Problemas - Como Identificar, Priorizar e Decidir

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Assunto: BPM (processos)

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  • Problemas e Problemas Como Identificar, Priorizar e Decidir

    Todos os Direitos Reservados 2015

    Mapeamento e Padronizao de Processos Organizacionais

  • ndice

    Introduo 3

    1. Gesto por Processos 4

    2. O que so Problemas? 5

    3. Metas 8

    4. Anomalias 9

    5. Problemas e Problemas 12

    5.1 Como identificar 12

    5.2 Como priorizar 18

    5.3 Como decidir 25

    6. Indicadores de Desempenho KPI 30

    7. Padronizao 33

    8. Estratgias, Reunies e Prazos 34

    9. Os gestores esto preparados para o planejamento estratgico? 35

    10. Liderana e Responsabilidade 35

    A Desconstruo do pensamento 37

    Bibliografia 40

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    Introduo Todas as situaes da vida que no esto de acordo com o que julgamos justo,

    chamamos de problema. So situaes que atrapalham o andamento normal

    das nossas condutas. Esses problemas ocorrem na vida pessoal e profissional,

    atingem qualquer pessoa ou qualquer empresa, acredito que podemos dizer,

    principalmente nas empresas, que as ocorrncias chegam a um grau exagerado,

    talvez porque, h uma soma de individualidades, internas e externas, cada qual

    com seu problema.

    A tarefa principal dos Gestores acaba sendo tratar e conduzir essas situaes que

    interferem no andamento, dito normal, das atividades da empresa, e por fim, essas

    situaes indesejadas acabam se tornando normal, parte da rotina, tirando o

    tempo e o equilbrio de muita gente, que com perfis diferentes, uns so mais

    atingidos que outros.

    Na vida pessoal, quem tem o maior problema?

    Todos os problemas so grandes, cada um tem o seu que somente pode ser

    resolvido pela prpria pessoa.

    Na vida corporativa h ferramentas e recursos para anlise e soluo. Os

    problemas ocorrem em grandes propores, porm, as condies de resolver

    tambm so proporcionalmente mais efetivas.

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    1. Gesto por Processos

    A Gesto por Processos o modelo de Gesto que mais vem se difundindo e

    ganhando adeptos nas empresas do Brasil.

    Por apresentar uma sistemtica eficiente no diagnstico das atividades,

    incluindo anomalias, fatores crticos, riscos, custos, entre outros, se mostra muito

    efetiva para avaliar os processos da Empresa e identificar os resultados, as aes

    que necessitam de mudanas e quais estratgias adotar.

    Para realizar a Gesto por Processos necessrio ter uma Viso por

    Processos (Viso dos Processos), conhecer quais so as atividades executadas

    pelos colaboradores e quais os resultados so obtidos dessas atividades,

    independente desses resultados estarem ou no de encontro com os desejos da

    Empresa.

    Esta Viso direciona os Gestores identificar onde est o erro, caso algum

    resultado seja indesejado.

    O diagnstico e a anlise dos Processos da empresa, se configura como uma

    ferramenta eficiente na distino dos problemas internos e na proposta de soluo

    e melhorias.

    O Diagnstico dos Processos etapa fundamental para uma anlise

    minuciosa e a elaborao do Plano de Ao.

    atravs do Diagnstico (levantamento dos Processos As Is) que obtemos

    todas as informaes necessrias de como a empresa executa suas atividades e

    desempenha sua funo e se dentro dessas atividades encontram-se algum

    problema.

    A Viso por Processos orienta as tomadas de decises da Alta Administrao

    para definio e cumprimento das Metas, sejam corporativas ou departamentais.

    Para realizar o levantamento dos Processos, leia o nosso e-book Como

    Identificar e Definir os Processos da sua Empresa.

    A terceirizao dos trabalhos de Mapeamento de Processos,

    comprovadamente, a soluo mais eficaz para uso desta ferramenta, obtendo

    resultados mais efetivos, pela aplicao centrada nos propsitos da empresa.

    Quando a prpria equipe faz o levantamento, h grande probabilidade da mesma

    no identificar os problemas pelo vcio da execuo das atividades dirias.

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    A grande vantagem quando se contrata um profissional terceirizado, que o

    mesmo proporciona muitas ideias e inovaes por no ter uma viso viciosa no

    segmento. Num trabalho de Mapeamento de Processos o profissional que realizar

    este trabalho possui a expertise em processos com foco em resultados e solues

    descartando a necessidade da expertise do ramo de atuao da empresa, ou seja,

    a indstria automobilstica no precisa contratar consultores com know-how em

    metalurgia. Um hotel no precisa contratar servios de quem j atuou no ramo

    hoteleiro e assim por diante. necessrio que o profissional (consultor) que

    realizar o trabalho entenda sobre as metodologias de Mapeamento de Processos

    (BPM) e conhea os conceitos de Gesto.

    2. O que so Problemas?

    Talvez no haja uma grande dificuldade em elenc-los, mas temos que

    diferenciar Problemas e Problemas.

    Os Empresrios e Gestores tm como alvo o sintoma dos problemas,

    como lucro baixo, custos altos, excesso de horas extras, funcionrios no

    produtivos, etc, mas quais so os problemas que causam esses problemas ?

    Os problemas podem ser pontuais, como matria-prima de baixa qualidade

    (fornecedor) ou problemas dentro da rotina da empresa, como falhas, interrupes,

    sujeira, descontrole, etc.

    Podemos perceber que temos o problema raiz e os problemas causados por

    essa raiz.

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    Primeiramente, analisar o todo e definir quais problemas so os mais crticos

    e que impedem a eficcia dos resultados, neste sentido, vrios so os problemas

    dirios encontrados pelos Gestores e responsveis de cada rea. O grau do

    problema que define a ao.

    Os problemas, aqueles que devem ser eliminados, realmente, so os que

    prejudicam a empresa e seus colaboradores. So as circunstncias que tomam o

    tempo dos Gestores, que tiram o sono e distorcem o atingimento das Metas,

    interferindo na definio das estratgias.

    Temos por hbito resolver os problemas quando so graves e aparentes aos

    nossos olhos, e esquecemos que, s chegou nesta situao porque no foi

    combatido na raiz. Passamos os dias resolvendo estes problemas e at perdendo

    tempo com eles e no percebemos que ele sempre volta, nas mesmas condies

    e at mais intenso.

    Fica evidente que nesta situao, sanar o problema ser temporrio, como

    cortar os galhos na tentativa de matar a rvore. A consequncia desse fato, no

    somente a agravao do problema em si, mas tambm o surgimento de outros,

    principalmente, problemas pessoais, pois o stress e a tenso de lidar com a

    situao debilita a sade de Gestores e envolvidos.

    Em segundo, definir o seu grau de prioridade, identificar quais novos

    problemas podero surgir a partir do problema raiz, e definir a relevncia de cada

    um.

    Quando a situao chega nveis de gravidade elevados, consequentemente,

    agrava-se a urgncia e tende a piorar, no s a situao em si, mas outros

    processos da operao.

    No necessariamente, um problema na produo foi ocasionado nos

    Processos produtivos (operacional), pode ter sua raiz, por exemplo, nos Processos

    de Compra (administrativo).

    Problemas ocorrem em diversos pontos: pessoas, mquinas, prazo, controle,

    custos, etc, mas todos fazem parte de algum Processo.

