MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR

MATERIAL INSTRUCIONAL DE CAPACITAÇÃO PARA A

ASSISTÊNCIA EM PLANEJAMENTO FAMILIAR

MINISTÉRIO DA SAÚDEFEBRASGO

MÓDULO II

ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS

ANTICONCEPCIONAIS HORMONAISANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS


TIPOS

ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS:Combinados (estrogênio + progestogênio)Apenas de Progestogênio

ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS INJETÁVEIS:Mensais (estrogênio + progestogênio)Trimestrais (apenas de progestogênio)


ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS (OUTROS):

TIPOS

PROGESTERONA:

Implante sub-dérmico

DIU-LVN

COMBINADOS:

Anel vaginal

Adesivo

ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS COMBINADOS

ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS COMBINADOSCOMBINADOS

TIPOS E COMPOSIÇÃO

Dependendo da quantidade de etinilestradiol (EE):

De baixa dosagem: 35 microgramas (0,035 mg) ou menos de EE.

De média dosagem: 50 microgramas (0,05 mg) de EE.

ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS COMBINADOSORAIS COMBINADOS

ATENÇÃO

E recomendável como 1ª opção o uso de pílulas combinadas de

baixa dosagem (0,035 mg de EE ou menos).


TIPOS E COMPOSIÇÕES

Monofásicos: A dose dos esteróides é constante nos 21, ou 22, ou 24 comprimidos da cartela

Trifásicos: Contêm 3 tipos de comprimidos ativos de diferentes cores, com os mesmos hormônios em proporções diferentes

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS

• Gestodeno 0,075 mg + EE 0,02 mg

• Desogestrel 0,15 mg + EE 0,03 mg

• Levonorgestrel 0,15mg + EE 0,03 mg


Inibem a ovulação

Tornam o muco cervical espesso

MECANISMOS DE AÇÃO


PONTOS-CHAVE:

Muito eficazes quando em uso correto

Promovem ciclos menstruais regulares

Diminuem o fluxo menstrual

Melhoram a dismenorréia e a tensão pré-menstrual


Não há necessidade de pausas para “descanso”

Podem ser usados desde a adolescência até a menopausa

A fertilidade retorna logo após a interrupção de seu uso

PONTOS-CHAVE:


Náuseas, vômitos e mal-estar gástrico

Mastalgia

Cefaléia leve

EFEITOS SECUNDÁRIOS:


Leve ganho de peso

Cloasma

Alterações do ciclo menstrual: Manchas ou sangramento intermenstrual e amenorréia

Alteração do humor



COMPLICAÇÕES

AVC

Infarto do Miocárdio

Trombose Venosa Profunda

Todas estas complicações acontecem com maior freqüência em fumantes de qualquer faixa etária

MEDICAMENTOS QUE PODEM INTERAGIR COM A PÍLULA

A - diminuição do efeito hormonal

B - Diminuição do efeito terapêutico

GRUPOS EFEITOS

Rifampicina A

Ritonavir A

Anticonvulsivantes A, B

Tranquilizantes B

Anti-hipertensivos B

Hipoglicemiantes B

Anticoagulantes B

ANTICONCEPCIONAIS HORMONAISANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS COMBINADOSORAIS COMBINADOS

No 1º mês de uso, ingerir o 1º comprimido no 1º dia do ciclo menstrual

Cartela de 21 pílulas: Ao final da cartela, fazer pausa de 7 dias e iniciar nova cartela no 8º dia.

Cartela de 22 pílulas: Ao final da cartela, fazer pausa de 6 dias e iniciar nova cartela no 7º dia.

Cartela de 24 pílulas: ao final da cartela, fazer pausa de 4 dias e reiniciar nova cartela no 5º dia

MODO DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS:


A usuária deve iniciar uma nova cartela e procurar o serviço de

saúde para descartar a hipótese de gravidez.

