45
METODOLOGIA METODOLOGIA METODOLOGIA CIENT CIENT CIENT Í Í Í FICA FICA FICA Prof. Éder Clementino dos Santos OBSERVA OBSERVA Ç Ç ÃO ÃO - - METODOL METODOL Ó Ó GICA GICA © Copyright – Proibida Reprodução. Gradua Gradua ç ç ão Tecnol ão Tecnol ó ó gica gica

METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

  • Upload
    others

  • View
    3

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

METODOLOGIAMETODOLOGIAMETODOLOGIA CIENTCIENTCIENTÍÍÍFICAFICAFICA

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos

OBSERVAOBSERVAÇÇÃO ÃO -- METODOLMETODOLÓÓGICAGICA

© Copyright – Proibida Reprodução.

GraduaGraduaçção Tecnolão Tecnolóógicagica

Page 2: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

ObservaObservaççãoão

Observação Base Empírica

Sujeitocognoscente

Realidade históricasocialmente vivida

ação sensorial& reflexiva

raramente há caráter“natural” nos fenômenoscorrentes no planeta terra

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 3: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

ObservaObservaççãoão

1) Na 1) Na fase exploratfase exploratóóriariaA observaA observaçção ão éé aplicada para aplicada para colher informacolher informaççõesões

iniciais sobre alguns aspectos da realidade e sobre o iniciais sobre alguns aspectos da realidade e sobre o conhecimento cientconhecimento cientíífico acumuladofico acumulado

Tem por finalidade Tem por finalidade criar condicriar condiççõesões para a para a elaboraelaboraçção do projetoão do projeto

1 1 -- ObservaObserva--se meticulosamente a literatura.se meticulosamente a literatura.2 2 -- ObservaObserva--se preliminarmente o campo.se preliminarmente o campo.

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 4: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

ObservaObservaççãoão

2) Na 2) Na fase de campofase de campoA observaA observaçção ão éé aplicada aplicada sistematicamentesistematicamente para para

colher todas as informacolher todas as informaçções necessões necessáárias para o rias para o exercexercíício de cio de refutarefutaçção/afirmaão/afirmaççãoão das conjecturas das conjecturas apresentadas pela apresentadas pela hiphipóótesetese

Tem por finalidade Tem por finalidade criar condicriar condiççõesões para a para a validavalidaçção empão empíírica da hiprica da hipóótesetese

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 5: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

ObservaObservaççãoão

•• Num Num sentido restritosentido restritoObservaObservaçção ão éé aplicar os sentidos a fim de aplicar os sentidos a fim de obterobter

uma uma determinada informadeterminada informaççãoão sobre algum aspecto da sobre algum aspecto da realidaderealidade

•• Num Num sentido amplosentido amploObservaObservaçção não se trata ão não se trata apenas de verapenas de ver, mas de , mas de

examinar (examinar (perceberperceber). Não se trata somente de ). Não se trata somente de entenderentender, mas de , mas de auscultar (procurar conhecer)auscultar (procurar conhecer). .

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 6: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

TrataTrata--se tambse tambéém de m de ler documentosler documentos (livros, (livros, jornais, impressos diversos) na medida em que esses jornais, impressos diversos) na medida em que esses não somente nos informam dos resultados das não somente nos informam dos resultados das observaobservaçções e pesquisas feitas por outros, mas ões e pesquisas feitas por outros, mas traduzem a traduzem a reareaçção dos seus autoresão dos seus autores..

•• Kaplan (1975)Kaplan (1975)““O observador padrão não O observador padrão não éé o homem que vê e o homem que vê e

relata o que todos observadores normais vêem e relata o que todos observadores normais vêem e relatam, relatam, mas o homem que vê em objetos familiares o mas o homem que vê em objetos familiares o que ninguque ninguéém viu antesm viu antes””..

