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1 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA PARAÍBA/SR-18 Rua: Desportista Aurélio Rocha - 592 - Bairro dos Estados - João Pessoa/PB Telefone: 3049-9200 Fax: 3049-9264 http://www.incra.gov.br/index.php/paraiba-sr-18 Chamada Pública Nº 02/2014 INCRA-SR/18 CHAMADA PÚBLICA PARA SELEÇÃO DE ENTIDADE PARA ELABORAÇÃO DE PDA E PRA João Pessoa/PB Dezembro de 2014

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DA PARAÍBA/SR-18

Rua: Desportista Aurélio Rocha - 592 - Bairro dos Estados - João Pessoa/PB Telefone: 3049-9200 – Fax: 3049-9264

http://www.incra.gov.br/index.php/paraiba-sr-18

Chamada Pública Nº 02/2014

INCRA-SR/18

CHAMADA PÚBLICA PARA SELEÇÃO

DE ENTIDADE PARA ELABORAÇÃO DE

PDA E PRA

João Pessoa/PB

Dezembro de 2014

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Sumário

1. Introdução ..................................................................................................................................... 4

2. Objeto ............................................................................................................................................ 5

3. Entidades Executoras ................................................................................................................. 5

4. Público Beneficiário..................................................................................................................... 7

5. Área Geográfica da Prestação dos Serviços .......................................................................... 7

6. Descrição das Atividades para a Prestação dos Serviços ................................................... 7

7. Do Prazo e das Condições para a Execução dos Serviços ................................................. 9

8. Valor da Chamada .................................................................................................................... 10

11. Quantidade de Profissionais para a Execução dos Serviços e Qualificação Técnica .... 11

11.1. Composição da Equipe Técnica ........................................................................................... 13

12. Metodologia para Execução dos Serviços ............................................................................. 13

13. Habilitação Fiscal e Jurídica e Encaminhamento das Propostas Técnicas ...................... 14

13.1. Regularidade Fiscal e Jurídica e Encaminhamento das Propostas Técnicas .............. 14

13.2. Desclassificação do Certame ................................................................................................ 16

13.3. Declaração de vencedora do Certame ................................................................................ 16

14. Dúvidas Esclarecimentos do Edital de Chamada Publica ................................................... 17

15. Critérios Objetivos para a Seleção da Entidade Executora ................................................. 17

16. Divulgação dos Resultados....................................................................................................... 20

17. Validade das Propostas ............................................................................................................. 20

18. Anexos......................................................................................................................................... 21

18.1. Anexo I – Identificação e Localização dos de Assentamento, Famílias Beneficiárias e Serviço a Executar ............................................................................................ 21

18.2. Anexo II – Projeto Básico .................................................................................................. 22

18.3. Anexo III – Roteiro para Elaboração da Proposta Técnica.......................................... 44 18.4. Anexo IV – Minuta de Contrato ........................................................................................ 45

18.5. Anexo V – Documentação para Habilitação Jurídica e Fiscal .................................... 56 18.6. Anexo VI – Modelo de Curriculo ...................................................................................... 58

18.7. Anexo VII – Roteiro para Elaboração de PDA e PRA (NE Nº 78/2010) ................... 59

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Tabelas

Tabela 1 - Área Geográfica para prestação dos serviços e público beneficiário. ..................... 7 Tabela 2 - – Quantidade/Formação da Equipe Técnica ............................................................ 13

Tabela 3 – Critérios de julgamento da proposta técnica ............................................................ 18 Tabela 4 - – Configuração do Lote e tipo de serviço contratado. ............................................. 21

Quadros

Quadro 1 – Detalhamento Orçamentário (Empresas ou Entidades sem fins lucrativos). ..... 10

Quadro 2 – Detalhamento Orçamentário (Cooperativas). .......................................................... 10

Quadro 3 – Cronograma de Execução Prioritária ........................................................................ 34

Quadro 4 – Modelo de Cronograma para Execução dos Serviços Fixos/PA .......................... 35

Quadro 5 – Valor da Chamada e Custos Referenciais (Empresas e Entidades sem fins Lucrativos) .......................................................................................................................................... 42 Quadro 6 – Valor da Chamada e Custos Referenciais (Cooperativas) .................................... 43

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1. Introdução

Os Projetos de Assentamento constituem alternativa viável para a solução de

múltiplos problemas que afetam a sociedade brasileira. A história dos assentamentos na

Paraíba revela que o acesso à terra possibilita geração de emprego e renda, moradia,

alimentação, escola e melhoria na qualidade de vida das famílias beneficiadas, guardadas

algumas exceções. Em sua grande maioria, os Projetos estão localizados em regiões com

pouca tradição na agricultura de base familiar e de escassa infraestrutura. As famílias, ali

localizadas, provêm, fundamentalmente, de regiões distantes, onde as densidades

demográficas geram excedentes populacionais, e onde a escassez de emprego e

oportunidades determinam históricos de baixa escolaridade, exclusão e privações sociais,

que redundam no emprego de baixo nível tecnológico e precária gestão da produção.

Acrescente-se, ainda, o impacto ambiental ocasionado dentro das áreas de assentamento,

sobretudo, em razão da diversidade de ações do INCRA executadas nos projetos de

assentamento (construção de casas, cisternas, poços, açudes, estradas, pontes,

abastecimento de água, energia elétrica, desenvolvimento de atividades agrícolas e

pecuárias); do passivo ambiental, anterior à aquisição do imóvel pelo INCRA; da dificuldade

na conscientização ambiental dos assentados e no controle rigoroso de suas ações no

assentamento; da inexistência de programas oficiais de educação ambiental continuada;

etc.

Com o advento da Resolução CONAMA nº 289/01 estabeleceu-se os procedimentos

para que o INCRA promovesse o licenciamento ambiental dos projetos de assentamento;

sendo, posteriormente, sucedida pela Resolução CONAMA nº 387/06, que alterou rotinas

administrativas e criou novas alternativas para o licenciamento ambiental dos

assentamentos; que, por sua vez, foi revogada pela Resolução CONAMA nº 458/2013. A

priori, esta Resolução tornará mais célere o processo de licenciamento das áreas de

assentamento da reforma agrária, tendo em vista que estabelece procedimentos para o

licenciamento ambiental de atividades agrossilvipastoris e de empreendimentos de

infraestrutura, sujeitas a serem licenciadas.

Tendo em vista à regularização ambiental das áreas de assentamento, em atendimento

às Resoluções do CONAMA, como argumento para orientar e disciplinar o uso e a

exploração sustentáveis dos recursos naturais, de modo a assegurar a efetiva proteção ao

meio ambiente, o INCRA passou a instrumentalizar-se, como critério e caminho norteador,

dos Planos de Desenvolvimento e os Planos de Recuperação dos Assentamentos

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(PDA/PRA), pautados pela Norma de Execução Nº 78/2010; sendo de fundamental

importância ressaltar que estes instrumentos, além de constituir-se em elementos

essenciais para a legalização ambiental dos PA´s, também tem uma função “sine qua non”

para o desenvolvimento das áreas de assentamento, notadamente na dimensão produtiva,

econômica e social.

Desde o ano de 2009, aproximadamente 100 planos, entre PDA´s e PRA´s, foram

elaborados pelos Núcleos Operacionais de ATES em atuação no Estado, sob regime de

contratação com o INCRA; ainda assim, é grande a demanda de Projetos de Assentamento

pelo enquadramento à legislação ambiental, em um curto espaço de tempo.

Desta forma, visando o incremento do processo de produção agropecuária, focados em

princípios racionais e de sustentabilidade; bem como o pleno desenvolvimento das famílias

assentadas, nos aspectos socioeconômico e cultural, a partir dos estudos e do processo de

discussão/planejamento coletivo; orientado na busca de mitigar o passivo ambiental

acumulado nas áreas de Assentamento, sob jurisdição da SR/18, e em atendimento ao

disposto na Lei 12.188/2010 e ao Decreto 7.215/2010, a Superintendência Regional do

INCRA na Paraíba – SR/18, numa perspectiva de uma proposta de desenvolvimento rural

sustentável, através de sua Comissão Especial para Contratação de Serviços de ATER,

designada pela ORDEM DE SERVIÇO/INCRA/PB/GAB/Nº 034/2013, comunica às

Instituições/Entidades interessadas a abertura do procedimento de Chamada Pública, em

consonância com as Leis Nº 8.666/1993 e Nº 12.188/2010, com o Decreto Nº 7.215/2010 e

com a Portaria/INCRA/P/Nº581/2011, visando a seleção de Entidades/Empresas para a

contratação de Serviços de Elaboração de PDA/PRA em projetos de assentamento.

2. Objeto

Constitui objeto desta Chamada Pública a seleção de entidade(s) executora(s) de

assistência técnica e extensão rural para Elaboração de PDA`s – Planos de

Desenvolvimento de Assentamentos e PRA´s Planos de Recuperação de

Assentamentos, em áreas de reforma agrária, no âmbito da SR/18.

3. Entidades Executoras

3.1 Requisitos de admissibilidade de participação

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Poderão participar desta Chamada Pública instituições públicas ou privadas, com ou

sem fins lucrativos, previamente credenciadas junto ao MDA, na forma da Lei nº 12.188, de

11 de janeiro de 2010, do Decreto nº 7.215, de 15 de junho de 2010 e da Portaria MDA nº

35, de 16 de junho de 2010.

As Entidades/Empresas concorrentes deverão estar cadastradas junto à Delegacia do

MDA na Paraíba, ou ao Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável -

CEDRS, desde que este último tenha aderido ao PRONATER, conforme preconiza o art.12

da Lei 12.188/2010.

A averiguação do credenciamento dar-se-á por meio de consulta ao SIATER/MDA -

Sistema Informatizado de Assistência Técnica e Extensão Rural.

3.2 Inadmissibilidade de participação

Não será admitida a participação de empresas/entidades:

a) Que não estejam credenciadas na forma da Lei 12.188/2010;

b) Concordatárias ou em processo de falência, sob concurso de credores, em

dissolução ou em liquidação; e

c) Que estejam suspensas do direito de contratar com a Administração Pública, ou

tenham sido declaradas inidôneas, ou que apresentem inadimplência ou irregularidades,

quanto à prestação de contas física e/ou financeira de convênios/contratos, firmados

anteriormente com o INCRA/PB, para a prestação de serviços de ATES e PDA/PRA;

No caso das cooperativas, de acordo com a IN/MPOG/SLTI Nº 02/2008, todos os

técnicos deverão ser cooperados, devendo ser disponilizada, quando da apresentação dos

documentos de regularidade fiscal e jurídica, a relação dos cooperados que atendam aos

requisitos técnicos exigidos para a contratação da cooperativa e que executarão o contrato,

com as respectivas atas de inscrição.

No caso da participação de entidades e órgãos públicos de assistência técnica, as

mesmas terão que atender o inciso IV, do Art.12, da Lei nº 12.188/10, ou seja, para

participar do PRONATER deverão ser credenciadas e selecionadas em chamada

pública.

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3.3 Apresentação de Equipe Exclusiva

De forma a evitar a sobreposição de carga horária e de atividades e/ou de recursos, só

será permitida a participação de entidades/empresas que apresentem, na proposta de

concorrência, equipe técnica exclusiva, mediante contratação, para os serviços desta

chamada pública. Ficando expressamente proibida a indicação de técnicos com atuação

nas Equipes dos Núcleos Operacionais de ATES, contratados pelo INCRA.

4. Público Beneficiário

Agricultores(as) assentados(as), beneficiários (as) do Programa Nacional de Reforma

Agrária, em Projetos de Assentamento, localizados nos municípios de abrangência da

Superintendência Regional do INCRA-SR/18, conforme o Anexo I desta Chamada.

5. Área Geográfica da Prestação dos Serviços

Os serviços, propostos incialmente, serão prestados em 16 municípios, em diferentes

regiões do Estado da Paraíba (Lote Único), conforme Tabela 1, abaixo, e detalhamento no

Anexo I desta Chamada.

Tabela 1 - Área Geográfica para prestação dos serviços e público beneficiário.

Para execução dos trabalhos, será levada em consideração, na composição dos

custos, a capacidade máxima de famílias de cada assentamento, conforme portaria de

criação do Projeto.

6. Descrição das Atividades para a Prestação dos Serviços

Elaboração e confecção de PDA’s - Planos de Desenvolvimento de Assentamentos,

e PRA’s - Planos de Recuperação de Assentamentos, no Estado da Paraíba, em estrita

observância à diversidade de casos, com destaque para os aspectos Sociais, Econômicos,

Lote Municípios Nº de

Assentamentos Nº de

Famílias

Único

1.SÃO SEBASTIÃO DO UMBUZEIRO; 2.CAMALAÚ; 3. COXIXOLA, 4.CABACEIRAS; 5. MONTEIRO; 6. SUMÉ; 7. PRATA; 8. SOLEDADE; 9.BOA VISTA; 10.BARRA DE SANTA ROSA; 11.POCINHOS; 12.CAJAZEIRAS; 13.CAMPINA GRANDE; 14.APARECIDA; 15.ALAGOA GRANDE ; e 16. ARARUNA

24 1.444

TOTAL 24 1.444

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Fisiográficos e Ambientais. Sendo, portanto, instrumentos norteadores à formulação de

projetos técnicos, a serem planejados e executados, junto às famílias beneficiárias e

constituindo-se numa peça fundamental ao processo de licenciamento ambiental das áreas

de Assentamento, em conformidade com a Norma de Execução Nº78/2010 (Roteiro Básico

– Anexo VII).

Além das atividades, relativas ao levantamento técnico do meio físico, com ênfase

na caracterização agronômica, fisiográfica e ambiental, também serão desenvolvidas

ações/estudos que oportunizem a obtenção de informações, relacionadas às questões

socioeconômicas e de mobilização das famílias assentadas, por meio de oficinas iniciais,

diagnósticos participativos, diagnóstico individual, levantamento de dados secundários do

PA e da área de influência, oficinas de nivelamento dos diagnósticos e oficina de

apresentação final e validação do documento, de forma a envolver e conscientizar todas as

famílias em relação à importância do Documento, enquanto Plano orgânico do

assentamento.

As atividades deverão estar contidas num Plano de Trabalho, cujas ações serão

divididas em dois momentos: metas fixas e metas variáveis/complementares; sejam

para ações coletivas ou individuais.

As metas variáveis são aquelas que deverão acontecer, porém sem cronograma

estipulado, principalmente no que diz respeito à coleta e pesquisa de dados primários e

secundários, a ser realizado em cada PA e na respectiva área de influência, através de

pesquisas a diversas instâncias, governamentais e não governamentais. Estas metas,

embora não tenham cronograma definido, não desobriga a entidade de executá-las; pois, a

qualquer momento, ao ser demandada pela dinâmica da construção do instrumento, e/ou

detectada a necessidade pela equipe gestora do contrato, bem como pela equipe técnica, a

entidade deverá, necessariamente, promover todas as condições para realizá-las.

Dentre as metas variáveis elencamos as principais:

Coleta e pesquisa de dados – primários e secundários;

Base de dados Cartográficos

Levantamento pedológico, coleta e análise de solo e água, se necessários;

Aplicação de questionários;

Entrevistas com famílias, movimentos sociais e sindicais;

Articulação, junto ao poder público, de forma a conscientizá-los do seu papel

junto às famílias assentadas, visando a inserção do assentamento nas

diversas políticas públicas – saúde, educação, segurança pública e outras;

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Formação de grupos de interesse; e

Cursos, capacitações, oficinas, seminários, ou quaisquer outros eventos com

temáticas que não foram programadas no plano de trabalho e nem na oficina

de planejamento inicial das atividades; ou seja, outras atividades que estejam

diretamente relacionadas ao processo de elaboração dos Planos.

A necessidade de implementar metas variáveis/complementares será detectada

durante realização de diagnósticos, reuniões com as comunidades e Entidades Parceiras, e

durante o acompanhamento direto e regular às famílias (visitas técnicas).

As metas fixas são aquelas previamente programadas e contemplando uma grade

mínima, exigida por esta Superintendência, entendendo que são essenciais para a

construção dos planos, cuja substituição só poderá ser efetuada mediante comunicação e

justificativa, que será analisada/avaliada e (in)deferida pela equipe gestora do contrato.

Dentre as principais metas fixas, destacamos:

Oficina Inicial de Planejamento;

Diagnóstico Rural Participativo – DRP;

Oficina de Apresentação Preliminar do Plano à comunidade assentada para

redefinição (programas, diretrizes, aspectos positivos e negativos,

cronograma de implementação, e etc.);

Encontro para Apresentação Conclusiva do Plano e/ou validação do

documento;

Confecção dos Mapas Temáticos.