    As atividades executadas nestes Processos podem estar corrompidas,

    gerando uma anomalia. A soma das anomalias, entre os diversos Processos da

    empresa e a falta de um Gerenciamento da Rotina eficiente que demonstra um

    problema maior, cujos sintomas so atacados, mas sem a eficcia necessria.

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    Com a observao dos problemas da Empresa, atravs de sua classificao

    entre urgentes, de alto impacto e rotineiros que pode-se tomar uma ao eficaz.

    Alm dos problemas corriqueiros enfrentados pelos Gestores, ainda h as

    exigncias da Alta Administrao, e muito necessrios, que so as Metas.

    A definio de Metas pela empresa, tambm podem ser considerados

    problemas, porque fazem parte de uma proposta estratgica, onde sem as quais

    no possvel crescer, por isso devem ser resolvidas. Alm dos recursos

    oferecidos pela empresa, necessrio tambm a competncia dos profissionais

    envolvidos. A definio de uma Meta exige uma dosagem de competncia, recursos

    e um cenrio possvel, onde o esforo seja necessrio porem alcanvel, caso

    contrrio, a Alta Administrao poder contribuir com mais um problema, a

    desmotivao de uma equipe devido a definio de Metas inatingveis.

    Organizao

    Medir

    Controlar

    Gerenciar

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    3. Metas

    Como citado no item anterior, as Metas so problemas que devem existir,

    situaes que devem ser resolvidas, dentro das estratgias definidas, para a

    empresa alcanar um Resultado positivo.

    Esses resultados podem estar atrelados produo, desempenho,

    faturamento, prazo, Qualidade, entre outros e devem ser definidos constantemente

    pela Alta Administrao e Gestores.

    Caso uma empresa no defina Metas, como saber em qual direo

    est seguindo?

    Se no sabe a Direo, como mensurar os Resultados?

    Se no mensura os Resultados, onde se deve melhorar?

    Quando a empresa deixa evidente suas Metas e estratgias e estas so

    comunicadas para que todos entendam, cria-se um propsito mtuo e um

    comprometimento coletivo na direo do cumprimento dessas Metas e do

    fortalecimento das aes planejadas para atingi-las.

    O resultado final, ou seja, o atingimento das Metas, est diretamente ligado

    aos meios (Processos), os quais proporcionam condies eficientes e favorveis.

    A definio de uma Meta ou um objetivo no aleatria, condiz com a situao

    da empresa e com o mercado atuante.

    Uma representao clara da relao Empresa x Mercado, ajuda Alta

    Administrao e Gestores neste trabalho de definio de estratgias e Metas,

    saber, pblico alvo, valores agregados, meios de comunicao com o consumidor,

    preo, cultura organizacional, etc.

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    4. Anomalias

    Quando os Gestores enfrentam muitos problemas, a principal Meta, naquele

    momento, eliminar tais problemas, mensurar resultados pontuais para identificar

    qual quesito prejudica operao, desta forma, implantar melhorias e proporcionar

    condies favorveis para que a empresa, como um todo, almeje crescimento e

    desenvolvimento.

    Mas, o que podemos chamar de anomalias?

    Anomalias so situaes que fogem ao padro inerente conduta adequada

    do resultado desejado, sendo estas situaes aparentes, como peas defeituosas,

    falta de informao, etc, ou no aparentes, como brechas no sistema e nos

    controles que podem proporcionar problemas mais graves.

    Mas podemos falar que um problema pode ser padro ?

    Sim, um problema padro toda aquela ao ocorrida que pode comprometer

    os resultados de uma Empresa e que so comuns dentro de um cenrio, como

    equipamentos quebrados, ausncia de profissionais chave, fornecedores

    atrasados, so problemas que embora esperados ou no, ocorrem com maior

    frequncia.

    As anomalias, num ambiente de excelncia no deveriam acontecer ou, no

    mximo, ter suas ocorrncias reduzidas.

    E isso possvel acontecer?

    Analisando a prtica e a experincia, possvel com uma Gesto focada e

    eficiente.

    As empresas enfrentam muitos problemas diariamente, porque empresas so

    formadas por pessoas e pessoas tm perfis diferentes, por recursos como

    mquinas, equipamentos, alm dos fatores externos (no controlveis).

    Assim como os problemas rotineiros, podemos dividir as anomalias em graus

    e verificar quais aes sero tomadas para san-las, qual a urgncia,

    distinguindo-as pela importncia e impacto nas operaes e resultados.

    Talvez, nunca chegaremos ao nvel zero de todas as anomalias, mas

    devemos monitora-las e controla-las, afim de, mitig-las ou at mesmo elimin-las,

    proporcionando a melhoria de cada resultado.

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    Problema (exemplo)

    A empresa tem um sistema de T.I. pouco eficiente e engessado, as

    informaes inseridas no so claras e os relatrios no so

    conclusivos.

    No entanto, os processos so realizados e as operaes dirias so

    executadas, porm, diante deste cenrio quais consequncias voc identifica?

    As filiais apresentam os relatrios financeiros em planilhas impressas,

    devidamente carimbados e assinados, dentro do prazo de 10 dias aps

    o fechamento do ms.

    O departamento administrativo responsvel, no escritrio central, recebe e

    confere os documentos. Tudo est devidamente relatado e h muita confiana no

    gerente da filial. Podemos dizer que nesta situao h algum problema?

    Com certeza, as consequncias vo muito alm do problema do sistema

    ou do relatrio financeiro, o impacto mais abrangente dentro do cenrio total,

    atingindo vrias atividades e procedimentos afetando as aes da Gerncia.

    No exemplo hipottico apresentado acima sobre o sistema de T.I., podem

    ocorrer de mdio longo prazo falhas nos atendimentos aos clientes, levando estes

    a insatisfao, considerando entregas fora do prazo, informaes relevantes para

    tomada de decises que no so claras ou faltantes, alm da demora na execuo

    dos procedimentos rotineiros, ocasionando horas extras, indefinio de prazos, etc.

    No caso do relatrio financeiro nota-se que so realizados fisicamente e

    em documentos no oficiais (planilhas impressas que podem ser alteradas

    qualquer momento), proporcionando aos executores um meio de burlar o sistema.

    So problemas que carregam outros problemas, como: controle ineficiente,

    demora na prestao de conta, risco financeiro, etc.

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    Os problemas se apresentam com vrios graus de importncia, quanto

    gravidade e a urgncia, impactando de forma significativa no resultado final, do

    curto ao longo prazo.

    Uma situao grave de diminuio da receita, por exemplo, tem vrios

    outros problemas, que podemos dizer, corriqueiros, e com a falta de tratativa na

    raiz e em todos os setores onde est alojado, gera-se fragmentos nos resultados

    de cada Processo, atingindo a receita longo prazo.

    Retrabalho, gera horas extras que gera aumento de custos. Qual problema

    o maior? Qual a gravidade de cada situao?

    Se o cliente est insatisfeito, gera decrscimo nas vendas. Onde comearam

    os problemas?

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    5. Problemas e Problemas

    5.1 Como Identificar

    Como foi descrito, h vrios problemas enfrentados pelos Gestores e

    responsveis nas empresas no dia-a-dia, cada qual com sua abrangncia,

    urgncia, gravidade ou qualquer status que se possa atribuir.

    Uns so mais corriqueiros, outros mais pontuais, mas todos causam, em

    algum momento, algum impacto.