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos

Num Num sentido amplosentido amplo

© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 7: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• Obs.: Obs.: éé preciso preciso limitar e definirlimitar e definir com precisão o que com precisão o que deseja deseja observarobservar; pois, não ; pois, não éé posspossíível observar tudo, ou vel observar tudo, ou muitas coisas ao mesmo tempo com o rigor cientmuitas coisas ao mesmo tempo com o rigor cientíífico fico necessnecessáário.rio.

•• ““ObservaObservaçção cientão cientííficafica””A observaA observaçção cientão cientíífica pode ser: fica pode ser:

-- assistemassistemááticatica-- sistemsistemááticatica

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos

ObservaObservaççãoão

© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 8: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• ““ObservaObservaçção ão assistemassistemááticatica””

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 9: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• ““ObservaObservaçção ão assistemassistemááticatica”” (= ocasional; simples; (= ocasional; simples; não estruturada)não estruturada)

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 10: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• ““ObservaObservaçção ão assistemassistemááticatica”” (= ocasional; simples; (= ocasional; simples; não estruturada)não estruturada)

•• Quando por razões Quando por razões ééticas, morais, legais ou qualquer ticas, morais, legais ou qualquer outras não outras não se pode reproduzirse pode reproduzir o fenômeno observado. o fenômeno observado.

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 11: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• ““ObservaObservaçção ão assistemassistemááticatica”” (= ocasional; simples; (= ocasional; simples; não estruturada)não estruturada)

•• Quando por razões Quando por razões ééticas, morais, legais ou quaisquer ticas, morais, legais ou quaisquer outras não se pode reproduzir o fenômeno observado. outras não se pode reproduzir o fenômeno observado.

•• DaDaíí aproveitaaproveita--se fortuitamente o fenômeno que se se fortuitamente o fenômeno que se apresenta; pois o fenômeno se dapresenta; pois o fenômeno se dáá de de forma forma imprevisimprevisíívelvel, ou quando previs, ou quando previsíível não se sabe vel não se sabe exatamente em que momento. exatamente em que momento.

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 12: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• ““ObservaObservaçção ão assistemassistemááticatica”” (= ocasional; simples; (= ocasional; simples; não estruturada)não estruturada)

•• Quando por razões Quando por razões ééticas, morais, legais ou qualquer ticas, morais, legais ou qualquer outras não se pode reproduzir o fenômeno observado. outras não se pode reproduzir o fenômeno observado.

•• DaDaíí aproveitaaproveita--se fortuitamente o fenômeno que se se fortuitamente o fenômeno que se apresenta; pois o fenômeno se dapresenta; pois o fenômeno se dáá de forma de forma imprevisimprevisíível, ou quando previsvel, ou quando previsíível não se sabe vel não se sabe exatamente em que momento. Ex.: estudos de exatamente em que momento. Ex.: estudos de comportamento em comportamento em situasituaçções crões crííticasticas; ; estudos estudos ssíísmicossmicos..

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 13: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• ““ObservaObservaçção ão assistemassistemááticatica”” (= ocasional; simples; (= ocasional; simples; não estruturada)não estruturada)

•• Quando por razões Quando por razões ééticas, morais, legais ou qualquer ticas, morais, legais ou qualquer outras não se pode reproduzir o fenômeno observado. outras não se pode reproduzir o fenômeno observado. DaDaíí aproveitaaproveita--se fortuitamente o fenômeno que se se fortuitamente o fenômeno que se apresenta; pois o fenômeno se dapresenta; pois o fenômeno se dáá de forma de forma imprevisimprevisíível, ou quando previsvel, ou quando previsíível não se sabe vel não se sabe exatamente em que momento. Ex.: estudos de exatamente em que momento. Ex.: estudos de comportamento em situacomportamento em situaçções crões crííticas; estudos ticas; estudos ssíísmicos.smicos.

•• -- ObservaObservaçção ão assistemassistemááticatica ““nãonão--participanteparticipante””

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 14: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• ““ObservaObservaçção sistemão sistemááticatica””

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 15: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• ““ObservaObservaçção sistemão sistemááticatica”” (= planejada, estruturada, (= planejada, estruturada, controlada) controlada)

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 16: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• ““ObservaObservaçção sistemão sistemááticatica”” (= planejada, estruturada, (= planejada, estruturada, controlada)controlada)

•• consideraconsidera--se:se:

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 17: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• ““ObservaObservaçção sistemão sistemááticatica”” (= planejada, estruturada, (= planejada, estruturada, controlada)controlada)

•• consideraconsidera--se: por que observar? se: por que observar?