Maiores detalhes, quanto às atividades a serem desenvolvidas, serão encontrados

no Projeto Básico deste Edital - Anexo II.

7. Do Prazo e das Condições para a Execução dos Serviços

O prazo de Execução dos serviços será de 12 (doze) meses, podendo ser

prorrogado nos termos do Art. 57 da Lei 8.666/93; seguindo-se, dentro deste prazo, um

calendário de entrega dos planos, por ordem de prioridade, a cada seis meses.

O cronograma de execução, o calendário de entrega e a estrutura física mínima,

exigidos para a execução dos serviços contratados, estão contidos no Projeto Básico desta

Chamada e devem ser observados, conforme Anexo II.

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8. Valor da Chamada

8.1. Empresas e Entidades sem fins lucrativos

Para os casos de Empresas/Entidades sem fins lucrativos, o valor da presente

chamada é de R$ 1.250.072,56 (hum milhão, duzentos e cinquenta mil, setenta e dois reais

e cinquenta e seis centavos); considerando-se a máxima carga de tributos, aplicável às

referidas Empresas/Entidades.

Os recursos financeiros para aporte do INCRA, referentes a esta Chamada Pública,

deverão ser aplicados, observando-se as planilhas de precificação e serão atendidos,

orçamentariamente, da seguinte forma:

Quadro 1 – Detalhamento Orçamentário (Empresas ou Entidades sem fins lucrativos).

Programa PTRES FONTE PI ND 2012 65845 176 D.210S.0003.48 33903900

2012 65849 176 C.210S.0004.48 33903900

8.2. Cooperativas

No caso de Cooperativa, o valor da presente chamada é de R$ 1.184.080,61 (hum

milhão, cento e oitenta e quatro mil, oitenta reais e sessenta e um centavos), levando em

consideração a contribuição previdenciária, no valor de 15% sobre o valor do faturamento,

que serão empenhados e desembolsados, para o caixa competente da arrecadação

nacional. Também estão inseridos o percentual máximo de tributos a serem pagos pelas

cooperativas.

Os recursos financeiros, para aporte do INCRA, referentes a esta Chamada Pública,

deverão ser aplicados observando-se as planilhas de precificação e serão atendidos,

orçamentariamente, da seguinte forma:

Quadro 2 – Detalhamento Orçamentário (Cooperativas).

Programa PTRES FONTE PI ND 2012 65845 176 D.210S.0003.48 33903900

2012 65849 176 C.210S.0004.48 33903900

2012 65849 176 C.210S.0004.48 33904700

2012 65845 176 D.210S.0003.48 33904700

Na composição dos custos, para Prestadoras de ATES desta natureza jurídica,

foram deduzidos os encargos incidentes sobre contratação de pessoal.

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9. Proposta de preço

Para confecção das propostas de preços a proponente, quando da composição dos

custos – pessoal, custeio e eventos, deverá levar em consideração os valores referenciais,

tomados a partir de pesquisa de mercado; bem como a carga tributária referente à sua

natureza jurídica – cooperativa ou Empresa/Entidade. Neste último quesito, cada

proponente deverá levar em consideração, e destacar, as prerrogativas de benefícios ou

isenções tributárias que lhe são facultados, sob pena de desclassificação.

Desta feita, pode ser que o valor do contrato seja inferior ao valor proposto para

cada situação, tendo em vista que, para os dois casos possíveis (8.1 e 8.2) estão sendo

consideradas as alíquotas máximas aplicadas para encargos e tributos.

10. Do pagamento

Os pagamentos ocorrerão após a análise e aprovação dos Planos, por parte da

Comissão Técnica de Avaliação, legalmente constituída, respeitando o calendário de

prioridades estipulado pelo INCRA. Em nenhuma hipótese será feito adiantamento de

recursos antes da aprovação final dos Planos.

11. Quantidade de Profissionais para a Execução dos Serviços e Qualificação Técnica

Na composição da Equipe deverão ser priorizados profissionais que apresentem

conhecimento e experiência nos seguintes aspectos:

I. Conhecimentos Gerais

a) Conhecimento e identificação com as seguintes temáticas: agricultura familiar,

com foco em Projetos de Assentamento, desenvolvimento sustentável,

agroextrativismo, agroecologia, meio ambiente, gestão de associações e

cooperativas, gênero, geração e etnia, planejamento e desenvolvimento rural;

b) Experiência em atividades agrícolas e não agrícolas, atendendo às

potencialidades e à diversificação da produção, existente nos assentamentos;

c) Visão ampla e integrada do sistema de produção, beneficiamento,

processamento e redes de comercialização;

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d) Visão ampla dos aspectos tecnológicos, considerando as tradições, costumes e

conhecimentos inerentes às comunidades rurais, respeitando e lidando com os

saberes e a pluralidade cultural das comunidades de assentados(as);

e) Facilidade de trabalho em grupo, numa perspectiva construtivista, apresentando

capacidade de síntese e sistematização de ideias, planos e propostas;

f) Habilidade para negociação e integração com outros profissionais, entidades

públicas e privadas, entidades representativas dos(as) trabalhadores(as) rurais e

ONG’s, viabilizando a formação de parcerias;

g) Proatividade e empenho na organização das famílias assentadas, objetivando a

autonomia e autogestão dos assentamentos;

h) Experiência na elaboração e execução de projetos participativos e ações

coletivas;

i) Conhecimentos de informática e seus principais aplicativos (excel, word,

autocad, etc);

j) Disponibilidade para viagens e, preferencialmente, possuir CNH (Carteira

Nacional de Habilitação), expedida por órgãos de trânsito, para condução de

veículos; e

k) Visão ampla e integrada de tecnologias alternativas de convivência com o

semiárido.

II. Conhecimentos Específicos

a. Ciências Agrárias – Agronomia, Zootecnia e Veterinária;

b. Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto;

c. Pedologia;

d. Ciências Florestais;

e. Agrimensura;

f. Ciência Socioeconômica;

As comprovações das experiências/conhecimentos, relatadas nos currículos da

Equipe Técnica, deverão ser apresentadas devidamente autenticadas e assinadas,

quando da apresentação da proposta, como parte integrante da mesma.

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Os registros dos respectivos Conselhos Profissionais de Classes serão exigidos, a

partir do ato da assinatura do contrato, bem como o credenciamento da

Entidade/Empresa no CREA.

Não será admitida a presença de um mesmo profissional nos quadros técnicos

de Entidades/Empresas concorrentes, sob pena de desclassificação.

11.1. Composição da Equipe Técnica

Para a execução dos serviços a entidade deverá dispor, no arranjo de suas equipes,

de profissionais, conforme tabela a seguir:

Tabela 2 - – Quantidade/Formação da Equipe Técnica Nº ordem Profissional/Formação Quantidade

1 Engenheiro Florestal 01

2 Zootecnista ou Veterinário 01

3 Eng.º Agrônomo 01

4 Técnicos de N. Superior na Área Social – preferencialmente Assistente Social 01

5 Técnico de Nível Superior com conhecimento em Geoprocessamento e

Sensoriamento Remoto (Especialização, Mestrado e/ou Doutorado) 01

6 Técnico de Nível Médio em Ciências Agrárias 02

TOTAL 07

As equipes gestores/fiscais dos contratos poderão, a qualquer momento, sugerir a

substituição ou remanejamento de técnicos, de modo a melhorar a execução dos serviços.

12. Metodologia para Execução dos Serviços

A elaboração dos Planos de Desenvolvimento e Planos de Recuperação dos

Assentamentos (PDA e PRA) requer reflexão e planejamento junto às famílias, não

devendo ser pautado e conduzido pelo improviso, considerando os saberes existentes da

comunidade no Projeto de Assentamento, os aspectos internos e externos do mesmo, seus

potenciais e limitações; bem como os anseios, sonhos, vocações e habilidades das famílias

assentadas. Não ficando de fora as dificuldades existentes, tanto do ponto de vista das

famílias, como dos fatores sociais, econômicos, políticos e edafoclimáticos; sempre

tentando entendê-los, não como empecilhos para a construção da proposta, mas como

etapas que necessitam ser superadas, buscando-se meios de conviver harmonicamente

com os mesmos. Deverá promover o empoderamento das pessoas envolvidas, numa

compreensão de que a proposta a ser construída/elaborada estará dependente de uma

série de fatores, tanto relacionados ao PA, como a agentes externos.

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A entidade contratada, quando do processo de captação de dados, deverá utilizar-se

de diversas técnicas de abordagem (DRP1, Diagrama de Veen.2, FOFA3 e etc.) e materiais

para elaboração dos MAPAS temáticos (imagens de satélite, softwares, equipamentos de

GPS, dados do IBGE, cartas da SUDENE, entre outros), de forma que os dados coletados

reflitam, o máximo possível, as características edafoclimática e as reais necessidades e

demandas das famílias.

Em função da excepcionalidade climática da região e da severidade das condições

em que se encontram os Assentamentos, localizados na região do Cariri, a

Entidade/Empresa responsável pela execução dos Planos deverá buscar a intersecção de

órgãos e programas parceiros, com atuação pontual na região do semiárido, a exemplo do

INSA – Instituto Nacional do Semiárido, e do Programa de Desenvolvimento Sustentável do

Cariri e Seridó (PROCASE), devendo os mesmos, além da consulta formal, estarem

sempre presentes nas discussões de grupo, com vistas a aprimorar os Planos.

Para tanto, este item deverá dialogar com os itens 08 e 09, do Anexo II, e com o

documento “Referenciais Metodológicos para o Programa de ATES”, constante no sub-

anexo II.

13. Habilitação Fiscal e Jurídica e Encaminhamento das Propostas Técnicas

13.1. Regularidade Fiscal e Jurídica e Encaminhamento das Propostas Técnicas

Para participar do certame, todas as Empresas/Entidades deverão encaminhar a

documentação da sua comprovação Jurídica e Fiscal, juntamente com a proposta técnica,

conforme exposto no Anexo V, porém em envelopes separados.

A documentação deverá ser encaminhada, via correio ou protocolada, junto ao setor

de Protocolo da SR/18/PB, devidamente lacrada e identificada, seguindo o modelo

abaixo:

1 Diagnóstico Rápido Participativo – DRP - (VERDEJO, 2006) é uma metodologia de diagnóstico que permite que seja feito

rapidamente o levantamento de dados com a participação e interação das famílias. O método permite que sejam levantados dados subjetivos que não aparecem, no preenchimento de questionários objetivos.

2 Diagrama de Vem - O diagrama de Venn é uma técnica usada para conhecer quais entidades governamentais, não-

governamentais, empresas e parceiros que podem ou contribuem com o PA e qual o nível de importância dos mesmos para a comunidade e se elas atuam direta ou indiretamente na mesma.

3 FOFA – É uma metodologia onde as pessoas levantam em grupo suas fortalezas e fraquezas, as oportunidades e ameaças de uma comunidade, permitindo que o grupo reconheça seus pontos fortes e que necessitam serem fortalecidas, como também os pontos que podem dificultar a execução das metas desejadas. A FOFA tem a finalidade também de organizar um plano específico, no intuito de viabilizar a concretização das metas estabelecidas no referido plano dentro da realidade em que se encontra seu objeto.

.

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15

ENVELOPE 1

Chamada Pública de ATER - n° 02/2014

HABILITAÇÃO FISCAL e JURÍDICA

Superintendência do INCRA do Estado da Paraíba – SR/18

Divisão de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento

Rua: Desportista Aurélio Rocha, nº 592 - Bairro dos Estados

CEP: 58.031- 000 - João Pessoa/PB

A/C: COMISSÃO ESPECIAL DE CHAMADA PÚBLICA DE ATER (Setor de ATES)

As propostas deverão ser apresentadas, atendendo ao previsto nesta Chamada

Pública, no prazo de até 45 dias, a contar da publicação do Extrato do Edital desta

Chamada no DOU (Diário Oficial da União) e no sítio eletrônico do INCRA.

Deverão ser encaminhadas e protocoladas, devidamente identificadas e lacradas,

seguindo o modelo abaixo:

ENVELOPE 2

Chamada Pública de ATER - n° 02/2014

PROPOSTA TÉCNICA PARA ELABORÇAÕ DE PDA/PRA

Superintendência do INCRA do Estado da Paraíba – SR/18

Divisão de Desenvolvimento de Projetos de Assentamento

Rua: Desportista Aurélio Rocha, nº 592 - Bairro dos Estados

CEP: 58.031- 000 - João Pessoa/PB

A/C: COMISSÃO ESPECIAL DE CHAMADA PÚBLICA DE ATER (Setor de ATES)

Na análise da documentação e seleção das propostas técnicas serão observados os

seguintes procedimentos:

No 46º dia, contados da publicação do extrato da presente Chamada Pública no

Diário Oficial da União e/ou no sítio eletrônico do INCRA, às 10h da manhã, a

Comissão Especial de Chamada Pública de ATER realizará sessão pública para

abertura dos envelopes, devidamente identificados e lacrados. Caso este dia seja

um feriado nacional ou ponto facultativo, a sessão será realizada no próximo dia útil,

no mesmo horário e local.

A sessão pública será realizada na sede do INCRA (endereço supra), na sala de

reuniões;

Após a conferência dos documentos, referente à habilitação jurídica e fiscal, a

sessão pública será encerrada com a lavratura e assinatura da ATA 1. A análise das

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16

propostas técnicas dar-se-á em sessão privada e reservada da Comissão, para

exame e avaliação de documentos apenas das entidades habilitadas;

A análise dos documentos e a seleção das propostas técnicas serão efetuadas de

acordo com os critérios objetivos, previstos na tabela 3 deste edital, no Projeto

Básico e seus anexos.

A comissão terá plena autonomia para requisitar outros profissionais desta

Superintendência, para dirimir dúvidas referentes aos documentos apresentados

pelas concorrentes; porém a permanência destes outros profissionais, no âmbito da

comissão, deverá ser apenas o tempo necessário para elucidar e esclarecer as

dúvidas.

Após encerrado o prazo de recebimento dos envelopes, nenhum outro documento

será aceito, retificado, cancelado ou substituído, exceto no caso em que todas as

concorrentes forem desclassificadas, conforme o parágrafo único, do artigo 48, da lei

8.666/93.

13.2. Desclassificação do Certame

Serão consideradas desclassificadas do certame as proponentes que:

Não atenderem aos requisitos do edital, ou se enquadrarem nas vedações nele previstas;

Deixarem de apresentar quaisquer documentos exigidos neste edital, principalmente as comprovações;

Obtiverem nota zero em qualquer dos requisitos de pontuação dos critérios de julgamento (Tab. 3), e

Que apresentem propostas de preço contendo carga tributária que não levem em consideração os benefícios ou isenções tributárias que lhe são facultados.

Todas as Empresas/Entidades concorrentes, que atenderem os requisitos

deste Edital, serão consideradas classificadas.

13.3. Declaração de vencedora do Certame

Será declarada vencedora, de acordo com o 1º§, do art. 5º, do Decreto 7.215/10, a

proposta que atender a todos os requisitos do edital, com todos os seus anexos, e que

alcançar maior pontuação.

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Havendo empate na pontuação, entre propostas, será realizado sorteio para

definição da vencedora, em sessão pública, a ser convocada pela Comissão Especial.

Será(ão) lavrada(s) ata(s) da(s) sessão(ões) pública(s) realizada(s), registrando-se

todos os acontecimentos, colhendo-se a assinatura de todos os presentes – membros da

Comissão Especial de Chamada e representantes das Entidades/Empresas, legitimamente

qualificados. Também será lavrada ata da sessão de análise final das propostas técnicas,

devidamente assinada pela Comissão.

As proponentes deverão ser representadas, nas sessões públicas, por seus

representantes legais, designados nos atos constitutivos ou por prepostos, devidamente

identificados em carta de preposição, com poderes para praticar todos os atos inerentes ao

certame. Os documentos, que comprovem a representação legal ou a carta de preposição,

devem ser apresentados pelos interessados no início da sessão pública.

Encerrada a fase de seleção das propostas, o INCRA poderá convocar as Entidades

vencedoras para assinarem o contrato administrativo de prestação de serviços, no prazo

máximo de 60 (sessenta) dias4.

O roteiro obrigatório, para a elaboração da proposta técnica, esta contida no Anexo

III.

14. Dúvidas Esclarecimentos do Edital de Chamada Publica

As dúvidas e esclarecimentos, acerca desta Chamada Pública, poderão ser feitos

através dos contatos abaixo:

INCRA-SR/18 - Tel: (83) 3049-9218 e 3049-9219

E-mails: [email protected]; [email protected] e

[email protected].

