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Ministério da Educação Universidade Federal de São Paulo - Campus Diadema Pró-Reitoria de Graduação Curso Ciências Ambientais 3 Gerenciamento Ambiental Estudo de Impactos Ambientais Desenvolvimento Sustentável Economia e Meio Ambiente TCC I Não há UNIDADES CURRICULARES 8º. TERMO PRÉ-REQUISITO Modelagem de Paisagens Matemática II e Geoprocessamento e Análise de Dados Ambientais Remediação de Solos e das Águas Recuperação de Áreas Degradadas Conservação Estudo de Impactos Ambientais TCC 2 TCC 1 UNIDADES CURRICULARES ELETIVAS PRÉ-REQUISITO Tópicos em Tratamento e Análise de Dados Não há Argilas e Meio Ambiente Geologia II e Geomorfologia Princípios de Mineralogia Geologia II Iniciação à Geoestatística Geoquímica Geoprocessamento e Análise de Dados Espaciais Geologia II e Geomorfologia Análise de Risco Geológico Geomorfologia Cartografia Básica Geologia II e Geomorfologia Modelagem Hidrogeoquímica Dinâmica da Água em Solos e Rocha, Geoquímica Ambiental Paleoambiente e Palinologia: usos e aplicações Paleontologia Biodiversidade Ecologia de Populações e Comunidades Degradação de Biomas Terrestres Ecologia Geral ou Introdução à Sistemática Biológica e Ecologia Ecotoxologia Química Ambiental Instrumental Biologia da Conservação Biologia Evolutiva, Ética e Educação Ambiental, Ecologia de Populações e Comunidades Tópicos em Antropologia Biológica Ecologia Geral ou Introdução à Sistemática Biológica e Ecologia, Biologia Evolutiva, Ética e Educação Ambiental, Paleontologia Arqueologia e Meio ambiente Paleontologia Uso Público em Unidades de Conservação Não há Fundamentos e Processos Oceanográficos Não há Língua Brasileira de Sinais - Libras Não há

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Pró-Reitoria de Graduação

Curso Ciências Ambientais

3

Gerenciamento Ambiental Estudo de Impactos Ambientais

Desenvolvimento Sustentável Economia e Meio Ambiente

TCC I Não há

UNIDADES CURRICULARES 8º. TERMO PRÉ-REQUISITO

Modelagem de Paisagens Matemática II e Geoprocessamento e Análise de

Dados Ambientais

Remediação de Solos e das Águas Recuperação de Áreas Degradadas

Conservação Estudo de Impactos Ambientais

TCC 2 TCC 1

UNIDADES CURRICULARES ELETIVAS PRÉ-REQUISITO

Tópicos em Tratamento e Análise de Dados Não há

Argilas e Meio Ambiente Geologia II e Geomorfologia

Princípios de Mineralogia Geologia II

Iniciação à Geoestatística Geoquímica

Geoprocessamento e Análise de Dados Espaciais Geologia II e Geomorfologia

Análise de Risco Geológico Geomorfologia

Cartografia Básica Geologia II e Geomorfologia

Modelagem Hidrogeoquímica Dinâmica da Água em Solos e Rocha, Geoquímica Ambiental

Paleoambiente e Palinologia: usos e aplicações Paleontologia

Biodiversidade Ecologia de Populações e Comunidades

Degradação de Biomas Terrestres Ecologia Geral ou Introdução à Sistemática Biológica e Ecologia

Ecotoxologia Química Ambiental Instrumental

Biologia da Conservação Biologia Evolutiva, Ética e Educação Ambiental, Ecologia de Populações e

Comunidades

Tópicos em Antropologia Biológica Ecologia Geral ou Introdução à Sistemática Biológica e Ecologia,

Biologia Evolutiva, Ética e Educação Ambiental, Paleontologia

Arqueologia e Meio ambiente Paleontologia

Uso Público em Unidades de Conservação Não há

Fundamentos e Processos Oceanográficos Não há

Língua Brasileira de Sinais - Libras Não há

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PLANOS DE ENSINO

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR: Biologia Evolutiva

Professor Responsável: João Miguel de Barros Alexandrino Contato:

[email protected]

Ano Letivo: primeiro Termo: 1º. Termo

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Dr. João Miguel de Barros Alexandrino

Carga horária total: 72 hs (4 horas/semana)

Pré-Requisitos: não

Matrícula Especial: não

Carga Horária p/ prática (em %):

0%

Carga Horária p/ teoria (em %): 100%

Objetivos

Apresentar para o aluno do curso de ciências ambientais conceitos de evolução; discutir as bases gerais de evolução biológica e humana; analisar as teorias evolucionistas; abordar e discutir as bases gerais da genética e origem da vida; apresentar bases para entendimento sobre variações e adaptações ambientais.

Ementa: História do pensamento evolutivo e o conceito de Evolução. Evidências da Evolução. Bases citológicas e moleculares da hereditariedade. Seleção Natural e variação. Genética de populações e mecanismos evolutivos. Princípios de genética quantitativa. Adaptação e seleção natural. Evolução e diversidade. Evolução humana. Processos macroevolutivos. Conteúdos Programáticos:

1. História do pensamento evolutivo e o conceito de Evolução Surgimento da Biologia Evolutiva Darwinismo e Neodarwinismo Síntese Moderna

1. Evidências da Evolução Homologia e ancestralidade Métodos de estudo em evolução O debate sobre o “creacionismo científico”

3. Bases citológicas e moleculares da hereditariedade 4. Genética de populações e mecanismos evolutivos

Genes nas populações: seleção natural e eventos aleatórios Migração e estrutura populacional Evolução molecular e a Teoria Neutralista

5. Seleção Natural e Variação Origem da variação em populações naturais Modos de seleção

6. Princípios de genética quantitativa Associação genótipo-fenótipo e o ambiente

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Adaptações e variações ambientais

Evolução e desenvolvimento

7. Adaptação e Seleção Natural Adaptação: causa e restrições

Unidades de seleção

Evolução do sexo e seleção sexual 8. Evolução e Diversidade

Reconstituição da filogenia: dados genéticos

Filogeografia e Biogeografia

Mecanismos de especiação

9. Evolução humana Evolução e saúde humana

10. Processos macroevolutivos História da vida

Evolução dos genomas

Biologia evolutiva do desenvolvimento

Taxas de evolução

Biogeografia evolutiva

Coevolução

Extinção e Irradiação

A crise da Biodiversidade

Metodologia de ensino utilizada:

Os alunos participarão das aulas teóricas e realizarão leitura de textos e/ou artigos orientados por

estudos dirigidos. Alguns tópicos mais específicos poderão ser explorados na forma de seminários

organizados por grupos de alunos.

Recursos instrucionais necessários:

Materiais: Projetor multimídia; DVDs, computadores (laboratório de informática); livros; cópias

xerográficas de textos e exercícios teóricos e práticos.

Critérios de avaliação do processo ensino-aprendizagem

A média final na unidade curricular será composta pela média de duas avaliações teóricas

dissertativas, acrescida de atividades complementares como seminários e estudos

dirigidos/exercícios. Uma prova substitutiva será aplicada para alunos que não possam

comparecer a alguma avaliação teórica. Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão

determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC

seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de

Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página

http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-

resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia:

Básica:

Scott Freeman & Jon C. Herron. 2009. Análise Evolutiva. 4ª. Edição. Artmed Editora. Porto

Alegre, RS. Ridley, M. 2006. Evolução. 3ª. Edição. Artmed Editora. Porto Alegre, RS.

Futuyma, D. 2009. Biologia Evolutiva. 3ª Editora Funpec. Ribeirão Preto, SP.

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Complementar:

Amorim, D.S. 2002. Fundamentos de Sistemática Filogenética. Holos Editora.

Frankham, R., Ballou, J.D., Briscoe, D.A. 2008. Fundamentos da Genética da

Conservação. 5ª Edição, 259p. Sociedade Brasileira da Genética. Ribeirão Preto, SP.

Meyer, D. & El-Hani, C.N. 2005. Evolução. O sentido da Biologia. Editora UNESP, São

Paulo. Purves, W.K.; Sadava, D.; Orians, G.H.;Heller, H.C. 2002. Vida. A Ciência da

Biologia. Vol. II. Evolução, Diversidade e Ecologia. Artmed Editora. Porto Alegre, RS.

Stearns, S.C. & Hoekstra, R.F. 2003. Evolução. Uma introdução. Atheneu Editora. São

Paulo.

Sene, F.M. 2009. Cada caso, um caso... puro acaso: os processos de evolução biológica dos

seres vivos. Sociedade Brasileira da Genética. Ribeirão Preto, SP.

Futuyma, D.J. (ed.). 2002. Evolução, Ciência e Sociedade. http://www.sbg.org.br.

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

João Miguel de

Barros Alexandrino Ciências Biológicas Doutor DE

Curso: Ciências Ambientais UNIDADE CURRICULAR: Introdução à Sistemática Biológica e Ecologia

Professor Responsável: Thomas Püttker

Ano Letivo: Primeiro Semestre: 1o

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Camila de Toledo Castanho, Cristina Souza Freire Nordi, Fabiana Rodrigues Costa

Pré- Requisitos: -

Carga horária total: 72 horas

Carga Horária p/ prática (em %): 30 Carga Horária p/ teoria (em %): 70

OBJETIVOS Gerais: - Abordar conceitos básicos e principais aspectos teóricos e práticas acerca da Sistemática Biológica e da Ecologia. Específicos: - Estudar os principais conceitos sobre sistemática e taxonomia.

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- Fornecer os alunos com um conhecimento básico das diferentes áreas de Biologia e suas respectivas interconexões.

- Estimular o espírito crítico através de discussão de textos e artigos científicos. EMENTA Identificação e distinção dos reinos dos seres vivos. Princípios de taxonomia e nomenclatura taxonômica. Princípios de botânica, zoologia e microbiologia. Princípios de Ecologia. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Os reinos dos seres vivos (Monera, Protista, Plantae, Fungi, Animalia). - Classificação de seres vivos (reino, filo, classe, ordem, família, gênero, espécie). - Sistema de nomenclatura de seres vivos. - Conceitos básicos de Ecologia: autoecologia, ecologia de populações, ecologia de comunidades, ecologia de ecossistemas, nicho ecológico, interações entre espécies, ciclos biogeoquímicos. METODOLOGIA DE ENSINO Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas, resolução de exercícios em sala de aula, atividades temáticas em laboratório e/ou campo e debate dirigido de textos. A parte prática consistirá em exercícios de identificação de espécies de plantas e animais. RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Computador, “data show”, lousa, laboratório didático.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos no Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação (http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf) e no manual do estudante. BIBLIOGRAFIA BÁSICA - BARNES, R. S. K.; CALOW, Peter; OLIVE, P. J. W.; GOLDING, D. W. Os

invertebrados: uma síntese. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2008. 495 p. - MARGULIS, L.; SCHWARTZ, K.V. Cinco reinos: um guia ilustrado dos filos da vida

na Terra. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2001. 497 p. - POUGH, F. Harvey; JANIS, Christine M; HEISER, John B. A vida dos vertebrados. 4.

ed. São Paulo: Atheneu, 2008. 684 p. - RAVEN, Peter H; EVERT, Ray F.; EICHHORN, Susan E. Biologia vegetal. 7. ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 830 p. - TOWNSEND, C.R.; BEGON, M.; HARPER, J.L. Fundamentos em Ecologia. 3a. ed.,

Artmed, 2010, 576p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR - BRUSCA, R. C.; BRUSCA, G. J. Invertebrados. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2007. 968 p.

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- HARRIS, J. G.; HARRIS, M. W. Plant identification terminology: an illustrated glossary. 2nd ed. Spring Lake: Spring Lake, 2001. 206 p.

- HICKMAN, C. P. Princípios integrados de zoologia. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 951 p.

- OLIVEIRA, E. C. Introdução à biologia vegetal. 2.ed. rev. e ampl. São Paulo: EDUSP, 2003. 266 p.

- PAPAVERO, N. Fundamentos práticos de taxonomia zoológica: coleções, bibliografia, nomenclatura. 2.ed. São Paulo: Editora da UNESP, 1994. 285 p.

- POUGH, F. H.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. Vertebrate life. 8th ed. San Francisco: Benjamin Cummings, 2009. 688 p.

- RICKLEFS, R. A Economia da Natureza. 6a. ed., Guanabara Koogan, 2010, 546p. - RUSSELL, P. J.; HERTZ, P. E.; MCMILLAN, B. Biology: the dynamic science. 2nd ed.

Belmont: Cengage Learning: Brooks/Cole, 2011. 1283 p.

Curso: Ciências Ambientais Unidade Curricular: Ética e Educação Ambiental Professor Responsável: Andréa Rabinovici Ano Letivo: 1º Termo: 1º Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Mauricio Talebi Gomes e Zysman Neiman

Pré-Requisitos: Carga horária total: 72 horas – 4 horas/semana

Carga Horária p/ prática (em %): 30% Carga Horária p/ teoria (em %): 70%

Objetivos Gerais: ● Conceituar, relacionar e propor questionamentos sobre os princípios e a relação entre ética,

ambiente e sociedade; ● Promover abordagens éticas e interdisciplinares a temas relacionados à questão ambiental

através dos princípios e conceitos de ética e do meio ambiente. ● Estudar em contexto inter-multi-transdisciplinar os princípios e práticas da Educação

Ambiental e a sua interação com o meio ambiente e o ser humano. Específicos:

● Introduzir os primórdios, os debates e a complexidade da relação sociedade, natureza, meio ambiente e cidadania;

● Compreender as diferenças entre os princípios e conceitos da ética, moral, ética ambi-ental e bioética;

● Pensar coletivamente, na perspectiva da ética ambiental sobre os conceitos de Desen-volvimento sustentável e sustentabilidade ambiental;

● Introduzir os conceitos e os questionamentos sobre a Epistemologia ambiental e a in-terdisciplinaridade nas questões sobre meio ambiente e sustentabilidade;

● Refletir sobre a Educação Ambiental e ambientalismo na constituição de uma ética da sustentabilidade

● Conhecer e formar opiniões sobre os desafios éticos para as sociedades contemporâ-neas e as tradicionais.

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● Conhecer a origem e os desafios sobre a formação dos movimentos sociais ambientalis-tas e das Organizações Não Governamentais;

● Compartilhar ideias visando a formulação de alternativas ao desenvolvimento econô-mico, político, social com a afirmação de novos sujeitos;

● Conhecer e dialogar sobre conflitos socioambientais e os dilemas sociais relacionados à organização da sociedade frente ao uso de recursos naturais.

● Através de uma abordagem integrativa de conteúdos, interpretar os conceitos funda-mentais das discussões ambientais atuais, a crise dos paradigmas da sociedade moderna e suas consequências ambientais, e, sustentabilidade em escalas global, nacional, regi-onal e local.

● Proporcionar ao aluno interagir com práticas de elaboração de projetos em Educação Ambiental e elaborar ensaios diagnósticos com visão crítica sobre os temas ambientais.

Ementa: Conceitos e relações entre ética, ambiente e sociedade; A abordagem ética e interdisciplinar a temas relacionados à questão ambiental; Os primórdios, os debates e a complexidade da relação sociedade, natureza, meio ambiente e cidadania; As diferenças entre os princípios e conceitos da ética, moral, ética ambiental e bioética; A perspectiva da ética ambiental sobre os conceitos de Desenvolvimento sustentável e sustentabilidade ambiental; Conceitos e questionamentos sobre a Epistemologia ambiental e a interdisciplinaridade nas questões sobre meio ambiente e sustentabilidade; Educação Ambiental e ambientalismo na constituição de uma ética da sustentabilidade; Desafios éticos para as sociedades contemporâneas e as tradicionais; Movimentos sociais ambientalistas e as Organizações Não Governamentais; Alternativas ao desenvolvimento econômico, político, social com a afirmação de novos sujeitos; Conflitos socioambientais e os dilemas sociais relacionados à organização da sociedade frente ao uso de recursos naturais; A evolução histórica e teórica da Educação Ambiental; Princípios e estratégias de Educação Ambiental; Características, funções e objetivos da Educação Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável e para as Sociedades Sustentáveis. Estudo de casos em Educação Ambiental. Conteúdo Programático Módulo I: Ética, ambiente e sociedade: conceitos e princípios (4 AULAS)

✓ Conceitos e relações entre ética, ambiente e sociedade; ✓ A abordagem ética e interdiscipinar a temas relacionados à questão ambiental; Os debates e a complexidade da relação sociedade, natureza, meio ambiente e cidadania, e a história e desenvolvimento da Educação Ambiental (EA) nesse contexto

✓ As diferenças entre os princípios e conceitos da ética, moral, ética ambiental e bioé-tica; ✓ Movimentos sociais ambientalistas e as Organizações Não Governamentais;

Módulo II: Sustentabilidade, Desenvolvimento e Ética (4 AULAS) A perspectiva da ética ambiental sobre os conceitos de Desenvolvimento sustentável e sustentabilidade ambiental; Conceitos e questionamentos sobre a Epistemologia ambiental e a interdisciplinaridade nas questões sobre meio ambiente e sustentabilidade; Conflitos socioambientais e os dilemas sociais relacionados à organização da sociedade frente ao uso de recursos naturais.

Módulo III: Desafios socioambientais contemporâneos (4 AULAS) Educação Ambiental e ambientalismo na constituição de uma ética da sustentabilidade;

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Desafios éticos para as sociedades contemporâneas e as tradicionais; A agenda global: Conservação da Natureza, Complexidade Ambiental A crise da atualidade, Problemas, Dimensões Humanas das Alterações, Humanas Globais. Impactos e causas: interdependência e soluções prioritárias

Temas contemporâneos sobre ética, ambiente e sociedades. Módulo IV: Epistemologia e Metodologias em Educação Ambiental (4 AULAS).

Histórico, características, funções e objetivos da Educação Ambiental; Educação Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável X Educação Ambiental para as Sociedades Sustentáveis: Práticas e Conceitos

Fundamentos e perspectivas em teoria e pesquisa em EA

Estratégias multissetoriais em EA

Educação ambiental e conservação

Políticas públicas em EA

Metodologias participativas Estudos de caso

Metodologia de Ensino Os conteúdos teóricos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas dialogadas, com discussão de textos e de audiovisuais; exercícios e trabalhos individuais e em grupo; e estudos dirigidos com discussão e análise de textos. A parte prática será composta pela apresentação de seminários e elaboração de relatórios, a partir de estudos de caso e/ou visitas técnicas (atividade de campo). Recursos Instrucionais Necessários: Biblioteca, computador, projetor multimídia e recursos audiovisuais. Critérios de Avaliação - Avaliação constante por meio da presença, participação nas aulas, realização das leituras

prévias, participação nos debates e diálogos e nas demais atividades propostas.

- Realização de provas, exercícios e trabalhos individuais ou em grupo, trabalhos extraclasse,

seminários, relatórios de atividade de campo etc..

- Desempenho nas avaliações, sendo que a média final será determinada pelo conjunto das

avaliações realizadas durante o Período letivo.

- Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia Básica: GONÇALVES, C.W P. O Desafio Ambiental. Rio de Janeiro: Record, 2004. GRÜN, M. Em busca da dimensão ética na educação ambiental. Campinas, SP: Papirus, 2007. LOUREIRO, C.F.B.; LAYRARGUES, P. P; CASTRO, R. S. de. (Org.). Pensamento complexo, dialética e Educação ambiental. São Paulo: Cortez, 2006. Complementar: DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 9.ed. São Paulo: Gaia, 2010. 551 p. GRÜN, M. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. Campinas, SP: Papirus, 1996.

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ISBN: 85-308-0433-3

UNGER, N. M. (Org.). Fundamentos filosóficos do pensamento ecológico. São Paulo: Loyola, 1992. Docentes Participantes

Nome Origem (Depto.) Titulação Regime de Trabalho

Andréa Rabinovici Ciências Biológicas

Doutor DE

Maurício Talebi Gomes Ciências Biológicas

Doutor DE

Zysman Neiman Ciências Biológicas

Doutor DE

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR: Fundamentos de Química Geral I

Professor Responsável:

Maria de Lourdes Leite de Moraes

Contato:

[email protected]

Ano Letivo: primeiro Termo: 1o

Departamento: Ciências Exatas e da Terra

Participantes: Docentes do Setor de Química

Pré- Requisitos: Não tem

Carga horária total: 72 horas – 4 horas semanais

Carga Horária p/ prática (em %): 20% Carga Horária p/ teoria (em %): 80%

Objetivos

Geral: ● Apresentar ao aluno os conceitos iniciais para a compreensão do comportamento dos

sistemas químicos e à organização da matéria no meio ambiente.

Específicos: ● Habilitar o estudante a compreender as leis e as forças que regem a organização atômi-

ca e molecular. ● Possibilitar a previsão e compreensão de propriedades (químicas, físicas, mecânicas,

elétricas, ópticas e magnéticas) da matéria. ● Habilitar o estudante a compreender a linguagem química e sua aritmética própria para

o tratamento das reações químicas. ● Apresentar ao estudante estruturas dos compostos inorgânicos e orgânicos visando a

compreensão e previsão do comportamento dinâmico dos compostos no meio ambiente

● Propiciar treinamento nas técnicas básicas de trabalho em laboratório para o estudo dos sistemas químicos apresentados.

Ementa: Segurança e principais técnicas de laboratório. Química da matéria e mudanças de estado. A

linguagem química: símbolos, fórmulas e equações. Estequiometria e aritmética química. Misturas.

Soluções. Partículas subatômicas, evolução dos modelos atômicos, quantização da energia, dualidade

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partícula-onda do elétron, orbitais atômicos e moleculares, organização da tabela periódica e

propriedades periódicas dos elementos, ligações químicas. Introdução à química orgânica. Introdução à

química dos compostos de coordenação.

Conteúdos Programáticos ● Apresentação dos principais equipamentos e técnicas utilizadas em laboratório. ● Fundamentos I: Matéria, Elementos e Átomos, Compostos, Nomenclatura de Compos-

tos, Mols e Massas Molares. ● Fundamentos II: Mistura e Soluções. Equações químicas. Soluções em água. Ácidos e

Bases. ● Fundamentos III: Estequiometria e Reagentes Limitantes. Cálculo e unidades de con-

centração. Preparo de soluções. ● Evidências experimentais da existência de partículas subatômicas. Evolução dos Mode-

los Atômicos. Modelo atômico de Bohr. Números quânticos e Orbitais atômicos. ● Radiação eletromagnética. Efeito foto-elétrico. Quantização da energia. ● Configuração eletrônica e a tabela periódica: grupo principal e elementos de transição.

Periodicidade das propriedades atômicas: raio atômico; raio iônico; energia de ioniza-ção; afinidade eletrônica. Principais grupos dos elementos.

● Introdução geral aos conceitos de ligação química. Ligação iônica e covalente. Estrutu-ras de Lewis e Propriedades das ligações químicas.

● Geometria molecular: modelo VSEPR. ● Forças intermoleculares: íon-íon; íon-dipolo; dipolo-dipolo; ligação de hidrogênio. ● Introdução à Química Orgânica: Estrutura, propriedades ácido-base, físico-químicas e

noções de reatividade dos grupos funcionais mais comuns. Noções de Estereoquímica

● Caracterização de compostos orgânicos

● Influência da estrutura e propriedades físico-químicas na mobilidade e biodisponibili-dade de poluentes orgânicos.

● Introdução à química dos compostos de coordenação. Metodologia de ensino Aulas práticas de laboratório com apresentação de equipamentos e desenvolvimento de experiências que demonstrem e abordem os aspectos teóricos tratados em aula. Aulas teóricas (expositivas) e práticas. Aulas de exercícios com dinâmica de grupos, envolvendo a resolução de problemas baseados em aspectos reais e práticos da química. Recursos instrucionais necessários Aulas teóricas: sala de aula e multimídia. Aulas práticas: laboratório didático de química com

assistência de dois docentes por turma.

Critérios de avaliação do processo ensino-aprendizagem Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade

Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios

estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em

especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página

http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-

resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia Básica:

● P. Atkins e L. Jones, Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio am-biente (tradução: Ricardo Bicca de Alencastro), 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

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Curso Ciências Ambientais

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● T.L. Brown. H.E. LeMay, B.E. Bursten, Química: a Ciência Central (traduzido por Robson Mendes Matos) 9a edição, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

● John C. Kotz e Paul M. Treichel Jr., Química geral e reações químicas (tradução técni-ca da 5ª. ed. Norte-americana por Flávio Maron Vichi). São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.vol. 1 e 2

Bibliografia Complementar:

● Vollhardt, K. Peter; Schore, Neil E. Química Orgânica: Estrutura e Função, 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

● Solomons, T. W. Graham. Química Organica. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. ● Mahan, B. M.; Myers, R. J. Química: um curso universitário. Tradução de: Koiti Araki,

Denise de Oliveira Silva e Flávio Massao Matsumoto. São Paulo: Edgard Blücher, 1995.

● Masterton, William L; Slowinski, Emil J; Stanitski, Conrad L. Princípios de quími-ca. [Chemical principles]. Tradução de: Jossyl de Souza Peixoto. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1990.Bruce M. Mahan e Rollie J. Myers, Química:um curso universitário (tradu-ção da 4. ed. americana, coordenador Henrique Eisi Toma; tradutores Koiti Araki, Deni-se de Oliveira Silva, Flávio Massao Matsumoto). São Paulo: Edgard Blücher, 2003.

● Baird.C., Química Ambiental, 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.

● Brady, James E; Russel, Joel W; Holum,John R. Química: a matéria e suas transforma-ções. Tradução de: J.A Souza. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. v.1 e v.2.

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de

Trabalho

Maria de Lourdes Leite de Moraes Ciências Exatas e da

Terra

Doutor DE

Demais Docentes do Setor de

Química

Ciências Exatas e da

Terra

Doutor DE

UNIDADE CURRICULAR: GEOLOGIA I

Professor Responsável: Mirian Chieko Shinzato e Cláudio Baptista Benedito Leite

Contato: [email protected]

Ano Letivo: 2016 Semestre: 1o semestre

Departamentos/ Disciplinas participantes Depto. Ciências Exatas e da Terra

Carga horária total: 72 horas (4 h/a semana)

Carga Horária p/ prática (em %): 40% Carga Horária p/ teoria (em %): 60%

Objetivos

Geral: Estudar os conceitos básicos da geologia, visando o entendimento da origem do sistema solar e do planeta Terra, bem como da dinâmica interna da Terra e a distribuição dos materiais geológicos no planeta.

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Curso Ciências Ambientais

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Específicos:

- Propiciar aos alunos noções de formação e evolução do sistema solar e do planeta Terra;

- Estudar os aspectos relacionados à dinâmica interna da Terra;

- Capacitar o aluno para o reconhecimento de materiais geológicos (minerais e rochas);

- Explicar e justificar os princípios básicos da geologia e sua aplicação nas ciências ambientais;

- Capacitar o aluno a elaboração de relatórios de observação de campo.

Ementa: Origem do Sistema Solar e da Terra. Estrutura da Terra. Tectônica de Placas. Vulcanismo e Terremoto. Minerais e rochas. Ciclo das rochas. Rochas Ígneas. Rochas sedimentares. Rochas metamórficas. Dobras e Falha. Evolução dos Continentes. Geologia do Brasil e do Estado de São Paulo.

Conteúdo Programático: 1. Origem do Sistema Solar e da Terra 2. Estrutura da Terra 3. Tectônica de placas 4. Terremotos e vulcanismo 5. Minerais (classificação e aplicações) 6. Ciclo das Rochas 7. Rochas ígneas 8. Rochas sedimentares 9. Rochas metamórficas 10. Deformações rochosas: dobras e falhas 11. Evolução dos continentes 12. Geologia do Brasil e do Estado de São Paulo

Metodologia de Ensino Utilizada: ● Aulas expositivas ● Atividades práticas para identificação de minerais e cada tipo de rocha (ígneas, sedimen-

tares e metamórficas) ● Aula de campo para observações dos materiais e feições geológicas no campo (Santana

do Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus e Itu)

Recursos Instrucionais Necessários: Biblioteca, computador, projetor de slides, mapas, coleção de minerais e rochas.

Avaliação: ● Participação nas aulas, resolução de exercícios/atividades práticas e desempenho nas

provas. ● A média final será composta pela nota de prova (média de duas avaliações - valendo 80%

da nota final) e da média de exercícios e atividades práticas (peso: 40% da nota final). ● Haverá uma prova substitutiva no final do semestre, que abrangerá todo conteúdo da

disciplina, para aqueles que perderam uma das provas. ● Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de

acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Ca-pítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-

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resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia: BÁSICA

MENEGAT, R.: Para Entender a Terra, 4ª edição, Artmed Editora, Porto Alegre, 2006, 656p. ISBN: 8536306114, ISBN-13: 9788536306117

TEIXEIRA,W.; TOLEDO,M.C.M.; FAIRCHILD,T.R.; TAIOLI,F. Decifrando a Terra. IBEP NACIONAL, 2. Ed., São Paulo, 2009, ISBN: 8504014398, ISBN-13: 9788504014396

WINCADER, R; MONROE, J.S. Fundamentos de Geologia, 1ª edição, Cengage Learnig, São Paulo, 2009, 508p. ISBN-10: 8522106371, ISBN-13: 9788522106370 COMPLEMENTAR

POMEROL, C.; LAGABRIELLE, Y.; RENARD,M.; GUILLOT, S. Princípios de Geologia (técnicas, modelos e teorias). Bookman, Porto Alegre, 2013, 1017p. ISBN: 9788565837750

SUGUIO, K.: Geologia Sedimentar, Edgard Blücher, São Paulo, 2003, 400 p. ISBN: 8521203179, ISBN-13: 9788521203179

SANTOS, A. R. Geologia de Engenharia. O Nome da Rosa, São Paulo, 2009. ISBN: 8586872474, ISBN-13: 9788586872471

TARBUCK, E. J. Earth - An Introduction to Physical Geology. Prentice Hall, 2007. ISBN: 0135127580, ISBN-13: 9780135127582

CHRISTOPHERSON, R. W. Geossistemas – Uma introdução à geografia física, 7ª Edição, Editora Bookman, São Paulo, 2012, 752p. ISSN: 9788577809646

Docentes Participantes

Nome Origem

(Depto) Titulação

Regime de

Trabalho

Carga horária (na unidade)

Mirian Chieko Shinzato DCET doutor DE 2ha

Cláudio Baptista Benedito Leite

DCET doutor DE 2ha

CURSO CIENCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR: Matemática I Para Ciências Ambientais

Professor Responsável: Luciana Rizzo Contato: [email protected]

Ano Letivo: 2016 Termo: 1o

Departamento: Ciências Exatas e da Terra

Participantes: docentes do Setor de Matemática e Física

Pré- Requisitos: não há

Carga horária total: 72 horas – 4 horas semanais

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Carga Horária p/ prática (em %): 0% Carga Horária p/ teoria (em %): 100%

Objetivos Gerais:

● Revisar e aprofundar os conceitos básicos da matemática. ● Introduzir ao aluno da área de Ciências Ambientais os princípios básicos de cálculo di-

ferencial e integral. ● Capacitar o aluno na resolução de problemas empregando as ferramentas do cálculo di-

ferencial e integral em problemas com uma variável. ● Estimular o aluno na compreensão de fenômenos através da interpretação gráfica.

Específicos: ● Apresentar ao aluno técnicas e resultados básicos sobre derivação e integração de fun-

ções de uma variável e suas aplicações em ciências ambientais.

Ementa: Funções e gráficos. Limites e continuidade. Derivadas. Aplicações da derivada. Integração indefinida. Integração definida. Técnicas de Integração. Integrais impróprias. Aplicação do cálculo diferencial e integral em ciências ambientais.

Conteúdos Programáticos 1. Funções e Gráficos

● Função, domínio e imagem ● Visualização e interpretação de gráficos ● Funções crescentes e decrescentes ● Funções pares e ímpares ● Simetria ● Função valor absoluto ● Funções compostas ● Funções exponenciais, funções inversas e logaritmos 2. Limites e Continuidade

● Taxas de variação e limites ● Limites laterais ● Limites envolvendo o infinito ● Continuidade 3. Derivadas

● Retas tangentes ● Derivada como função ● Derivada como taxa de variação ● Derivadas de funções potência, produtos e quocientes ● Derivadas de funções trigonométricas ● Regra da cadeia ● Derivação implícita ● Derivadas de funções exponenciais e logarítmicas 4. Aplicações da Derivada

● Extremos de funções ● Estudo de funções ● Problemas de otimização ● Regra de L’Hospital

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5. Integração

● Integrais indefinidas ● Propriedades das integrais ● Integrais definidas ● Técnicas de integração: substituição e partes ● Integrais impróprias 6. Aplicação de funções de uma variável em ciências ambientais

● Crescimento populacional ● Decaimento radioativo ● Atenuação da luz (Lei de Beer-Lambert) ● Funções periódicas e sobreposições: registros climáticos e registros sismográficos Metodologia de ensino Utilizada Aulas teóricas expositivas em salas de aula e aulas específicas para resolução e discussão de exercícios. Critérios de Avaliação:

● Duas provas teóricas, uma prova substitutiva, exame. ● Avaliações mensais. ● Exercícios

Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia

Básica: ● STEWART, J. Cálculo I. 6ª. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. V. 1. ● SIMMONS, G. F. Cálculo com Geometria Analítica. 1a. ed. São Paulo : McGraw-Hill,

1987. V. 1. ● GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5a. ed. Rio de Janeiro : LTC, 2001.

V. 1. Complementar:

● Boulos, Paulo. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Pearson Education, 1999. v.1. 380 p. ISBN 9788534610414. Acompanhado de Pré-cálculo (101p.) ISBN 9788534612210; Reimpressão de novembro de 2010 e setembro de 2011.

● LEITHOLD, LOUIS, 1994. Cálculo com Geometria Analítica, Vol. 1, Edit. Harbra, 3 ed.

● Winterle, P., 2000. Vetores e Geometria Analítica, São paulo: Pearson education, 232p.

● Apostol, Tom M. Cálculo: cálculo com funções de uma variável, com uma introdução à ál-gebra linear. Rio de Janeiro: Reverté, 1985. 1. 771 p. ISBN 8429150155.

● Weir, Maurice D.; Hass, Joel; Giordano, Frank R. Cálculo de George B. Thomas. [Thomas' calculus: early transcendentals]. Tradução de: Thelma Guimarães, Leila Maria Vasconcel-los Figueiredo. 11.ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009. v.1. 783 p.

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Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Docentes do Setor de Matemática e Física

Ciências Exatas e da Terra Doutor DE

Curso: Ciências Ambientais Unidade Curricular: Metodologia Científica

Professor Responsável: Rosangela Calado da Costa

Ano Letivo: Primeiro Termo: 1o. Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Cristina Rossi Nakayama

Pré- Requisitos: Sem pré-requisitos

Carga horária total: 36 horas

Carga Horária p/ prática (em %): 50%

Carga Horária p/ teoria (em %): 50%

Objetivos Gerais: . Abordar os principais aspectos teóricos e práticos da construção do conhecimento científico, estimulando uma visão crítica e reflexiva sobre método, pesquisa, desenvolvimento científico e suas formas de difusão. Objetivos Específicos: . Estudar as diferentes formas de conhecimento e a importância do conhecimento científico para a sociedade; . Capacitar os alunos na consulta e estudo da literatura científica e organização da informação, oferecendo as principais fontes de material; . Capacitar os alunos síntese da informação, na elaboração de relatórios e comunicações científicas; . Estimular os alunos a exercitar a produção de sínteses, apresentações e relatórios; . Debater sobre os principais aspectos morais e éticos relacionados à produção do conhecimento científico. Ementa Ciência e conhecimento científico. Metodologia científica. Pesquisa e desenvolvimento científico. Consulta da literatura. Normas de elaboração de projetos, trabalhos científicos e relatórios. Difusão do conhecimento científico. Conteúdo programático - Conhecimento . Conhecimento e Epistemologia . Níveis do Conhecimento: senso comum, teológico, filosófico e científico . Teorias do Conhecimento: Empirismo; Racionalismo; Idealismo; e Materialismo - Ciência: formas e concepções; características e divisão; natureza, objetivos e funções da ciência - Métodos Científicos . Considerações gerais

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. Origem dos principais métodos científicos

. Os processos do método científico: observação; indução; dedução; e experimentação. - Fontes de Conhecimento Científico

. Tipos de trabalhos científicos

. Bibliotecas e seus serviços

. Portais científicos: Periódicos CAPES; IBICT; Scielo; Scopus; JSTOR; ScienceDirect (Elsevier); Web of Knowledge. - Pesquisa bibliográfica e revisão da literatura

. Referências bibliográficas: Normas ABNT

. Citações

. Plágio

. Aspectos éticos

- Execução da Pesquisa Científica

. Projetos

. Geração e interpretação de resultados

. Relatórios

- Comunicação Científica

. O Estilo científico: texto, formatação e organização de figuras, quadros e tabelas

. Formas de comunicação

. Seleção da audiência

. Apresentações Orais: slides e pôster

Metodologia de ensino Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas, debates dirigidos de textos e atividades em sala de aula. A parte prática consistirá na elaboração de textos científicos, desenvolvimento de atividades e exercícios relacionados aos temas das aulas, seguindo as normas e recomendações a serem ensinadas no decorrer da UC.

Recursos instrucionais necessários Computador, “data show”, lousa e outros materiais que se mostrarem necessários.

Critérios de Avaliação Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia básica Severino, A.J. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. e atual. São Paulo: Cortez, 2007. 304 p. Andrade, M.M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2007.162 p. Marconi, M.A.; Lakatos, E.M. Metodologia científica: ciência e conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis, metodologia jurídica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 312 p.

Bibliografia complementar Magalhães, G. Introdução à metodologia da pesquisa: caminhos da ciência e tecnologia. São Paulo: Ática, 2005. 263 p. Barbosa, D. Manual de pesquisa: metodologia de estudos e elaboração de monografia. 2. ed.