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 18: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• ““ObservaObservaçção sistemão sistemááticatica”” (= planejada, estruturada, (= planejada, estruturada, controlada)controlada)

•• consideraconsidera--se: por que observar? para que observar se: por que observar? para que observar (objetivos)?(objetivos)?

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 19: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• ““ObservaObservaçção sistemão sistemááticatica”” (= planejada, estruturada, (= planejada, estruturada, controlada)controlada)

•• consideraconsidera--se: por que observar? para que observar se: por que observar? para que observar (objetivos)? como observar (metodologia)? (objetivos)? como observar (metodologia)?

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 20: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• ““ObservaObservaçção sistemão sistemááticatica”” (= planejada, estruturada, (= planejada, estruturada, controlada)controlada)

•• consideraconsidera--se: por que observar? para que observar se: por que observar? para que observar (objetivos)? como observar (metodologia)? o que (objetivos)? como observar (metodologia)? o que observar? (variobservar? (variáável ou parâmetro)vel ou parâmetro)

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 21: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• ““ObservaObservaçção sistemão sistemááticatica”” (= planejada, estruturada, (= planejada, estruturada, controlada)controlada)

•• consideraconsidera--se: por que observar? para que observar se: por que observar? para que observar (objetivos)? como observar (metodologia)? o que (objetivos)? como observar (metodologia)? o que observar? quem observa? (agente investigativo)observar? quem observa? (agente investigativo)

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 22: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• ““ObservaObservaçção sistemão sistemááticatica”” (= planejada, estruturada, (= planejada, estruturada, controlada)controlada)

•• consideraconsidera--se: por que observar? para que observar se: por que observar? para que observar (objetivos)? como observar (metodologia)? o que (objetivos)? como observar (metodologia)? o que observar? quem observa?observar? quem observa?

•• por ser sistempor ser sistemáática deve: ser planejada; indicar quais tica deve: ser planejada; indicar quais informainformaçções que realmente interessam ao estudo; ões que realmente interessam ao estudo; utilizar um instrumento de observautilizar um instrumento de observaçção; indicar e ão; indicar e limitar a limitar a áárea de observarea de observaçção; evitar ao mão; evitar ao mááximo a ximo a apreensão subjetiva dos fato observados; indicar o apreensão subjetiva dos fato observados; indicar o campo, o tempo e a duracampo, o tempo e a duraçção da observaão da observaççãoão

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 23: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• ““ObservaObservaçção sistemão sistemááticatica”” (= planejada, estruturada, (= planejada, estruturada, controlada)controlada)

•• consideraconsidera--se: por que observar? para que observar se: por que observar? para que observar (objetivos)? como observar (metodologia)? o que (objetivos)? como observar (metodologia)? o que observar? quem observa?observar? quem observa?

•• por ser sistempor ser sistemáática deve: ser planejada; indicar quais tica deve: ser planejada; indicar quais informainformaçções que realmente interessam ao estudo; ões que realmente interessam ao estudo; utilizar um instrumento de observautilizar um instrumento de observaçção; indicar e ão; indicar e limitar a limitar a áárea de observarea de observaçção; evitar ao mão; evitar ao mááximo a ximo a apreensão subjetiva dos fato observados; indicar o apreensão subjetiva dos fato observados; indicar o campo, o tempo e a duracampo, o tempo e a duraçção da observaão da observaççãoão

•• -- ObservaObservaçção sistemão sistemáática tica ““participanteparticipante””

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 24: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

Campo de ObservaCampo de Observaççãoão•• serve para selecionar, limitar e identificar o que vai serve para selecionar, limitar e identificar o que vai

ser observado;ser observado;•• ssóó se define o campo com a definise define o campo com a definiçção de um problema ão de um problema

que se pretende responder;que se pretende responder;•• deve abranger: a populadeve abranger: a populaçção, as circunstâncias, o local;ão, as circunstâncias, o local;•• deve ainda ser dividido em partes: unidades de deve ainda ser dividido em partes: unidades de

observaobservaçção.ão.

