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Edição 580 - 10.07.2015 Informativo eletrônico semanal do mandato Mobilidade urbana tem que priorizar a pessoa - JILMAR TATTO Ponte de Laguna aproxima RS e SC No próximo dia 15 (quarta-feira), a presidenta Dilma estará em Laguna, em Santa Catarina, para inaugurar a Ponte Anita Garibaldi, na BR-101. A ponte, que tem três quilômetros de extensão e foi construída no canal Laran- jeiras com investimentos de R$ 760,8 milhões, consolida uma ligação dirtea dos gaúchos com Florianópolis. Para relembrar... Em 2005, no seu primeiro mandato como deputado estadual e na condição de líder do governo Lula na Assembleia, Villa acompanhou o então presidente na visita às obras iniciais de duplicação da BR-101, no trecho sul que liga a Palhoça, em Santa Catarina. Na ocasião, Lula destacou a importância da BR-101 na integração do chamado Corredor do Mercosul, composto também pelas BR-381 (Belo Horizonte/São Paulo) e 116 (São Paulo/Curitiba), um complexo rodoviário que interliga as regiões sul e sudeste, favorecendo a ligação entre o Brasil, Argentina e Uruguai. A convite de Villa, secretário municipal de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, participou de audiência pública e conheceu o aeromóvel gaúcho PÁGINA 02 Diogo Baigorra

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Edição 580 - 10.07.2015Informativo eletrônico semanal do mandato

Mobilidade urbana tem que priorizar a pessoa“ “

- JILMAR TATTO

Ponte de Laguna aproxima RS e SC

No próximo dia 15 (quarta-feira), a presidenta Dilma estará em Laguna, em Santa Catarina, para inaugurar aPonte Anita Garibaldi, na BR-101. A ponte, que tem três quilômetros de extensão e foi construída no canal Laran-jeiras com investimentos de R$ 760,8 milhões, consolida uma ligação dirtea dos gaúchos com Florianópolis.

Para relembrar...

Em 2005, no seu primeiro mandato como deputado estadual e na condição de líder do governo Lula na Assembleia,Villa acompanhou o então presidente na visita às obras iniciais de duplicação da BR-101, no trecho sul que liga aPalhoça, em Santa Catarina.

Na ocasião, Lula destacou a importância da BR-101 na integração do chamado Corredor do Mercosul, compostotambém pelas BR-381 (Belo Horizonte/São Paulo) e 116 (São Paulo/Curitiba), um complexo rodoviário que interligaas regiões sul e sudeste, favorecendo a ligação entre o Brasil, Argentina e Uruguai.

A convite de Villa, secretário municipal de Transportes de São Paulo, JilmarTatto, participou de audiência pública e conheceu o aeromóvel gaúcho

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CIDADE PARAOS PEDESTRES

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O carro particular é o vilão para a mobilidade urbana

epois de ter percorrido de aeromóvelo trajeto da Estação Farrapos daTrensurb até o aeroporto Salgado Filho,em Porto Alegre, no início da tarde desegunda-feira (6), o secretário munici-pal dos Transporte de São Paulo, JilmarTatto, defendeu a prioridade às pessoase não para os carros em qualquer plane-jamento de mobilidade urbana. “O car-ro particular é o grande vilão da mobili-dade. Ou melhor, o uso do carro é que oproblema”, acentuou. “O grande desa-fio é recuperar a cidade para as pesso-as, para os pedestres”.

Tatto depôs no plenarinho daAssembleia Legislativa na ComissãoEspecial de Mobilidade Urbana Susten-tável presidida pelo deputado AdãoVillaverde (PT). Para o parlamentar, aapresentação foi extremamente impor-tante para a elaboração das recomen-dações do relatório da comissão. “Ademocratização do espaço público emSão Paulo é a principal lição que o Tattonos deixa. De fato, não há mobilidadeurbana sem privilegiar as pessoas”.

No início da exposição, o secretáriomostrou fotografias do caos urbano damegalópolis paulista onde a poluiçãogerada pelos automóveis agrava os da-nos do efeito estufa que abafa a cidade.

Depois, afirmou que não falta espa-ço público nas cidades. “Tem espaçosobrando, inclusive em Porto Alegre”,garantiu. “A dificuldade advém de comose ocupa este espaço que é de todos ”.