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Curso Ciências Ambientais

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rev. São Paulo: Expressão & Arte, 2006. 103 p. DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2009. Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho Cristina Rossi Nakayama Ciências Biológicas Doutor DE Rosangela Calado da Costa Ciências Biológicas Doutor DE

Unidade Curricular: Antropologia Biológica

Professor Responsável: Maurício Talebi Contato: [email protected] ou [email protected]

Ano Letivo: 2º Termo: 2º

Departamentos: Ciências Biológicas

Pré-requisito: Ecologia Geral ou Introdução à Sistemática Biológica e Ecologia, Biologia Evolutiva

Matricula Especial

Carga horária total: 36 h

Carga Horária p/ prática (em %): 25 % Carga Horária p/ teoria (em %): 75%

OBJETIVOS

Humanos são considerados a única espécie a construir ferramentas, a possuir raciocínio lógico e a utilizar linguagem e desenvolver inovações culturais a fim de auxiliar sua interação com o ambiente natural. Em pleno século XXI reconhece-se que Homo sapiens compartilha muitas similaridades biológicas com primatas não humanos. O que nos faz diferente de outros primatas? Por que os ancestrais humanos divergiram dos ancestrais de chimpanzés, gorilas e orangotangos? Como um primata tão vulnerável biologicamente tornou-se a forma de vida dominante no planeta? A fim de abordar estas questões, o curso proporcionará aos alunos o estudo biológico da forma humana através dos conceitos centrais de Antropologia Biológica, buscando uma perspectiva comparativa da história natural e evolução de Homo sapiens em relação a Ordem Primatas. Desenvolverá um componente prático central de trabalho de campo, visando proporcionar aos alunos contato inicial no estudo de comportamento de primatas selvagens em natureza.

EMENTA

O curso será dividido em três módulos: Módulo 1: história das ideias da localização dos seres humanos na natureza e como estas ideias foram alteradas através da teoria da seleção natural de Darwin e como a genética moderna explica estes mecanismos, possibilitando discussões acerca dos tópicos de variação gênica humana. Módulo 2: Método científico como elemento central do estudo de Antropologia Biológica. Módulo 3: Análise comparativa da Ordem Primatas a fim de informar acerca de nossos ancestrais comuns; Módulo 4: Componente prático de estudo de comportamento de primatas em natureza, a fim de possibilitar aos estudantes um aprendizado prático de ciências comportamentais em contexto ao estudo da evolução humana. O curso será finalizado com uma discussão geral acerca da radiação e expansão de humanos modernos e o legado da evolução humana, com apresentação de seminário de trabalho em grupo efetuado no componente prático do curso.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução a Antropologia Biológica 2. Apresentação de Trabalho Prático em Grupo do Curso 3. História do ser humano na natureza

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4. Método Científico, Antropologia Biológica e Seleção Natural 5. Darwin e e a teoria da seleção natural 6. Revisão da classificação de Primatas 7. Estratégias de vida e comportamento de Primatas 8. Modelos comportamentais de Primatas: Platirríneos 9. Modelos comportamentais de Primatas: Catarríneos 10. Diferenças entre Humanos e Pongídeos 11. Visita Técnica e Trabalho Prático em Grupo I 12. Apresentação Final de Trabalho de Grupo

RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Aulas expositivas e dialogadas, discussão de situações práticas com utilização de textos e ou áudio visual, cópias reprográficas dos materiais para discussão. Ônibus para transporte para Visita Técnica em local há 180 km de distância para o componente prático.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-

normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. BIBLIOGRAFIA

BÁSICA NEVES, WALTER ALVES. 1996. Antropologia ecológica; Um olhar materialista sobre as

sociedades humanas. São Paulo: Cortez. RIDLEY, M. EVOLUÇÃO 752 pag., Editora Artmed RICARDO VENTURA SANTOS E MARIA CELINA SOARES DE MELLO E SILVA: Inventário

Analítico do Arquivo de Antropologia Física do Museu Nacional. Série Livros, No. 14, Museu Nacional/UFRJ, Rio de Janeiro, 2006

http://www.museunacional.ufrj.br/antropologia_biologica/pdf/inventario_antropologia_fisica.pdf COMPLEMENTAR

STANFORD, C; ALLEN, JS; ANTÓN, SC: Biological Anthropology (2006). 1st Ed. Pearson Prentice Hall 604 pp

JURMAIN, R; KILGORE, L; TREVATHAN W.; NELSON, H (2004): Essentials of Physical Anthropology, 5a Ed.; Thomson Wadsworth, 431 pp.

CARLOS E. A. COIMBRA, JR., NANCY M. FLOWERS, FRANCISCO M. SALZANO &

RICARDO V. SANTOS: The Xavánte in Transition: Health, Ecology and Bioanthropology in Central Brazil, 2002

RICARDO VENTURA SANTOS E MARIA CELINA SOARES DE MELLO E SILVA: Inventário Análitico do Arquivo de Antropologia Física do Museu Nacional. Série Livros, No. 14, Museu Nacional/UFRJ, Rio de Janeiro, 2006

http://www.museunacional.ufrj.br/antropologia_biologica/pdf/inventario_antropologia_fisica.pdf HILTON P. SILVA & CLAUDIA RODRIGUES-CARVALHO. Nossa Origem - O Povoamento das

Américas, Visões Multidisciplinares. (Orgs.), Ed. Vieira & Lent, 2006, 230p. ARTIGOS AVULSOS EM ANTROPOLOGIA BIOLÓGICA

DOCENTES PARTICIPANTES

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Mauricio Talebi Gomes

Ciências Biológicas Doutor DE

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CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR: Física I para Ciências Ambientais

Professor Responsável: Luciana Varanda Rizzo Contato: [email protected]

Ano Letivo: 1º Termo: 2o

Departamento: Ciências Exatas e da Terra

Participantes: Docentes do Setor de Matemática e Física

Pré- Requisitos: não há

Carga horária total: 72 horas – 4 horas semanais

Carga Horária p/ prática (em %): 15% Carga Horária p/ teoria (em %): 75%

Objetivos Geral: Introduzir ao aluno da área de Ciências Ambientais os princípios básicos da física com

ênfase em atividades ligadas à aplicação da Física ao meio ambiente.

Específicos:

● Apresentar conceitos básicos de mecânica.

● Apresentar conceitos básicos de tratamento de erros experimentais

● Apresentar técnicas experimentais que podem servir de suporte para o entendimento de

conceitos abordados na UC.

● Apresentar problemas físicos que resultaram na descrição de fenômenos relevantes para a área de Ciências Ambientais.

Ementa: Unidades, grandezas físicas e vetores. Movimento em uma dimensão. Movimento

em duas e três dimensões. Leis de Newton do movimento e aplicações. Trabalho e energia

cinética. Energia potencial e conservação da energia. Introdução aos fractais. Introdução ao

tratamento de observações experimentais.

Conteúdo programático:

1. Unidades, grandezas físicas e vetores

● Padrões, unidades, conversão e análise dimensional. ● Estimativa, ordem de grandeza, notação científica. ● Soma e subtração de vetores ● Projeções de um vetor ● Produto escalar 2. Movimento em uma dimensão

● Cinemática da partícula ● Velocidade e aceleração média e instantânea ● Movimento unidimensional com aceleração constante ● Queda livre ● Aplicações do movimento circular em ciências ambientais: centrifugação, satélites geoes-

tacionários, força de Coriolis 3. Movimento em duas dimensões ou três dimensões

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● Movimento de um projétil ● Movimento circular uniforme ● Aceleração tangencial ● Velocidade relativa 4. Leis de Newton do movimento e aplicações

● As três leis de Newton ● Forças de atrito. ● Força de arraste e velocidade terminal. ● Movimento de um projétil com resistência do ar. ● Dinâmica do movimento circular uniforme.

5. Trabalho e energia cinética

● Trabalho realizado por uma força constante ● Trabalho realizado por uma força variável ● Energia cinética ● Potência

6. Energia potencial e conservação da energia

● Energia potencial gravitacional e elástica. ● Sistemas conservativos e não-conservativos. ● Rendimento e eficiência. ● Aplicação em ciências ambientais: eficiência de conversão em diferentes tipos de energia,

com fontes renováveis e não renováveis. 7. Introdução aos fractais

● Conceitos básicos, formulas recursivas e aplicações ● Atividade prática de determinação da dimensão fractal de um objeto simples

8. Tratamento de observações experimentais ● Algarismos significativos e regras de arredondamento ● Média, variância, desvio-padrão, desvio-padrão da média, barras de erro ● Tipos de incertezas e propagação

Metodologia de ensino utilizada Aulas teóricas expositivas em salas de aula e aulas específicas para resolução e discussão de exercícios. Critérios de avaliação:

● Duas provas teóricas, uma prova substitutiva, exame. ● Relatórios ● Exercícios

Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia

Básica: 1. Tippler e Mosca. Física para cientistas e engenheiros, 5a. Edição, Vol. 1, LTC Editora,

Rio de Janeiro, 2005. 2. Serway, R. A e Jewwett, J. W. Princípios de Física: Mecânica Clássica. Vol. 1. Thom-

son, 2004.

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3. Halliday, Resnick e Walker, Fundamentos da Física, Vol. 1, 6a. Edição, LTC Editora, Rio de Janeiro, 2004.

Complementar: 4. Chaves Alaor. Física Básica - gravitação, fluidos, ondas, termodinâmica, Reichmann e

Affonso editores, Vol. 1, 2005. 5. H. Moysés Nussenzveig, Curso de Física Básica – Vol. 1, editora: Edgard Blücher. 6. Young, Hugh D; Freedman, Roger A. Sears e Zemansky física I: mecânica. [Sears e

Zemansky's University physics]. Tradução de: Adir Moysés Luiz. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2003. v.1. 368 p. ISBN 8588639017. Tradução da 10ª edição ameri-cana.

7. Feynman, Richard P.; Leighton, Robert B.; Sands, Matthew. Feynman Lições de física: mecânica, radiação e calor. [The Feynman lectures on physics]. Tradução de: Adriana Válio Roque da Silva, Kaline Rabelo Coutinho, Consultoria, supervisão e revisão téc-nica de: Adalberto Fazzio. Porto Alegre: Bookman, 2008. v.1. ISBN 9788577802555. Reimpressão 2009; ISBN da obra completa: 9788577802593.

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Docentes do Setor de Matemática e Física

Ciências Exatas e da Terra

Doutor DE

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS UNIDADE CURRICULAR: Fundamentos de Química Geral II

Professor Responsável: Raúl Bonne Hernandez Contato: [email protected]

Ano Letivo: 1º Termo: 2o

Departamento: Ciências Exatas e da Terra

Participantes: Docentes do Setor de Química

Pré- Requisitos: Fundamentos de Química Geral I

Carga horária total: 72 horas – 4 horas semanais

Carga Horária p/ prática (em %): 20% Carga Horária p/ teoria (em %): 80%

Objetivos Geral: Apresentar ao aluno os conceitos iniciais para a compreensão do comportamento dos sistemas químicos e à organização da matéria no nível atômico com ênfase na área de meio ambiente. Específicos: Habilitar o estudante a compreender a linguagem química e sua aritmética própria para o tratamento das reações químicas. Propiciar treinamento nas técnicas básicas de trabalho em laboratório para o estudo dos sistemas químicos apresentados. Ementa: Princípios da Termodinâmica. Equilíbrios Físicos e Químicos e Lei da Ação das

Massas. Solubilidade. Propriedades Coligativas. Cinética Química. Eletroquímica.

Conteúdos Programáticos ● Termodinâmica (1ª Lei): Sistemas, Estados e Energia. Entalpia. Entalpia da Reação

Química

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● Termodinâmica (2ª e 3ª Lei): Entropia. Variação de Entropia Global. Energia Livre. ● Equilíbrio Físico: Solubilidade. Propriedades Coligativas ● Equilíbrio Químico: Reação no Equilíbrio. Constantes de Equilíbrio. Resposta dos

Equilíbrios a mudanças de condições ● Ácidos e Bases: Natureza dos Ácidos e Bases. Ácidos e Bases Fracas. pH de soluções

de ácidos e bases fracas. pH de soluções de ácidos e bases fracas. Ácidos e Bases Poli-próticos.

● Equilíbrio em meio aquoso: Soluções mistas e tampões. Titulação. Equilíbrio de solubi-lidade

● Eletroquímica: Representação das Equações redox. Células Galvânicas. Eletrólise. ● Cinética Química: Velocidade de Reação. Concentração e tempo. Mecanismos de Rea-

ção. Modelos de Reações. Aceleração de Reações. Metodologia de ensino Aulas práticas de laboratório com desenvolvimento de experiências que demonstrem e abordem os aspectos teóricos tratados em aula. Aulas teóricas (expositivas) e práticas. Aulas de exercícios com dinâmica de grupos, envolvendo a resolução de problemas baseados em aspectos reais e práticos da química. Recursos instrucionais necessários Aulas teóricas: sala de aula e multimídia. Aulas práticas: laboratório didático de química com

assistência de dois docentes por turma.

Critérios de avaliação do processo ensino-aprendizagem Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade

Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios

estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em

especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página

http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-

resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia

Básica: ● Atkins, P.; Jones, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio

ambiente. Tradução de: Ricardo Bicca de Alencastro. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.

● Brown, T. L.; Le May, H.E.; Bursten, B.E. Química: a ciência central. Tradução de: Robson Mendes Matos. 9.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

● Kotz, J. C; Treichel Jr, P. M. Química geral e reações químicas. Tradução de: Flávio Maron Vichi. 5.ed. São Paulo: Thomson Learning, 2006. v.1 e v.2.

Complementar: ● Mahan, B. M.; Myers, R. J. Química: um curso universitário. Tradução de: Koiti Araki,

Denise de Oliveira Silva e Flávio Massao Matsumoto. São Paulo: Edgard Blücher, 1995.

● Masterton, William L; Slowinski, Emil J; Stanitski, Conrad L. Princípios de química. [Chemical principles]. Tradução de: Jossyl de Souza Peixoto. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1990.

● Spencer, James N; Bodner, George M; Rickard, Lyman H. Química: estrutura e di-

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nâmica. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. v.1 e v.2. ● Brady, James E; Russel, Joel W; Holum, John R. Química: a matéria e suas transfor-

mações. Tradução de: J.A Souza. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. v.1 e v.2. ● Chang, R. Química geral – Conceitos essenciais. Tradução de: Maria José Ferreira

Rebelo e Cols. 4. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Docentes do Setor de Química Ciências Exatas e da

Terra

Doutor DE

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR: Matemática II para Ciências Ambientais

Professor Responsável: Luciana Varanda Rizzo Contato: [email protected]

Ano Letivo: 1º Termo: 2o

Departamento: Ciências Exatas e da Terra

Participantes: Docentes do Setor de Matemática e Física

Pré- Requisitos: Matemática I para Ciências Ambientais

Carga horária total: 72 horas – 4 horas semanais

Carga Horária p/ prática (em %): 0% Carga Horária p/ teoria (em %): 100%

Objetivos Capacitar os estudantes na resolução de problemas empregando as ferramentas do cálculo diferencial e integral em problemas com múltiplas variáveis. Introduzir técnicas de solução de Equações Diferenciais Ordinárias. Ementa: Funções de múltiplas variáveis e suas derivadas. Integrais múltiplas. Equações diferenciais ordinárias. Equações diferenciais de primeira ordem. Equações diferenciais de segunda ordem com coeficientes constantes. Aplicações de equações diferenciais ordinárias a problemas de ciências ambientais. Conteúdos Programáticos 1. Funções de Múltiplas Variáveis e suas Derivadas

● Funções de várias variáveis

● Limites e continuidade

● Derivadas parciais

● Regra da Cadeia

● Derivadas direcionais e o vetor gradiente

● Planos tangentes

● Valores máximos e mínimos

2. Integrais Duplas

● Integrais duplas sobre retângulos

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● Integrais iteradas

● Integrais duplas em coordenadas polares

3. Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias (EDO)

● Conceitos básicos

● Equações diferenciais separáveis de primeira ordem

● Equações diferenciais lineares de primeira ordem

● Equações diferenciais ordinárias lineares de 2ª ordem

● EDO de 2ª ordem com coeficientes constantes

● EDO de 2ª ordem homogênea

4. Aplicação de EDOs a problemas de ciências ambientais

● Dinâmica populacional: modelo linear, exponencial e logístico ● Atenuação da luz (Lei de Beer-Lambert) ● Equação hidrostática (pressão em função da altura na atmosfera) ● Primeira lei de Ficks no caso estacionário (difusão) ● Equação de advecção-difusão com coeficientes constantes ● Modelos de Lotka-Volterra

Metodologia de ensino Aulas teóricas expositivas com resolução e discussão de exercícios. Critérios de avaliação do processo ensino-aprendizagem Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia Básica:

1. STEWART, J. Cálculo I. 6ª. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. V. 2. 2. SIMMONS, G. F. Cálculo com Geometria Analítica. 1a. ed. São Paulo : McGraw-Hill,

1987. V. 2. 3. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5a. ed. Rio de Janeiro : LTC,

2001. V. 2 Complementar:

1. Zill, D.G., Equações diferenciais com aplicações em modelagem – tradução da 9ª edi-ção norte-americana, São Paulo: Cengage Learning, 2011.

2. N. Fiedler-Ferrara, C. P. Cintra do Prado, Caos: Uma Introducao, São Paulo: Edgard Blucher,1994.

3. Anton, H. e Rorres, C. - Algebra Linear com Aplicações, Bookman, Porto Alegre, 2001Capitulo 11.

4. Hirsch, M.W., Smale, S., Devaney, R.L., Differential Equations Dynamical Systems & An Introduction to Chaos. 3a. Edição. USA: Elsevier, 2012, 418p.

5. Monteiro, L.H.A., Sistemas Dinâmicos, 2a ed. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2006.

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Docentes do Setor de Ciências Exatas e Doutor DE

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Matemática e Física da Terra

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR: Estatística Aplicada à Análise Ambiental Professor Responsável: Theotônio M. Pauliquevis Jr Contato: [email protected]

Ano Letivo: 1º Termo: 2o

Pré-requisitos: não há

Regime especial: Não

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Theotônio M. Pauliquevis Jr

Carga horária total: 72 hs

Carga Horária p/ prática (em %):

15% (média = 0.6 hora /semana)

Carga Horária p/ teoria (em %): 85% (média = 3.4

horas/semana)

Objetivos

Usar conceitos e técnicas básicas da estatística para apresentação e análise de dados ambien-tais;

Capacidade para interpretar criticamente resultados de análises que envolveram procedimentos de amostragem e tratamento dados estatísticos, incluindo os de menor complexidade. Ementa: Estatística descritiva: Tipos de variáveis. Medidas de posição e de variabilidade

(média, desvio padrão, erro padrão, mediana, percentis). Probabilidade: Introdução.

Probabilidade condicional e independência. Teorema de Bayes. Variáveis aleatórias. Esperança

e variância de uma variável aleatória. Algumas distribuições estatísticas (Bernoulli, Binomial,

Normal, t-Student, Qui-quadrado e F-Snedecor). População e amostra: Planos de

amostragem. Tamanho de amostra. Inferência Estatística: Intervalos de confiança. Teste de

hipóteses, nível de significância, nível descritivo, poder. Teste de hipóteses em populações

Normais (Teste para a média com variância conhecida. Teste para a média com variância

desconhecida. Teste para a proporção. Teste para a variância. Comparação de duas médias,

com variâncias conhecidas. Comparação de duas médias, com variâncias desconhecidas.

Comparação de duas variâncias. Comparação de duas médias em amostras dependentes). Teste

Qui-quadrado (Teste de Homogeneidade, Teste de independência, Teste de Aderência). Noções

de correlação e regressão. Utilização de Software em estatística: Programa R.

Conteúdos Programáticos Estatística descritiva

1. Descrição e apresentação de dados: tipos de variáveis, tabelas de freqüência, histogra-mas, gráficos de barra, diagrama circular, medidas de posição e dispersão, box-plot.

Amostragem e Planos de amostragem 2. População e amostra 3. Amostragem casual simples 4. Amostragem sistemática 5. Amostragem por agrupamentos

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Curso Ciências Ambientais

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6. Amostragem estratificada 7. Amostragem hierárquica

Probabilidade 8. Introdução, 9. Probabilidade condicional e independência, teorema de Bayes. 10. Variáveis aleatórias, esperança e variância de uma variável aleatória. 11. Distribuição Uniforme. 12. Distribuição Binomial. 13. Distribuição Normal. 14. Aproximação da Binomial pela Normal. 15. Distribuição t-Student. 16. Distribuição Qui-quadrado. 17. Distribuição F-Snedecor.

Inferência estatística 18. Parâmetros e estimadores 19. Tamanho da amostra 20. Intervalos de confiança para a média e para a proporção 21. Teste de hipóteses, nível de significância, nível descritivo, poder do teste 22. Teste para a média de uma população Normal com variância conhecida 23. Teste para a média de uma população Normal com variância desconhecida 24. Teste para a proporção. 25. Teste para a variância. 26. Teste para comparação das médias de duas populações Normais 27. Teste para comparação das variâncias de duas populações Normais 28. Teste para comparação das médias de duas populações Normais - amostras dependentes 29. Tabelas de contingência e testes Qui-quadrado 30. Teste de independência 31. Teste de homogeneidade 32. Teste de aderência 33. Diagrama de dispersão, coeficiente de correlação linear. 34. Noções de regressão linear simples, estimação e interpretação dos parâmetros.

Programas e Softwares em estatística 35. Aulas práticas com o auxílio do software R

Metodologia de ensino utilizada Aulas teóricas expositivas, aulas práticas, listas de exercícios

Recursos instrucionais necessários Aulas teóricas: quadro, computador, “data show”. Aulas práticas: laboratório de computadores. Critérios de avaliação do processo ensino-aprendizagem A avaliação será realizada através de provas, exercícios e seminários, a critério do professor. Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

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Curso Ciências Ambientais

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Bibliografia

Básica

BUSSAB WO, MORETTIN PA (2002). Estatística básica. 5ª ed. São Paulo: Saraiva Editora. MAGALHÃES MN, LIMA ACP (2007). Noções de probabilidade e estatística. 7ª ed. São

Paulo: Edusp. 392 p. TRIOLA MF (2008). Introdução à estatística. 10ª ed. Rio de Janeiro: LTC. 700 p.

Complementar:

WEBSTER R, OLIVER MA (2007). Geostatistics for Environmental Scientists. 2a ed.

Wiley. ZAR, JH (2009). Biostatistical Analysis. 5ª ed. Prentice Hall.

PAGANO RR (2008). Understanding Statistics in the Behavioral Sciences. 9a ed.

Wadsworth Publishing, 640p.

REIMANN C, FILZMOSER P, GARRETT R, DUTTER R. Statistical Data Analysis

Explained: Applied Environmental Statistics with R. 1a ed. Wiley, 2008, 362 p.

ZUUR AF, IENO EN, WALKER N, SAVALIEV AA, SMITH GA. Mixed Effects Models

and Extensions in Ecology with R (Statistics for Biology and Health). 1a ed. Springer, 2009.

574p.

ANDRADE DF, OGLIARI PJ (2007). Estatística para as Ciências Agrárias e Biológicas -

Com noções de experimentaçao. Editora UFSC, 432p.

CALLEGARI-JAQUES S (2003). Bioestatística: princípios e aplicações. 1ª ed. Artmed

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Theotônio M.

Pauliquevis Jr

Ciências

Biológicas Doutor D.E.

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR: Microbiologia Geral Professor Responsável: Suzan Pantaroto de

Vasconcellos

Contato: [email protected]

Ano Letivo: 1º Termo: 2o

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Suzan Pantaroto de Vasconcellos, Wagner Luiz Batista

Pré- Requisitos: Não há

Carga horária total: 72 horas – 4 horas semanais

Carga Horária p/ prática (em %): 30% Carga Horária p/ teoria (em %): 70%

Objetivos Gerais: Oferecer conceitos em microbiologia básica e ambiental, descrevendo sobre interações entre microrganismos e meio ambiente, bem como evidenciar a importância dos mesmos em processos biotecnológicos e saúde humana.

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Específicos: 1. Apresentar o universo microbiano, técnicas de acesso e investigação, além da importância dos microrganismos no Meio Ambiente, Saúde, Indústria/Biotecnologia. 2. Descrever a estrutura e fisiologia de procariotas e eucariotas. 4. Discutir as bases gerais das interações microrganismos e meio ambiente. 5. Vivenciar as rotinas laboratoriais da manipulação, cultivo e estudo dos microrganismos, tanto através de aulas práticas, quanto estudos de campo. Ementa: Introdução à microbiologia e seus conceitos. As divisões entre os seres vivos.

Caracterização de células procarióticas e eucarióticas. Controle microbiano. Replicação e

exigências nutricionais microbianas. Preservação de microrganismos. Introdução sobre

metabolismo e genética bacteriana. Metagenômica. Virologia: estrutura, classificação e

estratégias de replicação dos vírus. Micologia: estrutura e tipos de fungos. Protozoários:

estrutura dos mais importantes protozoários patogênicos e seus ciclos de vida. Microrganismos

e seres humanos: interações parasita-hospedeiro e infecções. Microbiologia Ambiental: solo,

água, ar. Microbiologia e Poluição.

Conteúdos programáticos

Teórico:

1. Apresentação da disciplina, formas de avaliação, bibliografia recomendada. Introdução

à Microbiologia (classificação dos microrganismos);

2. Classificação dos microrganismos; crescimento e morte microbiana;

3. Citomorfologia microbiana;

4. Bactérias e arquéias;

5. Fungos e leveduras;

6. Algas e protozoários;

7. Vírus e príons;

8. Metabolismo microbiano e introdução aos ciclos biogeoquímicos;

9. Genética bacteriana e Metagenômica;

10. Controle dos microrganismos;

11. Coleções de culturas e sistemática microbiana;

12. Mecanismos de patogenicidade e resposta imune;

13. Epidemiologia das infecções microbianas;

14. Biotecnologia (aplicação industrial de microrganismos);

15. Microbiologia Ambiental: solo, ar e água; poluição.

Prático: 1. Conhecendo o laboratório de Microbiologia

- Normas de Segurança e higiene no laboratório - Instrumentos, Aparelhos e Equipamentos utilizados na Microbiologia - Diversidade de microrganismos: formas/agrupamentos

2. Preparo de meios de cultura/ Técnicas de controle de microrganismos - Meios Sólidos e Líquidos;

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- Meios Seletivos e Enriquecidos - Esterilização, Desinfecção, Assepsia e Conservantes - Avaliação ou Detecção da Atividade Antimicrobiana

3. Isolamento Bacteriano - Técnicas de Semeadura - Métodos de Coloração simples e Coloração de Gram - Isolando organismos do ambiente (meios seletivos)

4. Crescimento Microbiano - Curvas de crescimento: determinação através do número de células viáveis e densidade

ótica. 5. Características morfológicas de bolores e leveduras

- Leveduras - Fungos Filamentosos

6. Detecção de Coliformes Totais e Fecais em Água - Coleta de amostras de água - Inoculações em diferentes meios de cultura e condições - Avaliação dos resultados (laudos)

Metodologia de ensino os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas e explicativas, acompanhadas de projeção de slides e estudos dirigidos com discussões e análise de textos didáticos em grupos. aulas práticas acompanharão o desenvolvimento dos tópicos, sendo que o aluno será avaliado por atuação em laboratório e relatórios sobre as atividades desenvolvidas. Recursos instrucionais necessários: Biblioteca, projetor de slides ou multimídia, coleções de microrganismos, laboratório de microbiologia, técnicos de laboratório. Critérios de avaliação

● Participação nas aulas, atividades práticas/ relatórios e desempenho nas provas. ● A média final será composta pela nota de prova (média de duas avaliações - valendo

80% da nota final) e da média de atividades práticas/relatórios (peso: 20% da nota fi-nal).

● Haverá uma prova substitutiva no final do semestre, que abrangerá todo conteúdo da disciplina, para aqueles que perderam uma das provas, tanto o conteúdo teórico quanto prático. Avaliação constante por meio de relatórios, além da presença, conduta e parti-cipação em aula.

● Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricu-lar (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios esta-belecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia Básica:

1. Tortora, G.J.; Funke, B.R.; Case, C.L. 2005. Microbiologia. 8ª edição, Artmed, 920p. 2. Madigan, M.T.; Martinko, J.M. e Parker, J. 2010. Biologia de Microrganismos (Micro-

biologia de Brook). 12ª edição, Pearson, 1128p. 3. Grant, W.D.; Long, P.E. 1989. Microbiologia ambiental, 1ª edição, Acribia, 222p.

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Curso Ciências Ambientais

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Bibliografia Complementar:

1. Trabulsi, L.R.; ALTERTHUM, F. 2008. Microbiologia. 5a edição, Atheneu, 780p. 2. Pelczar, M.J.; Chan, E.C.S.; Krieg, N.R. 1997. Microbiologia: conceitos e aplicações.

V.1. 2ª edição, Makron Books. 3. Pelczar, M.J.; Chan, E.C.S.; Krieg, N.R. 1997. Microbiologia: conceitos e aplicações.

V.2. 2ª edição, Makron Books. Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Suzan Pantaroto de Vasconcellos Ciências

Biológicas

Doutor DE

Wagner Luiz Batista Ciências

Biológicas

Doutor DE

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAL

UNIDADE CURRICULAR: Paleontologia

Professor Responsável: Fabiana Rodrigues Costa Nunes Contato: Ano Letivo: 1º Termo: 2°

Departamento: Ciências Biológicas.

Participantes: Ana Luisa Vietti Bitencourt

Pré-requisitos: Geologia I e Biologia Evolutiva

Matrícula Especial: Não

Carga horária total: 72 horas

Carga Horária p/ prática (em %): 30% Carga Horária p/ teoria (em %): 70%

Objetivos Geral: A paleontologia é a ciência que estuda os fósseis ou vestígios de animais e vegetais que viveram antes dos tempos históricos. O objetivo da UC no curso de Ciências Ambientais é de fornecer ao aluno aspectos importantes do estudo do registro fóssil para as questões sobre a origem e evolução da vida, a formação e evolução das paisagens primitivas até as recentes, incluindo variações climáticas, registro estratigráfico e cronológico. Aborda questões sobre a importância do patrimônio paleontológico para a conservação e preservação ambiental, legislação e coleções. Específicos: Objetiva fornecer noções de tafonomia (preservação de estruturas biogênicas), abordar sobre as técnicas em paleontologia (coleta de campo, preparação amostras e armazenamento de coleções fósseis) e, ainda, noções sobre sistemática, classificação, taxonomia fóssil, bioestratigrafia e peloeecologia. Ementa: Definição e subdivisão da Paleontologia, Definição de Fósseis e suas subdivisões, Importância, Métodos e Princípios da Paleontologia, Tafonomia, Técnicas, normas e procedimentos em Sistemática em Paleontologia, Origem e desenvolvimento da vida e os Ambientes de Sedimentação antigos e modernos, Fósseis e evolução de Paleoclimas e Paisagens, Importância Geocronológica dos Fósseis, Noções de Bioestratigrafia.

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Curso Ciências Ambientais

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Conteúdos Programáticos

1. Introdução Definição e subdivisão da Paleontologia

Definição de Fósseis e suas subdivisões

Importância, Métodos e Princípios da Paleontologia

2. Tafonomia e preservação de estruturas biogênicas Morte e necrose

Efeitos da abrasão, do transporte e da hidrodinâmica deposicional Diagênese dos fósseis

3. Técnicas, normas, procedimentos e Sistemática em Paleontologia Achados fósseis, coleta e preparação no laboratório

Legislação

Normas de nomenclatura para espécies fósseis

4. Origem e desenvolvimento da vida e os Ambientes de Sedimentação antigos e modernos A vida no Mar

A transição para o Continente

Plantas Terrestres

Répteis e Mamíferos

Evolução dos Hominídeos e da Cultura Humana

5. Fósseis e evolução de Paleoclimas e Paisagens Palinologia Microfósseis Invertebrados e Vertebrados

Registro Arqueológico

6. Importância Geocronológica dos Fósseis Datação relativa

Dendrocronologia

7. Noções de Bioestratigrafia Unidade Bioestratigráfica Biozonas Biocorrelação Métodos de análise

8. Trabalho e Campo e Laboratório Coleta e identificação de fósseis

Metodologia de ensino utilizada: Aulas expositivas e exposição de slides, vídeos, estudos dirigidos, seminários em grupo,

aulas práticas com análise de fósseis macro e micro, trabalho de campo com coleta de fósseis, análise estratigráfica e relatório. Recursos instrucionais necessários: Computador, “data show”, laboratório didático, ônibus para saída de campo. Critérios de avaliação do processo ensino-aprendizagem A avaliação na unidade Curricular de Paleontologia divide-se de seguinte forma:70 % prova

teórica e 30% divididos entre estudos dirigidos, atividades práticas em laboratório, seminários e

relatórios de Campo. Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios

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estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em

especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página

http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-

resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia

Básica

1. CARVALHO, I. S. Paleontologia, vol. 1, 2 e 3, 3º edição. Editora Interciência, Rio de Ja-neiro, 2010 e 2011, 734, 531 e 429 p.

2. CLARKSON, E. N. K. Invertebrate Paleontology and Evolution. John Wiley & Sons, 5º edição, 2012, 512 p.

3. GALLO; BRITO; SILVA; FIGUEIRE. Paleontologia de Vertebrados: grandes temas e contribuições científicas, 1 º Edição, Editora Interciência, Rio de Janeiro, 2006, 330p.

Complementar

1. BENTON, MICHAEL J. Paleontologia dos Vertebrados, 1° edição, Editora, Atheneu, São Paulo, 2008, 446p.

2. LABOURIAU, M. L.S. História Ecológica da Terra, 2° edição, Editora Edgar Blücher, São Paulo, 1994, 307 p.

3. TAYLOR, N T.; TAYLOR, E. L. & KINGS, M., 2009. Paleobotany: the biology and evo-lution of fossil plant. Academic Press – Elsivier, USA, 2 ed., 1230 p.

4. LOUYS, J. Paleontology in Ecology and Conservation. Springer Verlag, 1º edição, NY, 2012.

5. HOLZ, M.; SIMÕES, M. G. Elementos Fundamentais de Tafonomia. Ed. Universida-de/UFRGS, Porto Alegre, 2002, 1. Ed.

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Fábiana Rodrigues Costa Nunes Ciências Biológicas Doutor DE

UNIDADE CURRICULAR: GEOLOGIA II

Professor Responsável: Ana Luisa Vietti Bitencourt Contato: [email protected]

Ano Letivo: 1º Semestre: 2o

Departamentos/ Disciplinas participantes Depto. Ciências Biológicas

Carga horária total: 36 horas (4 h/a semana) – condensada

Carga Horária p/ prática (em %): 40% Carga Horária p/ teoria (em %): 60% Objetivos Geral:

- Estudar os processos geológicos da dinâmica externa do Planeta, decorrentes das transformações lentas da natureza ao longo do tempo geológico, processos de alteração das rochas, erosão, transporte e deposição de partículas. Analisar processos acelerados, decorrentes dos efeitos e causas da ação antrópica na superfície terrestre e impactos relacionados.

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Específicos: - Estudar os aspectos relacionados à dinâmica externa terrestre, considerando os ambientes de sedimentação (antigos e modernos), intemperismo, processos erosivos, deposicionais, estratigráficos, ciclo hidrológico, variações climáticas, meio ambiente e impactos ambientais; - Capacitar o aluno para o reconhecimento da fonte e da gênese de materiais inconsolidados, classificação textural e importância para estudos ambientais; - Capacitar o aluno a elaboração de relatórios de observação de campo. Ementa: Princípios estratigráficos e escala do tempo geológico. Intemperismo, erosão e movimentos de massa. Ambientes de sedimentação (ventos, desertos e geleiras). Análise textural de sedimentos, ciclo hidrológico e água subterrânea, Oceanos. Recursos energéticos (combustíveis fósseis, nucleares e água) e Depósitos minerais. Meio ambiente, mudança global e impactos humanos na Terra. Conteúdo Programático: 1. Princípios Estratigráficos e escala do Tempo Geológico

2. Intemperismo e erosão 3- introdução a movimentos de massa 4.Classificação e análise textural dos sedimentos: importância, proveniência dos materiais, concentração de minerais pesados e avaliação ambiental (aula prática) 5 - O Ciclo hidrológico 6. Água subterrânea e Geleiras

7 -Ação dos ventos

8- Oceanos, principais características, tipos de depósitos associados e importância para o clima 9. Paisagens: tectônica x clima, exercício com curvas de níveis e perfil topográfico

10 - Energia e recursos materiais da Terra 11 – Meio ambiente e impactos humanos na Terra

Metodologia de Ensino Utilizada: ● Aulas expositivas ● Atividades práticas, exercícios em aula ● Análise textural de sedimentos ● Identificação e análise de componentes minerais e orgânicas das frações arenosas dos sedi-

mentos em estereomicroscópio ● Aula de campo para observações dos materiais e feições geológicas decorrentes da dinâmica

externa. Recursos Instrucionais Necessários:

Biblioteca, computador, projetor de slides, mapas, sedimentos, peneiras granulométricas, estéreomicroscópio.

