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29/09/2018 G1 - Entenda a situação de países de onde saem milhares de imigrantes à Europa - notícias em Mundo

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Entenda a situação de países de onde saem milhares de imigrantes àEuropaSíria, Afeganistão, Iraque e Eritreia estão entre países de origem. Pobreza e guerra fazem multidões arriscarem a vida para emigrar.

Do G1, em São Paulo

Migrantes são vistos andando da fronteiraentre Alemanha e Áustria para o primeiro ponto de registro no território alemão perto da vila de Wegscheid (Foto: ChristofStache/AFP)

A Europa vive uma crise migratória de enormes proporções. Guerras, pobreza, repressão política e religiosa são alguns dos motivos que fazemmilhares de pessoas saírem de seus países em busca de uma vida melhor no continente europeu.

IMIGRANTESMilhares morrem no Mediterrâneo

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De acordo com um relatório da ONU, somente neste ano, quase 750 mil migrantes chegaram à Europa pelo Mediterrâneo. Os principais destinosdos imigrantes são Alemanha, Suécia, França e Inglaterra.

A travessia clandestina é arriscada: centenas já morreram tentando chegar à Europa. Traficantes de pessoas chegam a cobrar mais de R$ 10 milpor indíviduo para realizar a viagem pelo mar, em condições precárias. Os naufrágios são frequentes: quase 3 mil pessoas morreram na tentativa de chegar pelo mar ao continente europeu. As imagens de um meninosírio morto em uma praia da Turquia viraram símbolo da crise migratória. Mesmo em solo europeu, a viagem não termina para os imigrantes, que tentam seguir para a Grã-Bretanha pelo Eurotúnel ou ficam retidos nospaíses por falta de documentação, correndo risco de deportação. Países da chamada Rota dos Balcãs, como a Sérvia, a Hungria, a Croácia e aEslovênia, tentam controlar a entrada de migrantes em suas fronteiras.

A União Europeia aprovou a distribuição de 160 mil refugiados sírios, iraquianos e eritreus entre os Estados membros bloco em dois anos, apesarda oposição dos países do Leste a este mecanismo que instaura quotas por país. A agência de controle europeu das fronteiras Frontex, no entanto, registrou em 2015 cerca de 800 mil "entradas ilegais" de migrantes na UniãoEuropeia. O Acnur calcula 752.066 chegadas por mar este ano, incluindo 608.970 na Grécia e 140.200 na Itália.

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Além da crise de imigração, alguns países europeus também enfrentam uma crise econômica, como é o caso da Grécia que, sozinha, já recebeuem 2015 mais de 600 mil imigrantes. Se a situação econômica na Europa não é das mais favoráveis, por que milhares de pessoas abandonam seus lugares de origem, pondo em risco aprópria vida, para atravessar as fronteiras?

Veja abaixo o contexto atual de alguns dos países com maiores registros de emigração para a Europa:

Um refugiado sírio reza após chegar a ilhagrega de Kos em um barco bote que atravessou o Mar Egeu da Turquia para a Grécia. (Foto: Yannis Behrakis/Reuters)

Síria Mais de 250 mil pessoas morreram na Síria desde 2011, ano em que estourou uma guerra civil no país, e, dentro desse número, estão mais de12,5 mil crianças. Em 2015, a guerra completou quatro anos de conflitos entre tropas leais ao regime, vários grupos rebeldes, forças curdas eorganizações jihadistas, entre elas, o Estado Islâmico.

Estimativas da ONU apontam que mais de 7,5 milhões de sírios abandonaram suas residências dentro do país e quase 60% da população vive napobreza. Os trágicos números refletem na alta taxa de emigração do país – seriam 4 milhões de refugiados sírios, a maior população derefugiados do mundo. O principal destino dos sírios são a Turquia, que já recebeu mais de 1,8 milhão de refugiados desde o início da guerra civil na Síria, Iraque,Jordânia, Egito e Líbano. Um relatório da ONU aponta que, até o início de novembro, mais de 390 mil pessoas saíram da Síria com destino àcosta europeia.

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Refugiados curdos da Síria passamatravessam a fronteira com a Turquia, perto da cidade de Kobani, em foto de junho de 2015 (Foto: UNHCR / I. Prickett)

Afeganistão O país foi invadido em 2001 pelos Estados Unidos, logo após o ataque às Torres Gemêas em 11 de setembro daquele ano. Osama bin Laden,líder da rede Al-Qaeda, assumiu a autoria dos atentados e se refugiava no país. Mas, antes disso, o Afeganistão já estava dominado pelo Talibã,grupo militante radical. Expulso do poder, o Talibã lutou constantamente ao longo dos anos contra as tropas americanas. Desde 2001, mais de150 mil pessoas morreram no Afeganistão e no Paquistão.

Dados da ONU, indicam que, juntamente com a Síria e a Somália, o Afeganistão somou 7,6 milhões dos refugiados de 2014.

Os refugiados afegãos estão presentes em mais de 80 países, mas um relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados(Acnur) aponta que somente dois deles concentram 96% dessa população: Irã e Paquistão.