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Em um ano fizemos 250quilômetros de ciclovia.A meta do prefeitoFernando Haddad échegar a 400 quilômetrosaté dezembro de 2016

Jilmar Tatto

Para ele, esta apropriação deve sercompatibilizada com um Plano Diretorestratégico, privilegiando os eixos dotransporte público, dotado de corredo-res de ônibus exclusivos, ciclovias, bi-lhete único, mais calçadas, mais espa-ços de convivência e integração demodais e regiões. Tatto diz que inves-tir em obras viárias, sem um sistemacompleto de mobilidade, é jogar dinhei-

ro no lixo. “Vai pelo ralo”, reforçou.Lembra que o Plano Nacional de Mo-

bilidade é lei federal e hierarquiza o pe-destre como primeira prioridade, Tattoexplicou que ao município cabe intervirpara desestimular o uso de carro parti-cular, reduzindo as garagens, proibindoestacionamento, fazendo áreas de con-vivência junto a fachadas e aumentan-do o tempo do motorista em semáforo.

O que sobrar da ocupação das pes-soas, ciclovias e transporte público ficapara o carro”, disse ele. “Mas quempreferir andar de carro e demorar maisno deslocamento, tem todo o direito”.

Conforme ele, as ciclovias são ummodal essencial para um bom sistemade mobilidade urbana em uma grandemetrópole como a capital paulista. Ha-via 63 quilômetros de ciclovias em SãoPaulo. “Em um ano fizemos 250 quilô-metros e hoje a meta da gestão do pre-

O colunista Fernando Albrecht, do Jornal do Comércio, destacou em sua colunade terça-feira (7), na página 3, a visita do secretário municipal de Transportes deSão Paulo, Jilmar Tatto, ao aeromóvel gaúcho, na tarde de segunda-feira (6).

Antes, no domingo (5), a colunista política do Correio do Povo, Taline Oppitz,destacou que o secretário municipal de São Paulo, Jilmar Tatto, estaria em PortoAlegre para conhecer experiências gaúchas em mobilidade urbana e participar daaudiência pública da Comissão Especial de Mobilidade Urbana Sustentável.

Na imprensa

feito Fernando Haddad é de chegar a400 quilômetros até dezembro de 2016.”

Tatto deixou claro que o planocicloviário de São Paulo tem como pre-missa fundamental uma decisão políti-ca. Mas tem, como diretrizes vitais,pelo menos seis variáveisintercomplementares. As ciclovias de-vem ter ligações com radiais eperimetrais, continuidade sequencial,conexão com outros modais e equipa-mentos públicos; facilitar condições detrajeto para o ciclista fazer o menoresforço possível e respeitar a hierar-quia viária que considera o traçado ha-bitual do ciclista. “Não adianta fazerciclovias que não vão a lugar algum”,asseverou.

Leia mais em http://goo.gl/U8pxUv

Diogo Baigorra

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CONTRA A PRECARIZAÇÃODO SERVIDOR PÚBLICO

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Marcha em defesa do serviço público

illa participou da grande marcha dosfuncionários públicos que se mobiliza-ram contra os cortes de recursos do go-verno do Sartori, a não nomeação deconcursados, o congelamento de reajus-tes e o arrocho salarial.

A caminhada, que reuniu milhares depessoas na tarde de terça-feira (7), par-tiu de diferentes pontos da cidade emdireção ao Palácio Piratini, no centro dePorto Alegre. Inicialmente, o movimen-to foi organizado pelas entidades da se-gurança pública (UGEIRM, ABAMF,AMARPERGS, SUSEPE, IGP, ABERGS) e osdemais servidores se somaram à mani-festação, unificando a luta.

Professoras, profissionais da segu-rança, da saúde, do judiciário e de ou-tros setores da iniciativa pública volta-ram a reafirmar sua posição contráriaàs políticas de austeridadeimplementadas pelo atual governador,que não previu reajuste para as cate-gorias no projeto de Lei de DiretrizesOrçamentárias enviado para aAssembleia.

V

O deputado volta a reiterar que adesvalorização do servidor público con-tribui para a fragilização do Estado ne-cessário e de suas funções públicas.

"O discurso que desqualifica o Esta-

do é uma estratégia já conhecida queprepara o terreno para o que governosanteriores já fizeram: demitiram ser-vidores, arrocharam salários eprivatizaram bens públicos", destaca.

Divulgação

A aula pública ministrada pelo teólogo e escritor Leonardo Boff, queVilla acompanhou, reuniu um grande público na tarde de sábado (4), naRedenção. Boff abordou o tema “expressões sobre direitos humanos: maisamor, mais democracia”. O encontro proporcionou um grande debate polí-tico sobre a nossa sociedade de forma lúdica, divertida, animada e repletade expressões culturais.