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 25: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• Unidades de ObservaUnidades de Observaççãoão•• unidade de observaunidade de observaçção ão éé um modo de classificar um modo de classificar

conceitos, distinguindo e agrupando mentalmente as conceitos, distinguindo e agrupando mentalmente as varivariááveis que existem na realidade.veis que existem na realidade.

•• são pessoas, grupos, objetos, atividades, instituisão pessoas, grupos, objetos, atividades, instituiçções e ões e acontecimentos dos quais a pesquisa versa , agrupadas acontecimentos dos quais a pesquisa versa , agrupadas por possupor possuíírem caracterrem caracteríísticas em comum, sendo sticas em comum, sendo selecionados de acordo com o planejamento da selecionados de acordo com o planejamento da observaobservaçção.ão.

Obs.:Obs.: nos estudos epidemiolnos estudos epidemiolóógicos estas unidades gicos estas unidades podem ser denominadas de varipodem ser denominadas de variááveis em estudos veis em estudos (dependentes e independentes).(dependentes e independentes).

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 26: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• ObservaObservaçção Sistemão Sistemáática pode ser feita de:tica pode ser feita de:-- ““modo diretomodo direto””-- ““modo indiretomodo indireto””

•• ““Modo DiretoModo Direto””AplicandoAplicando--se diretamente os sentidos. Ex.: se diretamente os sentidos. Ex.:

observar uma patologia em exame clobservar uma patologia em exame clíínico com ou sem nico com ou sem instrumentos de observainstrumentos de observaçção direta; observar o cão direta; observar o cééu u com ou sem telesccom ou sem telescóópiopio..

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 27: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• ““Modo IndiretoModo Indireto””UtilizandoUtilizando--se de instrumentos em que, apse de instrumentos em que, apóós s

apontar resultados, hapontar resultados, háá a necessidade de inferências a necessidade de inferências para se concluir o observado. para se concluir o observado.

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 28: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• ““Modo IndiretoModo Indireto””UtilizandoUtilizando--se de instrumentos em que, apse de instrumentos em que, apóós s

apontar resultados, hapontar resultados, háá a necessidade de inferências a necessidade de inferências para se concluir o observado. Ex.: observar uma para se concluir o observado. Ex.: observar uma patologia recorrendopatologia recorrendo--se aos resultados de exames se aos resultados de exames laboratoriais; usar um rlaboratoriais; usar um ráádiodio--telesctelescóópio ou um pio ou um espectrofotômetro de massa e analisar suas leituras; espectrofotômetro de massa e analisar suas leituras; observar indiretamente o cobservar indiretamente o cééu a partir de imagens u a partir de imagens registradas em fotos de longa exposiregistradas em fotos de longa exposiçção feitas em ão feitas em telesctelescóópio.pio.

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 29: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• Obs.: Obs.: a quantificaa quantificaçção desenvolve os instrumentos de ão desenvolve os instrumentos de observaobservaçção ao permitir a ão ao permitir a matematizamatematizaççãoão dos fatos. dos fatos. Assim, a linguagem numAssim, a linguagem numéérica rica éé mais indicada do que mais indicada do que a linguagem verbal em grande parte dos estudos a linguagem verbal em grande parte dos estudos cientcientííficos.ficos.

•• ObservaObservaçção documentalão documental (pesquisa bibliogr(pesquisa bibliográáfica)fica)

•• 11-- ÉÉ a observaa observaçção dos registros de observaão dos registros de observaçção e das ão e das experiências que outros jexperiências que outros jáá fizeram.fizeram.

