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METODOLOGIA DE PESQUISA E ESCRITA CIENTÍFICA Profa. Marcia Cristina Silva

METODOLOGIA DE PESQUISA E ESCRITA CIENTÍFICAalunocl.escolavirtual.net.br/ICLEBERTURMAS/Metodologia da pesquisa... · EXEMPLO MÉTODO DEDUTIVO DEDUTIVO Todo mamífero tem um coração

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METODOLOGIA DE PESQUISA E ESCRITA CIENTÍFICA

Profa. Marcia Cristina Silva

•Os caminhos para compreender a Ciência

•Processo de Pesquisa

•A Escrita Científica

•Determinação do Plano de Pesquisa / Tipos de Pesquisa

•O Projeto de Pesquisa

AGENDA

OS CAMINHOS PARA COMPREENDER A CIÊNCIA.

O Homem pré-histórico não conseguia entender os fenômenos da natureza e reagia com medo.

Em sua evolução , o ser humano:

•Busca respostas através de caminhos que pudessem ser comprovados;

•Pudessem refletir sobre as experiências e transmitir aos outros

•Saber o porquê !

(PRODANOV; FREITAS, 2013)

OS CAMINHOS PARA COMPREENDER A CIÊNCIA.

Senso Comum

Algo que vem da experiência cotidiana desenvolvida para atender necessidades;

Conhecimento aprendido à luz das experiências e observações imediatas do mundo;

Conhecimento adquirido pelas crenças vividas;

Requer uma interpretação previamente estabelecida pelo grupo social;

Forma de pensar assimétrica, sensitiva e subjetiva.

(PRODANOV; FREITAS, 2013)

OS CAMINHOS PARA COMPREENDER A CIÊNCIA.

Ciência

Modo de compreender e analisar o mundo empírico, o qual pode ser testado;

Demonstra que é capaz de fornecer respostas dignas de confiança, sujeitas a críticas;

Entender e compreender os fenômenos que ocorrem;

Estudo, com critérios metodológicos, das relações existentes entre causa e efeito.

(PRODANOV; FREITAS, 2013)

OS CAMINHOS PARA COMPREENDER A CIÊNCIA.

Natureza de Conhecimento

Empírico: Conhecimento popular;

Científico: Real e sistemático – próximo ao exato;

Filosófico: Conhecer a realidade em seu contexto universal, sem soluções definitivas;

Teológico: Questões referentes ao conhecimento da divindade.

DESENVOLVIMENTO E ORDENAÇÃO DO RACIOCÍNIO.

Bases lógicas para a investigação

•Dedutivo

•Indutivo

Caminho, forma, modo de pensamento;

Abordagem em nível de abstração dos fenômenos

(ROVER, 2006)

OS CAMINHOS PARA COMPREENDER A CIÊNCIA. Dedução

Descobre uma verdade a partir de outras verdades que já conhecemos : premissas;

É a modalidade de raciocínio lógico que faz uso da dedução para obter uma conclusão a respeito de determinada premissa.

Parte do Geral para o particular; adotando teorias consideradas verdadeiras e indiscutíveis, prediz a ocorrência com base lógica.

(ROVER, 2006)

OS CAMINHOS PARA COMPREENDER A CIÊNCIA.

Indução

Obtém conclusões gerais a partir de premissas

individuais;

Indução é um raciocínio que, após considerar um número

suficiente de casos particulares, suficientemente

constatados, infere-se uma verdade geral ou universal,

não contida nas partes examinadas.

(ROVER, 2006)

OS CAMINHOS PARA COMPREENDER A CIÊNCIA.

Indução – Exemplos

Exemplo 1

O corvo 1 é negro. (Caso Particular)

O corvo 2 é negro. (Caso Particular)

O corvo 3 é negro. (Caso Particular)

O corvo n é negro. (Caso Particular)

(todo) corvo é negro. (Verdade Geral)

Exemplo 2

Cobre conduz energia. (Caso Particular)

Zinco conduz energia. (Caso Particular)

Cobalto conduz energia. (Caso Particular)

Ora, cobre, zinco e cobalto são metais. (Caso Particular)

Logo, (todo) metal conduz energia. (Verdade Geral)

(ROVER, 2006)

OS CAMINHOS PARA COMPREENDER A CIÊNCIA.

