórmula de recurrência: a1 “ 5 e an “ 2an´1 ´ 1
Definição
Diremos que a sequência panqn tem como limite o número real L, o quedenotaremos por limnÑ8 an “ L, ou simplesmente an Ñ L se:
para todo ε ą 0 existe N P N tal que |an ´ L| ă ε para todo n ą N
Exemplos
1 Estude o limite limnÑ8
n2n ` 1
.‹
2 Estude o limite limnÑ8
p´1qn.
Observação:1 Quando o número L da de�nição existir, diremos que a sequência é
convergente, caso contrário diremos que ela é divergente.
Proposição
Seja f : RÑ R uma função diferenciável tal que limxÑ`8
f pxq “ L e f pnq “ anentão
limnÑ`8
an “ L
Observação:
Observe que o teorema diz que, nas condições do teorema, podemos aplicarL'Hospital.
Proposição
Considere as sequências panq, tbnu e tcnu convergentes e o número real λ, então:
limnÑ`8
pan ˘ bnq “ limnÑ`8
panq ˘ limnÑ`8
pbnq
limnÑ`8
pcanq “ c limnÑ`8
panq
limnÑ`8
panbnq “ limnÑ`8
panq limnÑ`8
pbnq
limnÑ`8
panbnq “
limnÑ`8
panq
limnÑ`8
pbnqsempre que bn ‰ 0
Se an ď cn ď bn para todo n e limnÑ`8
panq “ L “ limnÑ`8
pbnq, então:
limnÑ`8
pcnq “ L
3a Aula
Exemplos:1 Provar que a sequência panq com an “ rn e r ě 0 é convergente se r ď 1 e
divergente se r ą 1.
2 Provar que a sequência panq com an “Lnpn2q
5né convergente.
3 Provar que a sequência panq com an “ 8n3`5n2`72n3´6n`4
é convergente.
4 Provar que a sequência panq com an “senpnq
nconvergente para 0.
A seguir apresentaremos alguns resultados, sem prova, úteis para o cálculo delimites de sequências:
Teorema
Seja panq uma sequência.
1 Se limnÑ`8
|an`1||an|
ă 1, então limnÑ`8
an “ 0
2 Se limnÑ`8
an “ a, então limnÑ`8
a1 ` a2 ` ¨ ¨ ¨ ` ann
“ a
3 Se limnÑ`8
an “ a, então limnÑ`8
n?a1a2 ¨ ¨ ¨ an “ a
Exemplos:
1 Determine se a sequência panq com an “ 2n`n4
3n´n7é convergente ou divergente.
2 Determine se a sequência panq com
an “ n?9n4`1
”b
5
2`
b
9
3` ¨ ¨ ¨ `
b
4n`1n`1
ı
é convergente ou divergente.
3 Determinar o limite da sequencia panq tal quean “ 1?
n2`4n`1r 83` 15
4` ¨ ¨ ¨ ` 7n`1
n`2s
Definição (Sequência Monótona)
Seja panq uma sequência, diremos que ela é:1 Crescente, se an ď an`1 para todo n P N.2 Estritamente Crescente, se an ă an`1 para todo n P N.3 Decrescente, se an ě an`1 para todo n P N.4 Estritamente Decrescente, se an ą an`1 para todo n P N.5 Monótona se for crescente, estritamente crescente, decrescente ou
estritamente decrescente.
Exemplos
t 1nu, t´ 1
nu, tp´1qnu, tp0qnu
Definição
Seja panq uma sequência, diremos que ela é:1 limitada inferiormente, se existe R ą 0 R ă an para todo n P N. Se existir, o
número R é chamado de cuota inferior da sequência.2 limitada superiormente, se existe C ą 0 an ă C para todo n P N. Se existir, o
número C é chamado de cuota inferior da sequência.3 limitada, se for limitada superiormente e inferiormente.
Exemplos
t 1nu, t´ 1
nu, tp´1qnu, tnu, t´n2u
Definição
Seja panq uma sequência:1 Se S P R é uma cota inferior de panq tal que R ď S para todo R cuota
inferior da sequência panq; S é chamado de in�mo da sequência panq e édenotado por inf panq.
2 Se S P R é uma cota superior de panq tal que R ě S para todo R cuotasuperior da sequencia panq; S é chamado de supremo da sequencia panq e édenotado por inf panq.
Exemplos
t 1nu, t´ 1
nu, tp´1qnu, tnu, t´n2u
Teorema
Seja panq uma sequência:1 Se panq é convergente, então ela é limitada.2 Se panq é limitada e monótona, então ela é convergente.
Exemplos
1 Considere a sequência t?2,a
2?2,
b
2a
2?2, ¨ ¨ ¨ u. Prove que ela é
convergente e converge à 2.
2 Considere a sequência panq de�nida assim: a1 “ 1 e an`1 “ 2´ 1
an. Estudar
a convergencia ou divergencia.