    Os problemas podem surgir de vrias formas, podendo ser provenientes:

    Vendas;

    Caixa;

    Produo;

    Fornecedor;

    Cliente.

    Estamos de acordo que, tudo isso citado acima faz parte da Gesto de uma

    Empresa, certo?

    Mas qual o porte e o segmento dessa empresa?

    Independente do segmento ou porte da empresa, ocorrem os mais variados

    problemas, diversificando entre graus e intensidades.

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    Pois , independente do porte, as empresas devem cuidar e gerir seus

    departamentos e recursos, mesmo que, a empresa seja somente o proprietrio.

    Com a gerncia destes departamentos e recursos, vem os problemas, que

    so inerentes qualquer empresa, cada qual na sua proporo.

    - Qual gerncia apresenta maiores dificuldades?

    Com poucos recursos, porm pequena empresa?

    ou

    Com melhores recursos, porm grande empresa?

    A gerao de receita atravs das vendas, uma produo eficiente, manter os

    custos apropriados com os recursos, manter a qualidade do produto/servio,

    manter o cliente satisfeito, so alguns dos principais objetivos do negcio, e quando

    estes objetivos no so alcanados necessrio definir uma ao para que a

    empresa retome a direo.

    Estas aes so direcionadas para tentar resolver o sintoma do problema,

    apresentando o resultado final como a Alta Administrao espera e nem sempre se

    atentando as consequncias destas aes.

    Aumento dos custos

    Retrabalho Fornecedor

    Falta de controle

    Processos desalinhados

    Pagamentos atrasados Turn Over

    Teoria do Iceberg

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    A figura acima, conhecida como Teoria do Iceberg, demonstra o sintoma

    percebido pela Gesto, visualizado o que est mostra, porm, h muitas coisas

    serem exploradas (causas).

    Tratado o problema principal, o aumento de custos do nosso exemplo,

    possivelmente ele voltar, caso no seja analisado e tratado na raiz as causas que

    fizeram surtir o efeito.

    Os exemplos citados na figura (retrabalho, fornecedor, processos

    desalinhados, etc) so amostras do que pode ser o foco da situao indesejada.

    Os departamentos e recursos devem ser diagnosticados para obter o mximo

    de informao possvel, a fim de, desenvolver uma anlise criteriosa sobre os

    processos executados.

    No vamos aqui descrever sobre as Metas, mas se a reduo de custos

    estiver no plano de Metas da empresa, necessrio identificar as anomalias que

    levaram a este aumento.

    Deve-se ter a conscincia que, o sintoma de um problema no

    necessariamente foi causado pela ao imediatamente precedente, muitas

    situaes problemticas Gesto da empresa foram criadas h tempos atrs, at

    anos. A relao causa e efeito no possui um critrio subsequente no tempo,

    podendo ocorrer, no s em tempos distintos mas tambm em reas onde no

    foram causados.

    Uma ao do marketing pode melhorar as vendas curto prazo, porm,

    longo prazo pode trazer uma lacuna na inteno de compras dos clientes,

    enfraquecendo os pedidos de venda por um determinado perodo, ficando a

    percepo que o problema est nos vendedores.

    Um corte de gasto pode interferir na qualidade do produto, causando a

    insatisfao do cliente, fazendo a empresa perder receita. Neste sentido, a empresa

    executa promoes para melhorar suas vendas, aumentando os custos e nem

    sempre revertendo esta promoo em caixa.

    Alm dos citados, vrios problemas estruturais ocorrem, considerando que

    uma empresa no atua sozinha no mercado, h um ciclo mercadolgico e

    econmico que faz a cadeia produtiva girar. Fornecedores (atacadistas e

    industrias), clientes, concorrncia, etc, influenciam nas decises internas da

    empresa.

    E como identificar todos esses problemas?

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    Primeiramente, no culpe ningum.

    No necessariamente algum o responsvel direto sobre as situaes

    indesejadas, salvo em casos de irresponsabilidade ou m f.

    Na administrao tradicional, no caso de sintomas muito graves na produo,

    por exemplo, quem ser responsabilizado o gerente de produo, se o problema

    for de marketing, quem pagar ser o gerente do departamento e assim vai,

    portanto analisando a estrutura econmica do negcio, conclui-se que necessrio

    avaliar sistematicamente a causa, como fornecedores, clientes, terceiros. A simples

    troca de responsveis ou Gerentes ou aumentar a exigncias sobre estes no

    acarretar ganhos para empresa, num primeiro cenrio.

    Faa uma anlise estrutural com todos os envolvidos, verificando como atua

    cada parte integrante interna, e externa se possvel.

    Para realizar uma anlise externa, caso seja conveniente dialogue com o

    responsvel da empresa fornecedora (se for esse o caso) sobre os aspectos que

    envolvem a ligao entre as empresas, com certeza, entender o fluxo de

    transferncia de produtos ou informaes ajudar no somente a sua empresa,

    mas tambm a outra empresa ligada ao negcio, fazendo com que as duas

    entendam melhor seus parceiros e possam melhorar sua cadeia de suprimentos.

    Dentro das anlises internas, averigue quais foram as aes tomadas

    seguindo as estratgias corporativas e departamentais.

    Diante de toda ao h uma consequncia, que deve ser considerada antes

    de executa-la, analisar os prs e contras e qual impacto esta ao determinar para

    aquela estratgia e para outros recursos da empresa.

    Exemplo:

    Uma pequena agncia de publicidade define uma meta financeira, aumentar seu

    faturamento em 10%, repassa a meta ao setor comercial e este define as

    estratgias para ampliar as vendas.

    - Trs meses depois no houve aumento algum do faturamento, alguns clientes

    velhos romperam o contrato e a maioria dos novos clientes no fecharam novos

    contratos e ainda houve aumento de horas extras.

    Concluso - A Direo definiu o valor do faturamento solicitando ao depto

    comercial um aumento nas vendas e isto foi feito.

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    O departamento de criao no atendeu com eficincia a nova demanda

    pelo excesso de trabalho, deixando insatisfeitos os velhos clientes que no tinham

    seus servios atendidos no prazo, sendo que, o aumento de clientes fez com que

    trabalhassem alm do horrio para tentar atend-los e os novos clientes

    reclamavam da demora na apresentao do resultado e da qualidade do servio.

    Essa situao gerou atraso dos recebimentos nas datas agendadas pela no

    entrega de servios pontuais, alm de alguns novos contratos cancelados e a no

    renovao de velhos contratos.

    De quem a responsabilidade pelo fracasso da estratgia?

    - A falta de anlise dos recursos disponveis aliado ao diagnstico das

    consequncias.

    Neste caso, o aumento do faturamento est atrelado a quantidade de novos

    clientes, fato ignorado quanto prazo e produo.

    Fonte: Diagrama desenvolvido para a agncia de publicidade Focall Center

    Como demonstra o diagrama acima, um melhor planejamento quanto a

    capacidade produtiva x quantidade de vendas mensais, daria empresa um

    resultado para melhor formatar as vendas estipulando o prazo para entrega dos

    servios. Aliado a isto, a correta administrao do fluxo de caixa, contas pagar e

    receber, colocaria a referida empresa em conforto financeiro.

    Finanas

    Vendas

    Produo

    Prazo

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    Uma observao pertinente que podemos fazer das administraes atuais,

    na maioria das empresas Brasileiras, que os problemas ocorrem dentro dos

    departamentos e h uma tentativa de resolv-los dentro do prprio departamento.