Ao longo de uma hora, Boff defendeu os direitos das mulheres, dos ne-gros, dos indígenas e da comunidade LGBT, e falou que as redes sociaisdevem ser instrumentos de reflexão que fomentem a tolerância, o respeitoao próximo e fortaleçam a democracia.

Expressões sobre direitos humanos:mais amor, mais democracia

AULA PÚBLICA COM LEONARDO BOFF

Diogo Baigorra

Na manhã de sábado (4), Villa participou da 17ª Conferência Estadual de Bancári@s RS, que ocorreu no Hotel Embai-xador, no centro de Porto Alegre. A Conferência estadual é parte da campanha salarial dos bancários e discutiu a pautapara o dissídio em setembro. Além disso, debateu-se a necessidade de defender os bancos públicos, em particular oBanrisul, ameaçado de privatização pelo governo Sartori.

17ª Conferência Estadual de Bancári@sdo RS discute dissídio da categoria

CAMPANHA SALARIAL

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CIÊNCIA, TECNOLOGIAE COMUNICAÇÃO

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omo tem feito em praticamente todas as edições, Villanovamente participou da abertura solene do 16º Fórum In-ternacional Software Livre, na quarta-feira (8), às 18h, noCentro de Eventos da PUC/RS.

O Fórum se propõe a discutir os aspectos técnicos, éti-cos, sociais, econômicos, filosóficos, políticos e educacio-nais através da reunião da sociedade de informação. Atésexta-feira, 10 de julho, foram apresentados painéis, casosde sucesso nas áreas corporativas pública e privada, pales-tras técnicas e pesquisas acadêmicas, demonstrando a grandeevolução na oferta de soluções ocorrida nos últimos anos,bem como análises das tendências projetadas para os próxi-mos anos.

Na época em que foi líder do governo Lula na Assembleia,Villaverde coordenou um painel no evento sobre Pesquisa eEstudos de Software Livre e de Código Aberto (Free/LibreOpen Source Software – FLOSS) que analisou a implantaçãodesse sistema nas administrações governamentais.

Em 2011, na gestão de Villaverde como presidente daAssembleia Legislativa, o Parlamento gaúcho adotou oficial-mente o sistema. Todos os novos computadores passaram ausar o software livre BROffice deixando de pagar R$ 700 milcom pagamentos de licenças à empresa que detinha o domí-nio do sistema anterior usado no Legislativo.

Naquele ano, durante a realização do programa “Desti-nos e Ações para o Rio Grande”, que gerou grandes debatesna Assembleia, foi promovida a Conferência de Direito Auto-ral e Março Civil da Internet, questionando os limites e aspotencialidades das novas tecnologias.

Vanguarda gaúcha

Em 1999/2000, quando Villaverde era secretário estadual deCiência e Tecnologia, o debate sobre o uso do sistema no RS inicioucom o governo Olívio Dutra. Foram lançadas as sementes do pro-cesso de desenvolvimento e utilização de código aberto que hoje seexpande pelo país com o apoio do governo federal com projetos einiciativas, com o país passando de mero usuário a desenvolvedor,diminuindo a dependência tecnológica que o Brasil ainda tem.

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FISL discute desafios naera da comunicação virtualIlton Freitas

ara o Ministério das Comunicações, inclusão digital sig-nifica avançar com a conectividade no país para permitir oacesso à geração de conhecimento e conteúdo para a popu-lação brasileira. Com esta premissa central, o secretárionacional de Inclusão Digital do Ministério, Jeferson de Oli-veira, disse que o governo federal trabalha para acelerar acriação de um novo ambiente em 2019 com pelo menos 90%da população conectada aos meios digitais de comunicação.

Na quinta-feira (9), participando do Fórum Internacional doSoftware Livre (16 fisl) que ocorre na PUCRS, na capital, até sábado(11), Jeferson palestrou em um encontro promovido pelo gabinete dodeputado Adão Villaverde (PT), que reuniu representações de diver-sas entidades, como cooperativas, câmaras de vereadores, prefeitu-ras, Centro Social Marista, polos tecnológicos e ONGs, que encami-nhou a realização de um seminário mais amplo, provavelmente emagosto, para atualizar a temática da inclusão digital no RS.