•• 22-- A observaA observaçção documental, enquanto revisão ão documental, enquanto revisão bibliogrbibliográáfica, oferece subsfica, oferece subsíídios e evita redundâncias dios e evita redundâncias de estudos, garantindo a originalidade dos estudos (ou de estudos, garantindo a originalidade dos estudos (ou da abordagem dos estudos propostos ou em da abordagem dos estudos propostos ou em andamentoandamento

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 30: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• 33-- A observaA observaçção documental, enquanto revisão ão documental, enquanto revisão bibliogrbibliográáfica, oferece subsfica, oferece subsíídios: dios: àà escolha da escolha da metodologia da pesquisa do estudo que se pretende metodologia da pesquisa do estudo que se pretende iniciar; iniciar; àà definidefiniçção e precisão dos instrumentos; ão e precisão dos instrumentos; ààvinculavinculaçção e desenvolvimento da teoria implicada ão e desenvolvimento da teoria implicada com o estudo.com o estudo.

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 31: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• Fichas BibliogrFichas BibliográáficasficasSão utilizadas na pesquisas. Podem ser de dois tipos:São utilizadas na pesquisas. Podem ser de dois tipos:11-- Ficha bibliogrFicha bibliográáfica: faz toda referência da obra. No fica: faz toda referência da obra. No

verso se faz um breve comentverso se faz um breve comentáário do material, rio do material, anotando o que interessa nesta obra e/ou explicando anotando o que interessa nesta obra e/ou explicando por que ela interessa.por que ela interessa.

22-- Ficha de conteFicha de conteúúdo (=documental): apresenta citado (=documental): apresenta citaçção; ão; resumos; sresumos; sííntese; e/ou breves referências.ntese; e/ou breves referências.

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 32: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• Fichas BibliogrFichas BibliográáficasficasSão utilizadas na pesquisas. Podem ser de dois tipos:São utilizadas na pesquisas. Podem ser de dois tipos:11-- Ficha bibliogrFicha bibliográáfica: faz toda referência da obra. No fica: faz toda referência da obra. No

verso se faz um breve comentverso se faz um breve comentáário do material, rio do material, anotando o que interessa nesta obra e/ou explicando anotando o que interessa nesta obra e/ou explicando por que ela interessa.por que ela interessa.

22-- FichaFichass de contede conteúúdo (=documentais): apresenta do (=documentais): apresenta citacitaçção; resumos; são; resumos; sííntese; e/ou breves referências ntese; e/ou breves referências organizadas e classificadas por grupos de assunto.organizadas e classificadas por grupos de assunto.

RUDIO (1985); FERRÃO (2005)RUDIO (1985); FERRÃO (2005)

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 33: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• AmostrasAmostrasAs amostras são instrumentos para se observar As amostras são instrumentos para se observar

fenômenos muito abrangentes.fenômenos muito abrangentes.

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 34: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• AmostrasAmostrasAs amostras são instrumentos para se observar As amostras são instrumentos para se observar

fenômenos muito abrangentes. Em vez de se trabalhar fenômenos muito abrangentes. Em vez de se trabalhar com o universo de todos os eventos (ou indivcom o universo de todos os eventos (ou indivííduos) de duos) de um fenômeno, trabalhaum fenômeno, trabalha--se com parte destes (criando se com parte destes (criando um universo um universo amostralamostral).).

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 35: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• AmostrasAmostrasAs amostras são instrumentos para se observar As amostras são instrumentos para se observar

fenômenos muito abrangentes. Em vez de se trabalhar fenômenos muito abrangentes. Em vez de se trabalhar com o universo de todos os eventos (ou indivcom o universo de todos os eventos (ou indivííduos) de duos) de um fenômeno, trabalhaum fenômeno, trabalha--se com parte destes (criando se com parte destes (criando um universo um universo amostralamostral). A sua sele). A sua seleçção deve responder ão deve responder ààs seguintes indagas seguintes indagaçções:ões:

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 36: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

11 quantos indivquantos indivííduos devem estar na amostra para que duos devem estar na amostra para que ela represente de fato a totalidade de elementos da ela represente de fato a totalidade de elementos da populapopulaççãoão

22 como selecionar os indivcomo selecionar os indivííduos de maneira que todos duos de maneira que todos os casos da populaos casos da populaçção tenham (preferencialmente) ão tenham (preferencialmente) possibilidades iguais de serem representados na possibilidades iguais de serem representados na amostra.amostra.