15. Critérios Objetivos para a Seleção da Entidade Executora Para a seleção das propostas técnicas serão considerados os seguintes requisitos: a. A capacidade técnica (experiência da empresa) para lidar com o público

beneficiário da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a

Agricultura Familiar e Reforma Agrária - PNATER;

4 Parágrafo 1º, do artigo 5º, do Decreto 7.215/2010 – “A classificação da proposta técnica não gera obrigação de

contratação, cuja efetivação deverá observar a ordem de classificação e o prazo de validade da proposta”.

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b. A capacidade operacional (Infraestrutura) que a empresa dispõe para a

realização dos serviços contratados A entidade não será desclassificada, caso não

comprove a infra-estrutura, todavia poderá ser prejudicada no somatório dos pontos.

c. A qualificação da equipe técnica, que será avaliada seguindo dois parâmetros: o

grau de especialização e o tempo de experiência profissional, em trabalhos técnicos com

agricultura familiar e assentamentos de reforma agrária e em atividades de planejamento e

de produção.

Para comprovação da experiência da proponente, bem como da experiência e

formação da equipe técnica, deverão ser encaminhados todos os comprobatórios e

atendidos, expressamente, o conteúdo do Art. 19 da Lei 12.188, de 11 de janeiro de 2010;

do Art. 6º do Decreto 7.215, de 15 de junho de 2010; da Portaria MDA nº35, de 16 de junho

de 2010; do item 9 desta Chamada Pública, e ainda as limitações estipuladas no art. 30 da

Lei 8.666/93.

A proposta deverá estar assinada pelo representante legalmente constituído, e

todas as páginas deverão estar rubricadas.

A seguir, os Critérios de Pontuação para Análise da Proposta.

Tabela 3 – Critérios de julgamento da proposta técnica

ITEM DISCRIMINAÇÃO PONTUAÇÃO MAXIMA

1. EXPERIÊNCIA DA EMPRESA OU ENTIDADE* 40

1.1.

PDA/PRA/APTIDÃO AGRÍCOLA elaborados e aprovados.

Pelo menos dois planos 1

Pelo menos quatro planos 2

Pelo menos seis planos 4

Oito ou mais planos 10

Comprovações: Planos contratados, elaborados e aprovados, pelo INCRA, MDA ou órgãos afins, dentro do que dispõe a Norma de Execução INCRA/71/2008.

Elaboração, nos últimos 4 anos, de projetos PRONAF, PRONAF Estiagem, PNAE, PAA, Apoio Mulher e outras linhas PRONAF

Pelo menos dez projetos 1

Pelo menos trinta projetos 3

Pelo menos cinquenta projetos 5

Setenta ou mais projetos 7

Curso/capacitação técnica profissionalizante voltada para geração emprego e renda para grupos específicos – Jovens e Mulheres.

Pelo menos cinco cursos/capacitação 1

Pelo menos dez/capacitação 2

Pelo menos quinze cursos/capacitação 3

Vinte ou mais cursos/capacitação 4

1.2.

Atividades de assessoria técnica em Assentamentos de Reforma Agrária

Pelo menos um ano 1

Pelo menos dois anos 2

Pelo menos três anos 3

Pelo menos quatro anos 5

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Obs.: Neste item serão considerados apenas os contratos/convênios estabelecidos com instituições públicas, nos 05 (cinco) últimos anos (Federal, Estadual e/ou

Municipal), a fim de colher experiência relativamente à realidade atual dos Projetos de Assentamento.

Comprovação: apresentação de cópia dos contratos/convênios firmados.

Levantamento de diagnóstico social, econômico, produtivo e ambiental em assentamentos de reforma agrária.

Pelo menos cem unidades familiares 2

Pelo menos trezentas unidades familiares 4

Pelo menos quinhentas unidades familiares 6

Acima de setecentas unidades familiares 8

Parcerias com Instituições/Órgãos de Pesquisa e Ensino, para desenvolver ações em assentamentos da Região Semiárida.

Pelo menos uma parceria 3

Pelo menos duas parceiras 4

Pelo menos três parceiras 6

* Pontuação não cumulativa

2. QUALIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA 63

2.1.

Formação da equipe de assistência técnica

Curso Técnico 1

Graduação 1,5

Especialização 2

Mestrado 2,5

Doutorado 3

* Pontuação Média

Formação da equipe (proporção por gênero)

10% a 20% mulheres 2

Mais de 20% a 30% mulheres 3

Mais de 30% mulheres 4

2.2.

Experiência da Equipe Técnica em assessoria técnica em assentamentos e comunidades de agricultores familiares*:

Menos de dois anos (1 pt) para cada técnico – no máximo de 3 pontos

3

Entre dois e cinco anos (4 pt) para cada técnico – no máximo de 12 pontos

12

Entre seis e dez anos (5 pt) para cada técnico – no máximo de 15 pontos

15

Experiência da Equipe Técnica na Elaboração de PDA/PRA/AA, aprovado*:

Pelo menos cinco planos (3 pt) para cada técnico – no

máximo de 9 pontos 9

Pelo menos oito planos (4 pt) para cada técnico – no máximo de 12 pontos

12

Dez ou mais planos (5 pt) para cada técnico – no máximo de 15 pontos

15

2.3

Experiência da Equipe Técnica em atividades Específicas*:

Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto 3

Pedologia 3

Domínio de software para georreferenciamento e confecção de mapas.

5

Diagnóstico Rápido Participativo. 5

Comprovação: apresentação de certificados de capacitações, cursos, e etc.

* Será pontuado apenas um técnico em cada quesito

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3. INFRAESTRUTURA DA ENTIDADE 13

3.1

Infraestrutura própria, instalada ou em atividade, em algum município contemplado para a execução dos serviços.

ESPAÇO FÍSICO:

Não possui (0 pt) 0

Pelo menos 01 Escritório com estrutura física

adequada aos serviços de Assessoria Técnica: com sala de recepção dos agricultores assentados, sala de reunião e

sala de trabalho para a equipe técnica.

3

EQUIPAMENTOS DE APOIO À EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS:

Notebook/Desktop com acesso à Internet (1 pt) para cada computador – no máximo de 2 pontos

2

Impressora Multifuncional, em funcionamento (0,5 pt)

para cada impressora – no máximo de 2 pontos 2

GPS, em funcionamento (1 pt) para cada equipamento

– no máximo de 2 pontos 2

Equipamentos audiovisuais – Data show; DVD; equipamento de som e etc. (0,5 pt) por equipamento – no

máximo de 2 pontos

2

Plano de telefonia celular, com acesso a equipe

técnica, em funcionamento (1 pt) por linha – no máximo de 2 pontos

2

Comprovações: cópias das notas fiscais dos equipamentos de informática; cópia do contrato com operadoras telefônicas e/ou de Internet.

Ressaltamos que, para cada quesito, na simulação do quadro acima, foi considerada

a pontuação máxima que cada Empresa/Entidade poderá obter.

16. Divulgação dos Resultados

A divulgação do resultado da seleção das Entidades/Empresas dar-se-á num prazo

máximo de 30 (trinta) dias, contados da sessão de abertura dos envelopes, mediante

divulgação no sítio eletrônico do INCRA.

17. Validade das Propostas

A Administração poderá convocar as entidades proponentes, selecionadas em

primeiro lugar, para assinarem o contrato dentro do prazo de validade da proposta, que

será de 60 (sessenta) dias (Art. 64 da Lei 8.666/93).

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18. Anexos

18.1. Anexo I – Identificação e Localização dos Projetos de Assentamento, N° de Famílias Beneficiárias e Tipo da Prestação do Serviço a Executar

Tabela 4 - – Configuração do Lote e tipo de serviço contratado.

Nº SIPRA ASSENTAMENTO MUNICÍPIO FAMILIAS SERVIÇO

PDA PRA

1 PB0212000 Antônio Avelino de Sousa SOLEDADE 44 X

2 PB0178000 Asa Branca COXIXOLA 34 X

3 PB0273000 Boa Sorte SÃO SEBASTIÃO UMBUZEIRO 20 X

4 PB0179000 Boa Vista COXIXOLA 31 X

5 PB0160000 Dos 10 MONTEIRO 80 X

6 PB0199000 Eldorado dos Carajás CAMALAÚ 16 X

7 PB0113000 Estrela Dalva SÃO SEBASTIÃO UMBUZEIRO 53 X

8 - Gravatá POCINHOS 27 X

9 - Jose Jovem BOA VISTA 40 X

10 PB0118000 Limão ARARUNA 40 X

11 PB0156000 Mandacarú SUMÉ 118 X

12 PB0339000 Nossa S. da Conceição CAMALAÚ 15 X

13 PB0318000 Nova Vida l APARECIDA 141 X

14 PB0110000 Novo Mundo CAMALAÚ 87 X

15 PB0177000 Pinheiros COXIXOLA 19 X

16 PB0195000 Renascer PRATA 57 X

17 - Saco do Monte Belmonte SÃO MAMEDE 27 X

18 PB0046000 Santa Catarina MONTEIRO 263 X

19 PB0334000 Santa Cecilia CAJAZEIRAS 12 X

20 PB0159000 Serra do Monte CABACEIRAS 101 X

21 PB0203000 Serrote Agudo PRATA 86 X

22 - Usina Tanques ALAGOA GRANDE 60 X

23 PB0171000 Venâncio Tomé CAMPINA GRANDE 43 X

24 PB0338000 Zumbi dos Palmares l BARRA DE SANTA ROSA 30 X

TOTAL 1444 7 17

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18.2. Anexo II – Projeto Básico

1. OBJETO

Elaboração de Planos de Desenvolvimento do Assentamento – PDA e Planos de

Recuperação do Assentamento – PRA, em Projetos de Assentamento, sob jurisdição da

Superintendência Regional da Paraíba, em conformidade com a Norma de Execução

INCRA/Nº 78/2010.

2. APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta o Projeto Básico, elaborado pelo Instituto Nacional de

Colonização e Reforma Agrária – INCRA, no Estado Paraíba, e tem a função de Nortear as

diretrizes para a confecção de PDA`s – Plano de Desenvolvimento dos Assentamentos e

PRA´s Planos de Recuperação dos Assentamentos, objetivando a redução do passivo

ambiental das áreas de Assentamento; bem como subsidiar o planejamento para

intervenção de ações, voltadas para o desenvolvimento dos referidos espaços, sob a

responsabilidade do INCRA.

3. JUSTIFICATIVA

Os Projetos de Assentamento constituem alternativa viável para a solução de

graves problemas que afetam a sociedade brasileira. A história dos assentamentos na

Paraíba revela que o acesso à terra possibilita geração de emprego e renda, moradia,

alimentação, escola e melhoria na qualidade de vida das famílias beneficiadas, guardadas

algumas exceções.

Em sua grande maioria, os Projetos estão localizados em regiões com pouca

tradição na agricultura de base familiar e agroecológica e com escassa infraestrutura ao

processo de produção. As famílias, ali localizadas, provêm, fundamentalmente, de regiões

distantes, onde as densidades demográficas geram excedentes populacionais, e onde a

escassez de emprego e oportunidades determinam históricos de baixa escolaridade,

exclusão e privações sociais, que redundam em precário domínio de técnicas de gestão e

produção agrícola. Acrescente-se, ainda, os problemas ambientais dentro das áreas de

assentamento, sobretudo no que diz respeito a diversidade de ações do INCRA nos

projetos de assentamento - construção de casas; cisternas; poços; açudes; estradas;

pontes; abastecimento de água e energia elétrica e desenvolvimento de atividades

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agrícolas e pecuárias; o passivo ambiental, anterior à aquisição do imóvel pelo INCRA; a

dificuldade na conscientização ambiental dos assentados e no controle rigoroso de suas

ações no assentamento; a inexistência de programas oficiais de educação ambiental

continuada; etc.

A existência de problemas ambientais nas áreas de assentamento exige medidas

corretivas e preventivas a curto, médio e longo prazos, de modo a proporcionar melhor

qualidade de vida aos agricultores da reforma agrária, assim como promover o

cumprimento da função social da terra, no que se refere à observância da legislação

ambiental. Ocorre que a tênue intervenção do Estado e a reduzida, ou falta de consciência

ambiental dos assentados tem dificultado o emprego destas medidas.

Como instrumento norteador, a partir de discussões com o CONAMA (onde

surgiram as diversas resoluções), o INCRA passou a adotar o PDA/PRA para apoiar os

procedimentos de licenciamento ambiental dos PA´s, tendo como base a Resolução

CONAMA 458/2013, Manual Operacional de ATES e a Norma de Execução Nº 78/2010,

em vigência atual, e que servirá de referência para elaboração dos planos contratados

neste certame. Devendo ser levado em consideração, ainda, o novo Código Florestal,

instituído pelas Leis 12.651/12 e 12.727/12.

É importante destacar que os PDA`s/PRA´s, além de subsidiarem o licenciamento

das atividades a serem desenvolvidas nos PA´s (Resolução CONAMA nº 458/2013), são

instrumentos que preveem ações planejadas e integradas nas áreas de assentamentos,

que buscam o pleno desenvolvimento econômico e social das famílias beneficiárias,

orientando diversos processos e atividades – parcelamento; modelo de produção

agropecuário, disciplinamento do uso racional dos recursos naturais – a partir do

conhecimento aprofundado das condições edafoclimáticas; direcionamento das ações de

instituições de assessoria técnica; integração com agentes e políticas públicas de fomento

às áreas de Reforma Agrária e às famílias assentadas; arregimentação de parcerias;

estabelecimento de grupos de interesse comum; processos de discussão e organização

coletivos; acesso a novas linhas de crédito; melhoria da produção/produtividade; fomento

de ações para a geração de renda familiar e de fixação do homem ao campo, por meio da

inclusão produtiva e do acesso aos mercados comuns e, ao mercado institucional

(eliminando a famigerada figura do atravessador); e etc.

Ressalta-se, ainda, que os assentamentos situados na região do Cariri, incluídos

na proposta desta Chamada Pública, até o momento, possuem contrato de prestação de

Assessoria Técnica recentemente, firmado pelo INCRA. As famílias eram “assistidas”,

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através de uma ação operacional do Projeto Dom Hélder Câmara, em parceria com o

MDA/SDT, mediante acordo com o FIDA (Fundo Internacional para o Desenvolvimento da

Agricultura), com ações/atividades, dentro do seu plano de trabalho, limitadas para as reais

necessidades das áreas, a exemplo da falta de programação para a elaboração dos

PDA´s/PRA´s, que vem trazendo vários entraves às famílias beneficiárias, notadamente na

regularização ambiental destas áreas e no acesso ao crédito.

Pautado nestes fundamentos orientativos, e no entendimento de que a contratação

de uma Empresa/Entidade para este serviço será de extrema importância ao

desenvolvimento das áreas de assentamento, e proporcionará a agilidade necessária que

permita o enquadramento dos assentamentos aos requisitos e critérios para o

licenciamento ambiental de suas atividades, em consonância com a Resolução Conama nº

458/2013, e com o Acórdão TCU nº 2633/2007, integrado pelo Acórdão TCU nº 1684/2008,

e à luz do Novo Código Florestal, o INCRA-SR/18, através do setor de ATES, está

lançando Edital de Chamada Pública para a confecção de PDA´s/PRA´s, com base na

Norma de Execução Nº 71/2008.

4. OBJETIVO GERAL

O presente Projeto Básico busca respaldar a contratação de Empresa/Entidade

para Elaboração de Planos de Desenvolvimento do Assentamento – PDA e Planos de

Recuperação do Assentamento – PRA em Projetos de Assentamento, sob jurisdição da

Superintendência Regional da Paraíba, em conformidade com a Norma de Execução

INCRA/Nº78/2010, por meio de Chamada Pública, em conformidade com a Lei

12.188/2010 e o Decreto 7.215/2010.