Jeferson fez uma breve apresentação da política nacional deinclusão digital do governo Dilma ressaltando a importância cres-cente da comunicação tecnológica na vida prática das pessoas. “Épreciso internalizar dados para se ter a dimensão correta da inclu-são digital que cresce de forma silenciosa e rápida no Brasil, espe-cialmente movimentada pelos jovens conectados.”, salientou ele.

Ele acentuou que o Ministério das Comunicações tem trêsgrandes desafios pela frente: a discussão da democratiza-ção da mídia, a revisão da lei de outorgas das rádios comu-nitárias e a ampliação da inclusão digital.

Jeferson acredita que o RS, ao lado de São Paulo, Rio deJaneiro e Pernambuco, pode ser um território modelar parainvestimentos de conectividade graças à boa infraestruturaque possui, principalmente em termos da capilaridade daenergia elétrica, desenvolvida em larga escala pelas coope-rativas de eletrificação nas cidades do interior. “A energiaelétrica possibilita a conectividade que é uma das fortes al-ternativas para enfrentar o êxodo rural, ajudando a mantero jovem no campo”, assegurou.

Segundo ele, o acúmulo tecnológico do RS também con-tribuirá para a criação de conteúdos que é um dos pilares dainclusão digital, junto com as bases da infraestrutura deinternet, da articulação de redes conectadas e da governança,onde se insere a reativação do comitê gestor interministerial.

Além de projetar ações futuras, a secretaria nacional tem amissão de recuperar o passivo da comunicação digital no Brasil,com a imediata revitalização da rede de pontos de inclusãodigital (PDI) espalhados no país. Só em Porto Alegre estima-seque existam 40 deste tipo de pontos de acesso virtual.

Debate vai atualizar ainclusão digital do RS

Diogo Baigorra

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Leia mais em http://goo.gl/4TDkiS

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Roteiro em Taquari reforçacompromisso do mandato com o município

oje ao meio dia, Villa participou,junto com o secretário estadual da Edu-cação, Vieira da Cunha, e com o vice-prefeito e prefeito em exercício deTaquari, André Brito, de encontro comprofessores estaduais e municipais. Naocasião, debateram as demandas da co-munidade escolar, entre as quais a con-clusão de obras nas escolas e amplia-ção e laboratório de informática [1].

Em seguida, Villa conheceu o termi-nal do Porto da Termasa, em Taquari,que foi contemplado pelos investimen-tos liberados pelo governo federal nanova etapa do Programa de Investimen-to em Logística (PIL). A Secretaria de

H Portos (SEP) confirmou que R$ 6,97 mi-lhões serão repassados para obras deampliação e modernização do local [2].

O prefeito de Taquari, Emanuel Hassende Jesus (Maneco), destaca que a obra devaser um marco na história de Taquari. “Acidade está carente de desenvolvimentoeconômico, e precisa de algo assim. Vaigerar notas, empregos, movimento comer-cial. São inimagináveis os benefícios.”

O foco do terminal será no transpor-te de grãos, como soja e milho, expedi-dos pela hidrovia Taquari-Jacuí e Lagoados Patos até os terminais do ComplexoPortuário em Rio Grande. O armazém,que pegou fogo há cerca de cinco anos,

tinha capacidade para 12 mil toneladas.Durante a manhã, também em

Taquari, Villa acompanhado dos secre-tários municipais de Esportes, LeandroMariante, e da Educação, Cassius Rosa,e do vereador Luis Porto, encontrou-secom alunos da 5º série da Escola Muni-cipal de Educação Infantil ProfessorEmilio Schenck na Câmara de Vereado-res [3]. Após participou do programa“Voz do Povo”, na Rádio Açoriana [4].À tarde, o deputado visitou, ainda, oHospital/ISEV onde se reuniu com o di-retor Vinicius Lange e conversou sobrea situação da saúde no RS e conheceu omodelo de gestão do hospital local [5].

Já tramita na Assembleia Legislativa o projetode lei de iniciativa de Villa que propõe a isençãodas taxas de renovação da carteira de habilitação(CNH) para aposentados e pensionistas com maisde 65 anos que recebem até três salários-mínimos.O PL 266/2015 foi construído a partir de diálogocom o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensio-nistas e Idosos do RS (Sintapi/RS) e se insere numcontexto de busca de alternativas significativas paraesta camada etária e social. Segundo o presidenteda entidade, Anegildo José Garcia, que esteve reu-nido com o deputado na semana passada, idososcom mais de 65 recebem um valor muito baixo depensão e aposentadoria e gastam muito com medi-camentos. “Por isso, esta iniciativa tem extremarelevância para este grupo”, apontou ele.

