A Necessidade de Decidir-se Pela Verdade - Charles Haddon Spurgeon.pdf

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    A NECESSIDADE

    DE DECIDIR-SE

    PELA VERDADEC. H. SPURGEON

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    Traduzido do original em Ingls

    The Need of a Decision for the Truth

    By C. H. Spurgeon

    Via:Spurgeon.org

    Traduo por Camila Almeida

    Reviso e Capa por William Teixeira

    1 Edio: Fevereiro de 2015

    Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida

    Corrigida Fiel | ACFCopyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.

    Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, sob a licena Creative

    Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

    Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,

    desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedo

    nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

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    A Necessidade De Decidir-se Pela Verdade

    Um discurso universitrio, por C. H. Spurgeon.

    Extrado de A Espada e a Esptula, de maro de 1874.

    Algumas coisas so verdadeiras e algumas coisas so falsas. Eu considero isso como um

    axioma; mas h muitas pessoas que, evidentemente, no acreditam nisso. O princpio vi-

    gente da poca atual parece ser: Algumas coisas so verdadeiras ou falsas, de acordo

    com o ponto de vista do qual voc olha para eles. Preto branco e branco preto, de acor-

    do com as circunstncias, e no importa particularmente como voc os chame. A verdade,

    evidentemente, verdade, mas seria rude dizer que o oposto uma mentira; no devemos

    ser intolerantes, mas lembrar-nos Quantos homens, tantas mentes. Nossos antepassa-

    dos eram peculiares sobre a manuteno de marcos; eles tinham fortes noes sobre

    pontos fixos da doutrina revelada, e foram muito tenazes quanto ao que eles criam ser b-

    blico; seus campos estavam protegidos por sebes e diques, mas seus filhos arrancaram as

    cercas, encheram os valados, nivelaram tudo, e lanaram, como o salto de um sapo, as pe-

    dras de fronteira. A escola do pensamento moderno ri da positividade ridcula dos Reforma-

    dores e Puritanos; ela est avanando em gloriosa liberalidade, e em pouco tempo anun-

    ciar uma grande aliana entre o cu e o inferno, ou melhor, uma fuso das duas institui-

    es sobre termos de concesso mtua, permitindo que a mentira e a verdade residam lado

    a lado, como o leo com o cordeiro. Ainda assim, por tudo isso, a minha firme convicoantiquada que algumas doutrinas so verdadeiras, e que as declaraes que so diame-

    tralmente opostas a elas no so verdadeiras; de forma que, quando No o fato, Sim

    est fora de questo e que, quando o Sim pode ser justificado, o No deve ser abando-

    nado. [...].

    Temos uma f para pregar, meus irmos, e somos enviados com uma mensagem de Deus.

    No somos deixados para fabricarmos a mensagem medida que avanamos. Ns no

    somos enviados pelo nosso Mestre com este tipo de comisso geral: Como voc pensarem seu corao e inventar em sua cabea enquanto voc marcha, assim pregue. Mante-

    nha-se informado dos tempos. Seja o que for que as pessoas queiram ouvir, diga isto e elas

    sero salvas. Em verdade, ns no lemos assim. H algo definido na Bblia. Esta no

    como um pedao de cera a ser moldado nossa vontade, ou um rolo de tecido a ser cortado

    de acordo com a moda vigente. Seus grandes pensadores evidentemente olham para as

    Escrituras como uma caixa de letras com a qual eles brincam, e fazem o que eles gostam;

    ou um frasco de mago, do qual eles podem derramar qualquer coisa que escolherem, do

    atesmo ao espiritismo. Eu sou muito antiquado para me prostrar e adorar esta teoria. H

    algo dito a mim, na Bblia dito a mim seguramente no coloque diante de mim um

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    mas e um talvez, e um se, e um pode ser, e cinquenta mil suspeitas por trs disso,

    de modo a ser realmente a extenso e resumo disso, de maneira a no ser assim de modo

    algum; mas revele-me como verdade infalvel, que deve ser crida, o oposto disso erro

    mortal, e vem do pai da mentira.

    Acreditando, portanto, que h tal coisa como verdade, e tal coisa como falsidade, que h

    verdades na Bblia, e que o evangelho consiste em algo definitivo, que deve ser crido pelos

    homens, isso nos faz ser decididos quanto ao que ns ensinamos, e a ensin-lo de forma

    decidida. Temos de lidar com os homens que estaro perdidos ou salvos, e eles certamente

    no sero salvos pela doutrina errnea. Temos de lidar com Deus, de quem somos servos,

    e Ele no ser honrado por nossas falsidades pregadas; nem Ele nos dar uma recompen-

    sa, e dir: Muito bem, servo bom e fiel, tumutilaste o evangelho to judiciosamente quanto

    qualquer homem que j viveu diante de ti. Ns estamos em uma posio muito solene, e

    o nosso esprito deve ser o do antigo Micaas, que disse: Vive o Senhor que o que o Senhorme disser isso falarei (1 Reis 22:14). Nem mais nem menos do que a Palavra de Deus so-

    mos chamados a declarar, mas somos obrigados a anunciar em um esprito que permita

    que os filhos dos homens saibam que, seja o que for que eles pensem sobre isso, ns cre-

    mos em Deus, e no seremos abalados em nossa confiana nEle.

    Em que devemos ser categricos, irmos? Bem, h senhores enrgicos que imaginam que

    no h princpios fixos para seguir. Talvez algumas doutrinas, disse um para mim, talvez

    algumas doutrinas sejam consideradas como estabelecidas. Isso , talvez, constatado queh um Deus, mas algum no deve dogmatizar sobre sua personalidade: muitas coisas po-

    dem ser ditas pelo pantesmo. Tais homens rastejam no ministrio, mas eles geralmente

    so astutos o suficiente para esconderem a liberalidade de suas mentes sob a fraseologia

    Crist, agindo, assim, em coerncia com os seus princpios, pois a sua regra fundamental

    que a verdade no possui nenhuma consequncia.

