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MATERIAL PARA MEDIADORES E PROFESSORES

MATERIAL PARA MEDIADORES E PROFESSORES - Baú … · Ao professor ... alizar a formação dos mediadores, a equipe do Baú de Ciências, estará a dis-posição para ajudar via contato

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MATERIAL PARA MEDIADORES E PROFESSORES

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Março de 2014 1ª edição

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Sumário

Apresentação

Ao mediador ......................................................................................................................................................4

À técnica e ao técnico em educação .........................................................................................................5

Painéis ..................................................................................................................................................................6

Acervo ..................................................................................................................................................................7

Manutenção .......................................................................................................................................................8

Ao professor .......................................................................................................................................................9

Escalas ...............................................................................................................................................................10

Fases da Lua ....................................................................................................................................................11

Pulando na Lua ...............................................................................................................................................12

Crateras ..............................................................................................................................................................13

Foguetes ...........................................................................................................................................................14

Fabricando a Lua ..........................................................................................................................................15

Conservação ...................................................................................................................................................16

Alimentação ....................................................................................................................................................17

Para pesquisar na rede .............................................................................................................................18

Anexos ..............................................................................................................................................................19

Em 20 de julho de 1969, dois astronautas pisaram pela primeira vez em solo lunar. Desde então, a “fronteira” do espaço mudou e os humanos ficaram cada vez mais curiosos em alcançar outros mundos. Como se deu a concretização da viagem à Lua? Como fun-cionam os foguetes? Como se pousou na Lua? O que motivou essa visita? Que atividades os astronautas realizaram? Como seria estar na Lua?

Para responder essas perguntas, embarque nesta mostra científica: pouse na Lua em um jogo digital em tela grande, crie e analise as crateras na Lua, aprenda a lançar um foguete de garrafa PET e explore desafios de um astronauta.

Produzida pelo Baú de Ciências e de realização do SESC de Santa Catarina, a Mostra Viagem à Lua é um ambiente interativo para ser explorado por todas as idades e visa es-timular a curiosidade dos visitantes.

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Pensar em viajar para a Lua provoca nas pessoas a curiosidade de saber como seria estar em um ambiente tão diferente do nosso. Foi na década de 60, áuge da corrida espacial, que o homem alcançou o solo lunar, e, até hoje, esse tema desperta grande interesse e provoca opiniões das pessoas.

E você mediador, qual será o seu papel nesta exposição? O mediador é um facilitador e provocador das atividades: cria situações, com intenção de chamar a atenção e busca aumentar o interesse em cada área da mostra. Neste caso, cada área irá exigir diferentes abordagens, mas sempre mostrando que todos estão conectados. Você, mediador, não é simplesmente aquele que pro-tege a integridade dos materiais, é muito mais do que isso: é a parte essencial, o articulador que irá apontar o que precisa ser observado.

Desde já, algumas perguntas podem surgir: O que é a mostra? Como montá-la? Como fazer os equipamentos funcionarem? O que cada item apre-senta? De que maneira posso articular todos os elementos da mostra? Como criar situações que facilitem o engajamento dos visitantes? Quais são os cuida-dos que devemos ter com os equipamentos? O que pode dar errado?

Este guia poderá lhe ajudar a preparar a mostra, inclusive respondendo às perguntas acima e, por isso, recomendamos a leitura dele. Além do guia, para que você possa se familiarizar melhor com os itens e conteúdos desta exposição, acontecerá um treinamento, que terá por objetivo instrumentalizar a equipe.

Assim sendo, a equipe de mediadores será a peça chave para que os par-ticipantes possam aflorar a curiosidade, fiquem instigados, divirtam-se e pos-sam até aprender alguma coisa sobre o tema.

A equipe do Baú de Ciências deseja que você tenha uma excelente ex-periência em divulgar a ciência, que seja prazerosa e bastante enriquecedora.

Ao mediador

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Você já se surpreendeu com alguma atividade de ciências hoje? E o públi-co, que visita as atividades promovidas pelo SESCiência, surpreendeu-se?