5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Subsidiar, tecnicamente, o processo de requerimento de licenças ambientais para as

atividades a serem desenvolvidas nos Projetos de Assentamento, no intuito de

mitigar o passivo ambiental acumulado;

2. Melhorar o gerenciamento e controle das áreas de reserva legal e de preservação

permanente dos assentamentos;

3. Promover a conscientização ambiental das famílias assentadas e apoiar no controle

rigoroso de suas ações no assentamento, em confluência com os serviços das

equipes de assessoria técnica dos Núcleos Operacionais;

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4. Apoiar na formulação, implantação e acompanhamento de projetos de recuperação

de áreas degradadas;

5. Direcionar a diversidade de ações do INCRA nos projetos de assentamento,

abrangendo, construção de casas; cisternas; poços; açudes; estradas; pontes;

abastecimento de água e energia elétrica e desenvolvimento de atividades agrícolas

e pecuárias;

6. Orientar no processo de compensação de áreas de Reserva Legal, sobretudo nos

PA´s mais antigos, onde não houve possibilidade de destinação de área para esta

finalidade, em virtude da grande quantidade de posseiros existentes;

7. Favorecer a identificação dos verdadeiros causadores de infração ambiental nos

assentamentos, de forma a orientar e evitar sanções aplicadas contra o INCRA,

pelos órgãos de controle ambiental;

8. Fomentar a arregimentação de parcerias, no sentido de promover a internalização

de ações que visem a sustentabilidade das atividades desenvolvidas pelas

comunidades assentadas; e

9. Estabelecer mecanismos para manutenção ou compensação da área de reserva

legal, admitindo-se o cômputo dos plantios de árvores frutíferas, ornamentais ou

industriais, compostos por espécies exóticas, cultivadas em sistema intercalar ou em

consórcio com espécies nativas, nas parcelas familiares dos assentados. (Lei nº

4.771/65, art. 16, § 3º - revogada pela Lei 12.651/2012).

6. ANÁLISE SUCINTA DA SITUAÇÃO DOS ASSENTAMENTOS

São grandes os desafios a serem enfrentados dentro destas áreas, sobretudo no

tocante às questões ambientais, de infraestrutura e da situação ocupacional, dentre os

quais destacamos:

Lotes abandonados e/ou arrendados;

Créditos Instalação (Reforma/Habitação) ainda não concluídos;

Cadastros e substituições de famílias Pendentes;

Pendências em relação ao atendimento de condicionantes ambientais;

Problemas de Infraestrutura Hídrica – obras inacabadas, recursos hídricos

impróprios ao uso humano e para dessedentação animal; ausência de redes de

distribuição para as unidades habitacionais e produtivas;

Associações representativas irregulares, do ponto de vista jurídico, fiscal e contábil-

financeiro;

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Pouca ou inexistência de Parcerias que possam promover o desenvolvimento das

famílias assentadas, com ações de convivência com o semiárido;

Pouco acesso às Políticas Públicas voltadas à Agricultura Familiar, principalmente

no que diz respeito aos Mercados Institucionais;

Estradas em precárias condições de acesso para a maioria dos PA´s;

Baixo entrosamento do Poder Público com as demandas das famílias assentadas; e

Pouca participação e intervenção das Mulheres e Jovens no processo organizativo.

A grande maioria dos assentamentos contemplados para elaboração dos planos,

neste momento, tem mais de sete anos de existência, período suficiente para a aplicação

da maioria dos créditos iniciais, porém sem apresentar os resultados esperados, pelo

menos para alguns PA´s, por diversos fatores que deverão ser discutidos com as

comunidades, na perspectiva de correção de rumos e da aquisição de novos

créditos/recursos que possam, de fato, viabilizar condições de desenvolvimento/evolução

sócio produtivo das famílias.

Os problemas, acima elencados, deverão ser amplamente trabalhados na

construção dos Planos contratados, apresentando caminhos e soluções às famílias, num

processo participativo e com propostas exequíveis, em um curto espaço de tempo,

envolvendo os diversos agentes externos e internos, responsáveis pelas ações e

mudanças esperadas – INCRA, Prefeitura, Secretarias Municipais, e demais Órgãos

governamentais e não governamentais.

7. METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

Por tratar-se de um documento que abrange vários estudos, principalmente do meio

físico e social do assentamento, buscando a interação destes, na tentativa de sanar os

problemas e demandas apresentados, sobretudo quanto às questões ambientais,

estruturais e de inclusão, será necessário um conjunto de atividades e ferramentas que

fomentem o levantamento de informações e que possibilitem, da forma mais clara possível,

a descrição da realidade atual e a desejada para as famílias, bem como os aspectos

fisiográficos da área estudada.

Neste entendimento, foram estipuladas algumas atividades/ações mínimas,

conforme se observa abaixo, onde a entidade deverá adotar as diversas metodologias,

técnicas, ferramentas e softwares para extrair as informações/dados necessárias ao

processo de construção dos planos, com todos os seus programas e metas.

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a) Coleta e pesquisa de dados – primários e secundários;

b) Levantamento Cartográfico;

c) Aplicação de questionários;

d) Entrevistas com movimentos sociais e sindicais;

e) Articulação, junto ao poder público, de forma a conscientizá-los do seu papel

junto às famílias assentadas, visando à inserção do assentamento nas diversas

políticas públicas – saúde, educação, segurança pública e outras;

f) Formação de grupos de interesse;

g) Cursos, capacitações, oficinas, seminários, ou quaisquer outros eventos com

temáticas que não foram programadas no plano de trabalho e nem a oficina de

planejamento inicial das atividades; ou seja, outras atividades que estejam

diretamente relacionadas ao processo de elaboração dos Planos.

h) Oficina Inicial de Planejamento;

i) Diagnóstico Rural Participativo – DRP;

j) Oficina de Apresentação Preliminar do Plano;

k) Encontro para Apresentação Conclusiva do Plano; e

l) Confecção dos Mapas Temáticos.

- Reunião Técnica Institucional – Atividade que, além dos signatários do contrato,

contará com a presença de instituições e órgãos de pesquisa; movimentos sociais; ONG´s;

Secretarias de Governo – estadual e municipal; entre outros; com o objetivo de somar

esforços e trabalhos congêneres, que estão sendo desenvolvidos por estes parceiros, nas

áreas de estudo e/ou região de influência destas áreas, de forma a consubstanciar o Plano

de Ação e qualificar as proposições finais dos documentos (PDA´s/PRA´s);

- Diagnóstico - identifica problemas e potencialidades referidas à realidade em questão.

Mas ele deverá ir além desta simples identificação, procurando entender as causas dos

problemas e explicitando os motivos que justificam a escolha desta ou aquela

“potencialidade”. Atividade que poderá ser conduzida com a aplicação de questionários

individuais, associada à Oficina de Diagnóstico Participativo;

- Oficina de Diagnóstico Participativo – é um conjunto de técnicas e ferramentas que

permite que as comunidades façam o seu próprio diagnóstico e, a partir daí, comecem a

autogerenciar o seu planejamento e desenvolvimento. Desta maneira, os participantes

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poderão compartilhar experiências e analisar os seus conhecimentos, a fim de resgatar os

saberes acumulados, evidenciando o protagonismo e melhorar as suas habilidades de

planejamento e ação;

- Atividades de leitura da realidade - nos casos dos Assentamentos, onde existem PDA,

deverá ser prevista um momento de ‘atualização’ dos diagnósticos / planos, como forma de

realizar uma ‘leitura da realidade’, necessária para iniciar um bom trabalho de ATES;

- Oficinas de Planejamento - objetivando envolver os atores do programa de ATES

(Superintendência Regional, entidade executora e equipe técnica contratada e,

principalmente, as famílias assentadas). Neste momento devem-se planejar a realização

das outras atividades previstas no contrato, de forma que todos os envolvidos percebam

quais são as suas responsabilidades/compromissos e se apropriem do que vai ser feito,

como vai ser realizado, quando e por quem vai ser executado;

- Oficina de Apresentação Preliminar do Plano – apresentação da primeira versão do

Plano à comunidade assentada para redefinição (programas, diretrizes, aspectos positivos

e negativos, matriz de prioridades, cronograma de implementação, e etc) e/ou validação do

documento; momento que envolverá apenas a comunidade assentada e/ou parceiros mais

diretos, a exemplo dos sindicatos e movimentos sociais;

- Encontro para Apresentação Conclusiva do Plano – apresentação definitiva do Plano,

com a Entrega da primeira versão do documento e todas as suas peças técnicas ao

INCRA, para análise, avaliação e aprovação. Neste momento, além do INCRA, serão

convidados todos os parceiros e Entidades Governamentais e não Governamentais que

tenham atuação e responsabilidade direta na vida dos PA`s, a exemplo das Prefeituras,

Secretarias Municipais, Sindicatos, Órgãos Estaduais e etc.; e

- Confecção dos Mapas Temáticos – estudo das condições edafoclimáticas da área e sua

representação em mapas temáticos, em conformidade com a Norma de Execução

INCRA/Nº 78/2010 (anexo VII).

Mapas a serem apresentados:

Mapa da bacia ou sub-bacia de localização do projeto de assentamento;

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Mapa de uso atual da terra e cobertura vegetal;

Mapa da Organização Territorial Atual, incluindo anteprojeto de Parcelamento,

Reserva Legal, Áreas de Preservação Permanente e Infra-estrutura Existente e

Projetada;

Mapa de Solo;

Capacidade de Uso;

Mapa de Declividade.

8. DA DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

Elaboração de Planos de Desenvolvimento e Planos de Recuperação de

Assentamentos do Estado da Paraíba, em estrita observância à diversidade de casos, com

destaque para os aspectos Sociais, Econômicos fisiográficos e ambientais. Sendo,

portanto, instrumentos básicos à formulação de projetos técnicos, a serem planejados e

executados no assentamento e constituindo-se numa peça fundamental ao processo de

licenciamento ambiental de atividades nas áreas de Assentamento, em conformidade com

a Resolução Conama 458/2013 e Norma de Execução Nº 71/2008.

Plano de Desenvolvimento do Assentamento-PDA: plano que reúne os

elementos essenciais para o desenvolvimento dos Projetos de Assentamento

de Reforma Agrária, em consonância com à diversidade de casos,

compreendida pelos diferentes biomas existentes, devendo conter, no

mínimo, o estabelecido no Anexo VII deste Edital; e

Plano de Recuperação do Assentamento-PRA: conjunto de ações planejadas

complementares ao PDA, ou de reformulação ou substituição a este,

destinadas a garantir ao Projeto de Assentamento de Reforma Agrária o nível

desejado de desenvolvimento sustentável, a curto e médio prazo, devendo

conter, no mínimo, o estabelecido no Anexo VII deste Edital.

Observações:

a) Os Planos deverão ser elaborados no período máximo de 06 (seis) meses (em

conformidade com cronograma de execução), devendo a Contratada emitir relatórios

bimestrais das atividades, de forma a manter os fiscais/gestores dos contratos

cientes do andamento e da dinâmica da execução dos trabalhos;

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b) Os produtos consolidados deverão ser entregues à Contratante, no máximo, 01 mês

após o prazo estabelecido para sua execução, haja vista a necessidade de

avaliação e emissão de parecer técnico por parte do setor competente;

c) Todos os planos finalizados, antes de serem entregues ao INCRA, deverão passar

por um processo de apresentação e validação, por parte das famílias assentadas,

onde estas emitirão opinião quanto à veracidade das informações, planos e

programas. Caso os planos atendam às reais necessidades, levantadas nas

diversas oficinas e captação de dados, a(s) associação(ões) elaborarão ATAS com

a confirmação da realidade apresentada.

Além das atividades relativas ao levantamento técnico do meio físico, com ênfase na

caracterização fisiográfica e ambiental, também serão desenvolvidas ações/estudos que

oportunizem a obtenção de informações, relacionadas às questões socioeconômicas e de

mobilização das famílias assentadas, por meio de oficinas iniciais, diagnósticos

participativos, diagnóstico individual, levantamento de dados secundários do PA e da área

de influência, oficinas de nivelamento dos diagnósticos, e Oficina de Apresentação Final do

Plano, de forma a envolver e conscientizar todas as famílias em relação à importância do

Plano.

O Plano de Trabalho será dividido em dois momentos: metas fixas e metas

variáveis/complementares, tanto para ações coletivas, como as individuais.

As metas variáveis são aquelas que deverão acontecer, porém sem cronograma

estipulado, principalmente no que diz respeito à coleta e pesquisa de dados primários e

secundários, para cada PA e da sua respectiva área de influência, através de pesquisas

em diversos órgãos governamentais e não governamentais. As metas variáveis, embora

não tenham cronograma estipulado, não desobriga a entidade de executá-las, pois, a

qualquer momento, ao ser demandada pela dinâmica da construção do instrumento, e/ou

detectada a necessidade pela equipe gestora do contrato, bem como pela equipe técnica, a

entidade deverá necessariamente promover todas as condições para executá-las.

Dentre as metas variáveis elencamos as principais:

Coleta e pesquisa de dados – primários e secundários;

Base de dados Cartográficos;

Levantamento pedológico, coleta e análise de solo e água, se necessários;

Aplicação de questionários;

Entrevistas com famílias, movimentos sociais e sindicais;

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Articulação, junto ao poder público, de forma a conscientizá-los do seu papel

junto às famílias assentadas, visando a inserção do assentamento nas

diversas políticas públicas – saúde, educação, segurança pública e outras;

Formação de grupos de interesse; e

Cursos, capacitações, oficinas, seminários, ou quaisquer outros eventos com

temáticas que não foram programadas no plano de trabalho e nem na oficina

de planejamento inicial das atividades; ou seja, outras atividades que estejam

diretamente relacionadas ao processo de elaboração dos Planos.

A necessidade de implementar metas variáveis/complementares será detectada

durante realização de diagnósticos, reuniões com a comunidade e durante o

acompanhamento direto e regular às famílias (visitas técnicas).

As metas fixas são aquelas previamente programadas e contemplando o mínimo

exigido por esta Superintendência, entendendo que são essenciais para a construção dos

planos, cuja substituição só poderá ser efetuada mediante comunicação e justificativa, que

será analisada/avaliada e (in)deferida pela equipe gestora do contrato.

Dentre as principais metas fixas, destacamos:

Oficina Inicial de Planejamento;

Diagnóstico Rural Participativo – DRP5;

Oficina para estabelecimento de uma matriz de prioridade, com formulação de

estratégias de atuação e divisão de tarefas/competências;

Encontro para socialização de dados, informações, problemáticas e

demandas levantadas, com a comunidade e os diversos agentes –

governamentais e não governamentais, buscando-se a interação e a

intervenção destes agentes na resolutividade da situação colocada;

Oficina de Apresentação Preliminar do Plano à comunidade assentada para

redefinição (programas, diretrizes, aspectos positivos e negativos,

cronograma de implementação, e etc.) e/ou validação do documento;

Encontro para Apresentação Conclusiva do Plano;

Confecção dos Mapas Temáticos.

5 Também conhecido como Diagnóstico Rápido Participativo.

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8.1 META

Constitui meta principal deste projeto básico a elaboração dos Planos de

Desenvolvimento e de Recuperação de Assentamentos, para projetos de Assentamentos,

sob jurisdição do INCRA/SR/18; onde, para execução destes, além das metas

consideradas variáveis, conforme definições anteriores, serão contratados serviços fixos,

definidos pelo INCRA, e que são essencialmente importantes para construção dos planos,

cuja contextualização deverá pautar-se pelas especificações a seguir:

8.2 SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS

Serviço 01 – 02 Reuniões Técnicas com parceiros Institucionais: tem como

objetivo divulgar a realização dos trabalhos a serem desenvolvidos na região, juntamente

às Entidades/Órgãos com atuação na região, a exemplo do INSA; Equipe de Articulação de

ATES; ASA; PROCASE; Governo Estadual; MDA; INCRA; Universidades – UFPB, UFCG e

UEPB; IF`s; Secretarias Municipais; EMBRAPA, EMEPA, e etc.

Meios de verificação: Relatório da reunião – focando os temas discutidos e

as contribuições de cada parceiro; Registro fotográfico e listas de presença.

Duração mínima de 04 h. Sendo oportunizada a participação dos diversos

parceiros (órgão e Entidades governamentais e não governamentais, e as Equipes de

ATES e de Articulação), com atuação e responsabilidade na área de influência e dentro do

Projeto de Assentamento. A primeira reunião deverá ocorrer no início dos trabalhos, após

a assinatura da ordem de serviço, e a segunda após a aplicação dos questionários e da

realização dos diagnósticos.

O INCRA, por meio da Equipe Gestora do contrato, juntamente com o setor

de ATES, deverá apoiar o processo de organização das atividades, especialmente no

tocante ao convite aos parceiros.

Serviço 02 - Oficina Inicial de Planejamento: tem como objetivo apresentar

a comunidade local a Empresa/Entidade contratada, a equipe técnica, os serviços

contratados e o objetivo dos mesmos, envolvendo os diversos atores do Programa de

ATES (Superintendência Regional, entidade executora e equipe técnica contratada e,

principalmente, as famílias assentadas).

Meios de verificação: Registro fotográfico e listas de presença das famílias

assistidas.

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Duração mínima de 04 h. A atividade deverá envolver, pelo menos 40

pessoas, com 40% dos participantes constantes na RB (Relação de Beneficiários).

Deverá ser disponibilizado todo o material de divulgação do contrato –

cópia do contrato, cronograma de execução, cartilha explicativa, e etc. Além dos Banners e

outros material que dêem publicidade às ações do INCRA, e dos recursos gastos.