    Quanto a ns, quanto a mim, de qualquer maneira, estou certo de que h um Deus, e eu

    quero preg-lO como um homem que est absolutamente seguro. Ele o Criador do cu eda terra, o Mestre da providncia, e o Senhor da graa: que o Seu nome seja bendito para

    todo o sempre! Ns no teremos perguntas e debates quanto a Ele.

    Estamos igualmente certos que o livro que se chama a Bblia a Sua palavra, e inspi -

    rada; no inspirada no sentido em que Shakespeare, Milton e Dryden podem ser inspirados,

    mas em um sentido infinitamente mais elevado; de modo que, desde que tenhamos o exato

    texto, ns consideramos as prprias palavras como sendo infalveis. Ns cremos que tudo

    estabelecido no livro que vem de Deus deve ser aceito por ns como Seu seguro teste-

    munho, e nada menos do que isso. Deus me livre que sejamos enredados por essas vrias

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    interpretaes do modo de inspirao, que equivalem a pouco mais do que rejeit-lo. O

    livro uma produo Divina; ele perfeito, e a ltima instncia de recurso, o juiz, q ue

    encerra a disputa. Eu, mais cedo suporia blasfemar contra o meu Criador do que questionar

    a infalibilidade de Sua palavra.

    Tambm temos certeza a respeito da doutrina da Santssima Trindade. No podemos expli-

    car como o Pai, o Filho e o Esprito podem ser cada um distinto e perfeito em Si mesmo, e

    ainda que estes trs so um, de modo que h um s Deus; contudo ns verdadeiramente

    cremos, e queremos preg-lO, sem nos importarmos com o Unitrio, Sociniano, Sabeliano,

    ou qualquer outro erro. Ns manteremos esta doutrina firme para sempre, pela graa de

    Deus.

    E, irmos, no haver nenhum som incerto em ns quanto doutrina da expiao. Ns no

    podemos deixar o sangue fora de nosso ministrio, ou a vida dele se dissolver; pois pode-mos dizer do nosso ministrio: O sangue a vida do mesmo. A eficaz substituio de

    Cristo; o sacrifcio vicrio de Cristo, em nome de Seu povo, que vivamos por meio dEle. Is -

    so ns anunciaremos at morrermos.

    Nem podemos vacilar em nossa mente por um momento sobre o grande e glorioso Esprito

    de Deus; o fato de Sua existncia, Sua personalidade, e o poder de Suas obras; a necessi-

    dade de Suas influncias, a certeza de que nenhum homem regenerado, exceto por Ele;

    que nascemos de novo pelo Esprito de Deus e que o Esprito habita nos crentes, e o au-tor de todo o bem em si, o santificador e preservador deles, sem o Qual eles no podem fa-

    zer nenhuma coisa boa que seja. Ns no devemos hesitar em absoluto quanto a pregar

    essa verdade.

    A necessidade absoluta do novo nascimento tambm uma certeza. Ns descemos com

    a demonstrao quando tocamos nesse ponto. Jamais envenenaremos o nosso povo com

    a noo de que uma reforma moral ser suficiente, mas vamos repetidas vezes dizer-lhe:

    Necessrio vos nascer de novo [Joo 3:7]. Ns no entramos na condio do ministroescocs, que quando o velho John Macdonald pregou sua congregao um sermo aos

    pecadores comentou: Bem, Sr. Macdonald, este foi um bom sermo que voc pregou, mas

    muito inoportuno, pois eu no conheo uma nica pessoa no-regenerada em minha con-

    gregao. Pobre alma, com toda probabilidade, ele mesmo no era regenerado. No, ns

    no ousamos lisonjear nossos ouvintes, mas temos que continuar a dizer-lhes que eles

    nascem pecadores, e devem nascer de novo e serem santos, ou eles nunca vero a face

    de Deus em aceitao.

    Ns no hesitaremos sobre o tremendo mal do pecado. Falaremos sobre esse assunto tan-

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    to com pesar como categoricamente; e, apesar de alguns homens mui sbios levantarem

    questes difceis sobre o inferno, no devemos hesitar ao declarar os terrores do Senhor,

    e o fato de que o Senhor disse: E iro estes para o tormento eterno, mas os justos para a

    vida eterna [Mateus 25:46].

    Nem ns nunca produziremos um som incerto quanto gloriosa verdade de que a salvao

    totalmente pela graa. Se alguma vez ns mesmos somos salvos, sabemos que somente

    a graa soberana o fez, e ns reconhecemos que deve ser o mesmo com os outros. Ns

    declararemos Graa! Graa! Graa! com toda a nossa fora, vivendo e morrendo.

    Ns seremos muito decididos, tambm, quanto justificao pela f, pois a salvao: No

    vem das obras, para que ningum se glorie [Efsios2:9]. Viva olhando para o Crucificado

    ser a nossa mensagem. A confiana no Redentor, esta ser a graa salvadora pela qual

    oraremos ao Senhor que implante em todos os coraes dos nossos ouvintes.

    E tudo o mais que cremos ser verdade nas Escrituras, ns pregaremos com determinao.

    Se h questes que podem ser consideradas como discutveis, ou relativamente sem im-

    portncia, falaremos com tal medida de deciso sobre elas quanto seja decente. Mas os

    pontos que no podem ser discutveis, que so essenciais e fundamentais, sero declara-

    dos por ns sem qualquer gagueira, sem qualquer interrogao das pessoas: O que voc

    deseja nos dizer? Sim, e sem pedido de desculpas: Estes so os meus pontos de vista,

    mas as opinies de outras pessoas podem estar corretas. Devemos pregar o Evangelho,no como nossos pontos de vista em absoluto, mas conforme a mente de Deus, o testemu-

    nho de Jeov a respeito de Seu prprio Filho, e em referncia salvao para os ho-mens

    perdidos. Se tivssemos sido confiados produo do Evangelho, poderamos t-lo altera-

    do para atender ao gosto deste sculo recatado, mas nunca fomos comissionados a originar

    a boa notcia, mas apenas a repeti-la, no nos atrevemos a ir alm do que est escrito. O

    que temos sido ensinados por Deus, ns ensinamos. Se no fizermos isso, no somos ap-

    tos para a nossa posio. Se eu tiver um servo em minha casa, e eu enviar uma mensagem

    por meio dele at a porta, e ele a alterar, em sua prpria autoridade, ele pode tirar a essn-cia da mensagem ao faz-lo, e ele ser responsvel pelo que ele fez. Ele no ficar por

    muito tempo em meu servio, porque eu preciso de um servo que repete o que eu digo, tan-

    to quanto possvel, palavra por palavra; e se ele faz isso, eu sou responsvel pela mensa-

    gem, e ele no. Se algum estivesse irado com ele pelo que ele disse, isso seria muito

    injusto; sua discusso encontra-se comigo, e no com a pessoa que eu emprego para atuar

    como boca por mim. Aquele que tem a Palavra de Deus, que fale-a fielmente, e ele no ter

    necessidade de responder aos contradizentes, exceto com um Assim diz o Senhor. Esta,

    ento, a questo a respeito da qual estamos decididos.