A INDUÇÃO SE REALIZA EM 3 ETAPAS

1. Observação dos fenômenos: São observados os fatos ou fenômenos e posteriormente analisados, com a finalidade de descobrir as causas de sua manifestação.

2. Descoberta da relação entre eles: Usa-se a comparação para aproximar os fatos ou fenômenos, com a finalidade de descobrir a relação constante que existe entre eles.

3. Generalização da relação: nessa última etapa generalizamos a relação encontrada na precedente, entre os fenômenos e fatos semelhantes, muitos dos quais ainda não observamos (e muitos inclusive inobserváveis).

(ROVER, 2006; MARCONI; LAKATOS, 2003)

OS CAMINHOS PARA COMPREENDER A CIÊNCIA.

EXEMPLO MÉTODO DEDUTIVO

DEDUTIVO Todo mamífero tem um coração.

Ora, todos os cães são mamíferos. Logo, todos os cães têm um coração.

INDUTIVO

Todos os cães que foram observados tinham um coração.

Logo, todos os cães têm um coração.

Adaptado de Gil, 2002 ; Fleury em Miguel et. al., 2012

Primeiras Ideias,

inquietação

Consultar literatura

Formulação do Problema

Construção de hipóteses

Determinação do plano

Realização da pesquisa

Redação do Texto

PROCESSO DE PESQUISA

PRIMEIRAS IDEIAS, INQUIETAÇÕES

Pesquisa

Procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que

são propostos.

Projeto de Pesquisa

Como atividade racional e sistemático, as ações a serem desenvolvidas devem ser planejadas.

Documento que apresenta o roteiro das ações a serem desenvolvidas ao longo do processo de

pesquisa.

Gil, 2002

CONSULTAR LITERATURA

A partir da sua inquietação, descobrir para quem a sua vaga ideia faz sentido.

Conhecer os livros, artigos acadêmicos em periódicos,bases de dados, congressos que estão publicando sobre o assunto.

A sua inquietação é respondida pela literatura ?

Adaptado de Gil, 2002 ; Fleury em Miguel et. al., 2012

FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

O problema deve ser formulado como pergunta.

O problema deve ser claro e preciso.

O problema deve ser empírico.

O problema deve ser suscetível de solução.

O problema deve ser limitado a uma dimensão viável.

Gil, 2002 ; Gil, 2008

Em que medida a escolaridade determina a preferência político – partidária ?

A desnutrição determina o rebaixamento intelectual ?

Gil, 2002

EXEMPLOS FORMULAÇÃO DE PROBLEMAS

NÃO É PROBLEMA DE PESQUISA.

Como fazer para melhorar os transportes urbanos?

Como aumentar a produtividade no trabalho?

Os pais devem dar palmadas nos filhos?

Gil, 2002

CONSTRUÇÃO DA HIPÓTESE

Hipótese: proposição testável que pode vir a ser a solução do problema.

O índice de suicídios é maior entre os solteiros que os casados.

A classe social da mãe influencia no tempo de amamentação

Gil, 2002 ; Gil, 2008

DETERMINAÇÃO DO PLANO PESQUISA Pelo objetivo : estabelecer o marco teórico, possibilitando uma aproximação conceitual

Exploratória Descritiva Explicativa

Procedimentos Técnicos, Coleta de dados Pesquisa Bibliográfica Pesquisa Documental

Pesquisa Experimental Levantamento de Campo – Survey

Pesquisa Ação Estudo de Caso

Gil, 2002 ; Gil, 2008

OBJETIVOS

Pesquisa exploratória

• Tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses;

• Envolve, principalmente:

– Levantamento bibliográfico;

– Entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado;

• Análise de exemplos que estimulem a compreensão;

• Exemplos:

• Pesquisa bibliográfica;

• Estudo de caso.