As questões levantadas buscam manter o foco da proposta desta mostra, aflorar a curiosidade dos participantes. Para que isto aconteça uma série de fa-tores precisam convergir: o participante estar interessado no tema, o ambiente proporcionar a interação, a infraestrutura permitir o pleno funcionamento da mostra e os mediadores estarem receptivos, treinados e motivados.

Para tanto, é indispensável que a sua competência esteja a serviço da mostra para:

i. Localizar o público e lugar para realização da mostra (salas de ciências, escolas ou outros espaços de eventos). ii. Agendar turmas para a visitação (grupos com no máximo 30

pessoas, isso se o ambiente comportar).iii. Selecionar pessoas para trabalharem como mediadores du-

rante os dias da mostra. São necessários pelo menos dois mediadores por período. Sugerimos pessoas que gostem de conversar sobre ciên-cias, comunicativas, pró-ativas, com tempo disponível para trabalhar e, se possível, que já tenham atendido público. iv. Promover o treinamento dos mediadores.v. Ler a manutenção indicada para eventuais problemas com o

jogo digital ou com o lançador de foguetes. Entrar em contato com o Baú de Ciências para sanar dúvidas não indicadas neste material.vi. Gerenciar a mostra em todo seu conjunto.

Sendo assim, você é fundamental para o sucesso da mostra. Além de re-alizar a formação dos mediadores, a equipe do Baú de Ciências, estará a dis-posição para ajudar via contato telefônico, e-mail e skype com a finalidade de ser um suporte aos profissionais dos SESC que estarão realizando esta mostra.

À técnica e ao técnico de educação

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Uma linha de tempo, com início na Terra e fim na Lua, passa pelos principais eventos da corrida / disputa espacial entre a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e os Estados Unidos da América (EUA). Talvez, sem a motivação política, nem teríamos ido à Lua.

Para ilustrar ao visitante como seria viver no Brasil nos anos 60, são apresentadas imagens de aparelhos antigos e des-crição de seu funcionamento, trechos de jornais e infográ-ficos. Muitos visitantes poderão, assim, imaginarem-se em uma época sem celular e internet, compreendendo que o desafio da viagem espacial era maior ainda.

As viagens à Lua eram muito mais complexas do que um vôo comercial de hoje. Muitas etapas, módulos e manobras precisaram ser testados, refeitos e aplicados com precisão para que a tripulação conseguisse pousar na Lua com se-gurança.

Várias informações sobre a Lua são abordadas em textos curtos, para instigar a curiosidade e a imaginação do leitor. Os visitantes poderão refletir sobre as situações adversas do ambiente lunar, sua origem e nossos interesses pelo sa-télite.

Painéis escritos pelo Baú de Ciências e arte desenvolvida por Emily Biasi

Painéis

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É uma simulação de pouso do módulo lunar, utilizado nas missões Apollo, com uma pro-jeção maior que 80 polegadas em uma parede ou anteparo. O participante controlará o módulo com um joystick até o lugar indicado no mapa. Existem dois modos, fácil é difícil, que alteram o realismo dos movimentos do módulo.

Os visitantes simularão a formação de crateras lunares pelo impacto de meteoros. Ar-remessarão “meteoros” dentro de uma caixa de madeira, onde que há pó de gesso ou areia – para simular a superfície da Lua. Analisa-se como os tamanhos da cratera mudam dependendo de como os objetos colidem com a superfície.

Uma base de lançamento de foguetinhos de garrafa PET estará colocada no chão da sala juntamente com uma bomba pneumática. Bombeia-se o ar no foguete, até ele decolar, atravessando parte da sala. A partir desta atividade, discutir-se-á como funciona a deco-lagem dos foguetes reais.

Dois grupos de visitantes serão desafiados a montar um foguete calçando luvas e utili-zando ferragens e ferramentas, simulando a dificuldade da tarefa de um astronauta. Mui-tas tarefas espaciais exigem a mobilidade da mão humana, mas a falta de sensibilidade e flexibilidade de uma luva pressurizada são uns dos principais problemas enfrentados.