Projeto vai beneficiaraposentados e pensionistas

com mais de 65 anos

PL 266/2015

O documentário The Village, da diretora LilianaSulzbach, é um sensível registro sobre a colônia deleprosos que existe no território de Itapuã. À épocadas filmagens, em 2012, restavam apenas 35 mora-dores, todos com mais de 60 anos, da cidade que jáabrigara mais de 1.500 doentes abandonados pelasfamílias graças ao preconceito e a falta de conheci-mentos sobre a doença da hanseníase, conhecida tam-bém como lepra.

Com 25 minutos, o documentário premiado emeventos internacionais reúne os depoimentos de 10moradores do vilarejo, mostrando a solidão da genteesquecida ao sul de Porto Alegre.

Está disponibilizado no sitewww.acidadeinventada.com.br onde dá para fazerum passeio virtual.

Documentário The Village:um olhar sobre a colõnia

de leprosos de Itapuã

DICA DE FILME

DESENVOLVIMENTO

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ARTIGO

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Rio Grande do Sul, um estado ricoem biodiversidade, com gentes dispos-tas à boa luta — que habitam estas pla-nícies imensas, vales e serra —, tem oque comemorar: os 14 anos da Uergs!Em 10 de julho de 2001, por unanimi-dade na Assembleia Legislativa, é apro-vado projeto de lei que cria a Uergs –Universidade Estadual do Rio Grande doSul. Nosso estado, mesmo que tardia-mente, inaugura um novo tempo: umaousadia, num período em que o RS ti-nha poucas ofertas de ensino superiorpúblico.

Nasce, assim, uma universidade di-ferenciada, voltada às vocações regio-nais, com foco no desenvolvimento sus-tentável, com sede em 24 municípios,descortinando novos horizontes, fomen-tando debates sobre a realidade social,ambiental e as desigualdades existen-tes. Sua estrutura é exemplo de

Nesta sexta-feira (10), a Uergs está comemorando 14 anos de lutas, conquistas e avanços.Ao parabenizar alunos, professores e funcionários pela importância do marco histórico,

Villa destaca que este é um momento importante para reafirmar o potencial estratégico dauniversidade para o desenvolvimento do RS e defender a ampliação de um ensino superior

estadual, público, gratuito e de qualidade.

Abaixo, artigo da reitora da instituição, Arisa Araújo da Luz, publicado no jornal Correio do Povo.

abrangência territorial para outras ins-tituições de ensino superior.

São 14 anos de uma significativahistória! Uma trajetória deenvolvimento e participação, de traba-lho, de lutas e de superações na buscade sua consolidação como a universi-dade do povo gaúcho e brasileiro, rece-bendo discentes oriundos de vários lu-gares do Rio Grande e do Brasil. Ela éconcebida com o propósito de que emcada unidade haja interlocução eenvolvimento entre seus cursos, as ou-tras universidades e as instituições/entidades nas áreas trabalhadas. Nes-sa proposta diferenciada, as relaçõeshumanas são prioridade e cada partici-pante da comunidade acadêmica é co-nhecido pelo nome, com asespecificidades de cada curso, de cadaatividade realizada, no ensino, na pes-quisa e na extensão.

E, diante dos vários desafios, atépelo reduzido número de pessoal emesmo nos piores momentos, nes-tes poucos anos de vida, figura en-tre as melhores do país e do Estado,o que é comprovado pelo desempe-nho acadêmico nas avaliações exter-nas. Tal reconhecimento vem domérito, da garra e disposição decada aluno e aluna da Uergs e pelotrabalho realizado.

Parabéns, Rio Grande do Sul! Mes-mo muito nova, a Uergs é referên-cia no cenário acadêmico e represen-ta a pujança e a determinação dopovo sul-rio-grandense.

*Artigo publicado no jornal Correio do Povo

em 10 de julho de 2014

**Reitora da Uergs

Uergs: 14 anos!*

O

ARISA ARAÚJO DA LUZ**

CONVITE

Na próxima terça-feira (14),Villa ocupará a tribuna daAssembleia Legislativa pararealizar Grande Expedientedefendendo que o servidorpúblico e o cidadão nãopodem pagar a conta daspolíticas de austeridade dogoverno Sartori.

