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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PROGRAMA ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO Atividades 2000 - 2003 Com a extinção da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República - SAE/PR 1 , através da Medida Provisória nº 1911-8/99 de 29/07/1999, a responsabilidade pela coordenação e execução do ZEE passou ao MMA, coincidindo com a preocupação do Governo Federal em incorporar a variável ambiental ao planejamento. O MMA, através da Secretaria de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável - SDS, realizou um diagnóstico da situação do Programa, constatando três aspectos relevantes (MMA/SDS, 2000): O Programa havia gerado uma série de ZEE´s regionais fracionados e dispersos, utilizando metodologias diversificadas, impossibilitando uma compreensão ampla da realidade nacional. Não havia disponível um Zoneamento em escala compatível com as necessidades do planejamento do Governo Federal. Dispõe-se, hoje, tão somente de dois macro-diagnósticos referentes à Amazônia Legal (IBGE, s/d) e à Zona Costeira (MMA, 1996), além de uma dispersa base pré-existente de dados temáticos. Considerando-se os ZEE´s concluídos e em andamento, à época do diagnóstico, na escala de 1:250.000, foram apuradas cerca de 32 áreas das quais 53% concluídas. Já, na escala 1:100.000 e maior, foram apuradas cerca de 18 áreas, principalmente na faixa costeira, das quais 80% concluídas. Nessa escala regional e/ou estadual, maior ou igual a 1:250.000, o ZEE abrangeu apenas 11% do território nacional. A SDS passou a considerar a necessidade de recuperar a dimensão do ZEE como um instrumento integrado de planejamento, articulando seus diversos níveis de intervenção correspondentes às ordens de grandeza federal, regional, estadual e local. Indicou, como passo necessário, a elaboração de um ZEE na escala da União, capaz de dar ao país uma visão de conjunto, a fim de avaliar e propor soluções e sugestões quanto às ações de desenvolvimento social, econômico e ambiental. Nesta perspectiva, as diretrizes gerais emanadas de um ZEE nacional deverão nortear os zoneamentos em escalas maiores a definir suas estratégias específicas. O PZEE atua em duas dimensões: o Projeto ZEE Brasil e os Projetos de ZEE´s Regionais. O PZEE é um programa do PPA 2000 – 2003, com ações descentralizadas, com diferentes unidades responsáveis por sua execução. A concepção do PZEE busca proporcionar base técnico-científica e operacional ao planejamento estratégico em nível federal, propondo uma ação sinérgica em termos institucionais, congregando tradicionais órgãos públicos para a consolidação das informações existentes, integrando e disponibilizando a experiência de cada um deles a serviço dos tomadores de decisão no país. 1 As experiências de ZEE´s executados sob a coordenação da SAE-PR foram apresentadas no Workshop Dez Anos de ZEE no Brasil: avaliação e perspectivas, realizado em 27, 28 e 29 de junho de 1999, no Senado Federal. Ver CD-ROM, contendo as apresentações do evento e divulgado pelo MMA (MMA, 2000).

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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

SECRETARIA DE POLÍTICAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

PROGRAMA ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO

Atividades 2000 - 2003

Com a extinção da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República - SAE/PR1, através da Medida Provisória

nº 1911-8/99 de 29/07/1999, a responsabilidade pela coordenação e execução do ZEE passou ao MMA, coincidindo com a

preocupação do Governo Federal em incorporar a variável ambiental ao planejamento. O MMA, através da Secretaria de

Políticas para o Desenvolvimento Sustentável - SDS, realizou um diagnóstico da situação do Programa, constatando três

aspectos relevantes (MMA/SDS, 2000):

• O Programa havia gerado uma série de ZEE´s regionais fracionados e dispersos, utilizando metodologias

diversificadas, impossibilitando uma compreensão ampla da realidade nacional.

• Não havia disponível um Zoneamento em escala compatível com as necessidades do planejamento do Governo

Federal. Dispõe-se, hoje, tão somente de dois macro-diagnósticos referentes à Amazônia Legal (IBGE, s/d) e à

Zona Costeira (MMA, 1996), além de uma dispersa base pré-existente de dados temáticos.