    A efetiva execuo das atividades empresariais no pode ficar limitada aos

    departamentos, como sendo autnomos e em muitos casos, at rivais.

    A anlise estrutural citada (fatores externos e internos) primordial para uma

    avaliao concreta de todos os fatos que cercam um determinado problema ou as

    consequncias de uma determinada ao.

    Todos Processos atendem o resultado final da empresa, independente do

    grau e da abrangncia, so sequenciais e cada processo responsvel por formar

    o conjunto de atividades da empresa. Entende-se como resultado final o

    produto/servio entregue ao cliente.

    Neste sentido, um produto acabado ou o servio final prestado ao cliente,

    iniciou suas atividades muito antes dos ltimos procedimentos da execuo final,

    nos processos mais simples ou nos fornecedores. A viso por Processos faz-se

    entender a cadeia produtiva da empresa, valorizando a rotina de trabalho,

    compreendendo todas as atividades, seja nos setores administrativos ou

    operacionais, como responsveis pela execuo da atividade fim da empresa.

    Fatos dirios que so ignorados ou no possuem a devida tratativa no dia-

    a-dia pelos Gestores e pela Alta Administrao, podem ser problemas pequenos

    at aquele momento, mas que, como uma bola de neve, crescem e se tornam

    graves.

    A rivalidade departamental j comentanda, parece normal e sob controle,

    mas as consequncias vo alm de uma, aparente, simples segregao pessoal,

    pode trazer problemas muito maiores.

    O descumprimento de prazos por exemplo, seja para pagamentos,

    recebimentos, pedidos e outros, desencadeiam uma srie de outros problemas no

    decorrer da execuo das funes, que tero consequncias em outros processos

    e acarretaro graves sintomas em algum ponto da atividade geral da empresa.

    Essas situaes podem afetar as estratgias da empresa, diminuio do

    faturamento por exemplo (sintoma). A tendncia reunir os Gestores e definir

    aes contra este sintoma, no se atentando a causa-raiz do problema.

    Veja pequenos problemas que podem afetar o resultado final da sua empresa:

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    Falta de controle sobre as atividades;

    Retrabalho entre departamentos (e at dentro dos departamentos);

    Excesso de horas extras (podendo ser o efeito de outros problemas);

    No identificar custos no desembolsveis;

    Disperso nos Processos dirios;

    Riscos inerentes operao;

    Desperdcios;

    Para identificar esses pequenos problemas dirios, necessrio diagnosticar

    e analisar todos os processos da empresa.

    5.2 Como Priorizar

    O ao crucial que deve ser tomada antes de resolver qualquer problema a

    Priorizao para uma ao efetiva visando a soluo.

    Todo problema uma incgnita num primeiro momento, no h exata

    distino da sua profundidade, onde comeou e quais so as consequncias que

    podem ocorrer.

    No basta apenas uma anlise subjetiva, o achismo, para definir o que ser

    tratado primeiramente ou definir o grau de importncia.

    A observao e know-how dos Gestores so muito importantes neste

    momento, mas no podem ser as ferramentas nicas e principais para a tomada

    de decises.

    As anlises devem rever as vertentes condizentes com o problema em

    questo, avaliando as condies que envolvem a execuo da atividade que est

    causando o problema.

    Vrias so as ferramentas disponveis atualmente no mercado que

    apresentam utilidade quanto priorizao e aes serem tomadas.

    Temos que nos atentar ferramenta que melhor adeque aos processos e

    atividades da empresa e evitar utilizar muitas delas ao mesmo tempo, deixando

    uma indefinio quanto a mensurao dos resultados.

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    Qualquer ferramenta ou metodologia utilizada, jamais ser cem por cento

    eficiente, no contemplando todas as variveis que envolvem as atividades, porm,

    neste momento, o know how dos Gestores aliado s ferramentas certas adotadas,

    direcionam a anlise para um diagnstico, no mnimo, afirmativo.

    Antes de aplicar uma ferramenta para mensurar os possveis problemas,

    essencial saber o que se deseja medir, quais so as necessidades da empresa, o

    que realmente um fator determinante que precisa ser avaliado. Esta deciso no

    pode ser aleatria, de forma simplificada, deve-se adotar um critrio que estabelea

    as relaes entre os ocorridos, ou seja, qual atividade ou operao est

    comprometida devido algum fator discrepante.

    As informaes coletadas devem ser concisas, passveis de mensurao para

    uma deciso, tanto em termos quantitativos ou qualitativos.

    Dados quantitativos so os numricos, exibidos em escala definida pela

    prpria ferramenta utilizada e dados qualitativos so os no numricos, coletados

    em opinies, por exemplo.

    Quantitativos

    Exemplos:

    - A cada 100 documentos, quantos esto sem carimbo?

    A resposta obtida servir de base para identificar qual a quantidade de erros

    ocorridas e qual ao ser tomada.

    - A cada 1.000 peas, quantas apresentam defeito?

    As estatsticas apontam as perdas produtivas e financeiras, subsidiando o

    plano de ao.

    Qualitativos

    Exemplos:

    O que voc acha que devemos melhorar? (pergunta colaboradores)

    Vrias respostas diferentes sero declaradas esta pergunta, podendo ser

    consideradas para a tomada de deciso.

  • www.assessoreconsultoria.com.br 20

    Sobre os dados qualitativos, pode-se mensurar as respostas mais

    semelhantes, transformando-a em dados quantitativos, ou seja, o nmero de

    respostas com o mesmo propsito.

    Os dados quantitativos podem ser variveis pontuais: nmero de defeitos,

    reclamaes (nmero de reclamaes), falta de colaboradores, etc., ou viarveis

    contnuas: tempo, temperatura, presso, velocidade, etc.

    Os dados qualitativos, geralmente, so: sugestes, reclamaes (em geral),

    observaes, etc.

    Vejamos algumas ferramentas que podem nos fornecer informaes para a

    tomada de deciso:

    Falando de informaes qualitativas, o brainstorming uma ferramenta

    muito utilizada no mercado, e deve ser aplicada de forma correta para ter eficcia

    e colher bons frutos para a tomada de deciso.

    Brainstorming uma reunio, onde se discute determinado assunto,

    colhendo opinies e ideias de todos para concluir sobre este assunto.

    Esta reunio deve ser bem estruturada, reunindo as pessoas certas e

    conduzida de forma que as ideias fluam e atinjam o objetivo.

    As pessoas envolvidas devem ter cincia do que ser discutido e o porque

    desta discusso, os participantes no podem comear sem saber com exatido o

    contedo da conversa.

    Aps a exposio do tema central o qual o objetivo se pretende atingir, o grupo

    dever pensar em alternativas para a questo. As alternativas individuais podem

    ser expostas escritas, onde cada um passa para o papel sua ideia inicial. Isso

    impede de algumas pessoas serem influenciadas com a ideia de outros e ficarem

    constrangidas com suas prprias declaraes ou faladas, desde que, cada um

    respeite o tempo e o espao de quem est expondo.

    As ideias no precisam ser apresentadas todas de uma s vez, pode-se fazer

    por tpicos e ir aprofundando a discusso.

