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 Dr. Luc Louis Maurice Weckx Dr. Clemax Sant’Anna Dr. Flávio Dantas Dr. Henrique Olival Costa Dr. Nelson Rosário Infecções das Vias Aéreas Diculdades no Diagnóstico e Controvérsias no Tratamento MESA-REDONDA Os principais objetivos da mesa-redonda foram discutir as diculdades no diagnóstico etiológico das infecções das vias aéreas (processos virais e bacterianos), o tratamento das IVAs (infecções de vias aéreas), incluindo o uso abusivo de an- tibióticos e de antiinamatórios não-hormonais, e o surgimento de uma nova opção terapêutica para o tratamento destas infecções. INTRODUÇÃO MESA-REDONDA INFECÇÕES DAS VIAS AÉREAS DIFICULDADES NO DIAGNÓSTICO E CONTROVÉRSIAS NO TRATAMENTO São Paulo, 3 de setembro de 2005

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Dr. Luc Louis Maurice Weckx

Dr. Clemax Sant’Anna

Dr. Flávio DantasDr. Henrique Olival Costa

Dr. Nelson Rosário

Infecções das Vias AéreasDificuldades no Diagnóstico eControvérsias no Tratamento

MESA-REDONDA

Os principais objetivos da mesa-redonda foramdiscutir as dificuldades no diagnóstico etiológicodas infecções das vias aéreas (processos viraise bacterianos), o tratamento das IVAs (infecçõesde vias aéreas), incluindo o uso abusivo de an-tibióticos e de antiinflamatórios não-hormonais,e o surgimento de uma nova opção terapêuticapara o tratamento destas infecções.

INTRODUÇÃO

MESA-REDONDA

INFECÇÕES DASVIAS AÉREASDIFICULDADES NO DIAGNÓSTICO E

CONTROVÉRSIAS NO TRATAMENTOSão Paulo, 3 de setembro de 2005

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Dr. Nelson Rosário

Professor de pediatria da

Universidade Federal do Paraná

e coordenador do Serviço de

 Alergia, Imunologia e Pneumologia

Pediátrica, vice-presidente da

Sociedade Brasileira de Pediatria,

diretor da Fundação SBP e

presidente da Sociedade Brasileira

de Alergia e Imunopatologia.

Dr. Henrique Olival Costa

Otorrinolaringologista, coordenadorda área de pós-graduação da

Santa Casa de São Paulo, editor

da Acta ORL e diretor do Instituto

de Ciências Avançadas em

Otorrinolaringologia (ICAO).

Dr. Flávio Dantas

Clínico e homeopata, professor da

Universidade Federal de Uberlândia,

médico visitante na Escola Paulista

de Medicina (Unifesp-EPM) e

diretor científico da Associação

Médica Brasileira de Acupuntura.

Dr. Clemax Sant’Anna

Professor do Departamento

de Pediatria da Universidade

Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

e membro do Departamento

Científico de Pneumologia da

Sociedade Brasileira de Pediatria.

Dr. Luc Louis Maurice Weckx

Otorrinolaringologista da Escola

Paulista de Medicina (Unifesp-EPM).

 Diretor da Academia Brasileira

de Otorrinopediatria e do Instituto

de Ciências Avançadas em

Otorrinolaringologia (ICAO).

     M   o     d   e   r   a     d   o   r

Participantes

 

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SUMÁRIO

Dificuldades no diagnóstico e tratamento das infecções das vias aéreas (IVAs) .................2

  Infecções virais x bacterianas ...............................................................................................2

  Gripe e resfriado ...................................................................................................................2

  Outras IVAs ...........................................................................................................................3

  Exames complementares ......................................................................................................3

Tratamento das infecções das vias aéreas superiores ...........................................................5

  Uso de antibióticos ...............................................................................................................5

  Uso de antiinflamatórios não-hormonais (AINHS) .................................................................6

  Medidas gerais no tratamento de gripes e resfriados ...........................................................7

  O que é um fitomedicamento? .............................................................................................8

Kaloba* .......................................................................................................................................9

  Estudos clínicos ....................................................................................................................9

  Mecanismos de ação ............................................................................................................9

  Indicações .......................................................................................................................... 10

  Eventos adversos ................................................................................................................10

  Mensagens importantes sobre o Kaloba* ........................................................................... 10

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MESA-REDONDA

Infecções das Vias AéreasDificuldades no Diagnóstico e Controvérsias no Tratamento

[ 2 ]

DIFICULDADES NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTODAS INFECÇÕES DAS VIAS AÉREAS (IVAS)

INFECÇÕES VIRAIS XBACTERIANAS

Dr. Luc

 A maior parte das IVAs é viral  (mais de 80%,em média, segundo a literatura). Numa otitemédia aguda, para a qual podemos ques-tionar a expressão “infecção respiratória”, já que a região envolvida é um outro com-partimento, tal freqüência muda um pouco,pois na maioria dos casos realmente há umainfecção bacteriana. Mas, de maneira geral,as IVAs são virais.

Dr. Clemax Existe a noção de que a maioria das IVAs éde natureza viral. Parece, entretanto, que hádificuldade de se diferenciar IVAs virais e bac-terianas. Além disso, as infecções respirató-rias do trato inferior são de difícil diagnóstico.Isso faz com que, na prática, a maioria dascrianças atendidas no pronto-socorro comuma infecção respiratória aguda saia comuma receita de antibiótico.