Os visitantes são convidados a “observar a lua” que está nas lunetas e desenhá-la com detalhes. Depois, discutem-se os desenhos, enfatizando aspectos da superfície e a for-ma como a Lua se apresenta. Com ajuda de uma lanterna e uma maquete, simula-se a posição relativa da Terra, Lua e o Sol para mostrar como as fases da Lua ocorrem.

Para experenciar como seria estar em outros ambientes, serão comparados os pesos que alguns objetos teriam se estivessem na Lua, na Terra ou em Júpiter. Ao mesmo tempo, o visitante associa o peso do objeto com o tamanho do astro, ao verificar o tamanho desses astros em maquetes em escala.

O desafio é montar uma maquete da superfície lunar, com crateras, montes e manchas. Exige-se atenção do visitante para alinhar as peças levando em consideração o formato tridimensional e os tons de cores. São quatro quebra-cabeças com o mesmo desenho, mas divididos em dois níveis: com 20 ou 12 peças.

Acervopousando na lua

Crateras

Foguete

Luva do astronauta

Lunetas

gravidade e peso

quebra-cabeça 3d

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Manutenção

pousando na lua

Foguete

A imagem não está sendo projetada.i. Verifique se há mal contato no cabo de vídeo. ii. Cheque a fonte de alimentação de energia elétrica.iii. Verifique se o computador está ligado e, nas opções gráficas, que o projetor está selecionado como saída de vídeo.

O projetor desliga sozinho repetidamente e o interior da caixa está muito quente.i. Verifique se as ventoinhas estão funcionando. ii. Certfique-se que a fonte das ventoinhas está conectada à energia elétrica; corrig-indo eventual mal contato entre os fios e o conector e, também, deste com a fonte. iii. Refrigere a caixa abrindo a porta da mesma.iv. Mantenha a porta entreaberta e desligue o projetor enquanto não houver visi-tação.v. Retire o projetor e instale-o fora da caixa, caso o problema se mantenha após rea-lizar os passos acima.

O menu lateral do jogo não aparece e não consigo fechar o jogo.i. Leve a seta do mouse até o lado esquerdo da tela e pressione o botão esquerdo por quatro segundos. Para fechar o jogo, também pode utilizar o comando “Alt+F4”.

O foguete não está lançando corretamente.i. Verifique se a rolha está vedando corretamente a saída de ar do foguete.ii. Ajuste a rolha para que a maior parte dela fique acima do suporte.iii. Pressione o foguete contra a rolha, de modo que cerca de 1 cm de rolha entre no bocal da garrafa.iv. Verifique se ao movmentar o êmbolo da bomba, ocorre a saída de ar pelo bico.v. Retire qualquer farelo de cortiça que eventualmente possa estar no bico da bomba.vi. Substitua a rolha ou o bico da bomba e teste novamente.

Partes do foguete se soltaram durante um lançamento.i. Cole com cola instantânea, se for possível reparar. O importante é que a garrafa PET, que fica na parte inferior, não esteja furada.

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As viagens à Lua, seja com astronautas da NASA ou pelo envio de sondas, provocam nas pessoas a curiosidade de saber como seria estar em um ambi-ente tão diferente, e inúmeras dúvidas surgem, ainda que a Lua seja um astro a que estamos acostumados a ver.

E você professor (a), qual será seu papel nesta exposição? Foi quem dis-ponibilizou de seu tempo para proporcionar, aos estudantes, a visitação em um espaço que contém um conjunto único de atividades educacionais, em um am-biente (não formal de ensino) preparado para divulgação da ciência.

Existem várias relações de atividades possíveis entre o acervo desta mostra com assuntos escolares, englobando principalmente Física, Química e Geografia (física); e, em segundo plano, Biologia. Através de um tema moti-vador, pode-se criar uma atmosfera propícia para discussões e reflexões sobre Ciência. O acervo desta mostra está baseado na interação, proporcionando en-gajamento na realização das atividades de conteúdo educacional.

A exposição considera você, professor(a), ser atuante e fundamental. Você tem grande potencial para: gerar provocações e reflexões dos estudantes sobre o tema, antes da visitação; acompanhá-los na visita, sendo um parceiro dos me-diadores que irão receber e atender o grupo; bem como, após a visitação, na formalização do assunto e na continuidade de atividades.