Avaliação: ● Participação nas aulas, resolução de exercícios/atividades práticas e desempenho nas provas. ● A média final será composta pela nota de prova (média de duas avaliações - valendo 80% da

nota final) e da média de exercícios e atividades práticas (peso: 20% da nota final). ● Haverá uma prova substitutiva no final do semestre, que abrangerá todo conteúdo da disci-

plina, para aqueles que perderam uma das provas. ● Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de

acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítu-lo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página

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http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia: Básica MENEGAT, R.: Para Entender a Terra, 4ª edição, Artmed Editora, Porto Alegre, 2006, 656p. ISBN: 8536306114, ISBN-13: 9788536306117

TEIXEIRA,W.; TOLEDO,M.C.M.; FAIRCHILD,T.R.; TAIOLI,F. Decifrando a Terra. IBEP NACIONAL, 2. Ed., São Paulo, 2009, ISBN: 8504014398, ISBN-13: 9788504014396

WINCADER, R; MONROE, J.S. Fundamentos de Geologia, 1ª edição, Cengage Learnig, São Paulo, 2009, 508p. ISBN-10: 8522106371, ISBN-13: 9788522106370 Complementar POMEROL, C.; LAGABRIELLE, Y.; RENARD,M.; GUILLOT, S. Princípios de Geologia (técnicas, modelos e teorias). Bookman, Porto Alegre, 2013, 1017p. ISBN: 9788565837750

SUGUIO, K.: Geologia Sedimentar, Edgard Blücher, São Paulo, 2003, 400 p. ISBN: 8521203179, ISBN-13: 9788521203179

SANTOS, A. R. Geologia de Engenharia. O Nome da Rosa, São Paulo, 2009. ISBN: 8586872474, ISBN-13: 9788586872471

TARBUCK, E. J. Earth - An Introduction to Physical Geology. Prentice Hall, 2007. ISBN: 0135127580, ISBN-13: 9780135127582

CHRISTOPHERSON, R. W. Geossistemas – Uma introdução à geografia física, 7ª Edição, Editora Bookman, São Paulo, 2012, 752p. ISSN: 9788577809646

Docentes Participantes

Nome Origem (Depto) Titulação Regime de

Trabalho Carga horária (na

unidade)

Ana Luisa Vietti Bitencourt Ciências Biológicas Doutor DE 36h

UNIDADE CURRICULAR: Geomorfologia

Professor Responsável: Adilson Viana Soares Jr. Contato: [email protected]

Ano Letivo: 1º Semestre: 2º

Departamentos/ Disciplinas participantes Departamento de Ciências Exatas e da Terra

Carga horária total: 36 horas (2h/a semana)

Carga Horária prática: 50% Carga Horária teórica: 50%

Objetivos:

- Introduzir o conceito de geomorfologia; - Analisar e interpretar as diferentes formas do relevo quanto a sua gênese e evolução.

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Ementa: Introdução à Geomorfologia. Sistemas em Geomorfologia. Teorias em Geomorfologia. Elaboração do relevo: processos exógenos e tectônicos. Vertentes. Geomorfologia Fluvial. Bacias hidrográficas. Geomorfologia Litorânea. Geomorfologia Cárstica. Geomorfologia Glacial. Morfotectônica e Morfoestrutural. Geomorfologia Ambiental. Conteúdo Programático:

1. Conceitos Básicos 2. Sistemas em Geomorfologia

3. Teorias em Geomorfologia

4. Geomorfologia e Tectônica

5. Geomorfologia e Intemperismo

6. Vertentes

7. Geomorfologia Fluvial

8. Bacias hidrográficas

9. Geomorfologia Litorânea

10. Geomorfologia Cárstica

11. Geomorfologia Glacial

12. Morfotectônica e Morfoestrutural

13. Evolução de Paisagens

14. Geomorfologia Ambiental

Metodologia de Ensino Utilizada: Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas, acompanhadas de projeção de slides e estudos práticos de casos, leitura de artigos publicados em periódicos. Para as atividades práticas e estudos de casos, serão utilizados mimagens de satélite óptico Landsat 8 e CBERS e imagens de radar SRTM. Recursos Instrucionais Necessários:

Sala de aula, Biblioteca, laboratório computacional, projetor de slides, quadro negro. Avaliação:

● Participação nas aulas, resolução de exercícios/atividades práticas e desempenho nas provas. ● A média final será composta pela média das notas das provas e atividades práticas. ● Haverá uma prova substitutiva no final do semestre, que abrangerá todo conteúdo da disci-

plina, para aqueles que perderam uma das provas. ● Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de

acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítu-lo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia:

BÁSICA

1. CHRISTOFOLETTI, Antonio. Geomorfologia. 2 ed. rev. São Paulo: Edgard Blucher, 1980. 188 p.

2. FLORENZANO, Teresa Gallotti (Org.). Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. 318 p. ISBN 9788586238659.

3. GUERRA, Antonio José Teixeira; CUNHA, Sandra Baptista da (Org.). Geomorfologia e

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meio ambiente. 5 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. 394 p. ISBN 85-286-0573-6. COMPLEMENTAR:

4. SUMMERFIELD, M. A. Global Geomorphology. 1991. Longman Scientific & Technical. New York. Wiley. 537p.

5. CUNHA, Sandra Baptista da; GUERRA, Antonio José Teixeira (Org.). Geomorfologia do Brasil. 3 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. 388 p. ISBN 85-286-0670-8.

6. GUERRA, Antonio José Teixeira; CUNHA, Sandra Baptista da Cunha. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 5 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. 472 p. ISBN 85-286-0326-1.

7. ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Geomorfologia: ambiente e planejamento. 7 ed. São Paulo: Contexto, 2003. 85 p. (Repensando a geografia). ISBN 85-85134-82-8.

8. CHARLTON, Ro. Fundamentals of fluvial geomorphology. London: Routledge, 2008. 234 p. ISBN 9780415334532.

9. MODENESI-GAUTTIERI, May Christine; BARTORELLI, Andrea; MANTESSO-NETO, Virginio; CARNEIRO, Celso Dal Ré; LISBOA, Matias B. de Andrade Lima (Org.). (CD-ROM) A obra de Aziz Nacib Ab'Sáber. São Paulo: Beca, 2010.

10. CHRISTOFOLETTI, A. 1999. Modelagem de sistemas ambientais. Editora Edgard Blü-cher, Ltda, São Paulo, 236p.

11. BIGARELLA, J. J. Estrutura e origem das paisagens tropicais e subtropicais. 2a. Ed. Flori-anópolis: Ed. UFSC, vols. 1, 2, 3, 2007.

12. CUNHA, S. B. & GUERRA, A. J. T. Geomorfologia do Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.

13. CASSETTI, V. Elementos de geomorfologia. Goiânia: CEGRAF, 1994.

Docentes Participantes

Nome Origem (Depto) Titulação Regime de Trabalho

Adilson Viana Soares Jr. Ciências Exatas e da Terra Doutor DE

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS UNIDADE CURRICULAR: Ciclo Hidrológico e Bacias Hidrográficas

Professor Responsável: Sheila Aparecida

Correia Furquim

Contato: [email protected]

Ano Letivo: 2º Termo: 3o

Departamento: Ciências Exatas e da Terra

Participantes: Sheila Aparecida Correia Furquim

Pré- Requisitos: Geomorfologia

Carga horária total: 72 horas

Carga Horária p/ prática (em %): 40 Carga Horária p/ teoria (em %): 60

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Objetivos Gerais: - Estudar as bacias hidrográficas enquanto sistemas abertos, abordando suas características morfométricas e seus principais processos hidrológicos e geomorfológicos. - Fornecer subsídios ao planejamento ambiental. Específicos: - Compreender as interações entre os componentes do ciclo hidrológico. - Compreender o funcionamento das bacias hidrográficas através do estudo de processos fluviais e de vertentes. - Capacitar quanto à realização de análise morfométrica das bacias hidrográficas, a fim de efetuar relações com sua dinâmica. - Ressaltar a importância da utilização adequada dos recursos hídricos, evitando-se um desequilíbrio sistêmico. Ementa: Definição de bacias hidrográficas. Componentes do ciclo hidrológico. Parâmetros

morfométricos das bacias hidrográficas. Análise fluvial. Análise das vertentes. Manejo de

bacias hidrográficas.

Conteúdos Programáticos

I – Introdução ao Estudo das Bacias Hidrográficas

- Definição de bacias hidrográficas. - Teoria Geral de Sistemas e sua relação com as bacias hidrográficas. - Principais bacias hidrográficas brasileiras.

II – Ciclo Hidrológico

- Precipitação

- Interceptação - Evaporação e evapotranspiração - Infiltração - Estocagem e armazenamento de água - Movimentos de água (fluxos superficiais e subsuperficiais)

III – Parâmetros morfométricos das bacias hidrográficas - Hierarquia dos cursos d`água - Área da bacia hidrográfica - Forma da bacia hidrográfica - Densidade de drenagem - Declividade e Orientação IV – Análise fluvial - Hidrologia fluvial - Geometria dos canais fluviais - Perfil longitudinal dos cursos d`água - Transporte fluvial de sedimentos - Formas de relevo originadas em ambientes fluviais V – Análise das vertentes - Definição de vertentes

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- Morfologia e morfometria de vertentes

- Processos de vertentes

VI – Manejo de Bacias Hidrográficas

- Metodologias para o gerenciamento de bacias hidrográficas - Práticas de manejo

Metodologia de ensino

Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas, aulas práticas e trabalho de

campo. As aulas práticas serão baseadas principalmente na análise e interpretação de cartas

topográficas e fotografias aéreas. O trabalho de campo (3 dias) será no Parque Estadual da

Serra do Mar, núcleo Cunha, local de desenvolvimento de pesquisas relacionadas à hidrologia

fluvial e manejo de bacias hidrográficas.

Recursos instrucionais necessários Aulas teóricas: computador, “data show”, lousa. Aulas práticas: mesas de trabalho para uso de cartas topográficas (sala de projetos no Eldorado), 50 curvímetros, 50 estereoscópios de bolso, 50 pares de fotografias aéreas. Trabalho de campo: Transporte UNIFESP (Diadema) – Núcleo Cunha – UNIFESP (Diadema); diárias para 2 docentes e alunos; alimentação (2 docentes e alunos). Critérios de avaliação do processo ensino-aprendizagem A avaliação será realizada através de 2 provas, trabalhos práticos e de relatório de trabalho de campo. Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia

Básica: Black, P. (1996) Watershed Hydrology. Second Edition revisada, Editora Ann Arbor Press, 449p.

Florenzano, T.G. (2008) Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. 1ª. Edição. Oficina de Textos. São Paulo.

Ward, A.D. & Trimble, S.W. (2004) Environmental Hydrology. Second Edition. Lewis Publishers, Boca Ratón.

Complementar Machado, P.J.O.; Torres, F.T.P. (2012) Introdução a Hidrogeografia. Ed. Cengage. 1a edição,

192 p.

Rebouças, A.; Braga, B., Tundisi, J.G. (2006) Águas Doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. 3ª Edição. Ed. Escrituras.

Schumm, S. A. (2005) River Variability and Complexity. Cambridge University Press, Cambridge.

Selby, M.J. (1993) Hillslope materials and processes. Second edition. Oxford University Press.

Tucci, C.E.M. (2007) Hidrologia- ciência e aplicação. 4ª edição. ABRH/UFRGS Editora.

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Porto Alegre.

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Sheila Aparecida Correia

Furquim

Ciências Exatas e

da Terra

Doutor DE

CURSO: CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR: Bioquímica

Professor Responsável: Giselle Zenker Justo Contato: [email protected]

Ano Letivo: 2º Termo: 3º

Departamento: Departamento de Ciências Biológicas

Participantes: Giselle Zenker Justo

Pré-requisitos: Fundamentos de Química Geral II

Carga Horária Total: 72 horas

Carga Horária p/ prática (em %): 0% Carga Horária p/ teoria (em %): 100%

Objetivos:

Gerais: ● Propiciar aos estudantes uma visão da estrutura e função das biomoléculas e das

vias que compõem o metabolismo, destacando suas particularidades e mecanismos de regu-lação nos diferentes seres vivos. A importância das enzimas e catálise também será alvo de estudo, evidenciando os diferentes aspectos de sua aplicação. Fornecer aos estudantes co-nhecimentos sólidos que possam apoiar o estudo de outras disciplinas e estimular sua capa-cidade de raciocínio e discussão sobre as mais variadas situações e contextos relativos às áreas de atuação das Ciências Ambientais.

Específicos: ● Introduzir a origem e linguagem da bioquímica e enfatizar sua importância para

a formação dos estudantes do curso de graduação em Ciências Ambientais. ● Fornecer uma compreensão dos contextos físico, químico e biológico, nos quais

operam as biomoléculas e as vias metabólicas. ● Apresentar as vias de oxidação de diferentes biomoléculas e compará-las quanto

à produção de energia e disponibilização de compostos básicos para vias biossintéticas. ● Enfatizar de forma clara os temas principais, especialmente aqueles relaciona-

dos aos mecanismos de produção de energia para manutenção do metabolismo e à relação entre estrutura e função de biomoléculas nos diferentes seres vivos

● Fornecer conhecimentos sólidos sobre os catalisadores biológicos e explorar sua importância e aplicação em diferentes processos biológicos.

● Manter o interesse do estudante pelos tópicos desenvolvidos de forma lógica e gradual, aproveitando todas as oportunidades para identificar e indicar as conexões entre os processos e entre as demais disciplinas que desta dependam como pré-requisito ou que a complementam. Neste sentido, as experiências pessoais dos estudantes, quando pertinentes e interessantes, ajudam a manter sua atenção nos temas e informações apresentados em au-la, além de facilitar sua compreensão. Esta abordagem permite ainda destacar os avanços conquistados na área e suas implicações para a sociedade

Ementa: Biomoléculas, água e sistemas tampão. Estrutura e função de proteínas. Enzimas e cinética enzimática. Estrutura de carboidratos e glicobiologia. Estrutura de lipídios e

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membranas. Bioenergética e metabolismo de carboidratos, de lipídios e do nitrogênio. Fosforilação oxidativa e fotossíntese.

Conteúdos Programáticos: 1- Introdução geral sobre a disciplina: fundamentos da Bioquímica. 2- Sistemas aquosos e os organismos vivos. Sistemas tampões. 3- Estrutura e propriedades de aminoácidos. Estrutura e função de proteínas. 4- Enzimas e catálise. 5- Estrutura de carboidratos e glicobiologia. 6- Estrutura de lipídios e membranas. 7- Bioenergética. Conceito de energia livre. Hidrólise de ATP e outros compostos fosforila-

dos. Transferência de grupos fosforil. Reações biológicas de óxido-redução. Transporta-dores de elétrons.

8- Glicólise e fermentação alcoólica. 9- Degradação de amido e glicogênio. 10- Via das pentoses fosfato. 11- Gliconeogênese e glicogênese. Regulação do metabolismo de carboidratos. 12- Ciclo do ácido cítrico. Ciclo do glioxilato. Mecanismos de regulação. 13- Catabolismo de ácidos graxos. 14- Oxidação de aminoácidos. Excreção de nitrogênio e ciclo da uréia. 15- Fosforilação oxidativa. Reações de transferência de elétrons e síntese de ATP na mito-

côndria. Regulação da fosforilação oxidativa. 16- Importância da fotossíntese e a absorção de luz. Fotofosforilação. 17- Biossíntese de carboidratos em plantas e bactérias.

Metodologia de ensino utilizada: Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas e explicativas, acompanhadas de projeção de slides, estudos dirigidos com discussões e análise em grupos e listas de exercícios periódicas.

Recursos instrucionais necessários: Biblioteca, computador e projetor de slides ou multimídia.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM: ● Participação nas aulas e desempenho nas provas e em atividades extras como es-

tudos dirigidos. ● A média final será composta pela média das notas de provas (média de três ava-

liações – peso: 70% da nota final) e da média de atividades extras (peso: 30% da nota fi-nal).

● Haverá uma prova substitutiva no final do semestre que abrangerá todo conteú-do da disciplina, para aqueles que perderem uma (apenas uma) das provas. Avaliação cons-tante por meio de presença, conduta e participação em aula.

● Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios es-tabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

BIBLIOGRAFIA: Básica:

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● Lehninger, A. L.; Cox, N.; Kay, Y. Princípios de Bioquímica. Nelson & Cox, 4a

edição, Ed. Sarvier, 2006. ● VOET, D.; VOET, J. G.. Bioquímica. 3a edição, Ed. Artmed, 2006. ● Stryer, J.M.; Tymoczko, J.L. ; Berg L.. Bioquímica., 6a edição, Ed. Guanabara

Koogan, 2008. Complementar:

● Devlin, T. M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. 6a edição, Ed. Edgard Blucher, 2007.

● Marzzoco & Torres. Bioquímica Básica., 3a edição, Ed. Guanabara Koogan, 2007.

● Champe, Harvey & Ferrier. Bioquímica Ilustrada., 4a edição, Ed. Artmed, 2009. ● Lehninger, A. L. Principles of Biochemistry. Nelson & Cox, 5th edition, WH

Freeman & Co., 2008.

Docentes Participantes:

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Giselle Zenker Justo Ciências Biológicas Doutor DE

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR: Ciências Atmosféricas I

Professor Responsável: Nilton Manuel Évora

do Rosário

Contato: [email protected]

Ano Letivo: 2º Termo: 3o

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Nilton Manuel Évora do Rosário

Pré- Requisitos: Não há

Carga horária total: 72 horas

Carga Horária p/ prática (em %): 25 Carga Horária p/ teoria (em %): 75

Objetivos Gerais: - Proporcionar o entendimento sobre a composição e os processos atmosféricos. - Fornecer subsídios ao planejamento ambiental. Específicos: - Compreender a estrutura vertical e o balanço energético da atmosfera - Entender os controles naturais e antrópicos da temperatura - Compreender a circulação geral da atmosfera e a formação de massas de ar e superfícies frontais - Compreender os processos formadores de nuvens e precipitação - Identificar e interpretar diferentes tipos de classificações climáticas - Entender as possíveis causas das mudanças climáticas ao longo do tempo geológico e promover uma discussão a respeito do aquecimento global recente. Ementa: Composição e balanço energético da atmosfera. Temperatura e seus controles.

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Pressão e ventos. Umidade atmosférica, condensação, formação de nuvens e precipitação.

Gênese e evolução de massas de ar e frentes. Sistemas de classificação e climas do Brasil.

Mudanças climáticas.

Conteúdos Programáticos

I – Composição e balanço energético da atmosfera - Composição química e estrutura vertical - Espectro eletromagnético

- Balanço de radiação

- Absorção, reflexão (albedo) e adsorção de energia

II - Temperatura

- Variações diárias e sazonais

- Variações altitudinais e latitudinais

- Efeitos da continentalidade e das correntes oceânicas

- Efeitos antrópicos

III – Pressão

- Campos de pressão em superfície e altitude

- Anticiclones e ciclones

- Ventos

- Força de Coriólis

IV – Umidade atmosférica e precipitação - Umidade absoluta e relativa - Condensação e o processo adiabático - Formação e tipos de nuvens

- Tipos de precipitação

V – Dinâmica geral da atmosfera. - Os principais modelos

- Gênese e evolução de massas de ar - Distribuição geográfica, gênese, estrutura e evolução das frentes. VI - Sistemas de Classificação Climática - Os principais sistemas de classificação - Os climas do Brasil VII - Mudanças Climáticas - Paleoclimas - Possíveis causas de mudanças climáticas - O aquecimento global recente

Metodologia de ensino

Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas, aulas práticas e trabalho de

campo.

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Recursos instrucionais necessários Aulas teóricas: computador, “data show”, lousa. Aulas práticas: termômetros, psicrômetros, data loggers. Trabalho de campo: Transporte UNIFESP (Diadema) – Parque Estadual de Itatiaia – UNIFESP (Diadema); 2 diárias para docente e alunos; alimentação para 3 dias (docentes e alunos). Critérios de avaliação do processo ensino-aprendizagem A avaliação será realizada através de 2 provas, trabalhos práticos e de relatório de trabalho de campo. Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia Básica Ahrens, C.D. (2009) Meteorology Today: an Introduction to Weather, Climate, and the

Environment. Ninth Edition. Brooks/Cole, Cengage Learning. Ayoade, J.O. (2011) Introdução à Climatologia para os Trópicos. 15 ed., Bertrand Brasil.

Rio de Janeiro. Cavalcanti, I.F.A.; Ferreira, N.J., Dias, M.A.F., Justi, M.G.A. (2009) Tempo e Clima no

Brasil. Oficina de Textos. São Paulo. Complementar Ferreira, A.G. (2006) Meteorologia Prática. Oficina de Textos. São Paulo. Mendonça, F. M. & Danni-Oliveira, I.M. (2007) Climatologia: Noções Básicas e Climas do

Brasil. Oficina de Textos, São Paulo. Robinson, P.J. & Henderson-Sellers, A. (1999) Contemporary Climatology. Second Edition.

Pearson, Prentice Hall. Strahler, A. & Strahler, A. (2006) Introducing Physical Geography. Fourth Edition. John

Wiley & Sons. Suguio, K.; Shigenori,M. (2009) Aquecimento Global, Oficina de Textos. São Paulo.

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Nilton Manuel Évora do Rosário

Ciências Biológicas Doutor DE

Curso: Ciências Ambientais UNIDADE CURRICULAR: Ecologia de Populações e Comunidades

Professor Responsável: Décio Luis Semensatto Junior

Ano Letivo: 2º Semestre: 1o

Departamento: Ciências Biológicas

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Curso Ciências Ambientais

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Participantes: Décio Luis Semensatto Junior, Thomas Püttker, Leda Lorenzo Montero

Pré- Requisitos: Ecologia Geral ou Introdução à Sistemática Biológica e Ecologia

Carga horária total: 72 horas

Carga Horária p/ prática (em %): 30 Carga Horária p/ teoria (em %): 70

OBJETIVOS Gerais: ● Abordar os principais aspectos teóricos e práticos acerca da Ecologia de Populações e da

Ecologia de Comunidades; ● Oferecer exemplos de aplicações de conceitos envolvendo populações e comunidades na

resolução de problemas ambientais. Específicos: ● Estudar os principais conceitos sobre Ecologia de Populações e Ecologia de Comuni-

dades; ● Capacitar os alunos no planejamento, aquisição, tratamento, interpretação e aplicação

de dados sobre populações e comunidades na resolução de problemas ambientais. ● Estimular os alunos a desenvolverem projetos práticos com populações e comunidades

biológicas; ● Estimular o espírito crítico através de discussão de textos e artigos científicos. EMENTA Descrição e regulação de populações biológicas. Crescimento exponencial. Denso-dependência e crescimento logístico. Crescimento estruturado e estratégias de vida. Metapopulações. Modelos de Lotka-Volterra: competição interspecífica e predação. Comunidades: conceitos e propriedades. Competição e nicho ecológico. Predação e mutualismos: seus efeitos nas comunidades. Sucessão ecológica e teias alimentares. Biodiversidade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Módulo I – Ecologia de Populações . Como descrever populações biológicas. Como as populações são reguladas. . Crescimento independente de densidade: crescimento exponencial . Crescimento dependente de densidade: crescimento logístico . Crescimento estruturado e estratégias de vida . Metapopulações . Modelos de Lotka-Volterra: competição interespecífica e predação Módulo II – Ecologia de Comunidades . Comunidades: conceitos e propriedades . Competição e nicho ecológico . Predação e mutualismo: efeitos sobre as comunidades . Sucessão ecológica e teias alimentares . Biodiversidade

METODOLOGIA DE ENSINO Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas, resolução de exercícios em sala de aula, jogos temáticos e debate dirigido de textos. A parte prática consistirá na elaboração de textos e/ou relatórios relacionados aos temas das aulas, de uma saída de campo para desenvolvimento de um projeto em ecologia e posterior apresentação oral do trabalho.

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RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Computador, “data show”, lousa, laboratório didático e atividades em campo.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. BIBLIOGRAFIA BÁSICA . GOTELLI, N.J. Ecologia. 4a. ed., Editora Planta, 2009, 260p. . TOWNSEND, C.R.; BEGON, M.; HARPER, J.L. Fundamentos em Ecologia. 3a. ed.,

Artmed, 2010, 576p. . BEGON, M.; TOWNSEND, C.R.; HARPER, J.L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. 4a.

ed., Artmed, 2007, 752p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR . RICKLEFS, R. A Economia da Natureza. 6a. ed., Guanabara Koogan, 2010, 546p. . ROCKWOOD, L.L. Introduction to population ecology. 1a. ed., John Wiley-Blackwell, 2006,

352p.

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR: Transformações Microbiológicas no Meio Ambiente

Professor Responsável: Suzan Pantaroto de Vasconcellos

Contato: [email protected]

Ano Letivo: 2º Termo: 3o

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Suzan Pantaroto de Vasconcellos, Wagner Luiz Batista

Pré- Requisitos: MicroEcologia Geral ou Introdução à Sistemática Biológica e Ecologia

Carga horária total: 72 horas – 4 horas semanais

Carga Horária p/ prática (em %): 30% Carga Horária p/ teoria (em %): 70%

Objetivos Gerais: Oferecer conceitos em microbiologia ambiental, descrevendo sobre interações entre microrganismos e meio ambiente, bem como evidenciar os diferentes ciclos biogeoquímicos, rotas de biodegradação de xenobióticos, conceitos em biocatálise e biotransformações. Específicos: 1. Importância dos microrganismos no meio ambiente e aplicações biotecnológicas. 2. Vivenciar aplicações cotidianas de microrganismos em diferentes contextos ambientais. 3. Projetos de pesquisas, visitas técnicas e aulas práticas visando a simulação ou evidenciação das transformações microbiológicas no meio ambiente. 4. Incorporar nos alunos a capacidade de raciocinar e investigar sobre as diferentes situações

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relativas ao conteúdo da disciplina, tornando-os aptos à resolução de problemas e formulação de projetos de pesquisa dentro desta área de atuação. Ementa: Importância das transformações microbiológicas nos ciclos do nitrogênio, carbono e enxofre, bem como a função dos microrganismos na degradação de pesticidas, herbicidas, hidrocarbonetos policlorados e poli-aromáticos, corantes, petróleo, derivados fenólicos, entre outros compostos xenobióticos. A importância das transformações microbiológicas na indústria e suas aplicações também serão alvos de estudo, onde os alunos serão convidados a visitas técnicas explorando diferentes contextos. Conteúdos Programáticos

Teórico: 1. Ciclos Biogeoquímicos e transformações bioquímicas do Nitrogênio e compostos ni-

trogenados; 2. Transformações bioquímicas do Carbono e do Enxofre; 3. Transformações bioquímicas do Fósforo e outros elementos (Ferro, Potássio Manganês,

Compostos Organometálicos); 4. Biodegradação de Herbicidas, Pesticidas e demais xenobióticos; 5. Biodeterioração de alimentos; 6. Deterioração microbiana de materiais; 7. Biossíntese de metabólitos primários e secundários; 8. Produção de alimentos e medicamentos por microrganismos (conceitos em biocatálise); 9. Microrganismos e recuperação de matéria-prima; 10. Transformações de poluentes orgânicos e inorgânicos (interações microrganismo-

ambiente); 11. Biofilmes e biocorrosão; 12. Microbiologia do petróleo; 13. Biorremediação/ Bio-aumentação/ Bioconversão.

Prático: 1. Oxidação de Enxofre no Solo

- Inoculação; - Análises de monitoramento; - Cálculos e conclusões sobre resultados obtidos.

2. Atividade de Desidrogenase no Solo - Inoculação; monitoramento e aferições da atividade enzimática.

3. Assimilação de Carbono Orgânico - Inoculação; construção de curvas de crescimento microbiano; cálculos e conclusões

4. Biodegradação de Compostos Fenólicos - Inoculação em derivados fenólicos; incubação; aferições e conclusões

5. Visitas técnicas a serem agendadas em estações de tratamento de resíduos e indústrias farmacêuticas/ alimentícias

- Visita técnica; relatórios

Metodologia de ensino Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas e explicativas, acompanhadas de projeção de slides e estudos dirigidos com discussões e análise de textos didáticos em grupos. Aulas práticas acompanharão o desenvolvimento dos tópicos, sendo que o aluno será avaliado por atuação em laboratório/ visitas técnicas e relatórios sobre as atividades desenvolvidas.

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Recursos instrucionais necessários: Biblioteca, projetor de slides ou multimídia, coleções de microrganismos, laboratório de microbiologia, técnicos de laboratório, transporte. Critérios de avaliação

● Participação nas aulas, atividades práticas/ relatórios e desempenho nas provas. ● A média final será composta pela nota de prova (média de duas avaliações - valendo

70% da nota final) e da média de atividades práticas/relatórios (peso: 30% da nota fi-nal).

● Haverá uma prova substitutiva no final do semestre, que abrangerá todo conteúdo da disciplina, para aqueles que perderam uma das provas, tanto o conteúdo teórico quanto prático. Avaliação constante por meio de relatórios, além da presença, conduta e parti-cipação em aula.

● Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricu-lar (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios esta-belecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia

Básica: 1. Grant, W.D.; Long, P.E. 1989. Microbiologia ambiental, 1ª edição, Acribia, 222 p. 2. Pelczar, M.J.; Chan, E.C.S.; Krieg, N.R. 1997. Microbiologia: conceitos e aplicações.

V.1. 2ª edição, Makron Books. 3. Lima, L.M.Q. 2004. Lixo: tratamento e biorremediação. 3ª edição, Emus, 266p. 4. Melo, I.S., Azevedo, J.L. 1998. Ecologia microbiana. 1ª edição, Embrapa-CNPMA,

488p. Complementar:

5. Madigan, M. T.; Martinko, J.M.; Sthal, D. A. e Parker, J. 2011. Brock Biology of Mi-croorganisms. 13ª edição, Pearson Education, 1152 p.

6. Pelczar, M.J.; Chan, E.C.S.; Krieg, N.R. 1997. Microbiologia: conceitos e aplicações. V.2. 2ª edição, Makron Books.

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Suzan Pantaroto de Vasconcellos

Ciências Biológicas Doutor DE

Wagner Luiz Batista Ciências Biológicas Doutor DE

Curso: Ciências Ambientais Unidade Curricular: Antropologia Cultural Professor Responsável: Andrea Rabinovici Ano Letivo: 2º Termo: 3º Departamento: Ciências Biológicas

Participantes:

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Pré-Requisitos: Não há

Carga horária total: 72 horas – 4 horas/semana

Carga Horária p/ prática (em %): 20%

Carga Horária p/ teoria (em %): 80%

Objetivos Gerais: Oportunizar conhecimento e uma discussão introdutória à antropologia cultural (fundamentos, campo, objeto e metodologia) em um sentido amplo e em seus aspectos relacionados à dimensão humana na questão ambiental. Introduzir conceitos de etnicidade, identidade, grupos, raças e cultura em suas múltiplas dimensões e derivações (aculturação, multi e pluriculturalismo, diversidade cultural, herança, relativismo, etnocentrismo, alteridade entre outros). Específicos: Oferecer subsídios básicos para análise antropológica que complementam a formação do aluno em ciência ambiental, fornecendo elementos gerais para compreensão dos mecanismos e objetos de estudo e pesquisa antropológica e suas questões relacionadas, incluindo a questão ambiental e os aspectos que envolvem a relação da cultura, sociedade com o ambiente, conservação, biodiversidade e sociedades tradicionais; Compreender significados dos conceitos de cultura e as variedades de suas formas de manifestações humanas; Debater a relação entre a diversidade cultural, o desenvolvimento local e a diversidade biológica. Ementa Introdução à Antropologia Cultural: formação, campo, objeto e metodologias. Conceitos de etnicidade, identidade, grupos, raças e cultura em suas múltiplas dimensões e derivações (aculturação, multi e pluriculturalismo, diversidade cultural, herança, relativismo, etnocentrismo, alteridade entre outros). A dimensão humana nas questões ambientais; a relevância da Antropologia Social para os estudos na área ambiental. Métodos e técnicas da pesquisa antropológica. Antropologia e meio ambiente. A dimensão humana nas questões ambientais, com ênfase na sociobiodiversidade. A relevância da Antropologia Cultural para os estudos na área ambiental. Conteúdo Programático 1. Introdução à Antropologia Cultural; 2. Fundamentos, campo, objeto e metodologia da pesquisa em Antropologia Cultural; 3. Conceitos de cultural, multi e pluri culturalismo, diversidade cultural, herança, relativismo, etnocentrismo, alteridade entre outros; 4. Conceitos de etnicidade, identidade, grupos, raças; 5. Antropologia Cultural e meio ambiente; - Dimensão humana na questão ambiental; - Cultura e meio ambiente; - Conservação ambiental e sociedades tradicionais; - Sociedades tradicionais e biodiversidade. Metodologia de Ensino Os conteúdos teóricos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas dialogadas, com discussão de textos e de audiovisuais; exercícios e trabalhos individuais e em grupo; e estudos dirigidos com discussão e análise de textos. A parte prática será composta pela apresentação de seminários e elaboração de relatórios, a partir de estudos de caso e/ou visitas técnicas. Recursos Instrucionais Necessários: Biblioteca, computador, projetor multimídia e recursos audiovisuais. Critérios de Avaliação

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- Avaliação constante por meio da presença, participação nas aulas, realização das leituras prévias,

participação nos debates e diálogos e nas demais atividades propostas.

- Realização de provas, exercícios e trabalhos individuais ou em grupo, trabalhos extraclasse,

seminários, relatórios etc.

- Desempenho nas avaliações, sendo que a média final será determinada pelo conjunto das avaliações

realizadas durante o período letivo.

- Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia Básica DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à Antropologia Social. RJ: Roço, 2000. LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. Ed. Brasiliense. São Paulo, 1988. LARAIA, R. de B.. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002. Bibliografia Complementar DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. 3 Ed. São Paulo: Hucitec, Nupaub, USP, 2000. GEERTZ, C. O Saber local. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. SAHLINS, Marshall. “A cultura e o Meio Ambiente: O Estudo da Ecologia Cultural” In: Panorama da Antropologia. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1966. (pp. 100-110). Docentes Participantes

Nome Origem (Depto.) Titulação Regime de Trabalho Andréa Rabinovici Ciências Biológicas Doutor DE

Curso: Ciências Ambientais Unidade Curricular: Física II para Ciências Ambientais

Professor Responsável: Luciana Varanda Rizzo

Contato: [email protected]

Ano Letivo: 2º Termo: 3o

Departamento: Ciências Exatas e da Terra

Participantes: Theotônio M. Pauliquevis Jr Pré-Requisitos: Física I para Ciências Ambientais

Carga horária total: 72 horas – 4 horas/semana

Carga Horária p/ prática (em %): 15% Carga Horária p/ teoria (em %): 75%

Objetivo Geral: Introduzir ao aluno da área de Ciências Ambientais os princípios básicos da física com ênfase em atividades ligadas à aplicação da Física ao meio ambiente. Objetivos Específicos: • Apresentar conceitos básicos de fluidos, termodinâmica, oscilações e ondas. • Conduzir práticas experimentais como suporte para o entendimento de conceitos físicos. • Apresentar problemas físicos que resultaram na descrição de fenômenos relevantes para a área de Ciências Ambientais. Ementa

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Física de fluidos: hidrostática, empuxo, tensão superficial, hidrodinâmica e viscosidade. Termodinâmica, trabalho, calor, transformações termodinâmicas. Oscilações, ondas mecânicas, ondas sonoras, ondas eletromagnéticas. Conteúdo Programático 1. Física dos fluídos

• Hidrostática

• Densidade e empuxo • Hidrodinâmica: equação de Bernoulli para fluidos estacionários, incompressíveis e sem atrito

• Viscosidade

• Noções de escoamento laminar e turbulento; número de Reynolds

• Tensão superficial e capilares

• Difusão: primeira lei de Ficks em estado estacionário

• Aplicações em ciências ambientais: densidade em função da salinidade da água; princípio de funcionamento de medidores de pressão: piezômetro e barômetro; princípio de funcionamento de medidores de vazão: vertedores; água pendular 2. Termodinâmica

• Trabalho, calor e transformações termodinâmicas • Princípios da termodinâmica: abordagem macroscópica • Equivalência entre trabalho e calor • As máquinas térmicas • Calor latente e mudanças de estado

• Dilatação térmica

• O gás ideal e seu comportamento • Teoria cinética dos gases: temperatura e energia cinética; energia interna e calores molares a pressão e a volume constante. • Os sólidos e a lei de Dulong e Petit. • Aplicações em ciências ambientais: pressão em função da altitude em uma atmosfera isotérmica, processos adiabáticos na atmosfera e no oceano (resfriamento por expansão e aquecimento por compressão), pressão de saturação de vapor d’água em uma parcela de ar, temperatura potencial de uma parcela de ar. 3. Oscilações e ondas • Movimento harmônico simples • Ondas mecânicas • Reflexão, refração, difração e interferência das ondas mecânicas e as ondas estacionárias • Características do som e fenômenos sonoros • Audição, intensidade sonora e poluição sonora

• Ondas eletromagnéticas • Espectro eletromagnético • A luz e sua propagação • Decomposição da luz branca • Fenômenos luminosos, luz e cor • Aplicações em ciências ambientais: ondas marítimas, ondas sísmicas (terremotos), princípio de funcionamento de altímetros por radar e sonar, princípio de funcionamento de um espectrofotômetro

Metodologia de Ensino Aulas teóricas expositivas; exercícios e trabalhos em sala de aula; aulas práticas em laboratório didático.

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Recursos Instrucionais Necessários Biblioteca, computador, recursos audiovisuais, laboratório didático. Critérios de Avaliação - Realização de provas, exercícios e trabalhos individuais ou em grupo, trabalhos extraclasse,

seminários, relatórios de experimentos.

- Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de

acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo

IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-

normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia Básica 1. Tippler e Mosca. Física para cientistas e engenheiros, 5a. Edição, Vol. 1, LTC Editora, Rio de Janeiro, 2005. 2. Serway, R. A e Jewwett, J. W. Princípios de Física: movimento ondulatório e termodinâmica. Vol. 2. Thomson, 2004. 3. Halliday, Resnick e Walker, Fundamentos da Física, Vol. 2, 6a. Edição, LTC Editora, Rio de Janeiro, 2004. Bibliografia Complementar: 4. Chaves Alaor. Física Básica - gravitação, fluidos, ondas, termodinâmica, Reichmann e Affonso editores, Vol. 1, 2005. 5. Young, Hugh D.; Freedman, Roger A. Sears e Zemansky, Física IV: ótica e física moderna. [Sear and Zemansky's University physics]. Tradução: Cláudia Martins, revisão técnica: Adir Moysés Luiz. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009. v.4. 420 p. ISBN 9788588639355. Tradução da 12ª edição americana. 6. Feynman, Richard P.; Leighton, Robert B.; Sands, Matthew. Feynman Lições de física: mecânica, radiação e calor. [The Feynman lectures on physics]. Tradução de: Adriana Válio Roque da Silva, Kaline Rabelo Coutinho, Consultoria, supervisão e revisão técnica de: Adalberto Fazzio. Porto Alegre: Bookman, 2008. v.1. ISBN 9788577802555. Reimpressão 2009; ISBN da obra completa: 9788577802593. Docentes Participantes

Nome Origem (Depto.) Titulação Regime de Trabalho Luciana Varanda Rizzo Ciências Exatas Doutor DE

CURSO: CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR: Química Analítica Para Ciências Ambientais

Professor Responsável: Angerson Nogueira do

Nascimento

Contato: [email protected]

Ano Letivo: 2º Termo: 3°

Departamento: Ciências Exatas e da Terra

Participantes: Docentes do Setor de Química

Pré-Requisito: Fundamentos de Química Geral II

Matrícula Especial: não

Carga Horária: 72 horas (4 h/a semana)

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Carga Horária p/ prática (em %): 40% Carga Horária p/ teoria (em %): 60%

OBJETIVOS: Compreender os princípios básicos da Química Analítica Qualitativa e Quantitativa

EMENTA:

A sequência Analítica, erros sistemáticos no preparo e conservação de amostras, tratamentos

preliminares no preparo de amostras, visão geral de técnicas analíticas aplicadas à análise

ambiental, reações redox, equilíbrio químico no meio ambiente.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1. Separação e identificação dos: cátions do grupo I (K+, Na+ e NH4

+); grupo II (Mg2+, Ca2+ e

Ba2+);

2. Estudo dos ânions (Cl-, SO42-, CO3

2-, S2-, NO3-, NO2

-).

3. Análises de amostras conhecidas e desconhecidas, envolvendo separações dos cátions acima

em grupos, identificação dos diferentes íons e discussão dos conceitos envolvidos.

4. Introdução à análise quantitativa: Definições, objetivos e importância.

5. Amostragem, solubilização de amostras e sua problemática;

6. A balança analítica e sua utilização: calibração, cuidados e erros de pesagem. Aparelhagens

comuns, reagentes e técnicas usuais de laboratório. Reativos. Material de vidro (limpeza e

calibração). Secagem. Meios filtrantes, filtrações e lavagens. Dessecadores e agentes desse-

cantes. Diferentes tipos de materiais e suas propriedades;

7. Tratamento de resultados analíticos: Algarismos significativos, operações e regras de arre-

dondamento. Precisão e exatidão. Erros. Tratamento estatístico elementar;

8. Equilíbrios químicos (ácido-base; precipitação, complexação e óxido-redução).

9. Titulometria: Generalidades. Titulometria baseada em reações de neutralização, precipita-

ção, óxido-redução e complexação. Titulação potenciométrica.

METODOLOGIA DE ENSINO: O conteúdo programático será desenvolvido por meio de aulas

expositivas e explicativas, acompanhadas de projeção de slides. O aluno também irá realizar

exercícios teóricos e práticos, envolvendo conceitos abordados em aula. As aulas práticas serão

direcionadas às análises de amostras de matrizes ambientais.

RECURSOS INSTRUCIONAIS:

Salas de aulas, Biblioteca, computador, projetor de slides.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

Teoria: Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de

acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV

(Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-

normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1.Harris, D.C. Análise Química Quantitativa, Editora LTC

2.Krug, F.J. Métodos de preparo de amostras: fundamentos sobre preparo de amostras orgânicas e

inorgânicas para análise elementar, 1ª. Edição.

3.Skoog, et al Fundamentos de Quimica Analitica, Editora Thomson. 8ª. Edição.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

1. Vogel, Química Analítica Qualitativa. São Paulo: Editora Mestre Jow. 1988. 2. P. Atkins e L. Jones, Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente

(Tradução de Ricardo Bicca Alencastro), 3a. Edição, Bookman, 2006. 3. Shoog, D.A.; Holler, F.J.; Nieman, T.A. Princípios de Análise Instrumental. 5ed. Bookman, São

Paulo, 2002. 4. Beebe, K. R.; Pell, R. J.; Seasholtz, M. B.; "Chemometrics: A Practical Guide"; Wiley, New

York 1998. DOCENTES PARTICIPANTES

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Angerson Nogueira do Nascimento

Ciências Exatas e da Terra Doutor DE

Docentes do Setor de Química Ciências Exatas e da Terra Doutor DE

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR: Solos e Paisagens

Professor Responsável: Sheila Aparecida Correia Furquim

Contato: [email protected]

Ano Letivo: 2º Termo: 4º Departamento: Ciências Exatas e da Terra

Participantes: Sheila Aparecida Correia Furquim

Pré-Requisitos: Ciclo Hidrológico e Bacias Geográficas

Carga horária total: 72 horas

Carga Horária p/ prática (em %): 30 Carga Horária p/ teoria (em %): 70

Objetivos Gerais: - Estudar os solos enquanto corpo tridimensional natural, com vários níveis de organização. - Entender as relações entre solos e paisagem, com enfoque à compreensão da dinâmica ambiental. Específicos: - Capacitar para a descrição de solos no campo e a interpretação de dados analíticos de solos. - Capacitar para a classificação de acordo com o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS). - Propiciar conhecimento em processos pedogenéticos e suas relações com a dinâmica da paisagem. - Introduzir práticas de conservação e suas relações com o planejamento ambiental. Ementa

Definição de solos e de paisagem; importância dos solos no estudo da paisagem; constituintes dos

solos; atributos morfológicos dos solos; atributos químicos dos solos; atributos mineralógicos dos

solos, fatores de formação e processos pedogenéticos; horizontes diagnósticos; classificação de

solos; relações-solo-água-planta; conservação de solos na paisagem.

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Conteúdos programáticos

I – Solos e Paisagem 1. Definições de solo

2. O perfil de solo e seus horizontes fundamentais

3. Definições de paisagem (abordagem geográfica e ecológica) 4. A importância dos solos no estudo da paisagem

II – Propriedades e Características do Solo 1. Constituintes do solo: sólidos, líquidos e gasosos

2. Atributos morfológicos: cor, textura, estrutura, consistência, porosidade, atividade biológica, cerosidade, cimentação

3. Atributos químicos: materiais inorgânicos e orgânicos, atividade da fração argila; distrofismo e eutrofismo; caráter álico; saturação por sódio; carbonato de cálcio. 4. Atributos mineralógicos: principais minerais das frações areia e argila.

III – Fatores de Formação e Processos Pedogenéticos 1. Intemperismo e a formação dos solos

1. Fatores de formação: material de origem, relevo, clima, organimos, tempo

1. Processos fundamentais: adição, perda, translocação e transformação

2. Processos complexos: Podzolização, Latossolização, Calcificação, Hidromorfismo e Halomorfismo

IV – Horizontes Diagnósticos 1. Conceitos de horizontes e camadas do solo

2. Horizontes diagnósticos de superfície 3. Horizontes diagnósticos de subsuperfície 4. Horizontes e camadas subordinadas 5. Identificação dos horizontes

V – Classificação dos Solos 1. Objetivos da classificação do solo 2. Classificação Brasileira de Solos: Principais Classes de Solos do Brasil 4. Sistema Americano de Classificação de Solos (Soil Taxonomy) 5. Interpretação de Mapas de Solos

VI – Relações Solo-Água-Planta 1. Classificação e determinação da água no solo

2. Movimento e armazenamento da água no solo

3. Noções de nutrição de plantas 5.Interface solo-raiz: absorção de água e movimento de solutos

VII – Conservação dos solos na paisagem 1. Degradação física, química e biológica do solo: consequências na paisagem

2. Práticas de conservação do solo 3. Solos e planejamento ambiental

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Metodologia de ensino

Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas, aulas práticas e trabalho de

campo.

Recursos instrucionais necessários Aulas teóricas: computador, “data show”, lousa. Aulas práticas: tabelas de cor Munsell, facas para estudos de solos, lupas, fita métrica (2 metros), trena. Trabalho de campo: Transporte UNIFESP (Diadema) – São Pedro/Piracicaba – UNIFESP (Diadema); 2 diárias para docente e alunos; alimentação para 3 dias (docentes e alunos). Critérios de avaliação do processo ensino-aprendizagem A avaliação será realizada através de 2 provas, trabalhos práticos e de relatório de trabalho de campo. Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia

Básica

Lepsch, I. (2011). 19 Lições de Pedologia. Ed. Oficina de Textos, 456 p

Mcknight, T.L.; Hess, D. (2007) Physical geography: a landscape appreciation, 9th.ed., Prentice Hall.

S.W. Buol; Southard, R.J.; Graham, R.; McDaniel, P.A. (2003) Soil Genesis and classification, 6th.ed., Wiley-Blackwell.

Monica G. Turner, Robert H. Gardner, Robert V. O'Neill. Landscape Ecology in Theory and Practice: Pattern and Process. Springer, 2001. 404 p.

Complementar

Bertoni, J.; Lombardi Neto, F. (2008) Conservação do Solo, 6a.ed., Ícone Editora. Reichardt, K.; Timm, L.C. (2003) Solo, Planta e Atmosfera, 1a. Ed., Manole.

Pierzynski. G.M.; Vance, G.F.; Sims, J.T. (2005) Soils and Environmental Quality, 3rd ed., CRC Press.

Brady, N.C; Weil, R.R. (2007) The Nature and properties of Soils, 14th ed., Prentice Hall.

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Sheila Aparecida Correia Furquim

Ciências Exatas e da Terra

Doutor DE

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UNIDADE CURRICULAR: Recursos Energéticos

Professor Responsável: Adilson Viana Soares Jr. Contato: [email protected]

Ano Letivo: 2º Termo: 4º

Departamentos: Departamento de Ciências Exatas e da Terra

Participantes: Adilson Viana Soares Jr.

Pré- Requisitos: Geologia II

Carga horária total: 72 horas (4h/a semana)

Carga Horária prática: 20% Carga Horária teórica: 80%

Objetivos:

- Estudar, analisar e interpretar a origem, funcionamento e aplicação dos variados tipos de energia

renováveis e nao renováveis.

- Estudar, analisar e interpretar sistemas geradores de petróleo e gás natural em bacias sedimentares,

dos métodos de exploração de petróleo e gás natural e das características estruturais e estratigráficas

dos principais tipos de bacias sedimentares brasileiras.

Ementa: Matriz energética (nacional e internacional). Petróleo e Gás Natural (origem, uso,

importância e geopolítica associada). Energia Termonuclear. Carvão. Energia solar e eólica.

Hidroenergia. Bioenergias.

Conteúdo Programático: 15. Matriz energética nacional e internacional;

16. Carvão

17. Petróleo e gás natural

18. Energia Termonuclear (minerais radioativos, processamento, política internacional)

19. Energia Solar e Eólica

20. Hidroenergia

21. Bioenergias

Metodologia de Ensino Utilizada:

Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas, acompanhadas de projeção de

slides e estudos dirigidos com discussões. No processo de aprendizado os alunos serão estimulados

ao desenvolvimento crítico, por meio de artigos e exposições diretas do corpo docente. A atividade

de campo será fundamental para o entendimento dos tópicos relacionado com a gênese do P&G.

Serão utilizados dados cedidos e autorizados pela PETROBRAS, como figuras, dados, alguma linha

sísmica e amostras.

Recursos Instrucionais Necessários:

Biblioteca, computador, projetor de slides, mapas, imagens de satélite e ônibus para campo.

Avaliação:

Participação nas aulas, relatórios de campo, resolução de exercícios/atividades práticas e

desempenho nas provas.

A média final será composta pela nota de prova (média de duas avaliações).

Haverá uma prova substitutiva no final do semestre, que abrangerá todo conteúdo da

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disciplina, para aqueles que perderam uma das provas.

Bibliografia:

BÁSICA

- HINRICHS, Roger A; KLEINBACH, Merlin; REIS, Lineu Belico dos. Energia e meio ambiente.

São Paulo: Cengage Learning, 2011. 724 p. ISBN 9788522107148.

- BURATTINI, Maria Paula T. de Castro; DIB, Claudio Zaki (Coord.). Energia: uma abordagem

multidisciplinar. São Paulo: Livraria da Física, 2008. 110 p. ISBN 9788588325999.

- CORRÊA, Oton Luiz Silva. Petróleo: noções sobre exploração, perfuração, produção e

microbiologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2003. 90 p. ISBN 8571930937.

COMPLEMENTAR

PRESS, F.; SIEVER, R.; GROTZINGER, J.; THOMAS H. JORDAN, T.H. Para Entender a Terra,

4ª edição (tradução de Menegat, R.), Artmed Editora, Porto Alegre, 2006, 656p.

ISBN: 8536306114, ISBN-13: 9788536306117.

MURRAY, R. Energia Nuclear: uma introdução aos conceitos, sistemas e aplicações dos processos

nucleares, 1ª edição. Hemus, 2004, 328p. ISBN: 8528905209

TEIXEIRA,W.; TOLEDO,M.C.M.; FAIRCHILD,T.R.; TAIOLI,F. Decifrando a Terra. IBEP

NACIONAL, 2009, 2. edição, 620p. ISBN: 8504014398.

REIS, Lineu Belico dos; FADIGAS, Eliane A. Amaral; CARVALHO, Cláudio Elias. Energia,

recursos naturais e a prática do desenvolvimento sustentável. Barueri: Manole, 2005. 415 p.

(Coleção ambiental). ISBN 852042080X.

COMETTA, Emílio. Energia solar: utilização e empregos práticos. [s.l.]: Hemus, 2004. 127 p.

ISBN 8528903818.

PALZ, Wolfgang. Energia solar e fontes alternativas. Curitiba: Hemus, 2002. 358 p. ISBN

9788528903942.

THOMAS, José Eduardo (Org.). Fundamentos de engenharia de petróleo. 2. ed. Rio de Janeiro:

Interciência, 2001. 271 p. ISBN 8571930996.

SZKLO, Alexandre; ULLER, Victor Cohen (Org.). Fundamentos do refino de petróleo: tecnologia e

economia. 2. ed rev. e ampl. Rio de Janeiro: Interciência, 2008. 285 p. ISBN 9788571932043.

FARRET, Felix A. Aproveitamento de pequenas fontes de energia elétrica. 2. ed. rev. e ampl.

Santa Maria: UFSM, 2010. 242 p. ISBN 9788573911268.

CORTEZ, Luis Augusto Barbosa; LORA, Electo Eduardo Silva; GOMEZ, Edgardo Olivares (Org.).

Biomassa para energia. Campinas: Editora Unicamp, 2008. 734 p. ISBN 9788526807839.

PEREIRA, Mário Jorge. Energia: eficiência & alternativas. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009.

197 p. ISBN 9788573938647.

Docentes Participantes

Nome Origem (Depto) Titulação Regime de

Trabalho

Adilson Viana Soares Jr. Ciências Exatas e da Terra Doutor DE

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UNIDADE CURRICULAR: Geoquímica Ambiental Professor Responsável: Fábio Braz Machado Contato: [email protected] Ano Letivo: 2º Termo: 4º Departamentos: Ciências Exatas e da Terra

Participantes:

Pré- Requisitos: Ciclos hidrológicos e Bacias hidrográficas; Ciências Atmosféricas I

Carga horária total: 72 horas

Carga Horária p/ prática (em %): 10% Carga Horária p/ teoria (em %): 90% Objetivos

Geral: Compreender as interações complexas que afetam o sistema rocha-solo-água-ar, responsáveis

pela grande variação de características químicas no ambiente, de maneira a avaliar

apropriadamente as fontes antrópicas de poluição.

Ementa: Cosmoquímica; Estrutura e composição da Terra; Hidrogeoquímica; Origem, evolução e

principais poluentes das esferas externas; Mudanças climáticas naturalmente induzidas; Aplicação

dos Isótopos estáveis e instáveis em estudos ambientais; Geoquímica ambiental e o homem.

Conteúdo Programático: 1. Cosmoquímica (abundância cósmica dos elementos, nucleossíntese, planetologia compa-

rada e meteoritos); 2. A Terra como um todo (estrutura, composição, modelo condrítico, classificação geoquí-

mica dos elementos); 3. Composição do núcleo, manto, crosta oceânica; 4. A crosta continental; 5. Princípios de Litogeoquímica; 6. Hidrogeoquímica; 7. Origem e evolução das esferas externas (atmosfera, hidrosfera e biosfera); 8. Mudanças climáticas naturalmente induzidas; 9. Aplicação dos Isótopos estáveis em estudos ambientais; 10. Aplicação dos Isótopos radiogênicos em estudos ambientais; 11. Geoquímica ambiental e o homem (elementos essenciais e tóxicos).

Metodologia de Ensino Utilizada: Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas, acompanhadas de projeção de slides e estudos dirigidos com discussões. Aulas práticas acompanharão o desenvolvimento dos tópicos, permitindo ao aluno ter o contato direto com dados geoquímicos aplicáveis. Uma etapa de campo, com duração total de um dia, será indispensável para o aprimoramento do aluno.

Recursos Instrucionais Necessários: Biblioteca, computador, projetor de slides, mapas, cartas, fotografias aéreas ou imagens de satélite e ônibus para campo.

Avaliação: ● Participação nas aulas, relatórios de campo, resolução de exercícios/atividades práticas; se-

minário e desempenho nas provas. ● A média final será composta pela nota de prova (média de duas avaliações - valendo 80% da

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nota final), e da média de exercícios, atividades práticas, relatório de campo e seminário (pe-so: 20% da nota final).

Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia: BÁSICA

WALTHER, J.V. Essentials of geochemistry. 2ªEd, Sudbury: Jones and Bartlett, 2009, 704p. ISBN 9780763726423. FAURE, G. Principles and applications of geochemistry: a comprehensive textbook for geology students. 2nd ed. Upper Saddle River: Prentice Hall, 1998. 600 p. ISBN 0023364505. MCSWEEN, H.Y.; RICHARDSON, S. McAfee; UHLE, M.E. Geochemistry: pathways and processes. 2nd ed. New York: Columbia University Press, 2003. 363 p. ISBN 9780231124409.

COMPLEMENTAR

ALBARÉDE, F. Geoquímica: Uma introdução, Oficina de Textos, São Paulo, 2011, 400p. ISBN 978-85-7975-020-5

GERALDES, M.C. Introdução à Geocronologia. Sociedade Brasileira de Geologia, 2010, 146p. ISBN 978-85-99198-09-4. SILVA, C.R., FIGUEIREDO, B.R., CAPITANI, E.M., CUNHA, F.G. Geologia Médica no Brasil: Efeitos dos materiais e fatores geológicos na saúde humana e mio ambiente. Serviço Geológico do Brasil, 2006, 220p. CDD 550.289. Disponível em: http://www.cprm.gov.br/publique/media/gel_medica_apres.pdf ROLLINSON, H. Early Earth Systems: A geochemical approach. Blackwell Publishing, Austrália, 2007, 298p. ISBN 978-1-4051-2255-9. SUGUIO, K. Água. Holos Editora, Ribeirão Preto (SP), 2006, 242p. ISBN 85-86699-52-7

Curso: Ciências Ambientais UNIDADE CURRICULAR: Ecossistemas Terrestres

Professor Responsável: Camila Castanho

Ano Letivo: 2º Semestre: 4o

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Leda Lorenzo

Pré-Requisitos: Ecologia Geral ou Introdução à Sistemática Biológica e Ecologia

Carga horária total: 72 horas

Carga Horária p/ prática (em %): 20 Carga Horária p/ teoria (em %): 80

OBJETIVOS Gerais: . Abordar os principais aspectos teóricos e práticos acerca da organização dos ecossistemas terrestres;

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. Oferecer exemplos de aplicações de conceitos envolvendo ecossistemas na resolução de problemas ambientais. Específicos: . Estudar os principais conceitos sobre Ecologia de Ecossistemas, com ênfase nos ambientes terrestres; . Capacitar os alunos no planejamento, aquisição, tratamento, interpretação e aplicação de dados sobre ecossistemas terrestres na resolução de problemas ambientais; . Debater sobre as possibilidades de aplicação do conhecimento em ecossistemas terrestres na atividade profissional do cientista ambiental. EMENTA

Ecossistema: definição, história e evolução do conceito. Estrutura e dinâmica dos ecossistemas

terrestres. Fluxo de energia e matéria em ecossistemas terrestres: Produtividade primária e

secundária. Decomposição. Ciclos biogeoquímicos. Efeito dos organismos sobre os processos

ecossistêmicos. Agroecossistemas. Serviços ecossistêmicos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

- Ecossistema: histórico e definição

- Estrutura e dinâmica dos ecossistemas: componentes bióticos e abióticos

- Produtividade primária

- Produtividade secundária

- Decomposição

- Ciclos biogeoquímicos 1: introdução e carbono.

- Ciclos biogeoquímicos 2: nitrogênio e fósforo.

- Efeitos dos organismos sobre os processos dos ecossistemas

- Agroecossistemas

- Serviços ecossistêmicos

METODOLOGIA DE ENSINO

Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas e debate dirigido de textos. A

parte prática consistirá no desenvolvimento e execução de um projeto em ecologia de

ecossistemas, seguindo as normas e recomendações a serem ensinadas no decorrer da UC.

RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS Biblioteca, computador, “data show”, lousa, laboratório didático e atividades em campo.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM - Avaliação constante por meio da presença, participação nas aulas, realização das leituras prévias,

participação nos debates e diálogos e nas demais atividades propostas.

- Realização de provas, exercícios e trabalho em grupo, o que inclui apresentação oral no final da

disciplina.Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade

Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios

estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em

especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página

http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-

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resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BEGON, M.; TOWNSEND, C.R.; HARPER, J.L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. 4a. Ed., Artmed, 2006, 752p. 2. CHAPIN III, F.S., MOONEY, H.A.; CHAPIN, M.C.; MATSON, P. Principles of Terrestrial Ecosystem Ecology. 1ª. Ed., Springer, 2002, 472p. 3. RICKLEFS, R.E. A Economia da Natureza. 6ª Ed. Guanabara Koogan, 2010, 546p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. LOREAU, M., NAEEM S., INCHAUSTI, P. Biodiversity and Ecosystem Functioning: synthesis and perspectives. Oxford University Press, 2002, 294p. 2. MILLER Jr.; G. T. Ciência Ambiental. “Tradução da 11ª Ed”, Cengage Learning, 2007, 501p.

DOCENTES PARTICIPANTES

Nome Departamento Titulação Regime de

Trabalho

Leda Lorenzo Ciências Biológicas DR 40h

Camila T. Castanho Ciências Biológicas DR 40h

Curso: Ciências Ambientais Unidade Curricular: Saúde e Meio Ambiente

Professor Responsável: Juliana de Souza Azevedo

Ano Letivo: 2º Termo: 4º Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Maurício Talebi Gomes

Pré-Requisitos: Bioquímica

Carga horária total: 72 horas – 4 horas/semana

Carga Horária p/ prática (em %): 20% Carga Horária p/ teoria (em %): 80%

Objetivos Gerais - Estabelecer conexões entre as ciências naturais e as ciências da saúde, contextualizando a saúde da biosfera e sua biodiversidade, incluindo o ser humano. - Estudar a relação entre causa e efeito entre meio ambiente, saúde humana, saúde animal, e, mudança ambiental. -Promover abordagens interdisciplinares e colaborações inovadoras em saúde ecológica dos ambientes naturais que fundamentem a elaboração de políticas públicas em saúde e meio ambiente. Objetivos Específicos - Apresentar aos alunos os princípios de saúde ambiental e saúde ecossistêmica, com ênfase nas relações transversais entre a saúdes ambiental, animal e humana; demonstrar as lacunas existentes necessárias para a o manejo de saúde ecossistêmica. - Introduzir uma abordagem integrada para a compreensão da saúde com ênfase nas relações e interdependências entre saúdes animal, meio ambiente e saúde humana; - Apresentar tópicos centrais de epidemiologia, saúde e bem estar animal e humana; - Prospectar as relações ambientais de causa e efeito entre as alterações climáticas e a emergência de doenças infecciosas em seres humanos e animais selvagens; - Elaborar políticas e planos de ação em diagnóstico ambiental sanitário e ambiental.

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Ementa: Saúde ambiental. Medicina da conservação. Mudanças climáticas e doenças emergentes. Epidemiologia e epizootias. Ecologia e etiologia de doenças. Toxicologia e Ecotoxicologia ambiental. Análises de riscos e segurança. Biologia da conservação e saúde ambiental. Conteúdo Programático

● Saúde Humana, Animal e Vegetal: conceito de Saúde Única

● Epidemiologia, epizootias e zoonoses

● Impacto das interações “ser humano-ambiente-ser humano”

● Interação entre fragmentação de habitat, redução de biodiversidade e ecologia de doenças

● Mudanças climáticas, saúde dos ecossistemas e doenças emergentes

● Toxicologia ambiental e saúde dos ecossistemas ● Saúde ambiental e segurança do ambiente urbanizado

● Análise de risco e saúde dos ecossistemas

● Saúde Ambiental e Biologia da Conservação. Metodologia de Ensino Aulas expositivas dialogadas, com discussão de textos e de audiovisuais. Exercícios e trabalhos individuais e em grupo. Leitura dirigida. Visitas Técnicas. Estudos de caso.. Recursos Instrucionais Necessários: Biblioteca, computador, projetor multimídia e recursos audiovisuais. Critérios de Avaliação Avaliação constante por meio de presença, participação nas aulas, realização das leituras prévias, participação nos debates e diálogos e demais atividades propostas. - Realização de provas, exercícios e trabalhos individuais ou em grupo, trabalhos extraclasse, seminários, relatórios

- Desempenho nas avaliações, sendo que a média final será determinada pelo conjunto das avaliações realizadas durante o período letivo. - Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia Básica CHIVIAN, ERIC; BERNSTEIN; AARON (Ed.). Sustaining Life: How Human Health Depends on Biodiversity. Oxford: Oxford University Press, 2008. OGA, SEIZI; CAMARGO, MÁRCIA MARIA DE ALMEIDA; BATISTUZZO, JOSÉ ANTÔNIO DE OLIVEIRA. Fundamentos de Toxicologia. 3ª ed. Atheneu editora, São Paulo, 2008. 677p

RICHARDS; ALONSO AGUIRRE; GARY M., OSTFELD; TABOR, CAROL HOUSE; PEARL, MARY C. Conservation medicine: ecological health in practice. Oxford: Oxford University Press, 2002. Bibliografia Complementar CHILDS, JE; MACKENZIE, JS; RICHT, JA: Wildlife and Emerging Zoonotic Diseases: The Biology, Circumstances and Consequences of Cross-Species Transmission. Current Topics in Microbiology and Immunology 315, Springer, 2007. ECOSYSTEM HEALTH: Online ISSN: 1526-0992, Wiley Interscience Online Library VORMITTAG, E. M. P. A. A.; SALDIVA, P. (Coord.) Meio Ambiente e Saúde: o desafio das metrópoles. São Paulo: Instituto Saúde e Sustentabilidade, 2010. Docentes Participantes

Nome Origem (Depto.) Titulação Regime de Trabalho Juliana de Souza Azevedo Ciências Biológicas Doutor DE

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Mauricio Talebi Gomes Ciências Biológicas Doutor DE

Curso: Ciências Ambientais UNIDADE CURRICULAR: Direito Ambiental e Políticas Públicas

Professor Responsável: Mário Roberto Attanásio Júnior

Ano Letivo: 2º Termo: 4º Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Pré- Requisitos: Não há

Carga horária total: 72 horas – 4 horas semanais

Carga Horária p/ prática (em %): 10% Carga Horária p/ teoria (em %): 90%

OBJETIVOS Gerais:

● Apresentar os conceitos fundamentais da Teoria Geral do Direito. ● Analisar a ordem ambiental internacional. ● Conceituar e discutir os princípios de direito ambiental e os dispositivos constitucionais re-

lacionados ao meio ambiente. ● Analisar a legislação ambiental brasileira notadamente as políticas públicas ambientais. ● Discutir influências das Políticas Públicas de Meio Ambiente para conservação ambiental.

Específicos: ● Introduzir os alunos ao estudo do Direito, sua estrutura e função. ● Analisar os principais conceitos de Direito Constitucional, Direito Civil, Direito Penal e

Direito Administrativo aplicados ao meio ambiente. ● Apresentar e discutir a legislação básica ligada à área ambiental, sua evolução e conse-

quências para os recursos naturais brasileiros. ● Desenvolver uma visão panorâmica das políticas ambientais no Brasil e no mundo. ● Compreender o processo de elaboração e implementação das políticas públicas de meio

ambiente; ● Refletir sobre a articulação das políticas públicas de meio ambiente no Brasil, consideran-

do seus instrumentos e as diferentes instâncias de governo as quais se referem. EMENTA: Introdução ao Estudo do Direito e noções de Direito Constitucional, Direito Civil,

Direito Penal e Direito Administrativo aplicados ao meio ambiente;

a questão ambiental; Ordem Ambiental Internacional; políticas públicas, governança,

planejamento e gestão; princípios de direito ambiental; políticas públicas ambientais brasileiras;

legislação florestal; Lei de Crimes Ambientais; Responsabilidade Administrativa, Civil e Penal

pelos Danos Ambientais; Instrumentos Processuais Ambientais; Desafios do direito ambiental e

das políticas públicas ambientais.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução ao Estudo do Direito;

Noções de Direito Constitucional, Direito Civil, Direito Penal e Direito Administrativo;

A Ordem Ambiental Internacional: convenções, tratados, agenda ambiental global, governança

ambiental global;

Direito Constitucional e Meio Ambiente;

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Princípios de Direito Ambiental;

Políticas Públicas e Meio Ambiente: conceitos, elaboração, planejamento, implementação, gestão,

papel do Estado e da Coletividade;

Política Nacional do Meio Ambiente;

Política Nacional de Recursos Hídricos;

Política Nacional de Saneamento;

Política Nacional de Resíduos Sólidos;

Legislação Florestal;

Política Urbana e Meio Ambiente;

Lei de Crimes Ambientais;

Responsabilidade Administrativa, Civil e Penal pelos Danos Ambientais;

Instrumentos Processuais Ambientais;

Desafios do direito ambiental e das políticas públicas ambientais.

METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas com participação dos alunos. Serão debatidos casos práticos para aplicação dos conhecimentos teóricos. RECURSOS INSTRUCIONAIS NECESSÁRIOS: Biblioteca, computador, projetor multimídia, DVD

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Participação nas aulas, nos debates e nos diálogos, bem como nas apresentações dos seminários Prova: será aplicada uma prova no final do semestre que envolverá o conhecimento de toda a dis-ciplina abordada em sala de aula. Seminário: os alunos deverão formar grupos para apresentação de seminários. A nota final corresponderá à média aritmética da nota da prova, valor de 0 a 10, mais a nota do seminário, valor de 0 a 10. NF = (NP+NS)/2 Haverá uma prova substitutiva no final do semestre, que abrangerá todo conteúdo da disciplina, para aqueles que perderam a prova, tanto o conteúdo teórico quanto prático. Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia Básica: FREIRIA, R. C. Direito, Gestão e Políticas Públicas Ambientais. 1ª. ed. São Paulo: Editora Senac, 2011. MACHADO, P. A. L. Direito ambiental brasileiro. São Paulo: Malheiros Editores - 22ª Edição, 2014. MEDAUAR, O. Coletânea de Legislação Ambiental, Constituição Federal. 13ª ed. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2014. RT Mini Códigos. Bibliografia Complementar:

BOBBIO, N. Teoria Geral do Direito. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010. FERREIRA, Leila da Costa. A Questão Ambiental: sustentabilidade e políticas públicas no Brasil. São Paulo: Ed. Boitempo, 1998. MILARÉ, É. Direito do Ambiente. 9ª ed. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2014. Docentes Participantes

Nome Origem (Depto) Titulação Regime de Trabalho Mário Roberto Attanásio Ciências Biológicas Doutor DE

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Júnior

CURSO: CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR: Química Ambiental Instrumental

Professor Responsável:

Angerson Nogueira do Nascimento

Contato:

[email protected]

Ano Letivo: 3º Termo: 5°

Departamento: Ciências Exatas e da Terra

Participantes: Docentes do Setor de Química

Pré-Requisito: Química Analítica para Ciências Ambientais

Matrícula Especial:Não

Carga Horária: 72 horas (4 h/a semana)

Carga Horária p/ prática (em %): 40% Carga Horária p/ teoria (em %): 60%

OBJETIVOS: Compreender os princípios básicos da Química Ambiental e o emprego de técnicas instrumentais de

análises com foco em matrizes ambientais

EMENTA:

Emprego de técnicas instrumentais de análise (UV-VIS, Fluorimetria, FAAS, GFAAS, ICP OES,

HPLC e CG) na elucidação de problemas ambientais ligados à química atmosférica, química da água,

química de solos/sedimentos, toxicologia ambiental, redução/prevenção da poluição e da

contaminação, com destaque para química verde.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Análise instrumental para amostras ambientais:

1.1. Espectroscopia molecular aplicada nas análises de sistemas atmosféricos

1.1.1. Introdução sobre a química atmosférica, poluição do ar e indicadores da qualidade do ar

1.1.2. Princípio da Espectrofotometria UV-Vis e componentes instrumentais dos espectrofotômetros

1.1.3. Análise de poluentes (por exemplo, SO2, O3, entre outros) via métodos espectrofotométricos

1.1.4. Principío dos Métodos de Emissão Molecular (Fluorescência, Fosforescência e

Quimioluminescência) e componentes instrumentais

1.1.5. Determinação de poluentes gasosos (Nox, SO2, entre outros) empregando métodos

fluorimétricos e de quimioluminescência

2.2. Espectroscopia Atômica aplicada na análise de sistemas aquáticos e solos

2.2.1. Química das águas: ciclo hidrológico das águas, propriedades fisícas/químicas, padrão sazonal

de lagos, solubilidade de espécies químicas, poluição das águas e indicadores dos padrões de

qualidade.

2.2.2. Princípio da Espectrometria de Absorção Atômica

2.2.3. Sistemas de atomização em espectrometria de absorção atômica (chama e forno de grafite)

2.2.4. Estratégias analíticas para avaliar interferências em espectrometria de absorção atômica

2.2.5. Determinação dos padrões de potabilidade de água empregando a espectrometria de absorção

atômica

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2.2.6. Introdução a química dos solos e sedimentos, características químicas e indicadores de

qualidade de solos e sedimentos

2.2.7. Princípio da espectroscopia de emissão atômica

2.2.8. Espectrometria de Emissão Atômica com Plasma Indutivamente Acoplado (ICP OES)

2.2.9. Análise multielementar de metais por espectrometria de emissão atômica em solos e sedimento

3.3. Separações cromatográficas aplicadas na identificação de venenos e toxinas

3.3.1. Princípios de toxicologia ambiental, tipos de exposição e intoxicação, estudos toxicológicos,

principais grupos de contaminantes metais, inseticidas, entre outros)

3.3.2. Principios gerais da cromatografia

3.3.3. Cromatografia em camada delgada e Coluna

3.3.4. Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE)

3.3.5. Cromatografia Gasosa (CG)

3.3.6. Análise de compostos tóxicos empregando técnicas cromatográficas

METODOLOGIA DE ENSINO: O conteúdo programático será desenvolvido por meio de aulas

expositivas e explicativas, acompanhadas de projeção de slides. O aluno também irá realizar

exercícios teóricos e práticos, envolvendo conceitos abordados em aula. As aulas práticas serão

direcionadas às análises de amostras de matrizes ambientais.

RECURSOS INSTRUCIONAIS:

Salas de aulas, Biblioteca, computador, projetor de slides.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

Teoria:

Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com

a resolução disponível na página

http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/index.php/legislacao/normas-e-resolucoes/normas-gerais-da-

graduacao e no manual do estudante.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1. Baird, C. (2011): Química Ambiental. 4ª edição, Bookman Companhia Editora.

2. Skoog, et al Fundamentos de Quimica Analitica, EDITORA Thomson. 8ª. Edição.

3. Manahan, S.E. (2013). Química Ambiental, 9ª edição, Bookman Companhia Editora.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. Brimblecombe, P.; Andrews, J. (2003): Introduction to Environmental Chemistry. John Wiley

Professional.

2. Phillip L. Williams, Robert C. James, Stephen M. Roberts. (2000). Principles of toxicology:

environmental and industrial applications. 2nd ed. John Wiley & Sons

3. Evangelou, V. P. Environmental soil and water chemistry: principles and applications. New York:

John Wiley & Sons, 1998. 564 p.

4. Manahan, S.E. (2008). Fundamentals of Environmental Chemistry. CRC Press.

5. Manahan, S.E. (2011). Green chemistry and the ten commandments of sustainability.9nd ed.

Chem Char Research, Inc Publishers Columbia, Missouri.

6. Spiro, Thomas G.; Stigliani, William M. Química ambiental. [Chemistryoftheenvironment].

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Tradução de: Sônia Midori Yamamoto, Revisão técnica de: Reinaldo C. Bazito, Renato S. Freire.

2.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

7. Rocha, J.C.; Rosa, A.H.; Cardoso, A.A. (2009): Introdução à Química Ambiental. 2ª

edição,Bookman Companhia Editora.

8. Harris, D.C. Análise Química Quantitativa, Editora LTC

9. Luna, A. S. Química analítica ambiental, 1a ed.; EdUERJ: Rio de Janeiro, 2003.

DOCENTES PARTICIPANTES

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Angerson Nogueira do

Nascimento Ciências Exatas e da Terra Doutor DE

Docentes do Setor de

Química Ciências Exatas e da Terra Doutor DE

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS UNIDADE CURRICULAR: Ciências Atmosféricas II

Professor Responsável: Nilton Manuel Évora do Rosário

Contato: [email protected]

Ano Letivo: 3º Termo: 5°

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Nilton Manuel Évora do Rosário

Pré-Requisitos: Ciências Atmosféricas I

Carga horária total: 72 horas – 4 horas semanais

Carga Horária p/ prática (em %): 20 Carga Horária p/ teoria (em %): 80

Objetivos Geral:

✓ Apresentar ao estudante a química atmosférica e os fatores que controlam as concentra-ções de espécies neste compartimento ambiental, bem como o gerenciamento e controle de poluentes, prevenção da poluição e processos de despoluição.