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GOVERNO DILMA

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Atuação do Brics é determinante para reforçardesenvolvimento global, afirma presidenta

presidenta Dilma Rousseff afirmou,na quinta-feira (9), que o papel dos pa-íses que compõem o grupo dos Brics deveser reforçado para garantir o desenvol-vimento global em meio a uma criseeconômica internacional. A declaraçãofoi feita em discurso durante encontrocom o Conselho Empresarial do Bricsrealizado em Ufa, na Rússia.

O evento faz parte de uma intensaagenda da 7ª Cúpula dos Brics, grupode países composto por Brasil, Rússia,Índia, China e África do Sul. Dilma tam-bém abordou a importância do setorempresarial na promoção do desenvol-vimento econômico e lembrou que, nosúltimos cinco anos, o Investimento Ex-terno Direto mundial caiu quase 50%.

“O comércio e os investimentos [dosBrics] serão fundamentais. Para tanto,

A o conselho empresarial dos Brics tam-bém vai cumprir um papel estratégico.Os Brics têm sido responsáveis por cer-ca de 40% do crescimento mundial epela intensificação dos fluxos econômi-cos entre os países do mundo. Agora,esses fluxos entre nós trará benefíciospara as nossas economias diante docenário internacional e também para omundo”, afirma Dilma.

Banco dos Bricsterá alta demanda

Segundo a presidenta, o Novo Ban-co de Desenvolvimento dos Brics (NBD)vai atuar em um cenário de alta deman-da, não se limitando apenas aos paísesdo grupo. “Até 2020, os países em de-

senvolvimento como um todo, precisa-rão de um volume de investimentos eminfraestrutura que alguns calculam comosendo de US$ 1 trilhão por ano”, infor-mou Dilma.

“É nesse cenário que o Novo Bancode Desenvolvimento dos Brics terá umpapel importante na intermediação derecursos para projetos de infraestruturae de desenvolvimento sustentável, ini-cialmente em nossos países e posteri-ormente em outros países em desen-volvimento”, concluiu.

Economia doméstica

A presidenta Dilma também destacouo esforço do governo brasileiro em for-talecer a economia doméstica. “No Bra-sil, estamos fortalecendo nossas políti-cas macro e microeconômicas, para re-tomar, o mais breve possível, o cresci-mento sustentável da economia. Paraestimular os investimentos, buscamosdiminuir o risco regulatório e aumentara transparência e a governança das re-lações entre empresas e governos”.

Dilma citou o Programa de Investi-mento em Logística (PIL), lançado emjunho, como uma das principais inicia-tivas para desenvolver a infraestruturado país, inclusive com a participação dospaíses do Brics. “Lançamos um planoambicioso na área da infraestrutura, es-pecificamente em logística, e estimula-mos ampla presença de investidores dospaíses do Brics em setores como ferro-vias, rodovias, portos e aeroportos”.

Roberto Stuckert Filho/PR

Planalto lança Programa de Proteção ao Empregoe vai garantir parte dos salários dos trabalhadores

O governo federal encaminhou ao Congresso Nacionaluma medida provisória que cria o Programa de Proteçãoao Emprego (PPE). O objetivo da proposta é estimular apermanência dos trabalhadores em empresas que estãopassando por dificuldades financeiras temporárias. A me-dida provisória foi assinada pela presidenta Dilma Rousseff,nesta segunda-feira (6). O governo estabeleceu, comocontrapartida, que terminado o programa no prazo míni-mo de um terço da vigência do programa, as empresas be-neficiadas não poderão demitir os empregados.

Roberto Stuckert Filho/PR

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(DES)GOVERNO SARTORI

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Mais quinze trapalhadas do governador

1. A recorrente paralisia do Executi-vo estadual levou uma das suas princi-pais aliadas políticas, a prefeitura dacapital, a ingressar na justiça para rei-vindicar recursos para a saúde. Na quin-ta-feira, o prefeito recorreu aos tribu-nais para assegurar o repasse de ver-bas para a saúde.

2. Paradoxais ao envolver policias evítima, os acontecimentos envolvendoa área da Segurança Pública, nesta se-mana, consagram a inépcia do governoSartori. Na terça-feira, os servidores fo-ram às ruas protestar pelo descaso doExecutivo em relação aos servidores dosetor. Na quinta-feira, estudantes ocu-param a avenida Ipiranga e interrom-peram o trânsito para repudiar a faltade segurança na região do ColégioProtásio Alves diante do qual um meni-no foi esfaqueado por assaltantes queroubaram seu aparelho celular.