Estamos certos que as atividades desenvolvidas para a mostra, estão longe de esgotar todo o tema. No entanto, acreditamos que elas promovam e instiguem a curiosidade dos estudantes, fornecendo um campo fértil para bro-tar mais interesse pela Ciência.

Nas páginas a seguir, algumas atividades estão propostas, de modo a au-xiliá-lo(a) a potencializar a visitação da mostra em sua sequência didática. São sugestões, que devem ser analisadas e adaptadas perante seu contexto esco-lar. Não se esqueça que você pode refazer as atividades presentes na mostra e realizá-las em sala de aula, formalizando os conteúdos.

O SESCiência e o Baú de Ciências desejam que você e seus estudantes, tenham uma experiência prazerosa e bastante enriquecedora.

Ao professor

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Objetivo

Problemas

Descrição

Adaptação

Infan.EF I

EF II

Escalas

Comparar a distância entre a Lua e a Terra com o tamanho dos astros em escala.

• Quão grande é a Lua?• A Terra é maior ou menor que a Lua?• Quão distante a Lua está do planeta?• E quantas Terras caberiam nessa distância?

Para realizar esta atividade, pode-se usar bo-las de isopor (para representar os astros) e barbante.

Valores reais:• Diâmetro da Terra: 12.742 km• Diâmetro da Lua: 3.476 km• Distância média entre os astros: 384.400 km

Em escala:• Terra: 7,5 cm• Lua: 2 cm• Distância: 2,26 m. (~30 Terras ou 5 voltas)

Esta atividade pode ser realizada antes ou após a visitação.

Após sondar com o estudantes as perguntas-problemas acima, forneça bolas de isopor, régua e barbante para a atividade.

Entregue diversas bolas, com tamanho vari-ados e indique a escala conforme os dados anteriores, de modo que os estudantes sele-cionem as bolas corretas e meçam a distân-cia entre a Lua e a Terra.

Desafie-os a encontrar quantas Terras po-deriam ser colocadas entre a Lua e a Terra e quantas vezes maior a Terra seria. Também pode usar um globo terrestre e readaptar a escala, talvez precise utilizar um mapa.

Recomenda-se informar a escala e, dependendo da idade, entregar as esferas corretas. Deixe-os colorir e escrever os nomes.

Recomenda-se deixá-los colorir os astros e co-lar o barbante nas esferas. Trabalhe a noção de que quanto mais longe o objeto, menor fica sua aparência.

Ofereça os dados reais e ensine a calcularem as es-calas, de modo que possam selecioar as esferas que qui-serem.

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Infan.EF I

EF II

Objetivo

problemas

descrição

Adaptação

Fases da Lua

Criar uma caixa para simular as fases da Lua

• De que formas a Lua se mostra no Céu?• Como surgem as fases da Lua?• Ela só aparece à noite?• Como diferenciar a Lua crescente da minguante?

Para realizar esta atividade, pode-se usar uma bola de isopor, lanterna (ou led + pilha tipo moeda) e uma caixa de papelão.

Lembre com os estudantes o que foi visto na mostra sobre as fases lunares. Para simular as fases, utilize a lanterna (diga que é o Sol) e peça para alguém segurar a bolinha (Lua), os demais serão observadores na Terra. Posi-cione estes no centro da sala, e quem estiver segurando a Lua irá girar em torno da “Terra”, enquanto o “Sol“ não mudará de posição. Aponte que será investigado como que movimento da Lua faz com que a parte ilu-minada mude para quem vê a partir da Terra.

Chame atenção sobre a parte escura e a ilu-minada em pontos específicos, relacionando os nomes das principais fases, o quanto da Lua está sendo iluminda e que parte está vi-sível ou oculta para os terráqueos.

Como desafio final, solicite que elaborem uma caixa para observar as fases da Lua, tendo somente uma bola para a Lua e uma lanterna (led) para o Sol.