• Considerando-se os ZEE´s concluídos e em andamento, à época do diagnóstico, na escala de 1:250.000, foram

apuradas cerca de 32 áreas das quais 53% concluídas. Já, na escala 1:100.000 e maior, foram apuradas cerca de 18

áreas, principalmente na faixa costeira, das quais 80% concluídas. Nessa escala regional e/ou estadual, maior ou

igual a 1:250.000, o ZEE abrangeu apenas 11% do território nacional.

A SDS passou a considerar a necessidade de recuperar a dimensão do ZEE como um instrumento integrado de planejamento,

articulando seus diversos níveis de intervenção correspondentes às ordens de grandeza federal, regional, estadual e local.

Indicou, como passo necessário, a elaboração de um ZEE na escala da União, capaz de dar ao país uma visão de conjunto, a

fim de avaliar e propor soluções e sugestões quanto às ações de desenvolvimento social, econômico e ambiental. Nesta

perspectiva, as diretrizes gerais emanadas de um ZEE nacional deverão nortear os zoneamentos em escalas maiores a definir

suas estratégias específicas.

O PZEE atua em duas dimensões: o Projeto ZEE Brasil e os Projetos de ZEE´s Regionais. O PZEE é um programa do PPA

2000 – 2003, com ações descentralizadas, com diferentes unidades responsáveis por sua execução.

A concepção do PZEE busca proporcionar base técnico-científica e operacional ao planejamento estratégico em nível federal,

propondo uma ação sinérgica em termos institucionais, congregando tradicionais órgãos públicos para a consolidação das

informações existentes, integrando e disponibilizando a experiência de cada um deles a serviço dos tomadores de decisão no

país.

1 As experiências de ZEE´s executados sob a coordenação da SAE-PR foram apresentadas no Workshop Dez Anos de ZEE no Brasil: avaliação e perspectivas, realizado em 27, 28 e 29 de junho de 1999, no Senado Federal. Ver CD-ROM, contendo as apresentações do evento e divulgado pelo MMA (MMA, 2000).

Para tanto, constituímos uma parceria, conforme decreto n. 247, de 28 de dezembro de 2001, que dispõe sobre a Comissão

Coordenadora do Zoneamento Ecológico-Econômico do Território Nacional e institui o Grupo de Trabalho Permanente para a

Execução do ZEE, denominado de Consórcio ZEE-Brasil, sob a coordenação da Secretaria de Políticas para o

Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente e composta pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos

Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, Agência Nacional de Águas – ANA, Ministério da Integração Nacional, Instituto

de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, Serviço Geológico do

Brasil – CPRM, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE e Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –

IBGE.

Conforme mencionado, a coordenação do Programa Zoneamento Ecológico-Econômico passou para o Ministério do Meio

Ambiente em 1999, desta forma, estão resumidos a seguir os principais resultados alcançados a partir de agosto de 1999.

I. Descrição das realizações das ações ou programas selecionados (a partir de agosto de 1999)

- Recuperação do Acervo do Programa ZEE – processo de transferência das atribuições da SAE/PR para o MMA/SDS. Foi

realizado um esforço de recuperação, digitação e digitalização dos produtos de diagnósticos e zoneamentos realizados pelos

Estados Brasileiros com apoio da SAE/PR, possibilitando ampla utilização e divulgação das informações existentes;

- Acompanhamento de Convênios de Cooperação Técnica - transferidos ao MMA, conforme Termo de Sub-Rogação nº 028

/99;

- Apoio ao Governo do Estado do Acre, através de Convênio de Cooperação Técnica para execução do ZEE no Estado do

Acre;

- Diagnóstico da situação do Programa: Realização de um Workshop Nacional “Dez anos do Programa ZEE no Brasil:

Avaliação e Perspectivas”, realizado no Senado Federal, em junho de 2000;

- Processo de discussões para o desenvolvimento de metodologias regionais do ZEE. Foram realizados seminários nas 5

regiões do País (Amazônia, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste) e um Seminário de Consolidação da Metodologia do ZEE

para o Brasil;

- Elaboração e Publicação do documento básico: Programa Zoneamento Ecológico-Econômico: Diretrizes Metodológicas

para o Zoneamento Ecológico-Econômico do Brasil” (2001);

- Publicação de 5 volumes contendo a Memória dos Seminários Regionais para discussão da Metodologia do ZEE:

→ Avaliação da Metodologia de Zoneamento Ecológico-Econômico para a Amazônia: Transcrição de Debates.