Específicos: ✓ Habilitar o estudante a compreender, analisar e descrever processos químicos naturais e

resultantes de atividades antrópicas ocorrentes na atmosfera. ✓ Fornecer conhecimentos sobre a química envolvida no controle, prevenção e remedia-

ção da poluição atmosférica. Ementa: Composição atmosférica; Fotoquímica atmosférica; Química da Estratosfera; Química da Troposfera; Química de fase aquosa; origem, importância e características físicas e químicas da atmosfera; Processos de transferência de massa e energia na atmosfera; Reações químicas e fotoquímicas na troposfera e estratosfera; Química da depleção da camada de ozônio; Poluição do ar na troposfera: origem, reações, destino, controle de emissão, parâmetros de qualidade do ar e remoção de poluentes inorgânicos e orgânicos; Aerossóis atmosféricos orgânicos e inorgânicos:

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origem, destino, controle de emissão, parâmetros de qualidade do ar e remoção; Métodos de monitoramento atmosférico; Efeito estufa e o aquecimento global. Conteúdos Programáticos ● Composição Atmosférica, Ciclos Globais e Tempo de ciclagem ● Fotoquímica atmosférica e cinética química ● Química da Estratosfera: ● Química e Poluição da Troposfera: ● Química Atmosférica em fase aquosa: ● Aerossóis atmosféricos ● Meteorologia da Poluição do Ar ● Precipitação ácida ● Inventários de emissão de poluentes

● Impacto climático de emissões de poluentes ● Ferramentas de observação de poluentes atmosfera: Rede AERONET e Plataformas orbitais (MODIS, AIRS, A-TRAIN). Metodologia de ensino

Aulas teóricas (expositivas) e aulas práticas com plataformas orbitais. Dinâmica de grupos, envolvendo a leitura de textos e artigos científicos, bem como resolução de problemas baseados em aspectos reais e práticos da química atmosférica. Recursos instrucionais necessários

Aulas teóricas: sala de aula e multimídia. Aulas práticas: laboratório informática. Critérios de avaliação do processo ensino-aprendizagem Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia Básica: ✓ Seinfeld, J. H.; Pandis, S. N. Atmospheric Chemistry and Physics: From Air Pollution to

Climate Change. 2a ed. New Jersey: John Willey & Sons Inc., 2006, 1203 p. ✓ Jacob, D. Introduction to Atmospheric Chemistry. New Jersey: Princeton University Press,

1999, 266p. ✓ Favero, L.O.B.; Lenzi, E.; Luchese, E.B. Introdução à Química da Atmosfera: Ciência,

Vida e Sobrevivência. Rio de Janeiro: LTC, 2009. Complementar: ✓ Baird.C. Química Ambiental, 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2002, 622p. ✓ Spiro. T. G.; Stigliani, W. M. Química Ambiental, 2ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2008. ✓ Manahan, S.E. Fundamentals of Environmental Chemistry, 3a ed. Florida: CRC Press,

2008. ✓ VanLoon, G. W; Duffy, S. J. Environmental Chemistry: A Global Perspective. 3a ed. Ox-

ford: Oxford University Press, 2010, 530p.

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação

Nilton Manuel Évora do Rosário Ciências

Biológicas Doutor

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CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR: Dinâmica da Água nos Solos e Rochas

Professor Responsável: Claudio Benedito Baptista Leite Contato: [email protected]

Ano Letivo: 3º Termo: 5o

Departamento: Ciências Exatas e da Terra

Participantes: Claudio Benedito Baptista Leite

Pré- Requisitos: Solos e Paisagens.

Carga horária total: 72 horas – 4 horas semanais

Carga Horária p/ prática (em %): 30% Carga Horária p/ teoria (em %):70%

Objetivos Gerais: - Fornecer aos alunos conceitos básicos sobre a dinâmica da água em meios porosos (solos e rochas) e suas relações com o ciclo hidrológico - Estudar os princípios básicos teóricos e práticos que fundamentam esse movimento, notadamente a teoria do fluxo d’água, visando ampliar a capacidade de análise e o entendimento dos processos associados ao movimento da água na superfície terrestre. Específicos: - Diferenciação entre os meios saturados e não saturados - Estudar as propriedades físico hídricas dos solos e rochas - Explicar e justificar os princípios básicos da geologia e sua aplicação nas ciências ambientais; - Capacitar o aluno a elaboração de relatórios de observação de campo. Ementa: Proporcionar ao aluno uma ampla visão da dinâmica da água nos solos e rochas,

partindo-se dos conceitos fundamentais, associando-os à sua aplicação prática em estudos de

caracterização, obtenção dos parâmetros físico hídricos e poluição de das águas. A interação

teórico-prática do curso proporcionará uma aplicação direta dos conhecimentos e propriedades

físico hídricas do meio à na quantificação e resolução dos problemas ambientais correlatos.

Conteúdos programáticos Módulo I: Caracterização do meio poroso

✓ Propriedades hidráulicas de solos, sedimentos e rochas ✓ Tipos e classificação de aquíferos

Módulo II: Dinâmica da Água

✓ Movimento da água em meios não saturados ✓ Movimento da água em meios saturados ✓ Energias envolvidas no movimento da água ✓ Tipo de permeabilidades e porosidades

Módulo III: Aplicação

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✓ Cartografia hidrogeológica (potenciometria e fluxo) ✓ Processos advectivos e transporte de contaminantes ✓ Modelos matemáticos aplicados aos estudos da dinâmica da água em solos e rochas ✓ Vulnerabilidade das águas subterrâneas

Metodologia de ensino Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas e explicativas, acompanhadas de projeção de slides e estudos dirigidos com discussões e análise de textos didáticos em grupos. Aulas práticas acompanharão o desenvolvimento dos tópicos, permitindo ao aluno, diferenciar e estabelecer contato com os meios porosos saturados e não saturados. Recursos instrucionais necessários: Biblioteca, computador, projetor de slides, mapas, cartas, fotografias aéreas ou imagens de satélite. Critérios de avaliação - Participação nas aulas, resolução de exercícios/atividades práticas e provas. - A média final será composta pela nota de prova (média de duas avaliações - valendo 80% da nota final) e da média de exercícios (inclusive em classe) e atividades práticas (peso: 20% da nota final). - Haverá uma prova substitutiva no final do semestre, que abrangerá todo conteúdo da disciplina, para aqueles que perderam uma das provas, tanto o conteúdo teórico quanto prático. Avaliação constante por meio de relatórios e correção de exercícios, além da presença e participação em aula. - Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia

Básica: 1. TODD, David Keith & MAYS, Larry W. Groundwater Hydrology. 3a. Edição, Wiley

John Wiley and Sons, Inc 2. CLEARY, R. 1989. Águas Subterrâneas. In: Engenharia Hidrológica, Coleção ABRH

de Recursos Hídricos, Vol. 2, ABRH, Editora UFRJ, Rio de Janeiro, 1989 3. FETTER, C. 1994. Applied Hidrogeology. 3 Edição, Prentice Hall, Inc. 598p.

Complementar: 1. CUSTODIO, E.& LLAMAS, M. R. Hidrologia Subterránea. 2a Edição. Barcelona, Ed.

Omega, 2v. 2001: 1–2350p. 2. AZEVEDO, A. A.; ALBUQUERQUE FILHO, J. L., Águas Subterrâneas. In: OLIVEI-

RA; BRITO. Geologia de Engenharia. São Paulo: ABGE, 1998, 587p. 3. FREEZE, R.A. & CHERRY, J. 1979. Groundwater, Prentice Hall, 604p. 4. FEITOSA, Fernando A.C (org.) et al. Hidrogeologia: conceitos e aplicações. 3 ed. Rio

de Janeiro: CPRM/LABHID-UFPE, 2008. 812 p. ISBN 978-85-7499-061-3. Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Claudio Benedito Baptista Leite

Ciências Exatas e da Terra

Doutor DE

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CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR: Geoprocessamento e Análise de Dados Espaciais

Professor Responsável: Ana Luisa Vietti Bitencourt Contato: [email protected]

Ano Letivo: 3º Termo: 5º

Matrícula Especial: Não

Pré-requisito: Geologia II e Geomorfologia

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Ana Luisa Vietti Bitencourt

Carga horária total: 72h

Carga Horária p/ prática: 50% (2 hora/semana)

Carga Horária p/ teoria: 50% (2 horas/semana)

Objetivos Geral O curso objetiva capacitar e instrumentalizar o aluno para a coleta e análise de dados espaciais por intermédio da ferramenta SIG, mensurar propriedades, localizar e relacionar espacialmente elementos da paisagem ou fenômenos, podendo ser naturais, sociais ou econômicos, em que a distribuição espacial seja relevante para o conhecimento de uma determinada realidade e, portanto, passível de ser representado ou modelado a partir de conjunto de dados geográficos. Específicos

● Abordar sobre a história da representação gráfica do espaço através do tempo, ● Apresentar as formas de análise de dados espaciais através do sensoriamento remoto ● Expor questões relacionados a escala de observação e limites de interesse ● Analisar exploratória e visualmente dados espaciais e valores em mapas ● Explorar imagens e analisar componentes principais ● Utilizar mecanismos para a composição e a classificação de imagens ● Desenvolver exercícios que permitam capacitar a leitura, a análise e a interpretação de dados

espaciais ● Explanar sobre os usos e aplicações da ferramenta SIG

Ementa: História da representação espacial, Introdução a sistemas de informação geográfica (SIG), Introdução ao sensoriamento remoto e ao processamento de imagens, Tipos de dados em análise espacial, representação computacional de dados geográficos, Processamento e análise espacial, Modelagem do terreno, principais aplicações, exercícios teóricos/práticos por meio de software.

Conteúdos Programáticos 1. História da representação espacial e Introdução ao Sistema de Informação Geográfica 2. Introdução ao sensoriamento remoto e ao processamento de imagens: fonte de ener-

gia;comprimento de onda, mecanismos de interação, resposta espectral, sistemas de sensores multiespectrais, sistemas plataforma/sensor

3. Componentes de um SIG: banco de dados espaciais e de atributos, sistema de visualização cartográfica, sistema de digitalização de mapas; sistema de gerenciamento de banco de da-dos, sistema de análise geográfica, sistema de processamento de imagens, representação de dados em mapas, ferramentas e operações analíticas. Exercícios.

4. A questão da escala, limites e abrangências em análise espacial, exercícios

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5. Processamento e análise de imagens: exploração e análise de imagens: aquisição, correção geométrica, realce, composição, controle de campo, exercícios.

6. Classificação de imagens: métodos, aplicação e exercícios. 7. Reclassificação, Composição de mapas e geração de dados numéricos, exercícios 8. Modelagem numérica do terreno (MNT): conceito, exemplos, amostragem para construção

de MNT, métodos de interpolação, exercícios 9. Aplicações I: abordagens e avaliação para análise ambiental 10. Aplicações II: Uso de modelos no planejamento ambiental e tomada de decisões

Critérios de avaliação do processo ensino-aprendizagem Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular

(UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia

Básica 1. FITZ, P R. (2008). Geoprocessamento sem complicação. 1a edição, Editora Oficina de

Textos, 160 p 2. FLORENZANO, T.G. 2011. Iniciação em Sensoriamento Remoto. 3a. Edição, Editora Ofi-

cina de Textos, 102 p. 3. PONZONI, F.J. SHIMABUKURO, Y.E. 2011. Sensoriamento remoto no estudo da vegeta-

ção. São Paulo, editora Arênse, 2 ed., 127p. Complementar:

1. CHRISTOFOLETTI, A. 1999. Modelagem de sistemas ambientais. Editora Edgard Blü-cher, Ltda, São Paulo, 236p.

2. TEIXEIRA, A.L.A; CHRISTOFOLETTI, A. 1997. Sistemas de Informação Geográfica, Dicionário Ilustrado. São Paulo, Editora Hucitec, 244p.

3. EASTMAN, J.R. 2006. Guide to GIS and Imagem Processing. Clark Labs-Clark Universi-ty, USA 327p.

4. http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/cap7-mnt.pdf 5. http://www.ecologia.ufrgs.br/labgeo/cridrisi/traducao.php

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Ana Luisa Vietti Bitencourt Ciências Biológicas Doutor DE

CURSO: CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR: Ecossistemas Aquáticos

Professor Responsável: Cristina Souza Freire Nordi Contato: [email protected]

Ano Letivo: 3º Termo: 5º

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Cristina Souza Freire Nordi e Juliana Azevedo

Regime Especial: Não

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Matrícula Especial: Não

Pré-Requisito: Ecologia Geral ou Introdução à Sistemática Biológica e Ecologia

Carga horária total: 72 h

Carga Horária p/ prática : 20% Carga Horária p/ teoria : 80%

Objetivos Geral Caracterizar, definir e diferenciar os principais ecossistemas aquáticos continentais e marinhos, indicando seus principais organismos, seus fatores limitantes e características abióticas, bem como os principais impactos a que estão sujeitos. Específicos − Estudar as características físicas e químicas dos ecossistemas aquáticos; − Estudar os principais organismos vegetais e animais que compões os ecossistemas aquáticos continentais e marinhos; − Compreender os principais ciclos biogeoquímicos; − Estudar e diferenciar os principais ecossistemas continentais, bem como compreender os principais impactos a que estão sujeitos; − Estudar e diferenciar os principais ecossistemas marinhos, bem como compreender os prin-cipais impactos a que estão sujeitos; − Capacitar o aluno a realizar trabalhos de campo, através da prática das principais técnicas de coleta e análises laboratoriais utilizadas em ecossistemas aquáticos.

Ementa: Composição química da água; Organismos e comunidades de ecossistemas aquáticos continentais e marinhos; Ciclos biogeoquímicos; Principais Ecossistemas continentais, marinhos e costeiros. Conteúdos Programáticos

1. Composição química da água: ● Substâncias dissolvidas na água ● Funções de cátions e ânions nos sistemas biológicos ● Principais gases dissolvidos na água 2. Organismos e comunidades de ecossistemas aquáticos continentais e marinhos: ● Fitoplâncton e perifiton ● Bacterioplancton ● Macrófitas aquáticas ● Zooplâncton ● Macroinvertebrados bentônicos ● Peixes 3. Ecossistemas continentais: ● Limnologia: definição e objetivos ● Lagos e rios como ecossistemas ● Represas artificiais ● Estuários, lagoas costeiras, áreas alagadas e lagoas salgadas. ● Principais Impactos nos ecossistemas continentais ● Planejamento e gerenciamento de recursos hídricos 4. Ecossistemas costeiros e marinhos: ● Oceanografia: definições e objetivos ● Províncias marinhas e sedimentos marinhos

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● A água marinha e a interação oceano-atmosfera ● Circulação oceânica, ondas, hidrodinâmica e marés ● Ambientes costeiros e seus processos ● Produtividade marinha ● Ambientes pelágicos e bentônicos ● Planejamento e gestão de ecossistemas costeiros e marinhos ● Principais impactos nos ecossistemas costeiros e marinhos

Critérios de avaliação do processo ensino-aprendizagem Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Metodologia de ensino utilizada Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas e explicativas, acompanhadas de projeção de slides e estudos dirigidos com discussões e análise de textos didáticos em grupos. As aulas práticas serão realizadas através de vistas ao campo para aprendizado de técnicas de coletas e posterior análises em laboratório, além da elaboração relatórios referentes às atividades de campo. Recursos instrucionais Biblioteca, computador, projetor de slides

Bibliografia

Básica: 1. ESTEVES, F.A. Fundamentos de Limnologia. 3º Ed. Editora Interciência, 2011, 790 pp. 2. GARRISON, T. Fundamentos de Oceanografia. 4º. Edição, Editora Cengage Learning, 2010, 440 pp. 3. PEREIRA, R.C.; SOARES-GOMES, A. Biologia Marinha. 2º. Edição, Editora Interciência, 2009, 656 pp.

Complementar: 1. TUNDISI, J.G; TUNDISI, M.A.. Limnologia. 1º. edição, Editora Oficina de Textos, 2008. 630 pp. 2. KENNETH, M.; LAZIER, J. Dynamics of Marine Ecosystems: Biological-Physical Interac-tions in the Oceans. 3º. Edição, Editora Blackwell Publishing, 2006, 496 pp. 3. DOBSON, M; FRID, C. Ecology of Aquatic Systems. 2º. Edição, Editora Oxford University Press, 2009, 311pp. 4. DODDS, W. K.; WHILES, M. R. Freshwater Ecology: Concepts and Environmental Applica-tions of Limnology. 2º Edição, Editora Academic Press,2010, 829 pp. 5. PIRES-VANIN, A. M. S. Oceanografia de um Ecossistema Subtropical. 1º. Edição, Editora EDUSP, 2009, 464 pp.

Docentes Participantes Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Cristina Souza Freire Nordi Ciências Biológicas Doutor DE

Juliana Azevedo Ciências Biológicas Doutor DE

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Curso: Ciências Ambientais Unidade Curricular: Antropologia Ecológica

Professor Responsável: Zysman Neiman

Ano Letivo: 3º Termo: 5.º Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Eliana Rodrigues e Maurício Talebi Gomes

Pré-Requisitos: não há

Carga horária total: 36 horas – 2 horas/semana

Carga Horária p/ prática (em %): 30%

Carga Horária p/ teoria (em %): 70%

Objetivos

Gerais Apresentar e discutir: 1. as diferentes abordagens teórico-metodológicas para a pesquisa em Ecologia Humana. 2. o processo de construção científica, histórica e cultural da noção de interação Homem-Ambiente natural e a participação dos veículos de informação nesse mesmo processo. 3. as metodologias da antropologia e da botânica, tanto para a realização das observações e entrevistas com os nativos, quanto para as coletas dos vegetais indicados nas mesmas; durante o trabalho de campo (local a ser definido). Específicos 1. Debater o conceito de Ecologia Humana à luz de diversas teorias, de maneira a apresentar um conceito ampliado de que possa dar conta do debate contemporâneo sobre a crise socioambiental. 2. Debater a importância e os limites da pesquisa em Ecologia Humana no que tange sua colaboração para o melhor entendimento do desenvolvimento humano, tendo em vista a possibilidade de mudança social no processo de interação Homem-Natureza. 3. Discutir a Conservação de Diversidade genética e biológica através da Etnobiologia e do desenvolvimento comunitário. Ementa: Histórico e contribuição das diversas áreas do conhecimento para formação da Ecologia Humana como campo transdisciplinar de pesquisa. 2. As diferentes abordagens para o estudo das relações Homem-Ambiente. 3. Evolução da interação Homem-Ambiente: das comunidades pré-agrícolas até a sociedade industrializada. 4. Etnobiologia: a relação do homem com os recursos genéticos (plantas, animais, fungos, minerais) para diversas finalidades no seu cotidiano (alimentares, cosméticos, corantes, medicinais, tóxicas, para caça e pesca, ornamentos, fibras, fertilizantes, óleos, para a construção civil e naval, entre outras). 5. Observação e entendimento de como os nativos identificam, nomeiam e classificam tais recursos. 6. Percepção das populações tradicionais sobre os recursos genéticos e como determinam seu papel nesta sociedade. Conteúdo Programático Módulo I: 1. Histórico e contribuição das diversas áreas do conhecimento para formação da Ecologia Humana como campo transdisciplinar de pesquisa. 2. As diferentes abordagens para o estudo das relações Homem-Ambiente. 3. Evolução da interação Homem-Ambiente: das comunidades pré-agrícolas até a sociedade industrializada. 1. O conceito de antropologia ecológica ou ambiental. 2. Surgimento, formação e evolução da subárea. 3. Populações humanas e meio ambiente. 4. Evolução da interação Homem-Ambiente: das comunidades pré-agrícolas até a sociedade industrializada.

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Módulo II: 1. Definições, abordagens e aplicações das diversas áreas da Etnobiologia. 2. Etnografia aplicada à Etnobiologia; 3. Etnobotânica quantitativa. 4. Coleta e registro de plantas, animais e fungos; 5. Ética em Etnobiologia; 6. Etnomicologia; 7. Etnofarmacologia. 8. Conservação e desenvolvimento comunitário.

Metodologia de Ensino Os conteúdos teóricos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas dialogadas, com discussão de textos e de audiovisuais; exercícios e trabalhos individuais e em grupo; e estudos dirigidos com discussão e análise de textos. A parte prática será composta pela apresentação de seminários e elaboração de relatórios, a partir de estudos de caso e/ou visitas técnicas (atividade de campo). Recursos Instrucionais Necessários Biblioteca, computador, projetor multimídia e recursos audiovisuais, ônibus para transporte a campo. Critérios de Avaliação - Avaliação constante por meio da presença, participação nas aulas, realização das leituras prévias,

participação nos debates e diálogos e nas demais atividades propostas.

- Realização de provas, exercícios e trabalhos individuais ou em grupo, trabalhos extraclasse,

seminários, relatórios de atividade de campo etc.

- Desempenho nas avaliações, sendo que a média final será determinada pelo conjunto das

avaliações realizadas durante o período letivo.

- Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia Básica FLUSSER, Vilém. Natural-mente: vários acessos ao significado de natureza. São Paulo: Annablume, 2011. SCHULTES, R.E. and von REIS, S. (eds.). Ethnobotany: Evolution of a Discipline. Londres, Timber Press, 1995. SLOTERDIJK, Peter. Regras para o parque humano: uma resposta a carta de Heidegger s/ o humanismo. São Paulo, Estação Liberdade, 2000. Bibliografia Complementar

ALEXIADES, M.N. (ed.). Selected guidelines for ethnobotanical research: a field manual. New York, The New York Botanical Garden, 1996. ARSUAGA, Juan Luiz. O colar do Neandertal: em busca dos primeiros pensadores. Lisboa: Ed. Gradiva, 2007. WAAL, Frans de. A era da empatia: lições da natureza para uma sociedade mais gentil. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. Docentes Participantes

Nome Origem (Depto.) Titulação Regime de Trabalho Eliana Rodrigues Ciências Biológicas Doutor DE

Maurício Talebi Gomes Ciências Biológicas Doutor DE Zysman Neiman Ciências Biológicas Doutor DE

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CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS UNIDADE CURRICULAR: Estudos de Impactos Ambientais

Professor Responsável: Juliana Gardenalli de Freitas

Contato: [email protected]

Ano Letivo: 3º Termo: 6o

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Juliana Gardenalli de Freitas, José Guilherme Franchi, Rosangela Calado da Costa, Ana Luisa Bitencourt, Claudio B. B. Leite

Pré-Requisitos: Geologia I e Ecologia Geral ou Introdução à Sistemática Biológica e Ecologia

Carga horária total: 72 horas

Carga Horária p/ prática (em %): 20% Carga Horária p/ teoria (em %): 80%

Objetivos Gerais: Abordar aspectos conceituais e metodológicos sobre a avaliação de impactos ambientais, envolvendo a identificação dos agentes da degradação e causas pela exploração dos recursos naturais, áreas urbanas, rurais e conjuntura social. Objetivos Específicos: Apresentar o processo de Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) como instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente: Estudo de Impacto Ambiental (EIA); Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). Ementa: Conceitos sobre impactos ambientais e abordagens teórico-metodológicas, tipos de

impactos ambientais, avaliação ambiental como instrumento da Política Nacional do Meio

Ambiente, Estudo de caso: mapeamento, avaliação e relatório de impacto ambiental.

Conteúdos programáticos Introdução: conceitos sobre impactos ambientais e abordagens teórico-metodológicas Tipos de Impactos Ambientais - Impactos Ambientais no Presente - Impactos Ambientais pela Exploração dos Recursos Naturais: a) Mineração b) Petróleo c) Florestas d) Corpos d´águas e) Encostas - Impactos em áreas Urbanas - Impactos em área Rurais

- Impactos Sociais

Licenciamento Ambiental no contexto da Avaliação de Impactos Ambientais (AIA) - AIA como instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente - Normativa para condução de Estudos de Impactos Ambientais - Estudo de Impacto Ambiental

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- Metodologia der Avaliação do Impacto Ambiental - Procedimentos para o Monitoramento dos Impactos Ambientais

- Licenciamento Ambiental - Procedimentos para Pedido de Licenciamento Ambiental - Fases do Licenciamento Ambiental - Mecanismos de efetivação da participação social no processo de AIA

Estudo de caso: Mapeamento, Avaliação e Relatório de Impacto Ambiental Metodologia de ensino Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas e explicativas, acompanhadas de aulas práticas, com de trabalho campo para estudo de caso, que resultará no relatório de impacto ambiental. Além da apresentação do relatório, serão realizadas duas avaliações (P1 e P2) e um seminário final, constituindo a apresentação oral do relatório de impacto ambiental realizado no estudo de caso. Recursos Instrucionais Necessários: Biblioteca, computador, projetor de slides, mapas, cartas, fotografias aéreas ou imagens de satélite para análise dos impactos ambientais. Critérios de avaliação Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia

Básica: 1. Sánchez, Luis Enrique. Avaliação de Impacto Ambiental: conceitos e métodos. São Paulo,

Oficina de Textos, 2008. 496 p. 2. Cunha, Sandra Baptista; Guerra, Antonio Jose Teixeira (Organizadores). Avaliação e Perícia

Ambiental. 5ª edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. 294p. 3. Guerra, Antonio José Teixeira; Cunha, Sandra Baptista (Organizadores). Impactos Ambien-

tais Urbanos no Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009, 5ª edição 416 p. Complementar:

1. Guerra, Antonio José Teixeira; Cunha, Sandra Baptista (Organizadores). Geomorfologia e Meio Ambiente. 3ª edição. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. 372 p.

2. Minayo, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12ª. Edição. São Paulo: Hucitec; Rio de Janeiro: Abrasco, 2010.

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Juliana Gardenalli de Freitas Ciências Biológicas Doutor DE

Ana Luisa Vietti Bitencourt Ciências Biológicas Doutor DE

José Guilherme Franchi Ciências Exatas e da Terra

Doutor DE

Rosangela Calado da Costa Ciências Biológicas Doutor DE

Claudio B. B. Leite Ciências Exatas e da Terra

Doutor DE

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CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS UNIDADE CURRICULAR: Fontes e Destino de Poluentes

Professor Responsável: Juliana Gardenalli de Freitas

Contato: [email protected]

Ano Letivo: 3º Termo: 6o

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Juliana Gardenalli de Freitas, Cristina Rossi Nakayama

Pré- Requisitos: Ciclo hidrológico e bacias hidrográficas, MicroEcologia Geral ou Introdução à Sistemática Biológica e Ecologia

Carga horária total: 72 horas – 4 horas semanais

Carga Horária p/ prática (em %): 20% Carga Horária p/ teoria (em %): 80%

Objetivos Espera-se que os alunos desenvolvam os conhecimentos e habilidades descritas abaixo: - Conceitos básicos de poluição ambiental. - Principais classes de contaminantes e dos processos que definem o seu comportamento no ambiente. - Capacidade de levantar informações sobre poluentes e elaborar modelos conceituais do destino do poluente no ambiente

Ementa: Definição dos conceitos de poluição e categorias de poluentes; principais fontes de

poluentes; processos físicos, químicos e biológicos que interferem no destino dos poluentes;

comportamento dos poluentes no ambiente.

Conteúdos Programáticos Introdução e conceitos básicos: Contextualização. Definição dos principais conceitos: contaminação e poluição, transporte e destino. Fontes e tipos de poluentes: - poluentes orgânicos e inorgânicos - poluentes físicos, químicos e biológicos - fontes pontuais e difusas Processos que afetam o destino dos contaminantes: - Processos de transporte

● advecção ● difusão

● dispersão e mistura - Partição entre fases

● Solubilização ● Volatilização ● Sorção

- Reações: ● Biológicas: biossorção, bioacumulação, transformação, mineralização ● Químicas: hidrólise, reações de oxi-redução, fotólise ● Decaimento radioativo

Poluição dos meios: - Atmosfera

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- Zona costeira - Rios e córregos

- Lagos e reservatórios

- Solos e água subterrânea

Metodologia de ensino Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas e explicativas, acompanhadas de projeção de slides, compondo a carga horária de teoria. Serão feitos estudos dirigidos com discussões e análise de textos e resolução de problemas em grupos. A carga prática envolverá a realização de estudos de casos e apresentação de seminários e elaboração de relatórios. Recursos Instrucionais Necessários Material bibliográfico, computador, projetor de slides. Critérios de Avaliação

● Participação nas aulas, exercícios de atividades práticas, apresentação de seminário e de-sempenho nas provas.

● Haverá uma prova substitutiva no final do semestre, que abrangerá todo conteúdo da disci-plina, para aqueles que perderam uma das provas, tanto o conteúdo teórico quanto prático. Avaliação constante por meio de relatórios e correção de exercícios, além da presença e participação em aula.

● Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia Básica: 1. Vesilind, P.A., Morgan, S.M. Introdução à Engenharia Ambiental. Cengage Learning Edições,

Ltda. São Paulo, 2011. 438p. 2. Dunnivant, F.M., Anders, E. A Basic Introduction to Pollutant Fate and Transport: An Integrat-

ed Approach with Chemistry, Modeling, Risk Assessment, and Environmental Legislation. Wil-ey, 2006. 504p. ISBN: 978-0-471-65128-4.

3. Pepper, Ian L.; Gerba, Charles P.; Brusseau, Mark L (Ed.). Environmental & pollution science. 2nd ed. Amsterdam: Elsevier, 2006. 532 p. ISBN 9780125515030

Complementar:

1. Evangelou, V. P. Environmental soil and water chemistry: principles and applications. New York: John Wiley & Sons, 1998. 564 p. ISBN 9780471165156

2. Harrison, R.M. Understanding Our Environment - An Introduction to Environmental Chemistry and Pollution (3a edição). Royal Society of Chemistry, 1999.

3. Gulliver, J.S. Introduction to Chemical Transport in the Environment. Cambridge University Press; 2007. 298p.

4. Ramaswami, A., Milford, J.B., Small, M.J., Integrated Environmental Modeling: Pollutant Transport, Fate, and Risk in the Environment. Wiley, 2005. 688p. ISBN: 978-0-471-35953-1.

5. Hill, M.K. 2010. Understanding Environmental Pollution. Cambridge University Press, 1 ed., 585p.

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

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Juliana G Freitas Ciências Biológicas Doutorado DE

Cristina Rossi Nakayama Ciências Biológicas Doutorado DE

Curso: Ciências Ambientais Unidade Curricular: Economia e Meio Ambiente

Professor Responsável: Rosangela Calado da Costa

Ano Letivo: 3º Termo: 6º Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Rosangela Calado da Costa

Pré-Requisitos: Direito Ambiental e Políticas Públicas

Carga horária total: 72 horas – 4 horas/semana

Carga Horária p/ prática (em %): 20% Carga Horária p/ teoria (em %): 80%

Objetivos Gerais Apresentar ao aluno as formas como as principais correntes da Economia abordam o meio ambiente, estimulando sua capacidade crítica em avaliar as possiblidades e os limites dos sistemas econômicos no direcionamento de questões ambientais atuais. Objetivos Específicos - Apresentar conceitos básicos em Economia. - Abordar as inter-relações entre Economia e meio ambiente. - Abordar os fatores que levaram à incorporação da dimensão ambiental a análises econômicas. - Avaliar e discutir como as principais abordagens econômicas tratam das questões ambientais. - Abordar os instrumentos de políticas ambientais e discutir suas diferentes aplicações. - Abordar e discutir as possibilidades e os limites da valoração ambiental. - Apresentar e discutir os Sistemas de Contas Nacionais e contabilidade ambiental. - Abordar e discutir as inovações ambientais e seu papel na competitividade empresarial. - Discutir a sustentabilidade dos sistemas econômicos no curto, médio e longo prazo. Ementa Conceitos básicos em Teoria Econômica. A dimensão ambiental nas análises econômicas. Abordagens econômicas sobre meio ambiente. Instrumentos de política ambiental e mercados ambientais. Valoração ambiental. Sistemas de Contas Nacionais e contabilidade ambiental. Inovações ambientais e aspectos econômico-empresariais. Conteúdo Programático - Introdução aos conceitos básicos em Teoria Econômica. - A dimensão ambiental na Teoria Econômica: evolução e problemática. - Abordagens econômicas: Economia Ambiental Neoclássica. - Abordagens econômicas: Economia Ecológica. - Instrumentos de política ambiental: instrumentos de comando e controle e instrumentos econômicos. - Instrumentos econômicos: criação de mercados ambientais. - Valoração do meio ambiente: abordagens e concepções metodológicas. - Fundamentos do Sistema de Contas Nacionais e de contabilidade ambiental. - Aspectos econômico-empresariais: inovação, meio ambiente e competitividade. - Estudos de caso em questões ambientais contemporâneas. Metodologia de Ensino

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Os conteúdos teóricos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas dialogadas, com discussão de textos e de audiovisuais; exercícios e trabalhos individuais e em grupo; e estudos dirigidos com discussão e análise de textos. A parte prática será composta pela apresentação de seminários, produção de materiais e elaboração de relatórios, a partir de estudos de caso e/ou visitas técnicas. Recursos Instrucionais Necessários Biblioteca, computador, projetor multimídia e recursos audiovisuais. Critérios de Avaliação - Avaliação constante por meio da presença, participação nas aulas, realização das leituras prévias,

participação nos debates e diálogos e nas demais atividades propostas.

- Realização de provas, exercícios e trabalhos individuais ou em grupo, trabalhos extraclasse,

seminários, relatórios etc..

- Desempenho nas avaliações, sendo que a média final será determinada pelo conjunto das

avaliações realizadas durante o período letivo.

- Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia Básica May, Peter H. (org.) Economia do meio ambiente: teoria e prática. 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Editora Campus-RJ, 2010. Mueller, Charles C. Os Economistas e as relações entre o sistema econômico e o meio ambiente. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2012. Motta, Ronaldo Seroa da. Economia ambiental. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. Bibliografia Complementar

Daly, Herman; Farley, Joshua. Economia Ecológica: princípios e aplicações. Lisboa: Instituto Piaget, 2009

Sachs, Ignacy. Ecodesenvolvimento: crescer sem destruir. São Paulo: Vértice, 1986. Thomas, Janet M.; Callan, Scott J. Economia ambiental: fundamentos, políticas e aplicações. São Paulo: Cengage Learning, 2010. Docentes Participantes

Nome Origem (Depto.) Titulação Regime de Trabalho Rosangela Calado da

Costa Ciências Biológicas Doutor DE

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR: Recuperação de Áreas Degradadas

Professor Responsável: Leda Lorenzo Montero

Contato:

Ano Letivo: 4º Termo:7º

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Juliana G. Freitas, José Guilherme Franchi

Pré-Requisitos: Fontes e destinos de poluentes, Estudo de impactos ambientais

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Carga horária total: 72 horas – 4 horas semanais

Carga Horária p/ prática (em %): 30% Carga Horária p/ teoria (em %): 70%

OBJETIVOS Gerais: Abordar os principais aspectos teóricos e práticos acerca da recuperação de áreas degradadas. Específicos: O curso busca que os alunos saíam com os conhecimentos e habilidades descritas abaixo: - Conceitos básicos da recuperação de áreas degradadas; - Entendimento dos diferentes tipos de degradação e dos processos físicos, químicos e biológicos envolvidos; - Conhecimento de diferentes técnicas para recuperação; - Capacidade de analisar casos específicos e buscar alternativas para a recuperação.