Ex.: Posicionar a bola de isopor com um palito no centro da caixa. Colocar a luz apontanda para a Lua. Furar as quatro laterais da caixa, pois, assim, ao olhar por cada lado, será visto uma fase diferente.

Oriente-os durante a montagem da caixa. Depois, solicite que desenhem uma explicação para as fases da Lua. Incentive a escrita e a expressão.

Montar a caixa e levar para observação dos es-tudantes. Eles podem de-senhar o que enxergaram em cada orifício da caixa.

Desafie-os para que montem sozinhos a caixa, sem intervenção. Todo “erro“ que surgir deve ser discuti-do e investigado. Questione, sem dar a resposta!

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Objetivo

Problemas

Descrição

Adaptação

Infan.EF I

EF II

Pulando na LuaEstimar como seria pular em lugares diferentes da Terra e discutir sobre a mobilidade.

• Se o peso de um objeto muda quando em outros lugares do espaço (como na mostra), nós ficaríamos mais pesados ou leves na Lua?

• Como seria andar e pular na Lua?• Você conseguiria pular carregando peso extra?

Levante os problemas citados acima, lem-brando o observado durante a mostra. Com base nisso, aponte que a atividade será para investigar como seria diferente saltar / pular em outros lugares do universo. Para isso, os estudantes devem descobrir o quanto de altura que pulam na Terra.

Solicite que um de seus alunos segure um giz e, com os pés no chão, risque o mais alto que conseguir no quadro. Para medir a altura do salto, o mesmo deve saltar e riscar o quadro; meça a distâncias entre os riscos.

Com a ajuda da tabela ao lado, peça para que cada um calcule qual altura corresponderia

se estivesse pulando em cada astro. Basta multiplicar a altura do salto pelo fator de quanto maior ou menor é a gravidade da Terra em relação ao astro.

Astro Gravidade (m/s²) Fator Salto (cm)

Terra 9,8 1 x valor medido

Lua 1,6 6 x

Júpiter 24,8 0,4 x

Marte 3,7 2,7 x

Sol 274 0,036 x

Eros 0,00058 17000 x

Com base nesses valores, relacione com altu-ra de prédios e objetos para a criança relacio-nar o quanto diferente seria seu salto.

Calculem os saltos (Lua e Júpiter, ao menos). Entregue pesos para simular como se-ria andar em Júpiter. Com-pare os resultados com obje-tos conhecidos.

Use barbante para com-parar o que seria 6x a altura do salto na Lua. Entregue pesos para que simulem a dificuldade de caminhar e pular em planetas maiores.

Solicite que os es-tudantes realizem seus cál-culos. Discuta que quanto maior a gravidade, maior o peso e menor será o salto.

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Infan.EF I

EF II

Objetivo

problemas

descrição

Adaptação

Crateras

Identificar crateras e que seu formato é função da velocidade, forma e rigidez do objeto colisor.

• Como diferenciar cratera (profundidade) de uma mancha circular?• Como gerar crateras com tamanhos diferentes?• O que acontece com o material da superfície quando é atingido pelo

objeto? Há movimento? Como ocorre?

Antes de visitar a mostra, pode-se trabalhar com os estudantes um dos desafios de Gali-leu Galilei, que foi identificar e determinar o que seriam as irregularidades da superfície lunar. Pela distância, não poderíamos utlizar a perspectiva para notar profundidade.

Entregue fotos da Lua em fases diferentes, de modo que fiquem evidentes as crateras na região limite entre sombra e luz, e que elas não ficam evidentes em uma Lua cheia, por exemplo.

Solicite desenhos por parte dos estudantes. Discuta-os, e ressalte que o a profundidade é evidenciada pela existência da sombra.

Após a visitação da mostra, pode-se investi-gar a relação entre velocidade e o tamanho das crateras. Utilize uma bacia com areia ou algum pó não tóxico.

Entregue objetos iguais e solicite que os es-tudantes larguem-nos de alturas diferentes. Meçam e registrem a altura, o diâmetro e a profundidade da cratera. Depois, altere o ob-jeto, de modo a testar a infuência do peso.

Atente também para o que ocorre com o material espalhado pela colisão. Entregue novamente a imagens da Lua, para que os estudantes analisem as crateras e façam in-ferências a partir do estudado.