Dr. Nelson

 A realidade é que nas crianças pré-esco-lares as pneumonias geralmente estão as-sociadas a vírus. A dificuldade diagnósticadepende do ambiente no qual o pacienteé atendido: muitas vezes, não há recursosdiagnósticos para se identificar a etiologiae, na dúvida, acaba-se prescrevendo umantibiótico. O médico prescreve sem cer-teza, portanto.

GRIPE E RESFRIADO

Dr. Nelson

 A diferença entre resfriado e gripe é que estaúltima apresenta manifestações sistêmicas. 

Já o resfriado está caracterizado por sintomas

limitados às vias aéreas superiores. Depende

da etiologia viral e da maneira com que o hos-

pedeiro recebe a agressão.

Dr. Clemax 

Uma gripe pode provocar grande comprometi-

mento do estado geral, o que poderia justificar

o uso de antibiótico, pois o médico pode ficar

na dúvida se o quadro é de uma pneumonia

ou não. Porém, a gripe é proporcionalmente

pouco freqüente. Na maioria dos casos, o que

se vê é um resfriado: congestão nasal, tosse,

rouquidão, espirros, preservação do estado

geral, febre baixa, ausência de dificuldades

respiratórias. Provavelmente, este caso não é

bacteriano, e o paciente poderia ser tratado

sem antibióticos.

Dr. HenriqueRetomando a visão que se concentra nos

agentes e não no hospedeiro, pode-se tam-

bém considerar que existem alguns vírus mais

associados ao resfriado do que à gripe: o rino-

vírus, o parainfluenza e até o sincicial, embora

os dois últimos também provoquem gripe. O

primeiro talvez seja o agente emblemático do

resfriado, enquanto o Influenza, o Coxsackie e

o Corona seriam os agentes da gripe.

A maior parte dasIVAs é viral (maisde 80%, em média,segundo a literatura).Dr. Luc Weckx 

Parece, entretanto,que há dificuldade dese diferenciar IVAsvirais e bacterianas.Dr. Clemax Sant´Anna 

A dificuldadediagnóstica dependedo ambiente noqual o paciente éatendido: muitasvezes, não há recursosdiagnósticos para seidentificar a etiologiaDr. Nelson Rosário 

A diferença entreresfriado egripe é que estaúltima apresentamanifestaçõessistêmicas.

Depende da etiologiaviral e da maneiracom que o hospedeirorecebe a agressão.Dr. Nelson Rosário 

Retomando a visãoque se concentranos agentes e não nohospedeiro, pode-setambém considerarque existem algunsvírus mais associadosao resfriado doque à gripe.Dr. Henrique Olival 

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OUTRAS IVAS

Dr. Henrique

Rinossinusites

 A temperatura corporal talvez seja um bomindicativo de diferenciação entre a gripe e asinfecções bacterianas agudas. Na rinossinusi-te bacteriana aguda, a redução da temperaturatende a ser difícil (mesmo quando cai, volta a

subir rapidamente). Além disso, o estado ge-ral, mesmo com temperatura baixa, tende aser pior. Já na gripe, quando baixa a tempera-tura, o estado geral melhora.

Tonsilites

 A tonsilite em geral é viral. A diferenciação sedá pelo quadro clínico geral, quando não háuma infecção necrotizante, com supuração,crateras na mucosa da tonsila, hematomasou aumento da vascularização. Muitas vezes,

ocorre exsudação na tonsilite viral, emborasem muita exuberância, mas parece que agrande dificuldade na diferenciação é quandonão há exsudato. Nestes casos, o que devechamar a atenção é o quadro clínico.

Laringites

 A laringite é um processo viral. É possívelcontar nos dedos os casos de laringite agudabacteriana. Há crianças que chegam com umquadro viral e desenvolvem uma adenoidite

bacteriana, levando a um quadro edematosolaríngeo. Juntamente com uma reatividade la-ríngea, nasal e brônquica, forma-se uma larin-gotraqueobronquite.

É importante chamar a atenção para uma pos-sibilidade que, geralmente, só se considera emimunodeprimidos: a supra-infecção por Can-

dida. Os casos de faringite e de laringite empessoas com pH ácido na região favorecem acolonização por este fungo.

Dr. Nelson

Sinusites

O diagnóstico é basicamente clínico. O pa-ciente que apresenta uma coriza clara trans-parente, com espirros e, depois de algunsdias, acusa a presença de secreção mucopu-rulenta, acentuação da obstrução nasal e tos-se, faz pensar em uma sinusite bacteriana.

Dr. Clemax Bronquites

Bronquite aguda refere-se a uma inflamação dotrato respiratório, geralmente associada a umacausa infecciosa, enquanto a pneumonia é umainfecção do parênquima pulmonar. Existe ain-da um complicador, que é quando se chama debronquite o que na verdade é asma (quadro debroncoespasmo reversível que costuma produzirsibilos). Na bronquite propriamente dita, muitasvezes há comprometimento também da traquéia,

formando a traqueobronquite, freqüentementecom um quadro de estridor, às vezes com febree tosse produtiva, mas na maioria das vezes deetiologia viral. É claro que às vezes pode ocorreruma complicação bacteriana, em processos detraqueobronquite grave, nos quais o pacientenecessita de hospitalização. Como distinguir, naprática, esses quadros de uma pneumonia? Nacriança pequena, de diagnóstico mais difícil, pre-coniza-se a observação da freqüência respiratóriae a presença de retração subcostal. A elevação da

freqüência respiratória acima de certos valores, atiragem, o batimento de asas de nariz e algunsoutros sinais são indicativos de pneumonia.