Fonte: Gerhardt e Silveira (2009)

Pesquisa descritiva

• Descrever características de determinada população ou fenômeno ou estabelecer relações entre variáveis;

• Uma de suas características mais significativas: utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática;

• Exemplos: – Estudo de caso;

– Análise documental.

Fonte: Gerhardt e Silveira (2009)

Pesquisa explicativa

• Preocupa-se em identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos, através dos resultados oferecidos;

• Exemplo:

– Pesquisa experimental.

Fonte: Gerhardt e Silveira (2009)

ABORDAGEM DO PROBLEMA

Qualitativa

• Pesquisa qualitativa:

– Explicar o porquê das coisas, partir da análise de dados não-métricos, se preocupando com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização, etc;

– Criticada por seu empirismo, pela subjetividade e pelo envolvimento emocional do pesquisador.

Fonte: Gerhardt e Silveira,2009 ; Miguel et. al., 2012

Quantitativa

• Pesquisa quantitativa:

– Resultados podem ser quantificados;

– Amostras geralmente são grandes e consideradas representativas da população. Resultados são generalizados;

– Recorre à linguagem matemática para descrever as causas de um fenômeno, as relações entre variáveis, etc.

Fonte: Gerhardt e Silveira,2009 ; Miguel et. al., 2012

PROCEDIMENTOS TÉCNICOS

Pesquisa bibliográfica

• Desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos;

• Todo trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto;

• Porém, existem pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica,

procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou

conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta.

Fonte: Gerhardt e Silveira, 2009

Pesquisa documental

• Similar à pesquisa bibliográfica, porém as fontes não são constituídas por material já elaborado, mas sim, fontes mais diversificadas e dispersas, sem tratamento analítico, como:

– Tabelas estatísticas, jornais, revistas, relatórios, documentos oficiais, cartas, filmes, fotografias, pinturas, tapeçarias, relatórios de empresas, vídeos de programas de televisão, etc.

Fonte: Gerhardt e Silveira, 2009

Pesquisa experimental

• Consiste em determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis que podem influenciá-lo e definir as formas de controle e observação dos efeitos elas produzem no objeto;

• Pode ser desenvolvida em laboratório (onde o meio ambiente criado é artificial) ou no campo (onde são criadas as condições de manipulação dos sujeitos nas próprias organizações, comunidades ou grupos).

Fonte: Gerhardt e Silveira, 2009

Pesquisa de levantamento - Survey • Interrogação direta de um grupo significativo de

pessoas cujo comportamento se deseja conhecer, solicitando informações acerca do problema estudado, e realização, posteriormente, de análise quantitativa dos dados coletados;

• Levantamento de uma amostra ou levantamento de uma população (também designado censo);

• A coleta de dados realiza-se através de questionários ou entrevistas.

Fonte: Gerhardt e Silveira, 2009

Estudo de caso

• Estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento;

• Seus resultados, de modo geral, são apresentados em aberto, ou seja, na condição de hipóteses, não de conclusões;

• Dificuldade de generalização.

Fonte: Gerhardt e Silveira, 2009

Pesquisa ação

• Tipo de investigação social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com a resolução de um problema coletivo no qual os pesquisadores e os participantes representativos do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo;

• Pressupõe uma participação planejada do pesquisador na situação problemática a ser investigada;

• Metodologia sistemática para transformar as realidades observadas, a partir da sua compreensão, conhecimento e compromisso para a ação dos elementos envolvidos na pesquisa. Fonte: Gerhardt e Silveira, 2009

PROJETO DE PESQUISA

RESUMO

O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento O resumo deve ser composto de uma sequencia de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo único. A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação etc.). Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular.

ABNT NBR 6028 : 2003

Introdução e Justificativa

• Introdução: Define brevemente os objetivos do trabalho.

• Justificativa: Apresentação Inicial do Projeto.

– Fatores que influenciaram a escolha do tema;

– Importância da pesquisa proposta;

– Possível contribuição teórica ou prática.

• Definição e delimitação do problema

– Deixar claro o problema que se pretende responder com a pesquisa e suas limitações.