    Cabe ao mediador da reunio estabelecer as regras de conduta e exposio

    das ideias, mas lembre-se, esta reunio para aflorar qualquer tipo de

    pensamento, mesmo que parea absurdo, no julgue e nem premedite algum

  • www.assessoreconsultoria.com.br 21

    pensamento ou alternativa exposta, isto tira a ateno do foco principal, e inibe o

    colaborador.

    Como toda troca de ideia, os conflitos tendem a aparecer e devem ser

    controlados pelo mediador, fazendo cada participante considerar e respeitar a ideia

    alheia, o mediador tambem dever definir e se comprometer com a hora para

    comear e terminar e, principalmente, manter o foco do assunto discutido.

    A tcnica 5W 2H, outra ferramenta qualitativa, possui grande abrangncia

    quanto a definio de dados sobre determinada atividade.

    As respostas s perguntas inerentes ferramenta, compem a estrutura de

    execuo de uma atividade, incorporando as questes relativas ao propsito dos

    recursos utilizados:

    What...............O que?

    Where............Onde?

    Why................Porque?

    Who................Quem?

    When..............Quando?

    How.................Como?

    How Much...... Quanto custa?

    Exemplo:

    Atividade: O encarregado recebe o material, confere e disponibiliza para a

    produo.

    1. O que faz? (What) Recebe o material, confere e disponibiliza para a

    produo;

    2. Onde faz? (Where) Na expedio;

    3. Porque faz? (Why) Para certificar que o material est correto e enviar

    produo conforme solicitado;

    4. Quem faz? (Who) O encarregado do setor;

    5. Quando faz? (When) Aps receber o material na expedio;

  • www.assessoreconsultoria.com.br 22

    6. Como faz? (How) O encarregado recebe o material na expedio, confere

    o material conforme a solicitao e assina o protocolo de recebimento.

    Solicita que o responsvel do setor de produo retire o material.

    Este caso no possibilita o uso do How Much (Quanto custa)

    Este exemplo demonstra de forma simples e sem as variveis de execuo

    como um procedimento deve ser realizado.

    Qualquer fato que no atenda ao 5W 1H (ou 5W 2H), apresentando condies

    sem o propsito da operao, deve ser, pelo menos, analisado.

    A utilizao de Check-list nas atividades dirias ou por execuo das tarefas

    apontam o que deve ser concludo, til para acompanhamento, porm, uma

    ferramenta que no identifica a causa da falha caso ocorra, apenas que algo no

    foi concludo.

    O Check-list pode ser aplicado como forma de apoio operao, direcionando

    sua aplicabilidade a concluso de etapas que foram definidas atravs de outros

    mtodos de avaliao.

    Exemplo:

    Modelo simplificado para demonstrao

    Concludo Aguardando Em atraso

    Assinatura do responsvel

    Check-List

    Responsvel

    Tarefas Status

    Liberar o material para produo

    Conferir o material enviado pelo fornecedor

    Separar o material por setores

    Comunicar os responsveis pela retirada do material

    Verificar as condies de armazenagem do material nos setores

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    A Matriz GUT uma ferramenta quantitativa utilizada pelas empresas

    para priorizar os problemas que devem ser atacados pela Gesto, bem como para

    analisar a prioridade que certas atividades devem ser realizadas e/ou

    desenvolvidas, em situaes como: soluo de problemas, estratgias,

    desenvolvimento de projetos, tomada de decises etc, condizente com Gravidade,

    Urgncia e Tendncia.

    um mtodo simples no desenvolvimento e manuteno abordando relaes

    internas e externas da empresa. Apesar da simplicidade, eficaz para avaliar

    problemas e tomar decises.

    Como montar a Matriz GUT

    Primeiramente liste todos os problemas encontrados e que devem ser

    analisados.

    Aps, defina notas (usualmente de 1 5) para os problemas encontrados

    referenciados na Matriz, como segue:

    Gravidade: Representa o impacto do problema analisado caso ele venha a

    acontecer, seja curto, mdio ou longo prazo, caso o problema no seja resolvido;

    Urgncia: Representa o prazo, o tempo disponvel ou necessrio para resolver o

    problema analisado. Quanto maior a urgncia, menor ser o tempo disponvel para

    resolver esse problema. Pergunte: A resoluo deste problema pode esperar ou

    deve ser imediata?;

    Tendncia: Representa o potencial de crescimento do problema, a probabilidade

    do problema se tornar maior com o passar do tempo.

    As notas devem ser atribudas em ordem crescente, sendo as maiores notas para

    as piores situaes.

    A atribuio de notas parece algo subjetivo, ento, para defini-las faa atravs de

    um comit e use a tabela seguir para uma definio mais precisa:

  • www.assessoreconsultoria.com.br 24

    Aps a atribuio das notas aos problemas descritos, necessrio obter um

    resultado final o qual dar suporte para a anlise e definir quais so as prioridades

    da empresa, ou seja, em qual ordem os problemas sero atacados.

    Para isso faa o clculo (G) x (U) x (T), quanto maior o nmero, mais grave o

    problema se apresenta nos trs conceitos da Matriz.

    Exemplo:

    A Matriz GUT pode ser utilizada alinhada ao Grfico de Pareto e/ou Matriz

    SWOT, fazendo uma anlise mais completa da situao da empresa nas diversas

    rea de atuao.

    Outras ferramentas podem ser utilizadas conforme a necessidade e a cultura

    da empresa para a priorizao dos problemas, alm da citadas: Brainstorming,

    5W2H, Check-List, Matriz GUT, ainda temos: Grfico de Pareto, Matriz SWOT,

    Estratificao, Espinha de peixe, QCAMS, MASP, 5 porques, etc.

    Cabe aos Gestores e a alta Administrao definir quais caminhos devem ser

    trilhados para incorporar os mtodos que mais se adequem e atendam as

    necessidades da empresa, podendo, atravs destas ferramentas auferir resultados

    positivos e definitivos para determinar aes que contribuam para o

    desenvolvimento dos negcios e a empresa possa atingir suas Metas e melhorar

    sua atuao no mercado.

    Nota Gravidade Urgncia

    5 Extremamente grave Precisa de ao imediata

    4 Muito grave urgente

    3 Grave O mais rpido possvel

    2 Pouco grave Pouco urgente

    1 Sem gravidade Pode esperar

    Ir piorar rapidamente

    Ir piorar em pouco tempo

    Ir piorar

    Ir piorar longo prazo

    No ir mudar

    Tendncia (Se nada for feito)

    Capacitao da equipe de produo

    3

    2

    1

    4Controle de documentos 2

    64

    80

    125

    18

    4

    4

    5

    3

    4

    5

    5

    2,3% das peas apresentam defeito

    O gasto com viagem excede o desejvel

    4

    4

    5

    3

    Problema Gravidade Urgncia TendnciaGrau Crtico

    (GxUxT)

    Sequncia de

    prioridades

  • www.assessoreconsultoria.com.br 25

    5.3 Como decidir

    Realizada a identificao dos problemas e a priorizao dos quais sero

    atacados conforme os critrios estabelecidos, a deciso das aes, assim como

    analisar seu impacto e consequncias so as medidas prximas a serem tomadas.

    Temos por hbito no Brasil, protelar nossas decises e continuar encarando

    os problemas diariamente, tentando remend-los.

    O Gestor em sua competncia, tem dentro de suas responsabilidades zelar

    pela boa administrao e pelo crescimento da empresa. A funo primordial da

    Diretoria e Gestores avaliar e definir quais aes sero tomadas diante das

    situaes encontradas e conduzir as estratgias para obter xito.