464p. 2001

→ Metodologia de Zoneamento Ecológico-Econômico para a Região Nordeste: Transcrição de Debates. 458p.

2001

→ Avaliação da Metodologia de Zoneamento Ecológico-Econômico para a Região Sul: Transcrição de Debates.

147p. 2001

→ Metodologia de Zoneamento Ecológico-Econômico para a Região Sudeste: Transcrição de Debates. 450p. 2001

→ Avaliação da Metodologia de Zoneamento Ecológico-Econômico para a Região Centro-Oeste: Transcrição de

Debates. 250p. 2001.

- Publicação de CD-Rom com a Memória dos Seminários Regionais, contendo as transcrições das discussões metodológicas e

as apresentações (2001);

- Publicação de CD-ROM: “Programa ZEE”, contendo o documento "Programa Zoneamento Ecológico-Econômico:

Diretrizes Metodológicas para o Zoneamento Ecológico-Econômico do Brasil”, a sistematização das propostas levantadas

durante as discussões regionais e artigos selecionados escritos por especialistas para detalhamento da metodologia;

- Oficialização do Consórcio ZEE BRASIL: o Decreto de 28 de dezembro de 2001, publicado no Diário Oficial da União n.

247, página 225, secção 1 de 31 de dezembro de 2001 institui a Comissão Coordenadora do Zoneamento Ecológico-

Econômico do Território Nacional e cria o Grupo de Trabalho Permanente para a Execução do ZEE, denominado de

Consórcio ZEE BRASIL. Trata-se de um marco na história do Programa que representará uma importante mudança política e

institucional, e que garantirá a execução do Zoneamento e sua inclusão como instrumento permanente de Planejamento e de

Política Ambiental no nosso país. Instituições Públicas integrantes do Consórcio: INPE, CPRM, IBGE, EMBRAPA, IBAMA,

ANA, IPEA e MI, sob a coordenação do MMA;

- “PORTAL ZEE BRASIL” - O portal foi estruturado através de convênio com a Fundação Brasileira para o

Desenvolvimento Sustentável – FBDS, o endereço de acesso é www.zeebrasil.org.br. O Portal foi lançado em 04/03/2002.

Conteúdo atual: processo de desenvolvimento da metodologia; diretrizes metodológicas; projeto piloto Baixo Parnaíba; dados

sobre o Consórcio ZEE Brasil; estudos de ZEE já realizados e concluídos em cada estado; macro-diagnóstico da Amazônia

(Estudos realizados sob a coordenação da extinta Secretaria de Assuntos Estratégicos – SAE e jamais publicados); acervo

bibliográfico; fórum com 8 salas de discussão temática (Meio Físico, Biodiversidade, Aspectos Sociais, Aspectos

Econômicos, Aspectos Jurídico-Institucional, Integração Temática, Cenários, Resultados, Produtos e Aplicações); Consultas

espaciais (disponível os dados georeferenciados do Macrodiagnóstico da Amazônia Legal);

- Execução do Projeto Piloto ZEE Baixo Rio Parnaíba, visando aplicação da Metodologia do ZEE desenvolvida e uma maior

articulação institucional entre os técnicos do Consórcio ZEE Brasil;

- Estruturação e Publicação do CD-Rom: "Zoneamento Ecológico-Econômico do Baixo Rio Parnaíba: Diagnóstico

Preliminar", contendo o Banco de Dados preliminar do Projeto, o software SPRING e o relatório contendo o diagnóstico

preliminar.

- Elaboração e Publicação do Documento “Programa Zoneamento Ecológico-Econômico do Baixo Parnaíba: Subsídios

Técnicos, Relatório Final”, Brasília: MMA/SDS, 2002.