EXAMES COMPLEMENTARES

Dr. Nelson

Habitualmente, não é realizado raio X deseios da face para o diagnóstico de sinusite. 

 A temperaturacorporal talvez seja

um bom indicativo dediferenciação entre agripe e as infecçõesbacterianas agudas.

Na rinossinusitebacteriana aguda,

a redução datemperatura tende

a ser difícil (mesmoquando cai, volta asubir rapidamente).

Dr. Henrique Olival 

Habitualmente, nãoé realizado raio X deseios da face para o

diagnóstico de sinusite.O diagnóstico é clínico.

Dr. Nelson Rosário 

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MESA-REDONDA

Infecções das Vias AéreasDificuldades no Diagnóstico e Controvérsias no Tratamento

[ 4 ]

O diagnóstico é clínico. Por outro lado, se forum paciente com antecedentes de processossemelhantes, mais de uma vez, é necessárioavaliar a presença de algum fator anatômicoou de outra natureza que esteja predispondo aestas infecções de repetição.

Dr. Henrique

Não é possível diferenciar rinossinusite aguda(viral) da bacteriana apenas pelo raio X, que

não mostra as bactérias. A clínica indica me-lhor isso, e é preciso decidir apenas qual seriao agente infeccioso.

Dr. Luc

Nem a tomografia nem a radiografia permitem fa-zer a diferenciação entre a etiologia viral e a bacte-riana. Oitenta e sete por cento dos resfriados e dasgripes apresentam algum tipo de alteração radio-lógica da mucosa sinusal, o que faz muito sentido,pois esta é uma continuação da mucosa nasal.

Dr. Flávio

 Apesar de todos estes argumentos, é muito co-mum a solicitação de um raio X. Nestes casos,o que se configura em um abuso.

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USO DE ANTIBIÓTICOS

Dr. Henrique

O uso dos antibióticos acaba ocorrendo por umadecisão de “exagerar para não errar”. Conside-ra-se que a complicação de não prescrever umantibiótico pode vir a ser um grande problema.

Outra coisa, que a experiência pessoal decada um pode confirmar, é a noção de quese prescreve mais antibiótico naqueles casoscujo seguimento não será possível. Os gran-des prescritores de antibióticos nas infecçõesagudas são os prontos-socorros, pois o médi-co recebe o paciente, não sabe quem é, paraonde vai, nem o grau de preocupação dospais, e simplesmente prescreve o antibióticopara evitar “algum mal maior ”, mas é precisosaber exatamente qual seria esse mal maior.

Outro problema muito importante nas gran-des cidades é a morbidade dos quadros infla-matórios nas crianças. Elas passam quase oano todo com algum tipo de inflamação dasvias aéreas, condição que, muitas vezes, levaa colonizações ou mesmo a infecções bac-terianas contínuas, que sofrem um processode agudização viral. Assim, os quadros mistu-

ram-se, e, no momento do diagnóstico, todoclínico diante de um quadro agudo de vias aé-reas em criança procura observar a presençade pus. Entretanto, sabe-se que nem sempreé assim: uma rinite infectada, por exemplo,pode não ser um processo bacteriano agudo,e de fato, geralmente, trata-se de um proces-so ainda viral.

Como se explicaria, no primeiro atendimen-to, uma prescrição tão freqüente de antibió-ticos? Não estaria o médico prescrevendo

TRATAMENTO DAS INFECÇÕESDAS VIAS AÉREAS SUPERIORES

por pensar que a repercussão seria maior?Esta prescrição inicial, talvez inadequada em90% dos casos, não significaria uma modi-ficação naquele mesmo paciente que, após15 dias, vai procurar atendimento, agora com

indicação precisa do uso de um antibiótico,por causa das modificações da flora, porexemplo? Já se conhece, de certa forma, osmecanismos de resistência bacteriana. Maspensemos em uma criança que apresenta umquadro viral (que tem se modificado muitoem função das variações climáticas, esten-dendo-se por até 10, 15 dias). Ela é tratada,e elimina-se toda a flora com um antibióticode amplo espectro. A criança está em con-valescença de um quadro viral e encontrauma outra criança que, por acaso, está comuma infecção bacteriana. Como a “casa estávazia”, a primeira bactéria que chegar, inde-pendentemente de qual seja, vai colonizar aregião. Assim, em 15 ou 20 dias, ocorre umainfecção bacteriana. É claro que, na práticaclínica, em geral, não existem informaçõescientíficas para comprovar essa seqüênciade acontecimentos, mas seria interessanteverificar o que ocorre com essas criançasque tomaram antibióticos, se elas não teriamuma incidência maior de reinfecções em 20ou 30 dias, em comparação às que não to-maram antibióticos.

Dr. Luc

Há estudos mostrando que 50% a 60% dospacientes com gripe ou resfriado saem doatendimento com uma receita de antibiótico, e isso não se refere aos casos de amigdali-te, que poderiam deixar o médico em dúvidaquanto à presença ou não de pus.