    Os processos funcionais dirios, atividades e tarefas de rotina, no cabem

    execuo dos Gestores, a empresa determina as funes, para que sejam

    absorvidas e desempenhadas pelos colaboradores de forma a resultar o

    alinhamento das operaes, no sentido de proporcionar o produto/servio final, o

    qual gerar receita e lucro para a empresa.

    O papel do Gestor possui uma amplitude acima das funes rotineiras, que ,

    avaliar o resultado dos processos dirios e alinhar estes as estratgias e Metas da

    empresa.

    Como abordado amplamente aqui, um problema geralmente diagnosticado

    e atacado no sintoma, ou seja, quando o efeito gerado surtiu de forma grave e em

    pontos que afetam as operaes da empresa, comprometendo suas diretrizes

    administrativas.

    Processos Padronizados

    Estratgias

    Metas

    Lucro

  • www.assessoreconsultoria.com.br 26

    Tratado o sintoma, a tendncia o problema voltar ocorrer. Para uma

    melhora efetiva da situao necessrio diagnosticar a raiz dos problemas, onde

    comeam e por onde se proliferam.

    As ferramentas propostas para priorizao junto com o feeling e expertise da

    Gesto nortearo as decises quanto aos melhores caminhos e estratgias a seguir

    para sanar os fatos que no so saudveis ao desenvolvimento organizacional.

    Para tomar uma deciso, junto com um comit, entenda todos os parmetros

    do problema em questo.

    Para chegar a uma concluso, questione. Atravs de perguntas chegamos s

    respostas que atendam e nos faam entender o que est acontecendo.

    As concluses obtidas num primeiro momento no necessariamente sero

    efetivas, o processo deve continuar para apurar resultados melhores conforme as

    condies atribuidas ao caso e sobre novas descobertas.

    O comit responsvel pelas anlises e definio de estratgias deve ser

    formado por pessoas envolvidas nos problemas em questo e com total interesse

    em solucion-los.

    Apresentaremos algumas questes para guiar os responsveis nas suas

    decises, outras perguntas podem ser incorporadas ou implementadas caso

    perceba-se a necessidade.

    O que ocorre?

    Saber exatamente qual problema est interferindo na empresa o primeiro

    passo para determinar aes de soluo.

  • www.assessoreconsultoria.com.br 27

    Este(s) problema(s) podem advir de qualquer situao, departamento, falhas

    nas estratgias, descumprimento de Metas, Metas exageradas, aes publicitrias,

    falta de controle, fatores externos, entre outros.

    Mais importante que saber o que est acontencendo, , reconhecer e aceitar

    que est ocorrendo algo indesejado.

    Neste momento, no adianta ignorar as evidncias ou transferir a

    responsabilidade. hora de abraar a causa e decidir quais aes sero tomadas.

    O problema, na maioria das vezes, considerado pela Alta Administrao

    quando os recursos financeiros comeam a declinar. Diante da queda de

    faturamento, inicia-se um movimento para analisar e entender as reaes de

    mercado que a empresa atingiu, poucas vezes com o discernimento correto, pois

    quando chega a este ponto, a empresa, atravs de seus administradores, entraram

    num ciclo contnuo de causa e efeito, tanto interno como externo, adotando este

    ciclo como padro normal, impossibilitando ou dificultando a percepo, onde

    realmente, a situao comeou a se agravar.

    O termo a mo invisivel que move o mercado utilizado por Adam Smith, pode

    ser aplicada neste caso, mesmo aqui, sendo um exemplo privado de administrao.

    Diferente da teoria de no interveno estatal no mercado proposta por Adam

    Smith, as empresas devem monitorar as aes do mercado para obter reaes

    mais ajustadas conforme a demanda e no entrar no ciclo de causa e efeito de

    forma despreparada deixando a mo invisvel atuar.

  • www.assessoreconsultoria.com.br 28

    Porque ocorre?

    Porque este problema ocorreu?

    Aqui comeam as dissertaes sobre o caso. Com os responsveis reunidos

    e cientes dos problemas que esto acontecendo na empresa, todos os parmetros

    que possivelmente levaram situao indesejada sero postos mesa.

    Os esforos se voltam para a reflexo do desempenho da empresa nas

    diversas funes e atividades exercidas para cumprir seu papel no mercado.

    A utilizao das ferramentas de mensurao citadas no captulo sobre

    Priorizao dos Problemas, colabora e norteia a identificao de muitas situaes

    expostas, aprofundando a discusso um nvel gerencial e alinhando a deciso

    para o propsito da empresa.

    No hora de culpar e sim de unir, a sobrevivncia da empresa e o

    crescimento dos negcios dependem de atitude gerencial e das pessoas

    envolvidas. No somente os Gerentes mas todos os colaboradores dependem de

    uma administrao eficaz e voltada para o bem coletivo.

    Qualquer empresa, mesmo que se use o termo privado para definir sua

    posio no mercado, atua com ares pblicos, onde um nicho social abrangente est

    inserido numa estrutura externa muito grande, causando efeitos sociais positivos

    e/ou negativos conforme sua situao.

    Empresa

    Fornecedores Clientes

    Sociedade

    Terceiros

  • www.assessoreconsultoria.com.br 29

    A questo, Porque este problema ocorreu?, busca a causa para o efeito

    diagnosticado na pergunta, O que ocorreu?.

    Todo assunto abordado nesta reunio gerencial deve ser relatado e filtrado, a

    fim de, chegar a um senso comum sobre as causas dos problemas discutidos.

    A criao e manuteno dos relatrios gerenciais, sobre as discusses

    abordadas, so ferramentas para tomadas de deciso e posterior avaliao das

    aes propostas e praticadas.

    Como vamos resolver?

    Quando a pergunta ocorre na primeira pessoa do plural, a probabilidade de

    uma soluo mas efetiva e duradoura aumenta.

    Agora, com os resultados das anlises e relatrios em mos, hora de decidir

    o que fazer para sanar os problemas que esto interferindo na ideal atuao

    mercadologica da empresa.

    Vamos ressaltar, as medidas adotadas at agora foram para identificar as

    raizes dos problemas em questo e no somente os sintomas. Tratar os sintomas

    como tomar remdio para a m digesto e continuar comendo como um louco,

    aparentemente, sente-se um alvio, mas no cura a doena.

    Outras questes para a Deciso

    Identificar, priorizar e decidir so as etapas principais para resolver os

    problemas da empresa, porm h fatores intrnsecos de suma importncia

    considerar:

    Deciso Comprometimento

    Plano de Ao Responsveis

    Estratgias Prazo

    Qual impacto das aes tomadas?

    Qual impacto de no tomar as aes?

    Quais consequncias das aes?

    Quais consequncias da no ao?

  • www.assessoreconsultoria.com.br 30

    Da mesma forma que os problemas so circunstncias de causa e efeito, as

    aes para soluo tambm o so.

    A deciso definida pela Gesto no deve considerar apenas a soluo do fato

    em si, mas avaliar quais fatores sero afetados do curto ao longo prazo.

    Os critrios de anlise devem considerar o ciclo estrututral da empresa, os

    riscos e controles inerentes ao plano de ao. Uma soluo pode funcionar

    imediatamente, mas deixar uma lacuna desfuncional em outras reas.

    Uma reduo de custo resolve o problema de caixa, mas qual ser o impacto

    na operao?