EMENTA Recuperação de áreas degradadas: definições e contexto legal no Brasil. Recuperação e restauração ecológica. Ecossistemas de referência. Processos de degradação induzidos pelas atividades humanas: dispersão de massas; degradação de água e solo; retirada da vegetação. Processos e técnicas de recuperação: estabilização geotécnica e controle da erosão; recuperação de áreas degradadas pela expansão urbana e mineração; descontaminação de solos e águas; recuperação da camada fértil do solo e revegetação. Monitoramento de áreas em restauração. Aspectos sociais. Planejamento na escala da paisagem. Consideração da fauna em restauração.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - Conceitos básicos: degradação, remediação, substituição, reabilitação, recuperação e restauração. Leis e resoluções. Ecologia da Restauração e ecossistemas de referência. - Dispersão de massas induzidas pela atividade antrópica em meio urbano e rural. - Estabilização geotécnica, controle erosão e sedimentação. - Recuperação de áreas degradadas pela expansão urbana e mineração. - Degradação da água superficial, qualidade do solo e água subterrânea. - Descontaminação de solos e águas. - Recuperação da camada fértil do solo. - Revegetação: tipos de espécies e tipos de plantio. Vantagens do uso de mudas ou sementes. - Monitoramento em áreas em restauração. - Aspectos sociais em recuperação de áreas degradadas. - Planejamento da restauração na escala da paisagem: fontes de propágulos, conectividade. - Importância da fauna na recuperação de áreas degradadas. Metodologia de ensino Os conteúdos teóricos serão abordados por meio de aulas expositivas, junto com material didático complementar como vídeos curtos e leitura dirigida de textos. No decorrer do curso, haverá atividades de orientação para a elaboração do trabalho proposto, que consiste na realização de um Plano de Recuperação de uma Área Degradada. Além disso, a UC consta com três saídas de campo que objetivam a observação dos conceitos trabalhados nas aulas expositivas, confrontando o aluno com a realidade dos assuntos abordados. Recursos Instrucionais Necessários Biblioteca, computador, data show, lousa, espaço moodle e transporte para saídas de campo. Critérios de Avaliação A nota final será determinada pelo desempenho do aluno no trabalho da UC, nos relatórios das

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saídas de campo, na prova e na participação em atividades desenvolvidas em aula. O trabalho da UC consta da entrega de dois relatórios escritos (parcial e final) junto com a apresentação de um seminário, e posterior arguição da equipe docente. Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.. Bibliografia

Básica - Antonio José Teixeira Guerra, Gustavo Henrique de Sousa Araujo, Josimar Ribeiro Almeida. Gestão Ambiental de Áreas Degradadas. Bertrand Brasil, 5ª edição, pp 320. - Matlock, M.D., Morgan, R.A., 2011. Ecological Engineering Design: Restoring and Conserving Ecosystem Services. Wiley. - Rodrigues R. R., Brancalion, P.H.S. e Insernhagen, I. (Eds.). 2009. Pacto pela Restauração da Mata Atlântica. Referencial dos conceitos e ações de Restauração Florestal. LERF: Instituto BioAtlântica, São Paulo. 264 pp. Disponível em: http://www.pactomataatlantica.org.br/referencial-teorico.aspx?lang=pt-br. Complementar - Barnhisel, R.I. Darmody, R.G., Daniels, W.L. (eds.). 2000. Reclamation of Drastically Disturbed Lands. American Soc. Agron./Soil Sci. Soc. Amer. Mono. 41, Madison WI. 1082 pp. - Barbosa, L.M (coord.). 2008. II Simpósio de Atualização em Recuperação de Áreas Degradadas. Anais – São Paulo, Instituto de Botânica. - Tavares, S.R.L., 2008. Curso de recuperação de áreas degradadas: A visão da Ciência do Solo no contexto do diagnóstico, manejo, indicadores de monitoramento e estratégias de recuperação. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2008. Disponível em: http://www.cnps.embrapa.br/publicacoes/pdfs/curso_rad_2008.pdf Material de apoio - ABNT NBR 13030. “Elaboração e apresentação de projeto de reabilitação de áreas degradadas pela mineração”. - Instrução Normativa do IBAMA nº4 de 13 de Abril de 2011 “Estabelece procedimentos de PRAD para fins de compensação legal”. - Resolução SMA nº32 de 03 de Abril de 2014. “Estabelece as orientações, diretrizes e critérios sobre restauração ecológica no Estado de São Paulo e da providências correlatas”. - Site da Rede Brasileira de Restauração Ecológica: http://www.rebre.org/ - Site da Society for Ecological Restoration (site em inglês, com alguns documentos traduzidos em português): http://www.ser.org/

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Juliana G. Freitas Ciências Biológicas Doutor DE

José Guilherme Franchi

Ciências Exatas e da Terra Doutor DE

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CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR: Saneamento e Tratamento Ambiental

Professor Responsável: Cristina Rossi Nakayama Contato: [email protected]

Ano Letivo: 4º Termo: 7o

Departamento: Ciências Ambientais

Participantes: Cristina Rossi Nakayama, Juliana Gardenali de Freitas, Suzan Pantaroto de Vasconcellos

Pré- Requisitos: Não há

Carga horária total: 72 horas – 4 horas semanais

Carga Horária p/ prática (em %): 40% Carga Horária p/ teoria (em %): 60%

Objetivos: Ao final do curso espera-se que o aluno tenha desenvolvido:

Conteúdos:

- conhecimentos sobre a política nacional de saneamento básico e sobre os principais siste-mas relacionados ao saneamento: abastecimento e tratamento de água, tratamento de águas residuárias e disposição e gerenciamento de resíduos sólidos;

- noções básicas de dimensionamento de sistemas públicos de coleta e tratamento de águas e esgotos e de disposição de resíduos sólidos

Habilidades:

- executar análises e analisar dados de caracterização de águas de abastecimento e residuá-rias;

- analisar criticamente problemas e aspectos ambientais relacionados às questões de sanea-mento e tratamento ambiental.

Ementa: Saneamento básico e tratamento ambiental. Legislação ambiental relativa ao

saneamento. Água de abastecimento: classificação, padrões de qualidade, métodos de análise,

captação, tratamento e distribuição na rede pública. Águas residuárias: características, métodos de

análise, coleta, afastamento e tratamento, reuso. Resíduos sólidos: classificação, formas de

disposição, reciclagem, gerenciamento.

Conteúdos Programáticos: Módulo I. Conceitos básicos de saneamento e tratamento ambiental

● Conceitos gerais de saneamento e tratamento ambiental ● Plano Nacional de Saneamento Básico

Módulo II. Abastecimento e tratamento de água

● Classificação dos corpos d’água. Legislação ambiental. Fontes de poluição das águas. ● Características físicas, químicas e biológicas das águas de abastecimento. Padrões de po-

tabilidade. Métodos de análise de água e indicadores de qualidade. ● Concepção dos sistemas de abastecimento de água ● Consumo de água ● Captação de águas superficiais e subterrâneas, adução, reservação e distribuição. ● Etapas do tratamento de água de abastecimento: mistura rápida, fluculação, decantação,

filtração e desinfecção.

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Curso Ciências Ambientais

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● Tratamento e disposição do lodo de estação de tratamento de água. Módulo III. Águas residuárias

● Concepção de sistemas de esgoto sanitário ● Geração de esgotos, e características das águas residuárias: esgoto doméstico, efluentes

industriais e rurais. ● Coleta e afastamento de esgotos ● Autodepuração dos corpos d’água. ● Etapas do tratamento de esgoto: preliminar, primário, secundário, terciário ● Operações físicas unitárias ● Processos químicos unitários ● Processos biológicos de tratamento de esgoto ● Tratamento terciário de efluentes de esgoto: remoção de nutrientes, remoção de sólidos e

orgânicos adicionais, desinfecção. ● Tratamento, reuso e destino final do lodo de estação de tratamento de esgoto ● Reúso de água

Módulo IV. Resíduos sólidos

● Definição e classificação dos resíduos sólidos. ● Caracterização do lixo: parâmetros físicos, químicos e biológicos. Emprego dos parâme-

tros no planejamento, dimensionamento, seleção dos processos de tratamento e formas de disposição final dos RSU.

● Formas de disposição dos resíduos sólidos urbanos: lixão, aterro controlado, aterro sanitá-rio

● Incineração de resíduos sólidos: técnicas e controle da poluição atmosférica ● Resíduos sólidos especiais: resíduos tóxicos e de saúde ● Reciclagem ● Gerenciamento de resíduos sólidos

Metodologia de ensino Os conteúdos que compõem a carga horária teórica serão desenvolvidos por meio de aulas

expositivas e explicativas, acompanhadas de projeção de slides, estudos dirigidos com discussões

e análise de textos, trabalhos em grupo e apresentações. A carga horaria prática compreenderá

atividades em laboratório e visitas técnicas a órgãos e empresas ligados ao saneamento da cidade

de São Paulo e região metropolitana. As habilidades serão desenvolvidas através de aulas práticas

em laboratório e estudos dirigidos, com discussão em sala de aula.

Recursos Instrucionais Necessários Material bibliográfico, computador, projetor de slides, laboratório de microbiologia.

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Critérios de Avaliação ● Participação nas aulas, estudos dirigidos, apresentação de trabalhos, relatórios de aulas

práticas e de visitas, provas. ● Haverá uma prova substitutiva no final do semestre, que abrangerá todo conteúdo da dis-

ciplina, para aqueles que perderam uma das provas, tanto o conteúdo teórico quanto práti-co. Avaliação constante por meio de relatórios e correção de exercícios, além da presença e participação em aula.

● Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabeleci-dos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia

Básica: 1. Heller, L., Pádua, V.L. (org.). Abastecimento de água para consumo humano. 2ª edição – 2

volumes, Editora UFMG, coleção: Ingenium, 2010. ISBN: 978-85-7041-845-6 2. Lima, L.M.Q. 2004. Lixo: tratamento e biorremediação. 3ª edição, Emus, 266p. 3. Von Sperling, M. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 2011. 6ª

reimpressão. Editora UFMG, Belo Horizonte, MG. 452 p. Complementar:

1. Brasil. 2001. Manual de gerenciamento integrado de resíduos sólidos. Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República – SEDU/PR, Brasília, DF. Dis-ponível em http://www.ibam.org.br/media/arquivos/estudos/ manual_girs.pdf

2. Nuvolari, A. Esgoto Sanitário - Coleta, transporte, tratamento e reúso agrícola. Edgard Blücher, 2011 (2ª edição), 556p. ISBN: 9788521205685

3. Metcalf & Eddy, Inc., 2004. Tchobanoglous, G. Burton, F., Stensel, H.D. Wastewater En-gineering: treatment and reuse. 4a Edição. McGraw-Hill, Londres, UK. 1819p.

4. Vesilind, P.A., Morgan, S.M. Introdução à Engenharia Ambiental. Cengage Learning Edi-ções, Ltda. São Paulo, 2 edição, 2011. 438p.

5. Baird, R B, Clesceri, L S, Rice, E W, Eaton, A D. (Eds.). Standard methods for the exami-nation of water and wastewater. 22. ed., American Public 2012, 1368 p.

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Cristina Rossi Nakayama Ciências Biológicas

Doutorado DE

Juliana G Freitas Ciências Biológicas

Doutorado DE

Suzan Pantaroto de Vasconcellos Ciências Biológicas

Doutorado DE

Curso: Ciências Ambientais

Unidade Curricular: Gerenciamento Ambiental

Professor Responsável: Giovano Candiani

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Ano Letivo: 4º Termo: 7º

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: José Guilherme Franchi

Pré-Requisitos: Estudo de Impactos Ambientais

Carga horária total: 72 horas – 4 horas/semana

Carga Horária p/ prática (em %): 20% Carga Horária p/ teoria (em %): 80%

Objetivos

Geral: Abordar os principais aspectos conceituais e mecanismos de gerenciamento

ambiental, favorecendo o desenvolvimento de práticas sustentáveis nos setores público e

corporativo.

Específicos:

● Apresentar e discutir aspectos conceituais de gestão e gerenciamento ambiental;

● Analisar os principais instrumentos, sistemas e modelos de gestão e gerenciamento ambi-

ental;

● Estudar o posicionamento das organizações frente aos paradigmas de gestão e gerencia-

mento ambiental;

● Sensibilizar os alunos para estudos aprofundados e práticas na área de gestão e gerencia-

mento ambiental.

Ementa:

● Introdução a Gestão e Gerenciamento Ambiental; ● A Gestão dos Recursos Naturais; ● Questões Ambientais Globais e a Gestão Ambiental; ● Gestão das Águas na Região Metropolitana de São Paulo; ● Gestão Ambiental Empresarial; ● Modelos de Gestão e Gerenciamento Ambiental; ● Ecologia Industrial; ● Avaliação do Ciclo de Vida - ACV; ● Sistema de Gestão Ambiental - SGA; ● Norma ISO 14.001/2004 - Requisitos; ● Auditorias Ambientais, Comunicação e Relatórios Ambientais: Princípios, Rotulagem

Ambiental e Responsabilidade Socioambiental; ● Planos de Gestão Ambiental - PGA e Análise de Riscos Ambientais; ● Avaliação Ambiental Estratégica - AAE; ● Gerenciamento Integrado em Resíduos Sólidos Urbanos: Política Nacional e Planos Es-

taduais e Municipais. Conteúdo Programático

1. Introdução a Gestão e Gerenciamento Ambiental - Conceitos, Definições, Modelos e Instrumentos;

2. A Gestão dos Recursos Naturais - Urbanização e Industrialização, Empresas e meio am-biente, Níveis de Produção e Disponibilidade dos Recursos Naturais e Dimensões da Gestão Ambiental;

3. Questões Ambientais Globais e a Gestão Ambiental - Aquecimento Global, Mudanças Climáticas, Protocolo de Quioto, Destruição da Camada de Ozônio, Chuvas Ácidas e Polui-

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ção; 4. Gestão das Águas na Região Metropolitana de São Paulo - Histórico dos usos: conflitos

e sintonias, Gestão das águas na RMSP: pontos de reflexão e Reuso; 5. Gestão Ambiental Empresarial - Abordagens para a Gestão Ambiental Empresarial e

Gestão da Qualidade e Ambiental; 6. Modelos de Gestão e Gerenciamento Ambiental - Administração da Qualidade Ambien-

tal Total - TQEM, Ciclo PDCA, Produção Mais Limpa - P+L (Cleaner Production), Ecoefici-ência e Eficiência Ambiental, Projeto para o Meio Ambiente - DfE (Design for Environment);

7. Ecologia Industrial - Conceitos, Princípios, Ferramentas e Aplicações, Experiências práti-cas: Kalundborg e Aplicações no Brasil (Ecoparques Industriais);

8. Avaliação do Ciclo de Vida do produto (ACV) - Introdução, Normas, Fases da ACV, Mé-todos Simplificados, Avaliação de Desempenho Ambiental e Avaliação Ambiental de Proces-sos Industriais;

9. Sistema de Gestão Ambiental (SGA) - O Sistema proposto pela Câmara de Comércio In-ternacional - ICC, O Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria - EMAS, Normas Inter-nacionais sobre Gestão Ambiental, A família de Normas ISO 14.000, Requisitos Gerais do Sis-tema de Gestão Ambiental e Certificação do Sistema de Gestão Ambiental;

10. Norma ISO 14.001/2004 - Requisitos, Política Ambiental, Aspectos e Impactos Ambien-tais, Planejamento, Objetivos, Metas e Programas, Implementação e Operação, Responsabili-dades, Documentação, Monitoramento, Não Conformidade, Ação corretiva e preventiva, Controle de Registros, Verificação, Auditoria Interna, Análise pela Administração, Melhoria Contínua e Sistema de Gestão Integrado;

11. Auditorias Ambientais, Comunicação e Relatórios Ambientais: Princípios, Rotulagem Ambiental e Responsabilidade Socioambiental - Tipos e Classificação de Auditorias Ambi-entais, Processo de Auditoria, Auditores, Elementos de Análise, Divulgação, Balanço Social, Global Reporting Initiative (GRI), Rótulos e Declarações Ambientais e Responsabilidade So-cioambiental Empresarial;

12. Planos de Gestão Ambiental - PGA e Análise de Riscos Ambientais - Estrutura e Conte-údo de um Plano de Gestão, Prevenção de Riscos Ambientais e Atendimento a Emergências e Plano de Monitoramento;

13. Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) - Conceitos, Possibilidades, Limites e Instru-mento de Planejamento Ambiental, Ações Estratégicas e Tomada de Decisão;

14. Gerenciamento Integrado em Resíduos Sólidos Urbanos: Política Nacional e Planos Estaduais e Municipais - Elementos de Gestão de Resíduos Sólidos, Política Nacional de Re-síduos Sólidos (PNRS) e Gerenciamento Integrado e Sustentável dos Resíduos Sólidos Urba-nos.

Metodologia de Ensino

● Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas, acompanhadas de pro-

jeção de slides, estudos dirigidos com discussões e análise de textos, elaboração de rese-

nhas críticas, atividades práticas, exercícios e apresentações (seminários).

Recursos Instrucionais Necessários:

● Biblioteca, computador e vídeo projetor.

Critérios de Avaliação

● Participação nas aulas, elaboração de atividades práticas e apresentações (seminários) e

desempenho nas provas;

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A nota final será composta pela nota de todas as atividades práticas (seminários) e provas.

Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia Básica

BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 3ª ed. São

Paulo: Saraiva, 2011.

DONAIRE, D. Gestão ambiental na empresa. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

SEIFFERT, M. E. B. ISO 14001 - Sistemas de Gestão Ambiental. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Bibliografia Complementar

DIAS, R. Gestão Ambiental - Responsabilidade Social e Sustentabilidade. 2ª ed. São Paulo. Atlas,

2011.

PHILIPPI JR., A; ROMÉRIO, M.A.; BRUNA, G.C. Curso de Gestão Ambiental. São Paulo:

Manole, 2004.

SEIFFERT, M. E. B. Gestão ambiental instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. 2ª ed.

São Paulo: Atlas, 2011.

Docentes Participantes

Nome Origem (Depto.) Titulação Regime de Trabalho

Giovano Candiani Ciências Biológicas Doutor DE

José Guilherme

Franchi

Ciências Exatas e da

Terra Doutor DE

Curso: Ciências Ambientais Unidade Curricular: Desenvolvimento Sustentável Professor Responsável: Rosangela Calado da Costa

Ano Letivo: 4º Termo: 7º Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Pré-Requisitos: Economia e Meio Ambiente

Carga horária total: 72 horas – 4 horas/semana

Carga Horária p/ prática (em %): 20% Carga Horária p/ teoria (em %): 80%

Objetivos Gerais Propiciar ao aluno o acesso a diferentes noções de desenvolvimento e de sustentabilidade, habilitando-o a construir uma visão crítica sobre o que se convencionou chamar de desenvolvimento sustentável, bem como instrumentalizá-lo a reconhecer processos que levam a formas mais sustentáveis de desenvolvimento. Objetivos Específicos - Discutir o conceito de crescimento econômico e de desenvolvimento. - Apresentar a evolução histórica e discutir concepções de desenvolvimento sustentável. - Discutir o conceito de sustentabilidade. - Abordar e discutir diferentes indicadores de desenvolvimento sustentável e de sustentabilidade.

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- Discutir e avaliar a capacidade do meio ambiente em permitir o atendimento das necessidades das atuais e futuras gerações. Ementa Concepções de desenvolvimento. Crescimento e desenvolvimento. Sustentabilidade. Indicadores de desenvolvimento sustentável e de sustentabilidade. Conteúdo Programático - Evolução histórica e concepções de desenvolvimento. - Concepções de sustentabilidade. - Indicadores de desenvolvimento sustentável e de sustentabilidade. - Questões atuais sobre desenvolvimento sustentável. Metodologia de Ensino Os conteúdos teóricos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas dialogadas, com discussão de textos e de audiovisuais; exercícios e trabalhos individuais e em grupo; e estudos dirigidos com discussão e análise de textos. A parte prática será composta pela apresentação de seminários e elaboração de relatórios, a partir de estudos de caso e/ou visitas técnicas. Recursos Instrucionais Necessários Biblioteca, computador, projetor multimídia e recursos audiovisuais. Critérios de Avaliação - Avaliação constante por meio da presença, participação nas aulas, realização das leituras prévias,

participação nos debates e diálogos e nas demais atividades propostas.

- Realização de provas, exercícios e trabalhos individuais ou em grupo, trabalhos extraclasse,

seminários, relatórios.

- Desempenho nas avaliações, sendo que a média final será determinada pelo conjunto das

avaliações realizadas durante o período letivo.

- Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia Básica Bellen, Hans Michael van. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. 2ª. Ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. Sen, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. Veiga, José Eli da. Desenvolvimento sustentável: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Garamond, 2005.

Bibliografia Complementar

Abramovay, Ricardo (org.) Muito além da Economia Verde. São Paulo: Editora Planeta Sustentável/Abril, 2012. Cavalcanti, Clóvis (org.) Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. 2. Ed. São Paulo: Cortez Editora; Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1999. Sachs, Ignacy. Desenvolvimento: includente, sustentável e sustentado. Rio de Janeiro: Garamond, 2008. Docentes Participantes

Nome Origem (Depto.) Titulação Regime de Trabalho Rosangela Calado da Costa Ciências Biológicas Doutor DE

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CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR: Remediação dos solos e águas

Professor Responsável: Juliana Gardenalli de Freitas Contato: [email protected]

Ano Letivo: 4º Termo: 8º

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Juliana G. de Freitas

Pré- Requisitos: Recuperação de áreas degradadas

Carga horária total: 72 horas – 4 horas semanais

Carga Horária p/ prática (em %): 30% Carga Horária p/ teoria (em %): 70%

Objetivos O curso busca que os alunos saíam com os conhecimentos e habilidades descritas abaixo: - Conhecimento do comportamento de contaminantes em solos e águas

- Entendimento das etapas de gerenciamento dos recursos hídricos

- Conhecimento de diferentes técnicas para remediação e de suas aplicações e limitações

- Capacidade de analisar casos específicos e buscar alternativas de recuperação

Ementa: Comportamento dos contaminantes em solos e águas; etapas do gerenciamento de

recursos hídricos; técnicas de investigação; processos físico, químico e biológicos envolvidos nas

técnicas de remediação; principais técnicas de remediação.

Conteúdos Programáticos Introdução: - Definição dos conceitos básicos - Importância - Principais contaminantes de solos e águas Solos e Águas subterrâneas Revisão do transporte de contaminantes em meios porosos

- Fluxo multifásico: LNAPLs e DNAPLs - Solutos dissolvidos: adveção, dispersão, retardamento e reações Etapas do gerenciamento de áreas contaminadas

- Investigação – confirmatória e detalhada - Determinação de metas de remediação - Avaliação de risco, fluxo de massa - Remediação – in-situ ou ex-situ Princípios das principais técnicas de remediação

- Isolamento e contenção - Bombeamento e tratamento - Extração multifásica - Air-sparging e extração de vapores - Biorremediação - Oxidação e redução química in-situ - Barreiras reativas - Novas tecnologias (térmica, extração com solventes, etc) Águas superficiais – interiores e costeiras

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Revisão do transporte de contaminantes em corpos d’água superficiais

- Solutos dissolvidos: adveção, dispersão, adsorção e reações - Sedimentos - Auto-depuração Gerenciamento de corpos d’água superficiais

- Instrumentos de gestão (plano de recursos hídricos; outorga de direito de usos das águas; cobrança pelo uso da água; enquadramento dos corpos d'água, sistemas de informações sobre re-cursos hídricos) - Gestão do uso dos rios - Comitês de Bacias Hidrográficas - Gerenciamento costeiro Princípios das principais técnicas de remediação

- Redução do aporte de contaminantes (carga máxima aceitável) e atenuação natural - Remediação de sedimentos: o atenuação natural o cobertura e isolamento o dragagem e escavação - Processos físicos: remoção de biomassa, dragagem ou aprofundamento, aeração, flotação e outros - Processos químicos: precipitação, aplicação de biocidas, e outros - Processos biológicos: manipulação de espécies, biodegradação e outros Estudos de caso

Metodologia de ensino Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas e explicativas, acompanhadas de projeção de slides e estudos dirigidos com discussões e análise de textos didáticos em grupos. Serão realizadas visitas de campo à áreas em processo de remediação para que os alunos possam verificar na prática como são feitas as atividades de remediação. Nas atividades práticas os alunos também irão conhecer técnicas de caracterização e amostragem de água. Recursos Instrucionais Necessários Biblioteca, computador, projetor de slides. Critérios de Avaliação ● Participação nas aulas, resolução de exercícios/atividades práticas, apresentação de seminá-rio e desempenho nas provas. ● Haverá uma prova substitutiva no final do semestre, que abrangerá todo conteúdo da disci-plina, para aqueles que perderam uma das provas, tanto o conteúdo teórico quanto prático. Avalia-ção constante por meio de relatórios e correção de exercícios, além da presença e participação em aula.

● Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capí-tulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia Básica: 1. Committee on Restoration of Aquatic Ecosystems: Science, Technology, and Public Policy; National Research Council. Restoration of Aquatic Ecosystems: Science, Technology, and Public Policy. National Academies Press, 1992. 576 p. ISBN: 0309-59614-9, PDF disponível na National

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Academies Press: www.nap.edu/catalog/1807.html 2. Bhandari, Alok (Ed.) et al. Remediation technologies for soils and groundwater. Reston: American Society of Civil Engineers, 2007. 449 p. ISBN 9780784408940. 3. CETESB. Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas. www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/manual-de-gerenciamento-de-ACs/7-

4. Charbeneau, R.J., 2006. Groundwater Hydraulics and Pollutant Transport. Waveland Press In, 2a ed., 593p. 5. Fetter, C.W., 2008. Contaminant Hydrogeology. Waveland Press Inc, 2a ed., 500p.

Complementar: 1. Alvarez, P.J.J.; Illman, W.A., 2006. Bioremediation and natural attenuation: process fun-damentals and mathematical models. Hoboken, N.J.: Wiley-Interscience c2006. 2. Henry, S.M.; Warner, S.D., 2003. Chlorinated solvent and DNAPL remediation: innovative strategies for subsurface cleanup. Washington, D.C.: American Chemical Society, 330p. 3. Appelo, C.A.J.; Postma, D. Geochemistry, groundwater and pollution. 2nd ed. Boca Raton: CRC Press, 2005. 649 p. ISBN 0415364280. 4. Freeze, R.A; and Cherry, J.A, 1979. Groundwater. Englewood Cliffs, N.J.: Prentice-Hall c1979. 5. Mirsal, I.A., 2008. Soil pollution origin, monitoring & remediation. Berlin: Springer, 2nd ed., 500p.

Não há bibliografia nacional equivalente com mesma qualidade e profundidade. Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Juliana Gardenalli de Freitas Ciências Biológicas Doutorado DE

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS UNIDADE CURRICULAR: Conservação

Professor Responsável: Rosangela Calado da Costa Contato: [email protected]

Ano Letivo: 4º Termo: 8o

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Rosangela Calado da Costa, Cristina Pontes Bonfiglioli, Marília Cunha Lignon e Maurício Talebi

Pré-Requisitos: Estudo de Impactos Ambientais

Carga horária total: 72 horas – 4 horas/semana

Carga Horária p/ prática (em %): 25% Carga Horária p/ teoria (em %): 75%

Objetivos Gerais - Proporcionar aos alunos a possibilidade de aprofundar seus conhecimentos sobre aspectos especí-ficos que fundamentam o conceito de conservação de recursos naturais e da natureza. Objetivos Específicos - Conhecer o histórico das principais iniciativas relacionadas à conservação de recursos naturais no Brasil e no mundo. - Entender e avaliar as principais estratégias técnicas e de políticas públicas voltadas para a

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conservação de recursos naturais no Brasil e no mundo. - Discutir questões relacionadas às práticas de utilização de recursos naturais, tais como conservação de solos, da água, da biodiversidade, de energia, da atmosfera e do sistema climático. - Instrumentalizar os alunos, visando à sua participação em grupos interdisciplinares voltados para a elaboração de iniciativas de conservação de recursos naturais e da natureza. Ementa: Conceitos e classificação dos recursos naturais. Conservação dos recursos naturais. Conservação da água e do solo. Conservação e preservação do patrimônio genético. Conservação de áreas naturais e silvestres, terrestres e costeiro-marinhas. Conservação e desenvolvimento socioeconômico. Conteúdos Programáticos 1. Conceitos e classificação dos recursos naturais

. Sistemas Naturais

. Caracterização e dinâmica

. Funções e importância

. Recursos Naturais Renováveis, Não-Renováveis, Esgotáveis e Inesgotáveis

. Utilização racional do meio natural

. Degradação e suas causas

. Histórico da conservação de recursos naturais

. Conservação da Natureza: objetivos

2. Conservação dos recursos naturais

. A Filosofia Conservacionista: conceitos básicos

. Necessidades humanas, consumo e qualidade de vida

. Considerações sobre os Recursos Naturais e sua utilização: “wise use” x “no use”

. A Conservação dos Recursos Naturais no Brasil e no mundo – do ambiente terrestre para o ambiente aquático e a atmosfera

3. Conservação da água e do solo . Utilização e importância . Caracterização, dinâmica e interações . Causas e efeitos da degradação . Proteção e recuperação 4. Conservação e preservação do patrimônio genético . Espécies biológicas e variabilidade genética . A importância da preservação do patrimônio genético

. Plano de Sobrevivência das Espécies

. Espécies extintas e ameaçadas de extinção

. A Situação da fauna e da flora marinha e terrestre no Brasil

. Poluição genética: invasão e proliferação de espécies exóticas 5. Conservação de áreas naturais e silvestres, terrestres e costeiro-marinhas . Histórico das áreas protegidas terrestres e marinhas: global e nacional . Legislação Ambiental: Constituição Federal, ETEP, SNUC . Unidades de Conservação no Brasil terrestres e marinhas 6. Conservação e desenvolvimento socioeconômico . Desenvolvimento socioeconômico e qualidade de vida . Aspectos sociais e econômicos da conservação

Metodologia de ensino Os conteúdos teóricos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas dialogadas, com discussão de textos e de audiovisuais; exercícios e trabalhos individuais e em grupo; e estudos

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dirigidos com discussão e análise de textos. A parte prática será composta pela apresentação de seminários e elaboração de relatórios, a partir de estudos de caso e/ou visitas técnicas. Recursos Instrucionais Necessários: Biblioteca, computador, projetor multimídia e recursos audiovisuais. Critérios de Avaliação - Avaliação constante por meio da presença, participação nas aulas, realização das leituras prévias, participação nos debates e diálogos e nas demais atividades propostas. - Realização de provas, exercícios e trabalhos individuais ou em grupo, trabalhos extraclasse, seminários, relatórios etc. - Desempenho nas avaliações, sendo que a média final será determinada pelo conjunto das avaliações realizadas durante o período letivo. - Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia

Básica: Embrapa/Centro de Pesquisa Agroflorestal do Acre. Práticas de Conservação do Solo e

Recuperação de Áreas Degradadas. 2003. Disponível em: <http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/498802/1/doc90.pdf>

International Union for Conservation of Nature/ United Nations Environment Programme/ World Wildlife Fund (IUCN/UNEP/WWF). Estratégia Mundial para a Conservação. São Paulo: CESP, 1984. 356 p.

Ministério do Meio Ambiente/Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (MMA/Ibama). Roteiro Metodológico de Planejamento. 2002. Disponível em: < http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/roteiroparna.pdf>

Complementar: Diegues, A. C. O mito moderno da natureza intocada. 5a ed. São Paulo: HUCITEC: 2004. 169 p. Mittermeier, Russel A., Fonseca, Gustavo A. B. da, Rylands, Anthony B., Brandon, Katrina. Uma

breve história da conservação da biodiversidade no Brasil. Megadiversidade. v. 1, n. 1, julho, 2005. Disponível em: < http://www.conservacao.org/publicacoes/files/04_Mittermeier_et_al.pdf>

Ricardo, F. (org.) Terras indígenas e unidades de conservação da natureza: o desafio das sobreposições. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2004. 687 p.

Terborgh, J.; Schaik, C.; Davenport, L. (orgs). Tornando os parques eficientes: estratégias para a conservação da natureza nos trópicos. Curitiba: Editora da UFPR / Fundação O Boticário, 2002. 518 p.

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Rosangela Calado da Costa Ciências Biológicas Doutor DE

Cristina Pontes Bonfiglioli Ciências Biológicas Doutor 40 horas

Maurício Talebi Gomes Ciências Biológicas Doutor DE

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CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR: Modelagem de Paisagem

Professor Responsável: Elisa H. Alves Vieira Contato:

Ano Letivo: 4º Termo: 8o

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Ana Luisa Vietti Bitencourt

Pré-Requisitos: Matemática II para Ciências Ambientais, Geoprocessamento e Análise de Dados Espaciais

Carga horária total: 72 horas – 4 horas/semana

Carga Horária p/ prática (em %): 50% Carga Horária p/ teoria (em %): 50%

Objetivos Gerais - Proporcionar aos alunos a possibilidade de aprofundar seus conhecimentos sobre sistemas e pro-cessos de avaliação, análise e tomadas de decisão sobre a dinâmica e conservação da paisagem, uso do solo e dos recursos naturais e seus processos temporais de transformações naturais, sócio-culturais e econômicos, buscando a compreensão da dinâmica da heterogeneidade espacial e do efeito das atividades humanas como fator de organização e mudanças da paisagem.

Objetivos Específicos - Abordar aspectos conceituais da modelagem de paisagem; - Abordar Aspectos Conceituais de Paisagem: Geográfico e Ecológico

- Instrumentalizar os alunos, métodos e modelos de paisagem através da utilização de SIG e estudos aplicativos. Ementa: Modelos de Paisagem: conceituação e tipos, Conceitos de Paisagem, Estrutura da Paisagem Corredores, Manchas, Matriz, Padrões, Processos e Dinâmica da Paisagem, Parâmetros, Métodos em Modelos de Paisagem, Álgebra Cartográfica. Modelos e simulações espaciais e temporais. Conteúdos Programáticos 1. Modelos de Paisagem: conceituação e tipos 2. Conceito de Paisagem: Abordagens Geográfica e Ecológica 3. Estrutura da Paisagem: - Caracterização Conceitual Corredor, Matriz, Manchas - Identificação e delineamento em Imagens

4. Padrões e Processos em Paisagem

5. Dinâmica de Paisagem

6. Parâmetros, Métodos em Modelos de Paisagem - Sensoriamento Remoto Aplicado à modelos de Dinâmica de Paisagem

-SIG aplica à modelos de Dinâmica de Paisagem 7. Álgebra Cartográfica - Funções e Operadores 8. Modelos e Simulações Espaciais: estudos de Caso

Metodologia de ensino Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas teórico-praticas, acompanhadas

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de manipulação computacional e SIGs para os exercícios e trabalhos em grupo; e estudos dirigidos com discussão, análise de artigos e seminários. A parte prática será composta pela apresentação de seminários e elaboração de relatórios, a partir de estudos de caso e/ou visitas técnicas. Recursos Instrucionais Necessários: Biblioteca, computador, softwares Spring e ou Idrisi, projetor multimídia e recursos audiovisuais. Critérios de Avaliação - Realização de exercícios e trabalhos práticos em grupo, trabalhos extraclasse, seminários, relatórios e vistas técnicas. - Desempenho nas avaliações, sendo que a média final será determinada pelo conjunto das avaliações realizadas durante o período letivo. - Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia

Básica: 1. FARINA. A. 2007. Principles and Methods in Landscape Ecology: towards a science of landscape. Netherlands, Springer, 2ed., 412P. 2. LANG, S.; BLASCHKE, T. 2009. Análise da Paisagem com SIG. Oficina de Textos, São Paulo, 424 p. 3. TURNER, M.; GERDNER, R. H.; O´NEILL, R. V. 2001. Landscape Ecology in Theory and Practice: Pattern and Process. New York, Springer Verlag, 401p

Complementar: 4. CHRISTOFOLETTI, A. 1999. Modelagem de sistemas ambientais. Editora Edgard Blücher, Ltda, São Paulo, 236p

5. EASTMAN, J.R. 2006. Guide to GIS and Imagem Processing. Clark Labs-Clark Universi-ty, USA 327p. 6. http://www.dpi.inpe.br/gilberto/livro/introd/cap7-mnt.pdf

7. METZGER, J.P. 2001. O que é Ecologia de Paisagem? Biotaneotropica, V.1, n1/2, 1-9. Disponível em: http://www.biotaneotropica.org.br/v1n12/pt/item?thematic-review

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Ana Luisa Vietti Bitencourt Ciências Biológicas Doutor DE

UNIDADE CURRICULAR ELETIVA: Análise de Risco Geológico

Professor Responsável: Adilson Viana Soares Jr. Contato: [email protected]

Ano Letivo: 2o Semestre: 4º Termo

Departamentos/ Disciplinas participantes: Departamento de Ciências Exatas e da Terra

Pré-requisitos: Geomorfologia

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Carga horária total: 72 horas (4h/a semana)

Carga Horária prática: 60% Carga Horária teórica: 40%

Objetivos:

- Capacitar o aluno para a identificação, caracterização e classificação de áreas que apresentam risco

geológico.

Ementa:

Conceitos Básicos. Processos Geodinâmicos. Movimentos de Transporte de Massa. Movimentos

Gravitacionais de Massa. Condicionantes Naturais. Condicionantes Antrópicos. Inundações. Geração

de mapas Temáticos: Hidrologia, Geologia, Litologia, Pedologia, Geomorfologia, Declividade, Uso

do Solo, Vegetação, Concentração de lineamentos. Representação Cartográfica. Cartas de Risco.

Conteúdo Programático: 22. Conceitos Básicos

23. Legislação

24. Processos Geodinâmicos

25. Movimentos de Transporte de Massa

26. Movimentos Gravitacionais de Massa

27. Condicionantes Naturais

28. Condicionantes Antrópicos

29. Inundações

30. Métodos e técnicas de mapeamento de Risco

31. Geração de mapas Temáticos (Cartas de Risco)

32. Representação Cartográfica

33. Confecção de Cartas de Risco

Metodologia de Ensino Utilizada:

Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas, acompanhadas de projeção de

slides e estudos práticos de casos, leitura de artigos publicados em periódicos. Para as atividades

práticas e estudos de casos, serão utilizados dados de livre acesso, como imagens de satélite óptico

Landsat 8 e CBERS e imagens de radar SRTM. Trabalho de campo para identificação de

condicionantes e indicadores do risco.

Recursos Instrucionais Necessários:

Sala de aula, Biblioteca, laboratório computacional, projetor de slides, quadro negro.

Avaliação:

Participação nas aulas, resolução de exercícios/atividades práticas e desempenho nas provas.

A média final será composta pela média das notas das provas e atividades práticas.

Haverá uma prova substitutiva no final do semestre, que abrangerá todo conteúdo da

disciplina, para aqueles que perderam uma das provas.

Bibliografia:

BÁSICA

1. BITAR, Omar Yazbek (Coord.) Cartas de suscetibilidade a movimentos gravitacionais de

massa e inundações 1:25.000: nota técnica explicativa. São Paulo: IPT, 2014. 50p. (IPT

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Publicação 3016) (publicação on-line).

2. MENESES, P. R. & ALMEIDA, T. 2012. Introdução ao Processamento de Imagens de

Sensoriamento Remoto. UnB, CNPq. Livro eletrônico. Disponível em:

http://www.cnpq.br/documents/10157/56b578c4-0fd5-4b9f-b82a-e9693e4f69d8.

3. FITZ, P R. (2008). Geoprocessamento sem complicação. 1a edição, Editora Oficina de

Textos, 160 p

COMPLEMENTAR:

4. MACEDO, E. S.; OGURA, A. T.; CARVALHO, C. S.; GRAMANI, M. F.; MIRANDOLA,

F. A.; CANIL, K.; CORSI, A. C.; SILVA, F. C.; ALMEIDA FILHO, G. S.; ALAMEDDI-

NE, N.; YOSHIKAWA, N. K. Mapeamento de Riscos em Encostas e Margens de Rios.

2007. v. 1. 176p.

5. CHRISTOFOLETTI, A. 1999. Modelagem de sistemas ambientais. Editora Edgard Blü-

cher, Ltda, São Paulo, 236p.

6. TEIXEIRA, A.L.A; CHRISTOFOLETTI, A. 1997. Sistemas de Informação Geográfica,

Dicionário Ilustrado. São Paulo, Editora Hucitec, 244p.

7. FLORENZANO, T.G. 2011. Iniciação em Sensoriamento Remoto. 3a. Edição, Editora Ofi-

cina de Textos, 102 p.

8. PONZONI, F.J. SHIMABUKURO, Y.E. 2011. Sensoriamento remoto no estudo da vegeta-

ção. São Paulo, editora Arênse, 2 ed., 127p.