Migrantes sírios passam por barreira dearame farpado para entrar em território húngaro na fronteira com a Sérvia (Foto: Laszlo Balogh/Reuters)

Iraque Os Estados Unidos invadiram o Iraque e tiraram Saddam Hussein do poder em 2003, sob o argumento de que o país possuía armas de destruiçãoem massa. Com a saída de Hussein, se instalou um governo controlado pelos xiitas. Insatisfeitos, os sunitas começaram a protestar pacificamenteem 2012, mas poucas concessões foram feitas, porque os xiitas acreditavam que se tratavam não de pedidos de reforma, mas de uma busca porretomar o poder.

A marginalização fez com que parte dos sunitas iraquianos começassem a se aproximar do Estado Islâmico. Após a retirada das tropasamericanas do Iraque em 2011, o grupo jihadista, que ganhou força na sua atuação no conflito da Síria e conquistou territórios por lá, passou aavançar sobre o norte iraquiano.

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A violência da atuação do grupo extremista no Iraque pode ser colocada em números: somente em 2014, o Iraque registrou 10 mil mortes - quaseum terço de todos os mortos no mundo em atentados terroristas. Outras milhares de pessoas se refugiam em países europeus, sendo a Turquia umdos principais destinos para os iraquianos.

Imigrantes aguardam resgate em um bote deborracha a cerca de 32 km da costa da Líbia. (Foto: Darrin Zammit Lupi/Reuters)

Líbia Em 2011, o levante popular conhecido como "Primavera Árabe" depôs o ditador Muammar Kadhafi, que estava no controle do governo líbio há42 anos. Desde então, o país vive uma crise política, com dois Parlamentos e dois governos rivais. O governo reconhecido pela comunidadeinternacional tem sede em Tobruk, no leste do país.

Aproveitando-se da instabilidade na Líbia, o Estado Islâmico, que se apoderou de vastos territórios na Síria e no Iraque, posicionou-se anopassado na Líbia, onde controla sobretudo trechos da região de Syrte, a leste de Trípoli. O grupo extremista já assumiu autoria em uma série deataques e abusos, incluindo a decapitação de cristãos e um atentado contra um hotel na capital Trípoli.

Refugiados dos conflitos cruzam o Mar Mediterrâneo em direção à Itália, usando o país como uma ponte para chegar a outros destinos daEuropa. O governo italiano já resgatou centenas de imigrantes do norte da África neste ano.

Eritreia Dos imigrantes que cruzam o Mediterrâneo em direção ao sul da Itália, boa parte vêm da Eritreia. Segundo a BBC, um dos motivos paracidadãos desse país no Chifre da África decidirem emigrar é o serviço militar obrigatório -- comparável a um regime de escravidão. Grupos dedefesa dos direitos humanos também afirmam que o país vive forte repressão política.

tópicos:

Afeganistão,Al-Qaeda,Egito,Estado Islâmico,Estados Unidos,França,Grécia,Inglaterra,Iraque,Irã,Itália,Jordânia,Líbano,Líbia,Muammar Kadhafi,Osama bin Laden,Paquistão,Saddam Hussein,Somália,Síria,Talibã,Turquia

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Fabiano Valerdenunciar

há 3 anos

A inteção da elite iluminati mundial é gerar o kaos e a Guerra Racial. A intenção é matar 6 bilhões de pessoas.

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Icaro Ferreiradenunciar

há 3 anos

O cenário político-econômico mundial atualmente é preocupante! Temos uma massiva fuga de refugiados vindos da Africa e do OrienteMédio (locais onde o estado islâmico tem conquistado espaço espalhando terror e violência para a população) em direção a Europa e queem poucos anos pode levá-la a um colapso sócio-econômico sem precedentes. Infelizmente uma guerra para conter o avanço do estadoislâmico no mundo se fará necessária ou estaremos diante de um novo holocausto global! Dark days are coming!

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Celestino Nardellidenunciar

há 3 anos

É COISA DO PTTTTT

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Alvaro Kühldenunciar

há 3 anos

Eua e Russia, são os maiores promovedores de guerras no mundo, indústria armamentista forte, deveriam dar abrigo a esses imigrantes.

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Miriandenunciar

há 3 anos

A crise eh muito seria! Nao adianta apenas receber imigrantes. O 1 mundo tera que atuar junto aos governos destes Paises, na paz ou aforca, para resolver o problema. E tem que ser logo...

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Marcial Gozerdenunciar

há 3 anos

A maioria foi pela política de salvação imposta pelos Americanos e pelos roubos dos Europeus, que exauriram os recursos dospaíses mais pobres.

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George Fariasdenunciar

há 3 anos

Só quem pode ter armas de destruição em massa são os Estadunidenses, ne? Se outro país quiser ter, eles logo proíbem porquê é muitoperigoso. Isso pode Arnaldo?????

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Esmeraldino Coraçãodenunciar

há 3 anos

Tudo por causa de fanatismo religioso.

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Lílian Marinhodenunciar

há 3 anos

Ali não tem nada de a ver com religião, mas sim, com um grupo que aproveitou da carência de uma população para instalar o medo.Hitler fez a mesma coisa, culpou os judeus pela crise economica da Alemanha, é o catolicismo pelo não enriquecimento do país, jaque a igreja é contra o consumismo. Vale a pena frizar que, xiitas e sunitas tem exatamente a mesma religião, porém, um é maisextremista que o outro.

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Valdemar Machadodenunciar

há 3 anos

O planeta terra pertence a todos.............somos todos irmãos..........vamos ser solidários. Um dia podemos precisar de alguém...........

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