MODO DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS:

CASO NÃO OCORRA A MENSTRUAÇÃO NO INTERVALO ENTRE AS CARTELAS


MODO DE USO- INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

EM CASO DE ESQUECIMENTO

Se esquecer de tomar 1 pílula: tomar a pílula esquecida imediatamente e a pílula regular no horário habitual


MODO DE USO- INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

Se esquecer de tomar 2 ou mais pílulas:

• Usar método de barreira ou evitar relações sexuais durante 7 dias

• Tomar uma pílula imediatamente

• Se restam 7 ou mais pílulas: tomar o restante como de costume

•Se restam menos que 7 pílulas: tomar o restante como de costume e iniciar uma nova cartela no dia seguinte após a última pílula da cartela


Nos casos de vômitos e/ou diarréia com duração de 2 ou mais dias, as relações sexuais devem ser evitadas ou o uso de métodos de barreira deve ser instituído.

MODO DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

EM CASOS DE VÔMITOS E/OU DIARRÉIA

ANTICONCEPCIONAIS HORMONAISANTICONCEPCIONAIS HORMONAISORAIS COMBINADOSORAIS COMBINADOS

Orientar a mulher para o uso da anticoncepção

de emergência.

MODO DE USO – INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS

EM CASO DE OCORRÊNCIA DE COITO DESPROTEGIDO NAS SITUAÇÕES DESCRITAS


Cólica menstrual

Ciclos menstruais irregulares

Doença mamária benígna

Cefaléia leve

Varizes

SITUAÇÕES EM QUE PODEM SER USADOS SEM RESTRIÇÕES (CATEGORIA 1 DA OMS):


Esquistossomose não complicada

Doenças tireoidianas

Doença Inflamatória Pélvica

Endometriose

ALGUMAS SITUAÇÕES EM QUE PODEM SER USADOS SEM RESTRIÇÕES

(CATEGORIA 1 DA OMS):


21 dias pós-parto ou mais, sem lactação

Tumores ovarianos benígnos

Mioma uterino

Tuberculose (exceto se usando rifampicina)

SITUAÇÕES EM QUE PODEM SER USADOS SEM RESTRIÇÕES (CATEGORIA 1 DA OMS)


Ectopia cervical

Doença sexualmente transmissível

Portador assintomático de hepatite viral

Cirurgia de pequeno porte sem imobilização




O MÉTODO NÃO DEVE SER USADO

(CATEGORIAS 3 E 4 DA OMS)

Lactantes nos primeiros 6 meses pós-parto

Não lactantes com menos de 21 dias pós-parto

Neoplasias hormônio-dependentes

Câncer de mama

Idade maior ou igual a 35 anos e fumante


Hipertensão arterial

Cardiopatia isquêmica

Doença cardíaca valvular complicada

Doença tromboembólica em atividade ou no passado

Antecedente de AVC






Sangramento uterino não diagnosticado

Cefaléia grave com sintomas neurológicos focais

Doença da vesícula biliar atual ou tratada com medicamentos

Cirurgia de grande porte com imobilização prolongada




História de colestase relacionada ao uso de anticoncepcional oral combinado

Cirrose descompensada

Tumores de fígado malígnos

Hepatite viral em atividade

Diabetes com mais de 20 anos de duração ou com doença vascular




Lupus eritematoso sistêmico

Uso de rifampicina, , e anticonvulsivantes – fornecer condom para usar junto com a pílula nos casos de uso temporário destes medicamentos, ou orientar o uso de outro método, nos casos de uso prolongado


SINAIS DE ALERTA:

Dor intensa e persistente no abdome, tórax ou membros

Cefaléia intensa que começa ou piora após o início do uso da pílula

Perda breve de visão

Escotomas cintilantes ou linhas em zigue-zague


MANEJO DAS INTERCORRÊNCIAS OU COMPLICAÇÕES:

NÁUSEAS: sugerir tomar a pílula à noite ou após uma refeição

CEFALÉIA LEVE: sugerir o uso de anti-inflamatório não esteróide

EFEITOS SECUNDÁRIOS MENORES que duram mais de 3 meses: se a mulher prefere pílula, oferecer outro AOC ou pílula de progestogênio.

ANTICONCEPCIONAIS HORMONAISANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS COMBINADOSORAIS COMBINADOS

AMENORRÉIA NA VIGÊNCIA DE USO:

•Perguntar se está realmente tomando a pílula diariamente

•Perguntar se esqueceu de tomar 2 ou mais pílulas consecutivamente: neste caso, há possibilidade de gravidez;

•recomendar a interrupção do uso da pílula e sugerir o uso do condom até a próxima menstruação ou até que a possibilidade de gravidez seja afastada.