3. Os trabalhadores de 40 entidadesque protestaram contra o congelamen-to dos salários do governo estadual efirmaram sólida convicção de que Sartori“elegeu os servidores como vilões, parapagar as contas”. A segurança públicapoderá paralisar o estado gaúcho se oExecutivo continuar insensível ao des-contentamento dos servidores.

4. Na Saúde, o caos é semelhantecom o corte de repasses de recursos aoshospitais que diminuem o atendimentoou mesmo fecham definitivamente asportas como já aconteceu em Guaíba.Em Canoas, a justiça determinou o re-passe das verbas hospitalares.

5. Na área da Educação, os profes-sores permanecem em latente estadode greve que poderá resultar em para-lisação na rede pública em agosto. Tam-bém se mobilizam para a sessão plená-ria da próxima terça-feira (14), quedeve votar a Lei de Diretrizes Orçamen-tárias encaminhada pelo governo, quelegitima arrocho salarial, cortes soci-ais, paralisação de obras, aumento deimpostos e privatizações.

6. Contra o discurso batido da aus-teridade e da crise nas finanças, o ocu-pante do Piratini, eleito há quase novemeses, anuncia que vai criar secretari-as, como a de Comunicação Social.

7. Conforme flagrou uma analistapolítica, o bloqueio do governador àextinção do Tribunal de Justiça Militarenfraquece o discurso da crise nas fi-nanças.

8. Em seu programa matinal degraúda audiência, um radialista cele-brou um instante de silêncio alusivo aovazio do primeiro semestre de governoSartori. “Pareceu até que a emissorahavia saído do ar” disse ele. “Omutismo se justifica: é que simples-mente não há nada a comentar. Foramseis meses de paralisia e chororô.

9. Em entrevista por Skype com jor-nalista gaúcho fixado em território nor-te-americano, Sartori deixou dúvidas sefalava com sinceridade ou se aplicavanovos balões de ensaio na população,através da intermediação midiática.

10. Segundo o sindicato dos técni-cos tributários do estado, o RS perde

R$ 1,2 bilhão apenas com a sonegaçãode combustíveis. De acordo com aAfocefe Sindicato, o Rio Grande do Sul“tornou-se um território promissor paraos crimes de adulteração e sonegaçãofiscal no setor de combustíveis”.

11. “Demissões na Emater, partedois” é o título de matéria jornalísticareveladora de que o governo estadualabrirá a segunda fase do programa dedesligamento incentivado (PDI) que éuma espécie de reedição do PDV, pro-grama de demissão voluntária, do go-verno Britto.

12. Recordando Antonio Britto,é im-portante lembrar do risco de ressurgi-mento da judicialização que ocorreu coma chamada Lei Britto. À época, o go-vernador do PMDB não pagou os salári-os que tinham sido reajustadas por leide autoria do seu antecessor. É o mes-mo que Sartori ameaça fazer com osreajustes salariais concedidos por TarsoGenro e que viraram leis.

13. O vice-presidente nacional daOAB, Claudio Lamachia, respondeu emartigo publicado em periódico da capi-tal, dia 8, sua própria indagação sobrequanto nosso estado deixa de arreca-dar com turistas que desistem de visi-tar o RS por medo da violência. Recor-rendo ao exemplo da Copa do Mundoescreveu: “Está comprovado que pode-mos viver com mais segurança e au-mentar o efetivo da BM e da guardamunicipal é o início da transformaçãode que precisamos”. Falta Sartori acre-ditar e agir.

14. Aplicando a velha receita dosvernos peemedebistas, o governadorSartori propõe a privatização do zooló-gico de Sapucaia do Sul. O ex-diretordo Zoo RS, Sergio Viero, discorda daexistência de qualquer sucateamento noequipamento público oferecido atual-mente à população.

15. Se aprovado o PL 103\2015 dogovernador que estabelece ParceriasPúblico-Privadas (PPPs) na educação pú-blica, flexibilizará a gestão da rede es-tadual com a iniciativa privada. A in-tenção de Sartori é criar o programa“Escola Melhor: Sociedade Melhor” queprevê ‘alcançar contribuições financei-ras para a melhoria da qualidade do en-sino da rede pública Estadual’. A pro-posta é vista como privatização do en-sino público pelo segundo vice-presiden-te do Cpers, Luiz Veronezi.

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ARTIGO

As modernas carpideiras gaudérias de Sartori*

onsta que em rincõesnordestinos brasileiros aindaviceja a tradicional profissãodas carpideiras, cuja funçãoé chorar por um defuntoalheio.