Gil, 2002 ; Gil, 2008

Síntese da bibliografia fundamental

• Contextualização teórica do problemas e o que tem sido investigado.

• Esclarecer os pressupostos teóricos que fundamentam a sua pesquisa.

Gil, 2002 ; Gil, 2008

Objetivos

• Apresentação dos objetivos da pesquisa em termos claros e precisos.

• Quando a pesquisa envolve hipóteses, é necessário deixar explícitas as relações previstas entre variáveis.

Gil, 2002 ; Gil, 2008

Plano de trabalho e cronograma

• Procedimentos a serem seguidos na realização da pesquisa.

• Tipo de pesquisa

– Esclarecer a natureza e o delineamento da pesquisa.

• População e amostra:

– Universo estudado, extensão da amostra e forma de coleta

• Cronograma

– Tempo necessário para o desenvolvimento de cada etapa da pesquisa.

Gil, 2002 ; Gil, 2008

Materiais e métodos e forma de análise dos dados

• Como será realizada a coleta de dados.

• Como será a análise de dados

• Local para realização da pesquisa.

• Equipamentos para a realização da pesquisa

Gil, 2002 ; Gil, 2008

Redação do Texto – Estilo Vancouver

• International Committee of Medical Journals Editors – ICMJE (Comitê International de Revsitas Médica)

• 1979 em Vancouver – Canadá – Reunião de editores de revistas médicas para compor diretrizes e princípios éticos para os artigos submetidos às suas revistas.

• Constitui um conjunto de orientações e informações que objetivam esclarecer os procedimentos aos pesquisadores e alunos para a organização e padronização de trabalhos acadêmicos.

• Finalidade do padrão: Intercâmbio e a cooperação de informações nos diferentes canais de comunicação;

• Respaldo e credibilidade necessários aos trabalhos acadêmicos-científicos.

(MICHIELINI, 2016; OLIVEIRA, 2017)

Redação do Texto – Estilo Vancouver

• International Committee of Medical Journals Editors – ICMJE (Comitê International de Revisitas Médica)

• Normativa adotada e adaptada pela National Library of Medicine (NLM) – Estados Unidos.

• Foco nas referências

• ANSI/NISO Z39.29 :2005 (R2010) disponível em http://www.niso.org/apps/group_public/project/details.php?project_id=50

Redação do Texto – Estilo Vancouver

• O estilo Vancouver não contempla o formato visual (capa, folha de rosto, lista de ilustrações, notas de rodapé, apêndices, anexos e outros.

• Para atender tais formatos, usa-se o padrão ABNT

• O formato para as citações no corpo do texto não faz parte da ANSI/NISO Z39.29:2005 (2010)

• Diferentes métodos são usados para este propósito.

(MICHIELINI, 2016; OLIVEIRA, 2017)

Redação do Texto – Estilo Vancouver

As referências deverão ser citadas por ordem de aparecimento no texto.Em algarismo arábico, sem parênteses em expoente (sobrescrito) ou entre parênteses . Uma única forma deve ser adotada e seguida em todo o documento. Cada referência receberá um único número e esta poderá ser citada várias vezes, sempre com o mesmo número. Exemplos: O índice de mortalidade infantil vem decrescendo nos últimos anos.¹ O índice de mortalidade infantil vem decrescendo nos últimos anos. (1)

(MICHIELINI, 2016; OLIVEIRA, 2017)

Exemplo: Orientação para submissão ARQUIVOS BRASILEIROS DE CARDIOLOGIA

• 18. Referências: os Arquivos seguem as Normas de Vancouver.

• 18.1. As referências devem ser citadas numericamente, por ordem de aparecimento no texto e apresentadas em sobrescrito.

• 18.2. Se forem citadas mais de duas referências em sequência, apenas a primeira e a última devem ser digitadas, separadas por um traço (Exemplo: 5-8).

• 18.3. Em caso de citação alternada, todas as referências devem ser digitadas, separadas por vírgula (Exemplo: 12, 19, 23). As abreviações devem ser definidas na primeira aparição no texto.

• 18.4. As referências devem ser alinhadas à esquerda.