II. Resultados desmembrados por Estado e Distrito Federal

Desde que o MMA/SDS é responsável pelo Programa ZEE, o apoio específico aos Estados Brasileiros foi estabelecido

segundo duas estratégias de ação, a primeira através de convênios de cooperação técnica, na qual o Estado executa o

zoneamento, em áreas selecionadas do estado, com apoio financeiro e coordenação técnica do Governo Federal; outra forma

de apoio aos Estados constituiu uma experiência piloto de execução conjunta, com parceria técnica entre o Consórcio ZEE

Brasil, Governos Estaduais, agentes Federais envolvidos e gestores locais.

1. CONVÊNIOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA

a) CEARÁ

Informações sobre Coordenação do ZEE no Estado (responsáveis pelo referido Convênio):

Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SDU

Francisco de Queiroz Maia Júnior

Superintêndencia Estadual do Meio Ambiente - SEMACE

Antônio Renato Lima Aragão

Paulo de Tarso de Castro Miranda

Convênios

Nº do Convênio/

Termo Aditivo

Vigência Objetivos

12/96 17/12/96 a 18/06/97

(Convênio encerrado)

Implantação do Programa de ZEE, através da análise de dados

ambientais e sócio-econômicos na área da Bacia do rio

Jaguaribe e pré-investimento113/98

Processo nº

00.200.002425/

98-84 (CISET)

03/07/98 a 02/08/99

Termo de Sub-Rogação nº 028

/99

(Convênio Encerrado)

Desenvolver análise de dados ambientais e sócio-econômicos

da bacia do médio e alto jaguaribe, visando avaliação

integrada da região e fornecer ao Governo instrumentos

técnicos e científicos para execução do ZEE

A SEMACE encaminhou no dia 13 de julho de 1999 a cópia do Relatório Final referente ao Projeto Zoneamento Ecológico-

Econômico do Estado do Ceará: Região do Alto e Médio Jaguaribe, resultado do Convênio 113/98.

b) PARAÍBA

Informações sobre Coordenação do ZEE no Estado (responsáveis pelo referido Convênio):

Secretaria Extraordinária do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos e Minerais - SEMARH

Ivonaldo Elias de Lima

Superintêndencia de Administração do Meio Ambiente - SUDEMA

Erasmo Rocha Lucena

Convênios

Nº do Convênio/

Termo Aditivo

Vigência Objetivos

11/93 30/12/93 a 30/09/94

(Convênio encerrado)

Pré investimento, Implantação do Programa de ZEE, e

preparação da Cartografia Básica

112/98

Processo nº

00.200.002424/

98-11 (CISET)

03/07/98 a 07/06/99

Termo de Sub-Rogação nº 028

/99

(Convênio Encerrado)

Continuidade do ZEE, elaboração e execução de estudos

integrados dos recursos naturais, visando o desenvolvimento

sustentável; evitando-se o êxodo rural e o processo de

desertificação que ora se instala na sub-região.

Foi realizado um Segundo Termo Aditivo objetivando prorrogação de prazo. O convênio foi encerrado em 28/02/2000.

c) RIO GRANDE DO SUL

Informações sobre Coordenação do ZEE no Estado (responsáveis pelo referido Convênio):

Fundação de Planejamento Metropolitano e Regional - METROPLAN

José Jorge Rodrigues Branco

Convênios

Nº do Convênio/

Termo Aditivo

Vigência Objetivos

132/98

Processo nº

00.200.002541/

98-85 (CISET)

03/07/98 a 30/12/98

Termo de Sub-Rogação nº 028

/99

(Convênio Encerrado)

Implantar o Programa de ZEE da Região Serramar, organizar

banco de dados sócio-econômicos e sobre o meio físico, com

a finalidade de conservar/ preservar o meio ambiente, a

melhoria da qualidade de vida da população envolvida com a

implantação da rodovia "Rota do Sol".