    O custo para tomar uma ao, s vezes, pode ser mais oneroso que manter

    o problema. Somente os Gestores juntamente com alta Administrao tem a

    expertise suficiente para decidir sobre a estratgia correta neste momento.

    Uma ao de marketing mal planejada pode prejudicar a imagem da empresa.

    O que era pra ser uma tentativa de aumento de vendas, pode virar um pesadelo.

    Tomar uma deciso no um momento fcil e rpido. As variveis so

    diversas, mas o fato que, algo deve ser feito. O grau de responsabilidade diante

    dos problemas enfrentandos e, principalmente, dos impactos e consequncias das

    aes propostas, muito elevado.

    No que tange a identificao, priorizao e deciso das estratgias, sejam

    elas para eliminar problemas ou para definir Metas, a empresa deve estar muito

    preparada e aparelhada com as pessoas certas e as ferramentas adequadas.

    6. Indicadores de desempenho KPI

    Os KPIs (Key Performance Indicators) so os indicadores de desempenho,

    medidas quantitativas instaladas em pontos crticos das atividades para mensurar

    seus resultados.

    Um Indicador de Desempenho pode ser implantado para Identificar, para

    Priorizar e para Decidir sobre possveis problemas e situaes que necessitam

    ser avaliadas para definir estratgias e Metas.

    S se deve medir, se realmente, o fato gerador ter algum impacto nos

    resultados, seja financeiro, vendas, produo, tempo, qualidade, etc.

  • www.assessoreconsultoria.com.br 31

    A Padronizao dos Processos uma das ferramentas que gera uma

    plataforma onde possvel realizar o Controle das operaes, diante disto, se torna

    possvel medir os ndices das atividades, fornecendo dados concretos para a

    tomada de decises da Gerncia.

    Porm possvel e necessrio medir mesmo que os procedimentos no

    estejam padronizados. Esta ferramenta (KPI) gera ndices e resultados que tornam

    a tomada de deciso mais assertiva, concluindo atravs de dados estatsticos as

    ocorrncias referentes ao fato gerador.

    Estes resultados provm de qualquer rea ou qualquer processo da empresa.

    Aps a medio realizada por indicadores de desempenho, possvel obter

    Controle sobre a situao e decidir sobre as aes.

    Segue alguns exemplos de KPI que podem ser adotados para mensurar esses

    resultados:

    Resultados relativos clientes e mercado:

    % de clientes efetivamente atendidos e abrangidos pelos servios

    ndice de satisfao

    ndice de reclamaes

    Resultados econmicos e financeiros

    Receitas

    Lucratividade

    Lucro lquido

    ndice de Liquidez

    Arrecadao de impostos

    Para Gerenciar necessrio Controlar Para Controlar necessrio Medir

    Peter Drucker

  • www.assessoreconsultoria.com.br 32

    Resultados relativo Pessoas (Recursos Humanos)

    Rotatividade

    ndice de satisfao dos empregados (Colaboradores, Profissionais,

    Funcionrios)

    Indenizaes

    Resultados relativos ao processo produtivo (produtos ou servios)

    Quantidade de no-conformidades nos projetos (%)

    ndice de retrabalho

    Consumos especficos de combustveis

    Os resultados extrados dos Indicadores de Desempenho serviro de

    avaliao para a tomada de deciso da Gerncia e da Alta Administrao.

    A deciso de avaliao parte da percepo de possveis problemas, definio

    de estratgias, melhoria contnua e aes exigidas pelo mercado.

    Cabe empresa identificar qual o Indicador que melhor atenda suas

    necessidades e o que necessrio ser apurado.

    Um Indicador deve ser de fcil entendimento e com dados que esclaream a

    situao, da forma mais simples e prtica possvel.

    Exemplo simplificado de KPI para identicar relao: Produo x Peas com defeito

  • www.assessoreconsultoria.com.br 33

    Saber o custo de cada pea, o custo da hora/homem e hora/mquina, a perda

    de receita, o que feito com as peas com defeitos, so alguns atributos que devem

    ser considerados para alinhar com o resultado do Indicador em questo.

    O resultado do Indicador de Desempenho exibe a situao atual da atividade

    ou do processo analisado e este resultado ser confrontado com a Meta ou a

    situao desejada pela administrao.

    7. Padronizao

    Entender como um Processo funciona, uma forma eficiente e prtica de

    mensurar e analisar qualquer desvio que ocorra.

    A Padronizao reduz as variveis dos Processos no interferindo na sua

    flexibilidade, atende s necessidades dos clientes (internos e externos) e melhora

    o resultado final, seja do Processo ou do Produto final.

    Processos Padronizados atendem as necessidades da empresa, obtendo

    mais controles, diminuindo custos e riscos e proporcionando meios de mensurao

  • www.assessoreconsultoria.com.br 34

    e tomadas de decises, fato este que, impactar na entrega do produto/servio ao

    cliente, melhorando os indicadores financeiros.

    Qualquer outra tcnica que se deseja aplicar na empresa, como Lean, Kaizen,

    etc, se faz necessrio ter os Processos Padronizados.

    A competitividade das empresas no mercado atuante, seja nacional ou

    internacional, requer uma ateno especial para a Qualidade do produto/servio,

    proporcionando os requisitos necessrios para atender operao e aos clientes,

    fortalecendo a marca e as Metas da empresa.

    8. Estratgias, Reunies e Prazos

    A soluo de um problema conduzida por algumas condies que fazem

    essa soluo fluir e ser realizada.

    As estratgias devem ser definidas pela Alta Administrao e Gerncia, sendo

    esta, passvel de controle e medio, condizente com a realidade da empresa e

    com o mercado que est inserida.

    As estratgias definidas devem ser entendidas e compartilhadas com todos

    os envolvidos, trabalhando em consenso para cumprir as Metas estabelecidas e

    analisando os resultados perodo a perodo.

    As definies da empresa ocorrem atravs de reunies, pois as decises so

    conjuntas, apresentando a situao indesejada e desenvolvendo uma soluo

    prtica e efetiva.

    As reunies devem ser produtivas, ocorrendo nos momentos propcios e

    necessrios, com assuntos pautados, como hora para comear e terminar, com

    foco no que se pretende obter e, ao final, ter alguma deciso tomada.

    A grande reclamao dos executivos a falta de tempo. Estabelecer

    cronograma sobre as aes uma grande vantagem, mantendo organizada uma

    agenda com os compromissos e resultados esperados. Devemos nos cobrar

    quanto ao prazo de execuo de qualquer tarefa, mesmo que esse prazo no seja

    uma exigncia superior, assim doutrinamos nosso comportamento estabelecer

    regras quanto s nossas obrigaes.

  • www.assessoreconsultoria.com.br 35

    9. Os Gestores esto preparados para o Planejamento

    Estratgico?

    As vezes, o termo Planejamento Estratgico soa como moda ou at como

    demagogia, dada a falta de compromisso que h entre os profissionais

    responsveis.

    Em recente pesquisa (outubro de 2014) realizada pela Assessore Consultoria

    Empresarial, 40% dos Diretores e Gestores de empresa consideram que seus

    colegas (Gestores) no esto totalmente preparados para promover mudanas

    necessrias na empresa, enquanto 22% declara que os seus colegas (Gestores)

    no esto preparados para qualquer tipo de mudana.