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    Como devemos mostrar esta deciso? No precisamos ter o cuidado de responder a essa

    pergunta, a nossa deciso mostrar-se- em sua prpria maneira. Se realmente acreditamos

    em uma verdade, seremos decididos sobre isso. Certamente no devemos mostrar a nossa

    deciso por essa intolerncia obstinada, furiosa, feroz que corta qualquer outro corpo da

    chance e da esperana da salvao e da possibilidade de ser regenerado ou mesmo decen-

    temente honesto, se acontecer deles diferirem de ns sobre a cor de uma escama do gran-

    de leviat. Algumas pessoas parecem ser naturalmente talhadas na cruz; elas so fabri-

    cadas para serem irritadas e irritadas elas sero. Mais cedo do que no contender com vo-

    cs, elas levantariam uma questo sobre a cor da invisibilidade, ou o peso de uma subs-

    tncia inexistente. Elas esto em p de guerra com vocs, e no por causa da importncia

    da questo em discusso, mas por causa da importncia muito maior de serem sempre o

    Papa do partido. No vo para o mundo com o seu punho cerrado para a luta, carregando

    um revlver teolgico na perna das suas calas. No h sentido em ser uma espcie de

    galo de briga doutrinal, e seguirem a mostrar o seu esprito, ou um co de caa de ortodoxia,prontos para enfrentar os ratos heterodoxos por pontuao. Pratiquem suaviter in modo,

    bem como a fortiter in re1. Estejam preparados para lutar, e sempre tenham a sua espada

    afivelada sua coxa, mas usem uma bainha; no pode haver sentido em acenar sua arma

    diante dos olhos de todos para provocar o conflito, segundo o costume de nossos amados

    amigos da Ilha Esmeralda, dos quais dito terem seus casacos retirados em Donnybrook

    Fair2, e os arrastam ao longo do solo, clamando, enquanto eles agitam os seus porretes:

    ser que algum cavalheiro ser to bom, de modo a pisar na extremidade de meu casaco?

    H telogos de tal sangue quente, copioso, que eles nunca esto em paz at que eles este-jam totalmente engajados em guerra.

    Se voc realmente cr no Evangelho, voc estar decidido por ele em formas mais sens-

    veis. Seu prprio tom denunciar a sua sinceridade; voc falar como um homem que tem

    algo a dizer, algum que sabe ser verdade. Voc j assistiu a um tratante quando ele est

    prestes a contar uma mentira? Voc j percebeu a maneira pela qual ele articulou isso?

    preciso um longo tempo para ser capaz de contar bem uma mentira, pois os rgos faciais

    no foram originalmente constitudos e adaptados para a entrega complacente da falsidade.Quando um homem sabe que ele est dizendo a verdade, tudo sobre ele corrobora a sua

    sinceridade. Qualquer advogado interrogando sabe com pouca dvida se uma testemunha

    verdadeira ou enganadora. A verdade tem seu prprio ar e forma, seu prprio tom e nfa-

    se. [...] Deve haver sempre aquele mesmo ar de verdade sobre o ministro Cristo; somente

    enquanto ele no est apenas testemunhando da verdade, mas quer que as outras pessoas

    __________

    [1] (expresso Latina, suavidade na conduta, fora na realidade, fonte:Merriam-webster.com/dictionary).

    [2] Donnybrook Fair: expresso que denota uma luta excessivamente selvagem ou disputa contenciosa, fonte:Dictionary.reference.com/browse/donnybrook

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    reconheam aquela verdade e possuam o poder dela, ele deveria ter mais deciso em seu

    tom do que uma mera testemunha que est afirmando fatos que podem ser cridos ou no

    sem quaisquer graves consequncias aps uma ou outra maneira. Lutero foi um homem

    decidido. Ningum duvidava que ele cria no que falava. Ele falou em troves, pois havia um

    raio em sua f. O homem pregou por toda parte, pois toda a sua natureza cria. Voc sentia:

    Bem, ele pode ser louco, ou ele pode estar completamente enganado, mas ele seguramen-

    te cr no que ele diz. Ele a encarnao da f; seu corao est fluindo para fora de seus

    lbios.

    Se quisermos mostrar deciso pela verdade, no devemos faz-lo apenas por nosso tom e

    forma, mas por nossas aes dirias. A vida de um homem sempre mais convincente do

    que o seu discurso; quando os homens fizerem um balano disto, eles consideraro as su-

    as aes como libras, e suas palavras como pence. Se sua vida e suas doutrinas discorda-

    rem, a multido de espectadores aceitar a sua prtica e rejeitar a sua pregao. Umhomem pode saber muita coisa sobre a verdade, e ainda assim ser uma testemunha muito

    prejudicial em seu nome, porque ele no d crdito a ela. O charlato que na histria clssi-

    ca propagou uma cura infalvel para constipaes, tossindo e espirrando entre cada frase

    de seu panegrico, pode servir como imagem e smbolo de um ministro profano. O Stiro

    na fbula de Esopo ficou indignado com o homem que soprava quente e frio com a mesma

    boca, e bem assim ele poderia estar. No posso conceber nenhum mtodo mais seguro

    para prejudicar os homens contra a verdade do que por soar seus louvores atravs dos

    lbios de homens de carter suspeito. Quando o diabo virou pregador no dia de nosso Se-nhor, o Mestre ordenou que ele se calasse; ele no se importou com louvores satnicos.

    muito ridculo ouvir boa verdade de um homem mau; como farinha em um saco de carvo.