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MESA-REDONDA

Infecções das Vias AéreasDificuldades no Diagnóstico e Controvérsias no Tratamento

[ 6 ]

Dr. Flávio

Um trabalho recente, nos Estados Unidos,mostra uma freqüência de 51% de prescriçãode antibióticos no atendimento de pacientescom resfriado, de 52% nos pacientes com in-fecção das vias aéreas superiores e de 66%dos pacientes com bronquite.

Dr. Nelson

Um fator de confusão nos casos de gripes

e resfriados são as infecções por micoplas-ma e clamídia em qualquer faixa etária. Paraquem trata doenças respiratórias crônicas,é importante suspeitar de uma infecção porestes agentes. Nestes casos, há indicaçãode um antibiótico específico. Seria o caso deum paciente que teve uma faringite e começaa apresentar uma tosse crônica, com ou semfebre, continua tossindo, passa a apresentarum broncoespasmo e um infiltrado pulmonarsem grande repercussão clínica. Hoje, sabe-se

que a clamídia é um dos fatores desencade-antes do processo de asma tanto em adultoscomo em crianças. Assim, nestes pacientes, o“abuso” de antibióticos poderia ser benéficono caso de macrolídeos.

Dr. Henrique

Pensemos num paciente que apresenta umquadro infeccioso agudo, mais ou menos lo-calizado, que melhora, mas mantém como sin-toma uma tosse prolongada, imaginando que a

tosse seja decorrente de uma rinossinusite. Natosse rinogênica, é necessária algo que provo-que a irritação local. Se na ausculta pulmonarhouver um broncoespasmo, pode-se pensarem clamídia; se não houver e também não sediagnosticar nenhum achado no nariz, nenhumrefluxo que possa estimular a tosse, pode-seentão pensar em micoplasma. Tais situações justificariam o uso de macrolídeos. Mas estesrepresentam um grupo muito específico de pa-cientes. Nem sempre o processo inflamatório

nas gripes e nos resfriados é autolimitado. Tal-vez tenhamos que dar condições para que oquadro seja debelado o quanto antes. De ma-neira geral, o uso de antibióticos ainda podeser considerado injustificado, até porque a azi-tromicina não costuma ser a primeira escolha.Usualmente, prescreve-se amoxacilina, oca-sionando um erro duplo: primeiro, a prescriçãode um antibiótico e, segundo, a prescrição doantibiótico errado para tratar aquela supostainfecção bacteriana.

USO DE ANTIINFLAMATÓRIOSNÃO-HORMONAIS (AINHS)

Dr. Clemax 

Este é um ponto nevrálgico no questionamen-to da prática terapêutica nas IVAs. Existe umaidéia, por parte da sociedade, de que, se não énecessário um antibiótico, seria o caso de um

antiinflamatório “pelo menos”. Muitas mães jávêm à consulta com alguma concepção préviae afirmam que seria melhor usar um antiinfla-matório do que um antibiótico. No entanto, talprática não resiste a nenhuma análise crítica.Os antiinflamatórios têm suas utilizações jámuito bem definidas, mas não no resfriado.

Dr. Flávio

Realmente, a prescrição de antiinflamatóriosnos resfriados é comum, apesar de não haver

uma base farmacológica e fisiopatológica paratal, pois a inflamação é um mecanismo de de-fesa. Se o processo é autolimitado, por queintroduzir um elemento que pode representaruma agressão ao organismo? Com ou sem an-tiinflamatórios, a maior parte dos casos se re-solveria. No entanto, existe uma expectativa nosentido de usar antiinflamatórios por parte dapopulação. Por trás dela, há também um efei-to da publicidade, o qual se reflete também nomédico. Se ele prescreve um antiinflamatório

Um trabalho recente,nos Estados Unidos,mostra uma freqüênciade 51% de prescriçãode antibióticosno atendimentode pacientes comresfriado, de 52%nos pacientes cominfecção das vias

aéreas superiores ede 66% dos pacientescom bronquite.Dr. Flávio Dantas 

Nem sempre oprocesso inflamatórionas gripes enos resfriados éautolimitado. Talvez

tenhamos que darcondições para que oquadro seja debeladoo quanto antes.Dr. Henrique Olival 

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num caso destes, na próxima vez o pacienteou os familiares já não vão à consulta, masprocuram o medicamento por conta própria.Há um comportamento de auto-reproduçãoque precisa ser detido, pois não é um proce-dimento racional.

Dr. Henrique

No resfriado, o médico deve propiciar umamelhora das condições gerais, da qualidade

de vida e tomar providências para que nãohaja complicações. O antiinflamatório não-hormonal é um fator de complicação. Váriostrabalhos indicam que o uso de antiinflama-tório não-hormonal em quadros agudos devias respiratórias poderia favorecer uma mo-dificação do muco produzido no ouvido, oca-sionando otite média secretora, por exemplo.Esta seria uma complicação de um quadrobanal. Outra complicação é que, ao menosnos últimos anos, na epidemiologia da gripe,

é crescente a participação dos enterovírus.Estes vírus provocam uma gastroenterite as-sociada ao quadro gripal. Assim, uma criançacom congestão nasal, tosse, secreção, quedeglute um material repleto de debris celu-lares, já apresenta irritação gástrica e refluxogastroesofágico. O AINH pode piorar este re-fluxo, com piora da irritação das mucosas dasvias respiratórias. Assim, o quadro se esten-derá por mais de 3 ou 4 dias, que seria sua du-ração esperada. Não se deve usar um AINH,

tanto na criança quanto no adulto, exceto seo objetivo for diminuir o edema do complexoóstio-meatal, mas para isto existem outrasopções com menos efeitos adversos.