• 18.5. Comunicações pessoais e dados não publicados não devem ser incluídos na lista de referências, mas apenas mencionados no texto e em nota de rodapé na página em que é mencionado.

• 18.6. Citar todos os autores da obra se houver seis autores ou menos, ou apenas os seis primeiros seguidos de et al, se houver mais de seis autores.

Exemplo: Orientação para submissão ARQUIVOS BRASILEIROS DE CARDIOLOGIA

• 18.7. As abreviações da revista devem estar em conformidade com o Index Medicus/Medline – na publicação List of Journals Indexed in Index Medicus ou por meio do site http://locatorplus.gov/.

• 18.8. Só serão aceitas citações de revistas indexadas. Os livros citados deverão possuir registro ISBN (International Standard Book Number).

• 18.9. Resumos apresentados em congressos (abstracts) só serão aceitos até dois anos após a apresentação e devem conter na referência o termo “resumo de congresso” ou “abstract”.

Exemplo: Orientação para submissão ARQUIVOS BRASILEIROS DE CARDIOLOGIA

Primeiras Ideias,

inquietação

Consultar literatura

Formulação do Problema

Construção de hipóteses

Determinação do plano

Realização da pesquisa

Redação do Texto

Redação do Texto - ABNT

• NBR6028:2003 - Informação e documentação - Resumo – Apresentação

• NBR14724:2011 - Informação e documentação — Trabalhos

• acadêmicos — Apresentação

• NBR10520: 2002 - Informação e documentação - Citações

• em documentos - Apresentação

• Referências NBR6023:2002 - Informação e documentação –Referências - Elaboração

TRABALHO ACADÊMICO

• Esta Norma especifica os princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos (teses,dissertações e outros), visando sua apresentação à instituição (banca, comissão examinadora de professores, especialistas designados e/ou outros).

• Esta Norma aplica-se, no que couber, aos trabalhos acadêmicos e similares, intra e extraclasse.

ABNT NBR 14724:2011

CITAÇÕES

Esta Norma especifica as características exigíveis para apresentação de citações em documentos. Definições citação: Menção de uma informação extraída de outra fonte. citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado. citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado.

ABNT NBR 10520:2002

REFERÊNCIA

Esta Norma estabelece os elementos a serem incluídos em referências. Esta Norma fixa a ordem dos elementos das referências e estabelece convenções para transcrição e apresentação da informação originada do documento e/ou outras fontes de informação. Esta Norma destina-se a orientar a preparação e compilação de referências de material utilizado para a produção de documentos e para inclusão em bibliografias, resumos, resenhas, recensões e outros.

ABNT NBR 6023:2002

Nome do autor Indica(m)-se o(s) autor(es), de modo geral, pelo último sobrenome, em maiúsculas, seguido do(s) prenome(s) e outros sobrenomes, abreviado(s) ou não. Os nomes devem ser separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço. Por exemplo: MANSILLA, H. C. F.

CONSTRUÇÃO DAS REFERÊNCIAS – PADRÃO ABNT

ABNT NBR 6023:2002

Artigo em publicações periódicas. Os elementos essenciais são: autor(es), título da parte, artigo ou matéria, título da publicação, local de publicação, numeração correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou número, paginação inicial e final, quando se tratar de artigo ou matéria, data ou intervalo de publicação e particularidades que identificam a parte (se houver). MANSILLA, H. C. F. La controversia entre universalismo y particularismo en la filosofia de la cultura. Revista Latinoamericana de Filosofia, Buenos Aires, v. 24, n. 2, primavera 1998.

CONSTRUÇÃO DAS REFERÊNCIAS – PADRÃO ABNT

ABNT NBR 6023:2002

Livros. Os elementos essenciais são: autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação. Exemplo: GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF,1998.

CONSTRUÇÃO DAS REFERÊNCIAS – PADRÃO ABNT

ABNT NBR 6023:2002

LISTA DE REFERÊNCIAS PADRÃO ABNT

DOCHIA, M.; SIRGHIE, C.; KOZLOWSKI, R. M.; RASKWITALSKI, Z. Cotton Fibres. In: KOZLOWSKI, R. M.