Docentes Participantes

Nome Origem (Depto) Titulação Regime de

Trabalho

Adilson Viana Soares Jr. Ciências Exatas e da Terra Doutor DE

José Guilherme Franchi Ciências Exatas e da Terra Doutor DE

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS UNIDADE CURRICULAR ELETIVA: Argilas e meio ambiente Professores Responsáveis: Sheila

Aparecida Correia Furquim Contato: [email protected]

Ano Letivo: UC Eletiva Semestre: 2o

Departamento: Ciências Exatas e da Terra

Participantes: Sheila A. C. Furquim e Miriam C. Shinzato

Pré-Requisitos: Geologia II e Geomorfologia

Carga horária total: 72 horas

Carga Horária p/ prática (em %): 40 Carga Horária p/ teoria (em %): 60

OBJETIVOS Gerais: - Compreender as propriedades das argilas e suas relações com as ciências ambientais Específicos: - Estudar a estrutura cristalina dos minerais de argila

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- Conhecer as propriedades dos principais minerais da fração argila

- Identificar os minerais a partir de técnicas específicas

- Compreender as interações entre argilas e poluentes Ementa: Definição e importância de argila e argilominerais. Química dos cristais. Estrutura

cristalina. Classificação e caracterização dos filossilicatos. Classificação e caracterização do

óxidos. Principais propriedades das argilas. Identificação das argilas. Origem das argilas. Minerais

de argila nas ciências ambientais.

Conteúdos Programáticos I – Introdução

1. Definições importantes: argila, colóides, nanopartículas, argilominerais

2. Importância geral das argilas 3. Áreas interessadas no estudo das argilas

4. Disponibilidade de informações científicas sobre argilas

II – Química dos cristais 1. Raio iônico, tipos de ligação química em cristais, princípios de coordenação

2. Leis de Pauling: lei da coordenação, lei da valência eletrostática, lei do compartilhamento de poliedros, lei da grande valência e pequeno número de coordenação; princípio da parcimônia

III – Estrutura cristalina dos minerais da fração argila 1. Direções e plano cristalográficos 2. Minerais Dioctaédricos e Trioctaédricos 3. Estrutura 1:1

4. Estrutura 2:1

IV – Classificação e caracterização dos filossilicatos

1 - Critérios de classificação: Combinações entre tetraedros e octaedros (1:1, 2:1, 2:1:1), Trioctaedros e Dioctaedros, Magnitude de Carga, Composição da entrecamada, Politipos, Composição química

2 – Estruturas 1:1

3 – Estruturas 2:1 4 – Estruturas 2:1:1 V – Classificação e caracterização dos Óxidos 1 – Óxidos 2 – Hidróxidos 3 – Óxi-hidróxidos VI – Principais propriedades das argilas

1 – Superfície Específica 2 – Capacidade de Troca Iônica 3 – Dispersão de argila em água VII – Identificação das argilas 1 - Difração de Raios X: princípios, coleta e tratamento dos dados, identificação de minerais de

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argila, quantificação (Rietveld) 2 – Outras técnicas: Infravermelho, MET, MEV, Análises Térmicas

VIII – Origem de minerais da fração argila em solos e rochas

1 – Processos de Transformação Mineral 2 – Processos de Precipitação de Soluções

IX - Minerais de argila nas ciências ambientais

1 – Argilas no controle da poluição

2 – Argilas e pesticidas

3 – Argilas e disposição de resíduos

4 – Argilas e saúde humana

5 – Argilas na indústria farmacêutica

Metodologia de ensino

Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas, exercício em sala e aulas de

laboratório.

Recursos instrucionais necessários Aulas teóricas: computador, “data show”, lousa. Aulas de laboratório: centríguga, banho maria, vidrarias (béqueres, balões volumétricos, provetas), estufa, mufla, lâminas de vidro, reagentes (KCl, CaCl2, etileno glicol). Critérios de avaliação do processo ensino-aprendizagem A avaliação será realizada através de provas, trabalhos práticos e relatórios de laboratório. Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia

Básica: Meunier, A. Clays. 1a ed. Springer Verlag, New York, 2005. 485p. ISBN: 3642060005; ISBN-

13: 9783642060007. Parker, A.; Rae, J.E.Environmental interactions of clays. 1a ed. Springer Verlag, New York. 2010.

285p. ISBN: 3642082084. ISBN-13: 9783642082085. Moore & Reynolds X-ray Diffraction and the Identification and Analysis of Clay Minerals. Oxford. Complementar: Velde, B. Origin and mineralogy of clays. 1a ed. Springer Verlag, New York. 1995. 372p.

ISBN: 3642081959; ISBN-13: 9783642081958. Lepsch, I. 19 lições de Pedologia. 1a ed. Oficina de textos, 2011, ISBN: 978-85-7975-029, 456p. Dutrow, B.; Cornelis, K. Manual de ciência dos minerais. Bookman Companhia Ed. 2011. 724p.

ISBN: 8577809633. ISBN-13: 9788577809639. Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Sheila A. C. Furquim e Ciências Exatas e da

Terra Doutor DE

Miriam C. Shinzato Ciências Exatas e da

Terra Doutor DE

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CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS UNIDADE CURRICULAR ELETIVA: Arqueologia e Meio Ambiente

Professor Responsável: Ana Luisa Vietti Bitencourt Contato: [email protected]

Ano Letivo: Terceiro Semestre: 2º

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Ana Luisa Vietti Bitencourt

Pré-Requisito: Paleontologia

Matrícula Especial: não

Carga Horária: 36 hs

Carga Horária p/ prática (em %): 30% Carga Horária p/ teoria (em %): 70%

Objetivo da disciplina

A unidade curricular tem objetivo de abordar temas relacionados à integração do homem com a

natureza, associando processos paulatinos da evolução de grupos de indivíduos ao longo dos tempos

(geológico e histórico), visando apresentar ao aluno do curso do Curso de Ciências Ambientais um

panorama sobre os aspectos relacionados com a origem da cultura, a formação das sociedades e a

interação com seu meio-ambiente. Visa abordar sobre a preservação harmônica e indiferenciada

desta relação, buscando uma visão global e essencial para amparar formas de desenvolvimento

sustentável.

Dentro desta perspectiva, a unidade curricular objetiva abordar questões sobre o espaço físico e

geográfico, ocupações e culturas diferenciadas, relacionadas com paisagens culturais. Esta unidade

visa integrar conhecimentos da evolução da cultura material e a importância do patrimônio

arqueológico para as questões de preservação e geoconservação dos sítios e locais arqueológicos ou

históricos como uma das formas de preservação do Planeta, do homem e das paisagens culturais

Ementa: Origem do Homem e Evolução das Culturas, vestígios Pré-históricos no Brasil, dispersão e influências culturais no Brasil, a cultura material, importância e relações com a paisagem, Conceito de Paisagens Culturais e sua importância para a preservação e Geoconservação.

Conteúdos Programáticos: 1. Introdução Conceitos: Arqueologia e Geociências 2. Origem e Evolução Humana 3. Origem e Evolução da Cultura 4. Culturas Pré-Históricas Americanas 5. Vestígios Pré-Históricos No Brasil Tipos de sítios: em abrigos, em depósitos (Aterros, Sambaquis), a céu aberto (sítios líticos, cerâmicos, lito-cerâmicos) -Sítios mais Antigos: registros, ambientes e paisagens Pleistocênicas no Brasil -Período Arcaico do Interior: As condições Holocênicas e paisagens no interior do Brasil

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- Sítios Litorâneos 6. Cultura Material - Culturas Líticas Regionais

- Culturas Ceramistas Regionais

7. Cultura e Arte Rupestre no Brasil - As Grandes Regiões Rupestres

8. Arqueologia Histórica e o impacto do Contato Europeu 9. Arqueologia da Paisagem 10. Geoconservação

Metodologia de ensino utilizada Aulas expositivas, aulas práticas no laboratório com utilização de lupas, seminários e visitas em sítios arqueológicos.

Recursos instrucionais necessários Computador e “data show”, Losa e Laboratório (lupas). Critérios de avaliação do processo ensino-aprendizagem Seminários, discussões em grupo e relatórios. Seminários constituirão 70% da avaliação da UC. Relatórios 20%. Discussões em grupo 10%

Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia Básica:

1. Prous, André, 1991. Arqueologia Brasileira. Fundação Universidade Brasilia, Editora UNB, 605 p.

2. Renfrew, C.; BAHN, P. 2008. Archaeology: Theories, Methods and Practice. Cambridge Uni-versity 656p. ISBN 10: 0500287139 / 0-500-28713-9 ISBN 13: 9780500287132

3. Rapp, GR. Hill, C. 2006. Geoarchaeology. The earth-Science Aprproach to Archaeological In-terpretatio9n. Yale University Press. 339p.

Complementar: 1. Rubin de Rubin, J. C. e Silva, R. T. 2009. Geoarqueologia: Teoria e Prática. Editora da Univer-

sidade Católica de Goiás. 2. Baugher, S. B. & Spencer-Wood, S. M. Eds. Archaeology and Preservation of Gendered Land-

scapes. Springer. 392p. PDF Artigos e ou documentos em pdf relacionados aos temas da unidade curricular:

1. José Brilha, Proposta metodológica para uma estratégia de Geoconservação. Artigo em PDF 2. Bitencourt, ALV e Krauspenhar, P. 2006. Possible prehistoric anthropogenic effect on araucaria

angustifolia (bert.) O. Kuntze expansion during the late holocene, Revista Brasileira de Paleon-tologia 9(1):109-116

3. Souza, Aline Rocah. 2009. Geoconservação e Musealização: aproximação entre duas visões de mundo. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual do Rio de Janeiro. 155p (em PDF)

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Ana Luisa Vietti Bitencourt

Ciências Biológicas Doutor DE

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CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR ELETIVA: Biodiversidade

Professor Responsável: Décio Luis

Semensatto Junior Contato: [email protected]

Ano Letivo: 2º Termo: 4o

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: João Miguel de Barros Alexandrino, Décio Luis Semensatto Junior

Pré- Requisitos: Ecologia de Populações e Comunidades

Carga horária total: 36 horas

Carga Horária p/ prática (em %): 20 Carga Horária p/ teoria (em %): 80

Objetivos Gerais: . Abordar os principais aspectos teóricos e práticos acerca da do tema biodiversidade; . Oferecer exemplos de aplicações de conceitos envolvendo biodiversidade na resolução de problemas ambientais. Específicos: . Compreender a evolução da biodiversidade na história biológica do planeta; . Aplicar medidas de diversidade em estudos envolvendo análise de estrutura de comunidades. Ementa: As origens da biodiversidade. Perturbações da biodiversidade e extinção em massa.

Mudanças ambientais globais e a crise da biodiversidade. Conservação da biodiversidade.

Medidas de diversidade. Medidas de similaridade aplicadas ao estudo de comunidades. Análise

hierárquica de cluster (AHC) aplicada ao estudo de comunidades. Biodiversidade aplicada à

resolução de problemas ambientais.

Conteúdos Programáticos

Módulo I – Evolução da Biodiversidade

. As origens da Biodiversidade: microevolução e macroevolução

. Dinâmica temporal e espacial

. Processos de extinção em massa

. Perturbações naturais e antropogênicas

. Mudanças ambientais e a crise atual da biodiversidade: padrões e processos

. Conservação da biodiversidade: questões conceituais

Módulo II – Medidas de Diversidade

. Riqueza de espécies

. Distribuição da abundância

. Índices de diversidade e de homogeneidade da abundância: alfa-Fisher, Simpson, Shannon,

McIntosh, Brillouin e Berger-Parker

. Índices de similaridade aplicados a comunidades: Sorensen, Jaccard e Bray-Curtis

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. Análise Hierárquica de Cluster (AHC) aplicada ao estudo de comunidades

. Índices de diversidade beta: Whittaker, Routledge e Wilson & Shmida

. Diversidade gama

. Introdução a softwares estatísticos para análise de diversidade

. Biodiversidade aplicada à resolução de problemas ambientais

Metodologia de ensino

Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas e debate dirigido de textos. A

parte prática consistirá na elaboração de textos e relatórios relacionados aos temas das aulas,

seguindo as normas e recomendações a serem ensinadas no decorrer da UC.

Recursos instrucionais necessários Computador, “data show”, lousa, laboratório didático e atividades em campo. Critérios de avaliação do processo ensino-aprendizagem Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia

Básica . MAGURRAN, A. Measuring biological diversity. Wiley-Blackwell, 2003, 260p.. SCHULZE,

E.D; . MOONEY, H. A. Biodiversity and ecosystem function. 2a Ed., Springer-Verlag, 1994, 556p. . ROSENZWEIG, M.L. Species diversity in space and time. Cambridge University Press, 1995.

460p. Complementar . PEARCE, D; MORAN, D. O valor econômico da biodiversidade. 1a Ed., Instituto Piaget, 1997,

225p. . MACLAURIN, J.; STERELNY, K. What is biodiversity? 1a. Ed., University of Chicago Press,

2008, 224p. . GASTON, K.J.; SPICER, J.I. Biodiversity: an introduction. 2a Ed., Wiley-Blackwell, 2004,

208p.. LOVEJOY, T.E.; HANNAH, L. Climate change and biodiversity. 1a Ed., Yale University, 440p.

. Magurran, A.E.; McGill, B.J. Biological Diversity: Frontiers in Measurement and Assessment. Oxford University Press, 2011, 368p.

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

João Miguel de Barros Alexandrino Ciências Biológicas Doutor DE

Décio Luis Semensatto Junior Ciências Biológicas Doutor DE

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR ELETIVA: Biologia da Conservação

Professor Responsável: Maurício Talebi Contato: [email protected]

Ano Letivo: UC Eletiva Semestre: 2o

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Departamentos: Ciências Biológicas

Participantes: Maurício Talebi, Rosângela Calado, Marilia Cunha Lignon

Pré-requisito: Biologia Evolutiva, Ética e Educação Ambiental, Ecologia de Populações e Comunidades

Matricula Especial: Não

Carga horária total: 72 h

Carga Horária p/ prática (em %): 50 % Carga Horária p/ teoria (em %): 50%

Objetivos Proporcionar aos alunos conhecimento abrangente e integrado nas questões atuais relacionadas em gestão e conservação de recursos biológicos. Apresentar os princípios científicos e o entendimento das ferramentas disponíveis e necessárias para atuação em Conservação da Natureza em uma realidade de crise de biodiversidade e alterações climáticas globais. Ementa: O efeito de ações, alterações e impactos antropogênicos sob a diversidade biológica será abordado através de conhecimentos teoricos e exemplos práticos. O curso será baseada em exemplos de aplicação da Biologia da Conservação no Brasil e no mundo. Serão discutidos trabalhos publicados em temas específicos através de análise crítica. Detectar as aplicações práticas e a aproximação teórica geral utilizada para a protecao e conservação da diversidade biologica. Complementarmente, a consolidação de competências em pesquisas bibliográficas e na comunicação científica oral e escrita serão também estimuladas. Conteúdos Programáticos

Intordução a Biologia da Conservação O que é Biologia da Conservação, Diversidade biológica, Padrões globais de distribuição de biodiversidade

O valor da biodiversidade Conservação da Natureza, Economia Ecológica, Ética Ambiental

Trabalho em Grupo: Elaboração de Planos de Conservação I Ameaças a Biodiversidade I: Degradação de habitat, fragmentação e Extinção Ameaças a Biodiversidade II: Estudo de caso: Florestas Ameaças a Biodiversidade III: Estudo de caso: Fragmentação de habitat Ameaças a Biodiversidade IV: Estudo de caso: Agricultura Ameaças a Biodiversidade V: Estudo de caso: Espécies Invasoras Trabalho em Grupo: Elaboração de Planos de Conservação II

10. Áreas protegidas 11. Estratégias de conservação In-Situ 12. Estratégias de conservação Ex-Situ 13. Trabalho em Grupo: Elaboração de Planos de Conservação III 14. Apresentação Final em Grupo de Plano de Conservação

Recursos instrucionais necessários Aulas expositivas e dialogadas, discussão de situações práticas com utilização de textos e ou audio visual, cópias reprográficas dos materiais para discussão. Aulas práticas. Critérios de avaliação Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-

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e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia

Básica: PRIMACK,R.B. & RODRIGUES, E. 2001. Biologia da Conservação. 328pp. NAVJOT S. SODHI; PAUL R. EHRLICH: Conservation Biology for All. Oxford University Press.

2010. http://ukcatalogue.oup.com/product/9780199554249.do

DEAN, W: A ferro e fogo: a história da devastação da Mata Atlântica brasileira. Cia das Letras. 488 pp.

Complementar: NICK SALAFSKY, RICHARD MARGOLUIS (1998). Measures of Success: Designing, Managing, and

Monitoring Conservation and Development Projects. Island Press, 384 p. ISBN: 9781559636124

RIMACK, RICHARD B. Essentials of conservation biology. 5 ed., Sinauer Associate, 2010. 601p. MICHAEL E. SOULE USA, 1a. Edicao. Conservation biology: the science of scarcity and diversity. Ed.

Sinauer, 1986. DOUROJEANNI, MTJ PÁDUA – (2001). Biodiversidade: a hora decisiva

Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, Editora UFPR. MINTEER, B. A. AND MANNING, R. E. (2003). Reconstructing Conservation: finding common

ground. ISLAND PRESS, WASHINGTON, DC. SOCIETY FOR CONSERVATION BIOLOGY: http://www.conbio.org/

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Mauricio Talebi Gomes Ciências Biológicas Doutor DE

Rosângela Calado Ciências Biológicas Doutor DE

UNIDADE CURRICULAR ELETIVA: Cartografia Básica

Professor Responsável: Mirian Chieko Shinzato Contato: [email protected]

Ano Letivo: 3º Semestre: 6º Termo

Departamentos/ Disciplinas participantes: Depto. Ciências Exatas e da Terra

Pré-requisitos: Geologia II e Geomorfologia

Carga horária total: 36 horas (2 h/a semana)

Carga Horária p/ prática (em %): 50% Carga Horária p/ teoria (em %): 50%

Objetivo Geral:

Fornecer ao aluno os princípios básicos da cartografia, como forma de representação da superfície terrestre e, dessa forma, subsidiar os estudos de análise e planejamento ambiental. Objetivos Específicos:

● capacitar o aluno a interpretar e analisar as informações contidas nos mapas e nas cartas topo-gráficas;

● interpretar fotografias aéreas para extrair informações específicas sobre o espaço analisado; ● representar e inserir informações levantadas durante o estudo (mapeamento) de um problema

ambiental em documentos cartográficos, ou seja, elaborar mapas/cartas temáticos. Ementa:

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Introdução à Cartografia. Escalas. Sistemas de coordenadas geográficas. Projeções cartográficas.

Orientação. Cartas topográficas. Interpretação de fotografias aéreas. Mapas Temáticos.

Conteúdo Programático:

Introdução à Cartografia ● Breve histórico ● Modelo, Forma e Dimensões da Terra ● Cartografia no Brasil

2. Escalas ● Numérica e Gráfica ● Precisão gráfica ● Escolha de escalas

3. Sistemas de coordenadas geográficas ● Construção do sistema de coordenadas ● O elipsoide como referência ● Meridianos e Paralelos ● Latitude e Longitude

4. Projeções cartográficas ● Classificação dos sistemas de projeções ● Projeção Universal Transversa de Mercator ● Sistema UTM ● Carta Internacional do Mundo ao Milionésimo – CIM

5. Orientação

● Os três nortes (NG, NM, NQ) ● Rumo e azimute ● Sistema de Posicionamento Global (GPS)

6. Cartas topográficas ● Ponto cotado ● Curvas de nível: eqüidistância vertical; curvas mestras etc. ● Representação topográfica - perfil topográfico

7. Mapas temáticos ● Características temáticas

Diretrizes para elaboração de alguns mapas temáticos

Metodologia de Ensino Utilizada:

Aulas expositivas; atividades individuais e em grupo; estudo orientado. Recursos Institucionais Necessários:

Recursos áudio-visuais, data-show, mesa de desenho para mapas

Avaliação:

● Participação nas aulas, resolução de exercícios e desempenho nas provas. ● A média final será composta pela nota de prova (média de duas avaliações - valendo 70% da

nota final) e da média de atividades (peso: 30% da nota final). ● Haverá uma prova substitutiva no final do semestre, que abrangerá todo conteúdo da disci-

plina, para aqueles que perderam uma das provas. ● Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de

acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítu-lo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página

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http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia Básica:

▪ Fitz, P.R. Cartografia Básica. 3ª Ed. Oficina de textos. 2008. 143p. ISBN: 8586238767.ISBN-13: 9788586238765 ▪ Menezes, P.M.L.; Fernandes, M.C. Roteiro de cartografia. Oficina de textos. 2013. 288p.ISBN: 8579750849. ISBN-13: 9788579750847 ▪ Fonseca, F.P.; Oliva, J. Cartografia. Ed. Melhoramentos. 2013. 176p. ISBN: 8506071615.ISBN-13: 9788506071618

Bibliografia Complementar:

● Joly, f. A Cartografia. Ed. Papirus. 1990. 136p. ISBN: 8530801156. ISBN-13: 9788530801151

● Knauss, P.; Ricci, C. Brasil – uma cartografia. Editora Casa da palavra. 2011. 152p. ISBN: 8577341577. ISBN-13: 9788577341573

● Martinelli, M. Mapas de geografia e cartografia temática. Ed. Contexto. 2010. 112p. ISBN: 8572442189. ISBN-13: 9788572442183

Docentes Participantes

Nome Origem

(Depto)

Titulação Regime de

Trabalho

Carga horária (na unidade)

Mirian Chieko

Shinzato

Ciências Exatas e da

Terra Doutor DE

José Guilherme

Franchi

Ciências Exatas e da

Terra Doutor DE

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS UNIDADE CURRICULAR ELETIVA: Degradação de Biomas Terrestres

Professor Responsável: Contato:

Ano Letivo: 3º Termo: 6o

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Docentes do Setor de Ciências Ambientais

Pré- Requisitos: Ecologia Geral ou Introdução à Sistemática Biológica e Ecologia

Carga horária total: 72 horas

Carga Horária p/ prática (em %): 25 Carga Horária p/ teoria (em %): 75

OBJETIVOS Gerais: . Abordar as características fisionômicas dos biomas terrestres com ênfase nos biomas brasileiros; . Discutir os impactos (causa e efeito) decorrentes da modificação dos habitats e uso da terra por ações antrópicas. Específicos: . Estudar as principais características ecológicas dos biomas;

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. Capacitar os alunos no reconhecimento dos danos ambientais causados por ações antrópicas;

. Estimular os alunos a desenvolverem senso crítico sobre as ações humanas e reações consequentes do mal uso da terra; . Debater sobre as possibilidades de aplicação do conhecimento específico dos biomas na resolução de problemas ambientais visando o desenvolvimento sustentável das populações urbanas e florestais. Ementa: Introdução à degradação ambiental. Biomas terrestres. Histórico da degradação

antrópica. Impactos agrícolas. Fragmentação do habitat. Invasão biológica. Mudanças climáticas.

Ecologia urbana.

Conteúdos Programáticos

Módulo I – Biomas terrestres

. Características fitogeográficas e faunísticas dos biomas.

. Uso da terra e ocupação humana nos diferentes biomas.

. Impactos do desmatamento: desertificação e mudanças climáticas.

. Fragmentação de hábitat e a vida silvestre.

. Introdução de espécies exóticas.

. Impactos agrícolas (pecuária e agricultura). Módulo II – Ecologia Humana - Fluxo de matéria e energia nos sistemas urbanos. - Uso e consumo dos recursos naturais. - Histórico da legislação ambiental e validade das Unidades de Conservação.

Metodologia de ensino

Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas e debate dirigido de textos da

bibliografia indicada, filmes ou documentários em DVD, atividades orais e trabalhos escritos,

individuais e em grupo. Estudos de caso.

Recursos instrucionais necessários Computador com recursos audiovisuais para apresentação de documentários (DVD), “data show”, lousa, filmes e/ou documentários (curta e longa-metragem) disponíveis em DVD ou em websites da Internet, artigos de jornais, revistas e trechos ou capítulos de livros da bibliografia básica (cópia xerográfica de capítulos que serão utilizados para leitura em casa e debate em sala). Critérios de avaliação do processo ensino-aprendizagem - Avaliação constante por meio da presença, participação nas aulas, realização das leituras prévias, participação nos debates e diálogos e nas demais atividades propostas. - Realização de provas, exercícios e trabalhos individuais ou em grupo, seminários, estudos-dirigidos. Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia Básica:

MILLER, G. TYLER. Ciência Ambiental. São Paulo: Cengage Learning. 2008. 501p.

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PRIMACK, R.B. e RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: Planta, 2001. 327p. ROCHA, C. F. D.; BERGALLO, H. G.; VAN SLUYS, M.; ALVES, M. A. S. Biologia da Conservação: essências. São Carlos: RIMA, 2006. 588p.

Complementar:

DIAMOND, J. Colapso. Como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso. 9ª ed. Rio de

Janeiro: Record, 2013.

PRIMACK, RICHARD B. Essentials of conservation biology. 5 ed., Sinauer Associate, 2010.

601p.

IBAMA. Projeto de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros por Satélite, do

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Disponível em:

http://siscom.ibama.gov.br/monitorabiomas/.

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação

Regime de Trabalho

Docentes do Setor de Ciências Ambientais

Ciências Biológicas

Doutor DE e 40 hs

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR ELETIVA: Ecotoxicologia

Professor Responsável: Fábio Kummrow Contato: [email protected]

Ano Letivo: 4º Termo: 7o

Departamento: Ciências Exatas e da Terra

Participantes: Fábio Kummrow, Raúl Bonne Hernández

Pré-Requisitos: Química Ambiental Instrumental

Carga horária total: 72 horas – 4 horas semanais

Carga Horária p/ prática (em %): 40% Carga Horária p/ teoria (em %): 80%

Objetivos Gerais:

- Fornecer conhecimentos básicos relativos aos conceitos da Ecotoxicologia e Toxicologia Ambiental, bem como dos efeitos tóxicos decorrentes da exposição dos diferentes organismos às substâncias químicas presentes nos diferentes compartimentos ambientais. - Estudar os principais testes de avaliação ecotoxicológica, suas aplicações e a interpretação dos seus resultados. - Avaliar e compreender as interfaces da Ecotoxicologia com a Toxicologia Regulatória e sua aplicabilidade em processos de avaliação de risco ambiental.

Específicos: - Propiciar aos alunos noções gerais da ciência Toxicologia e suas aplicações na Toxicologia

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Ambiental e Ecotoxicologia; - Estudar os aspectos relacionados às principais classes de contaminantes e poluentes ambientais bem como os fenômenos que regem suas interações com o meio, seu transporte e seu destino final; - Compreender os fenômenos de degradação ambiental de contaminantes e poluentes, seu potencial de bioacumulação e de biomagnificação; - Explicar e discutir os principais testes de avaliação ecotoxicológica, a escolha dos organismos teste, emprego de bioindicadores e biomarcadores e a aplicação dos resultados encontrados; - Discutir aplicação das informações ecotoxicológicas na Toxicologia Regulatória e nos processos de Avaliação de Risco Ambiental; - Realizar aulas práticas para fixação dos conceitos teóricos e desenvolvimento das habilidades laboratoriais necessárias para a realização dos testes ecotoxicológicos para avaliação da toxicidade. Ementa: Conceito em Ecotoxicologia e Toxicologia Ambiental, em Biomonitoramento e em

Qualidade Ambiental. O estresse ambiental: tipos e seus efeitos. Principais classes de poluentes

presentes nos compartimentos ambientais (poluentes atmosféricos clácicos, metais, praguicidas,

poluentes orgânicos persistentes – POP, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, fármacos,

interferentes endócrinos, nanomateriais entre outros). Interações, transporte e destino de

contaminantes e poluentes. Degradação de contaminantes e poluentes, bioacumulação e

biomagnificação. Bioensaios e programas de biomonitoramento. Bioindicadores e biomarcadores

empregados no biomonitoramento de toxicantes. Emprego da Ecotoxicologia. Interface

Ecotoxicologia e Toxicologia Regulatória. Avaliação de risco ambiental.

Conteúdos Programáticos Módulo I: Conceitos em Ecotoxicologia e Toxicologia Ambiental ✓ Noções básicas da ciência Toxicologia ✓ Conceitos e definições em Ecotoxicologia e Toxicologia Ambiental ✓ Evolução histórica da Ecotoxicologia e necessidades de desenvolvimento nessa área de es-

tudo ✓ Principais aplicações da ecotoxicologia ✓ Rotas de exposição dos organismos aos toxicantes e noções de toxicocinética e toxicodi-

nâmica

Módulo II: Aspectos ecotoxicológicos dos principais classes de contaminantes e poluentes ambientais

✓ Poluentes atmosféricos (material particulado, ozônio, óxidos de nitrogênio e enxofre e mo-nóxido de carbono)

✓ Metais (chumbo, cádmio e mercúrio) ✓ Praguicidas (organoclorados, organofosforados, carbamatos, piretróides, herbicidas e fun-

gicidas) ✓ Poluentes Orgânicos persistentes (bifenilas policloradas - PCB, dioxinas e furanos) ✓ Fármacos e interferentes endócrinos (antibióticos, antiparasitários, anti-inflamatórios, hor-

mônios naturais e sintéticos) ✓ Nanomateriais (nanotubos de carbono, nanopartículas contendo metais)

Módulo III: Fatores que interferem na toxicidade dos poluentes e interações entre o meio e os toxicantes

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✓ Fatores que modificam a atividade dos toxicantes (propriedades físico-químicas, tempo e modo de exposição, fatores ambientais, interações entre diferentes tosicantes e efeitos de misturas complexas)

✓ Degradação dos contaminantes e poluentes (biodegradação, fotólise e hidrólise) ✓ Bioacumulação e biomagnificação

Módulo IV: Avaliação ecotoxicológica ✓ Biomarcadores e bioindicadores ✓ Características e seleção e cultivo de organismos teste ✓ Ensaios ecotoxicológicos com organismos aquáticos ✓ Ensaios ecotoxicológicos com organismos terrestres ✓ Programas de biomnitoramento

Módulo V: Aplicações da Ecotoxicologia: avaliação de risco ambiental e interfaces da Ecotoxicologia com a Toxicologia Regulatória

✓ Processo de avaliação de risco ambiental (conceitos gerais de avaliação de risco, caracteri-zação do risco, caracterização da exposição e técnicas aplicadas a avaliação de risco am-biental)

✓ Emprego dos dados ecotoxicológicas na elaboração de normas e leis ✓ Ecotoxicologia e legislação ambiental brasileira

Módulo VI: Aulas práticas de Ecotoxicologia ✓ Realização de testes de fitotoxicidade com substâncias de referência ✓ Realização de testes ecotoxicológicos com organismos aquáticos (parâmetros morfológicos

e bioquímicos) ✓ Visita ao Laboratório de Ecotoxicologia da Faculdade de Tecnologia da Unicamp – Limei-

ra Metodologia de ensino Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas e explicativas, acompanhadas de projeção de slides e estudos dirigidos com discussões e análise de textos científicos em grupos. Aulas práticas acompanharão o desenvolvimento dos tópicos, permitindo ao aluno, identificar, reconhecer, diferenciar e estabelecer contato com os materiais geológicos constituídos de minerais, rochas, solos e fósseis. Recursos instrucionais necessários Biblioteca, computador, projetor de slides, disponibilidade de laboratório e disponibilidade de veículo para realização da visita. Critérios de avaliação

● Participação nas aulas, nas atividades práticas e desempenho nas provas. ● A média final será composta pela nota das provas (média de duas avaliações) e dos seminá-

rios e relatórios. ● Haverá uma prova substitutiva no final do semestre, que abrangerá todo conteúdo da disci-

plina, para aqueles que perderam uma das provas. Avaliação constante por meio de relató-rios e correção de exercícios, além da presença e participação em aula.

● Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página

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http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia

Básica: Newman, M. C. Fundamentals of Ecotoxicology. 3th ed., CRC Press, 2009. ISBN: 1420067044;

Zagato, P. A.; Bertoletti, E. Ecotoxicologia Aquática – Princípios e aplicações. 2° Ed., Editora

RiMa, 2008. ISBN : 8576560909;

Landis, W. G. Introduction to Environmental Toxicology – Impacts of chemicals upon ecological

systems. CRC Press, 2010. ISBN: 1439804109.

Complementar: Azevedo, F. A.; Chasin, A. A. M. Bases Toxicológicas da Ecotoxicologia. 1° Ed., Editora RiMa,

2003. ISBN: 858655264x

Walker, C.H.; Sibly, R.M.; Hopkin, S.P.; Peakall, D.P. Principles of Ecotoxicology. 4° Ed., Taylor

& Francis, 2012. ISBN: 1439862664

Yu, M.; Tsunoda, H. Environmental Toxicology – Biological and Health. Taylor & Francis, 2011.

ISBN: 1439840385;

Austin, B.; Mothersill, C. In vitro Methods in Aquatic Ecotoxicology. 6th Ed., Srpinger, 2010.

ISBN: 3642056962;

Clements, W. H.; Newman, M. C. Advanced Ecotoxicology – A comprehensive treatment. 1st Ed.,

CRC Press, 2007. ISBN: 0849333571.

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Fábio Kummrow Ciências Exatas e da Terra Doutor DE

Raúl Bonne Hernández

Ciências Exatas e da Terra Doutor DE

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR ELETIVA: Fundamentos e Processos Oceanográficos

Professor Responsável: Juliana de Souza Azevedo

Contato: [email protected]

Ano Letivo: 1o Período proposto: 2º termo

Participantes: Juliana de Souza Azevedo

Pré-Requisitos: não há

Carga horária total: 36 horas

Carga Horária p/ prática (em %): 40% Carga Horária p/ teoria (em %): 60%

Objetivos Gerais: Estabelecer conexões entre as ciências naturais e a importância dos diferentes

processos oceanográficos, fornecendo ferramentas para subsidiar o entendimento e gestão dos oceanos em associação com a interface costeira.

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Curso Ciências Ambientais

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Específicos: Introduzir aos alunos conhecimentos e conceitos fundamentais sobre os diferentes compartimentos e processos oceânicos nas abordagens biológica, geológica, física e química. Capacitar e conscientizar os alunos numa abordagem de atuação interdisciplinar, estimulando o trabalho em equipe, de forma a promover a adoção de medidas efetivas de conservação e mitigação de efeitos disruptores em oceanos e ambientes costeiros; Ementa: Conceitos básicos em Oceanografia. Circulação e Hidrodinâmica Oceânica. Distribuição Global e Ecologia de Organismos Marinhos. Noções de Oceanografia Costeira. Poluição e Conservação Marinha. Conteúdo Programático

1. Conceitos básicos em Oceanografia - Histórico da Oceanografia quanto Ciências Naturais

- Origem, evolução, caracterização e topografia dos fundos marinhos

- Cartas náuticas e batimetria - Composição química da água do mar

- Processos de interface no meio marinho (água-atmosfera)

- Sistema carbonato

2. Circulação e hidrodinâmica oceânica - Ondas, marés e ventos - Massas d’água - Circulação superficial e profunda dos oceanos

- Distribuições horizontais e verticais da temperatura, termoclinas

- Distribuições horizontais e verticais de salinidade, haloclinas

- Circulação termohalina

3. Distribuição Global e Ecologia de Organismos Marinhos - Comunidades de organismos nos diferentes ambientes marinhos

- Adaptações e respostas dos organismos às variáveis ambientais - Interação parâmetros ambientais-nectons-bentos - Métodos de amostragem do plâncton, necton e benton marinho

4. Noções de Oceanografia Costeira - Processo de interação costeiro-oceânico - Dinâmica de estuários - Exploração dos recursos marinhos e utilização racional - Sobre-exploração de recursos

5. Poluição e Conservação Marinha - Impactos e ameaças ao ambiente oceânico

- Poluição e efeitos nos organismos - Perda de habitat e sobre-exploração - Métodos de avaliação, controle e prevenção da poluição marinha

Metodologia de ensino Aulas expositivas e explicativas dialogadas. Aplicação de estudos dirigidos com discussões e análise crítica de textos científicos individualmente e/ou em grupo, com estudos de casos reais. Recursos instrucionais necessários Biblioteca, computador, projetor multimídia, recursos audiovisuais, disponibilidade de laboratório e veículo para realização de visita técnica/trabalho de campo. Critérios de avaliação ● Avaliação constante por meio da presença, participação nas aulas, realização das leituras pré-

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Curso Ciências Ambientais

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vias, participação nos debates, nas atividades práticas e exercícios (classe e extraclasse). ● Desempenho nas provas, seminários e atividades práticas (saída de campo e/ou laboratório). ● A média final será composta pela nota das provas (média de duas avaliações), seminários e

relatórios. ● Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular

(UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia

Básica:

RILLEY & CHESTER. Chemical Oceanography. 2ªEd. Academic Press Inc. London, 1978,

508pp.

GARRISON, T. Fundamentos de Oceanografia. 4º Edição, Cengage Learning, 2010, 440 pp.

TURKIAN, K.K. 1969. Oceanos. Série de textos básicos de geociências. Ed. Edgard Blucher, 1969, 151pP. Complementar:

PEREIRA, R.C.; SOARES-GOMES, A. Biologia Marinha. 2º. Edição, Editora Interciência, 2009,

656 pp

STRICKLAND, J.D.H. & PARSONS, T. R. A practical handbook of seawater analyses. Ottawa,

Fish. Res. Bd. Can., 1968, 311pp.

BIANCHI, T.S. Biogeochemistry of Estuaries. Oxford University Press Inc., 2007, 706pP.

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Juliana de Souza Azevedo

Ciências Biológicas Doutor DE

UNIDADE CURRICULAR ELETIVA: Geodiversidade e Patrimônio Geológico

Professor Responsável: Fábio Braz Machado Contato: [email protected]

Ano Letivo: 4o Termo: 7o

Departamentos: Ciências Exatas e da Terra

Participantes:

Pré-Requisitos: Geologia II e Geomorfologia

Carga horária total: 72 horas

Carga Horária p/ prática (em %): 10% Carga Horária p/ teoria (em %): 90%

Objetivos

Geral: Fornecer informações aos alunos para identificar os valores e as ameaças à geodiversidade.