    [...] Que estranho seria ouvir um homem dizer: Eu sou um servo do Deus Altssimo, e eu

    irei onde quer que eu possa ganhar o mximo de salrio. Sou chamado a labutar para a

    glria de Jesus somente, e eu no irei a nenhum lugar a no ser que a igreja possua a mais

    respeitvel posio. Para mim o viver Cristo, mas no posso faz-lo ganhando apenas

    500 libras por ano.

    Irmo, se a verdade est em ti, ela sair de ti inteira, sendo como os fluxos de perfume de

    cada ramo da rvore de madeira de sndalo; que te conduzir para adiante como o vento

    alsio acelera os navios, preenchendo todas as suas velas; ela consumir toda a tua natu-

    reza com a sua energia como o incndio na floresta queima todas as rvores do bosque. A

    verdade no dar totalmente a sua amizade a ti, at que todos os teus feitos sejam mar-

    cados com o seu selo.

    Devemos mostrar a nossa deciso pela verdade atravs dos sacrifcios que estamos pron-

    tos para fazer. Este , de fato, o mtodo mais eficiente, bem como o mais difcil. Devemos

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    estar prontos para desistir de toda e qualquer coisa por causa dos princpios que ns defen-

    demos, e devemos estar prontos para ofender nossos melhores apoiadores, para nos sepa-

    rar de nossos amigos mais ntimos, mais cedo do que desmentir as nossas conscincias.

    Devemos estar prontos a sermos mendigos no bolso, e refugo em reputao, ao invs de

    agir traioeiramente. Podemos morrer, mas no podemos negar a verdade. O custo j est

    contabilizado, e estamos determinados a comprar a verdade a qualquer preo, e no vend-

    la por preo nenhum. Muito pouco deste esprito est difundido hoje em dia. Os homens

    tm uma f salvadora, e salvam as suas prprias pessoas da angstia; eles tm um grande

    discernimento e sabem de que lado o seu po est amanteigado; eles so generosos, e

    so todas as coisas para todos os homens, se, por qualquer meio, eles podem salvar um

    montante. H uma abundncia de cachorros em redor, que seguiriam no calcanhar de qual-

    quer homem que os mantivesse alimentados. Eles esto entre os primeiros a latir na deci-

    so, e a chamam de dogmatismo obstinado, e fanatismo ignorante. Seu veredicto condena-

    trio no nos causa nenhum perigo; o que espervamos.

    Acima de tudo, devemos mostrar o nosso zelo pela verdade por continuamente, em tempo

    e fora de tempo, nos esforar-nos para mant-la da maneira mais terna e mais amorosa,

    mas ainda muito sria e firmemente. No devemos falar com nossas congregaes como

    se estivssemos meio adormecidos. A nossa pregao no deve ser ronco articulado. Deve

    haver poder, vida, energia, vigor. Devemos lanar nossos eus inteiros a isso, e mostrar

    que o zelo da casa de Deus tem nos consumido.

    Como devemos manifestar a nossa deciso? Certamente no por insistir em uma corda e

    repetir uma e outra vez as mesmas verdades, com a declarao de que ns cremos nelas.

    Tal curso de ao apenas sugeriria ser ela mesma incompetente. O realejo no um padro

    de deciso, ele pode ter persistncia, mas isso no a mesma coisa que consistncia. Eu

    poderia indicar alguns irmos que aprenderam cerca de quatro ou cinco doutrinas, e eles

    as trituram uma e outra vez com monotonia eterna. Fico sempre contente quando afiam su-

    as msicas em alguma rua longe de minha morada. Pois cansar com a repetio perptua

    no a maneira de manifestar nossa firmeza na f. Meus irmos, vocs fortalecero a sua

    deciso pela lembrana da importncia dessas verdades para as suas prprias almas. Os

    seus pecados esto perdoados? Vocs tm uma esperana do Cu? Como as solenidades

    da eternidade afetam vocs? Certamente vocs no esto salvos parte destas coisas, e,

    portanto, vocs devem guard-las, pois vocs reconhecem que so homens perdidos se

    elas no so verdade. Vocs sabem que tm que morrer, e esto conscientes de que so-

    mente essas coisas podem sustent-lo no ltimo momento, vocs as seguram com toda a

    sua fora. Vocs no podem abandon-las. Como pode um homem renunciar a uma verda-

    de que ele sente ser de vital importncia para a sua alma? Ele sente diariamente: Eu tenho

    que viver nisso, eu tenho que morrer nelas, sou infeliz agora, e perdido para sempre foradelas, e, portanto, com a ajuda de Deus, eu no posso abandon-las.

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    Vossa prpria experincia diria vos sustentar, amados irmos. Espero que vocs j

    tenham percebido e experienciado muito mais do poder da verdade que vocs pregam. Eu

    creio na doutrina da eleio, porque tenho a certeza de que se Deus no tivesse me esco-

    lhido, eu nunca O teria escolhido; e tenho certeza que Ele me escolheu antes de eu nascer,

    ou ento Ele nunca teria me escolhido depois; e Ele deve ter me eleito por razes desco-nhecidas para mim, pois eu nunca poderia encontrar qualquer razo em mim mesmo para

    que Ele me olhasse com amor especial. Ento, eu sou obrigado a aceitar essa doutrina.