Dr. Luc

Sabe-se que o Brasil é campeão no uso deantiinflamatórios não-hormonais, porque aquinão se respeitam as indicações precisas paraesse tipo de medicamento.

Dr. Flávio

Como a inflamação é um mecanismo de de-fesa do organismo, se o processo não tomaproporções muito grandes, por que utilizarum antiinflamatório?

Dr. Luc

Uma possível indicação para o uso de AINHsseria como analgésico. No entanto, sabe-seque não existem evidências para a indicaçãode AINHs como analgésicos, embora os no-vos inibidores da COX-2 tenham sido estuda-dos para esta indicação. Existe um abuso naprescrição de AINHs, e podem existir alterna-tivas mais seguras.

MEDIDAS GERAISNO TRATAMENTODE GRIPES E RESFRIADOS

Dr. Clemax 

No resfriado, as recomendações até o momen-to têm sido pelo uso de poucas medidas: hidra-tação, se possível com líquidos em abundânciapor via oral, seja qual for líquido que a criançaaceitar; desobstrução nasal com soro fisioló-gico; combate à febre com antitérmicos, se atemperatura for superior a 38ºC; sempre quepossível, manutenção do aleitamento maternonos casos de crianças pequenas; e repouso

em casa, sem grandes exageros. É importanteevitar determinados produtos que possam res-secar as secreções ou fazer cessar a tosse (ummecanismo natural de defesa para eliminar se-creções). Em algumas situações particulares, épreciso adotar medidas específicas, como a ne-bulização, no caso da criança com asma. Alémdisso, deve-se levar em consideração que oresfriado é um processo autolimitado: em 3 ou4 dias, a criança deverá melhorar, voltar a terapetite e retornar às suas atividades normais.

Em algumas situaçõesparticulares, é preciso

adotar medidasespecíficas, como a

nebulização, no casoda criança com asma.

Dr. Clemax Sant´Anna 

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MESA-REDONDA

Infecções das Vias AéreasDificuldades no Diagnóstico e Controvérsias no Tratamento

[ 8 ]

É preciso orientar a mãe sobre os achados que

ela poderia identificar como sinais de piora. Na

maioria dos resfriados, a criança deve melho-

rar em 3 ou 4 dias, mas ela pode apresentar

dificuldade respiratória, queda do estado ge-

ral, retrações subcostais, batimento das asas

do nariz, etc. Isto tudo deve ser explicado em

uma linguagem bastante compreensível para a

mãe, que, diante destes sinais, deverá voltar ao

profissional de saúde.

Dr. Henrique

O uso restrito, porém bem indicado e sob

orientação, de vasoconstritores, durante pou-

cos dias, principalmente no primeiro momento

da inflamação, é uma medida que pode ser

tomada. Além disso, se a tosse e a secreção

forem muito intensas, é importante sempre

questionar a existência de algum sintoma de

refluxo gastroesofágico e talvez medicar com

um antiácido durante 2 ou 3 dias.

Dr. Clemax 

 A tosse e o chiado, ou sibilância, relativamentefreqüentes nas infecções respiratórias virais,são dois achados clínicos que trazem descon-forto para o paciente e acabam preocupando afamília, dificultando o diagnóstico, porque sãoquadros bastantes inespecíficos: pneumonia,resfriado e até uma otite podem provocar tos-se. É difícil eliminar a secreção na criança pe-quena, porque ela não tem uma tosse produti-

va, ainda não sabe expectorar bem.É muito comum utilizar um sedativo para atosse, que, em princípio está proscrito, pois aretenção de secreções, principalmente numacriança pequena, pode ser muito prejudicial.

Os expectorantes, principalmente aqueles àbase de iodetos, com a conscientização daclasse médica e da própria sociedade, foramabolidos. Ainda se usam outros tipos, mas, noprocesso agudo, a sua eficácia ainda é discutí-vel. Por isso, recomenda-se muita hidratação,

de modo que a expectoração seja mais eficaz.

É muito comumutilizar um sedativopara a tosse, que,em princípio estáproscrito, pois aretenção de secreções,principalmente numacriança pequena, podeser muito prejudicial.Dr. Clemax Sant´Anna 

O QUE É UM FITOMEDICAMENTO?

O fitomedicamento é preparado exclusivamente a partir de plantas, de acordocom a legislação brasileira e com convenções internacionais. Contém princí-pios ativos obtidos por meio de processos de coleta, extração e preparo, cujaeficácia e segurança são avaliadas em uma série de estudos clínicos, o que

confere credibilidade e segurança no momento da prescrição. É completa-mente diferente, por exemplo, de um chá, que não possui as característicasde comercialização exigidas do medicamento fitoterápico e nem foi submetidoa estudos clíncos.

Dr. Flávio Dantas

O uso restrito, porémbem indicado esob orientação, devasoconstritores,durante poucos dias,principalmente noprimeiro momentoda inflamação, éuma medida quepode ser tomada.