Definição
Considere uma sequência panq, lembremos que ela é uma função a : NÑ R, umasubsequência de a é uma sequência b : NÑ R tal que existe h : NÑ Nestritamente crescente e tal que:
b “ a ˝ h
Exemplos
Apresente algumas subsequências de panq com an “p´1q
n
n2
Proposição1 Se an Ñ L, então ank Ñ L, para qualquer subsequência tank u de an2 Se an é uma sequência limitada, então existe uma subsequência ank de an que
é convergente.
4ra Aula
Séries de números Reais
Definição
Seja panqně1 uma sequência a soma in�nita dos termos da sequência, é chamadode série in�nita de números reais, isto é: a1 ` a2 ` ¨ ¨ ¨ an ` ¨ ¨ ¨
Esta série é denotada por8ÿ
k“1
ak e ak é chamado k-ésimo de termo da série.
A sequência psnq de�nida por:
s1 “ a1s2 “ a1 ` a2¨ ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ ¨ ¨
sn “ a1 ` a2 ` ¨ ¨ ¨ ` an
É chamada de sequência de somas parciais da série.
Definição
Diremos que a série8ÿ
n“1
an é convergente se a sequência de somas parciais for uma
sequência convergente, isto é, se existe úm múmero real L tal que:
limnÑ`8
sn “ L
Neste caso denotaremos por
L “ limnÑ`8
sn “ limnÑ`8
nÿ
k“1
ak “8ÿ
k“1
ak
Em caso contrario diremos que a série diverge.
Proposição
Sejam8ÿ
n“1
an e8ÿ
n“1
bn séries convergentes e c P R, então:
1
8ÿ
n“1
pan ˘ bnq é convergente e
8ÿ
n“1
pan ˘ bnq “8ÿ
n“1
an ˘8ÿ
n“1
bn
2
8ÿ
n“1
pcanq é convergente e
8ÿ
n“1
pcanq “ c8ÿ
n“1
an
Observação1 Ainda, no existe um procedimento matemático que decida se uma série (em
geral) é convergente ou divergente.
2 Mesmo se for convergente, não existe um procedimento para achar estelimite.
Proposição
Se8ÿ
n“1
an é convergente, então limnÑ`8
an “ 0
Exemplos:8ÿ
n“1
1
5n,8ÿ
n“1
p3´ senp1
nqq,
8ÿ
n“1
7
p5n ´ 3qp5n ` 2q,8ÿ
n“1
1
n
Série Geométrica
Definição
Uma série da forma8ÿ
n“1
arn´1 “ a` ar ` ar2 ` ¨ ¨ ¨ , com a ‰ 0 é chamada de
série geométrica de razão r .
Proposição
A série geométrica8ÿ
n“1
arn´1 é convergente se |r | ă 1 e é divergente se |r | ě 1.
No caso convergente temos
8ÿ
n“1
arn´1 “a
1´ r
Série Geométrica
Exemplos
1 Determine se a série8ÿ
n“1
8
3né convergente ou divergente. Se for convergente
achar sua soma.
2 Exprese o decimal periódico 0.5353535353 ¨ ¨ ¨ como o quociente de doisnúmero inteiros.
3 Determine se a série8ÿ
n“1
„
51
9n´ 7
1
4n
é convergente ou divergente. Se for
convergente achar sua soma.
Séries Harmônica
Definição
Uma série da forma8ÿ
n“1
1
np“
1
1p`
1
2p¨ ¨ ¨ , com p P R é chamada de série
Harmônica.
Proposição
A série Harmônica8ÿ
n“1
1
npé convergente se p ą 1 e é divergente se p ď 1.
Séries de Termos Positivos: Criterios de
Convergencia
Critério de Limitação
Uma série de termos positivos8ÿ
n“1
an é convergente se, e somente se, a sequência
de somas parciais é limitada.
Exemplo
Prove que a série8ÿ
n“1
1
n!é convergente.
Séries de Termos Positivos: Criterios de
Convergencia
Critério de Comparação
Considere as séries8ÿ
n“1
an e8ÿ
n“1
bn tais que exista N P N com 0 ď an ď bn para
todo n ě N então:
1 Se8ÿ
n“1
bn é convergente, então8ÿ
n“1
an é convergente.
2 Se8ÿ
n“1
an é divergente, então8ÿ
n“1
bn é divergente.
Exemplo
Estude a convergencia das séries8ÿ
n“2
1
Lnpnqe8ÿ
n“1
1?n ` 1
Critério Sem Nome
Considere a série de termos positivos8ÿ
n“1
an e a sequência de número reais
positivos tcnu tal que limnÑ`8
cn “ c ą 0 então as séries8ÿ
n“1
an e8ÿ
n“1
cnan
convergem ou divergem simultaneamente.
Exemplo
Estude a convergencia das séries8ÿ
n“2
n ` 1
np2n ´ 1qe8ÿ
n“1
1a
np2n ` 1q
Critério de Comparação no Limite do Quociente
Considere as séries de termos positivos8ÿ
n“1
an e8ÿ
n“1
bn.
1 Se limnÑ`8
anbn“ L ą 0 então as séries
8ÿ
n“1
an e8ÿ
n“1
bn convergem ou divergem
simultaneamente.