    Estou vinculado doutrina da depravao do corao humano, porque eu me encontro

    depravado de corao, e tenho provas dirias de que no habita em minha carne nenhuma

    coisa boa. No posso deixar de considerar que deve haver uma expiao antes que possa

    haver perdo, porque a minha conscincia assim o exige, e minha paz depende disso. O

    pequeno tribunal dentro do meu prprio corao no est satisfeito a menos que alguma

    retribuio seja exigida pela desonra feita a Deus. Dizem-nos, por vezes, que as declara-es tais e tais no so verdadeiras; mas quando somos capazes de responder que j as

    provamos e experimentamos, que resposta h para tal raciocnio? Um homem prope a

    maravilhosa descoberta de que o mel no doce. Mas eu comi um pouco no caf da

    manh, e eu o achei muito doce, dizem vocs, e sua resposta conclusiva. Algum lhes

    diz que o sal venenoso, mas vocs apontam para a sua prpria sade, e declaram que

    vocs tm comido sal nestes quarenta anos. Algum diz que comer o po um erro, um

    erro vulgar, um absurdo antiquado; mas em cada refeio vocs fazem o seu protesto ao

    assunto com um riso alegre. Se vocs experimentam diria e habitualmente a verdade daPalavra de Deus, eu no tenho medo de que vocs sejam abalados na mente em relao

    a ela. Esses jovens companheiros que nunca sentiram a convico do pecado, mas obtive-

    ram a sua religio da forma como eles tomaram o seu banho de manh, saltando nela;

    esses, to facilmente, saltaro para fora dela quanto eles pularam para dentro. Aqueles que

    no sentem nem as alegrias nem tampouco as depresses de esprito que sinalizam a vida

    espiritual, ficam entorpecidos, e a sua mo paralisada no tem controle firme da verdade.

    Meras escumadeiras da palavra, que, como andorinhas, tocam na gua com as asas, so

    os primeiros a voar de um terreno para outro, como as consideraes pessoais os guiarem.

    Eles acreditam nisso, e depois acreditam naquilo, pois, na verdade, eles no acreditam em

    nada intensamente. Se vocs j foram arrastados pela lama e barro da alma ao desespero,

    se vocs j foram virados de cabea para baixo, e destrudos como louas, de toda a sua

    prpria fora e orgulho, e, em seguida, foram preenchidos com a alegria e a paz de Deus,

    atravs de Jesus Cristo, eu confio em vocs entre cinquenta mil infiis. Sempre que ouo

    ataques obsoletos do ctico sobre a Palavra de Deus, eu sorrio dentro de mim mesmo, e

    penso: Ora, como voc simplrio! Como voc pode incitar tais objees insignificantes?

    Eu senti, nas contendas da minha prpria incredulidade, dificuldades dez vezes maio res.

    Ns, que competimos com os cavalos no devemos nos cansar pelos homens que vo a

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    p [Jeremias 12:5]. Gordon Cumming e outros caadores de lees no devem ter medo

    de gatos selvagens, nem aqueles que resistiram p a p contra Satans, renunciar o

    territrio para os cticos pretensiosos, ou qualquer outro dos servos inferiores do maligno.

    Se, meus irmos, temos comunho com o Senhor Jesus Cristo, no podemos duvidar dosfundamentos do Evangelho; nem podemos ser indecisos. Um vislumbre da cabea coro-

    ada de espinhos e mos e ps perfurados a cura certa para o pensamento moderno e

    todos os seus caprichos. Entrem na Rocha Eterna, por vs fendida, e vocs detestaro a

    areia movedia. Aquele eminente pregador americano, o serfico Summerfield, quando ele

    se deitou moribundo, virou-se para um amigo no quarto, e disse: Eu tive um olhar para a

    eternidade. Ah, se eu pudesse voltar e pregar mais uma vez, quo diferente eu pregaria,

    em relao ao que eu fiz antes! Olhem para a eternidade, irmos, se vocs quiserem ser

    decididos. Lembrem-se como o Ateu conheceu Cristo e Esperanoso na estrada para a

    Nova Jerusalm, e disse: No h nenhum pas celestial. Eu tenho percorrido um longo

    caminho, e no pude encontr-lo. Em seguida, Cristo disse ao Esperanoso:Ns no a

    vimos a partir do topo do Monte Claro, quando estvamos com os pastores?. Ali houve

    uma resposta! Assim, quando os homens dizem: No h um Cristo, no h nenhuma ver-

    dade na Religio, devemos responder-lhes: No temos nos sentado sob a Sua sombra

    com grande deleite? No era doce o Seu fruto ao nosso paladar? V com o seu ceticismo

    para aqueles que no sabem no que eles tm crido. Ns provamos e lidamos com a boa

    Palavra de Vida. O que temos visto e ouvido, isso ns testemunhamos; e se os homens

    recebem o nosso testemunho ou no, no podemos deixar de falar, pois falamos o quesabemos e testemunhamos o que temos visto. Esse, meus irmos, o caminho certo para

    sermos decididos.

    E agora, por fim, por que deveramos ser decididos e ousados nessa poca peculiar? Deve-

    mos ser assim porque esta poca uma era de dvida. Ela pulula com cticos como o Egi-

    to, no passado, com rs. Vocs esbarram contra eles em todos os lugares. Todo mundo

    est duvidando de tudo, no apenas na religio, mas na poltica e na economia social, em

    tudo. a era do progresso, e eu acho que deve ser a era, portanto, da frouxido, a fim deque todo o corpo poltico possa mover-se um pouco mais. Bem, irmos, como a poca est

    duvidosa, sbio que coloquemos nosso p no cho e permaneamos parados onde pos-

    sumos a certeza de que temos a verdade abaixo de ns. Talvez, se fosse uma poca de

    intolerncia, e os homens no quisessem aprender, poderamos estar mais inclinados a

    ouvir novos professores; mas agora o lado conservador deve ser o nosso, ou melhor, o lado

    radical, que o lado verdadeiramente conservador. Devemos voltar para a raiz, ou raiz da

    __________

    [3] Roualeyn George Gordon-Cumming (15 de maro de 1820 - 24 de maro de 1866) foi um viajante escocse desportista, conhecido como o caador de lees (Wikipdia).