Associa-se, normalmen-te, tais figuras às imagensde mulheres enlutadas, deseveras roupas negras, queatuam para superlativizar aperda que, por alheamento,sequer sentem.

Feito um acordo monetá-rio entre a carpideira e os fa-miliares, ela chora e mostraseus prantos, sem grau deparentesco ou amizade.

As carpideiras existiamdesde os tempos de Cristo, edelas se exige talento parachorar copiosamente e, maisdo que isso, sensibilidade.Reza a lenda que antigamen-te as carpideiras profissionaiscumpriam o estatuto das 12tábuas, que coibia a histeria.Eram divididas em grupos;algumas entoavam cantos delouvor, outras choravam.

As carpideiras chegaramao Brasil com os portugue-ses. Inicialmente, o serviçonão envolvia dinheiro, con-forme uma carpideira ouviude sua bisavó. “O defuntodeixava boi ou roupa para opagamento”, comenta. “Paranós, a morte é uma passa-gem. E para que essa passa-gem seja feita de formatranquila, bonita, é necessá-

CANDRÉ PEREIRA**

*Artigo publicado no jornal ele-

trônico Sul21 em 6 de julho de

2014

**Jornalista

rio alguém chorar”, declara.Na sua concepção, o traba-lho consiste em transformaras energias negativas em po-sitivas. “Quando a pessoamorre, o espírito dela ficaalgum tempo ao redor. Aspessoas às vezes não respei-tam e começam a falar de as-suntos inadequados, inclusi-ve, sobre herança”, esclare-ce a veterana carpideira.

O valor cobrado varia deacordo com a família. “Nãome prendo a valores, às ve-zes, vou de cortesia”, diz.

Algumas, com exacerba-da vocação teatral, causaminveja em atrizes profissio-nais tamanha a verossimi-lhança que alcançam com achoradeira postiça que exce-de, inclusive, os sentimentosde viúvas e familiares. Algu-mas beijam o morto com tan-ta intensidade que provocamsuspeitas, naturalmente in-fundadas.

Pouco se questiona, porexemplo, porque os parentesde sangue nunca conseguemo resultado com acontundência sentimentaldas carpideiras.

Um amigo sábio me dizque as mulheres de famíliasabastadas que contratamcarpideiras tem vergonha dechorar em público. Outro megarante que elas não queremborrar a maquiagem….

Aqui, nos pagos

gaudérios, as velhascarpideiras perderam o em-prego antigo porque os cor-tejos fúnebresdespareceram, as exéquiassão mais rápidas e o sepul-tamento por vezes é substi-tuído pelas cremações.

Mas há uma nova catego-ria de carpideiras que concor-rem entre si para atingir omais espetacular desempe-nho histriônico.

Como têm púlpitos e mi-crofones, tribunas e emisso-ras de rádio e televisão, re-des sociais e aparatostecnológicos dac o n t e m p o r a n e i d a d emidiático, parlamentares ejornalistas se esmeram paraamplificar, ao máximo, o dis-curso choroso do ocupante doPiratini.

Nessa missão, não poupamtalento e criatividade paradesaguar as lágrimas que ema-nam do Palácio de governo.

Não têm mesmo o míni-mo constrangimento em ras-gar o discurso feito, emassembleias e campanhaseleitorais, no período imedi-atamente anterior, com a pre-gação contra os planos e pro-jetos do inquilino da gestãopassada.

Podem, inclusive, recor-rer a meios de comunicaçãomodernos, tipificados na ter-minologia norte-americana(tais como skype e timeline)

para romper distâncias supe-riores a 8 mil quilômetros, egotejar a verborragia do caosfinanceiro no estado para le-gitimar as medidas de aus-teridade que se evidenciamem cortes de recursos, calo-tes, arrocho, venda depatrimônio público e diminui-ção das funções públicas doestado.

Como consta que não háa moeda viva envolvida – jáque as verbas publicitariasparecem congeladas- nas ne-gociatas das carpideiras queos antecederam é um outrotipo de regramento que con-duz este relacionamento: aidentidade ideológica e a afi-nidade política.

Combinados, os conceitosconvergem da ideia matriz doestado mínimo, queapequena e estraçalha o RS.

No essencial, tais como asvelhas senhoras de luto pro-tocolar, estes novas espéci-es também choram lágrimasfalseadas e destituídas daverdade – já que não lhesimporta quem vai pagar,mesmo, os gastos. Comobem sabem, não saldarãoesta conta que vai ser, outravez atribuída ao servidor erepassada à população.

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