(Ed.). Handbook of Natural fibres. Volume 1 : Types, properties and factors affecting breeding and cultivation.

Cambridge: Woodhead Publishing Limited Abington Hall, 2012.

HARGRAVE, H. From fiber to fabric: the essential guide to quiltmaking textiles. Lafayette, CA: C&T Publishing,

INC, 1997.

HEARLE, J. W. S. Fibre structure: Its formation and relaton to performance. In: EICHHORN, S. J.; HEARLE, J. W.

S.; JAFFE, M.; KIKUTANI, T. (Ed.). Handbook of Textile fibre structure. Volume 1 : Fundamentals and

manufactured polymer fibres. Cambridge: Woodhead Publishing Limited Abington Hall, 2009. p. 502.

JERÔNIMO, J. F.; ALMEIDA, F. D. A. C.; SILVA, O. R. R. F.; BRANDÃO, Z. N.; SOFIATTI, V.; GOMES, J. P.

Qualidade da semente e fibra de algodão na caracterização do descaroçador de 25 serras 1. Revista Brasileira de

Engenharia Agrícola e Ambiental., v. 18, n. 6, p. 664–671, 2014.

MANSOOR, S.; PATERSON, A. H. Genomes for jeans : cotton genomics for engineering superior fiber. Trends in

Biotechnology, v. 30, n. 10, p. 521–527, 2012. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1016/j.tibtech.2012.06.003>.

SINCLAIR, R. Understanding Textile Fibres and Their properties : What is a Textile F ibre? In: Textile and Fashion :

Materials, Design and Technology. Cambridge: Woodhead Publishing Limited Abington Hall, 2015. p. 845.

Nome do autor Referencia-se o(s) autor(e)s pelo seu sobrenome, sendo que apenas a letra inicial é em maiúscula, seguida do(s) nome(s) e sem o ponto. Por exemplo: Lima MJ Artigo padrão em periódico Autor(e)s do artigo. Título do artigo. Título da revista abreviado. Data de publicação(ano mês dia); volume (número): página inicial-final do artigo. Guedes DP, Paula IG, Guedes JERP, Stanganelli LCR. Prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes: estimativas relacionadas ao sexo, à idade e à classe socioeconômica. Rev Bra Educ Fís Esporte. 2006; 20(3): 151-63.

CONSTRUÇÃO DAS REFERÊNCIAS – ESTILO VANCOUVER

(MICHIELINI, 2016; OLIVEIRA, 2017)

Artigo de periódico (revista) O título do periódico deve ser descrito na forma abreviada. Para os títulos nacionais e publicados nos países da América Latina, adota-se a padronização de acordo com a Bireme (Base de dados LILACS) http://lilacs.bvsalud.org/blog/2017/05/02/revistas-indexadas-na-lilacs/) e para os títulos estrangeiros, adota-se a padronização de acordo com a National Library of Medicine – US (PUBMED). https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/

CONSTRUÇÃO DAS REFERÊNCIAS – ESTILO VANCOUVER

(MICHIELINI, 2016; OLIVEIRA, 2017)

Livro - Indivíduo como autor Autor(e)s do livro. Título. Edição. Local da publicação: Casa publicadora; ano de publicação. Bourdieu P. Esboço de uma teoria da prática. 2.ed. Oiras, Portugal: Celta Editora; 2002. Livro - Organizador, Editor, Compilador como autor Bonnewitz P, editor. Primeiras lições sobre a sociologia de P. Bourdieu. Petrópolis: Vozes;2003. Ver também ANSI/NISO Z39.29 :2005 (R2010) disponível em

http://www.niso.org/apps/group_public/project/details.php?projec

t_id=50

CONSTRUÇÃO DAS REFERÊNCIAS – ESTILO VANCOUVER

(MICHIELINI, 2016; OLIVEIRA, 2017)

LISTA DE REFERÊNCIAS PADRÃO VANCOUVER

1. Hargrave H. From Fiber to Fabric: The essential guide to Quiltmaking Textiles. Lafayette, CA: C&T Publishing,

INC; 1997. 143 p.