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    verdade, e permanecer severamente por aquilo que Deus revelou, e assim confrontar a he-

    sitao da poca. Nosso eloquente vizinho, Sr. Arthur Mursell, bem golpeou a presente era:

    Ns fomos longe demais ao dizer que o pensamento moderno tem se tornado impa-

    ciente com a Bblia, o Evangelho e a cruz? Vejamos. Que parte da Bblia ele no assal-

    tou? O Pentateuco h muito tempo foi varrido do cnone como inautntico. O que

    lemos sobre a criao e o dilvio assinalado como fbula. E as leis sobre os marcos,

    de que Salomo no tinha vergonha de citar o nosso texto, so enterrados ou coloca-

    dos sobre a prateleira. Diferentes homens assaltam diferentes partes do Livro, e vrios

    sistemas nivelam as suas baterias de preconceito em vrios pontos, at que por

    alguma Escritura sejam rasgados em pedaos, e lanados aos quatro ventos do cu,

    e at mesmo o mais tolerante dos vndalos culturais, do que chamado o pensamen-

    to moderno, condensado em um panfleto fino de moralidade, em vez do tomo do

    ensino atravs do qual temos a vida eterna. Dificilmente h um Profeta, que no tenhasido revisto pelos sabiches atuais, precisamente com o mesmo esprito que eles

    revisariam uma obra da biblioteca de Mudie. O Temanita, e o Suta nunca interpreta-

    ram mal a obra de J com metade do preconceito dos renomados intelectos do nosso

    tempo. Isaas, em vez de ser serrado, esquartejado e cortado em pedaos. O Profeta

    pranteador se afogou em suas prprias lgrimas. Ezequiel modo em tomos dentre

    s suas rodas. Daniel devorado corporalmente pelos lees eruditos. E Jonas engo-

    lido pelos monstros das profundezas com uma voracidade mais inexorvel do que a

    do grande peixe, pois este nunca o vomita novamente. As histrias e eventos da gran-de crnica so rudemente contraditas e negadas, porque algum professor com uma

    lousa e lpis no pode alegar a sua totalidade corretamente. E cada milagre que o po-

    der do Senhor operou em favor de Seu povo, ou a frustrao de Seus inimigos, des-

    denhado como um absurdo, porque os professores no podem fazer o mesmo com

    os seus encantamentos. Alguns dos que so chamados de milagres podem ser cridos,

    porque nossos lderes pensam que eles prprios os podem fazer. Alguns fenmenos

    naturais, que um mdico pode mostrar a uma companhia de autoridades em um quarto

    escuro, ou com uma mesa completa de aparatos, sero responsveis pelo milagre doMar Vermelho. Um aeronauta sobe em um balo, e depois desce de novo, e total-

    mente explica a coluna de fogo e de nuvem, e ninharias desse tipo. E assim os nossos

    grandes homens esto satisfeitos quando eles pensam que a sua vara de brinquedo

    tragou a vara de Aro; mas quando a vara de Aro ameaa engolir a deles, eles dizem

    que essa parte no autntica, e que o milagre nunca ocorreu.

    Nem o Novo Testamento passa melhor do que o Antigo nas mos desses invasores.

    No h conto de deferncia que recrute homenagem medida que passam ao longo

    da linha. Eles no reconhecem nenhuma voz de advertncia com o brado: tira os

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    sapatos de teus ps; porque o lugar em que tu ests terra santa [xodo 3:5]. A

    mente que para em sua carreira de rapinagem espiritual sob qualquer pretexto reve-

    rencial, denunciada como ignorante ou servil. Hesitar estampar o casco sobre um

    lrio ou um boto em flor de primavera a loucura sentimental de uma criana, e a

    vanguarda do pensamento de poca s tem pena e escrnio para tal sentimento,

    enquanto ele persegue a sua marcha de progresso. Dizem-nos que as lendas de nos-

    sos criadouros so obsoletas, e que vises mais amplas esto ganhando terreno com

    mentes pensantes. Ns somos indispostos a crer nisso. A verdade que poucos, pou-

    qussimos homens pensativos, cujo pensamento consiste em negao do princpio ao

    fim, e cujas mentes so torturadas com uma toro ou curva-se crnicos, o que os

    transforma em notas intelectuais de interrogatrio, lanaram o fundamento neste siste-

    ma; esses poucos cticos honestos foram unidos por uma faixa maior, que esto sim-

    plesmente inquietos, e estes novamente por homens que so contrrios ao Esprito e

    s verdades da Escritura, e juntos eles formaram um conventculo, e se denominaramos lderes do pensamento da poca. Eles tm partidrios, verdade; mas de quem

    isso consiste? Dos meros satlites da moda. Da riqueza, pedantismo e estupidez das

    nossas grandes populaes. Uma srie de viaturas vista estabelecendo e ocupan-

    do a porta, onde um professor avanado palestra, e por causa do modista, h alerta

    do cho ao teto na sala de aula, estes pontos de vista so considerados ganhando

    terreno. Mas em uma poca de moda como esta, quem jamais desconfia desses asse-

    clas da moda, tendo qualquer visibilidade, em absoluto? Ele se torna respeitvel por

    seguir um determinado nome por um tempo, e assim as vaidades seguem o nome emostram a vestimenta. Mas, como pontos de vista, pode-se suspeitar que essas pes-

    soas no tm mais quaisquer pontos de vista do que eles sonhariam em cobrar mais

    do que uma dcima parte das multides que vo para a exposio da Royal Academy

    com compreenso das leis da perspectiva. Esta a coisa a fazer; e assim cada um

    tem uma veste para mostrar e uma sala de estar ao ar, vo mostr-lo, e todos os que

    estariam na moda (e quem no estaria?) so obrigados a progredir com os tempos.

    E, portanto, encontramos os tempos avanando sobre os recintos sagrados do Novo

    Testamento, como se fosse o cho de St. Alban, ou a sala de aula de um professor; esenhoras arrastam os seus cortejos, e os dndis estabelecem suas botas sobre a au-

    tenticidade deste, ou a autoridade daquele, ou a inspirao do outro. Pessoas que

    nunca ouviram falar de Strauss, Bauer, ou de Tbingen, so bem preparadas para

    dizer que nosso Salvador era apenas um homem bem-intencionado, que teve um

    grande nmero de falhas, e fez um grande nmero de erros; que os Seus milagres,

    como registrado no Novo Testamento, foram em parte imaginrios, e, em parte, expli-

    cados por teorias naturais; que a ressurreio de Lzaro nunca ocorreu, uma vez que

    o Evangelho de Joo uma falsificao do princpio ao fim; que a expiao uma

    doutrina a ser observada como sangrenta e injusta; que Paulo era um fantico que

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    escreveu sem pensar, e que muito do que tem o seu nome nunca foi escrito por ele

    em absoluto. Assim a Bblia esfregada atravs do tribulum4de crticas de Gnesis

    ao Apocalipse, at que, na f da poca em que vivemos, como representada por seus

    chamados lderes, h apenas alguns fragmentos inspirados que aqui e ali permane-

    ceram.