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 37: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• MMéétodos de amostragemtodos de amostragem-- O mO méétodo de amostragem baseiatodo de amostragem baseia--se em saber se sua se em saber se sua

amostra de sujeitos amostra de sujeitos éé bem representativa da bem representativa da populapopulaçção, a fim de lhe ser possão, a fim de lhe ser possíível fazer vel fazer generalizageneralizaçções.ões.

-- Para fazer tais inferências, o pesquisador seleciona um Para fazer tais inferências, o pesquisador seleciona um mméétodo apropriado de amostragem que leva em conta todo apropriado de amostragem que leva em conta a possibilidade de todos os membros da populaa possibilidade de todos os membros da populaçção ão fazerem parte de amostra ou, então, apenas alguns fazerem parte de amostra ou, então, apenas alguns membros da populamembros da populaççãoão

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 38: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

-- Se todos os componentes de tal populaSe todos os componentes de tal populaçção tiverem ão tiverem igual oportunidade (probabilidade) de participar da igual oportunidade (probabilidade) de participar da amostra, dizamostra, diz--se que o mse que o méétodo usado todo usado éé da amostragem da amostragem causal; se este não for o caso falacausal; se este não for o caso fala--se em amostragem se em amostragem nãonão--causal:causal:-- Amostras nãoAmostras não--probabilprobabilíísticas sticas (=não(=não--causais)causais)-- Amostras probabilAmostras probabilíísticas sticas (=causais)(=causais)

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 39: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• Amostras nãoAmostras não--probabilprobabilíísticassticasbaseiambaseiam--se no que convse no que convéém ao pesquisador:m ao pesquisador:•• acidentais: acidentais: os indivos indivííduos aparecem atduos aparecem atéé atingir atingir

determinado tamanho de amostra. Mesmo que ocorra determinado tamanho de amostra. Mesmo que ocorra uma orientauma orientaçção para seleão para seleçção de indivão de indivííduos, a escolha duos, a escolha garante a garante a ““normalidadenormalidade”” dos resultados e a dos resultados e a possibilidade de generalizapossibilidade de generalizaçção para toda a populaão para toda a populaçção.ão.Ex.: Ex.: opinião de taxistas, barbeiros, e de outras pessoas opinião de taxistas, barbeiros, e de outras pessoas que supostamente refletem a opinião pque supostamente refletem a opinião púública geral.blica geral.

•• por quotas: por quotas: reproduz a estrutura geral da populareproduz a estrutura geral da populaçção.ão.Ex.:Ex.: 50% homens e 50% mulheres.50% homens e 50% mulheres.

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 40: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• intencionais: intencionais: selecionaseleciona--se estrategicamente os se estrategicamente os indivindivííduos mais qualificados e significativos para o duos mais qualificados e significativos para o caso em questão; o que, consequentemente. faz com caso em questão; o que, consequentemente. faz com que o estudo não seja normal e passque o estudo não seja normal e passíível de vel de generalizageneralizaçção para a toda a populaão para a toda a populaçção.ão.Ex.: Ex.: opinião de lideranopinião de liderançças comunitas comunitáárias que rias que supostamente refletem uma opinião mais elaborada e supostamente refletem uma opinião mais elaborada e qualificada que a opinião pqualificada que a opinião púública geral.blica geral.