Dr. Henrique Olival 

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KALOBA*

ESTUDOS CLÍNICOS

Dr. Flávio

Existem vários trabalhos sobre o Pelagornium

 sidoides (Kaloba*) na literatura médica, rando-mizados, controlados e com um número razoá-

vel de pacientes. Com base nestes estudos,

o medicamento é capaz de obter seu espa-

ço. Em comparação com pacientes tratados

com placebo, ocorreu uma redução na dura-

ção das IVAs e uma melhora sintomática logo

nos primeiros dias, ao contrário do que se

espera dos fitomedicamentos, sobre os quais

considera-se que são menos potentes e mais

seguros, e por isto levariam mais tempo paraagir. Além disso, o perfil de eventos adversos

é o ponto forte dos fitomedicamentos, pois as

pessoas buscam esta opção por segurança.

Dr. Nelson

Existem estudos clínicos conduzidos cientifi-

camente, de maneira adequada, rigorosa, in-

cluindo estudos multicêntricos, randomizados

e controlados com placebo, com um grande

número de pacientes tratados, para o Pelar-

 gonium sidoides. Assim, existe rigor científico,

sem contar com mais de 7 milhões de pacien-

tes tratados na Alemanha. Parece que estes

dados são suficientes para que o produto seja

indicado nas situações descritas que envol-

vem infecções das vias aéreas superiores. É

uma medicação com perfil de segurança muito

bom e aparentemente eficaz de acordo com os

estudos clínicos. Pode-se dizer que o material

apresentado do Pelargonium sidoides  apre-

senta um bom embasamento científico.

Dr. Clemax 

 As publicações são bem embasadas. Estes estu-dos caracterizam uma “porta aberta”. Há um ca-

minho a percorrer, com base na experiência que

o produto vem tendo ao longo dos anos, para

observar como ele vai funcionar no nosso meio. É

um desafio muito interessante que abre uma nova

perspectiva diante de um problema sanitário.

MECANISMOS DE AÇÃO

Dr. Henrique

Na monografia do Kaloba*, a lógica do meca-nismo de ação é muito interessante. Não é umsintomático, é uma droga que pode interferirna história natural da infecção. Todos os tra-balhos publicados sobre o Pelargonium aludi-ram a mecanismos conhecidos: o transportemucociliar, o aumento da atividade fagocitáriae o aumento de interferon e de TNF.

Dr. Flávio

O Kaloba* deve ser usado em quadros infeccio-sos, de preferência no início. A atividade bacte-riostática, a mobilização dos batimentos ciliares ea imunomodulação parecem interessantes comoefeito logo num primeiro momento do processo. A segurança do produto é muito grande. O quefaz o médico prescrever não são tanto as publi-cações em revistas de impacto; se ele prescreverinicialmente e tiver bons resultados, continuará aprescrever. O Kaloba* seria indicado nos momen-

Em comparação compacientes tratados

com placebo, ocorreuuma redução na

duração das IVAse uma melhora

sintomática logo nosprimeiros dias.Dr. Flávio Dantas 

É uma medicação comperfil de segurança

muito bom.Dr. Nelson Rosário 

Não é um sintomático,é uma droga que pode

interferir na histórianatural da infecção. Todos os trabalhospublicados sobre o

Pelargonium  aludirama mecanismos

conhecidos: omovimento mucociliar,o aumento da

atividade fagocitáriae o aumento de

interferon e de TNF.Dr. Henrique Olival 

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MESA-REDONDA

Infecções das Vias AéreasDificuldades no Diagnóstico e Controvérsias no Tratamento

[ 10 ]

tos iniciais dos quadros de infecções respirató-rias, pois é o período em que as chances de umaresposta pelo organismo são maiores. O meca-nismo de ação é um argumento forte, porque nahomeopatia não se conhece nenhum.

INDICAÇÕES

Dr. Henrique

Tendo em vista a posição dos médicos em ge-

ral, parece que o Kaloba* é um produto mui-to simpático. O Tamiflu®, por exemplo, é ummedicamento caro e tem uma indicação muitoespecífica (infecção pelo Influenza ), que nemsempre é possível identificar. Por isto, é poucoprescrito. Já o Kaloba* tem uso geral.

O Kaloba* está indicado nos quadros infecciososrespiratórios em geral, uma vez que sua ação sedá nos mecanismos de defesa e clareamento doprocesso infeccioso. Como não há agentes antivi-rais que comprovadamente atuem na infecção,

ele se torna o único medicamento disponível. Jánas infecções bacterianas, existem os agentesantibacterianos, então ele poderia ser consi-derado como um tratamento acessório, pois,no paradigma adotado, considera-se o agentecomo a causa dos problemas.

Dr. Clemax 

 A população de crianças em faixas etárias me-nores poderia ser contemplada com os bene-fícios do produto. Existe uma impressão muito

favorável em relação ao Kaloba*, que podeatender às necessidades de um grupo de pa-cientes muito comum.

EVENTOS ADVERSOS

Dr. Luc

No caso do Kaloba*, os estudos clínicos já de-monstraram que não existem eventos adversosimportantes.

Dr. Flávio

Especificamente no caso do Pelargonium si-

doides, os estudos mostraram um perfil bas-tante seguro.

Dr. Henrique

Não há nenhuma objeção ao uso de Kaloba*. Omecanismo de ação é plausível, o que não seobserva em muitos outros casos, e os testes detoxicidade já representaram um enorme avanço.