•Perguntar se esqueceu de tomar alguma pílula, se apresentou vômitos ou diarréia, se está tomando rifampicina ou anticonvulsivante

• Esclarecer que é frequente a ocorrência de pequeno sangramento intermenstrual durante os primeiros meses do uso da pílula.


MANCHAS OU SANGRAMENTO INTERMENSTRUAL:


• Se o sangramento persistir por mais de 10 dias, deve ser investigado.

• Permanecendo o sangramento intermenstrual após 3 meses, investigar para afastar outras etiologias.


MANCHAS OU SANGRAMENTO INTERMENSTRUAL:


SANGRAMENTO VAGINAL ANORMAL: Orientar a continuar usando a pílula, enquanto o problema está sendo avaliado.

CEFALÉIAS MUITO SEVERAS: Orientar a mudar para outro método.



CONSULTAS DE RETORNO

1º retorno: após 30 dias

Retornos subsequentes semestrais

Retornos mais frequentes para as usuárias com patologias associadas como diabetes.


Avaliar regularidade na ingestão, tolerância, aceitabilidade

Pesquisar o aparecimento de condições clínicas que contra- indiquem o uso do método

Avaliar o peso e pressão arterial

Fazer exame físico geral

Fazer exame ginecológico e de mama anual

Fazer exame colpocitológico quando necessário.


ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS APENAS DE

PROGESTOGÊNIO

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS APENAS ANTICONCEPCIONAIS ORAIS APENAS DE PROGESTOGÊNIODE PROGESTOGÊNIO

Alternativa para as pacientes que querem usar ACO mas não podem usar estrogênio:

Lactantes 1

Fumantes 1

Hipertensas 1/2

Enxaqueca 2

Doença cardiovascular 2

Colecistopatia 1

Espessamento do muco cervical

Alteracão do endométrio

Inibicão da ovulação em

aproximadamente 50% dos ciclos

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS APENAS ANTICONCEPCIONAIS ORAIS APENAS DE PROGESTOGÊNIODE PROGESTOGÊNIO MINIPÍLULA MINIPÍLULA

MECANISMO DE AÇÃO:

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS APENAS DE PROGESTAGÊNIO – MÉDIA DOSE

mecanismo de ação:

Espessamento do muco

Alteração do endométrio

Inibição da ovulação em aproximadamente 97% dos ciclos

Nas não lactantes: iniciar imediatamente após o parto

Nas lactantes: O uso deve ser iniciado após 6 semanas do parto.

Durante a menstruação normal: iniciar nos primeiro dia da menstruação


MODO DE USO E INSTRUÇÕES ÀS USUÁRIAS:

O uso é contínuo, sem interrupção entre uma cartela e outra

Deve ser tomada sempre no mesmo horário



Atraso na ingestão da pílula de mais de 3 horas ou esqueceu alguma pílula: deve tomar a pílula esquecida assim que possível e continuar tomando 1 pílula por dia. Entretanto, deve usar algum método de barreira ou evitar relações sexuais, pelo menos durante dois dias.

ANTICONCEPCIONAIS ORAIS APENAS ANTICONCEPCIONAIS ORAIS APENAS DE PROGESTOGÊNIO - DE PROGESTOGÊNIO - MINIPÍLULAMINIPÍLULA


ANTICONCEPCINAIS ORAIS APENAS DE PROGESTOGÊNIO

Minipílula

noretisterona 0,35 mg

Média dose

desogestrel 0,75 mg

Quando usados fora da amamentação, são comuns alterações no padrão menstrual – ciclo menstrual irregular

Cefaléia

Sensibilidade mamária



Lactantes: iniciar 6 semanas após o parto

Não lactantes: imediatamente após o parto

Pós-aborto: imediatamente após o aborto

Idade de 16 anos ou mais


QUANDO INICIAR

SINAIS DE ALERTA

Sangramento excessivo

Cefaléia intensa

Icterícia

Possibilidade de gravidez


Fumante (qualquer idade)

Hipertensão arterial leve (PA 140 – 159 / 90 – 99 mmHg)

Anemia Ferropriva


SITUAÇÕES EM QUE PODEM SER USADOS SEM

RESTRIÇÕES ( CATEGORIA 1 DA OMS )