Solicite também dese-nhos sobre a colisão entre a Lua e asteróides, e que as crianças escrevam legendas.

Enfatize os aspectos do fenômeno, sem preocu-pação matemática, exceto a relação entre tamanho da cratera e rapidez do objeto.

Use estes dados de altu-ra de queda e velocidade:

H (cm) V (cm/s) H (cm) V (cm/s)

30 242 150 545

60 343 180 593

100 442 200 626

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Objetivo

Problemas

Descrição

Adaptação

Infan.EF I

EF II

Foguetes

Identificar características e fenômenos físicos necessários para o lança-mento de foguetes.

• Como uma bexiga pode ser comparada a um foguete?• Como montar um foguete de garrafa PET usando uma bomba de ar?• Como as aletas influenciam o voo de um foguete?• Por que costuma-se colocar água no interior do foguete?

Antes da visitação à mostra, pode-se utilizar de uma atividade introdutória. Ofereça be-xiga, linha e fita adesiva. Nessa, afixa-se um canudo com fita adesiva a uma bexiga, um fio atravessa o canudo e a bexiga é preenchi-da com ar. Ao soltar a boca da bexiga, esta desloca-se pela corda.

Para conduzir esta atividade, pode-se pegar uma bexiga e questionar se ela pode voar livre, como um foguete. Assim que enchê-la, questione o que precisa fazer para ela voar. Enfatize a importância de abrir a boca do balão e da direção de saída do ar. Proponha que os estudantes realizem uma corrida de balões na cordinha.

Após a visita, questione o que há em comum entre o balão na cordinha e o foguete apre-sentado. Ressalte a necessidade de aumen-tar a pressão, da rolha e a direção de vazão de ar. Sugere-se entregar duas garrafas PET (corte uma para fazer a ponta/coifa), fita ade-siva e papelão para confecção dos foguetes.

Pode-se utilizar 100 ml de vinagre e 5 g de bi-carbonato de sódio (faça uma trouxa de pa-pel). Insira o vinagre e a trouxa na garrafa in-teira, tampe-a com a rolha e engate-a numa terceira garrafa (base) com água ou areia. Proponha investigarem a influência no voo por diferentes aletas, ângulo de lançamento, peso na coifa e inserção de água.

Aponte aspectos que in-dicam o aumento de pressão no foguete. Você pode pro-positalmente demonstrar situações falhas pra discutir o fenômeno.

Converse sobre tipos de veículos para ir até a Lua. Estudem as características de uma bexiga com e sem ar antes de fazerem a ativi-dade. Demonstre o foguete.

Observem: pressão x ve-locidade; pressão x ar; fluxo de ar x direção de movi-mento; massa de água e gás x velocidade; peso x estabi-lidade; aletas x movimento.

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Infan.EF I

EF II

Objetivo

problemas

descrição

Adaptação

Fabricando a Lua

Montar uma Lua com papel picado e cola.

• Quais são as principais características da superfície lunar?• Como são as crateras?• Existem manchas? Como é seu desenho?• Como é o “outro“ lado da Lua?

Esta atividade é relativamente simples. É aplicável com boa receptividade no Ensino Infantil e Ensino Fundamental I. Pode ser re-alizada tanto antes quanto depois da visita à mostra, mas recomendamos que seja reali-zada depois, já que os estudantes terão visto mais elementos e características da Lua.

Você pode juntar a turma para construir uma Lua em tamanho grande ou que cada um produza a sua própria.

Será necesário bola de isopor (que pode ser substituída por uma bexiga cheia de ar), pa-pel picado, bacia, cola branca e água. Se qui-ser, utilize alguma receita de papel machê.

Resumidamente, basta misturar o papel pic-ado com a água e a cola, mexendo e pressio-nando bem, para que o papel fique esfare-lado. Retire o excesso de água e começe a colar na bola de isopor.

Durante a colagem, questione os estudantes sobre os problemas apresentados acima. Apresente imagens da Lua e solicite que planejem antes o que irão fazer.