    Alm disso, depois de tudo, essa no uma poca sinceramente duvidosa; vivemos entre

    uma raa frvola e descuidada. Se os cticos fossem honestos haveria lugares infiis mais

    confluentes do que h; mas a infidelidade como uma comunidade organizada no prospera.

    A infidelidade em Londres, aberta e declarada, chegou at um antigo galpo de ferro corru-

    gado oposto a So Lucas. Eu acredito que a atual localizao do mesmo. No chamado

    O Salo da Cincia? Sua literatura foi divulgada um longo tempo em metade de uma loja

    em Fleet Street, que era tudo o que conseguia de apoio, e eu no sei se mesmo aquela

    metade de loja usada agora. uma coisa miservel, idlatra, tagarela. No tempo de TomPaine este ameaado como um blasfemador vigoroso, mas era sincero, e, sua maneira,

    francamente srio em sua sinceridade. Ele liderou em dias passados alguns nomes dos

    quais se poderia falar com uma medida de respeito; Hume, a saber, e Bolingbroke, e Voltai-

    re eram grandes em talento, se no em seu carter. Mas onde agora voc encontrar um

    Hobbes ou um Gibbon? Os que duvidam agora so simplesmente cticos, porque eles no

    se importam com a verdade em absoluto. Eles so completamente indiferentes. O ceticismo

    moderno est jogando e brincando com a verdade; e este toma o pensamento moderno,

    como uma diverso, como senhoras levadas ao croquete ou tiro com arcos. Isso no nadamenos do que uma poca de chapelaria, bonecos e comdia. Mesmo as pessoas boas no

    acreditam intensamente como os seus pais costumavam fazer. At mesmo alguns entre os

    No-conformistas so vergonhosamente negligentes em suas convices; eles tm poucas

    convices consumadas, como as que os levariam para a estaca, ou at mesmo a priso.

    Moluscos tomaram o lugar dos homens, e os homens se converteram em peixes-gelia.

    Que esteja longe de ns o desejo de imit-los.

    Alm disso, esta uma poca que muito impressionvel, e, portanto, gostaria de ver vo-cs muito decididos, de modo que possam impression-los. O maravilhoso progresso feito

    na Inglaterra pelo movimento da Alta Igreja mostra que a seriedade poder. Os Ritualistas

    creem em algo, e esse fato deu-lhes influncia. Para mim, seu credo distintivo um absurdo

    intolervel, e os seus procedimentos so tolice infantil; mas eles se atreveram a ir contra a

    multido, e viraram a multido para o lado deles. Corajosamente eles lutaram, permitam-

    nos dizer que para a sua honra, quando suas igrejas tornaram-se as cenas de tumulto e

    __________

    [4] Tribulum: Expresso Latina que designa um tren de madeira puxado trigo para separar o joio(ablemedia.com).

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    desordem, e ali foi criado o terrvel grito de Nenhum Papado pelas ordens mais baixas,

    eles corajosamente enfrentaram o inimigo e nunca estremeceram. Eles foram contra toda

    a corrente do que era pensado ser o sentimento profundo da Inglaterra, em favor do Pro-

    testantismo, e com apenas um bispo para patrocin-los, e mais alguns pes e peixes de

    patrocnio, eles passaram de um mero punhado a tornarem-se o partido dominante e mais

    importante na Igreja da Inglaterra, e para nossa grande surpresa e horror trouxeram as pes-

    soas para receber novamente o Papado, que pensvamos estar morto e enterrado. Se al-

    gum tivesse me dito h vinte anos que a bruxa de Endor se tornaria rainha da Inglaterra,

    eu teria mais cedo crido nisso, do que se soubssemos que agora teramos um tal desenvol-

    vimento da Alta Igreja; mas o fato que os homens eram srios e decididos, e realizaram

    o que eles criam mais firmemente, e no hesitaram em incitar a sua causa. A poca, portan-

    to, pode ser impressionada; ela receber o que ensinado por homens zelosos, quer seja

    verdade ou falsidade. Pode-se objetar que a falsidade ser recebida mais facilmente; o que

    apenas possvel, mas algo ser aceito pelos homens, se vocs apenas preg-lo com umaenorme energia e vvida seriedade. Embora eles possam receber em seus coraes, em

    um sentido espiritual, mas de qualquer forma, haver uma aceitao mental e consenti-

    mento, muito em proporo energia com que vocs o anunciaro, e que Deus abenoe a

    nossa deciso tambm, para que, quando a mente for adquirida por nossa seriedade, e a

    ateno seja ganha pelo nosso zelo, o prprio corao ser aberto pelo Esprito de Deus.

    Ns devemos ser decididos. O que Dissidentes tm feito para uma maior extenso, ultima-

    mente, seno tentando ficar bem? Quantos de nossos pastores esto labutando para sergrandes oradores ou pensadores intelectuais? Isso no a questo. Nossos jovens minis-

    tros foram deslumbrados com isso, e tm ido zurrar como asnos selvagens sob a noo de

    que eles seriam, ento, renomados por terem vindo de Jerusalm ou terem sido criados na

    Alemanha. O mundo os rejeitou. No h nada, agora, eu acredito que os Cristos genunos

    desprezam mais do que a tola afetao do intelectualismo. Vocs ouviro um bom velho

    dicono dizer: Sr. Fulano de tal, quem tivemos aqui, era um homem muito inteligente, e

    pregou sermes maravilhosos, mas a causa decaiu com ele. Dificilmente conseguimos apo-

    iar o ministro, e queremos dizer que da prxima vez pretendemos ter um dos ministros anti-quados novamente, que creem em algo e o pregam. No haver mais qualquer adio

    nossa igreja. Vocs sairo e diro s pessoas que vocs creem que podem dizer algo,

    mas vocs dificilmente sabem o que; vocs no tm certeza de que o que pregam est cor-

    reto, mas o fiducirio requer que vocs o digam, e, portanto, vocs o dizem? Ora, vocs

    podem fazer com que os tolos e idiotas estejam satisfeitos com vocs, e vocs tero a

    ceteza de propagar a infidelidade, mas vocs no o podem mais fazer.