Descrever as especificidades e métodos de trabalho relacionados com o patrimônio geológico.

Identificar e aplicar a legislação a casos de geoconservação. Aplicar o conhecimento às estratégias de

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Curso Ciências Ambientais

121

planejamento e gestão de áreas territoriais. Reconhecer o valor e o potencial do patrimônio geológico

no âmbito do desenvolvimento sustentável.

Ementa: Valores da Geodiversidade; Geoconservação; Geoconservação e Sociedade; Geoparques no

Brasil, Geodiversidade do Estado de São Paulo; Adequabilidades e limitações ao uso de ocupação.

Conteúdo Programático:

1. Valores da Geodiversidade (Patrimônio Geológico, geodiversidade x biodiversidade, geodiversi-

dade de minareis e rochas);

2. Geoconservação (cuidados, iniciativas e estratégias no Brasil e no mundo);

3. Geoconservação e Sociedade (geoturismo, geoturimo x ecoturismo, potencial nacional e museus);

4. Geoparques da região norte do Brasil;

5. Geoparques da região nordeste do Brasil;

6. Geoparques da região centro-oeste do Brasil;

7. Geoparques da região sul do Brasil;

8. Geoparques da região sudeste do Brasil;

9. Geodiversidade do Estado de São Paulo;

10. Adequabilidades e limitações ao uso e ocupação (coberturas geológicas e geomorfológicas diver-

sas no Brasil e adequações de uso e ocupação).

Metodologia de Ensino Utilizada:

Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas, acompanhadas de projeção de

slides e estudos dirigidos com discussões e seminário por dupla acerca de diferentes geoparques

nacionais. Uma etapa de campo, com duração total de um dia, será indispensável para o

aprimoramento do aluno no que concerne os tópicos: Geodiversidade e Geoturismo no Estado de

São Paulo.

Recursos Instrucionais Necessários:

Biblioteca, computador, projetor de slides, mapas geológicos e geomorfológicos e imagens de

satélite.

Avaliação:

● Participação nas aulas, seminários e desempenho nas provas.

● A média final será composta pela nota de prova (média de duas avaliações - valendo 80% da

nota final), e da média do relatório de campo e seminário por dupla (peso: 20% da nota final).

Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com

o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a

105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-

resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia:

BÁSICA

- Peixoto, C.A.B. 2010. Geodiversidade do Estado de São Paulo. CPRM – Serviço Geológico do

Brasil, 227p. CDD: 551.098161. Disponível em:

http://www.cprm.gov.br/publique/media/Geodiversidade_SP.pdf

- Schobbenhaus, C. & Silva, C.R. 2012. Geoparques do Brasil: propostas. CPRM – Serviço

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Geológico do Brasil, 745p. CDD: 551.0981. Disponível em:

http://www.cprm.gov.br/publique/media/GEOPARQUESdoBRASIL_propostas.pdf

- Silva, C.R. 2008. Geodiversidade do Brasil: conhecer o passado, para entender o presente e prever o

futuro. CPRM – Serviço Geológico do Brasil, 264p. CDD: 551.0981. Disponível em:

http://www.cprm.gov.br/publique/media/geodiversidade_brasil.pdf

COMPLEMENTAR

- Brilha, J. 2005. Patrimônio Geológico e Geoconservação: a Conservação da Natureza na sua

Vertente Geológica. Palimage Editores, 190p. ISBN: 972-8575-90-4.

- Gray, M. 2013. Geodiversity: valuing and conserving abiotic nature. 2ªEd., John Wiley & Sons Ltd.,

England, 508p. ISBN: 978-0-470-74215-0.

- Nascimento, M.A.L.; Ruchkys, Ú.A.; Mantesso Neto, V. 2008. Geodiversidade, Geoconservação e

Geoturismo: trinômio importante para proteção do patrimônio geológico. Sociedade Brasileira de

Geologia, 82p. ISBN: 978-85-99198-06-3

- Newsome, D. & Dowling, R. 2010. Geotourism: the tourism of geology and landscape. Goodfellow

Publishers Limited, 260p. ISBN: 978-1-906884-09-3

- Winge, M.; Schobbenhaus, C.; Souza, C.R.G.; Fernandes, A.C.S.; Queiroz, E.T.; Berbert-Born,

M.L.C.; Campos, D.A. 2009. Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. 1a Ed., Brasília. CPRM.

Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos (SIGEP), v. 02, 515p. CDD: 560.981.

Disponível em: http://sigep.cprm.gov.br/sitios.htm#Vol2

UNIDADE CURRICULAR ELETIVA: Iniciação à Geoestatística

Professor Responsável: Claudio B. Baptista Leite Contato: [email protected]

Ano Letivo: 3o Termo: 6º

Departamentos: Ciências Exatas e da Terra

Participantes:

Pré- Requisitos: Geoquímica Ambiental

Carga horária total: 72 horas

Carga Horária p/ prática (em %): 50% Carga Horária p/ teoria (em %): 50%

Objetivos

Geral:

A disciplina consiste em uma metodologia de análise estatística espacial de dados georeferenciados,

cuja aplicação em meio ambiente tem aumentado significativamente nos últimos anos. Tem por

objetivo fornecer aos alunos os princípios básicos e as técnicas geoestatísticas clássicas para análise

espacial, e, dessa forma, subsidiar os estudos de análise e planejamento ambiental. Recomenda-se que

os alunos já possuam uma base elementar de Estatística.

Específicos:

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● capacitar o aluno a analisar e interpretar dados espaciais georreferenciados;

● uso de softwares geoestatísticos

Ementa: Conceito de variáveis espaciais (regionalizadas). Aplicação da geoestatística em ciências

ambientais. Análise variográfica: modelos de anisotropia, efeito pepita e modelagem de variogramas.

Estimativa de recursos: krigagem simples, ordinária, com deriva e cokrigagem.

Conteúdo Programático (teoria e Prática):

Teoria

Introdução:

-Origem e desenvolvimento da Geoestatística

-Princípios básicos

Descrição Espacial

-Mapas de Contornos (isovalores)

-Mapas Indicativos

-Médias Móveis

-Continuidade Espacial

-Funções de Correlação, Covariância e Variograma

Análise Variográfica

-Variografia Experimental

-Modelamento Variográfico

-Validação cruzada para os modelos

-Ensaios práticos

Técnicas de Estimativas

-Estimativas de malhas pontuais (krigagem simples, ordinária, com deriva)

-Cokrigagem (Estimativas correlacionadas)

-Ensaios práticos

Prática

Atividades Previstas

-Aulas práticas em sala com microcomputadores

-Seminários com aplicação da geoestatística

Metodologia de Ensino Utilizada:

● Aulas expositivas

● Aulas práticas

● Atividades individuais e em grupo

● Estudo orientado.

Recursos Instrucionais Necessários:

Data show, Mesa de desenho para mapas

Avaliação:

Participação nas aulas, resolução de exercícios, seminários e desempenho nas provas. A média final

será composta pela nota de prova (média de duas avaliações - valendo 60% da nota final) e da média

de atividades (peso: 40% da nota final). Haverá uma prova substitutiva no final do semestre, que

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abrangerá todo conteúdo da disciplina, para aqueles que perderam uma das provas.

Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com

o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a

105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-

resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia:

BÁSICA

● SOARES, A. Geoestatística para as ciências da terra e do ambiente. Lisboa: IST, 2000. 206 p.

● YAMAMOTO. J.K. & LANDIM, P.M.B. 2013. Geoestatística: conceitos e aplicações. 1. ed. São

Paulo: Editora Oficina de Textos, 2013. v. 1. 216 p.

● Andriotti, J.L.S. 2003. Fundamentos de Estatística e Geoestatística. Editora UNISINOS, 2003

COMPLEMENTAR

● ISAAKS, E.H.; SRIVASTAVA, R.M. An introduction to applied geostatistics. Oxford University

Press, New York, 1989. 561p.

● LANDIM, P. M. B. Análise estatística de dados geológicos. 2ª ed. Editora Unesp, 2004. 253p.

● BRAGA, L.P.V. Geoestatística e Aplicações. São Paulo, IME-USP, 1990

● JOURNEL, A.G. Geoestatisitical for Environmental Sciences. Las Vegas, Environmental Protec-

tion Agency, 1988

• ENGLUND, E., SPARKS, A. Geo-EAS Geoestatístical Enviromental Assessment Software. U.S.

Enviromental Protency Agency, Las Vegas, 1998.

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS:

UNIDADE CURRICULAR ELETIVA: Língua Brasileira de Sinais - Libras

Professor Responsável: Silvana Zajac Contato:

Ano Letivo: UC Eletiva Semestre: 2o

Departamento: DCET

Participantes: Silvana Zajac

Pré-requisito: Não Há

Matricula Especial: NÃO HÁ

Carga horária total: 36 h

Carga Horária p/ prática (em %): 40 % Carga Horária p/ teoria (em %): 60%

Objetivos A disciplina de LIBRAS tem como objetivo propiciar aos alunos de fonoaudiologia subsídios práticos para efetuar de forma eficiente a comunicação com indivíduos surdos, e teóricos, para compreender a LIBRAS como língua com todas as suas estruturas e particularidades. Ementa: Aspectos legais e estruturais da Língua Brasileira de Sinais e sua utilização em contextos dialógicos. Conteúdos Programáticos

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Definição de LIBRAS; Legislação relacionada a LIBRAS; Alfabeto manual e configurações de Mão; Tipos de Sinais: icônicos e não icônicos; Parâmetros da língua de sinais; Histórico da Educação de Surdos; Expressões Faciais voltadas para estruturas interrogativas, negativas e exclamativas;

Vocabulário relacionado a situações de: apresentação pessoal, temporalidade, ambiente escolar e familiar e hábitos cotidianos. Metodologia de ensino utilizada Aulas expositivas, filmes relacionados ao tema abordado e práticas utilizando contextos dialógicos. Recursos instrucionais necessários Computador, Data Show e DVD

Critérios de avaliação No decorrer do processo educativo através de situações práticas e avaliação individual no término da disciplina. Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia Básica: - BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Ensino da língua portuguesa

para surdos: caminhos para a prática pedagógica. Brasília: MEC/SEESP, 2002. Volumes 1 e 2.

- BRITO, LF. Por uma gramática de língua de sinais.Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: UFRJ, 1995.

- QUADROS, R. M. de Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre. Artes

Médicas. 1997.

Complementar: - CAPOVILLA, FC; RAPHAEL, WD. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de

Sinais Brasileira, 2 vols. São Paulo. Edusp. 2001.

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

CURSO CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR ELETIVA: Modelagem Hidrogeoquímica

Professor Responsável: Claudio Benedito Baptista Leite

Contato: [email protected]

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Curso Ciências Ambientais

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Ano Letivo: 4º Termo: 8o

Departamento: Ciências Exatas e da Terra

Participantes: Juliana Gardenalli de Freitas

Pré- Requisitos: Dinâmica da Água em Solos e Rocha, Geoquímica Ambiental

Carga horária total: 72 horas – 4 horas semanais

Carga Horária p/ prática (em %): 30% Carga Horária p/ teoria (em %): 70%

Objetivos Gerais: - Fornecer aos alunos conceitos básicos de hidrogeoquímica e principais técnicas para tratamento e interpretação de resultados analíticos de águas

Específicos: - Técnicas Amostrais para Água; - Contaminação de águas e utilização de modelos matemáticos; - Capacitar o aluno a elaboração de relatórios de observação de campo. Ementa: Proporcionar ao aluno o entendimento da qualidade química natural das águas e fornecer

noções sobre a modelagem hidrogeoquímica e sobre a utilização de programas de computador de

modelagem hidrogeoquímica na solução de problemas práticos.

Conteúdos Programáticos 1. Introdução 2. Processos de Mineralização das Águas 3. Hidrogeoquímica de aquiferos 4. Hidrogeoquímica de Águas Minerais 5. Equilíbrio Químico 6. Introdução a Modelagem Hidrogeoquímica 7. Amostragem de Água 8. Introdução a Hidrogeoquímica de Contaminantes Orgânicos 9. Hidrogeoquímica de Contaminantes Inorgânicos 10. Avaliação de Risco à Saúde Humana 11. Modelos Conceituais Metodologia de ensino Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas e explicativas, acompanhadas de projeção de slides e estudos dirigidos com discussões e análise de textos didáticos em grupos. Aulas práticas com utilização de microcomputadores permitindo ao aluno domínio das principais técnicas para estudos hidrogeoquímicos. Recursos instrucionais necessários: Biblioteca, computadores para trabalho com alunos em classe e fora do horário de aula, sistema para projeção Power Point. Critérios de avaliação - Participação nas aulas, resolução de exercícios/atividades práticas e provas. - A média final será composta pela nota de prova (média de duas avaliações - valendo 80% da nota final) e da média das notas de exercícios (inclusive em classe) e atividades práticas (peso: 20% da nota final). - Haverá uma prova substitutiva no final do semestre, que abrangerá todo conteúdo da disciplina (tanto teórico quanto prático) para aqueles que perderam uma das provas.

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Curso Ciências Ambientais

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- Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia Básica: 1. APPELO, C. A. J. & Posyma, D. 2005. Geochemistry, Groundwater and Pollution. 2nd ed.

A.A. Balkema, Rotterdan, 649p. 2. HEM, J.D. Study and interpretation of the chemical characteristics on natural water. 5 ed.

[Reston, VA]: U.S.Geological Survey. 2005. 384 p. 3. SZIKSZAY, M. Geoquímica das Águas. Boletim IG_USP. Série Didática, São Paulo, n. 5, Nov.

1993. 166 p. Complementar: 1. BERKOWITZ, B., DROR, I, YARON, B. 2008. Contaminant Geochemistry: Interactions and Transport in the Subsurface Environment. Springer, Heidelberg, p 412 3. CUSTODIO, E.& LLAMAS, M. R. Hidrologia Subterránea. 2a Edição. Barcelona, Ed. Omega, 2v. 1983: 1–2350p. 4. FEITOSA, Fernando A.C (org.) et al. Hidrogeologia: conceitos e aplicações. 3 ed. Rio de Janeiro: CPRM/LABHID-UFPE, 2008. 812 p. ISBN 978-85-7499-061-3. 5. FETTER, C. 1990. Applied Hidrogeology. 4 Edição, Prentice Hall, Inc. 598p.; 6. FREEZE, R.A. & CHERRY, J. 1979. Groundwater, Prentice Hall, 604p.

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Claudio Benedito Baptista Leite

Ciências Exatas e da Terra

Doutor DE

Juliana Gardenalli de Freitas Ciências Biológicas Doutor DE

Curso: Ciências Ambientais e Ciências Biológicas

Unidade Curricular Eletiva: Paleoambiente e Palinologia: usos e aplicações

Professor Responsável: Ana Luisa Vietti Bitencourt

Ano Letivo: 2o Termo: 4o

Departamento: Ciências Biológicas

Participantes:

Pré-Requisitos: Paleontologia

Carga horária total: 36 horas – 2 horas/semana

Carga Horária p/ prática (em %): 50% Carga Horária p/ teoria (em %): 50%

Objetivos

Gerais:

Abordar a caracterização morfológica dos palinomorfos e sua aplicação em estudos

paleoambientais, paleoclimáticos e paleovegetação ao longo da história geológica. Tratar sobre

levantamentos da produção e dispersão de polens e esporos na atmosférica e calibração de dados

ambientais recentes.

Específicos:

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Curso Ciências Ambientais

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● Abordar a análise palinológica netotropical; ● Introduzir metodologias de coleta de dados para estudos palinológicos ● Tratar sobre métodos e protocolos laboratoriais de preparação de amostras e análise morfo-

lógica de palinomorfos. ● Tecer discussões sobre apresentação de dados

Ementa:

Introdução à palinologia, análise palinológica neotropical, produção e dispersão de grãos de polens,

polens no registro fóssil, coleta de amostras, preparação de amostras, características morfológicas

dos grãos de polens e esporos; chuva polínica e a representação da vegetação e do clima;

mapeamento e reconstituição paleoambiental e paleoclimática pelo registro polínico.

Conteúdo Programático I: Introdução à Palinologia, histórico, evolução da ciência.

II. Análise palinológica neotropical: flora neotropical, mudanças da vegetação ao longo do tempo,

associações polínicas, exemplos Amazônia, floresta Atlântica e Cerrado.

III. Produção e dispersão de grãos de pólens: principais fatores e condicionantes (bióticos e

abióticos).

IV. Polens no registro fóssil: principais fontes e aspectos evolutivos. Registro estratigráfico e

palinofloras do Devoniano ao Permo-Triássico. Advento e diversificação das Angiorpermas.

Palinofloras Paleogeno e Neogeno.

V. Coletas de amostras: tipos de amostradores e amostragens. Sedimentos e interface sedimentos –

água. Abertura e descrição de testemunhos. Datação. Coletores aéreos.

V. Preparação de amostras: extração de polen de sedimentos e coletores aéreos. Adição de marcador

exótico, processamento químico e montagem de lâminas.

VI. Características morfológicas dos grãos de pólens. Parede celular, formas dos grãos aberturas,

ornamentação, polaridade, nomenclatura e classificação.

VII. Chuva polínica e a representação da vegetação e do clima. Estudos de casos, seminários.

VIII. Mapeamento e reconstituição paleoambiental e paleoclimática pelo registro polínico. Estudos

de caso, seminários.

Metodologia de Ensino

Os conteúdos teóricos serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas dialogadas, com

discussão de textos e de audiovisuais; exercícios e trabalhos individuais e em grupo; e estudos

dirigidos com discussão e análise de textos. A parte prática será composta por aulas práticas no

laboratório e pela apresentação de seminários a partir de estudos de.

Recursos Instrucionais Necessários:

Biblioteca, computador, projetor multimídia e recursos audiovisuais, laboratório e utilização de

microscópio óptico biológico.

Critérios de Avaliação

- Avaliação constante por meio da presença, participação nas aulas, realização das leituras prévias,

participação nos debates e diálogos e nas demais atividades propostas.

- Realização de trabalhos práticos, desenvolvimento de estudos de caso e apresentação de

seminários.

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- A média final será estipulada pelo conjunto das avaliações realizadas durante o Período letivo.

- Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo

com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts.

71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-

e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf.

Bibliografia

Básica:

Melhem, T.S.; Cruz-Barros, M.A.V.; Corrêa, A.M.S.; Makino-Watanabe, H.; Silvestre-Capelato,

M.S.F. & Gonçalves-Esteves, V. 2003. Morfologia polínica em plantas de Campos do Jordão

(São Paulo, Brasil). Boletim do Instituto de Botânica, v.16: 1-104.

Salgado-Labouriau, M.L. 1973. Contribuição à palinologia dos cerrados. Academia Brasileira de

Ciências, Rio de Janeiro. Disponível em http://cmup.fc.up.pt/cmup/islabour/PaginaM.html

Salgado-Labouriau, M.L. 2001. História Ecológica da Terra. Editora Edgard Blücher, São Paulo,

2a. edição, 307 pp.

Traverse, A. 2008. Paleopalynology. Springer, Penssylvania, USA, 813 pp

Complementar:

Roubik, D.W. & Moreno, J.E.P. 1991. Pollen and Spores of Barro Colorado Island. Monographs in

Systematic Botany, Missouri Botanical Garden, vol. 36. 268p.

Punt, W., Blackmore, S., Nilsson, S. & Le Thomas, A. 2007. Glossary of pollen and spore

terminology. Review of Paleobotany and Palynology 143: 1-81.

Hesse, M., Halbritter, H., Zetter, R., Weber, M., Buchner, R., Frosch-Radivo, A. & Ulrich, S. 2009.

Pollen Terminology (An illustrated handbook). Springer Wien, NewYork.

Docentes Participantes

Nome Origem (Depto.) Titulação Regime de Trabalho

Ana Luisa Vietti

Bitencourt Ciências Biológicas Doutor DE

CURSO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS

UNIDADE CURRICULAR ELETIVA: Princípios de Mineralogia

Professor Responsável: Ivone Silveira da Silva Contato:

Ano Letivo: 2o Termo: 4º

Departamento: Ciências Exatas e da Terra

Participantes: Ivone Silveira da Silva

Pré-Requisitos: Geologia II

Carga horária total: 36 horas (2 h/a semana)

Carga Horária p/ prática (em %): 50% Carga Horária p/ teoria (em %): 50%

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Curso Ciências Ambientais

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Objetivos

Geral: - Capacitar o aluno a analisar e identificar os minerais com base nas propriedades químicas e físicas, além de conhecer seus principais usos e aplicações na área ambiental.

Específicos: - Fornecer conhecimentos básicos a respeito da importância e da estrutura cristalina dos minerais; - Apresentar: a) formas de ocorrência e processos geológicos responsáveis pela gênese dos minerais formadores da crosta terrestre; b) as principais ocorrências de minerais e sua relação com os diferentes tipos de solos; c) as principais aplicações e usos dos minerais.

- Classificar, identificar e descrever os principais minerais da crosta terrestre.

Ementa: Conceitos básicos em mineralogia. Gênese dos minerais. Classificação dos minerais. Identificação dos minerais por Difratometria de Raios-X. Os minerais e os diferentes tipos de solos. Aplicações e usos dos minerais na área ambiental.

Conteúdos Programáticos: 1. Conceitos básicos em mineralogia

2. Gênese dos Minerais 3. Classificação dos minerais

- Elementos nativos - Sulfetos e sulfossais

- Óxidos e hidróxidos

- Halóides

- Carbonatos

- Nitratos

- Boratos - Sulfatos e cromatos - Fosfatos, arseniatos e vanadatos - Tungstatos e molibdatos - Silicatos: neossilicatos, sorossilicatos, ciclossilicatos, inossilicatos, filossilicatos e

tectossilicatos

4. Propriedades Físicas - Divisibilidade, tenacidade, dureza, fusibilidade, densidade relativa e hábito - Propriedades organolépticas - Propriedades que dependem da luz: brilho, cor, cor do traço, variação de cores

luminescência, diafaneidade e dupla refração - Propriedades magnéticas, elétricas, térmicas, mecânicas e radioativas

5. Identificação dos minerais por Difratometria de Raios-X

6. Os minerais e os diferentes tipos de solos 7. Aplicações e usos dos minerais na área ambiental: minerais de argila, zeólitas, carbonatos, minerais de ferro, agrominerais, etc. Recursos Instrucionais Necessários: Biblioteca, computador, videoprojetor, mapas, coleção de minerais e rochas. Avaliação:

● Presença e participação nas aulas, relatórios e resolução de exercícios/atividades práticas, e de-sempenho nas provas.

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Curso Ciências Ambientais

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● A média final será composta pela nota das provas (média das Provas P-1 e P-2) a que se atribu-irá peso 0,8, e da média de exercícios e atividades práticas, a que se atribuirá peso 0,2.

● Haverá uma prova substitutiva (Prova SUB) no final do semestre, abrangendo todo conteúdo da disciplina, apenas para alunos que perderam uma das provas obrigatórias.

Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia: Básica:

● KLEIN, Cornelis. Minerals and Rocks - exercises in Crystal and Mineral Chemistry, Crystal-lography, X-ray Powder Diffraction, Mineral and Rock Identification, and Ore Mineralogy, 3. ed, 2007, 456p.

● NEVES, C.; SCHENATO, F.; BACHI, F.A. Introdução à Mineralogia Prática. 2aed. Canoas. Editora da ULBRA, 2008.

● KLEIN, CORNELIS & DUTROW, BARBARA - Manual of Mineral Science (Manual ofMineralogy) - 23ª Edição. WILEY. 2007.

● DEER, W.A.; HOWIE, R.A.; ZUSSMAN, Y; C. A. REGÊNCIO, M. Minerais Constituintes das Rochas: uma Introdução. Lisboa, Portugal. Editora Fundação Calouste Gulbenkian, 4ª. Edição, 2010. ISBN9723108461, 9789723108460.

Complementar: ● GAINES, R. V.; SKINNER, H. C. W.; FOORD, E. E. Dana's New Mineralogy. 8ª Ed. John

Wiley Professio. 1997. ISBN: 0471193100. ISBN-13: 9780471193104 ● SCHUMANN, W. Guia dos Minerais. DISAL, 2009. ● BRANCO, P. M. Dicionário de Mineralogia e Gemologia. Oficina de textos, 2ª. Ed., 2008. ● MELO, V. F. & ALLEONI, L. R. F. (Eds) - Química e Mineralogia do Solo. Viçosa, MG: So-

ciedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS), 2009, 2v. ● KIRSCH, H. Mineralogia Aplicada. São Paulo. Editora Polígono, 1974. ● MENEZES, S. O. Minerais comuns e de importância econômica: um manual fácil. Oficina

de Texto, 2ed., 2012, 128p. ● www.rc.unesp.br/museudpm

http://webmineral.com/ Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Ivone Silveira da Silva Ciências Exatas e da Terra Doutor DE

CIÊNCIAS AMBIENTAIS UNIDADE CURRICULAR ELETIVA: Tópicos em Antropologia Biológica Professor Responsável: Maurício Talebi Contato: [email protected]

Ano Letivo: 3º Termo: 6o

Departamentos: Ciências Biológicas

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Ministério da Educação

Universidade Federal de São Paulo - Campus Diadema

Pró-Reitoria de Graduação

Curso Ciências Ambientais

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Participantes: Maurício Talebi

Pré-requisito: Ecologia Geral ou Introdução à Sistemática Biológica e Ecologia, Biologia Evolutiva, Ética e Educação Ambiental, Paleontologia

Matricula Especial: requer pré-inscrição, número máximo de doze alunos a fim de permitir o componente prático da UC

Carga horária total: 72 h

Carga Horária p/ prática (em %): 50 % Carga Horária p/ teoria (em %): 50%

Objetivos: Humanos são considerados a única espécie a construir ferramentas, a possuir raciocínio lógico e a utilizar linguagem e desenvolver inovações culturais a fim de auxiliar sua interação com o ambiente natural. Em pleno século XXI reconhece-se que Homo sapiens compartilha muitas similaridades biológicas com primatas não humanos. O que nos faz diferente de outros primatas? Por que os ancestrais humanos divergiram dos ancestrais de chimpanzés, gorilas e orangotangos? Como um primata tão vulnerável biologicamente tornou-se a forma de vida dominante no planeta? A fim de abordar estas questões, o curso proporcionará aos alunos o estudo biológico da forma humana através dos conceitos centrais de Antropologia Biológica, buscando uma perspectiva comparativa da história natural e evolução de Homo sapiens em relação a Ordem Primatas. Desenvolverá um componente prático central de trabalho de campo, visando proporcionar aos alunos contato inicial no estudo de comportamento de primatas selvagens em natureza. Ementa: História das idéias da localização dos seres humanos na natureza e como estas idéias foram alteradas através da teoria da seleção natural de Darwin e como a genética moderna explica estes mecanismos, possibilitando discussões acerca dos tópicos de variação gênica humana. Análise comparativa de nossos parentes mais próximos, os Primatas, com ênfase em modelos comportamentais a fim de informar acerca de nossos ancestrais comuns. Componente prático de estudo de comportamento de primatas em natureza, a fim de possibilitar aos estudantes um aprendizado prático de ciências comportamentais em contexto ao estudo da evolução humana. O curso será finalizado com uma discussão geral acerca da radiação e expansão de humanos modernos e o legado da evolução humana, com apresentação de seminário de trabalho em grupo efetuado no componente prático do curso. Conteúdos Programáticos 1. Introdução a Antropologia Biológica 2. Apresentação de Trabalho Prático em Grupo do Curso 3. História do ser humano na natureza 4. Darwin e seleção natural 5. Genética mendeliana, síntese moderna e a revolução biomolecular 6. Variação humana atual 7. Biologia encontra Paleontologia 8. Revisão da classificação de Primatas 9. Estratégias de vida e comportamento de Primatas 10. Modelos comportamentais de Primatas: Platirríneos 11. Modelos comportamentais de Primatas: Catarríneos 12. Diferenças entre Humanos e Pongídeos 13. Trabalho Prático em Grupo I 14. Trabalho Prático em Grupo II 15. Trabalho Prático em Grupo III

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16. Trabalho Prático em Grupo IV 17. Trabalho Prático em Grupo V 18. Apresentação Final de Trabalho de Grupo Recursos instrucionais necessários Aulas expositivas e dialogadas, discussão de situações práticas com utilização de texots e ou audio visual, cópias reprográficas dos materiais para discussão. Aulas práticas. Critérios de avaliação Os critérios para obtenção da nota final (NF) serão determinados pela Unidade Curricular (UC). Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia

Básica: NEVES, WALTER ALVES. 1996. Antropologia ecológica; Um olhar materialista sobre as sociedades humanas. São Paulo: Cortez. RIDLEY, M. EVOLUÇÃO 752 pag., Editora Artmed

RICARDO VENTURA SANTOS E MARIA CELINA SOARES DE MELLO E SILVA: Inventário Análitico do Arquivo de Antropologia Física do Museu Nacional. Série Livros, No. 14, Museu Nacional/UFRJ, Rio de Janeiro, 2006

http://www.museunacional.ufrj.br/antropologia_biologica/pdf/inventario_antropologia_fisica.pdf

Complementar: STANFORD, C; ALLEN, JS; ANTÓN, SC: Biological Anthropology (2006). 1st Ed. Pearson Prentice Hall 604 pp JURMAIN, R; KILGORE, L; TREVATHAN W.; NELSON, H (2004): Essentials of Physical Anthropology, 5a Ed.; Thomson Wadsworth, 431 pp. CARLOS E. A. COIMBRA, JR., NANCY M. FLOWERS, FRANCISCO M. SALZANO &

RICARDO V. SANTOS: The Xavánte in Transition: Health, Ecology and Bioanthropology in Central Brazil, 2002 RICARDO VENTURA SANTOS E MARIA CELINA SOARES DE MELLO E SILVA: Inventário Análitico do Arquivo de Antropologia Física do Museu Nacional. Série Livros, No. 14, Museu Nacional/UFRJ, Rio de Janeiro, 2006 http://www.museunacional.ufrj.br/antropologia_biologica/pdf/inventario_antropologia_fisica.pdf HILTON P. SILVA & CLAUDIA RODRIGUES-CARVALHO. Nossa Origem - O Povoamento das Américas, Visões Multidisciplinares. (Orgs.), Ed. Vieira & Lent, 2006, 230p. ARTIGOS AVULSOS EM ANTROPOLOGIA BIOLÓGICA

Docentes Participantes

Nome Departamento Titulação Regime de Trabalho

Mauricio Talebi Gomes Ciências Biológicas Doutor DE

Curso: Ciências Ambientais Unidade Curricular Eletiva: Tópicos em Tratamento e Análise de Dados Professor Responsável: Luciana V. Rizzo e Nilton M. Évora do Rosário

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Ano Letivo: 1º Termo: Segundo (2º) Departamento: Ciências Biológicas Participantes: Luciana V. Rizzo e Nilton M. Évora do Rosário Pré-Requisitos: não há Carga horária total: 36 horas (concentradas em 4h/semana) Carga Horária p/ prática (em %): 100%

Carga Horária p/ teoria (em %): 0%

Objetivos Gerais Introduzir conceitos fundamentais de tratamento e análise de dados. Objetivos Específicos Habilitar o estudante a utilizar planilhas eletrônicas e programas de confecção de gráficos para analisar e interpretar dados. Introduzir noções básicas sobre programação estruturada. Ementa Introdução ao uso de ferramentas básicas para acesso, tratamento e análise de dados: planilhas eletrônicas e programas para elaboração de gráficos. Noções básicas de programação: estrutura de um programa, tipos de variáveis, operadores, laços, comandos de decisão, entrada/saída e funções. Conteúdo Programático 1. Planilhas eletrônicas

a. Importação e exportação de dados em diferentes formatos b. Conversão de data e hora para diferentes formatos c. Utilização de funções estatísticas, lógicas, matemáticas, de texto d. Utilização de ferramentas de filtro e classificação e. Variedades de gráficos 2D e 3D e aplicações na interpretação de dados

2. Noções básicas de programação a. Estrutura de um programa b. Tipos de variáveis: CHAR, INT, FLOAT, DOUBLE c. Principais funções de entrada e saída d. Manipulação de strings, vetores e matrizes e. Laços e comandos sequenciais, seletivos e repetitivos: FOR, WHILE, IF f. Utilização de funções

3. Softwares avançados para processamento de dados a. Softwares livres: Grads, Scilab, Octave b. Softwares proprietários: Origin, Matlab c. Variedades de gráficos 2D e 3D e aplicações na interpretação de dados

Metodologia de Ensino Os conteúdos serão desenvolvidos por meio de aulas práticas em laboratório de computação. Serão realizados exercícios e trabalhos práticos de tratamento, análise e interpretação de dados, tanto individualmente quanto em grupo. Recursos Instrucionais Necessários Projetor multimídia, computadores do laboratório didático com acesso à Internet. Critérios de Avaliação - Os estudantes serão avaliados com base em trabalhos de tratamento, análise e interpretação de

dados, bem como exercícios-programa. Estes poderão ser conduzidos individualmente ou em

grupo, a critério do professor.

- Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts.

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71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia: Básica: MOURA, L.F. Excel para engenharia: formas simples para resolver problemas complexos. São

Carlos: EdUFSCar, 2007. 150 p. ISBN 9788576001027. DOTY, B. Manual GRADS, Sistema de Exibição e Análise de Grade. Cachoeira Paulista: CPTEC,

1999. Disponível em: http://www6.cptec.inpe.br/ManualGrADS/gadoc151.pdf

FARRER, H.; BECKER, C.G.; FARIA, E.C.; MATOS, H.F.; SANTOS, M.A.; MAIA, M.L. Algoritmos estruturados. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. ISBN 9788521611806.

Complementar: XAVIER, G.F.C. Lógica de Programação. 13ª edição. São Paulo: SENAC, 2007

SENNE, E.L.F. Primeiro curso de programação em C. 3a edição. São Paulo: Visual Books, 2009. Docentes Participantes

Nome Origem (Depto.) Titulação Regime de Trabalho Luciana V. Rizzo DCET Doutor DE

Nilton M. Évora do Rosário DCB Doutor DE

Curso: Ciências Ambientais Unidade Curricular Eletiva: Uso Público em Unidades de Conservação

Professor Responsável: Zysman Neiman

Ano Letivo: 2º Termo: 4.º Departamento: Ciências Biológicas

Participantes: Pré-Requisitos: Não há

Carga horária total: 36 horas – 2 horas/semana

Carga Horária p/ prática (em %): 80% Carga Horária p/ teoria (em %): 20%

Objetivos Gerais

● Discutir as potencialidades e os conflitos socioambientais decorrentes do Uso Público em Unidades de Conservação.

Específicos ● Apresentar estratégias de pesquisa, lazer, ecoturismo e Educação Ambiental através do Uso

Público em Unidades de Conservação. ● Fornecer subsidies para a elaboração de Planos de Manejo em Unidades de Conservação,

especificamente nos Programas de Uso Público.

Ementa: Tipologia das Unidades de Conservação e demais áreas protegidas. Tipologia do Uso Público em UC. Impactos ambientais e socioeconômicos da visitação em Unidades de Conservação. Interface entre turismo e conservação da biodiversidade. Metodologias para o planejamento e a gestão do Uso Público em UC. Interpretação e Educação Ambiental em Unidades de Conservação. Políticas públicas relacionadas ao uso público em Unidades de

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Conservação. Conteúdos Programáticos 1. Tipologia das Unidades de Conservação e demais áreas protegidas. 2. Tipologia do Uso Público em UC. 3. Impactos ambientais e socioeconômicos da visitação em Unidades de Conservação. 4. Interface entre turismo e conservação da biodiversidade. 5. Metodologias para o planejamento e a gestão do Uso Público em UC. 6. Interpretação e Educação Ambiental em Unidades de Conservação. 7. Políticas públicas relacionadas ao uso público em Unidades de Conservação. Metodologia de Ensino Disciplina essencialmente prática, que ocorre durante 4 dias em uma Unidade de Conservação do Estado de São Paulo, com apenas duas aulas teóricas expositivas e dialogadas para debate das atividades realizadas em campo. Recursos Instrucionais Necessários: Ônibus para transporte a campo, computador, projetor multimídia e recursos audiovisuais. Critérios de Avaliação - Avaliação constante por meio da presença, participação nas aulas e na atividade de campo,

- Realização exercícios e relatórios de atividade de campo.

- Desempenho nas avaliações, sendo que a média final será determinada pelo conjunto das avaliações

realizadas durante o período letivo.

- Os procedimentos para promoção do aluno na UC seguirão os critérios estabelecidos de acordo com o Regimento Interno 2014 da Pró-Reitoria de Graduação, em especial do Capítulo IV (Arts. 71 a 105), disponível na página http://www.unifesp.br/reitoria/prograd/legislacao-normas/normas-e-resolucoes/regimentos/regimento-interno-da-prograd-pdf. Bibliografia Básica BRUHNS, T.; MARINHO, A. Turismo, Lazer e Natureza. São Paulo: Manole, 2003. COSTA, P.C. Unidades de Conservação: matéria-prima do ecoturismo. São Paulo: Aleph, 2002. NEIMAN, Z. (Org.); RABINOVICI, A.(Org.) Turismo e Meio Ambiente no Brasil. 1ª. ed. Barueri: Manole, 2010. 332p. Complementar CORIOLANO, L. N. M.T.; VASCONCELOS, F. P. O Turismo e a Relação Sociedade-Natureza: realidades, conflitos e resistências. Fortaleza: EdUECE, 2007. MENDONÇA, R.; NEIMAN, Z. (Orgs.). Ecoturismo no Brasil. Barueri: Manole, 2005. MOURÃO, R.M.F. Manual de Melhores Práticas para o Ecoturismo. Rio de Janeiro: Programa MPE, 2004. Docentes Participantes

Nome Origem (Depto.) Titulação Regime de Trabalho Zysman Neiman Ciências Biológicas Doutor DE