    Vrios fatores como, tempo, planejamento, conhecimento, comprometimento,

    interferem na conduo de um plano estratgico. Somos doutrinados na cultura do

    imediatismo. Temos um problema hoje, a soluo deve ser pra ontem. Essa

    uma frase corriqueira no dia-a-dia dos executivos Brasileiros.

    O prazo um dos itens primordiais para o planejamento e execuo das

    estratgias empresariais, devem ser condizentes com as aes e com os recursos

    e no ser um empeclho na obteno do resultado, se tornando vilo e o principal

    culpado na falha das execues das estratgias.

    Claro que esse quadro no geral, temos timos administradores e

    estrategistas, mas, por uma questo cultural tambm, a excelncia uma

    obrigao e o que ganha evidncia so os equivocos.

    10. Liderana e responsabilidade

    Quem conduz as mudanas e melhorias dentro de uma organizao so os

    lderes. No abordaremos aqui o termo liderana dentro dos vrios conceitos de

    mercado, apenas nos dirigimos pessoa responsvel por conduzir e proporcionar

    recursos para que isto acontea.

    Muito se espera dos colaboradores, que estes sejam pr ativos e se

    apresentem como pessoas propor ideias, desenvolver projetos, exibindo um

    perfil inovador e faa a empresa se destacar como moderna.

  • www.assessoreconsultoria.com.br 36

    Isso s se torna possvel quando a empresa abre um canal para os

    colaboradores, permitindo e aceitando suas sugestes e opnies, compartilhando

    os problemas e fazendo-os participar ativamente das solues.

    O perfil da empresa definido pelo perfil de seus lderes, os quais so os

    responsveis pelas estratgias e decises importantes.

    Um lder relapso transmitir essa conduta seus colaboradores e ao

    mercado, assim como, um lder comprometido ter seu conceito absorvido por

    colaboradores e pelo seu nicho de mercado.

    O caminho que a empresa trilha, tem muito a ver com a cara dos seus

    responsveis, de como estes conduzem suas decises e qual o grau de

    comprometimento dedicam aos negcios. No espere grandes resultados ou

    inovaes dos subordinados, se voc, lder, no demonstrar capacidade de

    apresentar alguma proeza, ou pelo menos, capacidade de aceitar algo fora do seu

    escopo mental.

  • www.assessoreconsultoria.com.br 37

    A Desconstruo do pensamento

    As coisas que observamos e aprendemos durante nossa infncia e juventude

    nos marcaram para toda vida, carregamos os sentimentos e lembranas para todos

    os momentos e, desta forma, construmos nossa cultura.

    Muito usual, em um determinado momento da vida, a frase: na minha

    poca.....

    Isso significa que nosso conceito formatado e definido conforme nossas

    crenas, nossas experincias, o que aprendemos com nossos pais e damos o fato

    por certo ou errado baseado na nossa vivncia.

    Quando entramos no mundo corporativo, iniciando nossa vida profissional,

    estamos totalmente isentos de qualquer meio ou definio das prticas

    empresariais, salvo as teorias acadmicas.

    Com o tempo, nos identificamos com tais prticas, adotamos-as como

    verdadeiras e levamos essas prticas para qualquer outra empresa que venhamos

    a trabalhar. Mesmo aps conhecer outros conceitos, sempre h resqucios do

    nosso primeiro aprendizado.

    O acumulo de prticas pelas reas e empresas que atuamos, chamamos de

    experincia.

    Mas o que realmente a experincia?

    Acredito que experincia tem mais a ver com as observaes e percepes

    sobre os fatos e sobre o ambiente que propriamente sobre o tempo. A experincia

    vem da absoro dos diferentes casos e acontecimentos presenciados.

    Assim, uma pessoa de 30 anos pode ter mais experincia que outra de 60,

    tanto na vida quanto na profisso.

    Muito pertinente aqui o conceito da consultora empresarial Aline Milani: A

    pessoa tem 10 anos de experincia ou prtica de 10 anos fazendo a mesma coisa?

    Quando temos que tomar alguma deciso ou argumentar sobre determinado

    assunto, com certeza, utilizaremos nossa experincia para defender nossos

    conceitos.

    Nosso pensamento est baseado nestas experincias, a qual damos como

    certa. Ouvimos e acatamos opinies contrrias, mas sempre com um p atrs. Na

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    maioria das vezes ignoramos as mudanas comportamentais, fsicas, pscolgicas,

    etc do mundo atravs do tempo.

    Raramente percebemos que nossas decises so cegas, temos uma viso

    linear e construda nos baseando em fatos vividos e experimentados, mesmo que

    no seja as melhores prticas.

    Neste ponto, nosso pensamento est construdo, formatado, temos a ntida

    certeza do que queremos e somos firmes em nossas posies.

    E voc deve estar se perguntando: e o que isto tem a ver com o tema deste

    e-book? .

    Acredito ser um conceito bem aplicvel este tema.

    Esse pensamento construdo e formatado o qual aplicamos em nosso dia-a-

    dia, seja para concluses sobre fatos polticos, religiosos e outros tambm

    aplicado nas decises corporativas.

    Decidimos sobre o que julgamos certo, e muitas vezes, sem considerar as

    variveis, as possibilidades que temos em mos para uma deciso melhor ou para

    uma inovao.

    Em alguns momentos necessrio parar e desconsiderar os muros que

    erguemos sobre nossa existncia.

    Esvaziar a mente e ignorar por um momento as razes que nos formam,

    aceitar outras condies e proporcionar a sua mente uma imaginao desprovida

    de paradigmas, para isso necessrio Desconstruir o Pensamento.

    como derrubar o muro e constru-lo novamente com novos tijolos, e se

    conveniente, utilizar alguns velhos.

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    No para esquecer tudo o que se aprendeu at agora, para agregar o

    aprendizado com outras formas de pensar, outras alternativas.

    Quando temos um problema dentro da empresa, ou vrias situaes que

    devem ser contornadas, e ainda, definir estratgias de crescimento e outras,

    precisamos analisar as vertentes da questo.

    Primeiramente entender o que se passa, o que se precisa, sem pr

    julgamentos, sem definir antes de conhecer a situao. Aps entender e conhecer

    a situao, que devemos elaborar alternativas para relacionar ao propsito

    principal, que , encontrar uma soluo.

    Quando atuamos de cabea aberta, aceitando situaes e opinies adversas,

    procurando a melhor soluo mtua, conseguimos melhores resultados, pois a

    partir dai surgem novos conceitos, levanta-se um muro com tijolos mais novos e

    resistentes.

    A partir que ocorre a desconstruo mental, abre-se as portas para o novo,

    desobstrui a barreira que fazia parte de nossas crenas e as faziam verdadeiras.

    Nada pode ser uma verdade absoluta, outras direes devem ser consideradas e

    respeitadas.

    No se apegar paradigmas uma excelente maneira de construir bons

    resultados, pois assim, no temos conceitos pr concebidos quando precisarmos

    decidir sobre algo ou encontrar a soluo para aquele problema que atormenta a

    cabea, tanto para situaes pessoais como profissionais.

    Deixe que novas ideias e alternativas fluam enquanto o momento de analisar

    um problema, de definir estratgias. Podemos surpreender ns mesmos com os

    resultados obtidos quando descontrumos nosso pensamento e construmos um

    novo olhar sobre nossa futura experincia.

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    Bibliografia

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    Smith, Adam. A Riqueza das Naes. Editoa Juru, 2006