    Quando um profeta vem adiante, ele deve falar da parte do Senhor, e se ele no pode fazer

    isso, deixe-o ir de volta para sua cama. certo, queridos amigos, que agora ou nunca, de-

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    vemos ser decididos, porque a poca est manifestamente deriva. Voc no pode olhar

    por doze meses sem ver como ele est indo para baixo na mar; as ncoras so iadas, e

    o navio est navegando para a destruio. Ele est deriva agora, to perto quanto eu pos-

    so dizer, a sudeste, e est se aproximando do Cabo Vaticano, e se ele se dirigir muito mais

    longe nessa direo, estar sobre as rochas do recife Romano. Temos de entrar a bordo

    dele, e uni-lo com o glorioso rebocador a vapor da verdade do Evangelho, e arrast-lo de

    volta. Eu estaria feliz se eu pudesse conduzi-lo, dando a volta pelo Cabo Calvinista, at a

    Baa do Calvrio, e ancor-lo no bom abrigo que est mais prximo da cruz. Deus nos con-

    ceda a graa de faz-lo. Ns devemos ter uma mo forte, e ter o nosso vapor intensificado,

    e desafiar a corrente; e assim, pela graa de Deus, salvaremos tanto esta poca e as ge-

    raes ainda por vir.

    ORE PARA QUE O ESPRITO SANTO use este sermo para trazer muitos

    Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.

    Sola Scriptura!

    Sola Gratia!

    Sola Fide!

    Solus Christus!

    Soli Deo Gloria!

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    10 Sermes R. M. MCheyne

    Adorao A. W. Pink

    Agonia de Cristo J. Edwards

    Batismo, O John Gill

    Batismo de Crentes por Imerso, Um DistintivoNeotestamentrio e Batista William R. Downing

    Bnos do Pacto C. H. Spurgeon

    Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse

    Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

    Doutrina da Eleio

    Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos

    Cessaram Peter Masters

    Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da

    Eleio A. W. Pink

    Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer

    Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida

    pelos Arminianos J. Owen

    Confisso de F Batista de 1689

    Converso John Gill

    Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs

    Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel

    Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon

    Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards

    Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins Doutrina da Eleio, A A. W. Pink

    Eleio & Vocao R. M. MCheyne

    Eleio Particular C. H. Spurgeon

    Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A

    J. Owen

    Evangelismo Moderno A. W. Pink

    Excelncia de Cristo, A J. Edwards

    Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon

    Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. Pink

    Igrejas do Novo Testamento A. W. Pink

    In Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah

    Spurgeon

    Incomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A

    Jeremiah Burroughs

    Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao

    dos Pecadores, A A. W. Pink

    Jesus! C. H. Spurgeon

    Justificao, Propiciao e Declarao C. H. Spurgeon

    Livre Graa, A C. H. Spurgeon Marcas de Uma Verdadeira Converso G. Whitefield

    Mito do Livre-Arbtrio, O Walter J. Chantry

    Natureza da Igreja Evanglica, A John Gill

    OUTR S LEITUR S QUE RECOMEND MOS

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    Sola Scriptura Sola Fide Sola Gratia Solus Christus Soli Deo Gloria

    Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a

    John Flavel

    Necessrio Vos Nascer de Novo Thomas Boston

    Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A C. H.

    Spurgeon Objees Soberania de Deus Respondidas A. W.

    Pink

    Orao Thomas Watson

    Pacto da Graa, O Mike Renihan

    Paixo de Cristo, A Thomas Adams

    Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J. Edwards

    Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural

    Thomas Boston

    Plenitude do Mediador, A John Gill

    Poro do mpios, A J. Edwards

    Pregao Chocante Paul Washer

    Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon

    Queda, a Depravao Total do Homem em seu Estado

    Natural..., A, Edio Comemorativa de N 200

    Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon

    Quem So Os Eleitos? C. H. Spurgeon

    Reformao Pessoal & na Orao Secreta R. M.

    M'Cheyne

    Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon

    Sangue, O C. H. Spurgeon

    Semper Idem Thomas Adams

    Sermes de Pscoa Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

    Owen e Charnock

    Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a Graa de

    Deus) C. H. Spurgeon

    Soberania da Deus na Salvao dos Homens, A J.

    Edwards

    Sobre a Nossa Converso a Deus e Como Essa Doutrina Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen

    Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

    Propsitos de Cristo na Instituio de Sua Igreja J.

    Owen

    Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink

    Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R.

    Downing

    Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan

    Tratado Sobre o Amor de Deus, Um Bernardo deClaraval

    Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada Teolgica

    no Batismo de Crentes Fred Malone

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  • 7/25/2019 A Necessidade de Decidir-se Pela Verdade - Charles Haddon Spurgeon.pdf

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    2 Corntios 4

    1Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;

    2Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem

    falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,

    na presena de Deus, pela manifestao da verdade.3Mas, se ainda o nosso evangelho est

    encoberto, para os que se perdem est encoberto.4

    Nos quais o deus deste sculo cegou osentendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria

    de Cristo, que a imagem de Deus.5Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo

    Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.6Porque Deus,

    que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,

    para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo.7Temos, porm,

    este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns.8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.

    9Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;

    10Trazendo sempre

    por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesusse manifeste tambm nos nossos corpos;

    11E assim ns, que vivemos, estamos sempre

    entregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm na

    nossa carne mortal.12

    De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida.13

    E temosportanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,

    por isso tambm falamos.14

    Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar

    tambm por Jesus, e nos apresentar convosco.15

    Porque tudo isto por amor de vs, paraque a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria de

    Deus.

    16

    Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, ointerior, contudo, se renova de dia em dia.17

    Porque a nossa leve e momentnea tribulao

    produz para ns um peso eterno de glria mui excelente;18

    No atentando ns nas coisasque se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que se

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