2. Dochia M, Sirghie C, Kozlowski RM, Raskwitalski Z. Cotton Fibres. In: Kozlowski RM, editor. Handbook of

Natural fibres Volume 1 : Types, properties and factors affecting breeding and cultivation. Cambridge: Woodhead

Publishing Limited Abington Hall; 2012.

3. Mansoor S, Paterson AH. Genomes for jeans : cotton genomics for engineering superior fiber. Trends Biotechnol

[Internet]. Elsevier Ltd; 2012;30(10):521–7. Available from: http://dx.doi.org/10.1016/j.tibtech.2012.06.003

4. Zhang X, Zhai C, He L, Guo Q, Zhang X, Xu P. ScienceDirect Morphological , cytological and molecular

analyses of a synthetic hexaploid derived from an interspecific hybrid between Gossypium hirsutum and

Gossypium anomalum. CJ [Internet]. Crop Science Society of China and Institute of Crop Sciences, CAAS;

2014;2(5):272–7. Available from: http://dx.doi.org/10.1016/j.cj.2014.06.009

5. Sinclair R. Understanding Textile Fibres and Their properties : What is a Textile F ibre? In: Textile and Fashion :

Materials, Design and Technology. Cambridge: Woodhead Publishing Limited Abington Hall; 2015. p. 845.

TÉCNICAS DE RACIOCÍNIO PARA A

CONSTRUÇÃO DA MONOGRAFIA

a) O que pesquisar? = definição do objeto de pesquisa

b) Por que pesquisar? = justificativa da escolha

c) Para que pesquisar? = objetivos do estudo

d) Como pesquisar? = metodologia adotada

e) Quando pesquisar? = cronograma de execução

f) Com que recursos? = orçamento/indicação dos instrumentos

g) Pesquisado por quem? = pesquisador ou equipe de trabalho

Exercício

• Indique a relevância teórica e prática de uma pesquisa que tenha por objetivo investigar a predisposição que as pessoas possam ter para sofrer acidentes no trabalho.

QUESTÃO NORTEADORA

O setor de pré-parto é um local adequado para a internação de mulheres que perderam seu filho?

PROBLEMATIZAÇÃO

• Quais eram as expectativas dessas mulheres com relação ao nascimento de seu bebê?

• O que essas mulheres sentiram ao saber da perda de seu bebê?

• O que elas sentiram ao ficar diante de mulheres grávidas do setor de pré-parto, sem a presença de seu filho?

• Quais as implicações que essa convivência com mulheres grávidas pode trazer para elas?

• Elas estão satisfeitas com a internação neste setor?

• Onde elas gostariam de estar internadas nesse momento?

ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS

•O problema é importante?

•Existem aplicações práticas?

•Existe a possibilidade da área em questão beneficiar a comunidade com o conhecimento produzido?

•As descobertas poderão contribuir para teorias da área em questão?

OUTROS ASPECTOS IMPORTANTES

•TEMPO

•DISPONIBILIDADE DE SUJEITOS

•COLABORAÇÃO DE OUTROS

•INSTALAÇÃO, EQUIPAMENTOS E OUTROS RECURSOS

•EXPERIÊNCIA DO PESQUISADOR

•CONSIDERAÇÕES ÉTICAS

Execução da Pesquisa de Campo

a)Estabelecimento de um plano de trabalho

b)Coleta de dados

c)Análise dos resultados

PROPOSTA PROJETO DE PESQUISA Procedimentos a serem seguidos na

realização da pesquisa.

•Formulação do Problema

•Construção de Hipóteses

•Tipo de pesquisa •Esclarecer a natureza e o delineamento da

pesquisa.

•População e amostra: •Universo estudado, extensão da amostra e forma de coleta

•Cronograma e Recursos

•Tempo necessário para o desenvolvimento de cada etapa da pesquisa.

•Recursos necessários para o desenvolvimento de cada etapa da pesquisa

Primeiras Ideias,

inquietação

Consultar literatura

Formulação do Problema

Construção de hipóteses

Determinação do plano

Bibliografia

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Bibliografia

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