Serviço 03 - Diagnóstico Rural Participativo – DRP: atividade a ser

desenvolvida logo após a Oficina Inicial de Planejamento e aplicação dos Questionários de

Levantamento Individuais; permitindo que as comunidades façam o seu próprio diagnóstico

e, a partir daí, comecem a autogerenciar o seu planejamento e desenvolvimento.

Meios de verificação: Registro fotográfico e listas de presença das famílias

assistidas.

Duração mínima de 04 h. A atividade deverá envolver, pelo menos 40

pessoas, com 40% dos participantes constantes na RB (Relação de Beneficiários).

Serviço 04 - Oficina de Apresentação Preliminar do Plano: momento em

que será apresentada a primeira versão do documento às famílias beneficiárias, para

redefinição (dos programas, diretrizes, aspectos positivos e negativos, matriz de prioridade,

cronograma de implementação, e etc.) e/ou validação do documento. Serão envolvidas

apenas a comunidade assentada e/ou parceiros mais diretos, a exemplo dos sindicatos e

movimentos sociais.

Meios de verificação: Registro fotográfico e listas de presença das famílias

assistidas.

Duração mínima de 04 h. A atividade deverá envolver, pelo menos 40

pessoas, com 40% dos participantes constantes na RB (Relação de Beneficiários).

Sendo oportunizada a participação dos diversos parceiros (órgão e

entidades governamentais e não governamentais, e da Equipe de ATES de Articulação de

ATES), com atuação e responsabilidade na área de influência e dentro do Projeto de

Assentamento.

Serviço 05 - Confecção dos Mapas Temáticos: estudo das condições

edafoclimáticas, aspectos ambientais e classificação dos espaços da área e sua

representação em mapas temáticos, em conformidade com a Norma de Execução Nº

71/2008 e Res. CONAMA Nº 458/2013.

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Mapas a serem apresentados:

Mapa da bacia ou sub-bacia de localização do projeto de assentamento;

Mapa de uso atual da terra e cobertura vegetal;

Mapa da Organização Territorial Atual, incluindo anteprojeto de Parcelamento,

Mapa da Reserva Legal (com Memorial Descritivo), Áreas de Preservação

Permanente e Infraestrutura Existente e Projetada;

Mapa de Solo;

Capacidade de Uso;

Mapa de Declividade.

Obs.: Antes da conclusão dos planos deverá ser apresentada uma versão preliminar ao INCRA do

Mapa da Organização Territorial Atual, incluindo anteprojeto de Parcelamento, Reserva Legal,

Áreas de Preservação Permanente e Infra-estrutura Existente e Projetada, para que seja feita uma

discussão coletiva, envolvendo a equipe de ATES, Recursos Naturais e Meio Ambiente e

Cartografia, para avaliação e análise técnica do documento e aprovação da proposta apresentada.

Serviço 06 - Encontro para Apresentação Conclusiva do Plano:

apresentação definitiva do Plano e a entrega oficial da primeira versão do documento ao

INCRA, com todas as peças técnicas e ART do técnico responsável, para análise,

avaliação e aprovação.

Meios de verificação: Registro fotográfico e listas de presença das famílias

assistidas.

Duração mínima de 04 h. A atividade deverá envolver, pelo menos 40

pessoas, com 40% dos participantes constantes na RB (Relação de Beneficiários).

9. DO CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

A seguir encontram-se os quadros com as demandas das áreas, com prioridades

para elaboração de PDA/PRA para cada semestre, os quais deverão servir de elementos

norteadores para a apresentação dos cronogramas individuais, por assentamento, de cada

proposta.

Quadro 3 – Cronograma de Execução Prioritária

Nº PA MUNICIPIO Nº/Fam. PDA PRA EXECUÇÃO/SEMESTRE

1º 2º

1 Antônio A. de Sousa SOLEDADE 44 X O

2 Asa Branca COXIXOLA 34 X O

3 Boa Sorte SÃO SEB. UMBUZEIRO 20 X O

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4 Boa Vista COXIXOLA 31 X O

5 Dos 10 MONTEIRO 80 X O

6 Eldorado dos Carajás CAMALAÚ 16 X O

7 Estrela Dalva SÃO SEB. UMBUZEIRO 53 X O

8 Gravatá POCINHOS 27 X O

9 Jose Jovem BOA VISTA 40 X O

10 Limão ARARUNA 40 X O

11 Mandacarú SUMÉ 118 X O

12 Nossa S. da Conceição CAMALAÚ 15 X 0

13 Nova Vida l APARECIDA 141 X 0

14 Novo Mundo CAMALAÚ 87 X O

15 Pinheiros COXIXOLA 19 X O

16 Renascer PRATA 57 X O

17 Saco Monte Belmonte SÃO MAMEDE 27 X O

18 Santa Catarina MONTEIRO 263 X O

19 Santa Cecilia CAJAZEIRAS 12 X O

20 Serra do Monte CABACEIRAS 101 X O

21 Serrote Agudo PRATA 86 X O

22 Usina Tanques ALAGOA GRANDE 60 X O

23 Venancio Tomé CAMPINA GRANDE 43 X O

24 Zumbi dos Palmares l B. DE SANTA ROSA 30 X o

TOTAL 15 9

No quadro abaixo, é apresentado um modelo de cronograma de execução para

apresentação dos serviços, por PA, ao longo do semestre. Devendo ser observada a

prioridade de execução para cada Projeto de Assentamento, de acordo com os quadros

anteriores.

Quadro 4 – Modelo de Cronograma para Execução dos Serviços Fixos/PA

PA: _____________________________________________________________________

Nº SERVIÇO

MESES DE EXECUÇÃO

1º SEMESTRE 2º SEMESTRE

MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6 MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6

1 Oficina Inicial de

Planejamento

2 Diagnóstico Rural

Participativo – DRP

3 Oficina de

Apresentação Preliminar do Plano

4 Confecção dos Mapas

Temáticos

5 Encontro para Apresentação

Conclusiva do Plano

Os serviços não executados, em um determinado mês ou período, deverão ser

prontamente comunicadas e justificadas e deverão ser realizadas no mês subsequente,

desde que sejam inseridas e readequadas no calendário/agenda do mês e com

aquiescência dos gestores do contrato, por parte INCRA.

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10. DA COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS

Para definição dos custos das metas propostas nesta Chamada, assim como das

despesas com equipe técnica e custeio, foram considerados os valores médios praticados

no mercado, através de pesquisa de preço realizada com empresas/entidades com atuação

na região, Sistema de Levantamento de Preços da ANP, Lei Estadual(PB) das Diárias

8.243/2007, NOTA TÉCNICA D/ATES/INCRA-SR/18/Nº 01/2013, e o Relatório de

Padronização de Objetivos, de acordo com a Portaria MDA Nº85, onde a composição dos

preços foi baseada nos seguintes itens:

Horas Técnicas (item 1.1.1) – Foram consideradas, em média, um total de 250

horas técnicas de Nível Superior e 133 horas técnicas de Nível Médio para trabalhos

de planejamento, coleta de dados, sistematização E diagramação para cada plano,

de acordo com informações das Prestadoras, que mantiveram/mantem contratos de

execução de objetos análogos ao deste Edital. Para definição do custo das horas

técnicas levou-se em consideração o valor de R$ 72,00 para NS e R$ 48,00 para

NM, de acordo com o Relatório de Padronização MDA;

Encargos Trabalhistas (item 1.2) – Equivalente a 35,80% dos custos com horas

técnicas, para pagamento de Contribuição à Previdência Social (INSS), Fundo de

Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), Salário-Educação, SENAC/SESC,

SENAI/SESI, SEBRAE, INCRA, Risco de Acidente do Trabalho (RAT);

Logística/Custeio – Locação de veículos, através de proposta de preços, ao custo

médio de R$ 2066,67/mês, e combustível no valor de 2,93 L, onde foi considerada a

média dos custos dos postos de Patos, Sousa e Campina Grande, de acordo com a

ANP, em 23.09.2014;

Deslocamentos e Hospedagens – Diária no valor de R$ 80,00, equivalente ao custo

de diárias do Governo do Estado da Paraíba para ocupantes de Cargos Símbolos

CDE, CAD-7, CAT-1, CAT-, CGI-2, CGI-3, CGF2, CGF-3, CSS-2, CSS-3, CSP-2,

CSP-3, CAC-1, CSE-1, DAS-1, DAS-2, DAS-3, além de ocupantes de cargos

efetivos para cujo provimento seja exigido diploma de nível superior;

Administração – Valor referente a 3% do total das atividades do Contrato (excluindo

tributos), que cobrirá gastos com aluguel de estrutura física, depreciação de

equipamentos de informática material didático, flip shart, materiais de papelaria e

despesas mensais com telefone, internet, água e luz;

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Eventos e Atividades Coletivas – Foi levando em consideração o custo médio por

participante, de acordo com a Oficina tipo I (4hs), da Nota Técnica 01/2013, bem

como as horas técnicas dos profissionais responsáveis pela execução das

atividades;

Impressão dos planos e peças técnicas – Custo médio por plano, de acordo com

pesquisa de preço, referende ao processo 54320.000331/2013-89;

Tributos - Foram previstos 8,65% do valor total da fatura a ser emitida, para

Entidades/Empresas Sem Fins Lucrativos, e 10.15%, no caso de Cooperativas.

É importante destacar que, apesar da denominação diferenciada – PDA e PRA,

não foi feita distinção de custos para a elaboração dos documentos, tendo em vista o

mesmo número de atividades, o nível de complexidade para a elaboração/captação de

dados e a confecção de peças técnicas para ambos os casos; bem como o fato de muitas

destas áreas nunca terem sido contempladas com algum estudo anterior ou documento

equivalente, exceto o projeto de pré-parcelamento e/ou parcelamento, precisando de uma

reavaliação, principalmente no tocante às áreas de Reserva Legal e de Preservação

Permanente – mesmo aquelas que já possuem o PRA. Além do que, caso haja algum

documento ou estudo congênere, anterior ao ano de 2003, este deverá ser atualizado a luz

Norma de Execução Nº 78/2010, mediante a incorporação de elementos que reflitam a

realidade atual da área em estudo.

11. DO ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO E FISCALIZAÇÃO

O INCRA, por meio da SR/18, realizará o acompanhamento, monitoramento e

fiscalização dos serviços contratados, através dos Fiscais/Supervisores do Contrato, que

serão servidores do quadro da Autarquia, nomeados por Ordem de Serviço, sendo um

titular e um suplente, que serão responsáveis pelo monitoramento, acompanhamento,

fiscalização e ateste dos serviços.

Além do acompanhamento a campo, a equipe gestora deverá analisar e emitir

parecer em relação ao documento apresentado, subsidiando a liquidação das despesas

pela elaboração de cada Plano.

As estruturas de acompanhamento e fiscalização dos serviços contratados

obedecerão expressamente o contido no Capítulo V da Lei 12.188, de 11 de janeiro de

2010, o art. 8º do Decreto nº 7.215, de 15 de junho de 2010, bem como os termos do Art.

67 da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993. A metodologia de amostragem será realizada

conforme art. 4º da Portaria INCRA Nº 581/2010.

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12. SUB-ANEXOS

Sub-anexo I – Conceitos;

Sub-anexo II – Referenciais Metodológicos para a ATES;

Sub-anexo III - Custos Referenciais e Valor da Chamada;

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SUB-ANEXO I – Conceitos

1) Projetos de Assentamento da Reforma Agrária: Consiste num conjunto de ações,

em área destinada à reforma agrária, planejadas de natureza interdisciplinar e

multisetorial integradas ao desenvolvimento territorial e regional, definidas com base

em diagnósticos precisos, acerca do público beneficiário, e das áreas a serem

trabalhadas, orientadas para utilização racional dos espaços físicos e dos recursos

naturais existentes, objetivando a implementação dos sistemas de vivência e produção

sustentáveis, na perspectiva do cumprimento da função social da terra e da promoção

econômica, social e cultural do trabalhador rural e de seus familiares.

2) Beneficiários da Reforma Agrária: pessoas selecionadas, classificadas e

homologadas, por critérios definidos na legislação agrária, que constituem a Relação

de Beneficiários – RB do INCRA, assentados em determinada área do município ou

região.

3) Relação de Beneficiários (RB): relação extraída do Sistema de Informações de

Projetos de Reforma Agrária – SIPRA do INCRA, onde consta lista com o nome dos

beneficiários da Reforma Agrária.

4) Núcleos Operacionais de ATES: Organização da Entidade Prestadora de ATES que

atua numa região, com infraestrutura física adequada e equipe técnica de caráter

multidisciplinar (preferencialmente diversificada em termos de gênero), responsáveis

pela execução da ATES junto às famílias assentadas;

5) Articuladores: Equipe responsável pelo Assessoramento Técnico-Pedagógico aos

Núcleos Operacionais de ATES, e de suporte às equipes gestoras dos contratos, por

parte do INCRA;

6) NE: Norma de Execução;

7) UPF: Unidade de Produção Familiar;

8) Aplicação de Questionário Individual: Visita planejada à UPF. Tem por objetivo

conhecer a realidade socioeconômica e ambiental, informar, pesquisar, assessorar;

orientar tecnicamente o desenvolvimento dos sistemas produtivos, dos processos de

comercialização - incluindo a logística de entrega de produtos – e do gerenciamento da

UPF;

9) PDA: Plano de Desenvolvimento do Assentamento;

10) PRA: Plano de Recuperação do Assentamento;

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11) Mapas Temáticos: Peças técnicas com estudo das condições edafoclimáticas da área

e sua representação em mapas temáticos, em conformidade com a Norma de

Execução Nº 71/2008 e a resolução Conama Nº 458/2013;

12) Questionários Individuais: Levantamento de informações, de forma individualizada,

junto à UPF;

13) PROCASE - Programa de Desenvolvimento Sustentável do Cariri e Seridó;

14) ANP – Agência Nacional do Pretróleo;

15) INSA – Instituto Nacional do Semiárido.

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SUB-ANEXO II

Referenciais Metodológicos do Programa de ATES

Através deste documento, a Diretoria de Desenvolvimento de Projetos de

Assentamentos disponibiliza uma ferramenta que tem por objetivo a qualificação da

atuação do Programa de Assessoria Técnica, Social e Ambiental.

A intenção é que ele possa servir como documento de orientação e consulta para os

servidores do INCRA envolvidos com o Programa, assim como para as entidades e

equipes técnicas contratadas para implementar este serviço junto às famílias assentadas.

A maior ênfase do texto é sobre a metodologia de atuação, a ser utilizada pelos

profissionais na realização cotidiana do serviço de assessoria técnica.

A íntegra do documento poderá ser acessado no site

http://www.incra.gov.br/portal/arquivos/projetos_programas/port_01_dd_ates.pdf ou, caso a

Entidade/Empresa preferir, o material poderá ser solicitado diretamente no setor de ATES

da SR/18.

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Sub-Anexo III – Custos Referenciais e Valor da Chamada Quadro 5 – Valor da Chamada e Custos Referenciais (Empresas e Entidades sem fins Lucrativos)

ITEM DISCRIMINAÇÃO

Salários

TOTAL UNIDADE

QUANT./PLANO Nº

PLANOS QUANT/TOTAL VALOR/UNIT.