Se precisar, misture tinta guache preta em pequena quantidade ao papel para fazer as manchas. O nível de realismo dependerá do interesse da turma.

Solicite que façam cra-teras diferentes e repre-sentem as manchas. Talvez seja interessante substituir o papel por tinta guache.

Solicite que, ao menos, façam pequenas crateras. Para isso, podem utilizar o dedo ou bolinhas, pressio-nando o papel que está co-lado à bola.

Solicite que façam cra-teras e representem man-chas. Podem utilizar uma foto da Lua, copiar o dese-nho das manchas e marcar na bola de isopor.

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Objetivo

Problemas

Descrição

Adaptação

Infan.EF I

EF II

Conservação

Identificar que transformações ocorrem com o alimento quando mal armazenado ou não preparado para conservação.

• Como conservar alimentos?• Em que recipiente devo guardar?• Que tipo de alimento estraga mais rápido?• O que acontece quando o alimento estraga?

Na exploração espacial, muitas das técnicas de conservação de alimentos e embalagens, conhecidas desde o tempo dos exploradores antigos, tiveram que ser adaptadas ao pouco espaço de armazenagem, à redução de peso, à falta de cozimento e à manipulação do re-cipiente em ambiente de microgravidade.

A proposta principal nesta atividade é obser-var a deterioração de alimentos em diversas situações e perceber em qual delas haverá maior ou menor rapidez no processo.

Recomendamos iniciá-la antes da visitação, de modo a aproveitar dicas dos mediadores e gerarar discussão durante a mostra.

Há sugestões de alimentos na tabela, em an-exo, juntamente com modos de conservação para comparação. Altere procedimentos, du-ração e etapas, adaptando-a ao seu contexto.

É difícil controlar todas as influências que fazem os alimentos estragarem. Utilize re-cipientes transparentes limpos, abertos ou tampados, conforme a indicação. A cada se-mana, registram a situação de cada alimento: cor, odor (evidência de bactérias), presença de larvas e fungos etc.

Ao final, debata as diferentes observações, destacando o que se esperava e o que acon-teceu.

Faça um mural de acom-panhamento em conjunto com toda a sala. Aproveite para conversar sobre higiene pessoal e os efeitos biológi-cos da contaminação.

Subsitua o registro es-crito por símbolos. Faça um mural em conjunto com toda a sala. Mantenha os ali-mentos fora do alcance das crianças.

Trabalhe corpo humano e efeitos biológicos da con-taminação. Também podem pesquisar sobre o armazena-mento e buscarem soluções para a conservação.

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Infan.EF I

EF II

Objetivo

problemas

descrição

Adaptação

Alimentação

Identificar e selecionar alimentos para uma dieta equilibrada em uma viagem espacial.

• Que atividades os astronautas realizam?• Quais alimentos são necessários ingerir para resistirem às demora-

das caminhadas espacias?• Existe algum dano ao corpo por estar fora da Terra?

Alimentação dos astronautas é levada a sé-rio pelos pesquisadores da NASA. A escolha e preparação dos pratos devem atender a muitos os requisitos nutricionais, de armaze-namento e de conservação.

Oriente os alunos a identificarem alimentos que atendam a um cardápio que satisfaça as dietas básicas nutricionais, evitando doen-ças como o escorbuto (consequência da falta de vitamina C, a pele fica escamada até surgirem feridas, provocando inflamações), muito comum em navegadores antigos. Entretanto, o escorbuto, é apenas uma das milhares de doenças relacionadas a um con-sumo inadequado de nutrientes.

Nas tabelas em anexo, há 3 conjuntos de lis-tas de refeições diárias para um astronauta, segundo a NASA. Pode-se escolher uma lista de refeição A, B ou C a cada dia.

Solicite que pesquisem os nutrientes mais importantes nesses alimentos e escolham as refeições. Os alimentos não podem repe-tir no mesmo dia. Divida grupos para cons-truírem 4 pirâmides em uma cartolina, uma para cada dia.

Distribua cartões, se possível, com figuras dos alimentos a serem colados na cartolina. Caso contrário, solicite que somente escre-vam os nomes dos alimentos.