Cirurgia de grande porte sem imobilização prolongada

Cirurgia de pequeno porte

Varizes


SITUAÇÕES EM QUE PODEM SER USADOS SEM RESTRIÇÕES (CATEGORIA 1 DA OMS):

Tromboflebite superficial

Cefaléia leve


Ectopia cervical

DIP


SITUAÇÕES EM QUE PODEM SER USADOS SEM RESTRIÇÕES ( CATERGORIA 1 DA OMS)

DST

HIV positivo ou AIDS

Doença biliar sintomática ou assintomática

Portadora assintomática de hepatite viral



Mioma uterino

Obesidade

Tireoidopatias

Anemia falciforme – podem reduzir as crises hemolíticas


SITUAÇÕES EM QUE PODEM SER USADOS SEM RESTRIÇÕES ( CATEGORIA 1 DA OMS)

Dismenorréia

Endometriose




SITUAÇÕES EM QUE PODEM SER USADOS SEM RESTRIÇÕES

Lactantes com menos de 6 semanas pós-parto

Doença cardíaca isquêmica I2/C3

AVC I2/C3

Cefaléia grave, recorrente, incluindo enxaqueca, com sintomas neurológicos focais I2/C3




Sangramento vaginal inexplicado

Câncer de mama atual ou no passado

Câncer hepático

Cirrose hepática descompensada




1º retorno na primeira semana

Retornos subsequentes: bimensais

Retornos mais frequentes naquelas usuárias com patologias associadas: hipertensão arterial, diabetes, etc


CONSULTAS DE RETORNO:

Avaliar regularidade na ingestão, tolerância, aceitabilidade

Pesquisar o aparecimento de condições clínicas que contra-indiquem o uso do método

Avaliar peso e pressão arterial

Fazer exame físico geral

Fazer exame ginecológico e de mama anual



ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL MENSAL

ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL MENSALANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL MENSAL

Contém um éster de estrogênio Natural, o estradiol, e um progestogênio Sintético.


25 mg de acetato de medroxiprogesterona + 5 mg de cipionato de estradiol – cyclofemina

50 mg de enantato de noretisterona + 5 mg de valerato de estradiol – mesigyna

150 mg de acetofenido de algestona + 10 mg de enantato de estradiol – perlutan


MECANISMO DE AÇÃO:

Inibe a ovulação

Espessamento do muco cervical


PONTOS- CHAVE

Alta eficácia

Absorção independe do trato gastrointestinal

Melhora dismenorréia e TPM

Menor frequência de alterações menstruais quando comparado ao trimestral

Fertilidade retorna em tempo mais curto do que com o injetável trimestral

A primeira opção deve recair sobre as

formulações que contenham 5mg de

estrogênio


MODO DE USO MESIGYNA

1ª injeção: primeiro dia do início da menstruação

Aplicações subsequentes: a cada 30 dias mais ou menos 3 dias, independente da menstruação


ANTICONCEPCIONAL INJETAVEL MENSAL

MODO DE USO

PERLUTAN

• Aplicar 1 ampola IM preferencialmente no OITAVO dia de cada ciclo (7 ao 10)

MODO DE USO

Deve-se aplicar por via IM profunda, sem massagem

ou aplicação de calor local.


EFEITOS SECUNDÁRIOS

Alterações menstruais

Cefaléia

Náuseas e/ou vômitos

Mastalgia

Aumento de peso


doença mamária benigna

diabete sem doença vascular, renal,vascular ou neurológica

Cirurgia de pequeno porte sem mobilização

Varizes


SITUAÇÕES EM QUE PODEM SER USADOS SEM RESTRIÇÕES ( CATEGORIA 1 DA OMS):

Cefaléia leve

Malária

Ectopia cervical

DST atual ou no passado


Miomas


SITUAÇÕES EM QUE PODE SER USADO SEM RESTRIÇÕES (CATEGORIA 1 DA OMS)

Esquistossomose

Tireoidopatias

Obesidade

Anemia ferropriva





Lactantes nos primeiros 6 meses pós-parto

Menos de 21 dias pós-parto

Idade maior ou igual a 35 anos e fumantes

Hipertensão arterial


Diabetes com mais de 20 anos de duração ou com doença vascular





Câncer de mama no passado ou atual

Cefaléia grave recorrente, com sintomas neurológicos focais

Hepatite viral ativa




Cirrose grave e descompensada

Tumor hepático benígno ou malígno

Uso de rifampicina, griseofulvina e anticonvulsivantes

Doença tromboembólica em atividade ou no passado




Cirurgia de grande porte com imobilização prolongada

Cardiopatia isquêmica atual ou no passado

Doença cardíaca valvular complicada

Antecedente de AVC




1º retorno em 30 dias

retornos subsequentes semestrais



Avaliar regularidade do uso, tolerância, aceitabilidade, etc.