1 Assessoria Técnica

1.1 Custo com pessoal e encargos 794.723,33

1.1.1 Trabalhos de Levantamento de Informações, Sistematização, Diagramação, e Conclusão do Plano 585.216,00

1.1.1.1 Despesa com pessoal de Nível superior Hora/Técnica 250 24 6000 72,00

432.000,00

1.1.1.2 Despesa com pessoal de Nível Médio 133 24 3192 48,00 153.216,00

1.2 Encargos Trabalhistas 209.507,33

1.2.1 Contribuição à Previdência Social (INSS)

%

20,00% 117.043,20

1.2.2 Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)

8,00% 46.817,28

1.2.3 Salário-Educação 2,50% 14.630,40

1.2.4 SENAC/SESC 1,50% 8.778,24

1.2.5 SENAI/SESI 1,00% 5.852,16

1.2.6 SEBRAE 0,60% 3.511,30

1.2.7 INCRA 0,20% 1.170,43

1.2.8 Risco de Acidente do Trabalho (RAT) 2,00% 11.704,32

1.3 Custeio (Logística) 82.085,09

1.3.1 Locação de veículo ( 3 carrosx12) Mês - - 36 2.066,67 74.400,12

1.3.3

Despesa com combustível por plano ((1 equipe técnica/dia x 9 dias úteis x 170km/dia)/14 km/l)

L 109,29 24 2622,86 2,93

7.684,97

1.4 Deslocamentos e Hospedagens 111.360,00

1.4.1 Realização de Oficinas (3 técnicos por atividades x 04 atividades x 4 horas)

Diária 48 24 1152 80,00

92.160,00

1.4.2

Levantamento de Dados, Reuniões, Sistematização e Diagramação dos Planos (10 diárias/Plano)

Diária 10 24 240 80,00

19.200,00

2 Despesa Administrativa 33.511,16

2.1

Valor referente a 3% do total das atividades do Contrato (excluindo tributos)*

% 3%

33.511,16

3 Eventos e Atividades Coletivas 128.870,40

3.1 Oficina Inicial de apresentação e Planejamento das atividades

Oficina 1 24 24 772,40

18.537,60

3.2 Oficina de Diagnóstico Rápido Participativo - DRP

Oficina 1 24 24 772,40

18.537,60

3.3 Oficina de apresentação do plano preliminar

Oficina 1 24 24 772,40

18.537,60

3.4 Oficina de apresentação final para validação do plano

Oficina 1 24 24 772,40

18.537,60

3.5 Impressão dos planos e peças técnicas

Documento 1 24 24 2.280,00

54.720,00

Total das Despesas 1.150.549,98

Tributos e impostos 99.522,57

Valor máximo admissível a ser pago com tributos e impostos

% 8,65% 99.522,57

Total geral das despesas (despesas + tributos) 1.250.072,56

Valor a ser pago por Plano (Total geral das despesas**/Plano) 52.086,36

*o que cobrirá gastos com aluguel de estrutura física, depreciação de equipamentos de informática material didático, flip shart, materiais de papelaria e despesas mensais com telefone, internet, água e luz

**Com exceção do INSS Patronal

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Quadro 6 – Valor da Chamada e Custos Referenciais (Cooperativas)

ITEM DISCRIMINAÇÃO

Salários

TOTAL UNIDADE

QUANT./PLANO Nº

PLANOS QUANT/TOTAL VALOR/UNIT.

1 Assessoria Técnica

1.1 Custo com pessoal 585.216,00

1.1.1 Trabalhos de Levantamento de Informações, Sistematização, Diagramação, e Conclusão do Plano 585.216,00

1.1.1.1 Despesa com pessoal de Nível superior

Hora/Técnica 250 24 6000 72,00

432.000,00

1.1.1.2 Despesa com pessoal de Nível Médio 133 24 3192 48,00

153.216,00

1.2 Custeio (Logística) 82.085,09

1.2.1 Locação de veículo ( 3 carrosx12) Mês - - 36 2.066,67 74.400,12

1.2.2

Despesa com combustível por plano ((1 equipe técnica/dia x 9 dias úteis x 170km/dia)/14 km/l)

L 109,29 24 2622,86 2,93

7.684,97

1.3 Deslocamentos e Hospedagens 111.360,00

1.3.1

Realização de Oficinas (3 técnicos por atividades x 04 atividades x 4 horas)

Diária 48 24 1152 80,00

92.160,00

1.3.2

Levantamento de Dados, Reuniões, Sistematização e Diagramação dos Planos (10 diárias/Plano)

Diária 10 24 240 80,00

19.200,00

2 Despesa Administrativa 27.225,94

2.1

Valor referente a 3% do total das atividades do Contrato (excluindo tributos)*

% 3%

27.225,94

3 Eventos e Atividades Coletivas 128.870,40

3.1 Oficina Inicial de apresentação e Planejamento das atividades

Oficina 1 24 24 772,40

18.537,60

3.2 Oficina de Diagnóstico Rápido Participativo - DRP

Oficina 1 24 24 772,40

18.537,60

3.3 Oficina de apresentação do plano preliminar

Oficina 1 24 24 772,40

18.537,60

3.4 Oficina de apresentação final para validação do plano

Oficina 1 24 24 772,40

18.537,60

3.5 Impressão dos planos Documento 1 24 24 2.280,00 54.720,00

Total das Despesas 934.757,44

Tributos e impostos 94.877,88

Valor máximo admissível a ser pago com tributos e impostos

% 10,15% 94.877,88

Total geral das despesas (despesas + tributos) 1.029.635,32

Contribuição previdenciária 154.445,30

Valor do INSS patronal % 15% 154.445,30

Despesas totais (Despesas + tributos + Contrib. Previdenciaária) 1.184.080,61

Valor a ser pago por Plano (Total geral das despesas**/Plano) 42.901,47

*o que cobrirá gastos com aluguel de estrutura física, depreciação de equipamentos de informática material didático, flip shart, materiais de papelaria e despesas mensais com telefone, internet, água e luz

**Com exceção do INSS Patronal

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18.3. Anexo III – Roteiro para Elaboração da Proposta Técnica

Quadro 13 – Roteiro de Elaboração de Proposta

Item Detalhamento

1. Título Nome do projeto

2. Credenciamento Informar o numero de credenciamento no Sibrater

3. Apresentação Identifica o problema a ser enfrentado/mitigado, o contexto em que este projeto se insere e suas

relações com a realidade da agricultura familiar no Território da Cidadania.

4. Experiência da Entidade Caracterizar a entidade prestadora apresentando detalhadamente a experiência desta nas temáticas

relacionadas a Chamada Pública.

5. Equipe técnica Apresentar os currículos da equipe técnica que executará as atividades contratadas.

6. Proposta Técnica

6.1. Metodologia de Execução e Descrição

das Atividades

Descrever a linha metodológica a ser aplicada ao serviço, seus fundamentos e sustentação teórica.

Discorrer sobre a forma de organização das atividades de Leitura da Realidade, Planejamento, Execução e Avaliação, considerando a definição de

atividades de ATER adotada pelo MDA/INCRA e observando o documento “Referenciais Metodológicos” fornecidos pelo INCRA.

6.2. Cronograma de Execução Físico e

Financeiro

Organizar as etapas de execução das atividades contratadas. Associar a cada etapa de execução das atividades contratadas, um pagamento a ser

realizado pelo INCRA, mediante a entrega da comprovação da efetiva realização da atividade

contratada, conforme art. 23 da Lei 12.188.

Deverão ser apresentados todos os comprobatórios, seja da experiência da Empresa/Entidade ou da equipe técnica. As propostas deverão ser lacradas, encadernadas e com todas as folhas rubricadas. Obs. Todas as informações declaradas serão conferidas através dos documentos comprobatórios, no momento da contratação.

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18.4. Anexo IV – Minuta de Contrato

Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA

Superintendência Regional na Paraíba Rua Desportista Aurélio Rocha - 592 - Bairro dos Estados -João Pessoa

Telefone:3049-9200 – Fax: 3049-9264 www.incra.gov.br

MINUTA

CONTRATO No ________________

CONTRATO QUE ENTRE SI CELEBRAM O

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E

REFORMA AGRÁRIA – INCRA E A EMPRESA

_________________________, OBJETIVANDO A

ELABORAÇÃO DE PLANOS DE

DESENVOLVIMENTO E DE RECUPERAÇÃO DE

ASSENTAMENTOS (PDA/PRA), SOB

JURISDIÇÃO DA SR/18-PB, SITUADOS NA

REGIÃO DO CARIRI PARAIBANO.

A União, por meio do IINNSSTTIITTUUTTOO NNAACCIIOONNAALL DDEE CCOOLLOONNIIZZAAÇÇÃÃOO EE

RREEFFOORRMMAA AAGGRRÁÁRRIIAA –– IINNCCRRAA, doravante denominado CONTRATANTE, inscrito no

CNPJ/MF sob o nº 01.612.452/0001-97, representado pelo seu Superintendente

Regional, Sr. CLEÓFAS CAJU, brasileiro, casado, funcionário Publico Federal,

matricula SIAPE N/P, portador da Carteira de Identidade nº. 973475-SSP/PB (e CPF

nº. 507.462.194.20, residente e domiciliado na Rua Normando Spineli de Oliveira, nº

32, Bairro - Ernesto Geisel, CEP nº. 58076-178, nomeado pela Portaria/P/ nº 548, de

13 de setembro, publicada no D.O.U de 14 de setembro de 2012, e a empresa --------

-----------, sediada na ------------------------, Cep: __________, inscrita no CNPJ/MF sob o

nº __________________, neste ato representada pelo seu Representante Legal, Sr.

___________________________________, portador da Cédula de Identidade nº

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____________, expedida pela SSP/___ e do CPF nº ______________, doravante

denominada CONTRATADA, resolvem, firmar o presente Contrato de Prestação de

Serviços, sob a forma de execução indireta, regime de empreitada por preço unitário,

em consonância com o Processo Nº 54320.000484/2014-15 e nos termos do

respectivo Termo de Dispensa de Licitação, devidamente reconhecida e ratificada,

com amparo legal nas disposições contidas no inciso XXX do artigo 24 da Lei nº 8.666,

de 21 de junho de 1993 e suas alterações posteriores, da proposta apresentada pela

Contratada; à Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000; à Lei nº 4.504, de 30

de novembro de 1964; ao Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986, bem como

à Lei nº 12.188, de 11 de janeiro de 2010 e o Decreto que a regulamenta nº 7.215, de

15/06/2010, inclusive quanto aos casos omissos, mediante as seguintes cláusulas e

condições:

CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO

O objeto deste Contrato é a Elaboração, pela CONTRATADA, de Planos de Desenvolvimento e Planos de Recuperação de Assentamento – PDA/PRA, de acordo com a metodologia, objetivos, descrição dos serviços, equipe técnica e cronograma previsto no projeto técnico apresentado, nas áreas do quadro abaixo:

Nº PA MUNICIPIO Nº/Fam. PDA PRA EXECUÇÃO/SEMESTRE

1º 2º

1 Antônio A. de Sousa SOLEDADE 44 X O

2 Asa Branca COXIXOLA 34 X O

3 Boa Sorte SÃO SEB. UMBUZEIRO

20 X O

4 Boa Vista COXIXOLA 31 X O

5 Dos 10 MONTEIRO 80 X O

6 Eldorado dos Carajás CAMALAÚ 16 X O

7 Estrela Dalva SÃO SEB. UMBUZEIRO

53 X O

8 Gravatá POCINHOS 27 X O

9 Jose Jovem BOA VISTA 40 X O

10 Limão ARARUNA 40 X O

11 Mandacarú SUMÉ 118 X O

12 Nossa S. da Conceição CAMALAÚ 15 X 0

13 Nova Vida l APARECIDA 141 X 0

14 Novo Mundo CAMALAÚ 87 X O

15 Pinheiros COXIXOLA 19 X O

16 Renascer PRATA 57 X O

17 Saco Monte Belmonte SÃO MAMEDE 27 X O

18 Santa Catarina MONTEIRO 263 X O

19 Santa Cecilia CAJAZEIRAS 12 X O

20 Serra do Monte CABACEIRAS 101 X O

21 Serrote Agudo PRATA 86 X O

22 Usina Tanques ALAGOA GRANDE 60 X O

23 Venancio Tomé CAMPINA GRANDE 43 X O

24 Zumbi dos Palmares l B. DE SANTA ROSA 30 X o

TOTAL 15 9

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CLÁUSULA SEGUNDA - DA VINCULAÇÃO A PROPOSTA TÉCNICA

É parte integrante deste Contrato a Proposta técnica da contratada, apresentada pela Empresa _________________________________, bem como o edital e todos os seus anexos, independentemente de transcrição, que as partes se obrigam a dar fiel cumprimento, bem como o termo de dispensa de licitação. CLÁUSULA TERCEIRA – DO REGIME DE EXECUÇÃO

O objeto do presente Contrato será executado em regime de empreitada por preço global. CLÁUSULA QUARTA – DA SUBCONTRATAÇÃO

É expressamente vedado à contratada transferir a terceiros as obrigações assumidas neste contrato. CLÁUSULA QUINTA – DO PREÇO

O valor total deste contrato é de R$ _____________________, que será pago mediante a entrega e aprovação final de cada produto, conforme cronograma de execução. CLÁUSULA SEXTA - DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

As despesas decorrentes da contratação objeto desta licitação correrão à conta dos

recursos consignados no Orçamento Geral da União, para o exercício de 2013, a cargo do INCRA, cujo Programa de Trabalho e Elemento de despesa específica constarão da respectiva Nota de Empenho, conforme abaixo:

Programa PTRES FONTE PI ND 2012 65845 176 D.210S.0003.48 33903900

2012 65849 176 C.210S.0004.48 33903900

2012 65849 176 C.210S.0004.48 33904700

2012 65845 176 D.210S.0003.48 33904700

Parágrafo único - O INCRA declara e junta comprovação, que integrará o presente termo, de que os recursos para atender as despesas em exercícios seguintes estão assegurados, por sua inclusão no orçamento plurianual de investimentos, ou por prévia lei que o autorize e fixe o montante das dotações que anualmente constarão do orçamento, durante o prazo de sua execução, tudo na forma do art. 31 do Decreto 93.872/86. CLÁUSULA SÉTIMA - DA VIGÊNCIA

O prazo de vigência do presente contrato terá início a partir da data da publicação do mesmo no Diário Oficial da União, pelo período de 01 (um) ano, podendo ser prorrogado conforme dispõe a Lei nº 8.666/93 e demais legislação pertinente. PARÁGRAFO PRIMEIRO - Havendo necessidade, bem como conveniência e oportunidade, observadas as questões orçamentárias e financeiras, e aprovação do projeto básico para o período, poderão ser elaborados termos, para fins de prorrogação do período de vigência e dos serviços contratos, se for o caso.

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CLÁUSULA OITAVA - DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATANTE São obrigações do contratante:

I. Promover reunião inicial, devidamente registrada em Ata, para dar início execução do

serviço, com o esclarecimento das obrigações contratuais, em que estejam presentes os técnicos responsáveis pela elaboração do termo de referência ou projeto básico, o fiscal ou gestor do contrato, os técnicos da área requisitante, o preposto da empresa e os gerentes das áreas que executarão os serviços contratados, em conformidade com a INSTRUÇÃO NORMATIVA MP Nº 2, DE 30 DE ABRIL DE 2008;

II. Proporcionar todas as facilidades para que a contratada possa cumprir suas obrigações dentro das normas e condições contratuais;

III. Rejeitar no todo ou em parte os serviços ou materiais entregues em desacordo com as

obrigações assumidas pela contratada; IV. Designar um servidor para acompanhar e fiscalizar os serviços objeto deste Termo;

V. Efetuar o pagamento na forma convencionada no contrato;

VI. Rejeitar os serviços executados em desacordo com as obrigações assumidas pela

empresa contratada, exigindo sua correção, no prazo máximo exequível, sob pena de suspensão do contrato, ressalvados os casos fortuitos ou de força maior, devidamente justificado e aceito pelo INCRA;

VII. Comunicar à empresa contratada toda e qualquer ocorrência relacionada com a

execução do serviço;

VIII. Impedir que terceiros executem o objeto deste Termo de Referência; IX. Não permitir que os profissionais executem tarefas em desacordo com as condições

pré-estabelecidas;

X. Em obediência aos ditames da IN/MPOG/Nº 02, de 30/04/2008 (com suas alterações), diligenciar, na fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas e sociais da contratada, exigindo, dentre outras, as comprovações consignadas no Art.34, §5º, incisos: I (Empresas regidas pela CLT), II (Cooperativas), III (Sociedades Diversas, tais como Organizações Sociais Civis de Interesse Público – OSCIP’s e as Organizações Sociais), conforme o caso;

XI. Verificar a regularidade da empresa contratada, junto ao Sistema de Cadastramento

Unificado de Fornecedora – SICAF, antes de cada pagamento; XII. Indicar as áreas onde os serviços serão executados; XIII. Solicitar à contratada todas as providências necessárias ao bom andamento dos

serviços;

XIV. Relacionar as dependências das instalações físicas, bem como os bens de sua propriedade, que serão disponibilizados para a execução dos serviços, quando for o caso, com a indicação do estado de conservação.