MENSAGENS IMPORTANTESSOBRE O KALOBA*

Dr. Clemax 

Esclarecer que o medicamento poderia evitaro uso de antibióticos é positivo, já que a clas-se média atualmente tem uma compreensãode que as crianças usam muito antibiótico, e amãe já chega ao consultório queixando-se de

ter usado várias vezes antes.  Este é um fatoimportante, especialmente para o médico doconsultório. No serviço público das regiõesmais carentes, esta linha de argumentaçãotambém pode ser importante, mas a falta deconhecimento desta população é muito gran-de, então um estratégia seria focar em medidaseducativas. É fundamental orientar as famíliassobre a necessidade de não se utilizar antibió-ticos indiscriminadamente.

Dr. Henrique

O ponto principal a ser trabalhado deveria ser aresposta do hospedeiro diante do quadro infec-cioso. Todo paciente ou toda mãe de pacientecostuma dizer que pegou o resfriado porque foia uma “balada”, ficou nervoso e parou de co-mer, tomou banho e dormiu com o cabelo mo-lhado, tomou uma bebida gelada, etc. Ninguémestá muito preocupado com o agente que estácausando a infecção; o culpado é ele, que nãodeu conta ou passou da conta. Primeiramente,

O Kaloba* estáindicado nosquadros infecciososrespiratórios emgeral, uma vez quesua ação se dá nosmecanismos de defesae clareamento doprocesso infeccioso.Dr. Henrique Olival 

Não há nenhumaobjeção ao uso

de Kaloba*.Dr. Henrique Olival 

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este enfoque sobre a resposta dá uma noçãode generalização de uso muito grande, atéporque pode-se continuar a prescrever um an-tibiótico. O paciente terá uma diminuição dossintomas e da duração da doença. Portanto, omecanismo de ação, com uma melhora da res-posta imunológica celular e das condições dehigienização naso-sinusal, sem causar nenhumefeito colateral reconhecível, é importante. Es-tas informações são baseadas nos estudos clí-nicos e representam um enorme avanço sobreo que está disponível atualmente.

Dr. Nelson

 A maior angústia da família é o uso freqüentede antibióticos. A mensagem principal a serveiculada é de um medicamento que corta agripe por meio de mecanismos naturais. Elemelhora a ação dos macrófagos e o transportemucociliar, ou seja, corta a gripe estimulandomecanismos naturais de defesa.

Dr. Flávio

É como se fosse um medicamento de primeira li-nha, antes do antibiótico, naquelas situações emque ainda não se sabe bem se o diagnóstico éviral ou bacteriano. E se ele mostrar resultados,pode-se esquecer do antibiótico. A idéia de umcorta-gripe natural, capaz de intervir rapidamenteno processo, é um argumento muito forte, espe-cialmente para a população. Já para o médico,a linha de explicação dos mecanismos de açãopode ser mais forte.

Dr. Nelson

 A mãe do paciente vai procurar o especialistaporque o paciente está tomando antibióticoscom freqüência para infecções de repetição.O médico pode, então, propor uma alternativa.

Dr. Luc

Quanto ao paciente, no dia-a-dia ele estáprocurando um produto como este. Não quermais tomar nem corticóide nem antibiótico.

Se for oferecida uma outra alternativa, é o queele vai querer.

Dr. Henrique

Os médicos estão sempre procurando umanovidade com um mecanismo de ação quefaça diferença. Seguramente, o Kaloba* tem

todos os componentes de uma medicação

para infecções das vias aéreas, como, por

exemplo, gripes e resfriados.

Conclusão

Em suma, de acordo com os participantes da

mesa, Kaloba* pode representar uma alter-

nativa potencialmente segura e eficaz para o

tratamento das infecções das vias aéreas su-

periores de origem viral.

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Para tratar as infecções respiratórias virais:[1-5]

Para o tratamento dos sintomas das IVAs*:dor, febre, inflamação da garganta, tosse comou sem expectoração.

[10]

Indicado

Boa tolerabilidade em98,4% dos pacientes[5]

Retorno mais rápido

às atividades diárias

[1]

Redução significativada intensidade dossintomas

[1]

*IVAs: infecções das vias aéreas

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Crianças< 6 anos5-10 gotas,

3 x/dia

Crianças6 a 12 anos10-20 gotas,

3 x/dia

 Adultos ecrianças > 12 anos20-30 gotas,

3 x/dia

Duração média do tratamento: 5 a 7 dias[2,3,5]

Posologia

[10]

Potencializa aresposta imune,reduzindo a

intensidade dossintomas e aduração da doença.[1-10]

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*M d it d d D Will S h b G bH & C KG K l h A l h