Após Segundo Termo Aditivo objetivando prorrogação de prazo, o convênio foi encerrado em 27/12/1999.

d) SANTA CATARINA

Informações sobre Coordenação do ZEE no Estado (responsáveis pelo referido Convênio):

Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - SDM

João Omar Macagnan

Victor José Philippi Luz

Jorge Rebollo

Convênios

Nº do Convênio/

Termo Aditivo

Vigência Objetivos

132/97

Processo nº

00.200.005762/

97-70 (CISET)

31/12/97 a 28/12/98

Termo de Sub-Rogação nº 028

/99

(Convênio Encerrado)

Elaboração do ZEE referente às Regiões Hidrográficas 6 e 7

(RH6 - Baixada Norte Catarinense e RH7 - Vale do Itajaí).

No decorrer do processo foram concedidos dois termos aditivos visando a prorrogação de prazo, os relatórios referentes ao

convênio foram entregues e o convênio encerrado. Este representa a quarta aproximação do Estado, anteriormente foram

celebrados três convênios (12/92, 14/93, 05/95), já encerrados.

e) SÃO PAULO

Informações sobre Coordenação do ZEE no Estado (responsáveis pelo referido Convênio):

Secretaria de Estado do Meio Ambiente - SEMA

Ricardo Trípoli

Coordenadoria de Planejamento Ambiental

Eduardo Trani

Kasuo Sakurai (coordenador)

Convênios

Nº do Convênio/

Termo Aditivo

Vigência Objetivos

112/97

Processo nº

00.200.005566/

97-31 (CISET)

30/12/97 a 26/09/98

Termo de Sub-Rogação nº 028

/99

(Convênio Encerrado)

Elaborar o ZEE, visando o desenvolvimento sustentável para

a região do Pontal do Paranapanema.

Após solicitação de Termo Aditivo objetivando liberação de recursos e prorrogação de prazo, ficou estabelecido como data de

vencimento 28/02/99.

f) GOIÁS

Informações sobre Coordenação do ZEE no Estado (responsáveis pelo referido Convênio):

Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos de Goiás

Alcides Rodrigues Filho

Convênios

Nº do Convênio/

Termo Aditivo

Vigência Objetivos

02/94 14/06/94 a 14/07/95

(Convênio encerrado)

Implantação do Programa de ZEE com estudo integrado de

ordenação e ocupação do território, fornecendo uma base

científica de apoio ao planejamento sócio-econômico. 11/96

Processo nº

01.100.002542/

96 (AEB)

18/12/96 a 18/12/97

Termo de Sub-Rogação nº 028

/99

(Convênio Encerrado)

Ordenamento Territorial da área "Microrregião Meia Ponte",

através de capacitação de pessoal, ampliação do laboratório

de geoprocessamento/ SR, trabalho de campo, mapeamentos

avaliando as zonas identificadas de acordo com níveis de

sustentabilidade ecológica.

Após solicitação de três Termos Aditivos, ficou estabelecido a vigência do convênio até 21/09/98, prestação de

contas encerrada.

g) ACRE

Informações sobre Coordenação do ZEE no Estado (responsáveis pelo referido Convênio):

Governo do Estado do Acre

Jorge Viana - Governador

Convênio

Nº do Convênio/

Termo Aditivo

Vigência Objetivos

99CV0039

21/12/99 a 30/08/00

(Convênio encerrado)

Primeira fase do Zoneamento Ecológico-Econômico no Estado

do Acre

Valor do Convênio: R$ 100.000,00 (cem mil reais).

2. PARCERIA INSTITUCIONAL PARA EXECUÇÃO DE ZEE NOS ESTADOS

Projeto Piloto ZEE do Baixo Rio Parnaíba

Estados: CEARÁ, PIAUÍ E MARANHÃO

ÁREA E POPULAÇÃO DOS MUNICÍPIOS, ESTADOS E TOTAL DO PROJETOLOCAL ÁREA (KM2) POPULAÇÃO (2000)