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CLÁUSULA NONA - DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA São obrigações da Contratada:

I. Executar os serviços, objeto da contratação, de acordo com os padrões de qualidade da Lei 12.188/10, do Decreto 7.215/10 e da Portaria INCRA/581/2010, observando os prazos de inícios de execução, metas, etapas, resultados e outros constantes no Projeto Básico;

II. Manter um supervisor responsável pelo gerenciamento dos serviços, com poderes

de representante ou preposto para tratar com a Equipe de Articulação (indicada pelo INCRA), com os fiscais do contrato, com os órgãos de controle (interno e externo) e demais servidores do INCRA;

III. Selecionar, rigorosamente, os técnicos que prestarão os serviços contratados,

observando as pessoas de boa conduta e demais referências, exigindo de cada técnico a apresentação de documentos, que comprovem os respectivos registros profissionais em seus conselhos, quando houver;

IV. Apresentar as comprovações das obrigações trabalhistas e sociais, cotejadas na IN/MPOG/Nº 02, de 30/04/2008 (com suas alterações), consignadas no Art.34, §5º, incisos: I (Empresas regidas pela CLT), II (Cooperativas), III (Sociedades Diversas, tais como Organizações Sociais Civis de Interesse Público – OSCIP’s e as Organizações Sociais), conforme o caso;

V. Enviar ao contratante, após os pagamentos efetuados, cópias comprobatórias de

recolhimento de todos os tributos e encargos sociais devidos; VI. Tão logo após a publicação do contrato no DOU, disponibilizar de imediato a equipe

técnica para execução dos serviços contratados; VII. Quando necessário completar o quadro técnico da entidade, efetuar a reposição de

pessoal, em caráter imediato, não sendo permitida a prorrogação da jornada de trabalho, de acordo com os mesmos critérios da alínea “c”;

VIII. Prever a equipe técnica necessária para garantir a execução dos serviços, sem

interrupção por qualquer que seja o motivo alegado. IX. Comunicar, por escrito, aos prepostos nomeados pela Contratante quaisquer

condições verificadas como inadequadas para execução dos serviços ou a iminência de fatos que possam prejudicar a perfeita execução do contrato;

X. Prestar todos os esclarecimentos que forem solicitados pela fiscalização, cujas

reclamações se obriga a atender prontamente, principalmente no tocante a eficácia e qualidade dos resultados a serem alcançados quando da execução do contrato;

XI. Manter, durante toda a execução contratual, em compatibilidade com as obrigações

assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas no credenciamento.

XII. Assumir a responsabilidade por todas as providências e obrigações estabelecidas

na legislação específica de acidentes de trabalho quando, em ocorrência da espécie, forem vítimas seus técnicos na prestação dos serviços ou em conexão com eles, ainda que ocorridos nas áreas de execução dos serviços;

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XIII. Assumir, ainda, a responsabilidade pelos encargos fiscais, trabalhistas e comerciais

resultantes da execução do contrato; XIV. Manter os seus técnicos sujeitos às normas disciplinares do contratante, mesmo

sem qualquer vínculo empregatício com este; XV. Arcar com despesa decorrente de qualquer infração, desde que comprovada sua

culpa ou dolo, salvo os casos de força maior ou caso fortuito, de acordo com o artigo 393 do Código Civil Brasileiro;

XVI. Submeter-se aos mecanismos e procedimentos de acompanhamento, controle e

avaliação dos resultados decorrentes das atividades desempenhadas, sem que isso caracterize uma relação de subordinação;

XVII. Exigir e realizar a quitação geral do contrato quando do término da vigência do

mesmo, observado o disposto no art. 604 da Lei nº 10.406/2002, bem como o disposto na Lei nº 8.666/93, referente a aceitação definitiva dos serviços prestados.

CLÁUSULA DÉCIMA - DO ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DA EXECUÇÃO DOS

CONTRATOS

O gerenciamento do presente Contrato será efetuado por servidores formalmente designado pela Superintendência do INCRA/SR-18, cuja indicação dar-se-á logo em seguida à celebração do presente contrato, com o imediato e subsequente conhecimento da Contratada, que terá poderes, entre outros, para notificar a mesma sobre as irregularidades ou falhas que porventura venham a ser encontradas na execução do contrato, nos termos do art. 67, Parágrafo § 1º, da Lei nº 8.666/93. Podendo, até mesmo, sugerir mudanças/substituições nas equipes técnicas, caso as mesmas não estejam dando o resultado necessário. PARÁGRAFO PRIMEIRO - O INCRA fiscalizará a execução dos serviços contratados e verificará o cumprimento das especificações técnicas, podendo rejeitá-los, no todo ou em parte, quando não corresponderem ao desejado ou especificado. PARÁGRAFO TERCEIRO - A fiscalização pelo INCRA em nada restringe a responsabilidade, única, integral e exclusiva, da futura CONTRATADA pela perfeita execução dos serviços. PARÁGRAFO QUARTO - Quaisquer exigências da fiscalização, inerentes ao objeto do Contrato, deverão ser prontamente atendidas pela futura CONTRATADA, sem ônus para o INCRA. PARÁGRAFO QUINTO - A CONTRATADA somente poderá executar qualquer tipo de serviço após a aprovação formal do INCRA e nos termos da Lei nº 8.666/93, constituirá documento de autorização para a execução dos serviços o Contrato assinado, acompanhado da respectiva nota de empenho. PARÁGRAFO SEXTO - A não aceitação de algum serviço, no todo ou em parte, não implicará a dilação do prazo de entrega, salvo expressa concordância do INCRA. PARÁGRAFO SÉTIMO - A aprovação dos serviços executados pela futura CONTRATADA ou por seus subcontratados não a desobrigará de sua responsabilidade quanto à perfeita execução dos serviços contratados. PARÁGRAFO OITAVO - A ausência de comunicação por parte do INCRA, referente a irregularidade ou falhas, não exime a futura CONTRATADA das responsabilidades determinadas neste contrato.

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PARÁGRAFO NONO - A CONTRATADA permitirá e oferecerá condições para a mais ampla e completa fiscalização e gestão, durante a vigência deste contrato, fornecendo informações, propiciando o acesso à documentação pertinente e aos serviços em execução e atendendo às observações e exigências apresentadas pela fiscalização. PARÁGRAFO DÉCIMO - A CONTRATADA se obriga a permitir que a auditoria interna do INCRA e/ou auditoria externa por ele indicada tenham acesso a todos os documentos que digam respeito aos serviços prestados ao INCRA. PARÁGRAFO DÉCIMO PRIMEIRO - Ao INCRA é facultado o acompanhamento de todos os serviços objeto deste contrato, junto a representante credenciado pela futura CONTRATADA. PARÁGRAFO DÉCIMO SEGUNDO - Nos termos do art. 67, §1º, da Lei 8.666/93, o INCRA designará representante para acompanhar e fiscalizar a execução do contrato, anotando em registro próprio todas as ocorrências relacionadas com a execução e determinando o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos observados. PARÁGRAFO DÉCIMO TERCEIRO - Da mesma forma, a CONTRATADA deverá indicar um preposto para, se aceito pelo INCRA, representá-la na execução do contrato, que deverá fiscalizar e acompanhar a execução dos serviços por seus funcionários e outras obrigações pertinentes à contratação, sem qualquer custo adicional ao INCRA. PARÁGRAFO DÉCIMO QUARTO - O INCRA se reserva o direito de rejeitar, no todo ou em parte, os serviços prestados, se em desacordo com o contrato. PARÁGRAFO DÉCIMO QUINTO - Quaisquer exigências da fiscalização, inerentes ao objeto do contrato, deverão ser prontamente atendidas pela CONTRATADA. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DO PAGAMENTO

I. O pagamento será efetuado após a entrega dos produtos, mediante a aprovação dos

mesmos; cujas Notas Fiscais de Serviço tenham sido aceitas e atestadas por servidor público, designado como gestor do contrato; II. O pagamento será realizado mediante apresentação dos documentos, com a emissão de Ordem Bancária – pelo INCRA, e Nota Fiscal pela contratada, a qual será devidamente atestada pelo gestor designado para acompanhar e fiscalizar a execução contratual;

III. Será procedida consulta “ON LINE”, junto ao SICAF, antes de cada pagamento a ser efetuada a contratada, para verificação da situação da mesma, relativamente às condições de habilitação exigidas no Edital e seus Anexos, cujos resultados serão impressos e juntados aos autos do processo próprio; IV. Caso haja aplicação de multa, o valor será descontado de qualquer fatura ou crédito existente no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária em favor da contratada. Caso a mesma seja superior ao crédito eventualmente existente, a diferença será cobrada Administrativamente ou judicialmente, se necessário. O valor da multa poderá ainda ser paga pela contratada com recolhimento à conta da União através de GRU. V. Na hipótese de atraso no pagamento da Nota Fiscal, devidamente atestada, o valor devido pela Administração será atualizado financeiramente, até a data do efetivo pagamento, de acordo com a variação do IGP-M/FGV, pro rata die.

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VI. O INCRA poderá sustar o pagamento de qualquer Nota Fiscal/Fatura, no todo ou em parte, nos seguintes casos:

a) Serviços executados fora dos padrões éticos e da qualidade atribuíveis à espécie; b) Existência de qualquer débito para com o INCRA. VII. Do valor da (s) Nota (s) Fiscal (is) e/ou Fatura (s) apresentadas (s) para pagamento, será (ão) deduzida (s), de pleno direito: a) multas impostas pelo INCRA; b) multas, indenizações ou despesas a ele imposta, por autoridade competente, em decorrência do descumprimento pela Entidade/Empresa, de leis ou regulamentos aplicáveis à espécie; c) cobrança indevida.

VIII. Nenhum pagamento será efetuado à Entidade/Empresa enquanto pendente de liquidação qualquer obrigação financeira, sem que isso gere direito a reajustamento de preços ou correção monetária. IX. Havendo erro na nota fiscal/fatura ou circunstâncias que impeça a liquidação da despesa nota fiscal será devolvida por meio de ofício onde será notificada a empresa sobre as sanções previstas. Neste caso o prazo para o pagamento iniciar-se-á após a regularização da situação e/ou reapresentação da nota fiscal não acarretando qualquer ônus para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – DAS SANÇÕES As seguintes sanções poderão ser aplicadas à CONTRATADA, conforme o caso, sem prejuízo da reparação dos danos causados ao INCRA pelo infrator, na forma da legislação:

I. Advertência;

II. Multa de 2% a 10 % do valor do contrato;

III. Suspensão temporária do direito de licitar e contratar com o INCRA e suas subsidiárias,

por período não superior a 2 (dois) anos;

IV. Declaração de inidoneidade para licitar e contratar com a Administração Pública

enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida

a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Nenhuma sanção será aplicada sem o devido processo administrativo, que prevê defesa prévia do interessado e recurso nos prazos definidos em lei, sendo-lhe franqueada vista ao processo. PARÁGRAFO SEGUNDO - A advertência poderá ser aplicada quando ocorrer:

a) Descumprimento das obrigações editalícias ou contratuais que não acarretem prejuízos para o INCRA;

b) Execução insatisfatória, ou pequenos transtornos ao desenvolvimento dos serviços

desde que sua gravidade não recomende a aplicação da suspensão temporária ou declaração de inidoneidade.

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PARÁGRAFO TERCEIRO - A multa deverá ser recolhida no prazo máximo de 10 (dez) dias corridos, a contar da data do recebimento da comunicação enviada pela Contratante. PARÁGRAFO QUARTO - A multa poderá ser aplicada cumulativamente com as demais sanções, não terá caráter compensatório, e a sua cobrança não isentará a CONTRATADA da obrigação de indenizar eventuais perdas e danos. PARÁGRAFO QUINTO - A multa aplicada à CONTRATADA os prejuízos por ela causados ao INCRA serão deduzidos de qualquer crédito a ela devido, cobrados diretamente ou judicialmente. PARÁGRAFO SEXTO - A suspensão temporária poderá ser aplicada quando ocorrer:

a) apresentação de documentos falsos ou falsificados; b) retirada da proposta, após a fase de habilitação, sem que a Comissão de Licitação tenha aceito as justificativas apresentadas; c) recusa injustificada em assinar o contrato, dentro do prazo estabelecido pelo INCRA; d) reincidência de execução insatisfatória dos serviços contratados; e) atraso, injustificado, na execução/conclusão dos serviços, contrariando o disposto no contrato; f) reincidência na aplicação das penalidades de advertência ou multa; g) irregularidades que ensejem a frustração da licitação ou a rescisão contratual; h) condenação definitiva por praticar fraude fiscal no recolhimento de quaisquer tributos; i) prática de atos ilícitos visando a frustrar os objetivos da licitação ou prejudicar a execução do contrato; j) prática de atos ilícitos que demonstrem não possuir a CONTRATADA idoneidade para contratar com o INCRA. PARÁGRAFO SÉTIMO - A sanção de Declaração de Inidoneidade é de competência exclusiva do Senhor Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias da abertura de vistas, podendo a reabilitação ser requerida após 02 (dois) anos de sua aplicação. PARÁGRAFO OITAVO - As penalidades serão obrigatoriamente registradas no SICAF, e no caso de suspensão de licitar, a Contratada deverá ser descredenciada por igual período, sem prejuízo das multas previstas no edital e no contrato e das demais cominações legais. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DA RESCISÃO

A CONTRATANTE poderá rescindir unilateralmente o Contrato ocorrendo qualquer das seguintes hipóteses: I. o descumprimento ou cumprimento irregular por parte da CONTRATADA das cláusulas

contratuais, especificações ou prazos;

II. o descumprimento das obrigações trabalhistas ou a não manutenção das condições de habilitação pela contratada se constituirá em falta grave, dando ensejo à rescisão contratual, sem prejuízo das demais sanções (Art.34-A, IN/02/2008, incluído pela IN/03/2009);

III. a subcontratação, sem a sua prévia anuência, total ou parcial do seu objeto, a associação, a cessão ou transferência total ou parcial;

IV. o não atendimento das determinações regulares emanadas da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a execução do Contrato, assim como as de seus superiores;

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V. as razões de interesse público;

VI. o atraso comprovado e injustificado no início dos serviços;

VII. o cometimento reiterado de faltas na execução do Contrato;

VIII. a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovados e impeditivos da execução do Contrato;

IX. a alteração social ou modificação da finalidade de forma a prejudicar o cumprimento das obrigações assumidas por força de Contrato;

X. a decretação de falência, ou instauração de insolvência civil; e

XI. a dissolução da sociedade.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Excetuando-se os casos previstos nos itens IV e VII desta Cláusula, a rescisão do Contrato acarretará à CONTRATADA, além das penalidades cabíveis, as seguintes conseqüências:

a) responsabilidade civil por eventuais prejuízos causados ao CONTRATANTE; e

b) retenção dos créditos existentes até a apuração e o ressarcimento dos seus débitos para com o CONTRATANTE.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Não existindo crédito em favor da CONTRATADA ou sendo estes insuficientes para fazer face ao montante dos prejuízos, o CONTRATANTE oficializará à CONTRATADA, para que esta recolha aos cofres da União, no prazo máximo de 05 dias úteis da data do recebimento do comunicado, o valor resultante dos prejuízos decorrentes da rescisão contratual ou a diferença entre estes e os créditos retidos.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Caso a CONTRATADA não efetue o recolhimento no prazo estipulado no parágrafo anterior, o valor correspondente será cobrado judicialmente.

PARÁGRAFO QUARTO - Os casos de rescisão contratual serão formalmente instruídos, assegurando o contraditório e a ampla defesa. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DO RECONHECIMENTO DO DIREITO DA ADMINISTRAÇÃO

A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as conseqüências

contratuais e as previstas em lei ou regulamento.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DAS ALTERAÇÕES Este Contrato poderá ser alterado, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

I. Unilateralmente pela Contratante, quando houver modificações das especificações para melhor adequação técnica dos seus objetivos;

II. Por acordo entre as partes, quando verificar-se necessária a modificação do modo da prestação dos serviços, em face da análise técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DA PUBLICAÇÃO

A CONTRATANTE providenciará, no prazo máximo de 20 (vinte) dias, a contar do 5º(quinto) dia do mês subseqüente ao da respectiva assinatura, a publicação do extrato deste Contrato Administrativo, no Diário Oficial da União.

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CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DO FORO

Fica eleito o foro da Justiça Federal, Seção Judiciária de João Pessoa, Estado da Paraíba, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja, para dirimir quaisquer questões oriundas do presente contrato.

E assim, por estarem as partes de acordo e ajustadas e após lido e achado conforme, firmam o presente instrumento em 03 (três) vias de igual teor e forma, para um só efeito, na presença de 2 (duas) testemunhas abaixo assinadas.

João Pessoa/PB, _____ de _____________ de 2014.

____________________ Contratante

_____________________ Contratada

Testemunhas: 1. _____________________ CPF: 2. _____________________ CPF:

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18.5. Anexo V – Documentação para Habilitação Jurídica e Fiscal

DA HABILITAÇÃO JURÍDICA: A documentação referente à Habilitação Jurídica constará de:

a. Ato constitutivo, Estatuto ou Contrato Social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de Sociedades Comerciais ou Cooperativas, e, no caso de Sociedade por Ações, acompanhado dos documentos de eleição de seus administradores;

b. Inscrição do ato constitutivo, no caso de Sociedades Civis, acompanhada de prova da Diretoria em Exercício;

c. Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no país, e ato de registro ou autorização para funcionamento, expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir;

d. Inscrição no CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, do Ministério da Fazenda;

e. Inscrição no Cadastro de Contribuinte Municipal, relativo ao domicílio ou sede da Entidade/Empresa;

f. Cópias da Cédula de Identidade, CPF, indicação do cargo e endereço residencial da pessoa autorizada a assinar contratos em nome da Entidade/Empresa;

g. Relação dos profissionais que prestarão os serviços, com comprovação de sua formação e registro perante os conselhos profissionais competentes, quando for o caso.