2 Se limnÑ`8
anbn“ 0 e
8ÿ
n“1
bn converge então8ÿ
n“1
an converge.
3 Se limnÑ`8
anbn“ `8 e
8ÿ
n“1
bn diverge então8ÿ
n“1
an diverge.
Exemplo
Estude a convergencia das séries8ÿ
n“2
n4
5n5 ` 4e8ÿ
n“1
n25n ` 7
9n6 ` 2n
5ra Aula
Critério do Quociente
Considere a série de termos positivos8ÿ
n“1
an tal que limnÑ`8
an`1an
“ r então:
1 Se r ă 1 a série8ÿ
n“1
an converge.
2 Se r ą 1 (pode ser r “ `8) a série8ÿ
n“1
an diverge.
3 Se r “ 1 Não podemos dizer nada.
Exemplo
Estude a convergencia da série8ÿ
n“1
n2n
e8ÿ
n“1
n!nn
Critério da Raiz
Considere a série de termos positivos8ÿ
n“1
an tal que limnÑ`8
n?an “ r então:
1 Se r ă 1 a série8ÿ
n“1
an converge.
2 Se r ą 1 (pode ser r “ `8) a série8ÿ
n“1
an diverge.
3 Se r “ 1 Não podemos dizer nada.
Exemplo
Estude a convergencia das séries8ÿ
n“1
n10
7ne8ÿ
n“1
prn
n ` 1snqn
Critério da Integral
Seja f : RÑ R positiva, contínua, decrescente para x ě 1 e f pnq “ an para todo
n P N. Então: A série8ÿ
n“1
an e a integral impropriaş`8
1f pxqdx convergem ou
divergem simultaneamente.
Exemplo
Estude a convergencia das séries8ÿ
n“1
1
npe8ÿ
n“1
nen
Critério da Raabe
Considere a série de termos positivos8ÿ
n“1
an tal que limnÑ`8
nr1´an`1an
s “ r então:
1 Se r ą 1 a série8ÿ
n“1
an converge.
2 Se r ă 1 (pode ser r “ `8) a série8ÿ
n“1
an diverge.
3 Se r “ 1 Não podemos dizer nada.
Exemplo
Estude a convergencia das séries8ÿ
n“1
1
n3 ` 2e8ÿ
n“1
n3 ´ 1
2n3 ` 3
Séries Alternadas
Definição
Uma série da forma8ÿ
n“1
p´1qn`1an ou da forma8ÿ
n“1
p´1qnan com an ą 0 é
chamada de série alternada.
Proposição (Teorema de Leibniz)
Se uma série alternadař8
n“1p´1qn`1an “ a1 ´ a2 ` a3 ´ a4 ` ¨ ¨ ¨ é tal que seus
termos satisfazem a1 ą a2 ą a3 ą ¨ ¨ ¨ e limnÑ`8
an “ 0,então:
1 A série8ÿ
n“1
p´1qn`1an “ a1 ´ a2 ` a3 ´ a4 ` ¨ ¨ ¨ é convergente.
2
8ÿ
n“1
p´1qn`1an “ a1 ´ a2 ` a3 ´ a4 ` ¨ ¨ ¨ ą 0
3
8ÿ
n“1
p´1qn`1an “ a1 ´ a2 ` a3 ´ a4 ` ¨ ¨ ¨ ď a1
Exemplos
1
8ÿ
n“1
p´1qn`1n ` 2
npn ` 1q
2
8ÿ
n“1
p´1qn`15n ` 2
6n2 ´ 4
Séries Absolutamente e Condicionalmente
Convergentes
Definição
Considere a série8ÿ
n“1
an.
1 Diremos que ela é absolutamente convergente se a série8ÿ
n“1
|an| for
convergente.
2 Diremos que ela é condicionalmente convergente se a série8ÿ
n“1
an for
convergente e a série8ÿ
n“1
|an| for divergente.
Exemplo
1
8ÿ
n“1
p´1qn`12
3n
2
8ÿ
n“1
p´1qn`11
n
Teorema
Toda série absolutamente convergente é convergente. Alem disso, uma série éabsolutamente convergente se, e somente se, a série formada por seus termospositivos e a série formada por seus termos negativos são ambos convergentes.
Exemplos
Determinar se as séries são convergentes ou divergentes.
1
8ÿ
n“1
p´1qn`110senpnπ
6q
n1,1
2
8ÿ
n“1
p´1qn`1p4` tgp1
nqq
Critério do Quociente Absoluto
Considere a série8ÿ
n“1
an tal que an ‰ 0 e limnÑ`8
|an`1an
| “ r então:
1 Se r ă 1 a série8ÿ
n“1
an converge.
2 Se r ą 1 (pode ser r “ `8) a série8ÿ
n“1
an diverge.
3 Se r “ 1 Não podemos dizer nada.
Exemplo
Estude a convergencia das séries8ÿ
n“1
n2n
e8ÿ
n“1
p´1qn`1nn
n!
7a Aula