MARANHÃO 4.907,49 106.884Água Doce do Maranhão 432,88 9.703

Araióses 1.588,99 34.906Magalhães de Almeida 572,11 13.021

Paulino Neves 1.045,78 11.526Tutóia 1.267,73 37.728

PIAUI 4.999,78 217.368Bom Princípio do Piauí 860,37 4.625

Buriti dos Lopes 524,23 18.598Cajueiro da Praia 281,75 6.122

Caxingó 496,25 4.147Ilha Grande 121,97 7.890

Joaquim Pires 749,38 13.076Luis Correia 1.072,21 24.253

Murici dos Portelas 463,03 6.375Parnaíba 430,59 132.282

CEARÁ 613,08 26.084Chaval 246,81 12.163

Barroquinha 366,27 13.921

ÁREA MARINHA 6.224,00

TOTAL DA ÁREA 16.744,35 350.336

As fases e ações do projeto-piloto foram desenvolvidas com base no fluxograma a seguir:PLANEJAMENTO DIAGNÓSTICO PROGNÓSTICO SUBSÍDIOS À

IMPLEMENTAÇÃO

MobilizaçãoRecursos

Meio Físico-Biótico Cenários

Articulação Institucional

Consolidação do Projeto Dinâmica

SocioeconômicaSituação

Atual

Diretrizes Gerais e

EspecíficasApoio à gestão

IdentificaçãoDemandas

Organização Jurídico Institucional

Unidades de Intervenção

Análise e Estruturação das Informações Bases de InformaçãoCentro de

Informação

O projeto-piloto, na sua fase de execução, contou com a participação de mais de trinta instituições federais, estaduais e locais, e envolveu aproximadamente noventa profissionais das mais diversas áreas do conhecimento. Também foram debatidos resultados parciais, ao longo do projeto, com organizações civis, associações profissionais, sindicatos e lideranças locais.

Além dos resultados técnicos, foram apresentados proposições para organizar o uso do território e fornece alguns subprodutos de aproveitamento pelos gestores locais e regionais e demais interessados.

Evidentemente, o ZEE é um processo que precisa ser permanentemente realimentado e integrado à rotina dos administradores públicos e particulares. Articulações institucionais iniciadas nesta fase dos trabalhos precisam ser aprofundadas e novas parcerias efetivadas.

Um dos objetivos, não menos importante do projeto-piloto, além de fornecer subsídios à proteção e desenvolvimento da área de estudo, foi testar a parceria entre instituições diversas, que estão constituindo um consórcio público para realizar planejamento integrado dentro do Programa ZEE. Esse Programa é coordenado, em nível nacional, pelo Ministério do Meio Ambiente e o Consórcio ZEE Brasil foi formalmente instituído por Decreto Presidencial em 28 de dezembro de 2001.

Algumas instituições, tais como a CPRM, o IBGE, o INPE, a EMBRAPA e o IBAMA, têm amplitude nacional e foram pioneiras na constituição do consórcio. Recentemente, foram incorporados o Ministério da Integração Nacional, o IPEA e a ANA. Entretanto, outras instituições regionais e locais se dispuseram a compor e ampliar o consórcio, aportando suas experiências com temas específicos e seus conhecimentos sobre o local. Bastam, para constatar o espectro de instituições envolvidas, os créditos contidos no início deste documento.

Desta forma, o projeto-piloto materializou os esforços de todas essas instituições, na perspectiva de corroborar a viabilidade das parcerias e de maximizar os recursos públicos.

PERSPECTIVAS PARA 2004 – 2007

O Programa permaneceu no PPA, reorganizado conceitualmente e preparado para execução de projetos e atendimento da forte demanda em torno de seus produtos.

Uma vez estabelecidas as diretrizes básicas e consolidadas as parcerias institucionais, o Programa tem condições de apoiar mais efetivamente os projetos e ações dos executores federais, estaduais e municipais.

Dentre as áreas prioritárias definidas entre o MMA e seus parceiros institucionais foram apontadas as seguintes:

1. Apoio a projetos no Arco do Desmatamento, sobretudo na área de influência da BR 163.2. Apoio a projetos na Bacia do Parnaíba, integrando-se às diversas ações governamentais na

região.3. Apoio ao ZEE e Ordenamento Territorial na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito

Federal – RIDE – DF.

Equipe da Coordenação Nacional do Programa ZEE