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 41: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• de julgamentode julgamento (=conveniência): a l(=conveniência): a lóógica, o senso gica, o senso comum ou um julgamento equilibrado podem ser comum ou um julgamento equilibrado podem ser usados na seleusados na seleçção de uma amostra que seja ão de uma amostra que seja representativa de um grupo maior.representativa de um grupo maior.Ex.:Ex.: amostra de opiniões veiculadas pelas revistas amostra de opiniões veiculadas pelas revistas ““VEJAVEJA””, , ““ISTO ISTO ɔɔ, , ““MANCHETEMANCHETE”” para se pesquisar para se pesquisar os valores da classe mos valores da classe méédia alta brasileira, uma vez que dia alta brasileira, uma vez que estas revistas estas revistas ““parecemparecem”” refletir aquilo que a maioria refletir aquilo que a maioria dos brasileiros deste estrato social desejados brasileiros deste estrato social deseja

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 42: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• Amostras Amostras probalprobalíísticassticas-- como todos os componentes da populacomo todos os componentes da populaçção tem igual ão tem igual probabilidade de fazer parte da amostra, então todos probabilidade de fazer parte da amostra, então todos os sujeitos devem ser identificados antes da extraos sujeitos devem ser identificados antes da extraçção ão da amostra.da amostra.

•• causal simples: causal simples: quando se toma como homogêneos os quando se toma como homogêneos os elementos do universo em que se definirelementos do universo em que se definiráá a amostra e a amostra e aleatoriamente se extrai os indivaleatoriamente se extrai os indivííduos (usando a duos (usando a ““TTáábua de nbua de núúmeros aleatmeros aleatóóriosrios”” ou uma regra que ou uma regra que garanta a aleatoriedade sem criar vigaranta a aleatoriedade sem criar viéés).s).

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 43: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

•• causal estratificada: causal estratificada: tal como a amostra por quotas, a tal como a amostra por quotas, a populapopulaçção (=universo) ão (=universo) éé dividida por estratos; mas dividida por estratos; mas aqui se garante a igual probabilidade. As subaqui se garante a igual probabilidade. As sub--amostras amostras reunidas formam a amostra geral.reunidas formam a amostra geral.Ex.: Ex.: sexo (homens/mulheres); idade(7,8,9,10,11,12 sexo (homens/mulheres); idade(7,8,9,10,11,12 anos)anos)

•• por agrupamento: por agrupamento: chegachega--se ao grupo final atravse ao grupo final atravéés de s de amostragem inicial de feixes maiores.amostragem inicial de feixes maiores.Ex.: Ex.: para pesquisar a opinião dos usupara pesquisar a opinião dos usuáários dos rios dos serviserviçços de saos de saúúde, por amostragem simples ou de, por amostragem simples ou estratificada se defineestratificada se define--se pela ordem: os distritos se pela ordem: os distritos sanitsanitáários de um municrios de um municíípio; as unidades de sapio; as unidades de saúúde; as de; as especialidades mespecialidades méédicas; os mdicas; os méédicos; os pacientes.dicos; os pacientes.

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 44: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

Bibliografia Bibliografia

LEVIN, Jack LEVIN, Jack ““EstatEstatíísticas aplicada a ciência sticas aplicada a ciência humanashumanas”” 2200 ed., São Paulo, HARBRA, 1987.ed., São Paulo, HARBRA, 1987.

RUDIO, Franz Victor RUDIO, Franz Victor ““IntroduIntroduçção ao projeto de ão ao projeto de pesquisa cientpesquisa cientííficafica”” 10100 0 ed, Petred, Petróópolis, 1985.polis, 1985.

RUIZ, João RUIZ, João ÁÁlvaro lvaro ““Metodologia CientMetodologia Cientíífica: guia fica: guia para eficiência nos estudospara eficiência nos estudos”” São Paulo, Atlas, São Paulo, Atlas, 1979.1979.

FERRÃO, RomFERRÃO, Romáário rio GavaGava ““Metodologia cientMetodologia cientíífica fica para iniciantes em pesquisapara iniciantes em pesquisa”” 22ªª ed, Linhares:ES, ed, Linhares:ES, 2005. 246p.2005. 246p.

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos© Copyright – Proibida Reprodução.

Page 45: METODOLOGIA CIENTÍFICA Segunda Aula

Prof. Éder Clementino dos SantosProf. Éder Clementino dos Santos

MUITO OBRIGADO !!!MUITO OBRIGADO !!!

© Copyright – Proibida Reprodução.