Antes de montarem as pirâmides, auxilie-os a iden-tificar o que há de nutritivo em cada alimento. Compare com os hábitos atuais de cada um.

Entregue alimentos ou imagens para escolherem o cardápio da viagem espa-cial. Discuta e justifique o que seria ou não saudável. Podem até fazer um lanche.

Solicite que listem o que gostam de comer e a frequência do consumo e comparem com as tabelas. Discuta: o que não pode-riam levar?

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Pesquisa na redeWWW.OBA.ORG.BR

No site da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) você encon-tra muitas atividades educacionais e textos relacionados à Astronomia, na página de downloads (goo.gl/DNbgU7).

WWW.NASA.GOVEm inglês, o site possui muitas informações, imagens e materiais

didáticos sobre a viagem à Lua. Procure pela página das missões Apollo (http://www.nasa.gov/mission_pages/apollo/)

HSW.UOL.COM.BRNo site “Como Tudo Funciona“, na categoria Espaço (http://goo.gl/

Fx60Dl), você pode encontrar textos interessantes sobre a vida de astro-nautas no espaço, desde a alimentação ao ato de dormir.

A CONQUISTA DO ESPAÇO: DO SPUTNIK À MISSÃO CENTENÁRIOLivro que aborda eventos históricos da consquista espacial. Or-

ganizadores: Othon C. Winter e Antonio F. B. de A. Prado. Editora Livraria da Física, 2007. Pode acessá-lo em: http://goo.gl/ooHvk3 (FEG / UNESP).

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Anexo 1 - ConservaçãoSemana de observação

Alimento 1ª 2ª 3ª 4ªPedaço de carne (tampado)

Pedaço de carne (tampa furada)

Pedaço de carne com sal grosso (tampado)Pedaço de carne com sal grosso (tampa furada)Frutas secas

Frutas frescas

Semana de observaçãoAlimento 5ª 6ª 7ª 8ªPedaço de carne (tamapado)

Pedaço de carne (tampa furada)

Pedaço de carne com sal grosso (tampado)

Pedaço de carne com sal grosso (tampa furada)

Frutas secas

Frutas frescas

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Anexo 2 - Cardápio

CARDÁPIO ADia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4Omelete com bacon Cereal frio Rabanada Cereal quentelinguiça Leite e Iogurte de frutas Bacon canadense Rocambole de canelaTorrada Biscuit Margarina Leite Margarina Margarina Calda doce p/ rabanada Suco de uvaGelatina mista Geleias sortidas Suco de laranja Café / chá / chocolate

quenteSuco de maçã Suco de uva Café / chá / chocolate

quenteCafé / chá / chocolate quente

Café/chá/chocolate quente

Praticar exercícios físicos Praticar exercícios físicos Praticar exercícios físicos Praticar exercícios físicos

CARDÁPIO BDia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4Frango Sopa de creme de brócolis Macarrão com queijo e

molho de tomateTorta de bacon, queijo e creme de leite.

Macarrão com queijo e molho de tomate

Filé de carne bovina à milanesa

Pão de alho Cereal de centeio tem-perado

Amêndoas Fatia de queijo Salada de fruta Laranjas frescasSuco de abacaxi e grape-fruit

Bisnaguinha Biscoito amanteigado Biscoitos

Maçãs secas Limonada ManteigaPraticar exercícios físicos Praticar exercícios físicos Praticar exercícios físicos Praticar exercícios físicos

CARDÁPIO CDia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4Carne bovina Peixe sautée Peito de peru fatiado Sopa won tonArroz à espanhola Molho tártaro Purê de batata doce Frango teryiakiChips de milho Suco de limão Brotos de aspargos Legumes à chinesaMolho picante Salada de macarrão Pão de milho FritosChili com queijo Feijões verdes Margarina BolinhosTortilha Pão Torta de abóbora Mostarda chinesaBarra de limão Margarina Suco de cereja Molho agridoceSuco de maçã Bolo leve de claras Biscoitos Sorvete de baunilha

Morangos Chá Biscoitos da sorteSuco de laranja e abacaxi Chá

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