Pesquisar condições clínicas que contra-indiquem o uso do método

Avaliar ciclos menstruais, peso e pressão arterial

Realizar exame físico geral e ginecológico



ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL TRIMESTRAL

Contém apenas progestogênio – 150mg de Acetato de medroxiprogesterona

ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL TRIMESTRALANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL TRIMESTRAL

Inibe a ovulação

Aumenta a viscosidade do muco cervical


MECANISMO DE AÇÃO

RISCOS

Redução da densidade mineral óssea,não recomendado antes dos 16 anos

Alteração do metabolismo lipídico

Atraso no retorno da fertilidade - em média, o retorno à fertilidade pode levar 4 meses após o término do efeito. Mas, 25% das usuárias por tempo prolongado não engravidam até 2 anos após a última injeção


Pode ser usado por lactantes após 6 semanas de parto

Não provoca complicações relacionadas ao uso do estrogênio

Ajuda a reduzir os sintomas de endometriose e miomatose uterina

Diminui a incidência de câncer de ovário e endometrio


BENEFÍCIOSBENEFÍCIOS

ANTICONCEPCINAL INJETÁVEL TRIMESTRAL

BENEFÍCIOS

• Pode prevenir anemia ferropriva

• Diminui a frequência de crises convulsivas em portadoras de epilepsia

• Diminui a dor e a frequêcia de crises falciformes

Amenorréia – bastante comum, ocorre em mais de 50% dos casos, ao final do 1º ano de uso

Sangramento irregular

Aumento de peso – em média 1 a 2 kg/ano

Cefaléia



Alterações de humor

Diminuição da libido

Depressão




Os distúrbios menstruais, a amenorréia e o ganho de peso, são as principais causas da

descontinuação de uso do método

MODO DE USO

1ª injeção: nos primeiros 5 do ciclo menstrual

Aplicações subsequentes: a cada 3 meses, até no máximo 15 dias após a data estipulada


Lactantes, iniciar 6 semanas após o parto

Não lactantes, pode ser iniciado imediatamente após o parto

pós aborto- imediatamente

Interrupção de outro método hormonal -imediatamente


Aplicar na região glútea ou no braço (profundamente). Não se deve massagear ou aplicar calor local após a injeção.

MODO DE USO


Atraso de mais de 15 dias, usar método de barreira ou evitar relações sexuais até a próxima injeção

MODO DE USO


Idade de 16 anos ou mais


Cefaléia leve





Anemia ferropriva

Varizes

Irregularidade menstrual já investigada

Anemia falciforme




Esquistossomose não complicada

Ectopia cervical

Tireopatias

Mioma uterino

Epilepsia




Tuberculose

Cirurgia de grande porte com ou sem imobilização prolongada

Obesidade




DIP atual ou no passado

DST atual ou no passado


Dismenorréia grave

Endometriose





Doença biliar sintomática ou assintomática

História de colestase relacionada à gravidez

Portador de hepatite viral





(CATEGORIAS 3 E 4 DA OMS):

Lactantes com menos de 6 semanas pós-parto

Hipertensão acima de 160/100

Diabete com mais de 20 anos de duração ou com doença vascular.

Doença cardíaca isquêmica




AVC

Múltiplos fatores de risco para doenças cardiovasculares

Câncer de mama

Cirrose hepática grave




Hepatite viral aguda

Tumores hepáticos

Gravidez




1º retorno em 30 dias

Retornos subsequentes semestrais



Avaliar regularidade do uso, tolerância, aceitabilidade

Pesquisar condições clínicas que contra-indiquem a continuação do uso do método

Realizar exame físico geral e ginecológico

Avaliar o ciclo menstrual, peso e pressão arterial

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