Para os casos de COOPERATIVAS, além da documentação acima, será exigido:

a. Relação dos cooperados que atendem aos requisitos técnicos exigidos para a contratação da cooperativa e que executarão o contrato, com as respectivas atas de inscrição;

b. Comprovação de integração das respectivas quotas-partes por parte dos cooperados que executarão o contrato;

c. Ata de fundação;

d. Estatuto social com a ata da assembleia que o aprovou;

e. Edital de convocação da última assembleia geral extraordinária;

f. Ata da sessão em que os cooperados autorizaram a cooperativa a contratar o objeto;

g. Declaração de responsabilidade, comprometendo-se em atender os arts. 4º e 5º da Instrução Normativa/MPOG/Nº02/2008;

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DA REGULARIDADE FISCAL: A documentação referente à Regularidade Fiscal constará de:

a. Certidão Negativa de Débitos com os Tributos e Contribuições Federais, emitida pela Secretaria da Receita Federal e pela Procuradoria da Fazenda Nacional;

b. Certidão Negativa de Débitos com os Tributos e Contribuições Estaduais, expedida pelo órgão competente do Governo Estadual;

c. Certidão Negativa de Débitos com os Tributos e Contribuições Municipais, expedida pelo órgão municipal competente;

d. Certidão Negativa da Dívida Ativa da União;

e. Certidão Negativa de Débito (CND), emitida pelo INSS, conforme a Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991;

f. Certidão de regularidade do FGTS, de acordo com o Art.7º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990;

g. Certidão de Registro e Quitação do CREA – Pessoa Jurídica;

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18.6. Anexo VI – Modelo de Curriculo

FORMULÁRIO PARA APRESENTAÇÃO DE CURRICULUM VITAE DA EQUIPE TÉCNICA

Nome do(a) Profissional (sem abreviações): Data do nascimento: Nacionalidade:

Endereço eletrônico: (DDD) Telefone: Comercial: Celular:

Formação acadêmica: (em ordem cronológica inversa) informar o título obtido (Técnico ou Profissionalizante; Bacharelado ou Licenciatura; Especialização; Mestrado ou Doutorado)

Curso: Instituição /UF: Ano de conclusão:

Curso: Instituição /UF: Ano de conclusão:

Curso: Instituição /UF: Ano de conclusão:

Curso: Instituição /UF: Ano de conclusão:

Experiência profissional: (em ordem cronológica inversa) considerar os trabalhos dos últimos 10 anos – citar experiência de campo, em projetos/programas de Ater/Capacitação de agricultores familiares; experiência escrita (como autor ou co-autor de relatórios, pesquisas e outras produções vinculadas às ações do projeto)

Empresa-Entidade/UF: Cargo/Função: Atividades realizadas: Período (*):

Empresa-Entidade/UF Cargo/Função: Atividades realizadas: Período (*):

Empresa-Entidade/UF Cargo/Função: Atividades realizadas: Período (*):

Empresa-Entidade/UF Cargo/Função: Atividades realizadas: Período (*):

Empresa-Entidade/UF Cargo/Função: Atividades realizadas: Período (*):

Empresa-Entidade/UF Cargo/Função: Atividades realizadas: Período (*):

Empresa-Entidade/UF Cargo/Função: Atividades realizadas: Período (*):

Empresa-Entidade/UF Cargo/Função: Atividades realizadas: Período (*):

Todas ass Atividades desenvolvidas com agricultura familiar**

Cargo/Função: Atividades desenvolvidas sob sua responsabilidade: Dedicação (horas/semana, mês, etc):

Cargo/Função: Atividades desenvolvidas sob sua responsabilidade: Dedicação (horas/semana, mês, etc):

Cargo/Função: Atividades desenvolvidas sob sua responsabilidade: Dedicação (horas/semana, mês, etc):

Declaração de compromisso:

Declaro para os devidos fins que conheço o conteúdo do projeto e concordo em participar da execução do mesmo, desempenhando as atividades supracitadas sob a minha responsabilidade, durante a vigência do contrato.

Local/UF e data: Assinatura do(a) Profissional:

(*) Período: citar o ano de início e o ano de término. (**) Citar todas as atividades desenvolvidas com agricultura familiar, incluindo projetos de assentamento e comunidades rurais - capacitações, cursos, palestras, oficinas, dias de campo, intercâmbio e etc.

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18.7. Anexo VII – Roteiro para Elaboração de PDA e PRA (NE Nº 78/2010)

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO ASSENTAMETNO

(PDA) 1 - CONSTITUIÇÃO DA EQUIPE: O Projeto Básico de Assentamento será elaborado por equipe multidisciplinar composta por profissionais cujo espectro de habilitações envolva os campos dos meios físico, biótico e socioeconômico, entre eles, ao menos um Engenheiro Agrônomo, além da participação efetiva do (s) representantes(s) da associação dos assentados, a serem beneficiados pelo projeto. A equipe multidisciplinar poderá fazer-se assessorar por especialistas de perfis ajustados a características peculiares da área de implantação e do grupo beneficiado. 2 - IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO DE ASSENTAMENTO: a) denominação do assentamento; b) data da Portaria de criação; c) área total; d) localização e acesso; e) número de famílias assentadas; f) área média por família; g) entidade representativa dos Assentados (nome, CNPJ, endereço, telefax, etc.). 3 - DIAGNÓSTICO DA ÁREA DO PROJETO DE ASSENTAMENTO : 3.1 - Diagnóstico do Meio Natural; 3.1.1 Solos; 3.1.2 Relevo; Levantamento planaltimétrico em escala compatível para determinação do melhor tipo de ocupação a ser realizado em cada parte do imóvel, bem como para a identificação das áreas de preservação permanente, locação das áreas de reserva legal e da estrutura viária. 3.1.3 Recursos Hídricos; Disponibilidade de águas superficiais (fazer constar no mapa básico os rios, córregos, barragens, lagos, etc.) e subterrânea, uso atual e potencial para exploração econômico, estado de conservação e principais problemas de degradação e respectivas causas; 3.1.4 Fauna; 3.1.5 Uso do Solo e Cobertura Vegetal; a) Ressaltar em mapa os tipos de vegetação existentes, incluindo a situação atual da cobertura vegetal nativa; espécies vegetais predominantes, estados de conservação e principais problemas de degradação com respectivas causas. Ressaltar as espécies endêmicas e as protegidas por regras jurídicas. b) Nesse mapa temático de uso atual da terra, serão identificadas: 1 - áreas de cultivo, anuais e perenes, de pastagens, florestais, etc.;

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2 - áreas de vegetação autóctone, primária, secundária ou em fases inicial ou intermediária de regeneração, especificando a fitofisionomia; 3 - rede viária e elétrica existentes; 4 - recursos hídricos existentes; 5 - edificações e instalações; e 6 - Florestas públicas, áreas de preservação permanente e de reserva legal, identificadas, quantificadas e classificadas conforme o seu estado (conservado, degradado, etc.); confrontar a realidade dessas áreas com as exigências da legislação ambiental. Relacionar os problemas de degradação das áreas de reserva legal e preservação permanente e apontar as causas do eventual descumprimento da legislação ambiental. 3.1.6 Clima e dados meteorológicos: 3.2 - Diagnóstico do meio sócio-econômico e cultural: 3.2.1 Histórico do Projeto de Assentamento. Descrever a trajetória de criação do assentamento, a origem dos assentados e a situação sócio-econômica. 3.2.2 População e Organização Social. Caracterizar e analisar o total da população por faixa etária, gênero, nível de escolaridade principais atividades econômicas exercidas. Estimar o percentual das famílias com acesso a benefícios, pecúlio e pensões por aposentadoria, invalidez ou dependência. Descrever as diversas formas de organização da população existentes (associações, cooperativas, etc.), assim como o grau de efetividade de seu funcionamento, e o nível de participação das mulheres e dos jovens. 3.2.3 Infraestrutura Física, Social e Econômica. Identificar os equipamentos e instalações passíveis de uso comunitário, tais como: escolas, prédios que possam servir para instalação de centros comunitários, estábulos, pastos, açudes e outras infra-estruturas que possam ser aproveitadas para uso da comunidade. 3.2.4 Sistema Produtivo. Analisar os sistemas produtivos e suas articulações internas e externas (no contexto local, regional, etc.), com visão ampliada da dinâmica e da lógica produtiva predominante. 3.2.5 Saúde. 3.2.6 Educação. 3.2.7 Cultura: contexto cultural 4 - PROGRAMAS TEMÁTICOS: O projeto se materializa na forma de programas temáticos, identificados com os assentados e sintonizados com a situação constatada no diagnóstico. 4.1 - Programa de Organização Territorial. O programa de Organização Territorial deverá obedecerá à legislação agrária e ambiental, especificando: a) perímetro e área total; b) parcelas de exploração individuais e as áreas de exploração coletiva (agrícola, pecuária, florestal, etc.), especificando a área de cada parcela ou de exploração comunitária; c) as áreas urbanas (centro comunitário ou núcleos urbanos, quando forem previstos lotes urbanos para os assentados), especificando as áreas totais, cujas edificações e instalações serão dimensionadas em função das necessidades e de acordo com o número de famílias do projeto e do sistema de aldeamento;

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d) reserva legal (existente ou projetada), especificando as áreas totais; e) locação das áreas de preservação permanente, com respectivos tamanhos; f) recursos hídricos (rede hidrográfica, barragens, cacimbas, açudes, poços artesianos, etc.); g) estradas existentes, a recuperar e projetadas (alimentadoras e de penetração), bem como as estradas municipais, estaduais e federais, especificando a sua extensão total; h) rede elétrica tronco, projetada ou existente; i) as áreas não aproveitáveis para exploração agrossilvopastoril, não classificadas em outras categorias (áreas de domínio de redes elétricas, passagens de oleodutos, etc.). 4.2 - Programa Produtivo: Especificar as atividades produtivas previstas no espaço temporal, identificando: o tipo de atividade, a base tecnológica, a infraestrutura necessária, as metas produtivas e as medidas de controle ambiental necessárias. 4.3 - Programa Social: Apresentação do projeto integrado de saúde, educação, cultura, habitação, saneamento e convívio social. 4.4 - Programa Ambiental: 4.4.1 O Programa Ambiental deverá estar integrado à lógica da organização territorial, com ênfase na sustentabilidade do plano produtivo, viabilidade da agricultura familiar, conservação e uso sustentável dos recursos naturais, proteção e preservação dos remanescentes florestais (incêndios florestais) e das áreas protegidas por lei, adoção de medidas recuperadoras ou mitigadoras (quando for o caso), qualidade de vida e desenvolvimento de uma consciência ambiental mais global e consistente (educação ambiental), destinação final de resíduos sólidos e embalagens de agrotóxicos e destinação de esgotos. 4.4.2 Serão definidas claramente as atividades com maior potencial de impacto, como a supressão de vegetação nativa, uso e outorga de água para irrigação, movimentação de solo, bem como apresentadas às medidas necessárias ao enfrentamento dos problemas ambientais diagnosticados, podendo ser ações de educação ambiental, investimentos em recuperação de áreas degradadas, formas sustentadas de manejo dos recursos e outras. 5 - PROGNÓSTICO DE IMPACTOS AMBIENTAIS DO PROJETO. 6 - MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS.

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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE RECUPERAÇÃO DO ASSENTAMENTO

(PRA) 1 - CONSTITUIÇÃO DA EQUIPE O Plano de Recuperação do Assentamento será elaborado por equipe multidisciplinar, composta por profissionais cujo espectro de habilitações envolva os campos dos meios físico, biótico e socioeconômico, dentre os quais deverá haver ao menos um Engenheiro Agrônomo, além da participação efetiva do(s) representantes(s) da associação dos Assentados a serem beneficiados pelo projeto. 2 - IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO DE ASSENTAMENTO a) denominação do assentamento; b) data da Portaria de criação; c) área total; d) localização e acesso; e) número de famílias assentadas; f) área média por família; g) entidade representativa dos Assentados (nome, CNPJ, endereço, telefax, etc.). 3 - DIAGNÓSTICO DA ÁREA DO PROJETO DE ASSENTAMENTO 3.1 - Diagnóstico do Meio Natural; 3.1.1 Solos, incluindo o Levantamento de Classes de Capacidade de Uso e Aptidão; 3.1.2 Relevo, incluindo o Mapa de Declividade; 3.1.3 Recursos Hídricos; Disponibilidade de águas superficiais; fazer constar no mapa básico os rios, córregos, barragens, lagos etc); 3.1.4 Fauna; 3.1.5 Uso do Solo e Cobertura Vegetal (Mapas de uso da terra e cobertura vegetal, que deverão possuir escala compatível com a exigências dos Órgãos Ambientais Licenciadores e em formato digital); a) Ressaltar em mapa os tipos de vegetação existentes, incluindo a situação atual da cobertura vegetal nativa; espécies vegetais predominantes, seu estado de conservação e os principais problemas de degradação, com as respectivas causas; ressaltar as espécies endêmicas e as protegidas por regras jurídicas. b) No mapa temático de uso atual da terra, deverão estar identificadas: 1 - áreas de cultivo (anuais e perenes), pastagens, florestais, etc.; 2 - recursos hídricos existentes; 3 - edificações e instalações; e 4 - áreas de preservação permanente e de Reserva Legal identificadas, quantificadas e classificadas conforme o seu estado (conservado, degradado, etc.); confrontar a realidade dessas áreas com as exigências da legislação ambiental. Relacionar os problemas de degradação das áreas de Reserva Legal e preservação permanente e apontar as causas do eventual descumprimento da legislação ambiental. 3.1.6 Clima e dados meteorológicos

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3.2 Diagnóstico do Meio Sócio-Econômico e Cultural 3.2.1 Histórico do Projeto de Assentamento Descrever a trajetória de criação do Assentamento, a origem dos assentados e a situação sócio-econômica. 3.2.2 População e Organização Social: caracterizar e analisar o total da população por faixa etária, gênero, nível de escolaridade, principais atividades econômicas exercidas. Estimar o percentual das famílias com acesso a benefícios, pecúlio e pensões por aposentadoria, invalidez ou dependência. Descrever as diversas formas de organização da população existentes (associações, cooperativas, etc.), assim como o grau de efetividade de seu funcionamento, e o nível de participação das mulheres e dos jovens. 3.2.3 Infra-estrutura Física, Social e Econômica. a) Identificar os equipamentos e instalações passíveis de uso comunitário, tais como: escolas, prédios que possam servir para instalação de centros comunitários, estábulos, pastos, açudes e outras infra-estruturas que possam ser aproveitadas para uso da comunidade. b) Identificar a situação atual do sistema viário, eletrificação, captação e abastecimento de água. c) Identificar a situação do saneamento básico e resíduos sólidos. d) Analisar os sistemas produtivos e suas articulações internas e externas (no contexto local, regional, etc.), com visão ampliada da dinâmica e da lógica produtiva predominante. 3.2.4 Saúde. 3.2.5 Educação. 3.2.6 Organização Territorial 4 - DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS SÓCIO-ECONÔMICOS E AMBIENTAIS 5 - APRESENTAÇÃO DE MEDIDAS MITIGADORAS PARA O ASSENTAMENTO 5.1 - O Plano de Recuperação do Assentamento se materializa na forma de programas temáticos e/ou apresentação de ações e medidas mitigadoras, identificadas com os assentados e sintonizadas com a situação constatada no diagnóstico, bem como com um cronograma de execução (físico-financeiro, incluindo os parceiros corresponsáveis por ação). Deverão se for o caso serem apresentadas ações relativas à: 5.1.1 Restauração de Áreas de Preservação Permanente e Recuperação de Reserva Legal e sua averbação. 5.1.2 Conservação dos Solos e da Água e Recuperação de Áreas Degradadas. 5.1.3 Sustentabilidade dos sistemas produtivos; 5.1.4 Identificação e utilização das áreas de sensibilidade ambiental, voçorocas e áreas degradadas. Educação Ambiental. 6 - TERMO DE COMPROMISSO 6.1 - Deverá constar do Plano de Recuperação do Assentamento, a Ata de Assembléia para sua apresentação, contendo a aprovação e comprometimento dos assentados, do órgão executor do Projeto e demais envolvidos com as medidas previstas.