Adequadapara Criançasaté 12 anos**

Apresentação 20 mlAdequadapara Adultose Criançasmaiores de12 anos*

Apresentação 50 ml

Referências Bibliográficas: 1) Bereznoy W, Riley DS, Wassmer G, Heger M. Efficacy of extract of Pelargonium sidoides  in children with acute non-group A beta-hemolytic streptococcus tonsillopharyngitis: a randomized,double-blind, placebo-controlled trial. Altern Ther Health Med. 2003; 9(5): 68-79. 2) Heger M. Efficacy and safety of an extract of Pelargonium sidoides  (EPs) in the treatment of the common cold. A multi-center, double-blind,placebo controlled trial, The First International Conference on Natural Products and Molecular Therapy, Cape Town, South Africa, January 12-14, 2005. 3) Matthys H et al. Efficacy and safety of an extract of Pelargonium sidoides . 2003; 10 (Suppl 4): 7-17. 4) Dome L, Chuster R. Umckaloabo: a phytopharmaceutical alternative for treatment of acute bronchitis in childhood? Arztereitschrift fü'9fr Naturheilverfahren . 1996;37(3): 216-22. 5) Chuchalin AG.,berman B., Lehmacher W. Treatment of acute bronchitis in adults with Pelargonium sidoides prepatarion  (EPs 7630): a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Explore . 2005; 1(6): 437-445. 6) Kayser O, Kiderlen AF,Kolodziej JH. Inhibition of luminal-dependent chemiluminescence and no release by a series of oxynemated coumarins in murine macrophages infected with Leismania donovani. Pharm Pharmacol lett. 1997; 8(2/3): 71-4. 7)Kayser O, Kolodziej H. Antibacterial activity of extracts and constituents of Pelargonium sidoides  and Pelargonium reniforme . Planta Med. 199; 63(6);508-10. 8) Kayser O., Kolodziej H., Kiderlen AF. Immunomodulatory principlesof Pelargonium sidoides. Phytotherapy Research  201; 15: 122-126. 9) Kolodziej H, Kayser O, Radtke OA, Kiderlen AF, Koch E. Pharmacological profile of extracts of pelargonium sidoides and their constituents.Phytomedicine 2003 : 10(suppl IV: 18 -24. 10) Bula do Produto.

Kaloba*- Pelargonium sidoides, Extrato EPs7630. Medicamento Fitoterápico - Uso oral adulto e pediátrico. Apresentação e composição: Frascos com 20 ml e 50 ml de solução oral. Cada ml (21 gotas) da solução contém825 mg do extrato etanólico das raízes de Pelargonium sidoides  D.C. EPs 7630. Concentração dos princípios ativos: O extrato etanólico das raízes de Pelargonium sidoides D.C. EPs 7630 é padronizado para conter 0,08%a 0,32% de fenóis totais (marcadores). Indicações: Kaloba* é indicado no tratamento dos sintomas de infecções agudas e crônicas, particularmente infecções do trato respiratório e da região do ouvido-nariz-garganta, taiscomo bronquite (tosse, tosse seca, tosse com catarro), sinusite (dor de cabeça, como mucofluidificante e como fluidificante nasal), angina tonsilar (dor, febre, inflamação da garganta) e ri nofaringite (inflamação da garganta).Contra-indicações: Kaloba* não é recomendado durante a gravidez e a lactação, em casos de maior tendência a sangramento, em casos de doenças hepáticas e renais graves e em casos de hipersensibilidade aos componentesda fórmula. Precauções e Advertências: o uso de Kaloba* n ão é recomendado durante a gravidez e a lactação, em casos de maior tendência a sangramento, em casos de doenças hepáticas e renai s graves e em casosde alergia aos componentes da fórmula. Cada 5 gotas do produto contém 0,03 ml de etanol.Se forem corretamente seguidas as instruções de posologia e indicações do produto, não há precaução especial a ser tomada.Interações medicamentosas: Em caso de administração concomitante de derivados da cumarina, o efeito inibidor da coagulação pode ser aumentado. Reações adversas: Em casos muito raros, podem ocorrer distúrbiosgastrointestinais (náuseas, diarréia), zsangramento discreto da gengiva ou do nariz, ou reações de hipersensibilidade (erupção cutânea, prurido). Posologia: Este medicamento deve ser administrado por via oral. Salvo critériomédico diferente, a posologia recomendada é a seguinte: Infecções agudas: Adultos e crianças maiores de 12 anos: 20 a 30 gotas, três vezes ao dia. Crianças com idade entre 6 e 12 anos: 10 a 20 gotas, três vezesao dia. Crianças menores de 6 anos: 5 a 10 gotas, três vezes ao dia. Como tratamento subseqüente, particularmente no caso de um curso crônico da doença ou recorrência freqüente, a dose administrada para adultos ecrianças maiores de 12 anos é a de 10-20 gotas três vezes ao dia. Após o desaparecimento dos sintomas, recomenda-se a continuação do tratamento por alguns dias para evitar recorrência.  Concentração do medicamento/ml:825 mg de extrato etanólico das raízes de Pelargonium sidoides  /ml. Equivalência de gotas para cada mililitro: 21 gotas são equivalentes a 1 ml.  ATENÇÃO: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenhamindicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe seu médico. Produto de uso sob prescrição médica. AO PERSISTIREM OS SINTOMASO MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Informações completas para prescrição: vide bula. Registro MS - 1.0639.0233 - Fev/2006

* Tratamento de 5 a 7 dias, sendo 30 gotas, 3 vezes ao dia  [2,3,5,10] ** Tratamento de 5 a 7 dias, sendo 10 gotas,3 vezes ao dia para crianças menores de 6 anos e 20 gotas 3 vezes ao dia para crianças de 6 a 12 anos [2,3,5,10]

Potencializa a resposta imune, reduzindo a intensidadedos sintomas e a duração da doença.

[1-10]

Para tratar as infecções respiratórias virais:(1-5)